Manual Sph v4

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Manual do Sphinx – Elaborar o questionário Distribuidor EXCLUSIVO do Sphinx ® – Certificado e autorizado Sphinx ® na América Latina SPHINX Brasil - Rua Peru, 211 – 92420-300 – Canoas RS Brasil - Tel/Fax: 0xx51 - 3477 3610 e-mail: [email protected] - Visite nosso site: http://www.sphinxbrasil.com - Pág. 1 1 Manual Sphinx - Elaborar o questionário 1. Para começar seu trabalho................................................................................................................ 3 1.1. Criar uma nova enquête ............................................................................................................ 3 1.2. Retomar uma enquête já criada ................................................................................................. 3 1.3. Localizar uma enquête .............................................................................................................. 4 1.4. Abrir um arquivo de dados externos ......................................................................................... 4 2. Os modelos de questionários............................................................................................................ 5 2.1. Alterando um modelo de questionário ...................................................................................... 5 2.2. Escolher um questionário-tipo .................................................................................................. 5 2.3. Enriquecendo a lista de modelos............................................................................................... 6 3. Criação de uma nova enquête .......................................................................................................... 7 3.1. Definir o título de enquête, comentários, organização e período de execução ......................... 7 3.2. Redigir por questões ou por partes? .......................................................................................... 7 4. Redação das questões ....................................................................................................................... 9 4.1. Utilizando um modelo............................................................................................................... 9 4.2. Criando uma nova questão ........................................................................................................ 9 4.3. Inserir e duplicar ..................................................................................................................... 10 5. Biblioteca de questões.................................................................................................................... 11 5.1. Utilizar a biblioteca ................................................................................................................. 11 5.2. Expandir a biblioteca .............................................................................................................. 11 5.3. Criar uma biblioteca ................................................................................................................ 12 6. Questões Fechadas ......................................................................................................................... 13 6.1. Respostas de questões do tipo fechada única .......................................................................... 13 6.2. Respostas de questões do tipo fechada múltipla ..................................................................... 13 6.3. Respostas de questões do tipo fechada múltipla ordenada ..................................................... 13 6.4. Questões escalares................................................................................................................... 14 7. Questões Abertas............................................................................................................................ 15 7.1. Aberta Numérica ..................................................................................................................... 15 7.2. Aberta Texto ........................................................................................................................... 15 7.3. Questões “Outro, indique...................................................................................................... 16 7.4. Questões Imagens ................................................................................................................... 17 8. Códigos, Datas e Tabelas de valores (QCM) ................................................................................. 18 8.1. Questões Código ..................................................................................................................... 18 8.2. Questões Data ......................................................................................................................... 19 8.3. Associar valores às questões fechadas .................................................................................... 19 9. Organizar o questionário ................................................................................................................ 20 9.1. Títulos, conselhos e partes ...................................................................................................... 20 9.2. Deslocar questões ou partes .................................................................................................... 20 9.3. Modificar as questões.............................................................................................................. 21 10. Agrupar questões.......................................................................................................................... 22 11. Desvios e restrições...................................................................................................................... 24 11.1. Desvios .................................................................................................................................. 24 11.2. Restrições de digitação.......................................................................................................... 24 11.3. Legenda da lista de questões ................................................................................................. 25 12. Modificar o questionário durante e após a digitação de respostas ............................................... 26 12.1. Alterar o tipo da questão ....................................................................................................... 26 12.2. Modificar as categorias de resposta ...................................................................................... 26 12.3. Excluir variáveis ................................................................................................................... 27

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Manual Sphinx - Elaborar o questionário

1. Para começar seu trabalho................................................................................................................3 1.1. Criar uma nova enquête ............................................................................................................3 1.2. Retomar uma enquête já criada.................................................................................................3 1.3. Localizar uma enquête ..............................................................................................................4 1.4. Abrir um arquivo de dados externos .........................................................................................4

2. Os modelos de questionários............................................................................................................5 2.1. Alterando um modelo de questionário ......................................................................................5 2.2. Escolher um questionário-tipo ..................................................................................................5 2.3. Enriquecendo a lista de modelos...............................................................................................6

3. Criação de uma nova enquête ..........................................................................................................7 3.1. Definir o título de enquête, comentários, organização e período de execução.........................7 3.2. Redigir por questões ou por partes?..........................................................................................7

4. Redação das questões.......................................................................................................................9 4.1. Utilizando um modelo...............................................................................................................9 4.2. Criando uma nova questão........................................................................................................9 4.3. Inserir e duplicar .....................................................................................................................10

5. Biblioteca de questões....................................................................................................................11 5.1. Utilizar a biblioteca.................................................................................................................11 5.2. Expandir a biblioteca ..............................................................................................................11 5.3. Criar uma biblioteca................................................................................................................12

6. Questões Fechadas .........................................................................................................................13 6.1. Respostas de questões do tipo fechada única..........................................................................13 6.2. Respostas de questões do tipo fechada múltipla .....................................................................13 6.3. Respostas de questões do tipo fechada múltipla ordenada .....................................................13 6.4. Questões escalares...................................................................................................................14

7. Questões Abertas............................................................................................................................15 7.1. Aberta Numérica .....................................................................................................................15 7.2. Aberta Texto ...........................................................................................................................15 7.3. Questões “Outro, indique”......................................................................................................16 7.4. Questões Imagens ...................................................................................................................17

8. Códigos, Datas e Tabelas de valores (QCM).................................................................................18 8.1. Questões Código .....................................................................................................................18 8.2. Questões Data .........................................................................................................................19 8.3. Associar valores às questões fechadas ....................................................................................19

9. Organizar o questionário................................................................................................................20 9.1. Títulos, conselhos e partes ......................................................................................................20 9.2. Deslocar questões ou partes ....................................................................................................20 9.3. Modificar as questões..............................................................................................................21

10. Agrupar questões..........................................................................................................................22 11. Desvios e restrições......................................................................................................................24

11.1. Desvios..................................................................................................................................24 11.2. Restrições de digitação..........................................................................................................24 11.3. Legenda da lista de questões.................................................................................................25

12. Modificar o questionário durante e após a digitação de respostas...............................................26 12.1. Alterar o tipo da questão .......................................................................................................26 12.2. Modificar as categorias de resposta ......................................................................................26 12.3. Excluir variáveis ...................................................................................................................27

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12.4. Modificar controles de digitação...........................................................................................27 13. Formatação do questionário .........................................................................................................28

13.1. Editor de textos ou Sphinx? ..................................................................................................28 13.2. Uma apresentação sob medida..............................................................................................28

13.2.1. Escolher uma disposição................................................................................................29 13.2.2. Definir um cabeçalho .....................................................................................................29 13.2.3. Numerar questões e categorias.......................................................................................29 13.2.4. Criar áreas de respostas..................................................................................................30 13.2.5. Adaptar fontes de caracteres ..........................................................................................30 13.2.6. Indicar as respostas ........................................................................................................31

13.3. Visualização do questionário antes da impressão .................................................................31 13.4. Melhorando o questionário em um editor de textos..............................................................31

14. Impressão do questionário ...........................................................................................................32 15. Exportar o questionário................................................................................................................33

15.1. Incluir no relatório ................................................................................................................33 15.2. Salvando o questionário no formato texto ............................................................................33 15.3. Alterações no editor de textos...............................................................................................33

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1. Para começar seu trabalho

Ao iniciar o Sphinx®, as seguintes opções são apresentadas:

• criar de uma nova enquête; • retomar uma enquête já criada; • localizar uma enquête em seu computador; • abrir um arquivo de dados externos.

1.1. Criar uma nova enquête Você escolherá a opção de criação de uma enquête se desejar criar uma enquête que ainda não foi definida no Sphinx®. Você será então conduzido a criar um questionário em todas as suas partes (questões, partes, grupos, controles, desvios, etc.), o que deve ser feito antes de entrar dados e realizar análises. Com este objetivo, clique no botão Nova enquête, disponível na tela de abertura do sistema. Se o sistema já estiver aberto, e se você desejar iniciar uma nova enquête, acesse o menu Arquivo e escolha a opção Nova enquête.

1.2. Retomar uma enquête já criada Como ocorre na maioria dos sistemas Windows, o Sphinx® oferece atalhos para retomar os últimos arquivos recentemente abertos.

• Se você estiver posicionado na tela inicial do Sistema (ver figura acima), verifique se a enquête que você deseja abrir está disponível na lista das últimas enquêtes trabalhadas no Sphinx®. Se estiver, clique 1 vez no nome da enquête, o que fará com que o nome da enquête apareça no botão central específico para tal função (na figura acima, o exemplo mostra a enquête Carros) e então clique nesse botão, abrindo a enquête escolhida. Se a enquête desejada não aparecer entre as propostas, clique no botão Abrir, disponível na tela de abertura do Sphinx. Seguindo o funcionamento habitual de todo sistema for Windows, será solicitado que você indique a localização de sua enquête em seu computador. Selecione a enquête desejada e, então, clique no botão que conterá o nome da enquête, retomando-a.

• Se já estiver com o sistema aberto, selecionar, dentro do menu Arquivo, a linha correspondente à enquête desejada. Se a enquête desejada não aparecer entre as propostas, acesse a função Abrir do menu Arquivo. Em seguida, indique então a localização de sua enquête em seu computador. Selecionar a enquête desejada e, então, clique no botão que conterá o nome da enquête, retomando-a.

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1.3. Localizar uma enquête Se você esquecer a localização de sua enquête em seu computador, o Sphinx® lhe oferece opções de pesquisa, disponíveis a partir do botão Localizar na tela de abertura do sistema, ou a opção Localizar uma enquête do menu Arquivo, os quais lhe permitem:

- indicar o diretório no qual você deseja procurar sua enquête (botão Percorrer), - exibir todas as enquêtes salvas em um determinado diretório (botão Localizar), - exibir todas as enquêtes do seu computador (botão Localizar por tudo).

Ainda é possível indicar nome, título ou conteúdo, permitindo assim uma busca específica pela cadeia de caracteres indicada. Ex: ma*, p*o, etc.

1.4. Abrir um arquivo de dados externos Se os dados que você deseja analisar no Sphinx® já existem num outro formato por terem sido criados em outro sistema, você poderá recuperá-los sem precisar digitá-los novamente. Para tal, utilize o botão Arquivo de dados da tela principal do sistema, ou a opção Abrir um arquivo de dados do menu Arquivo. Você poderá, assim, abrir um arquivo de dados previamente gravado no formato texto (opção Dados formatados). Você poderá, também, abrir um texto à analisar, uma base de imagens, uma tabela de freqüência, um estudo estatístico proveniente de outro sistema (como o SPSS, por exemplo), ou abrir dados provenientes de qualquer outro sistema de gerenciamento de dados que funcionam com drivers ODBC (Excel, Access, Paradox, D-Base, etc.), além de dados da Internet ou mesmo recuperar dados de uma enquête da Internet.

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2. Os modelos de questionários No momento de criação de uma nova enquête, você poderá utilizar modelos de questionários pré-definidos pelo Sphinx®, os quais simplificam a tarefa de redação das questões ao oferecer alguns exemplos que lhe darão algumas fontes de inspiração. Para isso, selecione a opção Escolher um modelo de questionário durante a criação de uma nova enquête e em seguida clique em Próximo e a seguinte tela será apresentada:

Nesta tela, é possível escolher modelos de questionários previamente definidos. Você poderá utilizar-se dos modelos Sphinx ou mesmo de modelos criados por você. Os modelos Sphinx estão disponibilizados no diretório C:\Sphinx2000\Modelos de questionários.

Para selecionar um modelo, clique no botão “...” localizado na parte superior da janela, e selecione então o modelo desejado. Antes de abrir o modelo de questionário que será utilizado, o sistema solicitará que você indique o nome da nova enquête que está sendo criada, bem como o diretório onde a mesma será salva. Por padrão, o sistema atribui um nome à sua enquête, mas você pode alterar este nome no campo previsto para este fim, de acordo com o desejado. Da mesma forma, você pode alterar o diretório proposto pelo sistema para gravação da enquête, utilizando o botão “...” .

Tendo feito isso, clique no botão Próximo e então uma janela será apresentada, na qual é possível entrar com dados do cabeçalho de seu questionário, como Título, Comentário, Organização e Período de realização da enquête. Em seguida, clique em Próximo e seu questionário estará definido. Uma vez salva a enquête, o questionário será aberto, e você poderá começar seu trabalho: utilizando o modelo tal qual foi proposto pelo sistema, inserindo, alterando ou excluindo questões, ajustando o questionário, etc.

2.1. Alterando um modelo de questionário Os modelos de questionário servem de base para a redação de seu próprio questionário. Você pode utilizar os modelos propostos e então excluir questões, conservar outras, alterar questões ou categorias de resposta, ou apenas algumas palavras, adequando o modelo às suas necessidades. Desejando, realize alterações ou ajustes no questionário. Para tal, clique no botão Lista das Questões disponível na tela principal do estágio Questionário.

2.2. Escolher um questionário-tipo Alguns questionários-tipo são disponibilizados num diretório específico do sistema (C:\Sphinx2000\Enquêtes). Por padrão, alguns exemplos são oferecidos: Carros, Clínicas, Estudantes, Exemplos, Loto, Signos e Turismo. Cada qual apresenta exemplos de questões, tabulações e formulários ou visões diversificados, permitindo que você verifique algumas possibilidades de aplicação das funções Sphinx.

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2.3. Enriquecendo a lista de modelos Você poderá também criar novos modelos de questionário que serão particularmente úteis na confecção de estudos futuros. De fato, você pode definir um modelo de questionário a partir de uma enquête que você tenha criado, a qual pode servir de base de trabalho (mais ou menos restrito) para diferentes enquêtes que venha a trabalhar. O Sphinx® lhe proporá, então, o modelo de questionário correspondente. Seu trabalho consistirá em utilizar este questionário tal qual foi criado ou adaptá-lo de acordo com suas necessidades. A criação de um novo modelo de questionário se dará após um questionário ter sido definido. Para tal, vá ao menu Arquivo opção Salvar Como e, no diálogo que se abre, marque o item Fazer uma cópia do questionário e escolha Como modelo de questionário no menu drop-down. O modelo será, então, salvo no diretório de modelos Sphinx (C:/Sphinx2000/Modelos de Questionários). Você também poderá alterar este local, caso desejar. A lista de modelos existentes apresentará, a partir disso, o nome do questionário que você definiu como modelo.

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3. Criação de uma nova enquête Antes de criar um questionário no Sphinx®, assegure-se de que você tenha dedicado o tempo necessário para a sua redação. Ele cobre todos os objetivos de sua pesquisa? A estrutura é clara? O questionário está adaptado ao contexto desejado? As questões estão bem redigidas? Você pensou em todas as possibilidades? Estas opções definidas no primeiro estágio de seu estudo são decisivas porque poderão, muito facilmente, corrigir um erro ou um descuido na seqüência. Para iniciar a criação de uma nova enquête, realize o procedimento do item 1.1.

3.1. Definir o título de enquête, comentários, organização e período de execução Este primeiro campo do diálogo de definição de uma nova enquête permite designar um título para sua pesquisa. Ele aparecerá no cabeçalho do questionário que você imprimirá pelo Sphinx®.

Atenção! É importante tomar cuidado quanto ao padrão de nomenclatura do título da enquête, de forma a evitar problemas durante a gravação. O título informado, assim como nos outros campos da mesma janela, não devem conter os caracteres " : / | \ > - " ! @ # $ % & * < . ' ( ) . Restringir à caracteres de A-Z ou 0-9.

Isto porque o Sphinx, a priori, busca pelo título que foi informado pelo cliente para sugerir o nome da enquête a ser gravada, e pelo fato de um nome de arquivo não poder conter tais caracteres, então a gravação pode ser bloqueada.

O campo seguinte do diálogo de definição de uma nova enquête permite que você entre com comentários relacionados à sua enquête. Lembretes, conselhos e qualquer outra informação destinada aos respondentes pode ser aqui inserida, no caso de questionários auto-aplicáveis. Exemplo: “Esta pesquisa está sendo realizada o com objetivo de melhor conhecer suas expectativas, permitindo assim melhorar nossos serviços. Agradecemos pela sua participação e, também, por dedicar alguns minutos para responder nossas questões. Se uma questão não lhe diz respeito, passe à questão seguinte”. Neste campo pode-se, também, inserir conselhos relacionados à aplicação do questionário pelo entrevistador que administrará o questionário. No cabeçalho do questionário, irá aparecer a organização responsável pela pesquisa e o período de sua realização. Estas duas informações podem aparecer no questionário impresso segundo opções de paginação que você tenha definido.

3.2. Redigir por questões ou por partes? Após a redação do título da enquête, de eventuais comentários, da organização responsável e do período do estudo, você deverá optar pela construção de seu questionário em partes ou em questões:

• A definição por questões consiste em criar a lista completa

de todas as questões. Elas serão estruturadas segundo uma ordem precisa e reagrupadas, eventualmente, em grandes partes.

• A definição por partes, sejam quantas forem, implica ter a estrutura de seu questionário já claramente definida. Você redigirá então os títulos das partes do questionário e, em seguida, você poderá inserir as questões de cada uma das partes já definidas.

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Seja qual for o método de redação escolhido, é evidente que você poderá efetuar modificações, ajustes ou exclusões, tanto de questões como de partes.

Na figura abaixo apresentada podem ser visualizadas as partes definidas no questionário Carros.que.

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4. Redação das questões

Para elaborar seu questionário, você deve especificar, sucessivamente, cada uma das questões (ou partes) que o compõe ou utilizar um modelo pré-definido.

4.1. Utilizando um modelo

Se você optar por utilizar um modelo pré-definido durante a criação de uma nova enquête, um assistente lhe permitirá selecionar, dentre os modelos da lista, aquele que mais se aproxima da sua enquête. Após definir os atributos do cabeçalho da enquête (título, comentário, organização e período), você a gravará no diretório que desejar, com um nome apropriado. Você pode também gravar os seus próprios modelos, os quais poderão servir como uma base de trabalho para pesquisas futuras. Você poderá fazer ajustes, exclusões, modificações e substituições, seja nas questões, seja nas categorias de respostas das questões.

4.2. Criando uma nova questão O questionário se apresenta como uma lista que, inicialmente vazia, será desenvolvida a cada criação de nova questão. Um duplo clique na parte vazia da tela fará aparecer o diálogo de definição de questões. Você pode também usar a opção Nova questão do menu Redigir.

No diálogo de definição de nova questão, insira o texto (a pergunta) da nova questão no campo reservado ao Título. Em seguida, no campo Variável, defina a variável correspondente. Muito embora o sistema aceite nomes de variáveis de até 40 caracteres, procure definir um nome claro e tão resumido quanto for possível. Isto facilitará seu trabalho no momento da análise. Indique, então, o tipo de questão, marcando a opção correspondente. Esta escolha condiciona a forma sob a qual você armazenará sua resposta.

Para questões de respostas fechadas, você deverá definir categorias de respostas possíveis, inserindo-as manualmente dentro do campo reservado para tal e separando-as por ponto-e-vírgula. O botão Controles permite ajustar certas condições próprias a cada tipo de questão, sejam elas abertas ou fechadas. Uma vez estando os atributos definidos, clique no botão Nova questão para passar à próxima questão, ou então clique no botão Novo título se você deseja iniciar uma nova parte de seu questionário. Os botões contendo flechas, localizados na parte inferior esquerda deste diálogo, permitem deslocar-se na lista de questões já definidas.

Ao clicar OK, você estará validando sua questão, a qual será disposta ao final da lista de questões de sua enquête. Para retornar à definição de novas questões, clique 2x em qualquer parte da área em branco de sua tela ou vá ao menu Redigir, opção Nova questão. Se você quiser verificar ou eventualmente modificar a definição de uma questão existente, estando na lista de questões, basta clicar 2x na questão desejada, e então, o diálogo correspondente à sua definição será lançado, permitindo sua edição. Outra maneira de editar uma questão é selecioná-la na lista de questões (clicar 1x) e então ir no menu Redigir, opção Modificar uma questão.

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4.3. Inserir e duplicar

Para inserir uma questão, selecione, na lista de questões, a questão antes da qual você deseja realizar sua inserção e, em seguida, escolha menu Redigir, opção Inserir uma questão. Atenção: para inserir uma questão após um título de parte, selecione a primeira questão após o título. Se selecionar o próprio título, a questão será inserida antes do título. Se sua enquête comportar questões similares, você poderá utilizar procedimentos de duplicação das questões. Para tal, na lista de questões, selecione a questão ou as questões que deseja duplicar e, então, vá ao menu Redigir, opção Duplicar a questão. Você poderá, assim, após ter selecionado as linhas correspondentes às questões a duplicar, utilizar as teclas CRTL+C para copiar as questões e, depois, CTRL+V para colar uma cópia destas questões ao final da lista de questões. Se você deseja simplesmente copiar as categorias de uma questão fechada, estando no diálogo de edição da questão de origem, basta selecionar as categorias desejadas a copiar, teclar CTRL+C para copiar as selecionadas e, depois, ir para o diálogo de edição da questão destino e, então, clicar CTRL+V.

