MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA · 2.3.3 Encargos Sociais sobre a Mão de Obra ... ELABORAÇÃO...

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MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira 3ª REVISÃO – Janeiro/2016

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MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA

Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira

3ª REVISÃO – Janeiro/2016

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MANUAL DE ORÇAMENTO E CRONOGRAMA

Material de apoio utilizado no Curso Técnico em

Edificações na Escola Técnica Parobé, situada no

Estado do Rio Grande do Sul

Eng. Civil Rafael de Almeida Teixeira

CREA 98.679/D PR

Graduado em Engenharia de Produção Civil pela

UTFPR (Curitiba, 2008)

Porto Alegre, Março de 2016

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SUMÁRIO

Capítulo 1: INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO E CRONOGRAMA ............................................................... 7

1.1 DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO .................................................................................................... 7

1.1.1 O que é orçamento? ............................................................................................................. 7

1.1.2 Classificação......................................................................................................................... 8

1.2 TIPOS DE ORÇAMENTOS..........................................................................................................13

1.3 ATRIBUTOS DOS ORÇAMENTOS .............................................................................................14

1.3.1 Aproximação ........................................................................................................................14

1.3.2 Especificidade......................................................................................................................14

1.3.3 Temporalidade .....................................................................................................................15

1.3.4 Enfoques do Orçamento ......................................................................................................15

1.4 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ...........................................15

1.5 DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ...........................................................................................17

Capítulo 2: SERVIÇOS, INSUMOS, COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS, LEIS SOCIAIS E BONIFICAÇÕES DE DESPESAS INDIRETAS (BDI) ....................................................................................................................26

2.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL .....................................26

2.2 BDI – BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS...........................................................................42

2.2.1 Composição dos elementos do BDI ............................................................................................43

2.2.2 Tabela de composição do BDI .............................................................................................44

2.3 CUSTO DIRETO .........................................................................................................................48

2.3.1 Planilha de Custos Unitários (Orientações conforme Instituto de Engenharia, item 7.2 - 2009) ....48

2.3.2 Insumos que compõem o custo direto unitário (Item 7.2.1.1 do Instituto de Engenharia – 2009)..49

2.3.3 Encargos Sociais sobre a Mão de Obra ......................................................................................49

2.4 CUSTO INDIRETO ......................................................................................................................54

2.5 MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS ........................................................................................56

Capítulo 3: LANÇAMENTO DE GRUPOS DE SERVIÇOS...........................................................................57

3.1 LEVANTAMENTO DE PREÇOS DOS INSUMOS E SERVIÇOS ........................................................57

3.2 CÁLCULO DA TAXA DE BDI ............................................................................................................65

3.3 CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO DE SERVIÇOS ...........................................................................67

Capítulo 4: MEDIÇÃO DE SERVIÇOS ........................................................................................................72

Capítulo 5: EXEMPLO DE ORÇAMENTO ...................................................................................................77

5.1 INTRODUÇAO ............................................................................................................................77

5.2 IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS QUE COMPÕEM O PREJETO .............................................85

5.3 ELABORAÇÃO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA .....................................................................143

5.4 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS ...........................................146

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5.4.1 Limpeza do terreno e serviços preliminares........................................................................146

5.4.1.1 Serviço: Raspagem e limpeza manual de terreno .......................................................146

5.4.2 Escavações manuais .........................................................................................................147

5.4.2.1 Serviço: Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria ......................................147

5.4.2.2 Serviço: Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e lançamento ..................150

5.4.2.3 Serviço: Base de brita graduada .................................................................................150

5.4.3 Locação de Obra ...............................................................................................................150

5.4.3.1 Serviço: Locação da obra, execução de gabarito ........................................................150

5.4.4 Fundações superficiais/rasas .............................................................................................151

5.4.4.1 Serviço: Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos .............................151

5.4.4.2 Serviço: Armadura de aço (bitolas variadas) ...............................................................152

5.4.4.3 Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração, brita 1 e 2, fck = 20 Mpa ................................................................................................................153

5.4.4.4 Serviço: Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura ............154

5.4.5 Concreto Armado ...............................................................................................................154

5.4.5.1 Serviço: Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos .....................154

5.4.5.2 Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração, brita 1 e 2, fck = 20 Mpa ................................................................................................................154

5.4.6 Alvenaria de tijolos furados ................................................................................................155

5.4.6.1 Serviço: Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 – tipo 1 .........................................................................................................................155

5.4.6.2 Serviço: Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm 156

5.4.7 Cobertura com telhas cerâmicas ........................................................................................156

5.4.7.1 Serviço: Cobertura com telha cerâmica com argamassa de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, no traço 1:2:9 .................................................................................................156

5.4.8 Revestimento externo de argamassa .................................................................................156

5.4.8.1 Serviço: Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm .....................................................................................156

5.4.8.2 Serviço: Reboco para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm................157

5.4.9 Forro de plástico ................................................................................................................157

5.4.9.1 Serviço: Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira (dimensões 200 mm x 6.000 mm) ....................................................................................157

5.5 PREENCHIMENTO DA COLUNA “QTDE” DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E LEVANTAMENTO DOS CUSTOS DOS INSUMOS ............................................................................................................157

5.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................157

Capítulo 6: ELABORAÇÃO DE CRONOGRAMA DE OBRA ......................................................................161

6.1 TIPOS DE CRONOGRAMAS ..........................................................................................................161

6.1.1 Cronograma Físico ...................................................................................................................161

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6.1.2 Cronograma Financeiro ............................................................................................................162

6.1.3 Cronograma Físico-financeiro ...................................................................................................163

6.2 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES DE TRABALHO ...................................................................164

6.3 GRÁFICO (OU DIAGRAMA) DE GANTT .........................................................................................167

6.4 REDE PERT/CPM ...........................................................................................................................167

Capítulo 7: EXERCÍCIOS ..........................................................................................................................170

RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS ...........................................................................................234

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...............................................................................................................241

ANEXO I ...................................................................................................................................................243

ANEXO II ..................................................................................................................................................245

ANEXO III .................................................................................................................................................247

ANEXO IV ................................................................................................................................................249

ANEXO V .................................................................................................................................................250

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Capítulo 1: INTRODUÇÃO AO ORÇAMENTO E CRONOGRAMA

1.1 DEFINIÇÃO DE ORÇAMENTO

1.1.1 O que é orçamento?

Para entender o que é orçamento, vamos analisar um caso hipotético, em que uma pessoa tenha

R$ 10.000,00 disponível na sua conta bancária e que a mesma resolve realizar um investimento em seu

imóvel, utilizando esse recurso financeiro. Ela optou em construir uma parede de alvenaria para dividir um

quarto de dimensões 15,00 m x 10,00 m, pois este é muito grande. Tal indivíduo, chamado Pedro, solicita

informações de quatro empresas para lhe oferecerem um preço para efetuar tal serviço. Sendo assim, os

preços dos serviços foram os seguintes:

Profissional Preço do Serviço (R$) Empresa A 8.000,00 Empresa B 9.500,00 Empresa C 10.500,00 Empresa D 7.000,00

Tabela 1: Preço dos serviços oferecidos pelos profissionais contratados por um indivíduo. Saliente-se que

são exemplos hipotéticos.

Com base nas informações da proposta de serviços da Tabela 1, a proposta mais vantajosa para

Pedro, aparentemente, é da Empresa D, pois é o valor que mais se adapta ao seu bolso.

Mas como essas entidades chegaram a valores tão diferentes para prestar um serviço de

construção de parede? Para responder a essa pergunta, é necessário compreender o que está “dentro” do

serviço.

O serviço de execução de alvenaria de bloco cerâmico com espessura de 15 cm apresenta várias

peças, elementos ou partes, podendo ser decomposto da seguinte maneira:

Bloco cerâmico de 9 x 14 x 19 cm

Areia média

Cimento

Cal

Pedreiro

Servente

Portanto, podemos definir Orçamento como “o cálculo dos custos para executar uma obra ou um

Empreendimento” (CORDEIRO, 2007); uma “previsão (ou estimativa) do custo ou do preço de uma obra”

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(GONZÁLEZ, 2008); um produto definido que informa valores para a realização de um determinado produto

ou serviço, bem como as condições necessárias para a sua realização (XAVIER, 2008).

Segundo o dicionário Michaelis, orçamento é “Ação ou efeito de orçar; cálculo dos gastos a fazer

com a realização de qualquer obra ou empresa; cálculo prévio da receita e despesa”.

1.1.2 Classificação

O orçamento pode ser dividido em dois grandes grupos: Orçamento Empresarial (ou Privado) e

Orçamento Público. (GOVERNO DA BAHIA, 2012)

Orçamento Empresarial, também denominado de orçamento privado é aquele que visa a obtenção

de lucros mediante um excesso de receitas sobre as despesas.

Orçamento Público é aquele que busca a satisfação das necessidades coletivas (despesas) por

meio de receitas que poderão cobri-las ou não.

Nesse trabalho, nos preocuparemos com o orçamento empresarial, pois é de extrema importância

para o técnico de edificações.

Figura 1: Classificação do Orçamento

OBSERVAÇÃO: Legislação sobre Orçamento Público

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Seção II DOS ORÇAMENTOS

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I - o plano plurianual;

II - as diretrizes orçamentárias;

III - os orçamentos anuais.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da

ORÇAMENTO

EMPRESARIAL

PÚBLICO

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execução orçamentária.

§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

§ 9º Cabe à lei complementar:

I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as

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que incidam sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.

§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

§ 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no §11 deste artigo, for destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 169. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste artigo, serão adotadas as seguintes medidas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela Emenda Constitucional

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nº 86, de 2015)

III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 15. Após o prazo previsto no inciso IV do § 14, as programações orçamentárias previstas no § 11 não serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos justificados na notificação prevista no inciso I do § 14. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 16. Os restos a pagar poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução financeira prevista no § 11 deste artigo, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 11 deste artigo poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

§ 18. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

Art. 167. São vedados:

I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de

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1998)

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade

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administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

1.2 TIPOS DE ORÇAMENTOS

Segundo XAVIER, a elaboração de um orçamento leva em consideração vários níveis de

abordagem para a concepção ou realização de um projeto. Devem ser realizados estudos preliminares,

Anteprojeto e Projeto Executivo.

Ainda de acordo com ilustre autor, Estudo Preliminar se refere à etapa de definições do custo

limite de um empreendimento, ou seja, se a capacidade financeira do investidor contempla o projeto a ser

realizado. Anteprojeto é a etapa de estabelecimento de diretrizes que permitem uma avaliação mais

próxima da realidade futura. Portanto, é o momento que se podem realizar a estimativa de custo. Por fim,

Projeto Executivo é a previsão real do montante (dinheiro) a ser utilizado na construção.

Sendo assim, um orçamento é uma ferramenta que direciona uma empresa para tomar suas

decisões, tais como o momento de aplicação de um recurso financeiro, o momento de gerenciar suas

atividades e análise de viabilidade de dar continuidade a um empreendimento.

Como o estudo de orçamentos na construção civil utiliza conceitos da economia e da contabilidade,

este trabalho se apoiará nos principais tipos de orçamentos existentes. Abaixo, seguem-se alguns tipos de

orçamento:

Orçamento Sumário

Orçamento Detalhado (ou discriminativo)

Orçamento Paramétrico

Orçamento para registro da incorporação em condomínio (NBR 12.721)

Orçamento Sumário: É um método precário de avaliação de custo, onde se considera o preço total da

construção, tomando-se o produto da área construída de um edifício pelo custo da unidade em metros

quadrados, podendo, inclusive, com base nos índices da construção civil (PINI, SINDUSCON, etc), detalhar

o custo por metro quadrado provável, para cada fase de construção. (XAVIER,2008).

Orçamento Detalhado (ou discriminativo): Método que um profissional considera todas as fases do

empreendimento quer na aquisição dos materiais, contratação de mão de obra, administração geral,

pagamento de tributos, definição de BDI (Bonificação de Despesas Indiretas, conceito a ser analisado em

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capítulo mais adiante) e formação do Preço Final de Venda (também será estudado em outro momento).

(XAVIER, 2008).

Orçamento Paramétrico: É um orçamento aproximado, adequado às verificações iniciais, como estudos de

viabilidade ou consultas rápidas de clientes. Se os projetos não estão disponíveis, o custo da obra pode ser

determinado por área ou volume construído. Os valores unitários são obtidos de obras anteriores ou de

organismos que calculam indicadores. Por exemplo, o CUB (Custo Unitário Básico), definido pela NBR

12721 e calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de cada estado é um indicador do custo

unitário de construção (ABNT, 2006). Outros exemplos são o SINAPI (CAIXA), os indicadores da Fundação

Getúlio Vargas (coluna 35, por exemplo) e os custos médios publicados pela editora Pini, na revista

Construção e Mercado. O orçamento paramétrico serve como estimativa do custo total. Este valor é

estimativo, e é indicado para a análise inicial de viabilidade, ou seja, permite ao proprietário ou interessado

a verificação da ordem de grandeza, adequação ao seu orçamento, enfim, se deve ou não prosseguir na

análise, já que provavelmente as etapas seguintes necessitarão de dispêndios financeiros (confecção de

anteprojeto, taxas, novos orçamentos, etc.). (GONZÁLEZ, 2008).

Orçamento para registro da incorporação em condomínio (NBR 12.721): A NBR 12721/2006 (Avaliação

de custos unitários e preparo de orçamentos de construção para incorporação de edifício em condomínio),

que substituiu a NBR 12721/1999 e a NB 140/1965, define os critérios para orçamentos de obras em

condomínio. Emprega o CUB para determinar o custo da obra, através de ponderações, de acordo com as

características do prédio. A finalidade do método proposto na norma é o detalhamento do prédio para o

registro em cartório, garantindo a condôminos e construtores um parâmetro de controle para a obra a ser

executada, e facilitando a discussão de eventuais alterações que possam ocorrer durante a obra.

(GONZÁLEZ, 2008).

1.3 ATRIBUTOS DOS ORÇAMENTOS

Os orçamentos devem apresentar atributos (ou qualidades) para que possam retratar a realidade de

um empreendimento (XAVIER, 2008), a saber: Aproximação, Especificidade, Temporalidade e Enfoques do

Orçamento.

1.3.1 Aproximação

Um orçamento deverá se aproximar ao máximo de quanto este irá custar. Portanto, deverá estar

próximo da realidade.

1.3.2 Especificidade

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Cada orçamento apresenta sua própria especificidade (característica) do seu projeto. Um orçamento

de uma escola localizada no município de São Paulo não será o mesmo para uma escola no município de

Porto Alegre.

1.3.3 Temporalidade

Um orçamento defasado deverá ser reajustado conforme os parâmetros existentes no mercado.

1.3.4 Enfoques do Orçamento

A busca em atingir as metas em relação ao custo orçado é fundamental para garantir a

sobrevivência da empresa num mercado altamente competitivo.

1.4 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Abaixo, serão fornecidos alguns conceitos fundamentais da contabilidade de custos, conforme

MARTINS, 2003.

GASTO: Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro (desembolso) para a

entidade/empresa, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos

(normalmente dinheiro).

DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou

após a entrada da utilidade comprada.

CUSTO: Gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O Custo é

também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores

de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a

matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou

durante o tempo de sua Estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo

da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já

que fica ativado até sua venda.

DESPESA: É um gasto relativo a um bem ou serviço não utilizado na produção. Também é caracterizado

como um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. A comissão do

vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. O equipamento usado na

fábrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como

custo, torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. O microcomputador da secretária do diretor

financeiro, que fora transformado em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa

(depreciação), sem transitar por custo.

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CUSTO DIRETO (CD): Custo que é diretamente apropriado aos produtos e/ou serviços. Exemplos: matéria-

prima e embalagens, mão de obra empregada na produção de alvenaria, etc.

CUSTO INDIRETO (CI): Custo que não oferece condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de

alocação deve ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. Exemplo: Aluguel de um prédio,

energia elétrica, salário dos administradores, etc.

CUSTO FIXO (CF): São aqueles que ocorrem todos os meses independente da quantidade produzida.

Exemplo: aluguel da fábrica num determinado mês é de R$ 4.000,00, independentemente de aumentos ou

diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos.

CUSTO VARIÁVEL (CV): são aqueles que ocorrem na proporção da quantidade produzida, ou seja, variam

de acordo com o volume de produção. Exemplo: valor global de consumo dos materiais diretos por mês

depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada maior o seu consumo.

Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia

de acordo com o volume de produção.

PREÇO DE VENDA (PV): É o preço efetivamente disponível no mercado. Segundo MARTINS, para

administrar preços de venda, é necessário conhecer o custo do produto, o grau de elasticidade da

demanda, os preços de produtos dos concorrentes, os preços de produtos substitutos, a estratégia de

marketing da empresa, dentre outros. Para a construção civil, o preço de venda é determinado por uma

equação em função do BDI (Bonificações de Despesas Indiretas).

Figura 2: Classificação dos custos

CUSTO

DIRETO

INDIRETO

FIXO

VARIÁVEL

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1.5 DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

A NBR 12.721/2005 apresenta um documento chamado de Discriminação Orçamentária (DO), que

consiste como a relação padronizada dos serviços ou atividades a serem executadas em uma obra. O texto

abaixo é uma íntegra do anexo B da Norma.

B.1 Classificação

A classificação e a discriminação adiante apresentadas dos serviços que podem ocorrer na construção de

uma edificação têm como objetivo sistematizar o roteiro a ser seguido na execução de orçamentos, de

modo que não seja omitido nenhum dos serviços que, em cada caso particular, forem necessários ao pleno

funcionamento e utilização do empreendimento, em obediência ao projeto aprovado e de acordo com o

estabelecido nos memoriais descritivos e suas especificações técnicas.

De acordo com as circunstâncias especiais de cada caso, pode ser adotada e detalhada em seus

pormenores, sempre que necessário.

B.2 Discriminação - Modelo B.2.1 Serviços iniciais B.2.1.1 Serviços técnicos - levantamento topográfico;

- estudos geotécnicos/sondagens;

- consultorias técnicas;

- fiscalização/acompanhamento/gerenciamento;

- projeto arquitetônico;

- projeto estrutural;

- projeto elétrico/telefônico;

- projeto hidrossanitário;

- projeto ar condicionado;

- projeto prevenção contra incêndio;

- projeto luminotécnico;

- projeto som ambiental;

- projeto paisagismo e urbanização;

- maquete/perspectivas;

- orçamento/cronograma; e

- fotografias.

B.2.1.2 Serviços preliminares - demolições;

- cópias e plotagens;

- despesas legais;

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- licenças, taxas, registros;

- seguros; e

- assessorias contábil e jurídica.

B.2.1.3 Instalações provisórias - tapumes/cercas;

- depósitos/escritórios/proteção transeuntes;

- placa de obra;

- instalação provisória água;

- entrada provisória de energia;

- instalação provisória unidade sanitária;

- sinalização;

- instalação de bombas;

- bandejas salva-vidas; e

- locação da obra.

B.2.1.4 Máquinas e ferramentas - gruas;

- elevador com torre, cabine, guincho;

- andaimes fachadeiro e suspenso;

- plataforma metálica com torres e engrenagens;

- guinchos; e

- balancins/cadeiras suspensas.

B.2.1.5 Administração da obra e despesas gerais - engenheiro/arquiteto de obra;

- mestre de obra;

- contra-mestres;

- apontador;

- guincheiro;

- vigia;

- pessoal administrativo;

- consumos combustíveis e lubrificantes;

- consumos água, luz, telefone;

- material de escritório;

- medicamentos de emergência;

- EPI/EPC;

- bebedouros, extintores; e

- PCMAT/PCMSO.

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B.2.1.6 Limpeza da obra - limpeza permanente da obra; e

- retirada de entulho.

B.2.1.7 Transporte - transporte interno; e

- transporte externo.

B. 2.1.8 Trabalhos em terra - limpeza do terreno;

- desmatamento e destocamento;

- replantio de árvores;

- escavações manuais;

- escavações mecânicas;

- reaterro;

- compactação de solo;

- desmonte de rocha;

- movimento de terra; e

- retirada de terra.

B.2.1.9 Diversos - laudos e despesas com vizinhos; e

- outros.

B.3 Infra-estrutura e obras complementares - escoramentos de terrenos de vizinhos;

- esgotamento, rebaixamento lençol d’água e drenagens;

- preparo das fundações: cortes em rochas, lastros;

- fundações superficiais/rasas;

- fundações profundas;

- reforços e consolidação das fundações;

- provas de cargas em estacas; e

- provas de carga sobre o terreno de fundação.

B.4 Supra-estrutura - concreto protendido;

- concreto armado;

- estrutura metálica;

- estrutura de madeira; e

- estrutura mista.

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B.5 Paredes e painéis B.5.1 Alvenarias e divisórias - alvenarias de tijolos maciços;

- alvenarias de tijolos furados;

- alvenarias de blocos;

- paredes de gesso acartonado;

- divisórias leves; e

- elementos vazados.

B.5.2 Esquadrias e ferragens - esquadrias de madeira;

- esquadrias de ferro;

- esquadrias de alumínio;

- esquadrias plásticas;

- esquadrias mistas;

- persianas e outros;

- ferragens; e

- peitoris.

B.5.3 Vidros - vidros lisos transparentes;

- vidros fantasia;

- vidros temperados;

- vidros aramados;

- vidros de segurança; e

- tijolos de vidro.

B.5.4 Elementos de composição e proteção fachadas - brises

B.6 Coberturas e proteções B.6.1 Cobertura - estrutura de madeira para cobertura;

- estrutura metálica para cobertura;

- cobertura com telhas fibrocimento

- cobertura com telhas cerâmicas;

- cobertura com telhas plásticas;

- cobertura com telhas de alumínio;

- cobertura com telhas de aço;

- cobertura com telhas sanduíche;

- outros tipos de coberturas; e

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- funilaria.

B.6.2 Impermeabilizações - impermeabilização de fundações;

- impermeabilização de sanitários;

- impermeabilização de cozinhas;

- impermeabilização de terraços e jardins;

- impermeabilização de lajes descobertas;

- impermeabilização de lajes cobertas;

- impermeabilização de lajes de subsolo; e

- juntas de dilatação.

B.6.3 Tratamentos especiais - tratamento térmico; e

- outros tratamentos especiais.

B-7 Revestimentos, forros, marcenaria e serralheria, pinturas e tratamentos especiais B-7.1 Revestimentos (interno e externo) - revestimentos de argamassa ;

- revestimentos cerâmicos/azulejos;

- revestimentos de mármore e granito;

- revestimentos de pastilhas;

- outros revestimentos; e

- peitoris.

B.7.2 Forros e elementos decorativos - de argamassa;

- forros de gesso em placa;

- forros de gesso acartonado;

- forros de madeira mineralizada;

- forros de alumínio;

- forros de plástico;

- forros de madeira;

- outros tipos de forro; e

- rodaforros e outros complementos.

B.7.3 Marcenaria e serralheria - fechamento de shafts;

- alçapão;

- corrimão e guarda-corpo;

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- escada de marinheiro;

- gradis e grades;

- portões de veículos e de pedestres;

- porta corta-fogo;

- grelhas de piso;

- chaminé metálica;

- coifa;

- balcões de madeira;

- caixa de correio;

- escadas metálicas; e

- outros.

B.7.4 Pintura - selador paredes;

- selador portas e madeiras;

- massa corrida pva e acrílica;

- pintura PVA;

- pintura acrílica;

- revestimento texturizado;

- pintura a cal;

- pintura esmalte sobre ferro;

- pintura esmalte sobre madeira;

- pintura verniz sobre madeira;

- pintura verniz sobre alvenaria; e

- outros tipos de pinturas.

B.7.5 Tratamentos especiais internos - tratamento acústico; e

- outros tipos de tratamentos.

B.8 Pavimentações B.8.1 Pavimentações - contrapiso;

- pisos cerâmicos;

- pisos de ardósia;

- concreto desempenado;

- cimentados;

- pisos de basalto;

- pisos de madeira;

- pisos de mármore e granito;

- pisos plásticos;

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- carpetes e tapetes;

- pisos de granitina;

- pisos de blocos;

- meio-fio; e

- degraus e patamares.

B.8.2 Rodapés, soleiras - rodapé cerâmico;

- rodapé cimentado;

- rodapé de ardósia;

- rodapé de madeira;

- rodapé plástico;

- rodapé de granitina;

- rodapés de mármore e granito;

- rodapés de basalto;

- soleira de ardósia;

- soleira de madeira;

- soleira de granitina;

- soleiras de mármore e granito; e

- soleiras de basalto.

B.9 Instalações e aparelhos B.9.1 Aparelhos e metais - registros;

- válvulas;

- ligações flexíveis;

- sifões;

- torneiras;

- bacias sanitárias;

- cubas;

- lavatórios;

- tanques;

- mictórios;

- tampos;

- complementos de louça;

- equipamentos sanitários para deficientes;

- saboneteira para líquido;

- secador de mãos elétrico; e

- bebedouros elétricos.

B.9.2 Instalações elétricas

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- eletrodutos, conexões, buchas e arruelas;

- fios e cabos;

- caixas e quadros de comando;

- tomadas e interruptores;

- luminárias,acessórios,postes,lâmpadas;

- equipamentos diversos elétricos;

- entrada de energia;

- eletrodutos e conexões telefônicas;

- fios e cabos telefônicos;

- caixas telefônicas;

- equipamentos diversos telefônicos;

- eletrodutos, fios, caixas para lógica e tv a cabo;

- sistema de proteção contra descargas atmosféricas; e

- mão-de-obra.

B.9.3 Instalações hidráulica, sanitária e gás - tubos e conexões de água fria;

- tubos e conexões de água quente;

- tubos e conexões de esgoto sanitário;

- tubos e conexões de águas pluviais;

- instalações de GLP; e

- mão-de-obra.

B.9.4 Prevenção e combate a incêndio - tubos e conexões;

- válvulas e registros;

- abrigos, hidrantes, mangueiras, extintores; e

- mão-de-obra.

B.9.5 Ar condicionado B.9.6 Instalações mecânicas - elevadores;

- monta-cargas;

- escadas rolantes;

- esteiras e planos inclinados; e

- outras instalações mecânicas.

B.9.7 Outras instalações

B.10 Complementação da obra B.10.1 Calafete e limpeza

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- limpeza final;

- retirada de entulhos; e

- desmontagem do canteiro de obras.

B.10.2 Complementação artística e paisagismo - paisagismo;

- obras artísticas e painéis; e

- diversos.

B.10.3 Obras complementares - complementos, acabamentos, acertos finais

B.10.4 Ligação definitiva e certidões - ligações de água, luz, telefone, gás, etc; e

- ligações de redes públicas

B.10.5 Recebimento da obra - ensaios gerais nas instalações;

- arremates; e

- habite-se.

B.10.6 Despesas eventuais - indenizações a terceiros; e

- imprevistos diversos.

B.11 Honorários do construtor B.12 Honorários do incorporador

+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

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Capítulo 2: SERVIÇOS, INSUMOS, COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS, LEIS SOCIAIS E BONIFICAÇÕES DE DESPESAS INDIRETAS (BDI)

2.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Vamos relembrar os conceitos de CUSTO, DESPESA, PREÇO, INSUMOS e SERVIÇOS:

CUSTO: É um gasto envolvido nas atividades operacionais de uma empresa. Para as obras, todo

custo é um CUSTO DIRETO.

DESPESA: É um gasto envolvido nas atividades não operacionais de uma empresa. Para as

obras, toda despesa é uma DESPESA INDIRETA.

PREÇO: Existem duas modalidades de preços, conhecidos como preço técnico (ou contábil) e

preço de mercado. O Preço de mercado não será estudado no curso de edificações.

INSUMO: É todo bem ou serviço utilizado na produção de outro bem ou serviço. Na construção civil,

são caracterizados como material, mão de obra e equipamento. Segundo o dicionário Michaelis,

insumos são “todas as despesas e investimentos que contribuem para a obtenção de determinado

resultado, mercadoria ou produto até o acabamento ou consumo final”.

SERVIÇO: Segundo o dicionário Michaelis, serviço é toda “execução de trabalho ou desempenho

de funções, ordenados ou pagos por outrem”. Grosso modo, um serviço se caracteriza pela

aplicação de materiais, mão de obra e equipamentos para fornecer um bem que, no nosso caso,

será uma edificação.

Figura 3: Custo direto x Despesa Indireta

PREÇO DE VENDA: Segundo o regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo do Instituto de

Engenharia, preço de venda “é o resultado da aplicação de uma margem denominada BDI/LDI

sobre o Custo Direto calculado na planilha de orçamento. Ela é calculada pela seguinte expressão:

CUSTO

DESPESA INDIRETA DESPESA

CUSTO DIRETO

= × ( + ) .

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Onde:

PV = Preço de Venda (em R$)

CD = Custo Direto (em R$)

BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) = LDI (Lucro e Despesas Indiretas). (em %).

Observe que o BDI, também denominado LDI, é um percentual que incide sobre o Custo Direto.

O Preço de venda podem ser classificados em 3 tipos:

Preço Unitário

Preço Global

Preço Integral

OBSERVAÇÃO: Legislação Federal sobre Licitações

LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Seção II Das Definições

Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:

I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

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VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;

b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

c) (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;

e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;

IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

XI - Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas;

XII - Administração - órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente;

XIII - Imprensa Oficial - veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que for definido nas respectivas leis; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

XIV - Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual;

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XV - Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Administração Pública;

XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes.

XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, produzidos no território nacional de acordo com o processo produtivo básico ou com as regras de origem estabelecidas pelo Poder Executivo federal; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

XVIII - serviços nacionais - serviços prestados no País, nas condições estabelecidas pelo Poder Executivo federal; (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

XIX - sistemas de tecnologia de informação e comunicação estratégicos - bens e serviços de tecnologia da informação e comunicação cuja descontinuidade provoque dano significativo à administração pública e que envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados às informações críticas: disponibilidade, confiabilidade, segurança e confidencialidade. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

XX - produtos para pesquisa e desenvolvimento - bens, insumos, serviços e obras necessários para atividade de pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de tecnologia ou inovação tecnológica, discriminados em projeto de pesquisa aprovado pela instituição contratante. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)

Seção III Das Obras e Serviços

Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

I - projeto básico;

II - projeto executivo;

III - execução das obras e serviços.

§ 1o A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

§ 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;

III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.

§ 3o É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

§ 4o É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

§ 5o É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o

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fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.

§ 6o A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.

§ 7o Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.

§ 8o Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.

§ 9o O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

Art. 8o A execução das obras e dos serviços deve programar-se, sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e considerados os prazos de sua execução.

Parágrafo único. É proibido o retardamento imotivado da execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, se existente previsão orçamentária para sua execução total, salvo insuficiência financeira ou comprovado motivo de ordem técnica, justificados em despacho circunstanciado da autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

Art. 9o Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;

II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

§ 1o É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada.

§ 2o O disposto neste artigo não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço previamente fixado pela Administração.

§ 3o Considera-se participação indireta, para fins do disposto neste artigo, a existência de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, e o licitante ou responsável pelos serviços, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e serviços a estes necessários.

§ 4o O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos membros da comissão de licitação.

Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

I - execução direta;

II - execução indireta, nos seguintes regimes: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

a) empreitada por preço global;

b) empreitada por preço unitário;

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c) (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

d) tarefa;

e) empreitada integral.

Parágrafo único. (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

Art. 11. As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão projetos padronizados por tipos, categorias ou classes, exceto quando o projeto-padrão não atender às condições peculiares do local ou às exigências específicas do empreendimento.

Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

I - segurança;

II - funcionalidade e adequação ao interesse público;

III - economia na execução, conservação e operação;

IV - possibilidade de emprego de mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para execução, conservação e operação;

V - facilidade na execução, conservação e operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço;

VI - adoção das normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

VII - impacto ambiental.

Capítulo II Da Licitação

Seção I Das Modalidades, Limites e Dispensa

Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.

Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

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§ 1o O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação.

§ 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

I - quarenta e cinco dias para: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

a) concurso; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

II - trinta dias para: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

IV - cinco dias úteis para convite. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 3o Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão contados a partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 4o Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

Art. 22. São modalidades de licitação:

I - concorrência;

II - tomada de preços;

III - convite;

IV - concurso;

V - leilão.

§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes

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de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 6o Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 7o Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.

§ 8o É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

§ 9o Na hipótese do parágrafo 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

I - para obras e serviços de engenharia: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais). (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

§ 1o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 2o Na execução de obras e serviços e nas compras de bens, parceladas nos termos do parágrafo anterior, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, há de corresponder licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso,

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a concorrência.

§ 5o É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 6o As organizações industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades, obedecerão aos limites estabelecidos no inciso I deste artigo também para suas compras e serviços em geral, desde que para a aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios operacionais bélicos pertencentes à União. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

§ 7o Na compra de bens de natureza divisível e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo, é permitida a cotação de quantidade inferior à demandada na licitação, com vistas a ampliação da competitividade, podendo o edital fixar quantitativo mínimo para preservar a economia de escala. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

§ 8o No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

Art. 24. É dispensável a licitação:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)

VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional; (Regulamento)

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X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

XIV - para a aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para o Poder Público; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

XVIII - nas compras ou contratações de serviços para o abastecimento de navios, embarcações, unidades aéreas ou tropas e seus meios de deslocamento quando em estada eventual de curta duração em portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação operacional ou de adestramento, quando a exiguidade dos prazos legais puder comprometer a normalidade e os propósitos das operações e desde que seu valor não exceda ao limite previsto na alínea "a" do inciso II do art. 23 desta Lei: (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

XXI - para a aquisição ou contratação de produto para pesquisa e desenvolvimento, limitada, no caso de obras e serviços de engenharia, a 20% (vinte por cento) do valor de que trata a alínea “b” do inciso I do caputdo art. 23; (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)

XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica; (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.(Incluído pela Lei nº

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9.648, de 1998)

XXV - na contratação realizada por Instituição Científica e Tecnológica - ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Incluído pela Lei nº 10.973, de 2004)

XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007).

XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão. (Incluído pela Lei nº 11.484, de 2007).

XXIX – na aquisição de bens e contratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força. (Incluído pela Lei nº 11.783, de 2008).

XXX - na contratação de instituição ou organização, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, para a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural no âmbito do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária, instituído por lei federal. (Incluído pela Lei nº 12.188, de 2.010) Vigência

XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)

XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado. (Incluído pela Lei nº 13.204, de 2015)

§ 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

§ 2o O limite temporal de criação do órgão ou entidade que integre a administração pública estabelecido no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica aos órgãos ou entidades que produzem produtos estratégicos para o SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS. (Incluído pela Lei nº 12.715, de 2012)

§ 3o A hipótese de dispensa prevista no inciso XXI do caput, quando aplicada a obras e serviços de engenharia,

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seguirá procedimentos especiais instituídos em regulamentação específica. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)

§ 4o Não se aplica a vedação prevista no inciso I do caput do art. 9o à hipótese prevista no inciso XXI do caput. (Incluído pela Lei nº 13.243, de 2016)

Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

§ 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

§ 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos. (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

III - justificativa do preço.

IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

________________________________________________________________________________

LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que

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será regida por esta Lei.

Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

Art. 2º (VETADO)

§ 1º Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

§ 2º Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

§ 3º As bolsas a que se referem o § 2o deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.

Art. 3º A fase preparatória do pregão observará o seguinte:

I - a autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento;

II - a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

III - dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; e

IV - a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor.

§ 1º A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.

§ 2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares

Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

III - do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso;

IV - cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei no 9.755, de 16 de dezembro de 1998;

V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a

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8 (oito) dias úteis;

VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

XIII - a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira;

XIV - os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – Sicaf e sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes;

XV - verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor;

XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;

XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor;

XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato

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no prazo definido em edital; e

XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

Art. 5º É vedada a exigência de:

I - garantia de proposta;

II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

Art. 6º O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações legais.

Art. 8º Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados no processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do regulamento previsto no art. 2º.

Art. 9º Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 10. Ficam convalidados os atos praticados com base na Medida Provisória nº 2.182-18, de 23 de agosto de 2001.

Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

Art. 12. A Lei nº 10.191, de 14 de fevereiro de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

“Art. 2-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico, observando-se o seguinte:

I - são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais do mercado.

II - quando o quantitativo total estimado para a contratação ou fornecimento não puder ser atendido pelo licitante vencedor, admitir-se-á a convocação de tantos licitantes quantos forem necessários para o atingimento da totalidade do quantitativo, respeitada a ordem de classificação, desde que os referidos licitantes aceitem praticar o mesmo preço da proposta vencedora.

III - na impossibilidade do atendimento ao disposto no inciso II, excepcionalmente, poderão ser registrados outros preços diferentes da proposta vencedora, desde que se trate de objetos de qualidade ou desempenho superior, devidamente justificada e comprovada a vantagem, e que as ofertas sejam em valor inferior ao limite máximo admitido.”

Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 17 de julho de 2002; 181º da Independência e 114º da República.

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FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Pedro Malan Guilherme Gomes Dias

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LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997.

Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO VI

DAS CONTRATAÇÕES

Art. 54. A contratação de obras e serviços de engenharia civil está sujeita ao procedimento das licitações previsto em lei geral para a Administração Pública.

Parágrafo único. Para os casos não previstos no caput, a Agência poderá utilizar procedimentos próprios de contratação, nas modalidades de consulta e pregão.

Art. 55. A consulta e o pregão serão disciplinados pela Agência, observadas as disposições desta Lei e, especialmente: (Vide Lei nº 9.986, de 2000)

I - a finalidade do procedimento licitatório é, por meio de disputa justa entre interessados, obter um contrato econômico, satisfatório e seguro para a Agência;

II - o instrumento convocatório identificará o objeto do certame, circunscreverá o universo de proponentes, estabelecerá critérios para aceitação e julgamento de propostas, regulará o procedimento, indicará as sanções aplicáveis e fixará as cláusulas do contrato;

III - o objeto será determinado de forma precisa, suficiente e clara, sem especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

IV - a qualificação, exigida indistintamente dos proponentes, deverá ser compatível e proporcional ao objeto, visando à garantia do cumprimento das futuras obrigações;

V - como condição de aceitação da proposta, o interessado declarará estar em situação regular perante as Fazendas Públicas e a Seguridade Social, fornecendo seus códigos de inscrição, exigida a comprovação como condição indispensável à assinatura do contrato;

VI - o julgamento observará os princípios de vinculação ao instrumento convocatório, comparação objetiva e justo preço, sendo o empate resolvido por sorteio;

VII - as regras procedimentais assegurarão adequada divulgação do instrumento convocatório, prazos razoáveis para o preparo de propostas, os direitos ao contraditório e ao recurso, bem como a transparência e fiscalização;

VIII - a habilitação e o julgamento das propostas poderão ser decididos em uma única fase, podendo a habilitação, no caso de pregão, ser verificada apenas em relação ao licitante vencedor;

IX - quando o vencedor não celebrar o contrato, serão chamados os demais participantes na ordem de classificação;

X - somente serão aceitos certificados de registro cadastral expedidos pela Agência, que terão validade por dois

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anos, devendo o cadastro estar sempre aberto à inscrição dos interessados.

Art. 56. A disputa pelo fornecimento de bens e serviços comuns poderá ser feita em licitação na modalidade de pregão, restrita aos previamente cadastrados, que serão chamados a formular lances em sessão pública. (Vide Lei nº 9.986, de 2000)

Parágrafo único. Encerrada a etapa competitiva, a Comissão examinará a melhor oferta quanto ao objeto, forma e valor.

Art. 57. Nas seguintes hipóteses, o pregão será aberto a quaisquer interessados, independentemente de cadastramento, verificando-se a um só tempo, após a etapa competitiva, a qualificação subjetiva e a aceitabilidade da proposta: (Vide Lei nº 9.986, de 2000)

I - para a contratação de bens e serviços comuns de alto valor, na forma do regulamento;

II - quando o número de cadastrados na classe for inferior a cinco;

III - para o registro de preços, que terá validade por até dois anos;

IV - quando o Conselho Diretor assim o decidir.

Art. 58. A licitação na modalidade de consulta tem por objeto o fornecimento de bens e serviços não compreendidos nos arts. 56 e 57. (Vide Lei nº 9.986, de 2000)

Parágrafo único. A decisão ponderará o custo e o benefício de cada proposta, considerando a qualificação do proponente.

Art. 59. A Agência poderá utilizar, mediante contrato, técnicos ou empresas especializadas, inclusive consultores independentes e auditores externos, para executar atividades de sua competência, vedada a contratação para as atividades de fiscalização, salvo para as correspondentes atividades de apoio.

2.2 BDI – BENEFÍCIOS E DESPESAS INDIRETAS

O Instituto de Engenharia de São Paulo define o BDI como “o resultado de uma operação

matemática para indicar a “margem” que é cobrada do cliente incluindo todos os custos indiretos, tributos,

etc. e a sua remuneração pela realização de um determinado empreendimento”.

Ainda de acordo com o instituto, o resultado do BDI (ou LDI) depende de uma série de variáveis,

como por exemplo:

- Tipo de obra;

- Valor do Contrato;

- Prazo de execução.

- Volume de faturamento da empresa;

- Local de execução da obra.

Para a execução de obras com projetos especiais, complexos ou de maior porte, é recomendado

calcular o BDI especificamente para cada situação (SINDUSCON PR).

Para determinarmos o BDI, aplica-se a seguinte fórmula:

Onde: =

( + ) × ( + ) × ( + )− ( + + + ) − × .

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i = taxa de administração central (em %). r = taxa de risco do empreendimento (em %). f = taxa de custo financeiro do capital de giro (em %).

t = taxa de tributos federais (em %). s = taxa de tributos municipais – ISS (em %). c = taxa de despesas de comercialização (em %). l = lucro ou remuneração líquida da empresa (em %).

2.2.1 Composição dos elementos do BDI

Para facilitar o entendimento dos itens que compõem o BDI, observe a seguinte tabela

(SINDUSCON PR):

ELEMENTO DEFINIÇÃO EXEMPLO DE ITENS QUE COMPÕEM O ELEMENTO

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

CENTRAL

Despesas claramente definidas para atender determinadas obras pagas total ou parcialmente pela Administração Central

Gerente de Contrato Consultor Técnico especial Projetos – Detalhamento Laudos de Auditoria especial

Despesas de viajem, transporte, refeição, etc.

Consumo de energia elétrica Água Luz Telefone

TAXA DE RISCO DO EMPREENDIMENTO

Taxa na qual se aplica, por preço unitário, preço fixo, global ou Integral, para cobrir eventuais incertezas decorrentes de omissão de serviços, quantitativos irrealistas ou insuficientes, projetos mal feitos ou indefinidos, especificações deficientes, inexistência de sondagem do terreno, etc.

Aplicável aos contratos de Empreitada por Preços Unitários, Preço Fixo, Global ou Integral.

TAXA DE CUSTO FINANCEIRO DO

CAPITAL DE GIRO

O custo financeiro compreende a dois tipos de gastos: a perda monetária decorrente da defasagem entre a data do efetivo desembolso e a data da receita correspondente; os juros correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor.

É calculado pela seguinte fórmula (Eq. 03):

= (1 + ) × (1 + ) − 1

f = taxa de custo financeiro i = taxa de inflação média do mês ou a média da inflação mensal dos últimos meses. Não é inflação futura.

J = Juro mensal de financiamento do capital de giro cobrado pelas instituições financeiras;

n = número de dias decorridos. TAXA DE TRIBUTOS São tributos obrigatórios que incidem PIS – Programa de Integração Social

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FEDERAIS sobre o faturamento ou lucro das empresas.

COFINS – Financiamento da Seguridade Social IRPJ – Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas CSLL – Contribuição Social para Lucro Líquido CPMF – Contrib. Prov. Sobre Mov.Financeira

TAXA DE TRIBUTOS MUNICIPAIS – ISS

Trata-se de um tributo municipal cobrado pela prestação de serviços no local de execução da obra ou de serviço.

ISS – Imposto sobre Serviço

TAXA DE DESPESAS DE

COMERCIALIZAÇÃO

É o resultado de todos os gastos não computados como Custos Diretos ou Indiretos, referentes a comercialização do produto mais as reservas de contingência ocorridas num determinado período dividido pelo faturamento global no mesmo período.

Compras de Editais de Licitação Preparação de propostas de habilitação e técnicas Custos de caução e seguros de participação Emolumentos Despesas cartoriais Despesas com visitas técnicas Viagens comerciais Assessorias técnicas e jurídicas especializadas Propaganda institucional Brindes Comissão de representantes comerciais Reservas de contingência

LUCRO OU REMUNERAÇÃO

LÍQUIDA DA EMPRESA

Lucro é uma parcela destinada a remunerar, o custo de oportunidade do capital aplicado, capacidade administrativa, gerencial e tecnológico adquirida ao longo de anos de experiência no ramo,responsabilidade pela administração do contrato e condução da obra através daestrutura organizacional da empresa e investimentos na formação profissional doseu pessoal e criar a capacidade de reinvestir no próprio negócio.

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2.2.2 Tabela de composição do BDI

A seguir, apresentaremos duas tabelas de composição do BDI, segundo o Instituto de engenharia.

Tabela 1 – Tabela de 30/08/2004

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS A CONSIDERAR

NO BDI PROCEDIMENTO OBRAS – BDI COM TAXAS MÍNIMAS

MÍNIMO MÁXIMO PRESUM. L. REAL 1 Administração Central 6,00 20,00 soma 6,00 6,00

1.1 Rateio da Adm. Central 5,00 15,00 calcular 5,00 5,00 1.2 Despesas específicas 1,00 5,00 calcular 1,00 1,00 2 Taxa de risco 1,00 5,00 estimar 1,00 1,00 3 Custo financeiro 2,00 5,00 calcular 2,00 2,00

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4 Tributos 8,31 22,31 soma 8,31 6,04

4.1 PIS 0,65 1,65 definido 0,65 0,66(*) 4.2 COFINS 3,00 7,60 definido 3,00 3,00 4.3 IRPJ 1,20 4,80 definido 1,20 (**) 4.4 CSLL 1,08 2,88 definido 1,08 (**) 4.5 CPMF 0,38 0,38 definido 0,38 0,38 4.6 ISS 2,00 5,00 estimar 2,00 2,00(*) 5 Taxa de Comercialização 2,00 5,00 calcular 2,00 2,00 6 Lucro 5,00 15,00 expectativa 5,00 7,27(***) BDI – Aplicar a fórmula calcular 28,94% 28,94%

OBSERV.: (*) Considerando 60,0% de materiais e 40,0$ de M.O. aplicado respectivamente sobre 1,65% do PIS, 7,60% do COFINS e 5,00% do ISS. (**) No Lucro Real, IRPJ e CSLL estão considerados no lucro. (***) Se forem aplicadas as taxas do L. Real, para um BDI equivalente no Presumido, a taxa do lucro aumenta para 7,27% para tornar equivalentes entre si

Tendo em vista as mudanças havidas em alguns critérios e nos valores de impostos e tributos, e

também com base na experiência e comentários feitos ao trabalho original, o autor elaborou a presente

revisão e atualização deste Documento Técnico do Instituto de Engenharia. (REVISÃO DO INSTITUTO DE

ENGENHARIA (2009)).

Tabela 2 – Tabela atualizada em 2009

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS A CONSIDERAR

NO BDI PROCEDIMENTO OBRAS – BDI COM TAXAS MÍNIMAS

MÍNIMO MÁXIMO PRESUM. L. REAL 1 Administração Central 10,00 20,00 soma 10,00 10,00

1.1 Rateio da Adm. Central 9,00 15,00 calcular 9,00 9,00 1.2 Despesas específicas 1,00 5,00 calcular 1,00 1,00 2 Taxa de risco 1,00 5,00 estimar 1,00 1,00 3 Custo financeiro 2,00 5,00 calcular 2,00 2,00 4 Tributos 8,31 22,31 soma 7,93 8,05

4.1 PIS 0,65 1,65 definido 0,65 0,65(*) 4.2 COFINS 3,00 7,60 definido 3,00 3,00(*) 4.3 IRPJ 1,20 4,80 definido 1,20 1,5(***) 4.4 CSLL 1,08 2,88 definido 1,08 0,9(***) 4.5 CPMF - - definido - - 4.6 ISS 2,00 5,00 estimar 2,00(*) 2,00(*) 5 Taxa de Comercialização 2,00 5,00 calcular 2,00 2,00 6 Lucro 5,00 15,00 valor médio 10,00 10,00 BDI – Aplicar a fórmula calcular 41,50% 41,71%

OBSERVAÇÕES: (*) ISS de 5% (base S. Paulo) aplicado sobre M.O. de 40,0% do valor da fatura (**) Até 01.01.10. Depois disso se não forem prorrogadas mais uma vez as taxas passam a ser respectivamente 1,65% e 7,6 %

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(***) Aplicadas respectivamente alíquotas de 15,0% e 9,0% sobre a taxa de 10,0% do Lucro

Os itens que foram marcados com indicam que sofreram alterações no ano de 2009.

Portanto, passam a vigorar os valores da Tabela de Composição do BDI referente ao ano de 2009

(tabela 2). Para fins de curiosidade, o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU) firmou, com base no

acórdão 2.369/2011, percentual mínimo e máximo de BDI aplicável em obras públicas. As tabelas

abaixo demonstram as conclusões do tribunal. Note que as tabelas apresentam, respectivamente, valores

mínimos, máximos e medianos.

Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.

BDI PARA OBRAS AEROPORTUÁRIAS - TERMINAL DE PASSAGEIROS

VALOR (EM R$) PERCENTUAL

MÍNIMO MÁXIMO MEDIANO

ATÉ R$ 150.000,00 22,60% 29,20% 25,50%

DE R$ 150.000,01 ATÉ R$ 1.500.000,00 21,40% 28,00% 24,30%

DE R$ 1.500.000,01 ATÉ R$ 75.000.000,00 20,30% 26,80% 23,20%

DE R$ 75.000.000,01 ATÉ R$

150.000.000,00 19,20% 25,70% 22,00%

ACIMA DE R$ 150.000.000,00 18,00% 24,50% 20,90%

Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.

BDI PARA OBRAS PORTUÁRIAS - ESTRUTURAS PORTUÁRIAS

VALOR (EM R$) PERCENTUAL

MÍNIMO MÁXIMO MEDIANO ATÉ R$ 150.000,00 24,10% 30,20% 27,00%

DE R$ 150.000,01 ATÉ R$ 1.500.000,00 22,90% 29,00% 25,90%

DE R$ 1.500.000,01 ATÉ R$ 75.000.000,00 21,80% 27,80% 24,70%

DE R$ 75.000.000,01 ATÉ R$

150.000.000,00 20,70% 26,60% 23,50%

ACIMA DE R$ 150.000.000,00 19,50% 25,50% 22,40%

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Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.

BDI PARA OBRAS HÍDRICAS - IRRIGAÇÃO E CANAIS

VALOR (EM R$) PERCENTUAL

MÍNIMO MÁXIMO MEDIANO ATÉ R$ 150.000,00 20,60% 28,70% 24,20%

DE R$ 150.000,01 ATÉ R$ 1.500.000,00 19,40% 27,60% 23,00%

DE R$ 1.500.000,01 ATÉ R$ 75.000.000,00 18,30% 26,40% 21,90%

DE R$ 75.000.000,01 ATÉ R$

150.000.000,00 17,20% 25,20% 20,70%

ACIMA DE R$ 150.000.000,00 16,10% 24,10% 19,60%

Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.

