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APRESENTAÇÃO
Utilizando a tecnologia DATASUS de tabulação de dados, o INTEGRASUS permite
consolidar, de forma imediata após o fechamento da produção mensal das ações de
saúde do município, as informações dos sistemas de informações Ambulatoriais e
Hospitalares do SUS, através da leitura da base local com o incremento de variáveis
que possibilitam maior nível de mitigação da informação.
Dessa forma, possibilita ao gestor, a visualização individualizada no âmbito da
Assistência à Saúde, trazendo resultados dos atendimentos feitos por gestão, local de
atendimento e local de residência, de acordo com a sua divisão político-geográfica,
seja por distrito, zona urbana e rural, equipe de saúde da família, individualizada por
profissional, ou qualquer outra forma de organização adotada pelo município. Vale
ressaltar que esse nível de especificação é possível com a base SCNES – Sistema
de Cadastro Nacional dos Estabelecimentos e Profissionais de Saúde e S I A –
Sistema de Informações Ambulatoriais. No caso do SIH, os dados são visualizados
segundo a divisão político-geográfica do PDR – Plano Diretor de Regionalização.
Com o advento de implantação do E-SUS AB, plataforma de coleta de dados que
substituiu o SIAB – Sistema de Informações da Atenção Básica, foi suprimido o BPA
– Boletim de Produção Ambulatorial para os procedimentos contemplados no
formulário de coleta do referido sistema. No entanto, essa migração apresenta
problemas na importação de dados, causando o sub-registro das ações
desenvolvidas pelas equipes de saúde da família, o que pode ser visualizada na série
histórica da produção ambulatorial antes e depois da implantação do E-SUS. Com a
implantação do sistema INTEGRASUS é realizada mensalmente, a carga da
produção ambulatorial local e a conferência dos dados informados, comunicando ao
gestor para correção das divergências antes do envio da informação de forma
definitiva ao DATASUS.
O sub-registro ou o registro em quantidade incompatível com a capacidade instalada
no município, pode causar auditoria do Ministério da Saúde podendo, inclusive,
ocasionar a devolução dos recursos ou ainda a perda dos programas que não
apresentam suas ações registradas.
Com a consulta dos dados das informações ambulatoriais atendimento no ESTADO,
pode ser verificado o andamento da Programação Pactuada Integrada quanto a oferta
de procedimentos na sua execução físico-orçamentária, realizando os ajustes junto
gestor dos recursos destinados, verificando inclusive a possibilidade de realocação
para melhoria da qualidade no atendimento aos munícipes. Nessa opção temos
como identificar a Unidade de Saúde no Estado que realizou os procedimentos.
Quando o município é habilitado na Gestão Plena e responsável pelo atendimento de
diversos municípios pertencentes ao Colegiado Interfederativo sob sua
responsabilidade, pode ser emitida a síntese da Produção com o demonstrativo físico
e financeiro apresentado e o aprovado. Uma vez efetuado o cálculo do valor bruto, é
possível dispor os dados por prestador de serviço, com os indicadores da produção
ambulatorial daquela competência.
O sistema traz também a consulta de procedimentos hospitalares para
RESIDENTES, a qual disponibiliza as informações das Unidades Hospitalares que
atenderam os munícipes, elencando os procedimentos ofertados.
Com esses dados é possível mensurar os gastos com traslados para assistência
ambulatorial e hospitalar da população, subsidiando o plano de aplicação de recursos
com relação aos dispêndios com esse nível de atenção.
Para os municípios que possuem unidade hospitalar, caso a gestão da unidade seja
de sua alçada, pode ser disponibilizada a prévia do SIH no sistema.
Além disso, para a produção Ambulatorial Individualizada (SIA/BPI) e para o SIH
Sistema de Informações Ambulatoriais base local ou nacional , temos o cálculo de
indicadores por sexo, faixa etária e local de atendimento.
