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1 Manual de Uso Correto de Equipamentos de Proteção Individual Manual de Uso Correto de Equipamentos de Proteção Individual

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Manual deUso Correto de

Equipamentosde Proteção

Individual

Manual deUso Correto de

Equipamentosde Proteção

Individual

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MANUAL DE USO CORRETO DE EQUIPAMENTOSDE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

 ANDEF - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETALCOGAP - COMITÊ DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Presidente do Conselho DiretorJoão Sereno Lammel

Gerente Técnico do COGAPJosé A. Annes Marino

Membros do COGAP Afonso Matsama – IhARA

Célio Fdo – ISAGRODonizete Vilena – DuPONTEgídio Moniz – SyNGENTA

Jeffersson Nnes – AGROFREShLiria Sari hosoe – ARySTALis Antonialli – SuMITOMO

Liz Aldo Dinnoti – BAyER CROPSCIENCEMarcos Navai – ChEMTuRA

Maria de Lordes Fstaino – FMCMarssal Gella Tamagnone – SIPCAM ISAGRO

Tanali Vargas – MONSANTOValeska De Laqila – DOw

Vinicis Ferreira Carvalo – BASF

Colaboradores Alcino Iami

 Antônio Cesar AzenaCelso P. Ferreira

Crs Agsts Moro DaldinDonizeti Vilena

hamilton hmberto RamosLiz Aldo Dinnoti

Otair Aparecido MenegazzoPalo Flávio Maricondi

Roberto Melo de AraújoTereza hngriaTais Santiago

Associação Nacional de Defesa VegetalRua Capitão Antônio Rosa, 376 • 13º andar • Jd. Paulistano • SP

CEP 01443-010 • Fone: (11) 3087-5033www.andef.com.br • e-mail: [email protected]

2010

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Índice

Introdção .................................................................................................. 04

Por qe sar EPI? ...................................................................................... 05

Risco .......................................................................................................... 05

Responsabilidades .................................................................................... 06

 Aqisição dos EPI...................................................................................... 08

uso dos EPI ............................................................................................... 15

Lavagem e mantenção ............................................................................ 22

Mitos .......................................................................................................... 23

Considerações finais ................................................................................. 24

Fornecedores de Eqipamentos de Proteção Individal .......................... 25

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual de uso correto de equipamentos de proteção

idividual/ANDEF – Associação Nacional de

Defesa Vegetal. – Campinas, São Paulo: Linea Creativa,

2003.

1.Trabalhadores Rurais – Equipamentos de segurança

2.Trabalhadores Rurais – Saúde e Higiene.

01 – 1014 CDD – 331.7630284

Índices para catálogo sistemático:1. Equipamentos de proteção individual: Trabalhadores

rurais 331.7630284

2. Trabalhadores rurais: Equipamentos de proteção

individual 331.7630284

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Introdução

O so segro de prodtos fitossanitários exige o so correto dosEquipamentos de Proteção Individual (EPI). As recomendações hoje

existentes para o so de EPI são bastante genéricas e padronizadas, nãoconsiderando variáveis importantes como o tipo de eqipamento tilizadona operação, os níveis reais de exposição e, até mesmo, as característicasambientais e da cltra onde o prodto será aplicado. A própria NR 31 - Norma Regulamentadora 31 do Ministério do Trabalho

e Emprego diz qe o empregador rral o eqiparado deve fornecereqipamentos de proteção individal e vestimentas adeqadas aos riscos,qe não propiciem desconforto térmico prejdicial ao trabalador.

Estas variáveis acarretam mitas vezes gastos desnecessários,recomendações inadeqadas e podem amentar o risco do trabalador,ao invés de diminí-lo.

Este material foi desenvolvido com os seguintes objetivos:

• aprofundar a discussão sobre o uso adequado dos EPI;

• otimizar os investimentos em segurança;

• aumentar o conforto do aplicador;

• combater o uso incorreto, que vai desde o não uso até o uso

exagerado de EPI;

• melhorar a qualidade dos EPI no mercado;

• incentivar o uso da receita agronômica para recomendar de

forma criteriosa os EPI necessários para cada aplicação;

• acabar com alguns mitos.

