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Palácio Anchieta Viaduto Jacareí, 100 São Paulo - SP CEP 01319-900 fone (11) 3396-4000 www.camara.sp.gov.br PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU “LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL” MANUAL DE ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA Elaboração Leonardo Barbagallo –Coordenador do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu “Legislativo e Democracia no Brasil” Elio Araujo da Silva Emerson Rildo Araújo de Carvalho Fatima Elisabete Pereira Thimoteo Silvia Aparecida Santos de Carvalho CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO ESCOLA DO PARLAMENTO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU “LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL”

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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

“LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL”

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA

Elaboração Leonardo Barbagallo –Coordenador do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu

“Legislativo e Democracia no Brasil” Elio Araujo da Silva

Emerson Rildo Araújo de Carvalho Fatima Elisabete Pereira Thimoteo

Silvia Aparecida Santos de Carvalho

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO ESCOLA DO PARLAMENTO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

“LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL”

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ORIENTAÇÕES E MODELOS PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA

1. MONOGRAFIA A elaboração da Monografia é uma atividade regulamentada pela Resolução

CNE/CES nº 1, de 08 de junho de 2007 e consiste num trabalho de conclusão de

curso, elaborado individualmente, sob a orientação de um professor que orienta o

aluno em suas atividades de estudo e pesquisa. Trata-se, portanto, da abordagem

de problema ou questão que se denomina “objeto de pesquisa”. Tal abordagem

consiste num exercício de natureza científica e, por conseguinte, deve apresentar

coerência e consistência quanto ao objeto pesquisado, o qual deve apresentar

relação e aderência à área temática na qual o curso – o processo formativo –está

inserido, sendo, portanto, o resultado da realização de estudos sistemáticos e

aprofundados sobre a bibliografia levantada e consultada, bem como da realização

de pesquisa, a qual objetiva recolher informações e dados que ainda não estão

dispostos e expressos na bibliografia sobre o objeto pesquisado. A elaboração da

monografia apresenta-se, pois, como requisito parcial para a obtenção do certificado

de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu, sendo parte integrante das

atividades curriculares.

1.1. A relação orientador-orientando

A elaboração da monografia, sendo um trabalho de natureza científica, exige

não apenas o conhecimento e observância de determinados conceitos e de sua

consequente aplicação – metodologia científica –, mas, principalmente, a orientação

de profissional preparado para tanto, pois, mesmo tratando-se de produção

individual, a monografia deverá ser remetida à comunidade científica para ser

devidamente validada. Neste sentido, a produção da monografia implica a relação

entre orientador e orientando.

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Tal relação, para além dos aspectos e fatores sempre presentes nas relações

humanas e próprias à subjetividade destes sujeitos – orientador e orientando –, é

pautada e regulada por aqueles elementos que estruturam o curso e a própria

atividade de pesquisa no interior deste último, a saber: projetos pedagógicos,

regimentos internos, manuais e outros dispositivos que definem obrigações,

deveres, direitos, prazos, além de instrumentos, processos e critérios de avaliação.

Toda produção e elaboração do orientando passa pela discussão com o

orientador e, por conseguinte, o processo de orientação funda-se na análise e

avaliação constante da produção e elaboração por estes dois sujeitos. Portanto, se a

realização das atividades de definição e elaboração a. do objeto do estudo; b. das

questões e/ou hipóteses que tal objeto enseja; c. da proposta e realização de

pesquisa que atenderá às questões e/ou hipóteses indicadas; d. a interpretação dos

dados que foram obtidos mediante a pesquisa/investigação realizada são da

responsabilidade do orientando, cabe ao orientador apontar elementos e fatores que

apresentem 1. a adequação da produção em relação à área de conhecimento na

qual o curso está situado; 2. consistência interna; revisão/redirecionamento da

atividade, quando um dos elementos anteriores parecer comprometido.

A realização e produção das atividades e conteúdos delas decorrentes

exigem que orientador e orientando elaborem o cronograma daquelas, havendo

sempre a observância, por parte de ambos do calendário institucional propriamente,

pois que é este que dá os parâmetros à produção da própria monografia.

O processo de orientação ocorre a partir de dois elementos basilares:

produção e análise. Quer isso dizer que cabe ao orientando propiciar ao orientador o

material sobre o qual incidirá sua análise e avaliação, o que permite ao orientando

revisar, avançar e concluir suas atividades.

Pela exposição acima devemos depreender que o orientando deve delegar ao

orientador a formulação das críticas às atividades que realiza, isentando-se, o

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orientando, de realizar auto crítica às suas elaborações, fator de natureza subjetiva

que muitas vezes atrapalha e obstaculiza a produção da monografia. Este processo

de produção, por sua vez, consiste exatamente em elaborar, analisar, revisar,

elaborar novamente!

Finalmente, tenha-se claro que a relação entre orientador e orientando tem

sua base no material produzido pelo orientando e analisado pelo orientador. Sem tal

material, quer dizer, sem a observância estrita do cronograma, a relação corre o

risco de “esvaziamento”, que ocorre quando são discutidos conteúdos que não estão

devidamente registrados, mas que são apenas verbalizados. Apenas o registro,

seja na escrita mecânica tradicional, seja em computadores ou equipamentos

análogos, permite que a relação orientando-orientador seja produtiva e, portanto,

gratificante e positiva para ambos, pois é o material produzido que funda o elo entre

estes dois sujeitos.

1.2. Plágio

Plagiar consiste em expor como ideia própria ou fruto das reflexões pessoais

sobre determinado assunto, tema ou material produzido através de pesquisa, ideias,

proposições, afirmações e reflexões que na verdade são de outra pessoa. Plagiar,

portanto, consiste numa apropriação indébita, quer dizer, ocorre quando,

apropriando-se da(s) ideia(s) de outrem, deixamos de citar o autor, indicando seu

sobrenome, nome(s) da(s) obra(s) e ano da(s) publicação(ões) que consultamos e

onde constam o(s) conteúdo(s) que pusemos em nossa própria obra. Portanto, de

acordo com o Código Penal Brasileira trata-se de crime1.

Mas, o plágio pode ser evitado, desde que cumpridas as normas técnicas que

regem a elaboração do trabalho de natureza científica, conforme expomos abaixo:

1 Para maior clareza, consultar Lei 9.610 de 1998 e o Código Penal Brasileiro, principalmente em

seus artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110 e 184 a 186

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1. Quando a elaboração de uma ideia, afirmação ou proposição que

expomos ao leitor, advindo da leitura e do estudo de textos, artigos,

registros de aulas assistidas, livros, periódicos ou outra fonte qualquer,

indicar, claramente, os elementos que auxiliaram-no à ideia, afirmação ou

proposição que expusemos; tal procedimento tem, além de evitar o plágio,

o efeito positivo de potencializar a fidedignidade de nossa elaboração, pois

demonstramos haver consultado outros autores que antes de nós

elaboraram algo a respeito, fato que nos acrescentar na consistência de

nossas reflexões e interpretações da realidade;

2. Entretanto, quando a ideia, afirmação ou proposição de um autor nos

parecer tão clara que não conseguiríamos expô-la melhor, lançamos mão

da transcrição, transcrevendo o texto e colocando entre aspas, além de

indicar o autor e ano da obra, para que o leitor possa encontrar a fonte no

item Referências Bibliográficas;

3. Igualmente, quando pretendemos que nossas reflexões, afirmações e

proposições contrapõem-se àquelas formuladas por outros autores, nós

produzimos a crítica a tais autores, utilizando o mesmo procedimento de

transcrição que foi exposto no item anterior.

Tratam-se, os procedimentos acima, não de demérito para o pesquisador,

mas pelo contrário, da demonstração das ilações e relações que fez a partir das

reflexões que fez, as quais, por sua vez, tem parte de seu fundamento na produção

de outros pesquisadores.

Para evitar o plágio, devem ser citadas todas as fontes, quer sejam os

documentos onde se encontram as informações, usadas na monografia na forma de

citações, transcrições de texto ou documentos consultados, em todo ou em parte,

para a elaboração da monografia, ideias, informações ou fatos que foram

parafraseados ou resumidos, inclusive informações de conhecimento público, mas

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eventualmente desconhecidas pelo autor até o momento da elaboração da

monografia, que sejam pertinentes e relevantes ao problema pesquisado, inclusive a

legislação ou a jurisprudência pesquisada, independente do suporte da informação,

sejam livros, revistas, jornais, sites, material audiovisual, ou outros.

