Manual sobre métodos de estudo florístico e …...Manual sobre métodos de estudo florístico e...
Transcript of Manual sobre métodos de estudo florístico e …...Manual sobre métodos de estudo florístico e...
Manualsobremétodosdeestudoflorísticoefitossociológico:
ecossistemacaatinga
MariaJesusNogueiraRodal
EverardoV.deSáBarretoSampaio
MariaAngélicaFigueiredo
Organizadores
RodalMJN.,SampaioEVSB.,FigueiredoMA.(Orgs).Manualsobremétodosdeestudoflorísticoefitossociológico:ecossistemacaatinga.Brasília:SociedadeBotânicadoBrasil-SBB.2013.
SociedadeBotânicadoBrasil-SBB
Diretoria(2010-2013)
Presidente:CarlosWallacedoNascimentoMoura1ªVice-Presidente:AnaMariaGiuliettiHarley2ºVice-Presidente:FranciscodeAssisRibeirodosSantos1ªSecretária:CláudiaElenaCarneiro1ªTesoureira:TâniaReginadosSantosSilva2ªTesoureira:DanielaSantosCarneiroTorresSecretária-Geral:VeraTeresinhaRauberCoradinSuplentedaSecretária-Geral:GlocimarPereiradaSilva
ConselhoSuperiordaSBB
Presidente:DeniseMariaTrombertdeOliveiraVice-Presidente:KátiaCavalcantiPôrto
MembrosTitulares:MariadeLourdesdaCostaJorgeErnestodeAraújoMariathGeraldoAlvesDamascenoJr.
MembrosSuplentes:AntonioCarlosWebberGardeneMariadeSouzaLuizAntôniodeSouzaPauloTakeoSanoArnildoPott
DireitosreservadosàSociedadeBotânicadoBrasil-SCLN307-BlocoB-Sala218-Ed.ConstrolCenterAsaNorte70746-520-Brasília-DFwww.botanica.org.br
MariaJesusNogueiraRodalEverardoV.deSáBarretoSampaio
MariaAngélicaFigueiredo†Organizadores
MANUALSOBREMÉTODOSDEESTUDOFLORÍSTICOEFITOSSOCIOLÓGICO
-ECOSSISTEMACAATINGA-
BrasiliaSociedadeBotanicadoBrasil-SBB
2013
Fichacatalográfica:BibliotecaCentralJulietaCarteado-UEFS
M251
Manualsobremétodosdeestudosflorísticoefitossiciológico[arquivolegivelpormáquina]:ecossistemacaatinga/MariaJesusNogueiraRodal,EverardoV.deSáBarretoSampaio,MariaAngélicaFigueiredoorganizadores.-Brasília:SB,2013.
1arquivodetexto
481Kb;ePUB
ISBN:978-85-60428-03-8
Retiradodosite:HTP://ww.botanica.org.br/ebook
1.Caatinga-Floristica.2.Caatinga-Estudofitossiciológico.I.Rodal,MariaJesusNogueira,org.II.Sampaio,EverardoV.deSáBarreto,org.III.Figueiredo,MariaAngélica,org.
CDU581.9
eBookpublicadoporGN1SistemasePublicaçõesLtda
Apresentação
Em1986oConselhoNacionaldeDesenvolvimentoCientíficoeTecnológico-CNPqfezumaavaliaçãodaBotânicanoBrasil,tendonaoportunidadecontactado57instituiçõesdeensinoepesquisadopaís.Osresultadosobtidosmostraramquenãobastavaapenasalimentarosnúcleoscapacitadoseapoiarosemergentes.HaviaanecessidadedeumProgramaIntegrado,multidisciplinar,emáreasprioritáriasdepesquisa,paranãodispersaresforçoserecursos.
Sobesteprisma,oCNPqimplantou,em1987,asLinhasdeAçãoemBotânica,comoobjetivo,entreoutros,depromoveraformaçãoderecursoshumanos,bemcomoolevantamentoemáreasdetectadascomoprioritárias,cujavegetaçãoencontrava-seseriamenteameaçadahavendoanecessidadedeestudosbotânicosbásicos,comvistasaoseuaproveitamentoracional,propiciandoomelhoramentosócio-econômicodasváriasregiõesameaçadas.
Paraalcançarumprogramaefetivoeprático,semferirconceitoscientíficosjulgadosdeimportância,considerou-sefundamentalodesenvolvimentodelinhasdeaçãoadequadasàsnecessidadesdopaís,bemcomo,àscaracterísticasregionaisaoníveldapesquisaedaformaçãoderecursoshumanos.
Comoprimeiroescopodeatividade,foramindicadososseguintesecossistemasprioritários:MataAtlântica,Restinga,MangueePantanal,comoáreassujeitasaimpactosambientaisdrásticos.Paracadaecossitemafoidefinidaumametodologiapadrãodetrabalho,detalmaneiraqueosdadosobtidosnosestudosflorísticosefitossociológicosreceberamummesmotratamento,dentrodosváriosprojetosinduzidose,conseqüentemente,dentrodeummesmoecossistemaépossivelconfrontarosresultadosalcançados,nasdiferentesregiõesdopaís.
