Manual Comunicação Interpessoal

download Manual Comunicação Interpessoal

of 27

description

Manual de comunicação interpessoal

Transcript of Manual Comunicação Interpessoal

Comunicao Interpessoal e Assertividade

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAO PROFISSIONAL, IPCENTRO DE EMPREGO E FORMAO PROFISSIONAL DE ENTRE DOURO E VOUGA

24

Comunicao Interpessoal e Assertividade

Comunicar. Na dcada da informao, este skill cada vez mais uma determinante em casa, no trabalho ou na vida social. H quem diga que saber comunicar uma enorme vantagem competitiva num mundo altamente concorrencial. Para muitas pessoas, comunicar no passa de uma gritaria inexpressiva. Despejam, quilos e quilos de palavras, em vo a mensagem no chega ao recetor. So os estilos mudos, estilo montona ladainha. A boa notcia? possvel melhorar esta qualidadeRamos (2002: 132)

Objectivos

Identificar e distinguir os elementos bsicos do processo comunicacional. Identificar fatores determinantes para a eficcia no processo de comunicao. Identificar e desenvolver estilos de comportamento assertivo. Contedos

Comunicao interpessoal Elementos bsicos do processo comunicacional Determinantes da comunicao eficaz Estilos comunicacionais A comunicao como objeto de dinamizao de uma equipa de trabalho Estilos de comportamento e comportamento assertivo Estilos tpicos de comportamento Dimenses do comportamento assertivo Componente emocional da assertividade Desenvolvimento da assertividade

IntroduoTodos comunicamos mesmo quando nada falamos ou escrevemos! Fazemo-lo nas nossas vidas pessoal, familiar, social e organizacional. Comunicamos, at com ns prprios e nem sempre nos compreendemos! Somos, por natureza, animais sociais, pelo que necessitamos de comunicar mesmo quando no temos nada de relevante a exprimir.A comunicao , pois uma condio sine qua non da vida. Para se perceber a complexidade das relaes entre um ser vivo e o seu meio torna-se necessrio compreender as condies em que este ocorre, incluindo os efeitos do comportamento sobre os outros, as reaes destes ao comportamento daquele e o contexto em que este ocorre. Toda a comunicao afeta o comportamento, sendo este portanto, o seu aspeto pragmtico. Todo o comportamento comunicao e toda a comunicao afeta o comportamento. O processo de comunicao prev, obrigatoriamente, a existncia mnima de um emissor e de um recetor. Cada qual tem o seu repertrio cultural exclusivo e, portanto, transmitir a informao segundo o seu conjunto de particularidades e o recetor agir da mesma maneira, segundo o seu prprio filtro cultural.Todos ns j nos deparmos com alguma situao em que surgiram desentendimentos na comunicao, por exemplo quando no conseguimos entender o que um libans nos diz, ou quando surge um Problema de Expresso em que as palavras custam a sair[footnoteRef:1] (mesmo com pessoas que falam a mesma lngua). Outro pressuposto prende-se com o facto de que os desentendimentos comunicativos no tm muitas vezes o mesmo entendimento dos dois lados, e quando se gera conflito julgamos que os nossos argumentos so os verdadeiramente vlidos e que o nosso ponto de vista deve prevalecer ao do outro. [1: Ver Anexo A: Problema de Expresso, letra de msica do grupo Cl, pg.]

J reparou que certas pessoas tm conflitos quase todos os dias, enquanto que outras so conciliadoras, diplomatas e amadas pela maioria? J reparou que algumas pessoas so acessveis, enquanto que outras so frias e distantes?Isto acontece porque somos todos diferentes, ou seja, temos traos de personalidade diferentes.Poder-se- definir personalidade como conjunto de padres comportamentais (incluindo pensamentos e emoes) que caracterizam a maneira de cada indivduo se adaptar s situaes da sua vida. Por sua vez, chama-se trao de personalidade a todo o aspeto particular de um indivduo que o distingue dos outros.No que concerne a Relao Interpessoal, sendo as relaes a base da comunicao, estas tornam-se inevitveis, pois segundo Watzlawick et al. (1993: 45) por muito que o indivduo se esforce, -lhe impossvel no comunicar. Considerando os diferentes estilos de comportamento, todos os indivduos tm formas mais ou menos estveis de comunicar, podendo considerar se que existem vrios comunicacionais: o agressivo, o passivo, o manipulador e o assertivo.Ser assertivo aumenta o respeito por ns prprios reduz a noo de insegurana e vulnerabilidade e aumenta a autoconfiana no relacionamento com os outros diminuindo a necessidade de aprovao para aquilo que fazemos. Far com que aumentem o seu respeito e admirao por ns.Permitir que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos que as nossas preferncias sejam respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. um estilo de relacionamento interpessoal que poder ser extremamente recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as pessoas e maior satisfao na comunicao das nossas emoes. Ou, dito simplesmente, possvel que se goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente.Iremos pois abordar ao longo deste Mdulo os elementos essenciais comunicao, introduzindo consideraes sobre a positividade da comunicao, considerando a premissa No podemos no comunicar como intrnseca nossa vida.

1. Quadro resumo dos mitos e realidades da comunicaoMitosRealidades

1. Comunicamos apenas quando, deliberadamente, decidimos comunicar.Comunicamos o que os outros nos interpretam - mesmo que nada tenhamos dito ou feito, e mesmo que no tenha sido essa a nossa inteno.

2. As palavras tm o mesmo significado para ns e os nossos interlocutoresDevido a diferenas nas expetativas pessoais, nos estados emocionais, nos backgrounds acadmicos e mesmo nas origens culturais, as pessoas podem interpretar diferentemente as mesmas palavras

3. Comunicamos, principalmente atravs das palavrasUma grande parte do nosso impacto comunicacional transmitido por mensagens no-verbais. Acresce que os seres humanos tm mais facilidade em mentir atravs das palavras do que. da linguagem corporal. Por conseguinte a linguagem corporal pode ser mais fivel

4. A mensagem que enviamos idntica mensagem recebida pelo recetorRaramente conseguimos transmitir o que pensamos ou desejamos.

5 . Para sermos eficazes, basta que sejamos claros.Podemos ser eficazes sem sermos claros e podemos ser claros mas no sermos eficazes.

6 . As incompreenses na comunicao geram resultados perversos.Da diferena de interpretaes podem surgir novos e mais criativos modos de encarar um problema e encontrar solues para resolv-lo.

MitosRealidades

7 . Se compreendermos bem a lngua do nosso interlocutor estrangeiro, estamos aptos a comunicar com clarezaAs mesmas palavras no tm o mesmo significado em diferentes culturas. O significado das palavras pode ser influenciado pelas diferenas entre os contextos culturais. Pode tambm ser afetado pelas diferenas entre os significados no verbais em cada cultura.

8 . O que importa a mensagem, no o canal ou o meioO meio pode influenciar o significado atribudo mensagem.

9 . Ao meios de comunicao pobres so menos eficazesNo necessariamente. Isso depende do tipo de mensagem, dos objetivos da comunicao e das peculiaridades dos comunicadores.

10 . Os homens e as mulheres comunicam do mesmo modoTendem a comunicar distintamente e tm diferentes competncias para ler a linguagem corporal. Isso deve-se a diferenas biolgicas, cerebrais, hormonais e evolutivas.

Quadro I [footnoteRef:2] [2: Livro Comunicao Pessoal e organizacional teoria e prtica Armnio Rego (pag. 41 e 42)]

1. Processo de Comunicao e Perfis Comunicacionais1.1. Funo e Importncia dos elementos da comunicaoA comunicao o processo de transmitir uma informao de um indivduo para outro que ambos entendam. Os processos de comunicao so essenciais na vida em sociedade, de trocas constantes, de compromissos e negociaes entre as pessoas. A comunicao pressupe dois ou mais participantes, e um dos modos de se sintetizar as suas componentes atravs do esquema de Lasswell (1948), baseado em cinco questes fundamentais:

Quem diz? (emissor)- O qu? (mensagem) Atravs de que meio? (canal) A quem? (recetor) Com que efeito? (impacto)

Esquema do circuito da comunicao

CodificaoMensagemDescodificaoRecetorEmissor

Rudo

RespostaFeedback

Emissor ou destinador: algum que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma empresa, uma instituio.Recetor ou destinatrio: a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo ou mesmo um animal, como um co, por exemplo.Codificao/descodificao: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O cdigo formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em relao com os demais. Pode ser a lngua, oral ou escrita, gestos, cdigo Morse, sons etc. O cdigo deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatrio.

Canal de comunicao: meio fsico ou virtual, que assegura a circulao da mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o contato entre emissor e recetor.Mensagem: o objeto da comunicao, constituda pelo contedo das informaes transmitidas.Rudo: Rudo so todas as interferncias que prejudicam o entendimento da mensagem pelo receptor durante o processo da comunicao. Os mesmos podem ser de vrias formas, tais como:mensagem inadequada para o entendimento do receptor; barulho; erro na escolha do meio de comunicao/mdia; informaes desorganizadas, extensas demais ou incompletas; distoro da mensagem; utilizao de signos desconhecidos; desateno e disperso, dentre outros.Feedback: corresponde informao que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo recetor. Muitas das vezes associada a resposta. Contudo ao feedback est associado a uma racionalizao a que no est resposta.No quadro II, esto representados os diferentes tipos de cdigo e de canal.

