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    Manual de Normas e Rotinas de Enfermagem

    Normas e Rotinas de Enfermagem PRONTO ATENDIMENTO

    1. Protocolos Administrativos

    1.1 Protocolos do Censo Dirio

    Normas:

    Conferir diariamente o movimento dos pacientes;

    Conferir admisses, altas, bitos e transferncias no livro de registro;

    Entregar o censo ocupacional corrigido na Recepo, diariamente, at s 09:00 horas.

    Aes:

    Entregar diariamente o censo ocupacional no setor de Recepo

    Comunicar altas, admisses, bitos e transferncias ao setor de Recepo;Conferir as admisses, altas, bitos e transferncias;

    Anotar no livro de registro as admisses, altas, bitos e transferncias;

    Confrontar total numrico do censo com o livro de registro e movimento da Unidade;

    Conferir o censo na passagem do planto

    1.2 Protocolos do Relatrio de Enfermagem e da Sistematizao da Assistncia de Enfermagem

    Normas:

    Escrever de modo claro e conciso no relatrio de enfermagem (livro de ocorrncia);

    Preencher de modo preciso os dados relacionados na ficha de sistematizao da assistncia de enfermagem (SAE);

    Obedecer normas das anotaes no pronturio.

    Aes:

    Fazer as anotaes no livro prprio, pronturio e ficha da SAE;

    Iniciar com o sumrio do movimento dirio;

    Constar o movimento geral e as ocorrncias relevantes: as admisses, altas, bitos, transferncias, gravidade dopaciente, encaminhamentos, solicitaes e realizaes de exames, queixas, anormalidades observadas na evoluo dadoena, pacientes com controles e recomendaes especiais;

    Assinar o livro, pronturio e a ficha da SAE.

    1.3 Protocolos de Anotaes no Pronturio

    Normas:

    Escrever as evolues de enfermagem com caneta azul no perodo da manh, caneta preta no perodo da tarde e decaneta vermelha no perodo noturno;

    Escrever com letra legvel;

    Escrever de modo claro e conciso no relatrio de enfermagem (livro de ocorrncia);

    Assinar todas as anotaes, no usar rubrica;

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    Comunicar Nutricionista as dietas especiais;

    Proibir entrada de alimentos extra-hospitalar para os pacientes;

    Aes:

    Seguir horrio de dieta prescrita;

    Alimentar o paciente de acordo com a dieta estabelecida;

    Registrar aceitao ou rejeio da dieta;

    1.8 Protocolos do Servio de Lavanderia

    Normas:

    Sempre conferir a roupa que ir para a lavanderia;

    Separar roupas sujas das contaminadas;

    Acondicionar a roupa contaminada em sacos plsticos identificados;

    Recolher e circular com a roupa suja em hamper;

    Enviar a roupa suja atravs do expurgo para a Lavanderia;

    Conferir as roupas vindas do setor de Lavanderia;

    No emprestar roupas deste setor para outras Unidades;

    Manter o armrio de roupas em ordem;

    No usar lenis novos com travessas ou pano higinico;

    Aes:

    Separar roupas sujas de excretas e acondicion-las em sacos plsticos, identificando-as;

    Manusear roupa suja com cautela e devidamente paramentado;

    Recolher a roupa suja em hamper;

    Realizar contagem de roupa por ocasio de higienizao do paciente e registrar;

    Manter a roupa limpa, acondicionando-a no local apropriado de forma organizada;

    Conferir e anotar diariamente a roupa enviada e recebida do setor de Lavanderia;

    Entregar relatrio de contagem de roupas ao setor competente, semanalmente.

    1.9 Protocolos do Servio de Manuteno (consertos e reparos)

    Normas:

    Fazer solicitao em impresso prprio em duas vias;

    Solicitar ou comunicar ao setor responsvel.

    Aes:

    Solicitar o servio no impresso prprio, discriminando-o;

    Encaminhar a ordem de servio aps assinatura de quem recebeu em duas vias, ficando uma no setor arquivado e aoutra enviada ao setor de manuteno;

    Identificar a solicitao (ordem de servio): setor e data do pedido;

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    Assinar a solicitao.

    2. Protocolos Relacionados com o Paciente

    2.1 Protocolos de Admisso

    Normas:

    Receber o paciente somente aps o mesmo ter passado pelo Setor de Internamento;

    O paciente dever vir acompanhado por algum do Setor de Internamento, com pronturio anexo;

    Receber sempre o paciente de modo gentil e afvel;

    Conferir o pronturio, observando: laudo mdico, prescrio mdica e exames anexos;

    Receber o paciente, colocando-o no leito;

    Arrolar os pertences do paciente e entregar Recepo ou familiares, protocolando-os.

    Aes:

    Receber o paciente de modo gentil e afvel, colocando-o no leito;

    Providenciar roupa do Hospital para o paciente;

    Encaminhar o paciente para o leito;

    Arrolar os pertences do paciente e entregar na Recepo ou familiares, devidamente protocolados;

    Orientar pacientes e familiares quanto planta fsica, normas e rotinas da Unidade hospitalar;

    Verificar sinais vitais;

    Admitir o paciente no livro de registro, censo e ocorrncia;

    Checar medicamentos, exames e parecer mdico;

    Solicitar medicamentos prescritos junto Farmcia;

    Anexar resultados dos exames no pronturio;

    Notificar Recepo e Servio de Nutrio e Diettica;

    Preparar e administrar medicao conforme prescrio mdica;

    Providenciar acesso venoso adequado, se necessrio;

    Comunicar ao Laboratrio a necessidade de realizao de exames;

    Providenciar parecer de especialista, quando indicado;

    Comunicar famlia sobre as normas da visita;

    Registrar no pronturio observaes e nota de admisso;

    Registrar no impresso do SAE todos os dados competentes;

    Guardar os exames de TC no armrio apropriado.

