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Manual de Biossegurança CURSO DE ODONTOLOGIA

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Manual de Biossegurança

CURSO DE ODONTOLOGIA

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Manual de Biossegurança: Odontologia

Centro Universitário Cesmac

Dr. João Rodrigues Sampaio Filho

Prof. Dr. Douglas Apratto Tenório

Profa. Ma. Roberta Alves Pinto de Moura Penteado

Profa. Dra. Cassia Roberta Pontes Silva

Autores da 1ª ediçãoProfa. Ma. Beatriz Jatobá Pimentel

Profa. Dra. Carmen Silvia Tavares de Santana

Profa. Ma. Edriane Teixeira da Silva

Profa. Esp. Fabiana Palmeira Melo

Prof. Dr. Giuliano Aires Anderlini

Reitor

Vice-reitor

Coordenadora do curso de Odontologia

Presidente da Comissão de Biossegurança

Prof. Esp. Jair Faé

Prof. Me. José Andreey Almeida Teles

Profa. Esp. Loane Mesquita Maia

Profa. Esp. Maria Célia Albuquerque Torres

Profa. Ma. Maria da Glória Freitas

Profa. Dra. Sonia Maria Soares Ferreira

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Manual de Biossegurança: Odontologia

Equipe de revisão/atualização

Profa. Dra. Cassia Roberta Pontes Silva

Profa. Esp. Carla Suzane Góes Pachêco

Profa. Ma. Daniela Cristina de Souza Araújo

Profa. Dra. Fabíola de Almeida Brito

Profa. Ma. Izabelle Quintiliano Montenegro Bomfim

Profa. Esp. Janne Eyre Araújo

Prof. Me. Marcílio Otávio Brandão Peixoto

Profa. Ma. Maria da Glória Freitas

Prof. Dr. Rodrigo Antônio Torres Matos

Profa. Ma. Valéria Rocha Lima Sotero

Presidente da Comissão. Representante do curso

de Farmácia

Representante do curso de Medicina

Representante do curso de Nutrição

Representante do curso de Biomedicina

Representante do curso de Fisioterapia

Representante do curso de Psicologia

Representante do curso de Odontologia

Representante do curso de Enfermagem

Representante do curso de Medicina veterinária

Representante do curso de Biologia

2018

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Apresentação

Manual de Biossegurança: Odontologia

Este manual foi elaborado com o objetivo de padronizar, orientar e oferecer

praticidade quanto aos procedimentos de Biossegurança necessários e

obrigatórios em Odontologia, embasado em documentos científicos e

normatizações de órgãos competentes nacionais e internacionais.

Biossegurança tem um conceito amplo e pode ser definido como um

conjunto de medidas empregadas com a finalidade de proteger a equipe de

Odontologia, o paciente e o acompanhante em ambiente clínico.

O curso de Odontologia do Centro Universitário Cesmac, como formador de

excelência acadêmica, tem valorizado e orientado seus discentes quanto ao risco

de infecções cruzadas que podem ocorrer no período do atendimento

odontológico.

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Apresentação

Manual de Biossegurança: Odontologia

A falta de conhecimento, o uso de métodos de esterilização inadequados ou

sem controle, a resistência de diversos tipos de vírus e bactérias e a falta de

cuidado dos profissionais têm contribuído para o aumento de casos de infecções

em profissionais e pacientes, adquiridos por meio de procedimentos

odontológicos.

Todos que fazem parte deste curso de Odontologia devem tomar ciência das

normas contidas neste Manual; acatar e contribuir às mudanças necessárias para

que se tenha uma equipe forte, coerente e coesa, apta a oferecer assistência

diferenciada e tecnicamente correta para todos que buscam nossos serviços.

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Profa. Ma. Roberta Alves Pinto Moura Penteado

Coordenadora do curso de Odontologia

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Índice

Comissão de Biossegurança do Cesmac

Proteção à saúde

Poteção individual

Proteção do ambiente

Segurança na manipulação dos artigos

Acidentes de trabalho

Referências bibliográficas

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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34

62

107

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Nome do ebook

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COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

- CBIOSS-

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A CBIOSS

Os profissionais de saúde ao longo de sua história têm enfrentado

vários desafios. Desde os primeiros relatos da infecção pelo vírus da

Imunodeficiência Humana e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

(HIV/aids), expondo a fragilidade e possibilidade de transmissão de doenças

em nível ocupacional, têm sido obrigados a repensar suas práticas de

controle de contaminação cruzada. A partir de então, os diversos tipos de

hepatites virais e outras doenças passíveis de transmissão no ambiente de

trabalho passaram a merecer destaque e esta preocupação tem se traduzido

em medidas de redução de riscos. Isso trouxe a necessidade de se discutir e

adotar mecanismos de proteção, tanto para os profissionais envolvidos no

atendimento em saúde, quanto para os usuários.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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A CBIOSS

As principais estratégias para a redução da infecções adquiridas no

ambiente de trabalho são a prevenção da exposição a materiais biológicos

potencialmente infecciosos, bem como a proteção através da imunização. A

combinação de procedimentos padrão, mudanças na prática de trabalho,

uso dos diversos recursos tecnológicos e educação continuada são as

melhores alternativas para reduzir exposições ocupacionais. Normas e

procedimentos que facilitem pronta comunicação, avaliação,

aconselhamento, tratamento e acompanhamento dos acidentes de trabalho

com material biológico deve estar disponível para os profissionais de saúde.

Essas normas devem estar de acordo com as exigências federais, estaduais e

municipais.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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A CBIOSS

Diante o exposto, fica evidente a necessidade de uma rotina clara e

objetiva, seguida por todos os profissionais envolvidos no atendimento em

saúde buscando manter a cadeia asséptica, no intuito de minimizar a

contaminação cruzada e os riscos de acidentes.

Iniciando suas atividades no ano de 2006, a CBIOSS surgiu com o

objetivo de ofertar serviços, preservando a segurança de toda a comunidade

pertencente à Instituição, principalmente durante o desenvolvimento de

atividades de prestação de serviços à sociedade. Trata-se de uma Comissão

composta por professores do Centro Universitário Cesmac com experiência

sobre o tema.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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A CBIOSS

Dentre as diversas funções da Comissão, destacam-se:

▪ Trabalhar em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (CIPA) e o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho (SESMT) buscando condições seguras de trabalho

para toda a equipe;

• Normatizar os cuidados de Biossegurança nas clínicas e laboratórios;

• Elaborar, implantar e avaliar periodicamente o Plano de Gerenciamento

de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS);

• Elaborar e implantar um Fluxograma de atendimento ao aluno

acidentado com material químico e biológico;

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A CBIOSS

• Elaborar um programa de controle de infecções visando proteger

pacientes e a equipe de saúde (professores, estudantes e funcionários) do

risco de transmissão de doenças infecciosas nos laboratórios e clínicas

dos cursos da área da saúde do Centro Universitário Cesmac;

• Prestar assistência ao discente acidentado;

• Supervisionar os Laboratórios, Clínicas e o Centro de Materiais e

Esterilização, pertencentes ao Centro Universitário Cesmac;

• Capacitar discentes, docentes e funcionários, com relação às atividades

desenvolvidas pela CBIOSS;

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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A CBIOSS

• Sensibilizar e acompanhar os discentes no tocante a prevenção de

doenças imunopreveníveis através de vacinação;

• Implementar a coleta seletiva de resíduos de descarte na Instituição.

Nesse sentido, diante das ações de sensibilização ao Controle de

Infecções espera-se:

• Difundir entre todos os discentes e colaboradores o conceito de

precauções padrão, que considera que qualquer contato com fluidos

corpóreos é potencialmente infeccioso e requer que todo profissional

sujeito ao contato direto com eles se proteja;

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A CBIOSS

• Revisar anualmente os manuais de biossegurança;

• Reduzir o número de micro-organismos patogênicos encontrados no

ambiente de trabalho e, consequentemente, contaminação cruzada;

• Sensibilizar todos os discentes e colaboradores quanto à importância de

aplicar as técnicas adequadas de controle de infecção;

• Estabelecer estratégias de promoção à saúde dos pacientes, discentes e

colaboradores;

• Promover a vacinação para alunos e colaboradores dos cursos da área da

Saúde;

• Atender às exigências dos regulamentos governamentais locais,

estaduais e federais.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA:- Proteção à saúde -

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IMUNIZAÇÃO

As imunizações reduzem o risco de infecção e, por conseguinte,

protegem, não apenas a saúde dos componentes da equipe, mas também a

de seus clientes e familiares.

Todos os estudantes dos cursos da Saúde do Centro Universitário

Cesmac devem seguir as recomendações do calendário vacinal para o adulto

preconizadas pelo Ministério da Saúde, sendo obrigatórias a vacinação e

comprovação sorológica anti-hepatite B (anti-HBS) e a dupla adulto dT

(difteria e tétano), e bastante recomendável a atualização do cartão de

vacinação considerando a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola),

antes do primeiro dia de atividade clínica ou de ingresso nos campos de

estágio.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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IMUNIZAÇÃO

Destaca-se que o esquema de vacinação deve iniciar o mais

precocemente possível, caso ainda esteja incompleto, a partir do ato de

matrícula, podendo ser realizado na Unidade Docente Assistencial do

Cesmac/Unidade de Saúde Paulo Oliveira Costa.17

Manual de Biossegurança: Odontologia

Fonte: Ministério da Saúde, 2017.

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IMUNIZAÇÃO

A CBIOSS do Centro Universitário Cesmac com base em normatizações

do Ministério da Saúde, recomenda que nos casos de esquema vacinal

comprovado e interrompido não há necessidade de recomeçá-lo, mas

apenas dar seguimento ao mesmo.

Por exemplo, estudantes que tenham parado o esquema vacinal para

hepatite B após a 1ª dose deverão realizar a 2ª dose logo que possível e a 3ª

dose deve ser realizada com um intervalo de 2 meses da dose anterior. No

caso de acidentes com material biológico envolvendo pessoas com esquema

incompleto de vacinação, recomenda-se a comprovação da resposta vacinal

através da realização do teste sorológico anti-HBs.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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IMUNIZAÇÃO

Na tabela 02, observa-se o esquema vacinal pré-exposição contra a

Hepatite B para profissionais e estudantes da saúde.

Tabela 2 – Esquema vacinal pré-exposição contra a Hepatite B para profissionais e

estudantes da saúde 19

Manual de Biossegurança: Odontologia

Fonte: Manual do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, 2016.

SITUAÇÃO DO PROFISSIONAL/ESTUDANTE ESQUEMA VACINAL

1. Nunca vacinado, presumidamente susceptível 0, 1 e 6 meses, dose habitual

2. Sorologia (anti-HBs) negativa 1 a 2 meses após a

terceira doseRepetir esquema acima

3. Sorologia (anti-HBs) negativa 1 a 2 meses após a

terceira dose do segundo esquema

Não vacinar mais, considerar susceptível não

respondedor

4. Sorologia (anti-HBs) negativa, passado muito tempo

após a terceira dose do primeiro esquema

Aplicar uma dose e repetir a sorologia um mês após,

caso positiva considerar vacinado, caso negativa

completar o esquema como em 2

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IMUNIZAÇÃO

Não há restrição quanto às atividades laborais para pessoas que não

responderam à vacinação contra Hepatite B. No entanto, caso essas pessoas

sofram algum acidente com material biológico a possibilidade de profilaxia

pós-exposição deve ser atentamente verificada no serviço de atendimento.20

Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Lavar as mãos frequentemente é, isoladamente, a ação mais

importante para a prevenção do risco de transmissão de microrganismos

para clientes, pacientes e profissionais de saúde.

O método adequado para lavagem das mãos depende do tipo de

procedimento a ser realizado.

As mãos devem ser lavadas:

- Ao início e término do turno de trabalho;

- Antes e após atividades que eventualmente possam contaminá-las,

antes de calçar luvas e após a remoção das mesmas;

- Quando as mãos forem contaminadas por material biológico e/ou

químico.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Aspectos gerais para correta higienização das mãos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1• O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos

2• As unhas devem ser tão curtas quanto o possível

3

• Todos os adornos (anéis, pulseiras, relógio...) devem ser removidos antes da higienização

4• Todas as partes devem ser limpas igualmente

5

• A pia de higienização das mãos deve ser distinta da pia de lavagem de instrumental

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Em procedimentos cirúrgicos, onde é exigida a antissepsia das mãos e

do campo operatório, a higienização das mãos deve ser realizada com

preparações contendo digluconato de clorexidina a 2% ou 4%,

polivinilpirrolidona-iodo – PVP-I (em formulações aquosa, alcoólica, ou

degermante, a 10%, com 1% de iodo ativo) ou álcool isopropílico a 70%. Essa

medida visa eliminar e reduzir a microbiota transitória e residente,

respectivamente, por um período de tempo suficiente para prevenir

introdução de microrganismos na ferida cirúrgica.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

TÉCNICA (Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, 2007)

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

TÉCNICA (Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, 2007)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

TÉCNICA (Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, 2007)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

TÉCNICA (Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, 2007)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

TÉCNICA (Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, 2007)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

TÉCNICA (Fonte: Manual Técnico de Higienização das Mãos em Serviços de Saúde, 2007)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

OBSERVAÇÃO:Na ausência de pia com água e

sabão, realizar antissepsiacom álcool etílico a 70%, seguindo a sequência disposta nas figuras 3 a 9.

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As atividades práticas da área de saúde envolvem uma série de riscos

ocupacionais, devendo aquele que se dedica à sua realização executá-las

com a máxima atenção e prudência.

Sem dúvidas, a manipulação de materiais perfurocortantes é entre as

atividades laborais aquela que mais rotineiramente traz riscos para

ocorrência de acidentes. Dessa forma, algumas recomendações devem ser

seguidas com extrema atenção:

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

RECOMENDAÇÕES GERAIS NO MANEJO DE MATERIAIS PERFUROCORTANTES

(Fonte: Controle de infecções e a prática odontológica nos tempos de AIDS: manual de condutas, 2000)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1• Mantenha a máxima atenção durante todo o

tempo de realização do procedimento

2

• Jamais utilize os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam esses materiais

3

• As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

RECOMENDAÇÕES GERAIS NO MANEJO DE MATERIAIS PÉRFURO-CORTANTES

(Fonte: Controle de infecções e a prática odontológica nos tempos de AIDS: manual de condutas, 2000)

32

Manual de Biossegurança: Odontologia

4

• Todo material perfurocortante, mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes apropriados, resistentes à perfuração e com tampa

5

• Os recipientes específicos para descarte de material perfurocortante não devem ser preenchidos após o limite de 2/3 de sua capacidade total

6

• Os recipientes para descarte de perfurocortantes devem estar acessíveis aos locais onde é realizado o procedimento

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

RECOMENDAÇÕES GERAIS NO MANEJO DE MATERIAIS PERFUROCORTANTES

(Fonte: Controle de infecções e a prática odontológica nos tempos de AIDS: manual de condutas, 2000)

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Manual de Biossegurança: Odontologia

7

• O descarte do material perfurocortante ou seu processamento de limpeza deve ocorrer logo após o uso

8

• Caso seja imprescindível o reencape (como o da seringa carpule) use um instrumento auxiliar e uma superfície fixa

9

• Os recipientes de descarte de perfurocortante devem estar dispostos em suportes específicos e nunca sobre a bancada

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Nome do ebook

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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA:- Proteção individual -

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

São todos os elementos de uso individual utilizados para proteger o

profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de

trabalho. Servem, também, para evitar a contaminação do material em

experimento ou em produção. Desta forma, a utilização do Equipamento de

Proteção Individual – EPI – torna-se obrigatória durante todo

atendimento/procedimento, quer seja ele laboratorial ou ambulatorial.

Os EPIs são considerados elementos de contenção primária ou barreiras

primárias de proteção. São capazes de reduzir ou eliminar a exposição da equipe,

de outras pessoas e do meio ambiente a agentes potencialmente perigosos.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs – LUVAS

As luvas devem ser utilizadas para prevenir o contato da pele das mãos e

antebraços com agentes biológicos, químicos e físicos, potencialmente perigosos,

durante a prestação de cuidados ou manipulação de instrumentos e superfícies.

O uso das luvas não elimina a necessidade de adequada higienização das

mãos, a qual deve seguir as recomendações elencadas anteriormente e ser

realizada antes e depois do uso. O que justifica esse cuidado é o fato destes

equipamentos poderem apresentar defeitos não aparentes ou serem rasgadas

durante o uso, provocando contato e possível contaminação das áreas que deveria

previamente proteger. Além disso, sob as luvas em uso é comum a multiplicação de

microrganismos em virtude das condições favoravelmente criadas de umidade,

temperatura e luminosidade.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs – LUVAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

De uso descartável a cada

atendimento/procedimento, permite o

contato com áreas integras ou não,

potencialmente contaminadas, em

situações que não requeiram o uso de

luvas estéreis. São comercializadas em

caixas contendo luvas ambidestras.

Luvas de látex para

procedimentos

gerais

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EPIs – LUVAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

De uso descartável a cada

atendimento, são comercializadas

em pacotes com pares

individualizados estéreis para o

contato com áreas integras ou não,

potencialmente contaminadas,

que serão sítios de procedimentos

cirúrgicos com elevada exigência

de manutenção asséptica.

Luvas de látex

estéreis

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EPIs – LUVAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

De uso descartável a cada

atendimento/procedimento, não contém

látex e talco, sendo consideradas

hipoalergênicas. Dessa forma, podem ser

utilizadas em substituição às luvas de

látex de procedimentos gerais ou como

barreira de contato das luvas de látex

estéreis para profissionais com alergia a

esse material. São comercializadas em

caixas contendo luvas ambidestras.

Luvas de vinil para

procedimentos

gerais

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EPIs – LUVAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

De uso descartável a cada

atendimento/procedimento,

podem ser utilizadas como uma

alternativa quando o operador

ou o auxiliar já enluvados

necessitam manipular objetos

de uso comum fora do campo de

trabalho (caneta, fichas,

maçanetas, filme radiográfico,

frascos com produtos

odontológicos...)

Sobre luvas de PVC

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EPIs – LUVAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

Apresentam diversas indicações em

serviços gerais, tais como processos

de limpeza de instrumentos

pérfuro-cortantes e

descontaminação do local de

trabalho. Recomenda-se o uso de

luvas com cores diferentes para

cada finalidade de utilização.

