Manual Do Aluno Ensino Medio 2016
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Transcript of Manual Do Aluno Ensino Medio 2016
Esta obra é uma publicação do Colégio Cass iano Ricardo de Ens ino Médio,
ent idade mantida pela Leonardo Da Vinc i Educac ional Ltda. , CNPJ 09.414.059/0001-09.
Rua Laurent Mar t ins , 329 – Jard im Esplanada I I - São José dos Campos – SP - CEP
12242-431 – te lefone: 2134-9100.
Uso exc lus ivo do Colégio Cass iano Ricardo de Ens ino Médio. Dire i tos reservados.
ÍNDICE
ABERTURA 7
PROJETO PEDAGÓGICO 8
ESCOLA
A escola que se quer ter
Nossa História
Organização Didática
Quadro Curricular
Componentes Curriculares
Material Didático
1º ano e 2º ano
3º ano
Série Desafio
ENEM
Organização Pedagógica
Redação
Inglês
PIN – Programa de Intercomplementaridade de Inglês
Sobre como Ingressar no programa de Intercomplementaridade
Aproveitamento de estudos
O curso Regular de Inglês
Proposta e Desenvolvimento
Sistema de Aproveitamento por Níveis (1º e 2º ano)
Inglês no 3º ano
Terceira Língua
Curso de Espanhol – Básico, Intermediário e Avançado
Curso Preparatório para o DELE (Diploma Español e Lengua Extrajera)
Educação Física
Programa Qualidade de Vida
Cia Athletica na quadra
Controle da Frequência
Programa de Intercomplementaridade em Dança (PID)
Opção para Prática em Educação Física
Dispensa da Educação Física
Currículo Complementar (1º e 2º ano)
Disciplinas Eletivas
Projeto Escolar Interdisciplinar
Programa Anglo High School
Cursos Complementares (3º ano)
Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Linguagem Arquitetônica e Desenho Geométrico (L.A. e D.G.)
Obras Literárias da FUVEST e UNICAMP
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Obras Literárias UEL – UEM – UFPR – UFSC e outras
História da Arte
Agenda
Avaliação Acadêmica
Unidade de Avaliação
Graus de Avaliação: notas
Os instrumentos de Avaliação
Provas de 2ª Chamada
Processo de recuperação
Síntese da Unidade de Avaliação
Progressão
Boletim de Rendimento Escolar
Cálculo de média e de notas de um setor e de uma disciplina
Modelos de Boletim
Boletim Escolar de Notas e Faltas
Boletim de Avaliações
O Sistema de Promoção
Comissão de Série e Classe
Conselho Escolar
Equipe Técnico Pedagógica
Direção
Coordenação Pedagógica
Orientação Educacional
Professores
Monitores
Auxiliares
Serviços
Atendimento Educacional e Pedagógico
Plantão de Dúvidas
Departamento Vestibular
Sala de Leitura
Sala de Matrícula e Atendimento
Secretaria
Enfermaria
Cantina
Departamento de audiovisual
Normas e procedimentos
Secretaria
Serviços Extras
Carteirinha Escolar
Rotina de Avaliações
Revisão de Nota de Avaliação
Uniforme
Trânsito e o Estacionamento
Mídias Sociais
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OS ALUNOS DO ANGLO 45
O que o Anglo quer dos Alunos
Projeto de Vida
Ocupação
Ocupação Semanal
Agenda Mensal
Calendário da Agenda
Plano Anual
O Estudo
Aula dada, aula estudada
Tarefa Mínima
Tarefa Complementar
Revisões
Ladrões de Tempo
Agenda Pessoal
Calendário de Provas
Análise de Resultado e Replanejamento
Recuperação
Aulas especiais
Progressão
Uso do Plantão de Dúvidas
Uso do Material Didático
A Saúde
Programa Qualidade de Vida
O Sono
A Alimentação
A Higiene
O Álcool
Outras Drogas
Sexo
Balada
As Relações
Colegas e Amigos
Professores e Funcionários
Família
Recomendações e Limites
A FAMÍLIA
Projeto de Vida
Transformar Valores em Projeto
Compartilhar Valores
Relatar Experiências
Buscar Caminhos
Acordos
Contato com Jovens
Cláusulas Leoninas
Punição e Proporcionalidade
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Limites
Expectativas
As minhas
As suas
As nossas
Abordagem
Simples
Direta
Rápida
Solidariedade Incondicional
Acompanhamento
Discrição
Informações e Fontes
Índices e Diagnósticos
Princípios e Valores
Comunicação
Todos devem ter as mesmas informações
Conferir as informações é obrigação de cada um
Comunicação Escola Família
Entrevistas Individualizadas
Feras – Boletim Informativo da Escola
Navegando pelas Palavras - Boletim Informativo da Biblioteca
Conversando com os Pais
Site – Aplicativo - Fanpage
Comunicados
Correio Eletrônico
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 71
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ABERTURA
Esse manual é composto por uma coletânea de textos que aborda desde temas educacionais de
caráter filosófico até práticas relacionadas ao cotidiano da escola.
Ele deve servir como guia a todas as pessoas da comunidade escolar: alunos, pais, funcionários,
professores e equipe técnico-pedagógica. São textos que podem ser constantemente referidos por todos os
membros desta comunidade escolar, pois são de seu interesse.
É um documento que tem a finalidade de oferecer informações sobre vários assuntos que dizem
respeito ao aluno e à sua família na rotina da vida escolar.
Espera-se, com esse manual, contribuir para a integração crescente entre Escola, Alunos e
Famílias.
Direção, Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional.
8
PROJETO PEDAGÓGICO
“Nenhum vento é bom para quem não
sabe a que porto se destina”
Sêneca
Conforme apregoa a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Projeto Pedagógico é o
elemento norteador de toda a ação educativa da escola. Atendendo a este propósito e relembrando a
sabedoria da frase de Sêneca, este é o momento de que a escola dispõe para, exercendo a autonomia que
lhe é conferida por lei, definir seus propósitos, metas e prioridades: é o porto a que se quer chegar.
Significa o resultado de uma reflexão conjunta, partilhado por todos os que se envolvem direta ou
indiretamente no esforço educativo dos jovens cuja educação lhe é confiada: professores, equipe técnica,
equipe pedagógica, equipe administrativa, alunos, pais e comunidade atendida.
Sendo este trabalho de elaboração uma tarefa intransferível da escola, para a qual não existem
regras preestabelecidas, a Equipe Escolar do Colégio Cassiano Ricardo de Ensino Médio realizou esta
reflexão encaminhando seu pensamento no sentido de alcançar uma nova realidade, possível e desejável,
embasada na sua concepção de pessoa humana, de mundo e sociedade, através dos valores
fundamentais que sustentam essa concepção.
9
ESCOLA
A escola que se quer ter Ante os múltiplos desafios que são impostos a todos cotidianamente por um mundo em rápida
transformação, evidencia-se o fato de que a educação é a resposta para a promoção do desenvolvimento
harmonioso das pessoas na busca dos seus ideais. Pensa-se aqui, principalmente, nos adolescentes, ou
seja, naqueles que em um futuro próximo estarão em condições de fazer valer os Direitos do Homem e de
transformar os benefícios do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico em instrumentos de
promoção social, uma vez que exigências de compreensão mútua, de ajuda pacífica e de harmonia são os
valores de que a humanidade mais carece na atualidade.
Nesse contexto, a escola que se quer ter pretende fazer com que os jovens façam frutificar seus
talentos e potencialidades criativas, o que implica, por parte de cada um, a capacidade de se
responsabilizar pela realização do seu projeto pessoal, bem como desenvolver o conhecimento acerca dos
outros, da sua história e tradições, como forma de aprender a “viver juntos”. A realização dessa tarefa será
a nossa contribuição para a construção de um mundo mais habitável, do ponto de vista ecológico e mais
justo, do ponto de vista social.
Tudo isso leva a atribuir um novo valor à dimensão ética e cultural da educação, a dar a cada um os
meios para compreender o outro, na sua especificidade e a compreender o mundo em sua marcha
acelerada para o futuro.
Assim posto, a escola que se quer ter pretende levar cada um de seus alunos a tomar consciência
de si próprio e do meio ambiente em que vive e, no futuro próximo, a desempenhar o seu papel social
enquanto profissional e cidadão.
Se é verdade que cada um deve utilizar todas as suas possibilidades de aprender e de aperfeiçoar,
também é verdade que para estar apto a fazê-lo, todo indivíduo deve estar na posse de uma educação
básica de qualidade. Para tanto, a escola deve transmitir o gosto e o prazer de aprender, a capacidade de
aprender a aprender e a curiosidade intelectual. Deve também tornar o indivíduo cada vez mais consciente
de suas raízes, a fim de que ele possa dispor de referências que lhe permitam situar-se no mundo,
respeitando outras culturas como um patrimônio comum ao conjunto da humanidade sem, contudo, perder
sua identidade.
É, pois, um novo humanismo na educação que se pretende ajudar a desenvolver, com um
componente ético essencial, com um grande espaço dedicado à valorização da diversidade cultural, da
tolerância, da solidariedade, assim como o respeito às diferenças, sejam elas de que tipo for, para
contrabalançar com uma globalização que valoriza apenas aspectos econômicos e tecnicistas.
10
Nossa História
O curso Anglo foi fundado em São Paulo pouco depois da Revolução de 1932, pelos professores
Simão Faiguenboim, Abram Bloch e Emílio Gabriades.
Em 1975, a estrutura sediada em São Paulo iniciou sua expansão pelo Brasil afora. O primeiro
passo dessa trajetória se deu em São José dos Campos, onde os professores Simão e Gabriades iniciaram
o Anglo São José. Em 1978, o professor Fidefico Higuchi e seus sócios, os professores Anísio Spani, Saulo
Daolio e Oscar Gonçalves Júnior, assumiram a administração pedagógica e financeira da unidade de São
José dos Campos.
Em 1982, iniciou-se o Colégio Cassiano Ricardo de Ensino Médio e, cinco anos mais tarde, a
unidade de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Para atender melhor a demanda da região, o Colégio
Cassiano Ricardo ainda montou as unidades de Taubaté (Pré-vestibular em 1988 e Ensino Médio em 1994)
e de Jacareí (Pré-Vestibular e Ensino Médio em 1995) e, em 1999, inaugurou as novas instalações do
Ensino Médio de São José dos Campos.
A partir de 2008, o Colégio Cassiano Ricardo de São José dos Campos passou a ser administrado
por três mantenedores: Anísio Spani e Saulo Daolio (Unidade de Ensino Médio e Pré-Vestibular) e Oscar
Gonçalves Júnior (Unidade de Educação Infantil e Ensino Fundamental).
A missão de ensinar continua e, graças à qualidade do sistema de ensino e ao conhecimento dos
professores, sempre atentos às tendências educacionais da atualidade, o Colégio Cassiano Ricardo
permanece na vanguarda, sempre buscando responder aos anseios e necessidades de uma sociedade de
informação e em rápida transformação.
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Organização Didática
Quadro Curricular – 2016
Aulas / semana 1º ano 2º ano 3º ano
Material didático Bienal Zeta Novo Terceirão
Gramática 2 2 2
Literatura 2 2 2
Redação 2 2 2
Entend. de Texto 1
Inglês 2 2 2
História 3 3 3
Geografia 3 2 3
Física 4 4 4
Química 3 4 4
Biologia 3 3 4
Matemática 5 5 5
Filosofia/Sociologia 1 1 2
Educação Física 2 2 2
Espanhol * * *
Ele
tiv
as
L inguagem e Códigos
Artes ** ** **
Humanidades ** * ** *
Lab. de Ciências ** * ** *
Computação ** * ** *
Saúde ** * ** *
AP
R Turma Med/Bio 3****
Turma Exatas 3****
Turma Humanas 3****
* O curso de Espanhol é oferecido para o Ensino Médio e é facultativo aos alunos.
** No 1º e 2º ano, os cursos de Arte são desenvolvidos no currículo das disciplinas eletivas. No 3º ano, o aluno tem a opção de cursar História da Arte e/ou participar de cafés filosóficos e
aulas interdisciplinares. *** A carga horária varia de acordo com o curso e pode durar entre 7 e 10 semanas, com encontros
uma vez por semana. **** Aprofundamentos: carga horária média.
O Inglês pode ser cursado na escola ou em escolas de idiomas conveniadas.
A Educação Física pode ser praticada na Cia. Athletica, na quadra da escola ou numa das escolas
de danças conveniadas.
12
Componentes Curriculares
As matérias dos componentes curriculares estão distribuídas em um ou dois setores.
Setores
Componentes Curriculares
1º ano 2º ano 3º ano
Português
Gramática Literatura Técnicas de Redação
Gramática Literatura Técnicas de Redação
Gramática Literatura Técnicas de Redação Entend. de Texto
História História História História
Geografia Geografia Geografia Geografia
Física Física A Física B
Física A Física B
Física A Física B
Química Química Química A Química B
Química A Química B
Biologia Biologia Biologia Biologia A Biologia B
Matemática Matemática A Matemática B
Matemática A Matemática B
Matemática A Matemática B
Inglês Inglês Inglês Inglês
Filosof ia Filosof ia Filosof ia Filosof ia
Sociologia Sociologia Sociologia Sociologia
Material Didático
O material didático adotado pelo Anglo Cassiano Ricardo, de abrangência nacional, tem qualidade
indiscutível e incomparável. Elaborado por profissionais das melhores e maiores universidades do país
(USP, UNICAMP, PUC, UNESP, UNIFESP entre outras) é, sem dúvida, o melhor material didático do
mercado.
Este material é periodicamente renovado e atualizado sempre tendo em vista o melhor
aproveitamento do aluno.
1º Ano e 2º ano
O material didático do 1º ano é o Bienal e do 2º ano é o Zeta, cuja proposta pedagógica valoriza a
participação dos alunos, entendidos como agentes de seu processo de aprendizagem.
O Bienal é comporto por 4 cadernos anuais, livros-texto e cadernos de exercícios.
O Zeta é composto por 8 cadernos anuais que contemplam a teoria, exercícios de classe e de casa,
tarefas mínimas e complementares, exercícios extras e textos complementares, além de sugestões
bibliográficas.
13
Veja, como exemplo, o desenvolvimento de uma aula:
Apostila 2º ano (para o 1º ano, o modelo de aula é similar ao do 2º)
Número da aula desenvolvida em sala
Lista de exercícios desenvolvida em sala
Contextualização prática do assunto
14
Estudo dirigido e conteúdo reforçado
Nova abordagem Síntese da aula desenvolvida em sala que deve ser retomada com o estudo em casa
Exercícios para fixação dos conteúdos
16
3º Ano
Os alunos do 3º ano utilizam o material Novo Terceirão, que garante o término da programação do
Ensino Médio seguido de revisão para os vestibulares.
É o nosso eficiente Terceirão, 3º ano e cursinho juntos. O material é composto por 8 apostilas e 8
cadernos de exercícios.
Veja, como exemplo, o desenvolvimento de uma aula:
Texto teórico
Exemplificação de conceitos de um problema
Aprofundando conceitos
17
Caderno de Exercícios
Material extremamente rico e variado. Contempla exercícios que extrapolam os da Tarefa Mínima e
da Tarefa Complementar, sendo, por isso, fonte inesgotável de exercícios.
Apresenta coletânea de exercícios distribuídos de acordo com a programação de cada disciplina e é
planejado para promover a familiaridade com as várias propostas de execução: testes, questões
discursivas, questões de exames vestibulares. Contêm os exercícios solicitados nas tarefas mínimas,
complementares e extras.
Veja, como exemplo, uma série de exercícios.
18
Série Desafio
São exercícios de aprofundamento, organizados por disciplina. Destinado a alunos do 3º ano do
Ensino Médio.
Série ENEM
Para o 2º e 3º ano do Ensino Médio, há uma coletânea de questões aplicadas nesse exame em
anos anteriores.
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Redação
O curso de redação do Anglo Cassiano Ricardo é planejado considerando-se os seguintes
aspectos: aulas, correção de textos, constituição do corpo de professores e de corretores, elaboração de
grades de correção de textos, pesquisa de cunho acadêmico.
Tudo isso contribui para a excelência do nosso curso. Os alunos adquirem as habilidades técnicas e
a segurança emocional, necessárias para a atividade da escrita. É um trabalho organizado e planejado para
todo o Ensino Médio.
