Manual da Qualidade - Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski
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Índice Analítico
1. INTRODUÇÃO ____________________________________________________ 6
1.1. Apresentação __________________________________________________________ 6
1.2. Escopo ________________________________________________________________ 7
1.3. Aplicação _____________________________________________________________ 8
1.3.1 Justificativas das Exclusões ______________________________________ 8
2. REFERÊNCIA NORMATIVA ________________________________________ 10
3. TERMOS E DEFINIÇÕES __________________________________________ 13
3.1. Termos Relacionados com a Qualidade ___________________________________ 13
3.2. Termos Relacionados com a Gestão ______________________________________ 13
3.3. Termos Relacionados à Organização ______________________________________ 15
3.4. Termos Relacionados com o Processo e o Produto ___________________________ 16
3.5. Termos Relacionados com a Conformidade ________________________________ 17
3.6. Termos Relacionados com a Documentação ________________________________ 18
3.7. Termos Relacionados com o Exame ______________________________________ 19
3.8. Termos Relacionados com a Auditoria ____________________________________ 19
3.9. Definições Específicas para o Gabinete ____________________________________ 20
4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ _________________________ 23
4.1. Requisitos Gerais ______________________________________________________ 23
4.2. Requisitos de Documentação ____________________________________________ 26
4.2.1 Generalidades ________________________________________________ 26
4.2.2 Manual da Qualidade - MQ _____________________________________ 26
4.2.3 Controle de Documentos ________________________________________ 27
4.2.4 Controle de Registros __________________________________________ 27
4.3. Procedimento de Sistema para Controle de Documentos _____________________ 28
4.3.1 Elaboração, Alteração ou Reaprovação de Documentos ______________ 28
4.3.2 Apresentação de Proposta de Documentos _________________________ 29
4.3.3 Proposta para elaboração ou alteração dos Documentos _____________ 29
4.3.4 Análise Crítica dos Documentos _________________________________ 30
4.3.5 Identificação dos documentos ___________________________________ 30
4.3.6 Codificação dos documentos ____________________________________ 30

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4.3.7 Revisão e Aprovação da Documentação ___________________________ 31
4.3.8 Controle de Versão e Distribuição da Documentação ________________ 31
4.3.9 Controle de Obsolescência da Documentação ______________________ 32
4.3.10 Manutenção/Guarda da Documentação ___________________________ 32
4.3.11 Utilização da Documentação ____________________________________ 33
4.3.12 Implantação da Documentação __________________________________ 33
4.3.13 Controle de Documentos Externos _______________________________ 33
4.3.14 Responsabilidades Acerca da Documentação _______________________ 33
4.3.15 Fluxo de elaboração/alteração de documentos da qualidade __________ 35
4.4. Procedimento de Sistema para Controle de Registros ________________________ 36
4.4.1 Identificação dos Registros ______________________________________ 36
4.4.2 Armazenamento dos Registros ___________________________________ 36
4.4.3 Proteção dos Registros _________________________________________ 36
4.4.4 Recuperação dos Registros ______________________________________ 37
4.4.5 Retenção dos Registros _________________________________________ 37
4.4.6 Disposição dos Registros ________________________________________ 37
4.4.7 Informações Relevantes Sobre os Registros ________________________ 37
4.4.8 Responsabilidades Acerca dos Registros___________________________ 38
5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO _________________________________ 39
5.1. Comprometimento da Direção ___________________________________________ 39
5.2. Foco no Cliente _______________________________________________________ 39
5.3. Política da Qualidade __________________________________________________ 39
5.4. Planejamento _________________________________________________________ 40
5.4.1 Objetivos da Qualidade ________________________________________ 40
5.4.2 Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade __________________ 41
5.5. Responsabilidade, Autoridade e Comunicação______________________________ 43
5.5.1 Responsabilidade e Autoridade __________________________________ 43
5.5.2 Representante da Direção _______________________________________ 45
5.5.3 Comunicação interna __________________________________________ 46
5.6. Análise Crítica pela Direção _____________________________________________ 46
5.6.1 Generalidades ________________________________________________ 46
5.6.2 Entradas para a Análise Crítica _________________________________ 47
5.6.3 Saídas da Análise Crítica _______________________________________ 47
6. GESTÃO DE RECURSOS __________________________________________ 48
6.1. Provisão de Recursos ___________________________________________________ 48
6.2. Recursos Humanos (Gestão de Pessoas) ___________________________________ 48
6.2.1 Generalidades ________________________________________________ 48
6.2.2 Competência, Treinamento e Conscientização ______________________ 48

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6.3. Infraestrutura ________________________________________________________ 49
6.4. Ambiente de trabalho __________________________________________________ 49
6.5. Procedimento de Sistema de Recursos Humanos (Gestão de Pessoas) ___________ 49
6.5.1 Elaboração de Requisitos para conscientização e Treinamento ________ 51 6.5.2 Capacitação para Qualidade ____________________________________ 51
6.5.3 Execução ou Implementação de Capacitação _______________________ 52
6.5.4 Avaliação e Acompanhamento de Capacitação _____________________ 52
6.5.5 Responsabilidades Acerca de Competência, Conscientização e Treinamento __________________________________________________ 53
6.5.6 Matriz de Qualificação Funcional - MQF __________________________ 55
7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO _______________________________________ 59
7.1. Planejamento da realização do produto ___________________________________ 59
7.1.1 Macrofluxos de Trabalho. ______________________________________ 59
7.2. Processos Relacionados a Clientes ________________________________________ 62
7.2.1 Determinação de Requisitos Relacionados ao Produto _______________ 62
7.2.2 Análise crítica dos Requisitos Relacionados ao Produto ______________ 63
7.2.3 Comunicação com o cliente _____________________________________ 63
7.3. Projeto e desenvolvimento ______________________________________________ 64
7.4. Aquisição ____________________________________________________________ 64
7.4.1 Processo de Aquisição __________________________________________ 64
7.4.2 Informações de Aquisição _______________________________________ 65
7.4.3 Verificação do Produto Adquirido _______________________________ 65
7.5. Produção e Prestação de Serviço _________________________________________ 65
7.5.1 Controle de Produção e Prestação de Serviço ______________________ 65
7.5.2 Validação dos Processos de Produção e Prestação de Serviço _________ 66 7.5.3 Identificação e Rastreabilidade __________________________________ 66
7.5.4 Propriedade do Cliente _________________________________________ 66
7.5.5 Preservação do Produto ________________________________________ 66
7.6. Controle de equipamento de Monitoramento e Medição______________________ 67
7.7. Procedimento de Sistema para Realização do Produto _______________________ 67
7.7.1 Definição dos requisitos relacionados ao produto ___________________ 67
7.7.2 Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto _______________ 69
7.7.3 Distribuição Interna ___________________________________________ 69
7.7.4 Preparo de Minutas de Despacho, de Decisão ou de Voto _____________ 69
7.7.5 Preparação de Decisão Monocrática ______________________________ 70
7.7.6 Preparação de Decisão Colegiada ________________________________ 70
7.7.7 Propriedade do Cliente _________________________________________ 70
7.7.8 Preservação do Produto ________________________________________ 70
7.7.9 Situações Especiais ____________________________________________ 71

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7.7.10 Avaliação de Fornecedores ______________________________________ 72
7.7.11 Responsabilidades Acerca da Realização do Produto ________________ 72
7.7.12 Registros associados à Realização do Produto ______________________ 72
7.8. Procedimento de Sistema para Aquisição __________________________________ 73
7.8.1 Qualificação de Fornecedores ___________________________________ 73
7.8.2 Aquisição de Materiais, Equipamentos e Serviços ___________________ 73
7.8.3 Avaliação de Fornecedor _______________________________________ 74
7.8.4 Verificação do Produto adquirido ________________________________ 75
7.8.5 Responsabilidades Acerca da Aquisição ___________________________ 75
7.8.6 Registros associados à Aquisição _________________________________ 75
7.9. Procedimento de Sistema para Identificação e Rastreabilidade ________________ 76
7.9.1 Distribuição Interna ___________________________________________ 76
7.9.2 Rastreabilidade dos Processos Judiciais ___________________________ 77
7.9.3 Preparo de Minutas de Despacho, de Decisão, de Minutas de Voto _____ 77 7.9.4 Salvamento, Guarda e Restauração de Dados ______________________ 78
7.9.5 Responsabilidades Acerca da Identificação e Rastreabilidade _________ 78
8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA ___________________________________ 79
8.1. Generalidades ________________________________________________________ 79
8.2. Monitoramento e Medição ______________________________________________ 79
8.2.1 Satisfação do Cliente ___________________________________________ 79
8.2.2 Auditoria Interna _____________________________________________ 80
8.2.3 Monitoramento e medição de Processos ___________________________ 81
8.2.4 Monitoramento e Medição de Produto ____________________________ 81
8.3. Controle de Produto Não Conforme ______________________________________ 82
8.4. Análise de Dados ______________________________________________________ 82
8.5. Melhoria _____________________________________________________________ 83
8.5.1 Melhoria Contínua ____________________________________________ 83
8.5.2 Ação Corretiva ________________________________________________ 83
8.5.3 Ação Preventiva _______________________________________________ 84
8.6. Procedimento de Sistema para Monitoramento e Medição ____________________ 85
8.6.1 Monitoramento e Medição dos Processos __________________________ 85
8.6.2 Monitoramento do Produto _____________________________________ 85
8.6.3 Medição do Produto ___________________________________________ 86
8.6.4 Análise de Dados ______________________________________________ 87
8.6.5 Responsabilidades Acerca do Monitoramento e Medição _____________ 87
8.6.6 Registros relativos à Identificação e à Rastreabilidade _______________ 87
8.6.7 Tabela de Inspeção na Distribuição, Acervo, Classificação Gravidade, Urgência e Tendência (GUT), nas Minutas de Voto, Despacho e Decisão 88
8.7. Procedimento de Sistema para Auditoria Interna ___________________________ 88

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8.7.1 Programação de Auditorias _____________________________________ 89
8.7.2 Seleção e Qualificação de Auditores ______________________________ 89
8.7.3 Preparação de Auditoria _______________________________________ 89
8.7.4 Execução de Auditoria _________________________________________ 90
8.7.5 Relatório de Auditoria _________________________________________ 90
8.7.6 Acompanhamento _____________________________________________ 90
8.7.7 Responsabilidades Acerca do Procedimento de Auditoria Interna _____ 90 8.7.8 Registros relativos à Identificação e Rastreabilidade ________________ 91
8.8. Procedimento de Sistema para Controle de Produto não conforme ____________ 92
8.8.1 A identificação, disposição e reinspeção de Não Conformidade ________ 92 8.8.2 Registro de Não Conformidade __________________________________ 92
8.8.3 Controle do produto não conforme /análise crítica __________________ 93
8.8.4 Responsabilidades Acerca do Controle de Produto Não Conforme _____ 93 8.8.5 Registros Relativos ao Controle de Não conformidades ______________ 94
8.9. Procedimento de Sistema para Melhorias __________________________________ 94
8.9.1 Solicitação de Ação Corretiva e Ação Preventiva ___________________ 94
8.9.2 Investigação das Causas e Elaboração do Plano de Ação _____________ 95
8.9.3 Implementação das Ações _______________________________________ 95
8.9.4 Verificação da Implementação e Verificação da Eficácia _____________ 96
8.9.5 Responsabilidades Acerca do Controle de Produto Não conforme _____ 96 8.9.6 Registros Relativos às Melhorias _________________________________ 97
9. ALTERAÇÕES ___________________________________________________ 97

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1. INTRODUÇÃO
A Direção do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski no Supremo
Tribunal Federal busca adotar técnicas modernas de gerenciamento para conduzir
e operar com sucesso as atividades desenvolvidas nessa organização de modo a
dirigi-las e controlá-las sistematicamente e com transparência.
Nesse contexto, o Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski, com a
cooperação técnica da Fundação Arcadas, instituição vinculada à Universidade de
São Paulo (USP), resolveu estrategicamente implantar Sistema de Gestão da
Qualidade (SGQ) baseado nas normas da família NBR ISO 9000.
Foi definida como linha-mestra da política do Gabinete a busca pela
excelência da prestação jurisdicional, vista pela sociedade como justiça mais ágil e
eficaz. Os seus direcionamentos primordiais são o aperfeiçoamento contínuo e a
satisfação da sociedade.
Em 2007, o Gabinete obteve o certificado NBR ISO 9001:2008, certificação
mantida em auditoria externa realizada em 2010. Um dos mais significativos
resultados alcançados com a implantação do SGQ foi a redução do número de
processos em trâmite no Gabinete.
1.1. Apresentação
O presente Manual da Qualidade (MQ) objetiva descrever as linhas gerais
do Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, com base na Norma NBR ISO 9001:2008. O que se busca é
demonstrar a capacidade de atendimento aos requisitos dos clientes.
O Gabinete mantém este Manual da Qualidade no qual estão descritos: a
política e os objetivos da qualidade, as atribuições e as responsabilidades dos
funcionários envolvidos, as referências aos procedimentos documentados
estabelecidos e a interação entre os processos do SGQ.

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Nele também estão estabelecidos o escopo do SGQ, bem como os detalhes
e as justificativas para as exclusões de subitens do item 7 da norma de referência.
Este Manual é elaborado pelo Substituto da Chefe de Gabinete e pela
Presidente do Conselho da Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, aos quais cabe a posse e guarda do original, o controle, a
disponibilização e a garantia de sua utilização.
1.2. Escopo
O escopo do Sistema de Gestão da Qualidade no Gabinete abrange a
administração do processamento dos feitos sob a rel atoria, revisão ou com
pedido de vista do Ministro Ricardo Lewandowski .
Os clientes externos deste escopo são os advogados, as partes e os demais
interessados, enquanto os clientes internos são os órgãos colegiados do STF
(Turmas e Plenário), bem como os funcionários que atuam no Gabinete do Ministro
Ricardo Lewandowski.
A legislação e as normas que determinam os requisitos estatutários e
regulamentares do Sistema de Gestão da Qualidade são:
- Constituição Federal;
- Código de Processo Civil;
- Código de Processo Penal;
- Manual de Descrição e Especificação de Cargos;
- Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal;
- Regulamento da Secretaria do STF;
- Tabela de Temporalidade de Documentos.

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1.3. Aplicação
Todos os requisitos da norma de referência são aplicáveis ao SGQ do
Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski, à exceção dos itens 7.3, 7.5.2 e 7.6.
1.3.1 Justificativas das exclusões
O Item 7.3 da NBR ISO 9001:2008 diz respeito a “projeto e
desenvolvimento”. De acordo com a Norma NBR ISO 9000:2005, é “o conjunto
de processos que transformam requisitos em características especificadas ou na
especificação de um produto, processo ou sistema”.
O escopo, objeto de certificação do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, não abrange qualquer atividade de projeto e desenvolvimento, uma
vez que os produtos possuem procedimentos padronizados para sua execução que
devem seguir normas legais referentes a processo civil, processo penal, entre
outros, bem como o Regimento Interno da Casa.
O item 7.5.2 da NBR ISO 9001:2008 trata da “validação dos processos de
produção e prestação de serviço” , cuja organização deve validar quaisquer
processos de produção e prestação de serviço onde a saída resultante não possa
ser verificada por monitoramento ou medição subsequente. Essa validação deve
incluir também quaisquer processos onde as deficiências só fiquem aparentes
depois que o produto esteja em uso ou o serviço tenha sido entregue.
Todavia, esse item não é aplicável ao SGQ do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, uma vez que o Gabinete realiza o monitoramento do produto e a
inspeção de liberação dos processos judiciais conforme regras de procedimento
específico documentado (PS - item 8.6 do MQ).
A Norma ISO 9001:2008 prevê no item 7.6 o “controle de equipamento de
monitoramento e medição” . Propõe a Norma que: “a organização deve
determinar o monitoramento e a medição a serem realizados e o equipamento de

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monitoramento e medição necessário para fornecer evidências da conformidade do
produto com os requisitos determinados”.
Contudo, o Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski não dispõe de
equipamento para monitorar e medir evidências da conformidade do produto.
Portanto, o requisito 7.6 não é aplicável ao SGQ.
Cabe salientar que as exclusões não afetam a capacidade de o Gabinete
fornecer o produto de acordo com os requisitos do cliente, estatutários e
regulamentares aplicáveis.
Ademais, essas exclusões são analisadas anualmente, na última reunião de
Análise Crítica agendada pelo Conselho da Qualidade, visando, em síntese, o
monitoramento constante e a aplicabilidade ou não dos itens da Norma excluídos
quando da criação do Sistema.

