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1 Manual do Professor Digital

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Manualdo Professor

Digital

CATEGORIA 6

Ensino Médio

TEMAS

Projetos de vida

Inquietações da juventude

AUTORIA DAS ATIVIDADES:

CÉLIA CRIS SILVA

Célia é escritora, autora de materiais didáticos, mediadora de leitura, especialista em leitura de múltiplas linguagens e mestre em literatura. Trabalhou como editora de livros por mais de 20 anos, fez formação de

professores e de leitores, deu aula em universidade. Mas foi fazendo rodas de leitura com crianças, idosos, moradores de rua, dependentes químicos

e pacientes psiquiátricos que pôde ver o que a leitura faz pelas pessoas – e com as pessoas. A leitura dá voz a elas, ajuda a atribuir sentido ao que veem

e nomear o que sentem. Para Célia, a literatura (e a leitura) amplia nosso olhar e nos torna mais humanos.

MANUAL DO PROFESSOR DIGITAL

CÉLIA CRIS SILVA

© texto: Ruy Espinheira Filho, 2014.© organização: Leo Cunha, 2014.© foto: Cássio Vasconcellos, 2014.

Gerente Editorial: Júlio Röcker NetoGerente de Arte e Iconografia: Cláudio Espósito GodoyEdição: Cristiane Mateus e Marcelo Del’AnholSupervisão de Arte: Elvira Fogaça CilkaEdição de Arte: Daniel Cabral e Fabíola CastellarDiagramação: Juliana Ferreira RodriguesRevisão: Alessandra Cavalli Esteche e Felipe Ramalho da SilvaCapa e projeto gráfico: Daniel CabralEngenharia de Produto: Solange Szabelski Druszcz

Manual do Professor Digital

© texto: Célia Cris Silva, 2018.

Supervisão: Cassiano NovackiEdição de Arte: Juliana Maria Salmon FranklinEdição: Cristiane Mateus e Célia Cris SilvaProjeto Gráfico: Daniel Cabral e Paula Rodrigues Bonardi BlaskowskiDiagramação: Éder Fujihara Martinez Cebrian e Paula Rodrigues Bonardi BlaskowskiRevisão: Felipe Ramalho da Silva e Luiz Henrique Tobias

S586 Silva, Célia Cris. Para onde vamos é sempre ontem : manual do professor digital / Célia Cris Silva. – Curitiba : Positivo, 2018. 20 MB ; ePUB

ISBN 978-85-467-2132-0

1. Literatura – Manuais, guias, etc. I. Título. CDD 800

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

1 CONTEXTUALIZAÇÃO: AUTOR E OBRA

2 MOTIVAÇÃO PARA LEITURA E ESCUTA

3 TEMAS, CATEGORIA E GÊNERO LITERÁRIO

4ABORDAGEM DA OBRA LITERÁRIA: ORIENTAÇÕES, SUBSÍDIOS E PROPOSTAS DE ATIVIDADES DE LEITURA

5 ORIENTAÇÕES PARA AS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

6 ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR

CONTEXTUALIZAÇÃO: AUTOR E OBRA

O AUTOR: RUY ESPINHEIRA FILHO

Ruy Espinheira Filho nasceu em Salvador (BA), em 1942. Publicou seu primeiro livro de poesias, “Heléboro”, em 1974 e o segundo, “O vento no tamarindeiro”, um ano depois. Ganhou o Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa, em 1981, Prêmio Ribeiro Couto (poesia, 1998), Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras (2006), Prêmio Jabuti (2006, poesia, 2o lugar), finalista do Jabuti (1987, 2002, 2010), entre outros

O ORGANIZADOR: LEO CUNHA

Leo Cunha nasceu em Bocaiúva (MG), em 1966. É graduado em Jornalismo e Publicidade, ambos pela PUC/Minas, especialista em Literatura Infantil e Juvenil, também pela PUC/Minas, mestre em Ciência da Informação e doutor em Cinema, ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já publicou mais de cinquenta livros, de contos, crônicas, poesia e acadêmicos. São mais de 30 obras premiadas.

A OBRA: PARA ONDE VAMOS É SEMPRE ONTEM

Amor e desejo, casa e família, saudade e memória, escrita e leitura são os quatro temas dessa antologia de Ruy Espinheira Filho. As quatro estações das nossas vidas, infância, juventude, maturidade e velhice também ocupam o fazer poético do autor. Além dos poemas, uma entrevista com o poeta integra a antologia. Nela, ele fala um pouco sobre sua trajetória e dá algumas dicas para quem quer se aventurar pela escrita, especialmente pela poesia.

PRÊMIOS DE DESTAQUE

∙ Selecionado para o catálogo brasileiro apresentado na Feira do Livro Infantil de Bolonha 2015, na Itália.

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MOTIVAÇÃO PARA LEITURA E ESCUTA

“Como linguagem artisticamente organizada, a literatura enriquece nossa percepção e nossa visão de mundo. Mediante arranjos especiais das palavras, ela cria um universo que nos permite aumentar nossa

capacidade de ver e sentir. Nesse sentido, a literatura possibilita uma ampliação da nossa visão do mundo, ajuda-nos não só a ver mais, mas a colocar em questão muito do que estamos vendo/ vivenciando”

(BNCC/Ensino Médio ).

Esta sugestão para a motivação de leitura e as demais sugestões, ao longo deste ma-nual, têm em vista dois objetivos: o primeiro é fazer com que os alunos tenham um contato diferenciado com a poesia, lendo os poemas de maneira mais livre e lúdica, e descubram os significados e sentidos de um poema. O segundo objetivo é fazer com que os alunos se sintam motivados a ler cada vez mais, que o façam por conta própria e que também produzam poesia. Procure estimulá-los para a leitura de poemas além dos apresentados na obra Para onde vamos é sempre ontem, indicando outras obras poéticas, principalmente poemas que despertam sensações e percepções auditivas, táteis, visuais.

A leitura do livro pode ser feita ao longo do bimestre ou mesmo do trimestre. A indi-cação é a leitura diária de um poema, pois a intenção é a busca pelas sutilezas dos detalhes, que prenderão a atenção dos alunos.

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HABILIDADES

(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas

diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e

coletivos.

(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interesse, preconceitos e ideologias presentes

nos discursos veiculados nas diferentes mídias como forma de ampliar suas as possibilidades de

explicação e interpretação crítica da realidade.

(EM13LGG103) Analisar, de maneira cada vez mais aprofundada, o funcionamento das linguagens,

para interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas semioses.

(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para a

compreensão e produção de textos e discursos em diversos campos de atuação social.

(EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de produções

multissemióticas, multimídia e transmídia, como forma de fomentar diferentes modos de

participação e intervenção social.

Fonte: BNCC

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TEMAS, CATEGORIA E GÊNERO LITERÁRIO

“Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de

atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo”

(BNCC / Ensino Médio).

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TEMAS

Projetos de vida

Inquietações da juventude

CATEGORIA 6

Ensino Médio

GÊNERO

Poema

JUSTIFICATIVA

A leitura de poesia no EM promove um rico manancial de pensamentos, sentidos, culturas e saberes, e possibilita aos estudantes conhecer diferentes maneiras de ver o mundo, refletir e falar sobre ele. A obra de Ruy Espinhei-ra Filho traz reflexões sobre aspectos que inquietam o ser humano, entre eles os jovens, a respeito de seu lugar no mundo e suas relações consigo e com o outro. Muitas vezes, por meio da obra literária, o jovem consegue se projetar, se ver no eu lírico e atribuir sentido ao que sente e pensa, ressignificando sentimentos e abrindo-se para outras formas de ser e estar.

ABORDAGEM DA OBRA LITERÁRIA: ORIENTAÇÕES, SUBSÍDIOS E PROPOSTAS DE ATIVIDADES DE LEITURA44.1 ORIENTAÇÕES GERAIS: DIALOGANDO COM A BNCC

A obra literária não é um livro didático, ou seja, não é es-crita a partir de conteúdos didáticos e não tem o compro-misso de ensinar disciplinas como matemática, ciências, geografia. Se assim fosse, deixaria de ser literatura. Po-rém, muitos livros literários trazem – seja em seu tema, enredo, narrativa ou imagens – rico e vasto manancial que pode ser aproveitado pelo professor em sala de aula para estimular e desenvolver competências que visam à formação humana em suas múltiplas dimensões.

A BNCC aponta dez competências gerais que devem ser desenvolvidas pela educação básica. A leitura de obras literárias pode ser uma ponte valiosa para essas compe-tências. O livro Para onde vamos é sempre ontem possi-bilita uma relação mais estreita com as competências 1, 3, 4 e 8.

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Fonte: BNCC

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e ex-plicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a cons-trução de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferen-tes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversifi-cadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que le-vem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comu-nicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimen-tos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e deci-sões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

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8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a coopera-ção, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, fle-xibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e soli-dários.

Fonte: BNCC

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4.2 PROPOSTAS – PRÉ-LEITURA

1. Incentive e ajude os alunos a fazer a leitura de poe-mas, despertando o olhar para a polissemia, o jogo de palavras, o sentido figurado, a subjetividade, as diversas visões de mundo presentes nos poemas de Ruy Espinheira Filho.

2. Aproveite para verificar o que os alunos sabem sobre o texto poético. Essa pode ser uma boa oportunidade para desenvolver valores e atitudes, já que os alunos poderão compartilhar, nessa verificação, conheci-mentos e experiências, habilidades para a leitura e apreciação dos poemas.

3. A poesia de Ruy Espinheira é marcada pela presença de um sujeito lírico, um eu que não tem compromis-so com a objetividade, nem com a representação do mundo exterior, mas com a linguagem poética, aque-la que ressoa nos ouvidos, o lirismo. Portanto, condu-za a leitura e a apreciação do trabalho do poeta de for-ma que os alunos/leitores interpretem e alcancem o prazer estético. Para tanto, é importante que as análises dos poemas sejam abordadas na perspectiva de que o sentido é construído na observância de sua constituição sonora, sintática, vocabular, fônica e visual.

4. A cada poema lido, você pode instigar seus alunos a perceber quais poemas de Ruy Espinheira Filho são mais lúdicos (aqueles poemas que apresentam a ideia de jogo, de ideia e de sons), poemas e imagens (aqueles que se constituem provocando determinada imagem mental), poema e sociedade (aqueles que dialogam com a realidade social), poema e musica-lidade (aqueles que têm na melodia a sua qualidade mais significativa).

5. Um aspecto relevante a ser apreciado pelos alunos é relativo às metáforas, no sentido de percebê-las e discuti-las. Ajude a turma a notar que uma dada pa-lavra se refere a outra coisa, que não seu significado dicionarizado. Essas descobertas são oportunidades de enriquecer a experiência dos alunos com o gênero.

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6. A leitura dos poemas pode ser realizada por você. Esse é um estímulo para que os alunos/leitores ex-pressem uma reação em relação ao poema, como: reconhecimento dos versos, se acharam algo incom-preensível, possíveis ligações com a experiência pes-soal, tentativa de dar sentido a determinadas ima-gens, dentre outras questões.

7. É necessário favorecer uma experiência de troca, de liberdade, para que os alunos possam expor com tranquilidade suas percepções, o que não significa aceitar qualquer hipótese de interpretação. Com a sua mediação, é possível ajudar os alunos na atribui-ção de sentido, sempre fazendo com que o leitor vol-te ao texto para comprovar suas hipóteses.

8. Talvez o fator mais importante seja desenvolver a ha-bilidade de identificar o implícito. Aprender isso exige reflexão e o olhar repetido sobre o poema, ao contrá-rio das leituras rápidas usuais.

9. Se preferir, não leia o sumário com os alunos, para que possam perceber poemas da antologia que abor-dam ou mesmo que encenam um mesmo tema. Lance uma nova alternativa de agrupamento dos po-emas: “Se fosse para vocês agruparem os poemas, que título cada grupo receberia?”

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ORIENTAÇÕES PARA AS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

55.1 PRÉ-LEITURA

1. Pode-se iniciar o estudo da obra por meio de uma conversa sobre o que os alunos conhecem de poesia: tipos, autores, títulos e formas de expressão. Conforme o que os alunos relatarem, registre as respostas no quadro, explicando e exemplifi-cando as ideias levantadas.

2. Você pode perguntar se alguém tem algum poema (ou poema musicado) memori-zado e se gostaria de recitá-lo.

3. Normalmente, os alunos não leem poesia, mas gostam de música. Portanto, pode-se perguntar o que a música significa na vida deles, o que eles pensam sobre esse gênero e como têm contato com ele. Pergunte se já leram ou ouviram a música de Vinicius de Moraes “Soneto de Fidelidade”?

4. Trabalhe o conceito de linguagem poética, a exploração do sentido conotativo das palavras e a utilização das figuras de linguagem. A obra de Ruy Espinheira Filho traz o “Soneto da chuva e da voz”, “Soneto de julho”, "Soneto da Tempestade” que per-mite uma análise do tema e como ele foi tratado nos sonetos, buscando conhecer as escolhas de linguagem do autor.

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5.2 PÓS-LEITURA

1. Pergunte aos alunos se eles já viram alguém recitando poesias. O que uma pessoa precisa fazer para tornar esse texto bonito de ouvir? Estimule-os a refletir sobre essa questão, solicitando que ouçam alguns poemas que estão disponíveis na in-ternet. Deixe a turma ouvir algumas vezes, levantando ideias sobre os recursos da leitura.

2. Declame alguns poemas. Peça a eles que observem sua forma de interpretar. Chame a atenção para a cadência, pedindo que a classe acompanhe o poema com palmas em diversos ritmos. Em qual velocidade a leitura ficou melhor? Por quê? Em seguida, varie a entonação e pergunte: que tipo de voz transmite melhor as emoções presentes nos poemas? Quais poemas apresentam entonações mais audíveis? Discuta as sensações que cada interpretação despertou, enfatizando que o poema é um dos gêneros literários que melhor exprimem sentimentos.

3. Para finalizar a leitura, leve os alunos a perceberem que o poema é o registro de uma forma poética de ver o mundo, é a arte da palavra. Para ler os poemas de Ruy Espinheira Filho é necessária a sua mediação, professor(a), que pode inserir os alunos num caminho consciente e eficaz do prazer estético. Construir um “gosto” literário próprio não é simples, mas complexo e prazeroso.

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ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR6“Por ser um período de vida caracterizado por mais autonomia e maior capacidade de abstração e reflexão

sobre o mundo, os jovens, gradativamente, ampliam também suas possibilidades de participação na vida pública e na produção cultural. Eles fazem isso por meio da autoria de diversas produções que constituem

as culturas juvenis manifestadas em músicas, danças, manifestações da cultura corporal do movimento, vídeos, marcas corporais, moda, rádios comunitárias, redes de mídia da internet, gírias e demais produções

e práticas socioculturais que combinam linguagens e diferentes modos de estar juntos” (BNCC/Ensino Médio ).

Incentive os alunos a estabelecerem relações entre os poemas lidos com outras artes: com a música, artes visuais, teatro. Os alunos podem encenar, cantar ou musicalizar os poemas, ilustrar outras poesias, elaborar crítica escrita sobre algum poema. Os tra-balhos podem ser publicados em blogs, jornal da escola ou em outros meios.