    2.2 Protocolos de Alta

    Normas:

    Deve ser sempre prescrita e assinada pelo mdico;

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    Informar ao paciente sobre a alta, caso possvel;

    Comunicar a famlia sobre a alta;

    Entregar o pronturio devidamente organizado ao setor competente.

    Aes:

    Confirmar a alta do paciente junto ao mdico plantonista;

    Aguardar familiares para receber o paciente;

    Comunicar ao paciente sua alta, transportando-o na maca ou cadeira de rodas;

    Registrar a alta na evoluo de enfermagem;

    Avisar tesouraria e setor de convnio;

    Entregar pronturio completo e corrigido no setor de destino;

    Providenciar desinfeco da Unidade;

    Providenciar desinfeco do material de uso pessoal;

    Devolver medicao Farmcia.

    2.3 Protocolos de Alta a Pedido

    Normas:

    Informar da necessidade de assinar o termo de responsabilidade;

    Comunicar enfermeira chefe e/ou mdico o pedido de alta;

    Juntar o termo de responsabilidade ao pronturio;

    Encaminhar o pronturio ao setor competente.

    Aes:

    Pegar a assinatura do paciente ou familiares no termo de responsabilidade ( 2 via);

    Responsabilizar o paciente e/ou familiares pela retirada do mesmo do ambiente hospitalar;

    Informar enfermeira chefe e/ou mdico plantonista a ocorrncia;

    Juntar ao pronturio o termo de responsabilidade, devidamente assinado;

    Encaminhar o pronturio Secretaria.

    2.4 Protocolos de Transferncia (interno e/ou externo)

    Normas:

    Deve ser sempre prescrita e assinada pelo mdico;

    Solicitar Enfermeira Chefe ou Assistente Social para:

    1. Confirmar vaga;

    2. Providenciar transporte;

    3. Comunicar aos familiares a transferncia e solicitar a presena;

    Acompanhar sempre o paciente at o setor de destino;

    No levar o paciente deambulando;

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    Encaminhar junto ao paciente o pronturio.

    Aes:

    Solicitar Enfermeira Chefe ou Assistente Social para providenciar vaga junto ao setor competente ou Hospital dedestino;

    Aps aviso de transferncia, comunicar famlia;

    Solicitar transporte, se necessrio;

    Providenciar acompanhamento mdico, se necessrio;

    Providenciar acompanhante;

    Providenciar encaminhamento mdico, caso seja transferido para outro servio hospitalar;

    Comunicar ao paciente sua transferncia, transportando em maca ou cadeira de rodas at a Unidade de destino;

    Providenciar xerox dos laudos de exames realizados;

    Registrar no livro de ocorrncia e censo;

    Colocar o paciente na ambulncia;

    Registrar o encaminhamento na evoluo de enfermagem;

    Avisar Tesouraria e Setor de Convnio;

    Entregar pronturio completo e corrigido no setor de destino do paciente;

    Providencia desinfeco da Unidade;

    Providencia desinfeco do material de uso pessoal;

    Devolver medicao Farmcia.

    2.5 Protocolos de bito

    Normas:

    Esperar a constatao do bito pelo mdico;

    Realizar sempre os cuidados ps-morte com respeito e dignidade;

    Identificar o corpo com nome completo e horrio da constatao do bito;

    Solicitar Enfermeira Chefe ou Assistente Social para comunicar famlia;

    Aes:

    Confirmar o bito com o mdico plantonista;

    Avisar ao mdico assistente;

    Solicitar Enfermeira Chefe ou Assistente Social para comunicar famlia;

    Preparar o corpo com dignidade e respeito;

    Identificar o corpo e o lenol envoltrio com a etiqueta contendo os seguintes dados:

    1: Nome do falecido;

    2: Setor onde estava internado;

    3: Data e hora do bito;

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    4: Assinatura do responsvel pela preparao do corpo.

    Providenciar a declarao de bito;

    Oferecer conforto espiritual aos familiares;

    Comunicar Recepo;

    Registrar nos livros de registro, ocorrncia e censo;

    Fazer a evoluo de enfermagem, notificando a hora e causa do bito;

    Encaminhar o corpo ao velrio, conservando atitude de respeito;

    Encaminhar pronturio ao Servio de Arquivo Mdico e Estatstico;

    Providencia limpeza geral da Unidade;

    Providencia a desinfeco do material de uso individual;

    Entregar o corpo famlia quando solicitado, bem como objetos de uso pessoal do falecido.

    2.6 Protocolos de Visitantes

    Normas:

    A visita permitida no horrio de 15:00 s 16:00 horas;

    permitida apenas a entrada de um visitante por paciente.

    Aes:

    Manter a Unidade do paciente em ordem;

    Manter o paciente limpo e confortvel;

    Reservar a privacidade do paciente;

    Receber o visitante cordialmente;

    Orientar a visita no que for necessrio;

    Solicitar ao mdico ou enfermeiro para prestar informaes ao visitante.