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2. REFERÊNCIA NORMATIVA
O Sistema de Gestão da Qualidade, como definido neste Manual, é baseado
na NBR ISO 9001:2008, vigente desde 28.12.2008. Tal norma especifica os
requisitos para um sistema de gestão da qualidade, no qual a organização precisa
demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam os requisitos do
cliente e os requisitos regulamentares aplicáveis, com o objetivo de aumentar a
satisfação do cliente.
Aplicam-se a este Manual os termos e definições da NBR ISO 9000:2005,
Sistema de Gestão da Qualidade – fundamentos e vocabulário. Nessa parte estão
descritos os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e estabelecida a
terminologia para esses sistemas.
Também a NBR ISO 9004:2000 (SGQ – Diretrizes para Melhorias de
Desempenho) fornece ao Gabinete as diretrizes que consideram tanto a eficácia
como a eficiência do sistema de gestão da qualidade. O objetivo dessa norma é
melhorar o desempenho da organização e a satisfação dos clientes e das outras
partes interessadas.
A correspondência entre os itens da Norma NBR 9001:2008 e a
documentação do SGQ está descrita na Tabela de Referência Normativa, como
segue:
Tabela de Referência Normativa
Requisito da Norma Documento Observações
1. Objetivo
2. Referência normativa
3. Termos e definições
MQ Descrição de generalidades e abrangência de
aplicação da Norma, identificação de sua vigência e termos aplicáveis em sua última versão.
4. Sistema de gestão da qualidade
4.1. Requisitos gerais MQ Apresentação da estrutura do SGQ

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4.2. Requisitos de documentação
MQ
(PS - item 4.3 do MQ)– Controle de Documentos
PS – item 4.4 do MQ)– Controle de Registros
Identificação dos documentos exigidos no SGQ, sua forma de elaboração e aprovação, além do
controle de sua manutenção e descarte.
5. Responsabilidade da Direção MQ
Nomeação dos RD’s, compromisso da Direção , foco no cliente, definição e medição dos
processos e suas inter-relações, comunicação, análise crítica
5.5.3. Comunicação interna MQ Meios de comunicação internos
6. Gestão de recursos MQ Ambiente de trabalho, provisão de recursos, treinamento de RH, infraestrutura geral
6.2. Recursos humanos MQ
PS item 6.5 do MQ – Recursos Humanos
Competência, treinamento e conscientização
7. Realização do produto
7.1. Planejamento da realização do produto
MQ
PS item 7.7 do MQ – Realização do Produto
Macrofluxos de processos de trabalho
7.2. Processos relacionados a clientes
MQ
PS item 7.7 do MQ – Realização do Produto
Determinação e análise crítica de requisitos e comunicação com o cliente
7.3. Projeto e desenvolvimento Não se aplica
7.4. Aquisição MQ
PS item 7.8 do MQ – Aquisição
Descrição de procedimentos para suprimento de insumos e treinamento que reflitam no desenvolvimento do produto/serviço
7.5. Produção e prestação de serviço
MQ
PS item 7.7 do MQ– Realização do produto
PS item 7.9 do MQ – Identificação e Rastreabilidade
Controle da produção, rastreabilidade, propriedade do cliente e preservação do produto
7.5.2. Validação dos processos de produção e prestação de serviço
Não se aplica
7.6. Controle de equipamento de monitoramento e medição
Não se aplica
8. Medição, análise e melhoria
8.1. Generalidades
MQ
PS item 8.6 do MQ – Monitoramento e
Medição
Manutenção de procedimentos voltados à demonstração da conformidade do
produto/serviço e à garantia do SGQ e de sua eficácia

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8.2. Monitoramento e medição
MQ
PS item 8.6 do MQ – Monitoramento e
Medição
PS item 8.7 – Auditoria Interna
Satisfação do cliente, inspeção, reinspeção e análise de dados
8.3. Controle de produto não conforme
MQ
PS item 8.8 do MQ – Controle de Produto
Não Conforme
Identificação, registro e controle de não conformidades para previnir o uso ou entrega não
intencionais de produtos não conformes
8.4. Análise de dados MQ Reuniões do CQ
8.5. Melhoria MQ
PS item 8.9 do MQ – Melhorias
Melhoria contínua, ações corretivas e preventivas

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3. TERMOS E DEFINIÇÕES
Os termos e definições aqui apresentados são baseados na Norma ISO
9000:2005 (Sistema de Gestão da Qualidade – fundamentos e vocabulário).
3.1. Termos relacionados com a qualidade
Qualidade
Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz os requisitos.
Requisito
Expressão no contexto de um documento definindo critérios a serem
atendidos, se a conformidade com o documento for exigida e para a qual nenhum
desvio for permitido.
Satisfação do cliente
Percepção do cliente do grau no qual os seus requisitos foram atendidos.
Capacidade
Aptidão de uma organização, sistema ou processo de realizar um produto
que irá atender aos requisitos para este produto.
Competência
Capacidade demonstrada para aplicar conhecimento e habilidades.
3.2. Termos relacionados com a gestão
Sistema
Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos.
Sistema de gestão
Sistema para estabelecer política e objetivos a serem atingidos.

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Sistema de gestão da qualidade
Sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização, no que diz
respeito à qualidade.
Política da qualidade
Intenções e diretrizes globais de uma organização, relativas à qualidade,
formalmente expressas pela Alta Direção.
Objetivo da qualidade
Aquilo que é buscado ou almejado no que diz respeito à qualidade.
Gestão (management)
Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização.
Alta direção(top management)
Pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no mais
alto nível.
Gestão da qualidade
Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização, no que diz
respeito à qualidade.
Planejamento da qualidade
Parte da gestão da qualidade focada no estabelecimento dos objetivos da
qualidade e que especifica os recursos e processos operacionais necessários para
atender a estes objetivos.
Controle da qualidade
Visa o atendimento dos requisitos da qualidade.
Garantia da qualidade
Focada em prover a confiança de que os requisitos da qualidade serão
atendidos.

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Melhoria da qualidade
Objetiva aumentar a capacidade de atender os requisitos da qualidade.
Melhoria contínua
Atividade recorrente para aumentar a capacidade de atender requisitos.
Eficácia
Extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados
planejados são alcançados.
Eficiência
Relação entre o resultado alcançado e os recursos usados.
3.3. Termos relacionados à organização
Organização
Grupo de instalações e pessoas, com um conjunto de responsabilidades,
autoridades e relações.
Estrutura organizacional
Conjunto de responsabilidades, autoridades e relações interpessoais.
Infraestrutura
Sistema de instalações, equipamentos e serviços necessários para a
operação de uma organização.
Ambiente de trabalho
Conjunto de condições sob as quais um trabalho é realizado, incluindo
fatores físicos, ambientais, entre outros.
Cliente
Organização ou pessoa que recebe um produto.

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Fornecedor
Organização ou pessoa que fornece insumos para a realização / confecção
de um produto.
Parte interessada
Pessoa ou grupo que tem um interesse no desempenho ou no sucesso de
uma organização.
Contrato
Acordo de vontades, bilateral ou multilateral, ao qual a lei estabelece uma
repercussão jurídica obrigando às partes envolvidas.
3.4. Termos relacionados com o processo e o produto
Funcionário
Considera-se como funcionário toda a pessoa que trabalha no Gabinete do
Ministro Ricardo Lewandowski (servidores, estagiários e colaboradores).
Analista
Aquele que analisa os processos judiciais no âmbito do Gabinete do Ministro
Ricardo Lewandowski.
Processo
Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam
insumos (entradas) em produtos (saídas).
Processo Judicial
É o instrumento que, por meio da aplicação do Direito, soluciona conflitos de
interesses, visando, em síntese, o exercício pleno da função jurisdicional, mediante
a resolução técnica da situação estabelecida no pleito judicial.

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Produto
Produto é aquilo desejado ou requerido pelo cliente, bem como qualquer
resultado pretendido derivado dos processos de realização do produto.
Procedimento
Forma especificada de executar uma atividade ou um processo.
Rastreabilidade
Capacidade de recuperar o histórico, a aplicação ou a localização daquilo
que está sendo considerado.
Servidor
É o ocupante de cargo público a quem são estabelecidas atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional de órgão público.
3.5. Termos relacionados com a conformidade
Conformidade
Atendimento a um requisito.
Não conformidade:
Não atendimento a um requisito.
Ação preventiva
Ação para eliminar a causa de uma potencial não conformidade ou outra
situação potencialmente indesejável.
Ação corretiva
Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada ou outra
situação indesejável.
Correção
Ação para eliminar as não conformidades identificadas.

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Retrabalho
Ação sobre um produto não conforme a fim de torná-lo conforme aos
requisitos.
Concessão
Permissão para usar ou liberar um produto que não atende a requisitos
especificados.
Permissão de desvio
Permissão para desviar-se dos requisitos originalmente especificados de um
produto antes da sua realização.
Liberação
Permissão para prosseguir para o próximo estágio de um processo.
3.6. Termos relacionados com a documentação
Informação
Dados significativos.
Especificação
Descrição dos requisitos estabelecidos no documento.
Manual da qualidade
Documento que especifica o sistema de gestão da qualidade de uma
organização.
Registro
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de
atividades realizadas.

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3.7. Termos relacionados com o exame
Evidência objetiva
Dados que apoiam a existência ou a veracidade de alguma coisa.
Inspeção
Avaliação da conformidade pela observação e julgamento, acompanhada, se
necessário, de medições, ensaios ou comparação com padrões.
Verificação
Comprovação, por meio de fornecimento de evidência objetiva, de que
requisitos especificados foram atendidos.
Validação
Atestar, por meio do fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos
para uma aplicação ou uso específicos pretendidos foram atendidos.
Análise crítica
Atividade realizada para determinar a pertinência, adequação e eficácia do
que está sendo examinado para alcançar os objetivos estabelecidos.
3.8. Termos relacionados com a auditoria
Auditoria
Processo sistemático, documentado e independente para obter evidência de
que os critérios foram atendidos e avaliar objetivamente a extensão do
atendimento.
Programa de auditoria
Conjunto de uma ou mais auditorias planejadas para um período de tempo
determinado e direcionadas a um propósito específico.

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Evidência da auditoria
Registros, apresentação de fatos ou outras informações, pertinentes aos
critérios de auditoria que possam ser facilmente verificáveis pelos interessados.
Constatações da auditoria
Comparação do resultado da avaliação de evidência da auditoria coletada
com os critérios estabelecidos pelo SGQ.
Conclusão da auditoria
Resultado apresentado pela equipe da auditoria, após levar em
consideração os objetivos da auditoria e todas as constatações do trabalho.
Escopo da auditoria
Extensão e limites de uma auditoria.
3.9. Definições específicas para o gabinete
Manual da Qualidade – MQ
Documento que descreve as linhas gerais da política e dos objetivos do
Sistema de Gestão da Qualidade, as funções envolvidas direta ou indiretamente no
escopo, assim como aqueles que as desempenham e o compromisso em atender a
cada um dos requisitos apresentados.
Procedimentos de Sistema – PS
Visam estabelecer os métodos aplicáveis para que as atividades se realizem
dentro de padrões gerais e uniformes de qualidade. No Gabinete do Ministro
Ricardo Lewandowski, os procedimentos de sistema compõem o corpo do Manual
da Qualidade.
Instruções de Trabalho – IT
Documentos que detalham as atividades, referenciando materiais
necessários e resultados esperados com a realização da tarefa.

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Registros da Qualidade – RQ
Documentos que fornecem evidências objetivas de atividades realizadas ou
resultados obtidos e que comprovam a implementação do Sistema de Gestão da
Qualidade.
Documentos Externos – DE
São documentos emitidos fora do STF. Ex.: NBR ISO 9001:2008,
Constituição Federal, Código de Processo Civil, Código de Processo Penal, demais
leis, livros e referências bibliográficas.
Documentos Complementares – DC
São documentos auxiliares, que servem como orientadores para a
operacionalização do SGQ. Ex.: Regimento Interno do STF, atos, resoluções,
manuais do gabinete.
Lista Mestra de Documentos e Dados – LM
Lista completa e atualizada de todos os documentos e dados em uso no
Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski. Identifica o nome do documento, o
código, a data de emissão e a versão atual.
Análise crítica do sistema de gestão da qualidade
Avaliação formal do estado e da adequação do Sistema de Gestão da
Qualidade em relação à Política e aos Objetivos da Qualidade.
Indicadores da qualidade
Características mensuráveis por meio das quais é possível verificar a
eficácia do Sistema.

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Fase de distribuição interna
Consiste no recebimento dos autos pela Secretaria do Gabinete, triagem por
assunto, classificação segundo o critério de Gravidade, Urgência e Tendência
(GUT), distribuição para a estante, a prateleira e separação em coluna para os
analistas envolvidos no processo.
Fase de preparo de minutas de despacho, de decisão ou de voto
Consiste no exame dos feitos distribuídos para a relatoria do Ministro,
considerando as classes processuais, os fluxos internos dos processos de
trabalho, as instruções de trabalho, verificando as matérias discutidas nos autos, a
jurisprudência dominante no STF, a legislação competente e o posicionamento já
adotado pelo Ministro Lewandowski em casos similares.
Fase de elaboração de decisão monocrática
Refere-se à fase de discussão das minutas elaboradas com o Ministro
Ricardo Lewandowski, que poderá ratificar as questões discutidas, ou determinar
que a equipe modifique a minuta apresentada. Aquelas que forem aceitas serão
assinadas de imediato, as demais retornam para a fase anterior.
Fase de elaboração de decisão colegiada
Trata-se da fase de análise junto ao Ministro Ricardo Lewandowski, que
corrigirá os relatórios, votos e ementas propostos nas minutas. Aqueles que forem
liberados pelo Ministro serão inseridos nas pautas dos órgãos colegiados (Turmas
e Plenário).

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4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ
4.1. Requisitos gerais
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski estabelece, documenta,
implementa e mantém um Sistema de Gestão da Qualidade, buscando sua eficácia
e melhoria contínua por meio de uma Política e de Objetivos da Qualidade.
Com base nas normas de gestão da qualidade que constituem o objeto da
família NBR ISO 9000, na condução das atividades, a Direção do Gabinete do
Ministro Ricardo Lewandowski utiliza-se dos oito princípios elencados a seguir.
Foco no cliente: o Gabinete visa atender aos clientes em suas necessidades
atuais e futuras, seus requisitos e procura exceder suas expectativas;
Liderança: o Gabinete valoriza esse princípio para criar e manter um
ambiente interno no qual as pessoas possam estar totalmente envolvidas no
propósito de atingir os objetivos traçados.
Envolvimento de pessoas: funcionários de todos os níveis são envolvidos
no escopo para possibilitar que suas habilidades sejam usadas para o benefício
comum.
Abordagem de processo: as atividades desenvolvidas e seus recursos
relacionados são gerenciados como um processo para que os resultados
desejados sejam alcançados com mais eficiência.
Abordagem sistêmica para a gestão: no sentido de atingir seus objetivos, a
Direção do Gabinete identifica, entende e gerencia os processos inter-relacionados
como um sistema.
Melhoria contínua: a busca pelo aperfeiçoamento do desempenho do
Gabinete é um objetivo permanente.
Abordagem factual para tomada de decisão: as decisões da chefia são
baseadas na análise de dados e informações.

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Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores: O Gabinete visa a
estabelecer uma relação de benefícios mútuos com seus fornecedores
institucionais com o intuito de aumentar a capacidade de ambos em agregar valor.
O SGQ é estruturado nos macroprocessos: Responsabilidade da Direção,
Gestão de Recursos, Realização do Produto e Medição, Análise e Melhoria.
São determinados os métodos e os critérios necessários para garantir a
operacionalização e o controle efetivos do SGQ. A descrição da sequência e das
interações desses processos pode ser melhor compreendida na figura a seguir:
Figura 1: Interação dos processos de trabalho com o SGQ
8.5.1 MELHORIA CONTÍNUA DO SGQ
REQUISITOS DOS CLIENTES
SATISFAÇÃO DOS CLIENTES
ENTRADA SAÍDA
PEDIDO, INFORMAÇÃO
DECISÃO JUDICIAL
ESCOPO
1
2
3
4
8
7
6 5

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A interação entre os macroprocessos de trabalho se dá da seguinte forma:
1. Os requisitos para a realização do produto serão os especificados pelo
cliente; os não declarados, mas determinados pelo próprio gabinete; e os
estatutários e regulamentares relacionados ao produto. Esses requisitos estão
determinados em procedimento específico (PS item 7.7 do MQ).
2. A alta direção deverá ter foco na satisfação dos requisitos dos clientes,
garantindo que sejam determinados e cumpridos.
3. A realização dos produtos deverá ser monitorada, medida e analisada
com vista a assegurar a conformidade e a melhoria contínua do Sistema de Gestão
da Qualidade. Para isso poderão ser utilizados os resultados de auditorias, a
análise de dados, as ações corretivas e preventivas e a análise crítica da Direção.
4. A satisfação do cliente com os serviços prestados deverá ser monitorada,
com o objetivo de coletar informações necessárias para a implementação de
melhorias.
5. As melhorias identificadas para o SGQ deverão fomentar o
comprometimento da alta direção com o desenvolvimento e implementação do
Sistema.
6. Os recursos necessários à implantação, manutenção e melhoria contínua
da eficácia do SGQ, bem como ao aumento da satisfação do cliente mediante o
atendimento aos seus requisitos serão garantidos pela alta direção.
7. Recursos de tecnologia da informação, humanos, de infraestrutura, dentre
outros, devem ser fornecidos de acordo com os requisitos definidos para a
realização do produto. Esses recursos serão identificados e disponibilizados para
sua aplicação, conforme descrito em procedimento específico (PS item 7.8 do MQ).
8. Os produtos deverão ser fornecidos conforme os requisitos especificados
pelo cliente, aumentando sua satisfação.

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Foram definidos os parâmetros de monitoramento e os indicadores de
desempenho dos macroprocessos com a finalidade de medir se os objetivos estão
sendo atingidos e de implementar as ações necessárias para atingir os resultados
planejados.
O controle dos processos terceirizados, realizados pelos fornecedores
institucionais, é feito por meio de reuniões periódicas com as áreas responsáveis
por estes processos, pela avaliação em formulário próprio dos serviços e produtos
fornecidos e na análise de dados, bem como pelos registros em Relatório de Não
Conformidade.
4.2. Requisitos de documentação
4.2.1 Generalidades
Os documentos do Sistema de Gestão da Qualidade são declarações da
política, dos objetivos e do manual da qualidade. Todos são procedimentos
necessários ao Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski para assegurar o
planejamento, a operação e o controle eficazes de seus processos e registros
requeridos pela Norma NBR ISO 9001:2008.
4.2.2 Manual da Qualidade - MQ
O Manual da Qualidade objetiva descrever as linhas gerais do Sistema de
Gestão da Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski, com base nos
requisitos da Norma NBR ISO 9001:2008 e busca demonstrar a capacidade de
atendimento aos requisitos dos clientes.
Este Manual é elaborado pelo Substituto de Chefe de Gabinete e pela
Presidente do Conselho da Qualidade, aos quais cabe a posse e guarda do
original, o controle, a disponibilização e a garantia de sua utilização. Nele
descrevem-se a Política e os Objetivos da Qualidade e definem-se o escopo, as
atribuições e as responsabilidades das pessoas envolvidas, bem como os
requisitos do SGQ.

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4.2.3 Controle de documentos
O controle de documentos está estabelecido e mantido em procedimento
(PS item 4.3 do MQ) quanto à elaboração, identificação, análise crítica, revisão,
aprovação, reprodução, distribuição, controle de obsolescência, manutenção,
guarda, utilização e implantação de documentos e de dados do SGQ, sendo
garantido o acesso à versão atualizada dos documentos e dados nos locais de
trabalho. A documentação do SGQ obedece à seguinte hierarquia:
DE MQ
PS
IT DC
RQ Figura 2: Hierarquia dos documentos
DE DOCUMENTO EXTERNO MQ MANUAL DA QUALIDADE
PS PROCEDIMENTO DE SISTEMA IT INSTRUÇÃO DE TRABALHO
DC DOCUMENTO COMPLEMENTAR RQ REGISTRO DA QUALIDADE
4.2.4 Controle de registros
Os registros da qualidade são estabelecidos em procedimento documentado
(PS item 4.4 do MQ) e mantidos para prover evidências da conformidade com os
requisitos da norma de referência e da operação eficaz do SGQ.
O procedimento documentado (PS item 4.4 do MQ) define os controles
necessários para a identificação, o armazenamento, a proteção, a recuperação, o
tempo de retenção e o descarte dos registros da qualidade.
O Gabinete mantém os registros legíveis, prontamente identificáveis e
recuperáveis.

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4.3. Procedimento de sistema para controle de docum entos
A Norma ISO 9001:2008, no item 4.2.3 aborda o controle de documentos do
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Segundo ela, os documentos requeridos
pelo SGQ devem ser controlados.
Em atendimento à norma de referência, este procedimento é estabelecido
para definir os controles necessários para:
a) aprovar documentos quanto à sua adequação, antes da sua emissão;
b) analisar criticamente, atualizar (quando necessário), e reaprovar documentos;
c) assegurar que alterações e a situação de revisão atual dos documentos sejam
identificadas,
d) garantir que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam
disponíveis nos locais de uso;
e) assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente
identificáveis;
f) garantir que documentos de origem externa sejam identificados e que sua
distribuição seja controlada; e
g) evitar o uso não intencional de documentos obsoletos e aplicar identificação
adequada nos casos em que forem retidos por qualquer propósito.
Ressalte-se que no ambiente jurídico nem sempre a versão atual de normas
legais é a adequada ao caso concreto por conta do Princípio do “Tempus Regit
Actum”. Portanto, cabe ao funcionário verificar a pertinência da legislação
adequada ao caso.
4.3.1 Elaboração ou alteração de documentos
As proposições (elaboração e alteração) de formulários devem ser sugeridas
por meio de PEADs - Propostas de Elaboração e Alteração de Documentos.

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Os documentos do Sistema de Gestão da Qualidade serão monitorados e
revisados constantemente, nas reuniões de análise crítica do sistema.
Qualquer elaboração ou alteração nos documentos do SGQ é realizada
conforme o fluxo descrito no item 4.3.15 deste Procedimento de Sistema, com a
consequente publicação eletrônica pela Presidente do Conselho da Qualidade
(CQ).
Cabe ao proponente de alteração de documento a elaboração de minuta da
alteração, para que o Conselho proceda à análise crítica e aprovação da proposta.
Cada uma das folhas dos documentos do SGQ receberá uma numeração
sequencial, a data de emissão e a sua versão.
Os Documentos Externos ou Complementares possuem formatos próprios.
4.3.2 Apresentação de proposta de documentos
Qualquer funcionário com acesso ao drive P:\Projeto Qualidade pode
apresentar proposta para elaboração ou para alteração de documentos do SGQ.
O formulário adequado para tais fins é a Proposta de Elaboração e Alteração
de Documentos (PEAD). O proponente deve seguir os passos abaixo:
4.3.3 Proposta para elaboração ou alteração dos doc umentos
a) elaborar minuta do documento e salvá-lo na pasta P:\Projeto
Qualidade\Normas em Elaboração;
b) preencher o formulário da PEAD disponível na pasta P:\Projeto
Qualidade\Formulários\Modelos com a descrição da proposta e sua
justificativa;
c) salvar a PEAD na pasta P:\Projeto Qualidade\RQ - Registros da
Qualidade\PEAD - Propostas de Elaboração e Alteração de
Documentos\PEADs em Elaboração e numerá-la em ordem crescente de
cronologia.

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d) comunicar a PEAD à Presidente do Conselho da Qualidade por e-mail
4.3.4 Análise crítica dos documentos
Após proposição, os documentos e dados que influem no Sistema de
Gestão da Qualidade são analisados criticamente e aprovados quanto a sua
adequação.
As PEAD’s são analisadas criticamente pelo Conselho da Qualidade no que
diz respeito à sua adequação ao Sistema de Gestão da Qualidade e aos requisitos
da norma de referência.
Qualquer membro do CQ pode propor as alterações necessárias à
adequação da minuta do documento objeto da PEAD.
Após análise, as PEAD’s são publicadas na pasta P:\Projeto Qualidade\RQ -
Registros da Qualidade\PEAD - Propostas de Elaboração e Alteração de
Documentos.
4.3.5 Identificação dos documentos
Os documentos do SGQ são identificados por meio de códigos, conforme
demonstrado a seguir:
a) Para o Manual da Qualidade:
MQ Tipo de Documento
b) Para as Instruções de Trabalho:
IT - 00
Sequencial Tipo de Documento
4.3.6 Codificação dos documentos
Os documentos deverão ser codificados obedecendo às tabelas abaixo:

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Tipo de Documento
Manual da Qualidade MQ
Instrução de Trabalho IT
Para os Documentos Externos (DE) e os Documentos Complementares
(DC) utilizada a identificação própria de cada documento.
4.3.7 Revisão e aprovação da documentação
Após elaboração e identificação, os documentos do SGQ são revisados e
submetidos à aprovação.
As alterações, quando aprovadas, são registradas em campo específico no
documento original, mantendo-se apenas o último registro de alteração.
O original aprovado terá no rodapé das páginas a identificação dos
responsáveis pela revisão e pela aprovação do documento.
Depois da aprovação do original, a versão eletrônica é publicada na pasta
correspondente, drive P:\Projeto Qualidade\.
Pelo menos uma vez ao ano os documentos são analisados criticamente,
com vista a revalidá-los. As atualizações dos documentos externos (DE) e dos
documentos complementares (DC) são disponibilizadas na pasta P:\Projeto
Qualidade\.
Os formulários não precisam ser reaprovados, sendo válidos até aprovação
de nova versão.
No caso de normas jurídicas, cabe ao usuário verificar a adequação do texto
legal ao caso concreto.
4.3.8 Controle de versão e distribuição da document ação
A versão anterior de documento permanece válida até a publicação da nova
versão.

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As versões atualizadas dos documentos estão acessíveis em meio
eletrônico, na rede interna de computadores do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, P:\Projeto Qualidade\.
Quando necessário, serão reproduzidas e distribuídas cópias controladas
com a seguinte identificação: CÓPIA CONTROLADA .
Para o controle de versão dos documentos e formulários é mantida a Lista
Mestra de Documentos (LM) e Ficha de Controle de Formulários (FCFO),
contendo, respectivamente, a relação dos documentos e formulários aplicáveis ao
SGQ e as suas versões.
A LM e a FCFO são atualizadas sempre que ocorrem alterações em algum
dos documentos e formulários ou, ainda, por ocasião do cancelamento ou da
elaboração de novo documento ou formulário.
Cópias porventura distribuídas para treinamento, informações a usuários e
interessados não estão sujeitas a controle de alterações, sendo identificadas como
CÓPIA NÃO CONTROLADA.
4.3.9 Controle de obsolescência da documentação
Quando aprovada nova versão de documento, a versão em meio eletrônico
é transferida para pasta pública P:\Projeto Qualidade\Documentos Obsoletos. As
cópias controladas são entregues mediante o recolhimento da última versão, para
eliminação no prazo máximo de cinco dias, se houver.
Quando algum documento é cancelado, a versão em meio eletrônico será
transferida para pasta pública P:\Projeto Qualidade\Documentos Cancelados. As
cópias controladas serão recolhidas e eliminadas no prazo de cinco dias, se
houver.
4.3.10 Manutenção/guarda da documentação
As versões atualizadas dos documentos do Sistema de Gestão da
Qualidade são mantidas em meio eletrônico no drive P:\Projeto Qualidade pelo
Substituto da Chefe de Gabinete e pela Presidente do Conselho da Qualidade,

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únicos responsáveis também pela alteração dos documentos no sistema
informatizado.
4.3.11 Utilização da documentação
Todos os funcionários do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski têm
acesso aos documentos do Sistema da Qualidade, embora restrita a edição ou
impressão desses documentos.
4.3.12 Implantação da documentação
Os documentos são considerados válidos, para fins de geração de registros
da qualidade, a partir de sua publicação.
4.3.13 Controle de documentos externos
O controle de versão, da validade e da obsolescência de documentos
externos é realizado pelo Conselho da Qualidade, mantendo uma referência e uma
identificação da localização desses documentos em meio eletrônico.
O sítio da Presidência da República – www.planalto.gov.br - é referência
para o controle da atualização da legislação federal, bem como o sítio do Senado
Federal (www.senado.gov.br).
4.3.14 Responsabilidades acerca da documentação
As PEAD´s podem ser analisadas criticamente, revisadas e aprovadas
diretamente pela Presidente do CQ.
As propostas aprovadas são apresentadas na reunião seguinte, para ciência
dos demais membros do CQ. Caso algum membro discorde das alterações, pode
propor nova análise da PEAD, a ser realizada nesta mesma reunião.
As demais responsabilidades estão definidas no quadro seguinte, exceto as
relativas aos formulários. Essas são idênticas às atribuídas ao documento IT -
Instrução de Trabalho.

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DOCUMENTO ETAPA MQ PS IT DE DC
Apresentação de Propostas Qualquer Funcionário
Qualquer Funcionário
Qualquer Funcionário
Não se aplica
Qualquer Funcionáro, se o documento for
criação do Gabinete
Análise Crítica CQ CQ CQ Não se aplica
CQ, se o documento for
criação do Gabinete
Elaboração
Presidente do CQ e
Substituto da Chefe de Gabinete
Presidente do CQ e Substituto
da Chefe de Gabinete
Qualquer Funcionário
Não se aplica
Qualquer Funcionário, se o
documento for criação do Gabinete
Identificação CQ CQ RD CQ CQ
Revisão Substituto da
Chefe de Gabinete
Substituto da Chefe de Gabinete
RD Não se aplica
Qualquer Funcionário, se o
documento for criação do Gabinete
Aprovação Presidente do CQ
Presidente do CQ
Presidente do CQ
Não se aplica
Presidente da Qualidade, se o documento for
criação do Gabinete
Controle de Versão/Distribuição CQ CQ CQ CQ CQ
Controle de Obsolescência CQ CQ CQ Qualquer
Funcionário CQ
Publicação Eletrônica Presidente do CQ
Presidente do CQ
Presidente do CQ
Não se aplica
Presidente da Qualidade, se o documento for
criação do Gabinete
Manutenção/Guarda
Presidente do CQ e Substi-tuto da Chefe de Gabinete
Presidente do CQ e Substi-tuto da Chefe de Gabinete
CQ CQ CQ
Utilização Qualquer Funcionário
Qualquer Funcionário
Qualquer Funcionário
Qualquer Funcionário
Qualquer Funcionário
LEGENDA
CQ - Conselho da Qualidade SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade MQ – Manual da Qualidade PS – Procedimento de Sistema RD – Representante da Direção IT – Instrução de Trabalho DE – Documento Externo DC – Documento Complementar
O RD da área é responsável pelos documentos específicos e a Presidente
do Conselho da Qualidade pelos corporativos.

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4.3.15 Fluxo de elaboração/alteração de documentos da qualidade

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4.4. Procedimento de sistema para controle de regis tros
A Norma ISO 9000:2005 (Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e
vocabulário), no item 2.7.2, “f”, conceitua registros como “documentos que
fornecem evidência objetiva de atividades realizadas ou de resultados alcançados”.
Por sua vez, a Norma ISO 9001:2008 considera registro como uma forma
especial de documento. No item 4.2.4, a Norma determina que registros devem ser
estabelecidos e mantidos para prover evidências de conformidade com requisitos e
da operação eficaz do sistema da qualidade.
Tais registros devem ser mantidos legíveis, prontamente identificáveis e
recuperáveis.
Nesse contexto, o presente procedimento visa a estabelecer padrões para
identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e descarte dos
registros do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ).
O disposto neste procedimento aplica-se a todos os funcionários do Gabinete
do Ministro Ricardo Lewandowski.
4.4.1 Identificação dos registros
Os registros da qualidade são identificados por meio de nome e/ou de sigla
contidos na Lista de Registros da Qualidade (LRQ).
4.4.2 Armazenamento dos registros
Os registros da qualidade são armazenados, primeiramente, de acordo com os
requisitos da norma e, em seguida, com relação à forma de arquivamento (ex:
ordem cronológica, alfabética) e aos locais definidos na LRQ.
4.4.3 Proteção dos registros
Os registros da qualidade são armazenados em meio físico ou eletrônico, de
modo a protegê-los contra danos, perdas ou deterioração devido a condições
ambientais.

