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MANUAL DE PESQUISA E NORMAS TÉCNICAS Guarulhos 2016

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MANUAL DE PESQUISA E

NORMAS TÉCNICAS

Guarulhos

2016

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MANUAL DE PESQUISA E NORMAS TÉCNICAS – ESCOLA NATASHA FRANCO VIEIRA

ANEXO A – MANUAL DE PESQUISA E NORMAS TÉCNICAS

Manual de Pesquisa e Normas Técnicas

GUARULHOS

2015

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MANUAL DE PESQUISA E NORMAS TÉCNICAS – ESCOLA NATASHA FRANCO VIEIRA

Manual de Pesquisa e Normas Técnicas

Elaborado pelos professores e orientadores

de T.C.C. do curso GSE ( Gestão para o

Sucesso Escolar), uma parceria entre

UAM – SEE – Fund. LEMANN, sob

organização do Prof. Dr. Marcio da Graça.

SP: 2009.

GUARULHOS

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Nome:

UNIDADE I

INTRODUÇÃO À PESQUISA

PARTE – A

1. CIÊNCIA

A questão mais difícil de ser respondida, ao se tratar da temática “ciência”, é a que se

relaciona com sua definição.

Como definir ou conceituar ciência?

Essa pergunta permeia grande parte do itinerário bibliográfico no campo das ciências,

mas nem sempre é respondida.

Freire-Maia (1998) diz que raramente os filósofos da ciência se propõem a definir

ciência. Existem, segundo o autor, três motivos para essa recusa: o primeiro reside no

fato de que toda definição é incompleta (sempre há algo que foi excluído, ou algo que

poderia ter sido incluído); o segundo, na própria complexidade do tema; e o terceiro,

justamente na falta de acordo entre as definições.

Como alternativa, Freire-Maia (1998, p.128-129) propõe colocar “de lado” as

fundamentações epistemológicas e, a partir do uso de princípios elementares,

proceder a uma “tosca” definição de ciência que contemplaria um: “[...] conjunto de

descrições, interpretações, teorias, leis, modelos etc., visando ao conhecimento de

uma parcela da realidade [...]”, através de uma metodologia especial, no caso, a

metodologia científica.

O pensamento científico não se forma nem se transforma apenas pelo experimento,

pelo contrário, anterior à práxis científica estão: a idéia, o pensamento, o

“conhecimento do conhecimento”, a filosofia da ciência que trazem à tona as

discussões em torno da epistemologia, dos paradigmas, da ética, da moral, da política,

enfim, características relacionadas e inter-relacionadas ao desenvolvimento do

conhecimento e aos possíveis desdobramentos e consequências que possam advir

dessa reflexão.

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O que se tenta atualmente é certo tipo de restauração, a partir do próprio pensamento,

concomitante ao que se chama de revoluções científicas.

Para Morin (2002, p.89), foram duas as revoluções científicas responsáveis pela

preparação da “reforma do pensamento”. A primeira está relacionada à física quântica,

que desencadeou o “esboroamento de toda idéia de que haveria uma unidade simples

na base do universo”, pôs em dúvida o sentido dogmático em torno do determinismo e

introduziu o conceito de incerteza no meio científico. Morin trata, particularmente, da

crise de paradigmas do conhecimento, da fragmentação dos saberes, da separação

entre o conhecimento científico e o conhecimento da humanidade e nessa separação

entre natureza e cultura.

A segunda revolução está relacionada ao princípio não reducionista para o

pensamento científico, tão marcante, segundo o autor, no século XIX. “há uma

ressurreição das entidades globais, como o cosmo, a natureza, o homem”, passando a

integrarem um amplo sistema de relações e complexidade. O que se quer é organizar,

ligar as partes ao todo e o todo às partes, fatos e contextos e contextos a fatos. Morin

completa: “para isso é necessário desenvolver a capacidade geral da mente humana”.

Um campo de conhecimento talvez não baste por si só, e parece que não constrói

conhecimento sem a relação com o oposto. É a visão geral das ciências com o

objetivo de harmonizá-las e completá-las.

Parafraseando Whitehead (1994), uma resposta satisfatória é dizer que a filosofia da

ciência é responsável pelo estudo das relações entre os diferentes “setores do

conhecimento”. Sendo assim, poderíamos lembrar a necessidade de se trabalhar

interdisciplinarmente.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de dezembro de 1996, número

9394/96, por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), indica e recomenda

que os conteúdos programáticos sejam transformados em conhecimentos aplicados à

vida e, neste sentido, muito mais relevante que informações sobre um determinado

fenômeno, como por exemplo, a camada de ozônio. Quais disciplinas ajudariam a

entender, como e porque ocorre esse fenômeno? A ciência se faz por meio de

trabalhos de uma pesquisa especializada, que vai além do instrumental

epistemológico, exigindo capacidade e habilidade para manipular um conjunto de

métodos e técnicas específicos das várias ciências. Mas “qualquer que seja a forma

do trabalho científico, é preciso o desenvolvimento de um raciocínio lógico.”

(SEVERINO, 2003. p.149).

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2. TIPOS DE CONHECIMENTO

Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno

qualquer.

O conhecimento não nasce do vazio, e sim das experiências que acumulamos em

nossa vida cotidiana, através de experiências, relacionamentos interpessoais leituras

de livros e artigos diversos.

Somos os únicos seres vivos capazes de criar um sistema de símbolos, como a

linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros

seres humanos.

Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos

cães, dos macacos e dos leões. Ao criarmos esse sistema de símbolos, através da

evolução da espécie humana, permitimo-nos também pensar e, por conseqüência,

ordenar e prever os fenômenos que nos cercam.

Existem diferentes tipos de conhecimento:

2.1. Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum)

É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento

adquirido através de ações não planejadas.

Exemplo: A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a

porta, acabamos por descobrir (conhecer) um “jeitinho” de girar a chave sem que ela

emperre.

2.2. Conhecimento Filosófico

Fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre

fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do

universo, ultrapassando os limites formais da ciência.

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Valorativo, seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser

submetidas à observação. As hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência e não

na experimentação.

Exemplo: “O homem é a ponte entre o animal e o além-homem” (Friedrich Nietzsche).

2.3. Conhecimento Teológico

Revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado

ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.

Exemplo: Acreditar que alguém foi curado por um milagre; acreditar em duende;

acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.

2.4. Conhecimento Artístico

Baseado nas emoções, no sentir, e não no pensar generalizado.

Exemplo: A pintura de Monalisa.

2.5. Conhecimento Técnico

Baseado na profissionalização segue um modelo.

Exemplo: Receita de bolo.