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5. Biblioteca de questões O Sphinx® permite gerar uma ou mais bibliotecas de questões nas quais estudos, já anteriormente definidos, poderão, ao mesmo tempo, lhe guiar na escolha de questões e acelerar as tarefas repetitivas da definição de questões. Uma biblioteca é fornecida juntamente com o sistema. Você poderá expandi-la inserindo novas questões ou, então, criar a sua própria biblioteca de questões.

5.1. Utilizar a biblioteca Existem duas maneiras de chamar a biblioteca: na lista de questões ou no diálogo de definição de uma questão. Estando na lista de questões, escolha menu Redigir, opção Utilizar a biblioteca. A lista de questões da biblioteca é, então, exibida. Selecione uma questão e clique no botão Inserir. Pode-se repetir essa operação diversas vezes sem sair da biblioteca. Estando no diálogo de definição de uma questão, clique no botão Biblioteca. Após ter escolhido uma questão, clique no botão Preencher e a questão em curso de definição irá assumir as características da questão selecionada na biblioteca. Uma biblioteca de questões é disponibilizada junto com o sistema (C:\Sphinx2000\Dicionários\Biblioteca.bib), mas você pode também abrir outra biblioteca criada por você. As questões da biblioteca são classificadas por tema ou sub-tema. Pode-se reduzir a lista a um dado tema para melhor visualizar as questões propostas em uma lista menor e assim escolher mais rapidamente aquela que lhe interessa.

5.2. Expandir a biblioteca

O botão Expandir permite adicionar uma questão na biblioteca. Indica-se, então, os temas e sub-temas que a caracterizam.

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5.3. Criar uma biblioteca

Uma biblioteca nada mais é do que uma enquête dentro da qual as questões são classificadas segundo um tema e um sub-tema. Para diferenciá-las das enquêtes clássicas, o arquivo associado à biblioteca possui uma extensão .BIB. Para criar uma biblioteca, basta criar uma nova enquête, acessar o menu Arquivo, opção Salvar Como, e então Fazer uma cópia do questionário como uma biblioteca e gravá-lo com a extensão .BIB.

Por outro lado, para alterar uma biblioteca existente, basta escolher esta mesma linha no diálogo de abertura do arquivo acionado pelo botão Abrir uma enquête do menu Arquivo. Durante a edição do questionário, o botão Abrir permite mudar a biblioteca de referência.

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6. Questões Fechadas Nas questões fechadas, a lista de respostas é definida a priori: o respondente é auxiliado pela lista que lhe é proposta e o pesquisador é guiado para interpretar sua resposta. O tratamento será facilitado pois todas as respostas possíveis são a priori conhecidas. Por outro lado, priva-se de todas as descobertas: as informações medirão somente a freqüência relativa de cada categoria de resposta, e há o risco de influenciar o respondente pela ordem ou natureza dos itens propostos. O Sphinx® distingue 4 casos: fechada única, fechada múltipla, fechada múltipla ordenada e fechada escalar. A escolha de uma delas se dará em função da informação que se deseja obter e a maneira que se deseja analisar. Tal escolha influenciará também a apresentação do questionário e os resultados.

6.1. Respostas de questões do tipo fechada única É o caso mais simples. Uma única resposta será escolhida em uma lista que pode conter no máximo 50 opções de respostas (categorias de resposta).

Existem questões em que se deseja que o respondente escolha apenas uma opção de resposta. Esta limitação pode então ser assim imposta pelo sistema, e facilitará na seqüência a construção de tabelas de resultados destas questões.

6.2. Respostas de questões do tipo fechada múltipla O respondente pode escolher diversas opções entre as categorias de resposta propostas. A quantidade de respostas autorizada (x respostas possíveis) é fixada durante a definição da questão. Este tipo de questão é equivalente às questões Sim/Não de categorias. Escolher uma categoria dentre as propostas significa responder SIM.

Além disso, no momento dos tratamentos, caso julgar necessário, você poderá transformar facilmente a questão fechada-múltipla em uma questão Sim/Não, utilizando a opção Transformar/Combinar do menu Recodificar, do estágio Tratamentos:

• O item Transformar uma variável – item Variável fechada de n categorias para variável fechada Sim/Não permite transformar uma fechada-múltipla em n questões Sim/Não.

• O item Combinar variáveis, item Multi Sim/Não realiza o procedimento inverso: permite reagrupar n questões Sim/Não em uma fechada múltipla.

6.3. Respostas de questões do tipo fechada múltipla ordenada Marcando a casa Respostas Ordenadas no diálogo de definição de uma questão fechada múltipla, o levantamento de dados e seu tratamento serão afetados:

• O respondente será convidado a enumerar, em ordem de sua preferência (ou importância), as categorias escolhidas. Durante a digitação, a primeira casa marcada à esquerda corresponde à primeira escolha do respondente e assim por diante.

• Durante o tratamento dos dados, as categorias citadas em primeiro, em segundo... serão tabuladas em colunas diferentes.

Enfim, no estágio Tratamentos, menu Recodificar, opção Transformar/Combinar, o item Transformar uma variável ordenada de n categorias para n variáveis fechadas escalares permite criar a partir deste tipo de variável tantas variáveis escalares quantas forem as categorias existentes. As escalas corresponderão, então, a classificação das citações.

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6.4. Questões escalares Utiliza-se este tipo de questão para medir uma opinião, uma preferência, uma satisfação ou qualquer outra enumeração ordenada. Este tipo de questão é equivalente a uma fechada única cujas categorias possuem uma nota e correspondem a classificação de uma escala.

Por padrão, a nota é fixada seguindo uma ordem de entrada das escalas. Mas ela pode ser alterada selecionando a opção Valores Associados no menu drop-down do diálogo de definição das escalas e definindo para cada escala o valor de sua escolha. No momento da tabulação, estes valores serão tratados como variáveis numéricas.

Se você utilizar um conjunto de escalas já definidos, você pode evitar de digitar a cada vez as categorias de respostas. Para tal, o botão Escalas, disponível no diálogo de definição de questões escalares, apresenta uma lista de categorias de todas as escalas que você já definiu anteriormente em sua estação de trabalho. Selecione, na lista, aquela que lhe interessa: ela será, então, automaticamente copiada para dentro do quadro de escalas daquela variável.

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7. Questões Abertas As respostas às questões abertas não são conhecidas a priori. Pode tratar-se de um número (aberta numérica), de uma palavra ou de um conjunto de palavras (aberta texto), de uma imagem, de um código ou de uma data.

7.1. Aberta Numérica As respostas esperadas são definidas em função de uma dada unidade. Elas geram uma variável numérica que será tratada como tal ou, depois de transformada, tratada como uma questão de respostas fechadas cujas categorias são classes de intervalos. É muito interessante adquirir, no início, informações numéricas cuja precisão permitirá análises mais avançadas (correlação, ACP, etc.), podendo, em seguida, reagrupá-las segundo classes de intervalos.

O botão Controles, disponível no diálogo de definição de questões numéricas, permite definir valores inteiros ou decimais. Este botão possibilita, igualmente, definir limites mínimos e máximos que servirão para restringir a entrada de valores que não respeitem tais condições.

7.2. Aberta Texto

A resposta esperada pode ser uma única palavra ou um discurso. No botão Controles do diálogo de definição da questão aberta texto pode-se definir a quantidade de linhas para a área de respostas.

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No momento de administração do questionário, deve-se recolher todas as informações a fim de poder digitar a resposta na sua integralidade e num formato livre que evitará, com certeza, problemas durante a exploração dos dados. Pode-se escolher entre:

• Ler todas as respostas para fechá-las a posteriori de acordo com o conteúdo (estágio Estudar os textos opção Análise de conteúdo);

• Restituir as respostas apresentando-as de maneira seletiva e/ou classificada por categorias (opção Produzir listas do menu Tabular Dados ou Estudar os textos, opção Verbatim);

• Realizar de maneira automática a contagem de respostas idênticas ou de palavras (Estudar textos, opção Tabela de respostas ou Tabela de palavras);

• Realizar cálculos estatísticos sobre a freqüência de aparição de certos assuntos no conteúdo das respostas (Estudar os textos, opção Atelier lexical).

7.3. Questões “Outro, indique” Quando não for possível prever uma lista completa de todas as categorias de respostas, é preferível inserir, junto às categorias definidas, uma categoria adicional chamada Outro, dando a possibilidade ao respondente de indicar sua resposta. Esta questão Outro, indique será gravada como uma questão aberta texto anexada a uma questão fechada. Uma questão texto é automaticamente criada após a questão fechada, mas ela somente será proposta durante a digitação de respostas se a última categoria de respostas da questão fechada for marcada. Atenção: a questão é associada à última categoria pela categoria Outro. Desta forma se as categorias forem, por exemplo: “xxxx; yyyy; zzzz; outro; não sei”, a questão texto será associada à categoria “não sei” pelo fato desta ser a última categoria da lista.

Para gerar este tipo de questão, o Sphinx® propõe um procedimento automático. Basta criar a variável fechada definindo todas as categorias de resposta com uma adicional denominada Outro e, no diálogo de definição desta questão, clicar no botão Controles para, então, marcar a opção Associar uma questão aberta texto ‘Outro, indique’.

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Este procedimento permitirá: • Ajustar, automaticamente no questionário, uma

questão aberta texto; • Aparecer, durante a digitação, uma área de texto, nos

casos onde a opção marcada for a última da lista de categorias. Importante: é a posição e não o nome da categoria que provoca a abertura da opção Outro, indique;

• No momento de tabulação, o conteúdo da questão Outro, indique poderá ser integrado àquele da questão fechada.

7.4. Questões Imagens . Este último tipo de questão permite adquirir informações sob a forma de imagens. A “resposta” é armazenada como um arquivo imagem (de formato bmp) que deve se encontrar no mesmo diretório que o arquivo de respostas. No momento da entrada de respostas, especifica-se o nome do diretório contendo as imagens que será, então, utilizado no momento dos tratamentos:

• Análise de conteúdo (menu Recodificar, opção Descrever Imagens); • Detalhar: faz aparecer a ou as imagens correspondentes às células de uma tabela ou aos pontos de um mapa.

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8. Códigos, Datas e Tabelas de valores (QCM) As questões código e datas podem ser consideradas como questões abertas na medida em que elas permitem gravar uma grande variedade de respostas. Elas se distinguem pelo fato de que se pode, facilmente, recodificá-las com um dicionário ou um calendário. Por outro lado, é possível associar valores numéricos a questões fechadas, especificamente para calcular escores ou avaliar Tabelas de valores (QCM - questões de múltipla escolha) em aplicações de um barâmetro.

8.1. Questões Código Um código é uma seqüência de caracteres alfanuméricos, segundo um tamanho fixo, cujos elementos têm um significado peculiar definido pelas suas posições dentro do código. Por exemplo: os dois primeiros caracteres do código postal indicam o estado; no seguro social, o primeiro caractere indica o sexo, os dois seguintes o ano de nascimento, etc. Associe ao código o dicionário que indica o significado de cada elemento que o compõe. Um mesmo elemento pode ser interpretado de diferentes maneiras: por exemplo, 04 é o código de Santa Maria, uma cidade que pertence à região Sul do Brasil. O dicionário necessário à interpretação dos códigos postais contém, assim, uma linha por código. Cada linha é constituída segundo o modelo seguinte:

01=Porto Alegre=RS=SUL 02=Uruguaiana=RS=SUL 03=Santo Ângelo=RS=SUL 04=Santa Maria=RS=SUL

O botão Controles, disposto na tela de definição das questões código, abre um diálogo que permite associar um dicionário ao código que você está por definir (Associar uma lista de códigos, Lista de códigos). Você terá então acesso a esta lista no momento da digitação e das análises. Você pode criar seus dicionários em qualquer editor de textos seguindo o procedimento descrito anteriormente ou, ainda, numa tabela digitando o número da cidade na primeira coluna, o nome da cidade na segunda, a região na terceira, etc.

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8.2. Questões Data Questões do tipo Data são utilizadas em casos onde a resposta esperada é uma data ou hora. O botão Controles lhe dá a possibilidade de fixar um formato para gravar suas datas. Se você respeitar este formato no momento da entrada de dados, no momento da análise, você terá grandes possibilidades para interpretar suas datas segundo diferentes pontos de vista (dia da semana, mês, ano, cálculo de duração entre data e hora, etc.)

8.3. Associar valores às questões fechadas Pode-se associar a cada categoria de uma variável fechada um valor definido manualmente. A opção Valores Associados (opção acessível na tela de definição de questões do tipo fechada) permite, observando cada categoria de uma questão fechada, definir um valor numérico. Você poderá assim calcular um escore global em função das respostas indicadas (evolução de prospectos, por exemplo) ou construir o barômetro de uma Tabela de valores.

Ao tabular, a função Aplicar um barâmetro criará a variável na qual o resultado da nota será gravado. No caso de questões escalares, a mesma função lhe permite associar aos itens da escala os valores de sua escolha. Um botão Edição Auto lhe propõe um conjunto de valores adaptados ao seu caso. Na tabulação, estes valores serão utilizados para calcular o valor médio e o desvio padrão de sua escala. São eles que serão igualmente considerados para todos os tratamentos numéricos (correlação, ACP, médias cruzadas, etc.). Você poderá, assim, tratar suas escalas como se fossem variáveis numéricas.

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9. Organizar o questionário A qualidade de um questionário está bastante ligada à transparência de suas questões, mas também à sua estruturação. Muitas vezes torna-se necessário reestruturar o questionário após ter redigido o conjunto das questões. Neste momento será possível então rever toda a seqüência lógica das questões, afinar os assuntos evocados no questionário, reagrupar questões, definir desvios, ajustar conselhos, etc.

9.1. Títulos, conselhos e partes Você pode estruturar seus questionários em grandes partes, às quais você atribuirá um título. As opções Novo título de parte e Inserir um título de parte do menu Organizar lhe permitem ajustar os títulos durante a definição do questionário. Se você trabalhar em um questionário longo, utilize a lista das partes com o menu drop-down Partes para deslocar-se no questionário. A opção Inserir um título de parte pode ser igualmente utilizada para indicar conselhos aos respondentes ou aos entrevistadores. Ao definir uma parte, é possível definir Conselhos aplicáveis àquela parte, os quais poderão ser exibidos durante a impressão do questionário.

9.2. Deslocar questões ou partes

Para deslocar uma ou mais questões, selecione-as na lista de questões e posicione a seta de seu mouse (que assumirá o formato de uma mão) na coluna da extrema esquerda da lista de questões, arrastando-a na direção do local desejado. Se você clicar sobre um título, você poderá escolher entre deslocar somente o título ou o conjunto da parte inteira contendo o título e as questões relacionadas. Esta é uma maneira prática para reestruturar o questionário organizando as questões. Tais deslocamentos podem ser efetuados a todo momento, mesmo após a digitação das respostas ter começado.

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9.3. Modificar as questões

As modificações, exclusões ou inserções de questões também podem ser feitas a todo momento, mesmo após a digitação das respostas: o arquivo de dados será automaticamente atualizado. Para modificar uma questão existente, dê um duplo clique sobre a mesma na lista das questões. Será aberto, então, um diálogo de definição no qual você poderá realizar todas as alterações necessárias. Se a digitação das respostas já foi iniciada, um diálogo especial aparecerá e lhe permitirá deslocar, ajustar ou excluir categorias de questões fechadas. Este diálogo é acessível através do botão Alterar na janela de definição das questões. Um botão Mudar o tipo é disponibilizado nesta mesma tela: ele permite modificar o tipo de uma questão, mesmo quando a digitação já tiver começado. Enfim, para reagrupar ou excluir categorias de resposta, você passará pela opção Transformar uma variável, item Alterar as categorias de uma variável fechada na opção Transformar / Combinar do menu Recodificar.

Para inserir novas questões no questionário, selecione a questão antes da qual você deseja integrar a nova questão, escolhendo a opção Inserir uma questão do menu Redigir. Para criar uma nova questão ao final da lista, faça um duplo clique na área branca da tela ou então acesse o menu Redigir, opção Nova questão. Enfim, desejando excluir questões, selecione-as na lista de questões e escolha a opção Deletar do menu Organizar.

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10. Agrupar questões Para agrupar questões e fazê-las aparecer sob a forma de tabelas, basta selecioná-las na lista e acessar a opção Agrupar as questões do menu Organizar.

Questões de mesma natureza (mesmo tipo e definições) podem ser agrupadas, o que significa dizer que serão apresentadas em conjunto sob a forma de uma tabela, seja na paginação do questionário, nas telas de digitação de respostas ou mesmo nas tabelas de resultados. Estes grupos de questões relacionadas são ou um conjunto de questões fechadas escalares que possuem exatamente as mesmas categorias de resposta, ou um conjunto de questões numéricas.

As baterias de escalas são, dessa forma, muito úteis em questionários de satisfação:

• o formulário será bem mais conciso e claro; • o respondente fará a leitura das escalas somente uma

vez para construir a sua própria escala de valores e, em seguida, responder muito rapidamente a todo o conjunto de questões escalares. Por outro lado, garante-se assim uma homogeneidade de suas respostas a diversas questões;

• os resultados são apresentados em uma única tabela, o que permite a comparação de diferentes questões.

As questões numéricas podem ser agrupadas em várias colunas e formar uma tabela rápida a ser preenchida pelo entrevistador. Por exemplo, se tivermos, por empresas, as variáveis CA Finanças 98, CA Finanças 99, CA Serviços 98, CA Serviços 99, CA Produtos 98, CA Produtos 99, elas representam um grupo de 6 questões reunidas em um grupo de 3 linhas (Serviços, Finanças, Produtos) e duas colunas (1998, 1999).

As questões de um mesmo grupo aparecem agrupadas durante a digitação ou impressão do questionário. Para agrupar questões, basta selecioná-las e, em seguida, escolher a opção Agrupar as questões do menu Organizar, ou mesmo, clicar com o botão direito do mouse sobre a seleção e acessar a opção Agrupar as questões. Uma mensagem alertará casos onde o agrupamento não seja possível (questões de estrutura diferente, por exemplo).

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No diálogo, pode-se indicar um título para este grupo (mas isto não é obrigatório) ou mesmo um nome resumido (para facilmente encontrá-las na lista de questões). Para grupos de questões numéricas em várias colunas, indica-se o nome de cada coluna. A opção Apresentar o nome do grupo no título das questões, quando habilitada, permite alterar o título da questão fazendo-a preceder do título do grupo (e da coluna, se necessário) seguidos de dois pontos ( : ).

Experimente!

Para reproduzir o exemplo aqui descrito, crie 3 variáveis numéricas chamadas Produtos98, Serviços98 e Finanças98. Indique um título para cada uma delas. Em seguida, selecione estas 3 questões e duplique-as (Menu Redigir, opção Duplicar a questão) e certifique-se que as mesmas tenham sido geradas com os nomes Produtos99, Serviços99 e Finanças99. Para agrupá-las, selecione-as e vá no menu Organizar, opção Agrupar as questões. Entre com um título para o Grupo (Faturamento Empresa X, por exemplo) e ative a casa de marcar Retomar o nome do grupo no título das questões. As variáveis serão, então, renomeadas automaticamente:

VARIÁVEL TÍTULO

Produtos98 Serviços98 Finanças98 Produtos99 Serviços99 Finanças99

Faturamento Empresa X : titulo variável 1 Faturamento Empresa X : titulo variável 2 Faturamento Empresa X : titulo variável 3 Faturamento Empresa X : titulo variável 4 Faturamento Empresa X : titulo variável 5 Faturamento Empresa X : titulo variável 6

Os grupos podem ser desativados ou ativados, seja no estágio de elaboração do questionário no diálogo Modificar o grupo, acessível pelo menu que se abre ao clique no botão direito sobre a lista das questões agrupadas, seja no estágio de digitação de respostas no diálogo Opções de digitação do menu Digitar.

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11. Desvios e restrições A função Definir Desvios e Definir Restrições do menu Organizar permite definir um conjunto de condições de apresentação ou não das questões a partir das respostas dos respondentes. Os desvios são definidos em função de condições que indicam que uma determinada questão não está relacionada àquelas que foram respondidas de tal maneira. Durante a digitação de respostas, se estas condições não forem preenchidas, a questão não será proposta. Quando o questionário for complexo, chega-se, certamente, a questões que não se aplicam a todos os indivíduos. Neste caso, deseja-se que a indicação seja feita no formulário e que, durante a digitação de respostas, as telas correspondentes às questões não pertinentes, não sejam apresentadas. No Sphinx®, existem 3 maneiras de programar a pertinência de uma questão: os desvios, as restrições de digitação de respostas e as questões “Outro, indique...” (para este último ver o item 7.3).

11.1. Desvios Um desvio é um ponteiro determinado junto à uma questão que envia o respondente (digitador de respostas) à uma outra parte do questionário, desde que a resposta da questão preencha uma condição pré-determinada. Um diálogo permite definir todos os desvios, designando condições e destinos de ponteiros de acordo com a resposta que será dada. Para acessá-lo, estando no estágio Questionário, acesse o menu Organizar, opção Definir Desvios. A origem de um desvio é uma das questões que se escolhe na lista drop-down. O desvio pode ser condicional e exprimir a condição sob a forma de um filtro de seleção (ver o parágrafo correspondente para mais detalhes). O desvio também pode ser incondicional se, por exemplo, ao encerrar uma parte específica, deseja-se retornar à seqüência comum. O destino é uma outra questão do questionário que se escolhe igualmente em uma lista. Este destino pode ser, também, o final do questionário se todas as questões restantes não forem pertinentes àquele indivíduo

11.2. Restrições de digitação Para completar o conjunto de ferramentas de organização do questionário, o Sphinx® permite exprimir sobre uma ou mais questões algumas condições que deverão ser preenchidas para que a questão seja apresentada. Selecione, na lista, as questões as quais deseja-se associar uma condição de apresentação e escolha a opção Definir restrições no menu Organizar. Estas condições se exprimem sob a forma de filtros de seleção, assim como para os desvios, mais uma determinada condição, que pode ser aqui definida sobre vários critérios. Para excluir uma restrição de digitação, acesse a opção Definir restrições no menu Organizar e exclua todos os filtros. A definição destas restrições é, também, possível a partir do diálogo de Controles de digitação de respostas.

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11.3. Legenda da lista de questões Na parte esquerda da lista das questões, existem cores que indicam os controles definidos sobre as questões:

• Azul: indica questões agrupadas; • Vermelha: indica que a questão é o ponto de partida de um desvio; • Magenta: indica que a questão é o destino de um desvio; • Amarelo: a questão possui uma condição de apresentação; • Verde: a questão texto é associada à última categoria da questão fechada; • Cinza: a resposta é obrigatória.

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12. Modificar o questionário durante e após a digitação de respostas Antes do início da digitação de respostas, todas as modificações são bem aceitas sem nenhum prejuízo. Após o início da digitação de respostas, todas as modificações realizadas no questionário são, ainda, possíveis (isso não acontecia com versões anteriores do Sphinx®). Entretanto, estas modificações serão irreversíveis e podem conduzir a perdas de informações. É por isso que as modificações somente são lançadas após uma confirmação explícita pelo usuário. Por outro lado, recomenda-se guardar cópias de segurança (backups) antes de qualquer modificação.

12.1. Alterar o tipo da questão A alteração de tipo não é mais autorizada de forma direta após o início da digitação de respostas, o que faz com que os botões de opção sejam desativados. Entretanto, um botão chamado Mudar o tipo permite retificar um questionário sem perder informações já digitadas. Pode-se, por exemplo, transformar uma variável fechada em variável texto se identificado durante a entrada de dados que a lista de categorias propostas são muito limitativas. Pode-se corrigir erros de tipo, passando, por exemplo, de uma questão numérica a uma questão código ou mesmo uma variável numérica a uma variável decimal, etc. No diálogo proposto, escolhe-se o novo tipo da variável.

De qualquer forma, certas alterações são impossíveis de serem realizadas dentro do contexto porque demandariam em verdadeiras recodificações. Entretanto, o Sphinx® oferece tal função no menu Recodificar no estágio de Tratamentos e análises.

12.2. Modificar as categorias de resposta Ao modificar variáveis fechadas, talvez seja necessário, também, alterar as categorias de resposta. Esta modificação não pode ser feita simplesmente digitando-se as novas categorias, como ocorre no procedimento de redação inicial. Isto porque não é possível saber qual categoria afetará indivíduos já digitados. Esta modificação será possível, então, em um diálogo específico que permite corrigir o nome de uma categoria que já existe, ajustar ou remover categorias ou reorganizar esta lista sem interferir nas respostas já digitadas. Preste atenção a manipulações incoerentes!

Peguemos como exemplo a variável SEXO, a qual possui como categorias Masculino e Feminino. Para alterar a posição destas duas categorias, por exemplo, pode-se utilizar os botões Subir e Descer. É importante aqui ressaltar que não se deve realizar esta troca alterando diretamente o nome das categorias (alterar Masculino por Feminino e Feminino por Masculino) pois nesse caso todos os sexos dos indivíduos serão trocados.

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12.3. Excluir variáveis Variáveis inúteis (aquelas inicialmente previstas mas não informadas) podem ser excluídas, e é importante ressaltar que isto será feito de uma maneira irreversível. Para excluir variáveis, selecione-as na lista e escolha o menu Organizar, opção Deletar. Ou, então, utilize o atalho CTRL + DEL. O sistema solicitará que o usuário confirme cada uma destas exclusões.

12.4. Modificar controles de digitação É possível modificar, sem limitações, os controles de digitação de respostas, os desvios, as restrições e os agrupamentos de questões. Nas opções de digitação de respostas (menu Digitar, opção Opções de digitação), estes diversos tipos de controles e organização podem ser desativados e modificados.

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13. Formatação do questionário Se você desejar que o questionário distribuído se apresente sob a forma de formulário papel, o Sphinx® apresenta diversas soluções possíveis para produzir e formatar o documento.

13.1. Editor de textos ou Sphinx? Para responder às necessidades mais tradicionais das enquêtes que você realizar, o Sphinx® dispõe de um conjunto bem completo para a paginação do questionário. Todas as opções de apresentação lhe permitem obter uma versão em papel de sua enquête, sob-medida e pronta para aplicar. Se todas as possibilidades oferecidas pelo Sphinx® não forem suficientes para produzir o documento que você deseja, você poderá formatar seu questionário em um editor de textos ou outro sistema de publicação. Esta opção oferece diversas possibilidades de paginação, mas você perderá, desta forma, a continuidade e a integração de seu trabalho de pesquisa no Sphinx. Afim de limitar o tempo que você perderia na execução dessas etapas, você poderá recuperar, facilmente, as questões que você digitou no Sphinx, em um outro sistema.

13.2. Uma apresentação sob medida O Sphinx® apresenta numerosas opções de apresentação necessárias à edição de um documento profissional e personalizado. No menu Arquivo, opção Paginar, você encontrará todas as possibilidades de trabalho de apresentação de seu questionário:

• escolher a disposição geral do questionário; • escolher o número de colunas sobre as quais o questionário será apresentado; • escolher o tamanho dos caracteres dos títulos, das categorias, dos conselhos, etc.; • apresentar as questões em áreas delimitadas; • inserir cores nos títulos de partes; • inserir um logo ou informações específicas no cabeçalho; • numerar ou não as questões e as categorias de resposta; • exibir conselhos; • afinar a apresentação dos grupos de questões que você constituiu; • definir a natureza das casas de marcar para as respostas às questões fechadas: quadradas, redondas,

sombreadas, etc. • editar uma escala gradual para as questões fechadas escalares; • definir as áreas de resposta às questões abertas: linhas, quadros, etc.

O diálogo de formatação da página compreende 6 diferentes fichas:

• Disposição; • Cabeçalho; • Numeração; • Áreas; • Fontes e • Respostas.

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13.2.1. Escolher uma disposição A primeira ficha chamada Disposição permite optar por um formato retrato ou paisagem, por uma apresentação do questionário sobre uma ou mais colunas. Você completará estas opções escolhendo dispor as categorias sob as questões ou ao lado dos títulos das questões. Você poderá, igualmente, criar quadros ao redor das questões e inserir bordas ou cores nos títulos de partes.

13.2.2. Definir um cabeçalho A ficha Cabeçalho é utilizada para inserir texto e imagem no cabeçalho ao lado do título da enquête que aparece automaticamente no alto, ao centro da primeira página. Pode-se, assim, prever um espaço para um número de questionário ou para uma data. Pode-se inserir um logo indicando o nome do arquivo de imagem e seu caminho de acesso entre colchetes [c:\temp\bit.bmp] por exemplo.

É igualmente possível fazer aparecer, no cabeçalho, o valor de uma variável (nome do indivíduo ou de empresa, por exemplo) para questionários nominativos pré-preenchidos. A variável também deve ser escrita entre colchetes.

13.2.3. Numerar questões e categorias Na ficha Numeração, diferentes opções são disponibilizadas para editar ou não números de questões, categorias de respostas e exibir ou não conselhos. Esta opção permite também trabalhar a apresentação dos grupos de questões fazendo figurar o nome das categorias de respostas ou seus números correspondentes no cabeçalho de cada coluna.

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13.2.4. Criar áreas de respostas A ficha Áreas oferece todas as possibilidades para apresentar as áreas de resposta:

- para questões fechadas: forma das casas (redondas, quadradas, grandes, pequenas, sombreadas), alinhamento das

categorias. A forma pode variar segundo o tipo: redonda para fechadas únicas e quadradas para as fechadas múltiplas;

- para as questões escalares: escolher as casas de marcar ou traço contínuo; - para as questões abertas: optar por linhas, casas ou quadros para adquirir respostas. Para as casas, precise o

formato esperado indicando o número de casas a fazer figurar e o texto que eventualmente os acompanham: “ anos” para a idade, por exemplo (ficha Formatos). Para os quadros, indica-se a quantidade de linhas desejadas clicando na ficha Tamanhos.

13.2.5. Adaptar fontes de caracteres Na ficha Fontes é possível adaptar uma fonte de caracteres para cada categoria de texto de seu questionário: cabeçalho, título da enquête e das partes, comentários, título das questões, categorias de resposta, conselhos e respostas.

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13.2.6. Indicar as respostas Quando os questionários já estiverem preenchidos, e que eles devam ser impressos ou visualizados, a ficha Respostas permite indicar se as respostas serão indicadas por casas preenchidas, ou então assinaladas com um traço ou mesmo sublinhadas.

13.3. Visualização do questionário antes da impressão Uma vez lançada a opção Configurar Página, será possível, não somente imprimir o questionário, como também encontrar a melhor maneira de apresentá-lo. Você poderá, então, obter uma visão antes da impressão. No canto inferior direito da tela de configuração/impressão do questionário, é disposta uma lupa que funciona como um ZOOM para seu questionário. Uma vez efetuada a digitação, no canto inferior esquerdo da tela, um cursor permitirá fazer desfilar na tela cada questionário, visualizá-lo e então imprimi-lo.

Esta visão permite que você visualize o questionário antes da impressão, modificando formatações caso deseje (botão Formatar a página). O ícone disposto no canto inferior esquerdo permite retornar ao questionário virgem.

13.4. Melhorando o questionário em um editor de textos Se o conjunto de opções de formatação de página disponíveis no Sphinx® for insuficiente para criar o questionário que você deseja editar, um procedimento automático permite incluir o questionário em um editor de textos, tal qual como foram digitados no Sphinx®. Você poderá, então, realizar as modificações desejadas utilizando todas as opções específicas de editores de texto ou editores de apresentação.

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14. Impressão do questionário Após ter redigido seu questionário, basta produzir um relatório adaptado a sua enquête. Um módulo permite converter a enquête em página HTML para posteriormente publicar e recolher dados na Internet. Preparar a paginação do questionário: as opções Configurar Página e Imprimir do menu Arquivo lançam um módulo independente que lhe ajudará a encontrar a melhor apresentação para seu questionário. Você poderá visualizar o formulário antes de imprimi-lo, podendo alterar configurações se desejado (botão Formatar a Página). Escolher uma disposição: a primeira ficha Disposição permite optar por um formato retrato ou paisagem e por uma apresentação em uma ou mais colunas. Você completará estas opções escolhendo dispor as categorias sob as questões ou ao lado dos títulos das questões, e inserir bordas ou cores nos títulos de partes. A ficha Áreas permite escolher, segundo o tipo de questão, as convenções gráficas a utilizar (tipo e disposição das casas de marcar). As opções de exibição de conselhos, de numeração das questões e das categorias são disponibilizadas na ficha Numeração. Afinar a apresentação: com as fichas Fontes e Cabeçalho, você poderá personalizar seu questionário variando as fontes de acordo com os elementos do questionário. Configure seus cabeçalhos distinguindo a primeira página das seguintes ou inserindo seu logotipo. Imprimir o questionário: o botão Imprimir lança a impressão conforme sua escolha de paginação. Você pode igualmente utilizar a opção Incluir no relatório para retomar posteriormente seu questionário em um editor de textos. Mostrar as respostas: Após o recolhimento dos dados, você poderá mostrar no questionário as respostas salvas para cada indivíduo. As casas correspondentes são marcadas e os valores numéricos ou textuais aparecem nos espaços previstos para tal. Escolha essas opções na ficha Respostas do diálogo de formatação de página. Esta possibilidade é bastante útil para fins de controle, também para preparar questionários já documentados em parte. Desta forma, para realizar um painel, você poderá imprimir formulários personalizados com dados de identificação dos painelistas. Para mostrar as respostas nos questionários, escolha no menu drop-down do item Exibir a opção Exibir respostas reconhecidas ou digitadas. Com o botão Imprimir você poderá imprimir o questionário atual, um conjunto de questionários ou a totalidade dos questionários. Para retornar ao questionário virgem (sem respostas marcadas), clique no ícone bem da esquerda (que ilustra um pequeno formulário).

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15. Exportar o questionário Se todas as opções de formatação disponíveis no Sphinx® não forem suficientes para criar a apresentação que você deseja obter, existe ainda a possibilidade de exportar o questionário para um editor de textos, onde você poderá utilizar outras opções avançadas de formatação e apresentação do questionário.

15.1. Incluir no relatório A opção Incluir no relatório do menu Arquivo lança seu editor de textos e reproduz seu questionário no Word (ou outro editor indicado por você). Lá você encontrará o questionário pré-formatado pelo Sphinx® com as opções escolhidas e poderá aplicar outras opções desejadas. Esta é a solução mais prática de exportação do questionário para seu uso em outro sistema. Para usá-la, é necessário instalar as macros Word . No site da Sphinx você encontrará arquivos de suporte com os procedimentos detalhados de como realizar a instalação das Macros para interface Sphinx e Word (http://www.sphinxbrasil.com/2000/si_arq.htm).

15.2. Salvando o questionário no formato texto No estágio de elaboração do questionário, o menu Arquivo permite acessar a função Salvar como. No diálogo que se abre, escolha o item Fazer uma cópia do questionário e em seguida escolha a opção Num arquivo texto. Seu questionário será então salvo em formato texto (xxx.txt) dentro do diretório indicado.

Para abrir seu arquivo texto contendo seu questionário, execute o editor de textos que você normalmente utiliza. Observe que no diálogo de abertura de arquivos seu editor de textos esteja indicando exibir todos os tipos de arquivos. Caso contrário, o editor somente apresentará os arquivos de seu próprio formato (xxx.doc no Word, por exemplo). Seu questionário poderá então ser aberto no editor de textos. Você poderá verificar então que o Sphinx® exportou os textos das questões, os conselhos, as categorias propostas e as casas para marcar cada resposta. O Sphinx® exporta o questionário de uma maneira não formatada, ou seja, ele envia o questionário para o editor da forma mais simples possível, de forma que toda nova configuração ou formatação seja possível de ser realizada.

15.3. Alterações no editor de textos Tendo escolhido a opção Incluir no relatório ou salvo seu questionário em formato texto, seu próximo trabalho consiste em utilizar todas as opções de formatação disponíveis em seu editor de textos preferido para obter a apresentação que você deseja e tentar fazer melhor que o Sphinx. Exceto em casos excepcionais, tome cuidado para não inserir modificações na ordem das questões, pois se não a posterior digitação de respostas será bem menos prática e demandará em muito mais tempo.

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Manual Sphinx - Digitar respostas

1. As diferentes origens dos dados.....................................................................................................36 1.1. Enquêtes simples e pouco volumosas .....................................................................................36 1.2. Enquêtes utilizando dados pré-existentes ...............................................................................36 1.3. Enquêtes com grande volume de respostas.............................................................................36 1.4. Enquêtes que necessitam de um meio de entrada de dados particular....................................36 1.5. Enquêtes em rede ....................................................................................................................36

2. Digitação de respostas....................................................................................................................38 2.1. Digitação direta .......................................................................................................................38 2.2. Digitação rápida ......................................................................................................................38 2.3. As opções comuns aos dois modos de digitação de respostas ................................................39

3. Consulta e Alteração ......................................................................................................................41 3.1. O modo direto .........................................................................................................................41 3.2. O modo rápido ........................................................................................................................41 3.3. O modo planilha......................................................................................................................41 3.4. Consultando um perfil de indivíduos ......................................................................................42

4. Opções e controles de digitação.....................................................................................................44 4.1. Opções de digitação de respostas............................................................................................44 4.2. Controles automáticos de digitação de respostas....................................................................44 4.3. Localizar observações .............................................................................................................44

5. Reunir / Merge ...............................................................................................................................46 5.1. Reunir observações de enquêtes exatamente idênticas ...........................................................46 5.2. Reunir as variáveis de diferentes enquêtes .............................................................................46 5.3. Fundir duas enquêtes...............................................................................................................47

6. Importar respostas ..........................................................................................................................49 6.1. Importar respostas ...................................................................................................................49 6.2. Abrir um arquivo de dados......................................................................................................49 6.3. Exportar respostas ...................................................................................................................49

7. Gestão de painéis ...........................................................................................................................51 7.1. Escolher um painel..................................................................................................................51 7.2. Selecionar painelistas..............................................................................................................51

8. Documentar a partir de painéis .....................................................................................................53 8.1. Digitar as respostas das campanhas (painéis) .........................................................................53 8.2. Completar com o painel ..........................................................................................................53 8.3. Atualizar o painel ....................................................................................................................53 8.4. Fundir duas enquêtes...............................................................................................................53

9. Ajustar uma amostra .....................................................................................................................55 9.1. Aplicar quotas .........................................................................................................................55 9.2. Escolher as variáveis de ajuste................................................................................................55 9.3. Extração aleatória....................................................................................................................55 9.4. Suporte à amostragem.............................................................................................................55

10. Mudar de unidade estatística – Dividir observações....................................................................58 10.1. Questionários em lotes ..........................................................................................................58 10.2. Geração da nova enquête ......................................................................................................58

11. Mudar de unidade estatística – Reagrupar observações...............................................................60 12. Ferramentas complementares.......................................................................................................62 13. Sphinx Eureka Scanner e Sphinx Eureka.....................................................................................64

13.1. A entrada de respostas via scanner .......................................................................................64

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13.2. O Sphinx® e a Internet ..........................................................................................................64 13.3. Publicar os resultados............................................................................................................64

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1. As diferentes origens dos dados

Antes de ser analisado, um arquivo de respostas Sphinx® pode ser constituído por diversos métodos, em função dos objetivos de estudo e dos meios materiais disponíveis. A digitação manual via teclado é a forma mais utilizada, mas existem várias outras possibilidades de entrada de dados, como captura de arquivos da Internet, importação de dados de uma base de dados, reconhecimento via scanner, etc.

1.1. Enquêtes simples e pouco volumosas Para estudos não muito grandes, ou seja, estudos com algumas centenas de respondentes e algumas dezenas de questões, a digitação manual de respostas é a solução mais rentável. Ela pode ser realizada em uma ou em várias estações de trabalho. O Sphinx® permite realizar facilmente a digitação de respostas em várias estações de trabalho (com o uso do Sphinx Data-Entry e do Sphinx Eureka Operador) e em seguida juntar todos os dados em um único arquivo.

1.2. Enquêtes utilizando dados pré-existentes Em certos casos, os arquivos de resposta serão constituídos por uma parte de dados recolhidos por um questionário e outra parte de dados pré-existentes em um arquivo qualquer (planilha ou base de dados geral). Neste caso, o Sphinx® permite reagrupar respostas e dados pré-existentes em enquêtes. Para isso, é recomendado utilizar as funções de Gestão de Painéis e da Fusão de 2 enquêtes apresentadas nas páginas seguintes desse manual.

1.3. Enquêtes com grande volume de respostas Para gerar enquêtes de grandes volumes (por exemplo, mais de 1000 observações), a digitação manual de respostas pode revelar-se demorada e com muitos custos. Neste caso é interessante utilizar a entrada de respostas via scanner. Isto é particularmente rentável quando o questionário compreende somente questões fechadas. Essas funções do Sphinx® serão descritas na seção de Scanner e Internet (Sphinx Eureka).

1.4. Enquêtes que necessitam de um meio de entrada de dados particular Talvez você tenha que conduzir uma enquête na qual você solicite aos respondentes informar suas respostas diretamente na tela (em um quiosque, por exemplo). O ambiente da entrada de respostas deverá ser então particularmente agradável e adequado a esta situação. Com este objetivo, utilize o Sphinx Eureka ou Scanner, o qual permite criar questionários que integram imagens, sons e vídeos.

1.5. Enquêtes em rede Se o conjunto de respondentes tem acesso a uma rede Intranet ou Internet, o Sphinx® Eureka Internet permitirá conceber um questionário no formato adequado, permitindo instalar em rede e organizar a coleta de respostas em um arquivo determinado. Detalhes sobre estas soluções serão apresentados na seção Scanner e Internet.

