Manual Prc3a1tico Do Mestre de Obras 2015 4a Edic3a7c3a3o v 3 Inacio Vacchiano /Mestre de obra

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MANUAL PRÁTICO DO MESTRE DE OBRAS Autor: Inácio Vacchiano 19/06/2015 4º Edição V. 3 - Revisada e ampliada Última revisão e ampliação feita até a parte das instalações elétricas.

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  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Autor: Incio Vacchiano

    19/06/2015

    4 Edio V. 3 - Revisada e ampliada

    ltima reviso e ampliao feita at a parte das instalaes eltricas.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 1

    Apresentao

    Nos ltimos anos temos experimentado uma exploso na construo civil sem que o

    Brasil estivesse preparado mo de obra suficiente para dar conta do recado.

    A questo que a mo de obra existe, mas no est qualificada.

    O Senai, apesar da propaganda enorme que tem feito na contramo dos fatos, no

    tem dado conta do recado e com isto os pequenos construtores e tomadores de servios

    esto sendo muito prejudicado, j que as grandes empresas da construo tem como pagar

    mais pela parcela de mo de obra qualificada que est cada vez mais escassa.

    Este manual destina-se a orientaes bsicas de Pequenos Construtores, Mestres de

    Obras, Pedreiros e outros profissionais da construo civil, para confeco de casas populares,

    reformas e servios.

    Serve inclusive como material didtico bsico para se ministrar cursos nesta rea.

    Em todos os casos, no dispensa e, sempre bom, o acompanhamento do Engenheiro

    ou Arquiteto.

    A primeira edio foi feita em 2012, sob o ttulo Manual do Mestre de Obras;

    posteriormente foi feita uma ampliao em 2013.

    Estamos lanando agora a 3 edio em 2014, revisada e ampliada sob o ttulo de

    Manual Prtico do Mestre de Obras, por tratar-se de informaes extremamente prticas,

    com tabelas e consultas para o dia-a-dia no canteiro de obras.

    Vale lembrar que a DISTRIBUIO GRATUITA.

    No ensejo homenageio meu pai, o Italiano naturalizado, Valentino Vacchiano, que

    construiu dezenas de casas, apartamentos, etc. e que me iniciou no mundo da construo

    civil, j com 6 anos de idade. Durante os jogos na copa de 1970 Eu era ento o seu servente

    enquanto levantava um muro em nossa casa.

    Em meio aos rojes disse ele ento: Eles ganham l e ns ganhamos aqui.

    Com a educao que me livrou das distraes mais bsicas pude trabalhar, estudar

    muito e chegar onde cheguei.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 2

    Sumrio

    1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------- 14

    2 ALGUMAS DAS OBRIGAES DO EMPREITEIRO/MESTRE DE OBRAS ---------------------- 15

    3 CONTRATAO DA MO DE OBRA -------------------------------------------------------------- 16

    4 EPIS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 17

    5 FERRAMENTAS ----------------------------------------------------------------------------------- 17

    5.1 PRUMO -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17

    Como utilizar o prumo ------------------------------------------------------------------------------------ 18

    Criando um risco vertical com o prumo --------------------------------------------------------------- 18

    5.2 NVEL DE BOLHA ----------------------------------------------------------------------------------------------- 19

    5.3 DISCOS PARA CORTE------------------------------------------------------------------------------------------- 20

    5.4 TABELA DE UTILIZAO DE LMINA DA AO NO ARCO DE SERRA. ---------------------------------------------- 21

    5.5 DESEMPENADEIRAS -------------------------------------------------------------------------------------------- 21

    5.6 BROCAS -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22

    Tipos de encaixe ------------------------------------------------------------------------------------------ 22

    Tipos de broca --------------------------------------------------------------------------------------------- 22

    6 SERVIOS PRELIMINARES E GERAIS ---------------------------------------------------------- 23

    6.1 MEMORIAL DESCRITIVO ---------------------------------------------------------------------------------------- 23

    6.2 DOCUMENTAO E VIGILNCIA -------------------------------------------------------------------------------- 23

    6.3 INSTALAES PROVISRIAS----------------------------------------------------------------------------- 23

    6.4 MQUINAS E FERRAMENTAS ----------------------------------------------------------------------------- 23

    6.5 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA ------------------------------------------------------------------------ 23

    6.6 SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOS-------------------------------------------------------------- 24

    7 INFRA ESTRUTURA------------------------------------------------------------------------------- 24

    7.1 TRABALHOS EM TERRA SERVIOS INICIAIS -------------------------------------------------------- 24

    LIMPEZA DO TERRENO ---------------------------------------------------------------------------------- 24

    TERRAPLENAGEM ----------------------------------------------------------------------------------------- 24

    8 SERVIOS INICIAIS ----------------------------------------------------------------------------- 25

    8.1 CANTEIRO DE OBRAS ------------------------------------------------------------------------------------------ 25

    8.2 BETONEIRA ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    8.3 CONFECO DO BARRACO ------------------------------------------------------------------------------------ 26

    Quarto------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    Banheiro ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    Depsito ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 3

    Pia ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    Portas ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26

    9 ARGAMASSAS ------------------------------------------------------------------------------------- 27

    9.1 CAIXA DE MEDIO (PADIOLA) E PREPARAO DO CONCRETO ------------------------------------------------- 27

    9.2 MASSEIRA ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

    9.3 ARGAMASSAS DE CIMENTO, AREIA ETC. ----------------------------------------------------------------------- 28

    9.4 ARGAMASSAS EM GERAL --------------------------------------------------------------------------------------- 29

    9.5 TABELA DE APLICAO DO VEDACIT --------------------------------------------------------------------------- 29

    9.6 TABELA DE APLICAO DO VEDALIT --------------------------------------------------------------------------- 29

    9.7 TABELAS GERAL DAS ARGAMASSAS ----------------------------------------------------------------------------- 30

    Tabela dos traos ----------------------------------------------------------------------------------------- 30

    Tabela de utilizao das Argamassas ------------------------------------------------------------------ 30

    Composies dos traos T1, T2, T3 e T4-------------------------------------------------------------- 33

    Composies dos traos T5 e T6 ----------------------------------------------------------------------- 33

    Composio do trao T7 --------------------------------------------------------------------------------- 33

    Composies dos traos T8 ------------------------------------------------------------------------------ 34

    10 CONCRETOS -------------------------------------------------------------------------------------- 35

    10.1 CONCRETO MISTURADO EM BETONEIRA------------------------------------------------------------------------ 35

    10.2 CONCRETO CICLPICO ---------------------------------------------------------------------------------------- 35

    10.3 TRANSPORTE, LANAMENTO E APLICAO DE CONCRETO ----------------------------------------------------- 36

    10.4 A CURA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 36

    10.5 TABELA DE TRAOS DE CONCRETOS USUAIS ------------------------------------------------------------------- 37

    10.6 UTILIZAO DO BIANCO --------------------------------------------------------------------------------------- 38

    11 ARMADURAS -------------------------------------------------------------------------------------- 39

    11.1 ARMADURAS EM AO CA-50/60, CORTE E DOBRA NA OBRA ------------------------------------------------- 39

    Ferragens negativas -------------------------------------------------------------------------------------- 39

    Ferragens de distribuio -------------------------------------------------------------------------------- 40

    Esperas ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 40

    Dobras nas pontas dos ferros --------------------------------------------------------------------------- 40

    Afastamento mnimo das barras ------------------------------------------------------------------------ 40

    Emendas nas ferragens em geral ----------------------------------------------------------------------- 41

    11.2 TELAS SOLDADAS ---------------------------------------------------------------------------------------------- 41

    Emendas das telas soldadas ----------------------------------------------------------------------------- 41

    Ancorarem -------------------------------------------------------------------------------------------------- 42

    12 FRMAS ------------------------------------------------------------------------------------------- 44

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 4

    12.1 FRMAS EM TBUA -------------------------------------------------------------------------------------------- 44

    12.2 FRMAS EM CHAPA COMPENSADA ----------------------------------------------------------------------------- 44

    12.3 DESFORMAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

    13 FUNDAES -------------------------------------------------------------------------------------- 45

    13.1 MUROS ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 45

    13.2 RADIER COM SAPATA CORRIDA ------------------------------------------------------------------------- 49

    LOCAO DA OBRA --------------------------------------------------------------------------------------- 49

    PREPARAO ---------------------------------------------------------------------------------------------- 51

    MONTAGEM ------------------------------------------------------------------------------------------------ 52

    Concretagem, lanamento ------------------------------------------------------------------------------- 54

    SAPATAS E BALDRAMES --------------------------------------------------------------------------------- 58

    ATERROS E REATERROS --------------------------------------------------------------------------------- 58

    IMPERMEABILIZAES----------------------------------------------------------------------------------- 58

    INSTALAES --------------------------------------------------------------------------------------------- 58

    14 SUPRAESTRUTURA ------------------------------------------------------------------------------- 59

    14.1 CINTAS (CANALETAS TIPO U E J). ------------------------------------------------------------------------ 59

    14.2 VERGAS E CONTRAVERGAS ------------------------------------------------------------------------------------- 59

    14.3 VIGAS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 60

    14.4 PILARES ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 61

    14.5 VERGAS E CINTAS COM TRELIAS PLANAS --------------------------------------------------------------------- 61

    15 PAREDES E PAINEIS ----------------------------------------------------------------------------- 62

    15.1 ALVENARIA -------------------------------------------------------------------------------------------------- 62

    Segurana -------------------------------------------------------------------------------------------------- 62

