Manual para Escritores voluntário ❤🌿Memorial Inumeráveis

Obrigado por se conectar a nós.

O Memorial Inumeráveis é um esforço artístico, poético e jornalístico para contar as histórias das vítimas do coronavírus no Brasil.

Idealizador Rogério Oliveira

Idealizador e Artista Edson Pavoni

Jornalista e Imprensa Alana Rizzo

Escritora e Estrategista Giovana Madalosso

Relação Pública Rogério Zé

Relação Pública Rogério Zé

Escritora e Estrategista Rayane Urani

Tecnologia Jonathan Querubina

Gerente do Projeto Guilherme Bullejos

+ você, jornalistas e

voluntários que continuamente

adicionam histórias ao Memorial Inumeráveis.

Como colaborar?

Escritores 📝Para começar, você procura por uma história pra contar, entra em contato com amigos e/ou familiares da vítima, elabora o texto tributo e envia pro Memorial Inumeráveis. Após publicar o seu primeiro texto no Memorial, participe da nossa reunião semanal. Nela, explicaremos o novo processo: você vai receber áudios ou formulários que os familiares nos enviaram e a partir deles, redigir um texto tributo e publicar no Memorial.

O que não pode faltar? 🔎Da pessoa homenageada: nome completo, data de nascimento e idade, cidade e estado do nascimento e do falecimento. Da pessoa entrevistada: nome e parentesco ou relação com a vítima. No envio: epígrafe de ate 110 caracteres e texto tributo livre.

Lembre -se: alguns textos do Memorial são gerados automaticamente, portanto, não é necessário o envio. São eles: “Maria nasceu em São Paulo(SP) e faleceu em São Paulo(SP) aos 60 anos vítima do coronavírus.” “Jornalista desta história João Silva, em entrevista com filho Pedro Souza, em 1 de maio de 2020.”

Como enviar?Ao concluir o texto tributo, acesse o site e busque pelo formulário Sou jornalista e quero publicar uma história.

Como escrever histórias emocionantes? por Giovana Madalosso

1.Antes de começar, reúna, escute e leia todo o material sobre o falecido. Depois, pense como contar a história. Qual será o começo, meio e fim? Só então inicie a escrita. Assim você evita escrever trechos à toa e fica livre para caprichar no texto.

2.Comece com o EPITÁFIO. Uma frase-título que conte algo único. Exemplo 1: A melhor amiga de infância de qualquer um em cinco minutos. Exemplo 2: Pintava na aquarela a imaginação dos seus filhos.

Evite clichês como: Exemplo 1: Uma grande mãe. Exemplo 2: Um amigo para todas as horas.

3.Depois escreva o texto em si, que deve ter entre dois a oito parágrafos e resumir fatos relevantes da vida do falecido.

4.Para isso, também procure histórias peculiares, que apresentem o falecido como a pessoa única que foi.

5.Tente não elencar muitos adjetivos. Além de ficar cansativo, é mais marcante quando contamos algo em vez de adjetivar.

Exemplo: É melhor dizer que Maria consertava de graça roupas dos vizinhos do que dizer que Maria era uma boa pessoa.

6.Não se preocupe em buscar fatos grandiosos. Na maioria das vezes, a beleza está em coisas miúdas. Jogue luz sobre elas.

7.Não precisa escrever em ordem cronológica. Você pode abrir com um fato/episódio bacana, depois desenrolar fatos secundários.

8.Quer emocionar? Melhor um episódio bem contado do que vários sem aprofundamento.

9.Deixe para o final o local de nascimento, falecimento, idade e causa mortis. Lembre-se que no Memorial, este texto é gerado automaticamente.

Exemplo: Fátima nasceu em Curitiba e faleceu no Rio de Janeiro, aos 60 anos, vítima do coronavírus.

10.Esse deve ser um texto de celebração à vida. Procure focar nas realizações da vítima, não nos detalhes do falecimento – a não ser que sejam muito relevantes.

11.Citações de familiares e amigos ou frases do próprio falecido dão cor e emoção ao texto. Não esqueça de colocá-las entre aspas.

12.Depois de terminar, deixe o texto na gaveta por algumas horas. Uma leitura com o olhar fresco faz muita diferença.

13.Trabalhe com o carinho e a dedicação que cada vida merece.

14.Ao fim pergunte-se: o falecido gostaria de ler esse texto?

Só mais uma coisinha…

Não se cobre muito. Respira, olhe à sua volta, tire um tempo.“É lindo ter contato com tantas histórias, mas este também é um conteúdo forte, de perda e de luto. Então, lembre-se de respirar, de ver a beleza da vida e o quão importante é a mensagem que deixamos nesse mundo. Este projeto está construindo um legado lindo, do qual você faz parte, por isso também é importante que você se cuide emocionalmente, mentalmente e fisicamente. Fique bem, o processo é a parte mais importante de tudo.”

Guilherme Bullejos, gerente do projeto.

Até breve. ❤🌿