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Escola de Educao Profissional SENAI Carlos Tannhauser Curso Tcnico em Mecnica

MANUAL TCNICO Brao Manipulador - 3 eixos

Santa Cruz do Sul 2009 1

2 UO 007 SANTA CRUZ DO SUL SENAI CARLOS TANNHAUSERDiretor: Wanderlei Zamberlan Coordenador de Nvel Tcnico: Edson Luiz de Moraes Orientadora Pedaggica: Alessandra Gassen Professores envolvidos: Eng. Evandro Luis Rasquinha Eng. Jerry Hibner Eng. Eliezer Henker Eng. Taiser Barros Eng. Liane Santos Eng. Roberto Bartholomay Adm. Marcelo Castro Prof. Mircia Borin Prof. Gilnei da Rocha Prof. Douglas Martins

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3 Sumrio1 ORIENTAES GERAIS ............................................................................................. 05 2 APRESENTAO ........................................................................................................ 08 3 - INTRODUO .............................................................................................................. 09 4 - CARACTERSTICAS TCNICAS ................................................................................. 10 4.1 PEAS COMERCIAIS 4.1.1 Atuador de dupla ao de 100 mm, 150 mm e 200 mm ......................... 12 4.1.2 Atuador sem haste 250 mm ...................................................................... 12 4.1.3 Compensador de altura ............................................................................ 13 4.1.4 Guia linear de 50 mm, 100 mm, 200 mm ................................................. 13 4.1.5 Lubrifil (preparao de ar comprimido).................................................... 14 4.1.6 Rgua para vlvula de topo ...................................................................... 15 4.1.7 Silenciador ................................................................................................. 16 4.1.8 Vlvula de deslize (liberao de ar) ......................................................... 17 4.1.9 Vlvula duplo solenide 5 / 2 vias ........................................................... 18 4.1.10 Vlvula duplo solenide 5 / 3 vias .......................................................... 19 4.1.11 Vlvula geradora de vcuo ..................................................................... 20 4.1.12 Vlvula simples solenide 3 / 2 vias....................................................... 21 4.1.13 Vlvula simples solenide 5 / 2 vias ..................................................... 22 4.1.14 Ventosa .................................................................................................... 23 4.1.15 Mangueiras ............................................................................................... 24 4.1.16 Engates rpidos ....................................................................................... 24 4.1.17 Engates rpidos com regulagem de fluxo ............................................. 25 4.1.18 Sensores ................................................................................................... 26 4.2 PEAS USINADAS 4.2.1 Base do suporte do eixo X ........................................................................ 27 4.2.2 Base lateral ................................................................................................ 28 4.2.3 Base regulvel ........................................................................................... 29 4.2.4 Bucha do suporte do eixo X ..................................................................... 30 4.2.5 Cantoneira da base ................................................................................... 31

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44.2.6 Suporte da ventosa .................................................................................... 32 4.2.7 Suporte do eixo Y ...................................................................................... 33 4.2.8 Suporte de fixao dos eixos Y e Z........................................................... 34 4.2.9 Suporte lateral das guias .......................................................................... 35 4.2.10 Tubo de apoio .......................................................................................... 36 5 CUIDADOS ESPECIAIS 5.1 Manuteno .................................................................................................. 37 5.2 Segurana....................................................................................................... 40 5.3 Meio Ambiente................................................................................................ 41 6 ANEXOS 6.1 Situao de Aprendizagem .......................................................................... 42 6.2 Exemplos de Aplicao ............................................................................... 48

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51 - Orientaes Gerais O Brao Manipulador Automatizado possui dois painis eltricos que servem para apoiar o estudo e compreenso de circuitos eletro-pneumticos, bem como na simulao dos mesmos. Estes dois mdulos so constitudos de placas eletrnicas desenvolvidas pelos cursos Tcnicos de Eletrnica, tendo servido como situao de aprendizagem para estes. O primeiro mdulo responsvel pela energizao dos elementos que estaro ligados ao avano e retorno dos atuadores, bem como de uma chave geral, caso venha a se fazer necessrio sua utilizao. O segundo mdulo responsvel pela energizao dos sensores relacionados aos fins de curso (2 no eixo X, 2 no eixo Y, 2 no eixo Z) atravs de rels, sendo que possui mais 6 auxiliares para utilizar conforme necessidade. Obs.: 1 - O boto liga-desliga s responsvel pela energizao do borne positivo que est abaixo do mesmo, sendo necessrio, caso seja o objetivo do exerccio, alimentar os bornes positivos do equipamento a partir do citado acima; 2 - Optou-se em permitir a energizao dos botes de forma independente, garantindo uma gama maior de possibilidades de circuitos a serem desenvolvidos por este equipamento; 3 - A fonte de energia no acompanha a mesa, devendo atentar para sua tenso que no deve ultrapassar 24 volts;

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Mdulo I Acionamentos em chave geral

Observaes: Os botes (com e sem reteno) esto conectados internamente ao painel, possuindo contatos abertos nas colunas que fazem parte da tabela chamada ACIONAMENTOS. Para efeitos de montagem, podemos considerar que os bornes que fazem parte desta tabela possuem finais 3 e 4, respectivamente, para facilitar o desenvolvimento da lgica eltrica e conseqente montagem do circuito. Anlogo ao acionamento dos botes, as solenides possuem bornes para a energizao das mesmas (A1) na tabela chamada SOLENIDES, sendo que a energizao das mesmas no negativo da fonte (A2) feito automaticamente quando o painel estiver alimentado. A chave geral (Liga Desliga) somente funcionar caso seja energizado pela fonte apenas os bornes da esquerda do painel, imediatamente acima e abaixo da mesma. Caso a energizao se d atravs de outros bornes a chave no ter aplicao.

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Mdulo II Sensores e rels auxiliares

Observaes: As duas primeiras linhas deste mdulo so responsveis pela energizao e utilizao dos sinais atravs de sensores magnticos. Os rels K7 e K8 esto disponveis para que sejam acrescentados, caso venha a ser de interesse da escola, outros sensores. A terceira linha deste mdulo est composta por rels auxiliares, podendo ser utilizados para seqncias mais complexas ou com finalidades especficas para demonstrao de recursos.

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82 APRESENTAO Como indstria, procuramos focar a excelncia nas tarefas cotidianas que possuem influncia direta ou indireta em nossa atividade fim. Como escola profissionalizante, conceituada e de grande destaque na regio, nos preocupamos, acima de tudo, com a qualidade da educao, que impossvel ser dissociada da qualificao docente e do apoio das orientaes, coordenaes e direo da instituio. Seguindo est linha de pensamento e convergindo nossas didticas e filosofias de ensino-aprendizagem para a chamada METODOLOGIA POR COMPETNCIAS, fora proposto pela coordenao o desafio de projetar e fabricar um equipamento que contemplasse todas as unidades de estudos abordadas no mdulo III do curso tcnico em Mecnica Industrial. O resultado de muito trabalho, comprometimento e integrao entre diversas reas e pessoas so apresentados neste manual, com o produto nomeado de BRAO MANIPULADOR AUTOMATIZADO. Num primeiro momento, apresentaremos a situao de aprendizagem proposta s turmas do curso Tcnico de Mecnica, lembrando que a mesma serve como orientao e desafio para os alunos e como meta para os docentes, para posterior detalhamento de peas e acessrios do equipamento, bem como cuidados especiais no referente segurana, manuteno e meio-ambiente.

No final, acabamos nos orgulhando no s por ter atingido o objetivo de fabricao e montagem do equipamento mas principalmente por saber que tanto os alunos como os docentes, adquiriram competncia muito acima do que seria possvel utilizando outros mtodos de ensino e que, com toda a certeza, houve crescimento, pessoal e profissional de toda a equipe envolvida neste processo.

