Manual de Comunicação - 2013 text
-
Upload
henrique-oliveira -
Category
Documents
-
view
220 -
download
4
description
Transcript of Manual de Comunicação - 2013 text
1
2013 FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital SCS – Q. 06 – Bl. A – Ed. Citibank – 4º andar Brasília/DF CEP: 70.300-968 (61) 3224-0515 | 3226-4070 | 3225-6554 [email protected]
1ª edição: Ano 2013 Idealização: FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital Pesquisa: Guilherme Frederico Pedrinha de Azevedo Colaboração: Marco Aurélio Cavalheiro Garcia/ Jornalista Edir de Souza Viégas MTb/MS 107 - Assessor de imprensa SINDATE/MS/ Jornalista Patrícia Marques DRT/MS 2004 - SINDATE/MS/ Jornalista Alline Abreu xxxxxx - FENAFISCO Editoração e diagramação: NACIONAL PRESS – Brasília ES Coordenação Geral: Guilherme Frederico Pedrinha de Azevedo Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação da FENAFISCO
2
Conteúdo
1. Fundamentos de Comunicação Organizacional ............................................................................... 6
1.1 - Barreiras ......................................................................................................................................... 8
1.2 - Superando as barreiras ................................................................................................................ 9
1.2.1 - Redes ....................................................................................................................................... 9
1.2.2 – Fluxos de comunicação ........................................................................................................ 9
1.2.3 - Elementos da comunicação organizacional ..................................................................... 10
1.3 – A modernidade e as assessorias de imprensa ...................................................................... 11
2. Diagnóstico da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - Fenafisco .......................... 11
2.1 – História e vocação ...................................................................................................................... 11
2.2 - Organização ................................................................................................................................. 12
2.3 – Estrutura ....................................................................................................................................... 12
2.31 - Atualmente, a diretoria está composta da forma seguinte: ............................................ 12
2.4 - Principais projetos ....................................................................................................................... 14
2.4.1 - Recursos humanos da Diretoria para Assuntos Técnicos e Comunicação ................... 15
2.5. Mapeamento de Públicos ............................................................................................................ 16
2.5.1 - Sociedade em geral: Como a sociedade vê a Federação? .......................................... 17
2.5.2 - Sindicatos representativos: ................................................................................................ 17
2.5.3 - Poderes: ................................................................................................................................ 17
2.5.4 - Mídia: ..................................................................................................................................... 17
2.5.5 - Presidente e diretores da Fenafisco: ................................................................................ 17
2.6. Diagnóstico da comunicação realizada no passado ............................................................... 18
2.6.1 – Principais características ....................................................................................................... 18
2.7. Comunicação na FENAFISCO ................................................................................................... 19
2.7.1 - 1º Encontro das Assessorias de Imprensa ...................................................................... 19
2.7.2. 2º Encontro das Assessorias de Imprensa........................................................................ 19
2.7.3. O despertar para a modernidade na comunicação sindical .......................................... 20
3. Atividades na Internet .......................................................................................................................... 21
4. Direcionamentos gerais ...................................................................................................................... 22
4.1. Redes sociais ................................................................................................................................ 23
4.1.1.Facebook ..................................................................................................................................... 23
4.1.2. Twitter .......................................................................................................................................... 23
3
5.FAZENDO COMUNICAÇÃO ............................................................................................................... 24
5.1. PERIÓDICOS ................................................................................................................................ 24
5.2. ESTRUTURA DAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ................................................................ 24
5.3. TIPOS DE PERIÓDICOS ............................................................................................................ 24
5.4. Elementos de apoio ...................................................................................................................... 26
5.5. NÃO-PERIÓDICOS ...................................................................................................................... 26
6. MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO ......................................................................................................... 28
7.0. PUBLICAÇÃO EM MEIO DIGITAL ................................................................................................ 30
7.1. HomePage: .................................................................................................................................... 30
7.2. Tipos de banner ............................................................................................................................ 31
8. ELEMENTOS DE LOCALIZAÇÃO .................................................................................................... 32
8.1. Páginas capitulares ...................................................................................................................... 32
8.2. Paginação ...................................................................................................................................... 33
8.3. Fólios .............................................................................................................................................. 33
8.4.Titulação .......................................................................................................................................... 33
9. PROGRAMAÇÃO VISUAL E PROJETO GRÁFICO ...................................................................... 33
9.1. Elementos do projeto gráfico ...................................................................................................... 34
9.1.1. Diagramação .......................................................................................................................... 34
9.1.2. Ilustrações .................................................................................................................................. 34
9.1.3. Formato ................................................................................................................................... 35
FORMATO A (ISO 216) ..................................................................................................................... 35
10. GLOSSÁRIO DE TERMOS PUBLICITÁRIOS .............................................................................. 36
4
Introdução
Os estudos na área de comunicação organizacional têm mostrado
sucessivamente que o investimento na melhoria das relações comunicativas entre os
setores das organizações não somente agrega valor aos produtos e serviços, como
também viabiliza o desenvolvimento das próprias atividades dos órgãos, permitindo
que estes se adaptem mais facilmente às eventuais mudanças no contexto social.
Logo, o aprimoramento das práticas de comunicação tornou-se crucial para a própria
sobrevivência de uma empresa/instituição. Mesmo os órgãos públicos, que não são
regidos pelas leis de mercado e cuja existência é mais estável, podem se beneficiar
dessa forma. As entidades representativas também devem ter a comunicação como
base. A otimização das relações comunicativas pode resultar tanto no aumento de
qualidade dos serviços quanto na melhoria da imagem das instituições, em geral,
perante a sociedade.
No entanto, implantar essa prática requer um árduo processo. A cultura vigente
mostra-se pouco receptiva a transformações mais profundas, principalmente se essas
mudanças implicarem em um aumento na transparência não somente das relações
comunicativas como também dos próprios atos por eles realizados.
A tomada de decisões ou a execução de procedimentos tornam-se
desnecessariamente complicados devido à falta de relações de comunicação mais
objetivas ou de conhecimento específico do campo. Soma-se se a isso ainda o
emprego de profissionais de outras áreas em um setor por vezes tão peculiar.
Posto isso, este plano de comunicação nasce a partir de um procedimento que
vem sendo desenvolvido, desde 2010, pela Federação Nacional do Fisco Estadual e
Distrital – FENAFISCO, com o intuito de melhorar os fluxos de comunicação entre os
diversos atores que fazem parte do dia-a-dia da entidade, além de estruturar e
sistematizar as ações de comunicação que a Federação já desenvolve.
Para a elaboração desse trabalho foi usado como metodologia ―a comunicação
como ferramenta de mobilização social‖. Nesse sentido, a comunicação tem como
objetivo, essencialmente, criar, manter e fortalecer vínculos entre a federação e sua
categoria e posteriormente com o público externo.
5
O documento é dividido em três partes. Na primeira, é feito um breve
diagnóstico, na segunda, são mapeados os públicos de acordo com uma metodologia
específica e, na terceira, são propostas ações e estabelecidas responsabilidades e
cronogramas.
Cabe salientar que, para a criação desse trabalho recorreu-se à literatura nas
áreas de comunicação organizacional, para detectar e comparar as práticas
comunicativas adotadas. Essa discussão também será feita à luz das teorias de cultura
organizacional e de gestão do conhecimento, com o intuito de identificar as influências
da cultura interna das organizações na execução e planejamento comunicacional, bem
como na administração das informações, tendo em vista o desenvolvimento do
ambiente de trabalho.
6
1. Fundamentos de Comunicação Organizacional
Pessoa (2003) explica que as primeiras iniciativas em comunicação
organizacional – ainda com foco empresarial — ocorreram no início do século XX, nos
Estados Unidos. Um dos pioneiros na área, Ivy Lee, tinha a difícil missão de melhorar a
imagem negativa criada pelo empresário John D. Rockfeller perante a opinião pública.
Através de um trabalho engenhoso, fundamentado, principalmente em uma postura de
franqueza e transparência frente à imprensa da época, Lee conseguiu reverter a má
fama de Rockfeller, convertendo-a para a de um benfeitor.
Torquato (1986) por sua vez, destaca que o modelo de comunicação
empresarial ganhou fôlego em meio à Grande Depressão, em 1929, época de grande
convulsão social e cujas influências do socialismo e dos movimentos sindicais eram
intensas, obrigando as empresas a se readequarem estrategicamente.
A partir da década de 1940, a experiência americana em comunicação
corporativa chegou ao Canadá e à França, impulsionada pelo crescimento das
indústrias. Na década seguinte, a comunicação corporativa ou empresarial passou por
diversos países da Europa. No Brasil ganhou força durante o governo de Juscelino
Kubitschek. A expansão da indústria automotiva nesse período abriu caminho para a
instalação das primeiras agências de relações públicas brasileiras, ramo que ganhou
corpo a partir de 1960, quando esses profissionais passaram a disputar espaço no
mercado com os jornalistas.
A partir da década de 1970, o ramo de comunicação organizacional passou a ser
um grande atrativo para os jornalistas, devido aos salários mais altos e à aparente
menor pressão no ambiente de trabalho. Contudo, muitos deles acumulavam funções
em jornais, fato que criou uma relação dúbia e eticamente questionável. Havia
profissionais, segundo Pessoa (2003), que cediam espaços nos jornais para a
publicação de matérias de interesse de seus clientes. A troca de favores pessoais por
espaço nos veículos de comunicação foi uma prática ostensivamente utilizada, fato que
ocorre ainda hoje, embora menos frequente.
Entretanto, o segmento de comunicação corporativa no Brasil profissionalizou-se
a tal ponto que passou a ser considerado como modelo de referência por outros
países, ou, nas palavras de Torquato (apud Pessoa, 2003, p.4), o Brasil possui ―alguns
7
dos mais rematados sistemas de Comunicação organizacional do planeta, dando-se ao
luxo de exibir alguns de seus produtos aos olhos do mundo como exemplos de
excelência técnica‖.
