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manual de blanqueamiento y laser terapia

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  • E Q U I P A M E N T O S

    Manual de Instrues

    Sistema de Clareamento Dentale Laserterapia

  • D.M.C. EQUIPAMENTOS LTDA Rua Sebastio de Moraes, 831 - Jardim Alvorada

    So Carlos - SP - CEP 13562-030 CNPJ 02.827.605/0001-86Rep. Tc. Renaldo Massini Jr. CREA 0601706815

    Assistncia Tcnica: (16) 3362-2323

    REVISO 00 - 08/2005

  • 1Whitening Lase II

    Manual de Instrues

    Parabns, voc acaba de adquirir o mais moderno sistema optoeletrnico desenvolvido para Biomodulao e Clareamento Dental.A simplicidade de operao e manuteno, juntamente com importantes avanos tecnolgicos incorporados, faz do modelo Whitening Lase II um equipamento indispensvel aos profissionais da rea de sade.

    1. SEGURANA1.1 Precaues Importantes

    - A utilizao de aparelhos de tecnologia laser implica na proteo atravs do uso de culos de segurana, por todas as pessoas presentes no recinto onde a sesso de aplicao de laser estiver ocorrendo;

    - No permita que o equipamento seja submerso em qualquer lquido;- Nunca olhe diretamente para a luz laser emitida e principalmente, no

    direcione a mesma sobre pessoas hipersensveis claridade.

    2. LISTA DE COMPONENTES:- Unidade Whitening Lase II;- Maleta para transporte;- culos de proteo (03);- Cabo A/C;- Chave de acionamento (02);- CD de Laserterapia;- CD de Clareamento Dental;- Manual de Operao;- Termo de Garantia.

    3. FUNES DO EQUIPAMENTO3.1 Funo Laserterapia:

    Esta funo tem por finalidade emitir luz laser vermelha com comprimento de onda centrado em 630 a 690 nm e laser infravermelho com comprimento de onda centrado em 790 e 830nm.

    Estas emisses so indicadas para procedimentos de Biomodulao. A caneta laser utilizada para a conduo da luz laser at o ponto de aplicao, utiliza duas sondas de fibra ptica de 0.6 milmetros de dimetro cada, acoplada diretamente a pea-de-mo.

    3.2. Funo Clareamento:O revolucionrio sistema de emisso de luz composta, alia as duas

    tcnicas de clareamento foto-assistido utilizadas atualmente em termos

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    Whitening Lase II

    mundiais. Uma matriz de emissores tipo Led, gera luz azul com comprimento de onda de 470 nm, e trs emissores Led infravermelho de 0,2 Watt de potncia, gera luz com comprimento de onda de 830nm.

    Esse sistema de emisso de luz substitui o laser de argnio, uma vez que a luz gerada por ambos os equipamentos so muito similares, e descarta de uma vez por todas, o ineficiente sistema de arco de plasma, que pela gerao de aquecimento local, inadequado para qualquer procedimento odontolgico.

    A luz composta gerada fria, o que protege o tecido pulpar e evita a ocorrncia de hipersensibilidade ps-preparo. J a luz do led infravermelho alm da funo bvia de ativao do gel de clareamento, conta ainda com uma funo teraputica no sentido de controlar e prevenir a hipersensibilidade ps-preparo.

    O sistema Whitening Lase II revolucionrio tambm no aspecto procedimento, uma vez que executa o clareamento simultaneamente em todos os dentes de uma arcada (dentes anteriores). Esta caracterstica o contraponto do procedimento utilizando laser de argnio, diodo laser ou arco de plasma, onde o mesmo se d dente a dente. O resultado prtico uma reduo de 60% no tempo de procedimento, estimado agora em 40 minutos (considerando-se o isolamento absoluto da regio).

    4. INSTRUES DE OPERAO4.1. Instalao:

    Este equipamento possui sistema de chaveamento de tenso automtico, dispensando verificao das tomadas. Para acionar o equipamento, basta conectar e girar a chave liga/desliga localizada na parte traseira do console principal.

    4.2. Utilizando o Equipamento:Ao ligar o equipamento ser feito o self test automtico, onde, o

    equipamento verifica todas as suas configuraes internas de software. Em seguida, sero exibidas as telas iniciais com as informaes da empresa, modelo, nmero de srie e a seleo do idioma.

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    Pressionando a tecla ( ), o usurio poder selecionar os idiomas do equipamento: Portugus, Ingls e Espanhol.

    Logo a seguir, ser exibida a tela mostrada abaixo, com a opo ativa piscando. Para alterar a seleo corrente, utilize as teclas ( ) ou ( ) e para selecion-la, utilize a tecla central ( ).

    4.2.1. Entrando no modo AJUSTESSelecionando o modo AJUSTES, a primeira tela exibida possibilita

    escolher em qual modo o equipamento funcionar, ou seja, como laserterapia ou clareamento. Atravs das teclas ( ) ou ( ), pode-se alternar funes e, atravs da tecla ( ) ser selecionada a funo.

    4.2.1.1. Modo Laserterapia: Selecionando a operao laserterapia, h a opo de ajuste de

    parmetros dos diodos vermelho (685nm) e infravermelho (830nm) manualmente, via modo NORMAL, ou ento, utilize os valores pr-ajustados para cada terapia, atravs do modo ASSISTIDO. Por meio das teclas ( ) ou ( ) escolha a opo desejada e em seguida utilize a tecla ( ) para validar a opo.

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    4.2.1.1.1. Optando pelo modo NORMAL

    A seguinte tela ser exibida:

    Atravs das teclas ( ) ou ( ) ser possvel selecionar o laser a ser utilizado, vermelho (685nm) ou infravermelho (830nm).

    Definido o laser, a tela seguinte ser:

    Atravs das teclas ( ) ou ( ) ser possvel variar a potncia de 30mW a 100mW para ambos os laseres, lembrando que a potencia poder ser variada em passos de 5 em 5mW, obtendo sempre a potncia mnima de 30mW e mxima de 100mw.

    Definido a potncia, a tela seguinte ser:

    - Optando pelo modo Contnuo:A tela a seguir ser:

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    Nesta tela ser permitido o ajuste da dosagem, podendo ser variado de 10J/cm para dosagem mnima e 999J/cm para dosagem mxima.Para que se tenha maior conforto na escolha de dosagens mais altas, pressione constantemente as teclas ( ) ou ( ) e sua escolha ser mais rpida. J selecionado a dose, pressione a tecla ( ) para validar a funo.

    A tela a seguir ser:

    Note que o modo de operao estar piscando, em seguida pressione a tecla ( ) para validar a programao.

    Importante: Depois de efetuada toda a programao de laserterapia, o usurio dispe de duas ferramentas muito importantes, o modo Repete indicado pela letra (R) e a luz Guia indicada pelas letras (LG).

    A utilizao destas ferramentas ser muito simples. A luz Guia, indicada exclusivamente para o auxilio visual do laser Infravermelho e o modo repete ser indicado para ambos os laseres.

    - Utilizando a Funo Repete:Aps ter pressionado a tecla ( ) para validar a programao, utilize a

    tecla ( ) para ativar a funo Repete (R).

    Veja o exemplo abaixo sem o modo repete:

    Aps pressionar a tecla ( ). Note que a letra (R) indicando o modo repete aparecer do lado direito do painel, vejo o exemplo abaixo:

    No modo repete o equipamento emitir 2 bipes indicando o termino do ciclo e 5 bipes indicando o incio da repetio, sem qualquer toque no boto, o equipamento iniciar uma nova aplicao. Para interromper o ciclo em

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    qualquer estgio, pressione o boto de acionamento. Para desabilitar esta funo repita o processo descrito acima.

