Manual de Programação e Operação Da Linha Centur

MANUAL DE PROGRAMAO E OPERAO

LINHA CENTUR

CNC SIEMENS 802D

ROMI

T22909B

INDSTRIAS ROMI S/A

DIVISO DE COMERCIALIZAO: Rua Coriolano, 710 Lapa 05047-900 So Paulo - SP - BrasilFone (11) 3873-3388Telex 1183922Fac-smile (11) 3865-9510

MATRIZ:Avenida Prola Byington, 56 Centro13453-900 Santa Brbara DOeste - SP - BrasilFone (19) 3455-9000Telex 191054Fac-smile (19) 3455-2499

T22909B Programao e Operao - Linha Centur - CNC Siemens 802D

NDICE

PARTE I - PROGRAMAO

CAPTULO 1 SISTEMA DE COORDENADAS ______________________ 2 1.1. SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA ................................................. 3

1.2. SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL .......................................... 4

CAPTULO 2 GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEAS____________ 5

CAPTULO 3 TIPOS DE FUNO _______________________________ 6 3.1. FUNES DE POSICIONAMENTO ............................................................ 6

3.2. CDIGOS ESPECIAIS ................................................................................. 6

3.2.1. Cdigo N ............................................................................................ 6 3.2.2. Cdigo Barra (/) ................................................................................. 6

3.2.3. Cdigo F ............................................................................................. 7

3.2.4. Cdigo T ............................................................................................. 7

CAPTULO 4 FUNES PREPARATRIAS _______________________ 8

CAPTULO 5 FUNES DE INTERPOLAO _____________________ 10

5.1. G00 - POSICIONAMENTO RPIDO ...........................................................10 5.2. G01 - INTERPOLAO LINEAR ............................................................... 10

5.3. G02 E G03 - INTERPOLAO CIRCULAR ............................................. 11

5.3.1. R - Arco definido por raio ................................................................. 12 5.3.2. I e K - Arco definido por centro polar ............................................... 12 5.4. FUNO ,R / ,C ......................................................... 14

5.4. G33 - ROSCAMENTO PASSO A PASSO .................................................. 15

CAPTULO 6 TEMPO DE PERMANNCIA (DWELL) _______________ 18

6.1. G04 - TEMPO DE PERMANNCIA ........................................................... 18

CAPTULO 7 COMPENSAO DE RAIO DE FERRAMENTA _________ 19

7.1. G40 - CANCELA COMPENSAO DE RAIO ........................................... 19

Programao e Operao - Linha Centur - CNC Siemens 802D T22909B

7.2. G41 - ATIVA COMPENSAO DE RAIO (ESQUERDA) .......................... 19

7.3. G42 - ATIVA COMPENSAO DE RAIO (DIREITA) ................................ 19

7.4. QUADRANTES DE FERRAMENTA PARA COMPENSAO DE RAIO .... 21

7.5. EXEMPLOS DE PROGRAMA COM COMPENSAO DE RAIO.......... .... 22

CAPTULO 8 CICLOS SIMPLES ________________________________ 23

8.1. G77..... ........................................................................................................ 23

8.1.1. Ciclo de torneamento paralelo ......................................................... 23 8.1.2. Ciclo de torneamento cnico ........................................................... 24

8.2. G78 - CICLO DE ROSCAMENTO SEMI-AUTOMTICO ........................... 25

8.3. G79 .... ........................................................................................................ 27

8.2.1. Ciclo de faceamento paralelo .......................................................... 27 8.2.2. Ciclo de faceamento cnico ............................................................. 28

CAPTULO 9 CICLOS DE MLTIPLAS REPETIES _______________ 29

9.1. G70 - CICLO DE ACABAMENTO .............................................................. 29 9.2. G71 - CICLO AUTOMTICO DE DESBASTE LONGITUDINAL ............... 30

9.3. G72 - CICLO AUTOMTICO DE DESBASTE TRANSVERSAL ................ 33

9.4. G73 - CICLO AUTOMTICO DE DESBASTE PARALELO AO PERFIL FINAL .. 36

9.5. G74 ........... ................................................................................................. 38 9.5.1. Ciclo de furao ............................................................................... 38

9.5.2. Ciclo de torneamento ....................................................................... 39

9.6. G75 .... ........................................................................................................ 40

9.6.1. Ciclo de canais ................................................................................ 40 9.6.2. Ciclo de faceamento ........................................................................ 41

9.7. G76 - CICLO DE ROSCAMENTO AUTOMTICO ..................................... 42

CAPTULO 10 CICLOS PARA FURAO __________________________46

10.1. G80 - CANCELA CICLOS DA SRIE G81 A G85 ...................................... 46 10.2. G83 - CICLO DE FURAO ..................................................................... 46

10.3. G84 - CICLO DE ROSCAMENTO COM MACHO RGIDO......................... 47

10.4. G85 - CICLO DE MANDRILAR .................................................................. 48

CAPTULO 11 OUTRAS FUNES PREPARATRIAS ______________ 49


11.1. G20 - REFERENCIA A UNIDADE DE MEDIDA - POLEGADA .................. 49 11.2. G21 - REFERENCIA A UNIDADE DE MEDIDA - MTRICO ..................... 49

11.3. G90 - SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS ................................ 49

11.4 G91 - SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS .......................... 49

11.5. G92 - ESTABELECE LIMITE DE ROTAO (RPM) / ESTABELECE NOVA ORIGEM / CANCELA NOVA ORIGEM ................................. 49

11.6. G94 - ESTABELECE AVANO EM MM/MINUTO (OU POL/MIN) ............. 50

11.7. G95 - ESTABELECE AVANO EM MM/ROTAO (OU POL/ROTAO) .. 50

11.8. G96 - ESTABELECE PROGRAMAO EM VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE ............................................................... 50

11.9. G97 - ESTABELECE PROGRAMAO EM RPM .................................... 50

CAPTULO 12 DESVIO INCONDICIONAL ________________________ 51

CAPTULO 13 CHAMADA E RETORNO DE SUBPROGRAMA ________ 52

CAPTULO 14 REFERNCIA DE TRABALHO______________________54

CAPTULO 15 FUNES MISCELNEAS OU AUXILIARES _________55

CAPTULO 16 SEQNCIA PARA PROGRAMAO MANUSCRITA ___ 56

16.1. ESTUDO DO DESENHO DA PEA: FINAL E BRUTA ............................. 56 16.2. PROCESSO A UTILIZAR ........................................................................... 56

16.3. FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC ........................................................ 56

16.4. CONHECIMENTO DOS PARMETROS FSICOS DA MQUINA E SISTEMA DE PROGRAMAO DO COMANDO ..................................... 56

16.5. DEFINIO EM FUNO DO MATERIAL DOS PARMETROS DE CORTE (FN, VC, ETC.) ....................................................................... 56

CAPTULO 17 CLCULOS ____________________________________ 57

17.1. VELOCIDADE DE CORTE (VC) ............................................................... 57 17.2. ROTAO (N) ........................................................................................... 57

17.3. POTNCIA DE CORTE (NC) ..................................................................... 57

CAPTULO 18 FLUXOGRAMA DE PROGRAMAO _______________ 59


PARTE II - OPERAO

CAPTULO 1 PAINEL DE COMANDO ___________________________ 62 1.1. PAINEL DE COMANDO - CNC SIEMENS 802 D........................................62

1.2. PAINEL DE COMANDO - DESCRIO DAS TECLAS.............................. 63

1.2.1. Telas de caracteres, numricas, cursor e acesso s pginas.......... 63 1.2.2 Teclas de operao, boto de emergncia, seletor de rotao .............66

1.2.3. Botes de operao e chaves ..........................................................69 1.2.4. Boto de emergncia .......................................................................71

1.3. TOMADA SERIAL RS 232 E TOMADA DE ENERGIA ELTRICA............. 72

CAPTULO 2 OPERAES INICIAIS ___________________________ 73

2.1. LIGAR A MQUINA .................................................................................... 73 2.2. DESLIGAR A MQUINA ............................................................................ 73

2.3. REFERENCIAR A MQUINA .................................................................... 73

2.4. MOVIMENTAR OS EIXOS EM JOG CONTNUO ...................................... 73

2.5. MOVIMENTAR OS EIXOS ATRAVS DA MANIVELA ELETRNICA ....... 74

2.6. TRABALHAR COM A PORTA ABERTA ..................................................... 74

2.7. TROCAR DE FERRAMENTA MANUALMENTE ........................................ 74

2.8. OPERAR O COMANDO VIA MDA (ENTRADA MANUAL DE DADOS) ...... 74

2.9. MOVIMENTAR OS EIXOS COM O EIXO RVORE LIGADO.................... 75

CAPTULO 3 EDIO DE PROGRAMAS _________________________ 76

3.1. CIAR UM PROGRAMA NOVO .................................................................. 76 3.2. ACESSAR UM PROGRAMA EXISTENTE NO DIRETRIO ..................... 76

3.3. INSERIR DADOS NO PROGRAMA .......................................................... 76

3.4. PROCURAR UM DADO NO PROGRAMA ................................................. 76

3.5. ALTERAR DADOS NO PROGRAMA ......................................................... 76

3.6. EXCLUIR BLOCOS DO PROGRAMA ....................................................... 77

3.7. EXCLUIR UM PROGRAMA DO DIRETRIO ............................................ 77

3.8. RENOMEAR UM PROGRAMA .................................................................. 77

3.9. CPIA DE PROGRAMA PARA O OUTRO................................................ 77

CAPTULO 4 COMUNICAO DE DADOS _______________________ 78


4.1. COMUNICAO ATRAVS DA PORTA SERIALRS-232........................... 78 4.1.1 Configurar os parmetros de comunicao ..................................... 79

4.2. COMUNICAO ATRAVS DA PORTA COMPACT FLASH...................... 80

4.3. SALVAR PROGRAMA................................................................................ 81 4.3.1 Salvar programa no perifrico externo............................................... 81

4.3.2 Salvar programa no carto de memria............................................. 81

4.4. CARREGAR PROGRAMA.......................................................................... 82 4.4.1 Carregar programa do perifrico externo........................................... 82

4.4.2 Carregar programa do carto de memria......................................... 82

4.5. FAZER BACK UP DE DADOS................................................................. 82

4.6. RESTAURAR DADOS DO LTIMO BACK UP ....................................... 83

4.6. FORMATAR O CARTO DE MEMRIA.................................................... 83

4.7. VISUALIZAR OS ARQUIVOS DO CARTO DE MEMRIA....................... 83

4.8. APAGAR UM ARQUIVO DO CARTO DE MEMRIA............................... 83

CAPTULO 5 TESTE DE PROGRAMAS __________________________ 84

5.1. TESTAR PROGRAMAS SEM GIRAR A PLACA E SEM MOVIMENTO DOS EIXOS ............................................................................................... 84

5.1.1. Teste de programa com avano de trabalho ................................... 84 5.1.2. Teste rpido de programa................................................................. 84

5.2. TESTAR PROGRAMA EM DRY RUN ...................................................... 85

5.3. TESTAR GRFICO .................................................................................... 85

CAPTULO 6 CRIAR / APAGAR FERRAMENTAS E CORRETOR_______ 86

6.1. PROCEDIMENTO PARA CRIAR FERRAMENTA........................................ 86

6.2. PROCEDIMENTO PARA APAGAR FERRAMENTA.................................... 86

6.3. PROCEDIMENTO PARA CRIAR NOVO CORRETOR............................... 86

6.4. PROCEDIMENTO PARA VALORES DO CORRETOR............................... 87

CAPTULO 7 ZERAMENTO DE FERRAMENTAS ___________________ 88

7.1. ZERAMENTO NO EIXO X ........................................................... 89

7.2. PREPARAO PARA ZERAMENTO NO EIXO Z .................................. 91

7.3. ZERAMENTO NO EIXO Z ...................................................................... 93

7.4. RAIO E QUADRANTE DA FERRAMENTA.................................................. 95


7.5. CORREO DE DESGASTE DA FERRAMENTA..................................... 95

CAPTULO 8 DEFINIO DO ZERO PEA _______________________ 96

8.1. SISTEMA DE COORDENADAS DE TRABALHO (G54 A G59)................. 96 8.2. EFETUAR CORREO NO SISTEMA DE COORDENADA DE

TRABALHO (G54 A G59) ........................................................................... 97

CAPTULO 9 TORNEAMENTO DE CASTANHAS __________________100

9.1. USINAR MANUALMENTE .........................................................................100

9.2. USINAR ATRAVS DE PROGRAMA........................................................100

CAPTULO 10 EXECUO DE PROGRAMAS ____________________100

10.1. EXECUTAR UM PROGRAMA DA MEMRIA DA MQUINA ...................100 10.2. EXECUTAR UM PROGRAMA DIRETO DO CARTO DE MEMRIA.......100

10.3. INICIAR EXECUO NO MEIO DE UM PROGRAMA..............................101

10.4. ABORTAR A EXECUO DE UM PROGRAMA.......................................101

10.5. MOVIMENTAR VIA JOG DURANTE A EXECUO AUTOMTICA.........101

10.6. RETORNAR DO JOG PARA A EXECUO AUTOMTICA......................101

10.7. PARADA OPCIONAL .................................................................................102

CAPTULO 11 CONTADOR DE PEAS __________________________103

11.1. PGINA DE CONTADOR DE PEAS.......................................................103

11.2. PROGRAMAO DO CONTADOR DE PEAS.......................................103

CAPTULO 12 MONITORAMENTO DE VIDA TIL DA FERRAMENTA__105

12.1. MONITORAMENTO DE VIDA TIL POR UNIDADE DE PEAS..............105

12.2. MONITORAMENTO DE VIDA TIL POR TEMPO EM MINUTOS.............105

T22909B Programao e Operao - Linha Centur - CNC Siemens 802D 1

1. SISTEMA DE COORDENADAS

PARTE I

PROGRAMAO

2 Programao e Operao - Linha Centur - CNC Siemens 802D T22909B


1 - SISTEMA DE COORDENADAS

Toda geometria da pea transmitida ao comando baseada no Plano Cartesiano. A representao universal deste sistema com 2 eixos a seguinte:

X +

X -

Z - Z +

S75099A Programao e Operao - Linha E280 / E320 2

1- SISTEMA DE COORDENADA

Toda geometria da pea transmitida ao comando com auxlio de um sistemade coordenadas cartesianas.

O sistema de coordenadas definido no plano formado pelo cruzamento deuma linha paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela aomovimento transversal (X).

Todo movimento da ponta da ferramenta descrito neste plano XZ, em relaoa uma origem preestabelecida (X0,Z0). Lembrar que X sempre a medida dodimetro.

OBSERVAO: O sinal positivo ou negativo introduzido na dimenso a serprogramada dado pelo quadrante, onde a ferramenta est situada:

X+

2oQUADRANTE 1oQUADRANTE

Z- MOVIMENTO LONGITUDINAL Z+

3oQUADRANTE 4oQUADRANTE

X-

MOVIMENTO TRANSVERSAL

1. SISTEMA DECOORDENADAS

OBSERVAO: No caso de mquinas com torre dianteira, os quadrantes do

sistema universal de coordenadas so adaptados conforme mostra a gura abaixo:

X -

X +

Z - Z +4 QUADRANTE3 QUADRANTE

2 QUADRANTE 1 QUADRANTE

O sistema de coordenadas denido no plano formado pelo cruzamento de uma linha

paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao movimento transversal (X).Todo movimento da ponta da ferramenta descrito neste plano XZ, em relao a uma

origem preestabelecida (X0,Z0). Lembrar que X sempre a medida do dimetro.

NOTA: O Ponto que intercede as duas linhas ou eixos comumente denido como

ZERO PEA e representado pelo smbolo:



1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTA

Neste sistema, a origem estabelecida em funo da pea a ser executada, ou seja, podemos estabelec-la em qualquer ponto do espao para facilidade de programao. Este processo denominado Zero-pea.

Como vimos, a origem do sistema foi xada como sendo os pontos X0, Z0. O ponto X0 denido pela linha de centro do eixo rvore. O ponto Z0 denido por qualquer linha perpendicular linha de centro do eixo rvore.

Durante a programao, normalmente a origem (X0, Z0) preestabelecida no fundo da pea (encosto das castanhas) ou na face da pea, conforme ilustrao abaixo:


1.1- SISTEMA DE COORDENADA ABSOLUTANeste sistema, a origem estabelecida em funo da pea a ser executada, ou

seja, podemos estabelec-la em qualquer ponto do espao para facilidade deprogramao. Este processo denominado Zero Flutuante.

Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0, Z0. Oponto X0 definido pela linha de centro do eixo rvore. O ponto Z0 definido porqualquer linha perpendicular linha de centro do eixo rvore.

Durante a programao, normalmente a origem (X0, Z0) preestabelecida nofundo da pea (encosto das castanhas) ou na face da pea, conforme ilustraoabaixo:

EXEMPLO DE PROGRAMAO:

ORIGEM(X0,Z0) ORIGEM(X0,Z0)

E20 10 x 45o

D

C

B

A

80

30

PARTIDA META EIXODE PARA X ZA B 30 30B C 50 20C D 80 20D E 80 0

MOVIMENTO COORDENADASABSOLUTAS

1. SISTEMA DECOORDENADAS


45

45

80

20

30

30

R5

5

30

30

80

R10

A

B

C

D

EF

ORIGEM NO FUNDO DA PEA:

COORDENADAS ABSOLUTAS

PONTOEIXO

X ZA 0 30B 30 30C 50 20D 70 20E 80 15F 80 0

45

45

80

20

30

30

R5

5

30

30

80

R10

A

B

C

D

EF

ORIGEM NA FACE DA PEA:

COORDENADAS ABSOLUTAS

PONTOEIXO

X ZA 0 0B 30 0C 50 -10D 70 -10E 80 -15F 80 -30



1.2- SISTEMA DE COORDENADA INCREMENTAL

A origem deste sistema estabelecida para cada movimento da ferramenta.Aps qualquer deslocamento haver uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto

atingido pela ferramenta, a origem das coordenadas passar a ser o ponto alcanado.Todas as medidas so feitas atravs da distncia a ser deslocada.Se a ferramenta desloca-se de um ponto A at B (dois pontos quaisquer), as coordenadas

a serem programadas sero as distncias entre os dois pontos, medidas (projetadas) em X e Z.

Note que o ponto A a origem do deslocamento para o ponto B e B ser origem para um deslocamento at um ponto C, e assim sucessivamente.


45

5

80 30

30

R10

A

B

CD

EF

MOVIMENTOCOORDENADAS INCREMENTAIS

PARTIDA META EIXO

DE PARA X ZA B 30 0B C 20 -10C D 20 0D E 10 -5E F 0 -15


2. GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEAS

2 - GERENCIADOR DE ARQUIVOS DE PEAS

Para um manuseio mais exvel de dados e programas, estes podem ser visualizados, armazenados e organizados de acordo com diferentes critrios.

Os programas e arquivos so armazenados em diferentes diretrios, ou seja, pastas onde sero armazenados de acordo com a funo ou caractersticas.

Exemplos de diretrios :

ProgramasSubprogramasCiclos de usurioCiclos da Siemens

Cada programa corresponde a um arquivo e todo o arquivo possui uma extenso, esta por sua vez informa qual o tipo de arquivo que estamos trabalhando.

CMA Ciclos do fabricante da mquinaCST Ciclos da SiemensCUS Ciclos do usurioMPF Programas principaisSPF Sub programasINI Arquivos de inicializao (dados de ferramentas)

Para armazenarmos os arquivos de programas CNC (mquina), via RS232 (comunicao serial), devemos enderea-los para os diretrios correspondentes de acordo com o tipo de arquivo a ser armazenado.

MEMRIA DA MQUINA

/_N_MPF_DIR /_N_SPF_DIR /_N_CUS_DIR /_N_CST_DIR

Para armazenar os programas

Para armazenar os subprogramas

Para armazenar ciclos do usurio

Para armazenar ciclos padro

Para carregarmos um programa de um microcomputador para a mquina, necessrio que o programa tenha um cabealho especco para transmisso.

Sintaxe de cabealho para transmisso de programas:

%_N_(nome do programa)_(tipo de extenso de acordo com o tipo do arquivo);$PATH=(endereo correspondente, vide grco acima)

Exemplo de cabealho de programa:

%_N_USINAGEM_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIR : :


3. TIPOS DE FUNO

3 - TIPOS DE FUNO

3.1 - FUNES DE POSICIONAMENTO

FUNO X:

Aplicao: Posio no eixo transversal (absoluta)

Formato: X +- 5.3 (milmetro)

FUNO Z:

Aplicao: Posio no eixo longitudinal (absoluta)

Formato: Z +- 5.3 (milmetro)

3.2 - CDIGOS ESPECIAIS

3.2.1 - Cdigo: N

Aplicao: Identicar blocos.

A funo N tem por nalidade a numerao sequencial dos blocos de programao e o seu uso opcional, ou seja, sua programao facultativa podendo ou no ser utilizada.

Exemplo: N10 ... N20 ... N30 ...

A seqncia necessria para a introduo do comando N a seguinte:

Apertar a tecla PROGRAM MANAGER.Utilizar o direcional (, , , ) para posicionar o cursor no programa a ser numerado.Apertar a tecla INPUT.Apertar a softkey [NUMERAR].

3.2.2 - Cdigo: Barra (/)

Aplicao: Inibir a execuo de blocos.

Utilizamos a Funo Barra (/) quando for necessrio inibir a execuo de blocos no programa, sem alterar a programao.

Se o caracter / for digitado na frente de alguns blocos, estes sero ignorados pelo comando, desde que o operador tenha selecionado a opo INIBIR BLOCOS. Caso essa opo no seja selecionada, o comando executar os blocos normalmente, inclusive os que tiverem o caracter /.