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São definidos os locais de armazenamento, bem como o responsável,
conforme descrito na Lista de Registros da Qualidade.
4.4.4 Recuperação dos registros
É garantida a recuperação das informações por meio de acesso físico ou
eletrônico aos registros da qualidade.
É definido na LRQ o tipo de acesso aos registros.
4.4.5 Retenção dos registros
Os registros da qualidade são mantidos para demonstrar conformidade com os
requisitos especificados e para comprovar a efetiva implantação do SGQ.
São definidos períodos mínimos de retenção dos registros da qualidade, em
arquivo físico ou eletrônico, levando em consideração a integridade destes e o seu
tempo de utilização, conforme descrito na LRQ.
4.4.6 Disposição dos registros
A disposição dos registros está definida na Lista de Registros da Qualidade.
4.4.7 Informações relevantes sobre os registros
No Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski o registro “Cadastro Funcional”
é a composição de comprovantes suficientes para evidenciar a capacitação de
pessoal exigida pela Matriz de Qualificação Funcional (item 6.5.6 – MQ).
Para esse registro pode ser utilizado o sistema disponibilizado pela Secretaria
de Gestão de Pessoas - SGP chamado “Banco de Talentos” para os servidores
concursados, bem como pastas funcionais para todos os funcionários, constando
os seguintes comprovantes: curriculum vitae; declaração do Substituto da Chefia
de Gabinete quanto às habilidades específicas; cópia do diploma de conclusão do
curso específico para a função desempenhada; comprovante de treinamento em
serviço e lista de atualização de treinamentos fornecida pelo Gabinete. Estes
documentos estão digitalizados e encontram-se na pasta P:\Projeto
Qualidade\Recursos Humanos\Funcionários.

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4.4.8 Responsabilidades acerca dos registros
Os registros da qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski
estão previstos na Lista de Registros da Qualidade.
Cabe aos funcionários envolvidos com o SGQ o cumprimento do disposto na
Lista de Registros da Qualidade (LRQ).
Cabe ao Conselho da Qualidade manter atualizada a LRQ, em função de
registro criado, suprimido ou modificado, para que se garanta a efetiva
operacionalização do SGQ.

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5. RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
5.1. Comprometimento da direção
A alta direção está comprometida com o desenvolvimento, a implementação
e a melhoria contínua do SGQ, demonstrados por meio do atendimento aos
requisitos do cliente e aos regulamentares, do estabelecimento da Política e dos
Objetivos da Qualidade, da realização de reuniões de análise crítica, da
disponibilidade de recursos e da comunicação aos funcionários do Gabinete quanto
à importância da satisfação do cliente.
5.2. Foco no cliente
A prestação jurisdicional desenvolvida no Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski tem como partes interessadas os clientes internos e externos, outras
áreas do Supremo Tribunal Federal e a sociedade em geral, público atingido pelas
decisões proferidas.
A alta direção está ciente de que o sucesso do Gabinete depende do
entendimento e da satisfação das necessidades e expectativas, presentes e
futuras, dos clientes, dos usuários finais (atuais e potenciais), bem como de outras
partes interessadas.
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski aplica o Princípio do Foco no
Cliente. A preocupação em atender tal princípio está traduzida nos requisitos do
cliente que estão determinados e cumpridos como especificado em procedimento
documentado (PS item 7.7 do MQ).
5.3. Política da qualidade
A Política da Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski fica
instituída por meio do Manual da Qualidade, conforme segue:

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“Promover, com a utilização de modernas concepções
gerenciais, o aprimoramento contínuo dos serviços d o Gabinete do
Ministro Ricardo Lewandowski, com vistas a uma pres tação
jurisdicional mais célere, mantendo um elevado padr ão de
qualidade” .
Essa política será analisada criticamente a cada dois anos pelo Exmo. Sr.
Ministro Ricardo Lewandowski, com vistas a ratificação ou retificação. Sua
aprovação se deu em 15 de setembro de 2011.
Também é possível encontrá-la no Sistema de Gestão à vista, ou seja, em
quadros afixados na recepção do Gabinete, na entrada de circulação (próxima à
copa) e na sala dos analistas (coluna de sustentação), devidamente datados e
aprovados pela alta direção.
5.4. Planejamento
5.4.1 Objetivos da qualidade
A alta direção estabelece os objetivos da qualidade nas funções e nos níveis
pertinentes do Gabinete. Os objetivos são mensuráveis, coerentes com a Política
da Qualidade e são os seguintes:
a) garantir o comprometimento da Direção;
b) garantir um processo de comunicação interna adequado;
c) satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes;
d) investir na qualificação profissional dos servidores;
e) manter infraestrutura adequada às atividades do escopo;
f) manter ambiente de trabalho adequado à realização das atividades;
g) buscar a celeridade dos serviços e a eficácia da realização do produto;
h) manter fornecedores institucionais adequados às necessidades do SGQ;

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i) realizar adequadamente a prestação de serviços;
j) assegurar a melhoria contínua do SGQ.
Os objetivos da qualidade são coerentes com a Política da Qualidade
estabelecida pelo Exmo. Sr. Ministro Ricardo Lewandowski e mensuráveis por
meio de indicadores disponíveis na pasta P:\Projeto Qualidade\RQ - Registros da
Qualidade\Indicadores.
Como medida de melhoria contínua, cada equipe do Gabinete estipula
anualmente metas para cumprimento no ano subsequente, tendo por base
relatórios elaborados pela Assessoria de Gestão Estratégica – AGE. A participação
dos funcionários na elaboração das metas tem o condão de envolvê-los e permite o
compartilhamento do processo decisório.
5.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidad e
O planejamento do SGQ e os objetivos da qualidade são estabelecidos em
conformidade com a Política da Qualidade de maneira a assegurar o atendimento
dos requisitos do produto e a integridade do Sistema, inclusive no caso de
alterações planejadas e implementadas.
O planejamento do SGQ abrange seu estabelecimento, documentação,
implementação e manutenção com vistas a melhorar continuamente a sua eficácia
de acordo com os requisitos da norma de referência. Nesse contexto, o Conselho
da Qualidade:
a) identifica os processos necessários para o SGQ e sua aplicação;
b) determina a sequência e a interação desses processos;
c) determina os critérios e métodos necessários para assegurar que a
operação e o controle desses processos sejam eficazes;
d) assegura a disponibilidade de recursos e informações necessárias para
apoiar a operação e o monitoramento desses processos;

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e) monitora, mede e analisa esses processos; e
f) implementa ações necessárias para atingir os resultados planejados e a
melhoria contínua desses processos.
O planejamento segue as linhas do quadro a seguir:
Processos Objetivo da Qualidade Indicador Doc.
5. Responsabi-lidade da Direção
Garantir o comprometimento da direção
Nº de ações pendentes de implementação (PDCA, ações corretivas e preventivas e reuniões de análise crítica) MQ
Garantir processos de comunicação interna adequados
Resultado da Pesquisa de Clima
Satisfazer o cliente Índice de satisfação do cliente (ISC – Meta 4)
PS 7.7 do MQ
6. Gestão de Recursos
Investir na qualificação profissional adequada
Requisitos da Pesquisa de Clima, resultado de auditorias
PS 6.5 do MQ
Manter infraestrutura adequada
Requisitos da Pesquisa de Clima MQ
Manter ambiente de trabalho adequado
Requisitos da Pesquisa de Clima
PS 6.5 do MQ
7. Realização do Produto
Buscar celeridade dos serviços
Tempo de tramitação e nº de processos judiciais julgados e distribuídos liminar e prazos
PS 7.7 do MQ
Promover a qualidade dos fornecedores Institucionais
Nº de ações de melhoria realizadas pelos fornecedores (FAFI e Atas das Reuniões de Fornecedores)
PS 7.8 do MQ
Eficácia na realização do produto
Nº de não conformidades detectadas em auditoria MQ
Reclamação de clientes
8. Medição, Análise e Melhoria
Busca da melhoria contínua
Nº de melhorias implantadas em determinado período (Plano de Melhorias)
PS 8.9 do MQ

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5.5. Responsabilidade, autoridade e comunicação
O Conselho da Qualidade – CQ é o órgão deliberativo da alta administração
responsável pelo Sistema de Gestão da Qualidade. Ele está submetido
diretamente ao Ministro Ricardo Lewandowski e é composto por um Presidente e
pelos representantes da direção.
Fica designada a senhora MÔNICA MARIA XAVIER DE ARAUJO ,
Assistente Judiciário, como Presidente do Conselho da Qualidade.
O organograma abaixo demonstra a organização funcional do Sistema de
Gestão da Qualidade:
Figura 3 - Organograma do Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
5.5.1 Responsabilidade e autoridade
O quadro a seguir apresenta as responsabilidades dos componentes que
integram o Sistema de Gestão da Qualidade em relação aos requisitos da Norma
NBR ISO 9001:2008.

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Matriz de Responsabilidades do Sistema de Gestão da Qualidade Legenda: ● Responsável ○ Colaborador
Requisitos da Norma Conselho da Qualidade Funcionários
4.1 a 4.2.1 (Requisitos gerais do Sistema da Qualidade) -
4.2.2 (Manual da Qualidade)
4.2.3 (Controle de Documentos)
4.2.4 (Controle de Registros)
5.1 (Comprometimento da Direção) -
5.2 (Foco no Cliente)
5.3 (Política da Qualidade) -
5.4 (Planejamento) -
5.5.1 (Responsabilidade e Autoridade) -
5.5.2 (Representante da Direção) -
5.5.3 (Comunicação Interna) -
5.6 (Análise Crítica pela Direção) -
6 (Gestão de Recursos) -
7.1 (Planejamento da Realização do Produto) -
7.2 (Processos Relacionados a Clientes) 7.3 (Projeto e Desenvolvimento) Não se aplica
7.4 (Aquisição) -
7.5.1 (Controle de Produção e Prestação de Serviço) -
7.5.2 (Validação dos Processos de Produção e Prestação de Serviço) Não se aplica
7.5.3 a 7.5.5 (Identificação e Rastreabilidade; Propriedade do Cliente; Preservação do Produto) -
7.6 (Controle de Equipamento de Monitoramento e Medição) Não se aplica
8.1 (Medição, Análise e Melhoria – Generalidades) -
8.2.1 (Satisfação do Cliente)
8.2.2 (Auditoria Interna) -
8.2.3 a 8.2.4 (Medição e Monitoramento de Processos e de Produto) -
8.3 (Controle de Produto Não Conforme) -
8.4 (Análise de Dados) -
8.5.1 (Melhoria Contínua)

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5.5.2 Representante da direção
Nos termos da norma de referência, os representantes da direção, membros
da administração da organização independentemente de outras atribuições, são os
responsáveis por:
a) assegurar que os processos necessários ao SGQ sejam estabelecidos,
implementados e mantidos;
b) relatar à alta direção o desempenho do SGQ e qualquer necessidade de
melhoria, e
c) assegurar a promoção da conscientização sobre os requisitos do cliente junto
aos funcionários envolvidos no escopo.
Ficam designados como Representantes da Direção:
ANA MARIA ALVARENGA MAMEDE NEVES , pela Chefia de Gabinete;
DENNYS ALBUQUERQUE RODRIGUES , Assessor, atuando pela
coordenação processual do Gabinete e como substituto da Chefia de Gabinete;
DANIEL SOEIRO DE FREITAS, Assessor, pela área de Originários;
LUIZ EDUARDO SEIXAS MARTINS , Assistente Judiciário, pela área de
Criminal;
MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA , Oficial de Gabinete atuando pela
Secretaria do Gabinete;
MARIA SÍLVIA MARQUES DOS SANTOS , Assistente IV, pela área de
Agravos Regimentais e Embargos de Declaração em recursos;
PAULO ALENCAR COSTA , Assistente IV, pela área de Recursos
Extraordinários;
VANESSA BICALHO BORGES , Assistente IV, pela área de Agravos de
Instrumento e Agravos em Recursos Extraordinários;

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DIMITRI DE ALMEIDA PRADO , Assistente II, pela área de Repercussão
Geral; e
MÔNICA MARIA XAVIER DE ARAUJO, responsável também pelos
Recursos Humanos no Gabinete.
5.5.3 Comunicação interna
O gabinete define que os principais canais de comunicação são: mural de
avisos, telefone, correio eletrônico e rede interna (intranet do STF) de
computadores do gabinete. A divulgação relativa à eficácia do SGQ é feita pela
disponibilização dos indicadores de desempenho.
No Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski a comunicação interna sobre
o produto é realizada, principalmente, por meio do eJud - Consulta Processual, que
disponibiliza as informações sobre os processos judiciais, eSTF - Decisão, no qual
são digitadas as minutas, e eSTF - Gabinete (eGAB), utilizado para deslocamento
interno dos processos.
5.6. Análise crítica pela direção
5.6.1 Generalidades
A análise crítica abrange a avaliação da eficácia do Sistema de Gestão da
Qualidade em atender os requisitos da ISO 9001:2008, da Política e dos Objetivos
da Qualidade estabelecidos neste Manual.
As reuniões de análise crítica ocorrem bimestralmente ou
extraordinariamente com pauta específica, conduzidas pela Presidente do
Conselho da Qualidade, com a participação dos Representantes da Direção,
convidados e outros participantes, quando necessário, e são devidamente
registradas por meio de atas que são, posteriormente, publicadas pela Presidente
do Conselho da Qualidade na pasta P:\Projeto Qualidade\Atas de Reuniões.

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A realização dessa reunião nos meses de janeiro e julho, período de recesso
forense do STF, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal
(art. 78), ficará a critério do Conselho.
5.6.2 Entradas para a análise crítica
As entradas para análise crítica pela direção incluem informações sobre:
a) resultados de auditorias;
b) realimentação de cliente;
c) desempenho de processo e conformidade do produto;
d) situação das ações preventivas e corretivas;
e) ações de acompanhamento sobre as análises críticas anteriores pela
direção;
f) mudanças que possam afetar o SGQ;
g) recomendações para melhoria.
5.6.3 Saídas da análise crítica
As saídas da análise crítica pela direção incluem quaisquer decisões e
ações relacionadas a:
a) melhoria da eficácia do SGQ e de seus processos;
b) melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente;
c) necessidade de recursos.

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6. GESTÃO DE RECURSOS
6.1. Provisão de recursos
Os recursos necessários à implantação, manutenção e melhoria contínua da
eficácia do SGQ, bem como ao aumento da satisfação do cliente mediante o
atendimento aos seus requisitos são garantidos pela alta direção. Tais recursos
são tratados na reunião de análise crítica e na de dados.
6.2. Recursos humanos (gestão de pessoas)
6.2.1 Generalidades
A Direção garante que os funcionários que executam atividades que afetem
o SGQ são competentes, com base na educação, treinamento, habilidades e
experiência apropriados, conforme disposto em procedimento documentado (PS
item 6.5 do MQ).
6.2.2 Competência, treinamento e conscientização
Em observância à norma de referência, o Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, quanto à competência, treinamento e conscientização, realiza ações
para:
a) determinar as competências necessárias para o pessoal que executa
trabalhos que afetam a conformidade com os requisitos do produto;
b) fornecer treinamento ou implementar outras ações para satisfazer as
necessidades de competência;
c) avaliar a eficácia das ações executadas;
d) assegurar que os funcionários estão conscientes quanto à pertinência e a
importância de suas atividades e de como elas contribuem para atingir os
objetivos da qualidade;

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e) manter registros apropriados de educação, treinamento, habilidade e
experiência.
6.3. Infraestrutura
As instalações prediais são monitoradas pela Secretaria de Administração e
Finanças (SAF), de maneira a garantir uma infraestrutura adequada ao trabalho,
cabendo ao Gabinete fazer as solicitações para consertos, aquisição de mobiliário
e ajustes na infraestrutura.
O Gabinete possui estações de trabalho compostas de microcomputadores,
mesas, cadeiras, estantes, aparelhos de ar condicionado, telefones, fac-símile,
impressoras e softwares adequados as suas necessidades.
Cabe ao Substituto da Chefia de Gabinete, auxiliado pelos demais
funcionários, verificar se a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) está
realizando o gerenciamento constante dos sistemas, da rede, dos bancos de dados
e a manutenção dos equipamentos de informática.
6.4. Ambiente de trabalho
Para o alcance da conformidade com os requisitos determinados, a SAF
busca manter ambiente de trabalho adequado, com boa iluminação, climatização
adequada, limpeza e níveis de ruídos aceitáveis.
Práticas relativas ao bem-estar, satisfação e motivação dos funcionários são
avaliadas por meio da Pesquisa de Clima Organizacional, realizada anualmente
pela Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), de maneira a subsidiar as ações
necessárias para garantir ambiente de trabalho adequado.
6.5. Procedimento de sistema de recursos humanos (g estão de pessoas)
A Norma ISO 9001:2008 trata sobre recursos humanos no item 6.2.
Segundo esse item, o pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do