 Ao final, esperamos ajdá-lo a identificar e avaliar de forma mais criteriosao risco, em fnção dos níveis de exposição ao prodto fitossanitário e daoperação a ser exectada na lavora, assim como a maneira pela qalvocê recomenda, adquire, usa (veste, tira, lava, guarda) e descarta os EPI.

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Por que usar EPI?

EPI são ferramentas de trabalo qe visam proteger a saúde do trabaladorqe tiliza os Prodtos Fitossanitários, redzindo os riscos de intoxicações

decorrentes da exposição. As vias de exposição são:

 A fnção básica dos EPI é proteger o organismo de exposições ao prodtotóxico, minimizando o risco.

Intoxicação drante o manseio o a aplicação de prodtos fitossanitários éconsiderado acidente de trabalo.

O so do EPI é ma exigência da legislação trabalista brasileira através de sasNormas Reglamentadoras. O não cmprimento poderá acarretar ações deresponsabilidade cível e penal, além de mltas aos infratores.

Risco

O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de masbstância qímica casar efeito tóxico. O Risco é m fnção da toxicidade doprodto e da exposição.

Risco = f (toxicidade; exposição)

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 A toxicidade é a capacidade potencial de ma sbstância casar efeito adversoà saúde. Em tese, todas as sbstâncias são tóxicas e a toxicidade dependebasicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto (quanto mais

tóxico o produto, menor é a dose necessária para causar efeitos adversos).

Sabendo-se qe não é possível ao sário alterar a toxicidade do prodto, aúnica maneira concreta de redzir o risco é através da diminição da exposição.Para redzir a exposição, o trabalador deve mansear os prodtos comcidado, sar eqipamentos de aplicação bem calibrados e em bom estado deconservação, vestir os EPI adeqados entre otras medidas preventivas.

Responsabilidades

 A legislação trabalhista prevê que:

É obrigação do empregador 

• fornecer os EPI adequadosao trabalo, devidamenteigienizados

• instruir e treinar quanto ao uso

dos EPI• fiscalizar e exigir o uso dos EPI

• repor os EPI danificados

É obrigação do Trabalhador 

• usar e conservar os EPI

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Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado

O empregador poderá vir a responder na áreacriminal o cível, além de ser mltado peloMinistério do Trabalo.

O fncionário estará sjeito a sançõestrabalistas, podendo até ser demitido porjsta casa.

É recomendado qe o fornecimento deEPI e qe treinamentos ministrados sejamregistrados através de docmentaçãoapropriada para eventais esclarecimentos em

casas trabalistas.

Os responsáveis pela aplicação devem ler e segir as informações contidas nosrótulos, bulas e nas Fichas de Informação de Segurança de Produto (FISPQ)

fornecidas pelas indústrias, sobre os EPI qe devem ser tilizados para cadaprodto.

O papel do Engeneiro Agrônomo drante a emissão da receita é fndamentalpara indicar os EPI adeqados pois, além das características do prodto, comoa toxicidade, a formlação e a embalagem, o profissional deve considerar osequipamentos disponíveis para a aplicação (costal, trator de cabina aberta

ou fechada, tipo de pulverizadores e bicos), as etapas da manipulação e as

condições da lavora como o porte, a topografia do terreno etc.

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Aquisição dos EPI

Os EPI existem para proteger a saúde do trabalador e devem ser testados eaprovados pela atoridade competente para comprovar sa eficácia.

O Ministério do Trabalo atesta a qalidade dos EPI disponíveis no mercadoatravés da emissão do Certificado de Aprovação (C.A.). O fornecimento e a

comercialização de EPI sem o C.A. é considerado crime e tanto o comercianteqanto o empregador ficam sjeitos às penalidades previstas em lei.

 A indústria de prodtos fitossanitários incentiva ses canais de distribição acomercializarem EPI de qalidade e a cstos compatíveis.

Consulte a lista de fornecedores de EPI no final deste publicação.

Principais equipamentos de proteção individual

 Abaixo, estão listados os principais itens de EPI disponíveis no mercado, alémde informações e descrições importantes para assegrar a sa identificação e ouso:

Luvas: m dos eqipamentos maisimportantes, pois protege as partes docorpo com maior risco de exposição: as

mãos. Existem vários tipos de lvas nomercado e a tilização deve ser de acordocom o tipo de formlação de prodto a sermanseado. A lva deve ser impermeávelao prodto qímico. Prodtos qe contêmsolventes orgânicos, como por exemplo osconcentrados emlsionáveis, devem sermaniplados com lvas de BORRAChANITRÍLICA o NEOPRENE, pois estesmateriais são impermeáveis aos solventesorgânicos. Lvas de LÁTEX o de PVCpodem ser sadas para prodtos sólidos oformlações qe não contenam solventesorgânicos.