    2.7 Protocolos de Acompanhantes

    Normas:

    O acompanhante dever portar o carto de autorizao assinado pelo enfermeiro;

    permitido apenas a permanncia de um acompanhante;

    Os acompanhantes no devem atender telefone no Posto de Enfermagem;

    O Hospital no fornece alimentao para os acompanhantes.

    Aes:

    O acompanhante deve permanecer junto ao paciente;

    No permitido ao acompanhante sentar-se ou deitar-se no leito do paciente ou leito vizinho, mesmo este estando

    vazio;

    A roupa de cama do paciente deve ser solicitada ao pessoal da equipe de enfermagem, evitando entrar na rouparia ;

    No permitido entrar no Posto de Enfermagem;

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    Sempre que possvel, o acompanhante deve ajudar na alimentao, mudana de decbito, asseio e demaisnecessidades do paciente;

    O acompanhante no deve alimentar-se da refeio do paciente;

    No permitido fumar no Hospital;

    Evitar acmulos de sacolas e alimentos na mesinha de cabeceira do paciente;

    No permitido fazer refeio no quarto;

    O acompanhante no deve transitar de uma enfermaria para outra;

    No permitido ao acompanhante interferir na assistncia de enfermagem, especificamente no controle do gotejamentodo soro.

    2.8 Protocolos de Entrega de Planto

    Normas:

    Seguir sempre horrio padronizado: 06:00, 12:00 e 18:00 horas;

    Entregar por escrito e oralmente;Visitar os pacientes leito a leito;

    Conferir todo o material do setor.

    Aes:

    Fazer leitura da ocorrncia de enfermagem;

    Evitar conversas paralelas durante a passagem de planto;

    Enfatizar "intercorrncias" relevantes assistncias de enfermagem;

    Conferir material permanente e se tudo est em ordem no setor;

    Comunicar danos e perdas de material ao Enfermeiro;

    Comunicar emprstimos de material, protocolando-os;

    Conferir censo dirio.

    3. Protocolos de Servios Complementares de Diagnstico e Tratamentos

    3.1 Protocolos de Assistncia aos Exames Laboratoriais

    Normas:

    Solicitar ao Laboratrio a realizao dos exames;

    Aes:

    Verificar a prescrio de solicitao de exames;

    Verificar se o pedido est feito e completo;

    Anotar no livro de ocorrncia o comunicado;

    Providenciar resultados com urgncia;

    Registrar a coleta na evoluo de enfermagem e livro de ocorrncia, notificando a hora e o tipo de exame a serrealizado;

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    Comunicar ao mdico de planto a chegada dos resultados;

    Anexar o resultado no pronturio e na folha de exames complementares.

    OBS.: Para pacientes com balano hdrico rigoroso, anotar o volume colhido (urina e sangue).

    3.2 Protocolos de Assistncia aos Exames Radiolgicos

    Normas:

    Solicitar ao servio radiolgico a realizao dos exames;

    Acompanhar sempre o paciente para realizar o exame;

    No encaminhar o paciente deambulando;

    Realizar registro conforme rotina do setor;

    Obedecer o preparo prprio.

    Aes:

    Comunicar-se com o setor responsvel, certificando-se do horrio;

    Certificar se o pedido de exame est devidamente preenchido;

    Encaminhar o paciente ao setor em cadeira de roda ou maca;

    Retornar com o paciente colocando-o no leito;

    Registrar no livro de exames especiais e de ocorrncias;

    Solicitar urgncia no resultado do laudo;

    Arquivar 1 via do laudo no pronturio e 2 via anexar ao filme;

    Encaminhar filmes, sem laudo de RX, ate s 17:00 horas;

    Quanto ao RX realizado no leito, comunicar ao setor responsvel, solicitando a realizao do mesmo com rapidez eeficincia.

    3.3 Protocolos de Assistncia aos Exames Especializados / Tomografia Computadorizada

    Normas:

    Contactar com o servio para designar data e horrio para a realizao dos exames;

    Acompanhar sempre o paciente com a certeza da realizao do exame;

    No encaminhar o paciente deambulado;

    Obedecer o preparo prvio do exame.

    Aes:

    Comunicar-se com o setor responsvel, certificando-se do horrio;

    Verificar se o pedido est completo;

    Encaminhar o paciente ao setor em cadeira de roda ou maca;

    Se urgente, providenciar laudo provisrio de imediato;

    Registrar no livro e na evoluo de enfermagem;

    Providenciar transporte e pedido de autorizao assinado pelo departamento administrativo, em casos de examesespeciais realizados fora do hospital.

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    3.4 Protocolos de Hemoterapia

    Normas:

    Comunicar ao Banco de Sangue;

    Na requisio de transfuso, obedecer a normas do HEMOCE e Banco de Sangue;

    Comunicar famlia a necessidade de doadores.

    Aes:

    Certificar-se da prescrio mdica: quando solicitada e tipo de componentes;

    Comunicar-se com o setor responsvel;

    Verificar se o pedido est completo;

    Providenciar a solicitao para conveniados;

    Instalar hemoterapia de acordo com as normas do HEMOCE;

    Observar o paciente, comunicar e anotar intercorrncias;

    Anotar horrio de inicio e trmino de hemoterapia na evoluo de enfermagem;

    Realizar assistncia de enfermagem antes, durante e aps administrao bem como verificao de SSVV;

    Registrar no livro de ocorrncia;

    Providenciar doadores junto famlia.

