Mantenedora ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE …centrodeensinounificado.com.br/PPCUNIP/PPC -...
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Mantenedora
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO
Mantida
UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
São Paulo – SP
2
Sumário
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................. 4
1.1 Denominação do curso ..................................................................... 4
1.2 Modalidade ....................................................................................... 4
1.3 Local da oferta .................................................................................. 4
1.4 Regime de matrícula ........................................................................ 4
1.5 Turnos de funcionamento ................................................................. 4
1.6 Duração do curso ............................................................................. 4
1.7 Carga horária do curso ..................................................................... 4
1.8 Base legal ......................................................................................... 4
1.8.1 Do credenciamento .................................................................... 5
2 DADOS INSTITUCIONAIS ..................................................................... 5
2.1 Da Instituição de Ensino e da Entidade Mantenedora ..................... 5
2.1.1 Histórico da IES .......................................................................... 5
2.1.2 A missão institucional ................................................................. 6
2.1.3 Vocação da Universidade ........................................................... 6
2.1.4 A educação a distância na Universidade Paulista ..................... 7
2.1.5 Metodologia de ensinoaprendizagem....................................... 10
3 RECURSOS E INFRAESTRUTURA .................................................... 11
3.1 Instalações dos campi .................................................................... 11
3.2 Os polos de apoio presencial ......................................................... 12
3.3 Sede da UNIP Interativa ................................................................. 13
3.4 Da tecnologia .................................................................................. 14
3.5 Ambiente virtual de aprendizagem – AVA ...................................... 16
3.5.1 Blackboard ................................................................................ 16
3.5.2 Moodle ...................................................................................... 17
4.1 Sistema de comunicação ............................................................... 20
4.1.1 Sobre os meios ......................................................................... 20
4.1.2 Material didático ....................................................................... 21
4.1.3 Concepção de avaliação .......................................................... 26
3
4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa ............................................ 28
4.1.5 Biblioteca .................................................................................. 29
5 ADMINISTRAÇÃO ACACADÊMICA .................................................... 31
5.1 Coordenação de curso ................................................................... 31
5.1.1 Estrutura organizacional ........................................................... 31
5.2 Coordenador do curso .................................................................... 32
5.3 Composição e funcionamento do colegiado de curso .................... 33
5.4 Atenção ao discente ....................................................................... 34
5.4.1 Apoio aos discentes ................................................................. 36
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................... 36
6.1 Formação acadêmica e profissional ............................................... 36
6.2 Regime de trabalho ........................................................................ 38
6.3 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa .................................. 39
6.4 Apoio didáticopedagógico aos docentes ........................................ 40
6.4.1 Apoio didáticopedagógico ........................................................ 40
6.4.2 Capacitação .............................................................................. 40
6.5 Corpo Técnico ................................................................................ 41
6.5.1 Corpo técnicoadministrativo ..................................................... 41
6.6 Atividades acadêmicas articuladas com a formação, pesquisa e
extensão ............................................................................................... 42
7 ORGANIZAÇÃO DO CURSO ............................................................... 44
7.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ........................................ 44
7.1.1. Relevância Social do Curso (Justificativa e Necessidade Social
do Curso) ........................................................................................... 44
7.1.2. Concepção do Curso ............................................................... 46
7.1.3. Objetivos do Curso .................................................................. 47
7.1.4. Perfil do Egresso, Competências e Habilidades ..................... 48
7.1.5. Estrutura Curricular ................................................................. 50
7.2. Ementário e Bibliografia ................................................................ 59
7.2.1 Ementários de disciplinas optativas ....................................... 113
7.2.2 Atividades de Nivelamento ..................................................... 116
4
1 APRESENTAÇÃO
1.1 Denominação do curso
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Sistemas de
Informação
1.2 Modalidade
Educação a distância (EaD).
1.3 Local da oferta
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação
da modalidade EaD é oferecido nos polos de apoio presencial distribuídos
em todo o território nacional.
1.4 Regime de matrícula
Seriado semestral.
1.5 Turnos de funcionamento
Noturno.
1.6 Duração do curso
O curso tem duração de 2 (dois) anos.
1.7 Carga horária do curso
Carga horária do curso: mínimo de 1.600 horas.
1.8 Base legal
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação
foi criado pela Resolução CONSUNI n.º 02/06 de 07 de fevereiro de 2006 da
UNIP, e denominação alterada pela Resolução CONSUNI n.º 090.806 de 06
de agosto de 2009, cujas cópias encontramse anexadas ao Sistema eMEC,
no ícone correspondente à documentação.
5
1.8.1 Do credenciamento
DOU de 10/11/2004 atendendo ao disposto do Decreto n.° 5.773/2006, em cumprimento à diligencia baixada no Processo n° 200803119, que trata
do reconhecimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas
de Informação, modalidade a distância.
2 DADOS INSTITUCIONAIS
2.1 Da Instituição de Ensino e da Entidade Mantenedora
A Universidade Paulista (UNIP) é atualmente mantida pela ASSUPERO,
Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, CNPJ n.º
06.099.229/000101, associação civil sem fins lucrativos e com fins
educacionais, com sede e foro na cidade de São Paulo, no estado de São
Paulo, situada na Avenida Paulista, 900, 1º andar, no Bairro da Bela Vista,
CEP 01310100. A ASSUPERO é pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, com estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto
Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o
número 477740. A UNIP possuía como mantenedora anterior a SUPERO,
Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo, tendo sua
transferência de mantença analisada e aprovada pelo Ministério da
Educação.
2.1.1 Histórico da IES
A iniciação da UNIP no Ensino Superior ocorreu em 1972, por meio do
IUP, Instituto Unificado Paulista, com a oferta dos cursos de Letras,
Pedagogia, Comunicação Social e Psicologia, reconhecidos pelo Decreto
Federal n.º 77.546/76. Posteriormente, foi autorizado a funcionar, como
habilitação do curso de Letras, o curso de Tradutor e Intérprete, também
reconhecido pelo Decreto n.º 77.546/76.
A partir do IUP, a organização, em permanente processo de crescimento,
solicitou e obteve do Conselho Federal de Educação, em 1975, a autorização
para o funcionamento do IEEP, Instituto de Ensino de Engenharia Paulista,
nas habilitações Civil, Mecânica e de Produção Mecânica, todas
reconhecidas pela Portaria n.º 26/82, publicada em 12/01/1982.
O curso de Ciência da Computação foi criado por meio do Decreto n.º
95.005 de 05/10/87, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º1.201/92.
O curso de Tecnologia em Processamento de Dados foi criado por meio do
Decreto n.º 95.484, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 2.023/91.
6
O curso de Odontologia, afeito ao IOP, Instituto de Odontologia Paulista,
foi autorizado a funcionar pelo Decreto Federal n.º 85791, de 9 de março de
1981, sendo reconhecido pela Portaria Ministerial n.º 456/84. Vinculado ao
IOP, foi solicitado o funcionamento do curso de Farmácia, autorizado a
funcionar pelo Decreto Federal n.º 95.239, de 13/11/87, reconhecido pela
Portaria n.º 984/93 publicada em 08/07/93.
Em 9 de novembro de 1988, por meio da Portaria Ministerial n.º 550, foi
autorizado pela via do reconhecimento o funcionamento da Universidade
Paulista – UNIP, integrada, inicialmente, pelos cursos até então vinculados
aos três institutos mencionados e pelos cursos de Estudos Sociais, com
habilitação em História, Geografia e Ciências, com habilitação em
Matemática, recebidos por transferência de mantença da Universidade São
Francisco.
2.1.2 A missão institucional
Conforme citado no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI)
atualmente em vigor na UNIP, a missão de uma universidade está
intrinsecamente relacionada a um compromisso permanente com princípios e
propósitos que lhe imprimam um caráter, diferenciandoa de outras
instituições congêneres.
A Universidade Paulista – UNIP tem como missão promover o ensino, a
pesquisa e a extensão, aplicandoos a serviço do progresso da comunidade
que vive em sua área de abrangência e influência, contribuindo para o
fortalecimento da solidariedade entre os homens e para o esforço de
desenvolvimento do país.
Na busca por seus objetivos, a instituição obedece estritamente aos
princípios de respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos
fundamentais, prescrevendo quaisquer formas de discriminação.
2.1.3 Vocação da Universidade
Conforme descrito no Projeto Pedagógico Institucional (PPI), a vocação
da Universidade é “preparar profissionais competentes, com sólida formação
humanística e técnicocientífica, conscientes do seu papel social e do
compromisso com a cidadania”. Assim, a UNIP trilha seu caminho como
Instituição de Ensino Superior, “contribuindo para o desenvolvimento
sustentável não apenas dos estados em que atua, mas também de todo o
país”. O mesmo documento traça o perfil das ações e padrões de conduta
pelos profissionais envolvidos direta e indiretamente no cotidiano da
Universidade.
7
Valendo-se dos preceitos do PPI, documento que fixa os propósitos e
metas a serem alcançados durante a formação dos alunos, os critérios
norteadores para a definição do perfil do egresso pautam-se por uma visão
humanista, que internaliza valores como responsabilidade social, justiça e
ética profissional. O intuito da seleção de tais valores reside na maneira de
integrar produtivamente conhecimentos, competências, habilidades e
talentos na formação do futuro profissional.
A consagrada articulação entre ensino, pesquisa e extensão é
fundamental para a sustentação da instituição. A qualidade do ensino
vincula-se fortemente à competência em pesquisa, enquanto as atividades
de extensão se articulam com as experiências de pesquisa e de ensino.
A participação de alunos em atividades de extensão, entre outras,
constitui situação essencial do conhecimento acadêmico e profissional. A
participação discente nos projetos e atividades de pesquisa e extensão
completa a formação integral do aluno.
A Universidade Paulista é uma universidade multicampi, que atende à
demanda educacional de 130 mil estudantes. Os campi da UNIP
encontramse localizados em 11 unidades na cidade de São Paulo e em 13
cidades do Estado de São Paulo. A UNIP também está presente nos
municípios de Manaus, Brasília e Goiânia, oferecendo cursos na modalidade
presencial.
No que diz respeito à modalidade EaD – Educação a Distância –, a UNIP
conta, hoje, com 598 polos, em todos os estados da Federação, distribuídos
pelas regiões Norte, com 38 polos; Nordeste, com 94 unidades; Sul, com 68
polos; Sudeste, com 328 unidades e Centro-Oeste, com 70 polos, além de
um estabelecimento de ensino localizado no Japão, na cidade de
Hamamatsu.
2.1.4 A educação a distância na Universidade Paulista
A modalidade EaD, como um sistema específico de ensino-aprendizagem,
necessita de uma gestão acadêmico-administrativa distinta daquela que
atende à modalidade presencial, visto que a modalidade, as ferramentas e os
processos são outros, devido a distância física entre atores. Por essa razão,
a UNIP instituiu o Centro de Educação a Distância – UNIP Interativa, órgão
suplementar da Universidade, responsável pela coordenação, supervisão,
assessoramento e prestação de suporte técnico à execução de atividades
pedagógicas e da formação na educação a distância pelos institutos que
compõem a Universidade Paulista.
8
No intuito de atender às demandas específicas das diversas regiões, a
UNIP Interativa oferece os seguintes formatos na modalidade EaD: o
Sistema de Ensino Interativo (SEI), o Sistema de Ensino Presencial Interativo
I (SEPI I) e o Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II). Embora os
formatos apresentem características diferentes, todos mantêm a qualidade
exigida pela UNIP para os seus cursos.
Os formatos encontram-se assim configurados:
a) Sistema de Ensino Interativo (SEI): esse formato privilegia o ensino no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). No AVA, o aluno acessa todo
o conteúdo disponibilizado, a qualquer momento, pela internet. Isso
possibilita ao estudante a organização do seu ritmo de estudo. O SEI
prevê, ainda, momentos presenciais que perfazem 20% (vinte por
cento) da carga horária total do curso.
A interação com o professor ocorre por meio do fórum, que acontece
durante a disciplina. Esse espaço é utilizado para debates entre alunos,
professores, tutores a distância que atuam na mediação das ações
pedagógicas, por emails, telefone, pelo feedback postado no AVA, bem
como o acompanhamento dos trabalhos realizados e das avaliações dos
alunos.
Nesse formato é disponibilizado o plantão tutorial presencial, realizado por
profissional habilitado na área específica de atuação. Ele orienta os alunos
com relação ao AVA, auxilia na organização dos estudos, na realização dos
estágios, nas atividades complementares e facilita a interação dos alunos
com o polo, onde o aluno deve realizar suas avaliações, atividades e
participar dos encontros programados.
Cada disciplina está dividida em unidades, sendo que, para cada uma, o
aluno deve assistir a teleaula sem a obrigatoriedade de data e horário,
devendo estudar o conteúdo referente a cada unidade, realizar as atividades
propostas pelo professor e responder aos questionários no AVA, respeitando
o período preestabelecido em calendário acadêmico.
Os slides utilizados pelos professores nas teleaulas, contendo os
principais tópicos da unidade, também ficam disponíveis no AVA. O aluno
deve desenvolver todas as atividades previamente descritas antes de passar
para a unidade subsequente.
Os momentos presenciais que o aluno deve cumprir constam do
calendário acadêmico e da plataforma acadêmica. São eles:
• módulo de introdução à EaD;
9
• aula inaugural com o coordenador do curso;
• palestras sobre temas pertinentes ao curso;
• atendimento pedagógico ao Projeto Integrado Multidisciplinar;
• avaliações;
• entrega de documentos, trabalhos, atividades complementares.
b) Sistema de Ensino Presencial Interativo I (SEPI I):esse formato prevê
tanto momentos de atividades no AVA como encontros presenciais
semanais no polo de apoio presencial. Nesse formato, o aluno deve
comparecer ao polo para acompanhar de forma síncrona a exibição das
teleaulas e interagir com o professor no decorrer das aulas. Também
são propostas atividades presenciais, que o aluno deverá desenvolver
com os colegas, além de encaminhar via chat às soluções ou dúvidas
sobre o tema sugerido. Essas atividades são acompanhadas por tutores
presenciais. O aluno participa ainda do plantão tutorial presencial
semanal.
O estudante deve realizar suas avaliações, atividades e encontros
programados pela legislação no polo de apoio presencial no decorrer do
curso. Deve participar também do módulo de Introdução à EaD, da aula
inaugural, atendimento pedagógico ao projeto integrado multidisciplinar e das
palestras.
Cada disciplina está dividida em unidades. Em cada unidade, o aluno
deve: assistir à teleaula no polo no qual está matriculado, seguindo o
calendário escolar; ler os conteúdos oferecidos e responder aos
questionários; participar dos encontros com os tutores no polo, bem como
dos chats e realizar as demais atividades previstas para a unidade. Os slides
utilizados pelos professores na teleaula permanecem disponíveis no AVA.
c) Sistema de Ensino Presencial Interativo II (SEPI II):esse formato
privilegia dinâmicas acadêmicas presenciais com o aluno, com o
objetivo de promover a flexibilidade, interdisciplinaridade e articulação
entre a teoria e a prática. O planejamento é feito pelos docentes das
disciplinas e coordenadores. A orientação fica a cargo dos tutores
presenciais e/ou professores consultores. Além dos encontros
presenciais, existem atividades acadêmicas a serem realizadas no
AVA.
10
O AVA do SEPI II é um sistema formado por soluções integradas de
gerenciamento de aprendizagem, conhecimento e conteúdos on-line, que
proporcionam a interação entre alunos e tutores. No AVA são
disponibilizados aos alunos textos e questionários, que deverão ser
desenvolvidos no decorrer do semestre. Por meio dos questionários, os
alunos acompanham e avaliam o seu progresso no processo de
ensinoaprendizagem.
O aluno conta com o apoio da equipe da tutoria a distância, que o orienta
no desenvolvimento de seus estudos no decorrer do semestre letivo. A
ferramenta utilizada no AVA é o fórum de discussão, que promove a
comunicação, a aprendizagem colaborativa e a interação entre alunos e
tutores. Os fóruns são acompanhados diariamente pela tutoria a distância e
as dúvidas são respondidas em, no máximo, 48 horas.
Todo material relativo ao conteúdo ministrado está disponível nos
seguintes formatos de arquivo: interativo (Flash e Silverlight), documento do
Word, documento PDF e slides em Powerpoint, entregues aos alunos por
meio de CDs e também disponibilizados no AVA.
2.1.5 Metodologia de ensino-aprendizagem
A metodologia esta plenamente adequada para desenvolver os conteúdos
propostos, além de oferecer possibilidade de cursar disciplina de nivelamento
associado aos princípios metodológicos que são estabelecidos em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, observados os
critérios que favorecem o desenvolvimento do eixo de gestão e negócios.
Não obstante, em congruência com essa orientação, este método articula os
espectros dos valores humanísticos, difundindo a inserção teórica na
realidade, e promovendo a interação do homem com o mundo. Inspirados
nessa filosofia, os CST´s desenvolvem seus conceitos educacionais
pautados na abordagem sóciointeracionista, que concebe a aprendizagem
como um fenômeno que realiza a interação com o outro, portanto, a
aprendizagem possui dimensão coletiva. Segundo Vygotsky, a aprendizagem
deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam
corpo somente quando o sujeito interage com objetos e sujeitos em
cooperação. Uma vez internalizados, esses processos tornam-se parte das
aquisições do desenvolvimento. Assim, um processo interpessoal é
transformado num processo intrapessoal.
Como metodologia de ensino-aprendizagem, o CST adota atividades
como aulas expositivas, aulas dialogadas, dinâmicas de grupo, leituras
comentadas, visitas técnicas, palestras, pesquisa bibliográfica e outras
atividades acadêmico-científico-tecnológicas, visando à oferta de
11
experiências diversificadas aos discentes. O curso busca o desenvolvimento
de programas que privilegiem o enlace entre a teoria e a prática, enfocando o
uso e a adequação de recursos audiovisuais, tecnológicos, de novos
métodos e técnicas de ensino, procurando o aperfeiçoamento do trabalho
acadêmico e sua aplicação mercadológica. A integração entre estudos
teóricos, aulas e atividades práticas é exercida por meio de atividades
complementares, trabalhos individuais e em grupo, projetos integrados
multidisciplinares e atividades de extensão.
A educação a distância (EaD) é uma modalidade educacional cuja
característica principal é a forma de interação, tendo como instrumento
facilitador a comunicação baseada em recursos diversificados. Nesta
perspectiva, a UNIP Interativa oferece o contato visual, auditivo e verbal
direto e frequente por meio de suas aulas, recursos didáticos e dialógicos
que promovam a interatividade e estimulem a aprendizagem dos estudantes.
Levando em consideração as demandas específicas, motivadas pelo
processo de ação e reflexão, confluentes e divergentes, de pessoas oriundas
de diversas regiões, a UNIP Interativa utiliza teleaulas, materiais impressos,
chats, fóruns, textos complementares, slides de teleaula, atividades
complementares, projetos integrados multidisciplinares, questionários e
atividades teleaulas, para efetivar uma interação de qualidade, a fim de
proporcionar a dialogicidade necessária, tendo em vista contribuir para a
construção do conhecimento entre os agentes envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem.
O Curso Superior de Gestão em Sistemas de Informação da UNIP é
oferecido na modalidade SEPI – I, este formato prevê momentos de
atividades tanto no Ambiente Virtual de Aprendizagem, como encontros
presenciais semanais no polo de apoio presencial. SEPI II - privilegia a
atividade presencial, prevendo 6 horas semanais de dinâmicas acadêmicas
presenciais com os estudantes, coordenadas pelos tutores presenciais e/ou
professores consultores e 2 horas semanais de atividades no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA).
E na modalidade SEI – esse modelo prevê a presença do aluno no polo
de apoio dentro dos 20% propostos em atividades selecionadas.
3 RECURSOS E INFRAESTRUTURA
3.1 Instalações dos campi
A Universidade conta, em cada campus, com uma estrutura
organizacional própria para cuidar do planejamento, execução e controle
12
necessários para o adequado funcionamento dos cursos da unidade e para o
desenvolvimento das atividades propostas em seus respectivos projetos
pedagógicos. Para tanto, destacam-se:
• salas de aulas amplas, iluminadas e ergonômicas;
• bibliotecas com acervos atualizados, salas de estudos anexas que
oferecem condições de pesquisa e acesso aos bancos de dados
diretamente pelo sítio da UNIP;
• laboratórios de informática que oferecem, além das máquinas, o apoio
técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como
em horários livres. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com
acesso à internet;
• teatros e auditórios, na maioria dos campi, utilizados tanto para
apresentações artísticas como para ciclos de palestras e seminários;
• amplos espaços de convivência dos alunos como: livrarias,
lanchonetes, reprografias e caixas eletrônicos.