    Impermeabilizao da base do baldrame ------------------------------------------------------------- 63

    Marcao e esquadro das paredes --------------------------------------------------------------------- 64

    Utilizao dos escantilhes ------------------------------------------------------------------------------ 65

    Colocao dos gabaritos nas portas e janelas -------------------------------------------------------- 66

    Levantamento dos tijolos -------------------------------------------------------------------------------- 66

    Enchimento das colunas --------------------------------------------------------------------------------- 68

    Nivelamento da ltima fiada de tijolos antes da laje ------------------------------------------------ 70

    Detalhes do piso trreo 101/102 ----------------------------------------------------------------------- 71

    Detalhes do piso superior 201/202 --------------------------------------------------------------------- 71

    Detalhes da cobertura ------------------------------------------------------------------------------------ 71

    15.2 SEGURANA---------------------------------------------------------------------------------------------------- 71

    16 LAJES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 72

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    16.1 COMPRIMENTO DAS VIGOTAS ---------------------------------------------------------------------------------- 72

    16.2 CANALETAS U E J. ----------------------------------------------------------------------------------------- 72

    16.3 ANCORAGEM --------------------------------------------------------------------------------------------------- 72

    16.4 FERRAGENS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 72

    16.5 FABRICAO DAS VIGOTAS OU TRELIAS NA OBRA ------------------------------------------------------------ 73

    16.6 NIVELAMENTO DAS VIGAS ------------------------------------------------------------------------------------- 73

    16.7 MONTAGEM DA LAJE ------------------------------------------------------------------------------------------- 74

    16.8 ALAPO ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 74

    16.9 NERVURAS DE TRAVAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------- 75

    16.10 ARMADURA DE DISTRIBUIO --------------------------------------------------------------------------------- 75

    16.11 FERRAGEM NEGATIVA ----------------------------------------------------------------------------------------- 75

    16.12 ESPAADORES ------------------------------------------------------------------------------------------------- 76

    16.13 ESCORAMENTOS E CONTRA FLECHA ---------------------------------------------------------------------------- 76

    16.14 BALANOS ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 77

    16.15 COLOCAO DA REDE DE AGUA, LUZ E ESGOTO. --------------------------------------------------------------- 78

    16.16 PONTOS DE ANCORAGEM (GRAMPOS DE SEGURANA). -------------------------------------------------------- 78

    16.17 MONTAGEM DO GUINCHO E DA BASE DE TRABALHO NA LAJE --------------------------------------------------- 79

    16.18 CUIDADOS NA HORA DE CONCRETAR A LAJE ------------------------------------------------------------------- 79

    16.19 CHECK LIST ANTES DA CONCRETAGEM ------------------------------------------------------------------------- 80

    16.20 CONCRETAGEM ------------------------------------------------------------------------------------------------ 80

    16.21 TRABALHADORES PARA UMA LAJE DE 100M ------------------------------------------------------------------ 81

    16.22 A CURA -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 81

    16.23 RETIRADA DO ESCORAMENTO ---------------------------------------------------------------------------------- 82

    16.24 REGULARIZAES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 82

    17 ESCADAS NBR 9077 ------------------------------------------------------------------------------ 83

    17.1 PARTES DA ESCADA. ------------------------------------------------------------------------------------------- 83

    17.2 CLCULO DO DEGRAU ------------------------------------------------------------------------------------------ 83

    Tabela com as principais medidas de degraus ------------------------------------------------------- 84

    17.3 CLCULOS DA ESCADA ----------------------------------------------------------------------------------------- 84

    17.4 ALGUNS RESULTADOS DE ERRO NOS CLCULOS ---------------------------------------------------------------- 85

    17.5 CONFECO DA ESCADA --------------------------------------------------------------------------------------- 85

    17.6 TIPOS DE CONFECES MAIS BSICOS ------------------------------------------------------------------------- 86

    17.7 ESCADA EM CAIXARIAS E CONCRETO ARMADO. ---------------------------------------------------------------- 86

    17.8 RECOMENDAES: --------------------------------------------------------------------------------------------- 87

    17.9 CORRIMOS NBR 9077 TEM 4.8.2 -------------------------------------------------------------------------- 87

    18 COBERTURAS E PROTEES -------------------------------------------------------------------- 88

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    18.1 TIPOS DE COBERTURA ----------------------------------------------------------------------------------------- 88

    Cobertura Horizontal (-) ---------------------------------------------------------------------------------- 88

    Cobertura inclinada (/) ----------------------------------------------------------------------------------- 89

    18.2 CALHAS, RUFOS, ALGEROZ ------------------------------------------------------------------------------------- 98

    Tipos de rufos e calhas mais comuns ------------------------------------------------------------------ 98

    Clculo das aguas dimensionamento das calhas -------------------------------------------------- 99

    Construo da calha -------------------------------------------------------------------------------------- 99

    Construo do algeroz (rufos de concreto armado). ------------------------------------------------ 99

    Impermeabilizao -------------------------------------------------------------------------------------- 100

    Destino das aguas -------------------------------------------------------------------------------------- 100

    19 ESQUADRIAS ------------------------------------------------------------------------------------ 101

    19.1 JANELAS (ALVENARIA) ------------------------------------------------------------------------------------- 101

    Altura das janelas --------------------------------------------------------------------------------------- 101

    Molduras externas e internas das janelas ---------------------------------------------------- 101

    CONTRAMARCOS ---------------------------------------------------------------------------------------- 102

    Impermeabilizao -------------------------------------------------------------------------------------- 102

    PEITORIS, PINGADEIRAS NAS JANELAS ------------------------------------------------------------ 105

    Caimento das aguas ------------------------------------------------------------------------------------ 106

    20 PORTAS, BATENTES (FORRAS) E FERRAGENS ------------------------------------------------ 108

    Inspeo dos materiais --------------------------------------------------------------------------------- 108

    Armazenagem ------------------------------------------------------------------------------------------- 108

    Tratamento das esquadrias ---------------------------------------------------------------------------- 108

    INSTALAO DOS BATENTES (FORRAS) ------------------------------------------------------------ 110

    Instalao das portas ----------------------------------------------------------------------------------- 113

    20.2 FERRAGENS DOBRADIAS E FECHADURAS -------------------------------------------------------------- 115

    FECHADURAS -------------------------------------------------------------------------------------------- 115

    Tipos mais comuns de fechaduras ------------------------------------------------------------------- 115

    Instalao das fechaduras ----------------------------------------------------------------------------- 115

    20.3 CHEKLIST - LISTA DE VERIFICAO DO SERVIO ---------------------------------------------------- 117

    21 INSTALAES ELTRICAS (NBR 5410 BAIXA TENSO) ------------------------------------- 118

    21.1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 118

    21.1 MOMENTO CERTO DA INSTALAO -------------------------------------------------------------------------- 118

    21.2 CONTRATAO DO ELETRICISTA ----------------------------------------------------------------------------- 118

    21.3 EPIS --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 118

    21.1 FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS --------------------------------------------------------------- 119

    21.2 CAIXAS, TOMADAS ------------------------------------------------------------------------------------------- 119

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    21.3 CAIXAS DE INTERRUPTORES, TOMADAS ETC. ---------------------------------------------------------------- 119

    Arames-guias -------------------------------------------------------------------------------------------- 120

    Altura das caixas ---------------------------------------------------------------------------------------- 120

    21.4 CIRCUITO ELTRICO ----------------------------------------------------------------------------------------- 121

    Disjuntores ----------------------------------------------------------------------------------------------- 121

    21.5 QUADRO DE DISTRIBUIO ---------------------------------------------------------------------------------- 123

    Os eletrodutos ------------------------------------------------------------------------------------------- 124

    21.6 CONDUTORES - FIOS E CABOS ------------------------------------------------------------------------------ 125

    Fio neutro ou de retorno ------------------------------------------------------------------------------- 126

    Fio terra ou condutor de proteo -------------------------------------------------------------------- 126

    Emenda de condutores --------------------------------------------------------------------------------- 126

    Dimensionamento dos cabos nos circuitos ---------------------------------------------------------- 128

    Condutores Instalao dentro de Eletrodutos ------------------------------------------------------ 129

    Cores dos fios e suas funes ------------------------------------------------------------------------- 130

    21.7 CIRCUITOS TERMINAIS -------------------------------------------------------------------------------------- 130

    Ligao de tomadas TUGs ----------------------------------------------------------------------------- 130

    Ligao de tomadas TUEs ----------------------------------------------------------------------------- 131

    Ligao de lmpadas, motores, etc ------------------------------------------------------------------ 131

    Luminrias e Lmpadas -------------------------------------------------------------------------------- 131

    Escadas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 132

    Interruptor paralelo three way (trs pontos) ------------------------------------------------------- 132

    Interruptor paralelo four way (quatro pontos) ----------------------------------------------------- 132

    21.8 ATERRAMENTO (NBR 5419). ------------------------------------------------------------------------------- 133

    Execuo do aterramento. ----------------------------------------------------------------------------- 133