3. TIPOS DE FUNO

Para selecionar a opo INIBIR BLOCOS devemos seguir as seguintes instrues:

Apertar a tecla POSITION.Apertar a tecla AUTO.Apertar a softkey [CONTROLE PROGRAMA].Apertar a softkey [SUPRIMIR].

3.2.3 - Cdigo: F

Aplicao: determinar a velocidade de avano

A velocidade de avano um dado importante para a usinagem e obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a operao a ser executada.

Geralmente nos tornos CNC dene-se o avano em mm/rotao (funo G95), mas este tambm pode ser utilizado em mm/min (funo G94).

3.2.4 - Cdigo: T

Aplicao: seleo de ferramenta

A Funo T usada para selecionar a ferramenta, informando mquina o seu zeramento (PRE-SET), o raio do inserto, o sentido de corte e os corretores.

O cdigo T deve ser acompanhado de no mximo quatro dgitos em sua programao, sendo que os dois primeiros dgitos so pertinentes posio da ferramenta na torre ou suporte (no caso de no haver o opcional para torre eltrica) e os dois ltimos nmeros so pertinentes ao corretor da ferramenta selecionada.

A sintaxe para a programao a seguinte:

T_ _ _ _ - Nmero da ferramenta desejada (Ex.: T0301)

Corretor de geometria/desgaste (Pode ser usado de 1 a 9 corretores por ferramenta) Posio da ferramenta na torre

Exemplo:

T0101 : :T0201 : :T0301


4. FUNES PREPARATRIAS

4 - FUNES PREPARATRIAS

Aplicao: Este grupo de funes, tambm chamadas de Cdigos G, denem mquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operao, ou para receber uma determinada informao.

As funes podem ser MODAIS ou NO MODAIS.

MODAIS: So as funes que uma vez programadas permanecem na memria do comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modicados por outra funo ou a mesma.

NO MODAIS: So as funes que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, so vlidas somente no bloco que as contm.

LISTA DAS FUNES PREPARATRIAS

Cdigo G Funo Modal No Modal

G00 Posicionamento (avano rpido) XG01 Interpolao linear (avano programado) XG02 Interpolao circular (sentido horrio) XG03 Interpolao circular (sentido anti-horrio) XG04 Tempo de permanncia (Dwell) XG20 Programao em polegada (inch) XG21 Programao em milmetro (mm) XG28 Retorna os eixos para a posio de referncia XG33 Interpolao com rosca (rosca passo a passo) XG40 Cancela a compensao de raio XG41 Ativa a compensao de raio (ferramenta esquerda) XG42 Ativa a compensao de raio (ferramenta direita) XG53 Cancela as coordenadas zero-pea (ativa zero-mquina) XG54 Ativa sistema de coordenadas zero-pea 1 XG55 Ativa sistema de coordenadas zero-pea 2 XG56 Ativa sistema de coordenadas zero-pea 3 XG57 Ativa sistema de coordenadas zero-pea 4 XG58 Ativa sistema de coordenadas zero-pea 5 XG59 Ativa sistema de coordenadas zero-pea 6 XG70 Ciclo de acabamento XG71 Ciclo de desbaste longitudinal XG72 Ciclo de desbaste transversal XG73 Ciclo de desbaste paralelo ao perl XG74 Ciclo de desbaste longitudinal ou de furao axial XG75 Ciclo de faceamento ou de canais X


4. FUNES PREPARATRIAS

LISTA DAS FUNES PREPARATRIAS

Cdigo G Funo Modal No Modal

G76 Ciclo automtico de roscamento XG77 Ciclo de desbaste longitudinal ou cnico XG78 Ciclo semi-automtico de roscamento XG79 Ciclo de desbaste transversal ou cnico XG80 Cancela ciclos de furao XG83 Ciclo de furao axial XG84 Ciclo de roscamento com macho axial XG90 Sistema de Coordenadas Absolutas XG91 Sistema de Coordenadas Incrementais XG92 Determinar nova origem ou mxima rotao (RPM) XG94 Avano em milmetros/polegadas por minuto XG95 Avano em milmetros/polegadas por rotao XG96 Ativa velocidade de corte (m/min) XG97 Cancela velocidade de corte (programao em RPM) X


5. FUNES DE INTERPOLAO

5 - FUNES DE INTERPOLAO

5.1 - FUNO: G00

Aplicao: Posicionamento rpido (aproximao e recuo).

Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avano disponvel na mquina.

Sintaxe:G0 X__ Z__ onde:

X = coordenada a ser atingida (valores em dimetro)

Z = coordenada a ser atingida

A funo G0 Modal e cancela as funes G1, G2, G3

OBSERVAO: No Centur 30D a velocidade do deslocamento rpido de 10 m/min nos eixos X e Z.

5.2 - FUNO: G01

Aplicao: Interpolao linear (usinagem com avano programado)

Com esta funo obtm-se movimentos retilneos com qualquer ngulo, calculados atravs de coordenadas e com um avano (F) pr-determinado pelo programador.

Sintaxe:G1 X__ Z__ F__ onde:

X = coordenada a ser atingida (valores em dimetro)

Z = coordenada a ser atingida

F = avano de trabalho (mm/rot)

OBSERVAO: A funo G1 Modal e cancela as funes G0, G2, G3.



5.3 - FUNO: G02 E G03

Aplicao: Interpolao circular (raio).

Tanto G2 como G3 executam operaes de usinagem de arcos pr-denidos atravs de uma movimentao apropriada e simultnea dos eixos.

Sintaxe:G2/G3 X__ Z__ R__ (F__)ouG2/G3 X__ Z__ I__ K__ (F__)

onde:

X = posio nal do arco

Z = posio nal do arco I = coordenada do centro do arco ( em relao a ponta da ferramenta )

K = coordenada do centro do arco ( em relao a ponta da ferramenta )

R = valor do raio

(F) = valor do avano

OBSERVAO: Na programao de um arco deve-se observar as seguintes regras:

O ponto de partida do arco a posio de incio da ferramenta. Programa-se o sentido de interpolao circular G02 ou G03 (horrio ou anti- horrio

no conceito universal de programao). Juntamente com o sentido da interpolao programa-se as coordenadas do ponto

nal do arco com X e Z . Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas nais , programa-se a funo

R (valor do raio), ou ento, as funes I e K (coordenadas do centro do arco ).



5.3.1 - Funo: R

Aplicao: Arco denido por raio.

possvel programar interpolao circular at 180 graus atravs da funo R, descriminando o valor do raio sempre com sinal positivo.

5.3.2 - Funo: I e K

Aplicao: Arco denido por centro polar.

As funes I e K denem a posio do centro do arco, onde:

I paralelo ao eixo X. K paralelo ao eixo Z.

NOTAS: As funes I e K so programadas tomando-se como referncia a distncia do ponto

de incio da ferramenta ao centro do arco, dando o sinal correspondente ao movimento. A funo I deve ser programada em raio.

EXEMPLO:

SENTIDO A-B: I-10 K0

SENTIDO B-A: I0 K-10



O sentido da execuo da usinagem do arco dene se este horrio ou anti-horrio, conforme os quadros abaixo:

G03 (ANTI-HORRIO)

G02 (HORRIO)

PADRO UNIVERSAL

G03 (HORRIO)

G02 (ANTI-HORRIO)

PADRO ADAPTADO PARACENTUR 30D - SIEMENS 802D

EXEMPLO DE PROGRAMAO

1,50

80

80 24 5044

403R55

x45

R10

...N30 G0 X21 Z2 N40 G1 Z0 F.25 N50 X24 Z-1.5N60 Z-30N70 G2 X44 Z-40 R10ouN70 G2 X44 Z-40 I10 K0N80 G1 X50 Z-55N90 X74N100 G3 X80 Z-58 R3ouN100 G3 X80 Z-58 I0 K-3N110 G1 Z-80

OBSERVAO: As funes G2 e G3 so Modais e cancelam as funes G0 e G1.

1,50

80

80 24 5044

403R55

x45

R10



5.4 - FUNO: ,R / ,C

Aplicao: Arredondamento / quebra de canto.

As funes ,R e ,C so utilizadas para arredondar / chanfrar cantos. Estas funes devem ser inseridas no bloco de programao do ponto de interseco entre duas retas.

Sintaxe:

G01 X__ Z__, R__

G01 X__ Z__

ou

G01 X__ Z__, C__

G01 X__ Z__

onde:

,R = valor do raio do arredondamento,C = valor do chanfro

EXEMPLO DE PROGRAMAO COM ARREDONDAMENTO DE CANTO

80

70

30

5

2

20 50

R

20x45

45

1x45

:::N60 G00 X14 Z2N70 G42N80 G01 Z0 F.2N90 G01 X20,C2N100 Z-20,R5N110 X50,C1N120 Z-30N130 X80 Z-45N140 X84N150 G40N160 T00N170 G54 G00 X200 Z200::



5.5 - FUNO: G33

Aplicao: Roscamento passo a passo

A funo G33 executa o roscamento no eixo X e Z onde cada profundidade programada explicitamente em bloco separado.

H possibilidade de abrir-se roscas em dimetros internos ou externos, sendo elas roscas paralelas ou cnicas, simples ou de mltiplas entradas, progressivas, etc.

A funo G33 requer:

X = dimetro nal do roscamento

Z = posio nal do comprimento da rosca

Q = ngulo do eixo rvore para a entrada da rosca (milsimos de graus)

R = valor da conicidade incremental no eixo X (raio/negativo para externo e positivo para interno)

F = passo da rosca

OBSERVAES: No h necessidade de repetirmos o valor do passo (F) nos blocos posteriores

de G33. Recomenda-se deixar durante a aproximao uma folga mnima de duas vezes

o passo da rosca no eixo Z. A funo G33 modal.



Exemplo 1: Rosca Mtrica M30x1.5

333

8050

x45x1

.5

26

30

45

2

60333

80

50

x45

x1.5

26

30

45

2

60

%_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G55 G0 X200 Z200N50 T0101 (ROSCA M30X1.5)N60 G97 S1000 M3N70 G0 X35 Z3N80 X29.35N90 G33 Z-31.5 F1.5N100 G0 X35N110 Z3N120 X28.95N130 G33 Z-31.5N140 G0 X35

N150 Z3N160 X28.55N170 G33 Z-31.5N180 G0 X35N190 Z3N200 X28.15N210 G33 Z-31.5N220 G0 X35N230 Z3N240 X28.05N250 G33 Z-31.5N260 G0 X35N270 T00N280 G55 G0 X200 Z200N290 M30

CLCULOS:

1) Altura do lete (P):P = (0.65 x passo) P = (0.65 x 1.5)P = 0.975

2) Dimetro nal (X):X = Dimetro inicial - (P x 2) X = 30 - (0.975 x 2)X = 28.05

M



Exemplo 2: Rosca Mtrica M30x1.0 (2 entradas)

333

80

50

x45x1

.5

26

30

45

2

60

M (2 E

NTR

AD

AS

)0

333

80

50

x45

x1.5

26

30

45

2

60

%_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X180 Z200N50 T0101 (ROSCA M30X1.0)N60 G97 S1000 M3N70 G0 X35 Z3N80 X29.35N90 G33 Z-31.5 F2.0 Q0N100 G0 X35N110 Z3N120 X28.95N130 G33 Z-31.5 Q0N140 G0 X35N150 Z3N160 X28.7

N170 G33 Z-31.5 Q0N180 G0 X35N190 Z3N200 X29.35N210 G33 Z-31.5 Q180000N220 G0 X35N230 Z3N240 X28.95N250 G33 Z-31.5 Q180000N260 G0 X35N270 Z3N280 X28.7N290 G33 Z-31.5 Q180000N300 G0 X35N310 T00N320 G54 G0 X180 Z200N330 M30

CLCULOS:



NOTA: Para rosca com mltiplas entradas necessrio fazer o clculo do avano (F) da seguinte forma:

Avano (F):F = Passo x N de entradasF = 1.0 x 2F = 2.0


6. TEMPO DE PERMANNCIA

6 - TEMPO DE PERMANNCIA (DWELL)

6.1 - FUNO: G04

Aplicao: Tempo de permanncia

Entre um deslocamento e outro da ferramenta, pode-se programar um determinado tempo de permanncia da mesma. A funo G4 executa uma permanncia, cuja durao denida por um valor P, U ou X associado, que dene o tempo em segundos.