Quadro II

1.1. Comunicao intrapessoal e comunicao interpessoal.Comunicao Intrapessoal Ocorre dentro do indivduo e torna-se evidente quando este tem de exteriorizar as suas opinies. Se houver conflito entre o emissor e o recetor gera-se um conflito intrapessoal. Nessa altura o indivduo ter de decidir, o que pode levar a dilemas morais ou de outro gnero.Os conflitos intrapessoais conduzem aos conflitos interpessoais que surgem pelas seguintes razes: diferenas individuais, nomeadamente as diferenas de idade, sexo, atitudes, crenas, valores e experincias, que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. A comunicao intrapessoal aquela mensagem que circula no nosso interior, na nossa mente, sendo assim, os pensamentos. Estes pensamentos e a forma como iremos exprimir uma mensagem antecede a ao de falar, e, a maneira como processamos mentalmente uma informao influenciar a nossa interao com o outro.A maneira como percebemos e recebemos mentalmente uma informao influencia na nossa interao com o outro nas diferentes situaes do cotidiano precedendo a comunicao interpessoal e as nossas expresses.Comunicao Interpessoal - o processo de criao de relaes sociais entre pelo menos duas pessoas que participam num processo de interao. Pode ser definida como o processo pelo qual a informao trocada e entendida por duas ou mais pessoas, com o intuito de motivar ou influenciar o comportamento. O processo de comunicao acontece, quando duas pessoas interagem colocando-se uma no lugar da outra. A interao envolve, pois, uma incorporao de papis recproca, e uma empatia mtua. Os objetivos da interao so: um interligar-se com o outro, a completa habilidade de antecipar, prever e comportar-se de acordo com as necessidades recprocas de um e de outro.

2 . Requisitos de uma comunicao eficaz

ClarezaS uma mensagem clara poder cumprir o seu objetivo, que comunicar com o recetor, o qual entender o seu significado

ConcisoA par da clareza, a brevidade da mensagem evitar o desinteresse do recetor e a confuso do destinatrio

InteresseO emissor dever despertar o interesse do destinatrio para que este assimile a mensagem do inicio ao fim, sem lacunas ou omisses.

Obteno de feedbackEsta retro afirmao a transmisso de retorno do recetor para o emissor.