Torquato (1986), ao conceituar a comunicação organizacional, inicia pela
identificação das organizações como sistemas.
Estas organizações/instituições formam um conjunto de elementos (entre os
quais, capital financeiro e humano, meios de produção, normas, políticas, natureza
técnica, etc.) voltados para a produção de bens e/ou serviços.
O campo da comunicação organizacional exerce papel relevante no meio social.
De forma integrada, o setor gera riqueza, emprego, pesquisas científicas, invenções
entre outras consequências. Em virtude de sua complexidade, a organização, para
continuar existindo, precisa apoiar-se na cooperação. Isso, na visão de Bernard se
manifesta em quatro frentes:
a) cooperação com o ambiente físico;
b) com o meio social;
c) com o comportamento dos indivíduos;
d) com outras variáveis pertinentes (plano de carreira, recursos tecnológicos
etc.).
Juntamente com a cooperação, a instituição necessita de mecanismos que
assegurem a coesão de seus membros em torno de objetivos comuns, tendo em vista
o cumprimento de suas metas institucionais. Logo, ela necessita apoiar-se em torno de
mecanismos normativos (que regulam as operações e condutas organizacionais),
coercitivos (que coíbem e punem eventuais transgressões) e remunerativos (a
contrapartida da organização aos empregados pelo trabalho nela desenvolvido). A
estrutura hierárquica calcada na burocracia é a maneira mais usual de se estabelecer
essas relações.
Diante desse cenário, segundo Torquato (1986), a comunicação exerce uma
função crucial para as organizações, pois equilibra as relações entre as partes que a
formam. Na verdade, essa articulação se dá principalmente por meio da comunicação,
justamente pelo seu caráter dinâmico e gregário. Além de unir, ela também norteia a
organização por meio da adequação de suas mensagens, no intuito de que sejam
claras, compreensíveis e assimiláveis por todos.
8
Em geral, para sobreviver, a empresa precisa articular seus processos de
comunicação tendo em vista a produção e a emissão de mensagens para três
sistemas, específicos:
a) sistema ambiental, ou seja, o meio social no qual a instituição está inserida;
b) sistema competitivo, ligado à estrutura da corporação e as relações de
produção e consumo;
c) sistema organizacional, englobando todo o ambiente interno da empresa.
1.1 - Barreiras
Contudo, para que haja essa harmonia, é preciso administrar os vários conjuntos
de interesses presentes em uma empresa. Dazzi e Pereira (2008) apontam que
aspectos culturais interferem negativamente na comunicação entre seus membros,
atuando como barreiras – diferenças entre repertórios, vocabulário diverso, ausência
de encontros, conflito entre objetivos etc. Nesse aspecto, também é válida a
observação de Gonçalves e Squirra (2007), na afirmação de que o léxico atua como
―marcas‖ de grupos específicos, ressaltando aspectos de identidade e, igualmente, de
separação entre outros grupos. Já Kunsch (2002) aponta as principais barreiras que
podem surgir na comunicação organizacional, gerando efeitos negativos e
comprometendo a sua finalidade.
São elas:
Barreiras pessoais: aparecem mediante a personalidade de cada indivíduo, o estado
de espírito, valores, emoções e formas de comportamento demonstradas no ambiente;
Barreiras administrativas ou burocráticas: surgem a partir da maneira como as
instituições geram, organizam e processam suas informações. Podem-se citar as
diferenças de status entre os membros, as relações de poder e a posse de
informações.
Excesso de informações: a quantidade de informações produzida gera sobrecarga,
resultando em papeladas inúteis, e-mails não lidos, reuniões desnecessárias, enfim,
uma perda de tempo e recursos que causa saturação nos indivíduos e, por
conseguinte, a desinformação.
Comunicações incompletas ou parciais: são informações fragmentadas, distorcidas,
não transmitidas ou sonegadas, capazes de gerar dúvidas e equívocos.
9
1.2 - Superando as barreiras
Logo, para superar esses obstáculos, a instituição deve promover hábitos que
valorizem não apenas a aquisição de conhecimento, mas também a sua partilha e,
juntamente a isso, a criação de oportunidades para os colaboradores desenvolverem a
criatividade, experimentação e aprendizado, tendo em vista resultados, em longo
prazo. Por isso, a comunicação é tratada por Dazzi e Pereira (2008) como elemento
imprescindível para que o conhecimento seja compartilhado entre os colaboradores e
isso se converta em resultados. É por meio dela que conhecimentos, valores e hábitos
serão disseminados e incorporados pela equipe, colaborando assim para a
transformação da cultura interna.
1.2.1 - Redes
Quanto à fluência da comunicação, os estudos mostram que ela se dá por meio
de duas formas:
a) Redes formais: são aquelas formadas pelos instrumentos oficiais de comunicação
utilizados pela empresa – normas, relatórios, instruções, portarias, sugestões,
reclamações, etc.
b) Informais: tratam-se das formas de comunicação empregadas livremente pelos
membros da organização, sem intermédio ou controle dos gestores, nem ligação com
os aspectos formais da empresa. Incluem-se nessa categoria as redes de boatos, tão
prejudiciais ao clima organizacional.
1.2.2 – Fluxos de comunicação
Apesar desse aspecto negativo, a comunicação informal é elemento
imprescindível nas organizações. É por meio dela, que os indivíduos buscam precisão
e segurança com relação às informações da própria instituição, pois, nesse contexto,
os canais formais de comunicação não suprem essas necessidades de maneira
satisfatória.
Os doutrinadores descrevem fluxos correntes na comunicação das organizações. São
eles:
a) Fluxo descendente: inicia-se na cúpula e chega às instâncias inferiores, até a base
— caráter unilateral. É utilizado pela comunicação administrativa oficial;
b) Fluxo ascendente: inicia-se na base com destino à cúpula – demonstração da
opinião (feedback) - dos funcionários com as iniciativas da empresa, mas ainda assim é
10
unilateral e sua intensidade varia de acordo com a filosofia adotada pela organização
nesse aspecto.
c) Fluxo lateral ou horizontal: a disseminação da mensagem ocorre em um mesmo
nível para todos os participantes. É mais comum em indivíduos em posição hierárquica
semelhante e, se bem conduzida, pode levar a uma melhoria de desempenho da
organização e menos dispêndio de recursos.
Pode-se dizer, também, que a comunicação organizacional é o tipo ou processo de
comunicação que ocorre no contexto de uma organização, seja esta pública ou privada.
1.2.3 - Elementos da comunicação organizacional
Fazem parte da Comunicação Organizacional o conhecimento e o estudo dos grupos
de interesse de uma instituição, o planejamento de práticas de comunicação, nos
âmbitos interno e externo, aí compreendidos a escolha e os usos de medias
empregadas, sua implantação e contínua avaliação.
Atualmente os estudos se ampliam e tendem a levar cada vez mais em conta aspectos
político-econômicos das instituições, sua inserção em contextos micro e macrossociais,
a existência de novas tecnologias de comunicação e as novas configurações das
relações com os públicos.
A Comunicação Organizacional normalmente é uma área de atuação do profissional ou
amador de Relações Públicas, mas atualmente vem contando também com a presença
de jornalistas e publicitários.
Não podemos ignorar a existência dos stakeholders (partes interessadas). Elas são
"Qualquer indivíduo ou grupo que pode afetar uma organização ou é afetado por suas
ações, decisões, políticas, práticas ou resultados".
E são denominadas de acordo com o nicho que ocupam, em três grandes grupos:
―Stakeholders no mercado de capitais‖ - acionistas e principais fontes de
capital;
―Stakeholders no mercado do produto‖ - clientes primários, fornecedores,
comunidades anfitriãs e sindicatos, e, ainda,
―Stakeholders no setor organizacional‖ - empregados, gerentes e não
gerentes.
A disposição deles no contexto da relação determinará, sem dúvida, a estratégia de
comunicação.
11
1.3 – A modernidade e as assessorias de imprensa
As novas tecnologias transformaram as comunicações. As mídias sociais explodiram
no cenário das comunicações e levantaram uma infinidade de novas perguntas: como
posso usar as mídias sociais junto com as mídias tradicionais para alcançar a imprensa
e o público? As estruturas sindicais devem ter um blog oficial? O que faço se um
cidadão postar um comentário crítico na minha página do Facebook? A mensagem
para as mídias sociais é diferente daquela para a imprensa tradicional? Com que
frequência nós devemos atualizar a nossa página na internet? Que mídia nós devemos
utilizar, nos momentos de crise: a mídia social ou a tradicional?
Devemos refletir e procurar responder a essas perguntas, bem como dar importância a
preocupações mais tradicionais, como por exemplo: como combinar a necessidade de
uma estratégia de longo prazo da assessoria de imprensa com suas responsabilidades
de comunicação diária, o quão amistosos devemos ser com os jornalistas e como ter
acesso ao ―manda-chuva‖ da redação e ganhar o seu respeito.
Como interagir com porta-vozes, autoridades governamentais, jornalistas da mídia
tradicional e das novas mídias, blogueiros e cinegrafistas. De que ferramentas nós
dispomos?
Uma coisa é certa: Não importa o tamanho da organização ou as ferramentas usadas
na comunicação, o princípio fundamental das comunicações eficazes não mudou. É
simples: diga sempre a verdade. Independentemente do meio de comunicação — seja
um blog, um vídeo no YouTube, uma entrevista no rádio ou um artigo impresso — o
que importa é a verdade.
2. Diagnóstico da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - Fenafisco
2.1 – História e vocação
A FENAFISCO, Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital, fundada em 1979,
em Recife - PE, é uma entidade sindical com base territorial nacional representativa do
Servidor do Grupo TAF - Tributação, Arrecadação e Fiscalização Estadual de todas as
unidades da República Federativa do Brasil. Congrega, exclusivamente, 29 sindicatos,
perfazendo, no total, 35 mil filiados.
A sua missão é valorizar e inserir o fisco estadual como agente da sociedade,
ressaltando sua importância na solução da crise financeira do Estado. Em outras
palavras, construir a identidade nacional do fisco.