2.6. Conhecimento Científico

É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem

está nos procedimentos de verificação, baseados na metodologia científica.

Exemplo: Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a

respiração dos batráquios.

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Segundo Galliano (1979, p.24-30), pode-se então dizer que o Conhecimento

Científico:

É racional e objetivo;

Atém-se aos fatos;

Transcende aos fatos;

É analítico;

Requer exatidão e clareza;

É comunicável;

É verificável;

Depende de investigação metódica;

Busca e aplica leis;

É explicativo;

Pode fazer predições;

É aberto;

É útil.

UNIDADE I

ANÁLISE TEXTUAL

PARTE - B

1. ANÁLISE TEXTUAL, TEMÁTICA E INTERPRETATIVA.

Todo trabalho acadêmico pressupõe o levantamento de uma grande quantidade de

leituras referentes, direta ou indiretamente, ao tema da pesquisa. Um dos desafios no

processo de elaboração do trabalho é, justamente, fazê-las da forma mais adequada

possível.

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1.1. Preparando a leitura: Análise Textual

Uma forma de contato com o texto é, antes de iniciar a leitura propriamente dita,

pesquisar informações sobre o autor e seu contexto (os dados podem ser coletados na

internet ou até na própria obra, na introdução ou texto de apresentação). Uma

pesquisa prévia evita, por exemplo, que façamos leituras equivocadas, pois, muitas

vezes, uma palavra pode ter um sentido em seu uso comum e ser usada em um texto

acadêmico com sentido diferente.

Ainda fazendo uma análise textual, podemos destacar conceitos que nos pareçam

mais importantes. Devemos, então, grifá-los ou copiá-los, com o objetivo de

compreendê-los mais a fundo e reunir um possível corpus de citações que poderão ser

utilizadas em nosso trabalho acadêmico.

Veja um exemplo:

Segundo Severino (2003, p.52),

Todos esses elementos devem ser, durante a primeira

abordagem, transcritos para uma folha à parte. Percorrida a unidade e levantados

todos os elementos carentes

de maiores esclarecimentos, interrompe-se a leitura do

texto e procede-se a uma

pesquisa prévia no sentido de se buscar esses informes.

1.2. Entendendo a mensagem global: análise temática

Após a leitura textual, em que solucionamos algumas dúvidas iniciais e destacamos

alguns conceitos que nos pareceram importantes, passamos para a chamada “análise

global de um texto”, respondendo a duas grandes perguntas:

1) Qual o tema do texto (da unidade ou do capítulo)?

2) Quais as idéias principais desenvolvidas (na unidade ou no capítulo)?

Para responder à primeira pergunta, a leitura da apresentação pode ser um bom

caminho. Outra possibilidade é construir uma resposta com as próprias palavras, após

o término da leitura do capítulo ou da unidade.

Para a segunda questão, os sumários ou índices podem dar boas pistas de como cada

parte da obra desenvolve o tema central. Tendo-o como referência, devemos ler o

texto e destacar as ideias que nos pareceram fundamentais. Em seguida, devemos

fazer uma esquematização do raciocínio do autor, indicando:

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O tema de cada capítulo;

A argumentação usada pelo autor para desenvolver seu raciocínio.

1.3. Dando sentido ao que foi lido: Análise Interpretativa

Nesse tipo de análise, após a seleção de todas as partes do texto que nos pareceram

relevantes e a esquematização do raciocínio autoral, devemos tentar explicá-las, com

nossas palavras, em um exercício de interpretação.

Para Severino (2003), na análise textual, após o levantamento dos tópicos dos textos

que chamaram atenção ou geraram dúvidas, devemos buscar complementá-los,

pesquisando em outras fontes.

É preciso ter muito cuidado, no entanto, com a busca de outras explicações para um

dado termo, pois, em diferentes autores, os conceitos podem ter sentidos opostos, de

forma mais ou menos implícita.

Nessa análise, partimos da idéia explicitada pelo autor e a parafraseamos,

acrescentando outros elementos ao que foi dito. Devemos, no entanto, evitar fazer

juízo de valores.

Segundo o próprio Severino (op. cit. p. 57), “de um lado, o texto pode ser julgado

levando-se em conta sua coerência interna; de outro lado, pode ser julgado levando-se

em conta sua originalidade, alcance, validade e contribuição que dá a discussão do

problema”.

2. RESUMO

2.1. Resumo: o que é e para que serve?

Em linhas muito gerais, podemos dizer que um resumo é:

Uma síntese de ideias, informações ou acontecimentos apresentada

(concorda com síntese) em um dado texto/ obra;

Uma síntese em que não há apreciação das ideias, acontecimentos ou

informações por parte do produtor do resumo;

Uma síntese que respeita a sequência das ideias, acontecimentos ou

informações.

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2.2. Encontrando os tópicos principais

Como vimos, em um resumo destacamos os principais tópicos de um texto, sem

acrescentar nossa opinião ou alterar a ordem em que as ideias apareceram no texto

original. Nosso primeiro grande desafio é, portanto, saber o que selecionar.

No caso dos textos acadêmicos, sua estrutura é denominada dissertativa-

argumentativa, pois neles encontramos muitas informações científicas sobre um dado

assunto, analisadas por quem está produzindo a monografia, dissertação etc.

Assim, com o objetivo de levantar as informações e ideias principais desse tipo de

textos, devemos partir dos esquemas produzidos durantes a leitura temática e

escrever um texto corrido.

Esse texto será a síntese do raciocínio do autor. Normalmente, nos capítulos de uma

obra acadêmica, vamos encontrar a apresentação do tema, seguida de conceitos e

ideias que serão discutidos e as conclusões às quais o autor chegou após sua

discussão.

Leia o fragmento, a seguir1:

“Durante muitos anos, há que confessá-lo, as diplomacias de Portugal e do Brasil

foram condenadas a entreter-se na gestão criativa de uma retórica autocongratulatória

e redundante, lutando para conseguir encontrar coisas concretas para dar substância

ao relacionamento.

Nesse passado, períodos houve em que as comunidades portuguesas no Brasil

ocuparam quase todo o espaço da imagem de Portugal.

Não esquecemos Timor-Leste e a África que fala como nós, bem como o modo como

Brasil e Portugal leem o futuro da CPLP e as possíveis estratégias comuns para o

reforço do papel do Português no mundo.

Nessa reunião ocorrida no Porto, falamos também de outras questões internacionais,

da Europa em crise de crescimento, dos problemas do Mercosul e da penosa

dificuldade em ligar institucionalmente ambos os espaços.”

