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NMB450R GB 1 Manual de Operação Torno Mecanico de bancada 140 x 250mm - 220V - Monofasico - 60hz - 450W - 3000rpm - NMB450R

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NMB450R GB 1

Manual de Operação

Torno Mecanico de bancada 140 x 250mm - 220V - Monofasico - 60hz - 450W -

3000rpm - NMB450R

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Sumário 1 Segurança ...................................................................................................................................... 6

1.1 Placa de identificação ........................................................................................................................ 7

1.3 Uso pretendido ............................................................................................................................. 9

1.4 Uso incorreto previsto ..................................................................................................................... 10

1.4.1 Para evitar o uso incorreto. ......................................................................................................... 11

1.5 Possíveis perigos causados pela máquina ................................................................................... 13

1.6 Qualificação ................................................................................................................................ 14

1.6.1 Usuários privados do grupo-alvo ................................................................................................. 14

1.6.3 Exigências adicionais a respeito da qualificação ......................................................................... 14

1.7 Posições do operador .................................................................................................................. 14

1.8 Medidas de segurança durante a operação ................................................................................ 15

1.10 botão de PARADA DE EMERGÊNCIA ........................................................................................... 16

1.10.1 ........................................................................... Tampa protetora com interruptor de segurança

17

1.11 Verificação de segurança ............................................................................................................. 19

1.12 Equipamento de proteção individual .......................................................................................... 20

1.13 Para sua própria segurança durante a operação ......................................................................... 21

1.14 Desligar e proteger o torno ......................................................................................................... 22

1.15 Trabalho de manutenção mecânica ............................................................................................ 22

2 Dados Técnicos ............................................................................................................................ 22

2.1 Dimensões, plano de instalação....................................................................................................... 26

3 Desembalagem e ligação ............................................................................................................. 27

3.1 Desembalagem da máquina ........................................................................................................ 27

3.2 Conteúdo da entrega ................................................................................................................... 27

3.3 Instalação e montagem .................................................................................................................... 27

3.3.1 Requisitos relativos ao local de instalação ................................................................................... 27

3.3.2 Montagem ..................................................................................................................................... 28

3.4 Primeiro comissionamento .......................................................................................................... 28

3.4.1 Aquecimento da máquina ............................................................................................................. 29

3.4.2 Limpeza e lubrificação ................................................................................................................. 29

3.4.3 Teste funcional............................................................................................................................. 29

3.4.4 Verificação funcional .................................................................................................................. 29

4 Montagem e função .................................................................................................................... 31

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NMB450R 3

4.1 Características de construção ...................................................................................................... 31

4.2 Eixo estoque com engrenagem de avanço ................................................................................. 31

4.2.1 Engrenagem ................................................................................................................................ 32

4.2.2 Engrenagem de avanço ............................................................................................................... 32

4.3 Sela do torno ................................................................................................................................ 33

4.4 Carro superior .............................................................................................................................. 34

4.5 Carro transversal .......................................................................................................................... 34

4.6 Cabeçote ...................................................................................................................................... 34

5 Manuseio ..................................................................................................................................... 35

5.1 Segurança .................................................................................................................................... 35

5.2 Elementos de controle e de indicação ......................................................................................... 35

5.2.1 Elementos de comutação ............................................................................................................ 37

5.2.2 Ligar a máquina ............................................................................................................................ 37

5.2.3 Desligar a máquina ........................................................................................................................ 38

5.3 Fixar uma ferramenta .................................................................................................................. 38

5.3.1 Altura da ferramenta .................................................................................................................. 38

5.4 Ajuste de velocidade .................................................................................................................... 39

5.4.1 Mudar a faixa de velocidade ....................................................................................................... 39

5.5 Torneamento reto ....................................................................................................................... 40

5.5.2 Sobre avanço auto operado ........................................................................................................ 41

5.6 Torneamento de cones curtos com o carro superior .................................................................. 41

5.7 Fixar uma peça no mandril de três castanhas.................................................................................. 42

5.7.1 Substituir as garras de aperto no mandril do torno .................................................................... 43

5.8 Ajuste de avanço e passos de rosca ............................................................................................. 43

5.10 Mudar as engrenagens de mudança ........................................................................................... 45

5.11 Recomendações gerais de trabalho – refrigerante ........................................................................ 46

6 Apêndice de torneamento ........................................................................................................... 46

6.2 Sistema de designação ISO para porta-ferramenta, usinagem interna ...................................... 49

6.3 Cortador com ponta de metal duro de carboneto reversível soldada ........................................ 50

6.4 Corte dos primeiros cavacos ....................................................................................................... 51

6.5 Usinagem externa, torneamento e faceamento longitudinal .................................................... 52

6.6 Usinagem interna, perfuração e torneamento longitudinal ....................................................... 53

6.7 Alargamento de roscas externas e internas ............................................................................... 54

6.7.1 Tipos de rosca .............................................................................................................................. 56

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6.8 Rosca métricas (ângulo do flanco 60°) ........................................................................................ 58

6.8.1 Rosca britânica (ângulo de flanco 55°) ........................................................................................ 59

6.8.2 Insertos Intercambiáveis ............................................................................................................... 61

6.8.3 Exemplos de usinagem de roscas ................................................................................................ 62

6.9 Rebaixamento, corte e desvio ..................................................................................................... 66

6.10 Torneamento de cones com alta precisão .................................................................................. 67

6.11 Materiais de corte ....................................................................................................................... 71

6.12 Valores padrão para dados do corte ao tornear ......................................................................... 72

6.14 Esmerilhamento ou retífica das geometrias de arestas de corte das ferramentas de

torneamento .......................................................................................................................................... 74

6.14.1 Termos para a ferramenta giratória ............................................................................................ 75

6.14.2 ............................................................ Geometria da aresta de corte para ferramentas giratórias

76

6.14.3 ................................................................................................... Tipos de níveis de forma de corte

76

6.15 Características de vida útil e desgaste ........................................................................................ 78

7 Manutenção ................................................................................................................................. 80

7.1 Segurança .................................................................................................................................... 80

7.2 Inspeção e manutenção ............................................................................................................... 81

7.3 Lubrifique e limpe o mandril do torno ........................................................................................ 83

7.4 Reparo .......................................................................................................................................... 84

7.4.1 Técnico de atendimento ao cliente ............................................................................................. 84

superior .................................................................................................................................................. 89

8.9 Schaltplan - Diagrama de fiação .................................................................................................. 91

9 Irregularidades ............................................................................................................................ 93

9.1 Irregularidades no torno .............................................................................................................. 93

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NMB450R GB 5

Prefácio

Prezado cliente,

Agradecemos muito por você ter adquirido um produto fabricado pela NAGANO.

As máquinas de processamento de metal NAGANO oferecem o máximo de qualidade, soluções

tecnicamente otimizadas e cativam pela excelente relação preço-desempenho. Os aprimoramentos e

inovações contínuos garantem produtos de última geração e segurança a qualquer momento.

Antes de colocar a máquina em funcionamento, leia atentamente este manual de operação e

familiarize-se com a máquina. Certifique-se também de que todas as pessoas que operam a máquina

tenham lido e entendido previamente o manual de operação. Mantenha este manual de operação em

um local seguro e próximo da máquina.

Informação

O manual de operação inclui indicações para instalação, operação e manutenção da máquina. A

observância contínua de todas as notas incluídas neste manual garante a segurança das pessoas e

da máquina.

O manual determina o uso pretendido da máquina e inclui todas as informações necessárias para a

sua operação econômica, bem como sua vida útil longa.

No parágrafo "Manutenção" são descritos todos os trabalhos de manutenção e testes funcionais que

o operador deve executar em intervalos regulares.

As ilustrações e informações incluídas no presente manual podem eventualmente se desviar do

estado atual de construção da sua máquina. Na qualidade de fabricante, estamos continuamente

buscando melhorias e renovação dos nossos produtos. Portanto, modificações podem ser realizadas

sem aviso prévio. As ilustrações da máquina podem ser diferentes das ilustrações contidas nestas

instruções com relação a alguns detalhes. No entanto, isso não tem nenhuma influência na

operabilidade da máquina. Portanto, as indicações e descrições não poderão ser motivo de nenhuma

reivindicação. Modificações e erros são previstos!

A sua sugestão em relação a este manual de operação é uma contribuição importante para otimizar

o trabalho que oferecemos aos nossos clientes. Para quaisquer consultas ou sugestões de melhoria,

não hesite em entrar em contato com nosso departamento de serviços.

Se tiver alguma dúvida após ler este manual de operação e não conseguir resolver seu

problema com a ajuda destas instruções, entre em contato com seu revendedor especializado

ou diretamente com a NAGANO.

NAGANO

Internet: www.NAGANOPRODUTOS.com.br

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1 Segurança

Glossário dos símbolos

Esta parte do manual de operação:

o explica o significado e o uso dos avisos de advertência incluídos neste manual de

instruções;

o define o uso pretendido do torno;

o aponta os perigos que podem ser ocasionados se estas instruções não forem

observadas;

o informa como é possível evitar perigos.

Além desse manual de operação, observe:

o as leis e regulamentos aplicáveis;

o os regulamentos legais para a prevenção de acidentes;

o os sinais de proibição, advertência e obrigatórios, bem como as notas de advertência

sobre o torno.

Devem ser mantidas as normas europeias durante a instalação, operação, manutenção e

reparo do torno.

Se as normas europeias não forem aplicadas na legislação nacional do país de destino,

devem ser observadas as regulamentações específicas aplicáveis de cada país.

Se necessário, as medidas exigidas devem ser tomadas para cumprir os regulamentos

específicos de cada país antes que o torno seja usado pela primeira vez.

Mantenha este documento sempre próximo do torno.

INFORMAÇÃO

Se não conseguir resolver um problema usando este manual de operações, entre em contato

conosco para obter orientação:

NAGANO

Internet: www.NAGANOPRODUTOS.com.br

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NMB450R 7

1.1 Placa de identificação

1.2 Instruções de segurança (notas de advertência)

1.2.1 Classificação de riscos

Classificamos os avisos de segurança em vários níveis. A tabela abaixo fornece uma

visão geral da classificação dos símbolos (pictogramas) e avisos para perigos

específicos e suas (possíveis) consequências.

Pictograma Palavra de sinalização Definição/Consequências

PERIGO! Perigo iminente que causará ferimentos

graves ou morte ao pessoal.

ADVERTÊNCIA! Risco: um perigo que pode causar

ferimentos graves ou morte ao pessoal.

CUIDADO!

Perigo ou procedimento perigoso que pode

causar ferimentos ao pessoal ou danos à

propriedade.

ATENÇÃO!

Situação que pode causar danos à máquina

e no produto e outros tipos de danos.

Não há risco de ferimentos ao pessoal.

INFORMAÇÃO

Dicas de aplicação e outras informações e

advertências importantes ou úteis.

Não há consequências perigosas ou

prejudiciais para o pessoal ou objetos.

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No caso de perigos específicos, substituímos o pictograma por

ou

Perigo geral com um aviso

de

lesões nas

mãos,

tensão

elétrica

perigosa e

peças rotativas.

1.2.2 Outros pictogramas

Aviso de perigo

queda

Cuidado,

perigo de

substâncias

explosivas

Aviso de

arranque

automático!

Aviso de

superfícies

quentes

Aviso de riscos

biológicos!

Ativação proibida!

Desconecte a

tomada

principal!

Use óculos de

proteção!