12
No desenvolvimento dos seus trabalhos, a FENAFISCO acredita que não basta centrar
seus objetivos na luta corporativa, ou seja, na valorização do Fisco e da categoria TAF.
A participação ativa de todos os cidadãos-contribuintes em uma realidade da qual
fazem parte, consciente ou inconscientemente, é de extrema importância para a
reversão do quadro de concentração de rendas e de tributos no Brasil. Para isso, busca
integrar as ações em todos os estados e trazer a sociedade para a luta por um Fisco
forte e moderno.
Nelas, deixa claro o compromisso assumido com a probidade na ação fiscal, a
dignidade do Servidor do Grupo TAF Estadual e a modernização da administração
tributária estadual, voltada para o processo de transformação e desenvolvimento da
sociedade brasileira.
Todo e qualquer planejamento das ações da FENAFISCO pressupõe uma avaliação
política e administrativa da Federação e uma análise político-econômica do país com
um levantamento detalhado dos desafios que são colocados aos servidores públicos,
em geral, e aos profissionais do fisco, em particular, visando conhecer as necessidades
e adequar as ações dentro dos recursos disponíveis.
2.2 - Organização
Organizacionalmente, a FENAFISCO sempre tem, entre suas principais diretorias
temáticas, projetos que estão em tramitação no Congresso Nacional ou em discussão
entre a categoria, questões políticas que merecem análises socioeconômicas. Para
garantir êxito nessas questões, atribuiu-se a cada diretor da FENAFISCO a
responsabilidade de conduzir certo tema, sendo que o conjunto deles integra a pauta
de lutas do Fórum Nacional do Fisco.
2.3 – Estrutura
A estrutura da federação é dividida em: diretoria executiva (Presidência, Vice-
Presidência, Diretoria Administrativa e Financeira, Diretoria de Formação Sindical e
Relações Intersindicais, Diretoria para Assuntos Técnicos e Comunicação, Diretoria
para Assuntos Parlamentares e Relações Institucionais, Diretoria Jurídica e de Defesa
Profissional, Diretoria de Aposentados e Pensionistas e os Departamentos, de Políticas
e Ações Sociais e Técnico) e, ainda, Conselho Fiscal.
2.31 - Atualmente, a diretoria está composta da forma seguinte:
Presidente Manoel Isidro dos Santos Neto (PB) Vice-Presidente João Marcos de Souza (PR) Diretor Administrativo e Financeiro Paulo Roberto Ferreira Bonfim - Sindifisco (MS) Diretor Formação Sindical e Rel. Intersindicais Liduíno Lopes de Brito (CE)
13
Diretor para Assuntos Técnicos e Comunicação Guilherme Frederico Pedrinha de Azevedo (ES) Dir. Assuntos Parlamentares e Rel. Institucionais Rogério Macanhão (SC) Diretor Jurídico e de Defesa Profissional Luiz Osvaldo Barbosa Evangelista (AM) Diretor de Aposentados e Pensionistas Marco Aurélio Cavalheiro Garcia - Sindate (MS) Departamento de Políticas e Ações Sociais Lúcio Roberto de Medeiros Pereira (RN) Departamento Técnico José Alberto Garcez de Carvalho (SE) Suplente de Diretoria Aunides de Freitas Costa Nunes (AL) Suplente de Diretoria Carlos Pereira Campos (TO) Suplente de Diretoria José Pedro Faria (MT) Suplente de Diretoria José Roberto Ferreira de Souza (RR) Suplente de Diretoria Marleide Carvalho de Macêdo (RN) Suplente de Diretoria Otarci Nunes Da Rosa (MT) Conselheiro Fiscal Francisca das Chagas Barbosa Lima (MA) Conselheiro Fiscal Philippe Salha (PI) Conselheiro Fiscal Rudimar Braz de Melo (SE) Suplente do Conselho Fiscal Antonio Mendes Patriota (DF) Suplente do Conselho Fiscal José Alves Coelho (CE) Suplente do Conselho Fiscal Maria Cristina Lima de Sousa (PI)
14
2.4 - Principais projetos
Parlamentares
A FENAFISCO acompanha, permanentemente, proposições legislativas de
interesse do fisco, que tramitam na Câmara dos Deputados e os que tramitam no
Senado Federal.
São as PEC (Proposta de Emenda à Constituição), os PLP (Projeto de Lei
Complementar) e os PL (Projeto de Lei Ordinária).
Desse acompanhamento, os fatos são levados ao conhecimento dos nossos
filiados, e por eles, à base da categoria.
Em paralelo, é feito trabalho junto aos parlamentares, pelo qual conseguimos
mostrar um pouco da FENAFISCO esclarecer em relação aos motivos que nos
levam até eles, solicitando aprovação, modificação e algumas vezes rejeição a
projetos debatidos no Congresso Nacional.
Jurídicos
Uma das missões confiadas à FENAFICO, pela base sindical é o apoio e a atuação
junto ao judiciário, ( STJ e STF) nas questões do fisco.
Nesse sentido, o trabalho da federação é permanente, na participação elaborativa,
no acompanhamento processual e na detecção de ameaças de ordem jurídica. O
trabalho engloba ações judiciais diversas como Amicus Curiae, ADI’s, recursos de toda
espécie e, ainda, suporte logístico e técnico aos nossos filiados.
Comunicação
Monitorar os fatos e divulgar, evidenciando o fisco estadual e distrital e a atuação
da FENAFISCO, por todo o país é a principal missão da comunicação. Para isso,
contamos com site, redes sociais, boletins eletrônicos e revistas, periódicas e não
periódicas. Participamos também da organização, do apoio, acompanhamento e da
divulgação, interna e externa, de eventos diversos, nossos e daqueles nos quais haja
participação de nossos diretores.
FALTA COMPLEMENTAR COM UM TEXTO MAIS APROPIADO E COM AS
DEMAIS DIRETORIAS E SEUS PROJETOS
15
2.4.1 - Recursos humanos da Diretoria para Assuntos Técnicos e Comunicação
Para o desenvolvimento das ações comunicacionais, a diretoria conta com uma
profissional jornalista, Alline Abreu e um profissional técnico na área de informática,
Henrique Cabral.
Mantém, também, contrato com a Nacionalpress, empresa de assessoria de
imprensa e de composição gráfica.
a) Atividades desenvolvidas pelos profissionais
Os profissionais envolvidos desenvolvem, junto com o diretor ações de
atendimento à imprensa, inclusive possível acompanhamento de dirigentes em
entrevistas de TV, rádio ou veículo impresso. Esclarecem dúvidas – em se tratando de
comunicação interna e externa. Realizam atividades de publicidade e propaganda,
envolvendo a criação de cartazes, faixas, banners, logos, etc; Definição de estratégias
de comunicação para o público interno; Produção de conteúdo para página na Internet;
Atualização de perfis em redes sociais (Ex.: Facebook e Twitter); Produção dos avisos
de pauta, releases e notas; Atuam, ainda, subsidiariamente, na organização de
eventos; cerimonial. Formulam pedidos e acompanhamento de materiais junto a
gráficas.
B) Recursos materiais
Para desempenhar tais ações, a comunicação da Fenafisco conta com os
seguintes equipamentos e mobiliário:
- 2 mesas para computador;
- 2 computadores
- 2 ramais de telefone fixo, e 2 celulares corporativos;
- 1 armário grande;
- 1 ar condicionado;
- 2 máquinas fotográficas
- 1 Filmadora
- 1 gravador digital
16
2.5. Mapeamento de Públicos
Depois de levantar as informações básicas a respeito da Fenafisco, o segundo
momento desse trabalho tem a intenção de mapear os públicos. Nesse plano, públicos
podem ser entendido que os grupos de interesse da entidade ou pessoas com quem
tem interesse de se relacionar referentes à Federação.
Diante disso, foi desenvolvida uma metodologia de trabalho para identificação
desses públicos de interesse. Eles foram divididos em 3 categorias: beneficiados,
legitimadores e geradores. Esses públicos se relacionam de acordo com a seguinte
matriz:
• B representa o público beneficiado, ou seja, toda a população localizada na área
física ou virtual de atuação da Federação, que pode ou não ter informações sobre ela,
e que pode ser beneficiada direta ou indiretamente pelo trabalho realizado. Enfim, são
todos aqueles localizados no universo de atuação da entidade. Podemos pensar na
sociedade como um todo.
• L representa os legitimadores, isto é, o grupo de pessoas e instituições que, além de
ser beneficiado, já conhece o trabalho da federação e possui uma opinião positiva dela,
passando a legitimá-la. Neste bloco podemos colocar o poder público e os órgãos que
não dizem respeito diretamente; sociedade civil organizada em torno do tema de
trabalho; a mídia.
• G representa os geradores. São aqueles indivíduos ou grupos que, além de serem
legitimadores, possuem uma opinião positiva, afirmam a importância da Fenafisco e
passam para a ação. São responsáveis por organizar e realizar as atividades
gerenciais e administrativas da instituição e por efetivar as decisões tomadas. Neste
17
sentido os geradores da Fenafisco são o próprio presidente, diretores, secretários,
sindicatos filiados e entidades civis representadas e/ou parceiras que realizam ações
junto com a Federação.
Sobre esses públicos, rotineiramente, devem ser levantadas algumas
informações que podem ajudar a definir o conceito que a Fenafisco tem.
2.5.1 - Sociedade em geral: Como a sociedade vê a Federação?
O feeling seria perfeito se decorrente de uma pesquisa, que pode ser no facebook,
para saber se as pessoas conhecem a federação e se sabem qual atividade
desenvolve.
2.5.2 - Sindicatos representativos:
Os sindicatos são entidades que compõem o quadro de filiados da Federação. Como
os sindicatos se posicionam diante da federação? Há conflito de interesses?
2.5.3 - Poderes:
Repasse de informações pontuais entre as partes; Como é a relação com os poderes?
2.5.4 - Mídia:
Contato frequente, por meio telefônico, eletrônico e/ou pela empresa de assessoria de
imprensa; a relação com os jornalistas também é estabelecida durante entrevistas com
representantes da entidade; A mídia deverá ser levada a ter federação como fonte.
2.5.5 - Presidente e diretores da Fenafisco:
Existe contato entre a diretoria de comunicação e o presidente com frequência e de
forma bilateral. Em relação aos diretores há encontros fora de reuniões, relações
pautadas na solução de problemas pontuais.
18
2.6. Diagnóstico da comunicação realizada no passado
A comunicação sindical tinha a concepção de que os destinatários dos meios de
comunicação da Fenafisco e sindicatos filiados são os membros da carreiro Fisco,
principalmente. Este fato devia, portanto, e determinar o tamanho dos artigos, o
formato do jornal, suas características de apresentação e, sobretudo a sua linguagem.
Mesmo a partir da década de 90, com a adoção de novas práticas sindicais e com o
advento da editoração eletrônica, a permitir uma confecção de jornais e informativos
mais atrativos, a imprensa sindical não soube explorar, na intensidade necessária, os
avanços da internet. Foi demorada a reação que permitiu os boletins eletrônicos.
Havia a ideia que a imprensa escrita é que era o grande instrumento de comunicação
dos sindicatos. Continua importante, mas os especialistas preveem, para muito breve,
o fim do papel na comunicação. Um sinal de que, neste século, há novas tecnologias e
novos veículos de comunicação que precisam ser utilizados pelos sindicatos, na
informação dos fatos, dados e entrevistas aos filiados e na transmissão à sociedade,
da missão e ações do fisco.
2.6.1 – Principais características
O desenvolvimento do jornalismo sindical tem, portando fundamental importância,
ainda, que guardando aspectos que vêm de suas próprias características.
a) A primeira delas é que o jornalismo sindical deixa claro quais são seus objetivos, ou
seja, uma categoria específica. Não tem nenhuma postura de falsa neutralidade, de
equidistância. Mas, isto exige muita seriedade, apresentação de fatos e de dados
concretos.
b) A segunda característica é que os frutos do jornalismo sindical não são vendidos em
bancas de revistas e jornais, ou seja, ele chega de graça ao leitor que não está
esperando aquele informativo, aquela notícia. O filiado não está louco para ler o jornal
do sindicato. Quem está ansioso para que este jornal seja lido são os dirigentes
sindicais e suas assessorias de imprensa.
Daí a necessidade que o meio de comunicação sindical deve ser muito atrativo, bonito
e chamativo, e que deva chamar atenção por sua pauta, por sua estética, por sua
linguagem. Sem isso, será gasto inútil e literalmente, letra morta.
19
2.7. Comunicação na FENAFISCO
O perfil da federação e a pluralidade dos interesses sempre determinaram uma cautela
extrema com a comunicação, principalmente externa. Alicerçada em moldes
tradicionais, a federação acabou por despertar para a modernidade, por volta de 2008,
com a evolução das chamadas mídias sociais.
2.7.1 - 1º Encontro das Assessorias de Imprensa
Em 2010, realizou o 1º Encontro das Assessorias de Imprensa dos Fiscos Estaduais e
Distrital, em Campo Grande (MS), visando o atendimento a essa demanda.
As discussões a respeito da aplicação das novas tecnologias, principalmente aquelas
relacionadas ao uso da internet e seus derivados, entre os quais as redes sociais,
comunicadores instantâneos, newsletter e demais ferramentas interativas on-line e off-
line, demonstraram ser possível difundir e otimizar o seu uso entre os sindicatos filiados
e a Fenafisco.
Nessa época, como ainda ocorre hoje, sente-se como necessária a manutenção e
incremento às mídias convencionais que integram o leque de opções dos quais seus
atores dispõem para levar o máximo de informações aos filiados dessas instituições,
como boletins informativos, revistas, cartazes e demais elementos que fazem parte do
dia-a-dia das assessorias de imprensa das entidades envolvidas no presente projeto.
No entanto, atualmente, mesmo a mídia tradicional é oferecida aos nossos filiados e
parceiros, na forma virtual e automaticamente atualizada.
A troca de experiências, a forma como os assessores devem proceder no sentido de
promover a divulgação externa e interna das ações desenvolvidas pelos sindicatos
constituiu-se também em peça importante no encaminhamento, discussão e
deliberação das questões elencadas neste trabalho, cuja conclusão só foi possível
graças ao empenho dos sindicatos filiados da Fenafisco e dos integrantes de suas
respectivas assessorias de imprensa e de comunicação.
2.7.2. 2º Encontro das Assessorias de Imprensa
Toda essa movimentação levou ao 2º Encontro das Assessorias de Imprensa dos
Fiscos Estaduais e Distrital e ao 1º Workshop de Comunicação da FENAFISCO,
reunindo em Brasília – DF, no início de 2012, diretores e profissionais de imprensa do
fisco.
20
Nele, ficou claro o acerto das deliberações havidas no evento anterior, que foram
ampliadas e ratificadas pelo Conselho Deliberativo da FENAFISCO, tendo sido criado
um grupo de comunicação – o Comunicafisco – que muito tem agilizado a veiculação e
disseminação dos fatos, pela comunicação sindical, em todo o país.
2.7.3. O despertar para a modernidade na comunicação sindical
Tem sido uma tarefa gratificante acompanhar o desenvolvimento da rede de
comunicação Comunicafisco, hoje, fundamental para o desenvolvimento de nossas
estratégias.
Sites foram reformulados, em todo o país, dando maior interatividade aos mesmos,
ante a base sindical e proporcionando aos internautas uma leitura mais agradável e
melhor ilustrada dos fatos.
Atualmente, o uso das redes sociais, da webtv e rádio e dos emails simultâneos é uma
realidade, para muitos de nós.
Do mesmo modo, já se percebe uma utilização das reuniões virtuais, inclusive com a
utilização de aparelhos portáteis, como os tablets.
Apenas quatro anos passados, o perfil da comunicação já se faz, visivelmente,
diferente. E aberto, permanentemente, à inovação. Este próprio Manual estará
disponível em versões ISSU e PDF (Caso haja necessidade de impressão, no todo ou
em parte). Uma atitude ecologicamente correta, vista a economia de papel e
tecnicamente acertada, pelo favorecimento da sua atualização, em tempo real.
A revista Visão Fenafisco, publicação periódica, de caráter técnico-informativo é uma
realidade, acompanhando as principais ações, decisões e deliberações da federação e
de seus filiados, nos assuntos que nos são próprios.
A implantação e o desenvolvimento das referidas ações constituem-se, portanto, em
preciosos elementos, em permanente avaliação, que nos remetem ao objetivo maior
das instituições ligadas à Fenafisco, que é de, pela comunicação eficiente e eficaz,
promover a construção de uma sociedade mais justa, sem perder de vista os
compromissos de caráter corporativo com a categoria do fisco.
21
3. Atividades na Internet
A Fenafisco possui:
um perfil no facebook
uma página no twitter (https://twitter.com/Fenafisco) e
Youtube (http://www.youtube.com/user/fenafisco2008), além do
site (http://www.fenafisco.org.br/) .
Este último oferece ao operador/administrador o recurso de alimentação
simultânea, de todos, ou daquele que for de interesse alimentar, ou não.
Um recurso que acelera a disseminação da notícia e facilita ao administrador a
manutenção dos instrumentos virtuais.
Ademais, o site conta com o recurso newsletter, que possibilita maior integração
com os internautas e maior prontidão na resposta da federação.
O acesso e a manutenção são feitas por nível de responsabilidade e/ou
hierarquia organizacional. Fator de segurança.
O ferramental de internet da Fenafisco é atualizado com notícias das ações do
fisco, artigos de interesse da categoria e da sociedade informações para filiados,
sindicatos e interessados na categoria, além de ações da própria Federação. Essa
ferramenta pode agilizar a troca de informações e criar uma perfeita relação interativa.
A rapidez proporcionada pela internet é utilizada, ainda, para a emissão, via
email e pelo Comunicafisco, dos Boletins Eletrônicos, com clippings semanais dos
principais fatos estaduais e nacionais, sindicais, econômicos, trabalhistas e políticos, de
interesse da categoria e social geral.
22
4. Direcionamentos gerais
Todas as ações aqui propostas têm como objetivo geral aumentar ou manter o
vínculo da Fenafisco com seus públicos de interesse. A principal ideia norteadora
desse plano foi propiciar um maior relacionamento com esses grupos, no sentido de
fortalecer o seu trabalho e ganhar legitimidade. Para que esse objetivo se concretize de
maneira efetiva, seguem alguns direcionamentos:
• Toda ação que for desenvolvida deve sempre, e na medida do possível, integrar o
público foco da mesma. A ideia é que essas ações não sejam realizadas para esse
público, e sim com ele. Em termos práticos, isso quer dizer que, quando um jornal for
feito, por exemplo, deve-se procurar as pessoas a quem ele se destina, para levantar
de pautas. Além disso, antes do desenvolvimento das campanhas, devem ser firmadas
parcerias e envolver as pessoas no processo de criação, por exemplo.
• A comunhão das tarefas é fundamental. Esta é a dinâmica que se pretende com o
Comunicafisco. Uma ação integrada e disseminada, em tempo real, a todos, de modo a
aumentar as chances do seu alcance junto aos nossos filiados e suas bases, e de
replique pela mídia externa, sem custos financeiros maiores – mídia espontânea.
• A elaboração de uma melhor política de comunicação interna também é preciso. Os
funcionários sempre têm que estar cientes das atividades, perfil e demanda da
Federação. A comunicação entre os setores deve ser sem interrupção e uma deve
estar ligada a outra. É necessário deixar os funcionários satisfeitos em trabalhar na
satisfação e mantê-los sempre interagidos.
• Quanto às ações na Internet: após o monitoramento diário das mídias sociais, o ideal
é que se tenha um profissional para rebater críticas ou comentários das matérias
publicadas nos blogs, de preferência no mesmo dia, no que são fundamentais os
profissionais da empresa de assessoria de imprensa A postagem de uma matéria
negativa em um blog de renome faz com que outros blogs repliquem a informação,
chegando a um grande número de leitores. Obviamente, as pautas positivas só surgem
com uma agenda ―positiva‖. É aconselhável postagens diárias e atualizadas no
Facebook e no Twitter. Atividades do dia, opiniões relevantes sobre os assuntos atuais
dos grandes veículos de comunicação, lembrança de datas comemorativas
importantes, entre outros. Lembrando que as intervenções devem ter como alvo o
23
interesse do público local, primeiramente. O objetivo é ―enxergar‖ nas notícias, o foco
local de interesse. Sem isso, a grande mídia não se sensibiliza, por melhor que seja a
opinião a eles enviada. Temos que aliar objetivos nossos, ao que interessa à mídia, em
termos de ganho e audiência.
4.1. Redes sociais
4.1.1.Facebook
• Nas redes sociais: o Facebook é uma ferramenta que pode ajudar muito na
divulgação dos eventos, para isso é necessário que as publicações sejam criativas e
tenha conteúdo relevante, incentivando o acesso diário dos usuários, atendendo a
demanda.
4.1.2. Twitter
De igual valia é o Twitter, pela rapidez de fluxo.
Além de atualizar o twitter com notícias relevantes, pode-se postar notícia de interesse
público. A ideia é ―Twittar‖ com maior frequência as atividades da Fenafisco. Mesmo
que não tenha um evento no dia, em especial nas segundas e sextas, a assessoria
pode repercutir/opinar sobre o assunto do dia dos grandes veículos de comunicação,
ou divulgar datas comemorativas conhecidas. O importante é atualizar diariamente o
perfil com mensagens interessantes e com conteúdos úteis.
24
5.FAZENDO COMUNICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Apresentamos, como proposta, este Manual de editoração que tem por objetivo nortear
a produção de todo o material a ser publicado pela FENAFISCO e Sindicatos filiados,
tais como: periódicos, cartilhas, boletins, manuais, informativos, informes estatísticos,
notas técnicas, planos estratégicos, folders e estudos de atividades.
Independentemente das peculiaridades de cada tipo de publicação, existem padrões
comuns a serem seguidos. Sendo assim, o MANUAL COMUNICAÇÃO, da
FENAFISCO e dos Sindicatos a ela filiados contempla diretrizes gerais referentes à
redação, como conteúdo, clareza, coerência, organização das ideias, apresentação
gráfica e questões gramaticais e de estilo que suscitam mais dúvidas na elaboração de
textos em geral.
O Conteúdo aqui apresentado certamente embasará as mensagens – quer informativas
ou , analíticas – a serem produzidas pelos autores que colaboram na elaboração dos
diversos textos veiculados tanto nas publicações como no material digital.
5.1. PERIÓDICOS
5.2. ESTRUTURA DAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
A publicação periódica é constituída por elementos externos, internos, de apoio e de
localização.
5.3. TIPOS DE PERIÓDICOS
Boletim
Publicação periódica que em geral constitui elemento de divulgação de entidade oficial
ou privada. No caso da Fenafisco e dos sindicatos filiados, é uma produção técnica na
qual se apresentam as formas de implantação de projetos voltados para o
fortalecimento da carreira Fisco. Os boletins contêm as informações necessárias para o
entendimento do assunto e as instruções a serem seguidas para a concretização do
projeto.
Informativo (House Organ)
É um tipo de publicação periódica de caráter predominantemente informativo.
25
Na Fenafisco e nos sindicatos filiados este tipo de periódico, conhecido como House
Organ, divulga as principais notícias relacionadas à carreira do Fiscal Tributário e de
questões afins, bem como assuntos de destaque nacional. Pode ter periodicidade
diária, semanal, quinzenal ou mensal e ser impresso ou eletrônico (editado, por meio
de um programa digital, que permite que seja distribuído, por endereço eletrônico, ou,
disponibilizado, no sítio da Fenafisco e dos sindicatos filiados).
Revista
A revista é uma publicação periódica de cunho informativo, técnico, jornalístico ou de
entretenimento, geralmente voltada para públicos segmentados. Pode ter periodicidade
mensal, bimestral ou semestral e ser publicada nas versões impressa e eletrônica. No
caso da Fenafisco e dos sindicatos filiados, as revistas publicadas divulgam artigos
produzidos por autores especialistas em matérias de interesse do grupo Fisco.
Relatório
É um tipo de documento impresso utilizado para reportar resultados parciais ou totais
de um determinado experimento, projeto, ação, pesquisa ou outro evento, esteja ele
finalizado ou ainda em andamento. A Fenafisco e os seus sindicatos filiados poderão
publicar regularmente relatórios sobre os assuntos e as questões que estejam em
destaque no momento.
ELEMENTOS EXTERNOS
Capa
Lombada
ELEMENTOS INTERNOS
Lombada
Folha de rosto
Sumário
Editorial
Textuais
Seções que compõem a publicação
Pós-textuais
Índice
Instruções editoriais para os autores
FIGURA 1: Modelo de estrutura de publicação periódica. FONTE: Normas para apresentação de documentos científicos, v. 6, Curitiba, Editora UFPR, 2007.
26
5.4. Elementos de apoio
Elementos de apoio textuais: são elementos distribuídos ao longo do texto que visam a
melhorar, a facilitar ou a embasar as ideias defendidas pelo autor (exemplo: citações,
notas, tabelas, quadro, etc.).
Citação e notas: são elementos que dão suporte ao texto. Sintetizam, explicitam
e complementam informações e dados constantes da publicação.
Anúncio Publicitário: As páginas a eles reservadas não devem ser numeradas.
Ilustrações: gráficos, desenhos, mapas, tabelas, quadros, figuras, fórmulas e
fotos, bem como lâminas ou outras formas pictográficas usadas para agregar
valor ao texto.
5.5. NÃO-PERIÓDICOS
São publicações completas que tratam de um assunto ou de um tema específico.
Tipos de não periódicos
Cartilha
Publicação cuja finalidade é dar orientação sobre determinado
assunto utilizando linguagem direta e simples bem como ilustrações.
Costuma ter poucas páginas e muitas vezes as informações são
transmitidas por meio de diálogos entre personagens criados
alternando-se com textos técnicos.
A sugestão é que a Fenafisco e os seus sindicatos filiados devam
adotar um formato de 21x15 cm para cartilha.
Cartilha revista
Publicação ricamente ilustrada com conteúdo educativo e/ou
informativo. A sugestão é que a Fenafisco e os seus sindicatos
filiados devam adotar o formato de 21x15 cm.
27
Folder
É uma publicação de teor publicitário para a apresentação de serviços, produtos,
entidades ou instituições. Tem formato reduzido, geralmente com uma ou duas dobras.
É apresentado em três tamanhos: 12,5 x 21 cm; 10 x 20 cm e 10,5 x 25 cm. A
quantidade da informação é que determina o formato a ser usado.
Frente Verso
Folheto
É uma publicação constituída de no mínimo cinco e no máximo 49 páginas, excluídas
as capas, que é objeto de ISBN (International Standard Book Number), Número
Internacional Normalizado para Livro, que vem a ser um sistema internacional
normalizado para identificar obras impressas e softwares. É, normalmente, dirigido à
divulgação pontual de ações ou programas. Estão incluídos nesta categoria o que
normalmente chamam de livreto e o cordel.
Frente Verso
28
Livro - É uma publicação intelectual de cunho científico, técnico ou educativo
que encerra conhecimento e expressões individuais ou
coletivas. Possui mais de 49 páginas, sendo constituído
de: capa, sobrecapa, miolo, folha de rosto, sumário,
ficha de catalogação e demais informações editoriais no
seu verso, e objeto de ISBN. A Fenafisco e seus
sindicatos filiados deverão classificar como livro todas
as publicações de conteúdo institucional ou relativo a
projetos e programas, geralmente com foco em uma
única temática ou unidade.
Manual
Ensina a implantar, a operar e a administrar um projeto, indicando
todos os procedimentos a serem seguidos e as etapas a serem
percorridas. Publicação que contém noções essenciais acerca de
determinado assunto.
6. MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO
A FENAFISCO - Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital, e os seus sindicatos
filiados, deverão elaborar material de divulgação de informações, relacionado às suas
atividades, tais como projetos, campanhas, encontros, seminários, etc.
A seguir, são enumeradas, de forma sucinta, as principais peças publicitárias utilizadas
com esse fim.
Lembramos que em todas elas devem aparecer as assinaturas da Fenafisco colocadas
em locais estratégicos, a serem definidos pelos responsáveis pelo material que será
confeccionado em cada ocasião.
29
Banner Cartaz Catálogo Volante
Calendário Display
Banner: peça normalmente de papel, plástico ou tecido impressa em diversos
formatos, de ambos ou um só lado, contendo mensagens completas em cada
unidade ou distribuídas numa sequência de várias bandeirolas.
Catálogo: material destinado a ilustrar os produtos/serviços que a empresa ou
instituição disponibiliza aos clientes e/ou ao público-alvo.
Volante: material impresso de um ou de ambos os lados do papel, sem dobras, de
pequeno formato, para distribuição pública, usado para propaganda política, comercial
ou institucional. Também é conhecido como filipeta ou flyer.
Calendário: um sistema para contagem e agrupamento de dias que visa a
atender, principalmente, as necessidades civis e religiosas de uma cultura.
30
Também descreve o aparato físico (geralmente de papel) para o uso desse sistema
(por exemplo, Calendário de mesa).
Cartaz: peça impressa de um só lado, em papel de grandes dimensões, para
ser afixada em locais abertos (ambientes amplos ou ar livre), destinada a dar
informações ou anunciar eventos, como exposições, espetáculos, etc.
Quando impresso em papéis de formato menor, denomina-se cartazete.