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produto, ou seja, os envolvidos no escopo do Sistema de Gestão da Qualidade
(SGQ) devem ser competentes, com base em educação, treinamento, habilidade e
experiência apropriados.
Em observância à Norma de Referência, o Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski busca ter pessoal competente, consciente e treinado. As atividades
que dizem respeito a recursos humanos são realizadas em conjunto com a
Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP). Entre essas ações, ressalte-se que o
Gabinete:
a) determina as competências necessárias para o pessoal que executa trabalhos
que afetam a qualidade do produto;
b) fornece treinamento e toma ações para satisfazer as necessidades de
competência;
c) avalia a eficácia das ações executadas;
d) assegura que os funcionários estejam conscientes quanto à pertinência e
importância de suas atividades e de como elas contribuem para atingir os
objetivos da qualidade;
e) mantém registros apropriados de educação, treinamento, habilidade e
experiência.
Nesse sentido, esse procedimento visa a estabelecer diretrizes para a
gestão de recursos humanos de maneira a assegurar que as atividades que afetam
a qualidade dos produtos do SGQ são executadas por pessoal competente.
O disposto nesse procedimento se aplica ao Sistema de Gestão da
Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski.
O treinamento no Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski obedece
regras pertinentes à Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP). É, pois, um
processo sistemático, composto de quatro fases interdependentes, a saber:

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6.5.1 Elaboração de requisitos para conscientização e treinamento
a) Levantamento das Necessidades de Capacitação
O Levantamento das Necessidades de Capacitação (LNC) é efetivado com
base em dados colhidos no decorrer do exercício, em que cada Unidade descreve
suas necessidades de treinamento e capacitação, faz avaliações de treinamentos
ocorridos, sugestões remetidas ou observações constantes das avaliações de
desempenho. Após a compilação e avaliação dos dados, a SGP elabora a
Programação de Capacitação do Tribunal para o ano subsequente.
b) Definição da Matriz de Requisitos de Qualificação Funcional
Com base nas atividades e rotinas de trabalho do Gabinete do Ministro
Ricardo Lewandowski, é elaborada Matriz de Requisitos de Qualificação Funcional
(MQF), na qual são estabelecidos os requisitos de qualificação e competência dos
funcionários (escolaridade, treinamentos obrigatórios e desejáveis), exigidos para o
desempenho das atividades.
6.5.2 Capacitação para qualidade
Os Representantes da Direção receberão treinamento externo de
capacitação referente à ISO 9001:2008 sempre que o Substituto da Chefe de
Gabinete ou a Presidente do Conselho da Qualidade julgarem necessário. Essa
demanda é reencaminhada à SGP, que toma as providências necessárias para a
realização desses cursos.
Em todos os casos, a SGP é responsável por atender às demandas de
capacitação inerentes ao Sistema da Qualidade, utilizando como base o LNC e a
MQF.
A SGP faz um levantamento de demanda e toma as providências para
atendê-la ou, ainda, o Representante da Direção constata a demanda e a informa à
Presidente do Conselho da Qualidade ou ao Substituto da Chefe de Gabinete, para
que sejam adotadas as medidas necessárias para realizar a capacitação.

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A demanda é atendida no ano subsequente, ou, se o Conselho da
Qualidade considerar sua urgência, negocia com a SGP o prazo para atendimento
da necessidade.
A seu turno, os treinamentos em serviço são oferecidos pelos
Representantes da Direção, ou por servidor previamente capacitado, sempre que
novos funcionários são lotados no Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski ou
são efetuados ajustes na documentação com impacto significativo na execução
das atividades.
O treinamento em serviço dos novos funcionários deve ser efetivado na
ambientação, assim que o funcionário iniciar suas atividades no gabinete, ou no
prazo máximo 90 dias.
6.5.3 Execução ou implementação de capacitação
Os eventos de capacitação são internos, externos e treinamentos em serviço
para o Sistema da Qualidade.
Para se inscreverem em eventos de capacitação internos e externos, os
servidores devem observar o disposto na Instrução Normativa nº 130, de 17 de
novembro de 2011, disponível na pasta P:\Projeto Qualidade\DC - Documentos
Complementares.
No caso dos colaboradores, há previsão contratual de que os cursos sejam
oferecidos pela empresa patronal, embora o Supremo Tribunal Federal também
disponha de ações de treinamento por meio de Instrutoria Solidária.
6.5.4 Avaliação e acompanhamento de capacitação
A necessidade de capacitação é avaliada nas Reuniões de Análise Crítica
do Sistema da Qualidade

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A avaliação dos eventos de capacitação, exceto para os treinamentos em
serviço, em que não há necessidade de avaliação formal, é feita após a realização
do curso e a SGP compila os dados em formulário próprio.
No final do curso, é disponibilizado na intranet formulário ao participante, no
qual são abordadas questões relativas à incorporação dos conhecimentos às
rotinas de trabalho, ao progresso observado na execução das tarefas e ao
compartilhamento do conhecimento adquirido.
A eficácia dos treinamentos realizados é averiguada por meio da Avaliação
de Impacto, cujo objetivo é verificar a aplicabilidade dos conhecimentos nas
atividades profissionais desempenhadas pelo funcionário. Pesquisa de Clima
Organizacional também avalia se os treinamentos oferecidos pelo STF alcançaram
os objetivos propostos.
6.5.5 Responsabilidades acerca de competência, cons cientização e treinamento
Cabe ao Chefe de Gabinete, com apoio de seu substituto e da Presidente do
Conselho da Qualidade:
a) encaminhar demanda de capacitação referente à SO 9001:2008 à SGP;
b) solicitar à SGP providências no sentido de suprir as necessidades de
treinamento;
c) autorizar a participação de servidores em eventos internos;
d) propor a participação de servidores em eventos externos;
e) ministrar, eventualmente, e acompanhar os treinamentos em serviço;
f) sensibilizar os funcionários quanto à importância dos treinamentos para as
atividades realizadas;
g) analisar criticamente os pedidos de inscrição em curso quanto aos critérios de
adequação, oportunidade e necessidade para, conforme o caso, dispensar os

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servidores dos treinamentos quando considerar que sua experiência no
cargo/função é suficiente para o desempenho das atividades;
h) avaliar a eficácia das ações de treinamento, com base no número de não
conformidades
Cabe à Representante da Direção para a área de recursos humanos e à
Chefia de Gabinete verificar na Secretaria de Gestão de Pessoas:
a) o levantamento das necessidades de treinamento para o SGQ;
b) o planejamento dos treinamentos para o SGQ;
c) a operacionalização dos treinamentos referentes ao SGQ;
d) efetuar e manter registros dos Treinamentos para o Sistema da Qualidade;
e) avaliação da eficácia dos Cursos.
Cabe aos Representantes da Direção:
a) identificar necessidades de treinamento para o SGQ;
b) ministrar, eventualmente, treinamentos em serviço.

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6.5.6 Matriz de Qualificação Funcional – MQF
FUNÇÃO NÍVEL REQUISITOS DE QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL
Chefe de Gabinete
CJ3
Requisito de Escolaridade: • Bacharel sem habilitação específica
Tempo de Experiência: • 3 anos de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete • Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamento Desejável: • Gestão Empresarial
Habilidades Específicas: • Liderança • Capacidade de gestão
Assessor CJ3
Requisito de Escolaridade: • Bacharel em Direito
Tempo de Experiência: • 3 anos de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete • Regimento Interno (pode ser adquirido no
desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Processo Penal • Direito Tributário • Direito Administrativo • Direito Penal
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento
Assistente
Judiciário CJ1
Requisito de Escolaridade: • Bacharel sem habilitação específica
Tempo de Experiência: • 1 ano de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete • Regimento Interno (pode ser adquirido no
desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Processo Penal • Direito Tributário • Direito Administrativo • Direito Penal
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento

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FUNÇÃO NÍVEL REQUISITOS DE QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL
Oficial de
Gabinete FC-06
Requisito de Escolaridade: • Bacharel em Direito
Tempo de Experiência: • 1 ano em cargo administrativo na Secretaria Judiciária ou no Gabinete
Treinamentos Obrigatórios:
• Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
• Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis: • Processo Civil • Logística • Estatuto da OAB
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento
Assistente IV FC-04
Requisito de Escolaridade: • Bacharel em Direito
Tempo de Experiência: • 1 ano de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios:
• Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
• Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Processo Penal • Direito Tributário • Direito Administrativo • Direito Penal
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento
Assistente III FC-03
Requisito de Escolaridade: • Bacharel sem habilitação específica Tempo de Experiência: • 1 (um) ano de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios:
• Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
• Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis: • Gestão empresarial
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento

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FUNÇÃO NÍVEL REQUISITOS DE QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL
Assistente II FC-02
Requisito de Escolaridade: • Bacharel em Direito
Tempo de Experiência: • 1 ano de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios:
• Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
• Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Direito Tributário • Direito Administrativo
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento
Assistente I FC-01
Requisito de Escolaridade: • Bacharel em Direito
Tempo de Experiência: • 1 ano de atividade profissional
Treinamentos Obrigatórios:
• Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
• Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Direito Tributário • Direito Administrativo
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento
Analista
Judiciário -
Requisito de Escolaridade: • Bacharel em Direito Tempo de Experiência: • Não há necessidade
Treinamentos Obrigatórios:
• Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete
• Regimento Interno (pode ser adquirido no desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Direito Tributário • Direito Administrativo
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento

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FUNÇÃO NÍVEL REQUISITOS DE QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL
Técnico
Judiciário -
Requisito de Escolaridade: • Ensino Médio completo
Tempo de Experiência: • Não há necessidade
Treinamentos Obrigatórios: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete • Regimento Interno (pode ser adquirido no
desempenho das funções)
Treinamentos Desejáveis:
• Direito Constitucional • Processo Civil • Direito Tributário • Direito Administrativo
Habilidades Específicas: • Compenetração • Comprometimento
Técnico em
Secretariado -
Requisito de Escolaridade: • No mínimo Ensino Médio completo
Tempo de Experiência: • 6 meses de atividade profissional (art. 442-A, CLT, redação dada pela Lei 11.644/2008)
Treinamentos Obrigatórios: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete • Noções de informática (nível usuário)
Treinamento Desejável: • Informática Habilidade Específica: • Comprometimento
Recepcionista -
Requisito de Escolaridade: • No mínimo cursando Ensino Médio
Tempo de Experiência: • 6 meses de atividade profissional (art. 442-A, CLT, redação dada pela Lei 11.644/2008)
Treinamentos Obrigatórios: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete • Noções de informática (nível usuário)
Treinamento Desejável: • Informática
Habilidade Específica: • Comprometimento
Estagiário de
Ensino
Superior
-
Requisito de Escolaridade: • Cursando Ensino Superior
Tempo de Experiência: • Não há necessidade
Treinamento Obrigatório: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete Treinamento Desejável: • Não há necessidade
Habilidades Específicas: • Empenho • Interesse
Estagiário de
Ensino Médio -
Requisito de Escolaridade: • Cursando Ensino Médio
Tempo de Experiência: • Não há necessidade
Treinamento Obrigatório: • Sistema de Gestão da Qualidade do Gabinete Treinamento Desejável: • Não há necessidade
Habilidades Específicas: • Empenho • Interesse

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7. REALIZAÇÃO DO PRODUTO
7.1. Planejamento da realização do produto
Os processos necessários à realização dos produtos no SGQ são os
definidos no item 5.4 deste Manual. Esses processos mantêm coerência com os
requisitos dos demais processos do SGQ estabelecidos e implementados.
O Planejamento para realização do produto baseia-se na NBR ISO
9001:2008, compreendendo as atividades descritas nos macrofluxogramas (MQ -
item 7.1.1).
Ao planejar a realização do produto, o Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski determinou:
a) os objetivos da qualidade;
b) os requisitos para o produto;
c) os processos e documentos necessários;
d) a provisão dos recursos específicos para a realização do produto;
e) as formas de verificação, validação, monitoramento, medição e inspeção
específicos para o produto.
f) os registros necessários para fornecer evidência de que os processos de
realização e o produto resultante atendem aos requisitos.
A saída do planejamento da realização do produto é adequada ao método
de operação do Gabinete. A realização desses processos é documentada em
procedimento específico (PS item 7.7 do MQ).
7.1.1 Macrofluxos de trabalho.
Os macrofluxos de processos de trabalho estão demonstrados em seguida.
Para ter acesso aos fluxos descritos em pormenores, deverá ser consultada a
pasta P:\Projeto Qualidade\Fluxos de Trabalho do Gabinete.

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Figura 4 – Macrofluxo de julgamento dos processos sob a relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski.

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Figura 5 – Macrofluxos de julgamento dos processos com pedido de vista do Ministro Ricardo
Lewandowski, conclusos ao revisor, de atendimento e de apoio da Secretaria.

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QUADRO DE SIGLAS DAS CLASSES PROCESSUAIS 1
CLASSES DE PROCESSOS CRIMINAIS
SIGLA DESCRIÇÃO SIGLA DESCRIÇÃO AP AÇÃO PENAL Ext EXTRADIÇÃO HC HABEAS CORPUS HD HABEAS DATA Inq INQUÉRITO PPE PRISÃO PREVENTIVA PARA EXTRADIÇÃO
RHC RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS RHD RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS DATA
RvC REVISÃO CRIMINAL
CLASSES DE PROCESSOS ORIGINÁRIOS
SIGLA DESCRIÇÃO SIGLA DESCRIÇÃO
AC AÇÃO CAUTELAR ACO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA
ADC AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
ADI AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
ADO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
ADPF ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
AO AÇÃO ORIGINÁRIA AOE AÇÃO ORIGINÁRIA ESPECIAL AR AÇÃO RESCISÓRIA CC CONFLITO DE COMPETÊNCIA MI MANDADO DE INJUNÇÃO MS MANDADO DE SEGURANÇA Pet PETIÇÃO Rcl RECLAMAÇÃO
RMI RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE INJUNÇÃO RMS
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA
CLASSES DE PROCESSOS RECURSAIS
SIGLA DESCRIÇÃO SIGLA DESCRIÇÃO
AI AGRAVO DE INSTRUMENTO ARE RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO RE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
CLASSES DE INCIDENTES PROCESSUAIS
SIGLA DESCRIÇÃO SIGLA DESCRIÇÃO
AgR AGRAVO REGIMENTAL EDcl EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EDv EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EI EMBARGOS INFRINGENTES
7.2. Processos relacionados a clientes
7.2.1 Determinação de requisitos relacionados ao pr oduto
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski determina os requisitos:
a) especificados pelo cliente;
b) não declarados pelo cliente;
1 Classes processuais de acordo com o sítio do Supremo Tribunal Federal, no link http://www.stf.jus.br/portal/processo/pesquisarProcesso.asp (acesso em 9/11/2012).

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c) estatutários e regulamentares relacionados ao produto;
d) adicionais determinados pelo próprio Gabinete.
Esses requisitos relacionados ao produto estão determinados em
procedimento específico (PS item 7.7 do MQ).
7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados a o produto
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski analisa criticamente os
requisitos relacionados ao produto. Essa análise crítica assegura que os requisitos
estão definidos segundo a ordem processual vigente no país e que o Gabinete tem
capacidade para atendê-los.
A análise crítica dos requisitos relacionados ao produto está definida em
procedimento específico (PS item 7.7 do MQ).
São mantidos registros dos resultados da análise crítica e das ações
resultantes dessa análise nas Atas de Reunião de Análise Crítica.
Quando os requisitos do produto são alterados, o Gabinete assegura que os
documentos a eles inerentes são complementados e que o pessoal pertinente é
alertado sobre os requisitos alterados.
Nas Reuniões de Análise de Dados é verificada a capacidade de execução
do programado para realização do produto.
7.2.3 Comunicação com o cliente
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski determina e toma
providências eficazes para se comunicar com os clientes em relação a informações
sobre o produto, tratamento de consultas ou pedidos e em relação à realimentação
do cliente, incluindo suas reclamações.
Os principais canais de comunicação com o cliente são telefone, fax, correio
convencional, correio eletrônico e o balcão de atendimento.
A comunicação relativa ao andamento processual é feita conforme os
dispositivos legais e a publicidade por meio do DJe - Diário da Justiça eletrônico,

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da página do STF na rede mundial de computadores (www.stf.jus.br), dos terminais
de auto atendimento e do atendimento no balcão.
Nas reuniões do Conselho da Qualidade são analisadas e tratadas as
reclamações dos interessados. Com isso, é realizada a realimentação do cliente.
7.3. Projeto e desenvolvimento
Este requisito não é aplicável ao SGQ do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, conforme descrito no item 1.3 – Aplicação deste Manual.
7.4. Aquisição
7.4.1 Processo de aquisição
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski assegura que o produto
adquirido está conforme os requisitos especificados de aquisição. O tipo e
extensão do controle aplicados ao fornecedor e ao produto adquirido levam em
consideração o produto final (processo judicial julgado).
São estabelecidos e mantidos procedimentos documentados para assegurar
que o suprimento de serviços, materiais e equipamentos (PS item 7.8 do MQ), bem
como solicitações de treinamentos (PS item 6.5 do MQ) que influenciam na
qualidade dos produtos/serviços estejam em conformidade aos requisitos
especificados.
São definidos critérios para avaliação de fornecedores Institucionais, com
base na capacidade de atendimento aos requisitos especificados, mantendo-se
registros (FAFI – Ficha de Avaliação de Fornecedores Institucionais).
O Supremo Tribunal Federal, órgão do Poder Judiciário, possui em sua
estrutura organizacional secretarias e assessorias responsáveis pelo fornecimento
dos recursos necessários ao funcionamento da Corte. Essas unidades são as
fornecedoras institucionais do Gabinete.

