manual metrologia STARRET MTO BÃO

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3Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

"O homem é um animal que usa ferramentas.Fraco por natureza e de pequena estatura,ele fica em pé sobre uma base quadriláterade aproximadamente 15cm quadrados,têm que se firmar sobre suas pernas afim deque os ventos fortes não o derrubem.

Contudo, ele pode usar ferramentas, podecriá-las; com elas a montanha de granito setransforma em poeira diante dele; os maressão sua rodovia lisa, os ventos e o fogo seusinfatigáveis corcéis.

Em parte alguma você o encontrará semferramentas. Sem ferramentas ele é nada,com ferramentas tudo."

Thomas Carlyle (1795 - 1881)

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4 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

ÍNDICEINTRODUÇÃO .............................................................. 5

Os Instrumentos e Regras paraMedição de Precisão ................................................. 5Primitivos Instrumentos de medição.......................... 6Instrumentos Modernos de Medição ......................... 7A Jarda e o Metro ...................................................... 7O Metro e a Polegada Internacionais ........................ 8Conheça Seus Limites .............................................. 8Vista e Tato ................................................................ 8Aproximação ............................................................. 9Cuidar dos Instrumentos ........................................... 9

MEDIÇÕES LINEARES ................................................ 10Escalas de Aço e Similares ....................................... 11Variações da Escala de Aço ...................................... 11Trenas de Precisão .................................................... 12Calibradores Corrediços ............................................ 13Paquímetros de Profundidade ................................... 13Esquadro Combinado ................................................ 14Aplicações do Esquadro Combinado......................... 15Compassos ............................................................... 16

MICRÔMETROS ........................................................... 17Como Ler um Micrômetro Starrett Graduadoem Milésimos de Polegada (0,001�) .......................... 18Como Ler um Micrômetro STARRETT Graduadoem Décimo de Milésimo de Polegada (0,0001�) ........ 19Como Ler um Micrômetro Graduado emCentésimos de Milímetros (0,01mm) ........................ 19-20Como Ler um Micrômetro Graduado emUm Milésimo de Milímetro (0,001mm) ...................... 20Como Usar, Ajustar e Cuidar de Micrômetros ........... 21Como Usar um Micrômetro de Profundidade ............ 22Como Usar um Micrômetro Interno ........................... 23Medições Rápidas ..................................................... 24Micrômetros Digitais .................................................. 24

Cabeças Micrométricas ............................................. 24Micrômetro de Bancada ............................................ 25Variedade de Micrômetros......................................... 25

INSTRUMENTOS COM NÔNIO ................................... 26Como Ler Paquímetros (em polegadas) .................... 26-27Como Ler Paquímetros (em milímetros) .................... 27Paquímetro, Medições Internas e Externas ............... 28Ajuste Fino ................................................................ 28Pontos de Referência para Compassos dePontas e Cintéis ........................................................ 28Como Cuidar de Paquímetros ................................... 29Traçadores Verticais .................................................. 29Paquímetro de Profundidade..................................... 30Paquímetro para Engrenagens .................................. 30Espessura da Corda do Dente de EngrenagemBaseado em Módulo 1mm......................................... 31Transferidor de Grau com Nônio ................................ 32Como Transferir Medidas ........................................... 33Barras Planas Retificadas ......................................... 33Escolha de Barra Plana Retificada Ideal ................... 33-34Preparação da Superfície .......................................... 34Traçagem ................................................................... 34-35Fixação de Peças ...................................................... 35-36Medição de Peças Torneadas .................................... 36Centragem da Peça ................................................... 36

MEDIÇÕES DE COMPRIMENTOS E DIÂMETROS .... 37Calibradores Telescópicos ......................................... 37-38Medição de Roscas ................................................... 38-39Medição de Ângulos .................................................. 39-40

INSTRUMENTOS DIVERSOS ...................................... 40-41RELÓGIOS COMPARADORES ................................... 42-43

Paquímetro de Profundidade com Relógio ................ 43Paquímetro com Relógio ........................................... 43-44

Mesas de Medição .................................................... 44Suporte com Relógio Comparador ............................ 44Relógios Indicadores com Fixação porRabo de Andorinha .................................................... 45Suportes com Base Magnética ................................. 45Comparadores Internos com Relógio ........................ 45-46Medidores com Relógio para Diâmetros ................... 46Medidores Especiais ................................................. 46Medidor com Relógio para Ranhuras Internas .......... 46Calibradores de Boca com Relógio ........................... 46-47Medidores para Chanfros, Furos eFuros Escareados ..................................................... 47

INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS .............................. 48-49Calibrador Eletrônico de Altura .................................. 50Indicadores Eletrônicos de Medição(Amplificadores) ......................................................... 51Calibrador Transferidor de Altura ............................... 51

COLETA DE DADOS .................................................... 52Coleta de Dados e Programas de CEP ..................... 53Programas de CEP.................................................... 53

BLOCOS PADRÃO ...................................................... 54Blocos Padrão Angulares .......................................... 55Instrumentos de Medição Ótica ................................. 55

DESEMPENOS ............................................................. 56

PROJETORES DE PERFIL .......................................... 57Sistema de Visão ....................................................... 58

SISTEMAS DE MEDIÇÃO ÓPTICO EPOR VÍDEO .................................................................. 59

Fatos a Respeito de Ajustagens ................................ 60Limites ....................................................................... 60

CORTES ESQUEMÁTICOS ......................................... 61

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5Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

INTRODUÇÃOEste livreto é dedicado pr imeiramente aos estu-dantes de escolas v ocacionais e aos aprendiz esdos cursos de treinamento industrial. Nós espera-mos com isto aliviar a carga daqueles que com pa-ciência, dedicação e compreensão ensinar am amuitos jovens estudantes e aprendizes a trabalhardireito e com precisão.

Este livreto não pretende descrever todos os ins-trumentos de medição existentes. Para esta fina-lidade nós podemos dar uma sugestão melhor queé o catálogo STARRETT nº B32, o qual ao longode muitos anos tem sido o guia de compr as e li-vro de consultas dos usuár ios de ferramentas.

Seu distribuidor STARRETT o fornecerá graciosa-mente, e se você ainda não o fez, sugerimos quenão perca esta opor tunidade de adquir i-lo. Vocêencontrará nele uma inestimável fonte de informa-ções, não apenas sobre f erramentas, mas sobremil e um outros itens que nós fornecemos.

Por mais de 130 anos de fabricação de ferramen-tas de precisão, a STARRETT tem estimulado aelevação dos padrões de mão de obr a ajudandoaprendizes a conhecer as f erramentas e comousá-las eficientemente.

A STARRETT ajuda os principiantes a aprenderemseu ofício através de seus “jogos para aprendizes”a preços acessíveis, que fornecem as ferramentasindispensáveis para o seu começo . O programaeducacional da STARRETT foi criado para dar aoinstrutor um bom programa global de estudo, quepode ser utilizado na sala de aulas, no trabalho ouem casa. Concluindo, convidamos artesãos mecâ-nicos, instrutores vocacionais, supervisores detreinamento industrial e educadores particulares autilizarem estes valiosos meios de treinamento emseus programas de aulas.

Procure seu distr ibuidor STARRETT para outrasinformações a respeito do material educacional deque dispomos, ou escreva-nos:

STARRETT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.Avenida LAROY S.STARRETT, 1880CAIXA POSTAL 171CEP 13306-900 - ITU - SP

Os Instrumentos e Regras paraMedição de PrecisãoA produção em sér ie requer medições precisas .Todas as partes de um produto qualquer tem queser substituíveis. A uniformidade é assegurada econtrolada através de cada operação por equipa-mento de medição preciso.

Do desenho ao conjunto acabado , a medição deprecisão é o guia da perfeição. Para medições deprecisão, o mecânico experiente, o ferramenteiroe o inspetor devem ter instrumentos precisos, pro-duzidos com mater iais de qualidade, cuidadosa-mente manufaturados e r igorosamente inspecio-nados, para assegurar confiança duradoura.

Instrumentos de medição precisos nas mãos demecânicos experientes resultam num trabalho pró-ximo da perfeição.

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6 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Primitivos Instrumentos demediçãoPrecisão nem sempre f oi associada a medição .Nos primórdios da civilização, o homem começoua usar partes do seu corpo para estimar medidas,e por volta de 6000 a.C. de tais medições evoluiu-se finalmente para a polegada, mão , palmo, pé,cubito, jarda e br aça, os pr imeiros padrões demedida.

Os instrumentos do passado não demanda vamgrande precisão. Muitos produtos eram costumei-ramente feitos a mão e uma fr ação de polegadamais ou menos f azia pouca diferença para umaoperação satisfatória.

Foi Eli Whitney quem pr imeiro concebeu a idéiabásica de produção em sér ie através de par tessubstituíveis e que somente atra vés de métodosaperfeiçoados de medição e máquinas automáti-cas de alta potência, essa produção ser ia possí-vel. Em 1800 ele aplicou suas teorias com suces-so na fabricação de mosquetes para o go vernodos Estados Unidos e é lembrado hoje como o paida produção em sér ie através de peças de repo-sição.

Graças à concepção de Eli Whitney, o século 19testemunhou o tremendo crescimento da produ-ção em sér ie de todos os tipos de mercador ias.Contudo este desenvolvimento só foi possível porcausa do emprego em alta escala de máquinasoperatrizes automáticas de alta potência no lugarde ferramentas manuais, e de melhores dispositi-vos de medição, máquinas e instr umentos demedição aproximando a precisão dos moder nospadrões que não tinham sido desenvolvidos até ofinal da guerra civil americana.

Mesmo antes deste tempo, em 1848 na cidade deChina, Estado do Maine um garoto de 12 anos ,desenvolveu seu interesse por f erramentas, queanos mais tarde se transf ormou em uma gr andeempresa que obteve o título de “Maiores Fabrican-tes de Ferramentas do Mundo”. O nome dessegaroto era Laroy Starrett. O amor por ferramentase a queda para inventos fez desencadear uma lon-ga carreira que deu continuidade à primitiva idéiade Eli Whitney sobre a produção em série por meiode ferramentas de precisão.

Laroy Starrett trazia “invenção na cabeça” e comojovem rapaz de fazenda, no inverno e nos dias detempestade ele ocupava a maior parte do seu tem-po trabalhando com ferramentas e desenvolvendoidéias. Sua primeira invenção foi uma máquina depicar carne que ele começou a f abricar e a v en-der pelo pais af ora. Em 1868 ele se m udou paraAthol, Massachusetts e recomeçou suas ativida-des numa pequena oficina.

Por volta de 6000 A.C. partesdo corpo eram usadas como osprimeiros padrão de medida.

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7Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Instrumentos Modernos de Medição

Quase todas as medições com uns a uma oficinaimplicam em medições de comprimento. Mediçõeslineares são tão n umerosas e de tal impor tânciaque uma infinidade de instr umentos de mediçãoestão disponíveis com o propósito de obtê-las.

A Jarda e o Metro

Duas unidades de medição linear são com uns: aJarda Britânica e o Metro. Nos Estados Unidos, ajarda, que foi uma vez vagamente definida como“a distância entre a ponta do dedo polegar à pon-ta do nariz do rei Henrique I da Inglaterra” é maisfamiliar em suas subdivisões de pés, polegadas efrações de polegada.

Essa grosseira porém prática medida evoluiu parauma definição mais precisa de comprimento como“a distância entre as linhas g ravadas sobre doispinos de ouro numa barra de bronze, quando me-dida numa sala com temperatura controlada”. Umprotótipo da jarda é mantida no Bureau of Standard sem Washington, porém, atualmente este padr ãonão é suficientemente preciso e a e volução damedição prática, está agora definindo a polegadainternacional em termos de onda de luz.

O metro é a base do sistema métrico aceito comosistema padrão de medida na maioria dos países,inclusive o Brasil.

O metro foi originariamente instituído como sen-do “a décima milionésima parte de um meridiano,com traçado norte-sul através de Paris, a partir doPolo Norte até o Equador .” Em pouco tempo istose revelou falso pois o metro foi instituído simples-mente baseado num comprimento arbitrário, ehoje, da mesma forma como a polegada inter na-cional, é também definido em termos de ondas deluz. O metro é subdividido em centímetros, milíme-tros e decimais de um milímetro.

A maioria das oficina que lidam com instrumentose trabalhos científicos bem como as de produçãode componentes, são equipadas com instr umen-tos calibrados no sistema métrico.

O pr incipal interesse de Laro y Starrett, porém,estava no desenvolvimento e aperfeiçoamento deinstrumentos de medição de precisão, e o esqua-dro combinado foi o pr imeiro de uma longa sér iede tais instrumentos.

A partir de 1887 até o fim de sua vida, ele dedi-cou toda sua energia e habilidade na cr iação eaperfeiçoamento de instrumentos. Entre estes seencontram as escalas de aço temperadas e flexí-veis, trenas, compassos, paquímetros, micrôme-tros, traçadores verticais e muitos outros instr u-mentos, inclusive lâminas de serra para corte demetais. Esta foi a contr ibuição de Laroy Starrettpara a moder na ciência de medição de precisãoe para o crescimento da indústria como nós a co-nhecemos hoje.

O primeiro esquadro combinado foi inventado em 1887,por L.S. STARRETT, fundador da STARRETT.

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8 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

O Metro e a Polegada InternacionaisAo longo dos anos o metro inter nacional temsido definido de dif erentes modos. Atualmente“o metro corresponde à distância percorr idapela luz no vácuo durante o intervalo de tempo de1/299.792.458 do segundo”.

Isto, naturalmente, não pode ser usado par a me-dições regulares, de modo que a relação física étraduzida pelo Instituto Nacional de Padrões e Tec-nologia usando lasers e relógios atômicos e trans-feridos para blocos padrão. Os blocos padrão sãoos instrumentos que trazem essa tecnologia parao chão da fábrica aonde, diferentes tamanhos deblocos podem ser combinados para oferecer qual-quer dimensão necessária.

Quando transformar milímetro em polegada evice-versa lembre-se: 1� é igual a 25,4mm exatos.

Conheça Seus LimitesEsforçar-se por obter uma exatidão além dos limi-tes prescritos pode resultar desnecessário desper-dício de tempo e empenho , como total f alta deexatidão.

Nem mesmo o orgulho de um ar tesanato podejustificar um profissional produzindo, componenteslenta e esmeradamente dentro de uma exatidão demilésimos enquanto seu companheiro de banca-da libera outros componentes do mesmo conjun-to que meramente atingirá a tolerância especifica-da de mais ou menos alguns centésimos. O dese-jável é a habilidade em produzir um trabalho rapi-damente que esteja a altura dos padrões estabe-lecidos. É propósito deste livreto rever os meios eos métodos de alcançar uma exatidão uniforme deacordo com os padrões com umente aceitos nasindústrias de hoje.

Vista e TatoDesenvolvimentos recentes no campo da mediçãode precisão tem proporcionado instrumentos mo-dernos mais precisos e mais f áceis de ler. Estesincluem o acabamento cromo acetinado de leitu-ra fácil e os nônios com 50 divisões, bem espaça-das, novos instrumentos com toda espécie deadaptação a relógios comparadores, instrumentoseletrônicos, leituras digitais, para citar apenas al-guns.

Entretanto, para desenvolver hábitos de precisãoconsistente em medições, é bom lembrar que nós

ainda dependemos da sensibilidade da vista e dotato.

A sensibilidade do tato se torna importante quan-do se usa instrumentos de medição sem gradua-ção. Um mecânico e xperiente com sensibilidadede “tato” altamente desenvolvido pode prontamen-te detectar uma dif erença ínfima de 0,006mm(0,00025�) num contato f eito por comparação.Enquanto a sensibilidade de tato v aria de indiví-duo para indivíduo, ela pode ser desenvolvida coma prática e o manuseio apropriado de instrumen-tos.

Na mão humana o senso de tato é mais notór ionas pontas dos dedos . Desta forma, um instr u-mento de medição sem graduação deve ser ade-quadamente proporcional à mão e segurado levee delicadamente de f orma a per mitir aos dedos,mobilidade para manusear ou movimentá-lo. Se oinstrumento for mal feito ou se for seguro de modogrosseiro, a sensibilidade do toque ou tato ficabastante prejudicada.

Os blocos padrões são usados em qualquer indústriacomo padrão básico e têm e xatidão de centésimos demícron ou milionésimos de polegadas.

Quandoinstrumentosde mediçãosem graduaçãosão seguradoslevementepelos dedos,é possívelsentirdiferençasínfimas demedidas.

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9Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

AproximaçãoVista e tato são frequentementes combinados ,pelo trabalhador experiente, para aproximar me-dições mais estreitas do que os limites da gradua-ção do instr umento. Por exemplo, na média dosmicrômetros graduados para leitura em centési-mos de milímetro, o espaço entre as menores gra-duações do tambor é de aproximadamente 1mm.

A variação da medida abaixo do centésimo demilímetro que esse espaço representa, pode serpercebida e julgada visualmente com razoável pre-cisão. Evidentemente, é sempre mais pr ático tra-balhar dentro dos limites par a os quais o instr u-mento foi desenhado, mas quando circunstanciaiso tornam necessário, é possível ampliar os limites

estimando subdivisões da menor g raduação emfrações como 1/2, 1/3, 1/4, etc.