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Para abrir um arquivo de dados, escolha o botão

Arquivo de Dados ou acesse o menu Arquivo, opção Abrir

um arquivo de dados

Em seguida, escolher o tipo de arquivo ou

dados que será aberto

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2. Digitação de respostas O segundo estágio de realização de uma enquête é o de digitação das respostas. Para acessar este estágio, vá ao menu Estágio, opção Digitação das respostas. Pode-se digitar respostas em dois modos diferentes: o modo direto e o modo rápido. Seleciona-se o modo de digitação a partir dos botões disponíveis na tela central do estágio Respostas ou então a partir das opções Digitação direta e Digitação rápida do menu Digitar. A digitação das respostas será automaticamente registrada pelo sistema. Não é necessário realizar a gravação dos dados. Entretanto, aconselhamos fazer cópias de segurança de suas enquêtes durante e no final da digitação. Para isso, utilize a opção Salvar como, item Fazer uma cópia do questionário, marque “Para uma nova enquête” e escolha o diretório no qual você deseja gravar sua cópia.

2.1. Digitação direta Este modo organiza a digitação questão por questão. No caso de questões agrupadas, a janela de digitação direta apresentará uma tabela de questões (se os grupos de questões estiverem ativas). Quando a resposta for fechada, marca-se na tela (com o mouse) a categoria escolhida ou digita-se o número correspondente. Para passar à questão seguinte, utilize a tecla Enter ou clique na seta da direita correspondente à apresentação em ordem das questões. Desmarca-se uma casa já selecionada clicando-se novamente sobre ela. Quando a questão for aberta, digita-se via teclado o texto ou número desejado. Você perceberá que as casas são redondas quando a resposta é única e quadradas quando várias respostas estão autorizadas (múltipla). A entrada de respostas será controlada: não se pode entrar um código inexistente ou valores fora dos limites, nem marcar mais categorias de respostas do que o máximo autorizado. Este modo de digitação de respostas é particularmente apropriado para as enquêtes telefônicas, uma vez que permitem visualizar a pergunta completa da questão e as categorias de resposta à propor, tudo isso em uma tela que oferece todas as informações necessárias, tanto para administrar os questionários, quanto para recolher os dados. Após a digitação da última questão, o botão transforma-se em SALVAR. Basta clicar neste botão para validar a gravação das respostas entradas.

2.2. Digitação rápida Este modo de digitação de respostas faz aparecer todas as questões de um respondente na mesma janela. Pode-se realizar a digitação rapidamente, entrando os dados pelo teclado. Neste caso, você poderá entrar com o número das categorias sem a necessidade de validar após cada questão ou observação. Quando se tratar de questões abertas, digite os textos ou os números pelo teclado. A digitação de questões múltiplas faz-se entrando sucessivamente as respostas nas

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casas e a passagem à casa seguinte faz-se com a tecla Tab ou tecla Espaço. Se a questão tiver respostas ordenadas, entra-se na primeira casa a resposta dada em 1º lugar, na segunda casa, a resposta dada em 2º lugar, e assim por diante. Neste modo de digitação de respostas, as questões agrupadas não aparecerão sob a forma de tabela. A passagem à questão seguinte é automática desde que a quantidade de caracteres esperados seja atendida. Um caso particular se apresenta então para questões que tiverem mais de 10 categorias de resposta, uma vez que o sistema esperará dois caracteres: você poderá então digitar 01 no lugar de 1 para passar à questão seguinte (ver Opções de Digitação do menu Digitar). A passagem à observação (questionário) seguinte é automática desde que a última questão do questionário seja informada.

2.3. As opções comuns aos dois modos de digitação de respostas Se uma questão não tiver sido respondida pelo entrevistado, passe diretamente à questão seguinte para indicar que trata-se de uma não-resposta. Seja no modo direto ou no modo rápido, a base da janela de entrada de respostas propõe:

- o botão Anular, para excluir as respostas digitadas na observação atual; - o botão Completar, para incluir não-respostas a todas as questões até o final do questionário que estiver

sendo digitado; - o botão Terminar, para sair para tela de digitação de respostas.

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Todas as questões na mesma tela: permite usar as opções de passagem automática para a página seguinte

Cada questão numa tela, ou um conjunto de questões por tela (para grupos)

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3. Consulta e Alteração Se após ter digitado suas respostas você desejar consultar ou alterar o conjunto dos dados, você poderá fazê-lo utilizando o modo de Consultar/alterar disponível no estágio de Digitação das respostas. Este ambiente pode ser apresentado em modo Direto (uma questão por tela ou uma tabela de questões para o caso de questões agrupadas) ou em modo Rápido (todas as questões de um respondente em uma mesma janela). Existe também um modo Planilha que permite visualizar e modificar os dados em uma tabela que indica todos os indivíduos em linha e todas as questões em coluna. Na tela de consulta dos dados, é possível passar de um modo ao outro clicando no ícone situado abaixo e à direita da janela. A possibilidade de acessar unicamente aos dados de uma sub-população (estrato) que responde a um perfil específico é igualmente proposta pelo Sphinx®, o que acelera ainda mais a navegação nos dados. OU seja, desejando realizar alterações ou consultas somente sobre um conjunto específico de perfil, realize a consulta estando sobre um estrato definido.

3.1. O modo direto O modo direto de consulta / alteração é particularmente adaptado quando se deseja verificar a resposta para uma questão de um dado indivíduo. Flechas de navegação, assim como as listas dos menus drop-downs, permitem passar rapidamente de uma questão para outra e de um indivíduo a outro. Uma opção permite indicar se você deseja somente consultar dados ou se você também deseja modificá-los. Para sair da consulta e alteração de respostas sem gravar as modificações realizadas, utilize o botão Cancelar.

3.2. O modo rápido Escolhendo o modo rápido, você pode consultar todas as respostas de um indivíduo na mesma tela. Em um mesmo questionário, você passará de uma questão para outra com a tecla Enter. O botão Cancelar fecha a janela de consulta / alteração sem gravar as alterações efetuadas. Os botões Impr e Del. permitem respectivamente imprimir e excluir as respostas da entrevista que estiver sendo consultada.

3.3. O modo planilha Este modo é proposto para a verificação dos dados. Ele permite percorrer a base de dados rapidamente, concentrando-se eventualmente em uma única variável (opções de marcar Uma variável e Todas as variáveis). Passa-se de uma observação à outra com a tecla Enter. Este modo permite modificar rapidamente um conjunto de valores entrando novos dados pelo teclado e clicando Enter. Atenção: você não poderá modificar respostas de questões texto em modo planilha. Desejando realizar tais alterações, opte pelos outros modos propostos (direto ou rápido). Para ir ainda mais rápido nas modificações de um conjunto da base de dados, você pode utilizar o botão Substituir disponível na tela de consulta / alteração do modo planilha, o qual permite alterar os valores sobre uma ou mais variáveis, para todas as observações ou para um conjunto de observações definidas por um perfil.

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3.4. Consultando um perfil de indivíduos O botão nº , disponível nos diferentes modos de consulta / alteração de dados, permite localizar informações pelo:

- seu número (Por um nº): número do questionário ou observação; - sua resposta a uma variável (Por um valor): selecionar a variável e escrever, dentro do quadro específico

para tal, o conteúdo da pesquisa; - seu perfil (Por seu perfil): que pode definir sobre uma ou mais condições.

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Exibir as categorias pelo seu número ou nome Suprimir Modificar ou

Consultar

No Navegar Imprimir

Mudar de modo: planilha, direto

ou rápido

Botões de comandos do modo direto

Modificar respostas

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4. Opções e controles de digitação Ao definir questões, pode-se fixar controles que se aplicarão no momento da digitação de respostas. Facilita-se assim o trabalho e melhora-se sua confiabilidade. Por outro lado, diversas opções são disponibilizadas para adaptar o ambiente de digitação à cada caso particular.

4.1. Opções de digitação de respostas Diversas opções de digitação das respostas podem ser determinadas a partir do menu Digitar, opção Opções de digitação, as quais estarão relacionadas ao modo de digitação de respostas escolhido: No modo rápido, a solução padrão conduz a passar automaticamente ao item seguinte após a documentação completa (variáveis fechadas, numéricas e código). Esta opção é proposta por padrão mas você pode optar por outra solução marcando a casa Esperar Enter para passar à próxima questão. Se você conservar a opção proposta por padrão, isto obriga, quando a questão contém mais de 10 categorias, digitar dois caracteres para as categorias de resposta com código inferior a 10 (03 por exemplo) antes de passar à questão seguinte. Pode-se padronizar obrigando digitar dois caracteres em todos os casos, marcando a casa Esperar sempre dois caracteres para uma categoria. O botão “Digitação assistida....” permite controlar a digitação a partir de valores precedentes, glossários, dicionários, etc. No modo direto, passa-se à questão seguinte clicando Enter após indicar a resposta (ou clicando na flecha da direita). Para as respostas do tipo texto, tem-se o mesmo comportamento marcando a opção Não use Enter / Return nas questões texto. Para as questões fechadas, pode-se fazer aparecer diversas categorias por linha ou mesmo uma única categoria, e fazer aparecer ou não seus números.

4.2. Controles automáticos de digitação de respostas Os desvios e as restrições, assim como os controles de digitação de resposta que permitem a digitação obrigatória ou a verificação de valores numéricos, são ativados respectivamente pelas casas Ativar os desvios, Ativar as restrições e Ativar os controles de digitação, opções disponíveis a partir do menu Digitar, opção Opções de digitação. No caso de existirem questões agrupadas em seu questionário, marca-se a opção Ativar o grupo de questões para fazê-las aparecer no Modo Direto. Enfim, pode definir atalhos (CTRL+1, CTRL+2, ...) para digitar os textos ou expressões freqüentemente repetidas nas questões abertas. Esta opção é válida nos dois modos de digitação de respostas.

4.3. Localizar observações A partir do menu Digitar, item Localizar Observações, é possível ir diretamente para um determinado questionário através das seguintes opções:

- localizar a partir do número do questionário; - localizar a partir de um valor específico dado a uma variável; - localizar a partir de um perfil, o qual pode ser especificado;

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Digitar ou Consultar

Restrições de digitação

Modo de consulta por default

Opções de digitações no modo rápido

Opções de digitações no modo direto

Localizar observações

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Manual do Sphinx – Elaborar o questionário

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5. Reunir / Merge A opção Reunir / Merge do menu Gerar permite criar uma enquête única a partir de diversas enquêtes.

5.1. Reunir observações de enquêtes exatamente idênticas Utiliza-se esta opção quando se faz a digitação das respostas em várias estações de trabalho. Cada operador possui em seu computador uma cópia fiel do questionário e um arquivo contendo respostas que ele tiver digitado. A operação consiste em juntar do início ao fim os diferentes arquivos de respostas. A união de vários arquivos de resposta digitadas em diferentes estações de trabalho somente será possível se eles foram feitos a partir de um questionário necessariamente idêntico. Para preparar as estações de trabalho onde as respostas serão digitadas, faça uma cópia do questionário (arquivo tendo uma extensão .que) em cada uma das estações, utilizando a opção Salvar como do menu Arquivo. Escolha então o item Fazer uma cópia do questionário / Para uma nova enquête. Quando a digitação das respostas tiver sido finalizada, faça uma cópia de todas as enquêtes para um disco flexível (disquete ou zip), tomando o cuidado de deixar cópias de segurança nos próprios discos das estações de trabalho onde as respostas foram digitadas. Atenção! Recomenda-se dar um nome diferente para cada arquivo de respostas de cada estação de trabalho, pois isso auxiliará a organização de dados e seu trabalho de reunir as respostas (exemplo: dados1.rep, dados2.rep, dados3.rep, etc.). Estando na estação de trabalho onde serão reunidas as enquêtes, realize os seguintes procedimentos:

- copie para dentro do diretório de sua enquête (normalmente c:\sphinx2000\enquetes\sua_enquete) todos os arquivos originários das estações de trabalho onde as respostas foram digitadas (aqui a importância de cada arquivo ter um nome diferente dos demais).

- abra então a enquête original (arquivo .QUE) e então escolha a opção Reunir / Merge do menu Gerar, escolhendo o item Adicionar observações de uma enquête idêntica.

- selecione o 1º arquivo de respostas (extensão .REP) a partir do diretório de sua enquête. Após validar o arquivo, o Sphinx® adicionará à sua enquête original as respostas provenientes da 1ª estação de trabalho.

- repita este procedimento tantas vezes quantos forem os arquivos de respostas originários das estações de trabalho onde respostas foram digitadas. Aconselha-se observar a ordem na qual as respostas parciais foram digitadas para poder realizar classificações posteriores de acordo com o grupo de respostas.

5.2. Reunir as variáveis de diferentes enquêtes Se duas ou mais enquêtes forem sensivelmente diferentes, contendo algumas questões comuns e outras específicas, é possível consolidá-las numa só enquête. Por exemplo, faz-se inicialmente uma enquête de satisfação e em seguida uma outra que coloca um serviço à disposição da clientela. Estas duas enquêtes seriam um tanto semelhantes, mas não completamente. A consolidação consiste em criar uma nova enquête dentro na qual tem-se todas as observações comuns às duas enquêtes originais (antes e depois) mais as questões específicas de cada uma. No momento da consolidação, escolhe-se as enquêtes a reunir, bem como as variáveis que se deseja conservar na nova enquête que será gerada. O Sphinx® criará automaticamente uma variável SOURCE (origem) para identificar cada questionário e então permitir realizar comparações entre as enquêtes (antes e depois). Esta opção também pode ser usada para reunir enquêtes que não possuem variáveis em comum. Para tal, marque a opção Modificar os nomes das variáveis e, escolhendo cada uma das enquêtes a reunir, escolha as variáveis de cada uma delas, enviando-a para a lista de variáveis da lista da esquerda. Tendo selecionado variáveis da enquête 1 e da enquête 2, as quais vão formar a nova enquête contendo as variáveis reunidas, clique no botão Reunir/Merge e grave a nova enquête.

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5.3. Fundir duas enquêtes Se duas enquêtes apresentarem uma variável comum permitindo identificar uma observação, é possível fundi-las em uma nova enquête. Por exemplo, dois questionários contendo assuntos diferentes foram aplicados aos indivíduos de uma sociedade. Em cada uma das enquêtes, encontra-se o nome do indivíduo. A fusão de duas enquêtes consiste em criar uma enquête na qual tem-se para cada pessoa as respostas as questões do primeiro questionário E também do segundo questionário. Pode-se assim cruzar as variáveis que estavam inicialmente em enquêtes diferentes. No diálogo de fusão das enquêtes, escolhe-se a enquête a fundir com a enquête corrente, bem como a variável comum que permitirá identificar uma observação (um indivíduo). Em seguida, escolhe-se as variáveis que se deseja conservar na enquête fundida.

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Adicionar observações de uma

mesma enquête

Reunir enquêtes parcialmente idênticas

Fundir 2 enquêtes de uma mesma população

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6. Importar respostas A opção Importar dados do menu Gerar permite abrir no Sphinx® dados criados em outro sistema, para analisá-los com métodos quanti e qualitativos. Da mesma forma, você poderá também exportar dados do Sphinx® para recuperá-los em outro sistema.

6.1. Importar respostas Os dados a importar devem estar gravados no formato texto (ASCII) e possuir uma estrutura regular (tabulações <tab> entre campos ou registros, e <enter> entre questionários ou observações). Uma planilha Excel lhe garante esta regularidade. Por outro lado, deve-se definir no Sphinx® um questionário que corresponda exatamente à estrutura dos dados a importar (tantas variáveis quantas forem as colunas, exceto nos casos de questões de múltipla resposta, onde deve-se ter tantas colunas de mesmo nome quantas forem as possibilidades de marcações). Na janela, aberta pela opção Importar dados do menu Gerar, você tem as seguintes possibilidades:

• selecionar as variáveis a importar. O Sphinx® segue a ordem da tabela; • verificar quais separadores correspondem aos do arquivo que será importado; • indicar se o arquivo de dados contém códigos numéricos ou se as categorias são indicadas pelo seu nome; • indicar se a primeira linha contém ou não os nomes das variáveis (onde está isso nas telas?); • a escolha entre os itens “Criar novas observações” ou “Alterar as observações existentes” permite definir se

novos questionários serão adicionados aos já existentes ou se os questionários existentes serão substuídos pelos novos que estão sendo importados. Indique se você deseja criar novas observações ajustando-as às já existentes (Criar novas observações) ou se você quer que elas substituam as informações existentes (Modificar as observações existentes). Isto é o que se faz quando se deseja completar uma digitação de respostas com dados dispostos em outras fontes de dados.

• selecionar o arquivo de dados e validá-lo: a importação se fará então automaticamente.

6.2. Abrir um arquivo de dados O procedimento de importação de respostas necessita ter um questionário previamente definido no Sphinx. Entretanto, desejando abrir um arquivo de dados em definir anteriormente um questionário, utilize o procedimento Abrir um arquivo de dados do menu Arquivo.

6.3. Exportar respostas A operação inversa de importação é igualmente possível, podendo-se exportar dados a serem tratados em outro sistema. A partir do menu Arquivo, opção Salvar como, item Exportar os dados, é lançada uma janela que permite indicar os dados a exportar e seus aspectos (separadores, nome ou números de categorias) podem ser escolhidos. Pode-se também utilizar a tela do Salvar como para Exportar os resultados.

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Abrir o arquivo de dados

Definir o conteúdo de seus dados

Escolher um modo de importação

Selecionar as variáveis a importar

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7. Gestão de painéis O Sphinx® comporta um sistema completo de gestão de painel, que consiste em explorar um arquivo de pessoas regularmente consultadas sobre diferentes assuntos. Este painel é um arquivo que contém dados permanentes de identidade. Chama-se campanha a atividade que consiste em consultar, a partir do questionário, todo painel ou uma parte dele. A cada campanha, são criados diferentes questionários, cada qual específico a um conjunto (uma seleção) de painelistas. Digita-se suas respostas para em seguida enriquecer os dados permanentes contidos no painel. As tarefas a realizar são as seguintes:

• Redigir o questionário da campanha: ele deve conter uma variável de identificação de painelistas (número do painelista ou outro), e as questões próprias à campanha.

• Selecionar os painelistas que se deseja consultar, apoiando-se sobre as variáveis de identidade contidas no painel.

• Expedir um questionário virgem reduzido às questões da campanha e ao número de painelistas, ou comportando igualmente as variáveis de identidade pré-preenchidas a partir do painel.

A função Gerar um painel acessível a partir do menu Gerar permite realizar sucessivamente estas tarefas.

7.1. Escolher um painel A partir do questionário da campanha, com o botão Procurar, designa-se o arquivo do painel e o nome da variável chave, a qual permitirá associar aos respondentes da campanha as informações contidas no painel.

7.2. Selecionar painelistas Com o botão Alterar, define-se o perfil dos painelistas a serem consultados fixando-se as condições às quais os entrevistados deverão responder. O botão Localizar permite extrair a lista eventualmente restrita a uma frequência fixa (Restringir à). Pode-se refinar a lista à mão, selecionando elementos da lista (botões Remover e Incluir). A lista pode ser impressa ou transferida para um editor de textos, adaptando seu conteúdo às necessidades (endereços para uma mala direta, lista de nomes e números, etc.). Para isso, utilize os botões Transferir e Editar. Se você deseja enfim preencher seu arquivo de campanha com as informações sobre os painelistas de sua seleção, escolha a opção Adicionar às observações existentes (ou Substituir as observações existentes). Os dados do painel correspondente aos indivíduos e as variáveis selecionadas (Editar) serão reportados na enquête corrente.

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Afinar a seleção

Copiar os painelistas na

enquête

Selecionar os painelistas

Escolher o arquivo do painel

C l t i l

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8. Documentar a partir de painéis

8.1. Digitar as respostas das campanhas (painéis) Você digitará as respostas dos painelistas selecionados em seu questionário de campanha. Evidentemente, será necessário entrar sua identidade (nome ou número correspondente à variável chave): isso servirá em seguida para recuperar as outras informações contidas no painel. Para facilitar este trabalho de digitação, envie aos respondentes questionários pré-preenchidos contendo ao menos o número do painelista. Insira esses números em seu questionário utilizando a função Gerar um painel. Para isso, acesse a opção Selecionar painelistas, itens Adicionar ou Substituir as observações existentes. Você poderá assim imprimir questionários pré-preenchidos selecionando Todos os questionários no diálogo de impressão (estágio Questionário). A maneira mais simples para efetuar a digitação de respostas é excluir de sua enquête todas as respostas criadas na etapa anterior. Utilize um desvio para pular os eventuais dados do painel que você documentará na etapa seguinte.

8.2. Completar com o painel Quando você tiver terminado a digitação dos dados da campanha, você poderá ajustar informações complementares contidas no painel. A opção Completar com o painel permite ajustar à sua enquête os dados relacionados aos indivíduos do painel. A correspondência se fará graças à variável chave. No diálogo, estas questões são precedidas pelo sinal ¤. Você tem igualmente a possibilidade de ajustar à sua enquête para que questões do painel não mais apareçam. As questões e respostas correspondentes serão ajustadas automaticamente. Utilize para isso os botões Retirar e Marcar.

8.3. Atualizar o painel Esta função tem por efeito atualizar o painel substituindo os dados em conformidade ao conteúdo da campanha. A atualização será realizada somente sobre as questões do painel. Esta função permite salvar as modificações de identidade constantes no momento das campanhas.

