Manual de Trabalhos Academicos
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FACULDADE DE CASTANHAL
MANUAL DE TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS
DA FACULDADE DE CASTANHAL
TCA-FCAT
CASTANHAL-PA
2010
id260346558 pdfMachine by Broadgun Software - a great PDF writer! - a great PDF creator! - http://www.pdfmachine.com http://www.broadgun.com
MANUAL DE TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS
TCA-FCAT
DIRETORIA FCAT
Mário Alves do Nascimento Neto Diretor Geral Maria Cândida Mendes Forte Diretora Acadêmica Osvaldo Ávila de Carvalho Neto Diretor Administrativo � Financeiro
ORGANIZADOR
Abdallah Naim Zahalan Redwan AESPE � Assessoria de Ensino, Pesquisa e Extensão
COLABORADORES
Maria Alice Guarani de Souza Lourdes Passarinho Paula Ledoux
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Mauro Jorge Queiroz Costa
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA
João Sauaia
Dados Internacionais de Catalogação
Biblioteca da Faculdade de Castanhal - FCAT
M294 Manual de Trabalhos Científico-Acadêmicos TCA-FCAT / Organização Abdallah Naim Zahalan Redwan. � Castanhal, PA: FCAT, 2010.
62p.
1. Documentação. 2. Normalização. 3. Trabalhos Acadêmicos � Normas. 4. Trabalhos Acadêmicos � Apresentação. I. Redwan,
Abdallah Naim Zahalan. II. Faculdade de Castanhal � FCAT.
CDD 808.066
�O Homem não teria alcançado o possível se,
repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível...�
Max Weber
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 05
1. TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS 06
1.1 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS 06 1.1.1 Resumo 06 1.1.2 Resenha 06 1.1.3 Fichamento 07 1.1.3.1 Tipos de Fichamentos 07 1.1.4 Paper 08 1.1.5 Artigo 08 1.1.6 Relatório 09 1.1.7 Projeto de Pesquisa 10 1.1.8 Monografia 10 1.1.9 Dissertação 10 1.1.10 Tese 10 2 APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS 11
2.1 ELEMENTOS PRÉ- TEXTUAIS 11 2.1.1 Capa 11 2.1.2 Lombada Folha 12 2.1.3 Folha de rosto 12 2.1.4 Ficha Catalográfica 12 2.1.5 Errata 13 2.1.6 Folha de Aprovação 13 2.1.7 Dedicatória 14 2.1.8 Agradecimentos 14 2.1.9 Epígrafe 14 2.1.10 Resumo em língua vernácula 14 2.1.11 Resumo em língua estrangeira 14 2.1.12 Lista de Ilustrações 15 2.1.13 Lista de Tabelas 15 2.1.14 Lista de Abreviaturas e Siglas 15 2.1.15 Lista de símbolos 15 2.1.16 Sumário 15 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 15 2.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 16 2.3.1 Glossário 17 2.3.2 Referências 17 2.3.3 Apêndices 17 2.3.4 Anexos 18 2.4 FORMATAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS 18 2.4.1 Formatação 18 2.4.2 Margens 18 2.4.3 Espaçamentos 19 2.4.4 Notas de Rodapé 19 2.4.5 Indicativos de Seção 19 2.4.6 Numeração Progressiva 20 2.4.7 Paginação 21
3 PESQUISA CIENTÍFICA 22 3.1 PROJETO DE PESQUISA 22 3.1.1 Estrutura de Projeto de Pesquisa 22 3.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO 23 3.3 TRABALHO MONOGRÁFICO 24 3.3.1 Estrutura da Monografia 24 4 CITAÇÕES - NBR 10520:2002 26 4.1 SISTEMA DE CHAMADA AUTOR-DATA 26 4.1.1 Citação Indireta 27 4.1.2 Citação Direta 27 4.1.3 Citação da Citação 28 5 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS - NBR 6023/2002 29 REFERÊNCIAS 34 APÊNDICE A - Modelo do Artigo de Periódico baseado na NBR
6022, 2003 35 APÊNDICE B - Modelo Pré- Textual baseado na NBR 14724, 2005 42 APÊNDICE C - Modelo da Estrutura do TCC 55
5
APRESENTAÇÃO
As diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação e pós-graduação da
Faculdade de Castanhal - FCAT contemplam a produção científico-acadêmica por
meio de atividades que permitem a articulação entre teoria e prática. É a forma pela
qual a instituição se faz presente no saber-fazer ciência.
Os trabalhos científico-acadêmicos desenvolvidos na FCAT visam
desenvolver no estudante a competência e a habilidade pontual na formação
intelectual e profissional que consiste na apreensão da realidade, por meio das
práticas acadêmicas e atividades de pesquisas realizadas no decorrer de sua
formação.
Nesse sentido, a política de ensino da FCAT confere os caminhos para o
auto-aprendizado em que o aluno é sujeito do processo aprendendo a pesquisar e a
sistematizar o conhecimento obtido, visando um ensino que forme a disposição
investigativa e a produção de novos saberes
O fazer educação deve ser pensado a partir da construção da ciência,
essencialmente ao tratar-se de educação superior, pois o que sustenta o ensino
superior é a produção do conhecimento fazendo o acadêmico assumir-se como
sujeito da produção do saber (FREIRE, 2000).
Nesse sentido, o Manual de Trabalhos Científico-acadêmicos da Faculdade
de Castanhal � TCA tem por objetivo instrumentar e nortear discentes e docentes na
uniformidade da estrutura e formatação dos trabalhos científico-acadêmicos
produzidos na FCAT.
A normatização dos trabalhos acadêmicos dos cursos de graduação e pós-
graduação da FCAT está apoiada nas regras definidas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas � ABNT, para a elaboração de trabalhos científicos, acrescidas de
comentários julgados necessários com a finalidade de viabilizar a práxis.
Direção Acadêmica
6
1. TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS
Os trabalhos científico-acadêmicos são procedimentos racionais que tem por
objetivo a apreensão do saber na elaboração do conhecimento sistematizado. São
atividades intelectuais que se destinam a orientar a produção de caráter científico
desenvolvendo o espírito crítico necessário a todo e qualquer estudo.
Nessa seção, apresentam-se as técnicas intelectuais utilizadas na reprodução
interpretativa e própria das idéias dos autores da área específica do conhecimento,
indispensáveis à construção, reconstrução e criação do saber.
Os trabalhos científico-acadêmicos estimulam a análise crítica das idéias de
diferentes autores, contribuindo para que o discente aprenda a sintetizar conceitos,
fazer comparações, formular críticas sobre um determinado tema à luz de
pressupostos teóricos ou de evidências empíricas já sistematizadas.
1.1Tipos de Trabalhos Acadêmicos
1.1.1 Resumo
O resumo é uma técnica de trabalho intelectual que consiste no registro
sintético e documentado das idéias e/ou informações de uma obra científica,
filosófica, literária ou mesmo de uma matéria jornalística. Traz somente as idéias do
autor lido. Você escreve com suas palavras as idéias do autor e também pode fazer
transcrições, ou seja, trazer para o resumo trechos com as palavras do autor
exatamente como estão no texto lido, que sempre estarão em destaque gráfico
(TEIXEIRA, 2006).
1.1.2 Resenha
A resenha consiste na apresentação sucinta e apreciação crítica do conteúdo
de uma obra, ou seja, compreende o resumo e o comentário de uma obra científica
ou literária. Além de trazer as ideias do autor lido, traz uma análise sobre o
conteúdo. Tal análise deve evidenciar seus comentários sobre o texto,
questionamentos e suas posições e opiniões.
A resenha deve conter:
O resumo das principais idéias da obra;
7
Uma apreciação crítica das informações apresentadas e da forma como foram
expostas e de sua avaliação;
Uma justificativa da apreciação realizada.
1.1.3 Fichamento
O fichamento consiste no resultado do trabalho de leitura. Alguns autores, a
exemplo de Nunes (1997), preferem substituir esse nome pela expressão relatório
de leitura.
Fichar um texto significa sintetizá-lo, o que requer a leitura atenta do texto,
sua compreensão, a identificação das principais ideias do autor lido e seu registro
escrito de modo conciso, coerente e objetivo.
Pode-se dizer que esse registro escrito, o fichamento, é um novo texto, cujo
autor é o fichador, seja ele aluno ou professor. A prática do fichamento representa,
assim, um importante meio para exercitar a escrita, essencial para a elaboração de
resenhas, papers, artigos.
1.1.3.1 Tipos de Fichamentos
� Ficha TEMÁTICA: Após a determinação de um tema central, registram-se
múltiplas conceituações identificadas nas obras de diferentes autores, na
forma de transcrição.