Teoria, prática e treino constituem o tripé que sustenta a aula de Redação. As duas aulas semanais
destinam-se à introdução de um aspecto técnico ou temático e à produção de texto em sala de aula.
Subsidiar os alunos para que analisem os fatos a partir de fundamentos filosóficos, antropológicos,
sociológicos é imprescindível para efeito de norteá-los, dado o risco de hiperinformação desordenada.
O processo de análise dos assuntos e temas, que subsidiam os alunos em suas escritas, não se
limita ao momento da aula, mas se estende em disciplinas eletivas, palestras, sessões de filmes e de peças
teatrais e museus. Os cafés filosóficos, por exemplo, têm-se constituído encontros enriquecedores.
O trabalho da equipe de corretores garante que os alunos recebam as correções em tempo
pedagogicamente eficaz de forma a permitir percepções dos pontos a serem considerados e a melhora da
qualidade da sua escrita.
As redações são corrigidas por uma equipe especializada de corretores. Essa equipe participa de
formação continuada e realiza pesquisas acadêmicas, garantindo inovações periódicas, necessárias para
responder às mudanças nos vestibulares. Esses estudos resultaram na elaboração de três grades de
correção: sintética, relativa e absoluta.
A grade de correção sintética destina-se ao treino e visa ao exercício de aspectos que requerem
sua consolidação.
A grade de correção relativa visa à verificação do desempenho do aluno em relação ao dos colegas
e sua aferição se faz pela determinação do nível do desempenho em cada critério de correção.
A grade de correção absoluta visa à verificação do desempenho individual do aluno e se caracteriza
pela emissão pelo corretor de uma lauda individual de comentários sobre as características particulares do
aluno, como estilo, argumentação, criatividade.
19
Inglês
O Inglês é a língua global. Com a globalização, é necessário que as pessoas tenham esse
conhecimento; além do mais, a Rede de Informação abriu a possibilidade de as pessoas se relacionarem
sem as fronteiras antes impostas.
O Anglo Cassiano Ricardo reconhece, valoriza e incentiva a prática do Inglês como segunda língua;
por isso, o aluno pode cursar o Inglês através do PIN (Programa de Intercomplementaridade) ou através do
nosso Curso Regular ministrado no próprio Colégio.
PIN – Programa de Intercomplementaridade
O PIN foi criado para possibilitar e incentivar nosso aluno a cursar o Inglês em uma escola
especializada, garantindo otimização do tempo.
Com a parceria entre o Anglo Cassiano Ricardo e as escolas de idiomas, o aluno tem o seu curso
de Inglês validado no quadro curricular do Ensino Médio do Anglo Cassiano de São José dos Campos, não
precisando, nesse caso, cursar o Inglês Regular oferecido pela escola.
As escolas conveniadas ao PIN oferecem descontos para os alunos do Anglo Cassiano Ricardo.
Para saber quais são as escolas conveniadas, clique aqui:
Sobre como ingressar no
Programa de Intercomplementaridade - PIN
Os pais ou responsáveis interessados em inscrever o aluno no PIN devem efetivar a matrícula
diretamente na escola de idioma escolhida e informar o Anglo através de requerimento próprio.
Os alunos que não preencherem o Requerimento para ingresso no PIN serão considerados alunos
do Inglês Regular e, portanto, deverão realizar a Avaliação Classificatória para verificação do nível de
conhecimento (nível 1 e 2 no 1º ano e nível 3 e 4 no 2º ano).
A transferência para outra escola de Inglês, a desistência ou a conclusão do curso conveniado,
durante ou ao final da Unidade de Avaliação devem ser imediatamente comunicadas, por escrito, na
Secretaria do Colégio Cassiano Ricardo, que então providenciará a inclusão do aluno em seu Curso
Regular de Inglês. Caso esse procedimento não seja cumprido, o aluno receberá as faltas correspondentes
e ficará sujeito à legislação educacional em vigor.
20
Aproveitamento de estudos
O aluno que julgar possuir conhecimento de Inglês superior ao nível 2 (1º ano) ou 4 (2º ano) poderá
requerer aproveitamento de estudos (Lei 9394/96, art. 24, inciso V). Para isso, deverá apresentar um dos
seguintes documentos: Declaração de frequência ou Certificado de Conclusão de Estágio ou Curso de
Inglês, Certificado Michigan, Cambridge ou Toefl e realizar uma prova para verificação de conhecimento.
Será dispensado das aulas, o aluno que obtiver, nessa prova, nota igual ou superior a 7,0 (sete). Essa nota
será a média, em Inglês, em todas as unidades de avaliação.
O Curso Regular de Inglês
Proposta e Desenvolvimento
O curso de Inglês ministrado no Colégio conta com professores qualificados e a ênfase está no seu
caráter instrumental.
Esse curso tem como proposta desenvolver as 4 habilidades: ler, escrever, ouvir, falar. A ênfase
desse curso está direcionada para a leitura e compreensão de textos escritos em Inglês.
O material do Sistema Anglo de Ensino explora os tópicos gramaticais previstos no conteúdo
programático estabelecido para cada série do Ensino Médio. A equipe educacional complementa esse
material com uma seleção de textos. As fontes de textos mais utilizadas são: a Internet, revistas
(Newsweek, Time, Scientific American, The Economist) e textos de literatura.
Trabalhando com textos atuais, o aluno adquire vocabulário e desenvolve sua habilidade de
interpretação. Por meio de técnicas modernas, o aluno é constantemente convidado a participar e a
interagir. As habilidades orais, ouvir e falar, também são abordadas com conversação e o uso de áudio e
vídeo.
Sistema de Aprofundamento por níveis (1º e 2º ano)
Quando o aluno ingressa no Colégio, o seu conhecimento de língua inglesa é avaliado por meio de
uma prova que engloba o conteúdo programático de Inglês relativo à sua série. O desempenho nessa prova
orientará a classificação do aluno em uma turma de nível 1 ou nível 2 no 1º ano e nível 3 ou nível 4 no 2º
ano.
Em cada série, é desenvolvido o conteúdo respectivo do programa regular de Língua Inglesa do
Ensino Médio, com o diferencial de se oferecerem os dois níveis distintos de aprofundamento. Ao longo do
curso, a produção do aluno é acompanhada e avaliada. Durante ou no fim do ano letivo, conforme o seu
rendimento, ele pode ser classificado para outro nível.
Em cada um dos níveis, são oferecidas 2 aulas semanais.
21
Inglês no 3º ano
O curso de Inglês é voltado para os exames vestibulares mais concorridos do país, com aulas
planejadas para o desenvolvimento da gramática e da interpretação de textos. Especialmente no 3º ano,
orienta-se que o Inglês seja cursado na escola devido ao enfoque e a forte preparação para o vestibular.
Terceira Língua
Curso de Espanhol
A escola oferece curso de Espanhol para os alunos interessados do Ensino Médio.
A formação das turmas depende de um número mínimo de alunos. O curso ocorre de fevereiro a dezembro
de cada ano. São 2 aulas por semana.
Nível Básico – Para alunos que nunca frequentaram curso de Espanhol.
Nível Intermediário – para alunos egressos do 9º ano do Ensino Fundamental do Anglo Cassiano
Ricardo ou que estudaram espanhol em anos anteriores.
Nível Avançado – para alunos que frequentaram o Nível Intermediário em nossa escola ou
possuem conhecimento intermediário da língua e desejam se preparar para o DELE.
Curso Preparatório para o DELE (Diploma Español de Lengua Extranjera)
Aos alunos que concluíram o curso de espanhol, a escola oferece aulas de preparação para o
DELE, exame aplicado pela Universidade de Salamanca junto com o Ministério da Cultura, Educação e
Ciência da Espanha.
O curso compreende o trabalho de compreensão auditiva, compreensão de textos, gramática,
redação de cartas e oralidade.
O exame é aplicado duas vezes por ano: maio e novembro nos níveis básico, intermediário e
avançado. Os alunos inscritos no curso na escola farão o exame de novembro.
O DELE é uma prova que avalia o conhecimento da língua espanhola e é requerido num futuro
pedido para bolsa de estudos em instituições espanholas e latino-americanas.
O curso ocorre durante o ano, de fevereiro a novembro, com 02 horas-aula por semana.
22
Educação Física
A Educação Física no Colégio Cassiano Ricardo de Ensino Médio tem a preocupação de melhorar a
qualidade de vida dos alunos, pois a prática de uma atividade física é importante para o bem-estar físico,
mental e emocional. A autoestima e a qualidade do sono também apresentam melhoras significativas.
A melhor atividade física é aquela pela qual o aluno se interessa. Por isso, a Educação Física é
desenvolvida na quadra esportiva do colégio, na Cia. Athletica e em escolas de dança conveniadas.
O uso de espaços e tempos alternativos para a prática de atividade física atende às características
dos nossos alunos que têm possibilidade de escolher a atividade física de seu interesse (esportes coletivos
ou individuais) e o dia e horário mais adequados dentro da agenda semanal de cada um.
A Educação Física é também importante elemento integrador. Dessa forma, para promover
atividades de convivência e melhorar as relações interpessoais, a escola organizará campeonatos
esportivos entre alunos e entre eles e os professores/colaboradores.
O quadro curricular do Ensino Médio do Colégio Cassiano Ricardo prevê duas aulas de Educação
física por semana.
Para a prática dessa disciplina, o Colégio Cassiano Ricardo estabeleceu convênios com escolas
especializadas, possibilitando, ao aluno, escolher dentre as três opções oferecidas (esportes coletivos na
quadra do Colégio, atividades físicas nas dependências da Cia. Athletica ou prática de dança numa das
academias de dança conveniadas), a que melhor atender às suas expectativas.
O planejamento da Educação Física tem como finalidade promover o desenvolvimento de bons
hábitos de saúde e melhora da autoestima. Para isso, criou-se o Programa Qualidade de Vida (PQV).
PROGRAMA QUALIDADE DE VIDA
Esse programa, na área de Educação Física, prevê as seguintes atividades: exercícios físicos,
esportes e dança.
Ampliando as possibilidades de desenvolver o Programa Qualidade de Vida, o Colégio desenvolve,
no momento, uma parceria com a Companhia Athletica para melhor atender aos alunos.
Com esse programa, as aulas tradicionais de Educação Física dos alunos do Ensino Médio são
substituídas por um programa individual de atividades físicas, realizadas nas dependências da Companhia
Athletica e na área desportiva do Colégio, podendo optar por praticar esportes coletivos ou individuais.
Na Academia, há um dia da semana definido para cada série. Na quadra, os dias e horários dos
treinos são divulgados no início do ano.
Na Companhia Athletica, o aluno do Colégio Cassiano Ricardo tem várias opções de atividades,
bem como de horários, podendo frequentar a academia até mesmo nas férias escolares, sob a orientação
cuidadosa de profissionais qualificados.
Recomenda-se que o aluno se submeta a uma avaliação física que pode ser realizada pela equipe
especializada da Companhia Athletica, no início do ano letivo. Essa avaliação deve ser agendada na
Secretaria da própria academia e terá um custo de responsabilidade do aluno.
A avaliação inicial analisa a composição corporal, o condicionamento físico, a postura, a flexibilidade
e as medidas, de maneira geral, do aluno.
23
Lembrando que a melhor atividade física para o jovem é aquela que ele gosta de praticar, o aluno
ainda aponta suas preferências e os resultados que gostaria de obter com os exercícios.
A partir de todas essas informações, a Companhia Athletica elabora um programa de atividades
físicas, apropriado para as condições físicas do aluno e orientado para atender às suas necessidades
individuais. Indica, ainda, uma alimentação balanceada para a obtenção de resultados esperados e orienta
uma mudança de hábitos em relação à higiene pessoal e à importância do repouso como repositor das
perdas decorrentes das atividades do dia–a–dia.
Dessa maneira, o aluno é aconselhado a praticar modalidades específicas, dependendo do seu
condicionamento físico e das suas preferências quanto:
ao desenvolvimento da capacidade muscular;
à modelagem do corpo;
à melhora do desempenho cardiorrespiratório e
à associação do desenvolvimento da mente priorizando atividades saudáveis.
A programação de atividades da Cia. Athletica pode ser obtida no site da Cia Athletica.
Cia. Athletica na Quadra
No próprio Colégio, a quadra, no período da tarde, é utilizada pelos alunos que optam por praticar
esportes coletivos no treino de jogos como basquete, vôlei, handebol e futsal. Esses jogos desenvolvem nos
alunos o potencial físico, a musculatura e a capacidade aeróbica, além do relacionamento pessoal e o
respeito a regras.
Os alunos são acompanhados e recebem orientação cuidadosa de profissionais qualificados da
Companhia Athletica e da escola.
Controle da Frequência
É obrigatória a identificação do aluno na entrada da academia, para que o ingresso seja autorizado.
A presença do aluno ficará registrada em computador e gerará documento para a sua comprovação, cuja
cópia é enviada para a escola. Na quadra, a frequência é registrada por meio de lista de chamada.
PROGRAMA DE INTERCOMPLEMENTARIDADE DE DANÇA - PID
O Colégio Cassiano Ricardo oferece ainda, em seu Programa Qualidade de Vida, a oportunidade
para o aluno desenvolver atividades físicas relacionadas à dança.
Essa atividade é muito importante porque trabalha a expressão corporal, a autoestima e o
desenvolvimento corporal nesta fase em que o adolescente passa por muitas transformações.
O convênio com as escolas de dança foi estabelecido após constatação de que muitos alunos do
Colégio Cassiano Ricardo praticavam essa modalidade esportiva.
É preciso considerar, também, que os cursos de dança são ministrados nas mais renomadas
escolas de dança da cidade e poderão ser validados como curso de Educação Física no quadro curricular
do Ensino Médio do Anglo Cassiano Ricardo de São José dos Campos, por meio do Programa de
Intercomplementaridade em Dança (PID).
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Assim como no PIN, a escolha e a efetivação da matrícula na escola de dança conveniada são de
responsabilidade dos responsáveis pelo aluno, assim como qualquer ônus decorrente dessa relação.
A opção pelo PID é informada através de requerimento próprio, preenchido no ato da matrícula
do aluno no Colégio.
A transferência para outra escola de dança ou modalidade, durante ou ao final da Unidade de
Avaliação deve ser imediatamente comunicada, por escrito, pelo aluno ou responsável, na Secretaria do
Colégio. Caso esse procedimento não seja cumprido, o aluno receberá as faltas correspondentes e ficará
sujeito à legislação educacional em vigor.
No início do ano letivo, as escolas conveniadas confirmarão os alunos matriculados na sua unidade
escolar.
Para saber quais são as escolas conveniadas, clique aqui.
Opção para a prática em Educação Física
No início de cada ano, o aluno e o responsável deverão comunicar a escola, através de
requerimento próprio, a opção para a prática esportiva: academia, quadra ou escola de dança.
A não entrega desse requerimento dentro do prazo estipulado incluirá o aluno na opção Academia
Cia.Athletica – horário restrito. Para frequentar a Cia. Athletica em dias e horários livres haverá cobrança
de uma taxa mensal. Caso a opção seja pelo horário restrito – um dia da semana definido pela escola -, os
pais ou responsáveis deverão comunicar a escola.
Durante o ano, a alteração de opção deverá ser solicitada até o dia 25 de cada mês na Secretaria,
mediante preenchimento de requerimento. O aluno poderá usufruir da nova opção a partir do 1º dia do mês
subsequente ao da solicitação da alteração.
Dispensa da Educação Física
De acordo com a Lei 10793, de 1º de dezembro de 2003, a prática de educação física é facultativa
ao aluno:
que cumprir jornada de trabalho igual ou superior a 6 horas;
maior de 30 anos;
que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à
prática da educação física;
que estiver impossibilitado de praticar educação física por razões de saúde, com atestado
médico;
que tenha prole.
As dispensas não são retroativas, ou seja, serão consideradas somente a partir da entrega da
documentação correspondente na secretaria do Colégio Cassiano Ricardo.
Os alunos federados serão dispensados mediante entrega de comprovante; os demais casos serão
submetidos à análise da Coordenação e da Direção e os alunos orientados quanto aos procedimentos
adequados.