Luvas de borracha

resistente

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EPIs – LUVAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

Luvas de borracha

resistente

OBSERVAÇÕES:Como são reutilizáveis é imprescindível:1. Evitar tocar na parte de contato da luva (área

colorida, principalmente dos dedos);2. Após o uso, devem ser lavadas nas mãos e,

posteriormente ao enxágue, enxutas com papeltoalha;

3. Após a lavagem/secagem, devem ser removidasevitando-se o contato com a área maiscontaminada (área colorida, principalmente dosdedos);

4. Para a desinfecção recomenda-se uma sequenciacompleta de três fricções com álcool etílico a70%, com tempo de exposição de 10 minutos;

5. Para o transporte e guarda, as luvas devem sercolocadas em depósito ou saco plástico de usoexclusivo para esta finalidade.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1• O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos

2• Nenhum adorno (anéis, pulseiras, relógio...) deve estar sob ou

em contato com a parte ativa das luvas

3• Enquanto estiver de luvas, não manipule objetos fora do campo

de trabalho

4• Retire as luvas imediatamente após o término do tratamento do

paciente

5• Não toque na parte contaminada (externa) das luvas ao removê-

las

6• Lave as mãos assim que retirá-las

EPIs – LUVAS: recomendações importantes

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EPIs –MÁSCARAS

São indicadas para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral dos

profissionais de saúde durante a realização de procedimentos com produtos

químicos e naqueles em que haja possibilidade de respingos ou aspiração de

agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e/ou outros fluidos

corpóreos. É indicada, também, para minimizar a contaminação do ambiente com

secreções respiratórias geradas pelo próprio profissional da saúde ou pelo paciente.

A escolha adequada deve ser feita considerando-se o nível de proteção

necessário ao procedimento exigido ou risco de patógeno infectante envolvido.

44

Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs –MÁSCARAS: tipos

45

Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

De uso único descartável entre o

atendimento de cada paciente,

sempre que se tornarem úmidas ou

com contaminação evidente, são

comercializadas em caixas não

estéreis com quantidades diversas.

Podem ser de elástico ou com tiras

para amarrilha, disponíveis em

diversas cores.

Máscara cirúrgica de

TNT TRIPLA proteção

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EPIs –MÁSCARAS: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

INDICAÇÃO DE USO

De uso único descartável entre o atendimento de

cada paciente, sempre que se tornarem úmidas ou

com contaminação evidente, são compostas por

06 camadas de proteção, possuindo filtro eficiente

para retenção de contaminantes presentes na

atmosfera sob a forma de aerossóis, tais como

bacilo da tuberculose (Mycobacterium

tuberculosis), vírus influenza H1N1 ou para

pacientes portadores de histoplasmose

(Histoplasma capsulatum). São comercializadas

em caixas não estéreis com quantidades diversas.

Máscara de TNT de

proteção PFF2/N95

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1• Devem ser colocadas após o gorro, antes das luvas e do óculos de

proteção

2• Não devem ser ajustadas ou tocadas durante os procedimentos

3• Devem cobrir confortavelmente as narinas e a boca

4• Nunca devem ficar penduradas no pescoço ou sustentadas em

apenas uma das orelhas

5• Para sua remoção, devem ser manuseadas o mínimo possível e

somente pelos cordéis, tendo em vista a pesada contaminação

6• O uso de protetores faciais de plástico não exclui a necessidade

de utilização das máscaras

EPIs –MÁSCARAS: recomendações importantes

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EPIs – PROTETORES OCULARES

São indicados como medida de proteção da mucosa ocular em atividades que

possam produzir respingo e/ou aerossóis (de sangue, fluidos corpóreos, água

contaminada ou agentes químicos) ou projeção de estilhaços ou fragmentos.

Aqueles com fotoproteção, também protegem contra fontes luminosas intensas e

eletromagnéticas.

Necessitam vedação periférica e adaptação ao rosto, inviabilizando assim o

uso apenas de óculos comuns (de prescrição, “de grau”, para correção visual)

para essa finalidade.

Após o uso, devem ser lavados com mãos enluvadas, com sabão degermante

em água corrente. Sua desinfecção pode ser feita com solução de hipoclorito de

sódio a 0,1%.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs – PROTETORES OCULARES: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1

• Evite tocar as lentes dos óculos de segurança após o uso, pois estarão bastante contaminados

2

• Óculos de proteção devem ser oferecidos aos clientes em atendimento, devido aos riscos de acidentes e contaminação

3• Dê preferência àqueles com lentes anti-embaçantes

4• Existem óculos de proteção específicos para aplicação de laser

EPIs – PROTETORES OCULARES: recomendações importantes

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EPIs –GORRO DESCARTÁVEL

Representa uma barreira mecânica capaz de impedir a queda de cabelos no

campo operatório ou no ambiente clínico/laboratorial, evitando contaminações

provocadas pelos fios, bem como protege o cabelo e o couro cabeludo do

profissional de respingos e aerossóis potencialmente contaminados.

Deve ser utilizado no ambiente laboral clínico ou laboratorial, podendo ser

descartado apenas ao final do expediente, desde que não sejam removidos,

manipulados ou contenham visível contaminação. Para garantir a máxima

proteção, devem cobrir todo o cabelo e as orelhas. Pessoas que têm o cabelo longo

devem estar com ele preso e, em casos de uso de adornos como p.ex. brincos, estes

devem ser removidos antes da colocação ou completamente cobertos pelo gorro.

Para evitar o risco de contaminação cruzada é adequado proteger também os

cabelos dos pacientes que serão submetidos a procedimentos que gerem aerossóis.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs –GORRO DESCARTÁVEL: tipos

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Manual de Biossegurança: Odontologia

OBSERVAÇÃO:Por não serem descartáveis e não

cobrirem as orelhas, não é permitido o uso de gorro de tecido nos

laboratórios e/ou clínicas.

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EPIs – SAPATO FECHADO

Visa a proteção dos pés do profissional contra acidentes com perfurocortantes

ou com substâncias lesivas (ácidas, cáusticas e/ou contaminadas) em eventual

queda.

Deve ser confeccionado em material sintético ou natural impermeável e

resistente, na cor branca (o solado do calçado e eventuais detalhes, como p.ex.

algum destaque para marca em outras cores além do branco, não devem

ultrapassar uma área maior que 15% de toda a estrutura do sapato).

Para máxima proteção, além do sapato, recomendando-se o uso de meias

brancas de cano longo.

O Centro Universitário Cesmac proíbe o uso de Pró-pé nos laboratórios e

clínicas.

53

Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs – SAPATO FECHADO: tipos

Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs – BATA/JALECO

A bata, popularmente denominada de jaleco, representa uma peça de roupa

inteiriça que deve ser vestida por cima da roupa branca de rotina antes que sejam

desempenhadas atividades laboratoriais ou clínicas onde exista o risco de contato

com material químico ou biológico. Serve, portanto, como barreira física para nossa

pele ou a roupa com que transitamos.

Dessa forma, as batas devem ser vestidas no interior do laboratório ou clínica

e retiradas antes da circulação para outros locais em que não haja risco químico ou

de contaminação.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs – BATA/JALECO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

CARACTERÍSTICAS DA BATA

Colarinho alto com botão (gola de padre)

Mangas compridas

Punhos com elástico sanfonado

Capa protetora de botões (botões invisíveis)

Comprimento até os joelhos

OBSERVAÇÃO:Não é permitido o uso de batas com símbolos de outras instituições ou clínicas.

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EPIs – BATA/JALECO:

recomendações importantes

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1• A roupa branca não substitui a bata/jaleco

2

• Troque de bata diariamente e sempre que houver contaminação visível por fluidos contaminados

3

• Devem ser retiradas na própria clínica/laboratório e, com pouca manipulação, dobradas pelo avesso e colocadas em sacos plásticos, sendo retirados apenas para lavagem

4

• Lave as batas separadamente das demais roupas. Faça um ciclo separado com pré-lavagem com hipoclorito de sódio a 1%

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EPIs –AVENTAL/CAPOTE CIRÚRGICO

Confeccionado em TNT, com gramatura não inferior a 70g/m2, para resistir

adequadamente ao processamento de esterilização, deve ser utilizado sobre a

bata, antes que sejam desempenhadas atividades clínicas cirúrgicas onde há rígida

exigência de técnicas assépticas.

Seu uso é individual e único, ou seja, deve ser descartado após cada

procedimento. Nesse ato, recomenda-se extremo cuidado para não manipular a

sua parte contaminada, devendo ocorrer pelo avesso.

58

Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs –AVENTAL/CAPOTE CIRÚRGICO

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EPIs –AVENTAL IMPERMEÁVEL

Confeccionado em plástico ou vinil, deve ser utilizado sobre a bata/jaleco

durante o processo de lavagem e secagem dos instrumentais. Preferencialmente,

além de cobrir o tronco deve cobrir também os braços e a região de cintura pélvica.

Seu descarte deve ser feito quando apresentar qualquer sinal de deterioração.60

Manual de Biossegurança: Odontologia

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EPIs –AVENTAL IMPERMEÁVEL

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Manual de Biossegurança: Odontologia

OBSERVAÇÕES:

Como são reutilizáveis é imprescindível:

1. Evitar tocar na parte de contato com águapossivelmente contaminada;

2. Para a desinfecção recomenda-se umasequencia completa de três fricções comálcool etílico a 70%, com tempo de exposiçãode 10 minutos;

3. Para o transporte e guarda, o avental deveser colocado em depósito ou saco plástico deuso exclusivo para esta finalidade.

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Nome do ebook

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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA:- Proteção do ambiente -

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RISCOS OCUPACIONAIS

A prestação de serviços na área de saúde é cercada por riscos particulares à

própria atividade. Os riscos mais frequentes a que estão sujeitos os profissionais da

Odontologia são os físicos, os químicos, os ergonômicos, os mecânicos e os

biológicos63

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS – FÍSICOS

Caracterizam-se pela exposição aos diversos agentes causadores de riscos

físicos presentes no consultório odontológico (p.ex. caneta de alta rotação,

compressor de ar, equipamento de RX, equipamento de laser, fotopolimerizador,

autoclave, condicionador de ar, etc.) por serem capazes de produzir ruído, vibração,

radiação ionizante e não-ionizante, temperaturas extremas, iluminação deficiente

ou excessiva, umidade e outros.

64

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS – FÍSICOS

Para minimizar tais riscos devem ser adotadas as seguintes medidas:

a) Utilizar protetores auriculares.

b) Usar óculos de proteção para os procedimentos odontológicos, o manuseio

de equipamentos que possuem luz alógena e o laser.

c) Utilizar equipamentos de proteção radiológica, inclusive para os pacientes.

d) Manter o ambiente de trabalho com iluminação eficiente.

e) Proteger o compressor de ar com caixa acústica.

f) Tomar cuidado ao manusear os instrumentais com temperatura elevada.

g) Manter o ambiente arejado e ventilado, proporcionando bem-estar.

65

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS –QUÍMICOS

São decorrentes da exposição a agentes químicos causados por

amalgamadores, desinfetantes químicos (álcool, hipoclorito de sódio, ácido

peracético, clorexidina, entre outros), gases medicinais (óxido nitroso e outros) e os

líquidos reveladores e fixadores da radiologia, sob a forma de poeiras, névoas,

vapores ou gases.66

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS –QUÍMICOS

Para minimizar tais riscos devem ser adotadas as seguintes medidas:

a) Limpar a sujidade do chão, utilizando pano umedecido ou mop para evitar

poeiras.

b) Utilizar Equipamentos de Proteção Individual – EPIs (luvas, máscaras,

óculos e avental impermeável) adequados para o manuseio de produtos químicos

desinfetantes.

c) Usar EPI completo durante o atendimento ao paciente e disponibilizar

óculos de proteção ao mesmo para evitar acidentes com produtos químicos.

67

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS –QUÍMICOS

d) Utilizar preferencialmente amalgamador de cápsulas.

e) Acondicionar os resíduos de amálgama em recipiente inquebrável, de

paredes rígidas, contendo água suficiente para cobri-los, e encaminhá-los para

coleta especial de resíduos contaminados.

f) Armazenar os produtos químicos de maneira correta e segura, conforme

instruções do fabricante, para evitar acidentes.

g) Fazer manutenção preventiva das válvulas dos recipientes contendo gases

medicinais.

h) Os líquidos reveladores e fixadores da radiologia devem ser reservados para

coleta especializada em recipientes de paredes rígidas com tampa.

68

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS – ERGONÔMICOS

São aqueles relacionados à postura incorreta, ausência do profissional auxiliar

e/ou técnico, falta de capacitação do pessoal auxiliar, atenção e responsabilidade

constantes sobrecarregando o Cirurgião-dentista, ausência de planejamento, ritmo

excessivo, atos repetitivos, entre outros.69

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS – ERGONÔMICOS

Para minimizar tais riscos devem ser adotadas as seguintes medidas:

a) Organizar o ambiente de trabalho.

b) Realizar planejamento do atendimento diário.

c) Trabalhar preferencialmente em equipe.

d) Proporcionar à equipe de trabalho capacitações permanentes.

e) Incluir atividades físicas diárias em sua rotina.

f) Realizar exercícios de alongamento entre os atendimentos, com a

orientação de profissional da área.

g) Valorizar momentos de lazer com a equipe.

70

Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS –MECÂNICOS

Também denominados riscos de acidentes, são aqueles decorrentes da

exposição da equipe odontológica a agentes mecânicos que propiciem acidentes.

Entre os mais frequentes, estão o espaço físico subdimensionado, o arranjo

físico inadequado, o instrumental com defeito ou impróprio para o procedimento, o

perigo de incêndio ou explosão, as edificações com defeitos, as improvisações na

instalação da rede hidráulica e elétrica e a ausência de EPI.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS –MECÂNICOS

Para minimizar tais riscos devem ser adotadas as seguintes medidas:

a) Adquirir equipamentos com registro no MS, preferencialmente modernos,

com desenhos respeitando a ergonomia.

b) Instalar os equipamentos em área física adequada, de acordo com a RDC

50/2002 da Anvisa.

c) Utilizar somente materiais, medicamentos e produtos registrados na Anvisa.

d) Manter instrumentais em número suficiente e com qualidade para o

atendimento aos pacientes.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS –MECÂNICOS

Para minimizar tais riscos devem ser adotadas as seguintes medidas:

e) Instalar extintores de incêndio obedecendo ao preconizado pela NR-23 e

capacitar a equipe para sua utilização.

f) Realizar manutenção preventiva e corretiva da estrutura física, incluindo

instalações hidráulicas e elétricas.

g) Em clínicas odontológicas com aporte maior de funcionários, implantar o

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, de acordo com a NR-9.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

Consideram-se aqueles decorrentes à presença de agentes biológicos

potencialmente infectantes. As exposições ocupacionais a materiais biológicos

potencialmente contaminados, como sangue e outros fluidos orgânicos,

constituem sério risco aos profissionais da área da saúde nos seus locais de

trabalho.

VIAS DE TRANSMISSÃO:

1. Pela via aérea

O ambiente odontológico, pelas suas particularidades, possibilita que o ar seja

uma via potencial de transmissão de micro-organismos, por meio das gotículas e

dos aerossóis, que podem contaminar diretamente o profissional ao atingirem a

pele e a mucosa, por inalação e ingestão, ou indiretamente, quando contaminam as

superfícies.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

VIAS DE TRANSMISSÃO:

1. Pela via aérea

O ambiente odontológico, pelas suas particularidades, possibilita que o ar seja

uma via potencial de transmissão de micro-organismos, por meio das gotículas e

dos aerossóis, que podem contaminar diretamente o profissional ao atingirem a

pele e a mucosa, por inalação e ingestão, ou indiretamente, quando contaminam as

superfícies.

As gotículas e os aerossóis podem ser gerados durante a tosse, espirro e fala,

ou são provenientes dos instrumentos rotatórios, seringas tríplices, equipamentos

ultrassônicos e por jateamento. As gotículas podem atingir até um metro de

distância, enquanto os aerossóis podem permanecer no ar e atingir longas

distâncias.

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

1. 1. PROCEDIMENTOS PARA DIMINUIR O RISCO DE TRANSMISSÃO AÉREA

a) Usar dique/lençol de borracha, sempre que o procedimento permitir.

b) Usar sugadores (de alta potência em casos de procedimentos cirúrgicos).

c) Minimizar, quando possível, o uso da seringa tríplice na sua forma spray,

acionando os dois botões ao mesmo tempo.

d) Regular a saída de água de refrigeração.

e) Higienizar previamente a boca do paciente mediante escovação e/ou

bochecho com antisséptico.

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

1. 1. PROCEDIMENTOS PARA DIMINUIR O RISCO DE TRANSMISSÃO AÉREA

f) Manter o ambiente ventilado.

g) Usar exaustores com filtro HEPA.

h) Usar máscaras de proteção respiratórias.

i) Usar óculos de proteção.

j) Evitar contato dos profissionais suscetíveis com pacientes suspeitos de

sarampo, varicela, rubéola e tuberculose.

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

VIAS DE TRANSMISSÃO:

2. Por sangue e outros fluidos orgânicos

Sangue e outros fluidos orgânicos são as principais vias de transmissão do HIV

e dos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV).

As exposições que podem trazer riscos são:

• Percutânea - lesão provocada por instrumentos perfurantes e cortantes.

•Mucosa - contato com respingos na face envolvendo olhos, nariz e boca.

•Cutânea - contato com pele com dermatite ou feridas abertas.

• Mordeduras humanas - lesão potencial tanto para o indivíduo que a provocou

quanto para aquele que tenha sido exposto (quando há presença de sangue).

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

2. 1. PROCEDIMENTOS PARA DIMINUIR O RISCO DE TRANSMISSÃO POR

SANGUE E OUTROS FLUIDOS ORGÂNICOS

a) Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos.

b) Não utilizar os dedos como anteparo durante a realização de

procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes.

c) Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar as agulhas da seringas com as

mãos. Não cobri-las com gaze ou envolve-las em algodão.

d) Não utilizar agulhas para fixar papéis.

e) Desprezar todo material perfuro cortante, mesmo que estéril, em

recipiente com tampa e resistente a perfuração.

