Manual Recursos Didacticos
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FormaçãoPedagógica Inicialde FormadoresMódulo: RECURSOS DIDÁCTICOS
Ana Raquel NunesJulho 2011
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ÍndiceObjectivos ...........................................................................................................................................2
Introdução ..........................................................................................................................................4
Recursos Didácticos..........................................................................................................................5
Preparação dos Recursos Didácticos ......................................................................................7
Utilização dos Recursos Didácticos ...........................................................................................8
Selecção dos Recursos Didácticos ...............................................................................................8
Classificação dos Recursos Didácticos ..................................................................................... 10
Recursos Visuais .............................................................................................................................. 12
Recursos Visuais Não Projectáveis .......................................................................................... 12
Recursos Visuais Projectáveis (Meios e Recursos) ................................................................ 17
Recursos Auditivos .......................................................................................................................... 25
Recursos Audiovisuais .................................................................................................................... 27
O Diaporama .............................................................................................................................. 27
O Filme Pedagógico ................................................................................................................. 28
A Televisão, o vídeo e o Leitor de DVD ................................................................................. 31
A Câmara de Vídeo .................................................................................................................. 32
Os Multimédia ............................................................................................................................. 34
Materiais suporte: ................................................................................................................... 35
Equipamentos multimédia: .................................................................................................. 36
Powerpoint .................................................................................................................................. 44
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Índice de legendas
FIG. 1: QUADRO BRANCO.................................................................................................................... 13
FIG. 2: QUADRO FIXO E QUADRO GIRATÓRIO....................................................................................... 15
FIG. 3: UTILIZAÇÃO DO FILPCHART ........................................................................................................ 16
FIG. 4: ORIENTAÇÃO E POSICIONAMENTO DO SLIDE. FONTE: KODAK ...................................................... 18
FIG. 5: RETROPROJECTOR PORTÁTIL ....................................................................................................... 19
FIG. 6: CARACTERÍSTICAS QUE UM ACETATO DEVERÁ CONTER ................................................................ 22
FIG. 7: TELAS ........................................................................................................................................ 23
FIG. 8: POSIÇÃO DO RETROPROJECTOR RELATIVAMENTE À TELA .............................................................. 25
FIG. 9: POSIÇÃO CORRECTA DO RETROPROJECTOR EM RELAÇÃO A UMA TELA INCLINADA ....................... 25
FIG. 10: POSIÇÃO INCORRECTA DO RETROPROJECTOR RELATIVAMENTE À TELA VERTICAL ......................... 25
FIG. 11: GRAVADOR............................................................................................................................ 26
FIG. 12: LEITOR MP3 ............................................................................................................................ 26
FIG. 13: DIAPORAMA ........................................................................................................................... 27
FIG. 14: VÍDEO E TELEVISÃO.................................................................................................................. 31
FIG. 15: LEITOR DE DVD ...................................................................................................................... 31
FIG. 16: CÂMARA DE FILMAR ................................................................................................................ 32
FIG.17: TRIPÉ ....................................................................................................................................... 33
FIG.18: COMPUTADOR PORTÁTIL .......................................................................................................... 36
FIG. 19: DATASHOW ............................................................................................................................ 38
FIG. 20: FUNCIONAMENTO DO PROJECTOR MULTIMÉDIA......................................................................... 40
FIG. 21: PROJECTOR MULTIMÉDIA......................................................................................................... 42
FIG. 22: QUADRO INTERACTIVO ............................................................................................................ 42
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Objectivos
Pretende-se que no final deste módulo os participantes sejam capazes de:
• Seleccionar os recursos mais adequados ao contexto de formação;
• Identificar as regras de utilização dos principais recursos didácticos, as suas
vantagens e limitações;
• Conceber e adequar os meios pedagógico-didácticos em função da
estratégia pedagógica adoptada;
• Adaptar o cenário/sala de formação aos objectivos pretendidos.
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Introdução
Neste módulo são apresentados os recursos mais comuns e que nem sempre
são bem explorados em formação, bem como as principais regras deutilização e exploração pedagógicas a eles associadas. É também feita uma
leve referência a alguma tecnologia de ponta menos usual.
Embora alguns dos recursos apresentados se encontrem em desuso, não
podemos esquecer que em contexto formativo nem sempre dispomos da
última tecnologia, daí que tenhamos que nos adaptar aos recursos existentes e
utilizá-los da melhor forma possível.
Indicam-se ainda alguns procedimentos para criar diapositivos em PowerPoint.
Contudo, este não é um curso de informática, por isso a abordagem que se faz
do PowerPoint é sucinta e requer conhecimentos gerais de informática.
Por fim, identificam-se outros recursos que podem ser utilizados no contexto
formativo, bem como diferentes formas de disposição e cenários que pode
atribuir à sala de formação.
As dicas que apresentamos são apenas alguns conselhos, para uma correcta
utilização dos recursos didácticos em formação. Contudo, há excepções à
regra, que dependem muitas das vezes do próprio espaço de que se dispõe
para dar formação e dos recursos existentes. Nessas situações, cabe-lhe a si,
enquanto formador, adoptar as estratégias que lhe parecem mais adequadas
para a utilização dos recursos sem comprometer a aprendizagem dos
formandos.
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Recursos DidácticosEntende-se por recurso didáctico todo o equipamento ou material que auxilia
e facilita o processo de aprendizagem. Outro termo também corrente na
Formação Profissional é o de auxiliar/suporte pedagógico.
Alguns autores utilizam a designação de meios audiovisuais. Contudo, esta
terminologia pode induzir em erro, uma vez que tomada à letra abrange
apenas as formas de comunicação ou transmissão de informação que façam
apelo ao sentido da audição e da visão ou a ambos, excluindo todos em que
intervêm outros sentidos. Qualquer recurso utilizado na formação
deve ter como características, o ser:
Adequado
Conciso
Simples
Necessário
Atractivo Manejável
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6 Vantagens dos
Recursos Didácticos Limites dos
Recursos Didácticos
⊗ Suscitam maior interesse e
atenção;
⊗ Objectivam o conteúdo
das palavras;
⊗ Facilitam a compreensão e a
troca de ideias/discussão;⊗ Facilitam a retenção na
memória;
⊗ Ajudam a concretizar e a
consolidar os conhecimentos;
⊗ Diminuem o tempo de
formação;
⊗ Superam limitações físicas oude segurança.