3.2 Os polos de apoio presencial
Os polos de apoio presencial da UNIP Interativa, distribuídos em todo o
território nacional, são os espaços físicos nos quais acontecem os encontros
presenciais, as orientações de estudos e as atividades. Esses locais
fornecem a estrutura material e contam com equipes qualificadas para
atender ao aluno.
A infraestrutura de apoio necessária para o atendimento ao aluno nos
polos de apoio presencial é composta por uma equipe administrativa (monitor
de informática, secretária, manutenção e zeladoria) e uma equipe
pedagógica (coordenador e tutor presencial na área específica dos cursos).
O espaço dos polos de apoio presencial atende aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, segurança, conservação e comodidade
necessárias nas instalações administrativas, salas de aula, salas de
coordenação, tutoria, instalações sanitárias, área de convivência, sala de
estudo, laboratório de informática e biblioteca.
Todos os espaços devem estar devidamente identificados e em
conformidade com o Decreto N.º 5.296/2004, que trata da acessibilidade. O
polo apresenta equipamentos de suporte local que incluem:
• projetor multimídia datashow, com a resolução adequada;
13
• acesso à internet;
• instalação elétrica apropriada e suficiente para as necessidades dos
equipamentos de suporte instalados com proteção;
• microcomputadores com sistemas operacionais e aplicativos
devidamente licenciados.
No caso de utilização de satélite, o conjunto de recepção é composto por:
• antena parabólica VSAT;
• servidores adequados e compatíveis com ambiente operacional
institucional;
• transmissor tipo Rádio Anúbis Banda KU;
• amplificador de sinal.
No caso de não utilização de satélite, a comunicação é feita por meio de
internet banda larga provida pelo polo de apoio presencial para os
respectivos equipamentos de suporte.
3.3 Sede da UNIP Interativa
Na sede, o espaço destinado aos coordenadores, professores e tutores é
amplo, permitindo sua integração. Todos os setores encontramse devidamente
equipados e possuem espaço adequado ao seu funcionamento.
A UNIP Interativa possui sala de coordenação, sala para os tutores e
professores, sala multimídia para professores e tutores a distância equipadas
com projetores, computadores para acompanhamento das aulas ministradas
na sede e para a interação com os alunos via chat. Há espaços específicos
dimensionados para toda a equipe de apoio técnicoadministrativo, com toda
a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das suas funções.
A sede dispõe de espaço para arquivamento de toda a documentação
pessoal e acadêmica dos alunos. Possui, ainda, 5 (cinco) estúdios com toda
tecnologia adaptada ao modelo pedagógico.
14
3.4 Da tecnologia
A partir dos três formatos ofertados, notase que os componentes
tecnológicos empregados pela UNIP Interativa e que podem ser adotados
são: internet, satélite, CDROM, DVD e webcast. As teleaulas são produzidas
na sede da UNIP em São Paulo. A transmissão é feita via satélite e o polo de
apoio presencial pode recebêla via satélite ou via internet.
Toda a infraestrutura tecnológica desenvolvida pelo NUTEC – Núcleo de
Tecnologia da UNIP – está consolidada em conceitos de comunicação
baseada em bancos de conteúdos distribuídos por dispositivos multimídia,
conectados ou não. A fundamentação técnicoteórica para isso está nos
conceitos de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC1 –, em que
todos os recursos tecnológicos estão organizados em estruturas
computacionais gerenciadas por bancos de dados, assegurando que os
conteúdos programáticos dos cursos sejam distribuídos de forma sistêmica e
controlada. Com base nisso, é necessária a organização desses conteúdos,
informações e dados dentro de uma base informatizada que garanta a
produção e distribuição do conhecimento em um ambiente monitorado e
acompanhado por professores e tutores de forma interativa.
Tradicionalmente, o banco de dados era o repositório de informações, tendo
atualmente evoluído para o controle das mídias textuais e audiovisuais,
transformandose de fato em um banco de conteúdos multimídias. As
modernas técnicas de BI2 asseguram que esse sistema de base de
conteúdos possa ser acompanhado, medido e controlado, possibilitando à
instituição o monitoramento dos processos de interatividade e dialogicidade
do corpo docente e discente no interior do modelo pedagógico proposto para
cada um dos formatos – SEI e SEPI.
Para sustentar essa proposta, a UNIP mantém uma estrutura de
servidores e uma equipe de desenvolvedores que avalia as ferramentas
existentes no mercado, utilizando as que melhor se adaptam ao projeto
pedagógico da instituição, desenvolvendo novas ferramentas e aplicativos
que integrem todos os softwares próprios e de terceiros.
1 TIC:Tecnologias de Informação e Comunicação. As tecnologias e métodos para
comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional. A comunicação de
informações organizadas em bases de conteúdos mediadas por computador.
2 BI (Business Intelligence ou inteligência em negócios).Conceitos e métodos para
melhorar a capacidade de tomada de decisões, utilizando sistemas baseados em
regras de negócio.
15
Como Ambiente Virtual de Aprendizagem, utilizamos o Conteúdo On-line
– COL3 –, uma ferramenta própria que gerencia informações textuais e
produtos multimídia que, associados a exercícios, ajudam na aquisição do
conhecimento proposto. Para controlar toda entrega de trabalhos dos alunos,
atividades complementares, documentos, relatórios de estágio e trabalhos de
curso, disponibilizamos para os alunos o ATOL4 (Atividades On-line) que
armazena no banco de dados todo o gerenciamento dos locais onde estão
guardados os trabalhos dos alunos. O Blackboard e o Moodle são utilizados
como plataformas de distribuição de conteúdos em diferentes suportes, tais
como: textos teleaulas, vídeos (entre os principais), integrando recursos de
interação entre professores, tutores e alunos.
Para o controle da produção gráfica dos materiais impressos, a
instituição utiliza o Metrics5. O BIE
6 é uma ferramenta própria que, por
meio de ferramentas de BI, relaciona todas as bases de dados de todas
as etapas de produção, distribuição e controle dos conteúdos em um
único ambiente. Para o controle acadêmico, a UNIP Interativa utiliza o
Lyceum7 e para a modalidade presencial, o SISUN
8.
Para distribuição dos conteúdos, a UNIP conta com sólida estrutura de
Telecom baseada no tripé acessibilidade, segurança e redundância,
requisitos primordiais para que os alunos recebam os conteúdos com acesso
adequado ao AVA.
A UNIP possui um conjunto de tecnologias composto por:
• satélites com cobertura nacional – Panasat, em operação conjunta com
o Multicast HUGHES;
3 COL NUTECUNIP: ConteúdoOn-line. Ferramenta que gerencia informações textuais
e produtos multimídia.
4 ATOL NUTECUNIP: Atividadeson-line. Controla e acompanha a entrega de
trabalhos dos alunos.
5 Software de controle da produção gráfica.
6 BIE NUTECUNIP. Adaptação dos procedimentos de BI (Business Intelligence ou
inteligência em negócios) aplicados ao controle dos alunos.
7 Software de controle acadêmico da Techen Sistemas.
8 Software de controle acadêmico.
16
• internet – com link de alto desempenho de acesso ao backbone
nacional e internacional;
• redundância em cinco data centers: dois locais (Cidade Universitária e
Paulista) e três externos de grande porte (o TIC da Telefônica, o da
Embratel e o do Terremark) – todos ligados via conexão óptica.
Essa composição de recursos tecnológicos viabiliza aos alunos de todo o
Brasil acesso ao conteúdo educacional da forma prevista no projeto
pedagógico.
3.5 Ambiente virtual de aprendizagem – AVA
O suporte tecnológico distribuise em três dimensões: uma dimensão
ampla (que congrega os meios necessários para o desenvolvimento
pedagógico dos cursos), uma dimensão de recursos de interação para o
acompanhamento dos alunos e uma de avaliação.
Nesse projeto pedagógico, elucidamse as especificidades da EaD, que
originam demandas de interação entre os implicados no processo. Para
tanto, detalhamse abaixo os sistemas de informação utilizados na veiculação
dos conteúdos pertinentes.
3.5.1 Blackboard
A plataforma utilizada pela UNIP Interativa como espaço de publicação de
conteúdos e de centralização das demais plataformas desenvolvidas é a
Blackboard. Essa plataforma dispõe de ferramentas que permitem a
interação do alunado com todo o corpo docente, bem como a publicação dos
conteúdos pedagógicos de forma clara e acessível.
Além das ferramentas oferecidas pela própria plataforma, a instituição a
utiliza para integrar o acesso às demais plataformas desenvolvidas, a fim de
centralizar o acesso em um único login, o que viabiliza a auditoria completa
da vida acadêmica do aluno e do corpo docente.
Ao acessar a plataforma, o aluno terá disponível o conteúdo necessário
para a realização de seu curso. Além das disciplinas, estão disponibilizados
avisos gerais, avisos da disciplina, guia do aluno, vídeos instrucionais,
manuais explicativos, brinquedoteca, calendário acadêmico, secretaria virtual
(Lyceum) e demais ferramentas personalizáveis pelo aluno, como calendário
de tarefas e até o próprio layout da plataforma. Ao visualizar o Guia do
Aluno, é possível entender a funcionalidade de cada ferramenta, bem como o
roteiro de estudo a ser seguido.
17
O material pedagógico é disponibilizado por disciplina e por turma. Nas
disciplinas, são propostos fóruns de discussão, que permitem o debate entre
os alunos – e entre os alunos e o corpo docente – sobre temas específicos.
Para tratar de assuntos gerais, o aluno utiliza a ferramenta “mensagens”, que
permite o envio de mensagens a um ou a todos os usuários matriculados na
disciplina. Os prazos e a ordem das disciplinas seguem o calendário
acadêmico.
3.5.2 Moodle
A plataforma utilizada para a publicação de conteúdo no SEPI II é o
Moodle. Ele conta com as principais funcionalidades disponíveis nos
ambientes virtuais de aprendizagem e é composto por ferramentas de
avaliação, comunicação, disponibilização de conteúdo, administração e
organização. Por meio dessas funcionalidades, é possível dispor de recursos
que permitem a interação e comunicação entre o alunado, professores e
tutoria, a publicação do material de estudo em diversos formatos de
documentos, a administração de acessos e a geração de relatórios.
No Ambiente Virtual de AprendizagemMoodle, o aluno tem acesso ao
material pedagógico, disponibilizado por disciplina, além dos recursos de
interação que permitem o diálogo entre os alunos, professores e a equipe de
tutoria.
O material de cada disciplina é publicado pelo professor responsável por
ela no Moodle, seguindo a proposta do calendário acadêmico de realização
dos encontros presenciais. A publicação de material, módulo a módulo, pelo
professor, facilita o acompanhamento do aluno no AVA.
COCONCEPÇÃO de EDUCAÇÃO e Do processo do curriculo de
ensinoaprendizagem
Conforme consta no PDI:
A “educação ao longo de toda a vida” organizase em torno de quatro
aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento:
1) Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos
métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter,
assim, acesso aos saberes de nossa época. A iniciação precoce na
ciência é salutar, pois ela dá acesso, desde o início da vida humana, a
não aceitação de qualquer resposta sem fundamentação racional e/ou
de qualquer certeza que esteja em contradição com os fatos.
18
2) Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. “Fazer” também
significa criar algo novo, trazer à luz as próprias potencialidades
criativas, para que venha a exercer uma profissão em conformidade
com suas predisposições interiores.
3) Aprender a viver junto significa, em primeiro lugar, respeitar as normas
que regulamentam as relações entre os seres que compõem uma
coletividade. Porém, essas normas devem ser verdadeiramente
compreendidas, admitidas interiormente por cada ser e não sofridas
como imposições exteriores. “Viver junto” não quer dizer simplesmente
tolerar o outro com suas diferenças, embora permanecendo convencido
da justeza absoluta das próprias posições.
4) Aprender a ser implica em aprender que a palavra “existir” significa
descobrir os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a
desarmonia entre a vida individual e social.
Focada nessas premissas norteadoras, a UNIP incorpora aos seus cursos
abordagens que busquem:
• A construção coletiva expressa na intenção e prática de cada segmento
institucional, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e
integração, globalidade e especificidade.
• A interação recíproca com a sociedade, caracterizada pela educação e
desenvolvimento econômicosocial sustentáveis, reafirmando o seu
compromisso como potencializadora da formação humana e
profissional.
• A construção permanente da qualidade de ensino, entendida e
incorporada como processual e cotidiana da graduação e da
pósgraduação, indagando continuamente sobre o tipo de sociedade que
temos e queremos, a função dos cursos superiores frente às novas
relações sociais e de produção e sobre o perfil do profissional a formar
frente às exigências do mercado de trabalho.
• A integração entre ensino, pesquisa e extensão, buscando a construção
de um processo educacional fundado na elaboração e reelaboração de
conhecimentos, objetivando a apreensão e intervenção em uma
realidade dinâmica e contraditória.
• A extensão voltada para seus aspectos fundamentais, quais sejam,
tornar a coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do
19
ensino e da pesquisa, socializando o saber e a coleta do saber não
científico elaborado pela comunidade para, estruturandoo em bases
científicas, restituílo a sua origem.
• O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado,
expressão da concepção de conhecimento como atividade humana
processualmente construída na produção da vida material.
• A unidade entre teoria e prática, por meio do desenvolvimento, por
parte de professores e alunos, de atividades de pesquisa e iniciação
científica.
A Universidade Paulista, ao longo de seu percurso histórico como
entidade educacional, sempre empregou ferramentas tecnológicas de
comunicação em seu processo de construção e disseminação do
conhecimento. Isso propiciou um conjunto de experiências individuais e
coletivas para o corpo discente e docente e para com a própria instituição.
Ao iniciar o desenvolvimento de atividades acadêmicas em Educação a
Distância, a IES apoiouse na experiência adquirida nos últimos 20 (vinte)
anos. Os desafios presentes no contexto socioeducacional e tecnológico
atual possibilitaram aprimorar algumas das práticas pedagógicas que a
Universidade desenvolveu ao longo do tempo.
Um dos motivos que levou a UNIP a propor cursos em EaD foi a
compreensão de que a construção do conhecimento se dá a partir da
interação entre todos os elementos envolvidos no processo de
ensinoaprendizagem, ou seja, em uma dimensão conjunta. Nessa interação,
estimulase a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno.
As estratégias pedagógicas selecionadas visam proporcionar a
construção do conhecimento individual e coletivo, por meio da elaboração de
projetos e de discussões pautadas e mediadas que desafiam o aluno,
levandoo a refletir sobre os conceitos apresentados e sua aplicabilidade em
diferentes contextos.
O processo de ensinoaprendizagem se baseia na construção de relações
intra e interpessoal. Em outras palavras: aluno e material didático; alunos
entre si; alunos e professores; alunos e tutores; alunos e instituição,
professores e tutores. Estimulandose essa interação, valorizase o
conhecimento já adquirido pelos alunos ao longo de suas vidas, estreitando o
vínculo afetivo e acadêmico necessário para o cotidiano da educação a
distância.
20
Essa interação é viabilizada pelo uso de estratégias dialógicas como os
chats, fóruns e orientação de trabalhos interdisciplinares. Esse processo
desenvolvese continuamente, mantendo um enfoque pedagógico consistente
e coerente com as diretrizes curriculares e as propostas dos cursos, de suas
metas e critérios de avaliação.
A aprendizagem é cooperativa e a sala de aula é vista como um AVA,
criativo e incentivador. O professor desempenha o papel de orientador de um
processo de ensinoaprendizagem proativo e investigativo, no qual há
autonomia quanto aos métodos pedagógicos por parte dos lados envolvidos
na execução das tarefas, com mais ênfase no processo do que no resultado.
Consequentemente, a aprendizagem acontece em grupo, proporcionando
transformações significativas nas pessoas envolvidas.
Na evolução da EaD, a UNIP, em coerência com a sua missão e sua
vocação, tem aprimorado seus modelos, estratégias, materiais e atividades,
visando a participação ativa dos alunos e professores no processo de
ensinoaprendizagem. Dessa forma, fomenta a democratização da educação
no país, possibilitando o acesso a uma metodologia de ensino inovadora e
utilizando tecnologia avançada.
Os serviços de apoio relacionados à modalidade estão congregados na
UNIP Interativa, de maneira que cada uma das equipes esteja integrada em
suas ações. Sendo assim, a UNIP Interativa, entendida como sistema de
EaD, organizase por meio de sistemas interdependentes entre si:
comunicação, acompanhamento e avaliação.
4.1 Sistema de comunicação
4.1.1 Sobre os meios
O sistema de comunicação da UNIP Interativa tem base em serviço de
tecnologia da informação e comunicação, responsável por prover e dotar
recursos de interação por meio de AVA, para que professores, alunos e
tutores mantenham relação no processo da formação. Organiza e dispõe
informação fundamentada nos conteúdos afins aos programas, cursos e
projetos desenvolvidos na modalidade a distância. Os projetos pedagógicos
dos cursos oferecidos nas modalidades presenciais e a distância são os
mesmos, no entanto, há especificidades da modalidade EaDque tornaram
necessária a criação de serviços que suportem as demandas por interação
entre os implicados no processo ensinoaprendizagem. O sistema de
comunicação atende, prioritariamente, a essa interação.
21
4.1.2 Material didático
O material didático utilizado na UNIP Interativa é desenvolvido em sintonia
com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no
PDI da Instituição, nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos. Seu uso é precedido de avaliação por
especialistas externos, que sugerem e orientam a adoção de medidas
visando ao seu aperfeiçoamento.
O conjunto de mídias, selecionado para desenvolver as competências
específicas propostas para cada curso, respeita as características
socioeconômicas dos diferentes grupos de alunos.
A produção do material impresso e disponibilizado no AVA atende às
lógicas distintas de concepção, produção, linguagem e tempo. A
convergência e a integração entre as diversas mídias são garantidas pelas
equipes multidisciplinares constituídas por especialistas em conteúdos, em
desenvolvimento de páginas web, em desenho instrucional, em ilustração,
em diagramação, em revisão do material produzido, dentre outros, determina
o artigo 1°, do Decreto n. 5622/2005.
a) Livrotexto
Os livrostexto produzidos observam os seguintes critérios:
• exercem a função de um mediador privilegiado, atuando como roteiro
de estudos;
• contêm sugestões de atividades que fomentam reflexões, pesquisas e a
sistematização de ideias;
• ensejam relações com o campo de conhecimento, além de outros
“olhares” e possíveis saberes que esse campo incita;
• compõem “trilhas” com várias possibilidades de acesso, instigando o
aluno a procurar outros tipos de fontes para estudo;
• inserem-se em uma rede de diferentes tipos de materiais – livros,
filmes, artigos etc. – cuja composição permite atingir os objetivos
propostos para a formação dos alunos;
• utilizam ícones padronizados;
• inserem imagens e gráficos;
22
• apresentam ao menos dois exercícios por módulo, que estimulam a
reflexão, a aplicação e a ampliação do conhecimento, oferecendo a
resposta de um exercício no livro e de outro na plataforma.
A elaboração do livrotexto é realizada de forma dialógica, ancorada no
tripé educadoreducandoobjeto do conhecimento, permitindo ao aluno agir,
refletir e interagir no desenrolar da ação pedagógica. O livrotexto deve
fomentar a reflexão do aluno, levandoo a buscar informações em outras
fontes, realizar novas leituras, descobrir novos caminhos e apropriarse dos
conhecimentos gerados e adquiridos. Esse processo contínuo considera o
aluno como um agente ativo e capaz de autoavaliar o seu progresso no
decorrer do curso.
O texto dialógico estabelece uma conversa amigável entre o autor e o
leitor, desenvolvendo o senso crítico do aluno e levandoo a compreender a
relevância do conteúdo do texto para seu cotidiano e prática profissional. O
conteúdo deve contemplar a ementa da disciplina e compor um todo coeso,
integrando, de forma contínua e complementar, as suas diferentes partes:
unidades, tópicos, reflexões, atividades, bibliografia, gráficos e imagens.