Observe que o autor está defendendo uma opinião, construindo seu ponto de vista

sobre as relações entre Brasil e Portugal. Alguns termos ou expressões, que

1 COSTA, Francisco Seixas. Tanto mar? Folha de São Paulo. São Paulo, 13 de outubro de 2005.

Caderno Tendências e Debates. p.11. Adaptado.

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servem para conectar as partes do texto, podem ser de grande ajuda para que

compreendamos o raciocínio autoral. Em nosso exemplo eles aparecem em azul2 .

Em textos acadêmicos, há também muitas citações de variadas fontes, a

chamada “argumentação complementar” (trechos de outros autores que

auxiliam o autor a comprovar o raciocínio que está tentando desenvolver).

Em nosso resumo, devemos deixar esses argumentos de lado e nos

concentrar nas ideias e conceitos expostos pelo autor do texto.

Outro ponto importante: o texto de nosso resumo deve ser corrido, sem

cópias, parciais ou totais, do original. Devemos, portanto, usar nossas

próprias palavras (respeitando, é claro, os nomes próprios e de conceitos),

e assumir a 3a pessoa do singular, preferencialmente não nos referindo ao

autor.

Veja uma sugestão de resumo para o fragmento acima apresentado.

“Durante anos, os dois países mantinham apenas relações diplomáticas. O único

assunto da relação Brasil/Portugal era a existência da comunidade portuguesa no

Brasil”.

3. RESENHA

3.1. Resenha: o que é e para que serve?

Em linhas muito gerais, podemos dizer que uma resenha é:

Um texto completamente baseado em outro.

Uma mistura de informações e opiniões do resenhista, baseada na obra

resenhada.

A apresentação das opiniões de seu autor acerca da obra resenhada que

ele considera que mereçam destaque seja por aspectos positivos ou

negativos.

Um breve conjunto de informações sobre a obra resenhada: autor, título,

ano etc.

Um resumo bastante geral do texto.

2 O destaque em azul é de nossa autoria.

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As críticas de livros, filmes, peças de teatro e outros objetos culturais que encontramos

em jornais e revistas são exemplos muito comuns de resenhas.

3.2. Como selecionar aspectos que mereçam destaque?

Como pudemos observar pelas características das resenhas, nelas o resenhista

apresenta informações gerais sobre a obra, que podem facilmente ser coletadas no

próprio texto (em caso de livros, por exemplo) ou na internet.

Mas trata-se também de um texto de interpretação explícita, pois seu autor seleciona

elementos da obra resenhada e os analisa, emitindo sua opinião a respeito desses

elementos.

O resumo da obra a ser resenhada pode ser um ótimo indicador de que elementos

destacar. A partir deles, é preciso construir uma interpretação, que pode indicar um

aspecto positivo ou negativo da obra. Veja o exemplo

“Como contista, Drummond ombreia com uma barulhenta multidão de colegas. A briga é feroz.

Carlos faz bonito, às vezes, com seu jeito gauche, como em Um escritor nasce e morre, mas há que

reconhecer que leva surras de um punhado dos melhores num registro que não era o seu de

excelência – como Machado. Não é relaxamento. A exemplo do fundador da ABL, Drummond

esbanja empenho e capricho nessas investidas. O que falta a A mosca azul, de Machado, para que

seja um dos maiores poemas da língua? Pouco, nada. Mas sobram sinais de esforço. Roça-se o

beletrismo, e nenhuma época soube melhor do que a nossa que isso é fatal.

O gerente, por exemplo, é um conto divertido. Tem uma boa história, fartas doses do desencanto

drummondiano, frases cinzeladas à perfeição. Por que, então, é só “divertido”? Por que O sorvete e

A salvação da alma param no nível da reminiscência de infância legível, simpática, mas algo

convencional? Por que o valorizado Extraordinária conversa com uma senhora de minhas relações

revela-se um conto palavroso e “bem escrito” demais para atingir em cheio o efeito poético que

mira? Não falta honestidade à escrita. Os temas e efeitos do Drummond contista são familiares ao

leitor do poeta, a visão de mundo a um tempo pessimista e terna está lá, a dicção cristalina também.

Só que tudo isso funciona melhor em verso. ‘Sem aplicação, sem proclamação, reduzidos a pura

essência, ao mesmo tempo evidentes e invisíveis, os dotes de Miguel esparziam-se em

desvanecimento sobre sua família, seu bairro, sua cidade e sua pátria’, dia o narrador de Miguel e

seu furto. É, salvo engano, prosa de polainas, mesmo sem levar em conta que saiu num momento

em que já militava Clarice Lispector e numa década que veria nascer Dalton Trevisan.”

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3.3. Usando a linguagem adequada

Quanto à linguagem, uma resenha pode apresentar uma escrita mais ou menos

formal. Em um contexto acadêmico, é mais comum ela ser elaborada em um estilo

mais contido, o que não significa que o autor não possa construir esse gênero de uma

forma mais pessoal.

Procure algumas resenhas em jornais e observe que cada resenhista tem uma forma

própria de escrever. Todos, no entanto, usam a norma padrão da língua portuguesa.

UNIDADE II

PARTE – A

ROTEIRO DE PROJETOS DE PESQUISA

1. DEFINIÇÃO DE PESQUISA

Segundo Fachin (2006), pesquisa é um procedimento intelectual. O pesquisador

adquire conhecimentos por meio da averiguação de uma realidade e da busca de

novas verdades sobre um fato (objeto, problema). Com base em métodos adequados

e técnicas apropriadas, o pesquisador busca conhecimentos específicos, respostas ou

soluções para o problema estudado.

A necessidade da pesquisa surge quando temos consciência de um problema e nos

sentimos pressionados a encontrar a solução.

2. PROBLEMA

O problema aparece logo no começo da pesquisa. Surge no momento em que se

descobre que algo não está em ordem. É um acontecimento, algo significativo que, ao

primeiro olhar não possui explicações coerentes, porque a solução, a explicação ou a

resposta somente será encontrada no decorrer da pesquisa.

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É comum que o pesquisador se depare com inúmeros problemas. Por isso é

necessário que ele seja bem criterioso ao escolher um, pois é a partir dele que vai

começar a desenvolver sua pesquisa científica.

3. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

É importante que o pesquisador procure delimitar os problemas, pois cada um deles

poderá corresponder a uma pesquisa científica. A delimitação do problema permitirá

ao pesquisador se concentrar na pesquisa e se aprofundar no conteúdo da matéria

estudada.

4. OBJETIVOS

Segundo Fachin (2006), os objetivos indicam o que se pretende conhecer, medir ou

provar no decorrer da pesquisa. Nessa fase, deve-se deixar clara a relevância do

problema, com o propósito de despertar o interesse do leitor. Os objetivos devem ser

orientados por aspectos que determinem a finalidade da pesquisa, como: para quem,

para quê, o quê, onde; devem conter os aspectos mais significativos, como, por

exemplo, a correlação entre causa e efeito de determinado problema.

