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MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES SGI REVISÃO Nº 01 APROVADO EM 21/01/2013 Página nº : 1/32 1 MANUAL DA QUALIDADE DE FORNECEDORES MAXION STRUCTURAL COMPONENTS Unidade de Cruzeiro-SP Rua Dr. Othon Barcellos, 83 - Centro CEP 12.730 - 900 Cruzeiro-SP Fone : (12) 3184 - 1000 Fax.: (12) 3144 - 0247 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Este Manual foi desenvolvido com a finalidade de orientar os fornecedores da MAXION STRUCTURAL COMPONENTS – Unidade de Cruzeiro-SP quanto aos requisitos mínimos de qualidade, necessários para o forne- cimento de produtos ou serviços, substituindo os antigos procedimentos PGI1203002F Processo de Aprovação de Peça de Produção para Fornecedores, e PGI3201026 Avaliação da Performance do Fornecedor, anteriormente definidos como requisitos específicos para fornecedores. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ EMISSÃO INICIAL : 23/05/2012

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MANUAL DA

QUALIDADE DE FORNECEDORES

MAXION STRUCTURAL COMPONENTS Unidade de Cruzeiro-SP

Rua Dr. Othon Barcellos, 83 - Centro CEP 12.730 - 900 Cruzeiro-SP

Fone : (12) 3184 - 1000 Fax.: (12) 3144 - 0247

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Este Manual foi desenvolvido com a finalidade de orientar os fornecedores da MAXION STRUCTURAL COMPONENTS – Unidade de Cruzeiro-SP quanto aos requisitos mínimos de qualidade, necessários para o forne-cimento de produtos ou serviços, substituindo os antigos procedimentos PGI1203002F Processo de Aprovação de Peça de Produção para Fornecedores, e PGI3201026 Avaliação da Performance do Fornecedor, anteriormente definidos como requisitos específicos para fornecedores. _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

EMISSÃO INICIAL : 23/05/2012

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1 1. INTRODUÇÃO ______________________________________________________________ 3 1.1 Objetivos _________________________________________________________________________ 3 1.2 Termos e definições _________________________________________________________________ 3 1.3 Legislação _________________________________________________________________________ 4 1.4 Código de Ética ____________________________________________________________________ 5

2 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO ______________________________________ 6 2.1 Desenvolvimento ___________________________________________________________________ 7 2.2 Homologação ______________________________________________________________________ 8

3 PPAP PARA FORNECEDORES __________________________________________________ 9 3.1 Situações de Submissão e notificações ao cliente _________________________________________ 9 3.2 Situações de Laudo de PPAP ________________________________________________________ 10

3.2.1 Condição de PPAP Aprovado ____________________________________________________________ 10 3.2.2 Condição de PPAP em aprovação condicional ______________________________________________ 10 3.2.3 Condição de PPAP Rejeitado ____________________________________________________________ 11

3.3 Considerações para a Submissão de PPAP’s via e-mail __________________________________ 11 3.4 IMDS – International Material Data System ___________________________________________ 13

4 Avaliação da Performance do Fornecedor - APF ____________________________________ 14 4.1 Performance da Qualidade dos Materiais Recebidos: ____________________________________ 14

4.1.1 Rejeição ou Falta do PPAP ______________________________________________________________ 14 4.1.2 Índice de Qualidade do Fornecedor _______________________________________________________ 14 4.1.3 Reclamação de Linha ___________________________________________________________________ 15 4.1.4 Auditoria de Processo __________________________________________________________________ 16 4.1.5 Retorno RNC Fora do Prazo _____________________________________________________________ 16

4.2 Performance do Atendimento às Programações de Entrega: ______________________________ 17 4.2.1 Performance de Entrega ________________________________________________________________ 17 4.2.2 Modo de Atendimento __________________________________________________________________ 18 4.2.3 Modo de Relacionamento _______________________________________________________________ 18 4.2.4 Deméritos Adicionais ___________________________________________________________________ 19 4.2.5 Exclusões _____________________________________________________________________________ 19

4.3 Ações para acompanhamento _______________________________________________________ 20 4.3.1 Plano de ação corretiva _________________________________________________________________ 20 4.3.2 Bloqueio para novos desenvolvimentos ____________________________________________________ 21 4.3.3 Desenvolvimento de fornecedores alternativos ______________________________________________ 21

4.4 Melhoria Contínua ________________________________________________________________ 21 4.5 Comunicação de Não Conformidade (RNC / RIR) ______________________________________ 22 4.6 Auditoria de Processo no Fornecedor _________________________________________________ 23

ANEXO I – Requisitos de submissão de PPAP _________________________________________ 24

ANEXO II – Tabela de siglas e seus respectivos significados. _____________________________ 31

ANEXO III – Tabela de histórico das revisões. _________________________________________ 32

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1 INTRODUÇÃO

Este Manual deve ser utilizado por todas as empresas, que desejam fazer ou já fazem parte do grupo de fornecedores regulares da MAXION STRUCTURAL COMPONENTS – Unidade de Cruzeiro-SP1, como um guia de orientação para o atendimento dos padrões de desempenho esperado.

Neste Manual estão descritas a sistemática de avaliação de fornecedores, as condições gerais de fornecimento, os métodos utilizados para monitoramento do desempenho de cada fornecedor e os requisitos para aprovação de produto.

1.1 Objetivos

Para a MAXION, os fornecedores são partes integrantes de seus processos produtivos e participantes ativos nos processos de aprimoramento dos padrões de qualidade e compe-titividade. Os fornecedores devem estar conscientes deste papel e buscar a melhoria con-tínua de seus produtos, processos e serviços.

Este manual tem como objetivo o estabelecimento de critérios que disciplinem e assegu-rem o controle de aquisição de produtos ou serviços e também a avaliação da performan-ce dos fornecedores, proporcionando subsídios para que o mesmo possa atender todos os requisitos da Qualidade para produtos com necessidade de homologação.

Desta forma, busca-se a atuação com desenvolvimento, avaliação, homologação e classi-ficação de fornecedores; com o estabelecimento de diretrizes para a submissão de PPAPs; monitoramento do desempenho de fornecedores de materiais produtivos com as devidas tomadas de ações quando necessário; e avaliação periódica do Processo de Fa-bricação do Fornecedor.

1.2 Termos e definições

A MAXION define o relacionamento com a cadeia de fornecedores usando os seguintes termos em seus procedimentos, mapas de processos e comunicações:

Amostra: lote parcial do produto, que retrata, se o mesmo atende às especificações de projeto.

Especificação: documento que prescreve os requisitos com o qual o produto ou o serviço deve estar em conformidade.

1 Sempre que for citada a MAXION neste manual, refere-se à MAXION STRUCTURAL COMPONENTS – Unidade de Cruzeiro-SP.

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Fornecedor: parte responsável pelo produto, processo ou serviço adquirido pela MAXION, capaz de assegurar que a Garantia da Qualidade seja praticada. Esta definição pode apli-car-se a fabricantes, distribuidores, importadores, montadores, prestadores de serviços, etc.