O docente conteudista é o profissional especialista que redige o material
didático da disciplina e/ou produz material para o Ambiente Virtual de
Aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, áudio e vídeo (quando for
o caso). Ele recebe orientações sobre a utilização das diversas mídias e
participa de treinamentos e workshops.
A Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos – CQA,composta
por professores especialistas, submete o livrotexto a uma criteriosa análise
de seu conteúdo. Dessa análise, resulta um parecer que é enviado ao
coordenador do curso para retroalimentar as partes envolvidas no processo
de produção, até que o livrotexto seja aprovado.
No Departamento de Revisão são verificadas a originalidade,
padronização do texto, a coesão, coerência, clareza, “vícios de linguagem”,
uso incorreto da língua portuguesa, ortografia e adequação aos padrões
estruturais adotados pela UNIP Interativa.
O Departamento de Educação Digital reúne profissionais com
conhecimentos técnicos de produção e configuração de possibilidades de
estruturação visual e é responsável pela diagramação do texto. Uma vez
diagramado, o livrotexto passa por uma última revisão e é enviado ao
coordenador do curso que, juntamente com o docente conteudista, verifica o
material finalizado, liberandoo para impressão e envio ao Departamento de
23
Planejamento – Controle de Materiais, que o disponibilizará ao docente que
produzirá os materiais didáticos da disciplina e ao departamento responsável
pela inserção dos materiais no AVA.
b) Materiais didáticos da disciplina: todos os materiais utilizados numa
determinada disciplina, tais como slides, questionários, exercícios, textos
complementares, fóruns, Estudos Disciplinares (ED), dentre outros.
O Departamento de Planejamento é responsável pelo planejamento e
coordenação das gravações dos cursos no formato SEI, pela produção de
livrostextos e calendários acadêmicos, pela publicação de informações
referentes às atividades complementares, além da produção dos materiais
das aulas.
São suas atribuições: liberar os materiais para a transmissão de aulas ao
vivo no formato SEPI, para a tutoria a distância, para inserir os conteúdos no
Ambiente Virtual Acadêmico – AVA e controlar as atividades, avaliações e
informações na disciplina Atividade do tutor de sala.
O material recebido é submetido às seguintes etapas:
• recebimento e controle dos materiais recebidos;
• revisão ortográfica e uso correto da língua portuguesa;
• diagramação;
• liberação para inserção no AVA;
• geração de imagens;
• liberação para gravação das teleaulas;
• liberação para a Tutoria.
O Departamento de Planejamento possui profissionais qualificados para
realizar todas as etapas do processo.
c) Teleaulas
As teleaulas contêm a ementa e o programa da disciplina e seu conteúdo
é elaborado por um professor escolhido pelo coordenador do curso em
conjunto com o líder da disciplina.
24
O professor distribui o conteúdo da disciplina nas unidades, respeitando a
carga horária definida na matriz curricular e organiza a sua apresentação aos
alunos. As teleaulas são gravadas de acordo com a organização elaborada
pelo professor
As teleaulas, com duração de uma hora, são divididas em quatro blocos
de quinze minutos cada, sendo que, ao final de cada bloco, o professor
propõe uma questão referente ao tema abordado. O bloco seguinte iniciase
com um comentário do professor referente à atividade proposta no bloco
anterior.A separação em blocos tem o objetivo de tornar a aula mais
dinâmica e interativa.
É importante ressaltar que todas as teleaulas possuem intérprete de
libras, o que permite aos alunos portadores de necessidades especiais
acompanharem o conteúdo ministrado pelo professor.
As teleaulas são gravadas em estúdio e editadas pelos profissionais daTV Web. Após a edição, as teleaulas são enviadas ao departamento de
Educação Digital,que prepara o linke realiza a sua inserção no AVA. O
docente da teleaula é acompanhado no estúdio por um tutor da área da
disciplina, tanto nas teleaulas gravadas como nas teleaulas transmitidas ao
vivo.
d) Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA
Foi possível compreender que o aluno necessita de orientações claras
quanto ao entendimento e possibilidades da educação a distância, do
funcionamento do curso, dos mecanismos de interações e comunicação
disponíveis para uma aprendizagem colaborativa. Para introduzir o aluno ao
universo da EaD, produzse teleaulas, diversos vídeos, normas e calendários
acompanhados de manuais e guias digitalizados no AVA que:
• abordam a plataforma utilizada (AVA);
• apresentam as abas e ferramentas disponíveis;
• orientam a navegação dos fóruns e do sistema de mensagem
(tecnológicos de comunicação);
• disponibilizam o calendário acadêmico;
• disponibilizam as disciplinas e conteúdos programáticos, bem como as
atividades e exercícios propostos.
25
Os docentes coordenadores de cada curso elaboram as aulas inaugurais
e instrucionais nas quais os alunos, além de conhecerem as particularidades
do seu curso, interagem com o coordenador e com os docentes de apoio.
Nessas aulas, realizadas com a presença do aluno no polo de apoio
presencial, os coordenadores:
• explicitam o processo de ensinoaprendizagem a ser desenvolvido no
semestre;
• apresentam as disciplinas;
• informam como a equipe de docentes acompanhará o processo
pedagógico;
• informam como interagir com a equipe multidisciplinar;
• transmitem informações sobre o calendário, atividades, critérios e
mecanismos de avaliação;
• explicam as funções das pessoas que acompanharão os alunos no
polo, a equipe presencial, tutoria a distância, docentes e
coordenadores.
Alinhada à sua missão e vocação, a UNIP Interativa contribui para a
inclusão digital do aluno, inserindoo no contexto educacional, social e cultural
do Ensino Superior do país. O esforço de inclusão norteia a equipe da EaD
no desenvolvimento e planejamento das ações pedagógicas utilizadas ao
longo do processo de ensinoaprendizagem. Da mesma forma, o
desenvolvimento do material didático busca ultrapassar barreiras geográficas
e regionais. Em suma, a perspectiva interacionista é vista como essencial
para a modalidade de educação a distância.
A equipe de docentes desenvolve os materiais didáticos do AVA,
atendendo às necessidades específicas de cada disciplina e respeitando os
referenciais de qualidade propostos para a educação de Ensino Superior a
Distância.
26
Fluxograma do Desenvolvimento do Material Didático
4.1.3 Concepção de avaliação
A avaliação do aluno deve servir não só para medir seu rendimento
acadêmico, mas, principalmente, estimulálo a sustentar um desempenho
positivo. O crescimento intelectual do aluno ao longo do processo de sua
formação deve ser valorizado, considerandose os objetivos do curso e as
qualidades desenvolvidas, apontandose as insuficiências observadas e os
caminhos para superálas.
O sistema de avaliação é concebido na perspectiva de garantir o
desenvolvimento de competências no processo de formação. Nesse sentido,
a avaliação destinase induzir a aprendizagem dos alunos, de modo a
favorecer seu percurso e regular as ações que orientam e incentivam sua
formação. Desse modo, a avaliação não se destina a punir os que não
alcançam o que se pretende, mas a ajudar cada aluno a identificar melhor as
suas necessidades de formação e empreender o esforço necessário para
realizar sua parcela de investimento no próprio desenvolvimento profissional.
O sistema de avaliação não deve incidir sobre elementos a serem
memorizados, mas na verificação da capacidade de refletir sobre o
conhecimento, de questionálo e de (re)construílo, dos pontos de vista
científico, metodológico e político.
O que se pretende avaliar não é só o conhecimento adquirido, mas a
capacidade de acionálo e de buscar outros para realizar o que é proposto.
Avaliar significa verificar não apenas se os alunos adquiriram os
conhecimentos necessários, mas também se, quanto e como fazem uso
27
deles para resolver situaçõesproblema (reais ou simuladas) relacionadas, de
alguma forma, com o exercício da profissão.
Dessa forma, a avaliação é realizada mediante critérios explícitos e que
são compartilhados com os alunos, uma vez que o que é objeto de avaliação
representa uma referência importante para quem é avaliado, tanto para a
orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos considerados
mais relevantes para a formação em cada momento dos cursos.
A avaliação é entendida como um processo a ser desenvolvido durante o
período letivo. Apresenta determinadas especificidades que são
regulamentadas pela Instituição. As formas de avaliação no curso seguem os
Critérios de Avaliação e Promoção da UNIP e são adequadas às
particularidades da formação do futuro profissional.
Para isso, são utilizados instrumentos variados, tais como: prova escrita
individual presencial, produção e apresentação de textos, pesquisa
bibliográfica e de campo, relatórios e fichas de leitura de textos, comentários
escritos de livros lidos, resolução de exercícios, desenvolvimentode projetos
e atividades que relacionam a teoria e a prática contempladas nos planos de
ensino das disciplinas do curso.
A avaliação da aprendizagem no AVA leva em conta todo o percurso
acadêmico do aluno e permite o acompanhamento de frequência e nota, a
partir do desenvolvimento de questionários, atividades, entre outros,
possibilitando, ainda, a oportunidade de evolução e melhoria contínua por
meio da revisão e feedback.
Estimulase a autoavaliação, possibilitando a autocorreção dos exercícios,
questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar a sua
evolução e rendimento escolar. Para tanto, o sistema oferece as respostas
comentadas das atividades propostas, assim que o aluno as desenvolve e as
salva no sistema no qual, automaticamente, abrese a oportunidade de
verificação e de proficiência. Incentivase, também, o aluno a buscar
esclarecimentos e avançar em seu conhecimento, revendo os materiais
disponíveis e recorrendo aos tutores a distância, tutores presenciais e
docentes sempre que necessário. O acesso ao AVA permite ao professor
acompanhar o aluno e ao aluno avaliar o seu progresso nas disciplinas,
atividades, exercícios e trabalhos.
As ferramentas de interação e comunicação com o corpo docente são
compostas por emails, chats, fóruns de discussão, utilização do contato
telefônico ou ainda, presencialmente (no polo de apoio presencial), por meio
dos professores consultores e/ou tutores presenciais. A partir desses
28
instrumentos, é possível traçar um perfil das dificuldades vividas pelo aluno e
promover orientações individualizadas, materializadas formalmente pelos
docentes e tutores, acompanhando o desenvolvimento do aluno em seu
curso.
Uma vez detectadas dificuldades específicas, promovemse aulas de apoio
com a disponibilização de material complementar, podendo ser tanto teleaula
quanto texto complementar, assim como um acompanhamento mais
individualizado por parte dos tutores e professores.
A avaliação presencial complementa o processo. Ela é feita
bimestralmente no polo presencial de apoio no qual o aluno está matriculado,
seguindo o calendário acadêmico de cada curso. No formato SEPI II, a
avaliação presencial é semestral.
Para garantir a segurança das avaliações presenciais, a equipe de TI da
UNIP desenvolveu um sistema que permite a randomização das questões de
prova no ato de sua impressão, o que possibilita a confecção de provas com
diferentes questões para cada aluno de um mesmo grupo. Na sede, as
questões de prova são elaboradas por professores, revisadas em seu
conteúdo por uma equipe de professores de apoio e encaminhadas a um
departamento específico que recepciona, organiza e insere as questões no
sistema. A prova é disponibilizada ao polo de apoio presencial apenas nas
datas preestabelecidas pela sede, conforme o calendário acadêmico.
As avaliações presenciais, depois de realizadas, são digitalizadas pelo
polo de apoio presencial e encaminhadas para a sede da Instituição para
serem corrigidas pelos docentes.
O sistema e a logística do processo de avaliação foram verificados por
meio de um projetopiloto desenvolvido no segundo semestre de 2010 e, em
2011, foram introduzidos, de forma gradativa, nos diferentes cursos.
O detalhamento dos mecanismos do processo avaliativo consta do
Regimento Geral (disponível em: <www.unip.br> ou no Apêndice I).
4.1.4 Gestão acadêmico-administrativa
A secretaria acompanha a vida escolar dos alunos desde o seu ingresso
na IES, orientando os procedimentos relacionados às matrículas e
renovações de matrículas, a verificação da documentação e dos pedidos de
emissão de serviços solicitados pela secretaria virtual. A secretaria controla
também os documentos referentes à conclusão do curso, o encaminhamento
para execução e registro de diplomas, assim como a sua retirada.
29
Para o bom funcionamento da secretaria, foram padronizados alguns
procedimentos. Após a aprovação no processo seletivo, o próprio candidato
deve realizar sua matrícula. Nesse ato, ele recebe o contrato e, ao aceitálo,
tornase responsável pelo acesso ao sistema e pela impressão do boleto.A
matrícula somente é efetivada após o pagamento da primeira parcela do
curso, a entrega do contrato de prestação de serviço educacional
devidamente assinado, a entrega dos documentos pessoais e de
escolaridade.
A UNIP Interativa utiliza, para gerenciamento do sistema de controle
acadêmico, o Lyceum.
4.1.5 Biblioteca
As bibliotecas da UNIP (central, setoriais e dos polos de EaD)
desempenham um importante papel na execução da missão organizacional
da instituição. O desenvolvimento das coleções das bibliotecas UNIP vem
acompanhando as novas tecnologias da informação, adquirindo acervos
impressos e digitais em vários suportes, como livros, plataformas de leitura
de livro na web, periódicos, DVDs e CDROMs, bases de dados nacionais e
internacionais, atendendo às necessidades geradas pelas atividades de
ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
As bibliotecas setoriais são controladas por uma unidade central de
informações via intranet (rede privada que utiliza os mesmo recursos da
internet).
Todas as bibliotecas da instituição são interligadas on-line pela internet,
possibilitando assim o uso pleno dos serviços e recursos por um universo
maior de usuários, durante 24 horas por dia, e respeitando a
descentralização de acervos, necessária devido às diferentes localizações
dos campi.
Para manter o acervo qualitativo e quantitativo bem dimensionado, as
bibliotecas da UNIP têm investido maciçamente na aquisição de livros,
periódicos e material multimídia.
a) Gestão das bibliotecas e do acervo dos polos EaD: a biblioteca sede da
EaD encontrase na Avenida Torres de Oliveira, 330, no bairro Jaguaré,
cidade de São Paulo, dentro do campus da UNIP denominado Cidade
Universitária. Por meio dela são tomadas as decisões sobre tratamento
técnico, expansão de acervo e serviços oferecidos para os alunos EaD
nos campi UNIP, nas bibliotecas setoriais e polos de apoio presencial.
30
As bibliotecas setoriais estão localizadas em polos distribuídos nas
capitais dos estados de todo o Brasil. As bibliotecas setoriais dão
suporte de catalogação, classificação e de referência para os polos
próximos, além de integrar o seu acervo ao serviço de intercâmbio de
materiais.
b) Serviço de processamento técnico: todo o acervo da UNIP é registrado
em conformidade com os seguintes padrões internacionais:
• Classificação Decimal Universal (CDU);
• TableCutterSanborn;
• código de catalogação angloamericano (AACR2);
• MachineReadableCataloging(MARC21).
c) Informatização do acervo e serviços: o sistema de gestão utilizado é o
Pergamum, que permite o controle do acervo e da circulação em
ambiente on-line, dispensando a necessidade de instalação de
softwares nos polos e possibilitando que a consulta ao catálogo seja
feita a partir de qualquer micro conectado à internet. O sistema
Pergamum integrase ao Sistema Sisun de Biblioteca, da Biblioteca
Central da UNIP, que foi desenvolvido pela Universidade e deposita os
registros de todos os livros da instituição, desde os mais antigos até as
coleções raras. O catálogo on-line dos sistemas Pergamume Sisun
permite consulta por filtros de assunto, autor, título e biblioteca e está
disponível no site acadêmico 24 horas por dia, por meio da internet.
Além de permitir a consulta multicampi, a comunidade da UNIP
presencial e de EaD pode utilizar todos os recursos disponíveis em
qualquer biblioteca da própria mantenedora e instituições coligadas.
Tendo como suporte os sistemas Pergamum e Sisun, o serviço de
referência das bibliotecas UNIP disponibiliza para o corpo discente e
docente presencial e de EaD os seguintes serviços:
• pesquisa bibliográfica;
• orientação e normalização de trabalhos acadêmicos seguindo as
normas da ABNT. Visando o melhor atendimento à demanda desse
serviço, foi elaborado o “Guia de Normalização para Apresentação de
Trabalhos Acadêmicos”, que está disponibilizado na página da
internetda instituição:
<http://www.unip.br/servicos/biblioteca/guia.aspx>;
31
• empréstimo domiciliar;
• renovação on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet);
• reserva on-line (feita pelo próprio aluno por meio da internet);
• intercâmbio de material entre bibliotecas (EaD e presencial);
• consulta local;
• elaboração de referências bibliográficas (ABNT);
• COMUT – Programa de comutação bibliográfica, que visa facilitar a
obtenção de cópias de documentos independentemente de sua
localização (no Brasil ou no exterior), provendo o acesso aos
documentos exclusivamente para fins acadêmicos e de pesquisa;
• treinamento de usuários.
d) Acervo:
• material impresso: atualmente o acervo dos campi da UNIP conta com
mais de 1.000.000 itens. Além desses, os polos de apoio possuem
cerca de 400.000 itens, podendo o aluno de EaD fazer uso de material
de qualquer um desses, realizando o empréstimo presencial ou
solicitando o intercâmbio de títulos;
• material on-line: no ambiente on-line, todos os alunos da UNIP podem
acessar os bancos de dados de periódicos, inclusive da CAPES e
EBSCO. Recentemente, foram incorporados ao acervo materiais
virtuais de várias editoras, tendo como destaque a Biblioteca Virtual da
Pearson (BV), com cerca de 1.600 títulos, que podem ser lidos pelos
alunos por computador, celular, tablet etc. A BV permite também a
impressão de partes dos livros.
5 ADMINISTRAÇÃO ACACADÊMICA
5.1 Coordenação de curso
5.1.1 Estrutura organizacional
A coordenação do curso é exercida pelo coordenador geral, que conta
com o apoio de coordenadores que se encarregam da supervisão
acadêmica da realização dos cursos. Compete a cada coordenador, entre
32
outras funções, o papel de definir e gerenciar a equipe docente do curso
sob sua responsabilidade
Na educação a distância, há um coordenador que realiza seus plantões
na sede da Unip Interativa. A coordenação de curso conta ainda com o apoio
de líderes de disciplina, competindo a eles, entre outras funções, a
responsabilidade de definir e manter atualizados os planejamentos didáticos
de suas respectivas disciplinas (objetivos, planos de ensino, conteúdos
programáticos, bibliografia etc.).
Os planos de ensino e os planejamentos didáticos completos elaborados
pelos líderes de disciplinas constituem o padrão que é adotado pelo Curso,
cabendo às equipes docentes fazer as devidas adequações necessárias .
Em resumo, a coordenação do cursoé exercida pela estrutura matricial, por
meio da qual os docentes respondem hierarquicamente para seus
respectivos coordenadores e, em termos funcionais, obedecem às
orientações dos líderes de disciplina. Tanto os coordenadores como os
líderes de disciplina respondem ao coordenador geral do curso.
5.2 Coordenador do curso
A coordenação do curso é exercida por um coordenador designado pelo
Reitor e homologado pela Mantenedora (Regimento Geral da Universidade,
artigo 23).
Para exercício do cargo de coordenador do curso são exigidos os
seguintes requisitos:
• titulação acadêmica compatível com a sua missão de liderar
educadores do Ensino Superior;
• experiência profissional;
• experiência acadêmica suficiente para permitir uma visão adequada da
realidade do Ensino Superior;
• acompanhamento continuado e abrangente da evolução do mundo,
tanto no que diz respeito às carências das organizações como no que
trata dos avanços nas práticas de gestão;
• capacidade de liderar equipes.
33
5.3 Composição e funcionamento do colegiado de curso
Dadas as características de atuação multicampi da Universidade, o
colegiado do curso é formado por dois tipos de colegiados complementares
entre si: o colegiado geral e os colegiados locais. O colegiado geral é
composto pelo coordenador do curso e pelos coordenadores, enquanto cada
colegiado local é composto pelo coordenador e sua respectiva equipe de
docentes. Ambos os tipos de colegiado contam com uma representação
discente. Os colegiados locais atuam simultaneamente como alimentadores
e disseminadores/multiplicadores das decisões e orientações do colegiado
geral.
