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  • UNIVERSIDADE TECNOLGICA FEDERAL DO PARAN

    DEPARTAMENTO ACADMICO DE CONSTRUO CIVIL

    CURSO DE ESPECIALIZAO EM GERENCIAMENTO DE OBRAS

    JAIR SLEMBARSKI MACHADO

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE INSPEO DE SERVIOS EM

    OBRAS CIVIS DE SUBESTAES DE TRANSMISSO E

    DISTRIBUIO DE ENERGIA

    MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAO

    CURITIBA

    2013

  • JAIR SLEMBARSKI MACHADO

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE INSPEO DE SERVIOS EM

    OBRAS CIVIS DE SUBESTAES DE TRANSMISSO E

    DISTRIBUIO DE ENERGIA

    Trabalho de Monografia apresentada como requisito parcial obteno do ttulo de Especialista em Gerenciamento de obras do departamento de Construo Civil da Universidade Tecnolgica Federal do Paran.

    Orientador: Prof. Dr. Cezar Augusto Romano

    CURITIBA

    2013

  • RESUMO

    MACHADO, Jair Slembarski. Manual de Procedimentos de Inspeo de Servios em Obras Civis de Subestaes de Transmisso e Distribuio de Energia. 2013. 61 folhas. Monografia de Especializao em Gerenciamento de obras - Universidade Tecnolgica Federal do Paran. Curitiba, 2013.

    Com o crescimento das cidades e o desenvolvimento econmico, aumenta o consumo de energia, o que exige a construo de mais subestaes. O objetivo elaborar, com base no estudo de caso de uma concessionria eltrica, um manual de procedimentos de inspeo de servios em obras civis de subestaes de energia e avaliar a eficincia do mtodo por meio de uma aplicao prtica. Foram levantados itens importantes que devem ser verificados, estes itens so apresentados em forma de tabelas e fichas de verificao que foram aplicados em uma obra de ampliao de uma subestao de 230 kV com implementao de novo prtico de ancoragem para a instalao de trs bancos de capacitores. Verificou-se que o mtodo apresentado evita critrios subjetivos de aceitao dos servios, deixando assim os resultados mais previsveis e aumentando o controle, melhorando com isso a qualidade do produto final.

    Palavras-chave: Fiscalizao. Padronizao. Subestaes de Energia.

  • ABSTRACT

    MACHADO, Jair Slembarski. Procedures Manual of Inspection Services on Civil Works in Substation of Transmission and Distribution of power. 2013. 61 folhas. Monografia de Especializao em Gerenciamento de obras - Federal Technology University - Paran. Curitiba, 2013.

    The growth of cities and economic development increases energy consumption, which requires the construction of substations. The goal is to develop, based on the case study of an electric utility, a manual of procedures of inspection services in civil works of power substations and evaluate the efficiency of the method by means of a practical application. In there, was raised important items that should be checked, these items are presented in tables and checklists that have been applied in a work on a expansion of a 230 kV substation with implementing new gantry anchor for the installation of three capacitor banks. It was found that the presented method avoids subjective criteria of acceptance of the service, thus leaving more predictable and increasing control, thereby improving the quality of the final product.

    Keywords: Supervision. Standardization. Power Substations.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Exemplo para verificao de escavao para realizao do servio de fundao para equipamento. ................................................................................ 44

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 Check list de documentos para incio de obra. .................................. 26

    Quadro 2 Escavao na etapa de fundaes para equipamentos .................... 29

    Quadro 3 Forma e armadura na etapa de fundaes para equipamentos ........ 31

    Quadro 4 Concreto na etapa de fundaes para equipamentos ....................... 33

    Quadro 5 Desforma na etapa de fundaes para equipamentos ...................... 34

    Quadro 6 Reaterro na etapa de fundaes para equipamentos........................ 35

    Quadro 7 Escavao na etapa de execuo de malha de terra ........................ 37

    Quadro 8 Malha, hastes e conexes na etapa de execuo de malha de terra 38

    Quadro 9 Reaterro na etapa de execuo de malha de terra ........................... 39

    Quadro 10 Escavao na etapa de infraestrutura para cabos .......................... 41

    Quadro 11 Fundo de canaleta na etapa de infraestrutura para cabos .............. 42

    Quadro 12 Alvenaria estrutural na etapa de infraestrutura para cabos ............. 43

  • SUMRIO

    1 INTRODUO .................................................................................................. 6

    1.1 PROBLEMTICA ........................................................................................... 6

    1.2 DELIMITAO DO PROBLEMA DE PESQUISA. ......................................... 7

    1.3 OBJETIVO DA PESQUISA. ........................................................................... 7

    1.3.1 Objetivo Geral. ............................................................................................. 7

    1.3.2 Objetivos Especficos. .................................................................................. 7

    1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 8

    1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO. ..................................................................... 8

    2 FUNDAMENTAO TERICA ........................................................................ 9

    2.1 FISCALIZAO ............................................................................................. 9

    2.2 PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS .................................................... 12

    2.3 INDICADORES DE QUALIDADE .................................................................. 17

    3 MTODO DA PESQUISA ................................................................................. 19

    3.1 METODOLOGIA EMPREGADA .................................................................... 19

    3.2 ETAPAS DA PESQUISA ................................................................................ 20

    3.2.1 Formulao das Tabelas e Fichas de Verificao. ...................................... 20

    3.2.2 Aplicao em Campo do Mtodo de Verificao Apresentado .................... 20

    4 APRESENTAO, ANLISE DE DADOS E RESULTADOS. ......................... 21

    4.1 CONSIDERAES PRELIMINARES ............................................................ 21

    4.1.1 Preparao Para Obra ................................................................................. 21

    4.1.2 Implantao Do Canteiro E Servios Preliminares. ..................................... 22

    4.2 EXECUO DE FUNDAES PARA EQUIPAMENTOS. ............................ 28

    4.2.1 Escavao. .................................................................................................. 28

    4.2.2 Forma e Armadura. ...................................................................................... 30

    4.2.3 Concreto. ..................................................................................................... 32

    4.2.4 Desforma ..................................................................................................... 34

    4.2.5 Reaterro ....................................................................................................... 35

    4.3 EXECUO DE ATERRAMENTO COM MALHA DE TERRA. ...................... 36

    4.3.1 Escavao ................................................................................................... 36

    4.3.2 Malha, Hastes e Conexes. ......................................................................... 37

    4.3.3 Reaterro ....................................................................................................... 39

    4.4 CANALETA DE INFRAESTRUTURA PARA CABOS. ................................... 40

    4.4.1 Escavao ................................................................................................... 40

    4.4.2 Execuo do Fundo da Canaleta. ................................................................ 41

    4.4.3 Alvenaria Estrutural. ..................................................................................... 43

    4.5 APLICAO DO MTODO ........................................................................... 44

    4.5.1 Mtodo ......................................................................................................... 44

    4.5.2 Aplicao ..................................................................................................... 45

  • 5 CONCLUSO .................................................................................................... 46

    REFERNCIAS .................................................................................................... 47

  • 6

    1 INTRODUO

    1.1 PROBLEMTICA

    O sistema eltrico de potncia composto por toda a estrutura desde a

    gerao de energia, passando pela transmisso e at a distribuio ao consumidor.

    Durante a transmisso para que a carga seja transmitida, sem altos custos de cabos

    de grandes dimetros e sem perda excessiva de carga, a tenso elevada logo

    aps a gerao, por exemplo em uma usina, e reduzida perto de grandes centros

    para ser distribuda na tenso necessria a demanda. Subestaes funcionam

    aumentando ou diminuindo a tenso alm de garantir energia sem interrupes e

    com mais qualidade. Elas atendem requisitos ambientais em todas as fases de sua

    implantao.

    Subestaes so basicamente de trs tipos:

    Convencionais ou externas. As mais comuns construdas em regies menos

    habitadas ou bairros industriais. Ocupam reas amplas.

    Semi-abrigadas. Limitadas a terrenos menores tem parte de sua estrutura

    abrigada dentro de uma construo. Mais prximas a grandes polos.

    Abrigadas. Construdas dentro de centro urbanos. So totalmente construdas

    abrigadas dentro de uma edificao com isolamento acstico e fachada com

    esttica aprimorada.

    Com o crescimento das cidades e o desenvolvimento econmico, aumenta o

    consumo de energia o que exige a construo de mais subestaes. A crescente

    demanda por energia faz crescer investimentos no setor eltrico. Obras neste setor

    desempenham papel importante na economia porque garantir energia barata uma

    estratgia importante de crescimento. E para garantir bom preo e um sistema

    confivel neste mercado cada vez mais competitivo torna-se necessrio a busca

    pela garantia da qualidade do produto. Na construo civil, a forma artesanal como

    so feita as obras e com uma mo de obra mal qualificada, a busca pela excelncia

    dos processos torna-se fundamental e o fiscal de obra tem papel importante na

    garantia da qualidade.