Fornecedor em Desenvolvimento: fornecedor que possui certificação de 3º parte do Sis-tema de Gestão da Qualidade e necessita de uma avaliação via auditoria de processo, seguida de avaliação de PPAP nível 5, para os primeiros itens a serem desenvolvidos, no caso de itens produtivos.

Fornecedor Ativo: fornecedor homologado relacionado na planilha “Lista de Fornecedores Qualificados Ativos MAXION”, que estão aptos a fornecer produtos ou prestar serviços, e que tenha fornecido produtos ou prestado serviço no ultimo ano-calendário.

Fornecedor Inativo: fornecedor relacionado na planilha "Lista de Fornecedores Inativos MAXION, que está temporariamente impedido de fornecer produtos ou serviços devido à reprovação pela MAXION, ou com itens sem fornecimento há mais de um (01) ano-calendário.

Homologação: certificação da capacidade do fornecedor de atender aos requisitos da qualidade estabelecidos para produtos ou serviços adquiridos pela MAXION.

Inspeção: avaliação da conformidade do produto ou serviço em relação aos requisitos estabelecidos.

Item produtivo: todo material agregado ao produto que a MAXION fornece a seus clientes. Fazem parte deste grupo: Borrachas; Tintas; Matéria-Prima; Fixadores; Produtos Quími-cos; Tubos; Forjados e Fundidos. Os produtos químicos são utilizados como materiais indiretos no processo de pintura.

Lote Fechado: processo de fornecimento de Protótipos ou Materiais destinados ao Mer-cado de Reposição.

Serviços: Entende-se como serviços de empresa que interferem na qualidade do produto MAXION, tais como: Transportes; Calibração / Ensaios: Instrumentos de medição de uni-dades geométricas e mecânica, comprimento, massa, força, torque, pressão, e Instrumen-tos de medição de unidades elétricas e magnéticas: corrente elétrica, tensão elétrica; Be-neficiamento: Desbobinamento, Aplainamento de Chapas de Aço, Usinagem, Estampa-gem, Pintura, Caldeiraria, Tratamento Térmico e Superficial.

Além das definições anteriormente citadas, o ANEXO II deste Manual apresenta uma ta-bela com as siglas e abreviações de termos gerais e específicos, bem como seus signifi-cados.

1.3 Legislação

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Todos os produtos fornecidos à MAXION devem ser produzidos com materiais que aten-dam às exigências governamentais relacionadas aos aspectos de segurança, substâncias tóxicas e perigosas, meio ambiente, elétricos e eletromagnéticos, observando a regula-mentação e legislação vigente no Brasil.

Cabe ao fornecedor conhecer e aplicar a regulamentação ambiental existente relativa a seus produtos, processos e resíduos tanto no Brasil quanto no país de destino final de seus produtos.

1.4 Código de Ética

A conduta ética em todas as atividades relacionadas à MAXION é um elemento estratégi-co da empresa e está relacionado ao desenvolvimento de seus negócios.

O código de ética é destinado a todos os colaboradores e administradores da MAXION, assim como aos seus fornecedores e prestadores de serviços.

(Ver Código de Ética via site: www.maxionsc.com)

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2 METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO

A metodologia de desenvolvimento ocorre basicamente em duas fases. A primeira fase é referente à aprovação da empresa e sua homologação como fornecedor da MAXION. A segunda fase é aplicada para itens produtivos, envolvendo a aprovação do produto. Na Figura 1 é apresentado um fluxograma básico de desenvolvimento abrangendo estas du-as fases.

Figura 1 – Fluxograma básico de desenvolvimento

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2.1 Desenvolvimento

Toda necessidade de desenvolvimento de novo fornecedor é informada pela área de Compras da MAXION. A Engenharia da Qualidade de Fornecedores realiza, numa perio-dicidade de 3 anos, a avaliação do Sistema de Gestão de acordo com o tipo de empresa, divididas em empresas prestadoras de serviços de calibração e ensaios; empresas fabri-cantes de embalagem e transportadoras, e fornecedores de itens produtivos, conforme apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 - Critérios de avaliação de Sistemas de Gestão de acordo com o tipo de Fornecedor

TIPO SGQ

DESEJÁVEL

AVALIAÇÃO

DO SISTEMA (1)

LISTA DE VERIFICAÇÃO

Fornecedores de serviços de ensaios e cali-bração

ISO IEC 17025 (credenciamento RBC / RBLE)

Auditoria de empresas de calibração

Check List de Homologação Para Empresas de Calibração e Ensai-os (conforme requisitos ISO IEC 17025);

Fornecedores de serviços de Transporte

ISO9001 / SASSMAQ

Auditoria de transportadora

Check List de Homologação Para Empresa de Transportes;

Fornecedores de embalagens (Madeireiras)

ISO9001 Auditoria de madeireiras

Check List de Homologação de Madeireiras.

Fornecedores de itens produ-tivos

ISO-TS16949 (2) Auditoria de processo VDA6.3 (3)

Check List Conforme VDA6.3 e Fórmula Q

(1) Para os fornecedores prestadores de serviços que não tenham certificação de 3º par-te, deve ser utilizada a Lista de Verificação especifica para Avaliação /Homologação, de acordo com o tipo de fornecedor.

(2) Para os fornecedores de itens produtivos, a MAXION tem como prática o desenvolvi-mento de fornecedores que tenham como meta um Sistema de Gestão da Qualidade em conformidade com a ISOTS 16949. A conformidade com a ISO 9001 é o primeiro passo para alcance desta meta.

(3) A Qualidade da MAXION realiza auditoria de processo em fornecedor pretendente e qualquer desenvolvimento é iniciado apenas após a aprovação da empresa nesta audito-ria.

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2.2 Homologação

O fornecedor é informado sobre a sua situação de aprovação, dentro da MAXION, através de uma notificação emitida pela Qualidade. Todo fornecedor homologado é registrado na “Lista de Fornecedores Qualificados Ativos MAXION.”

O fornecedor de itens produtivos que possui certificação de 3º parte (ISO 9001 / ISOTS 16949 / ISO IEC 17025 e SASSMAQ) é considerado homologado após receber aprovação na auditoria de processo em sua planta. O fornecimento de produtos é estabelecido após a aprovação do PPAP do item a ser fornecido.

Para a empresa prestadora de serviços de calibração que não tenha credenciamento RBC / RBLE, ou que não possua nenhum outro credenciamento do mesmo segmento ca-dastrado no INMETRO, ela pode ser considerada homologada caso apresente o Reco-nhecimento para Qualificação de Laboratório de Calibração – ANFAVEA e Rede Metroló-gica do Estado de São Paulo – RESMESP.

Os fornecedores de itens produtivos que são indicados pelos clientes e apresentam uma certificação de 3º Parte (solicitada pela MAXION), podem ser considerados homologados após a realização da auditoria de processo, salvo se o PPAP (ou equivalente) já estiver aprovado pelo cliente da MAXION.

Caso a empresa não obtenha a pontuação mínima necessária na avaliação do Sistema de Gestão, é estabelecido um plano de ação corretiva / adequação / melhoria (formato 5W1H2), com prazo máximo de 90 dias para realização de Auditoria de Follow up. Se após follow up a empresa não obtiver a pontuação mínima, o processo é encerrado e a empresa fica impossibilitada de fornecer produtos ou prestar serviços a MAXION.

2 5W1H - Formulário para execução e controle de tarefas que atribui responsabilidades e determina as cir-cunstâncias em que o trabalho deverá ser realizado

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3 PPAP PARA FORNECEDORES

A submissão de PPAPs por parte de fornecedores da MAXION deve ser conduzida con-forme sistemática estabelecida neste manual. O detalhamento sobre os requisitos de submissão é apresentado no ANEXO I.

Os fornecedores que já possuem o PPAP (ou equivalente) aprovado pelo cliente da MAXION estão dispensados da submissão de PPAP à MAXION, mediante a apresenta-ção de uma cópia completa desta aprovação.

Para os processos especiais (ex. solda, tratamento térmico, tratamento superficial, etc.) o fornecedor deve realizar avaliações periódicas nos padrões CQI ou equivalente.

Nos casos de desenvolvimentos de produtos GM, deve ser empregado GP93 e GP124, mediante análise de aplicabilidade em conjunto com o fornecedor. Para o GP9, a análise consiste na avaliação de itens por família. Para o GP12, são considerados itens com ca-racterísticas "pass through5".

3.1 Situações de Submissão e notificações ao cliente

A aprovação de peça de produção é sempre necessária antes da primeira expedição do produto, cabendo ao fornecedor submeter o PPAP nas condições definidas no ANEXO I.

A Tabela 2 descreve as situações em que é necessária a submissão (ou re-submissão) de PPAP. É de responsabilidade do fornecedor detectar a ocorrência de tais situações e realizar a submissão.

Tabela 2 - Situações de submissão (ou re-submissão) de PPAP

DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO RAZÃO DE SUBMISSÃO

Novo produto. Submissão inicial

Correção de discrepância em produto submetido anterior-mente. Também considera casos onde a submissão inicial teve o laudo de rejeitado ou aprovado em condicional.

Correção de discrepância

Produto modificado por uma alteração de engenharia na es-pecificação, material ou registro de projeto.

Alteração de engenharia

Tecnologia de processo nova para a organização não previ-amente utilizada no produto

Mudança no Processo da peça

3 GP 9 - Run at Rate 4 GP 12 - Contenção Adiantada de Produção 5 Características Pass Through – Características não detectáveis no processo produtivo da MAXION

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Além das situações de submissão anteriormente apresentadas, o fornecedor deve notifi-car à Qualidade da MAXION sobre quaisquer alterações abaixo relacionadas:

• Uso de outra construção ou material opcional em relação ao que foi usado na peça ou conjunto anteriormente aprovado;

• Utilização de novas ferramentas, matrizes, etc. (incluindo substituição ou ferramen-tal adicional);

• Mudança ou reparo de ferramental ou equipamento; • Ferramental e equipamentos transferidos (mudança de lay out); • Mudança de subfornecedor de peças, materiais ou serviços subcontratados; • Utilização de ferramental inativo; • Interrupção do fornecimento por mais de doze meses; • Alteração de métodos de ensaios e medição; • Nova fonte de matéria-prima.

Após a notificação da alteração proposta, a Qualidade da MAXION define a necessidade (ou não) da submissão do PPAP, bem como o nível e a razão de submissão a serem apli-cados a cada caso.

3.2 Situações de Laudo de PPAP

Definição da metodologia aplicada pela MAXION para a avaliação de PPAP de fornecedo-res. A disposição para cada submissão de PPAP é enquadrada em uma das três condi-ções descritas de 3.2.1 a 3.2.3.

3.2.1 Condição de PPAP Aprovado

O PPAP recebe o laudo “Aprovado” quando todos os Requisitos aplicáveis são submeti-dos exatamente como descrito no ANEXO 1 deste manual, e as amostras estão conforme as especificações dos Registros de Projeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável).

Com a aprovação definitiva do PPAP, o fornecimento do item é homologado pela enge-nharia da qualidade da MAXION.

3.2.2 Condição de PPAP em aprovação condicional

Caso as amostras estejam de acordo com as especificações dos Registros de Projeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável), o PPAP recebe laudo “Aprovação Condicio-nal” nas seguintes condições:

• Caso algum dos requisitos de submissão aplicáveis não tenha sido submetido exa-tamente como descrito no ANEXO I deste manual.

• Na falta da aplicação de algum dos requisitos de submissão, sem devida justificati-va.

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Na situação de PPAP em aprovação condicional, o fornecimento do item é liberado por 60 dias, sendo o prazo de validade da aprovação condicional. Em situações específicas, o prazo de validação da aprovação condicional pode ser diferente de 60 dias.

Os Requisitos aos quais forem apontadas as necessidades de correção (adequação às solicitações descritas no ANEXO I deste manual) são identificados em “amarelo” no check-list de desenvolvimento de PPAP. O check-list é enviado ao fornecedor juntamente com o laudo de aprovação condicional do PPAP. Para que a aprovação condicional de PPAP seja efetivada como aprovação definitiva, estes requisitos devem ser corrigidos an-tes do vencimento da mesma.

Nos casos em que as solicitações de correção dos requisitos apontadas no check-List não sejam atendidas no prazo de validade da aprovação condicional, aponta-se o vencimento da mesma, de forma que o PPAP é desconsiderado, gerando a necessidade de uma nova submissão envolvendo as correções inicialmente identificadas como necessárias para a aprovação.

Para os casos de vencimento da aprovação condicional, são aplicados os deméritos pre-vistos em 4.1.1.

3.2.3 Condição de PPAP Rejeitado

Com o PPAP na condição de rejeitado, o fornecimento do item não deve ser realizado. O PPAP recebe o laudo “Rejeitado” nos seguintes casos:

• Quando as amostras não estão conforme as especificações dos Registros de Pro-jeto e Alteração de Engenharia (quando aplicável).

• Quando o fornecedor não atende plenamente às condições de submissão descritas no ANEXO I.

• Quando o fornecedor não realiza as modificações no processo apontadas na apro-vação condicional.

• Quando um PPAP é re-submetido, seja após uma rejeição ou após o vencimento de uma aprovação condicional, nas mesmas condições da submissão anterior.

Para os casos de rejeição de PPAP, são aplicados os deméritos previstos em 4.1.1.

