Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE …centrodeensinounificado.com.br/PPCUNIP/PPC -...

116
Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO Mantida UNIVERSIDADE PAULISTA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO São Paulo SP

Transcript of Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE …centrodeensinounificado.com.br/PPCUNIP/PPC -...

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO

Mantida

UNIVERSIDADE PAULISTA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

São Paulo – SP

2

Sumário

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................. 4

1.1 Denominação do curso ..................................................................... 4

1.2 Modalidade ....................................................................................... 4

1.3 Local da oferta .................................................................................. 4

1.4 Regime de matrícula ........................................................................ 4

1.5 Turnos de funcionamento ................................................................. 4

1.6 Duração do curso ............................................................................. 4

1.7 Carga horária do curso ..................................................................... 4

1.8 Base legal ......................................................................................... 4

1.8.1 Do credenciamento .................................................................... 5

2 DADOS INSTITUCIONAIS ..................................................................... 5

2.1 Da Instituição de Ensino e da Entidade Mantenedora ..................... 5

2.1.1 Histórico da IES .......................................................................... 5

2.1.2 A missão institucional ................................................................. 6

2.1.3 Vocação da Universidade ........................................................... 6

2.1.4 A educação a distância na Universidade Paulista ..................... 7

2.1.5 Metodologia de ensinoaprendizagem....................................... 10

3 RECURSOS E INFRAESTRUTURA .................................................... 11

3.1 Instalações dos campi .................................................................... 11

3.2 Os polos de apoio presencial ......................................................... 12

3.3 Sede da UNIP Interativa ................................................................. 13

3.4 Da tecnologia .................................................................................. 14

3.5 Ambiente virtual de aprendizagem – AVA ...................................... 16

3.5.1 Blackboard ................................................................................ 16

3.5.2 Moodle ...................................................................................... 17

4.1 Sistema de comunicação ............................................................... 20

4.1.1 Sobre os meios ......................................................................... 20

4.1.2 Material didático ....................................................................... 21

4.1.3 Concepção de avaliação .......................................................... 26

3

4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa ............................................ 28

4.1.5 Biblioteca .................................................................................. 29

5 ADMINISTRAÇÃO ACACADÊMICA .................................................... 31

5.1 Coordenação de curso ................................................................... 31

5.1.1 Estrutura organizacional ........................................................... 31

5.2 Coordenador do curso .................................................................... 32

5.3 Composição e funcionamento do colegiado de curso .................... 33

5.4 Atenção ao discente ....................................................................... 34

5.4.1 Apoio aos discentes ................................................................. 36

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................... 36

6.1 Formação acadêmica e profissional ............................................... 36

6.2 Regime de trabalho ........................................................................ 38

6.3 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa .................................. 39

6.4 Apoio didáticopedagógico aos docentes ........................................ 40

6.4.1 Apoio didáticopedagógico ........................................................ 40

6.4.2 Capacitação .............................................................................. 40

6.5 Corpo Técnico ................................................................................ 41

6.5.1 Corpo técnicoadministrativo ..................................................... 41

6.6 Atividades acadêmicas articuladas com a formação, pesquisa e

extensão ............................................................................................... 42

7 ORGANIZAÇÃO DO CURSO ............................................................... 44

7.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................ 44

7.1.1. Relevância Social do Curso (Justificativa e Necessidade Social

do Curso) ........................................................................................... 44

7.1.2. Concepção do Curso ............................................................... 46

7.1.3. Objetivos do Curso .................................................................. 47

7.1.4. Perfil do Egresso, Competências e Habilidades ..................... 48

7.1.5. Estrutura Curricular ................................................................. 50

7.2. Ementário e Bibliografia ................................................................ 59

7.2.1 Ementários de disciplinas optativas ....................................... 113

7.2.2 Atividades de Nivelamento ..................................................... 116

4

1 APRESENTAÇÃO

1.1 Denominação do curso

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Sistemas de

Informação

1.2 Modalidade

Educação a distância (EaD).

1.3 Local da oferta

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação

da modalidade EaD é oferecido nos polos de apoio presencial distribuídos

em todo o território nacional.

1.4 Regime de matrícula

Seriado semestral.

1.5 Turnos de funcionamento

Noturno.

1.6 Duração do curso

O curso tem duração de 2 (dois) anos.

1.7 Carga horária do curso

Carga horária do curso: mínimo de 1.600 horas.

1.8 Base legal

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação

foi criado pela Resolução CONSUNI n.º 02/06 de 07 de fevereiro de 2006 da

UNIP, e denominação alterada pela Resolução CONSUNI n.º 090.806 de 06

de agosto de 2009, cujas cópias encontramse anexadas ao Sistema eMEC,

no ícone correspondente à documentação.

5

1.8.1 Do credenciamento

DOU de 10/11/2004 atendendo ao disposto do Decreto n.° 5.773/2006, em cumprimento à diligencia baixada no Processo n° 200803119, que trata

do reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas

de Informação, modalidade a distância.

2 DADOS INSTITUCIONAIS

2.1 Da Instituição de Ensino e da Entidade Mantenedora

A Universidade Paulista (UNIP) é atualmente mantida pela ASSUPERO,

Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, CNPJ n.º

06.099.229/000101, associação civil sem fins lucrativos e com fins

educacionais, com sede e foro na cidade de São Paulo, no estado de São

Paulo, situada na Avenida Paulista, 900, 1º andar, no Bairro da Bela Vista,

CEP 01310100. A ASSUPERO é pessoa jurídica de direito privado, sem fins

lucrativos, com estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto

Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o

número 477740. A UNIP possuía como mantenedora anterior a SUPERO,

Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, tendo sua

transferência de mantença analisada e aprovada pelo Ministério da

Educação.

2.1.1 Histórico da IES

A iniciação da UNIP no Ensino Superior ocorreu em 1972, por meio do

IUP, Instituto Unificado Paulista, com a oferta dos cursos de Letras,

Pedagogia, Comunicação Social e Psicologia, reconhecidos pelo Decreto

Federal n.º 77.546/76. Posteriormente, foi autorizado a funcionar, como

habilitação do curso de Letras, o curso de Tradutor e Intérprete, também

reconhecido pelo Decreto n.º 77.546/76.

A partir do IUP, a organização, em permanente processo de crescimento,

solicitou e obteve do Conselho Federal de Educação, em 1975, a autorização

para o funcionamento do IEEP, Instituto de Ensino de Engenharia Paulista,

nas habilitações Civil, Mecânica e de Produção Mecânica, todas

reconhecidas pela Portaria n.º 26/82, publicada em 12/01/1982.

O curso de Ciência da Computação foi criado por meio do Decreto n.º

95.005 de 05/10/87, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º1.201/92.

O curso de Tecnologia em Processamento de Dados foi criado por meio do

Decreto n.º 95.484, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 2.023/91.

6

O curso de Odontologia, afeito ao IOP, Instituto de Odontologia Paulista,

foi autorizado a funcionar pelo Decreto Federal n.º 85791, de 9 de março de

1981, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 456/84. Vinculado ao

IOP, foi solicitado o funcionamento do curso de Farmácia, autorizado a

funcionar pelo Decreto Federal n.º 95.239, de 13/11/87, reconhecido pela

Portaria n.º 984/93 publicada em 08/07/93.

Em 9 de novembro de 1988, por meio da Portaria Ministerial n.º 550, foi

autorizado pela via do reconhecimento o funcionamento da Universidade

Paulista – UNIP, integrada, inicialmente, pelos cursos até então vinculados

aos três institutos mencionados e pelos cursos de Estudos Sociais, com

habilitação em História, Geografia e Ciências, com habilitação em

Matemática, recebidos por transferência de mantença da Universidade São

Francisco.

2.1.2 A missão institucional

Conforme citado no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI)

atualmente em vigor na UNIP, a missão de uma universidade está

intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com princípios e

propósitos que lhe imprimam um caráter, diferenciandoa de outras

instituições congêneres.

A Universidade Paulista – UNIP tem como missão promover o ensino, a

pesquisa e a extensão, aplicandoos a serviço do progresso da comunidade

que vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o

fortalecimento da solidariedade entre os homens e para o esforço de

desenvolvimento do país.

Na busca por seus objetivos, a instituição obedece estritamente aos

princípios de respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos

fundamentais, prescrevendo quaisquer formas de discriminação.

2.1.3 Vocação da Universidade

Conforme descrito no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a vocação

da Universidade é “preparar profissionais competentes, com sólida formação

humanística e técnicocientífica, conscientes do seu papel social e do

compromisso com a cidadania”. Assim, a UNIP trilha seu caminho como

Instituição de Ensino Superior, “contribuindo para o desenvolvimento

sustentável não apenas dos estados em que atua, mas também de todo o

país”. O mesmo documento traça o perfil das ações e padrões de conduta

pelos profissionais envolvidos direta e indiretamente no cotidiano da

Universidade.

7

Valendo-se dos preceitos do PPI, documento que fixa os propósitos e

metas a serem alcançados durante a formação dos alunos, os critérios

norteadores para a definição do perfil do egresso pautam-se por uma visão

humanista, que internaliza valores como responsabilidade social, justiça e

ética profissional. O intuito da seleção de tais valores reside na maneira de

integrar produtivamente conhecimentos, competências, habilidades e

talentos na formação do futuro profissional.

A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é

fundamental para a sustentação da instituição. A qualidade do ensino

vincula-se fortemente à competência em pesquisa, enquanto as atividades

de extensão se articulam com as experiências de pesquisa e de ensino.

A participação de alunos em atividades de extensão, entre outras,

constitui situação essencial do conhecimento acadêmico e profissional. A

participação discente nos projetos e atividades de pesquisa e extensão

completa a formação integral do aluno.

A Universidade Paulista é uma universidade multicampi, que atende à

demanda educacional de 130 mil estudantes. Os campi da UNIP

encontramse localizados em 11 unidades na cidade de São Paulo e em 13

cidades do Estado de São Paulo. A UNIP também está presente nos

municípios de Manaus, Brasília e Goiânia, oferecendo cursos na modalidade

presencial.

No que diz respeito à modalidade EaD – Educação a Distância –, a UNIP

conta, hoje, com 598 polos, em todos os estados da Federação, distribuídos

pelas regiões Norte, com 38 polos; Nordeste, com 94 unidades; Sul, com 68

polos; Sudeste, com 328 unidades e Centro-Oeste, com 70 polos, além de

um estabelecimento de ensino localizado no Japão, na cidade de

Hamamatsu.

2.1.4 A educação a distância na Universidade Paulista

A modalidade EaD, como um sistema específico de ensino-aprendizagem,

necessita de uma gestão acadêmico-administrativa distinta daquela que

atende à modalidade presencial, visto que a modalidade, as ferramentas e os

processos são outros, devido a distância física entre atores. Por essa razão,

a UNIP instituiu o Centro de Educação a Distância – UNIP Interativa, órgão

suplementar da Universidade, responsável pela coordenação, supervisão,

assessoramento e prestação de suporte técnico à execução de atividades

pedagógicas e da formação na educação a distância pelos institutos que

compõem a Universidade Paulista.

8

No intuito de atender às demandas específicas das diversas regiões, a

UNIP Interativa oferece os seguintes formatos na modalidade EaD: o

Sistema de Ensino Interativo (SEI), o Sistema de Ensino Presencial Interativo

I (SEPI I) e o Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II). Embora os

formatos apresentem características diferentes, todos mantêm a qualidade

exigida pela UNIP para os seus cursos.

Os formatos encontram-se assim configurados:

a) Sistema de Ensino Interativo (SEI): esse formato privilegia o ensino no

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). No AVA, o aluno acessa todo

o conteúdo disponibilizado, a qualquer momento, pela internet. Isso

possibilita ao estudante a organização do seu ritmo de estudo. O SEI

prevê, ainda, momentos presenciais que perfazem 20% (vinte por

cento) da carga horária total do curso.

A interação com o professor ocorre por meio do fórum, que acontece

durante a disciplina. Esse espaço é utilizado para debates entre alunos,

professores, tutores a distância que atuam na mediação das ações

pedagógicas, por emails, telefone, pelo feedback postado no AVA, bem

como o acompanhamento dos trabalhos realizados e das avaliações dos

alunos.

Nesse formato é disponibilizado o plantão tutorial presencial, realizado por

profissional habilitado na área específica de atuação. Ele orienta os alunos

com relação ao AVA, auxilia na organização dos estudos, na realização dos

estágios, nas atividades complementares e facilita a interação dos alunos

com o polo, onde o aluno deve realizar suas avaliações, atividades e

participar dos encontros programados.

Cada disciplina está dividida em unidades, sendo que, para cada uma, o

aluno deve assistir a teleaula sem a obrigatoriedade de data e horário,

devendo estudar o conteúdo referente a cada unidade, realizar as atividades

propostas pelo professor e responder aos questionários no AVA, respeitando

o período preestabelecido em calendário acadêmico.

Os slides utilizados pelos professores nas teleaulas, contendo os

principais tópicos da unidade, também ficam disponíveis no AVA. O aluno

deve desenvolver todas as atividades previamente descritas antes de passar

para a unidade subsequente.

Os momentos presenciais que o aluno deve cumprir constam do

calendário acadêmico e da plataforma acadêmica. São eles:

• módulo de introdução à EaD;

9

• aula inaugural com o coordenador do curso;

• palestras sobre temas pertinentes ao curso;

• atendimento pedagógico ao Projeto Integrado Multidisciplinar;

• avaliações;

• entrega de documentos, trabalhos, atividades complementares.

b) Sistema de Ensino Presencial Interativo I (SEPI I):esse formato prevê

tanto momentos de atividades no AVA como encontros presenciais

semanais no polo de apoio presencial. Nesse formato, o aluno deve

comparecer ao polo para acompanhar de forma síncrona a exibição das

teleaulas e interagir com o professor no decorrer das aulas. Também

são propostas atividades presenciais, que o aluno deverá desenvolver

com os colegas, além de encaminhar via chat às soluções ou dúvidas

sobre o tema sugerido. Essas atividades são acompanhadas por tutores

presenciais. O aluno participa ainda do plantão tutorial presencial

semanal.

O estudante deve realizar suas avaliações, atividades e encontros

programados pela legislação no polo de apoio presencial no decorrer do

curso. Deve participar também do módulo de Introdução à EaD, da aula

inaugural, atendimento pedagógico ao projeto integrado multidisciplinar e das

palestras.

Cada disciplina está dividida em unidades. Em cada unidade, o aluno

deve: assistir à teleaula no polo no qual está matriculado, seguindo o

calendário escolar; ler os conteúdos oferecidos e responder aos

questionários; participar dos encontros com os tutores no polo, bem como

dos chats e realizar as demais atividades previstas para a unidade. Os slides

utilizados pelos professores na teleaula permanecem disponíveis no AVA.

c) Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II):esse formato

privilegia dinâmicas acadêmicas presenciais com o aluno, com o

objetivo de promover a flexibilidade, interdisciplinaridade e articulação

entre a teoria e a prática. O planejamento é feito pelos docentes das

disciplinas e coordenadores. A orientação fica a cargo dos tutores

presenciais e/ou professores consultores. Além dos encontros

presenciais, existem atividades acadêmicas a serem realizadas no

AVA.

10

O AVA do SEPI II é um sistema formado por soluções integradas de

gerenciamento de aprendizagem, conhecimento e conteúdos on-line, que

proporcionam a interação entre alunos e tutores. No AVA são

disponibilizados aos alunos textos e questionários, que deverão ser

desenvolvidos no decorrer do semestre. Por meio dos questionários, os

alunos acompanham e avaliam o seu progresso no processo de

ensinoaprendizagem.

O aluno conta com o apoio da equipe da tutoria a distância, que o orienta

no desenvolvimento de seus estudos no decorrer do semestre letivo. A

ferramenta utilizada no AVA é o fórum de discussão, que promove a

comunicação, a aprendizagem colaborativa e a interação entre alunos e

tutores. Os fóruns são acompanhados diariamente pela tutoria a distância e

as dúvidas são respondidas em, no máximo, 48 horas.

Todo material relativo ao conteúdo ministrado está disponível nos

seguintes formatos de arquivo: interativo (Flash e Silverlight), documento do

Word, documento PDF e slides em Powerpoint, entregues aos alunos por

meio de CDs e também disponibilizados no AVA.

2.1.5 Metodologia de ensino-aprendizagem

A metodologia esta plenamente adequada para desenvolver os conteúdos

propostos, além de oferecer possibilidade de cursar disciplina de nivelamento

associado aos princípios metodológicos que são estabelecidos em

consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, observados os

critérios que favorecem o desenvolvimento do eixo de gestão e negócios.

Não obstante, em congruência com essa orientação, este método articula os

espectros dos valores humanísticos, difundindo a inserção teórica na

realidade, e promovendo a interação do homem com o mundo. Inspirados

nessa filosofia, os CST´s desenvolvem seus conceitos educacionais

pautados na abordagem sóciointeracionista, que concebe a aprendizagem

como um fenômeno que realiza a interação com o outro, portanto, a

aprendizagem possui dimensão coletiva. Segundo Vygotsky, a aprendizagem

deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam

corpo somente quando o sujeito interage com objetos e sujeitos em

cooperação. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das

aquisições do desenvolvimento. Assim, um processo interpessoal é

transformado num processo intrapessoal.

Como metodologia de ensino-aprendizagem, o CST adota atividades

como aulas expositivas, aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras

comentadas, visitas técnicas, palestras, pesquisa bibliográfica e outras

atividades acadêmico-científico-tecnológicas, visando à oferta de

11

experiências diversificadas aos discentes. O curso busca o desenvolvimento

de programas que privilegiem o enlace entre a teoria e a prática, enfocando o

uso e a adequação de recursos audiovisuais, tecnológicos, de novos

métodos e técnicas de ensino, procurando o aperfeiçoamento do trabalho

acadêmico e sua aplicação mercadológica. A integração entre estudos

teóricos, aulas e atividades práticas é exercida por meio de atividades

complementares, trabalhos individuais e em grupo, projetos integrados

multidisciplinares e atividades de extensão.

A educação a distância (EaD) é uma modalidade educacional cuja

característica principal é a forma de interação, tendo como instrumento

facilitador a comunicação baseada em recursos diversificados. Nesta

perspectiva, a UNIP Interativa oferece o contato visual, auditivo e verbal

direto e frequente por meio de suas aulas, recursos didáticos e dialógicos

que promovam a interatividade e estimulem a aprendizagem dos estudantes.

Levando em consideração as demandas específicas, motivadas pelo

processo de ação e reflexão, confluentes e divergentes, de pessoas oriundas

de diversas regiões, a UNIP Interativa utiliza teleaulas, materiais impressos,

chats, fóruns, textos complementares, slides de teleaula, atividades

complementares, projetos integrados multidisciplinares, questionários e

atividades teleaulas, para efetivar uma interação de qualidade, a fim de

proporcionar a dialogicidade necessária, tendo em vista contribuir para a

construção do conhecimento entre os agentes envolvidos no processo de

ensino-aprendizagem.

O Curso Superior de Gestão em Sistemas de Informação da UNIP é

oferecido na modalidade SEPI – I, este formato prevê momentos de

atividades tanto no Ambiente Virtual de Aprendizagem, como encontros

presenciais semanais no polo de apoio presencial. SEPI II - privilegia a

atividade presencial, prevendo 6 horas semanais de dinâmicas acadêmicas

presenciais com os estudantes, coordenadas pelos tutores presenciais e/ou

professores consultores e 2 horas semanais de atividades no Ambiente

Virtual de Aprendizagem (AVA).

E na modalidade SEI – esse modelo prevê a presença do aluno no polo

de apoio dentro dos 20% propostos em atividades selecionadas.

3 RECURSOS E INFRAESTRUTURA

3.1 Instalações dos campi

A Universidade conta, em cada campus, com uma estrutura

organizacional própria para cuidar do planejamento, execução e controle

12

necessários para o adequado funcionamento dos cursos da unidade e para o

desenvolvimento das atividades propostas em seus respectivos projetos

pedagógicos. Para tanto, destacam-se:

• salas de aulas amplas, iluminadas e ergonômicas;

• bibliotecas com acervos atualizados, salas de estudos anexas que

oferecem condições de pesquisa e acesso aos bancos de dados

diretamente pelo sítio da UNIP;

• laboratórios de informática que oferecem, além das máquinas, o apoio

técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como

em horários livres. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com

acesso à internet;

• teatros e auditórios, na maioria dos campi, utilizados tanto para

apresentações artísticas como para ciclos de palestras e seminários;

• amplos espaços de convivência dos alunos como: livrarias,

lanchonetes, reprografias e caixas eletrônicos.

