MANUAL PARA ELABORAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DE … · PUC Pontifícia Universidade Católica SiBI...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAÇÃO SiBI Série Manual de Procedimentos, n. 05 MANUAL PARA ELABORAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E TESES * 5.ed. rev. atual. Rio de Janeiro 2012 * Aprovado pelo CEPG, em 17/10/97, como fonte de pesquisa para trabalhos científicos baseados nas normas da ABNT.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAO SiBI

Srie Manual de Procedimentos, n. 05

MANUAL PARA ELABORAO E NORMALIZAO DE

DISSERTAES E TESES*

5.ed. rev. atual.

Rio de Janeiro 2 0 1 2

*Aprovado pelo CEPG, em 17/10/97, como fonte de pesquisa para trabalhos cientficos baseados nas normas da ABNT.

COMIT TCNICO DE EDITORAO

4.ed. rev. atual. eampl. Pelo Sistema de Bibliotecas e Informao SiBI Organizado por: Elaine Baptista de Matos Paula Myriam L. S. Linden Eneida de Oliveira Elisa da Silva Amaral rica dos Santos Resende ngela Felix Maria Luiza Andrade Di Giorgi Paula Maria Abrantes Cotta de Mello COLABORADORES

Jane Maria Medeiros - CCJE/BT Ana Rita Mendona de Moura COPPEAD/BT

COMIT TCNICO DE EDITORAO

2.ed. rev. Mariza Russo - SiBI Ilce G.M. Cavalcanti - ECO/IBICT Angela Felix - SiBI Jane Maria Medeiros - CCJE/BT

REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Prof.Aloisio Teixeira COORDENADORA DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS E INFORMAO Paula Maria Abrantes Cotta de Mello

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sistema de Bibliotecas e Informao U58m

Manual para elaborao e normalizao de DissertaesTeses / organizado por Elaine Baptista de Matos Paula et al. 3. ed. rev., atual. eampl. -- Rio de Janeiro :SiBI, 2011

102 p.(Srie Manuais de Procedimentos, 5) Inclui bibliografia.

1. Dissertaes elaborao e normalizao. 2. Teses - elaborao

e normalizao. I. TtuloII. Srie CDD: 011.3102

Prefcio da 2 Edio

A Coordenao do Sistema de Bibliotecas e Informao SiBI/UFRJ -

atenta s necessidades dos usurios que utilizam o conjunto de Bibliotecas da UFRJ

apresenta a nova edio do Manual para Elaborao e Normalizao de Dissertaes

e Teses, baseada na recente atualizao agosto 2000 - da NBR6023, editada pela

ABNT. Justifica-se esta iniciativa, uma vez que alteraes e acrscimos substanciais

de fato ocorreram, como por exemplo o captulo referente a referenciaes de

documentos eletrnicos. Esperamos que esta edio revista e atualizada encontre

junto ao pblico a mesma receptividade que a anterior, funcionando como

instrumento facilitador para a realizao dos trabalhos acadmicos.

Comit Tcnico de Editorao/SiBI

Janeiro 2001

APRESENTAO DA 2EDIO

Na elaborao de uma dissertao de mestrado ou tese de doutorado,

muitos so os obstculos enfrentados, alm dos estruturais e metodolgicos. O

mestrando ou doutorando, exaurido do seu esforo intelectual, ainda tem que

enfrentar - muitas vezes sob presso de limites de prazos de apresentao - normas

documentais; geralmente dispersas, desatualizadas e difceis de localizar. Sentem-se

perdidos no emaranhado de tantas normas e prticas diferenciadas. Por outro lado,

as prprias bibliotecas nem sempre possuem, nos seus acervos, um conjunto

completo e atualizado das normas da ABNT - Associao Brasileira de Normas

Tcnicas.

As autoras deste Manual certamente pensaram nas circunstncias em

que, como profissionais de informao, muitas vezes observaram ou compartilharam,

na trajetria acadmica de seus usurios, as dificuldades dessa fase. E, aliadas

sensveis que so, organizaram sinteticamente, as regras bsicas para elaborao de

dissertaes e teses.

O Manual, ferramenta til para mestrandos e doutorandos, tornar mais

leve e prazerosa a difcil, decisiva e solitria tarefa acadmica de elaborar

dissertaes e teses, afastando algumas "pedras do meio do caminho".

Lena Vania Ribeiro Pinheiro

Professora do Programa de

Ps-graduao em Cincia da Informao

ECO/UFRJ - IBICT/MCT

APRESENTAO DA 3 EDIO

O Sistema de Bibliotecas e Informao SiBI, tem o prazer de apresentar

comunidade acadmica da UFRJ, a terceira edio do Manual de

Dissertaes e Teses, totalmente revista e atualizada de acordo com as novas

normas da ABNT. A qualidade das informaes aqui apresentadas decorrente de um grande esforo empreendido pela Comisso Editorial do SIBI, que buscourespostas atualizadas s necessidades de conhecimento e informao para a execuo de trabalhos cientficos. A expectativa que, a exemplo das edies anteriores, esse Manual sirva de referncia na orientao e padronizao da produo acadmica em nossa Universidade. Paula Maria Abrantes Cotta de Mello Coordenadora do SIBI/UFRJ

LISTA DE SIGLAS

AACR2 Anglo American Cataloguing Rules 2nd. ed.

ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

ANPAd Associao Nacional dos Programas de Ps-graduao em

Administrao

APBEB Associao de Profissionais Bibliotecrios do Estado da Bahia

BT Biblioteca

CCJE Centro de Cincias Jurdicas e Econmicas

CCS Centro de Cincias da Sade

CEPG Conselho de Ensino para Graduados

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

COPPE Coordenao dos Programas de Ps-graduao de Engenharia

COPPEAD Instituto COPPEAD de Administrao

ECO Escola de Comunicao

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

EUA Estados Unidos da Amrica

FD Faculdade de Direito

FTP File TransferProtocol

http HiperTextTransferProtocol

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

IBICT Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia

NBR Norma Brasileira Registrada

NUTES Ncleo de Tecnologia Educacional para a Sade

PUC Pontifcia Universidade Catlica

SiBI Sistema de Bibliotecas e Informao

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro URL UnifiedResourceLocator (unidade de localizao de recursos) WWW World Wide Web

SUMRIO

1 INTRODUO 13

2 APRESENTAO GRFICA 14

2.1 FORMATO 14

2.2 MARGEM 14

2.3 ESPAAMENTO 14

2.4 NOTAS DE RODAP 15

2.5 INDICATIVOS DE SEES 16

2.6 PAGINAO 19

2.7 SIGLAS 19

2.8 EQUAES E FRMULAS 19

2.9 ILUSTRAES 19

2.10 TABELAS, QUADROS E FIGURAS 20

3 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTFICO 21

3.1 PARTE PR-TEXTUAL 21

3.1.1 Elementos essenciais 22

3.1.1.1 capa 22

3.1.1.3 folha de rosto 22

3.1.1.4 folha de aprovao 23

3.1.1.5 resumo na lngua verncula 23

3.1.1.6 resumo em idioma estrangeiro 24

3.1.1.7 sumrio 24

3.1.2 Elementos opcionais 25

3.1.2.1 lombada 25

3.1.2.2errata 26

3.1.2.3 dedicatria 26

3.1.2.4 agradecimentos 26

3.1.2.4 epgrafe 26

3.1.2.5listas de ilustraes 27

3.1.2.6 listas de tabelas 27

3.1.2.7 listas de siglas, abreviaturas etc. 27

3.1.2.8 listas de smbolos 27

3.2 PARTE TEXTUAL 27

3.2.1 Introduo 28

3.2.2 Desenvolvimento 28

3.2.3 Concluso 28

3.3 PARTE PS-TEXTUAL 28

3.3.1 Referncia 29

3.3.2 Glossrio 29

3.3.3 Apndice 29

3.3.4 Anexo 30

3.3.5 ndice 30

4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO 31

4 .1 TRANSCRIO DE DADOS BIBLIOGRFICOS 31

4.1.1 Citaes 32

4.1.1.1 sistema de chamada 32

4.1.1 1.1 sistema numrico 32

4.1.1.1.2 sistema autor-data 33

4.1.1.2 regras gerais 33

4.1.2 Notas 36

4.1.2.1 notas de referncias 36

4.1.2.2 expresses latinas 37

4.1.2.2.1 apud 37

4.1.2.2.2expresses que devem ser utilizadas apenas em notas 38

4.1.2.3 notas explicativas 40

4.2 REFERNCIAS 40

4.2.1 Monografias 41

4.2.1.1 monografias no todo 41

4.2.1.2 monografias no todo em meio eletrnico 46

4.2.1.3 parte de monografias 47

4.2.2 Publicaes seriadas 49

4.2.2.1 publicaes peridicas no todo 50

4.2.2.2 partes de revista, boletim etc. 51

4.2.2.3 artigos e/ou matrias de revista, boletim etc. 52

4.2.2.4 artigos e/ou matrias de revista, boletim etc.

em meio eletrnico

53

4.2.2.5 artigos e/ou matrias de jornal 54

4.2.2.6 matrias de jornal assinadas em meio eletrnico 55

4.2.3. Eventos 56

4.2.3.1 eventos no todo 56

4.2.3.2 eventosno todo em meio eletrnico 57

4.2.3.3 trabalhos apresentados em Congressos,

Seminrios etc.

57

4.2.3.4 trabalhos apresentados em Congressos,

Seminrios etc. em meio eletrnico

57

4.2.4 Patentes 57

4.2.5 Documentos jurdicos 58

4.2.5.1 documentos jurdicos em meio eletrnico 61

4.2.6 Imagens em movimento 62

4.2.7 Documentos iconogrficos 63

4.2.7.1 documentos iconogrficos em meio eletrnico 66

4.2.8 Documentos cartogrficos 66

4.2.8.1 documentos cartogrficos em meio eletrnico 67

4.2.9 Documentos sonoros 68

4.2.9.1 documentos sonoros no todo 68

4.2.9.2 documentos sonoros em parte 69

4.2.9.3 documentos sonoros em meio eletrnico 70

4.2.10 Partituras 70

4.2.10.1 partituras em meio eletrnico. 70

4.2.11 Documentos tridimensionais 71

4.2.12 Documentos de acesso exclusivo em meio

eletrnico

71

4.3 ELEMENTOS DA REFERNCIA 72

4.3.1 Autoria 72

4.3.1.1 autores pessoais 73

4.3.1.1.1obras de um s autor 73

4.3.1.1.2 obras com at trs autores 73

4.3.1.1.3 obras com mais de trs autores 73

4.3.1.2 entrada de autor pessoal 74

4.3.1.3 autores em lngua espanhola 74

4.3.1.4 autores com nomes orientais 75

4.3.1.5 nomes de autores da Antiguidade e Idade Mdia 75

4.3.1.6 obras publicadas sob pseudnimo 75

4.3.1.7 sobrenomes que indicam parentesco 76

4.3.1.8 sobrenomes constitudos por substantivo + adjetivo 76

4.3.1.9 sobrenomes ligados por hfen 76

4.3.1.10 sobrenomes com prefixos 76

4.3.1.11 nomes artsticos 77

4.3.1.12 tipos de responsabilidade 78

4.3.1.13 autor entidade 79

4.3.1.14 autoria desconhecida 81

4.3.2 Ttulo e subttulo 81

4.3.3 Edio 83

4.3.4 Imprenta 84

4.3.4.1 local de publicao 84

4.3.4.2 editora 86

4.3.4.3 data 87

4.3.4.3.1 obras em geral 87

4.3.4.3.2 publicaes peridicas e seriadas 89

4.3.5 Descrio fsica 90

4.3.5.1 nmero de pginas ou volumes 90

4.3.5.2 ilustraes 92

4.3.5.3 dimenses 93

4.3.6 Srie e colees 93

4.3.7 Notas 93

4.3.7.1 para documentos traduzidos 94

4.3.7.2 para documentos em mais de um idioma 94

4.3.7.3 trabalhos acadmicos 95

4.3.7.4 obras consideradas inditas 95

4.3.7.5 resumos, resenhas, recenses, separatas, entrevistas 96

4.3.7.6 outros tipos de nota 96

4.4 ORDENAO DAS REFERNCIAS 97

4.4.1 Sistema alfabtico 97

4.4.2 Sistema numrico 99

REFERNCIAS 100

ANEXOS 103

13

1INTRODUO

Devido as alteraes ocorridas nas normas da Associao Brasileira de

Normas Tcnicas (ABNT) e a aprovao da Resoluo CEPG 02/2002, que

Dispe sobre a formatao e demais procedimentos para preparao de

dissertaes de Mestrado e teses de Doutorado na UFRJ, o Comit Tcnico de

Editorao do SiBI decidiu atualizar e ampliar o Manual para elaborao e

normalizao de Dissertaes e Teses, com o objetivo de auxiliar os membros

do corpo discente da UFRJ na redao de seus trabalhos acadmicos.

O presente trabalho surgiu, tambm, como resposta demanda por parte

da comunidade acadmica, que solicita suporte s bibliotecas durante da

preparao de suas monografias.

A utilizao deste Manual pressupe uma flexibilidade, fundamentada nas

especificaes de cada rea do conhecimento. Neste sentido, suas

recomendaes devem ser entendidas como elementos facilitadores na

elaborao de trabalhos acadmicos.

O documento fornece orientao sobre a estrutura do trabalho cientfico,

sua normalizao e apresentao grfica.

Sugestes quanto completeza ou clareza das informaes sero

sempre bem recebidas pelo Comit Tcnico de Editorao do SiBI.

14

2APRESENTAO GRFICA

2.1FORMATO

Em seu aspecto extrnseco, as dissertaes e teses devem ser

apresentadas de acordo com os seguintes parmetros:

a) em papel branco ou reciclado, no formato A-4 (21 cm x 29,7 cm)

posio vertical;

b) digitadas ou datilografadas na cor preta, exceo para ilustraes,

utilizando fonte tamanho 12 e tamanho 10 para as citaes de mais de 3 linhas,

notas de rodap, paginao e legendas das ilustraes e das tabelas. Quando

o trabalho for datilografado, deve ser observado um recuo de 4 cm da margem

esquerda para as citaes;

c) os elementos pr-textuais devem ser escritos no anverso da folha,

exceto a folha de rosto, que traz no seu verso a ficha catalogrfica;

d) recomenda-se que os elementos textuais e ps-textuais sejam

digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas.

O projeto grfico de responsabilidade do autor do trabalho.

2.2 MARGEM:

anverso:

a) esquerda 3cm;

b) superior 3 cm;

c) direita 2 cm;

d) inferior 2 cm.

Verso:

a) direita - 3cm

b) superior 3cm

c) esquerda 2cm

d) inferir 2cm

15

2.3 ESPAAMENTO

A parte textual deve ser datilografada ou digitada em espao de 1,5 entre

as linhas, porm devem ser digitados em espao simples:

as citaes de mais de 3 linhas;

as notas explicativas;

as notas de referncias;

Nas partes pr e ps-textuais, devem ser digitadas em espao simples:

as referncias;

as legendas de ilustrao;

as legendas de tabelas;

a ficha catalogrfica (no verso da folha de rosto);

a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituio a que

submetida, a rea de concentrao (no anverso da folha de rosto).

Embora o espao das referncias seja simples, elas devem ser

separadas entre si por espao 1,5.

Ex.:

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: informao e documentao: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2011. 6 p.

______. NBR 10520: informao e documentao: citaes em documentos: apresentao. Rio de Janeiro, 2002. 7p.

Os ttulos das sees devem ser separados do incio do texto que os precedem

ou os sucedem por um espao 1,5.

Na folha de rosto e na folha de aprovao, a especificao da natureza e

do objetivo do trabalho, o nome da Instituio a que submetido e a rea de

concentrao devem ser alinhadas no meio da mancha (parte escrita da pgina)

para a margem direita.

16

2.4 NOTAS DE RODAP

As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens,

ficando separadas do texto por um espao simples de entrelinhas e por filete de

3 cm, a partir da margem esquerda.1

2.5 INDICATIVOS DE SEES

Sees so as partes em que se divide o texto de um documento,

contendo as matrias consideradas afins na exposio ordenada do assunto.

Sees primrias so as principais divises do texto de um documento

(denominadas captulo) e devem ser iniciadas em folha distinta. Quando

utilizados verso e anverso os ttulos das sees primrias devem comear em

pgina mpar (anverso).

Cada seo primria pode ser dividida em sees secundrias, estas em

sees tercirias, as tercirias em quaternrias etc. Recomenda-se limitar o

nmero de sees at a quinria.

O indicativo numrico de uma seo precede seu ttulo, alinhado

esquerda, separado por um espao. Quando no houver um ttulo prprio, a

numerao precede a primeira palavra do texto, separada por espao. So

utilizados algarismos arbicos.

Nas sees primrias a numerao segue a sequncia dos nmeros

inteiros a partir de 1. Nas sees secundrias, coloca-se o indicativo da seo

primria a que pertence seguido do nmero que lhe foi atribudo na sequncia

do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relao s

demais sees.

Ex.:

1 A EXPOSIO DE 1908

1.1 A exposio realizada na cidade do Rio de Janeiro bairro da Urca, para

comemorar o centenrio da abertura dos portos ....

1Se o trabalho estiver sendo digitado no editor de texto Word, basta seguir os seguintes passos para inserir notas automaticamente: 1 clicar em Inserir, 2 clicar em referncia 3 clicar em notas.

17

Os nmeros indicativos das sees e subsees obedecem mesma

margem e no se coloca ponto, hfen, travesso ou qualquer outro sinal entre o

ltimo algarismo e o incio do texto ou do ttulo.

Destaca-se gradativamente os ttulos das sees, utilizando os recurso de

negrito, itlico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal. O ttulo das sees

(primrias, secundrias etc.) deve ser colocado aps a sua numerao,

separado por um espao. O texto deve ser iniciado em outra linha. No sumrio,

as sees devem ser grafadas conforme apresentadas no corpo do trabalho.

Ex.

1A EXPOSIO

1.1A CIDADE DO RIO DE JANEIRO

1.1.1Urca

1.1.1.1Av. Pasteur

1.1.1.1.1 A casa dos menino cegos

Ttulos sem indicativos de sees:

errata;

agradecimentos;

lista de ilustraes;

lista de abreviaturas e siglas;

lista de smbolos;

resumo;

sumrio;

referncias;

glossrio;

apndice(s);

anexo(s) e

ndice(s).

Elementos sem ttulos e sem indicativos de sees:

folha de rosto;

folha de aprovao;

18

dedicatria e

epgrafe.

As sees podem, ainda, ser divididas em alneas, que enumeram

diversos assuntos de uma seo que no possui ttulo. So ordenadas

alfabeticamente por letras minsculas, seguidas do sinal de fechamento de

parnteses.

Ex.:

a)

b)

c)

Quando as alneas forem cumulativas ou alternativas, podem ser

acrescentadas, aps a penltima, as conjunes e ou ou, conforme o caso.

O texto da alnea comea por letra minscula e termina por ponto e vrgula,

exceto a ltima que termina por ponto.

Outras regras para a apresentao das alneas so:

a) a frase que introduz as alneas termina por dois pontos;

b) as alneas so ordenadas alfabeticamente;

c) as letras indicativas das alneas so reentradas em relao

margem esquerda;

d) o texto da alnea comea por letra minscula e termina por

ponto e vrgula, exceto a ltima que termina por ponto.

Quando houver subalneas, estas terminam por vrgula;

e) a segunda e as demais linhas do texto da alnea comeam na

mesma direo da primeira letra do texto da prpria alnea.

Se for necessrio, subdividir uma alnea em subalnea utilizando apenas o

hfen para caracteriz-la. O hfen deve ser colocado sob a primeira letra do

texto da alnea correspondente, dele separada por um espao. As linhas

seguintes do texto da subalnea comeam sob a primeira letra do prprio texto.

As subalneas terminam por vrgula ,.

19

Ex.:

- resumo,

-sumrio.

Os indicativos devem ser citados ao longo do texto de acordo com os

exemplos abaixo.

Ex.:

... na seo 4

... ver 2.2

... em 1.1.2.2, 3 ou 3 pargrafo de 1.1.2.2

2.6 PAGINAO

Todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

sequencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada a partir da

primeira folha da parte textual, em algarismos arbicos, no canto superior

direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2 cm da

borda direita da folha. No caso de o trabalho ser constitudo de mais de um

volume, deve ser mantida uma nica sequncia de numerao das folhas, do

primeiro ao ltimo volume. Havendo apndice e anexo, as suas folhas devem

ser numeradas de maneira contnua e a paginao deve dar seguimento do

texto principal.

Quando o trabalho for digitado em anverso e verso, a numerao das pginas

deve ser colocada sempre no canto superior externo, ou seja, no anverso no

canto superior direito e no verso no canto superior esquerdo.

2.7 SIGLAS

Quando aparecem pela primeira vez no texto, devem ser precedidas pela

forma completa e colocadas entre parnteses.

Ex.: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

2.8 EQUAES E FRMULAS

Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar a sua visualizao e

leitura. Na sequncia normal do texto permitido o uso de uma entrelinha

maiorparacomportarexpoente,ndices e outros. Quando vierem destacadas

dopargrafo devem ser centralizadas e, se necessrio, deve-se enumer-las.

Quando fragmentada em mais de uma linha, por falta de espao, devem ser

interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adio,

subtrao, multiplicao ou diviso.

2.9 ILUSTRAES

Qualquer que seja o tipo (grfico, desenho, esquema diagrama,

fluxograma, fotograma, quadro, mapa, planta, retrato e outros) sua identificao

deve aparecer na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de

20

seu nmero de ordem de ocorrncia no texto (em algarismos arbicos), do

respectivo ttulo e/ou da legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando

consulta ao texto, e da fonte. A ilustrao deve ser inserida o mais

prxima possvel ao trecho a que se refere, conforme o projeto grfico.

2.10 TABELAS, QUADROS E FIGURAS

As tabelas apresentam informaes tratadas estatisticamente.

Devem conter um ttulo objetivo e expressivo e sua numerao deve ser

sequencial, em algarismos arbicos, para facilitar a consulta, sempre que

necessria. Sua identificao deve aparecer na parte superior, precedida da palavra

designativa, seguida de seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em

algarismos arbicos, conforme orientao do IBGE.

Obs: segundo o IBGE, as tabelas se diferenciam dos quadros porque nestes os dados vm limitados por linhas em todas as margens e naquelas as linhas

de delimitao s aparecem nas partes superior e inferior.

21

3 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTFICO

A estrutura de um trabalho cientfico composta de trs partes

fundamentais (ABNT, 2011):

- Pr-textual

- Textual

- Ps-Textual

3.1 PARTE PR-TEXTUAL

Elementos que antecedem o texto principal:

a) capa;

b) lombada;

c) folha de Rosto (com a ficha catalogrfica no verso);

d) errata;

e) folha de Aprovao;

f) dedicatria;

g) agradecimentos;

h) epgrafe;

i) resumo em lngua verncula;

j) resumo em lngua estrangeira;

k) lista de ilustraes (quadros, figuras, tabelas);

l) lista de tabelas;

m) lista de abreviaturas e siglas;

n) lista de smbolos;

o) sumrio.

3.1.1 Elementos essenciais

So os elementos obrigatrios que tem que constar nos trabalhos

acadmicos.

22

3.1.1.1 Capa

Devem constar as seguintes informaes, dispostas na ordem

apresentada:

nome da instituio;

nome do autor;

ttulo;

subttulo (se houver);

nmero de volumes (se houver mais de um deve constar em cada capa a

especificao do respectivo volume);

local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado;

ano de apresentao.

(Anexo 1)

3.1.1.2 Folha de rosto

composta pelos seguintes itens:

a) anverso da folha de rosto:

autor;

ttulo principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu

contedo e possibilitando a indexao e recuperao da informao;

subttulo (se houver) deve ser evidenciado a sua subordinao ao ttulo

principal, precedido por dois pontos;

nmero de volumes (se houver mais de um deve constar em cada capa a

especificao do respectivo volume) ;

naturezado trabalho (tese, dissertao, trabalho de concluso de curso e

outros) e objetivo (grau pretendido, aprovao em disciplina e outros),

nome dainstituio a que submetidoo trabalho e a rea de

concentrao;

23

orientador e, se houve, co-orientador; local da instituio que o trabalho

vai ser apresentado;

ano de depsito (da entrega).

(Anexo2)

b) verso da folha de rosto: deve conter a ficha catalogrfica de acordo com

as regras de catalogao vigentes - AACR 2. (Anexo 3). A ficha deve ser

feita por um profissional da rea de biblioteconomia.

3.1.1.3 Folha de aprovao

Deve constar:

o nome do autor;

o ttulo do documento por extenso e subttulo (se houver);

a natureza, o objetivo, o nome da instituio a que submetido e a rea

de concentrao;

a data de aprovao;

o nome, a titulao, a assinatura e a instituio dos membros que

constituem a Banca Examinadora. O Orientador deve aparecer em

primeiro lugar, por ser o presidente da banca.

(Anexo 4)

3.1.1.4 Resumo na lngua verncula

O resumo digitado ou datilografado em espao 1,5, devendo ressaltar o

objetivo, o mtodo, as tcnicas de abordagem, os resultados e as concluses do

trabalho com frases, concisas, objetivas e coerentes, e no uma simples

Obs: a data de aprovao e a assinatura dos membros componentes da banca

so colocadas aps a aprovao do trabalho.

24

enumerao de tpicos. No resumo devem ser identificadas asnovastcnicas,se

for o caso,e para trabalhos no experimentais,descrever asfontes e

ostratamentos dos dados.

Nos resultados devem-se destacar fatos novos, descobertas

significativas, contradies e teorias anteriores, relaes e efeitos novos

verificados. Deve-se indicar os valores numricos, brutos ou derivados; os

resultados de uma ou vrias observaes repetidas e os limites de preciso e

graus de validade. Descreve-se as concluses, ou seja, as consequncias dos

resultados, e como eles se relacionam com os objetivos propostos no

documento em termos de recomendaes, aplicaes, sugestes, novas

relaes e hipteses aceitas ou rejeitadas.

No resumo, a primeira frase deve ser significativa, explicando o tema

principal do documento. A seguir, indicar informaes sobre a categoria do

tratamento, isto , qual o aspecto a ser abordado, por exemplo: memria

cientfica, estudo de caso, etc. Deve ser evitado o uso de frases negativas,

smbolos ou contraes que no sejam de uso corrente, frmulas, equaes,

diagramas etc. que no sejam absolutamente necessrias; quando for

indispensvel, defini-las na primeira vez que aparece. O resumo deve ser

redigido em s pargrafo, de preferncia, na 3 pessoa do singular e o verbo na

voz ativa com, no mximo, 500 palavras e no mnimo 150 palavras. (ABNT,

2003).

Sugere-se que o resumo venha antecedido por uma referncia

bibliogrfica do trabalho, conforme apresentado no (Anexo 5). Deve-se

acrescentar ao final do resumo os descritores.

3.1.1.5Resumo em idiomaestrangeiro

Deve apresentar a verso do resumo em idioma de divulgao

internacional (Anexo 6) e digitado em espao 1,5.

25

3.1.1.6 Sumrio

Consiste na "enumerao das principais divises, sees e outras partes

de um documento, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede,

acompanhado dos nmeros das pginas". Se houver mais de um volume o sumrio

completo deve constar em cada um deles.

Ver como exemplo o sumrio deste trabalho.

3.1.2 Elementos opcionais

So os elementos opcionais: errata, dedicatria, agradecimentos, epgrafe, lista

de ilustrao, lista de tabelas, lista de siglas, de abreviaturas e lista de smbolos.

3.1.2.1 Lombada

Os elementos devem ser impressos, conforme a NBR 12225, trazendo:

o nome do autor, impresso longitudinalmente e legvel do alto para o p

da lombada;

o titulo, impresso da mesma forma que o autor;

elementos alfanumricos de identificao, por exemplo: v. 2;

sigla da instituio.

(Anexo 7).

3.1.2.2Errata

Deve aparecer, quando necessria, aps a folha de rosto. Consiste em

uma lista das folhas e linhasonde ocorreram erros, seguidos das devidas

Obs: O sumrio no deve ser confundido com o ndice.

26

correes, precedido pela referncia do trabalho. Apresenta-se, quase sempre,

em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso.

Ex.

ERRATA

LOBATO, Luiz. Ainformaoe as atividades acadmicas dos pesquisadores em sade. 1999. Dissertao (MestradoemPlanejamento e Administrao de Sistemas de Informao)Pontifcia UniversidadeCatlica de Campinas, Campinas, SP, 1999.

Folha Pargrafo Linha Onde se l Leia-se

45 2 5 desviados Derivados

91 2 1 Makintosh Macintosh

3.1.2.3Dedicatria

Aparece aps a folha de aprovao. Colocado aps a folha de aprovao,

onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.

3.1.2.4 Agradecimentos

Colocado aps a dedicatria e deve ser dirigido queles que contriburam de

maneira relevante na elaborao do trabalho.

27

3.1.2.5 Epgrafe

A epgrafe a folha onde o autor apresenta uma citao, seguida de indicao

de autoria, relacionada com a matria tratada no corpo do trabalho. Deve vir aps os

agradecimentos. Podem tambm constar epgrafes nas folhas de abertura das sees

primrias.

3.1.2.6 Listas de ilustraes

Devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto,

com cada item designado por seu nome especfico, acompanhado do respectivo

nmero da pgina. Quando for necessrio, deve ser elaborada uma lista para

cada tipode ilustrao, ex.: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,

grficos, mapas, organogramas, planta, quadros, retratos, etc.

3.1.2.7 Listas de tabelas

Elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item

designado por seu nome especfico, acompanhado do respectivo nmero da

pgina.

3.1.2.8Listas de siglas, abreviaturas etc

Relao alfabtica das abreviaturas e siglas, utilizadas no texto, seguidas

das palavras e expresses correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-

se a elaborao de listasseparadas.

3.1.2.9Listas de smbolos

Apresentadas de acordo com a ordem apresentada no texto, com o

devido significado.

28

3.2PARTE TEXTUAL

Esta parte deve ser composta dos seguintes itens:

- introduo;

- desenvolvimento;

- concluses;

- recomendaes (opcional).

3.2.1 Introduo

a apresentao do trabalho e deve indicar a delimitao do assunto

tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessrios para situar o

tema do trabalho.

Deve indicar o tema da pesquisa de maneira clara e simples, apresentar a

metodologia do trabalho e fazer rpidas referncias a trabalhos anteriores, que

tratem do mesmo assunto.

3.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto que contm a exposio ordenada e

pormenorizada do assunto. Divide-se em sees e subsees, que variam em

funo da abordagem do tema e do mtodo.

Deve ser visto como algo que subsiste sozinho sem necessitar da

introduo ou da concluso. O desenvolvimento lgico do trabalho aparece por

inteiro no desenvolvimento.

3.2.3 Concluso

Parte final do texto, na qual se apresentam concluses correspondentes

aos objetivos ou hipteses.

Deve responder aos objetivos e s hipteses apresentadas na introduo.

Para tanto, importante a retomada da viso ampla apresentada na introduo.

29

A concluso deve fazer sentido para quem no leu o resto do trabalho, ou

pelo menos para quem leu , no mximo, a introduo.

Ela no deve conter dados novos.

Recomendaese sugestes para a implementao da pesquisa, tambm

podem ser includas no trabalho.

3.3 PARTE PS-TEXTUAL

Nesta parte esto includos os seguintes itens:

- referncias (obrigatrio);

- glossrio;

- apndice;

- anexos;

- ndice.

3.3.1 Referncia2

Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um

documento que permite sua identificao individual, conforme a NBR 6023,

mesmo mencionados em notas de rodap. (ABNT, 2002).

A lista das publicaes citadas na pesquisa, ou que serviram de

fundamento para o desenvolvimento da mesma, deve constar de um captulo

parte, denominado Referncias.3

3.3.2 Glossrio

Relao de palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou de sentido

obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definies. um

elemento opcional, elaborado em ordem alfabtica.

2As regras de referncias esto indicadas em 4.4 3 Esta deve ser a nomenclatura adotada e no Bibliografia, como aparece em algumas publicaes.

30

3.3.3 Apndice

Elemento opcional que consiste em um texto ou documento elaborado

pelo autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade

nuclear do trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas

consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos.

Ex.: APNDICE A A AVALIAO NUMRICA DE CLULAS ALEATRIAS

TOTAIS AOS QUATRO DIAS DE EVOLUO.

APNDICE B AVALIAO DAS CLULAS MUSCULARES PRESENTES NAS

CAUDAS EM REGENERAO.

3.3.4 Anexo

Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento no

elaborado pelo autor, que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao.

Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas,

travesso e pelos respectivos ttulos.

Ex.: ANEXO A - PGINA DE ROSTO

3.3.5 ndice

a lista de palavras ou frases, ordenadas segundo um determinado

critrio, que localiza e remete para as informaes contidas no texto. O ndice

aparece no final da publicao.

31

4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO

Neste captulo apresentaremos as regras para citaes e notas, alem das

normas para elaborao das referncias.

4.1TRANSCRIO DE DADOS BIBLIOGRFICOS

Antes de se comear a escrita do trabalho cientfico, na etapa da

pesquisa bibliogrfica, deve-se ter o cuidado de transcrever indicaes sobre as

obras consultadas, para facilitar a normalizao posterior.

Os dados indispensveis (ABNT, 2002) a serem transcritos so :

Para livros:

- autor e ttulo (do captulo e do livro);

- edio;

- local, editor e data (do livro);

- pgina(s) mencionada(s).

Para artigos de revistas:

- autor e ttulo do artigo;

- ttulo da revista;

- local de publicao;

- n do volume e do fascculo;

- pginas do artigo (inicial e final);

- data de publicao;

- pgina(s) mencionada(s).

32

4.1.1 Citaes

Citao a "meno, no texto, de uma informao extrada de outra

fonte. (ABNT, 2002, p.1), podendo aparecer no texto ou nota de rodap.

Elas podem ser de dois tipos:

- direta - transcrio textual de parte da obra do autor consultado

(ABNT, 2002, p.1) ;

- indireta texto baseado na obra consultada (ABNT, 2002, p.2);

- citao de citao citao direta ou indireta de um texto em

que no se teve acesso conhecido (ABNT, 2002, p.2).

4.1.1.1 Sistema de chamada

As citaes devem ser indicadas no texto por um sistema numrico ou

autor-data. Qualquer que seja a opo esta deve ser utilizada em todo o

trabalho, permitindo sua correlao na lista de referncias ou em notas de

rodap.

4.1.1.1.1 sistema numrico

As citaes devem ter numerao nica e consecutiva para todo

otrabalho, independente do captulo ou parte.No se inicia a numerao a cada

pgina.

A indicao da numerao pode ser:

a) entre parnteses Outros devem ter se deliciado; (3)

d) um pouco acima do texto - Outros devem ter se deliciado. 3

Obs: A pontuao s vem dentro das aspas quando faz parte da citao. .

33

4.1.1.1.2 sistema autor-data

A indicao feita pelo sobrenome do autor ou pela instituio

responsvel ou, ainda, pelo ttulo de entrada, seguido da data de publicao do

documento, separados por vrgula e entre parnteses.

Ex.:

A leitura diante da tela geralmente descontnua (CHARTIER, 2002, p.23)

4.1.1.2 Regras gerais

a) Nas citaes, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituio

responsvel pela obra ou pelo ttulo, quando includos na sentena,podem vir

em letras iniciais maisculas e o restante em minscula. Quando estes

elementos vierem entre parnteses, devem estar em letra maiscula.

Ex.

Segundo Chartier (2002, p. 23),a leitura diante da tela geralmente

descontnua [...]

A leitura diante da tela geralmente descontnua (CHARTIER, 2002, p.23)

Barbosa e outros (2008, p. 43) afirmam que as memrias, individual e coletiva,

sempre se fazem em algum lugar que lhes imprime uma referncia.

ou

As memrias, individual e coletiva, sempre se fazem em algum lugar que lhes

imprime uma referncia (BARBOSA et al, 2008, p.43).

Em caso de 2 ou 3 autores

Barbosa, Paula e Oliveira (2008, p.43) afirmam....

ou

Ou As memrias, individual e coletiva, sempre se fazem em algum lugar que

lhes imprime uma referncia (BARBOSA; PAULA; OLIVEIRA, 2008, p.43)

34

b) Quando houver autores com o mesmo sobrenome e data da obra coincidindo,

acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim persistir a

coincidncia, coloca-se o prenome por extenso;

Ex.:

(BRAGA, O, 1966) MAS (BRAGA, Orlando, 1987) (BRAGA, O, 1966) (BRAGA, Osvaldo, 1987)

c) Quando ocorrer citaes de um mesmo autor em documentos diferentes e

publicados no mesmo ano, as obras so distinguidas pelo acrscimo de

letras minsculas aps a data e sem espacejamento;

Ex.:

(CARVALHO, 1999a)

(CARVALHO, 1999b)

d) as citaes indiretas de diversos documentos de um mesmo autor, publicados

em anos diferentes, mencionados simultaneamente, tm suas datas separadas

por vrgulas;

Ex.:

(FOUCAULT, 1986, 1993, 1996)

e) as citaes indiretas de diversos documentos de vrios autores,

mencionados simultaneamente devem ser separadas por ponto e vrgula;

Ex.:

(DERRIDA, 1980; GUATRRI, 1986; DELEUSE, 1983)

f) as citaes diretas, no texto de at trs linhas, devem estar entre aspas

duplas. As aspas simples so utilizadas para indicar citao no interior da

citao;

35

Ex.:

Talvez achassem que estavam participando de uma atividade do tipo brincando

de fazer rdio[...] (WERNECK, 2002, p. 87)

g) as citaes diretas com mais de 3 linhas devem ser destacadas com recuo de

4 cm da margem esquerda, com letra menor que a utilizada no texto e sem

aspas e em espao simples. No caso de documento datilografado deve-se

observar apenas o recuo;

Ex.:

O novo pacto acima mencionado dever buscar, nos valores da cincia e de sua histria, na concepo solidria entre os povos e na dignidade humana, princpios que deveremos contrapor s estreitas fronteiras que os interesses econmicos, hoje predominantes, tentam impor livre circulao do conhecimento. (CANDOTTI, 2002, p. 21)

h) Especificar, no texto, a(s) pgina(s) e, se houver, o(s) volume(s) ou a(s)

seo(es) da fonte consultada nas citaes diretas. A ordem que deve ser

seguida : autor, data, volume ou seo, pgina separados por vrgulas e

precedidos de suas designaes de forma abreviadas, de acordo com a

norma NBR 10522. Nas citaes indiretas, a indicao da(s) pginas(s)

consultada(s) opcional;

i) Indicao de:

- interpolaes, acrscimo ou comentrio entre colchetes [ ];

- supresses reticncias entre colchetes [...]

- nfase ou destaque grifo, negrito ou itlico.

- dados obtidos por informao oral (palestras, debates, comunicaes etc)

indicar entre parnteses (informao verbal) , mencionando-se os dados

obtidos, somente em nota de rodap.

- trabalhos em fase de elaborao mencionar o fato entre parnteses (em

fase de elaborao), indicando-se os dados disponveis em nota de rodap.

36

- nfase em trechos da citao destaca-se indicando esta alterao com a

expresso grifo nosso entre parnteses, aps a chamada da citao.

Ex.: [...] A outra foi a conscincia de que a divulgao uma forma de

satisfao sociedade, que, com seus impostos, financia a pesquisa.

(CAPAZOLI, 2002, p. 129, grifo nosso).

Se o destaque for do autor, usa-se a expresso grifo do autor, transcrita da

mesma forma.

- traduo da citao feita pelo autor - deve-se incluir, aps a chamada da

citao, a expresso traduo nossa.

Ex. Memria e Histria esto longe de ser sinnimo (NORA, 1989, p. 7,

traduo nossa).

4.1.2 Notas

Indicao, observaes ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor

ou editor, podendo tambm aparecer na margem esquerda ou direita da mancha

grfica. As notas podem ser: notas de referncia, notas explicativas.

So impressas ao p das pginas, separadas do texto normal por uma barra

horizontal.

As notas de rodap so indicadas utilizando-se algarismos arbicos, com

o nmero sobrescrito, seguindo uma ordem consecutiva em todo o texto.

Recomenda-se adotar caracteres diferentes daqueles usados no texto.

As notas devem ser colocadas na pgina em que aparecem as chamadas

numricas, evitando-se continuar na(s) pgina(s) seguinte(s).

O asterisco utilizado, preferencialmente, para notas comunicaes

pessoais e no mximo 3 por pgina.

Quando houver, na mesma pgina, chamadas dos tipos algarismos

arbicos e asteriscos estas precedem as de algarismos arbicos.

4.1.2.1 Notas de referncias

Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da

obra, onde o assunto foi abordado;

37

A numerao das notas de referncia feita em algarismos arbicos,

devendo ter numerao nica e consecutiva para cada captulo ou parte.

A primeira citao de uma obra deve ter a referncia completa e as

subsequentes podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as

seguintes expresses latinas:

4.1.2.2.Expresses latinas

As Expresses latinas a seguir devem ser utilizadas somente em notoas

com exceo da expresso apud que pode ser utilizada no corpo do texto.

4.1.2.2.1 apud

Significa citado por e utilizado para citaes indiretas (quando no se

teve acesso obra original). Utiliza-se quando se transcrevem palavras textuais

ou conceitos de um autor sendo citado por um segundo autor, ou seja, da fonte

que se est consultando diretamente.

Pode ser usada na nota ou no texto. A referncia a ser feita a da obra

que citou, isto , aquela a que se teve acesso.

Ex.:

Segundo Massarani (apud WERNECK, 2002, p. 80). ou

(SILVA, 1955apudPESSOA, 1965)

Obs: O [sic] deve ser utilizado, quando ao transcrever uma citao direta esta contiver um erro facilmente identificvel. O procedimento que deve ser seguido : faz-se a citao exatamente como est no texto original e, aps

o erro, acrescenta-se a expresso sic, entre colchetes.

38

4.1.2.2.2 expresses que devem ser utilizadas apenas em notas

Ibidem ou ibid = na mesma obra.

Ex.:

WERNECK, rika Franziska. E por falar em cincia... no rdio! In: MASSARANI, Luisa; MOREIRA, Ildeu de Castro; BRITO, Ftima (Org.). Cincia e pblico: caminhos da divulgao cientfica no Brasil. Rio de Janeiro : Casa da Cincia, 2002. p. 50 Ibid., p. 51 b) idem ou Id. = do mesmo autor.

Ex.:

HANSEN, Joo Adolfo. Coloquial e barroco. In:__. Amrica: descoberta ou inveno. Rio de Janeiro: Imago: Ed. da UERJ, 1992. p.347-361.

Id. Ps-moderno e barroco. Cadernos do Mestrado/LiteraturaUERJ, Rio de Janeiro, n. 8, p. 28-55, 1994.

c) Opus citatum, opere citato ou op. cit. = obra citada

Usar a expresso op. cit. (= obra citada) quando uma obra j foi referenciada

anteriormente, mas no logo em seguida.

Ex. para Nota Bibliogrfica:

MORAES, Bismael Baptista. Direito e polcia: uma introduo polcia judiciria> So Paulo: r. dos Tribunais, 1996. p. 26.

Obs: A expresso idem (ou id) s pode ser usada na mesma pgina ou

folha da citao a que se refere.

Obs: A expresso ibidem (ib ou ibid) s pode ser usada na mesma pgina ou folha em que aparecem as citaes.

39

HANSEN, Joo Adolfo. Coloquial e barroco. In:__. Amrica: descoberta ou inveno. Rio de Janeiro: Imago: Ed. da UERJ, 1992. p. 347-361

MORAES, op. cit., p. 28.

d) Passim = aqui e ali, em diversas passagens.Utilizada para citaes indiretas.

Ex.:

SAGAN, C. O mundo assombrado pelos demnios: a cincia vista como uma vela no escuro. So Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 301-309, passim

FAORO.Raymundo. Os donos do poder: formao do patronato poltico brasileiro. 3. ed. Porto Alegre: Globo, 1976, passim.

e) Loco citato no loc. cit. = Lugar citado (quando a nota faz referncias ao

mesmo trecho ou pgina j mencionados)

Ex.:

VIANNA, N. L. T. W. Poltica social e transcrio democrtica: o caso do INAMPS. Rio de janeiro: IEI/UFRJ, 1989. p. 3-4.

SANTOS, W. G. Dos. Cidadania e juistia.Rio de Janeiro: Campus, 1979. p. 75. VIANNA, loc.cit.

f) Cf. = confira, confronte. Utilizada para recomendar consulta a obras de outros

autores ou a notas do mesmo trabalho.

Ex.:

Cf. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. So Paulo: Saraiva, 1989. v. 1, p. 194-195.

Cf. HOBSBAWN. E. Noes e nacionalismos desde 1870. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1991.

Obs:A expresso opus citatum (opere citato ou op cit.) s pode ser usada

na mesma pgina ou folha da citao a que se refere.

40

g) Sequentia ou etseq = seguinte ou que se segue. Utilizada quando no se quer

mencionar todas as pginas ou folhas consultadas da obra referenciada.

Ex.:

REGO, 1987, p. 253 et seq.

PERROT, 1996, v.2, p. 83 et seq.

4.1.2.3 Notas explicativas

Notas usadas para comentrios, esclarecimentos ou explicaes, que no

possam ser includos no texto.

A numerao das notas explicativas feita em algarismos arbicos,

devendo ter numerao nica e consecutiva em cada captulo ou parte. No

se inicia a numerao a cada parte.

4.2 REFERNCIAS

Estas referncias devem estar de acordo com a norma brasileira

Informao e Documentao - Referncias Elaborao (ABNT - NBR 6023).

As referncias so alinhadas somente margem esquerda (no utilize o

recurso justificar do editor do texto),possibilitando a identificao de cada

documento individualmente em espao simples e separadas entre si por espao

1,5.

A pontuao segue padres internacionais, devendo ser uniforme para

Obs: A expresso s pode ser usada na mesma pgina ou folha da citao

a que se referem.

41

todas as referncias. As abreviaturas devem estar de acordo com a NBR10522.

O recurso tipogrfico (negrito, grifo ou itlico) utilizado para destacar o elemento

ttulo deve ser uniforme em todas as referncias de um mesmo documento.

Quando a obra entrar pelo ttulo no so usados esses recursos

tipogrficos, pois a primeira palavra significativa do ttulo vem em caixa alta.Os

artigos e palavras monossilbicas no so considerados para efeito de

alfabetao.

Ex.:

O PERFIL administrativo brasileiro.

Ao optar pela incluso de elementos complementares estes devem

aparecer em todas as referncias contidas no documento.

Os destaques utilizados nos ttulos devem seguir o mesmo padro para

todas as referncias: negrito, itlico ou grifo.

Em qualquer tipo de referncia, indicam-se, entre colchetes, os elementos

que no figuram na obra referenciada,e por reticncias, todos os casos de

supresso de informaes.

4.2.1 Monografias

Inclui livros e/ou folhetos (guia, catlogo, enciclopdia, dicionrios etc.) e

trabalhos acadmicos (teses, dissertaes, entre outros).

4.2.1.1 Monografias no todo

Elementos essenciais:

a) autor;

b) ttulo;

c) edio;

d) local (cidade onde foi publicada a obra);

42

e) editor;

f) data de publicao.

Elementos complementares So acrescentados, quando necessrio, para melhor identificar o

documento. So eles:

descrio fsica

a) pgina:

Pode-se registrar o nmero da ltima pgina, da folha ou da

coluna de cada sequncia, respeitando-se a forma encontrada

(letras, algarismos romanos e arbicos)

Ex.:

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p.

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. iii, 156 p.

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p., iii f.

Quando o documento for constitudo de apenas uma unidade

fsica (um volume), indica-se o nmero total de folhas ou pginas,

seguidos da abreviatura p. ou f.

Quando o pr-texto vier com a numerao em romano, esta deve

ser grafada em letras minsculas, seguida de vrgula e o total

de pginas em arbico.

Ex. xiv, 43 p.

43

Ex.:

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill

do Brasil, 1978. iii, 156 p.

Em trabalhos acadmicos usa-se folhas, pois, neste caso, s se

escreve no anverso

Ex.:

LEITE, Sonia. Memria da comunidade da Serrinha. 1997. 203 f. Dissertao

(Mestrado em Memria Social e Documento)Centro de Cincias Humanas,

Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

Quando o documento for publicado em mais de uma unidade fsica

(mais de um volume), indica-se a quantidade de volumes,

seguida da abreviatura v.

Se o nmero de volumes bibliogrficos diferir do nmero de

volumes fsicos, indica-se primeiro o nmero de volumes

bibliogrficos, seguido do nmero de volumes fsicos.

Ex. 5 v. em 3.

Quando a publicao no for paginada ou a numerao de pginas

for irregular, indica-se esta caracterstica.

Ex.:

LEITE, Sonia. Memria da comunidade da Serrinha. 1997. Paginao

irregular. Dissertao (Mestrado em Memria Social e Documento)Centro de

Cincias Humanas, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. No paginado.

b) ilustraes:

44

Indica-se ilustrao de qualquer natureza pela abreviatura il.; no caso

de ilustraes coloridas usar il. Color.

Ex.:

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill

do Brasil, 1978. 156 p., il.

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156p., il. col.

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. Ilustraes de Ziraldo. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p., principalmente il. color.

CASTRO, C.M. A prtica da pesquisa. Ilustraes de Ziraldo. So Paulo: Mc-Graw-Hill do Brasil, 1978. 156 p., somente il.

c) dimenses do documento (altura e largura do documento)

Em listas de referncias, pode-se indicar a altura do documento

emcentmetros e, em caso de formatos excepcionais, tambm a largura. Em

ambos os casos, aproximam-se as fraes ao centmetro seguinte, com

exceo de documentos tridimensionais, cujas medidas sodadas com exatido.

d) sries e colees

Ao final da descrio fsica do documento podem ser includas as notas

relativas a srie e/ou colees, indicadas entre parnteses.

Os ttulos das sries e colees so separadosde sua numerao por

vrgula. Quando houver numerao, esta deve ser grafada em algarismos

arbicos.

45

Ex.:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G;

SCHIMIDT, J. (Org.). Histria dos jovens 2. So Paulo: Companhia das Letras,

1996. p. 7-16. (Coleo Saber, 13).

e) notas

Sempre que necessrio identificao da obra, acrescentam-se

informaes complementares ao final da referncia, sem que seja dado nenhum

destaque tipogrfico.

documento mimeografado;

no prelo;

trabalho apresentado em congresso;

trabalho no publicado;

indicao de uma recenso. Recenso de:;

indicao de resenha. Resenha de:;

ndice. Inclui ndice;

nmero do ISBN;

bibliografia (Bibliografia: p. 120-130 ou Inclui bibliografia);

indicao do tipo de documento (bula de remdio, CD-Rom etc.);

informaes sobre o documento (3 microfichas. Reduo 1:24.000;

mapas dimenses, escalas);

em documentos traduzidos, pode-se mencionar a fonte da traduo

(Traduo de: The historyofthenight.);

em tradues feitas com base em outra traduo, indica-se alm da

lngua do texto traduzidoa do texto original: Verso francesa de Franz

Toussaint do original rabe;

as separatas devem ser transcritas tal como figuram na obra precedida

de Separata de:;

46

nas referncias de teses, dissertaes ou outros trabalhos acadmicos,

menciona-se em nota o tipo de trabalho, o grau, a vinculao acadmica,

o local e a data da defesa.

Ex.:

LEITE, Sonia. Memria da comunidade da Serrinha. 1997. 203 f. Dissertao

(Mestrado em Memria Social e Documento)Centro de Cincias Humanas,

Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

(A tese segue o mesmo padro)

OLIVEIRA, Eneida; MOURA, Ana Rita de Mendona. Aquisio de peridicos estrangeiros nas IES: UFRJ: um estudo de caso. 2002. 46 f. Trabalho de Concluso de Curso (Especializao)Instituto de Tecnologia da Informao e da Comunicao, Universidade Santa rsula, Rio de Janeiro, 2002.

CORDEIRO, Luciana. A filosofia na Classificao Decimal Dewey. 1998. 24 f. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovao na Disciplina de Classificao II, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998.

REGO, S.M.B. Planejamento da funo de sistemas de informao: um estudo de caso. 1992. 275 f. Dissertao (Mestrado em Administrao)Instituto COPPEAD de Administrao, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1992.

4.2.1.2 Monografias no todo em meio eletrnico

Indicam-se os mesmos elementos dos documentos impressos,

acrescentado ao final, tal como uma nota, o tipo de suporte: CD-ROM, online

etc.

Ex.:

FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo dicionrio da lngua

portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. CD-ROM.

47

FURTADO, C. Criatividade e dependncia na civilizao industrial. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1978. Disponvel em:. Acesso

em: 16 jan. 2001. Quando a obra a ser referenciada tiver sido consultada/capturada atravs da

Internet (online) essencial mencionar informaes sobre o endereo

eletrnico, que deve vir entre os sinais , precedida da expresso Disponvel

em: e a data de acesso ao documento, precedida da expresso Acesso em:,

opcionalmente acrescida dos dados referente a hora, minutos e segundos.

No recomendvel a referncia de materiais de curta durao nas redes.

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Book, 2000. Disponvel em: . Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

4.2.1.3Parte de monografias

Inclui captulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra.

Elementos essenciais:

a) autor(es);

b) ttulo da parte que est sendo referenciada;

c) a expresso: In:;

d) referncia completa da monografia, na qual a parte est contida;

e) paginao da parte referenciada, antecedida pela abreviatura

correspondente. Ex.: p. 7-8.

Ex.:

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G;

SCHIMIDT, J. (Org.). Histria dos jovens 2. So Paulo: Companhia das Letras,

1996. p. 7-16.

http://www.minerva.ufrj.br/http://.www.terra.com.br/virtualbooks/feedbooks/pot/Lpor2/navionegreiro.htm

48

LAYTON, E. Conditionsoftechnologicaldevelopment. In: SPIEGEL ROSING, Ina; PRICE, Derek de Solla. Science, technolgy and society: a cross-disciplinary perspective. California: Sage, 1977. p. 197-222.

Quando a parte referenciada for do mesmo autor da obra como um todo,

acrescentar um trao correspondente a quatro espaos, aps a

expresso In:

Ex.:

SANTOS, F. R. dos. A colonizao da terra dos Tucujs. In: ______. Histria

do Amap, 1 grau. 2. ed. Macap: Valcan, 1994. cap. 3.

LICHA, Isabel. La globalizacin de la investigacin acadmica en America Latina. In: ______. La investigacin y las universidades latinoamericanas en el umbral del siglo XXI : los desafios de la globalizacin. Mxico : Union de Universidades de America Latina, 1996. cap. 1, p. 2364.

AHRONHEIM, Judith. Problemas especiais em pacientes geritricos. In:

BENNET, J. Claude; PLUM, Fred (Ed.). Cecil tratado de medicina interna. 20.

ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1996. v. 1, p. 27-29.

Verbetes de enciclopdias e dicionrios

Com autoria

Ex.:

FREIRE, J. G. Pater famlias. In: ENCICLOPDIA Luso-brasileira de Cultura

Verbo. Lisboa: Editorial Verbo, 1971. p. 237.

Sem autoria

Ex.:

ESQUIZOFRENIA. In: FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda. Novo

dicionrio da lngua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

49

Separatas:

As separatas de monografia so referenciadas como partes de monografia

substituindo a expresso In por Separata de

Ex.:

GLUCKMANN, M. Kinship and marriage among the Lozi. Separata de:

RADCLIFF-BROWN, A. R.; FORD, D. (Ed.) African system of kinship and

marriage. London: OxfordUniversity, 1970.

4.2.2 Publicaes seriadas

Publicaes em qualquer tipo de suporte, editadas em unidades fsicas

sucessivas, com designaes numricas e/ou cronolgicas, e destinadas a ser

continuadas indefinidamente. As publicaes seriadas incluem coleo como um

todo, fascculos ou nmero de revista, nmero de jornal, caderno etc. na ntegra,

e a matria existente em um nmero, volume ou fascculo de peridico (artigos

cientficos de revistas, editoriais, matrias jornalsticas, sees, reportagens

etc.).

No confundir com coleo ou srie editorial, que so recursoscriados

pelos editores ou pelas instituies responsveis, para reunir conjuntos

especficos de obras que recebem o mesmo tratamento grfico-editorial

(formato, caractersticas visuais e tipogrficas, entre outras) e/ou que mantm

correspondncia temtica entre si. Uma coleo ou srie editorial pode reunir

monografias ou constituir publicao editada em partes, com objetivo de formar

futuramente uma coleo completa (ABNT, 2003).

Ex:

FLEURY, P.F. Estrutura de produo e desempenho operacional:

identificao de variveis-chave atravs de simulao. Rio de Janeiro:

50

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Ps-Graduao e Pesquisa

em Administrao, 1992. 21 p. (Relatrio COPPEAD, 261).

4.2.2.1 Publicaes peridicas no todo

Este tipo de referncia, que inclui toda a coleo de um ttulo de

peridicos, normalmente utilizada em catlogos preparados por livreiros,

bibliotecas ou editoras, listas de referncias.

Elementos essenciais:

) ttulo do peridico;

a) local de publicao;

b) editora;

c) data de incio de publicao;

d) data de encerramento, se a publicao no mais for editada.

Elementos complementares:

) periodicidade;

a) notas sobre ttulos anteriores ou qualquer modificao relacionada a

alteraes de ttulos;

b) observaes sobre tipos de ndices;

c) ISSN.

Ex.:

SO PAULO MEDICAL JOURNAL. So Paulo: Associao Paulista de

Medicina, 1941- . ISSN 0035-0362

51

4.2.2.2 Partes de revista, boletim etc.

Inclui volume, fascculo, nmeros especiais e suplementos, entre outros,

desde que no tenham ttulos prprios.

Elementos essncias:

) ttulo da publicao;

a) local da publicao;

b) editora;

c) ano e/ou volume da revista;

d) nmero do fascculo;

e) informaes sobre perodos e datas de sua publicao.

A abreviatura de nmero que antecede a identificao do fascculo

obedece ao idioma do documento:

em ingls e espanhol: no.

em francs: no

em portugus: n.

Ex.:

REVISTA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA. Rio de Janeiro: Universidade

Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Neurologia Deolindo Couto, v. 39, n. 2,

abr./jun. 2003.

Elementos complementares (outros elementos que melhor identificam a obra):

) numero de pginas;

a) ISSN.

52

Ex.:

HUMAN ORGANIZATION, Washington, D.C.: Society for Applied Anthropology,

v. 43, n. 4, Winter 1984. 95 p.

4.2.2.3 Artigos e/ou matrias de revista, boletim etc.

Inclui partes de publicaes peridicas (volume, fascculos, nmeros

especiais e suplementos com ttulo prprio) comunicaes, editorial, entrevistas,

recenses, reportagens resenhas e outros.

Elementos essenciais:

) ttulo da parte (artigo ou da matria) ou ttulo da publicao (no caso em

que a parte possui ttulo prprio);

a) ttulo da publicao como um todo (esta a rea que deve ser

destacada);

b) local da publicao;

c) numerao correspondente (volume e/ou ano);

d) fascculo ou nmero;

e) pgina inicial e final (no caso de artigos ou matrias);

f) data ou intervalo de publicao e particularidades que identificam a parte

(se houver).

Ex.:

ARAJO, Vnia Maria Rodrigues Hermes de. Informao: instrumento de

dominao e de submisso. Cincia da Informao, Braslia, v .20, n. 1, p. 37-

44, jan./jun. 1991.

o ms, se houver, deve vir abreviado. No entanto, s so

abreviadas palavras que tenham 5 ou mais letras, em portugus.

53

Desta forma, o ms de maio, por exemplo, escrito na ntegra e a

pontuao que se segue a vrgula;

a barra utilizada para indicar que a numerao ou os meses

mencionados pertencem a um mesmo fascculo.

Ex

out./dez (indica que um mesmo fascculo cobre estes meses.Isto ocorre,

normalmente, de acordo com a periodicidade.Neste caso,seria umapublicao

com periodicidade trimestral);

o travesso indica um conjunto de fascculos que abrange vrios

meses; (outdez.), tambm utilizado para assinalar a pgina

inicial e pgina final de partes de documentos (p. 32-43).

quando for necessrio, podem ser acrescentados elementos que

melhor identificam o documento, como indicao de

responsabilidade de um ttulo.

Ex.:

COSTA, V.R. margem da lei: O programa Comunidade Solidria. Em Pauta:

revista da Faculdade de Servio Social da UERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-

148, 1998.

4.2.2.4 Artigos e/ou matrias de revista, boletim etc. em meio eletrnico

Devem obedecer aos padres indicados em 4.2.2.3, acrescidas das

informaes pertinentes descrio fsica do meio eletrnico. (disquete, CD-

ROM, online)

54 Ex.:

LIEVENS, A.; MOENAERT, R. K. Project team communication in financial

service innovation. J. Manag. Stud., v. 37, no. 5, Jul. 2000. Disponvel em:

. Acesso em: 20 dez. 2000.

4.2.2.5 Artigos e/ou matrias de jornal Incluem comunicaes, editoriais, entrevistas, reportagens, resenhas e outros. Elementos essenciais:

) autor(es), se houver; a) ttulo da parte; b) ttulo do jornal; (elemento a ser destacado) c) local de publicao; d) data de publicao; e) seo; f) caderno ou parte do jornal onde se encontra a parte a ser

referenciada; g) paginao correspondente.

Ex.:

BYRNE, J. A exploso de cursos para executivos nos EUA. Gazeta Mercantil,

So Paulo, 4 fev. 1992. Administrao e Servios, p. 28.

Entrevistas com entrada feita pelo nome do entrevistado

Quando a entrevista consiste em perguntas e respostas, a entrada sempre

pelo entrevistado.

Ex.:

AMADO, Jorge. [Opinio sobre a minissrie Dona Flor e seus doismaridos].

Rio de Janeiro, 1998. Entrevista concedida a Pedro Bial no Programa Fantstico

da TV Globo em 19 de abril de 1998.

http://webofscience.fapesp.br/CIW.cgi

55

Entrevistas com entrada feita pelo nome do entrevistador

Quando o entrevistador transcreve a entrevista.

Ex.:

BIAL. Pedro. [Opinio sobre a minissrie Dona Flor e seus dois maridos].

Rio de Janeiro, 1998. Entrevista de Jorge Amado no Programa Fantstico da TV

Globo em 19 de abril de 1998.

Quando no houver seo, caderno ou parte, a paginao do

artigo precede a data.

Ex.:

LEAL, L. N. P. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil,Rio de

Janeiro, p.3, 25 abr. 1999.

Podem ser acrescentados elementos complementares para

melhor identificar o documento.

4.2.2.6 Matrias de jornal assinadas em meio eletrnico

As referncias devem obedecer aos padres indicados em 4.2.2.5,

acrescidos dos elementos relativos a descrio do meio eletrnico (disquete,

CD-ROM, online). Quando se tratar de obras consultadas online, acrescenta-se

os elementos descritos em 4.2.2.

Ex:

ALVES, M. M. Mundo dos loucos. O Globo, Rio de Janeiro, 20 dez. 2000.

Disponvel em . Acesso em: 20 dez. 2000.

Matria de jornal no assinada em meio eletrnico

http://www.oglobo.com.br/colunas

56

Ex:

TROFU maior foi o trabalho. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 dez. 2000.

Disponvel em . Acesso em: 20 dez. 2000.

4.2.3Eventos

Acontecimento organizado por especialistas, com objetivos cientficos, tecnolgicos, institucionais, comunitriosou promocionais. Tais como: conferncias, reunies, seminrios, simpsios, congressos etc.

4.2.3.1 Eventos no todo

Inclui o conjunto de documentos reunidos em um produto final de um

evento (atas, anais, proceedingsentre outras denominaes).

Elementos essenciais:

) nome do evento;

a) numerao (se houver);

b) ano do evento;

c) local do evento (cidade);

d) ttulo do documento (anais, atas, tpico temtico etc.);

e) local da publicao;

f) editor;

g) data da publicao.

Quando constar no ttulo anais ou ata seguido do nome do

evento, este deve ser substitudo por reticncias.

Ex.:

ENCONTRO ANUAL DA ANPAd, 14., 1982, Florianpolis. Anais... Belo

Horizonte: ANPAd, 1990. 9 v.

Podem ser acrescentados elementos complementares para

melhor identificar os documentos.

http://www.jb.com.br/

57

4.2.3.2 Eventosno todo em meio eletrnico

Obedecem aos mesmos padres da referncia para trabalhos

impressos, acrescidos dos elementos descritos em 4.2.2.

Ex:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO,

19., 2000, Porto Alegre. Anais eletrnicos... Porto Alegre: PUCRS, 2000. 1

CD.

4.2.3.3 Trabalhos apresentados em congressos, seminrios etc.

Ex:

CORDEIRO, Rosa Ins de N. Descrio e representao de fotografias de cenas e fotogramas de filmes: um esquema de indexao. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 16., 1991, Salvador. Anais... Salvador : APBEB, 1991. v. 2, p. 1008-1022.

4.2.3.4Trabalhos apresentados em congressos, seminrios etc. em meio

eletrnico

As referncias seguem os mesmos padres indicados em 4.2.3.9,

acrescidas das informaes referentes aos meios eletrnicos, como

demonstrados em 4.2.2

Ex:

MACIEL, A. M. D.; SALES JR., Ronaldo L.; SIQUEIRA, A. J. O indivduo e a ps-modernidade. In: CONGRESSO DE INICIAO DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrnicos... Recife: UFPe, 1996. Disponvel em: . Acesso em: 16 jan. 2001.

4.2.4 Patentes

Elementos essenciais:

) Entidade responsvel;

http://www.propesq.ufpe.br/anais/cfch/cfchtrab/htm

58

a) Autor (se houver) na ordem direta;

b) Titulo;

c) Nmero da patente e datas (do perodo do registro).

Ex.:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentao Agropecuria (So Carlos, SP). Paulo Estevo Cruvinel. Medidos digital de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

4.2.5 Documentos jurdicos

Inclui legislao, jurisprudncia (decises judiciais) e doutrina

(interpretao dos textos legais).

A) legislao compreende a Constituio, as emendas constitucionais e os

textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinria, medida

provisria, decreto em todas as suas formas, resoluo do Senado

Federal) e as normas emanadas das entidades pblicas e privadas (ato

normativo, portaria, resoluo, ordem de servio, instruo normativa,

comunicado, circular, deciso administrativa, entre outros).

Elementos essenciais:

a) Jurisdio (ou cabealho da entidade, quando se tratar de

normas);

b) Ttulo;

c) Numerao;

d) Data;

e) Dados de publicao.

Ex.:

SO PAULO (Estado). Decreto n 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex:

coletnea de legislao e jurisprudncia.

BRASIL. Decreto-lei n 2.423, de abril de 1998. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 8 abr. 1988. Seo 1, p. 259-513.

59

BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro de 1995. Lex: legislao. So Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez.1995.

58

No caso de Constituio e suas emendasacrescenta-se, entre

o nome da jurisdio e o ttulo, a palavra Constituio seguida

do ano de promulgao, entre parnteses.

o nome do poder responsvel , quando se tratar de referncias

de dirios oficias, deve vir aps o nome da publicao

Ex.: Dirio Oficial da Repblica Federativa do Brasil.

Poder Legislativo

Em caso de lei, decretos e portarias, o ttulo consiste na

especificao da legislao seguida do nmero e da data.

Ex.:

BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do

Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988: atualizada at a Emenda

Constitucional n 20, de 15 de dezembro de dezembro de 1988. 21.ed. So

Paulo: Saraiva, 1999.

Elementos complementares:

a) ementa (embora a ABNT no aponte como elemento essencial,

recomendvel inclu-la na referncia);

b) identificao da parte da obra onde se encontra a informao

(suplemento, separata etc.);

Ex.:

BRASIL. Decreto-lei n 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidao das leis de trabalho. Lex: coletnea de legislao: edio federal, So Paulo, v.7, 1943. Suplemento.

B) jurisprudncia compreende smulas, enunciados, acrdos, sentenas

e demais decises judiciais.

60

Elementos essenciais:

) jurisdio;

a) rgo judicirio competente;

b) ttulo (natureza da deciso ou ementa);

c) nmeros;

d) partes envolvidas (se houver);

e) relator;

f) local da ao;

g) data da ao;

h) dados da publicao.

Ex.:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. In: _____. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil. 1994. p. 1.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Extradio n 10. Apelante: Estados Unido da Amrica. Apelada. Antnia Maria da Silva. Relator: Ministro Rafael Mayer. Braslia, 26 de fevereiro de 1986. Revista Trimestral de Jurisprudncia, [Braslia], v.109, p. 870-879, set. 1984.

BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Habeas coprpus n 181.636-1, da 6 Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n.103, p.236-240, mar. 1998.

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Regio). Apelao cvel n 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Tcnica Federal de Pernambuco. Relator Juiz Nereu Ramos. Recife, 4 de maro de 1997. Lex: jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

Podem, ainda, ser includos elementos para melhor identificar o documento,

como por exemplo, o tipo de recurso.

Ex.: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Smula n 14. No admissvel por ato administrativo restringir, em razo de idade, inscrio para cargo pblico. In: _____. Smulas. So Paulo: Associao dos Advogados do Brasil. 1994. p. 1.

61 BRASIL. Superior Tribunal de Justia. Processual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas coprpus n 181.636-1, da 6 Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, Braslia, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar. 1998.

BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Regio). Administrativo. Escola Tcnica Federal. Pagamento de diferenas referente a enquadramento de servidor decorrente da implantao de Plano nico de Classificao e Distribuio de Cargos e Empregos, institudo pela Lei n 8.270/91. Predominncia da lei sobre a portaria. Apelao cvel n 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Tcnica Federal de Pernambuco. Relator Juiz Nereu Ramos. Recife, 4 de maro de 1997. Lex: jurisprudncia do STJ e Tribunais Regionais, So Paulo, v. 10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.

C) doutrina inclui toda e qualquer discusso tcnica sobre questes legais

(monografias, artigo de peridicos, papersetc.), referenciada conforme o

tipo de publicao.

Ex.:

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministrio Pblico: sua legitimao frente ao cdigo do consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudncia dos Estados, So Paulo, v. 19, n.139, p. 53-72.

4.2.5.1 Documentos jurdicos em meio eletrnico

Obedecem aos mesmos padres da referncia para trabalhos

impressos, acrescidos dos elementos descritos em 4.2.2.

Ex.:

LEGISLAO brasileira: normas jurdicas, federais, bibliografia brasileira de Direito. 7. ed. Braslia, DF: Senado Federal, 1999. 1 CD-ROM. Inclui resumos padronizados das normas jurdicas editadas entre janeiro de 1946 e agosto de 1999, assim como textos integrais e diversas normas.

BRASIL. Lei n 9.887, de 7 de dezembro de 19990. Altera a legislao tributria federal. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF, 8 dez. 1999. Disponvel em: . Acesso em 22 dez. 1999.

http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=%209887

62

4.2.6Imagens em movimento

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

Elementos essenciais:

) ttulo;

a) diretor;

b) produtor;

c) local;

d) produtora;

e) data;

f) especificaes do suporte em unidades fsicas.

Gravaes de vdeo

Ex.:

OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade. So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

Ex.:

OS PERIGOS do uso de txicos. Produo de Jorge Ramos de Andrade. CoordenaodeMaria Izabel Azevedo So Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.

Filmes cinematogrficos

Ex.:

CENTRAL do Brasil. Direo: Walter Sales Jnior. [S.l.]: L Studio Canal, 1998. 1 bobina cinematogrfica.

DEUS e o diabo na terra do sol. Direo: Glauber Rocha. Rio de Janeiro: Copacabana Filmes, 1964. 13 bobinas cinematogrficas.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

63

Ex.: CENTRAL do Brasil. Direo: Walter Sales Jnior. Produo: Martire de Clermoont-Tonnere e Arthur Cohn. Interpretes: Fernanda Montenegro; Marlia Pra; Vinicius de Oliveira: Snia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, Joo Emanuel Carneiroe Walter Sales Junior. [S.l.]: L Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematogrfica (106 min), son., color., 35 mm. DEUS e o diabo na terra do sol. Direo: Glauber Rocha. Rio de Janeiro: Copacabana Filmes, 1964. 13 bobinas cinematogrficas (125 min) son., p&b., 35 mm.

DVD

BLADE Runner. Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Los Angeles: Warner Brothers, c1999. 1 DVD.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

BLADE Runner. Direo: Ridley Scott. Produo: Michael Deeley. Intpretes: Harrison Ford; RutgerHauer; Sean Young; Edward James Olmos e outros. Roteiro: HamptonFancher e David Peoples. Msica: Vangelis. Los Angeles: Warner Brothers, c1999. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Vdeo Home. Baseado na novela Do androidsdreamofelectricsheep? de Philip K. Dick.

4.2.7 Documentos iconogrficos

Incluem pintura, gravura, ilustrao, fotografia, desenho tcnico,

diapositivo, diafilme, material estereogrfico, transparncia, cartaz etc.

Elementos essenciais:

) autor;

a) ttulo (quando no existir, atribui-se uma denominao ou

acrescenta a indicao Sem ttulo ambos devem vir entre

parnteses);

64

b) data;

c) especificao do suporte.

Fotografias

Ex.:

CARDOSO, Cludio. Pedra de Itapua. 1989. 3 fotografias.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

Ex.:

CARDOSO, Cludio. Pedra de Itapua. 1989. 3 fotografias, color., 18 cm x 24 cm. FRAIPONT, E. Amlcar II. O Estado de So Paulo, So Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.

Fotografia de obra de arte

Ex.:

MEIRELES, Vitor.. Passagem de Humait, 19 fev. 1868. Fotografia da pintura por Jos Ferreira Guimares. 1878. 1 fotografia.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar e descrever o

documento.

Ex.:

MEIRELES, Vitor.. Passagem de Humait, 19 fev. 1868. Fotografia da pintura por Jos Ferreira Guimares. 1878. 1 fotografia, albmen,p&b, 21 cm x 34 cm.

Originais de arte

) nome do artista;

a) ttulo da obra;

b) ano da obra;

65

c) nmero e descrio da obra (tipo de obra). Ex.: 1 original de arte.

Ex.:

CMARA, Jos. Rotao de um modelo sobre dado. 1975. 1 original de arte. Elementos complementares:

) tcnica utilizada;

a) dimenso da obra;

b) localizao da obra.

Ex.:

CMARA, Jos. Rotao de um modelo sobre dado. 1975. 1 original de arte, leo sobre tela , 90 cm x 60 cm. Coleo particular.

Transparncia

Ex.:

WILSON, M.Writting for business. 1987. 27 transparncias.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

Ex.:

WILSON, M.Writting for business. 1987. 27 transparncias, p&b., 25 cm x 20 cm

Microformas

Ex.:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAO, 9., 1977, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Associao Riograndense de Biblioteconomia, 1977. 4 microfichas (1022 fotogr.).

66

Plantas

Ex.:

LEVI, R. Edifcio Columbus de propriedade de LambertoRamengoni a Eua da Paz, esquina da Avenida brigadeiro Luiz Antnio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Original em papel vegetal.

4.2.7.1 Documentos iconogrficos em meio eletrnico

Obedecem aos mesmos padres da referncia para trabalhos

iconogrficos, acrescidos dos elementos descritos em 4.2.2.

Ex.:

VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponvel em . Acesso em: 28 out. 1999.

GEDDES, Anne. Geddes 135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376: pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 1/4 pol.

LINDOS, Rhodes, Greece. [2003?]. 1 fotografia, color. Disponvel em: . Acesso em: 22 out. 2003

4.2.8 Documentos cartogrficos

Incluem atlas, mapa, globo, fotografias area etc. As referncias devem obedecer aos padres indicados para outros tipos de documentos, quando necessrio.

Elementos essenciais:

) ttulo;

a) local;

b) editora;

c) data de publicao;

d) designao especfica;

http://images.webshots.com/ProThumbs/0/40000_wallpaper280.jpg

67

e) escala.

Ex.: ATLAS Mirador Internacional. Rio de janeiro: Enciclopaedia Britnica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam.

BRASIL. Ministrio da Aeronutica. Comando Costeiro. Base Area do Recife. Saquarema. Recife, 1976. 71 fotografias. Escala 1: 20.000.

Podem ser acrescentados elementos para melhor identificar o documento.

Ex.:

BRASIL. Ministrio da Aeronutica. Comando Costeiro. Base Area do Recife. Saquarema. Recife, 1976. 71 fotografias p&b., 25 cm x 23 cm. Escala 1: 20.000. Projeto 04/FAB-D-M76. Vo de 13 jun. 1976.

4.2.8.1 Documentos cartogrficos em meio eletrnico:

Obedecem aos mesmos padres da referncia para trabalhos

iconogrficos, acrescidos dos elementos descritos em 4.2.2.

Ex.:

IBGE. Repblica Federativa do Brasil. [Rio de Janeiro?]. 1996.1 mapa color., 31 cm x 34 cm. Escala 1: 15.000.000. 1 CD-ROM.

Arquivo digital com imagens capturadas por satlite.

Ttulo do arquivo:1999071318. GIF Local: Itaja Instituio geradora: UNIVALI Tamanho do arquivo: 557 Kb nome do satlite: GOES nmero do satlite na srie: 08 Localizao geogrfica: SE. Data da captao: 13 jul. 1999 Horrio zulu: 15:45Z Banda: IR04

68 Ex.:

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318. GIF. Itaja: UNIVALI, 1999. 1 imagem de satlite. 557Kb. GOES-08: SE. 13 jul. 1999, 17: 45Z, IR04. 1 disquete 3 1/2 pol.

4.2.9Documentos sonoros

Inclui discos, CD (compactdisc), cassete, rolo etc.

4.2.9.1 Documentos sonoros no todo

Elementos essenciais:

a) compositor(es) ou intrprete(s);

b) ttulo;

c) local;

d) gravadora (ou equivalente);

e) data;

f) especificao do suporte.

Ex.:

OS CARIOCAS. O melhores dos cariocas. Rio de Janeiro: Polygram, 1989. 1 CD.

Quando necessrio, acrescentar elementos complementares referncia para

melhor identificar os documentos.

Ex.:

OS CARIOCAS. O melhores dos cariocas. Rio de Janeiro: Polygram, 1989. 1 CD (60 min), estreo.

69

STEWART, Rod. As time goes by: the great american songbook. Manaus: BMG, 2003. 1 CD (45 min). Digital estreo. DAVIS, Miles. The birth of the cool. So Bernardo do Campo: Emi-Odeon, p1972. 1 discosonoro (ca. 35 min), 33 1/3 rpm 12 pol.

4.2.9.2 Documentos sonoros em parte

Inclui faixas e partes de documentos sonoros.

Elementos essenciais:

) Compositor(es) da parte (ou faixa da gravao);

a) Ttulo;

b) Intrprete(s) da parte (ou faixa da gravao);

c) A expresso In:;

d) Referncia do documento sonoro no todo;

e) Localizao da parte referenciada.

Ex.:

DURAN, Dolores. A noite do meu bem. Intrprete: Milton Nascimento. In: NASCIMENTO, Milton. Personalidades. So Paulo: Philips, 1987. 1 disco sonoro. Lado 2, faixa 1 (3 min 49s).

Quando necessrio, acrescentar elementos complementares referncia para

melhor identificar os documentos.

Ex.:

DURAN, Dolores. A noite do meu bem. Intrprete: Milton Nascimento. In: NASCIMENTO, Milton. Personalidades. So Paulo: Philips, 1987. 1 disco sonoro (41 min), 33 1/3 rpm, estreo, 12 pol. Lado 2, faixa 1 (3 min 49s).

Obs: A letra p que precede a data significa publisherou o direito

reservado gravadora.

70

4.2.9.3 Documentos sonoros em meio eletrnico

Obedecem aos mesmos padres da referncia de documentos sonoros,

acrescidos dos elementos descritos em 4.2.2. Ex.:

KRALL, Diana.When l look your eyes. [200-]. Disponvel em: http://www.Kazaalite.com>. Acesso em 25 jul. 2003.

4.2.10 Partituras Elementos essenciais:

) Autor(es); a) Ttulo; b) Local; c) Editora; d) Designao especfica; e) Instrumento a que se destina (se for o caso).

Ex.:

CANHOTO. Abismo de rosas. So Paulo: CEMBRA. 1 partitura (3 p.) BARTK, Bela. O mandarim maravilhoso. Wein: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra. Quando necessrio, acrescentar elementos complementares referncia para

melhor identificar os documentos.

Ex.:

CANHOTO. Abismo de rosas: valsa lenta. So Paulo: CEMBRA. 1 partitura (3 p.) BARTK, Bela. O mandarim maravilhoso: op.19. Wein: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra. 4.2.10.1 Partituras em meio eletrnico

Obedecem aos mesmos padres da referncia para partitura, acrescidos

dos elementos descritos em 4.2.2.

http://www.kazaalite.com/

71

Ex.: OLIVA, Marcos; MOCOT, Tiago. Fervilhar: frevo. [19--?]. 1 partitura. Piano. Disponvel em http://openlink.br.inter.net/picolino/partitur.htm. acesso em 5 jan. 2002. 4.2.11Documentos tridimensionais Inclui esculturas, maquetes, objetos e suas representaes (fsseis, esqueletos, objetos de museu, monumentos etc.). Elementos essenciais:

) Autor (quando for possvel identificar o criador do objeto);

a) Ttulo (quando no existir, deve-se atribuir uma denominao ou a indicao de Sem Ttulo entre colchetes);

b) Data;

c) Especificao do objeto.

Ex.:

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918.1 escultura varivel. Quando necessrio, acrescentar elementos complementares referncia para

melhor identificar os documentos.

Ex.:

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1 escultura varivel, borracha colorida e cordel. Original destrudo. Cpia por Richard Hamilton, feita por ocasio da retrospectiva de Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleo de Arturo Shwartz. Traduo de: Sculpture for travelling. 4.2.12Documentos de acesso exclusivo em meio eletrnico Inclui bases de dados, listas de discusses, BBS (site), arquivos em disco

rgido, programas, conjunto de programas e mensagens eletrnicas etc.

Elementos essenciais:

) Autor;

a) Ttulo do servio ou produto;

http://openlink.br.inter.net/picolino/partitur.htm

72

b) Verso (se houver);

c) Descrio fsica do meio.

Ex.:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Sistema de Bibliotecas e Informao. Minerva: Sistema de Documentao da UFRJ. Rio de Janeiro, 1998. disponvel em: http://www.minerva.ufrj.br. Acesso em: 31 out. 2003

Ex.:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1995. 5 disquetes.

Quando necessrio, acrescentar elementos complementares referncia para

melhor identificar os documentos.

Ex.: