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  • 5/27/2018 Manual de obras p blicas - edifica es - constru o

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    Prticas da SEAPManual de Obras Pblicas-Edificaes

    CONSTRUO

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    Secretria de Estado da Administrao e do Patrimnio

    Claudia Costin

    Solon Lemos PintoSecretrio de Logstica e Tecnologia da Informao

    Secretaria de Estado da Administrao e PatrimnioSecretaria de Logstica e Tecnologia da Informao

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    PRTICASDE CONSTRUO

    Sumrio

    Prtica Geral de Construo ................................................................................................3

    Anexo 1 - Caderno de Encargos .......................................................................................... 7Anexo 2 - Garantia de Qualidade ......................................................................................... 8Anexo 3 - Fiscalizao....................................................................................................... 10

    Apenso 1- Modelo de Relatrio de Andamento de Servios e Obras.................. 12Anexo 4 - Medio e Recebimento .................................................................................... 13

    Servios PreliminaresDemolio ............................................................................................................................. 14

    Anexo 1-Fiscalizao ........................................................................................................ 16Locao de Obras ................................................................................................................. 17

    Anexo 1- Fiscalizao ....................................................................................................... 18Terraplanagem ....................................................................................................................... 19Anexo 1-Fiscalizao ........................................................................................................ 22

    Rebaixamento de Lenol Fretico.......................................................................................... 23Anexo 1- Fiscalizao ....................................................................................................... 26

    Fundaes e EstruturasFundaes ...................................................................................................................... ....... 27

    Anexo 1- Fiscalizao ....................................................................................................... 35Estruturas de Concreto .......................................................................................................... 37

    Anexo 1 - Fiscalizao....................................................................................................... 44Estruturas Metlicas............................................................................................................... 45Anexo 1 - Fiscalizao....................................................................................................... 51

    Estruturas de Madeira ............................................................................................................ 52Anexo 1- Fiscalizao ....................................................................................................... 55

    Conteno de Macios de Terra ............................................................................................ 56Anexo 1 - Fiscalizao....................................................................................................... 62

    Arquitetura e Elementos de UrbanismoArquitetura ............................................................................................................................. 63

    Anexo 1- Fiscalizao ....................................................................................................... 94

    Interiores ............................................................................................................................... . 96Anexo 1 - Fiscalizao....................................................................................................... 97

    Comunicao Visual ............................................................................................................. . 98Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 100

    Paisagismo ......................................................................................................................... 101Anexo1- Fiscalizo ........................................................................................................ 104

    Pavimentao ..................................................................................................................... 105Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 121

    Instalaes Hidrulicas e Sanitrias

    gua Fria............................................................................................................................. 122Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 126

    gua Quente ........................................................................................................................ 127Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 130

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    Esgotos Sanitrios .............................................................................................................. 131Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 135

    Drenagem de guas Pluviais............................................................................................... 136Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 140

    Disposio de Resduos Slidos ......................................................................................... 141

    Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 142

    Instalaes Eltricas e EletrnicasInstalaes Eltricas ............................................................................................................ 143

    Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 148Telefonia .............................................................................................................................. 149

    Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 153Antenas Coletivas de TV e FM e TV a Cabo ........................................................................ 154

    Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 157Circuitos Fechados de TV ................................................................................................... 158

    Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 161Relgios Sincronizados ....................................................................................................... 162Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 165

    Sonorizao ........................................................................................................................ 166Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 169

    Deteco e Alarme de Incndio .......................................................................................... 170Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 173

    Sistema de Superviso, Comando e Controle de Edificaes ............................................. 174Anexo 1 -Fiscalizao ..................................................................................................... 177

    Sistema de Cabeamento Estruturado .................................................................................. 178Anexo 1 -Fiscalizao ..................................................................................................... 181

    Instalaes Mecnicas e de UtilidadesGs Combustvel .................................................................................................................. 182

    Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 186Ar Comprimido .................................................................................................................... 187

    Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 191Vcuo .................................................................................................................................. 192

    Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 196Oxignio .............................................................................................................................. 197Anexo 1 - Fiscalizao ......................................................................................................... 201

    Vapor ............................................................................................................................... .... 202Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 206

    Ar Condicionado Central...................................................................................................... 207Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 212

    Ventilao Mecnica ............................................................................................................ 213Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 216

    Instalaes de Preveno e Combate a IncndioPreveno e Combate a Incndio ........................................................................................ 217

    Anexo 1 - Fiscalizao..................................................................................................... 220

    Servios ComplementaresLimpeza de Obras ............................................................................................................... 221

    Anexo 1- Fiscalizao ..................................................................................................... 223

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    PRTICAGERALDECONSTRUO

    3.1 Subcontratao

    3.1.1 A Contratada no poder, sob nenhum pretexto ouhiptese, subcontratar todos os servios e obras objeto docontrato.

    3.1.2 A Contratada somente poder subcontratar parte dosservios se a subcontratao for admitida no contrato, bemcomo for aprovada prvia e expressamente pelo Contratante.

    3.1.3 Se autorizada a efetuar a subcontratao de parte dosservios e obras, a Contratada realizar a superviso e

    coordenao das atividades da subcontratada, bem comoresponder perante o Contratante pelo rigoroso cumprimentodas obrigaes contratuais correspondentes ao objeto dasubcontratao.

    3.2 Legislao, Normas e Regulamentos

    3.2.1 A Contratada ser responsvel pela observncia dasleis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais,estaduais e municipais direta e indiretamente aplicveis aoobjeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas efornecedores.

    3.2.2 Durante a execuo dos servios e obras, a Contratadadever:

    providenciar junto ao CREA as Anotaes deResponsabilidade Tcnica - ARTs referentes ao objeto docontrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lein. 6496/77;

    obter junto Prefeitura Municipal o alvar de construoe, se necessrio, o alvar de demolio, na forma dasdisposies em vigor;

    obter junto ao INSS o Certificado de Matrcula relativoao objeto do contrato, de forma a possibilitar o

    licenciamento da execuo dos servios e obras, nostermos do Artigo 83 do Decreto Federal n. 356/91;

    apresentar Delegacia Regional do Trabalho, antes doincio dos trabalhos, as informaes pertinentes suaidentificao e ao objeto do contrato, bem como o Programade Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstriada Construo - PCMAT, de conformidade com a PortariaN. 4/95 da Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho emodificaes posteriores;

    responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas asdisposies e acordos relativos legislao social etrabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao

    pessoal alocado nos servios e obras objeto do contrato; atender s normas e portarias sobre segurana e sade no

    trabalho e providenciar os seguros exigidos em lei e noCaderno de Encargos, na condio de nica e responsvel

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Terminologia

    3. Condies Gerais

    4. Normas e Prticas Complementares

    Anexos

    Anexo 1 - Caderno de Encargos Anexo 2 - Garantia de Qualidade Anexo 3 - Fiscalizao

    Anexo 4 - Medio e Recebimento

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a execuo deservios e obras de construo, complementao, reforma ouampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

    2. TERMINOLOGIA

    Para os estritos efeitos desta Prtica, so adotadas asseguintes definies:

    2.1 Contratante

    rgo setorial ou seccional do SISG que contrata aexecuo de servios e obras de construo, complementao,reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto deedificaes.

    2.2 Contratada

    Empresa ou profissional contratado para a execuode servios e obras de construo, complementao, reformaou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

    2.3 Caderno de Encargos

    Parte do Edital de Licitao, que tem por objetivodefinir o objeto da licitao e do sucessivo contrato, bemcomo estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicase administrativas para a sua execuo.

    2.4 Fiscalizao

    Atividade exercida de modo sistemtico peloContratante e seus prepostos, objetivando a verificao documprimento das disposies contratuais, tcnicas eadministrativas, em todos os seus aspectos.

    3. CONDIESGERAIS

    Devero ser obedecidas as seguintes condies gerais:

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    por acidentes e danos que eventualmente causar a pessoasfsicas e jurdicas direta ou indiretamente envolvidas nosservios e obras objeto do contrato;

    efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demaisobrigaes fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobreo objeto do contrato, at o Recebimento Definitivo dos

    servios e obras.

    3.3 Projeto dos Servios e Obras

    3.3.1 O Contratante fornecer Contratada todos osprojetos executivos que compem o objeto do contrato, deconformidade com as disposies do Caderno de Encargos.

    3.3.2 O Contratante fornecer em tempo hbil os projetosaprovados pelos rgos Federais, Estaduais e Municipais econcessionrias de servios pblicos que exeram controlesobre a execuo dos servios e obras, como a PrefeituraMunicipal (Projeto Legal), o Corpo de Bombeiros (Projeto dePreveno e Combate a Incndio), as concessionrias deenergia eltrica e de telefonia (Projetos de Entrada de EnergiaEltrica e de Telefonia), as concessionrias de gs, gua eesgotos (Projetos de Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e GsCombustvel) e CONAMA ou orgo estadual competente( Licena Ambiental de Instalao - LAI).

    3.3.3 A Contratada dever executar os servios e obras emconformidade com desenhos, memoriais, especificaes edemais elementos de projeto, bem como com as informaese instrues contidas no Caderno de Encargos.

    3.3.4 Todos os elementos de projeto devero serminuciosamente estudados pela Contratada, antes e durantea execuo dos servios e obras, devendo informar Fiscalizao sobre qualquer eventual incoerncia, falha ouomisso que for constatada.

    3.3.5 Nenhum trabalho adicional ou modificao do projetofornecido pelo Contratante ser efetivado pela Contratadasem a prvia e expressa autorizao da Fiscalizao,respeitadas todas as disposies e condies estabelecidasno contrato.

    3.3.6 Todas as eventuais modificaes havidas no projetodurante a execuo dos servios e obras sero documentadaspela Contratada, que registrar as revises e complementaesdos elementos integrantes do projeto, incluindo os desenhoscomo construdo.

    3.3.7 Desde que prevista no projeto, a Contratadasubmeter previamente aprovao da Fiscalizao toda equalquer alternativa de aplicao de materiais, servios eequipamentos a ser considerada na execuo dos servios eobras objeto do contrato, devendo comprovar rigorosamentea sua equivalncia, de conformidade com os requisitos econdies estabelecidas no Caderno de Encargos.

    3.3.8 Os projetos de fabricao e montagem decomponentes, instalaes e equipamentos, elaborados combase no projeto fornecido pelo Contratante, como os de

    estruturas metlicas, caixilhos, elevadores, instalaeseltricas, hidrulicas, mecnicas e de utilidades, devero serpreviamente submetidos aprovao da Fiscalizao.

    3.4 Segurana e Sade no Trabalho

    3.4.1 Antes do incio dos trabalhos, a Contratada deverapresentar Fiscalizao as medidas de segurana a seremadotadas durante a execuo dos servios e obras, ematendimento aos princpios e disposies da NR 18 -Condies e Meio Ambiente do Trabalho na Indstria daConstruo.

    3.4.2 A Contratada fornecer aos funcionrios todos osequipamentos de proteo individual exigidos pela NR 6 -Equipamentos de Proteo Individual (EPI), tais como:capacetes e culos especiais de segurana, protetores faciais,luvas e mangas de proteo, botas de borracha e cintos desegurana, de conformidade com a natureza dos servios eobras em execuo.

    3.4.3 A Contratada manter organizadas, limpas e em bomestado de higiene as instalaes do canteiro de servio,especialmente as vias de circulao, passagens e escadarias,refeitrios e alojamentos, coletando e removendo regularmenteas sobras de materiais, entulhos e detritos em geral.

    3.4.4 A Contratada dever estocar e armazenar os materiaisde forma a no prejudicar o trnsito de pessoas e a circulaode materiais, obstruir portas e sadas de emergncia e impediro acesso de equipamentos de combate a incndio.

    3.4.5 A Contratada manter no canteiro de servioequipamentos de proteo contra incndio e brigada decombate a incndio, na forma das disposies em vigor.

    3.4.6 Caber Contratada comunicar Fiscalizao e, noscasos de acidentes fatais, autoridade competente, damaneira mais detalhada possvel, por escrito, todo tipo deacidente que ocorrer durante a execuo dos servios e obras,inclusive princpios de incndio.

    3.4.7 Cumprir Contratada manter no canteiro de serviomedicamentos bsicos e pessoal orientado para os primeirossocorros nos acidentes que ocorram durante a execuo dostrabalhos, nos termos da NR 18.

    3.4.8 Caber Contratada manter vigias que controlem aentrada e sada de materiais, mquinas, equipamentos epessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas asdependncias do canteiro de servio.

    3.4.9 O Contratante realizar inspees peridicas nocanteiro de servio, a fim de verificar o cumprimento dasmedidas de segurana adotadas nos trabalhos, o estado deconservao dos equipamentos de proteo individual e dos

    dispositivos de proteo de mquinas e ferramentas queofeream riscos aos trabalhadores, bem como a observnciadas demais condies estabelecidas pelas normas desegurana e sade no trabalho.

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    3.5 Execuo dos Servios e Obras

    3.5.1 Durante a execuo dos servios e obras, aContratada dever:

    submeter aprovao da Fiscalizao at 5 (cinco) diasaps o incio dos trabalhos o projeto das instalaes

    provisrias ou canteiro de servio compatvel com o portee caractersticas do objeto do contrato, definindo todasas reas de vivncia, dependncias, espaos, instalaese equipamentos necessrios ao andamento dos serviose obras, inclusive escritrios e instalaes para uso daFiscalizao, quando previstas no Caderno de Encargos;

    providenciar as ligaes provisrias das utilidadesnecessrias execuo dos servios e obras, como gua,esgotos, energia eltrica e telefones, bem comoresponder pelas despesas de consumo at o seurecebimento definitivo;

    manter no local dos servios e obras instalaes,

    funcionrios e equipamentos em nmero, qualificao eespecificao adequados ao cumprimento do contrato;

    submeter aprovao da Fiscalizao at 5 (cinco) diasaps o incio dos trabalhos o plano de execuo e ocronograma detalhado dos servios e obras, elaboradosde conformidade com o cronograma do contrato etcnicas adequadas de planejamento;

    providenciar para que os materiais, mo-de-obra e demaissuprimentos estejam em tempo hbil nos locais deexecuo, de modo a satisfazer as necessidades previstasno cronograma e plano de execuo dos servios e obrasobjeto do contrato;

    alocar os recursos necessrios administrao e execuodos servios e obras, inclusive os destinados ao pagamentode todos os impostos, taxas e demais obrigaes fiscaisincidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto docontrato;

    submeter previamente aprovao da Fiscalizaoeventuais ajustes no cronograma e plano de execuo dosservios e obras, de modo a mant-la perfeitamenteinformada sobre o desenvolvimento dos trabalhos;

    submeter previamente aprovao da Fiscalizaoqualquer modificao nos mtodos construtivosoriginalmente previstos no plano de execuo dos serviose obras;

    executar os ajustes nos servios concludos ou emexecuo determinados pela Fiscalizao;

    comunicar imediatamente Fiscalizao qualquerocorrncia de fato anormal ou extraordinrio que ocorrano local dos trabalhos;

    submeter aprovao da Fiscalizao os prottipos ouamostras dos materiais e equipamentos a serem aplicadosnos servios e obras objeto do contrato;

    realizar, atravs de laboratrios previamente aprovadospela Fiscalizao, os testes, ensaios, exames e provasnecessrias ao controle de qualidade dos materiais,servios e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos;

    evitar interferncias com as propriedades, atividades etrfego de veculos na vizinhana do local dos servios eobras, programando adequadamente as atividadesexecutivas;

    elaborar os relatrios peridicos de execuo dosservios e obras, elaborados de conformidade com osrequisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

    providenciar as ligaes definitivas das utilidadesprevistas no projeto, como gua, esgotos, gs, energiaeltrica e telefones;

    providenciar junto aos rgos Federais, Estaduais eMunicipais e concessionrias de servios pblicos avistoria e regularizao dos servios e obras concludos,como a Prefeitura Municipal (Habite-se ou Certificadode Concluso), o Corpo de Bombeiros (Preveno eCombate a Incndio), as concessionrias de energiaeltrica e de telefonia (Entrada de Energia Eltrica eTelefonia), as concessionrias de gs, gua e esgotos(Instalaes Hidrulicas, Sanitrias e Gs Combustvel)e CONAMA ou rgo estadual competente (LicenaAmbiental de Operao - LAO);

    retirar at 15 (quinze) dias aps o recebimento

    definitivo dos servios e obras, todo pessoal,mquinas, equipamentos, materiais, e instalaesprovisrias do local dos trabalhos, deixando todas asreas do canteiro de servio limpas e livres de entulhose detritos de qualquer natureza.

    3.6 Responsabilidade

    3.6.1 Durante 5 (cinco) anos aps o RecebimentoDefinitivo dos servios e obras, a Contratada responder porsua qualidade e segurana nos termos do Artigo 1245 doCdigo Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparao dequaisquer falhas, vcios, defeitos ou imperfeies que seapresentem nesse perodo, independentemente de qualquerpagamento do Contratante.

    3.6.2 A presena da Fiscalizao durante a execuo dosservios e obras, quaisquer que sejam os atos praticados nodesempenho de suas atribuies, no implicar solidariedadeou corresponsabilidade com a Contratada, que respondernica e integralmente pela execuo dos servios, inclusivepelos servios executados por suas subcontratadas, na formada legislao em vigor.

    3.6.3 Se a Contratada recusar, demorar, negligenciar ou deixar

    de eliminar as falhas, vcios, defeitos ou imperfeiesapontadas, poder o Contratante efetuar os reparos esubstituies necessrias, seja por meios prprios ou deterceiros, transformando-se os custos decorrentes,independentemente do seu montante, em dvida lquida e certada Contratada.

    3.6.4 A Contratada responder diretamente por todas equaisquer perdas e danos causados em bens ou pessoas,inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissese atos praticados por seus funcionrios e prepostos,fornecedores e subcontratadas, bem como originados deinfraes ou inobservncia de leis, decretos, regulamentos,portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar oContratante por quaisquer pagamentos que seja obrigado afazer a esse ttulo, incluindo multas, correes monetrias eacrscimos de mora.

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    4. NORMASEPRTICASCOMPLEMENTARES

    A execuo dos servios e obras de construo,reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto deedificaes, dever atender tambm s seguintes Normas ePrticas Complementares:

    Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de

    Edifcios Pblicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO; Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,

    Estaduais e Municipais, inclusive normas deconcessionrias de servios pblicos;

    Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA-CONFEA.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    ANEXO1

    CADERNODEENCARGOS

    Contratos e PRTICAS de Projeto, Construo eManuteno de Edifcios Pblicos Federais, de modo abuscar maior qualidade e produtividade nas atividades decontratao de servios e obras.

    3.2 O Caderno de Encargos conter todos os elementosde projeto, bem como as informaes e instruescomplementares necessrias execuo dos servios e obrasobjeto do contrato, como:

    descrio e abrangncia dos servios objeto da Licitao,localizao e plano ou programa de suporte doempreendimento;

    prazo e cronograma de execuo dos servios, total eparcial, incluindo etapas ou metas previamenteestabelecidas pelo Contratante;

    memorial Descritivo, Especificaes Tcnicas, Desenhose demais elementos de projeto correspondentes aosservios e obras objeto da Licitao;

    planilhas de Oramento, contendo a codificao, adiscriminao, o quantitativo, a unidade de medida e opreo unitrio de todos os servios e fornecimentosprevistos no projeto;

    regulamentao de Preos e Medies, contendo adefinio, a composio e o critrio de medio de todosos itens das Planilhas de Oramento;

    definio do modelo de Garantia de Qualidade a seradotado para os servios, fornecimentos e produtospertinentes ao objeto da Licitao;

    informaes especficas sobre os servios e obras objetoda Licitao e disposies complementares doContratante;

    relao das Prticas de Projeto, Construo e Manutenode Edifcios Pblicos Federais aplicveis aos servios eobras objeto da Licitao.