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93 INTRODUO Originalmente chamvamos o equipamento simplesmente de MESA XYZ, mas com o tempo passamos a nos preocupar com alguns pontos que poderiam vir a dar uma pseudo idia do real objetivo e finalidade do projeto. Aps algumas reunies e dinmicas de brainstorming, decidimos por oficializar o nome de BRAO MANIPULADOR AUTOMATIZADO. Com este recurso podemos trabalhar diversos itens de forma individual e / ou simultnea, como por exemplo: - pneumtica; - eltrica; - CLP*; - CNC**;* CLP no est incluso no equipamento; ** Apresentao do sistema de coordenadas e simulao de alguns movimentos de equipamentos CNC;

O presente manual possui como objetivo servir de referncia tcnica tanto para eventuais necessidades de manuteno e substituio de peas, como para elaborao de situaes de aprendizagem e adequao da metodologia por competncias em escolas do SENAI. Seu contedo foi baseado em sites de fornecedores de peas e, principalmente, nos manuais elaborados pelos prprios alunos do curso Tcnico em Mecnica do mdulo III do 1 semestre de 2009, sendo complementado com informaes que se fazem necessrias para que se possa explorar, ao mximo, este fabuloso recurso de docncia que se torna um marco no sistema por ser pioneiro em almejar objetivos to ousados.

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104 CARACTERSTICAS TCNICAS

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11TABELA DE ESPECIFICAO DE ELEMENTOS

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124.1 PEAS COMERCIAIS 4.1.1 Atuador de dupla ao de 100 mm, 150 mm e 200 mm.

(Marca: Belton Cdigo: CPNI020D/B0xx) onde xx

100 150 - 200

- Presso mxima: 10,5 kgf/cm (150 psig). medida de presso - Presso de trabalho (ar): 6 kgf/cm (85psig). medida de presso - Temperatura: -10 a +50 c c. - Fludo: ar filtrado e lubrificado ou no. - Vedaces: borracha nitrilica - Bucha guia: ao revestido bronze e teflon. - Haste: cromado duro ou inox. - Corpo: perfil de alumnio. - Fixao: cinco possibilidades de fixao. - Fora de avano: 188,5 N - Fora de retorno: 141,4 N - Descrio: avano e retorno do cilindro dando movimento as guias por meio do ar comprimido.

4.1.2 Atuador sem haste 250 mm

(Marca: Metal Work Cd. 2700160250CN) 16 - 63 CURSO: 100 a 5700 mm MAX. PRESSO OPERACIONAL: 8 BAR (0.8 MPA) FAIXA DE TEMPERATURA: -15 a +80 c TIPOS: dupla ao, com transmisso direta,desacelerador hidrulico de final de curso VERSO: vedaes em nbr ou viton DESCRIO: controlar deslocamento do eixo y

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134.1.3 Compensador de altura

(Marca: Belton s / cdigo) Rosca: Orifcio: 7

4.1.4 Guia linear de 50 mm, 100 mm, 200 mm.

(Marca: Belton Cd.GLIH020Bxx) onde xx

50 100 - 200

- Presso mxima: 10,5 kgf /cm (150 psig). medida de presso - Presso de trabalho: 1,0 ~ 8,0 kgf/cm (120 psig). medida de presso - Temperatura: -10c a + 80c. - Disponveis para : cilindros de dimetro 20 a 125 mm - Curso de: 10 a 500 mm. - Guias : com buchas auto-lubrificadas em bronze fosforoso ou rolamentos: com esferas recirculantes. - Ideais quando se requer preciso no deslocamento. - Compensa o esforo:radial, axial e evita giro da haste. - Guas: ao sae 1045 temperado e camada de cromo duro. - Corpo: alumnio. - Flange:ao zincado. - Fixao: trs possibilidades de fixao. - Descrio: base de fixao dos atuadores de 50 mm, 100 mm e 200mm.as guias localizadas tambm sobre a base so responsveis pelo caminho a ser percorrido pela ventosa tanto vertical e horizontal

