Manual do supervisor de célula

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Manual do supervisor de célula Compilado em português por Hélio Ricardo Nichele Editado por Ralph W. Neighbour Jr. Um livro de ferramentas para os supervisores Manual do supervisor de célula Título original em inglês: The Zone Supervisor’s Guidebook Copyright © 1997 por TOUCH Outreach Ministries, Inc. Todos os direitos autorais em português por Ministério Igreja em Células no Brasil Rua Ver. Antônio Carnascialli, 1661 CEP 81.670-420 Curitiba – PR Tel/fax: 41 276.8655 Site: www.celulas.com.br E-mail: [email protected] Direção Geral: Robert Michael Lay Tradução: Hélio Ricardo Nichele Revisão: Ingrid Neufeld Lima Valdemar Kroker Diagramação: Você tem liberdade para fotocopiar, copiar, adaptar, mudar ou usar como modelo qualquer parte deste livro. Porém, não seria um bom testemunho reimprimi-lo como um todo e vendê-lo com o seu próprio nome. Nosso desejo principal é ver essa geração de incrédulos sendo trazida para o Reino de Deus e para a alegria da vida

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Manual do supervisor de célula

Compilado em português por Hélio Ricardo Nichele

Editado por Ralph W. Neighbour Jr.

Um livro de ferramentas para os supervisores

Manual do supervisor de célula

Título original em inglês: The Zone Supervisor’s Guidebook

Copyright © 1997 por TOUCH Outreach Ministries, Inc.Todos os direitos autorais em português por Ministério Igreja em Células no BrasilRua Ver. Antônio Carnascialli, 1661CEP 81.670-420 Curitiba – PRTel/fax: 41 276.8655Site: www.celulas.com.brE-mail: [email protected]

Direção Geral: Robert Michael LayTradução: Hélio Ricardo NicheleRevisão: Ingrid Neufeld Lima

Valdemar Kroker Diagramação:

Você tem liberdade para fotocopiar, copiar, adaptar, mudar ou usar como modelo qualquer parte deste livro. Porém, não seria um bom testemunho reimprimi-lo como um todo e vendê-lo com o seu próprio nome. Nosso desejo principal é ver essa geração de incrédulos sendo trazida para o Reino de Deus e para a alegria da vida das Comunidades cristãs de base. Se esse material vai ajudá-lo a fazer isso, vá em frente!Temos apenas uma restrição quanto ao uso deste material: por favor nos envie o que você adaptou ou criou que funcionou melhor do que foi proposto. Estamos muito dispostos a melhorar o que temos para sermos mais eficientes no nosso trabalho para o Senhor Jesus.

Índice conferir

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PREFÁCIO1. Seu ministério como supervisor – parte 1

A. Descrição do ministério B. Responsabilidades do ministérioC. Agenda do ministério

2. Seu ministério como supervisor – parte 2

A. Contrastando o ministério do pastor de congregação e do supervisor

B. Objetivos do ministérioC. Seu chamado para o ministérioD. Sua indicação para o ministérioE. Linhas gerais para o ministério (textos bíblicos)F. Linhas gerais para o ministério (igreja)G. Sua autoridade para o ministérioH. Chamado para o ministério ou voluntariado

3. Seus relacionamentos como supervisor

A. Seu relacionamento com a igrejaB. Seu relacionamento com o pastor geralC. Seu relacionamento com o pastor de congregaçãoD. Seu relacionamento com os líderes de célulaE. Seu relacionamento com os membros da célula

4. O supervisor como um administrador

A. Orientando o crescimento da sub-congregação B. O protótipo inicialC. Idéias –chave para serem lembradas na multiplicação de

líderesD. Supervisionando líderes de célulaE. Administrando assuntos da sub-congregação

5. O supervisor como um pastor

A. Vida pessoalB. A vida familiar do supervisorC. A vida social do supervisorD. Estratégias e modelos de evangelismo

6. O supervisor como líder

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A. Liderança no contexto de comunidadeB. O que é um líderC. Comunicação D. Usando quatro chapéus

7. Perigos ocultos comuns ao supervisor8. Relatórios9. Roteiro para o treinamento

PREFÁCIO

Um princípio básico na administração é que o alcance do controle de um executivo deve ser limitado. Isso é mais evidente se ele está envolvido nas decisões diárias de um certo grupo de pessoas. Ele não pode ter de maneira eficiente mais do que doze pessoas sob sua responsabilidade.

Em um sistema onde a administração funciona por objetivos, o trabalho diário de um administrador não é limitado pelo número de relatórios que ele recebe, mas sim pelas tarefas que seu departamento deve cumprir. Em cada situação, o limite de responsabilidade pode abranger muito mais do que apenas uma mão cheia de pessoas.

Em uma organização onde um grande número de administradores são responsáveis pelo andamento da empresa, onde cada um sabe quais são suas responsabilidades, possivelmente eles são deixados isolados para cumprir as suas tarefas. O número de administradores dentro de uma organização pode ser consideravelmente reduzido sem afetar o bom funcionamento da empresa.

Isso é muito mais possível em uma organização comercial orientada por tarefas. Entretanto, nas igrejas os pastores precisam ser orientados também para pessoas. Quando um pastor é responsável por cem ou duzentos membros, a qualidade do cuidado pastoral pode sofrer se ele for o único que cuida das ovelhas.

Não é isso que deve acontecer na igreja em células. Na estrutura de liderança de uma igreja em células, cada célula de 8 a 12 membros tem líder de célula e cada 3 ou 4 células têm um supervisor percebendo as necessidades desse pequeno rebanho que chamamos de sub-congregação. Esses supervisores voluntários fazem o possível para associar as duas orientações: pessoas e tarefas. Eles são como os gerentes de empresas, fazendo a ligação entre os funcionários e a diretoria.

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Esse grupo de supervisores voluntários são pessoas maduras e dedicadas, que procuram o equilíbrio entre família, trabalho e ministério para oferecer supervisão próxima e apoio aos líderes e aos membros das células. Se isso não acontecer, o trabalho pastoral ficará limitado e o crescimento das células será fortemente afetado. Os supervisores se tornam uma extensão dos braços e das pernas dos pastores, permitindo que eles aumentem seus limites de responsabilidade, do cuidado pastoral e do controle dos objetivos a serem alcançados como igreja.

Naturalmente, é do meio desse grupo de fiéis supervisores que Deus têm levantado a maioria dos pastores e obreiros de tempo integral das igrejas em células ao redor do mundo.

Neste livro queremos desenvolver uma clara compreensão das atribuições e responsabilidades dos supervisores, bem como aprender a treiná-los com as habilidades necessárias para trabalhar como supervisor. Uma lista de apêndices no final do livro contém formulários e relatórios que foram desenvolvidos para melhorar a supervisão e a administração das células. Também foi elaborado uma sugestão de roteiro de treinamento para o curso de preparo de supervisores, que pode ser adaptado à sua realidade.

1. SEU MINISTÉRIO COMO UM SUPERVISOR – PARTE 1

SEU LUGAR ESTRUTURALMENTE

Na estrutura de liderança e no funcionamento da igreja em célula, o supervisor está inserido dentro de um contexto abrangente de ministração, podendo ministrar para “baixo” (líderes e membros), mas também para ser ministrado de “cima” (pastores). Relembre o quadro abaixo:

NÍVEL DE LIDERANÇA

NÍVEL FUNCIONAL

NÍVEL DE ABRANGÊNCIA

COMUNIDADE DE PESSOAS

Pastor geral CELEBRAÇÃO- Todas as congregações

Todas as congregações reunidas

1000 (igreja toda)

Pastor de distritoPastor de congregaçãoSupervisor

CONGREGAÇÃO- Distrito - Congregação- Sub-

congregação

- 3 a 4 congregações- 3 a 4 supervisores- 2 a 4 células

- 500- 100- 50

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Líder de célula CÉLULA 8-12 pessoas 8-12

1. A função do supervisor de uma sub-congregação abrange cerca de 2 a 5 células e 25 a 75 pessoas.

2. O supervisor presta contas para o pastor de congregação que cuida de 2 a 5 supervisores.

A. DESCRIÇÃO DO MINISTÉRIO

a. As funções do supervisor no nível da sub-congregação (supervisão).

Ele é designado para supervisionar dois a cinco líderes de célula e entre 25 a 75 pessoas. Seu objetivo é multiplicar essas células, vindo a formar uma nova sub-congregação em um ano. O supervisor está sujeito ao pastor de congregação, que “cuida” de dois a cinco supervisores.

b. O papel como supervisor o torna um “capitão espiritual” acima de cinco líderes e de aproximadamente 50 pessoas.

Sua responsabilidade como supervisor é ser um líder espiritual para os seus líderes e suas células.

Há inúmeros exemplos de homens sendo organizados em grupos de 50 para cumprirem uma tarefa debaixo da liderança de um capitão (2 Reis 1.19-24; 2 Reis 2.7,16-17; Isaías 3.3). Não se prenda a números, mas eles são boas referências gerenciais.

Como um capitão de 50 pessoas, você irá liderar seu povo na batalha espiritual debaixo do comandante acima de “100” (o pastor de congregação) e do comandante acima de “1000” (o pastor de distrito ou o pastor geral). (Êxodo 18.13-23; Números 31.48).

O próprio Senhor Jesus instruiu aos discípulos que dividissem o povo em grupo de 50 na multiplicação dos pães para 5000 homens (Lucas 9.14).

B. RESPONSABILIDADES DO MINISTÉRIO

a. Providenciar supervisão mais próxima e íntima No acompanhamento geral para o cumprimento dos

planos e alvos. Nos requerimentos administrativos de relatórios e

prestação de contas. No planejamento e organização das atividades de sua

supervisão, como eventos de treinamento, comunhão, reuniões de oração e ministérios de evangelismo.

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b. Providenciar apoio mais próximo e íntimo Ajudar nos trabalhos pastorais, como batismos,

aconselhamento, bênção de casas, cultos fúnebres, ensino, visitas a hospitais e visitas a lares.

Visitar as células recém-formadas por cerca de três semanas consecutivas e gastar um tempo extra com o novo líder de célula.

Nas células problemáticas, fazer visitas extras, ajudando quando for necessário, avaliando os encontros, reforçando a disciplina e eventualmente fechando células.

Nas células problemáticas deve-se fazer visitas seguidas, assumindo o compromisso de ajudar e caminhar junto quando necessário, fazendo os comentários construtivos necessários, monitorando o crescimento e confirmando e cuidando da vida do líder.

c. Identificar e treinar um auxiliar de supervisor pelo período de nove meses, equipando esse auxiliar para executar todas as tarefas de um supervisor. O treinamento desse auxiliar terá duas partes: formal, feita pela liderança da igreja (equipe pastoral) e informal, por meio do seu modelo. Esse auxiliar deve estar pronto para assumir metade das células da sub-congregação quando ela multiplicar em duas.

A. AGENDA DO MINISTÉRIO

a. É desejo da igreja deixá-lo livre de todas as atividades que não são necessárias para seu ministério. A agenda é responsabilidade inteiramente sua. Você irá desenvolvê-la conforme as suas necessidades. Você deverá formar sua agenda à luz das necessidades de sua vida como um todo.

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4Domingo Culto de

celebraçãoCulto de

celebraçãoCulto de

celebraçãoCulto de

celebraçãoSegunda-feiraTerça-feira Ministração

/ visitasEncontro do supervisor

com os líderes

Ministração / visitas

Encontro do pastor de

congregação com os

supervisores

Quarta-feira Visita a Visita a Visita a Visita a

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uma célula uma célula uma célula uma célulaQuinta-feiraSexta-feiraSábado Encontro de

liderança de toda a

igreja (3 partes)

Encontro do supervisor

com o pastor de

congregação

Participação do culto de jovens

(supervisores de

jovens)

Participação do culto de jovens

(supervisores de

jovens)

Esse calendário não leva em conta eventos de colheita, encontros ocasionais com a congregação, situações especiais de ministração e encontros informais com os líderes e com o pastor de congregação.

b. Eventos semanais Cultos de celebração: Participe de um culto de

domingo junto com o restante de sua congregação. Visitação às células-Uma noite por semana você deve visitar uma das células de sua supervisão. Se possível, visite as células num ciclo regular, visitando uma célula por semana com atenção especial voltada para os grupos mais fracos.-O tempo vai variar, dependendo de quando as células vão se encontrar. No início, você vai levar seu auxiliar com você. Nas igrejas onde todas as células se encontram no mesmo dia, as visitas serão restritas a um dia da semana. Em igrejas sem dia definido para o encontro, mais de uma célula pode ser visitada por semana, dependendo da necessidade.- É uma boa idéia chegar à célula sem aviso prévio, ou com apenas um pequeno aviso. Isso dará para você melhores dados do que está acontecendo no grupo e vai evitar que uma “preparação especial” seja feita para sua visita.

Situações especiais de ministração-De tempos em tempos você fará visitas especiais para ajudar em algumas ministrações. Por exemplo:

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visita a uma família de incrédulos, visita a alguém no hospital, liderar a bênção de uma casa ou ministrar em casos de envio de pessoas para trabalhos específicos.-Normalmente você estará acompanhado pelo líder de célula e por alguns membros da célula. Algumas vezes seu pastor de congregação acompanhará você e o líder da célula nas visitas. É muito importante para seus líderes e para os auxiliares estarem juntos com vocês nesse tipo de trabalho.

c. Eventos mensais

Encontro de liderança em conjunto- Esse encontro é de mais ou menos 2 horas,

dividido em três partes.- Reunião dos líderes de célula da sua supervisão

com você (parte 1).- Reunião de todos os líderes com o pastor geral

(parte 2).- Reunião dos supervisores da congregação com o

pastor de congregação (parte 3).

Parte 1: tempo com supervisorParticipantes: um supervisor encontra-se com

todos os líderes de sua supervisão. (Esse é o um dos dois encontros mensais com seus líderes).

Duração: Essa primeira parte dura cerca de 30 minutos. É seu tempo mensal para compartilhar idéias e estratégias com todos os líderes de célula que você serve. Sugestões práticas e direções de como melhorar o ministério da sub-congregação estão na pauta. Nota: esse NÃO é um momento para devocional ou pregação, mas sim um tempo para buscar soluções de problemas. Comece na hora, venha preparado e termine exatamente no horário.

Parte 2: tempo com o pastor geralParticipantes: O pastor geral, junto com os

pastores de congregação, supervisores e líderes. O pastor geral fala a respeito das visões que estão em seu coração, a respeito da igreja e das planos para o futuro, ou

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outra coisa que o Espírito Santo guiá-lo para compartilhar. Depois desse tempo, os líderes são dispensados.

Duração: Essa parte é dividida em duas: louvor e adoração (20 minutos) e tempo com o pastor geral (30 minutos).

Parte 3: tempo com o pastor de congregaçãoParticipantes: um pastor de congregação se

encontra com todos os supervisores de sua congregação. Essa é uma das duas vezes mensais que você e seus companheiros supervisores terão juntos para receber orientações do pastor de congregação a respeito de estratégias de penetração da congregação.

Duração: Cerca de 40 minutos.

Células de edificação com os supervisores e esposas, liderada pelo pastor de congregação.- Uma noite por mês (a ser combinada pelos

participantes), seu pastor de congregação irá se encontrar por duas horas com você e com os seus companheiros supervisores.

- Essa é sua célula! É uma “célula de liderança” que terá como agenda uma adaptação dos 4 “Es”. Você também fará parte de uma célula “normal”, especialmente para você poder levar seus visitantes.

- Ela existe para sua edificação e para cooperar com a edificação de seus companheiros supervisores. Esse encontro é para você e para sua esposa, se você for casado. Seu “líder de célula” é seu pastor de congregação.

- Esse encontro acontecerá normalmente na casa do pastor de congregação, ou num rodízio na casa dos supervisores. Pode incluir um lanche. A Ceia do Senhor também pode fazer parte, como uma ceia Ágape.

- Esses encontros mensais devem ser vistos como uma oportunidade para gerar unidade na equipe de liderança da congregação.

Célula de edificação com os líderes de célula e suas esposas, liderada pelo supervisor.- Uma noite por mês (a ser decidida pelos

participantes), você se encontrará com os líderes de célula de sua supervisão com suas esposas.

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- Essa será a célula dos seus líderes! É uma “célula de liderança” que terá como agenda uma adaptação dos 4 “Es”.

- Ela existe para edificação dos líderes e para cooperar com a edificação entre eles. Esse encontro é para os líderes e suas esposas, se forem casados. Você será o “líder dessa célula”.

- Esse encontro acontecerá normalmente na sua casa, ou num rodízio na casa dos líderes. Pode incluir um lanche. A Ceia do Senhor também pode fazer parte, como uma ceia Ágape.

- Deve haver um forte sentimento de unidade entre o supervisor e os líderes que têm servido voluntariamente. Uma das grandes recompensas desse ministério é o ambiente fraternal criado entre aqueles que estão ministrando nesse nível. À medida que eles relatam o que Deus tem feito em suas células, muitas novas dicas intensificarão seus ministérios. Portanto, esses encontros mensais devem ser vistos como um grande fator gerador de unidade entre a equipe de trabalho da sub-congregação (supervisão).

(Sempre que for necessário) Encontro de planejamento estratégico com os supervisores de sua congregação.- Esse é um encontro com o pastor de congregação

e dos demais supervisores de sua congregação para um tempo de compartilhar qualitativo, planejamento e prestação de contas. Todo planejamento-chave e o compartilhar de relatórios acontecerá nessa reunião.

- Uma sugestão é que esses encontros aconteçam no segundo sábado do mês. Portanto, ele acontecerá uma semana depois da reunião geral da liderança da igreja e pode ser usado para planejamento das atividades daqueles mês.