Dessa forma, o INTEGRASUS auxilia o gestor no acompanhamento das ações de
saúde desenvolvidas pelo município e aquelas ofertadas à população no Estado,
permitindo a análise e a tomada de decisões adequadas ao nível de atenção na qual
o município está habilitado e ao volume de recursos disponíveis para a Assistência
Ambulatorial e Hospitalar.
1. MÓDULOS
O sistema é composto por quatro módulos básicos: DEMOGRÁFICAS, REDE
ASSISTENCIAL, ASSISTÊNCIA À SAÚDE E AVALIAÇÃO.
1.1 - DEMOGRÁFICAS
O módulo DEMOGRÁFICAS traz informações sobre população estimada do
município segundo o IBGE, dividas de acordo com censos e estimativas até 2012
e também aquelas utilizadas pelo TCU na aferição dos repasses financeiros.
1.2 – REDE ASSISTENCIAL
As informações sobre a capacidade instalada do município referente aos
profissionais, serviços e unidades de saúde encontram-se no módulo REDE
ASSISTENCIAL, o qual se divide nas seguintes opções:
Estabelecimentos – elenca a rede de unidades de assistência do município e
pode conter até quatro submenus, a depender da existência ou não de unidade
hospitalar. As opções são Tipo de Atendimento, Nivel de Atenção, Instalações
Físicas, Leitos e Equipamentos.
Profissionais de Saúde – disponibiliza o quantitativo de profissionais, sua
especialidade e carga horária.
Serviços de Saúde - nessa opção que encontramos os serviços especializados
disponíveis nas unidades para a população.
Equipes – traz as informações sobre os tipos de equipes de atendimento e as
respectivas unidades onde estão instaladas.
1.3 – ASSISTÊNCIA À SAÚDE
O módulo Assistência à Saúde tem como foco os sistemas SIA – Sistema de
Informações Ambulatoriais e SIH – Sistema de Informações Ambulatoriais.
As informações referentes ao Sistema de Informações Ambulatoriais estão
subdivididas em dois blocos: Produção Ambulatorial e RAAS – Caps.
Os dados referentes ao Sistema de Informações Hospitalares possuem duas
opções para tabulação: Internações Hospitalares e Procedimentos Hospitalares,
os quais são subdivididos com base nas variáveis “residentes” e “atendimento”.
No sub-link RESIDENTES temos informações referentes as unidades de saúde no
Estado nas quais os residentes no município foram atendidos.. No sub-link
ATENDIMENTO, disponível quando o município tem unidade hospitalar instalada,
são disponibilizados os procedimentos hospitalares realizados no município para
residentes em outras localidades.
1.3.1 – Produção Ambulatorial
Na opção Produção Ambulatorial temos as seguintes informações:
1.3.1.1 Prévia Base Municipal
Normalmente, para que possamos tabular os dados da produção ambulatorial do
município e verificar os procedimentos realizados, temos que aguardar
aproximadamente 60 dias para disponibilização dos arquivos de dados pelo
DATASUS. Nessa opção, a partir do banco de dados local do SIA, podemos
visualizar a produção local no momento em que é consolidada, disponibilizando
relatórios para as coordenações, as quais conferem e homologam o envio, evitando
inconsistências e até mesmo auditorias do SUS.
1.3.1.2 Atendimento Local
Traz os dados referentes a todos os atendimentos ambulatoriais no âmbito do
município, incluindo procedimentos realizados por toda rede: particular, municipal,
estadual e federal. Quando o município não possui em sua rede de assistência
prestador de serviços privados, estaduais ou filantrópicos, esse menu não será
disponibilizado.
1.3.1.3 Atendimento Estado - Acompanhamento da PPI (Programação
Pactuada Integrada)
Nessa opção temos os atendimentos dos residentes no município em todo o Estado.
É possível, portanto, mensurar quais procedimentos mais procurados, seu custo e a
viabilidade de disponibilizá-los no próprio município, uma vez que o traslado é na
grande maioria das vezes, custeado pelo próprio gestor, seja através da Secretaria
Municipal de Saúde ou pelo departamento de transporte do município.