3.2 Os polos de apoio presencial

Os polos de apoio presencial da UNIP Interativa, distribuídos em todo o

território nacional, são os espaços físicos nos quais acontecem os encontros

presenciais, as orientações de estudos e as atividades. Esses locais

fornecem a estrutura material e contam com equipes qualificadas para

atender ao aluno.

A infraestrutura de apoio necessária para o atendimento ao aluno nos

polos de apoio presencial é composta por uma equipe administrativa (monitor

de informática, secretária, manutenção e zeladoria) e uma equipe

pedagógica (coordenador e tutor presencial na área específica dos cursos).

O espaço dos polos de apoio presencial atende aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, segurança, conservação e comodidade

necessárias nas instalações administrativas, salas de aula, salas de

coordenação, tutoria, instalações sanitárias, área de convivência, sala de

estudo, laboratório de informática e biblioteca.

Todos os espaços devem estar devidamente identificados e em

conformidade com o Decreto N.º 5.296/2004, que trata da acessibilidade. O

polo apresenta equipamentos de suporte local que incluem:

• projetor multimídia datashow, com a resolução adequada;

13

• acesso à internet;

• instalação elétrica apropriada e suficiente para as necessidades dos

equipamentos de suporte instalados com proteção;

• microcomputadores com sistemas operacionais e aplicativos

devidamente licenciados.

No caso de utilização de satélite, o conjunto de recepção é composto por:

• antena parabólica VSAT;

• servidores adequados e compatíveis com ambiente operacional

institucional;

• transmissor tipo Rádio Anúbis Banda KU;

• amplificador de sinal.

No caso de não utilização de satélite, a comunicação é feita por meio de

internet banda larga provida pelo polo de apoio presencial para os

respectivos equipamentos de suporte.

3.3 Sede da UNIP Interativa

Na sede, o espaço destinado aos coordenadores, professores e tutores é

amplo, permitindo sua integração. Todos os setores encontramse devidamente

equipados e possuem espaço adequado ao seu funcionamento.

A UNIP Interativa possui sala de coordenação, sala para os tutores e

professores, sala multimídia para professores e tutores a distância equipadas

com projetores, computadores para acompanhamento das aulas ministradas

na sede e para a interação com os alunos via chat. Há espaços específicos

dimensionados para toda a equipe de apoio técnicoadministrativo, com toda

a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das suas funções.

A sede dispõe de espaço para arquivamento de toda a documentação

pessoal e acadêmica dos alunos. Possui, ainda, 5 (cinco) estúdios com toda

tecnologia adaptada ao modelo pedagógico.

14

3.4 Da tecnologia

A partir dos três formatos ofertados, notase que os componentes

tecnológicos empregados pela UNIP Interativa e que podem ser adotados

são: internet, satélite, CDROM, DVD e webcast. As teleaulas são produzidas

na sede da UNIP em São Paulo. A transmissão é feita via satélite e o polo de

apoio presencial pode recebêla via satélite ou via internet.

Toda a infraestrutura tecnológica desenvolvida pelo NUTEC – Núcleo de

Tecnologia da UNIP – está consolidada em conceitos de comunicação

baseada em bancos de conteúdos distribuídos por dispositivos multimídia,

conectados ou não. A fundamentação técnicoteórica para isso está nos

conceitos de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC1 –, em que

todos os recursos tecnológicos estão organizados em estruturas

computacionais gerenciadas por bancos de dados, assegurando que os

conteúdos programáticos dos cursos sejam distribuídos de forma sistêmica e

controlada. Com base nisso, é necessária a organização desses conteúdos,

informações e dados dentro de uma base informatizada que garanta a

produção e distribuição do conhecimento em um ambiente monitorado e

acompanhado por professores e tutores de forma interativa.

Tradicionalmente, o banco de dados era o repositório de informações, tendo

atualmente evoluído para o controle das mídias textuais e audiovisuais,

transformandose de fato em um banco de conteúdos multimídias. As

modernas técnicas de BI2 asseguram que esse sistema de base de

conteúdos possa ser acompanhado, medido e controlado, possibilitando à

instituição o monitoramento dos processos de interatividade e dialogicidade

do corpo docente e discente no interior do modelo pedagógico proposto para

cada um dos formatos – SEI e SEPI.

Para sustentar essa proposta, a UNIP mantém uma estrutura de

servidores e uma equipe de desenvolvedores que avalia as ferramentas

existentes no mercado, utilizando as que melhor se adaptam ao projeto

pedagógico da instituição, desenvolvendo novas ferramentas e aplicativos

que integrem todos os softwares próprios e de terceiros.

1 TIC:Tecnologias de Informação e Comunicação. As tecnologias e métodos para

comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional. A comunicação de

informações organizadas em bases de conteúdos mediadas por computador.

2 BI (Business Intelligence ou inteligência em negócios).Conceitos e métodos para

melhorar a capacidade de tomada de decisões, utilizando sistemas baseados em

regras de negócio.

15

Como Ambiente Virtual de Aprendizagem, utilizamos o Conteúdo On-line

– COL3 –, uma ferramenta própria que gerencia informações textuais e

produtos multimídia que, associados a exercícios, ajudam na aquisição do

conhecimento proposto. Para controlar toda entrega de trabalhos dos alunos,

atividades complementares, documentos, relatórios de estágio e trabalhos de

curso, disponibilizamos para os alunos o ATOL4 (Atividades On-line) que

armazena no banco de dados todo o gerenciamento dos locais onde estão

guardados os trabalhos dos alunos. O Blackboard e o Moodle são utilizados

como plataformas de distribuição de conteúdos em diferentes suportes, tais

como: textos teleaulas, vídeos (entre os principais), integrando recursos de

interação entre professores, tutores e alunos.

Para o controle da produção gráfica dos materiais impressos, a

instituição utiliza o Metrics5. O BIE

6 é uma ferramenta própria que, por

meio de ferramentas de BI, relaciona todas as bases de dados de todas

as etapas de produção, distribuição e controle dos conteúdos em um

único ambiente. Para o controle acadêmico, a UNIP Interativa utiliza o

Lyceum7 e para a modalidade presencial, o SISUN

8.

Para distribuição dos conteúdos, a UNIP conta com sólida estrutura de

Telecom baseada no tripé acessibilidade, segurança e redundância,

requisitos primordiais para que os alunos recebam os conteúdos com acesso

adequado ao AVA.

A UNIP possui um conjunto de tecnologias composto por:

• satélites com cobertura nacional – Panasat, em operação conjunta com

o Multicast HUGHES;

3 COL NUTECUNIP: ConteúdoOn-line. Ferramenta que gerencia informações textuais

e produtos multimídia.

4 ATOL NUTECUNIP: Atividadeson-line. Controla e acompanha a entrega de

trabalhos dos alunos.

5 Software de controle da produção gráfica.

6 BIE NUTECUNIP. Adaptação dos procedimentos de BI (Business Intelligence ou

inteligência em negócios) aplicados ao controle dos alunos.

7 Software de controle acadêmico da Techen Sistemas.

8 Software de controle acadêmico.

16

• internet – com link de alto desempenho de acesso ao backbone

nacional e internacional;

• redundância em cinco data centers: dois locais (Cidade Universitária e

Paulista) e três externos de grande porte (o TIC da Telefônica, o da

Embratel e o do Terremark) – todos ligados via conexão óptica.

Essa composição de recursos tecnológicos viabiliza aos alunos de todo o

Brasil acesso ao conteúdo educacional da forma prevista no projeto

pedagógico.

3.5 Ambiente virtual de aprendizagem – AVA

O suporte tecnológico distribuise em três dimensões: uma dimensão

ampla (que congrega os meios necessários para o desenvolvimento

pedagógico dos cursos), uma dimensão de recursos de interação para o

acompanhamento dos alunos e uma de avaliação.

Nesse projeto pedagógico, elucidamse as especificidades da EaD, que

originam demandas de interação entre os implicados no processo. Para

tanto, detalhamse abaixo os sistemas de informação utilizados na veiculação

dos conteúdos pertinentes.

3.5.1 Blackboard

A plataforma utilizada pela UNIP Interativa como espaço de publicação de

conteúdos e de centralização das demais plataformas desenvolvidas é a

Blackboard. Essa plataforma dispõe de ferramentas que permitem a

interação do alunado com todo o corpo docente, bem como a publicação dos

conteúdos pedagógicos de forma clara e acessível.

Além das ferramentas oferecidas pela própria plataforma, a instituição a

utiliza para integrar o acesso às demais plataformas desenvolvidas, a fim de

centralizar o acesso em um único login, o que viabiliza a auditoria completa

da vida acadêmica do aluno e do corpo docente.

Ao acessar a plataforma, o aluno terá disponível o conteúdo necessário

para a realização de seu curso. Além das disciplinas, estão disponibilizados

avisos gerais, avisos da disciplina, guia do aluno, vídeos instrucionais,

manuais explicativos, brinquedoteca, calendário acadêmico, secretaria virtual

(Lyceum) e demais ferramentas personalizáveis pelo aluno, como calendário

de tarefas e até o próprio layout da plataforma. Ao visualizar o Guia do

Aluno, é possível entender a funcionalidade de cada ferramenta, bem como o

roteiro de estudo a ser seguido.

17

O material pedagógico é disponibilizado por disciplina e por turma. Nas

disciplinas, são propostos fóruns de discussão, que permitem o debate entre

os alunos – e entre os alunos e o corpo docente – sobre temas específicos.

Para tratar de assuntos gerais, o aluno utiliza a ferramenta “mensagens”, que

permite o envio de mensagens a um ou a todos os usuários matriculados na

disciplina. Os prazos e a ordem das disciplinas seguem o calendário

acadêmico.

3.5.2 Moodle

A plataforma utilizada para a publicação de conteúdo no SEPI II é o

Moodle. Ele conta com as principais funcionalidades disponíveis nos

ambientes virtuais de aprendizagem e é composto por ferramentas de

avaliação, comunicação, disponibilização de conteúdo, administração e

organização. Por meio dessas funcionalidades, é possível dispor de recursos

que permitem a interação e comunicação entre o alunado, professores e

tutoria, a publicação do material de estudo em diversos formatos de

documentos, a administração de acessos e a geração de relatórios.

No Ambiente Virtual de AprendizagemMoodle, o aluno tem acesso ao

material pedagógico, disponibilizado por disciplina, além dos recursos de

interação que permitem o diálogo entre os alunos, professores e a equipe de

tutoria.

O material de cada disciplina é publicado pelo professor responsável por

ela no Moodle, seguindo a proposta do calendário acadêmico de realização

dos encontros presenciais. A publicação de material, módulo a módulo, pelo

professor, facilita o acompanhamento do aluno no AVA.

COCONCEPÇÃO de EDUCAÇÃO e Do processo do curriculo de

ensinoaprendizagem

Conforme consta no PDI:

A “educação ao longo de toda a vida” organizase em torno de quatro

aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento:

1) Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos

métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter,

assim, acesso aos saberes de nossa época. A iniciação precoce na

ciência é salutar, pois ela dá acesso, desde o início da vida humana, a

não aceitação de qualquer resposta sem fundamentação racional e/ou

de qualquer certeza que esteja em contradição com os fatos.

18

2) Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. “Fazer” também

significa criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades

criativas, para que venha a exercer uma profissão em conformidade

com suas predisposições interiores.

3) Aprender a viver junto significa, em primeiro lugar, respeitar as normas

que regulamentam as relações entre os seres que compõem uma

coletividade. Porém, essas normas devem ser verdadeiramente

compreendidas, admitidas interiormente por cada ser e não sofridas

como imposições exteriores. “Viver junto” não quer dizer simplesmente

tolerar o outro com suas diferenças, embora permanecendo convencido

da justeza absoluta das próprias posições.

4) Aprender a ser implica em aprender que a palavra “existir” significa

descobrir os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a

desarmonia entre a vida individual e social.

Focada nessas premissas norteadoras, a UNIP incorpora aos seus cursos

abordagens que busquem:

• A construção coletiva expressa na intenção e prática de cada segmento

institucional, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e

integração, globalidade e especificidade.

• A interação recíproca com a sociedade, caracterizada pela educação e

desenvolvimento econômicosocial sustentáveis, reafirmando o seu

compromisso como potencializadora da formação humana e

profissional.

• A construção permanente da qualidade de ensino, entendida e

incorporada como processual e cotidiana da graduação e da

pósgraduação, indagando continuamente sobre o tipo de sociedade que

temos e queremos, a função dos cursos superiores frente às novas

relações sociais e de produção e sobre o perfil do profissional a formar

frente às exigências do mercado de trabalho.

• A integração entre ensino, pesquisa e extensão, buscando a construção

de um processo educacional fundado na elaboração e reelaboração de

conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção em uma

realidade dinâmica e contraditória.

• A extensão voltada para seus aspectos fundamentais, quais sejam,

tornar a coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do

19

ensino e da pesquisa, socializando o saber e a coleta do saber não

científico elaborado pela comunidade para, estruturandoo em bases

científicas, restituílo a sua origem.

• O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado,

expressão da concepção de conhecimento como atividade humana

processualmente construída na produção da vida material.

• A unidade entre teoria e prática, por meio do desenvolvimento, por

parte de professores e alunos, de atividades de pesquisa e iniciação

científica.

A Universidade Paulista, ao longo de seu percurso histórico como

entidade educacional, sempre empregou ferramentas tecnológicas de

comunicação em seu processo de construção e disseminação do

conhecimento. Isso propiciou um conjunto de experiências individuais e

coletivas para o corpo discente e docente e para com a própria instituição.

Ao iniciar o desenvolvimento de atividades acadêmicas em Educação a

Distância, a IES apoiouse na experiência adquirida nos últimos 20 (vinte)

anos. Os desafios presentes no contexto socioeducacional e tecnológico

atual possibilitaram aprimorar algumas das práticas pedagógicas que a

Universidade desenvolveu ao longo do tempo.

Um dos motivos que levou a UNIP a propor cursos em EaD foi a

compreensão de que a construção do conhecimento se dá a partir da

interação entre todos os elementos envolvidos no processo de

ensinoaprendizagem, ou seja, em uma dimensão conjunta. Nessa interação,

estimulase a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno.

As estratégias pedagógicas selecionadas visam proporcionar a

construção do conhecimento individual e coletivo, por meio da elaboração de

projetos e de discussões pautadas e mediadas que desafiam o aluno,

levandoo a refletir sobre os conceitos apresentados e sua aplicabilidade em

diferentes contextos.

O processo de ensinoaprendizagem se baseia na construção de relações

intra e interpessoal. Em outras palavras: aluno e material didático; alunos

entre si; alunos e professores; alunos e tutores; alunos e instituição,

professores e tutores. Estimulandose essa interação, valorizase o

conhecimento já adquirido pelos alunos ao longo de suas vidas, estreitando o

vínculo afetivo e acadêmico necessário para o cotidiano da educação a

distância.

20

Essa interação é viabilizada pelo uso de estratégias dialógicas como os

chats, fóruns e orientação de trabalhos interdisciplinares. Esse processo

desenvolvese continuamente, mantendo um enfoque pedagógico consistente

e coerente com as diretrizes curriculares e as propostas dos cursos, de suas

metas e critérios de avaliação.

A aprendizagem é cooperativa e a sala de aula é vista como um AVA,

criativo e incentivador. O professor desempenha o papel de orientador de um

processo de ensinoaprendizagem proativo e investigativo, no qual há

autonomia quanto aos métodos pedagógicos por parte dos lados envolvidos

na execução das tarefas, com mais ênfase no processo do que no resultado.

Consequentemente, a aprendizagem acontece em grupo, proporcionando

transformações significativas nas pessoas envolvidas.

Na evolução da EaD, a UNIP, em coerência com a sua missão e sua

vocação, tem aprimorado seus modelos, estratégias, materiais e atividades,

visando a participação ativa dos alunos e professores no processo de

ensinoaprendizagem. Dessa forma, fomenta a democratização da educação

no país, possibilitando o acesso a uma metodologia de ensino inovadora e

utilizando tecnologia avançada.

Os serviços de apoio relacionados à modalidade estão congregados na

UNIP Interativa, de maneira que cada uma das equipes esteja integrada em

suas ações. Sendo assim, a UNIP Interativa, entendida como sistema de

EaD, organizase por meio de sistemas interdependentes entre si:

comunicação, acompanhamento e avaliação.

4.1 Sistema de comunicação

4.1.1 Sobre os meios

O sistema de comunicação da UNIP Interativa tem base em serviço de

tecnologia da informação e comunicação, responsável por prover e dotar

recursos de interação por meio de AVA, para que professores, alunos e

tutores mantenham relação no processo da formação. Organiza e dispõe

informação fundamentada nos conteúdos afins aos programas, cursos e

projetos desenvolvidos na modalidade a distância. Os projetos pedagógicos

dos cursos oferecidos nas modalidades presenciais e a distância são os

mesmos, no entanto, há especificidades da modalidade EaDque tornaram

necessária a criação de serviços que suportem as demandas por interação

entre os implicados no processo ensinoaprendizagem. O sistema de

comunicação atende, prioritariamente, a essa interação.

21

4.1.2 Material didático

O material didático utilizado na UNIP Interativa é desenvolvido em sintonia

com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no

PDI da Instituição, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Projetos

Pedagógicos dos Cursos. Seu uso é precedido de avaliação por

especialistas externos, que sugerem e orientam a adoção de medidas

visando ao seu aperfeiçoamento.

O conjunto de mídias, selecionado para desenvolver as competências

específicas propostas para cada curso, respeita as características

socioeconômicas dos diferentes grupos de alunos.

A produção do material impresso e disponibilizado no AVA atende às

lógicas distintas de concepção, produção, linguagem e tempo. A

convergência e a integração entre as diversas mídias são garantidas pelas

equipes multidisciplinares constituídas por especialistas em conteúdos, em

desenvolvimento de páginas web, em desenho instrucional, em ilustração,

em diagramação, em revisão do material produzido, dentre outros, determina

o artigo 1°, do Decreto n. 5622/2005.

a) Livrotexto

Os livrostexto produzidos observam os seguintes critérios:

• exercem a função de um mediador privilegiado, atuando como roteiro

de estudos;

• contêm sugestões de atividades que fomentam reflexões, pesquisas e a

sistematização de ideias;

• ensejam relações com o campo de conhecimento, além de outros

“olhares” e possíveis saberes que esse campo incita;

• compõem “trilhas” com várias possibilidades de acesso, instigando o

aluno a procurar outros tipos de fontes para estudo;

• inserem-se em uma rede de diferentes tipos de materiais – livros,

filmes, artigos etc. – cuja composição permite atingir os objetivos

propostos para a formação dos alunos;

• utilizam ícones padronizados;

• inserem imagens e gráficos;

22

• apresentam ao menos dois exercícios por módulo, que estimulam a

reflexão, a aplicação e a ampliação do conhecimento, oferecendo a

resposta de um exercício no livro e de outro na plataforma.

A elaboração do livrotexto é realizada de forma dialógica, ancorada no

tripé educadoreducandoobjeto do conhecimento, permitindo ao aluno agir,

refletir e interagir no desenrolar da ação pedagógica. O livrotexto deve

fomentar a reflexão do aluno, levandoo a buscar informações em outras

fontes, realizar novas leituras, descobrir novos caminhos e apropriarse dos

conhecimentos gerados e adquiridos. Esse processo contínuo considera o

aluno como um agente ativo e capaz de autoavaliar o seu progresso no

decorrer do curso.

O texto dialógico estabelece uma conversa amigável entre o autor e o

leitor, desenvolvendo o senso crítico do aluno e levandoo a compreender a

relevância do conteúdo do texto para seu cotidiano e prática profissional. O

conteúdo deve contemplar a ementa da disciplina e compor um todo coeso,

integrando, de forma contínua e complementar, as suas diferentes partes:

unidades, tópicos, reflexões, atividades, bibliografia, gráficos e imagens.

