Manual Holos Sistema Educacional

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  PROJETO CIDADÃO ESPECIAL  

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PROJETO CIDADO ESPECIAL

MANUAL DO USURIOAPAE BAURU 2006

Presidente da Repblica Luis Incio Lula da Silva Ministro da Justia Mrcio Thomaz Bastos Secretrio Executivo Luiz Paulo Teles Barreto Secretrio de Direitos Econmicos Daniel Krepel Goldberg Presidente do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direito Difuso (CFDD) Marcelo Takeyama Presidente da APAE de Bauru Olga Bicudo Tognozzi Coordenadora do Projeto Cidado Especial Leda M. Borges da Cunha Rodrigues Gestora de Projeto e Pesquisa Grace Cristina Ferreira Consultora de Projetos Neila Maria Melo Campos Consultora de Metodologia Zil Ap. Peigo Moura e Silva Consultor de Legislao Eduardo Jannone da Silva Consultora de Educao Profissional Maria Helena Alcntara de Oliveira Consultor de Estatstica Eymar Sampaio Lopes Reviso de Texto Ana Lcia SantAna Lopes; Grace Cristina Ferreira

Referncia bibliogrfica: APAE DE BAURU. Holos Sistema Educacional: manual do usurio. Bauru: APAE, 2006. 148 p. Todos os direitos reservados. permitida a reproduo total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte. Distribuio gratuita.

APAE de Bauru. Ap11h Holos Sistema Educacional: manual do usurio / Bauru: APAE de Bauru, 2006, 148p.: il. ; 23cm. Inclui bibliografia. Acompanha CD-ROM. ISBN 85-60418-00-8 ISBN 978-85-60418-00-8 1.Informtica educacional. 2. Incluso. 3. Educao. I. APAE de Bauru. II.Ttulo. CDD 371.369

ApresentaoNo terceiro milnio, a meta de todas as naes precisa ser a de evolurem para sociedades que protejam o direito das pessoas com deficincia mediante o apoio ao pleno empoderamento e incluso delas em todos os aspectos da vida.Carta para o Terceiro Milnio (1999)

Criada h 41 anos, a Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais de Bauru Apae Bauru atua em trs reas: educao, sade e assistncia social. Com o objetivo de cumprir a sua misso e atender aos seus objetivos, oferece ao aluno com deficincia, condies favorveis para o desenvolvimento do seu potencial promovendo a sua incluso social; oportuniza o aperfeioamento aos profissionais; proporciona orientao familiar e comunitria; promove, por meio de iniciativa prpria ou de parcerias com rgos pblicos municipais, estaduais ou federais, e segmentos da comunidade, medidas de preveno para a reduo dos casos de deficincias. Consciente da importncia dos projetos educacionais utilizando os recursos da tecnologia da informao e da comunicao, vem buscando formular aes que contribuam para as transformaes dos paradigmas educacionais, propiciando um ambiente motivador e facilitador para o desenvolvimento das potencialidades do aluno com deficincia. As experincias educacionais desenvolvidas no Laboratrio de Tecnologia Educacional LTE da APAE Bauru, o investimento em pesquisa tecnolgica e a escassez de softwares educacionais e tutoriais voltados para o atendimento do educando com deficincia, resultaram na organizao de uma equipe para a elaborao e execuo do Projeto Cidado Especial e o desenvolvimento do Holos Sistema Educacional. com grande orgulho que a APAE Bauru apresenta e disponibiliza para as escolas e os educadores o HOLOS Sistema Educacional, como um dos resultados alcanados pelo Projeto Cidado Especial. Nosso especial agradecimento ao Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos do Ministrio da Justia, patrocinador financeiro deste Projeto, e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, trabalharam na construo e execuo deste Projeto. Com a divulgao e disponibilizao do HOLOS Sistema Educacional, a Apae Bauru reafirma o seu compromisso de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e cidadania da pessoa com deficincia, por meio do acesso educao de qualidade e em prol de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e igualitria. Olga Bicudo Tognozzi Presidente da APAE de Bauru

Sumrio1 INTRODUO ....................................................................................................................... 9 1.1 O Projeto Cidado Especial ............................................................................................ 9 1.2 Desenvolvimento do Projeto Cidado Especial............................................................. 10 1.3 Alfabetizao tecnolgica.............................................................................................. 11 1.4 O papel da escola.......................................................................................................... 15 1.5 O papel do professor ..................................................................................................... 19 1.6 O papel da famlia ......................................................................................................... 24 SISTEMA HOLOS ................................................................................................................ 26 2.1 Identificao .................................................................................................................. 26 2.2 Viso Geral do Sistema................................................................................................. 26 2.3 Viso Geral do Documento ........................................................................................... 26 REQUISITOS MNIMOS DE INSTALAO ......................................................................... 27 3.1 Hardware....................................................................................................................... 27 3.2 Software ........................................................................................................................ 27 INSTALAO DO SISTEMA................................................................................................ 28 4.1 Instalao ...................................................................................................................... 28 4.2 Configuraes no Servidor (apenas para Ambiente de Rede) ...................................... 45 4.3 Configuraes nos Clientes (apenas para Ambiente de Rede)..................................... 47 4.4 Segurana e Privacidade .............................................................................................. 48 EXECUTANDO A APLICAO............................................................................................ 50 JANELA PRINCIPAL ............................................................................................................ 53 6.1 Barra de Ferramentas ................................................................................................... 54 6.2 Menu Arquivo ................................................................................................................ 57 LogOff ................................................................................................................................ 57 Parmetros......................................................................................................................... 57 Sair..................................................................................................................................... 58 6.3 Menu Cadastros ............................................................................................................ 59 Sistema .............................................................................................................................. 59 Turma................................................................................................................................. 61 Deficincia.......................................................................................................................... 62 Aluno .................................................................................................................................. 64 Categoria............................................................................................................................ 67 Subcategoria ...................................................................................................................... 68 Som.................................................................................................................................... 70 Palavras, Letras e Nmeros ............................................................................................... 72 Imagem .............................................................................................................................. 74 Papel de Parede................................................................................................................. 77 6.4 Menu Atividades ............................................................................................................ 79 FILME................................................................................................................................. 80 Descrio da atividade .................................................................................................. 80 Objetivos da atividade ................................................................................................... 80 Habilidades envolvidas .................................................................................................. 80 Procedimentos para executar a atividade...................................................................... 80 Executando o Filme... .................................................................................................... 81 SOBREPOSIO .............................................................................................................. 82 Descrio da atividade .................................................................................................. 82 Objetivos da atividade ................................................................................................... 82 Habilidades envolvidas .................................................................................................. 82 Procedimentos para executar a atividade...................................................................... 82 Executando o Jogo de Sobreposio... ......................................................................... 86 LIGAO ........................................................................................................................... 87 Descrio da atividade .................................................................................................. 87 Objetivos da atividade ................................................................................................... 87

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Habilidades envolvidas .................................................................................................. 87 Procedimentos para executar a atividade...................................................................... 88 Executando o Jogo de Ligao... .................................................................................. 92 CONJUNTOS ..................................................................................................................... 95 Descrio da atividade .................................................................................................. 95 Objetivos da atividade ................................................................................................... 95 Habilidades envolvidas .................................................................................................. 95 Procedimentos para executar a atividade...................................................................... 95 Executando o Jogo dos Conjuntos... ............................................................................. 99 MEMRIA ........................................................................................................................ 100 Descrio da atividade ................................................................................................ 100 Objetivo da atividade ................................................................................................... 100 Habilidades envolvidas ................................................................................................ 100 Procedimentos para executar a atividade.................................................................... 100 Executando o Jogo da Memria... ............................................................................... 104 QUEBRA-CABEA .......................................................................................................... 106 Descrio da atividade ................................................................................................ 106 Objetivos da atividade ................................................................................................. 106 Habilidades envolvidas ................................................................................................ 106 Procedimentos para executar a atividade.................................................................... 106 Executando a Atividade Quebra-Cabea..................................................................... 109 Janela de Concluso das Atividades................................................................................ 111 TRABALHO ...................................................................................................................... 112 Descrio da atividade ................................................................................................ 112 Objetivos da atividade ................................................................................................. 112 Habilidades envolvidas ................................................................................................ 112 Procedimentos para executar a atividade.................................................................... 113 DIREITO E CIDADANIA ................................................................................................... 121 Procedimentos para executar a atividade.................................................................... 122 Configurar Atividade......................................................................................................... 125 6.5 Menu Aula ................................................................................................................... 127 Montar Aula ...................................................................................................................... 127 Incluir Atividade... ........................................................................................................ 128 Executar Aula ................................................................................................................... 129 6.6 Menu Relatrios .......................................................................................................... 131 Relatrio........................................................................................................................... 131 Executando Relatrio... ............................................................................................... 133 6.7 Menu Utilitrios............................................................................................................ 135 Consulta ........................................................................................................................... 135 Gravar Som ...................................................................................................................... 137 Aparncia da Tela ............................................................................................................ 138 6.8 Menu Segurana ......................................................................................................... 139 Cadastro de Educador ..................................................................................................... 139 Backup ............................................................................................................................. 141 Restaurao ..................................................................................................................... 142 6.9 Ajuda ........................................................................................................................... 144 Sobre................................................................................................................................ 144 7 JANELAS ADICIONAIS ...................................................................................................... 145 7.1 Janelas de Pesquisa ................................................................................................... 145 8 RECOMENDAES AO EDUCADOR............................................................................... 146 9 CONSIDERAES FINAIS................................................................................................ 148

