Manual Boas Praticas Radiologia Pop UPA

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MANUAL DE BOAS PRTICAS RADIOLOGIA

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INTRODUO O Manual de Boas Prticas um instrumento administrativo de organizao, sendo composto por rotinas e procedimentos.

O Manual de Boas Prticas determinado pela necessidade de informaes.

OBJETIVOVisa otimizao do Setor de Diagnstico por Imagem dentro das Normas Tcnicas.

RESPONSABILIDADE1 - Tcnico em RadiologiaConduta do Tcnico em Radiologia

Relaes com o Paciente

O alvo de toda a ateno do Tcnico em Radiologia o cliente, em benefcio do qual dever agir com o mximo de zelo e o melhor de sua capacidade tcnica e profissional.

Jamais o Tcnico em Radiologia esquecer que o pudor do paciente merece de sua parte, o maior respeito, mesmo em se tratando de crianas.

O Tcnico em Radiologia, no setor de diagnstico, jamais dever fornecer ao paciente informao diagnstica, verbais ou escritas, sobre o exame realizado.

Relaes com os colegasDeve o Tcnico em Radiologia abster-se de a lexia ou colaborar por qualquer forma com os que exercem ilegalmente a Tcnica Radiolgica, devendo denunciar as situaes irregulares.

Deve o Tcnico em Radiologia adotar uma atitude tal, de solidariedade e considerao aos seus colegas, respeitando sempre os padres de tica profissional e pessoal estabelecidos, indispensveis ao bom atendimento, harmonia e elevao cada vez maior de sua profisso, dentro da classe e do conceito pblico.

Relaes com Outros ProfissionaisDeve o Tcnico em Radiologia pautar o inter relacionamento com os outros profissionais ligados rea com cordialidade e respeito s normas do empregador.

Deve o Tcnico em Radiologia Mdica e Tomografia Computadorizada reconhecer a limitao de suas atividades, procurando desempenhar suas funes segundo as prescries e orientaes tcnicas do responsvel pelo servio.

Quando investido em funo de Chefia, deve o Tcnico em Radiologia em relaes com colegas e demais auxiliares e funcionrios, pautar sua conduta pela norma do presente Cdigo, exigindo deles igualmente fiel observncia dos preceitos ticos.

Relaes com Servios EmpregadoresO Tcnico em Radiologia dever abster-se junto ao paciente de fazer crtica aos Servios Hospitalares e assistenciais, sua enfermagem ou aos mdicos, devendo encaminh-la discretamente, considerao das autoridades competentes.

Responsabilidade ProfissionalDeve o Tcnico em Radiologia reconhecer as possibilidades e limitaes no desempenho de suas funes profissionais e s executar tcnicas, radiolgicas, mediante requisio ou pedido mdico.

O Tcnico em Radiologia responder civil e penalmente por atos profissionais danosos ao paciente que tenha dado causa por impercia, imprudncia, negligncia ou omisso.

Deve o Tcnico em Radiologia assumir sempre a responsabilidade de seus atos, deixando de atribuir, injustamente seus insucessos a terceiros ou a circunstncias ocasionais. Deve primar pela boa qualidade do seu trabalho.

O Tcnico em Radiologia deve observar, rigorosa e permanentemente, as normas legais de proteo contra as radiaes ionizantes no desempenho de suas atividades profissionais para resguardar sua sade, a do paciente de seus auxiliares e de seus descendentes.

Ser de responsabilidade do Tcnico que estiver operando o equipamento, a isolao do local, a proteo das pessoas nas reas irradiadas e a utilizao dos equipamentos de segurana.

Deve o Tcnico em Radiologia exigir os servios em que trabalhe todo o equipamento indispensvel de proteo radiolgica, cumprindo determinaes legais, podendo negar-se a executar exames ou tratamentos na falta dos mesmos.

Deve o Tcnico de Radiologia fazer a devida limpeza e conservao das Processadoras Automticas:DIARIAMENTE:

Limpar com pano mido os roletes de entrada e sada de cada rack.

Verificar o nvel dos qumicos no tanque de reposio, tomando cuidado para nunca deixar que os qumicos se esgotem por completo, deixando sempre uma reserva e tambm para no haver entrada de ar, o que ocorreria no mau funcionamento da processadora.SEMANALMENTE:

Remover os racks do revelador, fixador e gua e com auxilio de uma esponja, pincel e sabo neutro fazer a lavagem com gua.

Esgotar os qumicos dentro da processadora e lavar com esponja e sabo neutro, enxaguando com bastante gua em seguida.

Antes de colocar os qumicos na processadora, completar os tanques somente com gua e deixar funcionar a processadora por + ou 5 minutos para que resduos de sabo possam sair dentro do sistema de circulao dos qumicos. CADA 02 MESES: Preventiva

Lavar todos os racks com gua e sabo (neutro ou de coco), inclusive os tanques.

Retirar o rack do secador e os difusores de ar do rack e limpar os roletes com pano mido.

Lubrificar todas as engrenagens helicoidais e rosca sem fim com vaselina- evitando o excesso.CADA 06 MESES:

Verificar as molas e as polias dos racks e substituir caso necessite.

Verificar a caixa de reduo do motor de trao e colocar graxa caso necessite.OBSERVAO:Nunca usar palha de ao na limpeza.

Tomar cuidado na colocao dos qumicos para que os respingos de fixador no caiam no tanque do revelador.

Aps a lavagem de cada rack, verificar se no foi solta alguma mola de presso ou trava de pino o que poderia comprometer o bom funcionamento do rack.

OBS: Todos os tcnicos escalados para lavagem das processadoras e os que realizam os qumicos de revelao devero utilizar obrigatoriamente, os seguintes EPIs: Respirador de carvo ativado, uso individual (retirar na Segurana do Trabalho); culos de proteo, uso individual (utilizar o que foi entregue na integrao); Luva ltex; Avental impermevel, uso coletivo (armazenado na gaveta da cmara clara).Todo Tcnico dever manter o avental de uso coletivo sempre limpo, com pano mido (gua e sabo/detergente) e aps realizar secagem com pano seco.

ORIENTAO FINAL:

O bom funcionamento da processadora depender de seguir as instrues contidas neste programa e tambm da conservao e limpeza a ser feita na processadora.Zelar pela boa conservao dos crans dos chassis, evitando qualquer mancha que possa estrag-los. Manter os crans sempre em ordem mediante limpeza semanal, devendo ser anotada no verso dos chassis a data da mesma. Verificar constantemente o estado do material em uso, especialmente dos chassis para eventuais reparos.Trabalho em EquipeO Trabalho em equipe no diminui a responsabilidade individual dos profissionais empenhados em suas funes especificas.

O Tcnico em Radiologia est obrigado pela tica e pela Lei (art. 154 do Cdigo Penal) a guardar segredo sobre todas as confidncias recebidas e fatos de que tenha conhecimento ou haja observado no exerccio de sua profisso, obrigando-se a exigir o mesmo segredo de seus auxiliaresBIOSSEGURANA DIAGNSTICO POR IMAGEM

Os profissionais da rea da sade disponibilizam parte de seu tempo no desenvolvimento de prticas de controle da disseminao de microorganismos e das possveis alteraes que possam ocorrer em suas caractersticas, induzidas pelo uso indiscriminado de antibiticos.

Entre os principais meios de preveno incluem-se as lavagens das mos, utilizao de equipamento de proteo individual e medidas especficas para cada stio de infeco.

O progresso tecnolgico tem contribudo para o acrscimo no risco de transmisso de agentes infecciosos. Os equipamentos de alta resoluo e materiais de complexa utilizao necessitam de ateno especial da equipe multidisciplinar, particularmente quanto sua manuteno e manipulao.

Para nossa proteo usaremos precaues padro, que so cuidados e equipamentos que iro bloquear a transmisso de microorganismos evitando a nossa contaminao, a dos pacientes e do ambiente de trabalho.

Este conjunto de medidas compreende (ver tabela 1).PP (Precauo Padro) tabela PROCEDIMENTOQUANDO APLICARTIPO MATERIAL

LAVAGEM DAS MOS Antes e aps contato com cliente

Aps retirar luvas e aventais entre um cliente e outro

Entre procedimentos com mesmo cliente

Aps contato com: sangue, fludos corporais, materiais ou equipamentos Sabo lquido sem antissptico

USO DE BARREIRAS

1 luvas Calar luvas antes do cuidado com o cliente

Trocar entre a manipulao de um cliente para o outro Ltex ou vinil

2 Avental Avental limpo no-estril sempre que houver risco de contato com sangue e fluidos corporais Impermevel

3 Mscara Proteo de mucosa nariz, boca em situaes de risco para respingo de sangue e fluidos corporais

Doenas transmitidas por aerossis: tuberculose, sarampo, varicela, herpes zoster disseminado Mscara comum (tipo cirrgica)

Mscara N95: capacidade de filtrar 95% das partculas com dimetro de 0,3 micron

4 Protetor de olhos e face Proteo de mucosa olhos e face em situaes de risco para respingo de sangue e fluidos corporais culos acrlico

EQUIPAMENTOS/ARTIGOS

1 Caixas de descarte

2 Descontaminao de superfcies Materiais perfuro cortante: agulhas, lminas de bisturi

Presena de sangue ou fluidos em superfcies Papelo, com plstico interno

desinfectantes

3 Artigos e Equipamentos Presena de sangue e fluidos sem superfcies Limpeza, desinfeco ou esterilizao acondicionar em sacos plsticos

4 Cuidado com aventais de pano de uso do cliente Presena de secrees, sangue ou excrees Transporte para CD usar precauo por todo o trajeto

5 Isolamento parcial durante a realizao do exame radiolgico Perigo de transmisso (vias areas, sangue, fluidos) Elevador, se possvel, exclusivo

Termmetro, estetoscpios, macas, cadeiras ou mesa de exame

Esfignomanmetro no deve entrar em contato com a pele do cliente

PREVENO E CONTROLE DE INFECO NO SERVIO DE DIAGNSTICO

Uma caracterstica peculiar do servio de diagnstico, estando ele inserido ou no no contexto hospitalar, o grande fluxo de clientes que veiculam potencialmente um nmero enorme de variadas patologias, com alta ou baixa capacidade de transmisso. Mesmo com um pequeno tempo de permanncia das pessoas, esses ambientes no esto livres da possibilidade de ocorrncia de transmisso de infeces que podem ocorrer a partir de contato direto, fluidos corpreos, fmites (objetos ou materiais que entraram em contato com material contaminado) e por via respiratria.

