Manual Artesanato Em Madeira

140
1 Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis) CENTRO DE FORMAÇÃO DE ARTESÃOS E DE ARTEFATOS EM MADEIRA PARQUE RECREIO - PARELHEIROS - SÃO PAULO (SP) __________________________________________________________________________ MANUAL DO ALUNO Volume II INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Brasil Rua Rego Freitas, 454 - cj. 73 - República - São Paulo-SP Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

Transcript of Manual Artesanato Em Madeira

  • 1

    Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social (Secis)

    CCEENNTTRROO DDEE FFOORRMMAAOO DDEE AARRTTEESSOOSS EE DDEE AARRTTEEFFAATTOOSS EEMM MMAADDEEIIRRAA

    PPAARRQQUUEE RREECCRREEIIOO -- PPAARREELLHHEEIIRROOSS -- SSOO PPAAUULLOO ((SSPP))

    __________________________________________________________________________

    MANUAL DO ALUNO

    Volume II

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Brasil Rua Rego Freitas, 454 - cj. 73 - Repblica - So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419

    site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    2

    Este manual didtico-pedaggico foi produzido

    pelos consultores e colaboradores

    do Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil):

    Jesus Carlos Delgado Garcia (coordenador)

    Paublo Gmez Picco (idealizador)

    Irma R. Passoni (gerente executiva)

    Luiz Otvio de Alencar Miranda (contedo)

    Emilia Guan (contedo)

    Edison Lus dos Santos (edio e reviso de textos)

    Obs.: A reproduo total ou parcial dos textos proibida sem a autorizao

    expressa dos autores. O contedo do manual est sendo aplicado e avaliado, a fim de ser

    reeditado a partir da contribuio dos aprendizes do curso de marcenaria.

    So Paulo, Janeiro de 2009.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    3

    APRESENTAO

    Prezados alunos e alunas!

    Sejam todo(a)s bem-vindo(a)s ao Curso de Formao de Artesos e de Artefatos em

    Madeira!

    Este curso foi idealizado pelo Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil) com o

    apoio de emenda parlamentar da deputada federal Luiza Erundina, em parceria com a

    Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social (Secis/MCT) e a

    Subprefeitura de Parelheiros, do municpio de So Paulo.

    Ao elabor-lo, houve a preocupao em proporcionar infra-estrutura e ambiente

    adequados aprendizagem e ao desenvolvimento de competncia profissional na rea de

    marcenaria, visando ampliao de oportunidades de gerao de trabalho e renda, a

    promoo do desenvolvimento e a incluso social dos beneficirios.

    O Curso de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira tem durao de 385

    horas e, ao final, os bolsistas recebero o certificado de participao. Esperamos que todos

    vocs participem, ativamente, frequentando as aulas, realizando as atividades e se

    empenhando, tanto quanto possvel, a fim de obter excelente aproveitamento.

    Bom estudo!

    ITS Brasil

    Secretaria de Cincia e Tecnologia para a Incluso Social/MCT

    Subprefeitura de Parelheiros

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    4

    1 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - O SER HUMANO

    OBJETIVO Propiciar aos participantes a identificao das caractersticas positivas da existncia individual e coletiva, e a valorizao do trabalho como ferramenta essencial de interao e crescimento. Por meio do trabalho o ser humano desenvolve suas potencialidades, ao mesmo tempo em que recebe e expressa solidariedade; o trabalho deve ser reconhecido como um direito de todo ser humano e um dever social a ser exercido em condies justas.

    CONTEDO

    A cigarra e a formiga

    Tendo a cigarra, em cantigas,

    Folgado todo o vero,

    Achou-se em penria extrema,

    Na tormentosa estao.

    No lhe restando migalha

    Que trincasse, a tagarela

    Foi valer-se da formiga,

    Que morava perto dela.

    Rogou-lhe que lhe emprestasse,

    Pois tinha riqueza e brilho,

    Algum gro com que manter-se

    T voltar o aceso estio.

    " Amiga", diz a cigarra,

    " Prometo, f de animal,

    Pagar-vos, antes de Agosto,

    Os juros e o principal."

    A formiga nunca empresta,

    Nunca d; por isso junta.

    "No vero, em que lidavas?"

    pedinte, ela pergunta.

    Responde a outra: " Eu cantava

    Noite e dia, a toda a hora."

    " Oh! Bravo!", torna a formiga.

    " Cantavas? Pois dana agora!"

    Fonte: Fbulas de La Fontaine. Traduo de Bocage. Rio de Janeiro: Brasil-Amrica (EBAL) S.A., 1985.

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    DIREITO X PRIVILGIO

    As pessoas so diferentes, por isso a convivncia social fonte permanente de conflitos. Mas, sem a vida em sociedade, no conseguiramos sobreviver. Toda pessoa precisa de algum para falar, trocar ideias e experincias, dar e receber afeto, amar e sentir-se amada, ou seja, o convvio social condio necessria para que possamos viver com dignidade. Somente a convivncia democrtica pode assegurar as mesmas possibilidades a todos: para que os direitos vida, sade, educao e trabalho em condies justas no sejam reduzidos a privilgios de poucos.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    5

    Atividade prtica - O jogo dos smbolos ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    FORMAO TCNICA - A IMPORTNCIA DA MARCENARIA NO MUNDO

    Fonte: Google Imagens, 2009. Fonte: Google Imagens, 2009.

    O trabalho de um marceneiro Ilustrao de uma marcenaria, Alemanha, 1568. MARCENARIA o trabalho de transformar madeira em um objeto til ou decorativo. A marcenaria evoluiu da carpintaria, sofrendo mudanas de acordo com o tipo de material. A marcenaria abrange o fabrico de mveis, mas est mais ligada ao trabalho artesanal do que ao trabalho industrial.

    O marceneiro deve possuir o dom da criatividade e saber desenhar em perspectiva, alm de ter um vasto conhecimento do uso das ferramentas e materiais dessa rea, bem como no uso de mquinas: serra circular ou de fita, tupia, formo, desempenadeira etc.

    A CARPINTARIA a oficina onde trabalha o carpinteiro, executando os mais diversos trabalhos em madeira, desde mveis, ferramentas, artigos para construo civil, construo naval, entre outros.

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 1 e 2 1) Desenho (utilize o verso da pgina): ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Oramento: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia da marcenaria na histria da humanidade? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    6

    2 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - EXPECTATIVAS E RESPONSABILIDADE

    Afinal, que tipo de pessoa humana queremos ser? Qual ser humano queremos construir? A preservao da vida uma necessidade de todas as pessoas humanas. Por isso, nossa responsabilidade preserv-la. Mas no s isso, as pessoas tm outras necessidades que tambm so fundamentais: a alimentao, a sade, a moradia, a educao, o trabalho...