Use

protetores

auriculares!

Use luvas de

proteção!

Use botas de

proteção!

Use uma

roupa de

segurança!

Proteja o meio

ambiente!

Endereço de

contato

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NMB450R 9

1.3 Uso pretendido

ADVERTÊNCIA!

No caso de uso indevido, o torno:

o colocará em perigo o pessoal;

o prejudicará a máquina e outros bens materiais do operador;

o o funcionamento correto da máquina pode ser afetado.

A máquina foi projetada e fabricada para ser usada em ambientes onde não haja

potencial perigo de explosão.

O torno é projetado e fabricado para torneamento longitudinal e reto de peças

redondas e formas regulares de três, seis ou doze lados em metal frio. O torno só deve

ser instalado e operado em local seco e ventilado.

Se o torno for utilizado de qualquer outra forma que não seja a descrita acima,

modificado sem autorização da NAGANO, então o torno estará sendo usado de forma

inadequada.

Não nos responsabilizaremos por quaisquer danos resultantes de qualquer operação

que não esteja de acordo com o uso pretendido.

Ressaltamos expressamente que a garantia ou a conformidade EC expirará devido a

quaisquer mudanças técnicas ou processuais construtivas que não tenham sido

realizadas pela empresa NAGANO.

Também é parte do uso pretendido que:

o os limites do torno sejam observados;

o o manual de operações seja seguido;

o as instruções de inspeção e manutenção sejam seguidas.

Dados técnicos “na página 15.

Para obter o melhor desempenho de corte, é essencial escolher a ferramenta de

torneamento, o avanço, a pressão da ferramenta, a velocidade de corte e o

refrigerante corretos.

"Apêndice de torneamento" na página 31.

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ADVERTÊNCIA!

Lesões graves por uso indevido.

É proibido fazer quaisquer modificações ou alterações nos valores de

funcionamento do torno. Isso pode colocar o pessoal em perigo e causar danos ao

torno.

INFORMAÇÃO!

O torno NMB450R é construído em conformidade com a norma DIN EN 55011 classe B.

A classe B destina-se a operações em áreas de uso misto, onde a energia é fornecida

por meio de um sistema público de baixa tensão.

ADVERTÊNCIA!

Lesões mais graves devido ao uso inadequado.

É proibido fazer quaisquer modificações ou alterações nos valores de

funcionamento do torno. Isso pode colocar o pessoal em perigo e causar danos ao

torno.

INFORMAÇÃO!

O torno NMB450R é construído em conformidade com a norma DIN EN 55011 classe

B.

ADVERTÊNCIA!

A classe B (máquinas-ferramentas) destina-se a ser usada em instalações

residenciais, onde a energia seja fornecida por meio de um sistema público de

baixa tensão.

ATENÇÃO!

Se o torno não for usado como o pretendido ou se as diretivas de segurança ou o

manual de operação for ignorado, a responsabilidade do fabricante por quaisquer

danos às pessoas ou objetos resultantes disto é excluída e a reivindicação de

garantia se tornará nula e sem efeito!

1.4 Uso incorreto previsto

Qualquer outro uso conforme determinado em "Uso pretendido" ou qualquer uso

além do uso descrito será considerado como não-conformidade e é proibido.

Qualquer outro uso deverá ser discutido com o fabricante.

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Somente é permitido processar materiais metálicos, frios e não inflamáveis com o

torno.

Para evitar o uso indevido, é necessário ler e entender o manual de operação antes

do primeiro comissionamento.

Os operadores devem ser qualificados.

1.4.1 Para evitar o uso incorreto.

Usar ferramentas de corte adequadas.

Adaptar o ajuste de velocidade e avanço do material e da peça.

Inserir a peça firmemente, sem vibração e sem desequilíbrio de um dos lados.

A máquina não foi projetada para o uso de ferramentas manuais (por exemplo,

lixa de esmeril ou limas). É proibido usar quaisquer ferramentas manuais nesta

máquina.

A máquina não foi projetada para permitir que peças longas se sobressaiam além

do orifício do eixo. Se peças mais longas tiverem que avançar para além do orifício

do eixo, deve ser montado adicionalmente ao lado do operador, um dispositivo

permanente que cubra completamente a parte saliente e ofereça total proteção

contra as partes giratórias.

As peças longas devem ser apoiadas. Use a luneta fixa ou apoio seguinte em

conjunto com o eixo do cabeçote móvel para suportar peças mais compridas e

evitar que a peça fique oscilando e deslocando-se.

Risco de incêndio e explosão devido ao uso de materiais ou lubrificantes

refrigerantes inflamáveis. Antes de processar materiais inflamáveis (por exemplo,

alumínio, magnésio) ou usar materiais auxiliares inflamáveis (por exemplo, álcool),

é necessário tomar medidas preventivas adicionais para evitar riscos à saúde.

Ao processar carbonos, grafite e carbonos reforçados com fibra de carbono, a

máquina não estará em conformidade com o uso pretendido. Ao processar

carbonos, grafite e carbonos reforçados com fibra de carbono e materiais

similares, a máquina pode ser rapidamente danificada, mesmo que a poeira

gerada seja completamente aspirada durante o processo de trabalho.

O processamento de plásticos com o torno gera uma carga estática. A carga

estática das peças da máquina no processamento de plásticos não pode ser

conduzida com segurança para fora do torno.

Ao usar garras do torno como carregadores para peças rotativas entre os centros

do torno, a proteção do mandril de torno padrão deve ser substituída por uma

proteção de mandril de torno circular.

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1.5 Possíveis perigos causados pela máquina

O torno foi submetido a uma inspeção de segurança (análise de perigo com

avaliação de riscos). Ele foi projetado e construído com base nesta análise usando

os mais recentes avanços tecnológicos.

No entanto, ainda existe um risco residual, uma vez que a máquina opera com:

o altas rotações;

o peças rotativas;

o tensões e correntes elétricas.

Usamos recursos de construção e técnicas de segurança para minimizar os riscos à

saúde resultantes desses perigos.

Se o torno for usado e mantido por pessoal não devidamente qualificado, pode haver

riscos resultantes da operação incorreta ou manutenção inadequada do torno.

INFORMAÇÃO

Todas as pessoas envolvidas na montagem, comissionamento, operação e manutenção

devem:

o ser devidamente qualificadas;

o seguir rigorosamente este manual de operação.

Em caso de uso inadequado:

o pode haver um risco para o pessoal;

o pode haver um risco para a máquina e outros bens materiais;

o a função correta do torno pode ser afetada.

Sempre desligue o torno se estiver sendo realizado algum trabalho de limpeza ou

manutenção ou se ele estiver fora de uso.

ADVERTÊNCIA!

O torno somente pode ser utilizado com os dispositivos de segurança ativados.

Desligue o torno sempre que detectar uma falha nos dispositivos de segurança ou

quando eles não estiverem montados!

Todas as instalações adicionais realizadas pelo operador devem ter os

dispositivos de segurança indicados.

É sua responsabilidade como empresa gestora!

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"Medidas de segurança durante a operação" na página 11.

1.6 Qualificação

1.6.1 Usuários privados do grupo-alvo

A máquina pode ser usada no domínio privado. O discernimento das pessoas no

setor privado com treinamento em processamento de metal foi levado em

consideração para a elaboração deste manual de operação. Formação profissional

ou instrução adicional em uma profissão de metalurgia é um pré-requisito para o

funcionamento seguro da máquina. É essencial que o usuário privado esteja ciente

dos perigos envolvidos no funcionamento desta máquina. Recomendamos visitar um

curso de treinamento em operação de tornos.

1.6.2 Obrigações do Usuário

O usuário deve:

o ter lido e entendido o manual de operação;

o estar familiarizado com todos os dispositivos e regulamentos de segurança;

o ser capaz de operar o torno.

1.6.3 Exigências adicionais a respeito da qualificação

Requisitos adicionais aplicam-se para trabalho em componentes ou equipamentos

elétricos:

o somente deve ser realizado por um eletricista qualificado ou pessoa trabalhando

sob a direção e supervisão de um eletricista qualificado.

Antes de começar a trabalhar em peças elétricas ou agentes operacionais, as

seguintes medidas devem ser tomadas de acordo com a seguinte ordem:

desconectar todos os polos;

proteger contra o reinício da máquina;

verificar se não há tensão.

1.7 Posições do operador

A posição do operador é de frente para a máquina.

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1.8 Medidas de segurança durante a operação

CUIDADO!

Risco devido à inalação de poeira e névoa perigosa para a saúde.

Dependendo do material que deve ser processado e os acessórios utilizados, poeira

e névoa podem ser geradas, podendo prejudicar a sua saúde.

Certifique-se de que a poeira e névoa prejudiciais à saúde sejam removidas com

segurança no ponto de origem e sejam dissipadas ou filtradas da área de trabalho.

Para fazer isso, use uma unidade de extração apropriada.

CUIDADO!

Risco de incêndio e explosão com o uso de materiais inflamáveis ou lubrificantes

de refrigeração.

Antes de processar materiais inflamáveis (ex.: alumínio, magnésio) ou usar

materiais auxiliares inflamáveis (ex.: álcool), é necessário tomar medidas

preventivas adicionais para seguramente evitar riscos para a saúde.

1.9 Dispositivos de segurança

Use o torno somente com dispositivos de segurança que funcionem adequadamente.

Pare o torno imediatamente se houver uma falha no dispositivo de segurança, ou se

por qualquer motivo ele não estiver funcionando.

É sua responsabilidade!

Se um dispositivo de segurança for ativado ou falhar, o torno somente deve ser

usado se:

o a causa da falha tiver sido removida;

o não existir nenhum perigo para o pessoal ou objetos.

ADVERTÊNCIA!

Se você ignorar, remover ou substituir um dispositivo de segurança de qualquer

outra forma, você estará colocando em risco você mesmo e outras pessoas que

trabalham com a máquina. As possíveis consequências são:

o lesões devido à peça ou pedaços da peça lançados;

o contato com peças rotativas;

o eletrocussão fatal.

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ADVERTÊNCIA!

O equipamento de separação de proteção disponível e entregue junto com a

máquina é projetado para reduzir o risco de peças ou fragmentos que delas sejam

expelidos, mas não para removê-los completamente.

Sempre trabalhe com cuidado e observe os limites do seu processo de usinagem.

O torno inclui os seguintes dispositivos de segurança:

o um botão de PARADA DE EMERGÊNCIA;

o uma tampa protetora no cabeçote;

o uma chave especial para o mandril do torno;

o uma proteção do mandril do torno com interruptor de posição.

1.10 botão de PARADA DE EMERGÊNCIA O botão de PARADA DE EMERGÊNCIA desliga

o torno.

Bater no dispositivo de parada de emergência

desencadeia uma parada de emergência.

Depois de acionar o interruptor, gire-o para a

direita, para reiniciar o torno.

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NMB450R 17

1.10.1 Tampa protetora com interruptor de segurança A cabeça do mandril do torno é

equipada com uma tampa de proteção

fixa, separada.

A posição bloqueada é monitorada por

meio de um interruptor de posição.

INFORMAÇÃO!

Não é possível ligar a máquina

enquanto a tampa protetora não estiver

fechada.

1.10.2 Proteção do mandril do torno com interruptor de posição.

O torno é fornecido com uma proteção do mandril

do torno. O torno pode ser ligado somente se a

proteção do mandril estiver fechada.