⊗ Reduzem o papel do formador;
⊗ Podem dificultar o diálogo;
⊗ Podem despersonalizar a
mensagem;
⊗ Não deixam espaço à
imaginação.
A RETER
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Preparação dos Recursos Didácticos
Na preparação e desenvolvimento dos recursos/auxiliares deve assegurar-se, à
partida, que correspondem aos objectivos que foram definidos para a sessão,
e que:
Ajudem os formandos a aprender;
A udem a ex lica ão do formador
Sejam adequados e estejam relacionados com a sessão;
Se am sim les e contenham a informa ão essencial;
Constituem um completo e não uma substituição do papel do
formador.
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Utilização dos Recursos Didácticos
Na utilização é essencial uma familiarização com o equipamento ou material,
sendo aconselhável a sua experimentação prévia.
Recorrer a diversos recursos (ex: quadro, acetatos, filmes, etc.) pode ser uma
estratégia para manter o interesse dos formandos, mas a sua utilização deve
ser feita no momento oportuno, realizada com moderação e acessível a
todos.
Ao utilizar os recursos didácticos o formador não se deve esconder atrás dos
equipamentos, para que estes não constituam um obstáculo à comunicação.
Selecção dos Recursos DidácticosApesar das reconhecidas vantagens dos auxiliares pedagógicos, o seu uso
deve obedecer a uma escolha criteriosa.
As Sessões de Formação não se devem transformar em "Feiras de audiovisuais".
Para cada situação certos meios são mais apropriados que outros, mas é
preciso ter presente que não há “eleitos” e que não existem recursos
didácticos universais.
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9 Na selecção dos recursos devem ser analisados e ponderados factores como:
⊗ Os objectivos da Formação;
⊗ Os destinatários;
⊗ O conteúdo;
⊗ As condicionantes materiais;
⊗ As condicionantes de espaço;
⊗ O tempo disponível e o horário da sessão;
⊗ A relação custo / benefício.
A RETER
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Classificação dos Recursos DidácticosOs recursos didácticos têm a grande virtude de apelarem aos vários sentidos.
Este facto rentabiliza a capacidade dos formandos e facilita a sua
aprendizagem.
É habitual que no nosso processo de aprendizagem se privilegie mais um
sentido relativamente aos restantes (Visual, Auditivo, Kinestésico). Estudos
realizados para saber a percentagem de informação retida no processo de
aprendizagem sugerem que retemos aproximadamente:
10% do que lemos;
20% do que ouvimos;
20% do que vemos;
50% do que vemos e ouvimos simultaneamente;
80% do que dizemos;
90% do que dizemos enquanto fazemos algo em
que reflectimos e participamos pessoalmente.
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São os seguintes os recursos didácticos mais frequentemente usados na formação:
Recursos Visuais:
- Não Projectáveis:
- Quadros
- Modelos e Maquetas
- Documentos Gráficos
- Recursos do Meio Ambiente
- Projectáveis:
- Projector de Slides
- Retroprojector
Recursos Auditivos:
- Rádio
- Leitor de CD
- Gravador
- Leitor de MP3
Recursos Audiovisuais:
- Diaporama
- Filmes Pedagógicos (VHS, CD, DVD)
- TV e Vídeo
- Câmara de Vídeo
- Multimédia
- Outros
A RETER
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Recursos VisuaisOs recursos visuais dividem-se em não projectáveis (de observação directa,
sem recurso a aparelhos ópticos ou electrónicos) e projectáveis (projecção da
imagem num ecrã).
Recursos Visuais Não Projectáveis
Esta categoria engloba um extenso conjunto de meios e de recursos, sendo os
mais importantes:
Quadros – constituem-se como um dos auxiliares mais usados pelo formador.
Modelos e Maquetas – em formação a melhor situação é mostrar o objectoreal, mas sempre
que o tamanho é muito grande (ex: avião) ou muito pequeno (ex: célula), ou o
objecto é muito
complexo (ex: motor de explosão) ou perigoso (ex: armas), as maquetas e os
modelos (com indicação da escala para não induzir em erro) são o recurso
ideal.
Documentos Gráficos – como organogramas, diagramas, esquemas, gráficos,fotografias, desenhos, cartazes, livros, manuais, fotocópias, etc. Estes
completam de forma simples e prática a informação apresentada e apelam a
técnicas variadas como: letragem, a utilização da cor, o desenho, o recorte, a
colagem e a fotografia. Têm ainda a vantagem de implicarem um baixo
custo, serem de fácil adaptação aos conteúdos, transporte, utilização e
preparação.
Recursos do Meio Ambiente – como museus, bibliotecas, empresas, instalações
fabris, feiras, exposições, a própria natureza ou outros recursos que permitam
ligar as aprendizagens às realidades concretas.
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Deste vasto conjunto, os mais usuais em formação são os QUADROS. Existem
diferentes tipos de quadros:
• Quadro preto (ardósia), em desuso;
• Quadro verde (sintético);
• Quadro branco ou cerâmico;
• Quadro de papel, quadro de conferência ou flipchart;
• Quadro magnético;
• Quadro de afixação (cortiça).
Os mais utilizados são o quadro branco/magnético e o quadro de papel,
também designado por flipchart. No quadro branco normalmente regista-se a
informação geral e no quadro de papel a informação síntese.