O objetivo é o resultado que se pretende atingir em função da pesquisa. É uma ação

proposta para responder à questão que representa o problema.

5. JUSTIFICATIVA

Na justificativa, o texto deve conter os aspectos de ordem teórica e prática necessários

para a realização da pesquisa. Deve aparecer de maneira clara a preferência pela

escolha do assunto (problema), sua importância ou a relevância de seu estudo para a

atualidade.

É a parte do projeto que apresenta respostas à questão “ por quê”? e consiste em

uma exposição sucinta, porém completa, das razões e dos motivos que tornam

importante a realização da pesquisa.

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6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Severino (2007), a ciência, no sentido em que a concebemos hoje, nasceu

na modernidade, quando se fez uma crítica ao modelo metafísico de pensar e de

conhecer. Esse modo metafísico de conhecer apoiava-se na crença de que nós

poderíamos, por meio da nossa razão, chegar à essência das coisas, dos homens e

dos objetos. Essa era a concepção metafísica do real, que foi hegemônica nos longos

períodos histórico-culturais da Antiguidade e da Idade Média. Com o advento do

Renascimento, os modernos começaram a questionar essa capacidade, rejeitando a

possibilidade de nosso acesso à essência das coisas e concluindo que o ser humano

pode conhecer, de fato, os fenômenos, jamais as essências. Surge assim uma nova

modalidade de conhecimento o modelo científico de conhecer, a ciência, que se

instaura, ao aplicar um novo método próprio adaptado para apreender as relações

fenomenais e mensurá-las quantitativamente.

É o método experimental-matemático, cuja aplicação possibilitará ao homem ampliar e

aprofundar seu conhecimento da natureza; ele terá o poder de interferir nos objetos e

transformá-los por meio da técnica. A ciência é, ao mesmo tempo, um saber teórico

(explica o real) e um poder prático (maneja o real pela técnica).

Com o avanço do conhecimento científico para a explicação dos fenômenos naturais

(astronômicos, físicos, biológicos) e em decorrência dos seus pressupostos filosóficos,

a ciência passou, também, a ver o homem como objeto de seu conhecimento, a ser

pesquisado da mesma forma que os outros fenômenos naturais. O homem, um ser

natural como todos os demais (naturalismo), dependente das mesmas leis de

regularidade (determinismo), acessível, portanto, aos procedimentos de observação,

experimentação e mensuração (experimentalismo e racionalismo).

Ao longo da modernidade, e principalmente, a partir do século XIX, as Ciências

Humanas eram tratadas com os mesmos parâmetros das Ciências Naturais. Mas, à

medida que os estudos foram se desenvolvendo sobre as diferentes características da

fenomenalidade humana, os pesquisadores começaram a perceber que o paradigma

epistemológico, único representado pelo positivismo, não bastava para compreender a

complexidade humana (estudo e conhecimento humano) e que outros paradigmas

poderiam ser utilizados, com resultados igualmente satisfatórios. Ocorre uma ruptura

do monolitismo do paradigma positivista e outros pressupostos epistemológicos são

assumidos para embasar o conhecimento do homem. Daí a razão de se falar, na

contemporaneidade, de um pluralismo epistemológico, pois há diversas possibilidades

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de se entender a relação sujeito/objeto. Para tanto, as novas posições epistemológicas

carregam consigo outros pressupostos ontológicos, ou seja, outras formas de cosmo

visão que fundamentam concepções acerca da relação sujeito/objeto.

Na sua gênese, as Ciências Humanas procuraram praticar a metodologia

experimental/matemática da ciência, apoiadas nos pressupostos ontológicos e

epistemológicos do Positivismo. Mas as características do ser humano foram

mostrando a complexidade do fenômeno humano e a insuficiência da metodologia

positivista para sua compreensão e explicação.

Segundo Severino (2007), em virtude da grande complexidade, as pesquisas em

Ciências Humanas passaram a se realizar sob a referência teórico-metodológica do

Funcionalismo. O Funcionalismo apoia-se no pressuposto da analogia, que aproxima

as relações existentes entre os diversos órgãos de um organismo biológico daquelas

existentes entre as formas de organização social e cultural. A sociedade humana e a

cultura são comparadas a um organismo, cujas partes funcionam para atender às

necessidades do conjunto. Toda atividade social e cultural é funcional, ou seja,

desempenha uma função predeterminada.

O papel das Ciências Humanas é o de identificar essas relações funcionais,

descrevendo seus processos e explicitando suas articulações no interior da sociedade.

Para tanto, elas precisam ser estabelecidas a partir de uma abordagem empírica, com

métodos apropriados.

O Estruturalismo é outra corrente epistemológica, inserida na tradição positivista, que

muito marcou as Ciências Humanas, e que se apoia na obra de Claude Lévi-Strauss.

Na sua gênese, os trabalhos de linguística desenvolvidos por Saussure foram

fundamentais, ao mostrar que a língua é de fato um sistema de signos que funciona

independentemente das intervenções eventuais dos sujeitos. No âmbito da cultura,

esta ideia se generalizou como sendo um grande sistema de comunicação e de

signos, que possui suas próprias leis e regras gerais que definem, a priori, as ações

dos sujeitos.

O grande pressuposto do Estruturalismo é que todo sistema é um jogo de oposições,

de presenças e ausências, formando uma estrutura e gerando uma interdependência

entre as partes. Caso ocorra qualquer alteração em um dos elementos, isso acarretará

alteração em cada um dos outros elementos do sistema e, consequentemente, em

todo o conjunto.

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Mas a epistemologia contemporânea apresenta uma tradição subjetivista que, ao

contrário da tradição positivista, questiona a exagerada priorização do objeto na

constituição do conhecimento verdadeiro. E propõe outro modo de imaginar a relação

de reciprocidade entre sujeito e objeto. É o caso da Fenomenologia, da Hermenêutica

e da Arqueogenealogia. Como paradigma epistemológico, a Fenomenologia parte da

suposição de que todo conhecimento fatual (aquele das ciências fáticas ou positivas)

baseia-se em um conhecimento originário de natureza intuitiva viabilizado pela

condição intencional de nossa consciência subjetiva.

A Hermenêutica propõe que todo conhecimento é uma interpretação que o sujeito faz

a partir das expressões simbólicas das produções humanas, dos signos culturais. E

como metodologia da investigação, apoia-se em dados epistemológicos fornecidos

pela Psicanálise, pela Dialética e pelo próprio Estruturalismo.