Ficha RESUMO: Traz somente as ideias do autor lido. Você escreve com as
suas palavras as idéias do autor, na terceira pessoa, e também pode fazer
transcrições, ou seja, trazer para o resumo trechos com as palavras do autor
exatamente como estão no texto lido, que sempre estarão com destaque
gráfico (aspas).
Ficha RESENHA: Além de trazer as ideias do autor lido, traz uma análise
própria, na primeira pessoa, sobre o conteúdo. Tal análise deve evidenciar
seus comentários sobre o texto, questionamentos, posições, impressões etc.
8 1.1.4 Paper
O paper, position paper ou posicionamento pessoal é um texto sobre tema
pré-determinado. Sua elaboração consiste na discussão, pelo autor, de resultados
de estudos ou pesquisas científicas, artigos especializados ou de informação geral,
dentre outros tipos de publicações, fatos ou situações relacionados a assuntos
pertinentes a uma área de estudo.
Na elaboração de um paper, o autor desenvolve análises e argumentações,
com objetividade e clareza, podendo considerar, também, opiniões de especialistas.
No contexto da formação acadêmica, o objetivo do paper é estimular o
aprofundamento de um determinado assunto, exercitando a linguagem científica na
elaboração de um texto. Esse tipo de trabalho também auxilia o desenvolvimento da
capacidade crítico-analítica e da criatividade do aluno, pois requer que este
expresse sua interpretação e compreensão do assunto apresentado.
Em alguns casos, a elaboração do posicionamento pessoal gera outras
produções acadêmicas, como os artigos científicos. O paper pode ser usado para
consolidar conteúdos trabalhados nas unidades de uma disciplina (atividade
curricular); promover o debate em torno de um assunto, com base na análise de
pontos e contrapontos de diferentes autores ou obras estudadas pelos alunos.
1.1.5 Artigo
O artigo científico consiste em um texto que apresenta, discute e divulga
ideias, métodos e técnicas, processos e resultados de pesquisa científica
(bibliográfica, documental, experimental ou de campo). Por sua reduzida dimensão e
conteúdo, difere de trabalhos científicos, como monografias, dissertações ou teses.
Sua publicação em periódicos especializados é uma forma de divulgação do
conhecimento produzido no meio científico e acadêmico.
O artigo científico, ao apresentar de forma completa, embora sucinta, os
propósitos, os procedimentos de uma pesquisa, a metodologia empregada por seu
autor e os resultados obtidos, possibilita ao leitor avaliar a pesquisa realizada. Isso
permite que outros pesquisadores repitam a experiência confirmando ou não seus
9 resultados, ou nela se baseiem, ampliando as discussões e o conhecimento sobre o
assunto e inspirando novas pesquisas.
De um modo geral, o artigo é produzido para divulgar resultados de pesquisas
científicas. Entretanto, esse tipo de trabalho também pode ser elaborado com os
seguintes propósitos, de acordo com Marconi e Lakatos (2001, p.88):
Discutir aspectos de assuntos ainda pouco estudados ou não estudados
(inovadores);
Aprofundar discussões sobre assuntos já estudados e que pressupõem o
alcance de novos resultados;
Estudar temáticas clássicas sob enfoques contemporâneos;
Aprofundar ou dar continuidade à análise dos resultados de pesquisas, a
partir de novos enfoques ou perspectivas;
Resgatar ou refutar resultados controversos ou que caracterizaram erros em
processos de pesquisa, buscando a resolução satisfatória ou a explicação à
controvérsia gerada.
No contexto da formação acadêmica, o artigo científico tende a ser usado
como estratégia de ensino para o desenvolvimento da capacidade de síntese das
experiências de pesquisa realizadas pelo aluno. Ao produzir o artigo, o aluno inicia
uma aproximação aos conceitos e à linguagem científica que necessitará
desenvolver no momento da elaboração do trabalho de conclusão de curso.
1.1.6 Relatório
O relatório é um documento que relata formalmente os resultados ou
progressos obtidos em investigação de pesquisa ou que descreve a situação de uma
questão técnica ou científica.
A apresentação de um relatório técnico-científico se faz de forma clara e
concisa, apresentando a informação suficiente para um leitor qualificado traçar
conclusões e fazer recomendações.
10 1.1.7 Projeto de Pesquisa
É o documento, caracterizado como instrumento de investigação, que
apresenta o plano para o desenvolvimento de um trabalho. Esclarece o objetivo
principal e o método em que será realizado o trabalho, fornecendo todos os
elementos importantes para julgar sua importância, pertinência e suficiência.
1.1.8 Monografia
Entende-se como trabalho monográfico o estudo sistematizado de uma
determinada temática. São considerados como monografias os trabalhos
acadêmicos, tais quais: trabalho de conclusão de curso, trabalho de graduação
interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização, dissertação de
mestrado, tese de doutorado.
Uma monografia constitui-se em um documento que representa o resultado
de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.
1.1.9 Dissertação
É um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em
sua extensão. Tem o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve
evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor),
visando à obtenção do título de mestre.
1.1.10 Tese
Representa o resultado de um trabalho experimental de um tema específico e
bem delimitado. Deve ser elaborada a partir de uma investigação original,
constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. Visa à
obtenção do título de Doutor.
11 2. APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CIENTÍFICO-ACADÊMICOS
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, na sua norma NBR
14724:2005, refere-se à normatização dos trabalhos científico-acadêmicos a fim de
orientar o aluno na apresentação dos trabalhos científicos.
A proposta de normalização é feita para a fácil identificação dos tópicos
necessários para a efetiva comunicação científica. A estrutura básica dos
trabalhos monográficos é apresentada a partir de três elementos:
Elementos pré-textuais;
Elementos textuais; e,
Elementos pós-textuais.
2.1 Elementos Pré- Textuais
Os elementos pré-textuais correspondem à composição da estrutura dos
trabalhos científico-acadêmicos, quanto à sua forma de apresentação. A
apresentação dos trabalhos científico-acadêmicos é composta por elementos
obrigatórios e opcionais e segue a seguinte estrutura:
2.1.1 Capa (obrigatório)
A capa é elemento obrigatório na apresentação dos trabalhos científico-
acadêmicos. O conteúdo do tópico �capa� é representado pelos seguintes
elementos, na ordem apresentada:
Nome da Instituição
Autor
Título do trabalho, e subtítulo se houver
Local
Ano
Os elementos �Nome da Instituição�, �Autor�, �Local� e �Ano� devem estar em
letra maiúscula, utilizando fonte Arial 16, espaçamento simples. Para o �Título do
trabalho/subtítulo� a fonte é Arial 18. Todo o texto deve ser em negrito e parágrafo
centralizado.
12 2.1.2 Lombada (opcional)
Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme
ABNT NBR 12225.
2.1.3 Folha de Rosto (obrigatório)
A folha de rosto ou contra-capa é elemento obrigatório e o seu conteúdo é
composto de elementos essenciais à identificação da obra, apresentados na
seguinte ordem:
Nome da Instituição
Autor
Título do trabalho e subtítulo se houver
Indicação da titulação pretendida ou natureza do trabalho (tese, dissertação,
monografia)
Orientador e, se houver co-orientador
Local
Ano
Os elementos �Nome da Instituição�, �Autor�, �Local� e �Ano� devem estar em
letra maiúscula, utilizando fonte Arial 16, espaçamento simples. Para o �Título do
trabalho/subtítulo a fonte é Arial 18. Todo o texto deve ser em negrito e parágrafo
centralizado.
Para informação de Indicação da natureza e Orientador, fonte Arial 12, sem
negrito, somente a 1ª letra em maiúscula. Parágrafo com recuo direito de 6 cm,
alinhamento justificado simples. Em cada tipo de trabalho científico deve vir
especificada a natureza.
2.1.4 Ficha Catalográfica
A ficha catalográfica é obrigatória somente para as dissertações e teses,
ficando os demais trabalhos de conclusão e monografias sem esta exigência.
A ficha catalográfica fica no verso da página de rosto e contém, na parte
inferior da página, a ficha catalográfica confeccionada por um profissional
bibliotecário da Instituição de defesa.
13 2.1.5 Errata
Se necessário, elaborar uma lista de erros presentes no corpo do trabalho
com as devidas correções, indicando-se as folhas e/ ou linhas em que aparecem.
Deverá ser impressa em papel avulso, e acrescida ao volume depois de impresso e
ser inserida logo após a folha de rosto, em todos os exemplares.