Apesar da sua extrema simplicidade, existe um conjunto de regras de
utilização do quadro que, a não serem seguidas pelo formador, podem pôr em
risco a própria eficácia da Formação. O objectivo final do formador, na
utilização do quadro, deve considerar que:
Fig. 1: Quadro Branco
Para isso, torna-se necessário, em primeiro lugar, proceder a um planeamento
que seja o ponto de partida do assunto a tratar. Existem temas que, por si só,
podem dispensar a utilização de auxiliares pedagógicos e outros onde se torna
necessária a associação a um meio audiovisual.
UMAAPRESENTAÇÃODEVE SER:
Limpa Organizada Agradável
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Aspectos a considerar na utilização do quadro:
• O tipo de mensagem a inscrever: desenhos, gráficos, frases;
• A durabilidade da mensagem;
• A utilização durante toda a sessão, ou apenas numa parte;
• A quantidade de participação dos Formandos (aspecto
que condiciona o espaço de ocupação do quadro e que é difícil de prever).
Ao escrever no quadro, o Formador deve ter em atenção que existem alguns
factores que influenciam a atenção e o nível de aprendizagem dos formandos.
São eles:
• o tamanho da letra, deve ser de forma a que seja legívelpelo participante mais distante;
• o estilo de letra, deve ser simples, sem grandes "floreados";
• o tipo de letra, as frases não devem ser escritas emmaiúsculas, porque o
tamanho idêntico de todas as letras prejudica a legibilidade, situação que não
acontece com as minúsculas;
• a espessura, deve ser proporcional à altura dos caracteres;
• A disposição da informação em linhas horizontais eregulares;
• o espaçamento, entre letras e palavras;
• a repetição oral do que se escreve , de modo a tornar mais
fácil a compreensão e fixação dos conceitos, por parte dos formandos;
• A utilização de diferentes cores, como factor facilitador daatenção e aprendizagem. A utilização de diferentes cores permite ao
formador dar uma maior ênfase a determinados temas, criar relações entre
ideias, enfim, tornar mais rica e agradável a sua apresentação;
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não estar de costas para o grupo, mas ligeiramente de lado,
para que o contacto visual com os formandos se possa manter e para que seja
mais fácil a projecção da sua voz;
• não "escrevinhar", ao redor do quadro, frases ou palavras
que pela sua importância não devem ficar "escondidas" entre outras
mensagens;
• apagar o quadro, a menos que se necessite de voltar a
abordar o assunto.
Como é evidente, esta última situação não se aplica ao
quadro de papel. No entanto, e com as devidas adaptações, diremos que é
aconselhável mudar de folha, sempre que o tema ou o assunto a abordar seja
diferente do anterior.
O Quadro Branco
O quadro branco
serve essencialmente
para registar
informações
importantes que
vão sendo abordadas
ao longo das sessões.
Para além do quadro fixo, pode ainda ser utilizado o quadro giratório que
reúne outras vantagens, tais como: possuir dois espaços para escrever,conter um ângulo de rotação de 360º que permite fixá-lo na posição
desejada, e poder ser deslocado de um espaço para outro.
No quadro branco deve escrever-se com marcadores não permanentes.
Se por lapso se utilizarem marcadores permanentes (para quadro de
papel) deve-se utilizar um pano branco limpo ou um algodão embebido
em álcool e limpar em movimentos não circulares. Nunca embeber o
apagador em álcool pois o efeito é ainda pior.
Fig. 2: Quadro Fixo e Quadro Giratório
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Para além da escrita directa o quadro branco tem ainda como funções:
• Servir de quadro magnético;
• Servir de ecrã de projecção, tendo cuidado com o eixo deprojecção
(encadeamento);
• Permitir o preenchimento de grelhas, legendas ou esquemasprojectados.
Vantagens Desvantagens
⊗ Baixo custo de aquisição;
⊗ Facilidade de utilização;
⊗ Utilização de cores;
⊗ Elevada durabilidade;
⊗ Polivalência: escrita, ecrã,
quadro magnético;
⊗ Versatilidade.
⊗ Posição tendencial do utilizador (de costas);
⊗ Legibilidade limitada com traço
fino;
⊗ Canetas específicas;
⊗ Informação não reutilizável
(apagando a informação, esta
desaparece). Contudo, através
Montado num cavalete que
pode ser regulado em altura
e inclinação, a parte
superior do quadro tem uma
barra de suporte e fixação
doconjunto de folhas.
A principal função é o registo da informação síntese, para que a qualquer
momento se possam relembrar as ideias-chave. Pode ter ainda como funções:
• Servir de ecrã de projecção;• Substituir o quadro magnético, recorrendo a fita-cola.
Fig. 3: Utilização do Filpchart
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Vantagen
Desvantagens
⊗ Fácil utilização;
⊗ Baixo custo de aquisição;
⊗ Preparação prévia (a
informação pode já estar
pronta ou com um rascunho a
lápis);
⊗ Conservação e utilização
posterior;
⊗ Utilização de cores;
⊗ Diversos materiais de escrita
(lápis de cera, lápis de cor,
⊗ Área de escrita muito
limitada;
⊗ Carácter permanente da
informação (o que implica
que qualquer emenda
provoque rasuras).
Recursos Visuais Projectáveis (Meios e Recursos)
O Episcópio
O episcópio destina-se à projecção de documentos opacos, tais como:
fotografias, páginas de livros, revistas ou jornais, desenhos e até pequenos
objectos.
O documento a projectar é colocado no porta-documentos sendo
comprimido contra uma placa de vidro e iluminado por uma lâmpada que o
projecta para um ecrã. A imagem é reproduzida nas suas cores originais.
Este tipo de material entrou em desuso há vários anos, seja por razões que se
prendem com a sua dimensão e peso, seja pela fraca qualidade da imagem
projectada.
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O Projector de Slides
O projector de slides é um equipamento
de projecção fixa, que permite a
transmissão de uma imagem (slide)ampliada para um ecrã, permitindo
também a sua focagem. O slide é uma
imagem transparente em filme,
normalmente colorida, montada num
caixilho de plástico para facilitar a
projecção e que está sujeito a numerosos
danos de utilização.
Os mais comuns são as impressões digitais, os riscos, a degradação progressiva
da imagem resultante do calor da projecção e o efeito das poeiras.
O incorrecto posicionamento dos slides pode provocar situações embaraçosas
para o formador, o que pode ser evitado se os caixilhos forem marcados
(numerados) com canetas de feltro de tipo permanente (Fig. 4).
Seguidamente o formador deverá estruturar e definir a sequência de slides a
apresentar, assegurando-se da existência de uma linha de raciocínio coerente
e progressiva, relativamente aos conteúdos seleccionados.
No início da apresentação não esquecer a explicação dos objectivos aos
formandos, bem como a indicação dos principais aspectos a serem
abordados.
Durante a exposição há que ter em conta que o ritmo de apresentação deve
atender aos diferentes ritmos de aprendizagem dos formandos. Para estimular
a atenção dos formandos podem colocar-se-lhes questões ou solicitar
comentários relativamente aos vários slides que forem sendo apresentados.
À semelhança com o recurso anterior, também o projector de slides está
praticamente em desuso.
Fig. 4: Orientação e posicionamentodo slide. Fonte: Kodak
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O Retroprojector
O retroprojector é um aparelho que permite a projecção a
curta distância de documentos transparentes, produzindo
uma boa imagem. O seu uso em acções de formaçãotornou- se bastante popular, sendo, até há pouco tempo,
um dos equipamentos base presentes numa sala de
formação. Actualmente, devido à preferência por meios
audiovisuais, este equipamento já não é tão utilizado. No
entanto, se preferir a sua utilização, pode recorrer a
retroprojectores portáteis, extremamente leves e
compactos, que se transportam numa pasta de reduzidas dimensões.
Os procedimentos para garantir um visionamento em boas condições técnicas são osseguintes:
• Ligue a ficha de alimentação eléctrica à tomada;
• Coloque o acetato no porta-documentos;
• Accione o interruptor de funcionamento, o que fará acender alâmpada.
Caso isso não aconteça é possível que a mesma esteja
fundida. Deve então substitui-la por uma nova sem tocar
directamente na mesma (utilize um lenço ou um pano),
abrindo o retroprojector. Tenha cuidado para que o vidro
do porta-documentos não se descole e se parta por
acidente;
• Regule o tamanho e a posição da imagem,aproximando ou afastando o retroprojector do ecrã de
projecção e elevando ou baixando o espelho de
orientação;
• Foque a imagem rodando o manípulo de focagem (geralmentepróximo
do espelho).
Fig. 5: Retroprojectorportátil
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Cuidados a ter:
Apesar do retroprojector ser um auxiliar pedagógico simples e de fácil manuseamento,
existem muitos formadores que mantêm um "relacionamento" difícil com ele.
Assim, indicamos-lhe alguns princípios que podem facilitar esse "relacionamento":
1. O formador deve estar sempre numa posição frontal em relação
ao grupo, de modo a não perder o contacto visual com os formandos;
2. O retroprojector deve estar à direita do formador;
3. Deve evitar a leitura exaustiva do acetato mas, se tiver que o ler,
não o deve fazer no ecrã de projecção, mas sim directamente no acetato;
4. Caso necessite de apontar alguma informação relevante,
poderá com o auxílio de uma caneta apontar directamente no acetato,
não deve apontar na tela de projecção;
5. Deve evitar qualquer tipo de movimento na frente da luz deprojecção, já que com isso criará sombras no ecrã;
6. Quando o tema a expor tiver vários pontos-chave, não deve
apresentar o acetato na sua totalidade, podendo utilizar uma "Máscara"progressiva ou selectiva, que permite que os conteúdos vão sendo
“descobertos”;
7. O retroprojector só deve ser ligado após ter sido aberto o espelho
e colocado na superfície de projecção o acetato a apresentar;
8. Seja imaginativo, sirva-se de desenhos, esquemas, caricaturas, ou
elabore exercícios que tenham posteriormente que ser completados pelos
participantes;
9. Evite a luz branca, e não deixe o aparelho ligado em
permanência. Desligue-o para trocar de transparência ou para solicitar a
intervenção dos participantes;
10. Por último, não desligue o retroprojector da corrente antes da
ventoinha/turbina de arrefecimento parar.
Se usar algo para apontar, pouse-o quando já não precisar dele. Antes do início de
cada sessão e de acordo com o Plano de Sessão, o formador deverá ordenar os
acetatos seguindo a sequência prevista para a sua apresentação. Os acetatos devem
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ser utilizados apenas se servirem para apoiar, ilustrar e sistematizar os temas expostos.
Para além disso, não devem ser utilizados em excesso e devem conter apenas a
informação necessária, ou tópicos de leitura que servirão de base à apresentação do
formador. O acetato não substitui o formador, ele é apenas um mero auxiliar para a
sua exposição.
Vantagen
Desvantagens
⊗ Baixo custo;
⊗ Utilização de cores;
⊗ Economia de tempo (escrita
prévia
à sessão);
⊗ Durabilidade do documento;
⊗ Reutilização dos documentos;
⊗ Escrita directa;
⊗ Ruído durante o
funcionament
o;
⊗ Exige
preparação prévia.
O Acetato
Os suportes de informação destinados à retroprojecção são conhecidos, na
linguagem corrente, como acetatos ou transparências.
Embora quase em desuso, este suporte é muitas vezes utilizado como um
recurso de emergência, ou um recurso alternativo.
A construção de um Acetato pode seguir 3 vias:
Produção Directa - elaborado manualmente pelo formador, com canetas apropriadas
ou outros materiais;
Produção Indirecta - obtém-se através da fotocopiadora ou da impressora a partir do
computador;
Produção Mista - envolve ambas as produções anteriores.
Existem acetatos específicos para serem utilizados em fotocopiadoras (lisos) e em
impressoras (rugosos, se forem para impressoras a jacto de tinta, ou lisos para
impressoras a laser).