Além disso, podemos acompanhar a execução da PPI, o que permite uma
análise da efetividade dos procedimentos realizados nos municípios onde foram
alocados os recursos.
1.3.1.4 Atendimento Gestão SMS
A consulta disponível nesse link refere-se ao elenco de procedimentos das unidades
geridas pela Secretaria Municipal de Saúde. É possível, portanto, de forma detalhada,
qual o quantitativo e o custo (Tabela SUS) dos procedimentos e o município de
residência de usuários vindos de outras localidades.
1.3.2 – Registro de Ações Ambulatoriais de Saúde RAAS - Caps
Para os gestores que possuem em sua Rede de Assistência um Centro de Atenção
Psicossocial – Caps - é nessa opção que estarão disponíveis os procedimentos
realizados e a origem de cada paciente.
1.3.3 – Internações Hospitalares por Especialidades
As informações disponibilizadas nessa opção têm como fonte de informações o
Sistema de Informações Hospitalares – SIH.
O número de sub-links depende da disponibilidade ou não de unidade hospitalar no
município.
1.3.3.1 Internações Hospitalares por Especialidades – Atendimento em
Essa opção está disponível quando o município possui unidade HOSPITALAR.
São disponibilizadas as informações por especialidade médica, as quais podem
inclusive serem analisadas por idade específica ou grupos etários.
Através desse link pode ser visualizada a procedência dos usuários, o que facilita o
planejamento e a busca de soluções junto aos gestores envolvidos no que diz
respeito a adequação física e orçamentária desse nível de atenção.
1.3.3.2 Internações Hospitalares por Especialidades – Residentes em
As informações tratadas nesse link referem-se ao destino dos nossos munícipes
quando da necessidade de serviços de especialidades hospitalares em todo Estado.
Para os gestores de rede hospitalar local, sinaliza se há demanda reprimida de
procedimentos ou necessidade de implementação de serviços, orientando também
quanto aos dispêndios efetuados nesses traslados e a viabilidade de disponibilizar o
profissional/procedimento como formar de otimizar e redirecionar os recursos.
1.3.3.3 - Procedimentos Hospitalares – Atendimento em
De forma análoga a opção INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR
ESPECIALIDADES, esse link traz informações referentes aos atendimentos
hospitalares. No entanto, essa opção traz informações mais detalhadas e acrescenta
outras variáveis de tabulação como é o caso dos PROCEDIMENTOS
HOSPITALARES.
Essa opção está disponível nos municípios que possuem unidade hospitalar na sua
rede de assistência.
1.3.3.4 – Procedimentos Hospitalares Residentes em
Nessa opção podemos visualizar o fluxo de atendimento hospitalar dos munícipes
nas diversas unidades que compõe a rede estadual. Dessa forma, o gestor pode
mensurar, por exemplo, o número de partos e em que maternidade foram realizados.
Constitui, portanto, ferramenta muito útil para dimensionamento com os gastos com
traslados, diárias e pessoal necessário as demandas desse nível de assistência,
possibilitando assim, planejar com maior precisão a execução desses serviços.
1.4 – AVALIAÇÃO
1.4.1- PMAQ e Portaria 1631 MS
Nessa opção temos a prévia municipal do SIA e a base DATASUS para o caso de
análise de série histórica.
Foram distribuídas nesses links, as opções de consulta de todos os
procedimentos da Rede Básica de Assistência, subdivididos de acordo com a
Tabela SIGTAP, a qual permite a análise da produção importada pelo E-SUS para
o SIA, correção da base importada. São elencados os procedimentos apenas da
atenção básica.
O E-SUS não contempla todos os procedimentos da tabela SIGTAP. Com a
consulta prévia da produção é possível verificar quais os procedimentos foram
importados e complementar as ações não elencadas com o BPA individualizada
ou consolidada.