O docente conteudista é o profissional especialista que redige o material

didático da disciplina e/ou produz material para o Ambiente Virtual de

Aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, áudio e vídeo (quando for

o caso). Ele recebe orientações sobre a utilização das diversas mídias e

participa de treinamentos e workshops.

A Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos – CQA,composta

por professores especialistas, submete o livrotexto a uma criteriosa análise

de seu conteúdo. Dessa análise, resulta um parecer que é enviado ao

coordenador do curso para retroalimentar as partes envolvidas no processo

de produção, até que o livrotexto seja aprovado.

No Departamento de Revisão são verificadas a originalidade,

padronização do texto, a coesão, coerência, clareza, “vícios de linguagem”,

uso incorreto da língua portuguesa, ortografia e adequação aos padrões

estruturais adotados pela UNIP Interativa.

O Departamento de Educação Digital reúne profissionais com

conhecimentos técnicos de produção e configuração de possibilidades de

estruturação visual e é responsável pela diagramação do texto. Uma vez

diagramado, o livrotexto passa por uma última revisão e é enviado ao

coordenador do curso que, juntamente com o docente conteudista, verifica o

material finalizado, liberandoo para impressão e envio ao Departamento de

23

Planejamento – Controle de Materiais, que o disponibilizará ao docente que

produzirá os materiais didáticos da disciplina e ao departamento responsável

pela inserção dos materiais no AVA.

b) Materiais didáticos da disciplina: todos os materiais utilizados numa

determinada disciplina, tais como slides, questionários, exercícios, textos

complementares, fóruns, Estudos Disciplinares (ED), dentre outros.

O Departamento de Planejamento é responsável pelo planejamento e

coordenação das gravações dos cursos no formato SEI, pela produção de

livrostextos e calendários acadêmicos, pela publicação de informações

referentes às atividades complementares, além da produção dos materiais

das aulas.

São suas atribuições: liberar os materiais para a transmissão de aulas ao

vivo no formato SEPI, para a tutoria a distância, para inserir os conteúdos no

Ambiente Virtual Acadêmico – AVA e controlar as atividades, avaliações e

informações na disciplina Atividade do tutor de sala.

O material recebido é submetido às seguintes etapas:

• recebimento e controle dos materiais recebidos;

• revisão ortográfica e uso correto da língua portuguesa;

• diagramação;

• liberação para inserção no AVA;

• geração de imagens;

• liberação para gravação das teleaulas;

• liberação para a Tutoria.

O Departamento de Planejamento possui profissionais qualificados para

realizar todas as etapas do processo.

c) Teleaulas

As teleaulas contêm a ementa e o programa da disciplina e seu conteúdo

é elaborado por um professor escolhido pelo coordenador do curso em

conjunto com o líder da disciplina.

24

O professor distribui o conteúdo da disciplina nas unidades, respeitando a

carga horária definida na matriz curricular e organiza a sua apresentação aos

alunos. As teleaulas são gravadas de acordo com a organização elaborada

pelo professor

As teleaulas, com duração de uma hora, são divididas em quatro blocos

de quinze minutos cada, sendo que, ao final de cada bloco, o professor

propõe uma questão referente ao tema abordado. O bloco seguinte iniciase

com um comentário do professor referente à atividade proposta no bloco

anterior.A separação em blocos tem o objetivo de tornar a aula mais

dinâmica e interativa.

É importante ressaltar que todas as teleaulas possuem intérprete de

libras, o que permite aos alunos portadores de necessidades especiais

acompanharem o conteúdo ministrado pelo professor.

As teleaulas são gravadas em estúdio e editadas pelos profissionais daTV Web. Após a edição, as teleaulas são enviadas ao departamento de

Educação Digital,que prepara o linke realiza a sua inserção no AVA. O

docente da teleaula é acompanhado no estúdio por um tutor da área da

disciplina, tanto nas teleaulas gravadas como nas teleaulas transmitidas ao

vivo.

d) Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

Foi possível compreender que o aluno necessita de orientações claras

quanto ao entendimento e possibilidades da educação a distância, do

funcionamento do curso, dos mecanismos de interações e comunicação

disponíveis para uma aprendizagem colaborativa. Para introduzir o aluno ao

universo da EaD, produzse teleaulas, diversos vídeos, normas e calendários

acompanhados de manuais e guias digitalizados no AVA que:

• abordam a plataforma utilizada (AVA);

• apresentam as abas e ferramentas disponíveis;

• orientam a navegação dos fóruns e do sistema de mensagem

(tecnológicos de comunicação);

• disponibilizam o calendário acadêmico;

• disponibilizam as disciplinas e conteúdos programáticos, bem como as

atividades e exercícios propostos.

25

Os docentes coordenadores de cada curso elaboram as aulas inaugurais

e instrucionais nas quais os alunos, além de conhecerem as particularidades

do seu curso, interagem com o coordenador e com os docentes de apoio.

Nessas aulas, realizadas com a presença do aluno no polo de apoio

presencial, os coordenadores:

• explicitam o processo de ensinoaprendizagem a ser desenvolvido no

semestre;

• apresentam as disciplinas;

• informam como a equipe de docentes acompanhará o processo

pedagógico;

• informam como interagir com a equipe multidisciplinar;

• transmitem informações sobre o calendário, atividades, critérios e

mecanismos de avaliação;

• explicam as funções das pessoas que acompanharão os alunos no

polo, a equipe presencial, tutoria a distância, docentes e

coordenadores.

Alinhada à sua missão e vocação, a UNIP Interativa contribui para a

inclusão digital do aluno, inserindoo no contexto educacional, social e cultural

do Ensino Superior do país. O esforço de inclusão norteia a equipe da EaD

no desenvolvimento e planejamento das ações pedagógicas utilizadas ao

longo do processo de ensinoaprendizagem. Da mesma forma, o

desenvolvimento do material didático busca ultrapassar barreiras geográficas

e regionais. Em suma, a perspectiva interacionista é vista como essencial

para a modalidade de educação a distância.

A equipe de docentes desenvolve os materiais didáticos do AVA,

atendendo às necessidades específicas de cada disciplina e respeitando os

referenciais de qualidade propostos para a educação de Ensino Superior a

Distância.

26

Fluxograma do Desenvolvimento do Material Didático

4.1.3 Concepção de avaliação

A avaliação do aluno deve servir não só para medir seu rendimento

acadêmico, mas, principalmente, estimulálo a sustentar um desempenho

positivo. O crescimento intelectual do aluno ao longo do processo de sua

formação deve ser valorizado, considerandose os objetivos do curso e as

qualidades desenvolvidas, apontandose as insuficiências observadas e os

caminhos para superálas.

O sistema de avaliação é concebido na perspectiva de garantir o

desenvolvimento de competências no processo de formação. Nesse sentido,

a avaliação destinase induzir a aprendizagem dos alunos, de modo a

favorecer seu percurso e regular as ações que orientam e incentivam sua

formação. Desse modo, a avaliação não se destina a punir os que não

alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as

suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para

realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional.

O sistema de avaliação não deve incidir sobre elementos a serem

memorizados, mas na verificação da capacidade de refletir sobre o

conhecimento, de questionálo e de (re)construílo, dos pontos de vista

científico, metodológico e político.

O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas a

capacidade de acionálo e de buscar outros para realizar o que é proposto.

Avaliar significa verificar não apenas se os alunos adquiriram os

conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso

27

deles para resolver situaçõesproblema (reais ou simuladas) relacionadas, de

alguma forma, com o exercício da profissão.

Dessa forma, a avaliação é realizada mediante critérios explícitos e que

são compartilhados com os alunos, uma vez que o que é objeto de avaliação

representa uma referência importante para quem é avaliado, tanto para a

orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos considerados

mais relevantes para a formação em cada momento dos cursos.

A avaliação é entendida como um processo a ser desenvolvido durante o

período letivo. Apresenta determinadas especificidades que são

regulamentadas pela Instituição. As formas de avaliação no curso seguem os

Critérios de Avaliação e Promoção da UNIP e são adequadas às

particularidades da formação do futuro profissional.

Para isso, são utilizados instrumentos variados, tais como: prova escrita

individual presencial, produção e apresentação de textos, pesquisa

bibliográfica e de campo, relatórios e fichas de leitura de textos, comentários

escritos de livros lidos, resolução de exercícios, desenvolvimentode projetos

e atividades que relacionam a teoria e a prática contempladas nos planos de

ensino das disciplinas do curso.

A avaliação da aprendizagem no AVA leva em conta todo o percurso

acadêmico do aluno e permite o acompanhamento de frequência e nota, a

partir do desenvolvimento de questionários, atividades, entre outros,

possibilitando, ainda, a oportunidade de evolução e melhoria contínua por

meio da revisão e feedback.

Estimulase a autoavaliação, possibilitando a autocorreção dos exercícios,

questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar a sua

evolução e rendimento escolar. Para tanto, o sistema oferece as respostas

comentadas das atividades propostas, assim que o aluno as desenvolve e as

salva no sistema no qual, automaticamente, abrese a oportunidade de

verificação e de proficiência. Incentivase, também, o aluno a buscar

esclarecimentos e avançar em seu conhecimento, revendo os materiais

disponíveis e recorrendo aos tutores a distância, tutores presenciais e

docentes sempre que necessário. O acesso ao AVA permite ao professor

acompanhar o aluno e ao aluno avaliar o seu progresso nas disciplinas,

atividades, exercícios e trabalhos.

As ferramentas de interação e comunicação com o corpo docente são

compostas por emails, chats, fóruns de discussão, utilização do contato

telefônico ou ainda, presencialmente (no polo de apoio presencial), por meio

dos professores consultores e/ou tutores presenciais. A partir desses

28

instrumentos, é possível traçar um perfil das dificuldades vividas pelo aluno e

promover orientações individualizadas, materializadas formalmente pelos

docentes e tutores, acompanhando o desenvolvimento do aluno em seu

curso.

Uma vez detectadas dificuldades específicas, promovemse aulas de apoio

com a disponibilização de material complementar, podendo ser tanto teleaula

quanto texto complementar, assim como um acompanhamento mais

individualizado por parte dos tutores e professores.

A avaliação presencial complementa o processo. Ela é feita

bimestralmente no polo presencial de apoio no qual o aluno está matriculado,

seguindo o calendário acadêmico de cada curso. No formato SEPI II, a

avaliação presencial é semestral.

Para garantir a segurança das avaliações presenciais, a equipe de TI da

UNIP desenvolveu um sistema que permite a randomização das questões de

prova no ato de sua impressão, o que possibilita a confecção de provas com

diferentes questões para cada aluno de um mesmo grupo. Na sede, as

questões de prova são elaboradas por professores, revisadas em seu

conteúdo por uma equipe de professores de apoio e encaminhadas a um

departamento específico que recepciona, organiza e insere as questões no

sistema. A prova é disponibilizada ao polo de apoio presencial apenas nas

datas preestabelecidas pela sede, conforme o calendário acadêmico.

As avaliações presenciais, depois de realizadas, são digitalizadas pelo

polo de apoio presencial e encaminhadas para a sede da Instituição para

serem corrigidas pelos docentes.

O sistema e a logística do processo de avaliação foram verificados por

meio de um projetopiloto desenvolvido no segundo semestre de 2010 e, em

2011, foram introduzidos, de forma gradativa, nos diferentes cursos.

O detalhamento dos mecanismos do processo avaliativo consta do

Regimento Geral (disponível em: <www.unip.br> ou no Apêndice I).

4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa

A secretaria acompanha a vida escolar dos alunos desde o seu ingresso

na IES, orientando os procedimentos relacionados às matrículas e

renovações de matrículas, a verificação da documentação e dos pedidos de

emissão de serviços solicitados pela secretaria virtual. A secretaria controla

também os documentos referentes à conclusão do curso, o encaminhamento

para execução e registro de diplomas, assim como a sua retirada.

29

Para o bom funcionamento da secretaria, foram padronizados alguns

procedimentos. Após a aprovação no processo seletivo, o próprio candidato

deve realizar sua matrícula. Nesse ato, ele recebe o contrato e, ao aceitálo,

tornase responsável pelo acesso ao sistema e pela impressão do boleto.A

matrícula somente é efetivada após o pagamento da primeira parcela do

curso, a entrega do contrato de prestação de serviço educacional

devidamente assinado, a entrega dos documentos pessoais e de

escolaridade.

A UNIP Interativa utiliza, para gerenciamento do sistema de controle

acadêmico, o Lyceum.

4.1.5 Biblioteca

As bibliotecas da UNIP (central, setoriais e dos polos de EaD)

desempenham um importante papel na execução da missão organizacional

da instituição. O desenvolvimento das coleções das bibliotecas UNIP vem

acompanhando as novas tecnologias da informação, adquirindo acervos

impressos e digitais em vários suportes, como livros, plataformas de leitura

de livro na web, periódicos, DVDs e CDROMs, bases de dados nacionais e

internacionais, atendendo às necessidades geradas pelas atividades de

ensino, pesquisa e extensão da Universidade.

As bibliotecas setoriais são controladas por uma unidade central de

informações via intranet (rede privada que utiliza os mesmo recursos da

internet).

Todas as bibliotecas da instituição são interligadas on-line pela internet,

possibilitando assim o uso pleno dos serviços e recursos por um universo

maior de usuários, durante 24 horas por dia, e respeitando a

descentralização de acervos, necessária devido às diferentes localizações

dos campi.

Para manter o acervo qualitativo e quantitativo bem dimensionado, as

bibliotecas da UNIP têm investido maciçamente na aquisição de livros,

periódicos e material multimídia.

a) Gestão das bibliotecas e do acervo dos polos EaD: a biblioteca sede da

EaD encontrase na Avenida Torres de Oliveira, 330, no bairro Jaguaré,

cidade de São Paulo, dentro do campus da UNIP denominado Cidade

Universitária. Por meio dela são tomadas as decisões sobre tratamento

técnico, expansão de acervo e serviços oferecidos para os alunos EaD

nos campi UNIP, nas bibliotecas setoriais e polos de apoio presencial.

30

As bibliotecas setoriais estão localizadas em polos distribuídos nas

capitais dos estados de todo o Brasil. As bibliotecas setoriais dão

suporte de catalogação, classificação e de referência para os polos

próximos, além de integrar o seu acervo ao serviço de intercâmbio de

materiais.

b) Serviço de processamento técnico: todo o acervo da UNIP é registrado

em conformidade com os seguintes padrões internacionais:

• Classificação Decimal Universal (CDU);

• TableCutterSanborn;

• código de catalogação angloamericano (AACR2);

• MachineReadableCataloging(MARC21).

c) Informatização do acervo e serviços: o sistema de gestão utilizado é o

Pergamum, que permite o controle do acervo e da circulação em

ambiente on-line, dispensando a necessidade de instalação de

softwares nos polos e possibilitando que a consulta ao catálogo seja

feita a partir de qualquer micro conectado à internet. O sistema

Pergamum integrase ao Sistema Sisun de Biblioteca, da Biblioteca

Central da UNIP, que foi desenvolvido pela Universidade e deposita os

registros de todos os livros da instituição, desde os mais antigos até as

coleções raras. O catálogo on-line dos sistemas Pergamume Sisun

permite consulta por filtros de assunto, autor, título e biblioteca e está

disponível no site acadêmico 24 horas por dia, por meio da internet.

Além de permitir a consulta multicampi, a comunidade da UNIP

presencial e de EaD pode utilizar todos os recursos disponíveis em

qualquer biblioteca da própria mantenedora e instituições coligadas.

Tendo como suporte os sistemas Pergamum e Sisun, o serviço de

referência das bibliotecas UNIP disponibiliza para o corpo discente e

docente presencial e de EaD os seguintes serviços:

• pesquisa bibliográfica;

• orientação e normalização de trabalhos acadêmicos seguindo as

normas da ABNT. Visando o melhor atendimento à demanda desse

serviço, foi elaborado o “Guia de Normalização para Apresentação de

Trabalhos Acadêmicos”, que está disponibilizado na página da

internetda instituição:

<http://www.unip.br/servicos/biblioteca/guia.aspx>;

31

• empréstimo domiciliar;

• renovação on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet);

• reserva on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet);

• intercâmbio de material entre bibliotecas (EaD e presencial);

• consulta local;

• elaboração de referências bibliográficas (ABNT);

• COMUT – Programa de comutação bibliográfica, que visa facilitar a

obtenção de cópias de documentos independentemente de sua

localização (no Brasil ou no exterior), provendo o acesso aos

documentos exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa;

• treinamento de usuários.

d) Acervo:

• material impresso: atualmente o acervo dos campi da UNIP conta com

mais de 1.000.000 itens. Além desses, os polos de apoio possuem

cerca de 400.000 itens, podendo o aluno de EaD fazer uso de material

de qualquer um desses, realizando o empréstimo presencial ou

solicitando o intercâmbio de títulos;

• material on-line: no ambiente on-line, todos os alunos da UNIP podem

acessar os bancos de dados de periódicos, inclusive da CAPES e

EBSCO. Recentemente, foram incorporados ao acervo materiais

virtuais de várias editoras, tendo como destaque a Biblioteca Virtual da

Pearson (BV), com cerca de 1.600 títulos, que podem ser lidos pelos

alunos por computador, celular, tablet etc. A BV permite também a

impressão de partes dos livros.

5 ADMINISTRAÇÃO ACACADÊMICA

5.1 Coordenação de curso

5.1.1 Estrutura organizacional

A coordenação do curso é exercida pelo coordenador geral, que conta

com o apoio de coordenadores que se encarregam da supervisão

acadêmica da realização dos cursos. Compete a cada coordenador, entre

32

outras funções, o papel de definir e gerenciar a equipe docente do curso

sob sua responsabilidade

Na educação a distância, há um coordenador que realiza seus plantões

na sede da Unip Interativa. A coordenação de curso conta ainda com o apoio

de líderes de disciplina, competindo a eles, entre outras funções, a

responsabilidade de definir e manter atualizados os planejamentos didáticos

de suas respectivas disciplinas (objetivos, planos de ensino, conteúdos

programáticos, bibliografia etc.).

Os planos de ensino e os planejamentos didáticos completos elaborados

pelos líderes de disciplinas constituem o padrão que é adotado pelo Curso,

cabendo às equipes docentes fazer as devidas adequações necessárias .

Em resumo, a coordenação do cursoé exercida pela estrutura matricial, por

meio da qual os docentes respondem hierarquicamente para seus

respectivos coordenadores e, em termos funcionais, obedecem às

orientações dos líderes de disciplina. Tanto os coordenadores como os

líderes de disciplina respondem ao coordenador geral do curso.

5.2 Coordenador do curso

A coordenação do curso é exercida por um coordenador designado pelo

Reitor e homologado pela Mantenedora (Regimento Geral da Universidade,

artigo 23).

Para exercício do cargo de coordenador do curso são exigidos os

seguintes requisitos:

• titulação acadêmica compatível com a sua missão de liderar

educadores do Ensino Superior;

• experiência profissional;

• experiência acadêmica suficiente para permitir uma visão adequada da

realidade do Ensino Superior;

• acompanhamento continuado e abrangente da evolução do mundo,

tanto no que diz respeito às carências das organizações como no que

trata dos avanços nas práticas de gestão;

• capacidade de liderar equipes.

33

5.3 Composição e funcionamento do colegiado de curso

Dadas as características de atuação multicampi da Universidade, o

colegiado do curso é formado por dois tipos de colegiados complementares

entre si: o colegiado geral e os colegiados locais. O colegiado geral é

composto pelo coordenador do curso e pelos coordenadores, enquanto cada

colegiado local é composto pelo coordenador e sua respectiva equipe de

docentes. Ambos os tipos de colegiado contam com uma representação

discente. Os colegiados locais atuam simultaneamente como alimentadores

e disseminadores/multiplicadores das decisões e orientações do colegiado

geral.

