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MANUAL DE BOAS PR ÁTICAS AMBIENTAIS PARA O CIDADÃO Co-Financiamento:

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAISPARA O CIDADÃO

Co-Financiamento:

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Índice  

1.  Nota  introdutória.............................................................................  2  

2.  Prólogo.............................................................................................  3  

3.  Introdução........................................................................................  5  

4.  Resíduos...........................................................................................  7  

7.  Transportes......................................................................................  15  

8.  Biodiversidade.................................................................................   17  

9.  Conclusão........................................................................................   19  

 

 

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Nota  Introdutória  

“Você  deve  ser  a  própria  mudança  que  deseja  ver  no  mundo.”  

 

Mahatma  Gandhi,  pacifista  

 

A  Mirapapel,  Lda  assumiu,  desde  o  momento  da  sua  constituição,  através  do  desenvolvimento  

da  sua  actividade,  o  compromisso  de  contribuir  para  a  protecção  do  meio  ambiente.    

 

Em  pleno  século  XXI  em  que  muitas  são  as  ameaças  ao  meio  ambiente  e  que  torna-­‐se  cada  vez  

mais   imperativo   consciencializar   a   população   para   a   necessidade   da   sua   protecção,   a  

Mirapapel   assumiu   como  missão  promover  um  conjunto  diverso  de  acções  de   sensibilização  

junto  à  população  Portuguesa  e  Espanhola.    

 

É  nesse  seguimento  que  vos  apresentamos  o  actual  manual  de  boas  práticas,  esperando  que  

este  se  transforme  numa  ferramenta  útil  de  apoio  à  utilização  sustentada  de  recursos,  seja  na  

vossa  casa,  no  vosso  local  de  trabalho,  na  escola,  enfim  que  vos  inspire  e  contribua  para  que  

sejam  Amigos  do  Ambiente  em  qualquer  momento  do  dia.    

 

Não   devemos   esquecer   que   proteger   o  meio   ambiente   depende   de   cada   um   de   nós   e   que  

pequenos  gestos  no  nosso  dia-­‐a-­‐dia  fazem  toda  a  diferença.    

 

 

A  Gerência,  

 

António  Policarpo  

 

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Prólogo  

Muitas  vezes,  a  abordagem  às  questões  ambientais   leva-­‐nos  a  campos  demasiado  técnicos  e  

especializados,   onde   nos   sentimos   excluídos   ou   desconfortáveis.   Essa   especificidade   exige  

conhecimentos  científicos  elevados  e  cobrem  diferentes  disciplinas  que  não  estão  ao  alcance  

do   cidadão   comum.  No   entanto,   se   formos   capazes   de   centrar   as   questões   ambientais   num  

quadro  do  desenvolvimento,  colocando  as  pessoas  e  a  sua  qualidade  de  vida  como  o  primeiro  

dos  objectivos  ambientais,  estamos  certamente  a  contribuir  para  um  outro  modo  de  olhar  o  

ambiente.  

 

Falar  de  ambiente  deve  então,  antes  de  tudo,  ser  falar  de  qualidade  de  vida  e  bem-­‐estar.  E  tal  

não  pode  ficar  dependente  de  mais  ou  menos  conhecimentos  técnico-­‐científicos.  Olhar  para  a  

vida   normal   das   pessoas,   perceber   que   no   seu   quotidiano,   pequenos   gestos   podem  

cumulativamente  contribuir  para  uma  vida  responsável,  perante  os  recursos  naturais,  no  uso  

eficiente  da  energia  ou  da  água,  na  correcta  gestão  e  manuseamento  dos  resíduos,  todos  estes  

pequenos  gestos  não  são  mais  do  que  uma  responsabilidade  social,  com  reflexos  directos  no  

ambiente,  na  economia  e,  como  tal  no  desenvolvimento  sustentável.  

 

As  empresas,  as  famílias  e  as  pessoas  são  afinal  os  actores  do  desenvolvimento  sustentável,  o  

qual,   no   Século   XXI   implica   modernização,   optimização   tecnológica,   conhecimento   mas,  

sobretudo,  bom  senso  e  responsabilidade.  

 

Esta  é  a  visão  e  o  compromisso  da  Mirapapel.    

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Porquê  tanto  lixo?    

"  Na  natureza,  nada  se  cria,  nada  se  perde,  tudo  se  transforma."  

Lavoisier  

 

 

 

 

 

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Introdução  

       

  A  preocupação  mais  antiga  do  Homem  prende-­‐se  com  a  sua  sobrevivência  e  chegamos  

a   um   ponto   em   que   a   sobrevivência   da   Humanidade   depende   das   nossas   acções.   Por  mais  

pequenas  que  sejam.  Porque  tantos  abusos  foram  cometidos  no  passado  que  agora,  todos  os  

actos  contam.  E  nenhum  deles  é  pequeno,  pois  todos  juntos,  fazem  parte  do  acto  gigantesco  

de  preservar  a  nossa  casa:  A  Terra.    

É   urgente   invertermos   a   situação   presente,   e   todos   nós   somos   actores   muito  

importantes  neste  palco  a  que  chamamos  de  Planeta  Azul.  E  não  são  precisos  actos  heróicos  

para  não  contribuir  para  a  sua  degradação.  Bastam  pequenas  coisas  do  nosso  dia-­‐a-­‐dia.  Coisas  

como   depositarmos   nos   ecopontos   os   resíduos   certos,   coisas   como   não   degradarmos   a  

natureza  à  nossa  volta.    

Tantas   vezes   a   comunicação   social,   as   autoridades   competentes   ou   alguns   ciclos   de  

intelectuais  fazem-­‐nos  crer  que  o  estado  actual  no  nosso  planeta  é  culpa  de  todos  mas  que  a  

solução   só   está   ao   alcance   de   alguns,   dos   mais   iluminados.   Nada   mais   errado.   A  

responsabilidade  é  colectiva,  assim  como  a  solução.  Se  cumprir  todas  as  normas  ambientais,  

ninguém  terá  mais  mérito  que  ajudar  o  planeta  de  que  você.    

  Para  tal,  este  manual  foi  elaborado.  Para  que  possa  saber  o  que  ainda  não  sabe.  Para  

poder   ajudar   esta   grande   cidade   que   é   o   planeta   Terra.   Para   que   possa   contribuir   para   um  

futuro  que  deve  ser  saudável,  desenvolvido  sustentadamente,  onde  o  planeta  seja  de  todos.  

 

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Proteja  o  Ambiente,  Proteja  o  Planeta  

Vivemos   um   período   da   história   da   Humanidade   em   que   nos   deparamos   com  

problemas   ambientais   desastrosos.   É   um   facto   adquirido  que   se   as   pessoas  não  mudarem  a  

mentalidade  e  os  hábitos,  esses  problemas  ambientais  podem,  num  futuro  não  muito  distante,  

extinguir  toda  a  vida  no  Planeta.  

Assim,   é   fundamental   mudarmos   de   atitudes   e   empenharmo-­‐nos   na   protecção   da  

Natureza,  em  todos  os  sentidos.    

Cada   cidadão   tem   a   responsabilidade   de   participar   individual   e   localmente,   de  

maneira  a  haver  uma  transformação  global.

 

 

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Resíduos  

   

Resíduo  é  qualquer  substância  ou  objecto  de  que  o  detentor  se  desfaz  ou  tem  intenção  

ou  obrigação  de  se  desfazer.  

 

 

Os  5  R’s  

Reduzir:     Diminuir  a  produção  de  lixo,  evitando  o  consumo  supérfluo.  

Reutilizar:   Dar  novos  usos  a  materiais  já  utilizados.  

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Recuperar:   Valorizar  os  resíduos  como  potencial  energético  (normalmente  

efectuado  por  empresas).  

Reciclar:   Utilizar  os  resíduos  como  fonte  de  matéria-­‐prima  para  produzir  

novos  produtos  

Responsabilizar:     Ter  as  atitudes  certas  para  não  prejudicar  o  ambiente.  

   

 

Ecopontos  

Os  ecopontos  são  um  conjunto  de  contentores  preparados  para  receber,  em  separado,  

as  embalagens  de  papel  e  cartão,  plástico,  metal  e  vidro.  Ocupam  uma  pequena  área  e  estão  

colocados  estrategicamente  em  locais  de  fácil  acesso.  

 

Ecoponto  amarelo  

Colocar:   Aerossóis  vazios;  

Caixas  de  plástico;  

Embalagens  de  cartão  para  líquidos  alimentares;  

Enlatados  e  conservas;  

Esferovite  limpa;  

Frascos  de  plástico;  

Garrafas  de  plástico;  

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Pacotes  e  latas  de  bebidas;  

Sacos  de  plástico;  

Tabuleiros  de  alumínio.  

 

Não  Colocar:  Cartões;  

Copos  de  plástico;  

Copos  de  iogurte;  

Electrodomésticos;  

Embalagens  de  margarina,  banha  e  manteiga;  

Embalagens   de   plástico   e   metal   que   tenham   contido   gorduras   ou   produtos  

tóxicos  e  perigosos;  

Ferramentas;  

Papéis;  

Pilhas  e  baterias;  

Tachos,  talheres,  tampas  ou  panelas.  

 

 

 

Ecoponto  Verde  

Colocar:   Boiões;  

Copos  de  vidro;  

Frascos;  

Garrafas;  

Vidro  de  todas  as  cores.  

 

Não  Colocar:   Cerâmicas;  

Cristais;  

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Espelhos;  

Frascos  de  perfumes;  

Lâmpadas;  

Loiças;  

Pirex;  

Rolhas  ou  tampas;  

Vidraças;  

Vidros  de  automóveis;  

Vidros  farmacêuticos  e  de  hospitais;  

Vidros  planos.  

 

 

 

Ecoponto  Azul  

Colocar:   Caixas  de  cartão;  

Cadernos  usados;  

Embalagens  de  cartão;  

Embalagens  de  papel;  

Envelopes;            

Jornais;  

Papéis  de  embrulho;  

Revistas;  

Sacos  de  papel;  

Todo  o  tipo  de  cartão;  

Todo  o  tipo  de  papel  de  escrita  e  impressão.  

 

Não  Colocar:   Caderno  com  lombadas  de  plástico  ou  pano;  

Embalagens  que  tenham  contido  cimento  ou  produtos  tóxicos;  

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Esferovite;  

Fotografias;  

Fraldas;  

Guardanapos  de  papel;  

Papéis  adesivos  ou  autocolantes;  

Papéis  de  prata  ou  metalizados;  

Papéis  plastificados,  químicos  ou  vegetais;  

Papéis  sujos  (ex:  Papel  sanitário);  

Sacos  de  plástico;  

Toalhetes.  

 

 

 

Pilhão  

Colocar:   Pilhas  (salinas  e  alcalinas,  de  botão,  de  lítio  e  recarregáveis);  

Acumuladores   -­‐   baterias   de   telemóveis   (baterias   de   níquel   cádmio,   níquel  

metal  híbrido  e  de  iões  de  lítio).  

 

Não  Colocar:   Baterias  dos  automóveis  e  outros  materiais  eléctricos  ou  electrónicos.  

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Que  podemos  então  fazer?  

 

-­‐  Reduzir,  reutilizar,  reciclar,  recuperar  e  responsabilizar.  Assuma  a  política  dos  5  R’s.  

-­‐  Depositar  os  Resíduos  Sólidos  urbanos  nos  contentores  apropriados.  

    -­‐  Deitar  as  pilhas  não  recarregáveis  no  Pilhão.  

 -­‐  Tente  reencher  as  garrafas  de  vidro  ou  plástico,  em  vez  de  adquirir  novas,  de  cada  

vez  que  sai  em  passeio  ou  para  o  trabalho.  

-­‐  Não  deite  nunca  lixo  para  o  chão.  

 

 

 

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Nas  compras:  

-­‐  Nas  suas  compras,  prefira  produtos  avulso  ou  minimamente  embalados  com  um  só  material   e   que   possa   ser   reutilizado.   Não   se   esqueça   que   a   embalagem   também   se  

paga.  

 

 -­‐   Guarde   os   papeis   de   embrulho   e   laços   de   prendas   para   poder   utilizar   noutras  ocasiões.  

-­‐  Prefira  garrafas  sem  tara  perdida.  

 

 -­‐  Quando  for  às  compras,  leve  os  seus  sacos  (preferencialmente  de  pano  ou  rede)  ou  então  use  o  mínimo  de  sacos  de  plástico  possíveis.  

-­‐  Evitar  comprar  produtos  não  biodegradáveis.  

-­‐  Fazer  compras  utilizando  o  sistema  de  comércio  justo  e/ou  cooperativo,  evitando  as  

grandes  empresas.  

-­‐  Comprar  artigos  biológicos  de  produção  local  e  nacional.  

-­‐  Dar  a  outros  aquilo  que  não  precisa  e  procurar  quem  tenha  e  não  queira,  aquilo  que  você  precisa,  trocando  em  vez  de  comprar.  

-­‐  Comprar  papel  e  outros  produtos  que  sejam  reciclados,  recarregáveis,  etc.  

-­‐  Não   comprar   vestuário  derivado  de  animais   (peles,   couro,   seda,   lã,   etc.),   optar  por  

tecidos  vegetais  e  biológicos  (algodão,  etc.).  

-­‐  Não  comprar  madeira  exótica,  apenas  madeira  reciclada  ou  certificada.  

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Na  sociedade:  

-­‐   Boicotar   todas   as   empresas   que   sejam   responsáveis   pela   tortura   e/ou   chacina   de  animais,   que   os   explorem   e   que   contribuam   para   uma   degradação   tanto   ambiental  

como  humana.  

-­‐  Fazer  pressão  junto  aos  governos  e  empresas  para  que  estes  tomem  medidas  sérias  para   a   protecção   ambiental,   animal   e   humana,   avisando-­‐os   de   que   só   comprará  

produtos  que  sejam  éticos,  naturais,  biológicos,  biodegradáveis  e  amigos  do  ambiente.  

-­‐  Fazer  voluntariado,  activismo,  ser  sócio  ou  dar  donativos  para  organizações  de  apoio  e  protecção  ao  Ambiente,  Direitos  dos  Animais  e  de  Direitos  Humanos.  

 

Com  o  seu  cão:  

-­‐  Escolha  o  local  para  o  seu  animal  defecar.  

-­‐   Remova   as   fezes   com   um   saco   de   plástico.   Feche   bem   o   saco   e   deposite-­‐o   num  

contentor.  

 

 

 

 

 

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Transportes  

Os  transportes  são  um  dos  principais   responsáveis  pela  emissão  de  gases  com  efeito  

de  estufa,  que  é  responsável  pelas  alterações  climáticas,  dada  a  massiva  utilização  de  veículos.  

Além  disso,  os  transportes  actuais  mais  usados,  consomem  imensos  recursos  fósseis.  

 

Que  podemos  fazer?    

 

-­‐     Optar   pela   utilização   de   transportes   colectivos   na   ida   para   o   emprego   ou   a  

escola.  Em  alternativa,  procure  descobrir  quem  no  emprego  ou  na  escola,  faça  

o  mesmo  percurso.  Assim,  em  vez  de   três  ou  quatro  carros  a   fazer  o  mesmo  

trajecto,   apenas   um   o   fará,   resultando   assim   numa   menor   poluição   e   num  

menor  gasto.  

 

-­‐     Nas  deslocações  pequenas,  vá  a  pé  ou  de  bicicleta.  

-­‐     Quando  comprar  um  carro,  procure  por  um  que  tenha  baixas  emissões  em  CO2  

e  considere  a  hipótese  dos  veículos  híbridos  ou  eléctricos.  

-­‐     Mantenha  o   carro  afinado  e   verifique   regularmente  a  pressão  dos  pneus.  Os  

consumos  e  as  emissões  serão  muito  menores  se  o  fizer.  

 

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Adopte  medidas  de  Eco-­‐Condução:  

 

-­‐     Conduza  por  antecipação,  evitando  muitas  travagens  e  acelerações.  

 -­‐     Conduza  a  baixa  rotações,  optando  por  mudanças  mais  altas.  

 -­‐     Evite  situações  ao  ralenti.  

    -­‐     Acelere  e  desacelere  suavemente,  evitando  acelerações  e  travagens  bruscas.  