A funo G04 requer:

G04 X__ (segundos) ouG04 U__ (segundos)ouG04 P__ (milsimos de segundos)

EXEMPLO: (TEMPO DE 1,5 SEGUNDOS )

G04 X1.5G04 U1.5 G04 P1500


7. COMPENSAO DE RAIO DA FERRAMENTA

7 - COMPENSAO DE RAIO DE FERRAMENTA

A funo de compensao de raio da ponta da ferramenta usada para corrigir as diferenas de medidas geradas pela mesma quando um deslocamento nos eixos X e Z feito simultneamente, conforme mostra a gura abaixo:

PONTO COMANDADO 7.1 - FUNO: G40

Aplicao: Cancela compensao de raio

A Funo G40 deve ser programada para cancelar as funes previamente solicitadas como G41 e G42.

A Funo G40 um cdigo Modal e est ativa quando o comando ligado.

7.2 - FUNO: G41

Aplicao: Ativa compensao de raio (esquerda)

A Funo G41 seleciona o valor da compensao do raio da ponta da ferramenta, estando esquerda da pea a ser usinada, vista em relao ao sentido do curso de corte.

A Funo G41 Modal, portanto cancela a G40

NOTA: Para a compensao de raio ser efetuada com xito necessrio acessar a pgina de OFFSET PARAM / LISTA DE FARRAM. e informar o raio e o quadrante da ferramenta (captulo 7.4).

7.3 - FUNO: G42

Aplicao: Ativa compensao de raio (direita)

Esta funo implica em uma compensao similar Funo G41, exceto que a direo de compensao a direita, vista em relao ao sentido do curso de corte.

A Funo G42 Modal, portanto cancela a G40.

OBSERVAES: O primeiro deslocamento aps a compensao de raio deve ser maior que o valor

do raio do inserto (pastilha). A ferramenta no deve estar em contato com o material a ser usinado quando as

funes de compensao forem ativadas no programa.



COMPENSAO DO RAIO DA FERRAMENTA:

(PADRO UNIVERSAL DE PROGRAMAO)

G42

G42

G41

G41

(PADRO ADAPTADO PARA CENTUR 30D - SIEMENS 802D)

G41

G41

G42

G42



7.4 - QUADRANTES DE FERRAMENTA PARA COMPENSAO DO RAIO

(PADRO UNIVERSAL):


6.4 - TIPO DE FERRAMENTA PARA COMPENSAO DO RAIO

DESBASTE EXTERNO PARALELO AO EIXO X:

TORRE

X+

Z- Z+

X-

FERRAMENTAEXTERNAESQUERDA

4

PONTADAFERRAMENTA

8 FERRAMENTAEXTERNADIREITA

3

5 7

FERRAMENTAINTERNAESQUERDA

FERRAMENTAINTERNADIREITA

16

2

6. COMPENSAO DERAIO DE FERRAMENTA

8

9

4

5

16

2

7

3

FERRAMENTAEXTERNA ESQUERDA


FERRAMENTAEXTERNA DIREITA

FERRAMENTAINTERNA DIREITA

(PADRO ADAPTADO PARA CENTUR 30D - SIEMENS 802D)


6.4 - TIPO DE FERRAMENTA PARA COMPENSAO DO RAIO

DESBASTE EXTERNO PARALELO AO EIXO X:

TORRE

X+

Z- Z+

X-

FERRAMENTAEXTERNAESQUERDA

4

PONTADAFERRAMENTA

8 FERRAMENTAEXTERNADIREITA

3

5 7


FERRAMENTAINTERNADIREITA

16

2

6. COMPENSAO DERAIO DE FERRAMENTA

6

9

1

5

48

3

7

2

FERRAMENTAINTERNA DIREITA

FERRAMENTAEXTERNADIREITA

FERRAMENTAINTERNA ESQUERDA

FERRAMENTAEXTERNA ESQUERDA



7.5 - EXEMPLOS DE PROGRAMA COM COMPENSAO DE RAIO:

Exemplo1: Usinagem externa

45

45

80

20

30

30

R5

5

30

30

80

R10

:::N60 G00 X34 Z0N70 G01 X-2 F.2N80 G00 X27 Z2N90 G42N100 G01 X27 Z0 F.2N110 X30 N120 X50 Z-10N130 X70 N140 G03 X80 Z-15 R5N150 G01 X80 Z-17N160 X84N170 G40N180 T00N190 G54 G00 X200 Z200::

Exemplo2: Usinagem interna

30

x45

53 70

2x45

30

5R

70

15

1

60 90

::N60 G01 X74 Z2N70 G41N80 G01 Z0 F.2N90 X70 N100 X30 Z-15N110 X53, C1 N120 Z-30, R5N130 X30, C2N140 Z-72N150 X27N160 G40N170 G00 Z2N180 T00N190 G54 G00 X200 Z200::


8. CICLOS SIMPLES

8 - CICLOS SIMPLES

8.1 - FUNO: G77

8.1.1 - Ciclo de torneamento paralelo.

A funo G77 pode ser utilizada como ciclo de torneamento paralelo ao eixo Z, o qual torneia com sucessivos passes, at o dimetro desejado.

A funo G77, como ciclo de torneamento, requer:

G77 X__ Z__ F__; onde:

X = dimetro da primeira passada

Z = posio nal (absoluto)

F = avano de trabalho


60

80

90

30

60

80

90

30

%_N_DESBASTE_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G57 G0 X180 Z300 T00N50 T0101 (DESB.)N60 G96 S150N70 G92 S2500 M3N80 G0 X90 Z2N90 G77 X84 Z-30 F.3N100 X78N110 X72N120 X66 N130 X60N140 T00N150 G57 G0 X180 Z300N160 M30

Profundidade de corte = 3 mmAvano = 0,3 mm/rot


8. CICLOS SIMPLES

8.1.2 - Ciclo de torneamento cnico.

A funo G77 como ciclo de torneamento cnico, requer:

G77 X__ Z__ R__ F__; onde:

X = dimetro da primeira passada


R = conicidade incremental no eixo X entre o ponto inicial e nal (raio)


OBSERVAO: No posicionamento da ferramenta no eixo X, acrescentar o valor de R (no dimetro), para denio da coordenada a ser programada, em relao ao material em bruto.


6050

55

70

35

%_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G59 G0 X195 Z300N50 T0201 (DESB.)N60 G96 S250N70 G92 S3500 M3N80 G0 X80 Z2N90 G77 X76 Z-35 R-5 F.2N100 X72N110 X68N120 X64 N130 X60N140 T00N150 G59 G0 X195 Z300N160 M30

6050

55

70

35



8. CICLOS SIMPLES

8.2 - FUNO: G78

Aplicao: Ciclo de roscamento semi-automtico

A funo G78 requer:

G78 X__ Z__ (R__) F__; onde:

X = dimetro de roscamento

Z = posio nal de roscamento

R = valor da conicidade incremental no eixo X (rosca cnica)

F = passo da rosca

Exemplo 1: Rosca M25x1,5

21

50

4

1.5x45

23

x1.5

40

17

M25

33,50

21

50

4

1.5x45

23

x1.5

40

17

M25

33,50

%_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G58 G0 X200 Z270N50 T0301 (ROSCA M25X1.5)N60 G97 S1500 M3N70 G0 X30 Z3N80 G78 X24.2 Z-15 F1.5N90 X23.6N100 X23.2N110 X23.05N120 T00N130 G58 G0 X200 Z270 N140 M30

PROFUNDIDADES NO EXEMPLO:1 passe = 0.8mm2 passe = 0.6mm3 passe = 0.4mm4 passe = 0.15mm

CLCULOS


2) Dimetro nal (X): X = Dimetro inicial - (P x 2)X = 25 - (0.975 x 2) X = 23.05


8. CICLOS SIMPLES

Exemplo 2: Rosca: M25x2 (2 entradas)

25

x45

x221

33

60

4

25

40

M

1,75

43,50

(2 E

NTRA

DAS)

25

x45

x221

33

60

4

25

40

M

1,75

43,50

(2 E

NTRA

DAS)

%_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIR N10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X170 Z270N50 T0301 (ROSCA M25X2)N60 G97 S1500 M3N70 G0 X28 Z8 ; (1 ENTRADA) N80 G78 X24 Z-23 F4N90 X23.2 N100 X22.6 N110 X22.4 N120 G00 Z10 ; (2 ENTRADA)N130 G78 X24 Z-23 F4 N140 X23.2 N150 X22.6 N160 X22.4 N170 T00N180 G54 G0 X170 Z270 N190 M30

PROFUNDIDADES NO EXEMPLO:1 PASSE = 1.0mm2 PASSE = 0.8mm3 PASSE = 0.6mm4 PASSE = 0.2mm

CLCULOS:

1) Altura do lete (P):P = (0.65 x passo) P = (0.65 x 2)P = 1.3



Avano programado (F) :F = Passo x N de entradasF = 2 x 2F = 4


8. CICLOS SIMPLES

8.3 - FUNO: G79

8.3.1 - Ciclo de faceamento paralelo.

A funo G79 descreve seu ciclo paralelo ao eixo X, auxiliando nos trabalhos de desbaste como ciclo de faceamento.

A funo G79, como ciclo de faceamento requer:

G79 X__ Z__ F__; onde:

X = dimetro nal do faceamento




30

70

70

14%_N_FACEAMENTO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G59 G0 X200 Z250N50 T0201 (DESB.)N60 G96 S250N70 G92 S3500 M3N80 G0 X74 Z0N90 G79 X30 Z-2 F.15N100 Z-4N110 Z-6N120 Z-8 N130 Z-10N140 Z-12 N150 Z-14N160 T00N170 G59 G0 X200 Z250 N180 M30

30

70

70

14



8. CICLOS SIMPLES

8.3.2 - Ciclo de faceamento cnico.

A funo G79, como ciclo de faceamento cnico, requer:

G79 X__ Z__ F__; onde:



R = conicidade incremental (negativo para externo e positivo para interno)



14

502060

20 %_N_FACEAMENTO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G55 G0 X170 Z300 N50 T0201 (DESB.)N60 G96 S220N70 G92 S3800 M3N80 G0 X64 Z5.485N90 G79 X20 Z2.485 R5.485 F.15N100 Z-1.485N110 Z-4.485N120 Z-7.485 N130 Z-10.485N140 Z-13.485 N150 Z-15.013N160 T00N170 G55 G0 X170 Z300N180 M30

14

50

2060

20


Clculo da conicidade:tan = Cat.Oposto / Cat. Adjac.Cat. Oposto = tan 14 x 22Cat. Oposto = 0.2493 x 22Cat. Oposto = 5.485


9. CICLOS DE MLTIPLAS REPETIES

9 - CICLOS DE MLTIPLAS REPETIES

9.1 - FUNO: G70

Aplicao: Ciclo de acabamento.

Este ciclo utilizado aps a aplicao dos ciclos de desbaste G71, G72 e G73 para dar o acabamento nal da pea sem que o programador necessite repetir toda a seqncia do perl a ser executado.

A funo G70 requer:

G70 P__ Q__ F__; onde:

P = nmero do bloco que dene o incio do perl

Q = nmero do bloco que dene o nal do perl

F = avano de trabalho utilizado no acabamento

A funo F especicada entre o bloco de incio do perl (P) e nal do perl (Q) vlida durante a utilizao do cdigo G70, mas no tem efeito durante a execuo dos ciclos de desbaste (G71, G72, e G73).

NOTA: Aps a execuo do ciclo G70 a ferramenta retorna automaticamente ao ponto utilizado para o posicionamento.

O ciclo de acabamento ativa a compensao de raio da ponta da ferramenta automaticamente, e por isso, no necessrio a programao dos comandos G41/G42 no perl da pea.



9.2 - FUNO: G71

Aplicao: Ciclo automtico de desbaste longitudinal

A funo G71 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos transversal e longitudinal so informados pela funo U e W, respectivamente.

A funo G71 no 1bloco requer:

G71 U__ R__; onde:

U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio)

R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio)


G71 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:



U = sobremetal para acabamento no eixo X (positivo para externo e negativo para o interno / dimetro)

W = sobremetal para acabamento no eixo Z (positivo para sobremetal direita e negativo para usinagem esquerda)


NOTA: Aps a execuo do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.

A ltima coordenada programada em X dentro do perl o que a mquina entende como sendo material bruto, isto , a mquina utiliza o ltimo dimetro programado para incio de incremento de usingem.



Exemplo 1: Usinagem externa

80

70

30

5

2

20 50

R

20x45

45

1x45

80

70

30

5

2

20 50

R

20x45

45

1x45

%_N_DESBASTE_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N10 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G58 G0 X200 Z280 N50 T0101 (DESB. EXT.)N60 G96 S200N70 G92 S2500 M3N80 G0 X80 Z2N90 G71 U2.5 R2N100 G71 P110 Q190 U1 W.3 F.25N110 G0 X16N120 G1 Z0 N130 X20 Z-2N140 Z-15N150 G2 X30 Z-20 R5N160 G1 X48N170 X50 Z-21N180 Z-30N190 X80 Z-45N200 G70 P110 Q190 F.2N210 T00N220 G58 G0 X200 Z280 N230 M30

Profundidade de corte = 2.5 mmAvano de desbaste = 0,25 mm/rotAvano de acabamento = 0,2 mm/rot

OBSERVAES:No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento seriam feitos com a

mesma ferramenta.



Exemplo 2: Usinagem interna

15

70

8030 50

x45

1x4510

0

25

1,50

50

15

70

8030 50

x45

1x45

100

25

1,50

50%_N_DESBASTE_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G59 G0 X190 Z200N50 T0101 (DESB. INT.)N60 G96 S200N70 G92 S2500 M3N80 G0 X25 Z2N90 G71 U3 R2N100 G71 P110 Q180 U-1. W.3 F.3N110 G0 X83N120 G1 Z0 N130 X80 Z-1.5N140 Z-15N150 X50 ,C1N160 Z-25N170 X30 Z-50N180 Z-71N190 T00N200 G59 G0 X190 Z200 N210 T0201 (ACAB. INTERNO)N220 G54N230 G96 S250N240 G92 S3500 M4N250 G0 X25 Z2N260 G70 P110 Q180 F.2N270 T00N280 G59 G0 X190 Z200 N290 M30

Profundidade de corte = 3 mmAvano de desbaste = 0,3 mm/rotAvano de acabamento = 0,2 mm/rot

OBSERVAO: No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento seriam feitos com ferramentas diferentes.



9.3 - FUNO: G72

Aplicao: Ciclo automtico de desbaste transversal

A funo G72 deve ser programada em dois blocos subsequentes, visto que os valores relativos a profundidade de corte e o sobremetal para acabamento no eixo longitudinal so informados pela funo W.


G72 W__ R__; onde:

W = profundidade de corte durante o ciclo

R = valor do afastamento no eixo longitudinal para retorno ao X inicial


G72 P__ Q__ U__ W__ F__ ; onde:


Q = nmero do bloco que dene o nal do perl U = sobremetal para acabamento no eixo X (positivo para externo ou negativo

para interno / dimetro) W = sobremetal para acabamento no eixo Z (positivo para sobremetal direita do

perl ou negativo para sobremetal esquerda do perl)


NOTA: Aps a execuo do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.

IMPORTANTE: A PROGRAMAO DO PERFIL DO ACABAMENTO DA PEA, DEVER SER DEFINIDO DA ESQUERDA PARA A DIREITA.



Exemplo 1: Usinagem externa

5

5580

7030

x45

16

38

2

28

Chanfrar cantos no indicados com 1x455

5580

7030

x45

16

38

2

28

Chanfrar cantos no indicados com 1x45

%_N_DESBASTE_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X200 Z250 N50 T0301 (DESB. EXT.)N60 G96 S200N70 G92 S3500 M3N80 G0 X84 Z1N90 G72 W2 R1.N100 G72 P110 Q190 U1 W.3 F.25N110 G0 Z-32N120 G1 X80 N130 X76 Z-30N140 X55N150 Z-16 ,C1N160 X38N170 X28 Z-5N180 Z-1N190 X26 Z0 N200 G70 P110 Q190 F.18N210 T00N220 G54 G0 X200 Z250 N230 M30

Profundidade de corte = 2 mmAvano de desbaste = 0,25 mm/rotAvano de acabamento = 0,18 mm/rot

OBSERVAO: No exemplo foi considerado que o debaste e o acabamento seriam feitos com a mesma ferramenta.



Exemplo 2: Usinagem interna30

x45

53 70

2x45

30

5R

70

15

1

60 90

30

x4553 7

0

2x45

30

5R

70

15

1

60 90

%_N_DESBASTE_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G56 G0 X180 Z200N50 T0701 (DESB. INT.)N60 G96 S240N70 G92 S2500 M3N80 G0 X28 Z1N90 G72 W2.5 R1.5N100 G72 P110 Q170 U1 W.3 F.3N110 G0 Z-32N120 G1 X30 N130 X34 Z-30N140 X43 ,R5N150 Z-15 ,C1N160 X60N170 X70 Z0N180 G70 P100 Q180 F.2N190 T00N200 G56 G0 X180 Z200 N210 M30

Profundidade de corte = 2,5 mmAvano de desbaste = 0,3 mm/rotAvano de acabamento = 0,2 mm/rot




9.4 - FUNO: G73

Aplicao: Ciclo automtico de desbaste paralelo ao perl nal.

O ciclo G73 permite a usinagem de desbaste completa de uma pea, utilizando-se apenas de dois blocos de programao.

A funo G73 especca para materiais fundidos e forjados, pois a ferramenta segue sempre um percurso paralelo ao perl denido.

A funo G73 requer:

G73 U__ W__ R__; onde:

U = direo e quantidade de material a ser removido no eixo X por passe (raio).

W = direo e quantidade de material a ser removido no eixo Z por passe.

R = nmero de passes em desbaste

Frmulas para clculos dos valores de U e W:

Excesso de material em X (raio) Sobremet. para acabamento em X (raio)U = Nmero de passes ( R )

Excesso de material em Z Sobremet. para acabamento em Z W = Nmero de passes ( R )

G73 P__ Q__ U__ W__ F__; onde:



U = sobremetal para o acabamento no eixo X

W = sobremetal para o acabamento no eixo Z (


OBSERVAO: Aps a execuo do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto utilizado para o posicionamento.



Exemplo : Usinagem externa

25

75

9

80

45

x45

5025

1

55

25

75

9

80

45

x45

5025

1

55

%_N_DESBASTE_MPF ;$PATH=/_N_MPF_DIR N10 G291 N20 G21 G40 G90 G95 N30 T00N40 G55 G0 X200 Z230 N50 T0201 (DESB. EXT.)N60 G96 S240N70 G92 S3000 M3N80 G0 X90 Z5N90 G73 U2 W1.35 R2N100 G73 P100 Q160 U2 W.3 F.2N110 G0 X23 Z2N120 G1 Z0 N130 X25 Z-1N140 Z-9N150 X50 Z-25N160 Z-45N170 X80 Z-55N180 G70 P100 Q170 F.18N190 T00N200 G55 G0 X200 Z230 N210 M30

No exemplo foi considerado: Desbaste em 2 passadas Excesso de mat. X = 10 mm () Excesso de mat. Z = 3 mmSobremet. acabam. X= 2mm ()Sobremet. acabam. Z = 0.3mm Avano de desbaste = 0,2 mm/rotAvano de acabamento = 0,18 mm/rot




9.5 - FUNO: G74

9.5.1 - Ciclo de furao.

A funo G74 como ciclo de furao requer:

G74 R__;G74 Z__ Q__ F__; onde:

R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furao


Q = valor do incremento no ciclo de furao (milsimo de milmetro)


NOTA: Aps a execuo do ciclo. a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.

OBSERVAO: Quando utilizarmos o ciclo G74 como ciclo de furao no poderemos informar as funes X e U no bloco.

12

28

70

40 60

50

A A

%_N_FURACAO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G59 G0 X170 Z250N50 T0501 (BROCA D12)N60 G97 S1200 M3N70 G0 X0 Z5N80 G74 R2N90 G74 Z-74 Q15000 F.12N100 T00N110 G59 G0 X170 Z250 N120 M30

Incremento de furao = 15 mmAvano = 0,12 mm/rot

12

28

70

40 60

50

A A



9.5.2 - Ciclo de torneamento.

A funo G74 como ciclo de torneamento requer:

G74 X__ Z__ P__ Q__ R__ F__; onde:

X = dimetro nal do torneamento


P = profundidade de corte (raio/ milsimo de milmetro)

Q = comprimento de corte (incremental/ milsimo de milmetro)

R = valor do afastamento no eixo transversal (raio)


NOTA: Para a execuo deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no dimetro da primeira passada.

OBSERVAO: Aps a execuo do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto de posicionamento.

90 30

8045

%_N_TORNEAMENTO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G55 G0 X200 Z250 N50 T0201 (DESB.)N60 G96 S250N70 G92 S3500 M3N80 G0 X84 Z2N90 G74 X30 Z-45 P3000 Q47000 R1 F.2N100 T00N110 G55 G0 X200 Z250 N120 M30


90 30

8045



9.6 - FUNO: G75

9.6.1 - Ciclo de canais.

A funo G75 como ciclo de canais requer:

G75 R__;G75 X__ Z__ P__ Q__ F__; onde:

R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio)

X = dimetro nal do canal


P = incremento de corte (raio/ milsimo de milmetro)

Q = distncia entre os canais (incremental/ milsimo de milmetro)


60 50

33

100

14 415

70

75%_N_CANAIS_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X195 Z300N50 T0201 (CANAIS)N60 G96 S130N70 G92 S2000 M3N80 G0 X75 Z-33N90 G75 R2N100 G75 X60 Z-75 P7500 Q14000 F.2N110 T00N120 G54 G0 X195 Z300 N130 M30

Avano = 0,2 mm/rot

60 50

33

100

14 415

70

75



9.6.2 - Ciclo de faceamento.

A funo G75 como ciclo de faceamento requer:

G75 X__ Z__ P__ Q__ R__ F__; onde:



P = incremento de corte no eixo X (raio/ milsimo de milmetro)

Q = profundidade de corte por passada no eixo Z (milsimo de milmetro)

R = afastamento no eixo longitudinal para retorno ao X inicial (raio)

F = avano programado

NOTA: Para execuo deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no comprimento do 1 passe de desbaste.

OBSERVAO: Aps a execuo do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto posicionado.

25

90

60

30

25

90

60

30

%_N_FACEAMENTO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIR N10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G57 G0 X200 Z250 N50 T0701 (DESB.)N60 G96 S210N70 G92 S3500 M3N80 G0 X64 Z-2N90 G75 X25 Z-30 P19500 Q2000 R1 F.2N100 T00N110 G57 G0 X200 Z250 N120 M30




9.7 - FUNO: G76

Aplicao: Ciclo de roscamento automtico

A funo G76 requer:

G76 P (m) (s) (a) Q__ R__; onde: _ _ _ _ _ _m = nmero de repeties do ltimo passe

s = sada angular da rosca = Nmero de letes cnicos x 10

OBSERVAES: O valor mnimo programado para a sada angular deve ser IGUAL A 10, que corresponde

a 1 lete cnico. No caso da no necessidade da sada angular, programar 00.

A sada angular da ferramenta de rosca neste ciclo feita sempre a 45.

O dimetro de posicionamento deve ser maior que o dimetro do nal da sada angular. Exemplo: Para se programar uma rosca M20x2 com uma sada angular igual a

15, o dimetro nal da sada angular ser de 26, portanto, o posicionamento deve ser maior do que 26, assim como mostra a tabela abaixo:

PROGRAMA CORRETO CLCULO:G00 X27 Z57G76 P011560 Q100 R.1G76 X17.4 Z41 P1300 Q392 F2

Dimetro nal da sada angular: (sada angular x passo x 2) + Dimetro da rosca(1,5 x 2 x 2) + 20 = 26

a = ngulo da ferramenta (0, 29, 30, 55 e 60, etc...)

Q = mnima profundidade de corte (raio / milsimos de milmetro)

R = profundidade do ltimo passe (raio) G76 X__ (U__) Z__ (W__) R__ P__ Q__ F__; onde:

X = dimetro nal do roscamento

U = distncia incremental do dimetro posicionado at o dimetro nal da rosca (Dimetro).

Z = comprimento nal do roscamento

W = distncia incremental do ponto posicionado (Z inicial) at a coordenada nal no eixo longitudinal (Znal).

R = valor da conicidade incremental no eixo X (raio/negativo para externo e positivo para interno)

P = altura do lete da rosca (raio/ milsimos de milmetro)

Q = profundidade do 1passe (raio/ milsimos de milmetro)

F = passo da rosca



Exemplo 1: Rosca M25x2

28

53

2521

x45x240

3

M1,75

33 %_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G58 G0 X190 Z200N50 T0101 (ROSCA M25X2) N60 G97 S1000 M3N70 G00 X29 Z4N80 G76 P010060 Q100 R0.1N90 G76 X22.4 Z-26.5 P1300 Q392 F2N100 T00N110 G58 G0 X190 Z200 N120 M3028

53

2521

x45

x240

3

M

1,75

33

CLCULOS:

1) Altura do lete (P):P = (0.65 x passo) P = (0.65 x 2)P = 1.3

3) Profundidade do primeiro passe (Q): Q = P N. Passadas


OBS.: No exemplo, clculo para 11 passadas.

Q = 1.311

Q= 0.392



Exemplo 2: Rosca Interna M20x1.5%_N_ROSCA_INTERNA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X200 Z200N50 T0201 (ROSCA M20X1.5) N60 G97 S1000 M3N70 G00 X16 Z4N80 G76 P010060 Q100 R0.1N90 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F1.5N100 T00N110 G54 G0 X200 Z200 N120 M30

40

x45

65

45

1

20

A A

x45

65

45

1

20

A A

x45

65

45

1

20

A A

M2

0X1

.5

CLCULOS:

1) Altura do lete (P):P = (0.65 x passo) P = (0.65 x 1.5) P = 0.975

Q= 0.325

2) Profundidade do primeiro passe (Q):

Q = P N. Passadas

Q = 0.975 9

OBS.: No exemplo, foi usado clculo para 9 passadas.

Exemplo 3: Rosca Interna M20x1.5 (2 entradas)

%_N_ROSCA_INTERNA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X175 Z200N50 T0201 (ROSCA M20X1.5) N60 G97 S1000 M3N70 G00 X16 Z6 (1 ENTRADA)N80 G76 P010060 Q100 R0.1N90 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F3N100 G00 X16 Z7.5 (2 ENTRADA)N110 G76 P010060 Q100 R0.1N120 G76 X20. Z-43 P975 Q325 F3N130 T00N140 G54 G0 X175 Z200 N150 M30

(2 E

NTRA

DA

S)

40

x45

65

45

1

20

A A

x45

65

45

1

20

A A

x45

65

45

1

20

A A

M20X1

.5


F = Passo x Nmero de entradas F = 1.5 x 2 F = 3



ROSCA CNICA:

Exemplo 4: Rosca cnica NPT 11.5 os/pol(Inclinao: 1 grau 47 min)

x45

53

147

'

45 33,4

20

38

12.25x45

CAR

%_N_ROSCA_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G55 G0 X200 Z270N50 T0201 (ROSCA NPT)N60 G97 S1200 M3N70 G0 X37 Z5N80 G76 P010060 Q150 R0.12N90 G76 X29.574 Z-20 P1913 Q479 R-0.778 F2.209N100 T00N110 G55 G0 X200 Z270 N120 M30

CLCULOS:

1) Passo (F):F=25.4 : 11.5F=2.209

2)Altura do lete (P):P = (0.866 x passo) P = (0.866 x 2.209) P = 1.913

3) Dimetro nal (X):X = Dimetro inicial - (P x 2) X = 33.4 - (1.913 x 2)X = 29.574

5) Converso do grau de inclinao:1 60

A 47 60 x A = 47 x 1A =47 / 60A = 0.783

Portanto 147 = 1.783

4) Profundidade do primeiro passe (Q):Q = P N PASSES

Exemplo: 16 passadas.

Q = 1.913 16

Q = 0.479

6) Conicidade incremental no Eixo X (R):R = (tan ) x CA R = tan 1.783 x 25R = 0.778


10. CICLOS PARA FURAO

10 - CICLOS PARA FURAO

10.1- FUNO : G80

Aplicao : Cancela os ciclos da srie G80

Esta funo utilizada para cancelar os ciclos da srie G80, ou seja, do G83 ao G85.

10.2- FUNO : G83

Aplicao : Ciclo de furao

Este ciclo permite executar furos com descarga de cavacos e permite programar um tempo de permanncia no ponto nal da furao, como vemos a seguir :

G83 Z__ Q___ (P__) (R__) F__: onde;

Z = Posio nal do furo (absoluto)

Q = Valor do incremento (incremental / milesimal)

P = Tempo de permanncia ao nal de cada incremento (milsimos de segundo)

R = Plano de referncia para incio de furao (incremental)

F = Avano

OBSERVAES: Aps a execuo do ciclo a ferramenta retorna ao ponto inicial. Se R no for programado o inicio da furao ser executada a partir do Z de

aproximao. Para que o ciclo G83 seja executado com a funo de descarga de cavaco

necessrio efetuar o seguinte procedimento:

Apertar as teclas SHIFT e SYSTEM ALARM simultneamente.

Apertar a softkey [ ].

Apertar a softkey [ DIGITAR SENHA ].

Digitar a senha: CUSTOMER

Apertar a softkey [ TRANSFERIR ].

Apertar a tecla OFFSET PARAM

Apertar a softkey [ DADOS DO USURIO ].

Posicionar o cursor (, ) no parmetro ZSFR [21]

Digitar o valor para aproximao. Exemplo: 2

Posicionar o cursor (, ) no parmetro ZSFI [20]

Digitar 1 para habilitar a funo de descarga.

Apertar a tecla INPUT

Apertar a softkey [ VOLTAR ].



EXEMPLO DE PROGRAMAO (G83):

x45

65

45

1

20

A A

%_N_FURACAO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G57 G0 X180 Z300N50 T0201 (BROCA)N60 G97 S1500 M3N70 G0 X0 Z3N80 G83 Z-68 Q15000 P1500 R -2 F0.12N90 G80N100 T00 N110 G57 G0 X180 Z300 N120 M30

10.3 - FUNO : G84

Aplicao : Ciclo de roscamento com macho rgido

Este ciclo permite abrir roscas com macho, utilizando xao rgida, ou seja, sem suporte utuante. Para isso deve-se programar:

G97 S500 M3M29G84 Z__ F__, onde:

M29 = ativa roscamento com macho rgido

Z = posio nal da rosca

F = passo da rosca

EXEMPLO :

A A

10

50

50

1x45

M

20

%_N_ROSCAMACHO_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G56 G0 X190 Z215N50 T0601 (MACHO RIGIDO)N60 G97 S500 M3N70 G0 X0 Z4 N80 M29 N90 G84 Z-20 F1.5N100 G80N110 T00 N120 G56 G0 X190 Z215 N130 M30



10.4 - FUNO : G85

Aplicao : Ciclo de mandrilar

G85 Z__ F__, onde

Z = Posio nal

F = Avano

EXEMPLO:

x45

50

451

20

A A

%_N_MANDRILAR_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G59 G0 X150 Z200N50 T0801 (MANDRILAR)N60 G97 S750 M3N70 G0 X0 Z2N80 G85 Z-55 F0.5N90 G80N100 T00N110 G59 G0 X150 Z200 N120 M30

OBSERVAO: O avano de sada o dobro do programado para a usinagem.


11. OUTRAS FUNES PREPARATRIAS

11 - OUTRAS FUNES PREPARATRIAS

11.1 - FUNO: G20

Aplicao: Referencia unidade de medida - Polegada

Esta funo prepara o comando para computar todas as entradas de dados em polegadas.

11.2 - FUNO: G21

Aplicao: Referencia unidade de medida - Mtrico.

Esta funo prepara o comando para computar todas as entradas de dados em milmetros.

11.3 - FUNO: G90

Aplicao: Sistema de coordenadas absolutas

Este cdigo prepara a mquina para executar operaes em coordenadas absolutas, tendo uma origem pr-xada para a programao. A funo G90 modal e cancela a funo G91.

11.4 - FUNO: G91

Aplicao: Sistema de coordenadas incrementais

Este cdigo prepara a mquina para executar todas as operaes em coordenadas incrementais. Assim, todas as medidas so feitas atravs da distncia a se deslocar, portanto a origem das coordenadas de qualquer ponto o ponto anterior ao deslocamento. A funo G91 modal e cancela a funo G90.

11.5 - FUNO: G92

11.5.1 - G92: Estabelece limite de rotao (RPM)

A funo G92 juntamente com o cdigo S____ (4 dgitos) utilizada para limitar a mxima rotao do eixo-rvore (RPM). Geralmente esta funo programada no bloco seguinte ao da funo G96, o qual usado para programar a velocidade de corte.

Exemplo: G92 S2500 M4; (limita a rotao do eixo-rvore em 2500 RPM)

11.5.2 - G92 : Estabelece nova origem

A funo G92 tambm pode ser usada para estabelecer nova origem do sistema de coordenadas. Para isso ela deve ser programada num bloco juntamente com um ou mais eixos da mquina.

Exemplo: G92 Z0; (estabelece uma nova origem do sistema de coordenadas, xando a posio atual como Z0).

A funo G92 modal e cancelada pela funo G92.1 .


11. OUTRAS FUNES PREPARATRIAS

11.5.3 - G92.1 : Cancela G92

A funo G92.1 usada para cancelar o comando G92. Para isso ela deve ser programada num bloco juntamente com o eixo a ser cancelado.

Exemplo: G92.1 Z0; (cancela a origem do sistema de coordenadas, correspondente ao eixo Z).

11.6 - FUNO: G94

Aplicao: Estabelece avano em mm/minuto ou polegada/minuto.

Esta funo prepara o comando para computar todos os avanos em polegadas/minutos (G20) ou milmetros/minutos (G21). A funo G94 modal e cancela a funo G95.

11.7 - FUNO: G95

Aplicao: Estabelece avano mm/rotao ou polegada/rotao:

Esta funo prepara o comando para computar todos os avanos em polegadas/rotao (G20) ou milmetros/rotao (G21). A funo G95 modal e cancela a funo G94.

11.8 - FUNO: G96

Aplicao: Estabelece programao em velocidade de corte constante.

A funo G96 seleciona o modo de programao em velocidade de corte constante, onde o clculo da RPM programada pela funo S.

A mxima RPM alcanada pela velocidade de corte constante pode ser limitada atravs da programao da funo G92.

Exemplo: G96 S200; (velocidade de corte de 200 m/min)A funo G96 modal e cancela a funo G97.

11.9 - FUNO: G97

Aplicao: Estabelece programao em RPM

A funo G97 utilizada para programar uma rotao xa do spindle (RPM), com o auxlio da funo S e usando um formato (S4).

Exemplo: N70 G97 S2500 M3; (rotao de 2500 RPM)

A variao da RPM pode ser feita atravs do Seletor de Rotao do Eixo-rvore, podendo ser de 50% at 120% da rotao programada. A funo G97 modal e cancela a funo G96.


12. DESVIO INCONDICIONAL

12 - DESVIO INCONDICIONAL

Funo: M99

A programao da funo M99 com a funo P, acompanhado do nmero do bloco, faz com que o comando avance/retorne a programao para o bloco indicado por P.

Quando a funo M99 substituir a M30 no programa principal, o programa ser executado seguidamente em looping.

EXEMPLO:

%_N_DESBASTE_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95N30 T00N40 G54 G0 X200 Z250 N50 M99 P240N60 T0101 (FURAR)::N230 G54 G0 X350 Z250 N240 T0301 (DESB. EXTERNO)N250 G54N260 G96 S200::N680 T00N690 G54 G0 X350 Z250 N700 M99


13. CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA

13 - CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA

Funes: M98/M99

Quando a usinagem de uma determinada seqncia de operaes, aparece muitas vezes no programa, pode-se usar o recurso de chamada de subprograma atravs da funo M98.

O bloco contendo a funo M98, dever conter tambm o nome do subprograma como um nmero atravs da funo P. Ex.: M98 P1001.

O subprograma, por sua vez, dever ser nalizado com uma funo M99, e seu nome dever conter 4 caracteres numricos.

NOTA: O nmero do subprograma o mesmo encontrado no diretrio do comando CNC.

Os formatos para a chamada de um subprograma so os seguintes:

M98 P_ _ _ _ L_ _ _ _

N do subprograma N de repeties do subprograma

M98 P_ _ _ _ _ _ _ _

N de repeties do subprograma

N do subprograma

ou

Quando o subprograma naliza suas operaes, o controle retornado ao programa principal.

EXEMPLO:


N de repetiesdo subprograma

N dosubprograma

PROGRAMAPRINCIPAL SUB-PROGRAMA SUB-PROGRAMA

O1001 O1002 O1003

N50 M98 P1002N60 ...

N50 M98 P1003N60 ...

M30 M99 M99

9 - CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA

Funes: M98/M99

Quando a usinagem de uma determinada seqncia de operaes, aparecemuitas vezes no programa, pode-se usar o recurso de chamada de subprogramaatravs da funo M98.

O bloco contendo a funo M98, dever conter tambm o nmero dosubprograma atravs da funo "P". Ex.: M98 P1001

O nmero do subprograma o mesmo encontrado no diretrio do comandoCNC.

O subprograma por sua vez, dever conter o referido nmero no incio doprograma atravs da funo "O" e finalizar com a funo M99.

O formato para a chamada de um subprograma o seguinte:M98 P00000000

Quando aps uma chamada, o subprograma finaliza suas operaes, ocontrole retornado ao programa principal.

Exemplo:

A programao da funo M99 com a funo "P", acompanhado do nmero dobloco, faz com que o comando retorne a programao no bloco indicado por "P".

Quando no programa principal a funo M99 substituir M30 o programa serexecutado seguidamente em "looping".

OBSERVAO: Caso seja omitido o nmero de repeties, o comandoexecutar o subprograma uma vez.

9. CHAMADA ERETORNO DESUBPROGRAMA

PROGRAMA PRINCIPAL

SUB PROGRAMA 1002

SUB PROGRAMA 1003

OBSERVAO: Caso seja omitido o nmero de repeties, o comando executar o subprograma uma vez.


13. CHAMADA E RETORNO DE UM SUBPROGRAMA

EXEMPLO: PROGRAMAO INCREMENTAL E SUBPROGRAMA

45

100

1020204

50

Chanfrar cantos com 0,5x45

45

100

1020204

50

Chanfrar cantos com 0,5x45

Programa principal Subprograma 0002

%_N_PRINCIPAL_MPF;$PATH=/_N_MPF_DIRN10 G291N20 G21 G40 G90 G95...N90 G0 X55 Z10N100 M98 P30002(N100 M98 P2 L3;)N110 T00N120 G54 G0 X250 Z130 N130 M30

%_N_0002_SPF;$PATH=/_N_SPF_DIRN10 G0 G91 Z-20;N20 G1 G90 X45 F.15; N30 G0 X55;N40 G91 Z-0.5; N50 G1 G90 X50;N60 G91 X-1 Z0.5; N70 G0 G90 X55;N80 G91 Z0.5; N90 G1 G90 X50;N100 G91 X-1 Z-0.5; N110 G0 G90 X55;N120 M99;


14. REFERNCIA DE TRABALHO

14 REFERNCIA DE TRABALHO (G54 A G59)

A Referncia de Trabalho, tambm conhecida como Zero-Pea, corresponde ao ponto que serve de origem para o sistema de coordenadas absolutas, ou seja, o ponto da pea referenciado como X0 e Z0.

Em alguns casos so utilizados mais que uma referncia de trabalho num mesmo programa, com o intuito de facilitar a programao de determinadas peas. Exemplo: para programar a usinagem dos dois lados de uma pea num mesmo programa recomenda-se usar dois zero-peas para que o programador no tenha que se preocupar com alguns elementos, tais como sobremetal dos dois lados do material, diferentes encostos de castanha, etc.

NOTA: Nas mquinas da linha CENTUR podem ser referenciados at seis zero-peas, os quais devem ser feitos manualmente durante o processo de preparao da mquina. So eles: G54, G55, G56, G57, G58 e G59.

EXEMPLO:

G54 (1 REBAIXO) G55 (2 REBAIXO)

Os valores da famlia G54 devem ser digitados na pgina OFFSET PARAM atravs da softkey DESLOCAM. PTO. ZERO.


15. FUNES MISCELNEAS OU AUXILIARES

15 - FUNES MISCELNEAS OU AUXILIARES

As funes miscelneas so programadas para executar operaes e recursos da mquina que no so abrangidos pelas funes preparatrias.

LISTA DAS FUNES MISCELNEAS

Comando M Alicao OpcionalM00 Parada de programaM01 Parada opcional de programaM02 Fim de programaM03 Gira eixo-rvore no sentido horrioM04 Gira eixo-rvore no sentido anti-horrioM05 Desliga o eixo-rvoreM07 Liga refrigerao 2 XM08 Liga refrigerao 1M09 Desliga refrigeraoM19 Orienta o eixo-rvore / Liga eixo CM20 Liga alimentao da barra XM21 Desliga a alimentao da barra XM24 Abre placa XM25 Fecha a placa XM26 Recua a manga do cabeote mvel XM27 Avana a manga do cabeote mvel XM30 Fim de programaM34 Seleo de presso 1 para a placa XM35 Seleo de presso 2 para a placa XM36 Abre porta automtica XM37 Fecha porta automtica XM38 Avana aparador de peas XM39 Recua aparador de peas XM45 Liga limpeza das protees XM46 Deslga limpeza das protees XM47 Liga transportador de cavacos XM48 Desliga transportador de cavacos XM49 Troca barra XM52 Abre luneta XM53 Fecha luneta XM78 Liga exaustor de nvoa xM79 Desliga exaustor de nvoa XM81 Seleciona prender pelo internoM82 Seleciona prender pelo externoM83 Habilita giro do eixo-rvore com a placa aberta


16. SEQNCIA PARA PROGRAMAO MANUSCRITA

16 - SEQUNCIA PARA PROGRAMAO MANUSCRITA

O programador necessita ter conscincia de todos os parmetros envolvidos no processo e obter uma soluo adequada para usinagem de cada tipo de pea. Este deve analisar ainda todos os recursos da mquina, que sero exigidos quando da execuo da pea.

16.1 - ESTUDO DO DESENHO DA PEA: FINAL E BRUTA

O programador deve ter habilidade para comparar o desenho (pea pronta) com a dimenso desejada na usinagem com a mquina a Comando Numrico.

H necessidade de uma anlise sobre a viabilidade da execuo da pea, levando- se em conta as dimenses exigidas, o sobremetal existente da fase anterior, o ferramental necessrio, a xao da pea, etc.

16.2 - PROCESSO A UTILIZAR

necessrio haver uma denio das fases de usinagem para cada pea a ser executada, estabelecendo-se, assim, o sistema de xao adequado usinagem.

16.3 - FERRAMENTAL VOLTADO AO CNC

A escolha do ferramental importantssima, bem como, a sua disposio na torre. necessrio que o ferramental seja colocado de tal forma que no haja interferncia entre si e com o restante da mquina. Um bom programa depende muito da escolha do ferramental adequado e da xao deste, de modo conveniente.

16.4 - CONHECIMENTO DOS PARMETROS FSICOS DA MQUINA E SISTEMA DE PROGRAMAO DO COMANDO

So necessrios tais conhecimentos por parte do programador, para que este possa enquadrar as operaes de modo a utilizar todos os recursos da mquina e do comando, visando, sempre minimizar os tempos e fases de operaes e ainda garantir a qualidade do produto.

16.5 - DEFINIO EM FUNO DO MATERIAL, DOS PARMETROS DE CORTE

COMO AVANO, VELOCIDADE, ETC.

Em funo do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da operao a ser executada, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os avanos e as potncias requeridas da mquina. Os clculos necessrios na obteno de tais parmetros so os seguintes:


17. CLCULOS

17 - CLCULOS

17.1 - VELOCIDADE DE CORTE (VC)

Dependendo do material a ser usinado, a velocidade de corte um dado importante e necessrio.

A velocidade de corte uma grandeza diretamente proporcional ao dimetro e rotao da rvore, dada pela frmula:

VC = P x 3,14 x N

1000onde:

VC = Velocidade de corte (m/min)P = Dimetro da Pea (mm)

N = Rotao do eixo rvore (rpm)

17.2 - ROTAO (N)

Na determinao da velocidade de corte para uma determinada ferramenta efetuar uma usinagem, a rotao dada pela frmula:

N = VC x 1000

3,14 x P

17.3 - POTNCIA DE CORTE (NC)

Para evitarmos alguns inconvenientes durante a usinagem tais como sobrecarga do motor e conseqente parada do eixo rvore durante a operao, faz-se necessrio um clculo prvio da potncia a ser consumida, que pode nos ser dada pela frmula:

NC = KS X FN X AP X VC

4500 X n

(CV)

REA DE CORTE PARA FERRAMENTASonde: DE 90 GRAUS

Ks = Presso especca de corteAp = Profundidade de corteFn = AvanoVc = Velocidade de corten = Rendimento:

CENTUR = 0,8


17. CLCULOS

VALORES ORIENTATIVOS PARA PRESSO ESPECFICA DE CORTE ( KS )

MATERIAL

RESISTNCIA A TRAO Kgf/mm2

DUREZA BRINELL

KS EM KG/MM2

AVANO EM MM/ROT

Kgf/mm2 HB 0,1 0,2 0,4 0,8SAE 1010 a 1025 AT 50 ATE 140 360 260 190 136SAE 1030 a 1035 50 a 60 140 a 167 400 290 210 152SAE 1040 a 1045 60 a 70 167 a 192 420 300 220 156SAE 1065 75 a 85 207 a 235 440 315 230 164SAE 1095 85 a 100 235 a 278 460 330 240 172AO FUNDIDO MOLE 30 a 50 96 a 138 320 230 170 124AO FUNDIDO MDIO 50 a 70 138 a 192 360 260 190 136AO FUNDIDO DURO ACIMA DE 70 ACIMA DE 192 390 286 205 150AO Mn-AO Cr-Ni 70 a 85 192 a 235 470 340 245 176AO Cr-Mo 85 a 100 235 a 278 500 360 260 185AO DE LIGA MOLE 100 a 140 278 a 388 530 380 275 200AO DE LIGA DURO 140 a 180 388 a 500 570 410 300 215AO INOXIDVEL 60 a 70 167 a 192 520 375 270 192AO FERRAMENTA 150 a 180 415 a 500 570 410 300 215AO MANGANES DURO 660 480 360 262FOFO MOLE AT 200 190 136 100 72FOFO MDIO 200 a 250 290 208 150 108FOFO DURO 250 a 400 320 230 170 120FOFO TEMPERADO 240 175 125 92ALUMNIO 40 130 90 65 48COBRE 210 152 110 80COBRE C/ LIGA 190 136 100 72LATO 80 a 120 160 115 85 60BRONZE VERMELHO 140 100 70 62BRONZE FUNDIDO 340 245 180 128


18. FLUXOGRAMA DE PROGRAMAO

18- FLUXOGRAMA DE PROGRAMAO SIEMENS 802D


14 - FLUXOGRAMA DE PROGRAMAO14.1 - FLUXOGRAMA E280A T E E320A TEste fluxograma tem aplicao nas mquinas E280 e E320 configuradas com

um cabeote e torre sem ferramenta acionada.

14.2 - FLUXOGRAMA E280B MY E E320B MYEste fluxograma tem aplicao nas mquinas E280 e E320 configuradas com

um/dois cabeotes, com/sem torre com ferramenta acionada e com/sem eixo Y.

* INCIOO _ _ _ _ (comentrio); - nmero do programaG21 G40 G90 G95; - bloco de segurana* TROCA DE FERRAMENTAG00 X_ _ _ Z_ _ _ T00; - pto. de troca da ferram.T_ _ _ _ ; - nmero da ferramenta desejadaG_ _ (G54 a G59) - definio do zero pea

* PROGRAMAO EM VCCG96 S_ _ _; - velocidade de corte (m/min)G92S_ _ _ _M3/M4; - mxima rotao e liga

o eixo rvore.* PROGRAMAO EM RPMG97 S_ _ _ _ M3/M4; - define RPM e liga o eixo

rvore*GERAODOPERFIL(instrues de acordo coma criatividadedoprogramador)

* FIM DO PROGRAMAG00 X_ _ _ Z_ _ _ T00; - pto. de troca da ferram.M30/M99; - fim do programa (M30) ou reiniciar

programa (M99)

INICIO

TROCADEFERRAMENTA

N VCC?

VEL. CORTERPM MAX.

RPM

GERAODOPERFIL

S HA+FER/TA

?

FIM

S

N

14. FLUXOGRAMA DEPROGRAMAO

*INCIO%_N_NOME_MPF - nome e extenso do programa;$PATH=/_N_MPF_DIR - diretrio de armazenamento do programaG291 - necessrio apenas para mquinas com o opcional MMPG21 G40 G90 G95 - bloco de segurana

*TROCA DE FERRAMENTA

T00 - Cancela referncia da ferramentaG5_ G00 X_ _ Z_ _ - Denio do zero pea (G54- G59) e ponto de troca da ferramentaT _ _ _ _ - Nmero da ferramenta desejada

PROGRAMAO EM VCCG96 S_ _ _ - Dene valor da vcc (m/min) G92 S_ _ _ _ M_ _ - dene mxima rotao (RPM) e liga o eixo-rvore (M03 ou M04)

*PROGRAMAO EM RPMG97 S_ _ _ _ M_ _ - dene a rotao xa (RPM) e liga eixo-rvore (M03 ou M04)

*GERAO DO PERFIL (instrues de acordo com a criatividade do programador)

*FIM DO PROGRAMAT00 - Cancela referncia da ferramentaG5_ G00 X_ _ Z_ _ T00 - Denio do zero pea (G54- G59) e ponto de troca de peaM30 - m do programa


PARTE II

OPERAO


1. PAINEL DE COMANDO

1- PAINEL DE COMANDO

1.1 - PAINEL DE COMANDO - CNC SIEMENS 802D

SOFTKEYS

BOTO DE EMERGNCIA

BOTES / CHAVES

OPERAO

TECLAS DE CARACTERES / NUMRICAS

TECLAS DE ACESSO S

PGINAS

TECLAS DE MUDANA

DE PGINAS / CURSOR

SELETOR DE AVANO

SELETOR DE ROTAO

TECLAS DE OPERAO



1.2 - PAINEL DE COMANDO (DESCRIO DAS TECLAS)

1.2.1 Teclas de caracteres, numricas, cursor e teclas de acesso s pginas

HELP HELP: Acesso a tela de Ajuda, tais como: Operao mquina ou detalhes de um alarme que ocorreu no CNC.

PROGRAMMANAGER

PROGRAM MANAGER: Acesso aos diretrios de programas.

OFFSET

PARAM

OFFSET / PARAM: Acesso a tela de corretores de ferramentas e a pgina de de nies.

CUSTOM CUSTOM: Acesso a tela customizao Romi

SHIFT SHIFT: Essa tecla responsvel pela habilitao da segunda funo das teclas de caracteres alfabticos, numricos e outros caracteres.

DEL DEL: Tecla para apagar caracter no programa.

SYSTEM / ALARM

SYSTEM : Acesso tela de parmetros, senhas e con guraes.ALARM: Acesso tela de alarmes e mensagens.



PROGRAM PROGRAM: Acesso ao ltimo programa aberto / editado.

INPUT INPUT: Esta tecla utilizada para aceitao de um valor editado, abrir e fechar diretrio e abrir um cheiro.

SELECTSELECT: Tecla de seleo.Obs: Caso um campo de entrada oferea vrias opes de parametrizao, possvel fazer a comutao entre os parmetros com esta tecla.

POSITION POSITION: Acesso a pgina de posio dos eixos / operao .

INSERT INSERT: Tecla para introduo de caracter no programa e dados.

TAB TAB: Funo auxiliar

CTRL CTRL: Funo auxiliar

ALT ALT: Funo auxiliar

SPACE: Tecla para inserir espao entre os caracteres e nmeros.

BACKSPACE

BACKSPACE: Tecla para apagar o ltimo caracter ou smbolo que foi digitado.

END END: Utilizado para levar o cursor at o nal da linha na edio de programas.

ALARMCANCEL

ALARM CANCEL: Utilizado para cancelar alguns alarmes do software.

NEXT WINDOW

NEXT WINDOW: No utilizado

CHANNEL CHANNEL: No utilizado.



A,B,C... A, B, C,...: Teclas de caracteres.

1,2,3,... 1,2,3,...: Teclas numricas.

Detalhes das teclas de mudana de pgina / direcional

PAGEDOWN

PAGEUP

PAGEDOWN

PAGEUP

PAGE DOWN/PAGE UP: Teclas responsveis pela mudana das telas, para pgina seguinte ou anterior.

MOVIMENTO CURSOR: Teclas responsveis pela movimentao do cursor (direita, esquerda, para cima e para baixo).



1.2.2 Teclas de operao, boto de emergncia, seletor de rotao e avano.

WASH

Manual de Programação e Operação Da Linha Centur

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