Ao colegiado de curso, na forma como ele está instituído e de acordo com

o Regimento Geral da Universidade (art. 29), compete o seguinte:

• propor e executar atividades e promover a articulação interna e das

relações entre os cursos da mesma área localizados em outros campi;

• aprovar o plano de atividades de curso;

• promover a articulação e a integração das atividades docentes;

• propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos

órgãos da administração superior;

• opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e

extensão;

• responsabilizarse pela elaboração de projetos de pesquisa de extensão

na área de competência e coordenar e supervisionar sua execução;

• desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das

disciplinas de sua competência;

• distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão aos membros do

corpo docente;

• responsabilizarse pelo oferecimento das disciplinas relacionadas ao

setor específico do saber que define o âmbito de sua competência;

• elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as

disciplinas de sua competência;

• avaliar o desempenho individual de cada docente;

34

• participar de programa ou projetos de pesquisa e extensão de natureza

interdisciplinar;

• promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros

programas para o aperfeiçoamento docente;

• ao final do semestre, avaliar os programas relativos ao curso;

• constituir comissões especiais para assuntos específicos;

• acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua

competência, por meio de intercâmbio com centros de pesquisadores

que desenvolvam trabalhos inovadores e, também, por meio do

incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais

nas respectivas áreas de especialização;

• exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou

implícita, no âmbito de sua competência;

• fazer indicação para admissão do pessoal docente.

Presidido pelo coordenador de curso, o colegiado geral reúnese

ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. Cada colegiado local,

presidido pelo respectivo coordenador, também se reúne ordinariamente, no

mínimo, uma vez por semestre. As normas para funcionamento desses

colegiados são as que estão estabelecidas no art. 31 do Regimento Geral da

Universidade.

5.4 Atenção ao discente

Os polos possuem profissionais com formação universitária específica

para cada área do conhecimento, considerando os cursos ofertados pela

UNIP Interativa. Eles orientam, conduzem e facilitam o processo de

ensinoaprendizagem junto aos alunos. A equipe de apoio é formada por:

a) Coordenador do polo: responsável pelo funcionamento dos processos

administrativos e pedagógicos que se desenvolvem na unidade. O

coordenador deve conhecer os projetos pedagógicos dos cursos

oferecidos no polo de apoio presencial, estar atento às ações previstas

nos calendários, especialmente aquelas que tratam das atividades de

tutoria presencial. Deve, também, zelar pela disponibilidade de

equipamentos e atualização da infraestrutura, viabilizando o

acontecimento das atividades. O coordenador deve ter, no mínimo,

titulação de graduação e formação específica em EaD.

35

b) Secretaria do polo – responsável pelo atendimento aos alunos do polo

de apoio presencial quanto ao recebimento, conferência e envio de

documentos à secretaria acadêmica da Universidade. É responsável,

também, pela recepção e entrega de documentos solicitados pelo aluno

por meio da secretaria virtual.

c) Tutor presencial – o papel do tutor na modalidade EaD é fundamental

para o desenvolvimento dos alunos. Ele deve acompanhálos quanto ao

entendimento dos conteúdos propostos, desenvolvimento de atividades

e outros aspectos pertinentes ao processo de ensinoaprendizagem.

Os principais meios e mecanismos de interatividade, atendimento,

orientação e suporte da UNIP Interativa são:

• Ambiente Virtual de Aprendizagem: são disponibilizados manuais, aulas

instrucionais, guia do aluno, manuais explicativos, calendário

acadêmico, secretaria virtual, material pedagógico, conteúdos para

nivelamento, fórum e chat;

• secretaria virtual: ferramenta disponibilizada exclusivamente aos

alunos, permite acesso às informações acadêmicas e financeiras, além

de proporcionar permissão para solicitação de serviços e consulta

desses. Dentro da secretaria virtual, é disponibilizado o Manual de

Informações Acadêmicas;

• material didático impresso: o livrotexto atua como roteiro de estudo e

fomenta reflexões, pesquisas e a sistematização de ideias, incentivando

a continuidade do processo de ensinoaprendizagem no AVA por meio

da realização de exercícios, participação em fóruns de discussão e

chats;

• polo de apoio presencial: são os espaços físicos onde acontecem os

encontros presenciais, orientações de estudos e atividades. Possui

equipe de apoio capacitada para atender às demandas do alunado;

• central de atendimento ao aluno: orienta os alunos sobre os

procedimentos acadêmicos e financeiros, esclarece dúvidas sobre as

atividades a serem desenvolvidas pelos alunos e dá orientação quanto

aos calendários escolares;

• tutoria a distância: acompanha as teleaulas, medeia a interação com os

alunos, auxilia o professor e o coordenador do curso no

desenvolvimento das atividades didáticas e participa dos chats e fóruns;

36

• participação dos discentes da EaD nas atividades de iniciação

científica;

• parcerias ou convênios da UNIP com prefeituras de vários estados para

a realização de estágios (opcionais) para os cursos superiores de

tecnologia;

• disponibilização de palestras on-line à comunidade acadêmica da EaD

e à comunidade em geral;

• disponibilização de softwares gratuitos aos discentes da EaD;

• sistema próprio de postagem de trabalhos acadêmicos e de atividades

complementares;

• acordo de cooperação da UNIP com empresas para a atribuição de

descontos aos alunos.

5.4.1 Apoio aos discentes

O coordenador do polo de apoio presencial realiza o atendimento pessoal

ao aluno eo observa e procura descobrir os obstáculos que o impedem de ter

um resultado favorável no processo de aprendizado.

Se o problema for exclusivamente de aprendizado, o coordenador do polo

de apoio presencial se apoia no coordenador do curso do aluno para um

“programa personalizado de avaliação do estudante”.

Caso o problema seja de ordem psicológica, o coordenador do polo de

apoio presencial atua como um “mediador” junto ao estudante e, muitas

vezes, com os pais do aluno, o encaminha para as clínicas do curso de

Psicologia da UNIP ou mesmo para clínicas específicas, a fim de obter

alguns tipos de tratamentos foraIES, dentro do maior sigilo profissional

possível.

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 Formação acadêmica e profissional

O corpo docente é constituído por profissionais cujas trajetórias de

formação e experiências são coerentes com as disciplinas ministradas e com

o projeto do curso.

37

Os professores são estimulados à educação continuada, tanto pelo

oferecimento, pela UNIP, de cursos de extensão e pósgraduação (com

descontos), como pelo subsídio em participações em eventos e

apresentações e publicações de trabalhos em geral.

A UNIP também oferece programas de apoio à pesquisa como o

Programa Individual de Pesquisa Docente, que tem por objetivo promover o

desenvolvimento de investigações científicas e destinase aos professores

dos programas de mestrado e/ou integrantes dos grupos de pesquisa da

UNIP que possuam o título de doutor.

No entanto, a atuação do docente ultrapassa os limites dos conteúdos das

disciplinas, pois esse deve estar atento ao cumprimento da missão da UNIP,

com atitudes de “respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos

fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação”.

O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da

Universidade, tanto em sua concepção como em sua realização, envolvendo

toda a comunidade acadêmica em programas sociais e culturais.

Para ingresso na Universidade, os professores são selecionados

localmente pelos coordenadores, sendo suas indicações submetidas às

instâncias superiores para aprovação. Os requisitos exigidos para a docência

são:

• titulação acadêmica: privilegiamse os candidatos com melhor titulação,

compatível com as disciplinas a serem ministradas. A titulação mínima

aceitável é a de especialista;

• formação não acadêmica: privilegiamse os candidatos com maior

formação, ainda que não acadêmica (treinamentos empresariais, cursos

de extensão, cursos de atualização, entre outros);

• experiência acadêmica: privilegiamse candidatos com maior e melhor

experiência acadêmica;

• experiência profissional: para disciplinas mais específicas, o requisito

experiência é fundamental. Já para as disciplinas de formação geral, a

experiência não é um requisito eliminatório, porém, mesmo assim é

desejado.

38

6.2 Regime de trabalho

Todos os professores são contratados no regime de Consolidação das

Leis do Trabalho. Conforme constante no PDI da Universidade, o regime de

trabalho do corpo docente está previsto nas seguintes modalidades:

• regime integral: com exigência de 40 horas semanais de trabalho;

• regime em tempo parcial: com exigência de 20 horas de trabalho

efetivo;

• regime de horasaula.

A Universidade Paulista – UNIP possui plano de carreira docente

instituído em regulamento aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão – Consepe – e homologado pelo Conselho Universitário – Consuni.

No mencionado Regulamento do Magistério Superior, encontramse as

atividades atribuídas aos seus integrantes, o regime de trabalho, o quadro de

carreira, as categorias funcionais, as formas de ingresso e promoção e a

remuneração.

O Regulamento do Magistério Superior da Universidade Paulista (UNIP)

discrimina a carreira docente nas categorias funcionais: professor auxiliar,

professor assistente, professor adjunto e professor titular e apresenta os

requisitos para ingressos ou promoção.

No PDI da Universidade Paulista estão relacionados os requisitos

necessários para o ingresso em cada categoria:

• profissionalizante I: o candidato deve possuir escolaridade

correspondente ao Ensino Superior completo (bacharelado ou

equivalente) e experiência mínima de um ano de efetivo exercício de

atividade profissional;

• profissionalizante II: o candidato a essa categoria deve possuir

escolaridade correspondente ao Ensino Superior completo

(bacharelado ou equivalente) e pósgraduação lato sensu

(especialização) completa com o mínimo de 360 horas, conforme

Resolução CNE n.° 01/2001, de 03 de abril de 2001, e experiência

mínima de dois anos de efetivo exercício do magistério;

• profissionalizante III: o ingresso nessa categoria deve possuir

escolaridade correspondente ao Ensino Superior (bacharelado ou

39

equivalente) e pósgraduação stricto sensu (mestrado ou doutorado)

concluídos e aprovados em universidade de reconhecida capacidade

técnica ou possuir, pelo menos, cinco anos de experiência profissional

ou de coordenação em sua área de atuação e experiência mínima de

três anos de efetivo exercício do magistério superior ou no ensino de

formação profissional;

• profissionalizante IV: o ingresso nessa categoria deve possuir

escolaridade correspondente ao Ensino Superior (bacharelado ou

equivalente) e pósgraduação stricto sensu (mestrado ou doutorado)

concluídos e aprovados em universidade de reconhecida capacidade

técnica ou possuir, pelo menos, cinco anos de experiência profissional

ou de coordenação em sua área de atuação e experiência mínima de

cinco anos de efetivo exercício do magistério superior.

6.3 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa

A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa é responsável pela

organização dos cursos. Ela é composta por:

a) Docente conteudista: profissional especialista que redige o material

didático da disciplina e/ou produz o material para o Ambiente Virtual de

Aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, áudio e vídeo

(quando for o caso).

b) Docente da disciplina: profissional que faz o planejamento da ação

pedagógica, interage e orienta os alunos nos momentos programados,

com os tutores a distância e presenciais, se necessário; elabora os

instrumentos de avaliação do aluno; efetua a correção das questões

discursivas com a equipe de tutores a distância; organiza e participa de

fóruns e chats.

c) Docente de apoio: profissional que executa diferentes atividades para

complementar o trabalho do docente da disciplina e contribui para o bom

desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

d) Docente supervisor: profissional capacitado em EaD que supervisiona

as atividades acadêmicas que permeiam o processo

ensinoaprendizagem junto aos polos.

e) Professor consultor: profissional que acompanha e orienta

presencialmente os alunos nos polos de apoio presencial.

40

f) Docente coordenador de curso: profissional responsável pela

coordenação de toda a equipe de docentes da área. Conduz, direciona

e orienta os profissionais envolvidos no processo de EaD. Trabalha de

forma integrada com o grupo, estimulando a reflexão crítica sobre os

conteúdos e as demais ações.

g) Docente coordenador do polo: profissional responsável por todas as

ocorrências que envolvem o processo acadêmicoadministrativo no polo.

h) Tutor a distância: profissional especializado na área de atuação, que

trabalha diretamente ligado à coordenação do curso e aos docentes.

Auxilia os alunos no processo de ensinoaprendizagem e no uso das

diversas tecnologias como email, telefonia, material didático, Ambiente

Virtual de Aprendizagem etc. Em suma, o tutor atua como facilitador do

contato entre o aluno, a instituição e o conteúdo, podendo mediar

discussões com os docentes das disciplinas e com os alunos

devidamente matriculados em tais espaços. i) Tutor presencial: profissional habilitado na área específica de atuação

e com conhecimento tecnológico. Orienta os alunos com relação ao

Ambiente Virtual de Aprendizagem, de forma síncrona ou não, e os

auxilia na organização dos estudos; facilita a interação dos alunos no

polo; auxilia a realização dos estágios e das atividades complementares

e esclarece os alunos quanto aos procedimentos acadêmicos.

6.4 Apoio didáticopedagógico aos docentes

6.4.1 Apoio didáticopedagógico

A UNIP Interativa dispõe de departamentos que oferecem apoio direto ao

docente, tais como: setor de revisão (conteúdo e ortografia), setor de

planejamento (agendamento de teleaulas, treinamento audiovisual aos novos

professores e diagramação do material eletrônico) e tutoria a distância

(acompanhamento em estúdio das teleaulas e chatatividade).

6.4.2 Capacitação

A UNIP proporciona aos docentes e ao corpo técnico administrativo a

oportunidade de aprimoramento profissional contínuo, oferecendo desde

curso de capacitação até pósgraduação lato sensu, na modalidade

presencial e adistância e stricto sensu na modalidade presencial.

A UNIP Interativa dispõe, além do curso de formação em Educação a

Distância (EaD), cursos de capacitação e aperfeiçoamento, ofertados

exclusivamente aos professores, aos tutores e aos funcionários da UNIP e

41

dos polos de apoio presencial, com o objetivo de ampliar o conhecimento da

modalidade, bem como de garantir a normatização das informações e

procedimentos utilizados.

6.5 Corpo Técnico

6.5.1 Corpo técnico-administrativo

O corpo técnicoadministrativo é constituído por profissionais qualificados

para as funções exercidas.

São selecionados pelo Departamento de Recursos Humanos da entidade

mantenedora, atendendo à solicitação dos numerosos setores de atividades

da Instituição

Na modalidade EaD a equipe técnicoadministrativa da sede é a seguinte:

• secretaria – secretária setorial e auxiliares;

• tesouraria – tesoureira setorial e auxiliares;

• setores de apoio – auxiliares;

• revisores;

• técnicos responsáveis pela inserção do material no Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA);

• pessoal administrativo responsável pelo agendamento de estúdio,

recebimento de materiais, controle do calendário acadêmico;

• equipe técnica responsável pelo estúdio de gravação e transmissão das

teleaulas, palestras, videoconferências etc.;

• equipe de TI;

• central de atendimento – responsável pelo processo seletivo, secretaria,

tesouraria e informações gerais;

• marketing – responsável pela elaboração e divulgação de material

publicitário nas diversas mídias, bem como participação em feiras e

eventos;

42

• assessoria – responsável pelo polo de apoio presencial,

supervisionando as atividades acadêmicas e administrativas;

• setor de regulação, avaliação e supervisão;

• central Lyceum – responsável pelo suporte ao sistema de controle

acadêmico;

• gráfica e expedição – responsável pela impressão do material didático

impresso e pelo envio do material para o polo de apoio presencial;

• recursos humanos – responsável pela seleção e realocação de

empregados.

6.6 Atividades acadêmicas articuladas com a formação, pesquisa e

extensão

Dadas às características do mundo atual, no que diz respeito à evolução

do conhecimento, é obrigação da Universidade orientar e estimular seus

alunos à continuidade dos estudos.

Às atividades de pesquisa e pósgraduação da UNIP, deve caber o papel

de propiciar condições para esse aprendizado continuado, não só

focalizando o aprender conhecimentos existentes, mas estimulando,

também, a produção de novos conhecimentos.

Programa de Iniciação Científica

A ViceReitoria de PósGraduação e Pesquisa da UNIP promove

anualmente um concurso que prevê a atribuição de bolsas de Iniciação

Científica UNIP e bolsas de Iniciação Científica PIBIC – CNPq para alunos

da graduação e para cursos superiores de tecnologia.

Para participar, o aluno deve procurar um professor da Universidade,

portador de, no mínimo, o título de mestre, que possua conhecimentos na

área em que pretende desenvolver o projeto e solicitar a sua orientação.

Após a aceitação do orientador, o aluno deve apresentar formulário próprio

devidamente preenchido, anexando seu projeto de pesquisa, histórico

escolar da graduação e encaminhálo ao setor de pesquisa da Universidade.

As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão, indicada pela

ViceReitoria de Pesquisa e PósGraduação da UNIP.

43

Pesquisa

A UNIP incentiva continuadamente a investigação científica pelos seus

grupos de pesquisa e pelos programas UNIP de apoio à pesquisa.

A Universidade Paulista conta, atualmente, com 49 (quarenta e nove)

grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do

Brasil do CNPq, sendo 11 (onze) em Ciências Exatas e Tecnologia, 08 (oito)

em Ciências Humanas, 18 (dezoito) em Ciências da Saúde e 12 (doze)

em Ciências Sociais e Comunicação (incluindo-se aqui os grupos específicos

da área de Administração), com vasta produção científica atestada por

publicações em livros e periódicos indexados. Os temas desenvolvidos estão

relacionados com cidadania, meio ambiente, aplicações tecnológicas e

outros. Os grupos de pesquisas com foco específico em Administração

podem ser identificados, a qualquer momento, nosite<http://www.unip.br>.

Pós-graduação stricto-sensu

A Instituição conta com cinco programas de mestrado, nas áreas de

Administração, Comunicação, Engenharia da Produção, Patologia Ambiental

e Experimental e Odontologia e três programas de doutorado, nas áreas de

Comunicação, Engenharia da Produção e Patologia Ambiental e

Experimental, recomendados pela Capes e reconhecidos pelo CNE/CES.

Pósgraduação latosensu

A UNIP oferece, de forma presencial ou a distância, um conjunto de

cursos de especialização – lato sensu – cuja finalidade é permitir aos

graduados um aprofundamento de conhecimentos em áreas específicas.

Assim, os cursos de pósgraduação – lato sensu – podem ser consultados a

qualquer tempo, no site<http://www.unip.br>.

Projeto de Extensão

A Universidade Paulista, por meio da ViceReitoria de Extensão

Comunitária, realiza atividades com o objetivo de colaborar com o

desenvolvimento local, regional e nacional. Assim, a Instituição abre suas

portas para a comunidade, no intuito de efetivar seu compromisso com a

melhoria das condições de vida das pessoas, por meio de um saber ligado

aos seus interesses e necessidades.

Para contribuir com essa filosofia, os cursos desenvolvem eventos de

extensão, envolvendo a comunidade nos campi e polos. Escolhese um tema

central que abrange as diversas áreas de conhecimento, elaborado pela

44

coordenação, colocado em prática pelos professores e alunos. Esses são

documentados e posteriormente avaliados quanto ao seu impacto na

comunidade.

O Regulamento de Extensão se encontra no Apêndice II.

7 ORGANIZAÇÃO DO CURSO

7.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

7.1.1. Relevância Social do Curso (Justificativa e Necessidade Social do

Curso)

A justificativa para a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Sistemas de Informação situa-se na necessidade de uma maior

profissionalização provocada, nos últimos anos, pelos grandes desafios de

competitividade colocados a essa atividade e pelo significativo aumento de

sua importância no contexto.

Vivemos a chamada Era da Informação. A informação passou a

representar o conceito central da maioria das atividades modernas, e as

redes de comunicação interferem constantemente no modo como as

pessoas e organizações conduzem seus negócios.

Está comprovado que para as Empresas sobreviverem no mercado, a

Tecnologia de Informação se tornou um meio imprescindível. Contudo, para

o bom aproveitamento da Tecnologia de Informação e geração de

informações importantes paras as tomadas de decisões operacionais, táticas

e estratégicas,há necessidade de profissionais que dominem essa área.

Desta forma, reafirma-se a importância da formação profissional com

conhecimentos de definição e utilização de Sistemas de informação. Perfis

de profissionais que permitam a estes definir e selecionar Sistemas de

informações existentes no mercado para aplicações em Logística, Marketing,

Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos.etc.Todas estas áreas

dependem hoje de Informações qualificadas para suas decisões.Um exemplo

Empresas. Uma boa logística não terá qualidade de serviços sem uma boa

Tecnologia de informação.

