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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Seminário do Sul Preletor oficial da Conferência Multiplique fala sobre sua vinda ao Brasil Página 07 CBESP organiza Concerto para comemorar 500 anos da Reforma Protestante Página 08 Conferência marca novo momento entre pastores cariocas Página 08 Seminário do Sul é bem avaliado pelo Ministério da Educação Página 10 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 39 Domingo, 24.09.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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o jornal batista – domingo, 24/09/17

Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista Seminário do Sul

Preletor oficial da Conferência Multiplique

fala sobre sua vinda ao Brasil

Página 07

CBESP organiza Concerto para comemorar

500 anos da Reforma Protestante

Página 08

Conferência marca novo momento entre

pastores cariocasPágina 08

Seminário do Sul é bem avaliado pelo Ministério

da EducaçãoPágina 10

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 39Domingo, 24.09.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 24/09/17 refl exão

E D I T O R I A L

Manter o rumo

Essa expressão é muito usada pelos navega-dores e também vem sendo utilizada pelos

praticantes de corridas de carros e adeptos ao “moto-cross” como sendo a me-lhor forma de alcançar uma vitória ou chegar ao desti-no correto. Neste contexto usarei o termo para falar um pouco sobre a doutrina da mordomia, que é a “Dou-trina bíblica que reconhece Deus como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas. Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem do Senhor e, por isso, os ho-mens devem a Ele o que são e possuem.

O crente pertence a Deus porque Ele o criou e o re-miu em Jesus Cristo. Per-tencendo a Deus, o crente é mordomo ou administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos bens, da influên-cia, das oportunidades, dos recursos naturais e de tudo o que Deus lhe confia. Há algum tempo o departamen-to de Mordomia da Conven-ção Batista Brasileira (CBB) produziu um texto com o título “Manter o rumo” e que reproduzo a seguir na esperança de que Deus nos ajude a cada dia a sermos fiéis a Ele.

“Um jogador de golf sabe como é importante perma-

necer na pista, fora do mato. Um piloto sabe a necessi-dade de manter o plano de voo previsto para evitar uma possível colisão. Um capitão de um navio mantém cuida-dosamente o rumo projeta-do, a fim de chegar ao seu destino com seus passageiros e sua carga. Manter o rumo também é importante para a Igreja. Cada Igreja neo-testamentária tem um rumo divino projetado na Grande Comissão (Mateus 28-18-20). Há vários fatores que ajudam a manter uma Igreja no seu rumo e no centro desses fa-tores está o contribuir. Deus é supremo na arte de dar-se, pois Ele fez a dádiva suprema (João 3-16). Sua dádiva - Seu Filho - deve ser compartilha-da com todo o mundo. O dar começou com Deus, foi su-premamente expressado em Jesus e há de ser a expressão viva de cada crente. Richard B. Cunningham diz que ‘É teologicamente profundo e absolutamente correto dizer que nós não podemos ser completamente humanos nem cristãos sem descobrir e praticar a arte de nos dar-mos a nós mesmos em favor dos outros’. A exortação em I Coríntios 16.2 esboça uma maneira prática de levantar recursos para atender minis-térios da Igreja e para expres-sar comunhão cristã. Mas as

instruções de Paulo sobre o dar são apropriadas para nós também. Dar-se a si mesmo era a principal preocupação de Paulo e deve ser de igual importância para nós hoje. Como placas de trânsito, Paulo deixou três dicas sobre a contribuição, que nos aju-darão a manter o rumo. Deus conhece a natureza huma-na. Nós precisamos de um plano sistemático e regular para contribuir. Ele sabe da dificuldade que nós teríamos em dar na mesma proporção somente uma vez por ano. Ele sabe da nossa tendên-cia em contribuir esporadi-camente ou em resposta a um apelo fervente para uma campanha especial. Além disso, o dar deve ser uma expressão de culto, louvor a Deus e também deve ser frequente. Um plano regular e sistemático é boa disci-plina para o contribuinte e, ao mesmo tempo, ajuda a Igreja a ficar financeira-mente forte e no rumo certo em seus ministérios locais. Os crentes são conhecidos pelo amor com que contri-buem. Assim, participação universal é uma expectativa racional. Quando Paulo diz “Cada um de vós ponha de parte”, ele inclui o rico e o pobre, o velho e o jovem, o novo convertido e o crente de muitos anos. Contribuir

é uma responsabilidade pes-soal. Ninguém mais pode fazer isso por nós. Dar não é matéria eletiva, opcional. Ser cristão envolve viver de forma sacrificial em espírito e na prática. Submeter-se a Cristo como Senhor inclui o Seu senhorio sobre mim e sobre tudo o que é meu. Dar é um elemento indispensável na vida cristã e uma necessi-dade para os ministérios da nossa Igreja. Cada real rece-bido deve ser administrado para Deus. A Bíblia diz: “Do Senhor é a terra e a Sua ple-nitude” (Salmos 24.1). Isso explica o relacionamento de Deus com todas as coisas. Pela graça, a nós foi dada a responsabilidade de adminis-tração de tudo o que Deus nos confia. Paulo persuadiu cada crente a contribuir ‘con-forme tiver prosperado’. Isso quer dizer que a nossa ma-neira de dar para Deus deve ser proporcional à maneira como Deus nos tem dado. Contudo, que proporção é essa? Paulo não sugere uma porcentagem, como, por exemplo, o dízimo. Portanto, se a ênfase de Paulo sobre o dar sacrificialmente for leva-do a sério (II Coríntios 8 e 9), o seu ensino vai muito além do dízimo. Dar 10% é um modelo bíblico, mas não é necessariamente tudo o que o crente deve dar”. SOS

O JORNAL BATISTAÓrgão ofi cial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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3o jornal batista – domingo, 24/09/17refl exão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Na poesia “A Pá-tria”, o poeta Ola-vo Bilac convida-va: “Ama, com fé

e orgulho, a terra em que nasceste! Criança, não ve-rás nenhum país como este! Olha que céu! que mar! que rios! que floresta! A natureza, aqui, perpetuamente em fes-ta, é um seio de mãe a trans-bordar carinho...”. A poesia integrava o livro de leitura da terceira série primária, usado para a interpretação do texto e da poesia. Ao estudá-la, o sentimento patriótico era fixado no coração do aluno. O amor à Pátria era realçado e gerava orgulho e o desejo de contribuir para o engran-decimento do País.

Havia o desejo de crescer e trabalhar para manter a Pátria amada. As verdades naturais continuam as mesmas, em-bora poluídas, gerando terra arrasada. Os rios cederam seus encantos à ganância humana, agora contaminados por dejetos que os tornam insuportáveis, quanto ao seu odor. As florestas foram dizi-madas para suprir o anseio por riquezas perecíveis. Do que sobrou, o governo ten-ta negociá-las para cobrir o desequilíbrio financeiro da administração irresponsável. O mar está prestes a cumprir a palavra apocalíptica do velho apóstolo João: “O mar já não existe” (Ap 21.1b). Transformou-se em rota de

tráfico, além de poluído. So-brou o céu, que estarrecido vê os homens a usá-lo para lançar suas ogivas mortais sobre si mesmos. A natureza, combalida pela agressão dos seus habitantes, continua, mesmo enferma, a transmitir carinho.

Os sonhos do menino que declamava a poesia do fale-cido poeta tentam encontrar uma explicação para a desna-turada destruição. O poeta se foi, antes de ver o seu anseio de plantar no coração de cada brasileiro, o verdadeiro amor à Pátria. Se fosse vivo hoje, não conseguiria sobre-viver à onda de violência que assola a Nação. Choraria ao ver a coisa pública sendo ad-

ministrada por homens cor-ruptos, que não se comovem com a miséria, a dor, a morte prematura, a desnutrição e o suplicar por pão, em uma terra generosa que tudo tem para ser próspera.

Nem sempre é fácil manter os sonhos de criança, quando tudo conspira para destruí--los. Persistem os desafios de não se deixar levar pela revolta e ser resposta aos seus próprios sonhos: ver a Pátria sendo a mãe gentil, que nos acolhe com amor.

A solução oferecida pelo poeta não é suficiente. É pre-ciso mais! Algo que transfor-me o coração de cada brasi-leiro em verdadeiro patriota. Só Jesus Cristo é capaz de re-

alizar esta façanha. Uma vez salvo, perdoado, justificado, o homem consegue amar a Pátria, respeitar o seu seme-lhante e cuidar da natureza que o viu nascer. O salvo mantém seu ambiente limpo e zela pela preservação da vida. Não há outra solução. O salvo Zaqueu devolveu quatro vezes mais o que ha-via roubado. Não precisou da Lava Jato. O impacto gerado por Jesus Cristo fê-lo ver o que é ser íntegro, patriota, capaz de servir ao próximo e não usurpá-lo.