Cuidar dos InstrumentosÉ desnecessário dizer que os instr umentos demedição devem ser manuseados com o máximocuidado. Bons instrumentos suportarão uma vidainteira de uso, porém, a e xatidão mesmo de uminstrumento mais fino pode ser f acilmente preju-dicada por um tratamento inadequado . Ao traba-lhar com instrumentos de medição, evite riscos oucortes que poderão confundir as gr aduações edeformar as superfícies de contato. A ferrugem éa inimiga de todas as superfícies com acabamentofino. Os instrumentos devem ser limpos das mar-cas dos dedos após o uso e guardados em caixasou estojos separados. Um óleo especial para ins-

trumentos de elevado grau deve ser regularmen-te aplicado para lubrificar suas partes.

Ainda que o “tato” seja importante na ajustagem de um micrômetroantes de medir uma peça, a cota é obtida diretamente nas graduaçõesdo cilindro e tambor.

Um óleo para instrumentos de elevado grau deve ser regularmenteaplicado sobre os instrumentos de precisão.

O óleo STARRETT para ferramentas e instrumen-tos é um ultrafino lubrificante usado em nossa pró-pria fábrica para lubrificar e proteger os instrumen-tos STARRETT durante a produção. Outro produ-to, o lubrificante STARRETT M1 evita ferrugem ecorrosão, deixando uma camada imper meávelsuper fina que proporciona proteção dur adoura.

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10 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

MEDIÇÕES LINEARESMedições lineares sobre superfícies planas sãotalvez as medições mais comuns feitas na prática.Medições lineares podem ser divididas em duascategorias:

1 - Medições grosseiras feitas com instrumentoscom precisão entre 0,5mm a 0,1mm (meio milíme-tro a um décimo de milímetro), 1/64 � (0,0156�) a0,010� (um sessenta e quatro ávos a um centési-mo de polegada).

2 - Medições de precisão com apro ximação de0,01mm a 0,001mm (um centésimo a um mícron),0,001� a 0,0001 � (um milésimo a um décimo demilésimo de polegada) e com instr umentos apro-priados, 0,00003mm (três centésimos de mícron),e um milionésimo de polegada (0,000001 �).

O instrumento usado varia de acordo com o tama-nho ou dimensão, a natureza das peças e o graude exatidão necessário. Pode variar de uma trena,escala, compasso, cintél a um micrômetro, paquí-metro, relógio comparador ou instrumento eletrô-nico.

A medição pode ser f eita diretamente com ummicrômetro ou paquímetro nos quais a leitur a éfeita diretamente numa escala g raduada com oinstrumento em contato com a peça a ser medida,ou pode ser feita indiretamente por comparação aum padrão conhecido ou a blocos padrão usandoum graminho, traçador vertical ou relógio apalpa-dor, dependendo da e xatidão necessária, paratransferir a medida.

Muitos instrumentos de referência como as réguasparalelas, esquadros de aço e tr ansferidores degrau são usados em conjunto com os instr umen-tos de medição linear par a determinar planeza,paralelismo, esquadrejamento e angular idade.

Para Peças Cilíndricas, as medições são usual-mente feitas por contato usando instrumentos compontas como os compassos, micrômetros, paquí-metros, calibradores de boca com relógio, etc.

Medições por contato são feitas de duas maneiras:

1 - Pela pré ajustagem do instrumento (calibradorde boca com relógio, por exemplo), à cota neces-sária, usando um micrômetro , blocos padrão, ououtro padrão conhecido, para então comparar acota determinada com a real dimensão da peçamedida.

2 - Pelo método contrário, ajustando as pontas decontato às superfícies da peça a ser medida e len-do diretamente a cota em um micrômetro , paquí-metro ou calibrador com relógio. O primeiro méto-do é freqüentemente usado onde repetidos testestem que ser feitos, como no caso da usinagem deuma peça numa cota conhecida ou quando con-ferir a mesma cota em um n úmero de peçasiguais.

Uma larga variedade de instrumentos estão disponíveispara medições lineares, conforme ilustrado acima.

Medindo peça cilíndrica, em um eixo devirabrequim, com um micrômetro externo.

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11Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Escalas de Aço e SimilaresA Escala é o instrumento de medição baseado noqual muitos outros instrumentos foram desenvol-vidos. As escalas são de tal modo impor tantes etão frequentemente usadas em uma variedade deaplicações que são of erecidas numa verdadeira-mente surpreendente seleção para atender asnecessidades de um trabalho de precisão.

Elas variam de tamanho, a par tir de uma peque-na com um quar to de polegada de compr imentopara medir rebaixos, recessos e canais de chave-ta, até as grandes com 12 pés de comprimento. Oacabamento cromo-acetinado proporciona atual-mente às escalas uma vida mais longa e maiorfacilidade na leitura.

As escalas de aço são g raduadas no sistema in-glês ou métrico e também em ambos os sistemasnuma mesma escala. Podem ser graduadas emcada borda de ambos os lados e também nas ex-tremidades. As graduações do sistema inglês maisfinas são comumente em um centésimo (0,010 �)quando em decimal de polegada, ou em 1/64 �

quando fracionário. Graduações métricas mais fi-nas são usualmente em meio milímetro (0,5mm).

As escalas STARRETT são graduadas em confor-midade com padrões calibrados pelo Instituto Na-cional de Padrões e Tecnologia.

Variações da Escala de AçoInspetores mecânicos optam pela escala de150mm (6�) por ser o compr imento ideal para secarregar consigo. Para tais finalidades, uma escalatemperada é recomendável por ser fina e fle xívelalém da ampla rigidez que proporciona garantia deparalelismo na borda de contato.

Pequenas escalas de aço estão disponív eis comextremidade afilada para medidas internas de pe-quenos furos, fendas estreitas, par tindo de umressalto, etc.

O detalhe do gancho que é f ornecido em váriasescalas é decididamente prático. Não só possibi-lita um ponto de apoio preciso na extremidade daescala para ajustagem de compassos , etc., comotambém pode ser usado para fazer medições ondeé impossível assegurar que a extremidade da es-cala está no mesmo plano da borda da peça a sermedida.

A escala de aço é uma f erramenta básica de medição.Vários tipos em milímetr os e polegadas são mostrados.

Comparação entre escalas

de aço de bolsoem milímetro

e polegada.

Escala de aço STARRETT CH604R. Aço temperado com 6 ����� de comprimento.Graduações em 8,16 e leitura rápida de 32 e 64 a vos. O gancho fixo étemperado e pode ser revertido ou completamente removido soltando oparafuso excêntrico.

Escala de aço STARRETT C331 é flexível com 150mm de comprimento. Énumerada consecutivamente a cada 10 milímetros com traços de diferentesalturas para leitura fácil. Graduações em milímetros e meio milímetro de umlado, 32 e 64 avos de polegada no verso. Todas as quatro bordas sãograduadas no mesmo sentido.

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12 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Trenas de PrecisãoA trena de precisão proporciona uma lógica deum instrumento de medição gr aduado além dospráticos limites de uma escala de aço. Apesar deser fornecidas em compr imentos até 30 metros(100 pés), são no entanto , precisas. Toda trenaSTARRETT é feita de acordo com padrões cujaprecisão é assegurada pelo NIST do Governo dosEstados Unidos em Washington.

O padrão de temperatura é 20°C; coeficiente dedilatação é 0,0065mm por metro cada grau centí-grado, ou 0,19mm por g rau centígrado em 30metros; o padrão de tensionamento para trenas deaço até 30 metros de comprimento, apoiadas ho-rizontalmente em toda extensão, é 4,5 quilos (10libras).

Assim como as trenas de bolso, as trenas longasde precisão estão disponíveis numa variedade degraduações, normalmente em Milímetros, e sobencomenda, em Milímetros e Polegadas, somen-te em Polegadas, como também com graduaçõesespeciais como Decimal e Centesimal de Pé comotambém em Polegadas e Decimais consecutivos.Fitas com acabamento Cromo-Acetinado ou Ama-relo Esmaltado, com graduações para leitura rápi-da, o número de identificação dos pés e de cada16 polegadas em v ermelho para colocação deparafusos em construção de casas de madeir a,tornam a leitura fácil e longa a vida da trena. Astrenas com fita de aço estão ainda disponíveis sobencomenda com graduação normal em Polegadasde um lado, e graduação de 1/64 � e 1/100 � para

medição de diâmetros no v erso. Isto possibilita aleitura direta de diâmetros na medição decircunferências.

As trenas de bolso de precisão Starrett Controlokcom Tough Tip (Ponta firme) e trava automáticaestão disponíveis com fitas de 19mm e 25mm delargura, graduação somente Métrica ou combina-da Métrica/Polegada. As fitas apresentam aindaTrava-e-Retração-Automáticas. Nossas lâminasamarelas, resistentes à corrosão e com camadade topo ultra-violeta são graduadas em preto e ver-melho com marcas para parafusamento a cada 16polegadas (nas fitas gr aduadas somente em po-legadas). A Starrett disponibiliza ainda uma sér iede trenas em fibra de vidro, as quais, por não sercondutoras de eletricidade e não corrosíveis pelaação da umidade, são especialmente indicadaspara a indústria de eletricidade e para agrimensu-ra. As fitas têm 13mm de largura e são graduadasde 2 em 2mm. Caixa fechada em plástico ABSresistente a impactos nos compr imentos de 10 a30m e outra série com arco aber to também emABS nos comprimentos de 20 a 100m.

Algarismos de leitura rápida dastrenas de aço eliminam confusão eerros. Os algarismos de centímetros epés são destacados em vermelhoe também aparecem antes de cadaalgarismo da polegada. Emblemavermelho a cada 16 polegadas mostrao ponto de parafusamento paraconstrução de casas demadeira conforme norma americana.

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13Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Calibradores CorrediçosOs calibradores corrediços ou paquímetr ossão um refinamento da escala de aço, e permitemassegurar grande precisão ao se alinhar a escalagraduada com as bordas ou pontos a ser medidos.Nesses instrumentos, um par de bicos é acrescen-tado à escala, sendo um bico fixo no começo daescala, e outro móvel ao longo dessa escala. Ob-tém-se a medida fixando o bico mó vel pelo para-fuso do cursor.

A parte corrediça é graduada para se obter medi-das internas e externas.

Estes calibradores tem dois botões recar tilhadosna parte corrediça, o que torna fácil abrir ou fecharos bicos, e uma porca de fixação recartilhada comrosca à esquerda para fixar a par te corrediça emqualquer ponto.

O botão para a mesma mão que segura o instru-mento, pode ser usado par a ambos os ajustes ,portanto, um dispositivo muito prático. A parte cor-rediça possui também uma par ada positiva queimpede que ela saia fora completamente.

Cuidados durante a medição:

Medição externa: Posicione a peça a ser medidao mais próximo possível da escala e faça com queas superfícies de medição dos bicos se ajustemperfeitamente à peça a ser medida (Fig. A).

Medição interna: Posicione os bicos de medi -ção o mais profundo possível no interior da peçae faça com que as superfícies de medição dos bi-

cos se ajustem perfeitamente à peça a ser medi-da (Fig. B).- Para obter a leitura máxima em um diâmetro interno.- Para obter a leitura mínima em um rasgo.

Medição de profundidade: Coloque a vareta paramedição de profundidade perpendicularmente aofundo da peça a ser medida (Fig. C).

Superfície de traçagem: Apoie a superfície dereferência para traçagem sobre a superfície de re-ferência da peça a ser medida, desloque o cursorpara a medida desejada e faça a traçagem (Fig. D).

Conferindoa profundidadede um furo cegocom umpaquímetro deprofundidade.

Paquímetros de ProfundidadePaquímetros de profundidade são uma adapta-ção de um nônio a uma escala par a medir a pro-fundidade de furos, recessos, etc. São providos deuma base corrediça assentada em ângulo reto àrégua e com um sistema de trava da parte corre-diça que fixa a leitura. Um outro calibrador é umacombinação para medir profundidade e ângulo .Um gancho opcional par a a régua pode medir apartir de relevos ou recessos.

Paquímetros deprofundidadecom nônio.

Fig. B

Fig. C

Fig. DFig. A

Paquímetros deprofundidadedigital.

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14 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Esquadro CombinadoO esquadro combinado básico se constitui deuma régua graduada temperada e um esquadrocombinado móvel com meia esquadr ia, bolha eriscador. Por si próprio o mais versátil e útil instru-

mento de medição e traçagem, que pode ser usa-do como esquadro nor mal, meia esquadr ia, cali-brador de profundidade , calibrador de altura enível.Acrescentando um esquadro de centrar con-segue-se um meio fácil de se localizar o centro depeças cilíndricas ou quadradas.

O transferidor de graus é um cabeçote gir atóriocom leitura direta e dupla g raduação de 0 a 180graus, em direções opostas. Isso permite leiturasdiretas de ângulos acima ou abaixo da régua. Ostransferidores são fornecidos no tipo re versívelcom apoios de ambos os lados (sob encomendao tipo não reversível com um apoio), e são equi-pados com bolha muito prática.

Um prisioneiro reversível de fixação permite girara régua longitudinal ou tr ansversalmente sem aremoção do parafuso ou da porca e assegura umpreciso alinhamento da régua com os esquadros.Os esquadros deslizam sua vemente para qual-quer ponto ao longo da régua e podem ser remo-vidos de modo que o esquadro principal (que temuma bolha) possa ser usado como nível. A réguapode então ser usada como uma escala avulsa.

O esquadro principal tem uma face precisa a 90°retificada e outra a 45° com meia esquadr ia, trazum riscador temperado e bolha. Os esquadros decentrar tem as faces cuidadosamente usinadas.

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15Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Aplicações do Esquadro Combinado

O transferidor combinadocom a régua verificandoângulo rápida eprecisamente.

O esquadro combinadousado como calibrador deprofundidade, em aplicaçãomuito prática.

Traçando ângulos retos elinhas paralelas com oesquadro combinado.

O centro de peçascilíndricas pode serprecisamente determinadousando o esquadro decentrar combinado com arégua.

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16 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Compassos

da mola; o tipo de junções firmes no qual a tensãode uma porca e prisioneiro proporciona suficientepressão para fixar as pernas em qualquer posiçãoajustada, e o tipo de junções com tr ava que temuma porca recar tilhada que pode ser solta par auma movimentação livre das pernas, ou apertadapara fixar a medida.

Compassos com dispositivo de transferênciade medidas são uma variação dos compassos dejunções com trava, que possuem um batente ouparada positiva numa perna com movimento livre,encaixada numa ranhura existente numa lâminaauxiliar. A perna livre pode ser introduzida em re-baixos internos ou externos de anéis, flanges ououtras obstruções e depois retor nar à ajustagem

original através da parada positiva para então sefazer a leitura.

Compassos de ponta são usados para tirar me-didas entre linhas ou pontos; para transferir medi-das tomadas de uma escala de aço, e para traçarcírculos ou arcos. As pontas são afiadas , e tem-peradas e as pernas paralelas permitem que ínfi-mas medições sejam feitas por comparação visualem lugar do tato. Os compassos de ponta são li-mitados em seu alcance por causa da aber turade suas pernas, e se tornam menos eficientes emtraçagens e aplicações similares quando as pon-tas estão decididamente inclinadas em relação àsuperfície que está sendo traçada.

Compassos de centrar (hermafr oditas) combi-nam uma ponta reta com uma curva e são usadospara traçar linhas paralelas a partir de uma bordaou para localizar o centro de uma peça cilíndrica.Vários tipos de compassos são f ornecidos para

medições sem graduação. São par ticularmenteúteis para medir distâncias entre superfícies ousobre superfícies ou ainda para comparar medidasbaseadas num padrão, como por exemplo escalasgraduadas. Considerando seu uso eventual na ins-peção de peças em tor nos, os compassos “nun-ca” devem ser usados enquanto a peça estiv ergirando. No mínimo as leituras serão imprecisas eilusórias. E há sempre o per igo de se ter a f erra-menta arrancada das mãos.

Compassos com pernas chatas tanto para me-didas internas como externas, são feitos no tipocom mola em arco, e trazem uma porca ajustávele parafuso que se movimentam contra a pressão

Compassoexterno.

Compassointerno.

Compasso de centrar(hermafrodita).

Compassode ponta.

Page 17: manual metrologia STARRET MTO BÃO

17Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

MICRÔMETROSO micrômetro originário na França era um tantoquanto grosseiro. Laroy S. Starrett (1836 - 1922fundador da empresa STARRETT) é o responsá-vel pela maioria dos aperfeiçoamentos que fizeramdo micrômetro o instrumento de medição moder-no que nós conhecemos hoje.

De fato, um micrômetro combina o contato de duaspontas de um paquímetro com o ajuste de um fusomicrométrico que pode ser lido com alta precisão.Seu funcionamento é baseado no princípio de umfuso micrometricamente usinado com passo de0,5mm (ou 40 fios por polegada) que a vança0,5mm (0,025�) a cada volta completada.

Conforme ilustração ao lado, os fios da rosca dofuso micrométrico giram dentro de uma porca fixaque está coberta por um cilindro graduado. Em ummicrômetro com capacidade de 25mm (1 �), o ci-lindro é graduado longitudinalmente com 50 traçoscorrespondentes ao número de fios do fuso micro-métrico (ou 40 tr aços no micrômetro em polega-das).

Nota: veja nas páginas seguintes Como ler.

Page 18: manual metrologia STARRET MTO BÃO

18 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Como Ler um Micrômetro Starrett Graduado em Milésimos dePolegada (0,001�����).

Para ler o micrômetro em milésimos de polegada,multiplique o número de traços verticais visíveis docilindro por 0,025� e ao resultado adicione o núme-ro de milésimos indicado pelo traço do tambor quecoincide com a linha longitudinal do cilindro.

Exemplo: conforme ilustração ao lado

- o traço “2” do cilindroestá visível ............................................=0,200�

- há 2 traços adicionaisvisíveis, cada umrepresentando 0,025� .............2x0,025�=0,050�

- o traço “0” do tambor coincidecom a linha longitudinal docilindro, portanto ...................................=0,000�

- a leitura do micrômetro é ......................=0,250�

Uma maneira fácil de memor izar este cálculo éconsiderar essas unidades como per tencentes auma conta de 10 reais . Considere cada n úmerogravado no cilindro como um real, os traços verti-cais como quartos (ou 0,25 reais) e as divisões dotambor como centavos. Some tudo, não use vírgu-la mas apenas o ponto do decimal em lugar do R$diante do resultado.

que os outros , que significa a centena de milé-simo (0,100�). Por exemplo: o traço marcado “1”representa 0,100� - o traço marcado “2” represen-ta 0,200� - o traço marcado “3” representa 0,300�

etc.

A face chanfrada do tambor é dividida em 25 par-tes iguais sendo que cada traço representa 0,001�

e é numerado consecutivamente. Girando-se otambor, cada traço desses atingido significa queo fuso micrométr ico moveu 1/25� de 0,025 � ouseja, 0,001�; atingindo 2 traços representa 0,002�,etc. Vinte e cinco tr aços indicam uma v olta com-pleta, ou seja, 0,025� ou 1/40�.

Considerando que o passo da rosca do fuso mi-crométrico é 1/40 � ou 40 fios por polegada nosmicrômetros, evidentemente graduados em pole-gadas, um giro completo do tambor faz avançar ourecuar a ponta de contato do fuso micrométrico emrelação à ponta de encosto, exatamente 1/40� ou0,025�.

A linha longitudinal no cilindro é dividida em 40partes iguais representadas por 40 traços verticaisque correspondem ao número de fios do fuso mi-crométrico.

Desta forma, cada traço vertical significa 1/40� ou0,025� e a cada 4 tr aços aparece um mais longo

Micrômetro Externo STARRETT 436.1.

18 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Page 19: manual metrologia STARRET MTO BÃO

19Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Como Ler um MicrômetroSTARRETT Graduado emDécimo de Milésimo de Polegada(0,0001�����)

Se você dominou o pr incípio do nônio conf ormeexplicado na página 18, v ocê não terá nenhumproblema em ler um micrômetro com nônio emdécimo de milésimo de polegada.

A única diferença é que no nônio do micrômetroexistem dez divisões gravadas no cilindro ocupan-do o mesmo espaço de no ve divisões da f acechanfrada do tambor. Desta forma, a diferençaentre a largura de um dos dez espaços do cilindroe um dos no ve espaços do tambor é um décimode uma divisão do tambor.

Considerando que o tambor é g raduado para lei-turas em milésimos, um décimo de uma divisãoserá fatalmente um décimo de milésimo. Para fa-zer a leitura, primeiro leia os milésimos como nummicrômetro normal, depois veja qual das linhashorizontais do cilindro coincide com uma linha dotambor. Adicione à leitur a anterior o número dedécimos de milésimos indicado pela linha do cilin-dro que coincide exatamente com a linha do tam-bor.

Na ilustração ao lado (“A” e “B”), o zero do tamborcoincide exatamente com a linha axial do cilindroe o zero do nônio do cilindro é o que coincide coma linha do tambor . A leitura é, por tanto, igual a0,2500�. Na ilustração “C”, a linha do zero do tam-bor está abaixo da linha axial do cilindro, indican-do uma leitura maior do que 0,2500�. Conferindo,o nônio mostra que sua sétima linha é a que co-incide exatamente com a linha do tambor, portan-to, a leitura é 0,2507�.

Como Ler um MicrômetroGraduado em Centésimos deMilímetros (0,01mm)

Considerando que o passo do fuso micrométr icoé meio milímetro (0,5mm), uma volta do tambor fazavançar ou recuar o fuso micrométrico em relaçãoà ponta de encosto os mesmos 0,5mm.

Micrômetro ExternoSTARRETT 230MRL.

19Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Page 20: manual metrologia STARRET MTO BÃO

20 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

A linha de leitura do cilindro é gr aduada em milí-metros (1mm) sendo cada 5 milímetros numer a-dos de 0 a 25. Cada milimetro é também divididoao meio (0,5mm) e são necessárias duas voltas dotambor para avançar ou recuar o fuso micrométri-co em 1mm.

A face chanfrada do tambor é g raduada com 50divisões, sendo cada 5 tr aços numerados de 0 a50. Considerando que uma volta do tambor avan-ça ou recua o fuso micrométrico em 0,5mm, cadatraço equivale a 1/50 de 0,5mm, ou seja, 0,01mm.Da mesma f orma, dois tr aços equiv alem a0,02mm, três traços equivalem a 0,03mm, etc.

Para ler o micrômetro some o número de milíme-tros e meios milímetros visíveis no cilindro ao nú-mero de centésimos indicado no tambor que co-incide com a linha de leitura do cilindro.

Exemplo: verifique o desenho na página anterior:

- a graduação de 5mm do cilindroestá visível ........................................... 5,00mm

- um traço adicional de 0,5mmdo cilindro está visível .......................... 0,50mm

- o traço 28 do tambor coincidecom a linha de leiturado cilindro, isto é, 28 x 0,01mm= ......... 0,28mm

- a leitura do micrômetro é ..................... 5,78mm

Como Ler um MicrômetroGraduado em Um Milésimode Milímetro (0,001mm)

Exemplo (verifique os desenhos A e C):

- a graduação de 5mm nocilindro está visível ............................. 5,000mm

- nenhum traço adicional estávisível no cilindro ............................... 0,000mm

- o traço (0) do tambor está abaixo da linha deleitura do cilindro, indicando que a leitura donônio precisa ser acrescida.

- o traço 5 do nônio coincidecom o traço do tambor ....................... 0,005mm

- a leitura do micrômetro é ................... 5,005mm

Os micrômetros com nônio em milímetros sãousados como outros graduados em centésimo demilímetro (0,01mm), exceto pela leitura adicionalde dois milésimos de milímetro (0,001mm) que éobtida no nônio localizado no cilindro.

O nônio consiste de 10 divisões cada uma igual a1/10 da divisão do tambor , por tanto 1/10 de0,01mm ou seja 0,001mm.

Para ler o micrômetro , obtenha a leitur a de0,01mm da mesma maneira como já foi explicadoanteriormente. Daí veja qual traço do nônio coin-cide com o traço do tambor. Se for o traço marca-do “1”, adicione 0,001mm, se for o traço marcado“2”, adicione 0,002mm, etc.

Micrômetro Externo V230MFL.

Page 21: manual metrologia STARRET MTO BÃO

21Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Como Usar, Ajustar e Cuidar deMicrômetrosPara a maior ia das medições o micrômetro é se-guro conforme mostrado abaixo. A peça a ser me-dida é colocada contra a ponta de encosto com amão esquerda enquanto você aproxima a ponta decontato do fuso micrométr ico girando o tamborcom os dedos polegar e indicador.

Cuidado: não force uma medida - um contato compressão leve assegura uma leitura correta. Depoisde alguma prática, você desenvolverá um cer to“tato” ao medir, que proporcionará leituras automa-ticamente precisas.

ção, usando para isso a porca da tr ava, puxe omicrômetro pelo arco fazendo-o deslizar levemen-te.

encaixe a chave (fornecida com o micrômetro) edê o aper to suficiente para eliminar a f olga. Vejaa ilustração. Para ajustar o “zero” limpe toda a su-jeira ou par tículas das pontas de contato, aproxi-mando suavemente as pontas com um pedaço depapel limpo no meio; puxe o papel com a pressãoaplicada, fechando a seguir as pontas usando africção ou catraca. Introduza a chave na pequenafenda que existe no cilindro, conforme mostradoabaixo a direita, então gire o cilindro até que o tra-ço do “zero “coincida” com o tr aço do “zero” dotambor.

Cuidar do seu micrômetro requer pouco esf orço,e compensa por sua vida mais longa e precisa.Não esqueça de revisar seu micrômetro periodica-mente para uma garantia de precisão, fazendo osajustes necessários conforme recomendado. Umagota ocasional do Óleo STARRETT Para Instru-mentos no corpo e na rosca do fuso micrométricotambém propicia movimento livre e rápido. (Não setrata do M1).

Limpe sempre seu micrômetro antes de guarda-lo, nunca use ar compr imido que pode forçar en-trada de sujeira nos fios da rosca do fuso micro-métrico. Para guardá-los convenientemente aSTARRETT oferece uma variedade de estojospara proteção.

Não remova a peça medida antes de efetuar a lei-tura. Se a leitura não pode ser f eita sem a remo-ção do micrômetro, trave o fuso ao final da medi-

A ajustagem de um micrômetro STARRETT podeser feita em duas fáceis etapas. A fim de eliminareventual folga no fuso micrométrico, tire o tambor,

Page 22: manual metrologia STARRET MTO BÃO

22 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Como Usar um Micrômetro de Profundidade

Um micrômetro de profundidade , como o própr ionome indica, foi idealizado para medir a profun-didade de furos , ranhuras, recessos, canais dechaveta, etc. Disponíveis com leitura normal e di-gital.

O instrumento se constitui de uma base tempera-da, retificada e lapidada, combinada com uma

cabeça micrométrica. As hastes, são introduzidasatravés de um furo e xistente no fuso micrométr i-co, e assentadas na posição correta por meio deuma porca recar tilhada. O fuso micrométr ico éretificado com alta precisão e tem o curso de25mm (ou 1�). As haste são fornecidas com dife-rença de 25mm (ou 1 �) cada uma. Cada haste

emerge da base e a vança de acordo com o girodo tambor.

A leitura é obtida exatamente da mesma maneirade um micrômetro e xterno, exceto pelo detalheque o cilindro tem a graduação em sentido opos-to. Ao obter a leitura usando uma haste maior de0-25mm (ou 0-1 �), é necessár io acrescentar amedida do compr imento da haste. Por exemplo,se a haste usada é de 25-50mm (ou 1-2�), 25mm(ou 1�) devem ser acrescidos à leitura obtida no ci-lindro e tambor. Se a haste usada é de 50-75mm(ou 2-3�), 50mm (ou 2 �) devem ser acrescidos, eassim por diante.

Antes de usar o micrômetro de profundidade, cer-tifique-se que a base, a ponta da haste e a peçaa ser medida estão limpas , e que a haste estáperfeitamente assentada na cabeça micrométrica.Segure a base fir memente de encontro à peça aser medida, conforme mostrado abaixo, e gire otambor até que a haste toque o fundo da ranhuraou recesso. Acione a porca da tr ava e remova omicrômetro da peça medida para fazer a leitura.

Ajuste para compensar desgaste por causa de usoé possível através de uma porca localizada no topode cada haste. Havendo necessidade de ajustar ashastes, torça meia volta da porca antes de v oltarà nova posição, confira então com um padr ão,como blocos padrão Webber, por exemplo.

Micrômetro de Profundidade STARRETTSérie 440 e 445.

Micrômetro de Profundidade DigitalSTARRETT Série 749.

Page 23: manual metrologia STARRET MTO BÃO

23Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Como Usar um MicrômetroInterno

Micrômetros internos são uma aplicação do prin-cípio do fuso micrométr ico em hastes ajustá veiscalibradas. A distância entre as e xtremidades oupontas de contato é modificada girando-se o tam-bor da cabeça micrométr ica até o limite de suacapacidade, normalmente 13mm (ou 1/2 �) ou25mm (ou 1�). Grandes distâncias são obtidas pormeio das hastes de e xtensão e das b uchas cali-bradas apropriadas, as quais em suas várias com-binações cobrem a faixa total do instrumento.

Os micrômetros internos são um pouco mais difí-ceis de usar do que os micrômetros externos. Porcausa de suas pontas de contato esf éricas, maisprática e precaução são necessários para se “sen-tir” o diâmetro efetivo a ser medido.

Considerando que uma ponta de contato é geral-mente mantida em uma posição fixa, a outra pre-cisa ser roçada em diferentes direções para se tercerteza que o instrumento está atingindo o diâme-tro real de um furo ou a correta largur a de umaranhura. No lugar da trava, uma banda de fricçãoaparece no tambor.

As hastes calibradas podem ser individualmenteajustadas para superar desgastes, e a cabeçamicrométrica também é ajustá vel por causa deeventual desgaste em sua rosca. Um cabo recar-tilhado também é fornecido para facilitar mediçõesinternas em locais de difícil acesso.

Hastes calibradas de medição - Ajustagem debarramentos e mesas de broqueadeir as e outras

máquinas operatrizes são feitas com elevado graude exatidão por meio de hastes calibr adas demedição. Cada jogo se constitui de 2 cabeças mi-crométricas graduadas em centésimos de milíme-tros (ou décimos de milésimos de polegadas) juntocom uma série de hastes calibradas, temperadas,retificadas e lapidadas. (Nº de Catálogo 244)

Micrômetros Internos Fixos - Micrômetros inter-nos fixos STARRETT são fornecidos tanto com25mm (ou 1�) como 50mm (ou 2�) de faixa e tama-nho até 300mm (ou 12 �). Cabos isoladores mini-mizam possibilidade de dilatação por causa do ca-lor das mãos.

Micrômetro Interno de 200-800mm Nº 124MC.Micrômetro Interno 50-200mm Nº 124 MA.

Micrômetro Interno 824C de 5-6 �����.

Page 24: manual metrologia STARRET MTO BÃO

24 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Medições RápidasOs micrômetros são fornecidos tanto com tamborde fricção como com catraca, isso para que o fusonão gire mais depois que uma determinada pres-são é aplicada. Este detalhe é de g rande valiaquando um número de medidas é f eito ou quan-do as medidas são feitas por mais de uma pessoacom o mesmo micrômetro.

Com o tipo de catraca, quando as pontas de con-tato encostam na peça a ser medida, a catr acadesliza sobre o pino e nenhuma outr a pressão é

aplicada. A catraca está incor porada por um pe-queno botão auxiliar recar tilhado na extremidadedo tambor. O tipo de fr icção é um mecanismo

montado dentro do tambor f ormando um tamborde fricção que reduz a abertura da palma da mãoe dos dedos, tornando mais fácil o uso do micrô-metro com uma única mão. É fornecida uma por-ca de trava.

Micrômetros Digitais

em centésimos de milímetros (ou milésimos depolegadas) e em dois milésimos de milímetros (oudécimos de milésimos de polegadas), acabamentocromo-acetinado, ou feitos de aço inoxidável. Lei-turas digitais aparecem no contador com númerosbrancos em fundo preto, e são fáceis de ler a dis-tância. Modelos digitais eletrônicos têm funçãoplena, conversão milímetro/polegada, fixação damedição e saída para CEP, hardware, software, emicros IBM. Também disponíveis com fuso nãorotativo.

Micrômetros digitais proporcionam leituras fáceise rápidas para qualquer mecânico, independentede sua experiência. O contador montado no arcoeconomiza tempo precioso visto que pode ser lidosem tirar seus dedos do tambor, nem mesmo afas-tar o micrômetro da peça medida.

Cabeças MicrométricasAplicações eletrônicas, máquinas operatrizes, dis-positivos de medição e f erramentaria freqüente-mente especificam cabeças micrométricas onde aprecisão micrométrica para ajustagem é necessá-ria. Disponíveis com faixa de 13mm (ou 1/2 �),25mm (ou 1�) , e 50mm (ou 2 �), com graduações

Micrômetro Digital Nº 733MEXFL-25.

Cabeça Micrométricas STARRETT 263.

Cabeça Micrométrica Eletrônica Digital STARRETT Nº 762.

A catraca de ummicrômetro garante umapressão de mediçãoconstante.

O tambor de fricçãopermite o uso domicrômetro com umaúnica mão e uma pressãouniforme no contato.

Page 25: manual metrologia STARRET MTO BÃO

25Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Micrômetro de Bancada

O micrômetro de bancada é um instr umento deprecisão fina ideal para uso em bancadas tanto naoficina como no laboratório de inspeção e pode serusado como um comparador com aproximação de0,002mm (ou 50 milionésimos de polegada0,000050�) por leitura direta no micrômetro. Peçascom comprimento de 0 a 50mm (ou 2�) podem sermedidas. A base tem incorporada em uma das ex-tremidades, uma ponta de contato móvel que aci-ona o relógio comparador graduado em 0,002mm(ou 50 milionésimos de polegada 0,000050�). Essaponta aciona o relógio através de um mecanismode transferência de movimento que tem ajuste depressão de contato entre 220 a 1350 g ramas epode ser retraída por meio de uma alavanca paramedições repetidas. Uma cabeça micrométr icatipo pesado montada a direita da base tem leituradireta de 0,002mm (ou décimos de milésimos depolegadas) e tem f aixa de 50mm (ou 2 �). Umamesinha de apoio ajustável está centrada abaixodas pontas de contato e pode ser posicionada

para alinhar precisamente a peça a ser medida,através de parafuso de ajuste e trava. O micrôme-tro pode ser adaptado para medições eletrônicasusando os instrumentos e apalpadores sér ie 715(ver pag.49), bem como para aplicações do Con-trole Estatístico de Processo (SPC).

Variedade de MicrômetrosMicrômetros são fornecidos para aplicações espe-ciais tais como: micrômetros Mul-T-Anvil com arcotipo grampo e pontas intercambiáveis para medirtubos, distância de um furo a uma borda, espes-sura de cabeças de par afusos, micrômetros comapoio em V para medir ovalização de peças retifi-cadas como também f erramentas com númeroímpar de cor te, micrômetros de disco para medir

Micrômetro de Bancada STARRETT.

secções finas ou de espaço reduzido, micrômetrostipo lâmina para medir entalhes estreitos e ranhu-ras, micrômetros para chapas de metal com arcoem U profundo que per mitem a medição sobredobras ou bordas, ou em qualquer ponto de umasuperfície, inclusive per to do centro da chapa,micrômetros para roscas com uma ponta cônicaoutra em V para medir os filetes de rosca, micrô-metros com pontas esféricas e micrômetros paratubos, para medir superfícies tubulares ou curva-das e micrômetros par a papel. Os micrômetrossão também f abricados com capacidade até1500mm (ou 60�) ou mais. Para uso constante ouem condições abrasivas, os micrômetros são dis-poníveis com as duas pontas de contato de metalduro de longa vida.

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26 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

INSTRUMENTOS COM NÔNIO

Os modernos calibradores com nônio master daSTARRETT se caracterizam por um nônio longo ,aperfeiçoado com 50 divisões em lugar das 25divisões do tipo con vencional. A placa do nôniocom as 50 divisões, com graduações mais espa-çadas é de f ácil leitura e em combinação com arégua com a metade das g raduações, torna pos-sível leituras mais rápidas, mais exatas e bastan-te simplificadas, sem necessidade de lupa.

O principio do nônio é aplicado a m uitos instru-mentos, tais como traçadores verticais, calibrado-res de profundidade, transferidores universais pa-químetros para engrenagens, etc.

Como Ler Paquímetros (empolegadas)A régua é graduada em 25 milésimos de polega-das (0,025�). Cada quar ta divisão representa umdécimo de polegada e é numerada.

O nônio foi inventado por um matemático FrancêsPierre Vernier (1580-1637). Outros atr ibuem seuinvento ao português Pedro Nunes (daí seu nome).O paquímetro se constitui basicamente em umarégua fixa e um conjunto de nônio corrediço . Aparte fixa é uma régua temperada e graduada comuma ponta de medição fixa. O conjunto do nôniocorrediço combina ponta móvel, a placa do nônio,parafuso de fixação e porca de ajuste fino.

A parte móvel com o nônio desliza sobre a réguagraduada até que as duas pontas de contato to-quem a peça a ser medida. As leituras são feitasem dois ou cinco centésimos em relação às g ra-duações da régua fixa.

A placa do nônio convencional está dividida em 25partes numeradas 0, 5, 10, 15, 20, 25.

RÉGUA FIXA→

25 DIVISÕES PLACA DE NÔNIO

→ →

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27Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Ao examinarmos a escala fixa em polegada noexemplo acima, constatamos que sua g raduaçãoé em decimais de polegada, estando os décimosnumerados e havendo quatro graduações dentrode cada décimo, portanto:

0,100� : 4 = 0,025 �. A escala móvel ou nônio tem25 divisões, portanto, está dividindo 0,025� por 25que dá a resolução do paquímetro que é 0,001 �

(um milésimo de polegada).

O zero da escala móvel “passou” da primeira gra-duação posterior ao número 5, portanto 0,525�. Aessa medida devemos acrescentar 0,015� (a gra-duação 15 do nônio), que é a única que coincideexatamente com uma graduação qualquer da es-cala fixa, totalizando 0,540� que é a leitura do pa-q u í m e t r o.

A - ............ 0,500� na réguaB - ............ 0,025� também na réguaC - ........... 0,015� na placa do nônio

0,540� é a sua medida

Como Ler Paquímetros (emmilímetros)A régua é graduada em 1mm. Cada décima divi-são representa, portanto 10mm e é numerada.

A placa do nônio está dividida em 50 par tes de0,02mm e cada quinta par te está numerada de 1a 10, que significa os decimais.

Examinando o exemplo acima constatamos que ozero da escala mó vel “passou” da g raduação13mm. Percorrendo com os olhos a e xtensão daescala móvel constatamos que a g raduação quecoincide com uma graduação qualquer da escalafixa é 72 (pr imeira graduação não numerada de-pois do 7), por tanto, devemos acrescentar aos13mm, 0,72mm totalizando 13,72mm que é a lei-tura do paquímetro. O pr incípio do nônio se apli-

ca também nas leituras em polegadas e tanto nadivisão de frações ordinárias como frações deci-mais.

A - ............ 13,00 na réguaB - ............ 10,72 na placa do nônio

13,72mm é a sua medida

AB

A

B C

Page 28: manual metrologia STARRET MTO BÃO

28 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Paquímetro, Medições Internas eExternasSe você está usando um paquímetro tipo univ er-sal STARRETT série 125, mostrado nas páginasanteriores, a medição inter na é feita pelos bicossuperiores.

Pontos de Referência paraCompassos de Pontas e CintéisNo lado de trás dos paquímetros STARRETT 123você encontrará ainda dois pontos de centro , umna régua graduada, outro na par te corrediça.Abrindo-se o paquímetro na medida desejada,estes dois pontos se tornam referência rápida, efi-ciente e exata para ajustar seus compassos depontas ou cintéis.

Pontos de medição ou dimensões podem ser ob-tidos por compassos e cintéis e transferidos, ajus-tando-se o paquímetro até que as pontas de con-tato dessas ferramentas se encaixem nos pontosde referência do paquímetro. O usuário pode en-tão fazer a leitura no paquímetro, mais precisa doque se usasse uma escala de aço.

O paquímetro STARRETT série 1251 para servi-ço pesado não possue os bicos super iores paramedições internas. Nesse caso, há necessidadede se adicionar a medida obtida das pontas dosbicos inferiores quando fechados, para se chegarà medida correta e completa.

A medida mínima “A” é10mm (0,394�) para a faixade 300mm (12 �) e 20mm(0,787�) para as faixas de500mm (20�), 600mm (24�) e1000mm (40�).

Ajuste FinoDepois de colocar os bicos do paquímetro em con-tato com a peça a ser medida, deslizando o bicomóvel ao longo da régua g raduada, aperte o pa-rafuso do dispositivo de ajuste fino . Gire a porcado ajuste fino até que os bicos se ajustem perfei-tamente a peça a ser medida. Aperte o parafusoda trava para fixar o bico mó vel com o nônio naposição obtida.

Ao usar um paquímetro STARRETT 123 gradua-do somente em milímetros ou somente em pole-gadas, o procedimento é o mesmo para mediçõesinternas ou externas, usando a escala super ior(medições internas) ou a inferior (medições exter-nas).

Page 29: manual metrologia STARRET MTO BÃO

29Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Como Cuidar de PaquímetrosUm paquímetro deve ser manuseado cuidadosa-mente, porém firmemente e jamais de ve ser for-çado para se obter as medições . Empurre o bicomóvel manualmente para o contato com a peça aser medida, tão justo quanto for possível antes deusar a porca de ajuste fino.

de são verificados apoiando-se a base sobre umdesempeno e descendo a régua até que toque asuperfície.

Devido ao ajuste de precisão das par tes corredi-ças, uma gota ocasional do Óleo STARRETT ParaInstrumentos (não se trata do M1) proporciona umdesempenho livre. Nunca use lixa par a polir assuperfícies de contato ou para tentar reajustar umpaquímetro por motivo de desgaste.

Traçadores VerticaisComo um paquímetro, o traçador vertical se cons-titui de uma régua fixa ou barr a e de um nôniocorrediço. A régua graduada, temperada e retifica-da está encaixada emuma base temperada,retificada e lapidada. Oconjunto do nônio cor-rediço pode ser erguidoou abaixado para qual-quer posição ao longoda régua e ajustado emdois centésimos de mi-límetros ou milésimosde polegadas atr avésde um botão de ajustefino.

Montado com um risca-dor de aço temper adofixável conforme mos-trado à esquerda, o tra-

Mantenha as superfícies de contato livres de su-jeira e par tículas a fim de pre venir imprecisão edanos à sua lapidação; limpe o instrumento cuida-dosamente depois do uso e guarde-o em estojocom os parafusos de fixação soltos.

Quando o paquímetro fica temporariamente sobrea bancada, certifique-se de que esteja bem assen-tado e afastado da borda.

Verifique seus paquímetros per iodicamente che-cando o ponto z ero. No caso do paquímetro co-mum e para engrenagens, junte os bicos e verifi-que o alinhamento dos traços zero da régua gra-duada e do nônio. Os paquímetros de profundida-

çador vertical é usado sobre um desempeno oumesa de máquina par a delimitar distâncias nosentido vertical, localizar distâncias entre centros.

Outros acessórios para ampliar seu campo deação, incluem acessórios de profundidade, risca-dores de metal duro, riscadores rebaixados, reló-gios indicadores, apalpadores eletrônicos e oacessório PT99441 que possibilita o uso de m ui-tos tipos de relógios.

As graduações da régua e do nônio são idênticasàs da escala externa do paquímetro e as leiturasestão descritas nas páginas 26, 27 e 29.

Indicador Universal Last Word montado numtraçador vertical para comparar medidas de umbloco padrão com a peça a ser medida.

TraçadorVerticalMasterSTARRETT254.

Page 30: manual metrologia STARRET MTO BÃO

30 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Paquímetro de ProfundidadeO paquímetro de profundidade difere levemente dopaquímetro e do traçador vertical no ponto que oconjunto do nônio permanece fixo enquanto a ré-gua graduada se move para se obter a medidadesejada em dois centésimos de milímetros e mi-lésimos de polegada. O conjunto do nônio f ormatambém a base que é apoiada sobre a peça a sermedida com uma das mãos enquanto a régua émanuseada com a outra.

parafuso de fixação do dispositiv o de ajuste finodeve ser girado para se obter a medida e xata, aqual é então fixada pelo aperto do parafuso loca-lizado na base de apoio , abaixo da placa do nô-nio.

Paquímetro para Engrenagens

de milímetro ou em um milésimo de polegada. Suaconstrução combina em um único instrumento asfunções do paquímetro e do calibrador de profun-didade.

A lâmina vertical é ajustada na profundidade pormeio da sua porca de ajuste fino de modo quequando ela tocar o topo do dente da engrenagem,os bicos do paquímetro estar ão perfeitamenteposicionados, para medir o diâmetro pr imitivo dodente da engrenagem. A lâmina hor izontal é en-tão usada para se obter a espessura da corda dodente da engrenagem através da sua porca deajuste fino.

O procedimento para a leitura desses paquímetrosé exatamente igual a dos paquímetros comuns.

Os números para determinar o ajuste na profun-didade da lâmina v ertical e a leitur a na lâminahorizontal vem a seguir.

A obtenção da medida é feita da mesma maneiraque nos calibradores corrediços. Depois que arégua toca o fundo de uma ranhura ou recesso, o

Calibrador de ProfundidadeSTARRETT 448.

Paquímetro para Engrenagens STARRETT 456.

O paquímetro para engrenagens mede a espes-sura da corda, ou a espessura do diâmetro primi-tivo do dente da engrenagem em dois centésimos

Page 31: manual metrologia STARRET MTO BÃO

31Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Espessura da Corda do Dentede Engrenagem Baseado emMódulo 1mmQuando usar o paquímetro para medição de den-tes de engrenagens comuns, a espessura da cor-da (t) deve ser conhecida, visto que (t) é menorque a espessura regular AB medida no diâmetroprimitivo. Com referência a tabela ao lado , noteque a altura do arco (H) foi adicionada ao (S), por-tanto os números corrigidos a ser usados ser ãoencontrados na coluna (S).

Para qualquer outro passo , divida o n úmero databela pelo passo necessário.

S = módulo ou addendum, ou distância do topo aodiâmetro primitivo do dente

S” = S corrigido = H + S

t” = espessura da corda do dente

H = altura do arco

Nº det” s”

Nº det” s”

Nº det” s”

Dentes Dentes Dentes

6 1.5529 1.1022 51 1,5706 1.0121 96 1.5707 1.0064

7 1.5568 1.0873 52 1,5706 1.0119 97 1,5707 1.0064

8 1.5607 1.0769 53 1.5706 1.0117 98 1,5707 1.0063

9 1.5628 1.0684 54 1.5706 1.0114 99 1,5707 1.0062

10 1.5643 1.0616 55 1.5706 1.0112 100 1.5707 1.0061

11 1.5654 1.0559 56 1.5706 1.0110 101 1,5707 1.0061

12 1.5663 1.0514 57 1.5706 1.0108 102 1.5707 1.0060

13 1.5670 1.0474 58 1..5706 1.0106 103 1.5707 1.0060

14 1.5675 1.0440 59 1.5706 1.0105 104 1.5707 1.0059

15 1.5679 1.0441 60 1.5706 1.0102 105 1.5707 1.0059

16 1.5683 1.0385 61 1.5706 1.0101 106 1.5707 1.0058

17 1.5686 1.0362 62 1.5706 1.0100 107 1.5707 1.0058

18 1.5688 1.0342 63 1.5706 1.0098 108 1.5707 1.0057

19 1.5690 1.0324 64 1.5706 1.0097 109 1.5707 1.0057

20 1.5692 1.0308 65 1.5706 1.0095 110 1.5707 1.0056

21 1.5694 1.0294 66 1.5706 1.0094 111 1.5707 1.0056

22 1.5695 1.0281 67 1.5706 1.0092 112 1.5707 1.0055

23 1.5696 1.0268 68 1.5706 1.0091 113 1.5707 1.0055

24 1.5697 1.0257 69 1.5707 1.0090 114 1.5707 1.0054

25 1.5698 1.0247 70 1.5707 1.0088 115 1.5707 1.0054

26 1.5698 1.0237 71 1.5707 1.0087 116 1.5707 1.0053

27 1.5699 1.0228 72 1.5707 1.0086 117 1.5707 1.0053

28 1.5700 1.0220 73 1.5708 1.0085 118 1,5707 1.0053

29 1.5700 1.0213 74 1.5707 1.0084 119 1.5707 1.0052

30 1,5701 1.0208 75 1.5707 1.0083 120 1.5707 1.0052

31 1.5701 1.0199 76 1.5707 1.0081 121 1.5707 1.0051

32 1.5702 1.0193 77 1.5707 1.0080 122 1.5707 1.0051

33 1.5702 1.0187 78 1.5707 1.0079 123 1.5707 1.0050

34 1.5702 1.0181 79 1.5707 1.0078 124 1.5707 1.0050

35 1.5702 1.0176 80 1.5707 1.0077 125 1.5707 1.0049

36 1.5703 1.0171 81 1.5707 1.0076 126 1.5707 1.0049

37 1.5703 1.0167 82 1.5707 1.0075 127 1.5707 1.0049

38 1.5703 1.0162 83 1.5707 1.0074 128 1.5707 1.0048

39 1.5704 1.0158 84 1.5707 1.0074 129 1.5707 1.0048

40 1.5704 1.0154 85 1.5707 1.0073 130 1.5707 1.0047

41 1.5704 1.0150 86 1.5707 1.0072 131 1.5708 1.0047

42 1.5704 1.0147 87 1.5707 1.0071 132 1.5708 1.0047

43 1.5705 1.0143 88 1.5707 1.0070 133 1.5708 1.0047

44 1.5705 1.0140 89 1.5707 1.0069 134 1.5708 1.0046

45 1.5705 1.0137 90 1.5707 1.0068 135 1.5708 1.0046

46 1.5705 1.0134 91 1.5707 1.0068 150 1.5708 1.0045

47 1.5705 1.0131 92 1.5707 1.0067 250 1.5708 1.0025

48 1.5705 1.0129 93 1.5707 1.0067 Rack 1.5708 1.0000

49 1.5705 1.0126 94 1.5707 1.0066

50 1.5705 1.0123 95 1.5707 1.0065

Page 32: manual metrologia STARRET MTO BÃO

32 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Transferidor de Grau com NônioO transferidor de grau universal com nônio medequalquer ângulo em 1/12 g raus ou 5 min utos. Arégua e o mostr ador podem ser gir ados em con-junto a uma posição desejada e fixados através deuma porca de fixação localizada no mostr ador, odispositivo de ajuste ultra fino permite ajustagensmuito precisas. A régua pode ser le vada em am-bas as direções e fixada contra o mostrador peloaperto de uma porca que tem funcionamento in-dependente da porca de fixação do mostr ador.

O mostrador é g raduado em 360 gr aus, sendo0-90°, 90-0°, 0-90°, 90-0°. Cada dez g raus é nu-merado, e cada cinco graus é indicado por um tra-ço mais longo que os demais. A placa do nônio égraduada de forma que seus 12 espaços ocupemos 23 espaços do disco. A diferença entre a largurade um desses 12 espaços do nônio e dois dos 23espaços do disco é, portanto, 1/12 de um grau ou5 minutos (5�). Cada espaço do nônio é igual a1/12 de um grau ou 5 minutos (5�) menor do que2 espaços do disco.

Transferidor Universal Nº 359 Leitura 50° 20’.

O nônio é numerado a cada três espaços . Essesnúmeros representam minutos. Quando a linha dozero do nônio coincide exatamente com uma linhagraduada do disco, a leitura é exatamente emgraus inteiros. Se isso não acontecer, procure quala linha do nônio que coincide e xatamente comumas das linhas do disco. Essa linha do nônio in-dica o número de doze avos de grau, ou 5 minu-tos (5�) que deverão ser adicionados à leitura dosgraus inteiros. Para se obter leituras do transferi-

dor, anote o número de graus inteiros entre o zerodo disco e o zero do nônio. Conte então, na mes-ma direção, o número de espaços a partir do zerodo nônio, até a linha que coincide com uma qual-quer do disco. Multiplique esse número por cincoe o resultado será o número de minutos que deveser adicionado ao número de graus inteiros.

Exemplo: Na ilustração ao lado o z ero do nônioestá a esquerda entre o “50” e o “51” no mostra-dor, indicando 50° (graus) inteiros. Continuando aleitura à esquerda, a quarta linha do nônio coinci-de com a graduação “58” no mostrador conformeindicado pelas estrelas, portanto, 4x5 minutos ou20 minutos devem ser somados ao n úmero degraus. A leitura do transferidor é portanto, 50 grause 20 minutos (50° e 20�). O transferidor universalpode também ser usado como acessório do traça-dor vertical quando fixado por seu cor po.

Page 33: manual metrologia STARRET MTO BÃO

33Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Pré-ajustagem de um compasso e xterno com umaescala de aço para uma transf erência de medida.

Depois de estabelecer o diâmetr o do furo com umcalibrador telescópico, a medida é determinada pelaspontas de contato com um micr ômetro externo.

Como Transferir MedidasTransferir medidas pode ser uma taref a delicadaou não, dependendo do g rau de exatidão neces-sária. Um dos mais com uns instrumentos paratransferir medidas é o compasso. Estes são feitoscom as pernas curvadas para dentro ou para fora,de acordo com as medições externas ou internas.

Quando os compassos são ajustados à peça a sermedida, deve-se tomar cuidado par a não fazerpressão excessiva com as pontas de contato , oque poderia expandir as pernas e introduzir errosna medição. A medida é então tr ansferida parauma escala de aço. Neste caso, é possível trans-ferir comprimentos com um erro inferior a 0,05mm(0,002�).

Leituras mais precisas podem ser obtidas quandoum micrômetro ou paquímetro é usado par a me-dir a distância entre as pontas de compasso . É

aqui que o sentido do tato se tor na impor tantepara julgar as medições com precisão. Diferençastão pequena de cotas que não podem ser detec-tadas pelos olhos, podem ser prontamente perce-bidas pelo deslizar suave das pontas do compas-so sobre a peça ou sobre os contatos de um pa-drão. Ao ajustar compassos tanto pela peça a sermedida como pelo padrão, um contato firme masnão inflexível é desejável. A percepção de umaleve resistência ao movimento das pontas de con-tato deve permanecer na memór ia o tempo sufi-ciente para uma comparação precisa entre a peçaa ser medida e o padrão.

Se bem que é possiv el desta maneira transferirpelo tato uma medida com dif erença de apenas0,006mm, há ocasiões em que não é pr ático agirdessa maneira, sem o risco de erros. Por esta ra-zão, mecânicos preferem usar instrumentos quepodem fazer leituras diretas em centésimos demilímetro (ou milésimos de polegadas) e dois mi-lésimos de milímetro (um décimo de milésimo depolegada), tais como micrômetros ou paquímetrospara um trabalho de maior precisão. Aqui tambémo sentido do tato é impor tante e desenvolver ohábito de usar a mesma pressão ao ajustar aspontas de contato em qualquer medição, contribuegrandemente para uma precisão uniforme.

Para uma exatidão extrema em transferência demedidas, um micrômetro de altura DIGI-CHEK talcomo ilustrado na página 49 deve ser usado. Umainstalação ideal emprega um aparelho eletrônicoe o respectivo apalpador em conjunto com umcalibrador transferidor vertical para inspecionaraltura de peças em (milionésimos de polegadas)três centésimos de micron, de vendo o calibradorser previamente ajustado com o micrômetro dealtura.

Barras Planas RetificadasConsiderando que um trabalho de traçagem envol-ve a preparação de modelos, gabaritos, ferramen-tas de corte, peças de máquinas, peças e par tesde dispositivos, etc., é con veniente conhecer asvantagens das barras planas retificadas. Trata-sede aço ferramenta de alta qualidade disponív eis

Page 34: manual metrologia STARRET MTO BÃO

34 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Tinta azul traçagem sendo aplicada com pincel. (p.35)

Tinta de traçagemem aerossol.

em comprimento de 450, 600, e 900mm (18�, 24�

e 36�) e em v ariada combinação de largur as eespessuras. São cuidadosamente retificadas comprecisão de 0,02mm (0,001 �) nas espessuras etemperadas para usinagem mais fácil.

Muitas oficinas não tem condições de e xecutarserviços de retifica com toler âncias apertadas emesmo aquelas que podem f azê-lo, optam pelavantagem da economia de tempo mantendo emestoque as barras com larguras e espessuras maisfreqüentemente usadas. As barras planas retifica-das STARRETT estão disponíveis em três tipos:para têmpera em óleo, ao ar e de baixo carbono.

Escolha de Barra PlanaRetificada IdealA barra plana retificada STARRETT 496 para têm-pera em óleo é f eita de aço f erramenta com cro-mo, tungstênio, vanádio, dimensionalmente está-vel e sob rígida especificação da STARRETT. Com450 e 900mm (18 � e 36 �) de compr imento. Ideal

para trabalhos intricados e trabalhos com secçõesfinas.

A barra plana retificadaSTARRETT 497 é f eitasob análise especial par atêmpera a ar. Devido àssuas car acterísticas denão deformável, ela man-tém uma acurada precisãode medidas, eliminando

distorções e tr incas, por isso o custo da retíficapara as dimensões finais é substancialmente re-duzido. Disponíveis nos compr imentos de 450 e900mm (18� e 36�).

Somente a barra plana retificada STARRETT 498de baixo carbono oferece um aço verdadeiramentefácil de trabalhar, com melhor usinabilidade do quequalquer outra barra plana retificada. Tais carac-terísticas proporcionam: vida útil mais longa parasuas ferramentas de cor te, melhor acabamento,produção mais rápida e custo de usinagem maisbaixo. Barras plana de baixo carbono são forneci-das com 600mm (24�) de comprimento.

Preparação da Superfície

Preparar a superfície. Para superfícies em brutocomo nos casos dos fundidos ou par a trabalhossimples onde não é necessár ia grande precisão,passar um giz na superfície de tr abalho servirácomo camada para traçar linhas mais visív eis.Para traçagens finas e exatas, em superfícies lisas

ou acabadas, uma solução especial deve ser usa-da.

Existem disponíveis no comércio, produtos prepa-rados tais como a tinta para traçagem STARRETT,a qual pode ser aplicada sobre qualquer superfí-cie metálica e que proporcionar á traçagem de li-nhas nítidas e limpas, sem farpas ou escamas. Atinta azul para traçagem é fornecida em aerossol,para aspergir diretamentesobre o metal, e em formalíquida para ser aplicadacom um pincel. Para me-lhores resultados, a super-fície deverá ser limpa detoda graxa, óleo, óleo solú-vel, etc., antes de aplicar atinta.

Page 35: manual metrologia STARRET MTO BÃO

35Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Para traçagem precisa de três cír culos idênticos, estemecânico usa um compasso de pontas de 6 ����� - 150mm.

Traçagem de linhas com um Riscador A uxiliarSTARRETT.

Posicionar uma peça a par tir de sua borda usandolocalizador de arestas montado no mandril de umamáquina.

TraçagemTraçagem é um termo usado em oficinas, que in-clui o assentamento de linhas , círculos, centros,etc., sobre uma superfície de qualquer mater ialpara servir de guia para esquematizar a peça aca-bada. Traçagens finas e precisas são um dos me-lhores exemplos, da habilidade de um profissional.

Essas habilidades incluem a escolha e uso ade-quados de riscadores, compassos, traçadores, cin-téis, graminhos, réguas, esquadros e transferido-res. É muito importante manter as pontas dessasferramentas afiadas e sem rebarbas par a poderfixar com precisão centros, raios, bordas e cruzarpontos. Quando usar punções de centro, isso deveser feito com extremo cuidado.

Produzir cavidades profundas ou rasas usando umpunção de centro requer prática, contudo punçõesautomáticos que têm emb utido um mar telo ajus-

tável é um enorme recurso, por liberar mão e olhopara fixar a peça sem desviar o olhar do e xatoponto de contato.

Traçagens finas e precisas aumentam de valor naproporção que cresce a necessidade de produzircada vez melhores gabar itos, dispositivos, ferra-mentas e máquinas.

Fixação de PeçasMuitos tipos de instr umentos são usados para fi-xar peças em operações de usinagem, traçagem,verificação e inspeção, tanto em desempenos ,cantoneiras, ou em vários tipos de placas e dispo-sitivos de fixação em máquinas operatrizes. Estesincluem relógios apalpadores, localizadores decentro, blocos em V, localizadores de arestas eoutros dispositivos.

Superfícies de peças podem ser fixadas f ácil, rá-pida e precisamente com o localizador de arestas.Este é colocado na pinça da máquina ou mandril.A mesa é então mo vimentada para provocar ocontato entre o localizador de arestas gir atório ea peça a ser medida. A ponta de contato v ai sedeslocar para uma posição concêntrica relativa aocorpo e através de uma ajustagem adicional mui-to sutil da mesa, se mo verá para fora do centrocom um tremor forte. Nesta altura, o centro do lo-calizador está e xata-mente à metade do diâ-metro da ponta de con-tato da borda da peça,permitindo localizaçãoprecisa para outras ope-rações de usinagem re-lativas a borda.

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36 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Ao lado oescantilhãoC391.

Para situar pontos de centro e traçar linhas, a pon-ta aguda de contato é usada com um lápis ou umaescala de encontro ao ponto de centro e fazendo-o correr concentr icamente. Dai a ponta é tr azidapara baixo em direção ao ponto de centro ou aocruzamento das linhas traçadas e a mesa é ajus-tada de modo que quando a ferramenta é trazidapara tocar levemente a peça, o alinhamento coma ponta em questão pode ser deter minado.

Medição de Peças TorneadasPeças feitas em tornos mecânicos são tão v aria-das que uma considerável lista de instrumentos demedição pode ser necessár io para atender a to-dos os casos. Ordinariamente, porém, as pr inci-pais medições se referem a centragem da peça notorno, medir comprimentos e medir diâmetros.

Centragem da PeçaPara um tor neamento eficiente com desperdíciomínimo, e sem vibração e xcessiva, é necessár iolocalizar o centro da peça a ser torneada com con-siderável precisão. Quando a peça é tor neada apartir de uma barra cilíndrica comum, isto pode serfeito prontamente usando o esquadro de centr arcom a régua de um esquadro combinado e traçarlinhas na extremidade da peça, gir ando o instru-mento por volta de 90° g raus de uma linha par aoutra e obter um ponto de centro.

Um compasso de centrar (hermafrodita) pode tam-bém ser usado com aber tura das per nas aproxi-

madamente na metade do diâmetro da peça. Trêsou quatro arcos traçados a partir de diversos pon-tos da circunferência limitarão a localização deforma que o centro real pode ser estimado comconsiderável precisão. Os centros deter minadospor ambos os métodos devem ser reforçados com

um punção e depois testados em concentricidade,rodando manualmente a peça entre os pontos decentro do tor no, antes de fur ar e escarear os fu-ros de centro. Quando houver dúvidas sobre even-tuais distorções ou v ariações no diâmetro daspeças como as fundidas ou forjadas, é convenien-te usar um g raminho ou traçador vertical e umdesempeno para determinar centros.

As linhas traçadas nas extremidades com pontosde referência em vários pontos da circunferêncialocalizarão o centro com cer ta provisão contraeventuais falhas de superfície , e garantem um

balanceamento razoável para tornear diâmetrosuniformes em fundidos e forjados. Peças irregula-res a ponto de ficar balançando sobre o desem-peno, devem ser assentadas sobre blocos parale-los ou régua retificadas.

Furos de centros são escareados a 60° para com-binar com o ângulo dos pontos de centro do tor-no. É aconselhável verificar periodicamente essesângulos para se certificar de que não houve des-gaste ou distorção.

Isto é feito com um escantilhão, que é também útilem retifica e ajuste de ferramentas de abrir roscas.

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37Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

MEDIÇÕES DE COMPRIMENTOSE DIÂMETROSMedições de comprimento e diâmetros são feitascom escalas de aço , compassos, micrômetros,paquímetros, calibradores com relógio, etc., deacordo com o tipo da peça a ser medida e o graude exatidão necessário. Complementando-os, ooperador de torno encontra uso considerável paragraminhos, relógios indicadores, calibradores te-lescópicos e micrômetros internos.

O graminho é útil par a traçar linhas em tor no depeças cilíndricas ou para traçar círculos concên-tricos sobre a superfície de uma peça presa a umaplaca. Relógios indicadores são especialmenteimportantes para centrar uma peça na placa dotorno uma vez que podem ser usados para verifi-car concentricidade interna e externa como tam-bém alinhamento de superfície.

Calibradores Telescópicos

Verificando odiâmetro internode um furoprofundo com ummicrômetrointerno. Um cabomuito práticoestá preso aocentro domicrômetro.

Verificando o furo de uma peça usando relógiocomparador. Um supor te de relógio tipo por taferramenta o mantém em posição.

Para uma verificação rápida de e xcentricidade, otorneiro usa o relógio comparador univer salmontado num porta ferramentas.

Os calibradores telescópicos são algumas ve-zes preferidos aos compassos com uns para me-dir diâmetros internos. O cabeçote dos calibrado-res telescópicos se expande dentro do furo e podeser travado e verificado com um micrômetro paradeterminar a medida correta ou pode ser ajusta-do a um padrão e usado para fazer ajustes folga-dos e aper tados. Os calibradores telescópicosestão disponíveis com cabo de até 300mm decomprimento.

Medidas de precisão são asseguradas com umcalibrador telescópico. O cabo é automaticamente autocentrante. Acima o 579F.

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38 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Os calibradores para fur os pequenos tem amesma finalidade, porém para furos de 3 a 13mm(1/8� a 1/2 �). Apresentam a ponta de contato es-férica fendida, que se expande para obter a me-dida, a qual deve ser em seguida transferida paraum micrômetro, reproduzindo tão fielmente quan-to possível, o toque do calibrador dentro do furo.

Medição de RoscasMedições dimensionais de roscas são executadas,por exemplo, quando é necessár io tão somentedeterminar o número de fios por polegada (TPI),o passo de alguns parafusos, porcas, furos ou pi-nos roscados, acessórios simples podem ser usa-dos, uma escala de aço comum pode ser suficien-te. Simplesmente alinhe a linha de gr aduação de1 polegada na escala de aço com a crista (ponta)de um filete (v eja diagrama 1) e conte o n úmerode cristas (pontas) ao longo da extensão dessa 1polegada de compr imento. Se o n úmero for 12,então trata-se de rosca com 12 fios por polegada.Se o compr imento total da rosca f or menor de 1polegada, conte o número de cristas ao longo de

Um calibrador de raio montado no cabo permite rápidaverificação de um raio de 6mm frezado nesta peça.Acima o 167M-6 com cabo 110.

Os calibradores para fur os pequenos têm contatosesféricos chanfrados que permitem medições emrasgos. Mostrado o 830D.

Os calibradores de raios são também muito úteisnas operações de usinagem, inspeção e traçagem.São feitos de aço ino xidável e verificam raios de0,5 a 15mm (1/64� a 1/2�). Cada lâmina serve parauma medida e têm cinco diferentes faces tanto deraios côncavos como convexos. Um cabo é forne-cido para medições em locais de difícil acesso.

Medindo fios de rosca com uma escala de aço.

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39Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

1/2 polegada apenas, então multiplique o númeropor 2. Por exemplo, se V. contar seis fios ao longode meia polegada, então 6 x 2 = 12. São 12 fiospor polegada. Se V. contou 5 fios ao longo de 1/4de polegada, então a rosca é de 20 fios por pole-gada, e assim por diante.

O passo da rosca e o número de fios por polega-da pode ser r apidamente determinado por umPente de Rosca (veja diagrama 2) que é um jogode finas lâminas de aço. Cada lâmina contém naborda os dentes correspondentes a um deter mi-nado padrão de rosca. As lâminas dos Pentes deRosca Starrett vêm gravadas com o passo de ros-ca métrica ou com o n úmero de fios por polega-da. Por exemplo: 0,25 - 0,30 - 0,35 - 0,40 - 0,45 -0,50 e assim por diante. Pode-se determinar facil-mente o passo da rosca ou o n úmero de fios porpolegada encaixando a lâmina correta na rosca dapeça a ser medida.

Os diâmetros maior (crista) e menor (raiz) da peçaroscada podem variar dependendo da agudeza evolume da rosca. As medições são nor malmentefeitas no flanco da rosca para se determinar o di-âmetro primitivo. Portanto, diâmetro pr imitivo é odiâmetro de um cilíndro que passa através do perfilda rosca, de forma a fazer com que as larguras dacrista e do fundo da rosca sejam iguais ao longodo comprimento da rosca. Micrômetros para Ros-ca (veja diagrama 3) com a ponta do fuso cônicae a outra em V são usados para medir os diâme-tros primitivos. As pontas aguda e em V (ver dia-grama 3A) são desenhadas de f orma que o con-tato seja feito no flanco da rosca.

Pente de rosca com 54 lâminas para r osca métrica einglesa. Acima o 477.

Medindo o diâmetro de uma rosca com um micrômetroapropriado. Leituras diretas em polegadas oumilímetros com as pontas cônicas e em V na posiçãomostrada acima, sendo a linha A-B correspondente aleitura 0.

Medição de ÂngulosTransferidores. Medir a relação angular entreduas ou mais linhas ou superfícies pode ser f eitocom uma variedade de instrumentos dependendodo grau de exatidão e do tipo de tr abalho. Paraângulos simples, um transferidor comum ser virá,seja de formato semi circular ou retangular , masque seja um semi círculo (180°) graduado de for-ma que os ângulos possam ser medidos ou traça-dos. O formato retangular têm a vantagem de to-das as quatro bordas poderem ser usadas comoreferência horizontal ou vertical.

Transferidor STARRETTC493M mede ângulosde 0 a 180 graus etambém pode ser usadocomo calibrador deprofundidade.

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40 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

INSTRUMENTOS DIVERSOS

Calibradores para ângulos de br ocas. Furosprecisos podem ser f eitos somente quando aspontas estão precisamente retificadas . Quandoconvenientemente afiadas, as estrias de uma bro-ca têm o mesmo comprimento e o mesmo ânguloem relação ao eixo da broca. Um calibrador paraângulo de brocas deve ser usado para verificar oângulo da estria e o comprimento de todas as bro-cas não afiadas em retificas de precisão. O calibra-dor consiste de uma lâmina e um cursor assenta-do perfeitamente num ângulo de 59° graus e gra-duada para comparar o compr imento de estr iascom aproximação de 0,5mm e 1/64 �.

Calibrador para Ângulos de Br ocas C22MC verificatanto o ângulo da ponta da br oca como ocomprimento da estria garantindo con venientementeafiação de brocas.

Sutas. Para comparar ou verificar ângulos, umasuta têm a mesma finalidade de um esquadro deaço para retângulos. São constituídas de umabase e uma lâmina centrada fixá vel através deparafuso. As sutas podem ser ajustadas a umtransferidor e usadas como calibradores fixos emserviços de tor neamento de ângulos, ou podemser fixadas para transferir qualquer ângulo de umapeça para o transferidor.

Transferidores universais. Um transferidor e umasuta são combinados par a maior conveniência,num transferidor universal. Constitui-se de um dis-co graduado com uma lâmina fixa e uma baseajustável. Com tal instr umento, qualquer ângulopode ser traçado ou medido pela leitura do ângu-lo da base em relação a lâmina conforme mostra-do na graduação do transferidor, em graus. Atra-vés de um nônio e de um dispositivo de ajuste ul-tra fino, é possível leitura precisas de ângulos comaproximação de 5 minutos ou 1/12 g raus. Medi-ções angulares extremamente apertadas com to-lerâncias de até 1/4 de segundo podem ser atin-gidas através de blocos padrão angulares.

Verificandoângulo comtransferidoruniversalmontado numcalibradortraçador dealtura 254.

Suta Universal STARRETT 47para medição de ângulos.

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41Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Calibradores de folga. Calibradores de folga oude espessuras têm de 6 a 31 lâminas com faixa de0,04 a 5mm (0,0015� a 0,200�). São usados pr in-cipalmente por ferramenteiros e modeladores ,mecânicos, operadores de máquinas de rosque-ar, projetista e outros similares , para traçagem everificação de folgas, fendas e paralelismo, etc.Ideal para uso em motores , quando ajustar pis-tões, anéis e pinos , tuchos, velas de ignição epontos do distribuidor. Disponíveis em milímetrose polegadas, com lâminas retas ou afiladas , emvários comprimentos no tipo ar ame para uso au-tomotivo.

Calibrador de folga em fita. Calibradores de fol-ga ou de espessur as são fornecidos em tr inta euma espessuras em polegadas, de 0,001� a 0,030�

e vinte e cinco em milímetro, de 0,03 a 1mm, emrolos, acondicionados em estojo rebobinador quepermite recolher a fita, e vitando danos. As fitaspodem ser cortadas no tamanho desejado e usa-das com um supor te. Disponíveis também em lâ-minas com 300mm de compr imento.

Muitos outros calibradores são fornecidos paramecânicos e engenheiros atualizados , em pentede raios para verificar raios de ferramenta, calibra-dor para diâmetros de esferas para verificar ferra-

mentas de desbaste e acabamento. Calibrador deângulos verdadeiramente economiza tempo, queem muitas circunstâncias é usado no lugar dotransferidor.

Calibrador de Folga 66MA tem 20laminas de 0,05 a 1,00mm deespessuras.

Calibrador de Folga ou Espessura666 vem em estojo rebobinador .

Calibrador de Raios 178.

Calibrador de Ângulos 466.

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42 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

RELÓGIOS COMPARADORESUm dos instr umentos mais largamente usadosatualmente em traçagem, inspeção e controle dequalidade é o relógio comparador. Especialmentedesenhado com engrenagens de aço ino xidáveltemperadas e manufaturado sob padrões de relo-joaria, com mancais de r ubis, o relógio compara-dor tem engrenagens, pinhões e outras partes domecanismo finamente acabada de forma a tornarpossível medições desde um décimo até milésimode milímetro (um milésimo até 50 milionésimos depolegada), dependendo da precisão exigida.

Manutenção fácil, vida longa e a mais alta preci-são pode-se esperar de um moderno relógio com-parador por causa de sua unidade de construção,e desenho simples e intercambiável. Menos peçassignificam maior eficiência, menos fr icção e des-

gaste. Qualquer en-grenagem isolada equalquer caixa monta-da podem ser combi-nadas para fazer umrelógio comparador noestilo desejado . Osmostradores têm corespecífica para evitarerros, sendo o brancopara leituras em pole-gadas e o amarelopara leituras métricas.

A ponta de contato é rosqueada na haste de co-mando, cujo movimento é transmitido para um pi-nhão e dai atr avés de um conjunto de eng rena-gens para um ponteiro, o qual v arre o mostradordo relógio comparador. Um pequeno mo vimentoda ponta de contato é , portanto, largamente au-mentado e a leitur a feita diretamente no mostra-dor em décimos de milímetro ou milésimos depolegada, ou em aper tadíssimos milésimos demilímetro (50 milionésimos de polegadas), depen-dendo do tipo de relógio compar ador usado. Re-lógios comparadores de curso longo têm conta-voltas e mostrador duplo. Existem disponíveis comgraduações para leituras em 0,1mm, 0,01mm e0,001mm (0,001�-0,0005�-0,00025�-0,0001� e0,00005�), com cursos de 125 até 0,5mm (12� até0,003�). Os mostradores podem ter g raduaçõesbalanceadas ou contínuas.

Quando o relógio comparador está sujeito a cho-ques repentinos, um mecanismo NON-SHOCKpode ser fornecido na maior ia dos relógios , emlugar do mecanismo normal. Impactos e choquessão completamente absorvidos e isolados do mo-vimento das engrenagens. Outros modelos podemser também convertidos em tipo NON-SHOCKpela colocação de uma ponta de contato especialpara absorção de choques . A ponta de contatonormal pode ser substituída por pontas de pr ati-camente qualquer formato ou compr imento parase adaptar a determinados trabalhos. Estas inclu-em pontas de contato extra longas, formato espe-

cial, cônicas, e ponta com rolete par a uso emmateriais em movimento.

Muitos dispositivos úteis são fornecidos para aten-der as necessidades. Os relógios compar adorespodem ser fornecidos com marcadores de tolerân-cia; com mostradores especiais; com protetor deborracha para isolar poeira e outras par tículas,com mecanismo antimagnético quando o relógiocomparador é usado perto de campos magnéticos;com canhão longo até 300mm para uso em furosprofundos; com alavanca de controle para erguera haste do comparador.

Relógios comparadores com super precisãograduados em 50 milionésimos de polegada eprecisão de mais ou menos 10 milionésimos po-

Relógios ComparadoresSTARRETT característicosem quatro tamanhos padrãoda norma Americana AGD.

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43Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Tampa TraseiraMagnéticaSTARRETT 676-1.

Modelo 3025-481 com leitura de 0,01mm e cur sode 10mm. Nota: os ponteiros dos relógioscomparadores vem de fábrica posicionados em9:00 horas a fim de permitir uma pré-carga eremover qualquer folga antes da leitura.

Paquímetro STARRETT450-6 com extensãoPT22287 para a base .

dem ambém ser f orneci-dos. Estes são usadosquando extrema precisãoé necessária desde inspe-ções na fábrica a traba-lhos em laboratório. Os re-lógios comparadores comcurso longo de 50 a125mm (2�, 3�, 4� ou 5� eaté 12�) tornam possíveistodos os tipos de grandescalibragens tais como tra-

balhos de dispositivos e gabaritos, para mediçãoem máquinas operatrizes ou como limitador deprecisão. O conta voltas e os mostradores duplospermitem leitura direta em um centésimo de milí-metro (um milésimo de polegada).

Tampas traseiras magné-ticas. Propiciam um modorápido e fácil de fixar qual-quer relógio comparadorSTARRETT a superfíciesmetálicas lisas. Realmenteeconomizam tempo na ins-talação de máquinas, ga-baritos e dispositivos.

Calibradores com relógio. O princípio de leituradireta a partir de um ponteiro sobre mostrador gra-duado, possibilita tanto precisão como rapidez deleitura, essenciais hoje par a a maior ia de opera-ções de inspeção, e conseqüentemente, o relógio

comparador foi incorporado a todos os tipos deequipamentos de medição, quer especiais ou stan-dard bem como em div ersas máquinas operatri-zes. Alguns calibradores fazem medições diretase outros funcionam como comparador mostrandoas variações para mais ou par a menos de umacota.

Paquímetro de Profundidadecom RelógioSeja com 150mm (6�) ou 300mm (12�) de faixa, eisum rápido e preciso método de medir profundida-de de furos, rasgos e recessos. Todas as leiturassão obtidas diretamente da régua e do relógio .Para aberturas mais largas pode se adaptar umaextensão à base 175mm (7 �) ou 300mm (12 �) dopaquímetro. Esta extensão pode também ser po-sicionada à direita e à esquerda para rasgos forado centro, próximo a saliências e entre obstruções.

Paquímetro com RelógioTrata-se do instrumento mais versátil e mais fácilde ler. Este paquímetro de aço inoxidável com re-lógio para 4 tipos de medições , tem pontas decontato tipo faca para medições inter nas e ex-

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44 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

ternas, além de uma vareta presa a sua parte cor-rediça para fazer medições de profundidade. Essavareta tem a ponta chanfrada em bico para medi-ções em pequenas ranhuras e recessos.

Mesas de MediçãoA mesa de medição é usada par a inspecionarpeças em série e materiais diversos tanto em salade inspeção como na linha de produção . A baseretificada de precisão supor ta todos tipos de pe-ças bem como blocos em V e outros dispositivos.

Suporte com RelógioComparadorO suporte com relógio compar ador é um instr u-mento de aplicações div ersas, usado em tr aça-gem, inspeção e em máquinas operatr izes paracentrar peças, verificar acabamento, concentrici-dade, paralelismo, alinhamento de superfície , epara transferir medidas. Um relógio compar adorvem montado na e xtremidade de um br aço hori-zontal ajustável que é acoplado a uma coluna ver-tical. Esta coluna é corrediça sobre uma base comranhura em T. Um outro tipo disponível é o relógiocomparador universal com contato no dorso . Vá-rios acessórios inclusive o porta ferramentas, pro-porcionam uma vasta gama de aplicações taiscomo a verificação do acabamento de um furousinado num torno.Colocando a borda traseira do bico móvel contra

a borda de uma peça, linhas paralelas podem sertraçadas contra a face de contato do bico fixo. To-das as leituras são obtidas diretamente da réguagraduada e no relógio . As medições podem serfeitas com uma única mão, sendo o ajuste fino feitoatravés de botão em forma de rolete. Um parafu-so de fixação tr ava o bico mó vel e o relógio emqualquer posição. Adaptando-se um acessório deprofundidade, o paquímetro com relógio se trans-forma num conveniente calibrador de profundida-de fácil de usar. Estão disponíveis com capacida-de de 150mm (6�) a 300mm (12�). Este último semo recurso de medir profundidade.

Um relógio comparador vem montado num braçohorizontal dotado de dispositiv o de ajuste fino , oqual se encaixa numa coluna vertical. Uma alavan-ca manual aciona o relógio comparador par a ocontato com a peça a ser inspecionada e as varia-ções de medida são lidas no mostrador.

Esta unidade pode ser f ornecida montada numabase de granito.

Acima o supor te com Relógio 665J usando umAcessório para Furos 670B.

Acima Mesa de Medição 653J .

PAQUÍMETRO COM RELÓGIOSTARRETT 1201M-150

ACESSÓRIO DE PROFUNDIDADESTARRETT PT22431

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45Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Comparadores Internos comRelógioOutro instrumento com relógio, neste caso par amedir com precisão furos cilíndricos. Este medidorinspeciona rapidamente diâmetros de furos, detec-tando e medindo qualquer v ariação de um furo ,tais como conicidade, ovalização e perfis comoboca de sino, ampulheta e barrica.

campo de aplicação do relógio compar ador emtodas oficinas e trabalhos de verificação e inspe-ção. O tempo normalmente perdido na fixação deum relógio na máquina é eliminado, pois sua basemagnética é forte, permanente, adere a qualquersuperfície plana ou cilíndrica, de aço ou ferro, ho-rizontalmente, verticalmente, ou de cabeça par abaixo, em eixos usando a superfície em V retifica-da de precisão.

Um botão liga e desliga a força magnética. Dispo-níveis para vários relógios e dispositivo de fixaçãode acordo com as necessidades da peça a sermedida. Especialmente útil é o supor te FLEX-O-POST para base magnéticas. Flexibilidade com-pleta permite o uso de relógios em posições com-plicadas, de difícil acesso, impossível de ser atin-gidas por dispositivos convencionais de fixação derelógios.

Relógios Indicadores comFixação por Rabo de AndorinhaOs relógios apalpadores das sér ies 3708 e 3709com fixação por rabo de andorinha foram criadospara tornar fáceis e posicionamento e leituras exa-tas. A versatilidade do mostrador inclinado combi-nado com três possibilidades de fixação por rabode andorinha, elimina a necessidade dos modeloshorizontal e vertical de relógios apalpadores, e fun-cionam com acessór ios de outros modelos e xis-tentes; disponíveis com leitura em milímetros e po-legadas.

Ao ladoa BaseMagnética657T comSuporteFlex-o-Poste RelógioApalpadorLast Word.

Acima Comparadores deDiâmetros Internos comRelógio Séries 3089.

Suportes com Base MagnéticaUm supor te para relógio comparador com basemagnética aumenta grandemente a utilidade e o

RelógioApalpador3809MA.

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46 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Basicamente o instrumento consiste de um cabe-çote de contato, caixa do relógio e cabo . Um pa-rafuso de ajuste do curso mais dois pinos centra-lizadores proporcionam os três pontos de contatopara assegurar centragem perfeita. A ponta decontato aciona um relógio comparador com leitu-ra de um centésimo de milímetro. São fornecidosmodelos com capacidade de 6 a 450mm de diâ-metros e de 300mm de profundidade.

Para diâmetros menores uma série de medidoresinternos com pontas de contato esféricas fendidaspara medições de furos com diâmetros de (0,107�a 1,565�) 3 a 40mm com profundidade de 20 a125mm e leitura de 0,01mm ou 0,0001�.

Medidores com Relógio paraDiâmetros

com relógio deste tipo é freqüentemente usado. Éum instrumento extremamente versátil e adaptá-vel a uma vasta gama de medições sem a neces-sidade de muitos e custosos calibr adores espe-ciais.

Sua aplicação inclui v erificação de diâmetros r a-sos, internos ou externos, ovalização, concentrici-dade, ranhuras, recessos, ressaltos e conicidade.Disponíveis em 9 tamanhos para medir diâmetrosde 25 a 1500mm (1� a 60�).

Medidores EspeciaisQuando uma peça não pode ser medida com equi-pamento normal em vista do seu padrão, formatoou tamanho especial, ou ainda par a eliminar ne-gligência do operador, é necessário freqüentemen-te construir instrumentos especiais para a tarefa.

Medidor com Relógio paraRanhuras InternasUm modo rápido, preciso de medir diâmetros deranhuras de qualquer tipo é através deste medidor.O instrumento tem ajustagens para alcançar umafaixa de diâmetros de 9,5 a 150mm (0,375 � a 6�)e elimina a necessidade de calibr adores dispen-diosos para cada serviço.

Extensões especiais para aumentar os recursos ea capacidade também estão disponív eis. O apal-pador sensível é retraído paralelamente através deuma alavanca para o polegar, permitindo a intro-

dução do instrumento dentro da peça a ser medi-da. Alcance máximo 150mm (6�).

As dimensões da peça são transferidas através demecanismo para o relógio comparador com apro-ximação de 0,01mm (0,0005 �). O instr umento épré ajustado a um padrão conhecido.

Calibradores de Boca comRelógioEste calibrador de boca também usa um relógiocomparador para medição direta das variações dediâmetros em centésimos de milímetro (décimosde milésimo de polegada).

São fornecidos em quatro modelos par a cobriruma gama de diâmetros até 200mm (8 �). O cali-brador tem o cor po em forma de C le ve, porém,rígido com cabo isolante e duas pontas de conta-to ajustáveis e um batente ajustá vel, para definir

Quando o trabalho é variado e envolve muitos diâ-metros grandes até 1500mm (60 �), um medidor

Acima um medidor com Relógio paraDiâmetros 1101 com Af eridor 1126.

Abaixo o medidor com Relógiopara Ranhuras Internas 1175.

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47Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

a profundidade da garganta. A ponta de contatosuperior, sensitiva, transfere as dimensões dapeça, através de mecanismo, para o relógio com-parador. Deve ser pré ajustado a um padr ão co-nhecido.

Medidores de Chanfros, medem qualquer furochanfrado que tenha um ângulo incluso igual oumenor do que o ângulo gravado no mostrador dorelógio comparador. Esta série de medidores vêmcom ângulos de 0-90 e 90-127 graus tanto no mo-delo interno como externo, nas faixas de 0-9,5mmaté 25-50mm. Esta série de medidores não neces-sita de padrão de ajuste.

Medidores de Furos Escareados, faz leiturasdiretas em 0,05mm ou 0,002� de diâmetros de fu-ros escareados e chanfros. Esta série de medido-

res vêm com ângulos de 82, 90 e 100 graus numafaixa de medição de 0,5 a 19,8mm. Um anel pa-drão de ajuste é f ornecido com cada medidor . Aleitura no relógio é “mantida” até o botão de rea-juste ser ativado, permitindo ao operador outroscontroles.

Medidores de Furos, verifica o diâmetro de furosem 0,02mm ou 0,001 �. A faixa de medição é de0,25 e 8,35mm (ou 0,010 a 0,330�). Anéis padrãode ajuste podem ser fornecidos com estes medi-dores. Os mostradores dos relógios métricos sãoamarelos.

O calibrador de boca pode ser usado manualmen-te ou, com um supor te, como um comparador debancada ou com apalpador eletrônico 715-2 e lei-tura digital (indicadores eletrônicos séries 717, 718e 776) em lugar do relógio compar ador comum.Trata-se de unidade absolutamente por tátil.

Medidores para Chanfros, Furose Furos EscareadosEste grupo de medidores apresenta a qualidadedos relógios comparadores da nor ma AGD, pro-porcionando medições rápidas, precisas e de f á-cil leitura com apenas uma das mãos. Um supor-te de fixação pode ser fornecido tornando a inspe-ção de peças ainda mais fáceis.

Ao lado ocalibradorde bocacomRelógio1150-2.

Medidor de Chanfrosno. 683M-3 de 0-90 graus,para diâmetros internosde 0-25mm

Medidor de Furosno. 690M-4, faixade medição 5,85-8,35mm

Medidor de FurosEscareados no. 688M-3de 90 graus, faixade medição 9-14,2mm

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48 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS

relatórios para análise e pode ajudar nos proces-sos de controle de mecanismos, bem como diag-nosticar e prevenir contra os problemas com astolerâncias.

A família de micrômetros digitais eletrônicos é pro-jetada com os avanços da eletrônica, resolução de0,001mm, conversão milímetro/polegada, além deconstrução robusta, funcionamento suave, “tato” eo balanceamento dos micrômetros mecânicos daStarrett. A linha de micrômetros digitais eletrônicosda Starrett inclue os externos, de função especial,internos e as cabeças micrométr icas.

Micrômetro Externo Digital Eletrônicos nº 733,com saída, apresenta resolução de 0,001mm (e0,00005�), e exatidão de �0,002mm (�0,0001�).Faixa de medição de 0-25mm (0-1�) até 575-600mm(23-24�).

A nova tecnologia trouxe a medição de precisãopara dentro da era da eletrônica com a introduçãodos instrumentos eletrônicos com leitur a digital.Eles apresentam a vantagem da leitura direta, tan-to no sistema métr ico como em polegada. Apre-sentam mostradores com leitura rápida e fácil quenão requerem inter pretação, portanto, estão me-nos propensos a erros. Têm ainda capacidade detransmitir dados a coletores , por meio de cabos ,para manter um registro per manente ou para oControle Estatístico de Processo (CEP), uma exi-gência para muitas industrias atualmente. Usadaconvenientemente, a coleta de dados pode emitir

Os Micrômetros Internos Digitais Eletr ônicosnº 780 significam plenitude na medição de furoscom rapidez, facilidade e exatidão, além da saídapara os per iféricos Starrett para CEP (ControleEstatístico de Processo e do Nív el de ProteçãoIP65 contra líquidos refrigerantes e umidade. A sé-rie 780 cobre uma faixa de medição de 2 a 300mm(0,080 a 12�). Pontas de contato de metal duro sãofornecidas com os micrômetros acima de 12,5mm.

Mostramos acima vários instrumentos digitais eletr ônicos, com acessórios interfaceando comsistemas de coleta de dados CEP.

MicrômetroExternoDigitalEletrônicoStarrett nº733.

Micrômetro Interno DigitalEletrônico Starrett nº 780.

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49Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

O Paquímetro Digital Eletrônico nº 797 tem umafaixa de medição de 0 a 300mm (0-12�); resolução0,01mm (0,0005�); exatidão linear de �0,03mm(�0,001�) conforme DIN862. Disponíveis com saí-da de dados par a periféricos RS232 e Nív el deProteção IP65 contr a líquidos refr igerantes eumidade. Possibilita operação com uma únicamão, e rolete de ajuste fino par a o polegar ; mos-trador digital LCD de leitura fácil; conversão milí-metro/polegada; pode ser zerado em qualquer po-sição; parafuso recartilhado trava o bico móvel emqualquer medida ajustada; saida para periféricosde CEP (Controle Estatístico de Processo); apre-senta bicos tipo faca tanto para medidas internascomo externas. Oferece ainda o recuros de ajus-te de limites de TOLERÂNCIAS.

Paquímetro de Profundidade Digital Eletrôniconº 3753 foi desenhado para medir com facilidadee exatidão, furos, ranhuras e recessos. O Paquí-metro 3753 tem uma faixa de medição de 0-300mm(0-12�); exatidão linear de �0,03mm (�0,001�) eresolução de 0,01mm (0,0005 �).

Relógios Comparadores Digitais Eletrônicos nº2600 e 2700-Wisdom, fornecem leituras rápidas,exatas. Estão disponíveis em duas versões: umacom funções básicas, outra com funções plenaspara uma completa compatibilidade com CEP. Asérie 2600 tem f aixa de medição de 25mm (1 �),resolução de 0,01mm (0,0005 �). Os modelos bá-sicos têm conversão imediata milímetro/polegada,zeragem em qualquer posição, controle mais/me-nos e desligamento automático depois de uma

hora sem uso. Os modelos com função plena tem,além disso, novos botões de m udança, modosmin/max - usados para reter as leituras máximase mínimas de um grupo, e TIR que informa a dife-rença entre elas; modo de limites de tolerâncias esaida para análise de CEP e coleta de dados.

Mais avançado, o nº 2700-Wisdom tem todos ascaracterísticas anteriormente apresentadas, faixade medição até 100mm (4 �) mais resoluções se-lecionáveis pelo usuár io. De alta e xatidão, os re-lógios nº 2700 podem operar em três fontes dife-rentes de energia e pode ser encomendado espe-cialmente para atender necessidades especiais defabricação.

RelógiocomparadordigitaleletrônicoStarrett nº 3600.

Relógio comparadordigital eletrônicoStarrettnº 2700-Wisdom.

Paquímetro DigitalEletrônico Starrett nº 797.

Paquímetro de ProfundidadeDigital Eletrônico Starrett nº 3753.

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50 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Calibradores Eletrônicos deAlturaO Calibrador Digital de Altur a “Altíssimo” série2000 é pródigo em inovação e facilidade de uso -dotado de funções exclusivas que tornam confiá-veis e diretas suas rotinas de medição , como:coordenadas de centro, diâmetro, altura, máximoe mínimo, TIR, distância da última car acterísticamedida e distância entre os dois últimos pontos .

Apresenta sete funções de ajuste como: calibraçãodo apalpador (2 opções), volume de aler ta sono-ro (beep), resolução do mostr ador, impressão (li-gada/desligada), ajuste eletrônico da f orça doapalpador.

A base tem formato ergonômico, temperada e re-tificada, que se ajusta perfeitamente à empunha-dura do operador, facilitando a movimentação docalibrador.

Apresenta ainda “botão de atalho” que per miteselecionar os resultados da medição enquanto oequipamento é movido. Saída de dados para hard-ware e software SPC PlusTM Starrett (CEP) e paracomputador além de con versão instantânea milí-metro/polegada.

Os Calibradores de Altura Digitais Eletrônicos dasérie 3752 apresentam uma solução versátil e eco-nômica para a maioria das aplicações normais demedição de altura. Como todos os calibradores dealtura Starrett, a série 3752 vem com um comple-to elenco de car acteristicas normais tais como aconstrução em aço ino xidavel, riscador tempera-do e retificado, base à prova de choques, funçõescompletas para medição de altur a e saída par aanálises de CEP. A sér ie 3752 compreende doismodelos com mostr ador LCD e resolução de

0,01mm (0,0005�), gra-duação em 1mm(0,05�) ao longo detoda a faixa de medi-ção da escala. Estasfaixas são: nº 3752-12/300 de 0-300mm (12 �)e nº 3752-24/600 de 0-600mm (24�).

Calibrador deAltura DigitalEletrônico Starrettnº 3752-24/600.

Calibrador Digital deAltura “Altíssimo”.

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51Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Indicadores Eletrônicos deMedição (Amplificadores)

Gage-ChekTM é um indicador eletrônico par a atéoito instrumentos. Suas características são: mos-trador visualmente intuitivo, avisos sonoros e fór-mulas definidas pelo usuário. Apresenta ainda me-dições dinâmicas de mínimo/máximo, fornece aná-lise estatística - CEP a partir de uma base de da-dos integrada, e inclui conexão para computado-res e outros instrumentos Starrett. Tem mostradorde 150mm colorido-plano de cristal líquido; 1, 4 ou8 canais de entrada; telas que incluem leituras in-dividuais com capacidade de mostrar até 4 linhassimultâneamente; permite escolha de apalpadoresdigitais Starrett sér ie LVDT ou Heidenhain sér ieSpectro; medições feitas pelo operador ou semi-automaticamente; botões grandes permitem fácilseleção das funções de medição; alto falante euma saída para fone de ouvidos e duas telas de76 x 12mm podem ser programadas como teclasde atalho para as funções freqüentemente usadas.

O nº 718 é um compar ador amplificador analógi-co básico, econômico e compacto para inspeçõesno chão da fábrica. Ele tem três botões de contro-le: um para mudança milímetro/polegada, um pararesolução fina ou grossa e um para polaridade. Onº 718 tem controle de ajuste do z ero, pode serajustado com uma chave de fenda para calibraçãoesporádica e as escalas são separadas por espe-lho para minimizar o erro de par alaxe na visuali-zação. Acessórios estão disponíveis para adapta-ção de apalpadores a calibr adores de altura, egrampos para comparadores e indicadores, au-mentando sua versatilidade.

Calibrador Transferidor de AlturaO calibrador transferidor de altura é um instrumen-to ideal para uso com os aparelhos eletrônicos natransferência precisa de medidas de altura a par-tir de blocos padrão de altura ou outros padrões.Pode ser usado também com relógios apalpado-res.

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52 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

O que é a coleta de dadoswireless?O sistema de coleta de dados wireless consiste detrês elementos primários: mini transmissores quesão ligados às por tas de saída dos instr umentosdigitais, um receptor que se conecta ao PC e umroteador que estende o alcance do sistema e tor-na a rede de transmissão mais confiável.

O DataSureTM coleta os dados dos instrumentos demedição e os tr ansmite ao PC. Os dados podemser analisados por seu aplicativ o de controle es-tatístico de processo (CEP).

Com o DataSureTM você pode dizer adeus aos sis-temas de coleta de dados manuais ou com cabosconectados.

Por que optar pelo sistemawireless?O sistema de coleta de dados wireless reduz sig-nificativamente o índice de erro humano na grava-ção de dados. Este sistema elimina itens relacio-nados a cabos como: instalação, segurança, dis-tância e custos. É também mais prático, pois vocêpode levar o instrumento de medição ao trabalhoao invés de levar o trabalho ao instr umento demedição.

Se já lhe parece ser útil em sua fábrica, espere atévocê saber mais sobre o DataSure TM Starrett - aúltima palavra em sistema de coleta de dadoswireless.

Em que consiste o sistemaDataSureTM?O DataSureTM apresenta tecnologia de ponta e lon-ga durabilidade. Todos os componentes do siste-ma DataSureTM foram elaborados para atuar deforma confiável em diversos ambientes. Seu pro-jeto robusto que utiliza mater iais reforçados osajuda a suportar o uso diário sob condições extre-mas.

Cada Roteador DataSureTM aumenta o alcance dosistema em 30 metros . Eles garantem a qualida-de do sinal através de caminhos alternativos.

O Receptor DataSureTM é o ponto central da cole-ta de dados e do gerenciamento dos instrumentos.O Receptor DataSureTM se conecta ao seu compu-tador através da porta RS232 ou USB.

O Transmissor DataSureTM pode ser conectado di-retamente em quase todos os instr umentos digi-tais. Ele envia as medições e indica com uma luzverde quando os dados f oram recebidos no Re-ceptor DataSureTM.

O Multiplexador de Dados nº 761 proporcionauma interface de comunicação de dados atra-vés do RS232C entre os instr umentos de me-dição e computadores IBM-PC ou compatíveis.Ele traduz dados para análises e manipulação.Este Multiplexador também recebe inf orma-ções de indicadores tanto digitais como analó-gicos.

Nº 761 ligado aomicrômetro733MXFL-25 epaquímetro797B-6/150.

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53Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

O Programa Starrett SPC Plus II nº 739 é um pro-grama avançado baseado em Windows, rápido,versátil e fácil de usar para operações de contro-le de qualidade “no chão da fábrica” ou virtualmen-te todas as aplicações de controle de qualidade ede CEP. Sendo compatível com IBM, os dadospodem ser introduzidos a par tir de qualquer ins-trumento eletrônico de medição com saida. O pro-grama permite a manipulação dos dados par aanálise superior e a per muta dinâmica de dadosproporciona introdução de dados em tempo real.

Software Wedge™

Programa serial I/O completamente customizadopermite ao usuário receber dados em tempo real

Programas de CEP

Tela dehistogramanº 739.

de instrumentos de medição Starrett e coletoresde dados diretamente em planilhas eletrônicas eprogramas de banco de dados. É fácil de instalare usar, inclui exemplos de configurações para ins-trumentos Starrett, e também possui ajuda “online”.

Software SPC IV Excel™

Este software é um programa de CEP baseado noExcel, que combina o poder de análise do CEPcom a simplicidade do Microsoft Excel, controletotal das análises e opções de gráfico. Após a in-trodução do gráfico em uma planilha eletrônica, ousuário pode clicar com o botão direito do mousesobre o gráfico para visualizar “Data Range”, ealterar um parâmetro sem ter que ger ar todo ográfico novamente.

O SPC IV Excel™ trabalha corretamente todos ostipos de dados, independente de distribuição nor-mal ou não-nor mal. Os dados estatísticos sãomostrados diretamente no gr áfico. Estatísticasavançadas (estatísticas de subg rupos) são mos-tradas abaixo do gráfico na planilha eletrônica. Osoftware possui ajuda “on line”.

Adaptador para Interface deComputador PT61768Este avançado adaptador compatível com Windowsatua como interface entre instrumentos de medi-ção eletrônicos Starrett e computadores ou per i-féricos que possuam entrada RS232C. Ele propi-cia uma comunicação rápida e fácil com compu-tadores IBM e compatíveis. Sua instalação requerum cabo PT22938 para conexão ao instrumento.

Cabo e Adaptador Peça ÚnicaPT61963Peça única, cabo de 3m com adaptador (PT61768e cabo PT22938 Starrett incorporados à unidade),reduz a possibilidade de descone xão durante acoleta de dados com o computador.

Page 54: manual metrologia STARRET MTO BÃO

54 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

BLOCOS PADRÃOO metro é atualmente definido como “a distânciapercorrida pela luz no vácuo durante o intervalo detempo de 1/299.792.458 do segundo”. Já a pole-gada está estabelecida em termos de comprimen-to da onda da luz monocromática (luz que tem umúnico comprimento de onda) emitida pelo gásKrypton 86. O comprimento de uma onda isoladadesse gás é 0.0000238� e nos fornece um padrãoabsoluto de nunca muda.

Os blocos padrão Starrett-Webber “INSPEÇÃO”são designados como “AA” e tem uma toler ânciade comprimento de mais ou menos 0,00005mm(dois milionésimos de polegadas).

Os blocos de grau Working são designados como“A�” com toler ância de compr imento de �

0,0001mm �0,00005mm (�4 a �2 milionésimosde polegada) e a designação “A” e “B” com tole-rância de �0,0002mm �0,0001mm (�6, �2 milio-nésimos de polegada).

A luz, evidentemente, não pode ser man useadacomo um micrômetro ou um paquímetro , porém,é usada para estabelecer o comprimento físico depadrões com exatidão de 0,00003mm (um milio-nésimo de polegada). Esses padrões são chama-dos Blocos Padrão.

Blocos padrão de precisão são os padrões primá-rios, vitais para o controle de qualidade dimensio-nal na fabricação de componentes intercambiá-veis. Esses blocos são usados para calibrar instru-mentos de medição. São também usados par a

Materiais de diversos tipos estão disponíveis. Blo-cos Webber em CROBLOX, os mais finos do mun-do, feito de carbureto de cromo, tem longa vida,quase a dureza do diamante e a pro va de oxida-ção (inoxidáveis), a exatidão muitas vezes mais doque os b locos de aço. Os blocos em CROBLOXsão fornecidos nos graus “AA”, e “A�”.

Usando estesacessórios, osblocos padrão podemser combinados paracriar calibradoresde altura,calibradores de boca,riscadores etraçadores.

ajustar calibradores por comparação, usados naáreas de recebimento, produção e inspeção final.Os blocos padrão proporcionam o mais acur adomodo de ajustagem de relógios compar adores einstrumentos eletrônicos usados em conjunto comdesempenos para controle de peças com tolerân-cias exatas.

Basicamente se constituem de blocos de materialduro, estabilizado, com uma superfície de mediçãoem cada extremidade. Essas superfícies são reti-ficadas e lapidadas par a ter dimensão com umatolerância tão aper tadas de mais ou menos0,00003mm ( um milionésimo de polegada). A fimde se obter o compr imento desejado, blocos dediferentes comprimentos são selecionados de umjogo e “torcidos um contra outro” para formar umafileira de blocos.

Os blocos padrão são fabricados em diversos grausde precisão, INSPEÇÃO, OPERAÇÃO. Blocos“INSPEÇÃO” são usados para controlar a precisãodos blocos “OPERAÇÃO” os quais são usados nasoficinas.

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55Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Novos blocos padrão em cerâmica estão disponí-veis para preencher o espaço entre o aço e Cro-blox. Blocos padrão em aço estão disponíveis nasclasses “A�” e “A”. Formatos diferentes - retangu-lares, quadrados e para serviço pesado.

O uso de blocos padrão é grandemente ampliadopor meio dos acessórios que podem ser combina-dos com os blocos padrão para criar calibradoresde altura, calibradores de boca, r iscadores e tra-çadores.

Blocos Padrão AngularesBlocos padrão angulares possibilitam mediçõesrápidas, muito simples e e xtremamente precisasde qualquer ângulo. São absolutamente supe-

riores aos métodosde medição das ré-guas de seno , osquais envolvem fór-mulas trigonométri-cas e complicadascombinações deblocos padrão re-tangulares. Umjogo de blocos pa-drão angulares

Starrett-Webber constituído de apenas 16 peças,medirá 356.400 ângulos com v ariações de umsegundo, e com precisão de 1/5.000.000 de umcirculo. Isso se deve ao fato de esses micro preci-sos blocos poderem ser usados em posições paramais ou para menos.

Por exemplo, para obter uma medição de 35 grausvocê simplesmente pega o b loco de 30 g raus eadiciona o bloco de 5 graus, certificando-se de queambas extremidades “mais” estão juntas.

Para obter a medição de 25 g raus você usa osmesmos dois blocos, mas juntando-os de manei-ra que a extremidade “menos” do bloco de 5 grausesteja sobre a extremidade “mais” do bloco de 30graus. Isto subtrairá 5 graus dos 30 graus, obten-do-se desta forma a medida de 25 graus. Qualquerângulo pode ser obtido dessa maneir a, usandoapenas alguns na combinação apropr iada dasposições “mais” e “menos”.

Os blocos padrão angulares Webber são forneci-dos em 3 classes de exatidão: 1/4 de segundo “la-boratory Master”, 1/2 segundo “Inspeção” e 1 se-gundo “Ferramentaria”.

locado sobre a superfície a ser v erificada. Dispo-níveis com precisão de 0,000025mm, 0,00005mmou 0,0001mm (0,000001 �, 0,000002 � ou0,000004�) com superfície simples ou dupla, comou sem revestimento de dióxido de titânio.

1 - superfície simples significa apenas um ladoacabado com tolerância. Superfície dupla signifi-ca ambos os lados com toler ância. Uma seta la-teral indica a superfície acabada.

2 - A finalidade do re vestimento é ressaltar o pa-drão das franjas, porém, se aplica somente par aos planos com superfície simples.

Os polígonos Webber de carbureto de cromo pro-porcionam um método simples e preciso de v eri-ficar e calibrar ângulos. São desenhados para usocom auto-colimadores na medição de espaça-mento de ângulos. O exclusivo desenho inteiriçoproporciona padrões compactos, fixos para espa-çamento de ângulos de 5 a 120 graus. Suas facessão altamente reflexivas e oticamente planas.

Instrumentos de Medição ÓticaOs óticos são também largamente empregadosem medição de alta precisão. Os planos óticos dequartzo Starrett-Webber proporcionam um méto-do simples e preciso de medição do paralelismode superfícies através da interpretação visual dasfranjas que aparecem quando o plano ótico é co-

Planos óticos de quartzofundido proporcionam ummétodo rápido e extremamentepreciso de verificar planeza desuperfícies lapidadas.

Polígonos óticos sãousados para verificar ecalibrar ângulos comextrema precisão.

O desenho ilustra como ângulos de 35° e 25° podemser obtidos usando apenas os mesmos dois b locospadrão.

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56 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

DESEMPENOSToda medição linear depende de uma superfícieprecisa de referência a par tir da qual as dimen-sões finais são feitas. Os desempenos de granitoSTARRETT proporcionam esse plano de referên-cia para trabalhos de inspeção e de traçagem pre-cendente à usinagem. Seu elevado grau de plane-za, sua qualidade global e acabamento os tornamtambém base ideal para montagem sofisticada desistema de medição mecânica, eletrônica e ótica.

A STARRETT fabrica desempenos de 2 tipos degranito: Crystal Pink e Preto Gabbro.

Método prático: quando o desempeno é para usocomo referência e superfície de medição , optesempre pelo granito de quartzo; se o uso é funda-mentalmente para cargas pesadas; deve-se esco-lher um desempeno sem quartzo ou preto gabbro.

Crystal Pink tira seu nome do f ato de ter o maisalto grau de cr istais de quar tzo do que qualqueroutro desempeno de granito. É recomendado paratrabalhos genéricos de inspeção dentro da oficinae para inspeção de peças com proporções fora docomum.

Desempenos de granito preto tem um alto coefi-ciente de r igidez, porosidade compacta e gr anu-lação muito fina, sendo ideais par a uso com car-gas pesadas.

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57Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

PROJETORES DE PERFILProjetores de Perfil (ou comparadores ópticos) têmsido usados pela indústr ia durante décadas. Re-centes avanços no desenho e tecnologia, têm au-mentato substancialmente a capacidade destessistemas de medição sem contato com dois eixosdentro da categor ia de máquinas de medição dealta precisão que necessitam um mínimo de espa-ço físico.

Os projetores de perfil são perfeitos para inspeçãoe comparação de pequenos componentes que sãode peso leve ou difíceis de ser fixados, como porexemplo, gaxetas flexíveis, arruelas finas de pres-são, inspeção de peças retificadas aos pares, pe-ças de plástico, extrusadas ou de eletrônica. Osprojetores de perfil possibilitam uma v asta gamade funções, tais como:

- comparar especificações de um desenho sobre-posto à tela com silhueta projetada.

- medição automática de componentes que neces-sitem de tolerâncias apertadas para severas es-pecificações.

- inspeção de peças combinadas a níveis críticosna fase de retifica final na produção.

- a imagem vertical, tela de gr ande diâmetro e acapacidade de avanço da mesa, aliada a eleva-dos graus de exatidão, beneficiam o operador demáquina eliminando erros e dimin uindo o tem-po da inspeção.

Todos os projetores Starrett-Sigma combinam umdesenho compacto com uma constr ução robustae componentes ópticos de alta resolução, a fim deproprocionar elevados níveis de exatidão na salade medidas ou no chão de f ábrica. Os projetoresde perfil vêm com projeção v ertical ou hor izontaltanto nos modelos de bancada como nos de piso.

Projetor de perfil Starrett HB400-2 com pr ojeção horizontal.

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58 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

SISTEMA DE VISÃO ADAPTADOA PROJETORES DE PERFILConverte seu Projetor de Perfil em um Sistemade Medição por Vídeo

Os usuários de projetores Starrett têm agora umaopção de upgrade elegante e econômica para seuequipamento, através da mais nova tecnologia demedição por vídeo.

O OV2, um novo produto da Starrett proporcionauma conversão simples de projetores , simples-mente substituindo a lente do projetor por umacâmera especial de vídeo e conectando-se a ummonitor a cores.

Incorporando zoom óptico e uma câmera CCD co-lorida de 1/2� o OV2 tem capacidade de ampliaçãoaté 240X e é fornecido com um monitor a cores.

Incluídas no sistema estão lentes zoom 6:5:1 com32mm de distância de tr abalho, propiciando usototal da mesa de tr abalho do projetor. O geradorde linhas cruzadas proporciona imagens múltiplasde linhas cruzadas, inclusive preto ou branco, con-tínuas ou tracejadas.

O OV2 se adapta à maioria dos projetores de ban-cada da Starrett que usam o sistema de lentes tipobaioneta com instalação simples e rápida além dopré-alinhamento para maior exatidão linear.

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59Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

SISTEMA DE MEDIÇÃO PORVÍDEO GALILEOA evolução dos sistemas de mediçãopor vídeoCom uma combinação insuperável entre mecâni-ca de precisão, um poderoso e intuitivo software,suporte do mais respeitado nome em medição, oSistema de Medição por Vídeo Galileo Starrettrepresenta o mais alto nível em sistemas de me-dição por vídeo.

Apresentando configurações para operação comcaracterísticas simples e man ual, até operaçõescomplexas e automatizadas, Galileo combina altaresolução de imagens com uma estr utura robus-ta e mecânica de precisão com excelente exatidãopara uma ampla faixa de aplicações de medição.

Os sistemas Galileo of erecem diferentes opçõesde controle e software, e têm excelente capacida-de de iluminação. São construídos com o mais altopadrão de qualidade, garantindo excepcional per-formance e operações consistente e confiável.

Galileo apresenta uma série de vantagens, comofacilidade no uso, versatilidade, exatidão. Dada suagama de opcionais , o sistema Galileo pode serconfigurado de acordo com sua aplicação e orça-mento disponível.

Sistemas de Controle e Software deMediçãoOs Sistemas CNC Galileo incluem poderoso sis-tema computadorizado com dois monitores , utili-zando o sistema de medição Quadra Chek 5000.

utilizando um conjunto de modelos de mir as asquais simplificam medições comple xas. Controlede iluminação para medição de características nasuperfície da peça ou de perfil.

Medição mágica: Ferramenta simples para cria-ção e manipulação. Para um resultado mais exa-to são usados sofisticados algor itmos que filtrampontos não representativos.

Ferramentas de Vídeo: O sistema possue poten-tes opções de f erramentas, como por e xemplo,barra simples, árca, arco, círculo, borda mais pró-

xima e mais afastada, largura, captura, mira e mé-dia.Ferramentas de processamento de imagem:Potentes recursos de imagem, tor nando-as maisnítidas e com melhor contraste.Modo contínuo de detecção de bor da: Modoque permite continuamente visualizar pontos naborda, enquanto estiver ajustando as ferramentas,a iluminação e o foco.Auto-foco: Permite inspeção completa e automá-tica da peça, eliminando gasto de tempo desne-cessário para antes do foco manual.

Este software de mediçãointuitivo e com uma extensalista de f erramentas paramedição, utiliza sistemaoperacional MS-Windows®,com uma arquitetura de da-dos robusta de 32 bits e co-municação com rede. Esta éuma plataforma operacionalmuito versátil para aplica-ções de inovação.

Ferramentas de VídeoDetector de bordas: Rapi-dez, exatidão e repetitivida-de na detecção de bordas

Page 60: manual metrologia STARRET MTO BÃO

60 Instrumentos e Regras para Medições de Precisão

Fatos a Respeito de AjustagensEm construção de máquinas muitas peças se ca-racterizam por manter tão estreita e impor tanterelação entre si que uma série de ajustagem ma-nual é essencial no preparo fiel das superfícies decontato. Se essas superfícies de vem se moveruma contra a outra, o ajuste é classificado comodeslizante ou corrediço. Se o contato deve ser comfirmeza suficiente para prendê-las para usá-lasjuntas, o ajuste é classificado tanto como arraste,contração ou forçado.

Ajuste deslizantes: sob este título podem serclassificados os ajustes deslizantes tr ansversaislongitudinais de tor nos, frezadoras, furadeiras,mandriladoras, retificadoras e plainadoras. Emmuitos desses ajustes as partes móveis e estacio-nárias são apoiadas umas contra as outr as pormeio de barras ajustáveis de contato ou calço. Emalguns casos, como as mesas de retificas e plai-nas, seu peso as mantem em contato suficiente-mente justo.

Ajustes corrediços: Os assentos de rolamentosem eixos, virabrequins, linha de transmissão, etc,são classificados sob este título.

Ajustes forçados e ajustes de contração: Sobeste título estão classificados aqueles ajustesonde as peças isoladas devem funcionar, quandoem uso, como se fossem uma unidade; como porexemplo, uma bucha de guia da broca num gaba-rito para furação de precisão usado para fixar per-

feitamente o mesmo furo a ser f eito em sér ie oucabeçotes de corte e eixos de numerosas máqui-nas para madeira. Um ajuste f orçado é obtidopressionando-se uma peça dentro da outr a. Umajuste de contração é obtido pelo aquecimento dapeça externa, trazendo a cota apropr iada em re-lação a peça inter na e dando-lhe uma toler ânciapara que se contraia no ponto necessário quandofria.

LimitesNos casos de mancais corrediços e deslizantes ,um certo número de ajustes manuais é necessá-rio para se obter os resultados desejados , e emtodos os casos certos requisitos restritivos preva-lecem. Em mancais deslizantes e corrediços oslimites são normalmente aqueles de alinhamentoe de contato, enquanto tanto em extremidades demancais ou em mancais corrediços planos é es-sencial que certos contatos precisos entre as su-perfícies sejam feitos e haverá também um limitede alinhamento com outras peças da máquina. Porexemplo, na construção de um torno, as guias ouprismas e o corrediço transversal do carrinho portaferramenta devem ser paralelos ou em ângulo retoao eixo do fuso , dentro dos limites do conjunto .Neste tipo de constr ução o limite do conjunto é0,08mm por metro (0,001� por pé) de comprimen-to.

Para o controle dos componentes usa-se o reló-gio apalpador universal. Este pode ser fixado a

uma base magnética ou, por meio de um grampo,a uma barra de precisão ou régua par alela, oumesmo diretamente sobre o fuso do tor no; tam-bém pode, se necessário e freqüentemente é, serfixado na mesa corrediça assentada sobre as guiasda máquina.

Ao fazer ajustes de contração ou forçado, os limi-tes são nor malmente aqueles da própr ia cota. Omontante de pressão necessár io para se colocaras duas peças juntas é o coeficiente de limitaçãono caso de ajustes forçados.

Ao forçar os eixos em rodas de tração de locomo-tivas, as especificações podem limitar a força en-tre 100 e 150 toneladas. Mesmo especificado, esteajuste está sujeito aos limites da cota e ao uso deinstrumentos de medição.

Page 61: manual metrologia STARRET MTO BÃO

61Cortes Esquemáticos

BASES MAGNÉTICAS PARA RELÓGIOS COMPARADORES ..................... 62

CALIBRADOR TRAÇADOR DE ALTURA ...................................................... 63

COMO FAZER LEITURAS EM INSTRUMENTOS

DE MEDIÇÃO EM MILÍMETROS ................................................................... 64

COMO FAZER LEITURAS EM INSTRUMENTOS

DE MEDIÇÃO EM POLEGADAS ................................................................... 65

ESCALA COM GANCHO ............................................................................... 66

ESQUADRO COMBINADO ............................................................................ 67

GRAMINHO ................................................................................................... 68

MICRÔMETRO EXTERNO ............................................................................ 69

MICRÔMETRO DIGITAL ELETRÔNICO........................................................ 71

MICRÔMETRO INTERNO ............................................................................. 72

MICRÔMETRO DE PROFUNDIDADE ........................................................... 73

PAQUÍMETRO ................................................................................................ 74

PAQUÍMETRO COM RELÓGIO ..................................................................... 75

PAQUÍMETRO DIGITAL ELETRÔNICO ......................................................... 76

RELÓGIO COMPARADOR ............................................................................ 77

RELÓGIOS INDICADORES ........................................................................... 78

TRANSFERIDOR COMBINADO .................................................................... 79

Page 62: manual metrologia STARRET MTO BÃO

62 Cortes Esquemáticos

Bases Magnéticas para Relógios Comparador es

Page 63: manual metrologia STARRET MTO BÃO

63Cortes Esquemáticos

Calibrador Traçador de Altura

Page 64: manual metrologia STARRET MTO BÃO

64 Cortes Esquemáticos

Como Fazer Leituras em Instrumentosde Medição em Milímetros

Page 65: manual metrologia STARRET MTO BÃO

65Cortes Esquemáticos

Como Fazer Leituras em Instrumentosde Medição em Polegadas

PAQUÍMETRO COM LEITURA EM POLEGADAMICRÔMETRO EXTERNO COM LEITURA DE .001”

Page 66: manual metrologia STARRET MTO BÃO

66 Cortes Esquemáticos

Escala com Gancho

Page 67: manual metrologia STARRET MTO BÃO

67Cortes Esquemáticos

Esquadro Combinado

Page 68: manual metrologia STARRET MTO BÃO

68 Cortes Esquemáticos

Graminho

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69Cortes Esquemáticos

Micrômetro Externo

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70 Cortes Esquemáticos

Micrômetro Externo

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71Cortes Esquemáticos

Micrômetro Digital Eletrônico

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72 Cortes Esquemáticos

Micrômetro Interno

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73Cortes Esquemáticos

Micrômetro de Profundidade

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74 Cortes Esquemáticos

Paquímetro

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75Cortes Esquemáticos

Paquímetro com Relógio

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76 Cortes Esquemáticos

Paquímetro Digital Eletrônico

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77Cortes Esquemáticos

Relógio Comparador

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78 Cortes Esquemáticos

Relógios Indicadores

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79Cortes Esquemáticos

Transferidor Combinado

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80 Cortes Esquemáticos

Anotações

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81Cortes Esquemáticos

Anotações

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82 Cortes Esquemáticos

Anotações

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