Em função da gravidade do plágio, será atribuída nota zero ao aluno(a) que

utilizar ou permitir meios ilícitos ou fraudulentos na apresentação de seu trabalho,

detectados pelo professor-orientador ou por qualquer um dos integrantes da banca

examinadora.

1.3. Cronograma de atividades O aluno(a) iniciará sua monografia durante o curso, sob a supervisão do

professor orientador. O professor orientador organizará agenda para orientação de

seus respectivos alunos(as). As etapas de trabalho seguirão as normas do

Regimento da Escola do Parlamento.

1.4. Avaliação da monografia

O texto da monografia, tanto em sua estrutura, quanto em sua apresentação

deve seguir o formato aqui indicado, o qual observa as revisões de dissertações e

teses. Os seguintes critérios serão utilizados para avaliar as monografias /

apresentações:

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIAS – ESCOLA DO PARLAMENTO Encaminhado à banca em _____/___/______ . Devolvido ao orientador em _____/____/_______ TÍTULO:___________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ ALUNO:___________________________________________________________________________________ BANCA EXAMINADORA: Membro – 1 (Orientador)_________________________________________________ Rubrica ___________ Membro – 2 ___________________________________________________________ Rubrica ___________ Membro – 3 ___________________________________________________________ Rubrica ___________

CRITÉRIOS

NOTA: ESCALA DE - 0 a 100 pontos EXAMINADOR

1 EXAMINADOR

2 EXAMINADOR

3 1 – ASSUNTO/TEMA Relevância e atualidade do tema 0-10

2 – PROBLEMA Explicação clara do problema central de pesquisa e dos objetivos 0-10

3- ESTRUTURA DO TRABALHO Adequação da estrutura de capítulos (estrutura lógica da monografia) 0-10

4 – APRESENTACAO ESCRITA Correção, clareza, concisão e objetividade da linguagem escrita 0-20

5- CONTEÚDO DO TRABALHO Qualidade do conteúdo quanto à apresentação de evidências 0-20

6- RESULTADOS DO TRABALHO Grau de aderência entre os desafios enunciados e os resultados alcançados (adequação das conclusões) 0-10

7- BIBLIOGRAFIA Adequação ao tema, abrangência e atualidade da bibliografia utilizada 0-10

8 – ASPECTOS ADICIONAIS Formatação do texto; elementos pré-textuais: e pós-textuais 0-10

CALCULO DA NOTA DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO:

NOTA= Σ Total de pontos 10

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Assinatura dos Membros da Banca: 1 - _____________________________________________________________ 2 - _____________________________________________________________ 3 - _____________________________________________________________

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1.5. Banca Examinadora

A Banca Examinadora será composta na forma estabelecida no Regimento da

Escola do Parlamento. Cada examinador deverá retirar os trabalhos que lhe forem

atribuídos como orientador e examinador na Escola do Parlamento da Câmara

Municipal de São Paulo.

Na apreciação do trabalho, cada examinador dará nota na escala de zero a

cem pontos, considerando os critérios de avaliação. Será aprovada a monografia

que obtiver a média final igual ou superior a 7,0 (sete).

No caso de reprovação da monografia, mediante solicitação fundamentada

pela banca, a Coordenação do poderá conceder o prazo máximo de trinta dias

corridos para que o aluno possa reformular e reapresentar o trabalho para nova

avaliação.

1.6. Entrega da monografia

O aluno(a) entregará três vias impressas da monografia na secretaria da

Escola do Parlamento até 30 (trinta) dias corridos, após o término das aulas,

conforme data estabelecida no Calendário Escolar, mediante protocolo com data.

Além do trabalho principal em capa dura, o aluno deverá entregar duas

cópias com encadernação espiral e uma cópia digital em arquivo PDF.