14Quadro III

3 . Estilos ComunicacionaisO modo como as pessoas comunicam com as restantes depende, em grande medida, das respetivas tendncias ou estilos comunicacionais. Cada indivduo tem a sua prpria inclinao comunicacional, da advindo um numero infindo de estilos prprios. Todavia, possvel descortinar um leque mais reduzido de estilos. Um estilo o modo como a pessoa atua quando comunica, tanto do ponto de vista verbal como no verbal. Os estilos devem ser diferenciados dos traos de personalidade. Emboras as pessoas com determinados traos possam revelar preferncias peculiares por determinados estilos, presume-se que podem aprender a adotar diferentes estilos e que podem ajustar os seus atos comunicacionais s circunstncias com que se deparam.Assim, podemos considerar quatro estilos comunicacionais: Passivo; Agressivo; Manipulador e Assertivo.Passivo - Caracteriza-se pela incapacidade de exprimir os seus pensamentos e emoes. Estas pessoas tm tendncia a no manifestar claramente os seus desejos nem comunicar as suas necessidades, optando por ficar espera que os outros faam as coisas por eles. Por exemplo, um funcionrio em vez de pedir um aumento ao patro fica espera que o patro lhe oferea um aumento. Quando ocorre um conflito, tendem a ignorar ou a fingir que nada aconteceu. Assim sendo manter-se na expectativa e a falta de iniciativa so caractersticas da personalidade passiva. Em suma, Comunica uma mensagem de inferioridade: ao sermos passivos permitimos que os desejos, necessidades e direitos dos outros sejam mais importantes que os nossos. Algum que se comporte de forma passiva perde, ao mesmo tempo que permite aos outros ganhar. Seguir este caminho leva a ser-se uma vtima e no um vencedor.Agressivo - oposta personalidade passiva. As suas reaces so extremas e a sua maneira de chegar aos seus fins o afrontamento, a agresso directa, a clera e a humilhao. So pessoas de uma intransigncia excessiva e de uma rigidez desarmante.Em suma, Comunica sempre um impresso de superioridade e de falta de respeitoAo sermos agressivos colocmos sempre os nossos desejos e direito acima dos outros, violando os direitos dos outros. As pessoas agressivas podem ganhar, ao assegurar-se que os outros perdem.Manipulador - Este tipo de personalidade organiza-se para satisfazer as suas necessidades de forma muito indireta e mal dirigida. Utilizam uma comunicao pouco clara e com segundas intenes. A arte de manipular o outro pode ser exercida de mltiplas maneiras. Assim sendo descreverei as principais formas de comportamento manipulativo. O manipulador apresenta uma relao tcita com os outros, nomeadamente: especialista em rumores (diz que disse); Hbil em criar conflitos nos momentos que lhe convm; Apresenta-se sempre cheio de boas intenes;Personagens manipuladoras: o conspirador e o grande exibicionistaAssertivo - Exprime claramente e sem equvocos as suas necessidades, os seus pensamentos e as suas emoes. Sem fazer um juzo de valor e sem atentar contra a integridade do outro, ela exprime aquilo que se pretende e a sua viso das coisas. Como diz o que pensa e no faz jogos onde muitos se divertem a enganar os outros, tm geralmente muito boa auto-estima. Dizer o que pensa sem que o outro reaja mal sua atitude, Trata-se de um tipo de personalidade que permite um desenvolvimento scio-grupal eficaz, que se ir repercutir em grande escala ao nvel das aquisies individuais.Em suma, Comunica uma impresso de respeito prprio e respeito pelos outros. Ao sermos assertivos encaramos os nossos desejos, necessidades e direitos como iguais aos dos outros. Uma pessoa assertiva ganha influenciando, ouvindo e negociando de tal forma que os outros escolhem cooperar de livre vontade. Este comportamento leva ao sucesso e encoraja relacionamentos honestos e abertos. TipoImportncia do feedback e da compreenso empticaFeedback Ao dar um feedback, este dever ser especificamente sobre o comportamento e no sobre a identidade de uma pessoa, sempre se baseando no quanto s pessoas esto receptivas a isso, pois nem todos esto preparados psicologicamente para receber crticas construtivas e com isso melhorar sua conduta a fim de atingir os objetivos individuais e/ou do grupo. Sempre procurando fazer de uma forma em que o indivduo no se sinta acuado e tome uma atitude defensiva, no recebendo adequadamente o Feedback. Ex.: Eu vi que voc desempenhou ... muito bem ontem. Deve-se focalizar o comportamento da pessoa e no a pessoa em si, pois tratar uma pessoa como se ela fosse o seu prprio comportamento s ir refor-la negativamente, inviabilizando o Feedback. Compreenso empticaA compreenso dos outros, um dos aspectos mais importantes nas relaes humanas, a aptido de se colocar no lugar do outro, ou seja, ver e perceber com os olhos do outro. A essa aptido denominamos sensibilidade social ou empatia. Entende-se que empatia diferente de simpatia, de antipatia ou d apatia. Simpatia voc sente em relao ao outro, quando esse outro lhe remonta lembranas, atitudes, ideias que lhe so agradveis, que lhe atraem. Se tenho simpatia por Maria, sinto-me alegre se ela est alegre, triste se est triste e vibro com seus sucessos.Na atitude emptica compreendo como Maria se sente (alegre ou triste) e sua maneira de agir em funo desses sentimentos, mas no me envolvo neles. Sou capaz de compreend-la, mas no de sentir o que ela sente (simpatia). A atitude emptica independe da simpatia, no precisamos gostar nem simpatizar com a pessoa, precisamos ter sensibilidade para compreender como a pessoa se sente frente a uma determinada situao ou sentimento.Se voc for lidar com pessoas, voc dever:a) Compreender as pessoas (sensibilidade social, empatia);b) Ter flexibilidade de ao (comportamento) em funo das atitudes e sentimentos que voc conseguiu empatizar.5 EstilosTipo de comportamentoExpresso corporalAo

PassivoAnsioso por evitar o confronto,mesmo s custas de si prprio espera que as pessoascompreendam o que ele/ela deseja;muito preocupado com a opiniodos outros a seu respeitoCulpa-se de tudo.Odeia o assunto; evita a abordagemdirecta.Justificao excessiva; solicitaaprovao.Cede facilmente.Gera simpatia; faz com que aspessoas se sintam culpadas empedir-lhe as coisas

AgressivoAnsioso por vencer, mesmo scustas dos outros; mais preocupadocom os prprios desejos do quecom os dos outros.

Critica as pessoas, e no o seucomportamento.Interrompe com frequncia.Autoritrio.Usa de sarcasmo, crticas, escrniopara ganhar a questo. Solicitaes parecem-lhe oredens

ManipuladorC o m p o r t a m e n t ofrequentemente encontrado empessoas que se querem afirmar semterem poder para tanto.Mnimo contacto visual, mas olhapara frente mais que para o cho.Lacnico, suspira de impacincia.Exasperado, usa expresses comono acredito no que estou a ouvir.Postura fechada.D respostas indirectas, faz alusessarcsticas, tem senso de humorirritante.Faz acertos de contasindirectamente

AssertivoAnsioso por defender seus direitosmas, ao mesmo tempo, capaz deaceitar que as outras pessoastambm tenham os seus.

Ouve bastante, procura entender.Trata as pessoas com respeito.Aceita acordos; solues.Aceita declarar ou explicar as suasintenes.Vai directo ao assunto, sem serspero.Insiste na busca do seu objectivo.