Pela classificao do Ministrio da Sade, a unidade de radiologia, quando inserida no hospital, considerada rea semicrtica: portanto, a equipe multidisciplinar que trabalha no servio de diagnstico deve estar orientada quanto aos procedimentos de segurana para evitar a transmisso de doenas.

O profissional que recepciona o cliente deve procurar saber sua procedncia (ambulatrio ou unidade de internao), para identificar a necessidade de cuidados especiais e preparo do local, e determinar os materiais especficos para a proteo da prpria equipe.

Os procedimentos radiolgicos oferecem riscos potenciais de infeco, que variam conforme a localizao a ser abordada e o grau de invaso dos tecidos. Podem ser classificados em procedimentos crticos, semicrticos e no-crticos.

Procedimentos crticos: invadem reas estreis do corpo. Exemplo: cateterismo cardaco, angiografia cerebral, bipsia, cistograma.

Procedimentos semicrticos: entram em contato com mucosa colonizada e pele no-ntegra. Exemplo: criocistografia, enema opaco, urografia excretora.

Procedimentos no-crticos: no entram em contato com reas estreis, nem mucosas colonizadas ou pele no-ntegra. Exemplo: raios X simples, mamografias, tomogarfias, ressonncia magntica, com ou sem contraste por via oral.

Como se desconhece a procedncia e histria clnica da maioria dos clientes, o princpio bsico para a presena de doenas transmissveis a adoo de precaues-padro (PP), que so recomendadas pelo Centro de Controle de Doenas (CDC, 1991) dos EUA e pela Organizao Mundial de Sade e Ministrio da Sade do Brasil.

Os cuidados direcionados para as atividades do Centro Diagnstico recomendadas pelo CDC so (CDC 1991): Materiais biolgicos do cliente, como: sangue, saliva, suor, urina, fezes, entre outros, devem sempre ser considerados com potencialmente contaminados.

Sempre, ao manipular os clientes, devem-se utilizar as PP. que compreendem: lavagem das mos antes e aps cada procedimento e utilizao de mscaras, luvas, avental e culos protetores, quando indicado.

A equipe multidisciplinar deve atentar quanto necessidade de vacinao contra Hepatite B de todos profissionais envolvidos com o cuidado ao cliente

Materiais perfurocortantes devem ser desprezados imediatamente aps seu uso, em recipientes apropriados e de superfcie rgida; o reencape de agulhas vedado.Quanto ao ambiente e mobilirio: recomenda-se a limpeza concorrente e o uso de desinfetantes nas superfcies de equipamentos e mobilirios que entrarem em contato com o cliente, devendo esse procedimento ocorrer a cada atendimento. Para a escolha de desinfetantes a serem aplicados em equipamentos e mesas de exame, deve-se sempre seguir as orientaes do fabricante, para que no ocorra nenhum dano ao aparelho.

Nas reas de difcil acesso e desinfeco, como interruptores e painis de controle, indicada cobertura com filmes plsticos.

Todosos artigos reusveis devem passar por processo de limpeza, desinfeco ou esterilizao, conforme o potencial de risco para infeco.

Devem se submeter a:

Esterilizao: materiais que entram em contato com tecidos tissulares e vasculares.

Desinfeco: materiais que entram em contato com mucosa ntegra ou pele no-ntegra. Desinfeco de baixo nvel: materiais que entram em contato com pele nteCUIDADOS COM MATERIAIS EM EXAMES ESPECFICOSRadiografia do clon: enema opaco

Enema opaco com uso de sulfato de brio devido grande contaminao de contedo fecal de todo o material utilizado para administrao de recursos descartveis, e caso no seja possvel, deve-se submet-los a processo de esterilizao (FERNANDES et al. 2000).

Radiografia da coluna vertebral: mielografia

Infeces relacionadas a esse exame so extremamente raras; na maioria das vezes, est relacionada flora orofarngea do profissional como fonte primria da contaminao, justificando, portanto, a indicao de utilizao de mscara na sua realizao (XAVIER; GRAZIANO In.: FERNANDES et al.; 2000).

Radiografia vascular: angiografia

Apresenta baixa incidncia de infeco, sendo a bacteremia a manifestao mais freqente. A profilaxia com antibitico indicada em clientes crticos, imunossuprimidos ou com doenas crnicas.

DOS AMBIENTESOs ambientes do estabelecimento de sade que emprega os raios-x diagnsticos devem estar em conformidade com as normas estabelecidas pelo Ministrio da Sade para Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, Portaria 1884 de 11/11/94, ou a que vier a substitu-la.

As salas de raios-x devem dispor de:

A) Paredes, piso, teto e portas com blindagem que proporcione proteo radiolgica s reas adjacentes, de acordo com os requisitos de otimizao, observando-se os nveis de restrio de dose estabelecidos neste Regulamento.Deve-se observar, ainda:

As blindagens devem ser contnuas e sem falhas;

A blindagem das paredes pode ser reduzida acima de 210 cm do piso, desde que devidamente justificado;

Particular ateno deve ser dada blindagem da parede com "bucky" mural para exame de trax e s reas atingidas pelo feixe primrio de radiao; Toda superfcie de chumbo deve estar coberta com revestimento protetor como lambris,

Pintura ou outro material adequado.

B) Cabine de comando com dimenses e blindagem que proporcione atenuao suficiente para garantir a proteo do operador. Deve-se observar ainda os seguintes requisitos:

A cabine deve permitir ao operador, na posio de disparo, eficaz comunicao e observao visual do paciente mediante um sistema de observao eletrnico (televiso) ou visor apropriado com, pelo menos, a mesma atenuao calculada para a cabine;

Quando o comando estiver dentro da sala de raios-x, permitido que a cabine seja aberta ou que seja utilizado um biombo fixado permanentemente no piso e com altura mnima de 210 cm, desde que a rea de comando no seja atingida diretamente pelo feixe espalhado pelo paciente;

A cabine deve estar posicionada de modo que, durante as exposies, nenhum indivduo possa entrar na sala sem ser notado pelo operador;

Deve haver um sistema de reserva ou sistema alternativo para falha eletrnica, no caso de sistema de observao eletrnico.

C) Sinalizao visvel na face exterior das portas de acesso, contendo o smbolo internacional da radiao ionizante acompanhado das inscries: "raios-x, entrada restrita" ou "raios-x, entrada proibida a pessoas no autorizadas".

D) Sinalizao luminosa vermelha acima da face externa da porta de acesso, acompanhada do seguinte aviso de advertncia: "Quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada proibida". A sinalizao luminosa deve ser acionada durante os procedimentos radiolgicos indicando que o gerador est ligado e que pode haver exposio. Alternativamente, pode ser adotado um sistema de acionamento automtico da sinalizao luminosa, diretamente conectado ao mecanismo de disparo dos raios-x.

E) Quadro com as seguintes orientaes de proteo radiolgica, em lugar visvel:

"No permitida a permanncia de acompanhantes na sala durante o exame radiolgico, salvo quando estritamente necessrio e autorizado";

"Acompanhante, quando houver necessidade de conteno de paciente, exija e use corretamente vestimenta plumbfera para sua proteo".

F) Quadro no interior da sala, em lugar e tamanho visvel ao paciente, com o seguinte aviso: "Nesta sala somente pode permanecer um paciente de cada vez".

G) Vestimentas de proteo individual para pacientes, equipe e acompanhantes, e todos acessrios necessrios aos procedimentos previstos para a sala, conforme estabelecido neste Regulamento. Deve haver suportes apropriados para sustentar os aventais plumbferos de modo a preservar a sua integridade.

Junto ao painel de controle de cada equipamento de raios-x deve ser mantido um protocolo de tcnicas radiogrficas (tabela de exposio) especificando, para cada exame realizado no equipamento, as seguintes informaes:

a) Tipo de exame (espessuras e partes anatmicas do paciente) e respectivos fatores de tcnica radiogrfica.

b) Quando aplicvel parmetro para o controle automtico de exposio.

c) Tamanho e tipo da combinao tela-filme.

d) Distncia foco-filme.

e) Tipo e posicionamento da blindagem a ser usada no paciente.

f) Quando determinado pela autoridade sanitria local, restries de operao do equipamento e procedimentos de segurana.

A sala de raios-x deve dispor somente do equipamento de raios-x e acessrios indispensveis para os procedimentos radiolgicos a que destina.

No poder ser instalado de mais de um equipamento de raios-x por sala.

O servio de radiodiagnstico deve implantar um sistema de controle de exposio mdica de modo a evitar exposio inadvertida de pacientes grvidas, incluindo avisos de advertncia como: "Mulheres grvidas ou com suspeita de gravidez: favor informarem ao mdico ou ao tcnico antes do exame".

A cmara escura deve ser planejada e construda considerando-se os seguintes requisitos:

a) Dimenso proporcional quantidade de radiografias e ao fluxo de atividades previstas no servio.

b) Vedao apropriada contra luz do dia ou artificial. Ateno especial deve ser dada porta, passa chassis e sistema de exausto.

c) Os interruptores de luz clara devem estar posicionados de forma a evitar acionamento acidental.

d) Sistema de exausto de ar de forma a manter uma presso positiva no ambiente.

e) Paredes com revestimento resistente ao das substncias qumicas utilizadas, junto aos locais onde possam ocorrer respingos destas substncias.

f) Piso anticorrosivo, impermevel e antiderrapante.

g) Sistema de iluminao de segurana com lmpadas e filtros apropriados aos tipos de filmes utilizados, localizado a uma distncia no inferior a 1,2 m do local de manipulao.Deve ser previsto local adequado para o armazenamento de filmes radiogrficos, de forma que estes filmes sejam mantidos:

a) Em posio vertical.

b) Afastados de fontes de radiao.

c) Em condies de temperatura e umidade compatveis com as especificaes do fabricante.

A iluminao da sala de interpretao e laudos deve ser planejada de modo a no causar reflexos nos negatoscpios que possam prejudicar a avaliao da imagem. DOS EQUIPAMENTOS

Todo equipamento de radiodiagnstico mdico deve possuir:

a) Condies tcnicas em conformidade com os padres de desempenho especificados neste Regulamento.

b) Blindagem no cabeote de modo a garantir um nvel mnimo de radiao de fuga, restringida a uma taxa de kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando operado em condies de ensaio de fuga. Este mesmo requisito se aplica radiao de fuga atravs do sistema de colimao.

c) Filtrao total permanente do feixe til de radiao de, no mnimo o equivalente a: 2,5 mm de alumnio, ou 0,03 mm de molibdnio para equipamentos de mamografia.

d) Diafragma regulvel com localizao luminosa para limitar o campo de radiao regio de interesse clnico. Equipamentos que operam com distncia foco-filme fixas podem possuir colimador regulvel sem localizao luminosa ou colimadores cnicos convencionais, desde que seja possvel variar e identificar os tamanhos de campo de radiao.

e) Sistema para identificar quando o eixo do feixe de radiao est perpendicular ao plano do receptor de imagem e para ajustar o centro do feixe de radiao em relao ao centro do receptor de imagem, nos equipamentos fixos.

f) Indicao visual do tubo selecionado no painel de controle, para equipamentos com mais de um tubo.

g) Cabo disparador com comprimento mnimo de 2 m, nos equipamentos mveis.

h) Suporte do cabeote ajustvel, de modo a manter o tubo estvel durante uma exposio, a menos que o movimento do cabeote seja uma funo projetada do equipamento.

OTIMIZAO DA PROTEO RADIOLGICAO princpio de otimizao estabelece que as instalaes e as prticas devam ser planejadas, implantadas e executadas de modo que a magnitude das doses individuais, o nmero de pessoas expostas e a probabilidade de exposies acidentais sejam to baixos quanto razoavelmente exeqvel, levando-se em conta fatores sociais e econmicos, alm das restries de dose aplicveis.

A otimizao da proteo deve ser aplicada em dois nveis, nos projetos e construes de equipamentos e instalaes, e nos procedimentos de trabalho.

No emprego das radiaes em medicina, deve-se dar nfase otimizao da proteo nos procedimentos de trabalho, por possuir uma influncia direta na qualidade e segurana da assistncia aos pacientes.

As exposies mdicas de pacientes devem ser otimizadas ao valor mnimo necessrio para obteno do objetivo radiolgico (diagnstico e teraputico), compatvel com os padres aceitveis de qualidade de imagem. Para tanto, no processo de otimizao de exposies mdicas deve-se considerar:

a) A seleo adequada do equipamento e acessrios.

b) Os procedimentos de trabalho.

c) A garantia da qualidade.

d) Os nveis de referncia de radiodiagnstico para pacientes.

e) As restries de dose para indivduo que colabore, conscientemente e de livre vontade, fora do contexto de sua atividade profissional, no apoio e conforto de um paciente, durante a realizao do procedimento radiolgico.

As exposies ocupacionais e as exposies do pblico decorrentes das prticas de radiodiagnstico devem ser otimizadas a um valor to baixo quanto exeqvel, observando-se:

a) As restries de dose estabelecidas neste Regulamento.

b) O coeficiente monetrio por unidade de dose coletiva estabelecido pela Resoluo-CNEN n. 12, de 19/07/88, quando se tratar de processos quantitativos de otimizao.

LIMITAO DE DOSES INDIVIDUAIS

Os limites de doses individuais so valores de dose efetiva ou de dose equivalente, estabelecidos para exposio ocupacional e exposio do pblico decorrente de prticas controladas, cujas magnitudes no devem ser excedidas.

Os limites de dose:

a) Incidem sobre o indivduo, considerando a totalidade das exposies decorrentes de todas as prticas a que ele possa estar exposto.

b) No se aplicam s exposies mdicas.

c) No devem ser considerados como uma fronteira entre "seguro" e "perigoso".

d) No devem ser utilizados como objetivo nos projetos de blindagem ou para avaliao de conformidade em levantamentos radiomtricos.

e) No so relevantes para as exposies potenciais.

Exposies ocupacionais:a) As exposies ocupacionais normais de cada indivduo, decorrentes de todas as prticas, devem ser controladas de modo que os valores dos limites estabelecidos na Resoluo-CNEN n.12/88 no sejam excedidos. Nas prticas abrangidas por este Regulamento, o controle deve ser realizado da seguinte forma:

(I) a dose efetiva mdia anual no deve exceder 20 mSv em qualquer perodo de 5 anos consecutivos, no podendo exceder 50 mSv em nenhum ano.

(II) a dose equivalente anual no deve exceder 500 mSv para extremidades e 150 mSv para o cristalino.

b) Para mulheres grvidas devem ser observados os seguintes requisitos adicionais, de modo a proteger o embrio ou feto:

(I) a gravidez deve ser notificada ao titular do servio to logo seja constatada;

(II) as condies de trabalho devem ser revistas para garantir que a dose na superfcie do abdmen no exceda 2 mSv durante todo o perodo restante da gravidez, tornando pouco provvel que a dose adicional no embrio ou feto exceda cerca de 1 mSv neste perodo.

c) Menores de 18 anos no podem trabalhar com raios-x diagnsticos, exceto em treinamentos.

d) Para estudantes com idade entre 16 e 18 anos, em estgio de treinamento profissional, as exposies devem ser controladas de modo que os seguintes valores no sejam excedidos:

(I) dose efetiva anual de 6 mSv ;(II) dose equivalente anual de 150 mSv para extremidades e 50 mSv para o cristalino.

e) proibida a exposio ocupacional de menores de 16 anos.

As exposies normais de indivduos do pblico decorrentes de todas as prticas devem ser restringidas de modo que a dose efetiva anual no exceda 1 mSv.

PREVENO DE ACIDENTES

No projeto e operao de equipamentos e de instalaes deve-se minimizar a probabilidade de ocorrncia de acidentes (exposies potenciais).

Devem-se desenvolver os meios e implementar as aes necessrias para minimizar a contribuio de erros humanos que levem ocorrncia de exposies acidentais. Em caso de situaes de Emergncia consultar o Plano de Proteo Radiolgica PPRAD (ver nexo).CONTROLE OCUPACIONAL

Compensaes ou privilgios especiais para os indivduos ocupacionalmente expostos no devem, em hiptese alguma, substituir a observncia das medidas de proteo e segurana estabelecidas neste Regulamento.

Monitorao individual

a) Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitorao individual de modo:

(I) obter uma estimativa da dose efetiva e/ou da dose equivalente no cristalino e extremidades, compatvel com a atividade exercida, de modo a demonstrar conformidade com os requisitos administrativos e operacionais estabelecidos pelo servio e com as exigncias estabelecidas por este Regulamento;

(II) contribuir para o controle e melhoria da operao da instalao;

(III) em caso de exposio acidental envolvendo altas doses, fornecer informaes para investigao e suporte para acompanhamento mdico e tratamento.

b) Todo indivduo que trabalha com raios-x diagnsticos deve usar, durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em rea controlada, dosmetro individual de leitura indireta, trocado mensalmente.

c) Os dosmetros individuais destinados a estimar a dose efetiva devem ser utilizados na regio mais exposta do tronco.

d) Durante a utilizao de avental plumbfero, o dosmetro individual deve ser colocado sobre o avental, aplicando-se um fator de correo de 1/10 para estimar a dose efetiva. Em casos em que as extremidades possam estar sujeitas a doses significativamente altas, deve-se fazer uso adicional de dosmetro de extremidade.

e) O dosmetro individual de uso exclusivo do usurio do dosmetro no servio para o qual foi designado.

f) Durante a ausncia do usurio, os dosmetros individuais devem ser mantidos em local seguro, com temperatura amena, umidade baixa e afastados de fontes de radiao ionizante, junto ao dosmetro padro, sob a superviso do SPR.

g) Se houver suspeita de exposio acidental, o dosmetro individual deve ser enviado para leitura em carter de urgncia.

h) Os titulares devem providenciar a investigao dos casos de doses efetivas mensais superiores a 1,5 mSv. Os resultados da investigao devem ser assentados.

(I) os titulares devem comunicar autoridade sanitria local os resultados mensais acima de 3/10 do limite anual, juntamente com um relatrio das providncias que foram tomadas.

(II) quando os valores mensais relatados de dose efetiva forem superiores a 100 mSv, os titulares devem providenciar uma investigao especial e, havendo uma provvel exposio do usurio do dosmetro, devem submeter o usurio a uma avaliao de dosimetria citogentica.

i) No caso de indivduos que trabalham em mais de um servio, os titulares de cada servio devem tomar as medidas necessrias de modo a garantir que a soma das exposies ocupacionais de cada indivduo no ultrapasse os limites estabelecidos neste Regulamento.

Pode-se adotar, entre outras medidas:

(I) guias operacionais individuais, considerando a frao das jornadas de trabalho em cada estabelecimento, ou

(II) acerto de cooperao entre os titulares de modo a fornecer/ obter os resultados de monitorao em cada servio.

j) Os dosmetros individuais devem ser obtidos apenas em laboratrios de monitorao individual credenciados pela CNEN.

k) A grandeza operacional para verificar a conformidade com os limites de dose em monitorao individual externa o equivalente de dose pessoal, Hp(d).

CONTROLE DE SADEa) Todo indivduo ocupacionalmente exposto deve estar submetido a um programa de controle de sade baseado nos princpios gerais de sade ocupacional.

b) Exames peridicos de sade no podem ser utilizados para substituir ou complementar o programa de monitorao individual.

c) Ocorrendo exposio acidental com dose equivalente acima do limiar para efeitos determinsticos, o titular deve encaminhar o indivduo para acompanhamento mdico e, se necessrio, com o aconselhamento de um mdico especialista com experincia ou conhecimento especfico sobre as conseqncias e tratamentos de efeitos determinsticos da radiao. RESTRIES DE DOSE EM EXPOSIES MDICAS

Exposio mdica de pacientes

a) Os exames de radiodiagnstico devem ser realizados de modo a considerar os nveis de referncia de radiodiagnstico apresentados no Anexo A deste Regulamento.

b) Os nveis de referncia de radiodiagnstico devem ser utilizados de modo a permitir a reviso e adequao dos procedimentos e tcnicas quando as doses excederem os valores especificados (como parte do programa de otimizao)

c) Os nveis de referncia apresentados neste Regulamento foram obtidos apenas para paciente adulto tpico.

EXPOSIO DE ACOMPANHANTESa) A presena de acompanhantes durante os procedimentos radiolgicos somente permitida quando sua participao for imprescindvel para conter, confortar ou ajudar pacientes.