3.3 Considerações para a Submissão de PPAP’s via e-mail

A submissão de PPAPs via e-mail deve ocorrer em um único arquivo no formato PDF, com a disposição dos requisitos na ordem apresentada na Tabela 3.

Tabela 3 - Ordem dos requisitos para a submissão de PPAPs via e-mail

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1 PSW

2 Registros de Projeto de Produto à Venda

3 Documentos de Alteração de Engenharia

4 Aprovação da Engenharia do Cliente (caso não esteja com os Registros de Projeto)

5 FMEA de Projeto

6 Diagrama de Fluxo de Processo

7 FMEA de Processo

8 Plano de Controle de Processo

9 Estudo de Análise dos Sistemas de Medição

10 Resultados Dimensionais

11 Resultados de Ensaio de Material / Desempenho (incluindo IMDS)

12 Estudos Iniciais do Processo

13 Documentação de Laboratório Qualificado

14 Auxílios de Verificação

Considerações adicionais:

• Os requisitos não aplicados devem estar devidamente justificados no corpo do e-mail.

• Não são permitidas submissões via e-mail de arquivos maiores do que 2 MB, ou com mais de 30 páginas.

• Todas as páginas devem estar adequadas para a impressão no formato A4, sendo uma página por folha.

• Documentos escaneados devem apresentar boa condição de leitura após a im-pressão.

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3.4 IMDS – International Material Data System

Todo fornecedor deve garantir que seus materiais, componentes ou produtos cumpram as leis e regulamentações aplicáveis no país de fornecimento ou país a que se destinam es-ses materiais. Para confirmação de atendimento, é necessária a realização do cadastro dos componentes, materiais e/ou produtos no sistema Global IMDS, International Material Data System, por meio de cadastro prévio via site www.mdsystem.com.

O cadastro prévio dos produtos fornecidos no IMDS é parte integrante do PPAP do forne-cedor, sendo validado mediante consulta ao site global pela qualidade MAXION. O ID Ma-xion é 34958.

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4 Avaliação da Performance do Fornecedor - APF

A MAXION monitora a performance de seus Fornecedores de itens produtivos conforme o desempenho da qualidade dos materiais recebidos e do atendimento às programações de entrega, através da Avaliação da Performance do Fornecedor (APF).

A APF é o resultado de indicadores de Logística e Suprimentos, bem como de Qualidade. No início de cada APF, o fornecedor recebe 100 pontos e é avaliado mensalmente, de acordo com sua performance nos aspectos descritos em 4.1 e 4.2, através da dedução de pontos correspondentes aos deméritos sofridos durante esse período.

A pontuação é realizada em planilha específica para cada fornecedor, com gráfico e qua-dro resumindo a necessidade de plano de ação (caso aplicável). A MAXION tem como meta para seus fornecedores um índice de APF superior a 80, sendo que os critérios para exigência de planos de ação em caso de índices inferiores estão definidos no item 4.3.

4.1 Performance da Qualidade dos Materiais Recebidos:

Os indicadores de qualidade são distribuídos em cinco categorias, conforme apresentado na Tabela 4.

Tabela 4 - Distribuição da pontuação dos indicadores de qualidade.

QUALIDADE (Q) = 50 PONTOS Sigla Descrição Dedução Máxi-

ma Responsável pela Avaliação

RP Rejeição ou falta do PPAP 03 Qualidade IQF Índice Qualidade Fornecedor 21 Qualidade RL Reclamação de Linha 15 Qualidade AP Auditoria de Processo 03 Qualidade

RRNCP Retorno RNC Fora do Prazo 08 Qualidade Q = 50 – (RP + IQF + RL + AP + RRNCP)

4.1.1 Rejeição ou Falta do PPAP

O demérito Rejeição ou Falta de PPAP (RP) é aplicado quando há a ocorrência de pen-dência de PPAP para algum dos produtos fornecidos no período de avaliação. Enqua-dram-se neste demérito situações de rejeição de PPAP, fornecimento de peças sem a submissão ou aprovação de PPAP e vencimento da aprovação condicional de PPAP.

Este demérito tem a dedução fixa de 03 pontos para a primeira ocorrência, com o acrés-cimo de 01 ponto a cada reincidência no período de avaliação.

4.1.2 Índice de Qualidade do Fornecedor

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O Índice de Qualidade do Fornecedor (IQF) tem como base o índice de materiais rejeita-dos, representado por PPM (Partes Por Milhão), sendo calculado conforme a fórmula abaixo:

000.000.1*QR

QRLQRRIQF += => é igual ao índice PPM, onde:

QRR = Quantidade Rejeitada no Recebimento

QRL = Quantidade Rejeitada em Linha de Produção

QR = Quantidade Total Recebida Este demérito tem a dedução máxima de 21 pontos, aplicada conforme o índice de PPM apresentado na Tabela 5.

Tabela 5 - Critérios para deméritos de IQF

CRITÉRIO DEMÉRITO PPM ≤ 80 0 ponto 80 < PPM ≤ 150 05 pontos 150 < PPM ≤ 250 10 pontos 250 < PPM ≤ 400 15 pontos PPM > 400 21 pontos

Para fornecedores de Matéria-Prima, a dedução máxima de é de 21 pontos, aplicada con-forme o índice de PPM apresentado na Tabela 6.

Tabela 6 - Critérios para deméritos de IQF em fornecedores de matéria-prima

CRITÉRIO DEMÉRITO PPM ≤ 500 0 ponto 500 < PPM ≤ 1000 05 pontos 1000 < PPM ≤ 1500 10 pontos 1500 < PPM ≤ 2000 15 pontos PPM > 2000 21 pontos

4.1.3 Reclamação de Linha

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O demérito Reclamação de Linha (RL) é aplicado toda vez que algum produto apresentar problema de qualidade na montagem.

Este demérito tem a dedução máxima de 15 pontos, aplicada de acordo com o local de detecção do problema, conforme apresentado na Tabela 7.

Tabela 7 - Critérios para deméritos de RL

DEMÉRITO CRITÉRIO 05 pontos Reclamação na linha de Produção MAXION 10 pontos Reclamação na Linha de Produção do Cliente da MAXION 15 pontos Reclamação na Linha de Produção da MAXION e do Cliente da MAXION

4.1.4 Auditoria de Processo

O demérito Auditoria de Processo (AP) é aplicado quando a Auditoria de Processo perió-dica realizada no fornecedor apresenta pontuação inferior a 70%

Este demérito possui dedução máxima de 03 pontos e mantém-se durante o período em que estiver sendo desenvolvido o plano de melhorias, até o seu fechamento.

4.1.5 Retorno RNC Fora do Prazo

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O demérito Retorno RNC fora do prazo (RRNCP) é aplicado quando, dada uma emissão de relatório de não conformidade, o retorno com as informações sobre contenção e dispo-sição não é realizado dentro de 24 horas, ou quando o retorno com a definição das ações corretivas não ocorre em um prazo de 07 dias corridos.