Apartirdejaneirode1990foraminiciadososprimeiroscontatosvisandoaintegraçãodoecossistemaCaatingaàslinhasdeAçãoemBotânicadoCNPq.AexperiênciajáadquiridanaCoordenaçãoAdministrativaeCiêntíficadaslinhasdeAçãopropiciouagilizarummaiorentrosamentoentreospesquisadoresdaregiãonordestenosentidodepromoverexcursõesintegradasporcientistasdediferentesinstituições,comoobjetivodedefiniráreas-pilotoparaestudos
botânicos,bemcomorealizarcursosteórico-práticos,quepermitiramestabelecerametodologiapadrãoparaestudosflorísticosefitossociológicosparaoecossistemaCaatinga.
Ametodologiadescritadetalhadamentenapresenteobra,foiaplicadanosprojetos"Distribuição,reproduçãoeestabelecimentodeplantasdeCaatingaemPernambuco"e"Caatinga-NordesteSetentrional",desenvolvidosdentrodaslinhasdeAçãoemBotânica-EcossistemaCaatingaeseuusoestásendorecomendadovisandoumapadronizaçãonaobtençãoetratamentodosdados,afimdequeseposssacompararacomposiçãoflorísticaeaestruturadasnossasCaatingas.
ApublicaçãodesteManualfoipossível,graçasasarticulaçõesrealizadasentreaSociedadeBotânicadoBrasil,oCNPqeaFinanciadoradeEstudoseProjetosFINEP.
ELIANANOGUEIRA THEREZINHAS.MELHEMCoordenadoraGeral CoordenadoraCientíficaLinhasdeAçãoemBotânica/CNPq
LinhasdeAçãoemBotânica/CNPq
PresidentedaSociedadeBotânica
AssessoradaPresidênciada
doBrasil SociedadeBotânicadoBrasil
LINHASDEAÇÃOEMBOTÂNICA-CNPq:ECOSSISTEMACAATINGA
CoordenadordoEcossistema:EverardoV.S.B.Sampaio-UFPE
Projetos:Foramapoiadosdoisprojetos,de1990a1992.
1)Distribuição,reproduçãoeestabelecimentodeplantasdeCaatingaemPernambuco.
Coordenadora:MariaJesusNogueiraRodal-UFRPE
Participantes: DilosaC.A.Barbosa-UFPE EverardoV.S.B.Sampaio-UFPE IsabelC.S.Machado-UFPE MargarethF.Sales-UFRPE MariaJesusN.Rodal-UFRPE RitaC.Pereira-IPA/PE ElbaN.Ferraz-TesedeMestrado FranciscoGuedes-TesedeMestrado AguinaldoF.deLira-Bolsista EdileneBarbosadeSouza-Bolsista LuizM.Barros-Bolsista RogériaM.doNascimento-Bolsista
2)Caatinga-NordesteSetentrional
Coordenadora:MariaAngélicaFigueiredo-UFC
Participantes: AfrânioG.Fernandes-UFC EdsonP.Nunes-UFC FranciscaSoaresAraujo-UFC MariaAngélicaFigueiredo-UFC MariadaGraçasMedinaArraes-UFPI OdaciFernandesdeOliveira-ESAM/RN VeraNepomuceno-UFC FranciscaCiraB.Pinto-Bolsista
1-Introdução
OnordestedoBrasiltemamaiorpartedeseuterritóriorevestidoporumavegetacãoxerófila,defisionomiaeflorísticavariadas,quetemmantido,desdeotempodoperíodocolonialaantigadenominaçãoindígenade"caatinga".EstavegetacãonãoabrangeoMaranhão,masextravasaaregiãonordeste,penetrandoaonortedoterritóriodeMinasGerais.Cobrenototalumaáreadecercade800.000km2.Avegetaçãoécaracterizada,primordialmente,pelacompletacaducifoliadamaiorpartedeseuscomponentesetemcomotraçocomumadeficiênciahídricaduranteamaiorpartedoano.
Adeficiênciahídricaongma-sedabaixapluviosidade,daelevadaevapotranspiracãopotencial,damádistribuicãodaschuvasaolongodoanoedabaixacapacidadederetencãodeáguadossolos,emgeralrasosepedregosos.Aevapotranspiracão,emgeral,ultrapassaos2.000mmanuaiseaáreadecaatingaestá,agrossomodo,limitadapelaisoietade1.000mm/anomasasmédiasanuaissereduzematévaloresemtornode300mm/ano.Aschuvassãoirregularesnotempoenoespaco,normalmenteconcentradasemtrêsaquatromesesdoano,ecomgrandevariacãoentreanos.Períodosdeextremadeficiência,denominadosdeseca,têmocorridocomfrequênciairregularacada10a20anos.