  • 7

    Um dos fundamentos da excelncia segundo a fundao nacional da

    qualidade o aprendizado organizacional por meio da percepo, reflexo,

    avaliao e compartilhamento de experincia e a orientao por processos e

    informaes. Registrar e padronizar os procedimentos de inspeo de servios

    um passo importante. Facilita o treinamento de novos fiscais e possibilitam o

    controle e uma melhoria continua.

    1.2 DELIMITAO DO PROBLEMA DE PESQUISA.

    A Pesquisa foi realizada em obras civis de subestaes de energia eltrica.

    Este tipo de obra tem um projeto padronizado e que muda pouco de uma obra para

    outra.

    1.3 OBJETIVO DA PESQUISA.

    1.3.1 Objetivo Geral.

    Elaborar, com base no estudo de caso de uma concessionria eltrica, um

    manual com um sistema de procedimentos de inspeo de servios em obras civis

    de subestaes de energia e avaliar a eficincia do mtodo preenchendo as fichas

    de verificao apresentadas.

    1.3.2 Objetivos Especficos.

    Definir os itens a serem verificados. Definir como e quando verificar. Verificar

    os itens em campo e registrar e ento perceber, levando a campo e preenchendo as

    fichas de verificao, a eficcia e viabilidade do sistema de procedimentos de

    inspeo de servios em obras civis de subestaes de transmisso e distribuio

    de energia.

  • 8

    1.4 JUSTIFICATIVA

    Um dos grandes desafios do atual governo manter a energia barata, e

    garantir eficincia nas construes de instalaes do sistema eltrico de potencia

    muito importante. O estudo de grande importncia para a empresa porque facilita o

    treinamento, aumenta o controle e abre espao a melhorias. tambm do interesse

    de outras empresas do ramo de energia ou construo civil que desejam garantir a

    qualidade de seus produtos por meio da inspeo de servios.

    1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO.

    No segundo captulo so apresentados os itens que fundamentam as ideias

    apresentadas neste trabalho. dividida na pesquisa realizada em cima de trs tema

    principais. So eles:

    Fiscalizao

    Padronizao

    Indicadores de qualidade

    No terceiro captulo apresentado o mtodo como a pesquisa foi realizada e

    como sero apresentados os resultados.

    No quarto captulo so apresentados os resultados obtidos e as concluses

    obtidas pela aplicao prtica do mtodo.

  • 9

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 FISCALIZAO

    Barbosa (2004) aponta que apesar da relevncia da atividade de fiscalizao

    para a qualidade de vida na cidade, o assunto no tem merecido ateno como

    objeto central de estudos acadmicos.

    Maricato (2001) citado por Barbosa (2004) aborda a questo da

    incompatibilidade entre as estruturas de fiscalizao e as estruturas tcnicas e

    polticas de elaborao dos planos urbansticos, o autor destaca a obsolescncia da

    estrutura administrativa como fator para o no cumprimento da legislao, para ele

    muitos planos so bem intencionados e rigorosos, resultando da ao de urbanistas

    e legisladores que no se inteiram de sua operacionalizao, deixando a estrutura

    administrativa, que inclui o controle e a fiscalizao, totalmente nas mos dos fiscais

    que segundo ele geralmente so:

    Em nmero reduzido

    Desaparelhados

    Mal remunerados

    Dotados de baixa escolaridade

    Barbosa (2004) diz que estes profissionais, se considerando justificados pelo

    quadro de despreparo e de desincentivo em que se encontram, no reconhecem

    restries institucionais efetivas para aes em causa prpria, e ao contrario,

    abusam no emprego de sua autoridade. O autor observa que, ao longo de treze

    anos de experincia profissional, um processo frequente que obras mesmo

    embargadas continuam sendo executadas, obras irregulares (sem aprovao de

    projeto e ou sem licenas para execuo) prosseguem, so concludas e habitadas

    ou ocupadas e que estes so problemas que acontecem historicamente na grande

    maioria das administraes publicas brasileiras, e mesmo em outros pases. E cita

    Maricato (2001) que diz:

    as estruturas administrativas urbanas so, na grande maioria dos casos,

    arcaicas. Elas esto viciadas em procedimentos baseados no privilegio e na

    troca de favores que so tradicionais na esfera publica dominada por

    interesses privados ligados aos governantes de planto, alem dos lobbies

  • 10

    perenes das empreiteiras, empresrios de transporte, produtos de

    medicamentos etc. (p. 74)

    E tambm:

    a fragmentao da ao administrativa entre secretarias, departamentos,

    empresas e autarquias e muito funcional para os interesses arcaicos.

    Contra a abordagem integrada dos problemas econmicos, sociais,

    ambientais e urbansticos, esta a tradio de distribuir cada setor da

    maquina administrativa a diferentes partidos ou personagens importantes no

    arco das foras que elegeram o prefeito (p. 75)

    Segundo Barbosa (2004), como consequncia disto hoje vemos uma cidade

    totalmente descaracterizada, poluda esteticamente e j comprometendo a qualidade

    de vida da populao como um todo.

    De acordo com Maia (2002), existem duas modalidades de fiscalizao so elas:

    Fiscalizao direta.

    Segundo ele, uma modalidade em que o acompanhamento e o controle da

    execuo dos servios feito pelos prprios engenheiros e tcnicos do rgo

    contratante, inclusive os ensaios laboratoriais e as medies e tem o inconveniente

    de dispor de poucos recursos materiais e humanos, devido s dificuldades por que

    passa o setor pblico nessas questes. Da mais liberdade na ao da fiscalizao.

    Superviso contratada.

    Segundo o autor ocorre quando o rgo pblico contrata empresa

    supervisora para realizar os servios de fiscalizao e controle de materiais

    aplicados. Ele aponta que mesmo com a contratao da supervisora, a

    responsabilidade sobre o andamento da obra cabe tambm ao representante da

    administrao, bem como, as definies quanto ao andamento do servio e ao

    atesto de faturas.

    Um exemplo apontado por Maia (2002) mostra os seguintes servios

    executados pela supervisora:

    a) Reviso de projeto: com a defasagem entre a concluso do projeto e a

    contratao de empresa para a execuo da obra, os quantitativos de servios

    orados podem ser revistos, principalmente os volumes de terraplenagem.

    b) Controle geomtrico: verificao da espessura do pavimento nas diversas

    camadas: sub-base, base e revestimento asfltico.

  • 11

    c) Controle geotcnico: execuo de ensaios laboratoriais para atestar a qualidade

    dos materiais aplicados na pavimentao e na terraplenagem.

    d) Levantamento topogrfico dos emprstimos, cortes e jazidas

    e) Verificao peridica dos servios a executar e as estimativas.

    f) Elaborao de relatrio final contendo os dados relativos aos servios realmente

    executadas na obra (as built).

    Segundo Maia (2002) como os servios so de natureza muito variada e de

    grandes propores, devem ser selecionados os mais relevantes que sero

    submetidos a verificao, conforme as orientaes seguintes:

    a) Verificar os servios com maior quantitativo faturado acumulado, comparando

    com o quantitativo previsto na planilha contratual, dando prioridade, a princpio, aos

    itens com maior percentual faturado. Ex: servio de desmatamento e limpeza de

    rea com execuo de 90% do total previsto; servios de escavao de material 1

    categoria DMT de 600m com apenas 1% executado.

    b) Verificar os custos dos servios ( preo unitrio x quantitativo) e sua influncia no

    valor global do contrato, selecionando aqueles mais relevantes. Ex: servio de

    fornecimento e aplicao de 100.000t de CBUQ (R$36,00 por tonelada),

    totalizando R$3.600.000,00; custo do servio de revestimento de 2.000t de pr-

    misturado a frio (R$23,00 por tonelada), totalizando R$72.000,00.

    c) Verificar a relao da somatria do volume de escavao de material de 1

    categoria, comparando com o volume de material compactado. A somatria deve

    englobar os volumes de escavao para cada distncia de transporte percorrida. Se

    a relao escavao/compactao for maior que 1,4 conveniente verificar se

    houve bota-fora ou alterao do greide.

    d) Verificar a relao da rea da plataforma da pista com a rea de desmatamento e

    limpeza, bem como, com a rea de imprimao e de revestimento.

    e) Verificar se a rea da pintura de ligao maior ou igual rea de imprimao.