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CURRÍCULO COMPLEMENTAR (1º e 2º ano) Disciplinas Eletivas
O Currículo das Disciplinas Eletivas faz parte do quadro curricular do 1º e do 2º ano do Ensino
Médio.
Ele compõe 10% da matriz curricular do nosso colégio. Os cursos oferecidos aos alunos abrangem
as áreas do conhecimento de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCN’s)
cuja finalidade é aumentar e enriquecer a bagagem cultural de nossos alunos. Ao longo do ano, são dois
ciclos de cursos: um no primeiro semestre e outro no segundo. Os cursos têm duração de 7 a 10 semanas e
são oferecidos no período da tarde.
Essa proposta enriquece a formação geral dos alunos. Os cursos oferecidos complementam o
currículo básico, pois apresentam matérias com metodologias diversificadas. Além disso, os cursos
oferecidos contemplam interesses e gostos bastante variados. Os alunos sempre se interessarão por um ou
outro curso.
No currículo das Disciplinas Eletivas, os alunos têm a oportunidade de escolher, entre várias
opções, a atividade que quer cursar, como os cursos abaixo, já oferecidos.
Abajour Aquarela Avançado Aquarela Líquida Aquarela para iniciantes Aritmética Recreativa Arte Abstrata Arte Digital Artesanato Ciência Forense Cinema – A Grande Aventura Humana Computador – da Teoria à Prática Concepção e Contracepção Confecção e Edição de Vídeo Contos de Fadas Corpo Humano Criação Poética Criatividade Customização de Moda Damas Desenho para Iniciante Do Impressionismo ao Surrealismo Do Renascimento ao Barroco Ecos de uma Evolução Histórica Educação Emocional e Gestão do Estresse
para Adolescente Energia e Sociedade Escultura em Giz Escultura em Pedra Estilo Pessoal Eu, tu, ele consome... Ferramenta de Matemática usando o seu
computador Finanças Pessoais e Investimentos Foguete de Água
Forró e Cultura Nordestina Grafitar x Pichar História da Arte História Social do Futebol História Social do Rock´n Roll Anglo Saxão HTML Ilusionismo Contemporâneo Iniciação ao Teatro Introdução à Astronomia Observacional Introdução à Programação Java Introdução à Teoria do Estado Laboratório de Biologia, Física e Química Leitura de Jornal Leitura e Produção de Textos (Projeto Nestlé) Leonardo Da Vinci Maquete Microsoft Office Mitologia Moda Montagem de Música Eletrônica Música e História do Brasil Nanquim Noções Básicas de Direito O Adolescente e a Formação Profissional Olimpíadas – a cada 4 anos os deuses lutam Pilotando o Laboratório de Ciências Primeiros Socorros Problemas Econômicos Brasileiros Registros de Leitura Saúde e Equilíbrio Tecnologia e Produção Musical Xadrez Xilogravura
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Essas atividades permitem aos alunos vivenciar na prática outros cursos, diferentes daqueles
estabelecidos pelo currículo básico de Ensino Médio que fixa uma série de conteúdos. A escolha ocorre
sempre após a explanação do resumo do curso pelo professor responsável sendo, portanto, essa escolha
consciente.
Acesse o Manual de Disciplinas Eletivas para obter mais informações.
Projeto Escolar Interdisciplinar
O Projeto Escolar Interdisciplinar é uma atividade de pesquisa desenvolvida pelos alunos do 1º e do
2º ano. A cada ano, a partir de um Assunto, os professores elaboram sugestões de propostas de pesquisa
para que os alunos, organizados em equipes de trabalho, escolham uma para desenvolverem a pesquisa.
As propostas sugeridas extrapolam o conteúdo programático das disciplinas, pois a finalidade é que
trabalhem o conhecimento de uma forma sistêmica, ampliando o olhar sobre o objeto da pesquisa e lidando
com as diversas áreas do saber.
No Projeto, além dos alunos aprofundarem o conhecimento acerca de um determinado tema, têm a
oportunidade de desenvolver habilidades e competências importantes para a sua formação, tais como:
trabalho em equipe, fluência escrita e oral, criatividade, planejamento, organização, autonomia, entre outras.
O desenvolvimento do Projeto ocorre durante o ano letivo, sendo o trabalho acompanhado pelo
professor-orientador e avaliado a cada fase e a cada unidade de avaliação. No final de setembro, há um dia
determinado para que os grupos apresentem a sua pesquisa para o público.
Os alunos recebem orientações para o desenvolvimento do Projeto através de palestras proferidas
pela Coordenação Pedagógica e do Manual entregue a cada um no início do ano. O Manual do Projeto
Interdisciplinar traz mais orientações e informações.
Programa Anglo High School
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, a escola deve ter por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho. Diante desse propósito e da constatação das necessidades exigidas pelo
mundo do trabalho na era da globalização, o Anglo Cassiano Ricardo estabeleceu parceria com a HSE,
empresa que representa a University of Missouri no Brasil (conforme prevê o Regimento Escolar, em seus
artigos 13-V e 66), para que o aluno desenvolva a sua fluência oral e escrita na língua inglesa e para que
tenha a possibilidade de obter, também, diploma americano de High School, período da Educação Básica
americana equivalente ao Ensino Médio brasileiro. A dupla formação contribuirá para o desenvolvimento do
educando e, ao mesmo tempo, o tornará mais e melhor preparado para enfrentar o mundo do trabalho que
ultrapassa o território de nossa cidade, estado ou país.
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O Anglo High School é um programa opcional, com aulas no período da tarde e com duração de 3
anos consecutivos, com início no 9º ano do Ensino Fundamental ou no 1º ano do Ensino Médio desde que o
aluno esteja regularmente matriculado no Anglo Cassiano Ricardo. O ingresso ocorrerá por meio de uma
prova de avaliação de proficiência em Língua Inglesa. O aproveitamento de 60%, no mínimo, é um dos
requisitos para o ingresso na turma do Anglo High School.
O aluno que iniciar o Anglo High School no 9º ano do Ensino Fundamental terá aulas de High
School somente até o 2º ano do Ensino Médio. No 3º ano do Ensino Médio, não haverá aulas de High
School, apenas avaliações. O aluno que iniciar o Anglo High School no 1º ano do Ensino Médio terá aulas
de High School até o 3º ano do Ensino Médio.
Durante o Programa, o aluno cursará disciplinas oficiais do currículo americano, de acordo com o
ano que esteja cursando, sem prejuízo do currículo brasileiro.
As características das disciplinas do Programa Anglo High School, como duração, avaliação,
critérios de promoção serão especificadas anualmente no Termo de Adesão (Anexo XI).
A maioria das matérias do currículo brasileiro cursadas no Anglo Cassiano Ricardo de Ensino Médio
são validadas pela escola americana parceira e automaticamente reconhecidas pelo governo dos EUA, não
havendo necessidade de cursá-las novamente. Isso implica necessidade de conclusão do Ensino Médio
no Anglo Cassiano Ricardo de Ensino Médio. Essa análise é feita individualmente pela universidade
americana, através do boletim escolar do aluno de 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino
Médio. Ao concluir o Ensino Médio no Anglo Cassiano Ricardo de Ensino Médio, ser aprovado em todas as
disciplinas da High School e nas provas oficiais, o aluno terá seu histórico escolar brasileiro enviado aos
EUA para convalidação das matérias e emissão do histórico escolar americano, o que ocorre alguns meses
após a conclusão do Ensino Médio brasileiro.
Os alunos do 1º e 2º ano do Ensino Médio, inscritos no Anglo High School, estarão dispensados de
cursar inglês e a nota obtida na prova de seleção ou de dispensa será a média das Unidades de Avaliação.
Para os alunos inscritos no Programa Anglo High School, a única exigência referente às Disciplinas
Eletivas será cursar Artes no 1º e no 2º ano.
Os alunos da High School estão dispensados do desenvolvimento do Projeto Escolar Interdisciplinar
e a nota referente a esse trabalho será desconsiderada do boletim do currículo brasileiro.
Entretanto, se for do interesse do aluno, ele poderá desenvolver e participar desse Projeto e, nesse
caso, a nota será incluída no boletim do currículo brasileiro.
Cursos Complementares (3º ano)
Os cursos complementares planejados pelo Anglo Cassiano Ricardo têm por finalidade atender às
especificidades dos vestibulares mais procurados pelos nossos alunos de 3º ano do Ensino Médio e do Pré-
vestibular. A programação das aulas e dos conteúdos é desenvolvida após análise minuciosa das últimas
provas desses vestibulares, garantindo, assim, que o aluno tenha um curso que trabalhe com questões que
encontrará no vestibular escolhido. Além das aulas, há simulados específicos para alguns cursos
complementares, além dos simulados abertos a todos os alunos. Os cursos são divulgados aos alunos na
época de sua realização. Informações e inscrições na sala de matrículas. Para a realização do curso
complementar, é necessária a adesão de um número mínimo de alunos que varia conforme o curso.
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Fundação Getúlio Vargas (FGV)
O curso, voltado para os exames vestibulares da FGV, abrange conteúdos específicos em
Matemática, Português, Inglês, História e Geografia. As aulas ocorrem no período da tarde, nos
aprofundamentos em Humanas e Exatas. O Anglo Cassiano Ricardo de São José dos Campos já recebeu
menção honrosa por estar entre as dez escolas do Estado de São Paulo que mais aprovam alunos na FGV.
Linguagem Arquitetônica e Desenho Geométrico (LA & DG)
O curso de Linguagem Arquitetônica ensina os fundamentos da comunicação e expressão que tem
como suporte o papel. Não é um curso de desenho, sendo este apenas uma de suas finalidades.
O curso de Desenho Geométrico tem como meta resolver os exercícios da Geometria Plana construindo as
figuras utilizando como instrumentos a régua e o compasso.
Os cursos são destinados aos vestibulandos de Arquitetura, Design, Artes Plásticas, Desenho
Industrial, Moda, Engenharia Civil, Publicidade, Odontologia e Belas Artes que irão fazer prova de aptidão
específica em desenho e expressão plástica. As aulas são programadas durante o ano letivo, no período da
tarde. Há simulado de provas específicas.
Obras literárias da FUVEST e UNICAMP
Aulas para análise e interpretação de partes do texto e exercícios ressaltando características
importantes de cada obra. É dessa forma que as aulas são organizadas para tornar a compreensão mais
dinâmica e eficaz. Nessas aulas, o professor aprofunda e detalha mais cada uma das obras indicadas pelos
vestibulares da FUVEST e UNICAMP. Os encontros acontecem no período da tarde no decorrer do ano
letivo.
Obras literárias UEL – UEM – UFMG – UFPR – UFSC e outras
Cada vestibular indica as obras que serão cobradas nos seus exames. Para atender aos interesses
dos alunos, a escola organiza cursos para a análise, compreensão e contextualização de cada obra. Essas
aulas ocorrem sempre no período da tarde e, dependendo do vestibular, no 1º e/ou no 2º semestre de cada
ano letivo. Nos últimos anos, a procura tem sido grande pelos vestibulares da Universidade Estadual de
Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal do Paraná (UFPR), e
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
História da Arte
Importante conhecimento cultural, a Arte também vem sendo abordada em questões de
vestibulares. Para possibilitar ao aluno uma formação nessa área e uma visão mais ampla e
contextualizada, pois há elementos da Arte presentes em questões interdisciplinares, a escola organiza um
curso para iniciar o desenvolvimento desse conhecimento. Somadas às aulas específicas de História da
Arte, a escola realiza visitas a museus e exposições. O curso é ministrado no período da tarde.
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Agenda
A Agenda é formada por atividades desenvolvidas na comunidade escolar que complementam
culturalmente a formação dos alunos. São projetos educativos, que permitem aos alunos a prática de
situações como:
Convivência
Cidadania
Voluntariado
Prevenção
Esporte
Cultura
Orientação profissional
Ecologia
Empreendedorismo
Cultivar essas atividades é o caminho para ampliar o repertório cultural dos alunos, desenvolver
trabalhos comunitários e estreitar as relações. Nessas ocasiões, quando alunos e professores ficam fora do
ambiente de sala de aula, os encontros são ricos de possibilidades de troca, tornando-se mais leves e
informais, pois criam-se situações capazes de gerar o desenvolvimento de qualidades como respeito,
sociabilidade, autoestima e autonomia.
A equipe técnico-pedagógica atua educacionalmente, programando uma série de eventos cuja
finalidade é fortalecer a relação professor-aluno e aluno-aluno.
Avaliação Acadêmica
Unidade de Avaliação O ano letivo está dividido em 04 Unidades de Avaliação (UA). A 1ª UA, 2ª UA e a 3ª UA são
constituídas de, aproximadamente, 12 semanas de duração cada uma, durante as quais os alunos são
avaliados para que, ao final de cada uma delas, tenham uma média gerada pelas notas recebidas em cada
um dos instrumentos de avaliação aplicados.
A 4ª UA ou Unidade Final possui duração de duas semanas e caracteriza-se pela retomada de
conceitos fundamentais que serão reavaliados pelo professor aos alunos que não atingiram a média mínima
(7.0) para a promoção antecipada ao término da 3ª UA.
Os pesos da 1ªUA, 2ªUA, 3ªUA e 4ªUA são, respectivamente, 1,2,2 e 3.
Graus de Avaliação: Notas O Colégio Cassiano Ricardo usa, em seu sistema acadêmico, uma variedade de instrumentos de
avaliação e aplica, a cada avaliação, uma nota de 0,0 a 10,0 que, associada a um peso, vai compor a
síntese de cada Unidade de Avaliação. A média mínima para promoção em cada disciplina, ao final da
4ª UA, é 5,0.
A cada avaliação, independentemente do instrumento utilizado, atribui-se uma nota e um peso. A
nota deve ser de 0,0 a 10,0 com variação de décimos. Os pesos são preestabelecidos no início de cada UA,
de acordo com a sua relevância pedagógica, ie, quanto mais importante o instrumento de avalição, maior
será o peso.
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Os Instrumentos de Avaliação
Um instrumento de avaliação obedece a uma rotina de excelência: combinação prévia, preparação,
aplicação, correção/avaliação e realimentação.
Prova é o instrumento clássico. As provas são apresentadas, geralmente, na forma de
questões (para respostas discursivas) ou testes (para escolha de alternativa correta).
“Trabalhos” são formas variadas, criadas pelo professor, para avaliar o aprendizado e o
desempenho do aluno. Esses trabalhos podem ser individuais ou em grupo, realizados em
sala de aula ou em casa, em estudos do meio e interdisciplinares. Os trabalhos escolares
podem ser exposições orais, seminários, relatórios ou qualquer outra atividade proposta
pelo professor, diferente das provas.
As Tarefas para casa também são instrumentos de Avaliação. As tarefas são verificadas
pelos professores e a confecção da tarefa é anotada. Ao final da Unidade de Avaliação, a
porcentagem de tarefas feitas é transformada em uma nota de 0,0 a 10,0.
O “Projeto Escolar Interdisciplinar” é um trabalho anual de âmbito escolar sobre temas
de um mesmo assunto; tem uma dimensão extradisciplina além de extraclasse. O Projeto é
desenvolvido pelos alunos do 1º e do 2º ano.
Os “Simulados” são provas na forma teste ou discursiva (semelhantes aos exames
vestibulares) para avaliar o aluno em relação a alunos do colégio e de outras escolas.
Além desses instrumentos de avaliação, outros podem ser criados pelo professor, de acordo com o
planejamento da sua matéria. Os alunos poderão receber bônus em determinado instrumento de avaliação
pela avaliação atitudinal (participação na Avaliação Institucional, ações solidárias entre outras).
Provas de Segunda Chamada As provas de 2ª chamada são previstas em Calendário Escolar para atender ao aluno, em casos
excepcionais, que o obriga a faltar no dia da prova.
Cabe ressaltar que essa possibilidade não deve ser transformada em regra, pois o aluno somente
terá direito de realizar uma prova de 2ª chamada, por disciplina, por Unidade de Avaliação.
No caso de o aluno faltar a mais de uma prova em determinada disciplina, a nota obtida na
avaliação de 2ª chamada será a nota das provas não realizadas nessa disciplina.
As provas de 2ª chamada são realizadas, geralmente, no final de cada Unidade de Avaliação e o
seu conteúdo é cumulativo.
A presença em Prova de 2ª chamada não abona falta em outras atividades, no caso de haver
coincidência de dia e horário.