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144.1.5 Lubrifil (preparao de ar comprimido)

(Marca: Werk-Schott Cd. 21-C2523C2)VAZO A 7 BAR: 1110 L/MIN CONEXO : 1/8 E 1/4 BSP FAIXA DE TEMPERATURA: -10C A +60C FAIXA DE PRESSO: 0,2 A 10 BAR CAPACIDADE DO COPO: 0,05 L ELEMENTO FILTRANTE: 20 OU 5 PESO: 371 g (copo de policarbonato) 487 g (copo de alumnio) FLUDO: ar comprimido CORPO: alumnio COPO: policarbonato transparente ou alumnio VEDAES: buna-n ELEMENTO FILTRANTE : polietileno SUPORTE: ao SUPORTE AFASTADOR: alumnio PROTETOR DE COPO: polipropileno DESCRIO: separar impuresas, regular a presso para rea de trabalho

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154.1.6 Rgua para vlvula de topo

(Marca: Belton Cd. MV146)

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164.1.7 Silenciador

(Marca: Belton Cd.VPCFJ14)

PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm(150 Psi) PRESSO DE TRABALHO: 6 Kgf?cm(85 Psi) TEMPERATURA: -10 a + 80 C C FLUDO: AR, LEO E GASES CORPO: PERFIL DE LATO GRANULOMETRIA: 25 ~ 50 DESCRIO: abafar o rudo do ar da vlvula solenide

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174.1.8 Vlvula de deslize (liberao de ar)

(Marca: Belton Cd. VPD14)

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184.1.9 Vlvula duplo solenide 5 / 2 vias

(Marca: Belton Cdigo: VS2V5185244)PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm (150 Psi) PRESSO DE TRABALHO: 7,0 Kgf/cm (100 Psi) TEMPERATURA: -26 a + 80 C C. FLUDO: ar filtrado e lubrificado - utilizar leo ou gases No corrosivos VASO: 0,580m/min a 7 Kgf/cm FATOR CV: 0,24 ORIFCIO DE PILOTAGEM: G1/8 ORIFCIO DE UTILIZAO: G1/8 G1/4 VEDAO: borracha nitrlica CORPO: perfil de alumnio extrudado DESCRIO: componente que determina o incio e o fim de uma funo

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194.1.10 Vlvula duplo solenide 5 / 3 vias

(Marca: Belton Cdigo: VS1853442F-0309)PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm (150 Psi) PRESSO DE TRABALHO: 7,0 Kgf/cm (100 Psi) TEMPERATURA: -26 a + 80 C C. FLUDO: ar filtrado e lubrificado - utilizar leo ou gases No corrosivos VASO: 0,580m/min a 7 Kgf/cm FATOR CV: 0,24 ORIFCIO DE PILOTAGEM: G1/8 ORIFCIO DE UTILIZAO: G1/8 G1/4 VEDAO: borracha nitrlica CORPO: perfil de alumnio extrudado DESCRIO: componente que determina o incio e o fim de uma funo

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204.1.11 Vlvula geradora de vcuo (Marca: Belton Cd. VGVE01) PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm (150 Psig). PRESSO DE TRABALHO: 6 Kgf/cm (85 Psig). TEMPERATURA: -10C a + 80C. FLUDO: ar, oleo e gases CORPO: perfil de aluminio VEDAES: borracha nitrica DESCRIO: o gerador de vcuo est localizado na linha da rede servindo para dar energia a ventosa para transportar as peas

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214.1.12 Vlvula simples solenide 3 / 2 vias