8.4. Fundir duas enquêtes Um diálogo semelhante ao da gestão de painel permite a fusão de duas enquêtes. Começa-se associando a enquête corrente àquela com a qual deseja-se fundir. A enquête que se deseja ajustar assume aqui o papel do painel. No diálogo seguinte, seleciona-se as questões que se deseja ajustar à enquête corrente. Estas questões irão ajustar-se ao final do primeiro questionário e as respostas correspondentes completarão o arquivo de dados.

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CAMPANHA PAINEL

ENQUETE 1 ENQUETE 2

Documentar com o painel

Fundir 2 enquêtes

Selecionar a enquête à adicionar e a enquête atual

Atualizar

Indicar a variável chave presente nas

duas enquêtes

Selecionar as questões à

adicionar na enquête atual

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9. Ajustar uma amostra Diz-se que uma amostra está enviesada quando, a partir de um ou mais critérios, sua repartição difere de uma população de referência. Ajustar uma amostra consiste em substituí-la por uma nova amostra proporcional à população de referência.

9.1. Aplicar quotas O procedimento é o seguinte: indica-se, para cada uma das variáveis da amostragem, as quotas que elas devem respeitar. O Sphinx® define então um estrato ou cria uma nova enquête cuja composição deriva da aplicação de quotas. Por exemplo, deseja-se ajustar a enquête Turistas para obter uma amostra onde a taxa do tipo de habitação a proporção homem/mulher sejam proporcionais à distribuição de uma determinada população. Indica-se para a variável tipo de habitação: 19% de pessoas que ficam em hotéis, 20,4% de pessoas que ficam em camping, e assim por diante; e para a variável sexo: 58.7% de homens e 41.3% de mulheres. O Sphinx® pesquisa o conjunto correspondente às condições determinadas. No exemplo apresentado, trata-se de um estrato de 194 observações cuja repartição respeita as quotas fixadas. O Sphinx® então gera automaticamente um estrato definido pelo pertencimento ou não à amostra endereçada. Esta informação será registrada em uma nova variável. O estrato lhe permitirá posteriormente retornar sua amostra endereçada sem ter que repetir a definição de quotas. Para isso, bastará acessar o estrato correspondente.

9.2. Escolher as variáveis de ajuste O ajuste de amostras deve ser realizado no estágio Digitação de respostas, no menu Gerar, opção Reajustar / Definir quotas, a partir da qual abre-se uma janela onde será possível selecionar suas variáveis. Você poderá definir até 3 critérios de ajuste entre as variáveis do tipo fechada única de sua enquête. Por padrão, uma distribuição pode ser dividia em partes iguais de acordo com o que foi proposto, ou seja, é possível ajustar uma população a partir de percentuais definidos para cada categoria. Os valores devem ser definidos manualmente. Se você deseja indicar quotas múltiplas (homens com habilitação, mulheres com habilitação, etc.), será necessário pré-elaborar uma variável que cruza as condições desejadas (menu Recodificar, opção Transformar/Combinar, item Combinar variáveis, e então marcar Fusão).

9.3. Extração aleatória Pode-se ajustar à definição de quotas uma condição de tamanho de amostra. Isso somente poderá ser realizado se o efetivo resultante da aplicação de quotas for superior ao tamanho desejado. Neste caso, a redução se fará de uma maneira aleatória. Atenção! Se as amostras forem fracas, o ajuste de uma determinada condição corre o risco de lhe afastar ainda mais da amostra esperada. Esta função será sobretudo útil quando se trabalha com dados muito numerosos. Ele pode também servir para selecionar amostras mínimas.

9.4. Suporte à amostragem O botão Suporte à amostragem no diálogo de definição de quotas leva às teorias de pesquisa e à uma ferramenta de simulação da precisão e do tamanho da amostra.

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Pode-se, nestas condições:

- Calcular a precisão de uma estimativa em função do tamanho da amostra; - Determinar o tamanho de uma amostra em função de uma precisão pesquisada.

Esta função permite então escolher uma das duas opções e simular os efeitos dos parâmetros intervindo no cálculo de uma estimativa:

- o tamanho da amostra; - a proporção a estimar; - o erro máximo admitido (ou imprecisão da estimativa) em termos de intervalo de confiança; - o risco aceitado medido pela probabilidade de que o valor estimado venha a estar fora do intervalo de

confiança.

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S l i iá i

Extração aleatória

Definir as quotas

Detalhes do estrato

Criação da variável que

registra a amostra definida

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10. Mudar de unidade estatística – Dividir observações O Sphinx® permite gerar questionários em lotes propondo-se 4 maneiras de mudar de unidade estatística. Cada uma delas conduz a gerar uma nova enquête correspondente à nova unidade estatística. Esta função é acessível a partir do menu Gerar, opção Mudar de unidade estatística.

10.1. Questionários em lotes É muito freqüente que certas enquêtes contenham informações correspondentes a níveis estatísticos diferentes. Por exemplo, em uma enquête sobre residências, descreve-se a casa (tipo de moradia, renda, tamanho da família, profissão do chefe de família, etc.) e em seguida os residentes. Esta descrição dá então lugar à repetição de um grupo de questões como Idade, Sexo, Profissão do chefe de família, etc. Pode-se vislumbrar dois níveis de análise:

- aquele da casa cuja unidade é o questionário observado dentro do conjunto; - aquele da pessoa cuja unidade corresponde às questões que descrevem cada indivíduo.

Encontra-se também outras configurações: por exemplo, em uma enquête sobre consumo, coloca-se uma questão aberta relacionada às marcas conhecidas em um lugar. A análise pode ser feita ao nível das pessoas interrogadas ou das marcas citadas, sendo conduzido à tabular na mesma proporção das observações e das marcas citadas dentro da questão aberta. Todos esses casos correspondem àquele que se chama estruturas em lotes. Pode-se desejar analisar a população de lotes ou por itens específicos. Isso é o que se chama mudar de unidade estatística. Esta opção é disponível a partir do menu Gerar, opção Mudar de unidade estatística, item Dividir as observações. Na tela que se abre, existem 4 possibilidades de escolha: • Dividir segundo as partes: Dividir segundo as partes é o caso mais freqüente relacionado ao procedimento de mudar de unidade estatística. No questionário, localiza-se uma parte geral e em seguida um conjunto de partes idênticas baseada cada uma em um identificador (membro da família, produto utilizado, etc.). Seleciona-se então estas partes na lista das partes. Elas devem ser perfeitamente homogêneas. Cada observação dará lugar a tantas observações quantas forem as partes idênticas.

• Dividir segundo as questões: Os itens são definidos por um conjunto de n questões idênticas. Cada observação será dividida em tantas observações quantas forem as questões.

• Dividir segundo o valor de uma questão numérica: Por exemplo, deseja-se ponderar a estatística de residências por seu tamanho. Cria-se então tantas observações quantas forem as quantidades de indivíduos nas residências.

• Dividir segundo o conteúdo de uma questão texto: Este é o caso das marcas citadas acima. Criam-se tantas novas observações quantas forem os fragmentos de texto existentes (1 fragmento = 1 marca ).

10.2. Geração da nova enquête Em todos os casos, as características comuns (lotes) serão repetidos tantas vezes quantas existirem itens específicos (questões ou grupos de questões, palavras para uma aberta texto, valor para uma numérica). Uma nova enquête é criada pela quantidade de observações multiplicada pelo número de itens, quantidade de fragmentos da questão texto ou valor da numérica. Uma variável adicional será gerada: ela será uma chave que estabelece a correspondência com a enquête original (nº do item, conteúdo do fragmento).

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Tabela cruzada para o conjunto das marcas

Antes 14 questões

2 + 4 * 3

Depois 7 questões 2 + 4 + 1

4

Análise impossível sobre o conjunto das marcas

10 observações 3*4-2 (1 pessoa não opiniou

sobre 2 das marcas

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11. Mudar de unidade estatística – Reagrupar observações Esta operação é o inverso da descrita anteriormente (Dividir as observações). A unidade estatística é o item e deseja-se fazer análises pelo seu conjunto. A operação consiste em criar uma nova enquête com tantas linhas quantos forem os lotes. Para cada uma das variáveis, indica-se qual valor atribui-se ao lote em função dos valores de cada item específico. O modo de cálculo dependerá da natureza da variável. Peguemos como exemplo um conjunto de faturas para as quais tem-se uma variável chamada CÓDIGO DO CLIENTE, seguida das características da fatura (data, total, quantidade, nome do produto, origem do pedido, número da fatura). Para fazer uma análise por cliente, reagrupa-se todas as faturas correspondente a um mesmo cliente.

• DATA: deseja-se conservar a data da última fatura; • QUANTIDADE: procura-se obter a quantidade total das faturas de cada cliente; • NOME DO PRODUTO: deseja-se, nesta variável texto, a lista de todos os produtos adquiridos; • TOTAL: o dado mais interessante é a média de compra por fatura; • MEIO DE PEDIDO: esta variável fechada única possui categorias: telefone, Internet, etc. Deseja-se conservar

toda informação e então obter uma variável fechada múltipla na qual uma categoria é marcada se o cliente efetuou um comando ao menos através deste item.

• Nº DA FATURA: esta variável não possui significância na análise dos clientes e então será ignorada; • QTIA FATURA: indica a quantidade de faturas de cada cliente.

Os modos de cálculo possíveis são os seguintes:

- Para todos os tipos de variáveis, pode-se conservar a primeira aparição, conservar a última aparição ou mesmo ignorar esta variável.

- Para certos tipos de variáveis, pode-se escolher um método de cálculo mais elaborado: Variáveis fechadas: fundir as respostas em uma questão fechada múltipla; Variáveis texto: reunir todos os textos; Variáveis numéricas: fazer a soma ou a média dos valores

Num primeiro momento, é necessário indicar qual é a variável que vai permitir identificar as observações a

reagrupar. Em seguida, seleciona-se uma ou mais variáveis e indica-se o modo de transformação na lista drop-down. Por fim, basta nomear a nova enquête e ela será automaticamente executada.

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Antes

Depois

400 +1080 +500 +200 = 2180

CCC passou 2 pedidos

Esta variável é inútil no

reagrupamento

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12. Ferramentas complementares - Substituir palavras ou valores: esta função permite substituir todo um conjunto de valores existentes nos dados

ou respostas, como por exemplo substituir todas as não-respostas, todos os zeros, etc. - Deletar as repetições: a presença de duplicações em uma enquête ou em um arquivo de dados é bastante comum,

seja em função de uma má organização do questionário ou da digitação das respostas, arquivos de dados mal qualificados, digitação via Internet mal regulada, etc. Quando as observações são identificáveis por uma variável (nome, número, identificação, código, etc.), é possível então excluir as duplicações. Indica-se no diálogo qual é a variável que permite identificar o indivíduo. Indica-se então como tratar estas duplicações, que pode ser conservando a primeira aparição ou então a última aparição do indivíduo. Por outro lado, é possível combinar observações correspondentes a um mesmo indivíduo (veja a função Reagrupar observações).

- Classificar as observações: esta função permite selecionar as observações segundo uma ou diversas variáveis. - Comparar arquivos de respostas: esta função permite comparar dois arquivos de respostas de uma mesma

enquête. Esta comparação pode servir para validar sistematicamente uma duplicação de digitação (a comparação de planilhas de resultados não é mais do que um tipo de “prova dos nove” que denota uma forte probabilidade mas não uma certidão de identidade de dois arquivos de respostas). A comparação é útil também para comparar diversas versões de uma mesma enquête e identificar a melhor versão. Indica-se a enquête que será comparada à enquête corrente. Para os textos, a comparação é efetuada sem levar em conta as letras maiúsculas, os acentos e os caracteres separadores. Para cada uma das variáveis apresentando diferenças, localiza-se uma lista das observações envolvidas e os valores correspondentes. Esta tabela de comparação poderá, por exemplo, ser impressa ou transferida em um arquivo texto para ser então confrontada aos questionários impressos.

- Criar respostas aleatórias: esta função permite gerar respostas aleatórias durante um teste de questionário, por

exemplo.

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Classificar as observações

Reagrupar as observações

Comparar dois arquivos de resposta

Substituir valores

Gerar respostas aleatórias

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13. Sphinx Eureka Scanner e Sphinx Eureka O Sphinx® oferece acesso às novas tecnologias de entrada de dados: a leitura de questionários por scanner e o uso da Internet. Para utilizar estas funções é necessário possuir o Sphinx Eureka Scanner ou o Sphinx Eureka.

13.1. A entrada de respostas via scanner Quando você tiver definido seu questionário no Sphinx®, você poderá paginá-lo e imprimi-lo em um formato que poderá ser lido diretamente pelo Sphinx Eureka Scanner. Caso seu questionário tenha somente questões fechadas, você poderá automatizar completamente sua digitação de respostas. Se ele tiver algumas questões abertas ou numéricas, as respostas serão capturadas como imagens e você terá que digitá-las manualmente. O módulo de leitura por scanner guiará você em todas essas tarefas. Ele é acessado diretamente pelo Sphinx® a partir da opção Leitura por scanner do menu Digitar. Sua interface de funcionamento é bastante simples: o botão Imprimir lança a impressão do questionário que será em seguida duplicado (pela impressora, xerox, etc.); o botão Scanner lança a leitura automática das impressões preenchidas. As respostas podem ser consultadas, completadas ou alteradas antes de serem registradas como respostas do Sphinx®. O botão Formatar a Página permite adaptar a apresentação do questionário a todos os tipos de enquêtes. O botão Configurações permite configurar o funcionamento do reconhecimento para o adaptador ao scanner utilizado. As casas de marcar, preenchidas no formulário, serão reconhecidas automaticamente com uma taxa de 99%. As rasuras ou manchas serão tratadas automaticamente. As marcas serão reconhecidas mesmo se não tiverem sido perfeitamente desenhadas. No manual específico do Sphinx Eureka Scanner você encontrará todas as informações relacionadas ao uso e facilidades de sua execução.

13.2. O Sphinx® e a Internet A Internet pode ser um meio muito eficaz para consultar uma população, bem como Intranets. Graças ao Sphinx Eureka você pode muito facilmente produzir um questionário sob a forma de um arquivo HTML. Todo procedimento de geração do arquivo HTML é automatizado, bastando que você indique, com um único clique, quais as opções de apresentação desejadas (casas de marcar, listas, etc.). Tendo o arquivo HTML pronto, instale-o em um servidor (SphinxOnline) e conduza seus respondentes ao questionário. Eles responderão diretamente ao questionário e as respostas serão automaticamente geradas em um arquivo, o qual ficará armazenado em seu servidor. Uma opção permite mostrar as respostas quando os respondentes acabarem de responder. Para tratamento e análise destes dados, basta abri-lo no Sphinx®, sem ter que digitar nenhuma resposta. Evitando ter que digitar todas as respostas, você poderá obter resultados ainda mais rapidamente. Você terá assim uma ferramenta muito eficaz para sua comunicação. No manual específico do Sphinx Eureka você encontrará todas as informações relacionadas ao uso e facilidades de sua execução.

13.3. Publicar os resultados Você poderá também publicar na Internet o relatório que você tiver redigido no Sphinx. Utilizando o Sphinx Eureka, essa opção será inteiramente automática. Veja mais sobre esta função no Manual do Sphinx Eureka.

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Manual do Sphinx – Elaborar o questionário

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2/ Impressão 2/ Criação de um questionário html

3/ Publicação no servidor 3/ Coleta de respostas

4/ Digitação manual 4/ Entrada via

scanner

5/ Tratamentos e análises

6/ Edição de um relatório papel 6/ Publicação automática do relatório

na Web com o Sphinx Eureka

1/ Redação do questionário no Sphinx

4/ Recuperação de respostas

Scanner : ganho de tempo e confiabilidade

Internet : comunicação direta, rapidez e interatividade

Alguns exemplos de marcas reconhecidas:

... e algumas não reconhedidos

Por padrão, esses tipos de marca

Serão considerados como rasura

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Manual Sphinx - Produzir resultados

1. Tabulação .......................................................................................................................................67 1.1. Tabulação Automática ............................................................................................................67 1.2. Estratos....................................................................................................................................67 1.3. Opções de tabulação................................................................................................................67 1.4. Plano de tabulação ..................................................................................................................67 1.5. Produzir listas..........................................................................................................................67 1.6. Aplicar uma tabela de valores.................................................................................................68 1.7. Tabelas de resultados ..............................................................................................................68

2. Ambiente de tabulação e análise....................................................................................................70 2.1. Tabular resultados ...................................................................................................................70 2.2. Analisar a tabela......................................................................................................................70 2.3. Produzir tabelas de questões abertas.......................................................................................70

3. Navegar na tabela de resultados.....................................................................................................72 3.1. A janela de consulta de resultados ..........................................................................................72 3.2. A janela de análise ..................................................................................................................72 3.3. A janela de caracterização das observações............................................................................72

4. Tabelas recapitulativas...................................................................................................................74 4.1. Tabelas recapitulativas de questões fechadas .........................................................................74 4.2. Tabelas recapitulativas de questões numéricas.......................................................................74 4.3. Tabelas recapitulativas de questões texto ...............................................................................74

5. Utilizar estratos ..............................................................................................................................76 5.1. Definir um estrato ...................................................................................................................76 5.2. Mudar de estrato......................................................................................................................76 5.3. Eliminar indivíduos anormais .................................................................................................76 5.4. Controlar a digitação de respostas de um estrato....................................................................76

6. Filtros de seleção............................................................................................................................79 6.1. Condições de seleção ..............................................................................................................79 6.2. Encadeamento de filtros..........................................................................................................79 6.3. Alguns filtros complexos ........................................................................................................80

7. Produzir automaticamente um relatório complexo (Plano de tabulação) ......................................82 7.1. Definir um plano de tabulação................................................................................................82 7.2. Executar um plano ..................................................................................................................82 7.3. Utilizar vários planos de tabulação .........................................................................................82

8. Produzir listas.................................................................................................................................84 8.1. Selecionar as variáveis a considerar........................................................................................84 8.2. Apresentar a lista.....................................................................................................................84 8.3. Estruturar a lista ......................................................................................................................84 8.4. Modificar a lista ......................................................................................................................84

9. Caracterizar as células de uma tabela ............................................................................................86 9.1. Análise de características das células de uma tabela ..............................................................86

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1. Tabulação

As opções do menu Tabular dados do Estágio Tratamentos e Análises oferecem uma primeira abordagem dos resultados baseados na organização simples dos dados. Você pode, desta forma, ter um rápido conhecimento dos resultados e mesmo gerar relatórios com as tabulações produzidas.

1.1. Tabulação Automática Acessando a opção Tabulação Automática do menu Tabular dados, é possível rapidamente visualizar alguns resultados elementares (tabela simples, tabelas cruzadas já definidas, tabelas recapitulativas), gerando-os seja na tela, na impressora, no relatório ou mesmo em um arquivo.

1.2. Estratos O Sphinx® realiza as análises seja sobre a amostra total, seja sobre um estrato pré-definido (um estrato é um sub-conjunto de indivíduos respondendo a um perfil particular definido). A opção Estratos do menu Tabular dados permite definir perfis de indivíduos, especificando-os com relação a uma ou mais variáveis. Uma vez definidos, os estratos são conservados, e você pode acessá-los seja a partir do diálogo principal do estágio Tratamentos, seja pelo menu Tabular Dados, opção Estratos. No diálogo de edição de estratos, os botões Alterar, Nova e Aplicar permitem, respectivamente, alterar um estrato já definido, criar um novo estrato ou aplicar um estrato já definido. O botão Caracterizar permite descrever os indivíduos do estrato e o botão Deletar exclui o estrato. O botão Nova permite definir um novo estrato a apartir de critérios que irão o identificar, como por exemplo, exibir somente os questionários que atendam ao critério onde SEXO=Masculino.

1.3. Opções de tabulação Na opção Opções de tabela do menu Tabular dados, é possível indicar se você deseja ver, nos resultados, as linhas ou colunas das freqüências nulas, bem como para as não-respostas. Esta opção permite também indicar a precisão de seus resultados, seja pelos percentuais, seja pelas freqüências. Ou seja, desejando alterar as características de exibição dos resultados durante sua análise, acesse a opção Opções de tabela do menu Tabular dados.

1.4. Plano de tabulação No Plano de tabulação, do menu Tabular dados, é possível determinar a lista de análises e resultados que você deseja mostrar em seu relatório (no quadro “Que tipos de análise?”). Você o selecionará a partir do tipo de tabela ou método marcando a casa “Incluir no plano” e selecionando as análises dispostas na lista (“Quais análises?”). É possível adicionar novas análises (botão Adicionar). É possível escolher entre diferentes modos de apresentação (tabela, gráfico, mapa AC, valores, testes, etc.) marcando os desejados no quadro “Quais elementos?”. Além disso, é possível executar o Plano de tabulação sobre a amostra total, sobre estratos já definidos anteriormente ou sobre aqueles que correspondem às categorias de uma variável a escolher (“Sobre quais observações?”). Com o Word aberto, clique no botão Executar, os resultados determinados serão incluídos e formatados em seu editor de textos. Você poderá então adicionar seus comentários e imprimir seu relatório.