    3.3 Todas as disposies e procedimentos pertinentes sPrticas de Projeto, Construo e Manuteno de EdifciosPblicos Federais devero ser verificados, ajustados ecomplementados pelo Contratante, de modo a atenderem speculiaridades do objeto da Licitao.

    3.4 Os ajustes e complementaes realizadoscontinuamente pelos rgos setoriais ou seccionaisabrangidos pelo SISG sero periodicamente compilados eavaliados pela Administrao, com vistas atualizaopermanente das Prticas de Projeto, Construo eManuteno de Edifcios Pblicos Federais, incorporandoas inovaes tecnolgicas e a experincia adquirida ao longo

    do tempo.

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Terminologia

    3. Condies Gerais

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a elaborao doCaderno de Encargos para a execuo de servios e obras deconstruo, complementao, reforma ou ampliao de uma

    edificao ou conjunto de edificaes.

    2. TERMINOLOGIA

    2.1 Administrao

    rgo, entidade ou unidade administrativa daAdministrao Pblica.

    2.2 Licitao

    Procedimento administrativo destinado a selecionar aproposta mais vantajosa para a Administrao.

    2.3 Caderno de Encargos

    Parte integrante do Edital de Licitao, que tem porobjetivo definir o objeto da Licitao e do sucessivo Contrato,bem como estabelecer os requisitos, condies e diretrizestcnicas e administrativas para a sua execuo.

    2.4 Contratante

    rgo setorial ou seccional do SISG que contrata aexecuo de servios e obras de construo, complementao,reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto deedificaes.

    2.5 Contratada

    Empresa ou profissional contratado para a execuode servios e obras de construo, complementao, reformaou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

    3. CONDIESGERAIS

    Devero ser obedecidas as seguintes condiesgerais:

    3.1 A elaborao do Caderno de Encargos dever apoiar-

    se nas disposies estabelecidas pela Lei de Licitaes e

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    ANEXO2

    GARANTIADEQUALIDADE

    Normas NBR 19.000 - Normas de Gesto de Qualidade eGarantia de Qualidade - Diretrizes para Seleo e Uso, NBR19.001 - Sistemas de Qualidade - Modelo para Garantia deQualidade em Projetos/Desenvolvimento, Produo,Instalao e Assistncia Tcnica, NBR 19.002 - Sistemasde Qualidade - Modelo para Garantia de Qualidade emProduo e Instalao e NBR 19.003 - Sistemas de Qualidade- Modelo para Garantia de Qualidade em Inspeo e EnsaiosFinais.

    3.3 O Contratante poder discriminar os componentesdo Sistema de Qualidade a ser adotado pela Contratada,

    ajustando, suprimindo ou adicionando componentes aoSistema selecionado, de forma a adequar o modelo deGarantia de Qualidade aos servios e obras objeto docontrato.

    3.4 O Sistema de Qualidade adotado pela Contratadadever ser estruturado de conformidade com a Norma NBR19004 - Gesto da Qualidade e Elementos do Sistema daQualidade - Diretrizes, contemplando, no mnimo, osseguintes elementos:

    responsabilidade e autoridade pela qualidade, definindoexplicitamente as responsabilidades gerais e especficas

    pela qualidade; estrutura organizacional, apresentando a estrutura da

    Gesto de Qualidade da Contratada, bem como as linhasde autoridade e comunicao;

    recursos e pessoal, indicando os recursos humanos emateriais a serem utilizados pela Contratada;

    procedimentos operacionais, indicando as atividades daContratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade.

    3.5 A Contratada dever apresentar o Sistema de Gestode Qualidade atravs de um Manual de Qualidade, queconter a descrio completa e adequada do Sistema,servindo de referncia permanente para a sua implementaoe manuteno.

    3.6 Os procedimentos operacionais devero abordar, nomnimo, as seguintes atividades a serem realizadas durante aexecuo dos servios e obras:

    anlise do contrato, abrangendo o Caderno de Encargos etodos os demais documentos anexos;

    controle de documentos, incluindo correspondncia, atasde reunies, e demais documentos pertinentes execuodo contrato;

    registro e utilizao dos elementos de projeto, inclusivede eventuais modificaes posteriores;

    controle de execuo dos servios, abrangendo aquisio,registro, manuseio e armazenamento de materiais e

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Terminologia

    3. Condies Gerais

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a definio domodelo de Garantia de Qualidade e do Sistema de Qualidade aserem adotados na execuo de servios e obras deconstruo, complementao, reforma ou ampliao de umaedificao ou conjunto de edificaes.

    2. TERMINOLOGIA

    Para os estritos efeitos desta Prtica, so adotadas asseguintes definies:

    2.1 Garantia de Qualidade

    Aes planejadas e sistemticas a serem realizadaspela Contratada durante a execuo dos servios e obras, demodo a infundir no Contratante a confiana de que osprodutos, fornecimentos ou servios atendem aos requisitos

    de qualidade estabelecidos no Caderno de Encargos.

    2.2 Sistema de Qualidade

    Estrutura organizacional, responsabilidades,processos, procedimentos e recursos mobilizados pelaContratada na gesto da qualidade dos servios e obras objetodo contrato.

    2.3 Gesto de Qualidade

    Parte da funo gerencial da Contratada queimplementa o Sistema de Qualidade a ser adotado na execuo

    dos servios e obras objeto do contrato.

    2.4 Controle de Qualidade

    Tcnicas operacionais e atividades da Contratada paraverificar o atendimento dos requisitos de qualidadepertinentes aos servios e obras objeto do contrato.

    3. CONDIESGERAIS

    3.1 O Caderno de Encargos ser o instrumento hbil paraa indicao do modelo de Garantia de Qualidade selecionadopelo Contratante para os fornecimentos e produtos relativos

    ao objeto do contrato.

    3.2 A seleo do modelo de Garantia de Qualidade deverser efetuada de conformidade com as disposies das

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    PRTICASDE CONSTRUO

    equipamentos, utilizao de equipamentos e tcnicas deconstruo, tratamento de interfaces e pendncias deexecuo, sade e segurana no trabalho, inspeo eensaios de controle de materiais, equipamentos e servios,bem como instrumentos de planejamento, como

    fluxogramas e cronogramas;

    auditorias e registros de qualidade;

    contratao e superviso de servios de terceiros;

    registro, qualificao e treinamento de profissionais.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    10 /2

    ANEXO3

    FISCALIZAO

    habilitados que considerar necessrios ao acompanhamentoe controle dos trabalhos.

    3.2 A Contratada dever facilitar, por todos os meios aoseu alcance, a ampla ao da Fiscalizao, permitindo o acessoaos servios e obras em execuo, bem como atendendoprontamente s solicitaes que lhe forem efetuadas.

    3.3 Todos os atos e instrues emanados ou emitidos pelaFiscalizao sero considerados como se fossem praticadospelo Contratante.

    3.4 A Fiscalizao dever realizar, dentre outras, asseguintes atividades:

    manter um arquivo completo e atualizado de toda adocumentao pertinente aos trabalhos, incluindo ocontrato, Caderno de Encargos, oramentos, cronogramas,caderneta de ocorrncias, correspondncia, relatriosdirios, certificados de ensaios e testes de materiais eservios, prottipos e catlogos de materiais eequipamentos aplicados nos servios e obras;

    analisar e aprovar o projeto das instalaes provisrias ecanteiro de servio apresentados pela Contratada no inciodos trabalhos;

    analisar e aprovar o plano de execuo e o cronogramadetalhado dos servios e obras a serem apresentadospela Contratada no incio dos trabalhos;

    obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo oSistema de Gesto de Qualidade e verificar a sua efetivautilizao;

    promover reunies peridicas no canteiro de servio paraanlise e discusso sobre o andamento dos servios eobras, esclarecimentos e providncias necessrias aocumprimento do contrato;

    esclarecer ou solucionar incoerncias, falhas e omisseseventualmente constatadas nos desenhos, memoriais,

    especificaes e demais elementos de projeto, bem comofornecer informaes e instrues necessrias aodesenvolvimento dos trabalhos;

    solucionar as dvidas e questes pertinentes prioridadeou seqncia dos servios e obras em execuo, bem comos interferncias e interfaces dos trabalhos da Contratadacom as atividades de outras empresas ou profissionaiseventualmente contratados pelo Contratante;

    promover a presena dos Autores dos projetos no canteirode servio, sempre que for necessria a verificao da exatacorrespondncia entre as condies reais de execuo eos parmetros, definies e conceitos de projeto;

    paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer servioque no seja executado em conformidade com projeto,norma tcnica ou qualquer disposio oficial aplicvel aoobjeto do contrato;

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Terminologia

    3. Condies Gerais

    Apensos

    Apenso 1 - Modelo de Relatrio de Andamento deServios e Obras

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao deservios e obras de construo, complementao, reforma ouampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

    2. TERMINOLOGIA

    Para os estritos efeitos desta Prtica, so adotadas asseguintes definies:

    2.1 Contratante

    rgo setorial ou seccional do SISG que contrata aexecuo de servios e obras de construo, complementao,

    reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto deedificaes.

    2.2 Contratada

    Empresa ou profissional contratado para a execuode servios e obras de construo, complementao, reformaou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

    2.3 Caderno de Encargos

    Parte do Edital de Licitao, que tem por objetivodefinir o objeto da licitao e do sucessivo contrato, bem

    como estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicase administrativas para a sua execuo.