Lista de FigurasFigura 4-1 - Programa de Instalao ............................................................................................ 28 Figura 4-2 - Instalao Passo 1 ................................................................................................. 29 Figura 4-3 - Contrato de Licena de Uso - Passo 2...................................................................... 30 Figura 4-4 - Instalao - Passo 3.................................................................................................. 30 Figura 4-5 - Pasta de Destino ....................................................................................................... 31 Figura 4-6 - Ambiente de Rede..................................................................................................... 32 Figura 4-7 - Selecionar Componentes - Servidor.......................................................................... 33 Figura 4-8 - Selecionar Componentes - Cliente............................................................................ 34 Figura 4-9 - Selecionar Componentes - Servidor.......................................................................... 35 Figura 4-10 - Escolha pasta para o Menu Iniciar .......................................................................... 36 Figura 4-11 - Criar cone no Desktop............................................................................................ 37 Figura 4-12 - Instalao................................................................................................................ 37 Figura 4-13 - Diagrama Holos x Banco de Dados ........................................................................ 38 Figura 4-14 - Instalao InterBase 6.0.......................................................................................... 39 Figura 4-15 - Termo de Aceitao InterBase ................................................................................ 40 Figura 4-16 - Pasta de destino InterBase .................................................................................. 40 Figura 4-17 - Seleo de Componentes InterBase....................................................................... 41 Figura 4-18 - Configuraes Finais InterBase .............................................................................. 42 Figura 4-19 - Mensagem de InterBase j Instalado ...................................................................... 42 Figura 4-20 - Finalizar Instalao InterBase ............................................................................... 43 Figura 4-21 - Finalizao da Instalao........................................................................................ 44 Figura 4-22 - Finalizao da Instalao 2..................................................................................... 44 Figura 4-23 - Compartilhamento no Windows 98.......................................................................... 46 Figura 4-24 - Compartilhamento no Windows 2000 / XP .............................................................. 46 Figura 4-25 - Pasta Holos ............................................................................................................. 47 Figura 4-26 - Arquivo ConfigServer.ini......................................................................................... 48 Figura 5-1 - Acessar o Holos - Menu Iniciar.................................................................................. 50 Figura 5-2 - Acessar o Holos - Desktop........................................................................................ 50 Figura 5-3 - Janela Inicial Holos ................................................................................................... 51 Figura 5-4 - Janela de Acesso ...................................................................................................... 51 Figura 6-1 - Janela principal ......................................................................................................... 53 Figura 6-2 - Janela Principal Modo Aluno .................................................................................. 53 Figura 6-3 - Mensagem de Erro no Acesso .................................................................................. 54 Figura 6-4 - Barra de Ferramentas ............................................................................................... 55 Figura 6-5 - Barra de Ferramentas 2 ............................................................................................ 55 Figura 6-6 - Barra de Ferramentas 2 ............................................................................................ 56 Figura 6-7 - Barra de Ferramentas 3 ............................................................................................ 56 Figura 6-8 - Menu Arquivo ............................................................................................................ 57 Figura 6-9 - Parmetros do Sistema............................................................................................. 58 Figura 6-10 - Menu Cadastros ...................................................................................................... 59 Figura 6-11 - Cadastro de Sistema............................................................................................... 60 Figura 6-12 - Cadastro de Turma ................................................................................................. 61 Figura 6-13 - Cadastro de Deficincia .......................................................................................... 63 Figura 6-14 - Cadastro de Aluno................................................................................................... 64 Figura 6-15 - Cadastro de Categorias de Imagem........................................................................ 67 Figura 6-16 - Cadastro de subcategorias ..................................................................................... 69 Figura 6-17 - Cadastro de Som .................................................................................................... 70 Figura 6-18 - Cadastro de Palavras, Letras e Nmeros ............................................................... 72 Figura 6-19 - Cadastro de Imagem............................................................................................... 74 Figura 6-20 - Cadastro de Papel de Parede ................................................................................. 77 Figura 6-21 - Menu Atividades...................................................................................................... 79 Figura 6-22 - Atividade Filme........................................................................................................ 80

Figura 6-23- Atividade de Sobreposio....................................................................................... 83 Figura 6-24 - Executando Atividade de Sobreposio.................................................................. 86 Figura 6-25 - Jogo de Ligao ...................................................................................................... 88 Figura 6-26 - Executando Jogo de Ligao usando o Mouse....................................................... 92 Figura 6-27 - Executando Jogo de Ligao usando o Modo Varredura........................................ 93 Figura 6-28 - Executando Jogo de Ligao usando o 1 para N.................................................... 94 Figura 6-29 - Atividade Jogo dos Conjuntos ................................................................................. 96 Figura 6-30 - Executando o Jogo dos Conjuntos.......................................................................... 99 Figura 6-31 - Jogo da Memria................................................................................................... 101 Figura 6-32 - Executando Jogo da Memria usando o mouse ................................................... 104 Figura 6-33 - Executando o Jogo da Memria usando o Modo Varredura ................................. 105 Figura 6-34 - Atividade Quebra-Cabea ..................................................................................... 107 Figura 6-35 - Executando Quebra-Cabea com Imagem de Fundo ........................................... 109 Figura 6-36 - Executando Quebra-Cabea com Imagem Pequena ............................................ 110 Figura 6-37 - Janela de Concluso das Atividades..................................................................... 111 Figura 6-38 - Janela Trabalho..................................................................................................... 113 Figura 6-39 - Direito e Cidadania (Janela Inicial)........................................................................ 122 Figura 6-40 - Janela Direito Sade .......................................................................................... 123 Figura 6-41 - Janela com Saiba Mais ......................................................................................... 124 Figura 6-42 - Janela com PDF.................................................................................................... 124 Figura 6-43 - Configurar Atividade.............................................................................................. 125 Figura 6-44 - Menu Aula ............................................................................................................. 127 Figura 6-45 - Cadastro de Aula................................................................................................... 127 Figura 6-46 - Incluir Atividade ..................................................................................................... 129 Figura 6-47 - Executar Aula ........................................................................................................ 129 Figura 6-48 - Houve Auxlio ........................................................................................................ 130 Figura 6-49 - Menu Relatrios .................................................................................................... 131 Figura 6-50 - Janela Parmetros para Relatrio......................................................................... 131 Figura 6-51 - Relatrios .............................................................................................................. 133 Figura 6-52 - Barra de Ferramentas do Relatrio ....................................................................... 134 Figura 6-53 - Menu Utilitrios...................................................................................................... 135 Figura 6-54 - Consulta ................................................................................................................ 136 Figura 6-55 - Janela Gravar Som ............................................................................................... 137 Figura 6-56 - Janela Aparncia da Tela...................................................................................... 138 Figura 6-57 - Modelo de Aparncia da Tela................................................................................ 138 Figura 6-58 - Menu Segurana ................................................................................................... 139 Figura 6-59 - Cadastro de Educador .......................................................................................... 139 Figura 6-60 - Janela Backup....................................................................................................... 141 Figura 6-61 - Janela de Restaurao ......................................................................................... 142 Figura 6-62 - Menu Ajuda ........................................................................................................... 144 Figura 6-63 - Janela Sobre ......................................................................................................... 144 Figura 7-1 - Janela de Pesquisa ................................................................................................. 145

Introduo

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Introduo

O manual do Holos Sistema Educacional foi elaborado com contedos relacionados instalao do sistema e sua utilizao como ferramenta educacional. Aps explorar em detalhes o processo de instalao do sistema, o manual apresenta as ferramentas de cadastro de sala de aula, aluno, categoria e subcategoria, imagens, letras, nmeros e palavras. Os itens subseqentes se referem descrio de cada atividade, seus modos de execuo e dicas importantes para otimizar a utilizao do Sistema Holos. A seguir apresentaremos o Projeto Cidado Especial e a discusso terica que norteou a implementao de nossas aes.

1.1

O Projeto Cidado EspecialO uso do computador, como uma ferramenta a mais no processo de desenvolvimento da

pessoa com deficincia, amplia a possibilidade de comunicao e interatividade, cria condies que favorecem a escolarizao, a socializao, o conhecimento da legislao com vista ao exerccio da cidadania, por meio do acesso aos bens e servios disponibilizados pelo Estado, e o desenvolvimento social e humano na perspectiva de uma sociedade mais justa, solidria e verdadeiramente inclusiva. necessrio ainda, considerar que no basta que a pessoa com deficincia tenha acesso ao computador. A operacionalizao, manuteno e adaptao dos Laboratrios de Informtica implantados nas escolas e nas instituies necessitam de parcerias para continuar oferecendo atendimento em informtica educacional, aprimorar suas prticas educacionais e desenvolver ferramentas de acessibilidade digital, de baixo custo, como os softwares livres. Nesse contexto, surgiu o projeto Cidado Especial, centrado no desenvolvimento de um software para instrumentalizar os processos de aprendizagem e desenvolvimento global de alunos com deficincia, a partir da avaliao de suas necessidades. O Projeto Cidado Especial teve por objetivo principal promover a incluso scioeducacional, profissional e digital da pessoa com deficincia, por meio do desenvolvimento de pesquisas tecnolgicas e a produo de tecnologia disponibilizada gratuitamente para a pessoa com deficincia, denominada Holos Sistema Educacional.9

Introduo

A utilizao do sistema HOLOS propicia pessoa com deficincia estratgias para seu desenvolvimento global e sua aprendizagem, o conhecimento de seus direitos e a aquisio de habilidades bsicas e de gesto, bem como de valores ticos e de cidadania. O sistema HOLOS flexvel: possibilita ao educador definir parmetros em cada atividade, individualizando a experincia de ensino e aprendizagem; aberto: o contedo dinmico e pode ser adaptado realidade scio-educacional de cada aluno; abrangente: oferece atividades relacionadas s competncias cognitivas, scio-afetivas, motoras e lingsticas, considerando o educando na sua totalidade. Tais caractersticas conferem ao sistema HOLOS um potencial universalizante, podendo contribuir com educadores e educandos que, com ou sem deficincia, estejam engajados numa situao compartilhada de aprendizagem.