(Marca: Belton Cdigo: VS1832422)PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm (150 Psi) PRESSO DE TRABALHO: 7,0 Kgf/cm (100 Psi) TEMPERATURA: -26 a + 80 C C. FLUDO: ar filtrado e lubrificado - utilizar leo ou gases No corrosivos VASO: 0,580m/min a 7 Kgf/cm FATOR CV: 0,24 ORIFCIO DE PILOTAGEM: G1/8 ORIFCIO DE UTILIZAO: G1/8 G1/4 VEDAO: borracha nitrlica CORPO: perfil de alumnio extrudado DESCRIO: componente que determina o incio e o fim de uma funo

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224.1.13 Vlvula simples solenide 5 / 2 vias

(Marca: Belton Cdigo: VS2V5185244)PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm (150 Psi) PRESSO DE TRABALHO: 7,0 Kgf/cm (100 Psi) TEMPERATURA: -26 a + 80 C C. FLUDO: ar filtrado e lubrificado - utilizar leo ou gases No corrosivos VASO: 0,580m/min a 7 Kgf/cm FATOR CV: 0,24 ORIFCIO DE PILOTAGEM: G1/8 ORIFCIO DE UTILIZAO: G1/8 G1/4 VEDAO: borracha nitrlica CORPO: perfil de alumnio extrudado DESCRIO: componente que determina o incio e o fim de uma funo

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234.1.14 Ventosa (Marca: Belton Cd.VNTS30)

PRESSO MXIMA: 10,5 Kgf/cm (150 Psi) PRESSO DE TRABALHO: 6 Kgf/cm (85 Psi) TEMPERATURA: -10C a + 100C. FLUDO: ar filtrado VCUO: 0 ~ 760mm Hg CORPO: perfil de lato e silicone VEDAO: borracha de silicone DESCRIO:suporte para transporte de peas.

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244.1.15 Mangueiras SO BAIXA FEITAS DE NA POLIURETANO COR AZUL, DE SO

DENSIDADE

RESISTENTES A PRESSO DO AR. DISPONVEL

NAS BITOLAS DE 1/2", 5/8", 3/4" E 1" E PAREDE DE 1,3 A 4 MM, FORNECIDA EM ROLO DE 100 M.

4.1.16 Engates rpidos (Conexo reta ou giratria m5 1/4")

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254.1.17 Engates rpidos com regulagem de fluxo (Vlvula reguladora de fluxo de ar m5 - 1/4)

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264.1.18 SensoresTIPO DE CONTATO: REED SWITCH POSIO DO CONTATO: NORMAL ABERTO FREQUNCIA: 200 Hz TENSO DE TRABALHO: 5 ~ 240V AC/DC CORRENTE (MX.): 100 MX POTNCIA (MX): 10W 8VA MX INDICADOR: LED CLASSE DE PROTEO: IP67 CABO: 3,3 PVC/PUR 2 X 0,14mm TEMPERATURA DE TRABALHO: -10 +70 C C REFERNCIAS: W-32R DESCRIO: s poder ser aplicado em perfis cujos canais tenham suas extremidades abertas e em suportes para cilindros tirantados

Esquema de montagem e dimenses fsicas dos sensores W-32 utilizados no brao manipulador

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274.2 PEAS USINADAS 4.2.1 Base do suporte do eixo X

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284.2.2 Base lateral

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294.2.3 Base regulvel

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304.2.4 Bucha do suporte do eixo X

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314.2.5 Cantoneira da base

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324.2.6 Suporte da ventosa

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334.2.7 Suporte do eixo Y

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344.2.8 Suporte de fixao dos eixos Y e Z

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354.2.9 Suporte lateral das guias