Associadasàvariaçãodadeficiênciahídrica,encontram-sevariaçõesdeoutrosfatores,comoaprofundidadedosolo,asdescontinuidadeslitológicasnosperfis,asalinidade,orelevoeaconstituiçãomineralógicadasformaçõessuperficiais.Elassãoresponsáveispeladiversificaçãonacomposiçãoenafisionomiadavegetação,retratadaprincipalmentenaestratificaçãohorizontaleverticaldascomunidades.Devidoaestavariabi-lidade,otermocaatingavemsendousado,pormuitos,noplural.
Osfatoresestruturais,definidosemgrandesescalas,condicionamamacrocompartimentacãodorelevoaoníveldoembasamentocristalinoebaciassedimentares.Taisdiferençaslitológicasmodificamsobremaneiraascomunidadesvegetais,emespecialsobreaschapadaseplanaltos,comonabaciageológicadomeio-norte.Osníveissuperioresdorelevo,quersedimentaresoucristalinos,emgeralcomdeficiênciahídricamenosacentuada,merecemespecialconsideraçãoporquepodemabrigarrelictosflorísticosquepoderãocontribuir
paraacompreensãodapaleofitocenose.
Diversosautorestemtratadodamultiplicidadedascaatingas,reconhecidanavariedadedetermoslocaisaelaaplicados:agreste,sertão,cariri,seridóecarrasco,entreoutros(ANDRADE-LIMA,1960,1981;VELOSO,1966;HUECK,1972;ROMARIZ,1974;LUETZELBURG,1982;FERNANDES&BEZERRA,1990).Estetratamentorefina-seàmedidaqueabasedeinformaçõesaumentaeseapóiaemtrabalhosdecampomaissistemáticosenacoletadedadosquantitativosdafloraedaorganização.DesdeGOMES(1979),tem-setentadoencontrarparâmetrosresponsáveispelasvariadasfisionomiasdecaatinga,emáreasrestritas,relacionando-osàscaracterísticasambientais.GOMES(1979)encontrounosCaririsVelhos,PB,correlaçãonegativaentredensidadedasplantasepositivadealturacomaprecipitação,ofatormaisimportantenadeterminaçãodogradientevegetacional.RevisõessobreestestrabalhosquantitativostemsidofeitasrecentementeporARAÚJO(1990)eRODAL(1992).
Nãoexisteumalistaflorísticacompletaparaasespéciesarbustivasearbóreasdacaatinga.Ostrabalhosregionais,emgeral,incluemapenasalgumasdezenasdeespécies.Amesmaordemdegrandezatemsidoencontradanoslevantamentoscompletosemáreasrestritas.Em38trabalhosqualitativosequantitativossobreafloraevegetaçãodecaatingaforamregistradas339espéciesdeplantaslenhosas.Possivelmente,onúmerodeespéciesdeplantasherbáceaséaindamaiorporqueeletemsuperadoodelenhosasemtrabalhoslocalizados(SILVA,1985;SANTOS,1987).Dostrabalhosrevisados,observa-sequeasprincipaisfamílias,emriquezadegêneroseespécieseemabundânciadeplantassãoLeguminosaeesubfamíliasCaesalpinoideae,Mimosoideae,Faboideae,EuphorbiaceaeeCactaceae,com45,43,30,32e14espécies,respectivamente.OsgêneroscommaiornúmerodeespéciesforamCassia,MimosaePithecellobium(14,10e9espécies).Acatingueira(CaesalpiniapyramidalisTul.),asjuremas(Mimosaspp.)eosmarmeleiros(Crotonspp.)sãoasplantasmaisabundantesnamaioriadostrabalhosemáreadecaatinga.Ascactáceasebromeliáceascontribuemparaafeiçãocaracterísticadeváriasáreasdecaatingaeocorrememnúmeromuitomenoràmedidaqueseaproximadeoutrostiposvegetacionais.
2-Atributosdacomunidade
Numaabordagemformalnoestudodavegetaçãosãolheatribuídascertaspropriedades,osatributos:composiçãoflorística;fisionomia;funcionamento;dinâmica;edistribuição(F.R.MARTINS,com.pess.).Paraumacaracterizaçãomaiscircunstanciadadossistemasecológicosnosemi-árido,RODAL(1984)consideroudefundamentalimportância,noaspectobotânicoeecológico,odirecionamentodepesquisasvoltadasparaaflorísticaeorganizaçãodascomunidadades.Destemodo,trataremosnestemanualapenasdosatributosdecomposiçãoflorísticaedaorganizaçãocomunitária.
Acomposiçãoflorísticaimplicanaproduçãodeumalistaflorísticacompletacomonomedasespéciespresentesnaáreadeestudosematribuir-lhesqualquerdiferençaecológica.Todasasespéciestemomesmopesoeopesquisadorestáinteressadonosgrupospresentes,istoé,sealgumtáxonocorrecomgrandequantidadedetáxonsinferiores(muitasespéciesdeummesmogênerooufamília)ouseunwtáxonmuitocomumemoutrascomunidadesestáausentenaáreaestudada.Acorretaidentificaçãodomaterialbotânicoeamanutençãodematerialtestemunhosãofundamentaisparaoestudodosdemaisatributosdacomunidade(F.R.MARTINS,com.pess.).