    - Utilizando a Funo Luz Guia (somente para laser Infravermelho)Deve-se pressionar a tecla ( ), somente aps ter efetuado todas as

    configuraes.Veja o exemplo abaixo:

    No modo luz guia, o laser vermelho ligado em baixssima potncia juntamente com o laser infravermelho, servindo como guia para a aplicao do laser infravermelho.

    - Optando pelo modo Pulsado:

    Nesta tela ser permitido o ajuste dos pulsos a ser utilizado.Atravs das teclas ( ) ou ( ) possvel variar os pulsos entre 10pps at

    200pps (Pulsos por segundo).Confirmado a seleo pressione a tecla ( ).

    A tela a seguir ser:

    Nesta tela permitido o ajuste da dosagem, podendo ser variada de 10J/cm para dosagem mnima e 999J/cm para dosagem mxima.Para que se tenha maior conforto na escolha de dosagens mais altas, pressione constantemente a tecla ( ) ou ( ) e sua escolha ser mais rpida. J selecionado a dosagem, pressione a tecla ( ) para validar a funo.

    A tela a seguir ser:

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    Note que o modo de operao estar piscando, em seguida pressione a tecla ( ) para validar a programao. Com um toque curto no boto de acionamento o equipamento ser disparado, com outro toque breve o equipamento ser desligado.

    4.2.1.1.2. Optando pelo modo ASSISTIDOA tela seguinte mostrar as terapias que j esto pr-programadas:Exemplo:

    Atravs das teclas ( ) ou ( ) ser possvel navegar entre as terapias pr-programadas. Escolhida a terapia e confirmada a escolha atravs da tecla ( ), a prxima tela a ser exibida ser a seguinte:

    Nesta tela exibida a dosagem mnima e mxima para a terapia selecionada no item anterior. Dentro dessa faixa, o profissional poder variar o valor da dosagem atravs das teclas ( ) ou ( ).

    Com todos os ajustes definidos, pressione a tecla ( ) para validar a programao. Com um toque curto no boto de acionamento o equipamento ser disparado, com outro toque breve o equipamento ser desligado.

    4.2.1.2. Optando pela funo Clareamento Dental

    Ao se escolher a funo Clareamento Dental, a tela exibida ser:

    O ajuste do tempo do equipamento ser efetuado em intervalos de 30 segundos a 3:00 minutos. O incremento seqencial dos ciclos de tempo se

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    dar atravs da tecla ( )

    4.2.1.2.1. Seleo do Diodo Laser Infravermelho no Modo Clareamento Neste item possvel ligar ou desligar o diodo laser infravermelho,

    utilizando para tanto, a tecla ( ) para alternar entre uma seleo e outra. Exemplo:Laser Ativo

    Laser Inativo

    Com todos os ajustes definidos, pressione a tecla ( ) uma vez para retornar ao menu inicial e uma segunda vez para habilitar o modo OPERAO.

    Obs. A luz tem um comprimento de onda de 830 nm, ou seja, na faixa do infravermelho que invisvel aos seres humanos.

    5. ESCLARECIMENTOS SOBRE O USO DO PRODUTO

    5.1. Conexo Rede Eltrica Este equipamento possui um sistema de chaveamento de tenso

    automtico, dispensando a verificao da tenso nas tomadas.

    5.2. Armazenamento e TransporteEstocar em local fresco e seco, ao abrigo de poeira e umidade, distante de

    produtos qumicos e agentes de limpeza.

    6. REQUISITOS ESSENCIAIS DE SEGURANA a) O equipamento dever ser desconectado da rede eltrica antes de ser

    limpo, a fim de evitar a exposio do usurio a choques eltricos;b) No lave o aparelho, a umidade excessiva causar problemas eltricos;c) A limpeza do equipamento consiste em passar um pano umedecido em

    soluo detergente neutra, e a seguir, um pano seco sobre o mesmo.

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    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • 6.1 Segurana A DMC Equipamentos adota os seguintes requisitos de segurana:a) Concepo do equipamento sem cantos vivos, sem partes metlicas

    expostas, sem partes mveis e sem exposio de partes eltricas;b) Indicativo de trmino do tratamento atravs de bip;c) Fornecimento de culos de proteo individual, visando proteo

    ocular tanto do paciente, do usurio e do assistente, como medida extra de segurana;

    d) Assegurar que qualquer efeito secundrio indesejvel dever constituir risco aceitvel em relao ao desempenho atribudo. Este o caso do efeito de analgesia, possvel de ocorrer, efeito este benfico sob o ponto de vista clnico;

    e) Declarao do desempenho do equipamento e de suas funes no Manual de Instrues.

    7. EFICCIA DO WHITENING LASE II

    7.1. Propriedades Qumicas, Fsicas e BiolgicasO Whitening Lase II foi projetado e sua fabricao prev assegurar os

    seguintes itens: Fabricao com materiais no inflamveis ou com aditivo anti-chama,

    comum nos plsticos de engenharia; Equipamento no invasivo e no possui especificao de interao

    qumica ou biolgica com tecidos vivos.O Whitening Lase II no gera calor, portanto no oferece riscos de

    inflamabilidade. No h emisso ou perda de substncias pelo mesmo.

    7.2. Infeco e Contaminao MicrobianaNo aplicvel.

    7.3. Propriedades Relativas Fabricao e ao Meio AmbienteNo h uso prescrito de outros equipamentos em conexo ou como

    acessrio ao Whitening Lase II, alm dos citados neste Manual de Instrues.

    O Whitening Lase II projetado e fabricado de forma que: No haja riscos relativos suas caractersticas fsicas, devido a seu

    design, com cantos arredondados e sua constituio, com o uso de materiais leves;

    No haja qualquer influncia do ambiente, tais como variaes de campos eletromagnticos, temperatura, presso, respingos de gua e outras

    9Whitening Lase II

    Manual de Instrues

  • solues de uso normal em odontologia, medicina e fisioterapia, nas condies normais de funcionamento do equipamento. O equipamento permaneceu sob testes durante 3 semanas initerruptas, submetido s variaes ambientais, exposio a celulares e ligao de monitores de vdeo e computadores, sem influncia sobre seu funcionamento;

    No haja riscos de interferncia recproca em outros equipamentos ou instrumentos de uso comum em odontologia, medicina e fisioterapia. Nos testes realizados em campo, o equipamento permaneceu ligado durante 3 semanas e no houve indcios de que campos magnticos, influncias eltricas externas, descargas eletrostticas, presso, temperatura ou variaes de presso normais no ambiente tenham afetado o bom funcionamento do equipamento ou de outros dispostos no ambiente;

    O equipamento foi concebido para sofrer intervenes de manuteno quando necessrio, no havendo riscos de descalibrao por ausncia desta atividade. O equipamento no oferece riscos de exploso ou ignio de gases inflamveis. No h circuitos expostos ou gerao de aquecimento excessivo ou muito rpido.

    7.4. Proteo Contra Radiaes

    7.4.1. Requisitos GeraisO Whitening Lase II foi projetado e sua fabricao concebida de modo

    que se reduza ao mnimo compatvel com a finalidade esperada, qualquer exposio dos pacientes, operadores e outras pessoas s radiaes de luz, sem que isto limite a aplicao dos nveis adequados.

    7.4.2 Radiao IntencionalO Whitening Lase II no apresenta nveis perigosos de radiao, j que a

    potncia da radiao distribuda por uma rea, propiciando uma radiao intencional.

    7.4.3 Radiao No IntencionalO equipamento dispe de um conjunto de emissores que conduz a luz at

    a rea desejada, no havendo propagao de radiao refletida, difusa ou de escape.

    7.4.4. Instrues de UsoAs instrues de uso do Whitening Lase II mencionam os nveis de

    radiao totais, bem como os comprimentos de onda utilizados pelos Lasers.

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    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • 7.4.5. Radiaes IonizantesNo aplicvel.