1.2

Desenvolvimento do Projeto Cidado Especial

A parceria entre Instituio e Governo em benefcio da pessoa com deficincia traduz a soma de interesses, cada um cumprindo com sua responsabilidade educacional, social e constitucional, assumindo, conseqentemente, um compromisso na reduo do abismo ocasionado pela excluso social, educacional e de cidadania da pessoa com deficincia. Nesse contexto, o convnio firmado entre a Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais de Bauru e o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD), rgo vinculado Secretaria de Direito Econmico do Ministrio da Justia, tornou possvel a concretizao das aes tecnolgicas propostas em benefcio do educando brasileiro, dentro do paradigma da educao na diversidade. O financiamento do CFDD possibilitou a contratao de consultores nas reas de metodologia, direito e cidadania, educao para o mercado de trabalho, sistema de cadastro e anlise de dados, e estatstica. Todos esses conhecimentos somados certificaram as aes de planejamento, desenvolvimento de processos e produtos, estruturao e avaliao de processo e resultados, garantindo, com rigor, o alcance dos objetivos do projeto. Desde o incio, a APAE de Bauru acreditou que a concretizao do projeto s se tornaria possvel com mos amigas que caminhassem na mesma direo. Nesse sentido, necessrio destacar as parcerias firmadas para o desenvolvimento do projeto. Foram colaboradores importantes a APAE de Pirassununga, a APAE do Distrito Federal e o Colgio Tcnico Industrial Prof. Isaac Portal Roldn (CTI) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Bauru,10

Introduo

SP, que gentilmente compartilharam conhecimentos e vasta experincia em suas reas de atuao. Durante a execuo do Projeto Cidado Especial, cerca de 880 pessoas com deficincia, regularmente atendidas nas APAEs de Bauru/SP, Pirassununga/SP e do Distrito Federal, foram beneficiadas pelo projeto, com o favorecimento de seus processos de desenvolvimento e aprendizagem. Seis profissionais participaram do projeto exercendo funes de instrutor de informtica e digitador. Os esforos desses profissionais, somados contribuio de aproximadamente setenta professores e tcnicos das trs escolas propiciaram atender os alunos e avaliar o sistema como ferramenta educacional. Com a finalizao do projeto espera-se beneficiar de imediato escolas e educadores que tenham acesso informtica e ou Internet, por meio da disponibilizao gratuita de cpias do sistema em CD-ROM, acompanhadas do manual do usurio (verses impressa e digital) e de seus arquivos na pgina da APAE de Bauru da rede mundial de computadores.

1.3

Alfabetizao tecnolgica

Antes de qualquer comentrio a respeito do conceito de alfabetizao tecnolgica, entendemos ser necessria uma rpida reflexo sobre o conceito de alfabetizao como conhecido. Apesar das inmeras diferenas de abordagem do tema, a alfabetizao considerada, a princpio, como o nvel mnimo de habilidades de leitura e escritura que um sujeito precisa adquirir para produzir e usufruir de uma comunicao escrita. A definio deste nvel mnimo como valor limite, entretanto, subjetiva, embora haja um consenso a respeito destas habilidades, situadas em um mesmo domnio do saber e dos conhecimentos necessrios para estabelecer uma funcionalidade mnima, que permita a insero do aprendiz na cena cultural de sua sociedade. Levando isso em conta, o conceito de alfabetizao tem passado por profundas revises e ampliou-se, em virtude dos estudos sobre o conjunto de prticas sociais que envolvem usos, funes e impactos da escrita. Hoje no mais suficiente aprender como funciona a escrita, considerada antes apenas como o sistema de representao da fala por meio da combinao de letras.11

Introduo

A alfabetizao tornou-se uma ferramenta importante para o uso efetivo e competente da leitura e da escrita, exigindo aprendizagens que vo alm da decodificao de um cdigo e implicam uma insero no mundo da escrita, o domnio do cdigo e as habilidades de utiliz-lo para ler e escrever em diferentes situaes comunicativas e contextos diversos. Trata-se, portanto, de um processo de longo prazo, no qual as pessoas podem participar de diferentes atividades e experimentar papis diversos, comunicando-se em diversas esferas e utilizando diferentes gneros de linguagem. Essa concepo ampliada de alfabetizao, estendida para muito alm do mero saber ler e escrever tem sido denominada letramento e define prticas que tm relao com o desenvolvimento scio-histrico da humanidade e sua relao com a escrita. Assim, se anteriormente a alfabetizao estava associada apenas linguagem escrita e aos meios impressos, hoje ela vista como o desenvolvimento de formas de expresso e comunicao oral e escrita, mas com uma viso da linguagem como totalidade, envolvendo falar, escutar, ler, escrever. Vai alm do lpis e do papel e inclui as modernas ferramentas existentes (como as tecnologias digitais, entre outras), abrindo possibilidades para aquelas que vierem a ser inventadas. Salta de simples habilidade primeira e instrumento bsico para o desenvolvimento de outras habilidades essenciais no trabalho, na participao cidad e na vida cotidiana, assumindo o status de processo contnuo que nasce quando o sujeito se percebe parte integrante da sociedade letrada e continua por toda a vida, com a incorporao de novas mdias e ferramentas de comunicao e expresso. Nesse sentido, o doutor em Educao pela Universidade de Stanford (EUA) e representante da Unesco no Brasil, Werthein (2002) concebe a alfabetizao como a capacidade de "representao multimodal de linguagens e idias por meio do texto, da figura, da imagem em movimento, em papel, em meio eletrnico e assim por diante". Com o avano da tecnologia surgiu a demanda de uma nova forma de alfabetizao. A sociedade tecnolgica est estabelecida, e no se percebe que esta sociedade emergente, tanto quanto a sociedade letrada, possa se tornar mais justa, mais prazerosa, mais democrtica ou mais igualitria, ainda que os avanos se avolumem. As diferenas tendero a aumentar com o avano desta tecnologia se no formos capazes de responder a algumas questes fundamentais que surgem, como por exemplo: que tipo de homem poder exercer plenamente sua cidadania em uma sociedade em que os1

1

WERTHEIN, J. Pronunciamento feito no "IV Encontro de Educao de Jovens e Adultos ENEJA" - Belo Horizonte - MG, 21 de Agosto de 2002. Disponvel em: . Acesso em: 27 maio 2006.

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Introduo

aparatos tecnolgicos e a incorporao quase imediata de resultados de pesquisa cientfica, assim como a globalizao da informao so determinantes das relaes econmicas, polticas, sociais e outras? Que saberes sero necessrios para que ele possa usufruir dos avanos cientficos e dos investimentos em cincia e tecnologia? Pesquisas citadas por Lacerda (1997) do conta de mostrar o que se espera deste sujeito.Diversos trabalhos, que fornecem subsdios para a caracterizao do cidado que a sociedade tecnolgica do futuro requer, poderiam aqui ser citados. Por exemplo, Dal Pian (1993) indica que os cidados desta nova sociedade precisaro estar a par dos princpios bsicos subjacentes ao funcionamento das coisas, para raciocinar em consonncia com o desenvolvimento cientfico e tecnolgico. Krasilchik (1985, 1986, 1988a, 1988b, 1991, 1992) aponta para a necessidade cada vez maior de uma nova cidadania atravs da qual os indivduos podero melhor compreender e interferir no nvel da interseco entre cincia, tecnologia e sociedade. Apple (op. cit.), advertindo-nos para o fato de que a tecnologia no pode ser vista como um processo autnomo, independente das intenes sociais, do poder e do privilgio, advoga uma necessria alfabetizao social que permitir s pessoas uma compreenso sria do impacto da cincia e da tecnologia e dos seus efeitos sociais mais amplos. Identificamos reivindicaes semelhantes nos trabalhos de Santos (1994), Girot, (1991), Pinard (1992), Zen (1992), Witkowski (1995), Testard-Vaillant (1993), Giordan e Martinand (1985). Todos esses autores e pesquisadores, abordando aspectos diferentes de uma mesma temtica, delimitada pela crescente e irreversvel intruso tecnolgica em todos os setores da sociedade, apontam para um caminho inevitvel quando se trata de dotar o cidado de conhecimentos de base indispensveis a uma percepo adequada desta intruso tecnolgica, de seus impactos, causas, conseqncias e repercusses: a deteno de uma alfabetizao cientfica de qualidade.2

Assim, o conceito de alfabetizao tecnolgica, definido por diferentes autores como sendo o desenvolvimento da capacidade de utilizao de meios tecnolgicos de maneira inteligente e crtica e de uma postura crtica com relao prpria tecnologia, apresenta ligaes intrnsecas com o de alfabetizao cientfica que, por sua vez, depende quase que totalmente da alfabetizao propriamente dita. Todas podem ser conceituadas como a instrumentao do sujeito com conhecimentos vlidos, significativos e teis para si mesmo ou para sua convivncia social, sem os quais o prprio exerccio da cidadania ficaria comprometido.3

LACERDA, G. Alfabetizao cientfica e formao profissional. Educ. Soc., Dec. 1997, vol.18, no.60, p.91-108. Por utilizao crtica, entenda-se que o indivduo no deve ser somente capacitado a manipular a tcnica e a aprender rapidamente novos processos, mas ele tambm deve ser capaz de saber quando e por que utiliz-la.3