BDI PARA OBRAS DE EDIFICAÇÕES - REFORMA (COM AMPLIAÇÃO DE ATÉ 40%)

VALOR (EM R$) PERCENTUAL

MÍNIMO MÁXIMO MEDIANO ATÉ R$ 150.000,00 22,40% 31,90% 26,80%

DE R$ 150.000,01 ATÉ R$ 1.500.000,00 21,30% 30,70% 25,70%

DE R$ 1.500.000,01 ATÉ R$ 75.000.000,00 20,10% 29,60% 24,50%

DE R$ 75.000.000,01 ATÉ R$

150.000.000,00 19,00% 28,40% 23,30%

ACIMA DE R$ 150.000.000,00 17,90% 27,20% 22,20%

Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.

BDI PARA OBRAS HÍDRICAS - REDES ADUTORAS E ESTAÇÕES ELEVATÓRIA E DE TRATAMENTO

VALOR (EM R$) PERCENTUAL

MÍNIMO MÁXIMO MEDIANO ATÉ R$ 150.000,00 22,20% 30,50% 25,80%

DE R$ 150.000,01 ATÉ R$ 1.500.000,00 21,10% 29,30% 24,60%

DE R$ 1.500.000,01 ATÉ R$ 75.000.000,00 19,90% 28,10% 23,50%

DE R$ 75.000.000,01 ATÉ R$

150.000.000,00 18,80% 26,90% 22,30%

ACIMA DE R$ 150.000.000,00 17,70% 25,80% 21,20%

Obs: (*) % de ISS considerando 2%, 3,5% e 5% sobre 50% do Preço de Venda – Observar a legislação do Município.

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BDI PARA OBRAS HÍDRICAS - SANEAMENTO BÁSICO

VALOR (EM R$) PERCENTUAL

MÍNIMO MÁXIMO MEDIANO ATÉ R$ 150.000,00 25,30% 31,80% 28,30%

DE R$ 150.000,01 ATÉ R$ 1.500.000,00 24,20% 30,60% 27,10%

DE R$ 1.500.000,01 ATÉ R$ 75.000.000,00 23,00% 29,40% 25,90%

DE R$ 75.000.000,01 ATÉ R$

150.000.000,00 21,90% 28,20% 24,80%

ACIMA DE R$ 150.000.000,00 20,80% 27,00% 23,60%

2.3 CUSTO DIRETO

Segundo o Instituto de Engenharia “o Custo Direto é resultado da soma de todos os custos unitários

dos serviços necessários para a construção da edificação, obtidos pela aplicação dos consumos dos

insumos sobre os preços de mercado, multiplicados pelas respectivas quantidades, mais os custos da

infra-estrutura necessária para a realização da obra”.

Sendo assim, a referida entidade divide os Custos Diretos em:

Custo Direto propriamente dito, composto pela soma de todos os gastos que serão

incorporadas ao objeto principal do contrato (edificações, estradas, usinas, etc.) representada

pela planilha de custos unitários.

Custo indireto composto por serviços auxiliares (infra-estrutura) para possibilitar a

execução do objeto do contrato (canteiro de obras, alojamentos, administração local,

mobilização e desmobilização, etc.).

2.3.1 Planilha de Custos Unitários (Orientações conforme Instituto de Engenharia, item 7.2 - 2009)

Planilha de custo é uma forma simplificada de representação dos serviços que compõe custos de

uma obra. Na planilha de custos deve conter a lista de todos os serviços a serem executados numa

determinada obra.

De posse de todos os projetos (implantação, arquitetônico, instalações elétricas, hidráulicas,

paisagismo, ar-condicionado, etc.) faz-se a listagem ordenada de todos os serviços necessários para a

CUSTOS

SERVIÇOS AUXILIARES (CUSTO INDIRETO)

PLANILHA DE CUSTOS UNITÁRIOS (CUSTO DIRETO)

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execução deste objeto (obra) e os respectivos custos unitários desses serviços, de acordo com as

especificações que devem acompanhar esses projetos.

Em seguida, deve-se levantar as quantidades de cada um desses serviços, para obter os custos

parciais que serão somados aos demais itens que compõe a planilha de custos unitários.

NOTA:

1 - Serviço é o resultado da conjugação de materiais, mão de obra e equipamentos, de acordo com

Composição de Custos Unitários de cada um desses serviços.

2 - Não confundir Composição de Custos Unitários com Composição de Preços Unitários. Os

Custos Unitários só se transformam em Preços Unitários, depois de obtido o BDI e adicionado aos

Custos.

2.3.2 Insumos que compõem o custo direto unitário (Item 7.2.1.1 do Instituto de Engenharia – 2009)

Mão de Obra – são representados pelo consumo de horas ou fração de horas de trabalhadores qualificados

e/ou não qualificados para a execução de uma determinada unidade de serviço multiplicados pelo custo

horário de cada trabalhador. O custo horário é o salário/hora do trabalhador mais os encargos sociais e complementares.

Materiais – são representados pelo consumo de materiais a serem utilizados para a execução de uma

determinada unidade de serviço, multiplicados pelo preço unitário de mercado.

Equipamentos – são representados pelo número de horas ou fração de horas necessárias para a execução

de uma unidade de serviço, multiplicado pelo custo horário do equipamento.

OBS.: Os consumos dos insumos são obtidos pela experiência de cada uma das empresas do ramo da

construção ou através da Tabela de Composição de Custos de Orçamentos, sendo a mais conhecida a

TCPO da Editora PINI.

2.3.3 Encargos Sociais sobre a Mão de Obra

INSUMOS QUE COMPÕEM O CUSTO

DIRETO

MÃO DE OBRA

MATERIAIS

EQUIPAMENTOS

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Segundo o item 7.2.2 do Instituto de Engenharia (2009), os Encargos Sociais sobre a Mão de Obra

são encargos obrigatórios exigidos pelas Leis Trabalhistas e Previdenciárias ou resultante de Acordos

Sindicais adicionados aos salários dos trabalhadores.

Os Encargos Sociais dividem-se em três níveis:

Encargos Básicos e obrigatórios

Encargos Incidentes e reincidentes

Encargos Complementares

Baseando-se nas informações do SINDUSCON SP, os encargos sociais de 2004 foram:

ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS: ITEM DESCRIÇÃO HORISTA

(%) MENSAL

(%) A1 PREVIDÊNCIA SOCIAL 20,00 20,00 A2 FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS) 8,50 8,50 A3 SALÁRIO-EDUCAÇÃO 2,50 2,50 A4 SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI) 1,50 1,50 A5 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI) 1,00 1,00 A6 SERVIÇO DE APOIO A PEQUENA EMPRESA E MÉDIA EMPRESA (SEBRAE) 0,60 0,60 A7 INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) 0,20 0,20 A8 SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO (INSS) 3,00 3,00 A9 SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONTR. E MOBILIÁRIO (SECONCI) 1,00 1,00 A TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS 38,30 38,30

ENCARGOS SOCIAIS INCIDENTES E REINCIDENTES: ITEM DESCRIÇÃO HORISTA

(%) MENSAL

(%) B1 REPOUSO SEMANAL E FERIADOS 22,90 B2 AUXÍLIO-ENFERMIDADE (*) 0,79 B3 LICENÇA PARTERNIDADE (*) 0,34 B4 13º SALÁRIO 10,57 8,22 B5 DIAS DE CHUVA / FALTA JUSTIFICADA / ACIDENTE DE TRABALHO (*) 4,57 B TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS QUE RECEBEM INCIDÊNCIAS DE A 39,17 8,22

C1 DEPÓSITO POR DESPEDIDA INJUSTA 50% SOBRE [A2 + (A2 + B)] 5,91 4,60 C2 FÉRIAS (INDENIZADAS) 14,06 10,93 C3 AVISO-PRÉVIO (INDENIZADO) (*) 13,12 (*) 10,20 C TOTAL ENCARGOS QUE NÃO RECEBEM INCIDÊNCIAS GLOBAIS DE A 33,09 25,73

D1 REINCIDÊNCIA DE A SOBRE B 15,00 3,15 D2 REINCIDÊNCIA DE A2 SOBRE C3 1,11 0,87 D TOTAL DAS TAXAS DAS REINCIDÊNCIAS 16,12 4,02 TOTAL DAS TAXAS INCIDENTES E REINCIDENTES 88,38 37,97 SUB-TOTAL 126,68 76,27

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ENCARGOS COMPLEMENTARES: ITEM DESCRIÇÃO HORISTA

(%) MENSAL

(%) E1 VALE TRANSPORTE (APLICAR A FÓRMULA) 7,93 7,93 E2 REFEIÇÃO MÍNIMA (APLICAR A FÓRMULA) 6,60 6,60 E3 REFEIÇÃO (ALMOÇO) (APLICAR A FÓRMULA) 27,87 27,87 E4 REFEIÇÃO (JANTAR) (APLICAR A FÓRMULA) - - E5 EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (APLICAR A FÓRMULA) 5,00 5,00 E6 FERRAMENTAS MANUAIS 2,00 2,00 E TOTAL DAS TAXAS COMPLEMENTARES 49,40 49,40

PERCENTAGEM TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS 176,08 125,67

CÁLCULO DOS ENCARGOS COMPLEMENTARES – FÓRMULAS BÁSICAS VALE TRANSPORTE (VT):

Onde:

VT = Vale Transporte (em %);

C1 = Tarifa de transporte urbano (em R$);

N = Número de dias trabalhados no mês ;

S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).

VALE CAFÉ DA MANHÃ (VC):

Onde:

VC = Vale Café da manhã (em %);

C2 = Custo do café da manhã (em R$);

N = Número de dias trabalhados no mês;

S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).

VALE ALMOÇO OU JANTAR:

Onde:

C3 = Vale Refeição – Definido em acordo sindical (em R$);

N = Número de dias trabalhados no mês;

S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI):

= 2 × × − ( × 0,06)

× 100 4 . 04

= × − (0,033 × × 22) × 0,01

× 100 . 05

= × × 0,95

× 100 . 06

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Onde:

Pn = Custo de cada um dos EPI (em R$);

Fn = Fator de utilização do EPI, calculado pela Eq. 09;

S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).

FERRAMENTAS MANUAIS (FM):

Onde:

Pn = Custo de cada uma das ferramentas manuais (em R$);

Fn = Fator de utilização das ferramentas manuais, calculado pela Eq. 09;

S = Salário médio mensal dos trabalhadores (em R$).

FATOR DE UTILIZAÇÃO (F):

Onde:

F = Fator de Utilização;

t = Tempo de permanência do EPI ou da Ferramente à disposição da obra;

VU = Vida útil do EPI ou Ferramenta manual (em meses).

Por outro lado, baseando-se nas informações do SINDUSCON SP, os encargos sociais de 2009

foram:

ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS: ITEM DESCRIÇÃO HORISTA

(%) MENSAL

(%) A1 PREVIDÊNCIA SOCIAL 20,00 20,00 A2 FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (FGTS) 8,00 8,00 A3 SALÁRIO-EDUCAÇÃO 2,50 2,50 A4 SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA (SESI) 1,50 1,50 A5 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI) 1,00 1,00 A6 SERVIÇO DE APOIO A PEQUENA EMPRESA E MÉDIA EMPRESA (SEBRAE) 0,60 0,60 A7 INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) 0,20 0,20 A8 SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO (INSS) 3,00 3,00 A9 SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONTR. E MOBILIÁRIO (SECONCI) 1,00 1,00 A TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS 37,80 37,80

ENCARGOS SOCIAIS INCIDENTES E REINCIDENTES: ITEM DESCRIÇÃO HORISTA

(%) MENSAL

(%) B1 REPOUSO SEMANAL E FERIADOS 22,90 B2 AUXÍLIO-ENFERMIDADE (*) 0,79

=

× 100 . 07

=

× 100 . 08

=12 ×

. 09

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B3 LICENÇA PARTERNIDADE (*) 0,34 B4 13º SALÁRIO 10,57 8,22 B5 DIAS DE CHUVA / FALTA JUSTIFICADA / ACIDENTE DE TRABALHO (*) 4,57 B TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS QUE RECEBEM INCIDÊNCIAS DE A 39,17 8,22

C1 DEPÓSITO POR DESPEDIDA INJUSTA 50% SOBRE [A2 + (A2 + B)] 5,57 4,33 C2 FÉRIAS (INDENIZADAS) 14,06 10,93 C3 AVISO-PRÉVIO (INDENIZADO) (*) 13,12 (*) 10,20 C TOTAL ENCARGOS QUE NÃO RECEBEM INCIDÊNCIAS GLOBAIS DE A 32,74 25,46

D1 REINCIDÊNCIA DE A SOBRE B 14,81 3,11 D2 REINCIDÊNCIA DE A2 SOBRE C3 1,05 0,82 D TOTAL DAS TAXAS DAS REINCIDÊNCIAS 15,86 3,92 TOTAL DAS TAXAS INCIDENTES E REINCIDENTES 88,38 37,97 SUB-TOTAL 125,58 75,40

ENCARGOS COMPLEMENTARES: ITEM DESCRIÇÃO HORISTA

(%) MENSAL

(%) E1 VALE TRANSPORTE (APLICAR A FÓRMULA) 10,34 10,34 E2 REFEIÇÃO MÍNIMA (APLICAR A FÓRMULA) 8,42 8,42 E3 REFEIÇÃO (ALMOÇO) (APLICAR A FÓRMULA) 31,75 31,75 E4 REFEIÇÃO (JANTAR) (APLICAR A FÓRMULA) - - E5 EPI - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (APLICAR A FÓRMULA) 5,00 5,00 E6 FERRAMENTAS MANUAIS 2,00 2,00 E TOTAL DAS TAXAS COMPLEMENTARES 57,51 57,51

PERCENTAGEM TOTAL DE ENCARGOS SOCIAIS 183,09 132,91

Os itens que foram marcados com indicam quais foram os valores dos encargos sociais

que sofreram alterações.

Por fim, o SINDUSCON PR apresentou a seguinte tabela de Encargos Sociais (Mês de outubro de

2014):

Tabela de Encargos Sociais (Folha de salários) - SEM DESONERAÇÃO (SINDUSCON PR)

Grupo I INSS 20,00% FGTS 8,00% Salário Educação 2,50% SESI 1,50% SENAI 1,00% SEBRAE 0,60% INCRA 0,20% Seguro Acidente 3,00% SECONCI 1,00% Total Grupo I 37,80%

Grupo II - encargos com incidência do Grupo I

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54

Repouso semanal remunerado 17,76% Férias + bonificação de 1/3 14,80% Feriados 4,07% Auxilio enfermidade e faltas justificadas 1,85% Acidente de trabalho 0,15% Licença Paternidade 0,04% 13º Salário 11,10% Adicional noturno 0,54% Total Grupo II 50,30%

Incidência do GRUPO I sobre o GRUPO II 19,01%

Grupo III Aviso prévio 18,16% Demissão sem justa causa 5,06% Indenização adicional 1,43% Incidência do GRUPO I no aviso prévio (sem FGTS e SECONCI) 5,23% Total Grupo III 29,87%

Grupo IV

EPI - Equipamentos de Proteção Individual 3,49% Seguro de vida 0,69% Vale transporte 3,18% Vale compras 25,18% Café da manhã 5,95% Total Grupo IV 38,48%

SUBTOTAL 175,47%

Grupo V

ISS e COFINS 8,70% Total Grupo V 8,70%

TOTAL 190,73%

2.4 CUSTO INDIRETO

Segundo o Instituto de Engenharia “Os Custos Indiretos (não confundir com despesas indiretas) são os

gastos de infra-estrutura necessários para a consecução do objetivo que é a realização física do objeto

contratado”.

Para facilitar o entendimento dos custos diretos em uma edificação, foi elaborada uma planilha que

contêm os componentes desse custo.

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SERVIÇO DEFINIÇÃO EXEMPLO DE ITENS QUE COMPÕEM O ELEMENTO

ADMINISTRAÇÃO LOCAL

É um componente do Custo Direto constituído por todas as despesas incorridas na montagem e na manutenção da infra-estrutura da obra necessária para a execução da edificação. Esses gastos farão parte da Planilha de Orçamento em itens independentes da composição de custos unitários, especificados como Administração Local.

Chefia da obra – engenheiro responsável Outros engenheiros de obra Engenharia e Planejamento de obra Medicina e Segurança do Trabalho Produção – mestre de obra e encarregados Manutenção dos equipamentos Manutenção do Canteiro Consumos de energia,água e telefone fixo e móvel Gestão da qualidade e produtividade Gestão de Materiais Gestão de Recursos Humanos; Administração da obra – todo o pessoal do escritório local; Seguro de garantia de execução, ART, etc

CANTEIRO DE OBRA

Canteiro de Obra é um componente do Custo Direto necessário para a construção da obra. Da mesma forma como no cálculo da despesa de Administração Local, deverá constar num item independente da composição de custos unitários, lançados na planilha, compostos analiticamente, como custo reembolsável, como verba ou como módulo de verba.

Preparação do terreno para instalação do canteiro Cerca ou muro de proteção e guarita de controle de entrada do canteiro

Construção do escritório técnico e administrativo da obra constituídos por sala do engenheiro responsável, sala de reunião, sala do assistente administrativo, sala dos engenheiros, sala de pessoal e recrutamento, sala da fiscalização, etc

Sala de enfermaria, almoxarifado, carpintaria, oficina de ferragem, etc Vestiários, sanitários, cozinha e refeitório Oficina de manutenção de veículos e equipamentos Alojamento para os empregados Placas obrigatórias da obra

MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

É componente do Custo Direto constituído por despesas incorridas para a preparação da infra-estrutura operacional da obra e a sua retirada no final do contrato. Essa despesa deve compor a planilha de orçamento como item independente podendo ser calculada analiticamente ou por verba

Transporte, carga e descarga de materiais para a montagem do canteiro de obra. Montagem de desmontagem de equipamentos fixos de obra

Transporte, hospedagem, alimentação e despesas diversas do pessoal próprio ou contratado para a preparação da infra-estrutura operacional da obra

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2.5 MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS

PLANILHA DE ORÇAMENTO OBRA: DATA: CLIENTE: ENDEREÇO:

ITEM DESCRIÇÃO QTDE UN. CUSTO UNITÁRIO (R$) CUSTO TOTAL (R$) MATERIAL M.O MATERIAL M.O

1. REBOCO ARGAMASSA FINA CA-AF 1:3+ 5%CI-7MM(EXTERNO) 27,00 m2 0,97 4,25 26,19 114,75

2. COBERTURA COM TELHA FIBROCIMENTO 6MM 150,00 m2 23,04 2,32 3.456,00 348,00

3. ESTRUTURA MADEIRA-TELHA FIBROCIM,ALUMINIO OU PLAST 150,00 m2 24,33 8,77 3.649,50 1.315,50

4. DEMOLICAO DE COBERTURA COM TELHAS FIBROCIMENTO 150,00 m2 0,00 1,82 0,00 273,00

5. ALVENARIA TIJ.6FUROS-DE 20CM-J15MM CI-CA-AR 1:2:8 27,00 m2 40,91 15,60 1.104,57 421,20

6. REMOCAO E AMONTOAMENTO DE ENTULHO DENTRO DA OBRA 1,35 m3 0,00 14,40 0,00 19,44

7. CINTA DE CONCRETO (0,20 X 0,15M) 35,00 m 34,84 7,41 1.219,40 259,35

8. PINTURA ACRILICA SOBRE REBOCO-2 DEMAOS 27,00 m2 3,85 4,02 103,95 108,54

9. ALGEROZ CHAPA GALVANIZADA CORTE 25-FIXO ALVENARIA 13,50 m 25,67 1,75 346,55 23,63

10. CAIXA D'AGUA FIBROCIMENTO 500 L 1,00 un 224,41 31,08 224,41 31,08

11. ISOLAMENTO TERMICO/MANTA FIBRA VIDRO ENSACADA 150,00 m2 15,96 0,52 2.394,00 78,00

TOTAL SEM BDI 12.524,57 2.992,49 BDI (30%) 3.757,37 897,75

TOTAL COM BDI 16.281,93 3.890,23 TOTAL DO ORÇAMENTO (R$) 20.172,17

+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

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Capítulo 3: LANÇAMENTO DE GRUPOS DE SERVIÇOS

3.1 LEVANTAMENTO DE PREÇOS DOS INSUMOS E SERVIÇOS

Os capítulos 1 e 2 apresentam os principais conceitos utilizados na elaboração de um orçamento de

uma obra. No presente capítulo, serão efetuados os lançamentos dos grupos de serviços, que estão

discriminados no anexo B da NBR 12.721/2005.

Antes de adentrar no lançamento de grupos de serviços, devemos entender de onde surgem os

preços de cada insumo e cada serviço. Portanto, as fontes de levantamento de preços de materiais,

serviços e equipamentos poderão ser:

Folhetos;

Telefone e emails;

Internet;

SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil);

SICRO (Sistema de Custos Rodoviários);

Análise por meio da contabilidade de custos;

Outros

De acordo com o Decreto nº 7.983 de 08/04/2013, os órgãos públicos federais e administrações que

estejam utilizando recursos federais DEVERÃO utilizar, obrigatoriamente, o SINAPI e o SICRO para a

obtenção de custos, ipsis litteris:

“Art. 3º. O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de infraestrutura de transporte,

será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à

mediana de seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da

Construção Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser considerados como de

construção civil.

Parágrafo único. O Sinapi deverá ser mantido pela Caixa Econômica Federal - CEF, segundo definições técnicas de engenharia da

CEF e de pesquisa de preço realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Art. 4º. O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido a partir das composições dos

custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários

de referência do Sistema de Custos Referenciais de Obras - Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional

de Infraestrutura de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser

considerados como de infraestrutura de transportes.

Art. 5º. O disposto nos arts. 3o e 4o não impede que os órgãos e entidades da administração pública federal desenvolvam novos

sistemas de referência de custos, desde que demonstrem sua necessidade por meio de justificativa técnica e os submetam à

aprovação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

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Parágrafo único. Os novos sistemas de referência de custos somente serão aplicáveis no caso de incompatibilidade de adoção dos

sistemas referidos nos arts. 3o e 4o, incorporando-se às suas composições de custo unitário os custos de insumos constantes do

Sinapi e Sicro.

Art. 6º. Em caso de inviabilidade da definição dos custos conforme o disposto nos arts. 3º, 4º e 5º, a estimativa de custo global poderá

ser apurada por meio da utilização de dados contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da

administração pública federal em publicações técnicas especializadas, em sistema específico instituído para o setor ou em pesquisa de

mercado.

Art. 7º. Os órgãos e entidades responsáveis por sistemas de referência deverão mantê-los atualizados e divulgá-los na internet.

Art. 8º. Na elaboração dos orçamentos de referência, os órgãos e entidades da administração pública federal poderão adotar

especificidades locais ou de projeto na elaboração das respectivas composições de custo unitário, desde que demonstrada a

pertinência dos ajustes para a obra ou serviço de engenharia a ser orçado em relatório técnico elaborado por profissional habilitado.

Parágrafo único. Os custos unitários de referência da administração pública poderão, somente em condições especiais justificadas

em relatório técnico elaborado por profissional habilitado e aprovado pelo órgão gestor dos recursos ou seu mandatário, exceder os

seus correspondentes do sistema de referência adotado na forma deste Decreto, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle,

dispensada a compensação em qualquer outro serviço do orçamento de referência.

Art. 9º. O preço global de referência será o resultante do custo global de referência acrescido do valor correspondente ao BDI, que

deverá evidenciar em sua composição, no mínimo:

I - taxa de rateio da administração central;

II - percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o

contratado;

III - taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento; e

IV - taxa de lucro.

§ 1º. Comprovada a inviabilidade técnico-econômica de parcelamento do objeto da licitação, nos termos da legislação em vigor, os

itens de fornecimento de materiais e equipamentos de natureza específica que possam ser fornecidos por empresas com

especialidades próprias e diversas e que representem percentual significativo do preço global da obra devem apresentar incidência de

taxa de BDI reduzida em relação à taxa aplicável aos demais itens.

§ 2º. No caso do fornecimento de equipamentos, sistemas e materiais em que o contratado não atue como intermediário entre o

fabricante e a administração pública ou que tenham projetos, fabricação e logísticas não padronizados e não enquadrados como itens

de fabricação regular e contínua nos mercados nacional ou internacional, o BDI poderá ser calculado e justificado com base na

complexidade da aquisição, com exceção à regra prevista no § 1o.

Art. 10. A anotação de responsabilidade técnica pelas planilhas orçamentárias deverá constar do projeto que integrar o edital de

licitação, inclusive de suas eventuais alterações.

Art. 11. Os critérios de aceitabilidade de preços deverão constar do edital de licitação para contratação de obras e serviços de

engenharia.

Art. 12. A minuta de contrato deverá conter cronograma físico-financeiro com a especificação física completa das etapas necessárias à

medição, ao monitoramento e ao controle das obras.”

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______________________________________________________________________________________

OBSERVAÇÃO 1: Decisões do Tribunal de Contas da União (TCU)

Súmula 222 – TCU: As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais

de licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos administradores

dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Súmula 254 – TCU: O IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica - e a CSLL - Contribuição Social sobre o

Lucro Líquido - não se consubstanciam em despesa indireta passível de inclusão na taxa de Bonificações e

Despesas Indiretas - BDI do orçamento-base da licitação, haja vista a natureza direta e personalística

desses tributos, que oneram pessoalmente o contratado.

______________________________________________________________________________________

Ao se observar os preços do SINAPI, encontraremos relatório de insumos com desoneração e

sem desoneração.

Segundo a Receita Federal, desonerar a folha de pagamentos é a mesma coisa que

Desoneração da folha, e a última alteração da legislação ocorreu por intermédio da Medida Provisória 540,

de 02 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e ampliada por

alterações posteriores (Lei nº 12.715/2012, Lei nº 12.794/2013 e Lei nº 12.844/2013).

Ainda de acordo com as informações da Receita Federal do Brasil, “esta medida consiste na

substituição da base de incidência da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamentos,

prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei n° 8.212/1991, por uma incidência sobre a receita bruta.”

Em outras palavras, insumos e serviços com desoneração indicam que obtiveram subsídios do

governo federal, enquanto insumos e serviços sem desoneração são aqueles que não apresentaram

subsídios do ente público.

OBSERVAÇÃO 2: O SINAPI

Fonte: Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas

Disponível em http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2675808.PDF

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), por força de

seguidas Leis de Diretrizes Orçamentárias, assim como do Decreto 7.983/2013, é o sistema de referência

de custos oficial para a orçamentação de obras com recursos federais. Assim, o Sinapi é utilizado por

diversos órgãos e entidades da administração pública federal, bem como pelas demais esferas de governo

que empregam recursos oriundos do OGU, para obter preços confiáveis para os orçamentos de obras

públicas e serviços de engenharia, que futuramente balizarão os orçamentos de referência nas licitações e

INSUMOS E SERVIÇOS

SEM DESONERAÇÃO

COM DESONERAÇÃO

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serão utilizados como critérios de aceitabilidade dos preços, quando apresentadas as propostas por

licitantes.

O sistema informa mensalmente os preços de insumos (materiais, mão de obra e equipamentos),

custos de serviços e projetos e índices da construção civil. A Caixa Econômica Federal e o IBGE são as

entidades responsáveis pela divulgação oficial dos resultados, manutenção, atualização e aperfeiçoamento

do cadastro de referências técnicas, métodos de cálculo e do controle de qualidade dos dados

disponibilizados.

O IBGE pesquisa mensalmente preços de materiais de construção, equipamentos e salários das

categorias profissionais, junto, respectivamente, a estabelecimentos comerciais, industriais e sindicatos da

construção civil nas 27 capitais brasileiras.

É de competência da CEF a manutenção da base técnica de engenharia, bem como a especificação

dos métodos de produção e dos coeficientes e insumos utilizados nas composições de custo unitário do

Sinapi. Os projetos, a relação de serviços, as especificações e as composições de custos constituem a base

técnica de engenharia do sistema.

O Sinapi também calcula custos e oferece orçamentos referenciais para projetos residenciais,

comerciais, equipamentos comunitários e saneamento básico. Para alguns tipos de construções, também

fornece o custo por m² nacional e por estados.

Os principais relatórios gerados pelo Sinapi são (i) relatório de preços de insumos; (ii) relatório

sintético dos custos de serviços; (iii) relatório de composições analíticas com a discriminação dos insumos

utilizados e das quantidades previstas por unidade de produção; (iv) conjuntura - evolução de custo e

indicadores da construção civil; e (v) custos de projetos - residenciais, comerciais, equipamentos

comunitários e saneamento básico.

A Caixa Econômica Federal, uma das instituições mantenedoras do sistema, contratou instituição

para aferir composições de custos unitários do banco referencial Sinapi. Assim, o Sinapi está estruturado

em cadernos técnicos de famílias de serviços avaliados, composto pelas composições de custo unitário

propriamente ditas, critérios de aferição, regras de quantificação dos serviços e normas de execução.

No processo de apropriação dos coeficientes das composições do Sinapi foram observados e

registrados os fatores que impactam na produtividade do serviço e nos consumos de materiais.

OBSERVAÇÃO 3: O SICRO

Fonte: Manual de Custos Rodoviários – Volume 1 – Metodologias e Conceitos – 2003 - DNIT

http://189.9.128.64/download/servicos/sicro/manual-de-custos-rodoviarios/Volume1_Un_2003.pdf

3.1 O SISTEMA SICRO2 DE COLETA DE PREÇOS

Apresentam-se, a seguir, as principais características do PEP - Sistema de Pesquisa de Preços de

Equipamentos, Materiais e Mão-de-obra, parte integrante do SICRO2 - Sistema de Custos Rodoviários. O

PEP é o sistema responsável pela coleta e manutenção dos preços dos insumos utilizados no cálculo das

composições de serviços rodoviários do DNIT.

O PEP mantém cadastro de estabelecimentos onde são pesquisados, periodicamente, os preços

praticados para venda à vista, de equipamentos e materiais contidos no Sistema de Cadastramento de

Dados do SICRO2. Para cada estabelecimento participante da pesquisa são identificados, dentro do

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cadastro de equipamentos e materiais, os itens por eles comercializados. A cada ciclo de pesquisa de

preços, o PEP emite questionários contendo a solicitação de informações aos estabelecimentos.

Para pesquisar custos com mão-de-obra, o PEP registra as informações levantadas junto a

sindicatos e órgãos envolvidos regionalmente com obras rodoviárias, de acordo com os perfis profissionais

previamente definidos no Sistema de Cadastramento de Dados do SICRO2.

3.1.1 CARACTERÍSTICAS DA PESQUISA

A pesquisa de preços para o SICRO2 é executada, a nível estadual, em estabelecimentos situados

nas capitais dos estados, naquelas unidades da federação onde as UNITs dispõem de recursos dedicados

ao apoio do sistema. Nos demais estados, onde a pesquisa de preços não é realizada diretamente, são

considerados os preços selecionados de suas regiões geográficas.

Os preços coletados junto aos estabelecimentos são criticados, no sentido de se aprimorar a

qualidade da informação utilizada. Cada preço pesquisado é comparado com os respectivos valores

informados pelos estabelecimentos nos três meses anteriores ao da pesquisa. Caso a variação no valor não

esteja situada no intervalo definido para aceitação, o valor coletado sofre nova verificação. A segunda crítica

executada, a crítica interestadual, consiste em comparar o menor valor obtido num estado, para

determinado item, com os menores valores levantados em outros estados, visando verificar distorções

regionais de preços. Variações nos preços consideradas como distorções regionais poderão ser corrigidas

com a atribuição do preço unitário vigente em outro estado.

O preço unitário dos itens, equipamentos e materiais, é definido, a priori, pela seleção do melhor

preço pesquisado no estado. O PEP permite intervenção sobre o processo de definição do preço unitário,

assistindo, de forma automática ou manual, o processo de aceitação dos valores.

3.1.2 COBERTURA DA PESQUISA

Nos estados onde se realizam pesquisas, são coletados informações de preço para cada material,

em pelo menos três estabelecimentos. São considerados como informantes os estabelecimentos comerciais

credenciados, preferencialmente atuando no comércio atacadista, que comercializem regularmente os

materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local. Para a pesquisa de preço de

equipamentos, são considerados, preferencialmente, os representantes autorizados e, quando possível, são

pesquisados preços, em pelo menos, três estabelecimentos. Caso não exista representação local, são

considerados os preços cobrados pelos fabricantes, ou seus distribuidores nacionais, para fornecimento do

equipamento, acrescido do respectivo custo de frete até a capital do estado. Para os estados onde não seja

possível a pesquisa de um item, equipamento ou material, será considerado o preço unitário estimado para

a região.

3.1.3 CICLO DE ATUALIZAÇÃO

Os ciclos de pesquisa de preços são mensais. Os preços estimados para um mês têm origem nas

coletas feitas no mês imediatamente anterior. As pesquisas de preços junto aos estabelecimentos são

realizadas entre os dias 05 e 15 de cada mês para a estimativa dos preços unitários utilizados no mês

subseqüente.

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O ciclo de pesquisa de preços pode ser alongado para períodos múltiplos do mês, seja devido à

estabilidade nos preços dos itens pesquisados seja por motivos operacionais. Assim, o PEP é capaz de

imputar preços, para o grupo de itens não pesquisados (equipamentos, materiais e mão-de-obra), nos

meses em que a coleta de informações não for realizada. A decisão de alongar o ciclo de atualização de

valores poderá ser tomada a nível estadual, não obrigando igual tratamento aos demais estados onde a

pesquisa seja praticada.

3.2 PROCESSAMENTO DA PESQUISA

A pesquisa de preços é processada para ciclos mensais de atualização, tendo como referência num

mês, os preços coletados ou imputados no mês anterior. Sempre que a pesquisa de um grupo de

informações não for realizada num mês para um determinado estado, os preços unitários para o mês serão

imputados. O processamento do PEP será executado em quatro fases distintas:

a) preparação dos questionários: onde são identificados os itens comercializados pelos estabelecimentos

cadastrados no PEP e emitidos os questionários para a coleta de informações;

b) pesquisa de preços: realizada através das UNITs que apóiam o SICRO2, no período de 05 a 15 de cada

mês;

c) transcrição e crítica da informação: realizada pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, com

a colaboração das UNITs, visando transcrever para meio legível por processamento eletrônico de dados e

submeter a informação a testes que assegurem sua qualidade;

d) seleção do preço de referência: seleção do menor preço unitário informado, entre os preços pesquisados

para cada estado, ou imputação de seu valor, quando necessário.

3.2.1 PREPARAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS

O PEP mantém cadastro de estabelecimentos onde serão identificados os estabelecimentos e as

formas de acesso às suas informações, como telefone, fax ou e-mail. O cadastro é mantido em nível

estadual pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, com o apoio das UNITs.

Com base neste cadastro e nos dados mantidos pelo Sistema de Cadastramento de Dados do

SICRO2, são elaborados os questionários para coleta de informações, através da identificação dos itens

comercializados pelos estabelecimentos cadastrados no PEP; equipamentos ou materiais. Periodicamente,

de acordo com o ciclo de pesquisa de preços adotado, o PEP emitirá os questionários de pesquisa de

preços, personalizados por estabelecimento participante da pesquisa.

3.2.2 PESQUISA DE PREÇOS

Os questionários preparados pelo PEP são submetidos aos estabelecimentos participantes da

pesquisa para informação direta ou assistida. Conforme a disponibilidade de pessoal nas UNITs, os

questionários podem ser: levados em mãos, por funcionário do DNIT, até os estabelecimentos; preenchidos

pelo pessoal da UNIT através de entrevista efetuada por telefone com o funcionário do estabelecimento; ou

enviados pelo correio, e-mail ou fax, para serem preenchidos pelo próprio informante e posterior devolução

à UNIT.

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A UNIT zela pelos prazos da pesquisa de preços, do dia 05 a 15 de cada mês, mantendo contato

permanente com os estabelecimentos e fornecendo subsídios necessários a uma boa coleta de

informações.

• Mão-de-obra: A pesquisa de custo com mão-de-obra é efetuada junto aos sindicatos regionais que

representem as categorias profissionais registradas no Sistema de Cadastramento de Dados. Serão

acompanhados os dissídios profissionais que poderão vir alterar o padrão de remuneração da mão-de-obra

registrada no sistema. Os dados de mão-de-obra serão registrados em nível estadual, tomando como

referência os valores acordados com os sindicatos da capital, registrando-se o padrão da remuneração em

salários mínimos e a taxa de encargos trabalhistas aplicáveis a cada categoria profissional. O valor da

remuneração é o da jornada normal de trabalho, sem a inclusão de qualquer adicional, encargos ou

vantagens.

• Equipamentos: A pesquisa de preços é efetuada junto aos fabricantes ou seus concessionários

autorizados para equipamentos novos, sem uso. São pesquisados equipamentos, devidamente descritos no

Sistema de Cadastramento de Dados, conforme ficha técnica padronizada para cada classe de

equipamento, elaborada com as especificações obtidas em manuais e folhetos dos fabricantes. Caso o

equipamento necessite de acessórios ou partes componentes, estes serão pesquisados a parte, para

posterior montagem do equipamento e cálculo do respectivo preço. O PEP deverá considerar como preço

do equipamento o seu valor unitário para venda a vista, acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e

embalagem. Serviços extras como supervisão de montagem, garantia, assistência técnica, peças de

reposição, etc, não deverão ser incluídos no preço dos equipamentos. Eventuais bonificações praticadas

pelo fabricante ou distribuidor autorizado, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em

dinheiro, deverão ser utilizadas visando melhor aproximar o preço coletado pelo PEP com o realmente

cobrado pelo estabelecimento.

• Materiais: A pesquisa de preços é efetuada junto aos fabricantes, revendedores regionais, grandes

distribuidores, estabelecimentos comerciais atacadistas e junto aos estabelecimentos que comercializem

regularmente os materiais pesquisados e que sejam expressivos para o comércio local, nessa ordem de

prioridade. Os materiais a serem pesquisados são devidamente descritos no Sistema de Cadastramento de

Dados, visando eliminar qualquer ambigüidade na sua caracterização. Deve ser considerado como preço do

material seu valor unitário para venda a vista, acrescido dos impostos (ICM e IPI), frete e embalagem. Caso

existam diferenças de qualidade para o material pesquisado, deverá ser sempre considerando o de melhor

qualidade para uma mesma especificação. Custos extras como embalagem especial, quantidades mínimas,

lotes, etc, não devem ser incluídos no preço dos materiais. Eventuais bonificações praticadas pelos

estabelecimentos, como desconto por quantidade ou qualquer outra mensurável em dinheiro, devem ser

utilizadas, de forma a melhor aproximar o preço coletado pelo PEP do realmente cobrado.

Em geral, os preços dos materiais coletados no mercado se referem a unidades de

acondicionamento comercial que não correspondem às unidades técnicas com que estes figuram nas

composições. É o caso, por exemplo, do cimento cujo preço é cotado em sacos quando sua unidade técnica

é o kg. Em todos as oportunidades em que isto possa ocorrer, o próprio Sistema dispõe dos fatores de

conversão, que serão acionados automaticamente, de tal sorte que os preços dos materiais serão sempre

referidos às unidades adequadas ao seu emprego.

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3.2.3 TRANSCRIÇÃO E CRÍTICA DOS VALORES

Os questionários preenchidos são conferidos, para verificar se os preços informados correspondem

aos itens pesquisados e se a discriminação do preço está de acordo com o preço final de venda. Nesta

fase, são introduzidos descontos ou acréscimos no preço, conforme as informações complementares

obtidas. A transcrição dos preços informados é efetuada no PEP pela Equipe técnica do Sistema de Custos

Rodoviários, com apoio das UNITs, após a aceitação preliminar dos questionários.

A Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários poderá utilizar dois tipos de crítica para as

informações: crítica de preços dos estabelecimentos e crítica interestadual de preços. A primeira, tem por

objetivo verificar eventuais distorções de preços no nível individual do estabelecimento. A segunda, visa a

verificar distorções existentes nos menores preços estaduais, entre si. A crítica de preços dos

estabelecimentos é executada por comparação do preço informado no mês com o preço informado, pelo

mesmo estabelecimento, nos três ciclos anteriores. A taxa de variação é comparada com o padrão de

aceitação estabelecido pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários e, caso esteja fora da faixa

de aceitação, é emitido aviso da ocorrência.

A crítica de preços interestadual é feita por comparação do menor preço de um estado com o menor

preço dos demais estados da pesquisa. São computadas as taxas de variação do estado em análise, em

relação aos preços considerados para os demais estados. Caso alguma, dentre estas taxas, esteja fora do

padrão de aceitação definido pela Equipe técnica do Sistema de Custos Rodoviários, é emitido aviso

específico da ocorrência.

Durante o processo de crítica, os preços registrados no PEP podem ser corrigidos visando obter o

melhor padrão possível de qualidade para a base de cálculos do SICRO2.

3.2.4 SELEÇÃO DO PREÇO DE REFERÊNCIA

Uma vez aceitos os preços informados pelos estabelecimentos, o PEP seleciona os preços unitários

a serem considerados para as diversas unidades da federação. A seleção de preços é baseada no menor

valor informado para o estado. Caso não exista valor informado para determinados itens, a Equipe técnica

do Sistema de Custos Rodoviários deverá imputar um valor, optando entre repetir o adotado no mês

anterior, utilizar os valores selecionados para outro estado ou definir individualmente os valores a serem

utilizados.

Para definição do preço unitário adotado pelo sistema, os materiais, cujas unidades de

acondicionamento comercial forem diferentes da unidades de trabalho no SICRO2, terão seus valores

pesquisados convertidos automaticamente, com a divisão do preço informado pelo fator de conversão

definido no Sistema de Cadastramento de Dados, para aquele tipo de material.

Hoje, está disponibilizado o SICRO 3, o qual é mais abrangente que o SICRO 2. Enquanto este está

voltado principalmente para a área rodoviária, aquele abrange áreas rodoviárias, ferroviárias, aquaviárias e

de edificações. (Disponível em: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-

construcao/104/entrevista-dnit-renova-indice-de-custos-299017-1.aspx)

As edificações no SICRO 3 são citadas quando integrarem os projetos de infraestrutura de

transportes, como retroportos e prédios de apoio. Além disso, os índices de edificações do SICRO 3 são

diferentes dos custos do SINAPI. Portanto, não podem haver conflitos com os índices do SINAPI (Disponível

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em: http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/104/entrevista-dnit-renova-

indice-de-custos-299017-1.aspx)

3.2 CÁLCULO DA TAXA DE BDI

Exemplo 1: Calcular a taxa de BDI, sabendo-se que:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS

CONSIDERADAS PRESUM.

1 Administração Central 1.1 Rateio da Adm. Central 8,00% 1.2 Despesas específicas 4,00% 2 Taxa de risco 3,00% 3 Custo financeiro 2,00% 4 Tributos Federais

4.1 PIS 1,65% 4.2 COFINS 7,60% 4.3 IRPJ 5,18% 4.4 CSLL 2,88% 4.5 CPMF 0,00% 5 Tributo Municipal - ISS 5,00% 6 Taxa de Comercialização 3,00% 7 Lucro 10,00%

Solução: A tabela indica todos os elementos que compõem o BDI. Portanto:

i = 8,00% + 4,00% = 12,00% = 0,12

r = 3,00% = 0,03

f = 2% = 0,02

t = 1,65% + 7,60% + 5,18% + 2,88% + 0,00% = 17,31% = 0,1731

s = 5,00% = 0,05

c = 3,00% = 0,03

l = 10,00% = 0,10

A equação do BDI é:

BDI = (1 + i) × (1 + r) × (1 + f)

1 − (t + s + c + l)− 1 × 100

Logo:

BDI = (1 + 0,12) × (1 + 0,03) × (1 + 0,02)

1 − (0,1731 + 0,05 + 0,03 + 0,10) − 1 × 100

BDI = (1,12) × (1,03) × (1,02)

1 − (0,3531) − 1 × 100

BDI = 1,176672

0,6469− 1 × 100

BDI = {1,818939558 − 1} × 100

BDI = {0,818939558} × 100

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= , % ( )

Exemplo 2: Calcular a taxa do IRPJ, sabendo-se que o BDI é de 49%. Dados:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS

CONSIDERADAS PRESUM.

1 Administração Central 1.1 Rateio da Adm. Central 5,75% 1.2 Despesas específicas 1,25% 2 Taxa de risco 1,30% 3 Custo financeiro 2,15% 4 Tributos Federais

4.1 PIS 1,65% 4.2 COFINS 7,60% 4.3 IRPJ x 4.4 CSLL 2,48% 4.5 CPMF 0,00% 5 Tributo Municipal - ISS 2,00% 6 Taxa de Comercialização 2,48% 7 Lucro 6,50%

Solução: A tabela indica todos os elementos que compõem o BDI. Portanto:

i = 5,75% + 1,25% = 7,00% = 0,07

r = 1,30% = 0,013

f = 2,15% = 0,0215

t = calcular

s = 2,00% = 0,02

c = 2,48% = 0,0248

l = 6,50% = 0,065

A equação do BDI é:

BDI = (1 + i) × (1 + r) × (1 + f)

1 − (t + s + c + l)− 1 × 100

Logo:

49 = (1 + 0,07) × (1 + 0,013) × (1 + 0,0215)

1 − (t + 0,02 + 0,0248 + 0,065) − 1 × 100

0,49 = (1,07) × (1,013) × (1,0215)

1 − (t + 0,1098) − 1

0,49 = 1,107214065

1 − t − 0,1098− 1

0,49 = 1,107214065−t + 0,8902

− 1

0,49 + 1 = 1,107214065−t + 0,8902

1,49 = 1,107214065−t + 0,8902

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1,49 × (−t + 0,8902) = 1,107214065

−1,49 t + 1,326398 = 1,107214065

−1,49 t = −0,219183935

t = 0,1471

t = 14,71% (Total de Tributos Federais)

Então:

t = 1,65% + 7,60% + x + 2,48% + 0,00%

14,71% = x + 11,73%

x = 2,98% (VALOR DO IRPJ CALCULADO)

3.3 CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO DE SERVIÇOS

Exemplo 1: Determine o custo unitário do serviço abaixo:

Serviço: Chapisco com Cimento e areia 1:3 7mm

Insumo Consumo unidade Custo Unitário (R$) Custo Total (R$)

Material Mão de Obra com encargo social Material Mão de Obra com

encargo social Cimento 3,033 kg 0,48 - c -

Areia Média 0,009 m3 55,00 - d - Pedreiro 0,200 h - a - e Servente 0,250 h - b - f

SUBTOTAL g h

TOTAL i

Dados:

Leis sociais 157,52%

Piso Salarial Oficial – R$ 5,27 por hora

Auxiliar – R$ 3,71 por hora

Solução:

Devemos encontrar os valores de “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, e “h” para determinar o valor de “i”. Portanto:

a = valor do pedreiro (oficial) + [valor do pedreiro (oficial) x encargo social]

b = valor do servente (auxiliar) + [valor do servente (auxiliar) x encargo social]

c = consumo x custo unitário de material

d = consumo x custo unitário de material

e = consumo x a

f = consumo x b

g = c + d

h = e + f

i = g + h

Logo:

a = R$ 5,27 + R$ 5,27 x 1,5752 = R$ 13,57

b = R$ 3,71 + R$ 3,71 x 1,5752 = R$ 9,55

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c = 3,033 x 0,48 = R$ 1,46

d = 0,009 x 55,00 = R$ 0,50

e = 0,200 x R$ 13,57 = R$ 2,71

f = 0,250 x R$ 9,55 = R$ 2,39

g = R$ 1,46 + R$ 0,50 = R$ 1,96

h = R$ 2,71 + R$ 2,39 = R$ 5,10

i = R$ 1,95 + R$ 5,10 = R$ 7,05

Logo, preço do serviço = R$ 7,05

Serviço: Chapisco com Cimento e areia 1:3 7mm

Insumo Consumo unidade

Custo Unitário (R$) Custo Total (R$)

Material Mão de Obra com encargo social Material

Mão de Obra com encargo

social Cimento 3,033 kg 0,48 - 1,46 -

Areia Média 0,009 m3 55,00 - 0,50 - Pedreiro 0,200 h - 13,57 - 2,71 Servente 0,250 h - 9,55 - 2,39

SUBTOTAL 1,95 5,10

TOTAL 7,05

Outra forma de se representar a tabela de serviço é:

Serviço: Chapisco com Cimento e areia 1:3 7mm

Insumo Consumo unidade

Custo Unitário (R$) Custo Total (R$)

Material Mão de Obra sem encargo

social Material

Mão de Obra sem encargo

social Cimento 3,033 kg 0,48 - 1,46 -

Areia Média 0,009 m3 55,00 - 0,50 - Pedreiro 0,200 h - 5,27 - 1,05 Servente 0,250 h - 3,71 - 0,93

Encargo Social Pedreiro (157,52 %) - 1,66 Encargo Social Servente (157,52 %) - 1,46

Total Encargo Social (157,52 %) - 3,12 SUBTOTAL 1,95 5,10

TOTAL 7,05

Observação 1:

Encargo Social Pedreiro = R$ 5,27 x 0,200 x 1,5752 = R$ 1,66 Encargo Social Servente = R$ 3,71 x 0,250 x 1,5752 = R$ 1,46 Observação 2: Total Encargo Social = Encargo Social Pedreiro + Encargo Social Servente

Total Encargo Social = R$ 1,66 + R$ 1,46 = R$ 3,12 Observação 3: TOTAL DE MÃO DE OBRA = SOMA DA MÃO DE OBRA SEM ENCARGO + ENCARGOS SOCIAIS TOTAIS

Total de Mão de Obra = R$ 1,05 + R$ 0,93 + R$ 3,12 = R$ 5,10

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Observação 4: Resumo para cálculo do custo direto e dos Encargos Sociais

i) Determinação do Custo Direto (CD):

(+) Custo total dos Materiais (+) Custo total dos Equipamentos (+) Custo total da Mão de Obra sem Encargo Social (+) Total do Encargo Social _ (=) Custo Direto

ii) Determinação da Mão de Obra sem Encargo Social:

Mão de Obra sem Encargo Social = Preço Mão de Obra x Coeficiente de Consumo

iii) Determinação do Encargo Social (ES):

ES = Preço Mão de Obra x Coeficiente de Consumo x Alíquota

iv) Determinação da Mão de Obra com Encargo Social:

Mão de Obra com Encargo Social = Preço Mão de Obra x Coeficiente de Consumo + ES Exemplo 2: (ESAF/MTur – 2014): Para a composição abaixo, indique o preço aproximado para executar

110 m2 considerando as leis sociais de 87% e BDI de 37%: Descrição un. class. Qtd/Coef. Preço Unit (R$) Preço Total (R$) Consumo

CONTRAPISO em concreto com seixo, e=5 cm 1,00

Pedreiro h M.O 0,313 5,90 1,85 0,313

Serveinte h M.O 1,13 4,85 5,48 1,13

Seixo rolado ou cascalho rolado fino m3 MAT. 0,0439 97,33 4,27 0,0439

Areia lavada tipo média m3 MAT. 0,0338 102,48 3,46 0,0338

Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32) kg MAT. 110 0,44 48,40 110

Total s/ Taxas (Unit.): 63,46

A) R$ 12.000,00

B) R$ 9.500,00

C) R$ 10.500,00

D) R$ 11.500,00

E) R$ 11.000,00

Solução:

Para resolver a questão, é necessário determinar o total de encargos sociais que incidem sobre o serviço.