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O desempenho dos fornecedores institucionais é verificado na Reunião de
Análise de Dados, e outras informações relevantes, oriundas desses fornecedores,
são levadas à apreciação do Conselho da Qualidade, em Reunião de Análise
Crítica.
7.4.2 Informações de aquisição
As informações de aquisição do Gabinete descrevem o produto a ser
adquirido e incluem, quando apropriado, requisitos para: aprovação de produto,
procedimentos, processos e equipamento; qualificação de pessoal; e sistema de
gestão da qualidade.
7.4.3 Verificação do produto adquirido
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski estabelece e implementa as
atividades necessárias para assegurar que o produto adquirido atenda aos
requisitos de aquisição especificados.
7.5. Produção e prestação de serviço
7.5.1 Controle de produção e prestação de serviço
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski planeja e realiza a produção e
a prestação de serviço sob condições controladas. Estas incluem:
a) a disponibilidade de informações que descrevem as características do produto;
b) a disponibilidade de instruções de trabalho, quando necessárias;
c) o uso de equipamentos adequados;
d) a implementação de medição e monitoramento;
e) a implementação da liberação e entrega do produto.
É estabelecido e mantido procedimento documentado (PS item 7.7 do MQ) a
fim de assegurar que as atividades sejam executadas sob condições controladas.
São mantidas Instruções de Trabalho, disponíveis na pasta P:\Projeto
Qualidade\ITs - Instruções de Trabalho, que descrevem a característica do produto
e que estão disponíveis para utilização dos funcionários envolvidos no escopo.

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7.5.2 Validação dos processos de produção e prestaç ão de serviço
Este requisito não é aplicável ao SGQ do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, conforme descrito no item 1.3 – Aplicação deste Manual.
7.5.3 Identificação e rastreabilidade
É estabelecido e mantido procedimento documentado (PS item 7.9 do MQ)
para identificação e rastreabilidade dos processos judiciais de relatoria, com pedido
de vista ou conclusos à revisão do Ministro Ricardo Lewandowski.
7.5.4 Propriedade do cliente
No escopo do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski, a petição inicial e
demais peças que constituem os autos processuais são propriedades do cliente, as
quais são identificadas. Esses procedimentos objetivam a guarda e localização dos
feitos.
O pessoal do Gabinete tem cuidado com a propriedade do cliente enquanto
estiver sob o seu controle ou sendo usada por ele. A propriedade do cliente
fornecida para uso ou incorporação no produto (petição inicial ou avulsa,
memoriais, etc.) é identificada, verificada, protegida e salvaguardada.
Qualquer extravio ou dano da propriedade do cliente é registrado em
Relatório de Não Conformidade, tratado em Reunião de Análise de Dados e
informado ao cliente, utilizando-se dos serviços da Secretaria Judiciária
(fornecedora institucional).
Dentro do Gabinete a guarda dos autos é monitorada por meio do sistema
eSTF – Gabinete (eGAB).
7.5.5 Preservação do produto
A conformidade do produto é preservada durante o processo interno até sua
entrega. Esta preservação inclui a identificação, o manuseio, a embalagem, o
armazenamento e a proteção.

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É estabelecido e mantido procedimento documentado (PS item 7.7 do MQ)
para manusear e conservar os autos processuais sob a relatoria, com pedido de
vista ou submetidos à revisão do Ministro Ricardo Lewandowski.
7.6. Controle de equipamento de monitoramento e med ição
Este requisito não é aplicável ao SGQ do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski, conforme descrito no item 1.3 – Aplicação deste Manual.
7.7. Procedimento de sistema para realização do pro duto
O disposto neste item se aplica aos processos do Gabinete do Ministro
Ricardo Lewandowski envolvidos no Sistema de Gestão da Qualidade.
Seu objetivo é estabelecer os procedimentos relacionados à realização do
produto para a administração do processamento dos feitos sob a relatoria do
Ministro Ricardo Lewandowski, com seu pedido de vista ou conclusos para sua
revisão (distribuição interna; preparo de minutas de despacho, de decisão e de
voto; decisão monocrática e colegiada).
7.7.1 Definição dos requisitos relacionados ao prod uto
Os requisitos necessários à realização do produto estão definidos em lei e
nos autos, bem como nas Instruções de Trabalho.
Clientes externos
Os clientes externos do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski são os
advogados, as partes e os demais interessados .
São considerados, especificamente, como requisitos do cliente externo:
a) a celeridade na prestação dos serviços prestados pelo gabinete.
b) o bom atendimento dispensado aos advogados; partes e demais interessados,
em especial sobre as informações processuais.

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Clientes internos
Os clientes internos são os funcionários do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski e os órgãos colegiados (Turma e Plenári o).
Os requisitos relacionados aos órgãos colegiados são:
a) pedido de dia para julgamento dos feitos nos quais o Ministro estiver habilitado
a proferir voto (RISTF, art. 21, X);
b) apresentação em mesa para julgamento dos feitos que independam de pauta
(RISTF, art. 21, XIV);
c) encaminhamento de lista de processos, agrupados por incidentes e decisões
idênticas, para agilizar o julgamento dos feitos pelos órgãos colegiados.
Cabe esclarecer que não havendo processos repetitivos a serem julgados
conjuntamente na mesma sessão, fica prejudicada a análise do item “c” acima
relacionado.
Os requisitos relacionados aos funcionários do Gabinete do Ministro Ricardo
Lewandowski são:
a) instalações, mobiliário e maquinário adequados à realização das funções;
b) realização constante de cursos de treinamento e aperfeiçoamento;
c) respeito às capacidades individuais, competências e suas eventuais limitações;
d) retorno constante da chefia imediata e da Alta direção sobre a qualidade do
trabalho realizado, deficiências, pontos a melhorar e corrigir e propostas de
melhoria encaminhadas pelos funcionários;
e) política de meritocracia;
f) cordialidade nas relações interpessoais;
g) diretrizes claras na condução dos trabalhos;
h) estímulo ao trabalho em equipe;

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i) transparência nas decisões que podem, direta ou indiretamente, impactar o
trabalho da equipe;
j) respeito às opiniões individuais e da equipe na construção da política
organizacional do Gabinete.
7.7.2 Análise crítica dos requisitos relacionados a o produto
Para os requisitos legais e regulamentares, a análise crítica é feita conforme
a Instrução de Trabalho de Elaboração de Minutas, Despachos e Decisões das
áreas de Criminal, Originários, Agravos de Instrumento, Recursos Extraordinários e
Recursos Extraordinários com Agravo.
A ata de julgamento dos órgãos colegiados apresenta o cumprimento dos
requisitos legais e regulamentares e é divulgada pela Assessoria do Plenário (AP)
e pela Secretaria da Segunda Turma.
No tocante aos clientes externos, há pesquisa de satisfação do atendimento,
disponível no balcão da Secretaria do Gabinete.
Quanto aos clientes internos, os funcionários do gabinete manifestam-se
anualmente em Pesquisa de Clima Organizacional e os órgãos colegiados
semestralmente em Pesquisa de Satisfação dos Órgãos Colegiados.
7.7.3 Distribuição interna
Consiste no recebimento dos autos pela Secretaria do Gabinete, triagem por
assunto, classificação segundo o critério de Gravidade, Urgência e Tendência
(GUT), distribuição para a sala, a estante, a prateleira e separação em colunas
para os analistas envolvidos no processo.
Quando os processos são eletrônicos a classificação do GUT e a
distribuição para os analistas são feitas no sistema eSTF-Gabinete, pelo
coordenador da área.
7.7.4 Preparo de minutas de despacho, de decisão ou de voto
Consiste no exame dos feitos distribuídos para o Ministro, considerando as
classes processuais, os fluxos internos dos processos de trabalho, verificando as

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matérias discutidas nos autos, a jurisprudência dominante no STF, a legislação
competente e o posicionamento já adotado pelo Ministro Lewandowski em casos
similares.
7.7.5 Preparação de decisão monocrática
Refere-se à fase de discussão das minutas elaboradas com o Ministro
Ricardo Lewandowski, que poderá ratificar as questões discutidas, bem como
determinar que a equipe modifique a minuta apresentada. Aquelas que forem
aceitas serão assinadas de imediato, as demais retornam para a fase anterior.
7.7.6 Preparação de decisão colegiada
Trata-se da fase de análise junto ao Ministro Ricardo Lewandowski, que
corrigirá os relatórios, votos e ementas propostos nas minutas. Aqueles que forem
liberados pelo Ministro serão inseridos nas pautas dos órgãos colegiados (Turmas
e Plenário) e deslocados para a estante localizada na Secretaria do Gabinete ou no
hall do Plenário, locais destinados aos feitos que aguardam julgamento.
7.7.7 Propriedade do cliente
No escopo do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski, a petição inicial e
demais peças que constituem os autos processuais são propriedades do cliente, as
quais são identificadas. Esses procedimentos objetivam a guarda e localização dos
feitos.
Qualquer extravio ou dano dessas peças processuais será informado às
partes, clientes externas do SGQ, com as devidas solicitações para que o feito seja
regularizado e retome seu trâmite (se for o caso, procedimento de restauração de
autos, previsto nos arts. 1063 a 1.069 do CPC e 298 a 303 do RISTF).
7.7.8 Preservação do produto
Manuseio
Os processos judiciais são adequadamente manuseados para evitar danos
ou deterioração durante a realização das atividades realizadas no Gabinete.

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Embalagem
Os processos judiciais, à exceção dos eletrônicos, são separados de acordo
com a classe, sendo colocadas capas de cores específicas e fixadas as peças que
o compõem, por meio da costura na Secretaria Judiciária (SEJ).
Os processos e documentos sigilosos são transportados em envelope
lacrado e identificado pelo número (art. 6º da Resolução 338/2007).
Armazenamento e proteção
Os dados dos processos judiciais são armazenados por meio da inserção
nos sistemas informatizados eJud - Consulta Processual, eSTF - Decisão e eSTF -
Gabinete (eGAB). No MAP são efetuados todos os lançamentos que serão
disponibilizados para consultas os demais sistemas, bem como o deslocamento e
recebimento dos autos.
O armazenamento e a proteção dos processos judiciais físicos são feitos em
local apropriado (mesas, salas, estantes, prateleiras e colunas), até o momento da
sua remessa à fase seguinte.
7.7.9 Situações especiais
Na secretaria do gabinete
Em caso de pane de qualquer natureza que impossibilite a regular
distribuição interna e/ou consulta eletrônica do processo judicial, se aguardará o
momento em que o sistema se normalize e, por consequência, que o feito retome o
trâmite normal.
Porém, quando se verificar que o feito aborda matéria de alta relevância ou
que tenha caráter urgentíssimo, será deslocado para o Substituto da Chefe de
Gabinete tomar as providências que julgar necessárias. O processo retomará o
procedimento eletrônico na Secretaria do ponto em que foi interrompido tão logo se
determine possível.

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Na áreas de elaboração de minutas
Em caso de pane de qualquer natureza que impossibilite a regular
elaboração de minutas eletronicamente, se aguardará o momento em que o
sistema se normalize e, que por consequência, o feito retome a rotina normal.
7.7.10 Avaliação de fornecedores
A Ficha de Avaliação de Fornecedores Institucionais (FAFI) é o documento
hábil para estabelecer critérios para avaliação e qualificação de fornecedores
institucionais, com base na capacidade de atendimento aos requisitos
especificados, mantendo-se como registro da qualidade. Sua periodicidade é, no
mínimo, bimestral e seus resultados serão objeto de avaliação pelo CQ em
Reunião.
Visando ainda a relevância do processo de integração proposto pelo SGQ, o
Gabinete também convida anualmente seus fornecedores para, no mínimo, uma
reunião participativa, apontando pontos positivos e oportunidades de melhoria, bem
como dando a oportunidade para que exponham suas dificuldades e deem o
feedback ao Gabinete.
Se julgar conveniente, o Conselho da Qualidade pode convidar para a
reunião apenas os fornecedores com maior impacto na realização do produto do
Gabinete.
7.7.11 Responsabilidades acerca da realização do pr oduto
Cabe aos funcionários do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski
envolvidos no escopo a realização das atividades descritas neste procedimento.
7.7.12 Registros associados à realização do produto
a) Guia de Deslocamento Físico
b) Livro de Protocolo

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7.8. Procedimento de sistema para aquisição
Esse procedimento objetiva estabelecer diretrizes para contratação de
serviços, aquisição de material e equipamentos, solicitação de treinamento, de
maneira a assegurar que as aquisições estejam em conformidade com os
requisitos especificados.
7.8.1 Qualificação de fornecedores
Todas as unidades do Supremo Tribunal Federal não envolvidas no escopo
e que fornecem insumos para realização do trabalho são consideradas
fornecedoras institucionais.
Não cabe ao Gabinete a desqualificação de fornecedores institucionais.
A qualificação/desqualificação dos fornecedores externos fica a cargo da
Secretaria de Administração e Finanças (SAF).
7.8.2 Aquisição de materiais, equipamentos e serviç os
As aquisições de materiais, equipamentos e serviços são realizadas
exclusivamente pela SAF. Para as aquisições de equipamentos de informática e
contratação de serviços são elaborados projetos básicos.
A solicitação de material de consumo é feita em meio eletrônico, via Sistema
ASI, à Seção de Almoxarifado, que disponibiliza a relação dos materiais de
consumo bem como o calendário mensal de requisição desses materiais.
A solicitação de material permanente, de material de consumo não
disponível em estoque e de contratação de serviços é feita à SAF por meio de
memorando, preenchimento de formulário disponível na pasta “N” (PAM – Pedido
de Aquisição de Material) ou e-mail, contendo especificação sucinta do bem a ser
adquirido.

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A requisição de equipamentos de informática é feita via memorando e/ou e-
mail à Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), e a solicitação de serviços
internos de informática é feita por telefone (ramal 3416) ou por e-mail (Helpdesk) à
Coordenadoria de Atendimento (CATE), da STI.
A solicitação para chamados técnicos que não podem ser solucionados
diretamente pela CATE é repassada à Seção de Atendimento à Presidência e aos
Gabinetes de Ministros, à Coordenadoria de Tecnologia ou à Coordenadoria de
Sistemas, conforme o caso.
As solicitações de treinamento são dirigidas à Secretaria de Gestão de
Pessoas (SGP), conforme descrito no PS 6.5 – Recursos Humanos.
A Secretaria Judiciária (SEJ) fornece produtos e serviços (insumos) para o
desempenho das atividades jurisdicionais do Gabinete, contudo essas atividades
não precisam ser formalmente requisitadas, estando descritas no Regimento
Interno do Tribunal.
Outros serviços internos podem ser solicitados via Sistema Máximo-STF,
disponível na intranet.
7.8.3 Avaliação de fornecedor
Os fornecedores institucionais são avaliados e reavaliados nas Reuniões de
Análise de Dados. As situações relevantes e urgentes identificadas são levadas
pelo Substituto da Chefe de Gabinete e pela Presidente do Conselho da Qualidade
ao conhecimento imediato desses fornecedores, visando à pronta regularização do
fornecimento.
Os serviços prestados pelos fornecedores institucionais são avaliados
quanto a sua eficácia e celeridade, com base em relatos feitos pelos
Representantes da Direção envolvidos no Sistema da Qualidade e pelos demais
funcionários.

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7.8.4 Verificação do produto adquirido
Quando se trata de contratação de serviços por terceiros ou aquisição de
material permanente, o solicitante verifica se o produto ou serviço adquirido atende
às especificações definidas. No caso de material de consumo, a garantia é
atestada pela SAF.
7.8.5 Responsabilidades acerca da aquisição
Cabe ao Conselho da Qualidade avaliar os fornecedores institucionais, em
Reunião de Análise de Dados, conforme descrito no (PS item 8.6 do MQ), bem
como dar conhecimento a esses, das situações relevantes identificadas.
Cabe à Chefia de Gabinete solicitar: à STI, equipamentos de informática; à
SAF, a aquisição de material permanente, material de consumo não disponível em
estoque e contratação de serviço, por meio de memorando, com o respectivo
projeto básico; e treinamentos à SGP.
Cabe aos servidores cadastrados no sistema ASI Almoxarifado solicitar
materiais de consumo disponíveis em estoque.
Cabe aos demais funcionários solicitar os serviços internos de informática e,
aos cadastrados no Sistema Máximo, os serviços de manutenção predial.
7.8.6 Registros associados à aquisição
a) Requisição de Material (via sistema ASI);
b) Memorando de Solicitação de Material Permanente;
c) Formulário para solicitação de equipamentos e instalação de softwares
d) FAFI – Formulário de Avaliação de Fornecedores Institucionais.
e) PAM – Pedido de Aquisição de Material.