    Tabela da seco mnima da proteo e do neutro. ----------------------------------------------- 133

    21.9 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 134

    Clculo de quantificao de tomadas ---------------------------------------------------------------- 134

    Tenso, Corrente e Resistncia Eltrica, Potncia & Energia ---------------------------------- 135

    21.10 INSTALAO DO PADRO ------------------------------------------------------------------------------ 136

    Caixa de passagem/inspeo -------------------------------------------------------------------------- 137

    21.1 INSTALAES PROVISRIAS --------------------------------------------------------------------------------- 138

    Chaves reversoras--------------------------------------------------------------------------------------- 138

    Chaves botoeiras ---------------------------------------------------------------------------------------- 138

    21.1 LEITURA DE PLANTAS ELTRICAS ---------------------------------------------------------------------------- 139

    21.2 CHEKLIST SERVIOS ELTRICOS --------------------------------------------------------------------------- 140

    22 INSTALAES HIDRAULICAS - AGUA FRIA --------------------------------------------------- 141

    22.1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 141

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    22.2 REDES DE GUA RESIDENCIAL ------------------------------------------------------------------------------- 141

    22.3 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 141

    22.4 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 142

    22.5 DISTRIBUIO DOS CANOS ---------------------------------------------------------------------------------- 142

    Ramal do banheiro -------------------------------------------------------------------------------------- 142

    Ramal da rea de servios ----------------------------------------------------------------------------- 142

    Ramal da cozinha --------------------------------------------------------------------------------------- 143

    Tabela com os dimetros mais usuais nas tubulaes -------------------------------------------- 143

    22.6 INSTALAO DOS CANOS NAS PAREDES ---------------------------------------------------------------------- 143

    Ferramentas necessrias ------------------------------------------------------------------------------- 143

    Execuo dos cortes e solda das junes ----------------------------------------------------------- 143

    Colocao dos canos: ----------------------------------------------------------------------------------- 144

    Uso de braadeiras -------------------------------------------------------------------------------------- 144

    22.7 REGISTROS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 144

    Instalao do registro do chuveiro ------------------------------------------------------------------- 144

    Uso da fita veda rosca ---------------------------------------------------------------------------------- 145

    22.8 ALTURA DAS SADAS DAS TUBULAES ---------------------------------------------------------------------- 145

    Tabela prtica de altura de sada da tubulao hidrulica---------------------------------------- 146

    22.9 CAIXA DGUA COMUM --------------------------------------------------------------------------------------- 146

    Instalao da caixa dagua ---------------------------------------------------------------------------- 147

    22.10 CAIXA DGUA EM CONCRETO ARMADO ---------------------------------------------------------------------- 148

    Impermeabilizao com impermeabilizante hidrofugante ---------------------------------------- 149

    Manta asfltica aluminada. ---------------------------------------------------------------------------- 149

    22.11 INSTALAO DO HIDRMETRO (PADRO DE ENTRADA DE GUA) ------------------------------------------- 149

    22.12 RAMAL PREDIAL - ENTRADA DE GUA ------------------------------------------------------------------------ 150

    22.13 O GOLPE DE ARETE OU RECALQUE -------------------------------------------------------------------------- 150

    22.14 LEITURA DAS PLANTAS HIDRULICAS ------------------------------------------------------------------------ 151

    22.1 CHEKLIST INSTALAES HIDRULICAS -------------------------------------------------------------------- 152

    23 INSTALAOES SANITRIAS REDE DE ESGOTO --------------------------------------------- 153

    23.1 INTRODUO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 153

    23.2 OS RAMAIS -------------------------------------------------------------------------------------------------- 153

    Tubo de ventilao - suspiro -------------------------------------------------------------------------- 153

    23.3 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 153

    23.4 DIMENSIONAMENTO ----------------------------------------------------------------------------------------- 154

    23.5 DISTRIBUIO INTERNA DE ESGOTO SANITRIO ------------------------------------------------------------ 154

    Utilizao dos anis de vedao ---------------------------------------------------------------------- 154

    Sifo sanitrio, caixa sifonada e ralo. ---------------------------------------------------------------- 155

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    Rede de esgotos do banheiro ------------------------------------------------------------------------- 155

    Vaso sanitrio -------------------------------------------------------------------------------------------- 156

    Dimetros mnimos dos ramais de descarga-------------------------------------------------------- 156

    23.6 DISTRIBUIO EXTERNA DE ESGOTO SANITRIO ----------------------------------------------------------- 156

    Caixa de gordura nbr 8160 5.1.5.1 ------------------------------------------------------------------- 156

    Caixas de inspeo ou de passagem ----------------------------------------------------------------- 161

    23.7 FOSSA SEPTICA ------------------------------------------------------------------------------------------- 162

    Dimensionamento da Fossa Sptica------------------------------------------------------------------ 165

    23.8 FOSSA SUMIDOURO ------------------------------------------------------------------------------------- 168

    Dimensionamento do Sumidouro --------------------------------------------------------------------- 168

    Ligando a rede de esgoto fossa sptica ----------------------------------------------------------- 172

    Placa de identificao da fossa e sumidouro ------------------------------------------------------- 172

    23.9 SUMIDOUROS HORIZONTAIS E VALETAS DE INFILTRAO -------------------------------------- 172

    23.1 CHEKLIST INSTALAES SANITRIAS ---------------------------------------------------------------------- 173

    24 DRENAGENS ------------------------------------------------------------------------------------- 174

    24.1 MOMENTO DAS INSTALAES -------------------------------------------------------------------------------- 174

    Sistema de aguas pluviais ----------------------------------------------------------------------------- 174

    Escoamento da gua pelo terreno -------------------------------------------------------------------- 176

    24.2 SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRNEA ---------------------------------------------------------------------- 177

    Drenagem do terreno ----------------------------------------------------------------------------------- 177

    CAIMENTO DO PISO ------------------------------------------------------------------------------------ 178

    25 IMPERMEABILIZAES------------------------------------------------------------------------- 179

    25.1 PRINCIPAIS IMPERMEABILIZANTES --------------------------------------------------------------------------- 179

    25.2 IMPERMEABILIZAO DO REBOCO --------------------------------------------------------------------------- 179

    25.1 IMPERMEABILIZAO DAS REAS MOLHADAS ---------------------------------------------------------------- 179

    25.1 IMPERMEABILIZAO DA LINHA DA LAJE --------------------------------------------------------------------- 180

    25.2 IMPERMEABILIZAO DAS JANELAS -------------------------------------------------------------------------- 180

    25.3 IMPERMEABILIZAO COM MANTA ASFLTICA---------------------------------------------------------------- 181

    Recomendaes ----------------------------------------------------------------------------------------- 181

    Preparao da superfcie ------------------------------------------------------------------------------- 181

    Aplicao do produto ----------------------------------------------------------------------------------- 182

    Aplicao com maarico -------------------------------------------------------------------------------- 182

    25.4 PISOS MOLHADOS DO ANDAR SUPERIOR FEITURA E IMPERMEABILIZAO ----------------------------------- 183

    25.1 IMPERMEABILIZAO DE TUBOS E RALOS. ------------------------------------------------------------------- 184

    26 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA ----------------------------------------------- 186

    26.1 INSTRUES GERAIS SOBRE A OBRA ------------------------------------------------------------------------- 186

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 10

    26.2 POR ONDE COMEAR----------------------------------------------------------------------------------------- 186

    26.3 MATERIAIS UTILIZADOS ------------------------------------------------------------------------------------- 186

    26.4 DEFININDO CHAPISCO, EMBOO, REBOCO ------------------------------------------------------------------- 187

    26.1 COMPOSIO DAS ARGAMASSAS ----------------------------------------------------------------------------- 187

    26.2 ESQUADREJAMENTO DO REBOCO ---------------------------------------------------------------------------- 187

    26.3 MTODO EXECUTIVO DO REVESTIMENTO MASSAS EM GERAL ---------------------------------------------- 189

    Execute o chapisco sobre a alvenaria ---------------------------------------------------------------- 189

    Colocao das taliscas. --------------------------------------------------------------------------------- 190

    Preenchimento / nivelamento das mestras --------------------------------------------------------- 190

    Preenchimento do emboo / reboco ----------------------------------------------------------------- 190

    Execuo do emboo / reboco ------------------------------------------------------------------------ 190

    Acabamento do emboo / reboco -------------------------------------------------------------------- 191

    26.4 REVESTIMENTO DE TETOS ----------------------------------------------------------------------------------- 191

    26.5 CANTOS VIVOS OU QUINAS ---------------------------------------------------------------------------------- 191

    26.6 CONSIDERAES SOBRE O REBOCO COM AREIA E CIMENTO ------------------------------------------------- 191

    Reboco da laje ------------------------------------------------------------------------------------------- 191

    Argamassa------------------------------------------------------------------------------------------------ 192

    Reboco externo at 1 (um) metro do piso. --------------------------------------------------------- 192

    Reboco Interno ------------------------------------------------------------------------------------------ 193

    Verificao visual dos servios: ----------------------------------------------------------------------- 193

    26.7 REBOCO COM GESSO ------------------------------------------------------------------------------------ 194

    Preparo da pasta ---------------------------------------------------------------------------------------- 194