Comrelaçãoàorganizaçãodacomunidade,ROLLET(1978)admitiuqueestapodeserabordadadeduasformasdistintas:a)semconsideraraspopulacões,analisandooconjuntodetodososindivíduos,independentementedasespéciesaquepertencam,onívelarquiteturaleb)levandoemcontacadaumadaspopulaçõesquecompÍemacomunidade,onívelestrutural.
Considerandoainda,anecessidadedepadronizaçãodosdiferentestiposfisionômicosdacaatinga,sugere-seoempregodaclassificaçãopropostaporANDRADE-LIMA(1966),quedividiuavegetaçãobrasileiraemdoistipos:florestalenãoflorestal,reconhecendonesteúltimocaso,vegetaçãoherbáceo-Ienhosaepuramenteherbácea.Aqueleautorobservouqueascaatingasseenquadramnosseguintestipos:FlorestaEstacionaiCaducifóliaDicótilo-Palmácea(mataciliardecarnaúba);FlorestaEstacionaiCaducifóliaEspinhosa(caatingaarbórea)eSeridó.Destacouaindaaexistência,dentrodascaatingas,nãoapenasdasflorestasedoSeridó,comotambémáreasnaturaisdesavanase
campos,alémdeformaçõesarbustivo-arbóreasouarbustivas,oradensas,oraesparsas.
3-Etapasdeestudo
Aabordagemformaldoestudodosatributosdacomunidadecompreendebasicamentetrêsetapas,acoleta,oprocessamentoeainterpretaçãodosdados.Essasetapasestãoestreitamenterelacionadasesãofunçãodosobjetivosqueopesquisadordesejaalcançar.
3.1-Coletadedados
3.1.1-Seleção,análiseeinterpretaçãodedocumentoscartográficosdosetoraserestudado
Aseleçãodosdocumentoscartográficosqueindiquemavariaçãoespacialdosfatoresfísicos,comomapasdaSUDENE-DRN/CT,mosaicossemi-controladosderadar,fotografiasaéreas,imagensdesatélite,mapaspedológicos,geológicosecartasclimáticas,permitecompartimentarambientescomdiferentescondiçõesecológicasdeumdeterminadosetor(município,microrregJaohomogênea,microbacia,quadrículasdedimensõesvariáveis).Apósidentificar,emlaboratório,oscompartimentoscomdiferentescondiçõesecológicas,aquelesdevemserverificadosemcampo.
3.1.2-Definiçãoda(s)área(s)deestudodentrodosetor
Devemserconsiderados,naescolhada(s)área(s)deestudoaser(em)analisada(s)dentrodosetor,osseguintescritérios:a)representatividade-tiposfisionômicosdecaatingacommaiorextensãonoestado;b)áreasprioritárias-reservas,parques,eestaçõesecológicasouáreasdepreservaçãoambiental,comoobservaMARTlNS(1991).
A(s)área(s)deestudodeve(m)sercaracterizada(s)emtermosde:a)clima;b)geomorfologia;c)geologia;d)pedologia.
3.1.3-Escolhado(s)trecho(s)aser(em)analisado(s)dentroda(s)área(s)
Definidaa(s)área(s)deestudo,delimita(m)-sedentrodecadaumadela(s)
trecho(s)homogêneo(s),emtermosfisionômicosedecondiçõesambientais,comocuidadodetrabalharemlocaiscomvegetaçãomenosalterada.Oregistrohistóricodavegetação,obtidoatravésdeinformaçõesdoshabitantes,apresençaounãodeumgrandenúmerodeindivíduoscomdiâmetrosealturassemelhantes,caulescortadospróximosaoníveldosoloeumagrandequantidadederebrotaspodemfornecerinformaçõessobreaaçãoantrópica.
3.1.4-Tipoedimensãodaunidadedeamostragem
Paraolevantamentofitossociológicofoiadotadoométododasparcelasmúltiplas,comdimensÍesde10x20m.Asunidadesdeamostragemdevemserinstaladasdemodosemi-permanenteedistribuídassistematicamente,interespaçadasde50mealocadascomoauxíliodeumabússolaeumatrenadefibradevidro.Cadaparceladeveserdelimitadaporquatroestacascomumbarbante,sendoaconselhávelasubdivisãodaparcelaemsubparcelas.
3.1.5-Definiçãodaunidadeamostral
Comounidadeamostraiconsiderar-se-ãoosindivíduosvivosemortos,aindaempé,excluindooscipósebromeliáceas,queseindividualizemaoníveldosoloequeatendamaocritériodeinclusão,alturatotalmaiorouiguala1mediâmetrodocauleaoníveldosolomaiorouiguala3cm.Osindivíduosqueapresentarempartedocauledentrodaparcelaeaquelesquetocarem,porfora,linhasdolimitedaparceladevemseramostradosapenasemdoisladosdaparcela,sendodesprezadosnosoutrosdoislados.Emcadaparceladevemsermedidasaalturatotaledocaule(porçãocompreendidaentreosoloeasprimeirasramificações),diâmetrodocauleaoníveldosolodosindivíduosqueatendamaocritérioeseindividualizemaoníveldosolo.Emindivíduosperfilhadoshádoiscasosaconsiderar:a)todososperfilhosnascemdeumabasecomum;b)nãoseindividualizaumabasecomum.Noprimeirocaso,mede-seabase(seestativeros3cmdediâmetroeseaalturadoindivíduoformaiorouiguala1m).Nosegundo,mede-secadaperfilhoqueobedeceraoscritériosdeinclusãoecadaumreceberáumtratamentocomosefosseumindivíduo.