Este demérito possui dedução fixa de 08 pontos para a primeira ocorrência, com o acrés-cimo de 01 ponto a cada reincidência no período de avaliação.

4.2 Performance do Atendimento às Programações de Entrega:

Os indicadores de performance de Logística e Suprimento são distribuídos em quatro ca-tegorias, conforme apresentado na Tabela 8.

Tabela 8 - Distribuição da pontuação dos indicadores de logística e suprimentos.

LOGÍSTICA / SUPRIMENTO (LS) = 50 PONTOS Sigla Descrição Dedução Máxima Responsável pela Avalia-

ção PE Performance de Entrega 40 Compras MA Modo de Atendimento 05 Compras MR Modo de Relacionamento 05 Compras DA Deméritos Adicionais * Compras

LS = 50 – (PE + MA + MR)

4.2.1 Performance de Entrega

O demérito Performance de Entrega (PE) tem a dedução máxima de 40 pontos e é apli-cado de acordo as situações abaixo apresentadas:

• Para 40 < IC < 100 = Cálculo Direto PE = 40 – [IC (%) x 40] • Para IC < ou = 40 = Dedução Máxima Direta 40 pontos

O Índice de Capacidade de Entrega (IC) trata-se da porcentagem de entrega no prazo e é calculado pela seguinte fórmula:

%100*RT

RCRTIC −= , onde:

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RT = quantidade total de AR do fornecedor no período de avaliação;

RC = quantidade de AR de data de entrega divergente em relação ao Pedido de Compra, no mesmo período de avaliação.

AR = Aviso de Recebimento (registro de cada entrada de material na MAXION); Para fornecedores em processo de coleta Milk Run6, o IC pode ser calculado de acordo com a disponibilidade dos produtos no momento da coleta, pela razão do número de cole-tas divergentes em função do número total de coletas. Para casos de parada de linha por falta de peças, cuja responsabilidade seja do fornece-dor, é aplicada a pontuação fixa de 40 pontos. Para casos desta natureza o fornecedor é comunicado formalmente no momento da ocorrência.

4.2.2 Modo de Atendimento

O demérito Modo de Atendimento (MA) representa o comprometimento do fornecedor pa-ra atendimento às programações de entrega.

Este demérito tem a dedução máxima de 05 pontos, aplicado de acordo com o modo de atendimento às programações de entrega, conforme apresentado na Tabela 9.

Tabela 9 - Critérios para deméritos de MA

CRITÉRIO DEMÉRITOEstoque Bancado na MAXION 0 ponto Entregas JIT 0 ponto Entregas Semanais 02 pontos Entregas Decendiais 03 pontos Entregas Quinzenais 04 pontos Entregas Mensais 05 pontos

4.2.3 Modo de Relacionamento

6 Milk Run - Sistema de coletas programadas de materiais.

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O demérito Modo de Relacionamento (MR) representa os mecanismos que o fornecedor dispõe para relacionamento via Sistemas e nível de confiança no atendimento automático às programações de entrega.

Este demérito tem a dedução máxima de 05 pontos, aplicado de acordo com o modo de relacionamento, conforme apresentado na Tabela 10.

Tabela 10 - Critérios para deméritos de MR

CRITÉRIO DEMÉRITOEDI Disponível 0 ponto EDI não disponível 02 pontos Necessidade de follow-up * 05 pontos

* se o fornecedor necessita de acompanhamento constante por parte da área de compras MAXION.

4.2.4 Deméritos Adicionais

Os deméritos adicionais não possuem limite de dedução máxima, e ocorrem a cada aviso de embarque incorreto e também a cada frete especial utilizado, com a pontuação de 01 ponto por ocorrência.

Entende-se por frete especial a entrega realizada através de carro específico para evitar alguma parada de linha na MAXION.

4.2.5 Exclusões

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As exclusões representam desonerações ao fornecedor sobre ocorrências de demérito ao mesmo sobre as quais existem fatores de culpa da MAXION.

Em hipótese de existência de qualquer exclusão para qualquer fornecedor, o Comprador responsável pelo fornecedor deve registrar a ocorrência na folha de registros da planilha APF, identificando dados do fornecimento envolvido, tais como nota fiscal do fornecedor, aviso de recebimento, quantidade, a causa específica de tal exclusão e a ação tomada junto ao órgão de Planejamento.

4.3 Ações para acompanhamento

Com base nos resultados apurados mensalmente, a MAXION envia as planilhas de APF a cada fornecedor, contendo os índices APF e sua classificação. O fornecedor é classifica-do de acordo com os critérios apresentados na Tabela 11, baseado na pontuação de de-sempenho obtida.

Tabela 11 - Classificação dos fornecedores quanto ao desempenho.

CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃOAPF ≥ 80 A 60 ≤ APF < 80 B APF < 60 C

Dependendo da pontuação de cada fornecedor, é feito um acompanhamento através de planos de ação corretiva, existindo ainda a possibilidade de bloqueio do fornecedor para novos desenvolvimentos, ou até mesmo o disparo de fornecedores alternativos.

4.3.1 Plano de ação corretiva

Um plano de ação corretiva (RNC, PDCA´s, etc.) é exigido do fornecedor nos seguintes casos:

• Ocorrência de rejeição de produto por problema de qualidade; • Atrasos de entrega que tenham causado parada de linha de produção MAXION ou

dos clientes (montadoras); • O fornecedor tenha sido classificado como ‘C’; • O fornecedor foi classificado por três meses consecutivos como ‘B’; • A performance de entrega (PE) tenha dedução maior que 12 pontos (ou seja, en-

tregas no prazo < 70%).

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As situações em que houve revisão de culpa do fornecedor (item 4.2.5) devem ser des-consideradas para efeito desta exigência.

A MAXION deve avaliar e validar os planos de ação enviados pelos fornecedores, de for-ma a garantir que as ações estejam realmente buscando a eliminação das causas dos problemas identificados. Além disso, é necessária, para cada caso, a avaliação da neces-sidade de acompanhamentos intermediários (checkpoints) da evolução das ações defini-das nos planos, para assegurar o cumprimento dos prazos estabelecidos.

O embarque controlado ocorre quando o fornecedor apresenta reincidência de determina-do problema de Qualidade. Neste caso realiza-se a inspeção em 100% das peças para a característica não-conforme, com registros. Após a validação da ação corretiva pela MAXION, a condição de embarque controlado não é mais necessária por parte do forne-cedor.

4.3.2 Bloqueio para novos desenvolvimentos

A MAXION bloqueia o fornecedor para novos desenvolvimentos nos seguintes casos:

• O fornecedor seja classificado por mais de três meses consecutivos como ”C”; • O fornecedor não tenha apresentado plano de ação corretiva para as situações de-

finidas 4.3.1; • O fornecedor tenha apresentado plano de ação que não seja adequadamente efi-

caz para alcançar a classificação “A” após a conclusão das ações. A MAXION também pode bloquear um fornecedor para novos desenvolvimentos por ra-zões estratégicas não pontuadas no APF.