    Se for maior, verificar se houve duas camadas de revestimento ou remendo do

    pavimento.

    f) Selecionar os itens passveis de serem conferidos em campo tempestivamente,

    pois alguns deles apresentam srias dificuldades para conferncia posterior

    execuo, tais como origem e destinao de cada poro de material aplicado,

  • 12

    quantitativo de rvores derrubadas, volume de solos moles retirados em locais que

    j foi concluda a compactao.

    g) Seleo das principais sees de corte e de aterro a serem verificados, com base

    nos taludes da seo.

    h) Obter cpia de planilha de cubagem de material para elaborao de diagrama

    linear e acompanhamento no local, principalmente nas medies de base, sub-base,

    imprimao, revestimento, pintura de ligao, drenagem e sinalizao.

    i) Selecionar as medies mais relevantes em termos de momento de transporte de

    material de base, sub-base e fornecimento de misturas betuminosas.

    De acordo com Carvalho (1994) a no qualidade de uma construo, ou

    seja, a presena de deficincias que na maioria das vezes resultam em patologias,

    so sempre subestimados e aparecem escondidos nas despesas. Para ele mesmo

    no sendo avaliados estes custos, no deixaro de originar perda para o cliente,

    degradao da imagem e etc.

    2.2 PADRONIZAO DE PROCEDIMENTOS

    A NBR ISO 9001 traz oito princpios de gesto de qualidade, os quais podem

    ser usados pela alta direo para conduzir a organizao melhoria do seu

    desempenho e um deles a abordagem de processo onde um resultado desejado

    alcanado mais eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados so

    gerenciados como um processo. Segundo a norma a empresa deve realizar a

    produo e prestao de servios sob condies controladas e observar os

    seguintes itens:

    A disponibilidade de informaes que descrevam as caractersticas do

    produto

    A disponibilidade de instrues de trabalho, quando necessrias

    O uso de equipamento adequado

    A disponibilidade e uso de equipamento de monitoramento e medio

    A implementao de monitoramento e medio, e

  • 13

    A implementao de atividades de liberao, entrega e ps entrega do

    produto

    Segundo NBR ISO 9001 necessrio a validao de qualquer processo de

    produo ou prestao de servio onde deficincias tornam se aparentes somente

    depois que o produto estiver em uso ou o servio tiver sido entregue.

    A rastreabilidade tambm importante e manter os registros realizados na

    obra ajuda a manter o controle do produto final.

    A NBR ISO 9000 mostra o valor da documentao, segundo ela a

    documentao permite a comunicao do propsito e consistncia da aa.

    Segundo a norma seu uso contribui para:

    Atingir conformidade com os requisitos do cliente e a melhoria da qualidade

    Prover treinamento apropriado

    Assegurar rastreabilidade e a repetibilidade

    Prover evidencia objetiva, e

    Avaliar eficcia e a continua adequaodo sistema de gesto da qualidade

    A norma NBR ISO 9000 mostra tambm os tipos de documentos usados em

    sistemas de gesto de qualidade. So eles:

    Documentos que fornecem informaes consistentes, tato internamente como

    externamente, sobre o sistema de gesto da qualidade da organizao; tais

    documentos so referidos como manuais da qualidade;

    Documentos que descrevem como o sistema de gesto da qualidade

    aplicado em um projeto, contrato ou produto especfico; tais documentos so

    referidos como planos da qualidade;

    Documentos que estabelecem requisitos; tais documentos so referidos

    especificaes;

    Documentos que estabelecem recomendaes ou sugestes; tais

    documentos so referidos como diretrizes;

    Documentos que fornecem informaes sobre como realizar atividades e

    processos de forma consistente; tais documentos podem incluir

    procedimentos documentados, instrues de trabalho e desenhos;

    Documentos que fornecem evidencia objetiva de atividades realizadas ou de

    resultados alcanados; tais documentos so referidos como registros.

  • 14

    De acordo com a NBR ISO 9000 cada organizao determina a extenso da

    documentao necessria e os meios a serem utilizados. Isto depende de diversos

    fatores, tais como: o tipo e tamanho da organizao, a complexidade e interao dos

    processo, a complexidade dos produtos, os requisitos do cliente, os requisitos

    regulamentares aplicveis, a demonstrao da capacidade do pessoal e o grau

    necessrio para demonstrar o atendimento de requisitos do sistema de gesto da

    qualidade.

    necessrio citar trs importantes fundamentos de excelncia apresentados

    pela fundao nacional da qualidade na publicao critrios da excelncia. So eles:

    Pensamento sistmico; entendimento das relaes de interdependncia entre

    os diversos componentes de uma organizao, bem como entre a

    organizao e o ambiente externo.

    Aprendizado organizacional; busca o alcance de um novo patamar de

    conhecimento para a organizao por meio de percepo, reflexo, avaliao

    e compartilhamento de experincias.

    Orientao por processos e informaes; compreenso e segmentao do

    conjunto das atividades e processos da organizao que agreguem valor para

    as partes interessadas, sendo que a tomada de decises e execuo de

    aes deve ter com base a medio e analise do desempenho, levando se

    em considerao as informaes disponveis, alem de incluir os riscos

    identificados.

    De acordo com Souza e Abiko (1997) uma empresa no padronizada, tem

    insumos processados de maneira varivel ao longo do tempo. Assim o processo

    subsequente, encarado como cliente do processo anterior, ficara ora satisfeito, ora

    insatisfeito com as informaes/produtos recebidos e o produto final sofrer os

    impactos dessa variabilidade na forma de custos maiores devido ao desperdcio de

    materiais, tempo e retrabalho e o cliente externo por sua vez, poder ou no ficar

    satisfeito. O produto final recebera os impactos benficos da padronizao na forma

    de reduo de custos devido a utilizao racional de materiais, equipamentos e mo

    de obra, sem desperdcio nem retrabalho. O controle e o aperfeioamento da

    qualidade sero possveis, uma vez que a qualidade dos processos mensurvel e

    qualquer problema facilmente detectvel. Segundo ele a padronizao tambm

    uma forma de registrar a cultura da empresa.

  • 15

    Souza e Abiko (1997) ressalta que a padronizao no se limita apenas ao

    estabelecimento de padres, mas tambm a sua utilizao. Segundo Souza e Abiko

    (1997) ela incorpora procedimentos j existentes, as propostas de melhoria e s

    termina quando a execuo do trabalho segundo o padro estiver assegurada.

    O autor ainda aponta aspectos bsicos que devem ser observados, so os

    seguintes:

    Sempre que for redigido um padro deve-se perguntar: quem o usurio? Ele

    diz que a padronizao deve ser conduzida para que os padres sejam

    utilizados. Mostra que sob este aspecto, sua elaborao no pode se

    restringir delimitao da sequencia do trabalho, deve ir mais adiante, sendo

    voltada ao atendimento das necessidades do trabalho onde a prpria redao

    deve seguir o esprito de que o usurio cliente do redator;

    Sempre que for redigido um padro deve-se perguntar: este documento esta

    na forma mais simples possvel? Segundo ele o padro deve ter o menor

    numero de palavras possvel e ser colocado em forma simples, de fcil

    entendimento e manuseio, fcil e conveniente para duplicar. Desta forma,

    uma linguagem coloquial e a colocao de tabelas, figuras, fluxogramas ou

    quaisquer outros meios que auxiliem o entendimento;

    O padro pode ser cumprido? Segundo ele padres que no equivalem

    situao atual podem ser inteis, os padres tem que expressar o domnio

    tecnolgico da empresa e nesse sentido todo o conhecimento tcnico e

    administrativo deve fluir para os padres como forma de ser utilizado pelos

    operadores para o beneficio de todos;

    O padro deve ser revisto periodicamente;

    Deve ser indicado claramente as datas de emisso e reviso, o perodo de

    validade e a responsabilidade pela elaborao e reviso, mantendo-se um

    controle de manuteno dos padres e do numero de revises.

    Os padres devem ter seus nomes e formas uniformizadas para toda a

    empresa.

    Souza e Abiko (1997) sugere, para uniformizao dos padres a seguinte

    sequencia:

    Objetivo

  • 16

    Documentos de referencia

    Clientes e suas necessidades

    Fornecedores e suas responsabilidades

    Procedimento descrevendo o processo que esta sendo padronizado

    Lista de distribuio, identificando os usurios do padro que devem receber

    uma copia dos mesmos.

