Manual - A Fascinante Profissão de Detetive - Det. Maxmiliano
Manual Det Cc f Jav 2013
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FUNDAO JOS AUGUSTO VIEIRA FACULDADE JOS AUGUSTO VIEIRA
Credenciada pela portaria do MEC n3.014, de 23 de setembro de 2004.
MISSO: Formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento cientfico, social e tico, visando uma sociedade mais justa e responsvel.
DIRETRIZES E NORMAS PARA A ELABORAO E APRESENTAO DE
TRABALHOS ACADMICOS E DE CONCLUSO DE CURSO
LAGARTO 2013
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FICHA TCNICA 2 Reviso (2013): Atualizao (2013): Prof Sandra Rosa Baldin APROVADO PELO CONSEPE EM: 26 de agosto de 2013. 1 Reviso (2010): Profa Ma. Silmere Alves Santos de Souza
Prof. Me. Adalberto de Oliveira Brando REVISO ORTOGRFICA: Profa. Ma. Ana Lcia Simes B. Fonseca APROVADO PELO CONSEPE EM: 11 de fevereiro de 2010
Elaborao (2009): Prof. Ma. Luciana Novais dos Santos Colaborao: Profa. Ma. Jussara Maria Viana Silveira Profa. Maria Cristina Melo Nascimento Profa. Ma. Silmere Alves Santos de Souza
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SUMRIO
1 INTRODUO ................................................................................................. 4
2 TCNICAS PARA ESTUDAR ......................................................................... 11
3 FICHAMENTO/FICHA DE LEITURA .............................................................. 14
4 RESUMO ......................................................................................................... 15
5 RESENHA ....................................................................................................... 18
6 ARTIGO CIENTFICO ..................................................................................... 22
7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (ABNT NBR 14724 de maro
de 2011 ...............................................................................................................
24
7.1 Formato .................................................................................................... 24
7.2 Espaamento ........................................................................................... 24
7.3 Notas de rodap ....................................................................................... 25
7.4 Margens .................................................................................................. 26
7.5 Paginao ................................................................................................ 26
7.6 Indicativos de seo (ttulos e subttulos) ................................................ 27
7.7 Ttulos sem indicativo numrico ............................................................... 27
7.8 Elementos sem ttulo ............................................................................... 27
7.9 Pargrafos ................................................................................................ 27
7.10 Ilustraes e tabelas .............................................................................. 28
8 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO ..................... 31
8.1 Elementos pr-textuais ........................................................................... 32
8.1.1 Capa ................................................................................................ 32
8.1.2 Folha de rosto ................................................................................. 33
8.1.3 Errata ............................................................................................... 34
8.1.4 Folha de aprovao ......................................................................... 35
8.1.5 Dedicatria ....................................................................................... 36
8.1.6 Agradecimentos ............................................................................... 37
8.1.7 Epgrafe ........................................................................................... 38
8.1.8 Resumo (Lngua vernculo) (ABNT-NBR 6028, de novembro de
2003) ..................................................................................................
39
8.1.9 Resumo (Lngua Estrangeira) ......................................................... 39
8.1.10 Sumrio (ABNT NBR 6027, de maio de 2003) .......................... 39
8.2 Elementos textuais .................................................................................. 41
8.2.1 Introduo ....................................................................................... 41
8.2.2 Desenvolvimento ............................................................................. 41
8.2.3 Concluso ....................................................................................... 41
8.3 Elementos ps-textuais ........................................................................... 42
8.3.1 Referncias ...................................................................................... 42
8.3.2 Apndices e anexos ......................................................................... 47
8.3.3 Glossrio .......................................................................................... 48
9 Citaes (ABNTNBR 10520, de agosto de 2002) ....................................... 49
9.1 Definies ................................................................................................. 49
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9.2 Regras para apresentao das citaes ................................................... 51
9.3 Citaes de obras com um s autor ......................................................... 52
9.3.1 Citaes com dois ou trs autores .................................................. 52
9.3.2 Citaes com mais de trs autores ................................................. 53
9.3.3 Citao de autores com mesmo sobrenome e data de publicao . 53
9.3.4 Citao de um mesmo autor com mesmas datas de publicao .... 53
9.3.5 Citao de vrios documentos de um mesmo autor ....................... 53
9.3.6 Citao de vrios autores a uma mesma ideia ................................ 54
9.3.7 Citao com supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou
destaques de parte do texto .....................................................................
54
9.3.8 Citao de canais informais (informao oral) ................................ 54
9.3.9 Citao de trabalhos em vias de publicao ................................... 55
9.3.10 Citao de obras antigas e reeditadas .......................................... 55
9.3.11 Citao de home page ou web site ............................................... 56
9.3.12 Citao de documentos sem data ................................................. 56
10 REGULAMENTO DOS TRABALHOS ACADMICOS ................................. 58
11 COMUNICAO CIENTFICA ...................................................................... 62
12 O CURRCULO LATTES ............................................................................... 63
REFERNCIAS ................................................................................................... 64
APNDICE I ........................................................................................................ 66
APNDICE II ....................................................................................................... 67
APNDICE III ...................................................................................................... 68
APNDICE IV ..................................................................................................... 69
APNDICE V ...................................................................................................... 71
APNDICE VI ..................................................................................................... 72
APNDICE VII .................................................................................................... 73
APNDICE VIII ................................................................................................... 74
APNDICE IX ..................................................................................................... 75
APNDICE X ...................................................................................................... 76
APNDICE XI ..................................................................................................... 77
APNDICE XII .................................................................................................... 78
APNDICE XIII ................................................................................................... 79
APNDICE XIV ................................................................................................... 80
APNDICE XV .................................................................................................... 81
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1 INTRODUO
No Brasil, o sistema de educao definido e regularizado pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Quanto aos nveis de Educao e Ensino,
a LDB estabelece a Educao Bsica (Educao Infantil, Ensino Fundamental,
Ensino Mdio) e a Educao Superior.
A Educao Superior, segundo a Lei 9394, Captulo IV, Art. 43, tem por
finalidade:
I - estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento, aptos para a insero
em setores profissionais e para a participao no desenvolvimento da sociedade
brasileira e colaborar na sua formao contnua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando o
desenvolvimento da cincia e da tecnologia e da criao e difuso da cultura e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos que
constituem patrimnio da humanidade e comunicar o saber atravs do ensino, de
publicaes ou de outras formas de comunicao;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeioamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretizao, integrando os conhecimentos que vo
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada gerao;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar servios especializados comunidade e estabelecer
com esta uma relao de reciprocidade;
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VII - promover a extenso, aberta participao da populao, visando difuso
das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e
tecnolgica geradas na instituio.
Diante dessa finalidade, a Metodologia dos Trabalhos Acadmicos e a
Metodologia da Pesquisa Cientfica tm um papel fundamental, como veremos mais
adiante.
Faz-se importante ressaltar que o ensino superior abrange os seguintes
cursos e programas:
I - cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes nveis de abrangncia,
abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituies de
ensino, desde que tenham concludo o ensino mdio ou equivalente;
II - de graduao, abertos a candidatos que tenham concludo o ensino mdio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
III - de ps-graduao, compreendendo programas de mestrado e doutorado,
cursos de especializao, aperfeioamento e outros, abertos a candidatos
diplomados em cursos de graduao e que atendam s exigncias das instituies
de ensino;
IV - de extenso, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos
em cada caso pelas instituies de ensino.
Na graduao tm-se diversos cursos segundo as grandes reas do
conhecimento cientfico: Cincias Agrrias, Cincias Biolgicas, Cincias da Sade,
Cincias Exatas e da Terra, Cincias Humanas, Cincias Sociais e Aplicadas,
Engenharias, Multidisciplinar, Lingustica, Letras e Artes.
J na ps-graduao, tambm de acordo com as grandes reas do
conhecimento, temos os nveis de: especializao (1 ano, produto=monografia ou
artigo), o Mestrado Profissional, o Mestrado Acadmico (2 anos, produto=uma
dissertao), Doutorado (4 anos, produto=uma tese). Cada nvel tem uma durao
especfica e s poder ser cursado quando da concluso da graduao.
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Em termos de trabalho acadmico, cada nvel de graduao e ps-graduao
exigir de voc uma produo cientfica especfica. O trabalho acadmico um
documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar
conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da
disciplina, mdulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados,
desenvolvido sob a coordenao de um orientador. A ABNT NBR 14724/2011
especifica os princpios gerais para a elaborao de trabalhos acadmicos (teses,
dissertaes e outros), visando sua apresentao instituio (banca, comisso
examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).
Segundo essa norma, os trabalhos acadmicos so (Trabalho de Concluso
de Curso TCC, Trabalho de Graduao Interdisciplinar TGI, trabalho de
concluso de curso de especializao e/ou aperfeioamento e outros).
De acordo com a NBR-ABNT 6022 de 2003, artigo cientfico pode ser definido
como uma publicao com autoria declarada, que apresenta e discute ideias,
mtodos, tcnicas, processos e resultados nas diversas reas do conhecimento.
Monografia um texto fruto de uma pesquisa, de um tema especfico, de
forma sistemtica. realizado sob a orientao de um professor.
Dissertao um texto que comunica o resultado de uma pesquisa, fruto de
programas de ps-graduao (mestrado). Outorga o ttulo de mestre ao
pesquisador.
A tese um documento que representa o resultado de um trabalho
experimental ou exposio de um estudo cientfico de tema nico e bem delimitado.
Deve ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real
contribuio para a especialidade em questo. Tambm feita sob a coordenao
de um orientador (doutor) e visa obteno do ttulo de doutor, ou similar.
O que demanda, em nossa sociedade, o aumento das exigncias de
formao e qualificao profissional?
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Para Castells (1999)1 com a insero da tecnologia da informao no
processo de trabalho alteram-se as prticas de trabalho e da organizao da
produo e passa-se a exigir maior liberdade para trabalhadores mais esclarecidos
atingirem maior grau de produtividade alcanando todo o potencial das novas
tecnologias. Assim, aumenta a importncia dos recursos do crebro humano no
processo de trabalho que exige cooperao, trabalho em equipe, autonomia e
responsabilidade dos trabalhadores. Desse modo, a nova tecnologia da informao
redefine os processos de trabalho e o perfil dos trabalhadores e, portanto, o
emprego e a estrutura ocupacional. Embora um nmero substancial de empregos
esteja melhorando de nvel em relao qualificaes e, s vezes, a salrios e
condies de trabalho, nos setores mais dinmicos muitos empregos esto sendo
eliminados gradualmente pela automao. Assim, os tipos de emprego mudam em
quantidade, qualidade e na natureza do trabalho executado, requerendo uma nova
fora de trabalho onde os indivduos e grupos impedidos de adquirir conhecimentos
informacionais podem ser excludos do trabalho ou rebaixados. Consequentemente,
qualificaes educacionais cada vez maiores, gerais ou especializadas, so exigidas
nos cargos requalificados da estrutura ocupacional.
Segundo Bauman (2001)2, numa vida guiada pela flexibilidade, as principais
fontes de lucro tendem a ser, numa escala sempre em expanso, ideias e no
objetos materiais. As ideias so produzidas uma vez apenas e ficam trazendo
riqueza dependendo do nmero de consumidores e no do nmero de pessoas
empregadas e envolvidas na replicao do prottipo. Por outro lado, com os novos
modelos de organizao da produo, as competncias sociais dos trabalhadores
passam a ser valorizadas. Alm disso, a cultura tambm est impregnada pelos
valores da flexibilidade e direcionam o agir e o pensar dos indivduos que compem
esta sociedade.
Na dimenso do cotidiano e da cultura das pessoas, Paiva (1995)3 acrescenta
que se apresenta nos dias de hoje uma nova conscincia que entende a qualidade e
efetividade dos conhecimentos adquiridos como fundamentais tanto para os espaos 1 CASTELLS, Manuel. A era da informao: Economia, Sociedade e Cultura. A Sociedade em Rede.
So Paulo: Paz e Terra, 1999. 2 BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Lquida. Trad. Plnio Detzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2001. 3 PAIVA, Vanilda. Inovao tecnolgica e qualificao. In. Educao e Sociedade. Revista
Quadrimestral de Cincias da Educao, n 50. Editora Cortez, So Paulo, abril de 1995.
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ocupacionais quanto para o cotidiano da populao. A autora defende que no h
dvidas quanto elevao tendencial da qualificao mdia, consequncia das
demandas da produo, do consumo, de fortes mudanas introduzidas na
organizao do cotidiano, das conquistas sociais e culturais associadas a uma era
tecnolgica de natureza planetria, onde os desafios da vida contempornea no
cotidiano s podem ser enfrentados atravs do conhecimento efetivo, da capacidade
de utiliz-lo e da flexibilidade para adapt-lo a novas condies, no s no mundo do
trabalho, mas tambm nas atividades rotineiras e cotidianas. Paiva (2001)4 fala de
como o nvel de qualificao e de conhecimentos da populao tender a influir na
reorganizao das polticas sociais e trabalhistas, trazendo a necessidade de pensar
um ideal de educao e formao que qualifique no s para o trabalho, mas
tambm para a vida.
Ento, se os desafios da vida contempornea s podem ser enfrentados
atravs do conhecimento efetivo, da capacidade de utiliz-lo e adapt-lo s novas
condies a formao em nvel superior, a atitude crtica e cientfica e a produo do
conhecimento tero um peso importantssimo na definio de qual espao o
indivduo ocupar no mercado de trabalho.
Nesse sentido, conhecer a Metodologia dos Trabalhos Acadmicos
imprescindvel. E esta no pode ser entendida apenas como uma obrigatoriedade
para adquirir um diploma de nvel superior.
Rodrigues (2006, p. 20-21)5, relaciona muito bem alguns objetivos da
Metodologia Cientfica como disciplina. Segundo ele, atravs da metodologia
cientfica podemos:
a) analisar o conhecimento e seus diversos tipos ou abordagens, enfatizando a
importncia e as caractersticas do conhecimento cientfico;
b) analisar o mtodo cientfico, seus tipos e suas caractersticas e sua importncia
para a cincia;
4 PAIVA, Vanilda. Qualificao, crise do trabalho assalariado e excluso social. In. GENTILE, P. &
FRIGOTTO, G. (orgs.) La Ciudadania Neyada. Polticas de Exclusion en La Educacion y el trabajo. Buenos Aires: CLASCO, out. 2001 5 RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Cientfica. So Paulo: Avercamp, 2006.
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c) apresentar conhecimentos necessrios de procedimentos, tcnicas e
instrumentais que possibilitem um melhor aproveitamento nos estudos do aluno,
como planejamento e disciplina de estudo, leitura e anlise de texto, tcnicas de
sublinhar, esquematizar, resumir e fazer fichamentos, etc;
d) apresentar fundamentos metodolgicos que possibilitem a investigao cientfica
e a elaborao de trabalhos acadmicos, como pesquisas bibliogrficas, artigos
cientficos, relatrios, projetos de pesquisa, pesquisas cientficas, monografias etc;
e) conhecer normas oficializadas, de instituies especializadas, para a elaborao
de trabalhos acadmicos;
f) oferecer referenciais tericos e prticas para desenvolver, no aluno, esprito
cientfico;
g) apresentar conhecimentos tericos, tcnicos e instrumentos que possibilitem o
desenvolvimento de habilidades para trabalhos individuais e em grupo e para
apresentao de trabalhos acadmicos;
h) contribuir para a formao profissional, no que tange ao aspecto do pensamento
crtico, sistemtico e analtico, despertando o interesse para a investigao cientfica
e para a soluo de problemas;
i) apresentar referenciais tericos e prticos que possibilitem ao aluno seguir seu
curso de nvel superior e vivenciar a vida universitria.
A proposta de desenvolver este Manual de Diretrizes e Normas para a
Elaborao e Apresentao de Trabalhos Acadmicos na Faculdade Jos Augusto
Vieira surgiu a partir de diversas dvidas e questionamentos dos alunos no dia-a-dia
em sala de aula. O aluno, quando inicia sua graduao, chega um pouco
assustado com esse universo novo que surgiu diante dele e, na hora em que um
professor solicita um Resumo ou Resenha Crtica, isso acaba gerando um
desconforto pelas demandas que o novo ambiente universitrio requer.
Outro fator importante que motivou a construo deste Manual foi a
necessidade de padronizar os trabalhos solicitados pelos professores, j que
comum cada docente ter um padro, deixando o aluno sem saber qual modelo
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seguir. O objetivo de um Trabalho Acadmico, seja qual for a sua natureza -
Resumo Crtico, Ensaio, Paper, Artigo, Monografia, dentre outros - estimular o
corpo discente para uma constante reflexo sobre os temas estudados durante o
curso, buscando assim despertar o interesse pela leitura, entender as ideias
principais contidas em um texto e perceber quais so as ideias secundrias.
Partindo dessas premissas e considerando o advento da globalizao, que
fez surgir diferentes tipos de tecnologia da informao, correto afirmar que novos
paradigmas foram surgindo, resultando na cobrana e necessidade de indivduos
mais preparados para abarcar as demandas trazidas por essa nova ordem mundial.
Baseado na exposio acima de grande importncia que os estudantes
universitrios conheam a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional Lei n.
8 9.394/96, cujo artigo 43 defende que a educao superior tem como uma de suas
finalidades a responsabilidade de estimular a criao cultural e o desenvolvimento
do esprito cientfico e do pensamento reflexivo, alm de formar indivduos nas
diferentes reas do conhecimento, aptos para a insero em setores profissionais
diversos. Outra questo importante que esta Lei defende o incentivo do trabalho
em pesquisa e investigao cientfica, capaz de proporcionar ao homem o
entendimento do meio em que ele vive.
fundamental que a pesquisa cientfica seja vista como um elemento
essencial para o desenvolvimento humano, tanto no campo profissional quanto no
pessoal. Isso certamente resultar em fatores que facilitam o aprimoramento do
indivduo dentro do seu meio social, j que o conhecimento hoje em dia visto como
um instrumento de propagao de novas teorias, oferecendo como resultado o
progresso da cincia em prol da humanidade. Assim sendo, a atual LDB visa
suscitar o desejo permanente para o aperfeioamento cultural e profissional do
estudante, de modo que os problemas atuais do mundo e, em particular, os
problemas nacionais e regionais sejam percebidos, estabelecendo com a
comunidade uma relao de compromisso e reciprocidade.
Espera-se, portanto, que cada trabalho apresentado na Faculdade Jos
Augusto Vieira esteja amparado pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas
ABNT-NBR 14.724/2011. Alm disso, espera-se que os trabalhos sejam embasados
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em teorias e fatos, atravs de uma viso analtico-crtica, como elemento essencial
para a verdadeira busca de solues diante dos problemas que afligem a sociedade
atual.
Na prxima seo, apresentamos as tcnicas de estudo, as normas para
elaborao de resumo, resenha, artigo, trabalho de concluso de curso e, por fim, a
sistemtica de defesa e/ou comunicao de trabalhos acadmicos.
2 TCNICAS PARA ESTUDAR
O fato que a formao superior com qualidade s ser alcanada atravs de
um trabalho conjunto entre professor(a) e aluno(a). E no que diz respeito s
responsabilidades do aluno, a principal delas o estudo. Nesse sentido, preciso
gostar de estudar e criar hbitos de leitura.
Rodrigues (2006, p. 36)6 disponibiliza algumas orientaes metodolgicas
para um melhor aproveitamento nos estudos. So elas:
Ter claro o objetivo que se pretende alcanar no curso e se comprometer com ele;
Estudar todos os assuntos indicados pelos professores, pois todos tm seu grau de importncia;
Procurar indicaes de materiais complementares que possam contribuir nos estudos;
Estudar visando compreender o texto;
Estabelecer horrios para estudar;
Revisar os contedos trabalhados em sala de aula;
Estudar em um local que possa dar condies compreenso do texto, de preferncia um lugar tranquilo, bem iluminado e silencioso;
Fazer intervalos de 10 a 20 minutos durante a leitura;
Criar o hbito de estudar;
Quando no entender o assunto, perguntar ao professor;
Organizar uma biblioteca pessoal e frequentar a biblioteca da faculdade.
Ainda a partir das ideias de Rodrigues (2006, p. 37)7, apresentamos o estudo
de um texto, como um procedimento metodolgico utilizado para a formao
superior de qualidade. As principais contribuies do estudo de um texto so:
6 Idem. 2006. p. 36
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Possibilitar a aquisio e a produo de conhecimento;
Prover subsdios para a elaborao de trabalhos acadmicos;
Conduzir a anlise e a interpretao de textos;
Permitir a utilizao de mtodos e tcnicas de estudo.
Antes de iniciar o estudo de um texto:
preciso ter conscincia do contexto histrico-espacial tratado no texto para se fazer uma boa anlise e interpretao do mesmo. .
preciso ter um contato geral com a obra, atravs de elementos como: ttulo,
autoria, editora, data de publicao, orelhas, capas, sumrio, referncias,
apresentao, prefcio e introduo.
preciso definir qual o objetivo e qual a unidade de leitura. Pode ser um livro,
um captulo ou qualquer subdiviso de um livro cujo contedo esteja voltado
para uma ideia central.
O estudo de um texto pode ser feito por meio de trs tipos de anlises ou
etapas:
Anlise Textual (1 Etapa)
Primeira leitura do texto.
Verificao da viso global do texto.
Obteno de informaes sobre o autor.
Verificao do contexto histrico-espacial da obra.
Compreenso do vocabulrio, termos tcnicos e conceitos utilizados.
Anlise Temtica (2 Etapa)
Segunda leitura do texto.
Compreenso do texto, sem que haja interveno no assunto.
Verificao da problemtica apresentada pelo autor.
Compreenso da ideia central, argumentos, demonstraes e concluses.
Compreenso da estrutura lgica do texto.
7 Idem. 2006. p. 37
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Anlise Interpretativa (3 Etapa)
Terceira leitura do texto.
Interpretao e crtica do texto.
Verificao da originalidade das ideias do autor.
Verificao e avaliao da coerncia entre problematizao, ideia central, objetivos, metodologia, argumentao, demonstrao e concluses.
Avaliao do texto de maneira global
Durante esse processo importante a utilizao das seguintes tcnicas
metodolgicas:
1) Tcnica de Sublinhar utilizada para destacar, organizar e compreender
melhor as ideias principais de um texto.
Voc poder elaborar esquemas, resumir e estudar o texto.
No dever sublinhar pargrafos ou frases inteiras, mas apenas palavras-chave ou grupo de palavras, e ter em mente que elas devem representar as ideais contidas no texto.
2) Tcnica de Esquematizar o aluno deve hierarquizar as ideias de acordo com
a estrutura lgica do assunto.
3) Tcnica de Resumir consiste em sintetizar as principais ideias de um texto de
modo claro e conciso. O aluno poder utilizar apenas suas palavras, somente as
palavras do autor ou tanto as suas palavras quando as do autor, desde que
permaneam as ideias do texto.
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3 FICHAMENTO/FICHA DE LEITURA
Definio
uma tcnica que propicia economia de tempo e qualidade no estudo e na
pesquisa.
Uma maneira de o estudante guardar o essencial de um texto, para que tenha
essas informaes mo sempre que precisar.
A ficha pode conter a estrutura do texto e o encadeamento lgico das ideias nele
contidas de forma resumida.
A ficha pode conter citaes importantes sobre um determinado tpico.
Funo
Colocar disposio, de maneira organizada e seletiva, um conjunto de
informaes de obras j consultadas, imprescindveis para a elaborao de
trabalhos acadmicos.
Tipos
Pode ser organizado por autor, por obra ou por assunto.
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4 RESUMO (ABNT-NBR 6028, de novembro de 2003).
Conceito: Apresentao ordenada das principais ideias (centrais,
secundrias e pormenores importantes) contidas no texto de um autor, ou ainda,
consiste no trabalho de condensao de um texto reduzindo-o a seus elementos de
maior importncia.
Consideraes importantes
O resumo deve ser composto de uma sequncia de frases concisas,
afirmativas e no de enumerao de tpicos. Recomenda-se o uso de
pargrafo nico.
No resumir antes de ler, compreender, sublinhar e fazer breves anotaes
margem do texto.
No basta ler uma, duas, ou at trs vezes o mesmo texto. preciso parar
para analis-lo, critic-lo, discuti-lo, question-lo, anot-lo, sublinh-lo, ret-lo,
refrase-lo mentalmente em resumos escritos; preciso captar cm
discernimento, analisar, associar, assimilar e reter com tenacidade, crescer
atravs do desenvolvimento interno e no por agregao ou amontoamento
desordenado de informaes superficiais e assistemticas.
Na redao do resumo usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular.
As palavras-chave so separadas entre si por ponto e finalizadas tambm por
ponto.
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Quanto a sua extenso
a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadmicos (teses, dissertaes e outros) e relatrios tcnico-cientficos; b) de 100 a 250 palavras os de artigos de peridicos; c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicaes breves.
Os resumos crticos, por suas caractersticas especiais, no esto sujeitos a
limite de palavras.
Tipos de Resumos
Resumo Indicativo
Apresenta em poucas palavras as principais ideias do texto. uma tcnica de grande auxlio ao estudo.
Boa maneira de compreender e memorizar o texto.
uma condensao fiel das ideias contidas em um texto.
necessrio compreender o contedo do texto, antes de resumir.
No contm comentrios ou julgamentos pessoais.
Maneira errada de fazer: reproduzir partes ou frases do texto original; elaborar o resumo medida que se l o texto.
EXEMPLO DE RESUMO INDICATIVO
RUIZ, Joo lvaro. Vocabulrio e leitura eficiente. In: _______. Metodologia Cientfica: guia para eficincia nos estudos. 4.ed. So Paulo: Atlas, 1996, p.41-42
O domnio do vocabulrio est diretamente relacionado a uma boa leitura. Tal domnio favorece a compreenso do texto e aumenta a velocidade da leitura. S o ato de ler pode aumentar o vocabulrio. Na leitura de um texto, ao encontrar uma palavra de sentido desconhecido, orienta-se que a palavra seja anotada e ao final da leitura verifique-se o sentido que melhor se coaduna com o respectivo contexto. Para tanto, podem ser consultados dicionrios comuns da lngua portuguesa e/ou dicionrios tcnicos.
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Resumo Informativo
Apresenta o objeto, a problemtica, os objetivos, os procedimentos, os argumentos, as demonstraes e a concluso de uma pesquisa realizada.
No permite opinio e comentrios do autor do resumo.
elaborado em um nico pargrafo.
EXEMPLO DE UM RESUMO INFORMATIVO O processo formativo do assistente social passa a ser qualificado e conectado dinmica da realidade social contempornea, o que favorece a atuao crtica e competente desse profissional, a partir de novas habilidades que direcionem a interveno profissional em favor da efetivao e ampliao dos direitos sociais, da cidadania e da democracia. O estudo sob a perspectiva de gnero analisa a atitude investigativa materializada atravs da pesquisa social colocada como uma maneira peculiar de ver problemas e construir solues, pautada nos pressupostos tico-poltico, terico-metodolgico e tcnicooperativo juntamente com aplicaes tecnolgicas. A pesquisa qualitativa por meio do estudo de caso do subtipo anlise situacional, tem por base o perodo da implementao do Projeto Pedaggico fruto da Reviso Curricular do curso de Servio Social, desencadeada em mbito nacional na dcada de 1990 e, em mbito local (DSS/UFS) em 1996, o qual culminou com a implementao do Novo Projeto Pedaggico no ano de 2003. O universo da pesquisa compe-se por docentes do DSS/UFS. A amostragem do tipo no-probabilstica intencional define-se a partir de critrios: ser docente do DSS/UFS, estar envolvido em atividades de pesquisa e ou ter/ estar participando da comisso de reforma curricular. O levantamento exploratrio de dados do currculo lattes dos professores do DSS, no perodo de 2003-2006, permitiu caracterizar o perfil dos docentes informando os temas e linhas de pesquisas desenvolvidas. Os dados primrios obtidos por entrevista semi-estruturada, so organizados a partir de um roteiro previamente estabelecido contendo temas relevantes relacionados com as categorias tericas fundamentais para responder aos objetivos da pesquisa. Palavras-chave: Atitude Investigativa. Formao Profissional. Gnero. Novas Competncias. Trabalho Docente.
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18
5 RESENHA
um resumo crtico mais amplo.
Inclui a biografia ou as credenciais do autor.
Permite a utilizao de opinies de diversas autoridades cientficas em relao obra do autor estudado.
Auxilia o pesquisador a selecionar uma obra de seu interesse, pois favorece o conhecimento prvio da obra.
a apresentao do contedo de uma obra, acompanhada de uma avaliao
crtica. Expe-se claramente e com certos detalhes o contedo da obra, o propsito
da obra e o mtodo que segue para posteriormente desenvolver uma apreciao
crtica do contedo, da disposio das partes, do mtodo, de sua forma ou estilo e,
se for o caso, da apresentao tipogrfica, formulando um conceito do livro.
A resenha crtica consiste na leitura, resumo e comentrio crtico de um livro
ou texto. Para a elaborao do comentrio crtico, utilizam-se opinies de diversos
autores da comunidade cientfica em relao s defendidas pelo autor e se
estabelece todo tipo de comparao com os enfoques, mtodos de investigao e
formas de exposio de outros autores.
Quem o resenhista?
A resenha, por ser em geral um resumo crtico, exige que o resenhista seja
algum com conhecimentos na rea, uma vez que avalia a obra, julgando-a
criticamente.
Objetivo da resenha
O objetivo da resenha divulgar objetos de consumo cultural - livros, filmes
peas de teatro, etc. Por isso a resenha um texto de carter efmero, pois
"envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.
Veiculao da resenha: A resenha , em geral, veiculada por jornais e revistas.
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19
Exigncias
Conhecimento completo da obra, no deve se limitar leitura do ndice, prefcio e de um ou outro captulo.
Competncia na matria exposta no livro, bem como a respeito do mtodo empregado.
Capacidade de juzo crtico para distinguir claramente o essencial do suprfluo.
Independncia de juzo; o que importa no saber se as concluses do autor coincidem com as nossas opinies, mas se foram deduzidas corretamente.
Correo e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenes.
Fidelidade ao pensamento do autor, no falsificando suas opinies, mas assimilando com exatido suas ideias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posio.
A resenha crtica compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juzo de valor) e uma abordagem subjetiva (apreciao crtica onde se evidenciam os juzos de valor de quem est elaborando a resenha crtica).
A crtica
A resenha crtica no deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliao ou crtica. A postura crtica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crtica do resenhista se interpenetram.
O tom da crtica poder ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.
Deve ser lembrado que os resenhistas - como os crticos em geral - tambm se tornam objetos de crticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (no compreenderam a obra) e de "impulsionados pela m-f".
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20
EXEMPLO DE RESENHA
Gilberto Scarton
Lngua e Liberdade: por uma nova concepo da lngua materna e seu
ensino (L&PM, 1995, 112 pginas) do gramtico Celso Pedro Luft traz um conjunto
de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da lngua materna, por
combater, veemente, o ensino da gramtica em sala de aula.
Nos 6 pequenos captulos que integram a obra, o gramtico bate,
intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variao sobre o mesmo tema: a
maneira tradicional e errada de ensinar a lngua materna, as noes falsas de lngua
e gramtica, a obsesso gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a
viso distorcida de que se ensinar a lngua se ensinar a escrever certo, o
esquecimento a que se relega a prtica lingustica, a postura prescritiva, purista e
alienada - to comum nas "aulas de portugus".
O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da lngua, terico de
esprito lcido e de larga formao lingustica e professor de longa experincia leva
o leitor a discernir com rigor gramtica e comunicao: gramtica natural e gramtica
artificial; gramtica tradicional e lingustica; o relativismo e o absolutismo gramatical;
o saber dos falantes e o saber dos gramticos, dos linguistas, dos professores; o
ensino til, do ensino intil; o essencial, do irrelevante.
Essa fundamentao lingustica de que lana mo - traduzida de forma
simples com fim de difundir assunto to especializado para o pblico em geral -
sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma
lngua no to complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. ,
antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processo espontneo,
automtico, natural, inevitvel, como crescer. Consciente desse poder intrnseco,
dessa propenso inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do
ensino definitrio, nomenclaturista e alienante, o aluno poder ter a palavra, para
desenvolver seu esprito crtico e para falar por si.
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21
Embora Lngua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft no seja to
original quanto parea ser para o grande pblico (pois as mesmas concepes
aparecem em muitos tericos ao longo da histria), tem o mrito de reunir, numa
mesma obra, convincente fundamentao que lhe sustenta a tese e atenua o
choque que os leitores - vtimas do ensino tradicional - e os professores de
portugus - tericos, gramatiqueiros, puristas - tm ao se depararem com uma obra
de um autor de gramticas que escreve contra a gramtica na sala de aula.
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6 ARTIGO CIENTFICO
Definio Texto escrito para ser publicado num peridico especializado que tem o objetivo de comunicar os dados de uma pesquisa. Objetivos Permite a divulgao dos resultados de trabalhos de pesquisa, para conhecimento do pblico, no s no sentido de patenteamento da autoria, como tambm da manifestao de atitudes crticas. Caractersticas Bsicas
Fundamentao terica.
Estilo apurado e organizado.
Relevncia temtica.
Rigor documental. Tipos:
Artigo Original publicao de temas originais e autor declarado. Artigo de Reviso publicao que faz a anlise de publicaes
anteriores. Estrutura: Elementos Pr-Textuais
Ttulo e subttulo
Nome do(s) autor(es)
Resumo em Lngua Verncula
Palavras-chave na lngua verncula do texto
Ttulo e subttulo em lngua estrangeira (se houver)
Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio)
Palavras-chave em lngua estrangeira (obrigatrio)
Textuais (argumentao)
IRMRDC (introduo, reviso da literatura, materiais e mtodos, resultados obtidos, discusso, concluso)
IRMDC
Introduo Apresenta o assunto, delimita o tema, analisa e define conceitos. Constam os objetivos da pesquisa, o problema, as hipteses e questes norteadoras (quando for o caso)
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23
Desenvolvimento dividido em sees e subsees onde o autor descreve, explica, argumenta e defende o tema. Reviso da literatura, materiais e mtodos, resultados, obtidos, discusso.
Concluso Representa o encadeamento das ideias. Comprova, refuta ou confirma os objetivos propostos e manifesta o seu ponto de vista.
Ps-Textuais
Nota(s) explicativa(s)
Referncias (obrigatrio, NBR 6023)
Glossrio (opcional, NBR 14724)
Apndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
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24
7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (ABNT-NBR 14724, de maro de 2011)
Estas normas so aplicadas para: dissertao, tese, trabalho de concluso de
curso de graduao e ps-graduao e demais trabalhos acadmicos.
7.1 Formato
Os textos devem ser digitados em cor preta, utilizar papel branco ou reciclado,
no formato A4 (210 X 229 mm). Os elementos pr-textuais devem iniciar no anverso
da folha. Recomenda-se que os elementos textuais e ps-textuais sejam digitados
ou datilografados no anverso e verso das folhas.
Recomenda-se, para digitao, a utilizao de fonte Arial tamanho 12 para
todo texto, incluindo a capa e os ttulos de captulos e divises no texto, tamanho 11
para citaes com recuo de quatro cm e 10 para notas de rodap, legendas e fontes
das ilustraes e das tabelas. As sees primrias devem ser escritas em letra
maiscula e em negrito; nas sees secundrias, somente as primeiras letras das
palavras devem ser escritas em letras maisculas; nas sees tercirias somente a
primeira letra do ttulo, em letra maiscula. Da seo quaternria em diante, escreve-
se tudo em letra minscula.
Quanto linguagem, recomenda-se a expresso impessoal, evitando-se o
uso da primeira pessoa do singular. Igualmente no deve ser adotada a forma o
autor ou o escritor em expresses como: o autor descreve ou o autor conclui.
7.2 Espaamento
O texto deve ser digitado em espao 1,5 cm, entre as linhas, exceto as citaes
de mais de trs linhas, notas de rodap, referncias, legenda das ilustraes e das
tabelas.
As referncias, ao final do trabalho, devem ter espao simples entre as linhas.
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25
As citaes longas com mais de trs linhas, as notas, as referncias e os
resumos em lngua verncula e em lngua estrangeira devem ser digitados em
espao simples.
Os ttulos das sees devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por dois espaos de 1,5 cm.
7.3 Notas de rodap
As notas de rodap devem ser digitadas dentro das margens, ficando
separadas do texto. Para inseri-las selecione na barra de ferramentas a caixa
REFERNCIAS, depois selecione INSERIR NOTA DE RODAP. Sua numerao
feita por algarismos arbicos, devendo ser nica e consecutiva para todo o texto.
As notas de rodap podem ser de dois tipos:
a) Notas de referncia: indicam as fontes consultadas ou remetem a textos
relacionados, ou partes da obra em que o assunto foi abordado. A numerao
das notas deve ser feita em algarismo arbico, devendo ter numerao nica
e consecutiva. A primeira citao da obra deve ser sua referencia completa.
Exemplo: Os direitos devem ser [...]
_________________ 8 FARIA, Jos Eduardo (org.). Direitos humanos, direitos sociais e justia. So Paulo: Malheiros,
1994.
b) Notas explicativas: notas usadas para comentrios, esclarecimentos ou
explanaes que no possam ser includas no texto.
Observao: As citaes subsequentes da mesma obra podem ser
referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expresses:
Exemplo:
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26
a) Idem mesmo autor;
b) Ibidem na mesma obra
7.4 Margens
Para efeito de alinhamento, no texto, deve ser utilizado o justificado. As
margens devem permitir encadernao e reproduo corretas:
Para anverso:
Margem esquerda e superior: 3,0 cm Margem direita e inferior: 2,0 cm Para verso: Margem direita e superior: 3,0 cm Margem esquerda e inferior: 2,0 cm
7.5 Paginao
As folhas ou pginas pr-textuais, partir da folha de rosto, devem ser
contadas sequencialmente, mas no numeradas.
A numerao colocada, a partir da primeira folha da parte textual,
introduo, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da
margem superior da folha. Os elementos ps-textuais tambm devem ser
numerados.
No caso de o texto ser digitado em anverso e verso da folha deve ser da
seguinte forma: Anverso (canto superior direto); Verso (canto superior esquerdo).
-
27
7.6 Indicativos de seo (ttulos e subttulos)
O indicativo numrico, em algarismo arbico, de uma seo precede seu
ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao de caractere. Os ttulos das
sees primrias devem comear em uma nova pgina e ser separados do texto
que os sucede por um espao entre as linhas de 1,5 cm. Da mesma forma, os
subttulos devem ser separados do texto que os precede e os sucede por um espao
entre as linhas de 1,5 cm. Ttulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir
da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do ttulo.
Destacam-se gradativamente os ttulos das sees, utilizando-se os recursos
de negrito, itlico ou sublinhado, no sumrio e, de forma idntica, no texto.
7.7 Ttulos sem indicativo numrico
Os ttulos, sem indicativo numrico so: Errata; Agradecimentos; Lista de
abreviaturas e siglas; Lista de ilustraes; Lista de smbolos; Resumos; Sumrio;
Referncias; Glossrio; Apndice(s); Anexo(s) e ndice. Devem ser centralizados.
7.8 Elementos sem ttulo
Fazem parte desses elementos a folha de aprovao, a dedicatria e a
epgrafe.
7.9 Pargrafos
Todos os trabalhos acadmicos da Faculdade Jos Augusto Vieira FJAV
devem comear com um recuo de 1,25 cm no incio de cada pargrafo em todo o
texto. Entre um pargrafo e outro a configurao de 12pt, antes de cada pargrafo.
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28
7.10 Ilustraes e tabelas
Figura
Sua identificao aparece na parte superior, precedida da palavra designativa
(desenho, esquema, fotografia, grfico, mapa, figura, imagem, entre outros), seguida
de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em algarismo arbico, travesso e
do respectivo ttulo.
Aps a ilustrao, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento
obrigatrio, mesmo que seja produo do prprio autor), legenda, notas e outras
informaes necessrias sua compreenso.
A ilustrao deve ser citada no texto e inserida o mais prximo possvel do
trecho a que se refere.
Exemplo:
FIGURA 1- APAE/Lagarto
Fonte: Arquivo pessoal da autora
-
29
Tabelas
As tabelas devem ser padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatstica (IBGE). O ttulo precedido da palavra TABELA acima da
linha superior, centralizado e sem ponto final. A fonte, elemento obrigatrio, aparece
abaixo. No texto a tabela deve ser referenciada, no meio ou no final da frase por
TAB seguida do nmero. No se coloca linhas laterais nas tabelas.
TABELA 1 - IPCA de Julho de 2003
Produtos / Servios Variao (%)
Contribuio Na Variao
Elevaes Telefone Fixo 3,59 0,14 Cerveja em Bares e Restaurantes
5,30 0,06
Taxi 8,99 0,05 Arroz 3,04 0,05 CD 7,17 0,03 Quedas Acar Cristal -16,47 -0,15 Gasolina -3,47 -0,13 lcool -11,56 -0,13 Batata Inglesa -30,79 -0,10 Feijo Carioquinha -9,73 -0,06
Fonte: IPEAD, 2003, p. 2.
GRFICO 1 Tendncia comum da inflao Brasil 1995-2002
FONTE: IPEADATA (http://www.ipeadata.gov.br).
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30
Quadro
Nos quadros devem ser colocadas as linhas laterais, diferentemente das
tabelas. Sua funo apresentar de forma sistematizada os dados coletados pelo
autor.
Exemplo:
QUADRO 2 Razo para no realizar curso de capacitao
Razo Resposta
Falta de tempo
No tem interesse
Falta de dinheiro
TOTAL DE QUESTINRIOS
42
18
7
67
Fonte: Elaborado pelo autor (2012).
Observao:
Se for utilizado no texto mais de 3 (trs) ilustraes ou tabelas, o item lista de
ilustraes passa a ser obrigatrio. Deve ser elaborada uma lista para cada tipo de
ilustrao (Quadro, tabela, figura) e devem ser colocadas em folha separada.
Exemplo:
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 APAE/Lagarto ................................................................................ 25
FIGURA 2 Escola ............................................................................................ 27
FIGURA 3 Praa ..............................................................................................30
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31
8 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
A estrutura de um trabalho acadmico compreende dos seguintes elementos:
Parte externa: Capa (obrigatria); Lombada (opcional).
Elementos pr-textuais: folha de rosto (obrigatria); ficha catalogrfica
(obrigatria); Errata (opcional); folha de aprovao (obrigatria); dedicatria
(opcional); agradecimentos (opcional); Epgrafe (opcional); Resumo na lngua
verncula (obrigatrio); Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio); Lista de
ilustraes (opcional); Lista de smbolos (opcional); Sumrio (obrigatrio).
Elementos textuais: introduo; desenvolvimento; concluso.
Elementos ps-textuais: referncias (obrigatrio); Glossrio (opcional);
apndice (opcional); anexo (opcional); ndice (opcional).
-
32
8.1 Elementos Pr-Textuais
Parte que antecede o texto com informaes que ajudam na identificao e
utilizao do trabalho.
8.1.1 Capa
Elemento obrigatrio, para proteo externa do trabalho, que deve conter as
informaes indispensveis identificao da obra, na seguinte ordem:
a) Nome da instituio; b) Braso e logomarca; c) Nome do autor; d) Ttulo; e) Subttulo, se houver; f) Nmero de volumes (se houver mais de um volume, deve constar em cada capa
a especificao do respectivo volume); g) Local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado; h) Ano de depsito (da entrega). Na lombada dever constar: nome do autor, ttulo
(impressos em sentido vertical, de cima para baixo).
FUNDAO JOS AUGUSTO VIEIRA
FACULDADE JOS AUGUSTO VIEIRA CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAO
NOME DO ALUNO
TTULO DO TRABALHO: subttulo
LAGARTO
ANO
3 cm 2 cm
3 cm
2 cm
Subttulo Minsculo Negrito
Fonte 12 Maisculo
Fonte Arial 14 Maisculo Negrito Espao simples (entre as linhas)
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33
8.1.2 Folha de rosto
Elemento obrigatrio, que contm os elementos essenciais identificao do
trabalho. Os elementos devem figurar na seguinte ordem:
a) Nome do autor: responsvel intelectual do trabalho;
b) Ttulo principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando seu contedo e possibilitando a indexao e recuperao da informao;
c) Subttulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinao ao ttulo principal, precedido de dois pontos (:);
d) Natureza (Tese, dissertao e outros) e objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituio a que submetido; rea de concentrao;
e) Nome do orientador e, se houver, do coorientador;
f) Local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado; e
g) Ano de depsito (da entrega).
NOME DO ALUNO
TTULO DO TRABALHO: Subttulo
NOME DO ORIENTADOR
LAGARTO
ANO
ANO
3 cm 2 cm
2 cm
Fonte 12 Maisculo
Fonte 11, espao entre as linhas simples
Fonte 12 Maisculo Negrito
3 cm
Trabalho de concluso de curso apresentado como pr-requisito parcial para obteno do grau de Bacharel e/ou Licenciado em (nome do curso), na Faculdade Jos Augusto Vieira.
Fonte 12 Maisculo
-
34
Verso da folha de rosto Ficha Catalogrfica
Deve conter a ficha catalogrfica, conforme Cdigo de Catalogao Anglo-
Americano - CCAA2. Ver anexo VIII. Elaborada na Biblioteca da Faculdade Jos
Augusto Vieira.
8.1.3 Errata
Elemento opcional, eventual, que consiste em uma lista de folhas e linhas em
que ocorreram erros, seguidos das devidas correes. A errata, se houver, deve ser
inserida logo aps a folha de rosto. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou
encartado, acrescido no trabalho depois de finalizado. O texto da errata deve estar
disposto da seguinte maneira:
Exemplo:
ERRATA
Folha Linha Onde se l Leia-se
32 3 pubilcacao publicao
-
35
8.1.4 Folha de aprovao
Elemento obrigatrio que contm autor, ttulo por extenso e subttulo (se
houver), natureza, objetivo, nome da instituio a que submetido, data de
aprovao, nome, titulao e assinatura dos componentes da banca examinadora e
instituies a que pertencem.
3 cm
3 cm
7.1.1 Dedicatria
NOME DO ALUNO
TTULO DO TRABALHO: subttulo se houver
Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao curso
de xxx, da Faculdade Jos Augusto Vieira, como requisito para
obteno do ttulo de xxxxx em xxx.
(1 Examinador) ____________________ Nome do orientador (a)
Instituio
(2 Examinador) ____________________ Nome do professor (a)
Instituio
(3 Examinador) ____________________ Nome do professor (a)
Instituio
Lagarto/SE, ____de_______________de 2013
Fonte 12 Maisculo Negrito
Fonte 12
2 cm
-
36
8.1.5 Dedicatria
Deve ser breve, utilizando poucas palavras e colocada direita da margem
inferior da pgina. O nome dedicatria no aparece.
3 cm
A Gabriel e Gustavo, meus filhos, com carinho e amor.
Fonte 12, espao simples entre as linhas e itlico.
2 cm
2 cm
3 cm
-
37
8.1.6 Agradecimentos
Elemento opcional, contendo manifestao de agradecimento a pessoas e/ou
instituies que contriburam, de maneira relevante, elaborao do trabalho.
AGRADECIMENTOS
A realizao deste trabalho s foi possvel graas:
A Faculdade. _______________
___________________________________________
A todos os colegas do ._______________
___________________________________________ Aos professores ._______________________ ___________________________________________ Aos funcionrios ._______________________ ___________________________________________
iv
3 cm
2 cm
2 cm
Fonte 12 Espao entre as linhas 1,5 cm
3 cm
-
38
8.1.7 Epgrafe
Elemento opcional no qual. O autor do trabalho apresenta uma citao,
seguida da indicao de autoria, relacionada com a matria tratada no corpo do
trabalho, devendo vir sem aspas, no canto direito da margem inferior da pgina,
com indicao da autoria. Podem tambm constar epgrafes nas folhas de abertura
das sees primrias.
3 cm
3 cm
Aprender a aprender e saber pensar, para investir de modo inovador, so as habilidades
indispensveis do Cidado. (Pedro Demo)
2 cm
Fonte 12, espao simples entre as linhas e itlico.
2 cm
-
39
8.1.8 Resumo (lngua verncula) (ABNT-NBR 6028, de novembro de 2003)
Elemento obrigatrio que consiste na apresentao concisa dos pontos
relevantes de um trabalho, objetivos do trabalho, a natureza do problema estudado,
foco terico, metodologia, resultados significativos e concluses.
Deve ser redigido em um pargrafo nico, contendo de 150 a 500 palavras ou
35 linhas (limite estabelecido pelo Banco de Dados da Capes), sem recuos ou
pargrafos, com espaamento simples entre as linhas. Abreviaturas, smbolos e
expresses suprfluas tais como: O presente trabalho trata de... devem ser
evitados. Em seguida, deve-se usar as palavras representativas do contedo do
trabalho, isto , mnimo de 3 e mximo de 5 palavras-chave em ordem alfabtica e
separadas por ponto. Ver modelo: pgina 17.
8.1.9 Resumo (lngua estrangeira)
Elemento obrigatrio. a verso do resumo em portugus para um idioma de
divulgao internacional (Abstract, Resumen, Rsum).
Deve aparecer em pgina distinta, seguido das palavras representativas do
contedo do trabalho, isto , palavras-chave, na lngua em que foi redigido.
8.1.10 Sumrio (ABNT-NBR 6027, de maio de 2003)
Elemento obrigatrio, que consiste na enumerao das principais divises,
sees e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matria nele
se sucede, acompanhado do respectivo nmero da pgina. Deve ser transcrito em
folha distinta, com o ttulo SUMRIO, em letras maisculas, centralizado, ao alto da
folha, a 3 cm da margem superior. ltimo elemento pr-textual. Os elementos pr-
textuais no devem constar no sumrio.
-
40
Para numerar as divises e subdivises de um trabalho, deve-se usar a
numerao progressiva, em algarismos arbicos. Usam-se letras maisculas para
identificar os ttulos das sees primrias e somente a inicial maiscula para os
ttulos das sees secundrias, etc. Caso o trabalho seja apresentado em mais de
um volume, o sumrio completo deve constar de cada um deles.
SUMRIO 1 INTRODUO .............................................. 12
2 REFERNCIAL TERICO............................ 15
2.1 Subttulo ................................................. 17
2.1.1 Item ................................................... 25
3 METODOLOGIA........................................... 35
3.1 Mtodo e tipo de pesquisa...................... 36
3.2 Universo e amostra................................. 38
3.3 Plano de coleta e anlise de dados......... 39
4 CARACTERIZAO DA EMPRESA/LOCAL...45
5 APRESENTAO E ANLISE DOS DADOS..55
5.1 Descrio dos dados coletados................. 55
5.2 Anlise...................................................... 65
6 CONCLUSO.................................................. 70
REFERNCIAS .................................................. 75
ANEXOS ............................................................ 77
APNDICES ...................................................... 79
3 cm 2 cm
2 cm
3 cm
Fonte 12, espao de 1,5 entre as linhas. Negrito somente nas entradas principais
1 espao de 1,5 cm
-
41
8.2 Elementos textuais
Parte do trabalho em que exposta a matria. Sua organizao
determinada pela natureza do trabalho. Deve ter trs partes fundamentais:
introduo, desenvolvimento e concluso.
8.2.1 Introduo
A introduo deve conter: apresentao de cenrios do tema abordado,
contextualizando o assunto; dimensionamento do problema; objetivos geral e
especficos; justificativa (viabilidade do projeto e sua importncia); a contribuio
acadmica e cientfica do trabalho e a distribuio das sees que formam o
trabalho (o que compreende cada parte). Deve receber o nmero 1 no trabalho
8.2.2 Desenvolvimento
Parte do texto que contm a exposio ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em sees e subsees, que variam de acordo com a
abordagem do tema e do mtodo.
8.2.3 Concluso
Parte final do texto, que contm as concluses correspondentes aos objetivos
ou hipteses.
-
42
8.3 Elementos ps-textuais
So os elementos que tendo relao com o texto, complementam o trabalho.
8.3.1 Referncias
Elemento obrigatrio, que consiste de um conjunto padronizado de elementos
descritivos retirados de um documento, que permite sua identificao, elaboradas de
acordo com NBR 6023. O pesquisador deve incluir na lista apenas as fontes que
efetivamente foram utilizadas para a elaborao do trabalho.
Pode-se separar os documentos bibliogrficos de outros tipos de fonte
(discos, filmes, fitas, etc.), recebendo o ttulo de FONTES CONSULTADAS. Pode-se
incluir, tambm, uma BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA onde so indicadas outras
referncias para aprofundamento do assunto. As referncias devem ser listadas em
ordem alfabtica nica de autor(es) e/ou ttulo(s).
Em casos especficos, podem ser numeradas e arranjadas por assunto, autor
ou correspondendo ao sistema numrico adotados nas citaes. Pode-se substituir o
nome do autor de vrias obras referenciadas sucessivamente por um trao
equivalente a 6 (seis) toques e ponto (______.), nas referncias seguintes
primeira. As referncias devem aparecer, sempre, alinhadas somente margem
esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espao
simples e separadas entre si por um espao duplo. Os elementos da referncia
devem ser obtidos na folha de rosto, no prprio captulo ou artigo e, se possvel, em
outras fontes equivalentes. Para mais informaes, consultar a norma da ABNT
especfica para elaborao de referncias: NBR 6023/2002.
FORMAS DE ENTRADA NAS REFERNCIAS SEGUNDO A NBR 6023/2002
ENTRADA EXEMPLOS
Um autor CASTRO, Cludio de Moura.
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43
Dois autores CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.
Trs autores ENRICONE, Dlcia; GRILLO, Marlene; CALVO HERNANDEZ, Ivone.
Mais de trs autores RIBEIRO, ngela Lage et al.
Organizador, compilador, etc.
D'ANTOLA, Arlette (Org.).
Entidade coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Educao. Programa de Ps-Graduao em Educao. SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. BRASIL. Ministrio da Educao. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAO (RS).
Eventos (congressos, conferncias, encontros...)
CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAO PR-ESCOLAR, 6, 1995, Porto Alegre.
Referncia Legislativa (leis, decretos, portarias...)
BRASIL. Constituio, 1988. BRASIL. Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Ttulo (autoria no determinada)
AVALIAO da Universidade, Poder e Democracia.
DOCUMENTOS CONSIDERADOS NO TODO
Livro SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Nota de traduo.* Edio.** Local: Editora, ano de publicao. n de pg. (opcional) (Srie) (opcional) Ex.: WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. 2. ed. So Paulo: Crculo do Livro, 1992.
Peridico TTULO DA PUBLICAO. Local: editor, ano do primeiro volume e do ltimo, se a publicao terminou. Periodicidade (opcional). Notas especiais (ttulos anteriores, ISSN etc.) (opcional). Ex. EDUCAO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975-
Entrevista ENTREVISTADO. Ttulo. Local: Data. Nota da Entrevista. Ex.:
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44
CRUZ, Joaquim. A Estratgia para Vencer. Pisa: Veja, So Paulo, v. 20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes.
Dissertao e Tese SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. ano. n de pg. ou vol. Indicao de Dissertao ou Tese, nome do curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da defesa. Ex.: OTT, Margot Bertolucci. Tendncias Ideolgicas no Ensino de Primeiro Grau. 1983. 214 p. Tese (Doutorado) Programa de Ps-Graduao em Educao, Faculdade de Educao, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1983.
Evento (congresso, conferncia, encontro...)
NOME DO EVENTO, n do evento, ano, local. Ttulo. Local: Editor, ano de publicao. n de pg. (opcional) Ex. : SEMINRIO BRASILEIRO DE EDUCAO, 3., 1993, Braslia. Anais. Braslia: MEC, 1994. 300 p.
Documento eletrnico SOBRENOME, Prenome. Ttulo. Edio. Local: ano. N de pg. ou vol. (Srie) (se houver) Disponvel em: Acesso em: dia ms(abreviado) ano. Ex.: MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niteri: Arte & Ofcio, 1992. Disponvel em: Acesso em: 13 out. 1997.
Dicionrio e Enciclopdia
SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. (se houver) Local: Editora, data. N de pginas ou vol. (opcional) Ex.: FERREIRA, Aurlio B. de Hollanda. Novo Dicionrio da Lngua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.1838p. ou ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.
Programa de Televiso e Rdio
TEMA. Nome do Programa. Cidade: nome da TV ou Rdio, data da apresentao do
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45
programa. Nota especificando o tipo de programa (rdio ou TV) Ex. : UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo. Rio de Janeiro, GNT, 4 de agosto de 2000. Programa de TV.
CD-ROM AUTOR. Ttulo. Edio. Local de publicao: Editora, data. Tipo de mdia. Ex.: ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. So Paulo: Abril, 1998. 1 CD-ROM
E-MAIL (no recomendado seu uso como fonte cientfica ou tcnica de pesquisa pelo seu carter efmero, informal e interpessoal)
NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por em data de recebimento. Ex.: BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por em 18 jul. 2000.
*Traduo: quando for documento traduzido, colocar a expresso Traduo por ou Traduo de seguida do nome do tradutor, logo aps o ttulo da obra. **Edio: indicar, a partir da segunda edio, logo aps o ttulo da obra, em algarismo arbico seguido de espao e da abreviatura da palavra edio. Ex.: 2. ed., 2. ed. rev.
PARTES DE DOCUMENTOS
DESCRIO ELEMENTOS E EXEMPLOS
Captulos de livro: a) autoria diferente da autoria do livro no todo
b) autoria igual autoria da obra no todo
SOBRENOME, Prenome (autor do captulo). Ttulo. In: SOBRENOME, Prenome (autor da obra no todo). Ttulo. Local: Editora, ano. Pg. inicial e final. Ex.: SCHWARTZMAN, Simon. Como a Universidade Est se Pensando? In: PEREIRA, Antonio Gomes (Org.). Para Onde Vai Universidade Brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. p. 29-45. ou CECCIM, Ricardo Burg. Excluso e Alteridade: de uma nota de imprensa a uma nota sobre a deficincia mental. In: EDUCAO e Excluso: abordagens scio-antropolgicas em educao especial. Porto Alegre: Mediao, 1997. p. 21-49.
SOBRENOME, Prenome. Ttulo (do captulo) In: ______. Ttulo (do livro no todo) Local:
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Editora, ano. cap n (se houver), pgina inicial e final. Ex. : GADOTTI, Moacir. A Paixo de Conhecer o Mundo. In: ______. Pensamento Pedaggico Brasileiro. So Paulo: Atlas, 1987. cap. 5, p. 58-73.
Artigo de revista SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo do artigo. Ttulo do peridico, local, volume, fascculo, pgina inicial e final, ms e ano. Ex.: SAVIANI, Demerval. A Universidade e a Problemtica da Educao e Cultura. Educao Brasileira, Braslia, v. 1, n. 3, p. 35-58, maio/ago. 1979.
Artigo de jornal SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal, local, dia, ms e ano. Ttulo do caderno, seo ou suplemento, pgina inical e final. Ex.: AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Crists para Dilogo sobre o Pacto. Folha de So Paulo, So Paulo, 22 out. 1985. Caderno econmico, p. 13. ou SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal, local, pgina inicial e final, dia, ms e ano. LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
Fascculo de peridico a) com ttulo especfico b) sem ttulo especfico
TTULO DO PERIDICO. Ttulo do fascculo, Suplemento ou n especial. Local: Editor, n do volume, n do fascculo, ms e ano. n de pg (opcional). Tema de fascculo: ttulo especfico Ex.: EDUCAO & REALIDADE. Currculo. Porto Alegre: UFRGS/FACED, v. 26, n. 2, jul./dez. 2001. Tema do fascculo: Pedagogia, docncia e cultura.
TTULO DO PERDICO. Local: Editor, n do Volume, n do fascculo, ms e ano. n de pg (opcional). Ex. : CINCIA HOJE. So Paulo: SBPC, v. 5, n. 27, nov./dez. 1995.
-
47
Trabalho apresentado em congresso
SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Ttulo: subttulo. In: NOME DO CONGRESSO, n. ano, local de realizao. Ttulo (da obra no todo). Local de publicao: Editora, ano. Pginas inicial e final do trabalho. Ex.: MOREIRA, A. F. B. Multiculturalismo, Currculo e Formao de Professores. In: SEMINRIO ESTADUAL DE EDUCAO BSICA, 2., 1998, Santa Cruz do Sul. Anais... Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. P. 15-30. ou SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Ttulo: subttulo. Ano. Trabalho apresentado ao n do evento (se houver), nome, cidade e ano. Ex.: MALAGRINO, w. et al. Estudos Preliminares sobre o Efeito... 1985. Trabalho apresentado ao 13. Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental, Macei, 1985.
Legislao publicada em Dirio Oficial
JURISDIO. Lei n ....., data completa. Ementa. Nome da publicao, local, volume, fascculo e data da publicao. Nome do caderno, pgina inicial e final. Ex.: BRASIL. Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. seo 1, p. 27834-27841.
8.3.2 Apndices e anexos
Elementos opcionais, apresentando as seguintes caractersticas:
a) apndice (s) - Consiste em um texto ou um documento elaborado pelo autor, a
fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do
trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas,
travesso e pelos respectivos ttulos.
-
48
b) anexo (s) - Consiste em um texto ou documento no elaborado pelo autor, que
serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os anexos so identificados por
letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.
Os ANEXOS e APNDICES so identificados por letras maisculas
consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.
Exemplos:
APNDICE A Avaliao numrica de clulas inflamatrias totais aos quatro
dias de evoluo.
APNDICE B - Avaliao numrica de clulas inflamatrias totais aos oito
dias de evoluo.
ANEXO A - Representao grfica de contagem de clulas aos
quatro dias de evoluo.
ANEXO B - Representao grfica de contagem de clulas aos oito dias de
evoluo.
Os anexos e/ou apndices devem ser citados no texto entre parnteses,
quando vierem no final da frase. Se inserido na frase, o termo ANEXO ou
APNDICE vem livre dos parnteses.
8.3.3 Glossrio
Elemento opcional que consiste em uma lista, em ordem alfabtica, de
palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou de sentido obscuro utilizadas no
texto, acompanhadas das respectivas definies.
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9 CITAES (ABNT-NBR 10520, de agosto de 2002)
9.1 Definies
Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, citao a
meno, no corpo do texto, de informao extrada de outra fonte.
CITAO DIRETA: Transcrio textual dos conceitos do autor consultado. Na
citao direta, a pontuao e redao so rigorosamente respeitadas.
Exemplos:
De acordo com as concluses de Marshall (1980, p. 249) da mesma forma
que no se pode afirmar se a lmina inferior ou superior de uma tesoura que corta
uma folha de papel [...].
Citao mais longa, que ultrapasse trs linhas deve figurar abaixo do texto,
em bloco recuado de 4 cm da margem esquerda com letras tamanho 11, sem
aspas e entre as linhas espao simples.
Exemplo:
[...] s o governo pode permanecer ofertando esses emprstimos a prazo mais longo. E com isso passa a dispor de um instrumento sutil de redistribuio de propriedade em favor de certos grupos privilegiados, pois os emprstimos a longo prazo, a taxas de juros inferiores s da inflao, so subsdios sem rastros jurdicos. (SIMONSEN; MOTA, 1983, p. 237).
CITAO INDIRETA: Transcrio livre do autor consultado. O nmero da
pgina opcional (devendo seguir sempre o mesmo padro).
Exemplo:
a) A produo acadmica sobre varejo no Brasil fica muito aqum da
importncia do segmento na economia (ANGELO; SILVA, 1993).
-
50
b) Segundo Souza (2006) atualmente os estudos educacionais [...]
CITAO DE CITAO: citao direta ou indireta de um documento ao
qual no se teve acesso ao original. Deve ser citado em nota de rodap, sendo
obrigatria a indicao da referncia de onde foi extrada a informao. Esse tipo de
citao s deve ser utilizado nos casos em que realmente o documento original no
pode ser recuperado (documentos muito antigos). No texto deve ser indicado o(s)
sobrenome(s) do(s) autor(es) citado(s), seguido(s) da expresso apud e sobrenome
do(s) autor(es) da referncia fonte, constando o nmero da pgina.
Exemplo:
1) Enguita (1989 apud SILVA, 1991) chegou s mesmas concluses [...]
2) [...] o vis organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura
poltica de 1937, preservado de modo encapuado na Carta de 1946.
(VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
IMPORTANTE:
Adota-se o sistema de AUTOR-DATA para apresentao das citaes. Neste
sistema, a indicao da fonte feita pelo sobrenome do autor ou pela instituio
responsvel ou, ainda, pelo ttulo de entrada (quando o documento citado no tiver
autoria), conforme a referncia do documento, seguido da data de publicao do
documento, e pgina(s), separados por vrgula.
As citaes devem ser apresentadas de forma padronizada ao longo de todo
o trabalho permitindo a correlao na lista de referncias ou em notas de rodap,
quando for o caso. Resumindo: para cada citao do texto dever existir na lista de
referncias a referncia bibliogrfica correspondente.
-
51
9.2 Regras para apresentao das citaes
Nas citaes, quando o(s) nome(s) do autor(es), instituio(es) estiver(em)
includo(s) no texto, indicam-se o nome do autor somente com a primeira inicial
do sobrenome em maiscula, seguido do ano de publicao e pgina(s) entre
parnteses.
Exemplo: Oliveira e Leonardos (1943, p.146) dizem que a relao da srie So
Roque com os granitos porfirides pequenos muito clara.
Quando, a informao da fonte dos dados citados vier aps o trmino da
citao, indicam-se entre parnteses, o nome(s) do autor(es), com o sobrenome
todo em maisculas, seguido do ano de publicao e pginas.
Exemplo: A produo de ltio comea em Searles Lake, Califrnia, em 1928
(MUMFORD, 1949, p.513).
Deve-se especificar no texto a(s) pgina(s), volume(s), tomo(s) ou seo(es)
da fonte consultada. Este(s) deve(m) seguir a data, separados por vrgula e
precedido pelo designativo de forma abreviada, conforme a NBR 10522, que o(s)
caracteriza.
(p.= pgina; v. = volume).
Importante: em caso de citao direta a informao de pginas obrigatria, em
citao indireta opcional.
Observao: quando o(s) nome(s) do auto(res), instituio(es) responsvel(eis)
estiverem includos na sentena, indicam-se a data e a(s) pgina(s), entre
parnteses.
9.3.Citaes de obras com um s autor
Exemplo 1 (autor como parte do texto)
-
52
Como afirma Leme (2001, p. 524), "A transferncia envolve generalizao de
estmulos, que passam a controlar o comportamento em uma situao diferente
daquela em que foi adquirido."
Exemplo 2 (autor no faz parte do texto)
"A transferncia envolve generalizao de estmulos, que passam a controlar
o comportamento em uma situao diferente daquela em que foi adquirido." (LEME,
2001, p. 524).
Observao: trata-se de citao direta, por isso o trecho retirado da obra consultada
digitado entre aspas duplas e a pontuao do autor citado fielmente reproduzida.
9.3.1 Citao com dois ou trs autores
Exemplo 1 (autor como parte do texto)
Conforme destacam Valls e Vergueiro (1998) a aplicao de conceitos de
gesto de qualidade em servios de informao passam, necessariamente, pela
varivel: identificao das necessidades dos clientes.
Exemplo 2 (autor no faz parte do texto)
A aplicao de conceitos de gesto de qualidade em servios de informao
passam, necessariamente, pela varivel: identificao das necessidades dos
clientes (VALLS; VERGUEIRO, 1998).
9.3.2 Citao com mais de trs autores
Indica-se apenas o primeiro autor, seguido da expresso et al. (= e outros)
-
53
Exemplo: As pessoas quando esto dormindo no esto inativas (CARDOSO et al.,
1997).
9.3.3 Citao de autores com o mesmo sobrenome e data de publicao
Quando houver coincidncia de autores com o mesmo sobrenome e data,
acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir a
coincidncia, colocam-se os prenomes por extenso.
Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cssio, 1965)
(BARBOSA, O., 1958) (BARBOSA, Celso, 1965)
9.3.4 Citao de um mesmo autor com mesmas datas de publicao
As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num
mesmo ano, so distinguidos pelo acrscimo de letras minsculas, aps a data e
sem espacejamento.
Exemplos: (REESIDE, 1927a)
(REESIDE, 1927b)
9.3.5 Citao de vrios documentos de um mesmo autor
As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, mencionados
simultaneamente, tm suas datas separadas por vrgula.
Exemplo: (COSTA, 1998, 1999, 2000)
-
54
9.3.6 Citao de vrios autores a uma mesma ideia
As citaes de diversos documentos de vrios autores, mencionados
simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vrgula.
Exemplo: (FONSECA; PAIVA; SILVA, 1997)
9.3.7 Citao com supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou destaques de
parte do texto
As supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou destaques, devem ser
indicadas do seguinte modo:
a) supresso: [...]
b) interpolaes, acrscimos ou comentrios [ ]
c) nfase ou destaque: grifo ou negrito ou itlico, etc.
Para enfatizar trechos da citao, deve-se destac-los indicando esta
alterao com a expresso grifo nosso entre parnteses, aps a citao.
Exemplo: [...] para que no tenha lugar a produo de degenerados, quer
physicos quer Moraes, misrias, verdadeiras ameaas sociedade (SOUTO, 1916,
p.46, grifo nosso).
Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expresso grifo do autor.
Exemplo: [...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,
aparecendo o classicismo como manifestao de passado colonial [...] (CANDIDO,
1993, v.2, p.12, grifo do autor).
9.3.8 Citao de canais informais (informao oral)
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Quando se tratar de dados obtidos por informao oral (palestras, debates,
comunicaes, etc.) indicar entre parnteses a expresso informao verbal,
mencionando-se os dados disponveis, somente em nota de rodap.
Exemplo: Tricart constatou que na bacia do Resende, no Vale do Paraba, h
indcios de cones de dejeco (informao verbal).
9.3.9 Citao de trabalhos em vias de publicao
Quando se tratar de trabalhos em fase de elaborao, deve ser mencionado o
fato, indicando-se os dados disponveis, somente em nota de rodap.
Exemplo: Poetas Rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela
EDIPUCRS, 2001 (em fase de elaborao).
9.3.10 Citao de obras antigas e reeditadas
Freud (1898/1976)
O autor faz parte do texto. Cita-se primeiro a data da publicao original,
separada por barra da data da edio consultada.
Exemplo 1 (autor como parte do texto)
O "Mal estar na civilizao" aborda o sofrimento humano atravs da anlise
da origem da dor. Freud (1930/1979) argumenta que a dor originada do corpo
combatida pela qumica, a originada do desejo insatisfeito a dor proveniente das
nossas relaes com os outros, a que mais fere.
Exemplo 2 (autor no faz parte do texto)
O "Mal estar na civilizao" aborda o sofrimento humano atravs da anlise
da origem da dor. A dor originada do corpo combatida pela qumica, a originada do
-
56
desejo insatisfeito a dor proveniente das nossas relaes com os outros, a que
mais fere. (FREUD, 1930/1979).
Outros exemplos:
Skinner (1953/1989) ou (SKINNER, 1953/1989)
Laplace (1814/1951) ou (LAPLACE, 1814/1951)
Obs.1: Aps a escolha, deve-se manter uniformidade em todo texto.
Obs.2: Na lista de referncias entrar apenas a data da obra consultada, dispensando
a data do original.
9.3.11 Citao de Home page ou Web Site
Deve-se ter cuidado ao citar documentos retirados da Internet, principalmente
com relao temporalidade (data de publicao ou data de acesso) e contedo
(confiabilidade no teor da informao).
Exemplo no texto:
Educao a distncia o processo de ensino-aprendizagem, mediado por
tecnologias, onde professores e alunos esto separados espacial e/ou
temporalmente. (MORAN, 2007).
Na lista de referncia:
MORAN, Jos Manuel. O que educao a distncia. Disponvel em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm Acesso em: 26 ago. 2013.
9.3.12 Citao de documentos sem data
Na citao de documentos sem data, registrar uma data aproximada, entre
colchetes, conforme orientao abaixo:
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[1966 ou 1968] um ano ou outro
[1981?] para ano provvel
[197-] para dcada certa
[ca.1960] para data aproximada
[1988] para data certa, obtida atravs de pesquisa em outras fontes
[ entre 1920 e 1922] para intervalos menores de 20 anos
[18--] para sculo certo
[18--?] para sculo provvel
Exemplo: Cruz [1952?]
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10 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO
DA NATUREZA DO TRABALHO
A pesquisa consistir no aprofundamento de uma ou mais tcnicas
aprendidas no curso, consistindo em levantamento de dados e informaes de
campo para comprovar conhecimentos adquiridos no curso e explicar sua
importncia e validade.
DA ESTRUTURA DO TRABALHO
Obedecer aos critrios estabelecidos neste manual.
DA DEFESA EM BANCA EXAMINADORA
O Trabalho de Concluso de Curso dever ser apresentado perante a Banca
Examinadora somente com encaminhamento do professor-orientador, constituda
por 3 membros, presidida pelo ORIENTADOR do TCC e dois professores
convidados, conforme Resoluo CONSEPE N 92, de 01 de junho de 2012 , cujos
critrios de avaliao sero os seguintes:
I. O trabalho escrito ter valor total de at 10 pontos, distribudos da
seguinte forma: domnio do tema (at 1,5 pontos), apresentao oral (at
1,0 ponto), utilizao do tempo (at 0,5 ponto), desenvolvimento do tema
(at 3,0 pontos), procedimentos metodolgicos e relevncia do tema (at
01 ponto), reviso bibliogrfica (at 1,0 ponto), redao (at 1,0 ponto),
normatizao (at 1,0 ponto);
II. Ser aprovado o discente que obtiver no mnimo a mdia 7 pontos, no
somatrio das notas de cada membro da banca;
III. O discente que obtiver mdia inferior a 7 pontos ter 30 dias de prazo
para apresentar novo trabalho, que passar por nova avaliao do
orientador do TCC e do coordenador do curso;
IV. Caso seja constatado plgio no TCC o aluno ser reprovado devendo
repetir a disciplina.
-
59
ATRIBUIES DO COORDENADOR DE CURSO RELACIONADAS AO TCC
Coordenar e auxiliar os professores orientadores de TCC, supervisionando as
etapas;
I. Devolver os TCCs com mdia inferior a 7 pontos;
II. Repassar secretaria de Registro Acadmico os resultados para
lanamento das notas;
III. Encaminhar Direo Geral os trabalhos considerados inovadores,
aplicveis e considerados excelente para avaliao de publicao ou
no.
ATRIBUIES DO PROFESSOR ORIENTADOR DE TCC
I. Disponibilizar endereo eletrnico (e-mail) ao aluno orientando;
II. Disponibilizar calendrio de orientaes conforme APNDICE III;
III. Encaminhar ou no o TCC para defesa, considerando a qualidade do
trabalho e o processo de orientao;
IV. Verificar a existncia de plgio nas produes monogrficas.
V. Presidir as bancas de defesa;
VI. Assinar termo de compromisso de orientao de conformidade com os
modelos constantes dos anexos II e III desta Resoluo;
VII. Preencher o controle de frequncia de conformidade com o APNDICE
IV desta Resoluo;
VIII. Ter 05 (cinco) encontros individuais de 50 minutos com cada aluno
orientando, sendo 3 presenciais e 2 virtuais.
Observao: Cada professor orientador ter de 3 a 8 orientandos por semestre.
ATRIBUIES DO ALUNO ORIENTANDO DE TCC
I. Disponibilizar endereo eletrnico (e-mail) ao seu professor orientador;
II. Cumprir calendrio de orientaes conforme APNDICE III;
III. Assinar o termo de compromisso de orientao conforme APNDICE I e II;
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IV. Participar dos 05 (cinco) encontros presenciais e virtuais com o seu
professor orientador. Caso falte a 02 (dois) encontros estar
automaticamente reprovado;
V. Entregar 03(trs) vias encadernadas em espiral para processo de defesa,
na secretaria do curso, via PROTOCOLO.
VI. Comparecer banca de defesa de seu TCC no horrio e dia
estabelecidos;