    3.5 Protocolos de Oxigenoterapia

    Normas:

    Instalar oxignio com segurana, sob prescrio e avaliao precisa do paciente;

    Administrar oxignio de acordo com a quantidade prescrita;

    Comunicar ao mdico a administrao de 02 sob iniciativa prpria, nos casos de urgncia;

    Tomar as precaues necessrias com respeito ao manuseio do equipamento.

    Aes:

    Instalar oxignio, quando prescrito pelo mdico;

    Instalar oxignio, quando prescrito pelo enfermeiro chefe da unidade;

    Instalar oxignio por iniciativa prpria, em casos de urgncia, como: estado mental alterado, dipnia, cianose eextremidades frias. Depois providenciar prescrio mdica;

    Avaliar as condies do paciente;

    Controlar a quantidade administrada de acordo com a prescrio mdica;

    Anotar no pronturio, especificando hora do inicio, do final e quantidade, assinando como responsvel e providenciandoa assinatura do mdico na folha do pronturio;

    Anotar na evoluo de enfermagem e livro de ocorrncia especificando a hora, inicio e final;

    Procedimento:

    Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado;

    Lavar as mos antes e aps prestar cuidados;

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    Providenciar material necessrio para oxigenoterapia;

    Conectar extenso de borracha ao umidificador e ao cateter nasal, adequando este ao rosto do paciente;

    Abrir a vlvula do manmetro e do fluxmetro testando quanto ao perfeito funcionamento;

    Ajustar o fluxo de oxignio, conforme prescrio;

    Suspender a terapia em caso de alterao do nvel de conscincia, da colorao da pele e mucosas, da presso arterial,freqncia cardaca e respirao;

    Solicitar avaliao do profissional competente, quando necessrio;

    Fazer registro em pronturio, com relao durao do tratamento.

    3.6 Protocolos de Aerosolterapia

    Normas:

    Realizar sempre, de acordo com a prescrio mdica;

    Ao terminar a aplicao, retirar todo o material para lavagem e desinfeco;

    Tomar todas as precaues com respeito ao manuseio do equipamento.

    Aes:

    Realizar a aplicao obedecendo a prescrio mdica: dose e horrio;

    Controlar o tempo de aplicao;

    Avaliar a condio do paciente;

    Comunicar intercorrncias;

    Checar no pronturio o horrio de realizao da aplicao.

    Procedimento:

    Orientar o paciente para inspirar profundamente;

    Posicionar o paciente confortavelmente;

    Adaptar a mscara ao rosto do paciente, corretamente;

    Ligar a fonte de oxignio gradualmente, para formar nvoa;

    Orientar o paciente para respirar lenta e profundamente;

    Estimular o paciente para tossir aps a nebulizao;

    Suspender a nebulizao quando o paciente apresentar dispnia, cianose ou sudorese;

    Desligar a fonte de oxignio e retirar todo o equipamento usado pelo paciente;

    Desligar a fonte de oxignio e retirar todo o equipamento usado pelo paciente ;

    Colocar a mscara e o recipiente anexo, em soluo para desinfeco, para lavagem;

    Lavar as mos;

    Registrar em pronturio caractersticas das secrees e alteraes observadas durante a aerosolterapia.

    4. Protocolos de Enfermagem na Assistncia

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    4.1 Protocolos no Manuseio de Aparelhos e Equipamentos

    Normas:

    Tomar as precaues necessrias com respeito ao manuseio do equipamento;

    Mant-los sempre em perfeito funcionamento;

    Manter conexes dos aspiradores limpos e protegidos num recipiente com tampa;

    Manter os vidros dos aspiradores limpos e protegidos;

    Aes:

    Diariamente testar o funcionamento de todos os equipamentos;

    Manter conexes dos oxignio e respiradores limpos e protegidos num recipiente com tampa;

    Comunicar chefia de enfermagem todo e qualquer dano causado aos aparelhos e equipamentos;

    Manusear com cautela para manter a integridade dos aparelhos e equipamentos.

    OBS: ...

    4.2 Protocolos na Assistncia de Aspirao de Secrees

    Normas:

    Usar luvas na realizao da aspirao;

    Usar uma sonda para cada aspirao;

    Usar soro fisiolgico para realizar a aspirao;

    Aspirar obedecendo a tcnica assptica.

    Aes:

    Calar luvas, apos lavagem das mos;

    Usar mascara e bata;

    Conectar sonda no sistema;

    Usar sonda de numero ideal viscosidade das secrees, sempre observando as condies fisiolgicas do paciente;

    Ligar o sistema e aspirar calmamente a intervalos regulares, dando oportunidade de o paciente descansar e respirar;

    Limpar a sonda sempre que necessrio com soro fisiolgico;

    Observar reaes do paciente e intercorrncias;

    Observar e anotar na evoluo de enfermagem, caractersticas da secreo.

    4.3 Protocolos na Assistncia da Puno Venosa

    Normas:

    Observar as condies das veias do paciente;

    Escolher sempre um local para venopuno que seja confortvel para o paciente;

    Usar tcnica assptica;

    Usar sempre matrial descartvel.