    Como dizia o poeta:

    "Sem trabalho eu no sou nada, No tenho dignidade, No sinto o meu valor, No tenho identidade". (Renato Russo)

    ATIVIDADE O ser humano um sujeito que:

    RI GOZA

    DESEJA ESTUDA E APRENDE COM O ESTUDO

    CONHECE COM A CINCIA SENTE E PENSA COM A ARTE

    ALEGRA-SE DESENVOLVE SEU LADO ESPIRITUAL PENSA E NARRA SUA EXPERINCIA

    AMA SENTE DOR, RAIVA E PENSA SOBRE ISSO

    TEM UM CORPO QUER CONVIVER E AJUDAR

    APERFEIOA SEU SENSO MORAL CONVERSA

    PASSEIA E CANTA TOCA, PINTA, CONTA, DANA CUIDA DA TERRA, PLANTA,

    CUIDA DOS FILHOS E S VEZES DE OUTROS QUE NO SO SEUS FILHOS

    ESCREVE E L CURA

    TRABALHA

    http://www.inf.pucrs.br/~flash/manual/teamwork.png

    AGORA, VAMOS PENSAR EM GRUPO!

    O que devemos fazer para desenvolvermos novas capacidades? As dificuldades existem, so comuns a todos os trabalhadores. Como

    podemos super-las e dar conta de desenvolver as capacidades? O que podemos fazer de nossa vida, sozinho ou com os outros, para nos

    desenvolvermos de modo mais integral? Discutam as questes.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    7

    FORMAO TCNICA - O USO DA MADEIRA

    Vamos observar a madeira em suas diferentes formas de percepo:

    1. Odor: tente identificar as madeiras pelos seus diferentes cheiros. 2. Tato: de olhos fechados, perceba as diferentes texturas e diversas nuances das madeiras. 3. Audio: bata nos blocos de madeira e oua diferentes sons. Pergunte ao professor o porqu

    desses sons diversos. 4. Paladar: as madeiras tambm apresentam diferentes gostos, experimente. 5. Peso: verifique se os blocos que tm o mesmo tamanho possuem o mesmo peso. Caso no o

    tenham, tente explicar.

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Fonte: Google Imagens, 2009. A MADEIRA talvez tenha sido a matria mais verstil e mais utilizada pelo homem ao longo de sua histria. Pouco a pouco os artefatos foram se tornando mais aprimorados, at o surgimento de ferramentas e utenslios domsticos, armas mais sofisticadas etc. Atualmente, o processo de explorao da madeira envolve diferentes atividades e produtos, organizados de tal maneira que o desperdcio se torna inexistente, ou, mnimo. Dessa maneira temos:

    Produtos extrativos: frutos, folhas, casca, castanhas. Madeira beneficiada: pranches, tbuas, peas estruturais. Madeira industrializada: madeira laminada, madeira compensada, folheados. Produtos de transformao mecnica: chapas de aglomerado, chapas de fibras. Produtos de transformao qumica: celulose para a indstria qumica, celulose para a

    fabricao de papel. ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 3 e 4. 3) Seleo de material: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Corte da madeira: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual o processo mais adequado de explorao da madeira? Por qu? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    8

    3 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - O HUMANO

    PARE E REFLITA! As pessoas so diferentes, cada uma tem o seu jeito prprio de ser, de ver e de sentir as coisas. Contudo, nenhuma pessoa vale mais nem vale menos que a outra. O que faz algumas pessoas pensarem que podem ser mais que os outros? Ningum tem o direito de escravizar e explorar outros seres humanos. Os direitos fundamentais so iguais para todos!

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Atividade prtica - O jogo das diferenas ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________

    Vejamos como as coisas acontecem em nossa vida. Ser que tudo j vem construdo dentro da gente? Ou ser que adquirimos conhecimento a partir do relacionamento com o meio em que vivemos?

    Certas pessoas dizem que: A PESSOA J NASCE FEITA. AS PESSOAS J TRAZEM DENTRO DE SI TUDO O QUE VO

    SER. O MEIO CONTA MUITO POUCO.

    Mas h outro modo de pensar nessas coisas que diz o seguinte: AS PESSOAS SO O QUE O MUNDO FAZ DELAS. O MEIO AMBIENTE VAI DECIDIR TUDO.

    A sabedoria popular, se metendo nesta histria, diria com prudncia: NEM TANTO AO MAR NEM TANTO TERRA.

    Discusso em Grupo Vocs acham que sempre foi assim? Vocs acham que isso da "natureza" do homem?

    ou O homem pode mudar esse jeito de ser, to prejudicial para a maioria das pessoas?

    Consideraes ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Veja como o cantador se espanta com esta realidade:

    " Deus, meu Deus, tenha pena Dessa pobre humanidade Do humilde, injustiado Que sofre perversidade

    Dos Poderosos impunes (*) Com farsas e crueldade".

    (Abrao Batista, cantador de viola)

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    9

    FORMAO TCNICA - O MOBILIRIO NO BRASIL

    Tendo sido o Brasil uma colnia portuguesa, natural que o nosso mobilirio seja, antes de tudo, um desdobramento do mobilirio portugus. No perodo colonial havia trs tipos de mveis: os de luxo, feitos com madeiras de lei; os ordinrios, tambm feitos de madeira de lei; e os toscos feitos em madeira comum para uso popular ou servio domstico. Fonte: Google Imagens, 2009.

    Em madeira de carvalho. Assento e costas em couro lavrado, com aplicaes de taches

    em metal amarelo. Reprodues antigas de modelo corrente do sculo XVII.