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364.2.10 Tubo de apoio

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375 CUIDADOS ESPECIAIS 5.1 Manuteno A histria da manuteno ao longo das ltimas dcadas nos fez atentar para a grande importncia que devemos dar a preveno de falhas, quando for possvel. Conceitos que h muito pareciam doutrinas inquestionveis dentro da rea mecnica comearam a serem questionados, permitindo que novas tecnologias fossem desenvolvidas baseadas na antecipao de falhas e otimizao dos recursos. Quem no conseguir (ou no desejar) acompanhar estas tendncias, fatalmente estar fora da competio e, por conseguinte, fora do mercado de trabalho. Procurando dar subsdios para que sejam elaborados planos de manuteno mais eficientes e focados na manuteno dita preventiva, prope-se uma tabela do tipo KANBAN, que orienta quanto a algumas medidas importantes para a conservao do equipamento, conforme mostrado abaixo. Obs.: Para executar a lubrificao, assegure-se que as peas estejam perfeitamente limpas especialmente as guias lineares. No lubrifique em excesso trs a quatro gotas so suficientes para assegurar que a guia esteja devidamente lubrificada. Sugesto de leo para lubrificao de componentes externos encontra-se na seqncia deste manual (pgina 39). Para a lubrificao dos elementos pneumticos, atravs de lubrifil, recomenda-se leo com viscosidade apropriada para este fim, com sugesto igualmente apresentada na seqncia (pgina 40).

OPERAES Verificar presso do ar comprimido Limpeza das guias lineares Revisar aperto dos parafusos de fixao Vazamentos de ar comprimido Lubrificao das vlvulas e atuadores Reviso das conexes eltricas Fixao do sistema a mesa Verificao da ventosa Verificar nivelamento da mesa Verificar nivelamento das guias lineares Verificar nvel de leo lubrificante

DIRIA X X

MENSAL

X X X X X X X X X

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Boletim Tcnico

Mais informaes ver site: http://www.ingrax.com.br/?link=industriais

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Boletim Tcnico

Mais informaes ver site: http://www.ingrax.com.br/?link=industriais

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405.2 Segurana O ar comprimido possui como uma de suas caractersticas a baixa presso em seu funcionamento. Mas mesmo sendo baixa a presso de trabalho e ainda por se tratar de um equipamento didtico, onde alunos viro a operarem o mesmo, recomenda-se a utilizao de alguns EPIs, conforme citados abaixo, de forma a prevenir acidentes com manuseio do mesmo. EPIs recomendados: - culos de proteo; - Avental; Obs.: 1 - Cuidar com acessrios que possam vir a prender em partes mveis do equipamento, como: anis, brincos, pulseiras, crachs, etc. 2 - No efetue intervenes com o equipamento em funcionamento.

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415.3 Meio Ambiente Este produto oferece risco ao meio-ambiente somente no que se refere utilizao de leo para a lubrificao de seus componentes, sendo, necessrio atenderem a normas especficas no que se refere ao armazenamento e limpeza. Devemos levar em considerao que nosso planeta composto por muitos ecossistemas e ambientes com caractersticas prprias, no podendo haver um padro nico para o estudo. O EIA - Estudo de Impacto Ambiental - prope que quatro pontos bsicos sejam primeiramente entendidos, para que depois se faa um estudo e uma avaliao mais especfica. So eles: 1 - Desenvolver uma compreenso daquilo que est sendo proposto, o que ser feito e o tipo de material usado. 2 - Compreenso total do ambiente afetado. Que ambiente (biogeofsico e/ou scioeconmico) ser modificado pela ao. 3 - Prever possveis impactos no ambiente e quantificar as mudanas, projetando a proposta para o futuro. 4 - Divulgar os resultados do estudo para que possam ser utilizados no processo de tomada de deciso. O EIA tambm deve atender legislao expressa na lei de Poltica Nacional do Meio Ambiente. So elas: 1 - Observar todas as alternativas tecnolgicas e de localizao do projeto, levando em conta a hiptese da no execuo do projeto. 2 - Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados nas fases de implantao e operao das atividades. 3 - Definir os limites da rea geogrfica a ser afetada pelos impactos (rea de influncia do projeto), considerando principalmente a "bacia hidrogrfica" na qual se localiza; 4 - Levar em conta planos e programas do governo, propostos ou em implantao na rea de influncia do projeto e se h a possibilidade de serem compatveis. imprescindvel que o EIA seja feito por vrios profissionais, de diferentes reas, trabalhando em conjunto. Esta viso multidisciplinar rica, para que o estudo seja feito de forma completa e de maneira competente, de modo a sanar todas as dvidas e problemas. Deve-se lembrar que a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente) fornece o Roteiro Bsico para a elaborao do EIA e a partir do que poder se desenvolver um Plano de Trabalho que dever ser aprovado pela secretaria.