-­‐   Consoante  o  tipo  de  percurso,  o  consumo  de  combustível  aumenta  entre  5%  a  

40%  com  uma  condução  agressiva,  comparada  a  uma  condução  normal.  Faça  

um  arranque  suave,   sem  aquecer  o  motor  de   início  e  viaje  a  uma  velocidade  

moderada  até  poder  engrenar  a  5ª  velocidade.  

 

-­‐     Adapte  a  velocidade  à  estrada  e  às  condições  de  circulação.  Convém  sobretudo  

evitar   acelerações   fortes,   seguidas   de   travagens   frequentes   ou   bruscas.  Uma  

diferença   aparentemente   pequena   de   10km/h,   numa   auto-­‐estrada,   entre   os  

120km/h  e  130km/h  numa  viatura   com  1400  cm3,   representa  uma  diferença  

de  mais  de  um  litro  de  consumo  aos  100km.  

 

         

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Biodiversidade    

Biodiversidade  ou  diversidade  biológica  é  a  diversidade  da  natureza  viva.  É  a  variedade  

e  a  variabilidade  existente  entre  os  organismos  vivos  e  as  complexidades  ecológicas  nas  quais  

elas  ocorrem.  

Medidas  que  pode  adoptar:  

 

-­‐  Participar  em  caminhadas  e  em  actividades  na  natureza.  Além  de  ser  saudável,  estará  

a  promover  a  utilização  sustentável  dos  meios  ecológicos  naturais.  Encontrará  perto  de  

onde  vive  uma  associação  que  se  dedica  a  essas  actividades.  

 

Quando  for  passear  na  natureza,  não  se  esqueça:  

-­‐  Evite  ruídos  e  atitudes  que  perturbem  o  meio  ambiente;  

-­‐  Não  recolha  nem  danifique  plantas;  

-­‐  Não  perturbe  os  animais  ;  

-­‐  Não  abandone  lixo  (não  deite  lenços  de  papel  no  chão,  a  sua  decomposição  é  muito  

lenta);  

-­‐  Não  faça  lume;  

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-­‐  Se  é  fumador,  não  deite  as  beatas  no  chão,  guarde-­‐as  para  colocar  no  caixote  do  lixo;  

 -­‐  Não  contribuir  para  a  poluição  do  mar,  rios,   lagos,  matas  ou  outras  zonas  naturais,  pois  poderá  causar  a  morte  das  espécies  que  aí  habitam.

 

 

 

 

 

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Conclusão  

  Chegamos   a   um   ponto   onde   quase   que   basta   não   destruirmos   a   natureza   que   nos  

rodeia.  E  de  facto,  basta!    

Não  prejudicar  o  meio  ambiente,  não   interferir   com  os  ecossistemas  e  não  poluir   as  

nossas  cidades,  é  muito  mais  que  meio  caminho  andado  para  contribuirmos  para  um  planeta  

saudável.    Basta  e  pode  ser   suficiente.  Pode  ser   suficiente,  mas  até  onde  colocamos  a  nossa  

bitola  no  que  diz  respeito  a  contribuir  para  um  bem  comum:  o  ambiente,  a  biodiversidade,  a  

sustentabilidade,  enfim,  a  vida  sã  como  a  desejamos?    

 

Como  cidadãos  de  uma  cidade,  de  um  distrito,  de  um  país,  somos  cidadãos  globais,  

deste  planeta  que  é  tão  único.    

 

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E  única  é  a  certeza  de  que  precisamos  que  continue  a  haver  recursos,  quer  materiais,  

quer  energéticos,  para  que  mantenhamos  o  nível  de  vida  até  agora  conquistado.    

Precisamos  de  pensar  até  quanto  nos  é  preciosa  a  água  pura  que  bebemos,  o  ar  não  

contaminado  que  respiramos,  os  solos  não  contaminados  que  cultivamos  e  todos  os  recursos  

que  nos  são  dados  pelo  planeta,  como  a  madeira,  o  carvão,  o  petróleo,  o  gás  natural.    

E  até   quando   será   possível   receber   isso   tudo,   em   troca   de   um   simples   gesto,   como  

uma  boa  prática  ambiental?