    7.4.6. Precaues a Serem Adotadas em caso de Alterao do Funcionamento do Whitening Lase II

    O Whitening Lase II, incorpora sistemas eletrnicos programveis projetados de forma que se garanta a repetibilidade, confiabiliade e eficcia destes sistemas, em consonncia com a utilizao a que se destinam. Na eventualidade de uma falha do sistema que impea o desligamento do Laser, facilmente pode-se girar a chave liga/desliga, a qual inserida na parte traseira do equipamento, impedindo assim, o funcionamento do mesmo.

    Um sistema adicional de bips foi introduzido como alerta de tempo de aplicao, permitindo ao profissional seu monitoramento. No h no equipamento fonte de energia interna ou externa da qual dependa a segurana dos pacientes. O equipamento no especificado para monitorar parmetros clnicos dos mesmos.

    7.4.7. Proteo Contra Riscos EltricosO Whitening Lase II possui uma arte externa fabricada com isolante

    eltrico. No h partes metlicas ou condutivas expostas, minimizando riscos de choques eltricos.

    7.4.8. Proteo Contra Riscos Mecnicos e TrmicosO Whitening Lase II foi projetado de modo que os pacientes ou

    operadores estejam protegidos de riscos mecnicos. O equipamento compacto com manpulo ergonmico que se ajusta a mo do profissional. No produz vibraes mecnicas e pelo seu princpio de funcionamento no exige ventilao forada, praticamente no gerando rudos sonoros. Os terminais e conectores do Whitening Lase II so embutidos, o cabo atende s normas da ABNT e Inmetro, conforme especificao do fabricante. O equipamento no apresenta aquecimento externo em nenhuma de suas partes de contato para manuseio.

    7.4.9. Proteo Contra Riscos que Podem Afetar o Paciente O projeto e a fabricao do Whitening Lase II prev o fornecimento de

    energia ao paciente e o fluxo regulado pela caracterstica do laser utilizado, mantida com preciso suficiente para garantir a segurana do paciente e do operador. No h variao de energia, sendo ela estvel ao longo do tempo, conforme programa selecionado. A fonte possui corrente limitada, no

    11Whitening Lase II

    Manual de Instrues

  • havendo riscos de sobre-alimentao dos Lasers.

    7.4.10. As funes do Equipamento esto Indicadas no ProdutoO Whitening Lase II possui as instrues necessrias para seu uso ou

    indicaes de controle ou regulagem mediante um sistema de toques. As funes possuem indicaes visuais e informaes podem ser consultadas no display.

    8. LASERTERAPIA

    8.1 IntroduoA terapia laser mais uma opo de tratamento que pode ser oferecido

    ao paciente na clnica diria. Observa-se que clnicos de todas as reas esto se integrando cada vez mais a essa nova ferramenta de trabalho.

    Como em qualquer tcnica, porm, fundamental que se conhea bem os princpios bsicos envolvidos principalmente porque os efeitos e o mecanismo de ao do laser so muito mais complexos do que, por exemplo, os de uma luz ultravioleta ou de um aparelho de ultra-som.

    Como toda terapia, para que possa ser bem empregada e para se chegar a resultados satisfatrios no tratamento, imprescindvel conhecer bem alm da tcnica, a patologia e o perfil do paciente, o que s se consegue com uma boa anamnese e um minucioso exame clnico.

    A primeira varivel envolvida na tcnica de laserterapia est relacionada escolha do comprimento de onda que ser utilizado. Existem duas famlias de laseres disponveis no mercado, sendo a mais verstil a famlia dos comprimentos de onda localizados na faixa do infravermelho prximo (de 790 a 1064nm), porm a famlia mais estudada est situada na faixa do vermelho visvel (de 635 a 685nm). A famlia dos laseres vermelhos tem comportamento melhor para procedimentos envolvendo tecido mole e a famlia dos laseres infravermelhos tem comportamento melhor para procedimentos envolvendo tecido duro, porm ajustados a dosimetria, ambos podero ser usados de forma indistinta.

    Uma das variveis mais relevantes para o processo de laserterapia a dose ou energia e a fluncia, que nada mais do que a quantidade de energia (expressa em Joules) aplicada sobre uma determinada rea (expressa em centmetros quadrados). Os primeiros protocolos consideravam que, independentemente da dimenso e configurao do feixe de luz laser, essa luz

    2se espalhava atravs do tecido abrangendo uma rea de 1 cm e essa seria a rea a ser considerada para o clculo da fluncia. Essa metodologia de clculo

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    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • tem sido abandonada, visto que esse espalhamento da luz laser ocorre de maneira distinta em tecido mole e tecido duro, ou em tecido mole pigmentado e tecido mole sem pigmentao. Portanto, considerar uma rea

    2padro de 1 cm , no garante um protocolo estvel. Recentemente, tem sido utilizada a rea da seco transversal do feixe

    de luz laser para o clculo da Fluncia, visando garantir protocolos estveis. 2Assim, onde anteriormente utilizava-se rea de 1 cm , hoje se utiliza reas

    muito menores, pois a rea do feixe de luz laser cerca de vinte vezes menor 2do que 1 cm , o que no interfere em nada na quantidade de luz depositada no

    tecido (dose ou energia) porm implicar na correo das tabelas de fluncia atravs de um fator multiplicador prximo de 20. Desse modo, as fluncias

    2recomendadas de 1 a 6 J/cm , calculadas atravs da nova metodologia, sero 2corrigidas para 20 a 120J/cm . Apesar destes parmetros servirem de base de

    referncia, caber ao clnico definir a dose e a fluncia para cada paciente, levando-se em considerao o tipo de leso, sua profundidade, seu tempo de durao (se crnica ou aguda), o tipo de tecido, a idade do paciente e sua condio sistmica, entre outros itens analisados na anamnese.

    Outro fato a considerar que, quando se deseja um efeito antiinflamatrio, antes de estimar a dosimetria (dose ou energia) a ser utilizada, importante a avaliao do estado da rea. Nas inflamaes agudas, deve-se utilizar uma dosimetria baixa; nas subagudas, uma dosimetria mdia, e nas crnicas uma dosimetria mais alta.

    O nmero de sesses que empregamos na maioria dos tratamentos aqui apresentados varia de 1 a 10. A freqncia de aplicaes varia entre uma e duas vezes por semana, e em alguns poucos casos, aumentamos essa freqncia para trs vezes por semana. Se aps as duas primeiras aplicaes no observarmos nenhum tipo de recuperao ou melhora, aconselhvel que se reavalie as doses e fluncias empregadas.

    8.2. IndicaesDe um modo geral, o laser teraputico tem uma srie de indicaes,

    podendo ser usado isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, sempre que se necessite efeito local (j que estimula a microcirculao, bem como o trofismo celular local), ou ainda quando se necessite efeito teraputico geral.

    8.2.1. Alvio da dor (efeito antilgico)Promove o alvio de dores de diversas etiologias, incluindo

    hipersensibilidade dentinria, dores de origem pulpar, dores nevrlgicas,

    13Whitening Lase II

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  • dores em tecido mole, mialgias, dores de pr e de ps-operatrio. Alm dessas aplicaes diretas, existem autores que preconizam sua aplicao em determinados pontos de acupuntura para o alvio indireto de diversos tipos de dor. Podemos ainda utilizar o laser teraputico para irradiar pontos gatilho em dor miofacial, como meio eficaz de tratamento de dor orofacial.

    8.2.2. Reparao tecidual (efeito bioestimulador do trofismo celular)A fotobioestimulao por laser tem sido empregada de maneira bastante

    eficaz em tratamentos de condies de necrose pulpar, aps o tratamento endodntico do elemento dental acometido, bem como nos casos de leses traumticas, virticas ou no ps-operatrio, promovendo uma reparao tecidual mais rpida e com padro de qualidade histolgica superior.