1.10.3 Chave do mandril do torno

O torno é equipado com uma chave especial

para mandris. Assim que a chave de mandril

do torno for solta, ela é empurrada para fora

do mandril por uma mola.

CUIDADO!

Operar o torno somente usando essa chave

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1.11 Verificação de segurança

Verifique o torno regularmente.

Verifique todos os dispositivos de segurança:

o antes de começar a trabalhar;

o uma vez por semana;

o após cada trabalho de manutenção e reparo.

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Verificação geral

Equipamento Verificação OK

Tampas protetoras,

proteção do mandril do

torno

Montadas, firmemente aparafusadas e não

danificadas

Rótulos, Marcas Instalados e legíveis

Verificação funcional

Equipamento Verificação OK

Botão de PARADA DE

EMERGÊNCIA

Quando o botão de PARADA DE EMERGÊNCIA

é acionado, o torno deve desligar.

Chave do mandril do torno

Assim que a chave do mandril for solta, ela

deverá ser automaticamente empurrada para

fora do mandril do torno.

Proteção do mandril do

torno/cabeçote

O torno deve ser operado somente com a

proteção da tampa de proteção do mandril do

torno/ tampa de proteção do cabeçote do torno

fechada.

1.12 Equipamento de proteção individual

Para certos trabalhos um equipamento de proteção individual é necessário.

Proteja seu rosto e seus olhos: Use um capacete de segurança com proteção facial ao

realizar trabalhos onde o rosto e os olhos ficam expostos a perigos.

Use luvas de proteção ao levantar ou manusear peças com bordas afiadas.

Durante a operação do torno, o uso de luvas é proibido por causa do risco de enroscamento.

Use sapatos de segurança ao montar, desmontar ou transportar componentes pesados.

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NMB450R 21

Use protetores auriculares se o nível de ruído (emissão) no local de trabalho exceder a 80

dB(A).

Antes de iniciar o trabalho, certifique-se de que o equipamento de proteção individual

indicado esteja disponível no local de trabalho.

CUIDADO!

Equipamento de proteção individual sujo ou contaminado pode causar doenças.

Limpe-o após cada utilização e, pelo menos uma vez por semana.

1.13 Para sua própria segurança durante a operação

Destacamos especialmente os perigos específicos de trabalhar com o torno.

ADVERTÊNCIA!

Antes de ligar o torno certifique-se de que:

o não haja perigos para as pessoas;

o não haja danos ao equipamento.

Evite quaisquer práticas arriscadas de trabalho:

o certifique-se de que ninguém tenha sido colocado em perigo pelo seu trabalho;

o fixe firmemente a peça antes de ativar o torno;

o para fixar peças, use somente a chave especial de mandril fornecida;

o abra o mandril em sua abertura máxima;

o use óculos de segurança;

o não remova cavacos de torneamento com a mão. Use um gancho ou uma escova

para remover os cavacos de torneamento;

o fixe a ferramenta giratória na altura correta e com a menor saliência possível;

o desligue o torno antes de medir a peça;

o as instruções mencionadas neste manual de operação devem ser rigorosamente

observadas durante a montagem, operação, manutenção e reparo;

o não trabalhe no torno se a sua concentração estiver reduzida, por exemplo, por

estar tomando medicamentos;

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o observe os regulamentos de prevenção de acidentes emitidos por sua associação

para prevenção de acidentes de trabalho e segurança no local de trabalho ou de

outras autoridades de inspeção responsável em sua empresa;

o fique próximo do torno enquanto todas as partes rotativas não estiverem

completamente interrompidas;

o use o equipamento de proteção individual indicado. Certifique-se de usar uma

roupa de trabalho bem ajustada e, se necessário, uma rede de cabelo.

Destacamos especialmente os perigos específicos de trabalhar com a máquina.

1.14 Desligar e proteger o torno

o Retire o fio da tomada antes de iniciar qualquer trabalho de manutenção ou reparo, ou

desligue a tensão de alimentação para o torno. Todos os componentes da máquina,

tensões e movimentos perigosos devem estar desconectados.

o Coloque um sinal de aviso na máquina.

1.15 Trabalho de manutenção mecânica

Remova ou instale os dispositivos de proteção de segurança antes de iniciar

qualquer trabalho de manutenção e reinstale-os assim que o trabalho for concluído.

Isto inclui:

o tampas;

o indicações de segurança e sinais de alerta;

o conexões de aterramento (terra).

Se você remover os dispositivos de proteção ou de segurança, recoloque-os

imediatamente após a conclusão do trabalho.

Verifique se eles estão funcionando corretamente!

2 Dados Técnicos

As informações a seguir são as dimensões e indicações de peso e os dados da

máquina autorizados pelo fabricante.

Conexão elétrica

Taxa de conexão total 230V; 450 W ~ 60Hz

Grau de proteção IP 54

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NMB450R 23

Dados da máquina

Altura dos centros [mm] 75

Osc. Máx. [mm] 140

Osc. máx. sobre o carro transversal [mm] 70

Distância entre centros [mm] 300

Velocidades do eixo [min-1] 120 – 3000

Cone do eixo MT1

Orifício do eixo, abertura da haste [mm] 11

Largura do barramento [mm] 70

Percurso do carro superior [mm] 40

Percurso do carro transversal [mm] 55

Cone do cabeçote MT1 encurtado

Percurso do mangote do cabeçote [mm] 30

Avanço longitudinal [mm/rotação] 0.05 – 0.1

Passo - Métrico 0.5-1.5

Altura do assento da porta-ferramenta

quádruplo [mm] 12

Diferença de nível entre o assento

quádruplo da superfície do rolamento e o

centro de rotação [mm]

7.85 + 07-0,3

Dimensões

Altura / Comprimento/Largura [mm] 290/560/320

Peso total [kg] 24

Material de operação

Guias de deslizamento, bicos de

lubrificação

ex.: óleo para engrenagem (Mobil Oil,

Fina)

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Recomendamos o uso de óleo para arma,

o óleo para arma é isento de ácido e sem

resina.

Condições ambientais

Temperatura 5 - 35°C

Condições ambientais

Umidade 25 - 80%

Emissões

Nível máximo de pressão sonora a 1m de

distância da máquina e 1,60m acima do

chão.

70 dB (A) em marcha lenta

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NMB450R 25

CUIDADO!

O operador da máquina deve usar proteção auditiva.

INFORMAÇÃO!

Este valor numérico foi medido em uma máquina nova, nas condições operacionais

especificadas pelo fabricante. O comportamento de ruído da máquina pode variar

dependendo da idade e do desgaste da máquina. Além disso, a emissão de ruído também

depende de fatores de engenharia de produção, ex.: condições de velocidade, de material

e de fixação.

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2.1 Dimensões, plano de instalação

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NMB450R 27

3 Desembalagem e ligação

3.1 Desembalagem da máquina

Transporte o torno em sua embalagem até um local próximo do local da sua

instalação final antes de desembalar. Se a embalagem apresentar sinais de

possíveis danos durante o transporte, tome as precauções necessárias para não

danificar a máquina ao desembalar. Se for descoberto algum dano, o transportador

e/ou o remetente deve ser imediatamente notificado desse fato para sustentar

qualquer reclamação que possa surgir.

Inspecione a máquina completamente e com cuidado, certificando-se de que todos

os materiais, tais como documentos de embarque, manuais e acessórios fornecidos

com a máquina tenham sido recebidos.

3.2 Conteúdo da entrega

Quando da entrega do torno, verifique imediatamente se ele não foi danificado

durante o transporte. Além disso, verifique se nenhum parafuso de fixação tenha se

soltado. Compare o conteúdo da entrega com a lista de embalagem anexada.

3.3 Instalação e montagem

3.3.1 Requisitos relativos ao local de instalação

INFORMAÇÃO

Para obter boa funcionalidade e uma alta precisão de processamento, bem como uma

longa durabilidade da máquina, o local de instalação deve atender a determinados

critérios.

Observe os seguintes pontos:

o O torno só deve ser instalado e operado em local seco e bem ventilado.

o Evite locais próximos de máquinas que gerem cavaco ou poeira.

o A subestrutura deve ser adequada para torneamento. Além disso, certifique-se de

que o piso tenha capacidade de carga suficiente e esteja nivelado.

o A subestrutura deve ser preparada de tal forma que o possível refrigerante a ser

utilizado não possa penetrar.

o A tomada de alimentação e o interruptor principal do torno devem estar facilmente

acessíveis.

o Providencie iluminação suficiente (valor mínimo: 300 lux).

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o No caso de pouca intensidade de iluminação, providencie uma iluminação

adicional, isto é, uma iluminação além da existente no local de trabalho.

INFORMAÇÃO!

A tomada de alimentação do torno deve estar facilmente acessível.

3.3.2 Montagem

ATENÇÃO!

O torno pode deslizar no chão lentamente durante a operação. Fixe a máquina no

chão.

Fixe o torno nos orifícios de passagem fornecidos (2 peças), juntamente com a

bandeja de cavacos e a relativa base.

"Dimensões, plano de instalação" na página 17.

ATENÇÃO!

Aperte os parafusos de ajuste no torno somente até ficarem firmemente seguros e

não puderem se mover nem se soltar durante a operação. Se os parafusos de fixação

forem muito apertados especialmente em relação a uma subestrutura irregular, isso

pode resultar na quebra do suporte do barramento da máquina.

3.4 Primeiro comissionamento

ATENÇÃO!

Antes do primeiro comissionamento, verifique todos os parafusos, acessórios,

respectivos dispositivos de segurança e aperte os parafusos, se necessário!

ADVERTÊNCIA!

Risco de uso de porta-ferramentas inadequados ou operação em velocidades

inadmissíveis.

Use somente os porta-ferramentas (ex.: buchas de fixação) que foram entregues

com a máquina ou que sejam oferecidos como equipamento opcional pela

NAGANO.

Somente use os porta-ferramentas na faixa de velocidade admissível pretendida.

Os porta-ferramentas somente podem ser modificados em conformidade com a

recomendação da NAGANO ou do fabricante dos dispositivos de fixação.

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NMB450R 29

ADVERTÊNCIA!

Ao permitir que um usuário inexperiente coloque o torno para funcionar pela

primeira vez, você colocará em perigo as pessoas e a máquina. Não nos

responsabilizamos por danos causados pelo comissionamento incorreto. .

3.4.1 Aquecimento da máquina

ATENÇÃO!

Se o torno, especialmente o eixo do torno, for operado imediatamente em sua carga

máxima quando ainda estiver frio, isso pode resultar em danos.

Se a máquina estiver fria, como por exemplo, logo após o transporte, a máquina deve

ser aquecida durante os primeiros 30 minutos a uma velocidade de eixo de apenas

500 1/min.

3.4.2 Limpeza e lubrificação

Remova os agentes anticorrosivos aplicados no torno para o transporte e

armazenamento. Para isso recomendamos que você use parafina.

ATENÇÃO!

Não use quaisquer solventes, diluentes ou quaisquer outros agentes de limpeza que

possam corroer o revestimento do torno ao limpar a máquina. Siga as indicações e

especificações do fabricante dos agentes de limpeza.

Lubrifique todas as partes vazias da máquina usando um óleo lubrificante não

corrosivo.

Lubrifique a máquina. "Inspeção e manutenção" na página 57.

3.4.3 Teste funcional

Verifique se todos os eixos estão funcionando bem.

Verifique o estado do mandril do torno e das castanhas de fixação.