    Freitas e Guareschi (2012) citam Mendona (2010), que afirma que

    documentar os processos uma deciso que todas as organizaes deveriam

    adotar com objetivo de manter atualizados os registros que garantam a sua

    sobrevivncia e, ao mesmo tempo, permitam a execuo de esforos visando a sua

    perpetuao. E citam Oliveira (2001) que afirma ainda que o uso de manuais

    administrativos traz uma sria de vantagens para as organizaes, entre elas podem

    ser citadas:

    Auxiliam na efetivao de normas, procedimentos e funes administrativas;

    Uniformizam a terminologia bsica do processo administrativo, possibilitando

    a padronizao das atividades;

    Contribuem para o crescimento da eficincia e eficcia dos trabalhos

    realizados;

    Caracterizam um instrumento de consulta e orientao na organizao;

    Evitam improvisao no desenvolvimento das atividades sob diversas formas;

    Aperfeioam o sistema hierrquico da organizao, uma vez que delegam

    instrues escritas que possibilitam ao superior controle sobre as atividades

    executadas.

    Para Mendona (2010) podemos afirmar que como vantagem os manuais

    constituem em uma importante e constante fonte de informaes sobre as prticas

    da organizao. Alm de facilitar o processo de efetivao das polticas e instrues

    de trabalho e das funes administrativas, auxiliando na fixao dos critrios, dos

    parmetros e dos padres, bem como possibilitando a uniformizao quanto ao uso

    da terminologia inerente ao processo administrativo.

  • 17

    2.3 INDICADORES DE QUALIDADE

    Segundo Lantelme (1994) observa-se nos ltimos anos um numero cada vez

    maior de publicaes e estudos sobre o assunto, o que demonstra um crescente

    interesse pela questo da medio de indicadores de qualidade e produtividade e

    sua incorporao aos programas de melhoria. Segundo o autor uma das

    informaes fundamentais para o desenvolvimento da qualidade e produtividade em

    um setor econmico a existncia de indicadores que permitam a avaliao de seu

    desempenho e possam servir como parmetros de comparao com outras

    empresas do setor e alem disto, a escassez de dados no setor no permite que a

    empresa avalie seu nvel de competitividade.

    Lantelme (1994) cita que um movimento geral pela melhoria da qualidade

    tem tambm mostrado reflexos no setor da construo civil, levando as empresas a

    um questionamento de seu processo produtivo e a adoo de estratgias para

    racionalizao, visando melhoria de desempenho frente a um mercado cada vez

    mais competitivo. Segundo o autor enquanto grandes empresas buscam implantar

    sistemas gerenciais baseados nos princpios da serie nb-9000/ iso 9000 (ABNT,

    1990), as pequenas empresas vem executando, informalmente, intervenes de

    melhoria nos seus processos, equacionando suas prprias peculiaridades e limitada

    a sua capacidade de investimento na busca de melhores nveis de desempenho.

    Rocha (2007) cita Costa (2006) que diz que a avaliao continua da

    qualidade um fator estratgico para a sobrevivncia das organizaes, j que to

    importante quanto produzir avaliar.

    Para avaliar a qualidade torna-se fundamental o uso de indicadores de

    qualidade.

    Costa (2006) tambm sugere criar referenciais que possam avaliar a

    qualidade da seguinte forma:

    Facilidade de operao dos mecanismos de avaliao;

    Insero da avaliao de caractersticas de processo ou produto em um

    modelo abrangente de avaliao que envolva a organizao;

    Avaliao baseada em mecanismos mensurveis;

  • 18

    Avaliao de forma contnua;

    Avaliao da qualidade no somente no efeito, mas como se desenvolve a

    atividade (causa);

    Avaliao baseada em informaes representativas;

    Avaliao da qualidade atravs de mecanismos que sejam, por excelncia,

    eficientes;

    Avaliao da qualidade direcionada sobre: os consumidores e clientes,

    objetivos da empresa, processo produtivo, mo-de-obra e suporte as

    processo.

    Indicadores so frequentemente utilizados por pilotos ou economistas, mas

    no tem muito destaque na indstria da construo civil. Indicadores tem papel

    importante na tomada de decises, eles do uma viso clara da situao atual e

    suas tendncias. Engenheiros que sabem utilizar estas ferramentas tem mais

    segurana em escolher entre mtodos ou materiais e sabem como e o momento de

    agir em situaes de desvio do planejamento inicial e at mesmo avaliar a eficincia

    do planejamento.

  • 19

    3 MTODO DA PESQUISA

    3.1 METODOLOGIA EMPREGADA

    Uma obra de uma subestao no tem um alto grau de complexidade nos

    servios de obras civis mas, em contrapartida, abrange muitas reas do

    conhecimento. So realizados servios desde terraplenagem, passando pela

    construo de uma pequena edificao que abriga painis de comando, at a

    pavimentao e diversos outros servios e acabamentos. No geral uma obra nova

    composta pelas seguintes etapas:

    Mobilizao e instalao do canteiro.

    Terraplenagem e locao de eixos.

    Obras de conteno.

    Fundaes para equipamentos.

    Instalaes contra incndio.

    Edificaes.

    Aterramento.

    Drenagem.

    Infraestrutura para cabos.

    Muros cercas e portes.

    Pavimentao.

    Servios complementares.

    Grande parte das obras so ampliaes e os servios mais realizados so o

    de execuo de fundaes de equipamentos, aterramento e canaletas de cabos que

    fazem parte da infraestrutura de cabos. Portanto o trabalho foi realizado com foco na

    verificao destes servios.

    Primeiramente com base na observao de alguns servios realizados em

    obras de ampliao de subestaes, experincias pessoais e de outros fiscais,

    foram levantados os principais itens que devem ser verificados durante a execuo

    dos servios. Ento foram adaptadas tabelas de Picchi (2012) com os itens a serem

    verificados e uma ficha de verificao para cada um dos principais servios. Estas

  • 20

    fichas foram levadas a campo e preenchidas para constatar a real eficcia do

    mtodo de verificao e apresentados os resultados obtidos com as concluses.

    3.2 ETAPAS DA PESQUISA

    3.2.1 Formulao das Tabelas e Fichas de Verificao.

    Souza e Abiko (1997) apontam aspectos bsicos que foram observados para

    a formulao das tabelas e fichas de verificao.

    Ento foi realizado o levantamento dos principais itens a serem verificados e

    feita uma adaptao das fichas e tabelas, apresentadas no apndice, de Picchi

    (2012).

    3.2.2 Aplicao em Campo do Mtodo de Verificao Apresentado

    Foram levados a campo as tabelas e fichas. A obra avaliada trata-se da

    ampliao de uma subestao de 230 kV com implementao de novo prtico de

    ancoragem para a instalao de trs bancos de capacitores. As fichas e tabelas

    foram aplicadas em todas as etapas da obra e apresentadas aqui as concluses.

  • 21

    4 APRESENTAO, ANLISE DE DADOS E RESULTADOS.

    4.1 CONSIDERAES PRELIMINARES

    4.1.1 Preparao Para Obra

    No perodo entre o lanamento do edital e a assinatura do contrato, o fiscal

    dever estudar, tirar dvidas com o coordenador e os projetistas, sobre os

    documentos de contrato. Os documentos so os seguintes:

    Contrato;

    memorial descritivo;

    especificaes tcnicas;

    desenhos.

    O fiscal deve tambm visitar o local da obra e colher informaes gerais e

    especficas sobre a obra e verificar instalaes de gua e luz (provisrias, se for o

    caso).

    Na sequncia programar a reunio de incio de obra ou participar dela quando

    programada pelo Coordenador do empreendimento.

    Na reunio abordar pelo menos os seguintes assuntos/procedimentos:

    Cronograma da obra (com o comprometimento da Contratada);

    Fornecimento de materiais;

    Horrio de trabalho/documentao pertinentes contratao registro em

    carteira atestado de sade ocupacional.

    Treinamento de segurana (ou palestra de integrao), alertar para

    programaes;

    Exigir o acompanhamento tcnico no dia-a-dia da obra pelo responsvel

    tcnico da contratada (com o recolhimento da ART pertinente);

    Placa de identificao na obra com contedo e tamanho compatveis e de

    acordo com padres, boa visibilidade.

  • 22

    obrigao do fiscal antes do inicio da obra preencher o CICO (comunicado

    de implantao de canteiro de obra) com as informaes necessrias e envi-lo ao

    Coordenador do empreendimento.

    4.1.2 Implantao Do Canteiro E Servios Preliminares.

    Antes da execuo de qualquer servio na obra fundamental garantir que

    todos os documentos necessrios esto disponveis.

    Importante.

    Garantir toda a documentao organizada e atualizada uma das funes

    mais importantes do fiscal pois em caso de discordncias futuras ou acidentes, os

    documentos sero requisitados.

    Segue a lista de documentos:

    Alvar

    A obra no deve comear sem a devida licena do rgo local competente,

    com o risco de embargo da obra.

    Documentos relativos a segurana e sade no trabalho

    Os documentos so os seguintes:

    Programa de Preveno dos Riscos Ambientais - PPRA ou Programa de

    Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT para

    verificar se os riscos envolvidos na atividade esto identificados;

    Laudo Tcnico das Condies do Ambiente de Trabalho - LTCAT para

    verificar se esto sendo tomadas as medidas contra os riscos apontados no PPRA

    ou PCMAT;

    Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO para verificar

    se os riscos relativos a sade ocupacional apontados no PPRA e PCMAT esto

    sendo monitorados;

  • 23

    RIM (registro de instruo ministrada)

    A integrao de segurana uma palestra realizada por profissional

    capacitado da contratante e tem objetivo de conscientizar os funcionrios

    terceirizados de normas bsicas de segurana e de normas da contratante. Para

    que o funcionrio seja integrado, necessrio a apresentao de seus documentos

    de registro na empresa contratada, ficha de entrega de epis devidamente assinada,

    Atestado de Sade Ocupacional (ASO) para verificao se os empregados esto

    aptos para o desempenho de suas funes e, se necessrio aos servios a serem

    realizados, atestado de capacitao tcnica.

    O fiscal deve preencher a solicitao em anexo e enviar ao tcnico de

    segurana de sua rea juntamente aos outros documentos, solicitando o

    agendamento da instruo.

    Importante.

    Deve ser agendado com antecedncia pois o funcionrio no inicia atividades

    sem integrao e deve ser feita a conferencia dos documentos do funcionrio antes

    do envio da solicitao em anexo.

    APR

    Todos os dias e antes da execuo de qualquer servio uma conversa a

    respeito dos riscos envolvidos deve ser realizada e registrada pelo responsvel na

    obra (tcnico de segurana da contratada)conforme formulrio em anexo. Deve ser

    feita na forma de brain storm com a participao todos os envolvidos. Tem a

    finalidade de analisar os riscos e procurar formas de evita-los ou anul-los e

    conscientizar os envolvidos. Lembrado que aps a analise, o trabalhador que

    decide se tem ou no condies de realizar a tarefa em segurana.

    ARTs

    necessrio exigir o acompanhamento tcnico da obra por um responsvel

    tcnico da contratada com o recolhimento da ART pertinente.

    Geralmente fornecida em projeto somente a capacidade de carga e no tipo de

    estaca, portanto o projeto da estaca fica por conta da contratada com recolhimento

    de art pertinente.

  • 24

    Dirio de obra.

    O dirio de obra deve ser preenchido diariamente e deve ser

    preferencialmente de bloco destacvel e preenchimento manual. O fiscal deve

    assinalo e guardar uma via. Qualquer informao relevante a obra deve ser

    registrada em dirio, inclusive a ausncia de servios.

    Importante.

    Diante de divergncias, deve se manter alto nvel da discusso caso contrario

    deve se documentar adequadamente a questo.

    PGRCC (Programa de gerenciamento de resduos da construo civil).

    Tem o objetivo de descrever as aes de manuseio, separao, deposito,

    transporte e descarte de resduos gerados durante a execuo da obra. de

    responsabilidade da contratada e necessria a aprovao do documento pela rea

    competente da contratante.

    Laudo da jazida de emprstimo de material (caso haja aterro com

    emprstimo).

    necessrio um ensaio de caracterizao da jazida para garantia de que o

    aterro com o material em questo atenda a todos os critrios de qualidade

    especificados. Este ensaio deve ser realizado pela contratada e a utilizao do

    material fica sujeita a aprovao do setor de projetos. O fiscal s deve liberar os

    servios de aterro aps aprovados todos os critrios de verificao.

    Licenas para emprstimo e bota fora de materiais.

    Alm da verificao da qualidade do material de emprstimo, deve ser

    cobrado tambm a licena para sua retirada emitida por rgo local responsvel. A

    remoo de material a ser retirado tambm depende de licena de onde o material

    vai ser descartado.

    Programao dos servios.

    Em caso de obras de ampliaes de subestaes em operao, deve-se

    realizar uma solicitao da programao dos servios junto aos responsveis pela

  • 25

    operao da subestao. Deve ser informado de que se trata a obra, onde ser

    executada e horrios de servio.

    Deve-se ento preencher o check list do quadro 1

  • 26

    Check List de documentos para incio de obra

    Obra:

    Etapa:

    Local:

    CICO

    Programao dos servios

    Alvar

    PPRA

    PCMAT

    LTCAT

    PCMSO

    Registro de integrao de segurana

    APR

    ART

    Cronograma

    Dirio de obra

    Placa da obra

    PGRCC

    Laudo da jazida de emprestimo

    Licena de emprstimo

    Liena de bota fora

    Obs:

    Quadro 1 Check list de documentos para incio de obra.

  • 27

    Na chegada ao canteiro de obras verificar se est instalada a placa da obra,

    ela tem a funo de identificar a obra e seus responsveis.

    J no canteiro de obras deve ser decidido onde ficaro as instalaes do canteiro de

    obras levando em conta o escopo do projeto. A localizao deve ser decidida em

    acordo com a contratada e deve ter mnima interferncia no andamento da obra

    Ao locar o canteiro deve-se levar em conta os seguintes itens:

    Planta de terraplenagem.

    Planta de locaes das bases.

    Planta de locao das canaletas. (ateno a dutos subterrneos) .

    Um croqui da instalaes pode ser encontrado no PPRA. Devem ser

    providenciados ligaes de gua, esgoto e energia. Se a obra se tratar de uma

    ampliao, a estrutura do canteiro deve ficar em local que no bloqueie acesso da

    manuteno e que facilite as ligaes de gua, esgoto e energia existentes, sempre

    comunicando ao responsvel da operao local, e deve ficar o mais perto possvel

    da entrada para evitar o trafego desnecessrio dentro da subestao.

    Montado o canteiro ento feita a limpeza do terreno. importante verificar

    com antecedncia a existncia de arvores que precisam ser removidas. Antes de

    remove-las deve verificar se a empreiteira esta de posse da autorizao de corte.

    A locao do terreno feita por uma equipe de topografia da contratante.

    Caso j esteja locado, com a ajuda do desenho especifico, o fiscal devera localizar

    os piquetes que serviro de base para a locao do eixo x, y pela equipe de

    topografia da contratada que por sua vez servir de base para a locao de todos os

    outros elementos da obra. Os eixos x e y devero ser demarcados com marcos de

    concreto devidamente protegidos contra golpes.

  • 28

    4.2 EXECUO DE FUNDAES PARA EQUIPAMENTOS.

    Fundaes para equipamentos ou estruturas so feitas em concreto simples

    ou armado. So na maior parte fundaes rasas mas podem ser tambm apoiadas

    em estacas, no casos de bases de estrutura de prticos de ancoragem e barramento

    ou de transformadores. Tem a funo de transferir para o terreno a carga do peso

    dos equipamentos e estruturas neles apoiados. Sua execuo correta tem

    fundamental importncia no funcionamento dos equipamentos e barramentos

    instalados em estruturas que esto apoiados sobre as bases.

    O servio de execuo de fundaes para equipamentos composto por no

    mnimo as seguintes etapas:

    Escavao

    Forma e armadura

    Concreto

    Desforma

    Reaterro

    O verificador deve ir a campo com a ficha de verificao, no apndice, relativa

    a cada uma das etapas apresentadas e as suas respectivas tabelas que mostram

    quais itens so importantes verificar.

    4.2.1 Escavao.

    Servio de remoo de terra necessrio para execuo das bases abaixo do

    nvel do terreno. Para acompanhamento do servio importante verificar os

    seguintes itens do quadro 2.

  • 29

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    incio do servio.

    Verificar se existe projeto executivo devidamente

    liberado.

    Verificar se esto concludos os servios anteriores

    necessrios a execuo deste servio (Terraplenagem,

    locao, estacas).

    Verificar a delimitao da rea de risco.(em caso de

    ampliao de subestao energizada)

    Verificar tubos e cabos que podem estar passando pela

    rea a ser escavada (destampar canaletas de

    infraestrutura para cabos prximas e caixas de

    passagem e verificar existncia de tubos que podem

    passar pela rea a ser escavada).

    Verificar projeto de malha de terra (verificar trechos da

    malha que podem estar na rea a ser escavada em

    caso de obra de ampliao de subestao energizada).

    Com base nos riscos e no escopo definir o mtodo a ser

    utilizado (manual ou mecnico).

    Verificar se foram providenciados os equipamentos e ou

    ferramentas necessrios.

    Verificar com base no tipo do terreno se h a

    necessidade de um corte inclinado no talude, para evitar

    desmoronamentos, ou uma devida conteno das

    paredes.

    Verificar se h definio de bota fora do material

    escavado com licena de rgo ambiental responsvel.