3.1.6-Marcaçãodosindivíduos
Osindivíduosamostradosdevemseretiquetadosenumeradosemordemcrescente.Asetiquetaspodemserdealumínioouplástico,tomando-seprecauçõescontramaioresdanosàplanta.
3.1.7-Coletadosdadosdediâmetroealtura
Asmediçõesdodiâmetrodocaule(D)aoníveldosolopodemserrealizadasmedindo-seoperímetro(P)edepoistransformando-oemdiâmetro(D=P/¶),oumedindo-seocaulecomauxíÍiodeumasutadendrométrica.Oanexo1mostraquatrotiposprincipaisderamificaçõesdocauleecomoestedevesermedido.
Paramediraalturadoindivíduorecomenda-seousodeumtelêmetro.Quandonãoforpossívelpodem-seutilizarcanosdealumínioencaixáveisacada1m,epintadoacada50cm.Asalturassuperioressãoentãotomadasporestimativa.Oanexo2mostraoexemplodeumafichadecampo.
3.1.8-Coletadematerialbotânico
Olevantamentoflorístico,especialmentedasespeclesqueatendamaocritériodeinclusão,deveserrealizadopercorrendotoda(s)a(s)área(s),noperíodomínimodeumano.Comauxíliodetesourasdepodamanuaisedepodaaltacoleta-sematerialreprodutivo,emquantidadesuficienteparaamontagemde10coleções,quedeverãoserintercambiadascomherbáriosdonordesteligadosàLinhadeAçãodoCNPq-EcossistemaCaatingaeoutrasinstituições.Asinformaçõesdosindivíduosdevemseranotadasemfichaseoucademetasdecampo.Oidealéqueolevantamentoflorísticosejaefetuadoantesdainstalaçãodasparcelas.
3.2-Interpretaçãodosdados
3.2.1-ComposiçãoflorÍstica
Apartirdoconhecimentodacomposiçãoflorísticada(s)área(s)deestudo,queimplicanaelaboraçãodelista(s)florístitica(s),épossívelconhecersua"estrutura"taxonônúcapermitindoassimcaracterizá-laecompará-la.Combasenalistadeespéciescoletadasqueatendamaocritériodeinclusãopode-serealizar:a)análisedesimilaridadeflorística(presença/ausência)comoutroslevantamentosdecaatingaquetenhamutilizadoomesmométodo;b)análisedonúmerodeespéciesporgêneroefamília,achamadadiversidadehierárquica(PIELOU,1975).
AsimilaridadeentreduasáreaspodesercalculadaapartirdoíndicedeSorensen(IS),oqualconsideraonúmerodeespéciescomunsemrelaçãoaototalde
espécies,atravésdaseguintefórmula:IS=2a/2a+b+c,ondeacorrespondeaonúmerodeespéciesemcomum,becaonúmerodeespéciesexclusivasdecadaumadasduascomunidadesaseremcomparadas(MUELLER-DUMBOIS&ELLENBERG,1974).
3.2.2-Suficiênciadeamostragemflorística
AsuficiênciadeamostragemflorÍsticadeveseranalisadacombasenacurvadocoletoredacurvadamédiacorrentedeespécies(MUELLER-DUMBOIS&ELLENBERG,1974ePIELOU,1975)ecombasenasespéciesamostráveiseobserváveis(CASTRO,1987).
Acurvadocoletor(PIELOU,1975)mostraosurgimentodascategoriastaxonômicasinéditasnodecorrerdolevantamento.MARTINS(1991)recomendouquenaconstruçãodessacurvaarelaçãoentreasescalassejade1:1equenointervalodoeixoY,asespéciessejamplotadasde10em10.
Acurvadamédiacorrentedeespéciesétraçadacombasenonúmeromédioacumuladodeespéciesporárea(MUELLER-DUMBOIS&ELLENBERG,1974).Apartirdaúltimamédiaacumuladadelimita-seumafaixadevariaçãode5%(2,5%traçadosacimaeabaixodaúltimamédia).Recomenda-sequeessafaixacontenha10%dasunidadesamostrais.
Essascurvaspermitemestimarasuficiênciadaamostra,indicandoopercentualdeespéciesdolevantamentoregistradonaárea(m2)ondeocorreuaestabilizaçãodonúmerodeespéciesporárea(anexos3e4).CASTRO(1987)consideroucomosatisfatóriaumaáreaquecontenhaentre85e90%dasespéciesencontradas.
3.2.3-Organizaçãodacomunidade
3.2.3.1-Nívelarquitetural
Paracaracterizaraarquiteturadecadafitocenoseanalisam-se:a)adistribuiçãodetodososindivíduosnoespaçovertical,atravésdehistogramasaintervalofixode1mfechadoàesquerdaeabertoàdireita;b)adistribuiçãodiamétricadetodososindivíduos,atravéssdehistogramasaintervalofixode3cmfechadoàesquerdaeabertoàdireita;c)osvaloresdedensidadetotal(DT,ind.lha);d)dominânciatotal(DoT,m2lha),obtidosatravésdasseguintesfórmulas(CASTRO,1987):
DT=N.U/AG=p2/4¶ou0,785.D2
onde:
N-númerototaldeindivíduosamostrados
U-área(1O.000m2)
A-áreaamostrada(m2)
P-perímetro(em)
D-diâmetro(em)
G-áreabasalindividual(m2)
3.2.3.2-Nívelestrutural
3.2.3.2.1-Estruturadeabundância
Paraostáxonsamostrados(espéciesefanúlias)calculam-seosseguintesparâmetrosfitossociológicos:densidade;frequência,dominância;índicesdevalordeimportânciaecobertura.
Adensidadeabsolutadotáxon(DAt,ind./ha)estimaonúmerodeindivíduosporunidadedeáreaeadensidaderelativadotáxon(DRt,%)representaaporcentagemdonúmerodeindivíduosdeumdeterminadotáxoncomrelaçãoaototaldeindivíduosamostrados.Asfórmulasempregadassão(CASTRO,1987):
DAt=nt.U/ADRt=lOO.nt/N
onde:
nt-númerodeindivíduosdotáxonanalisado
U-área(l0.000rn2)
A-áreaamostrada(rn2)
N-númerototaldeindivíduos
Afrequênciaabsolutadotáxon(FAt,%)mostraopercentualdeunidadesdeamostragememqueocorreumdeterminadotáxonemrelaçãoaototaldeunidadesdeamostragem.Afrequênciarelativadotáxon(FRt,%)éaporcentagemdaFAtemrelaçãoàfrequênciatotal(IT,%),querepresentaosomatóriodetodasasFAt.Asfórmulasempregadassão(CASTRO,1987):
FAt=l00.nAt./NAT
FRt=100.FAt/FT
onde:
nAt-númerodeunidadesamostraiscomocorrênciadotáxont
NAT-númerototaldeunidadesamostrais
s-númerodetáxons
Adominânciaforneceumaidéiadograudeutilização,porpartedapopulação,dosrecursosdoambiente.Podeserestimadaatravésdovolume,áreadacopaouáreabasal.Nestecaso,optou-seporfacilidadedeobtenção,pelaáreabasa!.Adominânciaabsolutadotáxon(DoAt,m2/ha)estimaaáreabasalporhectare,adominânciarelativadotáxon(DoRt,%)representaaporcentagemdeDoAtcomrelaçãoaDoT.Asfórmulasempregadassão(CASTRO,1987):
DoAt=Gt.U/A
DoRt=100.DoAt/DoT
onde:
Gt-áreabasaltotaldotáxont(m2)
nt-númerodeindivíduosdotáxont
U-área(10.000m2)
A-áreaamostrada(m2)
DoT-Σ:dasdominânciasabsolutasdotáxon
Ocálculodaáreabasaldoindivíduoqueapresenterebrotosdeveserrealizadosomando-seaáreabasaldecadaumdeles,ousomandoosquadradosdosperâmetros(oudiâmetros)edepoiscalculandoaáreabasal.
Osíndicesdevalordeimportânciaecoberturadotáxon(IVIteIVCt)permitemestabeleceraestruturadostáxonsnacomunidade,separardiferentestiposdeumamesmaformação,assimcomorelacionaradistribuiçãodasespéciesemfunçãodosfatoresabióticos(CASTRO,1987).
IVIt=DRt+FRt+DoRtIVCt=DRt+DoRt
3.2.3.2.2-Estnaturadetamanho
Nacaracterizaçãodaestruturadetamanhodaspopulaçõesdeve-secalcular:a)aalturaediâmetromáximos,médiosellÚnimos;b)adistribuiçãodonúmerodeindivíduosemclassesdealturaediâmetrocomintervalofechadoàesquerdaeabertoàdireitade1me3cm,respectivamente.Paraasdepopulaçõescommaisde100indivíduospodemserelaboradoshistogramasdealturaediâmetroquetemporobjetivoanalisaraspectossobrearegeneraçãoeestabelecimentodaspopulações.
3.2.3.3-Diversidade
Adiversidadedeumacomunidadeestárelacionadacomariqueza,istoé,onúmerodeespéciesdeumacomunidade,ecomaabundância,querepresentaadistribuiçãodonúmerodeindivíduosporespécie.Dentreosváriosíndicesdediversidadeutilizadosrecomenda-seodeShannoneWiener(H',nats/ind.)(KREBS,1986).Oanexo5mostraosprocedimentosparaocálculodeH'.
Hmax.=InSJ=H'/Hmax.
onde:
¶-ni/N
ni-númerodeindivíduosdaespécie
N-númerototaldeindivíduos
Hmax.-entropiamáxima(nats/ind.)
In-logaritmoneperiano
S-númerototaldeespécies
J-equabilidade
9-Referênciasbibliográficas
ANDRADE-LIMA,ContributiontothestudyofthefloraofPernambuco.Brasil.Recife,UniversidadeFederalRuraldePernambuco.154p.(Monografia,1).1954.
______.EstudosfitogeográficosdePernambuco.ArquivosdoInstitutodePesquisasAgronômicas,Recife,v.5.p.305-341.1960.
______.VEGETAÇÃO.In:INSTITUTOBRASILEIRODEGEOGRAFIAEESTATÍSTICA&CONSELHONACIONALDEGEOGRAFIA,ed.AtlasnacionaldoBrasil.RiodeJaneiro,IBGE/CNG,Folha11,1966.
______.TheCaatingadominium.RevistaBrasileiradeBotânica,SãoPaulo,v.4,p.149-53.1981.
ARAÚJO,E.deL.ComposiçãoflorísticaeestruturaemtrêsáreasdecaatinganosertãodePernambuco.Recife,1990.181p.TesedeMestrado-UniversidadeFederalRuraldePernambuco.
CASTRO,A.A.J.F.Florísticaefitossociologiadeumcerradomarginalbrasileiro,ParqueEstadualdeVaçununga,SantaRitadoPassaQuatro-SP.Campinas,1987.283p.TesedeMestrado-UniversidadeEstadualdeCampinas.
CAVASSAN,O.FlorísticaefitossociologiadavegetaçãolenhosaemumhectaredecerradonoparqueecológicomunicipaldeBauru(SP).Campinas,1990.206p.TesedeDoutorado-UniversidadeEstadualdeCampinas.
FERNANDES,A.G.&BEZERRA,P.EstudofitogeográficodoBrasil.StylusComunicações.Fortaleza,1990.205p.
GOMES,M.A.F.PadrõesdecaatinganosCaririsVelhos,Paraíba.Recife,1979.TesedeMestrado-UniversidadeFederalRuraldePernambuco.
HUECK,K.AsflorestasdaAméricadoSul.SãoPaulo,UniversidadedeBrasília,Polígono.Brasília,1972.466p.
KREBS,C.J.Ecologia:Análisisexperimentaldeladistribuciónabundância.3a.ed.Madrid,EdicionesPirâmideS.A.,1986.782p.
LUETZELBURG,Pvon.EstudoBotânicodoNordeste.DNOCS.EdiçãocomemorativadoXXVCongressoNacionaldeBotânica.Mossoró,1982.
MARTINS,F.R.Composiçãoeestruturadeumafitocenoseflorestal-Estudoprático.mimeografado.1987.Campinas,DepartamentodeBotânica.UniversidadeEstadualdeCampinas.
______Atributosdecomunidadesvegetais.Quid.Teresina,v.9,n.1/2,p.13-17,maio/set.,1990.
MARTINS,F.R.Aestruturadeumaflorestamesófila.Campinas,EditoradaUNICAMP.1991.246p.
MUELLER-DUMBOIS,D.&ELLENBERG,H.Aimsandmethodsofvegetationecology.NewYork,JohnWiley&Sons,1974.574p.
PIELOU,E.C.Ecologicaldiversity.NewYork,JohnWileyandSons.1975.165p.
RODAL,M.J.N.FitoecologiadeumaáreadomédiovaledoMoxotó,PE.Recife,1984.143p.TesedeMestrado.UniversidadeFederalRuraldePernambuco.
______.Fitossociologiadavegetaçãoarbustivo-arbóreaemquatroáreasdecaatingaemPernambuco.Campinas,1992.238p.TesedeDoutorado-UniversidadeEstadualdeCampinas.
ROLLET,B.Organisation.In:UNESCOed.Ecosystèmesforestierstropicaux.Paris,1978.p.118-152.
ROMARIZ,D.doA.AspectosdavegetaçãodoBrasil.RiodeJaneiroIBGE,1974.60folhassoltas(empasta).
SANTOS,M.F.A.CaracterísticasdosoloedavegetaçãoemseteáreasdeParnamirim,Pernambuco.Recife,1987.230p.TesedeMestrado-UniversidadeFederalRuraldePernambuco.
SILVA,G.C.da.FloraevegetaçãodasdepressõesinundáveisdaRegiãodeOuricuriPernambuco.Recife,1985.387p.TesedeMestrado-UniversidadeFederalRuraldePernambuco.
VELOSO,H.P.OsgrandesclímacesdoBrasil-Nordeste.BoletimGeográfico.RiodeJaneiro,v.25,n.194,p.425-40.1966.
Anexo1-Mediçõesdodiâmetrodocaule
Nesteanexoapresentam-sequatrotiposprincipaisderamificaçõeseformacomoasmediçõesdediâmetrodevemserefetuadasnocampo.