2

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Introduo

Essa alfabetizao tecnolgica, entretanto, no pode ser compreendida apenas como o uso mecnico dos recursos tecnolgicos. Deve abranger tambm o domnio crtico da linguagem tecnolgica, j que vivemos cercados pelas tecnologias e pelas mudanas que elas acarretam no mundo. Segundo Castells (2002) , a sociedade j ultrapassou o perodo histrico em que a rede de computadores ou Internet possa ser considerada apenas uma ferramenta disponvel para que o homem decida se quer utiliz-la ou no. Ela j uma infra-estrutura estabelecida que possibilita a maior gama de comunicaes no planeta. Uma realidade que no tem retorno. Isso implica que a alfabetizao tecnolgica j deveria ter superado a idia de uma apropriao tcnica das linguagens, dos softwares e experimentado um outro domnio, de vivncia e convivncia, com a ampla utilizao das redes e construo de novas significaes. As propostas pedaggicas limitadas a uma apropriao tcnica no daro conta de compreender o domnio e a extenso das transformaes vividas pela sociedade. De acordo com Fres (2006) :Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimdia, a Internet, a telemtica trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como algum pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqncia, a um pensar diferente.5 4

Nem mesmo aquele sujeito com limitaes motoras que, em um tempo recente a escola no ensinava a escrever, pois no era capaz de segurar um lpis, hoje tem acesso a recursos que lhe permitem expandir suas possibilidades e expressar suas idias. Assim, falar a respeito de alfabetizao tecnolgica requer pensar no contexto maior no qual a escola de hoje est inserida, nas inmeras inovaes, descobertas, produtos e processos que a cincia e a tecnologia colocam nossa disposio e que, com enorme rapidez, passam a fazer parte de nosso dia-a-dia, modificando nossos hbitos, comportamentos, relaes e modos de produo. Portanto, as implicaes pedaggicas desta realidade obrigam a pensar na escola

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CASTELLS, M. A era da informao: economia, sociedade e cultura. Vol. 1. A sociedade em rede. 6.ed. So Paulo: Paz e Terra, 2002. 5 FRES, J. R. M. Educao e Informtica: A Relao Homem/Mquina e a Questo da Cognio. Disponvel em: Acesso em: 27 maio 2006.

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Introduo

atual analisando seu papel diante destas mudanas e entend-la dentro de um novo espaotempo social. A escola precisa garantir a todos o acesso ativo e produtivo s mdias, favorecendo a comunicao e fazendo circular diferentes discursos e entendimentos, em condies de igualdade. A nica forma de atuar e intervir neste espao desenvolvendo a fluncia tecnolgica, explorando as telecomunicaes no trabalho, comunicando-nos em rede e aprendendo a nos localizar, mover, estabelecer parcerias e cooperar em ambientes virtuais. Segundo Costa (2006) ,O nvel educativo de uma sociedade informacional no se mede pela quantidade de conexes, mas pela insero crtica, assertiva e competente dos indivduos na relao com o espao eletrnico, nas trocas que so capazes de estabelecer, no que so capazes de produzir, de criar com e a partir destes meios. Em outras palavras, o nvel educativo de uma sociedade medido pelo grau de alfabetizao tecnolgica.6

1.4

O papel da escolaAs velozes transformaes tecnolgicas da atualidade impem novos ritmos e dimenses tarefa de ensinar e aprender. preciso que se esteja em permanente estado de aprendizagem e de adaptao ao novo. (KENSKI, 7 2006).

A tecnologia faz parte da vida humana tanto quanto os processos vitais de sobrevivncia. Desde a descoberta do fogo, segundo se tem notcia, a cada dia o homem inventa algum utenslio ou estratgia a fim de facilitar sua sobrevivncia e defesa, aumentar seu conforto e convenincia e aliviar seus sofrimentos. A lista poderia ser interminvel, mas, para lembrar apenas algumas invenes, todos sabemos o quanto a imprensa, o telgrafo e o rdio mudaram radicalmente a vida das sociedades, diminuindo as distncias, aproximando as pessoas e oferecendo a todos novas oportunidades de conhecer e aprender. Depois o automvel, o avio, as naves e os foguetes que talvez tenham sido as invenes do sculo XX o homem deixou sua marca pisando pela primeira vez na Lua.

6 7

COSTA, I. E. T. Tecnologia da informao e comunicao e suas implicaes pedaggicas. Disponvel em: . Acesso em: 4 abril 2006. KENSKI, V. M. Novas tecnologias, o redimensionamento do espao e do tempo e os impactos no trabalho docente. Disponvel em: . Acesso em 17 julho 2006.

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Introduo

A cada dia a pesquisa nos coloca frente a frente com novos mundos. Com tudo isso, a sociedade adquire maneiras diferentes de viver, de trabalhar, de se organizar, de representar a realidade e, especialmente, de fazer educao. Os modos de produzir e usufruir do conhecimento tambm mudam com extrema rapidez na perspectiva da evoluo tecnolgica. Do mesmo modo que invenes como a luz eltrica, o telefone, o automvel ou a televiso vieram traar novos rumos para a vida humana, o computador e a Internet chegaram e esto evoluindo para aprimorar a vida na sociedade e auxiliar a escola a desenvolver o ensino, de forma a torn-lo mais interessante, aguar a curiosidade e estimular a mente a pensar mais rpido, alm de despertar e desenvolver outras competncias cognitivas. Para Pierre Lvy (1993) , o conhecimento disponvel na sociedade pode ser acessado ou disseminado por meio de trs modalidades diferentes de comunicao: a oral, a escrita e a digital. Desenvolvidas pela humanidade em momentos diferentes da histria, esses modos de conhecer e comunicar coexistem na sociedade atual e esto presentes no dia-a-dia das sociedades. Apesar de a escrita ser a que prevalece em nossas culturas letradas, a oralidade ainda a forma predominante nas situaes de comunicao no cotidiano. A comunicao digital, por sua vez, surgida em meados do sculo XX, utiliza as duas outras e se multiplica a uma velocidade incrvel. Com ela acontece uma verdadeira revoluo, que se caracteriza no s pelo uso de novos equipamentos para a produo e captao de conhecimentos mas pelo surgimento de novos comportamentos de aprendizagem, novas racionalidades, novos estmulos perceptivos. Entretanto, no se pode afirmar que a evoluo tecnolgica atingiu a escola da mesma forma que influenciou os modos de vida e trabalho na sociedade.O processo da educao ainda engatinha reproduzindo modelos tidos como consagrados, esquecendo-se de que poderia incorporar, na prtica das instituies educativas, os instrumentos e recursos de comunicao e interao que vm transformando a dinmica da sociedade. A escola no pode mais ficar alheia a este movimento, especialmente porque utiliza o conhecimento e a informao como matria-prima do trabalho pedaggico e do desenvolvimento humano. Depois do livro, da lousa e dos projetores, os computadores vieram para ficar e mudar este cenrio.8

8

LVY, P. As tecnologias da inteligncia: o futuro do pensamento na era da informtica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

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Introduo

Sintetizando seu uso no que se convencionou denominar TIC , a tecnologia dos computadores vai se tornando, pouco a pouco, recursos por excelncia para melhorar a qualidade do trabalho pedaggico e da aprendizagem do aluno. Entretanto, esta mudana tem sido demorada, pois os professores ainda no a conhecem suficientemente para que possam assegurar a efetiva utilizao delas em sua prtica pedaggica. No h dvida de que a integrao das tecnologias de informao e comunicao no trabalho pedaggico poder melhorar significativamente no s a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos, mas tambm dos professores. A tecnologia j est introjetada na cultura do aluno e j presena efetiva em um grande nmero de nossas escolas. Todavia, ainda h uma grande resistncia por parte dos professores quanto sua utilizao. Sabe-se que aprendizagem um processo de construo desenvolvido pelo aluno, que seu autor, cabendo ento ao professor a tarefa de criar ambientes que favoream a participao, a comunicao, a interao, o confronto de idias, assim como o desenvolvimento de atitudes autnomas e independentes que levem compreenso da realidade e participao crtica e responsvel. Entretanto, a escola, na realidade, reluta em apropriar-se das alternativas oferecidas pelas TIC e, com isso, contribui para aumentar a distncia que existe entre a escola e a realidade. Permanece descontextualizada e lida com o conhecimento de modo fragmentado. Alm disso, preciso considerar que o acesso tecnologia de informao e comunicao no garante a insero na sociedade da informao. preciso que a escola possibilite tanto ao aluno quanto ao professor utilizar essa tecnologia para a busca e seleo de informaes que permitam, a cada um deles, compreender o mundo, encontrar a soluo dos problemas do cotidiano e atuar na transformao de seu contexto. No Brasil, os programas desenvolvidos atualmente pelo governo federal, como o ProInfo9

9

10

e o ProInesp , vm suprindo as demandas de equipamento e capacitao de

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Tecnologias de Informao e Comunicao O Programa Nacional de Informtica na Educao (ProInfo) um programa educacional criado pela Portaria N. 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedaggico da informtica na rede pblica de ensino fundamental e mdio. O Programa desenvolvido pela Secretaria de Educao Distncia (SEED), por meio do Departamento de Infraestrutura Tecnolgica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educao Estaduais e Municipais. O programa funciona de forma descentralizada. Sua coordenao de responsabilidade federal e a operacionalizao conduzida pelos Estados e Municpios. Em cada unidade da Federao existe uma Coordenao Estadual ProInfo, cujo trabalho principal o de introduzir as Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) nas escolas pblicas de ensino mdio e fundamental, alm de articular os esforos e as aes desenvolvidas no setor sob sua jurisdio, em especial as aes dos Ncleos de Tecnologia Educacional (NTE). Para apoiar tecnologicamente e garantir a evoluo das aes do Programa em todas as unidades da Federao foi criado o Centro de Experimentao em Tecnologia Educacional (CETE). http://www.proinfo.mec.gov.br/ .10