Considerando o contexto nacional, o Curso Superior de Tecnologia em

Gestão de Sistemas de Informação proposto tem seu currículo elaborado de

modo a contemplar as competências profissionais gerais definidas para a

área profissional. A denominação proposta está em sintonia com o Catálogo

Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado no Decreto

5.733, de maio de 2006 e na Portaria 1.024 de maio de 2006.

45

7.1.1.1 Metas do Plano Nacional de Educação – PNE

A participação do segmento de ensino privado no nível superior

aumentou, sobretudo a partir da década de 1970. Nos últimos vinte anos,

esse segmento responde por quase dois terços da oferta das vagas na

educação superior.

De 1994 até os dias atuais, o número de matrículas cresceu 36,1% nas

instituições privadas, contra 12,4% nas federais, 18,5% nas estaduais e

27,6% nas municipais. Conforme assinalado no Plano Nacional de

Educação, a manutenção das atividades de pesquisa e extensão típicas das

universidades, que constituem o suporte necessário para o desenvolvimento

científico, tecnológico e cultural do país, não será possível sem o

fortalecimento do setor público. Paralelamente, a expansão do setor privado

deve continuar, desde que garantida nível de qualidade. Esse crescimento

do setor privado vem se consolidando, hoje está em torno de 84% do total de

alunos no nível superior. O PNE 2001-2010 tinha como meta para o ensino

superior prover vagas para 30% dos jovens entre 18-24 anos; porém, em

2010, fim do período estipulado pela meta do PNE, a porcentagem de jovens

dessa faixa etária estava em torno de 13%. O melhor índice está em São

Paulo (19%), ainda bem abaixo da meta.

A meta do PNE propõe, ainda, diminuir as desigualdades de oferta de

vagas entre as diferentes regiões do país; estabelecer sistema interativo de

educação a distância; assegurar efetiva autonomia didática, científica,

administrativa e de gestão financeira às universidades públicas;

institucionalizar sistema de avaliação interna e externa que englobe os

setores público e privado; instituir programas de fomento para as instituições

de educação superior constituírem sistemas próprios e articulados de

avaliação; diversificar o sistema, favorecendo e valorizando

estabelecimentos não universitários que atendam clientelas específicas;

estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a

necessária flexibilidade e diversidade; incentivar a criação de cursos

noturnos.

Nesse sentido, os cursos da Universidade Paulista contribuem para o

alcance dessa meta ao propor cursos na modalidade presencial, em horário

matutino e noturno em vários campi, e ainda oferece cursos na modalidade

EaD, levando educação com o mesmo padrão de qualidade para todas as

regiões do país.

7.1.1.2 Histórico do curso

Os cursos de tecnologia tiveram sua origem na década de 1970, com a

abertura dada pelo Art. 18 da Lei nº 5.540, de 28/11/1968. Esse artigo

46

permitia a abertura de cursos correspondentes a profissões não

regulamentadas em lei, à época, e organizados com a finalidade de atender

às exigências de sua programação específica e fazer face às peculiaridades

do mercado de trabalho regional.

Em 1970, deu-se a criação, em São Paulo, da Faculdade de Tecnologia

FATEC, ganhando seus cursos expressão nacional, mormente com o

advento do Curso de Tecnologia em Processamento de Dados.

Até a década de 1980, a formação profissional limitava-se ao treinamento

para a produção em série e padronizada. As organizações produtivas têm

sofrido impactos provocados pelo frequente emprego de novas tecnologias,

que alteraram hábitos, valores e tradições que pareciam imutáveis. Os

grandes avanços de produtividade são impulsionados pela melhoria da

gestão empresarial, assim como pelo progresso científico e tecnológico. O

oferecimento dos Cursos Superiores de Tecnologia ganhou um impulso após

a prolação do Parecer CNE/CES n° 436/2001, de 02/04/2001, que disciplinou

a educação para o trabalho.

A UNIP engajou-se na política de aumento da oferta dos Cursos

Superiores Tecnológicos em 2003, passando a oferecer a oportunidade da

obtenção do diploma de tecnólogo nos cursos de Gestão Empreendedora,

Gestão em Marketing, Gestão Financeira, Gestão Mercadológica, Gestão de

Recursos Humanos e Sistemas da Informação.

A partir 2006, a UNIP passou a oferecer o Curso Superior de Tecnologia

em Gestão de Sistemas de Informação na modalidade EAD, autorizado pela

resolução CONSUNI nº 08/02 - 15/08/2002.

Em 2009, o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação

deixou de ser oferecido.

7.1.2. Concepção do Curso

Em decorrência das orientações emanadas das Diretrizes Curriculares

Nacionais, a matriz curricular e seus conteúdos programáticos possibilitam,

por meio da integração disciplinar, colocar o aluno diante de sua realidade

local/regional/nacional, através do estudo da formação econômica, política,

cultural e social do País, a melhor compreensão dos fenômenos na área de

sistemas de informação.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação

foi concebido observando as características sócio econômicas da realidade

nacional, atendendo as necessidades educacionais e profissionais, além de

47

se orientar pelas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas da área,

conforme pode ser visto nos objetivos do curso.

7.1.3. Objetivos do Curso

7.1.3.1. Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação

capacita os alunos por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a

identificar a importância das pessoas no contexto de uma organização,

capacitando-os, também, para atuar nos diversos subsistemas que compõem

a área de sistemas de informação.

7.1.3.2 – Objetivo Específico

Objetiva atender aos postos de trabalho demandados pelas empresas

existentes no segmento e as que estão surgindo em ritmo acentuado em

todas as cidades, independente do seu tamanho ou importância, oferecendo,

ao mercado, profissionais competentes e atualizados com os modernos

conceitos tecnológicos e gerenciais da área. Para isto terão um visão clara

dos conceitos de Sistema de informações operacionais e de informações

Gerenciais como defini-los para uma empresa e como implementá-lo.

O Tecnólogo em Gestão de Sistemas de Informaçãoterá oportunidade de

atuar em um amplo mercado de trabalho com inúmeros postos de trabalho.

Segundo classificação do CBO-MT – Classificação Brasileira de Ocupações

do Ministério do Trabalho, o Tecnólogo em Gestão Financeira poderá ocupar

os seguintes postos de trabalho:

• Gestor em Tecnologia de Informação

• Gerente de Projetos de Sistemas de Informação

• Gerente de implementação, operação e controle de Sistemas de

informação;

• Assistente em Qualidade e Segurança de Informação

• Consultor em Sistemas de Informação

O Tecnólogo em Gestão de Sistemas de Informação estará apto a na

gestão de negócios de uma empresa, seja ela da área do comércio, indústria

ou de serviços, pública ou privada, sempre buscando ótimo desempenho do

custo/benefício.

48

Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há a constante necessidade

de manter-se atualizado, por isso, capacita-se o profissional para o mercado

de trabalho com uma visão empreendedora, já que possui técnicas e

conhecimentos de gestão, o que lhe confere esse perfil empreendedor,

criativo e dinâmico. Dentro desse novo contexto, insere-se a importância da

educação profissional na forma tecnológica, de forma a acompanhar as

necessidades de um mercado de trabalho tão dinâmico e em constante

mutação.

7.1.4. Perfil do Egresso, Competências e Habilidades

7.1.4.1 – Perfil do Egresso

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de

Informação, da UNIP quanto às áreas de atuação profissional, estará apto a

atuar face a sua formação humanística e visão global que o habilita a

compreender o meio social em seus aspectos político, econômico e cultural

onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e

interdependente.

O curso desenvolverá no aluno, competências para que, como Tecnólogo

em Gestão de Sistemas de Informação possa atender as crescentes

necessidades do mercado como um todo, e das organizações em particular,

estabelecendo como filosofia a disponibilização do conhecimento científico,

na forma de estudo e produção, dentro de tecnologias atuais a fim de manter

a dinâmica do aprendizado à realidade social e econômica.

Pretende-se formar profissionais éticos, com características de liderança e

abrangências de conhecimentos, interessados por assuntos financeiros,

econômicos e legais, colaborador na pesquisa científica, inovador, com

capacidade de responder, usando seu intelecto, de forma rápida e pronta,

aos questionamentos inerentes ao seu trabalho atendendo assim às

necessidades crescentes de informações das empresas, sendo capaz de

estabelecer planejamento estratégico com visão global e interna das

organizações, agindo com consciência social e responsabilidade, dentro de

uma ênfase de gestão.

O tecnólogo em Gestão de Sistemas de Informação será capaz de atuar

nos processos de gestão de uma empresa, bem como nos de atualização

das tecnologias de informática existentes no mercado.

49

Ao final do curso, o egresso terá as seguintes habilidades:

• Identificar, com qualidade, produtividade e segurança, as informações

necessárias para a execução dos processos de uma empresa;

• identificar e estruturar os dados necessários para a obtenção das

informações utilizadas nos processos de uma empresa;

• estruturar os dados necessários para os processos de decisões

gerenciais;

• avaliar custo/benefício dos Sistemas de Informação utilizados nas

empresas;

• analisar as conveniências de sistemas centralizados e

descentralizados;

• planejar e implementar Sistemas de Informação;

• avaliar a segurança de Sistemas de Informação.

7.1.4.2 – Desenvolvimento das Competências

O desenvolvimento das competências (conhecimentos, habilidades e

atitudes) dos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Sistemas de Informação da UNIP se dá por meio de: (a) aprendizado dos

conhecimentos relativos aos conteúdos das disciplinas; (b) desenvolvimento

pessoal derivado das estratégias de aulas (por exemplo: trabalho em equipe

e comunicação e expressão); (c) desenvolvimento pessoal derivado das

estratégias de avaliação (por exemplo: orientação para resultados, solução

de problemas e comunicação e expressão) e (d) crescimento pessoal do

aluno pelo seu envolvimento em atividades complementares.

7.1.4.3 - Integração teoria e prática

A integração entre a teoria e a prática se dá por meio de diferentes meios,

ao longo do curso, dentre os quais se destacam:

Os trabalhos interdisciplinares, extraclasse, relacionados ao PIM – Projeto

Integrado Multidisciplinar, através dos quais os alunos são estimulados a

verificar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

50

7.1.5. Estrutura Curricular

A organização curricular está estruturada em disciplinas. Não há pré-

requisitos, a fim de propiciar a flexibilização, porém os alunos deverão cursar

as disciplinas na seqüência ofertada pela instituição. É importante registrar

que a instituição disponibiliza, a cada turma, uma seqüência lógica de oferta

das disciplinas. Pode haver alteração da seqüência de oferta das disciplinas

dependendo de cada turma. Isso possibilita a otimização dos recursos

físicos, materiais e humanos da instituição, bem como atende a

características específicas de cada turma. Ainda, é importante mencionar

que, a seqüência lógica de oferta das disciplinas para todas as turmas não é

comprometida

A estrutura curricular do curso de Tecnologia em Gestão de Sistemas de

Informação da Universidade Paulista – UNIP contempla:

• Disciplinas de Formação Geral;

• Disciplinas de Formação Profissional Geral;

• Disciplinas de Formação Profissional Específica;

• Projeto Integrado Multidisciplinar;

• Atividades Complementares.

Disciplinas Optativas:

• Libras

7. 1.5.1 Matriz curricular

Atividades complementares – 320h

Comunicação empresarial – 60h

Contabilidade – 30h

Custo/benefício e impactos e impactos organizacionais dos sist. De inf. –

60H

Desenvolvimento sustentável – 30h

Dinâmica das relações interpessoais – 30h

51

Economia e mercado – 60h

Empreendedorismo e estratégia de negócios – 60h

Estatística aplicada – 30h

Estrutura de sistemas de informação – 60h

Ética e legislação: trabalhista e empresarial – h

Fundamentos da administração – 60h

Fundamentos de redes dados e comunicação – 60h

Gestão de recursos patrimoniais e logísticos – 60h

Libras – 30h

Matemática aplicada – 30h

Mercadologia – 60h

Modelagem de sistemas de informação – 30h

Plano de negócios – 30h

Projeto e desenvolvimento de sistemas de informação – 30h

Projeto integrado multidisciplinar I – 50h

Projeto integrado multidisciplinar II – 50h

Projeto integrado multidisciplinar III – 50h

Projeto integrado multidisciplinar IV – 50h

Projeto integrado multidisciplinar V – 50h

Projeto integrado multidisciplinar VI – 50h

Projeto integrado multidisciplinar VII – 50h

Projeto integrado multidisciplinar VIII – 50h

52

Sistema de informação para planejamento estratégico – 60h

Sistemas de informação distribuídos – 60h

Sistemas de informação para processos produtivos – 30h

Sistemas de informação utilizando recursos web – 30h

Técnicas de informática – 30h

Tecnologias de banco de dados para sistemas de informações – 60h

Carga horária total do curso – quadro resumo

Componentes curriculares Carga horária (h/a)

Disciplinas obrigatórias 1200

Projeto integrado multidisciplinar 400

Disciplinas optativas 30

Atividades complementares 320

Carga horária total do curso em horas 1950

7.1.5.2 Atividades complementares

As atividades complementares estão contempladas na organização/matriz

curricular de todos os cursos superiores de Tecnologia da Universidade

Paulista. São componentes curriculares obrigatórios, constituídos por toda e

qualquer atividade não prevista no desenvolvimento dos componentes

curriculares dos cursos superiores de tecnologia da UNIP Interativa, desde

que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e

profissional do aluno e vinculadas ao ensino, à pesquisa ou à extensão.

Devem possibilitar o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e

competências fora do ambiente escolar, estimulando a prática de estudos

transversais, opcionais e interdisciplinares de constante atualização

profissional relacionada, sobretudo, com as relações de trabalho

estabelecidas durante os cursos e integradas principalmente com as

especificidades e singularidades regionais e locais em que a instituição está

inserida.

Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de

Informação na modalidade EaD devem integralizar, ao longo do curso, 320

53

horas de atividades complementares, conforme estabelecido no projeto

pedagógico.

Objetivos

O objetivo é desenvolver nos estudantes a oportunidade de realizar, em

prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória

de forma autônoma e particular, trabalhando conteúdos diversos que lhes

permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.

Constituem objetivos gerais a serem alcançados com o desenvolvimento

das atividades complementares nos projetos pedagógicos dos cursos, os

seguintes:

• Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela

realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a

distância.

• Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,

humanista, crítica e reflexiva.

• Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e

culturais.

• Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de

situações novas.

• Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma

visão ética e humanista.

• Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos

mesmos.

• Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.

• Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativa e

revelem o espírito empreendedor dos alunos.

• Compartilhar o conhecimento e a vivência acadêmica com as

comunidades externa e interna.

• Incentivar procedimentos de investigação científica.

54

Essas atividades abrangem um leque de alternativas, incluindo palestras,

leituras, atividades culturais (filmes, peças teatrais, coral), cursos de

extensão, exposições, feiras, eventos cinematográficos, competições

esportivas, fóruns de discussão, conferências, workshops, visitas ligadas à

área de abrangência do curso ou quaisquer outras atividades de cunho

pedagógico que sejam de interesse do aluno. Essas atividades serão

realizadas em dias e horários convenientes aos alunos e poderão ter relação

direta ou indireta com o curso.

Segue a listagem das atividades oferecidas nos cursos superiores de

tecnologia:

• Visitas técnicas (empresas e museus – parte administrativa –, visão de

empresa/estrutura)

• Atividades científicas (participação em congressos, seminários,

palestras, defesas de dissertação e tese).

• Atividades culturais (filmes – acervo próprio e/ou cinema, teatro, teatro

infantil, shows, feiras, exposições, patrimônios culturais, cidades

históricas, museus, memoriais etc.).

• Atividades assistenciais (voluntariado).

• Palestras TV WEB (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o

site <www.unip.br>, clique no link TV WEB e escolha as palestras).

• Palestras ao vivo no polo de apoio presencial.

• Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança etc.).

• Produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou revistas –

trabalho feito pelo aluno e publicado).

• Cursos extracurriculares (línguas, extensão, treinamento, disciplinas

optativas).

• Visitas a instituições (incluindo escola-modelo, creches, berçários,

SESI, SESC, SENAC, SENAI, ONGs com assistência educacional,

laboratórios de pedagogia [microensino e multimeios], hospitais e

clubes com brinquedoteca).

• Participação em fóruns (participação em fóruns de discussão).

55

• Leituras (livros, materiais publicados em jornais, revistas ou periódicos

e artigos referentes ao curso ou disciplina).

• Estágios (remunerados ou não remunerados, apenas para os cursos de

gestão).

O regulamento das Atividades Complementares está disponível no

apêndice II.

7.1.5.3 Interdisciplinaridade: PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar

O PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da Universidade

Paulista (UNIP) na formação de profissionais com visão gerencial sobre

negócios e que estejam aptos à realidade do mercado de trabalho,

desenvolvendo a potencialidade e a expressão do aluno, bem como seu

conhecimento técnico específico. As características dos conteúdos que serão

utilizadas para a realização do PIM seguem as especificidades de cada

curso.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação

prevê na matriz curricular o desenvolvimento de Projetos Integrados

Multidisciplinares (PIM), perfazendo um total de 100 horas a cada período

letivo e ao final do curso um total de 400 horas.

A construção do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) envolve

professores e alunos e baseia-se no tripé: pesquisas bibliográficas e em

referências da área; objeto de estudo (tema escolhido); disciplinas vigentes.

Esse tripé proporciona um enlace entre teoria e prática, no cotidiano do

aluno, pois é preciso construir um projeto fundamentado que lhe traz a

possibilidade de ter uma visão de profissional de mercado, baseado nos

conceitos aprendidos no curso.

Especificamente no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Sistemas de Informação, todos os Projetos Integrados Multidisciplinares, em

conformidade com os seus respectivos núcleos norteadores da estrutura

curricular, estabelecem objetivos específicos para cada projeto,

possibilitando ao alunado o desenvolvimento de competências em Sistemas

de Informação. Esses objetivos podem ser observados em detalhes no

manual do PIM, vide manual geral.

Vale ressaltar que o PIM tem como objetivo geral proporcionar uma

articulação entre os componentes curriculares que integram os diversos

períodos, na perspectiva de contribuir para o exercício da

56

interdisciplinaridade e para a construção da autonomia intelectual dos

estudantes por meio da associação do ensino com a pesquisa, assim como

da teoria com a prática.

Assim, a implementação de Projetos Integrados Multidisciplinares em

todos os períodos do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de

Informação visa, sobretudo, à inter-relação dos saberes desenvolvidos no

contexto dos componentes curriculares em cada período letivo. Dessa forma,

o PIM contribui para a construção da autonomia intelectual mediante a

construção da unidade ensino-pesquisa, bem como desenvolve (e/ou

aprofunda) o sentido da responsabilidade social e profissional do aluno, uma

vez que o projeto estará vinculado à busca de soluções para as questões

locais, regionais e nacionais, potencializando o uso social das tecnologias.

A realização do Projeto Integrado Multidisciplinar se encaminha para a

construção de uma postura condizente com a realidade contemporânea, que

tende a ver nos conteúdos os instrumentos necessários para responder a

questões formuladas pelos alunos e professores diante de situações

problemáticas surgidas no decorrer dos processos de ensinar e de aprender.

Nesse sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de

estudo, mas são os projetos que darão significado e importância à eleição

dos conteúdos curriculares. Com o desenvolvimento do Projeto Integrado

Multidisciplinar, a forma de aprender e de ensinar mostrar-se-á tão

importante quanto os componentes curriculares, porque se aproxima da

forma como os alunos e os professores deverão atuar no mundo real: agindo

positivamente na solução de problemas técnicos, sociais, políticos e

econômicos.

O desenvolvimento de projetos objetiva, também, tornar os processos de

ensino e de aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais

e atrativos para os alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos

essenciais à compreensão da realidade social em geral e, em particular, do

mundo do trabalho, assim como suas inter-relações, sem a imposição de

conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária. Dessa forma,

alunos e professores saberão construir juntos os seus próprios

conhecimentos, superando os saberes cotidianos em razão de novos

conhecimentos científicos, construídos com autonomia intelectual.

O desenvolvimento coletivo de projetos visa contribuir para que o futuro

tecnólogo em Logística exerça sua profissão de forma complexa, competente

e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira

disciplinar e isolada, passando a ser considerados em uma perspectiva inter

e transdisciplinar.

57

Para a realização de cada projeto integrado, é fundamental que se

cumpram as fases especificadas a seguir:

Intenção: essa fase é fundamental, pois dela depende todo o

desenvolvimento e organização do Projeto Integrado Multidisciplinar.

Inicialmente, os professores de cada período, juntamente com o coordenador

do curso, com base na reflexão sobre os objetivos e finalidades das

disciplinas e nas necessidades de aprendizagem, definem os componentes

curriculares que deverão compor o Projeto Integrado Multidisciplinar. Com

isso, os professores instrumentalizar-se-ão para problematizar o conteúdo e

direcionar as curiosidades e os interesses dos alunos para a concepção

do(s) projeto(s) e, conjuntamente, como primeiro passo, escolher os temas

significativos a serem problematizados e questionados.

Preparação e planejamento: após a definição do(s) tema(s), é feito o

planejamento, estabelecendo-se as etapas de execução. Alunos e

professores identificam as estratégias possíveis para atingir os objetivos

propostos; coletam materiais bibliográficos necessários ao desenvolvimento

da temática escolhida; organizam os grupos e/ou duplas de trabalho por suas

indagações afins e suas respectivas competências, podendo ser organizados

grupos com tarefas específicas; e buscam informações em livros, internet,

entre outras fontes. A partir desse ponto, selecionam uma instituição para o

contexto da pesquisa; organizam instrumentos de investigação; programam a

coleta de dados; analisam resultados, escrevem relatórios; definem duração

das pesquisas; buscam outros meios necessários para a solução das

questões e/ou hipóteses levantadas na fase anterior; e aprofundam e/ou

sistematizam os conteúdos necessários ao bom desempenho do projeto. Em

conjunto, alunos e professores planejam a divulgação do projeto, bem como

a apresentação dos resultados da pesquisa.

Execução ou desenvolvimento: nessa fase, ocorrem as atividades

programadas, na busca de respostas às questões e/ou hipóteses definidas

anteriormente. Os alunos e os professores criam um espaço de confronto

científico e de discussão de pontos de vista diferentes, pois são condições

fundamentais para a construção do conhecimento. O aluno, com a

participação ativa do professor-orientador, precisa se sentir desafiado a cada

atividade planejada.

Resultados: após a associação entre ensino e pesquisa, espera-se que o

professor contribua para a construção da autonomia intelectual dos futuros

graduados, avaliando os conteúdos ou saberes que foram desenvolvidos de

maneira integrada, por meio de projetos de ensino e aprendizagem,

oportunizando ao aluno a verbalizar seus sentimentos sobre o projeto e o

58

surgimento de interesses que podem proporcionar novos temas e, por

conseguinte, novos projetos a serem desenvolvidos nos períodos

subsequentes.

O desenvolvimento dos Projetos Integrados Multidisciplinares é

supervisionado pelo coordenador de curso, observando as seguintes

diretrizes:

• Os projetos integrados multidisciplinares se constituem em uma

concepção e postura metodológica assumida pela UNIP, voltadas para

o envolvimento de professores e alunos na busca da

interdisciplinaridade.

• Constituem-se fases distintas para a realização de um Projeto Integrado

Multidisciplinar: concepção, planejamento, execução, acompanhamento

e avaliação.

• Para os projetos integrados multidisciplinares será designado um

professor-orientador (e um tutor do polo na EaD), que destinarão carga

horária para a discussão, o acompanhamento e a orientação dos

respectivos projetos.

• Os projetos integrados multidisciplinares serão desenvolvidos em todos

os períodos do curso, devendo ser iniciados e concluídos dentro de um

mesmo período letivo, cabendo ao Colegiado de Curso a definição do

número de componentes curriculares envolvidos em cada um, sendo 3

(três) a quantidade mínima.

• Cada projeto integrado será concebido em forma de um trabalho que o

aluno deve entregar no final do período. Esse trabalho envolverá os

conteúdos desenvolvidos em disciplinas pré-estabelecidas e que

formam a base sustentável do curso, componentes curriculares da área

de logística.

• O elenco de componentes curriculares envolvidos nas atividades

relacionadas ao Projeto Integrado Multidisciplinar poderá ser alterado

pelo Colegiado de Curso, por sugestão discente, docente ou da

Coordenação de Curso; tais projetos a serem realizados não serão

sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem, imprimindo

um caráter inovador às mudanças da área profissional.

• O cronograma do Projeto Integrado Multidisciplinar, com datas de

interesse, prazos e normas operacionais, deverá ser disponibilizado aos

59

alunos, no início do período letivo, e em calendário acadêmico e

manuais disponíveis no AVA.

• Os Projetos Integrados Multidisciplinares são articulados de forma

horizontal e vertical, de modo que possam contribuir para a prática

profissional.

• Para a avaliação do trabalho, os professores avaliadores adotam alguns

critérios, tais como: qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade,

soluções encontradas, aplicação das normas ABNT, desenvolvimento

dos elementos textuais, aderência da teoria e da prática, abordagem

das disciplinas em vigor e realização de pesquisas consistentes.

• Cada trabalho é avaliado pela apresentação submetida ao professor-

orientador e sua nota pode variar de 0 (zero) a 10 (dez).

Dessa forma, adequa-se ao contexto do trabalho, respondendo aos

requerimentos e às tendências dos setores produtivos; à qualidade de vida

dos trabalhadores e ao desenvolvimento socioeconômico. A contextualização

e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem,

aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar

significado ao aprendido sobretudo por metodologias que integrem a vivência

e a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a

autonomia intelectual.

O padrão de desenvolvimento dos projetos integrados deverá ser

sugerido pelo Colegiado de Curso e aprovado pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão da UNIP.

O Regulamento do PIM e o Manual Geral de Orientações estão

disponíveis no apêndice II.

7.2. Ementário e Bibliografia

Disciplina: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

• Ampliar a capacidade do estudante à leitura e interpretação de textos

técnicos e teóricos.

60

• Consolidar a capacidade de julgamento e crítica para elaborar textos

técnicos e acadêmicos.

• Ampliar sua capacidade de comunicação verbal e não verbal.

• Capacitar os estudantes quanto ao saber ouvir, para compreender e

interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a

intenção do seu emissor, favorecendo, assim, o retorno da informação,

que marca o início do diálogo, que, por sua vez, poderá garantir a

qualidade do relacionamento humano.

• Contribuir com a melhoria dos processos de comunicação nos

relacionamentos humanos e empresariais.

• Colaborar com o pensamento e a concepção de interpretação crítica da

realidade.

• Dar base de sustentação na sua vida acadêmica e profissional, no que

tange à redação de trabalhos e às suas respectivas apresentações

orais.

Ementas

Componentes de um texto. Seqüência de idéias (coerência, coesão,

concisão, parágrafos, argumentação e dissertação). Textos – narrativo,

descritivo e dissertativo. Descrição: de objeto e de processo. Técnicas de

síntese. Interpretação crítica da realidade. Comunicação e funções da

linguagem. Elementos constitutivos da comunicação (emissor, receptor,

mensagem, canal, código, referente). Níveis de fala (norma culta, norma

padrão, norma coloquial, norma de gíria). Comunicação verbal e não-verbal.

Funções da linguagem (emotiva ou expressiva, apelativa ou conativa,

referencial, fática, metalingüística e poética). Relatórios. Modelos de redação

ata, carta comercial, carta de apresentação, currículo vitae, memorando,

ofício, requerimento e telegrama). Comunicação interna na empresa.

Comunicação externa na empresa. Comunicação interpessoal, trabalho em

equipe.

Conteúdo Programático

1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências [Qual

o panorama da Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?]

61

2. Estrutura interna:

• Tópico frasal

• Idéias secundárias

• Seqüência de idéias

• Coerência

• Concisão

• Coesão

3. Componentes de um texto

• Plano de trabalho

• Organização

• Montagem de parágrafos

4. Tipos de parágrafos e tipos de textos:

• Narrativo

• Elementos da narrativa

• Posição do narrador

• Técnica do diálogo

• Tipos de discurso

• Descritivo

• Descrição objetiva

• Descrição subjetiva

• Descrição de objeto, processo e ambiente.

• Dissertativo

• Técnica de argumentação

62

• Objetividade e subjetividade

• A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.

5. Técnicas de resumo

6. Resumo

• Parágrafo descritivo

• Parágrafo dissertativo

• Texto descritivo composto de vários parágrafos

• Texto dissertativo composto de vários parágrafos

7. Relatório

• Estrutura

• Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de

ocorrência, relatório de atividade, etc.).

8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem,

aplicadas à comunicação empresarial.

9. Signo lingüístico e ruído na comunicação

10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial.

11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas

empresas.

12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho,

acadêmicos e em debates.

13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para

organizar apresentações.

14. Tipos e modelos de redação:

• Ata.

• Carta comercial.

63

• Carta de apresentação.

• Currículo vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho.

• Memorando.

• Correspondência com órgãos oficiais: Ofício e Edital.

• Requerimento.

15. A importância da comunicação interna e a importância da

comunicação externa, no mundo corporativo:

• A função estratégica da comunicação interna (PICE: Plano Integrado de

Comunicação Interna) e do endomarketing.

• Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes

interessadas por diversos meios (boletins informativos internos;

cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal externo, jornal mural;

reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor,

Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo,

multimídia; balanço social, assessoria de imprensa e outros).

• A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e

aprender com o cliente, seja o cliente interno ou o externo, visando a

imagem corporativa: patrimônio empresarial.

• Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica:

internet, intranet e extranet.

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Comunicação Redacional Atualizada

NADÓLSKIS, H. 11ª São Paulo Saraiva 2009

Comunicação Empresarial CAHEN, Roger 13ª São Paulo Best Seller

2009

Comunicação Empresarial PIMENTA, Maria Alzira. 6ª São Paulo Alínea 2009

64

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Tudo é Comunicação NASSAR, Paulo 2ª São Paulo Lazuli 2006

Comunicação empresarial e Planos de Comunicação: Integrando teoria e prática

TAVARES, Maurício 2ª São Paulo Atlas 2009

Disciplina: TÉCNICAS DE INFORMÁTICA

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto e

sistemas operacionais. Identificar os componentes básicos de um

computador para aplicação de suas atividades.

Ementas

Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do

Sistema de Informação e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso

de microcomputadores: o editor de texto e o gerenciador de apresentação.

Estrutura do computador. Requisito de uso de processadores de textos.

Conteúdo Programático

Teoria

1. A organização como um sistema – Teoria de Sistemas.

2. Introdução à visão Sistêmica e Conceito de Sistemas.

3. Noções de elementos do Sistema de Informação: Hardware (porte)e

periféricos (classificação), Software (Básico e Aplicativos), Peopleware,

Instalações, Suprimentos e metodologia.

4. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet/

Internet2 /Intranet/ Extranet):

• Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação;

65

• Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede

para a organização.

• A informação como patrimônio e segurança na rede:

– Políticas de Segurança,

– Backup,

– Licença de software,

– Vírus e antivírus.

Laboratório

1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local.

• Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia,

exclusão e recuperação de arquivos.

2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de Criar,

abrir, extrair e formatar informações de textos;

• Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha

de rosto, sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho

e rodapé - incluir logotipo da empresa no cabeçalho ou transformá-lo

em marca d’água.

• Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas

3. Com a utilização do Microsoft Power Point, colocar em prática os

recursos utilizados na elaboração de uma apresentação animada ou na

elaboração de transparências.

• Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos,

organograma.

• Trabalhando commodelos pré-definidos de estruturas, formatação do

segundo plano.

• Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na

apresentação.

• Trabalhando com hyperlink, interno e externo.

66

4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos

• Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas

• formatação, configuração de páginas

• inserção de fórmulas.

• Trabalhando com funções.

• Autoformatação

• Formatação condicional

• O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de

decisões

5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet

• Consultando sites de busca

• Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados

• Importando textos da rede para o Editor de textos

• Criando um e-mail

• Realizando um download.

• Marketing digital: O marketing institucional das empresas na rede

mundial

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Estudo dirigido de informática básica

MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, J. A.. Érica

- São Paulo Érica 2008

Terminologiabásica:MS Windows XP, Word XP, Excel XP, acsses XP,

Power Point XP

SILVA, Mario Gomes da - São Paulo Érica 2007

Sistema de Informação Gerenciais

LAUDON, K. C; LAUDON, J. P

7º São Paulo Prentice Hall

2007

67

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Microsoft officeword 2007 COX, Joyce Porto Alegre

Bookman 2007

Microsoft officepowerpoint 2003

MICROSOFT OFFICIAL ACADEMIC COURSE

Porto Alegre

Bookman 2008

Disciplina: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o

papel da administração e do administrador no contexto das organizações.

Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos

dirigentes.

Ementas

O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A

evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual

e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das

organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da

Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura

Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social

das organizações. Cultura organizacional. Tomada de decisão gerencial.

Conteúdo Programático

1. O administrador

2. Seu papel na organização

• Perfile competências

3. Gestão organizacional

4. Evolução das formas de administração/gestão organizacional

68

• Estágio atual da gestão organizacional

• Perspectivas futuras

• Valores organizacionais

5. Modelos/práticas de gestão organizacional

• Definição

• Evolução histórica

• Administração estratégica

• Modelo de Vantagem Competitiva

6. Cultura Organizacional

• Definição

• Formação

• Desenvolvimento

• Manutenção

• Teorias Modernas

7. Tomada de Decisão Gerencial

• Definição

• Conceitos Básicos

• Tipos e estilos

• Níveis de tomada de decisão

8. Práticas de Gestão

• Práticas de gestão relativas à Liderança

– Identificação das competências de liderança

– Componentes da cultura e do comportamento organizacional

69

– Definição e comunicação das diretrizes organizacionais

– Análise crítica do desempenho: o uso do balancedscorecard

• Práticas relacionadas à Sociedade

– Avaliação da responsabilidade social (pesquisa Fundação Ethos)

– Normas ISO

Práticas de gestão relativas aos processos

– Gerência de processos [identificação de processos críticos,

mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização

(diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica),

enquadramento e ajuste de habilidades e competências e

monitoramento.

• Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes

e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica),

enquadramento e ajuste de habilidades e competências e

monitoramento). O uso do QFD.

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Teoria Geral da Administração da Revolução Urbana à Revolução Digital

MAXIMIANO, Antonio Cesar

6ª São Paulo Futura 2006

Teoria da Administração SILVA, Reinaldo Oliveira São Paulo Prentice Hall Brasil

2007

Teoria Geral da Administração OLIVEIRA< Djalma P.R. 1ª. São Paulo Atlas 2008

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Teoria Geral da Administração VASCONCELOS, I F Z; MOTTA, F P

3ª São Paulo Thomson 2006

Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, Idalberto

- São Paulo Makron Books

2007

70

Disciplina: ÉTICA E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E EMPRESARIAL

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Identificar a Ética, o Direito e a Moral como elementos condutores da

plena execução das atividades sociais e profissionais e suas relações com

os diversos campos do Direito. A abordagem da Responsabilidade Social,

posturas éticas e de cidadania. Compreender as noções teóricas

fundamentais que precederam o estudo das sociedades mercantis e suas

características; o direito de empresa, do empresário, da constituição de

sociedade (comum e em conta de participação), da sociedade personificada,

em nome coletivo, em comandita simples, da sociedade limitada, da

sociedade em comandita por ações e sociedades cooperativas. Entender os

tipos de obrigações mercantis, abrangendo o estudo das novas modalidades

contratuais; os institutos jurídicos da falência e da concordata, institutos da

intervenção e liquidação extrajudicial. Direito Sindical e Direito Coletivo.

Organização e representação dos trabalhadores. Autonomia sindical. Greve.

Negociação coletiva e contrato coletivo.

Ementas

Introdução ao estudo da Ética, da Moral e dos Costumes, sua integração

com o Direito, e campos de aplicação: Direito Constitucional, Direito Civil,

Código de Ética, Código de defesa do Consumidor, Direito Autoral.

Conteúdo Programático

1. Ética

• Aspectos filosóficos sobre a Ética

• O que é a Ética

• Moral

• Costumes

• Ética Empresarial

• Ética nos negócios e nas relações comerciais

71

2. Direito

• O Direito e a moral

• O Direito, a moral e a ética

• Fontes do Direito – Fontes formais do Direito Positivo

• Ramos doDireito

3. Direito Constitucional

• Importância da constituição federal para o profissional

• Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a

profissão

• Comunicação social na constituição e cidadania

• Direito Comercial

• Constituição empresarial

• Direito da empresa

• Classificação das sociedades

4. Legislação Trabalhista

• Trabalho autônomo e subordinado

• Contrato de trabalho

• Relações coletivas de trabalho

5. Código de Ética e Códigos de Conduta

6. Dano Moral

7. Direito autoral

8. Defesa do Consumidor

9. Responsabilidade Civil

72

10. Responsabilidade Penal

11. Direito Autoral

12. Código do Consumidor

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Ética empresarial SROUR, Robert Henry 3ª. Rio de Janeiro Campus 2009

Ética e Responsabilidade Social nos Negócios

ASHLEY P.A. 2ª. São Paulo Saraiva 2005

Roteiro de Legislação Trabalhista

GUIMARÃES, J.C.S. 5ª. São Paulo LTR 2007

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Ética e responsabilidade social no varejo

ASHLEY, P. A. São Paulo Saraiva 2005

Curso de Direito do Trabalho

NASCIMENTO, Amauri Mascaro

20ª. São Paulo Saraiva 2005

Disciplina: ECONOMIA E MERCADO

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no

País até a data atual. Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos

aspectos físicos e humanos do território brasileiro. Identificar e compreender

a dinâmica das relações inter e intra-regionais do território brasileiro.

Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica

e o modelo de desenvolvimento econômico. Entender as interdependências

e impactos das variáveis macroeconômicas nas organizações.

73

Ementas

Panorama econômico/financeiro do Brasil. Socioeconomia: dimensões,

desigualdades e indicadores. Políticas macroeconômicas e seu impacto.

Abordagem histórica da economia. Desenvolvimento regional.

O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas

organizações. A importância da moeda. As contas nacionais como quadro de

referência para análise de variáveis macroeconômicas. Estudo das variáveis

macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas organizações.

Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e

seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e

desenvolvimento econômico. Nova economia mundial.

Conteúdo Programático

1 - Panorama econômico/financeiro do Brasil

• Dimensões e desigualdades sócio-econômicas

• Abordagem histórica da economia brasileira

• Desenvolvimento regional e impacto financeiro

2 - O problema econômico

• A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos

fatores de produção no processo econômico

• O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global

da economia: a curva de possibilidades de produção e a lei dos

rendimentos decrescentes

• As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos

ambientes econômicos

3 - O funcionamento do sistema econômico

• Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a

compreensão das formas de organização da atividade econômica

• Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade

econômica

74

4 - A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações

• Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e

não concentrados

• Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados

concentrados e não concentrados e estratégias de sobrevivência

relacionadas

5 - O Setor Público

• Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades

públicas

• O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos

sobre as organizações

6 - O Mercado monetário

• Conceito e história da moeda

• A demanda de moeda

• A oferta de moeda

• Criação e destruição de moeda

• Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da

moeda bancária e seus impactos sobre as organizações e sobre o nível

de preços da economia

7 - O Mercado de divisas internacionais

• As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um

intercâmbio comercial com o exterior e as ameaças e oportunidades

para as organizações deste intercâmbio

• Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de

câmbio de equilíbrio

• O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política

cambial

75

8 - Desenvolvimento e crescimento econômicos

• Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas

organizações

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Economia brasileira contemporânea

GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS,

M.A.S. 7ª. São Paulo Atlas 2007

Introdução à economia

GONÇALVES, Carlos Eduardo;

GUIMARAIS, Bernardo

- Rio de Janeiro Campus 2009

Câmbio e Negócios Internacionais

Mendonça, Andrea C Dumortout

1 ed. São Paulo Nobel 2009

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico

Autor Edição Local Editora Ano

Geoestratégia Global

VIEIRA, Marcelo Milano; VIEIRA,

Euripedes Falcão 1 ed. São Paulo FGV 2007

Economia: Micro e Macro

VASCONCELOS, Marco A Sandoval

4 ed. São Paulo Atlas 2006

Outros

Disciplina: MATEMÁTICA APLICADA

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Capacitar o estudante a utilizar e a aplicar os conhecimentos teóricos e

práticos da Matemática à Gestão.