(Sempre que necessário) Encontro de planejamento estratégico com os líderes de célula da sua supervisão.- Esse é o tempo que o supervisor pode discutir as

estratégias de penetração para as áreas ou pessoas não alcançadas da cidade:

Ocasionalmente o encontro deve incluir um passeio de carro pelas regiões próximas da

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igreja ou na área a ser alcançada onde novas células precisam ser plantadas. Esses “passeios” devem gerar um compromisso de oração por aquela área.

Planos específicos de “plantio” de novas células devem ser feitos em cooperação das células dessa nova área.

- Nem sempre é sábio para o supervisor discutir a situação atual dos membros da célula com os líderes nesse encontro.

Isso faz o tempo sumir, enquanto quatro dos cinco líderes ouvem os problemas de um único líder ou célula.

É melhor que o supervisor encontre-se pessoalmente ou que fale com cada líder na semana seguinte da reunião, fazendo um resumo do que foi visto. Isso pode ser apresentado de maneira escrita ou verbal na reunião.

d. Eventos trimestrais

Eventos de colheita- São organizados duas a três vezes por ano e

abrange todas as células.- Podem ser desde um grande evento musical a um

evento de uma célula para alcançar seus próprios amigos num dos locais normais dos encontros.

e. Eventos semestrais

Retiro da congregação (retiro de famílias)- Duas vezes por ano você auxiliará seu pastor de

congregação num encontro de todas as células da congregação, para gerar unidade, ministração concentrada e evangelismo.

f. Eventos anuais

Retiro de planejamento com o pastor geral- Esse é um evento de três dias que acontece uma

vez por ano para construir espírito de equipe entre os líderes de célula, supervisores e equipe de tempo integral, tanto pastores como equipe administrativa.

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Retiro de planejamento do distrito (ou apenas da congregação)- Se sua igreja for dividida em distritos, o pastor de

distrito se reunirá com os pastores de congregação e os supervisores que pertencem a esse distrito. Juntos, vocês irão avaliar e planejar o próximo ano. Será um tempo para orar e buscar a direção de Deus a respeito dos alvos para o próximo ano, como batismos, multiplicação das células, eventos de oração etc.

- Esse evento antecede o planejamento anual da igreja. As informações obtidas nesse retiro são encaminhadas para serem avaliadas e então entrarem no calendário e no orçamento de toda a igreja para o próximo ano.

- Freqüentemente são nesses encontros de planejamento anual que os supervisores são desafiados a saírem de seus empregos seculares para unirem-se a equipe de tempo integral da igreja como um pastor de congregação auxiliar. Deve-se lembrar que um dos cinco supervisores de uma congregação deverá ser “promovido” à pastor de congregação! Nesses retiros podem ser oportunidades de grandes viradas na vida das pessoas que estão presentes (não esqueça de incluir as esposas nas decisões).

Dia da família do distrito (ou da congregação)- Uma vez por ano, o distrito (ou a congregação) se

reunirá para ter um dia de descontração juntos como família.

Renovo na metade do ano- Este é um encontro anual reunindo o pastor de

congregação, seus supervisores e líderes de célula para avaliar o ministério baseado em seus planos e objetivos para o ano, e para gerar comunhão e edificação.

g. Sugerimos a seguir uma proposta de agenda de trabalho para os supervisores. Essa agenda deve ser adaptada ao contexto de cada igreja, lembrando sempre quais são as prioridades e funções do supervisor (pastoreio e suporte aos líderes de célula, apoio ao treinamento dos membros da célula, visão a respeito do evangelismo e ponte com o pastor de congregação).

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ENCONTROS FREQÜÊNCIA DURAÇÃOCELEBRAÇÃO

(Todas as congregações) Culto Reuniões de liderança (com o

pastor geral e os pastores de congregação)

Eventos de colheita

SemanalmenteMensalmente

A cada 3 meses

2 horas2 ½ horas

3 horas

CONGREGAÇÃO(Distrito/Congregação)

Retiro de liderança Renovo na metade do ano Retiro de planejamento Culto de oração Encontro com o pastor de

congregação com os líderes de célula

Encontro com o pastor de congregação e os outros supervisores (da congregação)

AnualmenteAnualmenteAnualmente

MensalmenteMensalmente

Mensalmente

3 dias1 dia

2 períodos2 horas2 horas

2 horas

CÉLULA(Supervisão, célula e

membros) Encontro com os líderes da sub-

congregação (supervisão) Visita às células Situações especiais de

ministração

Mensalmente

SemanalmenteQuando precisar

2 horas

2 horas1-2 horas

Notas: Compartilhe uma palavra que resume seus sentimentos sobre a descrição de um supervisor. Explique por que você escolheu essa palavra.

2. SEU MINISTÉRIO COMO SUPERVISOR – PARTE 2

A. CONTRASTANDO O MINISTÉRIO DO PASTOR DE CONGREGAÇÃO E DO SUPERVISOR

PASTOR DE CONGREGAÇÃO SUPERVISOR Obreiro de tempo integral Posição não-remunerada

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TOMA DECISÕES AVALIA AS CONDIÇÕES DA CÉLULA, DÁ RETORNO AO PASTOR DE CONGREGAÇÃO, RECOMENDA

REPRESENTANTE DA IGREJA REPRESENTANTE DO PASTOR DE CONGREGAÇÃO

TAREFAS PASTORAIS TAREFAS DE SUPERVISÃO/

ORIENTAÇÃO

CONFIRMA ALVOS PARA TODAS AS ESTABELECE ALVOS PARA SUB-CONGREGAÇÕES UMA SUB-CONGREGAÇÃO

(SUPERVISÃO)

ORIENTA CRESCIMENTO PARA A ORIENTA CRESCIMENTO CONGREGAÇÃO PARA A SUPERVISÃO

IDENTIFICA ALVOS DE PESQUISA ALVOS NA SUA PENETRAÇÃO PARA A SUPERVISÃOCONGREGAÇÃO

NOMEIA LÍDERES DE CÉLULAS RECOMENDA LÍDERES DE CÉLULAS EM POTENCIAL

É RESPONSÁVEL POR TODOS OS É RESPONSÁVEL POR ASSUNTOS DA CONGREGAÇÃO ASSUNTOS DA SUPERVISÃO.

EXERCE UM PAPEL DECISIVO NAS ATIVIDADES DA SUPERVISÃO

RESOLVE SITUAÇÕES DIFÍCEIS AUXILIA NA RESOLUÇÃO DE

SITUAÇÕES DIFÍCEIS

FORMADOR PRINCIPAL DOS SUPERVISOR PRINCIPAL LÍDERES DE CÉLULA, DOS LÍDERES DE CÉLULAS OBSERVANDO OS AUXILIARES DE LÍDERES DE CÉLULAS

Page 15: Manual do supervisor de célula

FORMADOR PRINCIPAL DOS MENTOR PRINCIPAL DO AUXILIARES DE SUPERVISORES AUXILIAR DE SUPERVISOR DA CONGREGAÇÃO

VISITA CADA CÉLULA CERCA DE 4 VISITA CADA CÉLULA A VEZES/ANO CADA 5 SEMANAS (NO

MÍNIMO)

TELEFONA PESSOALMENTE PARA TELEFONA PARA OS OS LÍDERES QUANDO NECESSÁRIO OS LÍDERES DE

CÉLULAS SEMANALMENTE

DIRIGE REUNIÕES MENSAIS COM DIRIGE REUNIÕES SUPERVISORES MENSAIS COM OS LÍDERES

DE CÉLULAS

DETERMINA A MULTIPLICAÇÃO DE RECOMENDA A CÉLULAS MULTIPLICAÇÃO DE

CÉLULAS

REALIZA CASAMENTOS, FUNERAIS, REALIZA BATISMOS COMVISITA A HOSPITAIS OS LÍDERES DE

CÉLULAS, CONDUZ CERIMÔNIAS QUE ACONTECEM NAS CASAS, PROVÊ ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL

EXAMINA OS RELATÓRIOS DISCUTE OS RELATÓRIOSSEMANAIS DAS CÉLULAS SEMANAIS COM OS

LÍDERES DAS CÉLULAS POR TELEFONE OU PESSOALMENTE

ACOMPANHA O SUPERVISOR / ACOMPANHA O LÍDER DA LÍDER DE CÉLULA NO CÉLULA NO EVANGELISMO DEEVANGELISMO INCRÉDULOS

Page 16: Manual do supervisor de célula

VISITA INFORMALMENTE SUPERVISIONA EVENTOSUMA CÉLULA EM EVENTOS DE MULTIPLICAÇÃO DE UMAESPECIAIS CÉLULA. MOSTRA O VÍDEO

DISCÍPULO-DISCIPULADOR

PREVÊ/PLANEJA A DATA DE PREVÊ/PLANEJA A DATA DE MULTIPLICAÇÃO MULTIPLICAÇÃO PARA APARA A CONGREGAÇÃO SUB-CONGREGAÇÃO

B. OBJETIVOS DO MINISTÉRIO

a. Levantar um auxiliar de supervisor pelo menos uma vez por

ano, ajudando a prepará-lo para pastorear metade da sua supervisão quando ela multiplicar.

cinco novos líderes pelo menos uma vez por ano e ajudar na preparação deles para assumirem cinco novas células.

b. Multiplicar 5 células pelo menos uma vez por ano, por meio de

conversões a Cristo nessas células.

c. Ver “crianças espirituais” nutridas em Comunidades

cristãs de base (células), desenvolvendo contatos com outros cristãos que irão orientá-los nos seus crescimentos para a maturidade.

d. Invadir os “portões do inferno” e continuamente descobrir o

poder do Espírito Santo para “libertar os cativos”.

C. SEU CHAMADO PARA O MINISTÉRIO

1. A seleção é baseado na recomendação do pastor de congregação

a. Os candidatos a supervisor são líderes de células da igreja que já demonstraram na prática um ministério frutífero. Esta é a primeira fase do estágio para

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possibilitar o trabalho de tempo integral ou de ser um pastor auxiliar da igreja.

b. A confirmação do chamado como supervisor não será completada até o final do treinamento e da confirmação do corpo, conforme Atos 6. A imposição de mãos acontecerá diante da congregação, introduzindo você ao ministério de supervisor. Em algumas igrejas, essa função poderá ser associada a ordenação de diácono ou diaconisa.

2. A escolha é baseada nos seguintes requerimentos:

a. Ter demonstrado um espírito de servo e ser chamado para trabalhar como ministro nas células.

b. Ter experimentado vida como membro de uma célula.

c. Ter completado o currículo do “Ano de treinamento”, incluindo, Conhecendo minha Bíblia e livros de discipulado, ou outro trilho de treinamento que a igreja oferece.

d. Ter levado pessoalmente pelo menos uma pessoa a Cristo.

e. Ter servido eficientemente em alguma equipe de Grupos de Amizade ou Interesse.

f. Ter experimentado a multiplicação de pelo menos duas células como líder.

g. Ter servido como um auxiliar de supervisor: participando do final-de-semana de formação do

supervisor. Compartilhando seis meses de ministério ao lado de

um outro supervisor, incluindo o período final da “negligência benigna”.

D. SUA INDICAÇÃO PARA O MINISTÉRIO

1. Um pastor espirituala. Quando entrar nesse ministério, você estará se tornando

um servo de Deus de uma maneira especial. Você estará sendo o pastor espiritual de um grupo de cerca de 50 crentes.

b. Você será modelo para eles de um ministro cristão.c. Você será responsável pela maturidade espiritual deles.

2. Um forte chamadoa. O ministério de supervisor deve ser um chamado, não

apenas um “trabalho para a igreja”.

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b. Obviamente, cada cristão deve ser “chamado” para desempenhar o trabalho que se propôs a fazer. Mas, quanto maior for a responsabilidade no serviço cristão, mais forte o chamado deve ser.

3. Um passo solenea. Este é um passo solene que você está dando. Portanto, é

fundamental que você tenha um bom tempo de oração a respeito do seu chamado.

b. Sua ordenação para o ministério acontecerá apenas depois que Deus confirmar que você foi chamado, ungido (separado) e confirmado para servir nesse ministério.

4. Uma unção especiala. Isto envolve uma “unção” especial do Espírito Santo.b. No Antigo Testamento, os homens eram ungidos com óleo

quando Deus os separava para algum ministério. Por exemplo:

Quando Davi, o menino pastor, foi chamado, o profeta Samuel ungiu-o para o ministério especial de ser rei em Israel. O profeta Elias ungiu Eliseu como seu sucessor. Em ambos os casos, o Senhor ordenou que esses homens fossem separados e “ungidos” para um ministério especial.

Você deve perceber claramente que foi separado para seu ministério como supervisor.

5. Uma pessoa especial para ungirAquele que unge você é o Espírito Santo de Deus“E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento... Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” 1 João 2.20,27.

E. LINHAS GERAIS PARA O MINISTÉRIO (TEXTOS BÍBLICOS)

Sua função como supervisor presume uma dupla responsabilidade: a de supervisor (presbítero) de algumas células e de servo (diáconos) na igreja. Entretanto, tanto as qualificações de um supervisor (presbítero) como as de um servo se complementam. Ser “apto para ensinar” é um requisito muito necessário – mas usualmente nós interpretamos errado o sentido de “ensinar” usado na Bíblia. Seria muito mais

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apropriado definir “ensinar” com palavras como “mentorar”, ou “equipar” ou “prover”. O ensino feito por um supervisor eficiente não acontece em uma sala de aula, mas principalmente por meio de exemplos e acompanhamento de vidas.

a. Presbíteros são apontados:Tito 1.4: “Escrevo a você, Tito, meu verdadeiro filho na fé, esta fé que é sua e minha. Que a graça e a paz de Deus, o Pai, e de Cristo Jesus, o nosso Salvador, estejam com você!”

b. Presbíteros têm padrões específicos:Tito 1.6-9: “O presbítero deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada; deve ter somente uma esposa; os seus filhos devem ser cristãos e não ter fama de maus ou desobedientes. Pois aquele que tem a responsabilidade do trabalho de Deus, como bispo, deve ser um homem que não possa ser culpado de nada. Não deve ser orgulhoso, nem ter mau gênio, não deve ser chegado ao vinho, nem violento, nem ganancioso. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e deve amar o bem. Deve ser prudente, justo, dedicado a Deus e disciplinado. Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento.”

c. Presbíteros devem proteger as Comunidades cristãs de base:Tito 1.10-14: “Pois existem muitos, principalmente os que vieram do Judaísmo, que são revoltados e enganam os outros com as suas tolices. É preciso fazer com que eles parem de falar, pois estão atrapalhando famílias inteiras por ensinarem o que não devem, com a intenção vergonhosa de ganhar dinheiro. Foi justamente um deles, um profeta da ilha de Creta, quem disse: ‘Os cretenses só dizem mentiras. São como animais selvagens, são uns preguiçosos que só pensam em comida’. E ele tinha razão quando disse isso. Portanto, você tem de repreender duramente esses falsos mestres para que sejam sadios na fé e parem de dar atenção a histórias inventadas por judeus e a ensinamentos humanos que vêm de pessoas que rejeitam a verdade.”

d. Presbíteros devem ensinar o estilo de vida do Reino de Deus para o povo de Deus:

Tito 2.1-15: “Mas você, Tito, ensine o que está de acordo com a doutrina verdadeira. Ensine os mais velhos a serem moderados, sérios, prudentes e firmes na fé, no amor e na perseverança. Aconselhe também as mulheres

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mais idosas a viverem como devem viver as mulheres dedicadas a Deus. Que elas não sejam caluniadoras, nem muito chegadas ao vinho! Que elas ensinem o que é bom, para que as mulheres mais jovens aprendam a amar o marido e os filhos e a ser prudentes, puras, boas donas de casa e obedientes ao marido, a fim de que ninguém fale mal da mensagem de Deus! Aconselhe também os homens mais jovens a serem prudentes. Você mesmo deve ser, em tudo, um exemplo de boa conduta. Seja sincero e sério quando estiver ensinando. Use palavras certas, para que ninguém possa criticá-lo e para que os inimigos fiquem envergonhados por não terem nada de mau a dizer a nosso respeito. Que os escravos obedeçam aos seus donos e os agradem em tudo! Que não sejam respondões, nem roubem os seus donos! Pelo contrário, que eles mostrem que são sempre bons e fiéis em tudo o que fazem. Desse modo, por causa das coisas que eles fizerem, todos falarão bem da doutrina a respeito de Deus, o nosso Salvador. Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença e as paixões mundanas e a vivermos neste mundo uma vida prudente, correta e dedicada a Deus, enquanto ficamos esperando o dia feliz em que aparecerá a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Foi ele quem se deu a si mesmo por nós, a fim de nos livrar de toda maldade e de nos purificar, fazendo de nós um povo que pertence somente a ele e que se dedica a fazer o bem. Ensine essas coisas e use toda a sua autoridade para animar e também para repreender os seus ouvintes. E que ninguém despreze você!”

e. Presbíteros devem servir com simplicidade:1 Pedro 5.1-4: “Eu, que também sou presbítero, dou agora conselhos aos outros presbíteros que estão entre vocês. Sou uma testemunha dos sofrimentos de Cristo e vou tomar parte na glória que será revelada. Aconselho que cuidem bem do rebanho que Deus lhes deu e façam isso de boa vontade, como Deus quer, e não de má vontade. Não façam o seu trabalho para ganhar dinheiro, mas com o verdadeiro desejo de servir. Não procurem dominar os que foram entregues aos cuidados de vocês, mas sejam um exemplo para o rebanho. E, quando o Grande Pastor aparecer, vocês receberão a coroa gloriosa, que nunca perde o seu brilho.”

f. Os presbíteros são dignos de receber remuneração de seus ministérios:

2 Timóteo 2.6: “E o lavrador que trabalha no pesado deve ser o primeiro a receber a sua parte na colheita”.

g. Presbíteros devem ter um caráter santo:1 Timóteo 3.1-7; 14-15: “Este ensinamento é verdadeiro: Se alguém quer muito ser bispo na Igreja, está desejando um trabalho excelente. O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada. Deve ter somente uma

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esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para ensinar. Não pode ser chegado ao vinho nem briguento, mas deve ser pacífico e calmo. Não deve amar o dinheiro. Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? O bispo não deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele ficará cheio de orgulho e será condenado como o Diabo foi. É preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja, para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo. Escrevo essas coisas a você, esperando ir vê-lo logo. Mas, se eu demorar, esta carta vai lhe dizer como devemos agir na família de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a qual é a coluna e o alicerce da verdade.”

Perceba essas características:

O cerne de ser um supervisor: especialmente chamado para servir seu Senhor neste ministério; não é um “cargo eletivo”, mas uma “função ungida”.

Acima de reprovação: uma vida que está livre as possibilidade de retaliações por hábitos e pecados.

Não ser bígamo: puro na mente, comprometido com uma vida conjugal correta.

Moderado: ser cuidadoso para não usar em demasia qualquer coisa que possa se tornar um abuso.

Auto-controlado: no controle de opiniões, sentimentos e paixões.

Respeitável: no grego, refere-se a ter um bom comportamento; modesto, simples.

Hospitaleiro: no grego – “amigo de visitantes”. Capaz de ensinar: uma capacidade para instruir

outros, usando todos os meios apropriados. Não chegado a bebedeiras: literalmente – “não

estando próximo do vinho”. Aqui, o abuse do álcool é especificamente desencorajado.

Não violento, mas gentil: não briguento – uma pessoa que não briga, que não agride verbal ou fisicamente outras pessoas.

Não amante do dinheiro: alguém que não tenha cobiça por dinheiro ou luxo.

Administre bem sua própria família: alguém que seja capaz de liderar sua família com amor e delicadeza.

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Saber educar seus filhos: alguém que não permite que seus filhos sejam indisciplinados. Ao contrário, filhos que obedeçam com respeito as orientações dos pais sem acessos de raiva.

Não ser recém-convertido: literalmente, alguma coisa “plantada recentemente”. A relação é que um “filho” ou um “jovem” não deve receber o trabalho de um “pai” que conhece os caminhos de Deus. Alguém que já entenda que o trabalho de Deus não é feito usando apenas habilidades pessoais.

Que seja respeitado pelos de fora: As palavras “com os de fora” aqui especificamente se refere a incrédulos. Deve haver o mesmo estilo de vida tanto entre cristãos como entre incrédulos.

Conclusões:Em uma igreja em células, aqueles que crescem dentro da estrutura, passando de “filhinho” para um “jovem” para “pai”, que experimentou na sua vida os valores do Reino, que levou outras pessoas para Jesus, são indicados para serem líderes de célula. De cada cinco líderes de célula, um deverá assumir a função de supervisor. A descoberta daqueles que irão servir como presbíteros são feitas à medida que eles servem nas células. Eles não são selecionados devido sua personalidade, ou seu poder, ou sua capacidade persuasiva, mas porque são servos fiéis de Deus, que obtiveram o respeito daqueles que vão olhar para ele como um líder em suas vidas.

Tempo para avaliação: Durante os últimos 3 meses, quais qualificações do

supervisor Deus tem tratado com você de maneira mais específica?

Compartilhe uma experiência significativa que você teve levando uma outra pessoa a Jesus, sendo parte de um grupo de interesse ou liderando uma célula.

F. LINHAS GERAIS PARA O MINISTÉRIO (IGREJA)a. O supervisor é alguém que demonstra o chamado com

espírito doador para servir como um ministro dentro das células.

b. Ele tem experiências vividas Experiências de vida como membro de uma célula,

completando o currículo do “Ano de treinamento”.

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Experiência de liderança de pelo menos duas células que multiplicaram.

Experiência de levar pelo menos uma pessoa a Jesus.c. Ele demonstra um serviço eficiente

Serviço eficiente em uma equipe de grupo de interesse.

Serviço eficiente como um auxiliar de supervisor.- participação em um Final-de-semana de

auxiliar do supervisor.- acompanhamento por seis meses das

atividades do supervisor, incluindo um período final de “negligência benigna”.

d. E as esposas como supervisoras? Há muitos benefícios quando os casais ministram

juntos, tanto na liderança de células como na supervisão. Compartilhando a carga, eles dividem o trabalho pela metade, podem ministrar de maneira mais eficiente tanto para homens como para mulheres, podem aconselhar o mesmo sexo facilmente, estão ministrando às mesmas pessoas e compartilhando juntos as alegrias! A regra deve ser que esposas acompanhem seus maridos na função de supervisor, mas ela precisa levar algumas situações em consideração para isso:

- Se você tem filhos, como eles serão cuidados enquanto você estará ministrando a outros? Eles estarão nas células? Eles poderão participar normalmente da célula com um parente ou um amigo adulto enquanto você vai visitar outras células? As crianças desviarão sua atenção enquanto você está na célula?

- Pense nas vantagens que ambos – marido e esposa – terão sendo supervisores (ou líderes de célula), servindo na liderança juntos. Há harmonia em casa para fazer isso? Foi levado em consideração os custos para assumir esse ministério juntos?

A possibilidade de servir juntos vai depender do tipo de células que existem em sua igreja. Se as células são de gerações integradas ou células mistas de adultos, um casal seria ideal para liderar e para supervisionar. Se as células são homogêneas (só de homens ou só de mulheres) trabalhar juntos seria impossível!

Page 24: Manual do supervisor de célula

Se vocês lideram juntos, ainda assim precisam ter uma pessoa ou casal como auxiliares. Organize sua estratégia para possibilitar que seja feita a rotação para visitar as outras células de sua supervisão.

Lembre-se que sua esposa pode desempenhar um papel importantíssimo de apoio e auxílio mesmo não sendo designada com o título de “supervisora”.

G. SUA AUTORIDADE PARA O MINISTÉRIO

1. Área de autoridadea. Como supervisor, você irá servir como pastor e mentor

administrativo de uma sub-congregação de células.b. Da mesma forma, você irá aconselhar, pastorear,

mentorear e, se necessário, corrigir os líderes e membros debaixo de sua supervisão. Sua principal área de atuação será no pastoreio dos líderes e consequentemente aos membros da célula.

Notas: As pessoas precisam primeiro aprender a estar debaixo de autoridade para depois poder exercê-la. Como esse princípio se relaciona com o seu trabalho de supervisor?

2.Agindo debaixo de autoridadea. Como supervisor você irá servir debaixo da autoridade

do pastor de congregação, sendo uma extensão do ministério dele.

b. Antes de fazer decisões a respeito de designações da sub-congregação, você deve pedir orientações do seu pastor de congregação. Um dos segredos do sucesso de seu trabalho é andar próximo ao seu pastor de congregação, tanto para prestar contas a respeito de seu trabalho como para ser pastoreado. Você

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irá relatar a ele como anda a saúde de suas células e líderes de sua supervisão.

c. Você dará sugestões a seu pastor de congregação a respeito de auxiliares para líder de célula em potencial. Neste caso, sua indicação é primordial.

d. De tempos em tempos também será necessário que você dê sugestões de nomes de líderes que tenham potencial para ser auxiliar de supervisor.

e. Você e o seu pastor de congregação irão avaliar de tempos em tempos o ministério do seu próprio auxiliar e as multiplicações em sua supervisão.

3.Disponibilidade para aconselhar – quanto você vai estar disponível para isso?

a. O desejo da igreja é liberar você das muitas horas que envolvem aconselhamentos mais longos. Sabe-se que você tem um papel fundamental no desenvolvimento das células, e esses aconselhamentos mais longos vão influenciar em sua função inicial, ou no tempo com sua família, ou ambos. Guarde seu tempo com relação a assuntos

relacionados com aconselhamento! Como líder de célula, você experimentou quanto tempo pode ser desprendido para apenas uma pessoa problemática antes que haja “quebrantamentos”.

Se você sente que tem uma habilidade e um ministério especiais no aconselhamento com pessoas, converse a respeito deste assunto com seu pastor de congregação. A igreja busca sempre utilizar e apoiar cada cristão baseado na forma que Deus o capacitou, e isso também inclui você!

b. Na maior parte das vezes, deixe o aconselhamento ser feito pelo líder da célula. Entretanto, este aconselhamento nunca deve exceder as habilidades do líder. Os dons e habilidades variam de pessoa para pessoa.

c. Os casos mais sérios devem ser encaminhados para o pastor de congregação por seu intermédio. Ele fará o aconselhamento ou reencaminhará para uma pessoa apropriadamente treinada para isso.

d. Evite aconselhar pessoas do sexo oposto sozinho. Se você é um homem e precisa aconselhar uma mulher, peça para uma outra mulher estar junto com você. Se você é uma mulher aconselhando um homem, peça que um outro homem esteja presente.

Page 26: Manual do supervisor de célula

e. O pastor de congregação deixará você e o líder da célula informado quando um membro da célula está debaixo de aconselhamento e ministração da equipe pastoral. O pastor de congregação também procurará fazer o melhor possível para deixar você a par do desenvolvimento de maneira geral dos processos de ministração, já que as informações são confidenciais!

f. Quando um membro da célula estiver buscando aconselhamento e ministração com alguém da equipe pastoral, seria muito importante que fosse feita uma consulta ao líder da célula antes de dar qualquer tipo de conselho mais específico. Isso ajuda evitar que diferentes conselhos sejam dados aos membros da célula. Na maioria das vezes, o conselho dado a uma pessoa será bem diferente se todos os fatos forem conhecidos.

g. Deve-se buscar confirmação clara antes de compartilhar qualquer palavra que Deus deu a um líder em relação a algum membro da célula. Se a palavra edificar a pessoa, então ela deve ser compartilhada. Entretanto, se a palavra envolver a necessidade de mudanças sérias na vida de pessoa, seria interessante primeiro compartilhar com seu pastor de congregação.

Um exemplo disso pode ser dizer a alguém que para Deus não tem problemas continuar um processo de divórcio.

Outro exemplo é aconselhar alguém dizendo que Deus falou para a pessoa sair do emprego ou vender alguma propriedade.

Notas: Há normalmente dois canais que direcionam nossa caminhada. Optar por não aconselhar todo mundo é um canal e estar continuamente envolvido em aconselhamento é outro canal. Onde você está em relação a esses dois canais?

Em qual caminho você tende a caminhar?

Como você pode manter o equilíbrio na sua caminhada?

Que tipos de experiências você tem julgado como profecia?

Que tipo de treinamento você sente necessidade de ter nessa área?

H.CHAMADO PARA O MINISTÉRIO OU VOLUNTARIADO

Page 27: Manual do supervisor de célula

a. Um VOLUNTÁRIO olha para o ministério como mais um compromisso que ele é obrigado a cumprir, mas alguém CHAMADO por Deus olha para o ministério como outra oportunidade para ser usado por Deus (questão = tempo).

b. Um VOLUNTÁRIO olha para as críticas construtivas com ressentimento, mas alguém CHAMADO por Deus é agradecido pelo retorno que as pessoas dão ao seu trabalho, já que ele quer sempre melhorar o que faz.

c. Um VOLUNTÁRIO dedica o mínimo de esforço necessário, mas o CHAMADO por Deus dedica o máximo de esforço.

d. Um VOLUNTÁRIO fica sentado e reclama das inúmeras coisas que estão chateando ele, mas alguém CHAMADO por Deus assume sua responsabilidade pessoal de ajudar a melhorar o que precisa ser melhorado.

e. Um VOLUNTÁRIO sente-se ameaçado pelos dons e habilidades dos outros, mas alguém CHAMADO por Deus sente-se seguro pela direção de Deus em sua vida.

f. Um VOLUNTÁRIO não busca estudar ou preparar-se melhor no que está fazendo (afinal de contas ele é um voluntário), mas alguém que e CHAMADO por Deus tenta se preparar para exercer seu ministério da melhor forma possível.

g. Um VOLUNTÁRIO é cego a respeito das necessidades do ministério, mas alguém CHAMADO por Deus ora intensamente pelas necessidades do ministério.

h. Um VOLUNTÁRIO vai desistir diante dos primeiros sinais de advesidades ou de desencorajamento, mas alguém CHAMADO por Deus permanece e continua a trabalhar, apesar dos obstáculos no caminho.

i. Um VOLUNTÁRIO é mais propenso a ciúme e inveja, mas alguém CHAMADO por Deus glorifica a Deus por distribuir habilidades espirituais.

j. Um VOLUNTÁRIO se retrai e evita resolver conflitos pessoais, mas alguém CHAMADO por Deus busca resolver todos os conflitos de relacionamento para preservar a unidade da equipe com a qual ele está servindo.

k. Um VOLUNTÁRIO tem como sua principal fonte de desempenho os seus dons e suas habilidades, mas alguém CHAMADO por Deus sabe que ser usado por Deus é a melhor recompensa que alguém pode ter em sua vida.

l. Um VOLUNTÁRIO não aceita ser colocado em situações de “tensão”, mas alguém CHAMADO por Deus responde com humilde dependência em Deus.

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Adaptado de “Fundamentos para um ministro de música” – Rory Noland

Para conversar:1. Avaliando sua vida, quais responsabilidades do supervisor

mais se adaptam a você? Quais coisas você antevê que serão os maiores desafios?

2. Supervisor não é um cargo eletivo, mas uma função ungida. O que isso significa para você? Quais são seus sentimentos a respeito de seu próprio chamado?

3. Qual é sua atitude em relação a agendar seu tempo?4. Explique por que é tão importante ter um planejamento do

tempo quanto é importante ter um orçamento financeiro.5. Como você pode equilibrar o planejamento de tempo com um

“estilo de vida integrado”? Em outras palavras, como você pode planejar seu tempo sem compartimentalizar sua vida?

6. Reveja todos os níveis de encontros com os participantes correspondentes. Compartilhe como cada um deles será um benefício genuíno para você e não necessariamente apenas uma reunião da igreja.

3. SEUS RELACIONAMENTOS COMO SUPERVISOR

(Inserir figura da página E-4 da apostila)

A. SEU RELACIONAMENTO COM A IGREJA

1. Como um membro do grande corpo

A igreja é o corpo de Cristo na terra. Ele é precioso e todas as partes dele devem ser amadas. Isso inclui outros grupos de igrejas além desta igreja local. Evite fazer críticas a respeito de outros grupos. Possibilite que eles participem da mesma comunhão com o nosso Mestre.

2. Como um ministro da igreja

Servir como um ministro da igreja é um chamado sagrado! Você deve olhar para si mesmo como uma pessoa que será vista como um “presbítero” da igreja, e servir aos outros dessa maneira.

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3. Como um ministério útil para equipar os crentes

Os cinco ministérios de Efésios 4.11-12: “Foi ele quem ‘deu dons às pessoas’. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”.

Nesta passagem há cinco ministérios de serviço distintos que Deus deu para equipar os crentes para seus ministérios. Há uma perspectiva na qual você se tornará cada um desses cinco de tempo em tempo em seu ministério. Isso faz parte de seu “aprendizado” como supervisor. Gradualmente, à medida que você serve como supervisor, você irá perceber que algumas dessas áreas ficarão mais fortes em sua vida. Compartilhe esses momentos com o seu pastor de congregação!

Apóstolo: “deixe meu povo ir”Você irá servir como “apóstolo” quando ajudar a plantar novas células em novas áreas de sua supervisão.

Profeta: “deixe meu povo ouvir”Você irá servir como “profeta” quando Deus lhe der palavras de conhecimento a respeito de necessidades e situações de pessoas de sua supervisão.

Pastor: “Deixe meu povo ser cuidado”Você irá servir como “pastor” quando ministrar às necessidades espirituais, físicas e emocionais da vida dos membros de sua célula

Mestre: “Deixe meu povo saber”Você irá servir como “mestre” quando ajudar os novos-convertidos respondendo suas dúvidas a respeito da Bíblia e da vida cristã.

Evangelista: “Deixe meu povo crescer”Você irá servir como “evangelista” quando levar suas células a desenvolverem ministérios para penetrarem nas vidas dos incrédulos.

Page 30: Manual do supervisor de célula

B. SEU RELACIONAMENTO COM O PASTOR GERAL

Como seu líder ungido

a. Ele é o homem ungido por Deus para liderar o trabalho. Ele receberá do Espírito Santo a visão geral e os alvos para a igreja, e então vai compartilhar essas coisas com vocês no tempo apropriado.

b. Uma vez por mês você se encontrará com ele numa reunião com toda a liderança.

c. Ele tem a responsabilidade de supri-lo com as ferramentas necessárias para você poder exercer seu ministério.

d. Ele deve estar disponível para ajudá-lo em sua caminhada, como pastor, amigo e companheiro de batalha.

C. SEU RELACIONAMENTO COM O PASTOR DE CONGREGAÇÃO

1. Como seu pastor- Essa é a pessoa que Deus providenciou para cuidar e pastor você. Ele está profundamente interessado em você, não apenas em seu ministério, mas na sua vida, na sua família, no seu trabalho etc.

- Compartilhe sua caminhada com ele. Ele terá um relacionamento de “prestação de contas” com você e estará disponível para ministrar a qualquer fardo ou necessidade que sobrevenha sobre você. Não hesite em procurá-lo.

Pastor de congregaç

ão

Supervisor

Supervisor

Supervisor

Supervisor

Page 31: Manual do supervisor de célula

2. Como seu modelo- Olhe para ele como seu modelo para o ministério e serviço. Deixe que ele mostre para você como agir em determinadas áreas do ministério onde você ainda não se sente seguro.

- Ele está disponível a acompanhá-lo em seu ministério. Leve-o junto quando você sentir necessidade de sua orientação.

- De tempos em tempos, de maneira regular, ele irá visitar as células debaixo de sua supervisão. Juntos, vocês poderão trabalhar algumas particularidades de cada célula. Algumas vezes ele poderá não estar disponível para ajudar e ir junto com você em alguns conflitos, mas você terá sua orientação, oração e bênção.

3. Como seu líderEle irá organizar um encontro mensal com os outros supervisores de sua congregação. Esse será um tempo especial para você, pois será sua célula, onde você compartilhará sua vida e suas necessidades e poderá orar com o seu parceiro. Será o local para recarregar as baterias. Esses encontros são fundamentais para gerar unidade e comunhão, que resultará em grandes benefícios para as células debaixo de sua supervisão.

D. SEU RELACIONAMENTO COM OS LÍDERES DE CÉLULA

Notas: Como outras pessoas têm investido na sua vida? Como você tem sido modelo para outras pessoas

atualmente?

Supervisor

Líder

LíderLíder

Líder

Page 32: Manual do supervisor de célula

1. Sua autoridade sobre eles Deverá haver cuidado e respeito para com aqueles

que você serve e lidera. Sua “autoridade” sobre eles deve ser conquistada. Isso se dará como resultado do amor e respeito que eles vão desenvolver por você quando observarem sua sabedoria e seu coração de servo.

2. Seu investimento nelesSeu maior ministério será investir sua própria vida em seus líderes:a. Servindo-os como um modelo para seus

ministérios.b. Ajudando-os em suas necessidades.c. Encorajando-osd. Ajudando-os a obterem sucessoe. Cuidando para que eles não peguem atalhos ou se

desviem.

3. Sua avaliação deles Você precisará AVALIAR os pontos fortes e os pontos

fracos dos líderes de célula de sua supervisão.- Aprenda como avaliar as habilidades deles, tanto

como facilitadores dos encontros da célula, como no pastoreio do “rebanho” na célula. Ajude seus líderes por meio de reuniões de avaliação em conjunto.

- Crie uma atmosfera de amor entre vocês que irá possibilitar que você dê direções específicas quando as atividades não estiverem sendo bem desenvolvidas.

- Explique para os novos líderes que você quer ajudá-los sendo modelo em áreas do ministério onde ele não tenha tanta experiência. Explique que isso não significa uma repreensão, mas que o aprendizado do ministério de liderança de célula é feito muito mais na prática do que em sala de aula com teoria.

- Aprenda a usar as Perguntas de avaliação da célula (Apêndice 2) depois de cada visita que fizer aos grupos.

- Aprenda a usar o Formulário de Auto-avaliação do líder de célula (Apêndice 3) no final de cada mês, ou quando você achar conveniente. Revise essa lista junto com seu líder (faça isso em particular!). Faça isso de maneira amável,

Page 33: Manual do supervisor de célula

sugerindo melhorias que podem ser feitas no progresso do grupo.

Tempo para verificação: Como você demonstra sua aprovação e dá encorajamento para aqueles que você lidera?

4. Seu incentivo para eles- As pessoas que se sentem bem sobre si mesmas

produzirão bons resultados.- Busque sempre ajudar os líderes de célula

desenvolverem o máximo de seus potenciais.- Elogie e reconheça o trabalho de seus líderes

quando fizerem coisas boas.- Confronte-os quando fizerem alguma coisa errada.

Quando isso precisar acontecer, faça com que eles saibam o quanto você os aprecia; um abraço ou um gesto amável será muito apropriado.

5. Seu aconselhamento- Aprenda a ACONSELHAR eficientemente os seus

líderes de célula. Permita que eles tenham liberdade para compartilhar com você o máximo possível.

- Direcione os olhos deles para verem as situações que estão enfrentando sobre a perspectiva do poder de Deus e da fé que Ele vai agir.

- Dê a eles ensino baseado na Bíblia.- Encerre cada encontro, do grupo ou pessoal, com

oração.- Encoraje-os a confessarem e a andarem pela fé.

E. SEU RELACIONAMENTO COM OS MEMBROS DA CÉLULA

1. Em situações cotidianasEspera-se que todas as pessoas que agem baseados nos valores espirituais, tenham sucesso em suas vidas. Alguns cristãos não acreditam nisso, mas sua tarefa é fazer com que eles experimentem isso!

2. Em situações especiaisa. Aos doentes: visitá-los para orar por cura é um ato

de fé. Sua presença é importante para ajudar no processo de recuperação. Se a visita não for possível, tente ao menos dar um telefonema.

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b. Aos que estão passando por crises: procure discernimento em Deus se a situação pede que você seja amável, firme ou duro.

c. Situações de falecimento: pessoas em choque não ouvem o que você está falando. Elas apenas sabem que você está ali por causa delas.

3. Em situações de evangelismo- Você pode ser modelo de como as pessoas

compartilham sua fé e levam outros a Jesus. É uma de suas tarefas mais importantes.

- Se uma célula não está ganhando outros para Jesus, conduza os membros dessa célula para um encontro de treinamento de Tocando corações (João 3.16). Se não houver nenhum encontro marcado em sua igreja, verifique com seu pastor de congregação a possibilidade de fazer esse encontro apenas com essa célula. Depois, organize visitas a incrédulos “tipo A” com essa célula.

- Não deixe que a célula ande muito tempo sem ganhar nenhuma pessoa para Jesus! O objetivo da igreja é honrar o compromisso com nosso Senhor de “fazer discípulos”. Esse é o coração de nosso trabalho!

4. Em situações de treinamentoSeus objetivos para equipar todos os membros para o ministério devem incluir que:

Cada pessoa seja treinada em conceitos básicos da Bíblia.

Cada pessoa deve repensar seu sistema de valores. Cada pessoa seja capacitada para alcançar incrédulos

“tipo A”. Cada pessoa possa experimentar alcançar incrédulos

“tipo B” por meio de Grupos de interesse. Cada pessoa possa especializar-se em uma área de

ministério:- depois do “Ano de treinamento”, cada membro da célula deve buscar a orientação de Deus de onde e como pode servir melhor.- As células podem ter alvos baseados em grupos especiais para serem alcançados. Grupos de crentes podem entrar em áreas específicas da sociedade. Esteja alerta para como Deus deseja

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usar vocês e encoraje seus grupos com esses desafios!

4. O SUPERVISOR COMO UM ADMINISTRADOR (60%)

A. ORIENTANDO O CRESCIMENTO DA SUB-CONGREGAÇÃO

Visitando e avaliando o encontro da célulaLidando com situações difíceis

ADMINISTRADOR - Orientando o crescimento da sub-congregação

Monitorando o crescimento – relatório/histórico do trilho do membro da célula

- Relatório semanal do líder de célula- Relatório semanal de visitação do supervisor

a. Monitorando o crescimento. Há três ferramentas empregadas pelo supervisor para monitorar o crescimento:

Relatório do trilho do membro da célula- A célula tem seu próprio trilho, feito pelo pastor de

congregação (ou alguém designado). Há um cuidado especial no cuidado do progresso do desenvolvimento de cada membro da célula pelo Ano de treinamento. Esses relatórios do trilho resumem os perfis não apenas das células, mas também onde cada membro da célula se encontra no Ano de treinamento. Esse relatório deve ser atualizado pelo supervisor cada vez que ele visita uma célula, passando essa informação para o escritório da igreja, aos cuidados do pastor de congregação.

Relatório semanal do líder de célula- O relatório semanal deve ser devolvido no

máximo até o domingo seguinte do encontro. Esse relatório deve ser avaliado cuidadosamente pelo supervisor. Se há questões no relatório que precisam ser encaminhadas para o pastor de congregação, o supervisor é o responsável para que isso aconteça o mais rápido possível. As questões que o próprio supervisor pode resolver

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devem ser resolvidas no decorrer da semana. Existem sistemas para computador que ajudam na administração das informações das células, gerando relatórios que podem ser repassados para o supervisor e demais interessados periodicamente.

Relatório semanal de visitação do supervisor- Essa é sua avaliação do encontro da célula que

você visita cada semana. Uma avaliação regular completa vai ajudá-lo a compreender as condições das células que você foi chamado para supervisionar. Esse relatório pode ser dado ao pastor de congregação no domingo seguinte à sua visita (ou quando for combinado) para facilitar o planejamento para as próximas semanas.

Notas: De que maneira as 3 ferramentas realmente ajudam e não apenas são um monte de relatórios pesados para serem preenchidos?

b. Visitando e avaliando o encontro da célula Benefícios de sua visita

- O líder de célula pode ver um modelo de como facilitar certos momentos do encontro.

- Permite que você interaja com os membros da célula.

- Permite que você gaste tempo com as pessoas com potencial para ser auxiliar de líder de célula.

- Permite que você comunique a visão da igreja para a célula.

- Encoraja os membros da célula para serem apoio para o líder da célula.

- Oportunidade para atualizar os membros da célula a respeito do que está acontecendo nas outras células.

Possibilidade de interação- Quantas vezes uma pessoa de uma igreja

tradicional com 250 membros podem se encontrar em particular com o pastor geral? Pesquisas mostram que 20% dos membros vão ter um relacionamento próximo com o ele, quando interagem em comitês ou reuniões administrativas. Os outros 80% vêem suas visitas como “ameaça” (ou, quando estiver no hospital,

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talvez como um sinal de que a doença é mais séria do que se imaginava!).

- Nas igrejas em células, o supervisor preza em gastar tempo com cada célula, de encontrar-se com os membros e perceber quais precisam de um cuidado especial.

Preparação para a visita- Ore pelo líder e pelos membros da célula- Ore para que Deus use sua vida para ministrar da

maneira que for necessário.- Confirme o local e o horário do encontro com o

líder da célula, sem dar muito aviso que você estará no encontro. Isso é para prevenir que preparações especiais sejam feitas por causa de sua visita. Procure conhecer as pessoas novas que estão na célula que você ainda não conhece.

- Verifique antes quem são as pessoas que fazem parte da célula que você vai visitar. Relembre seus nomes e algumas particularidades para facilitar o contato.

Notas Como líder de célula, alguma vez seu supervisor visitou sua

célula e “tirou” partes do encontro? Como você se sentiu? Como você planeja agir sendo você o supervisor?

c. Avalie cada parte do encontro (Lembre-se de ser um participante, não um espectador ou um “juiz” com uma prancheta!)

1. Quando você chegar- Se possível, chegue antes para orar junto com aqueles que serão os facilitadores das diferentes partes do encontro da célula.

- Apresente-se às pessoas da célula que ainda não conhece.

- Elogie aqueles que fizeram esforços especiais para chegarem no horário.

- Pergunte para o líder da célula se há alguma coisa que você pode fazer no encontro e como essa parte deve ser conduzida. Não há problema se você simplesmente participar da reunião, sem ter uma participação específica em partes do encontro.

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- Você pode liderar alguns períodos do encontro para servir de modelo para o líder e demais membros da célula. Isso vai ajudar a desenvolver as habilidades que eles possuem.

2. Durante o encontro

a.ENCONTRO (Quebra-gelo)Durante o quebra-gelo, esteja sensível às informações compartilhadas – histórias familiares, feridas, sistema de valores etc. – que podem revelar áreas para ministração ou apenas permitir que você conheça melhor uma pessoa.

b.EXALTAÇÃO (Louvor)- Seja um adorador, mas observe como a pessoa que lidera o louvor conduz esse período.- Ajude o líder do louvor para que seja objetivo em sua condução.-Ore pela direção do Espírito Santo.-Use a adoração durante o período de Edificação.- Se ninguém compartilhar, siga a direção do Espírito Santo para edificar o grupo, sendo o exemplo.-Depois da adoração (se você combinou com o líder do grupo que você iria participar):

Tenha um tempo de discussão a respeito de ouvir a Deus. Você pode ler 1 Coríntios 14.26. Pergunte aos membros do grupo coisas que Deus colocou em seus corações durante o período de edificação. Anote as coisas que Deus tem falado para que aja reflexão.

Ajude o grupo perceber que no ambiente seguro da célula, cada um pode sentir-se à vontade para ser usado por Deus na edificação dos outros.

Revise os recursos para a edificação: um texto bíblico, incluindo Salmos; músicas; manifestação de algum outro dom – sempre debaixo da clara direção do Espírito Santo.

c. EDIFICAÇÃO

Page 39: Manual do supervisor de célula

-Não permita que você seja o centro das atenções, dando respostas profundas para todas as perguntas feitas.- A palavra e a ação de Deus na vida de cada pessoa do grupo deve ser o foco do encontro. Redirecione as perguntas para o grupo para eles perceberem como a Palavra de Deus está tocando suas vidas.- Assuma a direção do grupo quando você perceber que o líder perdeu o controle:

O grupo está vagando sem destino: recomece com uma pergunta de descoberta.

Um membro da célula monopoliza o encontro: redirecione o compartilhar para outros membros do grupo.

d. EVANGELISMO-Quando tiver oportunidade, compartilhe com a célula que você está visitando sobre evangelismo, especialmente quando você percebeu que existem poucos visitantes vindo nesse grupo.- Perceba se há um tempo apropriado para ministração e aplicação do que foi conversado no período de Edificação.- Explique a visão de expansão da célula por meio do crescimento e da multiplicação.

As células precisam multiplicar para crescer.

Células eventualmente morrem se não multiplicarem. Isso é uma atitude de sobrevivência.

- Comunique a visão de evangelismo.Alcançando incrédulos “tipo A” em nosso oikos.

Alcançando incrédulos “tipo B” por meio dos Grupos de interesse.

Compartilhe e ore em grupos de dois ou três pelo oikos, pelo próximo evento de colheita e planeje visitas e outras coisas para alcançar essas pessoas.

Verifique como os novos-convertidos estão sendo cuidados.

Verifique como estão os relacionamentos discípulo-discipulador.

Page 40: Manual do supervisor de célula

Você pode concluir o encontro pedindo para os membros fazerem um compromisso para crescer em sua devoção para Deus e para alcançar seus amigos para Jesus.

Tempo para avaliação: Como as visitas de seu supervisor ajudaram você pessoalmente no passado quando você era membro e depois líder de célula?

3. No final do encontro.

a. Sempre que possível, reuna-se com o líder e com o auxiliar da célula. Esse encontro pode ser depois da célula (quando o restante do grupo já tiver ido embora) ou em alguma outra situação que vocês estarão juntos. Não precisa gastar muito tempo nesse tipo de avaliação. Use as Perguntas de avaliação do encontro (apêndice 2), ou o Relatório de visita do supervisor à célula (apêndice 9) como um guia, passando pelos pontos fortes e fracos do encontro.

b. Se você tirou alguma parte do encontro, explique porque você fez isso.

Esse relatório é dividido em 7 partes. Enquanto você preenche o relatório de visita, avalie, em espírito de oração, seu líder e o encontro fazendo perguntas a respeito dos dados que você está preenchendo.

Parte 1 – PARTICULARIDADES

a. A célula tem um auxiliar? Se sim, ele está treinado? Se não, por que não? Há algum líder em potencial que você poderia ajudar a se desenvolver?

b. Qual é a freqüência do grupo? Mais quantos membros o grupo precisa ter para multiplicar?

c. Baseado no número de membros regulares, quando você recomenda que seja a data da próxima multiplicação?

d. A célula começa no horário? Se não, por quê? Você precisa conversar individualmente com alguém que sempre chega atrasado sem nenhum bom motivo?

Page 41: Manual do supervisor de célula

e. A célula termina no horário? Qual parte do encontro contribui para que a célula acabe tarde? Por quê?

Parte 2 – Avaliação do encontro

a. Avalie as quatro partes do encontro usando os códigos a seguir: (0) = não foi feito; (1) = fraco; (2) = médio; (3) = bom; (4) = excelente ENCONTRO

-O quebra-gelo foi apropriado? Atingiu o propósito de facilitar o ambiente para os visitantes? Ou, na ausência de visitantes, foi útil para unir os membros da célula e dar a eles um sentimento de pertencerem ao grupo?

EXALTAÇÃO-O líder do louvor fez o melhor possível para levar as pessoas a adorarem? Como estava a disposição dos móveis? Haviam livro ou folhas de música?-O líder do louvor tinha um objetivo e uma direção? O foco era o Senhor? Houve unidade para louvar e adorar?- O líder do louvor deu liberdade para que os membros da célula expressassem sua maneira de adorar a Deus?

levantar as mãos bater palmas ficar em pé, ajoelhados, prostrado ou

dançando proclamar em alta voz, clamar

- As músicas foram bem selecionadas e planejadas? O tempo foi apropriado? Novas músicas foram ensinadas de maneira adequada?

EDIFICAÇÃO-O facilitador abriu a Bíblia e leu o texto usado pelo pastor no último domingo?-O facilitador entendeu o objetivo do texto bíblico e da passagem?- A direção e o controle do facilitador permitiram que a aplicação e o aprofundamento da mensagem fossem resumidas e bem-orientadas?

Page 42: Manual do supervisor de célula

- A discussão e o compartilhar da Palavra desafiou as pessoas a aplicarem o que foi visto? Houve edificação do grupo?-Houve um período de ministração e oração que acompanhou o período de adoração, onde Deus pôde usar as pessoas do grupo para ministrar umas às outras? O compartilhar da Palavra ajudou esse momento?

EVANGELISMO- Foi compartilhado a visão da célula de alcançar incrédulos?-Houve prestação de contas a respeito da responsabilidade de cada membro da célula?-Houve tempo para as pessoas compartilharem seus planos de evangelismo para a próxima semana?-O encontro terminou com um período de oração pelos membros das famílias que ainda são incrédulos, pelos amigos, pelos planos de evangelismo da célula, pelos eventos de colheita da célula?

Parte 3 – Avaliação do grupo

a. Quais são algumas necessidades imediatas desta célula nas áreas de liderança, ministérios e treinamento?

b. Quais são algumas necessidades que precisam ser alcançadas em uma data futura?

c. Você vê possibilidades de pessoas da própria célula para atingir essas necessidades?

Parte 4 – Planos de ação

a. Quais são seus planos de ação para suprir as necessidades imediatas?

b. Quais são seus planos de ação para suprir as necessidades futuras?

Parte 5 – Oração e adoração do grupo

a. Quais foram algumas orações respondidas que nos levam a adorar a Deus?

b. Quais são alguns motivos de oração surgidos no grupo?

Page 43: Manual do supervisor de célula

Parte 6 – Oração e adoração pessoal

Há algum motivo de oração ou adoração pessoal?

Parte 7 – Outras observações

RELATÓRIO 1

Relatório semanal de visitação do supervisor

- Particularidades- Nome do supervisor:- Data da visita:- Distrito:- Congregação:- Nome do líder:- Data recomendada para a multiplicação:- Nome do auxiliar:- Local do encontro:- Total de presentes:- Horário de início;- Horário de término:- Avaliação do encontro- Avalie as atividades da célula usando os códigos a seguir (0)

= não feito; (1) = pobre; (2) médio; (3) = bom; (4) = excelente

- Partes Quem fez comentários- ENCONTRO (QUEBRA-GELO) ( )- EXALTAÇÃO (ADORAÇÃO) ( )- EDIFICAÇÃO- Aprofundamento da palavra ( )- Aplicação da palavra ( )- EVANGELISMO- Compartilhar a visão ( )- Planos de evangelismo ( )- Ministério ( )- Avaliação do grupo- Necessidades imediatas Resolvido?sim não - Planos futuros Resolvido?sim não- Planos de ação- Necessidades imediatas- Planos futuros- Motivos de oração e adoração do grupo- Motivos de oração e adoração pessoais- Outras observações

Page 44: Manual do supervisor de célula

- Lido por: data:

4. Lidando com situações difíceis

Multiplicação de uma célula com um auxiliar- Ajude o líder a identificar os estágios da vida da

sua célula. No tempo certo, encoraje-o a começar um período de “negligência benigna” com sua própria célula. Nas semanas que antecedem a multiplicação, o líder deve participar como um membro da célula e deixar o auxiliar liderar o grupo. Como supervisor, faça visitas consecutivas no período que o auxiliar estiver liderando a célula. Reuna-se com os auxiliares fora do encontro para edificar relacionamentos. Ajude o líder da célula e levar o grupo para o próximo estágio, multiplicando em dois grupos.

Multiplicação de uma célula sem um auxiliar- “Importar” um auxiliar para um grupo é

necessário em algumas situações, especialmente quando o grupo está “grávido” e já está passando do tempo de multiplicar, mas não tem um auxiliar presente. “Importe” um auxiliar de um grupo que tenha mais de um auxiliar. Permita que o “importado” tenha um período de dois ou três meses de adaptação com o grupo para edificar relacionamentos com os membros da célula.

- Outras vezes a multiplicação apenas vai acontecer quando você (com uma célula pronta para multiplicar com 15 pessoas, mas sem auxiliar) encontrar uma outra célula pequena, que tem pelo menos um auxiliar, mas que tem uma média de freqüência de cerca de 9 pessoas. Fundindo as duas células, elas podem se multiplicar , depois de algum tempo de convívio, por três com cerca de 8 pessoas cada.

- Todos esses acertos e “importações” devem ser bem conversadas entre todas as partes, para ninguém sentir-se “lesado” pelas mudanças. As implicações do Reino de Deus devem estar acima de interesses menores, por isso cuidados especiais são necessários para não causar problemas para ninguém.

Dissolução de uma célula

Page 45: Manual do supervisor de célula

- A dissolução de uma célula acontece quando ela não crescer num período de 9 meses. A necessidade de “fechar” uma célula precisa cuidados especiais para evitar dúvidas e feridas.

- Encontre-se com o líder e depois com a célula para explicar as razões por detrás da decisão de dissolver a célula.

- Dê mais três meses para a célula crescer. Permita que eles tenham um tempo de busca profunda diante de Deus.

- Se não houver nenhuma mudança depois desse período de graça, decida com o líder a data para fechar a célula e como distribuir os membros da célula para outras células.

- Explique novamente porque a célula precisa ser dissolvida. Encoraje-os a começarem em outras células. Não permita que mais do que três pessoas da célula dissolvida se juntem a outra célula. Isso é para prevenir que a dinâmica da outra célula seja prejudicada pela entrada de muita gente ao mesmo tempo. Anuncie o planejamento de redistribuição dos membros e ouça eventuais descontentamentos. Converse e faça mudanças onde for necessário.

- (Veja mais informações a esse respeito no capítulo 6 – O supervisor como líder.)

B. O PROTÓTIPO INICIAL

Nota: Muitas pessoas que estão usando esse manual estão em sua fase de transição para uma igreja em células. Por causa disso, não tem toda a visão e a prática das situações e dos problemas de uma igreja em células, bem como do processo de multiplicação de uma célula. Por essa razão, adicionamos essa seção ao livro. Se você já passou dessa fase, também é muito importante que você releia esse conteúdo para confirmar seu trabalho e para eventuais ajustes.

CÉLULA-PROTÓTIPO, CICLO DE MULTIPLICAÇÃO

Quando se planeja a multiplicação de uma célula-protótipo, é crucial que você comece com o fundamento certo e seja capaz de manter um crescimento constante. A multiplicação incial, como vamos mostrar adiante, vai parecer um processo lento,

Page 46: Manual do supervisor de célula

especialmente nas primeiras etapas. Esteja consciente, no entanto, que o que começa como uma única célula irá finalmente, como no corpo humano, desenvolver-se em um corpo completamente maduro e funcional, no qual Cristo vai habitar e por meio do qual ele vai viver.

Nós estaremos considerando seis ciclos de multiplicação, começando com uma única célula-protótipo e culminando com uma congregação de 25 células com a liderança apropriada para cada nível. Ao passarmos pelos ciclos, vamos parar e fazer observações e notar itens cruciais.

Este material está sendo apresentado de modo que, além de ter uma fórmula, seja possível entender o papel vital do pastor geral no processo de desbravamento e desenvolvimento. Você vai descobrir a necessidade de um pré-planejamento de pelo menos dois ciclos de multiplicação, a função imprescindível de auxiliares em todos os níveis de liderança e alguns dos problemas inerentes a uma multiplicação geométrica pura. Quando terminarmos você terá entendido por que insistimos que a multiplicação não é uma questão de multiplicar células, mas sim de multiplicar líderes.

ETAPA DE PROTÓTIPO

(gráfico)

LCI: Líder da célula inicial

O pastor da igreja deve liderar a célula inicial!Gaste o tempo necessário neste ciclo (normalmente esse tempo é maior do que prevemos). Não dê ouvidos à mentalidade do “caminho mais curto”. É fundamental que o pastor geral tenha a EXPERIÊNCIA de ser um líder de célula.É fundamental que o pastor geral seja MODELO como líder de célula.

A célula-protótipo começará com um máximo de 12 pessoas.Se pessoas casadas estiverem envolvidas, seus cônjuges devem fazer parte do protótipo inicial.As pessoas envolvidas devem entender que:

1) Elas vão servir como futuros líderes de célula, supervisores e pastores de congregação;

Page 47: Manual do supervisor de célula

2) Elas devem se submeter a um currículo de desenvolvimento de líderes e servos e não a uma mentalidade de sentar e sugar;

3) Ao progredirem no currículo de liderança, outras responsabilidades que tenham na igreja vão diminuir proporcionalmente;

4) O pastor da igreja planejará rigorosamente essa diminuição de responsabilidades.

Esta não é uma “simulação”. O pastor não estará multiplicando estruturas ou idéias, você estará multiplicando vidas e valores.

É necessário identificar duas pessoas como os primeiros auxiliares. Mais dois auxiliares serão necessários até o momento em que a célula estiver pronta para multiplicar. Este não deverá ser um problema, já que cada membro assumiu o compromisso da liderança tanto como casal como individualmente.

Esteja sempre consciente dos critérios de desenvolvimento do protótipo e faça avaliações periódicas durante o crescimento da célula.Negue-se a pegar atalhos durante o caminho. As falhas do protótipo serão passadas ao modelo de produção. Todas as futuras células muito provavelmente não funcionarão melhor do que esta inicial.

Quando a célula estiver pronta para multiplicar, o líder da célula se tornará o primeiro supervisor e passará a célula protótipo para os dois auxiliares que foram treinados e discipulados.Eles, agora, começarão suas novas células com auxiliares escolhidos.

1a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)NOTAS S: SupervisorAS: Auxiliar de supervisorLC: Líder de célulaALC: Auxiliar de líder de célula

O pastor geral não está mais liderando uma célula.O bastão foi passado para frente e agora o pastor geral

está desbravando um novo terreno como o primeiro

Page 48: Manual do supervisor de célula

supervisor. Ele está novamente experimentando e sendo modelo para outros.

Cuidado com a cilada de tentar acumular as funções de liderar uma das novas células formadas e de ser supervisor.

Um mau precedente será aberto. Isso levará a uma posição de fácil sobrecarga e se

cansaço!

O pastor geral se torna supervisor.Neste momento o pastor geral ainda não terá um auxiliar de supervisor.

Ele está supervisionando apenas duas células. Geralmente ele precisará de um auxiliar quando eles já foram líderes durante dois ciclos. Então o ciclo anterior seria o treino deles como auxiliares de supervisor.

No momento o pastor não tem líderes com habilidades comprovadas para ministrar numa célula. Quando os paradigmas mudam, tudo volta à estaca zero. O que qualificava alguém para liderança sob o paradigma antigo, já não o qualifica no paradigma atual. A igreja pode ter tido excelentes líderes de grupos pequenos. Isso não é suficiente para qualificar nem equipar alguém para servir como um bom líder de célula.

O pastor geral concentra-se na supervisão de células.Ele concentra-se em como transbordar vida para os líderes de célula.É evidente que o pastor exercerá funções de administrador no relacionamento com seus líderes, mas deve concentrar-se em ser mais pastor do que administrador. Como supervisor, ele é o pastor direto dos líderes de célula.Outros compromissos com a igreja ou o fato de que os líderes são sadios não podem impedir que o pastor proveja cuidado pastoral de qualidade. O estilo de cuidado que ele modelar será o padrão passado adiante. Consulte nosso material para descrições mais detalhadas e ajuda para suas responsabilidades.

No começo do ciclo da célula, cada célula deve ter escolhido o seu auxiliar.Não se deve permitir a existência de vácuos na liderança. Cada célula deve ter um líder de célula e pelo menos um auxiliar desde seu começo.

As duas células atuais devem se multiplicar apenas para três, não quatro células.

Page 49: Manual do supervisor de célula

Um dos líderes de célula atuais deve se tornar um auxiliar de supervisor.

Isso requer uma multiplicação para três células em vez de quatro.

O futuro supervisor não deve ser privado do crescimento necessário, pedindo que ele abandone o treinamento atual para acontecer a multiplicação para quatro células.

O futuro supervisor não pode ser sobrecarregado, exigindo que ele lidere uma célula e participe simultaneamente do treinamento para supervisor.

2a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)NOTASS: SupervisorAS: Auxiliar de supervisorLC: Líder de célulaALC: Auxiliar de líder de célula

Desenvolva o auxiliar de supervisor.O líder de célula passa por um ciclo completo de

treinamento para aprender no nível cognitivo, para crescer espiritualmente e para desenvolver habilidades por meio do treinamento no trabalho, como auxiliar.

Do mesmo modo, o auxiliar de supervisor precisa passar por um ciclo completo de treinamento antes de ser colocado na função de supervisor. Dê-lhe a atenção necessária. Mais uma vez o pastor geral será você está sendo um modelo. Ele será para ele um modelo de treinamento de auxiliar que ele mesmo estará imitando em breve.

Nas primeiras etapas as suas células vão experimentar tanto a reformulação como a multiplicação. Isso é normal!Nenhuma célula será deixada sozinha por mais de nove meses.Novos líderes e auxiliares emergirão constantemente.Novas pessoas serão constantemente acrescentadas às suas células pelo evangelismo do oikos.Quando você perde um líder devido a uma promoção a supervisor, uma reformulação vai ajudá-lo a evitar a estagnação e deterioração de suas células.

Page 50: Manual do supervisor de célula

3a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)NOTASPC: Pastor de congregaçãoS: SupervisorAS: Auxiliar de supervisorLC: Líder de célulaALC: Auxiliar de líder de célula

O pastor geral começa agora a cumprir o papel de pastor de congregação.

O auxiliar de supervisor foi devidamente ensinado e preparado e agora começa a servir como supervisor.

Um dos três líderes de célula anteriores agora se torna auxiliar de supervisor.Isso requer uma multiplicação para cinco células em vez de seis.

O futuro supervisor não deve ser privado do crescimento necessário pedindo que ele abandone o treinamento atual para que se possa multiplicar para seis células.

O futuro supervisor não deve ser sobrecarregado exigindo que ele lidere uma célula e participe simultaneamente do treinamento para supervisor.

Se uma das três células que estão prontas para multiplicar tem dois auxiliares treinados em vez de apenas um, não seria possível a multiplicação para seis células?É verdade que treinar dois auxiliares permitirá, em tese, a criação de uma nova célula e a substituição do líder de célula que agora está se tornando um supervisor.No entanto, essa decisão criará duas sub-congregações e o novo auxiliar de supervisor deixará seu ciclo de aprendizado para servir imediatamente como supervisor. Não é sábio encurtar o seu treinamento.

Cinco células é uma sub-congregação muito grande para um supervisor?Se o supervisor está treinando apropriadamente o auxiliar e começando a delegar células para ele conforme estas ficam

Page 51: Manual do supervisor de célula

prontas, nem o supervisor ou o auxiliar estarão carregando mais do que três células. Essa é uma carga suportável.

4a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)NOTASPC: Pastor de congregaçãoS: SupervisorAS: Auxiliar de supervisorLC: Líder de célulaALC: Auxiliar de líder de célula

Já que a sub-congregação não estará completamente duplicada ao final deste ciclo, o pastor de congregação pode continuar sem um auxiliar durante este ciclo, evitando assim a necessidade de tirar mais um líder de célula do processo de multiplicação e de colocá-lo como auxiliar de pastor de congregação.

No começo deste ciclo você está em algum lugar entre 24-36 meses (2-3 anos) na sua transição.Nesta fase haverá um total de 8 células capazes de acomodar um máximo de 100 membros, e esperando receber um mínimo de 16 novos crentes.

As oito células podem ser divididas em sub-congregações de 5/3 ou 4/4.O modo como as células serão divididas vai depender da força dessas células, do relacionamento com os supervisores e auxiliares de supervisores e da força relativa de cada dupla de supervisor – auxiliar de supervisor.

Lembre-se, nós estamos pressupondo o melhor cenário possível, isto é, nenhum líder ou auxiliar em nenhum dos níveis se mudou para outra cidade, faleceu, desistiu ou demitiu-se em virtude de razões pessoais.Se esse foi o caso e não houve treinamento pelo menos dois auxiliares de célula, então provavelmente precisará voltar uma etapa e reagrupar.Promova o desenvolvimento adiantado de futuros líderes. Considere a hipótese de treinar dois auxiliares de célula ou estabeleça um programa de treinamento de auxiliares como segurança.

Page 52: Manual do supervisor de célula

5a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)NOTASPC: Pastor de congregaçãoS: SupervisorAS: Auxiliar de supervisorLC: Líder de célulaALC: Auxiliar de líder de célula

Agora o pastor de congregação tem um auxiliar e um novo pastor foi levantado para trabalhar com a igreja.Em virtude do tamanho da congregação, deve haver apoio financeiro suficiente disponível.

Nesse estágio, ter dois auxiliares em aproximadamente 1/3 das células é uma necessidade absoluta para o crescimento contínuo das células. Não é meramente um luxo ou uma boa idéia!

6a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)NOTASPC: Pastor de congregaçãoS: SupervisorAS: Auxiliar de supervisorLC: Líder de célulaALC: Auxiliar de líder de célula

Agora a congregação está completa.O pastor geral torna-se um pastor de distrito.

Portanto, a cada ciclo um pastor passará a fazer parte da equipe de tempo integral, enquanto a multiplicação acelera rapidamente.Para manter o crescimento, muitos auxiliares devem ser continuamente treinados em todos os níveis.

C. IDÉIAS-CHAVE PARA SEREM LEMBRADAS NA MULTIPLICAÇÃO DE LÍDERES

A multiplicação começa lentamente, mas torna-se uma bola de neve rapidamente.

Page 53: Manual do supervisor de célula

Você apenas multiplica células depois de ter multiplicado líderes.Concentre-se no desenvolvimento de líderes. As células serão conseqüência.

Não esparrame demais os seus esforços nem seja rápido demais. Você se lembra da história do coelho e da tartaruga?

Atalhos geralmente não são mais rápidos. Nem toda porta aberta significa um convite para entrar. Algumas podem levar ao poço de um elevador!

Multiplique força, não fraqueza!

Futuros ministros de tempo integral vão surgir do próprio corpo.Portanto, ministério prático e aprovado é indispensável!

Aqueles que lideram devem ir à frente.Não coloque alguém acima de uma posição em que ainda não serviu.

Bom cuidado pastoral começa pelo topo e se move para baixo.Isso vai prevenir estresse e desistência.

Planejamento e previsão devem acontecer com pelo menos dois ciclos de antecedência.Desenhe graficamente os ciclos de multiplicação das células com pelo menos 1-2 anos de antecedência para ajudá-lo a prever o que será preciso antes de chegar lá.

Preveja suas necessidades de líderes e supervisores e planeje hoje.

Não espere até que precise de um líder.Princípio das Escrituras: Deus tem a provisão antes que tenhamos a necessidade.Dê a seus líderes tempo para serem escolhidos e treinados.

A multiplicação acontece no nível mais baixo.Um aumento do número dos pastores de distrito requer um aumento do número dos pastores de congregação que requer um aumento do número dos supervisores que requer um

Page 54: Manual do supervisor de célula

aumento do número líderes de célula e requer auxiliares de célula adicionais.Se você não os desenvolver a nível de célula, você não os terá em níveis superiores.

Deus nos tem dado tempo para preparar a rede.Nós estamos orando por uma nova colheita. Os discípulos estavam constantemente consertando suas redes. Quando a época da pesca chegou, mesmo as redes que tinham estavam quase rebentando. Agora é hora de preparar e consertar a rede. Vai ser muito tarde para reparos quando o Espírito Santo der crescimento explosivo para as células.

Prepare-se agora para o amanhã!

D. SUPERVISIONANDO LÍDERES DE CÉLULA

a. Áreas para serem observadas quando se encontrar individualmente com os líderes de célula.

Supervisionando líderes de célulaEncontrando-se com o líder individualmenteEncontrando-se junto com outros líderes de célulaAcompanhamento dos auxiliaresAdministradorOrientando o crescimento da sub-congregação

Gaste tempo regularmente com cada líder de célula na área do ministério dele. Sirva de modelo de como ministrar nas áreas onde o líder pede por ajuda, como em situações de falecimento, visitas hospitalares, libertação, conflitos matrimoniais ou situações difíceis de aconselhamento.

Promova períodos de comunhão e prestação de contas para conversar com o líder de célula individualmente e com a família dele.

Conduza uma “avaliação de trabalho” em particular a cada três meses com cada um dos líderes.

Reveja a freqüência das células semanalmente. Avalie os encontros da célula e faça sugestões de

melhorias. Planeje a multiplicação das células junto com o líder da

célula e o auxiliar. Utilize a Folha de planejamento do ciclo de vida da célula para ajudá-lo nesse planejamento a longo prazo.

Page 55: Manual do supervisor de célula

Adicionar ‘folhão” feito pela IEIM Ctba

Folha de planejamento do ciclo de vida da célula (exemplo)

Folha de planejamento do ciclo de vida da célulaDistrito: OesteCongregação: Marco AntônioSupervisor: Luiz Alberto e SandraLíder: Cristian e AdrianeAuxiliar: Rogério e Maria Carolina

Page 56: Manual do supervisor de célula

Data Número de

encontros

Estágio de desenvolvi-mento

Perguntas de quebra-gelo

Edificação Testemunho

Atividade da célula planejada

Obser-vações

2/fev 4 Conhecimento

Perguntas dos Quaker

Atos 2.42-47 – Koinonia do NT

Precisamos evangelizar e ganhar 4 pessoas p/ mult. em dez.

Jantar com as famílias

Distribuir o ciclo de vida da célula

7/mar 6 Conflito Principal aconteci-mento desde último encontro

Mt 18.15-35 – perdão

Eles nos conhecerão pelo nosso AMOR!

Retiro de famílias

Atenção para a rotação da célula

21/mar

8 Conflito Qual texto bíblico ajudou você nessa semana?

O que significa evitar uns aos outros?

Devemos ser SAL!

12 Comunidade Pelo que você é mais agradecido nesse ano?

Atos 4.23-31

Devemos ser LUZ!

Meia-noite de oração sábado

Avisar para trazer lanche

2/ago 14 Comunidade Lição mais difícil que

1 João 4.7-12 –

Devemos ser

Evento de

Quem precisa

Page 57: Manual do supervisor de célula

Deus ensinou para você nesse ano?

amando uns aos outros

FERMENTO! colheita ser convida-do?

8/set 20 Evangelismo Qual fortaleza Deus está tratando a respeito de evangelismo

Discussão das perguntas do sermão do pastor

2 testemunhos a respeito de pessoas que foram alcançadas

Almoço das senhoras a cada 2 semanas

Page 58: Manual do supervisor de célula

b. Áreas a serem observadas quando se encontrar com todos os líderes em conjunto Discuta problemas comuns de todos os grupos e

busquem soluções apropriadas para cada um deles. Reafirme a visão da sub-congregação Discute as atividades da sub-congregação

c. Desenvolvimento dos auxiliares de liderança Seleção dos auxiliares de líder de célula

- Trabalhe junto com seus líderes de célula na seleção do (s) provável (is) auxiliar(es). Auxiliares em potencial são normalmente identificados inicialmente pelo líder de célula. Verifique mais a fundo suas experiências de conversão, se isso ainda não foi feito em outras situações da célula ou no relacionamento pessoal.

- Ajude seus líderes de célula a envolverem os auxiliares em potencial em situações de ministério.

- Peça que o auxiliar em potencial preencha o Formulário de perfil do auxiliar.

- Você, como supervisor, deve fazer uma entrevista com o auxiliar em potencial.

Discuta o tempo de compromisso que ele terá como um futuro líder de célula.

Explore a abertura que existe para o uso de dons espirituais em sua vida.

Verifique quanto a esposa dele apoia esse ministério de liderança.

Convide-o para participar do final de semana de auxiliar de líder de célula.

Treinamento do auxiliar de líder de célula.-Os auxiliares começam a participar de oito semanas de treinamento com o pastor geral ou com o pastor de congregação.-O auxiliar recebe mais atribuições do líder da célula.- Trabalhe bem próximo do líder de célula nesse período de treinamento. Verifique se os auxiliares estão realmente crescendo por estarem sendo envolvidos no ministério prático.- Verifique se os auxiliares estão evangelizando e se já completaram o “Ano de treinamento”.-Os auxiliares passam a dirigir os encontros de célula gradualmente, até liderarem todo o

Page 59: Manual do supervisor de célula

encontro, enquanto o líder age com a “negligência benigna”.

Nota: O treinamento do auxiliar acontecerá usando três materiais: Manual do líder de célula, Manual do auxiliar de célula e Ponha ordem no seu mundo interior.

Avaliação do auxiliar de líder de célula- Avaliação depois do treinamento feita pelo supervisor e pelo pastor de congregação.- A avaliação será baseada nas qualidades referente de fidelidade, disponibilidade, submissão e vontade de aprender.

E. ADMINISTRANDO OS PROBLEMAS DA SUB-CONGREGAÇÃO

Administrando os assuntos da sub-congregaçãoDesenvolvimento de auxiliaresMultiplicação da sub-congregaçãoSituações que precisam de relatórioAdministradorSupervisionando líderes de célulaOrientando o crescimento da sub-congregação

a. Desenvolvendo auxiliares de supervisor

MençãoAlguns líderes de célula pode estar fazendo um esplêndido trabalho e podem atrair a sua atenção como um provável supervisor em potencial. Faça disso um assunto de oração. Fale com o seu pastor de congregação antes de falar com outras pessoas. Antes de anunciar sua decisão para a pessoa que tem condição de ser um auxiliar de supervisor, lembre-se que nem todos os bons líderes serão bons supervisores. Deve haver algo a mais – os dons de liderança e administração. O líder de célula que você tem em vista para ser supervisor manifesta esses dons?

MinistérioNo começo, leve o auxiliar de supervisor com você para todos os encontros de célula que ele puder acompanhá-lo. Depois dos encontros, discutam junto a eficiência do líder da célula. Compartilhe e façam

Page 60: Manual do supervisor de célula

sugestões que possam fortalecer o líder. Compartilhem juntos a visão de como e quando cada célula irá se multiplicar. Comece a perceber quem poderá ser convidado para ser líderes de célula para assumir o lugar do auxiliar de supervisor.

ModeloComo você já sabe, o ministério de supervisor é melhor aprendido tendo modelos do que com ensinos em um seminários ou em sala de aula. Nas áreas em que você perceber que seu auxiliar necessita de treinamento, convide-o para acompanhá-lo quando for ministrar nessa área para alguma outra pessoa.

MonitorarÀ medida que vocês ministrarem juntos, passe um grupo de cada vez para seu auxiliar, até que metade deles esteja nas mãos dele. Monitore de perto a eficiência do grupo, visitando você mesmo ocasionalmente esses grupos.

b. Multiplicação da sub-congregação

Em conjunto com o pastor de congregação, o supervisor determina como as células podem ser redistribuídas para criar uma nova sub-congregação e quando é uma data apropriada para essa multiplicação. Sempre que for possível, siga padrões definidos para criar as novas sub-congregações.

c. Situações que requerem relatórios

Para assegurar que todos os membros da célula estão recebendo cuidado apropriado, é importante que o líder de célula relate para a equipe de tempo integral (pastoral) assuntos que requeiram a atenção deles. O líder de célula e o supervisor são obrigados a informar a equipe de tempo integral os seguintes assuntos:

Situações da vida do líderMudanças na vida do líder (viagens a trabalho, férias, maternidade etc.) ou a continuação dos estudos (aulas à noite, cursos profissionalizantes etc.) que podem afetar diretamente sua disponibilidade como líder.

Situações de ministério

Page 61: Manual do supervisor de célula

Isso inclui problemas crônicos de membros que não puderam ser resolvidos depois de um certo período de ministração e ajuda dos membros e do líder da célula, problemas sérios no casamento envolvendo divórcio, violência familiar ou imoralidade sexual.

Qualquer indício de desunião.Não significa que não pode haver diferenças de opinião e discussão a respeito delas. Entretanto, o líder de célula e o supervisor devem estar atentos a atitudes rebeldes e atitudes diretas de insubordinação.

Questões doutrináriasQualquer indicação de alguma falsa doutrina deve ser relatada com o propósito de haver um ensino apropriado e esclarecimentos a respeito. Isso pode ser abordado no sermão do pastor.

Situação financeiraQualquer necessidade de ser levantar fundos no nível de célula para qualquer propósito deve ser relatada imediatamente à equipe de tempo integral (pastoral).

Profecias opressorasQualquer profecia sobre assuntos específicos, tanto para a célula ou para os membros da célula, devem ser compartilhadas com as pessoas da equipe de tempo integral (pastoral) para haver discernimento e aconselhamento.

Para conversar

1. Qual habilidade organizacional você deve desenvolver para se tornar mais eficiente como administrador?

2. Avalie suas habilidades para ajudar as pessoas a prestarem contas. Quais são seus pontos fortes e seus pontos fracos?

3. Olhe mais uma vez os parágrafos a respeito de como lidar com situações difíceis. Quais conceitos ficaram mais fortes para você? Por quê?

6. O SUPERVISOR COMO UM PASTOR (30%)

Page 62: Manual do supervisor de célula

Vida pessoalVida familiarCaminhada com DeusVida socialPastor

A. VIDA PESSOAL

a. A caminhada do supervisor com Deus

Oração

- Oração pelo enchimento contínuo do Espírito Santo em sua própria vida.

- “Oração sem cessar” quando respostas não vêm. Aprenda a descansar em Deus e permanecer em oração até que você obtenha a “vitória”!

- Oração pelos doentes.- Oração por soluções para os problemas pessoais

dos membros.- Oração por alvos e desejos pessoais da vida de

outras pessoas.

Evangelismo

- Ter um forte desejo de ver incrédulos vindo a Cristo.

- Escolher uma pessoa específica para testemunhar a respeito de Jesus.

- Orar com freqüência pelas almas que serão ganhas para Jesus.

- Diagnosticar as necessidades primárias das pessoas.

- Estabelecer algum contato social antes de testemunhar.

- Compartilhar o testemunho de outras pessoas que tiveram os mesmos problemas e venceram.

- Depois da pessoa aceitar Jesus, cuidar do crescimento espiritual dela por mais um certo período de tempo.

Relacionamento com Deus

“Vocês, porém, não vivem como manda a natureza humana, mas como o Espírito de Deus quer, se é que

Page 63: Manual do supervisor de célula

o Espírito de Deus vive realmente em vocês. Quem não tem o Espírito de Cristo não pertence a ele. Mas, se Cristo vive em vocês, então, embora o corpo de vocês vá morrer por causa do pecado, o Espírito de Deus é vida para vocês porque vocês foram aceitos por Deus. Se em vocês vive o Espírito daquele que ressuscitou Jesus, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dará também vida ao corpo mortal de vocês, por meio do seu Espírito, que vive em vocês.” Romanos 8.9-11.

Perceba a maneira como Deus habita em você, baseado nos versículos acima. Sua vida contém a “plenitude do Deus Supremo”. Seu ministério deve fluir diretamente DELE e não de seus próprios talentos.

Relacionamento com o Pai

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” João 1.12.

Deus é o Pai daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo. Como um Pai, Deus dá vida a seus filhos. Não há filiação sem um novo nascimento. Seu relacionamento entre Pai e filho formará as verdades fundamentais para o trabalho em equipe. Você não é escravo debaixo de um senhor.

Relacionamento com o Filho – o seu Senhor

Colossenses 2.6,10: “Portanto, já que vocês aceitaram Cristo Jesus como Senhor, vivam unidos com ele... e, por estarem unidos com Cristo, vocês também têm essa natureza. Ele domina todos os poderes e autoridades espirituais”.- Reconhecimento de sua autoridade- Total submissão à sua vontade- Firme compromisso com Seu chamado- Dar a Ele a glória em todos as circunstâncias

Relacionamento com o Espírito Santo – seu professor e parceiro

Page 64: Manual do supervisor de célula

João 14.26: “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês”.

João 15.26: “Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai.”.

João 14.16: “Eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Auxiliador, o Espírito da verdade, para ficar com vocês para sempre”.

João 16.7: “Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês”.

Crescendo na graça

- Nada é mais importante para o ministério de supervisor do que uma profunda experiência com a presença, com o poder e com o propósito de Deus!

- A principal prioridade em seu treinamento deve ser no desenvolvimento do caráter. Adotar o sistema de valores do Reino de Deus é uma jornada.

- A prestação de contas deve acontecer na igreja para avaliar a continuação da caminhada do supervisor com Deus. O começo do desenvolvimento do sistema de prestação de contas pode acontecer nos encontros com o pastor de congregação para buscar a presença de Deus. Encontros particulares, bem como a observação das atitudes, vão ajudar o pastor de congregação e o pastor geral avaliarem a temperatura espiritual de cada supervisor. Conversas francas e abertas a respeito de necessidades financeiras e tentações sexuais são fundamentais nos encontros entre supervisores e pastor de congregação.

Notas:

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Quais são as diferenças de realizar um treinamento voltado para metodologias ou para o caráter? Como desenvolver o ministério centrado no desenvolvimento do caráter?

Numa escala de 0 a 10, dê uma nota para seu desejo de prestar contas para alguém atualmente.

B. VIDA FAMILIAR DO SUPERVISOR

As esposas dos supervisores são cruciais para a eficiência do ministério.- Se não houver completo comprometimento com a

tarefa por ambos os cônjuges, a eficiência do ministério será atrapalhada.

- Freqüentemente as esposas precisarão estar presentes em situações de aconselhamento, principalmente quando mulheres estiverem envolvidas.

- Diferente da igreja convencional, a vida de relacionamentos na igreja em células significa que toda família irá participar em muitos dos eventos da congregação.

Há duas atitudes observadas entre os obreiros cristãos a respeito da conciliação entre ministério e família. A primeira é dividir o tempo da família e do ministério.

- O pastor explica para a família: “Nós devemos ter nosso próprio tempo em particular como família. Não vamos atender o telefone na segunda-feira. Essa noite será exclusivamente nossa. Será a noite da família”.

- Mesmo que isso pareça ser uma boa idéia à primeira vista, um cuidado a ser observado é que essa atitude pode levar muitos filhos de pastores a concluírem: “Meu pai não pensa que seu ministério é sua primeira prioridade. Ele coloca o ministério em um escaninho e eu fico num outro escaninho. Ele tem duas prioridades diferentes em sua vida, e eu pertenço a apenas uma delas”. Esse tipo de comentário pode criar um sentimento na família de que o ministério é “o inimigo”, que é colocado de lado quando a família deve vir primeiro! Isso pode resultar que nossas crianças rejeitem o ministério como um modelo a ser seguido por suas próprias vidas.

Page 66: Manual do supervisor de célula

A segunda atitude é unir o ministério e o tempo da família.- Com isso não mostramos dicotomia em nossas

prioridades. A família está incluída no ministério sempre que for possível, fazendo que eles percebam que todos são ministros, compartilhando o chamado de seus pais.

- Como exemplo, o Dr. Ralph Neighbour conta: “Quando meus filhos estavam crescendo eu estava envolvido na plantação de igrejas. Freqüentemente meus filhos viajavam comigo, ajudando nas visitas, arrumando cadeiras, convidando outras crianças para virem aos cultos etc. Como família, freqüentemente orávamos por pessoas doentes. Os meninos iam ao hospital comigo e, enquanto eu ia ao quarto visitar os doentes, eles ficavam na recepção do hospital orando. Não havia dicotomia. Eles foram criados para sentirem-se parte vital do ministério”. Esse modelo combina com os valores básicos de uma igreja em células e é altamente recomendado.

Notas: Compartilhe como você está incluindo seus filhos no

ministério. Qual é sua opinião a respeito dos modelos apresentados de

envolvimento da família no ministério? Descreva seu relacionamento com seus vizinhos. Como eles descreveriam esse relacionamento? O que você está fazendo para aprofundar o nível atual de

relacionamento?

C. VIDA SOCIAL DO SUPERVISOR

É fácil afundar-se num ministério que envolve o cuidado de 5 células, fazendo com que a vida social da família resuma-se apenas a atividades em torno da sub-congregação. É bom desenvolver relacionamentos com as pessoas que não fazem parte da igreja.

- Quem são as pessoas que moram na sua vizinhança?

- Elas olham para você apenas como uma pessoa que fica indo de lá para cá, ou elas conhecem você e sua família?

Page 67: Manual do supervisor de célula

- Elas já foram convidadas para ir em sua casa e você já foi convidado para ir na casa delas?

Os amigos de seus filhos conhecem você? Os professores deles conhecem você como pessoa, ou apenas como pais de seus alunos? Você ampliou seu estilo de vida para se relacionar com incrédulos “tipo B”? Os modelos que você gerar causarão um grande impacto na vida dos líderes e dos membros das células. A vida social de Jesus claramente ilustra que ele era amigo de beberrões e pecadores. Ele vive em nós! Nós não devemos restringi-lo, já que ele vive em nós, de sociabilizar-se com as pessoas que ele ama e que ele deseja ter comunhão.

Uma proporção equilibrada da vida do supervisor deve ser usada para colocar a sua família em contato com pessoas que não fazem parte da igreja. Essa esfera de influência irá proporcionar novos contatos com pessoas que poderão ver Jesus em você. Por outro lado, vai evitar que os contatos sociais de sua família estejam restritos às outras famílias da igreja.

Nota: Com quem você tem vida social na igreja? E fora dela?

D. ESTRATÉGIAS E MODELOS DE EVANGELISMO

“Se o ouro enferruja, o que o ferro irá fazer?” Esse comentário mostra a necessidade desesperadora dos supervisores serem modelos maduros de Cristo, que era “amigo dos bêbados e pecadores”. Se o hábito de se relacionar com incrédulos não for desenvolvido como prioridade no começo de um ministério, esse exemplo negativo de nunca ser visto levando incrédulos para Jesus será devastador.

Leia esse diálogo obtido de um fórum de debate a respeito de células na Internet (agradecimento especial a Dave Grimes).

Pastor A: “Cheguei a conclusão que meu próprio ministério é fortemente voltado para cuidar de ovelhas. Mesmo sendo recompensado por ver a vida de pessoas mudarem à medida que elas se aprofundavam com Deus em seus grupos, não tivemos nenhuma conversão em nosso ministério. Metade de nossos grupos funcionam sem visitantes e não usam nenhuma ferramenta

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para incentivar o evangelismo, como colocar uma cadeira vazia na sala. A maioria de nossos grupos fecha nas férias de verão e quando eles reabrem até vemos algumas multiplicações, ainda assim não cremos que estamos alcançando os incrédulos eficientemente.”

Pastor B: “Uma das palavras que mais ocupa meu coração e minhas orações a respeito do ministério de células é “significado”. Eu procuro ministrar de tal maneira que resulte em um significado eterno, e não num mero “consumismo cristão”, que foi muito do que aconteceu nos primeiros oito anos de meu ministério. É difícil fazer isso na igreja de hoje, porque ela é baseada em modelos corporativos de “expressões prontas”. A igreja baseada em programas fragmentou de tal maneira o corpo, que a ‘vida de corpo’ é difícil de ser encontrada além de um oikos artificial (de um grupo etário, por exemplo). A coisa mais bonita de um grupo de interesse é que ele busca as necessidades desse oikos enquanto expande as suas fronteiras e traz significado para a vida uns dos outros por meio de ‘Cristo em nós, a esperança da glória.’”

Pastor A: “Um ponto a ser considerado: talvez o foco desses grupos seja mais o discipulado (que tende a fazer o grupo crescer para dentro) do que em fazer DISCÍPULOS (onde o foco está em alcançar outras pessoas). Essa é uma mudança sutil quando as pessoas começam a se acomodar com a visão, ou a visão perde seu sentido de urgência por algum motivo.”

Pastor B: “Eu tenho me chocado como o meu mundo como pastor está fechado. Eu também não tenho amigos de verdade que não conhecem a Cristo em meu oikos, e tenho, mesmo que tarde, tentado mudar isso. Entretanto, a mudança não é simplesmente porque preciso ser modelo de comportamento para meu rebanho, mas

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pelo motivo básico de ser obediente a Cristo.”

Pastor A: “Eu tenho empatia com os seus sentimentos, e sentia a mesma coisa (e ainda sinto). Eu gostaria de encorajá-lo a ir ao encontro das pessoas – na sua vizinhança, talvez participando de alguma reunião de empresários, tentando ser amigo deles (uma ótima maneira de abrir os olhos dos homens de negócio para o evangelho!) – de qualquer maneira, você pode encontrar pessoas e cultivar relacionamentos. Mas chamo sua atenção para que isso seja feito por obediência a Jesus, NÃO por culpa de não ter feito isso antes, nem por desejo de ser modelo de comportamento para sua igreja. Deus vai honrar suas intenções e seus esforços!”

Pastor B: “Eu sinto que nossos grupos estão amplamente centrados na visão que passei para eles, não apenas nas palavras, mas nas atitudes. Nossos grupos estão falhando em alcançar outras pessoas para Jesus porque eu (e outras pessoas da equipe de tempo integral) temos falhado pessoalmente nessa área.”

Pastor A: “Sei que isso vai necessitar uma grande reavaliação de minhas prioridades, e que, provavelmente, incluirá negligenciar o cuidado de alguns dos grupos existentes. Eu não quero perder as coisas boas que têm acontecido em nossos grupos, mas sinto que Deus está nos chamando para algo melhor.”

Pastor B: “Com relação à sua ansiedade acima – ‘perder as coisas boas que têm acontecido...’ – só posso ter esse pensamento e, agradecido, compreender que tenho agarrado por anos (tendo uma personalidade ‘tipo A’ que constantemente luta pelas coisas de Deus que pertencem legitimamente a Ele): aquilo que realmente é bom, vai durar para sempre (estando correto diante de Deus) e NUNCA será perdido. Uma mudança de paradigmas traz uma mudança de comportamentos e tempo

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gasto em oração diante de Deus como PESSOA (não apenas você ou sua equipe de tempo integral) trarão mudanças que acompanharão a visão que Deus tem dado para você e vai trazer a mudança na ênfase daquilo que Deus quer de seu povo”.

Pastor B: “Ralph Neighbour freqüentemente diz: ‘Visão não se aprende, se pega’. Modelar comportamentos certos é apenas parte da equação. As pessoas devem ser encorajadas a orar, devem ter oportunidade de orar como corpo e a visão deve ser articulada e vivida antes que ela seja pega! Entretanto, chamo sua atenção para não se condenar por uma mudança de paradigmas ou visão! O inimigo não ama nada mais do que derrotar o que as coisas boas têm feito, trazendo desânimo e incertezas em função das mentiras acima. ‘Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança. Sou eu, o Eterno, quem está falando’ Jeremias 29.11.”

Nota: O que chamou sua atenção neste “diálogo na Internet”?

Para conversar: 1. Como você descreve sua caminhada com Deus agora,

comparada com um ano atrás?2. Há áreas dos compromissos como supervisor que você e sua

esposa não concordam ou tem algumas reservas?3. Você concorda ou discorda que a autoridade tem que ser

conquistada? Por quê? Como a autoridade pode ser conquistada? Como pode ser perdida?

5. O SUPERVISOR COMO LÍDER (10%)

A. A LIDERANÇA NO CONTEXTO DE COMUNIDADE

A liderança revela-se no contexto de comunidade. Paulo sabia disso e, depois de formar novas igrejas, deixou o grupo sozinho para que o desenvolvimento da liderança se tornasse evidente. Se tivesse permanecido, sua presença poderia ter esmagado a possibilidade de se levantar os líderes locais.

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Depois de uma ausência por algum período ele iria designar presbíteros nas igrejas.

B. O QUE É UM LÍDER? É uma pessoa que encoraja outros. Alguém que motiva outros a alcançarem os objetivos do

grupo. Alguém que planeja com antecedência e compartilha a

visão. Um líder é, na verdade, um facilitador, não um instrutor. Um líder confirma, encoraja, desafia e libera outros

para servirem com eficiência. Em resumo, o líder é um servo com dons! Em qualquer grupo de 10-13 pessoas, três ou mais irão

emergir com as qualidades que poderiam prover futuros líderes para a congregação. Estas pessoas precisam ser localizadas e capacitadas.

Alguns anos atrás Ray Prior tornou-se o presidente das empresas Borden, uma das maiores estruturas corporativas na América. Ele conheceu o Senhor Jesus por meio de uma célula após sua esposa Billie ter se convertido. Um dia lhe foi perguntado: “Ray, como você lidera seu imenso conglomerado de empresas? Qual é o segredo da sua eficiência que lhe trouxe ao alto posto que ocupa hoje?” Ele respondeu: “Cada manhã, ao acordar, tenho um encontro com o Senhor Jesus e começo a ouvir a sua voz. Nesse período, peço-lhe que traga à minha mente as necessidades das pessoas-chave que trabalham diretamente comigo. Enquanto penso nas suas fraquezas, planejo o meu dia. Procuro fortalecer o homem mais fraco da minha equipe. Trabalho ao lado dele. Penso com ele a respeito das possíveis soluções. Faço o que posso para assegurar que ele tenha um dia bem-sucedido.”

Este é um líder que serve a outros! Seu critério para dar uma promoção para uma pessoa era observar naquela pessoa a habilidade de ajudar outros. Líderes não são formados de pessoas temerosas de que seus poderes possam ser removidos, mas de pessoas que procuram preparar outros para fazer o que eles mesmos sabem fazer melhor.

A estrutura da igreja em células existe para preparar pessoas para a liderança a partir do momento em que elas ingressam em uma célula. Quem é um bom discipulador? Quem ajuda voluntariamente a outros? Quem toma outro membro da célula pela mão e, com naturalidade, lhe mostra como fazer algo novo? O líder em potencial não irá dominar o grupo. Em vez disso, será evidente a sua habilidade de facilitar, fortalecer e encorajar outros.

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NOTASTempo para avaliação! Como você reage às fraquezas que observa em outras pessoas? Compartilhe uma experiência inesquecível onde você caminhou ao

lado de uma pessoa mentoreando ela, após tornar-se um líder de célula.

C. COMUNICAÇÃOO supervisor deve informar continuamente o pastor de

congregação a respeito das pessoas que possuem potencial espiritual e pessoal para se tornarem líderes. A liderança é desenvolvida por meio de mentoreamento, e não por meio de instrução. Andar ao lado, mostrando como fazer, é a única maneira de treinar líderes em potencial.

O Ano de treinamento é uma ferramenta muito válida de avaliação! Observando aqueles que conscientemente completaram as tarefas diárias de crescimento dos livretos, que serviram de maneira eficiente como discipulador, que completaram o Conhecendo minha Bíblia e que alcançaram incrédulos “tipo A” e “tipo B”, conclui-se que estas pessoas são as mais constantes e seguras dentro da igreja.

O teste DISC (Chave para relacionamentos saudáveis) oferece dicas excelentes para os tipos de líderes na célula. Outros livros são muito bons para ajudar a localizar aqueles que têm habilidades de liderança e que podem ser melhor encaixados em organização, motivação, atividades pioneiras, persuasão, encorajamento, investigação, adaptação ou como estrategista.

D. USANDO QUATRO CHAPÉUS

A função do supervisor como um líder envolve a necessidade de usar quatro chapéus:

- Ele usa o chapéu de visionário para a sub-congegação, debaixo da visão ampliada da congregação, definindo alvos apropriados e exercitando administração e liderança necessárias para executar seu propósito.

- Um segundo chapéu é de motivador.- Seu terceiro chapéu é de ser modelo,

especialmente tendo o evangelismo como um estilo de vida.

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- Seu quarto chapéu é ser um representante do pastor de congregação para os membros da sub-congregação.

Chapéu 1: Visionário

LíderVisionárioObjetivos de vidaDons de liderançaDons administrativos

Tempo para avaliação

a. Objetivos de vida claramente definidos.

Você é muito mais do que você faz. Você é a pessoa responsável de fazer o que você faz! Por que você faz as coisas que faz? Compreenda quem você é! Você é os seus OBJETIVOS DE VIDA ou é alguém que necessita de objetivos para a vida e é arrastado pelas correntes da vida. Você tem inúmeros objetivos de vida. Como um cristão, eles podem abranger muitas áreas do seu ministério, casamento (ou um chamado para permanecer solteiro), carreira e tempo para lazer.

Freqüentemente nos comportamos de determinadas maneiras porque temos medo das conseqüências que teremos se mudarmos o que estamos fazendo. Queremos melhorias, mas não queremos mudanças. Como resultado, vivemos sem objetivos de vida. Quanto nosso SENHOR controla o que fazemos? Quanto nossa CULTURA controla o que fazemos? Quanto você sente que está perdendo e falhando devido a “corrida em círculos” que você está envolvido? Quanto suas DÍVIDAS controlam o que você faz? Quantas coisas você faz para CHAMAR A ATENÇÃO de outras pessoas?

Qual é a sua “ZONA DE CONFORTO”? - Seus objetivos de vida criaram uma “zona de

conforto” em sua vida.- Quando você estiver vivendo dentro dos objetivos

corretos da vida, você estará em paz com o que

Page 74: Manual do supervisor de célula

estiver fazendo. Quando você estiver vivendo fora deles, você se sentirá desconfortável e vazio. Por isso é importante que você tenha certeza do chamado de Deus para o seu ministério, para que ele dê um objetivo para o seu ministério como supervisor. Você deverá sentir-se “confortável” ajudando o crescimento de outros e ministrando às pessoas.

Seus OBJETIVOS DE VIDA relacionados ao seu ministério irão determinar a importância que os líderes de célula têm na sua vida.

- Por exemplo: “Um dos objetivos de minha vida é ser usado pelo Espírito Santo para ajudar a desenvolver obreiros cristãos para que nossa nação possa ser alcançada para Jesus ainda nessa geração.”

Escreva SEUS objetivos de vida relacionados com o chamado que Deus fez para você ser supervisor:____________________________

Você precisa saber

b. Dons de liderança

“Liderança” em Romanos 12.8 – proistamenos: “alguém presidindo acima de outras pessoas”. O termo também é usado em 1 Timóteo 3.4-5 e 12 para se referir ao governo de uma casa. Isso descreve seu ministério como um supervisor.

Visão de liderança- Sua visão: plantar uma célula em cada região de

sua supervisão no ano de 2001 (por exemplo). Como esse objetivo pode ser quebrado em anos, meses e semanas? Ore a respeito disso até que você tenha a visão de como isso poderá ser alcançado. A profundidade de sua visão é o limite para o seu ministério. O pastor Yonggi Cho falou que a grande deficiência entre os obreiros cristãos é a falta de visão.

Page 75: Manual do supervisor de célula

Como um líder visionário, tenha perspectivas realísticas

- Quantas horas você pode realmente investir semanalmente em seu ministério?

- Qual é a maneira mais eficiente para você usar essas horas?

- Quais serão suas prioridades para que as tarefas do ministério sejam cumpridas em tempo?

Notas: Quantas horas semanais você está disposto a gastar como

supervisor? Em suas próprias palavras, defina “liderança pela fé”.

Tempo para avaliação: Como você imagina que sua vida irá mudar quando você

deixar de ser “alguém da tripulação” para ser o “timoneiro”? Quais podem ser alguns dos resultados de NÃO estar na

frente da administração de sua sub-congregação?

Como um líder visionário, tenha um plano realístico de implantação.

- Cada membro da célula deve ser equipado para alcançar os perdidos.

- Cada membro da célula deve estar envolvido em um ministério de ajuda para as pessoas virem a conhecer a Deus.

- Cada célula deve crescer numa média de um ou dois membros por mês.

- Em não mais do que nove meses, cada célula deve estar pronta para se multiplicar em duas.

- Suas cinco células se tornarão dez em nove meses ou menos.

- Seu auxiliar de supervisor deverá estar pronto para assumir metade das células quando houver essa multiplicação.

Liderança pela fé- Se sua visão vier por meio da sua vida de oração,

sua fé possibilitará perceber o que Deus irá fazer!- Saber que o trabalho será feito por meio do poder

de Deus.- “Fé é crer que é assim, quando não parece ser

assim, porque você sabe que Deus vai fazer que isso seja assim.”

- “Descartando tudo, eu confio NELE!”

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- A fé está sempre interessada no futuro e não no passado.

- A fé permite que você coloque a visão em ação.

c. Dons administrativos

A palavra grega para administração é kuberneseis – “timoneiro”, descrevendo aquele que dirige um navio.

- Esse é um nível intermediário da tarefa de gerenciamento.

- A capitão do navio é o encarregado.- O timoneiro dirige a tripulação do navio e tem

certeza que cada trabalhador faz sua parte no cumprimento de sua função. Isso descreve seu ministério como supervisor.

Pensamento e planejamento futuro- Tenha relatórios periódicos (semanais ou

quinzenais) de cada célula de sua supervisão, com relação à freqüência das células, conversões etc.

- Tenha uma lista atualizada dos ministérios de alcance e ajuda de cada célula.

- Cheque o roteiro de treinamento de cada membro da célula.

- Verifique se cada líder está direcionando com amor a vida das pessoas, com o objetivo de que cada um se envolva no ministério o mais rápido possível.

Tenha fatos!- Antes de fazer qualquer coisa para ajudar seus

líderes de célula, você deve ter o maior número possível de fatos.

Pesquise áreas-alvo em sua sub-congregação

A aplicação prática de sua visão e a sua fé devem confirmar a maneira que a visão será cumprida.

Chapéu 2: Motivador (definindo o passo)

MotivadorTomando posse de sua supervisãoLiderar fazendo

Page 77: Manual do supervisor de célula

Sendo orientado a pessoasVisionárioLíder

a. Tomando posse de sua supervisão Esse território geográfico, ou grupo etário ou

segmento da sociedade deve ser visto como o local que Deus tem designado para você, o supervisor, para alcançar os perdidos e equipar os salvos.

- É o fogo que queima dentro do seu espírito que lançará labaredas no corações dos seus líderes de célula!

b. Liderar fazendo

Mostrar os passos a serem dados é a maneira mais valiosa para levar as células para o ministério.- Eles precisam ver as conversões obtidas pelo

supervisor.- Eles devem saber que o supervisor já teve

experiência com Grupos de interesse ou amizade antes de serem convidados para dirigir isso.

- Quando houver uma discussão a respeito da necessidade de penetrar em novas regiões, eles saberão que o supervisor já estudou e orou a respeito, apresentando com compaixão esse novo projeto potencial de colheita.

O Dr. Neighbour conta a história a seguir para ilustrar a importância de liderar fazendo:“Em 1966 Arthur Blesset colocou-me em seu carro e foi até uma região de Hollywood onde haviam pessoas que não conheciam Jesus. No meio de uma tranqüilo rua residencial, repentinamente ele parou o carro, ficou na calçada e disse: ‘O Senhor me falou que veremos alguém aceitar a Cristo exatamente nesse lugar!’ Nós saímos do carro, nos ajoelhamos na grama e começamos a orar para o Senhor nos mostrar quem seria salvo. Enquanto fazíamos isso, um carro passou lentamente pela rua. O Arthur caminhou até o carro e cumprimentou a motorista, que era uma senhora com um pouco mais de vinte anos e com duas crianças sentadas no banco de trás. ‘Com licença’, disse ele, ‘eu creio que você entrou nessa rua porque precisa de Jesus. Ele nos enviou aqui para esperar você!’ Imediatamente ela começou

Page 78: Manual do supervisor de célula

a chorar e disse: ‘Meu marido me abandonou e eu não tenho condições de cuidar dessas duas crianças. Eu deixei o gás aberto em nosso apartamento para tirar nossas vidas, quando percebi que não podia destruir a vida delas, mesmo que estive disposta a acabar com minha vida. Então coloquei eles no carro para que o gás pudesse sair do apartamento e estou dirigindo sem direção para matar tempo até que possamos voltar para o apartamento. Deus mandou você para mim e eu para você!’ Nos momentos que se seguiram, ela aceitou Jesus e recebeu o endereço de seu novo trabalho, uma casa de café que Arthur estava trabalhando naquela época. Aquele foi um dos pontos marcantes de minha vida! Foi a primeira vez que fui exposto claramente a uma palavra de conhecimento que foi confirmada tão claramente. ‘Liderando fazendo’, o Arthur impactou para sempre minha vida.”

O supervisor deve perceber que quanto mais a maioria dos membros e líderes das células estiverem expostos à sua visão e autoridade, mais eles darão vazão de maneira audaciosa aos dons que o Espírito quer que eles tenham.

Notas: De que maneira você tem permitido que o Espírito Santo use

sua vida com dons específicos (palavra de conhecimento, sabedoria, profecia etc.) ?

Você tem hesitado ou parou de utilizar algum dom? Por quê?

c. Sendo orientado a pessoas

* A eficiência do supervisor está fortemente baseada no lema “Ame as pessoas e use as coisas” e não em “Ame as coisas e use as pessoas”.

- Desejar estar com as pessoas das células, amá-las e orar por elas deve fazer parte de suas atividades diárias.

- Mandar cartões de aniversário, lembrar e parabenizar pelo “aniversário” de batismo, perguntar como está alguma situação específica etc. são fortes maneiras de dizer “eu me preocupo com você”.

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- Se esses laços de amor são formados, as células estarão cheias de pessoas que irão amar a liderança e se voluntariar para projetos ministeriais!

Tempo para avaliação! De maneira prática, como você vai cumprir o lema “Ame as

pessoas, use as coisas”? De que maneiras no passado você “amou as coisas e usou as

pessoas”? Se perguntássemos à sua célula atual como você demonstra

“cuidado” por eles, como você acha que eles irão responder? Qual é a área mais difícil para você ser “orientado para

pessoas”?

Chapéu 3: Modelo (Ser modelo de evangelismo como estilo de vida).

LíderVisionárioMotivadorModeloEvangelismo pessoal a incrédulos “tipo A”Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo B”

a. Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo A”

Jesus deseja que nosso círculo de ministério seja constantemente ampliado. Não há nenhuma maneira mais poderosa de cumprir isso do que fazer constantes contatos buscando relacionamentos com novas pessoas.

O supervisor deve manter um relacionamento pessoal com pelo menos 3 ou 4 incrédulos. Esse deve ser seu ‘estilo de vida’!

Os membros das células que já observaram o supervisor sendo modelo para alcançar incrédulos “tipo B”, serão mais impelidos a desenvolver um ministério frutífero.

Agindo continuamente como modelo no evangelismo, o supervisor mantém sua credibilidade para que o evangelismo continue sendo uma parte natural e normal do seu estilo de vida próprio e para o estilo de vida dos membros.

b. Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo B”

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Particularmente durante o período de transição, cada célula deve ser orientada para trabalhar com Grupos de interesse e de amizade.

O supervisor deve estar fortemente envolvido na supervisão e no estímulo do lançamento de novos Grupos de interesse e amizade para incrédulos “tipo B”.

Portanto, o supervisor deve servir como modelo, guiando os “pais” para ministrarem aos incrédulos “tipo B”.

Se ele nunca tiver feito isso antes, o supervisor deve participar como membro de um dos Grupos que já estão funcionando.

Chapéu 4: Representante (representante do pastor de congregação)

Líder – modelo – motivador – visionárioRepresentanteTer a visão da sub-congregaçãoProvê retorno das situações da sub-congregaçãoImplementa as decisões do pastor de congregaçãoEncaminhando auxiliares de líderSupervisionando a multiplicação das célulasFechamento de célulasLidando com rebeldia e pecado

a. O supervisor deve possuir a visão da sub-congregação.

Cada supervisor irá re-escrever a visão da sub-congregação para preencher os mesmos objetivos da congregação.

- Não precisa haver adições além do escopo da visão da congregação.

- Os objetivos por conversões, grupos, equipamento dos membros da célula etc. serão adaptados aos desafios de sua supervisão.

- As características únicas de sua comunidade devem ser consideradas para escrever a visão. Por exemplo, verifique se há algum grupo particular de pessoas em sua sub-congregação (divorciados, por exemplo). Isso deve refletir a maneira que a visão será escrita.

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b. Você deve promover retornos para o pastor de congregação à respeito das condições da sub-congregação.

Há um fluxo constante de informações que devem ser relatadas para o pastor de congregação (em uma igreja pequena, o pastor geral) a respeito das condições das células na sub-congregação.

- Isso é tanto verbal, com conversas do dia a dia com as outras pessoas da equipe como por meio dos relatórios semanais.

c. O supervisor deve implementar as decisões do pastor de congregação.

Encaminhamento de auxiliares de líderes em potencial

- Auxiliares em potencial devem ser encaminhados pelo líder de célula e pelo supervisor apenas depois que o pastor de congregação der sinal verde para que o processo se inicie.

- O pastor de congregação freqüentemente irá verificar com o pastor geral (ou pastor de distrito) detalhes para seguir o processo, desde que eles saibam assuntos confidenciais que possam influenciar as decisões para tornar a pessoa um futuro líder de célula.

- O auxiliar em potencial e sua esposa são então visitados pelo líder da célula e pelo supervisor para fazer o convite para trabalhar como futuro líder de célula. Se houver uma resposta positiva, a célula é informada e orientada para orar sobre o assunto por uma ou duas semanas, dando em seguida sua confirmação verbal pela escolha. O fato de uma pessoa do meio da célula ser levantada para o ministério vai desafiar os membros dessa célula na sua caminhada no Reino.

- A indicação é então endossada pelo líder de célula e pelo supervisor e encaminhada para a aprovação do pastor de congregação. Uma carta formal de convite pode então ser encaminhada para o auxiliar pelo pastor de congregação, fornecendo a data do próximo Final-de-semana do auxiliar de célula. O pastor de congregação deve procurar desenvolver um contato com o futuro

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líder o quanto antes, para que os laços de relacionamento sejam aprofundados.

Supervisionando a multiplicação das células- A multiplicação das células deve ser um trabalho

em conjunto do líder, auxiliar, supervisor e pastor de congregação.

- Na data da multiplicação é importante haver a Ceia do Senhor onde o supervisor vai impor as mãos sobre os dois novos líderes e seus auxiliares, clamando uma capacitação especial do Espírito Santo para o ministério.

Problemas que requerem atenção especial- Situação um: O líder da célula não está sendo

eficiente na condução da célula. Um ou mais dos quatro “Es” podem estar sendo mal executados. Parece que, como auxiliar, o líder não foi adequadamente treinado ou não recebeu mentoreamento adequado. O supervisor deve gastar pessoalmente tempo com ele e com o auxiliar para retreiná-los, podendo facilitar partes do encontro (ou o encontro todo) por algumas semanas para ajudar a compreensão de como encaminhar um encontro. Mentoreamento é a chave para melhorar as habilidades de um líder. O supervisor observa mais algumas semanas o andamento do encontro, podendo, eventualmente, enviar o auxiliar ou o líder para participar de uma outra célula por algumas semanas para treinamento.

- Situação dois: O supervisor ou o pastor de congregação vai visitar pessoalmente ou liga para uma pessoa que abandonou a célula. Três faltas na célula sem uma desculpa plausível (doença, férias etc.) pode ser uma bandeira vermelha para sinalizar a necessidade do início do processo de busca da “ovelha perdida”. Perguntas sinceras permitem que as dificuldades sejam expostas. Atitudes adequadas devem então ser tomadas como: encaminhamento para tratar alguma área específica, início do processo de disciplina ou transferência da pessoa para uma outra célula.

- Situação três: Algumas vezes a dificuldade está com um membro específico da célula que tem um temperamento muito agressivo que ofende as

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outras pessoas. O líder de célula pode não ter capacidade para confrontar ou aconselhar essa pessoa. O supervisor pode ter que intervir e trabalhar com essa pessoa, alertando ele sobre as dificuldades que estão sendo geradas na célula. Se a atitude individual não pode ser tratada num ambiente de um grupo pequeno, o aconselhamento particular passa a ser necessário. A pessoa então é convidada a ter alguns encontros com o pastor de congregação, inclusive podendo-se chegar à conclusão que é necessário que essa pessoa seja transferida para uma outra célula. O supervisor deve acompanhar a continuidade do processo e verificar se o grupo melhorará com o tratamento dessa pessoa.

- Situação quatro: Por algum motivo qualquer o líder não participou do período de treinamento como auxiliar e percebe que entrou num ministério que não está capacitado. Neste caso, o líder sente-se muito pressionado e inadequado, como se tivesse caído em um armadilha. Uma conversa sincera deve acontecer. O pastor de congregação pode expressar que percebe que o líder não está se sentindo confortável no ministério de liderança de célula. Se houver concordância com essa observação, o pastor pode expressar que percebeu que houve falha em algum ponto do preparo, entendendo que todos estão em fase de aprendizagem em como melhor equipar os líderes. Juntos pode-se concluir que seria bom que esse líder participasse de um treinamento ou até que ele seja transferido para uma outra célula como auxiliar para voltar para a liderança em uma próxima multiplicação. Normalmente esse líder vai suspirar aliviado com essas possibilidades. Obviamente você terá um outro problema associado a esse: um outro líder para assumir essa célula. Se o auxiliar estiver melhor preparado, isso vai resolver o problema até que você encontre um outro auxiliar dentro do próprio grupo.

Notas: Você já passou por alguma situação semelhante às que foram

apresentadas como líder de célula ou auxiliar?

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Sem citar nomes, compartilhe como essas situações foram resolvidas.

Fechamento de células-- Situação cinco: O pastor de congregação chega à

conclusão que o grupo tem tantos problemas que precisa ser dissolvido. Se a célula passou pelo Estágio de conflitos e permaneceu por muito tempo lidando com coisas difíceis, eles podem ter entrado em um impasse. Se isso não puder ser resolvido por meio de conversas e negociações com o supervisor, o pastor de congregação pode ser chamado para interagir. Se ainda assim não houver soluções cabíveis, o grupo precisa ser dissolvido e os membros encaminhados para outros grupos da sub-congregação. Em muitos casos isso é um “tratamento de choque” que vai animar de novo membros desanimados e indiferentes, que vão pedir mais uma chance para continuarem como grupo. Nesse caso, o pastor deve colocar condições bem definidas que qualificarão o grupo para continuar. Normalmente isso vai se referir sobre a necessidade do grupo crescer por meio de novos contatos e conversões dentro de um período determinado (2 meses, por exemplo). Algumas conversas a respeito dessa possibilidade e para desenvolver estratégias de alcance são necessárias para mostrar para o grupo como eles devem agir. Sempre esses encontros devem terminar com um bom período de oração. Direta ou indiretamente o pastor deve ficar bem próximo desse grupo nas semanas seguintes, confirmando e elogiando os avanços alcançados.

- Fechar uma célula é um processo doloroso para as pessoas envolvidas. Se não for bem feito, o líder e o auxiliar podem ter uma profunda percepção que falharam, gerando sentimentos negativos, podendo até mesmo fazer com que eles decidam sair da igreja. Os membros da célula podem sentir-se desencorajados e não quererem participar da célula para a qual foram designados. Entretanto, muita oração e algumas atividades preliminares devem acontecer antes da célula ser dissolvida.

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- A dissolução de uma célula deve ser cuidadosamente pré-planejada. Cada pessoa envolvida deve ser consultada em particular a respeito dessa decisão. Pergunte se ela tem amigos em outras células, onde ela poderia participar junto. As pessoas podem receber um breve relato com os nomes e local de trabalho das pessoas que fazem parte de uma outra célula para ajudar na transferência. A mudança apenas acontecerá quando eles tiveram algumas idéias a respeito de quem serão as pessoas que eles vão se encontrar. Esse é um processo que consome bastante tempo, mas que irá “salvar” e preservar as pessoas envolvidas na dissolução.

Lidando com rebeldia e pecados- Situações podem surgir dentro das células onde

aqueles com espírito de rebeldia se recusam a honrar e a submeter-se ao líder e ao supervisor. Onde isso não puder ser tratado satisfatoriamente, o supervisor pode requerer a atuação do pastor de congregação. Muitas vezes esse tipo de pessoa pode estar lutando com opressão demoníacas. Quando as raízes espirituais da rebelião tiverem sido removidas, a decisão de como lidar com a situação pode ser melhor definida.

- Quando um membro da célula é descoberto vivendo em pecado e o conselho do líder e do supervisor for ignorado, o pastor de congregação deve ser chamado. Um exemplo comum é um casal que começa a participar da célula, mas que vive junto sem ser casado. Outro exemplo é uma mulher que não consegue sustentar a si mesmo e os seus filhos e, por isso, concorda em viver com um homem para conseguir sobreviver, sem nenhuma intenção de se casar com ele.

- Esses casos são delicados e devem ser tratados com muita oração. É muito fácil “disciplinar” uma pessoa de maneira legalista e farisaica. Mas faz parte do coração e da atitude de Deus tratar os casos, por mais complexos que sejam, com amor, compaixão e com desejo de reconciliação.

Para conversar

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1. Quais áreas da sua vida ainda são controladas pelo MEIO (sociedade) em que você vive?

2. Quanto suas atuais DÍVIDAS financeiras controlam sua disponibilidade para as coisas do Reino de Deus?

3. Quanto o MEDO DE PESSOAS comandam você?4. Qual é sua “ÁREA DE CONFORTO”? Quais alvos para sua vida

foram criados em virtude dessa área?5. Existem áreas no CONTROLE DO TEMPO em que você precisa

de ajuda? Você já compartilhou isso com seu supervisor ou com o seu pastor de congregação?

6. Esse capítulo fala a respeito de “tomar posse de sua sub-congregação”. Como isso pode ser saudável? Como isso pode ser danoso?

7. Quais são suas atividades atuais para alcançar incrédulos “tipo B” para Jesus?

8. Nos relatos de casos difíceis vistos no final do capítulo, qual (is) decisão (ões) você tomaria como líder de célula, baseado na luz e no conhecimento que você tem?

7. PERIGOS OCULTOS COMUNS AO SUPERVISOR

1. Passividade2. Atalhos3. Ser um líder de célula e um supervisor ao mesmo tempo.4. Ser um líder de célula e um auxiliar de supervisor ao mesmo

tempo.5. Um sistema administrativo que tenha pouco cuidado de vidas

e relacionamentos

“Credo” do supervisor

EU IREI... 1

ser fiel à minha própria casa e família. 2

visitar fielmente as células que forem designadas para mim. 3

ler minha Bíblia regulamente. 4

orar continuamente pelos líderes sob minha supervisão 5

visitar regularmente as casas dos crentes e incrédulos junto com líderes de célula

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6ganhar outros para Cristo com entusiasmo

CONCLUSÃO (PALAVRA DE INCENTIVO)

8. RELATÓRIOS DO SUPERVISOR

9. ROTEIRO PARA TREINAMENTO

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