Base de Cálculo Encargos Sociais = Soma do preço total da mão de obra do serviço Base de Cálculo Encargos Sociais = R$ 1,85 + R$ 5,48

Base de Cálculo Encargos Sociais = R$ 7,33

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Encargos Sociais = Base de Cálculo Encargos Sociais x Percentual de Encargos Sociais Encargos Sociais = R$ 7,33 x 0,87

Encargos Sociais = R$ 6,38

Custo Total Unitário do Serviço = Preço Total + Encargos Sociais Custo Total Unitário do Serviço = R$ 63,46 + R$ 6,38

Custo Total Unitário do Serviço = R$ 69,84 (esse é o custo para executar 1 m2 do serviço)

Custo do Serviço = Custo Total Unitário do serviço x Área medida Custo do Serviço = R$ 69,84 x 110 m2

Custo do Serviço = R$ 7.682,40 (esse é o custo para executar todo o serviço)

PV = CD x (1 + BDI) PV = 7.682,40 x (1 + 0,37)

PV = 7.682,40 x 1,37

PV = R$ 10.524,89 (preço de venda calculado) Portanto, o preço aproximado é de R$ 10.500,00 (Alternativa C)

CONSIDERAÇÔES FINAIS:

Abaixo, é apresentado um resumo dos principais tributos existentes no Brasil, conforme definidos na

constituição federal de 1988, código tributário nacional, constituições estaduais, leis orgânicas municipais e

demais leis complementares e ordinárias:

TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO

IPI Imposto sobre produtos industrializados

IE Imposto de Exportação

IR Imposto sobre a renda e proventos de

qualquer natureza

II Imposto de Importação

ITR Imposto Territorial Rural

IOF Imposto sobre Operações de Crédito,

Câmbio e Seguro, ou relativas a títulos ou

valores Mobiliários

IGF Imposto sobre Grandes Fortunas

IEG Imposto Extraordinário de Guerra

IRe Impostos Residuais

TAXAS

Exemplos: Taxa de Utilização do

SISCOMEX; Taxas de Utilização do

MERCANTE; Taxas Judiciárias; Anotações

de Responsabilidade Técnica (ART); etc.

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CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA -

EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS -

OUTRAS CONTRIBUIÇÕES

Exemplos: Contribuições sobre Intervenção

de Domínio Econômico (CIDE –

combustíveis); Contribuições ao Serviço

Social da Indústria (SESI); Contribuições ao

Serviço Social do Comércio (SESC);

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

(CSLL); etc.

TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DO DF

IPVA Imposto sobre Propriedade de Veículos

Automotores

ITCMD Imposto de Transmissão Causa Mortis e

Doações

ICMS

Imposto sobre operações relativas à

circulação de Mercadorias e sobre

prestações de Serviços de Transporte

Interestadual, Intermunicipal e de

comunicação

TAXAS Exemplos: Taxas Judiciárias

CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA -

TRIBUTOS DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DF

IPTU Imposto sobre produtos industrializados

ITBI Imposto sobre transmissão de Bens Inter

Vivos

ISS Imposto sobre serviços

TAXAS Exemplos: Taxas Judiciárias

CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA -

+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

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Capítulo 4: MEDIÇÃO DE SERVIÇOS

Não existe uma norma específica em como realizar uma medição de um serviço, mas há critérios

usualmente utilizados e reconhecidamente aceitos pelas empresas brasileiras. A TCPO (Tabela de

Composição de Preços para Orçamentos) é um documento elaborado pela editora PINI no qual apresenta

os possíveis serviços dentro de uma obra de construção civil. Portanto, o orçamentista poderá utilizar as

informações da TCPO para efetuar o levantamento dos serviços existentes em uma construção e levantar o

critério de medição a ser utilizado.

Em órgãos públicos, poderão ser utilizados outros critérios de medição. Nesses casos, o profissional

deverá se informar dos regulamentos e leis utilizadas pelo referido ente público.

Nesse material, optou-se em apresentar os critérios utilizados pela apostila da empresa FRANARIN,

que desenvolveu o software PLEO (Planilha Eletrônica de Orçamentos):

A. DEMOLIÇÕES

Devem ser medidas conforme a natureza do serviço a demolir, ou seja, paredes, pisos, coberturas,

concretos, retirada de entulhos, escoramentos, andaimes, etc., adotando-se as mesmas unidades

empregadas para medições dos referidos serviços quando tratar-se de execução, excluindo-se

vãos, aberturas, etc.

Nas remoções e transportes deverão ser considerados incrementos de volume conforme a origem

de cada material.

B. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Administração da Obra (Pessoal) - Engenheiro, Mestre, Apontador, Vigia e outros, mede-se por mês

onde se considera 220 Horas/mês.

Limpeza Permanente da Obra - Mede-se por metro quadrado de área construída.

Tapume - Mede-se por metro quadrado de superfície vertical ou por metro em projeção para uma

altura definida e constante.

Telheiros, Galpões, Escritórios - Por metro quadrado de área construída, medida em projeção,

tomando-se os alinhamentos externos das paredes, ou pela área de cobertura em projeção quando

não houver paredes.

Torre para Guincho - Medir por metro de altura. A base do guincho deve ser medida conforme os

serviços que a compõem, escavações, concreto, forma, etc.

Redes Diversas - Medir por metro conforme o comprimento executado.

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Bandejas Salva-vidas - Medir por metro de acordo com a extensão executada considerando-se

largura constante.

Encaixotamento de Prédios (fechamento com tela ou madeira) - Medir por metro quadrado de

superfície executada.

C. TRABALHOS EM TERRA

Limpeza do Terreno - Por metro quadrado de superfície executada. Corte limpeza e destocamento

de árvores, medir a parte por unidade retirada.

Escavações em Geral - Medir por metro cúbico de material escavado no local.

Aterros e Reaterros - Medir por metro cúbico no local de execução do serviço. Outro critério é medir

o volume, calculando pela planta de formas, respeitando as normas vigentes no tocante ao tipo de

solo e profundidade da escavação.

Retirada e Transporte - Tanto nas escavações, quanto nos aterros e reaterros, deve-se acrescer o

empolamento no volume total.

Escoramento de Valas ou Superfícies Verticais - Por metro quadrado de superfície escorada.

Esgotamento com Bombas - Por hora de bomba em operação caso não esteja incluso no preço da

escavação.

D. FUNDAÇÕES EM GERAL

Fundação Rasa de Pedra - Podem ser medidas por metro de fiada, por metro quadrado de

superfície ou por metro cúbico de fundação executada.

Fundação Direta - São medidas pelos serviços que as constituem, ou seja, concreto, armadura,

forma, escavações, etc.

Estacas - Mede-se por metro de profundidade observando-se normalmente o mínimo de 06 (seis)

metros. Cortes de estacas, emendas, solidarização de perfis são cobrados a parte por unidade

executada. As despesas de instalação e transporte são cobradas pelo valor global, à parte dos

demais serviços.

Tubulões - Medição por metro cúbico, volume calculado nas plantas de formas.

E. ESTRUTURAS

Concreto - É medido por metro cúbico moldado conforme projeto de formas, computando-se

volumes de peças que se cruzam uma só vez. Em lajes e painéis não descontar vãos de até

2,00m2.

Formas - Por metro quadrado de superfície real coberta pela forma (superfície de concreto em

contato com a madeira de vedação). No caso de escoramento de superfícies horizontais, medir por

metro cúbico obtido pela multiplicação da superfície escorada pela altura média de escoramento.

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Armadura - Mede-se por quilograma colocado na forma, ou seja, conforme projeto estrutural sem

acréscimo de perdas ou outros. Armadura em tela soldada, mede-se por metro quadrado.

Lajes Pré-Fabricadas - Mede-se por metro quadrado.

F. ALVENARIAS

Por metro quadrado de superfície executada descontando-se os vãos conforme os seguintes

critérios:

*** Vãos até 2,00m2 - não descontar;

*** Vãos de 2,00 a 4,00m2 - descontar 2,00m2, acrescendo 50% da área que superar a

2,00m2;

*** Vãos acima de 4,00m2 - descontar 100% e pagar a parte por metro, golas a 50% do

preço do metro quadrado de alvenaria;

*** Nos vãos acima de 2,00m2 - acrescer o valor da verga;

Vãos de esquadrias fixados entre vigas e pilares - tendo alvenaria somente no peitoril, devem ser

totalmente descontados;

Cunhamento de alvenarias - deve ser medido por metro, de acordo com a espessura da parede.

Outra forma de medir alvenaria - descontando apenas a área que exceder, em cada vão, a 2,00m2.

Vãos com área igual ou inferior a 2,00m2 não são descontados, bem como eventuais elementos

estruturais de concreto inclusos na alvenaria. Este critério deve-se ao trabalho de requadração dos

vãos ou a execução do encontro da alvenaria com os elementos estruturais.

Exemplo: 1) Vãos com 6,00m2: descontar 4,00m2;

2) Vãos com 1,50m2: considerar cheio.

Para compra de material ou para cálculo exato de seu consumo, os vãos e os volumes inclusos são

descontados.

Alvenaria com Blocos de Vidro - Medição pela área efetiva, não descontando vãos.

Placas Divisórias Pré-Fabricadas - Medição por metro quadrado considerando apenas as áreas de

painéis. Os vidros serão orçados isoladamente por metro quadrado e as portas serão orçadas por

unidade.

G. REVESTIMENTOS

Chapisco, Emboço, Reboco e Reboco Único - Utilizar para medição os mesmos critérios das

alvenarias.

Azulejos, Cerâmicas, Pedras Decorativas, Mármore e Revestimentos com Placas em geral - São

medidos por metro quadrado de superfície executada seguindo-se o critério de descontos de vãos e

medindo-se em separado o comprimento das tiras menores que 1 (um) metro de largura ao preço

do metro quadrado do revestimento. Os cantos serão medidos em metro ao preço do metro

quadrado. No caso do revestimento tipo Fulget mede-se a superfície descontando-se os vãos. As

faixas (iguais ou menores que 60 cm de largura), golas e cantos mede-se por metro linear ao preço

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do metro quadrado de superfície, sendo que as juntas de separação e filetes mede-se por metro

linear e considera-se ao preço de 15% (quinze por cento) do metro quadrado de superfície.

Outra forma de medir Revestimentos de Paredes (emboço, reboco) - Descontar apenas à área que

exceder, em cada vão, a 2,50m2.

Exemplo: Vão com 6,00m2 descontar apenas 3,50m2. Superfícies salientes acima de 5 cm

(beirais, borduras, pilares, espaletas, etc.) são medidas em desenvolvimento.

Pérgolas - Multiplica-se por três a área desenvolvida.

Pilares Redondos - Multiplica-se por 1,5 sua área. Existindo elemento decorativo, multiplica-se por

dois sua área.

Mosaicos e Pastilhas - Medir a área efetiva de revestimento, descontando vãos e considerando

faixas por comprimento real.

Mosaicos e Pastilhas em faixas - Considerar a faixa pelo comprimento real.

Mármores e Granitos - Medir a área efetiva do revestimento descontando os vãos.

H. FORROS

Mede-se por metro quadrado de superfície executada.

Forro de Gesso - Considera-se a área total sem desconto de furos para luz, mas somando todos os

complementos necessários: moldura (m), copos (un), etc.

I. ESQUADRIAS

São medidas por unidade (madeira) ou por metro quadrado de superfície (metálicas) considerando-

se um lado.

Elementos lineares como grades, parapeitos, etc., por metro de comprimento executado.

Normalmente as portas metálicas são comercializadas já com as ferragens completas,

diferentemente das portas de madeira.

J. VIDROS

São medidos por metro quadrado colocados nas esquadrias, o que é a melhor situação, pois, deixa

para o fornecedor todos os eventuais do serviço.

Encontra-se no mercado os vidros lisos e fantasia com múltiplos de 5 cm, os aramados com

múltiplos de 25 cm e os especiais pela medida exata do caixilho.

K. PINTURAS

Paredes e Forros - Por metro quadrado de superfície pintada, descontando-se todos os vãos.

Esquadrias - Por metro quadrado de acordo com os seguintes critérios a seguir:

Portas em geral - Consideram-se 3 (três) vezes a superfície de uma das faces;

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Caixilhos de Ferro e Grades em geral - Consideram-se 2 (duas) vezes a superfície de uma das

faces;

Janelas de Madeira com venezianas - Considera-se 5 (cinco) vezes a superfície do vão;

Caixilhos de Madeira sem venezianas - Considera-se 3 (três) vezes a superfície do vão;

Telhamento - Mede-se pela área real pintada em metro quadrado.

Outra forma de medir as pinturas seria:

Pintura em Estruturas Metálicas

Estrutura Metálica Plana - Multiplicar a área de projeção horizontal por 2 (dois).

Estrutura Metálica em Arco - Acrescer 30% a área de projeção horizontal e multiplicar por 2 (dois).

Pintura em Forros e Paredes (Caiação) - Não descontar vãos de até 4,00m2, deduzir apenas o que

exceder a esta área.

Pintura em Forros e Paredes (PVA, Óleo e Epóxi) - Não descontar vãos até 2,00m2; para vãos

superiores a 2,00m2 deduzir apenas o que exceder a esta área.

Pintura de Telhas - Medir a área de projeção no plano horizontal.

Pintura em Esquadrias de Madeira

Esquadrias com batente - Multiplicar a área do vão-luz por 3 (três).

Esquadrias sem batente - Multiplicar a área do vão-luz por 2 (dois).

Caixilhos com venezianas - Multiplicar a área do vão-luz por 5 (cinco).

Pintura em Esquadrias Metálicas

Caixilhos de Ferro - Multiplicara área do vão-luz por 2 (dois).

Calhas e Condutores - Medir o comprimento efetivamente pintado.

L. IMPERMEABILIZAÇÕES

São medidas por metro quadrado de superfície executada.

M. PAVIMENTAÇÕES

Mede-se por metro quadrado de superfície executada.

Rodapés, soleiras, peitoris e degraus por metro de elemento executado, sendo que para os rodapés

não se desconta os vãos menores de que 1 (um) metro e, acima disso, desconta-se integralmente.

N. COBERTURAS

Telhamento e Madeiramento - Mede-se por metro quadrado de superfície real coberta, incluindo

cumeeira se esta constar na composição do telhamento.

Calhas e Algerozas - Por metro de comprimento executado.

Cumeeira e Outros - Por metro de serviço executado, caso não esteja inclusa no telhamento.

Outra forma de medir Coberturas - É considerando a área do telhado em projeção horizontal.

+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

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Capítulo 5: EXEMPLO DE ORÇAMENTO 5.1 INTRODUÇAO

A seguir, serão apresentados os seguintes projetos de uma casa Popular, com o intuito de elaborar

um orçamento de construção civil:

Projeto Arquitetônico

o Planta Baixa

o Corte A-A

o Corte B-B

o Vista Lateral

o Vista Frontal

Projeto Elétrico Estereograma Projeto Hidráulico

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PROJETO ELÉTRICO - CONTINUAÇÃO

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ESTEREOGRAMA PROJETO HIDRÁULICO

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Após a leitura de todos os projetos, o orçamentista deverá optar em elaborar um dos dois tipos de

planilha orçamentária: Orçamento com insumos ou orçamento com serviços.

A elaboração de orçamento com insumos é mais trabalhosa, uma vez que a identificação de todos

os insumos da obra depende da vasta experiência do elaborador de orçamentos. Para facilitar a

compreensão dos insumos existentes de uma obra, recomenda-se utilizar o orçamento com serviços, pois

ele permite a visualização completa de todos os insumos. A partir do levantamento quantitativo de serviços,

é possível optar por um dos orçamentos.

Analisando nosso projeto em estudo, devemos identificar todos os serviços existentes dessa obra.

Como roteiro de estudo, devemos elencar os serviços a serem realizados, com base na NBR 12.721/2005,

anexo B. Assim, nossa casa popular apresentará os seguintes serviços:

1. Limpeza do terreno e serviços preliminares

2. Escavações Manuais

3. Locação de Obra

4. Fundações superficiais / rasas

5. Concreto Armado

6. Alvenaria de tijolos furados

7. Esquadrias de madeira

8. Vidros lisos transparentes

9. Estrutura de madeira para cobertura

10. Cobertura com telhas cerâmicas

11. Impermeabilização de fundações

12. Impermeabilização de sanitários

13. Impermeabilização de cozinhas

14. Revestimento interno de argamassa

15. Revestimento externo de argamassa

16. Revestimento interno com cerâmica/azulejo

17. Forro de plástico

18. Pintura PVA

19. Pintura acrílica

20. Pintura esmalte sobre madeira

21. Pavimentação – contrapiso

22. Pavimentação – piso cerâmico

23. Pavimentação – piso de madeira

24. Rodapé de madeira

25. Instalações Hidráulicas

26. Instalações Sanitárias

27. Instalações Elétricas

Sabemos que uma obra é composta de um conjunto de serviços. Portanto, o profissional apresenta

três ferramentas para efetuar esses levantamentos:

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1. Utilização de softwares, tais como: Empresa Franarin, com o uso do sistema PLEO, VOLARE;

Empresa TOTVS, com uso do sistema PROTHEUS; SIENGE; NOVENTA; ARQUIMEDES; etc.

2. Utilização de tabelas, como a TCPO (Tabela de Composição de preços para Orçamento).

3. Pesquisa com fornecedores e elaboração da tabela de insumos e composições.

No nosso projeto, utilizaremos a TCPO versão 13 como base de levantamento dos serviços. Através

desse documento, é possível listar todos os materiais e serviços nos quais serão utilizados no projeto

apresentado:

5.2 IDENTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS QUE COMPÕEM O PREJETO

1. Limpeza do terreno e serviços preliminares

a) Limpeza do terreno

SERVIÇO Raspagem e limpeza manual de terreno Unidade: m2 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 0,25

CONTEÚDO DO SERVIÇO Considera mão-de-obra para capinagem da vegetação, roçagem de arbustos com foice, retirada de tocos e raízes de árvores. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Área do terreno. PROCEDIMENTO EXECUTIVO O mato deverá ser cortado, juntado, removido e queimado.

b) Ligação provisória de água

SERVIÇO Ligação provisória de água para obra e instalação sanitária provisória, pequenas obras - instalação mínima

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 4,00 02. Carpinteiro h 8,00 03. Encanador h 8,00 04. Pedreiro h 8,00 05. Servente h 8,12 06. Areia lavada tipo média m3 0,0189

07. Tijolo maciço cerâmico 57 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90.00 mm / altura: 57.00 mm) un 30,00

08. Prego 15 x 15 com cabeça (comprimento: 34,5 mm / diâmetro da cabeça: 2,4 mm) kg 1,00

09. Pontalete 3ª construção (seção transversal: 3" x 3" / tipo de madeira: cedro) m 25,00

10. Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300 mm) m 8,00

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11. Hidrômetro multijato para medição de água residencial (diâmetro da seção: 3/4" / vazão: 3.00 m3/h)

un 1,00

12. Tubo de aço galvanizado com costura água/gás/fluidos não-corrosivos ao aço e zinco (diâmetro da seção: 3/4")

m 30,00

13. Tubo cerâmico para esgoto sanitário (diâmetro da seção: 100 mm) m 5,00

14. Bacia de louça turca un 1,00

15. Reservatório d' água de fibra de vidro (forma: cilíndrica / capacidade: 1.0001) un 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Destina-se a pequenas obras residenciais, que normalmente não possuem esses itens definidas em projeto. Para obras em situação diversa da considerada, as ligações provisórias de água e energia elétrica deverão ser objeto de projetos e quantificação específico

CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por unidade

c) Ligação de energia SERVIÇO Ligação provisória de luz e força para obra -

instalação mínima Unidade: un ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de eletricista h 24,00 02. Eletricista h 24,00 03. Fio isolado em PVC (encordoamento: classe 1 /

tensão: 750,00 V / seção transversal: 6,00 mm2) h 27,00

04.

Caixa em chapa de aço de entrada de energia para dois medidores externa tipo K (largura: 600 mm / altura: 500 mm / profundidade: 270 mm / padrão: Eletropaulo)

un 1,00

05.

Poste de aço para entrada de energia (espessura: 5,00 mm / comprimento: 6,00 m / diâmetro da seção: 4" / referência de mercado: Eletropaulo/Bandeirantes/Elektro/CPFL / tipo de acabamento: galvanizado a fogo)

un 1

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Destina-se a pequenas obras residenciais, que normalmente não possuem esses itens definidos em projeto. Para obras em situação diversa da considerada, as ligações provisórias de água e energia elétrica deverão ser objeto de projetos e quantificação específico.

CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por unidade

2. Escavações Manuais

a) Escavações manuais SERVIÇO Escavação Manual de vala em solo de

1ª categoria Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

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PROFUNDIDADE (m)

ATÉ 2 DE 2 A 4

DE 4 A 6

DE 6 A 8

01. Servente h 4,00 4,50 5,00 5,50

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera escavação em situação de escoramento e material depositado ao lado da vala; os coeficientes de consumo não incluem o transporte do material escavado e o escoramento da vala. 2) Escavação de material de l 1 categoria (qualquer tipo de solo, exceto rocha) executada manualmente. 3) Em presença de água, considera aumento nos coeficientes de consumo de até 20% CRITÉRIO DE MEDIÇAO Volume medido no corte. PROCEDIMENTO EXECUTIVO Executar escoramento para contenção das paredes da vala escavada. NORMAS TÉCNICAS NBR 12266 - Projeto e execução de vaias para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 9061 - Segurança de escavação a céu aberto

b) Lastro de concreto SERVIÇO Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo

e lançamento Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 2,00 02. Servente h 6,00 03. Concreto não estrutural, preparo com betoneira m3 1,00

CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por volume de concreto. NORMAS TÉCNICAS NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

c) Concreto estrutural SERVIÇO Concreto estrutural fck = 20 MPa Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 2,00 02. Areia lavada tipo média m3 6,00 03. Pedra Britada 1 m3 1,00 03. Pedra Britada 2 m3 2,00 03. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa) kg 3,00

03. Betoneira, elétrica, potência 2HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil 10.000 h h produt 4,00

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por volume de concreto.

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NORMAS TÉCNICAS NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento

d) Base de brita graduada SERVIÇO Base de brita graduada Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante h 0,20 02. Pedra britada graduada h 1,30

3. Locação de Obra

Locação da obra SERVIÇO Locação da obra, execução de gabarito Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Carpinteiro h 0,13 02. Servente h 0,13

03. Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3.4 mm / comprimento: 62.1 mm) kg 0,0120

04. Arame galvanizado (bitola: 16 BWG) kg 0,02

05. Pontalete 33 construção (seção transversal: 3" x 3" / tipo de madeira: cedro) m 0,04

06. Tábua 3ª construção (seção transversal: 1" x 9" / tipo de madeira: cedrinho) m2 0,09

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para locação da obra e execução de gabarito de madeira

CRITÉRIO DE MEDIÇAO Área de projeção horizontal da edificação. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Construir o gabarito formado por guias de madeira, devidamente niveladas, pregadas a uma altura mínima de 60 cm, em caibros, afastados convenientemente do prédio a construir. 2) Mediante pregos cravados no topo dessas guias, por meio de coordenadas os alinhamentos são marcados com linhas esticadas, essas linhas marcarão os cantos ou os eixos dos pilares assinalados com piquetes no terreno, por meio de fio de prumo.

4. Fundações Superficiais/rasas

a) Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos

SERVIÇO Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

APROVEITAMENTO 1 3 5

01. Ajudante de carpinteiro h 0,80 0,458 0,39 02. Carpinteiro h 3,20 1,835 1,562

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03. Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm) kg 0,180 0,06 0,036

04. Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25 mm) m 3,75 1,249 0,75

05. Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300 mm) m2 1,30 0,433 0,26

06. Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,10 0,10 0,10

07. Barra de aço CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m) kg 0,11 0,11 0,11

08. Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,10 0,10 0,10

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de travamentos) e desenforma. 2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma: - fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 2,05 h / ajudante: 0,512 h; - fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,683 h / ajudante: 0,171 h; - fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,410 h / ajudante: 0,102 h; - montagem: carpinteiro: 0,806 h / ajudante: 0,202 h; - desmontagem: carpinteiro: 0,346 h / ajudante: 0,086 h. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o concreto).

PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas. 2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma. 3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno. 4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra. NORMAS TÉCNICAS NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento para uso geral NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada

b) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra

SERVIÇO Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra Unidade: kg

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de armador h 0,08 02. Armador h 0,080

03. Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm) un 11,40

04. Barra de aço CA-50 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m) kg 1,10

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05. Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG) kg 0,02

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas. 2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas possam variar de 4% a 16% 3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas per laminação a quente de tarugos de lingotamento continuo. Resistência característica de escoamento (fyk) 500 MPa. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra. 2) Obedecer rigorosamente ao projeto. 3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial á aderência do concreto, remover também as costas da ferragem e ferrugem. 4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50. NORMAS TÉCNICAS NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação (válida a partir de 03/03/2008) NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de

altura

c) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra

SERVIÇO Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra Unidade: kg

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de armador h 0,10 02. Armador h 0,100

03. Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm) un 1,82

04. Barra de aço CA-50 3/4" (bitola: 20,00 mm / massa linear: 2,466 kg/m) kg 1,10

05. Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG) kg 0,03

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas. 2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas possam variar de 4% a 16%. 3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas por laminação a quente de tarugos de lingotamento contínuo. Resistência característica de escoamento (fyk) 500 MPa.

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CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra. 2) Obedecer rigorosamente ao projeto. 3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial a aderência do concreto, remover também as crostas da ferragem e ferrugem. 4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50. NORMAS TÉCNICAS NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação (válida a partir de 03/03/2008) NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura

d) Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa

SERVIÇO Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 6,00 02. Areia lavada tipo média h 0,901 03. Pedra britada 1 m3 0,209 04. Pedra britada 2 m3 0,627 05. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa kg 306,00 06. Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil

10.000 h h prod. 0,3060

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera materiais e mão-de-obra para dosagem, preparo e mistura de concreto virado em obra com betoneira. 2} Não estão considerados nessa composição o transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto. Esses itens estão considerados na composição 03310.8.13.1. (* *) Esse(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22). CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Volume de concreto. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Mistura: a seqüência da colocação dos materiais na betoneira deve ser a seguinte: brita, água com eventuais aditivos líquidos, cimento e, por último a areia, que devem ser colocados com a betoneira girando e o amassamento deve durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos. 2) Ensaios: programar a moldagem de corpos-de-prova para cada etapa construtiva, no máximo a cada 25 m3 a 30 m3 de concreto amassado e pelo menos uma vez por dia e sempre que houver alteração de traço, mudança de agregados ou marcas de cimento. Realizar ensaios de resistência dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A resistência alcançada deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto aos 28 dias.

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NORMAS TÉCNICAS NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto NBR NM67 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência

e) Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura

SERVIÇO Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 1,65 02. Servente h 4,50 02. Vibrador de imersão, elétrico, potência 1

HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h h prod. 0,200

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) O coeficiente de produtividade apresentado é um dado médio de mercado e para obtê-lo considerou-se o transporte do concreto até o andar da concretagem por elevador de obras, e os esforços demandados desde o descarregamento do concreto do caminhão-betoneira (ou (**) Este(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22). CRITÉRIO DE MEDIÇAO Volume calculado na planta de fôrmas computando uma só vez o volume referente à interseção de pilares, vigas e lajes. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da nata de cimento. 2)TRANSP0RTE: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distância». Prever rampas de acesso às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante. 3) LANÇAMENTO: deverá ser feito logo após o amassamento. nas farras previamente molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já impermeada. A altura de lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas. 2 m. Nas peças com altura maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral das fôrmas. Em alturas de quedas menores, usar tubos ou trombas. 4) ADENSAMENTO / VIBRAÇÃO: começar a vibrar logo após o lançamento Evitar vibrar a menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do que o comportamento da agulha de vibração. O processo de vibração deve sei cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente. 5) ACABAMENTO: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira, formando as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e executar o acabamento final com desempenadeira de madeira 6) CURA: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto

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úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a superfície concretada com material que possa manter-se úmido (serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma. NORMAS TÉCNICAS NBR5738 • Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR126S4 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto NBR12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento NBR611S - Projeto de estruturas de concreto NBRNM67 - Concreto • Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone NR1S - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBRS953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência

5. Concreto Armado

a) Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos

SERVIÇO Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

APROVEITAMENTO 1 3 5

01. Ajudante de carpinteiro h 0,64 0,367 0,312 02. Carpinteiro h 2,562 1,468 1,25

03. Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm) kg 0,15 0,05 0,03

04. Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00 mm / largura: 75,00 mm) m 3,20 1,066 0,64

05. Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25 mm) m 2,70 0,899 0,54

06. Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300 mm) m2 1,45 0,483 0,29

07. Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,10 0,10 0,10

08. Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,20 0,20 0,20

09. Arame galvanizado (bitola: 12 BWG) kg 0,18 0,18 0,18

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desenforma. 2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma: * fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 1,64 h / ajudante: 0,41 h; * fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,546 h / ajudante: 0,137 h; * fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,328 h / ajudante: 0,082 h; * montagem: carpinteiro: 0,645 h / ajudante: 0,161 h; * desmontagem: carpinteiro: 0,277 h / ajudante: 0,069 h. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o

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concreto).

PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas. 2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma. 3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno. 4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado um3 hora antes da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra. NORMAS TÉCNICAS NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reflorestamento para uso geral NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada

b) Forma de madeira maciça para vigas, com tábuas e sarrafos SERVIÇO Forma de madeira maciça para vigas, com

tábuas e sarrafos Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

APROVEITAMENTO 1 3 5

01. Ajudante de carpinteiro h 0,64 0,367 0,312 02. Carpinteiro h 2,562 1,468 1,25

03. Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm) kg 0,20 0,067 0,04

04. Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25 mm) m 3,60 1,199 0,72

05. Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300 mm) m2 1,25 0,416 0,25

06. Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,10 0,10 0,10

07. Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,20 0,20 0,20

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem (inclusive de contraventamentos/travamentos) e desenforma. 2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma: * fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 1,64 h 7 ajudante: 0,41 h; * fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,546 h / ajudante: 0,137 h; * fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,328 h / ajudante: 0,032 h; * montagem: carpinteiro: 0,645 h / ajudante: 0,161 h; * desmontagem: carpinteiro: 0,277 h / ajudante: 0,069 h. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da forma em contato com o concreto)

PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas.

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2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma. 3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno. 4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem), Evitar a utilização de pé-de-cabra. NORMAS TÉCNICAS NBR 11700 - Madeira serrada de coníferas provenientes de reitor estamento para uso geral NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada

c) Forma de madeira maciça para lajes, com tábuas e sarrafos SERVIÇO Forma de madeira maciça para lajes, com

tábuas e sarrafos Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

APROVEITAMENTO 1 3 5

01. Ajudante de carpinteiro h 0,54 0,309 0,263 02. Carpinteiro h 2,158 1,238 1,054

03. Pontalete 3" x 3" (altura: 75,00 mm / largura: 75.00 mm) m 2,000 0,666 0,40

04. Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300 mm) m2 1,45 0,483 0,29

05. Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,10 0,10 0,10

06. Prego 17x21 com cabeça (comprimento: 48.3 mm / diâmetro da cabeça: 3.0 mm) kg 0,10 0,10 0,10

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem e desenforma da fôrma. Não inclusos material e mão-de-obra para o escoramento das lajes. 2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de fôrma: - fabricação para um aproveitamento: carpinteiro: 1,38 h / ajudante: 0,346 h; - fabricação para três aproveitamentos: carpinteiro: 0,461 h / ajudante: 0,115 h; - fabricação para cinco aproveitamentos: carpinteiro: 0,276 h / ajudante: 0,069 h; - montagem: carpinteiro: 0,545 h / ajudante: 0,136 h; -desmontagem: carpinteiro: 0,233 h / ajudante: 0,058 h. (•) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Área desenvolvida na planta de fôrmas (superfície da fôrma em contato com o concreto).

PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) As tábuas devem ser colocadas com o lado do cerne para o interior das fôrmas. 2) As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas, para impedir o vazamento da nata de cimento. Os sarrafos são utilizados para fazer o travamento da fôrma.

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3) Pouco antes da concretagem, escovar e molhar as fôrmas no lado interno. 4) Desenforma: utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra. NORMAS TÉCNICAS NBR 11700 - Madeira serrada de coniferas provenientes de reflorestamento para uso geral NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 7203 - Madeira serrada e beneficiada Para Procedimento Executivo, consultar também a seguinte literatura: A Técnica de Edificar, item 6.1.9.2.1.

d) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra

SERVIÇO Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra Unidade: kg

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de armador h 0,08 02. Armador h 0,080

03. Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm) un 11,40

04. Barra de aço CA-50 5/16" (bitola: 8,00 mm / massa linear: 0,395 kg/m) kg 1,10

05. Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG) kg 0,02

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas. 2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas possam variar de 4% a 16% 3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas per laminação a quente de tarugos de lingotamento continuo. Resistência característica de escoamento (fyk) 500 MPa. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra. 2) Obedecer rigorosamente ao projeto. 3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial á aderência do concreto, remover também as costas da ferragem e ferrugem. 4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50. NORMASTÉCNICAS NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação (válida a partir de 03/03/2008) NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 -

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Medidas de proteção contra quedas de altura

e) Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra

SERVIÇO Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra Unidade: kg

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de armador h 0,10 02. Armador h 0,100

03. Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm) un 1,82

04. Barra de aço CA-50 3/4" (bitola: 20,00 mm / massa linear: 2,466 kg/m) kg 1,10

05. Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG) kg 0,03

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Os coeficientes de consumo incluem corte, dobra e montagem da armadura nas fôrmas. 2) Para essa composição admitiu-se uma perda de 10% no consumo de aço, embora, dependendo do grau de organização do canteiro e controle sobre os materiais, essas perdas possam variar de 4% a 16%. 3) Os vergalhões CA-50 são barras de aço obtidas por laminação a quente de tarugos de lingotamento contínuo. Resistência característica de escoamento (fyk) 500 MPa. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Em massa obtida pelo levantamento em projeto de armação sem inclusão de perdas, pois essas já estão consideradas no coeficiente de consumo unitário. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Executar o dobramento das barras em bancada, com comprimento suficiente para barras maiores, conforme disposição de espaço no canteiro da obra. 2) Obedecer rigorosamente ao projeto. 3) limpar as barras de aço, removendo qualquer substância prejudicial a aderência do concreto, remover também as crostas da ferragem e ferrugem. 4) Segundo pesquisa de mercado, os diâmetros de 8,0 mm, 10,0 mm e 20,0 mm são as bitolas mais comercializadas do aço CA-50. NORMAS TÉCNICAS NBR 7480 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação (válida a partir de 03/03/2008) NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura

f) Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa

SERVIÇO Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 6,00 02. Areia lavada tipo média h 0,901 03. Pedra britada 1 m3 0,209 04. Pedra britada 2 m3 0,627

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05. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa kg 306,00 06. Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil

10.000 h h prod. 0,3060

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera materiais e mão-de-obra para dosagem, preparo e mistura de concreto virado em obra com betoneira. 2} Não estão considerados nessa composição o transporte, lançamento, adensamento e acabamento do concreto. Esses itens estão considerados na composição 03310.8.13.1. (* *) Esse(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22). CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Volume de concreto. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Mistura: a seqüência da colocação dos materiais na betoneira deve ser a seguinte: brita, água com eventuais aditivos líquidos, cimento e, por último a areia, que devem ser colocados com a betoneira girando e o amassamento deve durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos. 2) Ensaios: programar a moldagem de corpos-de-prova para cada etapa construtiva, no máximo a cada 25 m3 a 30 m3 de concreto amassado e pelo menos uma vez por dia e sempre que houver alteração de traço, mudança de agregados ou marcas de cimento. Realizar ensaios de resistência dos corpos-de-prova com idade de sete dias. A resistência alcançada deve ser maior que 60% da resistência característica exigida pelo projeto aos 28 dias. NORMAS TÉCNICAS NBR 5738 - Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto NBR 12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto NBR NM67 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência

g) Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura SERVIÇO Lançamento, adensamento e

acabamento do concreto em estrutura Unidade: m3 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 1,65 02. Servente h 4,50 02. Vibrador de imersão, elétrico, potência 1

HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h h prod. 0,200

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) O coeficiente de produtividade apresentado é um dado médio de mercado e para obtê-lo considerou-se o transporte do concreto até o andar da concretagem por elevador de obras, e os esforços demandados desde o descarregamento do concreto do caminhão-betoneira (ou (**) Este(s) coeficiente(s) tem como base o custo horário do equipamento (ver divisão 22). CRITÉRIO DE MEDIÇAO Volume calculado na planta de fôrmas computando uma só vez o volume referente à interseção de pilares, vigas e lajes.

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PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Observar se as juntas entre as fôrmas estão bem vedadas para evitar o vazamento da nata de cimento. 2)TRANSP0RTE: deverá ser feito de modo a evitar a segregação. Utilizar carrinhos de mão (com pneus de borracha) somente para pequenas distância». Prever rampas de acesso às formas. Iniciar a concretagem pela parte mais distante. 3) LANÇAMENTO: deverá ser feito logo após o amassamento. nas farras previamente molhadas. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já impermeada. A altura de lançamento não pode ultrapassar, conforme as normas. 2 m. Nas peças com altura maiores que 3 m, o lançamento do concreto deve ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral das fôrmas. Em alturas de quedas menores, usar tubos ou trombas. 4) ADENSAMENTO / VIBRAÇÃO: começar a vibrar logo após o lançamento Evitar vibrar a menos de 10 cm da parede da fôrma. A profundidade de vibração não deve ser maior do que o comportamento da agulha de vibração. O processo de vibração deve sei cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente. 5) ACABAMENTO: sarrafear a superfície de lajes e vigas com uma régua de alumínio posicionada entre as taliscas e desempenar com desempenadeira de madeira, formando as guias e mestras de concretagem. Em seguida, deve-se verificar o nível das mestras com aparelho de nível, remover as taliscas, sarrafear o concreto entre as mestras e executar o acabamento final com desempenadeira de madeira 6) CURA: deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto úmido por, pelo menos, 7 dias. Molhar as fôrmas no caso de pilares e vigas. Cobrir a superfície concretada com material que possa manter-se úmido (srew, serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). Proteger a área concretada do sol e do vento até a desforma. NORMAS TÉCNICAS NBR5738 • Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR126S4 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto NBR12655 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento - Procedimento NBR611S - Projeto de estruturas de concreto NBRNM67 - Concreto • Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone NR1S - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NBRS953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência

h) Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto (Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m e 3,00 m

SERVIÇO Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto (Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m e 3,00 m

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,215 02. Carpinteiro h 0,225

03. Prego 17 x 21 com cabeça (comprimento: 48,3 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,050

04. Pontalete 3" x 3" (altura: 75.00 mm / largura: 75,00 mm) m 1,10

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100

05. Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm / espessura: 25 mm) m 1,00

06. Tábua 1" x 6" (espessura: 25 mm / largura: 150 mm) m 2,00

07. Escora de madeira (diâmetro da seção: 100.00 mm / tipo de madeira: eucalipto)

m 3,40

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem e desenforma de escoramento (cimbramento) das vigas. 2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de escoramento: * fabricação: carpinteiro: 0,225 h / ajudante: 0,056 h; * montagem: ajudante: 0,111 h; * Desmontagem: ajudante: 0,048 h. CRITÉRIO DE MEDIÇAO Área em projeção a ser cimbrada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Nos apoios das escoras sobre o terreno utilizar uma tábua para distribuir a carga que o pontalete está transmitindo, evitando o recalque do terreno. 2) Prever cunhas de duplas nos pés das escoras para facilitar a desenforma. NORMASTÉCNICAS NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra quedas de altura NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção - 1 8 7 - Carpintaria i) Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5 cm) para pé-direito de 2,70 m a 3,00 m

SERVIÇO Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5 cm) para pé direito de 2,70 m a 3,00 m

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,080 02. Carpinteiro h 0,320

03.

Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3.0 mm) diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,040

04. Pontalete 3" x 3" (altura: 75.00 mm / largura: 75,00 mm) m 2,50

05. Sarrafo 1" x 3" (altura: 75 mm / espessura: 25 mm) m 0,36

06. Tábua 1" x 8" (espessura: 25 mm 7 largura: 200 mm) m 1,30

CONTEÚDO DO SERVIÇO

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1) Considera material e mão-de-obra para fabricação, montagem e desenforma de escoramento (cimbramento) das lajes. 2) Discriminação dos coeficientes de mão-de-obra por metro quadrado de escoramento: - fabricação: carpinteiro: 0,205 h / ajudante: 0,051 h; - montagem: carpinteiro: 0,115 h /ajudante: 0,020 h; - desmontagem: ajudante: 0,009 h. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos".

CRITÉRIO DE MEDIÇAO Área em projeção a ser cimbrada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Nos apoios dos pontaletes sobre o terreno utilizar uma tábua para distribuir a carga que o pontalete está transmitindo, evitando o recalque do terreno. 2) Prever cunhas de duplas nos pés dos pontaletes para facilitar a desenforma. NORMAS TÉCNICAS NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento NR-18 - Condições e me;0 ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra Quedas de altura NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.7 – Carpintaria j) Montagem de escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto

SERVIÇO Montagem de escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,111

k) Montagem de escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes SERVIÇO Montagem de escoramento em madeira

para lajes de edificação, com pontaletes Unidade: m2 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,020 02. Carpinteiro h 0,115

03. Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,01

l) Desmontagem de escoramento em madeira de vigas de edificação

SERVIÇO Desmontagem de escoramento em madeira de vigas de edificação Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,053

m) Desmontagem de escoramento em madeira de lajes de edificação

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SERVIÇO Desmontagem de escoramento em madeira de lajes de edificação Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,009

6. Alvenaria de tijolos furados

a) Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1

SERVIÇO Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO Espessura da Parede

(cm) 9 19

01. Pedreiro h 1,00 1,50 02. Servente h 1,135 1,920 03. Areia lavada tipo média m3 0,01647 0,05124 04. Cal hidratada CH III kg 2,457 7,644

05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 2,457 7,644

06. Bloco cerâmico furado de vedação 9 x 19 x 19 (altura: 190 mm / comprimento: 190 mm / largura: 90 mm)

un 25,70 51,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Consideram-se material e mão-de-obra para preparo da argamassa, marcação e execução da alvenaria. Excetos serviços de fixação (encunhamento) da alvenaria. 2) Perda adotada para os blocos cerâmicos: 5%. 3) Perda considerada para a argamassa: 30 % . ( * ) Este(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇAO Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 n J . Vãos com área superior a 2 m7, descontar apenas o que exceder a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em seguida, fazer a marcação da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de argamassa previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento. 2) Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a construção em si. 3) Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada. 4) Verificar o prumo de cada bloco assentado. 5) As juntas entre os blocos devem estar completamente cheias, com espessura de 12 mm. 6) As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas continuas, de modo a garantir a amarração dos blocos.

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NORMAS TÉCNICAS NBR15270-1 • Componentes cerâmicos • Parte 1 - Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação • Terminologia e requisitos NBR15270-2 - Componentes cerâmicos • Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural Terminologia e requisitos NBR15270-3 - Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação • Método de ensaio NBR8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos NR18 • Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 • Medidas de proteção contra quedas de altura

b) Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm

SERVIÇO Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,176

02. Espuma de poliuretano expansiva (densidade: 20,00 kg/m1) h 0,192

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para aplicação e corte da espuma de poiiuret3no expansiva 2) Perda adotada 2% CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 1) Metro linear. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A alvenaria deve estar executada até 2 cm da estrutura onde será aplicado o encunhamento. 2) Com local de aplicação limpo, envolver com espuma tod3 a área de contato entre a alvenaria e a estrutura 3) Esperar pelo menos 30 minutos para cortar as bordas e dar o acabamento final.

c) Argamassa de cal hidratada e areia sem peneirar

SERVIÇO ARGAMASSA de cal hidratada e areia sem peneirar traço

Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

Traço 1:2 1:3 1:4 1: 4,5 1:6

01. Servente h 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 02. Areia lavada tipo média m3 1,22 1,22 1,22 1,22 1,22 02. Cal Hidratada CH III kg 365,00 243,00 182,00 162,00 122,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por volume de argamassa preparada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) O amassamento manual é feito em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas impermeáveis e resistentes.

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2) Misturam-se normalmente a seco os agregados, revolvendo-se os materiais com pá, até que a mistura adquira coloração uniforme. 3) O amassamento é processado com o devido cuidado para se evita- perda de água ou segregação dos materiais, até obter-se uma massa homogênea de aspecto e consistência plástica uniforme. 4) Preparar as quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços 3 serem feitos em cada etapa, evitando-se, assim, o endurecimento antes do uso. 5) Não utilizar argamassa que apresente vestígios de endurecimento.

NORMAS TÉCNICAS N8R13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de arg3m0SS3S inorgâmc3S - Procedimento

7. Esquadrias de madeira

a) Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 80 cm x 210 cm

SERVIÇO Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 80 cm x 210 cm

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 3,75 02. Carpinteiro h 3,75 03. Pedreiro h 1,40 04. Servente h 1,40 05. Areia lavada tipo média m3 0,0106 06. Cal hidratada CH III kg 1,72

07. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 1,72

08. Prego 16 x 24 com cabeça (comprimento: 55,2 mm / diâmetro da cabeça: 2,7 mm) kg 0,25

09. Parafuso madeira cabeça chata fenda simples - zincado branco (comprimento: 90 mm / diâmetro nominal: 6,10 mm)

un 8,00

10. Taco de madeira para instalação de portas e janelas (espessura: 15,00 mm / largura: 50,00 mm / altura: 60,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 6,00

11.

Batente de madeira para porta de uma folha - vão de até 0,90 m x 2,10 m (espessura: 35,00 mm / largura: 140,00 mm / tipo de madeira: peroba / perímetro: 5,40 m)

un 1,00

12.

Guarnição de madeira para porta uma folha - vão de até 0,90 m x 2,10 m (tipo de madeira: peroba / largura: 50,00 mm / espessura: 10,00 mm)

un 2,00

13. Porta lisa de madeira encabeçada (espessura: 35 mm / largura: 0,80 m / altura: 2,10 m / tipo de madeira: imbuia)

un 1,00

14.

Fechadura completa para porta interna em latão (encaixe: 40 mm / extremidades testa e contratesta: retas / tipo de fechadura: gorge / tipo de guarnição: espelho / tipo de maçaneta: alavanca)

un 1,00

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15. Dobradiça de ferro para porta - leve pino solto (largura: 21/2" / altura: 3") un 3,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa, chumbamento do batente na parede, colocação das ferragens, guarnição e fixação da folha de porta no batente. 2) Porta lisa semi-oca com acabamento para receber verniz ou tinta. 3) Argamassa para chumbamento do batente: cimento e areia traço 1:3. 4) Não inclui soleira, pintura e impermeabilização do batente. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por unidade. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Verificar se o tamanho do batente confere com a medida da porta 2) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria. 3) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de madeira para manter o esquadro. 4) Na alvenaria chumbar dois tacos em cada lateral e dois acima. 5) Colocar o batente no local, ajustar em relação ao nível, prumo e esquadro. 6) Entre o taco e o batente use calço na espessura exata, não utilizai cunhas, atenção pois o parafuso deverá penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade. 7) Fixar o batente com os parafusos em todos os tacos. 8) Antes de colocar a folha, verificar o alinhamento e prumo das dobradiças para evitar que a folha fique torta. Não tentar corrigir as arestas da folha com plaina. Instalar a folha da porta somente depois de terminar os serviços de revestimentos de parede. 9) Observar o correto alinhamento e prumo das dobradiças para que a suspensão da folha da porta não fique fora de linha. Os parafusos para fixação das dobradiças não devem ser batidos com o martelo. NORMAS TÉCNICAS NBR 8037 - Porta de madeira de edificação NBR 8052 - Porta de madeira de edificação - Dimensões

b) Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 90 cm x 210 cm

SERVIÇO Porta externa de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 90 cm x 210 cm

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 3,75 02. Carpinteiro h 3,75 03. Pedreiro h 1,40 04. Servente h 1,40 05. Areia lavada tipo média m3 0,0106 06. Cal hidratada CH III kg 1,72

07. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 1,72

08. Prego 16 x 24 com cabeça (comprimento: 55,2 mm / diâmetro da cabeça: 2,7 mm) kg 0,25

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09. Parafuso madeira cabeça chata fenda simples - zincado branco (comprimento: 90 mm / diâmetro nominal: 6,10 mm)

un 8,00

10. Taco de madeira para instalação de portas e janelas (espessura: 15,00 mm / largura: 50,00 mm / altura: 60,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 6,00

11.

Batente de madeira para porta de uma folha - vão de até 0,90 m x 2,10 m (espessura: 35,00 min / largura: 140,00 mm / tipo de madeira: peroba / perímetro: 5,40 m)

un 1,00

12.

Guarnição de madeira para porta uma folha - vão de até 0,90 m x 2,10 m (tipo de madeira: peroba / largura: 50,00 mm / espessura: 10,00 mm)

un 2,00

13. Porta almofadada de madeira duas faces - trabalhada (espessura: 35 mm)

un 1,00

14. Dobradiça de ferro para porta - leve pino solto (largura: 2 1/2" / altura: 3") un 3,00

15.

Fechadura completa para porta externa em latão (encaixe: 40 mm / extremidades testa e contratesta: retas / tipo de fechadura: cilindro / tipo de guarnição: espelho / tipo de maçaneta: alavanca)

un 1,00

c) Janela de madeira colocação e acabamento, de abrir, com batente e caixilhos para vidro

SERVIÇO Janela de madeira colocação e acabamento, de abrir, com batente e caixilhos para vidro Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 5,15 02. Carpinteiro h 5,15 03. Pedreiro h 2,00 04. Servente h 2,00 05. Areia lavada tipo média m3 0,01

06. Cimento portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa) kg 1,11

07. Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,4 mm / comprimento: 62,1 mm) kg 0,13

08. Janela de madeira de abnr com batente e caixilhos para vidro

m2 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa, chumbamento do batente, montagem dos caixilhos e folhas, colocação das ferragens e guarnições. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por unidade colocada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria. 2) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de madeira para manter o esquadro. 3) Na alvenaria chumbar dois tacos em cada lateral, dois acima e dois abaixo.

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4) Colocar o batente no local, ajustar em relação ao nível, prumo e esquadro. 5) Entre o taco e o batente use calço na espessura exata, não utilizar cunhas, pois o prego deverá penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade. 6) Fixar o batente em todos os tacos. 7) As guarnições devem ser cortadas em meia esquadria para o perfeito encaixe na porte superior. 8) Juntar as peças cortadas e pregá-las no batente, utilizar pregos sem cabeça. 9) Montar as folhas e os caixilhos com as ferragens. 10) As folhas de janela devem, entre si, conter uma folga de 2 mm e as folhas em relação aos batentes 1 mm, estes servem para dilatação. 11) A janela guilhotina utiliza borboletas para mantê-las abertas, estas devem ser instaladas nas duas laterais. NORMAS TÉCNICAS NBR 10320 - Caixilhos para edificação - Janela NBR 10321 - Caixilhos para edificação - Janela NBR 10831 - Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial Janela

8. Vidros lisos transparentes

a) Vidro cristal comum liso, colocado em caixilho comum ou sem baguetes, duas demãos de massa, e = 4 mm

SERVIÇO Vidro cristal comum liso, colocado em caixilho comum ou sem baguetes, duas demãos de massa, e = 4 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

01. Mão-de-obra especializada para colocação de vidro, instalação com massa

m2 1,00

02. Vidro cristal comum liso m2 1,00 03. Massa para vidro comum kg 2,00

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área efetiva, arredondando para mais as medidas em múltiplos de 5 cm.