17

Introduo

profissionais para atuar na rea das TIC. Todavia, cabe s escolas atuarem como gestoras do processo, tanto da implantao como da utilizao, subsidiando o treinamento dos educadores, a aquisio e manuteno de equipamentos e softwares, oferecendo condies exemplares para a incorporao da informtica no cotidiano de aprendizagem dos alunos. Um dos maiores problemas que a escola enfrenta nesta rea diz respeito baixa qualidade didtica dos programas que so comercializados e oferecidos como pacotes pedaggicos s escolas de diversos nveis de ensino e que so produzidos, em sua maioria, por tcnicos que, em geral, no entendem de educao. Tanto quanto muitos livros didticos conhecidos, estes programas so apresentados pelas empresas e aceitos pelas escolas como potencialmente revolucionrios em relao ao ensino verbal. Mas, uma vez adquiridos, quando utilizados, ao invs de auxiliarem no desenvolvimento de um trabalho pedaggico de qualidade, acabam por repetir, por meio eletrnico ou digital, os erros do ensino convencional. preciso que a escola e os professores assumam a direo e a produo destes recursos, pois s desta maneira as TIC realmente podero revolucionar o ensino. O professor precisa adquirir novas competncias no curso de formao. Ao lado do saber cientfico e do saber pedaggico, ele precisa desenvolver a capacidade de ser agente, produtor, operador e crtico das novas tecnologias educativas. E a escola precisa reinventar suas rotinas, agilizar seus tempos, reorganizar seus espaos, refletir sobre o papel das tecnologias no trabalho pedaggico, partilhar experincias e recriar, da fragmentao das informaes, um novo rumo para a emancipao do aprendiz. Neste novo cenrio,O desafio da incluso para os profissionais que atuam a servio da melhoria da qualidade de vida humana projetar artefatos e lanar propostas que no se destinam apenas a um grupo restrito de pessoas. A inteno deixou de ser a de "homogeneizar" solues e de apresent-las previamente definidas e estabelecidas em funo de casos particulares. Assim sendo, a incluso nos leva a avanar mais, dado que para atender a seus preceitos temos de atingir situaes de equilbrio geral, as grandes e to almejadas

11

O Projeto de Informtica na Educao Especial PROINESP uma iniciativa da SEESP com o objetivo de estender aos alunos com necessidades especiais o acesso s novas oportunidades educacionais. So contempladas com laboratrios de informtica e capacitao de professores a distncia as escolas pblicas especializadas, escolas pblicas com atendimento inclusivo e instituies especializadas sem fins lucrativos que registraram alunos no censo escolar. http://www.mec.gov.br/seesp/projeto2.shtm

18

Introduo solues que atingem fins qualitativamente mais evoludos. (MANTOAN, 12 2006).

Um trabalho multidisciplinar, aliando as tecnologias e a educao, permite que a escola mobilize os profissionais, envolvendo-os na reflexo e na discusso das potencialidades das duas reas, abrindo espao interdisciplinar para a produo de recursos que sintetizem suas proposies, de modo a redimensionar e redirecionar a produo tecnolgica para a rea pedaggica.

1.5

O papel do professorA Informtica Educacional foi introduzida no currculo escolar com o objetivo de

preparar os alunos para uma sociedade informatizada ou, em algumas outras, como instrumento de apoio s matrias e aos contedos estudados. Outras escolas introduziram em seu currculo o ensino da Informtica com o pretexto da modernidade, sem saber direito o que fazer com estas aulas. Estudos recentes, entretanto, apontam para quatro reas de interesse com relao tecnologia, que no podem ser descartadas e devem estar presentes nos Projetos Pedaggicos das escolas. preciso que o aluno, na escola, possa aprender a partir da tecnologia, buscando, como esforo prprio, o conhecimento que poderia ter sido apresentado pelo professor. Para isso ele pode consultar um livro, uma revista, sites na internet, vdeos ou qualquer outro recurso tecnolgico que torne o conhecimento acessvel. Deve tambm aprender acerca da tecnologia, quando a prpria tecnologia objeto de aprendizagem. Volta-se para o domnio das mquinas, para a decodificao de sistemas operacionais e executa tarefas elementares ou at mesmo pe estes artefatos para funcionar. Aprender atravs da tecnologia, quando programa o computador por meio de linguagens como BASIC ou o LOGO. E, finalmente, aprender com a tecnologia quando aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apiam no processo de reflexo e de construo do conhecimento. (JONASSEN, 1996) . Neste caso, a questo determinante no a tecnologia em si mesma,12

13

MANTOAN, M. T. E. O verde no o azul listado de amarelo: consideraes sobre o uso da tecnologia na educao/reabilitao de pessoas com deficincia. Disponvel em: . Acesso em: 16 julho 2006. 13 JONASSEN, D. Using mindtools to develop critical thinking and foster collaborationin schools. Columbus, 1996.

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Introduo

mas a forma de encarar essa mesma tecnologia, usando-a, sobretudo, como ferramenta para desenvolver estratgias cognitivas de aprendizagem. Para os fins de nosso trabalho, esta ltima abordagem a mais significativa, porquanto traz a tecnologia como um recurso ou uma ferramenta de aprendizagem, exigindo dos professores que trabalham na escola uma reviso de suas formas de atuao. Segundo Ribeiro (2000) , o pressuposto que embasa esse posicionamento, o que a Informtica insere-se como contedo, tanto como um conjunto de informaes que permitem seu domnio, como tambm no sentido de uma habilidade, uma ferramenta bsica, semelhante lngua materna e matemtica, que se inserem na aprendizagem de outros contedos, como o trabalho com textos em Histria ou Biologia, ou o uso do clculo matemtico em Geografia ou Fsica.14

Isso obriga o professor a entender que ensinar e aprender so processos que no dependem apenas da palavra, do gesto, da emoo, da afetividade, dos textos e das mdias mais conhecidas, mas a cada dia surgem outros recursos e equipamentos que podem facilitar estes processos pelo trato da informao em tempo real e do hipertexto veiculado pelo computador. Se quisermos mudar esta realidade, o papel do professor que trabalha com a tecnologia, deve ser o de mediador, facilitador da construo do conhecimento pelo aluno e no um mero transmissor de informaes. Ele no precisa ser um especialista em Informtica, mas deve se apropriar gradativamente dos recursos que ela oferece, enquanto constri sua prpria competncia. Somente essa apropriao da tecnologia pelos educadores poder gerar novas possibilidades de sua utilizao educacional. Como agente transformador, o professor deve ser capacitado para assumir esse papel e, em primeiro lugar, precisa capacitar-se para o uso das ferramentas. sabida a resistncia que existe entre os professores de modo geral para o uso das tecnologias, principalmente quanto ao manuseio do computador. perfeitamente normal e aceitvel esta insegurana inicial, uma vez que ele desconhece a ferramenta. Apresentado a ela, entretanto, deve ganhar intimidade aos poucos e aceit-la como auxiliar do trabalho pedaggico. Esse momento muito importante e deve ocorrer naturalmente, sem que o professor se sinta forado a mudar suas atitudes diante da potencialidade expressa pelo computador.

14

RIBEIRO, J. Projeto pedaggico e projeto de informtica. Revista Acesso: revista de educao e informtica, n.14, So Paulo: FDE, dez. 2000. p. 35 -38.

20

Introduo

o momento do contato, de domnio, em que ele precisa estar seguro diante da mquina. Quando bem orientado, acaba se apaixonando pela ferramenta e seu potencial, incorporando-a na sua vida pessoal com a maior facilidade e introduzindo-a pouco a pouco em sua prtica. A mudana efetivamente ocorre quando o professor percebe que, utilizando o computador, pode fazer muito mais do que est acostumado, quando reflete sobre sua prtica e percebe o potencial da ferramenta. Nesse momento, o professor est vulnervel mudana. Ele vai da defesa para a descoberta. o momento propcio para que ele tome contato com recursos (softwares e outros) que possam facilitar o seu trabalho. A descoberta leva, naturalmente, a uma atitude interdisciplinar e ao trabalho coletivo e, da, para a transcendncia alm dos muros da escola, para a comunicao possvel entre escola e mundo. o momento em que se consolida a aprendizagem cooperativa, o processo de aprendizagem enriquecido pela interao social. O contedo passa a ser visto dentro de um contexto, a nfase dada solidariedade e reflexo coletiva, participao poltica e social, cidadania. Segundo Levy (1998) , a construo do conhecimento passa a ser igualmente atribuda aos grupos que interagem no espao do saber. Ningum tem a posse do saber. As pessoas sempre tm algo a dizer, o que as permite o desenvolvimento de uma inteligncia coletiva. Levy afirma que: uma inteligncia distribuda por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilizao efetiva das competncias.15

Nesse momento, ele se torna potencialmente um mediador, ou seja, o professor que trabalha com a mediao pedaggica, demonstrando uma atitude e um comportamento de facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, que contribui ativamente para que o aprendiz chegue aos seus objetivos. A idia de professor mediador surgiu com o desenvolvimento, a partir da dcada de 70, da pedagogia progressista, caracterizada por uma nova relao professor-aluno e pela formao de cidados participativos e preocupados com a transformao e o aperfeioamento da sociedade. Dessa forma, a funo do professor deixa de ser o de difundir conhecimento para exercer o papel de provocar o estudante a aprender a aprender. Esse conceito tambm est15

LVY, P. A inteligncia coletiva: por uma antropologia do ciberespao. So Paulo: Edies Loyola, 1998, p. 72.

21

Introduo

presente na perspectiva da escola cidad, idealizada por Paulo Freire, na qual o professor deixa de ter um carter esttico e passa a ter um carter significativo para o aluno. O conceito de aprendizagem mediada pode ser encontrado sob diferentes formas no trabalho de filsofos, psiclogos, educadores, socilogos, antroplogos, lingistas, ao longo de muitas dcadas. Mas a maior elaborao deste conceito vem dos psiclogos Lev Vygotsky e Reuven Feuerstein. Muitas teorias pedaggicas dividem entre si a concepo de que a valorizao da participao do aprendiz no processo de construo do conhecimento do scio-interacionismo ao construtivismo, desde Comenius, at Piaget, passando por Vigostsky, Rogers e muitos outros autores, destaca-se pela necessidade de o professor mudar sua postura, deixar de ser mero transmissor e tornar-se facilitador ou mediador da aprendizagem. Essa noo de professor mediador fica muito evidente em ambientes virtuais de aprendizagem, dada a natureza prpria da mediao.Por um lado, mediar estar entre, colocar-se como ponte, como elo entre os alunos e o processo de aprendizagem e de colaborao. Por outro lado, mediar tambm ouvir, negociar, equilibrar, ajustar. (SANTOS, 2006)16.

Um professor mediador deve estar mais presente, mais envolvido com os alunos e a maneira pela qual esto aprendendo. Precisa conhecer mais seus alunos do que o facilitador ou o transmissor. o professor que procura ajustar o ritmo, readequar metas, auxiliar nas decises comuns, aproximar as pessoas, validar os encaminhamentos e sugerir alternativas.Ser o Mediador entre os contedos e o aluno, para fazer que aqueles se apresentem de forma estruturada e portanto estruturante de sua mente e seu conhecimento. Alm disso, mediador de significados culturais e vitais que implica o saber. Como mediador, o professor seleciona contedos, elabora projetos, enriquece a bagagem de estratgias, convida o aluno a entrar na cultura como dono de suas prprias capacidades e a conhecer o significado da cultura na configurao dos povos. Outro aspecto importante deste perfil o do otimismo pedaggico. A funo do educador formar pessoas e para isso procura que cada aluno v elaborando uma imagem positiva de si mesmo. Poder conseguir isso se a confiana brota de sua pessoa e a expressa no s sobre os mais dotados, mas tambm sobre a possvel modificao de quem no possui as capacidades que se desejam. (BELTRN, 1994).17

16

SANTOS, G. L. A Telemtica a servio da alfabetizao cientfica e tecnolgica de professores de 1 e 2 graus dos pases membros do Mercosul. Disponvel em: . Acesso em: 17 abril 2006. 17 BELTRN, J. M. M. La mediacin en el proceso de aprendizaje. Madrid: Editorial Bruo, 1994.

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Introduo

O professor mediador deixa de ser apenas um transmissor do conhecimento. Ele passa a caminhar ao lado do aluno na decodificao de cada informao sobre o mundo e passa tambm a apontar os meios para que este aluno se aproprie daqueles contedos que escolher. Nessa relao com o conhecimento, est provado que o acesso aos livros, ao computador ou s outras fontes de informao, no suficiente. preciso que o professor percorra junto esse caminho trazendo os alunos com ele. Para tanto, ele deve desenvolver algumas qualidades, assumir alguns compromissos e considerar alguns aspectos que so fundamentais para o bom andamento do processo de mediao. Assim, deve o professor: Estar voltado para a aprendizagem do aluno, assumindo que o aprendiz o centro do trabalho pedaggico. Constituir, com o aluno, uma parceria que garanta o desenvolvimento da aprendizagem. As relaes devem ser de confiana e co-responsabilidade propiciando a criao de um clima de mtuo respeito entre professor e aluno. Ter domnio profundo de sua rea de conhecimento, demonstrando competncias para aprender, fazer, conviver e ser pessoa. Usar a criatividade, como elemento de busca e motivao quando ocorrem situaes inesperadas. Estar sempre disponvel para o dilogo. Aceitar as diferenas como recurso de crescimento de cada um e do grupo como um todo. Segundo Beltrn (1994), a mediao deve facilitar a modificao do processo cognitivo do aluno, o desenvolvimento de suas capacidades de aprender a aprender, a aquisio de hbitos pessoais e sociais, mas tambm ajud-lo a construir uma imagem positiva de si mesmo, fazendo aflorar um sentimento de competncia e o crescer de sua auto-estima. Alm disso, deve facilitar a expresso de afetos que vo garantir a regulao dos processos de motivao, a criatividade e o crescimento da pessoa como agente de transformaes.

23

Introduo

Na Sociedade do 3 milnio, preciso aprender a aprender, saber acessar dados relevantes nas redes de informaes e estabelecer solues criativas para os problemas que surgem a todo momento. Criam-se novas demandas e novos paradigmas para a Educao, que so incompatveis com a escola excludente e, portanto, com conhecimentos que servem para poucos. O trabalho com tecnologias e o professor como mediador que est junto com seus alunos, que tambm aprende enquanto ensina, que incentiva, que d espao para a criatividade e a descoberta, que est sempre atualizado, que incorpora o novo no seu dia-a-dia, procurando assim revolucionar o espao de aprendizagem, so essenciais para atender tais demandas.

1.6

O papel da famlia

Atualmente, uma parcela considervel das inovaes tecnolgicas invade o cotidiano de milhes de famlias, apresentando aspectos favorveis e desfavorveis. Nas ltimas dcadas, a quantidade e rapidez com que o conhecimento criado e difundido possibilita cruzar oceanos em poucos segundos, salvar vidas e explorar novos espaos, mas, ao mesmo tempo, estimular o uso de drogas, explorar e comercializar o sexo e outros. Para Gonzles (1992) , citado por Nascimento (1998) , a educao, uma aventura maravilhosa que consiste no desabrochar progressivo de uma pessoa concreta at ao mais completo desenvolvimento que seja possvel a essa pessoa, de forma integral e na sua irrepetvel singularidade, abrindo-se ao mesmo tempo realidade na qual vive que natural, social e comprometendo-se solidariamente com essa realidade mediante o reto uso da liberdade.18 19

A tecnologia, portanto, constitui-se em recurso irrecusvel para o desenvolvimento deste processo. Na escola, a tecnologia em geral e, em particular a tecnologia da informao, deve ser encarada como uma ferramenta que permite o exerccio dinmico de um novo saber fazer a servio das demais prticas cotidianas. Deve ser incorporada no cotidiano do aluno como um

18 19

GONZLES, S.J.L. Educacin: libertad y compromisso. Pamplona : EUNSA, 1992. NASCIMENTO, S.R. do. A educao tecnolgica no processo de ensino: aprendizagem das tcnicas de enfermagem. Curitiba, 1998. Dissertao (Mestrado) - CEFET/PR, p. 72.

24

Introduo

recurso para facilitar a resoluo de problemas, a tomada de decises e, especialmente, a construo de conhecimento. Sua incorporao, como recurso para facilitar a aprendizagem do aluno e a possibilidade de estabelecimento de uma nova cultura, muda tambm a forma de relacionamento entre pais e filhos, tanto quanto muda o de alunos e professores. Hoje muito comum ver as crianas que, por nascerem na era da informtica, evidenciam natural habilidade no uso de botes, teclados e ambientes virtuais, tanto quanto seus pais ao aprenderam a pegar no lpis ou na caneta Bic. As crianas de hoje dominam o videocassete ou o reprodutor de mdias digitais com domnio e grande facilidade, enquanto aos adultos isso custa muita dedicao e persistncia. Chegou ento a hora de inverter os papis. Os pais que, antes, ensinavam, passam agora a aprender com os filhos. E, sem nenhum sinal de arrogncia, acatam a orientao dos filhos e os incentivam a aprender cada vez mais. A participao da famlia desde o incio da aprendizagem escolar pela criana, e especialmente no mundo da tecnologia, fundamental para garantir a aquisio de competncias diversas e o desenvolvimento da auto-estima da criana. Segundo Nascimento (1998) ,As pessoas que compem a famlia no so estticas, razo pela qual ela prpria est sujeita a modificaes e reformulaes [...] para atender ou interagir com a sociedade em que vive. A educao aliada tecnologia tem o poder de recriar o futuro, em bases cientficas e no empricas, contribuindo para o desenvolvimento da famlia no mbito cultural e social.20

Envolver a famlia no processo de alfabetizao tecnolgica da criana faz romper as barreiras da aprendizagem do aluno focada nele mesmo e torna possvel avanar com seus efeitos at seu bero cultural, a famlia e, alm dele, at a sociedade com a qual mantm vnculos. Por outro lado, quando todos participam deste processo de modernizao, a tecnologia pode se constituir no elo que garante a sintonia da vida em famlia, que nos ltimos anos tem se mostrado sobremodo desgastada.

20

NASCIMENTO, S.R. do. A educao tecnolgica no processo de ensino: aprendizagem das tcnicas de enfermagem. Curitiba, 1998. Dissertao (Mestrado) - CEFET/PR, p.85.

25

Sistema Holos

2

Sistema Holos

2.1

Identificao

O propsito deste documento descrever os procedimentos bsicos para a instalao e operao do Holos Sistema Educacional.

2.2

Viso Geral do Sistema

O Holos Sistema Educacional um sistema cujas principais finalidades esto voltadas ao desenvolvimento de habilidades e competncias cognitivas, lingsticas, scio-afetivas, motoras e educao em direito e cidadania, a ocorrerem por meio das atividades de: Filmes, Sobreposio, Ligao, Quebra-cabea, Jogo de Conjunto, Jogo da Memria, Trabalho e Direito e Cidadania.

2.3

Viso Geral do Documento

Este documento descreve o procedimento para a instalao do Holos Sistema Educacional e permite ao usurio manipular todas as funcionalidades do sistema. Os procedimentos para cada funcionalidade esto apresentados na forma de passos, com o comportamento esperado descrito logo aps a apresentao de cada um deles.

26

Instalao do Sistema

33.1

Requisitos Mnimos de InstalaoHardware128MB memria RAM (mnimo) Hard Disk com pelo menos 100 MB de espao livre Placa de som e vdeo compatvel com o Windows

3.2

SoftwareAmbiente Windows 2000, NT, XP, 98, ou ME Banco de dados Interbase 6.0 (instalado junto com o Sistema) O InterBase 6.0 gratuito e pode ser encontrado para download em

http://ibinstall.defined.net/download/ibwin32setup.zip. Acrobat Reader (5.0, 6.0 e 7.0) O Acrobat Reader pode ser encontrado para download em

http://www.adobe.com/br/products/acrobat/readstep2.html Plug-in Flash Player O Plug-in Flash Player pode ser encontrado para download em

http://www.macromedia.com/shockwave/download/triggerpages_mmcom/flash-br.html Codecs para executar filmes com extenses avi, mpg

27

Instalao do Sistema

44.1

Instalao do SistemaInstalao

Coloque o CD no respectivo leitor de CD-ROM do seu computador. Abra a janela correspondente ao seu leitor de CD-ROM. Execute o Setup Holos_Sistema_Educacional.exe. Ser exibida uma janela conforme a Figura 4-1 Clique no boto Sim para continuar.

Figura 4-1 - Programa de Instalao

ESTA JANELA PODE NO APARECER EM ALGUMAS VERSES DO WINDOWS.

28

Instalao do Sistema

Ser exibida a tela de Inicial da Instalao: Leia as instrues para proceder Instalao; Clique no boto Avanar para continuar. (Figura 4-2).

Figura 4-2 - Instalao Passo 1

Na tela seguinte (Figura 4-3), ser exibido o Contrato de Licena de Uso. Recomendamos fazer a leitura do Contrato de Licena de Uso;

Se aps a leitura, aceitar os termos descritos no contrato: Selecione a opo Eu aceito os termos do Contrato. Clique no boto Avanar > para que a instalao continue.

29

Instalao do Sistema

Figura 4-3 - Contrato de Licena de Uso - Passo 2

Aps o contrato de Licena de Uso, sero exibidas informaes do Sistema. Clique no boto Avanar para continuar. (Figura 4-4).

Figura 4-4 - Instalao - Passo 3

30

Instalao do Sistema

Escolha a pasta de destino onde deseja instalar o Holos (Figura 4-5); Recomendamos utilizar a pasta sugerida pelo Setup; Caso queira alterar a pasta, clique no boto Procurar; Clique no boto Avanar > para continuar.

Figura 4-5 - Pasta de Destino

ESTA JANELA PODE APARECER COM OUTRA FORMATAO EM ALGUMAS VERSES DO WINDOWS.

31

Instalao do Sistema

Utilizando o Holos em Ambiente de Rede necessrio instalar o Holos em Ambiente de Rede quando a utilizao do sistema for em mais de 1 computador. Abaixo, a Figura 4-6 ilustra um Ambiente de Rede (Servidor + Clientes).

Figura 4-6 - Ambiente de Rede

Qual a diferena entre Servidor e Cliente?Servidor No Servidor, instalado o Executvel do Sistema e o Banco de Dados onde armazenado todo o contedo (cadastro, imagens, sons, atividade executada) para funcionamento do Sistema.

Cliente No Cliente, instalado o Executvel do Sistema e arquivo configurado para comunicao com o Servidor.

32

Instalao do Sistema

Instalando o Holos no Servidor Na tela Selecionar Componente, selecione as 3 opes (Holos Servidor, Holos Cliente e InterBase); Ou escolha a opo Instalao Completa Servidor clicando no boto Clique no boto Avanar para continuar. (Figura 4-7) ;

Figura 4-7 - Selecionar Componentes - Servidor

Continue o processo de instalao na pgina 36.

33

Instalao do Sistema

Instalando o Holos no Cliente

Para instalao nos computadores Cliente: Na tela Selecionar Componente, selecione opes Holos Cliente, InterBase; Ou escolha a opo Instalao Completa Cliente clicando no boto Clique no boto Avanar para continuar. (Figura 4-8). ;

Figura 4-8 - Selecionar Componentes - Cliente

Continue o processo de Instalao na pgina 36.

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Instalao do Sistema

Utilizando o Holos em um nico computadorPara instalar o Holos em um nico computador, siga os seguintes passos: Na tela Selecionar Componente, selecione as 3 opes (Holos Servidor, Holos Cliente e InterBase); Ou escolha a opo Instalao Completa Servidor clicando no boto Clique no boto Avanar para continuar. (Figura 4-9) ;

Figura 4-9 - Selecionar Componentes - Servidor

Continue o processo de Instalao na pgina 36.

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Instalao do Sistema

Aps a seleo dos componentes: Ser exibido o nome da pasta do Menu Iniciar onde sero criados os atalhos para o Sistema; Caso queira alterar o nome da pasta, clique no boto Procurar; Clique no boto Avanar. (Figura 4-10).

Figura 4-10 - Escolha pasta para o Menu Iniciar

ESTA JANELA PODE APARECER COM OUTRA FORMATAO EM ALGUMAS VERSES DO WINDOWS.

Para adicionar o cone do Sistema Holos na sua rea de trabalho (desktop): Selecione o item Criar cone no desktop; Clique no boto Avanar. (Figura 4-11).36

Instalao do Sistema

Figura 4-11 - Criar cone no Desktop

Ser exibido resumo da instalao. Para continuar a instalao, clique no boto Instalar. (Figura 4-12).

Figura 4-12 - Instalao

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Instalao do Sistema

Instalando InterbaseInterbase um banco de dados que armazena dados arrumados sob forma de tabelas ou matrizes (em linhas e colunas).

Figura 4-13 - Diagrama Holos x Banco de Dados

O SISTEMA S FUNCIONA SE O BANCO DE DADOS ESTIVER INSTALADO.

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Instalao do Sistema

Ao finalizar a Instalao do Holos Sistema Educacional, ter incio a Instalao do banco de dados Interbase 6.0. Clique no Boto Next para continuar. (Figura 4-14).

Figura 4-14 - Instalao InterBase 6.0

Ser exibido o Contrato de Licena de Uso do Interbase. (O Interbase 6.0 uma verso gratuita) Recomendamos fazer a leitura do Contrato de Licena de Uso;

Se aps a leitura, aceitar os termos descritos no contrato: Clique no boto I Agree > para continuar. (Figura 4-15).

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Instalao do Sistema

Figura 4-15 - Termo de Aceitao InterBase

A seguir, ser exibida a pasta de destino onde ser instalado o Interbase: Clique no boto Browse..., caso queira alterar a pasta de destino. Para instalar na pasta sugerida pelo Setup, clique no boto Next >. (Figura 4-16).

Figura 4-16 - Pasta de destino InterBase 40

Instalao do Sistema

Na tela Select Components: Selecione a opo Server for Windows (Figura 4-17); Clique no boto Next >.

Figura 4-17 - Seleo de Componentes InterBase

A seguir ser exibida a tela (Figura 4-18) para finalizao da instalao: Para adicionar cone de atalho do InterBase 6.0 no Menu Iniciar, deixe a opo Add shortcuts to Start Menu selecionada. Para iniciar o servidor do banco (InterBase) ao final da instalao, deixe a opo Start Server after installation selecionada. Para iniciar o servidor de banco (Interbase) sempre que o computador ligado, deixe a opo Start Server when computer restarts selecionada.

RECOMENDAMOS DEIXAR AS 3 OPES SELECIONADAS.

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Instalao do Sistema

Para continuar a Instalao: Clique no boto Next >.

Figura 4-18 - Configuraes Finais InterBase

Se o computador j tiver o InterBase Instalado: Clique em OK. (Figura 4-19). Continuar o processo de instalao na pgina 44.

Figura 4-19 - Mensagem de InterBase j Instalado

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Instalao do Sistema

Aps a instalao do Interbase, para finalizar: Clique no boto Finish. (Figura 4-20).

Figura 4-20 - Finalizar Instalao InterBase

Aps finalizar a Instalao do InterBase o Setup voltar tela de Instalao do Holos. Se exibir uma tela conforme a Figura 4-21, significar que a instalao j foi concluda. Ento, proceda da seguinte maneira: Para abrir o sistema ao finalizar o Setup, deixe a opo Abrir Aplicao selecionada; Clique em Concluir.

Se exibir tela conforme Figura 4-22, proceda da seguinte maneira: Feche todos os programas abertos; Selecione a opo Sim, reiniciar o computador agora para completar a instalao.

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Instalao do Sistema

Figura 4-21 - Finalizao da Instalao

Figura 4-22 - Finalizao da Instalao 2

ESTAS JANELAS PODEM NO APARECER EM ALGUMAS VERSES DO WINDOWS.

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Instalao do Sistema

4.2

Configuraes no Servidor (apenas para Ambiente de Rede)

Se voc estiver usando o Holos em Ambiente de Rede, necessrio seguir o processo abaixo:

Nas mquinas que tm instalado o Holos Servidor; Windows Explorer > Pasta Holos; Posicione o cursor do mouse sobre a pasta Holos e clique com o boto direito do mouse;

No menu que abre, procure o item Compartilhamento, e clique nele;

Cada sistema operacional trata de forma diferente o compartilhamento de arquivos. Abaixo vemos telas do Windows 98 (Figura 4-23) e Windows XP (Figura 4-24).

O procedimento similar para ambos:

Selecione a opo Compartilhar esta pasta; Em Nome do Compartilhamento escolha o nome ao qual ficar identificada a pasta compartilhada, nesse caso, Holos.

Se utilizar o Windows (98, ME), selecione a opo Completo no Tipo de Acesso; Se utilizar o Windows (2000, XP), clique no boto Permisses, e selecione as 3 opes na tela que ser aberta e clique no boto OK.

Clique no boto OK.

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Instalao do Sistema

Figura 4-23 - Compartilhamento no Windows 98

Figura 4-24 - Compartilhamento no Windows 2000 / XP

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Instalao do Sistema

4.3

Configuraes nos Clientes (apenas para Ambiente de Rede)

Se voc estiver usando o Holos em Ambiente de Rede, necessrio seguir o processo abaixo: Nas mquinas que tm instalado o Holos Cliente; Windows Explorer > Pasta Holos; Abra o arquivo ConfigServer.ini ( possvel utilizar o Bloco de Notas para abrir o arquivo).

Figura 4-25 - Pasta Holos

Aps 'Nome=', inclua o nome da mquina onde est instalada a verso do Holos definida como Servidor;

Clique no boto Salvar; Feche o arquivo.

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Instalao do Sistema

Exemplo: Nome da Mquina onde est instalado o Holos Servidor = MAQUINA_01

Figura 4-26 - Arquivo ConfigServer.ini

4.4

Segurana e PrivacidadeA APAE Bauru/SP licencia o usurio do Holos Sistema Educacional o uso no exclusivo

e intransfervel do programa de computador (Software) e respectivo manual do usurio.

a) Direitos de propriedade O usurio reconhece que o Software/Sistema, logotipos, marcas, insgnias, smbolos, sinais distintivos, manual, aos quais a Licenciada venha a ter acesso, constituem propriedade da APAE Bauru SP, sendo vedada utilizao destes recursos em quaisquer outros aplicativos, editores, sites de Internet e outros meios de tecnologia de informao e comunicao, sendo protegidos por legislao, internacional e nacional, aplicvel, dentre outros, propriedade industrial, direito de autor e segredo de fbrica ou negcio, conforme o caso.

b) Obrigaes do usurio a) No copiar o Software, exceto, para fins de salvaguarda e arquivo, nem o Manual, sendo vedado o uso simultneo do Software original com a cpia de salvaguarda e arquivo. b) No remover os avisos de direitos autorais ou outros avisos de direitos de propriedade intelectual constantes do Software/Sistema e do Manual.48

Instalao do Sistema

c) No utilizar ou permitir que seja utilizada engenharia reversa no Software, ou que este seja descompilado ou decomposto.

c) Limitaes de responsabilidade Em hiptese alguma a APAE Bauru/SP ser responsvel por qualquer aplicao ou utilizao que a licenciada venha a fazer do software. A APAE Bauru/SP to pouco ser responsabilizada por qualquer dano emergente, lucro cessante ou outros danos indiretos eventualmente sofridos pela licenciada ou por terceiros, independentemente da causa ou origem dos mesmos.

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Executando a Aplicao

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Executando a aplicao

Quando todas as exigncias anteriores tiverem sido cumpridas (Instalao), inicie o Holos Sistema Educacional da seguinte maneira: Clique no boto Iniciar no Windows e selecione Programas / Holos / Holos Sistema Educacional ou na rea de trabalho, clique no cone do Holos Sistema Educacional.

Figura 5-1 - Acessar o Holos - Menu Iniciar

Figura 5-2 - Acessar o Holos - Desktop

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Executando a Aplicao

O sistema exibir a Janela Inicial do Holos (Figura 5-3);

Figura 5-3 - Janela Inicial Holos

Depois de alguns segundos, ser exibida a Janela de Acesso (Figura 5-4).

Figura 5-4 - Janela de Acesso

Descrio dos campos da telaServidor Modo Digite o nome do Modo (Perfil) de Acesso. Existem 3 modos de Acesso: Administrador - Acesso a qualquer parte do Sistema. Educador - Acesso a Cadastro, Montar Aula e Atividades. Aluno - Acesso s Atividades. Nome do Servidor (campo com valor somente nas mquinas Cliente).

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Executando a Aplicao

Senha Digite a senha para o modo. A senha de acesso inicial do Sistema para cada Modo : Modo: Administrador Modo: Educador Modo: Aluno Senha: Holos Senha: Holos Senha: Holos

Entrar Este boto inicia a verificao da identificao do perfil/senha e habilita ou no o acesso Janela Principal do sistema. Caso o Holos no consiga efetuar a conexo com o servidor de base de dados, ser exibida uma mensagem de erro.

Sair Este boto cancela a execuo do sistema Holos, voltando para o Sistema Operacional.

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Janela Principal

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Janela Principal

A janela padro do Holos exibe os cones com as funcionalidades principais. Este manual descreve todas as funcionalidades existentes no Sistema, sendo que o acesso a elas ser de acordo com cada modo. A barra de menu ser alterada de acordo com o Modo Logado. Para usurios com modo Administrador e Educador, ser exibida a janela principal conforme Figura 6-1.

Figura 6-1 - Janela principal

Para usurios com modo Aluno, ser exibida a janela principal conforme Figura 6-2.

Figura 6-2 - Janela Principal Modo Aluno 53

Janela Principal

Caso o Modo logado no tenha acesso ao cone, ser exibida a mensagem ilustrada na Figura 6-3.

Figura 6-3 - Mensagem de Erro no Acesso

6.1

Barra de Ferramentas

Na apresentao das diversas facilidades a serem utilizadas neste manual, mostramos abaixo as barras de ferramentas com significados especiais e onde ser exibida. Sempre que voc encontrar a barra de ferramentas exibida na Figura 6-4 significa que voc est fazendo um cadastro.

Janelas de Cadastros: Sistema Turma Deficincia Aluno Categoria Subcategoria Som Palavras, Letras e Nmeros Imagem Papel de Parede Educador

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Janela Principal

Figura 6-4 - Barra de Ferramentas

Sempre que voc encontrar a barra de ferramentas conforme ilustrada na Figura 6-5, significa que voc est cadastrando uma atividade.

Janelas: Configurar Atividade

Figura 6-5 - Barra de Ferramentas 2

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Janela Principal

Sempre que voc encontrar a barra de ferramentas como se apresenta na Figura 6-6, significa que voc est configurando os parmetros do sistema.

Janelas: Parmetros

Figura 6-6 - Barra de Ferramentas 2

Sempre que voc encontrar a barra de ferramentas mostrada na Figura 6-7, significa que voc est consultando as atividades cadastradas.

Janelas: Consulta

Figura 6-7 - Barra de Ferramentas 3

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Arquivo

6.2

Menu Arquivo

Selecionando este item da Barra de Menu, o usurio ter acesso s seguintes opes:

Figura 6-8 - Menu Arquivo

LogOff

Item utilizado para desconectar-se totalmente do sistema on-line. Ser aberta a janela de Acesso (Figura 5-4) para que possa ocorrer conexo com outro modo.

Parmetros

O Holos Sistema Educacional permite configurar o logotipo que ilustrar os relatrios do sistema. possvel incluir qualquer imagem, inclusive o logo da escola ou da clnica em que voc trabalha. Apresentamos, na Figura 6-9, a janela utilizada para configuraes do Logotipo para Relatrio.

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Arquivo

Figura 6-9 - Parmetros do Sistema

Procedimentos para configuraoClique no boto Editar para habilitar as demais opes para as alteraes necessrias:

- Procurar Imagem para Logotipo do Relatrio - Excluir o Logotipo configurado

Sair

Este item cancela a execuo do sistema Holos, voltando para o Sistema Operacional.

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Cadastros

6.3

Menu Cadastros

Figura 6-10 - Menu Cadastros

Selecionando este item no Menu, o usurio ter acesso s seguintes opes: Sistema, Turma, Deficincia, Aluno, Categoria, Subcategoria, Som, Palavras, Letras e Nmeros, Imagem e Papel de Parede. Segue descrio de cada uma das opes.

Sistema

Apresentamos a seguir a janela utilizada para cadastramento de novos sistemas.

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Cadastros

Figura 6-11 - Cadastro de Sistema

Cdigo Cdigo gerado automaticamente pelo sistema.

Procedimentos para cadastroCampo Obrigatrio: Nome Novo Nome Digite o nome do sistema. Clique no boto para criar um novo registro.

Recomendamos que neste item sejam cadastrados os nomes dos nveis educacionais ou dos programas educacionais a que os alunos pertencem. (Ex.: Ensino Fundamental; Educao Infantil; Educao Profissional). Gravar Sair Quando concluir a utilizao da tela, clique no boto . para habilitar os campos para Clique no boto para salvar o registro no banco de dados.

Para alterar um registro, necessrio clicar no boto alterao.

Para descrio dos demais botes da Barra de Ferramenta, verifique o item 6.1 deste manual.60

Cadastros

Turma

Apresentamos na Figura 6-12 a janela utilizada para cadastramento de novas turmas.

Figura 6-12 - Cadastro de Turma

Cdigo cdigo gerado automaticamente pelo sistema.

Procedimentos para cadastroCampos Obrigatrios: Sistema, Classe. Novo Clique no boto para criar um novo registro.

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Cadastros

Sistema Clique no boto para escolher o Sistema ao qual esta turma far parte;

Ser exibida tela com a lista de Sistemas; Selecione a turma desejada; Clique no Boto .

Ver descrio da tela de pesquisa no captulo 7 deste Manual. Classe Gravar Sair Quando concluir a utilizao da tela, clique no boto . para habilitar os campos para Clique no boto Gravar para salvar o registro no banco de dados. Digitar o nome da turma. (