O expediente da 2ª chamada deve ser utilizado em último caso.
Para ter direito à realização da prova em 2ª chamada, o aluno deve formalizar o pedido através de
requerimento próprio, na secretaria, em até três dias úteis após a data de aplicação da prova não realizada.
Independentemente do motivo, o pedido deve ser feito neste prazo, pois caso contrário o aluno
ficará com zero. Os pedidos de 2ª chamada são acompanhados de pagamento de taxa. O aluno que
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comprovar a falta por motivo de doença infecto-contagiosa, de internação ou de óbito familiar ficará isento
do valor da taxa. Outros casos serão deferidos pela Direção.
A 2a chamada de provas de 4ª UA é concedida apenas em casos excepcionais. A ausência a provas
de 2a chamada implica nota zero. Não há 2ª chamada para as Provas tipo Simulado. A falta implica nota
zero nessa avaliação.
Processo de Recuperação Nosso Processo de Recuperação consiste em atender aos alunos com resultados insatisfatórios.
Ele se inicia após cada avaliação e não é formalizada por uma avaliação de recuperação.
Em outras palavras, o Processo de Recuperação não gera trabalho avaliado especificamente, nem
notas ou médias. Não há, portanto, qualquer nota de Recuperação.
Toda vez que um aluno é notado com um rendimento acadêmico insatisfatório ele é encaminhado
para o Processo de Recuperação.
Fazem os encaminhamentos: o professor, a Orientação (que dá a palavra final nos
encaminhamentos e altas), a família ou o próprio aluno. A Orientação Educacional recebe esses
encaminhamentos.
Este acompanhamento é realizado através de entrevistas de orientação de estudos, ou de
encaminhamentos aos plantões de dúvidas, ou de atendimentos de assistência de conteúdo, individual ou
em grupos, e desenvolvimento de roteiros de pontos fundamentais elaborados pelos professores em cada
disciplina.
Todo aluno de 1º e 2º ano que, em uma determinada avaliação, apresentar resultado inferior a 5,0,
inicia um processo de recuperação. O processo de recuperação é desenvolvido através de orientações
(Roteiro de Pontos Fundamentais) para os alunos com rendimento escolar insatisfatório. A ideia é reforçar o
estudo daquela matéria para que, nas próximas avaliações, os resultados sejam superiores ao mínimo
exigido. Aos alunos do 3º ano, os Roteiros de Pontos Fundamentais são disponibilizados ao término de
cada Unidade de Avaliação.
O aluno que ficar em processo de recuperação em alguma matéria, deve reforçá-la, reservando,
logo após o estudo diário das aulas e das Tarefas Mínimas, um tempo para os “estudos de recuperação”,
quando estudará as matérias em que ficou de recuperação. Isso deve ser feito até a data da próxima
avaliação da(s) matéria(s). Nesse “horário de estudos para recuperação”, o aluno deve realizar os trabalhos
segundo orientações dos professores e, depois de terminá-los, reforçar os estudos da matéria revendo as
partes fundamentais e os exercícios relativos a elas.
No processo de recuperação, o professor poderá desenvolver aulas de revisão e de reforço para
assistir melhor os alunos que não tenham apreendido determinado conteúdo.
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Síntese da Unidade de Avaliação
Após cada Unidade de Avaliação, as médias são calculadas e divulgadas nos boletins; cada
avaliação é ponderada com seu respectivo peso, conforme a tabela a seguir.
Instrumentos de Avaliação (1º e 2º ano)
Provas Discursivas (sem consulta)
Provas Testes (sem consulta)
Avaliação do Livro Literário ou Paradidático
Trabalho Individual (em Classe ou em Casa)
Trabalho em Grupo (em Classe ou em Casa)
Projeto
Tarefas de Casa
Simulado (Anglo/SP) – Média Geral
Simulado Interdisciplinar – Média Geral
Instrumentos de Aval iação (3º ano)
Provas discursivas (sem consulta)
Provas Testes (sem consulta)
Avaliação do Livro Literário ou Paradidático
Simulado (Anglo/SP) – Média Geral
As sínteses são utilizadas na análise do desempenho do aluno, tanto numa escala fixa do Regime
Acadêmico (como por exemplo: “nota mínima para promoção” = 5,0 ou “nota mínima para promoção
antecipada” = 7,0); quanto na comparação variável (feita, por exemplo, através da comparação da média do
aluno com a média da classe).
Para o cálculo da média, é importante saber que o nosso sistema não aproxima os centésimos, ou
seja: 6,21 ou 6,29 é o mesmo que 6,2.
A escolha dos instrumentos de avaliação depende da série e do professor.
Progressão
Toda vez que, em uma Unidade, o aluno apresentar progresso (média superior), com relação à
anterior, essa média superior será utilizada como nota de progressão na proporção dos pesos 6 e 4
respectivamente.
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Exemplo:
1ª Unidade 2ª Unidade
Média da Unidade
Média de Progressão Síntese da Unidade
Média de Unidade
5,0 (1) 7,0 (3) 5,8 7,0 (2)
Acompanhem os eventos no tempo através dos (entre parênteses) (1) (2) (3) ...
(1) Média da 1ª Unidade 5,0
(2) Média da 2ª Unidade 7,0 Houve progressão
(3) Média de Progressão da 1ª Unidade 7,0 A nota da 2ª Unidade é a nota de progressão da 1ª
Síntese da Unidade 5,8 A média é ponderada: (6x 5,0 + 4x 7,0) / 10
A progressão é ambicionada, principalmente, pelos alunos que precisam de recuperação na
disciplina/atividade.
Boletim de Rendimento Escolar
Tendo em vista que os resultados obtidos pelos alunos nas avaliações são referenciais valiosos
para que se possa definir correção de rumos ou firmar metas individuais no estudo, o Colégio divulga aos
alunos e seus responsáveis os resultados obtidos nas avaliações de forma completa para uma visão tanto
do progresso pessoal como do progresso relativo. A cada Unidade de Avaliação são publicados boletins de
rendimento escolar do aluno. O Boletim Simples e o Boletim detalhado são disponibilizados no site do
Colégio. Nele, é possível acompanhar o desempenho do aluno por disciplina e por setor no decorrer das
unidades de avaliação. Todas as informações referentes a notas e frequências são atualizadas
periodicamente para consulta e impressão mediante uso de senha reservada a cada aluno.
Cálculo de Médias e de Notas de um Setor e de uma Disciplina
Para efeito de cálculo da média num setor, a cada unidade, considere o seguinte exemplo para uma
disciplina com 2 setores e 3 instrumentos de avaliação: Prova, Trabalho e Simulado:
Prova – peso 60 / Trabalho – peso 20 / Simulado – peso 20
Vejam:
Disciplina Prova Trabalho Simulado Média no setor
Setor A 7,0 5,5 4,0 5,7
Setor B 7,0 6,5 8,0 7,0 Setor A Setor B
7,0 x 60 = 42,0 7,0 x 60 = 42,0 5,5 x 20 = 11,0 6,5 x 20 = 13,0 4,0 x 20 = 8,0 8,0 x 20 = 16,0 MÉDIA NO SETOR= 61,0 / 100 = 6,1 MÉDIA NO SETOR = 71,0 / 100 = 7,1
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(6,1 X 1) + (7,1 X 1) 13,2 MÉDIA NA DISCIPLINA = = = 6,6
Observe que, para efeito de cálculo de médias, considerou-se apenas até a primeira casa decimal.
Modelos de Boletins
Acompanhar os resultados das avaliações é parte integrante do trabalho do aluno sobre o qual ele
deve se debruçar após cada Unidade de Avaliação.
São as épocas dos boletins de notas.
Há dois tipos de boletins de notas: o Boletim Escolar de Notas e Faltas e o Boletim de Avaliações.
Vejam os modelos a seguir.
Boletim Escolar de Notas e Faltas
Nesse Boletim Escolar de Notas e Faltas, os alunos vão controlar as Disciplinas e as Atividades por
Unidade de Avaliação.
2 2
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Boletim de Avaliações
Nesse Boletim de Avaliações constam todas as Avaliações feitas na Unidade e suas respectivas
notas. Nele estão também os pesos de cada avaliação e as sínteses da unidade, no setor e na disciplina
/atividade. Os alunos devem conferir todas as suas notas com os originais das avaliações que já
arquivaram. Em caso de divergência, devem levar o original à Secretaria e formalizar um pedido de revisão.
Os alunos devem conferir as notas por Unidade de Avaliação.
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Sistema de Promoção
O sistema de promoção para os componentes curriculares considerados Disciplinas é diferente do
sistema de promoção das Atividades.
No Ensino Médio são consideradas Disciplinas: Língua Portuguesa, História, Geografia, Física,
Química, Biologia, Matemática, Inglês, Filosofia e Sociologia. As Atividades são: Técnicas de Redação,
Educação Física e os cursos das Disciplinas Eletivas.
Disciplinas
A média final mínima para promoção é 5,0.
a) Promoção Antecipada:
Ao final do ano letivo, as médias das Unidades de Avaliação estão todas calculadas. Nessa altura,
calcula-se o Resultado Anual, síntese dos resultados das Unidades com os seus pesos.
Unidade peso
1ª 1
2ª 2
3ª 2
Os alunos com Resultado Anual igual ou superior a 7,0 estão promovidos na disciplina.
b) Unidade Final de Avaliação:
A Unidade Final de Avaliação consta de duas semanas de trabalhos para as Disciplinas, com: Aulas
de revisão, Trabalho Final e Prova Final.
A Síntese da Unidade Final (UF) é composta com o Resultado Anual (RA) conforme os pesos:
Unidade Peso
RA
UF
5
3
É calculado o Resultado Final que, para promoção, deve ser, no mínimo, 5,0.
Atividades
As Atividades não participam da Unidade Final de Avaliação.
Ao final do ano letivo, o aluno é promovido na Atividade se o seu Resultado Anual é igual ou
superior a 5,0. Caso o aluno não consiga a média mínima para promoção, seu caso é analisado pelo
Conselho Final.
Comissão de Série e Classe
Durante ou após cada Unidade de Avaliação (UA), a equipe técnico-pedagógica e os professores se
reúnem, formando comissões de série e de classes. Nessa ocasião, avaliam os resultados referentes à
Unidade de Avaliação. A finalidade dessa Comissão é analisar dados referentes aos aspectos pedagógicos
(nota/média) e disciplinares de cada sala da série, e de cada aluno.
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Essa avaliação é preventiva por gerar os encaminhamentos necessários à melhora da qualidade do
processo educacional.
Conselho Escolar Caso não atinja o mínimo de 5,0, ao término da Unidade Final, para promoção em alguma
disciplina, o aluno terá seu caso examinado pelo Conselho Escolar.
O Conselho Escolar é uma Reunião pedagógica, entre professores, coordenação, orientação e a
direção escolar para um levantamento e análise do ano escolar.
O Conselho acontece ao final da 4ªUA e, diferentemente de prevenir os problemas e tentar remediá-
los, essa é a reunião pedagógica em que o aluno é analisado a partir dos seus rendimentos e das atitudes
demonstradas durante o ano em relação aos estudos para sua promoção ou retenção. Os alunos que não
apresentaram médias suficientes para a promoção após as quatro unidades do ano entram na análise do
Conselho Escolar.
Equipe Técnico-Pedagógica
Direção
O Diretor comanda a escola, coordenando e acompanhando as atividades técnico-administrativas,
pedagógicas e disciplinares, de modo a garantir a consecução dos objetivos educacionais.
Deve promover a integração Escola-Família-Comunidade, além de assegurar o cumprimento das
disposições legais, relativas à organização didática, administrativa e disciplinar da escola e proporcionar
condições que favoreçam o desempenho eficiente do pessoal em exercício na escola.
É importante ressaltar, ainda, que é atribuição da direção “julgar” e definir penalidades, tendo ouvido
as partes envolvidas e, dependendo do caso, tendo ouvido a opinião do Conselho Escolar.
Coordenação Pedagógica
Trabalha em conjunto com a Direção e Orientação Educacional, acompanhando as atividades
pedagógicas da escola.
Coordena o Planejamento Escolar, desde a elaboração e a execução das Programações
Curriculares até a avaliação do trabalho realizado, de modo a garantir a sua unidade e a efetiva atuação do
corpo docente. Para tanto, presta assistência técnica contínua aos professores, proporciona e supervisiona
as atividades voltadas para a avaliação do trabalho didático, identifica e analisa problemas no processo
ensino aprendizagem propondo e orientando atividades de recuperação, reforço e aprofundamento
conforme o caso. Além disso, elabora atividades de aperfeiçoamento contínuo do trabalho docente.
Promove, em parceria com os orientadores educacionais, atividades esportivas, culturais e
entretenimentos, gerando integração entre escola, família e comunidade.
39
Orientação Educacional
Assessora a Direção da escola e a Coordenação Pedagógica nas atividades de planejamento das
atividades escolares.
Realiza um trabalho em conjunto com os professores, de acompanhamento dos alunos para o
diagnóstico de problemas de aprendizagem e de relacionamento e encaminha soluções.
Acompanha juntamente com a Coordenação Pedagógica, o desempenho de alunos e professores
no processo ensino-aprendizagem.
Coordena e desenvolve o contato permanente com a família do aluno, organiza através de
mecanismos de obtenção de dados objetivos, como a lista de chamada, o dossiê individual do aluno.
Elabora e coordena o serviço de Orientação Profissional e recomenda o encaminhamento dos alunos a
especialistas, quando necessário.
A Orientação Educacional (O.E.) faz atendimento individual ou em pequenos grupos para orientação
de estudos. Caso o aluno encontre uma situação difícil de organizar ou resolver, não deve se afligir, pois a
O.E. tem atividades programadas para ajudá-lo.
A Orientação Educacional possui competência, delegada pela Direção, para atribuir penalidades
aos alunos.
Professores
O Corpo Docente do Colégio Cassiano Ricardo é composto por professores com larga experiência
em educação. Para ingressar nesse elenco, há um rigoroso critério de seleção a que todos se submetem. A
meta é sempre atingir a excelência.
Seu trabalho é desenvolver suas aulas com metodologia e didática especial, sendo um facilitador do
desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos. Além disso, devem estar sempre atentos aos
seus alunos, oferecendo-lhes ocasiões para o desenvolvimento cognitivo, cultural e social. É um profissional
engajado com a educação.
Há várias formas de atuação: professores atuantes em sala de aula, que ministram as aulas das
disciplinas e das atividades que compõem o quadro curricular do Ensino Médio no período da manhã e da
tarde; professores que dão suporte ao trabalho do corpo docente, atuando na Biblioteca ou em Plantão de
Dúvidas; ou corrigindo provas e redações.
Monitores
Os monitores são universitários da área de educação que diariamente atendem à solicitação de
nossos professores e alunos, supervisionando o pátio, corredores, quadra, banheiros e a cantina do
Colégio.
40
Auxiliares
São os funcionários das várias secções que dão atendimento aos alunos e pais: Secretaria, Sala de
Matrículas, Biblioteca, Departamento de Vestibular, Departamento Financeiro, Enfermaria, Portaria.
Serviços
Atendimento Educacional e Pedagógico
Durante o ano letivo, a Orientação Educacional seleciona os alunos que apresentam resultados
insatisfatórios (notas menores que 5,0) em uma ou mais disciplinas para serem atendidos por uma equipe
especializada que faz atendimento educacional e pedagógico a grupo de alunos ou individualmente.
O atendimento educacional convoca o aluno e a família para uma entrevista, quando orienta a
organização dos estudos e encaminha os alunos para uma equipe especializada. Esse encaminhamento é
feito por meio de uma carta de convocação aos pais/responsáveis comunicando as datas e horários das
aulas, a qual deverá voltar devidamente assinada.
O atendimento pedagógico, junto com os professores, disponibiliza os Roteiros de Estudo, marca as
aulas de assistência ao conteúdo e indica os Plantões de Dúvidas.
Plantão de Dúvidas
Este é um dos serviços que a escola oferece em horário suplementar ao das aulas, constituindo-se
em mais um ponto de apoio de nossa estrutura de atendimento ao aluno.
Lembrando o lema “Aula Dada, Aula estudada”, quem estuda tem dúvidas. A existência da dúvida
indica que o aluno estudou e que está em processo de aprendizado.
Quando surgir uma dúvida, a primeira providência a ser tomada pelo aluno deve ser pesquisar nas
fontes de informação disponíveis: reler a teoria referente na Apostila, rever exercícios resolvidos em sala de
aula e em casa. O Plantão de Dúvidas estará disponível para o caso de se esgotarem as possibilidades de
busca individual, ou quando o aluno necessitar de confirmação da solução por ele encontrada.
É no Plantão de Dúvidas que o aluno tem a oportunidade de superar as dificuldades que surgem ao
longo do seu tempo de estudo diário. Ali, os professores esclarecem questões teóricas e dúvidas na
resolução de exercícios.
O Plantão de Dúvidas não repõe aulas perdidas, não substitui o estudo e não é eficiente em
véspera de prova. Sua função é complementar o trabalho do aluno, depois do estudo em casa.
Sempre em harmonia com o programa letivo e o planejamento do trabalho em sala de aula, o
Plantão evita que o aluno que estudou acumule problemas e prejudique seu ritmo e progresso na matéria.
Em disciplinas como Matemática, Física, Química, cujos plantões, normalmente, são os mais solicitados
pelos alunos, o número de horas de atendimento por semana é maior.
41
Departamento Vestibular
O Colégio Cassiano Ricardo disponibiliza, através de seu Departamento de Vestibulares,
informações sobre os cursos oferecidos pelas diferentes faculdades e universidades: carreiras, prazo de
inscrição, preço, forma de pagamento, data e local de exame, data de divulgação dos resultados, o número
de vagas, reservas de manual, listas de indicação de leitura e os documentos necessários para as
inscrições nos exames vestibulares. Além disso, esse departamento mantém um arquivo de questões dos
principais vestibulares, muitas delas resolvidas e comentadas pelos professores - Anglo Resolve. Através da
página da Escola na Internet (www.anglocassianoricardo.com.br) os alunos têm também informações sobre
agenda e resolução de provas on-line. Além de tudo isso, nosso Departamento de Vestibulares atende a
solicitações individuais de informações e orientações.
Os alunos podem fazer o empréstimo materiais. Os prazos de devolução devem ser respeitados,
pois, caso contrário, o aluno pagará multa por dia de atraso.
Sala de Leitura
Trata-se de um espaço para realização de consultas e retiradas de livros com área exclusivamente
reservada para leitura individual e com atendimento de uma equipe especializada em educação. Os alunos
podem acessar a Internet para consultas e pesquisas. Esta área está disponível aos alunos de 2a a 6
a feira,
durante os intervalos de aulas e, à tarde, das 14 às 17 horas.
Os alunos podem fazer o empréstimo de somente 1 livro por vez. Os prazos de entrega dos livros
devem ser respeitados, pois, caso contrário, o aluno pagará multa por dia de atraso. Os alunos não podem
comer e beber dentro da sala de leitura.
Sala de Matrícula e Atendimento
Esta sala recepciona o público em geral interessado em conhecer o nosso colégio, acompanhando
os visitantes às instalações, apresentando-lhes a proposta pedagógica e efetuando a matrícula.
Além disso, divulga cursos complementares aos alunos e inscreve-os ao longo do ano.
Secretaria
Na Secretaria, o aluno ou seu responsável pode requerer a 2ª chamada de avaliações, revisão de
prova e de nota, entregar ou retirar documentos, atualizar dados pessoais de cadastro (endereço,
telefone...), agendar entrevistas com a coordenação, com a orientação ou com a direção, ou encomendar
cópias. A Secretaria também é responsável por fazer inscrições dos alunos em eventos programados pela
Escola.
A Secretaria, através do Departamento de Distribuição de Material, distribui o material didático aos
alunos (apostilas e livros).
42
Enfermaria
É o local onde o aluno é acolhido por uma auxiliar de enfermagem quando apresenta algum mal-
estar. Caso seja necessário, a Escola comunica-se com os responsáveis para tomar as providências
adequadas à situação.
Cantina
Os serviços da Cantina são terceirizados e atenderão aos alunos nos horários do intervalo. Os
alunos não podem frequentar a cantina nos horários de aula. No período do almoço, a cantina oferece
refeições por quilo ou “marmitex”.
Departamento de Audiovisual
Disponibiliza os recursos audiovisuais a professores e alunos (TV, som, microfone, vídeo / DVD,
datashow etc).
Normas e Procedimentos
Sobre a Secretaria
Horário de funcionamento:
2a a 6
a feira, das 7h00 às 18h00.
Sábado, das 7h00 às 13h.
Serviços extras
Tipo de serviço
2a chamada de Prova
2a via da carteirinha
2a via de boletim de notas
2a via histórico escolar
Apostila e Livros de Apoio
Declarações, atestados e certidões
Ficha financeira
Multa da sala de leitura por atraso/dia
Xerox
Sobre valores dos serviços, consultar a Secretaria.
O pagamento referente a esses serviços, excursões, material de eletivas e outros poderá ser
efetivado com cheque ou cartão de débito ou crédito. Poderá também ser autorizada a cobrança no boleto
de mensalidade.
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Carteirinha Escolar É o documento de identificação dos alunos no Colégio. Os alunos devem apresentá-la diariamente
ao funcionário na portaria da escola e sempre que requisitado. Não é permitido o empréstimo da carteirinha,
bem como sua adulteração. Os alunos sem carteirinha somente entram no colégio após registro na portaria
e confirmação pela Secretaria. Todo aluno que ultrapassar as catracas sem autorização será encaminhado
à Orientação Educacional.
O aluno é responsável por sua carteirinha dentro ou fora do estabelecimento. Caso perca ou seja
furtado, deverá solicitar imediatamente, a 2ª via da mesma na Secretaria, efetuando o pagamento da taxa.
O aluno que não apresentar a carteirinha escolar não acessará as dependências da escola. Se isso
ocorrer no início dos períodos (manhã e tarde), o aluno não assistirá à primeira aula.
Rotina de Avaliações
As avaliações acontecem sob a supervisão dos professores e/ou monitores. Durante as provas os
alunos devem, obrigatoriamente, deixar todo material sob a cadeira; sobre a carteira somente caneta, lápis,
borracha e, quando permitido, calculadora.
O aluno de posse de aparelhos eletrônicos durante a prova, celular tocando e que for pego com cola
ou colando, terá sua prova retirada e será encaminhado para a Orientação Educacional que tomará
providências de acordo com o Regimento Escolar.
Revisão de Nota de uma Avaliação
Toda avaliação, inclusive a 2ª chamada, é passível de revisão de nota, caso o aluno julgue
procedente. Para pedir a revisão, os alunos devem no momento em que receberam a prova corrigida do
professor, em sala, requerer a revisão. Caso o aluno não esteja presente no momento de entrega das
provas, o mesmo deverá fazer um requerimento específico da secretaria e anexar a ele todos os
documentos solicitados.
Uniforme
O Colégio Cassiano Ricardo recomenda o uso da camiseta escolar como uniforme. O uso da
camiseta escolar é obrigatório em algumas excursões e saídas pedagógicas.
Para saber os locais de vendas de camisetas escolares, consultar a Secretaria.
Trânsito e Estacionamento
O estacionamento do Ensino Médio de São José dos Campos está disponível para veículos de
professores e funcionários.
Alunos e pais de alunos poderão utilizar o estacionamento somente para embarque e desembarque.
As bicicletas devem ser trancadas.
A Escola não se responsabiliza por casos de danos em veículos ou perdas de objetos ocorridos na
área de estacionamento.
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Mídias Sociais Os alunos deverão apresentar boa conduta também nas mídias sociais. Atitudes inadequadas no
ambiente virtual estão sujeitas a sanções, conforme previsto do Regimento Escolar.
Os grupos das séries e turmas da escola formados nas mídias sociais, como Facebook, Google ou
outro, serão organizados e administrados pelo Orientador Educacional, Coordenador Pedagógico ou Tutor.
Poderão participar desse grupo apenas os alunos e professores das respectivas séries ou turmas e
a equipe pedagógica.
Os grupos serão desfeitos ao final de cada ano letivo e reorganizados no início de cada ano letivo.
45
OS ALUNOS DO ANGLO
O que o Anglo quer dos alunos
Assiduidade
Todo o nosso trabalho pedagógico é planejado e executado pensando nos alunos, na atividade dos alunos,
na produção dos alunos. Uma falta interrompe e prejudica o trabalho.
Comprometimento e empenho
O aluno deve se envolver com responsabilidade em todas as atividades propostas pela escola, individuais
ou em grupo. O aluno que desenvolve as propostas da escola com entusiasmo aprende mais e aprimora a
sua formação.
Pontualidade
Recomenda-se que os alunos cheguem à Escola 15 minutos antes do início das atividades. A pontualidade
é necessária para quem não quer sofrer prejuízos nos trabalhos.
Aula bem assistida
Assistir bem às aulas faz parte do trabalho do aluno. Fazer essa parte do trabalho bem feita é meio caminho
andado em direção ao sucesso. Quem assiste bem às aulas, aprende mais, estuda mais em menor tempo
e não apresenta dificuldades. Assistir bem às aulas significa prestar atenção ao professor, seguir suas
orientações e fazer os exercícios propostos.
Respeito e cordialidade com colegas, professores e funcionários
O aluno deve colaborar para a boa convivência entre todos no ambiente escolar. O gesto, a linguagem e a
ação devem ser respeitosos para promover o bom andamento de todas as atividades escolares: na sala de
aula, nas excursões e nos eventos.
Cuidado nas Avaliações
O número de avaliações a que nossos alunos são submetidos é bastante grande. Só se aprende a fazer,
fazendo. Em cada avaliação, nossos alunos devem:
- Manter a calma
Se o aluno está calmo, basta manter-se assim. Se não está calmo, pode-se acalmar com respirações lentas
e profundas, e em seguida, com uma leitura descompromissada da prova. Conforme a leitura avança, o
aluno vai identificando termos propostos e situações familiares que colaborarão para volta à calma
necessária, e assim poderá iniciar os trabalhos.
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- Iniciar pelo mais fácil
Uma boa forma de iniciar uma avaliação é lendo-a do início ao fim e, durante a primeira leitura, estabelecer
uma classificação inicial para cada proposta (questão) que pode ser: fácil, média ou difícil. Resolvem-se as
fáceis já na primeira leitura.
Na segunda passagem pelo texto, trabalham-se as médias e conferem-se as fáceis. Para o final, sobrarão
as difíceis. Reservar um tempo para fazer uma última conferência antes de entregar a prova. Essa é a
técnica a que se deu o nome sugestivo de “pega-varetas” por aplicar-se às normas técnicas do jogo às
provas.
- Conferir tudo o que fez
Um professor “mitológico” do Anglo sempre dizia: “confira o que você fez, pois se você errar o que você
sabe, o que você vai acertar?” Os alunos devem conferir o que responderam. Cada erro que eles detectam
e corrigem é ganho dobrado. Esse investimento paga muito bem.
- Trabalhar até o final da prova
Não há trabalho que não possa ser aperfeiçoado. Conferir, fazer de outra maneira para verificar o resultado,
deixar a resposta mais clara, a redação melhor, caprichar na letra etc. O aluno deve entregar sua prova ao
final do tempo proposto. Todo o tempo deve ser bem aproveitado.
Garra
É uma característica apresentada por todo aluno Anglo. Ter garra significa ter competência e determinação,
é saber enfrentar os desafios e estar sempre se preparando para novas empreitadas.
Projeto de Vida
Pensar e Agir
Prometeu e Epimeteu são dois irmãos, semideuses da Mitologia grega. Prometeu significa “o que
pensa antes de agir” e Epimeteu, “o que age antes de pensar.”
Todos nós temos um pouco de Prometeu e um pouco de Epimeteu, quanto aos nossos
pensamentos e ações. O mito de Prometeu ensina que há responsabilidades a assumir e adversidades a
enfrentar no exercício de um grande projeto.
“Prometeu criou a humanidade, de cinzas, causando surpresa e um certo ciúme em Zeus (rei dos
Deuses). Como ardil, Prometeu enganou a Zeus e deu à humanidade a possibilidade de continuidade além
do fogo. Contrariando Zeus, Prometeu foi castigado. Seu castigo eterno é permanecer acorrentado a uma
pedra e ter seu fígado devorado por um abutre, diariamente, já que dada sua condição imortal, seu fígado
se regenerava durante a noite.”
O mito de Epimeteu mostra que a impulsividade pode colocar a pessoa e os outros em grandes
complicações.
47
“Epimeteu recebeu, um dia, como presente de um deus, uma linda ninfa. Prometeu aconselhou-o,
na ocasião, a não aceitar um presente de um deus pois os deuses são muito ardilosos. Epimeteu não
pensou e sendo a ninfa Pandora, maravilhosa, recebeu-a com muito gosto. Com Pandora, viera uma caixa e
uma instrução que dizia que a caixa jamais deveria ser aberta. Isso bastou para a impulsividade de
Epimeteu, que, não resistindo à proibição, abriu a caixa de Pandora, deixando escapar dela, todas as
desgraças do mundo, embora ele tivesse tentado fechar a caixa rapidamente. Ficara presa na caixa apenas
a esperança. Prometeu ficou com a caixa e administra até hoje a esperança, sempre em poucas doses, que
esperança demais também faz mal.”
Embora os dois mitos sejam negativos, associando a Prometeu o seu “castigo” e a Epimeteu os
“males do mundo”, pode-se, sem sombra de dúvidas, afirmar que tanto “pensar antes de agir” quanto “agir
antes de pensar” podem ser utilizados pela humanidade como ferramentas úteis e poderosas.
Nossa recomendação é aprender a usar cada uma delas. E como se aprende isso? Pela
observação. Pelo exemplo. Pela Literatura.
Planejar a Vida
Os que planejam uma obra preferem os executores sem impulsividade. Mas planejar apresenta
níveis de detalhamento e no caso de planejar, por exemplo, o futuro, dada a impulsividade natural que
permeia essas ações, seria de melhor utilidade um planejamento com poucos detalhes. Mais um plano de
metas, uma lista de alvos a serem atingidos.
Há alguns exemplos de vivência:
O aluno que pretende seguir uma carreira ligada às artes plásticas, estudando o
assunto, descobre que pode assumir cursos em: artes plásticas, arquitetura, cinema,
artes dramáticas, música, dança, etc. Destas, deleta algumas como: dança, música e
artes plásticas e investiga as demais.
O aluno que não quer atrasar o início da faculdade, pretendendo, quando estiver pelo 3º
ou 4º ano, fazer um intercâmbio internacional e passar um ano fora do país, como
deseja uma faculdade pública, precisa se empenhar desde o início.
O aluno cuja família é do Rio de Janeiro e, por isso, precisa escolher sua faculdade lá,
deve pesquisar o que há de oferta na UFRJ, em primeiro lugar, sem esquecer-se da
UFF e da UERJ.
Em todo planejamento cabe uma atenção especial ao inglês, segunda língua,
obrigatória para atuar no mercado de trabalho.
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Escolha e Valores
Antes de cada “plano de vida”, estão desejos baseados em alguns pressupostos e valores da
pessoa que o está traçando. Checar os valores que estão dando base ao “plano” é uma forma de se
verificar se o plano tem chance de se concretizar conforme o desejado.
Pense neste plano: “meu tio é engenheiro. Ele é rico. Como desejo ser rico também, pretendo ser
engenheiro.” Pode-se chamar esse plano de “inocente”, pois ele liga o fato do tio ser engenheiro com o fato
de ele ser rico. Como se o fato de ser engenheiro já cause a conseqüência de ser rico. Ele está
pressupondo que “todo engenheiro é rico”. Esse pressuposto não é verdadeiro. O seu plano precisa de
revisão.
Outra crítica que se pode fazer a esse plano é a do valor. Ser rico pode ser muito menos importante
do que ser feliz ou realizado na família e na profissão. O valor de “ser rico” pode ser contestado. É melhor
rever o plano.
Quem tem meta sabe para onde vai
Uma coisa que se deve ter em mente quando se faz planos é que eles podem ser alterados com o
passar do tempo ou mesmo abandonados em favor de outros. Ainda assim, eles serviram, durante algum
tempo, de bússola, de norte.
Os alunos devem escrever os seus planos. Alterá-los, trocá-los, abandoná-los, segui-los ou realizá-
los: tudo isso pode acontecer. Os registros vão permitir que eles se conheçam melhor e, assim, possam se
tornar mais o que desejam que é ser uma pessoa melhor.
Ocupação
Ocupação Semanal
Diz a sabedoria popular que quando se precisa de ajuda, escolhe-se alguém ocupado. Os
desocupados tendem a permanecer assim.
Cuidar dos afazeres é um aprendizado precioso. Quem faz isso bem será, provavelmente, um bom
profissional.
49
Organizem seus compromissos de forma visual. Vejam os exemplos de tabelas abaixo:
Horário Semanal de Aulas
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb Dom
7h10 às 7h55
7h55 às 8h40
9h às 9h45
9h45 às 10h30
10h45 às 11h30
11h30 às 12h15
12h25 às 13h10*
13h10 às 13h55*
14h45-15h30
15h30-16h15
16h30-17h15
17h15-18h
*Apro fundamentos, E let ivas, re forço, Inglês, Ol impíadas e out ras aulas extras.
Ocupação Semanal
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb Dom
6h
7h
8h
9h
10h
11h
12h
13h
14h
15h
16h
17h
18h
19h
20h
21h
22h
Essas tabelas devem estar visíveis no local de estudo, podendo, por exemplo, estar em um quadro
imantado na parede à frente da sua escrivaninha. Nelas, pode-se programar toda a Ocupação Semanal,
indicando as atividades rotineiras nos horários como:
a) Referentes à pessoa:
descanso (ex: dormir);
lazer (ex: leitura, cinema, música, TV, shopping, clube, teatro, festa, shows, viagens, entre
outros);
refeições (ex: café da manhã, almoço, lanche e janta);
trajetos (ex: itinerários);
atividades físicas (ex: artes marciais, dança, academia, esportes de quadra, hipismo, natação,
jogos e campeonatos);
consultas e tratamentos (ex: fisioterapia, dentista, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, entre
outros)
higiene pessoal (ex: salão de beleza, cabeleireiro, limpeza de pele, entre outros);
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tempo virtual (ex: pesquisas na Internet, msn, Facebook, blog, entre outros);
compromissos (ex: ensaios de banda, aulas instrumentais, pintura, escotismo, aniversários,
missa, cursos, palestras, workshops, eventos, entre outros)
b) Referentes à Escola:
aulas;
revisão da matéria;
tarefa mínima (TM) e tarefa complementar (TC);
estudo para as avaliações;
orientação de estudo;
reforço;
recuperação;
reunião para a realização de trabalhos;
reunião para a realização de projetos;
entrega do trabalho escrito e apresentação oral do projeto;
leitura de livros paradidáticos;
inglês;
terceira língua;
disciplinas eletivas;
High School.
Agenda Mensal
É importante combinar as informações da sua ocupação semanal com os compromissos com data
marcada que ficam bem visíveis em um calendário mensal.
SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM
1 2 3 C- Eletiva – 14h15
4 P – Quím
5
6 7 8 9 P - Hist C - Dentista
10 C- Eletiva – 14h15
11 12 P-Simulado
13 14 P – Fís
15
16 17 C- Eletiva – 14h15
18 E-Uniexpovale
19
20
21 P – Mat C-Reunião Projeto
22 23 P - Geo
24 C- Eletiva – 14h15
25 T-Apresentação do Projeto – 13h30
26
27 28 29 30
51
No calendário, marcam-se os detalhes da agenda:
Provas – P
Eventos – E
Trabalhos – T
Compromissos – C
Dia 21 P+C
2ª Aula 14h30
Prova de Matemática Matéria: Aula 8 a 13 Reunião de Trabalho
Na agenda, anotam-se os detalhes de cada registro.
No calendário da agenda, anota-se quando fizer novo registro para passar para o calendário mensal
que fica no seu quadro imantado.
Calendário da agenda
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Sáb Dom
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30
Pode-se também construir uma lista de registros feitos com anotação dos novos e dos passados.
Registro novo
Registro passado
Dia 9 P - His t Dia 14 P - Fís
Dia 23 E – 16h Dia 15 E – 14h
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Plano Anual
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
Confraternização Universal
Férias
Início das aulas
Início das aulas (2º ano)
Festa dos Aprovados
Carnaval
ABRIL MAIO JUNHO
Paixão de Cristo
Tiradentes
Encontro dos Ex-alunos
Picinguaba (1º ano)
Festa Junina
JULHO AGOSTO SETEMBRO
Férias
Aniversário de SJCampos
Início das aulas
Dançanglo
Simulado ENEM
Dia da Independência
Apresentação do Projeto
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Recesso Escolar
Finados
Proclamação da República
Exame Unicamp 1ª fase
Exame FUVEST 1ª fase
Início da 4UA
Provas finais
Natal
Reveillon
Foi usado o ano de 2006 como base para o preenchimento.
Legenda: Folgas
Compromissos.
53
O Estudo
Aula Dada, Aula Estudada.
Esse é o lema do Anglo – Cassiano Ricardo.
Para cumpri-lo, o estudo deve ser diário com o seguinte critério: houve aula? Então tem-se o que
estudar. A primeira preocupação ao se iniciar o estudo diário é localizar os conteúdos tratados nas aulas do
dia.
Aula estudada significa refazer a trajetória de cada aula e ligar cada conteúdo do dia com textos de
referência que, portanto, devem ser lidos. Ler um texto é extrair dele informações, conceitos e raciocínios
que devem constar do resumo que se faz ao registrar o estudo.
Tarefa Mínima
O nome diz tudo. É o mínimo que se deve realizar após o “Aula Dada, Aula Estudada”. Recomenda-
se que os alunos estudem, em primeiro lugar, as aulas do dia e, que depois, realizem as Tarefas Mínimas.
Depois de feitas as Tarefas Mínimas, os alunos estão livres para completar o seu estudo.
No dia em que há pouco tempo para estudar, os alunos ainda devem passar pela “Aula Dada, Aula
Estudada” e pelas Tarefas Mínimas, ainda que cortando a confecção dos resumos, por exemplo.
Tarefa Complementar
Para ficarem mais fortes em uma matéria, os alunos devem fazer as Tarefas Complementares. Não
se recomenda a eles que façam todas as tarefas complementares; a carga de trabalho pode se tornar muito
pesada. Há, no entanto, duas boas formas de se trabalhar com as Tarefas Complementares.
A primeira forma é não privilegiar nenhuma disciplina e fazer, de cada vez, uma porcentagem da
Tarefa Complementar. Um terço ou metade, por exemplo, são proporções que já farão diferença nos
resultados.
A segunda forma de trabalhar é direcionar os esforços para as matérias que, em primeiro lugar, eles
precisam reforçar e, em segundo lugar, de que eles mais gostam ou têm interesse. Nesse caso, eles fazem
as Tarefas Complementares em uma proporção melhor: até três quartos, mas apenas das matérias eleitas,
que podem ser duas ou três.
Revisões
Todo estudo deve apresentar suas constantes revisões. Dentro de uma programação de estudos,
os alunos devem agendar revisões constantes para reforço e manutenção dos conhecimentos aprendidos.
São importantes revisões: após o encerramento de um capítulo do livro ou de um assunto da aula.
A revisão é ver de novo. É uma volta às suas anotações e seus escritos. Se estiverem bem feitos, a
sua revisão será boa. Se for desorganizado, dificultará a revisão.
54
“Ladrões de Tempo”
No mundo atual, há muita coisa solicitando nossa atenção.
É preciso tanto explorá-las quanto limitá-las e os alunos, em princípio, estão no comando.
Por exemplo, a TV. Quem nunca assistiu a uma telenovela brasileira (pelo menos alguns capítulos)
teve uma perda cultural. Quem acompanha todas as novelas (até o “Vale a pena ver de novo”) está
perdendo em outras áreas. Assistir à TV pode ser uma atividade muito boa, porém, ela pode ser um “ladrão
de tempo”.
Um ladrão de tempo é, em geral, uma ocupação não listada no horário semanal e que acaba
ocupando o aluno além do tempo que ele teria disponível para ela. A atividade, então, rouba o tempo de
outra que, muitas vezes, é mais importante. Quem não tem organizado o seu horário semanal está mais
sujeito aos “ladrões de tempo”.
Exemplos de atividades que se inserem nessa situação:
Jogar vídeo game
Acessar Internet
Acessar celular
Assistir a filmes
Ouvir música
Dormir durante o dia
Não parar em casa
Há alguns ladrões de tempo que são muito pessoais e, na verdade, os alunos devem descobrir os
seus. Não para “acabar com eles”. Mas para colocá-los na dimensão correta. Não prejudicial.
Algumas vezes, descobrem-se “conflitos de interesses” ao investigar os “ladrões de tempo. Por
exemplo, um aluno (hipotético) adora artes marciais e está fazendo “kung fu”, judô e karatê e não está “indo
bem” na escola. Ao elaborar seu mapa de ocupação semanal, seu horário da semana, percebeu-se que “ele
não tinha tempo para estudar”. Se colocasse um horário regular de estudo no quadro, ele não “teria tempo
para todas as artes marciais”.
Nesse caso, o estudo é obrigação e ele deve abrir mão, por exemplo, de uma ou outra “arte
marcial”. Escolher é crescer.
Agenda Pessoal
O trabalho escolar gera outros compromissos. Controlar os compromissos para atender a todas as
solicitações é um problema com uma solução simples e bem conhecida: o uso de uma agenda. O mais
importante de uma agenda é estar sempre com ela e usá-la como fonte de consulta e registro de
informações.
Para um iniciante no uso da agenda, há um exemplo prático: há um trabalho para ser entregue no
dia 30. Como registrá-lo? Recomenda-se que ele seja registrado no dia 30, no dia 29 para os últimos
retoques, no dia 23 para lembrar que faltam poucos dias e no dia 16, dia escolhido para início e confecção
do trabalho. Se o aluno usar um título sugestivo fica mais fácil navegar na agenda.
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Há alternativas para o uso da agenda. Uma delas é a lista de tarefas. Uma outra simplificação é
anotar a lista de tarefas na própria apostila. Em uma lista de tarefas os alunos fazem apenas uma anotação
por tarefa. Recomenda-se que anote a data da entrega da tarefa e seu título. Passar essa informação para
um calendário visível na sua área de estudo pode ser de muita utilidade.
Calendário de provas
As avaliações são, em sua maioria, marcadas com muita antecedência em um calendário, contendo
as datas das provas do ano todo. Geralmente, os alunos controlam o calendário para orientar o estudo –
“Agora eu vou estudar para a prova tal”. Não há nada de errado nisso, desde que este “estudo para a prova”
seja feito depois dos “Aula Dada, Aula Estudada” e das Tarefas Mínimas. Se o aluno, contudo, “estudar para
as provas”, recomenda-se que não deixe essa atividade para o dia anterior à prova. Três ou quatro dias
ainda são “na última hora”. Quem deixa “para a última hora” corre o risco sério de descobrir que não há
tempo suficiente para fazer um trabalho bem feito e, às vezes, nem mesmo um trabalho mínimo para um
resultado razoável.
Análise de Resultados e Replanejamento
Avaliação feita, espera-se a nota. Recebida a nota, o assunto ainda não está encerrado. Nossas
avaliações, menos as da 4UA, têm caráter de avaliações intermediárias que servem ao avaliado como
experiência e aprendizado, visando às próximas avaliações. O que se pode aprender com uma avaliação já
corrigida e com nota atribuída?
Primeiramente pode-se, comparando o que o aluno estudou com o que caiu na prova, aperfeiçoar
seu processo de estudo.
Pode-se, também, analisando os erros, os enganos e as desatenções, aperfeiçoar seus métodos,
sua capacidade e seus processos de conferência. Ainda é possível, observando a correção, aperfeiçoar o
estilo das respostas. Isso para citar apenas os aspectos mais salientes.
Ao se preparar para uma prova, olhar as provas anteriores corrigidas e avaliadas pode ser uma boa
orientação. O aluno deve guardar todas as avaliações na mesma pasta. Assim, ele saberá onde elas estão
e sempre poderá consultá-las.
Recuperação
Toda avaliação com resultado inferior a 5,0 inicia um processo de recuperação. Quando o professor
devolve a avaliação corrigida, ele a faz acompanhada de orientações para os alunos que entram no
processo de recuperação. A ideia é reforçar o estudo daquela matéria para que, nas próximas avaliações,
os resultados sejam acima dos 5,0 pontos exigidos como o mínimo de rendimento.
Se ele ficar em processo de recuperação em alguma matéria, ele deve reforçá-la, reservando, logo
após o “Aula Dada, Aula Estudada” e as “Tarefas Mínimas”, um tempo para os “estudos de recuperação”,
quando o aluno vai estudar as matérias em que ficou de recuperação. Deve-se proceder assim até a data
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da próxima avaliação da(as) matéria(s). Nesse “horário de estudos para recuperação”, o aluno faz os
trabalhos segundo orientações dos professores.
Aulas Especiais
Nos casos em que os seus resultados são superiores a 7,0, o aluno pode ser convidado ou
simplesmente escolher fazer um aprofundamento naquela matéria. A forma mais simples de
aprofundamento é o “ataque” às Tarefas Complementares. Há ainda a possibilidade de o professor, em
algumas ocasiões, preparar e distribuir roteiros de aprofundamento que podem ser usados pelos alunos.
Esses são chamados de aprofundamentos autônomos.
Há ainda cursos, aulas e palestras, todas elas oferecidas sob o título geral de aulas especiais. Essa
programação é divulgada na Agenda de Eventos.
Progressão
A Progressão é prevista no Sistema de Avaliação para o aluno que, durante a Unidade de
Avaliação, apresentar um rendimento melhor através da sua média em determinada disciplina, comparada
com a unidade anterior.
Assim, o aluno que se empenha em seus estudos tem a possibilidade de aumentar a média anterior.
Uso do Plantão de Dúvidas
Ao estudar, surgem dúvidas e problemas sem soluções aparentes. Como enfrentá-los? O melhor é
enfrentá-los de frente, tentando relacioná-los com o que foi visto em classe, com os problemas resolvidos
em classe, com os exemplos da Apostila e com a teoria estudada. Se depois de estudar, o aluno ainda não
conseguir resolver uma ou outra questão, ele deve então encaminhar esses assuntos a: colegas, seu
professor ou ao Plantão de Dúvidas, conforme sua conveniência.
O plantão é mantido para atender a dúvidas organizadas e específicas. O plantão não repõe aulas,
não substitui o estudo e de pouco serve na véspera de uma prova.
Uso do Material Didático
Recomenda-se que os alunos tenham um caderno universitário ou fichário para anotações e
resolução de tarefas. Uma agenda também é recomendada, se estiver de acordo com a organização
escolhida pelo aluno. Canetas de cores variadas, lapiseiras, régua de 20 centímetros, borracha e compasso
simples são recomendados. E uma pasta com sacos plásticos para arquivar provas e trabalhos. Indica-se
uma organização simples e um material restrito, eficiente, barato e leve.
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A Saúde
Programa Qualidade de Vida
A vida humana é a principal preocupação da Escola. Queremos que cada aluno tenha uma vida
boa. Nossa meta é ensiná-lo a ter uma vida longa e de qualidade. Há muitas de nossas ações atrás desse
princípio. Nossa educação física é a maior delas.
A educação física no Colégio Cassiano Ricardo é um programa complexo. Ele precisa de
entendimento e estudo para um funcionamento perfeito, ou seja, interferir positivamente em sua saúde. O
problema é descobrir “o que eu posso fazer” em primeiro lugar e, depois, estabelecer um “o que eu devo
fazer.”
O aluno pode:
escolher livremente as modalidades oferecidas pela Companhia Athletica tanto nos esportes de
quadra (aulas na escola) quanto nas atividades da academia;
frequentar a Companhia Athletica conforme suas conveniências e regras da academia, inclusive
aos sábados e domingos, se a opção foi “horário livre”;
escolher um ou mais esportes de quadra, com horários fixos;
escolher uma das academias de dança inscritas no PID para acrescentar ao seu currículo;
fazer aulas de dança e também a Cia Athletica;
fazer os esportes de quadra e também a Cia Athletica.
O aluno deve:
ter a frequência mínima de uma vez por semana em alguma atividade de educação física;
acompanhar as palestras e orientações de especialistas sobre o assunto para melhor
estabelecer seu programa;
apresentar uma regularidade nas atividades físicas que vão acompanhá-lo por muitos anos em
sua vida;
aprender a combinar suas escolhas para um melhor desempenho;
fazer avaliações periódicas.
O Sono
O ser humano precisa dormir. Noite bem dormida, dia bem vivido. Os organismos são diferentes,
porém, o mais comum é necessitar de oito horas de sono por noite.
O horário de início dos nossos trabalhos é fixo, 7h10min. Contando-se o tempo para higiene, café
da manhã e trânsito, o aluno precisa acordar pelo menos às 6 horas. Para completar as 8 horas necessárias
de sono, ele deverá estar dormindo às 22 horas, ou seja, precisará se deitar às 21h30.
O débito de sono surge quando a rotina é quebrada. Pense assim: a cada 16 horas acordado, os
alunos devem iniciar um período de 8 horas de sono. Há o débito de sono de quem começa a “dormir tarde”
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e vai, dia a dia, aumentando a dívida. O organismo acaba pagando essa dívida em momentos inoportunos:
“dormiu na aula”, “estava pescando”, “estou sonado”.
A outra forma de desequilíbrio é o da irregularidade causado por diferenças muito grandes de
comportamento no fim de semana. Se, por exemplo, os alunos acordam às 7 horas no sábado, fazem sua
prova às 8 horas e vão “para a balada” até as 4 da madrugada, eles estarão sem dormir por um período de
21 horas (débito de 5 horas). O organismo vai sofrer. É preciso recuperar esse repouso ou o corpo sentirá
dificuldades para o desempenho do seu dia a dia.
A Alimentação
Os jovens, no início da vida adulta (dos 15 aos 23), experimentam uma autorregulação na
alimentação e é bom se prepararem para isso, que aprendam sobre hábitos saudáveis de alimentação.
A alimentação equilibrada em conjunto com a prática de exercícios físicos é uma recomendação
certeira para a boa saúde.
O homem é onívoro. Em sua alimentação ele deve prover o organismo de proteínas, vitaminas e
sais minerais essenciais para o dia a dia; ele precisa comer de tudo um pouco, esse é o conselho geral.
O processo que a alimentação faz deve ser estritamente proporcional aos gastos de energia e às
necessidades básicas. Como cada um tem um metabolismo diferente, regular a ingestão de alimentos é
uma função do indivíduo e, caso seja necessário, com a ajuda de um especialista.
É necessário consultar um especialista diante de algumas situações como: cansaço físico e mental,
se estiver abaixo ou acima do peso, entre outros cuidados. Recomenda-se associar um Médico a um
Nutricionista, em lugar de uma dieta sem acompanhamento médico.
A Higiene
Há estudos científicos que relacionam, de maneira positiva, a boa escovação dos dentes com a
longevidade das pessoas.
A higiene completa o tripé dos cuidados básicos com a própria vida: sono, alimentação e higiene.
Toda pessoa necessita de cuidados básicos relacionados à higiene pessoal para proteger seu corpo
contra vários tipos de bactérias, obter um bom relacionamento interpessoal e manter-se saudável.
É importante ficarem atentos com alguns cuidados como:
Higiene bucal
Banho diário
Cabelos e unhas limpos e cortados
Roupas e sapatos limpos
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O Álcool
A sociedade apresenta uma boa dose de permissividade em relação à ingestão de bebidas
alcoólicas. Muitas vezes, no entanto, essa ingestão não vem acompanhada da devida orientação. É preciso
orientar, pois há, comprovadamente, uma série de efeitos nocivos que acompanham o uso do álcool,
geralmente ligados ao abuso. É preciso aprender a usar. Porque o abuso é nocivo. Como uma parcela da
população não consegue se controlar com relação ao consumo de álcool e se transforma em doentes,
alcoólatras, recomenda-se nunca beber álcool, mesmo porque é proibido para menores de 18 anos.
Do ponto de vista escolar, o consumo do álcool reduz a capacidade intelectual da pessoa por, pelo
menos, 72 horas (três dias inteiros).
Outras Drogas
Deve-se fazer tudo para não ter contato com qualquer tipo de drogas.
É cientificamente comprovado que as drogas são extremamente prejudiciais à saúde física e
mental, pois causam desequilíbrio, disfunções, posturas antissociais, agressividade entre outras
consequências.
Sexo
A intimidade entre as pessoas, que é uma forma de aproximação e de conhecimento mútuo, inicia-
se na adolescência.
Essa é uma relação delicada que deve ser tratada com muita seriedade, responsabilidade e
respeito.
A relação sexual nesta fase, sem prevenção e acompanhamento médico, pode gerar uma gravidez
não planejada e ainda disseminar doenças sexualmente transmissíveis.
O Colégio Cassiano Ricardo, nas Disciplinas Eletivas, oferece um curso para orientar os alunos
neste momento tão importante de sua vida.
Balada
O jovem recebe uma oferta enorme de novidades: tem um mundo a conhecer, entretanto, não dá
para fazer tudo o que ele deseja. Esse conflito vai acompanhá-lo durante um bom tempo.
É natural que ele vivencie novas experiências que o mundo lhe oferece. No entanto, não pode
perder o controle de si para fazer aquilo de que mais gosta sem deixar de fazer o que é preciso.
Balada é bom e divertido, mas deve-se tomar cuidado com atitudes como consumo de álcool,
exposição a drogas, transporte de alto risco e débito de sono que podem gerar consequências indesejadas
e prejudiciais à sua vida.
A diversão não é proibida, mas deve ser praticada com segurança e bom senso.
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As Relações
Colegas e Amigos
As pessoas que se relacionam bem com as outras e o fazem com facilidade são bem-vindas e
queridas onde quer que cheguem.
Pode parecer que não haja, por parte dessas pessoas, nenhum esforço ou desgaste e que elas
tenham um dom natural, uma graça divina que as faz assim tão “melhores do que eu”.
Isso não é verdadeiro.
Reconhecer e aceitar o outro, estar disponível para o outro, saber ouvir, dialogar e contornar
conflitos são habilidades que são aprendidas e, todas elas, requerem esforço e dedicação. E todo mundo
pode chegar lá.
Parte-se do princípio de que todos querem ser pessoas melhores no curso de suas vidas. Assim,
acredita-se que valha a pena refletir, integrar, aprender e realizar coisas nesse âmbito tão importante que é
o do relacionamento interpessoal.
No círculo escolar, têm-se os colegas. No círculo pessoal, têm-se os amigos. Pode acontecer de
alguns colegas serem também amigos. Amigo é um eleito que também o elege. Colega é fruto de uma
circunstância. Tratar a todos muito bem, sempre, não é coisa fácil, mas o aprendizado vale a pena. A
diferença não pode estar no tratamento que se dá ao colega e ao amigo. A diferença está no escopo dos
temas, dos assuntos e na frequência das conversas. Os amigos têm mais intimidade; são mais queridos. Os
colegas também são muito importantes porque deles depende o seu ambiente de trabalho: o ambiente da
escola. Ter um bom ambiente de trabalho é uma construção coletiva que depende do esforço de cada um.
Em um bom ambiente de trabalho é até possível se promover alguns colegas a amigos.
Mas o que fazer com as antipatias? Se ela é unilateral; sentindo-se antipático por alguém, devem
agir com cuidado para não ofender o colega e com esperteza para manter a distância que você julga
necessária. Se a antipatia é recíproca, os dois desejam a mesma coisa: distância e, para obtê-la, basta não
entrarem em disputas. O distanciamento, bem trabalhado, pode permitir até a colaboração entre antipatias
recíprocas. Não há nada que proíba tal realização civilizada e pacífica.
Entrou em conflito? Acabou a possibilidade de diálogo? Lembrem-se sempre - os dois lados dessa
situação - que quando chegarem nesses limites, uma outra pessoa irá decidir por vocês o que vocês devem
fazer e como fazer. Ou seja, acabar com o diálogo pode restringir a liberdade dos dois envolvidos. E não se
refere apenas ao âmbito escolar. A sociedade funciona assim. Houve divergência? Acabou o diálogo?
Normalmente é um juiz que vai decidir a questão. Por incapacidade das partes de chegarem a um acordo.
Muitas vezes o diálogo é guardião da liberdade. É claro que o “diálogo”, às vezes, pode ser usado
para oprimir e, neste caso, pedir socorro a um terceiro, por exemplo, à Justiça, é necessário.
O diálogo se dá sempre entre iguais. Quando há um lado mais poderoso, o terceiro deve também
ser incentivado para “compensar” as diferenças de poder em favor dos valores de justiça.
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Professores e Funcionários
A escola é um espaço onde o aluno se relaciona com pessoas que nela trabalham e a representam.
As relações com os professores são as mais importantes devido à sua frequência e duração.
O professor é ambíguo no sentido de, algumas vezes, ser um igual e se relacionar com seus alunos
por meio do diálogo e, em outras ocasiões, ser autoridade e se relacionar com os alunos por meio de seu
poder e de suas responsabilidades.
Como se relacionar com uma autoridade?
Uma autoridade é uma pessoa com uma responsabilidade e um correspondente poder para exercê-
la. Uma autoridade não é melhor ou pior que as outras pessoas. Ela tem outras responsabilidades e as tem
em confiança da sociedade ou de uma instituição. Uma autoridade deve ser respeitada e a ela devemos dar
nossos votos de confiança para que ela exerça suas responsabilidades, seu papel.
Desrespeitar uma autoridade é postar-se contra as responsabilidades dela e contra a instituição que
a nomeou. É provocar o poder instituído. Pode-se postar contra uma pessoa de uma autoridade ou de uma
instituição sem chegar ao desrespeito e esse é o caminho que se deseja ensinar.
Dentre as responsabilidades da autoridade, está a limitação de seu poder, que não pode ser
absoluto. Ao abuso de poder, recorre-se a uma instância superior à da autoridade para requerer tratamento
justo.
Há muito o que se aprender na escola. Há muito de confiança nas relações do aluno para com a
escola. Mas o caminho individual não é somente obediência, existem muitas escolhas a serem feitas.
Família
Relacionar-se com a família é diferente. Os laços familiares são especiais. Nela se consegue, ora
diálogo de iguais, ora relação com a autoridade e ainda há a conversa de família: única, exclusiva e
carregada de emoções. Ainda assim, uma conversa repleta de carga emocional, comunica. Reconhecer
suas emoções antes de agir ou falar pode levá-lo a um outro conhecimento e autocontrole bastante
favoráveis a uma vida adulta saudável.
Conciliar toda essa complexidade das relações familiares é tarefa de cada membro da família. Aos
filhos, recomenda-se que tratem, sempre, seus familiares com muito respeito ainda que tenham, para isso,
que se esforçar muito. Com respeito, constrói-se mais.
Recomendações e Limites
Recomenda-se aos alunos que aprendam a desvendar o outro e assim aprenderão mais sobre si. A
viagem através da vida vai ser mais significativa e mais proveitosa: mais feliz.
Respeitar seus limites; físicos, intelectuais e legais. Cuidar da saúde, estudar e lutar pelos direitos
sem nunca se esquecer das obrigações.
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A FAMÍLIA
Projeto de Vida
Transformar Valores em Projetos
A vida é cheia de atribulações e exige das pessoas o desenvolvimento de habilidades como
procurar, identificar, selecionar e hierarquizar que são extremamente valorizadas.
Elaborar um projeto de vida fazendo coisas simples, mas eficientes, pode resultar em grande
benefício.
Um projeto de vida servirá como meta. Quem tem destino não fica muito tempo perdido procurando
dar significado à vida e aos esforços realizados.
Para elaborar esse projeto de vida deve-se primeiramente selecionar valores, algumas poucas
prioridades que se acredita serem importantes em nossa vida.
Começando um projeto de vida com poucas prioridades, tem-se mais chance de progresso.
Escolhidas as prioridades que se deseja implementar na vida, passa-se a estabelecer o que e como fazer
com cada uma.
Vale aqui citar que as escolhas não devem ser muito gerais, sob o risco de se tornarem
inexequíveis, como por exemplo:
“A paz mundial”. Melhor seria optar primeiro por pacificar o próprio espírito e cultivar a não
agressividade.
“A erradicação da pobreza no mundo”. Melhor seria ajudar uma família carente ou uma
instituição reconhecida pelo seu trabalho social com trabalho voluntário.
Os alunos devem fazer uma coleção de dez ações pequeninas e exequíveis do que tentar fazer
uma enorme, mas, impossível.
Compartilhar Valores
A escola recomenda que se olhem com carinho as áreas da saúde, dos estudos, do relacionamento
interpessoal e da cidadania. Um projeto de vida que contenha pequenas ações nessas áreas colhe frutos
muito bons.
A família recomendará, conforme seus valores, o cuidado de acrescentar mais uma ou outra
sugestão.
O jovem, por sua conta, deve aumentar a sua lista.
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Relatar Experiências
Uma prática que pode auxiliar a elaborar projetos de vida é o relato de experiências nesse sentido.
Os jovens, ouvindo que há dificuldades em se realizar projetos, mesmo que sejam bem pequenos,
vão sentir-se encorajados diante de suas dificuldades; ouvindo que se pode alterar as metas durante o
percurso para, em alguns casos, ser menos ambicioso e, em outros, ser mais, ficam mais tranquilos quanto
a assumir os seus projetos. Ainda, ouvindo sobre projetos que não deram em nada, pode descobrir que, em
muitos casos, mais importante do que atingir a meta é a vivência do percurso.
Buscar Caminhos
Finalmente, sobre os projetos de vida, precisa-se saber que a vivência do percurso são os caminhos
que levam à realização dos sonhos.
Acordos
Contrato com jovens
Algumas vezes, precisam-se fazer acertos com os nossos jovens. Os acertos surgem, geralmente,
depois de algum desacerto.
A escola propõe um acordo a um aluno quando oferece a ele auxílio para a solução de algum
desarranjo. Esse auxílio causará claros benefícios e o aluno ficará então tentado a aceitar o auxílio. A ajuda
da escola é, no entanto, condicionada. Nesse ponto, são colocadas as condições, todas elas voltadas para
que o aluno aprenda a se sair de problemas e ganhe desenvoltura e autonomia. As condições são todas
possíveis de serem realizadas: revisão de avaliações, revisões de metas periódicas e uma avaliação final
dentro de um prazo não muito longo.
A família, ao oferecer auxílio, pode também exigir algumas condições, porém, deve oferecer todos os
meios e com verdadeiro empenho em auxílio do jovem para que este além de ter aceitação boa das
condições, ache-as sempre favoráveis.
Cláusulas Leoninas
Não se deve aproveitar a chance disponível de o jovem então, em maus lençóis para acrescentar ao
acordo cláusulas que a ele não se referem e que são claramente extorsivas.
Não se deve tampouco sucumbir a imposições leoninas por parte do jovem, sob pena de ele não
aprender o que seja um acordo equilibrado.
O equilíbrio está em todos trabalharem para que o projeto, por trás do acordo, seja um sucesso.
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Punição e proporcionalidade
Não se confiam muito em prêmios e punições, mas se forem utilizados, não devem se afastar do
senso de pertinácia e de proporcionalidade.
Em caso de punição, deve-se sempre tomar o cuidado de combinar antes, sem tom de ameaça e
fazer cumprir depois, sem tom de vingança. É apenas parte do acordo.
Já um prêmio, pode vir de surpresa. Mas se foi combinado, vira obrigação.
Limites
“Desse ponto em diante, eu assumo e você obedece.”
Quando se é responsável, como somos responsáveis, por um jovem ou por uma criança, está-se com
o senso sempre ligado em tudo que ocorre com ele. Sente-se que ao mesmo tempo que deve dar liberdade,
deve-se dar proteção.
É neste ponto que se precisa traçar os limites. A pessoa sob nossa responsabilidade está sempre
limitada e os limites são tais que para além deles, não se consegue proteger a pessoa sob nossos
cuidados.
Se o jovem, então, coloca-se em posição que não se consegue protegê-lo, tem-se obrigação de
interferir e a interferência pode ser de dois tipos:
daqui você não passa pois ficará desprotegido ou
desse ponto em diante, eu assumo e você obedece pois você ultrapassou os limites e eu vou
levá-lo de volta.