A investigação antropológica, subjacente às Ciências Humanas, baseia-se na

inspiração hermenêutica e pressupõe que toda realidade da existência humana se

manifesta por meio de um sistema simbólico voltado diretamente para a expressão.

Como paradigma epistemológico, a Arqueogenealogia deriva de duas grandes

perspectivas da epistemologia contemporânea: a arqueologia e a genealogia. Alguns

pensadores, tais como Foucault, Deleuze, Guattari, Mafesoli, Baudrillard, Morin, entre

outros, assumem uma posição muito crítica com relação ao racionalismo iluminista da

modernidade, defendendo outra dimensão para nossa subjetividade. Estes propõem

substituir a economia da razão pela do desejo, ou seja, priorizar na ordem do

conhecimento, outras dimensões que não aquela da lógica racional e resgatar outras

dimensões da vivência humana, como o sentimento, a paixão, a vitalidade, as

energias instintivas (SEVERINO, 2007).

A tradição representada pela Dialética vê a reciprocidade sujeito/objeto como uma

interação social que vai sendo construída ao longo do tempo histórico. Para esses

filósofos, o conhecimento não pode ser concebido sozinho em relação à prática

política dos homens, ou seja, nunca é questão apenas de saber, mas também de

poder. São priorizadas por esses pensadores a práxis humana e a ação histórica e

social, direcionada por uma intencionalidade que lhe dá um sentido e uma finalidade

relacionada com a transformação das condições de existência da sociedade.

O paradigma epistemológico e dialético tem por base o processo contraditório e

pressupõe a investigação dos conceitos que aparecem em todas as partes da

natureza.

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A fundamentação teórica deve abranger as informações e os argumentos de forma

detalhada, e propiciar intervenções reflexivas de forma crítica e argumentativa. Deverá

também conter citações devidamente referenciadas, conforme as normas da ABNT.

UNIDADE II

TIPOS DE PESQUISA

PARTE - B

1. PLANEJAMENTO DA PESQUISA

Uma pesquisa pode ser organizada em diversas modalidades; mas, para seu

adequado desenvolvimento, é preciso construí-la com coerência epistemológica,

metodológica e técnica.

Os critérios para classificação dos tipos de pesquisa variam de acordo com o enfoque

dado: os interesses, campos, metodologias, situações e objetos de estudo.

Os principais tipos de pesquisas são:

1.1. Pesquisa Quantitativa - é aquela que utiliza medidas quantificáveis de

variáveis e inferências a partir de amostras de uma população (exigem

cálculos, estatísticas).

Exemplo: As pesquisas quantitativas são bastante utilizadas durante as eleições,

quando, a partir de uma amostragem da população, é possível quantificar as

preferências do eleitorado.

1.2. Pesquisa Qualitativa - é a pesquisa que trabalha com dados que não

podem, ou não têm como serem medidos. O pesquisador interpreta a

realidade.

Exemplo: Crenças, atitudes, valores, situações etc.

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1.3. Pesquisa Etnográfica – visa compreender os processos do cotidiano

em suas diversas modalidades, em uma abordagem qualitativa descritiva.

Exemplo: Verificar o tipo de prática pedagógica que interfere de forma positiva no

desempenho escolar das crianças da classe social de menor poder aquisitivo.

1.4. Pesquisa Participante – para realizar a observação dos fenômenos, o

pesquisador compartilha a vivência dos sujeitos pesquisados, de forma

sistemática e permanente ao longo do tempo da pesquisa.

Exemplo: A formação didático-pedagógica de professores da disciplina de Física no

programa elaborado pelos docentes de uma determinada escola.

1.5. Pesquisa Ação – esta pesquisa além de compreender, visa intervir na

situação, com a intenção de modificá-la.

Exemplo: Transformação das práticas educativas. Entender as iniciativas de uma

comunidade para melhorar o processo educacional.

1.6. Estudo de Caso – a pesquisa se concentra no estudo de um caso

particular. A coleta e a análise dos dados são feitas da mesma forma que nas

pesquisas de campo.

Exemplo: Um estudo de caso com estudantes da 1ª série do Ensino Médio,

focalizando suas atitudes em relação aos conhecimentos matemáticos.

1.7. Análise de Conteúdo - é uma metodologia de tratamento e análise

das informações constantes de um documento. As informações podem ser

verbais (orais ou escritas), gestuais, documentais, figurativas.

Exemplo: Análise do conteúdo do meio ambiente em livros didáticos da 6ª série do

Ensino Fundamental.

1.8. Pesquisa Bibliográfica – é aquela que se realiza a partir do registro

disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos,

como livros, artigos, teses etc. É uma fonte inesgotável de informações, pois

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auxilia na atividade intelectual e contribui para o conhecimento cultural em

todas as áreas do saber.

Exemplo: Estudo sobre o Projeto Genoma.

1.9. Pesquisa Documental – fundamentam-se em várias coletas de

informações, cujos registros estão contidos em documentos impressos, como

também em fotos, filmes, gravações e audiovisuais. Assemelha-se à pesquisa

bibliográfica.

Exemplo: PLATT, Adreana D. O Paradigma Excludente das Políticas Econômicas

nos anos 90: Contexto Sócio Conceitual da Normalidade/Anormalidade (ou

adequação social). Campinas: Unicamp, ano. n. f.. Tese de Doutorado em....

Programa de Pós-Graduação em...., Faculdade de ...., Unicamp, ano.

1.10. Pesquisa Experimental – toma o próprio objeto como fonte e o coloca

em condições técnicas de observação e manipulação experimental, em

laboratórios, adaptados para o desenvolvimento da pesquisa.

Exemplo: Comparação de rendimento dos estudantes de diferentes classes sociais

submetidos a duas metodologias de ensino.

1.11. Pesquisa de Campo – o objeto é estudado em habitat. A coleta de

dados é feita nas condições naturais, e os fenômenos observam-se

diretamente, sem que haja intervenção e manuseio do pesquisador.

Exemplo: O resultado da Prova Brasil na Escola XY – na visão de seus docentes.

1.12. Pesquisa Exploratória - este tipo de pesquisa tem como objetivo

ajudar no desenvolvimento ou criação de questões relevantes para atingir os

objetivos da pesquisa, verificar se já foram realizadas pesquisas semelhantes,

quais os métodos utilizados e quais os resultados obtidos; pretende ainda

ajudar no delineamento do projeto de pesquisa.

Dentre as várias possíveis, pode-se desenvolver a pesquisa através de levantamentos:

bibliográficos, documentais, estatísticos, de pesquisas efetuadas e de experiências

relatadas.