Ao colegiado de curso, na forma como ele está instituído e de acordo com
o Regimento Geral da Universidade (art. 29), compete o seguinte:
• propor e executar atividades e promover a articulação interna e das
relações entre os cursos da mesma área localizados em outros campi;
• aprovar o plano de atividades de curso;
• promover a articulação e a integração das atividades docentes;
• propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos
órgãos da administração superior;
• opinar sobre a realização de programas de ensino, pesquisa e
extensão;
• responsabilizarse pela elaboração de projetos de pesquisa de extensão
na área de competência e coordenar e supervisionar sua execução;
• desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das
disciplinas de sua competência;
• distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão aos membros do
corpo docente;
• responsabilizarse pelo oferecimento das disciplinas relacionadas ao
setor específico do saber que define o âmbito de sua competência;
• elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as
disciplinas de sua competência;
• avaliar o desempenho individual de cada docente;
34
• participar de programa ou projetos de pesquisa e extensão de natureza
interdisciplinar;
• promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros
programas para o aperfeiçoamento docente;
• ao final do semestre, avaliar os programas relativos ao curso;
• constituir comissões especiais para assuntos específicos;
• acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua
competência, por meio de intercâmbio com centros de pesquisadores
que desenvolvam trabalhos inovadores e, também, por meio do
incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais
nas respectivas áreas de especialização;
• exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou
implícita, no âmbito de sua competência;
• fazer indicação para admissão do pessoal docente.
Presidido pelo coordenador de curso, o colegiado geral reúnese
ordinariamente, no mínimo, uma vez por semestre. Cada colegiado local,
presidido pelo respectivo coordenador, também se reúne ordinariamente, no
mínimo, uma vez por semestre. As normas para funcionamento desses
colegiados são as que estão estabelecidas no art. 31 do Regimento Geral da
Universidade.
5.4 Atenção ao discente
Os polos possuem profissionais com formação universitária específica
para cada área do conhecimento, considerando os cursos ofertados pela
UNIP Interativa. Eles orientam, conduzem e facilitam o processo de
ensinoaprendizagem junto aos alunos. A equipe de apoio é formada por:
a) Coordenador do polo: responsável pelo funcionamento dos processos
administrativos e pedagógicos que se desenvolvem na unidade. O
coordenador deve conhecer os projetos pedagógicos dos cursos
oferecidos no polo de apoio presencial, estar atento às ações previstas
nos calendários, especialmente aquelas que tratam das atividades de
tutoria presencial. Deve, também, zelar pela disponibilidade de
equipamentos e atualização da infraestrutura, viabilizando o
acontecimento das atividades. O coordenador deve ter, no mínimo,
titulação de graduação e formação específica em EaD.
35
b) Secretaria do polo – responsável pelo atendimento aos alunos do polo
de apoio presencial quanto ao recebimento, conferência e envio de
documentos à secretaria acadêmica da Universidade. É responsável,
também, pela recepção e entrega de documentos solicitados pelo aluno
por meio da secretaria virtual.
c) Tutor presencial – o papel do tutor na modalidade EaD é fundamental
para o desenvolvimento dos alunos. Ele deve acompanhálos quanto ao
entendimento dos conteúdos propostos, desenvolvimento de atividades
e outros aspectos pertinentes ao processo de ensinoaprendizagem.
Os principais meios e mecanismos de interatividade, atendimento,
orientação e suporte da UNIP Interativa são:
• Ambiente Virtual de Aprendizagem: são disponibilizados manuais, aulas
instrucionais, guia do aluno, manuais explicativos, calendário
acadêmico, secretaria virtual, material pedagógico, conteúdos para
nivelamento, fórum e chat;
• secretaria virtual: ferramenta disponibilizada exclusivamente aos
alunos, permite acesso às informações acadêmicas e financeiras, além
de proporcionar permissão para solicitação de serviços e consulta
desses. Dentro da secretaria virtual, é disponibilizado o Manual de
Informações Acadêmicas;
• material didático impresso: o livrotexto atua como roteiro de estudo e
fomenta reflexões, pesquisas e a sistematização de ideias, incentivando
a continuidade do processo de ensinoaprendizagem no AVA por meio
da realização de exercícios, participação em fóruns de discussão e
chats;
• polo de apoio presencial: são os espaços físicos onde acontecem os
encontros presenciais, orientações de estudos e atividades. Possui
equipe de apoio capacitada para atender às demandas do alunado;
• central de atendimento ao aluno: orienta os alunos sobre os
procedimentos acadêmicos e financeiros, esclarece dúvidas sobre as
atividades a serem desenvolvidas pelos alunos e dá orientação quanto
aos calendários escolares;
• tutoria a distância: acompanha as teleaulas, medeia a interação com os
alunos, auxilia o professor e o coordenador do curso no
desenvolvimento das atividades didáticas e participa dos chats e fóruns;
36
• participação dos discentes da EaD nas atividades de iniciação
científica;
• parcerias ou convênios da UNIP com prefeituras de vários estados para
a realização de estágios (opcionais) para os cursos superiores de
tecnologia;
• disponibilização de palestras on-line à comunidade acadêmica da EaD
e à comunidade em geral;
• disponibilização de softwares gratuitos aos discentes da EaD;
• sistema próprio de postagem de trabalhos acadêmicos e de atividades
complementares;
• acordo de cooperação da UNIP com empresas para a atribuição de
descontos aos alunos.
5.4.1 Apoio aos discentes
O coordenador do polo de apoio presencial realiza o atendimento pessoal
ao aluno eo observa e procura descobrir os obstáculos que o impedem de ter
um resultado favorável no processo de aprendizado.
Se o problema for exclusivamente de aprendizado, o coordenador do polo
de apoio presencial se apoia no coordenador do curso do aluno para um
“programa personalizado de avaliação do estudante”.
Caso o problema seja de ordem psicológica, o coordenador do polo de
apoio presencial atua como um “mediador” junto ao estudante e, muitas
vezes, com os pais do aluno, o encaminha para as clínicas do curso de
Psicologia da UNIP ou mesmo para clínicas específicas, a fim de obter
alguns tipos de tratamentos foraIES, dentro do maior sigilo profissional
possível.
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.1 Formação acadêmica e profissional
O corpo docente é constituído por profissionais cujas trajetórias de
formação e experiências são coerentes com as disciplinas ministradas e com
o projeto do curso.
37
Os professores são estimulados à educação continuada, tanto pelo
oferecimento, pela UNIP, de cursos de extensão e pósgraduação (com
descontos), como pelo subsídio em participações em eventos e
apresentações e publicações de trabalhos em geral.
A UNIP também oferece programas de apoio à pesquisa como o
Programa Individual de Pesquisa Docente, que tem por objetivo promover o
desenvolvimento de investigações científicas e destinase aos professores
dos programas de mestrado e/ou integrantes dos grupos de pesquisa da
UNIP que possuam o título de doutor.
No entanto, a atuação do docente ultrapassa os limites dos conteúdos das
disciplinas, pois esse deve estar atento ao cumprimento da missão da UNIP,
com atitudes de “respeito à dignidade da pessoa e aos seus direitos
fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação”.
O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da
Universidade, tanto em sua concepção como em sua realização, envolvendo
toda a comunidade acadêmica em programas sociais e culturais.
Para ingresso na Universidade, os professores são selecionados
localmente pelos coordenadores, sendo suas indicações submetidas às
instâncias superiores para aprovação. Os requisitos exigidos para a docência
são:
• titulação acadêmica: privilegiamse os candidatos com melhor titulação,
compatível com as disciplinas a serem ministradas. A titulação mínima
aceitável é a de especialista;
• formação não acadêmica: privilegiamse os candidatos com maior
formação, ainda que não acadêmica (treinamentos empresariais, cursos
de extensão, cursos de atualização, entre outros);
• experiência acadêmica: privilegiamse candidatos com maior e melhor
experiência acadêmica;
• experiência profissional: para disciplinas mais específicas, o requisito
experiência é fundamental. Já para as disciplinas de formação geral, a
experiência não é um requisito eliminatório, porém, mesmo assim é
desejado.
38
6.2 Regime de trabalho
Todos os professores são contratados no regime de Consolidação das
Leis do Trabalho. Conforme constante no PDI da Universidade, o regime de
trabalho do corpo docente está previsto nas seguintes modalidades:
• regime integral: com exigência de 40 horas semanais de trabalho;
• regime em tempo parcial: com exigência de 20 horas de trabalho
efetivo;
• regime de horasaula.
A Universidade Paulista – UNIP possui plano de carreira docente
instituído em regulamento aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão – Consepe – e homologado pelo Conselho Universitário – Consuni.
No mencionado Regulamento do Magistério Superior, encontramse as
atividades atribuídas aos seus integrantes, o regime de trabalho, o quadro de
carreira, as categorias funcionais, as formas de ingresso e promoção e a
remuneração.
O Regulamento do Magistério Superior da Universidade Paulista (UNIP)
discrimina a carreira docente nas categorias funcionais: professor auxiliar,
professor assistente, professor adjunto e professor titular e apresenta os
requisitos para ingressos ou promoção.
No PDI da Universidade Paulista estão relacionados os requisitos
necessários para o ingresso em cada categoria:
• profissionalizante I: o candidato deve possuir escolaridade
correspondente ao Ensino Superior completo (bacharelado ou
equivalente) e experiência mínima de um ano de efetivo exercício de
atividade profissional;
• profissionalizante II: o candidato a essa categoria deve possuir
escolaridade correspondente ao Ensino Superior completo
(bacharelado ou equivalente) e pósgraduação lato sensu
(especialização) completa com o mínimo de 360 horas, conforme
Resolução CNE n.° 01/2001, de 03 de abril de 2001, e experiência
mínima de dois anos de efetivo exercício do magistério;
• profissionalizante III: o ingresso nessa categoria deve possuir
escolaridade correspondente ao Ensino Superior (bacharelado ou
39
equivalente) e pósgraduação stricto sensu (mestrado ou doutorado)
concluídos e aprovados em universidade de reconhecida capacidade
técnica ou possuir, pelo menos, cinco anos de experiência profissional
ou de coordenação em sua área de atuação e experiência mínima de
três anos de efetivo exercício do magistério superior ou no ensino de
formação profissional;
• profissionalizante IV: o ingresso nessa categoria deve possuir
escolaridade correspondente ao Ensino Superior (bacharelado ou
equivalente) e pósgraduação stricto sensu (mestrado ou doutorado)
concluídos e aprovados em universidade de reconhecida capacidade
técnica ou possuir, pelo menos, cinco anos de experiência profissional
ou de coordenação em sua área de atuação e experiência mínima de
cinco anos de efetivo exercício do magistério superior.
6.3 A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa
A equipe multidisciplinar da UNIP Interativa é responsável pela
organização dos cursos. Ela é composta por:
a) Docente conteudista: profissional especialista que redige o material
didático da disciplina e/ou produz o material para o Ambiente Virtual de
Aprendizagem e/ou grava o conteúdo nas mídias, áudio e vídeo
(quando for o caso).
b) Docente da disciplina: profissional que faz o planejamento da ação
pedagógica, interage e orienta os alunos nos momentos programados,
com os tutores a distância e presenciais, se necessário; elabora os
instrumentos de avaliação do aluno; efetua a correção das questões
discursivas com a equipe de tutores a distância; organiza e participa de
fóruns e chats.
c) Docente de apoio: profissional que executa diferentes atividades para
complementar o trabalho do docente da disciplina e contribui para o bom
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
d) Docente supervisor: profissional capacitado em EaD que supervisiona
as atividades acadêmicas que permeiam o processo
ensinoaprendizagem junto aos polos.
e) Professor consultor: profissional que acompanha e orienta
presencialmente os alunos nos polos de apoio presencial.
40
f) Docente coordenador de curso: profissional responsável pela
coordenação de toda a equipe de docentes da área. Conduz, direciona
e orienta os profissionais envolvidos no processo de EaD. Trabalha de
forma integrada com o grupo, estimulando a reflexão crítica sobre os
conteúdos e as demais ações.
g) Docente coordenador do polo: profissional responsável por todas as
ocorrências que envolvem o processo acadêmicoadministrativo no polo.
h) Tutor a distância: profissional especializado na área de atuação, que
trabalha diretamente ligado à coordenação do curso e aos docentes.
Auxilia os alunos no processo de ensinoaprendizagem e no uso das
diversas tecnologias como email, telefonia, material didático, Ambiente
Virtual de Aprendizagem etc. Em suma, o tutor atua como facilitador do
contato entre o aluno, a instituição e o conteúdo, podendo mediar
discussões com os docentes das disciplinas e com os alunos
devidamente matriculados em tais espaços. i) Tutor presencial: profissional habilitado na área específica de atuação
e com conhecimento tecnológico. Orienta os alunos com relação ao
Ambiente Virtual de Aprendizagem, de forma síncrona ou não, e os
auxilia na organização dos estudos; facilita a interação dos alunos no
polo; auxilia a realização dos estágios e das atividades complementares
e esclarece os alunos quanto aos procedimentos acadêmicos.
6.4 Apoio didáticopedagógico aos docentes
6.4.1 Apoio didáticopedagógico
A UNIP Interativa dispõe de departamentos que oferecem apoio direto ao
docente, tais como: setor de revisão (conteúdo e ortografia), setor de
planejamento (agendamento de teleaulas, treinamento audiovisual aos novos
professores e diagramação do material eletrônico) e tutoria a distância
(acompanhamento em estúdio das teleaulas e chatatividade).
6.4.2 Capacitação
A UNIP proporciona aos docentes e ao corpo técnico administrativo a
oportunidade de aprimoramento profissional contínuo, oferecendo desde
curso de capacitação até pósgraduação lato sensu, na modalidade
presencial e adistância e stricto sensu na modalidade presencial.
A UNIP Interativa dispõe, além do curso de formação em Educação a
Distância (EaD), cursos de capacitação e aperfeiçoamento, ofertados
exclusivamente aos professores, aos tutores e aos funcionários da UNIP e
41
dos polos de apoio presencial, com o objetivo de ampliar o conhecimento da
modalidade, bem como de garantir a normatização das informações e
procedimentos utilizados.
6.5 Corpo Técnico
6.5.1 Corpo técnico-administrativo
O corpo técnicoadministrativo é constituído por profissionais qualificados
para as funções exercidas.
São selecionados pelo Departamento de Recursos Humanos da entidade
mantenedora, atendendo à solicitação dos numerosos setores de atividades
da Instituição
Na modalidade EaD a equipe técnicoadministrativa da sede é a seguinte:
• secretaria – secretária setorial e auxiliares;
• tesouraria – tesoureira setorial e auxiliares;
• setores de apoio – auxiliares;
• revisores;
• técnicos responsáveis pela inserção do material no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA);
• pessoal administrativo responsável pelo agendamento de estúdio,
recebimento de materiais, controle do calendário acadêmico;
• equipe técnica responsável pelo estúdio de gravação e transmissão das
teleaulas, palestras, videoconferências etc.;
• equipe de TI;
• central de atendimento – responsável pelo processo seletivo, secretaria,
tesouraria e informações gerais;
• marketing – responsável pela elaboração e divulgação de material
publicitário nas diversas mídias, bem como participação em feiras e
eventos;
42
• assessoria – responsável pelo polo de apoio presencial,
supervisionando as atividades acadêmicas e administrativas;
• setor de regulação, avaliação e supervisão;
• central Lyceum – responsável pelo suporte ao sistema de controle
acadêmico;
• gráfica e expedição – responsável pela impressão do material didático
impresso e pelo envio do material para o polo de apoio presencial;
• recursos humanos – responsável pela seleção e realocação de
empregados.
6.6 Atividades acadêmicas articuladas com a formação, pesquisa e
extensão
Dadas às características do mundo atual, no que diz respeito à evolução
do conhecimento, é obrigação da Universidade orientar e estimular seus
alunos à continuidade dos estudos.
Às atividades de pesquisa e pósgraduação da UNIP, deve caber o papel
de propiciar condições para esse aprendizado continuado, não só
focalizando o aprender conhecimentos existentes, mas estimulando,
também, a produção de novos conhecimentos.
Programa de Iniciação Científica
A ViceReitoria de PósGraduação e Pesquisa da UNIP promove
anualmente um concurso que prevê a atribuição de bolsas de Iniciação
Científica UNIP e bolsas de Iniciação Científica PIBIC – CNPq para alunos
da graduação e para cursos superiores de tecnologia.
Para participar, o aluno deve procurar um professor da Universidade,
portador de, no mínimo, o título de mestre, que possua conhecimentos na
área em que pretende desenvolver o projeto e solicitar a sua orientação.
Após a aceitação do orientador, o aluno deve apresentar formulário próprio
devidamente preenchido, anexando seu projeto de pesquisa, histórico
escolar da graduação e encaminhálo ao setor de pesquisa da Universidade.
As solicitações são julgadas e classificadas por uma comissão, indicada pela
ViceReitoria de Pesquisa e PósGraduação da UNIP.
43
Pesquisa
A UNIP incentiva continuadamente a investigação científica pelos seus
grupos de pesquisa e pelos programas UNIP de apoio à pesquisa.
A Universidade Paulista conta, atualmente, com 49 (quarenta e nove)
grupos de pesquisa cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do
Brasil do CNPq, sendo 11 (onze) em Ciências Exatas e Tecnologia, 08 (oito)
em Ciências Humanas, 18 (dezoito) em Ciências da Saúde e 12 (doze)
em Ciências Sociais e Comunicação (incluindo-se aqui os grupos específicos
da área de Administração), com vasta produção científica atestada por
publicações em livros e periódicos indexados. Os temas desenvolvidos estão
relacionados com cidadania, meio ambiente, aplicações tecnológicas e
outros. Os grupos de pesquisas com foco específico em Administração
podem ser identificados, a qualquer momento, nosite<http://www.unip.br>.
Pós-graduação stricto-sensu
A Instituição conta com cinco programas de mestrado, nas áreas de
Administração, Comunicação, Engenharia da Produção, Patologia Ambiental
e Experimental e Odontologia e três programas de doutorado, nas áreas de
Comunicação, Engenharia da Produção e Patologia Ambiental e
Experimental, recomendados pela Capes e reconhecidos pelo CNE/CES.
Pósgraduação latosensu
A UNIP oferece, de forma presencial ou a distância, um conjunto de
cursos de especialização – lato sensu – cuja finalidade é permitir aos
graduados um aprofundamento de conhecimentos em áreas específicas.
Assim, os cursos de pósgraduação – lato sensu – podem ser consultados a
qualquer tempo, no site<http://www.unip.br>.
Projeto de Extensão
A Universidade Paulista, por meio da ViceReitoria de Extensão
Comunitária, realiza atividades com o objetivo de colaborar com o
desenvolvimento local, regional e nacional. Assim, a Instituição abre suas
portas para a comunidade, no intuito de efetivar seu compromisso com a
melhoria das condições de vida das pessoas, por meio de um saber ligado
aos seus interesses e necessidades.
Para contribuir com essa filosofia, os cursos desenvolvem eventos de
extensão, envolvendo a comunidade nos campi e polos. Escolhese um tema
central que abrange as diversas áreas de conhecimento, elaborado pela
44
coordenação, colocado em prática pelos professores e alunos. Esses são
documentados e posteriormente avaliados quanto ao seu impacto na
comunidade.
O Regulamento de Extensão se encontra no Apêndice II.
7 ORGANIZAÇÃO DO CURSO
7.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
7.1.1. Relevância Social do Curso (Justificativa e Necessidade Social do
Curso)
A justificativa para a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
de Sistemas de Informação situa-se na necessidade de uma maior
profissionalização provocada, nos últimos anos, pelos grandes desafios de
competitividade colocados a essa atividade e pelo significativo aumento de
sua importância no contexto.
Vivemos a chamada Era da Informação. A informação passou a
representar o conceito central da maioria das atividades modernas, e as
redes de comunicação interferem constantemente no modo como as
pessoas e organizações conduzem seus negócios.
Está comprovado que para as Empresas sobreviverem no mercado, a
Tecnologia de Informação se tornou um meio imprescindível. Contudo, para
o bom aproveitamento da Tecnologia de Informação e geração de
informações importantes paras as tomadas de decisões operacionais, táticas
e estratégicas,há necessidade de profissionais que dominem essa área.
Desta forma, reafirma-se a importância da formação profissional com
conhecimentos de definição e utilização de Sistemas de informação. Perfis
de profissionais que permitam a estes definir e selecionar Sistemas de
informações existentes no mercado para aplicações em Logística, Marketing,
Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos.etc.Todas estas áreas
dependem hoje de Informações qualificadas para suas decisões.Um exemplo
Empresas. Uma boa logística não terá qualidade de serviços sem uma boa
Tecnologia de informação.
Considerando o contexto nacional, o Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Sistemas de Informação proposto tem seu currículo elaborado de
modo a contemplar as competências profissionais gerais definidas para a
área profissional. A denominação proposta está em sintonia com o Catálogo
Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado no Decreto
5.733, de maio de 2006 e na Portaria 1.024 de maio de 2006.
45
7.1.1.1 Metas do Plano Nacional de Educação – PNE
A participação do segmento de ensino privado no nível superior
aumentou, sobretudo a partir da década de 1970. Nos últimos vinte anos,
esse segmento responde por quase dois terços da oferta das vagas na
educação superior.
De 1994 até os dias atuais, o número de matrículas cresceu 36,1% nas
instituições privadas, contra 12,4% nas federais, 18,5% nas estaduais e
27,6% nas municipais. Conforme assinalado no Plano Nacional de
Educação, a manutenção das atividades de pesquisa e extensão típicas das
universidades, que constituem o suporte necessário para o desenvolvimento
científico, tecnológico e cultural do país, não será possível sem o
fortalecimento do setor público. Paralelamente, a expansão do setor privado
deve continuar, desde que garantida nível de qualidade. Esse crescimento
do setor privado vem se consolidando, hoje está em torno de 84% do total de
alunos no nível superior. O PNE 2001-2010 tinha como meta para o ensino
superior prover vagas para 30% dos jovens entre 18-24 anos; porém, em
2010, fim do período estipulado pela meta do PNE, a porcentagem de jovens
dessa faixa etária estava em torno de 13%. O melhor índice está em São
Paulo (19%), ainda bem abaixo da meta.
A meta do PNE propõe, ainda, diminuir as desigualdades de oferta de
vagas entre as diferentes regiões do país; estabelecer sistema interativo de
educação a distância; assegurar efetiva autonomia didática, científica,
administrativa e de gestão financeira às universidades públicas;
institucionalizar sistema de avaliação interna e externa que englobe os
setores público e privado; instituir programas de fomento para as instituições
de educação superior constituírem sistemas próprios e articulados de
avaliação; diversificar o sistema, favorecendo e valorizando
estabelecimentos não universitários que atendam clientelas específicas;
estabelecer, em nível nacional, diretrizes curriculares que assegurem a
necessária flexibilidade e diversidade; incentivar a criação de cursos
noturnos.
Nesse sentido, os cursos da Universidade Paulista contribuem para o
alcance dessa meta ao propor cursos na modalidade presencial, em horário
matutino e noturno em vários campi, e ainda oferece cursos na modalidade
EaD, levando educação com o mesmo padrão de qualidade para todas as
regiões do país.
7.1.1.2 Histórico do curso
Os cursos de tecnologia tiveram sua origem na década de 1970, com a
abertura dada pelo Art. 18 da Lei nº 5.540, de 28/11/1968. Esse artigo
46
permitia a abertura de cursos correspondentes a profissões não
regulamentadas em lei, à época, e organizados com a finalidade de atender
às exigências de sua programação específica e fazer face às peculiaridades
do mercado de trabalho regional.
Em 1970, deu-se a criação, em São Paulo, da Faculdade de Tecnologia
FATEC, ganhando seus cursos expressão nacional, mormente com o
advento do Curso de Tecnologia em Processamento de Dados.
Até a década de 1980, a formação profissional limitava-se ao treinamento
para a produção em série e padronizada. As organizações produtivas têm
sofrido impactos provocados pelo frequente emprego de novas tecnologias,
que alteraram hábitos, valores e tradições que pareciam imutáveis. Os
grandes avanços de produtividade são impulsionados pela melhoria da
gestão empresarial, assim como pelo progresso científico e tecnológico. O
oferecimento dos Cursos Superiores de Tecnologia ganhou um impulso após
a prolação do Parecer CNE/CES n° 436/2001, de 02/04/2001, que disciplinou
a educação para o trabalho.
A UNIP engajou-se na política de aumento da oferta dos Cursos
Superiores Tecnológicos em 2003, passando a oferecer a oportunidade da
obtenção do diploma de tecnólogo nos cursos de Gestão Empreendedora,
Gestão em Marketing, Gestão Financeira, Gestão Mercadológica, Gestão de
Recursos Humanos e Sistemas da Informação.
A partir 2006, a UNIP passou a oferecer o Curso Superior de Tecnologia
em Gestão de Sistemas de Informação na modalidade EAD, autorizado pela
resolução CONSUNI nº 08/02 - 15/08/2002.
Em 2009, o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação
deixou de ser oferecido.
7.1.2. Concepção do Curso
Em decorrência das orientações emanadas das Diretrizes Curriculares
Nacionais, a matriz curricular e seus conteúdos programáticos possibilitam,
por meio da integração disciplinar, colocar o aluno diante de sua realidade
local/regional/nacional, através do estudo da formação econômica, política,
cultural e social do País, a melhor compreensão dos fenômenos na área de
sistemas de informação.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação
foi concebido observando as características sócio econômicas da realidade
nacional, atendendo as necessidades educacionais e profissionais, além de
47
se orientar pelas Diretrizes Curriculares Nacionais específicas da área,
conforme pode ser visto nos objetivos do curso.
7.1.3. Objetivos do Curso
7.1.3.1. Objetivo Geral
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação
capacita os alunos por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a
identificar a importância das pessoas no contexto de uma organização,
capacitando-os, também, para atuar nos diversos subsistemas que compõem
a área de sistemas de informação.
7.1.3.2 – Objetivo Específico
Objetiva atender aos postos de trabalho demandados pelas empresas
existentes no segmento e as que estão surgindo em ritmo acentuado em
todas as cidades, independente do seu tamanho ou importância, oferecendo,
ao mercado, profissionais competentes e atualizados com os modernos
conceitos tecnológicos e gerenciais da área. Para isto terão um visão clara
dos conceitos de Sistema de informações operacionais e de informações
Gerenciais como defini-los para uma empresa e como implementá-lo.
O Tecnólogo em Gestão de Sistemas de Informaçãoterá oportunidade de
atuar em um amplo mercado de trabalho com inúmeros postos de trabalho.
Segundo classificação do CBO-MT – Classificação Brasileira de Ocupações
do Ministério do Trabalho, o Tecnólogo em Gestão Financeira poderá ocupar
os seguintes postos de trabalho:
• Gestor em Tecnologia de Informação
• Gerente de Projetos de Sistemas de Informação
• Gerente de implementação, operação e controle de Sistemas de
informação;
• Assistente em Qualidade e Segurança de Informação
• Consultor em Sistemas de Informação
O Tecnólogo em Gestão de Sistemas de Informação estará apto a na
gestão de negócios de uma empresa, seja ela da área do comércio, indústria
ou de serviços, pública ou privada, sempre buscando ótimo desempenho do
custo/benefício.
48
Com o rápido desenvolvimento tecnológico, há a constante necessidade
de manter-se atualizado, por isso, capacita-se o profissional para o mercado
de trabalho com uma visão empreendedora, já que possui técnicas e
conhecimentos de gestão, o que lhe confere esse perfil empreendedor,
criativo e dinâmico. Dentro desse novo contexto, insere-se a importância da
educação profissional na forma tecnológica, de forma a acompanhar as
necessidades de um mercado de trabalho tão dinâmico e em constante
mutação.
7.1.4. Perfil do Egresso, Competências e Habilidades
7.1.4.1 – Perfil do Egresso
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de
Informação, da UNIP quanto às áreas de atuação profissional, estará apto a
atuar face a sua formação humanística e visão global que o habilita a
compreender o meio social em seus aspectos político, econômico e cultural
onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e
interdependente.
O curso desenvolverá no aluno, competências para que, como Tecnólogo
em Gestão de Sistemas de Informação possa atender as crescentes
necessidades do mercado como um todo, e das organizações em particular,
estabelecendo como filosofia a disponibilização do conhecimento científico,
na forma de estudo e produção, dentro de tecnologias atuais a fim de manter
a dinâmica do aprendizado à realidade social e econômica.
Pretende-se formar profissionais éticos, com características de liderança e
abrangências de conhecimentos, interessados por assuntos financeiros,
econômicos e legais, colaborador na pesquisa científica, inovador, com
capacidade de responder, usando seu intelecto, de forma rápida e pronta,
aos questionamentos inerentes ao seu trabalho atendendo assim às
necessidades crescentes de informações das empresas, sendo capaz de
estabelecer planejamento estratégico com visão global e interna das
organizações, agindo com consciência social e responsabilidade, dentro de
uma ênfase de gestão.
O tecnólogo em Gestão de Sistemas de Informação será capaz de atuar
nos processos de gestão de uma empresa, bem como nos de atualização
das tecnologias de informática existentes no mercado.
49
Ao final do curso, o egresso terá as seguintes habilidades:
• Identificar, com qualidade, produtividade e segurança, as informações
necessárias para a execução dos processos de uma empresa;
• identificar e estruturar os dados necessários para a obtenção das
informações utilizadas nos processos de uma empresa;
• estruturar os dados necessários para os processos de decisões
gerenciais;
• avaliar custo/benefício dos Sistemas de Informação utilizados nas
empresas;
• analisar as conveniências de sistemas centralizados e
descentralizados;
• planejar e implementar Sistemas de Informação;
• avaliar a segurança de Sistemas de Informação.
7.1.4.2 – Desenvolvimento das Competências
O desenvolvimento das competências (conhecimentos, habilidades e
atitudes) dos egressos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Sistemas de Informação da UNIP se dá por meio de: (a) aprendizado dos
conhecimentos relativos aos conteúdos das disciplinas; (b) desenvolvimento
pessoal derivado das estratégias de aulas (por exemplo: trabalho em equipe
e comunicação e expressão); (c) desenvolvimento pessoal derivado das
estratégias de avaliação (por exemplo: orientação para resultados, solução
de problemas e comunicação e expressão) e (d) crescimento pessoal do
aluno pelo seu envolvimento em atividades complementares.
7.1.4.3 - Integração teoria e prática
A integração entre a teoria e a prática se dá por meio de diferentes meios,
ao longo do curso, dentre os quais se destacam:
Os trabalhos interdisciplinares, extraclasse, relacionados ao PIM – Projeto
Integrado Multidisciplinar, através dos quais os alunos são estimulados a
verificar a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
50
7.1.5. Estrutura Curricular
A organização curricular está estruturada em disciplinas. Não há pré-
requisitos, a fim de propiciar a flexibilização, porém os alunos deverão cursar
as disciplinas na seqüência ofertada pela instituição. É importante registrar
que a instituição disponibiliza, a cada turma, uma seqüência lógica de oferta
das disciplinas. Pode haver alteração da seqüência de oferta das disciplinas
dependendo de cada turma. Isso possibilita a otimização dos recursos
físicos, materiais e humanos da instituição, bem como atende a
características específicas de cada turma. Ainda, é importante mencionar
que, a seqüência lógica de oferta das disciplinas para todas as turmas não é
comprometida
A estrutura curricular do curso de Tecnologia em Gestão de Sistemas de
Informação da Universidade Paulista – UNIP contempla:
• Disciplinas de Formação Geral;
• Disciplinas de Formação Profissional Geral;
• Disciplinas de Formação Profissional Específica;
• Projeto Integrado Multidisciplinar;
• Atividades Complementares.
Disciplinas Optativas:
• Libras
7. 1.5.1 Matriz curricular
Atividades complementares – 320h
Comunicação empresarial – 60h
Contabilidade – 30h
Custo/benefício e impactos e impactos organizacionais dos sist. De inf. –
60H
Desenvolvimento sustentável – 30h
Dinâmica das relações interpessoais – 30h
51
Economia e mercado – 60h
Empreendedorismo e estratégia de negócios – 60h
Estatística aplicada – 30h
Estrutura de sistemas de informação – 60h
Ética e legislação: trabalhista e empresarial – h
Fundamentos da administração – 60h
Fundamentos de redes dados e comunicação – 60h
Gestão de recursos patrimoniais e logísticos – 60h
Libras – 30h
Matemática aplicada – 30h
Mercadologia – 60h
Modelagem de sistemas de informação – 30h
Plano de negócios – 30h
Projeto e desenvolvimento de sistemas de informação – 30h
Projeto integrado multidisciplinar I – 50h
Projeto integrado multidisciplinar II – 50h
Projeto integrado multidisciplinar III – 50h
Projeto integrado multidisciplinar IV – 50h
Projeto integrado multidisciplinar V – 50h
Projeto integrado multidisciplinar VI – 50h
Projeto integrado multidisciplinar VII – 50h
Projeto integrado multidisciplinar VIII – 50h
52
Sistema de informação para planejamento estratégico – 60h
Sistemas de informação distribuídos – 60h
Sistemas de informação para processos produtivos – 30h
Sistemas de informação utilizando recursos web – 30h
Técnicas de informática – 30h
Tecnologias de banco de dados para sistemas de informações – 60h
Carga horária total do curso – quadro resumo
Componentes curriculares Carga horária (h/a)
Disciplinas obrigatórias 1200
Projeto integrado multidisciplinar 400
Disciplinas optativas 30
Atividades complementares 320
Carga horária total do curso em horas 1950
7.1.5.2 Atividades complementares
As atividades complementares estão contempladas na organização/matriz
curricular de todos os cursos superiores de Tecnologia da Universidade
Paulista. São componentes curriculares obrigatórios, constituídos por toda e
qualquer atividade não prevista no desenvolvimento dos componentes
curriculares dos cursos superiores de tecnologia da UNIP Interativa, desde
que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e
profissional do aluno e vinculadas ao ensino, à pesquisa ou à extensão.
Devem possibilitar o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e
competências fora do ambiente escolar, estimulando a prática de estudos
transversais, opcionais e interdisciplinares de constante atualização
profissional relacionada, sobretudo, com as relações de trabalho
estabelecidas durante os cursos e integradas principalmente com as
especificidades e singularidades regionais e locais em que a instituição está
inserida.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de
Informação na modalidade EaD devem integralizar, ao longo do curso, 320
53
horas de atividades complementares, conforme estabelecido no projeto
pedagógico.
Objetivos
O objetivo é desenvolver nos estudantes a oportunidade de realizar, em
prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória
de forma autônoma e particular, trabalhando conteúdos diversos que lhes
permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.
Constituem objetivos gerais a serem alcançados com o desenvolvimento
das atividades complementares nos projetos pedagógicos dos cursos, os
seguintes:
• Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela
realização de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a
distância.
• Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,
humanista, crítica e reflexiva.
• Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e
culturais.
• Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de
situações novas.
• Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma
visão ética e humanista.
• Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos
mesmos.
• Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
• Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativa e
revelem o espírito empreendedor dos alunos.
• Compartilhar o conhecimento e a vivência acadêmica com as
comunidades externa e interna.
• Incentivar procedimentos de investigação científica.
54
Essas atividades abrangem um leque de alternativas, incluindo palestras,
leituras, atividades culturais (filmes, peças teatrais, coral), cursos de
extensão, exposições, feiras, eventos cinematográficos, competições
esportivas, fóruns de discussão, conferências, workshops, visitas ligadas à
área de abrangência do curso ou quaisquer outras atividades de cunho
pedagógico que sejam de interesse do aluno. Essas atividades serão
realizadas em dias e horários convenientes aos alunos e poderão ter relação
direta ou indireta com o curso.
Segue a listagem das atividades oferecidas nos cursos superiores de
tecnologia:
• Visitas técnicas (empresas e museus – parte administrativa –, visão de
empresa/estrutura)
• Atividades científicas (participação em congressos, seminários,
palestras, defesas de dissertação e tese).
• Atividades culturais (filmes – acervo próprio e/ou cinema, teatro, teatro
infantil, shows, feiras, exposições, patrimônios culturais, cidades
históricas, museus, memoriais etc.).
• Atividades assistenciais (voluntariado).
• Palestras TV WEB (para acessar as palestras da TV WEB, acesse o
site <www.unip.br>, clique no link TV WEB e escolha as palestras).
• Palestras ao vivo no polo de apoio presencial.
• Atividades esportivas (torneios, jogos, cursos de dança etc.).
• Produção acadêmica (artigos publicados em jornais e/ou revistas –
trabalho feito pelo aluno e publicado).
• Cursos extracurriculares (línguas, extensão, treinamento, disciplinas
optativas).
• Visitas a instituições (incluindo escola-modelo, creches, berçários,
SESI, SESC, SENAC, SENAI, ONGs com assistência educacional,
laboratórios de pedagogia [microensino e multimeios], hospitais e
clubes com brinquedoteca).
• Participação em fóruns (participação em fóruns de discussão).
55
• Leituras (livros, materiais publicados em jornais, revistas ou periódicos
e artigos referentes ao curso ou disciplina).
• Estágios (remunerados ou não remunerados, apenas para os cursos de
gestão).
O regulamento das Atividades Complementares está disponível no
apêndice II.
7.1.5.3 Interdisciplinaridade: PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar
O PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da Universidade
Paulista (UNIP) na formação de profissionais com visão gerencial sobre
negócios e que estejam aptos à realidade do mercado de trabalho,
desenvolvendo a potencialidade e a expressão do aluno, bem como seu
conhecimento técnico específico. As características dos conteúdos que serão
utilizadas para a realização do PIM seguem as especificidades de cada
curso.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de Informação
prevê na matriz curricular o desenvolvimento de Projetos Integrados
Multidisciplinares (PIM), perfazendo um total de 100 horas a cada período
letivo e ao final do curso um total de 400 horas.
A construção do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) envolve
professores e alunos e baseia-se no tripé: pesquisas bibliográficas e em
referências da área; objeto de estudo (tema escolhido); disciplinas vigentes.
Esse tripé proporciona um enlace entre teoria e prática, no cotidiano do
aluno, pois é preciso construir um projeto fundamentado que lhe traz a
possibilidade de ter uma visão de profissional de mercado, baseado nos
conceitos aprendidos no curso.
Especificamente no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Sistemas de Informação, todos os Projetos Integrados Multidisciplinares, em
conformidade com os seus respectivos núcleos norteadores da estrutura
curricular, estabelecem objetivos específicos para cada projeto,
possibilitando ao alunado o desenvolvimento de competências em Sistemas
de Informação. Esses objetivos podem ser observados em detalhes no
manual do PIM, vide manual geral.
Vale ressaltar que o PIM tem como objetivo geral proporcionar uma
articulação entre os componentes curriculares que integram os diversos
períodos, na perspectiva de contribuir para o exercício da
56
interdisciplinaridade e para a construção da autonomia intelectual dos
estudantes por meio da associação do ensino com a pesquisa, assim como
da teoria com a prática.
Assim, a implementação de Projetos Integrados Multidisciplinares em
todos os períodos do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de
Informação visa, sobretudo, à inter-relação dos saberes desenvolvidos no
contexto dos componentes curriculares em cada período letivo. Dessa forma,
o PIM contribui para a construção da autonomia intelectual mediante a
construção da unidade ensino-pesquisa, bem como desenvolve (e/ou
aprofunda) o sentido da responsabilidade social e profissional do aluno, uma
vez que o projeto estará vinculado à busca de soluções para as questões
locais, regionais e nacionais, potencializando o uso social das tecnologias.
A realização do Projeto Integrado Multidisciplinar se encaminha para a
construção de uma postura condizente com a realidade contemporânea, que
tende a ver nos conteúdos os instrumentos necessários para responder a
questões formuladas pelos alunos e professores diante de situações
problemáticas surgidas no decorrer dos processos de ensinar e de aprender.
Nesse sentido, não são os conteúdos que devem gerar os projetos de
estudo, mas são os projetos que darão significado e importância à eleição
dos conteúdos curriculares. Com o desenvolvimento do Projeto Integrado
Multidisciplinar, a forma de aprender e de ensinar mostrar-se-á tão
importante quanto os componentes curriculares, porque se aproxima da
forma como os alunos e os professores deverão atuar no mundo real: agindo
positivamente na solução de problemas técnicos, sociais, políticos e
econômicos.
O desenvolvimento de projetos objetiva, também, tornar os processos de
ensino e de aprendizagem mais dinâmicos, interessantes, significativos, reais
e atrativos para os alunos e professores, englobando conteúdos e conceitos
essenciais à compreensão da realidade social em geral e, em particular, do
mundo do trabalho, assim como suas inter-relações, sem a imposição de
conteúdos e conceitos de forma fragmentada e autoritária. Dessa forma,
alunos e professores saberão construir juntos os seus próprios
conhecimentos, superando os saberes cotidianos em razão de novos
conhecimentos científicos, construídos com autonomia intelectual.