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A não utilização de acetatos adequados à produção indirecta, põe em risco a
operacionalidade dos equipamentos (o acetato derrete no interior das
fotocopiadoras), ou produz resultados desastrosos (a não aderência da tinta,
nas impressoras).
É fundamental que o acetato
contenha um conjunto de
características:
Para que isto aconteça, deverá realizar sempre um trabalho de planeamento,no qual serão ponderados os seguintes aspectos:
1. Que assuntos vou abordar?
2. Que desenhos, ilustrações ou outros materiais vou utilizar?
3. Que tipos de letra e cores vou seleccionar?
4. Que sequência vou dar aos acetatos que criei?
Regras de elaboração de um acetato:
• Um título;
• Um assunto por acetato;
• Não colocar demasiada informação e texto;
• Três ideias-chave no máximo;
• Se o conteúdo for muito complexo é preferível dividi-lo por váriosacetatos;
• Não deve escrever mais de 7 linhas por acetato. Cada linha nãodeve conter mais de 7 palavras;
• Uso de quatro cores, no máximo;
• Letras legíveis;
• Palavras sempre completas.
- Legibilidade
- Clareza
- Simplicidade
Fig. 6: Características que um acetato deverá conter
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Poderá ainda conciliar diferentes cores de forma a obter efeitos de:
SUAVIDADE E HARMONIA, quando se utilizam cores análogas, isto é, as que
têm em comum uma cor base, variando a sua proporção.
Exemplo: amarelo, laranja, verde.
EFEITOS DE CONTRASTE E DE CHAMADA DE ATENÇÃO, quando se utilizam
cores complementares – cores opostas.
Exemplo: laranja, azul.
EFEITOS DE SUAVIDADE E MONOTONIA, quando se utiliza uma variação de
intensidade de uma mesma cor.
Exemplo: vermelho, vermelho escuro, etc.
As Telas
Os recursos visuais projectáveis necessitam de telas,
que permitem que a imagem projectada do aparelho
seja reflectida na sua superfície.
Relativamente à posição da tela na sala de formação deve ter presente as
seguintes regras:
Fig. 7: Telas
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• O ângulo entre o eixo de projecção e a tela deverá ser de,
aproximadamente,
90º para evitar distorções geométricas na imagem (Fig. 8);
• O eixo de projecção da imagem deve coincidir com o centro da tela;
• O retroprojector e a tela não constituem as "peças" mais importantes da
sala de formação, devendo por isso ocupar um lugar discreto na sala, de
modo a permitir uma fácil movimentação quer do formador quer do
grupo;
• Igualmente, aquando da sua instalação na sala, deverá assegurar-se
de que todos os elementos do grupo ficarão em posição de observar a
imagem na tela, sem obstáculos e sem esforços;
• A superfície da tela deve estar sempre bem esticada;
• No fim da projecção deve enrolar-se a tela de forma a proteger a
superfície de potenciais danos e sujidade.
Quanto à distância, o formador deverá ter presente o seguinte princípio:
Quanto maior for a distância entre o aparelho e a tela, maior a imagem
projectada. Adquire-se assim maior visibilidade embora se possa perder a
nitidez da imagem. Se for o caso – a perda de nitidez – poder-se-á sempre
proceder à focagem das imagens através do manípulo localizado no braço do
retroprojector.
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Recursos AuditivosOs recursos auditivos englobam todos os meios que utilizam unicamente o som
como veículo para transmissão da informação.
Há milhares de anos que o Homem transmite os seus conhecimentos através de
um meio sonoro - a voz humana. Para além disso, os recursos auditivos
apresentam a vantagem de estarem muito vulgarizados visto uma grande
percentagem da população possuir rádio, gravador de cassetes e sistemas de
alta-fidelidade.
Fig. 8: Posição do retroprojectorrelativamente à tela Fig. 9: Posição correcta do
retroprojector em relação a uma telainclinada
Fig. 10: Posição incorrecta doretroprojector relativamente à telavertical
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Os documentos auditivos utilizáveis como recursos didácticos vão desde a
música, entrevistas, discursos de figuras públicas, “livros falados”, até às
gravações resultantes de situações de formação (ex: role-play).
Os vários documentos auditivos podem ser trabalhados pelos seguintes meios:
• Rádio
• Gravador
• Leitor de CD
• Leitor de MP3
O rádio e o gravador podem revelar-se de excelenteutilidade em situações de formação na área do
Atendimento Telefónico ou de aprendizagem de Línguas
Estrangeiras, podendo treinar aspectos como a dicção, a
respiração, a construção das frases ou o tom de voz.
Com efeito a gravação das vozes dos formandos e a sua posterior audição,permite uma análise crítica – individual ou colectiva – a diversos níveis,
nomeadamente, dicção, entoação e/ou correcção de palavras.
Também o leitor de CD e o leitor de MP3 apresentam
grandes vantagens como a qualidade do registo sonoro, o
acesso instantâneo às faixas, facilidade e comodidade de
operação devido à sua pequena dimensão, durabilidade,
possibilidade de fazer cópias sem perda de qualidade e
compatibilidade informática.
Ligando este equipamento a um computador com colunas poderá enriquecer
a formação com músicas seleccionadas por si para o tendo em conta a
prossecução dos objectivos da mesma.
Fig. 11: Gravador
Fig. 12: Leitor MP3
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Recursos AudiovisuaisOs recursos audiovisuais, tal como o nome indica, são aqueles que associam a
imagem (animada ou não) ao som. Os principais recursos audiovisuais são:
• O Diaporama
• O Filme Pedagógico
• A Televisão/Vídeo/Leitor de DVD
• A Câmara de Vídeo
• Os Multimédia
Na utilização dos diaporamas, filmes e vídeos deve haver:
• Uma selecção criteriosa do suporte;
• Um visionamento prévio, para se familiarizar com o assunto eassegurar que os comentários a fazer se aplicam à imagem;
• Uma apresentação do suporte aos formandos, explicando-lhes oque vão ver;
• Identificação dos pontos principais, devendo o formador
começar por colocar as questões que preparou anteriormente.