3.4.4 Verificação funcional

Fixe uma peça no mandril do torno da máquina ou feche as castanhas do mandril

do torno completamente antes de ligar a máquina.

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ADVERTÊNCIA!

o Abra o mandril em sua abertura máxima.

o Não permaneça em frente do mandril do torno ao ligar a máquina pela primeira

vez

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NMB450R 31

4 Montagem e função

A máquina é um torno central. Ele foi projetado e fabricado para torneamento reto e

faceamento de peças redondas ou quadradas regularmente formadas em metal para

modelagem.

A velocidade é alterada progressivamente na faixa de velocidade predefinida da polia

correspondente da correia em V.

O fuso principal permite o avanço longitudinal e usinagem de roscas.

Ao tornear entre centros, o cabeçote é usado para segurar o centro e, ao perfurar,

mandrilar ou escarear, para segurar a ferramenta com um mandril de torno.

4.1 Características de construção

o Regulagem eletrônica de velocidade contínua com controle de reajuste

dinâmico;

o Motor CC Potente de alta capacidade com 120 rpm para cima-1;

o Arranjo de rolamentos do eixo com rolamentos de esferas de precisão;

o Barramento prismático feito de ferro fundido cinzento;

o Alta precisão de concentricidade do eixo de trabalho <0,015 mm;

o Rotação do motor à esquerda e à direita controlada por um interruptor;

o Torneamento de colares graduados;

o Fuso principal para usinagem de roscas ou avanço para torneamento reto com

conjunto de engrenagens de mudança;

o Mangote do cabeçote e volante com escala de precisão ajustável.

4.2 Eixo estoque com engrenagem de avanço

O eixo estoque abriga a engrenagem de avanço para ajustar as velocidades de

avanço e a engrenagem redutora para ajustar a faixa de velocidade.

O avanço automático é ativado ligando a chave de engate encaixe no eixo estoque.

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4.2.1 Engrenagem

Mudando a posição da correia em V nas polias, você pode selecionar duas faixas de

velocidades. O potenciômetro é usado para alterar a velocidade dentro da faixa de

velocidade correspondente.

4.2.2 Engrenagem de avanço

A engrenagem de avanço é usada para obter os avanços para torneamento reto e

rosqueamento, alternando as engrenagens de mudança.

O curso da sela do torno para cada rotação do eixo e, dependendo das engrenagens

de mudança instaladas, é mostrado na tabela.

"Tabela de avanço/Tabela para usinagem de rosca" na página 29.

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NMB450R 33

4.3 Sela do torno A sela do torno (deslizador de sela) desliza ao

longo das guias de deslizamento prismático do

barramento do torno. Ela permite o movimento

de avanço paralelo ao eixo da peça. O

movimento de avanço é realizado usando a

manivela ou automaticamente através da

engrenagem de avanço através do fuso

principal.

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4.4 Carro superior

As ferramentas (ferramentas de corte)

são instaladas no porta-ferramentas do

carro superior. O carro superior desliza

sobre uma peça giratória rotativa que

opera em rolamentos na parte superior

do carro transversal. A peça giratória é

fixada com um parafuso.

"Torneando cortes curtos com o

carro superior na página 27.

4.5 Carro transversal

O carro transversal é conectado à sela do torno (deslizador de sela) com a ajuda de

uma guia cauda de andorinha. O movimento é perpendicular ao eixo da peça por

meio do carro transversal.

4.6 Cabeçote O cabeçote consiste em uma placa de guia com garras de aperto e parte superior. Ele é

reajustado manualmente e fixado nas guias de deslizamento do barramento do torno com

a ajuda do parafuso de fixação e das garras de aperto. A parte superior abriga o mangote

do eixo. Ele possui um pequeno cone interno MT1 em versão reduzida. O mangote do eixo

pode ser ajustado longitudinalmente através de um fuso roscado. A fixação é feita por meio

de um parafuso de fixação.

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NMB450R 35

5 Manuseio

5.1 Segurança

Use o torno somente nas seguintes condições:

o bom estado de funcionamento.

o utilizado conforme o indicado.

o O manual de operação é seguido.

o Todos os dispositivos de segurança estão instalados e ativados.

Todas as falhas devem ser eliminadas imediatamente. Pare o torno imediatamente no caso

de qualquer anormalidade na operação e certifique-se de que ele não possa ser iniciado

acidentalmente ou sem autorização.

"Para sua própria segurança durante a operação" na página 14.

5.2 Elementos de controle e de indicação

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Pos. Designação Pos. Designação

1 Botão de PARADA DE

EMERGÊNCIA 2 Interruptor de LIGAR/DESLIGAR (ON/OFF)

3 Ajuste de velocidade 4 para a tampa protetora do cabeçote

5 Interruptor do sentido de rotação 6 Proteção do mandril do torno

7 Tabela engrenagem de mudança e

de avanço 8 Alavanca de mudança do avanço automático

9 Volante do carro transversal 10 Cabeçote

13 Porta-Ferramenta 14 Mandril do torno

15 Volante do carro superior 16

Parafuso de fixação do mangote do

cabeçote móvel

17 Parafuso de fixação do cabeçote

móvel 18 Volante da sela do torno

19 Escudo de proteção de cavaco

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NMB450R 37

5.2.1 Elementos de comutação

Botão de pressão ON (LIGAR)

“O interruptor auxiliar de acionamento manual LIGAR” liga a rotação do torno.

Interruptor auxiliar de acionamento manual OFF (DESLIGAR)

“O interruptor auxiliar de acionamento manual DESLIGAR” desliga a rotação do torno.

Ajuste de velocidade

É possível ajustar a velocidade desejada usando o ajuste de velocidade.

Interruptor do sentido de rotação

O sentido de rotação do torno pode ser alterado acionando o comutador.

É possível selecionar uma velocidade para cada sentido de rotação.

o A marcação “R” significa sentido de rotação à direita.

o A marcação “L” significa sentido de rotação à esquerda.

ATENÇÃO!

Aguarde até que a rotação do eixo tenha parado completamente antes de mudar o

sentido de rotação, acionando o comutador.

5.2.2 Ligar a máquina

Execute o ajuste básico no torno (fase de velocidade, avanço etc.).

Verifique se a tampa de proteção do mandril do torno e a tampa protetora estão

fechadas - feche as tampas de proteção se necessário.

Selecione o sentido de rotação.

Acione o botão „LIGAR“.

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5.2.3 Desligar a máquina

Acione o botão “OFF (DESLIGAR)”

Se a máquina for permanecer parada por um longo período de tempo, desligue a

máquina da fonte de alimentação elétrica.

5.3 Fixar uma ferramenta

Fixe a ferramenta de torno no porta-

ferramenta.

A ferramenta deve ser fixada o mais

firmemente possível para que possa

absorver bem e de forma confiável o

esforço de corte gerado durante a

formação de cavaco.

Ajuste a altura da ferramenta. Use o

cabeçote com o ponto central para

determinar a altura necessária. Se

necessário, utilize calços espaçadores de

aço sob a ferramenta para obter a altura

necessária.

5.3.1 Altura da ferramenta

Para o processo de faceamento, a aresta de corte da ferramenta deve estar

exatamente alinhada com a altura do centro do torno para obter uma face sem

saliências. O processo de faceamento é uma operação de torneamento na qual a

ferramenta de torneamento avança perpendicular ao eixo de rotação da peça de

modo a produzir uma superfície plana. Aqui se distingue entre faceamento

transversal, o corte transversal e faceamento longitudinal.

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NMB450R 39

5.4 Ajuste de velocidade

Ajuste a velocidade com o potenciômetro.

Para usar outra faixa de velocidade você deve mudar a posição da correia em V nas

polias.

ADVERTÊNCIA!

Desligue o plugue à prova de choque do torno, antes de abrir a tampa de proteção

do estoque eixo.

5.4.1 Mudar a faixa de velocidade

Desligue o plugue à prova de choque da rede elétrica.

Abra a tampa protetora do estoque do eixo.

Solte o parafuso Allen da polia tensora

Levante a correia em V para a posição correspondente.

o Gire a polia com a mão para facilitar o posicionamento no outro diâmetro da polia.

Certifique-se de que a correia sincronizadora não gire.

o Manuseie a correia em V com cuidado. Ela não deve ser danificada ou

demasiadamente esticada.

Empurre a polia tensora para cima para tensionar a correia em V.

Ajuste a polia tensora.

o A tensão correta da correia em V estará alcançada, quando você ainda puder

curvá-la aproximadamente 3mm com o dedo indicador.

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ATENÇÃO!

Certifique-se de que a tensão da correia em V esteja correta. A tensão excessiva ou

insuficiente pode causar danos.

5.5 Torneamento reto

Veja também ”Anhang Drehen“ na página 33.

5.5.1 Manualmente

Na operação de torneamento reto, a

ferramenta avança paralelamente ao eixo

de rotação da peça. O avanço tanto pode

ser manual - girando o volante na sela do

torno ou no carro superior - ou ativando o

avanço automático. O avanço transversal

para a profundidade de corte é obtido

usando o carro transversal.

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NMB450R 41

5.5.2 Sobre avanço auto operado

"Ajuste de avanço e passo de rosca" na

página 29

5.6 Torneamento de cones curtos com o carro superior

Veja também ”Anhang Drehen “na página 33

Para tornear cones curtos, o carro

superior deve ser ajustado de acordo com

o ângulo necessário.

Solte o parafuso de fixação.

Gire o carro superior.

Fixe o carro superior novamente.

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5.7 Fixar uma peça no mandril de três castanhas

Quando a peça é fixada não profissionalmente, existe risco de lesões, pois a peça

pode ser lançada ou as castanhas podem se quebrar. Os exemplos a seguir não

mostram todas as situações possíveis de perigo.

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NMB450R 43

5.7.1 Substituir as garras de aperto no mandril do torno

As garras de aperto e o mandril de três

castanhas são dotados de números.

Insira as garras de aperto na posição

correta e na ordem correta no mandril

de três castanhas.

Depois de substituir, coloque as

castanhas totalmente juntas para saber

se elas foram inseridas corretamente.

5.8 Ajuste de avanço e passos de rosca

Para alterar o avanço ou obter um

determinado passo de rosca métrico,

troque as engrenagens de mudança de

acordo com a tabela.

A tabela também pode ser encontrada

na parte interna da cobertura de

proteção do estoque do eixo.

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5.9 Tabela de avanço/Tabela para usinagem de rosca

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NMB450R 45

5.10 Mudar as engrenagens de mudança

Exemplo: Para obter um passo de rosca de 1

mm, você deve executar as seguintes tarefas:

Desligue o plugue à prova de choque da

rede elétrica.

Abra a tampa protetora do estoque do eixo.

Abra o parafuso de fixação do quadrante da

engrenagem de mudança e remova a correia

em V.

Engrenagem de avanço

Substitua a engrenagem de mudança "Z1 / Z2" pela engrenagem de mudança com

a combinação de dente Z1 = 15; Z2 = 20

Substitua a engrenagem de mudança "L" pela engrenagem de mudança de 20

dentes.

o Empurre a combinação de engrenagem de mudança "Z1/Z2" e "L" no quadrante

juntas para que possam ser facilmente giradas.

Aperte a correia em V e aperte o parafuso de fixação do quadrante.

o A tensão correta da correia em V terá sido alcançada, quando você ainda puder

curvá-la aproximadamente 3mm com o dedo indicador.

ATENÇÃO!