    8.2.3. Reduo de edema e de hiperemia (efeito antiinflamatrio, antiedematoso e normalizador circulatrio)

    Podemos utilizar o laser em polpa durante o tratamento de corte ou desgaste do tecido dental, para eliminar a pulpite transitria que se instala aps esse tipo de tratamento. Recomendamos a sua utilizao imediatamente aps o procedimento de dentstica ou de preparo para prtese, com a finalidade de reduzir a inflamao e com subseqente minimizao da dor. tambm indicada a sua aplicao em ps-operatrio de procedimentos no campo da periodontia, assim como no ps-operatrio de cirurgia oral menor, principalmente se esta for traumatizante ou complicada.

    8.3. Comentrios GeraisPodemos trabalhar com o laser teraputico na clnica diria, adotando

    uma das trs tcnicas disponveis: tcnica puntual, tcnica de varredura manual ou tcnica de varredura utilizando scanner.

    A tcnica puntual aquela em que irradiamos ponto a ponto (o ponto ter a rea exata da seco transversal do feixe de luz laser, que normalmente coincide com a rea da ponteira, sonda ou pea-de-mo do aparelho); a aplicao em cada ponto tem uma durao previamente determinada, sendo recomendado um distanciamento de cerca de 1 cm entre os pontos, para leses de grande extenso.

    A tcnica de varredura aquela em que se varre com o laser, toda a rea a ser tratada. Na varredura com a utilizao de scanner, as aplicaes so realizadas sobre uma determinada regio, onde o tempo de exposio previamente fixado e o aparelho, atravs de um mecanismo controlado por um computador, desloca continuamente o feixe laser sobre a regio em

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  • tratamento. Uma vez determinada tcnica de aplicao que ser empregada, deve-

    se definir ainda, se a aplicao se dar por contato ou no-contato. As vantagens da aplicao por contato so muitas, entre elas a maximizao da densidade de potncia no tecido alvo e a minimizao da reflexo da luz. Outro fato importante o perpendicularismo do feixe de luz laser no momento da aplicao. Para isso, importante que a ponteira do aparelho esteja formando um ngulo de 90 graus com o tecido alvo, garantindo assim, que a densidade de energia absorvida seja efetiva, pois dificultar a reflexo da luz, minimizando a perda de energia.

    Utilizaremos a tcnica puntual com aplicao por contato, com a ponteira posicionada o mais perpendicularmente possvel em relao ao tecido alvo.

    Preparo da pele Existem casos em que devemos fazer a aplicao do laser teraputico de maneira extra-oral. Nestes casos, encontramos pacientes que possuem a pele extremamente gordurosa ou com higiene muito precria, e alguns pacientes do sexo feminino que usam maquiagem excessiva. Nesses pacientes, importante fazer uma limpeza prvia da superfcie, livrando-a de lipdios e/ou impurezas que poderiam comprometer o tratamento, seja devido reflexo da luz laser sobre a camada de gordura, seja por funcionar como barreira interao laser-tecido.

    Deve-se limpar a pele utilizando antissptico ou solues apropriadas; pode-se ainda, lav-la com sabonete comum e secar.

    8.4. Indicaes ClnicasEste mdulo tem um carter orientativo baseado em nossa experincia

    clnica e em numerosos trabalhos cientficos internacionais. O clnico poder variar ou modificar as dosimetrias propostas, levando sempre em considerao o tipo de tecido, as condies da leso e as caractersticas do paciente, respeitando os parmetros de dosimetria mxima e mnima preconizados.

    Relacionamos a seguir, as enfermidades mais rotineiras da clnica odontolgica, entretanto, sabe-se que o laser teraputico pode ser utilizado em diversas especialidades clnicas com timos resultados.Importante: Todas as dosimetrias (dose ou energia) e fluncias aqui recomendadas foram calculadas segundo a nova metodologia (fluncias

    2variando de 20 a 120 J/cm ). Caso o clnico decida utilizar a metodologia antiga 2(fluncias variando de 1 a 6 J/cm ), basta corrigir a rea na equao do clculo

    da Dosimetria.

    15Whitening Lase II

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  • 8.4.1. Afta (lcera Aftosa Recorrente)O laser teraputico ser usado para aliviar a dor nesses quadros,

    aumentar a imunidade local do paciente e minimizar o tempo de cicatrizao da leso.

    Sabe-se que as aftas, que no sejam traumticas, repercutem uma importante manifestao sistmica (uns poucos pacientes com afta tm deficincias hematolgicas, particularmente da vitamina B12, outros apresentam quadro clnico de imunodepresso ou estresse psicolgico, e alguns do sexo feminino, relatam ocorrncia relacionada ao ciclo menstrual). O laser teraputico no tem efeito diretamente curativo, mas atua como importante agente antilgico, e favorece de maneira bastante eficaz a reparao tecidual da regio lesada. Muitos autores constataram a eficcia do laser de diodo e de HeNe contra essa afeco.

    A dosimetria muito variada, podendo o clnico inclusive basear-se no relato imediato do paciente como parmetro de ajuste. Quando o mesmo acusar notria reduo da dor, o clnico sabe que encontrou a dosimetria mais indicada.

    Tipo de Laser: VisvelComprimento de onda: 635 a 685nm

    2Fluncia: 60 J/cmDose (energia): 1,3 J

    8.4.2. AlveoliteA aplicao do laser teraputico diretamente aps extraes

    recomendado como tratamento preventivo contra o surgimento de Alveolites. Caso a Aveolite j esteja instalada, recomenda-se a aplicao do tratamento convencional (tanto para a mida como para a Seca), seguido da aplicao do laser antes do tamponamento com algum tipo de medicamento.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 90 J/cmDose (energia): 2,0 J

    8.4.3. AnestesiaExistem pacientes que apresentam certa dificuldade para que a anestesia

    se instale de maneira efetiva. Preconiza-se aqui dose de 1,3 J utilizando fluncia de 60J/cm sobre o pice do dente, onde ser introduzido diretamente o anestsico. A microcirculao na regio ser incrementada, o que far com que o anestsico seja mais rapidamente absorvido, porm o

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    Whitening Lase II

  • clnico ter uma reduo no tempo de durao dessa anestesia, o que poder trazer conseqncias indesejveis. Por outro lado, essa situao conveniente para os pacientes que querem livrar-se rapidamente da sensao de anestesia, aps a finalizao do tratamento.

    Observao: A aplicao do laser teraputico poder ocorrer aps a aplicao do anestsico, diretamente sobre o ponto onde foi introduzida a agulha (nos casos de anestesia infiltrativa).

    Outra aplicao do laser teraputico seria como pr-anestsico para as anestesias dolorosas, como as intrapulpares. Recomenda-se aplicar entre 2,6 J utilizando fluncia de 120 J/cm diretamente na cavidade pulpar, antes de introduzir-se a agulha.

    Pode-se ainda utilizar o laser teraputico nos casos de complicaes ps-anestsicas, tais como:

    - Dor gerada aps uma anestesia intraligamentar, sugere-se aplicar 2,6 J utilizando fluncia de 120J/cm sobre a papila, a fim de reduzir a dor.

    - Casos em que inadvertidamente lesou-se um vaso, pode-se minimizar o edema aplicando-se 2,0 J utilizando fluncia de 90 J/cm sobre a regio, de forma intraoral e extraoral.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 a 120 J/cmDose (energia): 1,3 a 2,6 J

    8.4.4. Bioestimulao sseaO laser teraputico pode ser utilizado para bioestimulao ssea em

    diversos campos na Odontologia.Em Cirurgia Oral Menor, nos casos de fraturas, no s acelera o tempo de

    reparao, como tambm melhora sua qualidade histolgica. Em casos de fratura do esqueleto facial, a dose (energia) preconizada varia de 2,0 a 2,6 J utilizando fluncia de 90 a 120 J/cm, sendo que a aplicao dever ser feita sobre a regio da fratura, programando-se 2 sesses por semana, com intervalo de 2 dias entre elas, durante um perodo mdio de quatro semanas.Em Endodontia utilizamos o laser teraputico para regenerao de leses periapicais de difcil soluo e que no respondam a tratamentos convencionais. Adota-se a aplicao puntual sobre o pice (ou diretamente sobre a leso), o mais perpendicular possvel ao longo do eixo do dente, seguindo o mesmo protocolo descrito anteriormente. claro que os procedimentos rotineiros de clnica endodntica (como o retratamento do canal) devero ser fielmente respeitados.