    Aes:

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    Lavar as mos;

    Fazer assepsia do garrote com lcool a 70%;

    Preparar a bandeja contendo garrote, jelco ou scalp, algodo, lcool e esparadrapo;

    Preparar o paciente;

    Fazer anti-sepsia do local da venopuno;

    Realizar a venopuno;

    Fixar o scalp ou gelco com esparadapro;

    Deixar o paciente confortvel;

    Manter Unidade em ordem.

    4.4 Protocolos na Verificao de Sinais Vitais

    Normas:

    Verificar todos os sinais vitais na admisso de paciente;

    Verificar os sinais vitais de acordo com a prescrio mdica;

    Obedecer horrio padro.

    Aes:

    Preparar bandeja contendo todo o material necessrio: esfignomanmetro, estetoscpio, termmetro, algodo, lcool a70%, caneta e papel;

    Anotar o resultado no pronturio;

    Observar anormalidades e comunicar ao mdico de planto.

    4.5 Protocolos na Administrao de Medicao

    Normas:

    Observar o pronturio do paciente, antes de administrar a medicao;

    Administrar as medicaes, observando a via prescrita pelo mdico;

    Administrar a medicao logo aps o preparo;

    Observar associao de antibiticos com outras medicaes;

    Observar no pronturio o horrio da medicao e checar.

    Aes:

    Lavar as mos antes de preparar a medicao;

    Preparar a medicao e administr-la logo em seguida para paciente individualmente;

    Ler atentamente a prescrio e checar aps a medicao;

    Ler o rtulo da medicao tomando o cuidado para no contamin-la;

    Identificar o paciente chamando-o pelo nome e comunicar-lhe o que vai fazer;

    Permanecer com o paciente at que tenha tomado a medicao;

    Anotar no pronturio qualquer intercorrncia;

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    Assinar e datar a intercorrncia;

    Reorganizar a Unidade.

    5. LAVAGENS DAS MOS

    Lave sempre as mos, j que este um dos procedimentos mais importantes para se prevenir infeco cruzada. Lave-as imediatamente aps a retirada das luvas, entre o contato com o paciente e outro e aps contatos diretos ou indiretoscom sangue ou lquidos corporais (inclusive ente a realizao de procedimentos diferentes em um mesmo paciente).

    Aes:

    1. Abrir a torneira de preferncia com a mo no dominante, caso no tenha dispositivo automtico;

    2. Umedecer as mos e colocar quantidade suficiente de sabo na palma da mo (3 a 5 mL);

    3. Friccionar as mos por aproximadamente 15 segundos em todos as suas faces, espaos interdigitais, articulaes,dedos, unhas, extremidades dos dedos, punhos;

    4. Enxugar as mos retirando toda a espuma e resduos de sabo;

    5. Enxugar as mos com papel toalha;

    6. Fechar a torneira com o cotovelo ou com o prprio papel toalha, caso no seja de dispositivo automtico.

    Obs.: Manter unhas curtas e limpas; retirar anis, pulseiras e relgio.

    6. CALANDO E DESCALANDO LUVAS

    outra barreira utilizada para controlar a disseminao de microorganismos no ambiente hospitalar. Use-as paracontatos com sangue, lquidos corporais e itens contaminados (frascos-seringas com amostras de sangue ou outros

    lquidos corporais), mucosas, pele no integra e realizao de venopuno. Troque as luvas aps atender cada pacientee as retire antes de tocar em itens do ambiente (inclusive o trinco da porta).

    Aes:

    1. Usar luvas limpas e no estreis quando existir possibilidade de contato com sangue, lquidos corporais, secrees,excrees membrana mucosa, pele na integra e qualquer item contaminado;

    2. Retirar as luvas imediatamente aps o uso, antes de tocar em superfcies ambientais ou de contato com outropaciente;

    3. Trocar as luvas entre um paciente e outro, e entre um procedimento e noutro no mesmo paciente.

    7. USO DE AVENTAL

    Use o avental para procedimentos que possam respingar sangue ou lquidos corporais na roupa ou na pele. Remova-o

    Mais rpido aps ter ocorrido contaminao (respingo de sangue ou lquidos corporais).

    Aes:

    1. Usar avental limpo, no estril, para proteger roupas pessoais e superfcies corporais de contato com sangue, lquidoscorporais, secrees, excrees membrana mucosa, pele no integra e qualquer item contaminado;

    2. Retirar o avental aps o procedimento realizado e lavar as mos.

    8. USO DE MASCARAS E CULOS

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    Aes:

    1. Usar avental limpo, no estril, para proteger roupas pessoais e superfcies corporais de contato com sangue, lquidoscorporais, secrees, excrees, membrana mucosa, pele no integra e qualquer item contaminado;

    2. Retirar o avental aps o procedimento realizado e lavar as mos.

    9. PREVENO DE AIDENTES C/ MATERIAL PRFURO-CORTANTE

    Ter cuidados com o uso, manipulao, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e similares; no remover as agulhascontaminadas das seringas; usar recipientes apropriados, para o descarte de material prfuro-cortante.

    Aes:

    1. O descarte desses materiais deve ser feito em recipientes apropriados e resistentes. O limite de preenchimento deveser respeitado e o coletor substitudo. Coloc-lo o mais prximo da rea de uso;

    2. Usar dispositivos quando houver necessidade de ressuscitao e outros dispositivos de ventilao quando houvernecessidade de ressuscitao;

    3. Prevenir acidente prfuro-cortante: cuidado com o uso, manipulao, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e outrosmateriais perfuro cortantes;

    4. Na retirar agulhas usadas das seringas, no dobr-las e nunca reencap-las.

    10. CUIDADOS COM ROUPAS USADAS

    Manusear as roupas de sangue, lquidos corporais, secrees e excrees, com luva de procedimento, evitando ocontato direto com a pele e mucosas assim como com a roupa suja. Coloque a roupa contaminada com sangue oulquidos corporais no depsito para roupas usadas que estejas com saco impermevel e mantenha com a tampa

    fechada.Aes:

    1. Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue lquidos corporais, secrees e excrees, deforma a prevenir a exposio da pele e mucosas e a contaminao de roupas pessoais;

    2. Utilizar sacos impermeveis para evitar extravasamento e contaminao de superfcies ambientais.

    11. CONTROLE AMBIENTAL

    Realizar procedimento de limpeza e descontaminao de superfcies ambientais e mobilirios, quando contaminadoscom sangue e lquidos corporais de acordo com a rotina de cada Unidade.

    Aes:

    1. Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequada para a limpeza e descontaminao das superfciesambientais na presena de sangue e lquidos corporais.

    12. CUIDADOS COM ARTIGOS E EQUIPAMENTOS

    Se contaminados com sangue ou outros fluidos corporais, secrees ou excrees devem ser manuseadas com cuidadoevitando a contaminao do profissional e do ambiente. Devem ser limpos e desinfectados ou esterilizados.

    Aes:

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    b) Calar luvas limpas, no estries, assim que entrar no quarto e troc-las entre o atendimento de um paciente e outro(recomenda-se tambm troc-las entre procedimentos diferentes num mesmo paciente, caso tenha havido contato commateriais com altas concentraes de microorganismos - fezes ou drenagem purulenta), retirando-as antes deabandonar o ambiente e procurando no contamin-lo (pegando o trinco da porta com a luva, por exemplo) e lavar asmos imediatamente;

    c) usar aventais limpos, no estreis, ao entrar no quarto quando se prev a possibilidade de um contato das roupas doprofissional com as superfcies ambientais, utenslios do ambiente ou se o paciente incontinente, tem diarria,ileosomia, colostomia ou drenagem de ferida incontida por curativo - retirar o avental antes de sair do quarto;

    d) limitar a sada do paciente do quarto para situaes especiais;

    e) dedicar o uso de equipamentos d-crticos (termmetro e estetoscpio, p. ex) a umnico paciente ou a pacientes coma mesma infeco, quando possvel; do contrrio, proceder limpeza e desiso adequadas antes de utiliz-los emoutro.

    16. PRECAUO RESPIRATRIA POR AEROSOL

    Aplicvel para pacientes suspeitos ou confirmadamente infectados com microorganismos por ncleo de gotculas,

    pequenas partculas, oriundas da evaporao das gotculas maiores, que contm microorganismos e que podempermanecer dispersas por longas distancia, recomenda-se:

    a) Colocar o paciente em quarto privativo (de preferncia com ante-sala), ou dividindo com outros pacientes com amesma patologia, mantendo a porta fechada;

    b) usar mscara especial (bico de pato ou similar) ao entrar no quarto. Quando tratar-se de varicela ou sarampo,profissionais que j tiveram a doena ou estarem imunizados pode entrar no quarto sem essa proteo e devem serpreferidos para os cuidados desses pacientes;

    c) limitar a sada do paciente do quarto para situaes essenciais e quando necessrias, usando mscara cirrgica paralimitar a disperso de gotculas.

    17. Protocolos no Uso de Impressos

    Normas:

    Mant-los sempre em ordem;

    Observar preenchimento correto;

    Usar os impressos de acordo com a necessidade;

    Aes:Manter os impressos sempre em local acessvel;

    Manter sempre organizados nos pronturios, pastas e armrios;

    Providenciar para no faltar na Unidade;

    Fazer economia, no os desprezando.

    18. Protocolos no Controle de Material e Equipamentos

    18.1 Protocolos de material Permanente

    Normas:

    Deve se feito periodicamente;

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    6/6 h............................. 09:00, 17:00 e 01:00

    12/12 h....................... .09h00 e 21h00

    20. Clculos, Frmulas e tabelas.

    20.1 Clculos das Drogas e Solues

    01 mL = 20 gotas 01 gota = 3 microgotas 05 ml = 1 colher de ch 10 ml = 1 colher de sobremesa

    15 ml = 1 colher de sopa 01 xcara = 180cc 01 copo = 250cc 01 hora = 60 min 24 horas = 144 min

    20.2 Clculo de Gotejamento de Soro

    N gotas/min = Volume (mL) / 3 x tempo (hora)

    20.3 Tabela de Gotejamento de Soro

    VOLUME (ml) HORAS GOTAS/MIN VOLUME (ml) HORAS GOTAS/MIN

    1000 1 332 500 1 166

    1000 2 166 500 2 831000 3 100 500 3 55

    1000 4 83 500 4 41

    1000 5 66 500 5 33

    1000 6 52 500 6 261000 7 47 500 7 23

    1000 8 40 500 8 20

    1000 9 37 500 9 19

    1000 10 34 500 10 17

    1000 11 30 500 11 15

    1000 12 28 500 12 14

    1000 13 25 500 13 13

    1000 14 23 500 14 121000 15 22 500 15 11

    1000 16 20 500 16 10

    1000 17 19 500 17 10/09

    1000 18 18 500 18 091000 19 17 500 19 09/08

    1000 20 16 500 20 08

    1000 21 16/15 500 21 08/07

    1000 22 15 500 22 07/08

    1000 23 14 500 23 071000 24 13 500 24 06

    20.4 Frmula para preparar soluo

    Concentrao disponvel x quantidade desejada = quantidade de soluto.

    Para transformar 1g em miligrama, multiplicando-se por mil:

    1g x 1000 = 1000 mg

    Pronto Atendimento

    21. Entubao

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    Procedimento empregado em situaes de emergncia ou eletiva, atravs da introduo de um tubo naso ou traquealpara proporcionar uma via area artificial. Tem a finalidade de manter as vias areas permeveis, facilitar aspiraes desecrees e facilitar ventilao mecnica.

    Materiais necessrios:

    1. Tubo endotraqueal

    2. Luva de procedimento ou estril

    3. Guia

    4. Laringoscpio com lminas

    5. Seringa de 10 ou 20 ml

    6. Anestsico spray

    7. Cadaro

    8. Gaze

    9. Ambu10. Mscara

    11. Material de aspirao

    12. Respirador mecnico com circuito se necessrio

    Aes:

    1. Lavar as mos;

    2. Separar o material necessrio e encaminhar a unidade do paciente;

    3. Explicar o procedimento ao paciente;

    4. Coloc-lo na posio supina, com a cabea hiperestendida com o uso de coxim sob a cintura;

    5. Certificar-se do funcionamento do laringoscpio;

    6. Testar o cuff do tubo endotraqueal;

    7. Retirar prtese dentria;

    8. Auxiliar o mdico no procedimento;

    9. Inflar o cuff, at que cessem rudos de escape de ar;

    10. Aspirar vias areas superiores, se necessrio;

    11. Fixar o tubo com cadaro;

    12. Instalar oxigenoterapia, se prescrito, atravs do ventilador contnuo macronebulizador ou cateter com oxigniocomplementar;

    13. Deixar o paciente confortvel no leito;

    14. Encaminhar material ao expurgo;

    15. Lavar as mos;

    16. Anotar o procedimento no pronturio.

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    Processo (fases) - SAE - SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DEENFERMAGEM

    A Sistematizao da Assistncia de Enfermagem (SAE) composta por:

    Histrico de enfermagem

    No Brasil, o histrico de enfermagem foi introduzido na prtica por volta de 1965, por Wanda de Aguiar Horta, com

    alunos de enfermagem. Nessa poca recebeu a denominao de anamnese de enfermagem e devido ao problema daconotao com a anamnese mdica, foi adotado o termo histrico de enfermagem.Para Horta (1979), o histrico deenfermagem tambm denominado por levantamento, avaliao e investigao que, constitui a primeira fase doprocesso de enfermagem, pode ser descrito como um roteiro sistematizado para coleta e anlise de dados significativosdo ser humano, tornando possvel a identificao de seus problemas.

    O Histrico de Enfermagem consiste de "um roteiro sistematizado para o levantamento de dados que sejam significativospara a enfermagem sobre o paciente, famlia ou comunidade, a fim de tornar possvel a identificao dos seusproblemas de modo que, ao analis-lo adequadamente, possa chegar ao diagnstico de enfermagem" Numlevantamento realizado entre as enfermeiras que executavam o histrico de enfermagem, constatou-se que o tempomdio gasto na aplicao do mesmo foi de 38 minutos com desvio padro em torno de 10 minutos. Portanto, o tempomdio para o preenchimento do histrico gira em torno de 20 a 40 minutos.

    Exame Fsico

    O enfermeiro dever realizar as seguintes tcnicas: inspeo, ausculta, palpao e percusso, de forma criteriosa,efetuando o levantamento de dados sobre o estado de sade do paciente e anotao das anormalidades encontradaspara validar as informaes obtidas no histrico. A inspeo consiste na observao detalhada com vista desarmada, dasuperfcie externa do corpo bem como das cavidades que so acessveis por sua comunicao com o exteriror, como,por exemplo, a boca, as narinas e o conduto auditivo. A palpao a utilizao do sentido do tato das mos doexaminador, com o objetivo de determinar as caractersticas da regio explorada. A percusso consiste em golpear asuperfcie explorada do corpo para produzir sons que permitam avaliar as estruturas pelo tipo de som produzido. Aausculta o procedimento pelo qual se detectam os sons produzidos dentro do organismo, com ou sem instrumentosprprios.

    Diagnstico de Enfermagem

    O termo diagnstico de enfermagem surgiu na literatura na literatura norte-americana em 1950, quando Mac Manusprops, dentre as responsabilidades do enfermeiro, a identificao dos diagnsticos ou problemas de enfermagem. Maisrecentemente, a Associao Norte-Americana de Diagnsticos de Enfermagem (NANDA), dando continuidade aosestudos publicou em 1986 a primeira classificao internacional, denominada Taxonomia I, sendo atualizadaposteriormente e republicada como Taxonomia II.

    No Brasil, a expresso diagnstico de enfermagem foi introduzida por Wanda de Aguiar Horta, na dcada de 60, econstitui-se em uma das etapas do processo de enfermagem. Para Horta, diagnstico de enfermagem a identificaodas necessidades do se humano que precisa de atendimento e a determinao, pelo enfermeiro, do grau dedependncia deste atendimento em natureza e extenso.