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

2. 1. PROCEDIMENTOS PARA DIMINUIR O RISCO DE TRANSMISSÃO POR

SANGUE E OUTROS FLUIDOS ORGÂNICOS

f) Colocar os coletores específicos para descarte de material perfurocortante

próximo ao local onde é realizado o procedimento e não ultrapassar o

limite de dois terços de sua capacidade total.

g) Usar EPI completo.

h) Seguir as orientações do PGRSS (disponível na Cbioss).

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

VIAS DE TRANSMISSÃO:

3. Pelo contato direto e indireto com o paciente

A equipe odontológica está sujeita a diversas doenças adquiridas por meio do

contato direto (mãos ou pele) ou indireto (superfícies ambientais ou itens de uso

do paciente).

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RISCOS OCUPACIONAIS – BIOLÓGICOS

3. 1. PROCEDIMENTOS PARA DIMINUIR O RISCO DE TRANSMISSÃO PELO

CONTATO DIRETO OU INDIRETO COM O PACIENTE

a) Usar EPI completo.

b) Higienizar as mãos.

c) Manter os cabelos presos e evitar adornos durante o atendimento clínico

(brincos, relógios, pulseiras...).

d) Promover adequadamente a desinfecção das superfícies e esterilização

dos artigos contaminados (veja adiante como).

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PREPARO DO AMBIENTE

Os procedimentos realizados na preparação do ambiente contribuem de

forma significativa para minimizar o risco de infecções cruzadas no consultório

odontológico.

Nesta etapa, de forma previamente planejada preferencialmente por

Procedimento Operacional Padrão – POP, segue-se rígida rotina de limpeza,

desinfecção e/ou esterilização, seguida, sempre que possível, de proteção por meio

de cobertura com material descartável após uso em cada paciente.

Tais precauções básicas ou padrão são normatizações que visam reduzir os

riscos a exposição aos contaminantes, principalmente os biológicos. Essas medidas

devem ser utilizadas na manipulação de artigos médico-hospitalares e na

assistência a todos os clientes, independente do diagnóstico definido ou presumido

de doença infecciosa (HIV/AIDS, hepatites B e C dentre outras).

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PREPARO DO AMBIENTE

A frequência de exposições a sangue e fluidos corpóreos pode ser reduzida em

mais de 50% quando esforços são direcionados para a motivação e para o

cumprimento das normas de precauções básicas.

Para melhor entendimento, planejamento e adequação de rotinas, os

ambientes que compõem um setor de atendimento odontológico são classificados

como se segue:

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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PREPARO DO AMBIENTE

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁREAS NÃO CRÍTICAS

São aquelas onde não ocorrem o atendimento

clínico-cirúrgico. Servem apenas para espera ou

deambulação dos clientes e profissionais. Ex.:

recepção, corredores e antessala destinada apenas

para anamnese.

Exigem limpeza constante (no mínimo,

diariamente).

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PREPARO DO AMBIENTE

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁREAS SEMICRÍTICAS

São aquelas que têm o acesso vedado às pessoas

estranhas ao serviço. Servem para o

desenvolvimento de atividades de rotina

profissional para o funcionamento do ambiente

clínico. Ex.: laboratório de prótese e lavanderia.

Exigem limpeza seguida por desinfecção após o

uso.

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PREPARO DO AMBIENTE

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁREAS CRÍTICAS

São aquelas destinadas à assistência direta ao

cliente/paciente, exigindo rigorosa limpeza e

desinfecção após cada uso. Os itens de contato

direto com o paciente ou as mãos enluvadas do

profissional devem ser recobertas por material

protetor descartado a cada uso. Ex.: box de

atendimento clínico-cirúrgico e sala de raio X,

expurgo e setor de esterilização.

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PREPARO DO AMBIENTE

As superfícies das áreas críticas podem ser subdivididas em:

a) SUPERFÍCIES DE CONTATO CLÍNICO: que apresentam um potencial alto de

contaminação direta a partir de artigos contaminados, seja pelo aerossol gerado

durante o procedimento ou pelo contato das mãos enluvadas do profissional. Essas

superfícies podem mais tarde contaminar outros instrumentos, equipamentos,

mãos ou luvas. Exemplos: alça de luz, cadeira odontológica, mangueiras, suporte

para bandeja, botões da cadeira e aparelho de raio X. Essas superfícies devem ser

limpas, desinfetadas e protegidas com barreiras protetoras descartáveis após cada

paciente.

b) SUPERFÍCIES DOMÉSTICAS: não entram em contato direto com clientes ou

equipamentos usados durante os procedimentos. Portanto, essas superfícies têm

um risco limitado de transmissão de doenças. Exemplos: paredes, pisos e pias.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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PREPARO DO AMBIENTE

Para desinfecção de bancadas, móveis e equipamentos com superfícies

metálicas é adequado a fricção com álcool etílico a 70% com tempo de exposição

de 10 minutos. A operação deve ser repetida até completar o tempo de ação.

Friccionar, deixar secar e repetir três vezes a aplicação, até completar o tempo de

ação de 10 minutos.

Para as superfícies de contato clínico de difícil descontaminação faz-se

necessário o uso de coberturas descartáveis a cada uso (ex.: espaldar da cadeira,

mesa auxiliar e todas as superfícies com as quais o profissional mantenha contato).

Nessas superfícies, o filme de PVC deve ser trocado a cada cliente.

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PREPARO DO AMBIENTE

Outras áreas em que se deve fazer o recobrimento com filme PVC após a

desinfecção com rito sequencial de troca a cada cliente: a) alças e interruptor do

foco; b) tubo, alça e disparador do Raio-X; c) pontas de alta e baixa rotação; d)

seringa tríplice; e) mesa auxiliar; f) ponta do fotopolimerizador; g) ponta da

mangueira do sugador; h) ponta do aparelho ultrassônico.90

Manual de Biossegurança: Odontologia

Após o uso, a remoção da cobertura utilizada deve ser

realizada com luvas grossas de borracha. Esse processo deve ser repetido após cada atendimento.

A colocação da cobertura de PVC limpa deve ser realizada com

luvas de procedimento limpas.

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PREPARO DO AMBIENTE

Quanto à limpeza de paredes e pisos recomenda-se o uso de água e sabão.

Usar hipoclorito de sódio a 1%, em todas as superfícies domésticas não metálicas.

Pisos e paredes devem ser limpos após cada turno de atendimento. Outras

superfícies críticas domésticas como gavetas, mobiliários e o teto, no mínimo,

semanalmente ou quando visivelmente necessário.

Em caso de contaminação visível com matéria orgânica (sangue, p.ex.) deve-

se: a) Aplicar solução de hipoclorito de sódio a 1% sobre a matéria orgânica e

aguardar cinco minutos; b) Remover com auxílio de papel-toalha que deve ser

descartado; c) Proceder à limpeza com água e sabão.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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PREPARO DO AMBIENTE - LINHAS DE ÁGUA

A qualidade da água utilizada nos equipamentos de Odontologia constitui-se

num ponto crítico para o controle de infecções.

Estudos têm mostrado que colônias de micro-organismos ou biofilmes podem

se formar na parede interna das mangueiras de água para caneta de alta e baixa

rotação e seringa tríplice. Uma vez formado, o biofilme serve como reservatório,

ampliando significativamente o número de microrganismo existente nas linhas de

água usado para o tratamento odontológico.

Para que se minimize a formação de colônias de micro-organismos ou

biofilmes deve-se seguir o seguinte Procedimento Operacional Padrão:

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PREPARO DO AMBIENTE - LINHAS DE ÁGUA

- No reservatório que se destina a refrigeração dos instrumentos rotatórios

deve ser adicionado 0,3 mL de hipoclorito de sódio a 1% para cada 500 mL de água

visando adequada cloração da mesma (esse procedimento pode variar de acordo

com a marca e modelo do equipamento, por isso é importante verificar as

instruções do fabricante).

- O sistema reservatório deve ser acionado imediatamente de forma contínua

após a conclusão de cada atendimento por 30 segundos.

- O sistema reservatório deve ter esgotamento completo ao final do dia.

- A solução de água clorada do reservatório deve ser renovada diariamente,

pois não apresentam estabilidade por mais de 24h.

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PREPARO DO AMBIENTE - LINHAS DE ÁGUA

- A desinfecção química das linhas de água deve ser realizada diariamente e os

reservatórios mantidos a seco durante a noite e finais de semana. No início do dia

de atendimento deve ser colocada água mineral própria para consumo humano

associado ao hipoclorito de sódio (0,3mL para cada 500mL de água, ou conforme

orientação do fabricante do equipamento) em todos os reservatórios.

- Antes de usar a caneta de alta ou baixa rotação e seringa tríplice, estas

devem ser acionadas na cuspideira, por aproximadamente 30 segundos, para

eliminar a água que ficou retida na linha de abastecimento, mesmo após o

esgotamento do final do período.

- Para remoção ou inativação de biofilme nas linhas de água faz-se necessária

a utilização de desinfetantes.

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PREPARO DO AMBIENTE - LINHAS DE ÁGUA

- Desinfetantes à base de peróxido de hidrogênio têm apresentado bons

resultados na prevenção e/ou na eliminação de biofilmes já instalados nas linhas de

água dos equipamentos odontológicos.

- O produto à base de peróxido de hidrogênio deve ser diluído de acordo com

as orientações técnicas do fabricante e deve-se proceder aplicações repetidas, por

cinco noites, de modo a eliminar o biofilme já instalado.

- Para a manutenção do padrão de qualidade da água deve-se manter o

procedimento de desinfecção com peróxido de hidrogênio uma vez por semana.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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DESCARTE DO LIXO

Resíduo de Serviço de Saúde (RSS) é o produto residual, não utilizável,

resultante das atividades exercidas por estabelecimentos prestadores de serviços

de saúde, que, por suas características, necessita de processos diferenciados em

seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final.

A RDC ANVISA nº 306, de 07 de dezembro de 2004, estabelece que todo

gerador é responsável desde a geração até o destino final dos resíduos. O gestor

deve implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

(disponível para consulta na CBIOSS), que descreva as ações relativas ao manejo

dos resíduos sólidos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação,

acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição

final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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DESCARTE DO LIXO

O gerenciamento racional e adequado dos RSS é tido como um processo

capaz de minimizar ou até mesmo impedir os efeitos negativos causados por estes

seja do ponto de vista sanitário, ambiental ou ocupacional.

Com base na RDC ANVISA nº 306/04, é possível reconhecer quatro tipos de

resíduos frequentemente produzidos durante as atividades odontológicas. São

eles:

GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas

características, podem apresentar risco de infecção (luvas, algodão, gaze...).

GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à

saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade (reveladores, fixadores...).

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DESCARTE DO LIXO

GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à

saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

(material de escritório, toalete, cozinha...).

GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes (agulhas, lâminas de bisturi,

vidros...).

OBS.: Os resíduos do grupo C são rejeitos radioativos que não se aplicam à

rotina dos consultórios odontológicos

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO A

Os resíduos de risco biológico são embalados em sacos plásticos de cor branca

com representação gráfica do símbolo internacional de risco biológico. Não se

deve-se ultrapassar 2/3 da capacidade máxima do saco para poder oferecer mais

espaço para o fechamento adequado e, assim, maior segurança.

Os contentores (lixeiras) para resíduos do grupo A devem possuir tampas,

bordas arredondadas e acionamento sem contato com as mãos. Devem ser lavados

pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

contendo os resíduos.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO A

Durante seu descarte, deve-se fechar bem os sacos, de forma a não permitir o

derramamento de seu conteúdo. Uma vez fechados, precisam ser mantidos

íntegros até o processamento ou destinação final do resíduo. Não se admite

abertura ou rompimento de saco contendo resíduo com risco biológico sem prévio

tratamento.

O armazenamento temporário dos sacos contendo estes resíduos deve ser

feito em bombonas, em abrigo externo dotado de telhado, piso lavável e porta com

tranca. O recolhimento das bombonas é minimamente semanal ou de acordo com

a demanda do serviço, por empresa especializada, que o propicia mediante

certificação padronizada.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO B

Para coleta e armazenamento de resíduos químicos produzidos em consultório

odontológico é necessário dispor de recipientes de tipos e tamanhos adequados.

Os recipientes coletores devem ser de material estável e resistente, com tampas

que permitam boa vedação. Tais recipientes devem ser mantidos em ambiente

seguro, com rótulos que favoreçam a caracterização detalhada de seu conteúdo.

O acondicionamento deve ser feito em recipientes individualizados,

observadas as exigências de compatibilidade química do resíduo com os materiais

das embalagens, de forma a evitar reação química entre os componentes,

enfraquecendo-a ou deteriorando-a, ou a possibilidade de que o material da

embalagem seja permeável aos componentes do resíduo.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO B

Os reveladores radiológicos podem ser submetidos a processo de

neutralização para alcançarem pH entre 7 e 9, sendo posteriormente lançados na

rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam às diretrizes

estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de

saneamento competentes.

Os fixadores utilizados em radiologia podem ser submetidos a processo de

recuperação da prata.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO B

Os resíduos contendo mercúrio (Hg) devem ser acondicionados em recipientes

sob selo d’água e encaminhados para recuperação. Todos os resíduos com

potencialidade à recuperação devem ter coleta por empresa especializada

certificada.

O descarte de pilhas, baterias e acumuladores de carga contendo chumbo

(Pb), cádmio (Cd) e mercúrio (Hg) e seus compostos deve ser feito de acordo com a

Resolução Conama n0 257/99, ou a que vier substituí-la.

Os demais resíduos sólidos contendo metais pesados podem ser

encaminhados a aterro de resíduos perigosos – Classe I ou submetidos a

tratamento por empresa especializada.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO D

Devem ser acondicionados de acordo com as orientações dos serviços locais

de limpeza urbana, utilizando-se sacos impermeáveis nas cores pretas – para

resíduos não recicláveis, ou azul – para resíduos recicláveis.

Os recipientes coletores devem ser identificados com o símbolo de lixo

comum. Para os resíduos do Grupo D, destinados à reciclagem ou reutilização, foi

adotada a seguinte identificação no CESMAC:

I - verde – resíduos recicláveis; II - marrom – resíduos não recicláveis.

Os resíduos recicláveis são doados para Cooperativas de processamento sob

certificação.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO E

Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no

local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em

recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, providos de

tampa e identificados com símbolo internacional de risco biológico, acrescido da

inscrição de “PERFUROCORTANTE”. É expressamente proibido o esvaziamento

desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser

desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido

reencapá-las.

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ACONDICIONAMENTO E DESTINO FINAL

DOS RESÍDUOS –GRUPO E

Os recipientes devem ser descartados quando o preenchimento atingir 2/3 de

sua capacidade ou o nível de preenchimento ficar a 5 cm de distância da boca do

recipiente.

O armazenamento temporário dos recipientes contendo estes resíduos deve

ser feito em bombonas, no abrigo externo destinado também aos resíduos do

grupo A.

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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA:- Segurança na manipulação dos

artigos -

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS

O processamento de artigos compreende etapas que vão da limpeza à

desinfecção e/ou esterilização de artigos. Esses processos devem seguir o fluxo

criteriosos, de modo a evitar o cruzamento de artigos não processados (sujos) com

artigos desinfetados ou esterilizados (limpos). Para facilitar a adequação dos

procedimentos e orientar o processamento dos artigos, adota-se a classificação de

Spaulding que leva em consideração o risco potencial de transmissão de infecção,

conforme abaixo:

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS

I - ARTIGOS CRÍTICOS - materiais utilizados em procedimentos de alto risco

para desenvolvimento de infecções ou que penetram em tecido conjuntivo ou

ósseo (áreas corporais desprovidas de flora própria). Requerem esterilização para

uso. São exemplos usados rotineiramente nas clínicas odontológicas as agulhas,

seringas, materiais para os implantes, pinças, instrumentos de corte ou

pontiagudos, cinzel, raspador, cureta e osteótomo, elevadores, broca cirúrgica,

instrumentos endodônticos e outros.

II - ARTIGOS SEMICRÍTICOS - materiais que entram em contato com as

membranas mucosas íntegras e pele não-íntegra. Requerem a esterilização ou a

desinfecção de alto nível para uso. São exemplos: espelhos clínicos, moldeiras,

condensadores, instrumentais para amálgama e outros).

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS

III - ARTIGOS NÃO-CRÍTICOS - materiais utilizados em procedimentos com

baixíssimo risco de desenvolvimento de infecção associada ou que entram em

contato apenas com pele íntegra. Requerem limpeza e desinfecção de baixo ou

médio nível, dependendo do risco de transmissão secundária de micro-organismos

de importância epidemiológica (ex.: superfícies do equipo odontológico, placas de

vidro e potes de Dappen, mufla, arco deYoung e outros).

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

LIMPEZA

Qualquer que seja o processo a ser submetido um determinado artigo

(desinfecção ou esterilização) a primeira etapa, a qual garantirá a eficácia do

processo, é a limpeza.

Limpeza é o processo de remoção de sujidade e/ou matéria orgânica de

artigos e/ou superfícies, devendo ser realizada imediatamente antes da

esterilização ou desinfecção, pois permite o melhor contato entre os artigos e os

agentes químicos e físicos das etapas subsequentes. Falhas nesse processo

facilitam o crescimento de micro-organismos e subsequente transmissão de

infecção.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

LIMPEZA

Deve ser feita utilizando-se os EPIs próprios para uso na sala de lavagem e

expurgo (luvas de borracha resistente e de cano longo, gorro, máscara, óculos de

proteção, avental impermeável sobre o jaleco e calçados fechados de material

impermeável e resistente).

O manuseio dos artigos deve ser cuidadoso para evitar acidentes

ocupacionais. Os instrumentos que têm mais de uma parte devem ser

desmontados; as pinças e tesouras devem ser abertas, de modo a expor ao máximo

suas reentrâncias.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

LIMPEZA

No CESMAC, visando melhor remoção da sujidade e resíduos orgânicos, o

processo de limpeza inicia com a imersão em detergentes enzimáticos.

Atualmente, os detergentes/desincrostantes enzimáticos têm se destacado na

limpeza dos instrumentos, principalmente os cirúrgicos. Essas enzimas podem

identificar, dissolver e digerir sujeiras específicas.