6. Comunicao AssertivaParticularidades e Vantagens do Perfil AssertivoA palavra assertividade vem de assero, afirmar. Diferente de acertar, afirmar no tem relao com o certo ou errado e sim com a exposio positiva do que se deseja transmitir. Uma pessoa assertiva capaz de expressar o mais directamente possvel o que pensa, o que deseja, escolhendo um conjunto de atitudes adequadas para cada situao, de acordo com o local e o momento. A assertividade permite uma comunicao directa por meio de um comportamento que habilita o indivduo a agir no seu interesse, defender-se sem ansiedade excessiva, expressar os seus sentimentos de forma honesta e adequada, fazendo valer os seus direitos sem negar os dos outros. Portanto, a assertividade pode ser entendida como uma forma comportamental de comunicar que significa afirmar o que eu quero, sinto e penso, dando simultaneamente espao de afirmao ao outro.Frequentemente adotamos diferentes formas de comunicao que variam de acordo com o local, a situao e os interlocutores, porm uma forma relativamente constante e caracterstica se torna o nosso estilo predominante de comportamento comunicacional.A assertividade um treino sistemtico, em que o indivduo tem de reaprender a autenticidade atravs de uma prtica gradual e regular. Ser verdadeiro no consiste em "dizer tudo o que me vem cabea", mas sim em exprimir-me eficazmente, tendo como objetivo a evoluo satisfatria e realista da situao. necessrio, ento, saber que tipo de comportamento provoca esta reao; evitar a mmica e a entoao contrria s palavras; tentar descrever as prprias reaes, em vez de avaliar as aes dos outros;exprimir-me de forma positiva em vez de desvalorizar, julgar, criticar, ridicularizar ou fazer interpretaes, facilitando a expresso dos sentimentos dos outros.O comportamento assertivo resulta na fuso de quatro fatores: bom contacto visual tom de voz neutro ateno linguagem e postura aberta

Ser assertivo aumenta o respeito por ns prprios reduz a noo de insegurana e vulnerabilidade e aumenta a autoconfiana no relacionamento com os outros diminuindo a necessidade de aprovao para aquilo que fazemos. Far com que aumentem o seu respeito e admirao por ns.Permitir que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos que as nossas preferncias sejam respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. um estilo de relacionamento interpessoal que poder ser extremamente recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as pessoas e maior satisfao na comunicao das nossas emoes. Ou, dito simplesmente, possvel que se goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente. O comportamento assertivo requer ter bastante claro o objetivo, saber o que queremos comunicar antes de comear a falar: expressar uma queixa concreta, pedir um cmbio de comportamento, fazer um cumprido... Muitos de ns poderamos relembrar situaes nas que temos iniciado conversaes para lograr algo, mas sem ter claro exatamente o que queramos comunicar.A assertividade se v favorecida tambm pelo o controle emocional, que se pode ver favorecido pela procura do momento adequado para iniciar o dilogo, na medida do possvel.OlhosPosturaGestosExpresso facialVoz

PassivoEvasivos, fugidiosProstrada, cabea baixa, ombroscados, corpo dobrado sobre siprprioAnsioso: muitos ou poucos gestos;mos que se torcem, atitude derecolha.Muito sorridente ou muito sria;procura anular os seus prpriossentimentosBaixa, muito doce, diminui oimpacto do contedo verbal

ManipuladorFugidios ou dominadores,conforme a situaoProstrada ou imponente, segundoas fraquezas do outroGestos afirmativos, passivos ouagressivos, segundo as fraquezasdo interlocutorHostis, ameaadores, bruscosDenotando segurana: distendidosmas firmes, sempre apropriados aocontedo verbal

AgressivoPenetrantes, fixos, dominadoresRgida, tensa, imponente, cabeaelevada, corpo direitoZela pelos seus fins; s exprime oque sabe que impressiona.Arrogante, dominador,condescendente, ar de desprezoCaloroso, sorridente ou triste, masreflectindo sempre os seussentimentos.

AssertivoBom contactoDistendido, manifesta os seussentimentos aos outrosMuito baixa ou muito forte, segundoo impacto que pretendeEstridente, forte, sarcstica, tomcondescendenteBastante forte e apropriada mensagem verbal