7.0. PUBLICAÇÃO EM MEIO DIGITAL
Tipos de banner
7.1. HomePage:
A internet é hoje a principal ferramenta das novas tecnologias de informação e
comunicação (NTIC’s). Permite o acesso rápido a informações e todo o tipo de
transferência de dados e não poderia deixar de ser salientada neste manual.
O objetivo é auxiliar a todos os desenvolvedores de Portais e interfaces web,
melhorando a interação do cidadão brasileiro com as informações e os serviços do
governo oferecidos por meio da internet.
O site é um conjunto de
páginas web onde está
disponibilizada toda e
qualquer informação sobre
uma pessoa física ou
jurídica. No Brasil, a
configuração de vídeo
predominante entre os
usuários de internet para
visualização de sites é 800
por 600 pixels, podendo ser ajustável para outras configurações sem que apresente
31
rolagem horizontal. Todos os elementos visuais são trabalhados para adaptarem-se a
esta configuração e podem estar disposto em diversos formatos, conforme dimensões
definidas em pixels, podendo ter no máximo 9 Kbytes de tamanho.
As principais mídias utilizadas na internet são
os banners e os popups, estes no formato de
janelas extras que se abrem ao navegarmos
uma página na web. Além dos banners e dos
pop-ups, os anunciantes têm variadas
opções de inserção de mensagens
publicitárias, como flash, dhtml, Java scripts,
e-mails promocionais, etc.
7.2. Tipos de banner
Full Banner:
veiculado dentro do conteúdo do site, é posicionado no alto
da página, com imagens em movimento. É mais utilizado
nas páginas iniciais e na abertura de seções. Há também o full banner expansível, com
formato de 468 x 60 pixels.
Half Banner:
é um espaço para divulgações mais breves e rápidas. Seu
formato não permite o uso de muitas imagens, seu forte é a
exploração do texto, do slogan que será inserido.
Button 2:
esse banner é mostrado em baixo de todas as páginas, podendo este
ser mostrado duas vezes ao mesmo tempo.
Button 3:
formato mostrado do lado direito de todas as páginas.
32
Os banners podem ser fixos (estáveis) ou variáveis (animados). Qualquer banner pode ser usado como link para a homepage do cliente ou para uma página especial de propaganda e, preferencialmente, devem ser desenvolvidos nas ferramentas, nos formatos e nos tamanhos abaixo especificados:
Formatos Tamanho em pixels Tamanho máximo em kbytes
Full Banner 486 x 60 9 kb
Half Banner 234 x 60 9 kb
Square Button 125 x 125 7 kb
Button 2 120 x 60 5 kb
Button3 120 x 90 5 kb
Cuidados necessários
•Evitar o uso excessivo de action script para criar animações, isto poderá consumir
muito processamento, tornando o site lento.
• Evitar animações de vários objetos simultaneamente, isto também consome muito
processamento.
• Utilizar a ferramenta Flash 5 e 6 (para a publicação no site é necessário o envio da
versão em GIF/JPG).
• As animações devem ter até 15 segundos, se não houver a intervenção do usuário,
sendo permitido looping dentro do tempo estipulado.
8. ELEMENTOS DE LOCALIZAÇÃO
São indicadores que ajudam o leitor a localizar-se durante o manuseio do texto:
Qualquer procedimento adotado no início de uma publicação com relação à definição
gráfica desses itens deve ser mantido até o final da obra, ou seja, um mesmo padrão é
obrigatório.
8.1. Páginas capitulares
São páginas de abertura das unidades maiores do texto, como partes e capítulos,
apresentadas com o mesmo padrão gráfico empregado no texto.
33
8.2. Paginação
A contagem das páginas de uma publicação é feita a partir da primeira página impressa
(falsa folha de rosto), excluídas as capas.
A paginação deve ser feita em algarismos arábicos sequenciais. Sua localização pode
ser no alto ou no pé da página, a critério do projeto gráfico elaborado para a obra. A
colocação do número no centro da página contempla tanto páginas ímpares quanto
pares; já na extrema esquerda, apenas páginas pares; na extrema direita, somente
páginas ímpares. Mas atenção, em qualquer situação os números são impressos fora
da mancha gráfica.
8.3. Fólios
São os números das páginas propriamente ditos.
8.4.Titulação
Os títulos de capítulos devem ser claros e concisos, sintetizar o conteúdo do texto que
o sucede, atrair a atenção do leitor e motivá-lo à leitura.
Os capítulos podem apresentar diversas divisões internas. A diferenciação entre elas
deve ser feita por meio de destaques gráficos (uso de fontes e de corpo de letras
diferentes e de tamanhos variados; inserção de cores; realce com negrito ou itálico;
utilização de recuos e de avanços a partir da margem, por exemplo).
9. PROGRAMAÇÃO VISUAL E PROJETO GRÁFICO
A programação visual é a organização visual de conteúdos variados com o intuito de
atrair o público desejado. Cabe ao designer gráfico identificar os elementos do código
visual gráfico e os princípios de composição, saber como articular as imagens com o
conteúdo textual, explorar ferramentas computacionais e, principalmente, desenvolver
a sensibilidade visual.
Apesar de não existirem regras fixas para a composição de um projeto gráfico, existem
fatores de ordem conjuntural que devem ser observados na elaboração de uma arte
gráfica. É de suma importância
adequar a forma ao conteúdo, ao tipo de usuário a que se destina e aos objetivos da
publicação.
34
Um projeto gráfico bem-sucedido normalmente é aquele que apresenta soluções
gráficas simples e de fácil e confortável compreensão pelo usuário final da publicação.
Pode ser mais ou menos sofisticado, mas
deve preservar os elementos formais de compreensão do texto e obedecer às normas
de padronização de publicações definidas neste manual.
Aliado ao projeto gráfico, o projeto editorial é o estudo que definirá a estrutura de como
o conteúdo das publicações será organizado e determina também a forma como cada
tema deverá ser tratado.
9.1. Elementos do projeto gráfico
Os elementos básicos descritos a seguir referem-se à capa e ao miolo da publicação,
importantes para consolidação do projeto gráfico.
9.1.1. Diagramação
Consiste na ordenação de como irão ser dispostos os títulos, os subtítulos, as figuras e
imagens, os textos e demais elementos da obra, conforme orientação predeterminada
pelo projeto gráfico. A diagramação é
a relação harmônica de quatro elementos básicos: espaço da página, mancha gráfica,
tipologia e ilustrações, criando linhas imaginárias que relacionam geometricamente
todos os elementos que fazem parte da publicação.
Títulos, subtítulos e intertítulos, assim como legendas, notas de rodapé e referências
bibliográficas são definidos pela distinção de tipologia e da disposição do texto da
página.
9.1.2. Ilustrações
As ilustrações, como fotos, desenhos, figuras, gráficos e tabelas, enriquecem
visualmente uma composição ou permitem esclarecer conceitos do texto.
Devem ser consideradas na diagramação e relacionadas com a mancha gráfica da
página.
Como na produção de qualquer peça gráfica normalmente está envolvido um grande
número de profissionais de diferentes formações, é fundamental que, durante todo o
processo de trabalho, se faça uma avaliação constante e um acompanhamento
rigoroso dos resultados, para preservar a qualidade.
A escolha do formato da publicação depende de algumas premissas básicas:
35
• A página impressa, desde o documento mais complexo até o mais simples, tem uma
construção similar, sobre as mesmas bases.
• deve-se considerar que o formato escolhido vai determinar a forma como o objeto
impresso vai ser lido. Vai afetar também a disposição dos elementos gráficos – texto e
ilustrações – que compõem a publicação.
9.1.3. Formato
O padrão internacional ISSO 216, de 1975, define os tamanhos de papel utilizados em
quase todos os países. Em particular, são definidas as séries A, B e C, das quais faz
parte o formato A4, de uso comum. Esses formatos padronizados foram estabelecidos
para incentivar o uso racional do papel e foram calculados para que a folha tenha
sempre a mesma proporção, não importa quantas vezes seja dobrada. Dizem respeito
ao trabalho pronto e não ao tamanho dos papéis fabricados. É importante a escolha do
formato ideal de uma publicação para um melhor aproveitamento do papel, evitando o
desperdício.
FORMATO A (ISO 216)
Formato Medida (em milímetros)
A0 841 x 1189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
A5 148 x 210
A6 105 x 148
A7 74 x 105
A8 52 x 74
36
10. GLOSSÁRIO DE TERMOS PUBLICITÁRIOS
A
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: órgão responsável pela
normatização necessária ao desenvolvimento tecnológico do país.
Acondicionamento: embalagem e demais medidas de proteção dispensadas a
determinado produto, de modo que ele possa ser transportado, guardado, distribuído e
consumido adequadamente.
Advertiser: Anunciante.
Advertising: Publicidade. Forma de divulgação e promoção veiculada nos meios de
comunicação, utilizando os espaços publicitários.
After Sales: Pós venda. Importante fase de vendas, muitas vezes esquecida.
Agência: lugar onde se agencia o trabalho de criação para o cliente; fica entre o veículo
e o cliente e ganha porcentagem sobre aquilo que cria ou uma quantia fixa para realizar
o trabalho.
AIDA: Atenção, Intenção, Desejo e Ação. Fórmula que visa obter a atenção do
consumidor, conquistar seu interesse, despertar seu desejo e induzi-lo à ação de
compra.
Área de não-interferência ou campo de proteção: espaço livre em torno de um
elemento primário, como por exemplo, um logotipo, símbolo ou outro, componente de
um sistema de comunicação ou identidade visual.
Arte-final: trabalho artístico pronto para entrar na fase de produção gráfica, com as
devidas indicações de áreas de cor, retículas, fotografias, ampliações, reduções, etc.
Ateliê ou atelier: também chamado de estúdio ou oficina. Trata-se de um local
destinado à execução de trabalhos de arte em geral ou atividades ligados ao design,
como, por exemplo, a criação de moda.
Atendimento: é o elo entre a agência e o cliente, quase um agente duplo. Na agência, é
quem defende os interesses do cliente. E, com o cliente, é quem defende a criação da
agência.
Audiência: número de pessoas que entram em contato com uma peça, campanha ou
ação publicitária, seja com a medição de um veículo de comunicação, seja ao vivo.
B
Back-light: peça promocional retro iluminada, contendo mensagens/imagens.
37
Benchmarking: estratégia adotada por uma empresa que busca novos procedimentos
com base em pesquisas sobre pontos negativos e positivos dos concorrentes.
Blimp: Inflável de grande dimensão normalmente alimentado por gás hélio colocado em
ambientes amplos e/ou externos contendo mensagem e/ou imagem publicitária.
Blister: embalagem amplamente utilizada pela indústria farmacêutica que garante a
preservação das características dos medicamentos.
Boneca/boneco: esboço que dá uma ideia do aspecto que terá uma publicação ou
qualquer outro trabalho gráfico depois de impresso. Mostra o conteúdo e a disposição
das páginas, servindo depois para orientar a montagem da edição.
Brainstorming: técnica utilizada para gerar ideias. Consiste em uma discussão em
grupo, na qual se externam, sem censura, todo tipo de associações que vierem à
mente sobre determinado problema proposto.
Brand: ―marca‖ em inglês. Diz respeito tanto ao ícone que representa uma empresa ou
produto quanto à identidade e à personalidade de uma marca.
Branding: é o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca no mercado.
Sua execução é tomada por ações que posicionam a marca e a divulgam no mercado.
Este trabalho é feito por profissionais especializados em marketing, semiótica e design
gráfico, que desenvolvem marcas com estimada qualidade, funcionalidade e conexão
com seu público almejado.
Briefing: instruções preliminares, básicas e resumidas sobre uma questão, um projeto
ou uma ação a ser levada avante. Pode designar também a reunião onde isso é
transmitido.
Broadside: Folheto destinado ao público interno e intermediário (trade), apresentando o
produto e a sua campanha de comunicação. Denominação utilizada no mercado para
definir laminas e outros materiais gráficos utilizados por profissionais de vendas e
negócios na apresentação de produtos.
Budget: orçamento, seja de campanha publicitária, seja referente à verba que o
anunciante tem para ser gasta.
Busdoor: Painéis afixados em ônibus utilizado seus espaços laterais e/ou traseiros
contendo mensagens publicitárias.
38
Button ou pin: peça promocional em formato de botão, alfinete, broche ou objeto
semelhante para ser usado, em geral, na lapela. Exibe marcas, imagens ou mensagens
de produtos ou serviços.
C
Caderno de tendências: documento ilustrado informações qualificadas sobre cores,
formas e materiais.
Caixa alta: o mesmo que letras maiúsculas, aplicadas em toda a extensão de
determinado texto.
Caixa baixa: o mesmo que letras minúsculas, aplicadas em toda extensão de
determinado texto.
Caligrafia: a arte de escrever à mão, segundo determinadas regras e modelos.
Indica também a maneira própria de cada pessoa ao redigir em letra cursiva.
Campanha: ação publicitária constituída por uma ou mais peças referentes a um ou
mais meios de comunicação, com diferentes execuções criativas e/ou diferentes
formatos de veiculação.
Case: história marcante, geralmente sobre resultados de sucesso, relacionada a uma
marca, uma campanha ou ação publicitária.
Cessão de direito: permissão de uso, reprodução e comercialização de uma obra ou
projeto de design que o autor concede a terceiros.
Check-list: lista detalhada de itens a serem conferidos no detalhamento ou avaliação de
um projeto.
Circulação: número de exemplares de uma publicação impressa distribuídos no
mercado.
Clean: significa ―limpo‖. No plano estético, refere-se a uma concepção contemporânea
que privilegia a simplicidade, abandonando detalhes desnecessários.
Cliente: o cliente é quem contrata a agência e especifica qual a necessidade, o
problema ou objetivo a ser alcançado.
Clipping: reunião do material editorial ou comercial veiculado na mídia, como jornais,
revistas, sites ou programas de TV, sobre determinado assunto, pessoa ou empresa.
Coerência: harmonia ou compatibilidade formal entre os componentes perceptíveis de
um produto.
39
Comunicação visual: conjunto de conhecimentos e técnicas que buscam maior eficácia
na transmissão visual de mensagens, sejam elas verbais e não verbais. Denominação
genérica mais recentemente adotada para designar as atividades de design gráfico,
webdesign, animação e outras criações em mídias não impressas.
Conceito do produto: descrição elementar do produto a ser criado, incluindo seus
atributos funcionais, vantagens, mercado-alvo, tempo previsto para o projeto, ocasião
de lançamento, preço e outros tópicos pertinentes.
Conceituação: fase do processo de design em que se define o conceito do produto,
após a identificação da necessidade a ser atendida, da análise do problema ou a
oportunidade existente.
Copyright: direitos autorais e morais, associados a qualquer obra intelectual, que
garantem a seu autor a propriedade legal e a prerrogativa de divulgação de autoria.
Corpo: dimensão das letras usadas em textos, representada por números que
identificam a quantidade de pontos gráficos (unidade de medida).
Corte: representação vertical e bidimensional de um objeto ou ambiente. Traz as
larguras, as alturas e as profundidades.
Criação: é responsável por criar formas diferentes e sedutoras de alcançar o objetivo
do cliente.
Croma: o mesmo que matriz e tom.
Croqui: Esboço, em breves traços, de um projeto de design.
Cyber: peças ou ações publicitárias voltadas para a internet, como banners animados
ou sites promocionais.
D
Deadline: Último dia para conclusão de serviço, execução de projeto etc.
Design: atividade criativa que estabelece as funções e as qualidades de diferentes
objetos, processos, serviços e sistemas, abrangendo todo seu ciclo de vida,
preocupando-se especialmente com a interação entre estes e seus usuários.
Design de comunicação visual: refere-se a projetos que envolvem linguagem visual.
Abrange o design gráfico e as atividades de criação em mídias não impressas como
CD-ROM, internet, televisão, etc.
40
Design de embalagens: aplicação dos princípios básicos do design no projeto de uma
embalagem ou de um sistema de embalagens.
Design de superfície: ramo do design gráfico voltado à criação de grafismos,
ilustrações ou outros tipos de composições para aplicação em diferentes tipos de
superfícies. Destacam-se as usadas no revestimento de paredes, pisos ou calçadas,
como pastilhas, azulejos, lajotas, papéis, tecidos, etc.
Designer: profissional que atua em algum dos diversos campos de design (gráfico, de
produto, de embalagem, etc.). Para desempenhar sua atividade, leva em conta tanto as
necessidades e as peculiaridades dos usuários de seus produtos como as condições
de produção e do mercado-alvo.
Diagramação: disposição de todos os elementos que integram o projeto gráfico de
determinada peça (folheto, cartão de visitas, capa de revista, etc.), buscando
funcionalidade e harmonia.
Diretor de arte: é quem dirige um processo longo, que vai desde o rough e layout até a
peça final dos veículos de comunicação
Diretor de mídia: é o profissional responsável pela estratégia de campanha.
Elabora um plano no qual a verba é distribuída de forma que atinja o objetivo do cliente,
buscando resultados eficazes.
Display: mostrador ou suporte usado para exposição de embalagens ou produtos no
ponto de venda.
E
E-mail marketing: é a utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto.
Ferramenta importantíssima para o empreendedor na geração de tráfego e,
principalmente, no relacionamento com os clientes.
Escala de cores: tabela impressa contendo diversas combinações de tonalidades de
cores de tintas, papéis ou outros materiais utilizados por um designer. Pode designar
também as provas de um conjunto de cores específico que demonstra, para orientação
do impressor, o exato tom e a ordem em que elas devem ser impressas.
Estética: parte da filosofia que se ocupa dos fenômenos artísticos e do modo pelo qual
a beleza dos objetos influi sobre os sentidos do ser humano.
41
Estratégia: arte de aplicar os meios disponíveis e explorar as condições mais
favoráveis para obter determinado objetivo. Entende-se também como sendo as linhas
gerais de ação em planejamento, comunicação e criação.
F
Fee: sistema de remuneração eu ocorre nas relações cliente/agência, à base de um
valor fixo mensal ou estabelecido por job, isto é, por tarefa a ser executada. Honorários
fixos, previamente estipulados, cobrados ao cliente por uma agência ou por um
profissional, pela prestação de serviços de consultoria, assessoria, planejamento,
criação, etc.
Feedback: toda informação que leva uma pessoa ou empresa a tomar consciência de
que seus esforços em alcançar determinando objetivos atingirão o alvo ou precisam ser
melhorados.
Flights: período em que um anúncio está no ar. Ex: Vamos ter um flight nas três
primeiras semanas de janeiro, paramos uma semana e só voltamos em fevereiro.
Follow-up: Termo muito utilizado para designar as atividades de acompanhamento das
ações de marketing das empresas.
Fonte: nome de u conjunto de caracteres de uma mesma família tipográfica, cujo
desenho segue o mesmo padrão.
Formato: tamanho indicado pelas dimensões de largura e altura.
Free lance: tarefa realizada de forma independente por um profissional sem vínculo
empregatício, que recebe uma quantia negociada para cada trabalho.
G
Gôndola: Prateleiras utilizadas para exposição e venda de produtos no PDV.
Gramatura: indicador da espessura do papel que pode variar conforme o tipo e o
fabricante.
H
Hotsite, micro-site ou mini-site: é um pequeno site planejado para apresentar e
destacar uma ação de comunicação e marketing pessoal.
42
I
Identidade corporativa: imagem pública de uma empresa ou instituição, sintetizada por
sua marca.
Identidade visual: conjunto de elementos gráficos (marca, logotipo, cor, uniforme,
rótulos, pintura de veículos) que identificam visualmente uma empresa, instituição,
serviço, programa, evento ou atividade. Pode aplicar-se também a um produto.
Imagem corporativa: conceito de uma empresa ou instituição perante seus
funcionários, clientes, interlocutores e o mercado em geral. Envolve, entre outros
fatores, seu volume de produção e de faturamento, atitude, credibilidade, qualidade dos
produtos e serviços.
J
Jingle: peça publicitária em forma de música. Pode ser usada no rádio ou servir de
trilha para filmes publicitários.
Job: é como o projeto é chamado dentro da agência. Geralmente numerado, é nele que
vem o briefing.
L
Layout: é um desenho que permite visualizar o projeto, destacando a disposição e os
aspectos principais de seus elementos constituintes. Quando destinado ao cliente,
deve simular o produto final com a melhor aproximação possível.
Logomarca: usualmente chamada ―logo‖. Forma gráfica estilizada que ―personaliza‖
determinada palavra, em geral usada como marca comercial de uma empresa.
Logotipo: apresentação visual particular e diferenciada de palavras ou grupo de letras
que identificam uma empresa ou produto. No meio publicitário, nome genérico dado a
elementos de identidade visual como símbolo e marca.
M
Mala direta: propaganda enviada pelo correio para um grupo específico de
consumidores.
43
Manual de identidade visual: publicação com normas e diretrizes para o uso, em
diversos meios de comunicação, de um determinado marca.
Marca: nome, símbolo gráfico, logotipo ou uma combinação desses elementos,
utilizados para identificar empresas, produtos ou serviços.
Marca d'água: o mesmo que filigrana. Letreiro ou desenho geralmente emblemático,
visível por transparência numa folha de papel, produzido por diferenças de espessura
ocasionadas pela pressão da massa (papel) sobre uma composição de fios metálicos.
Marca de corte: tracejado uniforme, com segmentos de pelo menos 3 mm de extensão,
que indica onde uma folha impressa deve ser cortada para ficar nas dimensões
previstas.
Marketing: é uma função organizacional e um conjunto de processos em que a
publicidade está inserida que envolve a criação, a comunicação e a entrega de valor
para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que
beneficie a organização e seu público interessado.
Marketing Direto: Venda direta, sem distribuidores, representantes e vendedores. Pode
ser feita pela web, televisão (compre agora pelo número...) etc.
Marketing viral: as ações de marketing viral normalmente são implementadas pela web.
E tem como objetivo que ao receber uma mensagem, o receptor sinta-se impelido a
divulgar para seus contatos por assim em diante.
Merchandising: inserção de propaganda em contexto editorial, em diversos meios de
comunicação, a fim de minimizar seu teor comercial.
Mídia: também conhecida como veículo de comunicação, transmite a mensagem
publicitária. Exemplo: televisão, folder, outdoor, etc.
Mídia de guerrilha: estratégias de marketing cuja logística estabelece um contato
individual e direto com o consumidor.
Mock-up: o mesmo que pré-modelo. Representação tridimensional de um produto,
geralmente confeccionado em papelão e/ou madeira em escala 1:1, sem detalhamento,
utilizado para testes dimensionais em situações de uso, visando ao posterior
detalhamento do projeto.
Modelo: é uma peça ou costume com um conjunto de características que a distinguem
dos demais.
44
O
Obler: peça para atrair a atenção do consumidor na gôndola ou no local em que o
produto é exposto. Peça suspensa, sugerindo movimento, e que é exposta
paralelamente à gôndola.
Outdoor: mídia exterior de grandes dimensões espalhadas pela cidade ou rodovias.
P
Patente: título de propriedade concedido de forma oficial, porém temporária, a pessoas,
empresas ou instituições responsáveis por uma obra criativa ou invenção, que concede
a elas o direito exclusivo de explorar a obra para fins comerciais.
Plágio: cópia ou imitação do trabalho alheio. Obra artística ou científica de uma pessoa
assinada ou apresentada como sendo de outro.
Plano de mídia: é um arquivo padrão no qual o diretor de mídia define a distribuição da
verba ao cliente.
Policromia: processo de impressão que utiliza as quatro cores da escala de impressão:
ciano, magenta, amarelo e preto.
Ponto de venda (ou PDV): espaços físicos onde os produtos são vendidos. Portfólio:
amostra retrospectiva dos trabalhos (marcas, produtos, serviços, etc.) já realizados por
um escritório de design ou um profissional autônomo.
Produção eletrônica: departamento da agência que cuida dos detalhes, tanto artística
como financeiramente, dos materiais eletrônicos (filmes e spots de rádios).
Produção gráfica: organização e supervisão das diversas tarefas referentes à
produção de publicações.
Público-alvo: o mesmo que target. Parcela da população que se pretende atingir com
determinado produto ou ação.
R
Recall: é a lembrança que o público alvo vai ter da peça ou campanha criada.
Redator: escreve e cria. É dele a responsabilidade por tudo o que é escrito e pelo
entendimento do que a campanha carrega.
45
Royalty: importância devida ao autor de uma obra ou proprietário de uma patente de
produto, marca ou processo de produção, em troca de sua permissão de uso ou
comercialização.
S
Saturação: intensidade ou grau de cromicidade da cor. Quanto maior a distância da cor
de sua correspondência em cinza, maior é seu grau de saturação. Brilho, matriz e
saturação são os parâmetros universais usados para a definição das cores.
Símbolo: forma não verbal, ou predominantemente visual, que sugere ou evoca alguma
coisa.
Site: é um conjunto de páginas web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo
protocolo HTTP na internet.
Slogan: frase de caráter publicitário que resume um posicionamento, uma campanha
publicitária, um produto ou marca.
Spot: mensagem de curta duração, para rádio ou televisão. Difere do jingle por não
possuir melodia.
T
Tag: um tag é uma palavra-chave (relevante) ou termo associado com uma informação
que o descreve e permite uma classificação da informação baseada em palavras-chave
Teaser: estratégia de predispor o público-alvo antes do lançamento de um produto,
idéia ou serviço, por meio de mensagens não assinadas. Isso facilitará sua aceitação,
mais tarde, quando o consumidor ficar sabendo do que se trata. Há teasers assinados
pelo promotor, porém sempre ocultando os motivos reais, para despertar curiosidade.
Totem: no design, significa uma peça sinalizadora, de exposição vertical, geralmente
alta, ocupando pequeno espaço no solo.
U
Usuário: pessoa que utiliza determinado produto e para a qual ele é concebido e
desenvolvido.
V
46
Valor agregado: benefícios que diferenciam produto de seus concorrentes, de tal modo
que o consumidor pode achar vantajoso comprá-lo mesmo pagando mais caro.
Envolvem aspectos funcionais ou estéticos.
Veiculação: é o ato de veicular, isto é, fazer difusão, propagar, transmitir uma peça
publicitária.
Vinheta: pequeno elemento gráfico ilustrativo utilizado para compor a diagramação.
W
Webdesign: design específico para conteúdos da internet.
Woobler: material usado em PDV, muito visto em supermercados e vitrines. A
impressão pode ser em papel, papelão, PVC,OS. Também há outros materiais
utilizados em merchandising como gôndola, cartaz, banner em lona, folder entre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUIMARÃES, A.S; SQUIRRA, S.C.M. (2007). Comunicação organizacional e o
processo comunicacional: uma perspectiva dialógica. Revista FAMECOS, 33: 46-52,
ago. 2007.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. As organizações modernas necessitam de uma
comunicação integrada. São Paulo. Revista Mercado Global, ano XXIV, nº 102, 2º
trimestre de 1997, página 20.
KUNSCH, M.M.K. (2002). Planejamento de relações públicas na comunicação
integrada. 2.ed. São Paulo: Summus, 2002.
MATOS. H. (2000). Comunicação pública e comunicação global.In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 23, Manaus. Disponível em:
www.portal-rp.com.br/ bibliotecavirtual/cidadania/0083.htm. Acesso em 22 de maio de
2008.
MACÊDO, K. B; PIRES, J. C. S. Cultura organizacional em organizações públicas no
Brasil. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, v.40, n.1, p.81-105, Jan./Fev.
2006.
47
MARCHIORI, Marlene Regina. Cultura organizacional: conhecimento estratégico no
relacionamento e na comunicação com os empregados, 2001. Tese (Doutorado em
Ciências da Comunicação) – Universidade de São Paulo, São Paulo.
NOGUEIRA. M.F.M.
Gestão da comunicação interna nas instituições públicas: um recurso esquecido.
Disponível em: www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/
funcoesetecnicas/0138.htm. Acesso em 22 de maio de 2008.
PESSOA, S. (2002). Comunicação empresarial, uma ferramenta estratégica.
Universidade de Beira Interior. Disponível em: www.bocc.ubi.pt [consultado a 1 de maio
de 2008].
RÉ, C.A.T. et al.
O impacto da cultura organizacional no processo de gestão do conhecimento.
Disponível em: www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2007_tr640477_9186.pdf. Acesso
em 12 de abril de 2008.
SARAIVA, L.A.S. (2002). Cultura organizacional em ambiente burocrático. Revista de
Administração Contemporânea, 6(1): 187-207. Jan./Abr. 2002.
TORQUATO, G. (1986). Comunicação empresarial/comunicação institucional:
conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. São Paulo:
Summus, 1986.
BALDISSERA, Rudimar. Comunicação Organizacional: o treinamento de recursos
humanos como rito de passagem. São Leopoldo: Unisinos, 2000.
CARDOSO, Cláudio. Comunicação Organizacional Hoje II. Salvador: EDUFBA, 2004.
KUNSCH, Margarida M. Krohling. Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional.
São Paulo: Difusão Editora, 2008. KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.).
Comunicação Organizacional (vol. 1): histórico, fundamentos e processos. São Paulo:
Saraiva, 2009. KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.). Comunicação Organizacional
(vol. 2): linguagem, gestão e perspectivas (vol. 1). São Paulo: Saraiva, 2009.
MARCHIORI, Marlene Regina. Cultura e Comunicação Organizacional. São Paulo:
Difusão Editora, 2008. VIEIRA, Roberto Fonseca.
48
Comunicação Organizacional. São Paulo: Mauad, 2004. In:______________ Wikipédia
Enciclopédia Livre On Line. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o_organizacional. Acesso em:
10 de jan. 2013.