A Pátria dos meus sonhos continua a ser idealizada mediante a pregação e vi-vência do Evangelho de Je-sus Cristo.

Levir Perea Merlo, pastor, colaborador de OJB

“Porquanto a Graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.” (Tt 2.11)

Nestes tempos de crise moral e es-piritual, a única saída para o Brasil

e o mundo não está nos po-líticos e muito menos em re-gimes militares ou ditatoriais, ou qualquer outra solução que se apresente.

A saída está em uma pro-funda mudança de mente e coração. A Campanha da nossa Junta de Missões Na-cionais, que abrange todo o território nacional, é uma tentativa de inspirar, mo-tivar e arrecadar recursos materiais para a continua-ção do sustento de homens e mulheres - missionários que têm a grande missão de falar, de anunciar com intrepidez e ousadia o Evan-gelho do Senhor Jesus Cris-to, o Poder de Deus para

transformar e dar nova vida aos famintos e sedentos do Senhor. A abrangência desse Evangelho é total e independe de raça, cor e posição social; todos os que ainda não receberam essa mensagem gloriosa de libertação, alegria e paz verdadeira precisam ouví-la.

Não tem nenhum sentido alguém se declarar cristão, sem que haja mudança pro-funda na vida - mudança para melhor - e o desejo de servir com alegria e gratidão

na Obra do Senhor. É assim que Paulo mostra em II Co 5.17: “Se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo”.

O texto de Tito é muito claro e o verso 12 elucida essa questão: “Educando--nos para que renegadas as impiedades e as paixões mundanas, vivamos no pre-sente século, sensata, justa e piedosamente”. Não é possível alguém se declarar cristão sem novidade de

vida. É farsa, é joio, que mais cedo ou mais tarde se revelará.

Vidas transformadas pelo poder do Reino de Deus, renegando as impiedades e o mundanismo, que é indi-cado pelo Senhor Jesus no Evangelho de Mateus 15.12. Conclamamos o Povo de Deus a uma maior dedi-cação e cooperação nessa obra missionária a serviço do Reino de Deus.

Um grande abraço a to-dos!

A Pátria dos meus sonhos

Transformação e vida nova através do Reino - Jesus!

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

O mal vencido pelo bem

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Rm 12.21)

Desde a antiguida-de, prevaleceu no Oriente o princí-pio da Lei de Ta-

lião: “Olho por olho, dente por dente”. O apóstolo Pau-lo, ao focalizar o princípio bíblico de justiça, contradisse a tradição secular, propondo o ensino do livro de Provér-bios, e finalizou declarando: “Não se deixem vencer pelo mal: vençam o mal com o bem” (Rm 12.21).

A natureza humana é vin-gativa. Na realidade, quando podemos, nossa tendência

é a de causar o máximo de prejuízo àqueles que nos machucam. A postura do per-dão é alheia ao ambiente do convívio social. A Lei de Ta-lião deve até ser considerada como um aperfeiçoamento ético, no inferno das relações humanas.

Paulo foi o resultado do Es-pírito de Cristo, atuando nas emoções e nos raciocínios. A pregação do Cristo foi a de amar os inimigos e a de fazer bem àqueles que nos feriram (Mateus 5.43-44). Jesus já nos disse que Ele venceu o mundo. Por isso, ter comunhão com o Cristo é o único jeito de vencer o mal com o bem.

D avi Nogueira, pastor, colaborador de OJB

Estava lendo a revista “Universo Marvel”, edição número 9, que mostra o duelo entre

Thanos e Hulk e encontrei a interessante frase: “Tomamos decisões e vivemos conse-quências”. Leio quadrinhos desde a infância. Minha mãe presenteava-me com revistas e foi aí que comecei a ler. Dos quadrinhos pulei para o jornal, depois os livros. O hábito de ler incorporou-se à minha vida. A leitura, além de trazer cultura, ajuda-nos a falar e a escrever melhor.

“Tomamos decisões e vi-vemos consequências”. Uma grande verdade! Realidade na vida de todos. Diariamente temos que decidir. O que comer? Dizem que você é o que você come. Quais ami-zades terei? “Diga-me com

quem andas, e te direi quem és”. Com quem vou me re-lacionar? “Antes sozinho do que mal acompanhado”. O que vou comprar? Dívida não é de Deus.

Somos desafiados a de-cidir e as consequências virão. O que você tem de-cidido na sua vida? É você quem toma as suas decisões ou os outros decidem por você? Já se arrependeu de alguma decisão? Decidir é difícil, mas faz parte da vida. Deus não nos poupa dessa circunstância.

Na dúvida, como fazer? Um psicólogo disse: “Na indecisão, decida pelo não”. Deus nos promete sabedoria se O buscarmos. Tiago, no capítulo 1, versículo 5, ins-pirado por Deus, disse: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será

concedida”. Explicando o texto: Deus sabe o que não sabemos. Ele não cobra para nos ensinar, o faz livremente, com amor, paciência e boa vontade. O que você precisa fazer é consultá-lO. A oração e a Bíblia são mecanismos para isso.

Espero que as suas con-sequências sejam positivas, que o fruto seja benéfico, que a colheita seja viçosa. Para tanto, suas decisões de-vem convergir corretamente. Na Igreja, você encontra homens e mulheres sábios que podem lhe ajudar. Um bom conselho vale a pena! Procure seu pastor, os diá-conos da sua congregação, seu líder de célula. Abra--se e peça orientação. Eles serão usados por Deus para iluminá-lo. “ Basta uma deci-são para o líder perder sua liderança. Portanto, decida corretamente”.

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Ele era vítima dos famo-sos “cinco minutos”. Todos se afastavam dele. No interesse de

evangelizá-lo, logo que ini-ciei o trabalho na repartição, tomei meus cuidados.

Era inteligente. Iniciou dois cursos em uma Universidade Pública, mas, por discordar dos professores, não conti-

nuou nenhum. Era filho de um fazendeiro. No terceiro colegial, por antipatia ao seu comportamento, uma profes-sora deixou-lhe de segunda época. Quando foi fazer no-vas provas, informaram-lhe que já estava aprovado.

Não se deu por satisfeito, foi tirar satisfações. A profes-sora lhe respondeu: “Nelson, eu estava num dos ônibus quando, na estrada, o rio transbordou. Os passageiros

que caiam no rio, choca-vam-se com a ponte e, só não morreram, porque você, exímio nadador, os salvou. Arrependi-me de não tê-lo compreendido. Hoje, você é um dos meus heróis”.

O tempo passou, e um dia agrediu minha crença reli-giosa dizendo que admirava que eu cresse na existência de Deus. E, para contestar minha fé, afirmou: “Se Deus existe, por que há tantos ce-

gos, aleijados, surdos, e foi enumerando. Quando ter-minou, perguntei: “Quantos deficientes de nascimento você conheceu pessoalmen-te?”. Contou uns 15. Agora, continuei, “Diga-me quan-tos sadios você conhece”. Olhando-me nos olhos, afir-mou: “Reverendo (essa era a forma de me tratar), nessa você me pegou”.

Nossa terceira filha nas-ceu durante nossa amizade.

Foi nos visitar. Dias depois, comovida, sua mãe, que era cristã, telefonou-me dizendo que era a única vez que prati-cava esse gesto. E completou: “Quero agradecer-lhe ter mudado meu filho”.

Aprendi uma preciosa li-ção: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5.7). Experimente isso e sua vida será rodeada de verda-deiros amigos.

Tomamos decisões e vivemos consequências

O valor da amizade

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5o jornal batista – domingo, 24/09/17refl exão

Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

Podemos dizer que a inércia tem substituí-do a nossa participa-ção na missão. Fala-

mos muito em Igreja missio-nária, multiplicadora e etc. A Igreja deve se organizar de tal maneira que expresse o seu auto-entendimento, suas estruturas devem refletir a sua teologia, especialmente a sua dupla identidade, quer se reúna em uma catedral, em uma escola, auditório, salão ou em uma casa.

Af i rmamos a nossa fé quando saímos e nos colo-camos com simpatia amo-rosa nas dúvidas de quem tem dívidas, nas questões de quem questiona, e na solidão daqueles que per-deram o rumo. Porém, essa entrada custosa no mundo de outras pessoas, não deve ser realizada à custa da nos-sa integridade cristã. Somos chamados para manter os padrões de Jesus Cristo.