Ementas

76

Revisão de Álgebra Elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à

administração (a revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a

com as aplicações práticas). Outras funções usuais. Ajuste de curvas.

Aplicações à administração. Aplicações: custo marginal. Juros simples. Juros

compostos. Descontos.

Conteúdo Programático

1. Relações

• Produto Cartesiano

• Relação binária: domínio e conjunto imagem

• Gráficos: cartesiano e diagrama de Venn

• Exercícios aplicados à administração

2. Funções

• Conceito

• Igualdade, operações e domínio

• Representação gráfica

• Funções usuais: constante, linear e linear afim

• Função quadrática

• Aplicações na administração

– Demanda e oferta de mercado

– Preço e qualidade de equilíbrio

– Receita total

– Custo total;

– Ponto crítico (Break Even Point)

– Lucro total

77

• Exercícios aplicados à administração

3. Ajuste de Curvas

• Reta

• Parábola

• Regressão linear

• Exercícios aplicados à administração

– Demanda e oferta de mercado

– Preço e quantidade

– Receita e custo total

4. Matemática Financeira

• Importância matemática e financeira

• Fluxo de caixa

• Juros simples

– Fórmulas do juro e do montante

• Juros compostos

– Fórmula do montante

– Cálculo do montante em um número fracionário de períodos

– Cálculos com período de capitalização diferente do período da taxa

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Matemática financeira HAZZAN, Samuel.

POMPEO, José Nicolau 6ª São Paulo Saraiva 2007

Matematica para os cursos de economia, administração,

cienciascontabeis

SILVA, Sebastião Medeiros da

5 São Paulo Atlas 2007

78

Matematica financeira e suas aplicações

ASSAF NETO, Alexandre 9 São Paulo Atlas 2006

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Matemática financeira objetiva e aplicada

PUCCINI, Abelardo de Lima

7ª. São Paulo Saraiva 2008

Matematica aplicada HARIKI, Seiji São Paulo Saraiva 2006

Disciplina: CONTABILIDADE

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Entender a função da Contabilidade e das diversas situações patrimoniais

das organizações, desenvolvendo conhecimentos que possibilitem o

acompanhamento da evolução da Ciência Contábil e a atualização

predominante no universo científico e profissional. Apresentar os

fundamentos contábeis e desenvolver no estudante a habilidade de elaborar

e interpretardemonstrações contábeis.

Ementas

Conceito de Contabilidade. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do

balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, conforme

Lei nº 6404/76. Técnicas de análise dos demonstrativos contábeis.

Conteúdo Programático

1. Conceito de contabilidade

2. A quem interessa a informação contábil

3. Os demonstrativos contábeis

• O balanço patrimonial (BP)

• Conceito

• Partes(ativo/passivo/pl)

79

• Equação patrimonial

• Contas (conceitos/exemplos/algumas utilizações)

• Plano de contas

• Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem

apenas contas de a/p/pl)

• Ademonstração de resultado do exercício (DRE)

• Causas que fazem variar o PL

• Receitas- conceito

• Despesas -conceito

• Resultado -conceito

• Conceito da DRE

• Ligação entre o BP e a DRE

• Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem

contas de a/p/pl/r/d)

4. Estrutura do balanço patrimonial, conforme LEI 6404/76

• Conceito do balanço

• Critérios de classificação dos elementos patrimoniais

• Forma de apresentação

• Balanço patrimonial comparativo

• Conteúdo do balanço patrimonial

• Critérios de classificação do ativo

– Critério geral

– Ativo circulante

80

– Ativorealizável a longo prazo

– Ativo permanente

– Investimento

– Imobilizado

– Deferido

– Critério de classificação do passivo

– Passivo circulante

– Passivo exigível a longo prazo

– Resultados de exercícios futuros

– Critérios de classificação do patrimônio líquido

– Capital social

– Reserva de capital

– Reservas de reavaliação

– Reservas de lucros

– Lucros ou prejuízos acumulados

– Ações em tesouraria

5. Análise das demonstrações financeiras (Balanço DRE)

• Um breve histórico

• Reclassificação de contas

• Técnicas de análise dos demonstrativos financeiros

– Análise vertical

– Análise horizontal

81

– Análise horizontal e a inflação

– Análise horizontal e a tendência dos índices

– Indicadores econômico/financeiros

– Índices de liquidez

– Índices de endividamento

– Índices de atividade

– Índices de rentabilidade

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Curso de contabilidade para não contadores

MARION, José Carlos

6 ed. São Paulo Atlas 2009

Contabilidade Básica Marion, José Carlos 9 ed. São Paulo Atlas 2008

Análise das demonstrações

Contábeis: Contabilidade Empresarial

MARION, José Carlos

5 ed. São Paulo Atlas 2009

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Manual de contabilidade básica

PADOVEZE, Clóvis Luís

6 ed. São Paulo Atlas 2008

Contabilidade Geral Fácil RIBEIRO, Osni Moura

5 a. São Paulo Saraiva 2009

Outros

Disciplina: MERCADOLOGIA

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Entender os processos de gestão que se orientam para clientes.

82

Ementas

Conhecimento sobre o cliente e sobre o mercado. Conhecimento da

organização pelo cliente e pelo mercado. Acessibilidade e gestão de

reclamações/sugestões. Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente.

Satisfação do cliente e satisfação da organização. Relacionamento com o

cliente.

Conteúdo Programático

1. Conhecimento sobre o cliente e o mercado

• Pesquisa de mercado

• Mercado real, potencial e share de mercado

• Comportamento do consumidor (necessidades do mercado e clientes).

• Identificação de características nos produtos pelos consumidores

• Determinação de critérios, gerenciamento de informações, implantação

de ações detectadas no relacionamento cliente/organização (SIM, SAC,

Internet, Database,sistema 0800)

• Segmentação de mercado/clientes

2. Conhecimento da organização pelo cliente e pelo mercado

• Acesso ao produto, marca, shareofmind

3. Feedback das informações

4. Comunicação

• Promoções, eventos, propaganda, assessoria de imprensa, relações

públicas, marketing direto, telemarketing, material promocional

• e-marketing

• Avaliação do conhecimento da organização pelo cliente/mercado

83

5. Satisfação do cliente X satisfação da organização e indicadores de

resultado

• Gerenciamento de reclamações/sugestões dos canais de

distribuição/clientes finais

• Identificação e estabelecimento de alianças com os clientes visando o

fortalecimento do relacionamento (ex.: marketing de relacionamento)

• Resultado relativo à gestão de mercados/clientes

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de marketing KOTLER, P. 12 a. São Paulo Prentice Hall 2006

Marketing de A a Z KOTLER, P. 3ª. São Paulo Campus 2003

Gestão de marketing SAPIRO, Arão etall 8º São Paulo FGV 2007

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Marketing: Conceitos, exercícios e casos

Las CASAS, Alexandre

- São Paulo Atlas 2009

Marketing de Guerra TROUT, Jack; RIES,

Al - São Paulo M. Books 2006

Disciplina: DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Entender os conceitos e as ferramentas relacionados às pessoas, assim

como agir sobre as relações que se estabelecem, dentro de uma

organização, entre os indivíduos e grupos/organizações e seus fatores

determinantes.

Ementas

84

Demonstrar a importância da interação entre o indivíduo e a organização;

do papel do líder nessas relações; da reflexão sobre o processo grupal, da

administração de conflitos; da capacidade na tomada de decisão e

negociação, interna ou externa à organização. Identificar a complexidade do

universo individual e da organização como um todo: seus aspectos macro-

estruturais, filosofia, missão, cultura, valores, sistemas de gestão e o

“ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos individuais e

organizacionais.

Conteúdo Programático

1. O indivíduo e o grupo.

• Visãoestratégica do pessoal

• Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow,

Herzberg, McGreor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)

2. Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais

individuais e grupais; o papel do feedback nessas mudanças e

relacionamentos (recomenda-se que o professor aborde apenas os aspectos

comportamentais da liderança)

3. Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação

4. Administração de conflito

5. Fatores de pesquisa do clima organizacional

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Gestão de Pessoas CHIAVENATO, Idalberto 3ª Rio de Janeiro

Campus 2009

Recursos Humanos CHIAVENATO, Idalberto 9ª São Paulo Campus 2009

Psicologia para Administradores

FIORELLI, J.O. 6ª São Paulo Atlas 2009

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Psicologia aplicada à administração

AGUIAR, M. A. F. 2ª São Paulo Saraiva 2005

85

Psicologia aplicada à administração

BERGAMINI, Cecília W. 4ª São Paulo Atlas 2005

Disciplina: Estrutura de Sistemas de Informação

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Estruturar e organizar sistemas de informação para atender os resultados

planejados pela empresa.

Ementas

Fundamentos teóricos de sistemas de informação. Abordagens

contemporâneas de sistemas de informação. Sistemas de suporte gerencial

e organizacional. Necessidade das informações operacionais e de decisões

na gestão de um negócio.

Conteúdo Programático

1. Sistemas de Informação

▪ Cultura da informação

▪ Informação estratégica

▪ O sistema de informações como fonte de vantagem competitiva

▪ Quesitos de excelência de um sistema de informações

▪ Gestão do capital intelectual

▪ Monitoração ambiental

▪ Análise crítica do desempenho global da empresa

2. Níveis de Informação

▪ Decisões a Níveis estratégicos

▪ Decisões a níveis gerenciais

▪ Decisões a níveis operacionais

86

3. Formas de atualização de Informação

▪ Real time

▪ online

▪ Processamento batch

4. Tipos de Relatórios

▪ Apresentação de várias aplicações com várias formas de relatórios

5. Sistema de indicadores de desempenho (controle)

▪ Critérios de excelência da informação e análise

▪ Sistemas de indicadores

– Conceito de indicador

– Importância relativa dos indicadores

– Indicadores pertinentes à Visão de Futuro da organização

(indicadores pertinentes às estratégias: corporativa, de

posicionamento e competitiva)

– Indicadores pertinentes à funcionalidade interna da empresa

– Indicadores referentes à gestão sistêmica

– Outros indicadores Operacionais.

6. Sistema centralizado e distribuído

▪ Conceitos

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Sistema de informação: quesitos de excelência dos sistemas de informação

operativos e estratégicos MEIRELES, Manuel - São Paulo

Arte & Ciência

2004

87

Sistemas de indicadores: como identificar, selecionar e especificar indicadores

estratégicos e operativos MEIRELES, Manuel - São Paulo

Arte & Ciência

2001

Gerenciamento de sistemas de informação LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price

- Rio de Janeiro

LTC 2001

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de sistema de informação

MANAS, Antonio Vico - São Paulo Érica 1999

Princípios de Sistemas de informação

STAIR, Ralph M. 2 a. Rio de Janeiro LTC 1998

Outros

Disciplina: Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Avaliar a pertinência da aplicação de uma rede de dados e de

comunicação na gestão de negócios.

Ementas

Conceitos de Rede de Dados e Comunicação, mostrando sua utilização

com as tecnologias atuais na Gestão de Negócios Distribuídos. Conceitos

básicos em comunicação de dados/ telecomunicações. Estrutura de modelo,

camadas de rede, protocolos e topologias. Distribuição de informação.

Maneira como os softwares de rede são instalados e operam em diferentes

ambientes organizacionais. Principais tecnologias para CANs e MANs.

Conteúdo Programático

Por que Redes?

▪ Qual a sua importância nas empresas?

▪ Qual a sua importância na forma das empresas fazerem negócios?

Tipos de redes.

88

▪ Redes não-hierárquicas

▪ Redes baseadas em servidor

Tipos e características de transmissão de dados.

▪ Transmissões síncronas e assíncronas

▪ Transmissões seriais e paralelas

▪ Transmissões analógicas e digitais

O modelo OSI.

▪ As camadas do modelo OSI e as funções de uma rede.

Camada física:

▪ As funções dos meios de comunicação e seus tipos

Camada de enlace:

▪ protocolos de acesso ao meio e suas funções

Outros protocolos:

▪ protocolos de níveis mais altos: TCP/IP

Principais softwares de rede

▪ Windows

▪ Netware

▪ Linux

▪ Unix

Tecnologias de redes de distâncias maiores

▪ CAN – Campus Area Networks

▪ MAN – Metropolitan Area Networks

89

▪ WAN – WideArea Networks

Confiabilidade e Segurança de Redes de Dados

▪ Confiabilidade

▪ Sistemas redundantes

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Redes de computadores TANENBAUM, A. - Rio de Janeiro Campus 1997

Redes de computadores, dados, voz e imagem

SOUSA, L. B. - São Paulo Érica 2000

Redes de computadores: curso completo

TORRES, Gabriel - São Paulo Axcel Books 2001

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Data communications: computer networks and

open systems HALSALL, F. 4ª -

Addison-Wesley

1996

Introdução às redes locais ZACKER, R. M. - São Paulo Makron Books

1997

Sistemas operacionais: projeto e implementação

TANENBAUM, A.. - São Paulo Bockman 2000

Outros

Disciplina: Modelagem de Sistemas de Informação

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Modelar um sistema de informação de acordo com determinado negócio.

Ementas

Modelagem de um Sistema de Informação para um caso real de negócios,

identificando as necessidades e apresentando as vantagens e os possíveis

problemas de implementação.

90

Conteúdo Programático

1. Arquiteturas de Sistemas de Informações

▪ Arquitetura de Dados

– Planejamento Estratégico de Dados

– Planejamento Sistêmico de Dados

– Modelos lógicos

– Modelos Físicos

– Estratégias de Banco de Dados

– Bancos de Dados Distribuídos

– Tendências

▪ Arquitetura de Aplicações

– Planejamento Estratégico de Sistemas

– Modelagem de Aplicações

– Engenharia de Sistemas

– Desenvolvimento Tradicional

– Desenvolvimento Estruturado

– Desenvolvimento Orientado a Objetos

– Engenharia de Informação

▪ Arquitetura de Tecnologia

– Estratégias para Desenvolvimento de Aplicações Cooperativas

– Estratégias para Desenvolvimento de Aplicações Client-Server

– Desenvolvimento com ORACLE

– Tecnologia CASE

91

▪ Arquitetura de Organização

– Quality Services em Sistemas

– Estratégicas para Manutenção de Sistemas

– Engenharia Reversa

– Re-engenharia

▪ O Inter-relacionamento das Arquiteturas

2. Modelagem de Sistema de Informação – caso real

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Sistema de Informações Gerenciais

LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane P.

- São Paulo Prentice Hall 2004

Sistema de Informação versus Tecnologia

OLIVEIRA, Jair Figueiredo de.

- São Paulo Erica 2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Gerência de projetos de sistemas

FERNANDES, A. A.; KUGLER, J. L. C.

- Rio de Janeiro LTC 1989

Gerenciamento de projetos PAGE-JONES, Meillir - São Paulo Makron Books 1990

Outros

Disciplina: PLANO DE NEGÓCIOS

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Elaborar um Plano de Negócio, considerando as ameaças e

oportunidades de mercado, levando em consideração as habilidades e

92

competências do empreendedor; detectar oportunidades de negócios locais

e/ou regionais, para estar apto a empreender seu próprio negócio.

Ementas

Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e

planejamento estratégico. Linhas de financiamento. Plano de negócios.

Fatores críticos de sucesso e fracasso dos empreendimentos.

Conteúdo Programático

1. Identificação de oportunidades

2. Empreendedorismo

3. Aspectos gerais do plano de negócio

4. Financiamento de empresas

5. Elaboração do plano

• Sumário executivo

• Análise do mercado

• Estratégia

• Organização e gerência

• Planejamento financeiro

• Estudo de casos

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Construindo Planos de Negócios

SALIM, César Simões; HOCHMAN, Nelson;

RAMAL, Andréa Cecília. 3ª

Rio de Janeiro

Campus 2005

Empreendedorismo Transformando Idéias em

Negócios

DORNELAS, José Carlos A.

3ª São Paulo Campus 2009

Planos de negócios que dão certo

DORNELAS, José Carlos - São Paulo Campus 2007

93

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Plano de negócios para empreendimentos inovadores

BIZZOTO, C. E. N. - São Paulo Atlas 2008

O segredo de Luiza DOLABELA, Fernando - São Paulo Cultura 2008

Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Coletar e interpretar dados de forma sistematizada e imprimir credibilidade

a análises quantitativas dos fenômenos de realidade investigada. Apresentar

os conceitos básicos da Estatística Descritiva, destacando as medidas sobre

distribuição e os principais indicadores ao desenvolvimento da inferência

estatística.

Ementas

Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória.

Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidades. Inferência

estatística e estimação. Regressão linear simples.

Conteúdo Programático

1. Conceitos básicos

• Introdução à estatística

• Conceitos fundamentais

– População e amostra

– Processos estatísticos de abordagem

– Dados estatísticos

94

– Estatística descritiva

– Dados brutos

– Rol

2. Séries estatísticas

• Apresentação de dados estatísticos

• Distribuição de freqüência – variável discreta

• Distribuição de freqüência – variável contínua

• Construção da variável discreta

• Construção da variável contínua

• Distribuição das freqüências – variável discreta e contínua

• Representação gráfica de séries estatísticas

3. Medidas de tendência eventual

• Médias

• Média aritmética simples e ponderada

• Mediana

• Moda

4. Medidas de dispersão

• Desvio médio simples – cálculo

• Variância e desvio padrão – cálculo

• Interpretação do desvio padrão

5. Probabilidades

6. Conceitos básicos

95

• Experimento aleatório

• Espaço amostral

• Evento

• Avaliação

• Regras do cálculo de probabilidades

• Exemplos de aplicação das regras

7. Variável aleatória discreta unidimensional

• Conceito

• Função de probabilidade

• Valor esperado de uma variável aleatória

• Variância de uma variável aleatória

• Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade

• Distribuição binomial

• Distribuição normal e probabilidades

• Operação com distribuições normais

• Aproximação da normal pela binomial

8. Inferência estatística

• Amostragem

• Estimadores

• Propriedades de um estimador

9. Estimação

• Intervalos de confiança

96

• Distribuição amostral das médias

• Intervalo de confiança para a média populacional

• Fator da correção

• Distribuição “t” (Student)

• Uso da tabela “t” em intervalos de confiança

• Determinaçãodo tamanho da amostra para estimativas de proporção

• Intervalos de confiança para proporção

• Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção

• Intervalos de confiança parasoma e diferença entre as médias de duas

populações normais e independentes

• Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções

• Intervalos de confiança para a variância de uma população

• 10. Regressão linear simples

• Relação entre duas variáveis

• Correlação linear

• Coeficiente de correlação linear

• Modelo teórico

• Método dos mínimos quadrados

• Cálculo das estimativas

• Coeficiente de explicação

• Funções linearizáveis

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

97

Estatística para os cursos de economia,

administração e ciências contábeis

SILVA, E. MEDEIROS da

2 a. São Paulo Atlas 2006

Estatística aplicada à administração e

economia. ANDERSON, D. R. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning 2008.

Estatística aplicada a admnistração e economia

DOANE, D. at AL - São Paulo MCGrall Hill 2008

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Estatística aplicada a gestão empresarial

BRUNI, Adriano Leal - São Paulo Atlas 2008

Estatística básica. BUSSAB, W. O. São Paulo Saraiva 2006

Disciplina: GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGISTICOS

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Distinguir e escolher entre os diferentes sistemas de controle de estoques,

compreendendo suas particularidades, seus usos e seus pontos fortes e

fracos.

Ementas

O planejamento e controle de estoques (funções, custos e políticas de

estoque). Logística empresarial: operações logísticas e componentes do

sistema logístico. A distribuição física e a estratégia de marketing.

Distribuição: processo de compras, produção, transporte, estocagem,

administração de materiais, distribuição e atendimento ao cliente. O conceito

de trade-off em logística. Canais de distribuição: conceito, classificação e

estrutura. Seleção de canais de distribuição. Sistemas de Planejamento e

Controle de Materiais: Just in Time, MRP I e MRP II. Suply Chain

Management, ECR e gerenciamento de categorias.