O Diaporama
Um diaporama consiste na projecção ordenada de imagens fixas - slides -
sincronizada com uma banda sonora gravada em fita magnética.
Ao contrário de que acontece com o projector de
slides em que a sequência organizada pelo
formador pode a qualquer momento ser alterada,
no diaporama não é possível modificar a ordem
que foi previamente estabelecida.
Actualmente, também este recurso se encontra um
pouco em desuso, embora seja ainda utilizado em
algumas instituições.
Fig. 13: Diaporama
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O Filme Pedagógico
Os filmes pedagógicos constituem-se como óptimos recursos para dinamizar as
sessões de formação. No entanto, a exploração de um filme requer por parte
do formador uma preparação prévia, uma vez que a sua exploração
obedece a regras pedagógicas específicas.
Assim, na exploração pedagógica de um filme deverão ser tidos em conta os
seguintes factores:
A. A sua Duração;
B. O seu Conteúdo/Estrutura;
C. O seu Enquadramento/Função na acção.
A. Duração
Habitualmente o tempo médio de duração de um filme pedagógico oscila
entre 15 e 30 minutos.
No caso dos filmes de maior duração é aconselhável a divisão da sua
apresentação em "partes" de conteúdo independente, de forma a permitir
uma integração e assimilação progressiva dos conhecimentos, por parte dos
formandos. Ao optar por essa segmentação, torna-se possível promover exercícios ou
reflexões sobre os conteúdos abordados e, eventualmente, propor a revisão de
algumas das imagens mais importantes do filme.
Em filmes de curta duração, torna-se aconselhável o visionamento por inteiro,
aparecendo o momento da reflexão e realização de exercícios apenas no seu
final. Nestes casos é também possível ao formador explorar pedagogicamente
o filme através de um novo visionamento, procurando então chamar a
atenção, por exemplo através da função "Pausa", para os aspectos mais
importantes do seu conteúdo.
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B. Conteúdo/Estrutura
O conteúdo de um filme pode diferenciar-se, para além do tema específico
que versa, pela forma de abordagem que o mesmo promove.
Assim, um filme pode ser estruturado segundo uma forma predominantemente
reflexiva, isto é, colocando ao longo do seu visionamento questões diversas,
questões essas que podem, por exemplo, ser aproveitadas pelo formador para
fazer paragens e para propor um debate ou uma reflexão aos formandos.
Se por outro lado a estrutura do filme for predominantemente descritiva e
sequencial em termos de apresentação de conceitos, torna-se difícil a sua
separação em diferentes módulos, devendo então optar-se pelo seu
visionamento integral.
A título de exemplo, deixamos-lhe em anexo uma proposta de exploração do
filme “Assertividade”, e uma sugestão do modo como poderia dinamizá-lo numa
sessão de formação.
C. Enquadramento/Função
Ao elaborar o seu plano de sessão vai prever a utilização dos diferentes meios
audiovisuais e outros instrumentos pedagógicos que lhe permitam atingir os
objectivos que previamente definiu.
A par dessa escolha, deve ponderar igualmente os momentos apropriados à
intervenção desses mesmos meios.
Assim, a apresentação de um filme pode ser feita nos seguintes momentos:
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Como vantagens e desvantagens dos filmes pedagógicos, indicamos:
Vantagens Desvantagens
⊗ Qualidade da imagem e do som;
⊗ Reprodução do movimento;
⊗ Durabilidade. Quando correctamente
acondicionados podem dura
dezenas
de anos;
⊗ Reparação fácil do suporte, por
colagem (para o formato VHS).
⊗ Elevado custo de produção;
⊗ Custo elevado do equipamento de
filmagem;
⊗ Exige conhecimentos específicos;
⊗ Exige preparação prévia;
⊗ Não permite actualizações de
conteúdo, sem o recurso a
software especializado.
MOMENTO
DA SESSÃO OBJECTIVO
• INÍCIO Terá como objectivo principal a sensibilização dosformandos para o tema a tratar.
• DECURSO
Já a sua utilização no decurso da acção, poderáservir para outros objectivos, nomeadamente:
Apresentação dos principais conceitos;
Suporte de análise de casos, tendo em vista a discussãoe reflexão dos formandos.
• FIM
Se se pretender sintetizar e apresentar as conclusõesrelativas aos temas e conceitos abordados, aapresentação do filme deverá surgir no final da acção.
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A Televisão, o vídeo e o Leitor de DVD
A utilização da televisão e do vídeo em acções de formação é bastante frequente,
seja através da apresentação de filmes pedagógicos, seja através do visionamento
de situações de aprendizagem como, por exemplo, autoscopias, estudos de caso e
role-play.
Na verdade, estes recursos audiovisuais permitem não só uma exploração
pedagógica dos conteúdos dos filmes, como também a reprodução instantânea do
trabalho previamente realizado (por exemplo, em situações de filmagens). Os filmes
em VHS, apesar de estarem a ser absorvidos pelos DVD, ainda apresentam alguma
representatividade, em virtude de muitos dos suportes formativos de referência se
encontrarem ainda neste formato. A tendência presente e futura já não comporta a
produção e comercialização de filmes em formato analógico, devido às mais valiasintroduzidas pelos DVD. Por isso, enquanto não for realizada na íntegra a conversão
das obras de referência produzidas no passado, de VHS para DVD, o vídeo continuará
a ter alguma utilização na formação, embora sem predominância a médio/longo
prazo.
Quanto ao leitor de DVD, e tendo em conta a
transição inexorável que se está a verificar do
formato VHS para o formato digital, apresenta-se
como o grande herdeiro do vídeo.
Em qualquer dos casos, a utilização deste tipo de equipamentos requer alguns
conhecimentos técnicos por parte do formador.