    Depois vieram os sofs de palhinha e as moblias de sala de visita de aspecto sbrio: cmodas, mesas, espelhos, quadros e os mveis de linhas retas. Mais tarde veio a produo em srie com grande economia de matria-prima e a confeco de peas tecnicamente perfeitas. Atualmente, os mveis apresentam armaes, sejam elas de madeira, de junco ou metlicas, que buscam assegurar a estabilidade perfeita; suas propores so ajustadas ao corpo. ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 5 e 6. 5) Montagem da caixa de ferramentas: (se quiser, utilize o verso da pgina) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 6) Elaborao do corte interno: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do conhecimento da histria sobre o mobilirio? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    10

    4 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - A HUMANIDADE

    Ningum se educa da noite para o dia. A educao um processo contnuo de aprendizagem que propicia o aperfeioamento espiritual e intelectual das pessoas. A educao torna as pessoas mais preparadas para a vida e tambm para a convivncia. Cada ser humano pode receber conhecimentos obtidos por outros seres humanos, assim como pode dar apoio ao desenvolvimento interior de outras pessoas. Afinal, cada pessoa organiza as informaes, os sentimentos do mundo de um jeito nico e ativo. Mas a educao de cada um interessa a todos! Tudo isso que acabamos de dizer importa muito para quem educa, tanto quanto para quem educado. (E ns estamos nos educando sempre, uns aos outros, em nosso conviver.) Fonte: Google Imagens, 2009.

    Se a gente permanecer acreditando nesse modo de pensar, estaremos negando o valor da vida; estaremos negando a ideia de que estamos permanentemente aprendendo; dessa forma, no crescemos, logo, no nos educamos. ATIVIDADE EM GRUPO

    Em que situaes da vida vocs se vem dizendo, ou ouvindo dizer:

    "Pau que nasce torto morre torto"

    "Quem bom j nasce feito"

    "O que bom vem do bero"

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Vocs acham que este modo de pensar influencia nosso modo de agir?

    Tentem recordar situaes da vida em que vocs j tenham passado por isso (procurem

    observar de que modo essa maneira de pensar influencia nossa ao no mundo).

    Se voc uma pessoa que acredita no provrbio:

    "Pau que nasce torto morre torto...",

    voc vai achar que a vida no tem jeito;

    quem afirma que "a educao vem do bero", j est reforando

    isso: que no adianta o resto do mundo fazer nada pela pessoa.

    Se ela tiver um "bero" bom, est feita; do contrrio, azar dela.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    11

    FORMAO TCNICA - NORMAS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

    SEGURANA NO TRABALHO Para cada tipo de trabalho, so diferentes as situaes que podem ser causa de acidentes. Para eliminar os riscos, devemos analisar a tarefa a ser executada e a forma de prever o acidente. Os acidentes ocorrem em situaes inesperadas e muitas vezes imprevistas; da a necessidade do uso constante dos Equipamentos de Proteo.

    Equipamentos de Proteo Individual, tambm conhecidos pela sigla EPI, protegem diretamente o trabalhador de possveis acidentes; so eles:

    Calados de proteo Luvas de raspa de couro para proteo das mos culos de proteo para evitar acidentes com farpas de madeira, p de serra etc. Aventais de raspa de couro Capacete

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Numa oficina de marcenaria, os Equipamentos de Segurana Coletiva so conhecidos como EPC:

    Sistemas de deteco e combate a incndio Extintores de incndio Rede pressurizada ou canalizada de gua Sadas de emergncia, sinalizaes de aviso Equipamentos de iluminao de emergncia Quadros de proteo e comando eltrico Maca, estojo e equipamentos de primeiros socorros A rea de mquinas deve ser isolada da rea de bancadas com acesso restrito

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de caixa de ferramentas em madeira. Etapas 7 e 8 (finalizao).

    7) Instalao das ferragens: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    8) Acabamento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Quais as origens do mobilirio no Brasil e quais sero as futuras tendncias? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    12

    5 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - ARTE E TRABALHO

    Observe com ateno a figura abaixo. Ela foi criada pela dupla de grafiteiros Os Gmeos; na verdade, A figura retrata uma imagem comum nas grandes cidades.

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Chamada: O gigante em Londres. Os irmos Otavio e Gustavo Pandolfo, 34 anos, conhecidos como a dupla de

    grafiteiros Os Gmeos, pintando em Maio de 2008, uma figura de 20 metros na imponente fachada da Tate

    Modern (Museu Internacional de Arte Moderna e Contempornea). A ao fez parte da mostra Street Art, e

    levou pela primeira vez esse tipo de manifestao artstica ao museu - considerado um dos mais importantes da

    Europa.

    ATIVIDADE

    O que mais chamou a sua ateno nesta obra dos grafiteiros?

    Qual ter sido a inteno dos autores ao escreverem as palavras que esto no desenho?

    Anote suas observaes _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    O QUE ARTE?

    "As formas de arte expressam um pensamento, uma viso do mundo e

    provocam uma forma de inquietao no observador, uma sensao

    especial, uma vontade de contemplar, uma admirao emocionada...".

    (Extrado de: OLIVEIRA, J. & GARCEZ, Luclia. Explicando a arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.)

    Qual a sua relao com o trabalho? _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    13

    FORMAO TCNICA - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS As ferramentas de marcenaria destinam-se, praticamente todas, ao trabalho com madeira e, de acordo com seu uso, podemos separ-las em grupos de ferramentas:

    1. De Corte: serras e serrotes diversos.

    2. De Desbaste: plainas que retiram camadas superficiais da madeira.

    3. De Furao: brocas, furadeiras, bedames, cuja funo fazer aberturas na madeira.

    4. De Percusso: martelos, maos de madeira ou metal etc.

    5. De Entalhe: formes, bedames e goivas, cuja funo abrir cortes na madeira para fazer

    encaixes ou modificar sua superfcie.

    Ferramentas auxiliares: bancada, grampos, sargentos, prensas, esquadros, marcadores e

    outras tantas que criam condies para que as ferramentas principais possam ser utilizadas. Objetos que servem para limpar, polir, aplicar produtos, como palha de ao, lixa, pincis, trincas, escpulas, seringas, lpis.

    Ferramentas e equipamentos so os meios de concretizar nossos planos.

    De sua escolha e, da sua utilizao adequada, depender o xito de qualquer projeto de marcenaria.

    KIT BSICO DE FERRAMENTAS Plaina manual e/ou eltrica: desbasta (corta) a madeira nivelando sua superfcie; geralmente usada para acertar empenos, desvios, ondulaes naturais ou provocados por outros equipamentos como serra circular, tico-tico etc.

    Serra tico-tico: faz cortes em at 45 em linhas retas, curvas, inclinadas ou perpendiculares.

    Chaves de fenda, philips etc.: so utilizadas para apertar e desapertar parafusos diversos. Cortador de laminado de madeira: serve para cortar lminas de madeira para o revestimento de mveis e outros objetos de madeira. Paqumetro: ferramenta de alta preciso; mede espessuras, dimetros internos e externos em pequenas distncias. Serra de arco: uma serra em forma de arco, que se utiliza de lminas de ao descartveis.