4.3.3 Desenvolvimento de fornecedores alternativos

A MAXION busca e desenvolve fornecedores alternativos, quando possível, caso o forne-cedor não tenha atingido a classificação “A” (APF > 80) após a conclusão das ações defi-nidas na auditoria de processo.

4.4 Melhoria Contínua

A MAXION pratica e estimula a melhoria contínua junto aos fornecedores, quando aplicá-vel, através das seguintes situações:

• Upgrades de sistemas de gestão nos fornecedores; • Troca de conhecimento / know-how (treinamentos e capacitações realizados na

MAXION ou nos fornecedores, por exemplo);

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4.5 Comunicação de Não Conformidade (RNC / RIR)

A comunicação ocorre para que os fornecedores implementem um plano de contenção, disposição e ação corretiva imediatamente, a fim de evitar a reincidência do envio de pe-ças com o mesmo problema de qualidade.

O fornecedor é notificado através da emissão do documento RNC - Relatório de Não Con-formidade, requerindo-se as ações de contenção e as respostas 8D7.

No prazo de 24 horas, o documento RNC deve ser retornado, constando as ações de con-tenção para o material e/ou produto não conforme, compreendendo as peças na MAXION, em trânsito e no próprio fornecedor. Neste caso o fornecedor deve:

• Comunicar o método empregado para identificar o material e/ou produto inspecio-nado, tanto na embalagem quanto individualmente, este último quando requerido;

• Caso haja impedimento do fornecedor de estar presente para prestar suporte téc-nico na MAXION, é necessário o fornecedor nomear uma equipe de inspeção local de terceira parte para representá-lo nas atividades do plano de contenção;

• Prestar suporte técnico local, em conjunto com a MAXION, aos clientes, como par-te do plano de contenção, se requerido.

• No prazo de 07 dias enviar à MAXION novo retorno do documento RNC, constando as seguintes análises: Disposição / Abrangência / Causa Raiz / Ação Corretiva / Preventiva / Implementação das Ações Corretivas / Brainstorming / Diagrama cau-sa-efeito e 5W1H.

A MAXION avalia a consistência das respostas, podendo aceitar ou não as mesmas, e no caso de rejeição da resposta, o fornecedor precisa reavaliar suas análises. Para os casos em que problemas de qualidade afetam o cliente da MAXION, as respostas do relatório de não conformidade são avaliadas na planta do fornecedor.

Pode ser enviado junto com a RNC o documento RIR (Relatório Inspeção Recebimento), que além de notificar o fornecedor a respeito de uma não conformidade, dispara as se-guintes ações:

• Emissão de notas fiscais de débito ao fornecedor; • Bloqueio do material e/ou produto no sistema MAXION; • Devolução do material e/ou produto para o fornecedor.

7 8D - Metodologia para solução de problemas e melhoria de processos baseada em oito disciplinas.

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Todos os custos ou débitos oriundos de seleção e retrabalho no cliente e/ou MAXION, retornos de campo, ensaio realizados em laboratórios externos, embarques controlados, dimensionais provenientes de problema da qualidade, são de responsabilidade do forne-cedor.

4.6 Auditoria de Processo no Fornecedor

Para atendimento aos requisitos dos clientes MAXION, a Auditoria de Processo ocorre através do “Relatório de Auditoria de Processo”, estabelecido conforme Manual VDA6 e Fórmula Q8.

A Auditoria de Processo no Fornecedor ocorre nas seguintes condições:

• Para Fornecedor Pretendente, antes da aprovação do PPAP; • Para todos os fornecedores, periodicamente, a cada 03 anos; • Quando a MAXION julgar que o plano de ação apresentado pelo fornecedor não é

eficaz; • Desbloqueio do fornecedor para novos desenvolvimentos (item 4.3.2), em função

das metas do APF não mantidas.

8 Manual Fórmula Q- Fórmula para Capacidade em Qualidade.

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ANEXO I – Requisitos de submissão de PPAP

Definições sobre a condição de Submissão de cada Requisito do PPAP.

1 Registros de Projeto de Produto à Venda

- São definidos como registros de projetos de produto à venda os desenhos e especificações téc-nicas enviadas pela área comercial da MAXION.

- Os registros de projeto devem conter todas as informações necessárias para a realização do produto.

- No caso da aplicação de desenhos, os mesmos podem ser da MAXION ou de seu Cliente.

- Os desenhos são válidos somente com o carimbo de liberação da engenharia da MAXION.

- No caso de aplicação de normas técnicas, o fornecedor deve assegurar que as mesmas encon-tram-se atualizadas.

- Demais considerações devem estar de acordo com o Manual PPAP - IQA 4ª Edição.

2 Documentos de Alteração de Engenharia

- Enquadram-se neste requisito quaisquer alterações de engenharia da MAXION ou de seu Clien-te que não estejam registradas nos registros de projeto.

- As alterações de engenharia também podem ser aplicadas como desvios concedidos pela En-genharia da MAXION ou pela Engenharia de seu Cliente referente a alguma abertura de especifi-cação dos registros de projeto.

- Todo desvio concedido que cancele ou altera alguma especificação dos registros de projeto de-ve ser anexado ao PPAP e informado.

- Demais considerações devem estar de acordo com o Manual PPAP - IQA 4ª Edição.

3 Aprovação da Engenharia do Cliente

- Trata-se da evidência da aprovação da engenharia da MAXION.

- Aplicado quando o fornecedor for responsável pelo projeto do produto.

- Para casos em que os registros de projeto da peça em questão são inicialmente apresentados como desenho do conjunto do Cliente da MAXION, o fornecedor poderá ter um desenho próprio

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aplicado como registro de projeto para o PPAP, desde que o mesmo seja aprovado pela engenha-ria da MAXION através de carimbo específico de liberação de desenho, e o desenho original este-ja anexado ao desenho do fornecedor.

4 FMEA de Projeto

- Trata-se da análise de modo e efeitos de falha potencial de projeto, tendo como referência o Manual FMEA - IQA 4ª Edição.

- Aplicado apenas quando o fornecedor for responsável pelo projeto do produto.

5 Diagrama de Fluxo de Processo

- Define-se como a representação esquemática do processo de produção.

- Deve abordar todas as etapas do processo, descrevendo claramente sua seqüência, inclusive operações como recebimento de matéria prima, movimentação, armazenagem, embalagem, transporte e expedição do produto.

- Os processos externos (terceirizados) como tratamento térmico, tratamento superficial, usina-gem, etc., não fazem parte do fluxograma do processo em questão. Cabe ao fornecedor da MAXION realizar a aprovação destes processos via PPAP, e enviar uma cópia do PSW desta aprovação anexada ao PPAP a ser submetido.