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426 ANEXOS 6.1 Situao de Aprendizagem SITUAO DE APRENDIZAGEM Situao de Aprendizagem N. 01 Mdulo: III Turma: 01 Unidade de Competncia: Desenvolver processos mecnicos automatizados Unidade(s) Curricular (es): Normalizao II, Automao de Processos Docente (s): Douglas M. de Oliveira, Eliezer Henker, Evandro L. Rasquinha, Imar de Souza Soares Jr., Jferson L. Silva, Jerry A. Hibner, Liane S. Conrad, Marcelo Ferreira de Castro, Mircia P. Borin, Taiser Barros. Durao: 360 horas Data do Incio: 16/02/2009 Data do Trmino: 17/07/2009

Apresentao da Situao de Aprendizagem: J dia 16 de fevereiro e estou, mais uma vez, arrumando o material para me deslocar at a escola e iniciar mais um semestre letivo na EEP SENAI Carlos Tannhauser. Inicialmente me vem cabea um sentimento de cansao, de angstia, nostalgia e preocupao, provavelmente por saber que terei mais um perodo em minha vida de grandes esforos, muitas abdicaes e necessidade de escolhas que me faro sacrificar o lazer de hoje para usufruir do mesmo em melhores condies amanh. Mas logo em seguida tambm lembro do ano que passou e do que realizamos juntamente com colegas e amigos. Trabalhamos como uma verdadeira da melhor equipe e cumprimos os objetivos maneira que nos fra possvel. Jornais locais anunciaram e marcaram na histria um grande evento, regio, pioneiro que na ficarFigura 1 Reportagem Corrida SENAI A MIL

marcado ao longo de

muitos e muitos anos e denominado SENAI A MIL. 42

43 Quando percebo estou em uma sala de aula onde esto presentes a coordenao, orientao, instrutores e demais convidados para a apresentao da situao de aprendizagem, as reas de estudo e as propostas didticas deste mdulo. Vejo que estaremos trabalhando, principalmente com automao industrial, procurando adquirir competncias em reas como pneumtica, eletro-pneumtica, hidrulica, eletro-hidrulica, CLP, CNC, manuteno e normalizao. A comprovao deste aprendizado se dar com a confeco de brao manipulador 3 eixos automatizadas com movimento em trs dimenses (XYZ). Relembrar, aprender e aplicar conceitos bsicos e avanados de diferentes disciplinas estudas so pr-requisitos mnimos necessrios. Integrar diferentes reas ser essencial para a busca da excelncia dos resultados. Estamos no mdulo III do curso Tcnico em Mecnica, significando que o perodo bsico ficou para trs e com ele a imaturidade juntamente com as desculpas relacionadas falta de conhecimento do bsico na rea da mecnica industrial. Colhendo frutos do excelente trabalho realizado no semestre anterior, foi proposto ao Departamento Regional (DR) do SENAI a confeco de 12 braos manipuladores 3 eixos automatizados, com valor superior a R$ 44.000,00 e que devero servir, alm de desafio tcnico e pessoal, como referncia para outras escolas e vitrine dos futuros tcnicos para a indstria. A concepo do brao manipulador 3 eixos envolver desde a confeco de peas em mquinas CNC e dimensionamento de elementos automatizados, at ferramentas de gesto avanadas e com aplicaes prticas, direto no produto em questo. O brao manipulador dever possuir o movimento nos trs eixos (XYZ) atravs de atuadores pneumticos com e sem haste, de dupla e simples ao que, por sua vez, sero comandados por vlvulas solenides. Para controlarmos a seqncia de movimentos sero utilizados controladores lgicos programveis e rels. Algumas peas que serviro como: base, guia, morsa e suportes, sero confeccionadas utilizando tecnologias de CNC. Disciplinas transversais ligadas rea de informtica, gesto empresarial, ambiental e de segurana daro apoio medida que venha a se fazer necessrio. A fabricao e montagem da mesa sero acompanhadas da elaborao de 43

44 um manual tcnico normalizado para posterior entrega tcnica da mesma s escolas contempladas, pelos respectivos grupos que as confeccionaram. Os grupos iniciaro o projeto, com o apoio dos instrutores, planejando suas atividades e etapas do processo, devendo: Efetuar um estudo sobre os materiais que podero ser utilizados na elaborao do projeto; Atender as especificaes de preciso de medidas e acabamentos estipuladas durante o semestre; Esboar, detalhar e representar o conjunto com auxlio de ferramentas do CAD; Especificar tcnica e quantitativamente os materiais utilizados no projeto; Definir mtodos de execuo; Estabelecer prazos (cronograma); Descrever o planejamento das atividades elaborando o roteiro de trabalho; Definir o valor de matria prima, processo de fabricao e preo de venda; Relacionar ferramentas e dados de corte envolvidas no processo de usinagem. Apresentar relatrio de usinagem para utilizao de CAM. Apresentar a programao CNC das peas usinadas. Preparar mquinas e equipamentos; Aplicar procedimento de manuteno; Usinar e montar o prottipo; Controlar e registrar os resultados das medies; Cumprir prazos de entrega do produto, atendendo a todas as exigncias tcnicas e tendo a conscincia de preservao do meio ambiente, bem como dos riscos operacionais do processo produtivo, ergonomia no trabalho e utilizar meios de preveno de doenas ocupacionais; Elaborar relatrio formatado no padro da ABNT e apresentar o projeto no prazo determinado; Ser pontual e assduo nas aulas durante todo o mdulo; Ter atitudes comprometidas e responsveis condizentes com o ambiente de aprendizagem durante todo o processo. BOM TRABALHO!

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45 Resultado(s) final(is) esperado(s): Brao manipulador 3 eixos; Relatrio contendo manual tcnico.Bibliografia: ARAJO, Giovanni. Sistema de gesto de segurana e sade ocupacional. GVC, 2006. KROEMER, K. H. E. Manual de Ergonomia: Adaptando o Trabalho ao Homem, 2 ed. 2006.

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Apostilas Apostila SENAI: CNC Bsico Torneamento Apostila SENAI: CNC Torneamento Noes Bsicas Habilidades Especficas. Apostila SENAI: Automao Industrial - CNC Bsico Torneamento Caderno de exerccios. Apostila SENAI: CNC Comando Numrico Computadorizado em Torneamento Curso Bsico Livros CNC, Programao de Comandos Numricos; Silva, Sidnei Domingues; Editora rica. Usinagem em Altssimas Velocidades Editora rica, 2 EdioBRASSARDT, Michael. Qualidade: Ferramentas para uma melhoria contnua. Qualitymark Editora, 1996. CNC, Programao de Comandos Numricos; Silva, Sidnei Domingues; Editora rica. Usinagem em Altssimas Velocidades Editora rica, 2 Edio. CASILLAS, A. L Mquinas, Formulrio Tcnico. Editora Mestre Jou. FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem de Metais;; Editora Edgard Blcher Ltda.

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Outras Referncias MACHADO, Aroldo; Comando Numrico Aplicado s mquinas- Ferramentas; cone 46

47 Editora Ltda; 1986. Horath, L; Computer Numerical Control Programming of Machines, Ed. Prentice-Hall; 1980. Castelltort, X; CAD CAM: Metodologia e Aplicaes e Praticas; McGraw-Hill; 1988. Sites www.cimm.com.br www.mundocnc.com.br www.fiergs.org.br

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486.2 Exemplos de Aplicao

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