NORMAS TÉCNICAS NBR 11706-Vidros na construção civil NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil

b) Vidro comum fantasia, colocado em caixilho com ou sem baguetes, duas demãos de massa e = 4 mm

SERVIÇO Vidro comum fantasia, colocado em caixilho com ou sem baguetes, duas demãos de massa e = 4 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

01. Mão-de-obra especializada para colocação de vidro, instalação com massa

m2 1,00

02. Vidro cristal comum fantasia (espessura: 4,00 mm / cor: incolor / tipo de acabamento: cortado

m2 1,00

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03. Massa para vidro comum kg 2,00

9. Estrutura de madeira para cobertura

Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto SERVIÇO Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de

concreto (vão de 7 a 10 metros) Unidade: m2 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de Carpinteiro h 2,31 02. Carpinteiro h 2,31 03. Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro: 3,40 mm /

comprimento: 62,1 mm) kg 0,18

04. Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de ferro (largura: 4 M / peso: 0,57 kg / comprimento: 500 mm / espessura: 1/4")

kg 0,35

05. Madeira (tipo de madeira: peroba) m3 0,04 CONTEÚDO DO SERVIÇO

1) Considera cortes, montagem, contraventamentos, fixação de tesouras, terças, caibros, pontaletes e ripas. 2) A madeira utilizada é peroba aparelhada ou outra de qualidade equivalente. 3) Considera que as madeiras são adquiridas nas bitolas comerciais, não incluindo serviço de serraria. 4) Dimensões comerciais das peças (seção transversal): A) Vigas: 6 x 12 cm e 6 x 16 cm. B) Caibros: 5 x 6 cm. C) Ripas 1 x 5 cm. D) Pranchas 5 x 30 cm. E) Colunas 15 x 15 cm e 30 x 30 cm. F) Pontalete 7,5 x 7.5 cm. 5) Comprimento: de 2,0 a 6,0 m variando de 0,5 em 0,5 m. 6) Foi adotado para fins de orçamento, um tipo de ferragem mais representativa, embora sejam utilizados vários tipos de ferragem. 7) O mesmo ocorre com os pregos. São utilizados várias bitolas. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área de projeção horizontal do telhado. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) As superfícies do topo das peças de madeira da estrutura do telhado ou cobertura, expostas ao ambiente exterior, devem ser impermeabilizadas. 2) As ligações presas nas tesouras devem ser feitas pelo menos com quatro pregos em cada peça. 3) Ligações de peças sujeitas a esforços de tração devem ser efetuadas com o auxilio de cobre-juntas metálicos, fixados com parafusos. 4) As ligações de apoio de peças de madeira derem ser feitas por encaixe, podendo ser reforçadas com talas laterais de madeira, fitas metálicas ou chapas de aço focadas com parafusos. 5) Os apoios das vigas principais das tesouras não devem apoiar-se diretamente sobre a alvenaria, mas sim sobre coxins: peças de reforço de alvenaria, antas de amarração do concreto ou frechais (vigas de madeira). 6) As terças podem ser apoiadas nos oitões em alvenaria através de um reforço na região do apoio com dois ferros de 5 ou 6,3 mm na última junta horizontal e acima da última fiada, dentro de uma camada de reboco. 7) As emendas dos pontaletes devem ser asseguradas pelos do«s lados com duas talas de

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madeira presas ou com duas chapas de aço parafusadas. 8) Os encaixes nas pernas devem ser fetos per entalhes, chamados sambladuras. com dentes simples ou dentes duplos em caso de afastamento. Outros encaixes podem ser feitos com estribos, Cobre-juntas de madeira e cantoneiras metálicas nas extremidades e partes centrais da tesoura. 9) As tesouras devem ser contraventadas. O contraventamento pode ser realizado com mão francesa e diagonais cruzadas entre as tesouras centrais e somente mão francesa nas outras tesouras, entre as pendurais no telhado de duas águas. 10) As terças nas coberturas com telhas cerâmicas e similares devem ser apoiadas nos nós das tesouras. 11) A fixação das terças e pernas nas coberturas com telhas cerâmicas pode ser feita por meio de chapas de madeira, pedaço triangular da mesma espessura da perna, pregadas com o lado do ângulo menor à perna e com lado do ângulo maior à terça, ou através de uma cantoneira metálica. 12) As emendas das terças devem ser feitas sobre os apoios ou aproximadamente 1/4 do vão, com chanfros de 45 no sentido da parte mais curta da terça. 13) Reforçar as emendas com cobre-juntas de madeira em ambas as faces laterais da terça, pregadas em fileiras horizontais

NORMAS TÉCNICAS NBR7190 - projeto de estruturas de madeira NR18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.7 - Carpintaria NBR7203 • Madeira serrada e beneficiada NR18 - Condições e meio do trabalho na indústria da construção • 18.18 - Telhados e coberturas

10. Cobertura com telhas cerâmicas

Cobertura com telha cerâmica

SERVIÇO Cobertura com telha cerâmica com argamassa de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, no traço 1:2:9, inclinação 35 %

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de telhadista h 2,03 02. Telhadista h 1,50 03. Areia lavada tipo média m3 0,0038 04. Cal hidratada CH III kg 0,486 05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 0,486 06. Telha cerâmica paulista un 25,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa, emboçamento e colocação das telhas. 2) Não inclusos os serviços de transporte do material e madeiramento. 3) O peso aproximado de cada peça é de 1,5 kg para telha tipo paulista e 1.9 kg para colonial. 4) O consumo de telhas calculado foi para um telhado com inclinação de 3Kó. Se a inclinação de projeto for diferente da adotada, utilizar um consumo de 26 un/m*, multiplicado pelo fator de correção da tabela prática, conforme inclinação correspondente. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área medida em projeção horizontal. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A colocação das telhas deve ser feita por fiadas, iniciando-se pelo beiral e prosseguindo-se

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em direção à cumeeira. 2) As telhas da fiada seguinte são colocadas de forma a se encaixarem perfeitamente naquelas da fiada anterior. 3) Inicia-se pela colocação dos canais, que devem ser emboçados, posicion3ndo-se com sua parte mais larga em direção à cumeeira. 4) Espaçar os canais o máximo possível dentro da largura das capas. 5) Os canais das fiadas superiores devem ser posicionados sobre aqueles das fiadas inferiores, conforme as saliências e reentrâncias eventualmente existentes, observando-se sempre um cobrimento longitudinal mínimo de 6 cm entre eles. 6) Para a execução de telhados "seiados" (tipo chinês) deve ser observada a inclinação mínima no ponto do telhado de menor caimento. 7) Posicionar simultaneamente as telhas em todas as águas do telhado, para que seu peso seja distribuído uniformemente sobre a estrutura de madeira. NORMAS TÉCNICAS NBR 15310 - Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio NR-18 - Condições e meio de trabalho na indústria da construção -18.18 -Telhados e coberturas

11. Impermeabilização de fundações

Impermeabilização de alicerce SERVIÇO Impermeabilização de alicerce com tinta

betuminosa em parede de 1 1 / 2 tijolo Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 0,40 02. Tinta betuminosa kg 0,50

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de duas demãos de tinta betuminosa em baldrame. 2} Não considera serviço de regularização de superfície. 3) Aplicar somente em baldrame seco, se estiver úmido usar emulsão asfáltica.

CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por comprimento do baldrame. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Aplicar com broxa ou vassourão uma demão de forma que haja boa penetração do material, a próxima camada é de cobertura. 2) Tempo de secagem entre as demãos: 24 horas. NORMAS TÉCNICAS NBR 9574 - Execução de impermeabilização NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto NBR 96S6 - Solução e emulsão asfálticas empregadas como material de imprimação na impermeabilização Para procedimento executivo, consultar também a seguinte literatura: A Técnica de Edificar, item 10.13. Caderno de Encargos, item P0S.AAA.1.

12. Impermeabilização de sanitários

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a) Impermeabilização de parede

SERVIÇO Impermeabilização de parede sujeita à umidade de solo com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 1,60 02. Servente h 0,90 03. Areia lavada tipo média m3 0,0265 04. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 11,00 05. Aditivo hidrófugo l 0,56 06. Tinta asfáltica l 0,60 07. Emulsão adesiva para argamassa l 0,30

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra par3 preparo e aplicação da argamassa de chapisco, preparo e adição de argamassa impermeável e aplicação de tinta asfáltica. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área desenvolvida impermeabilizada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Aplicar a argamassa de chapisco de cimento e areia traço 1:3, com emulsão adesiva adicionada à água de assentamento. espessura 5 mm. 2) Após 24 horas da aplicação do chapisco, aptor a argamassa de regularizado com aditivo hidrófugo, em três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um total de 3 cm. 3) A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira cu colher de pedreiro, apertando-a bem contra o substrato. A última chapada deve ser desempenada. Nunca queimar, nem mesmo alisar com desempenadeira de aõ ou colher de pedreiro. 4) Após a secagem da argamassa impermeável, aplicar três demãos de tinta asfáltica sobre a superfície desempenada, sempre após a secagem da demão anterior. NORMAS TÉCNICAS NBR 9574 - Execução de impermeabilização NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto

b) Impermeabilização de piso SERVIÇO Impermeabilização de piso com três demãos de

emulsão asfáltica Unidade: m2 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 0,40 02. Emulsão asfáltica elastomérica kg 2,30

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de três demãos de emulsão asfáltica. 2) Não inclui serviços de preparo e regularização. 3) Membrana liquida para impermeabilização composta por emulsão asfáltica modificada com elastômeros. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área real desenvolvida impermeabilizada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A superfície deve estar limpa, seca, áspera e desempenada. 2) A aplicação é feita com broxa ou vassourão. 3) A primeira demão de penetração deve ser diluída em 10% de água, esfregada bem sobre

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a superfície e em pouca quantidade. 4) Para aplicação de cada demão aguardar a secagem da demão anterior. 5) A emulsão deve ser aplicada no piso e fazer uma "virada" na parede com altura aproximada de 20 cm. 6) Áreas sujeitas â movimentação tais como lajes pré, juntas e rincas, devem receber um reforço entre a primeira e a segunda camada utilizando-se tecido de fibra de vidro ou tela de poliéster. NORMAS TÉCNICAS NBR 9574 - Execução de impermeabilização NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto

13. Impermeabilização de cozinhas

Impermeabilização de parede

SERVIÇO Impermeabilização de parede sujeita à umidade de solo com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 1,60 02. Servente h 0,90 03. Areia lavada tipo média m3 0,0265 04. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 11,00 05. Aditivo hidrófugo l 0,56 06. Tinta asfáltica l 0,60 07. Emulsão adesiva para argamassa l 0,30

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra par3 preparo e aplicação da argamassa de chapisco, preparo e adição de argamassa impermeável e aplicação de tinta asfáltica. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área desenvolvida impermeabilizada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Aplicar a argamassa de chapisco de cimento e arei3 traço 1:3, com emulsão adesiva adicionada à água de assentamento. espessura 5 mm. 2) Após 24 horas da aplicação do chapisco, aplicar a argamassa de regularizado com aditivo hidrófugo, em três camadas de aproximadamente 1 cm de espessura, perfazendo um total de 3 cm. 3) A aplicação da argamassa é feita com desempenadeira cu colher de pedreiro, apertando-a bem contra o substrato. A última chapada deve ser desempenada. Nunca queimar, nem mesmo alisar com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro. 4) Após a secagem da argamassa impermeável, aplicar três demãos de tinta asfáltica sobre a superfície desempenada, sempre após a secagem da demão anterior. NORMAS TÉCNICAS NBR 9574 - Execução de impermeabilização NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto

14. Revestimento interno de argamassa

a) Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de

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cimento e areia sem peneirar traço 1:3 e = 5 mm

SERVIÇO Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e= 5 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,10 02. Servente h 0,15 03. Areia lavada tipo média m3 0,0061 04. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa) kg 2,43

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa. 2) O chapisco é empregado como base para outros revestimentos, quando a superfície for muito lisa ou pouco aderente, ou ainda quando apresentar áreas com diferentes graus de absorção. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área. Considerar cheios os vãos com área menor ou igual a 2 m2. Vãos com área superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência. 2) Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação. 3) A aplicação do chapisco deverá ser realizada por aspersão vigorosa da argamassa, continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir. NORMAS TÉCNICAS NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos

b) Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar e = 20 mm, traço 1:2:8

SERVIÇO Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar e = 20 mm, traço 1:2:8

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,60 02. Servente h 0,80 03. Areia lavada tipo média m3 0,0244 04. Cal hidratada CH III kg 3,64

05. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa) kg 3,64

c) Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

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SERVIÇO Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,80 02. Servente h 0,85 03. Areia média - secagem e peneiramento m3 0,003625 04. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa) kg 3,765 05. Aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para

argamassas kg 0,10

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para execução das mestras, preparo e aplicação da argamassa. 2) Amassamento da argamassa feito manualmente. 3) Não considera ferramentas e andaimes. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m2 . Vãos com área superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a argamassa for de cal, e sete dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento. 2) A superfície de aplicação deve ser emboço sarrafeado, rústico, seco e limpo ou concreto rústico e curado. 3) Essas superfícies devem estar firmes e isentas de qualquer substância que impeça a completa aderência da argamassa. 4) Misturar a argamassa conforme o traço. 5) Antes de iniciar a aplicação, umedecer a superfície para que ocorra uma perfeita aderência. 6) Aplicar a argamassa com desempenadeira de madeira sobre o emboço, numa camada de até 5 mm de espessura, em panos não superiores a 5 m2. 7) Fazer o acabamento da argamassa ainda úmida, utilizando uma desempenadeira de madeira. 8) Utilizar, para efeito final, uma desempenadeira de espuma ou feltro, para obter uma superfície camurçada. NORMAS TÉCNICAS NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos

15. Revestimento externo de argamassa

a) Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3 e = 5 mm

SERVIÇO Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e= 5 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

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01. Pedreiro h 0,10 02. Servente h 0,15 03. Areia lavada tipo média m3 0,0061 04. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa) kg 2,43

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa. 2) O chapisco é empregado como base para outros revestimentos, quando a superfície for muito lisa ou pouco aderente, ou ainda quando apresentar áreas com diferentes graus de absorção. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área. Considerar cheios os vãos com área menor ou igual a 2 m2. Vãos com área superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Para aplicação do chapisco, a base deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a aderência. 2) Quando a base apresentar elevada absorção, molhar antes da aplicação. 3) A aplicação do chapisco deverá ser realizada por aspersão vigorosa da argamassa, continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir. NORMAS TÉCNICAS NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos

b) Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm

SERVIÇO Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,82 02. Servente h 0,66 03. Areia lavada tipo média m3 0,0305 04. Cal hidratada CH III kg 6,075 05. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32

Mpa) kg 6,075

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa. 2) O consumo de argamassa considera perda de 25% baseado nos dados de consumo variável de materiais (mediana). CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m2. Vãos com área superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO

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A forma de executar o revestimento de fachadas com argamassa varia de construtora para construtora Contudo, segue uma sugestão de sequência de execução para esse serviço em edifícios: 1) Preparação da superfície: balancim sobe focando a alvenaria, limpando pedaços de ferro, pregos, etc, desce largando arame e medindo a distância até a superfície da fachada e sobe taliscando, se for prática da empresa (existem empresas que trabalham sem o taliscamento). 2} Chapiscar a base: chapisco comum sobre blocos e com desempenadeira dentada sobre as superfícies de concreto. 3) lançar a argamassa entre as taliscas (formando as mestras), esperar a argamassa puxar um pouco e sarrafear de baixo para cima. 4) Lançar a argamassa entre as mestras uniformemente, obedecendo a espessura final desejada. Esperar a argamassa "puxar" para depois sarrafear. 5) Depois de sarrafear, desempenar com desempenadeira de madeira. Para um melhor acabamento, passar ainda a desempenadeira de espuma. 6) Prever sempre juntas de dilatação utilizando ferramentas adequadas do tipo frisador. NORMAS TÉCNICAS NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos

c) Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

SERVIÇO Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,80 02. Servente h 0,85 03. Areia média - secagem e peneiramento m3 0,003625 04. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32 Mpa) kg 3,765 05. Aditivo impermeabilizante e plastificante em pó para

argamassas kg 0,10

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para execução das mestras, preparo e aplicação da argamassa. 2) Amassamento da argamassa feito manualmente. 3) Não considera ferramentas e andaimes. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2 m2 . Vãos com área superior a 2 m2, descontar apenas o que exceder a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) O reboco deverá ser iniciado somente 21 dias após a conclusão do emboço, se a argamassa for de cal, e sete dias se for mista (cimento e cal) ou de cimento. 2) A superfície de aplicação deve ser emboço sarrafeado, rústico, seco e limpo ou concreto

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rústico e curado. 3) Essas superfícies devem estar firmes e isentas de qualquer substância que impeça a completa aderência da argamassa. 4) Misturar a argamassa conforme o traço. 5) Antes de iniciar a aplicação, umedecer a superfície para que ocorra uma perfeita aderência. 6) Aplicar a argamassa com desempenadeira de madeira sobre o emboço, numa camada de até 5 mm de espessura, em panos não superiores a 5 m2. 7) Fazer o acabamento da argamassa ainda úmida, utilizando uma desempenadeira de madeira. 8) Utilizar, para efeito final, uma desempenadeira de espuma ou feltro, para obter uma superfície camurçada. NORMAS TÉCNICAS NBR 13281 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Requisitos NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos

16. Revestimento interno com cerâmica/azulejo

Azulejo assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia peneirada traço 1:2:8 (juntas a prumo)

SERVIÇO Azulejo assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia peneirada traço 1:2:8 (juntas a prumo)

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Azulejista h 2,00 02. Servente h 0,75 03. Areia média - secagem e peneiramento m3 0,0187 04. Cal hidratada CH III kg 3,64 05. Cimento branco não estrutural kg 0,25 06. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 3,64

07. Azulejo cerâmico esmaltado liso (comprimento: 150 mm / largura: 150 mm) m2 1,10

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa e assentamento do azulejo, exceto rejuntamento. 2) Considerou-se 10% de perda dos azulejos 3) A mão-de-obra de assentamento dos azulejos é normalmente, empreitada ao azulejista, ficando a cargo da obra a execução do chapisco e do emboço e o fornecimento dos azulejos, molduras e demais terminações, além da argamassa de assentamento, andaimes e serventia. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Área efetiva do revestimento, desenvolvendo-se áreas de espaletas, faixas, etc. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Certificar-se que a superfície está limpa, regularizada e aprumada. 2) Colocar argamassa no tardoz da peça cerâmica, de modo que toda a superfície fique coberta.

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3) O volume de argamassa, colocada no tardoz da peça, deve ser o suficiente para produzir unia camada de no máximo 15 mm. 4) 0 excesso deve ser removido com a colher de pedreiro e o azulejo deve ser colocado com argamassa sobre o emboço e pressionado uniformemente contra a parede. 5) 0 excesso de argamassa extravasado das juntas deve ser removido. 6) Para manter o espaçamento das juntas deverão ser utilizadas peças plásticas, em forma de cruz, na dimensão mínima de 2 mm. 7) Em panos com área superior a 32 m? ou que um dos lados tenha mais de 8 m, deverão ser feitas juntas de movimentação. 8) As juntas devem estar bem alinhadas, permitindo-se apenas, no máximo, 2 mm de desvio entre as bordas de azulejos. 9) Verificar se há peças que apresentam falha de aderência, se houver, removê-las e assentá-las novamente. NORMAS TÉCNICAS NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.17 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos NBR 8214 - Assentamento de azulejos

17. Forro de plástico

Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira (dimensões 200 mm x 6.000 mm)

SERVIÇO Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira (dimensões 200 mm x 6.000 mm)

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante h 0,75 02. Montador h 0,75

03. Pino liso de aço (comprimento: 25,00 mm /diâmetro nominal: 1/4") un 0,25

04. Arame galvanizado (bitola: 18 BWG) kg 0,40

05. Prego 10 x 10 com cabeça (diâmetro da cabeça: 1,5 mm / comprimento: 23,0 mm) kg 0,007

06. Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,4 mm / comprimento: 62,1 mm) kg 0,014

07. Sarrafo aparelhado (seção transversal: 1" x 2" / tipo de madeira: cedro) m 0,90

08. Sarrafo aparelhado (seção transversal: 1" x 4" / tipo de madeira: pinho) m 0,45

09. Arremate para forro de PVC - perfil "U" m 0,40 10. Lamina de PVC para forro m2 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para instalação de forro. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área efetiva do forro. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) O tarugamento deve ser feito com sarrafos. 2) Nos sarrafos devem ser grampeados os painéis do forro. 3) O comprimento dos painéis de PVC deve ser, aproximadamente, 0,5 cm menor do que o

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vão a ser forrado, para permitir a livre dilatação do material. 4) Dimensões das lâminas: a) 100 x 6.000: comprimento - 6.000 mm, espessura - 8 mm, largura - 100 mm; b) 200 x 6.000: comprimento - 6.000 mm, espessura -10 mm, largura - 203 mm. NORMASTÉCNICAS NBR 14285 - Perfil de PVC rígido para forros - Requisitos NBR 14371 - Forros de PVC rígido para instalação em obra - Procedimento

18. Pintura PVA

a) Emassamento de parede interna com massa corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura látex

SERVIÇO Emassamento de parede interna com massa corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura látex

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de pintor h 0,20 02. Pintor h 0,30 03. Massa corrida base PVA kg 0,70 04. Lixa para superfície madeira / massa grana 100 un 0,40

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de massa corrida em parede interna. Não inclui o serviço de fundo preparador do selador. 2) Massa corrida á base de PVA: indicada para nivelar e corrigir imperfeições de superfícies internas de alvenaria, proporcionando acabamento liso e de boa aderência Para as tintas de acabamento. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área, não descontar vãos até 2,00 m2. Para vãos superiores a 2,00 m2, descontar apenas o que exceder, em cada vão, a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A superfície deve estar firme, coesa, Iimpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo. 2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias. 3) Concreto, gesso ou blocos de concreto aplicar previamente fundo preparador. 4) Intervalo de 2 horas sobre as demãos.

b) Pintura com tinta látex PVA em parede interna, com duas demãos, sem massa corrida (3 demãos) SERVIÇO Pintura com tinta látex PVA em parede interna, com

duas demãos, sem massa corrida (3 demãos) Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de pintor h 0,40 02. Pintor h 0,50 03. Selador base PVA para pintura látex l 0,12 04. Lixa para superfície madeira/massa grana 1(X) un 0,25 05. Tinta látex PVA (tipo de acabamento: fosco) l 0,24

CONTEÚDO DO SERVIÇO

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1) Considera material e mão-de-obra para lixar a superfície, aplicação de liquido preparador (selador) e pintura de parede interna com látex PVA. Não inclui serviço de emassamento. 2) Látex PVA: indicado para pintura de superfícies de alvenaria, concreto ou blocos de cimento. 3) Recomenda-se utilizar em ambientes internos. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área, não descontar vãos até 2,00 m2. Para vãos superiores a 2,00 m2, descontar apenas o que exceder, em cada vão, a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo. 2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias. 3) Concreto, gesso ou blocos de concreto, aplicar previamente fundo preparador. 4) Aplicar com rolo de lã. 5) Intervalo entre as demãos de quatro horas. NORMAS TÉCNICAS NBR 11702 - Tintas para edificações não industriais NBR 15079 - Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais -Tinta látex econômica nas cores claras NBR 15381 -Tintas para construção civil NBR 15382 - Tintas para construção civil

19. Pintura acrílica

a) Emassamento de parede externa com massa acrílica com duas demãos, para pintura látex SERVIÇO Emassamento de parede externa com massa

acrílica com duas demãos, para pintura látex Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de pintor h 0,25 02. Pintor h 0,35 03. Massa acrílica para pintura látex kg 0,70 04. Lixa para superfície madeira / massa grana 100 un 0,50

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para aplicação de massa acrílica em parede externa. Não inclui o serviço de fundo preparador ou selador. 2) Massa acrílica: indicada para nivelar e corrigir imperfeições rasas de superfícies externas e internas do reboco, gesso , massa fina, fibrocimento, concreto, blocos de concreto e paredes pintadas com látex PVA ou acrílico. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área, não descontar vãos até 2,00 m2. Para vãos superiores a 200 m2, descontar apenas o que exceder, em cada vão, a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo. 2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias. 3) Concreto, gesso ou blocos de concreto aplicar previamente fundo preparador. 4) Intervalo de 2 horas sobre as demãos.

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b) Pintura com tinta látex acrílica em parede externa, sem massa corrida (3 demãos) SERVIÇO Pintura com tinta látex acrílica em parede

externa, sem massa corrida (3 demãos) Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de pintor h 0,40 02. Pintor h 0,50 03. Líquido preparador de superfícies lata 18 l l 0,12 04. Lixa para superfície madeira / grana 100 un 0,25 05. Tinta látex acrílica (tipo de acabamento: fosco) l 0,240

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para lixar a superfície, aplicação de líquido preparador (selador) e pintura de parede externa com látex acrílico. Não inclui serviço de emassamento. 2) Látex acrílico: indicado para o revestimento (pintura, decoração e proteção) de superfícies externas e internas de alvenaria, concreto, massa acrílica ou corrida telhas e blocos de cimento e PVC. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área, não descontar vãos até 2,00 m7. Para vãos superiores a 2,00 m2, descontar apenas o que exceder, em cada vão, a essa área. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo. 2) Aplicar sobre o reboco selador e aguardar a cura e secagem por no mínimo 30 dias. 3) Concreto, gesso ou blocos de concreto, aplicar previamente fundo preparador. 4) Aplicar com rolo de lã. 5) Intervalo entre as demãos de quatro horas. NORMAS TÉCNICAS NBR 11702 -Tintas para edificações não industriais NBR 15079 - Tintas para construção civil - Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais - Tinta látex econômica nas cores claras NBR 15381 - Tintas para construção civil NBR 15382 - Tintas para construção civil NBR 12311 - Segurança no trabalho de pintura NBR 13245 - Execução de pinturas em edificações não industriais

20. Pintura esmalte sobre madeira

Pintura com tinta óleo em esquadria de madeira, com duas demãos, sem massa corrida SERVIÇO Pintura com tinta óleo em esquadria de madeira,

com duas Unidade: m2

ITEM demãos, sem massa corrida UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de pintor h 0,35 02. Pintor h 0,40 03. Fundo nivelador para madeira (cor: branco fosco) l 0,13 04. Aguarrás mineral (solvente) l 0,04 05. Lixa para superfície madeira/massa grana 100 un 0,40 06. Tinta óleo brilhante l 0,16

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CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 1) Portas ou janelas guilhotina com batente: multiplicar a área do vão luz por 3. 2) Portas ou janelas guilhotina sem batente: multiplicar a área do vão luz por 2. 3) Caixilhos com veneziana: multiplicar a área do vão luz por 5. 4) Se a estrutura de madeira for em arco acrescer 30%. NORMAS TÉCNICAS NBR 11702 -Tintas para edificações não industriais NBR 15381 -Tintas para construção civil NBR 15382 -Tintas para construção civil

21. Pavimentação – contrapiso

Regularização sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia sem peneirar e = 3 cm (traço 1:4)

SERVIÇO Regularização sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia sem peneirar e = 3 cm (traço 1:4)

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 0,25 02. Servente h 0,55 03. Areia lavada tipo média m3 0,0366

04. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32.00 MPa) kg 10,95

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo, aplicação, sarrafeamento da argamassa de regularização de piso, obtendo-se uma superfície áspera. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo A produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área de piso. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) A laje ou lastro deverá ser molhado por 24 horas antes da aplicação da camada de regularização, porém sem água livre quando iniciada a operação. 2) Aplicar a argamassa sobre o lastro ou laje, estendendo-a com auxilio de régua e deixando-a completamente alinhada e uniforme. 3) Para uma boa adesão do cimentado sobre um lastro ou laje existente, é necessário limpar e picotar a superfície da base antes de aplicar o cimentado. 4) Não permitir que se pise sobre o cimentado, durante dois dias no mínimo, após a execução do piso. 5) A cura será feita conservando-se a superfície úmida durante sete dias.

22. Pavimentação – piso cerâmico

Piso cerâmico esmaltado 30 cm x 30 cm, assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:5, e=2,5 cm SERVIÇO Piso cerâmico esmaltado 30 cm x 30 cm, Unidade: m2

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assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:5, e=2,5 cm

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ladrilhista h 1,50 02. Servente h 1,35 03. Areia lavada tipo média m3 0,0305 04. Cal hidratada CH III kg 1,825 05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 8,60

06. Piso cerâmico esmaltado liso brilhante (resistência à abrasão: 3 / espessura: 8 mm/ largura: 300 mm / comprimento: 300 mm)

m2 1,19

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa e assentamento das peças, exceto serviços de rejuntamento e regularização da b3se. 2) Considerou-se consumo de cimento para pasta sobre a base antes da aplicação da argamassa de assentamento, para melhorar a aderência. 3) Considerou-se perda de 19% para o material cerâmico, podendo essas perdas variar de 4% a 27% de acordo com características apresentadas na seção de produtividade e consumos variáveis. (•) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área de piso. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) As superfícies das peças deverão estar livres de quaisquer impurezas como pó ou outras. 2) Espalhar a argamassa na base com uma colher e regularizar com uma desempenadeira de madeira, observando-se o nivelamento e a espessura. 3) Assentar as peças cerâmicas (que devem estar secas) sempre pressionando com a mão ou batendo levemente com um martelo de borracha e retirando o excesso de argamassa. 4) O rejuntamento pode ser executado 12 horas após o assentamento. NORMAS TÉCNICAS NBR 13816 - Placas cerâmicas para revestimento -Terminologia NBR 13817 - Placas cerâmicas para revestimento - Classificação NBR 13818 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios NBR 9817 - Execução de piso com revestimento cerâmico

23. Pavimentação – piso de madeira

Taco de madeira, assentado com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:4, inclusive desbastamento da superfície de base

SERVIÇO Taco de madeira, assentado com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:4, inclusive desbastamento da superfísice de base

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 1,30 02. Taqueiro h 1,00 03. Areia média - Secagem e peneiramento m3 0,02805 04. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00MPa) kg 10,95

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05. Taco de madeira (espessura: 20,00 mm / comprimento: 400,00 mm / largura: 100,00 mm / tipo de madeira: ipê) m2 1,05

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para preparo da argamassa e assentamento dos tacos de madeira. Não inclui o serviço de regularização de base, raspagem e calafetação do taco de madeira. 2) Considerou-se 5% de perda dos tacos de madeira. (*) Esse(s) insumo(s) tem seus componentes explícitos na "composição detalhada incluindo a produção de insumos". CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pela área de taco colocado. NORMAS TÉCNICAS NBR 6451 - Taco de madeira para assoalho

24. Rodapé de madeira

Rodapé de madeira de 7 cm de altura, lixado sobre tacos embutidos na parede, espaçados de 50 cm

SERVIÇO Rodapé de madeira de 7 cm de altura, lixado sobre tacos embutidos na parede, espaçados de 50 cm

Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de carpinteiro h 0,30 02. Carpinteiro h 0,40

03. Prego 16 x 24 com cabeça (comprimento: 55,2 mm / diâmetro da cabeça: 2,7 mm) kg 0,006

04. Taco de madeira para instalação de portas e anelas (espessura: 15,00 mm / largura: 50.00 mm /altura: 60,00 mm / tipo de madeira: peroba)

un 2,00

05. Rodapé de madeira (espessura: 20,00 mm / altura: 70,00 mm / tipo de madeira: ipê) m 1,03

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera perda de 3% dos rodapés de madeira. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Pelo comprimento do rodapé.

25. Instalações Hidráulicas

a) Tubo PVC água fria DN = 20 mm e DN = 25 mm - Rosqueável SERVIÇO Tubo PVC água fria -

Rosqueável Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO DIÂMETRO (POLEGADA)

1/2" 3/4" 1" 1 1/4"

1 1/2" 2"

01. Ajudante de encanador h 0,11 0,15 0,16 0,24 0,29 0,36

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02. Encanador h 0,11 0,15 0,16 0,24 0,29 0,36 03. Tubo de PVC branco rosqueável m 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01 1,01

04. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 0,35 0,40 0,50 0,65 0,80 0,95

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para corte, abertura da rosca, Iimpeza e encaixe da tubulação, exceto conexões. 2) Cor branca (tubos e conexões). 3) Pressão máxima de serviço: 7,5 kgf/cm2 (75 mca/metros de coluna da água ou 750 kPa) para os diâmetros até 2", acima deste, pressão até 4,0 kgf/cm7. 4) Temperatura da água até 20°C. 5) Tubos (barras) com 6 m com rosca nas duas extremidades. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por comprimento de tubo instalado. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Fixar o tubo, evitando que ele seja ovalizado pela morsa, o que resultaria numa rosca imperfeta. 2) Cortar o tubo no esquadro e remover as rebarbas, medindo em seguida o comprimento máximo da rosca a ser feita para evitar abertura em excesso. 3) Empregar sempre tarraxas para tubos de PVC. os cossinetes usados para tubos de aço não devem ser utilizados nos tubos de PVC. 4) Encaixar o tubo na tarraxa pelo lado da guia, girando uma volta para a direita e 1/4 de volta para a esquerda, repetindo a operação até obter a rosca no comprimento desejado. 5) Fazer a limpeza do tubo e aplicar fita veda-rosca sobre os filetes, em favor da rosca, de tal modo que cada volta trespasse a outra em 0,5 cm. num total de três a quatro voltas. 6) Aplicar fita veda-rosca em quantidade suficiente para conseguir vedação. Não use em excesso, pois causa ruptura da conexão. 7) Não faça aperto excessivo, isto não garante vedação e rompe a conexão. 8) Não utilize adesivo de PVC nas roscas. NORMAS TÉCNICAS NBR 5048 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável - Requisitos b) Joelho PVC 90° água fria DN = 20 mm e DN = 25 mm - Rosqueável SERVIÇO Joelho PVC 90º água fria

Rosqueável Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO DIÂMETRO (POLEGADA)

1/2" 3/4" 1" 1 1/4"

1 1/2" 2"

01. Ajudante de encanador h 0,22 0,22 0,22 0,34 0,34 0,34 02. Encanador h 0,22 0,22 0,22 0,34 0,34 0,34

03. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 0,62 0,78 1,00 1,26 1,58 1,88

04. Joelho 9 0 de PVC branco rosqueável un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

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CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para instalação da conexão na tubulação. 2) Cor branca. 3) Pressão máxima de serviço: 7,5 kgf/cm7 (75 mca/metros de coluna de água ou 750 kPa) para os diâmetros até 2". acima deste, pressão até 4.0 kgf/cm2. 4) Temperatura da água até 20ºC. NORMAS TÉCNICAS NBR 5648 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6.3, PN 750 kPa, com junta soldável - Requisitos c) Tê 90º de PVC branco DN = 20 mm e DN = 25 mm - Rosqueável SERVIÇO Tê 90º de PVC branco -

Rosqueável Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO DIÂMETRO (POLEGADA)

1/2" 3/4" 1" 1 1/4"

1 1/2" 2"

01. Ajudante de encanador h 0,23 0,23 0,23 0,36 0,36 0,36 02. Encanador h 0,23 0,23 0,23 0,36 0,36 0,36 03. Tê 90º de PVC branco rosqueável un 1,00 1 1,00 1,00 1,00 1,00

04. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 0,93 1,17 1,50 1,89 2,37 2,82

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para instalação da conexão na tubulação. 2) Cor branca. 3) Pressão máxima de serviço: 7,5 kgf/cm? (75 mca/metros de coluna de água ou 750 kPa) para os diâmetros até 2", acima deste, pressão até 4,0 kgf/cm7. 4)Temperatura da água até 20:,C. NORMAS TÉCNICAS NBR 5648 - Sistemas prediais de água fria -Tubos e conexões de PVC 6.3. PN 750 kPa, com junta soldável - Requisitos d) Tê 90º de redução de PVC branco rosqueável (25mm x 20mm) SERVIÇO Tê de redução de PVC branco

rosqueável Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (POLEGADA) 3/4" x 1/2" 1" x 3/4" 1 1/2" x 3/4"

01. Ajudante de encanador h 0,23 0,23 0,36 02. Encanador h 0,23 0,23 0,36

03. Tê 90 de redução de PVC branco rosqueável un 1,00 1,00 1,00

04. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 1,09 1,39 1,97

e) Registro de gaveta de 3/4" e de 1" (manutenção) SERVIÇO Registro de gaveta bruto Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO DIÂMETRO (POLEGADA)

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1/2" 3/4" 1" 1 1/4"

1 1/2" 2"

01. Ajudante de encanador h 0,54 0,54 0,54 0,85 0,85 0,85 02. Encanador h 0,54 0,54 0,54 0,85 0,85 0,85

03. Registro de gaveta (tipo de acabamento: bruto) un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

04. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 0,56 0,94 1,20 1,50 1,88 2,26

f) Registro de pressão bruto com adaptador soldável para PVC (de 3/4" - Chuveiro) SERVIÇO Registro de pressão bruto com

adaptador soldável para PVC Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO DIÂMETRO 1/2" 3/4"

01. Ajudante de encanador h 0,54 0,54 02. Encanador h 0,54 0,54

03.

Registro de pressão para encaixe em tubo de PVC/CPVC soldável (diâmetro da seção: 1/2" - 3/4" / tipo: bruto)

un 1,00 1,00

04. Solução limpadora para PVC rígido l 0,006 0,008

05. Adaptador soldável de PVC marrom para água fria (diâmetro da seção: 20 mm)

un 2,00 -

06. Adaptador soldável de PVC marrom para água fria (diâmetro da seção: 25 mm)

un - 2,00

07. Adesivo para tubo de PVC kg 0,005 0,006 g) Registro de esfera em PVC roscável para caixa da água de 1" SERVIÇO Registr de esfera em PVC

roscável Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO DIÂMETRO (POLEGADA)

1/2" 3/4" 1" 1 1/4"

1 1/2" 2"

01. Ajudante de encanador h 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 02. Encanador h 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25

03. Registro de esfera de PVC roscável un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

04. Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm)

m 0,94 1,20 1,50 1,88 2,26 2,82

h) Reservatório d'água de polietileno de alta densidade, cilíndrico (500 litros)

ITEM COMPONENTES Unidade: un

UNIDADE CAPACIDADE (LITROS)

01. Ajudante de encanador h 7,70 7,70 02. Encanador h 7,70 7,70

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03. Massa para vidro comum kg 0,10 0,10

04.

Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água para água fria (diâmetro da parte soldável: 20.00 mm / diâmetro da parte roscável: 1/2")

un 2,00 2,00

05.

Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água para água fria (diâmetro da parte soldável: 25,00 mm / diâmetro da parte roscável: 3/4")

un 2,00 2,00

06.

Adaptador soldável de PVC marrom com flanges e anel para caixa d'água para água fria (diâmetro da parte soldável: 50,00 mm / diâmetro da parte roscável: 11/2")

un 4,00 4,00

07. Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm)

m 3,03 3,03

08. Reservatório d' água de polietileno de alta densidade com tampa un 1,00 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO Considera material e mão-de-obra para instalação do reservatório. Não considera a execução da base onde o reservatório está apoiado. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por unidade colocada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Assentamento: a caixa d'água deverá ter toda a área de sua base assentada em superfície horizontal plana, isenta de qualquer irregularidade. Tenha o cuidada de não colocá-la sobre pedras, pedaços de madeira, ferro etc., para não danificar o fundo da caixa. 2) Furação: os furos para a colocação dos adaptadores (entrada, saída, limpeza e extravasor/ ladrão) deverão ser feitos nos rebaixos planos do lado de fora da Caixa, preferencialmente com serra copo ou broca. Se usar broca. trace uma circunferência e picote uma série de furos ao seu redor, retirando então o pedaço inteiro. Dê acabamento com uma Lima. 3)Tubulação: as tubulações de entrada e saída de água deverá estar localizadas nos rebaixos planos da caixa d'água. 4) Fixação: a) tampa: a caixa já vem com furos no corpo e na tampa, acompanhada de quatro parafusos para fixação, b) corpo: se a caixa d'água for instalada ao ar livre, em regiões de fortes ventos, perfure suas aletas laterais e fixe-as por meio de cabos à base de assentamento. Faça orifícios de 2 mm a 6 mm de diâmetro e utilize no mínimo quatro cabos. i) Torneira de Bóia de 1" SERVIÇO Torneira de bóia Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (POLEGADA) 3/4" 1" 1 1 2" -

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1/4" 1/2" 01. Ajudante de encanador h 0,28 0,34 0,40 0,45 0,54 - 02. Encanador h 0,28 0,34 0,40 0,45 0,54 -

03. Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm)

m 0,47 0,60 0,75 0,94 1,13 -

04. Torneira de bóia em latão e bóia plástica para caixa d'água un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 -

26. Instalações Sanitárias

a) Tubo PVC esgoto DN (40, 50, 75 e 100 mm) SERVIÇO Tubo de PVC branco, sem

conexões, ponta, bolsa e virola Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (MM) 40 50 75 100 150 -

01. Ajudante de encanador h 0,24 0,30 0,48 0,52 0,56 - 02. Encanador h 0,24 0,30 0,48 0,52 0,56 -

03. Solução limpadora para PVC rígido l 0,0075 - - - - -

04. Adesivo para tubo de PVC kg 0,0044 - - - - -

05. Tubo PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diâmetro da seção: 40 mm)

m 1,01 - - - - -

06. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 50.00 mm)

un - 0,33 - - - -

07. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 75.00 mm)

un - - 0,33 - - -

08. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 100.00 mm)

un - - - 0,33 - -

09. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 150.00 mm)

un - - - - 0,33 -

10. Pasta lubrificante para tubo de PVC kg - 0,003 0,005 0,008 0,009 -

11. Tubo PBV de PVC branco para esgoto Série normal m - 1,01 1,01 1,01 1,01 -

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para corte, limpeza, encaixe e instalação da tubulação, não incluso as conexões. 2) Cor branca. 3) Projetados para trabalhar como conduto livre (sem pressão). 4) Os tubos são fabricados em barras de 3 m e 6 m. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por comprimento de tubulação instalada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Limpar a ponta e a bolsa do tubo e acomodar o anel de borracha na virola da bolsa.

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2) Marcar a profundidade da bolsa na ponta do tubo. 3) Aplicar a pasta lubrificante no anel e na ponta do tubo. Não usar óleo ou graxa, que poderão atacar o anel de borracha. 4) Encaixar a ponta chanfrada do tubo no fundo da bolsa, recuar 5 mm no caso de canalizações expostas e 2 mm para canalizações embutidas, tendo como referência a marca previamente feita na ponta do tubo. 5) Esta folga se faz necessária para a dilatação da junta. NORMAS TÉCNICAS NBR 5688 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação -Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos b) Joelho PVC esgoto 90º (DN de 40 e 50 mm) SERVIÇO Joelho 90º de PVC branco,

ponta, bolsa e virola Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (MM) 40 50 75 100 150 -

01. Ajudante de encanador h 0,28 0,28 0,36 0,45 0,53 - 02. Encanador h 0,28 0,28 0,36 0,45 0,53 -

03. Solução limpadora para PVC rígido l 0,015 - - - - -

04. Adesivo para tubo de PVC kg 0,0088 - - - - -

05. Joelho 45 PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diâmetro da seção: 40,00 mm)

un 1,00 - - - - -

06. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro de seção: 50,00 mm)

un - 1,00 - - - -

07. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 75,00 mm)

un - - 1,00 - - -

08.

Anel de borrada para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 100,00 mm)

un - - - 1,00 - -

09.

Anel de borrada para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 150,00 mm)

un - - - - 1,00 -

10. Joelho 90 PBV de PVC branco para esgoto série normal un - 1,000 1,000 1,000 1,000 -

11. Pasta lubrificante para tubo de PVC kg - 0,010 0,015 0,023 0,028 -

c) Joelho PVC esgoto 45º (DN de 40 e 50 mm) SERVIÇO Joelho 45º de PVC branco,

ponta, bolsa e virola Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (MM) 40 50 75 100 150 -

01. Ajudante de encanador h 0,28 0,28 0,36 0,45 0,53 - 02. Encanador h 0,28 0,28 0,36 0,45 0,53 - 03. Solução limpadora para PVC l 0,015 - - - - -

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rígido 04. Adesivo para tubo de PVC kg 0,0088 - - - - -

05. Joelho 45 PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diâmetro da seção: 40,00 mm)

un 1,00 - - - - -

06. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro de seção: 50,00 mm)

un - 1,00 - - - -

07. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 75,00 mm)

un - - 1,00 - - -

08.

Anel de borrada para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 100,00 mm)

un - - - 1,00 - -

09.

Anel de borrada para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 150,00 mm)

un - - - - 1,00 -

10. Joelho 90 PBV de PVC branco para esgoto série normal un - 1,000 1,000 1,000 1,000 -

11. Pasta lubrificante para tubo de PVC kg - 0,010 0,015 0,023 0,028 -

d) Junção 45º de PVC branco 50 x 50 SERVIÇO Junção 45° de PVC branco,

ponta, bolsa e virola Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (MM) 50x50 75x75 100x100 150x150

01. Ajudante de encanador h 0,29 0,37 0,46 0,46 02. Encanador h 0,29 0,37 0,46 0,46

03.

Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 50.00 mm)

un 2,00 - - -

04.

Anel de borrada para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 75,00 mm)

un - 2,00 - -

05.

Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 100,00 mm)

un - - 2,00 -

06.

Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 150.00 mm)

un - - - 2,00

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07. Junção 45° PBV de PVC branco para esgoto série normal

un 1,00 1,00 1,00 1,00

08. Pasta lubrilicante para tubo de PVC kg 0,0198 0,03 0,045 0,05

e) Junção 45º de PVC branco com redução, ponta, bolsa e virola (Junção invertida de 100 x 50)

SERVIÇO Junção 45° de PVC branco com redução, ponta, bolsa e virola Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (MM) 75x50 100x50 100x75 150x100

01. Ajudante de encanador h 0,37 0,46 0,46 0,46 02. Encanador h 0,37 0,46 0,46 0,46

03.

Anel de borrada para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 50,00 mm)

un 1,00 1,00 - -

04.

Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 75,00 mm)

un 1,00 - 1,00 -

05. Anel de borracha para tubo PVC paraesgoto série normal (diâmetro da seção:100,00 mm)

un - 1,00 1,00 1,00

06. Junção 45° PBV de PVC branco com redução para esgoto série normal

un 1,00 1,00 1,00 1,00

07. Pasta lubrificante para tubo de PVC kg 0,03 0,04 0,04 0,05

f) Tê 90º de PVC branco, ponta, bolsa e virola SERVIÇO Tê 90° de PVC branco, ponta,

bolsa e virola Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (MM) 40x40 50x50 75x75 100x100 150x150 -

01. Ajudante de encanador h 0,29 0,29 0,37 0,46 0,54 - 02. Encanador h 0,29 0,29 0,37 0,46 0,54 -

03. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 50,00 mm)

un - 1,00 - - - -

04. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 75,00 mm)

un - - 1,00 - - -

05. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 100,00 mm)

un - - - 1,00 - -

06. Anel de borracha para tubo PVC para esgoto série normal (diâmetro da seção: 150,00 mm)

un - - - - 1,00 -

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07. Pasta lubrificante para tubo de PVC un - 0,0198 0,0300 0,0450 0,0550 -

08. Tê 90° PBV de PVC branco para esgoto Série normal un - 1,00 1,00 1,00 1,00 -

09. Solução limpadora para PVC rígido l 0,0225 - - - - -

10. Adesivo para tubo de PVC kg 0,0132 - - - - -

11. Tê 90º PB soldável de PVC branco para esgoto série normal (diâmetro da seção: 40 mm

un 1,00 - - - - -

g) Caixa sifonada 7 entradas 150 x 150 x 50 com tampa SERVIÇO Caixa sifonada de PVC com

grelha branca Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIMENSÕES (MM) 100x150x50 150x150x50 150x185x75

01. Ajudante de encanador h 0,40 0,40 0,40 02. Encanador h 0,40 0,40 0,40

03. Caixa sifonada de PVC para esgoto sanitário un 1,00 1,00 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera instalação de caixa sifonada branca série normal até 45º C. CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por unidade instalada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Para a abertura dos furos de entrada das caixas, utiliza-se uma furadeira elétrica, fazendo furo ao lado de furo. 2) O arremate final é feito com uma lima meia-cana ou rasqueta ou com uma serra copo. (Não se deve abrir os furos dando pancadas com martelo ou usando fogo.) h) Caixa de gordura simples SERVIÇO Caixa de gordura de

polietileno, DN 50 x 100 mm Unidade: un ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 0,45 02. Encanador h 0,45 03. Pasta lubrificante para tubo de

PVC un 0,095

04.

Caixa de gordura de polietileno (diâmetro de entrada: 50 mm / diâmetro de saída: 100 mm / forma: cilíndrica

un 1,00

05.

Tampa para caixa de inspeção/gordura de polietileno (comprimento: 350 mm / largura: 350 mm)

un 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Não inclui a escavação do solo para a instalação da caixa. 2) Incluso material e mão-de-obra para instalação da

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caixa 3) Junção elástica com anel de borracha, entrada diâmetro 50 mm e saída diâmetro 100. 4) A caixa de gordura cilíndrica inclui os anéis de borracha para entrada e saída. 5) As peças que compõem o produto (corpo e tampa) são adquiridas separadamente. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por unidade instalada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Preparar a base de assentamento da caixa, lançando uma camada de areia (ou solo granular sem elementos pontiagudos) no fundo da vala. Observação: não deve ancorar a caixa em base de concreto. 2) Assentar a base da caixa no fundo da vala e nivelar. 3) Montar as partes do corpo com juntas elásticas, da seguinte forma: a) limpar a canaleta de alojamento do anel na extremidade inferior da peça e a bolsa a ser encaixada; b) montar o anel de borracha na canaleta, evitando torções; c) aplicar a pasta lubrificante na face externa do anel e encaixar os manualmente as partes, empurrando até encostar no fundo da bolsa. 4) Executar a ligação dos tubos na caixa através de juntas elásticas com os anéis fornecidos. 5) Executar o reaterro, compactando o solo no entorno da caixa em camadas. 6) Colocar o porta-tampa na cama, ajustando o nivelamento e instalar e fixar a tampa. i) Ralo de PVC rígido seco DN = 40 mm SERVIÇO Ralo de PVC rígido seco, 100

mm x 50 mm x 40 mm Unidade: un ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 0,40 02. Encanador h 0,40

03.

Ralo seco de PVC com grelha de PVC branco(formato da seção transversal: quadrada /altura: 50,00 mm / diâmetro de entrada:40,00 mm / lados do quadrado: 100,00 mm)

un 1,00

j) Bacia de louça sifonada (Vaso sanitário) SERVIÇO Bacia de louça sifonada, com

tampa e acessórios Unidade: un ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 3,30 02. Encanador h 3,30

03. Parafuso cromado (comprimento: 2 1/2" / diâmetro nominal: 1/4")

un 2,00

04. Massa para vidro comum kg 0,25

05.

Bucha de náilon para fixação de parafusos/pregos em alvenaria (diâmetro nominal da bucha: 8,00 mm)

un 2,00

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06.

Joelho 90 PBV de PVC branco para esgoto série normal (diâmetro da seção: 100,00 mm)

un 1,00

07. Anel de vedação para saída de vaso sanitário (diâmetro da seção: 100,00 mm)

un 1,00

08. Bolsa de ligação de borracha para vaso sanitário (diâmetro da seção: 11/2")

un 1,00

09. Assento plástico para bacia - padrão popular un 1,00

10. Bacia de louça sifonada convencional - padrão popular un 1,00

11.

Tubo de ligação de latão com canopla para bacia sanitária (diâmetro da seção: 11/2" / comprimento: 250,00 mm / tipo de acabamento: cromado)

un 1,00

k) Lavatório de louça de embutir (cuba), com torneira de pressão e acessórios

SERVIÇO Lavatório de louça de embutir (cuba), com torneira de pressão e acessórios

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 1,50 02. Encanador h 1,50

03. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 0,84

04.