    2.4 Fiscalizao

    Atividade exercida de modo sistemtico peloContratante e seus prepostos, objetivando a verificao documprimento das disposies contratuais, tcnicas eadministrativas, em todos os seus aspectos.

    3. CONDIESGERAIS

    Devero ser observadas as seguintes condies gerais:

    3.1 O Contratante manter desde o incio dos servios eobras at o seu recebimento definitivo, a seu critrio exclusivo,uma equipe de Fiscalizao constituda por profissionais

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    PRTICASDE CONSTRUO

    solicitar a substituio de materiais e equipamentos quesejam considerados defeituosos, inadequados ouinaplicveis aos servios e obras;

    solicitar a realizao de testes, exames, ensaios equaisquer provas necessrias ao controle de qualidade dos

    servios e obras objeto do contrato; exercer rigoroso controle sobre o cronograma de

    execuo dos servios e obras, aprovando os eventuaisajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dostrabalhos;

    aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviosexecutados, verificar e atestar as respectivas medies,bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento asfaturas emitidas pela Contratada;

    verificar e aprovar a substituio de materiais,equipamentos e servios solicitada pela Contratada e

    admitida no Caderno de Encargos, com base nacomprovao da equivalncia entre os componentes, deconformidade com os requisitos estabelecidos no Cadernode Encargos;

    verificar e aprovar os relatrios peridicos de execuodos servios e obras, elaborados de conformidade com osrequisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;

    solicitar a substituio de qualquer funcionrio daContratada que embarace ou dificulte a ao da Fiscalizaoou cuja presena no local dos servios e obras sejaconsiderada prejudicial ao andamento dos trabalhos;

    verificar e aprovar os desenhos como construdoelaborados pela Contratada, registrando todas asmodificaes introduzidas no projeto original, de modo adocumentar fielmente os servios e obras efetivamenteexecutados.

    3.5 Qualquer auxlio prestado pela Fiscalizao nainterpretao dos desenhos, memoriais, especificaes edemais elementos de projeto, bem como na conduo dostrabalhos, no poder ser invocado para eximir a Contratadada responsabilidade pela execuo dos servios e obras.

    3.6 A comunicao entre a Fiscalizao e a Contratadaser realizada atravs de correspondncia oficial e anotaesou registros na Caderneta de Ocorrncias.

    3.7 A Caderneta de Ocorrncias, com pginas numeradasem 3 (trs) vias, 2 (duas) destacveis, ser destinada aoregistro de fatos e comunicaes que tenham implicaocontratual, como: modificaes de projeto, concluso eaprovao de servios e etapas construtivas, autorizaespara execuo de trabalho adicional, autorizao parasubstituio de materiais e equipamentos, ajustes nocronograma e plano de execuo dos servios e obras,

    irregularidades e providncias a serem tomadas pelaContratada e Fiscalizao.

    3.8 A Fiscalizao dever exigir relatrios dirios deexecuo dos servios e obras (Dirio de Obra), com pginasnumeradas em 3(trs) vias, 2(duas) destacveis, contendo oregistro de fatos normais do andamento dos servios, como:entrada e sada de equipamentos, servios em andamento,efetivo de pessoal, condies climticas, visitas ao canteirode servio, inclusive para as atividades de suassubcontratadas.

    3.9 As reunies realizadas no local dos servios e obrassero documentadas por Atas de Reunio, elaboradas pelaFiscalizao e que contero, no mnimo, os seguinteselementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntostratados, decises e responsveis pelas providncias a seremtomadas.

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    APENSO1

    MODELO DE RELATRIO DEANDAMENTO DE SERVIOS E OBRAS

    RELAT RIO DE ANDAMENTO DE SERVIOS E OBRAS

    Objeto do Contrato / Localizao: Contrato: Prazo Inicial:

    Contratada: Data: Valor Inicial (R$):

    Edital de Licitao: Valor Empenho (R$): Responsvel Tcnico: Recebimento Provis

    Data do Relatrio: Tcnico Responsvel: Visto: Fiscalizao:

    ITEM DESCRIOMES N-2 MES N-1

    1 2 3 4 1 2 3 4

    MEDIES Ms (M) At o Ms(M) Ms (M) At o Ms (M)

    VALORES TOTAIS Prev.

    (R$) Real.

    Desvio

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    PRTICASDE CONSTRUO

    ANEXO 4

    MEDIOERECEBIMENTO

    3.2 A medio de servios e obras ser baseada emrelatrios peridicos elaborados pela Contratada,registrando os levantamentos, clculos e grficosnecessrios discriminao e determinao das quantidadesdos servios efetivamente executados.

    3.3 A discriminao e quantificao dos servios e obrasconsiderados na medio devero respeitar rigorosamente asplanilhas de oramento anexas ao contrato, inclusive critriosde medio e pagamento.

    3.4 O Contratante dever efetuar os pagamentos dasfaturas emitidas pela Contratada com base nas medies deservios aprovadas pela Fiscalizao, obedecidas ascondies estabelecidas no contrato.

    3.5 O Recebimento dos servios e obras executados pelaContratada ser efetivado em duas etapas sucessivas:

    na primeira etapa, aps a concluso dos servios esolicitao oficial da Contratada, mediante uma vistoriarealizada pela Fiscalizao e/ou Comisso deRecebimento de Obras e Servios, ser efetuado oRecebimento Provisrio;

    nesta etapa, a Contratada dever efetuar a entrega doscatlogos, folhetos e manuais de montagem, operao emanuteno de todas as instalaes, equipamentos ecomponentes pertinentes ao objeto dos servios e obras,inclusive certificados de garantia;

    aps a vistoria, atravs de comunicao oficial daFiscalizao, sero indicadas as correes ecomplementaes consideradas necessrias aoRecebimento Definitivo, bem como estabelecido o prazopara a execuo dos ajustes;

    na segunda etapa, aps a concluso das correes e

    complementaes e solicitao oficial da Contratada,mediante nova vistoria realizada pela Fiscalizao e/ouComisso de Recebimento de Obras e Servios, serrealizado o Recebimento Definitivo;

    o Recebimento Definitivo somente ser efetivado peloContratante aps a apresentao pela Contratada daCertido Negativa de Dbito fornecida pelo INSS, certificadode Recolhimento de FGTS e comprovao de pagamentodas demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre oobjeto do contrato.

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Terminologia

    3. Condies Gerais

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a medio erecebimento dos servios e obras de construo, reforma ouampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes

    2. TERMINOLOGIA

    2.1 Contratante

    rgo setorial ou seccional do SISG que contrata aexecuo de servios e obras de construo, complementao,reforma ou ampliao de uma edificao ou conjunto deedificaes.

    2.2 Contratada

    Empresa ou profissional contratado para a execuode servios e obras de construo, complementao, reformaou ampliao de uma edificao ou conjunto de edificaes.

    2.3 Caderno de Encargos

    Parte do Edital de Licitao, que tem por objetivodefinir o objeto da licitao e do sucessivo contrato, bemcomo estabelecer os requisitos, condies e diretrizes tcnicase administrativas para a sua execuo.

    2.4 Fiscalizao

    Atividade exercida de modo sistemtico peloContratante e seus prepostos, objetivando a verificao documprimento das disposies contratuais, tcnicas eadministrativas, em todos os seus aspectos.

    3. CONDIESGERAIS

    Devero ser obedecidas as seguintes condies gerais:

    3.1 Somente podero ser considerados para efeito demedio e pagamento os servios e obras efetivamenteexecutados pela Contratada e aprovados pela Fiscalizao,respeitada a rigorosa correspondncia com o projeto e suasmodificaes expressa e previamente aprovadas peloContratante.

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    PRTICASDE CONSTRUO

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    SERVIOSPRELIMINARESDEMOLIO

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Execuo dos Servios

    3. Normas e Prticas Complementares

    Anexos

    Anexo 1 - Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a execuo de

    servios de Demolio.

    2. EXECUO DOSSERVIOS

    2.1 Materiais e Equipamentos

    Os materiais e equipamentos a serem utilizados naexecuo dos servios de demolies e remoes atenderos especificaes do projeto, bem como s prescries daNBR 5682.

    Os materiais sero cuidadosamente armazenados, emlocal seco e protegido. O manuseio e armazenamento dosmateriais explosivos obedecero regulamentao dos rgosde segurana pblica.

    2.2 Processo Executivo

    Antes do incio dos servios, a Contratada procedera um detalhado exame e levantamento da edificao ouestrutura a ser demolida. Devero ser considerados aspectosimportantes tais como a natureza da estrutura, os mtodosutilizados na construo da edificao, as condies dasconstrues da edificao, as condies das construesvizinhas, existncia de pores, subsolos e depsitos decombustveis e outros.

    As linhas de abastecimento de energia eltrica, gua,gs, bem como as canalizaes de esgoto e guas pluviaisdevero ser removidas ou protegidas, respeitando as normase determinaes das empresas concessionrias de serviospblicos.

    A Contratada dever fornecer, para aprovao daFiscalizao, um programa detalhado, descrevendo asdiversas fases da demolio previstas no projeto eestabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoode materiais reaproveitveis.

    Os tapumes e outros meios de proteo e segurana

    sero executados conforme o projeto e as recomendaes daNorma NBR 5682.

    Os servios de demolio devero ser iniciados pelaspartes superiores da edificao, mediante o emprego de calhas,

    evitando o lanamento do produto da demolio em quedalivre. As partes a serem demolidas devero ser previamentemolhadas para evitar poeira em excesso durante o processodemolio. Os materiais provenientes da demolio,reaproveitveis ou no, sero convenientemente removidospara os locais indicados pela Fiscalizao.

    A Contratada ser responsvel pela limpeza da rea,ao trmino dos servios.

    2.2.1 Demolio convencional

    A demolio convencional, manual ou mecnica, ser

    executada conforme previsto no projeto e de acordo com asrecomendaes da Norma NBR 5682.

    A demolio manual ser executada progressivamente,utilizando ferramentas portteis motorizadas ou manuais. Aremoo de entulhos poder ser feita por meio de calhas etubos ou por meio de aberturas nos pisos, desde querespeitadas as tolerncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4da Norma NBR 5682. Ser evitado o acmulo de entulho emquantidade tal, que provoque sobrecarga excessiva sobre ospisos ou presso lateral excessiva sobre as paredes. Peas degrande porte de concreto, ao ou madeira podero ser arreadasat o solo, por meio de guindaste, ou removidas atravs de

    calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos.A demolio mecnica, com empurrador, por colapso

    planejado, com bola de demolio ou com utilizao de cabospuxadores, ser executada com os equipamentos indicadospara cada caso, segundo sempre as recomendaes dosfabricantes. Quando necessrio e previsto em projeto, iniciara demolio por processo manual, de modo a facilitar oprosseguimento dos servios. Quando forem feitas vriastentativas para demolir uma estrutura, atravs de um s mtodoexecutivo e no for obtido xito, dever-se-o utilizar mtodosalternativos, desde que aprovados pela Fiscalizao.

    2.2.2 Demolio com explosivos

    Os explosivos somente sero utilizados porprofissionais experientes e habilitados e sob a supervisodos rgos de segurana pblica.

    A demolio com explosivos ser realizada em quatroetapas, a saber:

    Remoo de materiais e equipamentos

    Aps uma rigorosa inspeo, a Contratada deververificar os cuidados a serem tomados para no haver danosdurante a remoo de todo o material ou instalaeseconomicamente reaproveitveis, tais como elevadores,

    caixilhos, portas, fiaes eltricas e outros, conforme previstono projeto. Os materiais e equipamentos removidos serotransportados at os locais de armazenamento indicados pelaFiscalizao.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    Preparao da edificao

    Nesta fase, verificar a necessidade de escoras e tirantespara orientao da queda durante a demolio. A fim de permitira instalao de cargas explosivas nos principais elementosestruturais, poder ser necessria a execuo de pequenasdemolies pelo processo convencional.

    Carregamento

    Antes da demolio propriamente dita, a estrutura sercarregada com explosivos. Sero instalados elementosprotetores que impeam o lanamento de fragmentos em altavelocidade. A obra nesta fase dever ser vigiada com afinalidade de impedir a entrada de elementos estranhos.Precaues especiais sero tomadas, se existirem instalaeseltricas, antenas de radiodifuso e pra-raios nasproximidades.

    Detonao

    Antes da detonao, a rea ser isolada e evacuada auma distncia segura, determinada unicamente pelo tcnicoresponsvel pela demolio. Ser feita uma vistoria final,verificando as instalaes dos explosivos e o seutamponamento, os circuitos de interligao das espoletaseltricas e o posicionamento correto dos sistemas de proteo.

    Ser efetuada a contagem regressiva, anunciada atravsde sinais previamente convencionados at o instante dadetonao. Aps a detonao, a rea dever permanecerisolada. A sua liberao somente ser efetuada aps vistoriapelo tcnico responsvel e o seu parecer.

    2.3 RecebimentoOs servios sero aceitos aps a efetiva demolio

    definida no projeto e a posterior remoo da totalidade dosentulhos resultantes.

    3. NORMASEPRTICASCOMPLEMENTARES

    A execuo de servios de Demolio dever atendertambm s seguintes Normas e Prticas Complementares:

    Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de EdifciosPblicos Federais;

    Normas da ABNT e INMETRO:

    NBR 5682 - Contratao, Execuo e Superviso deDemolies - Procedimento

    Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,Estaduais e Municipais, inclusive normas deconcessionrias de servios pblicos;

    Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA-CONFEA.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    16 /2

    ANEXO1

    FISCALIZAO

    sentido de preservar a integridade das peas consideradascomo reaproveitveis.

    2.2 Esquadrias

    zelar para que as peas consideradas reaproveitveis nosofram danos durante as operaes de retirada, transportee armazenamento.

    2.3 Telhados

    observar, para o madeiramento, as recomendaespertinentes descritas para o item Estruturas;

    zelar para que as telhas consideradas reaproveitveis nosofram danos durante as operaes de retirada, transportee armazenamento.

    2.4 Vedaes

    garantir o cumprimento integral das determinaes contidasno projeto e na Prtica de Construo correspondente;

    acompanhar a execuo dos servios, impedindo apermanncia de partes em demolio em posio no segura,por menor que seja o tempo de permanncia;

    verificar se as partes esto sendo convenientementeumedecidas para diminuir os efeitos nocivos da formao

    de poeira; zelar para que as peas consideradas reaproveitveis no

    sofram danos durante as operaes de retirada, transportee armazenamento.

    2.5 Remoes

    verificar se a remoo do material demolido est sendorealizada de forma satisfatria, no prejudicando ascondies de trfego das vias utilizadas.

    2.6 Peas ou Componentes com Valor Histrico

    zelar pela manuteno da integridade das peas e

    componentes com valor histrico, durante as operaesde retirada, transporte e depsito.

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dosservios de Demolio.

    2. FISCALIZAO

    A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades

    mencionadas na Prtica Geral de Construo, as seguintesatividades especficas:

    2.1 Estruturas

    garantir o cumprimento integral das determinaes contidasno projeto e na Prtica de Construo;

    exigir o cumprimento integral e preciso das normas e dosprocedimentos considerados eficazes para garantir asegurana de terceiros, das construes vizinhas e dostrabalhadores empenhados na execuo dos servios;

    verificar se todas as ligaes da edificao s redes de

    servios pblicos esto devidamente desligadas eplugadas;

    acompanhar rigorosamente a execuo de cada etapa dosservios, impedindo a permanncia de partes da estruturaem demolio em posio no segura, por menor que seja otempo de permanncia;

    tomar especial cuidado quando for necessria a utilizaode explosivos, exigindo, neste caso, alm do cumprimentointegral de todas as recomendaes descritas na Prtica deConstruo, para verificao e arquivo, a comprovao dareal experincia anterior do tcnico responsvel pelaexecuo e da devida autorizao para o uso de explosivosfornecida pelos rgos de segurana pblica;

    observar se so tomadas as devidas providncias no

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    PRTICASDE CONSTRUO

    SERVIOSPRELIMINARESLOCAODEOBRAS

    a resistirem aos esforos dos fios de marcao, sem oscilaoe possibilidades de fuga da posio correta.

    A locao ser feita sempre pelos eixos dos elementosconstrutivos, com marcao nas tbuas ou sarrafos dosquadros, por meio de cortes na madeira e pregos. A locaode sistemas virios internos e de trechos de vias de acessoser realizada pelos processos convencionais utilizados emestradas e vias urbanas, com base nos pontos de coordenadasdefinidos no levantamento topogrfico.

    2.2 Recebimento

    O recebimento dos servios de Locao de Obras serefetuado aps a Fiscalizao realizar as verificaes e aferiesque julgar necessrias. A Contratada providenciar toda equalquer correo de erros de sua responsabilidade,decorrentes da execuo dos servios.

    3. NORMASEPRTICASCOMPLEMENTARES

    A execuo de servios de Locao de Obras deveratender tambm s seguintes Normas e PrticasComplementares:

    Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios

    Pblicos Federais; Normas da ABNT e INMETRO;

    Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,Estaduais e Municipais, inclusive normas deconcessionrias de servios pblicos;

    Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA-CONFEA.

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Execuo dos servios

    3. Normas e Prticas Complementares

    Anexos

    Anexo 1 - Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer diretrizes gerais para a execuo de

    servios de Locao de Obras.

    2. EXECUODOSSERVIOS

    2.1 Processo Executivo

    A locao da obra no terreno ser realizada a partir dasreferncias de nvel e dos vrtices de coordenadas implantadosou utilizados para a execuo do levantamento topogrfico.Sempre que possvel, a locao da obra ser feita comequipamentos compatveis com os utilizados para olevantamento topogrfico. Cumprir ao Contratante ofornecimento de cotas, coordenadas e outros dados para a

    locao da obra.Os eixos de referncia e as referncias de nvel sero

    materializados atravs de estacas de madeira cravadas naposio vertical ou marcos topogrficos previamenteimplantados em placas metlicas fixadas em concreto. Alocao dever ser global, sobre quadros de madeira queenvolvam todo o permetro da obra . Os quadros, em tbuasou sarrafos, sero perfeitamente nivelados e fixados de modo

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    ANEXO1

    FISCALIZAO

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dosservios de Locao de Obras.

    2. FISCALIZAO

    A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades

    mencionadas na Prtica Geral de Construo, as seguintesatividades especficas:

    aprovar previamente o conjunto de aparelhos, comoteodolito, nvel, mira, balizas e trena de ao, a ser utilizadonas operaes de locao da obra;

    verificar se so obedecidas a RN e os alinhamentosestabelecidos pelo levantamento topogrfico original;

    observar se so obedecidas as recomendaes quanto materializao das referncias de nvel e dos principaiseixos da obra;

    efetuar as verificaes e aferies que julgar necessriasdurante e aps a concluso dos servios pela equipe de

    topografia da Contratada.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    SERVIOSPRELIMINARESTERRAPLANAGEM

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Execuo dos Servios

    3. Normas e Prticas Complementares

    Anexos

    Anexo 1 - Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes bsicas para a execuo de

    servios de Terraplenagem.