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7.9. Procedimento de sistema para identificação e r astreabilidade
Este procedimento objetiva estabelecer diretrizes para identificação e
rastreabilidade dos processos e produtos do Sistema da Qualidade do Gabinete do
Ministro Ricardo Lewandowski.
7.9.1 Distribuição interna
A distribuição dos processos judiciais físicos é realizada conforme os
seguintes passos:
a) recebimento dos processos judiciais de relatoria, com pedido de vista e
conclusos à revisão do Ministro Ricardo Lewandowski no MAP (Módulo de
Acompanhamento Processual) pela Secretaria do Gabinete;
b) separação processual por classe na Secretaria do Gabinete;
c) inserção da classificação pelo critério Gravidade, Urgência e Tendência (GUT),
nos processos recursais e Habeas Corpus, por meio de etiquetamento realizado
pela Secretaria do Gabinete. Os demais processos recebem o GUT do
Substituto da Chefia de Gabinete;
d) A Secretaria, após a triagem realizada nos processos recursais, distribui para a
sala, a estante, a prateleira e em colunas conforme mapeamento de processos,
utilizando-se o sistema e-GAB. Nas demais classes processuais os autos são
encaminhados, também, pelo sistema e-GAB ao Substituto da Chefe de
Gabinete.
Já a distribuição dos processos judiciais eletrônicos obedece aos seguintes
passos:
a) relação dos processos eletrônicos disponível em Painel no eSTF - Gabinete;
b) de acordo com a classe e matéria do processo judicial, é realizada a
distribuição para os funcionários, no eSTF – Gabinete, quando também é

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inserida a classificação do processo pelo critério Gravidade, Urgência e
Tendência (GUT), no próprio sistema eletrônico;
c) ao se conectar ao sistema (eSTF – Gabinete) o funcionário recebe uma
mensagem destacando a quantidade de processos distribuídos para ele. Ao
clicar na mensagem, aparece a relação de processos judiciais sob a
responsabilidade daquele analista.
7.9.2 Rastreabilidade dos processos judiciais
O acesso ao e-Jud (Consulta Processual) e ao eSTF – Gabinete (eGAB)
permitem a rastreabilidade do processo judicial, que pode ser feito pelo seu
número e classe.
O eGAB permite a rastreabilidade interna do processo judicial indicando a
localização física (a sala, a estante, a prateleira, a coluna, a mesa ou outras
observações pertinentes). Quanto aos processos eletrônicos, o acesso às peças
processuais é realizado pelo eGAB, pelo eSTF-Decisão e pelo eJUD-Consulta
Processual.
No caso de sistemas inoperantes há guias de deslocamento do e-Jud
(Consulta Processual) e livros de protocolo indicando o recebimento e envio dos
processos judiciais para outros setores do Supremo Tribunal Federal (STF),
enquanto a rastreabilidade interna fica garantida pela auditoria interna quinzenal,
realizada por amostragem.]
7.9.3 Preparo de minutas de despacho, de decisão e de voto
A elaboração de minutas de despacho, decisão e de voto é realizada no
eSTF-Decisão, mantido pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI). A
busca e a recuperação dos referidos textos podem ser realizadas pelo número do
processo judicial ou por palavras chaves no sistema interno de pesquisas do eSTF
- Decisão.

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Decisão monocrática e decisão colegiada
A rastreabilidade é efetivada por meio de lançamento da decisão terminativa
no MAP – Módulo de Acompanhamento Processual, disponibilizando-a para
publicação pelo eSTF - Decisão.
7.9.4 Salvamento, guarda e restauração de dados
O salvamento, a guarda e a restauração de dados (backup) é de
competência da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).
7.9.5 Responsabilidades acerca da identificação e r astreabilidade
O recebimento, a classificação e a distribuição dos processos judiciais
físicos é feito pelos funcionários da Secretaria do Gabinete, e dos processos
eletrônicos é feito pelos RDs ou pelo Substituto da Chefe de Gabinete.
Cabe aos demais funcionários do gabinete envolvidos diretamente no
escopo a rastreabilidade e conferência dos processos judiciais sob sua
responsabilidade, bem como o registro do deslocamento desses processos no
eGAB.

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8. MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA
8.1. Generalidades
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski planeja e implementa os
processos necessários de monitoramento, medição, análise e melhoria para:
a) demonstrar a conformidade aos requisitos do produto;
b) assegurar a conformidade do SGQ;
c) melhorar continuamente a eficácia do SGQ.
Isso inclui a determinação dos métodos aplicáveis e as técnicas estatísticas.
Existe procedimento documentado (PS item 8.6 MQ) para monitoramento,
medição, análise e melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade, com vista a
demonstrar a conformidade do produto, assegurar a conformidade do SGQ e
melhorar continuamente sua eficácia.
O pessoal do Gabinete enxerga a detecção de não conformidades como
oportunidades de melhoria do próprio SGQ no contexto do ciclo PDCA – “plan, do,
check and act” (planejar, fazer, checar e agir).
8.2. Monitoramento e medição
8.2.1 Satisfação do Cliente
Uma das medições do desempenho do SGQ diz respeito à satisfação dos
clientes. O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski implementou e mantém
pesquisa de satisfação com o objetivo de monitorar informações sobre a percepção
dos clientes quanto ao cumprimento de seus requisitos por parte do Gabinete.
O cliente externo é monitorado pela Pesquisa de Qualidade no atendimento,
disponível no balcão do Gabinete, e os clientes internos são monitorados de duas
formas:

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a) FUNCIONÁRIOS – Pesquisa de Clima Organizacional realizada
anualmente pela Secretaria de Gestão de Pessoas;
b) TURMA E PLENÁRIO – Pesquisa.de Satisfação dos Órgãos Colegiados,
preenchida semestralmente.
8.2.2 Auditoria interna
É estabelecido e mantido procedimento documentado (PS item 8.7 do MQ)
para a preparação e realização das auditorias internas da qualidade, elaboração de
relatório e acompanhamento da implementação das ações.
As auditorias internas têm por objetivo verificar se o Sistema de Gestão da
Qualidade está em conformidade com as disposições planejadas, com os
requisitos da ISO 9001:2008 e com os requisitos do próprio SGQ estabelecidos
pelo Gabinete. Além disso, é verificado se o SGQ está mantido e implementado
eficazmente.
É planejado anualmente um programa de auditoria. Leva-se em
consideração a situação e a importância dos processos e áreas a serem auditadas,
bem como os resultados de auditorias anteriores.
Os critérios da auditoria, escopo, frequência e métodos são definidos nesse
planejamento.
A seleção dos auditores e a execução das auditorias asseguram
objetividade e imparcialidade do processo de auditoria, pois as atividades são
executadas por pessoal qualificado e independente daqueles que têm
responsabilidade direta pela área auditada.
A critério do Conselho da Qualidade pode-se solicitar à Assessoria de
Gestão Estratégica (AGE) ou a Escritório de Qualidade de outro Tribunal a
execução de auditoria no gabinete.
As responsabilidades e os requisitos para planejamento, para execução de
auditorias e para relatar os resultados e manutenção dos registros são definidos
em procedimento documentado (PS item 8.7 do MQ).

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Os resultados das auditorias internas são registrados em relatórios
específicos e levados ao conhecimento dos responsáveis pelas áreas auditadas,
visando gerar ações corretivas e/ou preventivas.
O responsável pela área auditada assegura que as ações corretivas sejam
executadas, sem demora indevida, para eliminar não conformidades detectadas e
suas causas. As atividades de acompanhamento incluem a verificação das ações
executadas e o relato dos resultados de verificação. As evidências objetivas das
ações corretivas e seu acompanhamento estão registradas nas Solicitações de
Ações Corretivas ou Preventivas (SACP).
Os relatórios de auditoria servirão, ainda, como fonte de informação para as
Reuniões de Análise Crítica.
8.2.3 Monitoramento e medição de processos
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski aplica métodos adequados
para monitoramento e medição dos processos do SGQ. Esses métodos
demonstram a capacidade dos processos em alcançar os resultados planejados.
Quando os resultados planejados não são alcançados, são efetuadas as
correções para assegurar a conformidade do produto.
Existe procedimento documentado (PS item 8.6 MQ) para o monitoramento
e medição dos processos, o que demonstra a capacidade de alcançar os
resultados planejados.
8.2.4 Monitoramento e medição de produto
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski mede e monitora as
características do produto para verificar se os requisitos deste têm sido atendidos.
Isso é realizado em estágios apropriados no processo de realização do produto, de
acordo com as providências planejadas e as disposições das Instruções de
Trabalho.

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A evidência de conformidade com os critérios de aceitação é mantida. Os
registros indicam as pessoas autorizadas a liberar o produto para assinatura do
Ministro.
A liberação do produto e a entrega dos serviços não prosseguem até que
todas as providências planejadas tenham sido satisfatoriamente concluídas.
Qualquer exceção a essa regra submete-se à aprovação do Exmo. Sr. Ministro.
8.3. Controle de produto não conforme
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski assegura que produtos que
não estejam conformes com os requisitos do produto sejam identificados e
controlados para evitar seu uso ou entrega não intencional.
É estabelecido e mantido procedimento documentado (PS item 8.8 do MQ)
que define os controles, as responsabilidades e autoridades relacionadas para lidar
com produtos não conformes.
São mantidos registros sobre a natureza das não conformidades e quaisquer
ações subsequentes executadas, bem como a identificação dos produtos não
conformes.
Ademais, estão estabelecidas as formas de identificação, análise crítica,
disposição das não conformidades e nova verificação, a fim demonstrar a
conformidade com os requisitos e prevenir o uso ou a entrega não intencional de
um produto não conforme.
8.4. Análise de dados
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski determina, coleta e analisa os
dados apropriados para demonstrar a adequação e a eficácia do Sistema de
Gestão da Qualidade e para avaliar onde melhorias contínuas da eficácia do SGQ
podem ser realizadas. Isso inclui dados gerados como resultado do monitoramento
e das medições e de outras fontes pertinentes.

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Nas reuniões periódicas bimestrais do Conselho da Qualidade, conduzida
pela Presidente do Conselho da Qualidade e com a participação dos
Representantes da Direção, convidados e, quando necessário, outros membros,
são analisadas, ainda, informações sobre:
a) os resultados das pesquisas de satisfação de clientes;
b) os índices de não conformidade;
c) as características e tendências dos processos e produtos.
d) os fornecedores institucionais;
8.5. Melhoria
8.5.1 Melhoria contínua
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski busca melhorar
continuamente a eficácia do SGQ, utilizando a política e os objetivos da qualidade,
os resultados de auditorias, a análise de dados, as ações corretivas e preventivas e
a análise crítica da Direção.
8.5.2 Ação corretiva
Ações corretivas são executadas para eliminar as causas de não
conformidades, de forma a evitar sua repetição. As ações corretivas são
apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.
Está estabelecido e mantido um procedimento documentado (PS item 8.9 do
MQ) que define os requisitos para:
a) análise crítica de não conformidades (incluindo reclamações de clientes);
b) determinação das causas das não conformidades;
c) avaliação da necessidade de ações para assegurar que aquelas não
conformidades não ocorrerão novamente;
d) determinação e implementação das ações necessárias.

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As soluções adotadas devem agir, obrigatoriamente, sobre as causas dos
problemas.
8.5.3 Ação preventiva
Como ação preventiva, o Conselho da Qualidade reúne-se mensalmente
para planejar as prioridades e necessidades do mês, em reunião de produção,
ficando a critério do Conselho a realização dessa reunião em janeiro e julho,
período de recesso forense do STF, nos termos do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal (art. 78), ficará a critério do Conselho.
O Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski define as ações para eliminar
as causas de não conformidades potenciais, de forma a evitar sua ocorrência. As
ações preventivas são apropriadas aos efeitos dos problemas potenciais.
Está estabelecido e mantido procedimento documentado (PS item 8.9 do
MQ) que trata dos seguintes pontos:
a) definição de não conformidades potenciais e de suas causas;
b) avaliação da necessidade de ações para evitar a ocorrência de não
conformidades;
c) determinação e implementação das ações necessárias;
d) registros de resultados de ações executadas; e
e) análise crítica de ações preventivas executadas.
As causas das não conformidades reais e potenciais, relacionadas aos
serviços, processos e Sistema de Gestão da Qualidade são investigadas e as
ações a serem adotadas são estabelecidas em função da magnitude do problema.
Mantêm-se controles para verificar a implementação e a eficácia das ações
corretivas e preventivas (CSACP).

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8.6. Procedimento de sistema para monitoramento e m edição
O disposto neste procedimento se aplica ao Sistema de Gestão da
Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski. O que se busca é
estabelecer métodos para monitoramento, medição e análise com vista a
assegurar a conformidade e a melhoria contínua do Sistema de Gestão da
Qualidade.
8.6.1 Monitoramento e medição dos processos
Os processos críticos do Sistema de Gestão da Qualidade são
Responsabilidade da Direção, Gestão de Recursos, Realização do Produto e
Medição Análise e Melhoria.
No Planejamento da Qualidade estão relacionados os processos, indicados
os objetivos da qualidade e os documentos de referência. Nas reuniões de análise
crítica são definidas e avaliadas as metas. Quando os resultados planejados não
são alcançados, são tomadas ações corretivas conforme apropriado, a fim de
assegurar a conformidade do produto.
O monitoramento do processo de realização do produto é feito pelo
acompanhamento deste e a medição dos processos em reunião de análise crítica.
8.6.2 Monitoramento do produto
Inspeção na distribuição, no acervo, na classificação de Gravidade, Urgência e Tendência
(GUT) e nas minutas de votos
Ao final das etapas de Inspeção na Distribuição, no Acervo, na Classificação
Gravidade, Urgência e Tendência (GUT) e nas Minutas de Votos, os requisitos
definidos são inspecionados conforme as Tabelas de Inspeção a fim de verificar se
os requisitos do produto são atendidos e, constatadas não conformidades, estas
são corrigidas por meio de disposição imediata, conquanto não sejam de
fornecedores institucionais que dependam do encaminhamento para a análise do
responsável pelo setor.

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Havendo um produto não conforme faz-se o registro no formulário Registro
de Produto Não Conforme - RNC, disponível no drive P:\Projeto Qualidade\RNC,
identificando a classe processual, o número do processo, qual o item que deixou
de ser cumprido e como foi efetuada a correção, se de imediato ou se necessária a
remessa para algum fornecedor institucional.
Inspeção de liberação do processo judicial
Antes da liberação do processo judicial, os requisitos definidos são
inspecionados conforme Tabela de Inspeção a fim de verificar se os requisitos do
produto são atendidos e, constatadas não conformidades, estas são corrigidas por
meio de disposição imediata, se forem internas, ou encaminhadas para correção
do fornecedor institucional competente.
Suspensão das inspeções
Verificando-se a não ocorrência de não conformidades durante um período
ininterrupto superior a 12 meses em quaisquer das áreas envolvidas no escopo, o
Conselho da Qualidade pode, a seu critério, determinar que sejam suspensas as
inspeções do produto em tais casos. Essa determinação deverá ser registrada na
Ata de Reunião de Análise de Dados.
Retomada das inspeções
Nas áreas em que foram suspensas as inspeções do produto, havendo não
conformidade apurada por meio de retrabalho, ou seja, ocorrendo a devolução dos
autos do processo para correção do produto, o responsável pela correção deve
registrar a não conformidade e comunicar à Presidência do Conselho da
Qualidade. A Presidente, por sua vez, deverá determinar que os procedimentos de
inspeção da área sejam imediatamente retomados.
8.6.3 Medição do produto
A satisfação dos clientes é monitorada quanto ao cumprimento de seus
requisitos por meio de pesquisa.