A-aplantanãoapresentaramificaçõespróximasaosolo.
B-aplantaapresentaramificaçõespróximasaoníveldosolo,entretantopodeservisualizadaumabasecomum.
C-aplantaapresenta-se,aoníveldosolo,bastanteramificada,entretantopodeservisualizadaumapequenabase.
D-aplantaapresenta-se,aoníveldosolo,bastanteramificada,entretantocomonãopodeservisualizadaumabaseconsidera-secadaperfilhocomoumindivíduo.
Basicamente,ocorremduassituações:háounãoumabasecomum.Seháumabasecomum,mesmoaoníveldosolo(casosA,B,eCacima),mede-seodiâmetrodabase(DouP)easalturasdocaule(HC)etotal(HT),seoindivíduopreencheroscritériosdeinclusão.Senãoháumabasecomum(casoDacima),cadaeixoaéreoéencaradocomoumindivíduoindependente,sendoincluídonaamostraoeixoaéreoqueobedeceraoscritériosdeinclusão.
Anexo1(continuação)
Anexo1(conclusão)
Anexo2-Modelodefichadecampo
Anexo3-Instruçõesparaaconstruçãodacurvadecoletor
Paraaelaboraçãodacurvadocoletorsãoadotadososseguintesprocedimentos:
a)usandoumsistemadecoordenadas,numafolhadepapelmilimetratrado,plotarnoeixoXaáreadaprimeiraparcelaenoeixoYonúmerodeespéciesregistradas.
b)observaronúmerodeespéciesinéditasdasegundaparcela,adicionaressevaloraonúmerodeespéciesdaprimeiraparcelaeplotarovalorencontradonoeixoY.NoeixodosXplotaraáreaocupadapelasduasprimeirasparcelas.
c)repetiresseprocedimentoatéaúltimaparcela.
d)unirtodosospontos.
Tabela1-Dadosparaaconstruçãodacurvadocoletor,retiradosdeumlevantamentode24parcelasde10X20mrealizadoemSerraTalhada,PE.
númerodaparcela
áreaacumulada(m2)
númeroacumuladodeespécies
1 200 12
2 400 15
3 600 15
4 800 16
5 1000 25
0 1200 26
7 1400 27
8 1600 27
9 1800 30
10 2000 31
11 2200 31
12 2400 32
13 2600 33
14 2800 33
15 3000 34
16 3200 36
17 3400 36
18 3600 36
19 3300 36
20 4000 36
21 4200 37
22 4400 37
23 4600 37
24 4800 37
Anexo3(conclusão)
Anexo4-Instruçõesparaaconstruçãodacurvademédiacorrente
Paraaelaboraçãodamédiacorrentedonúmerodeespéciesutilizam-seosseguintesprocedimentos:
a)usandopapelnúlimetrado,montarumsistemadecoordenadasplotandonoeixoXaárea(m2)daprimeiraparcelaenoeixoYonúmerodeespéciesencontradas.
b)plotarnoeixoXaáreaacumulada(m2)daprimeiraedasegundaparcelaenoeixoYonúmerodeespéciesdaprimeiraesegundaparceladivididopor2.
c)plotarnoeixoXaáreaacumulada(m2)daprimeira,segundaeterceiraparcelaenoeixoYonúmerodeespéciesdaprimeira,segundaeterceiraparcelasdivididopor3.
d)repetiresseprocedimentoatéaúltimaparcela.
e)unirtodosospontos.
f)apartirdamédiafinalacumuladadelimita-seumafaixadevariaçãode5%(2,5%traçadosacimaeabaixodaúltimamédia.
g)verificarapartirdequaláreahouveaestabilizaçãodonúmerodeespécies.
Anexo4(continuação)
Tabela2-Dadosparaaconstruçãodacurvademédiacorrente,retiradosdeumlevantamentode24parcelasde10X20mrealizadoemSerraTalhada,PE.
Anexo4(conclusão)
Anexo5-Cálculodoíndicedediversidade-SchanonneWiener
ParacalcularoíndicedediversidadedeShanonneWiener(H',nats/ind.)deve-seelaboraraseguintetabela(MARTINS,1987):
Númerodeindivíduos
númerodeespécies
númerototaldeindivíduos
1 a (1.a)2 b (2.b)3 c (3.c)4 d (4.d)- - -- n -
TOTAL
Emseguidadevemserexecutadososseguintespassos:
a)dividironúmerodeindivíduosdaprimeiralinhapeloTOTAL(encontra-seovalorde¶);
b)apertarateclaX(multiplicação);
c)apertarateclaIn(logaritmoneperiano);
d)apertaratecla=(encontra-seovalorde(¶.ln(¶);
e)multiplicaroresultadopelovaloradacolunadonúmerodeespécies;
f)colocaroresultadonamemória;
g)repetirospassosdeaatéfparaasegundalinhadatabela;
h)somarovalorencontradocomovalorpreviamentearmazenadonamemória;
i)repetirospassosatéaúltimalinhadatabela;
j)recuperarovalordamemória,queseráH'(nats/ind.)etorná-lopositivo.