    2. EXECUODOSSERVIOS

    2.1 Desmatamento, Destocamento e Limpeza

    2.1.1 Equipamentos

    As operaes de desmatamento, destocamento elimpeza sero executadas mediante a utilizao deequipamentos adequados, complementadas com o empregode servios manuais e, eventualmente, de explosivos. Oequipamento ser funo da densidade e do tipo de vegetao

    existente e dos prazos previstos para a execuo dos serviose obras.

    2.1.2 Processo executivo

    O desmatamento compreende o corte e remoo detoda vegetao, qualquer que seja sua dimenso e densidade.

    O destocamento e limpeza compreendem as operaesde escavao ou outro processo equivalente, para remoototal dos tocos e, sempre que necessrio, a remoo da camadade solo orgnico.

    Os materiais provenientes do desmatamento,

    destocamento e limpeza sero queimados, removidos ouestocados.

    Os servios sero executados apenas nos locais ondeestiver prevista a execuo da terraplenagem, com acrscimode dois metros para cada lado; no caso de reas de emprstimo,os servios sero executados apenas na rea mnimaindispensvel explorao. Em qualquer caso, os elementosde composio paisagstica assinalados no projeto deveroser preservados.

    Nenhum movimento de terra poder ser iniciadoenquanto os servios de desmatamento, destocamento e

    limpeza no estiverem totalmente concludos.2.1.3 Controle

    O controle das operaes de desmatamento,

    destocamento e limpeza ser feito por apreciao visual daqualidade dos servios.

    2.2 Cortes

    2.2.1 Equipamentos

    Os equipamentos a ser utilizados nas operaes decorte sero selecionados, de acordo com a natureza eclassificao do material a ser escavado e com a produonecessria.

    A escolha dos equipamentos ser funo do tipo de

    material, conforme a classificao em categorias, constanteda Prtica de Projeto de Terraplenagem e dever obedecer sseguintes indicaes:

    corte em materiais de 1a. categoria:

    - tratores de lminas;

    - escavo-transportadores;

    - tratores para operaes do pusher;

    - motoniveladoras para escarificao;

    - retro-escavadeiras;

    - ps carregadeiras.

    corte em materiais de 2a. categoria:- ripper;

    - tratores para operao do pusher;

    - retro-escavadeiras;

    - ps carregadeiras;

    - explosivos (eventualmente).

    corte em materiais de 3a. categoria:

    - perfuratrizes, pneumticas ou eltricas;

    - tratores de lmina;

    - ps carregadeiras.

    2.2.2 Processo executivo

    A escavao de cortes ser executada de conformidadecom os elementos tcnicos fornecidos no projeto deterraplenagem e constantes nas notas de servio.

    A escavao ser precedida da execuo dos serviosde desmatamento, destocamento e limpeza e se processarmediante a previso da utilizao adequada ou rejeio dosmateriais extrados. Assim, apenas sero transportados paraconstituio dos aterros, os materiais que, pela classificaoe caracterizao efetuadas nos cortes, sejam compatveis com

    os especificados para a execuo dos aterros.Caso constatada a convenincia tcnica e econmica

    da reserva de materiais escavados em cortes, para a confecode camadas superficiais dos aterros, ser procedido o depsito

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    PRTICASDE CONSTRUO

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    dos referidos materiais para sua oportuna utilizao.

    Os taludes dos cortes devero apresentar, aps asoperaes de terraplenagem, a inclinao indicada no projeto.Os taludes devero apresentar a superfcie obtida pela normalutilizao do equipamento de escavao. Sero removidos osblocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes vierema representar riscos para a segurana dos usurios.

    Nos pontos de passagem de corte para aterro, proceder escavao de forma a atingir a profundidade necessria paraevitar recalques diferenciais.

    Os taludes de corte sero revestidos e protegidoscontra a eroso, com a utilizao de valetas de drenagem, deconformidade com as especificaes.

    O acabamento da superfcie dos cortes ser procedidomecanicamente, de forma a alcanar a conformao previstano projeto de terraplenagem.

    2.2.3 Controle

    O controle de execuo das operaes de corte sertopogrfico e dever ser feito com cuidado especial, para queno se modifiquem as condies de inclinao dos taludes ese obtenham as cotas finais de plataforma previstas no projetode terraplenagem.

    O acabamento quanto declividade transversal e inclinao dos taludes ser verificado e dever estar de acordocom o previsto no projeto de terraplenagem.

    As tolerncias admitidas so as seguintes:planialtimetricamente - at + 0,20 m, no se admitindo variaopara menos; altimetricamente - at 0,05 m.

    2.3 Aterros

    2.3.1 Equipamentos

    Os equipamentos a ser utilizados nas operaes deaterro sero selecionados de acordo com a natureza eclassificao dos materiais envolvidos, e com a produonecessria.

    Na execuo dos aterros podero ser empregados:

    tratores de lminas; escavo-transportadores;

    moto-escavo-transportadores;

    caminhes basculantes;

    caminhes pipa com barra espargidora;

    moto-niveladoras;

    rolos lisos, de pneus, ps de carneiro estticos ouvibratrios.

    2.3.2 Processo executivo

    A execuo dos aterros obedecer aos elementostcnicos fornecidos no projeto de terraplenagem e constantesnas notas de servio, sendo precedidos pela execuo dosservios de desmatamento, destocamento e limpeza e obras

    necessrias drenagem do local, incluindo bueiros e poosde drenagem.

    O lanamento do material para a construo dos aterrosdever ser feito em camadas sucessivas, em dimenses taisque permitam seu umedecimento e compactao, de acordocom as caractersticas especificadas. Recomenda-se que aprimeira camada de aterro seja constituda por material granularpermevel, que atuar como dreno para as guas de infiltraono aterro.

    Os trechos que no atingirem as condies mnimasde compactao devem ser escarificados, homogeneizados,levados umidade adequada e novamente compactados, deacordo com as caractersticas especificadas.

    A construo dos aterros dever preceder dasestruturas prximas a estes; em caso contrrio, devero sertomadas medidas de precauo, a fim de evitar o aparecimentode movimentos ou tenses indevidas em qualquer parte da

    estrutura.Durante a construo, os servios j executados

    devero ser mantidos com boa conformao e permanentedrenagem superficial.

    Nos locais de difcil acesso aos equipamentos usuaisde compactao os aterros devero ser compactados com oemprego de equipamento adequado como soquetes manuaise sapos mecnicos. A execuo ser em camadas, obedecendos caractersticas especificadas no projeto de terraplenagem..

    O acabamento da superfcie dos aterros ser executadomecanicamente, de forma a alcanar a conformao prevista

    no projeto de terraplenagem.Os taludes de aterro sero revestidos e protegidos

    contra a eroso, de conformidade com as especificaes deprojeto.

    2.3.3 Controle

    2.3.3.1 Controle tecnolgico

    efetuar determinao do grau de compactao atingido edo respectivo desvio de umidade com relao umidadetima para cada 1.000 m3de cada tipo de material utilizado

    no corpo do aterro, e para cada 200 m3

    de cada tipo dematerial utilizado na camada final do aterro, ou por trechos,a critrio da Fiscalizao.

    efetuar um ensaio de granulometria, do limite de liquidez,do limite de plasticidade e, sempre que necessrio, do ndicede suporte Califrnia, com a energia especificada nacompactao, para cada 1.000 m3nas camadas finais deaterro, ou por trechos, a critrio da Fiscalizao.

    2.3.3.2 Controle geomtrico

    O controle geomtrico da execuo dos aterrosser topogrfico e dever ser feito com cuidado especial, para

    que seja atingida a conformao prevista no projeto deterraplenagem.

    O acabamento, quanto declividade transversal einclinao dos taludes ser verificado e dever estar de acordo

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    PRTICASDE CONSTRUO

    com o previsto no projeto de terraplenagem.

    As tolerncias admitidas so as seguintes:planimetricamente - at + 0,20 m, no se admitindo variaopara menos; altimetricamente - at 0,05 m.

    3. NORMASEPRTICASCOMPLEMENTARESA execuo de servios de Terraplenagem deveratender tambm s seguintes Normas e PrticasComplementares:

    Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de EdifciosPblicos Federais;

    Normas da ABNT e do INMETRO;

    Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,Estaduais e Municipais, inclusive normas de

    concessionrias de servios pblicos; Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA-

    CONFEA.

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    ANEXO1

    FISCALIZAO

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dosservios de Terraplenagem.

    2. FISCALIZAO

    A Fiscalizao dever realizar, alm das atividades

    mencionadas na Prtica Geral de Construo, as seguintesatividades especficas:

    conferir a fidelidade da planta do levantamentoplanialtimtrico com o terreno reavivando, se possvel, osmarcos usados no levantamento inicial;

    durante a execuo do movimento de terra, verificarvisualmente se as principais caractersticas do solo localconfirmam as indicaes contidas nas sondagensanteriormente realizadas;

    com o auxlio da equipe de topografia, proceder ao controlegeomtrico dos trabalhos, conferindo as inclinaes de

    taludes, limites e nveis de terraplenos e outros, visando aobedincia ao projeto e a determinao dos quantitativos

    de servios realizados para a liberao dasmedies;

    controlar a execuo dos aterros, verificando,por exemplo, a espessura das camadas, eprogramar de acordo com as indicaes daPrtica de Construo, a realizao dos ensaiosnecessrios ao controle de qualidade dosaterros (determinao do grau de compactao,ensaios de CBR, entre outros) pelo laboratriode controle tecnolgico;

    conferir a veracidade da planta de cadastramento

    das redes de guas pluviais, esgotos e linhaseltricas existentes na rea;

    determinar, quando necessrio, a vistoria dasconstrues vizinhas pelo preposto daContratada, na presena dos demaisinteressados, e verificar se foram tomadasprecaues quanto sua proteo;

    zelar pela manuteno da integridade de achadosarqueolgicos durante a execuo dos servios;

    determinar previamente, em conjunto com aContratada os locais de bota-fora e emprstimo

    do material terraplenado, quando estes locaisno forem definidos em projeto.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    SERVIOSPRELIMINARESREBAIXAMENTODELENOLFRETICO

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Execuo dos Servios

    3. Normas e Prticas Complementares

    Anexos

    Anexo 1 - Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes bsicas para a execuo dos

    servios de Rebaixamento de Lenol Fretico.

    2. EXECUODOSSERVIOS

    2.1 Trincheiras Impermeveis

    2.1.1 Paredes-Diafragma

    Devero ser obedecidas as diretrizes estabelecidas notem 2.1 da Prtica de Construo, Fundaes e Estruturas -Conteno de Macios de Terra.

    2.1.2 Estacas Justapostas

    Devero ser obedecidas as diretrizes estabelecidadasno tem 2.2 da Prtica de Construo, Fundaes e Estruturas- Conteno de Macios de Terra.

    2.1.3 Estacas-Pranchas

    Devero ser obedecidas as diretrizes estabelecidas notem 2.3 da Prtica de Construo, Fundaes e Estruturas -Conteno de Macios de Terra.

    2.2 Drenagem a Cu Aberto e Tubos Drenantes

    2.2.1 Materiais

    A Contratada dever fornecer todos os materiaisnecessrios para a execuo do sistema de drenagem, comotubulaes, mangueiras, bombas, material de filtro e outrospara a correta execuo, de acordo com o previsto no projeto.

    2.2.2 Equipamentos

    Devero ser empregados equipamentos manuais oumecnicos de escavao, bem como guinchos para suportedas tubulaes e outros que se fizerem necessrios para acorreta execuo do sistema de drenagem.

    2.2.3 Processo executivoA Contratada dever realizar a escavao mecnica ou

    manual conforme previsto em projeto, realizando a abertura

    das canaletas, trincheiras laterais ou valetas comequipamentos manuais.

    Quando da instalao dos tubos drenantes (manilhasfuradas ou tubos de concreto), dever ser realizada a instalaodo bero, tubos, material de filtro e outros acessrios,imediatamente aps o trmino da escavao.

    Nos locais de instalao das bombas de suco, serrealizada uma proteo dos taludes, com pintura ourevestimento com alvenaria, de modo a garantir a estabilidadee inalterabilidade do local de implantao das bombas.

    No caso de grande fluncia de lama durante as obras,devero ser empregadas bombas especiais para assegurar adrenagem da rea.

    2.2.4 Recebimento

    O sistema de drenagem ser considerado recebidodesde que executado de acordo com as condies destaPrtica e especificaes de projeto, aps testado ofuncionamento de cada elemento em condies de fluxo degua.

    2.3 Drenos Horizontais e Suborizontais

    2.3.1 Materiais

    A Contratada dever fornecer todos os materiaisnecessrios para a execuo, tais como tubulaes, tubos derevestimento, telas de proteo e outros.

    2.3.2 Equipamentos

    Dever ser empregado equipamento de perfurao porrotao ou roto-percusso em funo das condies doterreno local, bem como todos os demais equipamentosacessrios para a correta execuo dos drenos.

    2.3.3 Processo executivoOs drenos sero executados nas posies e com as

    inclinaes previstas em projeto.

    Para a sua instalao, ser executado um furo comequipamento de perfurao adequado. Em funo dascondies do macio que se pretende drenar, estasperfuraes podero ou no ser revestidas.

    Todo o conjunto do dreno dever ser montado nocanteiro com todos os componentes, isto , tubo coletor, tuboranhurado ou perfurado, malhas de proteo e outros, para aaprovao da Fiscalizao.

    Antes da instalao do dreno na perfurao, estadever ser lavada de modo a assegurar a integridade do drenoe facilitar a sua instalao.

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    Aps a colocao dos drenos, sero executadas asobras de captao das guas drenadas, de acordo com oprevisto no projeto.

    2.3.4 Recebimento

    O sistema de drenos ser considerado adequado erecebido quando constatada a perfeita execuo, deconformidade com o projeto e esta Prticas, a eficincia decada dreno no rebaixamento do lenol fretico do macio.

    2.4 Ponteiras Filtrantes

    2.4.1 Materiais

    A Contratada dever fornecer todos os materiaisnecessrios implantao do sistema, tais como ponteiras,tubulaes, mangueiras, manmetros, vacumetros, bombas,motores e outros.

    A ponteira dever ser constituda de tubos de ferrogalvanizado, perfurada e ranhurada na parte inferior, protegidaou no por telas que impeam a entrada de partculas finas dosolo. Acima do trecho perfurado devero ser conectadostubos de comprimentos variveis, conforme as necessidadesdo projeto.

    2.4.2 Equipamentos

    As ponteiras sero instaladas de acordo com o projeto,atravs de injeo direta, cravao ou implantadas em pr-furos. Neste ltimo caso, devero ser executados os pr-furosat as profundidades previstas pelo projeto, e instaladas as

    ponteiras com o preenchimento do furo ao redor da ponteiracom areia de granulao mdia e grossa.

    2.4.3 Processo executivo

    Aps a implantao das ponteiras, estas seroacopladas ao tubo coletor j instalado.

    Este acoplamento ser realizado atravs de mangueirasflexveis, a fim de reduzir as perdas de carga, e dotadas de umregistro para controle de vcuo e da vazo.

    O tubo coletor ser ligado ao conjunto de bombas devcuo e de recalque. Nestes conjuntos sero instalados

    hidrmetros para controle da eficincia do processo derebaixamento de lenol fretico.

    Antes do incio do rebaixamento dever ser verificadoe testado o sistema, eliminando as possveis entradas falsasde ar e conseqente perda de eficincia.

    Os vacumetros sero permanentemente controlados,de modo a permitir a regulagem do sistema.

    2.4.4 Recebimento

    O sistema ser considerado adequado e recebido desdeque todas as ponteiras estejam funcionando com o fluxo de

    gua previsto, no intervalo de tempo adotado.

    2.5 Poos Injetores, Ejetores e Poos Profundos comBomba Submersa

    2.5.1 Materiais

    A Contratada dever fornecer todos os materiais paraa execuo e operao dos poos, tais como tubulaes,bombas, material de filtro e outros necessrios.

    2.5.2 Equipamentos

    Devero ser empregados perfuratrizes, tubos derevestimento, conjunto de bombas, equipamentos de solda eoutros que se fizerem necessrios.

    2.5.3 Processo executivo

    O mtodo de perfurao dos poos dever ser decirculao reversa, no sendo permitida a utilizao de lamabentontica no processo de perfurao.

    Ao se iniciar a perfurao, ser colocado um tubo derevestimento na superfcie para evitar o desmoronamento dascamadas superficiais.

    Uma vez terminada a perfurao, ser feita a limpezado furo com circulao de gua, adicionando-se gua limpaantes da implantao das tubulaes.

    Nas perfuraes sero instalados tubos lisos noperfurados, ligados a tubos-filtro perfurados, de acordo como previsto no projeto. Para fins de transporte e estocagem, ostubos recebero somente uma proteo oleosa fina, a fim deimpedir a corroso. vedada a utilizao de impermeabilizantede alta viscosidade que possa obturar as aberturas dos tubos-filtro. Os tubos a ser colocados dentro da perfurao deveroter suas peas ou trechos soldados com solda contnua, a fim

    de permitir uma vedao absoluta. Todo o conjunto de tubosdever ser dotado de alas espaadoras, locadas na base dostubos e a cada 4 metros, permitindo assim manter suacentralizao. A descida do conjunto de tubos dever sercuidadosa e pelo seu prprio peso.

    A cota de base do conjunto de tubos dever serexatamente a estipulada no projeto, mesmo que as perfuraestenham prosseguido alm do normal. Os pedaos vazios seropreenchidos com material filtrante.

    Aps a colocao dos tubos na perfurao, serolocados entre as paredes dos tubos e a parede da perfurao

    os materiais previstos pelo projeto, estritamente dentro dasespecificaes propostas. O material, durante a sua colocaonos poos, no dever entrar em contato com o solo dasuperfcie ou ser acumulado na boca do poo sem isolamentodo solo, de modo a permanecer ntegro, sem a presena deelementos que possam vir a prejudicar a sua ao de filtro.

    Aps a colocao dos materiais, ser executado o selode vedao na boca dos poos, conforme indicado no projeto.

    Aps a instalao do conjunto de tubos, do materialfiltrante e dos selos de vedao, ser iniciada a operao delimpeza, em tempo suficiente para que sejam removidas todasas partculas finas retidas no material filtrante, tubos perfurados

    e paredes da perfurao.Quando se tratar de poos profundos com bomba

    submersa, esta ser previamente instalada juntamente com osconjuntos de tubos. A operao deste tipo de bombas dever

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    PRTICASDE CONSTRUO

    ser automtica, comandada por dois eletrodos de comando,um superior e um inferior, localizados prximos base do pooe da bomba submersa. Acima do eletrodo de comando superiorde cada poo, distncia de um metro, dever ser instaladoum eletrodo de alarme.

    Todas as ligaes eltricas devero estar bem isoladase, quando forem enterradas, ser necessrio instalar tubos deproteo e caixas para verificao de eventuais avarias nosistema eltrico.

    A instalao eltrica ser feita de tal forma que cadabomba possa ser operada separadamente.

    Para o sistema de poos injetores, cada poo ser ligadoaos tubos de injeo e de suco, que por sua vez devero serligados ao conjunto de bombas centrais de acionamento. Serocolocados registros em cada um dos poos para permitir aoperao isolada e os servios de reparao, sem aobrigatoriedade de interrupo do sistema de rebaixamento.

    As tubulaes de superfcie devero ser executadascom tubos de ferro galvanizado, apresentando juntasadequadamente vedadas e com as dimenses previstas noprojeto.