Certifique-se de que a tensão da correia em V esteja correta. A tensão excessiva ou

insuficiente pode causar danos. A correia em V deve ter 50 dentes, outra correia em V

resulta em um passo de rosca diferente.

5.10.1 Ligar o avanço

Verifique se você ajustou a menor velocidade possível do eixo.

Leve a sela do torno o mais longe possível do cabeçote.

Gire a chave de engate para a direita.

o Movendo o volante na sela do torno torna mais fácil engatar a chave.

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5.11 Recomendações gerais de trabalho – refrigerante

O atrito durante o processo de corte provoca altas temperaturas nas arestas de corte

da ferramenta.

A ferramenta deve ser refrigerada durante o processo de fresagem. Refrigerar a

ferramenta com um lubrificante de resfriamento adequado garante melhores

resultados de trabalho e uma vida mais longa da aresta da ferramenta de corte.

INFORMAÇÃO!

Use uma emulsão solúvel em água e não poluente como agente de resfriamento.

Podendo ser adquirido nos distribuidores autorizados.

Certifique-se de que o agente de resfriamento seja devidamente recolhido. Respeite o

meio ambiente ao descartar lubrificantes e refrigerantes. Siga as instruções de descarte

do fabricante.

6 Apêndice de torneamento

O torneamento é um processo de fabricação de corte com certas geometrias de

arestas de corte geometricamente positivas ou negativas.

Para a usinagem no porta-ferramenta exterior com eixo quadrado e para a usinagem

nas barras de perfuração internas com eixos arredondados ou achatados são

utilizados (consulte o código ISO para os porta-ferramentas e barras de perfuração).

Para determinar o sentido de usinagem, distinguimos ferramentas para o lado direito,

esquerdo e neutro.

Neste tipo de tornos você geralmente trabalha com as ferramentas certas, pois as

ferramentas são usadas antes do centro de torneamento.

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NMB450R 47

Para a usinagem de uma peça no diâmetro externo ou interno, são necessárias

ferramentas com diferentes formas para torneamento longitudinal, faceamento,

torneamento de contorno ou usinagem de rosca, bem como para usinagem de canal,

corte e recorte.

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6.1 Sistema de designação ISO para porta-ferramenta, usinagem interna

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NMB450R 49

6.2 Sistema de designação ISO para porta-ferramenta, usinagem interna

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6.3 Cortador com ponta de metal duro de carboneto reversível soldada

As ferramentas de torno feitas de aço de alta velocidade (HSS) e ferramentas de

torno com pontas de metal duro soldadas são ferramentas sólidas. A geometria das

arestas de corte deve ser o motivo da usinagem correspondente.

"Esmerilhamento ou retífica das geometrias de arestas de corte das ferramentas de

torneamento" na página 52

Em porta-ferramentas com insertos intercambiáveis é aplicada a geometria de corte

do porta-ferramentas e do inserto intercambiável correspondente. Para este tipo de

ferramentas, existem quatro tipos de fixação dos insertos intercambiáveis.

"Sistema de designação ISO para porta-ferramentas, usinagem externa" na

página 33

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NMB450R 51

6.4 Corte dos primeiros cavacos

Para cortar os primeiros cavacos, é necessário um porta-ferramentas para a

usinagem externa e uma barra de corte para a usinagem interna. Além disso, são

necessárias algumas brocas helicoidais (HSS) para perfurar o centro da parte a ser

torneada.

Para o setor de bricolagem, recomenda-se o uso de ferramentas de torno com

insertos intercambiáveis e fixação aparafusada. A ferramenta de torno não requer

esmerilhamento e o inserto intercambiável tem uma forma de nível de corte positivo.

Antes de poder definir as ferramentas, você deve determinar a altura e a largura da

haste, respectivamente, e o diâmetro da haste.

A altura indicada dos centros é a medida desde o ponto de corte ao barramento do

torno. Como ainda não existe um porta-ferramentas, a diferença de altura deve ser

determinada a partir da superfície de apoio do porta-ferramentas no suporte

quádruplo ao eixo de rotação. Para algumas máquinas, a diferença em altura para o

eixo de rotação é indicada nos dados técnicos.

Para ferramentas em conformidade com a ISO ou DIN, a altura da haste é igual à

altura do ponto de corte. Depois de fixar o porta-ferramenta, a altura do ponto de

corte deve ser verificada. Para hastes de perfuração em conformidade com a ISO, a

altura do ponto de corte é a metade do diâmetro da haste e para as hastes de

perfuração achatadas a metade da altura achatada. Para ferramentas internas em

conformidade com a DIN, a altura do ponto de corte corresponde a 0,8 x diâmetro da

haste, respectivamente, a altura da haste.

ATENÇÃO!

Se, devido a uma variação de tolerância, houver uma depressão ou uma saliência na face

plana, a altura exata dos centros deve ser encontrada por meio de teste de faceamento

(coloque o porta-ferramenta mais alto para as depressões e mais baixo para as

saliências).

A altura dos centros deve ser verificada cada vez que as ferramentas de torneamento

forem trocadas!

Por exemplo, um eixo com um diâmetro de 30mm deve ser usinado em C45. O diâmetro

externo deve ser torneado e faceado em 20mm e um orifício de 16mm deve ser perfurado.

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Seleção das ferramentas

o porta-ferramenta para torneamento e faceamento com ângulo da aresta de corte

da ferramenta de 95°

o inserto intercambiável com um ângulo de ponta de 80°

o selecionamos um metal duro revestido HC M15/K10 como material de corte. Com

esta ferramenta, cerca de 75% de todo o trabalho do torno pode ser realizado no

diâmetro externo.

Seleção dos dados de corte

o Um metal duro com a designação HC M15/K10 é selecionado como material de

corte, velocidade de corte

o ap = 0,4mm para usinagem externa; ap = 0,2 mm para usinagem interna

o f = 0,05 mm/U (valor para avanço automático)

A velocidade que deve ser definida é calculada com a fórmula:

6.5 Usinagem externa, torneamento e faceamento longitudinal

Para o torneamento longitudinal, o porta-ferramenta é movido paralelamente ao eixo

de rotação. O avanço é realizado girando o volante do carro superior (por isso i o

deslizamento do barramento deve ser fixado com o parafuso de fixação). Além disso,

você deve prestar atenção para que a escala angular do carro superior seja definida

para zero, de modo que não sejam produzidos cones.

O avanço também pode ser realizado automaticamente ao longo do eixo principal,

deslocando a alavanca de engate da porca do fuso principal. Preste atenção para

que o avanço não seja desligado automaticamente.

O desligamento do avanço deve ser feito manualmente!

Também preste atenção ao emparelhamento correto dos dentes da engrenagem de

mudança!

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NMB450R 53

O avanço da profundidade de corte é realizado através do volante do carro

transversal na direção do eixo de rotação.

Para faceamento o deslizamento do barramento deve ser fixado com o parafuso de

fixação. O avanço é realizado girando o volante do carro transversal. O avanço da

profundidade de corte é realizado com o volante do carro superior.

6.6 Usinagem interna, perfuração e torneamento longitudinal

Seleção das ferramentas

o Bucha de fixação com assento de cone morse.

o Broca helicoidal com broca central.

o Barra de perfuração com ângulo da aresta de corte da ferramenta de 95°. Esta

barra de perfuração tem um diâmetro de haste de 8,0 mm, ex.: uma altura de

ponto de corte de 4,0mm. Para uma haste de barra de perfuração com um

achatamento na parte superior, um suporte pode ser colocado abaixo da

ferramenta para atingir a altura necessária dos centros. Se a barra de perfuração

tiver uma haste cilíndrica, será necessária uma prisão ou um assento especial de

haste cilíndrica.

o Para barras de perfuração, leve em consideração que há um diâmetro de

torneamento mínimo predeterminado neste exemplo de 11 mm.

o A vantagem na seleção dessas ferramentas é que você pode usar os mesmos

insertos intercambiáveis que para a usinagem externa.

o Com esta ferramenta, cerca de 75% de todo o trabalho do torno no diâmetro

externo pode ser realizado.

o Para usinar orifícios centrais no torno, são necessárias brocas helicoidais (HSS).

Além disso, é necessária uma bucha de fixação com uma capacidade de aperto

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de 1 a 13mm ou 3-16mm com um assento de cone morse (exemplo: assento de

cone morse tamanho 2).

o A bucha de fixação com o assento de cone de morse é presa pelo cabeçote móvel

e as brocas helicoidais são fixadas na bucha de fixação. O avanço para perfuração

é realizado depois de fixar o cabeçote móvel na sua posição com o volante na

mangote do cabeçote.

o Para certificar-se de que a broca helicoidal não se deslocará para fora do centro

ao perfurar, a peça deve ser centrada com uma broca central. Para orifícios de

6,0 mm em diante, você deve pré-perfurar com uma broca menor. O diâmetro da

broca deve ser tão grande quanto o diâmetro do núcleo da broca do diâmetro do

furo a ser perfurado! Para a perfuração é utilizada uma broca de 4,0 mm e 11,5

mm.

o Com a haste de perfuração somente o diâmetro predeterminado é seguido. O

avanço é realizado girando o volante do carro superior em paralelo ao eixo de

rotação (siga também as indicações para torneamento longitudinal. O avanço da

profundidade de corte é realizado com o volante do carro transversal na direção

do eixo de rotação.

o Certifique-se de que as hastes de perfuração estejam fixadas o mais curto

possível (para evitar oscilações). Você pode considerar um comprimento de

projeção do assento da haste de perfuração de 4 x diâmetro do furo como uma

fórmula empírica.

6.7 Alargamento de roscas externas e internas

Roscas com diâmetros e passos de rosca padrão menores devem ser alargadas

manualmente no torno, com machos de rosca ou matrizes girando na placa de fixação,

pois é mais simples de se produzir.

CUIDADO!

Retire o plugue da rede elétrica do torno se você quiser alargar uma rosca, como

descrito acima.

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NMB450R 55

Parafusos e porcas com grandes diâmetros de rosca, passos de rosca diferentes ou

tipos especiais de rosca, roscas à esquerda e à direita podem ser produzidas por

rosqueamento. Para este tipo de fabricação também há porta-ferramentas e barras

de perfuração com insertos intercambiáveis (de uma ou de várias arestas).

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6.7.1 Tipos de rosca

Designação Perfil Código

de

letra

A curto

prazo

(Ex.)

Aplicação

Rosca ISO M

UM

UNC

UNF

UNEF

UNS

M4x12

¼” –

20UNC

– 2ª

0.250

– UNC

– 2A

¼” –

20UNJ

Ferr

am

enta

s

usin

ad

as

e

engenhari

a m

ecânic

a g

era

l

UNJ UNJ ¼” –

20UNJ

Indú

str

ia a

ero

esp

acia

l e

aero

utica

Whitworth B.S.W.

W

¼”in.-

20

B.S.W.