Fig. 14: Vídeo e Televisão
Fig. 15: Leitor de DVD
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Ao nível dos cuidados técnicos a ter antes do início de cada sessão, destaca-
se:
• Verificação do funcionamento do equipamento;
•
Sintonização da televisão no canal adequado (vídeo ou leitor deDVD);
• Controlo da distância entre a televisão e os formandos;
• Controlo do volume de som;
• O cuidado para não haver reflexos de luz ou outras interferênciasno ecrã do aparelho.
A Câmara de Vídeo
A utilização da câmara de vídeo em sessões de
formação surge, nomeadamente, associada à filmagem
de situações de role-play, simulações e/ou autoscopias.
Fig. 16: Câmara de filmar
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Durante a filmagem deve:
Procurar fixar as expressões e gestos dos formandos que,
pela sua correcção ou incorrecção, possam ser
aproveitados pedagogicamente, na altura do seu
visionamento;
Evitar qualquer fonte de encandeamento (nunca se
deve posicionar em frente a uma fonte de luz, mas
procurar um ângulo de 30 a 45 graus);
Colocar-se num espaço que tenha boa visibilidade e que
ao mesmo tempo não interfira na visibilidade do grupo de
formandos;
Recorrer sempre que possível a um tripé, para fixar a
câmara (melhora a qualidade das filmagens e alivia
o esforço do formador);
Manter uma presença discreta para que a utilização
deste equipamento não seja alvo de
atenção/preocupação excessiva.
Fig.17: Tripé
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Liderança
Técnicas de Vendas
Atendimento aoPúblico
As vantagens deste recurso audiovisual são já reconhecidas a nível global,
sobretudo ao nível de acções de formação na área comportamental,
nomeadamente:
Os Multimédia
Os recursos multimédia, hoje em dia, são indispensáveis para um trabalho
rápido, actual e de qualidade. Apresentam vantagens para a formação
como, por exemplo, a motivação que geram, a flexibilidade e o respeito pelo
ritmo individual de aprendizagem. São ao mesmo tempo fonte e meio para
uma ampla criatividade e inovação.
O desenvolvimento tecnológico actual é rápido, implicando mudanças e
adaptações permanentes a novas oportunidades na área de Multimédia,
oferecendo muitas possibilidades em termos de quantidade de recursos a
utilizar, bem como no modo de exposição dos conteúdos. Vejamos, então,
exemplos de alguns suportes multimédia que poderão ser utilizados em
formação:
Autoscopias
Técnicas de
Etc.
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Materiais suporte:
CD Rom (Compact Disk Read Only Memory) – São os suportes mais comuns e
baratos, mas têm a desvantagem de só poderem ser gravados uma única vez.Um CD-R de 12 cm é capaz de armazenar entre 650 e 800 Mb de informação
visual e auditiva (entre 74 a 90 minutos de música num CD áudio);
CD RW (Compact Disk Rewritable) – Possibilitam múltiplas gravações.
Inicialmente eram extremamente caros, mas actualmente já estão disponíveis
por valores bastante acessíveis;
DVD-ROM (Digital Versatile Disc - Read Only Memory) – Muito semelhante ao CD,
tem igualmente um diâmetro de 12 cm. Varia na capacidade de
armazenamento de 4,7 GB por camada e por lado, podendo conter um
máximo de 4 camadas (duas por cada lado) num total de 17 GB, o que
permite a criação de DVD Vídeo. Quando se utilizam duas camadas, o
tamanho do pit (longa espiral formada por depressões onde são armazenados
os dados) cresce 10%, razão pela qual a capacidade total máxima de um DVD
de dois lados e duas camadas por lado não é de 4 x 4,7 GB;
DVD RW (Digital Versatile Disc - Rewritable) – À semelhança do que acontece
com o CD RW, este tipo de DVD também permite realizar múltiplas gravações;
DVD VIDEO (Digital Versatile Disc - Video) – Capacidade para armazenar um filme de
longa-metragem (superior a 2h) em formato digital MPEG-2, conjuntamente
com legendas até trinta e dois idiomas e uma banda sonora dobrada até oito
idiomas em seis canais de som (dolby digital 5.1.);
BD-ROM (Blu-ray) vs. HD-DVD (Hi-Definition Discs) – Estes dois formatos constituem
a tecnologia da próxima geração compatível com DVD. Rivalizam o papel
principal no futuro próximo dos suportes a comercializar, podendo alcançar
capacidades de armazenamento na ordem dos 50 GB;
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CD ROM XA (CD ROM Extended Arquitecture) – Com grande capacidade de
arquivo de som, texto, imagens, gráficos, e sua apresentação em simultâneo;
CD-I (CD Interactive) – Sistema multimédia interactivo com áudio digital,
imagens e gráficos animados;
DV-I (Digital Video Interactive) – Tecnologia multimédia com extraordinária
capacidade de arquivo de informação;
SATÉLITE – Telecomunicação por satélite abrange vastas áreas e tem
grandes possibilidades de exploração na formação.
Equipamentos multimédia:
• Computador
• Datashow
• Projector multimédia• Quadro interactivo
• Vídeo interactivo
• Vídeotexto interactivo
• Simulador
• Redes de informática
O computador constitui uma poderosa tecnologia que
permite fazer visuais a cores com grande facilidade, através da
utilização de diversos programas. Com este equipamento
poderá produzir um recurso de grande qualidade profissional,
criar e manipular imagens no ecrã, e construir suportes
formativos à sua medida: panfletos, fotografias,
apresentações, diapositivos, animações ou reprodução e/ou
edição de música e filmes. Fig.18: ComputadorPortátil
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37 Planear a suaplanificaçãoemconformidadecom osob ectivos da
Familiarizar-se com oequipamento(senão for o seu)antes daapresentação emsala;
Assegurar-se dacompatibilidade dosvários equipamentos(computador,impressora, etc);
Na utilização do computador em formação deve:
Manter um design
simples e elegante;Simular no local
antes da chegada
dos formandos;
Ter sempre um plano Bpara o caso de
avarias ou vírus: fazer cópias de segurançados trabalhos e levar outro suporte com amesma informação.