    Materiais necessrios: ---------------------------------------------------------------------------------- 194

    Aplicao ------------------------------------------------------------------------------------------------- 194

    Verificao visual dos servios: ----------------------------------------------------------------------- 196

    26.8 AZULEJOS ------------------------------------------------------------------------------------------------- 197

    EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS ----------------------------------------------------- 197

    CONDIES GERAIS------------------------------------------------------------------------------------ 197

    Tipos de argamassa colante - NBR 14.081:04 ----------------------------------------------------- 197

    Emprego da argamassa colante ---------------------------------------------------------------------- 198

    Execuo do assentamento ---------------------------------------------------------------------------- 198

    Como cortar cermicas (pisos, azulejos) ------------------------------------------------------------ 199

    Colocao das caixas de luz na colocao dos azulejos ------------------------------------------ 200

    Espessura as juntas ------------------------------------------------------------------------------------- 202

    26.9 REJUNTAMENTO --------------------------------------------------------------------------------------------- 202

    Tipos de rejuntes ---------------------------------------------------------------------------------------- 202

    Teste do deslocamento (som oco) ------------------------------------------------------------------- 202

    O Rejuntamento ----------------------------------------------------------------------------------------- 203

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 11

    26.10 PASTILHAS ------------------------------------------------------------------------------------------------ 203

    26.11 FORRO ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 203

    26.12 CHEKLIST REVESTIMENTOS -------------------------------------------------------------------------------- 204

    27 PAVIMENTAO --------------------------------------------------------------------------------- 204

    27.1 REGULARIZAO DE BASE CONTRA PISO ------------------------------------------------------------ 204

    27.1 REBAIXO DO BOX, REAS MOLHADAS ------------------------------------------------------------------------ 204

    27.1 IMPERMEABILIZAES --------------------------------------------------------------------------------------- 205

    27.2 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS------------------------------------------------------- 206

    27.3 CONDIES GERAIS ------------------------------------------------------------------------------------- 206

    27.4 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA CONVENCIONAL ---------------------------------------------------------- 206

    27.5 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSA COLANTE ----------------------------------------------------------------- 207

    27.6 ESPESSURA AS JUNTAS--------------------------------------------------------------------------------------- 207

    27.7 REJUNTAMENTO --------------------------------------------------------------------------------------------- 207

    27.8 JUNTAS DE DILATAO -------------------------------------------------------------------------------------- 208

    27.9 PISOS CERMICOS --------------------------------------------------------------------------------------- 209

    27.10 RODAPS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 209

    27.11 SOLEIRAS E FILETES ------------------------------------------------------------------------------------- 210

    27.12 REVESTIMENTO EXTERNO ------------------------------------------------------------------------------ 210

    28 PINTURA ----------------------------------------------------------------------------------------- 210

    28.1 ACESSRIOS PARA PINTURA --------------------------------------------------------------------------------- 210

    Pinceis ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 211

    Rolos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 211

    Esptulas ------------------------------------------------------------------------------------------------- 211

    Desempenadeira de ao ------------------------------------------------------------------------------- 211

    Bandejas -------------------------------------------------------------------------------------------------- 211

    Revolver -------------------------------------------------------------------------------------------------- 211

    Lixas ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 211

    Outros ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 212

    28.2 PINTURA EM PAREDES DE ALVENARIA ------------------------------------------------------------------------ 212

    Preparos -------------------------------------------------------------------------------------------------- 212

    Fundos preparadores de paredes Lquidos seladores ------------------------------------------- 212

    Emassamento -------------------------------------------------------------------------------------------- 213

    Preparo de Base ----------------------------------------------------------------------------------------- 214

    Preparo da tinta ----------------------------------------------------------------------------------------- 214

    A primeira demo --------------------------------------------------------------------------------------- 214

    Informaes gerais sobre aplicao ------------------------------------------------------------------ 215

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 12

    Outras informaes ------------------------------------------------------------------------------------- 215

    28.3 PINTURA SOBE GESSO --------------------------------------------------------------------------------------- 215

    28.4 PINTURAS EXTERNAS ---------------------------------------------------------------------------------------- 216

    Informaes gerais ------------------------------------------------------------------------------------- 216

    Caiao --------------------------------------------------------------------------------------------------- 216

    28.5 ACABAMENTOS TEXTURIZADOS OU GRAFIATOS -------------------------------------------------------------- 216

    28.6 TINTAS ESMALTE OU A LEO -------------------------------------------------------------------------------- 217

    28.7 PINTURAS DE ESQUADRIAS DE AO ------------------------------------------------------------------------- 219

    28.8 BASES PARA PINTURAS EM METAIS--------------------------------------------------------------------------- 219

    Zarces --------------------------------------------------------------------------------------------------- 219

    28.9 PINTURA DE PISOS ------------------------------------------------------------------------------------------ 219

    28.10 PINTURAS EM MADEIRA ------------------------------------------------------------------------------------- 220

    de Esquadrias de Madeira ----------------------------------------------------------------------------- 220

    Preparo da Estruturas de Madeira -------------------------------------------------------------------- 220

    Bases para pinturas em madeira --------------------------------------------------------------------- 220

    Vernizes --------------------------------------------------------------------------------------------------- 221

    28.11 TINTAS ESPECIAIS PARA ACABAMENTO ESTTICO ------------------------------------------------------------ 222

    Lquidos para brilho ------------------------------------------------------------------------------------- 222

    Tintas Cermicas ---------------------------------------------------------------------------------------- 222

    Tintas para demarcao de trnsito------------------------------------------------------------------ 223

    29 VIDROS ---------------------------------------------------------------------------------------- 223

    29.1 DISPOSIES GERAIS SOBRE OS VIDROS -------------------------------------------------------------------- 223

    29.2 ASSENTAMENTO COM MASSA -------------------------------------------------------------------------------- 223

    29.3 CHEKLIST INSTALAO DAS ESQUADRIAS E VIDROS ------------------------------------------------------- 224

    30 LOUAS, METAIS, APARELHOS SANITRIOS E ACESSRIOS ------------------------------- 225

    30.1 VASO SANITRIO (CAIXA ACOPLADA) ------------------------------------------------------------------------ 225

    30.2 INSTALAO DA PIA DA COZINHA, LAVATRIO. -------------------------------------------------------------- 226

    30.3 INSTALAO DO TANQUE ------------------------------------------------------------------------------------ 226

    30.4 CHEKLIST - LAVATRIO, PIA, TANQUE ----------------------------------------------------------------------- 226

    30.5 COLOCAO DE METAIS ------------------------------------------------------------------------------------- 227

    30.1 CHEKLIST LOUAS, METAIS-------------------------------------------------------------------------------- 227

    31 SERVIOS COMPLEMENTARES ----------------------------------------------------------------- 229

    31.1 PASSEIO DE PROTEO NO PERMETRO DO PRDIO --------------------------------------------------------- 229

    31.2 PLACAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 229

    31.3 CALADAS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 229

    Porto de entrada da rua ------------------------------------------------------------------------------ 230

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 13

    Nivelamento do porto e garagem. ------------------------------------------------------------------ 230

    Rampa (ou declive) para carros: --------------------------------------------------------------------- 231

    32 PAISAGISMO ------------------------------------------------------------------------------------ 231

    33 ACONDICIONAMENTO DO ENTULHO ---------------------------------------------------------- 232

    34 LIMPEZA FINAL --------------------------------------------------------------------------------- 233

    34.1 LIMPEZA DA CAIXA DGUA ---------------------------------------------------------------------------------- 233

    35 ENTREGA DA OBRA ----------------------------------------------------------------------------- 234

    36 DISPOSIES FINAIS -------------------------------------------------------------------------- 234

    CHECK LIST DE VISTORIA DOS SERVIOS PARA ENTREGA DO PRDIO ------------------ 234

    BIBLIOGRAFIA: ---------------------------------------------------------------------------------------- 238

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 14

    1 INTRODUO

    comum encontrarmos pedreiros e mestres de obras com vcios de procedimento e

    que negam-se a trocar o certo pelo duvidoso, o ultrapassado pelo atual, o antigo pelo novo.

    Dizem: -Sempre fizemos assim...

    Contudo resta-nos dizer que no se desafia as leis da fsica impunemente.

    Basta verificar as fissuras, trincas, rachaduras existentes em boa parte das

    construes, montagens fora do esquadro e do nvel, acabamentos mal feitos que saltam aos

    olhos, acidentes nas construes e por ai vai.

    H tambm aquele profissional que antes de pegar o servio, critica os trabalhos

    feitos por outro na inteno de no se responsabilizar pelo resultados dos seus servios.

    Este deve ser descartado de pronto, pois quem sabe, faz a sua parte e sana qualquer

    irregularidade que tenha sido feita.

    Frisamos que o contedo de cada um dos servios e seus procedimentos executivos

    aqui descritos foram baseados em normas tcnicas publicadas pela ABNT Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas bem como nas Normas Regulamentadoras da Segurana e

    Medicina do Trabalho, alm do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat

    PBQP-H.

    Assim, caso algum profissional da construo civil discorde, divirja da interpretao

    deste manual recomendado que se recorra imediatamente a um Engenheiro ou Arquiteto,

    sob pena de danos que podem chegar ao ttulo de irreparveis.

    Sempre recomendamos o acompanhamento destes profissionais nas atividades

    ligadas a construo civil.

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 15

    2 ALGUMAS DAS OBRIGAES DO EMPREITEIRO/MESTRE DE OBRAS

    a) Conferir e receber todos os materiais (quantidade e qualidade) que cheguem a

    obra.

    b) Zelar pelo cumprimento das normas de segurana e utilizao dos EPIs.

    c) Seguir risca o projeto da obra comunicando quaisquer irregularidades.

    d) Manter as obrigaes sociais de seus empregados (no caso de empreitada) em

    dia.

    e) Cuidar pela qualidade dos servios e, sobretudo do acabamento.

    f) Evitar desperdcios de materiais, observar a segurana da obra evitando-se

    qualquer desvio de materiais.

    g) Exige-se o emprego de mo-de-obra de primeira qualidade para execuo de

    todos os servios especificados.

    h) Fornecimento de todos os equipamentos e ferramentas pessoais bsicas

    adequadas, de modo a garantir o bom desempenho da obra, tais como serra

    mrmore, furadeira, colher de pedreiro, prumo, esquadro e afins .

    i) Ser obrigatrio o uso de betoneiras para mistura de concretos e argamassas

    e de vibradores para o adensamento dos concretos, ambos em quantidades

    compatveis para um bom andamento dos servios.

    j) A obra ser mantida permanentemente organizada e limpa.

    k) A execuo dos servios obedecer, rigorosamente, aos projetos, detalhes e

    especificaes fornecidos pelo contratante, alm deste caderno de encargos.

    l) Em nenhuma hiptese, dever ocorrer alterao nos projetos, detalhes e

    especificaes constantes da documentao tcnica aprovada, sem a prvia

    autorizao, por escrito, da contratante.

    m) As alteraes de projeto, detalhes e especificaes executadas sem anuncia

    da Contratante consideradas depreciativas, sero recusadas, de forma que

    as obras obedeam rigorosamente aos projetos aprovados e especificaes

    gerais, alm deste caderno de encargos.

    n) Fica expressamente proibido o trabalho de menores em qualquer ramo de

    atividade dentro do recinto da obra, nos termos da Legislao Trabalhista

    vigente.

    o) A guarda e vigilncia dos materiais necessrios obra, assim como dos

    servios executados e ainda no entregues Contratante, so de inteira

    responsabilidade do Contratado (empreiteiro, encarregado, mestre).

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 16

    3 Contratao da mo de obra

    A mo-de-obra responsvel por cerca de 50% dos custos de uma obra. Lembramos

    que as pessoas a parte mais varivel de uma obra, devido a nmero de faltas,

    qualidade dos servios, velocidade de trabalho.

    Devido aos encargos, um empregado que ganhe R$ 1.000,00 (mil reais) por ms,

    custa na verdade R$ 2.264,20 (dois mil, duzentos e sessenta e quatro reais e vinte centavos).

    Ou seja R$ 1.000,00 + R$ 1.264,20 = R$ 2.264,20 (valores podem variar em cada Estado).

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 17

    4 EPIs

    O tcnico de segurana ou

    almoxarife deve fazer o preenchimento da

    ficha de EPIs dos profissionais.

    Liberao para o trabalho: Vestidos

    com os EPIs o mestre de obras ir designar

    os profissionais para o trabalho em uma das

    equipes.

    5 Ferramentas

    A medida (metro no Brasil), o

    prumo, o esquadro, o nvel (de bolha ou

    mangueira) constituem as principais

    ferramentas de preciso em uma obra.

    Segue algumas informaes teis acerca de algumas ferramentas.

    5.1 Prumo

    Quanto mais alta a parede, mais pesado deve ser o prumo para manter o nvel da

    parede. Os pedreiros mais antigos costumam usar prumos com cerca de 1kg.

    Utilize um nvel de bolha de 1,2m juntamente com o prumo,

    constantemente, para evitar erros.

    Para subir uma parede,

    preciso utilizar o prumo para que a

    parede suba reta, sem tombar para

    um lado nem para o outro.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 18

    Nos tijolos estruturais alm

    do prumo, nvel utiliza-se ainda o

    escantilho.

    Cabe lembrar que para corrigir as distores de um prumo acaba-se por utilizar-se de

    uma grossa camada de massa para corrigir as imperfeies.

    Averigue se o portador do prumo sabe utilizar o instrumento e a linha e, caso saiba

    no, tem preguia de faz-lo. Esteja pronto para fazer o que for preciso neste momento.

    Como utilizar o prumo

    Na hora de medir, a pea de madeira deve estar afastado da parede uns poucos

    milmetros, j que o pndulo (parte geralmente metlica) precisa descer sem encontrar

    nenhum obstculo e indicar s h inclinao para o lado da parede, o que ser indicado se

    encostar ainda que dado o espao indicado. Quanto ao outro lado, basta averiguar a diferena

    de espao dado na pea de madeira e o prumo abaixo.

    Observe as figuras da esquerda para a direita. 1) ERRADO: o taco (cilindro de

    madeira) e o pendulo (cilindro,

    peso, pendurado) esto colados

    na parede.

    2) CERTO: O taco e o pndulo esto

    afastados a 1 cm da parede.

    3) ERRADO: Taco afastado e pndulo

    grudado na parede.

    4) ERRADO: Taco colado na parede e

    pndulo afastado.

    Criando um risco vertical com o prumo

    Passar giz ou p de grafite no cordo;

    Fixar a ponta do cordo no alto, junto parede;

    Deixar o prumo pender livremente, prximo a parede sem encostar na mesma at

    estacionar por completo;

    Pressionar a parte metlica contra a parede para que seja marcada uma linha vertical;

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 19

    5.2 Nvel de bolha

    Ao comprar o nvel de bolha, o mesmo dever ser testado, pois muito comum

    que esteja alterado, viciado isso independe de marca.

    Para testa-lo na horizontal, coloque-o em uma parede e, a aps a bolha estar

    centralizada, passe um risco com um lpis. Posteriormente coloque-o do outro lado (gire 180

    graus na horizontal) alinhando ao risco feito anteriormente para ver se a bolha continua no

    centro.

    Proceda do mesmo modo para testa-lo agora na vertical Pode-se criar um risco vertical

    com o prumo conforme j ensinado como ponto de partida.

    Na dvida, durante os servios, utilize a mangueira de nvel.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 20

    5.3 Discos para corte

    Disco diamantado

    segmentado,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4",

    12.000 rpm ou

    superior, corte a

    seco, para

    concreto, tijolos,

    alvenaria, telhas a

    seco .

    Disco diamantado

    contnuo,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4", 12.000

    rpm ou superior,

    corte a seco, para

    piso cermico,

    ardsia, azulejo.

    Disco diamantado

    Turbo,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4", 12.000

    rpm ou superior,

    corte a seco, para

    mrmores, pedras

    decorativas, granitos,

    alvenaria.

    Disco diamantado

    porcelanato,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4", 12.000

    rpm ou superior, corte

    a seco.

    Disco de serra

    circular porttil,

    para corte em

    madeira,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4",

    12.000 rpm ou

    superior, com 24

    dentes.

    Disco de serra

    circular porttil, para

    corte em alumnio,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4", 12.000

    rpm ou superior, com

    48 dentes.

    Disco circular porttil,

    para corte de

    ferro/inox,

    110mmx20mm,

    4.3/8x3/4", 12.000

    rpm ou superior.

    SERRA MRMORE

    Possibilita o corte de

    cermicas,

    porcelanatos,

    alvenarias, concreto,

    tijolos e telhas.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 21

    5.4 Tabela de utilizao de lmina da ao no arco de serra.

    Para cortes em materiais mais espessos use

    um nmero menor de dentes por

    polegadas. (25,4mm), e um nmero maior

    de dentes por pol. (25,4mm) para cortes

    mais finos.

    5.5 Desempenadeiras

    DENTE 6x6x6mm

    Dica de uso: Ideal para o assentamento de

    pastilhas de porcelana e de vidro, inclusive

    cermicas menores que 20x20cm em rea

    interna.

    DENTE 8x8x8mm

    Dica de uso: Ideal para o assentamento de

    revestimentos (cermicas, porcelanatos, pedras,

    grs retificados) em pisos e paredes.

    DENTE RAIO 10mm

    Dica de uso: Ideal para o assentamento de

    revestimentos (cermicas, porcelanatos e grs

    retificados) de grandes formatos, dispensa o uso

    de dupla camada (argamassa colante no verso

    da placa e na base).

    DESEMPENADEIRAS

    EMBORRACHADAS

    Dica de uso: Ideal para dar

    acabamento mais liso em

    rebocos, substituindo o uso da esponja. Podem

    ser usadas tambm para a aplicao de

    rejuntamento; facilitam a remoo dos excessos

    de rejuntamento sobre os revestimentos.

    LISA Utilizada para quemar reboco, passar

    massa corrida, etc

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 22

    5.6 Brocas

    Tipos de encaixe

    Encaixe cilndrico encaixe com

    aperto do mandril.

    Encaixe SDS Facilita a troca da

    broca que por encaixe.

    Tipos de broca

    Trs pontas So utilizadas para furar madeira

    Widia Possui um pedao de metal mais duro

    na ponta para concreto, granito etc.

    Ao rpido Para perfurao de metais.

    Ferro de pua ou broca serpentina utilizada

    com o arco de pua

    Broca chata Utilizada para furar madeira lisas

    a ponta piloto evita deslizamentos.

    Arco de pua - ferramenta

    manual para perfurar

    madeiras sem uso de

    eletricidade).

    Verrumas- utilizada

    como auxiliar do arco

    de pua.

    Serra copo Utilizada

    para fazer buracos

    maiores, em alvenaria,

    caixas dagua.

    Verifica-se o dimetro

    e o material antes de se

    utilizar.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 23

    6 SERVIOS PRELIMINARES E GERAIS

    6.1 Memorial descritivo

    O Memorial Descritivo tem a funo de propiciar a perfeita compreenso do projeto e

    de orientar o construtor objetivando a boa execuo da obra.

    A construo dever ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado. Toda

    e qualquer alterao que por necessidade deva ser introduzida no projeto ou nas

    especificaes, visando melhorias, s ser admitida com autorizao da Contratada.

    Poder a fiscalizao paralisar os servios ou mesmo mandar refaze-los, quando os

    mesmos no se apresentarem de acordo com as especificaes, detalhes ou normas de boa

    tcnica.

    Nos projetos apresentados, entre as medidas tomadas em escala e medidas

    determinadas por cotas, prevalecero sempre as ltimas.

    6.2 Documentao e vigilncia

    Deve tambm manter servio ininterrupto de vigilncia da obra at sua entrega

    definitiva, responsabilizando-se por quaisquer danos decorrentes da execuo da mesma.

    de sua responsabilidade manter no canteiro de obras, Alvar, Certides e Licenas, evitando

    interrupes por embargo, assim como ter um jogo completo, aprovado e atualizado dos

    projetos, especificaes, oramentos, cronogramas e demais elementos que interessam aos

    servios.

    6.3 INSTALAES PROVISRIAS

    Ser implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e

    necessidades da obra e conforme projeto apresentado. O construtor executar a instalao

    do canteiro de obra e as instalaes provisrias para fornecimento de gua e energia eltrica.

    6.4 MQUINAS E FERRAMENTAS

    Pelo Mestre de obras / construtor / empreiteiro sero fornecidos todos os

    equipamentos e ferramentas de pequeno porte de uso pessoal adequadas de modo a garantir

    o bom desempenho da obra tais como serra, serra mrmore, furadeira, colher de pedreiro,

    etc. ficando a cargo da Contratante equipamentos maiores e impessoais como betoneira,

    carrinhos e afins.

    6.5 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA

    Durante todo o processo a obra dever estar sempre limpa e organizada.

    Tal procedimento uma clara demonstrao da

    capacidade de organizao e comando do Mestre de obras.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 24

    O Mestre de obras profissional, sempre arruma tempo para que as coisas fiquem

    em seus devidos, lugares sem prejudicar a produo, diferentemente do mau supervisor que

    sempre tem pronta uma desculpa para suas falhas.

    6.6 SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOS

    A obra ser suprida de todos os materiais e equipamentos necessrios para garantir

    a segurana e higiene dos operrios sendo de responsabilidade legal do construtor o

    cumprimento de sua utilizao.

    7 INFRA ESTRUTURA

    7.1 TRABALHOS EM TERRA SERVIOS INICIAIS

    Esta atividade compreende os servios necessrios para o preparo do terreno para o

    recebimento das edificaes.

    O terreno dever receber acerto manual ou mecnico, de tal maneira que possa

    receber a construo.

    LIMPEZA DO TERRENO

    Limpeza do terreno compreende os servios de capina, roada, destocamento, queima

    e remoo, de modo a deixar o terreno livre de razes, tocos de rvores ou vegetao em

    geral, de maneira que no venha a prejudicar os trabalhos ou a prpria obra, deve-se, no

    entanto preservar as rvores existentes, e quando se situarem na rea de construo, dever

    ser consultada a priori a fiscalizao.

    Todo o entulho dever ser colocado em local pr-

    determinado para posterior remoo.

    TERRAPLENAGEM

    A execuo de servio de terraplanagem consiste na conformao do

    patamar em que ser construda a casa. Em toda a rea de projeo da construo

    dever ser feita a remoo de toda a camada vegetal.

    7.1.2.1 Aterros e compactaes

    Os aterros devero ser compactados em camadas de 20 cm.

    Se manuais, em seguida, devero ser apiloadas com soquete de ferro ou de madeira

    com peso mnimo de 30,00kg e seo de 20,00x20,00cm de base, golpeando-se, em mdia,

    30 vezes por metro quadrado a uma altura mnima de 50,00cm.

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 25

    Os taludes (inclinao que limita um aterro) executados devero ter inclinao

    mxima de 45 e sero revestidos com grama;

    7.1.2.2 Base do prdio - aterramento

    Na execuo de construo do edifcio a base do prdio, ponto do incio da

    alvenaria de elevao, ficar a 45cm do p do meio fio da rua do ponto mais alto

    considerando se o limite do terreno (em um terreno de 20m de fundos); o caimento dos

    lotes ser de forma a garantir o escoamento de guas pluviais para ruas lindeiras; sero

    executados muros de arrimo nas laterais de lote, quando o desnvel superar 1,00 m e nos

    fundos de lote, quando o desnvel superar 2,00 m.

    O Nvel de aterramento ser a altura mxima onde inicia a base do prdio

    subtraindo-se a altura do radie, sapata, baldrame etc. que depois de pronto ficar a

    descoberto, podendo ser preenchido, posteriormente, se necessrio, com o prprio entulho

    da obra, com escavaes de fossas, sumidouros etc.

    Assim, de uma elevao inicial de 45cm, subtrai-se a altura do alicerce. No

    caso 15cm que ficar a 30cm do p do meio fio da rua, do ponto/lado mais alto,

    considerado o limite do terreno.

    Justificao das medidas para um terreno de 20m:

    a) Altura do meio fio (ponto mais/lado alto) = 15cm

    b) Queda de agua da calada 2% (4cm) = 4cm

    c) Desnvel (queda) do terreno (1cm p/m) = 20cm

    d) Incio da obra acima do ponto mais alto = 6cm

    SOMATRIO: a+b+c+d = 15+4+20+6 = 45cm

    8 SERVIOS INICIAIS

    8.1 Canteiro de obras

    A instalao do canteiro de obras compreende a racionalizao de onde sero

    colocados todos os componentes como barraco, bancada do armador, formas, betoneira,

    areia, pedra, ferro, materiais, entulho etc.

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    8.2 Betoneira

    A betoneira dever estar sob um abrigo para segurana dos trabalhadores e do

    equipamento.

    8.3 Confeco do barraco

    Ser efetuado o levantamento de trs dependncias provisrias na obra: quarto,

    depsito e banheiro com pia externa.

    Quarto

    O quarto dispor de 3 beliches suportados por (caibro/barrote/pontalete/linha) 6x6cm

    (2,5"x2,5"), quem ser fincado nos cantos opostos da parede e encimado por uma placa de

    madeirit.

    Ficar disposio dos trabalhadores uma geladeira e um fogo.

    Banheiro

    A obra dispor de um banheiro com chuveiro e vaso sanitrio.

    Ser efetuada uma fossa provisria na calada com dimetro aproximado de 1m, com

    tampo de madeira ou concreto, de modo que fique seguro e evite rompimento quando algum

    estiver passando por cima.

    Depsito

    Haver ainda um depsito para colocao de materiais.

    Em uma das paredes, na parte superior ser fixada nos cantos opostos caibros para

    que sejam encimados por placas de madeirit serrada ao meio (0,55x2,10m) para confeco

    de prateleiras.

    Pia

    No lado de fora ser instalada uma pia.

    Portas

    As portas do banheiro e quarto podero ser feitas de Madeirit com forras de sarrafos

    a do depsito ser de metal com ferrolho ou porta cadeado.

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    9 ARGAMASSAS

    9.1 Caixa de medio (padiola) e preparao do concreto

    Antes de mais nada, um lembrete: a norma ABNT especifica que o volume de concreto

    a ser amassado por vez no dever exceder o que se consegue com 100 kg de cimento (2

    sacos de 50 kg). Portanto evite fazer aquelas masseiras enormes que, no final das contas,

    no economiza tanto tempo assim mas pode comprometer bastante a homogeneidade e

    resistncia do concreto.

    Para facilitar a dosagem de areia e pedra construa uma caixa padro para facilitar a

    dosagem 1, 2, 3. A caixa pode ser feita em obra mesmo, com compensado de 10 mm ou at

    mesmo com pedaos de tbua.

    A ideia conseguir uma referncia para a dosagem volumtrica cujo volume ser 20

    x 50 x 35 = 35.000 Cm (0,035m), ou seja, o correspondente : 35 litros, que dever

    conter, portanto, 1 saco de cimento. A figura abaixo ilustra as medidas e aparncia geral

    da caixa padro:

    1 padiola de cimento = 1 saco de cimento = duas latas de cimento

    9.2 Masseira

    Antes de se iniciar a feitura da argamassa,

    necessrio preparar a masseira, para que

    no fiquem escorrendo massas, concretos,

    agregados, caldos de cimento por todos os

    lados ocasionando desperdcio e prejuzos.

    Pode-se compra-las prontas ou faze-la na

    obra com madeira ou uma fiada de tijolos

    de 8 furos.

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    9.3 Argamassas de Cimento, Areia etc.

    Esta atividade compreende os servios necessrios para a preparao das argamassas

    de cimento e areia.

    Anteriormente ao preparo das argamassas, a areia dever ser espalhada para

    secagem. Em seguida, ser peneirada utilizando-se peneiras cujos dimetros sero escolhidos

    em funo da utilizao da argamassa.

    Sero ento colocados na betoneira o cimento e a areia que devero ser misturados.

    Em seguida, aos poucos, ser acrescentada a mistura previamente preparada de gua

    com aditivo (se for ocaso).

    O amassamento mecnico ser contnuo, no sendo permitido tempo

    inferior a 3 minutos, e dever continuar at que a massa obtenha um

    aspecto homogneo.

    Devero ser preparadas as quantidades de argamassa na medida das necessidades

    dos servios a serem feitos em cada etapa, evitando-se, assim, o endurecimento antes do

    uso.

    No devero ser utilizadas argamassas que apresentem vestgios de endurecimento.

    A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais

    deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de

    granulao mdia.

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 29

    9.4 Argamassas em geral

    Servio Medida Observao

    Chapisco 1:3

    Emboo com aditivo 1:6 Com aditivo de plastificante

    Emboo sem aditivo 1:3 Sem aditivo de plastificante

    Tijolo - Assentamento 1:3 Sem aditivo de plastificante

    * Pode-se usar o plastificante Vedalit 100ml p/ saco cimento (50kg)

    9.5 Tabela de aplicao do Vedacit

    APLICAO (Padiola 20 x 50 x 35cm) Cimento

    (Padiola)

    Vedacit

    (Kg ou L)

    Areia

    (Padiola)

    Alicerces (capeamento), paredes de encosta,

    primeiras 3 fiadas de tijolos macios e 1 do

    furado.

    1

    2

    3

    Paredes perimetrais at 1m do solo. 1 4 6

    Paredes externas (*) 1 2 8

    Muros de arrimo e subsolos 1 2 3

    Pisos e lajes de cobertura. 1 2 4

    Piscinas e caixas dgua 1 2 3

    Obs. Duas latas equivalem a uma padiola.

    9.6 Tabela de aplicao do Vedalit

    C o n s u m o : 100 ml/saco de cimento (50 kg).

    Deve-se usar areia mdia, limpa e isenta de material orgnico.

    APLICAO TRAO: CIMENTO REIA

    Assentamento de vedao em tijolo no

    estrutural.

    Revestimento interno ou externo.

    At 1:6

    Assentamento de alicerce e em

    assentamento de tijolo estrutural

    At 1:3

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    9.7 Tabelas geral das argamassas

    Tabela dos traos

    Trao

    Cimento

    CP320

    Saco(50kg)

    Cal

    hidratada

    Areia grossa

    ou mdia

    Arenoso

    Aditivo utilizado

    Padiolas 20 X 50 X 35cm (0,035m)

    T1 1 3

    T2 1 3 Bianco ou similar

    T3 1 3 Vedacit ou similar

    T4 1 5

    T5 1 Adit. Plast. 4 2

    T6 1 Adit. Plast. 4 2 Vedacit ou similar

    T7 10 Litros 20k 3

    T8 Nata de

    Cimento

    T9 1 6 Vedacit ou similar

    * Adit. Plast = Aditivo plastificante substituto do cal.

    Tabela de utilizao das Argamassas

    Descrio do Servio Trao a ser

    utilizado

    Espessura da

    Camada(cm)

    Base niveladora para piso T4 0,3

    Chapisco em alvenarias T1 0,5

    Chapisco em laje de tetos T1 OU T2 0,5

    Chapisco para impermeabilizaes T2 0,5

    Emboo / reboco em paredes T5, T6 OU T7 2,0

    Emboo / reboco em tetos T5,T6 OU T7 2,0

    Emboo / reboco para proteo mecnica de

    impermeabilizao externa em paredes com alta

    incidncia de chuvas.

    T9 2,0

    Emboo / reboco para proteo mecnica de

    impermeabilizao

    T3

    2,0

    Rejunte de Cumeeiras T6 3,0

    Juntas de alvenarias de blocos cermicos, blocos

    de argamassa de cimento sem funo estrutural.

    T5

    2,0

    Juntas de bloco de concreto com funo

    estrutural.

    T4 2,0

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 31

    Juntas de bloco de cermico com funo

    estrutural.

    T1 1,0

    Juntas de alvenarias de tijolos cermicos ou de

    cimento.

    T4 2,0

    Juntas de cobogs cermicos

    De cimento ou de vidros.

    T4 1,0

    Juntas de alvenarias de blocos de vidros T4 1,0

    Juntas de alvenarias de tijolos refratrios Argamassas

    refratrias

    apropriadas

    0,1

    Assentamento de Azulejos T8 0,3

    Assentamentos de revestimentos cermicos em

    paredes.

    T8

    0,3

    Assentamento de pedras naturais em placas, em

    paredes.

    T8

    0,3

    Assentamento de pedras naturais irregulares,

    em paredes

    T8 1,0

    Assentamento de cermicas ou pedras naturais

    em placas e piso.

    T8 0,2

    Assentamento de pedras naturais irregulares ,

    em piso.

    T8 1,0

    Obs. : Bianco um adesivo acrlico e plastificante para chapiscos, argamassas, rejuntes.

    VEDACIT um impermeabilizante hidrofugante.

    . O Trao T2, com aditivo BIANCO ou similar, ser utilizado quando houver necessidade de

    maior aderncia do chapisco com a camada subjacente, tal como nos tetos com lajes de

    concreto.

    . O Trao T3, com aditivo VEDACIT ou similar, ser utilizado em chapiscos onde haja

    necessidade de impermeabilizao da camada. Ser utilizado, tambm, nas protees

    mecnicas das impermeabilizaes.

    . O Trao T6, com aditivo VEDACIT ou similar, ser utilizado em emboos / rebocos onde haja

    necessidade de impermeabilizao.

    . Nos tetos em que a espessura de argamassa necessitar ser superior a 2,0cm, devero ser

    fixadas, na altura intermediaria da camada, telas metlicas galvanizadas, de abertura mnima

    de malha igual a 6mm.

    .O assentamento de azulejos poder ser feito com argamassas pr-fabricadas

    (industrializadas), com espessura da camada recomendada pelos fabricantes.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 32

    Obs.: Experincias mostram que o trao (receita) mais indicado e/ou usado para rebocos

    externos e/ou internos 1:2:9 (cimento: cal: areia mdia lavada) + aditivo

    impermeabilizante no caso das paredes externas deve-se levar em considerao a

    qualidade do cimento. Um reboco com muito cimento, um reboco muito rgido, pouco

    flexvel, pouco elstico o que pode vir a causar micro fissuras, dando o aspecto de mapas.

    preciso saber dos-lo para evitar essa patologia.

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 33

    Composies dos traos T1, T2, T3 e T4

    Os consumos de materiais para as argamassas relacionadas anteriormente so : Traos de Argamassas

    Trao Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento

    Cimento (Kg)

    Areia (m3)

    Aditivo (litros)

    Cimento

    (saco 50 Kg) Areia (padiolas)

    Aditivo (litros) Quant. Altura (m)

    T1 489,60 1,05

    1 3 0,23

    T2 489,60 1,05 Bianco 1 3 0,23 Bianco

    116,67 12,0

    T3 489,60 1,05 Vedacit 19,58 l

    1 3 0,23 Vedacit 2,0 l

    T4 323,72 1,16

    1 5 0,23

    Obs. : . Considerada areia grossa nos traos T1, T2 e T3 e areia mdia no trao T4; . Adotadas

    padiolas de base igual a 35 cm X 45 cm.

    Composies dos traos T5 e T6

    Obs. : . Considerada areia mdia nos traos T5 e T6;

    Composio do trao T7

    Obs. : . considerada areia mdia no trao T7

    . o cimento poder ser medido em lata de 10 litros (aprox. 14 Kg).

    DEFINIO MTODO EXECUTIVO CRITRIOS DE CONTROLE MEDIO E PAGAMENTO DOCUMENTOS Traos de Argamassas

    Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento

    Padiolas

    Arenoso Areia

    Trao Cimento (Kg)

    Arenoso (m3)

    Areia (m3)

    Aditivo (litros)

    Cimento

    (saco 50

    Kg)

    Qu

    an

    t.

    Altura (m)

    Qu

    an

    t.

    Altura (m)

    Aditivo (litros)

    T5 254,69 0,364 0,728

    1 2 0,23 4 0,23

    Vedacit

    Vedacit

    T6 254,69 0,364 0,728 10,19 1 2 0,23 4 0,23 2,0

    Traos de Argamassas

    Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cal hidratada

    Trao Cal hidratada

    (Kg)

    Cimento (Kg)

    Areia (m3)

    Cal

    hidratada

    (saco 20 Kg)

    Cimento Areia (baldes 18 L) (padiolas)

    Quant. Quant. Altura (m)

    T7 266,24 174,74 0,836 1 0,5 (10 litros) 3 0,14

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 34

    Composies dos traos T8

    Obs. : . Este trao se refere nata ou pasta de cimento puro.