Roscas c

ilíndricas, ro

scas t

ubula

res,

ou

Roscas tubula

res c

ônic

as p

ara

conexões c

om

vedação

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NMB450R 57

Rosca

trapezoidal

ISO

(rosqueado

único e

múltiplo)

TR Tr 40x7

Tr 40X

14 P7

Roscas d

e m

ovim

enta

ção,

eix

o p

rincip

al e r

osca r

edonda d

o e

ixo d

e

transport

e R

D R

D D

IN 4

05

Rosca

redonda

RD RD

DIN

405

Acessórios e

dirig

ido a

os b

om

beiros

NPT NPT 1”-11

½”

NPT

Acessórios e

conexões t

ubula

res

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6.8 Rosca métricas (ângulo do flanco 60°)

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NMB450R 59

6.8.1 Rosca britânica (ângulo de flanco 55°)

BSW (Ww.): BSW (Ww.): A Série de Rosca Grossa no Padrão Britânico Whitworth é

a rosca grossa mais comum na Grã-Bretanha e corresponde em sua categoria de

uso, à rosca métrica de passo grosso. A designação de um parafuso de cabeça

hexagonal de 1/4"- 20 BSW x 3/4" é aqui: 1/4" é o diâmetro nominal da rosca e 20 é

o número de roscas em 1" de comprimento.

BSF: A Série de Rosca Fina no Padrão Britânico. A Série de Rosca Fina no Padrão

Britânico. BSW e BSF é a seleção de roscas para parafusos comuns. Esta rosca fina

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é muito comum na indústria de máquinas-ferramentas britânicas, mas é substituída

pela rosca americana UNF.

BSP (R): Rosca de Tubo Padrão Britânico. Rosca de tubo cilíndrica; designação na

Alemanha: R 1/4" (largura nominal do tubo em polegadas). As roscas de tubo são

maiores em seu diâmetro como as "BSW". Designação 1/8 "- 28 BSP

BSPT: BSPT: Tubo de Padrão Britânico - Rosca Cônica. Rosca de tubo cônico, cone

1:16; designação: 1/4" - 19 BSPT

BA: BA: Rosca Padrão da Associação Britânica (ângulo do flanco 47 1/2°). Comum

com instrumentos e relógios, está sendo substituída pela rosca métrica ISO e pela

rosca miniatura ISO. Ela compreende designações numéricas de 25 a 0 = 6,0 mm

de diâmetro máximo.

Tabela de roscas britânicas

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NMB450R 61

6.8.2 Insertos Intercambiáveis

Para insertos intercambiáveis existem perfis parciais e insertos intercambiáveis de

perfil completo. Os insertos intercambiáveis de perfil parcial são projetados para uma

certa faixa de passo (por exemplo, 0,5 a 3 mm).

o O inserto intercambiável de perfil parcial é idealmente apropriado para a

produção de peça única.

o O inserto intercambiável de perfil completo é projetado apenas para um

determinado passo.

Determinar o método de usinagem de roscas no sentido direito e sentido

esquerdo

Porta-Ferramentas ou barras de perfuração no sentido direito são usados. Para fazer

roscas no sentido direito, é selecionado o sentido de avanço em direção à placa de

fixação e o eixo da máquina gira para a direita (o sentido de rotação do eixo da

máquina é determinado quando você olha para o eixo do lado de trás). Se uma rosca

no sentido esquerdo tiver que ser feita, a direção do avanço é selecionada para fora

da placa de fixação em direção ao cabeçote e o eixo da máquina gira para a direita.

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Quanto à usinagem de roscas, existem outras condições para o torneamento

longitudinal, o cortador dianteiro deve apresentar uma folga maior como o ângulo de

inclinação da rosca.

6.8.3 Exemplos de usinagem de roscas

Como um exemplo, uma rosca métrica externa M30 x 1,0 mm feita de latão está

sendo usinada.

Seleção do porta-ferramenta

Para os tornos NMB450R,

As ferramentas de torneamento indicadas também são apropriadas Img.6-14: “ponta

do cortador DIN 4975 “na página 34 com placas de metal duro soldadas no conjunto

completo para os tornos NMB450R, 8mm, 11 peças, item Nº. 344 1008

As ferramentas de torneamento de rosca acima mencionadas têm um ângulo de

ponto de 60°.

Conjunto de ferramentas de torneamento HM 9mm

344 1011

7 peças com insertos intercambiáveis HM

Revestimento TiN em uma caixa de madeira

Porta-ferramenta com designação ISO

Ferramenta de torneamento 1: SWGCR/L0810D05

Ferramenta de torneamento 2: SCLCR/L0810D06

Ferramenta de torneamento 3: SDJCR/L0810D07

Ferramenta de torneamento 4: SDNCN/L0810D07

Ferramenta de torneamento 5: SCLCL0810D06

Ferramenta de torneamento 6: LW0810R/L 04

Ferramenta de torneamento 7: QA0812R/L03

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NMB450R 63

Conjunto de ferramentas de torneamento HM 10mm

344 1111

7 peças com insertos intercambiáveis HM

Revestimento TiN em uma caixa de madeira

Porta-ferramenta com designação ISO

Ferramenta de torneamento 8: SWGCR/L1010E05

Ferramenta de torneamento 9: SCLCR1010E06

Ferramenta de torneamento 10: SDJCR/L1010E07

Ferramenta de torneamento 11: SDNCN/L1010E07

Ferramenta de torneamento 12: SCLCR/L1010E06

Ferramenta de torneamento 13: LW1010R/L04

Ferramenta de torneamento 14: QA1012R/L03

Chapas de aço devem ser colocadas sob o porta-ferramenta completo ou da

ferramenta de torneamento para alcançar exatamente o centro de torneamento.

A velocidade mais baixa do eixo é definida de modo que o torno não vá costerar

por muito tempo!

Montar o emparelhamento da engrenagem para passo de 1,0mm na engrenagem

de mudança!

O diâmetro externo foi convertido em

30,0mm e o porta-ferramenta foi fixado no

suporte quádruplo para

rosquear alinhado angular em relação ao

eixo de rotação. A altura dos centros é

verificada (conforme descrito).

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A profundidade de rosca é fabricada em

várias passes. O avanço deve ser reduzido

após cada passe.

O primeiro passe ocorre com um avanço de

0,1 - 0,15 mm

Para o último passe, o avanço não deve ser

abaixo de 0,04mm.

Para passos de até 1,5mm, o avanço pode

ser radial.

Para o nosso exemplo, estão sendo

determinadas 5 a 7 passes.

Para passos maiores, o avanço de flanco

alternativo é selecionado. O carro superior é

ajustado do 2ª passe em cada caso 0,05 -

0,10 mm alternadamente para a esquerda e

para a direita. Os dois últimas passes são

realizadas sem deslocamento lateral.

Quando a profundidade de rosca é

alcançada, dois passes são realizados sem

avanço.

Para usinar roscas internas, cerca de 2

passes devem ser selecionados

adicionalmente para o avanço (as barras de

perfuração são mais instáveis).

O ponto de corte é ligeiramente cortado ao girar o volante do carro transversal, a

escala é transformada em zero. Este é o ponto de partida para o avanço da

profundidade da rosca.

A escala do carro superior também é ajustada em zero (isto é importante para o

deslocamento lateral quando torneando roscas com passos maiores).

O ponto de corte é definido bem em frente ao ponto de partida do início da rosca,

acionando o volante de deslizamento do barramento.

O ponto de corte é definido bem em frente ao ponto de partida do início da rosca,

atuando o volante do leito. Com esta conexão, o passo ajustado da rosca é

transferido para o deslizamento do barramento e para o porta-ferramenta.

ATENÇÃO!

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NMB450R 65

Esta conexão não deve ser desconectada enquanto a rosca não for concluída!

Iniciar o rosqueamento:

o Avanço radial com o volante do carro transversal.

o Gire o comutador para a direita

o Inicie a máquina e execute o primeiro processo de corte.

ATENÇÃO!

Tenha sempre o polegar pronto no interruptor de DESLIGAR para evitar uma

colisão com a peça ou com a placa de fixação!

o Desligue imediatamente a máquina ao acabar a rosca e remova o cortador

girando o volante do carro transversal.

o Gire a chave do comutador para a esquerda.

o Ligue a máquina e retorne o deslizamento do barramento para o ponto de partida

e desligue a máquina.

o Avanço radial com o volante do carro transversal.

o Gire a chave do comutador para a direita.

o Ligue a máquina e execute o segundo processo de corte.

o Repita este procedimento sempre que necessário até que a profundidade do fio

seja alcançada. Para verificar a rosca você pode usar um medidor de rosca ou

uma peça com uma rosca interna M30 x 1.0

o Se a rosca estiver com o tamanho exato, o processo de usinagem de rosca pode

ser encerrado. Agora, você pode voltar a deslocar a alavanca de operação do

fuso principal para a posição de parada. Desta forma, a conexão entre o eixo

principal e o deslizamento do barramento está interrompida.

o Agora, as rodas dentadas para o avanço longitudinal devem ser montadas

novamente!

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6.9 Rebaixamento, corte e desvio

Quando são fabricados rebaixamentos, canais no diâmetro externo ou interno, ex.:

Para anéis-o e anéis trava. Há também a possibilidade de fabricar rebaixamentos na

face plana.

Ao cortar a peça acabada é separada do avanço do material.

O desvio é uma combinação de rebaixamento e torneamento longitudinal.

Para cada um destes métodos de usinagem há insertos intercambiáveis com níveis

de forma de corte sinterizados disponíveis.

Em um eixo de latão, um corte para uma rosca M30 deve ser usinado. Canal com

5,0mm com uma profundidade de 2,5mm.

Seleção de ferramenta Para os tornos NMB450R, ferramenta de torneamento Nº. 7.

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NMB450R 67

Para tornos pequenos, a velocidade de corte para esta usinagem comparada com a

velocidade de corte para torneamento longitudinal é reduzida em cerca de 60% para

evitar oscilações.

Velocidade de corte Vc = 40 m/min., a velocidade a ser ajustada seria 425 min.-1.

O porta-ferramenta é fixado no suporte quádruplo, alinhado angular ao eixo de

rotação e a altura dos centros é verificada.

A ferramenta é posicionada e fixada pelo deslizamento do barramento. A posição

exata é ajustada com o volante do carro superior. Com o inserto intercambiável, o

diâmetro externo é ligeiramente cortado (girando o volante do carro transversal).

Ajuste a escala em zero e o primeiro rebaixamento de 3,0mm de largura pode ser

usinado. Coloque óleo de máquina no cortador para lubrificá-lo! Outro rebaixamento

de 2,0mm é necessário para obter uma largura de 5,0mm do canal.

6.10 Torneamento de cones com alta precisão

D = diâmetro grande [milímetro]

d = diâmetro pequeno [mm]

L = comprimento do cone [mm]

Lw = comprimento da peça [mm]

α = ângulo do cone

α ⁄ 2 = ajuste do ângulo

Kv = proporção do cone

Vr = deslocamento do cabeçote

Vd = mudança da medida [mm]

Vo = medida de torção do carro

superior [mm]

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Há diferentes possibilidades para usinar um cone em um torno pequeno comum:

1 Ao girar o carro superior definindo o ângulo de ajuste com a escala angular. Mas

aí, a graduação da escala é muito imprecisa. Para os chanfros e a passagens

cônicas, a graduação da escala angular é suficiente.

2 Por um cálculo simples, uma medida de parada de 100 mm de comprimento (de

sua própria produção) e um medidor com suporte

Cálculo

Cálculo do deslocamento do carro superior relativo à medida de parada com um

comprimento de 100 mm.

A medida de parada (100mm) deve ser colocada entre uma parada de unidade fixa

e o deslizamento do barramento. Coloque o medidor com suporte no barramento do

torno e alinhe horizontalmente a ponta da sonda com o carro superior (90 ° para o

carro superior). A medida de torção é calculada com a fórmula acima mencionada.