Exemplo:
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
8 3 tratato tratado
2.1.6 Folha de Aprovação (obrigatório)
A folha de aprovação é componente obrigatório da estrutura de apresentação
de uma monografia e é inserida no exemplar definitivo a ser depositado na biblioteca
da Instituição após a aprovação da Banca Examinadora.
Deve conter:
Nome do autor
Título do trabalho
Natureza / Objetivo / Instituição / Área de Concentração
Data de aprovação (dia, mês, ano)
Nome, titulação e Instituição que pertence e assinatura de cada membro da
Banca
Data de aprovação
Conceito Final
Identificação dos membros da Banca
O �Titulo�, o �Nome do Autor� devem ser em fonte 12 e centralizados. O
espaçamento para Natureza/objetivo deve ser simples e a fonte menor que 12 e
justificado com margem de 6 cm à esquerda.
As informações dos membros da Banca devem ser em fonte menor que 12 e
justificado.
14 2.1.7 Dedicatória (opcional)
A dedicatória é de caráter opcional e é expressa de forma sóbria e breve. Seu
intuito é dedicar a alguém que contribuiu, de alguma forma, com o trabalho científico.
Não se deve colocar nenhum título na página, nem mesmo a palavra "Dedicatória".
2.1.8 Agradecimentos (opcional)
Elemento opcional. O autor dirige palavras de reconhecimento a pessoas e/ou
instituições que contribuíram de maneira relevante para a realização do trabalho.
Restringir-se ao indispensável, de modo simples e objetivo, podendo apresentar-se
ou não, de forma enumerativa.
2.1.9 Epígrafe (opcional)
Epígrafe é de caráter opcional. É uma citação escolhida pelo autor para
destacar no trabalho. Apresentada entre aspas, tendo abaixo a indicação de autoria.
Deve estar disposta à direita e na metade inferior da página, espaçamento 1,5. Não
se deve colocar nenhum título na página, nem mesmo "Epígrafe".
2.1.10 Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Elemento obrigatório. Deve ressaltar os objetivos, métodos e conclusão do
tema. "Constituído por uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma
simples enumeração de tópicos". Segundo ABNT 6028, "o resumo visa fornecer
elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consulta ao
texto original e/ou transmitir informações de caráter complementar".
Redigida na terceira pessoa do singular, verbo na voz ativa e sem parágrafo,
não ultrapassando 500 palavras. Deve ser digitado em espaço 1,5, num único bloco
(sem parágrafo). Seguido das palavras-chave e/ou descritores (palavras
representativas do trabalho), conforme vocabulário específico de cada área.
2.1.11 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Elemento obrigatório com as mesmas características do resumo em
português. Digitado em folha separada, deve ser seguido dos descritores (key-
words).
15 2.1.12 Lista de ilustrações (opcional)
São desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros. Deve ser elaborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, com o título idêntico ao do texto e sua respectiva página.
Elemento opcional.
2.1.13 Lista de tabelas (opcional)
As tabelas são numeradas sequencialmente, com os títulos e as páginas
onde ocorrem.
2.1.14 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
A lista consiste em uma relação em ordem alfabética de siglas e abreviaturas
utilizadas no texto, seguida da respectiva forma por extenso.
2.1.15 Lista de símbolos (opcional)
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto e relacionada à parte
acompanhada de sua respectiva forma por extenso.
2.1.16 Sumário (obrigatório)
A palavra �Sumário� deve vir centralizada e com a mesma fonte utilizada para
as seções primárias. O sumário é o último elemento pré-textual e apresenta as
principais divisões, seções, partes ou capítulos da monografia na mesma ordem em
que se sucedem no texto e obedecendo à numeração progressiva estabelecida pela
ABNT. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Os elementos que
compõem o sumário são:
Título
Indicativo numérico da seção caso haja
Título das seções e respectivas subseções e
Paginação
2. 2 Elementos Textuais
Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, na sua norma
NBR14724: 2005, o trabalho científico deve representar um estudo científico, de
16 tema único e bem delimitado. Tendo como objetivo reunir, analisar e interpretar
informações. Deve evidenciar a capacidade de sistematização do pesquisador.
Constituído de três grandes etapas fundamentais:
INTRODUÇÃO;
DESENVOLVIMENTO;
CONCLUSÃO.
A introdução é a "parte inicial do texto, na qual deve constar a delimitação do
assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o
tema do trabalho". Tem por finalidade fornecer ao leitor os antecedentes que
justificam o trabalho, assim como enfocar o assunto a ser abordado.
Para o capítulo desenvolvimento, a definição dada pela a ABNT é "parte
principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto.
Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema
e do método.
A conclusão é definida como "parte final do texto, na qual se apresenta a
síntese interpretativa dos principais argumentos usados, no qual será mostrado se
os objetivos foram atingidos e se a(s) hipótese(s) foi(foram) confirmada(s) ou
rejeitada(s).
Deve ter por base o texto e expressar com lógica e simplicidade o que foi
demonstrado ou deduzido com a pesquisa.
Esse não é o lugar para desenvolver novas teorias ou discutir os resultados
obtidos: isso deve ter sido feito antes. A conclusão deve conter apenas os fatos
definitivamente demonstrados ou claramente deduzidos e seguramente embasados
pelo conjunto do trabalho.
2.3 Elementos Pós-Textuais
Após a redação do texto final, deve-se apresentar os elementos pós-textuais
que constituem a última seção da produção científico-acadêmica. Os elementos pós-
textuais constituem-se de elementos obrigatórios e opcionais:
Glossário (opcional)
17
Referências (obrigatório)
Apêndice (s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
2.3.1 Glossário (opcional)
Representa uma lista de vocabulário explicativo dos termos, conceitos,
palavras, expressões e frases utilizadas no decorrer do trabalho e que podem dar
margens a interpretações errôneas ou que sejam desconhecidas do público alvo e
não tenham sido explicadas no texto.
É a relação de palavras de uso restrito, empregadas no texto, em ordem
alfabética, acompanhadas das respectivas definições. Tem o objetivo de esclarecer
o leitor sobre o significado de termos ou expressões pouco usuais. É opcional.
Devendo ser colocado antes das referências.
2.3.2 Referências (obrigatório)
As referências, segundo a norma da ABNT NBR-6023/02, representam as
fontes consultadas e citadas que permitem a identificação, no todo ou em parte, de
documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais que foram
mencionados explicitamente no decorrer do trabalho. Não devem constar nas
referências elementos que não foram citados no texto.
As referências deverão ser apresentadas em lista ordenada alfabeticamente
por autor (sistema autor-data), usar espaçamento entre linhas simples e entre as
referências, duplo espaço e alinhados à esquerda. A lista de referências constitui-se
de elemento obrigatório na produção dos trabalhos científico-acadêmico.
2.3.4 Apêndices
São os documentos que são anexados no final do trabalho com a finalidade
de abonar ou documentar dados ou fatos citados no decorrer de seu
desenvolvimento. São documentos elaborados pelo próprio autor e que completam
seu raciocínio sem prejudicar a explanação feita no corpo do trabalho.
Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas do
alfabeto e pelos respectivos títulos.
18 Exemplo:
APÊNDICE A � Modelo de Artigo Científico
APÊNDICE B � Modelo de Capa FCAT
2.3.5 Anexos
Folhas com textos ou documentos não elaborados pelo autor, que
complementam o tema tratado e que foram utilizados no trabalho. Os anexos podem
ser formados por questionários, roteiros de entrevistas, representações gráficas etc.
Os anexos são indicados por letras maiúsculas consecutivas, seguidos pelo
respectivo titulo, em minúsculo, sendo sempre citada a fonte.
Exemplo:
ANEXO A � Instrumento de coleta de dados
ANEXO B � Código de Defesa do Consumidor
2.4 Formatação dos Trabalhos Científico-Acadêmicos
Nessa seção, são abordados alguns pontos específicos, que devem atender
aos requisitos técnicos da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em
consonância com as Normas dos Trabalhos Científico-acadêmicos da FCAT.
2.4.1 Formatação
Apresenta-se, a seguir, a normatização das apresentações dos trabalhos
científico-acadêmicos:
O texto deve ser digitado com espaço 1,5, fonte �Arial 12� ou �Times New
Roman� formato A4 (21,0 cm x 29,7cm), digitado no anverso das folhas, com
exceção da folha de rosto cujo verso deve conter a ficha catalográfica, impresso em
cor preta, podendo utilizar as outras cores somente para ilustrações.
2.4.2 Margens
As margens são padronizadas para impressão frente-verso e devem seguir as
seguintes especificações:
Esquerda 3 cm;
Direita 2 cm;
19
Superior 3 cm;
Inferior 2 cm;
Rodapé 1,7 cm;
Início do parágrafo 1,5 cm a partir da margem do texto;
Início de citação longa 4 cm a partir da margem do texto.
2.4.3 Espaçamentos
Conforme NBR 14724:2002/Emd.1:2005, todo o texto deve ser apresentado
em papel branco, formato A4( 21cm 29,7 cm), digitado no anverso das folhas, com
espaço 1,5.
As citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das
ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o
nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser
digitados em espaço simples.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou
que sucede por um espaço 1,5.
Na folha de rosto, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a
que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio para a
margem direita.
Quando uma seção terminar próxima ao fim de uma página, colocar o
cabeçalho da próxima seção na página seguinte.
2.4.4 Notas de Rodapé
Para efeito da norma NBR 14724:2002, as notas de rodapé serão utilizadas com
as seguintes finalidades:
Oportunizar a complementação de informações que são necessárias à
compreensão do texto;
Apresentar a versão original de citações traduzidas no texto ou vice-versa,
caso seja necessário;
20
As notas de rodapé, como o termo indica, localizam-se no final da página,
abaixo de traço horizontal, a um centímetro à direita da margem esquerda, em
espaço um e com letra menor que a do texto;
Toda nota de rodapé deve ser numerada em ordem crescente desde o início
de cada capítulo. Seu número deve corresponder ao que aparece entre
parênteses, em caracteres menores que os usados no texto, após a palavra
final da sentença ou do parágrafo, sobrescrito, após a palavra ou expressão
que gera a nota de rodapé;
Toda nota de rodapé deve, necessariamente, ficar na mesma página em que
se localiza o número de chamada.
2.4.5 Indicativos de Seção
Conforme NBR 14724:2002, o indicativo de seção precede seu título, alinhado
à esquerda, separado por um espaço. Nos títulos, sem indicativo numérico, como
lista de ilustrações, sumário, resumo, referências e outros devem ser centralizados.
2.4.6 Numeração Progressiva
Conforme NBR 6024:2003, para evidenciar a sistematização do conteúdo do
trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto.
Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto,
devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das seções
primárias, utilizando-se os recursos negrito, fonte 14 e caixa alta.
Nos títulos das seções secundárias, utiliza-se negrito, fonte 12, apenas com a
primeira letra em maiúsculo.
2.4.7 Paginação
Conforme NBR 14724:2002, a paginação de um trabalho científico deve
seguir a seguinte orientação:
As páginas pré-textuais, a partir da folha de rosto, são contadas, mas não
devem apresentar o número da página;
21
A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual. As
páginas devem ser numeradas com algarismos arábicos colocados no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.
22 3. PESQUISA CIENTÍFICA
A pesquisa é o procedimento racional e sistemático que tem por objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Desenvolve-se a partir da
busca dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos e
técnicas. A pesquisa ocorre ao longo de um processo que envolve inúmeras fases,
desde a delimitação do tema até a apresentação dos resultados.
A pesquisa científica deve ser planejada, antes de ser executada. Isso se faz
por meio de uma elaboração que se denomina �projeto de pesquisa�. O projeto de
pesquisa é um instrumento de intenção de pesquisa que descreve os planos, fases e
procedimentos de um processo de investigação científica a ser realizado.
A finalidade do exercício da pesquisa é a busca de novos conhecimentos e,
em consequência, o avanço científico. O pesquisador deve estar totalmente isento
de qualquer juízo preconcebido ou preconceituoso.
3.1 Projeto de Pesquisa
O projeto de pesquisa é o primeiro passo para a elaboração da monografia.
Ao elaborá-lo, o aluno define tema, propõe problemas e cria as primeiras hipóteses.
Um projeto de pesquisa bem elaborado, bem fundamentado teoricamente, facilita o
processo de construção da redação monográfica.
O projeto é a primeira etapa da pesquisa, no qual começam a ser definidos
vários fatores relevantes para a realização da mesma. Os elementos constituintes do
projeto de pesquisa sistematizam-se as fases a serem percorridas para se alcançar
os objetivos propostos pelo estudo a ser desenvolvido. �O projeto de pesquisa é
visto, neste sentido, como um instrumento da investigação� (DESLANDES, 1996,
p.34).
3.1.1 Estrutura do Projeto de Pesquisa
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
CAPA FOLHA DE ROSTO RESUMO SUMÁRIO
23
INTRODUÇÃO
1. Problema
2. Questões Norteadoras
3. Objetivos
3.1 Objetivo Geral
3.2 Objetivos Específicos ELEMENTOS
4. Relevância do Estudo TEXTUAIS
5. REFERENCIAL TEÓRICO
6. METODOLOGIA
6.1 Tipo de Pesquisa
6.2 Sujeitos da Pesquisa
6.3 Lócus da Pesquisa
6.4 Instrumento de Coleta Dados
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXO
3.2 Delimitação do Estudo
Para que uma pesquisa seja objetiva e conduza a respostas específicas,
deve-se pesquisar temas específicos. Após a delimitação do tema, a próxima etapa
é a formulação do problema a ser pesquisado.
Toda pesquisa científica começa pela formulação de um problema e tem por
objetivo procurar a solução do mesmo, e culmina com a divulgação dos resultados
obtidos ao longo do processo, sob forma de TCC, em nível de graduação, de
Monografia em nível de Pós-graduação �Lato Sensu�, Dissertação em nível de Pós-
graduação �Stricto Sensu� modalidade Mestrado e sob forma de Tese em nível de
Pós-graduação �Stricto Sensu� modalidade doutorado.
O problema de pesquisa costuma ser apresentado na forma de uma
proposição interrogativa e deve expressar a dúvida que se deseja esclarecer sobre o
24 tema delimitado. Existem algumas perguntas cujas respostas são encontradas na
literatura, outras em documentos e outras cujas respostas não são conhecidas.
O problema de pesquisa formulado é o que define o tipo de pesquisa a ser
realizado. Se a pergunta for direcionada aos autores da área específica do
conhecimento, a pesquisa é de cunho bibliográfico; se a pergunta for direcionada
aos documentos de secretarias ou órgãos públicos ou privados, a pesquisa é do tipo
documental; e se a pergunta for direcionada aos atores da área específica do
conhecimento, a pesquisa é do tipo pesquisa de campo.
O pesquisador deve procurar respostas às perguntas que ainda não foram
respondidas ou o foram de maneira incompleta, insatisfatória ou de forma
inadequada.
3.3 Trabalho Monográfico
O trabalho monográfico evidencia-se como uma síntese da conclusão de
curso, em que se pode observar a efetivação de todo o processo de formação
acadêmica, compreendendo o ensino, a pesquisa e a extensão.
Nesse sentido, considera-se a monografia um instrumento de excepcional
importância na vida acadêmica, pois possibilita ao discente realizar um estudo com
temática contemplada nas linhas de pesquisas institucionais, desenvolvendo as
habilidades de pesquisa e de análise.
3.3.1 Estrutura da Monografia
O trabalho monográfico de conclusão de curso da FCAT é a oportunidade do
discente concentrar-se em um dado tema de seu interesse, com assistência e
orientação de professores do curso, cujo resultado posteriormente integrará o acervo
científico da IES e do próprio acadêmico.
Alguns pontos são fundamentais na redação científica. É necessário ressaltar
que um trabalho escrito deve prezar a linguagem clara, objetiva e atender aos
parâmetros gramaticais que norteiam a língua na qual é redigido.
É necessário estruturar de forma coesa e coerente as frases, os períodos, os
parágrafos, os capítulos, enfim todas as partes constituintes do texto para que este
25 possa encontrar estilo compatível com o caráter científico. Os trabalhos científico-
acadêmicos da FCAT contemplam a pesquisa de campo. A seguir, apresenta-se a
estrutura do projeto de pesquisa.
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
CAPA FOLHA DE ROSTO DEDICATÓRIA GRADECIMENTOS EPÍGRAFE RESUMO ABSTRACT SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Problema
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
1.2.2 Objetivos Específicos
1.3 Delimitação do Estudo
1.4 Relevância do Estudo
1.5 Organização do Trabalho ELEMENTOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO TEXTUAIS
3. MÉTODO
3.1 TIPO DE PESQUISA
3.1.2 Quanto aos Objetivos
3.1.3 Quanto à Abordagem
3.1.4 Quanto à População e Amostra
3.1.5 Quanto à Coleta de Dados
3.1.6 Quanto à Forma de Tratamento dos Dados
4. RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXO
26 4. CITAÇÕES - NBR 10520:2002
Entende-se que a produção do conhecimento acadêmico é elaborada pelo
confronto entre a teoria e a prática. As citações definidas, segundo a NBR
10520:2002 da ABNT, �como menção de uma informação extraída de outra fonte�, é
o diálogo estabelecido com os autores da área do conhecimento específico, na
busca da fundamentação prévia necessária ao desenvolvimento do estudo.
A NBR 10520 da ABNT/2002 normatiza as citações por dois sistemas de
chamada, o �sistema de chamada numérico� e o �sistema de chamada autor-data�.
No sistema numérico, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e
consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do
trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não
se inicia a numeração das citações a cada página. O sistema numérico não deve
ser utilizado quando há notas de rodapé (NBR 10520:2002).
No sistema de chamada autor-data, a indicação da fonte é realizada pelo
sobrenome de cada autor, ou pelo nome de cada unidade responsável ou pela
primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem indicação
de autoria, seguidos(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da
citação, no caso de citação direta, esses dados vêm separados por vírgula e entre
parênteses.
Qualquer que seja o sistema de chamada adotado deve haver uma
uniformização ao longo de todo o corpo do trabalho, permitindo sua correlação na
lista de referências.
As normas dos trabalhos científico-acadêmicos desenvolvidos na FCAT
seguem o sistema de chamada autor-data.
4.1 Sistema de Chamada Autor-Data
No sistema de chamada autor-data, tanto para as citações diretas ou
indiretas, quando a fonte estiver inserida na sentença, deve ser redigida em letras
maiúsculas e minúsculas e apenas a data entre parênteses, quando a fonte estiver
no final da citação apresenta-se entre parênteses e deve ser grafada em letras
maiúsculas.
27
As citações do sistema de chamada autor-data classificam-se em:
citação indireta - transcrição livre (paráfrase) do texto do autor consultado;
citação direta - transcrição textual dos conceitos do autor consultado;
citação da citação - transcrição direta ou indireta de um texto, cujo original
não se teve acesso.
4.1.1 Citação Indireta
As citações indiretas são aquelas em que a transcrição é feita com redação
pessoal, apesar da idéia do autor do texto original ser transmitida fielmente. Nas
citações indiretas, quando a ideia citada pertencer a vários autores, estes devem ser
indicados em ordem alfabética e separados por ponto-e-vírgula. A fonte é
identificada, sempre, pelo sobrenome do autor e ano de publicação da obra.
Exemplos:
Na concepção de Nucci (2007) a conduta típica e ilícita praticada por um
inimputável deveria ser classificada como um injusto penal, ao invés de crime, uma
vez que, nesse caso, a sanção recomendada é a medida de segurança, e não a
pena, como ocorre nos delitos praticados por imputáveis.
O termo doença mental, na seara penal, engloba todas as alterações
mórbidas da saúde mental, independentemente da causa, referindo-se tanto às
psicoses endógenas ou congênitas, como também às neuroses e aos
transtornos psicossomáticos (PONTE, 2007).
4.1.2 Citação Direta
As citações diretas são aquelas em que o trecho extraído da fonte consultada
é descrito tal e qual figura no texto original. As citações diretas são identificadas
sempre por autor, ano de publicação da obra e o número de página da qual foi
extraída.
A transcrição no texto de até três linhas caracteriza-se por citação curta e se
apresenta inserida no corpo do texto. Até três linhas, a citação deve apenas figurar
entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior
da citação.
28
Quando a citação direta tiver mais de três linhas, caracteriza-se por citação
longa e deve ser destacada do texto, em fonte 11 e com recuo de 4 cm da margem
esquerda e espaço simples entre linhas e sem aspas. Espaçamento 1,5 antes e
depois da citação longa.
Exemplos:
�Os psicopatas são privados do senso ético, deformados de sentimentos e
inconscientes da culpabilidade e do remorso� (FRANÇA, 1988, p. 34).
Em relação ao tratamento penal dispensado a esses indivíduos, França
(1998, p. 51) defende que �a pena está totalmente descartada pelo seu caráter
inadequado à recuperação e ressocialização do semi-imputável portador de
personalidade anormal.�
4.1.3 Citação da Citação
A citação da citação é a transcrição direta de um trecho de um texto ou a
paráfrase da idéia de um autor em que não se teve acesso a obra original, ou seja,
que foi �citada� pelo autor da obra consultada.
A citação da citação deve ser evitada, mas se necessário, indica-se o autor da
obra citada, a expressão latina apud que significa �citado por�, o autor consultado, a
data de publicação e página da obra consultada se for uma transcrição direta.
Exemplos:
Na adoção sobressai a marcante presença do estado, estendendo suas asas
protetoras ao menor de dezoito anos, chancelando ou não o ato que tem status de
ação de estado, e que é instituto de ordem pública. �Perfaz-se uma integração total
do adotado na família do adotante, arredando definitiva e irrevogavelmente a família
de sangue" (MARMITT, apud LIBERATTI, 2008, p.72)
Marmitt (apud LIBERATTI, 2008) diz que pelo relevante conteúdo humano e
social que encerra, a adoção muitas vezes é um verdadeiro ato de amor, tal como o
casamento, não simples contrato.
29 5. ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS - NBR 6023/2002
As referências correspondem às obras consultadas e citadas no corpo do
trabalho desenvolvido. É elemento obrigatório na elaboração dos trabalhos
científico-acadêmicos, o qual dá legitimidade ao estudo realizado.
As referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto, em espaço
simples e separadas entre si por espaço duplo. Os títulos das obras se apresentam
em destaque gráfico�negrito.
No sistema de chamada autor-data, as referências devem ser reunidas no
final do trabalho, em ordem alfabética. Se for usado o sistema de chamada
numérico, as referências devem seguir a mesma ordem numérica crescente de
aparecimento.
As referências dos trabalhos científico-acadêmicos da FCAT devem seguir os
seguintes modelos:
Obra com um único autor
SOBRENOME, Iniciais do Nome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, Data. (Indicar edição a partir da 2ª). Exemplo: REDWAN A. N. Z. Normas de Trabalhos Científico-Acadêmicos: como elaborar monografias. Castanhal: Faculdade de Castanhal, 2009.
Obra com dois autores
SOBRENOME, Iniciais do Nome; SOBRENOME, Iniciais do Nome. Título: subtítulo.
Edição. Local: Editora, data. Exemplo: LEDOUX M. L. P; PASSARINHO, L. Técnicas de pesquisa bibliográfica e
elaboração de monografias. Castanhal: Faculdade de Castanhal, 2009.
Obra com três autores SOBRENOME, Iniciais do Nome; SOBRENOME, Iniciais do Nome; SOBRENOME, Iniciais do Nome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Exemplo:
30 MARQUES, C. P. C.; MATTOS, M. I. L. de; LA TAILLE, I. de. Computador e
ensino: uma aplicação a língua portuguesa. 2. Ed. São Paulo: Ática, 2008.
Obra com mais de três autores SOBRENOME, Iniciais do Nome et al. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data.
Exemplo: BASTOS, L. da R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses e dissertações. 2. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Obra sem autoria pessoal e nem institucional (sem autoria)
Referencia-se, pelo título, em caixa alta, até a primeira palavra significativa do
título. TÍTULO: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. Exemplo: GLOSSÁRIO de termos técnicos, estatísticos educacionais. Florianópolis: SEC/UDI,
1978. Atualização 2008.
Capítulo de livro com autoria própria SOBRENOME, Iniciais do Nome (autor do capítulo). Título do capítulo. In:
SOBRENOME, Iniciais do Nome (autor do livro). Título: subtítulo do livro. Edição.
Local: Editora, data. Volume, capítulo, página inicial e final da parte referenciada.
Exemplo: REDWAN, A. N. Z. Estresse e estratégias de enfrentamento: um estudo com docentes no Ensino Superior. In: CHAMON E. M. Q. de O. (Org.). Estudos
Interdisciplinares na Docência Superior no Pará. Belém: Fundação Ipiranga,
2008, v. 1, p. 129-161.
Trabalhos apresentados em eventos (seminários, congressos,
conferências, simpósios, encontros, etc.)
SOBRENOME, Iniciais do Nome (autor do trabalho). Título do trabalho. In: NOME
DO CONGRESSO, número, data, local de realização (cidade). Título... Local: Editora, data. Páginas.
Exemplo:
31 REDWAN, A. N. Z. ; DIAS, N. W. Análise do Setor Moveleiro da Microrregião de
Paragominas e Seus Efeitos Sobre o Desenvolvimento. In: Anais do VII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação, 2007. São José dos Campos. O Vale do Paraíba e a Busca pelo Desenvolvimento Integrado: Uma Análise da Participação do
Codivap. São José dos Campos : UNIVAP, 2007. 150-62 p.
Trabalhos de conclusão de curso (monografias) SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Ano. Quantidade de folhas. Natureza - Faculdade, Universidade, Local, Ano.
Exemplo: SILVA I. da. Os desafios dos Processos Avaliativos no Ensino Superior. 2008. 120 p. Monografia de Pós-graduação �Lato Sensu� em Docência do Ensino Superior - Faculdade Ipiranga, Belém, 2008.
Monografia em meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, on-line)
Em obras consultadas on-line, são essenciais as informações sobre o
endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão
Disponível em:, e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso
em:. Exemplos:
KOOGAN, A. Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan
Breikmam. São Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM.
ALVES, C. Navio negreiro. São Paulo: Virtual Books, 2009. Disponível
em:<http://www.terra.com.br/virtual/books/freebooks/port/lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jun. 2009.
Teses e dissertações
SOBRENOME, Iniciais do Nome. Título: subtítulo. Ano. Número de folhas. Natureza
- Faculdade, Universidade, Local, data. Exemplo: BARBOSA, P J. Aspectos epidemiológicos de câncer bucal: análise através da
mortalidade. 2004. 156 f. Dissertação (Mestrado em Endodontia) - Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
Entidades coletivas (órgãos do governo, empresas, etc.)
32 Entidade independente. Entrar diretamente pelo nome da entidade NOME DA ENTIDADE. Título - subtítulo. Local, data. Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023 - Informação e
documentação - Referência - Elaboração. São Paulo, 2002.
Órgão governamental com nome genérico é precedido pelo nome do órgão superior
e do nome geográfico de subordinação. NOME GEOGRÁFICO. Nome do órgão.
Título. Local, data. Exemplo: BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Departamento de Administração. A
questão da educação básica. Brasília, 2006.
Artigo de periódico
SOBRENOME, Iniciais do Nome (autor do artigo). Título do artigo. Título da revista,
Local da publicação (cidade), volume, número do fascículo, página inicial e final do
artigo, mês abreviado ano de publicação. Exemplo: LIMA, A. C. Elaboração do trabalho científico. Revista de Comunicação Social, Fortaleza, v. 8, n. 1/2, p. 21-39, jan./fev. 2006.
Artigo e/ou matéria de revista, boletim em meio eletrônico
VIEIRA, C. L.. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 2004. 1 CD-ROM. SILVA, M. M. Crimes na era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexs/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 out. 2008.
Artigo de jornal
SOBRENOME, Iniciais do Nome (autor do artigo). Título do artigo. Nome do Jornal,
local, dia, mês, ano. Número ou título do caderno, seção ou suplemento. Páginas inicial-final. Exemplo: OLIVA, A. De barro e de nuvem. Folha da Tarde, São Paulo, 9 jun. 1997. Ilustrada, p. 2A.
33
Acórdão, decisões e sentenças das cortes ou tribunais
NOME DO LOCAL (País, Estado ou Cidade); nome da corte ou tribunal. Ementa ou
acórdão. Tipo e número do recurso. Partes litigantes. Nome do relator. Data do
acórdão. Indicação da publicação que divulgou o acórdão. Exemplo: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição no 410.
Estados Unidos da América e José Antonio Fernandez. Relator: Ministro Rafael
Mayer. 21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília, v.
109, p. 870-879, set. 1984.
Leis, decretos e portarias
NOME DO LOCAL (País, Estado ou Cidade). Título (especificação da legislação,
número e data). Ementa. Indicação da publicação oficial. Exemplo: BRASIL. Decreto-Lei nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para
pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos da administração Federal direta e autarquia e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt. 1.
Relatórios
SOBRENOME, Iniciais do Nome. Título do relatório. Local: Instituição financeira,
Ano. Número do relatório. Exemplo: SUCUPIRA, N. Relatório Nacional da Saúde. São Paulo: FINEP, 1989. (Relatório 3).
34
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6022: informação e
documentação: artigo de publicação periódica científica impressa apresentação. Rio
de Janeiro, 2003.
______. NBR 6023: informação e documentação: referências elaboração. Rio de
Janeiro, 2002.
______. NBR 6024: informação e documentação numeração progressiva das seções
de um documento escrito apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028: informação e documentação resumo - apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos -apresentação. Rio
de Janeiro, 2002.
______. NBR 12225: informação e documentação lombada apresentação. Rio de
Janeiro, 2004.
______.NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de
Janeiro, 2002.
______.NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro, 2005. (Ementa 1)
______. NBR: 15287: informação e documentação projeto de pesquisa
apresentação. Rio de Janeiro, 2005
BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.
CARVALHO, M. C. M. de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica fundamentos e técnicas. 17.ed. Campinas: Papirus, 2006.
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARCONI, M. de A. de; LAKATOS, E. M.. Fundamentos de metodologia
cientifica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
35
COMO ELABORAR UM ARTIGO CIENTÍFICO
Marilena de Castro Martins da Silva* Sandra Arruda de Souza**
RESUMO
Este trabalho apresenta os elementos que constituem a estrutura de um
artigo científico bem como apresenta de forma geral as regras de
apresentação, o resumo, a citação no texto e as referências. As
orientações aqui apresentadas baseiam-se na norma para apresentação
de artigo científico, a NBR 6022 de 2003.
Palavras-chave: Artigo científico. Normalização. NBR 6022.
Título do artigo
centralizado.
Breve currículo do(s)
autor(es), em notas de rodapé.
Nome(s) do(s) autor(es).
Palavras que representam o conteúdo do
texto.
APÊNDICE A
MODELO DO ARTIGO DE PERIÓDICO BASEADO NA NBR 6022, 2003.
* Mestre em Educação pela Universidade Estadual de São Paulo � USP. Professora Titular da disciplina Metodologia Científica. E-mail: [email protected]
36
1. INTRODUÇÃO
As orientações aqui apresentadas são baseadas na norma da ABNT
para apresentação de artigos científicos impressos: a NBR 6022, 2003.
Essa norma apresenta os elementos que constituem um artigo científico.
Todavia ao submeter um artigo científico à aprovação de uma revista, o
autor deve seguir as normas editoriais adotadas pela revista. (FRANÇA et
al., 2003 p. 59).
Além da NBR 6022, ao preparar um artigo científico deve-se
consultar as normas abaixo relacionadas:
AUTOR TÍTULO DATA
ABNT NBR 6023: elaboração de referências 2002
ABNT NBR 6024: numeração progressiva das seções de
um documento
2003
ABNT NBR 6028: resumos 1990
ABNT NBR 10520: informação e documentação: citação
em documento
2002
IBGE Normas de apresentação tabular. 3 ed. 1993
Quadro 1- Normas usadas na elaboração de um artigo científico Fonte: ABNT. NBR 6022 (2003, p. 1)
�Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada,
que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados
nas diversas áreas do conhecimento.� (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2)
Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as
seguintes características:
a) não se constituem em matéria de um livro;
b) são publicados em revistas ou periódicos especializados;
c) permitem ao leitor, por serem completos, repetir a
experiência.
O quadro deve ter uma numeração
seqüencial.
O título e a
fonte devem vir na parte inferior.
Ao submeter um artigo à uma
revista, seguir as normas editoriais da mesma.
37
2. O ARTIGO CIENTÍFICO PODE SER:
a) Original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais
e podem ser: relatos de caso, comunicação ou notas prévias.
b) Revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já
publicados, revisões bibliográficas etc.
3. ESTRUTURA
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos
científicos:
3.1 Pré-textual
3.2 Textual
3.3 Pós-textual
3.1 Elementos pré- textuais
a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de
abertura do artigo, na língua do texto;
b) a autoria: Nome completo do(s) autor(es) na forma direta,
acompanhados de um breve currículo que o (s) qualifique na
área do artigo;
c) o currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve
aparecer em nota de rodapé;
d) resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de
forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados
alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve
conter citações �Deve ser constituído de uma seqüência de
frases concisas e não de urna simples enumeração de
tópicos. Deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa
do singular do verbo, na voz ativa�. (ABNT. NBR 6028, 1990,
p. 2);
Os elementos pré-textuais devem figurar na primeira folha do artigo.
38
e) palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório,
devem figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão:
�Palavras-chave� separadas entre si por ponto, conforme a
NBR 6022, 2003, p.4.
f) título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
g) resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do
texto;
h) palavras-chave em língua estrangeira: versão das palavras-
chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em
língua estrangeira.
3.2 Elementos textuais
3.2.1 Introdução
Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de
modo que o leitor tenha urna visão geral do tema abordado. De modo
geral, a introdução deve apresentar:
a) o assunto objeto de estudo;
b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado;
c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema;
d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de
pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o
método proposto, a razão de escolha do método e �principais
resultados.� (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO...
[2003]).
3.2.2 Desenvolvimento
Parte principal, e mais extensa do trabalho, deve apresentar a
fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-
se em seções e subseções conforme a NBR 6024, 2003.
3.2.3 Conclusões:
a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa,
correspondentes aos objetivos e hipóteses;
39
b) devem ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões
para trabalhos futuros;
c) para artigos de revisão deve-se excluir material, método e
resultados.
3.3 Elementos Pós-Textuais
a) referências: Elemento obrigatório. Constitui uma lista ordenada dos
documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2000);
b) notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos
arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se
inicia a numeração em cada página;
c) referências: Elemento obrigatório. Constitui uma lista ordenada dos
documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2000);
d) glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética;
f) apêndices: Elemento opcional. �Texto ou documento elaborado pelo
autor a fim de complementar o texto principal.� (NBR 14724, 2002,
p. 2);
g) anexos: Elemento opcional, �texto ou documento não elaborado pelo
autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração�.
(NBR 14724, 2002, p. 2);
IV. ILUSTRAÇÕES
As ilustrações (quadros, figuras, fotos etc), devem ter uma numeração
seqüencial.
Sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra
designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência do texto, em
algarismos arábicos, do respectivo título, a ilustração deve figurar o mais
próximo possível do texto a que se refere. (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 5).
As referências
devem ser alinhadas somente à margem
esquerda.
São identificados
por três
maiúsculas
consecutivas. Ex: APÊNDICE A
-ANEXO A
40
V. TABELAS
Conforme o IBGE (1993) as tabelas devem ter um número em
algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior, a
esquerda da página, precedida da palavra Tabela.
Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5
5.1 Título: devem conter um título por extenso, inscrito no topo da
tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo
5.2 Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da
tabela em letra maiúsculo/minúscula para indicar a autoridade dos
dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte.
VI Indicativo de seção: O Indicativo Numérico da seção precede o titulo
[da seção] alinhado à esquerda.
�Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o
indicativo da seção ou de seu título.� (NBR 6024, 2003, p.2).
VII Fonte: Conforme a NBR 14724, 2002, deve-se usar a fonte 12 para o
texto e para as referências. Para as citações longas, notas de rodapé,
paginação, legendas das ilustrações e tabelas, usar tamanho menor.
A numeração
progressiva [das seções]
deve ser apresentada conforme a NBR 6024.
41
REFERÊNCIAS
ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação
periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5 p. ABNT. NBR 6023: informação e documentação: elaboração:
referências. Rio de Janeiro, 2002. 24 p. ABNT. NBR 6024: Informação e documentação: numeração
progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003. 3p. ABNT. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. 3 p. ABNT. NBR 10520: informação e documentação: citação em
documentos. Rio de Janeiro, 2002 7 p. ABNT. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 6 p. FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações
técnico-científicas. 6. ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 230 p. LAKATOS, E. Maria; MARCONI, M. de A. Fundamentos de
metodologia científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991.
270 p.
As referências são
apresentadas em ordem alfabética de
autor e alinhadas somente à margem
esquerda.
O título é centralizado As referências
têm
espaçamento
simples e duplo entre si.
42
FACULDADE DE CASTANHAL-FCAT
NOME(S) DO(S) AUTORE(S)
TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (se houver)
CASTANHAL-PA
2010
Nome da Instituição e
do autor. Fonte ariel 16, letra maiúscula em
negrito. Espaçamento
simples.
Local e ano. Fonte arial 16. Espaçamento simples.
Título (letra
maiúscula) e
subtítulo se houver
(letra minúscula). Fonte ariel 18, em negrito. Espaçamento
simples
APÊNDICE B
MODELO PRÉ- TEXTUAL BASEADO NA NBR 14724, 2005
CAPA
43
FACULDADE DE CASTANHAL-FCAT
NOME(S) DO(S) AUTORE(S)
TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo (se houver)
Monografia apresentada ao Curso Superior de Tecnologia da Faculdade de Castanhal � FCAT, como requisito para obtenção do
grau em Tecnólogo em Redes de
Computação. Área de Concentração: Orientador: Prof. Dr.ou MSc (nome completo do Prof. Orientador e sua devida titulação).
CASTANHAL-PA
2010
Nome da Instituição e do
autor. Fonte ariel 16, letra maiúscula
em negrito. Espaçamento
simples.
Local e ano. Fonte arial 16. Espaçamento
simples.
Indicar a natureza e Orientador. Fonte arial 12, sem negrito, somente a 1ª letra em maiúscula. Parágrafo
com recuo direito de 6 cm, alinhamento justificado simples.
Título (letra maiúscula) e
subtítulo se houver (letra
minúscula). Fonte ariel 18, em negrito. Espaçamento simples
FOLHA DE ROSTO
44
FOLHA DE APROVAÇÃO
NOME(S) DO(S) AUTORE(S)
TÍTULO: subtítulo (se houver)
Monografia apresentada ao Curso Superior de Tecnologia da Faculdade de Castanhal � FCAT, como requisito para obtenção do grau em Tecnólogo em
Redes de Computação.
Data: __________________
Resultado: ______________
BANCA EXAMINADORA
Prof. _______________________________________ Faculdade de Castanhal - FCAT
Assinatura __________________________________
Prof. _______________________________________ Faculdade de Castanhal - FCAT
Assinatura __________________________________
Prof. _______________________________________ Faculdade de Castanhal - FCAT
Assinatura __________________________________
45
DEDICATÓRIA
De caráter opcional, a dedicatória é expressa de forma sóbria e breve.
Seu intuito é dedicar a alguém, que contribuiu de forma direta ou indireta,
ao trabalho científico. Não se deve colocar nenhum título na página, nem
mesmo a palavra "Dedicatória".
46
AGRADECIMENTOS
Elemento opcional. O autor dirige palavras de reconhecimento a pessoas
e/ou instituições que contribuíram de maneira relevante para a realização
do trabalho. Restringir-se ao indispensável, de modo simples e objetivo.
47
EPÍGRAFE
Epígrafe é uma citação escolhida pelo autor para destacar no trabalho.
Apresentada entre aspas, tendo abaixo a indicação de autoria. Deve estar
disposta a direita e na metade inferior da página, espaçamento 1,5. Não
se deve colocar nenhum título na página, nem mesmo "Epígrafe". É
opcional.
48
RESUMO
Elemento obrigatório deve ressaltar os objetivos, métodos e conclusão do
tema. "Constituído por uma seqüência de frases concisas e objetivas e
não de uma simples enumeração de tópicos". Segundo ABNT 6028, "o
resumo visa fornecer elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre
a necessidade de consulta ao texto original e/ou transmitir informações de
caráter complementar". Redigida na terceira pessoa do singular, verbo na
voz ativa e sem parágrafo, não ultrapassando 500 palavras. Deve ser
digitado em espaço 1,5, num único bloco (sem parágrafo). Seguido das
palavras-chave e/ou descritores (palavras representativas do trabalho),
conforme vocabulário específico de cada área.
Palavras-chave: (incluir aqui as palavras-chave do trabalho)
49
ABSTRACT
The abstract follows the same rules of the �resumo� in Portuguese. In fact, it is a
translation of the �resumo� into English. Resumo na língua estrangeira (inglês).
Elemento obrigatório com as mesmas características do resumo em português.
Digitado em folha separada, deve ser seguido dos descritores (key-words).
Keywords: (include here the keywords in English)
50
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
São desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros. Deve ser elaborada de acordo com a ordem
elaborada no texto, com o título idêntico ao do texto e sua respectiva página.
Elemento opcional.
51
LISTA DE TABELAS
As tabelas são numeradas seqüencialmente, títulos e a páginas onde ocorrem.
52
LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS
A lista consiste em uma relação em ordem alfabética de siglas e abreviaturas
utilizadas no texto, seguida da respectiva forma por extenso.
53
LISTA DE SÍMBOLOS
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto e relacionada à parte
acompanhada de sua respectiva forma por extenso.
54
SUMÁRIO
A palavra �Sumário� deve vir centralizada e com a mesma fonte utilizada para as
seções primárias. O sumário é o último elemento pré-textual e apresenta as
principais divisões, seções, partes ou capítulos da monografia na mesma ordem
em que se sucedem no texto e, obedecendo à numeração progressiva
estabelecida pela ABNT. Os elementos pré-textuais não devem constar no
sumário.
Os elementos que compõem o sumário são:
Título
Indicativo numérico da seção caso haja
Título das seções e respectivas subseções e
Paginação
ABNT apresenta norma exclusiva para numeração progressiva NBR 6024/89. Os
títulos das seções principais devem ser todos em caixa alta e os das subseções
com apenas a primeira letra em maiúscula. Assim também devem ser
apresentadas no texto.
55
APÊNDICE C
MODELO DA ESTRUTURA DO TCC
1. INTRODUÇÃO
A introdução é a "parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação
do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para
situar o tema do trabalho". Tem por finalidade fornecer ao leitor os antecedentes
que justificam o trabalho, assim como enfocar o assunto a ser abordado.
1.1 Problema
Todo fenômeno a ser investigado se insere num quadro geral de
problemas. Cabe ao pesquisador �retirar� desse quadro geral o problema a ser
investigado. Na acepção científica, problema �é qualquer questão não
resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento�
(GIL, 1994, p.52).
Faz-se uma contextualização do problema, da curiosidade, da
inquietação, ou seja, do motivo que despertou no pesquisador à vontade, o
interesse ou a necessidade de pesquisar sobre o assunto. Após a
contextualização, parte-se efetivamente para a construção do problema.
Deve ser escrito em forma de pergunta, pois deverá ser respondido no
decorrer do estudo. Para sua melhor formulação o problema deve ser claro,
preciso, empírico, suscetível de solução e delimitado a uma dimensão viável.
1.2 Objetivos
Toda pesquisa científica tem um fim a alcançar. Trata-se dos objetivos.
O objetivo é um fim a que o trabalho se propõe a atingir. A pesquisa científica
atinge seu objetivo se todas as suas fases, por mais difíceis e demoradas que
sejam, forem vencidas e o pesquisador puder dar uma resposta ao problema
formulado (FACHIN, 2003, p.113).
Os objetivos deverão ser respondidos nas considerações finais do
trabalho monográfico a ser elaborado. Esses são apontados a partir de um verbo
que, na construção da frase, possa vir a indicar o que o pesquisador quer
alcançar. Os mesmos devem ser:
56
� 4.1. Geral
� 4.2. Específicos
1.2.1 Objetivo Geral
É a proposição mais ampla e abrangente a alcançar. O pesquisador faz a
pergunta: O que se deseja alcançar?
1.2.2 Objetivos Específicos
Tratam das proposições gerais aplicadas a situações particulares. O
pesquisador faz a pergunta: Como alcançar o objetivo da pesquisa?
1.3 Delimitação do Estudo
Mapear o local que será desenvolvido o estudo (instituições,
organizações, regiões etc.) registrando todos os aspectos detalhados que se
fizerem necessários para leitura clara do mesmo.
1.4 Relevância do Estudo
Relatar a importância e a contribuição do estudo realizado para a área
específica do conhecimento. O pesquisador apresenta as razões que o levaram
à escolha do tema, apresentando dados que justifiquem a realização do estudo
do problema de pesquisa, bem como sua importância dentro do contexto social,
acadêmico e/ou científico. Por meio de uma visão global e abrangente define-se
o que se pretende alcançar com a execução da pesquisa.
Algumas questões servem como apoio na construção de uma justificativa:
Por quê? Para quê? Como? Quando? Onde?
1.5 Organização do Trabalho
O autor deve apresentar como a pesquisa realizada está estruturada.
Exemplo:
Esta pesquisa estrutura-se em cinco capítulos. No primeiro, apresenta-se a
problematização, os objetivos da pesquisa, a delimitação e a relevância do
estudo.
57
No segundo, discute-se, de forma teórica... (explicitar a temática discutida).
O terceiro capítulo refere-se ao estudo do método de pesquisa adotado
para a definição das técnicas de coleta de dados e processos de análise.
No quarto capítulo, analisa-se... (evidenciar o problema analisado).
No último capítulo, considera-se... (destacar as considerações referentes
ao estudo realizado).
58
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico refere-se à fundamentação que se adota para tratar o
problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada estrutura-se
um quadro teórico conceitual, o qual dará sustentação ao desenvolvimento da
pesquisa.
O referencial teórico em um trabalho de pesquisa pode ser realizado com
vários objetivos: determinação do que já existe ou já foi estudado sobre o
problema; análise das várias teorias que ajudam a explicar o problema em
estudo; análise da evolução histórica do assunto, como ele já foi estudado e que
mudanças a análise do problema sofreu ao longo do tempo.
O referencial teórico, como o nome indica, implica em busca bibliográfica
e muita leitura. Dependendo do nível de profundidade a que se queira chegar,
vai-se buscar livros gerais sobre o assunto, livros específicos sobre um aspecto
particular, artigos em revistas especializadas (profissionais e científicas).
Este espaço é reservado para que o pesquisador possa interagir com o
conhecimento da área específica do saber. O mesmo é edificado por meio de
um diálogo estabelecido com outros autores da área do conhecimento, na busca
da fundamentação prévia necessária ao desenvolvimento do estudo.
Alguns requisitos necessários para a elaboração do referencial teórico:
Fundamentação teórica inicial adequada à discussão do problema;
Sistematização e organização lógica das fontes consultadas (do geral ao
particular);
Clareza na expressão;
Análise interpretativa própria das idéias dos autores;
Citações de acordo com a ABNT;
Coerência do referencial teórico com o que se propôs investigar e atingir na
introdução.
59
3. MÉTODO
Nesse capítulo, apresenta-se os procedimentos metodológicos que
orientaram a aplicação das ferramentas para a análise do problema investigado.
3.1 Tipo de Pesquisa
3.1.2 Quanto aos Objetivos
Especificar e justificar se a pesquisa é descritiva, explicativa ou
exploratória, se é um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa
experimental etc.
3.1.3 Quanto à Abordagem
Se a pesquisa é do tipo quantitativa ou qualitativa
3.1.4 Quanto à População e Amostra
Definir em que população (universo) a pesquisa foi aplicada. Explicar como a
amostra foi selecionada e o quanto esta corresponde percentualmente em
relação à população estudada.
3.1.5 Quanto à Coleta de Dados
Indicar como os dados foram coletados e que instrumentos de pesquisa
foram aplicados: observação, questionário, formulário, entrevistas. O instrumento
de pesquisa deve ser discutido nesta seção.
3.1.6 Quanto à Forma de Tratamento dos Dados
Indicar como os dados foram tabulados e como tais dados foram analisados.
60
4. RESULTADOS
Nessa seção o autor irá expor os resultados obtidos pela pesquisa de
campo e suas observações.
Os resultados poderão estar expressos em quadros, gráficos, tabelas,
fotografias ou outros meios que demonstrem o que o trabalho permitiu verificar.
As ilustrações devem ser centralizadas na folha e as legendas
acompanham a marginação do texto. Os dados expressos não devem ser
repetidos em mais de um tipo de ilustração.
Todos os resultados dos tratamentos de dados realizados devem ser
apresentados e acompanhados da discussão dos resultados. Deve-se
estabelecer uma �ponte� entre o que foi discutido no capítulo do Referencial
Teórico e os resultados obtidos. A teoria estudada deve ajudar a explicar os
resultados obtidos. É possível dividir a seção em tópicos, permitindo uma melhor
ordenação dos resultados.
Na discussão dos resultados o autor deve cumprir as seguintes etapas:
Estabelecer relações entre causas e efeitos;
Apontar as generalizações e os princípios básicos, que tenham comprovações
nas observações experimentais;
Esclarecer as exceções, modificações e contradições das hipóteses, teorias e
princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado;
Indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como,
suas limitações;
Elaborar, quando possível, uma teoria para explicar certas observações ou
resultados obtidos;
Sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista a experiência
adquirida no desenvolvimento do trabalho e visando a sua complementação.
61
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresenta a síntese interpretativa dos principais argumentos usados, no
qual será mostrado se os objetivos foram atingidos e se a(s) hipótese(s)
foi(foram) confirmada(s) ou rejeitada(s).
Deve ter por base o texto e expressar com lógica e simplicidade o que foi
demonstrado ou deduzido com a pesquisa.
Esse não é o lugar para desenvolver novas teorias ou discutir os
resultados obtidos: isso deve ter sido feito antes. A conclusão deve conter
apenas os fatos definitivamente demonstrados ou claramente deduzidos e
seguramente embasados pelo conjunto do trabalho.
62
REFERÊNCIAS
Lista de todas as fontes citadas pelo autor, segundo norma ABNT NBR-
6023/02. A Referência aparece em página independente arranjada
alfabeticamente, em espaço simples. Devem ser separadas entre si por dois
espaços simples. O termo utilizado como cabeçalho é Referências.