Manual Eberle

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2 MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS COM ACIONAMENTO DO FREIO DO TIPO CC • Classe de Isolação F; • Carcaças com construção sólida e robusta em ferro fundido cinzento; • Pintura especial com tinta de base alquídica (classe térmica 150°C); • Furos de dreno com tampão plástico removível e especialmente projetados para garantir eficiência em qualquer posição de trabalho; • Grau de Proteção IP55, conforme norma NBR 6146; • Saída de cabos protegida com espuma anti- chama, evitando a entrada de partículas no interior do motor; • Freio com poucas partes móveis, assegurando longa duração com o mínimo da manutenção. A dupla face de encosto com o disco de frenagem forma uma grande superfície de atrito, que proporciona uma pressão específica adequada sobre os elementos de fricção, evitando o aquecimento exagerado, mantendo assim o mínimo de desgaste. • Freio resfriado pela própria ventilação do motor. Como resultado, o conjunto apresenta vida útil mais longa, enfrentando sem problemas os serviços mais pesados. • Bobina de acionamento do eletroimã protegida com resina epóxi, funcionando com tensões contínuas obtidas através de uma ponte retificadora e alimentada com tensão alternada de 110, 220, 380 ou 440V obtida dos terminais do motor ou de uma fonte independente. •Super Mancais - mancais reforçados e projetados para utilizar rolamentos iguais na dianteira e traseira do motor, garantindo maior vida útil e capacidade de carga e possibilitando tampas intercambiáveis e flanges internas padronizadas; •Lubrificação com graxas sintéticas de ampla faixa de temperatura, proporcionando maior vida útil aos rolamentos e intervalos de relubrificação até quatro vezes maior que as graxas convencionais; •Desenvolvimento de projetos para aplicações específicas seguindo especificações elétricas e mecânicas do cliente; •Garantia de 2 anos contra defeitos de fabricação. VANTAGENS DA LINHA DE MOTORES TIPO MOTOFREIO • Motor trifásico assíncrono de indução com rotor de gaiola de esquilo; • Carcaças: 63 à 200 (NBR 8441); • Dimensões conforme NBR 5432; • Totalmente fechado com ventilação externa (TFVE); • Classe de isolação F (155ºC); • Proteção IP55; • Polaridades: 2, 4, 6 ou 8 pólos; • Faixa de potência: 1/12 a 50 CV; • Tensões: 220 / 380, 440 ou 220 / 380 / 440 / 760 V; • Freio monodisco acoplado CARACTERÍSTICAS GERAIS

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  • 2MOTORES DE INDUO TRIFSICOS COM ACIONAMENTO DO FREIO DO TIPO CC

    Classe de Isolao F; Carcaas com construo slida e robusta em

    ferro fundido cinzento; Pintura especial com tinta de base alqudica

    (classe trmica 150C); Furos de dreno com tampo plstico removvel

    e especialmente projetados para garantireficincia em qualquer posio de trabalho;

    Grau de Proteo IP55, conforme norma NBR6146;

    Sada de cabos protegida com espuma anti-chama, evitando a entrada de partculas nointerior do motor;

    Freio com poucas partes mveis, assegurandolonga durao com o mnimo da manuteno.A dupla face de encosto com o disco de frenagemforma uma grande superfcie de atrito, queproporciona uma presso especfica adequadasobre os elementos de frico, evitando oaquecimento exagerado, mantendo assim omnimo de desgaste.

    Freio resfriado pela prpria ventilao do motor.Como resultado, o conjunto apresenta vida tilmais longa, enfrentando sem problemas osservios mais pesados.

    Bobina de acionamento do eletroim protegidacom resina epxi, funcionando com tensescontnuas obtidas atravs de uma ponteretificadora e alimentada com tenso alternadade 110, 220, 380 ou 440V obtida dos terminaisdo motor ou de uma fonte independente.

    Super Mancais - mancais reforados eprojetados para utilizar rolamentos iguais nadianteira e traseira do motor, garantindo maior

    vida til e capacidade de carga e possibilitandotampas intercambiveis e flanges internaspadronizadas;

    Lubrificao com graxas sintticas de amplafaixa de temperatura, proporcionando maior

    vida til aos rolamentos e intervalos derelubrificao at quatro vezes maior que as graxasconvencionais;

    Desenvolvimento de projetos para aplicaesespecficas seguindo especificaes eltricas e

    mecnicas do cliente;

    Garantia de 2 anos contra defeitos defabricao.

    VANTAGENS DA LINHA DE MOTORES TIPO MOTOFREIO

    Motor trifsico assncrono de induo com rotor de gaiola de esquilo; Carcaas: 63 200 (NBR 8441); Dimenses conforme NBR 5432; Totalmente fechado com ventilao externa (TFVE); Classe de isolao F (155C); Proteo IP55; Polaridades: 2, 4, 6 ou 8 plos; Faixa de potncia: 1/12 a 50 CV; Tenses: 220 / 380, 440 ou 220 / 380 / 440 / 760 V; Freio monodisco acoplado

    CARACTERSTICAS GERAIS

  • Patente Requerida

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    Freio Normalmente Fechado

    Ao desligar o motor da rede, o controle tambminterrompe a corrente da bobina do eletroim, quedeixa de atuar. Com isso, as molas de pressoempurram o plat na direo do motor e o disco defrenagem comprimido entre o plat e a tampa traseirado motor. As lonas de freio recebem presso contraas duas superfcies de atrito, do plat e da tampatraseira, freando o motor at que ele pare. Em umanova partida, o controle liga a bobina do eletroim,formando um campo magntico que atua axialmente,vencendo a fora das molas e atraindo o plat contraa flange. O disco de freio liberado cessando a aode frenagem e permitindo que o motor parta livremente.

    Freio Normalmente Aberto (Free Stop)

    Nesta verso o freio acionado independentementedo funcionamento do motor mantendo o eixo livrequando o motor for desligado. Esta caracterstica importante para aplicaes com altas cargas inerciaisacionadas pelo motor que no podem ser freadasrapidamente, como ocorre ao ser desligado o motorcom freio normalmente fechado. O freio poder seracionado somente aps o motor ter sido desligado ea rotao do equipamento ter diminudo para nveisaceitveis de momentos de inrcia.

    Conjunto de Componentes

    1 Eixo2 Tampa Traseira3 Lona de Freio4 Disco de Freio5 Parafuso Prisioneiro

    6 Bucha Ranhurada7 Chaveta8 Cinta de Proteo9 Mola de Compresso10 Porca de Regulagem

    11 Bobina12 Flange do Eletroim13 Porca Sextavada14 Ponte Retificadora15 Plat de Freio

    OPES DE FORNECIMENTO:

    FREIO NORMALMENTE FECHADO FREIO NORMALMENTE ABERTO - FREE STOP

    FUNCIONAMENTO

  • 4- Motores de alto rendimento;

    - Destravamento manual do freio;

    - Proteo trmica com termistores (PTC), protetor trmico

    bimetlico ou resistncia calibrada;

    - Resistncia de aquecimento (desumidificao);

    - Ventilao independente (carcaas 112 e acima) em

    220/380/440 V - 50/60Hz - 4 plos - IP55;

    - Proteo trmica dos mancais;

    - Isolao classe H;

    - Eixo em ao inox;

    - Encoder;

    - Reforo de torque para operaes em baixas frequncias;

    - Mancais e balaceamento adequados para operaes

    em altas rotaes;

    - Outros sob consulta.

    Desenvolvidos para utilizao em equipamentos onde

    so necessrias paradas por questo de segurana,

    posicionamento e economia de tempo tais como:

    mquinas-ferramentas, mquinas grficas, bobinadeiras,

    transportadores, pontes rolantes, mquinas de engarrafar

    e secar, entre outros.

    O Motofreio Eberle de construo simples e praticamente dispensa manuteno, a no ser a ajustagem

    peridica da folga entre o plat e a f lange do eletroim, mais conhecida por entreferro.

    Recomenda-se proceder uma limpeza interna quando houver penetrao de gua, poeiras, etc, ou por ocasio

    de manuteno peridica do motor.

    OPCIONAIS:

    PRINCIPAIS APLICAES

    MANUTENO DO FREIO

  • O motofreio com o eletroim acionado por corrente contnua, fornecida pelaponte retificadora localizada na caixa de bornes, admite trs sistemas deligaes, proporcionando frenagens lentas, mdias e rpidas.

    A - Frenagem Lenta A alimentao da ponte retificadora* feita diretamente dos bornes domotor, sem a interrupo, com 110/220/380/440 VCA conforme a tenso dofreio. Figura 1.

    B - Frenagem Mdia Intercala-se um contato para interrupo da tenso de alimentao da ponteretificadora, no circuito de alimentao CA. essencial que este seja umcontato auxiliar tipo normalmente aberto (N.A.) do prprio contator quecomanda o motor, para garantir que se ligue e desligue o freio simultaneamentecom o motor. Figura 2.

    C - Frenagem Rpida Intercala-se um contato para interrupo diretamente de um dos fios dealimentao do eletroim, no circuito de corrente contnua (CC). necessrioque este seja um contato auxiliar tipo normalmente aberto (N.A.), do prpriocontator que comanda o motor. Figura 3.

    D - Alimentao Independente Para motores com tenses diferentes do freio, (ex. motor 440V e freio 220V) necessrio ligar os terminais de alimentao da ponte retificadora a umarede independente**, porm sempre com interrupo simultnea do motore do freio. Deve-se, portanto, utilizar um contato auxiliar normalmente aberto(N.A.) do contator que comanda o motor. Para este tipo de alimentao independente no possvel fazer a frenagemlenta, pois a ponte e o motor so alimentados com os mesmos fios. S serpossvel utilizar a frenagem lenta quando o motor, a ponte e a bobina deeletroim tiverem a mesma tenso. Figura 4.

    PARA MOTOFREIO NORMALMENTE FECHADO

    K

    PONTERETIFICADORA

    CONTATOR

    VCC

    MMOTOR3

    ELETROIMAS TR

    1

    R

    K

    MOTOR

    VCC

    CONTATOR

    S T

    PONTERETIFICADORAM

    3

    ELETROIMA

    2

    MOTOR

    PONTERETIFICADORA

    VCC

    M3

    R S T

    CONTATORK

    ELETROIMA

    3

    MOTOR3

    R

    K CONTATOR

    VCC

    S T

    ELETROIMA

    PONTERETIFICADORAM

    4

    Conjugado de FrenagemO motofreio fornecido com os valores padronizados de conjugado de frenagem conforme as tabelas de desempenho.Pode-se obter uma parada mais suave do motor, diminuindo o valor do conjugado de frenagem pelo alvio da pressodas molas.

    Observaes:** A alimentao da rede com 110/220/380/440 VCA, depende da tenso especificada na placa de identificao do

    freio.* Existe somente um tipo de ponte retificadora, que observa as tenses 110/220/380/440VCA.

    ESQUEMA DE LIGAO DO ELETROIM - CC

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  • Ajustagem do Entreferro

    Os motofreios so fornecidos com um entreferro inicial, ou seja, a separao entre o plat e a flange pr-ajustada nafbrica em seu valor mnimo, indicado na tabela 1.Com o desgaste das lonas de freio pelo funcionamento normal, o entreferro tambm vai aumentando gradativamente,no afetando o bom funcionamento do freio at que ele atinja o valor mximo, indicado na tabela 1.

    Para reajustar o entreferro a seus valores iniciais, procede-se como segue:a) Retirar os parafusos de fixao da calota de proteo;b) Retirar os parafusos da cinta de proteo;c) Medir o entreferro em trs pontos, prximos aos parafusos prisioneiros, com um jogo de lminas padro (espio).

    As trs dimenses devero ser iguais;d) Se as leituras forem diferentes entre si, ou das recomendadas na tabela 1, prosseguir a ajustagem da seguinte maneira:

    Desapertar a porca que fixa a flange do eletoim, aproximando ou afastando caso necessrio, at atingir a medidainicial recomendada do entreferro tabela 1;

    Apertar por igual as trs porcas de regulagem, deixando o mesmo comprimento nas trs molas. Conforme tabela 2; O valor da dimenso do entreferro deve ser uniforme nos trs pontos de medio, prximo dos parafusos prisioneiros; Apertar as porcas de trava da flange; Fazer nova verificao do entreferro; Recolocar a cinta de proteo e a calota de proteo, fixando-as com os parafusos.

    Onde:NC = Nmero de operaes do motofreio em carga, at a prxima

    reajustagem de entreferro.NL = Nmero de operaes at a prxima reajustagem do

    entreferro com o motor livre.JM = Momento de inrcia prpria do motofreio.J = Momento de inrcia da carga = 1/4 GD2.

    O intervalo de tempo entre as ajustagens peridicas doentreferro, ou seja, o nmero de operaes de frenagensat que o desgaste das lonas leve o entreferro ao seuvalor mximo, depende da carga, das condies de servio,das impurezas do ambiente de trabalho, etc. O intervaloideal poder ser determinado pela equipe de manuteno,observando-se o comportamento prtico do motofreionos primeiros meses de funcionamento, nas condiesreais de trabalho.Como orientao, indicamos nas tabelas de desempenho

    os valores tpicos que se pode esperar em condiesnormais de trabalho (NL). O desgaste das lonas dependedo momento de inrcia da carga acionada e da pressoespecfica atuante sobre elas.Os valores das tabelas so indicados para o motorfuncionando livremente, desacoplado de qualquercarga.Conhecido o momento de inrcia da carga, o nmero deoperaes esperado deve ser reduzido na proporoabaixo:

    Intervalo para Inspeo e Reajustagem do Entreferro

    Ligar os terminais de alimentao da ponte retificadoraa uma rede independente, observando que a tenso deverser a mesma da bobina do eletroim. Neste modelo, a frenagem ocorrequando a bobina do eletroim energizada, existindo somente frenagemrpida. Figura 5.

    R

    K

    MOTOR

    VCC

    S T

    PONTERETIFICADORAM

    3

    ELETROIMA

    5

    ENTREFERRO

    Carcaa(ABNT)

    Inicial(mm)

    Mximo(mm)

    63 0,2-0,3 0,6

    71 0,2-0,3 0,6

    80 0,2-0,3 0,6

    90 0,2-0,3 0,6

    100 0,4-0,5 0,8

    112 0,4-0,5 0,8

    132 0,4-0,5 0,8

    160 0,4-0,5 0,8

    200 0,4-0,5 0,8

    Tabela 1

    AMOLA DE COMPRESSAO

    CARCAA DIMENSO A

    AJUSTE DAS MOLAS

    13

    13

    16

    19

    21

    21112

    100

    90

    71

    63

    80

    23132

    31160

    34180

    31200

    Tabela 2

    MOTOFREIO NORMALMENTE FECHADO

    PARA MOTOFREIO NORMALMENTE ABERTO - FREE STOP

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    ESQUEMA DE LIGAO DO ELETROIM - CC