A enzima amilase tem atividade sobre os carboidratos, a lipase sobre as

gorduras e a protease sobre as proteínas. Existem produtos que podem ter uma ou

mais enzimas combinadas para alcançar esses objetivos.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

LIMPEZA

Após a diluição, deve-se deixar o instrumental totalmente imerso na solução

por, no mínimo 05 minutos, depois enxaguar copiosamente com água, dispensando

a limpeza mecânica. As instruções do fabricante, particularmente no que diz

respeito à diluição e tempo de ação, devem ser rigorosamente seguidas.

Existe, em cada Box da clínica, um recipiente de plástico para imersão do

instrumental sujo em desencrostante enzimático, disponibilizado pela Instituição.

Após o atendimento, coloque todo o instrumental utilizado dentro deste recipiente

e deixe por, no mínimo, 05 minutos.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

LIMPEZA

No expurgo, deixe escorrer todo o excesso do líquido, coloque o instrumental

dentro da cuba ultrassônica e coloque a máquina para funcionar durante 05

minutos. Revise cada instrumento no sentido de verificar se existe necessidade de

limpeza mecânica adicional. O liquido utilizado no Box não pode ser desprezado na

pia do mesmo local (destinada à lavagem das mãos) e sim no expurgo.

Não é permitido o uso da pia do Box para lavar os artigos contaminados.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

LIMPEZA

Caso seja necessário fazer a limpeza manual após o uso da solução enzimática

e uso da cuba ultrassônica, realize com escovas de cerdas macias e cabo longo e

escova de aço para brocas, ambas de uso exclusivo para esta finalidade.

A pia para limpeza manual localizada no expurgo possui cuba profunda

específica para este fim. Durante essa etapa manual utilize detergente neutro e

água corrente.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ENXAGUE

Deve ser realizado em água potável corrente, no sentido de garantir a total

retirada das sujidades e do produto utilizado na limpeza. A qualidade da água tem

relação direta com a durabilidade do instrumental, por isso, em alguns casos, deve-

se utilizar água filtrada ou mesmo destilada.

Nesta etapa é imprescindível a realização de criteriosa inspeção visual para

verificar a eficácia do processo de limpeza. Caso seja necessário proceder

novamente a limpeza ou substituição do artigo.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ENXAGUE

Os artigos sujeitos à corrosão, após a limpeza, podem ser imersos em solução

anticorrosiva pelo tempo recomendado pelo fabricante, secados e embalados para

serem esterilizados. Não devem ser utilizados produtos e objetos abrasivos para

remoção de áreas corroídas ou com ferrugem.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

SECAGEM

A secagem dos artigos objetiva evitar a interferência da umidade durante o

processamento dos produtos esterilizáveis e deverá ser realizada,

preferencialmente, com ar comprimido, exclusivamente na sala do expurgo. 119

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

EMPACOTAMENTO

Após a limpeza e secagem do instrumental, esse deve ser acondicionado para

posterior esterilização.

No CESMAC esse processamento é feito com papel grau cirúrgico

(constituído de papel de celulose alvejado e plástico de polipropileno, apresentado

em folha de papel ou envelope com diversas medidas, porosidade 65s (mínima) a

105s (máxima), gramatura 60g/m2 para o papel e 54g/m2 para o filme plástico).

Deve estar isento de furos, rasgos ou orifícios e livre de manchas. Esta

embalagem deve ser de uso único.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

EMPACOTAMENTO

O processo de empacotamento deve ser realizado com o uso de EPIs (gorro,

máscara, óculos de proteção, capote/avental destinado exclusivamente para esta

finalidade, calça comprida, sapato fechado e luvas de procedimentos limpas), pois

os instrumentais, apesar de limpos, ainda não estão estéreis, podendo conter

material biológico contaminante, principalmente vírus (p.ex. HIV, HCV e HBV).

As luvas de procedimento utilizadas no empacotamento devem ser retiradas

para o processo de selamento do papel grau cirúrgico.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES

Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de

todas as formas de micro-organismos presentes, incluindo esporos bacterianos

resistentes.

O processo de esterilização de artigos é um dos métodos mais eficientes de

controle de infecção e o seu uso deve ser realizado como rotina odontológica.

A esterilização por métodos físicos deve ser a de escolha em odontologia,

preferencialmente pelo uso de vapor saturado (autoclaves). Esse processo possui

fases de remoção do ar, penetração do vapor e secagem. A remoção do ar

diferencia os tipos de autoclaves. Os ciclos de esterilização são orientados de

acordo com as especificações do fabricante.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES

O material, devidamente embalado, deve ser colocado na câmara da

autoclave desligada, não ultrapassando 2/3 de sua capacidade total e sem encostar-

se às laterais, dispondo-se os pacotes de modo que o vapor possa circular

livremente e atinja todas as superfícies do material.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

recomendações importantes

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Manual de Biossegurança: Odontologia

1

• Materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados em suportes apropriados de forma a permanecerem abertos

2

• Material cirúrgico não deve ser acondicionado encaixado ou empilhado

3

• Caixas abertas containers de instrumentais devem ser colocadas longitudinalmente na cesta da autoclave, sem empilhar

4

• Alguns containers rígidos e não tecidos secam melhor quando um papel absorvente é colocado na base para absorver a umidade

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES

O processo de esterilização deve ser comprovado por meio de monitoramento

físico, químico e biológico. O monitoramento biológico deve ser registrado,

juntamente com a data da esterilização, lote, validade e equipamento utilizado,

seguindo recomendações da RDC nº 15/12 e/ou suas sucessoras.

125

Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ESTERILIZAÇÃO DAS PEÇAS DE MÃO

A partir da fabricação das peças de mão autoclaváveis, não mais se justifica

apenas a desinfecção externa desses dispositivos. O tratamento pelo calor, porém,

exige que sejam seguidas as instruções do fabricante quanto à limpeza e

lubrificação dos mesmos, para prolongar sua vida útil.

Não se esteriliza um instrumento sujo. Por isso, inicialmente, é preciso

desconectar da mangueira e fazer a limpeza das peças sob água corrente, com

escova e detergente, secando bem, a seguir. Não submergir. Usar o protetor de

borracha que acompanha o produto para vedar o terminal. Secar por dentro com

ar comprimido.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

ARMAZENAMENTO DOS ARTIGOS ESTÉREIS

O instrumental deve ser armazenado em local exclusivo, separado dos demais,

protegido de poeira, umidade e insetos, respeitando-se o prazo de validade da

esterilização.

O local de armazenamento deve ser limpo e organizado periodicamente,

sendo verificados sinais de infiltração, presença de insetos, retirando-se os pacotes

danificados, com sinais de umidade, prazo de validade da esterilização vencido, etc.

Estes artigos devem ser reprocessados novamente.

No CME do CESMAC o armazenamento máximo é de 30 dias. Uma vez

retirado, o pacote, mesmo em local adequado de armazenamento, não deve ser

utilizado após uma semana de sua retirada.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

Desinfecção é o processo que elimina microrganismos na forma vegetativa,

excetuando-se os esporos bacterianos. Esse processo só deve ser indicado na

impossibilidade de submeter o artigo ao processo de esterilização.

O processo pode ser classificado como de baixo, médio ou alto nível. A seguir

são apresentadas características dos principais desinfetantes de uso na

odontologia.

128

Manual de Biossegurança: Odontologia

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁLCOOL 70%

MODO DE APLICAÇÃO

NÍVEL ESPECTRO

Fricção, em três etapas intercaladas pelo tempo de secagem natural,totalizando 10 minutos.

Médio Tuberculicida, bactericida,fungicida e viruscida;não é esporicida.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁLCOOL 70%

VANTAGENS DESVANTAGENS

Fácil aplicação, açãorápida, compatívelcom artigos metálicos,superfícies e tubetes deanestésicos.

Volátil, inativado pormatéria orgânica, inflamável,opacifica acrílico,resseca plásticos e podedanificar o cimento daslentes dos equipamentosópticos; deve serarmazenado em áreasventiladas

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

HIPOCLORITO DE SÓDIO a 1%

MODO DE APLICAÇÃO

NÍVEL ESPECTRO

Imersão, durante 30 minutos.Superfícies commatéria orgânica, aplicar por 2 a 5 minutos e proceder à limpeza.

Médio Bactericida, fungicida,viruscida e esporicida.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

HIPOCLORITO DE SÓDIO a 1%

VANTAGENS DESVANTAGENS

Ação rápida, indicadopara superfícies eartigos não metálicose materiais termossensíveis

Instável, corrosivo,inativado na presença dematéria orgânica.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁCIDO PERACÉTICO a 0,2%

MODO DE APLICAÇÃO

NÍVEL ESPECTRO

Imersão, durante 10 minutos.

Alto Bactericida, fungicida,viruscida e esporicida.

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FLUXO E PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS –

DESINFECÇÃO

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Manual de Biossegurança: Odontologia

ÁCIDO PERACÉTICO a 0,2%

VANTAGENS DESVANTAGENS

Não forma resíduos tóxicos,efetivo na presençade matéria orgânica,rápida ação em baixatemperatura.

Instável quando diluído.Corrosivo para algunstipos de metais, ação quepode ser reduzida pelamodificação do pH.