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No Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski, os clientes externos podem
responder a pesquisa no balcão de atendimento. Os dados são apurados
mensalmente e os resultados divulgados no mês subsequente.
Os Representantes da Direção são responsáveis pelo acompanhamento da
pesquisa e pela implementação das sugestões para corrigir possíveis desvios.
No Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski são utilizados os seguintes
indicadores de Controle do Acervo e de Satisfação do Cliente:
a) Índice de Manutenção do Acervo (IMA)
b) Índice de Satisfação do Cliente (ISC)
8.6.4 Análise de dados
Ocorre bimestralmente ou extraordinariamente com pauta específica,
ficando a critério do Conselho a realização dessa reunião nos meses de janeiro e
julho, período de recesso forense do STF, nos termos do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal (art. 78).
8.6.5 Responsabilidades acerca do monitoramento e m edição
Cabe ao Conselho da Qualidade a medição de processos.
Cabe aos Representantes da Direção envolvidos no Sistema de Gestão da
Qualidade o monitoramento do produto.
8.6.6 Registros relativos à identificação e à rastr eabilidade
a) Registro de Inspeção;
b) Formulário de pesquisas com não conformidades e de monitoramento.

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8.6.7 Tabela de inspeção na distribuição, acervo, c lassificação de Gravidade, Urgência e Tendência (GUT), nas minutas de voto, de spacho e decisão
Etapa Nome da Inspeção Executante Requisito
Distribuição Conferir a etiqueta
GUT
Oficial de Gabinete e funcionários da
Secretaria
Etiqueta com os três identificadores GUT e a multiplicação correta
Acervo Conferir localização física
Funcionários da Secretaria
A correta disposição do processo judicial fisicamente como disposto no eSTF - Gabinete (eGAB) por
Sala, Estante, Prateleira, Coluna, Mesa ou outro identificador que se fizer necessário para a eficácia no
atendimento do cliente
Gravidade, Urgência e Tendência
Conferir a utilização da etiqueta GUT para
preparo e conferência de Minutas
Analistas
Lançamento do código do Funcionário que minutou a decisão e da data da realização do produto,
bem como do Revisor Jurídico.
Minutas de voto, despacho e
decisão
Conferir a data, nome correto das partes,
adequação da matéria jurídica formulada no
pedido, modelo utilizado ou construção
de novo modelo de decisão
Assessores e Revisores Jurídicos
Correto preenchimento das datas, dos nomes das partes no Sistema.
Modelo condizente com a matéria jurídica formulada no pedido.
Modelo utilizado condizente com a jurisprudência dominante da Corte ou com a determinação do Ministro
Lewandowski.
8.7. Procedimento de sistema para auditoria interna
O objetivo deste procedimento é estabelecer diretrizes para a preparação e
a realização de auditoria interna, a fim de garantir que o Sistema de Gestão da
Qualidade esteja em conformidade com as disposições planejadas, com os
requisitos da norma de referência e se está efetivamente implementado e mantido.
Este procedimento aplica-se ao Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski
no escopo do Sistema da Qualidade.

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8.7.1 Programação de auditorias
As auditorias internas ocorrem ao menos uma vez por ano e são
programadas nas reuniões de Análise Crítica levando-se em conta a situação e a
importância dos processos e das áreas a serem auditadas, como também o
resultado de auditorias anteriores.
8.7.2 Seleção e qualificação de auditores
Com a antecedência necessária, é selecionada a equipe de auditores
internos, buscando garantir a objetividade e a imparcialidade no processo de
auditoria.
Os auditores não auditam suas próprias atividades. Apresentam qualificação
específica evidenciada por meio de certificado de participação no curso de
auditores internos.
O auditor-líder é escolhido entre os auditores internos que têm qualificação
específica evidenciada.
8.7.3 Preparação de auditoria
A preparação da auditoria interna obedece aos seguintes passos:
a) obtenção de detalhes sobre a auditoria (objetivo, tipo, escopo, tempo de
duração);
b) análise de informações sobre auditorias anteriores;
c) análise de informações sobre a situação dos processos a serem auditados;
d) obtenção de informações/documentos do Sistema da Qualidade.

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8.7.4 Execução de auditoria
Na primeira etapa da auditoria é realizada a coleta de dados, inclusive
verificando-se o cumprimento do requisito 8.2.2, registrando-se todas as evidências
objetivas.
Os dados coletados são, então, analisados pela equipe auditora, que
deverá, mediante consenso, consolidar um parecer com todas as observações
relevantes e as não conformidades detectadas, confirmando ou não a eficácia do
Sistema da Qualidade.
Concluída a auditoria, o auditor líder encaminha por e-mail à Presidente do
Conselho da Qualidade os resultados encontrados, destacando os aspectos
positivos, apresentando as não conformidades e observações eventualmente
encontradas, e solicitando a definição de planos de ação, se for o caso.
8.7.5 Relatório de auditoria
O relatório final de auditoria deve ser elaborado de forma precisa e objetiva,
devendo conter descrição dos aspectos positivos detectados, das não
conformidades eventualmente encontradas, de outras observações relevantes e do
parecer consolidado da equipe auditora. O relatório será entregue ao Conselho da
Qualidade, que deverá dar publicidade aos resultados encontrados.
8.7.6 Acompanhamento
Para as não conformidades registradas no Relatório de Auditoria, será
elaborado plano de ação, no formulário SACP – Solicitação de Ação Corretiva ou
Preventiva, visando à eliminação das causas e a busca da melhoria contínua.
São verificadas se as ações planejadas, por ocasião de auditorias anteriores
realizadas para solução de não conformidades ou observações, foram
efetivamente implementadas e eficazes.
8.7.7 Responsabilidades acerca do procedimento de a uditoria interna
Cabe ao Auditor-Líder:
a) coordenar a equipe auditora;

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b) elaborar e entregar o relatório final ao Conselho da Qualidade;
c) solicitar, ao Conselho da Qualidade, plano de ação para as não conformidades
descritas no Relatório de Auditoria.
Cabe à equipe de auditores:
a) preparar a auditoria interna, tomando por base a documentação aplicável ao
Sistema da Qualidade;
b) acompanhar as atividades executadas e verificar junto aos funcionários a
aplicação da documentação e a adequação do Sistema da Qualidade;
c) analisar e registrar todas as observações relevantes, e consolidar parecer
consensual sobre a auditoria.
Cabe à Presidente do Conselho da Qualidade:
a) indicar e selecionar os integrantes da equipe auditora;
b) repassar o relatório da auditoria ao Conselho da Qualidade, por ocasião das
reuniões de análise crítica do SGQ;
c) realizar análise crítica das não conformidades identificadas nas auditorias com
os Representantes da Direção, descrevendo as causas geradoras, o tipo de
ação a ser adotada e o plano a ser implementado;
d) sugerir Programação Anual de Auditorias Internas a ser aprovada pelo
Conselho da Qualidade;
e) garantir a implementação das ações sem atraso injustificado, a fim de eliminar
as não conformidades detectadas e suas causas.
8.7.8 Registros relativos à identificação e rastrea bilidade
a) Programa Anual de Auditorias;
b) Relatório de Auditoria Interna.

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8.8. Procedimento de sistema para controle de produ to não conforme
Estabelecer critérios para controle e tratamento de não conformidades
identificadas no Sistema de Qualidade, a fim de prevenir o uso ou entrega não
intencional de produtos não conformes.
O disposto neste procedimento se aplica a todos os documentos e aos
dados do Sistema da Qualidade do Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski.
8.8.1 A identificação, disposição e reinspeção de n ão conformidade
As não conformidades podem ser identificadas por meio da
operacionalização do Sistema da Qualidade, da inspeção e das reclamações de
clientes.
A disposição de não conformidade oriunda de inspeção, no escopo definido,
é sempre um retrabalho. O último registro feito no sistema é uma evidência
objetiva.
Indicada a disposição pertinente, comunica-se ao funcionário envolvido.
Após a disposição é feita a reinspeção.
Para a não conformidade oriunda de outra Unidade, detectada na
reinspeção ou advinda de reclamação de usuário, o funcionário que a identificou
preenche o formulário de Registro de Produto Não Conforme (RNC), relatando no
campo “especificidades da não conformidade” o problema identificado, que será
computado e repassado para o fornecedor institucional por e-mail ou, se
necessário, pelo encaminhamento dos autos.
8.8.2 Registro de não conformidade
Os registros de não conformidade serão compilados na pasta P:\Projeto
Qualidade\RNC para que os Representantes da Direção possam controlá-los e
analisá-los após a discussão na reunião de análise de dados do Conselho da
Qualidade.

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Não conformidade interna
Será apontada no formulário de não conformidade e de inspeção de não
conformidade, disponível no drive P:\Projeto Qualidade.
Não conformidade externa
Será apontada no formulário de não conformidade e de inspeção de não
conformidade, disponível no drive P:\Projeto Qualidade, e servirá para a análise
dos fornecedores institucionais, na FAFI. Os registros recorrentes serão
encaminhados à unidade que originou a não conformidade.
8.8.3 Controle do produto não conforme /análise crí tica
Quando a ação requerida abrange os fornecedores institucionais, as
disposições são desenvolvidas em conjunto.
Os Registros de Não Conformidade concluídos são submetidos ao Conselho
da Qualidade, por ocasião da Reunião de Análise de Dados, para análise quanto à
frequência e relevância das não conformidades identificadas, e para avaliação da
necessidade de adoção de ações corretivas.
8.8.4 Responsabilidades acerca do controle de produ to não conforme
Cabe a qualquer funcionário:
a) identificar eventuais não conformidades durante a execução das atividades
de sua competência e adotar a disposição imediata para correção;
b) preencher no drive P:\Projeto Qualidade o formulário de não conformidade.
Cabe aos Representantes da Direção:
a) identificar produto não conforme;
b) avaliar a eficácia do formulário de não conformidade;
c) compilar os registros de não conformidade concluídos e submetê-los ao
Conselho da Qualidade nas Reuniões de Análise de Dados.

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Cabe ao Conselho da Qualidade a análise crítica quanto à frequência e
relevância das não conformidades para tomada de ações corretivas.
8.8.5 Registros relativos ao controle de não confor midades
a) Registro de Produto Não Conforme – RNC
8.9. Procedimento de sistema para melhorias
Este procedimento aplica-se ao Gabinete do Ministro Ricardo Lewandowski
no escopo do SGQ e visa a estabelecer padrões para a implementação e a
verificação da eficácia de ações corretivas ou preventivas, necessárias à contínua
melhoria da eficácia do Sistema de Gestão, ao atendimento da política e aos
objetivos da qualidade.
No Plano de Melhorias do Gabinete, disponível na pasta P:\Projeto
Qualidade\RQ - Registros da Qualidade\Plano de Melhorias, é possível registrar as
ações a serem implementadas, acompanhar seu desenvolvimento, verificar o
responsável, bem como ter conhecimento da data de registro da ação e seu prazo
de implantação.
8.9.1 Solicitação de Ação Corretiva e Ação Preventi va
As não conformidades do SGQ são analisadas criticamente, com vistas à
verificação da necessidade de abertura de Solicitação de Ação Corretiva ou
Preventiva (SACP).
As ações corretivas e preventivas são registradas no formulário (SACP) e
podem ser solicitadas em decorrência de não conformidade, falha potencial,
reclamação, sugestão relevante de usuário, novas regras / diretrizes, bem como:

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Auditorias internas e externas
Com base nos relatórios das auditorias, é emitida SACP para não
conformidades ou grupos de não conformidades de mesma natureza ou, quando
cabível, para as observações.
Reuniões de análise de dados e reuniões de análise crítica do Sistema de Gestão
da Qualidade
Nas reuniões periódicas de análise crítica do Sistema de Qualidade, quando
se justificar, será emitida SACP, considerando-se a relevância do problema atual
ou potencial analisado.
8.9.2 Investigação das causas e elaboração do plano de ação
Caso a solução da não conformidade seja uma disposição imediata, não é
necessária a emissão de SACP.
Nas Reuniões de Análise Crítica são identificadas as causas da não
conformidade real ou potencial, elaborando-se Plano de Ação apropriado aos
efeitos dos problemas, indicando-se os responsáveis pela implementação das
ações, bem como estabelecendo os prazos para a conclusão.
A Presidente do CQ e os Representantes da Direção têm,
extraordinariamente, autonomia para abrir SACP em período anterior à Reunião,
devendo incluí-las na pauta da próxima reunião, para que seja validada em
conformidade ao exposto no parágrafo anterior.
8.9.3 Implementação das ações
O responsável indicado implementa as ações e, quando necessário, envolve
as demais Unidades reportadas no plano de ação, de maneira a garantir a
efetividade das ações.

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As ações implementadas buscam assegurar que as não conformidades não
voltarão a acontecer.
8.9.4 Verificação da implementação e verificação da eficácia
O controle de implementação e a verificação da eficácia das ações são
feitos por meio da ficha de Controle de SACP (CSACP).
Quando a implementação não for concluída na data prevista, mas o
responsável apresentar justificativas, o prazo poderá ser prorrogado em comum
acordo com o Conselho da Qualidade, registrando-se o novo prazo no campo
“verificação da implementação da ação” e atualizando-se na ficha de Controle de
SACP.
Estando a implementação concluída, deve ser definida a data em que será
avaliada sua eficácia, mediante registro na ficha de Controle de SACP.
Na data estabelecida, avalia-se a eficácia das ações corretivas e
preventivas, considerando a eliminação efetiva das causas da não conformidade,
concluindo a SACP.
Se as ações forem consideradas não eficazes, o Conselho da Qualidade
deverá emitir uma nova SACP.
É necessário coletar evidências objetivas dos resultados das ações
implantadas e registrá-las no respectivo campo da SACP.
8.9.5 Responsabilidades acerca do controle de produ to não conforme
Compete ao Conselho da Qualidade:
a) realizar a análise crítica da não conformidade, decidindo pela abertura ou não
da SACP;
b) elaborar o Plano de Ação, por meio da investigação das causas;
c) verificar a eficácia do Plano de Ação.

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No caso de não conformidade oriunda de auditorias o Conselho pode decidir
pela abertura ou não das SACP’s.
Compete ao responsável indicado na SACP:
a) implementar as ações definidas no Plano de Ação.
Compete à Presidente do Conselho da Qualidade:
a) verificar a Implementação do Plano de Ação;
b) realizar o controle das SACP’s emitidas pelo Conselho.
8.9.6 Registros relativos às melhorias
a) Solicitação de Ação Corretiva ou Preventiva – SACP;
b) Ficha de Controle de SACP – CSACP.
c) Plano de melhorias
9. ALTERAÇÕES
DATA
VERSÃO DESCRIÇÃO
27/9/07 01
Foram realizados ajustes em todos os itens MQ para tornar
sua apresentação mais clara e didática tendo em vista a
norma de referência.
31/10/07 02 Realizadas alterações sugeridas pelo Auditor Interno, bem
como revisão geral de siglas e nomenclaturas.

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22/11/07 03
Realizadas alterações nos itens referentes aos recursos
humanos, a Produto não conforme e não conformidades,
inserida a localização física da Política da Qualidade, atas
de julgamentos, correções gramaticais e de estilo.
10/2/2008 04 Mudanças dos representantes de direção devidamente
aprovadas na reunião de análise crítica de 1/2/2008.
13/6/2008 05 Alteração do representante de direção da área criminal e
aperfeiçoamento do texto quanto a auditores e auditorias.
3/9/2008 06 Alteração do representante de direção da área criminal.
11/11/2008 07 Correção gramatical e inserção do representante de direção
para a área de repercussão geral.
26/11/2008 08 Correção gramatical.
25/3/2009 09 Correção de todos os itens da Norma, inclusão e
substituição de representantes da direção.
21/12/2009 10
Correção de todos os itens da Norma, inclusão e
substituição de representantes da direção e correção
gramatical.
Revisão das Classes Processuais de acordo com o
Regimento Interno atualizado: http://www.stf.jus.br/
arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/RISTF_Ago
sto_2009.pdf, bem como inserção da classe ADO – Ação
Direita de Inconstitucionalidade por Omissão (Lei 12.063,
de 27 de outubro de 2009).
20/10/2010 11 Revisão de todos os itens da Norma, inclusão e substituição
de representantes da direção e correção gramatical.

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31/10/2011 12
Inclusão de Gráfico com Histórico de Acervo do Gabinete e
de legendas abaixo das figuras.
Atualização dos itens 4.3.14, 4.4.6, 4.4.7, 5.3, 5.5.1, 5.5.2,
5.6.1, 6.5.1 “a”, 6.5.3 e 6.5.6.
Exclusão do item 4.3.4.
Aglutinação dos itens 8.9.2 a 8.9.4.
22.11.2012 13
Revisão de todos os itens da Norma e correção gramatical.
Atualização dos itens 1.2, 3.4, 4.1, 4.4.15, 5.5.2, 6.3, 6.5.2,
6.5.6, 7.7.1, 8.2.1, 8.5.3, 8.9 e 8.9.6.