Manual dx calourx 2014

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1964 2014 a ditadura dita hoje ísis amarildo presentes! ciências sociais usp Manual dxs Calourxs

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Manual dxs calourxs do curso de Ciências Sociais da USP 2014.

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1964

2014

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Manual dxs Calourxs

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Sumário

A DitADurA DitA Hoje: Ísis e AmArilDo Presentes!......4

o que te esPerA em CiênCiAs soCiAis................................6

Primeiros PAsso em CiênCiAs soCiAis...............................9

Primeiro semestre...........................................................9

segunDo semestre..........................................................10

PesquisA nA grADuAção: iniCiAção CientÍfiCA..........11

Pequeno guiA De sobrevivênCiA nA usP..........................12

AlimentAção...................................................................12

trAnsPorte......................................................................14

lAzer.................................................................................16

sAúDe.................................................................................18

PermAnênCiA....................................................................18

grADuAção.......................................................................20

entiDADes............................................................................21

vereDAs...............................................................................28

glossário............................................................................30

mAPAs...................................................................................37

usP......................................................................................37

fflCH..................................................................................38Quino

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A Ditadura Dita Hoje:isis e AmArilDo Presentes!

Verdade, Memória e JustiçaNo ano de 2014, completam-se 50 anos do golpe que deu início à Dita-dura Civil-Militar do Brasil. Relembrar esse fato é importante tanto para res-gatarmos nossa história quanto para relembrarmos os resquícios ditatoriais presentes em nosso país, pensando os desafios de democratização que te-mos pela frente.Nessa época, nossa Universidade sen-tiu fortes consequências da falta de democracia do país, com entrada da Política Militar e até mesmo do exér-cito para perseguições políticas a es-tudantes e professorxs, como também a intervenções dos governadores. Isso tudo ocorreu com a colaboração e o consentimento da reitoria da USP.No bojo dessa repressão, o movimen-to estudantil cumpriu um papel essen-cial de resistência, e foi nesse sentido que os estudantes conquistaram algu-mas de suas entidades representativas, como o próprio CeUPES.Tendo em conta a importância desse período na tradição de nosso movi-

mento, o nome de nosso centro aca-dêmico é uma homenagem a uma estudante de ciências sociais, lutadora e assassinada pela Ditadura, Isis Dias de Oliveira. Para nós, é um desafio constante relembrar a memória dela, na busca por verdade e justiça, e dar consequência às lutas iniciadas naque-le período.

A ditadura dita hojeNo ano de 2013, vimos importantes mobilizações acontecendo dentro e fora da USP. Após um levante iniciado pela indignação com o aumento das tarifas de ônibus e metrô, diversas ou-tras mobilizações também ganharam força, como a explosão de ocupações pela cidade, manifestações pela saída do Marco Feliciano da Comissão de Direitos Humanos, greves importan-tes como a de professores do Rio de Janeiro.Dentro da USP, esse aumento das lutas e da confiança na mobilização coletiva se refletiu em uma greve es-tudantil unida com uma ocupação de reitoria, que reivindicava democratiza-

ção da universidade em sua estrutura de poder, em seu acesso e em sua per-manência – questionando, inclusive, o estatuto extremamente antidemocráti-co que vigora na USP, que foi elabora-do em 1988, mas que manteve muitos itens do estatuto da época ditatorial, como o regimento interno.Com o avanço dessas lutas democrá-ticas dentro e fora da universidade, vimos também uma reação conserva-dora do Estado e das elites do país. A necessidade da desmilitarização da polícia e da revisão do plano de segu-rança foi explicitada com a repressão aos atos de junho, mas é reforçada principalmente pela política sistemá-tica de assassinatos da juventude ne-gra e periférica por parte do próprio Estado.Com a evidenciação das contradições da PM e o crescimento da indignação, esses assasssinatos que passavam em branco também passaram a ser ques-tionados, como por exemplo, no caso dos movimentos “Cadê o Amarildo?” e “Quem matou o Douglas?”.

Ísis e Amarildo presentes!O ano de 2014 mostra fortes evidên-cias de que também será marcado por protestos. A indignação com os gastos

da Copa do Mundo em contraste com a precaridade dos serviços públicos, além das desapropriações motivadas por esse megaevento, devem estimu-lar novos movimentos de rua. Com a possibilidade dessas novas lutas, o Es-tado também tem se preparado, pro-metendo uma repressão ainda maior nesse ano. Exemplo disso são as leis recentemente aprovadas que dão ao Brasil um verdadeiro caráter de exce-ção durante a Copa. É nesse contexto que questionamos o quanto é possível dizer que a Ditadura e a militarização do Estado foram completamente su-peradas no Brasil.Temos uma Polícia Militar que é res-quício dessa época, vemos a aprovação de novas leis de caráter segregatório e repressivo, e nosso direito à manifes-tação é constantemente negado pela repressão policial. A falta de acesso da população a direitos essenciais como moradia, educação e saúde também reforça os enormes desafios que te-mos para garantir uma verdadeira democratização do país. Construir ati-vamente a luta pelas transformações sociais necessárias e pela memória, verdade e justiça de lutadores como Isis e Amarildo é tarefa de todos nós!

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O que te espera em CiênCiAs soCiAis nA usP“Ciências Sociais? E isso es-tuda o quê?”, “Dá dinhei-ro?”, “Mas aí depois você vai fazer uma faculdade de ver-dade, não?”Calourxs, sejam todxs bem vindxs ao curso de Ciências Sociais da Universidade de Sâo Paulo. Se antes mesmo de terem passado no vestibu-lar perguntas como essas já eram frequentes, a partir de agora elas serão ainda mais constantes em nossas vidas. Porém, enquanto podemos ter respostas objetivas para essas questões sem grandes dificuldades, uma pergunta que continuará nos impor-tunando e sempre nos trará certa dúvida ainda é: “Por que Ciências Sociais?”. É uma pergunta complicada porque sua resposta varia a todo momento. A razão que nos motivou a prestar este curso possivelmente não será

a mesma que nos motivou a nos formarmos. Quando nos questionam “Por que Ciên-cias Sociais?”, a resposta leva em conta todo o acúmulo de nossas vidas. É uma vivên-cia que procura questionar e compreender os hábitos, as relações, tudo que nos cerca em nosso cotidiano. É um desejo de conhecer estrutu-ras que, ainda que não sejam aparentes, são muito maiores que nós e regem com cuida-do muitos aspectos de nos-sa vida. “Por que Ciências Sociais?” é uma pergunta complicada pois ao mesmo tempo que este é um curso que não nos dá um rumo concreto, ele também é um curso que nos permite ter to-dos os rumos do mundo. É por achar que as mudanças são possíveis e necessárias que nos tornamos cientistas sociais. É mais que descons-

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truir ideias já estabelecidas: é ter admiração pela descons-trução, que inevitavelmente surge com novas ideias a se-rem construídas.Essas razões que trouxeram vocês até este ponto de suas vidas – ao ingresso de muitos e o regresso de tantos outros à universidade. – são tão di-versas que listá-las seria um esforço sem tamanho. Os motivos pelos quais vocês se surpreenderão, decepcio-narão, permanecerão e em algum momento largarão as Ciências Sociais, formados ou não, estão sempre em movimento. O importan-te é aproveitar essa vivência de forma a questionar suas próprias dúvidas. O próprio caráter reflexivo do curso de Ciências Sociais te ajudará a proporcionar suas respos-tas, sejam quanto à sua gra-duação, quanto aos desafios que ultrapassam os muros da universidade. Ainda que a universidade não esteja no caminho que gostaríamos,

ela ainda assim caminha: ca-minha junto ao capital, às políticas neoliberais e aos in-teresses das grandes forças produtivas. Caminha junto às grandes mídias, que apresen-tam o modelo de universida-de que melhor reflete os va-lores desejados – aquelas de cursos que “dão dinheiro”, “fortalecem o país” – em uma busca pelo sucesso indi-vidual, filtrando as camadas que possuem pouco ou ne-nhum acesso ao ensino supe-rior - maquiadas pelo mito da meritocracia - e fortalecendo ainda mais os privilégios já distribuídos entre poucos. Ainda que encontrem uma universidade que dificulte o acesso das camadas mais po-bres às salas de aula ou à pró-pria infraestrutura; que não discuta o contexto socioeco-nômico em que se encontra; que não se importe que nos-sas forças de trabalhos sejam hierarquizadas em um confu-so mercado de trabalho, vo-cês também encontrarão es-

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paços de contestação de toda essa lógica. São nesses espa-ços que cursos como o nosso podem se sobressair e mos-trar outros pontos de vista, outros questionamentos.Lembrem-se dos motivos por estarem nesse curso, suas razões e suas paixões, e nunca tenham medo de fa-lar delas! São muitas as cau-sas e dores que nos mobili-zam dentro da Universidade e fora dela. Esse ano fará 50 anos que a ditadura foi implantada e é importante lembrarmos de certos horro-res para que certas histórias jamais se repitam. Grupos como o Coletivo Feminista Lélia González, Coletivo de Negros da USP, Núcleo de Consciência Negra e tantos outros pautam novas e velhas discussões sempre: o machis-mo e o racismo na sociedade e também na Universidade, porque é necessário o deba-te sobre cotas, universidade de quem? Para quem? Ques-tões como a desmilitarização

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da polícia e da USP, sempre presentes, voltam cada vez mais fortes, principalmen-te desde os protestos de ju-nho e dos inúmeros abusos cada vez mais presentes, se-jam com Douglas ou Ama-rildos. Questões internas da universidade, e que refletem para fora dela, como as dire-tas para reitor e um processo de estatuinte para a USP, que culminaram na ocupação e greve em 2013, por exemplo. Há uma diversidade de alu-nos, grupos, entidades, cole-tivos, que possuem diferentes concepções, ideias e opini-ões, que ainda que não sejam partilhadas a todo momento, compartilham de igual dispo-sição para mudar essa univer-sidade e, assim – quem sabe – também mudar o mundo, com um pensar e um agir em outros sentidos. Esperamos que vocês calourxs possam se encontrar nesse curso, nessa universidade e também em si mesmos!Sejam todxs bem vindxs!

Você passou pelo trote, pela pri-meira festa como estudante da USP, pelo primeiro contato com seus colegas, mas por muita coi-sa ainda passará aqui no nosso prédio! É importante saber que dividimos o Prédio do Meio com o curso de Filosofia, e que nele estão os três departamentos que compõem o nosso curso: o de Antropologia, o de Ciência Políti-ca e o de Sociologia; além do de-partamento de Filosofia. Vamos agora dar uma apresentada nas disciplinas que te acompanharão no decorrer do ano e de algumas noites de insônia.

+ Primeiro semestreAntroPologiA i

Essa disciplina vai te introduzir à Antropologia Social, apresen-tando base teórica sobre a área e seu desenvolvimento através do tempo. Os professores costumam passar documentários para nos fazer pensar sobre cultura, corpo, troca, etc. É possível que você te-nha que entregar algum trabalho escrito para essa disciplina.

CiênCiA PolÍtiCA iO curso introdutório de Ciência Política tem um objetivo prin-cipal que é te familiarizar com problemas constitutivos da dis-ciplina: processo histórico e evo-lução institucional. Para tal, o curso pode ser dividido em dois momentos: a primeira parte bus-ca debater a formação do Estado moderno, das instituições e dos conceitos de democracia e bu-rocracia. Já o segundo momento trata não só de analisar a literatu-ra contemporânea mais relevan-te aos estudos atuais de Ciência Política, mas também de discutir elementos básicos da área como a organização do estado, as elei-ções, os partidos e sistemas parti-dários e de governo e as relações entre os poderes. Nessa disciplina, os professores costumam pedir para os alunos escreverem resenhas sobre os textos lidos, o objetivo principal é fazer com que você se acostume com a redação acadêmica.

soCiologiA iNeste curso, você será apresen-

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Primeiros passos em CiênCiAs soCiAis

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métoDos e téCniCAsDe PesquisA i

No curso de Métodos I você aprenderá técnicas de pesquisa quantitativa, pesquisa por meio de estatísticas geradas por ques-tionários. Nos anos de eleição, xs alunxs ajudam a elaborar o ques-tionário e vão a campo aplicá-lo, mas como 2014 não é ano de eleição, xs estudantes trabalham com dados obtidos através de questionários que já foram aplica-dos. Durante o curso, você vai ler sobre aplicação de questionários, além de aprender a usar o banco de dados e analisar esses dados. O objetivo é entender os proce-dimentos e os conceitos básicos utilizados, nas ciências sociais, em pesquisas com grupos grandes. No relatório final, você vai traba-

+ Segundo semestre

AntroPologiA ii:questões DA AntroPologiA

ClássiCAEssa disciplina apresenta os pri-mórdios da Antropologia, e es-boça as principais expressões de algumas “escolas” ou tradições antropológicas, como o Evolucio-nismo Social, o Estrutural-funcio-nalismo e o “Culturalismo”. Aqui você entrará em contato mais forte com a etnografia, o método adotado por excelência na prática antropológica, lerá sobre muitos temas e questões das sociedades descritas e analisadas.

PolÍtiCA ii: PensAmento PolÍtiCo moDerno

O objetivo central do curso é a apresentação de algumas das obras fundadoras das principais correntes da teoria política mo-derna. A proposta é que xs alunxs entrem em contato com as prin-cipais teses sobre as origens e os fundamentos da política, através da reflexão sobre a formação de conceitos que fizeram parte do processo de construção do Esta-

lhar a partir das famosas ‘variá-veis’ escolhidas por você.

tado à Sociologia, seu surgimen-to como ciência e as condições histórico-sociais para tal: o deli-neamento da emergência da So-ciologia, e outros temas, como a construção da “individualidade”, a modernidade etc. São, ainda, apresentados outros conceitos básicos e fundamentais para toda a sua formação: ação social, rela-ção social e interação social...

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soCiologiA ii

Esta é a disciplina que apresenta a sociologia de Marx - o semestre é todo de textos dele. Começan-do por conhecer o jovem Marx, você lerá alguns de seus primei-ros textos, e terá uma imersão em O Capital. Para essa disciplina, o melhor é você comprar o Livro I do Capital. Fique de olho nas fei-ras com desconto em livros que ocorrem no prédio durante o pri-meiro semestre!

métoDos e téCniCAsDe PesquisA ii

No segundo semestre, a matéria de Métodos é voltada para a pes-quisa qualitativa. Em geral isso costuma empolgar mais a galera,

porque além de acharem a leitura mais agradável, também podem escolher seus tema e objeto de pesquisa. Para você, bixete/bixo de 2014, vai ser o seu primeiro contato com o campo. A coisa funciona da seguinte forma: en-quanto nas aulas você conhece as técnicas de pesquisa, fora, ou seja, em campo, você tenta aplicá-las, munido de seu caderninho, sua caneta e seu gravador (ele é mui-to importante, tente conseguir um para o segundo semestre). Por fim, tente quebrar a maldição procrastineira que paira sob xs es-tudantes de Métodos II: não dei-xe o relatório final para a última hora. Se acontecer, providencie litros de café e boa sorte madru-gada adentro!

Pesquisa na graduação:

A Universidade de São Paulo, da qual você agora faz parte, é mun-dialmente reconhecida por seu volume e qualidade de produção científica que, por sua vez, não seria possível sem grandes inves-timentos em pesquisa. A USP é baseada no chamado “tripé” en-

sino, extensão e pesquisa; no qual nós, cientistas sociais, também estamos inseridos. A pesquisa é uma experiência interessante, pois, contribui para ampliar co-nhecimentos e aprimorar nossa capacidade de aplicação. No nos-so curso, grande parte dxs estu-

do moderno.

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iniCiAção CientÍfiCA

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dantes seguem pela área acadêmi-ca, começando por desenvolver projetos de iniciação científica. Nossa universidade é responsável por cerca de um terço da produ-ção científica do país, advinda do trabalho de pesquisadores docen-tes, estudantes de pós-graduação e de graduação. Portanto, para aquelxs que se interessam, já na graduação é possível trilhar o ca-minho da pesquisa. A partir do momento que um tema é interes-sante, a/o estudante pode procu-rar docentes especialistas na área e informar-se sobre a possibilida-de de orientação. A Iniciação Científica se caracte-riza tanto pelo desenvolvimento de um projeto próprio do estu-dante de graduação, quanto pelo engajamento do discente em uma pesquisa do docente. A sua prin-cipal intenção é a de apresentar e

familiarizar a/o estudante com os procedimentos da pesquisa aca-dêmica. Basicamente, um projeto de pesquisa demanda uma biblio-grafia, resumo e justificativa, e pode ser remunerado (com bolsa) ou não.Na USP, é possível obter financia-mento a partir de três órgãos: da Fundação de Amparo à Pesqui-sa do Estado de São Paulo (FA-PESP), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do pro-grama de Bolsas Institucionais da Reitoria da USP (RUSP). Todas são concedidas por meio do Pro-grama Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). Para maiores informações, pode--se consultar o site das institui-ções financiadoras, além dxs pró-prixs docentes.

Pequeno guia de sobrevivênCia na usP

AlimentAçãoHá várias alternativas de alimenta-ção aqui na Cidade Universitária, mas sem dúvida os favoritos, so-bretudo por motivos financeiros,

Você terá alguns anos para desco-brir como sobreviver neste novo mundo, que é a USP. Na tentativa de evitar muitas bixices, ou seja, muitos erros e descontentamen-tos que até teus veteranos ainda cometem, seguem algumas dicas de como “se virar” por aqui; sem,

é claro, ter a ilusão de que iremos evitar completamente essas frus-trações.

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são os Restaurantes Universitá-rios, os queridos bandejões (por-que lá a comida é servida numa bandeja, literalmente). Da FFL-CH, pode-se chegar facilmente ao bandejão Central e ao das Quí-micas, o que nos dá duas opções de cardápio todos os dias. Para chegar ao primeiro, vá em direção ao prédio do MAC e do DCE – ele fica em frente. O outro está logo atrás do prédio da História e da Geografia, subindo a avenida Prof. Lineu Prestes. Você pode ir pela rua, saindo do prédio da His-tória e Geografia e virando à direi-ta, mas também há uma escadaria atrás do morrinho que termina no bandejão das Químicas. (Caso não encontre o caminho, convide umx de seus/suas veteranxs para acompanhá-lx no almoço, ou ajudá-lx a chegar lá). As refeições custam apenas R$ 1,90, fazendo desses distintos “bistrôs” a prin-cipal fonte de refeições saudáveis e completas com o melhor custo--benefício já que o valor também inclui refresco e sobremesa. Para xs vegetarianxs, todos os bande-jões possuem PVT no cardápio. Mas atenção! Você precisa co-locar crédito na sua carteirinha USP (ou no cartão provisório,

+Restaurante Central: Cor-redor do Crusp, próximo ao bloco G.+Restaurante do Instituto das Químicas: Av. Lineu Prestes, 748. Instituto das Químicas.+ Restaurante do Instituto de Física: Rua do Matão, Traves-sa R, n 187. Instituto de Físi-ca.+Restaurante da Prefeitura: Av. Professor Almeida Prado, 1280. Prefeitura do Campus.+Os restaurantes funcionam de segunda à sexta das 7h às 8h30 no café da manhã, das 11h às 14h no almoço, e das 17h30 às 19h45 no jantar; das 7h às 8h30 e das 11h às 13h50 aos sábados; e, aos domingos, das 8h às 9h30 e das 12h às 14h.+Os caixas centrais funcio-nam de segunda à sexta, das 7h às 19h30.

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aquele branco que você recebe na matrícula) para poder comer no bandejão, uma vez que não se utilizam mais tickets, e o único lugar em que você pode recarre-gar seus créditos é no caixa úni-co, próximo ao CRUSP e Restau-rante Central. Portanto, se você

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trAnsPorteAgora que você e bixo/bixete, você também enfrentará a “dor de cabeça” diária para chegar à Cidade Universitária. Tomem cui-dado com informações desatu-alizadas: do ano de 2011 pro de 2012, diversas linhas deixaram de entrar na USP e passaram a parar no Metrô Butantã. É importante lembrar que isso faz com que pes-soas que iam à USP com um ôni-bus passam a ter que pegar dois. Em um sistema de transportes di-tado pelo lucro dos empresários, isso é positivo porque faz com

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não tem certeza que tem crédito na carteirinha, é melhor ir até o Central para não correr o risco de pegar fila e não conseguir entrar no bandejão. Acredite que isso é bem chato, ainda mais com fome. Aos finais de semana, o caixa fica fechado, então, caso você planeje comer na USP no final de sema-na, tenha certeza que seu cartão estará carregado!Se você estiver sem a sua carteiri-nha e ainda quiser comer barato, você pode ir até o USPão, a pa-daria da USP, que fica do lado do bandejão Central.Uma outra opção de alimentação são as barraquinhas de comida espalhadas por todas as faculda-des do campus. Aqui no nosso prédio, a famosa Tia Bia vende seus lanches naturais e salgados e conquista a clientela com um excelente pão-de-mel. Lá, você vai encontrar algumas opções ve-getarianas e veganas. No prédio das Letras, bem ao nosso lado, há uma outra lanchonete que fica no subsolo, com um pouco mais de variedade para vegetarianxs e um diferencial em relação à Tia Bia, que são os pratos de comida e o açaí. Quando o bandejão não parecer muito apetitoso, lá pode-

-se comer uma massa ou uma salada a um preço razoável. No prédio da História e da Geogra-fia tem também uma barraquinha vendendo salgados e dentro do Espaço Aquário, tem o famoso Dogão e alguns bolos. Na ECA, as barraquinhas vendem delicio-sos lanches, tapiocas e pastéis: o melhor acompanhamento para o Quinta i Breja.Quando quiser, você pode apare-cer na sala do CeUPES e pegar (de graça!) um cafezinho e até usar o nosso microondas para esquentar sua comida, caso você prefira trazê-la de casa.

Ônibus que passam pelo ponto das Ciências So-ciais, na Av. Professor Lu-ciano Gualberto:1. 177H-10 SANTANA / BUTANTÃ - USP 2. 7181-10 CIDADE UNI-VERSITÁRIA / TERM. PRINC. ISABEL 3. 7411-10 CIDADE UNI-VERSITÁRIA / PÇA. DA SÉ

Ônibus que passam pelo ponto da História, na Av. Professor Lineu Prestes:1. 701U-10 METRÔ SAN-TANA / BUTANTA – USP 2. 702U-10 BUTANTA / USP TERM. PQ. D.PEDRO II3. 7725/10 RIO PEQUE-NO/TERM. LAPA

que as catracas rodem duas vezes em vez de apenas uma. Mesmo com a integração do Bilhete Úni-co, a Prefeitura paga um subsídio extra às empresas. Isso aumenta o lucro deles, mas dificulta nos-sa vida e nosso acesso. Tentando ajudar, fizemos um mapa com as linhas que passam pela USP (que você pode conferir no final do manual).Existe também uma linha inter-municipal (EMTU) que vai da USP até São Bernardo do Campo. Outra alternativa são os diversos ônibus fretados para o ABCD, Jundiaí, Campinas, Santos e ou-tras cidades da redondeza. Se pre-cisar de informação sobre esses fretamentos, procure a sessão de Passe Escolar, ao lado do Coseas.Outro caminho disponível é des-cer na estação Cidade Universitá-ria – Linha Esmeralda (CPTM). De lá, caminhando uns 15 minu-tos pela ponte, você encontrará uma entrada da USP e logo em frente um ponto do circular.

+ Ônibus CirCulAresAtualmente, existem dois tipos de circulares dentro da Cidade Universitária: o laranja e o cinza. O circular cinza é gratuito para

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todos, mas hoje funciona com uma frota pequeniníssima, pas-sando praticamente de uma em uma hora. Você provavelmente vai usar mais os novos, que são laranjas e estabelecem uma co-nexão entre o campus e o metrô Butantã. Desde o ano passado, esses circulares são gratuitos ape-

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Circular 1 (principais pontos): Portaria 3 (ponto inicial); Acesso de Pedestres Vila Indiana; Biociências; Filo-sofia; FAU; IAG; Clube dos Funcionários; Civil; Meta-lurgia; Mecânica; Praça do Relógio; CRUSP; Acesso de Pedestres CPTM; Edu-cação Física; Educação; Reitoria; Biblioteca Brasi-liana; Bancos; FEA; Biê-nio; Prefeitura; MAE; HU; Biomédicas III; Odon-tologia; Portaria 3 (final).

Circular 2 (principais pontos):Portaria 1; Av. da Raia (EEFE; Psicologia, Porta-ria 2); Terminal de Ônibus; IPT; Biênio; FAU; FFLCH; Biociências; Biomédicas; IPEN; HU; Acesso de pe-destres Rio Pequeno (São Remo); Rua do Matão (Fí-sica, IO); Cepam; Instituto Butantan; Paço das Artes.

lAzerJá que nós das Ciências Sociais tendemos a passar horas sentados lendo as infinitas páginas, tentan-do (em vão) ficar “em dia” com

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nas para estudantes, professores e funcionários da USP (não incluin-do os funcionários terceirizados). Para utilizá-lo gratuitamente, você deve passar o Bilhete USP, o BUSP, que você poderá retirar na Seção de Alunos provavel-mente depois de um tempo razo-avelmente longo de espera. Para sair do Metrô Butantã, o Circular 8012 é o que chega mais rápido na FFLCH, mas é também o mais cheio. O Cirular 8022 demora um pouco mais, mas, em compensa-ção, e mais vazio e passa pela Raia Olimpica. Para sair da FFLCH, o mais fácil é pegar o Circular no ponto da História/Geografia, na Av. Prof. Lineu Prestes. Por dia, cerca de 1400 pessoas pegam cada um dos circulares, quase o dobro da média de 800 passageiros dos ônibus da cida-de. Enfim, sejam bem vindos a alguns dos ônibus com maior lotação da cidade de São Paulo! Os itinerários estão no segundo mapa no final do manual.

Circular 8022: Portaria 1, Avenida Profes-sor Mello Moraes, Portaria 2 (acesso à Avenida Escola Politécnica), Terminal USP de ônibus urbanos, Avenida Professor Almeida Prado, Avenida Professor Lucia-no Gualberto (avenida das Ciências Sociais), Aveni-da Professor Lineu Pres-tes, Hospital Universitário, Avenida Professor Almeida Prado, Rua do Matão, Pra-ça do Oceanográfico, Rua do Matão, Avenida Profes-sor Lineu Prestes, Avenida da Universidade, Portaria 1.

Além do lazer, o Centro de Prá-ticas Esportivas da USP oferece vários cursos e atividades para os adeptos da saúde física, dos quais podem participar tanto a comu-nidade USP quanto usuários ex-ternos. As Atléticas dos muitos cursos também costumam utili-

+ CePeusP(Centro De PrátiCAsesPortivAs)

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Circular 8012: Portaria 1, Avenida da Uni-versidade, Avenida Pro-fessor Luciano Gualberto (avenida da FEA), Aveni-da Professor Almeida Pra-do, Hospital Universitário, Avenida Professor Lineu Prestes, Portaria 3 (acesso à Avenida Corifeu de Azeve-do Marques), Avenida Pro-fessor Lineu Prestes, Rua do Matão, Praça do Ocea-nográfico, Rua do Matão, Avenida Professor Almeida Prado, Avenida Professor Mello Moraes, Portaria 1.

as leituras da semana, uma boa alternativa para o sedentarismo acadêmico é o CEPEUSP. O ca-lor e a preguiça podem ser apla-cados nesse centro esportivo que oferece várias quadras, piscinas, equipamentos para exercícios e vestiários. Desfrutar de toda essa estrutura para se manter saudável é possível apenas apresentando sua carteirinha ou comprovante de matrícula nas catracas de en-trada. (Apenas para as piscinas é

necessário realizar um exame mé-dico.)

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sAúDeCaso precise de cuidados médi-cos, na USP há o Hospital Uni-versitário (HU), o qual atende estudantes, professores, funcio-nários e a comunidade externa. Além das emergências, com aten-dimento 24h, podem ser agen-dadas consultas especializadas (algumas inclusive pela internet) todos os dias das 7h às 16h. To-dos os serviços são gratuitos.Av. Professor Lineu Prestes, nº 2565, perto da Portaria 3.Tel: 3091-9449 (para agendamen-to de consultas).

PermAnênCiA

Sabemos que a especialidade da Fuvest não é promover a entra-da de estudantes de baixa renda na USP. Contudo, a universidade oferece uma série de bolsas de auxilio à permanência estudantil para você que conseguiu passar pelo vestibular. Através do Pro-grama de Apoio à Permanência e Formação Estudantil (PAPFE), coordenado pela Superintendên-cia de Assistência Social, têm-se os seguintes auxílios:+ morADiA: vaga gratuita no Conjunto Residencial da USP

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zar as quadras para o treinamen-to de suas equipes. Competições organizadas pela LAAUSP (Liga Atlético Acadêmica da USP) e LAFUSP (Liga dos Funcionários da USP) também ocorrem no “Cepê”. Consulte o site www.cepe.usp.br para mais informações sobre ho-rário de funcionamento, cursos oferecidos, valores e etc.O endereço do Cepê é: Praça 2, Professor Rubião Meira, 61 (ao lado da Faculdade de Educação).

+ CulturA

Na vida cultural desta universida-de, incluem-se uma diversidade de museus que existem no cam-pus: Museu de Arte Contemporâ-nea (MAC), Museu de Arqueolo-gia e Etnologia (MAE), Paço das Artes. São bons programas e não cobram nada. Outras opções são o CINUSP, nosso cineminha, e o teatro da ECA. Podem-se apro-veitar diversas mostras de cinema ao longo do ano e há sessões de filmes gratuitas. Para chegar lá: Rua do Anfiteatro, 181 – Col-méia, Favo 4/37.Fora do campus ainda há o Cen-tro Universitário Maria Antônia, na Rua Maria Antônia.

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econômica feita por Assistentes Sociais, sendo que cada critério respondido equivalerá a um nú-mero de pontos. Então, de acor-do com o sistema de classificação estabelecido pelo SAS, quando maior a pontuação total, baseada nas informações apresentadas no formulário e comprovadas com os documentos, maior é a neces-sidade do aluno; e conforme a pontuação atingida, o estudante é classificado em um perfil socio-econômico que irá determinar o número de bolsa auxilio que ele poderá receber. Outra informação importante é que x calourx que não tem lugar para se hospedar nem condições financeiras de alugar um imóvel até a divulgação do resultado fi-nal do apoio-moradia, após efetu-ar sua inscrição no PAPFE, deve se inscrever, pessoalmente, no Serviço Social para uma vaga no Alojamento Coletivo Provisório, para Apoio Financeiro Provisó-rio Emergencial para moradia no valor de R$ 350,00 ou para trans-porte, no valor de R$ 200,00. Se você, que já é um proto cientista social, necessitar de algum desses auxílios, não deixe de se inscrever e apresentar os documentos no

(mais conhecido como CRUSP) e dura o prazo do curso; ou então uma ajudinha financeira no valor de R$ 400,00 por mês, em um pe-ríodo de 12 meses. Aqui é impor-tante ressaltar que este auxilio fi-nanceiro depende da classificação socioeconômica do alunx; Alimentação: x estudante esta isento de pagar as refeições nos Restaurantes Universitários por até 12 meses;+ trAnsPorte: pagamento mensal de R$ 200, por até 12 me-ses, exceto nos meses não letivos que são julho e janeiro;+ livros: crédito mensal na Editora da USP (EDUSP), no va-lor de R$150,00 por até 12 meses, e exceto nos meses não letivos do ano (julho e janeiro). Para o calourx que deseja obter qualquer bolsa ou apoio ofereci-do pelo SAS é necessário primei-ramente a inscrição no PAPFE, por meio do Jupiterweb (https://uspdigital.usp.br, Ícone“Gestão de Bolsas – Inscrição PAPFE”), preencher o formulário socio-econômico e entregar a série de documentos que comprovem a situação informada. Neste pro-cesso, você, querido calourx, passará por uma avaliação socio-

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período adequado, afinal o que queremos mesmo é ver você se formando! Para maiores informações:(11) 3091-3581/3091-3582. E-mail: [email protected]

grADuAçãoO curso de Bacharelado de Ci-ências Sociais da USP é conclu-ído num período de no mínimo 4 anos e, no máximo, de 8, sen-do sua conclusão elegível quando completado 155 créditos, sendo 78 créditos em disciplinas obri-gatórias (que normalmente são completadas nos primeiros anos de curso) e 77 créditos em disci-plinas optativas. Os créditos em disciplinas optativas são, por sua vez, divididos entre 57 créditos em disciplinas eletivas oferecidas pelos Departamentos de Antro-pologia, Ciência Política e Socio-logia, e 16 créditos a serem cum-

+ usP legAlPara atender às necessidades de pessoas com deficiências, foi cria-da em 2001 pela Reitoria o pro-grama USP Legal, com a missão de elaborar políticas internas para a inserção destas no ambiente universitário. Atualmente sob responsabilidade da PRCEU, o programa procura articular ações conjuntas de diferentes áreas da Universidade e parcerias externas para a inclusão de alunos e servi-dores com deficiência.Rua do Anfiteatro, 181, Colmeia, Favo 3Email: [email protected]: (11) 3091-2939CAS - Centro de Atendimento ao Surdo / Tel: (11) 3091-4370

+ CreCHesTodos os anos para as jovens mães e pais que entram na uni-versidade a falta de creches é um problema que dificulta muito a possibilidade de cursar o ensino superior. Na USP temos algumas

creches para filhos de estudantes, professores e funcionários mas as vagas são insuficientes. É impor-tante que você que é pai ou mãe saiba que creche é um direito seu e do seu filho, e que coletivamen-te podemos lutar para que todos que necessitem tenham garanti-do esse direito. Muitas vezes por falta de informações, acabamos perdendo prazos. O período de inscrição costuma ser no final do segundo semestre. Para maiores informações, acesse: www.usp.br/sas

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+ liCenCiAturA

Entidades

+ ADusP

+ AAAoA

Associação dos Docentes da USP. É a entidade representativa dxs professores da Universidade.

Associação Atlética Acadêmica Oswald de Andrade. Sim, é a nos-sa Atlética! A AAAOA reúne di-versas modalidades esportivas, e participa de jogos universitários, como o BIFFE (ver Glossário). A Sua “sede” fica no Espaço Aquá-

pridos em qualquer disciplina da Universidade de São Paulo. Uma disciplina qualquer de Ciências Sociais, por exemplo, vale 4 crédi-tos normalmente. As disciplinas obrigatórias, que consomem boas parte dos pri-meiros anos dx estudante de So-ciais, são divididas entre os três Departamentos, sendo: Antropologia I, II, III e IV Ciência Política I, II, III e IVSociologia I, II, III e IV(sendo as disciplinas pares ofere-cidas no 1o Semestre e as ímpares no 2o Semestre)O restante das disciplinas obri-gatórias se divide em: Métodos e Técnicas em Pesquisa I, II e III (sendo as duas primeiras as mes-mas para todxs, e Métodos III escolhível entre os três departa-mentos), Economia I e II (sen-do Economia I uma Introdução

Estudantxs em Ciências Sociais, além de cumprirem todos os cré-ditos e obterem o diploma de ba-charel, podem optar por adquiri-rem o diploma de licenciatura. Mas enfim, o que é licenciatura? A licenciatura é um período com-plementar da graduação de 4 se-mestres, composto por matéria pedagógicas que capacitam todxs xs estudantes a se tornarem pro-fessorxs aptos a darem aulas no Ensino Infantil, Fundamental e Médio. O curso de licenciatura é ministrado na Faculdade de Edu-cação, por professores da Unida-de, e sua matrícula pode ser feita a partir do 2º semestre do curso.

Geral à Economa, e Economia II sendo um curso escolhido pelx estudante dentro de uma lista de cursos oferecidos) e Estatística.

rio, no espaço dxs estudantes do prédio de História e Geografia. Site: www.atleticafflch.tripod.com

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+ AmorCrusPA Associação dos Moradores do Conjunto Residencial da USP (AMORCRUSP) é a entidade re-presentativa dos moradores do CRUSP. As últimas gestões acre-ditam que o principal papel da Amorcrusp é representar os mo-radores, organizá-los na luta por permanência e zelar pela sua qua-lidade de vida, bem como orien-tar todos os estudantes que pre-cisem de bolsas de permanência oferecidas pela universidade. A Amorcrusp foi fundada com o intuito de defender os direitos dos moradores, fomentando a luta por moradia e permanência estudantil, assim como a criação de espaços de vivência e melho-rias estruturais no CRUSP. A en-

tidade surgiu no ano de 1984 num contexto conturbado, sob a ame-aça de desocupação do conjunto residencial e a criação da COSE-AS (Coordenadoria de Assistên-cia Social), atual SAS (Superinten-dência de Assistência Social). Temos como bandeira histórica a permanência estudantil, pois após passar pelo funil do vestibular os estudantes oriundos de escolas públicas e de bairros pobres, te-rão que transpor outra barreira: o funil social, o qual nos é imposto. É por isso que a permanência es-tudantil é de extrema importância para que a universidade se pinte, realmente, de povo.

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+ CAf

+ CeuPes Ísis DiAsDe oliveirA

Foi formada em 1976, e em 1990 passa a ter atuação sindical (como uma seção da Associação Nacio-nal dos Docentes do Ensino Su-perior, Andes, sindicato nacional da categoria). Tem histórico de atuação em favor da qualidade do ensino público e da valoriza-ção da carreira docente. Publica a Revista Adusp, além de boletins, dossiês e cadernos. Site: www.adusp.org.br

+ bAteriA mAnDA CHuvAÉ a Bateria da FFLCH. Criada em 2008, tem como objetivo primá-rio tocar em eventos esportivos em que a AAAOA participa, mas também realiza apresentações e intervenções em eventos cultu-rais, políticos, festivos etc. Seus ensaios acontecem às 2as e 6as às 18h, e às 4as às 12h (concentra-ção no Aquário).

Centro Acadêmico de Filosofia Prof. João Cruz Costa. Represen-ta o corpo discente do curso de

O CeUPES (Centro de Estudos e Pesquisas Sociais) Ísis Dias de Oliveira é a entidade representa-tiva (Centro Acadêmico) das/os estudantes de Ciências Sociais da USP. Foi fundado em 1957 por estudantes do curso, e durante a ditadura militar funcionou clan-destinamente a partir de 1969 até 1971-72, quando retomou suas atividades legalmente.

Por que ÍsisDias de Oliveira ?

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Ísis Dias de Oliveira foi estudan-te do curso de Ciências Sociais de 1965 a 1967. Militou no Mo-vimento Estudantil e na organi-zação guerrilheira de luta contra a ditadura militar ALN (Ação li-bertadora Nacional). Em 1972 foi presa e desaparecida. Em novem-bro de 2012, o CeUPES foi re-nomeado para CeUPES Ísis Dias de Oliveira durante a cerimônia de comemoração dos 55 anos da entidade em homenagem à estu-dante que agora dá nome ao nos-so centro acadêmico, de forma a guardarmos a memória de todas as vítimas da ditadura militar bra-sileira.

Filosofia e foi fundado em 1988.O Prof. João Cruz Costa é con-siderado um dos fundadores e organizadores do departamento de Filosofia. Questionou a abor-dagem estrutural do texto de filo-sofia, a qual é usada até hoje pelo departamento. A sala do CAF também fica den-tro do Espaço Verde, do lado da sala do CeUPES. É facilmente distinguível da nossa por sua no-tável organização e limpeza du-rante todo o ano. A decisão das salas foi feita através de uma par-tida de futebol e, graças a nossa não tão alta habilidade futebo-lística, a melhor sala ficou sendo deles.

+ Coletivo feministAléliA gonzAlezEm fins de março de 2012 tive-mos a ideia de formar um cole-tivo feminista que reunisse os cursos do Prédio do Meio (Ciên-cias Sociais e Filosofia) da FFL-CH. Somos hoje o Coletivo Fe-minista Lélia Gonzalez, focado em formação e em ação, isto é, buscamos tanto compreender o machismo e suas manifestações como atuar em conjunto para combatê-lo. Reconhecendo que o machismo é um fenômeno social

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e não individual, entendemos que nossa atuação num coletivo se faz necessária.Infelizmente, a universidade não está imune ao machismo: falta de creches para mães estudantes e trabalhadoras, assédios sexuais nas festas, terceirização do tra-balho feminino, casos de estupro pelo campus, machismo no mo-vimento estudantil, falta de mo-radia estudantil para aquelas que são mães, divisão sexual dos cur-sos, trotes machistas...O Coletivo busca fortalecer as mulheres através da ação conjun-ta, e por isso mesmo somos um coletivo feminista auto-organi-zado (exclusivo para mulheres) - isto quer dizer que reconhecemos a necessidade de sermos protago-nistas de nossa luta, criando espa-ços seguros para as reuniões.Todas as mulheres são bem-vin-das. Venha participar de uma reu-nião!

O que é o DCE-Livre da USP – Alexandre Vanucchi Leme?

O Diretório Central dos Estu-dantes da USP é a entidade repre-sentativa de tod@s @s estudan-tes da universidade. Sua função é servir de ferramenta para que @s estudantes possam se organizar e assim serem sujeitos ativos na transformação da universidade e da sociedade.Historicamente o DCE-Livre da

+ DCe

+ frente feministA

A Frente Feminista é um conjun-to de militantes e organizações feministas que buscam realizar ações unitárias na Universidade de São Paulo para uma maior or-ganicidade do movimento estu-dantil feminista, buscando tratar de pautas específicas da mulher, bem como se inserindo no Movi-mento Estudantil Geral.

+ Coletivo negro

Nós somos os estudantes negros da USP. Nós somos os 9% de estudantes negros que passaram pela FUVEST. Nos organizarmos pra resistir, nos organizamos pra encontrar o nosso espaço, nos or-ganizamos porque somos esque-cidos pelos movimentos, porque queremos tomar pra nós os es-paços da academia e transformá--lo, porque queremos destruir as estruturas dessa sociedade racista que nos violenta, nos mata, nos oprime, nos destrói e insisti em tentar nos embranquecer.Se você é preto e está na USP, já é parte de nós, venha para o Coleti-vo Negro- USP!

USP tem cumprido com o papel, dentre muitos outros, de defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Da participação na luta pela redemocratização do país até mobilização que conquistou o bandejão no café da manhã, o DCE foi protagonista.

Por que AlexandreVanucchi Leme?

Alexandre Vanucchi Leme foi um estudante de Geologia assassina-do pela ditadura militar em 1973. Desde 1976, quando da recons-trução do DCE da USP, passou a ser homenageado no nome de nossa entidade.

Onde fica a sede do DCE?A sede do DCE está localizada ao lado do bandejão central, num es-paço que antigamente era muito maior, mas que ao longo tempo foi retirado pela reitoria da uni-versidade.

O que é a ComissãoGestora do DCE?

Em 2013, devido à greve estu-dantil, não houve tempo para que ocorressem as eleições para uma nova gestão do DCE. Por conta disso, há uma Comissão Gesto-ra formada pelos centros acadê-micos e pela antiga gestão “Não Vou Me Adaptar”, que terá a res-

ponsabilidade de organizar a ca-lourada e as próximas eleições.

Calourada Unificada.Na quarta-feira (19/02) aconte-cerá a Calourada Unificada, or-ganizada pela Comissão Gestora do DCE. Confira a programação e não deixe de participar! Este é um momento muito rico de deba-te que pode nos ajudar a entender melhor muitos dos conflitos que se passam na universidade e na sociedade.

Para entrar em contato:- E-mail: [email protected] Grupo do Facebook (só para mulheres):https://www.facebook.com/groups/183513155099382/

Facebook:https://www.facebook.com/pages/Frente-Feminista--USP/483881581678365Email: [email protected]: http://frentefeminis-tausp.wordpress.com/

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A Frente LGBT da USP foi cria-da no final de 2012, e busca orga-nizar as LGBT da USP, como um todo, para poder tirar ações con-cretas contra a homofobia den-tro da universidade. A frente faz parte também da comissão orga-nizadora do ENUDS (Encontro Nacional Universitário sobre Di-versidade Sexual), e fez diversas atividades durante todo o ano passado em que se debateu con-juntura LGBT, o fundamentalis-mo e a participação no ENUDS. Ano passado aconteceram diver-sas manifestações contra a entra-da de Marco Feliciano na presi-dência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Depu-tado, e também manifestações contra a aprovação da cura gay nessa mesma comissão. No meio do ano, o projeto da cura gay foi arquivado graça à pressão popu-lar. Isso só mostra o quão impor-tante é nos organizarmos. Por isso convidamos a todxs para co-nhecer a Frente LGBT e se juntar a nós nessa luta.

+ frente lgbt

+ núCleo De ConsCiênCiA negrAO Núcleo de Consciência Negra

(NCN) atua desde 1987 na USP. Composto por estudantes, fun-cionários e professores, desde sua origem, a entidade se coloca como um espaço de resistência negra dentro da Universidade, que ainda hoje não se preocupa realmente em debater a demo-cratização do ensino superior público e a relação disso com a situação de exclusão social pro-tagonizada pela população negra no Brasil.Dentro do movimento negro, o NCN foi vanguarda na discussão pelo fim do vestibular como me-didor meritocrático de “conheci-mento” entre jovens tratados so-cial e etnicamente diferentes pelo atual sistema, mostrando-se a fa-vor das cotas raciais e sociais para o acesso à universidade. Até hoje a entidade pauta essa questão na USP, junto à Frente Pró-cotas Ra-ciais do Estado de São Paulo e à Frente Pró-cotas Raciais da USP, criada em 2012. A intenção des-sas frentes é pressionar a Reitoria para a criação e implantação de políticas de ação afirmativas.Por ser um obstáculo político e ideológico aos interesses da Rei-toria, nos últimos anos o NCN vem sofrendo ameaças de ter o

barracão que ocupa próximo à FEA demolido. No ano de 2013, inclusive, o NCN foi novamente ameaçado graças a uma obra ao lado de seu barracão. No mo-mento, as atividades do NCN continuarão a ser desenvolvidas em sua sede, que só será deixada quando a garantia de um novo espaço físico dentro do campus Butantã for uma realidade.Endereço: Av. Professor Lúcio Martins Rodrigues, travessa 4, bloco 3, Cidade Universitária – São Paulo, SP.

+ núCleo De CulturA (nuCu)Em 2013 teve inicio o Núcelo de Cultura do Predio do Meio como uma forma de viabilizar atividades culturais para e dxs estudantes de Ciências Sociais e assim ocupar de forma mais ativa os espaços do nosso predio. Ano passado

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foram realizados um lual, vários saraUs, projeções de filmes e al-gumas festas. Como resultado da consolidação do Núcleo, pude-mos realizar a II Semana de Arte no Meio, a qual contou com ex-posições de quadros, fotografias, quadrinhos, filmes e poesias, além de diversas oficinas, apresentação do grupo de teatro da C. sociais e um festival de bandas. O NuCu é ligado ao Ceupes, é aberto a par-ticipação de todxs e costuma pen-sar e organizar suas atividades em reuniões mensais, podendo haver mais de uma reunião por mês se considerado necessário. É impor-tante ressaltar que quanto maior for a participação dos diversos es-tudantes nas reuniões do NuCu, maior será a pluralidade e varie-dade das atividades propostas e organizadas por ele. Esperamos todxs lá!+ sintusP

Em 1988, com a Nova Constitui-ção, formaliza-se a existência do Sindicato dos Trabalhadores da USP, Sintusp. Sua representação como entidade de classe é, desde sua fundação, imprescindível na construção e no debate político na USP. Nos últimos anos, o SIN-

Sites e contatos:[email protected]/nucleode-consciencianegrawww.frenteprocotasraciaisusp.wordpress.comwww.facebook.com/frente-procotasraciaisusp

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TUSP mobilizou-se defendendo pautas salariais, reivindicando direitos trabalhistas e propondo um novo plano de carreira à dire-ção da Universidade. Indo além, contribuiu com o debate e as lu-tas pela a democratização e mu-dança na estrutura de poder na

Universidade. Tudo isso, aliado às constantes mobilizações como importantes instrumentos de rei-vindicação dos direitos da classe e de uma universidade pública de-mocrática. Site: www.sintusp.org.br

VeredasAo final de todos os anos, ocorre em nosso curso as eleições para gestão do nosso centro acadêmico, CeUPES – Isis Dias de Oliveira, e em novembro de 2013, ocorre-ram as votações que elegeram a chapa Veredas para gestão do CeUPES em 2014. Como todo estudante deste curso, você ca-louro tem o direito de cobrar por nossas obrigações como gestão do centro acadêmico, assim como nos cobrar por nossas propostas, apresentadas durante o período de eleição.

+ Por que vereDAs?Escolhemos o nome Veredas pois acreditamos que são muitos os caminhos possíveis de serem

trilhados pelos estudantes para a construção de seu centro acadê-mico, de forma a contemplar a pluralidade de interesses existen-tes no curso. É papel do centro acadêmico proporcionar espaços para que os estudantes possam construir o CeUPES a seus mo-dos; seja através da extensão, gra-duação, cultura ou outra forma de apropriação.Para que isso ocorra, a gestão Ve-redas acredita na diferenciação entre gestão do centro acadêmi-co e a entidade centro acadêmi-co. Nossa gestão – composta por estudantes com ideias e acúmulos semelhantes – possui opiniões, sugestões e propostas próprias, as quais acreditamos e defende-mos para o centro acadêmico. Porém, essas ideias não são sufi-

cientes para que o CeUPES pos-sa ser de fato representativo da maioria estudantil – a entidade CeUPES deve ser representativa dos estudantes, e acreditamos que o principal papel de uma gestão é colocar em prática um modelo de organização e dinâmica que valorize a participação plural do conjunto dos estudantes na cons-trução da entidade.

Como isso seConCretizArá?

De diversas formas, até porque também são diversos os cami-nhos. Utilizando-se de espaços próprios do centro acadêmico e do movimento estudantil, por exemplo. As chamadas Reuniões Abertas, ou RA’s, são espaços onde os estudantes podem deba-ter questões fundamentais do co-tidiano de curso e deliberarem de forma consensual nossas pautas e opiniões enquanto centro acadê-mico. Quando utilizados, espaços como este fortalecem uma cultu-ra política que preza pela unidade estudantil, além de serem funda-mentais para o amadurecimento do próprio movimento estudan-til.Entre outras formas para que

essa apropriação ocorra de fato, o CeUPES deve-se aprofundar em questões fundamentais como graduação, extensão e cultura, fortalecendo espaços já existen-tes e desenvolvendo novos assim que necessários. Através da gra-duação, nos fazemos voz ativa e participativa nas mudanças fre-quentes que ocorrem em nosso curso. Pela extensão, procuramos articular a universidade com a so-ciedade civil organizada, atuando para fora dos muros da Univer-sidade de São Paulo. A partir da cultura, fortalecemos a troca de diferentes experiências e diferen-tes formas de experimentarmos a mesma coisa, valorizando as dife-rentes perspectivas que cada um de nós possuímos.Os estudantes do curso devem sentir seguros para saberem que, não importa de que forma dese-jam construir, o seu centro aca-dêmico estará sempre aberto e disposto a ouvir e desenvolver espaços para que essa constru-ção ocorra. Acreditamos que é através do cotidiano de debates e construções que uma universi-dade se torna mais democrática e uma sociedade, mais justa.

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Glossário+ AneCs: Articulação Nacional dos Estudantes de Ciências So-ciais. Criada em 2011, visa reunir e organizar estudantes de Sociais em torno de suas pautas políticas e acadêmicas. Site: www.anecsna-cional.wordpress.com(ver ENECS; ERECS)+ AnPoCs: Associação Nacio-nal de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. A associa-ção, entre outras coisas, realiza

das pautas. No decorrer do ano, você verá que assembléias ocor-rem frequentemente em nosso curso e em nossa universidade.+ AtlétiCA: Entidade esporti-va composta por alunos de uma faculdade. Organiza e realiza, en-tre outros, atividades esportivas, como participação em jogos em diversas modalidades, encontros e festas. Geralmente, mantém um grupo de bateria. A nossa é a Associação Atlética Acadêmica Oswald de Andrade (AAAOA).+ bAnDejão: Nome popular dado aos Restaurantes Universi-tários. Na Cidade Universitária temos 4: o Central, o da Química, o da Física e o da Prefeitura do Campus. O valor da (grande) re-feição é R$1,90 (!), sempre acom-panhada de suco e sobremesa. É um ótimo lugar para encontrar pessoas. Dica: no Central e na Fí-sica, o suco é openbar. Atualmen-te existe um Twitter que atualiza os cardápios diariamente:@CardapiosUSP, além de apps para iOS (CardápioUSP) e An-droid (BandecoDroid).+ biffe: Jogos universitários dos quais a nossa Faculdade par-ticipa. Reúne diversos cursos de

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e quAis são AsProPostAs DA

vereDAs?

Nossa carta-programa, conten-do todas as propostas da gestão Veredas, estão disponíveis no site http://veredasceupes.wordpress.com/.Aqui selecionamos nossas princi-pais propostas para que possam conhecer o que pretendemos re-alizar durante este ano estudantil: Movimentoestudantil e social:- Reuniões Abertas quinzenais- Espaços para discussões sobre espaços estudantis e sobre opres-

sões, junto de coletivos feminis-tas, negros e LGBT.- Caixa de sugestões, mural e bo-letim informativo do CeUPES.Graduação,Extensão e Cultura:- Apoio e ampliação do Grupo de Extensão, Comissão de Gradua-ção e Núcleo de Cultura do Pré-dio do Meio.- Realização de debates, palestras e aulas sobre extensão e gradua-ção- Organizar biblioteca e videoteca do CeUPES.- Ampliar a construção da Sema-na de Arte do Prédio do Meio.

um congresso anual no qual se reúnem pesquisadores de todo o país a fim de apresentar seus trabalhos. A participação como ouvinte, no entanto, é aberta a to-dxs, mediante inscrição. Sua sede encontra-se em nosso prédio, ao lado da sala Pró-Aluno.Site: www.anpocs.org.br+ AssembleiA: Uma assem-bleia é uma reunião de pessoas para deliberar sobre determina-

variadas Unidades da USP, como Biologia, FAU, ECA, RI...+ bolsA-trAbAlHo: É uma bolsa oferecida pela COSEAS com o propósito de oferecer oportunidades de estágio de até 40 horas mensais, por meio de projetos dentro das unidades da USP.+ busP: É o cartão que dá aces-so aos ônibus Circulares que saem do Terminal Butantã, ao lado da Estação Butantã do metrô e que circulam por toda a USP. É gratuito apenas para estudantes matriculados na graduação e pós--graduação e deve ser retirado na Seção de Alunos do curso.+ CA: Centro Acadêmico. Enti-dade representativa dxs estudan-tes de cada curso. No seu caso, é o CeUPES (Centro Universitário de Pesquisas e Estudos Sociais), atualmente rebatizado com o nome de CeUPES Ísis Dias de Oliveira, em homenagem à estu-dante de Sociais que foi presa e morta no período da ditadura. Os CAs, comumente, tem gestões, que são escolhidas mediante elei-ções anuais (as nossas ocorrem sempre no segundo semestre). A gestão eleita para 2014 é a “Vere-

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das”.+ CAnil_: Foi demolido sem sa-tisfações em dezembro de 2012. Era um espaço dos estudantes, na ECA, muito querido e importan-te, onde qualquer pessoa podia realizar qualquer manifestação artística, desde shows a exposi-ções. Hoje em dia, a reconstrução do CaNiL_ é uma das principais pautas de articulação dxs estu-dantes não só da ECA como do Movimento Estudantil como um todo.+ CCA: Conselho de Centros Acadêmicos. Instância onde se reúnem todos (ou o mais pró--ximo possível disso) os centros acadêmicos para discutir e de-cidir definições sobre as pautas do Movimento Estudantil que dizem respeito à USP. Podem ser CCAs específicos, como o CCA da FFLCH.+ CCe: Centro de Computação Eletrônica da USP. É o setor responsável por toda a parte de informática, desde a coordena-ção do Júpiter Web (sistema de graduação), à gerência das salas Pró-aluno e da conexão sem fio, a USPnet. Em casos de urgência, pode ser usada como sala Pró-

-aluno, para usos de recursos de informática.+ CePeusP: Centro de Práticas Esportivas da USP. É um local não somente destinado à prática de esportes, há também cursos relacionados à área de saúde. O “Cepê” conta ainda com uma lan-chonete e uma loja de materiais esportivos.+ CnPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (antigo Conselho Nacional de Pesquisa). Através dele pode-se obter, entre outros, financiamento para pesquisas e bolsas para pesquisadores.+ Co: Conselho Universitário. Decide sobre tudo na USP, e dele participam todos os segmentos a universidade: professores, estu-dantes (em número reduzido) e funcionários (menos ainda). Fa-zem-se representadas, também, entidades da “sociedade civil” como a FIESP, por exemplo. + CosesP: Coordenadoria do Campus da Capital. Antiga Pre-feitura do Campus (PCO). É ela que administra a Cidade Univer-sitária, a segurança, o Circular, redes elétrica, hidráulica e telefô-nica etc.

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+ CrusP: Conjunto Residencial da USP. Construídos original-mente para abrigar atletas dos jogos Pan-Americanos de 1963. Passou a ser moradia depois das lutas e ocupação pelxs estudantes do período. Hoje, ele é adminis-trado pela SAS.+ CuAso: Cidade Universitária “Armando Salles de Oliveira”, ou seja, o campus Butantã.+ dCe: Diretório Central dos Estudantes. É a entidade máxima representativa dxs estudantes de uma universidade.+DeDAlus: Catálogo virtual que reúne os acervos de todas as bibliotecas da USP. Nele podem ser feitas consultas, reservas, alu-guel de livros, etc. O link que vai direto para a busca é: http://de-dalus.usp.br/.Salve nos seus favoritos!+ DePArtAmento: Sub-di-visão por área de especialidade. Todas as unidades da USP são divididas por Departamentos. No nosso, prédio temos 4: An-tropologia (DA), Ciência Política (DCP), Filosofia (DF) e Sociolo-gia (DS). Cada Departamento co-ordena seu próprio Programa de Pós-Graduação.

+ DisCo voADor: Drinque ela-boradíssimo, em que um shot de pinga/vodka é combinado com uma fatia de limão, passado no açúcar e na canela. Existe em to-das as festas, nunca falha.Modere-se.+ eneCs: Encontro Nacional de Estudantes de Ciências Sociais. O deste ano será no Ceará. A data ainda não está definida.+ ereCs: Encontro Regional de Estudantes de Ciências Sociais. + esPAço verDe: É o espa-ço de vivência dxs estudantes de Ciências Sociais e Filosofia. “Ver-de”, porque o seu piso é (ou era) verde, obviamente. É onde era a antiga biblioteca de Ciências So-ciais e Filosofia. Foi ocupado por estudantes destes cursos quan-do surgiu a Biblioteca Florestan Fernandes, que reune, num úni-co prédio, todas as bibliotecas da FFLCH.+ estAtuto: Conjunto de regras decididas coletivamente pelxs estudantes para o funcio-namento de uma entidade. Es-tabelece métodos democráticos de participação dxs estudantes no centro acadêmico, funciona-mento das assembléias, plenárias,

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reuniões de entidade, processo eleitoral. Não pode ser modifica-do unilateralmente pelas gestões eleitas, no caso do nosso estatuto, apenas pela Assembléia de Estu-dantes do Curso de Ciências So-ciais.+ fAPesP: Fundação de Ampa-ro à Pesquisa do Estado de São Paulo. Entidade de fomento à pesquisa. Por ela, é possível con-seguir bolsas de Iniciação Ciêntí-fica, Mestrado e Doutorado.+ fflCH: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. É a sua faculdade. Recebe uma série de apelidos do pessoal de outras unidades, mas você logo se acos-tuma.+ guArDA universitáriA (gu): Equipe de vigilância do Campus. Infelizmente, após fir-mado o convênio entre a USP e a Secretaria de Segurança Pública de SP, a GU tem ajudado a PM nas suas ações arbitrárias e vio-lentas no campus. Ainda assim, se não houver mais ônibus passando no campus, a GU está orientada a fazer o transporte de pessoas, de uma Unidade a outra, ou aos por-tões, nessas condições. Tel: 3091-5027.

+ Hu: Hospital Universitário. Atende o público do campus e da comunidade externa, residente na cidade de São Paulo, gratuitamen-te. Não tem serviço de remoção emergencial (ambulância).+ júPiter: JúpiterWeb. É o site pelo qual você tem acesso a toda sua vida acadêmica dentro da USP, também é por ele que você consulta a sua média pon-derada. Através dele você vai fa-zer a sua matrícula nos próximos semestres. É a entidade superior dos estudantes da graduação da USP. Costuma te sacanear. Parcei-ro seu e do Jupiter é o webmail, seu email da USP, sugerimos que acessem para receberem informa-ções e convites. Link para acesso do webmail:https://webmail.usp.brLink para acesso do jupiterweb:https://uspdigital.usp.br/jupi-terweb/+ mArACAtu DA fAu (ou Coro De CArCArás): Gru-po de maracatu da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, eles tocam em várias festas e ati-vidades, principalmente políticas, da nossa universidade. + méDiA PonDerADA: A mé-

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dia ponderada é composta pela soma de todas as suas notas, di-vidida pelo número de matérias cursadas. Você pode ter acesso à sua pelo sistema JúpiterWeb, na seção “Acompanhamentos > Re-sumo Escolar”.+ morrinHo: Local de confra-ternização máxima entre os es-tudantes da FFLCH e de outras faculdades (e de um mínimo con-tato com a natureza). Fica entre o nosso prédio e o da História e Geografia. Cuidado para não olhar muito pra lá durante a aula, é um lugar convidativo. + movimento De áreA: No âmbito do movimento estudantil (ME), é a movimentação em tor-no dos interesses (pautas) espe-cíficos da nosso curso, reunindo estudantes de muitas escolas de Sociais. (Ver Movimento Estu-dantil (ME); ANECS; ERECS; ENECS; CA; DCE)+ movimento estuDAntil (me): Movimento de caráter po-lítico protagonizado por estudan-tes em torno de suas pautas, de curso, da educação etc. (Ver Mo-vimento de Área)+ o KulA: Jornal dxs estudantes de Ciências Sociais da USP. Cria-

do em 2011, recebe material de quaisquer estudantes. O projeto editorial está disponível no site do CeUPES. Colabore!+ PiAuÍ: Ele anda pela USP e mais frequentemente pelo Prédio do Meio há anos. Ninguém co-nhece muito bem o seu passado, mas parece que ele era estudan-te de Ciências Sociais como nós. Nem sempre entendemos o que ele diz, mas é bom anotar algu-mas de suas frases filosóficas para não esquecer. Grita bastante e também dá muita risada. Adora bater um papo com os estudantes e está sempre vestido com suas roupas excêntricas.+ quintA e brejA (ou quintA i brejA; qib): Ha-ppy Hour histórico feito pelo pessoal da ECA. Acontece na “prainha”, ao lado de onde era o Canil. Evento sagrado nas noites de quinta-feira.+ reACionário: “adj. s.m. POL 4 que ou aquele que defen-de princípios ultraconservadores, contrários à evolução social polí-tica ou social” (Dicionário Hou-aiss de Língua Portuguesa). Nos usos do movimento estudantil, usa-se a abreviação (não neces-

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sariamente carinhosa) “reaça”. Uma expressão comum é “Reaça, me abraça!”.+ rePresentAnte DisCen-te (rD): Estudante escolhido mediante eleição para represen-tar o corpo discente nas diversas instâncias da Universidade, nos Departamentos, nos Conselhos e nos órgãos deliberativos gerais, como o CO. As eleições são anu-ais.+ rePúbliCA: Moradia de es-tudantes, que pode ter muitas configurações. Há muitas delas nas proximidades da USP. É me-lhor que morar em uma pensão. + sAlA Pró-Aluno: Uma sala com computadores, scanner, im-pressora e internet. Lá você pode realizar seus trabalhos, impres-sões, etc. Seu uso é mediante se-nha pessoal, que você deve retirar com um monitor da Pró-Aluno. Os serviços são gratuitos.+ são remo: Comunidade que fica do lado da USP. Se formou a partir de 1950 principalmen-te com os funcionários que na universidade trabalhavam. Ainda hoje muitos funcionários da nos-sa universidade moram lá. Atual-mente, se encontra ameaçada por um projeto de reurbanização da

Prefeitura apoiado pela Reitoria da USP. + sAs (CoseAs): Superinten-dência Assistência Social, antigo COSEAS. É por este órgão que se deve requerer qualquer tipo de benefício, passe escolar, bolsa moradia, bolsa alimentação, bolsa trabalho etc. Pelo site da COSE-AS é possível conferir os cardá-pios dos restaurantes, facilitando a escolha de onde comer.Site: http://www.usp.br/coseas/COSEASHP/COSEAS2010_cardapio.html+ seção De Alunos: É tipo uma secretaria. Você resolve al-guns dos seus problemas admi-nistrativos lá. Prepare-se para filas homéricas em dias de retificação de matrícula.+ seCs: Semana de Ciências So-ciais. Evento anual organizado e realizado pelxs estudantes do curso. É sempre no mês de maio. Você está convidadx a construí--la! É tradição que calourxs, caso queiram, organizem a festa que abre a SeCS, sempre feita na sex-ta-feira antes do início das ativi-dades da semana.+ tiA biA: Lanchonete que fica entre o nosso prédio e o da Le-tras.

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MapasusP

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fflCH

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Laerte

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Capa: Ilustração de Maria Clara Guiral.

Este manual foi criado e produzido pelo centro acadêmico de Ciências So-ciais da USP, CeUPES Ísis Dias de Oliveira e contou com contribuições do Núcleo de Cultura do Prédio do Meio, do Grupo de Extensão da Sociais, do Coletivo Feminista Lélia González, das Frentes Feminista e LGBT da USP, e do Coletivo Negro da USP.