1.7. Regras gerais de apresentação A monografia deve ser apresentada no formato de artigo acadêmico

contendo de 30 a 60 páginas, no máximo, de acordo com as seguintes exigências:

- papel A4 branco, impresso em preto (exceto as ilustrações);

- fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12;

- espaçamento entrelinhas duplo;

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- espaçamento de 6 pt antecedendo parágrafos;

- recuo de 2 cm no início dos parágrafos;

- número da página no canto superior direito;

- margens superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm;

- subdivisão de trabalho em numeração progressiva;

- subseções do trabalho separadas por dois espaços;

- numeração das páginas a partir da introdução e o total de páginas a partir da

folha de rosto.

Se a monografia ultrapassar o limite máximo de páginas a decisão de

aceitação ou não ficará a critério do orientador.

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2. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

A Norma Brasileira de Referência – NBR 14724:2011, em sua terceira edição,

válida a partir de 2011, estabeleceu os princípios gerais para a elaboração de

monografias. Desse modo, as indicações a seguir obedecem à normatização da

ABNT, que divide o trabalho acadêmico em partes externa (composta por capa e

lombada) e interna (composta por elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais).

Onde for pertinente, serão seguidas as seguintes normas: NBR 6023:2002

(referências), NBR 6024:2003 (numeração progressiva dos capítulos), NBR

6027:2003 (sumário), NBR 6028:2003 (resumos em língua vernácula e estrangeira),

NBR 10520:2002 (citações), NBR 12225:2004, (lombada da monografia), e

conforme apontamentos nos próximos capítulos.

2.1. Elementos Externos

Os elementos externos são a capa e a lombada. Apesar da NBR 14724:2011

classificar a lombada como um elemento opcional, ela é obrigatória para as

monográficas encadernadas com capa dura. A seguir apresentam-se alguns desses

elementos.

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2.1.1. Capa É um elemento obrigatório, constituindo a "proteção externa do trabalho

sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação"

(ABNT, 2011a, p. 2). Contém os seguintes elementos: nome da instituição, nome do

autor, título, subtítulo (se houver), local e ano do depósito (entrega), em caixa alta,

conforme modelo abaixo.

Na via principal, a capa deverá ser do tipo: dura, brochura e de cor preta

com letras e detalhes dourados.

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

ESCOLA DO PARLAMENTO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU “LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL”

(NOME DO AUTOR) .....................................................

(TÍTULO DO TRABALHO) .....................................................

São Paulo

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2.1.2. Lombada Elemento obrigatório para encadernação em capa dura, conforme a NBR

12225:2004, deve conter os seguintes elementos: nome do autor, título da

monografia e ano de entrega, em caixa alta, impresso longitudinalmente e legível do

alto para o pé da lombada.

Vide modelo a seguir:

2015

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(NO

ME

DO

AU

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R) (T

ÍTU

LO D

O T

RA

BA

LHO

) 2015

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2.2. Elementos Internos

2.2.1. Elementos Pré-Textuais Os elementos pré-textuais são aqueles que "antecede[m] o texto com

informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho" (ABNT, 2011a, p.

2). A seguir são apresentados estes elementos.

2.2.1.1. Folha de rosto

Elemento obrigatório, contendo: nome da instituição e nome do curso (em

caixa alta), nome do autor (caixa alta), título e subtítulo, se houver (caixa alta),

natureza do trabalho (TCC, monografia, trabalho acadêmico, dissertação, tese, etc.),

nome do curso, nome do orientador, local, ano de depósito (entrega).

O parágrafo contendo as informações sobre a natureza e o objetivo do

trabalho deve ser formatado justificado e alinhado a partir do centro da folha como

mostrado no exemplo abaixo. Os outros elementos devem ser centralizados.

É a primeira página do trabalho, mas não recebe numeração.

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CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

ESCOLA DO PARLAMENTO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU “LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL”

(NOME DO AUTOR) .....................................................

TÍTULO DO TRABALHO) .....................................................

Monografia apresentada à Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo como requisito parcial para aprovação no curso de Pós-Graduação Lato Sensu “Legislativo e Democracia no Brasil”

Orientador: .............................

São Paulo 2015

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2.2.1.2. Folha de avaliação Também chamada de folha de aprovação, contém o nome da instituição, do

curso e do autor, título por extenso e subtítulo (se houver), local e data de

aprovação, nota final, nome e assinatura do orientador..

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

ESCOLA DO PARLAMENTO

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU “LEGISLATIVO E DEMOCRACIA NO BRASIL”

(NOME DO AUTOR) .....................................................

(TÍTULO DO TRABALHO) .....................................................

Média da avaliação da banca examinadora. Nota Final: .................................................... São Paulo, ..... de ......................de 2015. ___________________________________________ ORIENTADOR: .....................................................

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2.2.1.3. Dedicatória(s) Elemento opcional, inserido após a folha de aprovação, onde o autor presta

homenagens ou dedica seu trabalho, comumente a familiares ou entidades.

DEDICATÓRIA

À minha esposa, Nazaré, que sempre me incentivou para a realização dos meus ideais, encorajando - me a enfrentar todos os momentos difíceis da vida.

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2.2.1.4. Agradecimento(s)

Elemento opcional, possibilita ao autor agradecer a pessoas ou entidades que

contribuíram para a elaboração do trabalho, como o(s) orientador(es), a banca

examinadora e outros, se houver.

AGRADECIMENTOS Ao Prof. ............. Aos professores ............. À Câmara Municipal...................

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2.2.1.5. Epígrafe É um "elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520[:2002].

Deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas

folhas ou páginas de abertura das seções primárias" (ABNT, 2011a, p. 7). Esta

citação deve estar relacionada com o tema do trabalho.

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A rotina e não a razão abstrata foi o princípio que norteou os portugueses, nesta como em tantas outras expressões de sua atividade colonizadora. Preferiam agir por experiências sucessivas, nem sempre coordenadas umas às outras, a traçar de antemão um plano para segui-lo até o fim (HOLANDA, 1936).

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2.2.1.6. Resumo em língua vernácula Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6028:2003. Deve

"ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões" do trabalho, sendo

"composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração

de tópicos" com até 500 palavras, em espaço simples, sem parágrafo, seguido das

palavras-chave (ABNT, 2003b, p. 2).

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RESUMO

O presente trabalho objetivou estudar e analisar.............................................. Palavras-chave: ...........................................................................................

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2.2.1.7. Resumo em língua estrangeira Elaborado conforme a ABNT NBR 6028:2003, consiste na tradução do

resumo para outro idioma, de divulgação internacional (inglês, por exemplo). Assim

como o resumo em língua vernácula, deve ser seguido por palavras-chave na língua

escolhida e digitado em espaço simples sem parágrafo.

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ABSTRACT

Tradução do resumo para outra língua................... Keywords: ...........................

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2.2.1.8. Lista de ilustrações É um elemento opcional. Segundo a NBR 14724:2011, deve ser "elaborada

de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu

nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página" (ABNT,

2011a, p. 6). Se necessário, deve ser elaborada uma lista para cada tipo de

ilustração.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

1 - ......................................................................................................... 08 2 - ........................................................................................................... 09

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2.2.1.9. Lista de abreviaturas e siglas

É um elemento opcional. Segundo a NBR 14724:2011, "consiste na relação

alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguida das palavras ou

expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de

lista própria para cada tipo" (ABNT, 2011a, p. 8).

LISTA DE SIGLAS

(EXEMPLOS)

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística RH – Recursos Humanos. RT – Recursos Tecnológicos. P&D – Pesquisa e Desenvolvimento.

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2.2.1.10. Declaração de Autenticidade Autoral Elemento obrigatório para proteção do autor(a), orientador e da instituição,

com base na Lei de Proteção Intelectual. Vide modelo a seguir:

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DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE AUTORAL E AUTORIZAÇÃO DE

PUBLICAÇÃO.