De modo geral, recomenda-se a aqisiçãodas lvas de borraca NITRÍLICA o

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NEOPRENE, materiais qe podem ser tilizados com qalqer tipo deformlação.

Existem vários tamanos e especificações de lvas no mercado. O sáriodeve certificar-se sobre o tamano ideal para a sa mão, tilizando as tabelas

existentes na embalagem.

Respiradores: geralmente camadosde máscaras, os respiradores têm oobjetivo de evitar a inalação de vaporesorgânicos, névoas o finas partíclastóxicas através das vias respiratórias.Existem basicamente dois tipos derespiradores: sem manutenção (chamados

de descartáveis), que possuem uma vida

útil relativamente crta e recebem a siglaPFF (Peça Facial Filtrante), e os de baixa

mantenção qe possem filtros especiaispara reposição, normalmente maisdráveis.

Os respiradores mais tilizados nasaplicações de prodtos fitossanitários sãoos qe possem filtros P2 o P3. Paramaiores informações conslte o fabricante.

Os respiradores são eqipamentos importantes, mas qe podem serdispensados em algmas sitações, qando não á presença de névoas,vapores ou partículas no ar, por exemplo:

a) aplicação tratorizada de produtos granulados incorporados ao solo;

b) pulverização com tratores equipados com cabines climatizadas.

Devem estar sempre limpos, igienizados e os ses filtros jamais devem estarsatrados.

 Antes do so de qalqer tipo de respirador, o sário deve estar barbeado,além de realizar m teste de ajste de vedação, para evitar fala na selagem.

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Quando estiverem saturados, os filtros

devem ser sbstitídos e descartados.

É importante notar qe, se tilizadosde forma inadeqada, os respiradores

tornam-se desconfortáveis e podemtransformar-se nma verdadeira fontede contaminação.

O armazenamento deve ser em localseco e limpo, de preferência dentro dem saco plástico.

Viseira facial: protege os olos e o rostocontra respingos drante o manseio e aaplicação.

 A viseira deve ter a maior transparênciapossível e não distorcer as imagens.Deve ser revestida com viés para evitarcorte. O sporte deve permitir qe aviseira não fiqe em contato com o rostodo trabalador e embace. A viseira deveproporcionar conforto ao sário e permitiro so simltâneo do respirador, qandofor necessário.

Quando não houver a presença ou

emissão de vapores, névoas o partíclas no ar, o so da viseira com oboné árabe pode dispensar o so do respirador, amentando o conforto dotrabalador.

Existem algmas recomendações de so de óclos de segrança para proteçãodos olos. A sbstitição dos óclos pela viseira protege não somente os olosdo aplicador mas também o rosto.

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Jaleco e calça hidrorrepelentes: são confeccionados em tecido dealgodão tratado para se tornaremidrorrepelentes. São apropriados

para proteger o corpo dosrespingos do prodto formladoe não para conter exposiçõesextremamente acentadas ojatos dirigidos. É fndamentalqe jatos não sejam dirigidospropositadamente à vestimentae qe o trabalador mantena-selimpo drante a aplicação.

Os tecidos de algodão comtratamento idrorrepelente ajdama evitar o molamento e passagemdo prodto tóxico para o interior daropa, sem impedir a transpiração,tornando o eqipamentoconfortável. Estes podem resistir avárias lavagens, se manseados

de forma correta. Os tecidosdevem ser preferencialmenteclaros, para redzir a absorção decalor e ser de fácil lavagem, parapermitir a sa retilização.

há calças com reforçoimpermeável nas pernas, qepodem ser sadas nas aplicaçõesonde exista alta exposição doaplicador à calda do prodto(pulverização com equipamento

manual, por exemplo).

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Jaleco e calça em nãotecido: são vestimentas de segrançaconfeccionadas em nãotecido(tipo Tyvek ®/Tychem QC).

Existem vários tipos denãotecidos e a diferençaentre eles se dá pelo nível deproteção qe oferecem. Alémda idrorrepelência, oferecemimpermeabilidade e maiorresistência mecânica a névoase às partíclas sólidas.

O so de ropas de algodãopor baixo da vestimentamelora sa performance,com maior absorção dosor, trazendo o conforto aotrabalador com relação aocalor.

 As vestimentas confeccionadasem nãotecido tem drabilidade

limitada e não devem sertilizadas qando danificadas. As vestimentas de nãotecidonão devem ser passadasa ferro, não são a prova oretardantes de camas, podemcriar eletricidade estática e nãodevem ser sadas próximoao calor, fogo, faíscas o emambiente potencialmenteinflamável o explosivo, poisse ato-consmirão. As vestimentas em nãotecidodevem ser descartadas emincineradores profissionaispara não casarem danos aoambiente.

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Boné árabe: confeccionado em tecidode algodão tratado para tornar-seidrorrepelente. Protege o coro cabeldo eo pescoço de respingos e do sol.

Capuz ou touca: peça integrante dejalecos o macacões, podendo ser emtecido de algodão tratado para tornar-seidrorrepelente o em nãotecido. Sbstiti oboné árabe na proteção do coro cabeldoe pescoço.

Avental: prodzido com materialresistente a solventes orgânicos(PVC, bagum, tecido emborrachado

alminizado, nlon resinado onãotecidos), aumenta a proteção do

aplicador contra respingos de prodtosconcentrados drante a preparação dacalda o de eventais vazamentos deeqipamentos de aplicação costal.

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Botas: devem ser impermeáveis, preferencialmentede cano alto e resistentes aos solventes orgânicos,por exemplo, PVC. Sa fnção é proteção dos pés.

Risco X exposição X operação

Os EPI não foram desenvolvidos para sbstitir os demais cidados naaplicação e sim para complementá-los, evitando-se a exposição. Para redziros riscos de contaminação, as operações de manseio e aplicação devem serrealizadas com cidado, para evitar ao máximo a exposição.

 Atenção: esta tabela não deve ser considerada como único critério paratilização dos EPI. As condições do ambiente de trabalo poderão exigir o sode mais itens o dispensar otros para amentar a segrança e o confortodo aplicador. Leia as recomendações do rótlo e bla. Observe a legislaçãopertinente.

ENTRA TABELA

Relação Operação X EPI X Exposição

   C  a  r  g

  a  e   d  e  s  c  a  r  g  a  e  m  a  r  m  a  z   é  n  s

   V  a  r  r

  e  ç   ã  o   d  o  s  a  r  m  a  z   é  n  s

Manuseio/Dosagem Aplicação ManualAplicação

Tratorizada

Aplicação

Aérea

   T  e  r  m

  o  n  e   b  u   l   i  z  a  ç   ã  o

   L   í  q  u   i   d  o

   S  e  m  e  n   t  e  s   t  r  a   t  a   d  a  s

   G  r  a  n

  u   l  a   d  o   d  e  s  o   l  o

   P   ó  s  e  c  o

   P   ó  m

  o   l   h   á  v  e   l   /   G  r   â  n  u   l  o  s   W   G

   E  m   b

  a   l  a  g  e  m   h   i   d  r  o  s  s  o   l   ú  v  e   l

   I  s  c  a

  g  r  a  n  u   l  a   d  a

   C  o  s   t  a   l

   C  o  s   t  a   l  m  o   t  o  r   i  z  a   d  o

   M  a  n  g  u  e   i  r  a

   G  r  a  n

  u   l  a   d  e   i  r  a

   P  o   l  v   i   l   h  a   d  e   i  r  a

   L   í  q  u   i   d  o

   G  r  a  n

  u   l  a   d  o

   T  u  r   b  o

   S  e  m  e  n   t  e  s

   A   b  a  s

   t  e  c   i  m  e  n   t  o   d  e  a  e  r  o  n  a  v  e  s

Capacete

Boné árabe

Protetor de ouvido

Viseira facial

Respirador

Calça hidrorepelente

Jaleco hidrorepelente

Avental impermeável

Botas impermeáveis

Luvas impermeáveis

Botas com biqueira

Operações

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Uso dos EPI

Para proteger adeqadamente, os EPI deverão ser vestidos e retirados de formacorreta.

Veja como vestir os EPI

1. Calça e Jaleco: a calça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa comum,

fato qe permitirá a retirada da vestimenta em locais abertos. Os EPI podemser sados sobre ma bermda e camiseta de algodão, para amentaro conforto. O aplicador deve vestir primeiro a calça do EPI, em segida ojaleco, certificando-se qe este fiqe sobre a calça e perfeitamente ajstado.O velcro deve ser fecado com os cordões para dentro da ropa. Caso o

jaleco de se EPI possa capz, assegre-se qe este estará devidamentevestido pois, caso contrário, facilitará o acúmlo e retenção de prodto,servindo como m compartimento. Vale ressaltar qe o EPI deve sercompatível com o tamano do aplicador.

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2. Botas: Impermeáveis, devem sercalçadas sobre meias de algodão decano longo, para evitar atrito com os pés,tornozelos e canelas. As bocas da calçado EPI sempre devem estar para forado cano das botas, a fim de impedir oescorrimento do prodto para o interiordo calçado.

3. Avental impermeável: deve ser utilizado na parte da frente do jaleco durante

o preparo da calda e pode ser sado na parte de trás do jaleco drante asaplicações com eqipamento costal. Para aplicações com eqipamentocostal é fndamental qe o plverizador esteja fncionando bem e nãoapresente vazamentos.

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4. Respirador: deve ser colocado deforma qe os dois elásticos fiqemfixados corretamente e sem dobras,m fixado na parte sperior da cabeçae otro na parte inferior, na altra dopescoço, sem apertar as orelas. Orespirador deve encaixar perfeitamentena face do trabalador, não permitindoqe aja abertra para a entrada departíclas, névoas o vapores. Para saro respirador, o trabalador deve estarsempre bem barbeado.

5. Viseira facial: deve ser ajustadafirmemente na testa, mas semapertar a cabeça do trabalador. A viseira deve ficar m pocoafastada do rosto para nãoembaçar.

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6. Boné árabe: deve ser colocadona cabeça sobre a viseira. Ovelcro do boné árabe deve serajstado sobre a viseira facial,

assegrando qe toda a faceestará protegida, assim como opescoço e a cabeça.

7. Luvas: último equipamento aser vestido. Devem ser sadasde forma a evitar o contato doprodto tóxico com as mãos. As lvas devem ser compradasde acordo com o tamano dasmãos dos sários. Não devemser mito jstas para facilitar a

colocação e a retirada delas. Nãopodem ser mito grandes, poispodem atrapalar o tato e casaracidentes, bem como permitirqe caia prodto dentro delas. As lvas devem ser colocadaspara dentro das mangas do jaleconormalmente. No entanto, se ojato de plverização for dirigido

para cima da lina dos ombrosdo trabalador, elas devem servestidas para fora das mangasdo jaleco. O objetivo é evitar qeo prodto aplicado escorra paradentro das lvas e atinja as mãos.

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Como retirar os EPI

 Após a aplicação, normalmente a sperfície externa dos EPI está contaminada.Portanto, na retirada dos EPI, é importante evitar o contato das áreas maisatingidas com o corpo do sário.

 Antes de começar a retirar os EPI,recomenda-se qe o aplicadorlave as lvas vestidas. Isto ajdaráa redzir os riscos de exposiçãoacidental. Veja agora o exemplode ma rotina correta para aretirada dos EPI:

1. Boné árabe: deve-sedesprender o velcro eretirá-lo com cidado.

2. Viseira facial: deve-sedesprender o velcro e colocá-laem m local de forma a evitararranões.

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3. Avental: deve ser retiradodesatando-se o laço e pxando-seo velcro em segida.

4. Jaleco: deve-se desamarrar o cordão. Emsegida crvar o tronco para baixo e pxar aparte superior (os ombros) simultaneamente, de

maneira qe o jaleco não seja virado do avesso ea parte contaminada atinja o rosto.

5. Botas: durante a pulverização,principalmente com eqipamentocostal, as botas são as partes maisatingidas pela calda. Devem serretiradas em local limpo, onde oaplicador não sje os pés.

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6. Calça: deve-se desamarrar ocordão e deslizar pelas pernas doaplicador sem serem viradas doavesso.

7. Luvas: deve-se puxara ponta dos dedosdas das lvas aospocos, de formaqe elas possam irse desprendendosimltaneamente.Não devem ser

viradas ao avesso,o qe dificltariao próximo so econtaminaria a parteinterna.

8. Respirador: deve ser o último EPI a ser

retirado, sendo gardado separado dosdemais eqipamentos, dentro de m sacoplástico limpo, para evitar contaminaçãodas partes internas e dos filtros.

Importante: após a aplicação, otrabalador deve tomar bano combastante ága e sabonete, vestindoropas LIMPAS a segir.

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Lavagem e manutenção

Os EPI devem ser lavados e gardados corretamente, para assegrar maior vidaútil. Os EPI devem ser mantidos separados das ropas da família.

Lavagem:

 A pessoa qe for lavar os EPI, deve sar lvas a base de Nitrila o Neoprene.

 As vestimentas de proteção devem ser abndantemente enxagadas com ágacorrente para dilir e remover os resídos da calda de plverização.

 A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com o sabão neutro (sabão de

coco). As vestimentas não devem ficar de molho. Em segida, as peças devem

ser bem enxagadas para remover todo sabão.

O so de alvejantes não é recomendado, pois vai danificar o tratamento dotecido.

 As vestimentas devem ser secas à sombra. Passe as vestimentas e a tocaar[abe Atenção: somente use máquinas de lavar ou secar, quando houver

recomendações do fabricante.

Passe as vestimentas e a toca árabe.

 As botas, as luvas e a viseira devem ser enxagadas com ága abndanteapós cada so. É importante qe a VISEIRA NÃO SEJA ESFREGADA, pois istopoderá arraná-la, diminindo a transparência.

Os respiradores devem ser mantidos conforme instrções específicas qeacompanham cada modelo. Respiradores com manutenção (com filtros

especiais para reposição) devem ser higienizados e armazenados em local

limpo. Filtros não satrados devem ser envolvidos em ma embalagem em locallimpo. Filtros não satrados devem ser envolvidos em ma embalagem limpa

para diminir o contato com o ar.

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Reativação do tratamento hidrorrepelente:

Testes comprovam qe, qando as calças e jalecos confeccionados em tecidode algodão tratado, para tornarem-se idrorrepelentes, são passados a ferro,a vida útil é maior. Somente as vestimentas de algodão podem ser passadas aferro. Não passar a parte impermeável das vestimentas.

Descarte:

 A drabilidade das vestimentas deve ser informada pelos fabricantes e cecadarotineiramente pelo usuário. Pode ser feito um teste simples: após passar, jogar

ága nas vestimentas. Se forem formadas gotíclas e elas escorrerem, o EPIestá em ordem; se a vestimenta molhar é necessário descartá-la, pois não

oferece o nível de proteção exigido. Antes de serem descartadas, as vestimentasdevem ser lavadas para qe os resídos do prodto fitossanitário sejamremovidos, permitindo-se o descarte comm.

 Atenção: antes do descarte, as vestimentas de proteção devem ser rasgadaspara evitar a retilização.

Mitos

Existem algus mitos que não servem mais como desculpa para não usar EPI:

EPI são desconfortáveis

Realmente os EPI eram mito desconfortáveis no passado, mas, atalmente,existem EPI confeccionados com materiais leves e confortáveis. A sensaçãode desconforto está associada a fatores como a falta de treinamento e ao soincorreto.

O aplicador não usa EPI

O trabalador recsa-se a sar os EPI somente qando não foi conscientizadodo risco e da importância de proteger sa saúde. O aplicador profissionalexige os EPI para trabalhar. Na década de 80, quase ninguém usava cinto de

segrança nos atomóveis. hoje, a maioria dos motoristas sa e reconece aimportância.

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EPI são caros

Estdos comprovam qe os gastos com EPIrepresentam, em média, menos de 0,05% dos

investimentos necessários para ma lavora. Emalgns casos como a soja e o milo, o csto caipara menos de 0,01%. Insumos, fertilizantes,

sementes, prodtos fitossanitários, mão-de-obra,cstos administrativos e otros materiaissomam mais de 99,95%. O uso dos EPI é

obrigatório e o não cmprimento dalegislação poderá acarretar mltase ações trabalistas. Precisamos

considerar os EPI como insmosagrícolas obrigatórios.

99,95%Insmos,

fertilizantes,sementes, material,

mão-de-obra,csto administrativo,

prodtos fitossanitários

etc.

0,05%EPI

Considerações finais

O simples fornecimento dos eqipamentos de proteção individal não garante aproteção da saúde do trabalador e nem evita contaminações. Incorretamentetilizados, os EPI podem comprometer ainda mais a segrança do trabalador.

 Acreditamos qe o desenvolvimento da percepção do risco aliado a mconjnto de informações e regras básicas de segrança são as ferramentasmais importantes para evitar a exposição e assegrar o scesso das medidasindividais de proteção à saúde do trabalador.

O so correto dos EPI é m tema qe vem evolindo rapidamente e exige areciclagem contína dos profissionais qe atam na área de ciências agráriasatravés de treinamentos e do acesso a informações atalizadas. Bem informado,o profissional de ciências agrárias poderá adotar medidas cada vez maiseconômicas e eficazes para proteger a saúde dos trabaladores, além de evitarproblemas trabalistas.

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Fornecedores de equipamentos de proteção individual

Vestimenta em tecido idrorrepelente

AGROVEST EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Avenida Maringá, 813, sala 704, Jardim Vitória, Londrina – PR – 86060-000

Tel: (43) 3344-5673 Site: www.agrovest.com.br

AMÉRICA SEG EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇARua Setembrino Rodrigues da Silveira, 147, Distrito Industrial 38402-328uberlândia - MG

Tel: (34) 3256-1800Site: www.americaseg.com.br

AZ BRASIL EPIRua Geraldo Calixto, 48 – Centro, Andradas – MG CEP:37.795-000 Tel: (35) 3731-8578 / vendas: (11) 4153-6905 Site: www.azbrasilepi.com.br

AZR Indústria e Comércio de Confecções Ltda

Rua das Camélias, 864, Bairro Mirandópolis, 04048-061 – São Paulo – SPTel: (11) 5589-8523

Site: www.azr.com.br

INTERFILTROS COM. DE ARTEFATOS DE TECIDOS LTDARua do Túnel, 25, Salas 2 e 3, Bairro Jardim Holliwood, 09606-040  São Bernardo do Campo – SPTel: (11) 4368-0057

Site: www.interfiltros.com.br

PROTSPRAY EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO LTDARua 3 de maio, 336, Bairro Higienópolis, 15804-085, Catanduva – SP

Tel: (17) 3523-5612 Site: www.protspray.com.br

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PROTECT CONFECÇÕES LTDARua Maria Mantovani, 15, Jardim Bom Retiro, 13181-640, Sumaré – SP

Tel: (19) 3832-4662 Site: www.protectepi.com.br

UNILINE ROUPAS DE PROTEÇÃORua São Judas Tadeu, nº 198, Bairro Paulicéia, 13424-200, Piracicaba – SP

Tel: (19) 3432-6292 Site: www.portaluniline.com.br

VEST SEGURA EQUIP. DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL LTDARua Pio XII, nº 1544, Bairro Vila Tolentino, Cep: 85802-170, Cascavel – PR

Tel: (45) 3035-5596 Site: www.vestsegura.com.br

PROTEFER PRODUTOS PARA SEGURANÇA LTDA. Avenida Floriano Peixoto, 3770 – Bairro Brasil, Cep: 38400-704, Uberlândia – MG

Tel: (34) 3232-4500 Site: www.protefer.com.br

ALSCO TOALHEIRO BRASIL LTDAEstr. de Santa Isabel, 3000 – Arujá – SP, 074.000-000 Tel: (11) 2198-6800 / Fax: (11) 2198-6848 Site: www.alsco.com.br

RF INDÚSTRIA E COM. EQUIPAMENTOS DE SEG. LTDA. Av. Araguari, 2339 – Bairro Chaves – Cep: 38400-464, Uberlândia – MG

Tel: (34) 3228-9900

 Vestimenta em nãotecido

DUPONT DO BRASIL S.A – DIVISÃO NÃOTECIDOS Alameda Itapecuru, 506 – Alphaville – Barueri – SP – 06454-080

Tel: (11) 4166-8637

TeleDuPont: 0800 7075517

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     l     i    n    e    a    c    r    e    a     t     i    v    a .    c

    o    m .     b

    r

Rua Capitão Antônio Rosa, 376 • 13º andar • Jd. Paulistano • SPCEP 01443-010 • Fone: (11) 3087-5033

www.andef.com.br • e-mail: [email protected]