Manual Parcelas Permanentes

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Grupo Inter-Institucional de Monitoramento da Dinâmica de Crescimento de Florestas na Amazônia Brasileira Diretrizes simplificadas para Instalação e Medição de Parcelas Permanentes em Florestas Naturais da Amazônia Brasileira

Transcript of Manual Parcelas Permanentes

Grupo Inter-Institucional de Monitoramento da Dinâmicade Crescimento de Florestas na Amazônia Brasileira

Diretrizes simplificadas para Instalação eMedição de Parcelas Permanentes em Florestas

Naturais da Amazônia Brasileira

Diretrizes Simplificadas para Instalaçãoe Medição de Parcelas Permanentes

em Florestas Naturais da Amazônia Brasileira

Organização

Manaus, AM

Grupo Inter-Institucional de Monitoramento da Dinâmica de

Crescimento de Florestas na Amazônia Brasileira - GT

Monitoramento

República Federativa do Brasil

Presidente: Luiz Inácio Lula da Silva

Ministério do Meio Ambiente - MMA

Ministra: Marina Silva

Secretaria de Coordenação da Amazônia - SCA

Secretária: Muriel Saragoussi

Programa Piloto de Proteção das Florestas Tropicais - PPG-7

Coordenadora: Nazaré Lima Soares

Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA

Presidente: Marcus Luiz Barroso Barros

Diretoria de Florestas - DIREF

Diretor: Antônio Carlos Hummel

Projeto de Apoio ao Manejo Florestal Sustentável na Amazônia - ProManejo

Coordenador Substituto: Benedito Adeodato Reis

Consultor Adjunto à Coordenação: Hildemberg Cruz

Perito (GTZ): Wolfram Maennling

ProManejo/IBAMA

Rua João Gonçalves de Souza, S/N.º - Distrito Industrial CEP: 69075-830 Manaus

AM

Fone/Fax: (92) 3613-3413 / 3613-3497 / 3237-8211

Site: www.ibama.gov.br/promanejo

www.redeflor.org

E-mail: [email protected]

Elaboração

GT Monitoramento de Florestas

Revisão de Texto

Lia Cunha de Oliveira

José Natalino da Silva

Hildemberg da Silva Cruz

Quésia do Rosário Reis

Revisão Ortográfica

Anete Jeane Marques Ferreira

Projeto Gráfico

Paquiderme Propaganda

Fotos

Acervos Fotográficos: ProManejo, GT

Monitoramento, Projeto Bom Manejo, Embrapa

CPATU e Projeto 1029-ProManejo - Capacitação

em Identificação Botânica em Espécies Florestais

Apoio

IBAMA/ProManejo e MMA/PNF

Financiadores desta edição

RFT-Rain Forest Trust Fund

GTZ - Deutsche Gesellschaft für Technische

Zusammenarbeit/Cooperação Técnica Alemã

KFW- Kreditanstalt für Wiederaufbau/Cooperação

Sumário

Apresentação.....................................................................................................................................05

1 - Introdução .....................................................................................................................................07

2 - Número, tamanho e forma das parcelas permanentes.............................................................08

3 - Instalação das parcelas permanentes........................................................................................

9

5 - Periodicidade das medições e diâmetro mínimo de amostragem.........................................10

6 - Procedimentos de coleta.............................................................................................................10

7 -Variáveis a serem coletadas no estrato arbóreo.........................................................................12

7.1 - Classe de identificação do fuste (CIF).......................................................................12

7.2 - Identificação das espécies.......................................................................................

7.3 - Diâmetro.....................................................................................................................15

7.4 Situação silvicultural.................................................................................................. 17

7.5 - Iluminação da copa.................................................................................................. 18

7.6 Coordenadas cartesinas............................................................................................19

8 - Metadados.....................................................................................................................................19

9 - Equipe e material necessário.......................................................................................................19

9.1 - Equipe para instalação das parcelas permanentes...................................

9.2 - Material básico necessário para a instalação de uma parcela permanente de ¼

de ha .....................................................................................................................................20

9.3 - Equipe para medição das parcelas permanentes...................................................20

9.4 - Material básico necessário para a medição das parcelas permanentes..............21

10 - Bibliografia citada.......................................................................................................................15

............20

08

4 -Subdivisão das parcelas................................................................................................................0

.14

O Grupo Inter-Institucional de Monitoramento da

Dinâmica de Crescimento de Florestas na Amazônia

Brasileira (GT Monitoramento) foi criado no âmbito da

Diretoria de Florestas do Ibama pela Portaria 557 de

março de 2004, para implementar uma rede de

monitoramento da dinâmica de florestas na Amazônia

brasileira. Os objetivos desta rede são reunir informações

sobre o crescimento de florestas naturais a partir de

iniciativas já existentes, gerar uma base de dados sobre

crescimento e produtividade de florestas, expandir a Rede

para regiões ainda não contempladas com parcelas

permanentes, promover fóruns de discussão sobre o tema

e divulgar os conhecimentos existentes sobre dinâmica de

florestas.

O GT-Monitoramento iniciou suas atividades

em Outubro de 2002 a partir da composição de uma

equipe de especialistas ligados a instituições de ensino e

pesquisa (Universidade Federal Rural da Amazônia,

Universidade Federal do Amazonas, Universidade

Federal do Mato Grosso, Embrapa Amazônia Oriental,

Embrapa Amazônia Ocidental, Embrapa Acre, Instituto

Nacional de Pesquisas da Amazônia), entidades ligadas

ao meio ambiente (MMA/PNF, IBAMA/DIREF,

IBAMA/ProManejo), instituições não governamentais

(Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia

Apresentação

5

I M A Z O N ) e i n i c i a t i v a p r i v a d a ( E m p r e s a

ECOFLORESTAL).

Entre os produtos gerados pelo GT

Monitoramento para a implementação da Rede, está as

diretrizes simplificadas para estabelecimento e medição

de parcelas permanentes na Amazônia. Estas diretrizes

foram elaboradas a partir de um documento técnico

produzido no âmbito do Projeto Bom Manejo (Manejo

Sustentável de Florestas de Produção em Escala

Comercial na Amazônia brasileira), financiado pela OIMT

Organização Internacional de Madeiras Tropicais,

executado pela Embrapa Amazônia Oriental em parceria

com o Centro para Pesquisa Florestal Internacional

(CIFOR).

A Diretoria de Florestas do IBAMA em conjunto

com o Ministério do Meio Ambiente, vem contribuindo e

apoiando a consolidação desta rede, com a intenção de

oferecer informações que possam orientar a elaboração

de normas técnicas adequadas para Planos de Manejo

Florestal Sustentável naAmazônia.

Antonio Carlos Hummel

Diretor de Florestas do IBAMA

6

O termo Parcelas Permanentes têm sido largamente usadas para estudar o

comportamento de florestas manejadas com relação a sua composição, crescimento,

ingresso de novas plantas e mortalidade (Chiew and Garcia 1989; Primack et al. 1989; Rai

1989; Silva et al. 1996), e como forma de prever produção e rendimentos em projetos de

manejo florestal (Condit and Hubbell, 1995; Weaver and Murphy, 1990). Embora necessitem

de algum investimento que demandem muito tempo e esforço das equipes de campo para

sua instalação e medição, as parcelas permanentes constituem a mais importante

ferramenta para estudos do manejo florestal e da ecologia, pois, são, e continuarão sendo

por muito tempo, um dos principais pilares sobre o qual nosso entendimento de florestas

tropicais é construído (Sheil, 1995).

1. Introdução

O que são parcelaspermanentes

São unidades de amostrademarcadas e observadasde forma contínua visandoconhecer o comportamento

das espécies florestais eseus processos dinâmicos

de crescimento, mortalidade,recrutamento ao longo

do tempo.

7

As parcelas permanentes poderão ser estabelecidas em campo de forma

imediata ou gradual, na proporção de 1 ha de parcelas para cada 250 ha de área

manejada até o limite de 50 ha amostrados. A forma das parcelas poderá ser

quadrada ou retangular e o tamanho mínimo da parcela será de ¼ ha (ex. 50 x 50 m

ou 10 x 250 m).

As parcelas devem ser demarcadas permanentemente, utilizando-se

piquetes de marcação de madeira, PVC ou outros materiais que resistam a longa

exposição ao tempo. As extremidades superiores dos piquetes devem ser pintadas

com cores bem contrastantes com a vegetação, preferencialmente com tinta

resistente à água (tinta óleo), para facilitar sua localização.

2. Número, tamanho, forma e instalaçãodas parcelas permanentes

3. Instalação das parcelas permanentes

As parcelas para estudos de crescimento e produção devem ser

estabelecidas em áreas produtivas da propriedade. Também poderão ser

estabelecidas parcelas em áreas onde não seja executada nenhuma intervenção

silvicultural, para o acompanhamento do desenvolvimento da floresta natural.

As parcelas poderão ser lançadas em campo, de forma sistemática ou

aleatória; em áreas com diferentes formações florestais deverá ser feita a

estratificação prévia da área para a distribuição das parcelas em campo.

Para instalar a parcela no lugar sorteado dentro da picada selecionada, são

colocados e balizados seis piquetes, a cada 10 metros, para demarcar um dos lados

da parcela. Em seguida, partindo do sexto piquete, no sentido perpendicular ,

colocam-se outros cinco piquetes a cada 10 metros, para demarcar o outro lado da

parcela. Para isso é necessário utilizar uma bússola, para que os dois lados formem

um ângulo de 90°. Após a colocação dos piquetes dos dois lados do quadrado, que

devem formar um “L”, estará preparada a base para a subdivisão da parcela.

1

8

Para o piqueteamento interno da parcela não é necessário abrir picadas.

Cortam-se apenas cipós e pequenos ramos que dificultem o balizamento. Partindo

do segundo piquete da linha perpendicular, colocam-se piquetes a cada 10 metros,

formando uma linha paralela à linha que foi estabelecida no pico de orientação do

inventário e faz-se a checagem das distâncias entre as duas linhas, a qual deve ser

sempre igual a 10 metros. A demarcação deve formar subparcelas de 100m .

Repete-se este procedimento nas outras linhas até que se conclua o

estabelecimento da parcela. A demarcação de todas as demais linhas de

subdivisão deve sempre começar da linha perpendicular (eixo x) (Figura 1).

2

Figura 1 - Modelo esquemático de demarcação de parcela permanente

4. Subdivisão das parcelas

As parcelas poderão ser subdivididas em unidades de observações

menores (Ex.: sub-parcelas de 10m x 10m), para facilitar a localização e o controle

de cada árvore a ser medida e monitorada.

1 Correspondente aos eixos X das Unidades de Trabalho

9

As parcelas devem ser instaladas e medidas antes de qualquer intervenção

(exploração, tratamentos silviculturais, etc).

A segunda medição deve ser realizada no ano seguinte à intervenção para

avaliação dos danos produzidos pela exploração. A partir daí os intervalos entre as

medições deverão ser de dois a cinco anos. O diâmetro mínimo de medição fica

estabelecido em 10 cm.

5. Periodicidade das medições e diâmetro mínimo de medição

Procedimentode medição quandohá sapopemas outortuosidade nas

árvores

Cada árvore deverá receber uma plaqueta de alumínio ou plástico, com um

número que identifique a árvore (ex.: número com seis dígitos onde os dois

primeiros identificam a parcela, o terceiro e quarto a sub-parcela e os dois últimos a

árvore, Silva & Lopes, 1984).

As árvores de cada sub-parcela devem seguir uma numeração própria que

vai de 1 a n;

6. Procedimento de coleta

10

As placas devem ser fixadas cerca de 10 centímetros acima do ponto de

medição do diâmetro. No caso de árvores com sapopemas muito altas, as plaquetas

devem ser fixadas em local de fácil visibilidade;

Em árvores selecionadas para corte, a plaqueta deve ser reposicionada na

base do tronco, abaixo da altura de corte, para possibilitar a sua localização após a

exploração.

Para árvores localizadas na linha divisória das sub-parcelas, convenciona-

se que a árvore deve ser incluída na sub-parcela onde mais da metade de sua base

estiver inserida.

Os números das árvores que morrerem, jamais deverão ser usados

novamente em outra árvore e no caso de ingressos utiliza-se um novo número,

próximo da seqüência daquela sub-parcela.

2 Ingressos são indivíduos que atingem o diâmetro mínimo de medição

11

Indentificação das árvoresna parcela utilizando placas

de alumínio.

7. Variáveis a serem coletadas no extrato arbóreo

7.1 Classe de identificação do fuste CIF

Esta variável descreve os diversos estados em que podem ser encontradas

as árvores em uma floresta. Esses estados são resultantes de seu próprio

crescimento, ou de mudanças provocadas pelo homem ou pela natureza.

Os códigos numéricos utilizados combinam a sanidade da árvore com o

estado de seu fuste (ex. Quadro 1 e Figura 2). Na primeira medição, somente as

árvores vivas são consideradas. A partir da segunda medição, todas as árvores,

incluindo as mortas ou desaparecidas devem ser registradas.

Quadro 1. Códigos usados para as classes de identificação do fuste de árvores (baseado em Silva & Lopes, 1984)

Situaçãofuste > 4 m

CompletaDescopada (sem copa)

fuste < 4 mÁrvore viva em péÁrvore viva caída

Árvore morta por causa natural

Árvore morta por exploração

Árvore morta por tratamento

Árvore colhida (toco de exploração)

Não encontrada

1 2 3

4

5

6

7

8

9

12

Classe de Identificação do Fuste

Marcelo Mello, adaptado de Pedro Bernardo Neto

Figura 2 - Exemplos de classe de identificação de fuste (CIF)2

3 Esta figura consta na publicação “Diretrizes para Instalação e Medição de Parcelas Permanentes” da EMBRAPA-Amazônia Oriental, 2005).

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7.2 Identificação das espécies

As árvores devem ser identificadas primeiramente, no campo, pelo

nome comum, por um identificador botânico (mateiro), que deve ser

conhecedor das espécies locais. Nos casos em que a árvore não puder ser

identificada, deve receber um código que permita a sua identificação futura

na ficha de campo (Ex.: NI 1, NI 2, etc). Deve-se coletar material (se

possível, folhas, flores e frutos) e enviá-lo a algum herbário para proceder a

identificação botânica.

Aatribuição dos nomes científicos e sua codificação devem ser feitas

no escritório. A identificação, com exceção daquelas espécies muitos

comuns, que dificilmente poderia ser equivocada, deve ser baseada em

determinação de herbários. Para isso, o responsável pelas atividades de

monitoramento deve estabelecer parceria com instituições de pesquisa no

sentido de ter uma identificação correta das espécies.

Para efeito de processamento de dados, as espécies devemreceber códigos. Para isso cria-se uma lista com todas as espéciesocorrentes na floresta monitorada e atribuem-se os respectivos códigos.

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Medição dodiâmetro a 1,30m

do solo (PMD-ponto de medição

do diâmetro)

A medição do diâmetro ou da circunferência é feita com fitadiamétrica ou fita métrica, respectivamente, e deve ser feita comprecisão de milímetro em todas as árvores, incluindo as caídas,quebradas, danificadas ou as mortas (neste último caso, somente nasegunda medição).

A medição do diâmetro ou circunferência das árvores mortas énecessária para que se possa estimar a mortalidade em termos deárea basal e volume/ha. Entre os diâmetros ou circunferências devemsempre ser medidos em um ponto fixo chamado ponto de mediçãoPDM. O PDM deve ser estabelecido sempre que possível a 1,30 m dosolo (DAP diâmetro à altura do peito ou CAP circunferência à alturado peito). O local deve estar livre de cipós ou qualquer outra anomaliaque leve a erros de leitura. Este ponto deve ser marcado com tinta abase de óleo, para evitar erros de leitura em medições subseqüentes(Figura 3A).

Sempre que ocorrerem sapopemas ou anormalidades como,danos ou deformações, o PDM deve ser transferido para um localacima, livre dessas anormalidades (Figura 3B). Quando isso ocorrer,uma observação deve ser registrada na ficha de campo, informando onúmero da árvore e o motivo da alteração.

Durante a medição das árvores os arredondamentos dosdiâmetros ou das circunferências, devem ser feitos sempre paramenos. Por exemplo, se uma árvore apresentar um DAP entre 152milímetros e 153 mm o diâmetro a registrar será 152 mm.

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Medição dodiâmetro

considerandoanomalia no

tronco da árvore.Procedimentoresultante em

7.3 Diâmetro

Marcelo Mello, adaptado de Pedro Bernardo Neto

Figura 3 - Ponto de Medição (PDM) do diâmetro da árvore

15

Medição dodiâmetro emárvores comsapopemas.

7.4 Situação silvicultural

Este campo identifica a situação em que se encontra cadaárvore em relação às ações silviculturais aplicadas na floresta.Exemplos dessas situações e respectivos códigos são dados seguir:

1 - Árvore reservada para corte

São indivíduos de espécies comerciais ou potenciais, cujotamanho e/ou qualidade do fuste os qualificam para serem colhidos.Esse código deve ser utilizado, mesmo em áreas onde não sepretenda realizar a colheita de madeira (área testemunha ou depreservação permanente), pois, servirá como um indicativo dacapacidade produtiva da floresta.

2 - Árvore anelada

Refere-se ao indivíduo do qual se retirou um anel de casca nabase do tronco para desvitalizá-lo.

3 - Árvore anelada e tratada com arboricida

Refere-se ao indivíduo do qual se retirou um anel de casca nabase do tronco e se aplicou arboricida para desvitalizá-lo.

4- Árvore beneficiada por tratamento silvicultural

Trata-se do indivíduo escolhido para ser beneficiado portratamento silvicultural (desbaste de liberação, corte de cipós, ououtro).

5 - Árvore não reservada nem tratada.

Indivíduo que não recebeu nenhuma das ações descritas acima,isto é, não houve tentativa de desvitalização nem foi reservada paracolheita futura. Aqui se incluem árvores de espécies não-comerciais,ou mesmo de espécies comerciais e potenciais cujas qualidades dosfustes as desqualificam para serem colhidas (indivíduos cujos troncosestão seriamente danificados, podres, ou muito deformados).

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7.5 Iluminação da copa

A variável iluminação da copa descreve a quantidade de luzrecebida pelas copas, assim como, o grau de competição existenteentre copas de árvores vizinhas (Figura 4). Esta variável é importante,pois, representa um dos fatores que afetam significativamente ocrescimento.

Na avaliação da iluminação das copas, somente as árvoresvivas e em pé (completas ou quebradas) com DAP 10 cm sãoconsideradas. Três categorias são utilizadas.

1- Copa emergente ou completamente iluminadas;

2- Copa parcialmente iluminadas, ou seja, parcialmente

coberta por copas de árvores vizinhas;

3- Copa completamente coberta por copas de árvores

vizinhas, recebendo apenas luz lateral ou luz difusa;

4- Sem condições de medição (árvore sem copa).

Figura 4 - Categorias de iluminação das copas

Iluminação da Copa

18

7.6 Coordenadas cartesianas

Se for interesse do usuário e para permitir a confecção de ummapa com a localização das árvores e arvoretas existentes na parcelapermanente, pode-se medir as coordenadas x e y de cada indivíduo.Convenciona-se, para efeito destas diretrizes, que a origem dos eixoscartesianos será sempre o canto sudoeste da parcela.

Os metadados são informações gerais sobre as parcelas

permanentes que devem ser preenchidas em ficha apropriada

(modelo em anexo). Essas informações envolvem dados da

instituição responsável pelas parcelas (endereço, telefone, etc),

dados da área (localização, clima, relevo, solo, etc), dados da parcela

(tamanho, anos de medição, etc) e variáveis consideradas (diâmetro

mínimo, iluminação de copas, etc). Além disso devem ser registrados

informações sobre o histórico de uso da floresta (se é floresta

primária, se já ocorreu exploração de madeira, qual a intensidade,

etc).

9.1 Equipe para instalação das parcelas permanentes

Um Engenheiro Florestal ou Técnico Florestal

Três ajudantes

8. Metadados

Uma equipe mínima para instalação de parcelas permanentes

deverá ser composta por:

9. Equipe e material necessário para instalação e mediçãode parcelas permanentes

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9.2 Produtividade da Equipe:

9.3 Material básico necessário para a instalação de uma

parcela permanente de ¼ ha

Os materiais básicos necessários para instalação são:

• Uma bússola

• Duas trenas de 50m

• Uma marreta de 3 kg (caso se use piquetes de madeira) ou

uma marreta de borracha (caso se use piquetes de PVC)

• 36 piquetes de madeira de longa durabilidade natural com

dimensões de 5 cm x 5 cm x 1,50m; ou tubos rígidos de

PVC, com diâmetro de pelo menos ¾' (3/4 de polegada) e

comprimento de 1,50m.

9.4 Equipe para medição das parcelas permanentes

Uma equipe mínima para instalação de parcelas permanentes

deverá ser

composta por:

Um identificador de plantas (de preferência

parabotânico treinado)

Dois ajudantes (limpeza, pintura, fixação de plaquetas,

transporte de

escadas).

9.5 Produtividade da Equipe:

Uma equipe compostas por quatro pessoas, bem treinadas

pode instalar, em média, uma parcela de ¼ ha por dia, podendo

chegar a duas em áreas de fácil acesso.

• Um Engenheiro Florestal ou Técnico Florestal

·

20

Uma equipe treinada pode medir até duas parcelas de ¼ ha

por dia, dependendo da acessibilidade à área e do tipo

florestal.

9.6 Material básico necessário para a medição das parcelas

permanentes

Os materiais necessários para medição são:

Uma fita métrica ou fita diamétrica

· • Um martelo pequeno

21

Bibliografia citada

CHIEW, K.Y. and GARCIA, A. 1989. Growth and yield studies in the Yayasan

Sabah forest concession area. In: Mohd, W.R.W., Chan, H.T. and

Appanah, S. (Eds.)Proceedings of the Seminar on Growth and Yield in

Tropical Mixed/moist Forest. Forest Research Institute , Malaysia, pp.

192-205.

CONDIT, R., HUBBELL, S.P. and FOSTER, R.B. 1995. Demography and

harvest potential of Latin American timber species: data from a large

permanent plot in Panama. Journal of Tropical Forest Science, 7(4): 599-

622.

PRIMACK, R.B., CHAI, E.O.K., TAN, S.S. and LEE, H.S. 1989. Relative

erformance of dipterocarp trees innatural forest, managed forest, logged

forest and plantations throughout Sarawak, East Malaysia. In: Mohd,

W.R.W., Chan, H.T. and Appanah, S. (Eds.) Proceedings of the Seminar

on Growth and Yield in Tropical Mixed/moist Forest. Forest Research

Institute , Malaysia, pp 161-175.

RAI, S.N. 1989. Rate of diameter growth of tree species inhumid tropics of

western Ghats, India. In: Mohd, W.R.W., Chan, H.T. and Appanah, S.

(Eds.) Proceedings of the Seminar on Growth and Yield in Tropical

Mixed/moist Forest. Forest Research Institute, Malaysia, pp 106-116.

SHEIL, D., BURSLEM, D.F.R.P. and ALDER, D. 1995. The interpretation and

misinterpretation of mortality rate measures. Journal of Ecology, 83: 331-

333.

SILVA, J.N.M. & LOPES, J.DO C.A. Inventário florestal contínuo em florestas

tropicais: a metodologia utilizada pela Embrapa-Cpatu na Amazônia

brasileira. Belém. EMBRAPA-CPATU. 1984.(EMBRAPA-CPATU.

Documentos 36). 36p.

SILVA, J.N.M., CARVALHO, J.O.P., LOPES, J.C.A., OLIVEIRA, R.P. and

OLIVEIRA, L.C. 1996. Growth and yield studies in the Tapajos region,

Central Brazilian Amazon. Commonwealth Forestry Review, 75(4): 325-

329.

22

ANEXOSAnexo 1. Modelo da ficha de catalogação dos metadados das parcelas

permamentes

23

* Mudou PDM P d MPreencher com se houve mudança no onto e edição doX

Anexo 2. Modelo da ficha de campo

24

Secretaria Executiva REDEFLOR

Av. Conselheiro Furtado, 2865, Ed.Síntese 21, sala 1802Cremação-CEP 66.063-060 - Belém-Pará

(91) 3269 5528

[email protected]

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