As Barreiras Comunicao Humana e sua MinimizaoA) TIPOS DE BARREIRAS1. LIMITAO DA CAPACIDADE DO RECEPTORO receptor tem uma capacidade, capacidade essa relativa ao seu grau cultural, aos seus interesses e ao seu modo de ver o mundo. A expresso perda da informao sugere umdficitmecnico, como o vazamento de gua por um cano. Churchill observou: Quando h uma inundao no se modificam os hbitos do cano de quatro polegadas. Continua a transmitir o seu fluxo costumeiro, rejeitando prazenteiramente o resto.2. DISTRAOSo todos os fatores extrnsecos que interferem na recepo da mensagem. mais conhecido como os rudos na frmula E-c-M-d-R, onde E (emissor), c (cdigo), M (mensagem), d (decodificao) e R (receptor).Fatoresextrnsecosso aqueles que no se relacionam com o significado nem com a interpretao do tema.Podem ser: claro ofuscante, um ribombo atroador, telefonema inesperado, conversa sobre o mesmo tema de que o receptor est tentando seguir.3. PRESUNO NO ENUNCIADAMuitas informaes so perdidas porque o orador pressupe que o receptor j saiba o significado do termo que lhe vai comunicar. Nesse caso, deve-se considerar aignornciado receptor e no a sua predisposio.4. APRESENTAO CONFUSAA comunicao de assuntos, sem uma ordem lgica e coerente, dificulta a formao de imagens na cabea do receptor. No a tendo de imediato, comea a focar outras imagens, que nada tm a ver com o tema em questo. Nesse caso, o receptor ope-se, tanto afetivamente quanto inconscientemente, ao teor da mensagem do emissor.5. REPRESENTAO MENTALO ouvinte no uma esttua. Ao mesmo tempo em que ele recebe os dados, ele vai formando uma imagem afetiva do que est sendo comunicado. Observe quanto ocarismade um emissor consegue que sua mensagem seja recebida. Uma voz melodiosa, como a dos radialistas, tambm chama a ateno do ouvinte. Por outro lado, pense naquela pessoa que tem fama de faladora. Mal comea a falar, o seu discurso parece que no tem mais fim.6. CREDIBILIDADEComo algumas pessoas contam com mais credibilidade que as outras, temos a tendncia de acreditar nessas pessoas e descontar a informaes recebidas de outros. A autoridade e ostatustm um peso muito grande.7. DISTNCIA FSICAResultados de pesquisas tm sugerido que a probabilidade de duas pessoas se comunicarem decresce proporcionalmente ao quadrado da distncia entre elas.8. DEFENSIDADEQuando os ouvintes tm um conceito j formado de algum orador, eles acabam se colocando na defensiva, impedindo que os seus ouvidos participem da comunicao interpessoal.B) COMO MINIMIZAR AS BARREIRAS Usar linguagem apropriada e direta Fornecer informaes claras e completas Usar canais mltiplos para estimular os vrios sentidos do receptor (viso, audio etc.) Comunicao face a face. Observe que os polticos, em poca de eleio, falam da campanha corpo a corpo. Escuta ativa. No permitamos que os oradores falem para ns. Participemos ativamente da comunicao. Empatia. Colocar-se na posio ou situao da outra pessoa, num esforo de entend-la. Efeito CamaleoOs seres humanos so um pouco como os camalees que mudam de cor consoante o ambiente ao qual so expostos. Por outras palavras os seres humanos tomam a cor emocional do meio.Por exemplo, quando falamos com uma pessoa tmida sentimo-nos mais tmidos e quando falamos com uma pessoa alegre sentimo-nos mais alegres e confiantes. o chamado - Efeito Camaleo -. Este fenmeno faz com que ajustemos automaticamente as nossas emoes s dos outros.

Anexo Problema de Expresso, letra de msica do grupo ClS pra dizer que te amo Nem sempre encontro o melhor termoNem sempre escolho o melhor modoDevia ser como no cinema A lngua inglesa fica sempre bem E nunca atraioa ningumO teu mundo est to perto do meu E o que digo est to longe Como o mar est do cuS pra dizer que te amoNo sei porqu este embaraoQue mais parece que s te estimuloE at no momento em que digo que o que no quero E o que sinto por ti so coisas confusas E at parece que estou a mentir As palavras custam a sairNo digo o que estou a sentirDigo o contrrio do que estou a sentirO teu mundo est to perto do meu E o que digo est to longe Como o mar est do cu E to difcil dizer amor bem melhor diz-lo a cantar Por isso esta noite Fiz esta cano Pra resolver o meu problema de expressoPra ficar mais pertoBem mais de pertoPra ficar mais pertoBem mais de perto

Informao complementar Comunicao Interpessoal e Assertividade .Relao Interpessoal - Teoria FIRO PAC e tcnica DEECPara abordar esta temtica, torna-se importante referir que o ser humano no escapa s relaes, quaisquer que elas sejam: amorosas, de ajuda, pedaggicas, teraputicas, etc. Sendo as relaes a base da comunicao, estas tornam-se inevitveis, pois segundo Watzlawick et al. (1993: 45) por muito que o indivduo se esforce, -lhe impossvel no comunicar. Deste modo, todas as relaes humanas se afirmam como sistemas interaccionais que so caracterizadas por uma dinmica interna prpria e que esto sujeitos s diversas influncias do contexto. Esta reflexo complementa-se, teoricamente, atravs das teorias explicativas do comportamento interpessoal[footnoteRef:3] que traduzido em termos de sociabilidade e modos de relao. Neste sentido, sero aqui desenvolvidas a teoria FIRO (Fundamental Interpersonal Relations Orientation) ou teoria das necessidades interpessoais de William Schutz (in Littlejohn, 1982); a teoria dos nveis de estimulao social de Alfred Schutz; e a teoria da anlise transaccional de Berne (in Littlejohn, 1982). [3: Convm salvaguardar que as teorias em questo correspondem apenas a um quadro exemplificativo que permite uma melhor compreenso e anlise, pois estas dimenses na realidade possuem um carcter mais dinmico e complexo que no se confina a esta perspectiva to linear.]

Estas teorias descrevem a natureza da relao interpessoal () sugerem a importncia das relaes na vida humana (Littlejohn, 1982: 274). De igual modo, estas teorias explicam as necessidades de comunicao e de relaes sociais que todas as pessoas manifestam necessidades comuns a todos os seres humanos, apesar de muitas vezes estas serem apresentadas de forma dissimulada ou paradoxal.William Schutz (in Littlejohn, 1982) apresenta a teoria FIRO (Fundamental Interpersonal Relations Orientation) ou teoria das necessidades interpessoais. Este autor (na sua teoria) parte do pressuposto central que o ser humano tem necessidade de relaes com outras pessoas (in Littlejohn, 1982: 214), para o explicar Schutz desenvolve 4 postulados:1. Especificidade das necessidades interpessoais: cada pessoa tem necessidade de incluso de controle e de afeio; esse conjunto necessrio e suficiente para entender as relaes interpessoais (Littlejohn, 1982: 214). Estas trs necessidades esto, tambm, presentes na relao educativa, alis so elas que constituem a base de explicao e previso de muitos comportamentos/fenmenos quer em contexto educativo formal ou no formal. Genericamente, as trs necessidades interpessoais podem ser assim caracterizadas (Littlejohn, 1982: 214-217): Necessidade de incluso refere-se ao grau de associao que a pessoa necessita; as pessoas tm necessidade de incluir e de ser includas; a incluso selectiva segundo um critrio de importncia. Necessidade de controle a necessidade da pessoa influir e exercer poder sobre outros; as pessoas sentem necessidade de influenciar e de serem influenciadas; o controle selectivo segundo um critrio de competncia atribuda. Necessidade de afeio o grau de amor necessitado pela pessoa; as pessoas tm necessidade de ser alvo de simpatia, amor e amizade e de manifestar a outras pessoas esses sentimentos; a afeio selectiva segundo um critrio de atraco.2. Continuidade de Relaes: este segundo postulado apresenta como premissa que o comportamento interpessoal expresso de um indivduo ser semelhante ao comportamento que ele experimentou em suas anteriores relaes interpessoais, usualmente com os seus pais (Littlejohn, 1982: 217). Este postulado explica que a origem do comportamento interpessoal podem ser as relaes pais/mes filhos/filhas. Poderemos alargar este pressuposto para as relaes professor/a alunos/as, na medida em que, na falta da figura significativa paternal ou maternal, o/a professor/a pode assumir-se como modelo de comportamento e como influncia na continuidade de relaes. 3. Compatibilidade no grupo: [e]stabelece que a compatibilidade importante no funcionamento eficiente de um grupo (Littlejohn, 1982: 218). Para tal, no h melhor exemplo do que o trabalho em grupo no contexto educativo, quer em grande grupo (a turma), e ainda mais evidente em pequenos grupos (em trabalho de grupo), em que a compatibilidade se torna a premissa bsica para um funcionamento eficiente.4. Formao do grupo: [q]uando se desenvolve um grupo, passa-se por uma sequncia de comportamentos de incluso, controle e afeio () A histria de comportamento dominante de um grupo obedece ao padro de incluso-controle-afeio-controle-incluso (Littlejohn, 1982: 218). Este padro facilmente identificvel no contexto escolar na formao quer do grupo turma, quer nos grupos mais pequenos de recreio (que muitas vezes correspondem ao grupo de pares). A teoria dos nveis de estimulao social de Alfred Schutz (1993) remete para os nveis de estimulao social, centrando-se na relao com o outro. Apresenta, basicamente, os seguintes desgnios: a) os participantes apenas se observam um ao outro; b) um participante actua sobre o outro, que apenas observa o primeiro; c) os participantes actuam um sobre o outro. Estes desgnios pressupem, assim, que os outros s se tornam concretos quando implicados na nossa vivncia, de resto so annimos, quando muito identificados por tipos. Mesmo os que interagem connosco so mais ou menos concretos de acordo com a sua presena ou distncia em relao a ns. Neste sentido, no estamos totalmente indiferentes presena do outro, mesmo que o nosso comportamento traduza essa indiferena. Porm, os nossos comportamentos definem a relao que queremos ter. Esta teoria salvaguarda, portanto, que qualquer caso de estimulao social exerce sempre alguma presso o ser humano est diante do outro em estado de permanente no-indiferena (Max Pags, 1976). A teoria dos nveis de estimulao social defende ainda que na presena do outro no respondemos apenas a estmulos sociais, j que procuramos cuidar da nossa imagem perante o outro; estruturamos o tempo que passaremos na sua presena; e definimos a relao que queremos estabelecer. Se esta teoria se pode aplicar s relaes interpessoais, ento as relaes educativas no constituem excepo. Esta teoria traduz-se tanto na relao do/a educador/a com os/as educandos/as, como na relao dos/as educando/as entre si. A teoria da anlise transaccional de Berne (in Littlejohn, 1982: 227) apresenta como ideias centrais: 1) a estrutura da pessoa, 2) as transaces entre pessoas; 3) os jogos. A estrutura da pessoa remete para o estado do ego conceito fundamental desta teoria. Este conceito pode ser definido como o padro predominante do sentimento e do comportamento de uma pessoa, em determinado momento (Littlejohn, 1982: 228). Existem trs estados do ego em todas as pessoas, um deles vai predominar consoante um determinado momento. Os trs estados so o estado do ego tipo Pai estado descritivo e orientador; o estado do ego tipo Adulto o eu racional; o estado do ego tipo Criana comportamentos e sentimentos relativamente desinibidos, ora rebeldes, ora complacentes (Littlejohn, 1982: 227). Dados a idade e o desenvolvimento cognitivo dos/as alunos/as do 1 e 2 (e at no 3) ciclos do ensino bsico, ser legtimo afirmar que o estado de ego que aqui predomina o estado do ego do tipo Criana. Contudo, convm frisar que o ideal para a pessoa conseguir estabelecer um equilbrio entre os trs estados e agir dentro deles em conformidade com a situao (Littlejohn, 1982: 228). Quanto s transaces entre as pessoas, convm referir que a transaco interpretada como sendo um estmulo por uma pessoa seguido de uma resposta por uma outra () uma unidade bsica da comunicao interpessoal (ibidem). Existem transaces saudveis, inequvocas e honestas as transaces complementares; as transaces cruzadas em que a resposta e o estmulo no so apropriados um ao outro; e as transaces ulteriores em que os estados reais do ego esto escondidos (ibidem). Estas transaces ulteriores levam realizao de jogos um jogo consiste em vrias transaces ulteriores que resultam numa vantagem a verdadeira razo para a comunicao (ibidem). Esta vantagem pode ser conseguida atravs das carcias, que segundo Berne podem ser positivas ou negativas. Quando no h carcias positivas (estimulaes sociais gratificantes na linguagem da Anlise Transacional), as pessoas reclamam carcias negativas: uma relao social qualquer representa uma vantagem biolgica sobre a ausncia total de relaes (Berne, 1992). No entanto, o ser humano procura sempre maximizar as gratificaes: seleccionando as interaes e estruturando o tempo.

Tcnica DEECTcnica de auto-afirmao de Bower (1976) DEEC

DDescreverO Sr. A. descreve a situao do Sr. B. de uma forma to precisa e objetiva quanto possvel, sem emitir juzos de valor; factual

EExpressarO Sr. A. Transmite ao Sr.B o que pensa e sente em relao ao seu comportamento. Revela os seus sentimentos, preocupaes e desacordos

EEspecificarO Sr. A prope ao Sr. B. uma forma realista de mudar o seu comportamento

DConsequnciaO Sr. A. Tenta interessar o Sr. B. pela soluo proposta, indicando-lhe as possveis consequncias benficas do novo comportamento que lhe proposto

Bibliografia:Bronfenbrenner, U (1979). The ecology of human development, Cambridge: Ma, Harvard U. Press.Leyens, J-P. (1985). Teorias da personalidade na dinmica social. Lisboa: Verbo (pp. 9-30)Leyens, J-P. (1985). Teorias da personalidade na dinmica social. Lisboa: Verbo (pp.31-65)Leyens, J-P. (1985). Teorias da personalidade na dinmica social. Lisboa: Verbo (pp.67-81)Lopes, A.(2001). Psicologia da Educao- relatrio da disciplina. Porto: FPCE-UP (pp. 232-239).Lopes, J. (2001) Problemas de comportamento, Problemas de aprendizagem, Problemas de ensinagem. Coimbra: Quarteto Editora.Marques, R. (2000) Dicionrio Breve de pedagogia, Editorial Presena Ribeiro, A. Comunicao e Relao Interpessoal (pp.3-25).Watzlawck,P. et al. (1993) Pragrtica da Comunicao Humana, So Paulo; CultrixOn line:http://www.portalimpacto.com.br/docs/01ElizeteVestF2Aula22.pdfhttp://essencias-fm.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

Maria Jos Marques 2014

Maria Jos Marques 2014