Com a disposição dos códigos SIGTAP por grupos de ações, é possível analisar o
quantitativo de procedimentos realizados, fazendo as correções necessárias para
o cumprimento efetivo das metas pactuadas no PMAQ de modo que seja
garantida a uniformidade das informações com o E-SUS e que também seja
complementada as ações que não se encontram elencadas no formulário de
coleta do Sistema de Informação da Atenção Básica.
2. TABULAÇÃO
O processo de tabulação consiste na escolha de variáveis para criação dos relatórios
de acordo com a necessidade do gestor.
Para que possamos realizar as consultas, é necessário entender a lógica de
funcionamento do formulário de consulta.
Basicamente, temos 5 campos para escolha de variáveis: LINHA, COLUNA,
INCREMENTO, PERÍODOS DISPONÍVEIS E SELEÇÕES DISPONÍVEIS.
Uma mesma variável pode ser disponibilizada nos campos LINHA, COLUNA E
SELEÇÕES DISPONÍVEIS.
É o usuário que irá escolher como quer a representação dos dados: se quer a faixa
etária nas linhas e o período nas colunas; município de atendimento nas linhas e
perído mês/ano nas colunal; pode inclusive filtrar o ano em períodos disponíveis e
escolher um mês específico em seleções disponíveis.
No exemplo abaixo (TABELA 1), foi selecionada a opção ASSISTÊNCIA À SAÚDE,
PRODUÇÃO AMBULATORIAL, ATENDIMENTO EM SÃO CRISTOVÃO (base de
dados utilizada), na linha foi marcada a variável PROCEDIMENTOS, na coluna
AGRUPAMENTO ETÁRIO OMS (Faixas etárias específicas como crianças,
adolescentes, idosos etc.), em INCREMENTO foi marcada a opção QUANTIDADE
APRESENTADA, nos PERÍODOS DISPONÍVEIS foi selecionado o ano 2015, nas
seleções disponíveis foi marcado o mês de jul/2015 e em agrupamento etário a opção
IDOSOS.
TABELA 1
Produção Ambulatorial - Atendimento em São Cristovão
Qtd.Apresentada por Procedimento e Agrupamento Etário OMS
Mês/Ano Atendimento: Jul/2015 Agrupamento Etário OMS: Idosos Período:2015
Procedimento Idosos Total
0301010048 CONSULTA DE PROFISSIONAIS DE NIVEL SUPERIOR NA ATENCAO ESPECIALIZADA (EXCETO MÉDICO) 2 2
0401010058 EXCISAO DE LESAO E/OU SUTURA DE FERIMENTO DA PELE ANEXOS E MUCOSA 1 1
Total 3 3
Fonte: Ministério da Saúde Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
Como pode ser observado, não há dificuldade em realizar a tabulação. Com o uso e
conhecimento do funcionamento pode ser gerada uma gama de relatórios para
avaliação das atividades dos profissionais da rede de assistência de gestão do
município, bem como aquelas mantidas por outros gestores e utilizadas pelos
residentes.
No próximo exemplo (TABELA 2) iremos demonstrar o fluxo de usuários que
receberam atendimentos em todo Estado em âmbito ambulatorial, destacando a CIR
de atendimento na LINHA e o agrupamento etário OMS na coluna. No campo
INCREMENTO foi selecionada QUANTIDADE APRESENTADA, em período
disponível foi marcada a opção 2015, em seleções disponíveis o mês de maio/2015.
TABELA 2
Produção Ambulatorial - Residentes em São Cristovão
Qtd.Apresentada por CIR de Atendimento e Agrupamento Etário OMS
Mês/Ano Atendimento: Mai/2015 Período:2015
CIR de Atendimento Menor de Ano Crianças Adolescentes Adultos Idosos Total
28001 Aracaju 45 661 770 5435 2159 9070
28002 Estância 0 0 0 7 47 54
28003 Itabaiana 0 0 0 0 2 2
28004 Lagarto 0 0 1 2 0 3
28006 Nossa Senhora do Socorro 0 8 15 268 215 506
28007 Propriá 0 0 6 16 0 22
Total 45 669 792 5728 2423 9657
Fonte: Ministério da Saúde Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
Ainda na opção ASSISTÊNCIA À SAÚDE, PRODUÇÃO AMBULATORIAL,
RESIDENTES EM, iremos enriquecer nossa pesquisa, selecionando em LINHA a
opção PROCEDIMENTOS e em SELEÇÕES DISPONÍVEIS o MÊS/ANO DE
ATENDIMENTO maio/2015, em CIR DE ATENDIMENTO a CIR 28006 – N S RA DO
SOCORRO, em Profissional CBO a especialidade OFTALMOLOGISTA, para
sabermos quais os procedimentos oftalmológicos os usuários idosos de SÃO
CRISTOVÃO utilizaram nas unidades mantidas pelo gestor da CIR 28006 - N SRA
DO SOCORRO.
O resultado dessa tabulação está na TABELA 3.
TABELA 3
Produção Ambulatorial - Residentes em São Cristovão
Qtd.Apresentada por Procedimento e Agrupamento Etário OMS
Mês/Ano Atendimento: Mai/2015 CIR de Atendimento: 28006 Nossa Senhora do Socorro Agrupamento Etário OMS: Idosos Profissional-CBO: 225265 MEDICO OFTALMOLOGISTA
Período:2015
Procedimento Idosos Total
0301010102 CONSULTA PARA DIAGNOSTICO DE GLAUCOMA (TONOMETRIA, FUNDOSCOPIA E CAMPIMETRIA) 15 15
0303050012 ACOMPANHAMENTO E AVALIACAO DE GLAUCOMA POR FUNDOSCOPIA E TONOMETRIA 77 77
0303050055 TRATAMENTO OFTALMOLOGICO DE PACIENTE C/ GLAUCOMA BINOCULAR (3 LINHA) 61 61
0303050080 TRATAMENTO OFTALMOLOGICO DE PACIENTE C/ GLAUCOMA MONOCULAR (3A LINHA) 2 2
0303050152 TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO PACIENTE GLAUCOMA - 1ª LINHA ASSOCIADA A 2ª LINHA - MONO 1 1
0303050179 TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO PACIENTE GLAUCOMA - 1ª LINHA ASSOCIADA A 3ª LINHA - MONO 1 1
0303050187 TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO PACIENTE GLAUCOMA - 1ª LINHA ASSOCIADA A 3ª LINHA - BINO 10 10
0303050209 TRATAMENTO OFTALMOLÓGICO PACIENTE GLAUCOMA - 2ª LINHA ASSOCIADA A 3ª LINHA - BINO 5 5
Total 172 172
Fonte: Ministério da Saúde Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
OBSERVAÇÃO 1 – Cuidado, se selecionarmos mais de uma variável no campo
INCREMENTO a variável COLUNA tem que estar como NÃO ATIVA.
Exemplo: Tabular Proporção de atendimentos hospitalares geral no ano de 2015.
Na LINHA marcar a opção procedimentos, no campo INCREMENTO Internações e
Proporção internação/Causa, no campo PERÍODOS DISPONÍVEIS, 2015 e no campo
SELEÇÕES DISPONÍVEIS o estabelecimento MATERNIDADE N SRA DE
LOURDES. O resultado da consulta seria disposto como na Tabela 4.
Procedimentos Hospitalares
InternaçõesProp. Internação/causa por Procedimento
Estabelecimento: 5714397 MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES Período:2015
Procedimento Internações Prop._Internação/causa
Total 392 100
0310010047 PARTO NORMAL EM GESTACAO DE ALTO RISCO 109 27,81
0303100044 TRATAMENTO DE INTERCORRENCIAS CLINICAS NA GRAVIDEZ 57 14,54
0310010039 PARTO NORMAL 56 14,29
0411010026 PARTO CESARIANO EM GESTACAO DE ALTO RISCO 39 9,95
0301060070 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA CIRURGICA 29 7,4
0411020013 CURETAGEM POS-ABORTAMENTO / PUERPERAL 29 7,4
0303160063 TRATAMENTO DE TRANSTORNOS RESPIRATORIOS E CARDIOVASCULARES ESPECIFICOS DO PERIODO NEONATAL 28 7,14
0303100010 TRATAMENTO DE COMPLICACOES RELACIONADAS PREDOMINANTEMENTE AO PUERPERIO 11 2,81
0303160055 TRATAMENTO DE TRANSTORNOS RELACIONADOS C/ A DURACAO DA GESTACAO E C/ O CRESCIMENTO FETAL 11 2,81
0303160039 TRATAMENTO DE OUTROS TRANSTORNOS ORIGINADOS NO PERIODO PERINATAL 9 2,3
0303160020 TRATAMENTO DE INFECCOES ESPECIFICAS DO PERIODO PERINATAL 5 1,28
0411020048 TRATAMENTO CIRURGICO DE GRAVIDEZ ECTOPICA 3 0,77
0411010034 PARTO CESARIANO 2 0,51
0301060010 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA PEDIATRICA 1 0,26
0303110015 TRATAMENTO DAS MALFORMACOES E DEFORMIDADES CONGENITAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR 1 0,26
0407040161 LAPAROTOMIA EXPLORADORA 1 0,26
0409060011 CERCLAGEM DE COLO DO UTERO 1 0,26
Fonte: Ministerio da Saude Sistema de Informacoes Hospitalares (SIH/SUS)
Conforme demonstrado na Tabela 4, temos o resultado em valores absolutos e
relativos referente as internações do município de São Cristovão no estabelecimento
Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
OBSERVAÇÃO 2 - Como foi marcada duas variáveis no campo incremento, no
campo coluna deve ser selecionada a opção NÃO ATIVA. Desmarcamos a opção
Internações no campo INCREMENTO, marcamos Mês de Processamento no campo
COLUNA, em PERÍODOS DISPONÍVEIS marcamos a opção 2015 e em SELEÇÕES
DISPONÍVEIS, Mês de Processamento Julho e Agosto. Vejamos como ficaria na
Tabela 5.
Procedimentos Hospitalares
Prop. Internação/causa por Procedimento e Mes Processamento Mes Processamento: Julho, Agosto
Estabelecimento: 5714397 MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE LOURDES Período:2015
Procedimento Jul Ago Total
0301060010 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA PEDIATRICA 0 2 1,09
0301060070 DIAGNOSTICO E/OU ATENDIMENTO DE URGENCIA EM CLINICA CIRURGICA 2,38 2 2,17
0303100010 TRATAMENTO DE COMPLICACOES RELACIONADAS PREDOMINANTEMENTE AO PUERPERIO 7,14 2 4,35
0303100044 TRATAMENTO DE INTERCORRENCIAS CLINICAS NA GRAVIDEZ 7,14 16 11,96
0303160020 TRATAMENTO DE INFECCOES ESPECIFICAS DO PERIODO PERINATAL 0 2 1,09
0303160039 TRATAMENTO DE OUTROS TRANSTORNOS ORIGINADOS NO PERIODO PERINATAL 4,76 0 2,17
0303160055 TRATAMENTO DE TRANSTORNOS RELACIONADOS C/ A DURACAO DA GESTACAO E C/ O CRESCIMENTO FETAL 7,14 0 3,26
0303160063 TRATAMENTO DE TRANSTORNOS RESPIRATORIOS E CARDIOVASCULARES ESPECIFICOS DO PERIODO NEONATAL 14,29 6 9,78
0310010039 PARTO NORMAL 16,67 16 16,3
0310010047 PARTO NORMAL EM GESTACAO DE ALTO RISCO 23,81 32 28,26
0411010026 PARTO CESARIANO EM GESTACAO DE ALTO RISCO 7,14 14 10,87
0411020013 CURETAGEM POS-ABORTAMENTO / PUERPERAL 9,52 4 6,52
0411020048 TRATAMENTO CIRURGICO DE GRAVIDEZ ECTOPICA 0 4 2,17
Total 100 100 100
Fonte: Ministerio da Saude Sistema de Informacoes Hospitalares (SIH/SUS)
As tabulações do módulo DEMOGRÁFICAS são simples, uma vez que comporta
apenas as variáveis de faixa etária, sexo e período. A Tabela 6 traz uma exemplo de
tabulação onde foi selecionado no campo LINHA a variável Faixa Etária, no campo
COLUNA a variável Sexo, no campo INCREMENTO a variável População e no
campo PERIÓDOS DISPONÍVEIS o ano de 2012. Os dados são do município de
Propriá.
Tabela 6
População Residente
População por Faixa Etária e Sexo Período:2012
Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor 1 ano 240 210 450 1 a 4 anos 1038 899 1937 5 a 9 anos 1238 1219 2457 10 a 14 anos 1463 1349 2812 15 a 19 anos 1419 1442 2861 20 a 29 anos 2579 2689 5268 30 a 39 anos 1870 2104 3974 40 a 49 anos 1807 1929 3736 50 a 59 anos 1114 1165 2279 60 a 69 anos 629 822 1451 70 a 79 anos 359 567 926 80 anos e mais 170 291 461 Total 13926 14686 28612
Fonte:
* 1980, 1991 e 2000: IBGE - Censos Demográficos * 1996: IBGE - Contagem Populacional
* 1981-1990, 1992-1999, 2001-2006: IBGE - Estimativas preliminares para os anos intercensitários dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus * 2007-2009: IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A) - População e Desenvolvimento. Coordenação de População e Indicadores Sociais
No caso do módulo REDE ASSISTENCIAL, estão consolidados os dados dos
estabelecimentos da rede local de assistência.
Vamos exemplificar com uma tabulação de cada sublink como ficaria o resultado.
MÓDULO EQUIPAMENTO – No campo LINHA selecionamos Estabelecimentos
CNES e no campo COLUNA Equipamentos. A base de dados foi o SCNES do
município de Propriá do ano de 2012. O resultado está na Tabela 7.
SCNES - EQUIPAMENTOS
Qtde exist por Unidade Básica e Equipamento
Período:2012
Unidade Básica 41 ELETROCARDIOGRAFO 15 ULTRASSOM CONVENCIONAL 80 EQUIPO ODONTOLOGICO COMPLETO Total
Centro Esp Dr Otavio M Penalva 11 - - 11
USF Dr Ciro Tavares 1 - 1 2
USF Dr Elmir Borges 1 - 1 2
USF Dra Marcia Dantas - - 1 1
USF Dra Vera Feitosa - - 1 1
USF Dra Violeta Gusmao 1 1 1 3
USF Euclides Rito - - 1 1
USF Jose Renato V Brandao - - 1 1
USF Jose Soares do Carmo - - 1 1
USF Manoel Viturino - - 1 1
Total 14 1 9 24
Fonte:
* Secretaria Municipal de Saúde
* Departamento de Estatística e Informações de Saúde
* Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde - SCNES
MÓDULO PROFISSIONAIS - No campo LINHA selecionamos a variável
Profissional CBO, no campo COLUNA Não Ativa, no campo incremento
Profissionais CPF Único e Carga Horária Outros e Ambulatorial, em PERÍODOS
DISPONÍVEIS o ano de 2012 e em SELEÇÕES DISPONÍVEIS o Estabelecimento
USF DR ELMIR BORGES. A base de dados também é do município de Propriá.
Na Tabela 8 temos o seguinte resultado:
SCNES - PROFISSIONAIS DE SAUDE
No ProfissionaisCarga Hor. Amb por Ocupacao Unidade: USF Dr Elmir Borges
Período:2012
Ocupacao No_Profissionais Carga_Hor._Amb
142105-Gerente administrativo 1 -
515105-Agente comunitário de saúde 6 240
Total 7 240
Fonte: * Secretaria Municipal de Saúde * Departamento de Estatística e Informações de Saúde
* Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde
MÓDULO SERVIÇOS ESPECIALIZADOS– No Campo Linha, selecionamos Serviço, em COLUNA Característica, em INCREMENTO Serviço, em PERÍODOS DISPONÍVEIS o Ano de 2012 e em SELEÇÕES DISPONÍVEIS o Estabelecimento USF DRA MÁRCIA DANTAS. O resultado está na Tabela 9. Tabela 9
SCNES - Servicos de Saude
Servicos por Servico/Classificação e Caracteristica Unidade: USF Dra Marcia Dantas Período:2012
Servico/Classificação 1 - Proprio Total
001101 SAUDE DA FAMILIA 1 1
002101 SAUDE BUCAL MI 1 1
003107 TERAPIA FONOAUDIOLOGICA 1 1
001111 TUBERCULOSE DIAGNOSTICO E TRATAMENTO 1 1
001112 ACOMPANHAMENTO DO PRENATAL DE BAIXO RISCO 1 1
001113 ASSISTENCIA DOMICILIAR 1 1
002115 ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL 1 1
001119 ABORDAGEM E TRATAMENTO DO FUMANTE 1 1
004134 PRATICAS CORPORAISATIVIDADE FISICA 1 1
001141 VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA 1 1
001147 NASF 1 1 1
Total 11 11
Fonte: * Secretaria Municipal de Saúde * Departamento de Estatística e Informações de Saúde * Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde - SCNES
MÓDULO EQUIPES - No campo LINHA, selecionamos Unidade, no campo COLUNA Tipo de Equipe, no campo INCREMENTO a variável Equipe e em Períodos Disponíveis o ano de 2012. O resultado está na Tabela 10.
Tabela 10
SCNES - EQUIPES
Equipes por Unidade e Tipo de Equipe Período:2012
Unidade 01 ESF 02 ESFSB_M1 06 ENASF1 Total
USF Dr Ciro Tavares 1 1 - 2
USF Dr Elmir Borges - 1 - 1
USF Dra Marcia Dantas 1 1 1 3
USF Dra Vera Feitosa - 1 - 1
USF Dra Violeta Gusmao - 2 - 2
USF Jose Renato V Brandao - 1 - 1
USF Jose Soares do Carmo - 1 - 1
Total 2 8 1 11
Fonte: * Secretaria Municipal de Saúde
* Departamento de Estatística e Informações de Saúde * Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos e Profissionais de Saúde - SCNES
VARIÁVEIS ESPECIAIS
VARIÁVEIS GRUPOS PRIORITÁRIOS : O campo AGRUPAMENTO ETÁRIO OMS
traz as faixas etárias subdivididas em menor de ano, crianças, adolescentes, adultos
e idosos. Nessa opção, a faixa etária de ADOLESCENTES segue o que dispõe a
Organização Mundial de Saúde. Assim, são considerados adolescentes os jovens
entre 12 e 19 anos. Para atender a legislação vigente, está disponível também a
variável AGRUPAMENTO ETÁRIO ECA, onde a faixa etária de adolescentes é de
12 a 18 anos, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente.
ZONA URBANA/RURAL – Para os municípios que possuem unidades de saúde
localizadas na zona rural é possível mensurar os atendimentos realizados por zona.
RESULTADO EM PERCENTUAL – esta funcionalidade permite ao usuário a
exibição dos dados em percentagem, qualificando a pesquisa da variável consultada.
Para que funcione corretamente deve ser selecionada na Linha e no campo
Incremento, variáveis da mesma natureza.