O carro superior é girado por esse valor (então, ajuste o medidor para zero). Depois

de remover a medida de parada, o deslizamento do barramento será alinhado com

o batente. O medidor indicar o valor do cálculo "Vo". Depois, a peça e a ferramenta

são fixadas e posicionadas (o barramento é fixado).

O avanço é realizado com o volante do carro superior. A profundidade de corte é

avançada com o volante do carro transversal.

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NMB450R 69

3. Medindo um cone existente com medidor e suporte.

O suporte é colocado no carro superior. O medidor é alinhado horizontalmente a 90°

com o carro superior. O carro superior é ajustado aproximadamente ao ângulo do

cone e a ponta da sonda trazida em contato com a superfície do cone (corrija o

deslizamento do barramento). Agora, o carro superior é girado de forma que o

medidor não indique nenhum percurso do ponteiro sobre todo o comprimento do

cone (deslocamento sobre o volante do carro superior).

Então, você pode começar a mandrilagem no torno, conforme descrito no ponto 2. A

peça pode ser um flange para mandris de torno ou uma placa frontal.

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4. Ao compensar o cabeçote pois a medida de comprimento do cone é maior do que

o curso ajustável do carro superior.

A peça é fixada entre dois pontos, portanto, os orifícios centrais são necessários no

rosto. Eles devem ser perfurados antes de remover o mandril do torno. O

espaçamento da peça é realizado ao puxar um pino e um transportador do torno.

O valor calculado “Vr” é a medida de deslocamento do cabeçote. O deslocamento é

monitorado com o medidor (também com o percurso de retorno).

"Designações no cone" na página 46.

Para este tipo de usinagem de cone é usada a velocidade mais baixa!

Anotação:

Para verificar a posição do eixo do cabeçote ao eixo de rotação, um eixo com duas

centralizações fixado entre os pontos. O suporte com o medidor é colocado no

deslizamento do barramento. O medidor é alinhado em 90° em relação ao eixo de

rotação e trazido em contato com o eixo. O medidor passará ao longo do eixo com o

deslizamento do barramento. Não deve haver nenhum percurso do ponteiro ao longo

de todo o comprimento do eixo. Se for mostrado um desvio, o cabeçote deve ser

corrigido.

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NMB450R 71

6.11 Materiais de corte

O requisito básico para um material de corte é que seja mais duro do que o material

a ser trabalhado. Quanto maior for a diferença, maior será a resistência ao desgaste

do material de corte.

Aço de alta velocidade (HSS)

O aço de alta velocidade é um aço para ferramenta de alta liga com alta tenacidade.

As arestas de corte podem ser precisamente afiadas e as ferramentas podem ser

usadas com baixa velocidade de corte.

Metal duro (não revestido e revestido)

O metal duro é um material sinterizado com base em carboneto de tungstênio que

pode ser aplicado em quase todos os materiais que devem ser desbastados devido

à diferentes composições. Há alguns tipos de metal duro mais resistentes ao

desgaste e outros com maior tenacidade.

Os metais duros são divididos em três grupos principais:

P - para materiais de desbaste longo (aço, ferro fundido)

M - para material de desbaste curto e longo (aço inoxidável, usinagem de aço)

K - para materiais de desbaste curto (ferro fundido, metais NE, aço endurecido)

Uma classificação adicional é realizada com uma figura anexada:

Quanto menor a figura (P10), maior a resistência ao desgaste (planejamento)

Quanto maior a figura (P40), maior a tenacidade (desbaste).

Para tornar os metais duros mais resistentes ao desgaste, eles podem ser revestidos

com materiais mecanicamente resistentes. Essas camadas podem ser aplicadas

como revestimentos de camada única ou múltipla.

Há dois procedimentos:

o PVD / Deposição física de vapor;

o CVD / Deposição química de vapor.

As camadas mais comuns de materiais mecanicamente resistentes são:

o TiN/nitreto de titânio,

o TiC/carboneto de titânio,

o TiCN/nitreto de carbono de titânio,

o Al2O3/óxido de alumínio,

Bem como suas combinações

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Os insertos intercambiáveis revestidos com PVD possuem arestas de corte mais

afiadas e, portanto, reduzem os esforços de corte. Também é apropriado para tornos

pequenos.

Cermet (não revestido e revestido)

Cermet (metal-cerâmico) é um metal duro com base em carboneto de titânio. O

material de corte possui uma resistência ao desgaste muito boa e uma resistência

da aresta. Os insertos intercambiáveis fabricados com Cermet são usadas com altas

velocidades de corte para aplainar.

Cerâmicas de corte

A cerâmica de corte é composta de material inorgânico não metálico.

A cerâmica de óxido com base em óxido de alumínio e uma adição de zircão. A

aplicação principal é a usinagem de ferro fundido.

Cerâmicas mistas feitas de óxido de alumínio e uma adição de carboneto de titânio

têm boa resistência ao desgaste na resistência da aresta. Este material de corte é

aplicado em usinagem de fundição por arrefecimento.

A cerâmica não-óxido com base em nitreto de silício é insensível ao choque térmico

(pode ser usada com refrigerantes). O ferro fundido não ligado é desbastado.

Nitreto cúbico de boro (CBN)

O nitreto cúbico de boro tem uma alta tenacidade e uma boa resistência a altas

temperaturas. Ele é apropriado para aplainar materiais endurecidos.

Diamante policristalino (PKD)

O diamante policristalino possui uma boa resistência ao desgaste. Boas qualidades

de superfície com condições de corte estáveis são alcançadas. Os campos de

aplicação são materiais não ferrosos e não metálicos em acabamento.

Para outras referências de aplicações, consulte os documentos do fabricante das

ferramentas.

6.12 Valores padrão para dados do corte ao tornear

Quanto melhores os dados de corte forem selecionados, melhor será o resultado de

torneamento. Alguns valores padrão de velocidades de corte de diferentes materiais

estão relacionados nas páginas a seguir.

"Tabela de velocidade de corte" na página 51

Critérios das condições de corte:

Velocidade de corte: Vc (m/min.)

Profundidade de corte: ap (mm)

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NMB450R 73

Avanço: f (mm/rot.)

Velocidade de corte:

Para obter a velocidade para os ajustes das velocidades de corte selecionadas da

máquina, a fórmula a seguir deve ser aplicada:

Velocidade: n (1/min.)

Diâmetro da peça: d (mm)

Para tornos sem acionamento continuamente ajustável (transmissão da correia em

V, engrenagem de velocidade), a velocidade mais próxima está sendo selecionada.

Profundidade de corte:

Para obter um bom corte, os resultados da profundidade de corte divididos pelo

avanço devem resultar em um número entre 4 e 10.

Exemplo: ap = 1,0mm; F = 0,14 mm/U; e isso equivale a um valor de 7.1!

Avanço

A alimentação para desbaste/torneamento deve ser selecionada de forma que não

exceda o valor do raio de canto.

Exemplo: r = 0,4 mm; é igual a fmax. = 0.2 mm/rot.!

Para aplainamento/torneamento o avanço deve ser no máximo 1/3 do raio de canto.

Exemplo: r = 0,4 mm; é igual a fmax. = 0.12mm/rot.!

6.13 Tabela de velocidade de corte

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Descrição dos metais duros revestidos:

HC P40 = um PVD - TiAlN revestindo

HC K15 = a CVD - TiN-Al revestido2O3 - TiCN - TiN

HC M15/K10 = CVD - TiAiN revestido

6.14 Esmerilhamento ou retífica das geometrias de arestas de corte das

ferramentas de torneamento

Isso afeta todos os cortadores de aço de alta velocidade (HSS) e ferramentas com

ferramentas de ponta de carboneto soldadas em conformidade com a DIN 4971 -

4977 e 4980 - 4981.

Os aços de solda podem ser usados com a seção polida da aresta entregue. Mas

esta não é a geometria de aresta de corte ideal para todas as aplicações.

A peça transformada em quadrado de HSS DIN 4964 do tipo B está sem uma seção

polida, ela deverá ser triturada antes de ser usada pela primeira vez.

Alumina fundida especial para HSS e carboneto de silicone ou diamantes para metal

duro podem ser usados como mídia de esmerilhamento.

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NMB450R 75

6.14.1 Termos para a ferramenta giratória

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Na maioria dos casos, o ângulo de ajuste depende da peça. Um ângulo de ajuste de

45° a 75° é adequado para desbaste. Um ângulo de ajuste de 90° a 95° (sem

tendência a trepidação) é adequado para aplainamento.

O ângulo de canto serve como passagem da aresta de corte principal para a aresta

de corte secundária.

Em conjunto com o avanço, ele determina a qualidade da superfície. O raio de canto

não deve ser selecionado muito grande, pois isso pode resultar em vibrações.

6.14.2 Geometria da aresta de corte para ferramentas giratórias

Aço de alta velocidade Metal duro

Ângulo de

incidência

Ângulo do

cavaco

Ângulo de

incidência

Ângulo do

cavaco

Aço +5° a +7° +5° a +6° +5° a +11° +5° a +7°

Não fundido +5° a +7° +5° a +6° +5° a +11° +5° a +7°

metal não ferroso +5° a +7° +6° a +12° +5° a +11° +5° a +7°

ligas de alumínio +5° a +7° +6° a +24° +5° a +11° +5° a +7°

6.14.3 Tipos de níveis de forma de corte

Eles são necessários para influenciar a drenagem do cavaco e o formato do cavaco,

a fim de obter as condições ideais de lascamento.

Exemplos de tipos de níveis de forma de corte

Para avanços de 0,05 a 0,5 mm/U e profundidades de corte de 0,2mm a 3,0mm.

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NMB450R 77

Os diferentes ângulos de ápice (q,) do nível de forma de corte precisam conduzir o

cavaco.

A aresta de corte principal pronta deve ser ligeiramente moída com um rebolo para

o aplainamento.

Para o desbaste, um pequeno chanfro deve ser produzido com o rebolo de modo a

estabilizar a aresta de corte contra a batida de cavacos (bf = f x 0.8).

Seção polida para rebaixamento e corte

(para o ângulo de cavaco consulte a tabela)

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Seção polida para rosqueamento

O ângulo do ponto ou o formato para ferramentas de chanfragem dependem do tipo

de rosca.

Consulte também:

"Tipos de rosca“ na página 37

"Ângulo de inclinação“ na página 42

A medida X tem de ser maior do que a profundidade da rosca. Certifique-se de que

nenhum ângulo de cavaco esteja sendo triturado, pois neste caso haveria uma

tensão do perfil.

6.15 Características de vida útil e desgaste

Na formação do cavaco pela vida útil, entendemos o tempo que a aresta de corte

sobrevive (tempo de contato puro).

As causas para o fim da vida útil podem ser as seguintes:

o desvio dimensional

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o pressão de corte muito alta

o má qualidade da superfície

o alta formação de rebarbas para a saída da ferramenta

O desgaste da superfície de incidência VB e o desgaste de cratera KT na superfície

de corte são os tipos mais comuns de desgaste da ferramenta. Eles são

principalmente formados por atrito. O desgaste da superfície de incidência tem

efeitos na precisão dimensional das peças e no esforço de corte (o esforço de corte

aumenta em 10% para cada VB de 0,1mm). O desgaste de incidência geralmente é

utilizado como critério de vida útil.