    1. Dimenses e Cota

    do fundo.

    Verificar largura, comprimento e profundidade conforme

    indicadas em projeto especfico.

    2. Estabilidade do

    talude.

    Verificar se foi feito corte inclinado no talude, para evitar

    desmoronamentos, ou uma devida conteno das

    paredes.

    Quadro 2 Escavao na etapa de fundaes para equipamentos

  • 30

    Escavaes realizadas em subestaes j energizadas devem ter cuidado

    especial porque tem malha de terra pr existentes, equipamentos prximos

    energizados e tubos e cabos que podem estar passando pela rea a ser escavada.

    importante conferir todas as medidas do projeto especifico, e principalmente

    a cota do fundo j que o equipamento ou estrutura montado acima tem encaixes

    com equipamentos ou estrutura de outras bases as vezes j montadas.

    De acordo com a NR18 os taludes instveis das escavaes com

    profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centmetros) devem ter sua

    estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.

    Pode haver estacas pr existentes que foram previstas em um projeto anterior

    para uma futura ampliao, caso existam deve-se consultar projeto especifico.

    4.2.2 Forma e Armadura.

    Aps escavado o terreno, ento so confeccionadas as formas e

    posicionadas as armaduras. Para acompanhamento do servio de forma e armadura

    importante verificar os seguintes itens do quadro 3.

  • 31

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para inicio

    do servio.

    Verificar se esto concludos os servios anteriores

    necessrios a execuo deste servio (Escavao,

    lastro de concreto magro, pavimentao com lajota

    intertravada no caso da base para transformador mvel).

    Verificar a qualidade do ao a ser empregado.

    1. Dimenses e bitola

    do ao.

    Verificar se bitola, dimenses, quantidade,

    espaamento, transpasses e esperas esto de acordo

    com o projeto especifico de cada base.

    Verificar se esto devidamente amarrados de maneira

    que o ao mantenha sua posio durante a

    concretagem.

    2. Dimenses e

    condies das formas.

    Verificar se as chapas compensadas tem espessura

    mnima de 12mm.

    Verificar se esto limpas as formas.

    Verificar as dimenses das peas em projeto especifico.

    Verificar nvel, alinhamento e prumo.

    Verificar se foram previstos elementos que devem ser

    fixados a base (chumbadores, trilho de suporte ao

    transformador).

    Verificar se foram previstos elementos vazados

    (passagem de leo da bacia de conteno).

    Verificar se foi aplicado desmoldante.

    3. Fixao e

    escoramento.

    Verificar se existem elementos de fixao suficientes

    (gravatas) para que no haja deformao.

    Verificar se existe escoramento suficiente para evitar

    deslocamentos.

    Verificar se as escoras tem seo transversal mnima de

    5x7cm e comprimento Maximo de 3 metros.

    4. Cobrimento da

    armadura.

    Verificar se os espaadores garantem a cobertura do

    ao contra corroso (min 20mm para lajes e 25mm para

    demais).

    Quadro 3 Forma e armadura na etapa de fundaes para equipamentos

  • 32

    A contratada deve apresentar os laudos do ensaios do ao e deve atender a

    todas as caractersticas exigidas em especificao tcnica de materiais.

    As bases podem conter elementos como chumbadores, embutidos ou

    elementos vazados que devem ser conferidos no projeto de cada base em

    especifico. Ateno especial a base dos transformadores e transformadores moveis.

    A base do transformador mvel deve ser executada aps a pavimentao do acesso

    com lajotas intertravadas para que possa ser feito o acabamento na interface.

    A cobertura da proteo ao ao contra a corroso e depende do grau de

    agressividade do meio externo a armadura. Os valores podem chegar a no min

    30mm de cobrimento para meios com agressividade moderada.

    4.2.3 Concreto.

    Aps feitas as formas e posicionadas as armaduras a base ento

    concretada. Para acompanhamento do servio de concreto importante verificar os

    seguintes itens do quadro 4.

  • 33

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se j esto executados os servios de formas e

    armaduras.

    Verificar se esto providenciados vibradores, carrinhos,

    ps, enxadas e todos os outros materiais e

    equipamentos necessrios a execuo do servio.

    Verificar se foram tomadas todas as medidas para

    assegurar o bom andamento do servio de lanamento

    do concreto tais como: acesso, aterramento do

    caminho, alimentao eltrica dos vibradores.

    Verificar se a forma foi devidamente molhada.

    1. Controle tecnolgico

    do concreto.

    Verificar se foram moldados os corpos de prova. (so no

    mnimo 4 corpos de prova a cada caminho ou de

    acordo com especificaes tcnicas, 2 rompidos aos 7

    dias e 2 aos 28 dias.

    Verificar se os corpos de prova foram devidamente

    identificados com etiqueta contendo pelo menos: data

    da moldagem, local da aplicao.

    2. Lanamento

    Garantir que no ser empurrado horizontalmente com

    p ou vibrador.

    Garantir que o concreto seja lanado e adensado em

    camadas de no Max 30cm

    3. Adensamento

    Verificar a hora da confeco do concreto e se no

    superior ao tempo mximo especificado.

    Garantir que o vibrador seja utilizado na posio vertical.

    Garantir que o tempo de uso do vibrador no seja

    excessivo e cause segregao ou exsudao excessiva

    da mistura.

    4. Acabamento

    Verificar acabamento geral das peas concretadas.

    Verificar se os pneus do caminho foram lavados

    evitando sujar vias publicas.

    Verificar se foi feita cura.

    Quadro 4 Concreto na etapa de fundaes para equipamentos

  • 34

    A especificao da empresa em questo pede 4 corpos de prova a cada 15m

    ou frao disto mas como se tratam de volumes relativamente pequenos de

    concreto, o ideal e fazer 4 corpos de prova para cada caminho de concreto lanado

    na obra.

    O concreto deve ser lanado diretamente no local de destino e no

    empurrado por ferramentas ou vibrador para evitar segregao da mistura.

    A cura feita para evitar a perda de gua, por evaporao, necessria a

    reao de endurecimento do concreto. Consiste em manter mida a superfcies

    concretada ou pode ser qumica com a aplicao um produto que forme uma

    pelcula que evite a perda de gua da mistura. Seu tempo depende do mtodo e das

    condies do tempo.

    4.2.4 Desforma

    Aps concretada a base, feita a desforma. Para acompanhamento do

    servio importante verificar os seguintes itens do quadro 5.

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se podem ser retiradas as formas.(mnimo 3

    dias para o caso de bases sem carregamento total logo

    em seguida).

    Quadro 5 Desforma na etapa de fundaes para equipamentos

    A resistncia de projeto s se alcanar aps 28 dias, portanto equipamentos,

    suportes e colunas s podero ser apoiadas aps este perodo.

  • 35

    4.2.5 Reaterro

    Aps desformado pode ento ser feita a reposio da terra retirada em

    excesso por fins construtivos. Para acompanhamento do servio importante

    verificar os seguintes itens do quadro 6.

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se foram retiradas as formas.

    Verificar o material a ser utilizado no aterro(se no

    contem detritos vegetais e de construo.

    Verificar se esto providenciados compactador

    mecnico (sapo), carrinho, p, enxada e todos os

    materiais e equipamentos necessrios a execuo do

    servio.

    1. Aterro. Verificar se est sendo realizado em camadas de no

    mximo 20cm.

    Verificar umidade tima aproximada.

    2. Apiloamento. Verificar se est sendo empregada energia de

    compactao suficiente.

    Quadro 6 Reaterro na etapa de fundaes para equipamentos

    Como o volume de solo do reaterro relativamente baixo no a necessidade

    de acompanhamento tecnolgico do material, mas as exigncias devem ser

    aproximadas.

  • 36

    4.3 EXECUO DE ATERRAMENTO COM MALHA DE TERRA.

    O risco de correntes eltricas por induo ou descargas atmosfricas em

    carcaas de equipamentos ou estruturas dentro da subestao controlado

    mantendo-se um aterramento com o solo. Em subestaes geralmente utilizada a

    malha de terra que nada mais do que uma grade de cabo de cobre nu interligado e

    enterrado a aproximadamente 60cm da superfcie e que tem funo te transmitir ao

    solo a corrente indesejada.

    A execuo do servio composta pelo menos pelas seguintes etapas:

    Escavao

    Lanamento e soldas

    Reaterro

    O verificador deve ir a campo com a ficha de verificao, no apndice, relativa

    a cada uma das etapas apresentadas e as suas respectivas tabelas que mostram

    quais itens so importantes verificar.

    4.3.1 Escavao

    Como os cabos ficam enterrados necessrio a escavao das valas para

    lanamento dos cabos. Para acompanhamento do servio importante verificar os

    seguintes itens do quadro 7.