Conteúdo Programático

1. Planejamento e controle de estoques

98

• Conceito de estoques

• Consumo, demanda e previsão.

• Níveis de estoques

• Lote de compra e tempo de re-suprimento

• Custo de armazenagem

• Classificação ABC

• Indicadores da gestão de estoques

1. Inventários

2. Distribuição

• Processo de compras

• Produção

• Transporte

• Estocagem

• Administração de materiais

• Distribuição

• Atendimento ao cliente

3. Trade-off

4. Gestão dos recursos patrimoniais

• Comprar ou alugar

• Ativo imobilizado

• Aquisição de máquinas e equipamentos

• Rotatividade do capital

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

99

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de Recursos Materiais e

Patrimoniais

Petrônio Garciae Paulo Renato

Campos. 2° SP Saraiva 2006

Administração de Materiais: uma

abordagem Logística

DIAS, Marco Aurélio P.

6ª São Paulo Atlas 2009

Administração de recurso materiais e patrimoniais

POZO, Hamilton. 2ª São Paulo Atlas 2007

Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Administração de Materiais e do Patrimônio

FRANCISCHINI, Paulino G;

GURGEL, Floriano do Amaral

- São Paulo Pioneira

Thompson 2004

Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento

BOWERSOX, D. J; CLOSS, D. J.

- São Paulo Atlas 2006

Disciplina: Projeto e Desenvolvimento de Sistemas de Informação

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Definir e planejar as fases que caracterizam a estruturação de um sistema

de informação.

Ementas

Esquematizar as fases de desenvolvimento de um Sistema de

Informação, procurando relacioná-las às necessidades do mercado atual:

modelar um sistema, metodologia, análise detalhada, proposta de

arquitetura, desenvolvimento e implementação.

Conteúdo Programático

1 - A importância do conhecimento do plano estratégico da empresa para

definição de um Sistema de Informação.

2 - Modelagem do Sistema de Informação para atender à estratégia da

empresa.

100

▪ Como envolver o usuário no desenvolvimento

3 - Metodologia de desenvolvimento

4 - Pontos importantes: Processos centralizados x processos distribuídos,

atualizações em Real-Time/ On-line / Stand alone, níveis de decisões.

5 - Formas de apresentação das Informações

▪ Apresentação para aprovação do usuário

6 - Escolha da Tecnologia: Hardware e Software compatíveis com a

necessidade, segurança de operação e continuidade,e viabilidade financeira.

7 - Fases da Implantação e Testes de Operação

8 - Manutenção

Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Sistemas de informação gerenciais: tecnologias da

informação e a empresa do século XXI

CRUZ, Tadeu. - São Paulo Atlas 2000

Engenharia de software PRESSMAN, R. S. - São Paulo Makron 2005

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Projeto estruturado de sistemas

PAGE-JONES, Meillir. - São Paulo Makron Books 1988

Outros

Disciplina: Tecnologias de Bancos de Dados para Sistemas de

Informação

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

101

Selecionar tecnologia de Bancos de Dados adequada aos sistemas de

informação definidos para a gestão de negócios da empresa.

Ementas

Conceituar Bancos de Dados, mostrando sua importância e aplicação

para os sistemas de informação. Avaliar as tecnologias e arquiteturas

disponíveis no mercado, orientando na escolha mais adequada. Discutir

aspectos de modelagem de dados. Identificar os aspectos que impactam no

desempenho e segurança dos dados da empresa.

Conteúdo programático

1 - Importância dos Sistemas de Bancos de Dados para os Sistemas de

Informação

2 - Conceitos e arquiteturas

3 - Principais tecnologias de bancos de dados utilizadas

4 - Aspectos na escolha do Sistema de Bancos de Dados

5 - Conceitos em modelagem de dados

6 - Aspectos sobre:

▪ segurança dos dados

▪ usuários

▪ desempenho do sistema

▪ avaliação do volume de dados

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Sistemas de bancos de dados

SILBERCHATZ A.; SUDASSHAN, S. São Paulo Makron Books 1999

Projeto de banco de dados HEUSER, C. A. 5a Porto Alegre Sagra Luzzato 2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

102

Sistemas de Informação BOGHI, Claudio;

SHITSUKA, Ricardo São Paulo Érica 2002

Outros

Disciplina: Sistemas de Informação Utilizando Recursos Web

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Avaliar e aplicar os recursos da Web para desenvolver e implementar

sistemas de informação aplicados ao comércio eletrônico.

Ementas

Conceituar sistemas de e-business, e-procurement e e-commerce.

Discutir aspectos de usabilidade dos sistemas de informação.

Conteúdo Programático

1- Sistemas para e-business

▪ Conceito

▪ Aplicações

2- Sistemas para e-commerce

▪ Conceito

▪ Aplicações

3- Sistemas para e-procurement

▪ Conceito

▪ Aplicações

4- Critérios de usabilidade

▪ Conceito e critérios

▪ Avaliação da usabilidade de um sistema

▪ Aspectos do projeto de usabilidade

103

5- Qualidade de aplicações na Internet

▪ Critérios de avaliação

▪ Análise crítica de casos reais:

– Exemplos de baixa qualidade

– Exemplos de alta qualidade

6- Segurança na Internet

▪ Conceito

▪ Modelos de Segurança

– Criptografia

– Confiabilidade

– Autenticação e assinatura digital

– Transações seguras na internet

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Comércio eletrônico ALBERTIN, Al. - São Paulo Atlas 2004

Business to business FURGERI, S. - São Paulo Erica 2001

E-business tecnologia de informação e serviço na

internet FRANCO, Jr., C. F. - São Paulo Atlas 2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

A revolução do e-business AMOR, D. - São Paulo Makron 2000

Segurança em Informática e de informações

CARUSO, C.A.A. 2ª São Paulo Senac 1999

Outros

104

Disciplina: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Adquirir visão fundamentada quanto à possibilidade de estabelecer

relações entre desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentado.

Ementas

Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do

desenvolvimento. O conceito de desenvolvimento econômico-social.

Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio ambiente. A ética ambiental e

o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países

subdesenvolvidos.

Conteúdo Programático

1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável

2. A relação homem-natureza

• O meio ambiente torna-se um problema

• A problemática ambiental pós-guerra fria

• O papel das organizações não-governamentais

• O desenvolvimento sustentável como novo paradigma

3. As empresas e o ambiente externo local

• A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental

• A demanda por qualidade de vida

• A singularidade da administração ambiental

4. As empresas e a cultura ambiental interna

105

• Uma reflexão sobre a política ambiental

• A cultura ambiental nas organizações

• As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental

5. A gestão ambiental nas organizações

• Um esboço histórico

• A gestão ambiental

• A família de normas ISO 14.000

6. Ética e desenvolvimento social

• Ética na organização

• Ética nas negociações

• A relação ética e desenvolvimento social

• A norma SA 8000

7. Plano de desenvolvimento sustentável

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de

mudanças da agenda 21 BARBIERI, J C 7ª

Rio de Janeiro

Vozes 2005

Desenvolvimento Sustentável VEIGA, José - São Paulo Garamond 2008

Desenvolvimento Sustentável WAHWINNEY, M - São Paulo Loyola 2005

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

ISO 14001: sistemas de gestão ambiental

SEIFFERT, M E São Paulo Atlas 2006

Pensamento ecológico BERNA, V.D. 1ª São Paulo Paulinas 2008

106

Disciplina: EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS

Carga Horária: 30 horas

Objetivos

Entender o conceito de Estratégia de Negócios e a forma que tem sido

utilizado pelas empresas.

Ementas

Empresa e competitividade. Estratégia competitiva. Estratégia e diretrizes

no PNQ. Análise do ambiente concorrencial. Posicionamento competitivo.

Formulação de estratégia. Implementação da estratégia. Acompanhamento,

avaliação e revisão da estratégia.

Conteúdo Programático

1. Introdução à administração estratégica

• Conceito

• Decisões estratégicas

• Administração estratégica e criação de riquezas

• Competitividade

• Estratégias no nível da unidade de negócio

• Estratégias para pequenas unidades de negócio

• Estratégias para grandes unidades de negócio

• Seleção de uma estratégia genérica

2. Implementação de estratégias: estrutura organizacional, liderança,

poder e cultura organizacional

• Crescimento organizacional

107

• Estrutura organizacional

• Liderança, poder e cultura organizacional

3. Estratégias funcionais

• Uma abordagem estratégica das diversas unidades funcionais da

organização: administração de compras e materiais, administração de

produção/operações, finanças, pesquisa e desenvolvimento,

administração de recursos humanos, administração de sistemas de

informação e marketing

4. Administração estratégica e o mercado mundial

5. Estratégias de nível empresarial

• Alternativas estratégicas: crescimento, estabilidade, redução

• Enfoque dos critérios de excelência

6. Processo de monitoramento estratégico e desempenho

• Enfoque do monitoramento estratégico

• Padrões de monitoramento estratégico

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Empreendedorismo na prática

DORNELAS, José Carlos

- Rio de Janeiro Campus 2007

Administração estratégica:

planejamento e implantação da

estratégia

CERTO, S. C.; PETER, J. P.

- São Paulo Makron Books 2005

Estratégia competitiva PORTER, M. E. - Rio de Janeiro Campus 2005

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Dicionário Negócios e Empreendedorismo

PAULO, A.; FREITAS, N.; SIQEURIRA, C.

- ENSINART 2008

Empreendedorismo DORNELAS, José

Carlos - Rio de Janeiro Campus 2008

108

Disciplina: Sistemas de Informação Distribuídos

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Justificar o desenvolvimento e a implementação de um SID e avaliar seus

resultados.

Ementas

Principais aspectos envolvidos na integração dos diversos elementos

funcionais que constituem um Sistema de Informação Distribuído (SID).

Abrangência dos SIDs em ambientes organizacionais. Gerenciamento dos

processos de implantação e utilização dos SIDs. Análise econômica,

financeira e social dos SIDs. Avaliação dos impactos sobre os RH para

viabilizar a especificação, desenvolvimento, implantação e manutenção de

SIDs.

Conteúdo Programático

1 - Identificação das necessidades estratégicas da Informação Distribuída

para uma empresa.

2 - A importância da integridade dos dados no momento certo.

3 - A identificação das tecnologias certas: EDI, INTERNET:

intranet/extranet, BANCO DE DADOS, TIPOS DE REDES, SOFTWARES,

SEGURANÇAS, de acordo com a estratégia da empresa .

4 - Avaliação do custo e das vantagens financeiras do modelo

selecionado.

5 - Levantamento dos impactos e dificuldades de implantação do Sistema

de Informação Distribuída tanto no aspecto Técnico como de RH.

6 - Metodologia de treinamento, implantação e operação.

7 - Manutenção

8 - Estudo de casos

109

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Gerenciamento estratégico da informação

MCGEE, James; PRUSAK, Laurence

- Rio de Janeiro Campus 1998/2004

Administração de tecnologia da informação

TURBAN, Efraim; RAINER, R. Kelly Jr.;

POTTER, Richard - Rio de Janeiro Campus 2003

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Tecnologia da informação: planejamento e gestão

FOINA, Paulo Rogério - São Paulo Atlas 2001

Outros

Disciplina: Projeto de Sistema de Informação para Processos

Produtivos

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Definir alternativas de solução utilizando os recursos tecnológicos

disponíveis para atender os processos produtivos da empresa. Ementas

Necessidades de tecnologias para o sucesso de um negócio. Relação

entre sucesso de empresas e tecnologia. Escolha de Tecnologia e Soluções

existentes no mercado, realizando testes de operações e avaliação

associados a um determinado tipo de negócio.

Conteúdo Programático

– Apresentação das vantagens da utilização de tecnologia de

informática nas gestões de negócios.

– Tecnologias atuais do mercado voltadas para gestão de negócios

(produtivos e deserviços)

110

– Como preparar a estrutura de dados para utilização de MPS – (chão

de fábrica) de um ERP.

– As ligações do MPS com Iinformações de vendas – estoques –

distribuição.

I - nformações para qualidade de produtos e serviços.

– O uso do CRM.

bibliografia básica (títulos , periódicos, etc.)

título/periódico autor edição local editora ano

administração de tecnologia de informação

turban, efrain; rainer, r. kelly jr.; potter, richard

e. - rio de janeiro campus 2003

gerenciamento estratégico da informação

mcgee, james; prusak, laurence

- rio de janeiro campus 2004

planejamento, programação e controle da produção

correa, enrique; gianesi, irineu g. n.;

caon, mauro - são paulo atlas 2001

bibliografia complementar (títulos , periódicos, etc.)

título/periódico autor edição local editora ano

gerência de projetos de sistemas: uma abordagem

prática

fernandes, aguinaldo a.; kugler, josé luiz c.

- rio de janeiro ltc 1989

gerenciamento de projetos page-jones, meillir - são paulo makron books 1990

outros revistas especializadas dos segmentos de negócios do mercado

Disciplina: Custo/benefício e impactos organizac. dos sist. de

informação

Carga horária: 60 Horas

Objetivos

Avaliar os custos e benefícios para a implementação dos sistemas de

informação de uma empresa e os impactos provocados pelo sua utilização

sobre as diferentes instâncias organizacionais.

111

Ementas

Apresentar a metodologia de gerenciamento de um projeto de informática

para gestão de negócios, desde sua concepção, desenvolvimento e

implementação, analisandoa adequação dos recursos envolvidos e a

otimização dos processos decisórios resultantes da implantação e/ou

modificação de sistemas de informação. Identificação da necessidade de

disseminação de nova cultura organizacional; concepção, elaboração e

execução de treinamento humano; viabilidades econômicas, financeiras e

sociais de sistemas de informação

Conteúdo Programático

• Conhecimento dos processos decisórios que serão otimizados com o

novo Sistema de Informação;

• Planejamento e definição de indicadores para acompanhamento do

plano estratégico da implantação e operação de um Sistema de

Informação;

• Definição de Indicadores de Ocorrências e Tendências para verificar

seu custo/benefício, benefícios esperados estão de acordo;

• Apresentação dos casos de sucessos e fracassos, valores envolvidos,

resultados esperados X obtidos;

• Identificar as necessidades de preparação treinamento dos profissionais

envolvidos neste processo;

• Planejar as etapas necessárias para preparação da implementação do

novo Sistema de Informação para minimizar impactos;

• Como administrar impactos de alterações no quadro de recursos

humanos causados pela nova estrutura de Informação;

• Auditoria de Sistemas.

bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Gestão de projetos: as melhores práticas

KERZNER, Harold - Porto Alegre Bookman 2002

112

Sistema de Informação Gerenciais

LAUDON, Kenneth C. ; LAUDON, Jane P.

- São Paulo Pratice Hall 2004

Gerenciamento estratégico da informação

MCGEE, James; PRUSAK, Laurence

- Rio de Janeiro Campus 2004

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Gerenciando projetos de desenvolvimento de software

com PMI, RUP e UML

MARTINS, José Carlos Cordeiro

- Rio de Janeiro Brasport 2004

Tecnologia da informação: aplicada a sistemas de

informação empresariais

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline

França 2

a. São Paulo Atlas 2001

Disciplina: Sistemas de Informação para Planejamento Estratégico

Carga Horária: 60 horas

Objetivos

Definir sistemas de informação para planejamento estratégico utilizando

os recursos tecnológicos mais atualizados.

Ementas

Apresentar as tecnologias existentes no mercado aplicadas à Gestão de

Negócios.

Conteúdo Programático

1. O conceito de DataWarehouse / Data Mart

2. Datamining

3. Processo analítico (On-line e analytical) OLAP.

4. Banco de Dados Multidimensionais MDD.

5. Ferramentas BI

6. O Balanced Score Card – BSC

113

7. Sistemas automatizados para áreas de serviços

Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Tecnologia e projeto de Data Warehouse

MACHADO, Felipe N. R. 1a São Paulo Erica 2004

Sistemas de Informação BOGHI, Claudio;

SHITSUKA, Ricardo - São Paulo Erica 2002

Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)

Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano

Sistemas de Informações Gerenciais

LAUDON, K.; LAUDON, J. P.

- São Paulo Prentice Hall 2004

Outros

7.2.1 Ementários de disciplinas optativas

Disciplina: LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS (EAD) - OPTATIVA

Carga Horária: 30 Horas

Objetivos gerais

Desenvolver o conhecimento básico da LIBRAS para que o futuro

professor possa utilizá-lo em um trabalho de inclusão escolar, ou seja, no

ensino a alunos surdos matriculados em salas de aula regulares.

Analisar, criticamente, as questões relativas à educação de surdos.

Objetivos específicos

Compreender, historicamente, conceitos e práticas relacionados à

educação da pessoa surda.

Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em nível básico.

Identificar o papel e importância da LIBRAS na constituição do sujeito

surdo e, conseqüentemente, na aprendizagem da Língua Portuguesa.

114

Ementa

Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do

professor em diferentes instituições de ensino inclusivo públicas e

particulares. Discussão de aspectos referentes a estudos lingüísticos e

línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita

pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do

surdo e em seu processo de escolarização, educação bilíngüe e bicultural.

Vocabulário básico em LIBRAS.

Conteúdo programático

1. O que é Libras

2. História da Educação de Surdos no Brasil

• Oralismo

• Comunicação Total

• Bilingüismo

3. Bilingüismo e Educação de Surdos

4. Papel da língua de sinais na aquisição da língua portuguesa.

5. Literatura surda.

6. Prática da língua de sinais.

7. Gramática da Língua Brasileira de Sinais

• Formação das palavras em Libras

• Estrutura das frases em Libras

Estratégia de trabalho

O curso será desenvolvido por meio de:

• Aulas expositivas e interativas;

115

• Leitura e análise de textos;

• Oficina de língua de sinais.

Bibliografia Básica

BRASIL. Decreto-lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a

Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº10.098, de 19 de

dezembro de 2000. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília,

23 dez. 2005.

LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Um pouco de história das diferentes

abordagens na educação dos surdos. Cadernos Cedes, ano XIX, Campinas,

nº 46, setembro de 1998.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: aquisição de linguagem.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. pág. 45 – 49.

Bibliografia Complementar

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: estudos

lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2 ed. Porto Alegre:

Mediação, 1998.

Sites

www.dicionariolibras.com.br

http://www.portal.mec.gov.br/seesp

http://www.mj.gov.br/mpsicorde/arquivos/

http://www.ines.org.br

http://www.feneis.com.br

http://www.surdo.com.br

116

7.2.2 Atividades de Nivelamento

O “Sistema on-line de revisão básica de conteúdos” oferece ao aluno a

oportunidade de rever conteúdos escolares básicos que, de alguma forma,

são pré-requisitos para que se obtenha um desempenho satisfatório na

Universidade.

O Programa consiste, num primeiro momento, em uma avaliação

realizada opcionalmente pelo aluno, calouro ou veterano, que pode ser

acessada na página da UNIP — Universidade Paulista —, assim que se

identificar com seu RA (Registro Acadêmico) e senha.

Ele irá observar que a avaliação será realizada por disciplina. Escolherá,

então, entre as que estão disponíveis no sistema — Português, Matemática,

Biologia, Física, Química, Geografia e História — e realizará a prova.

Ao término desse processo, será indicado o conteúdo que o aluno deverá

estudar, de acordo com o resultado da prova; é o momento, então, de efetuar

a inscrição on-line na(s) disciplina(s) sugerida(s) pelo sistema. Se desejar,

ainda que ele tenha obtido um bom desempenho na avaliação, poderá optar

por inscrever-se na disciplina de sua escolha.

Feita a inscrição — a qualquer momento, durante o período em que

estiver regularmente matriculado no curso —, o aluno poderá acessar o

conteúdo correspondente à disciplina e, também, realizar exercícios

complementares e outras avaliações do conteúdo que está estudando, a fim

de saber se obteve avanços em seu conhecimento na área.

Se obtiver um bom conceito na “Avaliação básica on-line”, o aluno

visualizará em sua tela um comprovante de realização da prova daquele

conteúdo. Se o conceito obtido for insuficiente, ele poderá participar de nova

revisão e realizar novamente a prova, até obter o conceito desejado.