    17Whitening Lase II

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  • Em Periodontia indica-se o uso do laser teraputico em pacientes portadores de reabsores radiculares. Aps o tratamento prvio periodontal, faz-se a aplicao sobre a regio de perda ssea, utilizando-se dose (energia) 2,6 J utilizando fluncia de 120J/cm. As sesses devero ser dirias, sendo que o tratamento dever ser concludo numa mdia de 10 sesses.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 90 a 120 J/cmDose (energia): 2,0 a 2,6 J

    8.4.5. CrieQuase a totalidade dos procedimentos em Dentstica provoca algum tipo

    de trauma na polpa dental. O dente submetido a variaes trmicas, vibraes e influncias qumicas advindas do material de forramento e/ou do material restaurador. A sensibilidade ps-preparo cavitrio poder ser eliminada administrando-se 2,0 J utilizando fluncia de 90 J/cm ao longo de todo o preparo, antes da restaurao. Caso o dente j esteja restaurado, preconiza-se a aplicao do laser na face vestibular do dente, perpendicularmente cmara pulpar. No caso de uma restaurao do tipo coroa total, preconiza-se a aplicao do laser no sentido ocluso-apical de toda a raiz dental. Ainda no caso da Dentstica, quando se tem uma papila ferida pelo uso do porta-matriz, pode-se 0,7 J utilizando fluncia de 30 J/cm sobre a papila para eliminar a sensao de desconforto, alm de minimizar o tempo e melhorar a qualidade da reparao tecidual.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 90 J/cmDose (energia): 2,0 J

    8.4.5. DorO processo de Dor quase sempre est associado a procedimentos

    utilizados em Odontologia, e certamente, qualquer iniciativa no sentido da diminuio deste processo, muito valorizada pelos pacientes.O laser teraputico pode contribuir muito no sentido de prevenir ou diminuir a dor, seja na etapa pr-procedimento, como tambm durante o procedimento clnico.

    De um modo geral, dosimetrias altas so necessrias, a fim de obtermos efeito imediato em processos que envolvem dor aguda. Um caso de Alveolite,

    2por exemplo, poder exigir pelo menos 2,6 J utilizando fluncia de 120J/cm ,

    18

    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • apenas para alvio da dor. Dores menos pronunciadas, tais como feridas causadas por Herpes, tambm podero requerer 2,0 J utilizando fluncia de

    2 90J/cm para desaparecimento completo da sintomatologia dolorosa. Dores leves causadas por procedimentos clnicos simples, podero ser suprimidas

    2com doses (energia) de 1,3 J utilizando fluncia de entre 60 J/cm . Paradoxalmente, existem razes para os autores acreditarem que as altas

    dosimetrias utilizadas para alivio da dor aguda, causam uma overdose prejudicial no processo de bioestimulao (podero inibir o processo de reparao tecidual), porm a escolha simples, uma vez que controlar a dor ter sempre prioridade.

    A dor poder significar mais do que simplesmente sofrimento para o paciente, podendo tambm ser um obstculo para qualquer tipo de tratamento. Dor proveniente de disfunes da ATM, impediro que o paciente abra suficientemente a boca, a fim de que um ajuste oclusal possa ser efetuado. Dores musculares no pescoo ou nas costas podero impedir que o paciente se deite.

    Em todos estes casos, reduzir a dor significar poder prosseguir com os procedimentos usuais na clnica odontolgica.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 a 120 J/cmDose (energia): 1,3 a 2,6 J

    8.4.6. EdemasO surgimento de edema de maior ou menor dimenso inerente

    execuo de procedimentos cirrgicos. Desse modo, recomendvel a aplicao do laser teraputico imediatamente aps a cirurgia, utilizando-se doses (energia) variando entre 1,3 e 2,0 J utilizando fluncias entre 60 e 90J/cm. O efeito anti-edematoso, est baseado na dilatao dos vasos linfticos, sua ativao e na reduo da permeabilidade dos vasos sanguneos.

    Altas doses so preconizadas para os casos em que o edema j esteja instalado (2,6 J utilizando fluncia de 120 J/cm).

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 a 120 J/cmDose (energia): 1,3 a 2,0 J

    8.4.7. EndodontiaRecomenda-se utilizar o laser teraputico como manobra preventiva, nos

    19Whitening Lase II

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  • casos em que se sabe que o dente teve algum trauma durante o procedimento clnico, como uma sobre-instrumentao e poder vir a apresentar sintomatologia dolorosa. Nesses casos, aps o procedimento endodntico, o paciente costuma relatar dor ou sensao de desconforto. Preconiza-se aplicar doses entre 1,3 e 2,0 J utilizando fluncias entre 60 e 90J/cm sobre a regio do pice lesado.

    Em capeamentos pulpares pode-se utilizar o laser devido s suas propriedades analgsica, cicatrizante e antiinflamatria. Costuma-se realizar as manobras rotineiras e, antes da colocao do material de capeamento, aplica-se o laser, diretamente sobre a regio a ser tratada, utilizando uma dose de 2,0J e fluncia de 90J/cm.

    O laser teraputico pode, em alguns casos, ser usado para diagnosticar e tratar a dor difusa causada por Hiperemia Pulpar. Irradiando-se o laser sobre o pice das razes suspeitas, individualmente, uma reao de dor emanar do dente que a fonte do problema. A reao de dor provavelmente causada pelo aumento do fluxo de lquido atravs de uma abertura estreita da raiz, que no consegue dar vazo a este fluxo, efeito esse causado pela exposio ao feixe laser.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 a 90 J/cmDose (energia): 1,3 a 2,0 J

    8.4.8. ExtraoAps a extrao dental, o alvolo poder ser irradiado diretamente, com

    o laser infravermelho, beneficiando conjuntamente a parede ssea bucal e a lingual. Reduo de edema, menor desconforto ps-operatrio e regenerao mais rpida, sero conseqncias ao aplicarmos dose (energia) de 2,6 J utilizando fluncia de 120 J/cm.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 120 J/cmDose (energia): 2,6 J

    8.4.9. GengiviteAs gengivites devero ser tratadas convencionalmente, atravs da

    remoo da placa bacteriana, alm da orientao de escovao ao paciente. O laser teraputico, entretanto, poder ser utilizado como tratamento coadjuvante, de modo a auxiliar e acelerar o processo de cicatrizao e

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    Whitening Lase II

  • reparao tecidual, sobretudo em pacientes imunodeprimidos.A aplicao ser efetuada sobre pontos localizados a 3 mm aqum da

    papila, regio de origem da irrigao. A dose utilizada varia conforme o grau da leso. Em mdia preconiza-se dose (energia) de 2,0 J utilizando fluncia de 90J/cm por papila, com uma ou duas sesses por semana.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 90 J/cmDose (energia): 2,0 J

    8.4.10. Herpes SimplesO Herpes Simples (VHS1) uma enfermidade comum na clnica

    odontolgica, de difcil soluo teraputica e que causa grande desconforto e dor para o paciente.