O desenvolvimento coletivo de projetos visa contribuir para que o futuro
tecnólogo em Logística exerça sua profissão de forma complexa, competente
e inovadora, pois os conhecimentos deixarão de ser vistos de maneira
disciplinar e isolada, passando a ser considerados em uma perspectiva inter
e transdisciplinar.
57
Para a realização de cada projeto integrado, é fundamental que se
cumpram as fases especificadas a seguir:
Intenção: essa fase é fundamental, pois dela depende todo o
desenvolvimento e organização do Projeto Integrado Multidisciplinar.
Inicialmente, os professores de cada período, juntamente com o coordenador
do curso, com base na reflexão sobre os objetivos e finalidades das
disciplinas e nas necessidades de aprendizagem, definem os componentes
curriculares que deverão compor o Projeto Integrado Multidisciplinar. Com
isso, os professores instrumentalizar-se-ão para problematizar o conteúdo e
direcionar as curiosidades e os interesses dos alunos para a concepção
do(s) projeto(s) e, conjuntamente, como primeiro passo, escolher os temas
significativos a serem problematizados e questionados.
Preparação e planejamento: após a definição do(s) tema(s), é feito o
planejamento, estabelecendo-se as etapas de execução. Alunos e
professores identificam as estratégias possíveis para atingir os objetivos
propostos; coletam materiais bibliográficos necessários ao desenvolvimento
da temática escolhida; organizam os grupos e/ou duplas de trabalho por suas
indagações afins e suas respectivas competências, podendo ser organizados
grupos com tarefas específicas; e buscam informações em livros, internet,
entre outras fontes. A partir desse ponto, selecionam uma instituição para o
contexto da pesquisa; organizam instrumentos de investigação; programam a
coleta de dados; analisam resultados, escrevem relatórios; definem duração
das pesquisas; buscam outros meios necessários para a solução das
questões e/ou hipóteses levantadas na fase anterior; e aprofundam e/ou
sistematizam os conteúdos necessários ao bom desempenho do projeto. Em
conjunto, alunos e professores planejam a divulgação do projeto, bem como
a apresentação dos resultados da pesquisa.
Execução ou desenvolvimento: nessa fase, ocorrem as atividades
programadas, na busca de respostas às questões e/ou hipóteses definidas
anteriormente. Os alunos e os professores criam um espaço de confronto
científico e de discussão de pontos de vista diferentes, pois são condições
fundamentais para a construção do conhecimento. O aluno, com a
participação ativa do professor-orientador, precisa se sentir desafiado a cada
atividade planejada.
Resultados: após a associação entre ensino e pesquisa, espera-se que o
professor contribua para a construção da autonomia intelectual dos futuros
graduados, avaliando os conteúdos ou saberes que foram desenvolvidos de
maneira integrada, por meio de projetos de ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno a verbalizar seus sentimentos sobre o projeto e o
58
surgimento de interesses que podem proporcionar novos temas e, por
conseguinte, novos projetos a serem desenvolvidos nos períodos
subsequentes.
O desenvolvimento dos Projetos Integrados Multidisciplinares é
supervisionado pelo coordenador de curso, observando as seguintes
diretrizes:
• Os projetos integrados multidisciplinares se constituem em uma
concepção e postura metodológica assumida pela UNIP, voltadas para
o envolvimento de professores e alunos na busca da
interdisciplinaridade.
• Constituem-se fases distintas para a realização de um Projeto Integrado
Multidisciplinar: concepção, planejamento, execução, acompanhamento
e avaliação.
• Para os projetos integrados multidisciplinares será designado um
professor-orientador (e um tutor do polo na EaD), que destinarão carga
horária para a discussão, o acompanhamento e a orientação dos
respectivos projetos.
• Os projetos integrados multidisciplinares serão desenvolvidos em todos
os períodos do curso, devendo ser iniciados e concluídos dentro de um
mesmo período letivo, cabendo ao Colegiado de Curso a definição do
número de componentes curriculares envolvidos em cada um, sendo 3
(três) a quantidade mínima.
• Cada projeto integrado será concebido em forma de um trabalho que o
aluno deve entregar no final do período. Esse trabalho envolverá os
conteúdos desenvolvidos em disciplinas pré-estabelecidas e que
formam a base sustentável do curso, componentes curriculares da área
de logística.
• O elenco de componentes curriculares envolvidos nas atividades
relacionadas ao Projeto Integrado Multidisciplinar poderá ser alterado
pelo Colegiado de Curso, por sugestão discente, docente ou da
Coordenação de Curso; tais projetos a serem realizados não serão
sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem, imprimindo
um caráter inovador às mudanças da área profissional.
• O cronograma do Projeto Integrado Multidisciplinar, com datas de
interesse, prazos e normas operacionais, deverá ser disponibilizado aos
59
alunos, no início do período letivo, e em calendário acadêmico e
manuais disponíveis no AVA.
• Os Projetos Integrados Multidisciplinares são articulados de forma
horizontal e vertical, de modo que possam contribuir para a prática
profissional.
• Para a avaliação do trabalho, os professores avaliadores adotam alguns
critérios, tais como: qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade,
soluções encontradas, aplicação das normas ABNT, desenvolvimento
dos elementos textuais, aderência da teoria e da prática, abordagem
das disciplinas em vigor e realização de pesquisas consistentes.
• Cada trabalho é avaliado pela apresentação submetida ao professor-
orientador e sua nota pode variar de 0 (zero) a 10 (dez).
Dessa forma, adequa-se ao contexto do trabalho, respondendo aos
requerimentos e às tendências dos setores produtivos; à qualidade de vida
dos trabalhadores e ao desenvolvimento socioeconômico. A contextualização
e a atualização devem ocorrer no próprio processo de aprendizagem,
aproveitando sempre as relações entre conteúdos e contextos para dar
significado ao aprendido sobretudo por metodologias que integrem a vivência
e a prática profissional ao longo do processo formativo e que estimulem a
autonomia intelectual.
O padrão de desenvolvimento dos projetos integrados deverá ser
sugerido pelo Colegiado de Curso e aprovado pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão da UNIP.
O Regulamento do PIM e o Manual Geral de Orientações estão
disponíveis no apêndice II.
7.2. Ementário e Bibliografia
Disciplina: COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
• Ampliar a capacidade do estudante à leitura e interpretação de textos
técnicos e teóricos.
60
• Consolidar a capacidade de julgamento e crítica para elaborar textos
técnicos e acadêmicos.
• Ampliar sua capacidade de comunicação verbal e não verbal.
• Capacitar os estudantes quanto ao saber ouvir, para compreender e
interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a
intenção do seu emissor, favorecendo, assim, o retorno da informação,
que marca o início do diálogo, que, por sua vez, poderá garantir a
qualidade do relacionamento humano.
• Contribuir com a melhoria dos processos de comunicação nos
relacionamentos humanos e empresariais.
• Colaborar com o pensamento e a concepção de interpretação crítica da
realidade.
• Dar base de sustentação na sua vida acadêmica e profissional, no que
tange à redação de trabalhos e às suas respectivas apresentações
orais.
Ementas
Componentes de um texto. Seqüência de idéias (coerência, coesão,
concisão, parágrafos, argumentação e dissertação). Textos – narrativo,
descritivo e dissertativo. Descrição: de objeto e de processo. Técnicas de
síntese. Interpretação crítica da realidade. Comunicação e funções da
linguagem. Elementos constitutivos da comunicação (emissor, receptor,
mensagem, canal, código, referente). Níveis de fala (norma culta, norma
padrão, norma coloquial, norma de gíria). Comunicação verbal e não-verbal.
Funções da linguagem (emotiva ou expressiva, apelativa ou conativa,
referencial, fática, metalingüística e poética). Relatórios. Modelos de redação
ata, carta comercial, carta de apresentação, currículo vitae, memorando,
ofício, requerimento e telegrama). Comunicação interna na empresa.
Comunicação externa na empresa. Comunicação interpessoal, trabalho em
equipe.
Conteúdo Programático
1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências [Qual
o panorama da Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?]
61
2. Estrutura interna:
• Tópico frasal
• Idéias secundárias
• Seqüência de idéias
• Coerência
• Concisão
• Coesão
3. Componentes de um texto
• Plano de trabalho
• Organização
• Montagem de parágrafos
4. Tipos de parágrafos e tipos de textos:
• Narrativo
• Elementos da narrativa
• Posição do narrador
• Técnica do diálogo
• Tipos de discurso
• Descritivo
• Descrição objetiva
• Descrição subjetiva
• Descrição de objeto, processo e ambiente.
• Dissertativo
• Técnica de argumentação
62
• Objetividade e subjetividade
• A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. Técnicas de resumo
6. Resumo
• Parágrafo descritivo
• Parágrafo dissertativo
• Texto descritivo composto de vários parágrafos
• Texto dissertativo composto de vários parágrafos
7. Relatório
• Estrutura
• Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de
ocorrência, relatório de atividade, etc.).
8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem,
aplicadas à comunicação empresarial.
9. Signo lingüístico e ruído na comunicação
10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial.
11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas
empresas.
12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho,
acadêmicos e em debates.
13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para
organizar apresentações.
14. Tipos e modelos de redação:
• Ata.
• Carta comercial.
63
• Carta de apresentação.
• Currículo vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho.
• Memorando.
• Correspondência com órgãos oficiais: Ofício e Edital.
• Requerimento.
15. A importância da comunicação interna e a importância da
comunicação externa, no mundo corporativo:
• A função estratégica da comunicação interna (PICE: Plano Integrado de
Comunicação Interna) e do endomarketing.
• Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes
interessadas por diversos meios (boletins informativos internos;
cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal externo, jornal mural;
reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor,
Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo,
multimídia; balanço social, assessoria de imprensa e outros).
• A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e
aprender com o cliente, seja o cliente interno ou o externo, visando a
imagem corporativa: patrimônio empresarial.
• Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica:
internet, intranet e extranet.
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Comunicação Redacional Atualizada
NADÓLSKIS, H. 11ª São Paulo Saraiva 2009
Comunicação Empresarial CAHEN, Roger 13ª São Paulo Best Seller
2009
Comunicação Empresarial PIMENTA, Maria Alzira. 6ª São Paulo Alínea 2009
64
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Tudo é Comunicação NASSAR, Paulo 2ª São Paulo Lazuli 2006
Comunicação empresarial e Planos de Comunicação: Integrando teoria e prática
TAVARES, Maurício 2ª São Paulo Atlas 2009
Disciplina: TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Caracterizar os fundamentos para operação de editores de texto e
sistemas operacionais. Identificar os componentes básicos de um
computador para aplicação de suas atividades.
Ementas
Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do
Sistema de Informação e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso
de microcomputadores: o editor de texto e o gerenciador de apresentação.
Estrutura do computador. Requisito de uso de processadores de textos.
Conteúdo Programático
Teoria
1. A organização como um sistema – Teoria de Sistemas.
2. Introdução à visão Sistêmica e Conceito de Sistemas.
3. Noções de elementos do Sistema de Informação: Hardware (porte)e
periféricos (classificação), Software (Básico e Aplicativos), Peopleware,
Instalações, Suprimentos e metodologia.
4. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet/
Internet2 /Intranet/ Extranet):
• Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação;
65
• Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede
para a organização.
• A informação como patrimônio e segurança na rede:
– Políticas de Segurança,
– Backup,
– Licença de software,
– Vírus e antivírus.
Laboratório
1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local.
• Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia,
exclusão e recuperação de arquivos.
2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de Criar,
abrir, extrair e formatar informações de textos;
• Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha
de rosto, sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho
e rodapé - incluir logotipo da empresa no cabeçalho ou transformá-lo
em marca d’água.
• Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas
3. Com a utilização do Microsoft Power Point, colocar em prática os
recursos utilizados na elaboração de uma apresentação animada ou na
elaboração de transparências.
• Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos,
organograma.
• Trabalhando commodelos pré-definidos de estruturas, formatação do
segundo plano.
• Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na
apresentação.
• Trabalhando com hyperlink, interno e externo.
66
4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos
• Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas
• formatação, configuração de páginas
• inserção de fórmulas.
• Trabalhando com funções.
• Autoformatação
• Formatação condicional
• O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de
decisões
5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet
• Consultando sites de busca
• Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados
• Importando textos da rede para o Editor de textos
• Criando um e-mail
• Realizando um download.
• Marketing digital: O marketing institucional das empresas na rede
mundial
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Estudo dirigido de informática básica
MANZANO, A. L. N. G.; MANZANO, J. A.. Érica
- São Paulo Érica 2008
Terminologiabásica:MS Windows XP, Word XP, Excel XP, acsses XP,
Power Point XP
SILVA, Mario Gomes da - São Paulo Érica 2007
Sistema de Informação Gerenciais
LAUDON, K. C; LAUDON, J. P
7º São Paulo Prentice Hall
2007
67
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Microsoft officeword 2007 COX, Joyce Porto Alegre
Bookman 2007
Microsoft officepowerpoint 2003
MICROSOFT OFFICIAL ACADEMIC COURSE
Porto Alegre
Bookman 2008
Disciplina: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o
papel da administração e do administrador no contexto das organizações.
Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos
dirigentes.
Ementas
O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A
evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual
e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das
organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da
Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura
Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social
das organizações. Cultura organizacional. Tomada de decisão gerencial.
Conteúdo Programático
1. O administrador
2. Seu papel na organização
• Perfile competências
3. Gestão organizacional
4. Evolução das formas de administração/gestão organizacional
68
• Estágio atual da gestão organizacional
• Perspectivas futuras
• Valores organizacionais
5. Modelos/práticas de gestão organizacional
• Definição
• Evolução histórica
• Administração estratégica
• Modelo de Vantagem Competitiva
6. Cultura Organizacional
• Definição
• Formação
• Desenvolvimento
• Manutenção
• Teorias Modernas
7. Tomada de Decisão Gerencial
• Definição
• Conceitos Básicos
• Tipos e estilos
• Níveis de tomada de decisão
8. Práticas de Gestão
• Práticas de gestão relativas à Liderança
– Identificação das competências de liderança
– Componentes da cultura e do comportamento organizacional
69
– Definição e comunicação das diretrizes organizacionais
– Análise crítica do desempenho: o uso do balancedscorecard
• Práticas relacionadas à Sociedade
– Avaliação da responsabilidade social (pesquisa Fundação Ethos)
– Normas ISO
Práticas de gestão relativas aos processos
– Gerência de processos [identificação de processos críticos,
mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização
(diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica),
enquadramento e ajuste de habilidades e competências e
monitoramento.
• Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes
e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica),
enquadramento e ajuste de habilidades e competências e
monitoramento). O uso do QFD.
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Teoria Geral da Administração da Revolução Urbana à Revolução Digital
MAXIMIANO, Antonio Cesar
6ª São Paulo Futura 2006
Teoria da Administração SILVA, Reinaldo Oliveira São Paulo Prentice Hall Brasil
2007
Teoria Geral da Administração OLIVEIRA< Djalma P.R. 1ª. São Paulo Atlas 2008
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Teoria Geral da Administração VASCONCELOS, I F Z; MOTTA, F P
3ª São Paulo Thomson 2006
Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, Idalberto
- São Paulo Makron Books
2007
70
Disciplina: ÉTICA E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E EMPRESARIAL
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Identificar a Ética, o Direito e a Moral como elementos condutores da
plena execução das atividades sociais e profissionais e suas relações com
os diversos campos do Direito. A abordagem da Responsabilidade Social,
posturas éticas e de cidadania. Compreender as noções teóricas
fundamentais que precederam o estudo das sociedades mercantis e suas
características; o direito de empresa, do empresário, da constituição de
sociedade (comum e em conta de participação), da sociedade personificada,
em nome coletivo, em comandita simples, da sociedade limitada, da
sociedade em comandita por ações e sociedades cooperativas. Entender os
tipos de obrigações mercantis, abrangendo o estudo das novas modalidades
contratuais; os institutos jurídicos da falência e da concordata, institutos da
intervenção e liquidação extrajudicial. Direito Sindical e Direito Coletivo.
Organização e representação dos trabalhadores. Autonomia sindical. Greve.
Negociação coletiva e contrato coletivo.
Ementas
Introdução ao estudo da Ética, da Moral e dos Costumes, sua integração
com o Direito, e campos de aplicação: Direito Constitucional, Direito Civil,
Código de Ética, Código de defesa do Consumidor, Direito Autoral.
Conteúdo Programático
1. Ética
• Aspectos filosóficos sobre a Ética
• O que é a Ética
• Moral
• Costumes
• Ética Empresarial
• Ética nos negócios e nas relações comerciais
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2. Direito
• O Direito e a moral
• O Direito, a moral e a ética
• Fontes do Direito – Fontes formais do Direito Positivo
• Ramos doDireito
3. Direito Constitucional
• Importância da constituição federal para o profissional
• Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a
profissão
• Comunicação social na constituição e cidadania
• Direito Comercial
• Constituição empresarial
• Direito da empresa
• Classificação das sociedades
4. Legislação Trabalhista
• Trabalho autônomo e subordinado
• Contrato de trabalho
• Relações coletivas de trabalho
5. Código de Ética e Códigos de Conduta
6. Dano Moral
7. Direito autoral
8. Defesa do Consumidor
9. Responsabilidade Civil
72
10. Responsabilidade Penal
11. Direito Autoral
12. Código do Consumidor
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Ética empresarial SROUR, Robert Henry 3ª. Rio de Janeiro Campus 2009
Ética e Responsabilidade Social nos Negócios
ASHLEY P.A. 2ª. São Paulo Saraiva 2005
Roteiro de Legislação Trabalhista
GUIMARÃES, J.C.S. 5ª. São Paulo LTR 2007
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Ética e responsabilidade social no varejo
ASHLEY, P. A. São Paulo Saraiva 2005
Curso de Direito do Trabalho
NASCIMENTO, Amauri Mascaro
20ª. São Paulo Saraiva 2005
Disciplina: ECONOMIA E MERCADO
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no
País até a data atual. Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos
aspectos físicos e humanos do território brasileiro. Identificar e compreender
a dinâmica das relações inter e intra-regionais do território brasileiro.
Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica
e o modelo de desenvolvimento econômico. Entender as interdependências
e impactos das variáveis macroeconômicas nas organizações.
73
Ementas
Panorama econômico/financeiro do Brasil. Socioeconomia: dimensões,
desigualdades e indicadores. Políticas macroeconômicas e seu impacto.
Abordagem histórica da economia. Desenvolvimento regional.
O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas
organizações. A importância da moeda. As contas nacionais como quadro de
referência para análise de variáveis macroeconômicas. Estudo das variáveis
macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas organizações.
Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e
seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e
desenvolvimento econômico. Nova economia mundial.
Conteúdo Programático
1 - Panorama econômico/financeiro do Brasil
• Dimensões e desigualdades sócio-econômicas
• Abordagem histórica da economia brasileira
• Desenvolvimento regional e impacto financeiro
2 - O problema econômico
• A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos
fatores de produção no processo econômico
• O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global
da economia: a curva de possibilidades de produção e a lei dos
rendimentos decrescentes
• As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos
ambientes econômicos
3 - O funcionamento do sistema econômico
• Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a
compreensão das formas de organização da atividade econômica
• Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade
econômica
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4 - A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações
• Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e
não concentrados
• Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados
concentrados e não concentrados e estratégias de sobrevivência
relacionadas
5 - O Setor Público
• Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades
públicas
• O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos
sobre as organizações
6 - O Mercado monetário
• Conceito e história da moeda
• A demanda de moeda
• A oferta de moeda
• Criação e destruição de moeda
• Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da
moeda bancária e seus impactos sobre as organizações e sobre o nível
de preços da economia
7 - O Mercado de divisas internacionais
• As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um
intercâmbio comercial com o exterior e as ameaças e oportunidades
para as organizações deste intercâmbio
• Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de
câmbio de equilíbrio
• O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política
cambial
75
8 - Desenvolvimento e crescimento econômicos
• Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas
organizações
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Economia brasileira contemporânea
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS,
M.A.S. 7ª. São Paulo Atlas 2007
Introdução à economia
GONÇALVES, Carlos Eduardo;
GUIMARAIS, Bernardo
- Rio de Janeiro Campus 2009
Câmbio e Negócios Internacionais
Mendonça, Andrea C Dumortout
1 ed. São Paulo Nobel 2009
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico
Autor Edição Local Editora Ano
Geoestratégia Global
VIEIRA, Marcelo Milano; VIEIRA,
Euripedes Falcão 1 ed. São Paulo FGV 2007
Economia: Micro e Macro
VASCONCELOS, Marco A Sandoval
4 ed. São Paulo Atlas 2006
Outros
Disciplina: MATEMÁTICA APLICADA
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Capacitar o estudante a utilizar e a aplicar os conhecimentos teóricos e
práticos da Matemática à Gestão.
Ementas
76
Revisão de Álgebra Elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à
administração (a revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a
com as aplicações práticas). Outras funções usuais. Ajuste de curvas.
Aplicações à administração. Aplicações: custo marginal. Juros simples. Juros
compostos. Descontos.
Conteúdo Programático
1. Relações
• Produto Cartesiano
• Relação binária: domínio e conjunto imagem
• Gráficos: cartesiano e diagrama de Venn
• Exercícios aplicados à administração
2. Funções
• Conceito
• Igualdade, operações e domínio
• Representação gráfica
• Funções usuais: constante, linear e linear afim
• Função quadrática
• Aplicações na administração
– Demanda e oferta de mercado
– Preço e qualidade de equilíbrio
– Receita total
– Custo total;
– Ponto crítico (Break Even Point)
– Lucro total
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• Exercícios aplicados à administração
3. Ajuste de Curvas
• Reta
• Parábola
• Regressão linear
• Exercícios aplicados à administração
– Demanda e oferta de mercado
– Preço e quantidade
– Receita e custo total
4. Matemática Financeira
• Importância matemática e financeira
• Fluxo de caixa
• Juros simples
– Fórmulas do juro e do montante
• Juros compostos
– Fórmula do montante
– Cálculo do montante em um número fracionário de períodos
– Cálculos com período de capitalização diferente do período da taxa
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Matemática financeira HAZZAN, Samuel.
POMPEO, José Nicolau 6ª São Paulo Saraiva 2007
Matematica para os cursos de economia, administração,
cienciascontabeis
SILVA, Sebastião Medeiros da
5 São Paulo Atlas 2007
78
Matematica financeira e suas aplicações
ASSAF NETO, Alexandre 9 São Paulo Atlas 2006
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Matemática financeira objetiva e aplicada
PUCCINI, Abelardo de Lima
7ª. São Paulo Saraiva 2008
Matematica aplicada HARIKI, Seiji São Paulo Saraiva 2006
Disciplina: CONTABILIDADE
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Entender a função da Contabilidade e das diversas situações patrimoniais
das organizações, desenvolvendo conhecimentos que possibilitem o
acompanhamento da evolução da Ciência Contábil e a atualização
predominante no universo científico e profissional. Apresentar os
fundamentos contábeis e desenvolver no estudante a habilidade de elaborar
e interpretardemonstrações contábeis.
Ementas
Conceito de Contabilidade. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do
balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, conforme
Lei nº 6404/76. Técnicas de análise dos demonstrativos contábeis.
Conteúdo Programático
1. Conceito de contabilidade
2. A quem interessa a informação contábil
3. Os demonstrativos contábeis
• O balanço patrimonial (BP)
• Conceito
• Partes(ativo/passivo/pl)
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• Equação patrimonial
• Contas (conceitos/exemplos/algumas utilizações)
• Plano de contas
• Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem
apenas contas de a/p/pl)
• Ademonstração de resultado do exercício (DRE)
• Causas que fazem variar o PL
• Receitas- conceito
• Despesas -conceito
• Resultado -conceito
• Conceito da DRE
• Ligação entre o BP e a DRE
• Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem
contas de a/p/pl/r/d)
4. Estrutura do balanço patrimonial, conforme LEI 6404/76
• Conceito do balanço
• Critérios de classificação dos elementos patrimoniais
• Forma de apresentação
• Balanço patrimonial comparativo
• Conteúdo do balanço patrimonial
• Critérios de classificação do ativo
– Critério geral
– Ativo circulante
80
– Ativorealizável a longo prazo
– Ativo permanente
– Investimento
– Imobilizado
– Deferido
– Critério de classificação do passivo
– Passivo circulante
– Passivo exigível a longo prazo
– Resultados de exercícios futuros
– Critérios de classificação do patrimônio líquido
– Capital social
– Reserva de capital
– Reservas de reavaliação
– Reservas de lucros
– Lucros ou prejuízos acumulados
– Ações em tesouraria
5. Análise das demonstrações financeiras (Balanço DRE)
• Um breve histórico
• Reclassificação de contas
• Técnicas de análise dos demonstrativos financeiros
– Análise vertical
– Análise horizontal
81
– Análise horizontal e a inflação
– Análise horizontal e a tendência dos índices
– Indicadores econômico/financeiros
– Índices de liquidez
– Índices de endividamento
– Índices de atividade
– Índices de rentabilidade
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Curso de contabilidade para não contadores
MARION, José Carlos
6 ed. São Paulo Atlas 2009
Contabilidade Básica Marion, José Carlos 9 ed. São Paulo Atlas 2008
Análise das demonstrações
Contábeis: Contabilidade Empresarial
MARION, José Carlos
5 ed. São Paulo Atlas 2009
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Manual de contabilidade básica
PADOVEZE, Clóvis Luís
6 ed. São Paulo Atlas 2008
Contabilidade Geral Fácil RIBEIRO, Osni Moura
5 a. São Paulo Saraiva 2009
Outros
Disciplina: MERCADOLOGIA
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Entender os processos de gestão que se orientam para clientes.
82
Ementas
Conhecimento sobre o cliente e sobre o mercado. Conhecimento da
organização pelo cliente e pelo mercado. Acessibilidade e gestão de
reclamações/sugestões. Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente.
Satisfação do cliente e satisfação da organização. Relacionamento com o
cliente.
Conteúdo Programático
1. Conhecimento sobre o cliente e o mercado
• Pesquisa de mercado
• Mercado real, potencial e share de mercado
• Comportamento do consumidor (necessidades do mercado e clientes).
• Identificação de características nos produtos pelos consumidores
• Determinação de critérios, gerenciamento de informações, implantação
de ações detectadas no relacionamento cliente/organização (SIM, SAC,
Internet, Database,sistema 0800)
• Segmentação de mercado/clientes
2. Conhecimento da organização pelo cliente e pelo mercado
• Acesso ao produto, marca, shareofmind
3. Feedback das informações
4. Comunicação
• Promoções, eventos, propaganda, assessoria de imprensa, relações
públicas, marketing direto, telemarketing, material promocional
• e-marketing
• Avaliação do conhecimento da organização pelo cliente/mercado
83
5. Satisfação do cliente X satisfação da organização e indicadores de
resultado
• Gerenciamento de reclamações/sugestões dos canais de
distribuição/clientes finais
• Identificação e estabelecimento de alianças com os clientes visando o
fortalecimento do relacionamento (ex.: marketing de relacionamento)
• Resultado relativo à gestão de mercados/clientes
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de marketing KOTLER, P. 12 a. São Paulo Prentice Hall 2006
Marketing de A a Z KOTLER, P. 3ª. São Paulo Campus 2003
Gestão de marketing SAPIRO, Arão etall 8º São Paulo FGV 2007
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Marketing: Conceitos, exercícios e casos
Las CASAS, Alexandre
- São Paulo Atlas 2009
Marketing de Guerra TROUT, Jack; RIES,
Al - São Paulo M. Books 2006
Disciplina: DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Entender os conceitos e as ferramentas relacionados às pessoas, assim
como agir sobre as relações que se estabelecem, dentro de uma
organização, entre os indivíduos e grupos/organizações e seus fatores
determinantes.
Ementas
84
Demonstrar a importância da interação entre o indivíduo e a organização;
do papel do líder nessas relações; da reflexão sobre o processo grupal, da
administração de conflitos; da capacidade na tomada de decisão e
negociação, interna ou externa à organização. Identificar a complexidade do
universo individual e da organização como um todo: seus aspectos macro-
estruturais, filosofia, missão, cultura, valores, sistemas de gestão e o
“ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos individuais e
organizacionais.
Conteúdo Programático
1. O indivíduo e o grupo.
• Visãoestratégica do pessoal
• Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow,
Herzberg, McGreor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)
2. Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais
individuais e grupais; o papel do feedback nessas mudanças e
relacionamentos (recomenda-se que o professor aborde apenas os aspectos
comportamentais da liderança)
3. Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação
4. Administração de conflito
5. Fatores de pesquisa do clima organizacional
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Gestão de Pessoas CHIAVENATO, Idalberto 3ª Rio de Janeiro
Campus 2009
Recursos Humanos CHIAVENATO, Idalberto 9ª São Paulo Campus 2009
Psicologia para Administradores
FIORELLI, J.O. 6ª São Paulo Atlas 2009
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Psicologia aplicada à administração
AGUIAR, M. A. F. 2ª São Paulo Saraiva 2005
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Psicologia aplicada à administração
BERGAMINI, Cecília W. 4ª São Paulo Atlas 2005
Disciplina: Estrutura de Sistemas de Informação
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Estruturar e organizar sistemas de informação para atender os resultados
planejados pela empresa.
Ementas
Fundamentos teóricos de sistemas de informação. Abordagens
contemporâneas de sistemas de informação. Sistemas de suporte gerencial
e organizacional. Necessidade das informações operacionais e de decisões
na gestão de um negócio.
Conteúdo Programático
1. Sistemas de Informação
▪ Cultura da informação
▪ Informação estratégica
▪ O sistema de informações como fonte de vantagem competitiva
▪ Quesitos de excelência de um sistema de informações
▪ Gestão do capital intelectual
▪ Monitoração ambiental
▪ Análise crítica do desempenho global da empresa
2. Níveis de Informação
▪ Decisões a Níveis estratégicos
▪ Decisões a níveis gerenciais
▪ Decisões a níveis operacionais
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3. Formas de atualização de Informação
▪ Real time
▪ online
▪ Processamento batch
4. Tipos de Relatórios
▪ Apresentação de várias aplicações com várias formas de relatórios
5. Sistema de indicadores de desempenho (controle)
▪ Critérios de excelência da informação e análise
▪ Sistemas de indicadores
– Conceito de indicador
– Importância relativa dos indicadores
– Indicadores pertinentes à Visão de Futuro da organização
(indicadores pertinentes às estratégias: corporativa, de
posicionamento e competitiva)
– Indicadores pertinentes à funcionalidade interna da empresa
– Indicadores referentes à gestão sistêmica
– Outros indicadores Operacionais.
6. Sistema centralizado e distribuído
▪ Conceitos
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Sistema de informação: quesitos de excelência dos sistemas de informação
operativos e estratégicos MEIRELES, Manuel - São Paulo
Arte & Ciência
2004
87
Sistemas de indicadores: como identificar, selecionar e especificar indicadores
estratégicos e operativos MEIRELES, Manuel - São Paulo
Arte & Ciência
2001
Gerenciamento de sistemas de informação LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price
- Rio de Janeiro
LTC 2001
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de sistema de informação
MANAS, Antonio Vico - São Paulo Érica 1999
Princípios de Sistemas de informação
STAIR, Ralph M. 2 a. Rio de Janeiro LTC 1998
Outros
Disciplina: Fundamentos de Redes de Dados e Comunicação
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Avaliar a pertinência da aplicação de uma rede de dados e de
comunicação na gestão de negócios.
Ementas
Conceitos de Rede de Dados e Comunicação, mostrando sua utilização
com as tecnologias atuais na Gestão de Negócios Distribuídos. Conceitos
básicos em comunicação de dados/ telecomunicações. Estrutura de modelo,
camadas de rede, protocolos e topologias. Distribuição de informação.
Maneira como os softwares de rede são instalados e operam em diferentes
ambientes organizacionais. Principais tecnologias para CANs e MANs.
Conteúdo Programático
Por que Redes?
▪ Qual a sua importância nas empresas?
▪ Qual a sua importância na forma das empresas fazerem negócios?
Tipos de redes.
88
▪ Redes não-hierárquicas
▪ Redes baseadas em servidor
Tipos e características de transmissão de dados.
▪ Transmissões síncronas e assíncronas
▪ Transmissões seriais e paralelas
▪ Transmissões analógicas e digitais
O modelo OSI.
▪ As camadas do modelo OSI e as funções de uma rede.
Camada física:
▪ As funções dos meios de comunicação e seus tipos
Camada de enlace:
▪ protocolos de acesso ao meio e suas funções
Outros protocolos:
▪ protocolos de níveis mais altos: TCP/IP
Principais softwares de rede
▪ Windows
▪ Netware
▪ Linux
▪ Unix
Tecnologias de redes de distâncias maiores
▪ CAN – Campus Area Networks
▪ MAN – Metropolitan Area Networks
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▪ WAN – WideArea Networks
Confiabilidade e Segurança de Redes de Dados
▪ Confiabilidade
▪ Sistemas redundantes
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Redes de computadores TANENBAUM, A. - Rio de Janeiro Campus 1997
Redes de computadores, dados, voz e imagem
SOUSA, L. B. - São Paulo Érica 2000
Redes de computadores: curso completo
TORRES, Gabriel - São Paulo Axcel Books 2001
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Data communications: computer networks and
open systems HALSALL, F. 4ª -
Addison-Wesley
1996
Introdução às redes locais ZACKER, R. M. - São Paulo Makron Books
1997
Sistemas operacionais: projeto e implementação
TANENBAUM, A.. - São Paulo Bockman 2000
Outros
Disciplina: Modelagem de Sistemas de Informação
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Modelar um sistema de informação de acordo com determinado negócio.
Ementas
Modelagem de um Sistema de Informação para um caso real de negócios,
identificando as necessidades e apresentando as vantagens e os possíveis
problemas de implementação.
90
Conteúdo Programático
1. Arquiteturas de Sistemas de Informações
▪ Arquitetura de Dados
– Planejamento Estratégico de Dados
– Planejamento Sistêmico de Dados
– Modelos lógicos
– Modelos Físicos
– Estratégias de Banco de Dados
– Bancos de Dados Distribuídos
– Tendências
▪ Arquitetura de Aplicações
– Planejamento Estratégico de Sistemas
– Modelagem de Aplicações
– Engenharia de Sistemas
– Desenvolvimento Tradicional
– Desenvolvimento Estruturado
– Desenvolvimento Orientado a Objetos
– Engenharia de Informação
▪ Arquitetura de Tecnologia
– Estratégias para Desenvolvimento de Aplicações Cooperativas
– Estratégias para Desenvolvimento de Aplicações Client-Server
– Desenvolvimento com ORACLE
– Tecnologia CASE
91
▪ Arquitetura de Organização
– Quality Services em Sistemas
– Estratégicas para Manutenção de Sistemas
– Engenharia Reversa
– Re-engenharia
▪ O Inter-relacionamento das Arquiteturas
2. Modelagem de Sistema de Informação – caso real
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Sistema de Informações Gerenciais
LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane P.
- São Paulo Prentice Hall 2004
Sistema de Informação versus Tecnologia
OLIVEIRA, Jair Figueiredo de.
- São Paulo Erica 2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Gerência de projetos de sistemas
FERNANDES, A. A.; KUGLER, J. L. C.
- Rio de Janeiro LTC 1989
Gerenciamento de projetos PAGE-JONES, Meillir - São Paulo Makron Books 1990
Outros
Disciplina: PLANO DE NEGÓCIOS
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Elaborar um Plano de Negócio, considerando as ameaças e
oportunidades de mercado, levando em consideração as habilidades e
92
competências do empreendedor; detectar oportunidades de negócios locais
e/ou regionais, para estar apto a empreender seu próprio negócio.
Ementas
Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e
planejamento estratégico. Linhas de financiamento. Plano de negócios.
Fatores críticos de sucesso e fracasso dos empreendimentos.
Conteúdo Programático
1. Identificação de oportunidades
2. Empreendedorismo
3. Aspectos gerais do plano de negócio
4. Financiamento de empresas
5. Elaboração do plano
• Sumário executivo
• Análise do mercado
• Estratégia
• Organização e gerência
• Planejamento financeiro
• Estudo de casos
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Construindo Planos de Negócios
SALIM, César Simões; HOCHMAN, Nelson;
RAMAL, Andréa Cecília. 3ª
Rio de Janeiro
Campus 2005
Empreendedorismo Transformando Idéias em
Negócios
DORNELAS, José Carlos A.
3ª São Paulo Campus 2009
Planos de negócios que dão certo
DORNELAS, José Carlos - São Paulo Campus 2007
93
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Plano de negócios para empreendimentos inovadores
BIZZOTO, C. E. N. - São Paulo Atlas 2008
O segredo de Luiza DOLABELA, Fernando - São Paulo Cultura 2008
Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Coletar e interpretar dados de forma sistematizada e imprimir credibilidade
a análises quantitativas dos fenômenos de realidade investigada. Apresentar
os conceitos básicos da Estatística Descritiva, destacando as medidas sobre
distribuição e os principais indicadores ao desenvolvimento da inferência
estatística.
Ementas
Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória.
Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidades. Inferência
estatística e estimação. Regressão linear simples.
Conteúdo Programático
1. Conceitos básicos
• Introdução à estatística
• Conceitos fundamentais
– População e amostra
– Processos estatísticos de abordagem
– Dados estatísticos
94
– Estatística descritiva
– Dados brutos
– Rol
2. Séries estatísticas
• Apresentação de dados estatísticos
• Distribuição de freqüência – variável discreta
• Distribuição de freqüência – variável contínua
• Construção da variável discreta
• Construção da variável contínua
• Distribuição das freqüências – variável discreta e contínua
• Representação gráfica de séries estatísticas
3. Medidas de tendência eventual
• Médias
• Média aritmética simples e ponderada
• Mediana
• Moda
4. Medidas de dispersão
• Desvio médio simples – cálculo
• Variância e desvio padrão – cálculo
• Interpretação do desvio padrão
5. Probabilidades
6. Conceitos básicos
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• Experimento aleatório
• Espaço amostral
• Evento
• Avaliação
• Regras do cálculo de probabilidades
• Exemplos de aplicação das regras
7. Variável aleatória discreta unidimensional
• Conceito
• Função de probabilidade
• Valor esperado de uma variável aleatória
• Variância de uma variável aleatória
• Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade
• Distribuição binomial
• Distribuição normal e probabilidades
• Operação com distribuições normais
• Aproximação da normal pela binomial
8. Inferência estatística
• Amostragem
• Estimadores
• Propriedades de um estimador
9. Estimação
• Intervalos de confiança
96
• Distribuição amostral das médias
• Intervalo de confiança para a média populacional
• Fator da correção
• Distribuição “t” (Student)
• Uso da tabela “t” em intervalos de confiança
• Determinaçãodo tamanho da amostra para estimativas de proporção
• Intervalos de confiança para proporção
• Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
• Intervalos de confiança parasoma e diferença entre as médias de duas
populações normais e independentes
• Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções
• Intervalos de confiança para a variância de uma população
• 10. Regressão linear simples
• Relação entre duas variáveis
• Correlação linear
• Coeficiente de correlação linear
• Modelo teórico
• Método dos mínimos quadrados
• Cálculo das estimativas
• Coeficiente de explicação
• Funções linearizáveis
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
97
Estatística para os cursos de economia,
administração e ciências contábeis
SILVA, E. MEDEIROS da
2 a. São Paulo Atlas 2006
Estatística aplicada à administração e
economia. ANDERSON, D. R. 2.ed. São Paulo: Cengage Learning 2008.
Estatística aplicada a admnistração e economia
DOANE, D. at AL - São Paulo MCGrall Hill 2008
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Estatística aplicada a gestão empresarial
BRUNI, Adriano Leal - São Paulo Atlas 2008
Estatística básica. BUSSAB, W. O. São Paulo Saraiva 2006
Disciplina: GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGISTICOS
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Distinguir e escolher entre os diferentes sistemas de controle de estoques,
compreendendo suas particularidades, seus usos e seus pontos fortes e
fracos.
Ementas
O planejamento e controle de estoques (funções, custos e políticas de
estoque). Logística empresarial: operações logísticas e componentes do
sistema logístico. A distribuição física e a estratégia de marketing.