Sifão metálico para lavatório (tipo de acabamento: cromado / diâmetro de entrada: 1" / diâmetro de saída: 11/2")

un 1,00

05. Válvula de escoamento metálica para lavatório / bidê (diâmetro de entrada: 1")

un 1,00

06.

Engate flexível de PVC para entrada de água (comprimento: 300,00 mm / diâmetro da seção: 1/2")

un 1,00

07. Lavatório de louça de embutir (cuba) - padrão popular un 1,00

08. Torneira de pressão para lavatório de mesa - padrão médio un 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera a mão de obra e materiais para a instalação da cuba e dos metais na bancada. A instalação da bancada propriamente dita está considerada em uma outra composição em separado. 2) Podem ser encontradas no mercado outras opções de válvula de Escoamento e sifão, por exemplo, válvula de escoamento e sifão de plástico, cromados ou não.

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CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por unidade instalada. NORMAS TÉCNICAS N BR 15093 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Procedimento para instalação NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução l) Pia de cozinha de aço inoxidável, cuba dupla, 2,00 m x 0,54 m

SERVIÇO Pia de cozinha de aço inoxidável, cuba dupla, 2,00 m x 0,54 m

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 4,00 02. Encanador h 4,00

03. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 2,26

04.

Sifão metálico para pia americana (tipo de acabamento: cromado / diâmetro de entrada: 1 1/2" / diâmetro de saída: 2")

un 2,00

05.

Válvula de escoamento metálica para pia de cozinha (americana) (diâmetro de entrada: 3 1/2" / tipo de acabamento: cromado)

un 2,00

06. Pia de aço inoxidável cuba dupla (comprimento: 2,00 m / largura: 0,54 m)

un 1,00

m) Chuveiro metálico com articulação SERVIÇO Chuveiro metálico com

articulação Unidade: un ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de encanador h 0,50 02. Encanador h 0,50

03. Fita de vedação para tubos e conexões rosqueáveis (largura: 18 mm)

m 0,28

04. Chuveiro ducha (bitola: 1/2" / tipo de acabamento: cromado)

un 1,00

27. Instalações Elétricas

a) Cabo isolado em PVC (diâmetros de 1,5; 4,0; 6,0 e 10,0 mm2) SERVIÇO Cabo flexível isolado em PVC

450V/750 V - 70º C baixa tensão Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

SEÇÃO (mm2) 1,5 2,5 4,0 6,0 10,0 16,0

01. Ajudante de eletricista h 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,16 02. Eletricista h 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,16

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03. Cabo flexível isolado em PVC 450 V/750 V - 70º C baixa tensão m 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para limpeza e secagem dos eletrodutos, preparo, corte do cabo e enfiação em eletroduto. 2) Os coeficientes de consumos incluem as perdas relativas ao corte do cabo. 3) Cabo para uso em instalações internas fixas de luz e força em prédios residenciais, comerciais e industriais, em circuitos de distribuição e terminais, em redes aéreas internas e também em redes subterrâneas de distribuição. 4) Classificação 5 encordoamento: condutores encordoados, flexíveis. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por comprimento de cabo instalado. PROCEDIMENTO EXECUTIVO A instalação consiste na passagem dos cabos utilizando arame guia através de eletrodutos. conexões e caixas de passagem existentes entre os pontos de ligação. Deverão ser respeitados o número máximo de condutores por duto, as tensões de tracionamento e os raios de curvatura admissíveis. NORMAS TÉCNICAS NBR 13249 - Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V - Especificação NBR NM247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450 V/750 V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas (IEC 60227-3, MOD) NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - Medidas de proteção contra Quedas de altura NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 - Instalações elétricas b) Disjuntor monopolar termomagnético (1 x 30 A e 1 x 15 A)

SERVIÇO Disjuntor monopolar termomagnético em quadro de distribuição

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

CORRENTE ELÉTRICA (AMPÉRE) 10,0 16,0 20,0 25,0 32,0 40,0

01. Ajudante de eletricista h 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 02. Eletricista h 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30

03. Disjuntor para sistemas prediais e comerciais padrão europeu - monopolar

un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para instalação de disjuntor termomagnético em quadros elétricos. 2) Características de disparo "C" adequadas a circuitos com aparelhos de natureza indutiva, tais como lâmpadas fluorescentes, máquinas de lavar roupa ou louças, geladeiras, motores de bombas e tomadas de áreas de serviços. Em ambos os casos, os disjuntores protegem integralmente os condutores elétricos da instalação contra curtos-circuitos e sobrecargas. 3) Disjuntor termomagnético padrão Europeu (NEMA).

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CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por unidade instalada, porém, algumas empresas medem os disjuntores juntamente com os quadros. PROCEDIMENTO EXECUTIVO Fazer a montagem mecânica do disjuntor, onde os disjuntores são fixados á placa de montagem através de trilho adequado que acompanha o barramento correspondente e em seguida fazer a ligação elétrica. NORMAS TÉCNICAS NBR 5361 - Disjuntores de baixa tensão NBR NM60898 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC 60893:1995, MOD) NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 - Instalações elétricas c) Disjuntor bipolar termomagnético (2 x 40 A e 2 x 60 A)

SERVIÇO Disjuntor bipolar termomagnético em quadro de distribuição

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

CORRENTE ELÉTRICA (AMPÉRE) 10,0 16,0 20,0 25,0 32,0 40,0

01. Ajudante de eletricista h 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 02. Eletricista h 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90

03. Disjuntor para sistemas prediais e comerciais padrão europeu - bipolar

un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

d) Eletroduto PVC flexível para rede elétrica DN = 25 mm SERVIÇO Eletroduto de PVC flexível

corrugado Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIÂMETRO (mm) 16,0 20,0 25,0 32,0 - -

01. Ajudante de eletricista h 0,15 0,15 0,15 0,15 - - 02. Eletricista h 0,15 0,15 0,15 0,15 - -

03. Eletroduto de PVC flexível corrugado amarelo un 1,10 1,10 1,10 1,10 - -

CONTEÚDO DO SERVIÇO 1) Considera material e mão-de-obra para corte, limpeza e encaixe do eletroduto. 2) Peças completares (não inclusas no serviço): conjunto de caixas de embutir, espaçadores de laje e luvas de pressão, os quais se interligam aos eletrodutos pelo sistema de simples encaixe. CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por comprimento de eletroduto instalado. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Não usar eletroduto de PVC flexível em instalações embutidas em concreto armado, bem como em instalações onde a temperatura ambiente no momento da instalação for superiora +40ºC.

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2) A interligação entre dois eletrodutos é feita com um sistema específico de simples encaixe por pressão, através das luvas de pressão. 3) Os eletrodutos são conectados às caixas de luz (ou caixas de derivação) e quadros de distribuição, por simples encaixe, bastando para isto que se retirem da caixa as zonas circulares enfraquecidas, nos pontos desejados. NORMAS TÉCNICAS NBR 6689 - Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 - Instalações elétricas e) Caixa de ligação de PVC para eletroduto flexível (octogonal 4") SERVIÇO Caixa de ligação de PVC para

eletroduto flexível Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

DIMENSÕES (POL) 4" x 2" 4" x 4"

01. Ajudante de eletricista h 0,15 0,15 02. Eletricista h 0,15 0,15

03. Caixa de ligação de PVC para eletroduto flexível corrugado de embutir (profundidade: 46 mm)

un 1,00 1,00

CONTEÚDO DO SERVIÇO Não inclusos: abertura dos rasgos em alvenaria, fixação de espelhos, interruptores, tomadas ou acessórios elétricos. CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Por caixa instalada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO 1) Devem ser empregadas caixas de passagem: a) em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser arrematadas com buchas; b) em todos os pontos de emenda e derivação de condutores; c) para dividir a tubulação em trechos. 2) Conectar os eletrodutos às caixas de ligação, por simples encaixe. 3) As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampa. 4) As caixas para interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas por placas ou espelhos. NORMAS TÉCNICAS NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 - Instalações elétricas f) Ponto de telefone SERVIÇO Ponto de telefone - tubulação

seca - diâmetro 3/4" Unidade: un ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de eletricista h 5,00

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02. Eletricista h 5,00

03. Curva 90º de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")

un 1,00

04. Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da seção: 3/4")

m 20,00

05. Luva de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")

un 1,00

06.

Caixa "estampada em chapa de aço esmaltada de embutir 4" x 2" (formato da seção transversal: retangular / Chapa: 18)

un 1,00

07. Tomada de embutir de telefone quatro pólos (padrão: Telebrás) un 1,00

g) Interruptor e tomada SERVIÇO Interruptor e tomada 10 A - 250

V Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO TIPO

uma tecla

simples e uma

tomada dois

pólos universal

uma tecla

paralelo e uma

tomada dois

pólos universal

uma tecla

simples, uma tecla

paralelo e uma

tomada, dois

pólos

duas teclas

simples e uma

tomada dois

pólos

duas teclas

paralelo e uma

tomada dois

pólos

-

01. Ajudante de eletricista h 0,37 0,45 0,61 0,53 0,69 - 02. Eletricista h 0,37 0,45 0,61 0,53 0,69 -

03. Interruptor e tomada de embutir (tensão: 250 V / corrente elétrica: 10 A)

un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 -

h) ENTRADA DE ENERGIA em caixa de chapa de aço, dimensões 500 mm x 603 mm x 270 mm

SERVIÇO Entrada de energia em caixa de chapa de aço, dimensões 500 mm x 603 mm x 270 mm

Unidade: un

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO POTÊNCIA (KW)

até 5 5 a 10 10 a 15

15 a 20

20 a 25

25 a 30

01. Ajudante de eletricista h 4,00 4,40 4,80 6,00 6,50 8,00 02. Eletricista h 4,00 4,40 4,80 6,00 6,50 8,00

03. Conector de aço para haste terra (bitola: 3/4" / tipo de acabamento: cromado)

un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

04. Haste de aterramento Copperweld (bitola: 3/4" / comprimento: 3,048 m)

un 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

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05. Cabo de cobre nu (seção transversal: 25,00 mm2) m 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00

06.

Fio isolado em PVC (encordoamento: classe 1 / tensão: 750,00 V / seção transversal: 6,00 mm2)

m 1,00 - - - - -

07.

Fio isolado em PVC (encordoamento: classe 1 / tensão: 750,00 V / seção transversal: 10.00 mm2)

m - 1,00 - - - -

08. Arruela em zamak (diâmetro da seção: 3/4") un 3,00 - - - - -

09. Arruela em zamak (diâmetro da seção: 1") un - 3,00 - - - -

10. Bucha em zamak para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4") un 3,00 - - - - -

11. Bucha em zamak para eletroduto (diâmetro da seção: 1") un - 3,00 - - - -

12. Bucha em zamak para eletroduto (diâmetro da seção: 1 1/4") un - - 3,00 - - -

13. Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da seção: 1/2")

m 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50

14.

Caixa em chapa de aço de entrada de energia para dois medidores externa tipo K (largura: 600 mm / altura: 500 mm / profundidade: 270 mm / padrão: Eletropaulo)

un 1,00 1,00 1,00 1,00 - -

15.

Chave geral tipo faca reforçada com porta-fusível cartucho - tripolar (corrente elétrica: 100,00 A / tensão: 250 V)

un 1,00 1,00 1,00 - - -

16. Arruela em zamak (diâmetro da seção: 11/4") un - - 3,00 - - -

17.

Cabo isolado em PVC 450 V/750 V-70 C-baixa tensão (encordoamento: classe 2 / seção transversal: 16,00 mm')

m - - 1,00 - - -

18.

Caixa em chapa de aço de entrada de energia para quatro medidores externa tipo L (largura: 603 mm / atura: 500 mm / profundidade: 270 mm / padrão: Eletropaulo)

un - - - - 1,00 1,00

19.

Chave geral tipo faca reforçada com porta fusível cartucho - tripolar (corrente elétrica: 200,00 A / tensão: 250 V)

un - - - 1,00 1,00 1,00

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20.

Cabo isolado em PVC 450 V/750 V - 7 0 C-baixa tensão (encordoamento: classe 2 / seçáo transversal: 70,00 mm2

m - - - - - 1,00

21. Bucha em zamak para eletroduto (diâmetro da seção: 2 1/2") un - - - - - 3,00

22. Arruela em zamak (diâmetro da seção: 2 1/2") un - - - - - 3,00

23.

Cabo isolado em PVC 450 V/750 V - 70 C-baixa tensão (encordoamento: classe 2 / seção transversal: 25.00 mm2)

m - - - 1,00 - -

24. Arruela em zamak (diâmetro da seção: 1 1/2") un - - - 3,00 - -

25. Bucha em zamak para eletroduto (diâmetro da seção: 1 1/2") un - - - 3,00 - -

26. Bucha em zamak para eletroduto(diâmetro da seção: 2") un - - - - 3,00 -

27. Arruela em zamak (diâmetro da seção: 2") un - - - - 3,00 -

28.

Cabo icolado om PVC 450 V/750 V - 70'C - baixa tensão (encordoamento: classe 2 / seção transversal: 35,00 mm')

m - - - - 1,00 -

CONTEÚDO DO SERVIÇO Considera material e mão-de-obra para instalação de caixa de entrada, incluindo acessórios conforme o padrão exigido no Estado de São Paulo, de acordo com as normas das companhias de energia local. CRITÉRIO DE MEDIÇAO Por caixa instalada. PROCEDIMENTO EXECUTIVO A montagem deverá obedecer ao projeto da instalação, as normas ABNT e aos padrões da concessionária. NORMAS TÉCNICAS NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.21 - Instalações elétricas i) Cabo telefônico SERVIÇO Cabo telefônico Cl, diâmetro do

condutor 0,50 mm Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

QUANTIDADE DE PARES 10,0 20,0 50,0 100,0 - -

01. Ajudante de eletricista h 0,12 0,13 0,16 0,21 - - 02. Eletricista h 0,12 0,13 0,16 0,21 - -

03. Cabo telefônico Cl (diâmetro do condutor: 0,50 mm) m 1,02 1,02 1,02 1,02 - -

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5.3 ELABORAÇÃO DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

Após a identificação dos serviços que compõem nossa obra, devemos elaborar a nossa planilha

orçamentária. O modelo que será apresentado pode sofrer variações de empresa para empresa. Lembre-se

que o modelo apresentado pela NBR 12.721/2005 é uma recomendação para elaboração de orçamentos.

PROJETO: EXEMPLO XX DATA: xx/xx/20xxNOME DA EMPRESA:

MATERIAL MÃO DE OBRA MATERIAL MÃO DE

OBRA R$ - R$ - R$ -

1.1 Raspagem e limpeza manual de terreno m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

1.2 Ligação provisória de água para obra e instalação sanitária provisória, pequenas obras - instalação mínima un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

1.3 Ligação provisória de luz e força para obra - instalação mínima un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

2.1 Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

2.2 Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e lançamento m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

2.3 Concreto estrutural fck = 20 Mpa m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 2.4 Base de brita graduada m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 3.1 Locação da obra, execução de gabarito m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 4.1 Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

4.2 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra kg R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

4.3 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra kg R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

4.4 Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

4.5 Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 5.1 Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.2 Forma de madeira maciça para vigas, com tábuas e sarrafos m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.3 Forma de madeira maciça para lajes, com tábuas e sarrafos m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.4 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 8,0 mm, corte e dobra na obra kg R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.5 Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra kg R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.6 Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.7 Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura m3 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

ELABORADO POR: ENG. FULANO DE TAL

ITEM/DESCRIÇÃO FONTE ORÇAMENTÁRIA QTDE UNID

CUSTOS UNITÁRIOS CUSTOS TOTAISTOTAL

CNPJ:

1. Limpeza do terreno e serviços preliminares

2. Escavações Manuais

3. Locação de Obra

4.Fundações Superficiais/rasas

5. Concreto Armado

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5.8 Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto (Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m e 3,00 m

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.9 Escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes (7,5 cm x 7,5 cm) para pé direito de 2,70 m a 3,00 m

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.10 Montagem de escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.11 Montagem de escoramento em madeira para lajes de edificação, com pontaletes m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.12 Desmontagem de escoramento em madeira de vigas de edificação m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

5.13 Desmontagem de escoramento em madeira de lajes de edificação m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 6.1 Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais), juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 - tipo 1

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

6.2 Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 7.1 Porta interna de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 80 cm x 210 cm

un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

7.2 Porta externa de madeira, colocação e acabamento, de uma folha com batente, guarnição e ferragem, dimensão 90 cm x 210 cm

un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

7.3 Janela de madeira colocação e acabamento, de abrir, com batente e caixilhos para vidro m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 8.1 Vidro cristal comum liso, colocado em caixilho comum ou sem baguetes, duas demãos de massa, e = 4 mm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

8.2 Vidro comum fantasia, colocado em caixilho com ou sem baguetes, duas demãos de massa e = 4 mm m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 9.1 Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto (vão de 7 a 10 metros) m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 10.1 Cobertura com telha cerâmica com argamassa de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, no traço 1:2:9, inclinação 35 %

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

11.1.1 Impermeabilização de alicerce com tinta betuminosa em parede de 1 1 / 2 tijolo m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

11.2.1 Impermeabilização de parede sujeita à umidade de solo com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

11.2.2 Impermeabilização de piso com três demãos de emulsão asfáltica m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

11.3.1 Impermeabilização de parede sujeita à umidade de solo com aditivo hidrófugo e tinta asfáltica m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 12.1 Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e= 5 mm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

12.2 Emboço para parede interna com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar e = 20 mm, traço 1:2:8

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

12.3 Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

6. Alvenaria de tijolos furados

9. Estrutura de madeira para cobertura

7. Esquadrias de madeira

8. Vidros lisos transparentes

10. Cobertura com telhas cerâmicas

11. Impermeabilização

11.2 Impermeabilização de sanitário

11.1 Impermeabilização de fundação

11.3 Impermeabilização de cozinha

12. Revestimento interno de argamassa

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R$ - R$ - R$ - 13.1 Chapisco para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e= 5 mm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

13.2 Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

13.3 Reboco para parede interna, com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 14.1 Azulejo assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia peneirada traço 1:2:8 (juntas a prumo)

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 15.1 Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira (dimensões 200 mm x 6.000 mm)

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

16.1.1 Emassamento de parede interna com massa corrida à base de PVA com duas demãos, para pintura látex

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

16.1.2 Pintura com tinta látex PVA em parede interna, com duas demãos, sem massa corrida (3 demãos) m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

16.2.1 Emassamento de parede externa com massa acrílica com duas demãos, para pintura látex m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

16.2.2 Pintura com tinta látex acrílica em parede externa, sem massa corrida (3 demãos) m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 16.3.1 Pintura com tinta óleo em esquadria de madeira, com duas m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

17.1.1 Regularização sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia sem peneirar e = 3 cm (traço 1:4

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

17.2.1 Piso cerâmico esmaltado 30 cm x 30 cm, assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:0,5:5, e=2,5 cm

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

17.3.1 Taco de madeira, assentado com argamassa de cimento e areia peneirada traço 1:4, inclusive desbastamento da superfísice de base

m2 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

18.1 Rodapé de madeira de 7 cm de altura, lixado sobre tacos embutidos na parede, espaçados de 50 cm m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.1.1 Tubo PVC água fria - Rosqueável m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.1.2 Joelho PVC 90º água fria Rosqueável un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.1.3 Tê 90º de PVC branco - Rosqueável un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.1.4 Tê de redução de PVC branco rosqueável un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.1.5 Registro de gaveta bruto un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.1.6 Registro de pressão bruto com adaptador soldável para PVC un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.1.7 Registro de esfera em PVC roscável un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.1.8 Reservatório d'água de polietileno de alta densidade, cilíndrico (500 litros) un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.1.9 Torneira de bóia un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.1 Água fria19. Instalações Hidrossanitárias

16.1 Paredes internas

16.2 Paredes externas

16.3 Esquadrias

17.1 Contrapiso

17.2 Piso cerâmico

17.3 Piso de madeira

14. Revestimento interno com cerâmica/azulejo

15. Forro de plástico

16. Pintura

17. Pavimentação

18. Rodapé

13. Revestimento externo de argamassa

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5.4 LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS

Nesta seção, será apresentado o levantamento quantitativo dos principais serviços da obra.

5.4.1 Limpeza do terreno e serviços preliminares

5.4.1.1 Serviço: Raspagem e limpeza manual de terreno

Unidade de medida do serviço: metro quadrado

Memória de cálculo: De acordo com a planta baixa, podemos estimar a limpeza do terreno como a

área da projeção do terreno (8,45 m x 7,65 m). Assim, o total de serviço a ser executado será:

Área = 8,45 m x 7,65 m Área = 64,64 m2

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

R$ - R$ - R$ - 19.2.1 Tubo de PVC branco, sem conexões, ponta, bolsa e virola m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.2 Joelho 90º de PVC branco, ponta, bolsa e virola un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.3 Joelho 45º de PVC branco, ponta, bolsa e virola un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.4 Junção 45° de PVC branco, ponta, bolsa e virola un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.5 Junção 45° de PVC branco com redução, ponta, bolsa e virola un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.6 Tê 90° de PVC branco, ponta, bolsa e virola un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 19.2.7 Caixa sifonada de PVC com grelha branca un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.8 Caixa de gordura de polietileno, DN 50 x 100 mm un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.2.9 Ralo de PVC rígido seco, 100 mm x 50 mm x 40 mm un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

19.3.1 Bacia de louça sifonada, com tampa e acessórios un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.3.2 Lavatório de louça de embutir (cuba), com torneira de pressão e acessórios un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.3.3 Pia de cozinha de aço inoxidável, cuba dupla, 2,00 m x 0,54 m un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

19.3.4 Chuveiro metálico com articulação un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - 20.1 Cabo flexível isolado em PVC 450V/750 V - 70º C baixa tensão m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.2 Disjuntor monopolar termomagnético em quadro de distribuição un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.3 Disjuntor bipolar termomagnético em quadro de distribuição un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.4 Eletroduto de PVC flexível corrugado m R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.5 Caixa de ligação de PVC para eletroduto flexível un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.6 Ponto de telefone - tubulação seca - diâmetro 3/4" un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.7 Interruptor e tomada 10 A - 250 V un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - 20.8 Entrada de energia em caixa de chapa de aço, dimensões 500 mm x 603 mm x 270 mm un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

20.9 Cabo telefônico Cl, diâmetro do condutor 0,50 mm un R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ - BDI 40,00% R$ - R$ - R$ -

R$ - R$ - R$ -

19.2 Esgoto Sanitário

19.3 Equipamentos Sanitários

20. Instalações Elétricas

TOTAL DO ORÇAMENTO

TOTAL GERAL

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SERVIÇO Raspagem e limpeza manual de terreno Unidade: m2 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 0,25

Nesse sentido, o total do insumo SERVENTE será de:

SERVENTE: 64,64 m2 x 0,25 = 16,16 horas

5.4.2 Escavações manuais

5.4.2.1 Serviço: Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Deve-se atentar ao que a NBR 9061/85 (Segurança de escavação a céu

aberto) recomenda para efetuar os cálculos. Atenção especial ao item 9.3.1 da norma:

9.3.1 Profundidade das escavações

9.3.1.1 Escavações até 1,50 m de profundidade podem, em geral, ser executadas sem especial segurança com paredes

verticais. Isto se as condições de vizinhança e tipo de solo permitirem.

9.3.1.2 Escavações com mais de 1,50 m de profundidade devem, em geral, ser protegidas com taludes ou escoramento.

9.3.1.3 Para menores alturas pode ser necessária a utilização de proteção como nos casos de:

a)cargas de tráfego;

b)o solo foi afofado por trabalhos anteriores;

c)são esperadas vibrações junto a escavações.

9.3.2 Largura dos espaços de trabalho (cavas de fundação)

9.3.2.1 Para trabalhos em cavas de fundação que devem ser pisadas por pessoas, é indispensável que haja espaço de

trabalho com no mínimo 0,50 m de largura.

-a distância horizontal livre medida no pé do talude à face externa de alvenaria ou face externa da forma da construção;

-a distância livre entre a face externa (lado da obra) do escoramento e a face externa da alvenaria ou face da forma da

construção. Se existirem vigas de solidarização ou longarinas a menos e 1,80 m do fundo da cava de fundação, a distância

livre é medida da face da viga ou longarina.

9.3.3 Largura dos espaços de trabalho (valas para condutos e canais)

9.3.3.1 Para trabalhos em valas para condutos e canais onde há tráfego de pessoas, é indispensável que haja as larguras

livres indicadas abaixo:

D=diâmetro externo do fuste do tubo, largura do canal ou largura da seção a ser executada

L=largura livre

D ≤ 0,40 m L = 0,80 m

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148

0,40 m < D ≤ 0,80 m L = D + 0,60 m

D > 0,80 m L = D + 0,40 m

Estes valores devem ser utilizados para valores até 4,0 m. Para maiores profundidades, a largura livre deve ser estabelecida

em cada caso pelo projeto de escavação.

-a distância entre os pés dos taludes no fundo da vala;

-a distância livre entre as faces das vigas ou longarinas.

Considerando que efetuaremos escavações nas vigas e lajes, teremos a seguinte planta de

formas das vigas baldrames V1 a V11:

Sabendo-se que o lastro de concreto (espessura de 5 cm) e a brita graduada (espessura de

5 cm) deve ser colocado imediatamente abaixo das vigas de baldrame, a altura total de escavação

(Hesc) será:

Hesc = Hviga + ebrita graduada + elastro de concreto

Hesc = 40 + 5 + 5 = 50 cm

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Para colocar as fôrmas nas laterais das vigas, devemos abrir uma vala de largura igual a

largura da viga mais uma espessura de serviço, consoante a NBR9061/85. No entanto, ficaria

inviável realizar uma escavação de largura de 50 cm em cada um dos lados das vigas.

Na prática, podemos utilizar uma largura igual ao tamanho da viga.

Chamemos de Vesc o volume de escavação. Assim:

Vesc = Comprimento x Largura de escavação x Altura de escavação x Fator de Empolamento

Ao escavar o solo, a terra fica solta e passa a ocupar mais espaço. Esse efeito é conhecido

como empolamento e é expresso em porcentagem. No Anexo IV, apresentamos a tabela dos

fatores de empolamento do solo.

No nosso projeto, o volume de escavação será:

ELEMENTO

DIMENSÕES DO ELEMENTO FATOR DE EMPOLAMENTO

(e)

VOLUME DE ESCAVAÇÃO

(m3) COMPRIMENTO

(m)

LARGURA DE ESCAVAÇÃO

(m)

ALTURA DE ESCAVAÇÃO

(m) V1 7,65 0,25 0,50 1,30 1,24 V2 1,75 0,15 0,50 1,30 0,17 V3 3,65 0,15 0,50 1,30 0,36 V4 1,15 0,25 0,50 1,30 0,19 V5 7,65 0,25 0,50 1,30 1,24 V6 6,50 0,25 0,50 1,30 1,06 V7 3,30 0,15 0,50 1,30 0,32 V8 2,55 0,15 0,50 1,30 0,25 V9 2,15 0,15 0,50 1,30 0,21 V10 2,55 0,15 0,50 1,30 0,25 V11 6,50 0,25 0,50 1,30 1,06 L1 2,50 3,30 0,20 1,30 2,15 L2 1,75 2,15 0,20 1,30 0,98 L3 ( * ) 16,83 metros quadrados 0,20 1,30 4,38 L4 3,50 2,55 0,20 1,30 2,32 L5 1,00 2,55 0,20 1,30 0,66

TOTAL ESCAVAÇÃO = 6,34 NOTA

( * ) 2,60 x 2,30 + 1,00 x (1,75 + 0,15 + 2,60) + 2,35 x 2,70 = 16,83 m2

Vesc = 6,34 m3

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Escavação Manual de vala em solo de 1ª categoria Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE

CONSUMO PROFUNDIDADE (m)

ATÉ 2 DE 2 A 4

DE 4 A 6

DE 6 A 8

01. Servente h 4,00 4,50 5,00 5,50

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Nesse sentido, o total do insumo SERVENTE será de:

SERVENTE: 6,34 m2 x 4,00 = 25,36 horas (profundidade adotada: até 2,00 metros)

5.4.2.2 Serviço: Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e lançamento

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Como a espessura do lastro de concreto é de 5 cm e a área é toda a região da

planta baixam temos:

Vlastro concreto = 7,65 m x 6,50 m x 0,05 m

Vlastro concreto = 2,49 m3

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Lastro de concreto (contrapiso), incluindo preparo e lançamento Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 2,00 02. Servente h 6,00 03. Concreto não estrutural, preparo com betoneira m3 1,00

Nesse sentido, o total dos insumos serão de:

PEDREIRO: 2,49 m3 x 2,00 = 4,98 horas

SERVENTE: 2,49 m3 x 6,00 = 14,94 horas

CONCRETO NÃO ESTRUTURAL: 2,49 m3 x 1,00 = 2,49 m3

5.4.2.3 Serviço: Base de brita graduada

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: O volume de brita graduada será o mesmo do item 5.4.2.2.

Vbrita graduada = 2,49 m3

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Base de brita graduada Unidade: m3 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante h 0,20 02. Pedra britada graduada h 1,30

Nesse sentido, o total dos insumos serão de:

AJUDANTE: 2,49 m3 x 0,20 = 2,50 horas

PEDRA BRITA GRADUADA: 2,49 m3 x 1,30 = 3,24 horas

5.4.3 Locação de Obra

5.4.3.1 Serviço: Locação da obra, execução de gabarito

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Unidade de medida do serviço: metro quadrado

Memória de cálculo: A área de projeção é de 7,65 m x 6,50 m

Alocação = 7,65 m x 6,50 m

Alocação = 49,73 m2

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Locação da obra, execução de gabarito Unidade: m2 ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Carpinteiro h 0,13 02. Servente h 0,13

03. Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3.4 mm / comprimento: 62.1 mm) kg 0,0120

04. Arame galvanizado (bitola: 16 BWG) kg 0,02

05. Pontalete 33 construção (seção transversal: 3" x 3" / tipo de madeira: cedro) m 0,04

06. Tábua 3ª construção (seção transversal: 1" x 9" / tipo de madeira: cedrinho) m2 0,09

Nesse sentido, o total dos insumos serão de:

CARPINTEIRO: 49,73 m2 x 0,13 = 6,46 horas

SERVENTE: 49,73 m2 x 0,13 = 6,46 horas

PREGO: 49,73 m2 x 0,012 = 0,60 kg

ARAME: 49,73 m2 x 0,02 = 0,99 kg

PONTALETE: 49,73 m2 x 0,04 = 1,99 m

TÁBUA: 49,73 m2 x 0,09 = 4,48 m2

5.4.4 Fundações superficiais/rasas

5.4.4.1 Serviço: Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Calcula-se as áreas laterais das vigas baldrame, por meio da análise da planta

de formas do item 5.2.4.1. Assim:

ELEMENTO DIMENSÕES DO ELEMENTO

ÁREA DE FORMA (m2) COMPRIMENTO

(m) LARGURA (m) ALTURA (m)

V1 7,65 0,25 0,50 7,65 V2 1,75 0,15 0,50 1,75 V3 3,65 0,15 0,50 3,65 V4 1,15 0,25 0,50 1,15 V5 7,65 0,25 0,50 7,65 V6 6,50 0,25 0,50 6,50 V7 3,30 0,15 0,50 3,30 V8 2,55 0,15 0,50 2,55

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V9 2,15 0,15 0,50 2,15 V10 2,55 0,15 0,50 2,55 V11 6,50 0,25 0,50 6,50

TOTAL FORMA VIGAS BALDRAME = 45,40

Observação: Viga 1 Comprimento x Altura x 2 lados = Área de Forma (em metros quadrados)

Portanto:

Aforma = 45,40 m2

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Forma de madeira para fundação, com tábuas e sarrafos Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

APROVEITAMENTO 1 3 5

01. Ajudante de carpinteiro h 0,80 0,458 0,39 02. Carpinteiro h 3,20 1,835 1,562

03. Prego 17 x 21 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,0 mm / comprimento: 48,3 mm) kg 0,180 0,06 0,036

04. Sarrafo 1" x 3" (altura: 75mm / espessura: 25 mm) m 3,75 1,249 0,75

05. Tábua 1" x 12" (espessura: 25 mm / largura: 300 mm) m2 1,30 0,433 0,26

06. Desmoldante de fôrmas para concreto l 0,10 0,10 0,10

07. Barra de aço CA-50 3/8" (bitola: 10,00 mm / massa linear: 0,617 kg/m) kg 0,11 0,11 0,11

08. Prego 17 x 27 com cabeça dupla (comprimento: 62,1 mm / diâmetro da cabeça: 3,0 mm)

kg 0,10 0,10 0,10

Nesse sentido, o total dos insumos serão de (para 3 aproveitamentos):

AJUDANTE DE CARPINTEIRO: 45,40 m2 x 0,458 = 20,79 horas

CARPINTEIRO: 45,40 m2 x 1,835 = 83,31 horas

PREGO: 45,40 m2 x 0,06 = 2,72 kg

SARRAFO: 45,40 m2 x 1,249 = 56,70 m

TÁBUA: 45,40 m2 x 0,433 = 19,66 m2

DESMOLDANTE: 45,40 m2 x 0,10 = 4,54 l BARRA DE AÇO: 45,40 m2 x 0,11 = 4,99 kg

PREGO CABEÇA DUPLA: 45,40 m2 x 0,10 = 4,54 kg

5.4.4.2 Serviço: Armadura de aço (bitolas variadas)

Unidade de medida do serviço: quilograma

Memória de cálculo: Pode-se adotar uma taxa variando de 90 a 110 kg de aço por metro cúbico de

concreto. Sabendo-se que são consumidos 4,12 metros cúbicos de concreto (ver item 5.4.4.3) e

utilizando uma taxa de 95 kg de aço por metro cúbico, temos:

Aço = 4,12 m3 x 95 kg/m3 = 391,40 kg

Aço = 391,40 kg

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Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Armadura de aço para estruturas em geral, CA-50, diâmetro 20,0 mm, corte e dobra na obra Unidade: kg

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Ajudante de armador h 0,10 02. Armador h 0,100

03. Espaçador circular de plástico para pilares, fundos e laterais de vigas, lajes, pisos e estacas (cobrimento: 30 mm) un 1,82

04. Barra de aço CA-50 3/4" (bitola: 20,00 mm / massa linear: 2,466 kg/m) kg 1,10

05. Arame recozido (diâmetro do fio: 1,25 mm / bitola: 18 BWG) kg 0,03

Nesse sentido, o total dos insumos serão de:

AJUDANTE DE ARMADOR: 391,40 kg x 0,10 = 39,14 horas

ARMADOR: 391,40 kg x 0,10 = 39,14 horas

ESPAÇADOR: 391,40 kg x 1,82 = 712,35 un

BARRA DE AÇO: 391,40 kg x 1,10 = 430,54 kg

ARAME RECOZIDO: 391,40 kg x 0,03 = 11,74 kg

5.4.4.3 Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração, brita 1 e 2, fck

= 20 Mpa

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Nesse serviço, preocupou-se em efetuar o cálculo das fundações. Deve-se

analisar se a fundação será de sapata ou estacas e efetuar o cálculo do volume de cada elemento

estrutural, idêntico ao item 5.4.2.1.

Supondo que nosso projeto apresente 12 sapatas quadradas de dimensões 70 cm x 70 cm

de área e altura de 70 cm, então o volume de concreto será de:

Vconcreto = 12 sapatas x 0,70 m x 0,70 m x 0,70 m

Vconcreto = 4,12 m3

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Concreto estrutural virado em obra, controle "A", consistência para vibração, brita 1 e 2, Fck = 20 Mpa Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Servente h 6,00 02. Areia lavada tipo média h 0,901 03. Pedra britada 1 m3 0,209 04. Pedra britada 2 m3 0,627 05. Cimento Portland CP-II-E-32 (resistência: 32,00 Mpa kg 306,00

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06. Betoneira, elétrica, potência 2 HP (1,5 kW), capacidade 400 l - vida útil 10.000 h h prod. 0,3060

Nesse sentido, o total dos insumos serão de:

SERVENTE: 4,12 m3 x 6,00 = 24,72 horas

AREIA LAVADA: 4,12 m3 x 0,901 = 3,71 m3

PEDRA BRITADA 1: 4,12 m3 x 0,209 = 0,86 m3

PEDRA BRITADA 2: 4,12 m3 x 0,627 = 2,58 m3

CIMENTO PORTLAND: 4,12 m3 x 306,00 = 1260,72 kg

BETONEIRA: 4,12 m3 x 0,306 = 1,26 h produt

5.4.4.4 Serviço: Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: O mesmo volume de concreto estrutural

Vlançamento concreto = 4,12 m3

Uma outra análise que pode ser realizada é calcular o total do consumo de insumos, verificados a

partir da tabela abaixo:

SERVIÇO Lançamento, adensamento e acabamento do concreto em estrutura Unidade: m3

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 1,65 02. Servente h 4,50

02. Vibrador de imersão, elétrico, potência 1 HP (0,75 kW) - vida útil 20.000 h h prod. 0,200

Nesse sentido, o total dos insumos serão de:

PEDREIRO: 4,12 m3 x 1,65 = 6,80 horas

SERVENTE: 4,12 m3 x 4,50 = 18,54 horas

VIBRADO: 4,12 m3 x 0,20 = 0,82 h produt.

5.4.5 Concreto Armado

5.4.5.1 Serviço: Forma de madeira maciça para pilares, com tábuas e sarrafos

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Supondo que existam 15 pilares com secção transversal de 25 cm x 25 cm (os

pilares ficam posicionados nos cruzamentos das vigas de baldrame) e pé direito de 2,50 metros:

Área = 15 pilares x [( 4 lados x 0,25 m ) x 2,50 m ]

Área = 37,50 m2

5.4.5.2 Serviço: Concreto estrutural virado em obra, controle “A”, consistência para vibração, brita 1 e 2, fck

= 20 Mpa

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

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155

Memória de cálculo: Utilizando a mesma planta baixa de formas, temos que:

Volume concreto = comprimento x largura x altura

Assim:

ELEMENTO DIMENSÕES DO ELEMENTO VOLUME DE

CONCRETO (m3)

COMPRIMENTO (m) LARGURA (m) ALTURA (m)

V1 7,65 0,25 0,40 0,77 V2 1,75 0,15 0,40 0,11 V3 3,65 0,15 0,40 0,22 V4 1,15 0,25 0,40 0,12 V5 7,65 0,25 0,40 0,77 V6 6,50 0,25 0,40 0,65 V7 3,30 0,15 0,40 0,20 V8 2,55 0,15 0,40 0,15 V9 2,15 0,15 0,40 0,13 V10 2,55 0,15 0,40 0,15 V11 6,50 0,25 0,40 0,65 L1 2,50 3,30 0,10 0,83 L2 1,75 2,15 0,10 0,38 L3 ( * ) 16,83 metros quadrados 0,10 1,68 L4 3,50 2,55 0,10 0,89 L5 1,00 2,55 0,10 0,26

TOTAL CONCRETO = 3,90 NOTA

( * ) 2,60 x 2,30 + 1,00 x (1,75 + 0,15 + 2,60) + 2,35 x 2,70 = 16,83 m2

Volume concreto = 3,90 m3

5.4.6 Alvenaria de tijolos furados

5.4.6.1 Serviço: Alvenaria de vedação com blocos cerâmicos furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais),

juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:8 –

tipo 1

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Calcula-se o perímetro de cada tipo de parede. Note que o nosso projeto

apresenta 02 (dois) tipos de paredes, uma com espessura de 15 cm e outra de 25 cm.

Nessas condições, deve-se calcular o perímetro de cada parede e multiplicar pela altura,

descontando:

A altura da viga

Os vãos que superarem 2,00 metros quadrados

No nosso projeto:

Alvenaria espessura de 15 cm:

perímetro (m) = 16,10

Altura (m) = 2,50 – 0,40 = 2,10

Vãos a descontar (m2) = zero

Área = 16,10 x 2,10 – zero = 33,81 m2

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Alvenaria espessura de 25 cm (parede externa):

perímetro (m) = 25,50

Altura (m) = 2,50 – 0,40 = 2,10

Vãos a descontar (m2) = zero

Área = 25,50 x 2,10 – zero = 53,55 m2

Alvenaria espessura de 25 cm (“oitão”):

perímetro (m) = 15,30

Altura (m) = 2,43

Vãos a descontar (m2) = zero

Área = [ (15,30 x 2,43) / 2 ] – zero = 18,59 m2

5.4.6.2 Serviço: Encunhamento de alvenaria com espuma de poliuretano expansiva, e = 2 cm

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Soma-se todo o perímetro das alvenarias

Encunhamento = 16,10 m + 25,50 m = 41,60 m

Encunhamento = 41,60 m

5.4.7 Cobertura com telhas cerâmicas

5.4.7.1 Serviço: Cobertura com telha cerâmica com argamassa de cimento, cal hidratada e areia sem

peneirar, no traço 1:2:9

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Atentar para a inclinação do telhado. No nosso projeto, o ponto mais alto está

na cota 4,930 m e a cota imediatamente inferior está na cota 2,500 m. Assim, forma-se um triângulo

com base de 7,65 m e altura de (4,930 – 2,500) metros (analise a vista frontal do desenho

arquitetônico).

A área de cobertura com telha cerâmica será de:

Área Cobertura = { [ (7,65 / 2)2 + (2,43)2 ] x 2 } x 6,50

Área Cobertura = 266,96 m2

5.4.8 Revestimento externo de argamassa

5.4.8.1 Serviço: Emboço para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem

peneirar traço 1:2:6, e = 20 mm

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Recomenda-se calcular a área de cada parede e multiplicar pela espessura do

emboço (nesse exemplo, a espessura é de 20 mm)

Portanto: Volume de emboço = Área da parede x espessura do emboço

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5.4.8.2 Serviço: Reboco para parede externa com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia

peneirada traço 1:1,5, com aditivo impermeabilizante, acabamento liso, e = 5 mm

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Recomenda-se calcular a área de cada parede e multiplicar pela espessura do

reboco (nesse exemplo, a espessura é de 5 mm)

Portanto: Volume de emboço = Área da parede x espessura do reboco

5.4.9 Forro de plástico 5.4.9.1 Serviço: Forro de PVC em painéis lineares encaixados entre si e fixados em estrutura de madeira

(dimensões 200 mm x 6.000 mm)

Unidade de medida do serviço: metro cúbico

Memória de cálculo: Calcula-se toda a área de projeção das lajes L1 a L5.

5.5 PREENCHIMENTO DA COLUNA “QTDE” DA PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E LEVANTAMENTO DOS CUSTOS DOS INSUMOS

Após o levantamento das quantidades de cada serviço, conforme demonstrado no item 5.4, o profissional deverá preencher a coluna “QTDE” (quantidade) da planilha orçamentária.

Para estimar o preço dos serviços, o orçamentista deverá efetuar um memorial de cálculo dos itens descritos em 5.2, utilizando preços dos fornecedores, SINAPI, SICRO, revistas, dentre outras fontes. Sempre que possível, esses preços deverão ser vinculados na planilha orçamentária, indicando de onde surgiram tais valores. Por esse motivo, nosso modelo de planilha apresenta uma coluna denominada “FONTE ORÇAMENTÁRIA”, com o intuito de justificar a origem dos preços dos insumos e serviços.

5.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para finalizar esse capítulo, retomaremos os passos para elaborar um orçamento de construção

civil:

Passo 1: Ter em mãos os projetos arquitetônico e complementares;

Passo 2: Ler o memorial descritivo para completar a correta interpretação dos projetos;

Passo 3: Identificar os serviços que existem na NBR 12.721/2005, Anexo B;

Passo 4: Verificar quais serviços deverão ser executados, comparando com a recomendação da NBR

12.721/2005, Anexo B. Lembrar que nem sempre todos os serviços da NBR estarão

presentes no projeto em análise;

Passo 5: Elencar, em uma planilha, todos os serviços que serão efetuados;

Passo 6: Montar a composição de serviços, pesquisando os preços dos insumos por meio de pesquisas

de mercado, SINAPI, SICRO ou outra fonte disponível no mercado;

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Passo 7: Montar a estrutura da planilha orçamentária;

Passo 8: Calcular os quantitativos de cada serviço;

Passo 9: Lançar os quantitativos na planilha orçamentária;

Passo 10: Lanças os preços das composições (Passo 6) na planilha orçamentária;

Passo 11: Calcular o BDI;

Passo 12: Lançar o BDI na planilha orçamentária;

Passo 13: Calcular o preço unitário e preço total de cada serviço

Passo 14: Calcular o preço total da obra

Observe que a utilização da TCPO é trabalhosa. Daí, torna-se interessante utilizar um software para

elaborar um orçamento, pois todos os cálculos dos preços e quantidades de insumos são realizados por

computador, bem como a análise econômica e financeira do projeto.

Por fim, apresentamos um modelo de planilha orçamentária contendo todos os insumos do projeto

apresentado, excluída a utilização de mão de obra:

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PROJETO XXXXXXXX DATA: 13/01/2014

MATERIAL MÃO DE OBRA MATERIAL MÃO DE OBRA

R$ 3.644,62 R$ - R$ 3.644,62 1.1 Pedra de grês média 23 x 42 x 10 cm FRANARIN - 2006 330,00 unid R$ 3,00 R$ - R$ 990,00 R$ - R$ 990,00 1.2 Argamassa para assentamento de pedra de grês FRANARIN - 561005 1,02 m3 R$ 9,92 R$ - R$ 10,15 R$ - R$ 10,15 1.3 Concreto para base de pedra de grês fck = 25 Mpa 00001527 2,10 m3 R$ 328,47 R$ - R$ 690,12 R$ - R$ 690,12 1.4 Aço CA-50A DN = 8 mm para fundação 00000033 59,05 kg R$ 3,93 R$ - R$ 232,06 R$ - R$ 232,06 1.5 Brita graduada n° 1 00004721 1,50 m3 R$ 47,63 R$ - R$ 71,25 R$ - R$ 71,25 1.6 Escavações mecânicas de solo 79478 20,03 m3 R$ 22,31 R$ - R$ 446,89 R$ - R$ 446,89 1.7 Reaterro de solo 79473 11,65 m3 R$ 6,71 R$ - R$ 78,16 R$ - R$ 78,16 1.8 Viga de concreto fck = 25 MPa 00001527 1,99 m2 R$ 328,47 R$ - R$ 653,98 R$ - R$ 653,98 1.9 Aço CA-50A DN = 6,3 mm para viga (armadura transversal) 00000032 38,80 kg R$ 4,19 R$ - R$ 162,59 R$ - R$ 162,59 1.10 Aço CA-50A DN = 8 mm para viga (armadura longitudinal) 00000033 78,73 kg R$ 3,93 R$ - R$ 309,41 R$ - R$ 309,41

R$ 4.208,32 R$ - R$ 4.208,32 2.1 Alvenaria de tijolo 6F e=15 cm (9 x 14 x 19) 00007267 1.675,00 unid R$ 0,40 R$ - R$ 670,00 R$ - R$ 670,00 2.2 Alvenaria de tijolo 6F e=25 cm (9 x 14 x 19) 00007267 3.600,00 unid R$ 0,40 R$ - R$ 1.440,00 R$ - R$ 1.440,00 2.3 Chapisco e reboco de paredes internas e = 2,5 cm FRANARIN - 101020 79,19 m2 R$ 0,83 R$ - R$ 65,73 R$ - R$ 65,73 2.4 Chapisco e reboco de paredes externas e = 2,5 cm FRANARIN - 101040 69,05 m2 R$ 0,97 R$ - R$ 66,98 R$ - R$ 66,98 2.5 Viga de concreto para cobertura 20 cm x 20 cm fck = 25 MPa 00001527 1,25 m3 R$ 328,47 R$ - R$ 409,01 R$ - R$ 409,01 2.6 Aço CA-50A DN = 6,3 mm para viga de concreto para cobertura (armadura transversal)

00000032 24,27 kg R$ 4,19 R$ - R$ 101,71 R$ - R$ 101,71

2.7 Aço CA-50A DN = 8 mm para viga de concreto para cobertura (armadura longitudinal)

00000033 49,19 kg R$ 3,93 R$ - R$ 193,30 R$ - R$ 193,30

2.8 Vergas e contravergas de concreto fck = 25 MPa 00001527 0,38 m3 R$ 328,47 R$ - R$ 125,74 R$ - R$ 125,74 2.9 Aço CA-50A DN = 6,3 mm para viga de concreto para cobertura (armadura transversal)

00000032 7,73 kg R$ 4,19 R$ - R$ 32,37 R$ - R$ 32,37

2.10 Azulejos (h=1,50 m) 00000533 13,87 m2 R$ 14,33 R$ - R$ 198,76 R$ - R$ 198,76 2.11 Argamassa colante para azulejos 00001381 69,60 kg R$ 0,31 R$ - R$ 21,58 R$ - R$ 21,58 2.12 Argamassa para alvenaria de bloco cerâmico FRANARIN - 105020 3,24 m3 R$ 272,58 R$ - R$ 883,16 R$ - R$ 883,16

R$ 3.941,20 R$ - R$ 3.941,20

3.1 Estrutura de madeira conforme projeto Orçamento local - serraria ouro verde

2,02 m3 R$ 600,00 R$ - R$ 1.214,40 R$ - R$ 1.214,40

3.2 Manta para impermeabilização 68053 52,22 m2 R$ 3,01 R$ - R$ 157,18 R$ - R$ 157,18 3.3 Pregos para fixação da cobertura 20 x 42 ( 3 3/4 x 7) 00005075 10,00 kg R$ 6,42 R$ - R$ 64,20 R$ - R$ 64,20 3.4 Telha de barro FRANARIN - 72210 52,22 m2 R$ 22,00 R$ - R$ 1.148,76 R$ - R$ 1.148,76 3.5 Alvenaria de vedação (oitão) e = 25 cm 00007267 16,16 m2 R$ 0,40 R$ - R$ 6,46 R$ - R$ 6,46 3.6 Forro de PVC 00011587 41,54 m2 R$ 32,50 R$ - R$ 1.350,19 R$ - R$ 1.350,19

R$ 292,65 R$ - R$ 292,65 4.1 Vidro liso e= 3 mm 00010490 5,88 m2 R$ 45,00 R$ - R$ 264,60 R$ - R$ 264,60 4.2 Vidro canelado e= 3 mm 00010499 0,49 m2 R$ 45,00 R$ - R$ 22,05 R$ - R$ 22,05 4.3 Massa para vidro 00010498 2,00 kg R$ 3,00 R$ - R$ 6,00 R$ - R$ 6,00

R$ 1.620,00 R$ - R$ 1.620,00 5.1 Contrapiso de concreto e = 5 cm 00001527 2,08 m3 R$ 328,47 R$ - R$ 682,30 R$ - R$ 682,30 5.2 Nivelamento de contrapiso e = 1 cm 76448/001 0,42 m3 R$ 20,19 R$ - R$ 8,39 R$ - R$ 8,39 5.3 Lastro de brita e= 5 cm 00004721 2,08 m3 R$ 47,63 R$ - R$ 98,94 R$ - R$ 98,94 5.4 Piso cerâmico 00001297 41,54 m2 R$ 9,18 R$ - R$ 381,38 R$ - R$ 381,38 5.5 Rodapé cerâmico FRANARIN - 94521 39,33 m R$ 9,97 R$ - R$ 392,07 R$ - R$ 392,07 5.6 Argamassa para piso cerâmico 00001381 183,62 kg R$ 0,31 R$ - R$ 56,92 R$ - R$ 56,92

R$ 2.551,20 R$ - R$ 2.551,20 R$ 500,53 R$ - R$ 500,53

6.1.1 Tubo PVC água fria DN = 20 mm - Soldável FRANARIN - S00009867 12,07 m R$ 1,78 R$ - R$ 21,48 R$ - R$ 21,48 6.1.2 Tubo PVC água fria DN = 25 mm - Soldável 00009868 17,91 m R$ 2,42 R$ - R$ 43,34 R$ - R$ 43,34 6.1.3 Joelho PVC 90° água fria DN = 20 mm - Soldável 00003505 8,00 unid R$ 1,34 R$ - R$ 10,72 R$ - R$ 10,72 6.1.4 Joelho PVC 90° água fria DN = 25 mm - Soldável 00003482 7,00 unid R$ 2,39 R$ - R$ 16,73 R$ - R$ 16,73 6.1.5 Tê PVC água fria DN = 20 mm - Soldável 00007123 2,00 unid R$ 1,51 R$ - R$ 3,02 R$ - R$ 3,02 6.1.6 Tê PVC água fria DN = 25 mm - Soldável 00007094 2,00 unid R$ 4,61 R$ - R$ 9,22 R$ - R$ 9,22 6.1.7 Tê de redução 25 x 20 água fria - Soldável 00007104 1,00 unid R$ 1,69 R$ - R$ 1,69 R$ - R$ 1,69 6.1.8 Registro de gaveta de 3/4" (manutenção) 00006016 1,00 unid R$ 26,19 R$ - R$ 26,19 R$ - R$ 26,19 6.1.9 Registro de gaveta de 1" (manutenção) 00006019 2,00 unid R$ 36,98 R$ - R$ 73,96 R$ - R$ 73,96 6.1.10 Registro de pressão de 3/4" (chuveiro) 00011753 1,00 unid R$ 25,64 R$ - R$ 25,64 R$ - R$ 25,64 6.1.11 Registro de esfera de 1" (caixa d'água) 00011674 1,00 unid R$ 12,88 R$ - R$ 12,88 R$ - R$ 12,88 6.1.12 Adaptador soldável com anel para caixa d'água 00000114 1,00 unid R$ 9,69 R$ - R$ 9,69 R$ - R$ 9,69 6.1.13 Caixa d'água de 500 litros RT FRANARIN - 8116 1,00 unid R$ 129,60 R$ - R$ 129,60 R$ - R$ 129,60 6.1.14 Torneira Bóia 1" 00011825 1,00 unid R$ 60,81 R$ - R$ 60,81 R$ - R$ 60,81 6.1.15 Adesivo plástico para PVC (frasco de 850 g) 00000122 1,00 unid R$ 33,10 R$ - R$ 33,10 R$ - R$ 33,10 6.1.16 Torneira de plástico DN = 20 mm (banheiro) 00011831 1,00 unid R$ 7,26 R$ - R$ 7,26 R$ - R$ 7,26 6.1.17 Torneira de plástico (cozinha e serviço) 00011822 2,00 unid R$ 7,60 R$ - R$ 15,20 R$ - R$ 15,20

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

CUSTOS UNITÁRIOS CUSTOS TOTAISITEM/DESCRIÇÃO TOTAL

ELABORADO POR: XXXXXXXXXXXXX

QTDE UNIDFONTE ORÇAMENTÁRIA

SINAPI - CEF - NOVEMBRO/2013

1. FUNDAÇÕES

2. ALVENARIAS E REVESTIMENTOS

3. COBERTURA

4. VIDROS

5. PISOS

6. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS6.1 ÁGUA FRIA

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+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

R$ 412,38 R$ - R$ 412,38 6.2.1 Tubo PVC esgoto DN = 40 mm série normal 00009835 4,95 m R$ 2,61 R$ - R$ 12,92 R$ - R$ 12,92 6.2.2 Tubo PVC esgoto DN = 50 mm série normal 00009838 17,44 m R$ 4,94 R$ - R$ 86,13 R$ - R$ 86,13 6.2.3 Tubo PVC esgoto DN = 75 mm série normal 00009837 3,19 m R$ 6,24 R$ - R$ 19,91 R$ - R$ 19,91 6.2.4 Tubo PVC esgoto DN = 100 mm série normal 00009836 8,80 m R$ 7,56 R$ - R$ 66,53 R$ - R$ 66,53 6.2.5 Joelho PVC esgoto 90° DN = 40 mm série normal 00020154 4,00 unid R$ 3,18 R$ - R$ 12,72 R$ - R$ 12,72 6.2.6 Joelho PVC esgoto 90° DN = 50 mm série normal 00020155 4,00 unid R$ 5,02 R$ - R$ 20,08 R$ - R$ 20,08 6.2.7 Joelho PVC esgoto 45° DN = 40 mm série normal 00020148 2,00 unid R$ 2,89 R$ - R$ 5,78 R$ - R$ 5,78 6.2.8 Joelho PVC esgoto 45° DN = 50 mm série normal 00020149 5,00 unid R$ 4,39 R$ - R$ 21,95 R$ - R$ 21,95 6.2.9 Junção simples 50 x 50 série normal 00003662 1,00 unid R$ 4,52 R$ - R$ 4,52 R$ - R$ 4,52 6.2.10 Junção invertida 100 x 50 série normal 00010908 1,00 unid R$ 8,95 R$ - R$ 8,95 R$ - R$ 8,95 6.2.11 Tê PVC esgoto DN = 50 mm série normal 00007097 1,00 unid R$ 3,68 R$ - R$ 3,68 R$ - R$ 3,68 6.2.12 Caixa sifonada 7 entradas 150 x 150 x 50 com tampa 00011717 2,00 unid R$ 18,73 R$ - R$ 37,46 R$ - R$ 37,46

6.2.13 Caixa de gordura simples concreto pré moldado circular com tampa D = 40 cm 00011881 1,00 unid R$ 44,75 R$ - R$ 44,75 R$ - R$ 44,75

6.2.14 Ralo seco DN = 40 mm FRANARIN - 00011739 1,00 unid R$ 5,96 R$ - R$ 5,96 R$ - R$ 5,96 6.2.15 Pasta lubrificante (pote de 500 g) 00020078 1,00 unid R$ 27,95 R$ - R$ 27,95 R$ - R$ 27,95 6.2.16 Adesivo plástico para PVC (pote de 850 g) 00000122 1,00 unid R$ 33,10 R$ - R$ 33,10 R$ - R$ 33,10

R$ 462,92 R$ - R$ 462,92 6.3.1 Vaso sanitário com caixa de descarga 00010422 1,00 unid R$ 225,96 R$ - R$ 225,96 R$ - R$ 225,96 6.3.2 Lavatório (banheiro) 00010425 1,00 unid R$ 40,36 R$ - R$ 40,36 R$ - R$ 40,36 6.3.3 Pia (cozinha) 00001748 1,00 unid R$ 154,60 R$ - R$ 154,60 R$ - R$ 154,60 6.3.4 Tanque de plástico 00006253 1,00 unid R$ 42,00 R$ - R$ 42,00 R$ - R$ 42,00

R$ 1.175,37 R$ - R$ 1.175,37

6.4.1 Fossa Séptica concreto pré moldado para 5 contribuintes - 90 x 70 cm 00003281 1,00 unid R$ 621,97 R$ - R$ 621,97 R$ - R$ 621,97

6.4.2 Sumidouro concreto pré moldado para 5 contribuintes 00003282 1,00 unid R$ 553,40 R$ - R$ 553,40 R$ - R$ 553,40

R$ 1.523,48 R$ - R$ 1.523,48 7.1 Cabo de cobre flexível # 1,5 mm2 00000993 99,33 m R$ 1,26 R$ - R$ 125,16 R$ - R$ 125,16 7.2 Cabo de cobre flexível # 4,0 mm2 00001021 147,18 m R$ 2,70 R$ - R$ 397,39 R$ - R$ 397,39 7.3 Cabo de cobre flexível # 6,0 mm2 00000994 48,40 m R$ 3,35 R$ - R$ 162,14 R$ - R$ 162,14 7.4 Cabo de cobre flexível # 10,0 mm2 00001020 75,00 m R$ 5,15 R$ - R$ 386,25 R$ - R$ 386,25 7.5 Disjuntor monofásico 1 x 15 A 00020009 1,00 unid R$ 8,56 R$ - R$ 8,56 R$ - R$ 8,56 7.6 Disjuntor monofásico 1 x 30 A 00020011 1,00 unid R$ 8,83 R$ - R$ 8,83 R$ - R$ 8,83 7.7 Disjuntor monofásico 1 x 40 A FRANARIN - S00020013 1,00 unid R$ 12,97 R$ - R$ 12,97 R$ - R$ 12,97 7.8 Disjuntor monofásico 1 x 60 A FRANARIN - S00020015 1,00 unid R$ 20,43 R$ - R$ 20,43 R$ - R$ 20,43 7.9 Eletroduto PVC flexível para rede elétrica DN = 25 mm 00002685 88,55 m R$ 2,93 R$ - R$ 259,45 R$ - R$ 259,45 7.10 Caixa PVC octogonal 4" 00012001 8,00 unid R$ 3,58 R$ - R$ 28,64 R$ - R$ 28,64 7.11 Tomada embutir 2P + T 00007533 11,00 unid R$ 3,23 R$ - R$ 35,53 R$ - R$ 35,53 7.12 Interruptor simples 00007555 8,00 unid R$ 4,42 R$ - R$ 35,36 R$ - R$ 35,36 7.13 Quadro de distribuição de rede elétrica 00014116 1,00 unid R$ 17,06 R$ - R$ 17,06 R$ - R$ 17,06 7.14 Cabo CCI (telefone) 3 pares 00011903 20,00 m R$ 0,83 R$ - R$ 16,60 R$ - R$ 16,60 7.15 Tomada telefone 4P telebrás 00007526 1,00 unid R$ 9,12 R$ - R$ 9,12 R$ - R$ 9,12

R$ 120,05 R$ - R$ 120,05 8.1 Impermeabilização de viga de fundação (dim: 20 cm x 20 cm) - Emulsão asfáltica para impermeabilização

00000626 14,95 kg R$ 7,48 R$ - R$ 111,82 R$ - R$ 111,82

8.2 Impermeabilização do box do banheiro 00000626 1,10 m2 R$ 7,48 R$ - R$ 8,23 R$ - R$ 8,23

R$ 867,73 R$ - R$ 867,73 9.1 Pintura interna - tinta PVA 2 demãos 00007345 20,36 litro R$ 9,94 R$ - R$ 202,38 R$ - R$ 202,38 9.2 Pintura externa - tinta PVA externa ou acrílica 2 demãos 00007356 25,11 litro R$ 12,33 R$ - R$ 309,58 R$ - R$ 309,58

9.3 Pintura esquadrias de madeira - esmalte 2 demãos + massa + fundo 00007311 2,05 litro R$ 17,16 R$ - R$ 35,14 R$ - R$ 35,14

9.4 Pintura esquadrias de ferro - esmalte 2 demãos + zarcão 00007311 1,04 litro R$ 17,16 R$ - R$ 17,82 R$ - R$ 17,82 9.5 Massa corrida para interiores 00004048 40,72 litro R$ 3,33 R$ - R$ 135,60 R$ - R$ 135,60 9.5 Massa corrida para exteriores 00004048 50,22 litro R$ 3,33 R$ - R$ 167,22 R$ - R$ 167,22

R$ 2.272,23 R$ - R$ 2.272,23 10.1 Portas internas de madeira 80 x 210 completa 00010555 3,00 unid R$ 64,88 R$ - R$ 194,64 R$ - R$ 194,64 10.2 Porta externa metálica 80 x 210 completa 00025001 1,00 unid R$ 240,30 R$ - R$ 240,30 R$ - R$ 240,30 10.3 Porta externa metálica 90 x 210 competa 00011155 1,89 m2 R$ 274,78 R$ - R$ 519,33 R$ - R$ 519,33 10.4 Janela em aço 140 x 140 cm 00000606 5,88 m2 R$ 206,90 R$ - R$ 1.216,57 R$ - R$ 1.216,57 10.5 Janela em aço 70 x 70 cm (banheiro) 00000606 0,49 unid R$ 206,90 R$ - R$ 101,38 R$ - R$ 101,38

R$ 866,94 R$ - R$ 866,94 11.1 Arame recozido n° 18 00000345 2,84 kg R$ 6,52 R$ - R$ 18,50 R$ - R$ 18,50 11.2 Formas de madeira (vigas, vergas, contravergas) 00001345 26,82 m2 R$ 28,38 R$ - R$ 761,15 R$ - R$ 761,15 11.3 Prego para forma de madeira (vigas, vergas, contravergas) 00005075 13,60 kg R$ 6,42 R$ - R$ 87,29 R$ - R$ 87,29

R$ 21.908,41 R$ - R$ 21.908,41 BDI TOTAL R$ 7.667,94 R$ - R$ 7.667,94 MÃO DE OBRA - RECURSOS CAIXA R$ 6.591,59 R$ - R$ 6.591,59 MÃO DE OBRA - CONTRAPARTIDA DO MUNICÍPIO R$ 1.076,35 R$ - R$ 1.076,35

R$ 29.576,36 R$ - R$ 29.576,36 TOTAL DO ORÇAMENTO

6.2 ESGOTO SANITÁRIO

35,00%

6.3 APARELHOS SANITÁRIOS

10. ESQUADRIAS

11. DIVERSOS

7. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

6.4 OUTROS

8. IMPERMEABILIZAÇÃO

9. PINTURA

TOTAL GERAL

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Capítulo 6: ELABORAÇÃO DE CRONOGRAMA DE OBRA

Para executar uma obra, é necessário utilizar cronogramas para facilitar o acompanhamento dos

serviços a serem efetuados, bem como nas principais tomadas de decisão da empresa.

Segundo QUEIROZ, são utilizados dois grandes instrumentos para efetuar a programação de uma

obra: Diagrama de Gantt e Rede PERT-CPM.

O Diagrama de Gantt, também denominado de Cronograma Físico, é um gráfico que permite ilustrar

o avanço de diferentes etapas de um projeto.

Já a Rede PERT-CPM é uma ferramenta muito utilizada para o gerenciamento, planejamento e

controle de projetos.

6.1 TIPOS DE CRONOGRAMAS

Com base nos estudos de COSTA, podemos classificar os cronogramas em três tipos:

Cronograma Físico

Cronograma Financeiro

Cronograma Físico-financeiro

6.1.1 Cronograma Físico

Um cronograma físico é aquele que prevê a realização de diversos serviços ou

atividades de um empreendimento ao longo do tempo.

Exemplo:

CRONOGRAMA FÍSICO OBRA MODELO XX DATA XX/XX/20XX

ITEM SERVIÇO fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jun/12

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 SERVIÇOS PRELIMINARES 2 FUNDAÇÕES 3 SUPERESTRUTURA 4 FORRO 5 COBERTURA 6 ESCADAS E CIRCULAÇÕES 7 REVESTIMENTO 8 PISOS 9 PINTURA 10 ESQUADRIAS E FERRAGENS 11 APARELHOS E METAIS SANITÁRIOS 12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 13 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 14 INSTALAÇÕES DE GÁS 15 PAISAGISMO 16 LIMPEZA FINAL

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162

6.1.2 Cronograma Financeiro

Um cronograma financeiro é aquele que demonstra toda a realização das despesas

com desembolso necessário para efetuar um empreendimento ao longo do tempo.

Exemplo:

CRONOGRAMA FINANCEIRO OBRA: MODELO XX DATA: XX / XX / 20XX

ITEM SERVIÇO

fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jun/12 TOTAL

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

1 SERVIÇOS PRELIMINARES R$

8.000,00 R$ 8.000,00

2 FUNDAÇÕES R$

15.000,00 R$

15.000,00 R$ 30.000,00

3 SUPERESTRUTURA R$

12.000,00 R$

24.000,00 R$

24.000,00 R$ 60.000,00

4 FORRO R$

6.000,00 R$ 6.000,00

5 COBERTURA R$

4.500,00 R$

10.500,00 R$ 15.000,00

6 ESCADAS E CIRCULAÇÕES R$

2.400,00 R$

9.600,00 R$ 12.000,00

7 REVESTIMENTO R$

6.300,00 R$

7.350,00 R$

7.350,00 R$ 21.000,00

8 PISOS R$

3.750,00 R$

11.250,00 R$ 15.000,00

9 PINTURA R$

2.000,00 R$

3.000,00 R$ 5.000,00

10 ESQUADRIAS E FERRAGENS R$

2.325,00 R$

13.175,00 R$ 15.500,00

11 APARELHOS E METAIS SANITÁRIOS

R$ 4.500,00 R$

4.500,00

12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS R$

4.745,00 R$

2.555,00 R$ 7.300,00

13 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$

3.850,00 R$

3.150,00 R$ 7.000,00

14 INSTALAÇÕES DE GÁS R$

4.000,00 R$ 4.000,00

15 PAISAGISMO R$

3.250,00 R$ 3.250,00

16 LIMPEZA FINAL R$

1.500,00 R$ 1.500,00

DESEMBOLSO MENSAL R$

23.000,00 R$

27.000,00 R$

55.795,00 R$

63.230,00 R$

38.275,00 R$

7.750,00 R$

215.050,00

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163

6.1.3 Cronograma Físico-financeiro

Entendemos como cronograma Físico-financeiro como aquele que efetua uma

previsão das atividades, bem como seus valores e quanto tempo será efetuado os

desembolsos.

Exemplo:

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO OBRA: MODELO XX DATA: XX / XX / 20XX

ITEM SERVIÇO

fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jun/12 TOTAL

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

1 SERVIÇOS PRELIMINARES R$

8.000,00 R$ 8.000,00 (100%) 100%

2 FUNDAÇÕES R$

15.000,00 R$

15.000,00 R$ 30.000,00

(100%) 50% 50%

3 SUPERESTRUTURA R$

12.000,00 R$

24.000,00 R$

24.000,00 R$ 60.000,00

(100%) 20% 40% 40%

4 FORRO R$

6.000,00 R$ 6.000,00 (100%) 100%

5 COBERTURA R$

4.500,00 R$

10.500,00 R$ 15.000,00

(100%) 30% 70%

6 ESCADAS E CIRCULAÇÕES R$

2.400,00 R$

9.600,00 R$ 12.000,00

(100%) 20% 80%

7 REVESTIMENTO R$

6.300,00 R$

7.350,00 R$

7.350,00 R$ 21.000,00

(100%) 30% 35% 35%

8 PISOS R$

3.750,00 R$

11.250,00 R$ 15.000,00

(100%) 25% 75%

9 PINTURA R$

2.000,00 R$

3.000,00 R$

5.000,00 (100%) 40% 60%

10 ESQUADRIAS E FERRAGENS R$

2.325,00 R$

13.175,00 R$ 15.500,00

(100%) 15% 85%

11 APARELHOS E METAIS SANITÁRIOS

R$ 4.500,00 R$

4.500,00 (100%) 100%

12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS R$

4.745,00 R$

2.555,00 R$ 7.300,00 (100%) 65% 35%

13 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS R$

3.850,00 R$

3.150,00 R$ 7.000,00 (100%) 55% 45%

14 INSTALAÇÕES DE GÁS R$

4.000,00 R$ 4.000,00 (100%) 100%

15 PAISAGISMO R$

3.250,00 R$

3.250,00 (100%) 100%

16 LIMPEZA FINAL R$

1.500,00 R$

1.500,00 (100%) 100%

DESEMBOLSO MENSAL R$

23.000,00 R$

27.000,00 R$

55.795,00 R$

63.230,00 R$

38.275,00 R$

7.750,00 R$

215.050,00

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6.2 DIMENSIONAMENTO DAS EQUIPES DE TRABALHO

Nesta seção, será apresentada uma maneira de se dimensionar as equipes de trabalho para os

serviços de uma obra hipotética.

Exemplo 1: Determine a quantidade de pedreiros e serventes para construir uma caixa de inspeção em

alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar,

traço 1:3, espessura da parede de 5,7 cm.

Dados:

O serviço será executado em três meses;

Cada mês apresenta vinte e dois dias;

Jornada de trabalho: oito horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 950,35 metros quadrados;

Composição do serviço

SERVIÇO : Caixa de inspeção em alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço: 1:3, espessura da parede de 5,7 cm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 2,30 02. Servente h 2,80 03. Areia lavada tipo média m3 0,0610 04. Cal hidratada CH III kg 4,55 05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 11,80

06. Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm / altura: 57,00 mm) un 84,00

Solução:

Quantidade de pedreiros (NPedreiro)

Jornada de trabalho total = 3 meses x 22 dias x 8 horas = 528 horas Quantidade de horas de trabalho para 1 Pedreiro = 2,30 horas x 950,35 = 2.185,805 horas

(*) 1 pedreiro ------- 2.185,805 horas NPedreiro ----------- 528 horas

(*) Nota: regra de três inversamente proporcional) NPedreiro x 528 = 1 x 2.185,805 NPedreiro = 4,14 homens NPedreiro = 5 homens (Número de pedreiros a serem utilizados no serviço)

Quantidade de serventes (NServente)

Jornada de trabalho total = 3 meses x 22 dias x 8 horas = 528 horas Quantidade de horas de trabalho para 1 Servente = 2,80 horas x 950,35 = 2.660,98 horas

1 servente ------- 2.660,98 horas NServente ----------- 528 horas NServente x 528 = 1 x 2.660,98 NServente = 5,04 homens NServente = 6 homens (Número de serventes a serem utilizados no serviço)

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Exemplo 2: Determine a quantidade de pedreiros e serventes para construir uma caixa de inspeção em

alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar,

traço 1:3, espessura da parede de 5,7 cm.

Dados:

O serviço será executado em dois meses;

Cada mês apresenta vinte e dois dias;

Jornada de trabalho: oito horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 950,35 metros quadrados;

Composição do serviço

SERVIÇO : Caixa de inspeção em alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço: 1:3, espessura da parede de 5,7 cm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 2,30 02. Servente h 2,80 03. Areia lavada tipo média m3 0,0610 04. Cal hidratada CH III kg 4,55 05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 11,80

06. Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm / altura: 57,00 mm) un 84,00

Solução:

Quantidade de pedreiros (NPedreiro)

Jornada de trabalho total = 2 meses x 22 dias x 8 horas = 352 horas Quantidade de horas de trabalho para 1 Pedreiro = 2,30 horas x 950,35 = 2.185,805 horas

1 pedreiro ------- 2.185,805 horas NPedreiro ----------- 352 horas NPedreiro x 352 = 1 x 2.185,805 NPedreiro = 6,21 homens NPedreiro = 7 homens (Número de pedreiros a serem utilizados no serviço)

Quantidade de serventes (NServente)

Jornada de trabalho total = 2 meses x 22 dias x 8 horas = 352 horas Quantidade de horas de trabalho para 1 Servente = 2,80 horas x 950,35 = 2.660,98 horas

1 servente ------- 2.660,98 horas NServente ----------- 352 horas NServente x 352 = 1 x 2.660,98 NServente = 7,56 homens NServente = 8 homens (Número de serventes a serem utilizados no serviço)

Observação: O cálculo de número de homens a serem utilizados poderá ser determinado pela equação

abaixo:

=× çã ç

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166

Exemplo 3: Determine a quantidade de pedreiros e serventes para construir uma caixa de inspeção em

alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar,

traço 1:3, espessura da parede de 19 cm.

Dados:

O serviço será executado em dois meses;

Cada mês apresenta vinte e dois dias;

Jornada de trabalho: nove horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 600,00 metros quadrados;

Composição do serviço

SERVIÇO : CAIXA DE INSPEÇÃO em alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço: 1:3, espessura da perde de 19 cm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 3,20 02. Servente h 4,02 03. Areia lavada tipo média m3 0,0990 04. Cal hidratada CH III kg 10,40 05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 17,70

06. Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm / altura: 57,00 mm) un 159,00

= × çã ç

ℎ =

3,20 × 600,002 × 22 × 9

= 4,84 = 5 ℎ

= × çã ç

ℎ =

4,02 × 600,002 × 22 × 9

= 6,01 = 7 ℎ

Exemplo 4: Determine o tempo necessário, em meses para construir uma caixa de inspeção em alvenaria,

tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço 1:3,

espessura da parede de 19 cm, sabendo-se que serão utilizados 3 (três) serventes.

Dados:

Cada mês apresenta 22 dias;

Jornada de trabalho: oito horas por dia;

Quantidade de serviço a ser efetuado: 600,00 metros quadrados;

Composição do serviço

SERVIÇO : CAIXA DE INSPEÇÃO em alvenaria, tijolo comum maciço revestido internamente com argamassa de cimento e areia sem peneirar, traço: 1:3, espessura da perde de 19 cm

Unidade: m2

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO 01. Pedreiro h 3,20 02. Servente h 4,02 03. Areia lavada tipo média m3 0,0990 04. Cal hidratada CH III kg 10,40 05. Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 17,70

06. Tijolo maciço cerâmico 5,7 x 9 x 19 (comprimento: 190,00 mm / largura: 90,00 mm / altura: 57,00 mm) un 159,00

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= × çã ç

3 =4,02 × 600,00

ℎ = 804,00 ℎ =804,00

22 × 8 ℎ = 4,56

Logo, serão necessários 4 meses e 13 dias. 6.3 GRÁFICO (OU DIAGRAMA) DE GANTT

O gráfico de GANTT é um tipo de cronograma, considerado simples, cujas colunas marcam o tempo

em semanas ou meses.

Tabela– Exemplo de um gráfico de Gantt para o lançamento de um produto novo

Fonte: Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de

Janeiro: Campus/Elsevier, 2007, p. 185.

6.4 REDE PERT/CPM

“Segundo Chiavenato (2004. p. 449) PERT e CPM são diagramas de flechas que estabelecem uma

relação direta entre os fatores tempo e custo permitindo a otimização econômica de um projeto através do

melhor aproveitamento dos recursos disponíveis dentro de certo período.”(SILVA, 2008).

“O Program Evaluation Review Technique (PERT) ou Técnica de Avaliação e Revisão de

Programas é um modelo de planejamento operacional utilizado em atividades de produção e projetos de

pesquisa e desenvolvimento. O modelo básico do PERT é um sistema lógico que se baseia em cinco

elementos principais:

1. a rede básica;

2. alocação de recursos;

3. considerações de tempo e de custo;

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4. a rede de caminhos;

5. o caminho crítico.

A rede básica é um diagrama de passos seqüenciais que devem ser executados a fim de realizar um projeto ou tarefa. A rede consiste em três componentes: eventos, atividades e relações.

• Eventos: representam pontos de decisão ou cumprimento de alguma tarefa (são os círculos do PERT).

• Atividades: ocorrem entre os eventos, representam os esforços físicos ou mentais requeridos para completar um evento e são representadas por flechas. Quase sempre são pontilhadas quando diferentes indivíduos ou unidades são responsáveis por elas.

• Relações: as relações entre as tarefas básicas são indicadas pela seqüência desejada de eventos e de atividades na rede. Um determinado evento 3 não pode ocorrer enquanto os eventos 1 e 2 não forem cumpridos.

Com o PERT, pode-se avaliar o progresso feito em comparação com padrões de tempo predeterminados. Se houver algum desvio na execução, o gráfico permite localizar quando e onde deve ser aplicada alguma ação corretiva. Embora o PERT não possa impedir erros, atrasos, mudanças ou eventos imprevistos, ele proporciona indicações quanto a ações corretivas imediatas (Chiavenato, 2007, p. 185).

A tabela abaixo mostra uma estrutura analítica do trabalho com nove eventos principais cujo caminho crítico tem a duração de oito minutos.

O primeiro passo é montar um quadro preparatório.

Tabela – Estrutura analítica de trabalho

Fonte: CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004, p. 302.

Em seguida, monta-se a rede(diagrama) PERT resultante, conforme demonstrado abaixo

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Figura– Ilustração do diagrama de precedências (PERT) para preparação do café da manhã.

Fonte: CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e

serviços – uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004, p. 302.”. (Fonte:

http://unipvirtual.com.br/material/UNIP/BACHARELADO/QUINTO_SEMESTRE/planejamento_oper

acional/DOC/mod_7.doc)

Da mesma forma que se pode montar uma rede PERT/CPM para servir um café, podemos utilizar a

mesma técnica para efetuar uma obra.

No XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, pode ser construído uma

rede por meio da seguinte tabela:

ATIVIDADE DESCRIÇÃO DEPENDÊNCIAS DURAÇÃO

A No que consiste a atividade -

Tempo estimado que a atividade leva para ser

realizada

B No que consiste a atividade A

Tempo estimado que a atividade leva para ser

realizada

C No que consiste a atividade B,D

Tempo estimado que a atividade leva para ser

realizada

D No que consiste a atividade E

Tempo estimado que a atividade leva para ser

realizada

E No que consiste a atividade -

Tempo estimado que a atividade leva para ser

realizada

F No que consiste a atividade E

Tempo estimado que a atividade leva para ser

realizada

Atenção para um conceito importantíssimo sobre a rede PERT/CPM. Ela apresenta uma seqüência

de operações que apresentam o maior consumo de tempo. Esse caminho mais longo é denominado de

caminho crítico. Por meio dele, é possível analisar as etapas da obra para que o gestor do contrato busque

diminuir o tempo do projeto.

No exemplo do café, o nosso caminho crítico será: 6-7-8-9, com um total de 7,5 minutos.

+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + +

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Capítulo 7: EXERCÍCIOS QUESTÕES OBJETIVAS

01. (FUMARC/Pref. Belo Horizonte - Adaptada – 2014) Uma composição de custos para demolição de forro de gesso em placas, para custo por metro quadrado, é assim apresentada:

Componentes unidade consumo

Pedreiro h 0,03

Servente h 0,4

Se um forro de gesso, com dimensões totais de 15 m x 9 m deve ser demolido, pagando-se ao pedreiro e ao servente, respectivamente, R$ 5,62 e R$ 3,68 por hora, então:

A) Aproximadamente 90% do custo do serviço são devidos à atividade do servente. B) O custo do metro quadrado de demoliação de forro de gesso é igual a R$ 1,46. C) O custo total do serviço é igual a R$ 212,48. D) O total de horas a serem pagas é igual a 60. E) Nenhuma das alternativas apresenta uma resposta.

____________________________________________________________________________________________________________ 02. (FCC/INFRAERO – 2009) Na checagem de um orçamento de obra, um técnico deparou-se com os elementos distribuídos num

bloco, assim listados: Demolições, Cópias Xerox e Heliográficas, Despesas Legais, Impostos e Multas, e, ainda, os seguintes itens: Tapumes, Cercas, Barracões (Carpintaria/Armação), Alojamentos, Cantina, Escritórios, Almoxarifados, Sanitár ios, Vestiários. Assim, os dois blocos apresentados são classificados quanto à aplicação, respectivamente, como:

A) Custos indiretos totais – abastecimento e Infraestrutura de canteiro. B) Taxas do BDI – legalizações e Administração. C) Lavatório de Insumos da curva ABC – serviços técnicos e Despesas gerais.

D) Custos diretos – documentação e Serviços de terceiros.

E) Despesas indiretas – serviços preliminares e Instalações provisórias. ____________________________________________________________________________________________________________ 03. (FCC/INFRAERO – 2009) Na análise de um projeto, o técnico em edificações, lançou mão do orçamento da obra para avaliação

dos recursos já utilizados. Segundo os princípios de elaboração e realização do orçamento produto, basicamente, dois procedimentos básicos podem ser aplicados, ou seja:

A) processo construtivo a ser empregado; volume de recursos financeiros. B) especificações genéricas; índices físicos e financeiros. C) detalhes construtivos; custo dos encargos referenciados. D) avaliação e estimativa; composição de custos unitários. E) termo de referência de mercado; condições de pagamento.

____________________________________________________________________________________________________________ 04. (UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) Os custos da construção podem ser divididos em custos diretos e indiretos. A opção

cujo item não é custo direto é:

A) Engenheiro de segurança. B) Pedreiro. C) Ajudante. D) Carpinteiro. E) Azulejista.

____________________________________________________________________________________________________________ 05. (VUNESP/UFTM - Técnico em Edificações – 2014) Um empreendimento de uma construtora teve o custo direto total apurado de

R$ 1.500.000,00 e o custo indireto total de R$ 375.000,00. Considerando BDI de 50%, o preço de venda desse empreendimento será de:

A) R$ 2.950.000,00 B) R$ 2.900.000,00 C) R$ 2.812.500,00 D) R$ 2.625.000,00 E) R$ 2.250.000,00

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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06. (VUNESP/UFTM – Técnico em Edificações – 2014) Num loteamento popular, uma empresa de engenharia teve o preço de

venda auferido em R$ 500.000,00. Sabendo que o custo direto total do empreendimento foi de R$ 350.000,00, o percentual apurado para o BDI é de, aproximadamente:

A) 49% B) 47% C) 45% D) 43% E) 41%

____________________________________________________________________________________________________________

07. (VUNESP/UFTM – Técnico em Edificações – 2014 - Adaptada) Deseja-se construir um dormitório de 6 x 4 metros, com pé direito de 2,70 metros, em alvenaria, com blocos de concreto de dimensões 14 x 19 x 39 cm. Considerando um total de vãos de portas e janelas de 3 m2 e desprezando-se a argamassa de assentamento, a quantidade necessária de blocos para que as paredes fiquem com 15 cm de espessura acabada será de:

A) 475 unidades. B) 688 unidades. C) 648 unidades. D) 550 unidades. E) 729 unidades.

____________________________________________________________________________________________________________ 08. (COPS UEL/SANEPAR – 2014) BDI ou Bonificação é a parcela do custo do serviço independente do que se denomina custo

direto, ou seja, o que efetivamente fica incorporado ao produto. Os custos indiretos são decorrentes da estrutura da obra e da empresa e não podem ser diretamente atribuídos à execução de um dado serviço. Sobre esse tema, atribua V (verdadeiro) e F (falso) para as afirmativas a seguir.

( ) Mobilização de equipamento, mobilização de pessoal e administração local são custos componentes do BDI. ( ) A administração central deve ter seu custo considerado no BDI. ( ) Os impostos ISS, COFINS e PIS são desconsiderados no cálculo do BDI. ( ) Os impostos ICMS e IPI fazem parte do BDI. ( ) Os encargos sociais dos salários são desconsiderados no cálculo do BDI. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

A) V, V, F, F, V. B) V, F, V, V, V. C) F, V, F, V, F. D) F, F, V, F, F. E) F, F, F, V, V.

____________________________________________________________________________________________________________ 09. (FUNDATEC/UFCSPA – 2010) Uma determinada marca de tinta PVA apresenta rendimento de 72m²/demão para cada lata de

3,6 litros. Outra marca de tinta, no caso, acrílica, rende 90m²/demão para a mesma lata. O que se pode afirmar sobre esta situação?

A) A tinta PVA é mais barata que a tinta acrílica. B) A tinta PVA exige mais demãos para dar a mesma cobertura. C) A tinta acrílica é mais cara que a tinta PVA. D) A tinta acrílica permite maior diluição. E) Para um mesmo número de demãos, a tinta acrílica exigirá menos latas para uma mesma área.

____________________________________________________________________________________________________________ 10. (FUNRIO/FURNAS – 2009) Uma sala retangular com dimensões 6,00 m por 4,00 m será ampliada em 10% no seu lado maior, e

em 20% em seu lado menor. Calcular o valor para reformar a área total desse novo cômodo, admitindo-se um custo de R$ 2.000,00 por metro quadrado.

A) R$ 48.000,00. B) R$ 63.360,00. C) R$ 57.600,00. D) R$ 52.800,00. E) R$ 35.560,00.

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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11. (FCC/METRÔ SP – 2014) Sobre a elaboração de um orçamento de obra da construção civil, considere:

I. O orçamento é composto do BDI e do custo direto (CD) que representa todos os valores constantes na planilha de custos. II. O BDI é uma margem que se adiciona ao CD para determinar o valor do orçamento. III. O custo é todo gasto envolvido na produção, como por exemplo, a mão de obra, materiais e equipamento. IV. Podem ser considerados no valor do custo os gastos com a administração central e o pagamento de tributos.

Está correto o que consta APENAS em:

A) I e VI. B) I e III. C) II, III e IV. D) I, II e III. E) II e IV.

____________________________________________________________________________________________________________ 12. (FCC/METRÔ SP – 2014) A planilha do custo direto de uma obra de restauração de uma cobertura metálica em uma estação do

Metrô, com a apresentação detalhada de todos os custos unitários, indica um valor total igual a R$ 72.000,00. Para cobrir as despesas indiretas foi considerado um BDI de 39%. Com as informações apresentadas, o valor do preço de venda, em reais, que a empresa consultada deverá apresentar ao Metrô, será de:

A) 280.800,00 B) 28.080,00 C) 74.808,00 D) 72.000,00 E) 100.080,00

____________________________________________________________________________________________________________

13. (FCC/METRÔ SP – 2014) A mão de obra faz parte de um conjunto de todos os custos unitários de uma obra e a esse valor são incluídos os encargos sociais exigidos pelas leis trabalhistas e acordos sindicais. O encargo que NÃO pode ser considerado como um encargo incidente e reincidente é

A) O salário-educação. B) O auxílio-enfermidade. C) A licença-paternidade. D) O 13º salário. E) O repouso semanal.

____________________________________________________________________________________________________________ 14. (UECE/CGE – 2013 - Adaptada) Tratando de discriminação orçamentária, em seu Anexo B, a ABNT NBR 12721 (2011) classifica

e discrimina os serviços que podem ocorrer na construção de uma edificação. Com base nesse Anexo B, pode-se afirmar corretamente que os itens incluídos como serviços preliminares são:

A) demolições, tapumes e carcas, placa da obra, despesas legais, licenças, taxas, registros, seguros, orçamentos e

cronogramas. B) demolições, cópias e plotagens, despesas legais, licenças, taxas, registros, seguros e assessoria contábil e jurídica. C) levantamento topográfico, tapumes e carcas, placa da obra, locação da obra, registros, seguros e assessoria contábil e

jurídica. D) consultorias técnicas, levantamento topográfico, estudos geotécnicos, fotografias, registros, seguros e fiscalização. E) Nenhuma das alternativas.

____________________________________________________________________________________________________________ 15. (FEPESE/TCE SC – 2010) Assinale a alternativa verdadeira:

A) O BDI é composto pelo lucro líquido desejado, acrescido dos tributos. B) Para manter sua lucratividade inalterada, a empresa deve manter seu índice de BDI inalterado. C) O BDI aumenta com o aumento do porte da obra. D) No BDI não devem ser considerados riscos como: solução de continuidade, inadimplência do cliente... E) Aumentando o número de contratos, a empresa poderá diminuir seu índice de BDI, sem diminuir a lucratividade e assim

aumentar sua competitividade. ____________________________________________________________________________________________________________ Considere os dados apresentados para responder às questões de nos 16 e 17. Um determinado cômodo de uma obra tem dimensões de 4 m x 4 m e pé-direito de 3 m. Conforme especificado, as paredes foram revestidas com argamassa com 2 cm de espessura. Verificou-se, entretanto, que uma das paredes estava fora de esquadro e teria que ser corrigida. Foi feita uma aplicação adicional de argamassa partindo de um dos cantos com espessura zero, chegando à espessura de 2 cm no outro canto, em toda a altura da parede.

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16. (CESGRANRIO/PETROBRÁS – 2011) O volume total de argamassa nessa parede, em m3, passou a ser:

A) 0,12 B) 0,24 C) 0,36 D) 0,48 E) 1,08

____________________________________________________________________________________________________________ 17. (CESGRANRIO/PETROBRÁS – 2011) O responsável pelo controle de qualidade da obra, acompanhando o consumo de

materiais, verificou que, em relação ao consumo de argamassa para revestimento das paredes previsto para o cômodo, considerando apenas o volume utilizado para o acerto do esquadro, a perda foi de:

A) 2,5% B) 12,5% C) 25% D) 50% E) 100%

____________________________________________________________________________________________________________ Considere os dados apresentados a seguir para responder à questão de nº 18. O orçamento de certo serviço foi feito com base na composição de preço unitário, na qual o valor da mão de obra já inclui os encargos sociais.

Serviço: S1 - 1m3

Insumo Quant. Unid. R$ Unit. R$ total

M1 1,0 m3 20,00

M2 2,0 m3 40,00

MO1 3,0 h 20,00

MO2 4,0 h 10,00

Após a execução de 50 m3 do serviço, o engenheiro responsável pelo controle de qualidade constatou que o consumo realizado foi M1 = 59 m3 M2 = 128 m2

MO1 = 180 h MO2 = 180 h 18. (CESGRANRIO/PETROBRÁS – 2011) Analisando o consumo dos insumos, observa-se que a maior variação percentual entre as

quantidades prevista e a realizada ocorreu no insumo

A) M1 com 9% B) M2 com 18% C) M2 com 28% D) MO1 com 20% E) MO2 com 38%

____________________________________________________________________________________________________________ 19. (FCC/TRT – 19ª Região – 2014) Sobre o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil − SINAPI:

A) a Caixa Econômica Federal é responsável pela base técnica de engenharia. B) a atualização do banco de dados é semestral. C) considera unicamente itens referentes a implantação de edificações. D) em obras com recursos do Orçamento Geral da União, os custos do sistema podem ser desconsiderados. E) o IBGE é responsável apenas pela divulgação dos resultados em nível nacional.

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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20. (UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) No cálculo de encargos sociais complementares, o vale transporte é um dos itens que gera custo nas empresas. Calcule a porcentagem de aumento de custo para a hora do servente, considerando os dados abaixo: Dados: Valor do vale transporte: R$ 2,70/ud Valor da hora do servente: R$ 4,45/h

Assinale a alternativa correta.

A) 12,13%. B) 15,17%. C) 9,50%. D) 13,23%. E) 7,67%.

____________________________________________________________________________________________________________ 21. (UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) Assinale a alternativa que indica a opção de cronograma que define o caminho crítico

de uma obra.

A) Cronograma de barras. B) Cronograma de Gantt. C) Pert/CPM. D) Linha de balanço. E) Cronograma físico-financeiro.

____________________________________________________________________________________________________________ 22. (UTFPR/Técnico em Edificações – 2014) Assinale a alternativa que apresenta a ferramenta mais adequada para planejar uma

obra repetitiva.

A) Cronograma de barras. B) Cronograma de Gantt. C) Pert/CPM. D) Cronograma físico-financeiro. E) Linha de balanço.

____________________________________________________________________________________________________________ 23. (CEFET MG/Técnico em Edificações – 2014) Em uma obra, está prevista a concretagem de 20 pilares do tipo I e 10 pilares do

tipo II de seção transversal, com cota em centímetros, conforme desenho abaixo:

Sabendo que a altura de todos os pilares é de 3,30m, o volume geométrico do concreto, em m³, é

A) 0,792. B) 3,960. C) 7,920. D) 11,880. E) 15,840.

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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24. (CEFET MG/Técnico em Edificações – 2014) Analise as afirmações abaixo com relação ao gerenciamento da construção e coloque (V) para as verdadeiras e, (F) para as falsas.

( ) O planejamento executivo das obras envolve uma análise minuciosa da lógica construtiva de todo o empreendimento, envolvendo um detalhado estudo dos métodos, materiais e práticas construtivas. ( ) O controle qualitativo e quantitativo deve ser exercido por profissionais alocados nos escritórios centrais, com habilidades conceituais, que atuam diretamente nas áreas técnicas. ( ) A avaliação do desempenho do empreiteiro deve ser feita quanto: à qualidade dos serviços; à organização geral; à capacidade técnica; ao atendimento às necessidades de início de implantação; às situações emergentes. ( ) O diário de obra deverá conter anotações das ocorrências nas frentes de trabalho, além da performance do empreiteiro com relação ao desempenho técnico, contendo um “de acordo” do empreiteiro e da gerenciadora. ( ) A reivindicação de preços e prazos deve-se a fatores tais como: alterações no projeto e na especificação de materiais; antecipação ou atraso dos trabalhos de responsabilidade do proprietário e custos adicionais provenientes de situações novas. A sequência correta é: A) V, F, V, F, V. B) V, V, F, F, V. C) F, V, V, V, F. D) F, F, V, F, F. E) F, V, F, V, V.

____________________________________________________________________________________________________________ 25. (CEFET MG/Técnico em Edificações – 2014) Associe os custos da primeira coluna com os conceitos da segunda coluna.

(1) Custos Fixos ( ) Constituídos pelas parcelas de custo variável e de custo fixo

ou semivariável. (2) Custos Totais ( ) Variam com a variação da quantidade produzida, porém de

forma não proporcional. (3) Custos Variáveis

( ) Variam de forma proporcional e direta em função da quantidade ou da dimensão dos produtos produzidos.

(4) Custos Semivariáveis ( ) Praticamente não variam para uma dada faixa de volume de produção.

(5) Custos Diretos

A sequência correta é: A) 1, 4, 5, 2. B) 1, 3, 4, 2. C) 2, 4, 3, 1. D) 4, 2, 5, 3. E) 4, 5, 3, 1.

____________________________________________________________________________________________________________ 26. (POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) Na elaboração do cronograma de uma obra, a sequência das atividades que serão

executadas depende da relação entre elas. Por exemplo, para o início da instalação do forro suspenso de placas de gesso, basta que a concretagem da laje do pavimentosuperior tenha sido realizada.

____________________________________________________________________________________________________________ 27. (POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) As composições de custos unitários, constantes do orçamento detalhado do projeto,

especificam os materiais, os equipamentos e os procedimentos a serem adotados na obra. ____________________________________________________________________________________________________________ 28. (POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) Os valores referentes às leis sociais, conjunto de tributos incidentes sobre a mão de obra,

são considerados na taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI). ____________________________________________________________________________________________________________ 29. (POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) O orçamento paramétrico é feito por apropriação de custos, por meio de ponderações, de

acordo com as características do empreendimento a ser construído. ____________________________________________________________________________________________________________ 30. (POLÍCIA FEDERAL/CESPE/2014) Por meio da metodologia PERT-CPM, é possível, na programação de uma obra, que se

identifiquem as folgas em atividades inerentes à execução do empreendimento, para posterior ajuste no cronograma físico. ____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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31. (FUNDATEC/UERGS/2014) Ao executar o revestimento de uma parede de alvenaria, têm-se duas opções:

Opção 1: Reboco único, com 2,5 cm de espessura. Opção 2: Fazer emboço com 2 cm e, após, reboco de massa fina com 1 cm. Sabendo que os preços dos materiais são, por metro cúbico, respectivamente, R$ 30,00, R$ 250,00 e R$ 320,00 e que as perdas são de 20%, 25% e 10%,também respectivamente, qual a opção de menor custo se considerado só o material envolvido? Na sequência, sabendo que a mão de obra custa respectivamente, por m², R$ 150,00, R$ 85,00 e R$ 90,00, indique também qual a opção mais barata. A) Material: opção 1; Mão de obra: opção 1. B) Material: opção 1; Mão de obra: opção 2. C) Material: opção 2; Mão de obra: opção 1. D) Material: opção 2; Mão de obra: opção 2. E) Material: custo igual; Mão de obra: opção 2

____________________________________________________________________________________________________________ 32. (UNIRIO/ENGENHEIRO CIVIL) Um prédio residencial será construído em concreto armado, com lajes pré-moldadas. Ele terá

piso, primeiro pavimento, segundo pavimento e laje de cobertura. As fundações serão rasas, em sapatas. Todos os pavimentos são estruturados. Cada pavimento tem área de construção de 200m2. Uma estimativa deve ser feita para o consumo e especificação de materiais. Levando em conta que para a superestrutura, as fundações, as formas e o peso de aço são obtidos inicialmente, por estimativas, complete as lacunas:

O Volume de concreto - obtido com a espessura média de

Para a superestrutura com lajes/vigas/pilares: 0,23m. Para as fundações com sapatas e cintas: 0,15m.

O peso de aço - obtido em relação ao volume de concreto Para a superestrutura com lajes/vigas/pilares: 100kgf/m3. Para as fundações com sapatas e cintas: 40kgf/m3

Área de fôrma em relação ao volume de concreto

Para a superestrutura com lajes/vigas/pilares: 12m2/m3. Para as fundações com sapatas e cintas: 8m2/m3.

Para estimativa de custo, respectivamente, o orçamentista lançará os seguintes números na sua planilha para o volume de concreto (m3), o peso de aço (kgf)e a área de fôrma (m2), respectivamente, A) 15.000, 168, 1896. B) 1896, 15.000, 168. C) 15.000, 1896, 168. D) 168, 15.000, 1896. E) 168, 1896, 15.000

____________________________________________________________________________________________________________ 33. (CODEMIG 2013 – ENGENHEIRO CIVIL) Os cronogramas físicos, físico-financeiro, gráficos de Gantt e Pert/CPM são

ferramentas importantes em planejamento de obras. Analise as assertivas seguintes e assinale com V diante das verdadeiras e com F diante das falsas. ( ) O gráfico de Gantt também é conhecido por cronograma de barras. ( ) Em um cronograma de rede, existe somente um caminho crítico. ( ) O cronograma de barras apresenta boa visibilidade no acompanhamento de obras e serviços. ( ) O diagrama PERT/CPM, no campo, tem melhor visibilidade que o de Gantt. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. A) F V V V. B) V F V F. C) F F F V. D) V V F F.

____________________________________________________________________________________________________________

34. (CODEMIG 2013 – ENGENHEIRO CIVIL) O cronograma físico financeiro é ferramenta importante no planejamento das obras de construção civil. O cronograma físico financeiro contempla os aspectos seguintes, EXCETO: A) As barras de duração física das atividades com respectivos percentuais. B) A relação das atividades programadas.

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C) A unidade temporal do cronograma. D) O valor do BDI (Benefício e Despesas Indiretas) agregado a cada atividade.

35. (UFPE – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Na elaboração do cronograma físico, qual o tempo gasto para aplicação de 400 m² de piso cerâmico em uma obra a ser executada, considerando a equipe com dois pedreiros, jornada de 8 h/dia e índice de produtividade de 1 h/m² (pedreiro)?

A) 15 dias. B) 20 dias. C) 25 dias. D) 30 dias. E) 50 dias.

____________________________________________________________________________________________________________ 36. (IFPA- TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Para programar a concretagem da estrutura, é necessário conhecer os volumes de

concreto de cada peça em uma obra onde as dimensões dos pilares são, 5m, 20cm e 30cm, temos 6 pilares em 2 torres distintas. O volume geométrico de todos os pilares, em m3, é: A) 36 B) 36000 C) 0,72 D) 0,36 E) 3,60

____________________________________________________________________________________________________________

37. (IFPA- TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Um bloco de coroamento envolve quatro estacas E14, E15, E16 e E17, com seção transversal circular com diâmetro de 90 cm. Essas estacas precisam ser arrasadas em 40 cm, 60 cm, 40 cm e 50 cm, respectivamente, para ficarem com a altura correta dentro do bloco de coroamento. Considerando-se π = 3,14, o volume de concreto perdido, oriundo deste arrasamento, em m3, vale aproximadamente:

A) 0,8 B) 1,21 C) 0,5 D) 0,2 E) 1,5

____________________________________________________________________________________________________________ 38. (UFBA-TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2013) Um edifício residencial possui uma área construída de 3500m2, com um volume de concreto total = 490m3; e peso da armação = 41,65 t, em que a taxa de forma está entre 12 e 14m2 por m3 de concreto. Com essas especificações, pode-se concluir que a área de forma será igual a 4880m2. ____________________________________________________________________________________________________________ 39. (UFU – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES/2012) Quantos blocos cerâmicos de dimensões reais de 9 cm x 19 cm x 19 cm são necessários para construir 2m2 de uma parede de vedação com espessura de “um tijolo” ou “uma vez” se as juntas de assentamento vertical e horizontal usadas são de 1 cm?

A) 58 blocos B) 50 blocos C) 117 blocos D) 100 blocos

____________________________________________________________________________________________________________ 40. (UFSC – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES – 2012 - modificada) Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta

a seguir: Uma laje de um pavimento com dimensões de 15 m x 6 m de área e espessura de 8 cm será concretada usando um concreto que consome 300 kg de cimento, 500 litros de areia e 740 litros de brita em volume por metro cúbico de concreto pronto. Quando os custos do cimento, areia e brita estão, respectivamente, em R$ 20,00 por saco de 50 kg; R$ 30,00 por litro e R$ 55,00 por litro, qual a estimativa de custo para o concreto do pavimento?

A) R$ 1.280,00 B) R$ 1.290,00 C) R$ 1.285,00 D) R$ 1.260,00 E) R$ 1.265,00

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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41. (UFSC – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - 2012) Deseja-se construir uma parede utilizando tijolos com as dimensões: 11 cm x 19

cm x 19 cm. Considerando a espessura da argamassa de assentamento igual a 1 cm, determine o consumo de tijolos por metro quadrado dessa parede. Assinale a alternativa CORRETA. A) 27,8 B) 26,7 C) 24,2 D) 33,0 E) 25,0

____________________________________________________________________________________________________________ 42. (UFSC – TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES - 2012) Considere o cronograma físico de uma obra apresentado na tabela abaixo. Na

tabela verifica-se que a atividade A3 foi realizada nos meses 2 e 3, conforme previsto. No mês 4 esta atividade atingiu apenas 50% do previsto.

Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase abaixo. Para a conclusão total da atividade no mês 5, será necessário executar ... A) 950 m2

B) 400 m2 C) 850 m2 D) 900 m2 E) 800 m2

____________________________________________________________________________________________________________ 43. (FUNDATEC/CEEE/TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES 2010) Para o orçamento, é conveniente elaborar

A) planilhas de composição unitária e planilhas de composição global, e apresentar orçamento global com cronograma físico-financeiro. B) tomadas de preços e calcular pelo custo unitário básico – CUB. C) listas de orçamentos com no mínimo três concorrentes e contratos de execução por preço tratado e físico financeiro F/F. D) medições, planilhas de composições horária de pessoal e cronograma e por fim composições unitárias. E) medições, pert-cpm, físico, e orçamento unitário, apresentando memorial descritivo e composição de índices de reajuste.

____________________________________________________________________________________________________________ 44. (FUNDATEC/UFCSPA – 2010) Um edifício em construção tem dez pavimentos, cada um com 3,00 m de altura. Quando da

conferência das prumadas das fachadas, identificou-se que, em uma delas, existe um desaprumo constante de 0,2% a partir do nível do piso do térreo até o nível da laje entre o 5º e 6º pavimentos. Este desaprumo será corrigido engrossando a camada de reboco externo. Sabendo que a espessura padrão de reboco é de 2,5 cm, determine qual a espessura máxima que o reboco atingirá na fachada com problema de desaprumo.

A) 2,5cm B) 3,0cm C) 5,5cm D) 6,0cm E) 8,5cm

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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45. (UECE/CGE – 2013) Com relação ao cálculo do quantitativo de serviços para o pagamento do carpinteiro, são feitos os levantamentos por m² de formas executadas, considerando-se

A) para vigas, duas vezes a área do fundo e duas vezes a área das faces laterais. B) para lajes, duas vezes a área do fundo e das abas laterais. C) para escadas, a soma da área do fundo com a área do piso e do espelho dos batentes. D) para pilares, a área dos quatro lados.

____________________________________________________________________________________________________________ 46. (UECE/CGE – 2013) Para o cálculo das despesas indiretas em um processo de orçamentação, são incluídos basicamente três

itens em sua composição, entre os quais estão as taxas com despesas de administração central. Dentro destas despesas estão os gastos com alguns profissionais, incluindo seus encargos sociais. Neste caso, incluem-se os seguintes profissionais:

A) operador de grua, orçamentista, vigia eserventes. B) engenheiro gerente, técnico de edificações, estagiário e vigia. C) técnico de edificações, diretores, operador de grua e zelador. D) estagiário, operador de grua, betoneiro e comprador.

____________________________________________________________________________________________________________ 47. (UECE/CGE – 2013) O preço de venda de um empreendimento que tem custo direto de R$ 5.650.000,00 e BDI (benefícios e despesas indiretas) de 25% é

A) R$ 5.650.000,00. B) R$ 7.062.500,00. C) R$ 8.475.000,00. D) R$ 9.887.500,00.

____________________________________________________________________________________________________________

48. (UECE/CGE – 2013) A tabela abaixo mostra os valores utilizados para composição de custos do serviço da armação de ferragens em um determinado serviço de orçamentação.

INSUMO UNIDADE ÍNDICE CUSTO UNITÁRIO

ARMADOR h 0,1 R$ 8,00 AJUDANTE h 0,1 R$ 4,00 AÇO CA-50 Kg 1,2 R$ 3,00

ARAME RECOZIDO-18 Kg 0,03 R$ 5,00

Considerando-se o percentual de encargos sociais igual a 125% e o BDI de 40%, pode-se afirmar corretamente que o custo unitário da composição deste serviço é igual a

A) R$ 1,20 B) R$ 1,50 C) R$ 2,10 D) R$ 4,80

___________________________________________________________________________________________________________ 49. (UECE/CGE – 2013) O custo da construção por m² do projeto padrão considerado, de cada um dos padrões de imóvel

estabelecido, calculado de acordo com a metodologia descrita pelos sindicatos da indústria da construção civil dos estados da federação e que serve como base para avaliação de parte dos custos de construção das edificações é identificado pela sigla CUB, que significa

A) centro unitário básico. B) centro único brasileiro. C) custo unitário básico. D) custo único brasileiro.

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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50. O BDI é um parâmetro fundamental para a análise de orçamentos para a construção civil. Sobre esse assunto, analise os itens a

seguir e, em seguida, assinale a opção correta. I. O BDI é utilizado como parâmetro tanto nos orçamentos utilizados pelas pessoas jurídicas de direito público como pelas

pessoas jurídicas de direito privado. No entanto, as pessoas jurídicas de direito privado, como por exemplo, as empresas de construção civil, sempre estarão submetidas a certos limites impostos pelo Tribunal de Contas da União.

II. Supondo que determinada lei federal institua a extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de

Valores e de Créditos e direitos de Natureza Financeira (CPMF), impondo uma alíquota de 0,35%. Nessas condições, o uso desse tributo federal para fins de apuração do BDI é imprescindível.

III. Considerando os elementos que compõem o BDI, suponha que determinado empreendimento apresente uma taxa de administração central de 10,00%, uma taxa de risco do empreendimento de 2,00% e demais taxas iguais a zero. Ocorrendo uma crise internacional que implique no aumento da taxa de administração central em 8,00% do valor original e de 6,00% da taxa de risco do empreendimento em relação ao seu valor inicial, pode-se afirmar que o novo valor do BDI será de 7,7784% maior que o valor antes da crise de mercado.

IV. A taxa de custo financeiro de capital de giro, elemento que compõe o BDI, compreende a perda monetária do empreendimento e os juros correspondentes ao financiamento da obra paga pelo executor.

O número de itens corretos é:

A) 4

B) 0

C) 3

D) 2

E) 1

____________________________________________________________________________________________________________ 51. A empresa Construir Bem Ltda. apresentou a seguinte planilha, na qual contem os seguintes custos de serviços:

ITEM DESCRIÇÃO QUANT. UNID. PREÇO UNITÁRIO (R$)

01. Laje pré fabricada comum para piso ou cobertura sobrecarga de 350 kgf/m2 vão

até 5,00 metros 220,00 m2 36,77

02. Escora metálica 3,00 mês 1150,00 03. Engenheiro de Obra 264,00 hora 80,00 04. Água 2,00 mês 450,00 05. Luz 3,00 mês 565,77 06. Telefone 3,00 mês 350,45 07. Aço CA-50 A para fundação 3.110,00 kg 4,93 08. Concreto Fck = 20 MPa para fundação 38,00 m3 358,11

09. Fôrmas e armaduras para blocos de fundação 80,00 m2 85,12

10. Transporte, carga e descarga de equipamentos fixos de obra 1,00 Vb 17.854,55

11. Brita graduada nº 1 e 2 para fundação 2,50 m3 61,80 12. Escavação de solo mecanizada 33,16 m3 42,15 13. Placas de obra 4,00 unid. 70,13 14. Manutenção de equipamentos 264,00 h 22,40

15. Mão de obra para execução de laje pré moldada (carpinteiro e servente) 185,22 h 31,26

16. Escritório de obra 38,18 m2 32,44 Considerando um BDI de 85,00 %, o custo indireto dessa obra será de:

A) R$ 101.068,55

B) R$ 54.631,65

C) R$ 92.603,40

D) R$ 50.055,89

E) R$ 104.687,54 ____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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Texto para as questões 52 e 53

Um engenheiro foi encarregado em elaborar uma planilha de composição do serviço de colocação de porta corta-fogo para um empreendimento. Assim, ele elencou todos os elementos que compreendem o serviço e adotou um BDI de 65,15%. O quadro abaixo demonstra o memorial de cálculo do profissional.

SERVIÇO: Porta corta fogo, colocação e acabamento industrial, de correr, com trilho, tranca, rolete, roldana, batedor, contrapeso, caixa de tela, cabo de aço e fusível automático, instalada em viga de concreto

Unidade do serviço: m2

Portas

Tipo 1: 5 unidades Dimensão: 2,10 m x 0,80 m Área =

Tipo 2: 7 unidades Dimensão: 2,10 mx 0,90 m Área =

Área total das

portas (total de serviço) =

Descrição un. Qtd/Coef. Preço Unit Sem Encargo Social

(R$)

Preço Unit Com Encargo Social (R$)

Preço Total Com Encargo Social (R$)

Carpinteiro h 0,25 R$ 10,13 R$ 28,60 R$ 7,15

Pedreiro h 2,00 R$ 9,97 R$ 28,15 R$ 56,29

Serveinte h 2,00 R$ 7,39 R$ 20,86 R$ 41,73

Areia lavada tipo média m3 0,021 R$ 60,18 R$ 60,18 R$ 1,26

Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32 MPa)

m3 0,0226 R$ 55,42 R$ 55,42 R$ 1,25

Tábua 31 construção (seção transversal: 1" x 12" / tipo de madeira: cedrinho)

m3 10,10 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 4,44

Porta corta-fogo industrial automática, colocada, de correr, com contrapeso (área - intervalo: 1,00 m2 a 2,50 m2)

un. 1,00 R$ 1.300,00 R$ 1.300,00

ENCARGO SOCIAL (%) =

TOTAL ENCARGO SOCIAL =

TOTAL DO SERVIÇO = R$ 50.444,08

52. De acordo com as informações acima, o percentual de leis sociais é de, aproximadamente:

A) 182,32%

B) 182,42%

C) 182,52%

D) 182,62%

E) 182,72% ____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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53. O Custo da porta corta-fogo industrial automática, colocada, de correr, com contrapeso (área – intervalo: 1,00 m2 a 2,50 m2) é de:

A) R$ 1.100,00

B) R$ 1.150,00

C) R$ 1.200,00

D) R$ 1.250,00

E) R$ 1.300,00 ____________________________________________________________________________________________________________

54. Considere que o Estado do Rio Grande do Sul efetue uma reforma com ampliação de até 40% em todas as suas Escolas Técnicas. Sabe-se que o custo direto dos serviços, com base nos estudos efetuados pelos técnicos, está estimado no montante de R$ 678.442,35. O corpo técnico determinou a utilização do BDI em 31,90%. Com base nessas informações, julgue os seguintes itens com V (Verdadeiro) e F (Falso) e assinale a alternativa correta.

I. Ao ser efetuada uma auditoria na reforma, é possível afirmar que existe um erro na utilização do BDI, pois para os serviços

de reforma com ampliação de até 40% deverá ser utilizado um limite de BDI diverso do utilizado. Nesse caso, o preço de venda a ser adotado deverá ser de, no máximo, R$ 886.724,15

II. Se o Tribunal de Contas da União determinar que, para fins de licitação, as obras de reforma e ampliação, em todos os

estados da federação, devam ter seus valores atualizados com um BDI fixo de 35%, o estado do Rio Grande do Sul poderá adotar um percentual menor do que o fixado, desde que exponha os motivos que motivaram a adoção de tal medida.

III. O Estado do Rio Grande do Sul poderá utilizar, como fonte de elaboração de orçamentos, o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil.

IV. O Estado do Rio Grande do Sul poderá utilizar qualquer tipo de sistema de referência de custos desenvolvidos pelos órgãos e entidades da administração pública federal como fonte de elaboração de orçamentos.

O número de itens incorretos é:

A) 0

B) 1

C) 2

D) 3

E) 4

____________________________________________________________________________________________________________

55. Tratando de discriminação orçamentária, em seu Anexo B, a ABNT NBR 12721 classifica e discrimina os serviços que podem ocorrer na construção de uma edificação. Com base nesse Anexo B, pode-se afirmar corretamente que não se inclui como tens de Infra-estrutura e obras complementares:

A) provas de cargas em estacas;

B) escoramentos de terrenos de vizinhos;

C) reforço de fundações;

D) escavações mecânicas;

E) rebaixamento lençol d’água;

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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56. A Muralhas S/A foi contratada para efetuar os seguintes serviços:

Escavação de 153,00 m3 de terra natural úmida, desconsiderando o fator de empolamento. Execução de 20 estacas de concreto armado de 16,00 metros de profundidade e diâmetro de 40 cm. Deverá ser arrasado

0,90 metros de estaca. Execução de 45 estacas de concreto armado de 12,00 metros de profundidade e diâmetro de 50 cm. Deverá ser arrasado

0,65 metros de estaca. Muro de alvenaria de 35,00 metros de comprimento e 4,00 de altura. No muro, existem 3 vãos: o primeiro, com janela de 0,70 m x 0,85 m; o segundo, com janela de 1,50 x 1,50; o terceiro, janela

de 6,40 x 0,85. Os critérios de medição a ser adotados são os seguintes. Vãos até 1,50 m2 - não descontar Vãos de 1,51 a 3,00 m2 - descontar 40% do que ultrapassar 1,50 m2 Vãos acima de 3,01 m2 - descontar 85% do que ultrapassar 3,00 m2

Efetuando as medições dos serviços, é correto afirmar que:

A) O volume de concreto arrasado é de, aproximadamente, 2,26 metros cúbicos para as estacas de 50 cm de diâmetro e 5,74

metros cúbicos para as estacas de 40 cm de diâmetro. B) Deverá ser descontado 0,75 metros quadrados de muro de alvenaria no segundo vão.

C) Deverá ser descontado, em relação a todos os vãos de alvenaria, 2,074 metros quadrados.

D) O volume total de concreto arrasado das estacas de 40 cm de diâmetro é inferior ao volume de concreto de uma única

estaca de mesmo diâmetro.

E) O volume de escavação a ser adotado é de 194,31 metros cúbicos, quando considerado o fator de empolamento. ____________________________________________________________________________________________________________ 57. A construtora Imóveis Ltda. apresentou uma tabela contendo uma lista de seus futuros empreendimentos no estado de São

Paulo:

ITEM CIDADE NOME DO

EMPREENDIMENTO – UTILIZAÇÃO

ÁREA DE CONSTRUÇÃO

(m2)

01. São Paulo Edifício Sabesp III – Comercial 850,00

02. São Paulo Galpões Ux Ltda. – Galpões 450,00

03. São Paulo Casas Populares S/A – Residencial Popular 350,00

04. São Paulo Banco do Brasil S/A – Comercial 250,00

05. Guarulhos Gerdau S/A – Comercial 350,00

06. Guarulhos Imobiliária Vilgo & Cia Ltda. – Residencial 440,00

07. Taboão da Serra TJ/SP – Comercial 250,00

08. Mauá Banco Itaú S/A - Comercial 400,00

09. Osasco Edifício de 6 pavimentos - Residencial

1.800,00

10. Osasco Edifício de 12 Pavimentos - Residencial

4.200,00

11. Osasco Projeto de Interesse Social (PIS) 8.000,00

Desejando estimar os valores de construção, a construtora verificou o Custo Unitário Básico constante no Sindicato da construção civil do estado de São Paulo, apresentado abaixo.

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Fonte: Sinduscon/SP – Boletim Econômico de Janeiro de 2015. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir e assinale a opção correta. I. Sabendo-se que todos os empreendimentos comerciais são de andares livres de até 8 pavimentos, padrão normal, a Imóveis

Ltda. poderá estimar um custo de R$ 2.838.927,00.

II. O custo previsto para o Projeto de Interesse Social é de R$ 6.340.420,00.

III. O custo previsto para o galpão industrial é de R$ 297.639,00.

IV. Suponha que a Imobiliária Vilgo construa residências de até 1 pavimento, padrão normal. Para que o custo de construção da imobiliária Vilgo seja igual ao custo da construção de casas populares, a área de construção destas deverá ser diminuída em, aproximadamente, 12,32%.

V. Suponha que o edifício de 6 pavimentos, uso residencial, será construído no padrão alto. Nessas condições, o custo dessa

obra será estimada em R$ 2.480.058,00. O número de itens corretos é:

A) 3 B) 1

C) 4

D) 5

E) 2

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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58. O Custo Unitário Básico (CUB) é um parâmetro importantíssimo para estimar os valores de construção no Brasil. Sobre o

assunto, analise as afirmações a seguir e assinale a opção correta.

A) Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até o décimo dia útil de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais.

B) O objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação

dos custos dos imóveis. Em função da credibilidade do referido indicador, a evolução relativa do CUB/m² também tem sido utilizada como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. Publicada semanalmente, a evolução do CUB/m² demonstra a evolução dos custos das edificações de uma forma geral

C) Segundo a Lei Federal 4.591/64, a responsabilidade de se calcular o CUB é dos Sindicatos da Indústria da Construção Civil.

Além disso, a referida lei afirma que é de competência exclusiva da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborar normas que estabelecem a metodologia a ser adotada pelos Sinduscons de todo o Brasil.

D) Na formação do custo unitário básico, os Sindicatos da Construção Civil não devem levar em consideração os serviços de

fundações, elaboração de projetos (arquitetônico, estrutural e especiais), paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático, elevadores, playground, obras e serviços complementares, ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio, urbanização, recreação. No entanto, o custo unitário básico conterá os impostos, taxas e emolumentos cartoriais.

E) A NBR 12.721 define os tipos de projetos-padrão utilizados na construção civil, tais como: Residência Unifamiliar Padrão Baixo (R1-B), Normal (R1-N) e Alto (R1-A); Residência Popular (RP1Q); Projeto de Interesse Social (PIS); Prédio Popular Padrão Baixo (PP-B) e Normal (PP-N); Residência Multifamiliar de oito pavimentos Padrão Baixo (R8-B), Normal (R8-N) e Alto (R8-A); Residência Multifamiliar de dezesseis pavimentos Padrão Baixo (R16-B), Normal (R16-N) e Alto (R16-A); Edificação Comercial de Padrões Normal e Alto para Salas e Lojas de oito pavimentos (CSL-8), Salas e Lojas de dezesseis pavimentos (CSL-16), andar livre (CAL-8) e Galpão Industrial (GI).

____________________________________________________________________________________________________________ 59. Deseja-se construir um piso cerâmico em uma sala com as seguintes medidas, em centímetros, conforme demonstrado no croqui

a seguir.

Sabendo-se que serão utilizadas peças cerâmicas quadradas de 350 mm de aresta, as quais deverão ter juntas de 5 mm, o número de peças cerâmicas a serem utilizadas, prevendo uma perda de 5%, é de, aproximadamente:

A) 482

B) 506

C) 531

D) 565 E) 593

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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60. Julgue os itens a seguir e assinale a opção correta.

I. Entende-se por orçamento discriminativo como o método em que um profissional considera, em seu projeto, todas as fases que contemplarão o empreendimento, tanto no momento da aquisição dos materiais como na contratação de mão de obra.

II. O SINAPI e o SICRO são tipos de parâmetros utilizados na construção civil. Além disso, esses parâmetros podem ser

utilizados para determinar orçamentos paramétricos.

III. O detalhamento de edifícios para o registro em cartório, no qual garante aos condôminos e construtores um controle da futura obra a ser executada, além de permitir a discussão de eventuais alterações que possam ocorrer durante a sua execução é conceito aplicável a orçamentos para registro da incorporação em condomínio, consoante a NBR 12.721.

IV. Entende-se por Anteprojeto como a etapa de estabelecimento de diretrizes que permitirão uma avaliação mais próxima da realidade futura de uma obra e/ou serviço.

A) Somente 1 afirmação está correta.

B) Somente 2 afirmações estão corretas.

C) Nenhuma afirmação está correta.

D) Somente 3 afirmações estão corretas. E) Todas as afirmações estão corretas.

____________________________________________________________________________________________________________ 61. (UFG-Técnico Industrial em Edificações/2014) A empresa Celg Distribuição S/A planeja construir um edifício em concreto

armado, com os dados a seguir:

Dados: 9 pavimentos de 300 m2 cada, com espessura média de 14 cm; Taxa de Fôrma: 12 m2 / m3; Encargos Sociais: 120 %; BDI: 25 %;

Planilha:

FORMA – chapa compensada unidade: metro quadrado

Componentes Un. Quantidade Preço

Unitário (R$)

Carpinteiro h 1,20 7,00 Ajudante de Carpinteiro h 1,20 5,00

Chapa de madeira compensada m2 0,43 13,00

Sarrafo de madeira m 1,20 2,50 Prego kg 0,25 5,00

Em um orçamento preliminar, o preço, em reais, dos serviços de Fôrma é de:

A) 188.334,72

B) 211.876,56

C) 235.418,40

D) 258.960,24

E) 282.552,08 ___________________________________________________________________________________________________________

Espaço para Cálculos

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62. Julgue os itens que se seguem e assinale a alternativa correta.

I. Suponha que duas empresas, “W” e “Q”, apresentem uma proposta orçamentária de uma obra, avaliadas, respectivamente, em R$ 500.000,00 e R$ 450.000,00. Para um cliente “C”, a melhor proposta sempre será a da empresa “Q”.

II. Pode-se entender como composição como todo fator de produção utilizado para a produção de um determinado serviço. Um bom exemplo é o prego utilizado na fixação de um telhado de madeira.

III. Os encargos sociais incidem sobre o preço dos equipamentos utilizados na produção de um serviço.

IV. O cálculo dos encargos sociais são determinados por meio de legislação específica e por estimativa, através de equações

pré definidas, tais como o cálculo de vale transporte dos funcionários.

O número de itens incorretos é:

A) 5

B) 1

C) 4

D) 3

E) 2 ____________________________________________________________________________________________________________

63. (FCC – SABESP-Engenheiro Civil/2014) Para a colocação de um metro quadrado de telhas de barro tipo francesa utilizam-se 16 telhas (R$ 1,50/unidade), 0,5 h de telhadista (R$ 6,00/h) e 1,0 h de servente (R$ 5,00/h). O custo do material representa X% em relação ao custo total do metro quadrado dessa composição de custos. O valor de X é

A) 75.

B) 50.

C) 35.

D) 25.

E) 15. ____________________________________________________________________________________________________________ 64. (FGV – Pref. Florianópolis/2014) Para executar 1,0 m3 de uma argamassa, são necessários 1,0 m3 de pedrisco; 350,0 kg de

cimento Portland CPII-E32; 8h de servente. Sabe-se que: Pedrisco: R$ 80,00/m3; Cimento Portland CPII-E32: R$ 30,00/saco de 50 kg; Servente: R$ 10,00/h; BDI: 30%; Encargos Sociais: estimados em 125%. O preço de venda, em reais, do metro cúbico da argamassa é:

A) 370,00

B) 423,00

C) 481,00

D) 611,00

E) 1.082,25 ____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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65. (FCC - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2013) Na elaboração do orçamento de uma obra devem ser considerados os custos

diretos e indiretos. Entre os custos diretos estão o custo dos insumos, da mão de obra e dos equipamentos utilizados. Entre os custos indiretos, é usual a adoção de uma taxa conhecida por BDI, cujo cálculo depende de uma série de variáveis, como o tipo da obra, o valor do contrato, o prazo de execução e o local da obra. Considere os itens a seguir:

I. administração central da construtora. II. administração local da obra. III. encargos sociais da mão de obra. IV. custos financeiros da obra. V. instalação do canteiro de obra. Devem ser considerados para a determinação do BDI os itens

A) III e IV, apenas.

B) I, II e III, apenas.

C) I e IV, apenas.

D) II, III e V, apenas.

E) I, II, III, IV e V.

____________________________________________________________________________________________________________ Atenção: Para responder a questão de número 17, considere o texto e a tabela abaixo. Para o orçamento de um projeto executivo de um imóvel comercial foi solicitada uma análise ao engenheiro civil responsável. A análise realizada iniciou-se pela tabela dos encargos sociais abaixo apresentada.

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66. (FCC - CAIXA ECONÔMICA FEDERAL/2013) Com base na Tabela I, a porcentagem (%) total dos encargos sociais é

A) 100,00.

B) 118,32.

C) 100,10.

D) 66,94.

E) 73,90. ____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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67. Assinale a opção incorreta:

A) O SICRO é uma ferramenta utilizada para estimar os Custos e índices da construção civil.

B) De acordo com o decreto 7.983, os órgãos e entidades responsáveis por sistemas de referência de custos deverão mantê-los atualizados e divulgá-los na internet.

C) As informações do SINAPI deverão ser atualizadas mensalmente.

D) Em obras com recursos do Orçamento Geral da União, os custos do SINAPI podem ser considerados.

E) O DNIT é o órgão responsável em manter e divulgar os custos globais de referência do SICRO. ____________________________________________________________________________________________________________ 68. (TCE/PB – Auditor/2006 - Adaptada) Uma rua de 10 m de largura tem o perfil representado na figura abaixo. Pretende-se corrigir

este perfil mantendo a declividade constante ente AC.

A cota do ponto A e o volume de terra necessário (medido no aterro) são, respectivamente:

A) 761,09 m e 72 m3

B) 761,90 m e 720 m3

C) 761,90 m e 324 m3

D) 761,09 m e 1.800 m3

E) 761,90 m e 3.240 m3

____________________________________________________________________________________________________________ 69. (TCE/PB – Auditor/2006) Sobre os processos envolvidos no estudo e na apuração dos custos de uma obra, é correto afirmar:

A) O CUB – Custo Unitário Básico, calculado segundo a “NBR 12721 – Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de edifícios em condomínio – Procedimento”, não pode ser usado para a previsão dos custos (custo estimado) de uma edificação, pois não leva em conta os custos diretos da obra.

B) Uma das premissas para se fazer uma apuração de custos por orçamentação (custo calculado) é a de que existe uma

proporcionalidade entre o custo total de um serviço e a quantidade do mesmo a ser produzida, o que permite estabelecer o custo total de um serviço como igual ao produto da sua quantidade, obtida por medição, pelo custo de produção de uma unidade de serviço.

C) A precisão do orçamento (custo calculado) é variável segundo o estágio em que os projetos do empreendimento a ser orçado se encontram; ela é maior no início, quando se tem total controle sobre planejamento do empreendimento, mas vai diminuindo com o passar do tempo, conforme vão surgindo os imprevistos, tornando o orçamento mais impreciso se feito em momentos posteriores.

D) No processo convencional de orçamento, o cálculo de custos não leva em conta as perdas, que podem ocorrer no canteiro por falta de controle, aumentando posteriormente os custos da obra em relação aos calculados.

E) A orçamentação de custos da mão-de-obra (custo calculado da mão-de-obra) para um dado serviço deve estar baseada em índices reais de produtividade, para reduzir sua margem de erro; assim, é conveniente elaborar os orçamentos apenas com as obras já iniciadas e após se ter conhecimento desses índices.

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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70. (CPTM – Engenheiro de Manutenção Júnior) Considere a planilha orçamentária abaixo. Para se fazer uma análise de um orçamento você pode lançar mão de algumas ferramentas que te auxiliarão no planejamento da atividade. A execução de uma curva ABC de valores de serviço, para posterior análise, item a item, é bastante interessante. Nesta linha de raciocínio, escolha a alternativa que contenha o primeiro e o último serviço desta curva ABC.

A) pintura; demolições retiradas e remoções.

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B) demolições retiradas e remoções; limpeza final da obra.

C) pintura; cobertura.

D) cobertura; pintura.

E) cobertura com telha de fibrocimento estrutural; demolição de alvenaria de tijolos comuns, sem reaproveitamento.

____________________________________________________________________________________________________________

71. (CETRO CONCURSOS /2015 – AMAZUL – Engenheiro Civil) A taxa de BDI é o resultado de uma operação matemática para indicar a “margem” que é cobrada do cliente, incluindo todos os custos diretos, tributos, entre outros, e a remuneração pela realização de determinado empreendimento. Sobre as variáveis do BDI, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) O valor da contratação influencia na composição do BDI, devido aos distintos valores da infraestrutura que será colocada à disposição da obra. Isso depende, principalmente, do apoio técnico exigido, por causa da complexidade dos trabalhos. ( ) O prazo de execução é importante. Caso seja estendido ou reduzido, poderá modificar os custos indiretos de pessoal e os custos fixos da obra, interferindo no BDI. ( ) Quando o volume do faturamento cai, o valor do rateio para a obra será inevitavelmente menor.

A) V/ F/ F B) F/ V/ F

C) F/ F/ V

D) V/ V/ F

E) F/ V/ V

____________________________________________________________________________________________________________ Considere a seguinte composição de custos para as questões de números 72 e 73.

72. (FCC/2013 – TRT 5ª Região – Engenheiro Civil) Para se preparar o orçamento de uma obra na cidade de Ilhéus, verificou-se que

seria necessário o assentamento de 186 m2 de piso cerâmico esmaltado liso 20 cm × 20 cm. O custo para o assentamento desse piso, em reais, é

A) 9.320,00. B) 7.440,00.

C) 8.928,00.

D) 8.742,00.

E) 9.858,00.

____________________________________________________________________________________________________________ 73. (FCC/2013 – TRT 5ª Região – Engenheiro Civil) Para o planejamento das equipes de trabalho e da planilha de serviço, o tempo

para a execução do assentamento de 186 m2 de piso cerâmico esmaltado liso, 20 cm × 20 cm, em horas, é

A) 83,7. B) 74,4.

C) 93,0.

D) 167,4.

E) 176,7.

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74. (FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) Determinada etapa de uma obra possui 8 atividades (K, L, M, N, O, P, Q e R) e dois marcos (início e fim). A tabela a seguir relaciona a duração e a atividade antecessora de cada atividade integrante da referida etapa.

Assinale a opção que apresenta as informações corretas sobre o caminho crítico da etapa.

A) O caminho crítico é Início – K – O – Q – R – Fim e tem a duração de 20 dias.

B) O caminho crítico é Início – L – O – Q – R – Fim e tem a duração de 22 dias.

C) O caminho crítico é Início – N – P – Q – R – Fim e tem a duração de 23 dias.

D) O caminho crítico é Início –M – P – Q – R – Fim e tem a duração de 24 dias.

E) O caminho crítico é Início – N – P – Q – R – Fim e tem a duração de 25 dias. ____________________________________________________________________________________________________________ 75. (FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) A execução de 1,0 m2 de pintura de interiores

com tinta plástica fosco aveludada à base de Tinta PVA requer 0,012 balde de tinta; 0,2 hora de Pintor e 0,08 hora de Servente. Sabe-se que tais insumos têm os seguintes preços:

Tinta PVA: R$ 100,00 / balde; Pintor: R$ 16,00 / h Servente: R$ 10,00/h

O BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) utilizado foi de 30% e os encargos sociais são estimados em 125%. O preço de venda do metro quadrado da pintura é

A) R$ 5,20. B) R$ 6,76. C) R$ 10,20. D) R$ 13,26. E) R$ 15,21.

____________________________________________________________________________________________________________ 76. (FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) O BDI abriga, além do lucro da empresa,

diversas outras despesas que não refletem exatamente a quantificação do consumo necessário à complementação de uma unidade de serviço, com seus insumos, materiais, serviços e mão de obra. Assinale a opção que apresenta um item que não deve fazer parte do BDI.

A) Administração Central

B) Décimo-terceiro salário dos operários

C) Risco

D) Garantia

E) PIS/COFINS ____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para Cálculos

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77. (FGV/2015 – Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso – Engenheiro Civil) Determinada etapa de uma obra tem sete atividades (A, B, C, D, E, F e G). A atividade B sucede a A, a C sucede a B e a D sucede a C. As etapas A e E não dependem de qualquer outra. A atividade E é predecessora da F. A atividade G depende das atividades F e D. As atividades B e A, C e B, D e C, F e E têm relacionamento do tipo “término-início”. A atividade G tem relacionamento do mesmo tipo com as atividades D e F. Entretanto, há um intervalo de dois dias entre E e F e a atividade G deve ser iniciada após cinco dias de concluída a atividade F. A etapa deve se iniciada na manhã da segunda-feira, dia 31 de agosto de 2015. A atividade A dura 3 dias, a B tem uma duração de 2 dias e as atividades C e D duram 5 dias. As atividades E, F e G duram apenas um dia. Domingo é um dia que não se trabalha e dia 7 de setembro é feriado e também não há expediente. Não há outros feriados previstos. Dessa forma, a etapa da obra se encerra no dia

A) 03 de setembro de 2015. B) 15 de setembro de 2015.

C) 16 de setembro de 2015.

D) 17 de setembro de 2015.

E) 18 de setembro de 2015.

____________________________________________________________________________________________________________ 78. (VUNESP – SEAP/2014 – Engenheiro Civil) Na figura, tem-se o cronograma físico-financeiro de uma obra pública apresentado

na contratação e que foi atendido até o segundo bimestre.

O desembolso financeiro do realizado no segundo bimestre de construção foi de

A) R$ 29.000,00. B) R$ 26.150,00. C) R$ 31.200,00. D) R$ 24.500,00. E) R$ 27.500,00.

____________________________________________________________________________________________________________ 79. (VUNESP – SEAP/2014 – Engenheiro Civil) Um critério de medição de serviço de pintura por área pintada não desconta vãos

inferiores a 2,0 m2 e desconta apenas o que exceder 2,0 m2 por vão. Se em uma fachada retangular de 20,0 m por 25,0 m há 20 janelas de quarto (1,50 m x 1,20 m) e 10 janelas de sala (2,50 m x 1,20 m) então a medição de pintura totaliza

A) 480 m2. B) 500 m2. C) 450 m2. D) 490 m2. E) 475 m2.

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para cálculos

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80. (VUNESP – SEAP/2014 – Engenheiro Civil) As interferências em uma obra podem ser verificadas no diagrama da figura a seguir, no qual os eventos estão representados por círculos e a duração das atividades entre eventos, em semanas, é dada junto às setas. É correto afirmar que o tempo mínimo de conclusão desse projeto é

A) 13. B) 12. C) 11. D) 10. E) 14.

____________________________________________________________________________________________________________ 81. (FGV/2014 – Câmara Municipal do Recife – Engenheiro Civil) Observe a rede PERT/CPM mostrada abaixo.

Nas setas, as letras (A até I) representam as atividades e os valores mostram a duração da atividade expressa em dias corridos. Os círculos mostram as incidências de início e término das atividades. O projeto se inicia no nó 1 e termina no nó 7. De acordo com a rede PERT/CPM mostrada anteriormente, a sequência de atividades do caminho crítico do projeto é:

A) A – B – C; B) A – E – I; C) F – D – B – C; D) F – D – E – I; E) F – G – H – I.

____________________________________________________________________________________________________________ 82. (FCC/2014 – MPE/MA – Engenheiro Civil) Na elaboração do orçamento para colocação de ladrilhos hidráulicos de uma cor, com

dimensões 20 cm × 20 cm em um pátio com 500 m2 de área, utilizou-se na composição do custo unitário do metro quadrado os seguintes materiais: 5,0 kg de argamassa pré-fabricada (R$ 0,40/kg), 1,10 m2 de ladrilho hidráulico de uma cor 20 cm × 20 cm (R$ 32,00/ m2). Foi também necessário considerar 0,8 h de ladrilhista (R$ 6,00/h) e 0,8 h de servente (R$ 5,00/h). Se o valor do metro quadrado acordado no contrato foi de R$ 62,00, a diferença entre o valor pago menos o custo, em reais, foi de

A) 3.800,00 B) 5.400,00 C) 8.000,00 D) 12.400,00 E) 26.600,00

____________________________________________________________________________________________________________ Espaço para cálculos

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83. (FCC/2014 – MPE/MA – Engenheiro Civil) Para a execução de uma estrutura em tesouras de madeira para telhas cerâmicas com vãos de 7 m a 10 m, para cada metro quadrado de projeção da cobertura utilizam-se 0,030 m3 de madeira serrada (R$ 1.500,00/m3), 1,5 h de carpinteiro (R$ 6,00/h) e 1,5 h de ajudante de carpinteiro (R$ 4,00/h). Pode-se afirmar que nesta composição reduzindo-se o preço da madeira em 20%, obtém-se uma economia no custo unitário de

A) 12%. B) 15%. C) 18%. D) 20%. E) 25%.

____________________________________________________________________________________________________________ 84. (FGV/2015 – TJ/RO – Analista Judiciário) Sobre o BDI de uma obra – Bonificações e Despesas Indiretas, é correto afirmar que:

A) poderá evidenciar em sua composição, opcionalmente, a taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento;

B) é uma parcela independente do custo da obra, somada a ele para chegar ao preço de venda a ser apresentado ao cliente;

C) os licitantes de uma obra pública estão dispensados do detalhamento dos percentuais aplicados em suas propostas de preços;

D) os itens de fornecimento de equipamentos específicos que representem percentual significativo do preço global da obra

devem apresentar BDI reduzido em relação aos demais itens;

E) a alíquota de ISS a ser observada na composição do BDI é a estabelecida pelo Município em que a obra é executada, não devendo ser inferior a 6% (seis por cento).

____________________________________________________________________________________________________________ 85. (FGV/2015 – TJ/RO – Analista Judiciário) Considere as seguintes informações sobre dois componentes do custo direto de uma

obra, X e Y: X: compreende a estrutura de condução e apoio à execução da construção, composta de pessoal de direção técnica, pessoal de escritório e de segurança e materiais de consumo, de escritório e de fiscalização; Y: compreende os gastos de construção das edificações provisórias destinadas a abrigar o pessoal e as dependências necessárias à obra, abrangendo o custo de montagem de alguns equipamentos e instalações industriais para obras de maior porte. Analisando-se as definições de cada uma, conclui-se que: A) X consiste na mobilização e desmobilização da obra;

B) áreas de vivência, enfermaria e refeitório são exemplos de itens que compõem o custo do componente X;

C) vigias, porteiros e seguranças são exemplos de itens que compõem o custo do componente Y;

D) X é a administração central da obra e também pode ser considerada um custo indireto;

E) X é a administração local e Y é o canteiro de obras.

____________________________________________________________________________________________________________

Tabela para as questões 86 a 89

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Considerando que a tabela mostra a composição das bonificações e despesas indiretas (BDI) do orçamento de uma empresa que participa da licitação de uma obra pública federal, julgue os itens seguintes com C (Certo) ou E (Errado), relativos a orçamento e composição de custos, ao BDI e encargos sociais incidentes em orçamentos de obras públicas. 86. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Caso o orçamento citado tenha determinados equipamentos e materiais

de natureza específica e de preço significativo, poderá haver BDI diferenciado para esses itens.

87. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) O imposto de renda sobre pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) devem ser excluídos do cálculo do percentual de tributos sobre o preço.

88. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Uma metodologia adotada para o cálculo de administração central é o

rateio. 89. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Os encargos financeiros do BDI visam cobrir os custos financeiros

oriundos da defasagem entre as receitas e despesas que a contratada terá durante a execução da obra. ____________________________________________________________________________________________________________

Tabela para as questões 90 a 92

A tabela mostra parte já executada de um cronograma físico-financeiro hipotético de uma obra pública, previsto em contrato, cujos valores são medidos mensalmente, e no qual o pagamento da administração local é feito proporcionalmente aos serviços executados. Com relação às informações dessa tabela, julgue os itens que se seguem, com C (Certo) ou E (Errado) de acordo com boas práticas de controle físico-financeiro. 90. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) De acordo com o cronograma apresentado, a obra pode ter estado

fisicamente atrasada no quinto mês de medição. 91. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) No quarto mês, houve um atraso financeiro na obra, que foi compensado

no mês seguinte. 92. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) A forma de pagamento da administração local é inadequada, pois onera

indevidamente o contratado no início da obra. ____________________________________________________________________________________________________________

Tabela para as questões 93 a 97

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A tabela mostra a composição de custo unitário de concreto estrutural Fck = 135 Mpa, em m³. Considerando que serão utilizadas duas equipes, cada uma delas composta de um pedreiro e cinco serventes, para executar 200 m³ desse concreto, com produtividade e consumo de insumos compatíveis com a composição apresentada, julgue os itens subseqüentes com C (Certo) ou E (Errado). 93. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) A duração prevista para o serviço é de 200 h. 94. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Quanto maior for o coeficiente de pedreiro e servente, maior será a

produtividade da equipe. 95. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Na execução do referido serviço, a betoneira e o vibrador ficarão ociosos

durante uma parte da execução. 96. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Comparativamente à situação descrita, caso fosse utilizada uma equipe

de trabalho composta por dois pedreiros e oito serventes para a execução do serviço em apreço, haveria ociosidade de serventes.

97. (CESPE – MPOG/2015 – Cargo 9: Engenheiro Área 1) Caso as equipes produzam o concreto mais rapidamente que o

esperado, o coeficiente oriundo da apropriação do serviço será maior que o da composição de custo unitário, acarretando o aumento do custo real.

____________________________________________________________________________________________________________ 98. (BIORIO/2015 – IF/RJ – Engenheiro Civil) Para um empreendimento de construção, reforma ou ampliação em engenharia civil,

são necessários diversos estudos e projetos. Os três projetos que devem ser realizados, em ordem cronológica de execução, são:

A) anteprojeto, projeto básico e projeto executivo.

B) anteprojeto, projeto executivo e projeto básico.

C) projeto básico, anteprojeto e projeto executivo.

D) projeto básico, projeto executivo e anteprojeto.

E) projeto executivo, anteprojeto e projeto básico.

____________________________________________________________________________________________________________ 99. (BIORIO/2015 – IF/RJ – Engenheiro Civil) O processo de licitação é regra prévia a toda contratação no âmbito do Poder Público.

Entretanto, podem ser emitidos pareceres técnicos e jurídicos que tornem a licitação não necessária. Neste caso, diz-se que a licitação não ocorre por um caso de: A) improbidade ou dispensa.

B) dispensa ou inexigibilidade.

C) licença ou inexigibilidade.

D) dispensa ou licença.

E) inexigibilidade ou improbidade.

____________________________________________________________________________________________________________ 100. (BIORIO/2015 – IF/RJ – Engenheiro Civil) Três modalidades típicas de licitação para obras e serviços de engenharia civil são:

A) convite, concurso e concorrência.

B) pregão, convite e tomada de preço.

C) leilão, concurso e tomada de preço.

D) concurso, leilão e pregão.

E) convite, tomada de preços e concorrência. ____________________________________________________________________________________________________________

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QUESTÕES DISCURSIVAS 1ª QUESTÃO: O Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SINDUSCON SP) lançou, em 2013, os seguintes encargos sociais:

Encargos sociais - Janeiro 2013 - Sinduscon SP

A - ENCARGOS SOCIAIS BÁSICOS

A1 INSS 20,00%

A2 FGTS 8,00%

A3 Salário Educação 2,50%

A4 Sesi 1,50%

A5 Senai e Sebrae 1,60%

A6 Incra 0,20%

A7 Seguro contra riscos e acidentes 3,00%

A8 Seconci 1,00%

Total Grupo A 37,80%

B - ENCARGOS QUE RECEBEM INCIDÊNCIA DE A

B1 Repouso semanal remunerado 18,13%

B2 Feriados 4,91%

B3 Férias + 1/3 15,10%

B4 Auxílio Enfermidade e Acidentes de Trabalho 2,58%

B5 13º Salário 11,33%

B6 Licença Paternidade 0,13%

B7 Faltas justificadas por motivos diversos 0,76%

Total Grupo B 52,94%

Grupo C = (A*B) 20,01%

D - ENCARGOS LIGADOS À DEMISSÃO DO TRABALHADOR

D1 Aviso prévio 11,56%

D2 Depósito por despedida injusta 3,08%

D3 Indenização adicional 0,78%

D4 Adicional Lei Complementar 110/01 0,77%

Total Grupo D 16,19%

Grupo D' = (A - A2 - A8) * D1 3,33%

E - OUTROS

E1 Dias de chuva e outras dificuldades 1,50%

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200

E2 Almoço 21,19%

E3 Jantar 3,84%

E4 Café da manhã 8,41%

E5 Equipamento de segurança 6,14%

E6 Vale-Transporte 6,67%

E7 Seguro de vida e acidentes 0,44%

Total Grupo E 48,19%

Total A + B + C + D + D' + E 178,46%

Suponha que ocorram as seguintes alterações nos itens dos encargos sociais para o mês de fevereiro de 2013:

Aumento de 1,20% no valor do seguro contra riscos e acidentes; Redução de 0,25% no valor do seconci; Fixação do valor repouso semanal remunerado para 22,25%; Fixação do valor de feriados para 5,00%; Majoração do valor do 13º salário de 11,33% para 13,33%; Valor adicional do Auxílio enfermidade e acidentes de trabalho será limitado em 2,70%; Férias + 1/3 fixado no valor de 15,00%; Licença paternidade será reduzida de 0,08% do valor do mês anterior; Faltas justificadas serão fixadas no valor de 0,60%; Adicional da lei complementar 110/01 sofreu revogação, o que ocasionou dispensável o valor de janeiro de 2013; Dias de chuva e outras dificuldades são aumentadas em 0,55% do valor do mês anterior; Almoço é aumentado em 0,63% do valor original; Equipamento de segurança é reduzido para 0,14% do valor anterior; Seguro de vida e acidentes é aumentado para 0,16% do valor do mês anterior.

Nessas condições, qual será o valor total dos encargos sociais no mês de fevereiro de 2013?

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201

2ª QUESTÃO: Suponha que uma empresa de engenharia apresentou, na sua contabilidade, uma lista discriminativa dos serviços a serem realizados em uma obra:

Serviço Custo do serviço (R$)

Limpeza do terreno R$ 1.200,00

Desmatamento e destocamento R$ 1.250,00

Escavações manuais R$ 3.000,00

Escavações mecânicas R$ 6.400,00

Reaterro R$ 8.200,00

Compactação de solo R$ 8.000,00

Movimentação da terra R$ 6.500,00

Retirada de terra R$ 5.550,00

Os valores do BDI a serem considerados foram:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central

1.1 Rateio da Adm. Central 8,00%

1.2 Despesas específicas 3,00%

2 Taxa de risco 2,50%

3 Custo financeiro 2,00%

4 Tributos Federais

4.1 PIS 1,65%

4.2 COFINS 7,60%

4.3 IRPJ 4,80%

4.4 CSLL 2,88%

4.5 CPMF 0,00%

5 Tributo Municipal - ISS 4,00%

6 Taxa de Comercialização 5,00%

7 Lucro 11,25%

Com essas informações, determine:

A) O Valor do BDI a ser considerado; B) O Preço de Venda de todos os serviços; C) Sabendo-se que o Tribunal de Contas da União considera, para obras portuárias (estruturas portuárias), um limite máximo de

BDI de 30,20 %, qual é o valor do preço de venda que ultrapassa o valor definido pelo TCU?

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3ª QUESTÃO Considere o seguinte projeto abaixo de uma estrutura de 3ª pavimento:

Sabendo-se que as lajes apresentam espessuras de 10 cm, determine a quantidade de formas, armaduras e concreto para a estrutura apresentada. ____________________________________________________________________________________________________________ 4ª QUESTÃO Redija um texto dissertativo sobre o orçamento na construção civil, abordando, necessariamente:

i) As necessidades de se elaborar um orçamento na construção civil; ii) As definições de orçamento aplicado na construção civil pela propriedade privada; iii) As modalidades de orçamento existentes na construção civil e suas características; iv) A definição de insumo; v) A definição de composição; vi) A técnica utilizada para a formação do preço na construção civil; vii) As diferenças existentes na elaboração de um orçamento na área pública e privada; viii) Os impactos econômicos que um orçamento gera dentro de uma entidade privada;

____________________________________________________________________________________________________________ 5ª QUESTÃO Deseja-se efetuar a construção de um sistema de drenagem urbana de 65,00 metros de comprimento utilizando galerias de concreto moldado in loco em um terreno, no qual será posicionada uma galeria se seção “C”, conforme figura abaixo:

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203

A) Identifique cinco serviços a serem efetuados no caso hipotético acima.

01 02 03 04 05

B) Descrever a estrutura de três serviços, indicando o preço por meio do SINAPI. Os serviços deverão conter, no mínimo, três insumos. Observação: Preencha todos os campos hachurados.

SERVIÇO: UNIDADE:

ITEM INSUMO CONSUMO UNID PREÇO (R$) CÓD SINAPI

SERVIÇO: UNIDADE:

ITEM INSUMO CONSUMO UNID PREÇO (R$) CÓD SINAPI

SERVIÇO: UNIDADE:

ITEM INSUMO CONSUMO UNID PREÇO (R$) CÓD SINAPI

C) Determine o volume de terra total escavado. D) Determine o volume total de concreto a ser utilizado.

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204

6ª QUESTÃO Utilizando as informações do SINAPI / Caixa Econômica Federal, analise os serviços abaixo e complete as colunas que estão hachuradas.

Dado:

Encargos Sociais: 192,73%

A) Cálculo do BDI.

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central 10,54%

1.1 Rateio da Adm. Central 7,33%

1.2 Despesas específicas 3,21%

2 Taxa de risco 5,00%

3 Custo financeiro 2,50%

4 Tributos Federais 15,55%

4.1 PIS 1,65%

4.2 COFINS 7,60%

4.3 IRPJ 4,80%

4.4 CSLL 1,50%

4.5 CPMF 0,00%

5 Tributo Municipal – ISS 3,50%

6 Taxa de Comercialização 4,50%

7 Lucro 10,00%

BDI (%)

B) Serviço de estrutura de madeira para telha cerâmica (vão de 7 a 10 metros). As dimensões do telhado são de 8,5 m x 45 m.

SERVIÇO: Estrutura de madeira para telha cerâmica ou de concreto (vão de 7 a 10 metros) Unidade: m2 PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

COMPONENTES UNIDADE CONSUMO MATERIAL M.O. SEM ENCARGO MATERIAL M.O SEM

ENCARGO

Ajudante de Carpinteiro h 2,31

Carpinteiro h 2,31

Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro: 3,40 mm / comprimento: 62,1 mm)

kg 0,18

Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de ferro (largura: 4 M / peso: 0,57 kg / comprimento: 500 mm /

kg 0,35

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espessura: 1/4")

Madeira (tipo de madeira: peroba) m3 0,04

Encargo social Ajudante de Carpinteiro -

Encargo social Carpinteiro -

Total Encargo Social -

TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)

TOTAL SERVIÇO

Material Consumo Total Unidade

Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro: 3,40 mm / comprimento: 62,1 mm) Kg

Ferragem para telhados tipo chapa de emenda de ferro (largura: 4 M / peso: 0,57 kg / comprimento: 500 mm / espessura: 1/4")

Kg

Madeira (tipo de madeira: peroba) M3

Mão de Obra Consumo Total Unidade

Ajudante de Carpinteiro h

Carpinteiro h

PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)

C) Serviço de instalação de 150 pontos de telefone. (6 pontos) SERVIÇO: Ponto de telefone - tubulação seca - DN 3/4" Unidade: un PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

COMPONENTES UNIDADE CONSUMO MATERIAL M.O. SEM ENCARGO MATERIAL M.O SEM

ENCARGO

Ajudante de eletricista h 5,00

Eletricista h 5,00

Curva 90º de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")

un 1,00

Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da seção: 3/4")

m 20,00

Luva de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4")

un 1,00

Caixa "estampada em chap3 de aço esmaltada de embutir 4" x 2" (formato da seção transversal: retangular / Chapa: 18)

un 1,00

Tomada de embutir de telefone quatro pólos un 1,00

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Encargo social Ajudante de eletricista -

Encargo social Eletricista -

Total Encargo Social -

TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)

TOTAL SERVIÇO

Material Consumo Total Unidade

Curva 90º de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4") un

Eletroduto de PVC rígido rosqueável (diâmetro da seção: 3/4") m

Luva de PVC rígido rosqueável para eletroduto (diâmetro da seção: 3/4") un

Caixa "estampada em chap3 de aço esmaltada de embutir 4" x 2" (formato da seção transversal: retangular / Chapa: 18)

un

Tomada de embutir de telefone quatro pólos (padrão: Telebrás) ou equivalente un

Mão de Obra Consumo Total Unidade

Ajudante de Eletricista h

Eletricista h

PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)

7ª QUESTÃO Você foi contratado para efetuar uma reforma nos banheiros de um edifício de 11 pavimentos mais o térreo (total de 12 pavimentos). Sabe-se que:

Há quatro apartamentos por pavimento; Cada apartamento apresenta dois banheiros. O térreo apresenta três banheiros.

Sabe-se que serão reformados todos os banheiros do edifício, pois foi constatado que há infiltrações em todo o condomínio, exceto os banheiros do térreo.

Com os projetos e memorial descrito em mãos, o técnico em edificações coletou as informações necessárias para o levantamento quantitativo de materiais. Assim, foi elaborado o seguinte orçamento:

OBRA: Rua X DATA: 15/04/2013

OBJETO: ORÇAMENTO DOS BANHEIROS ORÇAMENTO N° AAA

ITEM/DESCRIÇÃO QTDE UNID

CUSTOS UNITÁRIOS CUSTOS TOTAIS

TOTAL MATERIAL

MÃO DE OBRA

MATERIAL MÃO DE

OBRA

1. Tubo PVC PL série R p/ esgoto DN = 40 mm Comprimento de 1,00 metro

1,00 m R$ 4,69 R$ - R$ 4,69 R$ - R$ 4,69

2. Tubo PVC PL série R p/ esgoto DN = 50 mm Comprimento de 1,00 metro

1,00 m R$ 7,32 R$ - R$ 7,32 R$ - R$ 7,32

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3. Tubo PVC PL série R p/ esgoto DN = 100 mm Comprimento de 1,00 metro

1,00 m R$ 14,90 R$ - R$ 14,90 R$ - R$ 14,90

4. Anel de borracha DN = 40 mm 10,00 un R$ 0,66 R$ - R$ 6,60 R$ - R$ 6,60

5. Anel de borracha DN = 50 mm 8,00 un R$ 0,70 R$ - R$ 5,60 R$ - R$ 5,60

6. Anel de borracha DN = 100 mm 6,00 un R$ 1,28 R$ - R$ 7,68 R$ - R$ 7,68

7. Luva simples PVC série R p/ esgoto sanitário DN = 40 mm

2,00 un R$ 3,79 R$ - R$ 7,58 R$ - R$ 7,58

8. Luva simples PVC série R p/ esgoto sanitário DN = 50 mm

2,00 un R$ 5,01 R$ - R$ 10,02 R$ - R$ 10,02

9. Luva simples PVC série R p/ esgoto sanitário DN = 100 mm

2,00 un R$ 9,23 R$ - R$ 18,46 R$ - R$ 18,46

10. Demolição de piso existente 3,30 m2 R$ - R$ 8,52 R$ - R$ 28,12 R$ 28,12

11. Regularização de piso/base em argamassa traço 1:3 (cimento e areia) espessura 2,0cm, preparo manual

3,30 m2 R$ 7,67 R$ 3,29 R$ 25,32 R$ 10,85 R$ 36,17

12. Impermeabilização com manta asfáltica e= 4 mm, incluso emulsão asfáltica

3,30 m2 R$ 34,63 R$ 13,16 R$ 114,28 R$ 43,43 R$ 157,71

13. Proteção mecânica (contrapiso) 3,30 m2 R$ 13,80 R$ 16,40 R$ 45,54 R$ 54,12 R$ 99,66

14. Cerâmica esmaltada comercial ou 2ª qualidade para piso PEI-3 (box do banheiro)

6,60 m2 R$ 9,18 R$ - R$ 60,59 R$ - R$ 60,59

15. Adesivo para PVC frasco com 175 g (cola adesiva)

1,00 un R$ 7,47 R$ - R$ 7,47 R$ - R$ 7,47

16. Lixa 10,00 un R$ 0,41 R$ - R$ 4,10 R$ - R$ 4,10

17. Lubrificante para tubo de PVC pote de 500 g 1,00 un R$ 23,35 R$ - R$ 23,35 R$ - R$ 23,35

18. Azulejista 8,00 h R$ - R$ 12,00 R$ - R$ 96,00 R$ 96,00

19. Encanador 4,00 h R$ - R$ 12,23 R$ - R$ 48,92 R$ 48,92

20. Servente 16,00 h R$ - R$ 8,52 R$ - R$ 136,32 R$ 136,32

21. Pedreiro 8,00 h R$ - R$ 12,00 R$ - R$ 96,00 R$ 96,00

22. Remoção de entulho e limpeza final 6,60 m2 R$ - R$ 12,78 R$ - R$ 84,35 R$ 84,35

TOTAL R$ 363,49 R$ 598,10 R$ 961,60

TOTAL GERAL R$ 363,49 R$ 598,10 R$ 961,60

BDI 35,00% R$ 127,22 R$ 209,34 R$ 336,56

TOTAL DO ORÇAMENTO R$ 490,72 R$ 807,44 R$ 1.298,16

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208

Nessas condições, responda:

A) Qual será o custo total do serviço de reformar todos os banheiros? B) Qual será o preço total de venda do serviço de reforma de todos os banheiros? C) Supondo que haja uma variação nos seguintes insumos:

Aumento de 35% no preço de material do Tubo de PVC DN = 40 mm; Aumento de 15% no preço de material da Luva simples PVC série R para esgoto DN = 100 mm; Redução de 3% no preço do lubrificante para tubo de PVC pote de 500 g; O sindicato ordenou que o servente tenha um salário de R$ 9,00 por hora; A quantidade de entulho e limpeza final foi alterada de 6,60 m2 para 12,00 m2, pois o orçamento original

apresentou uma falha na sua montagem. Qual será o novo valor do orçamento para 1 (um) apartamento?

D) Com base nos reajustes do item “C”, acima, qual será o novo preço de venda para reformar todos os banheiros? E) Qual é a diferença entre o preço de venda antigo e o preço de venda reajustado? F) Com base nos preços calculados pelo item “A”, acima, qual é o insumo com custo mais caro e mais barato para se efetuar a

reforma? G) Elabore uma proposta de serviço para impermeabilização de manta asfáltica.

SERVIÇO: UNIDADE:

ITEM INSUMO CONSUMO UNID PREÇO (R$) CÓD SINAPI

____________________________________________________________________________________________________________ 8ª QUESTÃO Responda as seguintes perguntas:

A) Quais são os dois sistemas utilizados para a elaboração de orçamentos de obras na área pública? B) O que significa os termos “Com desoneração” e “Sem desoneração” para fins de cálculo de encargos sociais?

____________________________________________________________________________________________________________ 9ª QUESTÃO Elabore todo o levantamento quantitativo dos insumos para um muro de 70,00 m de comprimento e 2,80 m de altura, sabendo-se que estão inclusos os seguintes serviços:

Alvenaria de bloco cerâmico de 6 furos, espessura de 20 cm; Fundação rasa, utilizando sapatas de 60 cm x 60 cm x 60 cm. Cada sapata estará posicionada a cada 5,00 metros de

distância entre elas. Viga de baldrame; Viga de ligação (posicionada no topo do muro); Impermeabilização da viga de baldrame.

OBSERVAÇÃO: Não considere o cálculo de mão-de-obra para o levantamento.

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10ª QUESTÃO Com base na tabela a seguir:

A) Elabore a rede PERT/CPM dos serviços;

B) Determine o caminho crítico;

C) Determine o tempo gasto no caminho crítico; D) Determine o caminho mais rápido;

E) Determine o tempo gasto no caminho mais rápido.

ATIVIDADE DESCRIÇÃO DEPENDÊNCIAS DURAÇÃO (semanas) A Fundação - 5,0

B Infraestrutura - Blocos de fundação A 3,0

C Infraestrutura - vigas baldrame A 2,5

D Alvenaria interna B, C 6,3 E Alvenaria externa B, C 8,5 F Chapisco interno D 4,5 G Chapisco externo E 3,8 H Emboço interno F 7,0 I Emboço externo G 8,2 J Reboco interno F 7,2 K Reboco externo G 8,1 L Azulejo cerâmico interno F 4,1

M Regularização de piso com armagamassa F 5,0

N Piso cerâmico M 4,2 O Piso em madeira F 4,5 P Rodapé cerâmico N 4,0 Q Rodapé em madeira O 4,3

R Estrutura do telhado em madeira D,E 5,6

S Telha cerâmica tipo portuguesa R 4,9

T Instalação Hidráulica D 6,1 U Instalação Sanitária D 6,2 V Instalação Elétrica D 6,5 W Instalação de Gás D 3,5 X Limpeza final da Obra S 2,0

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210

11ª QUESTÃO

Com base na tabela da 10ª questão, elabore um cronograma físico

____________________________________________________________________________________________________________ 12ª QUESTÃO

Determine o volume total de escavação de uma vala de dimensões 50 metros de comprimento, 2,00 metros de largura e 1,50 metros

de profundidade, a ser realizado nos seguintes solos:

A) Areia solta, seca

B) Rocha decomposta em 75% rocha e 25% terra

C) Solo superficial

D) Solo desconhecido

____________________________________________________________________________________________________________ 13ª QUESTÃO

Deseja-se construir um bloco de concreto armado sobre um solo de argila escavada úmida. O projeto apresenta a estrutura com as

seguintes dimensões:

O bloco será do formado de tronco de pirâmide, com altura de 0,75 metros;

A base superior do tronco de pirâmide apresenta dimensão retangular de1,50 metros de comprimento e 1,80 metros de

largura;

A base inferior do tronco de pirâmide apresenta dimensão retangular de 2,20 metros de comprimento e 2,70 metros de

largura.

Nessas condições, determine:

A) O volume de concreto;

B) O volume de solo a ser escavado, considerando uma distância de trabalho de 0,90 cm de cada um dos lados da base inferior do

bloco de concreto;

C) O volume de solo a ser aterrado, após a concretagem do bloco.

____________________________________________________________________________________________________________ 14ª QUESTÃO Determine a quantidade de Ajudante de eletricista e Eletricista para efetuar o serviço de passar cabo flexível isolado em PVC.

Dados:

• O serviço será executado em 25 dias;

• Jornada de trabalho: oito horas por dia;

• Quantidade de serviço a ser efetuado:

1.250,00 metros de cabo de 1,50 mm2;

750,00 metros de cabo de 2,50 mm2;

120,00 metros de cabo de 4,00 mm2;

400,00 metros de cabo de 6,00 mm2;

622,35 metros de cabo de 16,0 mm2;

• Composição do serviço

SERVIÇO Cabo flexível isolado em PVC 450V/750 V - 70º C baixa tensão Unidade: m

ITEM COMPONENTES UNIDADE CONSUMO

SEÇÃO (mm2) 1,5 2,5 4,0 6,0 10,0 16,0

01. Ajudante de eletricista h 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,16

02. Eletricista h 0,10 0,11 0,12 0,13 0,14 0,16

03. Cabo flexível isolado em PVC 450 V/750 V - 70º C baixa tensão m 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02 1,02

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211

15ª QUESTÃO Considere as seguintes informações:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central

1.1 Rateio da Adm. Central 7,35%

1.2 Despesas específicas 2,55%

2 Taxa de risco 3,53%

3 Custo financeiro 4,07%

4 Tributos Federais

4.1 PIS 1,65%

4.2 COFINS 7,60%

4.3 IRPJ 6,89%

4.4 CSLL 2,88%

4.5 CPMF 3,31%

5 Tributo Municipal - ISS 3,50%

6 Taxa de

Comercialização 6,78%

7 Lucro 15,53%

BDI (%)

Nessas condições, determine o valor do BDI, em percentual.

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16ª QUESTÃO Considere as seguintes informações:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central

1.1 Rateio da Adm. Central 9,51%

1.2 Despesas específicas 3,35%

2 Taxa de risco

3 Custo financeiro 3,06%

4 Tributos Federais 18,40%

4.1 PIS 1,65%

4.2 COFINS 7,60%

4.3 IRPJ 9,00%

4.4 CSLL 0,15%

4.5 CPMF 0,00%

5 Tributo Municipal - ISS 2,75%

6 Taxa de

Comercialização 7,78%

7 Lucro 12,00%

BDI (%) 104,78

Nessas condições, determine o valor da taxa de risco, em percentual.

____________________________________________________________________________________________________________ 17ª QUESTÃO Responda

A) Cite três tipos de orçamentos que são utilizados na construção civil. B) Cite os principais passos para se elaborar um orçamento.

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18ª QUESTÃO

Você foi contratado para efetuar a compra de materiais para efetuar uma ampliação de uma casa. Com base nas informações abaixo, elabore uma lista de consumo de material e mão de obra para efetuar a ampliação da área externa desse empreendimento:

Construção de uma parede externa de 20 cm de espessura. A parede deverá ter 5,00 metros de comprimento e 2,70 metros de altura. Deve-se utilizar blocos cerâmicos.

Deve-se demolir uma parede de alvenaria de blocos cerâmicos, o qual apresenta 3,00 metros de comprimento e 2,70 metros de altura;

Encunhamento de alvenaria (preenchimento com argamassa expansiva) ao longo da nova alvenaria. O encunhamento deverá ser de 5,00 metros de comprimento;

Colocação de 02 (duas) janelas de madeira de 1,20 x 1,20 metros; Colocação de verga e contra verga na janela;

____________________________________________________________________________________________________________ 19ª QUESTÃO

Defina o que é CUB e explique qual é a sua finalidade na construção civil.

____________________________________________________________________________________________________________ 20ª QUESTÃO

Dê três definições para orçamento de obras

____________________________________________________________________________________________________________ 21ª QUESTÃO

Defina o que é custo direto, indireto, fixo e variável. Dê dois exemplos de cada caso.

____________________________________________________________________________________________________________ 22ª QUESTÃO

Suponha que o Estado X apresente um CUB de R$ 1.128,36 no mês de junho/YY. No entanto, o mês de julho/YY sofreu um acréscimo de 5% em relação ao mês anterior. Nesse caso, uma obra de 378,41 metros quadrados terá um custo estimado em quantos R$ referente ao mês de julho/YY?

____________________________________________________________________________________________________________ 23ª QUESTÃO

Um construtor efetua o reboco de uma parede de dimensões 6,00 metros de comprimento e 3,20 metros de altura. A espessura é de 2,50 cm. No entanto, um dos lados da parede apresentou 3,00 cm de espessura, enquanto o outro estava em conformidade com o projeto. Nessas condições, determine:

A) O volume total de argamassa para alinhar a parede;

B) O volume total de argamassa gasto antes de corrigir a falha da parede

____________________________________________________________________________________________________________ 24ª QUESTÃO

Converta:

A) 5,54 cm3 em m3

B) 2448,31 km2 em dam2

C) 774000 litros em mm3

D) 0,0000741 hm2 em m2

E) 77,74 km em m

F) 0,0001 mm3 em cm3

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25ª QUESTÃO

Considerando um BDI de 159,85%, determine o valor da CSLL.

Dados:

Administração central: 9,50%

Taxa de risco: 2,50 %

Custo financeiro: 3,40%

PIS: 1,65%

COFINS: 7,60%

IRPJ: x

CSLL: 0,25 x

CPMF: 0,03 x

Imposto Municipal (ISS): 3%

Taxa de comercialização: 10%

Lucro: 15%

____________________________________________________________________________________________________________ 26ª QUESTÃO Considerando o CUB do anexo V (dezembro de 2014), estime o preço das seguintes obras:

A) 250,00 metros quadrados R1-N;

B) 345,00 metros quadrados PP4-B;

C) 1.736,45 metros quadrados CSL 16-N;

D) 2.488,50 metros quadrados CSL 16-A;

E) 36.000,00 metros quadrados GI;

F) 454,00 metros quadrados PIS;

G) 36.000,00 metros quadrados RP 1Q;

H) 664,10 metros quadrados R8-A;

____________________________________________________________________________________________________________ 27ª QUESTÃO Determine o preço de venda de 242,70 metros quadrados do serviço abaixo:

ITEM Coeficiente Unidade Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)

Ajudante telhadista 2,03 h 7,44

Telhadista 1,50 h 12,88

Areia lavada 0,0038 m3 74,80

Cal hidratada 0,486 Kg 76,94

Cimento 0,506 Kg 65,70

Telha cerâmica 26,00 Un 45,80

BDI = 48,74%

Leis Sociais: 107,66%

Encargos Sociais: ___________

Custo Unitário do Serviço: __________

Preço de Venda do Serviço: ___________

____________________________________________________________________________________________________________ 28ª QUESTÃO

Elabore uma lista de material para executar 32 portas de madeira.

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29ª QUESTÃO Determine o preço de venda de 8,00 metros quadrados do serviço de regularização de contrapiso, conforme apresentado abaixo.

ITEM Coeficiente Unidade Preço Unitário (R$) Preço Total (R$)

Pedreiro 0,25 h 14,00

Servente 0,55 h 7,00

Areia média 0,0366 m3 90,50

Cimento 10,95 Kg 70,41

BDI = 74,00%

Leis Sociais: 96,00%

Encargos Sociais: ___________

Custo Unitário do Serviço: __________

Preço de Venda do Serviço: ___________

____________________________________________________________________________________________________________ 30ª QUESTÃO A elaboração de um orçamento é fundamental para a tomada de decisões dentro das empresas. Sobre o assunto, discorra, em um mínimo de 15 linhas, sobre o modo de elaboração de orçamentos na construção civil, abordando, necessáriamente: I – O que é um orçamento (5 pontos); II – Duas diferenças entre orçamento público e privado (5 pontos); III – Dois tipos de orçamentos que podem ser utilizados na construção civil (5 pontos); IV – Cinco procedimentos possíveis para elaborar um orçamento (5 pontos).

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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31ª QUESTÃO Considere as seguintes informações:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central

1.1 Rateio da Adm. Central 7,55%

1.2 Despesas específicas 11,55%

2 Taxa de risco 4,55%

3 Custo financeiro 3,35%

4 Tributos Federais

4.1 PIS 1,65%

4.2 COFINS 7,60%

4.3 IRPJ 5,50%

4.4 CSLL 1,00%

4.5 CPMF 0,50%

5 Tributo Municipal - ISS 3,50%

6 Taxa de Comercialização

8,00%

7 Lucro 15,50%

Nessas condições, determine o valor do BDI, em percentual.

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32ª QUESTÃO Considere as seguintes informações

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central 8,000%

1.1 Rateio da Adm. Central 3,750%

1.2 Despesas específicas 4,250%

2 Taxa de risco 1,429 Z

3 Custo financeiro 4,050%

4 Tributos Federais 6,329 Z

5 Tributo Municipal - ISS Z

6 Taxa de Comercialização

5,300%

7 Lucro 10,000%

BDI (%) 99,818

Nessas condições, determine o valor da soma algébrica, em percentual, da taxa de risco com os tributos federais e tributos municipais (r + t + s = ?) .

____________________________________________________________________________________________________________ 33ª QUESTÃO Calcule o total de serviço:

a) De reboco, em metros cúbicos, tanto interno como externo,de um muro de 15,00 metros de comprimento e 4,50 metros de altura, com argamassa de 2,50 cm de espessura.

b) De escavação, em metros cúbicos, em solo de argila e cascalho seco, de uma viga de baldrame com 12,00 metros de comprimento e seção transversal de 35 cm x 50 cm. Será utilizado concreto magro com 7,5 cm de espessura e brita graduada de 10 cm. Considere um afastamento das bordas da viga em 8 cm em cada lado.

c) O número de tijolos de uma parede de 8,50 metros de vão e 3 metros de altura, na qual serão utilizados blocos de concreto com 11,5 cm de largura, 19 cm de altura e 36,5 cm de comprimento. A espessura da alvenaria será de 15 cm e a argamassa terá espessura de 1,50 cm. Prever uma perda de 12% de blocos de concreto.

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34ª QUESTÃO Com base na planilha de serviço abaixo, preencha as colunas hachuradas corretamente.

SERVIÇO: Escoramento em madeira para vigas de edificação, com escoras em eucalipto (Diâmetro = 10 cm) para altura entre 2,20 m e 3,00 m

Unidade do serviço: m2

Quantidade de serviço a ser realizada: 662,00

Descrição un. Coef. Preço Unit Sem Encargo Social

(R$)

Preço Unit Com Encargo Social

(R$)

Preço Total Com Encargo Social

(R$)

Ajudante de carpinteiro h 0,215 R$ 14,50

Carpinteiro h 0,225 R$ 11,00

Prego 17 x 21 com cabeça kg 0,050 R$ 8,50

Pontaletes 3" x 3" m 1,100 R$ 45,00

Sarrafo 1" x 3" m

R$ 52,50

R$ 52,50

Tábua 1" x 6" m

R$ 54,40

R$ 108,80

Escora de madeira m

R$ 75,25

R$ 255,85

ENCARGO SOCIAL (%) 195,50%

TOTAL ENCARGO SOCIAL =

Encargo do Ajudante de Carpinteiro

Encargo do Carpinteiro

CUSTO UNITÁRIO DO SERVIÇO =

CUSTO TOTAL DO SERVIÇO =

BDI (%) = 72,23%

PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO =

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35ª QUESTÃO

Calcule o volume de concreto, em metros cúbicos, e a quantidade de fôrmas, em metros quadrados, do projeto abaixo.

VOLUME DE CONCRETO

ELEMENTO COMPR. (M)

LARG. (M)

ALTURA (M)

VOLUME (M3)

V1

V2

V3

V4

V5

V6

V7

L1

L2

L3

L4

VOLUME TOTAL (M3)

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220

ÁREA DE FORMAS

ELEMENTO PERÍMETRO (M)

VÃO (M2) ÁREA (M2)

V1

V2

V3

V4

V5

V6

V7

L1

L2

L3

L4

ÁREA TOTAL (M2)

____________________________________________________________________________________________________________ 36ª QUESTÃO Elabore a composição do serviço de azulejo, indicando o preço dos insumos com os valores definidos pelo SINAPI / Caixa Econômica Federal. SERVIÇO:

UNIDADE: metro quadrado

COMPONENTE UNID. CONSUMO PREÇO UNITÁRIO (R$)

CÓDIGO SINAPI MATERIAL M.O

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37ª QUESTÃO De acordo com a composição criada na 36ª questão, calcule a quantidade a ser consumida de cada insumo para executar: A) Um piso de dimensões de 4,50 m x 6,65 m;

B) Um piso de dimensões de 3,35 m x 4,00 m.

____________________________________________________________________________________________________________

38ª QUESTÃO De acordo com a composição criada na 36ª questão, calcule: A) O total de encargo social a ser recolhido, sabendo-se que a alíquota de encargo é de 192,56 %.

B) O preço do serviço para executar 1 metro quadrado;

C) O preço do serviço para executar um piso de 6,65 m x 4,58 m

____________________________________________________________________________________________________________ 39ª QUESTÃO Elabore o levantamento quantitativo dos seguintes materiais, conforme planta baixa a seguir:

Alvenaria de tijolos de 6 furos espessura de 20 cm (calcular em metro quadrado); Chapisco (calcular em metro quadrado); Reboco interno e externo com espessura de 1,0 cm (calcular em metro cúbico); Reboco interno e externo com espessura de 1,5 cm (calcular em metro cúbico); Serviço de pedra grês, utilizando 5 fiadas (calcular em número de blocos); Serviço de escavação do solo, prevendo 5 cm de concreto magro e 8 cm de lastro de brita. Utilizar empolamento de 22%

(calcular em metro cúbico); Serviço de lastro de brita (calcular em metro cúbico); Serviço de concreto magro (calcular em metro cúbico).

Dados: Altura da alvenaria = 3,00 metros;

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Espaço para cálculo

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223

40ª QUESTÃO

Complete os campos hachurados abaixo: A) Serviço de construção janelas de madeira, sabendo-se que serão efetuadas 05 (cinco) janelas de 1,20 m x 1,20 e 03 (três) janelas

de 0,70 m x 0,80 m. Utilizar BDI de 44,15%.

SERVIÇO: JANELA de madeira colocação e acabamento, de abrir, com batente e caixilhos para vidro

Unidade: m2 PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

COMPONENTES UNIDADE CONSUMO MATERIAL M.O. SEM ENCARGO MATERIAL M.O SEM

ENCARGO

Ajudante de carpinteiro h 5,15

Carpinteiro h 5,15

Pedreiro h 2,00

Servente h 2,00

Areia lavada tipo média m3 0,01

Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg 1,11

Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,4 mm / comprimento> 62,1 mm) kg 0,13

Janela de madeira de abnr com batente e caixilhos para vidro m2 1,00

Encargo social Ajudante de Carpinteiro -

Encargo social Carpinteiro -

Total Encargo Social -

TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)

TOTAL SERVIÇO

Material Consumo Total Unidade

Areia lavada tipo média m3

Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32,00 MPa) kg

Prego 18 x 27 com cabeça (diâmetro da cabeça: 3,4 mm / comprimento: 62,1 mm)

kg

Janela de madeira de abnr com batente e caixilhos para vidro

m2

Mão de Obra Consumo Total Unidade

Ajudante de carpinteiro h

Carpinteiro h

Pedreiro

Servente

PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)

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B) Serviço de instalação de 12 lavatórios. Adotar BDI de 53,74%.

SERVIÇO: Lavatório de louça com coluna suspensa, barra de apoio de canto e misturador monocomando, para portadores de necessidades especiais

Unidade: un PREÇO UNITÁRIO PREÇO TOTAL

COMPONENTES UNIDADE CONSUMO MATERIAL M.O. SEM ENCARGO MATERIAL M.O SEM

ENCARGO Ajudante de encanador h 3,30

Encanador h 3,30

Pedreiro h 1,00

Servente h 1,00

Parafuso cromado (comprimento: 21/2" / diâmetro nominal: 1/4") un 2,00

Bucha de náilon com parafuso auto-atarraxante cabeça panela, fenda simples (comprimento: 50 mm / diâmetro nominal da bucha: 8 mm / diâmetro nominal do parafuso: 5,5 mm)

un 6,00

Barra de apcxo para portadores de necessidades especiais, em aço galvanizado, revestido com PVC e náilon, para canto - formato em L (comprimento: 660 mm / diâmetro: 11/4" / largura: 660 mm)

un 1,00

Fita de vedação para tubos e conexões roscáveis (largura: 18 mm) m 1,12

Sifão metálico para lavatório (tipo de acabamento: cromado / diâmetro de entrada: 1"/diâmetro de saída: 11/2")

un 1,00

Válvula de escoamento metálica para lavatório / bidê (diâmetro de entrada: 1") un 1,00

Engate flexível de PVC para entrada de água (comprimento: 300,00 mm / diâmetro da seção: 1/2")

un 1,00

Lavatório de louça para coluna suspensa, indicado para portadores de necessidades especiais un 1,00

Engate flexível metálico para entrada de água (comprimento: 300,00 mm / diâmetro da seção: 1/2")

un 1,00

Misturador para lavatório monocomando - padrão popular un 1,00

Coluna suspensa para lavatório de louça indicado para portadores de necessidades espeoais un 1,00

Encargo social Ajudante de Carpinteiro -

Encargo social Carpinteiro -

Total Encargo Social -

TOTAL SERVIÇO (PARCIAL)

TOTAL SERVIÇO

Mão de Obra Consumo Total Unidade

Ajudante de encanador h

Encanador h

Pedreiro

Servente

PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO (EM R$)

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41ª QUESTÃO Com base nos dados a seguir, calcule o valor do BDI. Dado:

ITEM DISCRIMINAÇÃO TAXAS CONSIDERADAS

1 Administração Central 1.1 Rateio da Adm. Central 5,00% 1.2 Despesas específicas 3,32% 2 Taxa de risco 5,00% 3 Custo financeiro 2,12% 4 Tributos Federais

4.1 PIS 1,65% 4.2 COFINS 7,60% 4.3 IRPJ 5,20% 4.4 CSLL 2,50% 4.5 CPMF 0,00% 5 Tributo Municipal - ISS 5,00%

6 Taxa de Comercialização 4,50%

7 Lucro 12,50% BDI (%)

____________________________________________________________________________________________________________ 42ª QUESTÃO Discorra sobre a necessidade de se elaborar um orçamento na construção civil, abordando, necessariamente:

i) Os tipos de documentos fundamentais para o levantamento de um orçamento; ii) O papel do orçamentista para a tomada de decisões dentro de uma corporação; iii) A importância do BDI para a montagem do orçamento.

____________________________________________________________________________________________________________ 43ª QUESTÃO Elabore o levantamento quantitativo dos materiais para a construção de um banheiro, sabendo-se que:

O banheiro situa-se em uma praça, tendo como dimensões: 5,00 m x 5,50 m; Haverá 2 (dois) vasos sanitários; Haverá 1 (uma) pia; O pé direito é de 3,00 metros; Haverá 1 (uma) porta de madeira de 90 x 210 cm (entrada do banheiro); Haverá 1 (uma) janela de madeira de 60 cm x 60 cm (em uma das paredes da edificação); Será utilizada alvenaria de tijolo de 6 furos espessura de 15 cm em todo o perímetro da obra; As divisórias entre os banheiros serão de gesso acartonado (somente entre os vãos que dividem os vasos sanitários); O reboco apresentará espessura de 1,00 cm (reboco interno e externo); Será feito um contrapiso com argamassa de regularização de 2,00 cm; Haverá um piso cerâmico; Em todo o perímetro da obra, na parte interna da construção, será construído azulejo, com altura de 1,50 metros; Haverá vigas de baldrame de seção transversal de 15 cm x 40 cm contornando todo o perímetro da alvenaria; Haverá 4 (quatro) sapatas com dimensões de 60 cm x 60 cm x 40 cm; Deverá ser previsto fôrmas para as fundações; A estrutura do telhado será de madeira; As telhas serão de telha de fibrocimento, espessura de 6 mm.

____________________________________________________________________________________________________________ 44ª QUESTÃO Suponha que uma obra apresente as seguintes informações:

Administração central: 8,00%

Taxa de risco: w

Custo financeiro: 2 w

Tributos federais: 9,45 %

Tributos municipais: 3,50 %

Taxa de comercialização: 4,40%

Lucro: 15,00 %

BDI: 70,00%

Com base nesses dados, determine o valor do custo financeiro.

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45ª QUESTÃO:

Considere que:

Custo Direto = R$ 120.000,00

Custo Indireto = R$ 140.000,00

Leis Sociais = 200,00%

BDI = 60,00%

Determine o preço de venda desse serviço.

____________________________________________________________________________________________________________ 46ª QUESTÃO: Determine a quantidade de aço, em kg, da viga a seguir.

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47ª QUESTÃO:

Determine a quantidade de aço, em kg, do bloco de fundação a seguir.

____________________________________________________________________________________________________________ 48ª QUESTÃO:

Determine a quantidade de aço, em kg, do bloco de fundação a seguir.

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49ª QUESTÃO:

Determine:

A) A quantidade de aço, em kg, das armaduras positivas e negativas das lajes;

B) A quantidade de concreto das lajes (considere uma espessura de 9 cm todas as lajes), em metros cúbicos;

C) A quantidade de concreto das vigas, em metros cúbicos.

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50ª QUESTÃO: Com base no croqui do muro de arrimo abaixo, determine:

A) A quantidade de aço, em kg;

B) A quantidade de concreto, em metros cúbicos.

____________________________________________________________________________________________________________

51ª QUESTÃO: Com base nos croquis abaixo, elabore um orçamento, utilizando as informações do SINAPI.

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RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS

1. A 2. E

3. D 4. A

5. E 6. D

7. B 8. A

9. E 10. B

11. D 12. E

13. A 14. B

15. E 16. C

17. B 18. C

19. A 20. E

21. C 22. E

23. D 24. A

25. C 26. ERRADO

JUSTIFICATIVA – Para início dos serviços de instalação de um forro suspenso de placas de gesso, além da concretagem da Laje, as

instalações hidráulicas e os sistemas de impermeabilização do andar superior devem estar concluídos (inclusive a fixação definitiva da

tubulação) e testados.

27. ERRADO

JUSTIFICATIVA – A descrição precisa, completa e ordenada dos materiais, equipamentos e procedimentos de execução a serem

dotados na construção é apresentada nas Especificações Técnicas.

28. ERRADO JUSTIFICATIVA – Os percentuais de leis sociais são considerados no custo do insumo mão de obra, e não na taxa de benefícios e

despesas indiretas (BDI).

29. ERRADO

JUSTIFICATIVA – No orçamento paramétrico, o custo da obra pode ser determinado por área ou volume construído, por obras

semelhantes ou indicadores (CUB, SINAPI). Apropriação de custos é a verificação in loco dos custos efetivos de execução dos

serviços, com a medição dos materiais e equipamentos empregados e dos tempos dedicados pelos operários em cada tarefa.

30. CERTO

JUSTIFICATIVA – A metodologia PERT-CPM permite que se identifiquem as atividades com menor folga (geralmente zero), ara

posterior ajuste no cronograma físico. Elas formam o caminho para a rede que tem menor flexibilidade (caminho crítico).

31. D 32. D 33. B

34. D 35. C

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36. E 37. B

38. ERRADO 39. D

40. E 41. E

42. D 43. A

44. C 45. D

46. B 47. B

48. C 49. C

50. C I – Errada. Somente as pessoas jurídicas de direito público estão submetidas ao controle do TCU.

II – Correta. A equação do BDI leva em consideração os tributos federais, principalmente a extinta CPMF.

III – Correta. Fixando os demais fatores como valores unitários

BDI antes = (1 + 0,1) x (1 + 0,02) x (1 + 0) - 1

1 – ( 0 + 0 + 0 + 0)

BDI antes = 0,122

BDI antes = 12,20%

BDI depois = (1 + 0,108) x (1 + 0,0212) x (1 + 0) - 1

1 – ( 0 + 0 + 0 + 0)

BDI depois = 0,1314896

BDI depois = 13,14896%

Relação = BDI depois - 1 = 0,0777836 =

BDI antes

Relação = 0,0777836 = 7,7784 % a maior

IV – Correta.

51. D São custos indiretos os itens 03, 04, 05, 06, 10, 13, 14 e 16. Basta multiplicar a quantidade pelo preço unitário e somar.

52. A Uma forma de resolver a questão é:

Preço Total Com Encargo Social = Preço Unitário Sem Encargo Social x Coeficiente + Preço Unitário Sem encargo Social x Coeficiente x Alíquota

Assim, selecionando qualquer mão de obra, é possível determinar o valor do encargo social. Portanto:

7,15 = 10,13 x 0,25 ( 1 + Alíquota)

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A tabela abaixo demonstra o memorial de cálculo

SERVIÇO: Porta corta fogo, colocação e acabamento industrial, de correr, com trilho, tranca, rolete, roldana, batedor, contrapeso, caixa de tela, cabo de aço e fusível automático, instalada em viga de concreto

Unidade do serviço: m2

Portas

Tipo 1: 5 unidades Dimensão: 2,10 x 0,80 Área = 8,40

Tipo 2: 7 unidades Dimensão: 2,10 x 0,90 Área = 13,23

Área total das portas (total de serviço) = 21,63

Descrição un. Qtd/Coef. Preço Unit Sem Encargo Social

(R$)

Preço Unit Com Encargo Social (R$)

Preço Total Com Encargo Social (R$)

Carpinteiro h 0,25 R$ 10,13 R$ 28,60 R$ 7,15

Pedreiro h 2,00 R$ 9,97 R$ 28,15 R$ 56,29

Serveinte h 2,00 R$ 7,39 R$ 20,86 R$ 41,73

Areia lavada tipo média m3 0,021 R$ 60,18 R$ 60,18 R$ 1,26

Cimento Portland CP II-E-32 (resistência: 32 MPa)

m3 0,0226 R$ 55,42 R$ 55,42 R$ 1,25

Tábua 31 construção (seção transversal: 1" x 12" / tipo de madeira: cedrinho)

m3 10,10 R$ 0,44 R$ 0,44 R$ 4,44

Porta corta-fogo industrial automática, colocada, de correr, com contrapeso (área - intervalo: 1,00 m2 a 2,50 m2)

un. 1,00 R$ 1.300,00 R$ 1.300,00 x

ENCARGO SOCIAL (%) 182,32%

TOTAL ENCARGO SOCIAL = R$ 105,17

Carpinteiro R$ 7,15

Pedreiro R$ 56,29

Servente R$ 41,73

CUSTO UNITÁRIO DO SERVIÇO = R$ 1.412,13

CUSTO TOTAL DO SERVIÇO = R$ 30.544,40

BDI (%) = 65,15%

PREÇO DE VENDA DO SERVIÇO = R$ 50.444,08

53. E

PV = CD x ( 1 + BDI)

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50.444,08 = CD x ( 1,6515)

CD = 30.544,40 (Custo Direto de todo o serviço)

CD2 = . CD .

Area total das portas

CD2 = 30.544,40 / 21,63

CD2 = 1.4112,13

x = CD2 – 7,15 – 56,29 – 41,73 – 1,26 – 1,25 – 4,44

x = R$ 1.300,00

54. B I – Correta. O percentual máximo de BDI para a situação proposta é de 30,70% sobre o valor do Custo Direto.

II – Incorreta. “Súmula 222 – TCU: As Decisões do Tribunal de Contas da União, relativas à aplicação de normas gerais de licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos administradores dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”

III – Correta.

IV – Correta.

55. D Escavações mecânicas faz parte de trabalhos em terra.

56. E A alternativa “A” está incorreta pois há uma inversão nos valores das estacas. A afirmação deveria ser “O volume de concreto arrasado é de, aproximadamente, 5,74 metros cúbicos para as estacas de 50 cm de diâmetro e 2,26 metros cúbicos para as estacas de 40 cm de diâmetro”. Já a assertiva “B” está incorreta porque deverá ser descontado 40% dos 0,75 metros quadrados. A afirmativa “C” está incorreta porque não foi somado o valor de 0,30 metros quadrados. Por fim, a afirmativa “D” está errada porque o “O volume total de concreto arrasado das estacas de 40cm de diâmetro é superior ao volume de concreto de uma única estaca de mesmo diâmetro”.

57. A I – Correta. Basta multiplicar 2.100,00 metros quadrados pelo custo de R$ 1.351,87.

II – Incorreta. 8.000 m2 x R$ 792,53 = R$ 6.340.240,00.

III – Correta . 450 m2 x R$ 661,42 = 297.639,00.

IV – Incorreta.

Imobiliária Vilgo: 440 m2 x R$ 1427,29 = R$ 628.007,60

Casa Popular: R$ 628.007,60 = Área x R$ 1.270,62 Área = 494,25 m2

Como a área inicial é de 440 m2, isso implica que: 494,25 / 440 = 1,1233

Logo, deverá ser aumentada em 12,33%.

V – Correta. 1.800 x R$ 1.377,81 = R$ 2.480.058,00

58. C

I – Incorreta. Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, artigo 54: “Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere o inciso I, do artigo anterior”.

II – Incorreta. O CUB é publicado mensalmente, e não semanalmente.

III – Correta.

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IV – Incorreta. O custo unitário básico não conterá os impostos, taxas e emolumentos cartoriais.

V – Incorreta. Não existe Residência Multifamiliar Padrão Baixo (R16-B).

59. B Área total do piso = 60,66 metros quadrados (utilizar Fórmula de Hierão, Área de Trapézio e Teorema de Pitágoras).

Área da cerâmica = 0,355 m x 0,355 m = 0,126025 metros quadrados

Número de Cerâmicas: Basta dividir a área total do piso pela área de cerâmica. Isso gera o valor de 481,33 peças.

Adicional de 5% = 481,33 x 1,05 = 505,39 peças

Adotar 506 peças.

60. E

61. A Mão de Obra com Encargo social = Mão de Obra sem encargo + encargo = coeficiente x quantidade x (1 + taxa de encargo)

1,20 x 7 x (1 + 1,2) = 18,48

1,20 x 5 x (1 + 1,2) = 13,20

0,43 x 13 = 5,59

1,20 x 2,50 = 3,00

0,25 x 5,00 = 1,25

Total dos Custos = R$ 41,52 / metro quadrado

9 pavimentos x 300 metros quadrados x 0,14 m x 12 x 41,52 = R$ 188.334,72 (Custo Total)

Preço de Venda = Custo Total x (1 + BDI) = 188.334,72 x (1,25)

Preço de Venda = R$ 235.418,40

62. D I – Errada. Nem sempre o menor preço é o ideal para contratar um serviço.

II – Errada. O item se refere a definição de insumo.

III – Errada. Os encargos sociais incidem sobre mão de obra.

IV – Correta.

63. A

Descrição Quantidade Unidade Preço Unitário (R$) Custo Total (R$)

Telha de barro 16 Un. 1,50 24,00

Telhadista 0,5 H 6,00 3,00

Servente 1,0 H 5,00 5,00

Custo total do serviço = 24,00 + 3,00 + 5,00 = R$ 32,00

X % = 32 / 24

X% = 0,75

X = 75 %

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64. D

Descrição Quantidade Unidade Preço Unitário (R$) Custo Total (R$)

Pedrisco 1,00 M3 80,00 80,00

Cimento 350,00 Kg 0,60 210,00

Servente 8,00 H 22,50* (Mão de obra com encargo social =

10x(1+1,25) ) 180,00

Total Custo = 80 + 210 + 180 = 470,00

Preço Venda = CD x (1 + BDI) = 470 x (1 +0,3)

Preço Venda = R$ 611,00

65. C

66. E 37,80 + 17,16 + 11,98 + 6,96 = 73,90 %

67. A O SINAPI é uma ferramenta utilizada para estimar os Custos e índices da construção civil.

68. B Tangente alfa = cateto oposto / cateto adjacente

2 % = 0,02 = (765,50 – x ) / 180 x = 761,90 metros

Área Triângulo maior = 180 m x (765,50 – 761,90) / 2 = 324 m2

Área Triângulo menor = 100 m x 1,20 m / 2 = 60 m2

Trapézio = (3,6 + 1,2) x 80 / 2 = 192 m2

Área de aterro = 324 – 60 – 192 = 72 m2

Volume de Aterro = 72 x 10 = 720 m3

69. B Alternativa A – Incorreta. O CUB pode ser utilizado para a previsão dos custos (custo estimado);

Alternativa B – Correta.

Alternativa C – Incorreta. No final da alternativa, o examinador tentou confundir o candidato, utilizando o termo impreciso.

Alternativa D – Incorreta. O cálculo de custos leva em consideração (o examinador inseriu o advérbio não, o que torna a afirmação falsa).

Alternativa E – Incorreta. A palavra apenas torna a afirmação falsa.

70. B

71. D 72. D

73. C 74. C

75. D 76. B

77. E

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78. C 79. D

80. E 81. C

82. C 83. B

84. D 85. E

86. C 87. C

88. C 89. C

90. C 91. C

92. E 93. C

94. E 95. C

96. E 97. E

98. A 99. B

100. E

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http://docente.ifrn.edu.br/liznandocosta/disciplinas/apostila-de-orcamento/view

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GONZÁLES, Marco Aurélio Stumpf. “Orçamento e Planejamento de Obras”. Unisinos. São Leopoldo/RS.

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GOVERNO DA BAHIA. “MANUAL DE INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS ORÇAMENTÁRIOS”. 2012.

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ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÂO DE PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DE OBRAS PÚBLICAS –

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - 2014. Acessado em 08/06/2015.

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QUEIROZ, Mario Nalon de. “PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OBRAS” . Universidade Federal de Juíz

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REVISÃO DO INSTITUTO DE ENGENHARIA (2009) – Acessado em 02/09/2014

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SICRO – Acessado em 15/09/2014

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XAVIER, Ivan. “Orçamento, Planejamento e custos de obras”. Fundação para Pesquisa Ambiental.

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http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_stp_177_008_22484.pdf

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ANEXO I Unidades de Medida de Área e de Volume

Unidades de Área:

Unidades agrárias:

Unidades de Volume:

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244

Unidades de Capacidade:

1 LITRO = 1 dm3

Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm

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ANEXO II Área das Figuras Planas e Geométricas

Figuras Planas

Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm

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Figuras Geométricas:

Al = Área lateral

At = Área total

Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm

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ANEXO III Volume dos Sólidos

Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm38/areas.htm

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Fonte: http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=elemento-terraplenagem.pdf

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ANEXO IV Fator de empolamento dos solos e Tabela de Peso de Aço

Fator de Empolamento

“O empolamento é o aumento de volume de um material, quando removido de seu estado natural”.

É expresso como uma porcentagem do volume no corte.

SOLO EMPOLAMENTO (%) Argila natural 22

Argila escavada, seca 23 Argila escavada, úmida 25 Argila e cascalho seco 41

Argila e cascalho úmido 11 Rocha decomposta

75% rocha e 25% terra 43 50% rocha e 50% terra 33 25% rocha e 75% terra 25

Terra natural seca 25 Terra natural úmida 27

Areia solta, seca 12 Areia úmida 12

Areia molhada 12 Solo Superficial 43

Observação: Quando não se conhece o tipo de solo, podemos utilizar o empolamento entre 30 a 40%

Fonte: http://www.ecstconstrucoes.com/2014/06/terraplanagem-e-instalacao-de-canteiro.html

Peso de Aço Dado: 1 “ = 1 polegada = 25,4 mm

Diâmetro Nominal (mm) Massa Nominal (kg / m)

6,3 0,245

8,0 0,395

10,0 0,617

12,5 0,963

16,0 1,578

20,0 2,466

25,0 3,853

32,0 6,313

40,0 9,865

Fonte: GERDAU - http://www.medidaexata.net.br/Produtos/produtos.asp#p7GPc1_3

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ANEXO V CUB – Custo Unitário Básico

Fonte: http://www.cub.org.br/

O Custo Unitário Básico (CUB/m²): informações gerais

Origem

O Custo Unitário Básico (CUB/m²) teve origem através da Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de

1964. Em seu artigo 54, a referida lei determina:

Art. 54: Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficam obrigados a divulgar mensalmente, até

o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões

jurisdicionais, calculados com observância dos critérios e normas a que se refere o inciso I, do artigo

anterior.

Então para complemento, é necessário observar as considerações estabelecidas pelo artigo 53 da

referida lei:

Art. 53. O Poder Executivo, através do Banco Nacional da Habitação, promoverá a celebração de contratos

com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (A.B.N.T.), no sentido de que esta, tendo em vista o

disposto na Lei nº 4.150, de novembro de 1962, prepare, no prazo máximo de 120 dias, normas que

estabeleçam, para cada tipo de prédio que padronizar:

I - critérios e normas para cálculo de custos unitários de construção, para uso dos sindicatos, na forma do

art. 54;

II - critérios e normas para execução de orçamentos de custo de construção, para fins de disposto no artigo

59;

III - critérios e normas para a avaliação de custo global de obra, para fins da alínea h, do art. 32;

IV - modêlo de memorial descritivo dos acabamentos de edificação, para fins do disposto no art. 32;

V - critério para entrosamento entre o cronograma das obras e o pagamento das prestações, que poderá ser

introduzido nos contratos de incorporação inclusive para o efeito de aplicação do disposto no § 2º do art. 48.

§ 1º O número de tipos padronizados deverá ser reduzido e na fixação se atenderá primordialmente:

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a) o número de pavimentos e a existência de pavimentos especiais (subsolo, pilotis etc.);

b) o padrão da construção (baixo, normal, alto), tendo em conta as condições de acabamento, a qualidade

dos materiais empregados, os equipamentos, o número de elevadores e as inovações de conforto;

c) as áreas de construção...

Portanto, estes dois artigos da Lei Federal 4.591/64 esclarecem três aspectos muito importantes:

1. A responsabilidade de calcular o CUB/m² é dos Sindicatos da Indústria da Construção;

2. Período para divulgação: Os Sindicatos da Indústria da Construção Civil devem divulgar o CUB/m² até o

dia 05 do mês, ou seja, o CUB/m² de janeiro deve ser divulgado até o dia 05 de fevereiro, o CUB/m² de

fevereiro deve ser calculado e divulgado até o dia 05 de março e assim sucessivamente;

3. Cabe a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), através da Comissão de Estudo de Avaliação

de Custos Unitários na Construção Civil (CE-02:139.13) do Comitê Brasileira da Construção Civil

(ABNT/CB-02), elaborar a Norma que estabelece a metodologia a ser adotada pelos Sinduscons de todo o

país para o cálculo do CUB/m².

Assim, o CUB/m² passou, a partir da publicação de sua primeira Norma Brasileira (ABNT NB-

140:1965), a ser calculado e divulgado todos os meses pela maioria dos Sindicatos da Indústria da

Construção Civil, atendendo as diversas especificaçõs estabelecidas.

Aparato Legal e Técnico

Conforme detalhado anteriormente, o CUB/m² possui seu aparato legal que é a Lei 4.591/64. Além

dele, o CUB/m² também possui seu aparato técnico, conforme esclarecido pelo artigo 53 da referida Lei.

Atualmente a Norma Brasileira que estabelece a metodologia de cálculo do CUB/m² é a ABNT NBR

12.721:2006, portanto este é o arcabouço técnico do CUB/m².

Conceito

De acordo com o item 3.9 da Norma Brasileira ABNT NBR 12.721:2006, o conceito de Custo

Unitário Básico é o seguinte:

"Custo por metro quadrado de construção do projeto-padrão considerado, calculado de acordo com a

metodologia estabelecida em 8.3, pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, em atendimento ao

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disposto no artigo 54 da Lei nº 4.591/64 e que serve de base para avaliação de parte dos custos de

construção das edificações."

O CUB/m² representa o custo parcial da obra, isto é, não leva em conta os demais custos

adicionais.

"Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser

levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o

estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações,

submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e

instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação,

ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços

complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e

regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III);

impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de

instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador."

A ABNT NBR 12.721:2006 deve ser adquirida diretamente na Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT) http://www.abnt.org.br

Objetivo

O objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o mercado de incorporação imobiliária, servindo como

parâmetro na determinação dos custos dos imóveis. Em função da credibilidade do referido indicador,

alcançada ao longo dos seus mais de 40 anos de existência, a evolução relativa do CUB/m² também tem

sido utilizada como indicador macroeconômico dos custos do setor da construção civil. Publicada

mensalmente, a evolução do CUB/m² demonstra a evolução dos custos das edificações de uma forma geral.

Abaixo, valores do CUB/m2/Janeiro de 2015

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