- Demais considerações devem estar de acordo com o Manual PPAP - IQA 4ª Edição.

6 FMEA de Processo

- Trata-se da análise de modo de falha e efeitos do processo, e tem como referência o Manual FMEA - IQA 4ª Edição.

- No caso de aplicação do nível 3 de submissão, a não submissão do FMEA de Processo implica na necessidade da sua avaliação (bem como do Plano de Controle) na planta do fornecedor.

- Todas as etapas do processo descritas no Fluxograma devem ser abordadas no FMEA de Pro-cesso.

- As características especiais devem estar devidamente identificadas na coluna de classificação.

- Recomenda-se o contínuo atendimento aos elementos do FMEA conforme tabela apresentada a seguir.

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ELEMENTO DO FMEA FORMA DE ATENDIMENTO

Modo de Falha Os modos de falha devem considerar a função do processo em análise

Efeito Potencial Os efeitos devem ser tratados como as consequências dos modos de falha na sequência do processo e devem considerar a percepção do cliente.

Causa Potencial As causas potenciais devem estar ligadas aos modos de falha e desdobradas em parâmetros controláveis.

Controle Preventivo Os controles de prevenção devem atuar para evitar que as causas potenciais se transformem em modos de falha

Controle de Detecção Os controles de detecção devem atuar para evitar que os mo-dos de falha se transformem em efeitos

NPR Para a obtenção do NPR, as pontuações de Severidade, Ocorrência e Detecção devem ser coerentes.

Ações Recomendadas As ações devem ser recomendadas para melhorar controles de detecção ou prevenção onde o NPR indicar necessidade.

7 Plano de Controle de Processo

- Trata-se da definição de todos os controles utilizados no processo por uma documentação ma-cro das características do produto / processo, controles do processo e testes e sistemas de medi-ção que ocorrem durante a produção.

- Todas as etapas do processo descritas no Fluxograma devem ser abordadas no Plano de Con-trole, contemplando uma descrição de todos os sistemas para controle de características de pro-duto e processo.

- No caso de aplicação do nível 3 de submissão, a não submissão do Plano de Controle do Pro-cesso implica na rejeição do PPAP.

- As características de controle devem estar alinhadas aos controles definidos no FMEA de pro-cesso de acordo com a relação demonstrada na tabela abaixo.

FMEA DE PROCESSO PLANO DE CONTROLE

Controle Preventivo. Característica de Processo

Controle de Detecção. Característica de Produto

- As características especiais devem ter a mesma indicação da coluna de classificação do FMEA de Processo, sendo necessário um controle diferenciado.

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8 Estudo de Análise dos Sistemas de Medição

- Trata-se da metodologia aplicada para avaliar possíveis variações nos Sistemas de Medição, tem como referência o Manual MSA - IQA 4ª Edição.

- Deve ser aplicado o Estudo de Análise de Medição para todos os instrumentos e/ou auxílios de verificação empregados no processo.

- Os instrumentos utilizados devem estar adequados às tolerâncias envolvidas, de forma que a resolução do instrumento seja no mínimo um décimo (1/10) da variabilidade do processo e/ou am-plitude da especificação.

- A aplicação de estudos parciais pode ser adotada desde que formalmente justificada pelo forne-cedor.

- Critérios R&R são: R&R < 10% - aceitável; 10% < R&R < 30% - pode ser aceito se com uma análise critica; R&R > 30% - não aceitável.

- Na aplicação de R&R por atributo deve ser informado valor de referência, salvo em situações de utilização de padrão visual.

9 Resultados Dimensionais

- Trata-se da evidência que as verificações dimensionais requeridas estão conforme os requisitos especificados.

- As especificações dimensionais devem estar corretamente descritas no relatório dimensional, conforme as informações dos Registros de Projeto ou Documentos de Alteração de Engenharia, considerando todas as dimensões e respectivas tolerâncias. Relatórios dimensionais que conte-nham especificações dimensionais diferentes das informações contidas nos Registros de Projeto ou Documentos de alteração de engenharia podem implicar na rejeição do PPAP.

- Todas as características dimensionais devem ser avaliadas, sendo que a numeração dos itens do relatório necessita estar correlacionada com a numeração indicada no desenho. Toda caracte-rística dimensionada é indicada nos Registros de Projeto de Produto à Venda por uma relação numérica.

- Toda e qualquer divergência dimensional encontrada deve ser informada.

- Demais considerações devem estar de acordo com o Manual PPAP - IQA 4ª Edição.

10 Resultados de Ensaio de Material / Desempenho

- Trata-se da evidência que a composição química e propriedades mecânicas do produto estão conforme os requisitos especificados.

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- As especificações da Matéria Prima devem estar conforme as informações dos Registros de Pro-jeto ou Documentos de Alteração de Engenharia. Relatórios de ensaios de material que conte-nham especificações diferentes das informações contidas nos Registros de Projeto ou Documen-tos de alteração de engenharia podem implicar na rejeição do PPAP.

- Os resultados dos ensaios podem ser obtidos no Certificado de Qualidade da Usina, sendo transcritos no Relatório. O certificado de qualidade da usina deve ser anexado ao PPAP.

- Para material perfilado ou trefilado, não são aceitos os dados referentes às propriedades mecâ-nicas do Certificado de Qualidade da Usina. O fornecedor precisa realizar novos ensaios em labo-ratórios devidamente qualificados para este fim.

- Toda característica analisada deve estar indicada nos Registros de Projeto de Produto à Venda por uma relação numérica.

- Caso a Matéria Prima seja fornecida pela MAXION, este requisito não é aplicado.

Demais considerações devem estar de acordo com o Manual PPAP - IQA 4ª Edição.

11 Estudos Iniciais do Processo

- Trata-se da análise preliminar da capacidade do processo em garantir que as características especiais respeitem as especificações prescritas.

- A MAXION solicita que seus fornecedores adotem Cpk >1,67 para garantir a estabilidade do pro-cesso referente às características definidas como de controle. Valores na faixa de 1,33 < Cpk < 1,67 são aceitáveis, desde que exista um processo de melhoria monitorado até Cpk > 1,67, ou haja garantia da qualidade através de inspeção.

- Para valores de Cpk < 1,33, o processo é aprovado na existência de um controle diferenciado (como poka-yoke ou inspeção 100%) para as características que se apresentam nesta condição.

- As características de controle são definidas nos Registros de Projeto conforme a simbologia abaixo.

SIMBOLOGIA ADOTADA PARA CARACTERÍSTICA DESEJÁVEL (Cpk >1,33)

SIMBOLOGIA ADOTADA PARA CARACTERÍSTICA ESPECIAL (Cpk >1,67)

Nota: O fornecedor pode adotar uma matriz de correlação entre a sua simbologia interna e a sim-bologia de características de controle da MAXION.

- Demais considerações devem estar de acordo com o Manual CEP - IQA 2ª Edição.

12 Documentação de Laboratório Qualificado

- Trata-se da evidência que os ensaios são realizados em Laboratórios Qualificados.

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- O certificado de qualidade de matéria-prima emitido pela usina anexado ao PPAP.

- Demais considerações devem estar de acordo com o Manual PPAP - IQA 4ª Edição.

13 Relatório de Aprovação de Aparência

- A submissão do Relatório de Aprovação de Aparência é requerida apenas para itens que tenham requisitos de aparência no Registro de Projeto.

- A submissão não é requerida para tratamentos superficiais aplicados a elementos de fixação.

Nota: Os casos em que a submissão do relatório de aprovação de aparência não é requerida, não indicam que podem haver marcas e riscos nas peças durante o fornecimento.

14 Amostra do Produto

- Trata-se da amostra do produto a ser enviada à MAXION na submissão do PPAP.

- A quantidade de peças da amostra do produto pode ser a mesma do primeiro lote de forneci-mento, desde que o pedido de compra seja dividido em 30 peças para a amostra de PPAP e o restante para o fornecimento após a aprovação do PPAP.

- Caso o primeiro lote de fornecimento seja inferior a 30 unidades, é dispensada a aplicação do Estudo Inicial de Processo, sendo necessária a aplicação de inspeção em 100% das peças em suas características de controle.

15 Amostra Padrão

- Trata-se de uma amostra do lote de submissão que o fornecedor retém pelo mesmo período referente ao dos registros de Aprovação de Peça de Produção.

- A amostra padrão fica retida pelo fornecedor até que a peça sofra nova submissão de PPAP, devendo a amostra padrão permanecer à disposição da MAXION para eventuais necessidades de comparações.

16 Auxílios de Verificação

- Tratam-se das inspeções por atributo que requerem o emprego de Auxílios de Verificação, tais como: dispositivos, calibres de rosca, pentes de roscas, blanks modelo, etc.

- Devem ser anexados à documentação de PPAP os registros de certificação que indicam que o auxílio de verificação encontra-se conforme os requisitos dimensionais da peça.

- Devem ser aplicados R&R por atributo para os Auxílios de Verificação.

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- Todo Auxílio de Verificação necessita de um cronograma de aferição, com a devida rastreabili-dade metrológica ou manutenção preventiva conforme o caso.

17 Registros de Conformidade com Requisitos Específicos do Cliente

- Deve ser evidenciada toda aplicação de requisitos específicos da MAXION que estão diretamen-te relacionados com o processo de produção referente ao PPAP submetido. Todos os requisitos específicos para os fornecedores MAXION estão descritos neste Manual.

18 Certificado de Submissão de Peça de Produção (PSW)

- Trata-se do formulário de submissão e laudo do PPAP, que indica o nível e a razão da submis-são, os resultados da submissão, além do número de IMDS.

- Em casos onde não há uma informação oficial da engenharia da qualidade da MAXION referente ao Nível de Submissão, deve ser adotado o Nível 3.

- Para os casos onde a matéria prima não é fornecida pela MAXION, o fornecedor deve informar o número do produto no Sistema Internacional de Dados de Materiais (IMDS).

- No caso do item estar em aprovação condicional, a razão de submissão deve ser assinalada como correção de discrepância.

- Eventuais divergências em resultados dimensionais, materiais e testes funcionais, critérios de aparência ou dados estatísticos devem ser relatadas como não atendimento a todos os requisitos e especificações, e explicadas nos resultados da submissão.

- Para materiais a granel, brutos ou indiretos, a MAXION definirá se o processo de aprovação de peça de produção é requerido de acordo com a exigência de seu Cliente.

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ANEXO II – Tabela de siglas e seus respectivos significados.

SIGLA SIGNIFICADO ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores AP Auditoria de Processo APF Avaliação da Performance do Fornecedor AR Aviso de Recebimento (registro de cada entrada de material na MAXION) CEP Controle Estatístico do Processo CQI Control Quality Improvement DA Deméritos Adicionais EDI Electronic Data Interchange FMEA Failure Mode and Effects Analysis GM General Motors IC Índice de Capacidade de Entrega IMDS International Material Data System INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia IQA Instituto da Qualidade Automotiva IQF Índice de Qualidade do Fornecedor ISO 9001 Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade ISO IEC 17025 Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração ISOTS 16949 Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade JIT Just In Time know-how Conhecimento processual de como executar alguma tarefa LS Logística e Suprimentos MA Modo de Atendimento MR Modo de Relacionamento MSA Measurement System Analysis NPR Número de Prioridade de Risco PPM Parte Por Milhão (de peças defeituosas) PAPP Processo de Aprovação de Peça de Produção PE Performance Entrega PSW Part Submission Warrant Q Qualidade QR Quantidade Total Recebida QRL Quantidade Rejeitada em Linha de Produção QRR Quantidade Rejeitada no Recebimento R&R Repetibilidade & Reprodutibilidade RBC Rede Brasileira de Calibração RBLE Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio RC Quantidade de AR de data de entrega divergente em relação ao Pedido de Compra RESMESP Rede Metrológica do Estado de São Paulo RIR Relatório de Inspeção de Recebimento RL Reclamação de Linha RNC Relatório de Não Conformidade RP Rejeição de PPAP RRNCP Retorno de RNC fora do prazo RT Quantidade total de AR do fornecedor no período considerado SASSMAQ Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade VDA6 Princípios para Auditorias da Qualidade / Auditoria e Certificação

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ANEXO III – Tabela de histórico das revisões.

Revisão Data Alterações

0 23/05/2012 Liberação inicial

1 21/01/2013

Incluída a Nota 1 referente à MAXION STRUTURAL COMPONENTS – Unidade de Cruzeiro-SP Incluído o Nº ID MAXION para IMDS (34958) Alterada a pontuação de RP de 08 para 03 com adicional de 01 ponto por reincidência no período. Alterada a pontuação de IQF de 14 para 21 pontos Máximo. Alterada a pontuação de RRNCP de 10 para 08 com adicional de 01 ponto por reincidência no período. Incluído critério específico para demérito de IQF em fornecedores de matéria-prima. Incluída a pontuação fixa de 40 pontos em PE para casos de parada de linha por falta de peças de responsabilidade do fornecedor. Incluída a avaliação dos relatórios de não conformidade na planta do fornecedor em casos de problemas de qualidade que afetem clientes da MAXION. Incluída a necessidade de auditoria de processo quando avaliado pela Maxion que o plano de ação do fornecedor não é eficaz. Incluída a necessidade da apresentação dos valores de referência em casos de R&R por atributos. Alterada a tabela do item 6 do anexo 1 de situações a serem evitadas em FMEA de Processo para forma de atendimento aos elementos do FMEA.