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Exemplo: Quando a pesquisa se refere a uma doença, ela deverá, de preferência,

referir-se ao conhecimento de: causas, transmissão, diagnóstico, tratamento,

prevenção, gravidade, suscetibilidade entre outros.

Mas não são apenas as doenças que são suscetíveis de serem estudadas por

pesquisa exploratoria. Todos os assuntos, cujo enfoque popular seja mal conhecido,

ou conhecido por outra forma, podem ser pesquisados. Pode-se lembrar, nesse

sentido, pesquisas sobre alimentação, exercícios físicos, acidentes, contraceptivos,

alcoolismo, drogas e fumo, entre outros.

1.13. Pesquisa Explicativa – é aquela que registra e analisa os fenômenos

estudados, na busca de identificar suas causas. Ocupa-se com o porquê do

fato/fenômeno/processo, ou com a forma que ocorre.

Exemplo: Embates discursivos sobre a pesquisa com a célula tronco.

1.14. Pesquisa Descritiva – tem por objetivo a descrição das características

de determinada população ou fenômeno, tais como: idade, sexo, nível de

renda, levantamento de opiniões, atitudes e crenças.

Em geral, utiliza técnicas padronizadas de coleta de dados.

Exemplo: censo aplicado à sociedade, com o objetivo de obter informações sobre a

população.

2. CONSTRUÇÃO DE HIPÓTESES

Uma vez que o problema já foi proposto, após a definição do tema, vamos conhecer a

hipótese. Ela é uma afirmação categórica que tenta responder ao problema formulado

na pesquisa. Um mesmo problema pode ter mais de uma hipótese e, portanto,

diferentes soluções possíveis para sua resolução.

Muitos autores apresentam propostas para explicar a função da hipótese. De acordo

com Marconi e Lakatos (2007, p.26) “a função da hipótese, na pesquisa científica, é

propor explicações para certos fatos e ao mesmo tempo orientar a busca de outras

informações”.

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Ainda segundo as citadas autoras (p.26): “praticamente não há regras para a

formulação de hipóteses, mas é necessário que haja embasamento teórico e que ela

seja formulada de tal maneira que possa servir de guia na tarefa de investigação”.

Para Gil (1994, p.61), “a formulação de hipóteses deverá ser feito por: observação;

resultados de outras pesquisas; teorias e intuição”.

Uma vez formulada a hipótese, o trabalho de pesquisa irá apresentar duas

possibilidades: a confirmação positiva ou negativa. No entanto, é preciso considerar

que o processo de confirmação positiva nada nos diz sobre a verdade da hipótese, já

que esta pode ser falsa, mas confirmada.

Seguem alguns exemplos de hipótese:

Se uma sala de aula apresenta estudantes indisciplinados, então esses

estudantes irão ter baixo nível de aprendizagem.

Se houver um maior nível de exigência de conteúdos em uma sala de aula,

então esta sala terá melhor qualidade de ensino.

Se os recursos de hipermídia forem aplicados aos estudantes do curso de

Pedagogia como motivação, então o uso de hipermídia irá gerar aos

estudantes do Curso de Letras maior motivação.

Se as faixas de pedestres são obedecidas em Belo Horizonte somente com o

uso de campanhas educativas, então o uso desse tipo de campanha em São

Paulo deve ser suficiente.

Comentário: Isto não significa que o fenômeno realmente exista, é apenas uma

construção lógica e, nesse sentido, pode não ocorrer. É exatamente isso que a

investigação pretende verificar se a hipótese é confirmada ou não.

3. TÉCNICAS

As técnicas são os procedimentos operacionais que servem de intervenção prática

para a realização das pesquisas. Elas podem ser usadas em pesquisas conduzidas

mediante diversas metodologias e apoiar-se em diferentes epistemologias. Entretanto,

precisam ser compatíveis com os métodos adotados.

Exemplos: documentação, entrevista, entrevistas não diretivas, entrevistas

estruturadas, história de vida, observação e questionário.

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UNIDADE III

ROTEIRO DE PROJETO

INTERVENÇÃO ESCOLAR (NA ESCOLA E EM SEU ENTORNO)

PARTE - A

1. INTRODUÇÃO

Consiste em uma visão geral do trabalho, que deve desencadear o interesse sobre o

assunto que será desenvolvido. Neste item são apresentados o tema, as justificativas,

o problema, os objetivos e hipóteses, todos de modo sintético, mas claro.

Escolha do tema e levantamento das fontes de informações

O tema é o assunto que se deseja desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade prática

enfrentada, de uma curiosidade científica ou de desafios encontrados em leituras;

deve corresponder ao gosto, às aptidões ou à vocação e aos interesses de quem vai

abordá-lo. Pode ter sido também sugerido por outras pessoas.

Acima de tudo, é fundamental que o assunto seja relevante, que seu estudo apresente

alguma utilidade, alguma importância prática ou teórica, enfim, científica.

Independentemente de sua origem, o tema é, nessa fase, necessariamente amplo,

definindo bem o assunto geral sobre o qual se deseja realizar a pesquisa.

Não se faz um estudo sem a devida fundamentação e o primeiro passo nesta direção

é proceder ao levantamento das fontes de informações que tratam do tema, isto é,

relacionar todas as obras (livros, revistas, artigos...) e material produzido

eletronicamente (site, Cd Room, DVD...), tendo o cuidado de identificá-los como

propostas científicas que tratam do tema, portanto artigos de jornais e revistas de

variedades deve ser a primeira vista olhados com o devido cuidado, pois não trazem

tratamento científico; também é preciso ter cuidado em relação aos sites, tais como

todos que tem o prefixo wiki, como Wikipédia.

Tal relação deverá ser feita como estabelecem as normas da ABNT.

Uma vez feito o levantamento, devemos selecionar as fontes identificadas, isto é,

determinar quais efetivamente nos interessam, quais abrangem o tema objeto de meu

estudo. Assim, um pesquisador deve escolher autores que mais se aproximem do seu

foco de estudo.

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Tanto o levantamento de fontes de informações como a sua seleção são atividades

que se desenvolvem durante todo o trabalho. Portanto, neste estágio, trata-se de um

levantamento/seleção inicial, que será ampliado ou até mesmo substituído no decorrer

do trabalho.

1.1 Justificativas

Justificativa é o item do projeto que apresenta respostas à questão “por que?”.

Consiste numa exposição sucinta, porém completa, das razões e dos motivos que

tornam importante a realização da pesquisa.

As justificativas são de suma importância, pois contribuem para a aceitação da

pesquisa.

Deve enfatizar: a importância do tema do ponto de vista geral e para casos

particulares; a possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade

investigada; a descoberta de soluções; o estágio em que se encontram as teorias que

dizem respeito ao tema.

Deve conter: as razões da escolha do tema e sua relação com ele.

1.2 Problema

O problema é um fato ou fenômeno para o qual se busca resposta ou explicações.

Assim, formular o problema de pesquisa consiste em dizer de maneira clara, explícita,

compreensível e operacional, qual a dificuldade com que nos defrontamos e

pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características.

A delimitação de um problema tem por objetivo tornar o tema individualizado,

específico e inconfundível, responde à pergunta “o quê?”.

O problema deve possibilitar enunciar uma questão, cujo melhor modo de solução seja

uma pesquisa; apresentar uma questão que possa ser resolvida por meio de

processos científicos e ser factível.

Geralmente é apresentado na forma interrogativa, situando a dúvida dentro do

contexto.

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1.3 Objetivos

São determinados de maneira a trazer as informações que solucionam o problema;

são amplos, quando gerais, ou restritos, quando específicos.

Os objetivos definem, de modo mais claro e direto, que aspecto da problemática

constitui o interesse central da pesquisa e o que o pesquisador quer atingir com a

realização desse trabalho.

Os objetivos podem também abranger as “questões do estudo”, que correspondem a

questões gerais ou específicas relativas ao assunto investigado.

1.4 Hipóteses

Hipóteses são proposições que podem ser colocadas à prova para determinar

sua validade; podem parecer contrárias, ou de acordo com o senso comum;

podem ainda ser corretas ou erradas. Em qualquer caso, uma hipótese conduz

a uma verificação empírica, de resgate em campo, na pesquisa, independendo

do resultado. Ela é uma questão proposta de tal maneira que uma resposta de

algum tipo pode estar próxima a aparecer. Corresponde ainda à sua resposta

inicial para o problema ou da questão a ser investigada.

Uma hipótese não é enunciada em forma interrogativa; é uma afirmação

provisória, que se faz em forma de sentença declarativa.

A formulação da hipótese está relacionada com o problema da pesquisa e

correlacionada com as variáveis, estabelecendo uma união entre teoria e

realidade com o sistema referencial e a investigação. Tal condição exige que a

hipótese seja elaborada com evidências e sem ambiguidades.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É o corpo do trabalho, em que são expostas as principais ideias; contém a

fundamentação do trabalho, abrangendo a apresentação das informações e os

argumentos de forma detalhada.

O desenvolvimento abrange a explicação, a discussão e a demonstração e poderá ser

dividido em itens e subitens. Aqui o pesquisador vai usar as fontes que antes leu,

selecionou, dentre aquelas que mais se aproximam do seu problema e objetivos.

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Os textos deverão conter intervenções reflexivas de modo a dialogar com os autores,

de forma crítica e argumentativa, ou seja, ao citar as obras e autores, deve-se fazer a

devida argumentação compreensiva do que foi posto. Não basta apenas citá-los, é

preciso conjugá-los às suas preocupações. Vale ressaltar que todas as fontes

(autores) deverão também conter citações devidamente referenciadas conforme as

normas da ABNT.

3. PROJETO DE INTERVENÇÃO

3. 1 Descrição da realidade escolar

A descrição da realidade escolar deve ser feita para que você tenha elementos para

conceber o projeto de intervenção e poderá abranger os tópicos abaixo relacionados.

A escola e seu contexto:

A escola: sua caracterização – histórico, denominação, localização, endereço

completo, acesso, rede a que pertence níveis de escolaridade que oferece.

O entorno da instituição – o que existe próximo à escola: características do bairro,

comércio, instituições, outras escolas.

A população e suas características – perfil da clientela atendida: quem são, o que

fazem.

Os recursos humanos:

Corpo Técnico-Administrativo – funções existentes na escola, perfil dos profissionais:

formação tempo na escola, quantidade.

Corpo docente – categorias, perfil dos docentes, quantidade.

Funcionários de apoio – funções, perfil, quantidade.

Corpo discente – número de estudantes por turno e série.

A infra-estrutura:

Salas de aula – quantidade, condições de manutenção e conservação.

Instalações gerais – espaços disponíveis na escola, condições de manutenção e

conservação.

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Instalações especiais – laboratórios, auditórios, oficinas etc.; equipamentos de

informática; outros equipamentos, instrumentos e insumos de laboratório.

Biblioteca – espaço físico, número de títulos e exemplares do acervo e periódicos;

utilização, projetos desenvolvidos envolvendo a biblioteca.

O projeto político-pedagógico:

As diretrizes da escola – concepção, finalidade e objetivos.

Avaliação da aprendizagem – como está prevista no Projeto Pedagógico, como é

registrada pelo docente, critérios de aprovação.

Perfil do estudante que se pretende formar – competências, habilidades e atitudes que

a escola pretende desenvolver nos estudantes.

Projetos Especiais.

3.2 Planejamento da intervenção

Aqui você deve apresentar as razões que o levaram a conceber o projeto,

relacionadas à realidade da escola que você levantou no item anterior e

fundamentadas pelas bases teóricas desenvolvidas.

Você deve relacionar o que se pretende com o Projeto de Intervenção, quais são os

resultados esperados.

Você vai também descrever como o projeto será implantado, acompanhado e

avaliado.

Você vai ainda apresentar o cronograma do projeto, o mais detalhado possível, no

qual não poderão faltar os seguintes tópicos: data, ação/atividade, objetivos,

envolvidos, material/recurso necessário.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Consistem no resumo da argumentação, incorporando a síntese dos resultados da

pesquisa ou o resumo das principais informações ou argumentações. Compreende o

fechamento do trabalho com as indicações e/ou recomendações.

5. REFERÊNCIAS

Todo material bibliográfico (livros, revistas, artigos em revistas ou jornais, material

colhido na Internet, material produzido eletronicamente: vídeo, CDRom, disquete, K7,

etc.), utilizado no trabalho; deve ser elencado em ordem alfabética dos autores,

conforme as normas do trabalho científico.(Regras da ABNT).

6. APÊNDICES

Os Apêndices correspondem às informações complementares elaboradas por você,

devem ser enumerados em Apêndice A, Apêndice B, etc. e identificados e

referenciados no texto.

7. ANEXOS

Compreendem em outros documentos que não foram elaborados por você,

acrescentado para complementar o trabalho com o objetivo de provar, ilustrar ou

fundamentar o texto.

Os Anexos são enumerados utilizando letras, como os Apêndices.

UNIDADE III

NORMAS TÉCNICAS E MODELOS

PARTE - B

1. TEXTO

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm),

digitados na cor preta no anverso da folha, utilizando-se da fonte Arial ou Times New

Roman, justificados e com a indicação de parágrafos.

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Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e 11

para citações longas, notas de rodapé e legendas das ilustrações e tabelas.

AS MARGENS

Margens superior e à esquerda: 3,0 cm = 1,18’’

Margens inferior e à direita: 2,0 cm = 0,78’’

2. ESPAÇO ENTRE-LINHAS

Todo texto deve ser digitado, com 1,5 de entrelinhas.

As citações longas, as notas de rodapé, as referências, legenda das ilustrações e

tabelas deverão ser digitados em espaço simples.

As referências devem ser separadas entre si por dois espaços simples.

O título deve ser separado do texto que os precede, ou que o sucede, por dois

espaços 1,5.

3. INDICATIVOS DE SEÇÃO

O indicativo numérico de uma seção precede seu título com alinhamento esquerdo,

separado por um espaço de caractere.

Não devem ser utilizados ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo

de seção ou de seu título.

Todas as seções devem conter um texto relacionado com elas.

Os títulos, sem indicativo numérico (sumário, resumo, referências e outros) devem ser

centralizados.

4. PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira

folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha.

Os apêndices e anexos devem ter suas folhas numeradas de maneira contínua,

seguindo a paginação do texto principal.

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5. ABREVIATURAS E SIGLAS

Quando aparecerem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por

extenso e, entre parênteses, a abreviatura ou sigla.

Ex. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

6. ILUSTRAÇÕES

Figuras (organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos, fotografias, gráficos,

mapas, plantas etc.) constituem unidade autônoma e explicam ou complementam

visualmente o texto; portanto, devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a

que se referem. Sua identificação deverá aparecer na parte inferior precedida da

palavra designativa (figura, desenho etc.), seguida de seu número de ordem de

ocorrência, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda e da fonte.

7. ESTRUTURA DE PROJETOS

7.1 Elementos pré-textuais

CCaappaa –– oobbrriiggaattóórriioo EEppííggrraaffee –– ooppcciioonnaall

LLoommbbaaddaa –– ooppcciioonnaall RReessuummoo nnaa llíínngguuaa vveerrnnááccuullaa –– oobbrriiggaattóórriioo

FFoollhhaa ddee rroossttoo –– oobbrriiggaattóórriioo RReessuummoo eemm llíínngguuaa eessttrraannggeeiirraa –– oobbrriiggaattóórriioo

Ficha catalográfica – opcional LLiissttaa ddee iilluussttrraaççõõeess –– ooppcciioonnaall

EErrrraattaa –– ooppcciioonnaall LLiissttaa ddee ttaabbeellaass –– ooppcciioonnaall

FFoollhhaa ddee aapprroovvaaççããoo –– oobbrriiggaattóórriioo LLiissttaa ddee aabbrreevviiaattuurraass ee ssiiggllaass –– ooppcciioonnaall

DDeeddiiccaattóórriiaa –– ooppcciioonnaall LLiissttaa ddee ssíímmbboollooss –– ooppcciioonnaall

AAggrraaddeecciimmeennttooss –– ooppcciioonnaall SSuummáárriioo –– oobbrriiggaattóórriioo

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Veja abaixo alguns exemplos de elementos pré-textuais.

Anexo A – Modelo de Capa

Escola.... (Nome Completo sem abreviação)

NOME DO ALUNO

TÍTULO

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Anexo B – Modelo de Folha Rosto

NOME DO ALUNO

TÍTULO

Explicação do trabalho

apresentado como exigência

parcial para avaliação na

disciplina... Orientador:

(nome do docente)

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Anexo C – Modelo de Folha Rosto

NOME DO ALUNO

TÍTULO

Banca de TCMs

Trabalho como exigência

parcial para obtenção do título

de Graduação do Curso...

(nome do curso e nome da

escola)

Prof. (Nome Completo dos docentes da Instituição).

Prof. (Nome Completo dos docentes da Instituição).

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Anexo D – Modelo de Dedicatória

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Anexo E – Modelo de Epígrafe

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Anexo F – Modelo de Resumo na língua Vernácula

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Anexo G – Modelo de Sumário

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Anexo H – Normas para Elaboração e Apresentação de Banners

Dimensões do banner

2. Largura: 90 cm. Altura: 120 cm. (papel sulfite em Plotter).

3. Legibilidade e recursos

4.

2m.

O texto do banner deverá ser legível a uma distância de, pelo menos,

5. Utilizar os recursos disponíveis para o banner despertar o interesse do

público.

6. Organizar as informações de modo que as ideias centrais do trabalho

sejam facilmente apreendidas.

7. Utilizar o mínimo de texto e o máximo de figuras, fotos, tabelas e

elementos gráficos possíveis.

8. No banner científico deverá constar:

a. Título

b. Nomes dos autores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e

documentação – citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação – trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e

documentação – numeração progressiva das seções de um documento escrito -

apresentação. Rio de Janeiro, 2003a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e

documentação – numeração progressiva das seções de um documento escrito -

apresentação. Rio de Janeiro, 2003a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e

documentação – sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e

documentação – sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e

documentação – resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003c.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e

documentação – resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003c.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e

documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, 2012b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e

documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002a.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação -Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002b.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e

documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito -

Apresentação. Rio de Janeiro,2012a

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e

documentação – Resumos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

BASTOS, Sênia. Normas para formatação de trabalhos acadêmicos: Graduação,

Pós-graduação, Dissertações e Teses. São Paulo, out. 2009. Disponível em

<http://www2.anhembi.br/html/metodologia/>. Acesso em: 27 out. 2009.

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

FREIRE-MAIA, N. A Ciência por dentro. 5. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1988.

GALLIANO, Guilherme. O método científico. São Paulo: Harbra, 1979.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,

1994.

GRAÇA, Marcio Da (Org.). Professores Orientadores do projeto GSE (Gestão para

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São Paulo: Anhembi Morumbi, 2009.

GRAÇA, Marcio Da. Metodologia & Ensino: Religar e Projetar. São Paulo: LCTE

Editora, 2005.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2007.

LAVILLE, Christian e DIONNE, Jean. A construção do saber. Porto Alegre: Artes

Médicas; Belo Horizonte: UFMG, 1999.

LEITE, Marli Q. Resumo. São Paulo: Paulistana, 2006.

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RICHARDSON, R.J. e Colaboradores. Pesquisa social: métodos e técnicas. São

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SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

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Cortez, 2007.

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Diretrizes e normas para apresentação de

trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.

WHITEHEAD, A.N. O conceito da natureza. São Paulo: Martins Fontes, 1994.