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CONTROLE DE INFECÇÃO –TRABALHOS

PROTÉTICOS

Próteses, moldes, registros oclusais e de mordida frequentemente estão

impregnados com sangue e saliva, representando fontes potenciais de

contaminação cruzada capazes de transmitir infecções para Cirurgiões-dentistas,

técnicos e auxiliares de saúde bucal e de prótese. Podem estar contaminados com

vírus, bactérias e fungos. Devem, portanto, sofrer desinfecção antes do envio ao

laboratório e ao retornar ao consultório, sempre antes da prova ou cimentação.

Uma comunicação adequada entre o Cirurgião-dentista e o laboratório de prótese

pode evitar distorções e danos a próteses e impressões, bem como evitar que os

trabalhos sofram duplo processo de desinfecção. Os seguintes procedimentos

devem ser adotados:

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –TRABALHOS

PROTÉTICOS

1. As impressões devem ser lavadas em água corrente para a remoção de

depósitos de placa, saliva ou sangue e, depois, desinfetadas antes do molde ser

vazado ou enviado ao laboratório.

a. As impressões a base de mercaptanas, siliconas, óxido de zinco e

eugenol ou resinas podem ser desinfetadas pela imersão em hipoclorito de sódio a

1% (em casos de moldeiras de plástico) ou ácido peracético a 0,2%, durante 10

minutos, pois estes não afetam a precisão e detalhes da moldagem.

136

Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –TRABALHOS

PROTÉTICOS

b. Para moldes em alginato, após a lavagem e remoção do excesso de

água, deve-se borrifar um desinfetante de superfície como hipoclorito de sódio a

1% , clorexidina 2%, iodóforos ou fenóis sintéticos. O molde deve ser colocado por

10 minutos no interior de um saco plástico. Após a remoção deve ser novamente

lavado para que então seja vazado o gesso.

2. As próteses metalo-cerâmicas, metalo-plásticas, de porcelana pura ou de

resina devem ser desinfetadas pela técnica de imersão em clorexidina 2% ou

iodóforos, durante trinta minutos.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –MATERIAL DE

BIÓPSIAS

Ao realizar biópsias, tome as seguintes precauções:

- para transportar a peça, use um recipiente, devidamente identificado, de paredes

duras, inquebrável, envolvido em um saco impermeável e resistente, de cor branco

leitoso;

- feche e lacre, cuidadosamente, o recipiente;

- não contamine a parte externa do recipiente; caso isto ocorra, desinfete-o com

agentes químicos (clorexidina 2%, ácido peracético 0,2% ou álcool 70%).

138

Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –DENTES PARA

ESTUDO

Antes de serem manipulados devem sofrer descontaminação com imersão em

uma das seguintes soluções: detergentes enzimáticos, ácido peracético a 0,2% ou

hipoclorito de sódio a 1%, por 30 minutos. Depois de descontaminados devem ser

limpos e esterilizados. Os dentes deverão ser autoclavados. Aqueles com

restauração de amálgama deverão ter as restaurações removidas antes da

autoclavação.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –CUIDADOS EM

RADIOLOGIA

- Usar sempre EPIs completo durante as tomadas radiográficas.

- Proteger com barreiras (sacos ou filmes plásticos) as partes do aparelho de

raios X que forem tocadas durante as tomadas radiográficas.

- O cabeçote do aparelho e os braços articuláveis devem ser desinfetados com

álcool 70%;

- O botão disparador do aparelho deverá ser coberto com saco ou filme

plástico.

- Proteger as bancadas com toalhas de papel descartáveis e nelas colocar os

acessórios durante as tomadas radiográficas.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –CUIDADOS EM

RADIOLOGIA

- Deverá ser feita a limpeza e desinfecção das bancadas se ocorrer

contaminação com a saliva do cliente.

- Envolver filmes e posicionadores com barreiras, como sacos ou filmes

plásticos. Para embalar o posicionador e o filme, usar saco plástico com dimensão

de 10 x 15cm.

- Para o filme radiográfico, as dimensões podem ser de 8 x 11 cm, 7 x 11 cm ou

6 x 24 cm.

- Depois da tomada radiográfica, remover a cobertura do posicionador e do

filme, evitando contaminá-los. Colocar os filmes em um copo descartável. NUNCA

tocar no filme com luvas contaminadas pela saliva do cliente.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –CUIDADOS EM

RADIOLOGIA

- As bancadas das câmaras escuras ou as caixas de revelação deverão ser

desinfetadas ao final do dia com álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%.

- A câmara escura e as cubas de revelação e fixação devem ser mantidas

limpas.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –CUIDADOS EM

RADIOLOGIA

- Remova a luva e processe os filmes.

- Os posicionadores (mesmo usados com plástico) após o uso deverão ser

lavados com água e detergente ou esterilizados em autoclave.

- Os filmes somente poderão ser levados para o processamento na câmara

escura ou nas caixas de revelação, se estiverem livres de contaminação.

- Antes do processamento das radiografias, o operador deve remover as luvas

e levar os filmes para a câmara escura em copo descartável ou toalha de papel.

- Filmes e posicionadores devem ser armazenados em local limpo e

desinfetado.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONTROLE DE INFECÇÃO –CUIDADOS EM

RADIOLOGIA

- As bancadas das câmaras escuras ou as caixas de revelação deverão ser

desinfetadas ao final do dia com álcool 70% (v/v) ou hipoclorito de sódio 1%.

- A câmara escura e as cubas de revelação e fixação devem ser mantidas

limpas.

- Os aventais de chumbo devem ser desinfetados com álcool à 70% após o uso

em cada paciente.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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Nome do ebook

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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA:- Acidentes de trabalho -

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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

A exposição a material biológico (sangue ou outros líquidos orgânicos

potencialmente contaminados) pode resultar em infecção por patógenos como o

vírus da imunodeficiência humana e os vírus das hepatites B e C.

Os acidentes ocorrem habitualmente através de ferimentos com agulhas,

material ou instrumentos cortantes (acidentes percutâneos); ou a partir do contato

direto da mucosa ocular, nasal, oral e pele não íntegra com sangue ou materiais

orgânicos contaminados. São, portanto, potencialmente preveníveis.

146

Manual de Biossegurança: Odontologia

A melhor prevenção para a exposição ocupacional com

material biológico é o respeito às normas de

biossegurança.

(Veja mais sobre proteção contra riscos a partir da

página 63 deste manual)

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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

Exposição ocupacional a material biológico: Contato de mucosas e pele não

íntegra ou acidente percutâneo com sangue ou qualquer outro material biológico

potencialmente infectante (sêmen, secreção vaginal, nasal e saliva, líquor, líquido

sinovial, peritoneal, pericárdico e amniótico).

As exposições ocupacionais podem ser:

a) Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e/ou

cortantes (agulhas, bisturi, vidrarias);

b) Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália;

c) Exposições em pele não-íntegra: contato em dermatites ou lesões da pele.

147

Manual de Biossegurança: Odontologia

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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

Fatores de risco para ocorrência de infecção:

- A patogenicidade do agente infeccioso;

- O volume e o material biológico envolvido;

- A carga viral/bacteriana da fonte de infecção;

- A forma de exposição;

- A susceptibilidade imunológica do profissional de saúde.

148

Manual de Biossegurança: Odontologia

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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

Fluidos biológicos de risco para determinadas patologias:

Hepatite B e C: o sangue é o fluido corpóreo que contém a concentração mais alta

do vírus da hepatite B (HBV) e é o veículo de transmissão mais importante em

estabelecimentos de saúde. O HBsAg (antígeno de superfície da hepatite B)

também é encontrado em vários outros fluidos corpóreos incluindo: saliva, sêmen,

secreção vaginal, leite materno, líquido cefalorraquidiano, líquido sinovial, lavados

nasofaríngeos.

HIV: sangue, líquido orgânico contendo sangue visível e líquidos orgânicos

potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, líquor e líquidos peritoneal,

pleural, sinovial, pericárdico e amniótico).

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

Materiais biológicos considerados potencialmente não-infectantes:

Hepatite B e C: escarro, suor, lágrima, urina e vômitos, exceto se tiver sangue.

HIV: fezes, secreção nasal, saliva, escarro, suor, lágrima, urina e vômitos, exceto se

tiver sangue. 150

Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONDUTAS PÓS-EXPOSIÇÃO

1. Mantenha a calma. As quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser

iniciadas até duas horas após o acidente. Em casos extremos, podem ser realizada

até 24 a 36 horas depois (HIV) e até uma a duas semanas depois (HBV).

2. Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta

ao sangue ou fluido orgânico. Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em

abundância; não provoque maior sangramento do local ferido e não aumente a

área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material infectante. O uso de

antissépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado. Não é

recomendada a utilização de agentes irritantes (éter ou hipoclorito de sódio) ou

injeção de antissépticos.

151

Manual de Biossegurança: Odontologia

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CONDUTAS PÓS-EXPOSIÇÃO

3. Realizar procedimentos de primeiros socorros básicos (se necessário).

4. Dirigir-se à Cbioss para acolhimento, realização de rotina para avaliação

de acidentes biológicos e acompanhamento do caso.

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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Nome do ebook

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BIBLIOGRAFIA

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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Manual de Biossegurança: Odontologia

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