    O resultado do tratamento depende do estgio do ciclo do vrus em que o clnico vai atuar. Quanto mais tarde o tratamento for iniciado, mais pobres sero os resultados. Os melhores resultados que se podem lograr nesse tipo de leso so obtidos quando se intervm no seu estgio prodrmico. Os pacientes portadores do VHS1 tem seu lugar favorito de manifestao. Alm disso, o paciente sente um prurido ou um ardor caracterstico antes da erupo das vesculas, e assim pode prever onde a leso ir se manifestar. nessa fase que a aplicao do laser teraputico mais recomendvel, porque clinicamente sabe-se que a irradiao desfavorece a erupo das vesculas. Alguns autores recomendam a aplicao do laser na fase de vescula, pois quando h o afloramento do vrus, e acredita-se que irradiando-as nessa fase, aumentar-se- a imunidade do paciente. Entretanto, no existe nenhuma comprovao cientfica na literatura vigente sobre essa variao de tratamento.

    A grande maioria dos autores, atravs de diversos trabalhos publicados, comprovam que a irradiao do laser nessa fase de vescula, estimula o vrus. Entretanto observa-se clinicamente em alguns pacientes um efeito antiviral aps a irradiao do laser, e os autores presumem que esse efeito observado devido ao efeito estimulante da imunidade desse paciente.Em qualquer fase desta enfermidade em que se aplique o laser, existir ao analgsica, regenerativa e reparadora bastante eficaz, ainda que em cada fase essas aes ocorrero de maneira distinta. E mesmo nos estgios mais avanados da manifestao da leso, como a fase ps-erupo e rompimento das vesculas, pode-se aplicar o laser com a finalidade de diminuir os sintomas (dor, prurido e aspecto desagradvel), alm de acelerar o processo

    21Whitening Lase II

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  • de reparao tecidual.A dose ideal poder ser determinada pela reao do prprio paciente,

    sendo que a mdia nesses casos, de 2,0 J utilizando fluncia de 90 J/cm. A aplicao dever ser realizada diariamente, na fase de prurido, a cada trs dias na fase de vescula, prosseguindo com as aplicaes at a total cicatrizao da leso.

    Existem trabalhos onde podemos observar que caso as crises de Herpes sejam tratadas sistematicamente com o laser teraputico, o intervalo entre elas tende a aumentar, e a intensidade da manifestao tende a diminuir.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 90 J/cmDose (energia): 2,0 J

    8.4.11. Herpes ZosterO Herpes Zoster uma leso ainda mais complexa, que leva a uma

    condio clnica atemorizante, seja pela dor aguda que ele causa nos pacientes, seja pelos longos perodos de dor subseqentes cicatrizao. A dor ps-herptica muito comum em pacientes idosos ou imunodeprimidos e tem uma difcil soluo clnica. Quando o Herpes Zoster atinge o nervo trigmeo, o paciente apresenta dificuldade para fechar os olhos, deglutir, sente dificuldade no controle motor da regio afetada, alm de sensao de pulpites generalizadas. O laser teraputico alivia muito essa sintomatologia, alm de atuar na fase ps-erupo das vesculas, diminuindo a dor e prevenindo as nevralgias ps-herpticas .

    A aplicao feita exatamente como no Herpes Simples, s que nesse caso irradiando-se o longo eixo do ramo nervoso acometido. Nos casos de nevralgia ps-herptica deve-se proceder da mesma forma que um caso de nevralgia de trigmeo (ver tpico Nevralgia de Trigmeo).A dose (energia) a ser aplicada tambm depende da resposta do paciente, mas a mdia nesses casos de 2,0 J utilizando fluncia de 90J/cm em pontos distribudos sobre o trajeto do ramo nervoso acometido. A aplicao feita diariamente at a erupo das vesculas; aps essa fase, a cada trs dias, at a total cicatrizao da leso.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 90 J/cmDose (energia): 2,0 J

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    Whitening Lase II

  • 8.4.12. Hipersensibilidade DentinriaEste um dos maiores desafios a que pode estar exposto um clnico. O

    problema que em quase todos os procedimentos de nossa clnica geral diria, submetemos o paciente a esse tipo de problema. Existem inmeros tipos de hipersensibilidade dentinria: aquela provocada aps uma raspagem radicular; a que ocorre aps um ajuste oclusal rotineiro; a que o paciente relata aps o simples preparo cavitrio para uma restaurao convencional; at aquelas mais complicadas, em que o paciente tem uma grande exposio do colo dental, muitas vezes com exposio do limite amelo-cementrio.

    Na hipersensibilidade de colo devemos orientar o paciente para uma escovao correta e verificar a causa (excesso de escovao, bruxismo, alimentao cida excessiva, etc.) para alert-lo. Nesse caso, o laser teraputico ter dois tipos de ao. Ao imediata em que o paciente relata uma analgesia j no momento da aplicao (e dessa forma que descobriremos a dosimetria ideal para cada paciente). Faz-se um isolamento relativo e aplica-se um jato de ar. Primeiramente faz-se um teste trmico, para verificar se de fato o dente est com hipersensibilidade ou se j possui algum tipo de leso irreversvel, caso onde o laser no indicado. Logo aps, inicia-se a aplicao do laser o mais perpendicularmente possvel em relao ao dente, em um ponto central, sobre a face vestibular, abrangendo toda a superfcie vestibular na altura do limite amelo-cementrio; em dentes mais robustos, faz-se outra aplicao sobre a regio lingual ou palatina. Verifica-se a efetividade da dosimetria utilizada, aplicando-se outro jato de ar: o paciente no dever sentir mais dor. A dosimetria que utilizamos nesse caso, de 2,0 J utilizando fluncia de 90 J/cm por dente.

    A outra forma de ao do laser nesses casos a longo prazo, devido ao efeito de bioestimulao de dentina reparativa que aparecer em alguns dias, aps o trmino da terceira sesso de aplicao do laser.

    Nos casos de hipersensibilidade ps-preparo cavitrio, poderemos fazer a aplicao diretamente sobre o preparo, utilizando uma dose reduzida para 1,3 J utilizando fluncia de 60J/cm, ou, no caso de dente j restaurado, aplicar conforme a orientao anteriormente descrita. Em dentes portadores de coroa total, deve-se retir-la para fazer a aplicao (caso ela esteja cimentada provisoriamente), ou caso isso no seja possvel, aplica-se o laser sobre a regio do pice dental.

    Os dentes que no responderem a esse tratamento aps duas aplicaes, sero srios candidatos Endodontia, e este fato pode inclusive ser utilizado como diagnstico diferencial.

    Tipo de Laser: Infravermelho

    23Whitening Lase II

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  • Comprimento de onda: 790 a 1064nm2Fluncia: 60 a 90 J/cm

    Dose (energia): 1,3 a 2,0 J

    8.4.13. Lquem PlanoSabe-se que o Lquen Plano est associado a uma condio sistmica de

    imunodepresso ou de estresse emocional. de fundamental importncia orientar o paciente sobre a necessidade de fazer-se um tratamento coadjuvante com complexo vitamnico B e, em alguns casos, encaminh-lo a outros profissionais da rea mdica para um tratamento associado. Porm, muitas vezes o paciente relata sintomas subjetivos, como sensibilidade de determinada regio ou sensao de ardncia, que podem ser aliviados com o laser teraputico. Acredita-se que essa melhora seja decorrente da estimulao do sistema imunolgico do paciente. Nas formas erosiva, ulcerada, atrfica e vesculo-bolhosa, o paciente pode relatar dor, e o laser teraputico ir proporcionar um importante efeito antilgico.

    O modo de aplicao nesses casos ser em pontos espalhados mantendo 1 centmetro de distancia entre os mesmos, abrangendo toda a rea afetada.

    A dose recomendada de 0,7 J utilizando fluncia de 30 J/cm.Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 30 J/cmDose (energia): 0,7 J

    8.4.14. Lngua Geogrfica Esta anomalia pode ser observada em 1 a 2 % da populao. As

    aparncias clnicas variam e essas leses consistem em reas eritematosas no dorso da lngua, com descamao das papilas filiformes, cercadas por margens irregulares, branco-amareladas, bem definidas e de discreta elevao.