(I) esta atividade deve ser exercida apenas em carter voluntrio e fora do contexto da atividade profissional do acompanhante;

(II) proibido a um mesmo indivduo desenvolver regularmente esta atividade;

(III) durante as exposies, obrigatria, aos acompanhantes, a utilizao de vestimenta de proteo individual compatvel com o tipo de procedimento radiolgico e que possua, pelo menos, o equivalente a 0,25 mm de chumbo;

b) O conceito de limite de dose no se aplica para estes acompanhantes; entretanto, as exposies a que forem submetidos devem ser otimizadas com a condio de que a dose efetiva no exceda 5 mSv durante o procedimento.ASSENTAMENTOS

O responsvel legal pelo servio deve manter um sistema de assentamento de dados, conforme discriminado neste Regulamento, sobre os procedimentos radiolgicos realizados, sistema de garantia da qualidade, controle ocupacional implantado e treinamentos realizados.

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

A fim de produzir uma dose mnima para o paciente, consistente com a qualidade aceitvel da imagem e o propsito clnico do procedimento radiolgico, os mdicos, os tcnicos e demais membros da equipe de radiodiagnstico devem selecionar e combinar adequadamente os parmetros abaixo discriminados. Ateno particular deve ser dada aos casos de Radiologia Peditrica e Radiologia Intervencionista. Os valores padronizados para os exames rotineiros devem ser estabelecidos em tabelas de exposio.a) A regio do corpo a ser examinada e o nmero de exposies por exame (e.g., nmero de filmes ou de cortes em CT) ou o tempo de exame em fluoroscopia.

b) O tipo de receptor de imagem (e.g., telas rpidas ou regulares).

c) Grade anti-difusora apropriada, quando aplicvel.

d) Colimao apropriada do feixe primrio, para minimizar o volume de tecido irradiado e melhorar a qualidade da imagem.

e) Valores apropriados dos parmetros operacionais (e.g., kVp, mA e tempo ou mAs).

f) Tcnicas apropriadas para registrar imagem em exames dinmicos (e.g., nmero de imagens por segundo).

g) Fatores adequados de processamento da imagem (e.g., temperatura do revelador e algoritmo de reconstruo de imagem).

Durante a realizao de procedimentos radiolgicos, somente o paciente a ser examinado e a equipe necessria ao procedimento mdico ou treinandos podem permanecer na sala de raiosx.

a) Todos, os profissionais necessrios na sala devem:

* Posicionar-se de tal forma que nenhuma parte do corpo incluindo extremidades seja atingida pelo feixe primrio sem estar protegida por 0,5 mm equivalente de chumbo;

* Proteger-se da radiao espalhada por vestimenta ou barreiras protetoras com atenuao no inferior a 0,25 mm equivalentes de chumbo.

b) Havendo necessidade da permanncia de acompanhante do paciente na sala durante a realizao do exame, isto somente ser possvel com a permisso do RT e aps tomadas todas as providncias de proteo radiolgica devidas, conforme item 3.45.

c) O tcnico operador deve manter-se dentro da cabine de comando e observar o paciente durante o exame radiogrfico, em instalaes fixas.

d) As portas de acesso de instalaes fixas devem ser mantidas fechadas durante as exposies. A sinalizao luminosa nas portas de acesso dever estar acionada durante os procedimentos radiolgicos.A realizao de exames radiolgicos com equipamentos mveis em leitos hospitalares ou ambientes coletivos de internao, tais como unidades de tratamento intensivo e berrios, somente ser permitida quando for inexeqvel ou clinicamente inaceitvel transferir o paciente para uma instalao com equipamento fixo. Neste caso, deve ser adotada uma das seguintes medidas:

a) Os demais pacientes que no puderem ser removidos do ambiente devem ser protegidos da radiao espalhada por uma barreira protetora (proteo de corpo inteiro) com, no mnimo, 0,5 mm equivalentes de chumbo; ou,

b) Os demais pacientes que no puderem ser removidos do ambiente devem ser posicionados de modo que nenhuma parte do corpo esteja a menos de 2 metros do cabeote ou do receptor de imagem.

O tcnico deve realizar apenas exposies que tenham sido autorizadas por um mdico do servio. Toda repetio de exposio deve ser anotada nos assentamentos do paciente e ser especialmente supervisionada pelo RT.

Deve ser evitada a realizao de exames radiolgicos com exposio do abdmen ou pelve de mulheres grvidas ou que possam estar grvidas, a menos que existam fortes indicaes clnicas.

a) Informao sobre possvel gravidez deve ser obtida da prpria paciente.

b) Se a mais recente menstruao esperada no ocorreu e no houver outra informao relevante, a mulher deve ser considerada grvida.

O feixe de raios-x deve ser cuidadosamente posicionado no paciente e alinhado em relao ao receptor de imagem. a) O feixe til deve ser limitado menor rea possvel e consistente com os objetivos do exame radiolgico.

b) O campo deve ser no mximo do tamanho do receptor de imagem;

c) Tamanho do filme/cassete deve ser o menor possvel, consistente com o tamanho do objeto de estudo.

d) Deve-se colocar blindagem adequada, com menos 0,5 mm equivalente de chumbo, nos rgos mais radiosensveis tais como gnadas, cristalina e tireide, quando, por necessidade, eles estiverem diretamente no feixe primrio de radiao ou at 5 cm dele, a no ser que tais blindagens excluam ou degradem informaes diagnsticas importantes.

Os procedimentos radiolgicos devem ser realizados apenas com equipamentos que possuam potncia suficiente para realiz-los.

Para realizao de exames contrastados do aparelho digestivo, o equipamento deve possuir serigrafo.

Equipamentos mveis com potncia inferior a 4 kW e instalados como fixos s podem ser usados para exames de extremidades.

Chassis nunca devem ser segurados com as mos durante a exposio.

Exceto em mamografia, a tenso do tubo, a filtrao (adicional) e a distncia foco-pele devem ser as maiores possveis, consistente com o objetivo do estudo, de modo a reduzir a dose no paciente.

proibida a realizao de radiografia de pulmo com distncia fonte-receptor menor que 120 cm, exceto em radiografias realizadas em leito hospitalar.

O filme, a tela intensificadora e outros dispositivos de registro de imagem devem ser de maior sensibilidade possvel, consistentes com os requisitos do exame. Cassete sem tela intensificadora no deve ser utilizado para nenhum exame radiogrfico rotineiro.

As vestimentas plumbferas no devem ser dobradas. Quando no estiverem em uso, devem ser mantidas de forma a preservar sua integridade, sobre superfcie horizontal ou em suporte apropriado.

Para assegurar o processamento correto dos filmes, deve-se:

a) Seguir as recomendaes do fabricante com respeito concentrao das solues, tempo e temperatura, de modo a garantir uma revelao adequada.

b) Monitorar as solues regularmente e regener-las, quando necessrio, levando-se em conta a quantidade de filmes revelados.

c) Proceder manuteno preventiva peridica nas processadoras automticas.d) Manter limpa a cmara escura e assegurar a sua utilizao exclusiva para a finalidade a que se destina.

e) Monitorar rotineiramente a temperatura e umidade da cmara escura. CONTROLE DE QUALIDADE

Todo equipamento de raios-x diagnsticos deve ser mantido em condies adequadas de funcionamento e submetido regularmente a verificaes de desempenho. Ateno particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer deteriorao na qualidade das radiografias deve ser imediatamente investigada e o problema corrigido.

O controle de qualidade previsto no programa de garantia de qualidade deve incluir o seguinte conjunto mnimo de testes de constncia, com a seguinte freqncia mnima:

a) Testes bianuais:

Valores representativos de dose dada aos pacientes em radiografia e CT realizadas no servio;

Valores representativos de taxa de dose dada ao paciente em fluoroscopia e do tempo de exame, ou do produto dose-rea.

b) Testes anuais:

Exatido do indicador de tenso do tubo (kvp);

Exatido do tempo de exposio, quando aplicvel;

Camada semi-redutora;

Alinhamento do eixo central do feixe de raios-x;

Rendimento do tubo (mgy / ma min m2);

Linearidade da taxa de kerma no ar com o mas;

Reprodutibilidade da taxa de kerma no ar;

Reprodutibilidade do sistema automtico de exposio;

Tamanho do ponto focal;

Integridade dos acessrios e vestimentas de proteo individual;

Vedao da cmara escura.

c) Testes semestrais

Exatido do sistema de colimao;Resoluo de baixo e alto contraste em fluoroscopia;

Contato tela-filme;

Alinhamento de grade;

Integridade das telas e chassis;

Condies dos negatoscpios;

ndice de rejeio de radiografias (com coleta de dados durante, pelo menos, dois meses).

d) Testes semanais:

Calibrao, constncia e uniformidade dos nmeros de CT;

Temperatura do sistema de processamento;Sensitometria do sistema de processamento.

Testes relevantes devem ser realizados sempre que houver indcios de problemas ou quando houver mudanas, reparos ou ajustes no equipamento de raios-x.

EXAMEDEP (mGy)*

Coluna lombarAP10

LAT30

JLS40

Abdmen, urografia e colecistografia.AP10

PelveAP10/TD

BaciaAP10

TraxPA0.4

LAT1.5

Coluna torcicaAP7

LAT2.0

CrnioAP5

LAT3

TABELA A1. Nveis de referncia de radiodiagnstico por radiografia para paciente adulto tpicoNotas: PA: projeo pstero-anterior;

AP: projeo antero-posterior; LAT: projeo lateral; CC: projeo crnio-caudal; JLS: juno lombo-sacra;(*) DEP, dose de entrada da pele. Estes valores so para receptor de imagem de sensibilidade mdia, velocidade relativa de 200. Para combinaes filme-tela mais

rpidas (400-600) estes valores devem ser reduzidos por um fator de 2 a 3.

(**) para filme do grupo E.

(***) determinada em uma mama comprimida de 4,5 cm para sistema tela-filme e uma unidade com anodo e filtrao de molibdnio.ExameDose mdia em cortes multiplos (mGy)*

Cabea50

Coluna lombar35

Abdmen25

TABELA A2. Nveis de referncia de radiodiagnstico em CT para paciente adulto tpico

(*) Determinada no eixo de rotao em fantoma de gua, comprimento de 15 cm e dimetro de 16 cm para cabea e 30 cm para coluna e abdmen.TCNICAS RADIOLGICAS

1 Introduo:

As tcnicas de diagnstico por imagem constituem uma das praticas mais importantes do diagnstico em sade. O uso correto e preciso das tcnicas radiolgicas, denominao genrica de todas as tcnicas aplicadas no diagnstico por imagem, exige de quem as utiliza uma gama de conhecimentos que inclui a anatomia humana, a fsica radiolgica, os princpios do posicionamento e o completo domnio dos equipamentos e acessrios utilizados. Alm desses conhecimentos, o profissional que se pe a atuar nessa rea deve possuir tambm um aprendizado prtico que lhe permita empregar as tcnicas radiolgicas de forma segura, eficiente e confivel.

O uso das tcnicas radiolgicas, no entanto, no deve ser feito apenas sob o aspecto tcnico. da maior importncia que o profissional considere sempre o cliente como um ser humano que merece de sua parte todo o respeito e considerao. Assim a vontade do cliente deve prevalecer sob qualquer aspecto, a menos que ele se encontre inconsciente ou no esteja em condies de responder pelos seus prprios atos, situao em que devemos ter a permisso de um responsvel. normal que clientes internados em instituies hospitalares tenham autorizaes para ser submetida a toda forma de tratamento.As tcnicas radiolgicas devem ser empregadas sob quatro aspectos importantes:

O planejamento do exame; O posicionamento radiolgico;

A escolha dos fatores de exposio; Os recursos tecnolgicos disponveis.

1- Crnio frente AP

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal. Plano sagital perpendicular placa. Linha infra-rbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidncia:

Raio central perpendicular mesa incidindo na glabela e coincidindo com o centro do chassis.

Projeo:

Todas as estruturas cranianas compreendidas na calota e no assoalho cranianos.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00 m

Filme: 24x30

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com o paciente em ortosttica (ou sentado), principalmente em casos de traumas de face.

2- Crnio frente PA

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular placa. Linha infra-bito-meatal perpendicular ao filme.

Incidncia:

Raio central perpendicular mesa, incidindo na aproximao occipto-parietal medial, saindo na glabela e coincidindo com o centro do chassis.Projeo:

Todas as estruturas cranianas compreendidas na calota e no assoalho craniano.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00 m

Filme: 24x30 (longitudional)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com a paciente em ortosttica (ou sentado), principalmente em casos de traumas de face.

3- Crnio Lateral

Posicionamento:Paciente em decbito ventral. Lado direito do crnio apoiado na mesa. Brao direito estendido ao longo do corpo. Brao esquerdo flexionado com a mo apoiada na altura da face. Plano sagital paralelo ao filme.

Incidncia:

Raio central na regio temporal de forma que a linha longitudinal coincida com a linha bi-articular, e a transversal passe pela glabela, incidindo n o centro do chassis.

Projeo:

Todas as estruturas cranianas compreeendidas na calota e o assoalho cranianos.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 24x30 (transversal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo invertendo a lateral de apoio conforme o interesse diagnstico. Neste caso, inverte-se todo o posicionamento.4- Crnio semi-axial AP (Towne)

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal. Plano sagital perpendicular placa. Linha rbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidncia:

Angulao de 30 caudal no feixe. Raio central passando 2 cm acima do meato acstico externo, saindo pelo forame magno e coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Estruturas cranianas com destaque para a regio posterior do crnio e calota craniana.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

1. Em caso de dificuldade no posicionamento, deve-se observar que o RC precisa formar um ngulo de 30 graus podlico em relao linha rbito-meatal.

2. Pode-se obter essa projeo em ortosttica (sentado).

5- Crnio axial submentovrtice (Hirtz)

Posicionamento:

Paciente sentado de frente para o tubo de raios X. Mxima extenso do pescoo (cervical) de forma que o vrtice craniano fique encostado na placa e o plano sagital esteja perpendicular

Placa (linha infra-rbito-meatal paralela ao filme). Plano mdio-sagital coincidente com a linha longitudinal do centro da mesa.

Incidncia:

Feixe horizontal incidindo na regio submentoniana na altura do ngulo mandibular, saindo pela regio do vrtice craniano.

Projeo:

Estruturas da base do crnio.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

1. Em decbito dorsal com coxim no pice dorsal, extenso cervical, de forma que o vrtice craniano esteja apoiado na mesa, linha infra-rbito-meatal perpendicular mesa. A incidncia varia na verticalizao do feixe.

2. Em decbito ventral seguindo os mesmos parmetros de perpendicularidade entre a linha infra-rbito-meatal em relao ao filme.

6- Mandbula frente PA (para ramos e corpos laterais)

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular placa. Linha acntio-meatal perpendicular ao filme.

Projeo:

Ramos mandibulares e corpos laterais da mandbula.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme 18x24 ou 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Mesmas descries acima, porm, com o paciente em ortosttico (sentado), utilizando placa mural.

7- Mandbula frente PA (para ATM e corpos laterais)

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular placa. Linha rbito-meatal perpendicular ao filme.

Incidncia:

Raios X com inclinao de 25 ceflico, incidindo no processo espinhoso proeminente, passando pelo lbio superior e no centro do filme.

Projeo:

Articulao tmporo-mandibular e corpos laterais da mandbula.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme 18x24 ou 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Mesmas descries acima, porm, com o paciente em ortosttica, utilizando estativa vertical.

8- Mandbula axial submentovrtice

Posicionamento:

Paciente sentado de frente para o tubo de raios X. Mxima extenso do pescoo (cervical) de forma que o vrtice craniano fique encostado na placa e a linha sagital esteja perpendicular placa (linha infra-rbito-meatal paralela ao filme).

Incidncia:

Feixe horizontal incidindo entre a regio submentoniana e o ngulo mandibular, saindo pela regio do vrtice craniano.

Projeo:

Mandbula com destaque para os processos condilides e coronides.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

9- Mandbula lateral

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Posio de nadador com 30 de elevao do ombro contralateral. Regio parietal encostada placa. Rotao de 15 do crnio, aproximando a regio mentoniana da placa.

Incidncia:

Raios X com inclinao de 25 ceflico em relao ao plano da base, entrando inferior ao corpo mandibular contralateral e coincidindo como o corpo mandibular de interesse e com o meio do filme.

Projeo:

Ramo, ngulo, corpo e mento mandibular.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (transversal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

1. Para o ramo mandibular, a posio deve ser lateral verdadeira.

2. Para o corpo mandibular, a rotao do crnio ser de 30.

3. Para a regio mentoniana, a rotao do crnio ser de 45.

10- Articulaes tmporo-mandibular frente PA

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular placa. Linha rtibo-meatal perpendicular ao filme.

Incidncia:

Raios X com inclinao de 25 ceflico, incidindo no processo espinhoso proeminente, passando pelo lbio superior e pelo centro do filme.

Projeo:

Articulao tmporo-mandibular e corpos laterais e mandbula.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (transversal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Mesmas descries acima, porm, com o paciente em ortosttica (sentado), utilizando placa mural.

Obs.: em caso de pesquisa de luxao, pode-se requerer projees com a boca aberta e fechada.

11- Articulao tmporo-mandibular lateral.

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral, na posio de nadador. Perfil absoluto do crnio com a articulao de interesse encostada no filme.

Incidncia:

Raios X com inclinao de 25 podlico, incidindo 5 cm acima do meato auditivo externo, passando pela ATM de interesse e coincidindo no meio do filme.

Projeo:

Articulao tmporo-mandibular.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme 13x18 (longitudinal) ou 18x24 (transversal, dividido em dois para boca aberta e fechada ou para projees comparativas) (D e E).

Grade antidifusora: sim.

Variante:

ATM axial oblqua: rotao craniana de 15 (anterior) e angulao do feixe de 15 podlico.

Obs.: em caso de pesquisa de luxao, pode-se requerer projees com a boca aberta e fechada.

12- Articulao tmporo-mandibular lateral

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral, na posio de nadador. Perfil absoluto do crnio com a articulao de interesse encostada no filme.

Incidncia:

Raios X com inclinao de 25 podlico, incidindo 5 cm acima do meato auditivo externo passando pela ATM de interesse e coincidindo no meio do filem.

Projeo:

Articulao tmporo-mandibular.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 13x18 (longitudinal) ou 18x24 (transversal, dividido em dois para boca aberta e fechada ou para projees comparativas) (D e E).

Grade antidifusora: sim

Variante:

ATM axial oblqua: rotao craniana de 15 (anterior) e angulao do feixe d e15 podlico.

Obs.: em caso de pesquisa de luxao, podem-se requerer projees com a boca aberta e fechada.

13 Ossos da face lateral

Posicionamento lateral direito:

Paciente em decbito ventral. Lado direito do crnio apoiado na mesa. Brao direito estendido ao longo do corpo e brao esquerdo flexionado com a mo apoiada na altura da face.

Plano da base do crnio perpendicular ao filme.

Plano mdio sagital paralelo ao filme.

Incidncia:

Raio central no meio da linha acntio-meatal.

Projeo:

Todas as estruturas dos ossos da face.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal)Grade antidifusora: sim

Variante:

Em casos de trauma da face, posicionar o paciente sentado, mantendo os mesmos requisitos descritos.

14- Ossos da face frente PA (fronto-naso-placa)

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular placa. Regio frontal e nasal apoiados na mesa de forma que a linha lbio-meatal esteja perpendicular mesa.

Incidncia:

Raio central perpendicular incidindo na regio occipital, passando pelo acntio e coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

rbitas oculares.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (transversal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Em casos de trauma da face, posicionar o paciente sentado, mantendo os mesmos requisitos descritos.

15 Seios da face em mento-naso-placa (Watters)

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular mesa. Regio mentoniana apoiada na mesa com a linha mentomeatal perpendicular ao filme.

Incidncia:

Raio central perpendicular ao filme, passando pelo acntio e coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Seios paranasais com destaque para os seios maxilares. Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal)Grade antidifusora: sim

Cilindro ou cone de extenso

Variante:

1. Para avaliao de nvel lquido no interior dos seios paranasais, realizar os procedimentos com o paciente em ortosttica. Podem-se tambm requerer posies com inclinaes laterais da cabea, para melhor definio de nvel lquido.

2. Para melhor visibilidade das paredes inferiores dos seios maxilares, realizar os procedimentos com a boca aberta.

16 Seios da face em Fronto-naso-placa (Caldewll)

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral. Plano sagital perpendicular mesa. Regio frontal e nasal apoiados na mesa.

Incidncia:

Raio central com angulao de 15 podlico, incidindo na regio occipital, passando pelo nsion e coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Seios paranasais com nfase nos seios frontais e etmoidais.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Cilindro ou cone de extenso

Variante:

Para avaliao de nvel lquido no interior dos seios paranasais, realizar os procedimentos com o paciente em ortosttica. Pode-se tambm requerer posies com inclinaes laterais da cabea para melhor definio de nvel lquido.

17 Seios da face em submentovrtice (Hirtz)

Posicionamento:

Paciente sentado de frente para o tubo de raios X. Mxima extenso do pescoo de forma que o vrtice craniano fique encostado na placa e a linha sagital esteja perpendicular placa. (linha infra-rbito-meatal paralela ao filme). Plano mdio-sagital coincidente com a linha longitudinal do centro da mesa.Incidncia:

Feixe horizontal incidindo entre a regio submentoniana e o ngulo mandibular, saindo pela regio do vrtice craniano.

Projeo:

Seios esfenoidais, maxilares e fossas nasais.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Cilindro de extenso ou cone

18 Rinofaringe perfil (cavum)

Posicionamento:

Paciente em ortosttica. Perfil absoluto do corpo e do crnio

Incidncia:

Raios X perpendiculares placa (horizontal), incidindo 1 cm frente do meato auditivo externo.

Projeo:

Coluna area da rinofaringe.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 13x18 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Cilindro de extenso ou cone (preferencialmente).

Variante:

Crianas geralmente no aceitam a origem de imobilidade. Pode-se obter essa radiografia com sucesso colocando o paciente em decbito dorsal com os raios horizontais, mantendo a boca fechada para forar a inspirao. Neste caso, o filme ser colocado transversalmente.

Obs.: obter a radiografia com o paciente em inspirao.

19- Mastide lateral incidncia de Schller

Posicionamento:

Paciente em decbito ventral na posio de nadador. Perfil absoluto do crnio com a mastide de interesse encostada na mesa.

Incidncia:

Raios X com inclinao de 25 podlico, incidindo 10 cm acima do meato auditivo externo contralateral (superior) e, deste ponto, 3 cm posterior. O RC emerge pelo centro da mastide de interesse (inferior). O pavilho auricular da mastide em foco deve estar dobrado para frente.

Projeo:

Clulas pneumticas da mastide.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal) ou 24x30 (transversal, dividido em dois). O lado da mastide dever estar identificado (D ou E).

Grade antidifusora: sim

20 Trax frente PA Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica. PSM perpendicular estativa. Mos apoiadas na cintura com projeo anterior dos cotovelos at encostar na placa.

Incidncia:

Nesta incidncia, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O Raio Central (RC) coincide com o centro do filme aproximadamente na altura da linha que une os ngulos inferiores das escpulas.

Projeo:

Trax de frente, incluindo os pices e os recessos costo-diafragmticos. Obter a imagem com o paciente em inspirao mxima.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,80m

Filme: 35x35 ou 35x43

Grade antidifusora: sim

Variante:

Caso o paciente no possa permanecer em p o exame poder ser feito com o paciente sentado e, em ltima hiptese, em decbito.

21- Trax perfil

Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica. PSM paralelo estativa. Mos sobre a cabea, segurando os cotovelos.

Incidncia:

Nesta incidncia, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura do ngulo inferior da escpula.Projeo:

Trax em perfil, incluindo os pices e os recessos costo-diafragmticos. Obter a imagem com o paciente em inspirao mxima. O perfil de rotina o PE Perfil Esquerdo (lado esquerdo em contato com a estativa).

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,80m

Filme: 35x35 ou 35x43

Grade antidifusora: sim

Variante:

Na impossibilidade de o paciente permanecer em p, o exame poder ser feito com o paciente sentado e, em ltima hiptese, em decbito.

22- Trax oblqua anterior direita (OAD)

Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica. PSM fazendo um ngulo de 45 com a estativa. Lado direito e face anterior do paciente voltado para a estativa. Mo direita apoiada na cintura e mo esquerda sobre a cabea.

Incidncia:

Nesta incidncia, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura da linha que une os ngulos inferiores das escpulas.

Projeo:

Trax oblquo. Nesta incidncia, a rea cardaca fica situada entre o esterno e a coluna vertebral.

O limite posterior da rea cardaca representada pelo trio e ventrculo direito pode ser mais bem visualizado administrando-se contraste baritado ao paciente que engula uma poro de contraste e, em seguida, respire fundo e prenda a respirao. Nesse momento, realiza-se a exposio.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,8m

Filme 35x35 ou 35x43

Grade antidifusora: sim

Variante:

Na impossibilidade de o paciente permanecer em p, o exame poder ser feito com o paciente sentado e, em ltima hiptese, em decbito. Na posio de decbito, a incidncia inversa, oblqua posterior esquerda (OPE), mais indicada.

23- Trax oblqua anterior esquerda (OAE).

Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica. PSM fazendo um ngulo de 45 com a estativa. Lado esquerdo e face anterior do paciente voltado para a estativa. Mo esquerda apoiada na cintura e mo direita sobre a cabea.

Incidncia:

Nesta incidncia, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura da linha que une os ngulos inferiores das escpulas.

Projeo:

Trax oblquo. Nesta incidncia, h desdobramento do arco artico visualizado de forma discreta sobre os campos pleuro-pulmonares. Obter a imagem com o paciente em inspirao mxima.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,80m

Filme: 35x35 ou 35x43

Grade antidifusora: sim

Variante:

Na impossibilidade de o paciente permanecer em p, o exame poder ser feito com o paciente sentado e, em ltima hiptese, em decbito. Na posio de decbito, a incidncia inversa, oblqua posterior direita (OPD), mais indicada.

24- Trax decbito lateral com raios horizontais (D ou E) ntero-posterior (AP)

Posicionamento:

Paciente em decbito lateral direito para a incidncia direita e, em decbito lateral esquerdo para a incidncia esquerda. PSM perpendicular estativa. Braos sobre a cabea. Pernas flexionadas para melhor estabilidade.

Incidncia:

Nesta incidncia, a borda superior do chassis fica 5 cm acima do ombro do paciente. O RC coincide com o centro do filme aproximadamente na altura dos mamilos. A incidncia ntero-posterior.

Projeo:

Trax de frente. O decbito tem por finalidade evidenciar eventuais nveis lquidos localizados no espao pleural (derrame pleural).

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,80m

Filme: 35x35 ou 35x43

Grade antidifusora: sim

25 Abdome frente AP

Posicionamento:

O posicionamento para o abdome de frente poder ser feito em decbito dorsal e em posio ortosttica. O plano coronal do paciente fica paralelo mesa/estativa.Incidncia:

Neste posicionamento o RC incide no centro da linha que une as cristas ilacas, aproximadamente na regio do umbigo, e coincide com o centro do filme.

Projeo:

Abdome frontal. Na rotina de abdome agudo (doloroso), realizam-se incidncias em decbito dorsal e em posio ortosttica diafragmticas tambm faz parte dessa rotina a fim de evidenciar a eventual presena de pneumoperitneo.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 35x43 Grade antidifusora: sim

26 Cpulas diafragmticas frente AP

Posicionamento:

O posicionamento para cpulas feito em posio ortosttica. O plano coronal do paciente fica paralelo a estativa.

Incidncia:

Neste posicionamento, o RC incide na altura do processo xifide.

Projeo:

Visualizao frontal das cpulas. O filme deve ser colocado transversalmente, de forma a incluir as imagens de ambas as cpulas.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 30x40 ou 35 x 43 (transversal)

Grade antidifusora: sim

27 Coluna cervical frente AP

Posicionamento:

Paciente em ortosttica. Plano sagital perpendicular placa. Linha acntio-meatal perpendicular placa.

Incidncia:

Raios X com inclinao ceflica de 15, incidindo na borda superior da cartilagem hiidea (+ ou C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeo:

Vrtebras cervicais.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com paciente em decbito dorsal (supinao), mantendo os mesmos parmetros descritos. Em caso de trauma cervical, aconselhvel adotar o posicionamento de decbito at que se confirme, ou no, a ausncia de fraturas ou luxaes cervicais.

28 Coluna cervical lateral.

Posicionamento:

Paciente em ortosttica. Plano coronal perpendicular placa. Linha acntio-meatal paralelo ao cho. Ombro apoiado na placa.

Incidncia:

Raios X perpendiculares placa, incidindo na borda superior da cartilagem tireidea (+ ou C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeo:

Vrtebras cervicais.

Parmetros tcnicos:

DFFi:1,50m

Filme: 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Em caso de trauma cervical, o paciente dever ficar posicionado em supinao. Raios X em direo horizontal. Chassis posicionado na regio cervical, paralelo ao plano mdio-sagital.

Obs.: A distncia foco-filme de 1,5m diminui a ampliao natural produzida pela distncia entre a coluna cervical e o filme provocada pela disposio dos ombros.

29 Coluna cervical lateral em hiper-extenso.

Posicionamento:

Paciente em ortosttica. Plano coronal perpendicular placa. Ombro apoiado na placa. Queixo elevado.

Incidncia:

Raios X perpendiculares placa, incidindo na borda superior da cartilagem tireidea (+ ou C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeo:

Vrtebras cervicais.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,50m

Filme: 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Obs.: A distncia foco-filme de 1,5 m diminui a ampliao natural produzida pela distncia entre a coluna cervical e o filme provocada pela disposio dos ombros.

30 Coluna cervical lateral em hiperflexo.

Posicionamento:

Paciente em ortosttica. plano coronal perpendicular placa. Ombro apoiado na placa. Queixo fletido em direo frcula esternal.

Incidncia:

Raios X perpendiculares placa, incidindo na borda superior da cartilagem tireidea (+ ou C4), coincidindo com o meio do filme.

Projeo:

Vrtebras cervicais

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,50 m

Filme:18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Obs.: A distncia foco-filme de 1,5 m diminui a ampliao natural produzida pela distncia entre a coluna cervical e o filme provocada pela disposio dos ombros.

31 Coluna cervical oblqua AP

Posicionamento:

Paciente em ortosttica. Rotao do plano sagital a 45 para o lado que se pretende radiografar (D e E) e a cabea alinhada com o tronco. Mento ligeiramente elevado.

Incidncia:

Raios X com inclinao ceflica de 15, incidindo na borda superior da cartilagem tireidea (+ ou C4), e coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Vrtebras cervicais com destaque dos forames intervertebrais e pedculos.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

32 Articulao atlanto-axial/ odontide Incidncia transoral

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal ou posio ortosttica. Plano sagital perpendicular placa. Boca em abertura mxima.

Incidncia:

O Raio Central tangencia a borda inferior dos incisivos superiores e a borda occipital craniana na fossa posterior, coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Transio atlanto-axial, com destaque do processo odontide.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 13x18 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

33 Coluna torcica frente AP

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal. Plano sagital perpendicular placa.

Incidncia:

Raios X perpendiculares, incidindo pouco acima da linha intermamilar, coincidindo o com o centro do filme.

Projeo:

Vrtebras dorsais.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 30x40 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com paciente em posio ortosttica, mantendo os mesmo parmetros descritos.

34 Coluna torcica lateral

Posicionamento:

Paciente em decbito com a lateral do corpo encostada na placa. Plano coronal perpendicular placa. Braos estendidos frente. Em caso de escoliose, a lado a encostar na placa ser o da convexidade da coluna.

Incidncia:

Raios X perpendiculares, incidindo pouco acima da linha intermamilar, coincidindo o com o meio do filme.

Projeo:

Vrtebras dorsais.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 30x40 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com paciente em posio ortosttica, mantendo os mesmos parmetros descritos.

35 Coluna lombar frente AP

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal. Dorso apoiado na placa. Plano sagital perpendicular placa. Braos estendidos ao longo do corpo.

Incidncia:Raios X perpendiculares, incidindo 4 cm acima da crista ilaca, coincidindo o com o meio do filme.

Projeo:Vrtebras lombares.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 30x40 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com paciente em posio ortosttica, mantendo os mesmos parmetros descritos.

36 Coluna lombar oblqua AP

Posicionamento:

Paciente em supinao. Rotao do plano sagital em 45 em relao placa.

Incidncia:

Raios X perpendiculares, incidindo 4 cm acima da crista ilaca, coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Vrtebras lombares com detalhes das articulaes interapofisrias

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo com o paciente em decbito ventral ou em posio ortosttica, mantendo-se os parmetros descritos.

37 Coluna lombar lateral

Posicionamento:

Decbito dorsal. Plano sagital perpendicular placa. Coxim sob os joelhos de altura suficiente para retificar o eixo lombar em relao ao plano da mesa.

Incidncia:

Raio Central com angulao de 10 podlicos, incidindo na crista ilaca.

Projeo:

Viso lateral das vrtebras lombares.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 30x40 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode-se obter a mesma projeo em posio ortosttica.

38 Transio L5 S1 lateral

Posicionamento:

Decbito lateral. Plano coronal perpendicular placa. Coxim sob a cintura de altura suficiente para retificar o eixo lombar em relao ao plano da mesa.

Incidncia:

Raios X perpendiculares, incidindo 4 cm abaixo da crista ilaca, coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Transio lombo-sacral.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Pode ser realizada em ortosttica. Mantm-se a mesma descrio acima, com a vantagem de, nessa posio, ocorrer retificao postural natural do segmento lombar.

39 Coluna sacro-coccgea frente AP

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal. Plano sagital perpendicular placa. Pernas fletidas. Regio plantar dos ps apoiados na mesa.

Incidncia:

Raio Central com 20 de inclinao ceflica, incidindo 10 cm acima da snfise pbica.

Projeo:

Corpos sacro-coccgeos.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 ou 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Variante:

Obs.: o ngulo de inclinao pode variar conforme o ngulo do segmento sacro-coccgeo. Em geral, este ngulo de 20.

40 Coluna sacro-coccgea lateral

Posicionamento:

Paciente em decbito lateral. Coxim na regio da cintura o suficiente para retificao do eixo lombar em relao ao plano da mesa.

Incidncia:

Raios X incidindo 10 cm abaixo da crista ilaca e coincidindo com o centro do filme.

Projeo:

Corpos sacrais e coccgeos.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00m

Filme: 18x24 ou 24x30 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

41 Coluna panormica rotina para escoliose.

Posicionamento:

Posio ortosttica. Braos estendidos ao longo do corpo. Ps descalos. PSM perpendicular ao plano da estativa. Frente.

Incidncia:

A borda inferior do chassis de mxima dimenso (35x43), 5 cm abaixo das cristas ilacas. Nessas condies o RC deve coincidir com o centro do filme, normalmente prximo ao processo xifide.

Projeo:

Viso frontal panormica da coluna vertebral. Com freqncia esse exame requer complementao das vrtebras torcicas superiores em filme 18x24 ou 24x30.

Parmetros tcnicos:

DFFi: 1,00 m

Filme: 35x43 (longitudinal)

Grade antidifusora: sim

Obs.: A escoliose compreende de desvios laterais da coluna. Algumas variantes do estudo da escoliose podem incluir radiografias: Perfil panormico; Frente com inclinao lateral D/E, Perfil panormico com flexo e extenso.

42 Polegar frente AP

Posicionamento:

Paciente sentado. Polegar estendido. Nesta incidncia, o brao e o antebrao sero rodados (rotao interna) de modo que a superfcie dorsal (posterior) do polegar fique apoiada no chassis, sentido de supinao.

RC: Perpendicular; entrando na articulao metacarpofalangeana.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (13x18).

Sem grade antidifusora.

Obs.: Nesta incidncia, o osso trapzio deve ser includo no filme e ser bem visualizado na radiografia.

43 Polegar perfil

Posicionamento: Paciente sentado. Mo fechada apoiada sobre o chassis. Polegar abduzido e enquadrado no filme, evidenciando sua lateralizao.

RC: Perpendicular, entrando na primeira articulao metacarpofalangeana.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (13x18)

Sem grade antidifusora.

44 Dedos da mo

Posicionamento:

Paciente sentado. Mo em pronao, com os dedos estendidos. Centralizar e alinhar o eixo longitudinal do dedo afetado com o eixo longitudinal da poro exposta do chassis.

RC: Perpendicular, entrando na articulao interfalangiana proximal.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversa, dividido em trs (18x24) (PA+O+P).Sem grade antidifusora.

Obs.: Se o exame estiver sendo feito em um nico dedo, fazer duas incidncias em filme 13x18, dividindo-o em duas partes.

45 Mo : frente PA

Posicionamento:

Paciente sentado. Mo em pronao, apoiada sobre o chassis. Dedos discretamente afastados e centralizados na metade do chassis.

RC: Perpendicular, entrando na terceira articulao metacarpofalangeana.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (24x30).

Sem grade antidisufora.

Obs.: A radiografia deve contemplar toda a mo, alm de 2,5 cm da parte distal do antebrao (punho).

46 Mo oblqua incidncia dorso-palmar

Posicionamento:

Paciente sentado. A mo deve estar em oblqua, a 45, e os dedos, em forma de leque sobre o chassis.

RC: Perpendicular, entrando na 3, articulao metacarpofalangeana.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (24x30)

Sem grade antidifusora.

Obs.: Nesta incidncia, incluir 2,5 cm do punho.

47 Mos para idade ssea

Posicionamento:

Paciente sentado. Colocam-se duas mos sobre o chassis 24x30 ou 18x24, conforme o tamanho da mo do paciente. Punhos e mos em pronao. Dedos das mos estendidos. Todas as articulaes devem estar alinhadas.

RC: Perpendicular, entrando n centro do filme.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (24x30)

Sem grade antidifusora.

48 Punho frente PA

Posicionamento:

Paciente sentado. Coloca-se o punho em pronao sobre o chassis. As articulaes do punho e o cbito devem estar no mesmo plano. O antebrao faz um ngulo de 90 com o brao.

RC: Perpendicular, incidindo no centro do carpo.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24).

Sem grade antidifusora.

49 Punho oblqua PA oblqua PA (dorso-palmar)

Posicionamento:

Paciente sentado. O punho e posicionado sobre o chassis, com rotao de 45 graus. A poro distal da ulna fica em contato o filme. A poro distal do rdio fica levantada.

RC: Perpendicular, entrando no centro do carpo

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24).

Sem grade antidifusora.50 Punho perfil incidncia ltero-medial

Posicionamento:

Paciente sentado. Punho alinhado com o antebrao. Cbito em flexo de 90. As articulaes do cbtio e punho devem estar no mesmo plano.

RC: Perpendicular, entrando no centro do punho.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24).

Sem grade antidifusora.

51 Tnel do carpo mtodo de Gaynor Hart

Posicionamento:

Paciente sentado. Colocar o antebrao sobre o filme e solicitar ao paciente que flexione a mo para trs, em dorsoflexo, podendo este posicionamento ser auxiliado com a ajuda da outra mo.

DFFi: 1,00m

Sem grade antidifusora.

52 Escafide rotina 4 incidncias

Frente PA

Perfil Incidncia ltero-medial

Oblqua Desvio ulnar

Oblqua Desvio radial.

A rotina para estudo do escafide inclui as quatro incidncias citadas. O posicionamento em cada incidncia o mesmo utilizado para o punho. As projees oblquas do escafide so realizadas com desvio da mo para o lado da ulna (desvio ulnar) e para o lado do rdio (desvio radial). Porm ainda ser acrescentadas projees ampliadas do escafide nas incidncias de Frente PA e Oblqua com desvio ulnar. Para ampliao do escafide, utiliza-se um suporte radiotransparente com cerca de 20 cm de altura que mantm o punho afastado do filme (tcnica de ampliao).

Sentido do chassis: Transversal, dividido em quatro (18x24).

Sem grade antidifusora53 Antebrao frente AP (supinao)

Posicionamento:

Paciente sentado, com o membro superior em extenso. Colocar o antebrao sobre o filme. O cbito e o carpo ficam em supinao, no m esmo plano, e devem ser includos no exame.

RC: Perpendicular, incidindo no centro do antebrao.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal, dividido em dois (30x40).

Sem grade antidifusora.

54 Antebrao perfil (incidncia ltero-medial)

Posicionamento:

Paciente sentado. Antebrao com ngulo de 90 em relao ao brao. O cbito e o punho tambm devem estar em perfil. O ombro deve estar na mesma altura do punho e do cbito.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal (24x30 ou 30x40).

Sem grade antidifusora.

55 Cotovelo frente AP

Posicionamento:

Paciente sentado com o cbito totalmente estendido sobre o chassis. Coloca-se a articulao do cbito no centro do chassis, com a palma da mo em supinao. A articulao do punho, a articulao do cbito e o brao devem estar alinhados e no mesmo plano.

RC: Perpendicular ao filme, direcionado para o centro da articulao do cbito.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal (18x24)

Sem grade antidifusora.

56 Cotovelo perfil

Posicionamento:

Paciente sentado. O brao e o antebrao devem formar um ngulo de 90 entre si.

Abaixar o ombro de forma que o mero e o antebrao fiquem no mesmo plano. Mo e dedos estendidos. A mo e o punho devem estar em posio lateral (ou perfil absoluto) verdadeira, com o lado radial para cima.

O cbito deve estar sobre a metade de um chassis 18x24, dividido em duas partes.

RC: Perpendicular ao filme, entrando no meio da articulao do cbito.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal, dividido em dois (18x24)

Sem grade antidifusora.

57 mero frente AP

Incidncia:

Paciente em decbito dorsal ou em posio ortosttica. Coloca-se o brao a ser radiografado sobre a metade de um chassis 24x30 ou 30x40 (longitudinal).

RC: Perpendicular, na vertical, no centro do brao.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal (24x30 cm ou 30x40 cm)

Pode ser feito com ou sem grade antidifusora.

Obs.: Incluir na radiografia todo o mero, inclusive as articulaes do ombro e do cbito.

58 mero perfil

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal (DD) ou em posio ortosttica. Sem em posio ortosttica, estender o membro ao longo do corpo, rodar internamente o brao at a posio lateral do cbito.

Centralizar o brao na linha central da estativa vertical.

RC: Perpendicular, entrando no meio do brao.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal, dividido em dois (24x30 ou 30x40). Pode ser feito com ou sem grade antidifusora.

59 Ombro frente AP

Posicionamento: Paciente em posio ortosttica. Plano Mdio-Sagital (PSM) perpendicular ao plano da estativa. mero ao longo do corpo, com a palma da mo apoiada na coxa.

RC: Perpendicular, entrando no centro da articulao gleno-umeral.

DFFi: 1,20m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24).

Com grade antidifusora.

Obs.: A imagem radiogrfica mostra uma parte da cabea do mero sobreposta borda glenide. Essa posio est indicada na avaliao de traumas e luxaes dessa articulao.

60 Ombro frente verdadeira AP

Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica ou em decbito dorsal. O Plano Mdio-Sagital (PSM) faz um ngulo de 40 a 45 com o plano do filme. mero ao longo do corpo, com a palma da mo apoiada na coxa.

RC: Com 15 de inclinao podlica, entrando no centro da articulao gleno-umeral.

DFFi: 1,20m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora

Obs.: Nesta incidncia, colocam-se em evidncia a articulao gleno-umeral e o espao subacromial.

61 Ombro perfil transtorcico (mtodo de Lawrence)

Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica. O membro contralateral fica sobre a cabea do paciente, com o ombro de interesse ligeiramente abaixado. Posiciona-se a borda superior do chassis 2 cm acima do acrmio do lateral de interesse.

DFFi: 1,20m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora

Obs.: Vista lateral da poro proximal do mero e de sua relao com a articulao gleno-umeral sobre os campos pulmonares.

62 Ombro frente RI

Posicionamento:

Paciente em DD ou em posio ortosttica. O Plano Mdio-Sagital faz um ngulo de 30 e 45 com o filme. Membro superior em extenso e rotao interna.

RC: Com inclinao podlica de 15, incidindo no centro da articulao gleno-umeral.

DFFi: 1,20m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora.

63 Ombro frente RE

Posicionamento:

Paciente em DD ou em posio ortosttica. O Plano Mdio-Sagital faz um ngulo de 30 a 45 com o filme. Membro superior em extenso e rotao externa.

RC: Com inclinao podlica de 15, incidindo no centro da articulao gleno-umeral

DFFi: 1,20m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora

64 Ombro axial nfero-superior (axilar/posio de Lawrence)

Posicionamento:

Paciente em DD, com o ombro a ser radiografado elevado cerca de 5 cm e em abduo de 90 em relao ao corpo. Colocar o chassis sobre a mesa, o mais prximo possvel do pescoo Apoiar o chassis com saco de areia. Membro estendido e em supinao.

RC: Incidindo na regio axilar, com inclinao medial de cerca de 45.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal (18x24)

Sem grade antidifusora

Obs.: A radiografia evidencia a imagem da articulao gleno-umeral entre o acrmio e o processo coracide.

65 Ombro axial spero-inferior

Posicionamento:

Paciente sentado lateralmente mesa. Projeta-se o brao sobre o chassis, com leve inclinao do tronco. O chassis fica colocado sobre a axila, junto parede torcica.

RC: Incide na regio mais alta do msculo deltide, na altura da cabea do mero

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal (18x24)

Sem grade antidifusora

Obs.: A radiografia deve evidenciar a imagem da articulao gleno-umeral entre o acrmio e o processo coracide.

66 Ombro incidncia de Striker (mtodo de Hill-Sachs)

Posicionamento:

Paciente em DD ou em posio ortosttica. O brao examinado deve ser elevado, e a mo, apoiada no crnio, permitindo uma elevao de aproximadamente 120 do mero em relao ao plano do corpo.

RC: Inclinao de 10 no sentido ceflico, incidindo na articulao gleno-umeral.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora.

67 Ombro incidncia de West Point

Posicionamento:

Paciente em DV na mesa, com uma almofada abaixo do ombro afetado para eleva-lo cerca de 8,0 cm. O chassis posicionado contra a borda superior do ombro. O mero deve fazer um ngulo de 90 em relao ao plano lateral do corpo. O antebrao far um ngulo de 90 em relao ao brao e ao plano coronal. A cabea fica voltada para o lado oposto a ser radiografado.

RC: Inclinado 25 em direo ao PSM e 25 em relao ao plano coronal (incidncia pstero-anterior). O RC incide na altura da articulao gleno-umeral, prximo axila.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Perpendicular mesa e longitudinal ao ombro (18x24)

Sem grade antidifusora.

68 Ombro tnel Y (mtodo de Neer)

Incidncia:

Paciente em posio ortosttica. O PSM com angulao de aproximadamente 40 a 55 em relao estativa.

RC: Inclinao podlica de 10 a 15

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora.

Objetivos: Avaliao da articulao acrmio-clavicular. Leito do msculo supra-espinhoso. Lmina escapular.

69 Ombro incidncia oblqua apical

Incidncia:

Paciente em posio ortosttica. Nesta incidncia, o brao e o antebrao devem fazer um V, de forma que a mo fique apoiada no ombro oposto. PSM deve fazer uma ngulo de 30 a 45 contra o filme.

RC: Inclinao podlica de 45, incidindo na cabea do mero

DFFi: 1,00m

Sentido chassis: Longitudinal (18x24)

Com grade antidifusora.

70 Ombro incidncia de Rockwood

Posicionamento:

Paciente em DD ou em posio ortosttica. Brao estendido, com a palma da mo voltada para a coxa.

RC: Inclinao podlica de 40, incluindo na altura do processo coracide

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal (18x24)

Com grade antidifusora

Objetivo: Estudo de esporo do acrmio.

71 Clavcula AP

Posicionamento:

Paciente em DD ou em posio ortosttica. Braos estendidos ao longo do corpo.

RC: Inclinao no sentido ceflico de 15 em incidncia ntero-posterior.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal (24x30)

Com grade antidifusora.

72 Antep frente AP

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal ou sentado sobre a mesa. Joelhos fletidos, com a superfcie plantar do antep apoiada sobre o chassis.

RC: Perpendicular, entrando com uma angulao de 10 a 15 na 3 articulao metatarsofalangeana.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis:Transversal 18x24 dividido

Sem grade antidifusora

73 P frente AP (dorso plantar)

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal ou sentado sobre a mesa, com a superfcie plantar do p sobre o chassis.

RC: Entrada com uma angulao de 10 a 15 no centro de p.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal 24x30

Sem grade antidifusora

Avaliao: Todo o p deve ser visualizado, incluindo as falanges e os metatarsos, bem como o navicular, os cuneiformes e o cubide.

74 P oblqua rotao medial (interna)

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal ou sentado. Rodar o p medialmente, de forma que a superfcie plantar forme um ngulo de 30 e 45 com o filme.

RC: Perpendicular ao filme, orientado para a base do 3 metatarsiano.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Longitudinal 24x30 dividido em dois.

Sem grades antidifusora.

Avaliao: Deve ser visualizado todo o p e, no mnimo, 2 cm da poro distal da tbia e da fbula. Os ossos do tarso apresentam-se parcialmente sobrepostos. A incidncia lateral permite avaliar a relao angular entre o tlus e o calcneo. Esse ngulo conhecido como ngulo de Boehler.

75 Calcneo axial (incidncia planto-dorsal) incidncia de Harris Beath

Posicionamento:

Paciente em decbito dorsal ou sentado sobre a mesa. Parte posterior do calcneo apoiada sobre o chassis. Dorsifletir o p, de forma que a superfcie plantar fique perpendicular ao filme. O p poder ser tracionado para trs com o auxilio de uma faixa.

RC: Entrando com uma angulao de 40 a 45 no centro do calcneo.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal 18x24 dividido

Sem grade antidifusora

Obs.: Todo o calcneo deve ser bem visualizado, desde a tuberosidade, posteriormente, at a articulao talocalcnea.

76 Calcneo perfil incidncia mdio-lateral

Posicionamento:

Paciente em decbito lateral. Calcneo apoiado sobre o chassis. O joelho dever estar em leve flexo para facilitar o posicionamento. Dorsiflexo do p, de forma que a superfcie plantar forme um ngulo reto com a perna.

RC: Perpendicular, incidindo 3 cm abaixo do malolo medial.

DFFi: 1,00m

Sentido do chassis: Transversal 18x24 dividido em dois

Sem grade antidifusora

77 Ps completos (ps sem perna)

Posicionamento:

Paciente em posio ortosttica, com os ps sobre o chassis 24x30.

Para a 1 exposio (incidncia anterior): RC incide com ngulao de 15 no centro da base do 3 me