Ele nos enviou ao mundo como Ele foi enviado. Pe-netrar no mundo dos outros como Ele penetrou no nosso mundo, nos nossos pensa-mentos, para compreender

Juvenal Netto, colaborador de OJB

Muitas pessoas caminham todos os dias em bus-ca de uma fonte

que lhes sacie a sede de sua alma. Parece fácil, mas não é. A nossa alma costuma ser muito exigente, enquanto o corpo se contenta com um simples copo d’água, com uma singela refeição; uma noite de sono é o bastante para recuperar o cansaço depois de um longo dia de trabalho pesado. Já a alma apresenta necessidades mui-to mais profundas e comple-xas e o grande desafio é con-

os falsos conceitos a respeito do Evangelho; no mundo dos sentimentos, da humi-lhação social, da pobreza, da falta de teto, do desem-prego, da descriminação, das promiscuidades, isso é o que afirmou Michel Ransey, quando escreveu sua crítica à teologia secular.

Raras vezes a Igreja, na sua longa história, tem conse-guido preservar a sua dupla identidade de santidade no mundo, dada por Deus. Ao invés disso, tem oscilado en-tre os dois extremos, em uma excessiva ênfase à santidade, afastando-se do mundo e negligenciando a sua missão. Outras vezes, no munda-nismo, conformando-se e assimilando-se as opiniões e aos padrões e valores do mundo, assim negligencian-do a santidade.

A missão brota da doutrina bíblica da Igreja no mundo. Se não somos Povo de Deus santo e distinto, não temos compromisso e não estamos comprometidos. Se, por ou-tro lado, somos chamados para sermos santos e estar-mos no mundo, ao mesmo tempo com uma teologia equilibrada, nunca cumpri-remos a nossa missão.

seguir encontrar a fórmula para a tão sonhada felicida-de; o prazer prolongado; a paz que perdure; o descanso que alivie; a solução para a carência e a baixa autoestima que parecem insaciáveis.

Muitas vezes, as pessoas ao tentarem encontrar a fonte certa, o que acabam encon-trando são paliativos que se revelam na forma de relacio-namentos, entretenimentos, atividades, etc. Tudo isso é válido e pode até ser muito saudável, entretanto, na prá-tica, essas coisas não são a origem de tudo aquilo que a alma do homem precisa.

Citarei o exemplo de uma mulher anônima que havia

O erro mais comum é ser Igreja estruturada para santi-dade e não ser para o mundo, simplesmente para adorar e ter comunhão em si mesma e não para missões.

Uma Igreja missionária não está preocupada consi-go mesmo, é uma Igreja para os outros, seu centro está fora dela, vive de maneira excêntrica. Temos que re-conhecer que nossas Igrejas têm se desenvolvido em lu-gares que esperam e supõem que as pessoas devem ir até elas. Podemos dizer que essa estrutura corre o risco de perpetuar, substituindo a es-trutura do que Jesus ensinou e ordenou: Ide.

Ninguém jamais manifes-tou o significado de uma Igreja santa no mundo do que o próprio Jesus Cristo. Sua encarnação é a perfei-ta concretização. Por um lado, veio a nós em nosso mundo, assumiu a plena realidade da condição hu-mana. Ele se fez conosco em nossa fragilidade diante das tentações e do pecado, Se identificou com as nossas dores, nossos pecados e a nossa morte. Por outro lado, ao se misturar com pessoas como nós, nunca sacrificou

colocado toda a sua expec-tativa de felicidade nos rela-cionamentos, pois já havia tido cinco maridos. Não se sabe detalhes da vida dela, mas, o que se pode dedu-zir de uma pessoa assim é que deveria ser mal vista na vizinhança, ser uma pessoa frustrada e infeliz com uma alma ávida por algo que nem mesmo ela saberia descrever o que era.

Um belo dia, ela saiu para cumprir a sua rotina de pegar água no poço e se encontrou com um Homem-Deus que mudaria para sempre a sua história. Ela é surpreendida com uma água muito mais refrescante que saciaria não

e nem comprometeu Sua própria identidade. Ele foi a perfeição de santidade no mundo.

Nossas Igrejas precisam compreender a sua teologia; temos muitas que mal conse-guem ficar em pé, com sua falsa imagem.

Sabemos da importância da saúde espiritual da Igreja, tendo uma imagem precisa; o que vale para a pessoa vale para a Igreja, que é a única sociedade cooperativa que existe no mundo para o be-neficio das pessoas, no trato mútuo, segundo o que diz o Novo Testamento (Mateus 7.12).

Amemo-nos uns aos ou-tros, consolem-se uns aos outros, levem as cargas uns aos outros, entretanto, a nos-sa maior responsabilidade é a adoração a Deus e a nossa missão no mundo.

Não vivemos um cristia-nismo sem religião, não é egocentrismo eclesiástico. O conceito de um cristianismo sem religião implica em con-fundir adoração com missão, adoração é a Deus e missão é ao mundo. A Igreja foi cha-mada para sair do mundo para adorar e devolvida ao mundo para testemunhar,

apenas a sede do seu corpo, mas a sede de sua rigorosa alma. Ela experimenta da “água viva”, oferecida gratui-tamente por Jesus, o Nazare-no. Ela agora sai pela cidade a anunciar aos quatro ventos da terra acerca daquele que conseguira suprir toda a sua carência e dar sentido a sua existência (João 4).

Assim como aquela mu-lher, existe uma multidão sedenta, insaciável e que vive na rotina dos anódinos, sem saber qual seria a solução ou onde estaria o fundamento para a sua felicidade. Por-tanto, Jesus, sendo Deus, é o único que pode preencher o vazio de nossa alma; Ele é a

servir. A Igreja é santa, sepa-rada para pertencer a Deus em adoração, mas é enviada ao mundo em uma missão, portanto, é santa, distinta do mundo, mas está nele, não para assimilar-se aos seus padrões e valores.

Na vida da Igreja no mun-do, o Evangelho pode assu-mir várias formas, desde o jeito como Jesus ofereceu a Água Viva à mulher sa-maritana, até como Filipe assentou-se ao lado do Etíope e lhe falou das Boas Novas, havendo oportunidade para o evangelismo pessoal em espírito de humildade, com-partilhando com as pessoas a salvação em Cristo.

Em um primeiro argumen-to, Pedro nos informa que e Igreja é o sacerdócio real para oferecer sacrifícios espiritu-ais a Deus, isto é, adoração como nação santa, semean-do pelo mundo a santidade, louvores e testemunho. Essas responsabilidades implicam uma a outra.

De Deus para Deus, essa é a nossa missão como Igreja missionária. Cada uma que recebeu o Evangelho deve passar adiante, sem perder a sua integridade e sem se comprometer com o mundo.

fonte, a origem de tudo aqui-lo que o homem necessita.

“O qual nos tirou da potes-tade das trevas, e nos trans-portou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pe-cados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam domi-nações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por E le.” (Cl 1.13-17)

O que buscais?

Duas estruturas

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Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

“A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande mais trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.37-38)

Essas palavras de Jesus são atualíssimas. Ele disse a dois mil anos atrás ao contemplar

as multidões padecendo de cuidados. Na realidade, Je-sus, ao percorrer todas as cidades, povoados e aldeias

teve contato com o povo so-frido e assim viu as multidões “como ovelhas que não têm pastor”, pois estavam “aflitas e exaustas”. Jesus teve com-paixão das pessoas e nós, como seguidores dos Seus passos, também devemos ter compaixão das pessoas que estão ao nosso redor.

As multidões ainda pa-decem e ainda são “como ovelhas sem pastor”. As mul-tidões do nosso estado preci-sam ouvir os ensinamentos e a voz de Jesus, o nosso Bom e Supremo Pastor. A preo-cupação de Jesus é a grande

necessidade e a carência de obreiro. Há uma urgência das pessoas da multidão e uma carência de pessoas para cui-dar da mesma. Jesus revela a urgência do avanço da Obra de Deus, com a divulgação do Evangelho e assim diz que a “seara é grande”, ou seja, há muito trabalho.

A Igreja, a comunidade dos salvos, é o celeiro no qual Deus vai levantar obreiros para Sua obra. É na Igreja que estão os obreiros que Deus deseja levantar para suprir as carências de mão de obra para a grande obra da divul-

gação do Evangelho. Jesus nos ensina a orarmos ao “Se-nhor da seara”. Jesus afirma que o Deus Pai é o Senhor, ou seja, o Supremo Dono da Seara, o Administrador da Obra do Reino.