Fendas na aresta de corte podem ser causadas pela formação de crostas de

fundição ou cascas de forjamento. Outra causa pode ser rachaduras de cume

(rachaduras transversais da aresta). As quais são causadas por cargas de choque

térmico e mecânico, como cortes interrompidos ou tempo de contato curtos para

materiais de corte muito duros.

A rachadura da aresta de corte pode ser causada pela seleção de um material de

corte muito áspero ou por escolha errada de dados de corte.

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7 Manutenção

Neste capítulo, você encontrará informações importantes sobre:

o Inspeção

o Manutenção

o Reparo do torno.

ATENÇÃO!

A manutenção regular realizada corretamente é um pré-requisito essencial para:

o segurança operacional;

o operação livre de falhas;

o longa durabilidade do torno;

o a qualidade dos produtos que você fabrica.

A instalação e equipamentos de outros fornecedores também devem estar em ótimas

condições.

7.1 Segurança

ADVERTÊNCIA!

As consequências de trabalhos incorretos e reparos de manutenção podem incluir:

o Lesões muito sérias para o pessoal que trabalha no torno, o

o Danos ao torno. o

Somente pessoal qualificado deve realizar os trabalhos de manutenção e reparos no

torno.

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NMB450R 81

7.2 Inspeção e manutenção

O tipo e o nível do desgaste dependem em grande medida das condições individuais

de uso e do serviço. Por esta razão, todos os intervalos são válidos apenas para as

condições autorizadas.

Intervalos Onde? O quê? Como?

Semanal

Ba

rra

me

nto

da m

áq

uin

a

Lubrifique

Lubrifique todas as peças de aço brilhante com

óleo lubrificante não corrosivo. "Material

operacional" na página 15.

Eix

o e

sto

qu

e

Teste

Verifique se os parafusos de fixação das

engrenagens de mudança no quadrante e os

parafusos de fixação das polias da correia em V

estão firmemente apertados.

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Intervalo Onde? O quê? Como?

Mensal

Eix

o e

sto

qu

e Lubrifique

Lubrifique o fuso principal no bico de lubrificação.

Use o frasco de óleo da caixa da ferramenta.

Semestralmente Inspeção

visual

Controle se as correias sincronizadoras estão

porosas ou gastas.

Conforme

necessário

Se

la d

o t

orn

o

Reajustar

Reajustar a folga da guia de deslizamento do carro

transversal e superior.

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NMB450R 83

INFORMAÇÃO!

O rolamento do fuso principal é pré-lubrificado. Não é necessário lubrificá-lo novamente.

7.3 Lubrifique e limpe o mandril do torno

CUIDADO!

Não use ar comprimido para remover poeira e substâncias estranhas do mandril do

torno.

O refrigerante esguicha no mandril do torno e remove a graxa das castanhas. Para manter

a força de tensão e a precisão do mandril do torno durante um longo período de tempo, o

mandril do torno deve ser lubrificado regularmente. Uma lubrificação insuficiente resultará

em falhas na força de tensão reduzida, o que afeta a precisão e causa excessivo desgaste

e gripagem.

Dependendo do tipo de mandril e do estado de operação, a força de tensão de um

mandril do torno pode diminuir em até 50 por cento da força de tensão nominal.

Uma peça presumivelmente fixa pode então cair do mandril durante o

processamento.

Lubrifique o mandril do torno na rosca sem-fim. Lubrifique o mandril do torno pelo

menos uma vez por semana. O lubrificante usado deve ser de alta qualidade e

fornecido para superfícies de rolamento de alta pressão. O lubrificante deve resistir

ao líquido refrigerante e outros produtos químicos.

Diversos mandris de torno diferentes estão disponíveis no mercado, que se

distinguem consideravelmente com base no método lubrificante. Siga o manual de

operação do fabricante do mandril do torno correspondente se você usar outro

mandril do torno.

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7.4 Reparo

7.4.1 Técnico de atendimento ao cliente

Para qualquer pedido de serviço de reparo solicite a assistência de um técnico de

atendimento ao cliente autorizado. Entre em contato com seu revendedor

especializado se você não possui informações do serviço ao cliente ou entre em

contato com a NAGANO, que pode lhe fornecer informações de contato de um

revendedor especializado. Opcionalmente, a NAGANO pode fornecer um técnico de

atendimento ao cliente. Se forem realizados reparos por outros técnicos qualificados,

eles devem seguir as instruções deste manual de operação. A NAGANO não assume

nenhuma responsabilidade e não garante contra danos e falhas de funcionamento

resultantes da não observância deste manual de instruções.

Para reparos, use somente:

o ferramentas impecáveis e adequadas,

o peças de reposição originais ou peças de séries expressamente autorizadas pela

NAGANO.

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8.9 Schaltplan - Diagrama de fiação

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NMB450R 93

9 Irregularidades

9.1 Irregularidades no torno

Irregularidade Causa / efeitos possíveis Solução

Superfície da peça

muito áspera Ferramenta sem corte

Molas da ferramenta

Avanço muito alto

Raio na ponta da ferramenta

muito pequeno

Afie a ferramenta

Prenda a ferramenta com

menos saliência

Reduza o avanço

Aumente o raio

A peça está ficando

cônica O carro superior não está

ajustado exatamente em

zero (ao tornear com o carro

superior)

Ajuste o carro superior para

a posição exata de zero

Torno está trepidando Avanço muito alto

Os rolamentos principais

estão com folga

Reduza o avanço

Reajuste os rolamentos

principais

Centro está

funcionando quente

A peça expandiu Centro do cabeçote está

solto

Ferramenta tem uma

aresta de corte com

vida útil curta

Casca de fundição dura

Velocidade do corte muito

alta

Avanço transversal muito

alto

Refrigeração insuficiente

Primeira quebra de casca

de fundição

Reduza a velocidade de

corte

Avanço transversal menor

(acabamento suave

permissão não acima de

0,5 mm)

Mais refrigerante

Desgaste do flanco muito alto

Ângulo de incidência muito

pequeno (a ferramenta

"empurra")

Ponta da ferramenta não

ajustada à altura do centro

Aumente o ângulo de

incidência

Corrija o ajuste de altura da

ferramenta

Aresta de corte

rompeu

Ângulo da cunha muito

pequeno (acúmulo de

calor)

Aumente o ângulo da

cunha

Esfrie uniformemente

Reajuste a folga no arranjo

do rolamento do eixo Se

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Rachaduras de trituração

devido a refrigeração

incorreta

Folga excessiva no arranjo

do rolamento do eixo

(vibrações)

necessário, substitua os

rolamentos de rolo cônico.

A rosca de corte está

incorreta

A ferramenta está fixada

incorretamente ou iniciou a

moagem de maneira

incorreta

Passo errado

Diâmetro errado

Ajuste a ferramenta ao

centro.

Ângulo de esmerilhamento

corretamente.

Ajuste a inclinação correta.

Gire a peça para o

diâmetro correto.

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CERTIFICADO DE GARANTIA

A NTS DO BRASIL COMÉRCIO E SERVIÇOS DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS LTDA. garante este

produto nas condiç�s expressas no Termo de Garantia abaixo.

No caso de garanti a, este Certificado deve ser entregue junto com a nota fiscal e se·u produto

na assistência técnica.

PRODl/TO

N' DE SERIE N' DA NOTA FISCAL DE COMPRA

ITTEZUSUARIU

�F------------�I TELEFONE DE CONTATO E·MAIL

: ENDEREÇO

CEP CIDADE UF �-----�

REVENDEDOR VENDEDOR

RECIBO DE ENTREGA TÉCNICA

Declaro que recebi este produto completo e que efetuei a leitura do manual de in struções

antes de operá-lo.

ASSINATURA DO CLIE:NTE

DATA

TERMO DE GARANTIA A NTS do Brasil concede garantia contra qualquer defeito de fabricação aplicável nas seguintes condições:

1. O início da vigência da garantia ocorre na data de emissão da nota fiscal de venda doproduto em questão.

2. O prazo de vigência da garantia é de 3 meses. A garantia não se aplica caso o produtoseja utilizado em escala industrial (intensivamente) e se restringe exclusivamente àsubstituição e conserto gratuito das peças defeituosas do equipamento.

Não perca sua garantia!Preencha corretamente o Certificado de Garantia do produto, pois sem este a garantia nãoserá concedida.

Regras gerais de garantiaQualquer anormalidade deverá ser reportada imediatamente à assistência técnicaautorizada, pois a negligencia de uma imperfeição, por falta de aviso e revisão, certamenteacarretará em outros danos, os quais não poderemos assistir e, também, nos obrigará aextinguir a garantia. É de responsabilidade do agente da assistência técnica a substituiçãode peças e a execução de reparos em sua oficina. O agente também será responsável pordefinir se os reparos e substituições necessários estão cobertos ou não pela garantia.

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Itens não cobertos pela garantia: 1. Óleo lubrificante, bateria, graxa, combustíveis etc.;2. Deslocamento de pessoal ou despesas de deslocamento do produto até o posto de

assistência técnica.3. Danos causados por fenômenos da natureza;4. Danos pessoais ou materiais do comprador ou terceiros;5. Manutenções rotineiras, como:

5.1 Limpeza do carburador, lavagem, lubrificação, verificações, ajustes, regulagens, etc.;

5.2 Peças que requerem manutenção corriqueira, como: elemento de filtro de ar, vela de ignição, lonas e pastilhas de freio, juntas, lâmpadas, disjuntores, cabos e baterias;

6. Peças de desgaste natural, como: rodas, câmaras de ar, amortecedores, discos defricção, corrente, cora, rolamento, entre outros.7. Defeitos de pintura ocasionados pelas intempéries, alteração de cor em cromados,aplicação de produtos químicos (combustíveis ou produtos não recomendados pela NTSdo Brasil), efeitos de maresia ou corrosão;8. Defeitos oriundos de acidentes, casos fortuitos ou de desuso prolongado.9. Substituição do equipamento, motor ou conjuntos.10. Arranhões, trincas, fissuras ou qualquer outro tipo de dano causado ao equipamentoem razão da movimentação, transporte ou estocagem.11. Defeitos e danos no sistema elétrico, eletrônico ou mecânico do equipamento oriundoda instalação de componentes ou acessórios não recomendados pela NTS do Brasil.12. Danos causados pela oscilação da rede elétrica.13. Avaria decorrente do uso de tensão diferente da qual o produto foi criado.Atenção:Entende-se por manutenções rotineiras, as substituições de peças e componentes emrazão do desgaste natural. Estão cobertas pela garantia, no entanto, as peças quecomprovadamente apresentarem defeito de fabricação ou fadiga anormal de material.

Perda da garantia: A garantia será automaticamente extinta se:

1. Revisões e manutenções periódicas não forem realizadas;2. O equipamento não for usado adequadamente (sobrecargas, acidentes etc.3. O equipamento for utilizado para outros fins ou instalado de modo não apresentado no

manual de instruções.4. O equipamento for reparado por oficinas não autorizadas pela NTS do Brasil.5. O tipo de combustível ou lubrificante especificados não forem utilizados, misturado

incorretamente (motores de 2 tempos).6. As peças originais forem substituídas/modificadas por outras não fornecidas pela NTS.7. A estrutura técnica ou mecânica for modificada sem previa autorização da NTS do Brasil.8. O prazo de validade estiver expirado.9. O equipamento for usado para fins industriais, comerciais, de aluguel ou de uso intensivo.

*Obs. Em decorrência da variedade de produtos da NTS, alguns dos itens acima podemnão ser aplicáveis ao equipamento adquirido.

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