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     M o r d o

     m i a  C r i s t ã 

     G u i a  d

     o  D i r e t

     o r

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    A mordomia é o eslo de vida de uma pessoa que reconhece e aceita osenhorio de Jesus Cristo e trabalha em sociedade com Deus, atuando comoSeu agente na administração de Seus negócios na terra.

    A mordomia originou-se ao Deus criar Adão e Eva à sua própriaimagem. Ele estabeleceu, com Seu toque pessoal, uma relação ínma com ahumanidade, relação que deveria ir crescendo ao longo do tempo quepassariam juntos. O conceito dessa imagem comparlhada e dessainmidade, também comparlhada, é fundamental para compreender o

    espírito e a dinâmica da mordomia bíblica.Deus os fez Seus sócios na administração da criação, lhes outorgou o

    governo da terra (Gên. 1:26-28), e colocou todo o mundo sob a Sua custódia,em governo comparlhado com Ele. O homem exercer pela primeira vez amordomia no Éden ao atuar como agente de Deus na Terra. Nesse sendo,pode-se dizer que Deus estabeleceu uma relação de interpendência com ahumanidade é crucial para a aceitação de nossa total dependência dele.

    Lamentavelmente, a entrada do pecado no mundo deformou earruinou a criação e produziu uma separação entre a humanidade e Deus. A

    união com Deus se rompeu, a imagem divina foi-se apagando, o governocomparlhado caducou, e a Terra ficou dominada pelo pecado.

    Afortunadamente, Deus restaurou essa relação divino-humana aoestabelecer Seu reino sobre a Terra por meio de Jesus Cristo.Consequentemente, o Evangelho oferece a reconciliação entre Deus e ahumanidade. Cristo, ao transformar-se no segundo Adão, reconquistou amordomia que fora perdida pelo homem. Hoje, a mordomia começa quandoreconhecemos a soberania de Deus como Criador, Redentor, Mantenedor e

    Proprietário.

    Ao encarnar-se, Cristo idenficou-se plenamente com a humanidade,personificando-se assim nEle e no Deus-homem, a inmidade que Deus queriacomparlhar com a humanidade. Sua vida e morte são o ponto de parda parauma nova relação com Deus. A presença viva de Jesus restaura, através doministério do Espirito Santo, a realidade de uma inmidade comparlhadaentre Deus o homem.

    Jesus Cristo mostrou, como modelo de mordomo, como é o eslo devida de uma pessoa unida a Deus... Quando o crente permite que Deus viva no

    Capítulo 1Filantropia do Departamento

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    trono de sua vida, Deus toma e o faz sentar-se com Ele em seu trono. Todo opoder do céu está disponível para ajudar os mordomos de Deus em seu viver

    diário.Restaurar a imagem de Deus na humanidade é parte do processo da

    Redenção e, embora esse processo não se complete antes da segunda vinda, oprocesso começa na Terra.

    Os mordomos reconhecem o senhorio de Deus e Lhe entregam,através do discipulado, todas as áreas da vida. O discipulado acontece sob adireção do Espírito Santo, que vai recriando no crente a imagem de Deus. A fielmordomia é o eslo de vida cristã e o resultado feliz de uma relação pessoal desegurança em Cristo Jesus.

    Os assuntos do tempo e do dinheiro são vitais na mordomia porquesão as duas dimensões mais fugazes da vida. A administração dessas duasáreas é o que mais rapidamente reflete e influi na vida espiritual da própriapessoa. Deus criou o sábado como coroa do ciclo semanal e pediu a Adão e Evaque repousassem e O adorasse antes de fazerem qualquer outra coisa, comosinal de que O aceitavam como seu Criador e Soberano. Deus estabeleceu osistema de dízimo e das ofertas com o mesmo propósito. Através do dízimoadoramos a Deus e O reconhecemos como nosso Senhor. Reconhecemos quetudo o que somos e temos pertence a Ele. Deus pede que a primeira porção de

    tempo e a primeira porção de nossas possessões materiais Lhe sejam dadascomo um sinal de que o crente aceita uma relação de pacto com Ele. Então,Deus convida a pessoa para viver o resto de sua vida em sociedade com Ele.

    Desse modo, a mordomia permeia cada área da vida de uma pessoa, epor conseguinte, da Igreja. Provê o fundamento e a movação para ministrar etestemunhar. Viver em sociedade com Deus é modelar as prioridades e oenfoque. À medida que os crentes crescem nessa sociedade, o Espírito Santo oguia para prover o apoio financeiro para a Igreja, como o corpo de Cristo.

    A missão do departamento de mordomia é enfazar o senhorio deCristo, fortalecer a integração do Evangelho com o eslo de vida cristão,fomentar uma mordomia fiel e facilitar as dimensões espirituais, de liderançae corporavas da mordomia, como sociedade com Deus. RegulamentosEclesiáscos-Administravos, págsMordomia . 347, 348 e 349. 

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    Capítulo 2Propósito do Departamento

    O Departamento de Mordomia Cristã auxilia a administração nocumprimento da missão da Igreja, treinando líderes e instruindo os membrosda Igreja nos princípios da mordomia. As funções do departamento demordomia são:

    1. Arcular uma visão bíblica da mordomia incorporando o senhorio de JesusCristo em cada área da vida, chamando a Igreja a comprometer toda a vida etodos os recursos e possessões ao senhorio de Jesus Cristo.

    2. Desenvolver e apresentar um enfoque bíblico da mordomia que mostre quea mordomia é um eslo de vida no qual a pessoa vive em união e sociedadecom Deus.

    3. Connuar pregando e ensinando as verdades bíblicas quanto aos dízimos eofertas, ajudando os membros a crescer na compreensão de qual é o seu papelno sustento financeiro da Igreja, que é o corpo de Cristo, e qual é o papel doEspirito Santo ao guiar a pessoa a pracar a beneficência sistemáca.

    4. Desenvolver programas e materiais para capacitar os membros e líderes eimplementarem os princípios da mordomia.

    5. Aninar os membros a crescerem em sua responsabilidade financeira paracom a igreja, e incenvar as associações, missões e instuições a alcançaremmaiores níveis de sustento financeiro próprio.

    6. Ajudar os membros a compreender que deve haver um equilíbrio entre as

    ofertas regulares para projetos especiais, considerando ambas como duasdimensões de beneficência sistemáca que devem operar harmoniosamente.Cada crente ser animado a sustentar regularmente a igreja local, aassociação/missão e as missões mundiais, e, além disso, apoiar os projetosespeciais até onde alcancem suas possibilidades e conforme lhe indique oEspírito Santo. Regulamentos Eclesiáscos-Administravos, págs. 349 e 350.

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    Capítulo 3Objetivos do Departamento

    O departamento de mordomia concentra-se nas seguintes áreas deênfase para cumprir seu propósito e missão:

    1. Renovação Espiritual. A renovação e o crescimento espiritual dos membrosda Igreja devem ser o fundamento de todos os planos do departamento demordomia

    2. Confiança na Organização. A confiança nos líderes e na estrutura da igrejaexerce um impacto direto na mordomia individual. Os membros podemcrescer espiritualmente com mais facilidade quando entendem o fundamentoespiritual da estrutura e função da Igreja.

    3. Gerenciamento da Vida Pessoal. O secularismo e o materialismo de nossasociedade devem ser tratados mais biblicamente. O andoto para esses malesé ensinar as pessoas e incorporarem a mordomia em todas as áreas da vida.

    4. Administração Cristã do dinheiro.  A maneira como as pessoas usam o

    dinheiro é um reflexo de seu caminhar com Deus, por isso, os princípiosbíblicos para a administração do dinheiro são parte integrante do senhorio deCristo sobre essa decisiva área da vida.

    5. Plano de sustento financeiro da Igreja Advensta do Sémo Dia.  Odepartamento connuará assisndo a administração da Igreja, instruindo airmandade quanto às bênçãos de devolver os dízimos e dar ofertas para aCausa do Senhor. Regulamentos Eclesiáscos-Administravos, págs. 350 e351.

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    Capítulo 4Perl do Diretor

    Ao enfocar o perfil do Diretor de Mordomia queremos salientar anatureza espiritual do seu trabalho.

    Para muitas pessoas o Diretor de Mordomia só entra em cena quandouma crise financeira abate a igreja ou por ocasião do lançamento de umgrande projeto. Esta é uma visão puramente humana e materialista. Todavia, otrabalho do Diretor é essencialmente espiritual.

    Na realidade o Senhor não necessita de dinheiro, pois Ele é o legímoproprietário do Universo, e sendo o Seu poder ilimitado, poderia fazeraparecer nos cofres da igreja os recursos suficientes para levar avante osprojetos mais sofiscados. Porém, este nunca foi o Seu propósito.

    “Para que o homem não perdesse os benditos resultados da caridade,nosso Redentor formou o plano de alistá-lo como cobreiro Seu. Deus poderia

    ter angido o Seu objevo de salvar pecadores, sem o auxílio de homem; mas

    sabia que o homem não poderia ser feliz sem desempenhar uma parte na

    grande obra.”  Administração Eficaz, pág. 13.“... Deus planejou o sistema de beneficência, a fim de que o homem se

     pudesse tornar como seu Criador; de índole benevolente e abnegada, e ser

     finalmente co-parcipante de Cristo, da eterna, gloriosa recompensa...”  Administração Eficaz, pág. 15.

    Esta visão espiritual do seu trabalho tem sua sustentação na Palavrade Deus na descrição do apóstolo João ao falar do relacionamento entre Cristoe os que com Ele colaboram.

    “Não me escolhestes vós a mim, mas, eu vos escolhi a vós e vos nomeio

     para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça...”  João 15:16Aplicando um pouco mais a grandeza deste texto bíblico à obra do

    Diretor de Mordomia, diríamos que ele não pode pensar apenas em trabalho

    superficial de púlpito, mas em um trabalho mais profundo, um trabalhopessoal com cada família através do ministério da visitação, esclarecendodúvidas e orientando os membros.

    Esta forma de trabalhar implica em que se mantenha fiel e que sejaum modelo de integridade para toda a igreja.O Crescimento da igreja está diretamente relacionado com o compromissoassumido pelo Diretor de Mordomia Cristã da igreja, pois a igreja nunca vaialém do seu líder.

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    Capítulo 5Fundamentos Bíblicos e do Espírito de Profecia

    Deixe que Deus seja Deus – A Mordomia Cristã baseia-se em quem éDeus e está estabelecida sobre o conceito do senhorio do Senhor Jesus Cristo ea aceitação se Sua supremacia em cada área da vida. Mordomia envolve umadimensão muito ampla e na sua essência é o uso sábio e abnegado da vida.1. Deus é o Criador – Este é o princípio fundamental. Gênesis 1:1a) Incomparável – Isaias 45: 5 e 9b) Transcendente – I Reis 8: 27c) Imanente – Inmamente presente. Gênesis 2:7d) Criavoe) Supremo – Há apenas um Senhor. Ninguém mais pode estar no lugar.Colossenses 2: 6

    2. Deus é Soberano, livre e autônomo – “Aquele que é, que era e que há de vir,o Todo Poderoso.” Apocalipse 1: 83. Deus é Proprietário de Tudo.Salmo 24: 1Ageu 2: 8

    Salmo 50: 10-12Sendo o Proprietário absoluto de tudo, o papel delegado ao homem

    foi de Mordomo ou Administrador dos bens do Criador. Gên. 1: 26. “Façamos ohomem a nossa imagem... domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do

    céu, sobre os animais doméscos e sobre a terra...”  Aqui ficou estabelecido ogoverno parlhado.

    Quando Deus criou os nossos primeiros pais e colocou-os no Jardimdo Éden, estava parlhando com eles Suas possessões. Permindo que elesadministrassem, no entanto, não poderiam perder de vista que foram

    colocados como Mordomos.O Criador na sua generosidade, colocou Adão e Eva cercados de uma

    exuberante variedade de Frutas, quase a perder de vista, e no meio de tantavariedade, colocou a árvore do Conhecimento do Bem do Mal como umarestrição para lembra-los de que o papel deles era apenas administrar umapropriedade que de Princípio era do Criador. Gênesis 2: 17.

    Esta restrição era um constante lembrete de que Deus estavadefinindo os limites e que eles deveriam reconhece-lo como Soberano e

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    legímo Dono de todas as coisas. Ali estava o Princípio do Dízimo. Assim comoo Sábado nos lembra que Deus é o Criador, o Dízimo nos lembra que Deus é o

    Proprietário.O Dízimo foi estabelecido e definido do por Deus e representa a 10ª

    parte do que recebemos. Deus considera como Santo. Levíco 24: 30-32.Por isso foi pracado pelos Patriarcas – Gênesis 14: 20.Foi defendido pelos Profetas – Malaquias 3: 6-11.Foi reconhecido e recomendado por Jesus – Mateus 23: 23E foi perpetuado na igreja cristã a mando do Criador – Mateus 5: 18

    4. Deus é Mantenedor

    I Crônicas 29: 14Malaquias 3: 10

    Deus penhorou Sua palavra e prometeu bênçãos ilimitadas e até nosautorizou a desafiá-Lo. “... provai-me nisto diz o Senhor seu Eu não vos abrir as

     janelas do céu...”. O sistema de dízimos é belo em sua simplicidade. Sua Jusça é

    revelada pela aplicação proporcional sobre todos, ricos e pobres.Quando deus reclama para Si o Dízimo (Mal. 3: 10), Ele não está

    apelando à nossa generosidade, pois está pedindo o que é Seu. Isto revela o

    nosso “COMPROMISSO” e o reconhecimento de sua soberania. Entretantoquando damos nossas ofertas, aí sim, expressamos a nossa gradão egenerosidade.

    Biblicamente não há uma definição sobre percentual de ofertas. Deusdeixou que o pecador definisse dando oportunidade para o desenvolvimentoda fé.

    Os israelitas contribuíam com cerca de 1/4 até 1/3 de todas as suasrendas para propósitos religiosos e caritavos. Esta taxa aparentementepesada era a fonte de todas as bênçãos recebidas. Hoje não deveria serdiferente, até porque não enriquecemos o Criador, mas manifestamos umespirito de gradão e um senso de eterna dependência.

    A razão primordial porque Deus estabeleceu este sistema foi paradesenvolver o nosso caráter.

    “... Deus planejou o sistema de beneficência, afim de que o homem se

     pudesse tornar como seu criador; de índole benevolente e abnegada, e ser

     finalmente co-parcipante de Cristo, da eterna, gloriosa recompensa...”  Administração Eficaz, pág. 15

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    Capítulo 6O Princípio do Ofertar

    Já vimos que foi o objevo de ajudar o homem que Deus instuiu osistema de manutenção de Sua igreja através dos dízimos e ofertas.

    O mesmo princípio que rege o dízimo rege também as ofertas, comum diferencial apenas: O dízimo Deus especificou o percentual e represente adécima parte (10%) do que ganhamos, mas não especificou o percentual dasofertas, deixando que o pecador definisse através da fé. Assim, o dízimorepresente compromisso e as ofertas representam gradão.

    Nos dias do profeta Malaquias, quando confrontado por Deus porcausa da infidelidade, o povo perguntou: “em que te roubamos?   E Deusresponde com muita clareza: “Vós me roubais nos dízimos e nas ofertas”. Istonos leva a pensar seriamente: Como pode alguém roubar a Deus nas ofertas? Épossível que alguém esteja sendo fiel nos dízimos e infiel nas ofertas? Ou serfiel nas ofertas e infiel nos dízimos? Podemos responder categoricamente quesim.

    Veja este pensamento do Espírito de Profecia no livro AdministraçãoEficaz na página 81:

    “Esta questão de dar não é deixada ao impulso. Deus nos deu

    instrução a esse respeito. Especificou os dízimos e ofertas como sendo amedida de nossa obrigação. E Ele deseja que demos regular e

    sistemacamente. ...Examine cada qual suas rendas com regularidade, pois

    são todas uma benção de Deus, e ponha de parte o dízimo como um fundo

    separado, para ser sagradamente do Senhor. Em caso algum deve ser esse

     fundo dedicado a qualquer outro uso; deve ser unicamente dedicado ao

    sustento do ministério do evangelho. Depois de ser o dízimo posto à parte,

    sejam as dádivas e ofertas proporcionais: “conforme a sua prosperidade”.  ICorínos 16: 2. Review and Herald, 9 de maio de 1893.

    Note que Deus deixou orientações claras e objevas quanto aocompromisso nos dízimos e ofertas; nossas ofertas não podem ser dadas porimpulso, mas carece de um planejamento antecipado, pois no momento emque colocamos nossas ofertas nas salvas, isto é um símbolo da entrega donosso coração ao Criador e constui um momento de adoração.

    Ofertas por impulso são aquelas que o doador toma a sua decisão nomomento em que o diácono passa as salvas recolhendo os dízimos e asofertas.

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    Não há nenhum planejamento e normalmente o doador não age porprincípio, pois tudo vai depender do promotor ou do projeto; se há uma

    simpaa pelo projeto evidentemente que a oferta será maior. Nesse contexto,o doador está dando para coisas e não para Deus.

    As orientações divinas são muito claras, nossas ofertas precisam serplanejadas, de forma regular, sistemáca e proporcional. Portanto não é umaquana isolada, mas um percentual definido que o cristão deve decidir comespírito de oração e com a família reunida.

    No momento em que separamos o nosso dízimo, já separamostambém as nossas ofertas como uma demonstração do nosso compromisso egradão pela benção que temos desfrutado.

    “...Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: “segundo a sua prosperidade”. Administração Eficaz, pág. 81

    Mordomia

    Cristã

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    Capítulo 7Qualicações do Diretor

    Moisés quando confrontado com o sogro Jetro recebeu umaorientação muito valiosa e que tem sido usada até hoje na delegação deresponsabilidades.

    Êxodo 18: 21 – “Procura dentre o povo homens capazes, temente aDeus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por

    chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez.” 

    1 . Homens capazes2 . Tementes a Deus3 . Verazes4 . Que aborreçam a avareza

    Nesta sugestão estão embudas as:1 Qualificações Espirituais – Temente a Deus.2.Qualificações Morais e Écas – Homens de verdade que aborreçam aavareza.3. Qualificações Técnicas – Homens capazes.

    Hoje não é diferente. Estas são as qualificações indispensáveis queprecisamos encontrar no Diretor de Mordomia.

    “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não

    comprem nem se vendam; homens que no ínmo da alma sejam verdadeiros e

    honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato;

    homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo;

    homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.”  Educação pág. 57.

    É de homens desta têmpera que a igreja necessita para liderar estedepartamento. Sua vida deve ser uma recomendação permanente; suafidelidade inquesonável e seu caráter intocável. Um homem que inspire e

    move a irmandade a seguir os passos de Jesus.

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    O Diretor de Mordomia Cristã da igreja local é nomeado juntamentecom todos os outros oficiais pela Comissão de Nomeações. Preferencialmenteo primeiro ancião deve acumular as duas funções. Em igrejas maiores talvezhaja uma necessidade de dividir responsabilidades, sendo assim, poderia ficarcom outra pessoa, desde que preencha as qualificações referidas.1. O Diretor de Mordomia deve ser o responsável pela entrega do Folheto“Provai e Vede” no primeiro sábado de cada mês.2. Deve ser o responsável pelo sermão do terceiro sábado de cada mês ouindicar alguém para assumir a responsabilidade e entregar a cópia do sermãopara cada família.3. Deve ser o responsável para organizar e promover a Semana de Oração naárea de Mordomia, no mês de Junho.4. Deve ser o responsável pelo sermão do Dia Mundial de Mordomia (1°Sábado de Dezembro).5. Promover reuniões periódicas com a Comissão de Mordomia paraestudar a metodologia para alcançar a todos os membros6. Deve atuar sempre sob a direção da Comissão da Igreja e em conjuntocom os demais oficiais e comissões de outros departamentos.

    A igreja deve trabalhar unida, de forma integrada. O grande trabalho

    do Diretor de Mordomia se complementará com a visitação de todos os

    membros de forma parcularizada com os infiéis.

    Ao manusear dos dados da Tesouraria, proteger para que as

    informações não sejam manipuladas e connue sendo guardada de forma

    sigilosa e confidencial.

    Capítulo 8Responsabilidades do Diretor

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    Capítulo 9Comissão de Mordomia Cristã

    Não há um número definido de membros da Comissão de Mordomia.Vai depender do tamanho da igreja e se baseia nas exigências funcionais,sendo a seleção feitas para tarefas parculares.Os membros da comissão devem possuir um espirito de trabalho em equipeter plena consciência da natureza espiritual do seu trabalho.Esta comissão deve trabalhar como uma sub-comissão da Comissão da Igreja etrabalhar em sintonia com ela.

    Os membros devem ser:1. Diretor de Mordomia – preferencialmente o primeiro ancião2. O Tesoureiro da Igreja3. O Secretário da Igreja4. E mais 2 ou 3 membros que sejam compromedos com a igreja e suaMissão.5. O Pastor é membro ex-ocio de qualquer comissão na igreja.

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    Podemos remontar a obra da visitação à criação. Ela foi elaborada ecolocada em práca pelo próprio Deus no Jardim do Éden.

    Foi uma experiência extremamente gloriosa, receber a visita de Deus noseu lar edênio e mesmo após a queda, Deus ainda rompeu com o silêncio evisitou os nossos primeiros pais. Encontramos nesta atude divina o verdadeiroprincípio do ministério da visitação: O Pastor em busca da ovelha perdida.

    Durante os séculos seguintes, Deus connuou visitando, trazendo paz eesperança ao pecador. O grande ponto da visitação divina culminou aoministério de Jesus Cristo e no drama do Calvário, dando sua vida em resgate domundo perdido.

    Durante o seu ministério, Deus se revelou como “Emanuel”, Deusconosco, visitando este mundo com o propósito de resgatá-lo.

    Após a ascensão de Jesus, os apóstolos receberem do divino Mestre aincumbência de trabalhar de “casa em casa” desenvolvendo o ministério davisitação.

    Hoje, o trabalho do Diretor ou da Comissão de mordomia não serestringe apenas na igreja. Ali o trabalho apenas começa.

    O ministério da visitação é o campo mais produvo e é uma extensão dotrabalho iniciado no púlpito. Na visitação a tenção será direcionada a umapessoa ou família.

    A tarefa do Diretor de Mordomia não é cuidar de 99 ovelhas fiéis queestão no aprisco, devolvendo fielmente os dízimos e ofertas, mais ir em buscada única que se extraviou, a carente, a necessitada de apoio espiritual.

    O número de membros apostatados, desaparecidos, infiéis, fracos na fé esem nenhuma avidade missionária, tem alarmado os membros mais omistasda igreja. Surge então, a urgente e imperiosa necessidade de um programa de

    visitação, que não seja ocasional ou espaçado, mas constante, para brecar estatendência.

    É ali que ajudamos os nossos irmãos a crescerem; é ali que detectamos osgraves problemas que tem solapado a tranquilidade espiritual da família; é alique o membro revela o que está no fundo do coração. Portanto, compete aoDiretor de Mordomia ajudar os membros a reconhecerem a corridadesesperada pelo perecível, enquanto que o eterno é negligenciado.

    Capítulo 10O Poder da Visitação

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    Vale a pena ressaltar que a tarefa soberana do visitador é levar esteconceito de que Deus merece primazia. “Buscai em primeiro lugar...”. Mateus

    6: 33.Um programa de visitação exige atenção afeva, pois esforços

    esporádicos e inconstantes não dão resultado permanentes. Mesmo osmembros fiéis deveriam ser visitados, pois isto ajuda a confirmar suaintegridade e compromisso com a eternidade.

    A visita é o momento especial para detectar o grau de parcipação epossíveis problemas. Como por exemplo: Se o membro faz ano bíblico, oculto matuno, o culto vesperno, “pôr do sol”, se estuda a lição da Escolasabana, se tem interessados, se ganha almas, se é fiel nos dízimos e ofertas,

    se tem dízimos atrasados, etc.A realização de uma visita de êxito, não é trabalho muito simples,

    poiso visitador não sabe como a pessoa vai reagir. De acordo com osresultados obdos, as portas podem se abrir ou fechar. Por isso, estas visitastêm de ser de caráter puramente espiritual, demonstrando interesse eorando pelo visitado.

    O uso da leitura bíblica antes da oração é de suma importância, mas énecessário que o texto seja escolhido com antecedência e não ficarfolheando a Bíblia até encontrar um texto, deixando a ideia da improvisação

    e correndo o risco de ler um texto completamente fora do contexto daconversa.Durante uma visita podemos ouvir queixas ou reclamações, é

    importante ouvir e não discur, pois a razão da visita não é discussão, mas ésalvação, integração e parcipação.

    O Diretor de Mordomia é acima de tudo conselheiro espiritual.Fidelidade Total e Infidelidade Zero são a nossa meta. Vamos acreditar nestaideia de origem celesal!