Jesus nos mostra o contraste do Reino de Deus: grande quantidade de pessoas a se-rem alcançadas pelos sinais do Reino e poucas pesso-as dispostas a se engajarem como obreiros do Reino. Jesus nos ensina a rogar, ou seja, clamar intensamente, pedir incessantemente e clamar com perseverança. Jesus nos

ensina a sempre orar para que Deus levante mais obreiros.

Olhando para a imensidão do tamanho e do desafio do nosso grande estado de São Paulo, para a grande região de Bauru, para o Centro da cidade de Bauru, devemos dobrar os nossos joelhos em oração e clamar por mais obreiros. A compaixão de Jesus pela carência das pesso-as e as ovelhas que não têm pastor devem ser vivenciadas nos momentos de oração. Precisamos clamar por mais obreiros, por compaixão pe-las pessoas perdidas.

Genevaldo Bertune, pastor, colaborador de OJB

“Mas, pela Graça de Deus, sou o que sou. E a sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a Graça de Deus que vive em mim.” (I Co 15.10)

O cristão dos nossos dias tem muita dificuldade em viver pela graça,

especialmente em duas áre-as centrais do discipulado cristão: o passado e o futuro. No entanto, ao olhar para este versículo que resume a biografia do grande apóstolo Paulo, podemos constatar que esta graça operou dois grandes milagres, exatamente nessas duas áreas da vida -

tão sensíveis para ele; devido o seu passado e, consequen-temente, como poderia ser seu futuro. Em que aspectos podemos verificar essas ver-dades?

Primeiro: em se tratando do seu passado, foi o grande milagre de aceitar o perdão de Deus. Eu sei que, men-talmente, intelectualmente, pela razão, não é difícil acei-tar esse fato, depois que com-preendemos a doutrina da salvação, da justificação pela fé, dos efeitos do sacrifício vicário de Cristo. No entanto, mesmo apesar de todas essas verdades doutrinárias, muitos crentes não conseguem de-cretar a morte do seu passado emocionalmente e psicologi-camente; sempre há um ran-ço, uma sobra de culpa para

ser paga através de obras, sa-crifícios, expedientes, onde o que muitas vezes o que conta é aquilo que chamamos de “síndrome do desempenho”; ou seja, eu valho pelo que faço; sou aceito e amado por Deus dependendo do meu desempenho no reino, da eficiência ou quantidade do meu trabalho; e, assim, muitos crentes caem em uma verdadeira armadilha, onde querem alcançar a Justiça de Deus, Seu amor e favor através da sua própria justiça, dos seus próprios esforços, anulando, tal como fizera os judeus no passado, a Jus-tiça de Cristo: “Entretanto, Israel, que buscava uma lei que trouxesse justiça, não a alcançou. E porque não? Porque não a buscava pela fé, mas como que por meio

das obras. Eles tropeçaram na ‘pedra de tropeço’, “Porquan-to, se é pela graça, já não o é mais pelas obras; caso fosse, a graça deixaria de ser graça” (Rm 9.31-32; 11.6). Viver pela graça é aceitar o perdão de Deus e enterrar o passado como fez Paulo.

Segundo: Mas, também, significa viver, estabelecer um novo futuro, baseado, fundamentado nesta mes-ma graça. Foi exatamente isso o que aconteceu com o apóstolo Paulo. Já que, agora, não são mais minhas obras, minha capacidade de trabalho, meu desempenho que determinam o Amor de Deus por mim, minha acei-tação por Ele; então, estou livre para oferecer, não mais aparências, motivações er-

radas; mas um trabalho cuja força motriz, propulsora, não é minha própria capacidade e desejo de autorrealização, mas a ação desta própria graça em mim; uma vez que eu sei que somente aquilo que é fruto da própria ação dessa Graça, é, verdadeira-mente, obra cristã e trabalho cristão. Assim, já não mais desperdiço energia; pois, somente faço aquilo que é fruto de um contentamento e gratidão por tudo o que Cristo fez por mim: “Fui cru-cificado juntamente a Cristo. E, desse modo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E essa nova vida que agora vivo no corpo, vivo-a exclusivamente pela fé no Filho de Deus, que me amou e se sacrificou por mim.” (Gl 2.20)

Clamando por mais obreiros para a seara

Dois efeitos extraordinários

da graça

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7o jornal batista – domingo, 24/09/17missões nacionais

A edição 2017 da Conferência Mul-t ip l ique es tá se aproximando. O

evento, que tem como tema “Um chamado para morrer; um chamado para viver” acontece dos dias 17 a 20 de outubro, em Águas de Lindóia - SP. As vagas ainda estão abertas para pastores e líderes que desejam aprender mais sobre a visão de Igreja Multiplicadora e participar desse momento nacional de confraternização e comparti-lhamento do que Deus tem feito nas Igrejas do nosso país.

A Conferência contará também com a participação musical do cantor Asaph Borba, autor dos clássicos “Alto Preço” e “Jesus, em Tua presença”.

Durante os dias do evento, os presentes ainda poderão participar de oficinas e ouvir o testemunho de pastores de todo o Brasil que estão sendo abençoados pela visão de Igreja Multiplicadora em suas Igrejas. Além disso, os que se hospedarem no Hotel Magestic, sede do evento, irão desfrutar da infraestrutu-ra do local.

O pastor David Platt, que será o preletor oficial do evento, falou a Missões Na-

cionais sobre sua expectativa para a vinda ao Brasil. Leia abaixo.

Como está sua expectativa em vir ao Brasil para a Con-ferência Multiplique?

“Estou muito animado com a vinda ao Brasil para esta Conferência. Louvo a Deus pela ênfase do evento em fazer discípulos, e já estou orando para que Deus aja de forma extraordinária no coração do povo durante os poucos dias em que estaremos juntos”.

Sobre o que você falará? O que um pastor ou líder pode esperar ouvir na Con-ferência?

“À luz do tema da Confe-rência “Um Chamado para Viver, Um Chamado para Morrer”, falarei sobre evan-gelismo, discipulado, missão global, e a oportunidade que cada crente tem de cumprir a Grande Comissão. Em um mundo de tanta necessidade espiritual e material, Deus quer que todo seguidor de Cristo se envolva ativamente

na Grande Comissão e que toda Igreja faça discípulos em seu contexto, e a partir dali até os confins da terra”.

David Platt é o presiden-te do International Mission Board (IMB) e tem servido líderes de Igrejas nos Estados Unidos e no mundo ao com-partilhar sobre suas grandes paixões no ministério: fazer discípulos e ensinar como a Palavra de Deus se aplica no dia a dia.

Ele é o autor dos livros “Ra-dical”, “Radical Together”,

“Follow Me” e “Counter Culture”. David também é o fundador do Radical, um ministério dedicado à dis-seminação de recursos para fazer discípulos, para que o Evangelho possa ser conheci-do nos confins da terra.

Você que é pastor, líder ou interessado em aprender mais sobre a visão de Igreja Multiplicadora, não deixe de fazer sua inscrição e garan-tir a sua vaga. Acesse o site <igrejamultiplicadora.org.br> e inscreva-se.

David Platt, preletor oficial da Conferência Multiplique, fala sobre sua vinda ao Brasil

Pastor David Platt é o preletor oficial do Multiplique 2017

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8 o jornal batista – domingo, 24/09/17 notícias do brasil batista

Tiago Monteiro, redação da Convenção Batista Carioca

Os pastores Batistas cariocas vivem um novo tempo. Essa afirmação

seria apenas uma frase de efeito se não fosse a boa representatividade de líde-res Batistas na última con-ferência da OPBB Carioca, realizada na Igreja Batista do Meier - RJ, no dia 26 de agosto. Foi uma manhã de reflexões e diálogos sobre o tema “Liderança e Saúde Emocional”, que contou com a participação de mais de 300 inscritos.

Nomes como Vitor Valente (PIB Copacabana), Ailton Desidério (PIB Lins) e David B. Riker (PIB Pará) inspiraram mentes e corações com infor-mações preciosas. Os limites da liderança, inteligência emocional e o poder da visão foram as respectivas ênfases de suas mensagens, que po-

Chico Junior, jornalista da Convenção Batista do Estado de São Paulo

A Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) or-ganiza um evento

especial para celebrar os cinco séculos do protestan-tismo. Com entrada gratui-ta, o Concerto da Reforma será realizado em 02/11, às 19h, na Sala São Paulo, na Capital. A apresentação con-tará com orquestra e coral formados por mais de 250 pessoas. Haverá também participação de vozes do Coral Cristolândia.

Uma prévia do concerto comemorativo foi apresen-tada no encerramento da 109ª Assembleia, em julho, na cidade de Guarulhos - SP. Para o presidente da Conven-ção, pastor Manoel Ramires, a “amostra” foi “coroação” na última noite do encontro convencional. O evento foi

dem ser acessadas na íntegra pelo site www.batistacarioca.com.br .

Pastor Vitor Valente foi um dos líderes que ressal-taram esse momento ímpar vivenciado pelos Batistas cariocas. “Tem sido um tem-po de bênção! Um tempo em que Deus tem falado aos nossos corações. Tem sido, e creio que está sendo, um novo tempo muito aben-

transmitido ao vivo na oca-sião pelas mídias sociais da CBESP.

A celebração artística de novembro será dividida em três partes. Na primeira, ha-verá a apresentação do Coral Cristolândia. Na sequência, a execução da Sinfonia nº 5, do compositor alemão Felix B. Mendelssohn. Essa peça musical é considerada a “Sin-fonia da Reforma”. A parte

çoador. Eu quero desafiar você a participar também e se juntar a nós nesse mover de Deus maravilhoso e po-deroso”.

Para o pastor da PIB da Bar-ra e presidente da Conven-ção Batista Carioca, eventos dessa relevância promovem a unidade denominacional. “Vejo que a Convenção Ca-rioca tem vivido, com esses eventos extraordinários dos

final contará com o Grande Coro da Reforma para um medley inédito de hinos e músicas de compositores e conteúdo reformista. A regên-cia será do maestro Roberto Minczuk.

O Concerto da Reforma é elaborado em parceria também entre a ONG Visão Mundial e a Associação dos Músicos Batistas do Estado de São Paulo (AMBESP). A ho-

pastores, um momento de grande unidade. Estamos orando por isso, pedindo a bênção de Deus e crendo que ela está chegando”.

O pastor da Igreja Batista do Méier e vice-presidente da CBC, João Reinaldo Pu-rim Jr., comentou que existe, entre os pastores, essa grande necessidade de reciclagem e aprofundamento. Por isso agradeceu, em nome da Igre-ja, a oportunidade de receber o evento. “Retomar o cami-nho de qualidade, de exce-lência no exercício pastoral foi um presente para todos nós. Essa geração precisa de pastores preparados e os pas-tores precisam aprofundar os valores. Em nome da Igreja, agradeço a oportunidade de ceder o nosso espaço para receber estes líderes”.

Um dos pilares da OPBB Carioca para este tempo é a geração de projetos com foco em edificação ministerial. Essa proposta, que faz parte

menagem marca os 500 anos da Reforma Protestante, enca-beçada por Martinho Lutero, em 31 de outubro de 1517. Esse assunto histórico foi o tema principal da Revista Batistas SP (BSP), publicação oficial da CBESP.

A revista bimestral chega a quarta edição e é distri-buída por todo o estado de São Paulo. Ela substitui o Jornal Comunhão, que foi

do plano de revitalização conduzido pelo novo coor-denador executivo, pastor Romulo Borges, visa trazer novos ares para a Organiza-ção”. “Está em curso a 1ª eta-pa do Plano de Revitalização, que trará um novo fôlego para nós. O nosso presidente, pastor Josué Andrade, e toda a diretoria e conselho estão motivados e determinados com o que Deus está fazendo em nosso meio”, ressaltou o coordenador.

Sobre o que esperar da OPBB Carioca nos próximos dias, uma coisa é certa: “Os encontros dos pastores serão marcados por inspiração, encorajamento, capacitação e devoção. Queremos que os pastores saiam com von-tade de voltar”, concluiu pastor Romulo. Fique aten-to às oportunidades! Elas são veiculadas pelo site e Facebook (facebook.com/convencaobatistacarioca) da Convenção Batista Carioca.

descontinuado no início do ano. A versão digital da BSP está disponível gratui-tamente para download no site da CBESP. A publicação traz ainda destaque para a adesão paulista ao Plano Co-operativo, em 1958. “Leia, reflita e participe do que Deus está fazendo no nosso estado”, sugeriu o pastor Adilson Santos, diretor exe-cutivo da Convenção.

Conferência marca novo momento entre pastores cariocas

Concerto em São Paulo comemora 500 anos da Reforma

Novos pastores filiados à OPBB Carioca

Músicos e vozes compuseram orquestra e coral na prévia do Concerto da Reforma durante a 109ª Assembleia da CBESP

Fotos: Chico Junior / CBESP

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9o jornal batista – domingo, 24/09/17notícias do brasil batista

Comunicação JBB

Se você deseja cumprir a missão do Rei, gos-ta de fazer amigos, quer conhecer uma

cidade cheia de desafios, oportunidades e belezas, experimentar realidades pro-fundas de compaixão e mi-sericórdia, deseja servir atra-vés de ações que mostrem os valores do Reino, então você já tem um compromis-so marcado no Projeto Pés no Arado, entre os dias 05 e 15 de janeiro de 2018 no estado do Rio de Janeiro.

O Projeto sócio missioná-rio tem o objetivo de levar a Palavra e o Amor de Deus através de simples atitudes. Anualmente, O Pés, como é conhecido entre os parti-cipantes, é realizado em um estado, a fim de abranger todo o território nacional, ao longo dos anos. Nesta edição, o evento tem como tema “Compartilhando a Esperança” e divisa: “Quão formosos são, sobre os mon-tes, os pés do que anuncia

as Boas Novas” (Isaías 52.7).A programação abrange

adolescentes a partir de 16 anos e jovens até 40 anos, que sejam membros de al-guma Igreja Batista filiada à Convenção Batista Brasileira (CBB). Uma informação im-portante, para efetivar a par-ticipação dos adolescentes (16 e 17 anos), é necessária uma autorização do respon-sável por escrito que apre-sentarão no dia do evento.

O valor da inscrição é de R$ 130,00 para moradores do estado do Rio de Janeiro e de R$ 100,00 para mo-radores de outros estados. A inscrição pode ser feita pelo site do evento (http://pesnoarado.com.br/) e o pagamento através do PagSe-guro (débito, transferência, cartão de crédito, boleto). Os participantes precisam estar atentos aos prazos, pois as vagas são limitadas e a inscrição só será efetivada após a confirmação do paga-mento, sem possibilidade de reserva de vagas. De acordo com a organização, o obje-

tivo é ter a participação de 300 voluntários divididos em 25 equipes pelo estado do Rio de Janeiro.

Algumas pessoas que já participaram do evento em outros anos ficaram impres-sionados com a queda no valor das inscrições. Segun-do os organizadores, a dife-rença no preço se dá pela parceria que tem sido reali-zada com as Igrejas locais, que receberão as equipes de missionários e ajudarão a custear a estadia deles no local.

“Queremos o máximo de pessoas possíveis para evan-gelização e discipulado da-queles que transitarem no estado do Rio de Janeiro durante o período de evento. Esse valor dará direito ao Kit do participante, alimenta-ção, hospedagem econômi-ca e translado da Igreja base para os locais de trabalho. Para aqueles que virão de outros municípios, estados ou países, ainda teremos transporte no aeroporto e na rodoviária para a Igreja

base”, afirma a direção do projeto.

O treinamento e culto de comissionamento aconte-cerá nos dias 05 e 06 de janeiro na Igreja Batista do Tauá, na Ilha do Governa-dor - RJ. Durante os dias 07 e 14 os participantes estarão divididos em bases por todo o estado. No dia 15, o en-cerramento com o culto da vitória será novamente na Igreja base, a IB do Tauá.

Em meio a um caos social no Brasil, o Estado do Rio de Janeiro é um exemplo da ausência de Deus. Em meio ao desemprego, a ausência de segurança, pessoas desa-nimadas e sem esperança, conclamamos a juventude Batista do Brasil a investir 10 dias das suas férias para compartilhar a esperança no estado do Rio de Janeiro.

Em 2018, o Pés no Arado será organizado pela Juven-tude Batista Brasileira em parceria com a Convenção Batista Carioca (CBC) e Con-venção Batista Fluminense (CBF), que estarão unidas

com a finalidade de propor-cionar uma experiência de qualidade em Missões Ur-banas para todo adolescente e jovem cristão que quer dedicar parte de seu tempo para evangelizar, discipular e compartilhar a esperança com todos que estiverem no Rio de Janeiro no período do Projeto.

“O Pés no Arado foi um dos maiores instrumentos que Deus usou para desper-tar em meu coração a certe-za de que não estamos no mundo por acaso, que existe uma grande missão a ser cumprida e é um privilégio maravilhoso ser participan-te dela. O Pés de 2012 em Fortaleza foi minha primeira viagem missionária e depois dessa experiência eu nunca mais fui a mesma, voltei a participar em 2014 em Santa Catarina e em 2018 estarei participando na minha cida-de, para Glória de Deus.”, declara Náthaly Claudino, membro da Igreja Batista do Éden, em São João de Meriti - RJ.

Inscrições para o Pés no Arado 2018 estão abertas. Confira as informações!

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10 o jornal batista – domingo, 24/09/17 seminário do sul

A Instituição Batista acaba de receber conceito 4 no cur-so de Teologia. A

vistoria técnica aconteceu nos dias 29 e 30 de agosto, realizada por uma comissão do MEC/INEP. O resulta-do indica que o Seminário está entre os melhores de educação confessional no país. Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, o requi-sito 4 é “bastante elevado”, já que a nota máxima é 5. A qualificação abre portas para que, em breve, cursos de pós-graduações stricto sensu (mestrado e doutorado), se-jam não só oferecidos como reconhecidos pelo MEC/CA-PES no Seminário do Sul.

Para o pastor Valtair Miran-da, professor e coordenador Acadêmico do Seminário, “O resultado não poderia ser melhor: os avaliadores entenderam que o Curso caminha para a excelência, e atribuíram a nota 4. Entre os itens avaliados, o destaque ficou para o Corpo Docente, com professores com ampla capacidade em suas respec-tivas áreas de atuação. Além

disso, os avaliadores também ressaltaram a Biblioteca de mais de 50 mil volumes, as salas de aula recentemente reformadas e climatizadas, e a autoridade de uma Casa de Profetas que há mais de 100 anos forma obreiros vo-cacionados para o ministério cristão”.

Filipe Ribeiro, aluno do primeiro ano, entende “Que a Obra do Senhor deve ser

feita com excelência e nada mais justo do que buscar uma Instituição que seja excelente no ensino teológico. Escolhi estudar no Seminário do Sul por essa razão. O academi-cismo tem sua importância de mãos dadas com a piedade e no Seminário encontrei tudo isso. Essa nota 4 do MEC con-firma o que todos os alunos e professores já sabem: o Semi-nário do Sul é excelente”.

Todos os anos, instituições de ensino superior têm a sua qualidade avaliada pelo Mi-nistério da Educação através do Sistema Nacional de Ava-liação da Educação Superior (Sinaes), que avalia três prin-cipais aspectos: a Instituição, os cursos e o desempenho dos estudantes. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador oficial, e de acordo com o Instituto

Nacional de Estudos e Pes-quisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do MEC responsável pelas avaliações, um dos focos prioritários é orientar o estu-dante na busca por formação de excelência.

Todos os esforços e investi-mentos destinados a recupe-rar e fortalecer a Instituição realizados nos últimos meses começam a apresentar resul-tados. O desempenho só foi alcançado pela cooperação de todos os alunos, profes-sores, reitor e equipe. O rei-tor do seminário, Fernando Brandão, recebeu a notícia sobre a avaliação do curso de Teologia, emocionado e grato ao Senhor, certo de que esta história centenária continuará sendo escrita com obstinação.

São depoimentos como o do ex-aluno Almir Araujo Dias, que estudou entre 1978 e 1982, que reforçam o com-promisso com a formação de líderes vocacionados para o ministério cristão: “O STBSB voltará a ser grande. Uma re-ferência no ensino teológico e demais áreas. Vamos para o alto e avante”!

Seminário do Sul está entre as melhores instituições de ensino confessional do país

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11o jornal batista – domingo, 24/09/17missões mundiais

Durante a Assem-bleia da Conven-ção Batista Bra-sileira realizada

este ano na cidade de Belém - PA, o pastor João Marcos Barreto Soares, diretor Exe-cutivo de Missões Mundiais, lançou um desafio aos pas-tores: embarcar em uma via-gem de oração aos nossos campos no Oriente Médio. Um dos pastores tocados pelo chamado foi o pastor João Melo, da Primeira Igreja Batista em Vila da Penha, no Rio de Janeiro - RJ.

“O convite feito pelo pas-tor João Marcos era para que nós pudéssemos ir ao campo missionário, especialmente ao Oriente Médio, e conhe-cer de perto a realidade de nossos missionários e de refugiados naquela região. Na mesma hora senti meu coração bater mais forte por missões”, diz o pastor João Melo.

Os dois pastores conver-saram e o pastor João Melo voltou ao Rio e apresentou à PIB de Vila da Penha o seu desejo de seguir em uma via-gem voluntária de Missões Mundiais.

“Imediatamente, toda a Igreja declarou seu apoio e levantou os recursos neces-sários ao meu envio”, conta.

Uma experiência que ele poderá levar por toda sua vida como homem, como pastor e como um apaixona-do por missões. Experiência esta que também motivou a Igreja a fazer mais pela expansão do Evangelho no mundo.

“Uma coisa é ouvir falar, outra é viver a realidade do mundo muçulmano. Para mim foi um divisor de águas. Esta viagem mudou a minha visão e só aumentou a minha paixão por missões”, declara.

O pastor se disse muito incomodado com tudo o que viu e motivado a levar sua Igreja a fazer muito mais pela obra missionária.

Além do idioma, da cultura e do comportamento social, algo que chamou a atenção do pastor foi ver o amor dos nossos missionários pelo povo árabe.

“Foi um fator muito po-sitivo poder conhecer os nossos missionários. Quando a gente fala de missões, não

tem como você não olhar para o missionário, para sua família. E eu fiquei feliz ao ver nossos missionários, o empenho deles, a paixão que eles têm por missões...Eu chorava o tempo todo”, comenta o pastor.

Conhecer aquela realidade o fez refletir sobre como nós, brasileiros, não valorizamos a liberdade que temos para cultuar a Deus. No Oriente Médio, os integrantes da caravana viram o quanto é desafiador para os nossos missionários falar do Evan-gelho de Cristo. Os pastores

aprenderam que, para falar de Cristo a um muçulmano, primeiramente é preciso con-quistar a sua amizade.

E as amizades conquista-das até então permitiram o desenvolvimento de vários projetos, entre eles, um que chamou muito a atenção do pastor João Melo, que é o trabalho com surdos.

“Este projeto me marcou muito, porque na PIB da Vila da Penha nós temos um ministério com surdos muito forte”, disse.

Os voluntários viram como na cultura muçulmana o sur-

do é tido comum um cidadão de terceira categoria, desva-lorizado e tido como amal-diçoado. O projeto com 100 surdos que hoje estão sendo inseridos no mercado de trabalho. São muçulmanos que começam a conhecer a Cristo, ganhando a visão de uma nova possibilidade de vida.

A viagem ao Oriente Mé-dio também deu aos volun-tários a chance de conhecer um pouco mais sobre a Igreja sofredora e passar por lu-gares históricos citados na Bíblia.

“Lá eu pude estar com mu-çulmanos, com israelenses, com beduínos...Pude ter a experiência de dormir no deserto, na tenda de um be-duíno, de jantar com eles. Foi algo sensacional. Se você é um servo de Deus, seja você um pastor, um profis-sional liberal, visite um cam-po missionário. Sua vida será impactada”, encerra.

Para obter mais informa-ções sobre como seguir em grupo ou individualmente em uma viagem voluntária, escreva para voluntá[email protected].

Uma experiência para toda a vida

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12 o jornal batista – domingo, 24/09/17

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 24/09/17notícias do brasil batista

Celso Aloisio Santos Barbosa, membro do Conselho Editorial de O Jornal Batista

Lá se vão 70 anos de conhecimento mú-tuo e de boa e sincera amizade, agora desfei-

tos com a partida definitiva para a eternidade do meu amigo e irmão na fé Brasilino Meneses Blair. Conhecemo--nos e logo nos tornamos amigos, no longínquo ano de 1947 quando, com a família, desembarquei, do navio do Loyde Brasileiro, nominado “Duque de Caxias”, na ci-dade de Santarém, no Pará, após 27 dias de longa viagem do Rio de Janeiro até aquela cidade. Ali residia Brasilino Meneses Blair.

Esse tipo de acontecimento em nossa vida - da perda de um verdadeiro amigo - sem-pre deixa marcas de per-manentes saudades e, por vezes, até de perplexidades, quando nos vimos sem a presença amiga que sempre nos alegrou e nos animou a melhor viver.

Quando nos conhecemos, nossa amizade se estreitou, e muito, pois além da con-vivência como adolescentes na Igreja Batista local, pas-samos a ser íntimos cole-gas, diariamente, no curso primário do Instituto Batista de Santarém - recém-criado. Até nos desfiles cívicos da cidade marchávamos jun-tos, desfilando pelo Insti-tuto Batista. Passamos a ser assim, além de “amigos”, “colegas” de estudo na mes-ma escola primária, onde nos sentávamos para ouvir as gostosas e sábias aulas

de nossa hoje saudosa pro-fessora Onésima Pereira de Barros, conhecida irmã de Sóstenes Pereira de Barros, líder pastor Batista local, também irmã do doutor Ophir Pareira de Barros, líder Batista nacional.

Nossa convivência de ami-gos passou a ser próxima e intensa, além de muito amistosa, como se fôssemos irmãos carnais. E assim per-maneceu até que Brasilino com sua família rumou para São Paulo e meu pai deixou de servir, como militar, na bela Santarém, retornando com a família para o Rio de Janeiro.

Dos acontecimentos em Santarém que mais nos apro-ximaram, vale citar nossa Profissão de Fé diante da atual Primeira Igreja Batista local e o consequente batis-mo, nas belas e azuis águas do Rio Tapajós, majestoso afluente do conhecido, no mundo, Rio Amazonas. Em nosso batismo, que aconte-ceu em ensolarada e bela tarde daquela cidade, em 24 de abril de 1948, eram dez os adolescentes que totalizavam

os que se batizaram. O tempo passou, nossa

amizade cresceu e providên-cias para o viver foram toma-das. Acontecimentos novos nos alcançaram e a vida nos exigiu novos rumos, como já referido.

Emergiram planos nas fa-mílias e tivemos que nos separar: a família Blair - de Brasilino - deixou Santarém e buscou a grande metrópole de São Paulo. Logo depois, minha família também dei-xou Santarém e retornou ao Rio de Janeiro. Mas a nossa amizade continuou, já agora através de cartas e esparsos eventuais encontros, com viagens Rio-São Paulo.

Cada um de nós tomou seu rumo - Brasilino em São Paulo e eu no Rio de Janei-ro. E o tempo foi passan-do. Eis que agora, no dia 12 de agosto deste 2017, Deus levou para Si Brasilino Meneses Blair. Ele era filho do diácono Brasilino Blair Maciel e senhora Carmélia Menezes Maciel, que se ca-saram em 31/12/1932. Em 1979 o velho Diácono - pai de Brasilino - deixou este

mundo e dona Carmélia, após festejar seu centenário em 20/04 passado, seguiu também para o céu. O casal foi pródigo em receber de Deus nove filhos: Elienai, Ester, Brasilino, João, Carme-lo, Maria Izabel, Raimundo, Eliester, e Elcineide.

Antecedendo seu faleci-mento, meu amigo Brasili-no foi alcançado por enfer-midade que o impediu até de locomover-se, além de lhe impor outras limitações. Visitei-o em 16/04/2016 indo do Rio e Janeiro a São Paulo, com minha esposa, Mali Barbosa, e minha irmã, Audiva Sanches, que reside em Sorocaba - SP. Foram momentos intensos de recor-dações. Almoçamos juntos e passei a conhecer de perto a família atual e Brasilino: sua esposa Neide Blair, os filhos Norton Luiz, Lilian e Andrea, os netos Norton Luiz, Matheus e Gustavo, os genros Marcos e Alexandre e a nora Eliane.

Brasilino atualmente residia em Itapevi, local afastado do Centro da cidade de São Paulo - Estrada do Pau Fura-

do, em bonito Condomínio titulado Vila Verde.

Tomei conhecimento do falecimento do meu amigo Brasilino ao telefonar para sua casa, quando seu corpo ainda estava lá, aguardando ser conduzido para o Cemité-rio da Paz - São Paulo. Tudo se desenrolou sob o consolo de Deus. Foram 81 anos de vida de Brasilino.

Ficam registradas estas mi-nhas lembranças de Brasili-no, mergulhadas em sauda-des da convivência desde a nossa infância.

No velório de Brasilino, como despedida da família, foi lido belo texto, do qual extraímos a parte a seguir citada: “Brasilino nasceu em Santarém - Pará - onde viveu sua infância e teve sua formação religiosa e de cidadão na Igreja Batista, onde fez um grande amigo: Celso Aloísio. Amizade - este sempre foi o sentimento que todos os que tiveram o pri-vilégio de fazer parte de sua vida têm por ele. Brasilino, aquele garoto que veio de Santarém - Pará de navio, ca-sou com pessoa maravilhosa há 57 anos: 3 filhos, netos que cresceram no caminho do bem, observando prin-cípios como honestidade, humildade e ser verdadeiro. Enfim, um grande homem que cumpriu o seu dever de cidadão, pai, avô e amigo - o nosso BRASA!!!”.

Vale terminar esta rememo-ração com a mensagem bíbli-ca de Apocalipse 14.13, que afirma - “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor para que descansem de seus traba-lhos.” (Ap 14.13)

Brasilino Meneses Blair

Brasilino é o segundo da esquerda para direita. Batismo no Rio Tapajós - 1949

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14 o jornal batista – domingo, 24/09/17 ponto de vista

Atos 20.24; I Coríntios 9.16; Romanos 1.16

A proclamação do Evan-gelho é inseparável do cha-mado ao arrependimento e à fé. Pelo fato de Deus já atuar, convida-se os homens a deixarem seu pecado e voltarem-se a Ele. Sem arre-pendimento e fé não pode haver participação nas bên-çãos da nova era. 1

No preâmbulo de sua carta ao Romanos (1.1-6), Paulo descreve objetivamente a sua intenção ao escrever a epístola.

A nossa indagação no tema nos leva à reflexão acerca do que estamos fazendo com a missão que o Pai nos deu. Examinaremos três textos paulinos e tiraremos lições muito preciosas.

Sabendo que ele é gracioso e precioso (Atos 20.24).

Para Paulo, o Evangelho - Cristo - era mais importante

1 PADILHA, Rene. Missão Inte-gral. Ensaios sobre o Reino e a Igreja. São Paulo: FTL-B Temática, 1992, p. 77.

Leila Matos, ministra de Educação Cristã, membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ

Sonho com uma Igreja onde as pessoas vi-vam o Amor de Deus. Servos do Senhor que

sirvam uns aos outros com alegria e dedicação.

Uma Igreja que viva o “Ide de Cristo”, que assuma o com-promisso da Grande Comissão, onde cada crente assuma sua missão e pratique seu dom!

do que a Sua própria vida. O apóstolo tinha consciência do valor do Evangelho da Graça de Deus.

O velho apóstolo afirmou categoricamente: “Para mim o viver é Cristo e o morrer, lucro” (Fp 1.21). A Timóteo, o apóstolo disse: “Eu sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é po-deroso para guardar o meu depósito até aquele dia” (II Tm 1.12).

Christopher Wright respon-de a uma pergunta que ele mesmo faz: “O que é evan-gelho para Paulo?”.

Ele é histórico e também eclesiástico, ou seja, inclui fatos da história de Cristo e a realidade de uma nova humanidade em Cristo. Ele é fé e obediência. Ele é uma mensagem que deve ser ouvida e uma vida que deve ser vista. Ele é pessoal e cós-mico. Ele é, acima de tudo, ‘O Evangelho de Deus’ - a Graça de Deus, a Promessa de Deus, a Fidelidade de Deus, a salvação vinda de Deus, o Filho de Deus, o

Uma Igreja que viva o re-lacionamento “um com o outro”, tanto na comunhão da Igreja, quanto além dos muros do templo.

Uma Igreja que viva o Evangelho integral, atuando na comunidade com a Pala-vra transformadora de Deus e com ações.

Uma Igreja que adore ver-dadeiramente com suas vi-das, e onde todos possam sentir-se integrados e parti-cipantes independentes da idade, sexo, posição social,

Povo de Deus e a Glória de Deus. 2

Ele o é para você?

Tendo consciência de que ele é um imperativo (I Corín-tios 9.16).

Podemos fazer aqui um paralelo entre o “Ai de mim”, de Isaías 6.5, com “Ai de mim”, de I Coríntios 9.16.

Isaías e Paulo tinham consci-ência e temor da ordem, urgên-cia e necessidade de se pregar o Amor de Deus ao povo.

Pedro e João, pressionados pelo Sinédrio judaico, disse-ram: “Não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.19-20). Jesus deixou essa verdade muito clara em três textos clássicos: Mateus 28.18-20; Marcos 16.15 e Atos 1.8.

Sabendo que ele deve ser proclamado com coragem (Romanos 1.16).

2 WRIGHT, Christopher J. H. A Missão do Povo Deus – Uma teo-logia bíblica da missão cristã. São Paulo: Edições Vida Nova e Betel Brasileiro. 2012, p. 237.

estado civil ou nível de esco-laridade.

Uma Igreja educadora, que ensina a Palavra que leva a vida abundante, e onde haja avidez por estudar, compar-tilhar e colocar em prática os ensinos bíblicos.

Uma Igreja onde cada cren-te seja um discípulo/disci-pulador, tendo Cristo como essência, modelo e alvo. Que tenha amor pelas vidas sem Cristo!

Sonho com uma Igreja onde se sinta a presença de

O velho apóstolo afirmou: “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo... (Ro-manos 1.16). Meditando sobre este versículo, A. W. Tozer diz o seguinte: “O maior e mais importante evento da história foi a vinda de Jesus Cristo ao mundo, para viver e morrer pela humanidade. O segundo evento mais importante foi a “saída” da igreja para personi-ficar a vida de Cristo e trans-mitir o conhecimento da sua salvação por toda a terra”. 3

“Como os irmãos, que foram dispersos, iam por toda a parte anunciando a Palavra”, (At 8.4).

À semelhança de Paulo, Jason e outros irmãos em Tes-salônica e Beréia, Atos 17.1-7.

Não nos esqueçamos de que devemos ser fiéis até à morte (Apocalipse 2.10).

Pois, “Enquanto houver neste mundo homens em trevas, sem Deus e sem mise-ricórdia, há de durar a tarefa missionária da Igreja Cristã.

3 TOZER, Aiden Wilson. Bíblia com Anotações de A. W. Tozer. Meditação sobre Romanos 1.16. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 1340.

Deus, uma comunidade aco-lhedora, que busque a res-tauração dos perdidos, um espaço de alívio ao oprimido e cansado e onde possamos todos viver a Paz de Deus, que excede todo o entendi-mento.

Uma Igreja movida pela oração, comunhão, adora-ção, discipulado, serviço, missões, fé e pelo estudo da Palavra de Deus. Uma Igreja viva, que pulse, atue, que tenha coração, mente e o Espírito de Deus.

Mas ela só pode completa-la quando permanece pode-rosamente cônscia de ter, elas mesma, participado das mesma treva e alienação e que desde então é chamada a proclamar aos outros os feitos maravilhosos do Deus de luz, comunhão e mise-ricórdia. Não existe outra ‘teologia de missão’ e outro oráculo a não ser este”. 4

O que estamos fazendo com o Evangelho de Cristo? O que estamos fazendo com a maior, melhor, poderosa e eterna mensagem que rece-bemos do Senhor?

Imitaremos Paulo, Pedro, João e os irmãos de Tessalôni-ca? Sairemos por toda a parte proclamando Cristo ou ficare-mos sentados e sossegados?

Ele nos deixou a Grande Comissão. Nós vamos trans-formá-la na Grande Omis-são? Qual será a nossa res-posta a este mundo cada vez mais caótico e desesperador? Cristo é a única esperança.

4 BLAUW, Johannes. A Natureza Missionária da Igreja. São Paulo: Aste, 1966, p. 136.

A Igreja somos nós. A Igreja sou eu. Sonho comigo mais compromissada com Cristo; com uma vida que faça diferen-ça em outras vidas, obediente ao meu Deus e cumprindo a missão que Ele me deu.

Sonho de Igreja, sonho de vida, não é utopia! A Bíblia diz que “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23), mas também nos incita a pôr a mão no arado (Lucas 9.62). Se crermos (e trabalharmos), “Veremos a Glória de Deus” (João 11.40).

O que estamos fazendo com o Evangelho de Cristo?

A Igreja dos meus sonhos

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15o jornal batista – domingo, 24/09/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Essa frase já se tornou comum nos relacio-namentos humanos. Uma determinada

pessoa se comunica, seja por meio oral, escrito ou mesmo pelas redes sociais, emite a sua opinião sobre algo, deixa de selecionar adequadamen-te as palavras, se expressa de forma agressiva, ácida, destemperada e depois vem a reação quando alguém a questiona, especialmente ao mencionar que a palavra utilizada foi um julgamento ou até mesmo uma agressão desnecessária. Aí vem a fa-mosa desculpa: “Ah, mas não foi esta a minha intenção!”.

É importante que lembre-mos de alguns detalhes cha-ves na comunicação humana:

• A utilização de adjeti-vos deve ser cuidadosa, pois poderemos emitir, indevida-mente, juízo de valores contra alguém. Vamos lembrar que ninguém é perfeito. Além disso, o Mestre Jesus ensi-nou que não nos cabe julgar ninguém (Mateus 7.1; Lucas 6.37);

• Se não é possível dizer

de modo “temperado”, é melhor não dizer. O apóstolo Paulo também nos ensinou que nossa palavra deve ser como que temperada com sal: “Que a sua palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que você saiba como se deve responder a cada pessoa” (Cl 4.6);

• Então, a atitude ou in-tenção vem antes da comu-nicação. É neste sentido que o sábio Salomão ensina, no livro de Provérbios, que “A palavra branda desvia o furor, mas a palavra dura produz a ira” (Pv 15.1);

• Isso indica que temos dever em ter um “dicioná-rio” de palavras “proibidas” na comunicação, isto é, ter conhecimento de palavras que provocariam juízo de valor, teriam conteúdo “áci-do”, agressivo, ofensivo, ou mesmo que tenham sentido dúbio (na academia chama-mos de palavra com senti-do “polissêmico”). Palavra / expressões, tais como, “fa-lha”, “erro”, “isso é bestei-ra”, “você está exagerando”, “você tem problemas”, “isso

tem que ser melhor”, etc., geralmente provocam rea-ções, pois dão o sentido de julgamento e até mesmo des-consideram algum esforço que foi feito diante de algum evento ou ação;

• Vamos ainda lembrar que as palavras possuem o significado que possuem e, quando eu digo “Não foi minha intenção”, quero dar novos sentidos às palavras ou até mesmo me desviar do meu descuidado em tratar com meu próximo e em emi-tir minha opinião. Por exem-plo, se eu disser a alguém “isso é uma falha”, o signifi-cado é esse mesmo. Mas se eu utilizar uma comunica-ção “temperada”, agradável, colaborativa, poderia talvez substituir esta expressão por outra, tal como: “Vejo que poderemos aperfeiçoar isso...Como eu posso ajudar?”;

• Alguém poderia dizer “A verdade tem que ser dita!”. De fato, tem que ser dita, mas para a pessoa certa, no momento certo e da maneira certa. “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é

a palavra dita a seu tempo” (Provérbios 25.11).

• A comunicação huma-na não é feita apenas por palavras, mas também por tons de voz, gestos, olhares, expressões corporais, etc. Então, nem é necessário fa-lar muito sobre isso, pois há pessoas que poderiam até se valer das palavras certas, mas com tons de crítica, de soberba, de sarcasmo, etc. E aí imaginem os resultados!

Vamos lembrar que nos relacionamentos toda ação tem uma reação. O líder tem como desafio buscar eleva-das respostas às suas ações. Se agir com dureza, aspere-za, terá como resposta a ira, ódio e vingança; imagine as raízes de amargura (Hebreus 12.15) que surgirão por conta disso. Se, contrariamente, agir com brandura, delicade-za, germinará elevados ideais de convivência, colaboração e alegria no ambiente,.

E tudo isso não depende apenas de treinamento, vem do interior do indivíduo. Se ela tem um espírito rancoro-so, amargo, arrogante ou algo

semelhante, sua comunica-ção seguirá como fruto dessa natureza. Aliás, novamente, o sábio Salomão nos ensina a não nos associarmos com pessoas iradas para que não nos tornemos iguais a elas (Provérbios 22.24-25). Pes-soas assim são ácidas e de difícil convivência.

Temos aqui então algumas ideias para que se evite que a imagem de quem lidera, ou não, seja denegrida. Em vez disso, fica o desafio para que demonstremos maturidade na convivência e comuni-cação. É em uma hora de tensão que provamos quem de fato somos.

Tanto Jesus (Mateus 26.41), quanto o apóstolo Pedro (I Pedro 5.8) nos incentivam à vigilância, à sobriedade e isso nos motiva a sempre es-tar atentos em como nos co-municamos com as pessoas, como apresentamos nossas opiniões.

Vale aqui uma reavaliação de vida e ver quantas vezes você já teve que se valer da desculpa: “Ah, mas não foi minha intenção!”.

Não foi minha intenção!!!???

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