Distribuição: processo de compras, produção, transporte, estocagem,
administração de materiais, distribuição e atendimento ao cliente. O conceito
de trade-off em logística. Canais de distribuição: conceito, classificação e
estrutura. Seleção de canais de distribuição. Sistemas de Planejamento e
Controle de Materiais: Just in Time, MRP I e MRP II. Suply Chain
Management, ECR e gerenciamento de categorias.
Conteúdo Programático
1. Planejamento e controle de estoques
98
• Conceito de estoques
• Consumo, demanda e previsão.
• Níveis de estoques
• Lote de compra e tempo de re-suprimento
• Custo de armazenagem
• Classificação ABC
• Indicadores da gestão de estoques
1. Inventários
2. Distribuição
• Processo de compras
• Produção
• Transporte
• Estocagem
• Administração de materiais
• Distribuição
• Atendimento ao cliente
3. Trade-off
4. Gestão dos recursos patrimoniais
• Comprar ou alugar
• Ativo imobilizado
• Aquisição de máquinas e equipamentos
• Rotatividade do capital
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
99
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de Recursos Materiais e
Patrimoniais
Petrônio Garciae Paulo Renato
Campos. 2° SP Saraiva 2006
Administração de Materiais: uma
abordagem Logística
DIAS, Marco Aurélio P.
6ª São Paulo Atlas 2009
Administração de recurso materiais e patrimoniais
POZO, Hamilton. 2ª São Paulo Atlas 2007
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de Materiais e do Patrimônio
FRANCISCHINI, Paulino G;
GURGEL, Floriano do Amaral
- São Paulo Pioneira
Thompson 2004
Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento
BOWERSOX, D. J; CLOSS, D. J.
- São Paulo Atlas 2006
Disciplina: Projeto e Desenvolvimento de Sistemas de Informação
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Definir e planejar as fases que caracterizam a estruturação de um sistema
de informação.
Ementas
Esquematizar as fases de desenvolvimento de um Sistema de
Informação, procurando relacioná-las às necessidades do mercado atual:
modelar um sistema, metodologia, análise detalhada, proposta de
arquitetura, desenvolvimento e implementação.
Conteúdo Programático
1 - A importância do conhecimento do plano estratégico da empresa para
definição de um Sistema de Informação.
2 - Modelagem do Sistema de Informação para atender à estratégia da
empresa.
100
▪ Como envolver o usuário no desenvolvimento
3 - Metodologia de desenvolvimento
4 - Pontos importantes: Processos centralizados x processos distribuídos,
atualizações em Real-Time/ On-line / Stand alone, níveis de decisões.
5 - Formas de apresentação das Informações
▪ Apresentação para aprovação do usuário
6 - Escolha da Tecnologia: Hardware e Software compatíveis com a
necessidade, segurança de operação e continuidade,e viabilidade financeira.
7 - Fases da Implantação e Testes de Operação
8 - Manutenção
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Sistemas de informação gerenciais: tecnologias da
informação e a empresa do século XXI
CRUZ, Tadeu. - São Paulo Atlas 2000
Engenharia de software PRESSMAN, R. S. - São Paulo Makron 2005
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Projeto estruturado de sistemas
PAGE-JONES, Meillir. - São Paulo Makron Books 1988
Outros
Disciplina: Tecnologias de Bancos de Dados para Sistemas de
Informação
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
101
Selecionar tecnologia de Bancos de Dados adequada aos sistemas de
informação definidos para a gestão de negócios da empresa.
Ementas
Conceituar Bancos de Dados, mostrando sua importância e aplicação
para os sistemas de informação. Avaliar as tecnologias e arquiteturas
disponíveis no mercado, orientando na escolha mais adequada. Discutir
aspectos de modelagem de dados. Identificar os aspectos que impactam no
desempenho e segurança dos dados da empresa.
Conteúdo programático
1 - Importância dos Sistemas de Bancos de Dados para os Sistemas de
Informação
2 - Conceitos e arquiteturas
3 - Principais tecnologias de bancos de dados utilizadas
4 - Aspectos na escolha do Sistema de Bancos de Dados
5 - Conceitos em modelagem de dados
6 - Aspectos sobre:
▪ segurança dos dados
▪ usuários
▪ desempenho do sistema
▪ avaliação do volume de dados
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Sistemas de bancos de dados
SILBERCHATZ A.; SUDASSHAN, S. São Paulo Makron Books 1999
Projeto de banco de dados HEUSER, C. A. 5a Porto Alegre Sagra Luzzato 2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
102
Sistemas de Informação BOGHI, Claudio;
SHITSUKA, Ricardo São Paulo Érica 2002
Outros
Disciplina: Sistemas de Informação Utilizando Recursos Web
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Avaliar e aplicar os recursos da Web para desenvolver e implementar
sistemas de informação aplicados ao comércio eletrônico.
Ementas
Conceituar sistemas de e-business, e-procurement e e-commerce.
Discutir aspectos de usabilidade dos sistemas de informação.
Conteúdo Programático
1- Sistemas para e-business
▪ Conceito
▪ Aplicações
2- Sistemas para e-commerce
▪ Conceito
▪ Aplicações
3- Sistemas para e-procurement
▪ Conceito
▪ Aplicações
4- Critérios de usabilidade
▪ Conceito e critérios
▪ Avaliação da usabilidade de um sistema
▪ Aspectos do projeto de usabilidade
103
5- Qualidade de aplicações na Internet
▪ Critérios de avaliação
▪ Análise crítica de casos reais:
– Exemplos de baixa qualidade
– Exemplos de alta qualidade
6- Segurança na Internet
▪ Conceito
▪ Modelos de Segurança
– Criptografia
– Confiabilidade
– Autenticação e assinatura digital
– Transações seguras na internet
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Comércio eletrônico ALBERTIN, Al. - São Paulo Atlas 2004
Business to business FURGERI, S. - São Paulo Erica 2001
E-business tecnologia de informação e serviço na
internet FRANCO, Jr., C. F. - São Paulo Atlas 2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
A revolução do e-business AMOR, D. - São Paulo Makron 2000
Segurança em Informática e de informações
CARUSO, C.A.A. 2ª São Paulo Senac 1999
Outros
104
Disciplina: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Adquirir visão fundamentada quanto à possibilidade de estabelecer
relações entre desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentado.
Ementas
Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do
desenvolvimento. O conceito de desenvolvimento econômico-social.
Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio ambiente. A ética ambiental e
o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países
subdesenvolvidos.
Conteúdo Programático
1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável
2. A relação homem-natureza
• O meio ambiente torna-se um problema
• A problemática ambiental pós-guerra fria
• O papel das organizações não-governamentais
• O desenvolvimento sustentável como novo paradigma
3. As empresas e o ambiente externo local
• A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental
• A demanda por qualidade de vida
• A singularidade da administração ambiental
4. As empresas e a cultura ambiental interna
105
• Uma reflexão sobre a política ambiental
• A cultura ambiental nas organizações
• As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental
5. A gestão ambiental nas organizações
• Um esboço histórico
• A gestão ambiental
• A família de normas ISO 14.000
6. Ética e desenvolvimento social
• Ética na organização
• Ética nas negociações
• A relação ética e desenvolvimento social
• A norma SA 8000
7. Plano de desenvolvimento sustentável
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de
mudanças da agenda 21 BARBIERI, J C 7ª
Rio de Janeiro
Vozes 2005
Desenvolvimento Sustentável VEIGA, José - São Paulo Garamond 2008
Desenvolvimento Sustentável WAHWINNEY, M - São Paulo Loyola 2005
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
ISO 14001: sistemas de gestão ambiental
SEIFFERT, M E São Paulo Atlas 2006
Pensamento ecológico BERNA, V.D. 1ª São Paulo Paulinas 2008
106
Disciplina: EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS
Carga Horária: 30 horas
Objetivos
Entender o conceito de Estratégia de Negócios e a forma que tem sido
utilizado pelas empresas.
Ementas
Empresa e competitividade. Estratégia competitiva. Estratégia e diretrizes
no PNQ. Análise do ambiente concorrencial. Posicionamento competitivo.
Formulação de estratégia. Implementação da estratégia. Acompanhamento,
avaliação e revisão da estratégia.
Conteúdo Programático
1. Introdução à administração estratégica
• Conceito
• Decisões estratégicas
• Administração estratégica e criação de riquezas
• Competitividade
• Estratégias no nível da unidade de negócio
• Estratégias para pequenas unidades de negócio
• Estratégias para grandes unidades de negócio
• Seleção de uma estratégia genérica
2. Implementação de estratégias: estrutura organizacional, liderança,
poder e cultura organizacional
• Crescimento organizacional
107
• Estrutura organizacional
• Liderança, poder e cultura organizacional
3. Estratégias funcionais
• Uma abordagem estratégica das diversas unidades funcionais da
organização: administração de compras e materiais, administração de
produção/operações, finanças, pesquisa e desenvolvimento,
administração de recursos humanos, administração de sistemas de
informação e marketing
4. Administração estratégica e o mercado mundial
5. Estratégias de nível empresarial
• Alternativas estratégicas: crescimento, estabilidade, redução
• Enfoque dos critérios de excelência
6. Processo de monitoramento estratégico e desempenho
• Enfoque do monitoramento estratégico
• Padrões de monitoramento estratégico
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Empreendedorismo na prática
DORNELAS, José Carlos
- Rio de Janeiro Campus 2007
Administração estratégica:
planejamento e implantação da
estratégia
CERTO, S. C.; PETER, J. P.
- São Paulo Makron Books 2005
Estratégia competitiva PORTER, M. E. - Rio de Janeiro Campus 2005
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Dicionário Negócios e Empreendedorismo
PAULO, A.; FREITAS, N.; SIQEURIRA, C.
- ENSINART 2008
Empreendedorismo DORNELAS, José
Carlos - Rio de Janeiro Campus 2008
108
Disciplina: Sistemas de Informação Distribuídos
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Justificar o desenvolvimento e a implementação de um SID e avaliar seus
resultados.
Ementas
Principais aspectos envolvidos na integração dos diversos elementos
funcionais que constituem um Sistema de Informação Distribuído (SID).
Abrangência dos SIDs em ambientes organizacionais. Gerenciamento dos
processos de implantação e utilização dos SIDs. Análise econômica,
financeira e social dos SIDs. Avaliação dos impactos sobre os RH para
viabilizar a especificação, desenvolvimento, implantação e manutenção de
SIDs.
Conteúdo Programático
1 - Identificação das necessidades estratégicas da Informação Distribuída
para uma empresa.
2 - A importância da integridade dos dados no momento certo.
3 - A identificação das tecnologias certas: EDI, INTERNET:
intranet/extranet, BANCO DE DADOS, TIPOS DE REDES, SOFTWARES,
SEGURANÇAS, de acordo com a estratégia da empresa .
4 - Avaliação do custo e das vantagens financeiras do modelo
selecionado.
5 - Levantamento dos impactos e dificuldades de implantação do Sistema
de Informação Distribuída tanto no aspecto Técnico como de RH.
6 - Metodologia de treinamento, implantação e operação.
7 - Manutenção
8 - Estudo de casos
109
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Gerenciamento estratégico da informação
MCGEE, James; PRUSAK, Laurence
- Rio de Janeiro Campus 1998/2004
Administração de tecnologia da informação
TURBAN, Efraim; RAINER, R. Kelly Jr.;
POTTER, Richard - Rio de Janeiro Campus 2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Tecnologia da informação: planejamento e gestão
FOINA, Paulo Rogério - São Paulo Atlas 2001
Outros
Disciplina: Projeto de Sistema de Informação para Processos
Produtivos
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Definir alternativas de solução utilizando os recursos tecnológicos
disponíveis para atender os processos produtivos da empresa. Ementas
Necessidades de tecnologias para o sucesso de um negócio. Relação
entre sucesso de empresas e tecnologia. Escolha de Tecnologia e Soluções
existentes no mercado, realizando testes de operações e avaliação
associados a um determinado tipo de negócio.
Conteúdo Programático
– Apresentação das vantagens da utilização de tecnologia de
informática nas gestões de negócios.
– Tecnologias atuais do mercado voltadas para gestão de negócios
(produtivos e deserviços)
110
– Como preparar a estrutura de dados para utilização de MPS – (chão
de fábrica) de um ERP.
– As ligações do MPS com Iinformações de vendas – estoques –
distribuição.
I - nformações para qualidade de produtos e serviços.
– O uso do CRM.
bibliografia básica (títulos , periódicos, etc.)
título/periódico autor edição local editora ano
administração de tecnologia de informação
turban, efrain; rainer, r. kelly jr.; potter, richard
e. - rio de janeiro campus 2003
gerenciamento estratégico da informação
mcgee, james; prusak, laurence
- rio de janeiro campus 2004
planejamento, programação e controle da produção
correa, enrique; gianesi, irineu g. n.;
caon, mauro - são paulo atlas 2001
bibliografia complementar (títulos , periódicos, etc.)
título/periódico autor edição local editora ano
gerência de projetos de sistemas: uma abordagem
prática
fernandes, aguinaldo a.; kugler, josé luiz c.
- rio de janeiro ltc 1989
gerenciamento de projetos page-jones, meillir - são paulo makron books 1990
outros revistas especializadas dos segmentos de negócios do mercado
Disciplina: Custo/benefício e impactos organizac. dos sist. de
informação
Carga horária: 60 Horas
Objetivos
Avaliar os custos e benefícios para a implementação dos sistemas de
informação de uma empresa e os impactos provocados pelo sua utilização
sobre as diferentes instâncias organizacionais.
111
Ementas
Apresentar a metodologia de gerenciamento de um projeto de informática
para gestão de negócios, desde sua concepção, desenvolvimento e
implementação, analisandoa adequação dos recursos envolvidos e a
otimização dos processos decisórios resultantes da implantação e/ou
modificação de sistemas de informação. Identificação da necessidade de
disseminação de nova cultura organizacional; concepção, elaboração e
execução de treinamento humano; viabilidades econômicas, financeiras e
sociais de sistemas de informação
Conteúdo Programático
• Conhecimento dos processos decisórios que serão otimizados com o
novo Sistema de Informação;
• Planejamento e definição de indicadores para acompanhamento do
plano estratégico da implantação e operação de um Sistema de
Informação;
• Definição de Indicadores de Ocorrências e Tendências para verificar
seu custo/benefício, benefícios esperados estão de acordo;
• Apresentação dos casos de sucessos e fracassos, valores envolvidos,
resultados esperados X obtidos;
• Identificar as necessidades de preparação treinamento dos profissionais
envolvidos neste processo;
• Planejar as etapas necessárias para preparação da implementação do
novo Sistema de Informação para minimizar impactos;
• Como administrar impactos de alterações no quadro de recursos
humanos causados pela nova estrutura de Informação;
• Auditoria de Sistemas.
bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Gestão de projetos: as melhores práticas
KERZNER, Harold - Porto Alegre Bookman 2002
112
Sistema de Informação Gerenciais
LAUDON, Kenneth C. ; LAUDON, Jane P.
- São Paulo Pratice Hall 2004
Gerenciamento estratégico da informação
MCGEE, James; PRUSAK, Laurence
- Rio de Janeiro Campus 2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Gerenciando projetos de desenvolvimento de software
com PMI, RUP e UML
MARTINS, José Carlos Cordeiro
- Rio de Janeiro Brasport 2004
Tecnologia da informação: aplicada a sistemas de
informação empresariais
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline
França 2
a. São Paulo Atlas 2001
Disciplina: Sistemas de Informação para Planejamento Estratégico
Carga Horária: 60 horas
Objetivos
Definir sistemas de informação para planejamento estratégico utilizando
os recursos tecnológicos mais atualizados.
Ementas
Apresentar as tecnologias existentes no mercado aplicadas à Gestão de
Negócios.
Conteúdo Programático
1. O conceito de DataWarehouse / Data Mart
2. Datamining
3. Processo analítico (On-line e analytical) OLAP.
4. Banco de Dados Multidimensionais MDD.
5. Ferramentas BI
6. O Balanced Score Card – BSC
113
7. Sistemas automatizados para áreas de serviços
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Tecnologia e projeto de Data Warehouse
MACHADO, Felipe N. R. 1a São Paulo Erica 2004
Sistemas de Informação BOGHI, Claudio;
SHITSUKA, Ricardo - São Paulo Erica 2002
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Sistemas de Informações Gerenciais
LAUDON, K.; LAUDON, J. P.
- São Paulo Prentice Hall 2004
Outros
7.2.1 Ementários de disciplinas optativas
Disciplina: LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS (EAD) - OPTATIVA
Carga Horária: 30 Horas
Objetivos gerais
Desenvolver o conhecimento básico da LIBRAS para que o futuro
professor possa utilizá-lo em um trabalho de inclusão escolar, ou seja, no
ensino a alunos surdos matriculados em salas de aula regulares.
Analisar, criticamente, as questões relativas à educação de surdos.
Objetivos específicos
Compreender, historicamente, conceitos e práticas relacionados à
educação da pessoa surda.
Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em nível básico.
Identificar o papel e importância da LIBRAS na constituição do sujeito
surdo e, conseqüentemente, na aprendizagem da Língua Portuguesa.
114
Ementa
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do
professor em diferentes instituições de ensino inclusivo públicas e
particulares. Discussão de aspectos referentes a estudos lingüísticos e
línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita
pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do
surdo e em seu processo de escolarização, educação bilíngüe e bicultural.
Vocabulário básico em LIBRAS.
Conteúdo programático
1. O que é Libras
2. História da Educação de Surdos no Brasil
• Oralismo
• Comunicação Total
• Bilingüismo
3. Bilingüismo e Educação de Surdos
4. Papel da língua de sinais na aquisição da língua portuguesa.
5. Literatura surda.
6. Prática da língua de sinais.
7. Gramática da Língua Brasileira de Sinais
• Formação das palavras em Libras
• Estrutura das frases em Libras
Estratégia de trabalho
O curso será desenvolvido por meio de:
• Aulas expositivas e interativas;
115
• Leitura e análise de textos;
• Oficina de língua de sinais.
Bibliografia Básica
BRASIL. Decreto-lei nº 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a
Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei nº10.098, de 19 de
dezembro de 2000. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília,
23 dez. 2005.
LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Um pouco de história das diferentes
abordagens na educação dos surdos. Cadernos Cedes, ano XIX, Campinas,
nº 46, setembro de 1998.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: aquisição de linguagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. pág. 45 – 49.
Bibliografia Complementar
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. 2 ed. Porto Alegre:
Mediação, 1998.
Sites
www.dicionariolibras.com.br
http://www.portal.mec.gov.br/seesp
http://www.mj.gov.br/mpsicorde/arquivos/
http://www.ines.org.br
http://www.feneis.com.br
http://www.surdo.com.br
116
7.2.2 Atividades de Nivelamento
O “Sistema on-line de revisão básica de conteúdos” oferece ao aluno a
oportunidade de rever conteúdos escolares básicos que, de alguma forma,
são pré-requisitos para que se obtenha um desempenho satisfatório na
Universidade.
O Programa consiste, num primeiro momento, em uma avaliação
realizada opcionalmente pelo aluno, calouro ou veterano, que pode ser
acessada na página da UNIP — Universidade Paulista —, assim que se
identificar com seu RA (Registro Acadêmico) e senha.
Ele irá observar que a avaliação será realizada por disciplina. Escolherá,
então, entre as que estão disponíveis no sistema — Português, Matemática,
Biologia, Física, Química, Geografia e História — e realizará a prova.
Ao término desse processo, será indicado o conteúdo que o aluno deverá
estudar, de acordo com o resultado da prova; é o momento, então, de efetuar
a inscrição on-line na(s) disciplina(s) sugerida(s) pelo sistema. Se desejar,
ainda que ele tenha obtido um bom desempenho na avaliação, poderá optar
por inscrever-se na disciplina de sua escolha.
Feita a inscrição — a qualquer momento, durante o período em que
estiver regularmente matriculado no curso —, o aluno poderá acessar o
conteúdo correspondente à disciplina e, também, realizar exercícios
complementares e outras avaliações do conteúdo que está estudando, a fim
de saber se obteve avanços em seu conhecimento na área.
Se obtiver um bom conceito na “Avaliação básica on-line”, o aluno
visualizará em sua tela um comprovante de realização da prova daquele
conteúdo. Se o conceito obtido for insuficiente, ele poderá participar de nova
revisão e realizar novamente a prova, até obter o conceito desejado.