  • 37

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para inicio

    do servio.

    Se esto concludos os servios anteriores necessrios

    a execuo deste servio (terraplenagem, bases de

    concreto, fundaes ).

    Se esto disponveis os equipamentos e pessoal

    necessrio a execuo do servio.

    Definir mtodo a ser utilizado na escavao.

    1. Demarcao da

    rea a ser

    escavada.

    Verificar em projeto especifico as distancias e

    quantidades de lances demarcados.

    2. Escavao. Verificar cota da escavao conforme projeto especifico.

    Quadro 7 Escavao na etapa de execuo de malha de terra

    4.3.2 Malha, Hastes e Conexes.

    Aps aberto as valas so ento lanados os cabos, feitas as conexes e

    hastes de terra. Para acompanhamento do servio importante verificar os

    seguintes itens do quadro 8.

  • 38

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para inicio

    do servio.

    Verificar se esto concludos os servios anteriores

    necessrios a execuo deste servio (Escavao ).

    Verificar se foram fornecidos todos os materiais

    necessrios a execuo do servio.

    Verificar se esto disponveis todos os equipamentos

    para manuseio e conexo dos cabos.

    Verificar se o pessoal esta devidamente treinado e

    equipado.

    1. Lanamento de

    cabos.

    A bobina do cabo deve ser apoiada em cavalete com

    eixo.

    Os cabos devem ser cortados na medida do possvel na

    medida certa dos lances evitando ao mximo o numero

    de emendas.

    Antes de seccionado as pontas devem ser amarradas

    evitando a abertura do feixe.

    Verificar distncias no projeto especfico.

    2. Hastes.

    Verificar quantidades de hastes e caixas de inspeo no

    projeto especifico.

    3. Solda.

    Deve-se conferir todas as soldas para que estejam

    conforme especificadas.

    4. Reaterro.

    Verificar se o material est sendo devidamente apiloado.

    Quadro 8 Malha, hastes e conexes na etapa de execuo de malha de terra

    Sugere-se que com o projeto de malha de terra em mos e uma caneta

    colorida, sejam marcados todos os pontos de solda j verificados para manter o

    controle.

  • 39

    4.3.3 Reaterro

    Aps feitas as conexes a valas so ento reaterradas. Para

    acompanhamento do servio importante verificar os seguintes itens do quadro 9.

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se foram lanados os cabos e feitas as soldas.

    Verificar o material a ser utilizado no aterro(se no

    contem detritos vegetais e de construo.

    Verificar se esto providenciados compactador

    mecnico (sapo), carrinho, p, enxada e todos os

    materiais e equipamentos necessrios a execuo do

    servio.

    1. Aterro. Verificar se est sendo realizado em camadas de no

    Maximo 20cm.

    Verificar umidade tima aproximada.

    2. Apiloamento. Verificar se est sendo empregada energia de

    compactao suficiente.

    Quadro 9 Reaterro na etapa de execuo de malha de terra

  • 40

    4.4 CANALETA DE INFRAESTRUTURA PARA CABOS.

    As canaletas tem dupla funo dentro da subestao. Elas servem de

    infraestrutura para os cabos de energia e controle que vo dos equipamentos ate a

    casa de comando e tem tambm a funo de drenagem do terreno e escoamento

    das aguas pluviais. Sua correta execuo garante o bom funcionamento dos

    equipamentos da subestao e um bom controle das agua pluviais no terreno.

    O servio de execuo de canaleta de infraestrutura de cabos composto por

    no mnimo as seguintes etapas:

    Escavao

    Execuo do fundo da canaleta.

    Alvenaria estrutural.

    O verificador deve ir a campo com a ficha de verificao, no apndice, relativa

    a cada uma das etapas apresentadas e as suas respectivas tabelas que mostram

    quais itens so importantes verificar.

    4.4.1 Escavao

    Como a canaleta fica abaixo do nvel do terreno, necessria a escavao

    para execuo do restante dos servios. Para acompanhamento do servio de

    escavao importante verificar os seguintes itens do quadro 10.

  • 41

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se existe projeto executivo devidamente

    liberado.

    Verificar se esto concludos os servios anteriores

    necessrios a execuo deste servio (Terraplenagem,

    locao, malha de terra).

    Verificar tubos e cabos que podem estar passando pela

    area a ser escavada (destampar canaletas de

    infraestrutura para cabos prximas e caixas de

    passagem e verificar existncia de tubos que podem

    passar pela rea a ser escavada).

    Verificar projeto de malha de terra (verificar trechos da

    malha que podem estar na rea a ser escavada em

    caso de obra de ampliao de subestao energizada).

    Com base nos riscos e no escopo definir o mtodo a ser

    utilizado (manual ou mecnico).

    Verificar se foram providenciados os equipamentos e ou

    ferramentas necessrios.

    Verificar se h definio de bota fora do material

    escavado com licena de rgo ambiental responsvel.

    1. Dimenses e Cota

    do fundo.

    Verificar largura, comprimento e profundidade conforme

    indicadas em projeto especfico.

    Quadro 10 Escavao na etapa de infraestrutura para cabos

    4.4.2 Execuo do Fundo da Canaleta.

    Aps escavado ento executado o fundo em concreto estrutural para que

    possam ser erguidas as paredes de alvenaria. Para acompanhamento do servio

    importante verificar os seguintes itens do quadro 11.

  • 42

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se j foram executados os servios de

    escavao.

    Verificar se foram colocados piquetes a pelo menos a

    cada 1 metro demarcando a cota do fundo da canaleta.

    Verificar se esto providenciados vibradores, carrinhos,

    ps, enxadas e todos os outros materiais e

    equipamentos necessrios a execuo do servio.

    Verificar se foram tomadas todas as medidas para

    assegurar o bom andamento do servio de lanamento

    do concreto tais como: acesso, aterramento do

    caminho, alimentao eltrica dos vibradores.

    1. Piquetes Verificar cota do piquete se esta de acordo com a

    espessura e declividade do projeto especifico.

    Verificar se foram colocadas as esperas que do

    sustentao a parede da canaleta.

    2. Lanamento

    Garantir que os piquetes no sejam deslocados durante

    o lanamento.

    3. Adensamento

    Garantir que o vibrador seja utilizado na posio vertical.

    Garantir que o tempo de uso do vibrador no seja

    excessivo e cause segregao ou exsudao excessiva

    da mistura.

    4. Acabamento

    Verificar acabamento geral da superfcie concretada.

    Verificar declividade e profundidade da superfcie

    concretada se esta de acordo com projeto especifico.

    Verificar se foi feita cura.

    Quadro 11 Fundo de canaleta na etapa de infraestrutura para cabos

  • 43

    4.4.3 Alvenaria Estrutural.

    Por fim so erguidas as paredes das canaletas, feita a drenagem e

    acabamentos. Para acompanhamento do servio importante verificar os seguintes

    itens do quadro 12.

    ITEM DE VERIFICAO METODOLOGIA E CRITRIO DE AVALIAO

    Condies para

    inicio do servio.

    Verificar se j foram executados o servio de execuo

    do fundo da canaleta.

    Verificar se esto providenciados todos os outros

    materiais e equipamentos necessrios a execuo do

    servio.

    1. Assentamento de

    blocos.

    Verificar altura da parede acabada (deve ficar 10 cm

    acima da cota do terreno).

    Verificar prumo da paredes.

    Verificar se os blocos foram preenchidos com concreto.

    2. Drenagem

    Verificar se foram colocados os tubos de drenagem a

    cada 3 metros. (os tubos devem ter a extremidade

    externa tapada com tecido permevel).

    Verificar se foi lanada brita nas laterais da canaleta.

    3. Suportes

    Verificar se foram colocados os suportes para cabos

    conforme projeto especifico.

    Quadro 12 Alvenaria estrutural na etapa de infraestrutura para cabos

  • 44

    4.5 APLICAO DO MTODO

    4.5.1 Mtodo

    De posse das tabelas o verificador vai a campo com as respectivas fichas em

    anexo e deve proceder da seguinte forma apresentada por fluxograma na figura 1:

    Figura 1 Exemplo para verificao de escavao para realizao do servio de fundao para

    equipamento.

  • 45

    4.5.2 Aplicao

    Com as tabelas e fichas em mos, foi se a campo realizar a coleta dos dados

    para o preenchimento das fichas de verificao.

    A obra a ampliao de uma subestao de 230Kv para instalao de

    bancos de capacitores.

    Logo que comea a verificao nota se diferena no tratamento das

    solicitaes de correo de no conformidades por parte da contratada.

    O registro ajuda a manter o controle dos servios com padres bem definidos

    previamente e no mais subjetivos relativos ao tratamento de cada verificador. As

    tabelas ajudam a lembrar de itens que muitas vezes passam batido numa verificao

    informal.

    Todos os registros tambm so uteis caso aja a substituio do verificador por

    algum motivo especfico. Um novo verificador pode facilmente saber quais itens j

    foram verificados e os quais precisam ser verificados. Ou caso o verificador seja um

    fiscal novo, ajuda no treinamento.

    H uma quantidade excessiva de folhas. Cada servio executado necessita

    de uma folha diferente de ficha de verificao. Se no houver organizao perde se

    a rastreabilidade dos registros no processo.

    Existe uma dificuldade de adaptao de fiscais antigos acostumados ao estilo

    antigo e subjetivo de verificao.

  • 46

    5 CONCLUSO

    O estudo realizado em campo mostra que o sistema de procedimentos,

    apresentada no manual do estudo, ajuda efetivamente a evitar critrios subjetivos de

    aceitao dos servios, deixando assim os resultados mais previsveis e

    aumentando o controle, melhorando com isso a qualidade do produto final. Com a

    precariedade como so realizados os servios de construo civil no cenrio atual,

    de alta concorrncia e mo de obra escassa, um critrio rigoroso de aceitao dos

    servios muito importante.

    O sistema procedimentos de inspeo auxilia tambm quando h

    rotatividade de funcionrios, afastamento ou frias, e no treinamento de novos

    fiscais pois mantem um registro detalhado das atividades que foram realizadas e as

    que ainda devem ser inspecionadas.

    As tabelas com os itens de verificao por si s ajudam a manter o

    conhecimento e as experincias profissionais independente de rotatividade de

    pessoal.

    A quantidade excessiva de documentos um ponto negativo. Exige

    organizao do verificador.

    O uso correto dos procedimentos com o devido registro das verificaes

    abre oportunidade para um processo de melhoria continua j que com o sistema se

    obtm um maior controle sobre os resultados.

    Pode-se facilmente identificar problemas recorrentes e criar indicadores que

    apontem falhas no processo de execuo. Se for usado para verificar servios

    executados com procedimentos de execuo servem como uma ferramenta

    importante de melhoria dos processos.

    Uma sugesto para novos trabalhos a adaptao destas tabelas para

    todos os outros servios realizados na construo de uma subestao, inclusive a

    montagem eletromecnica, ou na construo de qualquer outro tipo de obra e uma

    interao deste mtodo com um processo de melhoria continua.

  • 47

    REFERNCIAS

    ABNT. Sistemas de Gesto da Qualidade: Fundamentos e Vocabulrio, NBR ISO-9000. Rio de Janeiro, 2000. 26 p.

    ABNT. Sistemas de Gesto da Qualidade: Requisitos, NBR ISSO 9001. 2008. 36 p.

    MAIA, C. A. S Anais do VII simpsio nacional de auditoria de obras pblicas, 7, 2002. Braslia. Anais. Braslia: Tribunal de Contas da Unio, 2002. 249 p.

    BARBOSA, M.V.S. A Fiscalizao Pblica de Obras Particulares em Santos. Dissertao (Mestrado) Universidade Federal de So Carlos. 2004.

    CARVALHO, J.F.M. Coordenao e Fiscalizao de Obras: Manual de Qualidade. Dissertao (Mestrado) Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia. 1994.

    COSTA, A. F., Avaliao Processo de Gesto da Qualidade de Fornecedores. 107 f. Dissertao (Mestrado) - Taubat-SP, 2006.

    CRITRIOS DE EXCELNCIA. So Paulo: Fundao Nacional da Qualidade, 2008. Anual. ISBN: 978-85-6036277-6.

    FREITAS, S.L.; GUARESCHI, H.M. A padronizao de processos no servio pblico atravs do uso de manuais, a viabilidade do manual de eventos da UTFPR Cmpus de Francisco Beltro. Revista Organizao Sistmica, v. 2, n. 1, p. 13, jul-dez. 2012.

    LANTELME, E.M.V. Proposta de um Sistema de Indicadores de Qualidade e Produtividade para a Construo Civil. Dissertao (Mestrado) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 1994.

    Maricato, Ermnia. 2001. Brasil, Cidades: Alternativas para a Crise Urbana. Petrpolis RJ Editora Vozes.

    MENDONA, Ricardo Rodrigues Silveira. Processos Administrativos. Florianpolis: Departamento de Cincia da Administrao/UFSC, 2010.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de. Sistemas, organizao e mtodos: uma abordagem gerencial. 12. ed. So Paulo: Atlas, 2001.

    PICCHI, Flvio Augusto. Material instrucional do curso de Especializao em Gerenciamento de obras. 2012.

    ROCHA, M.Q.B. Elaborao de Indicadores e Uso de Ferramentas de Controle da Qualidade na Execuo de Obras Prediais. Dissertao (Mestrado) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2007.

  • 48

    SOUZA, R.; ABIKO, A. Metodologia para desenvolvimento e Implantao de Sistemas de Gesto da Qualidade em Empresas Construtoras de Pequeno e Mdio Porte, So Paulo, 1997.

  • 49

    APNDICE A: Fichas de Verificao de Servios.

  • 50

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    FUNDAES PARA EQUIPAMENTOSESCAVAO

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Dimenses e cotas.

    2. Estabilidade do talude.

  • 51

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    FORMA E ARMADURA

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Dimenses e bitola do ao.

    2. Dimenses da forma.

    3. Escoramento.

    4. Cobrimento da armadura.

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    FUNDAES PARA EQUIPAMENTOS

  • 52

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    FUNDAES PARA EQUIPAMENTOSCONCRETO

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Controle tecnolgico do concreto.

    2. Lanamento.

    3. Adensamento.

    4. Acabamento.

  • 53

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    DESFORMA

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    FUNDAES PARA EQUIPAMENTOS

  • 54

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    FUNDAES PARA EQUIPAMENTOSREATERRO

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Aterro.

    2. Apiloamento.

  • 55

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    ESCAVAO

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Demarcao.

    2. Escavao.

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    MALHA DE TERRA

  • 56

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    MALHA, HASTES E CONEXES

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Lanamento.

    2. Hastes.

    3. Soldas.

    4. Reaterro.

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    MALHA DE TERRA

  • 57

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    MALHA DE TERRAREATERRO

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Aterro.

    2. Apiloamento.

  • 58

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    ESCAVAO

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Dimenses e cotas.

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    CANALETA DE INFRAESTRUTURA PARA CABOS

  • 59

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    CANALETA DE INFRAESTRUTURA PARA CABOSEXECUO DO FUNDO DA CANALETA.

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Piquetes.

    2. Lanamento.

    3. Adensamento.

    4. Acabamento.

  • 60

    1 2 3 4 5 6 7 Final

    Data:

    Verificador:

    ALVENARIA ESTRUTURAL

    Anotar: A- Aceito

    N- No aceito

    OBSERVAES

    ACEITAO DO SERVICO Nome: Data: / /

    Itens de verificaoVerificaes

    1. Assentamento de blocos.

    2. Drenagem.

    3. Suportes.

    FICHA DE VERIFICAO DE SERVIOS

    Equipamento:

    CONDIES PARA INICIO DO SERVIO

    ACEITAO : ( ) CONFORME ( )NO CONFORME

    OBS:

    Verificador: Data: / /

    VERIFICAES DO SERVIO

    Local:

    Obra:

    Etapa:

    Quantidade/Unidade. Inicio do servio.

    ___/___/___

    Termino do servio.

    ___/___/___

    IDENTIFICAO

    Empreiteira: Encarregado:

    Setor:

    CANALETA DE INFRAESTRUTURA PARA CABOS

  • 61

    ANEXO A: Formulrio de Solicitao de Integrao de Segurana

  • 62

    FORMULRIO SI - SOLICITAO DE INTEGRAO

    Relao de empregados:

    Contratada:

    Obra:

    Contrato nmero:

    Nome Cargo / Funo RG Documentos Recebidos

    ASO FEE OS CT REGT

    LEGENDA OBSERVAES

    ASO Atestado de Sade Ocupacional.

    FEE Ficha de entrega de equipamentos de proteo individual EPIs.

    OS Ordens de Servio de segurana e medicina do trabalho (NR 1, item 1.7).

    CT Comprovantes de treinamentos.

    REGT Registro de contrato de trabalho.

    Preencher com OK, os documentos recebidos;

    Preencher com N, os documentos no recebidos;

    Preencher com NA, os documentos que no se aplicam;

    Curitiba,

    ____________________________________

    Assinatura do Responsvel pela Solicitao

    Recebido por: ______________________________________

    Data: