Manual Det Cc f Jav 2013

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FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO VIEIRA FACULDADE JOSÉ AUGUSTO VIEIRA Credenciada pela portaria do MEC n°3.014, de 23 de setembro de 2004. MISSÃO: Formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento científico, social e ético, visando uma sociedade mais justa e responsável. DIRETRIZES E NORMAS PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E DE CONCLUSÃO DE CURSO LAGARTO 2013

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Manual de TCC da FJAV

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  • FUNDAO JOS AUGUSTO VIEIRA FACULDADE JOS AUGUSTO VIEIRA

    Credenciada pela portaria do MEC n3.014, de 23 de setembro de 2004.

    MISSO: Formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento cientfico, social e tico, visando uma sociedade mais justa e responsvel.

    DIRETRIZES E NORMAS PARA A ELABORAO E APRESENTAO DE

    TRABALHOS ACADMICOS E DE CONCLUSO DE CURSO

    LAGARTO 2013

  • FICHA TCNICA 2 Reviso (2013): Atualizao (2013): Prof Sandra Rosa Baldin APROVADO PELO CONSEPE EM: 26 de agosto de 2013. 1 Reviso (2010): Profa Ma. Silmere Alves Santos de Souza

    Prof. Me. Adalberto de Oliveira Brando REVISO ORTOGRFICA: Profa. Ma. Ana Lcia Simes B. Fonseca APROVADO PELO CONSEPE EM: 11 de fevereiro de 2010

    Elaborao (2009): Prof. Ma. Luciana Novais dos Santos Colaborao: Profa. Ma. Jussara Maria Viana Silveira Profa. Maria Cristina Melo Nascimento Profa. Ma. Silmere Alves Santos de Souza

  • SUMRIO

    1 INTRODUO ................................................................................................. 4

    2 TCNICAS PARA ESTUDAR ......................................................................... 11

    3 FICHAMENTO/FICHA DE LEITURA .............................................................. 14

    4 RESUMO ......................................................................................................... 15

    5 RESENHA ....................................................................................................... 18

    6 ARTIGO CIENTFICO ..................................................................................... 22

    7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (ABNT NBR 14724 de maro

    de 2011 ...............................................................................................................

    24

    7.1 Formato .................................................................................................... 24

    7.2 Espaamento ........................................................................................... 24

    7.3 Notas de rodap ....................................................................................... 25

    7.4 Margens .................................................................................................. 26

    7.5 Paginao ................................................................................................ 26

    7.6 Indicativos de seo (ttulos e subttulos) ................................................ 27

    7.7 Ttulos sem indicativo numrico ............................................................... 27

    7.8 Elementos sem ttulo ............................................................................... 27

    7.9 Pargrafos ................................................................................................ 27

    7.10 Ilustraes e tabelas .............................................................................. 28

    8 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO ..................... 31

    8.1 Elementos pr-textuais ........................................................................... 32

    8.1.1 Capa ................................................................................................ 32

    8.1.2 Folha de rosto ................................................................................. 33

    8.1.3 Errata ............................................................................................... 34

    8.1.4 Folha de aprovao ......................................................................... 35

    8.1.5 Dedicatria ....................................................................................... 36

    8.1.6 Agradecimentos ............................................................................... 37

    8.1.7 Epgrafe ........................................................................................... 38

    8.1.8 Resumo (Lngua vernculo) (ABNT-NBR 6028, de novembro de

    2003) ..................................................................................................

    39

    8.1.9 Resumo (Lngua Estrangeira) ......................................................... 39

    8.1.10 Sumrio (ABNT NBR 6027, de maio de 2003) .......................... 39

    8.2 Elementos textuais .................................................................................. 41

    8.2.1 Introduo ....................................................................................... 41

    8.2.2 Desenvolvimento ............................................................................. 41

    8.2.3 Concluso ....................................................................................... 41

    8.3 Elementos ps-textuais ........................................................................... 42

    8.3.1 Referncias ...................................................................................... 42

    8.3.2 Apndices e anexos ......................................................................... 47

    8.3.3 Glossrio .......................................................................................... 48

    9 Citaes (ABNTNBR 10520, de agosto de 2002) ....................................... 49

    9.1 Definies ................................................................................................. 49

  • 9.2 Regras para apresentao das citaes ................................................... 51

    9.3 Citaes de obras com um s autor ......................................................... 52

    9.3.1 Citaes com dois ou trs autores .................................................. 52

    9.3.2 Citaes com mais de trs autores ................................................. 53

    9.3.3 Citao de autores com mesmo sobrenome e data de publicao . 53

    9.3.4 Citao de um mesmo autor com mesmas datas de publicao .... 53

    9.3.5 Citao de vrios documentos de um mesmo autor ....................... 53

    9.3.6 Citao de vrios autores a uma mesma ideia ................................ 54

    9.3.7 Citao com supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou

    destaques de parte do texto .....................................................................

    54

    9.3.8 Citao de canais informais (informao oral) ................................ 54

    9.3.9 Citao de trabalhos em vias de publicao ................................... 55

    9.3.10 Citao de obras antigas e reeditadas .......................................... 55

    9.3.11 Citao de home page ou web site ............................................... 56

    9.3.12 Citao de documentos sem data ................................................. 56

    10 REGULAMENTO DOS TRABALHOS ACADMICOS ................................. 58

    11 COMUNICAO CIENTFICA ...................................................................... 62

    12 O CURRCULO LATTES ............................................................................... 63

    REFERNCIAS ................................................................................................... 64

    APNDICE I ........................................................................................................ 66

    APNDICE II ....................................................................................................... 67

    APNDICE III ...................................................................................................... 68

    APNDICE IV ..................................................................................................... 69

    APNDICE V ...................................................................................................... 71

    APNDICE VI ..................................................................................................... 72

    APNDICE VII .................................................................................................... 73

    APNDICE VIII ................................................................................................... 74

    APNDICE IX ..................................................................................................... 75

    APNDICE X ...................................................................................................... 76

    APNDICE XI ..................................................................................................... 77

    APNDICE XII .................................................................................................... 78

    APNDICE XIII ................................................................................................... 79

    APNDICE XIV ................................................................................................... 80

    APNDICE XV .................................................................................................... 81

  • 4

    1 INTRODUO

    No Brasil, o sistema de educao definido e regularizado pela Lei de

    Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Quanto aos nveis de Educao e Ensino,

    a LDB estabelece a Educao Bsica (Educao Infantil, Ensino Fundamental,

    Ensino Mdio) e a Educao Superior.

    A Educao Superior, segundo a Lei 9394, Captulo IV, Art. 43, tem por

    finalidade:

    I - estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do

    pensamento reflexivo;

    II - formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento, aptos para a insero

    em setores profissionais e para a participao no desenvolvimento da sociedade

    brasileira e colaborar na sua formao contnua;

    III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando o

    desenvolvimento da cincia e da tecnologia e da criao e difuso da cultura e,

    desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

    IV - promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos que

    constituem patrimnio da humanidade e comunicar o saber atravs do ensino, de

    publicaes ou de outras formas de comunicao;

    V - suscitar o desejo permanente de aperfeioamento cultural e profissional e

    possibilitar a correspondente concretizao, integrando os conhecimentos que vo

    sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de

    cada gerao;

    VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

    nacionais e regionais, prestar servios especializados comunidade e estabelecer

    com esta uma relao de reciprocidade;

  • 5

    VII - promover a extenso, aberta participao da populao, visando difuso

    das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e

    tecnolgica geradas na instituio.

    Diante dessa finalidade, a Metodologia dos Trabalhos Acadmicos e a

    Metodologia da Pesquisa Cientfica tm um papel fundamental, como veremos mais

    adiante.

    Faz-se importante ressaltar que o ensino superior abrange os seguintes

    cursos e programas:

    I - cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes nveis de abrangncia,

    abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituies de

    ensino, desde que tenham concludo o ensino mdio ou equivalente;

    II - de graduao, abertos a candidatos que tenham concludo o ensino mdio ou

    equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;

    III - de ps-graduao, compreendendo programas de mestrado e doutorado,

    cursos de especializao, aperfeioamento e outros, abertos a candidatos

    diplomados em cursos de graduao e que atendam s exigncias das instituies

    de ensino;

    IV - de extenso, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos

    em cada caso pelas instituies de ensino.

    Na graduao tm-se diversos cursos segundo as grandes reas do

    conhecimento cientfico: Cincias Agrrias, Cincias Biolgicas, Cincias da Sade,

    Cincias Exatas e da Terra, Cincias Humanas, Cincias Sociais e Aplicadas,

    Engenharias, Multidisciplinar, Lingustica, Letras e Artes.

    J na ps-graduao, tambm de acordo com as grandes reas do

    conhecimento, temos os nveis de: especializao (1 ano, produto=monografia ou

    artigo), o Mestrado Profissional, o Mestrado Acadmico (2 anos, produto=uma

    dissertao), Doutorado (4 anos, produto=uma tese). Cada nvel tem uma durao

    especfica e s poder ser cursado quando da concluso da graduao.

  • 6

    Em termos de trabalho acadmico, cada nvel de graduao e ps-graduao

    exigir de voc uma produo cientfica especfica. O trabalho acadmico um

    documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar

    conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da

    disciplina, mdulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados,

    desenvolvido sob a coordenao de um orientador. A ABNT NBR 14724/2011

    especifica os princpios gerais para a elaborao de trabalhos acadmicos (teses,

    dissertaes e outros), visando sua apresentao instituio (banca, comisso

    examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).

    Segundo essa norma, os trabalhos acadmicos so (Trabalho de Concluso

    de Curso TCC, Trabalho de Graduao Interdisciplinar TGI, trabalho de

    concluso de curso de especializao e/ou aperfeioamento e outros).

    De acordo com a NBR-ABNT 6022 de 2003, artigo cientfico pode ser definido

    como uma publicao com autoria declarada, que apresenta e discute ideias,

    mtodos, tcnicas, processos e resultados nas diversas reas do conhecimento.

    Monografia um texto fruto de uma pesquisa, de um tema especfico, de

    forma sistemtica. realizado sob a orientao de um professor.

    Dissertao um texto que comunica o resultado de uma pesquisa, fruto de

    programas de ps-graduao (mestrado). Outorga o ttulo de mestre ao

    pesquisador.

    A tese um documento que representa o resultado de um trabalho

    experimental ou exposio de um estudo cientfico de tema nico e bem delimitado.

    Deve ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real

    contribuio para a especialidade em questo. Tambm feita sob a coordenao

    de um orientador (doutor) e visa obteno do ttulo de doutor, ou similar.

    O que demanda, em nossa sociedade, o aumento das exigncias de

    formao e qualificao profissional?

  • 7

    Para Castells (1999)1 com a insero da tecnologia da informao no

    processo de trabalho alteram-se as prticas de trabalho e da organizao da

    produo e passa-se a exigir maior liberdade para trabalhadores mais esclarecidos

    atingirem maior grau de produtividade alcanando todo o potencial das novas

    tecnologias. Assim, aumenta a importncia dos recursos do crebro humano no

    processo de trabalho que exige cooperao, trabalho em equipe, autonomia e

    responsabilidade dos trabalhadores. Desse modo, a nova tecnologia da informao

    redefine os processos de trabalho e o perfil dos trabalhadores e, portanto, o

    emprego e a estrutura ocupacional. Embora um nmero substancial de empregos

    esteja melhorando de nvel em relao qualificaes e, s vezes, a salrios e

    condies de trabalho, nos setores mais dinmicos muitos empregos esto sendo

    eliminados gradualmente pela automao. Assim, os tipos de emprego mudam em

    quantidade, qualidade e na natureza do trabalho executado, requerendo uma nova

    fora de trabalho onde os indivduos e grupos impedidos de adquirir conhecimentos

    informacionais podem ser excludos do trabalho ou rebaixados. Consequentemente,

    qualificaes educacionais cada vez maiores, gerais ou especializadas, so exigidas

    nos cargos requalificados da estrutura ocupacional.

    Segundo Bauman (2001)2, numa vida guiada pela flexibilidade, as principais

    fontes de lucro tendem a ser, numa escala sempre em expanso, ideias e no

    objetos materiais. As ideias so produzidas uma vez apenas e ficam trazendo

    riqueza dependendo do nmero de consumidores e no do nmero de pessoas

    empregadas e envolvidas na replicao do prottipo. Por outro lado, com os novos

    modelos de organizao da produo, as competncias sociais dos trabalhadores

    passam a ser valorizadas. Alm disso, a cultura tambm est impregnada pelos

    valores da flexibilidade e direcionam o agir e o pensar dos indivduos que compem

    esta sociedade.

    Na dimenso do cotidiano e da cultura das pessoas, Paiva (1995)3 acrescenta

    que se apresenta nos dias de hoje uma nova conscincia que entende a qualidade e

    efetividade dos conhecimentos adquiridos como fundamentais tanto para os espaos 1 CASTELLS, Manuel. A era da informao: Economia, Sociedade e Cultura. A Sociedade em Rede.

    So Paulo: Paz e Terra, 1999. 2 BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Lquida. Trad. Plnio Detzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,

    2001. 3 PAIVA, Vanilda. Inovao tecnolgica e qualificao. In. Educao e Sociedade. Revista

    Quadrimestral de Cincias da Educao, n 50. Editora Cortez, So Paulo, abril de 1995.

  • 8

    ocupacionais quanto para o cotidiano da populao. A autora defende que no h

    dvidas quanto elevao tendencial da qualificao mdia, consequncia das

    demandas da produo, do consumo, de fortes mudanas introduzidas na

    organizao do cotidiano, das conquistas sociais e culturais associadas a uma era

    tecnolgica de natureza planetria, onde os desafios da vida contempornea no

    cotidiano s podem ser enfrentados atravs do conhecimento efetivo, da capacidade

    de utiliz-lo e da flexibilidade para adapt-lo a novas condies, no s no mundo do

    trabalho, mas tambm nas atividades rotineiras e cotidianas. Paiva (2001)4 fala de

    como o nvel de qualificao e de conhecimentos da populao tender a influir na

    reorganizao das polticas sociais e trabalhistas, trazendo a necessidade de pensar

    um ideal de educao e formao que qualifique no s para o trabalho, mas

    tambm para a vida.

    Ento, se os desafios da vida contempornea s podem ser enfrentados

    atravs do conhecimento efetivo, da capacidade de utiliz-lo e adapt-lo s novas

    condies a formao em nvel superior, a atitude crtica e cientfica e a produo do

    conhecimento tero um peso importantssimo na definio de qual espao o

    indivduo ocupar no mercado de trabalho.

    Nesse sentido, conhecer a Metodologia dos Trabalhos Acadmicos

    imprescindvel. E esta no pode ser entendida apenas como uma obrigatoriedade

    para adquirir um diploma de nvel superior.

    Rodrigues (2006, p. 20-21)5, relaciona muito bem alguns objetivos da

    Metodologia Cientfica como disciplina. Segundo ele, atravs da metodologia

    cientfica podemos:

    a) analisar o conhecimento e seus diversos tipos ou abordagens, enfatizando a

    importncia e as caractersticas do conhecimento cientfico;

    b) analisar o mtodo cientfico, seus tipos e suas caractersticas e sua importncia

    para a cincia;

    4 PAIVA, Vanilda. Qualificao, crise do trabalho assalariado e excluso social. In. GENTILE, P. &

    FRIGOTTO, G. (orgs.) La Ciudadania Neyada. Polticas de Exclusion en La Educacion y el trabajo. Buenos Aires: CLASCO, out. 2001 5 RODRIGUES, Auro de Jesus. Metodologia Cientfica. So Paulo: Avercamp, 2006.

  • 9

    c) apresentar conhecimentos necessrios de procedimentos, tcnicas e

    instrumentais que possibilitem um melhor aproveitamento nos estudos do aluno,

    como planejamento e disciplina de estudo, leitura e anlise de texto, tcnicas de

    sublinhar, esquematizar, resumir e fazer fichamentos, etc;

    d) apresentar fundamentos metodolgicos que possibilitem a investigao cientfica

    e a elaborao de trabalhos acadmicos, como pesquisas bibliogrficas, artigos

    cientficos, relatrios, projetos de pesquisa, pesquisas cientficas, monografias etc;

    e) conhecer normas oficializadas, de instituies especializadas, para a elaborao

    de trabalhos acadmicos;

    f) oferecer referenciais tericos e prticas para desenvolver, no aluno, esprito

    cientfico;

    g) apresentar conhecimentos tericos, tcnicos e instrumentos que possibilitem o

    desenvolvimento de habilidades para trabalhos individuais e em grupo e para

    apresentao de trabalhos acadmicos;

    h) contribuir para a formao profissional, no que tange ao aspecto do pensamento

    crtico, sistemtico e analtico, despertando o interesse para a investigao cientfica

    e para a soluo de problemas;

    i) apresentar referenciais tericos e prticos que possibilitem ao aluno seguir seu

    curso de nvel superior e vivenciar a vida universitria.

    A proposta de desenvolver este Manual de Diretrizes e Normas para a

    Elaborao e Apresentao de Trabalhos Acadmicos na Faculdade Jos Augusto

    Vieira surgiu a partir de diversas dvidas e questionamentos dos alunos no dia-a-dia

    em sala de aula. O aluno, quando inicia sua graduao, chega um pouco

    assustado com esse universo novo que surgiu diante dele e, na hora em que um

    professor solicita um Resumo ou Resenha Crtica, isso acaba gerando um

    desconforto pelas demandas que o novo ambiente universitrio requer.

    Outro fator importante que motivou a construo deste Manual foi a

    necessidade de padronizar os trabalhos solicitados pelos professores, j que

    comum cada docente ter um padro, deixando o aluno sem saber qual modelo

  • 10

    seguir. O objetivo de um Trabalho Acadmico, seja qual for a sua natureza -

    Resumo Crtico, Ensaio, Paper, Artigo, Monografia, dentre outros - estimular o

    corpo discente para uma constante reflexo sobre os temas estudados durante o

    curso, buscando assim despertar o interesse pela leitura, entender as ideias

    principais contidas em um texto e perceber quais so as ideias secundrias.

    Partindo dessas premissas e considerando o advento da globalizao, que

    fez surgir diferentes tipos de tecnologia da informao, correto afirmar que novos

    paradigmas foram surgindo, resultando na cobrana e necessidade de indivduos

    mais preparados para abarcar as demandas trazidas por essa nova ordem mundial.

    Baseado na exposio acima de grande importncia que os estudantes

    universitrios conheam a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional Lei n.

    8 9.394/96, cujo artigo 43 defende que a educao superior tem como uma de suas

    finalidades a responsabilidade de estimular a criao cultural e o desenvolvimento

    do esprito cientfico e do pensamento reflexivo, alm de formar indivduos nas

    diferentes reas do conhecimento, aptos para a insero em setores profissionais

    diversos. Outra questo importante que esta Lei defende o incentivo do trabalho

    em pesquisa e investigao cientfica, capaz de proporcionar ao homem o

    entendimento do meio em que ele vive.

    fundamental que a pesquisa cientfica seja vista como um elemento

    essencial para o desenvolvimento humano, tanto no campo profissional quanto no

    pessoal. Isso certamente resultar em fatores que facilitam o aprimoramento do

    indivduo dentro do seu meio social, j que o conhecimento hoje em dia visto como

    um instrumento de propagao de novas teorias, oferecendo como resultado o

    progresso da cincia em prol da humanidade. Assim sendo, a atual LDB visa

    suscitar o desejo permanente para o aperfeioamento cultural e profissional do

    estudante, de modo que os problemas atuais do mundo e, em particular, os

    problemas nacionais e regionais sejam percebidos, estabelecendo com a

    comunidade uma relao de compromisso e reciprocidade.

    Espera-se, portanto, que cada trabalho apresentado na Faculdade Jos

    Augusto Vieira esteja amparado pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    ABNT-NBR 14.724/2011. Alm disso, espera-se que os trabalhos sejam embasados

  • 11

    em teorias e fatos, atravs de uma viso analtico-crtica, como elemento essencial

    para a verdadeira busca de solues diante dos problemas que afligem a sociedade

    atual.

    Na prxima seo, apresentamos as tcnicas de estudo, as normas para

    elaborao de resumo, resenha, artigo, trabalho de concluso de curso e, por fim, a

    sistemtica de defesa e/ou comunicao de trabalhos acadmicos.

    2 TCNICAS PARA ESTUDAR

    O fato que a formao superior com qualidade s ser alcanada atravs de

    um trabalho conjunto entre professor(a) e aluno(a). E no que diz respeito s

    responsabilidades do aluno, a principal delas o estudo. Nesse sentido, preciso

    gostar de estudar e criar hbitos de leitura.

    Rodrigues (2006, p. 36)6 disponibiliza algumas orientaes metodolgicas

    para um melhor aproveitamento nos estudos. So elas:

    Ter claro o objetivo que se pretende alcanar no curso e se comprometer com ele;

    Estudar todos os assuntos indicados pelos professores, pois todos tm seu grau de importncia;

    Procurar indicaes de materiais complementares que possam contribuir nos estudos;

    Estudar visando compreender o texto;

    Estabelecer horrios para estudar;

    Revisar os contedos trabalhados em sala de aula;

    Estudar em um local que possa dar condies compreenso do texto, de preferncia um lugar tranquilo, bem iluminado e silencioso;

    Fazer intervalos de 10 a 20 minutos durante a leitura;

    Criar o hbito de estudar;

    Quando no entender o assunto, perguntar ao professor;

    Organizar uma biblioteca pessoal e frequentar a biblioteca da faculdade.

    Ainda a partir das ideias de Rodrigues (2006, p. 37)7, apresentamos o estudo

    de um texto, como um procedimento metodolgico utilizado para a formao

    superior de qualidade. As principais contribuies do estudo de um texto so:

    6 Idem. 2006. p. 36

  • 12

    Possibilitar a aquisio e a produo de conhecimento;

    Prover subsdios para a elaborao de trabalhos acadmicos;

    Conduzir a anlise e a interpretao de textos;

    Permitir a utilizao de mtodos e tcnicas de estudo.

    Antes de iniciar o estudo de um texto:

    preciso ter conscincia do contexto histrico-espacial tratado no texto para se fazer uma boa anlise e interpretao do mesmo. .

    preciso ter um contato geral com a obra, atravs de elementos como: ttulo,

    autoria, editora, data de publicao, orelhas, capas, sumrio, referncias,

    apresentao, prefcio e introduo.

    preciso definir qual o objetivo e qual a unidade de leitura. Pode ser um livro,

    um captulo ou qualquer subdiviso de um livro cujo contedo esteja voltado

    para uma ideia central.

    O estudo de um texto pode ser feito por meio de trs tipos de anlises ou

    etapas:

    Anlise Textual (1 Etapa)

    Primeira leitura do texto.

    Verificao da viso global do texto.

    Obteno de informaes sobre o autor.

    Verificao do contexto histrico-espacial da obra.

    Compreenso do vocabulrio, termos tcnicos e conceitos utilizados.

    Anlise Temtica (2 Etapa)

    Segunda leitura do texto.

    Compreenso do texto, sem que haja interveno no assunto.

    Verificao da problemtica apresentada pelo autor.

    Compreenso da ideia central, argumentos, demonstraes e concluses.

    Compreenso da estrutura lgica do texto.

    7 Idem. 2006. p. 37

  • 13

    Anlise Interpretativa (3 Etapa)

    Terceira leitura do texto.

    Interpretao e crtica do texto.

    Verificao da originalidade das ideias do autor.

    Verificao e avaliao da coerncia entre problematizao, ideia central, objetivos, metodologia, argumentao, demonstrao e concluses.

    Avaliao do texto de maneira global

    Durante esse processo importante a utilizao das seguintes tcnicas

    metodolgicas:

    1) Tcnica de Sublinhar utilizada para destacar, organizar e compreender

    melhor as ideias principais de um texto.

    Voc poder elaborar esquemas, resumir e estudar o texto.

    No dever sublinhar pargrafos ou frases inteiras, mas apenas palavras-chave ou grupo de palavras, e ter em mente que elas devem representar as ideais contidas no texto.

    2) Tcnica de Esquematizar o aluno deve hierarquizar as ideias de acordo com

    a estrutura lgica do assunto.

    3) Tcnica de Resumir consiste em sintetizar as principais ideias de um texto de

    modo claro e conciso. O aluno poder utilizar apenas suas palavras, somente as

    palavras do autor ou tanto as suas palavras quando as do autor, desde que

    permaneam as ideias do texto.

  • 14

    3 FICHAMENTO/FICHA DE LEITURA

    Definio

    uma tcnica que propicia economia de tempo e qualidade no estudo e na

    pesquisa.

    Uma maneira de o estudante guardar o essencial de um texto, para que tenha

    essas informaes mo sempre que precisar.

    A ficha pode conter a estrutura do texto e o encadeamento lgico das ideias nele

    contidas de forma resumida.

    A ficha pode conter citaes importantes sobre um determinado tpico.

    Funo

    Colocar disposio, de maneira organizada e seletiva, um conjunto de

    informaes de obras j consultadas, imprescindveis para a elaborao de

    trabalhos acadmicos.

    Tipos

    Pode ser organizado por autor, por obra ou por assunto.

  • 15

    4 RESUMO (ABNT-NBR 6028, de novembro de 2003).

    Conceito: Apresentao ordenada das principais ideias (centrais,

    secundrias e pormenores importantes) contidas no texto de um autor, ou ainda,

    consiste no trabalho de condensao de um texto reduzindo-o a seus elementos de

    maior importncia.

    Consideraes importantes

    O resumo deve ser composto de uma sequncia de frases concisas,

    afirmativas e no de enumerao de tpicos. Recomenda-se o uso de

    pargrafo nico.

    No resumir antes de ler, compreender, sublinhar e fazer breves anotaes

    margem do texto.

    No basta ler uma, duas, ou at trs vezes o mesmo texto. preciso parar

    para analis-lo, critic-lo, discuti-lo, question-lo, anot-lo, sublinh-lo, ret-lo,

    refrase-lo mentalmente em resumos escritos; preciso captar cm

    discernimento, analisar, associar, assimilar e reter com tenacidade, crescer

    atravs do desenvolvimento interno e no por agregao ou amontoamento

    desordenado de informaes superficiais e assistemticas.

    Na redao do resumo usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do

    singular.

    As palavras-chave so separadas entre si por ponto e finalizadas tambm por

    ponto.

  • 16

    Quanto a sua extenso

    a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadmicos (teses, dissertaes e outros) e relatrios tcnico-cientficos; b) de 100 a 250 palavras os de artigos de peridicos; c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicaes breves.

    Os resumos crticos, por suas caractersticas especiais, no esto sujeitos a

    limite de palavras.

    Tipos de Resumos

    Resumo Indicativo

    Apresenta em poucas palavras as principais ideias do texto. uma tcnica de grande auxlio ao estudo.

    Boa maneira de compreender e memorizar o texto.

    uma condensao fiel das ideias contidas em um texto.

    necessrio compreender o contedo do texto, antes de resumir.

    No contm comentrios ou julgamentos pessoais.

    Maneira errada de fazer: reproduzir partes ou frases do texto original; elaborar o resumo medida que se l o texto.

    EXEMPLO DE RESUMO INDICATIVO

    RUIZ, Joo lvaro. Vocabulrio e leitura eficiente. In: _______. Metodologia Cientfica: guia para eficincia nos estudos. 4.ed. So Paulo: Atlas, 1996, p.41-42

    O domnio do vocabulrio est diretamente relacionado a uma boa leitura. Tal domnio favorece a compreenso do texto e aumenta a velocidade da leitura. S o ato de ler pode aumentar o vocabulrio. Na leitura de um texto, ao encontrar uma palavra de sentido desconhecido, orienta-se que a palavra seja anotada e ao final da leitura verifique-se o sentido que melhor se coaduna com o respectivo contexto. Para tanto, podem ser consultados dicionrios comuns da lngua portuguesa e/ou dicionrios tcnicos.

  • 17

    Resumo Informativo

    Apresenta o objeto, a problemtica, os objetivos, os procedimentos, os argumentos, as demonstraes e a concluso de uma pesquisa realizada.

    No permite opinio e comentrios do autor do resumo.

    elaborado em um nico pargrafo.

    EXEMPLO DE UM RESUMO INFORMATIVO O processo formativo do assistente social passa a ser qualificado e conectado dinmica da realidade social contempornea, o que favorece a atuao crtica e competente desse profissional, a partir de novas habilidades que direcionem a interveno profissional em favor da efetivao e ampliao dos direitos sociais, da cidadania e da democracia. O estudo sob a perspectiva de gnero analisa a atitude investigativa materializada atravs da pesquisa social colocada como uma maneira peculiar de ver problemas e construir solues, pautada nos pressupostos tico-poltico, terico-metodolgico e tcnicooperativo juntamente com aplicaes tecnolgicas. A pesquisa qualitativa por meio do estudo de caso do subtipo anlise situacional, tem por base o perodo da implementao do Projeto Pedaggico fruto da Reviso Curricular do curso de Servio Social, desencadeada em mbito nacional na dcada de 1990 e, em mbito local (DSS/UFS) em 1996, o qual culminou com a implementao do Novo Projeto Pedaggico no ano de 2003. O universo da pesquisa compe-se por docentes do DSS/UFS. A amostragem do tipo no-probabilstica intencional define-se a partir de critrios: ser docente do DSS/UFS, estar envolvido em atividades de pesquisa e ou ter/ estar participando da comisso de reforma curricular. O levantamento exploratrio de dados do currculo lattes dos professores do DSS, no perodo de 2003-2006, permitiu caracterizar o perfil dos docentes informando os temas e linhas de pesquisas desenvolvidas. Os dados primrios obtidos por entrevista semi-estruturada, so organizados a partir de um roteiro previamente estabelecido contendo temas relevantes relacionados com as categorias tericas fundamentais para responder aos objetivos da pesquisa. Palavras-chave: Atitude Investigativa. Formao Profissional. Gnero. Novas Competncias. Trabalho Docente.

  • 18

    5 RESENHA

    um resumo crtico mais amplo.

    Inclui a biografia ou as credenciais do autor.

    Permite a utilizao de opinies de diversas autoridades cientficas em relao obra do autor estudado.

    Auxilia o pesquisador a selecionar uma obra de seu interesse, pois favorece o conhecimento prvio da obra.

    a apresentao do contedo de uma obra, acompanhada de uma avaliao

    crtica. Expe-se claramente e com certos detalhes o contedo da obra, o propsito

    da obra e o mtodo que segue para posteriormente desenvolver uma apreciao

    crtica do contedo, da disposio das partes, do mtodo, de sua forma ou estilo e,

    se for o caso, da apresentao tipogrfica, formulando um conceito do livro.

    A resenha crtica consiste na leitura, resumo e comentrio crtico de um livro

    ou texto. Para a elaborao do comentrio crtico, utilizam-se opinies de diversos

    autores da comunidade cientfica em relao s defendidas pelo autor e se

    estabelece todo tipo de comparao com os enfoques, mtodos de investigao e

    formas de exposio de outros autores.

    Quem o resenhista?

    A resenha, por ser em geral um resumo crtico, exige que o resenhista seja

    algum com conhecimentos na rea, uma vez que avalia a obra, julgando-a

    criticamente.

    Objetivo da resenha

    O objetivo da resenha divulgar objetos de consumo cultural - livros, filmes

    peas de teatro, etc. Por isso a resenha um texto de carter efmero, pois

    "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.

    Veiculao da resenha: A resenha , em geral, veiculada por jornais e revistas.

  • 19

    Exigncias

    Conhecimento completo da obra, no deve se limitar leitura do ndice, prefcio e de um ou outro captulo.

    Competncia na matria exposta no livro, bem como a respeito do mtodo empregado.

    Capacidade de juzo crtico para distinguir claramente o essencial do suprfluo.

    Independncia de juzo; o que importa no saber se as concluses do autor coincidem com as nossas opinies, mas se foram deduzidas corretamente.

    Correo e urbanidade; respeitando sempre a pessoa do autor e suas intenes.

    Fidelidade ao pensamento do autor, no falsificando suas opinies, mas assimilando com exatido suas ideias, para examinar cuidadosamente e com acerto sua posio.

    A resenha crtica compreende uma abordagem objetiva (onde se descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juzo de valor) e uma abordagem subjetiva (apreciao crtica onde se evidenciam os juzos de valor de quem est elaborando a resenha crtica).

    A crtica

    A resenha crtica no deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliao ou crtica. A postura crtica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crtica do resenhista se interpenetram.

    O tom da crtica poder ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.

    Deve ser lembrado que os resenhistas - como os crticos em geral - tambm se tornam objetos de crticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (no compreenderam a obra) e de "impulsionados pela m-f".

  • 20

    EXEMPLO DE RESENHA

    Gilberto Scarton

    Lngua e Liberdade: por uma nova concepo da lngua materna e seu

    ensino (L&PM, 1995, 112 pginas) do gramtico Celso Pedro Luft traz um conjunto

    de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da lngua materna, por

    combater, veemente, o ensino da gramtica em sala de aula.

    Nos 6 pequenos captulos que integram a obra, o gramtico bate,

    intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variao sobre o mesmo tema: a

    maneira tradicional e errada de ensinar a lngua materna, as noes falsas de lngua

    e gramtica, a obsesso gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a

    viso distorcida de que se ensinar a lngua se ensinar a escrever certo, o

    esquecimento a que se relega a prtica lingustica, a postura prescritiva, purista e

    alienada - to comum nas "aulas de portugus".

    O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da lngua, terico de

    esprito lcido e de larga formao lingustica e professor de longa experincia leva

    o leitor a discernir com rigor gramtica e comunicao: gramtica natural e gramtica

    artificial; gramtica tradicional e lingustica; o relativismo e o absolutismo gramatical;

    o saber dos falantes e o saber dos gramticos, dos linguistas, dos professores; o

    ensino til, do ensino intil; o essencial, do irrelevante.

    Essa fundamentao lingustica de que lana mo - traduzida de forma

    simples com fim de difundir assunto to especializado para o pblico em geral -

    sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma

    lngua no to complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. ,

    antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processo espontneo,

    automtico, natural, inevitvel, como crescer. Consciente desse poder intrnseco,

    dessa propenso inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do

    ensino definitrio, nomenclaturista e alienante, o aluno poder ter a palavra, para

    desenvolver seu esprito crtico e para falar por si.

  • 21

    Embora Lngua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft no seja to

    original quanto parea ser para o grande pblico (pois as mesmas concepes

    aparecem em muitos tericos ao longo da histria), tem o mrito de reunir, numa

    mesma obra, convincente fundamentao que lhe sustenta a tese e atenua o

    choque que os leitores - vtimas do ensino tradicional - e os professores de

    portugus - tericos, gramatiqueiros, puristas - tm ao se depararem com uma obra

    de um autor de gramticas que escreve contra a gramtica na sala de aula.

  • 22

    6 ARTIGO CIENTFICO

    Definio Texto escrito para ser publicado num peridico especializado que tem o objetivo de comunicar os dados de uma pesquisa. Objetivos Permite a divulgao dos resultados de trabalhos de pesquisa, para conhecimento do pblico, no s no sentido de patenteamento da autoria, como tambm da manifestao de atitudes crticas. Caractersticas Bsicas

    Fundamentao terica.

    Estilo apurado e organizado.

    Relevncia temtica.

    Rigor documental. Tipos:

    Artigo Original publicao de temas originais e autor declarado. Artigo de Reviso publicao que faz a anlise de publicaes

    anteriores. Estrutura: Elementos Pr-Textuais

    Ttulo e subttulo

    Nome do(s) autor(es)

    Resumo em Lngua Verncula

    Palavras-chave na lngua verncula do texto

    Ttulo e subttulo em lngua estrangeira (se houver)

    Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio)

    Palavras-chave em lngua estrangeira (obrigatrio)

    Textuais (argumentao)

    IRMRDC (introduo, reviso da literatura, materiais e mtodos, resultados obtidos, discusso, concluso)

    IRMDC

    Introduo Apresenta o assunto, delimita o tema, analisa e define conceitos. Constam os objetivos da pesquisa, o problema, as hipteses e questes norteadoras (quando for o caso)

  • 23

    Desenvolvimento dividido em sees e subsees onde o autor descreve, explica, argumenta e defende o tema. Reviso da literatura, materiais e mtodos, resultados, obtidos, discusso.

    Concluso Representa o encadeamento das ideias. Comprova, refuta ou confirma os objetivos propostos e manifesta o seu ponto de vista.

    Ps-Textuais

    Nota(s) explicativa(s)

    Referncias (obrigatrio, NBR 6023)

    Glossrio (opcional, NBR 14724)

    Apndice(s) (opcional)

    Anexo(s) (opcional)

  • 24

    7 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (ABNT-NBR 14724, de maro de 2011)

    Estas normas so aplicadas para: dissertao, tese, trabalho de concluso de

    curso de graduao e ps-graduao e demais trabalhos acadmicos.

    7.1 Formato

    Os textos devem ser digitados em cor preta, utilizar papel branco ou reciclado,

    no formato A4 (210 X 229 mm). Os elementos pr-textuais devem iniciar no anverso

    da folha. Recomenda-se que os elementos textuais e ps-textuais sejam digitados

    ou datilografados no anverso e verso das folhas.

    Recomenda-se, para digitao, a utilizao de fonte Arial tamanho 12 para

    todo texto, incluindo a capa e os ttulos de captulos e divises no texto, tamanho 11

    para citaes com recuo de quatro cm e 10 para notas de rodap, legendas e fontes

    das ilustraes e das tabelas. As sees primrias devem ser escritas em letra

    maiscula e em negrito; nas sees secundrias, somente as primeiras letras das

    palavras devem ser escritas em letras maisculas; nas sees tercirias somente a

    primeira letra do ttulo, em letra maiscula. Da seo quaternria em diante, escreve-

    se tudo em letra minscula.

    Quanto linguagem, recomenda-se a expresso impessoal, evitando-se o

    uso da primeira pessoa do singular. Igualmente no deve ser adotada a forma o

    autor ou o escritor em expresses como: o autor descreve ou o autor conclui.

    7.2 Espaamento

    O texto deve ser digitado em espao 1,5 cm, entre as linhas, exceto as citaes

    de mais de trs linhas, notas de rodap, referncias, legenda das ilustraes e das

    tabelas.

    As referncias, ao final do trabalho, devem ter espao simples entre as linhas.

  • 25

    As citaes longas com mais de trs linhas, as notas, as referncias e os

    resumos em lngua verncula e em lngua estrangeira devem ser digitados em

    espao simples.

    Os ttulos das sees devem ser separados do texto que os precede e que os

    sucede por dois espaos de 1,5 cm.

    7.3 Notas de rodap

    As notas de rodap devem ser digitadas dentro das margens, ficando

    separadas do texto. Para inseri-las selecione na barra de ferramentas a caixa

    REFERNCIAS, depois selecione INSERIR NOTA DE RODAP. Sua numerao

    feita por algarismos arbicos, devendo ser nica e consecutiva para todo o texto.

    As notas de rodap podem ser de dois tipos:

    a) Notas de referncia: indicam as fontes consultadas ou remetem a textos

    relacionados, ou partes da obra em que o assunto foi abordado. A numerao

    das notas deve ser feita em algarismo arbico, devendo ter numerao nica

    e consecutiva. A primeira citao da obra deve ser sua referencia completa.

    Exemplo: Os direitos devem ser [...]

    _________________ 8 FARIA, Jos Eduardo (org.). Direitos humanos, direitos sociais e justia. So Paulo: Malheiros,

    1994.

    b) Notas explicativas: notas usadas para comentrios, esclarecimentos ou

    explanaes que no possam ser includas no texto.

    Observao: As citaes subsequentes da mesma obra podem ser

    referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expresses:

    Exemplo:

  • 26

    a) Idem mesmo autor;

    b) Ibidem na mesma obra

    7.4 Margens

    Para efeito de alinhamento, no texto, deve ser utilizado o justificado. As

    margens devem permitir encadernao e reproduo corretas:

    Para anverso:

    Margem esquerda e superior: 3,0 cm Margem direita e inferior: 2,0 cm Para verso: Margem direita e superior: 3,0 cm Margem esquerda e inferior: 2,0 cm

    7.5 Paginao

    As folhas ou pginas pr-textuais, partir da folha de rosto, devem ser

    contadas sequencialmente, mas no numeradas.

    A numerao colocada, a partir da primeira folha da parte textual,

    introduo, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da

    margem superior da folha. Os elementos ps-textuais tambm devem ser

    numerados.

    No caso de o texto ser digitado em anverso e verso da folha deve ser da

    seguinte forma: Anverso (canto superior direto); Verso (canto superior esquerdo).

  • 27

    7.6 Indicativos de seo (ttulos e subttulos)

    O indicativo numrico, em algarismo arbico, de uma seo precede seu

    ttulo, alinhado esquerda, separado por um espao de caractere. Os ttulos das

    sees primrias devem comear em uma nova pgina e ser separados do texto

    que os sucede por um espao entre as linhas de 1,5 cm. Da mesma forma, os

    subttulos devem ser separados do texto que os precede e os sucede por um espao

    entre as linhas de 1,5 cm. Ttulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir

    da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do ttulo.

    Destacam-se gradativamente os ttulos das sees, utilizando-se os recursos

    de negrito, itlico ou sublinhado, no sumrio e, de forma idntica, no texto.

    7.7 Ttulos sem indicativo numrico

    Os ttulos, sem indicativo numrico so: Errata; Agradecimentos; Lista de

    abreviaturas e siglas; Lista de ilustraes; Lista de smbolos; Resumos; Sumrio;

    Referncias; Glossrio; Apndice(s); Anexo(s) e ndice. Devem ser centralizados.

    7.8 Elementos sem ttulo

    Fazem parte desses elementos a folha de aprovao, a dedicatria e a

    epgrafe.

    7.9 Pargrafos

    Todos os trabalhos acadmicos da Faculdade Jos Augusto Vieira FJAV

    devem comear com um recuo de 1,25 cm no incio de cada pargrafo em todo o

    texto. Entre um pargrafo e outro a configurao de 12pt, antes de cada pargrafo.

  • 28

    7.10 Ilustraes e tabelas

    Figura

    Sua identificao aparece na parte superior, precedida da palavra designativa

    (desenho, esquema, fotografia, grfico, mapa, figura, imagem, entre outros), seguida

    de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em algarismo arbico, travesso e

    do respectivo ttulo.

    Aps a ilustrao, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento

    obrigatrio, mesmo que seja produo do prprio autor), legenda, notas e outras

    informaes necessrias sua compreenso.

    A ilustrao deve ser citada no texto e inserida o mais prximo possvel do

    trecho a que se refere.

    Exemplo:

    FIGURA 1- APAE/Lagarto

    Fonte: Arquivo pessoal da autora

  • 29

    Tabelas

    As tabelas devem ser padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE). O ttulo precedido da palavra TABELA acima da

    linha superior, centralizado e sem ponto final. A fonte, elemento obrigatrio, aparece

    abaixo. No texto a tabela deve ser referenciada, no meio ou no final da frase por

    TAB seguida do nmero. No se coloca linhas laterais nas tabelas.

    TABELA 1 - IPCA de Julho de 2003

    Produtos / Servios Variao (%)

    Contribuio Na Variao

    Elevaes Telefone Fixo 3,59 0,14 Cerveja em Bares e Restaurantes

    5,30 0,06

    Taxi 8,99 0,05 Arroz 3,04 0,05 CD 7,17 0,03 Quedas Acar Cristal -16,47 -0,15 Gasolina -3,47 -0,13 lcool -11,56 -0,13 Batata Inglesa -30,79 -0,10 Feijo Carioquinha -9,73 -0,06

    Fonte: IPEAD, 2003, p. 2.

    GRFICO 1 Tendncia comum da inflao Brasil 1995-2002

    FONTE: IPEADATA (http://www.ipeadata.gov.br).

  • 30

    Quadro

    Nos quadros devem ser colocadas as linhas laterais, diferentemente das

    tabelas. Sua funo apresentar de forma sistematizada os dados coletados pelo

    autor.

    Exemplo:

    QUADRO 2 Razo para no realizar curso de capacitao

    Razo Resposta

    Falta de tempo

    No tem interesse

    Falta de dinheiro

    TOTAL DE QUESTINRIOS

    42

    18

    7

    67

    Fonte: Elaborado pelo autor (2012).

    Observao:

    Se for utilizado no texto mais de 3 (trs) ilustraes ou tabelas, o item lista de

    ilustraes passa a ser obrigatrio. Deve ser elaborada uma lista para cada tipo de

    ilustrao (Quadro, tabela, figura) e devem ser colocadas em folha separada.

    Exemplo:

    LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1 APAE/Lagarto ................................................................................ 25

    FIGURA 2 Escola ............................................................................................ 27

    FIGURA 3 Praa ..............................................................................................30

  • 31

    8 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    A estrutura de um trabalho acadmico compreende dos seguintes elementos:

    Parte externa: Capa (obrigatria); Lombada (opcional).

    Elementos pr-textuais: folha de rosto (obrigatria); ficha catalogrfica

    (obrigatria); Errata (opcional); folha de aprovao (obrigatria); dedicatria

    (opcional); agradecimentos (opcional); Epgrafe (opcional); Resumo na lngua

    verncula (obrigatrio); Resumo em lngua estrangeira (obrigatrio); Lista de

    ilustraes (opcional); Lista de smbolos (opcional); Sumrio (obrigatrio).

    Elementos textuais: introduo; desenvolvimento; concluso.

    Elementos ps-textuais: referncias (obrigatrio); Glossrio (opcional);

    apndice (opcional); anexo (opcional); ndice (opcional).

  • 32

    8.1 Elementos Pr-Textuais

    Parte que antecede o texto com informaes que ajudam na identificao e

    utilizao do trabalho.

    8.1.1 Capa

    Elemento obrigatrio, para proteo externa do trabalho, que deve conter as

    informaes indispensveis identificao da obra, na seguinte ordem:

    a) Nome da instituio; b) Braso e logomarca; c) Nome do autor; d) Ttulo; e) Subttulo, se houver; f) Nmero de volumes (se houver mais de um volume, deve constar em cada capa

    a especificao do respectivo volume); g) Local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado; h) Ano de depsito (da entrega). Na lombada dever constar: nome do autor, ttulo

    (impressos em sentido vertical, de cima para baixo).

    FUNDAO JOS AUGUSTO VIEIRA

    FACULDADE JOS AUGUSTO VIEIRA CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAO

    NOME DO ALUNO

    TTULO DO TRABALHO: subttulo

    LAGARTO

    ANO

    3 cm 2 cm

    3 cm

    2 cm

    Subttulo Minsculo Negrito

    Fonte 12 Maisculo

    Fonte Arial 14 Maisculo Negrito Espao simples (entre as linhas)

  • 33

    8.1.2 Folha de rosto

    Elemento obrigatrio, que contm os elementos essenciais identificao do

    trabalho. Os elementos devem figurar na seguinte ordem:

    a) Nome do autor: responsvel intelectual do trabalho;

    b) Ttulo principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando seu contedo e possibilitando a indexao e recuperao da informao;

    c) Subttulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinao ao ttulo principal, precedido de dois pontos (:);

    d) Natureza (Tese, dissertao e outros) e objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituio a que submetido; rea de concentrao;

    e) Nome do orientador e, se houver, do coorientador;

    f) Local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado; e

    g) Ano de depsito (da entrega).

    NOME DO ALUNO

    TTULO DO TRABALHO: Subttulo

    NOME DO ORIENTADOR

    LAGARTO

    ANO

    ANO

    3 cm 2 cm

    2 cm

    Fonte 12 Maisculo

    Fonte 11, espao entre as linhas simples

    Fonte 12 Maisculo Negrito

    3 cm

    Trabalho de concluso de curso apresentado como pr-requisito parcial para obteno do grau de Bacharel e/ou Licenciado em (nome do curso), na Faculdade Jos Augusto Vieira.

    Fonte 12 Maisculo

  • 34

    Verso da folha de rosto Ficha Catalogrfica

    Deve conter a ficha catalogrfica, conforme Cdigo de Catalogao Anglo-

    Americano - CCAA2. Ver anexo VIII. Elaborada na Biblioteca da Faculdade Jos

    Augusto Vieira.

    8.1.3 Errata

    Elemento opcional, eventual, que consiste em uma lista de folhas e linhas em

    que ocorreram erros, seguidos das devidas correes. A errata, se houver, deve ser

    inserida logo aps a folha de rosto. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou

    encartado, acrescido no trabalho depois de finalizado. O texto da errata deve estar

    disposto da seguinte maneira:

    Exemplo:

    ERRATA

    Folha Linha Onde se l Leia-se

    32 3 pubilcacao publicao

  • 35

    8.1.4 Folha de aprovao

    Elemento obrigatrio que contm autor, ttulo por extenso e subttulo (se

    houver), natureza, objetivo, nome da instituio a que submetido, data de

    aprovao, nome, titulao e assinatura dos componentes da banca examinadora e

    instituies a que pertencem.

    3 cm

    3 cm

    7.1.1 Dedicatria

    NOME DO ALUNO

    TTULO DO TRABALHO: subttulo se houver

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao curso

    de xxx, da Faculdade Jos Augusto Vieira, como requisito para

    obteno do ttulo de xxxxx em xxx.

    (1 Examinador) ____________________ Nome do orientador (a)

    Instituio

    (2 Examinador) ____________________ Nome do professor (a)

    Instituio

    (3 Examinador) ____________________ Nome do professor (a)

    Instituio

    Lagarto/SE, ____de_______________de 2013

    Fonte 12 Maisculo Negrito

    Fonte 12

    2 cm

  • 36

    8.1.5 Dedicatria

    Deve ser breve, utilizando poucas palavras e colocada direita da margem

    inferior da pgina. O nome dedicatria no aparece.

    3 cm

    A Gabriel e Gustavo, meus filhos, com carinho e amor.

    Fonte 12, espao simples entre as linhas e itlico.

    2 cm

    2 cm

    3 cm

  • 37

    8.1.6 Agradecimentos

    Elemento opcional, contendo manifestao de agradecimento a pessoas e/ou

    instituies que contriburam, de maneira relevante, elaborao do trabalho.

    AGRADECIMENTOS

    A realizao deste trabalho s foi possvel graas:

    A Faculdade. _______________

    ___________________________________________

    A todos os colegas do ._______________

    ___________________________________________ Aos professores ._______________________ ___________________________________________ Aos funcionrios ._______________________ ___________________________________________

    iv

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    Fonte 12 Espao entre as linhas 1,5 cm

    3 cm

  • 38

    8.1.7 Epgrafe

    Elemento opcional no qual. O autor do trabalho apresenta uma citao,

    seguida da indicao de autoria, relacionada com a matria tratada no corpo do

    trabalho, devendo vir sem aspas, no canto direito da margem inferior da pgina,

    com indicao da autoria. Podem tambm constar epgrafes nas folhas de abertura

    das sees primrias.

    3 cm

    3 cm

    Aprender a aprender e saber pensar, para investir de modo inovador, so as habilidades

    indispensveis do Cidado. (Pedro Demo)

    2 cm

    Fonte 12, espao simples entre as linhas e itlico.

    2 cm

  • 39

    8.1.8 Resumo (lngua verncula) (ABNT-NBR 6028, de novembro de 2003)

    Elemento obrigatrio que consiste na apresentao concisa dos pontos

    relevantes de um trabalho, objetivos do trabalho, a natureza do problema estudado,

    foco terico, metodologia, resultados significativos e concluses.

    Deve ser redigido em um pargrafo nico, contendo de 150 a 500 palavras ou

    35 linhas (limite estabelecido pelo Banco de Dados da Capes), sem recuos ou

    pargrafos, com espaamento simples entre as linhas. Abreviaturas, smbolos e

    expresses suprfluas tais como: O presente trabalho trata de... devem ser

    evitados. Em seguida, deve-se usar as palavras representativas do contedo do

    trabalho, isto , mnimo de 3 e mximo de 5 palavras-chave em ordem alfabtica e

    separadas por ponto. Ver modelo: pgina 17.

    8.1.9 Resumo (lngua estrangeira)

    Elemento obrigatrio. a verso do resumo em portugus para um idioma de

    divulgao internacional (Abstract, Resumen, Rsum).

    Deve aparecer em pgina distinta, seguido das palavras representativas do

    contedo do trabalho, isto , palavras-chave, na lngua em que foi redigido.

    8.1.10 Sumrio (ABNT-NBR 6027, de maio de 2003)

    Elemento obrigatrio, que consiste na enumerao das principais divises,

    sees e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matria nele

    se sucede, acompanhado do respectivo nmero da pgina. Deve ser transcrito em

    folha distinta, com o ttulo SUMRIO, em letras maisculas, centralizado, ao alto da

    folha, a 3 cm da margem superior. ltimo elemento pr-textual. Os elementos pr-

    textuais no devem constar no sumrio.

  • 40

    Para numerar as divises e subdivises de um trabalho, deve-se usar a

    numerao progressiva, em algarismos arbicos. Usam-se letras maisculas para

    identificar os ttulos das sees primrias e somente a inicial maiscula para os

    ttulos das sees secundrias, etc. Caso o trabalho seja apresentado em mais de

    um volume, o sumrio completo deve constar de cada um deles.

    SUMRIO 1 INTRODUO .............................................. 12

    2 REFERNCIAL TERICO............................ 15

    2.1 Subttulo ................................................. 17

    2.1.1 Item ................................................... 25

    3 METODOLOGIA........................................... 35

    3.1 Mtodo e tipo de pesquisa...................... 36

    3.2 Universo e amostra................................. 38

    3.3 Plano de coleta e anlise de dados......... 39

    4 CARACTERIZAO DA EMPRESA/LOCAL...45

    5 APRESENTAO E ANLISE DOS DADOS..55

    5.1 Descrio dos dados coletados................. 55

    5.2 Anlise...................................................... 65

    6 CONCLUSO.................................................. 70

    REFERNCIAS .................................................. 75

    ANEXOS ............................................................ 77

    APNDICES ...................................................... 79

    3 cm 2 cm

    2 cm

    3 cm

    Fonte 12, espao de 1,5 entre as linhas. Negrito somente nas entradas principais

    1 espao de 1,5 cm

  • 41

    8.2 Elementos textuais

    Parte do trabalho em que exposta a matria. Sua organizao

    determinada pela natureza do trabalho. Deve ter trs partes fundamentais:

    introduo, desenvolvimento e concluso.

    8.2.1 Introduo

    A introduo deve conter: apresentao de cenrios do tema abordado,

    contextualizando o assunto; dimensionamento do problema; objetivos geral e

    especficos; justificativa (viabilidade do projeto e sua importncia); a contribuio

    acadmica e cientfica do trabalho e a distribuio das sees que formam o

    trabalho (o que compreende cada parte). Deve receber o nmero 1 no trabalho

    8.2.2 Desenvolvimento

    Parte do texto que contm a exposio ordenada e pormenorizada do

    assunto. Divide-se em sees e subsees, que variam de acordo com a

    abordagem do tema e do mtodo.

    8.2.3 Concluso

    Parte final do texto, que contm as concluses correspondentes aos objetivos

    ou hipteses.

  • 42

    8.3 Elementos ps-textuais

    So os elementos que tendo relao com o texto, complementam o trabalho.

    8.3.1 Referncias

    Elemento obrigatrio, que consiste de um conjunto padronizado de elementos

    descritivos retirados de um documento, que permite sua identificao, elaboradas de

    acordo com NBR 6023. O pesquisador deve incluir na lista apenas as fontes que

    efetivamente foram utilizadas para a elaborao do trabalho.

    Pode-se separar os documentos bibliogrficos de outros tipos de fonte

    (discos, filmes, fitas, etc.), recebendo o ttulo de FONTES CONSULTADAS. Pode-se

    incluir, tambm, uma BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA onde so indicadas outras

    referncias para aprofundamento do assunto. As referncias devem ser listadas em

    ordem alfabtica nica de autor(es) e/ou ttulo(s).

    Em casos especficos, podem ser numeradas e arranjadas por assunto, autor

    ou correspondendo ao sistema numrico adotados nas citaes. Pode-se substituir o

    nome do autor de vrias obras referenciadas sucessivamente por um trao

    equivalente a 6 (seis) toques e ponto (______.), nas referncias seguintes

    primeira. As referncias devem aparecer, sempre, alinhadas somente margem

    esquerda e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espao

    simples e separadas entre si por um espao duplo. Os elementos da referncia

    devem ser obtidos na folha de rosto, no prprio captulo ou artigo e, se possvel, em

    outras fontes equivalentes. Para mais informaes, consultar a norma da ABNT

    especfica para elaborao de referncias: NBR 6023/2002.

    FORMAS DE ENTRADA NAS REFERNCIAS SEGUNDO A NBR 6023/2002

    ENTRADA EXEMPLOS

    Um autor CASTRO, Cludio de Moura.

  • 43

    Dois autores CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.

    Trs autores ENRICONE, Dlcia; GRILLO, Marlene; CALVO HERNANDEZ, Ivone.

    Mais de trs autores RIBEIRO, ngela Lage et al.

    Organizador, compilador, etc.

    D'ANTOLA, Arlette (Org.).

    Entidade coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Educao. Programa de Ps-Graduao em Educao. SO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. BRASIL. Ministrio da Educao. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAO (RS).

    Eventos (congressos, conferncias, encontros...)

    CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAO PR-ESCOLAR, 6, 1995, Porto Alegre.

    Referncia Legislativa (leis, decretos, portarias...)

    BRASIL. Constituio, 1988. BRASIL. Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

    Ttulo (autoria no determinada)

    AVALIAO da Universidade, Poder e Democracia.

    DOCUMENTOS CONSIDERADOS NO TODO

    Livro SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Nota de traduo.* Edio.** Local: Editora, ano de publicao. n de pg. (opcional) (Srie) (opcional) Ex.: WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. 2. ed. So Paulo: Crculo do Livro, 1992.

    Peridico TTULO DA PUBLICAO. Local: editor, ano do primeiro volume e do ltimo, se a publicao terminou. Periodicidade (opcional). Notas especiais (ttulos anteriores, ISSN etc.) (opcional). Ex. EDUCAO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975-

    Entrevista ENTREVISTADO. Ttulo. Local: Data. Nota da Entrevista. Ex.:

  • 44

    CRUZ, Joaquim. A Estratgia para Vencer. Pisa: Veja, So Paulo, v. 20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes.

    Dissertao e Tese SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. ano. n de pg. ou vol. Indicao de Dissertao ou Tese, nome do curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da defesa. Ex.: OTT, Margot Bertolucci. Tendncias Ideolgicas no Ensino de Primeiro Grau. 1983. 214 p. Tese (Doutorado) Programa de Ps-Graduao em Educao, Faculdade de Educao, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1983.

    Evento (congresso, conferncia, encontro...)

    NOME DO EVENTO, n do evento, ano, local. Ttulo. Local: Editor, ano de publicao. n de pg. (opcional) Ex. : SEMINRIO BRASILEIRO DE EDUCAO, 3., 1993, Braslia. Anais. Braslia: MEC, 1994. 300 p.

    Documento eletrnico SOBRENOME, Prenome. Ttulo. Edio. Local: ano. N de pg. ou vol. (Srie) (se houver) Disponvel em: Acesso em: dia ms(abreviado) ano. Ex.: MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niteri: Arte & Ofcio, 1992. Disponvel em: Acesso em: 13 out. 1997.

    Dicionrio e Enciclopdia

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. (se houver) Local: Editora, data. N de pginas ou vol. (opcional) Ex.: FERREIRA, Aurlio B. de Hollanda. Novo Dicionrio da Lngua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.1838p. ou ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.

    Programa de Televiso e Rdio

    TEMA. Nome do Programa. Cidade: nome da TV ou Rdio, data da apresentao do

  • 45

    programa. Nota especificando o tipo de programa (rdio ou TV) Ex. : UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo. Rio de Janeiro, GNT, 4 de agosto de 2000. Programa de TV.

    CD-ROM AUTOR. Ttulo. Edio. Local de publicao: Editora, data. Tipo de mdia. Ex.: ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. So Paulo: Abril, 1998. 1 CD-ROM

    E-MAIL (no recomendado seu uso como fonte cientfica ou tcnica de pesquisa pelo seu carter efmero, informal e interpessoal)

    NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por em data de recebimento. Ex.: BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por em 18 jul. 2000.

    *Traduo: quando for documento traduzido, colocar a expresso Traduo por ou Traduo de seguida do nome do tradutor, logo aps o ttulo da obra. **Edio: indicar, a partir da segunda edio, logo aps o ttulo da obra, em algarismo arbico seguido de espao e da abreviatura da palavra edio. Ex.: 2. ed., 2. ed. rev.

    PARTES DE DOCUMENTOS

    DESCRIO ELEMENTOS E EXEMPLOS

    Captulos de livro: a) autoria diferente da autoria do livro no todo

    b) autoria igual autoria da obra no todo

    SOBRENOME, Prenome (autor do captulo). Ttulo. In: SOBRENOME, Prenome (autor da obra no todo). Ttulo. Local: Editora, ano. Pg. inicial e final. Ex.: SCHWARTZMAN, Simon. Como a Universidade Est se Pensando? In: PEREIRA, Antonio Gomes (Org.). Para Onde Vai Universidade Brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. p. 29-45. ou CECCIM, Ricardo Burg. Excluso e Alteridade: de uma nota de imprensa a uma nota sobre a deficincia mental. In: EDUCAO e Excluso: abordagens scio-antropolgicas em educao especial. Porto Alegre: Mediao, 1997. p. 21-49.

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo (do captulo) In: ______. Ttulo (do livro no todo) Local:

  • 46

    Editora, ano. cap n (se houver), pgina inicial e final. Ex. : GADOTTI, Moacir. A Paixo de Conhecer o Mundo. In: ______. Pensamento Pedaggico Brasileiro. So Paulo: Atlas, 1987. cap. 5, p. 58-73.

    Artigo de revista SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo do artigo. Ttulo do peridico, local, volume, fascculo, pgina inicial e final, ms e ano. Ex.: SAVIANI, Demerval. A Universidade e a Problemtica da Educao e Cultura. Educao Brasileira, Braslia, v. 1, n. 3, p. 35-58, maio/ago. 1979.

    Artigo de jornal SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal, local, dia, ms e ano. Ttulo do caderno, seo ou suplemento, pgina inical e final. Ex.: AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Crists para Dilogo sobre o Pacto. Folha de So Paulo, So Paulo, 22 out. 1985. Caderno econmico, p. 13. ou SOBRENOME, Prenome. Ttulo do artigo. Ttulo do jornal, local, pgina inicial e final, dia, ms e ano. LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.

    Fascculo de peridico a) com ttulo especfico b) sem ttulo especfico

    TTULO DO PERIDICO. Ttulo do fascculo, Suplemento ou n especial. Local: Editor, n do volume, n do fascculo, ms e ano. n de pg (opcional). Tema de fascculo: ttulo especfico Ex.: EDUCAO & REALIDADE. Currculo. Porto Alegre: UFRGS/FACED, v. 26, n. 2, jul./dez. 2001. Tema do fascculo: Pedagogia, docncia e cultura.

    TTULO DO PERDICO. Local: Editor, n do Volume, n do fascculo, ms e ano. n de pg (opcional). Ex. : CINCIA HOJE. So Paulo: SBPC, v. 5, n. 27, nov./dez. 1995.

  • 47

    Trabalho apresentado em congresso

    SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Ttulo: subttulo. In: NOME DO CONGRESSO, n. ano, local de realizao. Ttulo (da obra no todo). Local de publicao: Editora, ano. Pginas inicial e final do trabalho. Ex.: MOREIRA, A. F. B. Multiculturalismo, Currculo e Formao de Professores. In: SEMINRIO ESTADUAL DE EDUCAO BSICA, 2., 1998, Santa Cruz do Sul. Anais... Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. P. 15-30. ou SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Ttulo: subttulo. Ano. Trabalho apresentado ao n do evento (se houver), nome, cidade e ano. Ex.: MALAGRINO, w. et al. Estudos Preliminares sobre o Efeito... 1985. Trabalho apresentado ao 13. Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitria e Ambiental, Macei, 1985.

    Legislao publicada em Dirio Oficial

    JURISDIO. Lei n ....., data completa. Ementa. Nome da publicao, local, volume, fascculo e data da publicao. Nome do caderno, pgina inicial e final. Ex.: BRASIL. Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Dirio Oficial [da Repblica Federativa do Brasil], Braslia, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. seo 1, p. 27834-27841.

    8.3.2 Apndices e anexos

    Elementos opcionais, apresentando as seguintes caractersticas:

    a) apndice (s) - Consiste em um texto ou um documento elaborado pelo autor, a

    fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do

    trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas,

    travesso e pelos respectivos ttulos.

  • 48

    b) anexo (s) - Consiste em um texto ou documento no elaborado pelo autor, que

    serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os anexos so identificados por

    letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.

    Os ANEXOS e APNDICES so identificados por letras maisculas

    consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.

    Exemplos:

    APNDICE A Avaliao numrica de clulas inflamatrias totais aos quatro

    dias de evoluo.

    APNDICE B - Avaliao numrica de clulas inflamatrias totais aos oito

    dias de evoluo.

    ANEXO A - Representao grfica de contagem de clulas aos

    quatro dias de evoluo.

    ANEXO B - Representao grfica de contagem de clulas aos oito dias de

    evoluo.

    Os anexos e/ou apndices devem ser citados no texto entre parnteses,

    quando vierem no final da frase. Se inserido na frase, o termo ANEXO ou

    APNDICE vem livre dos parnteses.

    8.3.3 Glossrio

    Elemento opcional que consiste em uma lista, em ordem alfabtica, de

    palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou de sentido obscuro utilizadas no

    texto, acompanhadas das respectivas definies.

  • 49

    9 CITAES (ABNT-NBR 10520, de agosto de 2002)

    9.1 Definies

    Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT, citao a

    meno, no corpo do texto, de informao extrada de outra fonte.

    CITAO DIRETA: Transcrio textual dos conceitos do autor consultado. Na

    citao direta, a pontuao e redao so rigorosamente respeitadas.

    Exemplos:

    De acordo com as concluses de Marshall (1980, p. 249) da mesma forma

    que no se pode afirmar se a lmina inferior ou superior de uma tesoura que corta

    uma folha de papel [...].

    Citao mais longa, que ultrapasse trs linhas deve figurar abaixo do texto,

    em bloco recuado de 4 cm da margem esquerda com letras tamanho 11, sem

    aspas e entre as linhas espao simples.

    Exemplo:

    [...] s o governo pode permanecer ofertando esses emprstimos a prazo mais longo. E com isso passa a dispor de um instrumento sutil de redistribuio de propriedade em favor de certos grupos privilegiados, pois os emprstimos a longo prazo, a taxas de juros inferiores s da inflao, so subsdios sem rastros jurdicos. (SIMONSEN; MOTA, 1983, p. 237).

    CITAO INDIRETA: Transcrio livre do autor consultado. O nmero da

    pgina opcional (devendo seguir sempre o mesmo padro).

    Exemplo:

    a) A produo acadmica sobre varejo no Brasil fica muito aqum da

    importncia do segmento na economia (ANGELO; SILVA, 1993).

  • 50

    b) Segundo Souza (2006) atualmente os estudos educacionais [...]

    CITAO DE CITAO: citao direta ou indireta de um documento ao

    qual no se teve acesso ao original. Deve ser citado em nota de rodap, sendo

    obrigatria a indicao da referncia de onde foi extrada a informao. Esse tipo de

    citao s deve ser utilizado nos casos em que realmente o documento original no

    pode ser recuperado (documentos muito antigos). No texto deve ser indicado o(s)

    sobrenome(s) do(s) autor(es) citado(s), seguido(s) da expresso apud e sobrenome

    do(s) autor(es) da referncia fonte, constando o nmero da pgina.

    Exemplo:

    1) Enguita (1989 apud SILVA, 1991) chegou s mesmas concluses [...]

    2) [...] o vis organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura

    poltica de 1937, preservado de modo encapuado na Carta de 1946.

    (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

    IMPORTANTE:

    Adota-se o sistema de AUTOR-DATA para apresentao das citaes. Neste

    sistema, a indicao da fonte feita pelo sobrenome do autor ou pela instituio

    responsvel ou, ainda, pelo ttulo de entrada (quando o documento citado no tiver

    autoria), conforme a referncia do documento, seguido da data de publicao do

    documento, e pgina(s), separados por vrgula.

    As citaes devem ser apresentadas de forma padronizada ao longo de todo

    o trabalho permitindo a correlao na lista de referncias ou em notas de rodap,

    quando for o caso. Resumindo: para cada citao do texto dever existir na lista de

    referncias a referncia bibliogrfica correspondente.

  • 51

    9.2 Regras para apresentao das citaes

    Nas citaes, quando o(s) nome(s) do autor(es), instituio(es) estiver(em)

    includo(s) no texto, indicam-se o nome do autor somente com a primeira inicial

    do sobrenome em maiscula, seguido do ano de publicao e pgina(s) entre

    parnteses.

    Exemplo: Oliveira e Leonardos (1943, p.146) dizem que a relao da srie So

    Roque com os granitos porfirides pequenos muito clara.

    Quando, a informao da fonte dos dados citados vier aps o trmino da

    citao, indicam-se entre parnteses, o nome(s) do autor(es), com o sobrenome

    todo em maisculas, seguido do ano de publicao e pginas.

    Exemplo: A produo de ltio comea em Searles Lake, Califrnia, em 1928

    (MUMFORD, 1949, p.513).

    Deve-se especificar no texto a(s) pgina(s), volume(s), tomo(s) ou seo(es)

    da fonte consultada. Este(s) deve(m) seguir a data, separados por vrgula e

    precedido pelo designativo de forma abreviada, conforme a NBR 10522, que o(s)

    caracteriza.

    (p.= pgina; v. = volume).

    Importante: em caso de citao direta a informao de pginas obrigatria, em

    citao indireta opcional.

    Observao: quando o(s) nome(s) do auto(res), instituio(es) responsvel(eis)

    estiverem includos na sentena, indicam-se a data e a(s) pgina(s), entre

    parnteses.

    9.3.Citaes de obras com um s autor

    Exemplo 1 (autor como parte do texto)

  • 52

    Como afirma Leme (2001, p. 524), "A transferncia envolve generalizao de

    estmulos, que passam a controlar o comportamento em uma situao diferente

    daquela em que foi adquirido."

    Exemplo 2 (autor no faz parte do texto)

    "A transferncia envolve generalizao de estmulos, que passam a controlar

    o comportamento em uma situao diferente daquela em que foi adquirido." (LEME,

    2001, p. 524).

    Observao: trata-se de citao direta, por isso o trecho retirado da obra consultada

    digitado entre aspas duplas e a pontuao do autor citado fielmente reproduzida.

    9.3.1 Citao com dois ou trs autores

    Exemplo 1 (autor como parte do texto)

    Conforme destacam Valls e Vergueiro (1998) a aplicao de conceitos de

    gesto de qualidade em servios de informao passam, necessariamente, pela

    varivel: identificao das necessidades dos clientes.

    Exemplo 2 (autor no faz parte do texto)

    A aplicao de conceitos de gesto de qualidade em servios de informao

    passam, necessariamente, pela varivel: identificao das necessidades dos

    clientes (VALLS; VERGUEIRO, 1998).

    9.3.2 Citao com mais de trs autores

    Indica-se apenas o primeiro autor, seguido da expresso et al. (= e outros)

  • 53

    Exemplo: As pessoas quando esto dormindo no esto inativas (CARDOSO et al.,

    1997).

    9.3.3 Citao de autores com o mesmo sobrenome e data de publicao

    Quando houver coincidncia de autores com o mesmo sobrenome e data,

    acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir a

    coincidncia, colocam-se os prenomes por extenso.

    Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cssio, 1965)

    (BARBOSA, O., 1958) (BARBOSA, Celso, 1965)

    9.3.4 Citao de um mesmo autor com mesmas datas de publicao

    As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num

    mesmo ano, so distinguidos pelo acrscimo de letras minsculas, aps a data e

    sem espacejamento.

    Exemplos: (REESIDE, 1927a)

    (REESIDE, 1927b)

    9.3.5 Citao de vrios documentos de um mesmo autor

    As citaes de diversos documentos de um mesmo autor, mencionados

    simultaneamente, tm suas datas separadas por vrgula.

    Exemplo: (COSTA, 1998, 1999, 2000)

  • 54

    9.3.6 Citao de vrios autores a uma mesma ideia

    As citaes de diversos documentos de vrios autores, mencionados

    simultaneamente, devem ser separadas por ponto e vrgula.

    Exemplo: (FONSECA; PAIVA; SILVA, 1997)

    9.3.7 Citao com supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou destaques de

    parte do texto

    As supresses, interpolaes, comentrios, nfase ou destaques, devem ser

    indicadas do seguinte modo:

    a) supresso: [...]

    b) interpolaes, acrscimos ou comentrios [ ]

    c) nfase ou destaque: grifo ou negrito ou itlico, etc.

    Para enfatizar trechos da citao, deve-se destac-los indicando esta

    alterao com a expresso grifo nosso entre parnteses, aps a citao.

    Exemplo: [...] para que no tenha lugar a produo de degenerados, quer

    physicos quer Moraes, misrias, verdadeiras ameaas sociedade (SOUTO, 1916,

    p.46, grifo nosso).

    Caso o destaque seja do autor consultado, usa-se a expresso grifo do autor.

    Exemplo: [...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que,

    aparecendo o classicismo como manifestao de passado colonial [...] (CANDIDO,

    1993, v.2, p.12, grifo do autor).

    9.3.8 Citao de canais informais (informao oral)

  • 55

    Quando se tratar de dados obtidos por informao oral (palestras, debates,

    comunicaes, etc.) indicar entre parnteses a expresso informao verbal,

    mencionando-se os dados disponveis, somente em nota de rodap.

    Exemplo: Tricart constatou que na bacia do Resende, no Vale do Paraba, h

    indcios de cones de dejeco (informao verbal).

    9.3.9 Citao de trabalhos em vias de publicao

    Quando se tratar de trabalhos em fase de elaborao, deve ser mencionado o

    fato, indicando-se os dados disponveis, somente em nota de rodap.

    Exemplo: Poetas Rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela

    EDIPUCRS, 2001 (em fase de elaborao).

    9.3.10 Citao de obras antigas e reeditadas

    Freud (1898/1976)

    O autor faz parte do texto. Cita-se primeiro a data da publicao original,

    separada por barra da data da edio consultada.

    Exemplo 1 (autor como parte do texto)

    O "Mal estar na civilizao" aborda o sofrimento humano atravs da anlise

    da origem da dor. Freud (1930/1979) argumenta que a dor originada do corpo

    combatida pela qumica, a originada do desejo insatisfeito a dor proveniente das

    nossas relaes com os outros, a que mais fere.

    Exemplo 2 (autor no faz parte do texto)

    O "Mal estar na civilizao" aborda o sofrimento humano atravs da anlise

    da origem da dor. A dor originada do corpo combatida pela qumica, a originada do

  • 56

    desejo insatisfeito a dor proveniente das nossas relaes com os outros, a que

    mais fere. (FREUD, 1930/1979).

    Outros exemplos:

    Skinner (1953/1989) ou (SKINNER, 1953/1989)

    Laplace (1814/1951) ou (LAPLACE, 1814/1951)

    Obs.1: Aps a escolha, deve-se manter uniformidade em todo texto.

    Obs.2: Na lista de referncias entrar apenas a data da obra consultada, dispensando

    a data do original.

    9.3.11 Citao de Home page ou Web Site

    Deve-se ter cuidado ao citar documentos retirados da Internet, principalmente

    com relao temporalidade (data de publicao ou data de acesso) e contedo

    (confiabilidade no teor da informao).

    Exemplo no texto:

    Educao a distncia o processo de ensino-aprendizagem, mediado por

    tecnologias, onde professores e alunos esto separados espacial e/ou

    temporalmente. (MORAN, 2007).

    Na lista de referncia:

    MORAN, Jos Manuel. O que educao a distncia. Disponvel em:

    http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm Acesso em: 26 ago. 2013.

    9.3.12 Citao de documentos sem data

    Na citao de documentos sem data, registrar uma data aproximada, entre

    colchetes, conforme orientao abaixo:

  • 57

    [1966 ou 1968] um ano ou outro

    [1981?] para ano provvel

    [197-] para dcada certa

    [ca.1960] para data aproximada

    [1988] para data certa, obtida atravs de pesquisa em outras fontes

    [ entre 1920 e 1922] para intervalos menores de 20 anos

    [18--] para sculo certo

    [18--?] para sculo provvel

    Exemplo: Cruz [1952?]

  • 58

    10 REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

    DA NATUREZA DO TRABALHO

    A pesquisa consistir no aprofundamento de uma ou mais tcnicas

    aprendidas no curso, consistindo em levantamento de dados e informaes de

    campo para comprovar conhecimentos adquiridos no curso e explicar sua

    importncia e validade.

    DA ESTRUTURA DO TRABALHO

    Obedecer aos critrios estabelecidos neste manual.

    DA DEFESA EM BANCA EXAMINADORA

    O Trabalho de Concluso de Curso dever ser apresentado perante a Banca

    Examinadora somente com encaminhamento do professor-orientador, constituda

    por 3 membros, presidida pelo ORIENTADOR do TCC e dois professores

    convidados, conforme Resoluo CONSEPE N 92, de 01 de junho de 2012 , cujos

    critrios de avaliao sero os seguintes:

    I. O trabalho escrito ter valor total de at 10 pontos, distribudos da

    seguinte forma: domnio do tema (at 1,5 pontos), apresentao oral (at

    1,0 ponto), utilizao do tempo (at 0,5 ponto), desenvolvimento do tema

    (at 3,0 pontos), procedimentos metodolgicos e relevncia do tema (at

    01 ponto), reviso bibliogrfica (at 1,0 ponto), redao (at 1,0 ponto),

    normatizao (at 1,0 ponto);

    II. Ser aprovado o discente que obtiver no mnimo a mdia 7 pontos, no

    somatrio das notas de cada membro da banca;

    III. O discente que obtiver mdia inferior a 7 pontos ter 30 dias de prazo

    para apresentar novo trabalho, que passar por nova avaliao do

    orientador do TCC e do coordenador do curso;

    IV. Caso seja constatado plgio no TCC o aluno ser reprovado devendo

    repetir a disciplina.

  • 59

    ATRIBUIES DO COORDENADOR DE CURSO RELACIONADAS AO TCC

    Coordenar e auxiliar os professores orientadores de TCC, supervisionando as

    etapas;

    I. Devolver os TCCs com mdia inferior a 7 pontos;

    II. Repassar secretaria de Registro Acadmico os resultados para

    lanamento das notas;

    III. Encaminhar Direo Geral os trabalhos considerados inovadores,

    aplicveis e considerados excelente para avaliao de publicao ou

    no.

    ATRIBUIES DO PROFESSOR ORIENTADOR DE TCC

    I. Disponibilizar endereo eletrnico (e-mail) ao aluno orientando;

    II. Disponibilizar calendrio de orientaes conforme APNDICE III;

    III. Encaminhar ou no o TCC para defesa, considerando a qualidade do

    trabalho e o processo de orientao;

    IV. Verificar a existncia de plgio nas produes monogrficas.

    V. Presidir as bancas de defesa;

    VI. Assinar termo de compromisso de orientao de conformidade com os

    modelos constantes dos anexos II e III desta Resoluo;

    VII. Preencher o controle de frequncia de conformidade com o APNDICE

    IV desta Resoluo;

    VIII. Ter 05 (cinco) encontros individuais de 50 minutos com cada aluno

    orientando, sendo 3 presenciais e 2 virtuais.

    Observao: Cada professor orientador ter de 3 a 8 orientandos por semestre.

    ATRIBUIES DO ALUNO ORIENTANDO DE TCC

    I. Disponibilizar endereo eletrnico (e-mail) ao seu professor orientador;

    II. Cumprir calendrio de orientaes conforme APNDICE III;

    III. Assinar o termo de compromisso de orientao conforme APNDICE I e II;

  • 60

    IV. Participar dos 05 (cinco) encontros presenciais e virtuais com o seu

    professor orientador. Caso falte a 02 (dois) encontros estar

    automaticamente reprovado;

    V. Entregar 03(trs) vias encadernadas em espiral para processo de defesa,

    na secretaria do curso, via PROTOCOLO.

    VI. Comparecer banca de defesa de seu TCC no horrio e dia

    estabelecidos;