    Suta: marca, traa, copia e galga ngulos.

    Compasso: traa circunferncias e marca medidas, facilitando o corte da madeira.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    14

    Lixadeira de cinta: muito utilizada para lixar madeiras e chapas de superfcies irregulares.

    Lixadeira orbital: extremamente til para acelerar o acabamento com lixas finas; lixa qualquer tipo de superfcie (madeira, massa acrlica, massa a leo, massa plstica etc.)

    Serra circular manual: faz cortes retos em 90 e at 45.

    Metro e Trena: unidades de medidas, com divises em centmetros, milmetros e polegadas.

    Formo: utilizado para entalhar, fazer pequenos cortes e aparar pequenas reas em madeira.

    Esquadro de ao: instrumento importante para obteno de esquadros, medidas internas e externas de 90 ou 45.

    Raspadeira / Raspador: lmina de ao utilizada para raspar a madeira deixando-a pronta para a fase de acabamento; em alguns casos, usada aps o emprego de grosa.

    Grosa, Lima mura e Bastarda: desbasta pequenas imperfeies na madeira.

    Furadeira: utilizando brocas de tamanhos e larguras variados, faz furos em diversos tipos de materiais.

    Tupia manual: faz molduras, canais e apara laminados decorativos.

    Grampo sargento: prendedor e apertador de peas para facilitar o trabalho.

    Martelo: para bater e extrair pregos.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    15

    Graminho: usado para traar riscos paralelos nas bordas da madeira; faz marcaes em srie e precisas.

    Cortador de laminados decorativos: risca e corta laminados decorativos e/ou plsticos. Repuxo / Puno: repuxa ou embute pregos de modo que penetrem totalmente na madeira.

    Serrote: usado para cortar a madeira. O corte deve ser iniciado a partir da regio prxima ao cabo; o movimento do serrote deve ser de 45 para trs e para frente, em sequncia.

    Escova de ao: usadas para rebarbao e tratamento de superfcies metlicas, madeira e borracha. Riscador: risca ou prepara um furo na madeira para facilitar a entrada de pregos. Bancada do marceneiro: a bancada ideal, para os mais diversos trabalhos de marcenaria, desde o corte de madeiras e montagens at o acabamento de objetos de madeira, para pequenas reformas. Grampo: prendedor e apertador de peas para facilitar o trabalho. Pedra de amolar: usada para afiar facas ou outros instrumentos cortantes; pode ser fabricada com materiais abrasivos ou retirada da natureza. Mquinas pesadas ou estacionrias: usadas para beneficiamento de matria-prima.

    Fonte: http://www.guiadomarceneiro.com/ferramentas/?gdm=kit_ferramentas

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 1 e 2.

    1) Desenho: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    2) Oramento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do aprendizado sobre segurana no trabalho? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    16

    6 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - OS JOVENS E O TRABALHO

    Na comunidade do complexo da Mangueira, no Rio de Janeiro, existem projetos sociais interessantes que envolvem gente da comunidade e de outras comunidades vizinhas.

    O projeto Cidado do Futuro trabalha com os jovens que j estiveram em situao de risco e, agora estudam e/ou desenvolvem atividades profissionais nas reas de limpeza urbana e jardinagem, na prpria Vila Olmpia da Mangueira.

    O projeto Faz Tudo formado de jovens da comunidade que estudam na escola pblica e participam de cursos de qualificao tcnico-profissional. Desenvolve habilidades de carpintaria, marcenaria, instalaes eltrica e hidrulica.

    Alguns desses jovens discutiram o que pensam sobre o significado do trabalho:

    Srgio: Trabalho parte daquilo que fazemos no dia a dia para que possamos ter um futuro melhor". Rosivaldo: Na minha idade, ter um trabalho criar independncia financeira e poder ajudar na renda familiar". Cnthia: No mercado de trabalho, quem tem mais chance o jovem que pode ter mais estudo e pode se profissionalizar". Carlos: O estudo importante, porque para trabalhar em uma empresa pede-se escolaridade (...)". Walace: O meu trabalho neste projeto mudou minha vida: agora eu sou uma pessoa mais sria, tenho compromisso comigo e uma profisso a zelar. Sou mais mente". Carlos: Se no tem nenhuma experincia em nenhuma profisso, voc s pode trabalhar em auxiliar de servios gerais, obrigado a fazer qualquer coisa". Walace: O melhor arrumar um emprego de carteira assinada, porque trabalho assim, quando for mandado embora, tem direito de receber alguma coisa. Quando ficar doente, tem direito de receber auxlio doena". Rosivaldo: Hoje no vem, mas amanh vem uma bala perdida e tu ta l, de bobero, tu mesmo se revolta: tu no trabalha, no estuda, tu vai meter a mo!". Carlos: que um amigo seu convida a fazer aquele breguete que no presta. Mas se voc um jovem cidado do futuro no vai fazer isso e nem entrar na ideia destes moleques". Walace: Alm de ter mais conhecimento, tenho uma profisso, sou eletricista". Thiago: melhor ter minha vida ocupada aqui no complexo da Mangueira do que ficar de bobeira na comunidade".

    ATIVIDADE Compare seu ponto de vista pessoal sobre o trabalho com as declaraes dos jovens da comunidade do complexo da Mangueira. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    17

    FORMAO TCNICA - MANUTENO

    As atividades de manuteno existem para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funes para as quais ele foi projetado.

    De modo geral, so comumente praticados quatro tipos de manuteno. As atividades de manuteno envolvem: conservao, adequao, restaurao, substituio e preveno dos equipamentos.

    Manuteno corretiva: a atuao para a correo da falha ou do desempenho do equipamento. realizada depois que a falha ocorreu. Ocasiona a paralisao do processo produtivo. bastante onerosa, em virtude da quebra de produo e do lucro cessante. Ela pode ser subdividida em:

    Manuteno preventiva: procura reduzir ou evitar a falha ou queda no desempenho; pode acontecer de forma programada e com perodos definidos.

    Manuteno preditiva: em linhas gerais, possibilita predizer quando os componentes de um equipamento estaro prximos do seu limite de vida.

    Manuteno de melhoria: procura prolongar a vida do equipamento e prevenir acidentes.

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 3 e 4.

    3) Corte da madeira: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Montagem do armrio: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a forma mais adequada para manusear com segurana os equipamentos? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Fonte: Google Imagens, 2009.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    18

    7 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - O TRABALHO E A TCNICA

    Todo trabalho exige uma maneira organizada e eficiente de fazer. A eficincia das atividades dos profissionais depende do saber fazer. A esse saber fazer denominamos TCNICA. Existem muitas maneiras de desenvolver a tcnica: pode ser aprendida com algum; pode ser aprendida estudando sozinho; pode ser inventada, porm, deve ser aprovada para fazer parte da CULTURA. Nos diferentes lugares do planeta, as tcnicas vo passando de gerao em gerao; algumas foram sendo aperfeioadas e tornaram-se conhecidas de outros povos. Atualmente, o intercmbio de tcnicas e saberes tem um ritmo muito mais acelerado e atinge o mundo todo, devido s facilidades de comunicao. ATIVIDADE Converse com seus colegas e resuma o que voc entendeu por tcnica: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    FORMAO TCNICA - PRESERVAO DE BENS CULTURAIS

    Existem bens que satisfazem carncias de ordem material e que se desgastam ou se perdem com a sua utilizao, mas que podem ser substitudos ou repostos. (ex alimentao, transporte, abrigo)

    Existem bens que nos servem de referncia para que nos identifiquemos como sendo participantes de uma determinada sociedade. Pertencem a todos! So os chamados bens culturais (cidades, monumentos, obras de arte).

    Os artesos devem reconhecer, apreciar e preservar esses bens, aplicando tcnicas que respeitem sua integridade, no caso de serem necessrias intervenes que visem a sua conservao ou restaurao, preservando sua forma original e os desgastes naturais.

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 3 horas) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 5 e 6. 5) Instalao de prateleiras: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________6) Instalao da porta: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia da preservao dos bens culturais? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    19

    8 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - A FINALIDADE DO TRABALHO: PARA QUE SERVE

    Toda tcnica desenvolvida a partir de sua finalidade. Por isso, importante que o

    trabalhador e a trabalhadora saibam identificar para que fins o trabalho deve ser

    feito, ou seja, qual a sua finalidade?

    ATIVIDADE Junto com os colegas, escolham duas ocupaes e relacionem os saberes necessrios finalidade desses trabalhos.

    OCUPAO TCNICAS FINALIDADE

    FORMAO TCNICA - LEGISLAO AMBIENTAL - PARTE I

    O trabalho com madeira e mveis, no Brasil, est relacionado com o desmatamento histrico das matas brasileiras nos seguintes aspectos: gesto e manejo dos recursos florestais, certificao florestal, sustentabilidade econmica, social e ambiental, e com a legislao ambiental. O desmatamento intensificado e ilegal, alm de extinguir matas, acarreta desequilbrio ao ambiente e biodiversidade; compromete as nascentes e cursos dos rios e ocasiona imprevisvel impacto qualidade de vida mundial. Portanto, importante o comprometimento de todo o cidado, principalmente dos profissionais envolvidos nos ofcios da madeira com a preservao ambiental e com a utilizao de madeiras certificadas, ou seja, aquelas originrias de florestas de manejo ou de reflorestamentos prprios para uso econmico. ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de um armrio para ferramentas em madeira macia. Etapas 7 e 8 (finalizao). 7) Reviso: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________8) Acabamento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Incio das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 1 Avaliao da pea ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia de conhecer a legislao ambiental? Como isso influencia em nosso dia a dia? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    20

    9 AULA FORMAO HUMANA E CIDAD - O TRABALHO COMO REALIZAO

    "Injustia em qualquer lado uma ameaa justia em todo o lado."

    (Martin Luther King Jr., 1963)

    Homens e mulheres sempre transformam a natureza por intermdio do trabalho, que pode ser visto de muitas maneiras:

    Como a forma pela qual conseguem garantir sua subsistncia e sobrevivncia; Como uma atividade que inclui as pessoas na vida social e permite que adquiram novos

    conhecimentos e amizades; Como a forma de cada pessoa desenvolver seus talentos e habilidades; Como um meio de as pessoas se sentirem necessrias e teis. Deve ser valioso para quem o faz e tambm para a sociedade.

    Mas certos trabalhos tambm tm aspectos e consequncias negativos como o trabalho infantil. Vejamos outras situaes em que o trabalho pode se tornar uma atividade opressiva:

    desvalorizada e mal paga. No recebe os benefcios legais e exerce ocupaes que fazem mal sade; No recebe qualquer tipo de pagamento e impedida de ir e vir. Neste caso, a pessoa est

    submetida ao trabalho escravo, proibido no Brasil e no mundo.

    ATIVIDADE

    Refletir sobre a brincadeira das crianas e conversar em grupo sobre a importncia do bem-estar no trabalho. ________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Joaqun Salvador Lavado artista argentino que criou, em 1964, a personagem Mafalda. Ela uma menina que detesta sopa e questiona o mundo sua volta, preocupando-se com a humanidade e a paz. Com aguda viso crtica, questiona os problemas polticos e cientficos, reflete sobre os conflitos humanos, a mudana dos costumes e o uso da tecnologia no quotidiano.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    21

    FORMAO TCNICA - LEGISLAO AMBIENTAL - PARTE II

    Para o Ibama, o FSC - Brasil uma garantia da origem, atestando que a madeira utilizada oriunda de uma floresta manejada de forma ecologicamente adequada, socialmente justa e economicamente vivel, e no cumprimento das leis vingentes. Segundo o Ibama, "o selo orienta o comprador atacadista ou varejista a escolher um produto diferenciado e com valor agregado, capaz de conquistar um pblico mais exigente e, assim, abrir novos mercados".

    Para o FSC - Brasil, o manejo florestal significa "extrair produtos da floresta utilizando a engenharia e a ecologia para conservar a natureza, reduzindo os impactos das atividades, respeito a todos os direitos trabalhistas de seus empregados e o treinamento contnuo de todos os trabalhadores e uso de equipamentos de segurana".

    O Ibama dispe da relao de leis, medidas provisrias, instrues normativas do MMA (Ministrio do Meio Ambiente) e do Ibama, portarias e resolues sobre a gesto e manejo dos recursos florestais.

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 1 e 2. Etapa 1 construo da estrutura 1) Desenho: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________2) Oramento: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 2 Retirada das ferragens ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do IBAMA? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Exemplo de Campanha de Preservao

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    FSC (Forest Stewardship Council) - traduzindo para o portugus, significa Conselho Administrativo de Floresta.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    22

    10 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE NO TRABALHO

    A qualidade de vida tambm depende da qualidade no trabalho. Qualidade no

    trabalho significa trabalhar com sade, segurana, eficincia e conforto. Fonte: Google Imagens, 2009. Nos trabalhos que se repetem muitas vezes a cada dia, nosso corpo ou mente exigido de um modo especial. O trabalho repetitivo causa doenas que podem limitar as pessoas, impedindo-as de trabalhar e de viver com qualidade. O trabalho deve ser reconhecido como direito individual e um dever social, que deve ser exercido em condies justas. ATIVIDADE Com base em sua experincia ou de familiares, relate no espao abaixo uma situao relacionada qualidade no trabalho. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    23

    FORMAO TCNICA - ASPECTOS TCNICOS DA MADEIRA - PARTE I

    Caractersticas fsicas e biolgicas Exemplos de microscopia das madeiras da Amaznia

    Fonte: Google Imagens, 2009

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 3 e 4. 3) Seleo do material: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4) Desdobro do material: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3 Retirada das ferragens ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do estudo das caractersticas fsicas e biolgicas da madeira? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Nome Vulgar: JATOB

    Nome cientfico: Hymenaea courbaril

    Madeira moderadamente pesada a pesada,

    cerne de cor castanho avermelhado,

    apresentando s vezes manchas escuras.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    24

    11 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - RELAES DE TRABALHO

    Trabalhava-se, pois, nove horas por dia, inclusive aos sbados. E quando havia muitas encomendas, tambm aos domingos (...). O ambiente era o pior possvel. Calor intolervel, dentro de um barraco coberto de zinco, sem janelas nem ventilao (...). Os meninos deviam estar na fbrica quase uma hora antes dos oficiais (...). Assim, em dias normais, as horas de trabalho dos meninos eram 10 e, quando a fuso do vidro retardava, aumentavam para 11, 12 e at 15 (...). Os meninos sempre foram indispensveis nas fbricas de vidro. Muitas tarefas auxiliares s eles podiam executar, sem contar que representavam mo-de-obra, a preos dos mais vis (...). Fonte: MACIEL, Laura Antunes. Trajetria do movimento operrio. In: Matemtica. Caderno do Aluno, Programa Integrar. So Paulo: Confederao Nacional dos Metalrgicos da CUT, 2001.

    O depoimento fala de relaes de trabalho. E talvez ajude a explicar por que, desde que surgiram as indstrias no Brasil, comearam a se formar entidades de defesa do trabalhador, como a Liga Operria (1870) e a Unio Operria (1880).

    A partir de 1910, o nmero de indstrias cresceu muito rapidamente, aumentando tambm a quantidade de operrios. E as entidades de trabalhadores foram ganhando fora. Nessa poca no havia qualquer lei regulamentando os contratos de trabalho.

    Foram muitos anos de luta e reivindicaes, com os movimentos operrios sendo duramente reprimidos pelos patres e pelo governo. As reivindicaes e negociaes com os patres e os governos tinham sempre trs pontos principais: as condies de trabalho, a jornada de trabalho e a remunerao do trabalho.

    ATIVIDADE

    Destaque do texto anterior as condies de trabalho no incio da industrializao brasileira e registre suas observaes. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    O que trabalho escravo?

    Escravido contempornea o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade.

    Ningum ser mantido em escravido ou servido, a escravido e o trfico de escravos sero proibidos em todas as suas formas. Artigo IV da Declarao universal dos direitos humanos, proclamada pela da Assembleia Geral das Naes Unidas em 10 de dezembro de 1948.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    25

    FORMAO TCNICA - ASPECTOS TCNICOS DA MADEIRA - PARTE II

    XILEMA

    Chama-se xilema ao tecido das plantas por onde circula a gua com sais minerais dissolvidos - a seiva bruta - desde a raiz at as folhas. Nas rvores, o xilema secundrio o constituinte da madeira ou lenha. Tem tambm outras funes importantes na planta como sustentao, reserva de gua ou de nutrientes.

    Camadas de crescimento (anis de crescimento): a formao dessas camadas influenciada pelas condies ambientais; graas a essas zonas de crescimento, a idade de uma rvore, por exemplo, pode ser determinada com bastante preciso. Para muitas rvores tropicais os anis de crescimento correspondem a perodos de seca e perodos de chuva, ou queda de folhas, no sendo, portanto, anuais.

    Importncia econmica do xilema secundrio (madeiras)

    A madeira xilema secundrio, ou lenho, a matria-prima mais valiosa, abundante e cobiada, existente na superfcie da terra. Contribui com 4% do Produto Interno Bruto (PIB), e gera cerca de 30 mil empregos diretos e 60 mil indiretos. (IBGE 1991, In: PAULA, J. E. de. et al., 1997).

    As madeiras, aps tratamentos preventivos adequados, podem ser empregadas na fabricao de embalagens de mercadorias leves, na indstria fosforeira, como tambm podem utilizadas na construo civil, carpintaria, tabuado e lminas para compensado.

    Na explorao extrativista, os frequentes desmatamentos, seguidos de constantes queimadas, geram consequncias desastrosas: ameaa de extino de muitas espcies nativas. Precisamos aprender a repor a vegetao eliminada, atravs de planos de manejo ecolgico de rendimento sustentado, utilizando-se para este fim espcies nativas, com o devido conhecimento da flora regional.

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 5 e 6. 5) Marcao para encaixe: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________6) Furao para encaixe: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Qual a importncia do xilema secundrio da madeira? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    26

    12 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - TCNICA, TECNOLOGIA E CINCIA

    TCNICA: conjunto de processos de uma arte, cincia ou ofcio. O mundo de hoje comeou a ser formado pelo trabalho de nossos antepassados: o homem primitivo. A primeira grande vitria do homem foi quando ele conseguiu obter o fogo. Ao longo do tempo, eles desenvolveram numerosas tcnicas para garantir a sobrevivncia e melhorar a qualidade de vida de seus povos. Essas tcnicas foram sendo modificadas por cada povo, ao longo dos sculos, usando os conhecimentos acumulados em cada cultura e a troca entre elas. E A TECNOLOGIA? Muitos estudiosos no veem diferena entre tcnica e tecnologia. Outros, porm, consideram tecnologia apenas as tcnicas que utilizam os saberes formais da cincia. O QUE CINCIA? Os saberes da cincia so diferentes dos saberes comuns, porque a cincia procura explicar o mundo atravs de uma observao sistemtica e organizada. Ela procura provar que certos fatos, numa mesma situao, se repetem.

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    ATIVIDADE

    Observe como a criana expe seu pensamento sobre como ela pode usar os benefcios do avano cientfico. Agora, vamos discutir em grupo o tema desta aula. Conversem e procurem expor suas ideias em forma de rimas. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    27

    FORMAO TCNICA - PATOLOGIAS - PARTE I

    Chamamos de patologia os danos que acontecem na madeira por infestao de pragas.

    Fungos (mofo), Brocas e Cupins: prevenir a nica soluo; para isso, as madeiras novas devem ser protegidas com imunizantes que podem ser adquiridos nas lojas; devem ser aplicados em toda a madeira ou conjunto de madeiras (cadeiras, camas, mesas etc.), conforme indicao do fabricante.

    Fungos: os ataques de fungos, que causam o apodrecimento da madeira, resultam da sua permanncia no sol ou na chuva. A melhor soluo para madeiras expostas so os vernizes; fceis de aplicar com pincel, eles isolam e protegem a madeira da ao do tempo. A manuteno tambm extremamente fcil, uma vez que se aplica uma nova camada em cima da anterior. Os vernizes em geral j contm inseticidas e fungicidas.

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 7 e 8. 7) Ensambles para montagem: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8) Colagem dos ps: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Porque ocorrem patologias nas madeiras? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    28

    13 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - NECESSIDADE DA TCNICA

    Um ser humano autnomo e solidrio! Eis o ideal de ser humano deste milnio. Esse ideal representa e retrata as novas tendncias do mundo em todas as reas, inclusive no mercado de trabalho. Num projeto de desenvolvimento pessoal e social, tendo como objetivo geral a construo da cidadania, precisamos definir que homem/mulher e que tipo de sociedade queremos formar. Algumas atitudes e hbitos devem ser desenvolvidos para que essas qualidades possam ser aprimoradas.

    Atividade prtica - O jogo da palavra (concluso) __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________

    FORMAO TCNICA - PATOLOGIAS - PARTE II

    Brocas podem atacar todo o tipo de objeto em madeira e papel. A indicao que o lugar est tomado pelas brocas o aparecimento de quantidades de "areia" e "poeira" (de madeira) junto ao objeto infestado.

    O cupim se instala no interior da madeira seca e uma das poucas maneiras de saber consiste em observar se h uma camada de p de madeira (parecida com areia) no cho, embaixo do local da infestao. Na madeira mida ou molhada (enterrada), o cupim mais difcil de ser descoberto, mas a maneira eficaz verificar se existem sinais de terra fresca, em armrios de reas midas como na cozinha, banheiro, rea de servio, caixas de interruptores ou tomadas, rodaps etc. Se for descoberta uma infestao, e a injeo do produto no for possvel no local, melhor obter aconselhamento com um profissional da rea.

    Autoclave - processo tecnolgico que visa qualidade no tratamento da madeira; ou aparelho de desinfeco por meio do vapor a alta presso e temperatura; esterilizador. (dicionrio Aurlio) ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 9 e 10. 9) Seleo das tbuas: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    10) Aparelhamento da madeira: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Como combater as patologias nas madeiras? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    29

    14 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - A CARTA DA TERRA

    Prembulo - destaques ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Terra, nosso lar (t1) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ A situao global (t2) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ Desafios para o futuro (t3) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ Responsabilidade universal (t4) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    FORMAO TCNICA - DESDOBRO - PARTE I

    o processo utilizado para serrar uma tora, transformando-se em sees quadrangulares. Procedimento usado em marcenarias de grande porte. Corte em funo dos anis de crescimento: so obtidas por meio de corte onde a tora serrada em cortes paralelos uns aos outros.

    Corte radial: a serra interpreta perpendicularmente os anis de crescimento e no sentido radial da tora. Este sistema geralmente usado em casos especficos, onde algumas espcies de madeira sejam desenhadas como, por exemplo, para fabricao de instrumentos musicais.

    Corte em relao ao eixo longitudinal da tora: devido a forma cmica existente na maioria das toras so dois os sistemas de desdobro adotados para o corte em relao ao eixo da tora:

    Corte paralelo ao eixo longitudinal: eliminar a diferena entre os dimetros dos topos; Corte paralelo casca: produz costaneiras com espessuras regulares, finas e iguais em

    toda a sua extenso.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    30

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 11 e 12. > Construo do tampo 11) Canaletas: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________

    12) Colagem: ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Continuao das atividades de restaurao de mvel: porte mdio. Etapa 3: Limpeza - retirada de resduos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: O que desdobro e quais as tcnicas para sua realizao? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Exemplos de cortes e deformaes

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    31

    15 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE E DA VIDA

    Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Cuidar da comunidade e da vida, com compreenso, compaixo e amor. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Construir sociedades democrticas que sejam justas, participativas, sustentveis e pacficas. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Garantir as ddivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras geraes. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    FORMAO TCNICA - DESDOBRO - PARTE II

    Secagem da madeira A remoo do excesso de gua reduz o peso e consequentemente o custo de transporte e manuseio, e reduz o efeito de contrao e inchamento quando em condies normais de uso. A madeira seca possibilita a melhor colagem e revestimento superficial com maior eficincia, alm de evitar o aparecimento de fungos manchadores ou apodrecedores. Madeira e umidade Toda rvore em crescimento contm quantidade considervel de gua. A maior parte deste lquido deve ser removida da madeira, para que a pea apresente desempenho satisfatrio. Toda madeira ganha ou perde umidade de acordo com o ambiente em que est localizada. Mtodo para secagem da madeira

    a) Secagem ao ar livre; b) Secagem forada ao ar; c) Secagem em estufa; d) Processos especiais de secagem.

    Madeira durvel Fatores que influenciam na durabilidade da madeira: local de uso e finalidade. Na maioria das madeiras, a parte externa do tronco (geralmente mais clara) se decompe mais rapidamente do que a parte interna (geralmente mais escura). Obs.: O mtodo natural pode levar de seis meses a dois anos, at adquirir a umidade adequada para sua utilizao, dependendo da densidade da madeira.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    32

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 13, 14 e 15. > Construo do tampo 13) Prensagem das peas: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________

    14) Polimento: ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 15) Montagem final do tampo: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Incio das atividades de restaurao de mvel: porte mdio.

    Etapa 4: Escolha do acabamento. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Quais as vantagens de cada um dos mtodos de secagem de madeira? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Fonte: Google Imagens, 2009.

    Processo por autoclave para secagem e tratamento da madeira.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    33

    16 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - INTEGRIDADE ECOLGICA

    Na aula anterior tomamos cincia dos compromissos de cada cidado para a preservao da vida no planeta Terra. So eles:

    1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

    2. Cuidar da comunidade e da vida, com compreenso, compaixo e amor.

    3. Construir sociedades democrticas que sejam justas, participativas, sustentveis e pacficas.

    4. Garantir as ddivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras geraes.

    Para cumpri-los a contento, no ser fcil! Vamos fazer uma anlise de algumas medidas a serem tomadas, entre elas:

    Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecolgicos da Terra, com especial preocupao pela diversidade biolgica e pelos processos naturais que sustentam a vida.

    _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Prevenir o dano ao ambiente como o melhor mtodo de proteo ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precauo.

    _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Adotar padres de produo, consumo e reproduo que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitrio.

    _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Avanar o estudo da sustentabilidade ecolgica e promover a troca aberta e a ampla aplicao do conhecimento adquirido.

    _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE Dividir os participantes em grupos, designando um tema para trabalharem juntos. Em seguida,

    devero construir um painel (cartaz escrito) com exemplos de aes que podem ser praticadas para atingir o objetivo proposto pelo tema. Em seguida, abrir para a discusso sobre os resultados:

    _______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    34

    FORMAO TCNICA - CLASSIFICAO DA MADEIRA

    Veja as caractersticas de algumas das principais madeiras do Brasil:

    MADEIRAS TONALIDADE VEIOS/DESENHOS RESISTNCIA

    MECNICA DURABILIDADE

    NATURAL* OFERTA

    ACAPU do pardo avermelhado at o quase

    negro claros mdia/alta alta baixa

    ANDIROBA avermelhado castanho escuro mdia mdia alta

    ANGELIM-VERMELHO castanho rosado castanho escuro alta alta alta

    ANGICO-PRETO do castanho claro ao vermelho violceos alta alta alta

    AROEIRA-DO-SERTO do castanho ao castanho

    avermelhado escuro lisa alta alta baixa

    BICUBA-ROSA castanho claro rosado lisa ou com estrias mdia baixa mdia

    BRANA-PRETA do pardo escuro ao negro lisa alta alta baixa

    CABREVA-VERMELHA (BLSAMO)

    castanho/castanho avermelhado lisa mdia/alta alta baixa

    CANAFSTULA do bege rosado ao castanho avermelhado

    escuros irregulares mdia/alta mdia mdia

    CANELA-SASSAFRS do pardo claro amarelado ao pardo escuro

    longitudinais mdia baixa baixa

    CAVINA do pardo acastanhado ao violceo escuros mdia alta baixa

    CEREJEIRA castanho claro castanho escuro mdia mdia alta

    CUMARU castanho claro amarelado lisa mdia/alta alta alta

    CUPIBA castanho/castanho avermelhado lisa mdia alta alta

    FAVEIRO do castanho amarelado ao avermelhado

    longitudinais mdia/alta alta baixa

    FREIJ do pardo amarelado ao acastanhado

    lisa mdia mdia baixa

    GARAPA do bege amarelado ao rseo acastanhado

    lisa mdia/alta mdia alta

    IMBUIA pardo amarelado/pardo acastanhado/havana

    paralelos mdia alta baixa

    IP castanho claro lisa alta alta alta

    ITABA-PRETA pardo havana claro ou escuro lisa mdia/alta alta alta

    JARANA castanho amarelado ou

    avermelhado lisa alta alta mdia

    JATOB (JATA) castanho claro rosado ou

    avermelhado lisa ou com manchas

    alta mdia/alta alta

    MAARANDUBA avermelhado/castanho arroxeado lisa alta mdia/alta alta

    MUIRACATIARA do bege rosado ao castanho

    escuro estrias escuras mdia/alta baixa alta

    OITI pardo claro rosado lisa mdia/alta alta mdia

    PAU-ROXO roxo lisa alta alta alta

    PEQUI (PITI) pardo claro amarelado lisa mdia/alta alta alta

    PEROBA-DO-CAMPO do bege rosado ou amarelado ao pardo acastanhado

    finos e escuros mdia mdia baixa

    PINHO-DE-RIGA castanho claro listras castanhas alta alta importada

    PINUS ELLIOTII amarelo claro manchas escuras baixa baixa alta

    SUCUPIRA pardo acastanhado/castanho

    escuro lisa mdia/alta mdia baixa

    TAIUVA castanho amarelado ou castanho lisa mdia/alta alta alta

    TAUARI branco palha rosado manchas leves mdia baixa alta

    VIROLA bege claro rosado lisa mdia/baixa baixa alta

    Fonte: http://www.guiadomarceneiro.com/madeira/?gdm=caracteristicas.

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    35

    ATIVIDADE 1 (Tempo estimado: 2hs:30 min.) Construo de uma mesa tradicional em madeira macia. Etapas 15 e 16. > Construo do tampo (finalizao) 15) Montagem final do tampo: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

    16) Acabamento final: ___________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 2 (Tempo estimado: 30 min.) Incio das atividades de restaurao de mvel: porte mdio.

    Etapa 5: Limpeza das ferragens: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ATIVIDADE 3 (Tempo estimado: 30 min.) Pesquise e responda: Diferenciar as madeiras de acordo com seus respectivos usos. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

  • Centro de Formao de Artesos e de Artefatos em Madeira, Parque Recreio, Parelheiros - SP.

    - Artes Nascentes - MANUAL DO ALUNO

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA SOCIAL - ITS Rua Rego Freitas, 454, cj. 73 - Repblica, So Paulo-SP

    Fone/Fax: (11) 3151-6499 e 3151-6419 site: www.itsbrasil.org.br - e-mail: [email protected]

    36

    17 AULA

    FORMAO HUMANA E CIDAD - JUSTIA SOCIAL E ECONMICA

    Importante lembrar: o direito vida passa pela garantia da dignidade, da justia social e econmica. Interessa a todos ns proteger e respeitar a dignidade de cada um. A vida comum a todos e tem o mesmo valor.

    O respeito vida humana se revela como uma das conquistas mais importantes da humanidade.

    Dando continuidade aos desafios a serem enfrentados para a sustentabilidade do planeta, vamos discutir agora outros aspectos da Carta da Terra, relacionados justia social e econmica.

    Erradicar a pobreza como um imperativo tico, social e ambiental. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Garantir que as atividades e instituies econmicas em todos os nveis promovam o desenvolvimento humano de forma equitativa e sustentvel.

    ___________________________________________________________________________________________________________________________________________