Colocar oequipamento de
forma a não criar barreiras aosparticipantes egarantir a visão emtoda a sala deformação;
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Na sua aplicação mais avançada, o computador pode transformar-se numa
ferramenta de animação e simulação, produzindo cor e efeitos especiais
como, por exemplo, a simulação de voo de um avião 747 num exercício de
aprendizagem em computador.
Para apresentações animadas e dinâmicas existem projectores que
reproduzem o conteúdo do monitor, permitindo uma visão ampliada (ex.
datashow e projector de vídeo ou projector multimédia). Em caso de utilização
de colunas, tenha cuidado em regular o volume do som no início das
apresentações.
O datashow permite a saída de dados de umcomputador. Com este aparelho ligado ao seu
computador poderá exibir a informação presente no
monitor desse computador, projectando-a numa tela
(ou mesmo na parede), recorrendo ao retroprojector.
Vantagens Desvantagens
⊗ Excelente qualidade da imagem e
do som;
⊗ Produção rápida e relativamente
fácil;
⊗ Novas capacidades de animação,
simulação, efeitos de cor e
transformação de folhas de cálculo e
números em gráficos;
⊗ Produção de visuais mais
interessantes.
⊗ Custo elevado do equipamento;
⊗ Exige conhecimentos
específicos;
⊗ Exige preparação prévia;
⊗ Vulnerabilidade a avarias e a
vírus.
Fig. 19: Datashow
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Para o correcto funcionamento do datashow será necessário:
No entanto, com o aparecimento e vulgarização do projector de vídeo, o
datashow terá tendência para ficar em desuso.
Certificar-se de que está ligado antes de ligar o
retroprojector;
Verificar o seu funcionamento e posicionamento sobre oretroprojector de forma que os seus botões de comando
fiquem acessíveis (existem modelos com um telecomando oque facilita a atenção e o contacto visualformador/formandos);
Usá-lo por períodos de tempo não muito longos, pois apesar
de ser um recurso muito apelativo pode conduzir a uma
excessiva passividade do formandos.
Colocar-se lateralmente em relação ao datashow (tal
como no caso do retroprojector) e “ler” directamente do
painel de projecção do datashow;
Posicionar o datashow sobre o retroprojector
centralmente e o computador com o rato lateralmente
assegurando um acesso fácil;
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O projector de vídeo (ou
projector multimédia) permite
a projecção directa dos conteúdosaudiovisuais do computador e do
vídeo gravador/leitor de DVD para
uma tela de projecção, sem
necessitar do retroprojector ou da
televisão, respectivamente. Permite
igualmente a projecção directa de
outros suportes como fotografia
de máquinas fotográficas digitais ou
filmes de câmaras de filmar digitais.
Fig. 20: Funcionamento do projector multimédia
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Para a sua correcta utilização será necessário:
Fazer as ligações necessárias entre o projector de vídeo e osuporte utilizado (computador, vídeo gravador, câmara defilmar, outro);
Controlar o botão de standby (consumo mínimo) e de
permuta da ligação com o suporte utilizado;
Posicionar o projector de vídeo de forma central;colocando lateralmente o recurso/suporte utilizado deforma a assegurar um acesso fácil;
Colocar-se junto do suporte para efectuar a “leitura” dainformação, sempre que possível, mas sem perder ou diminuir muito o contacto visual com os formandos;
Usá-lo por períodos de tempo não muito longos, pois apesar de
ser um recurso muito apelativo pode conduzir a uma excessiva
passividade dos formandos.
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Como ligar o projector multimédia ao computador:
1. Ligar o cabo de transmissão de dados
entre o computador e o projector;
2. Ligar os cabos de alimentação das
máquinas e dar início ao funcionamento
das mesmas;
3. Retirar a protecção da lente e ajustar a
altura do projector em relação ao ecrã
(90º);
4. Ajustar a focagem e o zoom da
projecção, se necessário.
O quadro interactivo é outro recurso que pode
utilizar em contexto formativo. Este quadro
funciona como um ecrã de projecção, que
permite uma interacção directa entre os
conteúdos projectados e os participantes.
Tudo isto resulta da conjugação de 3 componentes :
Computador
Projector multimédia
Convencional
Software que controla
todo o sistema
Fig. 21: Projector Multimédia
Fig. 22: Quadro Interactivo
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Estes componentes são totalmente interactivos. É disponibilizada uma caneta
específica que permite escrever, fazer esquemas e gráficos, ou destacar
informações/conceitos importantes sobre a aplicação que esteja a ser
projectada.
Este recurso é de fácil utilização, uma vez que é compatível com os sistemas
operativos mais utilizados. Por outro lado, tem a vantagem da informação
poder ser reutilizada, visto poder ser guardada e editada a qualquer momento.
Disponibiliza ainda tecnologia wireless e sistema videoconferência, sendo a
transferência da informação realizada em tempo real.
Semelhante a outros recursos, este equipamento possui ainda a vantagem de
poder ser movível, podendo ser deslocado para diferentes espaços, ou
simplesmente ser fixado na parede.
Como requisitos obrigatórios são necessários:
• Computador com ligação USB ou com cabo série;
• Um projector de dados e um cabo RGB.
Nota: Poderá consultar mais informações em http://www.smarttech.com
O vídeo interactivo apresenta exemplos e demonstrações, motivando através do
som e das imagens.
O vídeotexto interactivo é a forma eficaz e económica de difundir a
(in)formação, através de terminais que utilizam o telefone.
O simulador proporciona a aprendizagem em segurança e é menos oneroso doque certas tarefas complexas.
As redes de informática proporcionam a difusão de material pedagógico
concebido centralmente através dos vários terminais dos formandos.
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Powerpoint
O powerpointé uma das ferramentas mais utilizadas em formação. A utilização
deste software permite-lhe tornar a apresentação dos conteúdos mais
atractiva, podendo recorrer a diferentes layouts, cores, imagens, gráficos, ou
mesmo organogramas, para ilustrar os temas abordados.