    O enfermeiro aps ter analisado os dados escolhidos no histrico e exame fsico, identificar os problemas de

    Enfermagem, as necessidades bsicas afetadas, grau de dependncia e far um julgamento clnico sobre as respostasdo indivduo, da famlia e comunidade aos problemas/processos de vida vigentes ou potenciais.

    Prescrio de Enfermagem

    A prescrio de Enfermagem o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena aAssistncia de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contnua, objetivando a preveno, promoo,proteo, recuperao e manuteno da sade.

    Para Horta (1979), a prescrio de enfermagem a implementao do plano assistencial pelo roteiro dirio (ouaprazado) que coordena a ao da equipe de enfermagem na execuo dos cuidados adequados ao atendimento dasnecessidades humanas bsicas e especficas do ser humano.

    a prescrio de enfermagem deve:

    ser precedida de data;

    utilizar verbos de ao; no infinitivo;

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    ser concisa e redigida em linguagem comum aos elementos da equipe;

    conter determinao de horrios, que sero checados logo aps a execuo dos cuidados;

    ser elaborada diariamente para um perodo de 24 horas, mesmo que os cuidados a serem prescritos sejam iguais aosdo dia anterior;

    ser reavaliada e modificada de acordo com as condies do paciente;

    especificar os cuidados em ordem cronolgica de execuo, conforme as prioridades estabelecidas;

    conter os cuidados de rotina, estabelecidos pela instituio, apenas quando os mesmos iro influir no cronograma deprestao dos cuidados;

    incluir a verificao dos sinais vitais pelo menos uma vez ao dia, mesmo que paciente no apresente anormalidadesnesses parmetros;

    conter as aes especficas da enfermaria;

    especificar os cuidados inerentes a determinados exames e medicaes, na vigncia de problemas identificados;

    excluir as aes que o paciente possa fazer sozinho, sem necessidade de acompanhamento, orientao ou supervisode equipe de enfermagem;

    excluir cuidados inerentes a procedimentos tcnicos padronizados.

    Evoluo de Enfermagem

    o registro feito pelo Enfermeiro aps a avaliao do estado geral do paciente. Desse registro devem constar osproblemas novos identificados, um resumo sucinto dos resultados dos cuidados prescritos e os problemas a seremabordados nas 24 horas subseqentes (COREN, 2000).

    Para Horta (1979), a evoluo de enfermagem o relato dirio ou peridico das mudanas sucessivas que ocorrem noser humano enquanto estiver sob assistncia profissional, ou seja, uma avaliao global do plano de cuidados.

    A evoluo de enfermagem deve conter em ordem, segundo Horta (1979);

    data, hora;

    tempo de internao;

    motivo da internao;

    diagnstico;

    discriminao seqencial do estado geral, considerando: neurolgico, respiratrio, circulatrio, digestivo, nutricional,locomotor e genito-urinrio;

    procedimentos invasivos, considerando: entubaes, orotraqueais, traqueostomias, sondagens nasogstricas e

    enterais, cateterizaes venosas, vesicais e drenos; cuidados prestados aos clientes, considerando: higienizaes, aspiraes, curativos, troca de drenos, cateteres esondas, mudana de decbito, apoio psicolgico e outros;

    descrio das eliminaes considerando: secrees traqueais, orais e de leses, dbitos gstricos de drenos, deostomias, fezes e diurese, quanto ao tipo, quantidade, consistncia, odor e colorao e, assinatura e Coren.

    Prognstico de Enfermagem

    * Um bom prognstico aquele que leva ao autocuidado, portanto, independncia de enfermagem; um prognsticosombrio aquele que se dirige para a dependncia total.

    Anotao de Enfermagem

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    A anotao um instrumento valorativo de grande significado na assistncia de enfermagem e na sua continuidade,tornando-se, pois, indispensvel na aplicao do processo de enfermagem, pois est presente em todas as fases doprocesso.

    A quantidade e principalmente a qualidade das anotaes de enfermagem, desperta em outros profissionais da equipemultiprofissional o interesse e necessidade de consulta-las. Para a equipe mdica, as anotaes so meios valiosos deinformaes, fornecem bases para direcionar a teraputica, os cuidados, a realizao de novos diagnsticos.

    O que anotar

    Informaes subjetivas e objetivas, problemas/preocupaes do cliente, sinais/sintomas, eventos ou mudanassignificativas do estado de sade, cuidados prestados, ao e efeito das intervenes de Enfermagem baseadas noplano de cuidados e respostas apresentadas.

    Quando anotar

    Sempre que aes de assistncia forem executadas, mantendo o planejamento de enfermagem atualizado.

    Onde anotar

    Em impressos prprios, segundo modelo adotado pelo servio de enfermagem da instituio.

    Como anotar

    O registro deve ser feito de forma clara e objetiva, com data e horrio especfico, com a identificao (nome, COREN-SPe carimbo) da pessoa que faz a anotao. Quando o registro for manual, deve ser feito com letra legvel, sem rasuras.Na vigncia de uma anotao errada, colocar entre vrgulas a palavra digo e anotar imediatamente aps o texto correto.

    Para que anotar

    Para historiar e mapear o cuidado prestado; facilitar o rastreamento das ocorrncias com o cliente a qualquer momento ereforar a responsabilidade do profissional envolvido no processo de assistncia de Enfermagem.

    Quem deve anotar:Enfermeiros, Tcnicos e Auxiliares de Enfermagem.