É preciso autoridade, pulso firme, respeito e coragem para impor limites. Se por um lado, eles são
impostos aos jovens, por outro, esses mesmos jovens reconhecem que estão sendo cuidados. Há
necessidade de limites a crianças e jovens que têm a natural força que lhes faz parecer ilimitados,
indestrutíveis, centros do universo, super–heróis.
Os limites justificados são sempre fontes de conhecimentos muito produtivos. As justificativas devem
ser, portanto, trabalhadas.
As justificativas para os limites devem ser explícitas. E isso é um desafio lógico-filosófico fascinante.
E que toda família acaba enfrentando.
Argumentos podem parecer ingênuos quando se está de fora, mas quando se é abordado com eles,
precisa-se de cuidado para se contrapor. Não fica convincente um: “Eu decido e pronto!!” talvez um “Minha
responsabilidade é você. Eu não cuido de todo mundo e você vai ser bem cuidado. Você não vai.” Soa
melhor do ponto de vista de explicar que a decisão, embora seja negativa, está baseada no cuidado.
“Compra isso pra mim?”
Outro caso de limites refere-se ao consumismo. Ele sempre vai estourar no limite do seu orçamento,
no entanto se o seu orçamento é extenso, o consumismo pode ser desenfreado.
Há alguns critérios para colocar limites ao consumo.
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Primeiro, recomenda-se aos alunos que assistam ao filme Mogli e nele ouça sobre o “Princípio de
Balu”, onde se encontra o seguinte fragmento musical “Necessário, somente o necessário, o extraordinário
é demais...”
Em seguida, reflitam sobre o princípio da suficiência ou não ostentação.
Ostentar é transferir a qualidade de um objeto para si, com isso, sentindo-se melhor do que os outros.
Comprometendo seus valores próprios.
Expectativas
As minhas
Uma bela fonte de mal entendidos são as expectativas veladas.
O raciocínio é simples: primeiro fantasia-se sobre o outro. Em seguida, forma-se uma expectativa
sobre o outro, ou melhor dizendo, sobre a imagem fantasiada do outro. O outro não corresponde à estranha
expectativa e a relação arca com o ônus da frustração, “você fez tudo errado!” e da surpresa: “Mas o que foi
que eu fiz?”
Conversar sobre a fantasia, sobre as expectativas, deixar o outro conhecer as suas expectativas é,
além de saudável para a relação, uma maneira de se colocar, de se deixar conhecer pelo outro, de se
aproximar, de se mostrar. É também uma afirmação de apreço e confiança.
As suas
A outra parte é se dispor a ouvir as expectativas do outro, as fantasias e as esperanças dele.
Acolher, acriticamente, colocar-se apenas como confidente, como “porto seguro”, como um bom ouvinte.
Acolher acriticamente é se dar a reconhecer ao outro como ele se apresenta, é respeitar a
individualidade, a personalidade, a humanidade do outro.
As nossas
Confidências trocadas, haverá condição de acertos de parte a parte e, principalmente, geração de
uma parte comum, de expectativas partilhadas que poderão ser enunciadas como “nossas expectativas.”
Abordagem
Simples
Uma coisa de cada vez. Nada de emendar um assunto em outro, ou um problema em outro,
transformando tudo em um único problema insolúvel. Recorte, divida, isole e resolva uma parte de cada vez,
conforme o conselho de Descartes.
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Às vezes, o aluno se depara com um problema realmente mais complexo. Ainda assim, às vezes,
consegue-se controlá-lo ou diminuí-lo resolvendo algumas partes isoladas dele. Pelo menos, fica-se com
um problema menor, enfraquecido, para lidar.
Direta
Dar voltas antes de chegar ao assunto, às vezes, causa mal entendido. Pode soar como
investigação na qual o jovem é o principal suspeito, por exemplo. Ou ainda, preâmbulo de má notícia, o que
cria tensão desnecessária.
Ser direto não significa ser incisivo nem indelicado. Significa sim, ter objetividade e leveza.
Rápida
Quando se aborda um assunto que exige solução, ele deve terminar rapidamente. Não se liga uma
história à outra, nesses casos, como se faz em uma conversa comum do dia-a-dia. Ser breve circunscreve
melhor o problema, e se tem a boa impressão de que ele será plenamente encaminhado. E assim, sente-se
melhor para abordá-lo.
Solidariedade incondicional
Ninguém gosta de se sentir só. A possibilidade do abandono já é depressora. Nesse caso, a família
possui uma propriedade fabulosa. A família tem a capacidade de estar perto dos seus de forma
incondicional.
Família é assim: é para todas as horas, em todas as situações, sempre.
Acompanhamento
Discrição
É preciso acompanhar o desempenho acadêmico dos filhos. E acompanhar o seu desenvolvimento
psicossomático e sociocultural. Há muitas formas de se fazer isso. No caso de se acompanhar jovens do
Ensino Médio, muitas vezes tem-se problemas, porque eles se tornam resistentes a revelações que faziam
com naturalidade quando mais novos. Eles são mais reservados, em geral, e acentuam essa propriedade
conforme o interesse e a idade.
O melhor é abrir o jogo com o jovem e, ao mesmo tempo, ser discreto. Abrir o jogo é dizer que
dentre as obrigações da família, acompanhar o desenvolvimento acadêmico e sociocultural dos filhos é uma
das mais importantes. Para que essa obrigação seja cumprida, é necessária a colaboração do jovem quanto
à disponibilização das informações necessárias. Essas informações ficam no âmbito de família, ou, no
máximo, entre aluno, família e escola.
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A discrição fica por conta de não compartilhar informação ou comentar carências fora do âmbito dos
responsáveis, aluno e escola a cada informação recebida e sim, pedir a avaliação do jovem sobre a
informação. Se ele achar que há algum problema, então oferece-se ajuda. A interferência direta, sem
pedido, é feita apenas em último caso e, de preferência em consonância com a escola.
A escola não fala com a família sem o aluno saber. O aluno pode não participar da conversa mas
deve saber que houve conversa e, a parte que cabe a ele, a ele deve ser relatada.
Informações e Fontes
Todo jovem, quando relata uma ocorrência, costuma colocar seus juízos de valores em ação.
Muitas vezes, de forma precipitada, sem ter tido ao menos uma visão mais completa da situação. Eles estão
se formando e aprendendo a formar tais juízos. Aprendem a fazer, fazendo.
É conveniente quando um principiante embarca em suas conclusões antes de completar as
informações e fontes. Pior ainda, quando ele sai em defesa da posição deles antes de verificar se ela é
defensável.
“Mas ele já é um jovem adulto” Ouve-se, às vezes. “Ele já tem opinião própria” também surge. Mas
o jovem, em seu aprendizado, deve ser assistido quanto aos juízos que devem ser baseados em fontes
seguras, informações corretas e completas e princípios e valores positivos e éticos.
Índices e Diagnósticos
Acompanhar o desenvolvimento do jovem pressupõe estabelecer juízos, digamos, periódicos, sobre
seu estado, para que possamos garantir que esteja havendo desenvolvimento.
No campo acadêmico, isto se dá no conhecimento do sistema de avaliação da escola e
acompanhamento dos resultados através dos boletins de avaliações. Façam a análise dos boletins
seguindo as orientações da escola, pedindo o juízo do aluno antes do seu e, se possível, privilegiando o
dele.
Em caso de precisar de correção de rumos, ajuste de procedimentos e processos, marque uma
avaliação. Sem confronto.
No campo psicológico, a família deve manter o acompanhamento do desenvolvimento do aluno,
como sempre o fez. A saúde física merece atenção, com visitas anuais ao médico para verificação de rotina
de saúde e desenvolvimento. É recomendável, além da observação de possíveis dificuldades psicológicas.
Nessa fase pode-se fazer revisão e correção de hábitos alimentares, reforçar hábitos de higiene e
ensinar o controle do sono. No campo social, são assuntos candentes: sexo, drogas e balada.
Festas, bailes, boate, bar, rave ou simplesmente balada estão dentre os interesses dessa faixa
etária. É a época de florescer a sexualidade e o jovem deve ser informado e orientado. Nossa experiência
diz que as orientações e informações “escolares” não bastam. Percebe-se que eles sentem aquele efeito de
“distanciamento” do jovem que ouve, aprende, entende mas pensa: “não é comigo”. É preciso pois, colocar
esses assuntos na pauta do indivíduo, também, fora do âmbito escolar. A família pode ajudar muito nisso.
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A exposição dos jovens à oferta de drogas tem se tornado cada vez maior a ponto de ser melhor
estabelecer limites ao nível do indivíduo ao invés de tentar afastá-lo dos ambientes perigosos. Nem porta de
igreja é seguro. Só o jovem pode manter-se seguro.
Quanto à cultura, não se pode esquecer que, durante os anos do Ensino Médio, temos a última
oportunidade de ampliação da cultura geral dos jovens que, depois, no ensino superior, vai se especializar.
Deve-se enriquecer o ambiente, frequentando e incentivando a ida a eventos culturais.
A escola tem uma agenda que enriquece o ambiente e promove a socialização e a cultura. Ficar
atento e participar faz toda a diferença.
Pode acontecer, durante o processo, alguma coisa semelhante a essa: “meu filho não está bem”.
Para chegar a essa conclusão, os pais devem ter-se baseado em algum indício ou indicador. Estar atento
aos indicadores é coisa preciosa. Variações de comportamento, de humor (exceto TPM), de apetite, de
hábitos, de ânimo, etc. são indicadores.
Esse assunto deve ser abordado com tranquilidade, tentando estabelecer o âmbito e a importância
dele. Cuidado! Há uma reação muito rápida, nos jovens que, depois de terem resolvido um assunto, em
muitas ocasiões, deixam os mais velhos, ainda, com a preocupação e quando vamos abordá-los ouvimos:
“Nossa! Isso já é problema velho. Já tinha até esquecido!” Não se deve sofrer com carga desnecessária. O
contrário também ocorre. Não se deve pensar que, tendo feito sua parte, o problema restou-se resolvido.
Ouve-se dos pais, “mas eu falei com ele sobre isso”. Atrás dessa afirmativa, à vezes, esconde-se a ideia de
que “eu já disse a ele o que ele deve dizer ou como ele deve ser e, agora, é só ele me obedecer”. O mais
indicado é ouvir duas vezes mais que falar e, quando falar, evitar dar receitas, caminhos, mimos, projetos ou
promessas para o outro fazer ou cumprir. A menos que lhe seja solicitado. Ainda assim, devolver o
problema com outras informações e pontos de vista pode ser mais construtivo.
Princípios e Valores
Querendo ou não, as pessoas se portam por alguns princípios e valores, às vezes, explícitos, ditos,
alardeados e, às vezes, implícitos, calados, reservados.
A família transmite à prole esses princípios e valores. Assim sendo, com a responsabilidade de
passar coisas boas para as próximas gerações, vale a pena refletir sobre tais princípios e valores. E até
ajustar uns e outros. Isso é cuidar: da prole, da família, da sociedade, da humanidade. É por essas e outras
que cuidar de um filho quase sempre nos torna pessoas melhores.
Comunicação
Todos devem ter as mesmas informações
Alunos, famílias e escola trabalham em conjunto sobre os diversos aspectos ligados à educação do
aluno.
Dado que somos três partes, precisa-se ficar sempre atentos, para que todas as partes tenham o
mesmo nível de informações. Do contrário, num diálogo de dois “meio bem informados”, a terceira parte
“sobra” e sente-se normalmente, traída pelas outras duas.
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Para que isso não aconteça, pede-se que cada parte cuide sempre de referir-se às informações
sobre as quais estão conversando com a máxima clareza e transparência.
É claro que esta proposta diz respeito aos assuntos que são “escolares”, ou seja, do nosso âmbito.
Não desejamos ser invasivos. Nem se toleram invasões. Apenas se quer ter cuidado para que todas as
partes fiquem o mais bem informadas possível.
Outro “lado” dessa mesma questão é que relatos da mesma ocorrência, feitos ora por um aluno, ora
por um familiar e ora por um representante da escola, saem geralmente com dissonâncias. Na verdade,
poderíamos até sofisticar dizendo que um deles, qualquer um, relatando um fato ora a uma das outras
partes, ora à outra, não estará na maior parte das vezes, livre de pequenas dissonâncias.
Só a conversa entre as partes apura as dissonâncias. E esse caminho do diálogo passa a ser de
suma importância para fazer uma avaliação ponderada da participação de cada um no total do processo.
Conferir as informações é obrigação de cada um
Estabelecida esta obrigação, nenhuma das partes vai poder se ofender por uma conferência de
informações entre as outras duas.
Isso, além de evitar mal entendidos e conflitos desnecessários, ajuda a colocar cada um dentro das
perspectivas dos outros dois, não dando a nenhuma das partes, privilégios que não precisam ter.
As famílias se comunicam com a escola sobre os alunos por meio da Orientação Educacional.
Outros departamentos da escola certamente participarão desse diálogo, mas ele deve ser mediado, sempre,
pela Orientação Educacional.
Ter uma referência dá segurança e evita divulgação de informações para além do necessário.
Facilita a discrição. Outra grande qualidade a ser cultivada.
Comunicação Escola – Família
O Colégio Cassiano Ricardo entende que a boa comunicação entre a escola e as famílias só traz
benefícios àqueles que são a razão de ser desse relacionamento: nossos alunos. Assim, busca-se
estabelecer contato permanente por diferentes formas e com diferentes finalidades.
Entrevistas Individualizadas
Podem ocorrer tanto por solicitação dos pais, quanto por solicitação da equipe educacional, sobre
questões diversas. Essas entrevistas são previamente marcadas por telefone pela Secretaria.
Feras
Boletim informativo da escola, com o resumo dos principais acontecimentos.
Periodicidade trimestral.
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Navegando pelas Palavras
Boletim informativo da biblioteca, com sugestões de livros e dicas gramaticais.
Periodicidade mensal.
Conversando com os Pais
Informativo sobre temas variados ligados à rotina escolar.
Periodicidade variável.
Site: www.anglocassianoricardo.com.br
O Anglo Cassiano Ricardo dispõe de um site exclusivo que traz informações institucionais, notícias
de acontecimentos escolares, espaço de debates, hotlinks relacionados à cultura, educação e vestibulares.
Também oferece ao aluno o boletim de rendimento escolar.
Aplicativo: APP ANGLO SÃO JOSÉ
O aplicativo permite acessar informações sobre notas e calendário escolar por meio de
smartphones e tablets.
Fanpage: www.facebook.com/anglosaojose
Mídia social que permite agilizar as informações de forma mais rápida entre a comunidade escolar.
Comunicados
São oportunamente enviados aos pais, por email, divulgando: passeios e excursões, campanhas,
eventos culturais, recreativos, esportivos, indicações bibliográficas, etc..
Correio Eletrônico (e-mail)
A escola privilegiará essa forma de comunicação. Mantenham seu e-mail atualizado na escola. Para
fazê-lo, basta dirigirem-se à secretaria e pedirem alteração de e-mail ou acessar o site
(www.anglosaojose.com.br), clicar no link Fale Conosco e mandar em e-mail.
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O trabalho da escola é, de certa forma, cíclico. Planejar, Trabalhar e Avaliar.
O planejamento é a base para o trabalho; o trabalho é a base para a avaliação e a avaliação é a
base para o nosso planejamento. Nessa dinâmica, tentamos garantir um aperfeiçoamento contínuo da
qualidade.
O processo de avaliação é a reflexão sobre o trabalho feito e, ao mesmo tempo, a baliza para
inovação, correções e alterações diversas para o planejamento, no próximo ciclo.
Os participantes do trabalho de Avaliação Institucional são alunos, professores, funcionários e
famílias. Cada um, além de fazer autoavaliação, faz avaliação da Instituição. Os alunos avaliam também e
de forma especial, o desempenho dos professores.
A massa de dados obtida é preparada para análise e as análises são sintetizadas para devolutivas
diversas que são enviadas às famílias, aos alunos, aos funcionários e aos professores.
Esses resultados têm-se mostrado utilíssimos nos replanejamentos feitos a cada ciclo, mostrando
pontos fracos, indicando novos caminhos e destacando acertos e vitórias.
Além disso, cada autoavaliação causa uma reflexão do indivíduo sobre seu trabalho, suas
responsabilidades e seu empenho, que visam a provocar interesse num planejamento, num
aperfeiçoamento.