    Fonte: CEHOP

    Traos de Argamassas

    Composio por m3 de argamassa Composio por saco de cimento

    Trao Cimento (Kg)

    Cimento (saco de 50

    Kg)

    T8 2115,75

    1

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 35

    10 CONCRETOS

    10.1 Concreto misturado em betoneira

    a) brita;

    b) gua com

    eventuais aditivos lquidos;

    c) cimento e por

    ltimo a areia, que devem

    ser colocados com a

    betoneira girando e o

    amassamento deve durar o

    tempo necessrio para

    permitir a homogeneizao

    da mistura de todos os

    elementos.

    A areia dever ser

    quartzosa pura, isenta de

    substncias orgnicas e sais

    deliquescentes, apresentar

    gros irregulares e

    angulosos. Dever ser

    utilizada areia de granulao

    mdia.

    10.2 Concreto Ciclpico

    Concreto onde se utilizam pedras de

    mo que variam de 10cm a 30 cm.

    O concreto dever ser preparado

    conforme especificado acima.

    As pedras de mo sero espalhadas nas cavas juntamente com o lanamento do

    concreto.

    A areia dever ser quartzosa pura, isenta de substncias orgnicas e sais

    deliquescentes, apresentar gros irregulares e angulosos. Dever ser utilizada areia de

    granulao mdia.

    Ser utilizado cimento portland dos tipos CP-II ou CP-III, fabricados de acordo com

    as normas da ABNT.

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 36

    Ser utilizada pedra britada calcria ou de gnaisse.

    10.3 Transporte, Lanamento e Aplicao de Concreto

    O transporte do concreto dever ser feito de modo a evitar a segregao. Devero

    ser utilizados carrinhos de mo com pneus de borracha somente para pequenas distncias.

    Devero ser previstas rampas de acesso s formas. A concretagem ser iniciada pela

    parte mais distante do local de confeco do concreto.

    O lanamento do concreto dever ser feito logo aps o amassamento, nas frmas

    previamente molhadas.

    Assim, antes do incio da concretagem, a regio que ser concretada, deve ser

    molhada a fim de retirar materiais pulverulentos e evitar que os blocos cermicos, capas etc.

    absorvam a gua do concreto.

    Em nenhuma hiptese o concreto ser lanado com pega j iniciada.

    A altura de lanamento no ultrapassar 2,00m. Nas peas com altura maiores que

    3,00m, o lanamento do concreto ser feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral

    das frmas. Em alturas de quedas maiores, sero usados tubos ou calhas.

    Dever ser observada a vedao das juntas entre as frmas para evitar

    o vazamento da nata de cimento.

    A vibrao do concreto ser iniciada logo aps o seu lanamento.

    Dever ser evitada a vibrao a menos de 10,00cm da parede da frma.

    A profundidade de vibrao no dever ser maior do que o comprimento

    da agulha de vibrao.

    O processo de vibrao ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma

    que a cavidade formada se feche naturalmente.

    Vrias incises, mais prximas e por menos tempo, produzem melhores resultados.

    As superfcies de lajes e vigas sero sarrafeadas com uma rgua de alumnio

    posicionada entre as taliscas e desempenadas com desempenadeira de madeira, formando

    as guias e mestras de concretagem. Em seguida, ser verificado o nvel das mestras com

    aparelho de nvel, removidas as taliscas, sarrafeado o concreto entre as mestras e executado

    o acabamento final com desempenadeira de madeira.

    10.4 A cura

    A cura dever ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo

    o concreto mido por, pelo menos, 7 dias.

    As frmas sero molhadas, no caso de pilares e vigas.

    A superfcie concretada ser coberta com material que possa manter-se mido (areia,

    serragem, sacos de pano ou de papel, etc.). A rea concretada ser protegida do sol e do

    vento at a desforma.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 37

    10.5 Tabela de traos de concretos usuais

    Saco de cimento de 50 kg possui (m3): 0,035

    MPA/FCK

    Cimento

    KG

    Cimento

    Sacos 50

    kg

    Cimento

    m3

    Areia

    Grossa

    m3

    Brita 1

    m3

    Brita 2

    m3

    Total de

    Brita m3

    MPA/FCK 8 236 4,72 0,1652 0,608 0,269 0,562 0,831

    Proporo 1,0 3,7 1,6 3,4 5,0

    MPA/FCK 10 248 4,96 0,1736 0,604 0,268 0,559 0,827

    Proporo 1,0 3,5 1,5 3,2 4,8

    MPA/FCK 13,5 328 6,56 0,2296 0,583 0,258 0,539 0,797

    Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3 3,5

    Cintas de amarrao, Vergas e Pequenas Lajes

    MPA/FCK 15 338 6,76 0,2366 0,58 0,257 0,536 0,793

    Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3 3,4

    Estrada de concreto armado

    MPA/FCK 18 358 7,16 0,2506 0,575 0,255 0,531 0,786

    Proporo 1,0 2,3 1,0 2,1 3,1

    FGV-SCO Vergas, contra vergas e blocos

    MPA/FCK 20 352 7,04 0,2464 0,62 0,395 0,395 0,790

    Proporo 1,0 2,5 1,6 1,6 3,2

    MPA/FCK 21 378 7,56 0,2646 0,57 0,252 0,556 0,808

    Proporo 1,0 2,2 1,0 2,1 3,1

    Obras de responsabilidade, Radier

    MPA/FCK 25 404 8,08 0,2828 0,563 0,249 0,52 0,769

    Proporo 1,0 2,0 0,9 1,8 2,7

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    Manual elaborado por Incio Vacchiano 38

    MPA/FCK 30 438 8,76 0,3066 0,533 0,245 0,511 0,756

    Proporo 1,0 1,7 0,8 1,7 2,5

    MPA/FCK 35 470 9,4 0,329 0,545 0,241 0,504 0,745

    Proporo 1,0 1,7 0,7 1,5 2,3

    Converso de quilos em sacos de cimento

    MPA/FCK

    Cimento

    KG

    Cimento

    m3

    Areia

    Grossa Brita 1 Brita 2

    MPA/FCK 15 338 0,2366 0,58 0,257 0,536

    Proporo 1,0 2,5 1,1 2,3

    M3 3,33 1125,54 0,78788 1,9314 0,8558 1,7849

    Sacos 50 kg (0,035m) 22,5108 22,5108 55,183 24,452 50,997

    10.6 Utilizao do Bianco

    APLICAO Gesso Rejunte Cal de

    Pintura

    Cimento

    (lata)

    Bianco / agua Areia

    (lata)

    Chapisco - - - 1 1:2 3

    Pintura - - x - 1:4 -

    Rejuntes - x - - 1:2 -

    Gesso x - - - 1:3 -

    Obs. Usar rolo de textura intensa com areia grossa no chapisco rolado.

    Bianco um adesivo acrlico e plastificante para chapiscos, argamassas, rejuntes.

    Referimo-nos a este produto por ser mais conhecido, contudo existem diversas marcas to

    boas como este no mercado.

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 39

    11 ARMADURAS

    11.1 Armaduras em Ao CA-50/60, Corte e Dobra na Obra

    A barra de ao ser cortada obedecendo s dimenses apresentadas no projeto

    estrutural.

    Ao lado vemos uma chapa de dobrar ferro

    que instalado em cima de uma bancada de

    madeira que dobra o ao com a ajuda de

    uma chave de dobra ( direita).

    Esta chapa dobra vergalhes de a 1

    polegadas h vrios modelos no mercado;

    Em seguida, ser executado o dobramento sobre bancadas que possuam

    comprimento suficiente para as barras mais compridas. Aps, os aos devero ser amarrado

    uns aos outros, seguindo o projeto, utilizando-se arame duplo recozido n 18.

    Antes da colocao da armadura nas frmas, estas devero ser limpas, removendo

    qualquer substncia prejudicial aderncia do concreto. Sero removidas tambm as crostas

    de ferrugem.

    Devero ser utilizados distanciadores plsticos, para garantir o cobrimento da

    ferragem com o concreto evitando-se a ferrugem e outras patologias.

    Ferragens negativas

    Sua funo fazer a ligao entre lajes e vigas proporcionando rigidez e

    monoliticidade ao conjunto dos elementos estruturais. Serve tambm para combater as

    fissuras, evitando assim sua oxidao, que leva a processos de corroso.

    Seu posicionamento correto na

    face superior da laje, respeitando-se

    logicamente o cobrimento mnimo

    especificado pela norma NBR 6118, e

    tambm deve ser colocado sobre as

    nervuras, e no sobre o elemento de

    enchimento

  • MANUAL PRTICO DO MESTRE DE OBRAS

    Manual elaborado por Incio Vacchiano 40

    Ferragens de distribuio

    As ferragem de distribuio so colocadas no

    sentido contrrio das vigas a cada 30cm de espaamento

    utilizando ferragem CA-60 com dimetro de 5.0 mm ou

    conforme o projeto.

    Esperas

    Entre uma faze de concretagem para a outra devem-se deixar as esperas: que so

    ferragens que fazem as ligaes, ancor