    Nos poos em que foram previstas aplicaes devcuo, o procedimento de execuo dever ser idntico aoscitados anteriormente, incluindo os cuidados a seguirapresentados:

    a tampa dos tubos junto superfcie, assim como todas asconexes, dever ser executada com vedao absoluta paraevitar perdas de vcuo;

    antes da aplicao do vcuo, os poos devero ser ligadosgravitacionalmente, por um determinado intervalo de tempo,para a liberao dos conjuntos pela Fiscalizao.

    Devero ser instalados os hidrmetros, manmetros evacumetros previstos no projeto, para controle da operaodo sistema de rebaixamento.

    2.5.4 Recebimento

    O sistema de rebaixamento ser considerado adequadoe recebido aps a aprovao de cada um dos seus elementosem condies de fluxo de gua.

    2.6 Drenos Verticais de Areia

    2.6.1 Materiais

    A Contratada dever fornecer todos os materiais paraa execuo dos servios, tais como areia, revestimento e outrosque se fizerem necessrios.

    2.6.2 Equipamentos

    Sero utilizadas perfuratrizes e demais equipamentosnecessrios.

    2.6.3 Processo Executivo

    Os drenos sero executados com as dimenses,profundidades e locaes previstas no projeto.

    Na perfurao, evitar o uso de lama, sendo vedado ouso de lama bentontica. Os tubos de revestimento seroretirados aps a perfurao.

    2.6.4 Recebimento

    O sistema ser considerado adequado e recebido desdeque executado de acordo com as condies desta Prtica e asespecificaes de projeto.

    3. NORMASEPRTICASCOMPLEMENTARES

    A execuo de servios de Rebaixamento de LenolFretico dever atender tambm s seguintes Normas ePrticas Complementares:

    Prticas de Projeto, Construo e Manuteno de Edifcios

    Pblicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO:

    NBR 6122 - Projeto e Execuo de Fundaes -Procedimento

    NBR 6484 - Execuo de sondagens de simplesreconhecimento de solos;

    Cdigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais,Estaduais e Municipais, inclusive normas deconcessionrias de servios pblicos;

    Instrues e Resolues dos rgos do Sistema CREA-CONFEA.

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    ANEXO1

    FISCALIZAO

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes gerais para a Fiscalizao dosservios de Rebaixamento de Lenol Fretico.

    2. FISCALIZAO

    A Fiscalizao dever realizar, alm das atividadesmencionadas na Prtica Geral de Construo, a seguinteatividade:

    acompanhar a execuo dos servios e verificar os dadosobtidos atravs de leituras peridicas dos piezmetros, deconformidade com o procedimento descrito no projeto ena Prticas de Construo.

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    PRTICASDE CONSTRUO

    FUNDAESEESTRUTURASFUNDAES

    SUMRIO

    1. Objetivo

    2. Execuo dos Servios

    3. Normas e Prticas Complementares

    Anexos

    Anexo 1 - Fiscalizao

    1. OBJETIVO

    Estabelecer as diretrizes bsicas para a execuo deservios de Fundaes.

    2. EXECUODOSSERVIOS

    2.1 Fundaes Diretas

    2.1.1 Materiais

    Os materiais utilizados para a execuo das fundaesdiretas, concreto, ao e forma, obedecero s especificaesde projeto.

    2.1.2 EquipamentosOs equipamentos para execuo das fundaes sero

    funo do tipo e dimenso do servio. Podero ser utilizados:escavadeira para as operaes de escavao, equipamentospara concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras,caambas, guindastes para colocao de armadura, bombasde suco para drenagem do fundo de escavao e outrosque se fizerem necessrios.

    2.1.3 Processo executivo

    As fundaes diretas, como sapatas, blocos, sapatasassociadas, vigas de fundao, vigas alavanca e vigas de

    travamento, radier e outros devero ser locadosperfeitamente de acordo com o projeto.

    A escavao ser realizada com a inclinao previstano projeto ou compatvel com o solo escavado. Uma vezatingida a profundidade prevista no projeto, o terreno defundao ser examinado para a confirmao da tensoadmissvel admitida no projeto. No caso de no se atingirterreno com resistncia compatvel com a adotada no projeto,a critrio da Fiscalizao e consultado o autor do projeto, aescavao ser aprofundada at a ocorrncia de materialadequado. Ser permitida a troca do solo por outro material,como pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto.

    Uma vez liberada a cota de assentamento dasfundaes, ser preparada a superfcie atravs da remoo dematerial solto ou amolecido, para a colocao do lastro deconcreto magro previsto no projeto.

    As operaes de colocao de armaduras econcretagem dos elementos de fundao sero realizadasdentro dos requisitos do projeto e de conformidade com aPrtica de Construo de Estruturas de Concreto, tanto quantos dimenses e locaes, quanto s caractersticas deresistncia dos materiais utilizados. Cuidados especiais serotomados para permitir a drenagem da superfcie deassentamento das fundaes diretas e para impedir oamolecimento do solo superficial.

    Se as condies do terreno permitirem, poder serdispensada a utilizao de frmas, executando-se a

    concretagem contra barranco, desde que aprovada pelaFiscalizao. O reaterro ser executado aps a desforma dosblocos e vigas baldrames, ou 48 horas aps a cura do concreto,se este for executado contra barranco.

    2.1.4 Recebimento

    O controle de qualidade do concreto e armaduras serrealizado de acordo com a Prtica de Construo de Estruturasde Concreto. As fundaes sero consideradas adequadas erecebidas se executadas de acordo com as indicaes destaPrtica e na locao indicada no projeto.

    2.2 Estacas de Madeira2.2.1 Materiais

    As estacas de madeira apresentaro os requisitosmnimos previstos no projeto, como dimetro e qualidade domaterial. Todas as estacas recebidas no obra devero atenders especificaes do projeto e estar em perfeitas condies eisentas de descontinuidades.

    2.2.2 Equipamentos

    O equipamento de cravao ser do tipo bate-estacade queda livre ou a exploso, com caractersticas compatveis

    com a estaca, material, comprimento previsto e carga detrabalho indicados no projeto.

    2.2.3 Processo executivo

    O sistema adotado para transporte, armazenamento ecolocao na posio de cravao, nas guias dos bate-estacas, dever ser realizado de modo a impedir qualquerfratura ou trinca da estaca. A cravao ser executada nospontos indicados no projeto.

    Toda estaca danificada nas operaes de cravao,por danos durante a cravao, deslocamento de posio, topoda estaca abaixo da cota de arrasamento prevista no projeto eoutras falhas, ser corrigida mediante consulta prvia ao autordo projeto.

    Em blocos com mais de duas estacas, dever serrealizada a verificao do posicionamento das estacas j

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    cravadas, quando da cravao de uma nova estaca do bloco.Se forem registrados deslocamentos sensveis, a critrio daFiscalizao, sero tomadas medidas que assegurem ocomportamento previsto no projeto das estacas deslocadas,como, por exemplo, a recravao.

    Durante a cravao, a estaca dever ter a sua cabeaprotegida por um capacete, provido de um coxim de corda oude outro material adequado, que se adapte ao capacete e seapoie a um bloco de madeira. As estacas devero ser arrasadasna cota de projeto, com todo o cuidado, de modo a assegurara sua integridade e comportamento homogneo.

    2.2.4 Recebimento

    A estaca ser considerada aprovada pela Fiscalizaoquando tiver sido obtida a nega prevista no projeto e seexecutada de conformidade com esta Prtica e na locaoindicada no projeto.

    2.3 Estacas Pr-Moldadas

    2.3.1 Materiais

    As estacas recebidas na obra devero atender sespecificaes de projeto e estar perfeitamente curadas eisentas de fissuras.

    2.3.2 Equipamentos

    O equipamento a ser utilizado na cravao ser dotipo bate-estaca queda-livre, vapor ou diesel, ecompatvel com as dimenses, comprimento e carga de trabalho

    previstos no projeto.

    2.3.3 Processo Executivo

    O equipamento ser posicionado de tal modo que aestaca seja cravada exatamente no ponto indicado no projeto.Dever ser verificada a verticalidade da torre, a fim de assegurara inclinao da estaca dentro dos limites especificados noprojeto.

    O sistema adotado para transporte, armazenamento ecolocao na posio de cravao e nas guias dos bate-estacas dever ser realizado de modo a impedir fratura ouestilhaamento do concreto. As estacas danificadas deveroser substitudas por outras em perfeitas condies. Todaestaca danificada nas operaes de cravao dever sercorrigida ou substituda mediante consulta prvia ao autor doprojeto.

    Em blocos com mais de duas estacas dever serrealizada a medida do levantamento de estacas cravadas,quando da cravao de uma nova estaca no bloco.

    Quando forem registrados deslocamentos sensveis,a critrio da Fiscalizao, podero ser tomadas as seguintesmedidas:

    recravao das estacas afetadas; cravao de novas estacas, considerando danificadas as

    que tiverem apresentado movimentao.

    A emenda nas estacas ser aceita desde que assegureo comportamento uniforme e contnuo das estacas. S seroaceitas emendas por simples justaposio em estacas nosujeitas a esforos horizontais ou de trao. Em casos especiaisas emendas sero do tipo rgido, isto , soldadas com anel ouconcretadas in loco, ou outro tipo sujeito aprovao da

    Fiscalizao.As estacas sero arrasadas na cota de projeto, com

    todo o cuidado, de modo a assegurar a integridade do concretoe o comportamento homogneo da estaca.

    As estacas somente sero liberadas para cravao apsa comprovao da resistncia do concreto e ao utilizadospelo fornecedor, realizada mediante apresentao decertificados de controle tecnolgico, que devero sercompatveis com as caractersticas adotadas no projeto.Durante a cravao, o boletim de cravao dever serpreench