Eu _____________________________ declaro ser o autor desta

Monografia apresentada à Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São

Paulo para o Curso de Pós-Graduação “Legislativo e Democracia no Brasil” e

que qualquer assistência recebida em sua preparação está divulgada no

interior da mesma. Declaro também que citei todas as fontes das quais obtive

dados, ideias ou palavras, usando diretamente aspas (“ “) ou parafraseando,

sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos,

gravações ou quaisquer outros tipos. Declaro por fim, que este trabalho poderá

ser publicado por órgãos de interesse público. Declaro, que o presente trabalho

está de acordo com a Lei 5988 de 14/12/1973, Lei de proteção intelectual, e

que recebi da Instituição, bem como de seus professores, a orientação correta

para assim proceder. Em ambos os casos responsabilizo-me exclusivamente

por quaisquer irregularidades.

São Paulo, _____ de ____________ de 2015.

___________________________________

Nome do Autor(a)

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2.2.1.11. Sumário

Elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6027:2003, consiste na

"enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma

ordem e grafia em que a matéria nele se sucede" (ABNT, 2003a, p. 2).

O nome do capítulo, do item ou da seção será ligado ao número da página

correspondente através de uma linha tracejada.

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SUMÁRIO (exemplo)

INTRODUÇÃO ...............................................................................................1

CAPÍTULO 1 ..................................................................................................3

1.1 ..................................................................................................................5

1.2 ................................................................

CAPÍTULO 2. ............................................

2.1 ...............................................................

2.2 ...............................................................

2.3 ...............................................................

CAPÍTULO 3.............................................

3.1 ..............................................................

3.2 ..............................................................

3.3 ..............................................................

CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA

APÊNDICE A

APÊNDICE B

2.2.2. Elementos Textuais

Segundo a NBR 14724:2011, esta é a parte central do trabalho, composta "de

uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua

elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma

parte conclusiva" (ABNT, 2011a, p. 8).

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Todo texto que não seja da lavra do autor da monografia deve ser

devidamente citado e referenciado.

2.2.2.1. Citação

Citação é a “menção de uma informação extraída de outra fonte” escrita ou

oral. (ABNT, 2002c, p. 1). É obrigatório ao autor do trabalho indicar as fontes de

onde as informações foram extraídas. As citações podem ser feitas no corpo do

texto, em notas de rodapé.

2.2.2.1.1. Tipos de citação

Segundo a NBR 10520:2002, a citação pode ser classificada em:

a) citação direta, quando se transcreve o texto do autor citado. Quando

limitada a três linhas, estará inserida no texto, mas contida entre aspas

duplas. Quando tiverem "mais de três linhas, devem ser destacadas com

recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto

utilizado e sem as aspas";

b) citação indireta, quando se faz uma paráfrase da obra do autor

consultado; ou

c) citação da citação, quando se tem uma "citação direta ou indireta de um

texto em que não se teve acesso ao original" (ABNT, 2002c, p. 1).

Há também as notas de referência, "que indicam fontes consultadas ou

remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado", classificadas em

notas de rodapé ou notas explicativas (ABNT, 2002c, p. 2).

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Quando houver supressões no texto original, deve ser indicado através de

colchetes e três pontos: [...]. Caso haja necessidade de acréscimos ou comentários

no texto citado, devem ser feitos entre colchetes, [ ].

2.2.2.1.2. Sistema de chamada

Ainda seguindo a NBR 10520:2002, a citação deve ser complementada pelo

sobrenome do(s) autor(es), em caixa alta, seguida da data, entre parênteses, se for

uma citação indireta, e acrescida da(s) página(s), se a citação for direta, chamado

de sistema autor-data.

Quando há uma citação da citação, a "expressão apud – citado por, conforme,

segundo – pode, também, ser usada no texto" (ABNT, 2002c, p. 6).

Caso haja coincidência de sobrenomes de autores, deve ser acrescentada a

inicial do nome, ou por extenso, caso tenham a mesma inicial para o nome, para

diferencia-los.

Ao citar documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano,

deve-se acrescentar letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem

espacejamento, para diferenciar os documentos.

Caso haja o uso de grifo (negrito, itálico ou sublinhado), deve haver a

indicação da responsabilidade pelo destaque. Se for do autor citado, deve ser usada

a expressão "grifo do autor" após a página, na referência no sistema de chamada.

Se o grifo foi feito pelo autor da monografia, deve ser utilizada a expressão "grifo

nosso".

Quanto à classificação das notas de referências, deve-se usar o sistema

numérico, usando a referência completa quando o autor e/ou texto for citado pela

primeira vez. Caso haja várias notas referentes ao mesmo autor ou texto, podem ser

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usadas as expressões idem (mesmo autor, abreviada como id.), ibidem (mesma

obra, abreviada como ibid.), e opus citatum, opere citato (obra citada, op. cit.).

É possível usar as seguintes expressões, conforme a forma que as citações

foram colhidas do texto original: passim (aqui e ali, em diversas passagens), loco

citato (no lugar citado, resumido como loc. cit.), confira, confronte (cf.), e sequentia

(seguinte ou que se segue, resumido como et seq.).

Quanto à formatação das notas, deve ser usado espaço simples, fonte menor

que a fonte do texto e devem ser alinhada, a partir da segunda linha da mesma

referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o

expoente.

1.1.1. Elementos Pós-Textuais

Ainda segundo a NBR 14724:2011, as referências, o glossário, o(s)

apêndice(s), e o(s) anexo(s) são os elementos pós-textuais.

1.1.1.1. Referências Bibliográficas.

Segundo a NBR 6023:2002, uma referência é o "conjunto padronizado de

elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação

individual", composta por elementos essenciais, indispensáveis à identificação do

documento, e elementos complementares, em sequência padronizada, uniforme em

todas as referências, com alinhamento à esquerda e usando espaçamento simples,

separadas entre si por espaçamento duplo. (ABNT, 2002a, p. 2).

Podemos citar os seguintes elementos como essenciais: autor(es), título,

edição, local, editora e data de publicação.

Seguem alguns exemplos de referências bibliográficas, extraídos da NBR

6023:2002.

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1.1.1.1.1. Livro

SOBRENOME, Nome (iniciais). Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, ano.

Exemplo:

GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 1. ed. Niterói: EdUFF, 1998.

1.1.1.1.2. Artigo de periódico

SOBRENOME, Nome (iniciais). Título: subtítulo (do artigo). Título: subtítulo (do periódico), Cidade, volume, número, páginas, mês ano.

Exemplo:

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set.

1.1.1.1.3. Artigo de periódico on-line

SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (do artigo). Título: subtítulo (do periódico), Cidade, mês abreviado ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês abreviado ano.

Exemplo:

SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/ contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

1.1.1.1.4. Trabalho apresentado em evento

SOBRENOME, Nome. Título do trabalho: subtítulo (se houver). In: NOME DO EVENTO, número, cidade, ano. Título: subtítulo (se houver). Local: Cidade, ano. Intervalo de páginas.

Exemplo:

BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

1.1.1.1.5. Legislação

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JURISDIÇÃO. Número da legislação e data de assinatura. Ementa. Nome da publicação, Cidade, volume, número, data. Caderno. Página.

Exemplo:

BRASIL. Congresso. Senado. Resolução no 17, de 1991. Coleção de Leis da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun. 1991.

1.1.1.2. Glossário

O glossário é um elemento opcional, segundo a NBR 14724:2011, composto

por uma lista de palavras ou expressões técnicas utilizadas na monografia, em

ordem alfabética, acompanhadas das respectivas definições.

1.1.1.3. Anexos / Apêndices

O anexo é outro elemento opcional, segundo a NBR 14724:2011, que

consiste em um material, documento ou texto não elaborado pelo autor. Já o

apêndice é um elemento opcional, mas elaborado pelo autor. Estes elementos

servem para fundamentar ou complementar os elementos textuais.

Os anexos e os apêndices são identificados pelo nome, em letras maiúsculas

e com numeração consecutiva, travessão, e seus respectivos títulos.

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2. REFERÊNCIAS DO MANUAL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023/2002: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002a. ______. NBR 6024:2002: Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002b. ______. NBR 6027:2003: Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003a. ______. NBR 6028:2003: Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003b. ______. NBR 10520:2002: Informação e documentação – Citações em documento – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002c. ______. NBR 12225:2004: Informação e documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______.NBR 14724:2011: Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação. Rio de Janeiro, 2011a ______. NBR 15287:2011: Projeto de pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011b. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES nº 1, de 08 de junho de 2007.