    Essa afeco em geral indolor, porm algumas vezes est associada a sintomas subjetivos, como sensao de desconforto, ardncia ou eventualmente dor. Para alvio desses sintomas recomenda-se utilizar dose (energia) de 1,3J utilizando fluncia de 60 J/cm. O laser teraputico dever ser aplicado sobre toda a lngua do paciente, principalmente na regio onde for relatada a sensao de desconforto.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 J/cm

    24

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    Whitening Lase II

  • Dose (energia): 1,3 J

    8.4.15. Leso Traumtica importante remover o trauma e, se necessrio, encaminhar o paciente

    para confeco de uma nova prtese. O modo de aplicao depender da extenso da leso, ou seja, se for pequena (menor ou igual a 1 cm), a aplicao acontecer sobre um nico ponto; se for grande (maior do que 1 cm), reconiza-se aplicaes sobre toda a extenso da leso a uma taxa de 1 ponto a cada 1 cm de rea atingida.

    A dose utilizada de 0,7 J e a fluncia recomendada 30 J/cm por zona, aplicada sobre o centro da leso, buscando-se um efeito analgsico, e aplicaes ao redor da leso (no caso de leses maiores) para estimular a reparao da ferida.

    Tipo de Laser: VisvelComprimento de onda: 635 a 685nm

    2 Fluncia: 30 J/cmDose (energia): 0,7 J (por ponto)

    8.4.16. OrtodontiaAlguns dias aps a instalao de arcos ortodnticos ou ativao de alas,

    um processo de dor desencadeado sobre as reas sujeitas presso e tenso. O laser teraputico, quando utilizado logo aps a instalao ou ativao

    dos referidos dispositivos, poder evitar ou minimizar tal ocorrncia. A dose recomendada de 2,6J utilizando fluncia de 120 J/cm .

    Outra conseqncia da instalao de aparatos ortodnticos o surgimento de aftas decorrentes de atrito localizado. Nestes casos, ver item especfico: Aftas.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 120 J/cmDose (energia): 2,6 J

    8.4.17. PericoronariteEssa inflamao localizada nos tecidos moles sobre um dente com

    erupo parcial pode transformar-se em uma inflamao aguda, com edema e projeo a outros tecidos adjacentes, e pode levar ainda a um quadro de trismo, linfoadenopatia e, em alguns casos, febre moderada. Para alvio desse quadro ou preveno de uma situao clnica mais complicada, pode-se empregar o uso do laser teraputico.

    25Whitening Lase II

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  • Devemos fazer uma profilaxia prvia na regio seguida de orientao de tcnica de escovao, informando ao paciente sobre a importncia de fazer uma manuteno rigorosa da higiene do local afetado. A aplicao do laser teraputico ao redor da regio afetada, melhora o quadro inflamatrio e promove analgesia. A dose recomendada de 1,3 J utilizando fluncia de 60 J/cm, fazendo-se aplicaes a cada 2 dias, num total de 3 aplicaes. O clnico dever verificar se h necessidade de estender o tratamento. Nos casos onde h projeo da inflamao poderemos fazer aplicaes ao redor da regio acometida.

    Tipo de Laser: Visvel ou InfravermelhoComprimento de onda: 635 a 685nm (visvel) ou

    790 a 1064nm (Infravermelho)2Fluncia: 60 J/cm

    Dose (energia): 1,3 J

    8.4.18. PeriodontiteNas cirurgias periodontais o laser teraputico recomendado como

    tratamento coadjuvante utilizando-se o laser infravermelho com dose (energia) de 2,6 J e fluncia de 120 J/cm sobre cada bolsa periodontal aps curetagem, e o laser visvel com dose (energia) de 0,7 J e fluncia de 30 J/cm ao longo da linha de sutura e em cada espao interproximal. Isso evitar ou minimizar o edema e a dor ps-operatria. Alm disso, o laser ativar o processo de reparao tecidual, sua angiognese, bem como melhorar a qualidade e aumentar a velocidade de regenerao ssea.

    O laser teraputico ser utilizado nestes quadros, para diminuir a hipersensibilidade ps-raspagem, que muito caracterstica e incmoda nessa fase do tratamento. A aplicao ser feita como est descrito no item Hipersensibilidade Dentinria.

    Tipo de Laser: Visvel e InfravermelhoComprimento de onda: 635 a 685nm (visvel) e

    790 a 1064nm (Infravermelho)2Fluncia: 30 e 120 J/cm

    Dose (energia): 0,7 e 2,6 J

    8.4.19. Nevralgia de TrigmeoAs nevralgias so, em geral, refratrias aos tratamentos convencionais,

    ainda que os medicamentos empregados sejam muitas vezes hipnticos fortes e utilizados em altas doses, com importantes efeitos secundrios, que excluem

    26

    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • o paciente do convvio social e impedem desempenho das atividades rotineiras. Ainda como forma de tratamento para essas enfermidades, muitas vezes os profissionais utilizam a neurotomia, uma forma de tratamento agressiva e radical.

    Como alternativa teraputica podemos empregar o laser teraputico, livre de efeitos secundrios e uma forma de tratamento relativamente rpida e eficaz.

    Todas as formas de nevralgias de trigmeo (tanto a idioptica como a secundria), podem ser tratadas com esse mtodo. A idioptica, como se sabe, de origem desconhecida e geralmente crnica. A secundria tem sua origem facilmente detectada, e em geral causada por um trauma de origem dentria, como a extrao traumtica de um dente ou a evoluo crnica de um tratamento endodntico mal sucedido. importante nesses casos fazer um tratamento coadjuvante do dente em questo, pois isso garantir a cura completa da nevralogia.

    O mais importante nos casos de nevralgia fazer-se um diagnstico preciso para detectar exatamente qual o ramo do trigmeo envolvido, assim como o(s) ponto(s) gatilho do paciente. Faz-se uma aplicao puntual percorrendo toda a extenso do ramo acometido. Esses pontos devero ser sempre eqidistantes, dispostos ao longo de todo o ramo acometido, de modo a beneficiar todo o ramo (ou ramos) em questo. A dosimetria muito varivel, de acordo com a idade e condio sistmica do paciente. Preconiza-se dose (energia) de 1,3 J e fluncia de 60 J/cm por ponto, ao longo do ramo acometido, nas primeiras trs sesses, dose (energia) de 2,0 J e fluncia de 90 J/cm nas trs sesses subseqentes e finalmente dose (energia) de 2,6 J e fluncia de 120 J/cm. O intervalo entre as sesses dever ser de 3 dias.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 a 120 J/cmDose (energia): 1,3 e 2,6 J

    8.4.20. ParestesiasAs parestesias tm diferentes etiologias e o xito do tratamento est

    diretamente relacionado com seu tempo de instalao. Quanto antes iniciarmos o tratamento, maiores as chances de obtermos a cura completa do paciente. O mais importante diagnosticar qual ramo do nervo foi afetado. Deve-se aplicar o laser de maneira puntual sobre toda a extenso do ramo acometido. Esses pontos devero ser sempre eqidistantes, dispostos ao longo de todo o ramo acometido, de modo a beneficiar todo o ramo (ou

    27Whitening Lase II

    Manual de Instrues

  • ramos) em questo. A dosimetria muito varivel, de acordo com a idade e condio sistmica do paciente. Preconiza-se dose (energia) de 1,3 J e fluncia de 60 J/cm por ponto, ao longo do ramo acometido, nas primeiras trs sesses, dose (energia) de 2,0 J e fluncia de 90 J/cm nas trs sesses subseqentes e finalmente dose (energia) de 2,6 J e fluncia de 120 J/cm. O intervalo entre as sesses dever ser de 3 dias.

    Tipo de Laser: InfravermelhoComprimento de onda: 790 a 1064nm

    2Fluncia: 60 a 120 J/cmDose (energia): 1,3 a 2,6 J

    8.4.21. Paralisia Facial de BellA Paralisia Facial de Bell uma afeco que envolve o stimo nervo

    craniano que o responsvel pelo controle dos msculos da expresso facial. Essa enfermidade tem como caracterstica o envolvimento unilateral desse nervo, e uma seqela de infeco causada por vrus. O paciente desenvolve essa manifestao clnica aps mudanas bruscas de temperatura, e a essa afeco tem um incio agudo precedido por um prdromo virtico.

    O prognstico est associado extenso do envolvimento e com a ocorrncia, no decorrer do tempo, da degenerao do nervo. Sabemos ainda que essa afeco tem resoluo espontnea, ainda que no tratada, num perodo de at um ano. Apesar disso, muito incmodo para o paciente ter que acordar de hora em hora durante a noite para lubrificar os olhos, j que no consegue fech-los, ou privar-se de certos atos sociais ou refeies com outras pessoas, por no conseguir fechar os lbios na hora de deglutir.

    Aplica-se o laser em pontos sobre a hemiface afetada, percorrendo o que seria o trajeto do nervo facial em todos os seus cinco ramos, sendo que esses pontos podero ser intra-orais ou extra-orais, dependendo da tcnica de aplicao utilizada. Caso o clnico verifique que h compresso de alguma estrutura importante, alguns pontos sobre essa regio devero ser irradiados. Preconiza-se dose (energia) 1,3 J utilizando fluncia de 60 J/cm por ponto, ao longo do ramo acometido nas primeiras trs sesses, dose (energia) de 2,0 J e fluncia de 90 J/cm nas trs sesses subseqentes e finalmente dose (energia) de 2,6 J e fluncia de 120 J/cm. O Intervalo entre as sesses dever ser de 3 dias..

    2Fluncia: 60 a 120 J/cmDose (energia): 1,3 a 2,6 J

    28

    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • 8.4.22. Queilite AngularNa maioria das vezes, esse tipo de afeco resultado de uma perda da

    dimenso vertical. Devemos orientar o paciente e encaminh-lo para uma reabilitao da ocluso, pois s assim o problema ser devidamente sanado.A aplicao ser sobre um nico ponto para as leses menores ou sobre dois ou trs pontos para as leses mais extensas. A dose (energia) preconizada de 0,7 J utilizando fluncia de 30J/cm, evitando-se aplicar mais de 2,0 J em cada zona.

    importante alertar o paciente que o sintoma tpico de que a ferida est evoluindo bem para a cura, que a leso tomar um aspecto seco e ento poder comear a sangrar, caracterizando o quadro de regenerao da zona afetada. Aps as sees de aplicao recomenda-se que o paciente lubrifique a regio com vaselina.

    Tipo de Laser: VisvelComprimento de onda: 635 a 685nm

    2Fluncia: 30 J/cmDose (energia): 0,7 J

    8.4.23. Sndrome de Dor e Disfuno da ATMNa civilizao moderna, com o advento dos talheres, a criana aprende

    desde cedo a eliminar de sua vida certos movimentos mandibulares como apreenso e corte com os dentes anteriores. Alm disso, cada vez mais os pacientes adotam uma dieta branda e pastosa, fazendo com que a mastigao ocorra de modo insuficiente e inadequado para moldagem conveniente da cavidade glenide, e estmulo correto da musculatura perioral, a fim de matur-la. Sabemos que grande parte dos pacientes possui m ocluso por falta de tratamento ortodntico correto ou ainda por necessidade de reabilitao oral. alarmante o crescimento do nmero de pacientes com esse tipo de disfuno, em geral tratada com fortes analgsicos ou corticosterides aplicados localmente, cujos efeitos colaterais nocivos so bastante conhecidos. Como alternativa teraputica eficiente temos o laser teraputico. Devemos orientar o paciente no sentido de que essa terapia eliminar a dor, relaxar a musculatura e aliviar os casos de trismo, porm o mesmo dever submeter-se um tratamento de reabilitao oral ou de ortodontia quando necessrio.

    Nesse tipo de disfuno irradiamos dois pontos diretamente sobre a regio da ATM. A dose (energia) recomendada de 2,6 J utilizando fluncia de 120 J/cm em cada ponto.

    Tipo de Laser: Infravermelho

    29Whitening Lase II

    Manual de Instrues

  • Comprimento de onda: 790 a 1064nm2Fluncia: 120 J/cm

    Dose (energia): 2,6 J

    9. ESPECIFICAES TCNICAS

    Caractersticas Eltricas: Tenso de Operao: 90V a 240V

    Emissores Visveis:Comprimento de Onda - 470nm (tpico)Comprimento de Onda - 685nm (tpico)

    Diodos Lasers Infravermelho:Comprimento de Onda - 830nm (tpico)

    Potncia Eltrica: 30W

    Condies de Operao: Temperatura: 10C - 40C Umidade Relativa: 30% - 75% Presso Atmosfrica: 700hPa - 1060hPa

    10. GARANTIA

    A. Os equipamentos fabricados e/ou comercializados pela DMC so garantidos por 24 (vinte e quatro) meses, a partir da data de compra, contra defeitos de fabricao.

    B. A garantia cobre somente defeitos de fabricao ou de materiais empregados na fabricao dos produtos. A garantia NO cobre despesas de remessa.

    C. A garantia automaticamente cancelada, caso ocorram abusos eltricos, fsicos, se as partes forem alteradas, ou se ocorrerem aplicaes diferentes daquelas para as quais o equipamento foi desenvolvido.

    D. No caso de equipamento reparado fora do perodo de garantia, a mesma s ser extendida aos componentes substitudos.

    30

    Manual de Instrues

    Whitening Lase II

  • E. As causas de defeitos mais comuns so provenientes de choques fsicos aplicados ao aparelho, casos em que a garantia cancelada.

    F. A DMC no se responsabiliza por danos pessoais ou materiais decorrentes da utilizao indevida dos equipamentos por ela produzidos e/ou comercializados, ficando a cargo do usurio providenciar medidas de segurana, a fim de evitar tais ocorrncias.

    G. A responsabilidade da DMC com relao ao uso do equipamento e suas conseqncias, se limita ao valor de reposio do mesmo.

    Fabricado por:D.M.C. EQUIPAMENTOS LTDA.Rua Sebastio de Moraes, 831 - Jardim AlvoradaSo Carlos - SP - CEP 13562-030 - CNPJ 02.827.605/0001-86

    Resp. Tc. Renaldo Massini Jr. CREA 0601706815

    Registro ANVISA:

    Nome Tcnico: Aparelho a Laser para Tratamento Odontolgico

    Assistncia Tcnica: D.M.C. EQUIPAMENTOS LTDAFone: (16) 3362-2323 - Fax (16) 3362-2320

    31Whitening Lase II

    Manual de Instrues

  • UnidadeWhitening Lase II

    Cabo A/C

    CD Clareamento CD Laserterapia

    Manual Termo de Garantia

    Whitening Lase II

    11. Lista de Componentes (Check List)

    Conferido por: Data: / /

    Aterramento

    Ateno consulte o manual

    Equipamento protegidocontra respingos de guaI P X 1

    Equipamento com proteocontra choques eltricosdevido a correntes de fugae partes metlicas comproteo terra.

    Tipo B - Classe 1

    E Q U I P A M E N T O S

    Manual de Instrues

    Sistema de Clareamento Dentale Laserterapia

    Maleta para Transportescom chave

    03 culos de Proteo

    Chave de Acionamento

    Pgina 1Pgina 2Pgina 3Pgina 4Pgina 5Pgina 6Pgina 7Pgina 8Pgina 9Pgina 10Pgina 11Pgina 12Pgina 13Pgina 14Pgina 15Pgina 16Pgina 17Pgina 18Pgina 19Pgina 20Pgina 21Pgina 22Pgina 23Pgina 24Pgina 25Pgina 26Pgina 27Pgina 28Pgina 29Pgina 30Pgina 31Pgina 32Pgina 33Pgina 34