1.5. Produzir listas

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Com esta opção, que está acessível à partir do menu Tabular dados, você pode tabular seu dados produzindo listas de indivíduos descritos a partir de variáveis de sua escolha. Estas respostas podem ser apresentadas por categorias e podem referir-se a um perfil determinado. Por exemplo, é possível escolher um conjunto de variáveis e em seguida definir a ordem de apresentação das variáveis e o formato de impressão, que pode ser uma lista, uma tabela, uma ficha, etc. Mais detalhes sobre a criação de listas no item 8.

1.6. Aplicar uma tabela de valores Esta função permite calcular o valor de um escore global definido por uma tabela de valores, onde é possível definir escores para categorias de variáveis e em seguida verificar o escore total obtido, podendo-se também ilustrar com uma variável.

1.7. Tabelas de resultados Esta função permite executar o Sphinx Eureka, beneficiando-se de seus recursos de exploração, apresentação e documentação de enquêtes. Acessível a partir do botão Visões, do menu Tabular dados.

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Aplicar uma tabela de valores

Produzir listas

Estratos

Tabulação automática

Opções da tabela

Plano de tabulação

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2. Ambiente de tabulação e análise Com o Sphinx, você terá a possibilidade de visualizar seus resultados observando-os rapidamente (menu Tabular dados, opção Tabulação automática, item Exibir na tela, ou menu Analisar, opção Resultados), ou analisar um por um (menu Analisar, Tabela simples ou Tabela cruzada). Um novo ambiente de exploração e análise de dados será lançado, permitindo a tabulação e a análise de dados segundo as especificações escolhidas a partir dos diversos botões com opções de tratamentos.

2.1. Tabular resultados As opções Resultados do menu Analisar e Tabulação Automática (item Exibir na tela) do menu Tabular dados, da mesma forma que o botão Resultados, disponível no diálogo central do estágio Tratamentos, abrem uma janela que permite visualizar resultados um após o outro utilizando a barra de ferramentas de definição de variáveis e de tabelas. Pode-se assim visualizar: as tabelas simples das variáveis fechadas, as tabelas cruzadas já definidas, das tabelas de grupos e as tabelas recapitulativas que resumem o estudo pelo tipo de variáveis. Nesta janela, o botão Analisar a tabela permite apresentar na tela o ambiente de análise daquela variável ou grupo.

2.2. Analisar a tabela Este ambiente, que pode também ser acessado a partir do menu Analisar, botão Resultados oferece todas as possibilidades de análise sobre uma tabela ou gráfico. A passagem de uma tabela à outra é facilitada pelos botões Próximo e Outro. O botão Próximo permite passar à tabela seguinte visualizando os resultados como se estivessem no ambiente de tabulação. O botão Outro permite avançar diretamente à tabela de uma outra variável base.

2.3. Produzir tabelas de questões abertas A tabulação das questões abertas (textos, códigos e datas) se efetua em um ambiente particular. A partir do botão Analisar Respostas, Analisar Palavras ou Estudar os textos, disponíveis na tela de resultados de uma questão aberta texto, é possível, entre outros:

• apresentar sob a forma de tabela a lista contando as respostas idênticas; • classificar os elementos na lista segundo a freqüência, ordem alfabética, ordem de aparição ou comprimento

das respostas • imprimir a totalidade ou um sub-conjunto da lista; • cruzar esta lista com qualquer outra variável para obter uma tabela de freqüências; • cruzar cada elemento da lista retornando aos dados brutos; • transformar os elementos da lista interpretando os códigos, convertendo as datas e calculando o léxico (lista de

palavras); • recodificar a variável aberta criando uma nova variável a partir dos elementos da lista (interpretação de

códigos, conversão de datas, codificação de textos segundo o léxico); • analisar a tabela passando ao ambiente de análise para colocar em formato gráfico e aplicar testes estatísticos.

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Analisar

Formatar

Calcular

Testar

Navegar

Escolher a apresentação dos

resultados

Escolher as variáveis a tabular

Tabelas-listas: Apresentar

Transformar

Cruzar

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3. Navegar na tabela de resultados O Sphinx® permite percorrer os resultados para conhecê-los e transformá-los, modificando sua apresentação ou completando as análises. Estas duas tarefas são objeto de dois ambientes diferentes: uma janela Resultados e uma janela Análise. Passa-se indiferentemente de um ambiente ao outro conservando o conteúdo da tabela mas mudando as possibilidades de ação sobre as células.

3.1. A janela de consulta de resultados A consulta de resultados passa pelo botão Resultados disponível na janela central do estágio de tratamentos, ou pela opção Resultados do menu Analisar, ou ainda pela opção Tabulação automática do menu Tabular dados. Pode-se ver indiferentemente as tabelas simples das questões fechadas, as tabelas cruzadas já definidas, as tabelas de grupos e as tabelas recapitulativas resumindo o estudo pelo tipo de variável. A escolha do tipo de análise à visualizar se dá a partir dos botões situados na base da janela e ao centro. À esquerda, dois botões oferecem a possibilidade de apresentar os resultados sob a forma de tabela ou gráfico. À direita, um menu drop-down permite escolher numa lista os tratamentos que se deseja visualizar, que podem ser tabelas simples (variáveis), tabelas cruzadas, tabelas recapitulativas ou tabela de grupos. As flechas completam este dispositivo de navegação e permitem ainda percorrer muito fácil e rapidamente o conjunto de resultados. O botão Analisar a tabela permite fechar este ambiente e abrir a janela de análise, onde você poderá efetuar todas as modificações ou complementos de análises que desejar. Um duplo clique na janela provoca o mesmo efeito e abre automaticamente o ambiente de análise.

3.2. A janela de análise Acessa-se a janela de Análise a partir da janela de Resultados, clicando o botão Analisar a tabela, ou selecionando, a partir do menu Analisar, uma Tabela Simples, uma Tabela cruzada ou uma Tabela múltipla. Seja qual for seu conteúdo, esta janela reproduz o resultado que se deseja analisar e propõe uma barra de ferramentas disposta ao alto da janela. Os botões disponíveis dependem do tipo de tabela que se está estudando, mas os botões Próximo e Outro estão sempre disponíveis facilitando a navegação em diferentes análises. Eles permitem de fato passar à tabela seguinte do mesmo tipo ou de selecionar uma outra na lista. A descrição das outras ações possíveis nesta janela são objeto dos capítulos consagrados à análise de cada um dos tipos de tabela, descritos adiante nesse manual. Após a janela de análise, retorna na tela de resultados pela opção Resultados do menu Analisar ou tecla ESC seguido de um clique no botão Resultados.

3.3. A janela de caracterização das observações A partir de todas as tabelas, com exceção das recapitulativas, pode-se retornar ao detalhe dos dados fazendo um duplo clique sobre uma célula da tabela. Esse procedimento permitirá caracterizar a(s) observação(ões) na(s) qual(is) o dado está contido. Esta função completa a navegação nos resultados pela possibilidade de navegar nos dados.

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Ambiente de consulta

Caracterizar as observações

Janela de características

Ambiente de análise

Ferramentas de análise

Passar para a tabela ou gráfico seguinte

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4. Tabelas recapitulativas Estas tabelas dão um aperfeiçoamento sintético de dados recolhidos reagrupando-os pelo tipo de questões: questões fechadas, numéricas e questões textos. Esta é uma maneira prática de se ter uma idéia rápida de resultados. Avança-se às tabelas recapitulativas pelo botão Resultados, ou pela opção Tabulação Automática do menu Tabular Dados selecionando o tipo de tratamento adaptado. Você pode também utilizar a opção Tabelas Múltiplas no menu Analisar. Neste último caso, acessa-se diretamente a janela de análise.

4.1. Tabelas recapitulativas de questões fechadas Esta tabela apresenta as variáveis nominais e escalares. As duas primeiras colunas dão o nome das categorias mais citadas, e a terceira mostra a categoria menos citada. A última coluna indica a quantidade de não-respostas. Na janela de análise, pode-se excluir as linhas ou as colunas selecionadas na tabela.

4.2. Tabelas recapitulativas de questões numéricas Esta tabela apresenta as variáveis numéricas e escalares fornecendo os valores da média, do mínimo, do máximo, da quantidade de não-respostas, do desvio-padrão e da soma, todos dispostos em colunas. Para as escalares, estes valores são calculados em função dos valores associados às categorias. Elas podem ser alteradas a opção Aplicar uma Tabela de Valores do menu Tabular Dados. Na janela de análise, pode-se excluir as linhas ou colunas desta tabela. Pode-se igualmente fazer um teste de comparação de médias entre 2 variáveis com o botão Comparar. Para tal, pode-se selecionar as linhas correspondentes Clique SHIFT+Clique do mouse sobre as marcas das categorias a comparar antes de clicar sobre o botão Comparar.

4.3. Tabelas recapitulativas de questões texto Esta tabela apresenta as variáveis texto dando, para cada variável, a quantidade de não-respostas, a quantidade total de palavras (tamanho do corpo), o comprimento médio da resposta (quantidade de palavras), a riqueza (quantidade de palavras diferentes), a quantidade de hapax (palavras únicas), a freqüência da palavra mais citada e a palavra mais citada. Na tabela, pode-se ler a lista das 10 palavras mais freqüentemente citadas em cada questão texto. Na janela de análise, pode-se suprimir as linhas ou colunas para apresentar este tipo de tabela de acordo com o desejado.

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Tabelas recapitulativas

Suprimir linhas e colunas

Comparar as médias

Variáveis nominais e escalares

Variáveis numéricas e escalares

Variáveis texto

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5. Utilizar estratos Muitas vezes é interessante analisar somente uma parte das respostas dos indivíduos, como por exemplo tabular as respostas por categoria ou para analisar somente uma sub-população particular. Por padrão, o Sphinx fornece a totalidade das respostas (Amostra total), mas você pode a qualquer momento escolher trabalhar sob um sub-conjunto, denominado Estrato. Todos os tratamentos que você efetuar, em qualquer que seja o estrato, levará em consideração os indivíduos deste estrato, e isso até o momento em que você escolher retornar à amostra total ou usar um outro estrato. A definição do estrato corrente é exibida no painel central de cada estágio e no cabeçalho das janelas.

5.1. Definir um estrato Pode-se definir vários estratos cujas condições de definição sejam mantidas. Para definir um novo estrato, escolha a opção Estratos (menu Tabular dados), ou ainda o botão Mudar de estrato disponível na janela central dos estágios Respostas e Tratamentos. Todas essas opções abrem um diálogo no qual pode-se criar um novo estrato definindo as condições de seleção dos indivíduos que a compõem. Um estrato pode resultar da aplicação de vários filtros. Um filtro é definido pela escolha da variável filtro e pelas condições que devem verificar os indivíduos retidos. Para as variáveis nominais, seleciona-se as categorias aceitas (=) ou rejeitadas ( ), e para as numéricas, definindo-se os intervalos nos quais a resposta deve encontrar-se. O botão Adicionar permite definir um novo filtro na definição de um estrato. As condições sucessivas podem ser combinadas segundo os operadores lógicos:

• e: os 2 filtros devem ser verificados; • ou: um ou outro deve ser verificado; • exceto: o segundo não deve ser verificado.

O Sphinx® numera cada estrato criado, mas é possível também nomear cada um deles, o que simplifica a interpretação de suas análises. E com o botão Alterar, você alterará as condições definidas durante a criação de um estrato.

5.2. Mudar de estrato O botão Aplicar fornece os resultados que você deseja sobre o estrato que você acabou de definir. O botão OK tem somente por efeito validar a definição que vem ser dada ao estrato. Quando diversos estratos são definidos, basta selecionar na lista aquele que você deseja estudar, ativando-o a partir do botão Aplicar. Faça o mesmo para retornar à amostra total: selecione a linha Amostra total e clique no botão Aplicar.

5.3. Eliminar indivíduos anormais É prático definir um estrato para, por exemplo, eliminar pontos anormais no gráfico de correlação. O cálculo do coeficiente de correlação e a reta de regressão serão automaticamente atualizados.

5.4. Controlar a digitação de respostas de um estrato Controlar a digitação de respostas de um estrato é uma opção na qual posiciona-se o ambiente de estudo sobre um estrato e então realiza-se as consultas e alterações estando-se posicionado nesse estrato. Esta opção permite, por exemplo, visualizar somente os indivíduos que responderam, e então criar um estrato cujos questionários refiram-se a respostas completas. A criação do estrato entra também em vigor quando o Sphinx® define amostras determinadas.

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Escolher um estrato

Mudar de estrato

Nome do estrato atual

Novo estrato

Nomear o estrato

Escolher a variável de filtro

Definir o filtro

Escolher como estrato correnteDefinir e gravar

Adicionar ou excluir um filtro

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6. Filtros de seleção Um filtro de seleção, ou critério de seleção, é utilizando para a definição de conjuntos de questionários que respondem a uma dada especificação. Em diversas funções, seja na digitação de respostas, seja durante os tratamentos, muitas vezes é necessário efetuar uma seleção de observações, como por exemplo:

• para definir um estrato; • para obter uma lista estruturada reduzida a um perfil; • para definir uma variável “PERFIL” ou “ESCORE”; • para definir desvios ou restrições.

Esta seleção pode ser monocritério, o que significa que comporta somente uma variável, ou pode ser multicritério, quando a condição comporta simultaneamente diversas variáveis. Escolhe-se a questão na lista drop-down e em seguida define-se a condição desejada. As opções de definição de condições são exibidas de acordo com o tipo de questão.

6.1. Condições de seleção Questões fechadas: seleciona-se na lista drop-down a(s) categoria(s) relacionada(s). Pode-se proceder por eliminação. Assim, por exemplo, para selecionar todas as respostas exceto os proprietários de Renault, escolhe-se a opção (diferente de) e clica-se na categoria Renault.

• Questões fechadas múltiplas: procede-se da mesma maneira, as respostas selecionadas serão aquelas que mostrarão uma ou outra das categorias selecionadas.

• Questões fechadas ordenadas: esta é outra possibilidade de indicar o rang ?? ao qual deve-se localizar a ou as categorias escolhidas na lista.

Questões numéricas: indica-se a condição de seleção por um conjunto de valores com duas sintaxes possíveis: • Entre dois valores: define-se a seleção pelo valor mínimo e/ou o valor máximo esperado (um único

valor destes dois pode bastar). • Entre: define-se a seleção por um conjunto de valores possíveis sob a forma 5 ; 8 ; 10-15 ; 10. Serão

selecionadas as observações para as quais a variável seja 5 ou 8, ou um valor compreendido entre 10 e 15 ou ainda 20.

Questões data/hora: indica-se o período por uma data de início e/ou uma data final.

Questões aberta códigos: indica-se o código a localizar. É possível utilizar caracteres genéricos (* e ?) para selecionar vários códigos. O ponto de interrogação substitui qualquer caractere, o asterisco um ou vários caracteres quaisquer. Por exemplo: a cadeia “38*” seleciona todos os códigos postais que começam por 38.

Questões aberta texto: indica-se a palavra ou o início da palavra a localizar no texto.

6.2. Encadeamento de filtros Os botões Ajustar e Excluir permitem modificar a lista de filtros. É também necessário indicar o encadeamento lógico destes filtros: e, ou, exceto.

• E: as duas condições devem ser reunidas; • OU: uma ou outra condição deve ser verificada; • EXCETO: a primeira condição deve ser verificada e a segunda não.

Atenção, é comum utilizar na língua corrente “E” quando o computador espera um “OU”. Assim, para selecionar, por exemplo, os jovens e os amadores de futebol, escreve-se ESPORTE=Futebol” OU IDADE<25.

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6.3. Alguns filtros complexos Por exemplo, uma questão fechada múltipla “MÚSICA” possui 3 categorias: Jazz, Rock, Clássico. Uma pessoa pode ter marcado uma, duas ou três categorias. Para selecionar os indivíduos que não gostam de Jazz, escreve-se a condição com dois filtros na mesma variável: MÚSICA={“Jazz”} E MÚSICA # {“Rock; Clássico”}. A questão aberta código “No_SS” refere-se ao número de identificação do cliente. A seleção é realizada sobre todas as pessoas (homens e mulheres) nascidas nos anos cinquenta em uma dada região identificada pelo código 38. A condição, neste caso, se escreve “No_SS = ?5?38*” Em certos casos, a seleção não poderá ser expressa por uma simples sequência de filtros e parênteses, e poderá ser necessário criar uma variável intermediária do tipo Fusão.

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Condições de seleção

Questão fechada única / múltipla

Questão código / texto

Questão numérica

Questão fechada ordenada

Modificação do filtro

Encadear vários filtros

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7. Produzir automaticamente um relatório complexo (Plano de tabulação) Para ganhar tempo na produção de relatórios, pode-se encadear automaticamente o lançamento de tratamentos de naturezas diferentes e a edição de resultados correspondentes. Isso é particularmente interessante quando as mesmas análises devem ser repetidas para sub-populações diferentes (por exemplo um relatório por região, por indivíduo, etc.). Para tal, define-se todo o plano de tabulação, para executá-lo em seguida. A possibilidade de memorizar diferentes planos fornecendo bastante flexibilidade.

7.1. Definir um plano de tabulação A opção Plano de tabulação do menu Tabular dados abre uma janela que funciona como um centro de comando, e permite:

• Selecionar os tratamentos: à esquerda, aparecem os diferentes tipos de tratamentos disponíveis. Cada tratamento pode aplicar-se a diferentes análises que são mostradas na tabela da direita desde que um tipo tenha sido selecionado. Pode-se então escolher, entre as análises já realizadas, aquelas que nos interessam. Basta marcar o botão Adicionar para dar a possibilidade de integrar novas análises, e em seguida marcar a casa Incluir no plano para poder especificar os tratamentos a definir no plano para cada tipo. Somente as análises selecionadas na lista serão produzidas no relatório. A quantidade exibida ao lado de cada tipo corresponde ao número de análises retidas em cada categoria.

• Definir um estrato: na parte de baixo da tela, à direita, indica-se sobre quais conjuntos de observações deseja-se

efetuar os tratamentos. Eles podem ser calculados sobre um único estrato (Sobre o estrato) ou sobre vários estratos. Neste último caso, os tratamentos serão repetidos para cada sub-população (Sobre x estratos ou Para cada categoria de uma variável).

• Definir a forma dos resultados: os resultados podem ser apresentados sob diferentes formas. Neste caso, a parte

“Quais elementos?” conduzem a escolher a representação gráfica de cada tipo de tratamento: seleciona-se as opções retidas (tabela, mapa AC, ou gráfico a escolher na lista drop-down). O conteúdo das tabelas é configurável com os botões Valores e Testes, assim como os gráficos são configuráveis com o botão “...” .

7.2. Executar um plano Para executar o Plano de tabulação definido, clique no botão Executar. O diálogo Paginação do relatório permite indicar o editor de textos utilizado e a forma na qual você deseja recuperar as tabelas. O plano será então executado em seu editor de textos, a partir do qual você poderá enriquecer, modificar ou imprimir seu relatório, facilitando bastante o seu trabalho.

7.3. Utilizar vários planos de tabulação Os planos de tabulação são armazenados. Para definir um novo plano, clique no botão Novo e a tela básica de configuração do plano será exibida, permitindo aportar todas as suas escolhas. A lista drop-down no alto, à esquerda, permite escolher o plano no qual se deseja trabalhar.

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Criar e conservar diferentes planos

Selecionar as variáveis a apresentar

Escolher os tratamentos e

análises

Escolher os conjuntos sobre os quais deseja-se aplicar o plano de tabulação

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8. Produzir listas Digamos que você deseje anexar ao seu relatório uma lista organizada de respostas, a qual é gerada exportando-se em um arquivo certas características das pessoas ou empresas interrogadas com a finalidade de preparar uma operação de marketing direto. No menu Tabular dados, é possível Produzir listas de indivíduos, descritos pelas variáveis de sua escolha e apresentados segundo as opções que você tiver determinado. Estas listas podem ser visualizadas na tela, impressas ou enviadas para um arquivo que poderá ser aberto em um editor de textos.

8.1. Selecionar as variáveis a considerar A primeira operação consiste em escolher as variáveis a serem apresentadas na lista. Um menu drop-down permite indicar as variáveis retidas (para escolher diversas variáveis não consecutivas, clique na tecla CRTL durante a sua seleção). Se você deseja restituir respostas de uma única variável, que é do tipo texto, você talvez terá preferência pela opção Verbatim disponível na Análise Lexical.

8.2. Apresentar a lista Em seguida, você tem a possibilidade de definir opções de apresentação da lista. Por padrão, o sistema propõe integrar variáveis segundo a ordem que elas seguem no questionário, mas um diálogo permite modificar esta ordem. Para tal, selecione a variável a deslocar e clique Subir ou Descer e assim seqüencialmente até obter a organização desejada. O formato de edição pode ser igualmente escolhido: tabela, lista ou fichas, com ou sem o nome das variáveis. O sistema disponibiliza 5 formatos diferentes. Você pode completar essas possibilidades criando eventualmente um Formato personalizado, o qual respeita a configuração utilizada para os formatos pré-existentes.

8.3. Estruturar a lista A lista de respostas pode em seguida ser estruturada de acordo com diferentes modos. É possível escolher segundo as categorias de uma das variáveis da lista. Marque a casa prevista para tal e selecione no menu a variável utilizada como chave da escolha. Você pode igualmente restringir a lista de respostas a um sub-conjunto da população que corresponde às características indicadas. Marque a casa Somente as observações que e clique no botão Alterar para definir o perfil desejado.

8.4. Modificar a lista Neste estágio, você possui na tela a lista desejada, segundo os critérios definidos. Modificações são possíveis graças aos botões dispostos na parte inferior da tela:

• O botão Outra lista permite rever a seleção das variáveis a definir para a lista; • O botão Apresentar retorna à janela de definição de ordem e formato da lista; • O botão Estruturar permite modificar a escolha e o perfil dos indivíduos aparecendo na lista. • O botão Analisar permite acessar o tratamento de sua lista pela opção de tabelas generalizadas. • O botão Transferir permite imprimir ou exportar suas listas de respostas em um relatório ou arquivo.

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Escolher as variáveis a inserir nas

listas

Escolher o formato da lista

Escolher observações sobre as quais deseja-se gerar a lista

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9. Caracterizar as células de uma tabela O Sphinx® permite sempre retornar aos dados de base. Isso é útil para explicar um resultado ou verificar imediatamente as idéias que ele sugere. Esta função aplica-se às tabelas simples e cruzadas, aos mapas e aos elementos do léxico identificadas no Atelier lexical, e permite:

• Listar e analisar os valores característicos definidos pelas freqüências relacionadas a qualquer variável; • Percorrer em detalhe todos os dados das observações relacionadas para consultá-las e corrigi-las.

9.1. Análise de características das células de uma tabela A análise de características das células de uma tabela significa poder visualizar o conjunto de observações que estão por trás (ou que permitem definir) um determinado valor na tabela. Basta dar um duplo clique sobre a célula da tabela (ou selecionar o botão Caracterizar da barra de botões associada às palavras do corpo) para que se abra uma janela na qual pode-se analisar as propriedades das observações correspondentes.

À esquerda, no alto, 3 botões oferecem a escolha entre:

• Números das observações: para reparar as observações pelo seu número; • Valor da variável: esta opção conduz a selecionar uma variável pela qual deseja-se exibir os valores, a

distribuição ou as especificidades, segundo a seleção realizada na parte da direita da janela. • Todas as variáveis: neste caso, as freqüências relacionadas são descritas pelo seu valor médio para as

variáveis numéricas, ou pela sua categoria mais freqüente para os outros tipos de variável. As flechas no alto à direita da janela permitem passar automaticamente da análise da célula de uma tabela àquela da célula seguinte. A definição das freqüências estudadas é apresentada no título. Na parte inferior da janela, botões permitem ver o detalhe de cada ficha. Pode-se assim consultar no detalhe as observações relacionadas (Detalhar), ou transferi-las para um documento (Transferir). Se necessário, o botão Corrigir leva ao estágio das Respostas sobre o estrato das freqüências estudadas que podem desta forma ser corrigidas. Na parte superior à direita, pode-se examinar, para a sub-população estudada, os valores da variável escolhida enumerando-as (Observações), calculando sua repartição (Repartição) ou ainda procurando colocar em evidência a especificidade de suas respostas (Especificidades). Compara-se para tal a repartição ou a média da variável na categoria (local) à sua repartição ou média pela totalidade das freqüências (ela é superior a 1 pelas categorias sub-representadas), pelo teste do Qui2 ou pelo teste de comparação de freqüências (Opções...). Quando a variável é numérica, utiliza-se o Teste t de student. Afim de melhor colocar em evidência as especificidades da categoria estudada, o alto da classificação exibe as categorias mais representativas.

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Manual do Sphinx – Produzir Resultados

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Caracterizar a célula de uma tabela

1 - Clicar 2x na tabela 2 - Escolher a

Passar de uma célula

a outra

Número da observação e valor

Distribuição segundo a variável

Especificidade: comparação de distribuições na

célula e em toda a tabela

Contexto: valor dominante para todas as outras variáveis

Detalhar e corrigir

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Manual do Sphinx – Modificar dados ao recodificar

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Manual Sphinx - Modificar dados recodificando-os 1. Questões e variáveis.......................................................................................................................90

1.1. Diferentes Vocabulários..........................................................................................................90 1.2. Linhas e colunas......................................................................................................................90 1.3. Novas variáveis .......................................................................................................................90

2. Recodificar .....................................................................................................................................92 2.1. Estudar textos..........................................................................................................................92 2.2. Classificar numéricas ..............................................................................................................92 2.3. Interpretar códigos e converter datas ......................................................................................92 2.4. Transformar e combinar..........................................................................................................92

3. Tabelas de listas: códigos e datas...................................................................................................95 3.1. Funções comuns aos códigos e às datas..................................................................................95 3.2. Interpretar códigos ..................................................................................................................95 3.3. Converter datas .......................................................................................................................95 3.4. Horas e minutos ......................................................................................................................96

4. Calcular uma tabela de valores ......................................................................................................99 4.1. Estabelecer uma tabela de valores ..........................................................................................99 4.2. Calcular uma tabela de valores ...............................................................................................99 4.3. Explorar a lista da tabela de valores........................................................................................99 4.4. Criar um variável escore .........................................................................................................99

5. Transformar uma variável............................................................................................................101 5.1. Transformar uma variável fechada .......................................................................................101 5.2. Extrair informação sobre as variáveis de múltiplas respostas...............................................101 5.3. Transformar uma variável em variável aberta ......................................................................101 5.4. Transformar uma variável em variável fechada....................................................................102 5.5. A criação de novas variáveis.................................................................................................102

6. Calcular uma nova variável..........................................................................................................104 6.1. Escolher o modo de cálculo ..................................................................................................104 6.2. Definir um módulo de cálculo ou escrever um programa.....................................................104 6.3. Criar uma nova variável........................................................................................................104

7. Recalcular uma variável e utilizar modelos .................................................................................106 7.1. Recalcular os valores de uma variável..................................................................................106 7.2. Atualizar cálculos de variáveis .............................................................................................106 7.3. Utilizar modelos....................................................................................................................106 7.4. Criar seus próprios modelos..................................................................................................106

8. Combinar as variáveis..................................................................................................................109 8.1. Calcular um escore ponderando as respostas........................................................................109 8.2. Definir uma variável fechada cujas categorias são perfis .....................................................109 8.3. Definir uma variável combinando as categorias de 2 variáveis............................................109 8.4. Multi Sim/Não.......................................................................................................................109 8.5. Verbose .................................................................................................................................109 8.6. Reparar observações .............................................................................................................110 8.7. Variável “Estratos” ...............................................................................................................110 8.8. Duração .................................................................................................................................110

9. Modificar variáveis ......................................................................................................................112 9.1. Omitir variáveis.....................................................................................................................112 9.2. Numerar observações............................................................................................................112 9.3. Modificações globais ............................................................................................................112

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Manual do Sphinx – Modificar dados ao recodificar

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10. Descrever observações em análise.............................................................................................115 10.1. Descrever indivíduos de uma tabela ...................................................................................115 10.2. Descrever a partir do Atelier lexical ...................................................................................115

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Manual do Sphinx – Modificar dados ao recodificar

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1. Questões e variáveis

1.1. Diferentes Vocabulários O Sphinx® é um sistema de tratamento de pesquisas e utiliza a definição de enquêtes para representar os termos questões, respostas, indivíduos, questionários, etc. Mas o Sphinx® permite também a análise de arquivos provenientes de bases de dados nas quais o vocabulário é diferente e as variáveis estudadas não são exatamente questões. Da mesma forma, quando se estudam textos com o Sphinx Léxica, a unidade estatística, que é o fragmento do texto (por exemplo, parágrafo ou capítulo), é muito distante da noção de resposta. A tabela apresentada na próxima página apresenta o vocabulário correspondente nos diferentes mundos que são o editor de enquêtes, o administrador de base de dados, os limites de cálculo de uma tabela, os sistemas estatísticos.

1.2. Linhas e colunas Para entender as diversas fases da enquête, é bom representá-la como um limite de cálculo observando-a numa planilha. A primeira linha é o conjunto de questões (o nome das variáveis), e as demais linhas representam, cada uma delas, uma resposta (ou observação, indivíduo, unidade estatística, registro). Cada coluna representa uma variável (uma questão). Em uma célula, tem-se então a resposta de um indivíduo para uma questão, a qual pode ser uma quantidade (Qual é sua idade?) ou um texto longo (Descreva uma decisão que você tomou).

1.3. Novas variáveis Os dados, tal como foram recolhidos, não permitem produzir diretamente os resultados esperados. É necessário então aplicar tratamentos a estas variáveis, os quais consistem em criar novas variáveis, resultantes de uma operação aritmética ou lógica sobre uma ou mais variáveis iniciais. Estas novas variáveis são então as novas colunas cujo conteúdo é determinado automaticamente pelo sistema. Essas colunas correspondem à questões (mesmo que elas não tenham sido efetivamente colocadas) e se encontram na lista de questões com o mesmo título que as questões iniciais. Elas ficam então à disposição do analista para serem consultadas, tabuladas, cruzadas, integradas nas análises multivariadas. O Sphinx® propõe numerosas funções de recodificação de dados que são descritas detalhadamente mais adiante neste manual. Os modos de recodificação mais freqüentemente utilizados são:

• transformar uma variável fechada: reagrupar categorias similares e pouco citadas; • recodificar uma questão aberta: classificar idades, reagrupar códigos postais em regiões, converter datas em

anos; • combinar variáveis: determinar perfis de respondentes, fundir duas variáveis. • cálculo aritmético: média de várias notas; • utilizar resultados de análises fatoriais: escore sobre um eixo fatorial; • tipologia interativa: reagrupar indivíduos segundo sua posição no gráfico; • classificação automática: criar uma variável fechada “classes”; • criar variáveis fechadas a partir de questões abertas: presença de uma palavra, quantidade de palavras na

resposta, etc.

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Vocabulário: ENQUÊTES BASE DE DADOS ESTUDOS

ESTATÍSTICOS PLANILHA

Enquête Tabela Estudo Folha de cálculo Questão Campo Variável Coluna Título da variável Nome ou natureza

dos campos Dicionário das variáveis

Primeira Linha (título das colunas)

Observação Registro, ficha Indivíduo Linha Resposta à uma questão

Valor do campo Célula

Uma observação

(questionário) Uma questão

A resposta de um indivíduo à

uma questão

Nova variável calculada ou recodificada

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2. Recodificar A recodificação consiste em transformar o formato ou as propriedades de dados digitados na origem para torná-las mais facilmente tratáveis durante sua análise, especificamente em casos quando se prefere tratar uma variável numérica criando tarefas, quando se vai substituir um código postal pelo código da região ou completar o estudo de uma questão aberta por uma unidade temática. Dentro desta perspectiva, o Sphinx oferece algumas opções. Precede-se sempre designando a variável a transformar e a nova variável criada. A transformação operada dependerá da variável escolhida.

2.1. Estudar textos Esta função é bastante útil para recodificar respostas de questões abertas texto sendo detalhadamente descrita nos últimos capítulos desse manual (Análise de conteúdo, codificação e medidas lexicais).

2.2. Classificar numéricas O Sphinx apresenta sistematicamente as tabulações das variáveis numéricas em classes de intervalos, aplicando por padrão um corte em classes de igual amplitude, mas esta solução pode ser modificada a partir da opção Criar categorias para numéricas do menu Recodificar. Um histograma permitirá então visualizar a distribuição da variável. Os limites podem ser modificados manualmente deslocando os triângulos que definem os limites; isso permite modificar a amplitude das classes colocando imediatamente em evidência o efeito sobre as freqüências. Esta tela propõe também os botões Adicionar e Excluir para fazer variar a quantidade das classes. É igualmente possível estabelecer os limites das novas classes pelo teclado graças ao botão Editar. Esta divisão em classes pode ser então armazenada em uma nova variável, enriquecendo a sua base inicial. Para isso, clique no botão Criar var. escalar, disposto no canto inferior direito da janela.

2.3. Interpretar códigos e converter datas Utilize um dicionário de códigos para substituir uma informação codificada pela sua descrição em claro. Procede-se de uma maneira semelhante para as datas que poderão ser convertidas em meses, dias da semana, período, etc. Todas estas operações podem dar lugar à criação de uma nova variável e são descritas no capítulo Tabelas de listas: códigos e datas.

2.4. Transformar e combinar A opção Transformar/Combinar do menu Recodificar oferece uma barra de ferramentas graças a qual é possível retomar todas as variáveis, editando-as de maneira a solucionar suas necessidades. As principais operações disponíveis são:

• Transformar uma variável: é possível modificar a base inicial para reagrupar as categorias de uma variável nominal; a partir de uma única variável, criar várias outras (escalares, únicas, sim/não); calcular a quantidade de respostas de uma fechada múltipla; mudar o status de uma variável.

• Combinar variáveis: neste caso, combina-se a análise de diversas variáveis para criar uma nova (fusão, cruzamentos, perfil ou contador)

• Numerar as observações: cria uma variável para numerar automaticamente as observações. • Redefinir as variáveis: esta função permite passar das escalares às numéricas e modificar rapidamente os

nomes e títulos das variáveis. • Omitir variáveis: as variáveis omitidas

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• Modificações globais: este item reagrupa um conjunto de funções úteis para modificar os dados (substituir as não-respostas, deletar as colunas vazias).

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Classificar variáveis do tipo numéricas

Modificar as classes

Criar uma nova variável

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3. Tabelas de listas: códigos e datas

3.1. Funções comuns aos códigos e às datas No menu Recodificar, as opções Interpretar os códigos e Converter as datas abrem tabelas a partir das quais pode-se efetuar reagrupamentos para os códigos e conversões para as datas. Por outro lado, um conjunto de funções comuns são disponibilizadas e ativadas pelos seguintes botões:

• Cruzar: apresenta cada elemento da lista organizando seus elementos segundo as categorias de uma outra variável. Escolher a variável na lista e marcar Cruzar a tabela com a variável. Desmarque essa opção se desejar retornar à tabela simples. O botão Valores, ativo nos casos de tabelas cruzadas, permite selecionar o tipo de valores a exibir (citações, percentuais em linha, em coluna ou pelo total).

• Analisar: permite acessar o ambiente de análise e dá acesso a todos os gráficos e textos. Atenção! Os únicos a serem transferidos são os elementos selecionados ou os 50 primeiros da lista.

• Caracterizar: fornece o detalhe das observações relativas ao elemento selecionado na lista. Um duplo clique na linha relacionada provoca o mesmo efeito.

• Recodificar: permite criar uma nova variável na qual substitui-se o valor do código ou a data original pela categoria à qual o código ou a data pertencem: por exemplo, uma região por um código postal, um dia da semana por uma data, etc.

• Ordenar: permite ordenar os valores por quantidades de ocorrências, ordem alfabética, ordem do dicionário ou ordem de aparição, crescente ou decrescente.

• Transferir: permite transferir o conteúdo que estiver sendo exibido na tela direto para a impressora, para o relatório, área de transferência ou para um arquivo.

3.2. Interpretar códigos

A janela Interpretar códigos apresenta diversas possibilidades propostas a partir dos seguintes botões: • Reduzir e Dicionário: permite selecionar no código os elementos a considerar e abrir o dicionário necessário

à sua interpretação. Desta forma, para interpretar um código postal com o dicionário dos estados, por exemplo, seleciona-se as duas primeiras posições do código.

• Interpretar segundo as categorias do dicionário: o menu drop-down ao lado do botão Dicionário permite

reagrupar os códigos segundo uma das categorias definidas no dicionário. Lembre-se, a estrutura do dicionário deve responder a seguinte sintaxe:

Code = categoria1 = categoria2 = categoria3 90 = Bomfim = Porto Alegre = RS

• Recodificar: pode-se criar tantas novas variáveis quantas forem as categorias apresentadas no dicionário dos códigos. (Ex: criar uma nova variável Departamento e uma nova variável Região que conterão como categorias ou conteúdos os códigos recodificados ou transformados).

3.3. Converter datas As datas são códigos de tipo particular. Não há necessidade de ter um dicionário para transformá-las em ano, em mês, em dia da semana, ou para calcular uma duração entre datas. A exploração do formato particular às datas e o calendário interno do sistema permite fazer estar conversões de maneira automática. Um menu drop-down propõe escolher e converter datas da lista. Estes reagrupamentos podem ser realizados pelo dia da semana (segunda, terça,....domingo), pelo mês (Janeiro, Fevereiro, ... Dezembro), pelo ano ou mesmo pelo mês do ano (Janeiro 2000, Fevereiro 2000, etc.). A conversão pela duração de um período requer uma atenção particular. Pode-se calcular uma duração até uma determinada data ou a partir de uma determinada data. É também possível calcular um período entre duas datas específicas.

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3.4. Horas e minutos As variáveis do tipo data permitem também indicar horas, as quais podem também ser reagrupadas em horas cheias, por exemplo. Atenção! Para calcular, por exemplo, uma duração de estada em serviços hospitalares, tem-se uma variável chamada hora de chegada e outra chamada hora de saída. A diferença não se calcula simplesmente entre horas porque ela pode ser superior a 24 horas. Nesse caso, utiliza-se o procedimento de cálculo de uma nova variável com o seguinte código:

Se hora_saída < hora_chegada então Duração = 24 + hora_saída – hora_chegada Senão Duração = hora_saída – hora_chegada Fim_Se.

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Produzir a lista de códigos

Lista de códigos

Reduzir os códigos

Dicionário de códigos

Interpretar as categorias do código

Criar uma nova variável a partir da codificação

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4. Calcular uma tabela de valores Uma tabela de valores é um conjunto de valores associados às categorias de uma variável nominal ou escalar. Estes valores são equivalentes a uma nota determinada em função da resposta dada. Calcular um barômetro (tabela de valores) é fazer a soma de todas as notas em função das respostas.

4.1. Estabelecer uma tabela de valores Determina-se a tabela de valores alterando valores das categorias das questões fechadas (Ver o parágrafo Associar valores às questões fechadas). Pode-se igualmente retornar esta definição no momento do cálculo da tabela de valores. A opção Aplicar uma tabela de valores do menu Tabular dados exibe um diálogo descrevendo os resultados da tabela dos valores. Pode-se voltar à definição da tabela de valores clicando no botão Tabela de Valores. Para definir a tabela de valores, basta digitar no teclado o valor de cada categoria ao lado da categoria. Para passar ao valor seguinte utiliza-se as setas de direção do teclado ou clica-se sobre a categoria desejada. O botão Auto Edição permite, especialmente para as variáveis escalares, ganhar tempo aplicando valores propostos sobre as categorias da questão sobre a qual se encontra o cursor. Pode-se igualmente gravar uma tabela de valores ou abrir uma já definida (botões Abrir e Salvar). Isso permite simular e testar várias tabelas de valores sobre um dado conjunto de categorias.

4.2. Calcular uma tabela de valores A opção Aplicar uma tabela de valores do menu Tabular dados abre automaticamente uma tabela para definição de valores para cada categoria. A casa de marcar Detalhe do escore permite exibir os diferentes valores da observação cujo escore é a soma. O valor máximo possível é determinado pelo denominador. Tem-se igualmente a possibilidade de fazer exibir o valor de uma variável de referência para confrontar ao resultado do escore. Isso pode ser um nome ou qualquer outro elemento sobre o qual é possível aplicar um escore global.

4.3. Explorar a lista da tabela de valores A lista de indivíduos afetados pelo escore pode ser transferida para a impressora, para um relatório ou para um arquivo (clicar no botão Transferir). Durante esta elaboração, pode-se verificar detalhes das observações sobre as quais pode-se ter alguma dúvida. Nestes casos, o botão Detalhar ou um duplo clique na linha permite visualizar a observação correspondente. Este tipo de exploração é muito útil para definir questões de múltipla escolha ou para preparar operações de marketing direto (determinando um escore para cada pessoa).

4.4. Criar um variável escore Pode-se enfim gravar o resultado da tabela de valores em uma nova variável Escore. O botão Variável permite definir uma nova variável, a qual será adicionada à lista de questões como uma variável numérica e será disponibilizada para qualquer outra análise.

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Valores associados

Definição de uma tabela de valores

Ativar e desativar a tabela

de valores

Lista de questões e variáveis

Numeração automática

Carregar uma tabela de valores

existente

Criação da variável escore

Detalhe do escore Escore

calculado

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5. Transformar uma variável No momento de análise, é freqüente percebermos que a definição das variáveis no questionário não é a mais adequada e que gostaríamos de alterar algumas questões. Por exemplo, pode-se desejar reagrupar certas categorias, deletar outras, transformar uma questão de respostas múltiplas em tantas questões Sim/Não quantas forem as categorias desta questão. Cria-se uma ou mais variáveis, facilitando assim a análise dos dados. Para isso, deve-se acessar o item Transformar uma variável (opção Transformar/Combinar do menu Recodificar). Pode-se distinguir 3 casos: transformar uma variável fechada; extrair informação sobre as variáveis de múltiplas respostas; transformar uma variável em variável aberta ou fechada, descritos a seguir.

5.1. Transformar uma variável fechada • Alterar as categorias de uma variável fechada: escolher na lista a variável a modificar e em seguida

selecionar as categorias e clicar no botão apropriado. Termine escolhendo criar uma nova variável ou substituindo a variável existente. Neste último caso, a informação original será perdida.

• Variável fechada em n categorias: a partir da variável selecionada, cria-se uma variável por cada categoria registrando a presença ou ausência do critério correspondente.

5.2. Extrair informação sobre as variáveis de múltiplas respostas

• Uma variável fechada múltipla pode ser completada por uma nova variável que registra a quantidade de respostas simultâneas.

• A partir de uma variável ordenada à n categorias e p respostas possíveis, pode-se criar n variáveis fechadas escalares (cada variável registra a ordem pelo qual a categoria é criada) ou p variáveis fechadas simples (cada variável grava a categoria citada em primeiro, em segundo, em terceiro, e assim por diante ...).

5.3. Transformar uma variável em variável aberta

• Aberta numérica: transformar uma fechada escalar ou única em numérica. • Aberta texto: transformar uma variável qualquer em variável texto. Isto é interessante quando parte-se de uma

fechada múltipla contendo numerosas respostas.

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• Variável fechada múltipla: para conhecer a quantidade de respostas dos entrevistados. Isto é interessante para as questões de notoriedade assistida. Calcula-se assim a quantidade de marcas ou de objetos conhecidos.

5.4. Transformar uma variável em variável fechada Com esta opção é possível transformar uma variável numérica em escalar. Isso pode ser interessante quando a numérica possui poucos valores diferentes.

5.5. A criação de novas variáveis Quando a transformação gerar somente uma variável, fornece um nome com a possibilidade de substituir a variável original quando for o caso. Quando a transformação gerar diversas variáveis, o nome das novas variáveis é gerado automaticamente, com uma extensão adicional. Para eventualmente retornar sobre essas definições, utilize o item Redefinir as variáveis da opção Transformar / Combinar do menu Recodificar. Você pode igualmente retornar ao estágio Questionário para fazer as transformações, mas isso é bem mais trabalhoso. Atenção! Quando o nome é fornecido automaticamente, você pode ter a impressão que nada acontece. A consulta à lista das variáveis (atalho tecla F3) permitirá visualizar as variáveis geradas.

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Transformar uma ordenada

Reagrupar as categorias

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6. Calcular uma nova variável É possível calcular novos valores a partir de seus dados. Por exemplo, um orçamento global adicionando despesas a partir de diferentes itens, estabelecer um escore de satisfação a partir de vários itens de escala, converter unidades, contar a quantidade de observações sem resposta a diversas variáveis, etc. A linguagem Visual Basic está agora integrada ao sistema: isso permite utilizar todo um conjunto de fórmulas e procedimentos mais complexos do que se você programasse diretamente pelo Sphinx. Um assistente lhe guia passo a passo e se você não conhece nada de programação, vários modelos lhe serão propostos. Eles cobrem os casos mais correntes e lhe dão assim a ocasião de lhe iniciar no Visual Basic. O cálculo ou o programa é diretamente executado e você pode controlar os resultados obtidos antes de gravar uma nova variável. A definição do cálculo é conservada, o que permite atualizar os valores calculados após as digitações suplementares ou após modificações nos dados.

6.1. Escolher o modo de cálculo Acessa-se as funções de cálculo no menu Avançado, com a opção Calcular uma nova variável. Três opções são fornecidas: Calcular uma nova variável, Recalcular uma variável, Executar um cálculo qualquer. Em todos os casos, conduz-se a definir um modo de cálculo. Um assistente lhe guiará nesta tarefa.

6.2. Definir um módulo de cálculo ou escrever um programa Para todas as opções, pode-se escrever a fórmula de cálculo na janela que aparece após a primeira escolha. Um menu drop-down localizado na parte superior direita permite escolher entre o modo Editor Assistido, Editor Simples ou Calculadora. Dois menus drop-down exibirão a lista das variáveis de estudo e das funções disponíveis. Pode-se escrever a fórmula desejada clicando-se nestas listas. Pode-se, por exemplo, escolher a função Funções Matemáticas e, entre elas, a função Log. Na janela, o início da definição da fórmula será exibido: V=Log(). Para indicar a variável da qual deseja-se calcular o logarítmo, seleciona-se Variáveis (lista da esquerda) e em seguida clica-se na variável desejada. Completa-se por fim a fórmula pelo teclado V=Log(variável)/2. O botão Sintaxe permite retificar a fórmula ou envia uma mensagem de erro. Utiliza-se o botão Opções para precisar que as não-respostas devem ser substituídas pelo valor médio da variável.

6.3. Criar uma nova variável Quando a fórmula estiver escrita, passe à tela seguinte clicando no botão Seguinte. Se a fórmula definida estiver correta, o resultado do cálculo será exibido para cada observação. Por fim, basta nomear a nova variável complementando eventualmente seu título ou definindo seu tipo. A fórmula é assim gravada e poderá ser executada novamente para recalcular a variável no caso de alterações nos dados.

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Escolher um tipo de cálculo

Modelos de cálculos

Listas de funções de cálculo Lista de

variáveis

Escrever a fórmula ou programa de cálculo

Verificar o resultado do cálculo: uma nova

variável

Nomear a nova variável

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7. Recalcular uma variável e utilizar modelos Recalcular uma variável pode responder à dois objetivos: atualizar valores calculados após uma nova entrada de dados ou para modificar os valores da digitação de respostas originais, substituindo-as por novos valores. Em ambos os casos, começa-se pela definição da variável a ser modificada. Escolhe-se o botão Recalcular uma variável da opção Calcular uma nova variável do menu Avançado.

7.1. Recalcular os valores de uma variável A variável que se deseja recalcular deve ser escolhida na lista drop-down que aparece no alto da janela de definição. Define-se assim o modo de cálculo aplicando os mesmos métodos que para a criação de uma nova variável. O resultado do cálculo virá substituir os valores iniciais da variável.

7.2. Atualizar cálculos de variáveis Inicialmente, seleciona-se a variável a calcular. Sua fórmula aparecerá na área de definição específica. Para validá-la, clique no botão Avançar. No caso de uma nova entrada de dados, esta operação deverá ser repetida para cada uma das variáveis recalculadas.

7.3. Utilizar modelos Pode-se escrever diretamente na área de definição, os programas em Visual Basic. O botão Modelos propondo um certo número, corresponde às aplicações correntes. No modelo, o nome das variáveis não está especificado, o qual deve ser selecionado a partir das listas drop-down propostas para tal. No módulo de cálculo de uma nova variável, ele é sempre denominado como V. Todas as outras devem ser designadas pelo seu nome na base. Pode-se entrar seu nome diretamente ou a partir da lista de variáveis (meio mais confiável para evitar erros de digitação). Veja alguns exemplos de modelos:

• Qualificar um indivíduo pela quantidade de não-respostas a 2 questões: n=0; Si V1.NãoResposta então n=n+1 Fimsi Si V2.NãoResposta então n=n+1 Fimsi V=n

• Calcular uma variável central reduzida:

(V1-V1.Média) / V1.DesvioPadrão • Quantidade compreendida entre –100 e 100:

V=ParteInteira (100*(0.5-VarAleatória(1)))

7.4. Criar seus próprios modelos Os modelos são gravados em um arquivo, o qual é armazenado no seguinte diretório:

C:\Sphinx2000\SphCalc\modelos.txt

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Cada modelo é composto de duas linhas de comentários <nome do modelo> e <texto de definição>, seguidos das linhas de programa. Adicionando seus modelos ao final deste arquivo, eles aparecerão na lista drop-down do assistente.

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Selecionar a variável a calcular

Recalcular uma variável: o resultado do cálculo substitui os dados iniciais.

Escolher um modelo

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8. Combinar as variáveis Um questionário é um todo examinado pelas respostas dadas a várias questões que melhor caracterizam o respondente: definir perfis, fornecer uma nota em função das escolhas efetuadas, definir novas categorias... O diálogo Combinar as variáveis (da opção Transformar / Combinar do menu Recodificar) oferece para isso várias possibilidades.

8.1. Calcular um escore ponderando as respostas Esta opção está disponível escolhendo o botão Escores. Um escore pode ser definido a partir de pontos dados a certas categorias de resposta. Em função das escolhas efetuadas pelo respondente, atribui-se uma nota que é a soma dos pontos obtidos. Utiliza-se para isso uma variável Contador. Para defini-la, basta indicar quais categorias de quais variáveis intervém no cálculo e para quais pontos. O diálogo permite selecionar as variáveis (lista Variável), as categorias (clicando na janela) e fixar os pontos. O botão Adicionar permite adicionar uma nova condição na lista de elementos definindo o contador.

8.2. Definir uma variável fechada cujas categorias são perfis É normal utilizar nomenclaturas complexas combinando diferentes perfis. Um perfil é o resultado de várias condições definidas a partir de várias variáveis. O diálogo Perfis permite defini-las e torná-las categorias de uma única variável, permitindo combinar resultados de diversas variáveis para fazê-las aparecer numa mesma análise. Isto é particularmente útil para exibir os perfis de diferentes estratos numa mesma tabela simples ou numa tabela cruzada com outra variável. Na parte esquerda do diálogo, o botão Definir o perfil permite escolher as variáveis e as categorias que a definem. Obtém-se um perfil adicionando diversas condições (botão Adicionar). Define-se assim sucessivamente diversos perfis que vêm adicionar-se na lista da esquerda (botão Adicionar para adicionar um novo perfil).

8.3. Definir uma variável combinando as categorias de 2 variáveis

• Fusão simples: permite adicionar as categorias de duas variáveis para criar uma nova variável adicionando as categorias da primeira àquelas da segunda (as categorias indicadas são repetidas).

• Fusão composta: permite reunir as categorias de 2 variáveis sem que as categorias idênticas sejam repetidas, mesmo se suas freqüências se adicionem na estatística da nova variável. Este tipo de fusão é útil quando duas questões têm categorias comuns.

• Fusão cruzada: as categorias da nova variável cruzam as categorias de origem. A quantidade de categorias da nova variável é o produto das categorias das duas variáveis de início.

8.4. Multi Sim/Não No questionário, o uso das questões fechadas simples do tipo Sim/Não facilitam as respostas, mas podem deixar o tratamento pesado. Pode-se então, a partir de n variáveis Sim/Não, criar uma única nova variável contendo respostas múltiplas, reagrupando assim diversas variáveis Sim/Não.

8.5. Verbose Permite apresentar, sob a forma de um texto, um conjunto de questões de um questionário. Ou seja, a partir de n questões quaisquer, pode-se criar uma nova variável do tipo aberta texto que conterá, no formato de textos, todas as respostas das variáveis originais.

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8.6. Reparar observações O item Identificador permite fornecer um número ou um código de identificação. Ou seja, permite criar uma variável código, identificando uma observação pelo seu número ou pelas respostas a diferentes variáveis.

8.7. Variável “Estratos” Trata-se de criar variáveis cujas categorias estão entre os estratos criados. A variável será única ou múltipla, a quantidade de respostas possíveis será calculada automaticamente. Esta combinação é mais interessante que os perfis na medida onde as definições de estratos são conservadas. Ele será ainda mais simples de relançar o processo após a modificação dos dados:

• Excluir a variável anteriormente calculada; • Recriar uma variável sobre estes mesmos estratos.

8.8. Duração Permite criar uma variável numérica que conterá a diferença em dias ou em horas de duas datas.

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Variável do tipo escore/contador

Perfil

Fusão

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9. Modificar variáveis Freqüentemente tem-se, durante o trabalho, a necessidade de modificar uma ou mais variáveis, reduzir o conjunto de variáveis a analisar ou retomar a base de dados para esclarecê-las. Todas as operações que consistem em modificar a definição de uma variável podem ser realizadas no estágio questionário. Mas existe um procedimento simplificado que permite fazê-lo no estágio de tratamentos. Assim, no diálogo Redefinir as variáveis, disponível a partir da opção Transformar / Combinar do menu Recodificar, você poderá mais rapidamente trocar o nome da variável ou modificar seu status (Única / Escalar e Múltipla / Ordenada) para retornar imediatamente sobre a análise desejada.

9.1. Omitir variáveis O botão Omitir variáveis, proposto pela opção Transformar / Combinar do menu Recodificar, exibirá a lista das variáveis. Utilizando os botões Exibir e Omitir, marque e desmarque as variáveis, escolhendo assim as variáveis que continuarão aparecendo nas listas das variáveis em qualquer outra janela de seleção de variáveis do sistema, e quais serão omitidas dessa lista normal de exibição de variáveis no sistema.

9.2. Numerar observações Esta função, semelhante a opção Identificador descrita na seção Combinar variáveis, permite aplicar a cada observação um número de ordem correspondente ao seu ranking (ordem) na tabela de dados. Ela permite igualmente definir partes no conjunto da base ou no sub-conjunto de indivíduos definidos pelas categorias de uma variável fechada. Esta possibilidade é particularmente interessante quando se trata de textos longos, fragmentadas em frases ou parágrafos. Pode-se assim calcular, para cada fragmento, em qual parte do sub-conjunto considerado ele se situa (início, meio, fim... da entrevista, do documento, etc.). Marcar Reconstituir x partes para definir em qual decomposição você deseja reparar as observações.

9.3. Modificações globais O botão Modificações globais da janela de Ferramenta complementares abre uma janela com as seguintes opções:

- Simplificar as questões múltiplas - Substituir valores numéricos - Dicotomizar as questões fechadas - Retirar as categorizações\ - Editar o arquivo dos textos - Deletar todos os atributos

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10. Descrever observações em análise É muito freqüente acontecer que, durante a análise, deseja-se observar em detalhe as respostas de um indivíduo específico ou mesmo todas as respostas a uma determinada questão. A título de exemplo, esta necessidade pode se manifestar nos seguintes casos:

• Qualificação do arquivo: cada vez que se observa as não respostas na tabela, pode-se conduzir a marcar indivíduos correspondentes para fazer um estrato das boas respostas e eliminar rapidamente respostas erradas, ou então corrigi-las.

• Em marketing direto, na análise das tabelas simples ou cruzadas, repara-se casos nos quais é conduzido a aplicar diferentes estratégias de prospecção. Deseja-se então anotar os indivíduos correspondentes marcando em uma variável que será retomada em seguida para organizar uma mala direta.

• Em análise lexical, pode-se desejar marcar as diferenças semânticas reveladas pela navegação lexical, realizando uma análise de conteúdo de acordo com sua vontade.

Em todos esses casos, deseja-se poder descrever os indivíduos codificando-os, um por um, ou globalmente, pelas propriedades que se revelam durante uma análise (tabelas simples, tabelas cruzadas, etc.). Esta opção Descrever está disponível junto ao diálogo Caracterizar aplicável às diferentes análises (tabelas simples e cruzadas, mapas, etc.) e no contexto do Atelier lexical. Ela funciona de uma maneira semelhante à análise de conteúdo.

10.1. Descrever indivíduos de uma tabela Para marcar todos os indivíduos correspondentes à célula de uma tabela, basta dar um duplo-clique sobre ela. A janela Caracterizar se abre sobre este sub-conjunto. Ela permite conhecer indivíduos envolvidos (relacionados) e comporta um botão Descrever que abre sobre um diálogo semelhante aquele ao da análise de conteúdo. Escolha a variável foco na qual você deseja marcar seus indivíduos, criando uma nova variável se necessário. No diálogo Descrever as observações caracterizadas, você marcará as categorias apropriadas ou criando novas variáveis se necessário. Clicando finalmente sobre Codificar, você executará a modificação da variável foco. Um diálogo advertirá o que estará sendo feito.

10.2. Descrever a partir do Atelier lexical No Atelier lexical, o botão Descrever conduz ao mesmo diálogo. Na janela de codificação, pode-se escolher entre: marcar uma única observação, marcar a observação corrente (Codificar) ou marcar todas as observações contendo a ou as palavras marcadas no léxico (Codificar tudo). Isso permite verificar, em primeiro lugar, o conteúdo das observações, tendo citada a palavra selecionada no léxico, marcando em seguida uma a uma, ou marcando todas de uma única vez.

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Duplo clique

Descrever o conteúdo de uma tabela

Escolher ou criar uma variável

Descrever a partir do Atelier Lexical

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Manual Sphinx - Análise univariada: as tabelas simples

1. Os diferentes níveis de análise .....................................................................................................118 1.1. Formatação das tabelas .........................................................................................................118 1.2. Escolher os gráficos ..............................................................................................................118 1.3. Efetuar testes estatísticos ......................................................................................................118 1.4. Mudar de estrato....................................................................................................................118 1.5. Retomar uma análise.............................................................................................................118

2. Tabelas simples de questões nominais.........................................................................................120 2.1. Questões de respostas únicas ................................................................................................120 2.2. Questões de múltiplas respostas............................................................................................120 2.3. Questões de respostas ordenadas ..........................................................................................120 2.4. Tratamento de não-respostas.................................................................................................120

3. Formatação de tabelas simples.....................................................................................................122 3.1. Cálculo dos percentuais ........................................................................................................122 3.2. Visualizar os percentuais ......................................................................................................122 3.3. Reagrupar, Deletar, Permutar linhas .....................................................................................122 3.5. Modificar as dimensões ........................................................................................................122 3.6. Escolher as fontes de caracteres............................................................................................122 3.7. Opções de tabela ...................................................................................................................122

4. Gráficos simples...........................................................................................................................124 4.1. Escolher uma representação gráfica......................................................................................124 4.2. Configuração dos gráficos ....................................................................................................124 4.3. Dimensões do gráfico............................................................................................................124

5. Tabulações simples: testes sobre as variáveis nominais ..............................................................126 5.1. Percentual relacionado às observações ou citações ..............................................................126 5.2. Cálculo de intervalo de confiança.........................................................................................126 5.3. Comparar dois percentuais....................................................................................................126 5.4. Comparar duas distribuições: teste do Qui2 ..........................................................................126

6. Tabelas simples de questões numéricas e escalares.....................................................................128 6.1. Classificação automática das numéricas ...............................................................................128 6.2. Escolher os indicadores e valores relevantes ........................................................................128 6.3. Intervalo de confiança...........................................................................................................128 6.4. Comparação de médias .........................................................................................................128 6.5. Tabulação de questões escalares ...........................................................................................129 6.6. Definir valores associados aos itens da escala ......................................................................129

7. Tabular as questões “Outro, Indique...” .......................................................................................132 7.1. Selecionar a questão de partida.............................................................................................132 7.2. Escolher as categorias a reter ................................................................................................132 7.3. Criar uma nova variável........................................................................................................132

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1. Os diferentes níveis de análise

O menu Analisar lhe conduzirá à tabulação de seus dados intervindo na sua formatação e apresentação: composição das tabelas, escolha dos gráficos, realização de testes estatísticos. É possível realizar análises sobre uma única variável (Tabela simples) ou sobre as relações entre duas variáveis (Tabelas cruzadas, Tabelas de médias, Correlações).

1.1. Formatação das tabelas Os resultados da tabulação se apresentam inicialmente sob a forma de tabela ou gráfico:

• Tabelas simples: para uma única variável; • Tabelas cruzadas: para 2 variáveis nominais; • Tabelas de médias: para uma variável nominal e uma ou mais variáveis numéricas; • Nuvem de pontos: para duas variáveis numéricas.

Uma barra de ferramentas permite conduzir a análise autorizando uma grande quantidade de operações:

• Modificar a apresentação das tabelas excluindo, reagrupando ou ordenando linhas e colunas, definindo o modo de cálculo dos indicadores (Valores);

• Estudar as freqüências correspondentes à cada célula da tabela: lista e características dos indivíduos relacionados (Caracterizar);

• Redigir comentários ou legendas (Legenda) e gerar o resultado (menu Arquivo, opção Incluir no Relatório ou menu Editar, opção Copiar/Colar).

No caso de duas variáveis numéricas, pode-se analisar a tabela cruzada após classificar ou representar as observações como uma nuvem de pontos. O traço da Reta de regressão resume a dispersão da nuvem.

1.2. Escolher os gráficos Diversas possibilidades gráficas são oferecidas para as tabulações simples e cruzadas. As tabelas cruzadas e as tabelas de médias podem ser resumidas por um mapa fatorial (AC e ACP). Pode-se melhorar a legibilidade dos mapas deslocando com o mouse os títulos das categorias que se sobrepõem.

1.3. Efetuar testes estatísticos O Sphinx propõe testes estatísticos que são ativados pelos botões Testes e Comparar. O botão Testes se aplica a toda tabela, o botão Comparar funciona somente para a comparação de linhas e colunas selecionadas. Segundo a análise em curso, aplica-se diferentes testes estatísticos:

• Tabelas simples: Intervalo de Confiança e Teste do Qui2 - comparação de uma divisão de referência ou comparação de duas frequências;

• Tabelas cruzadas: Teste do Qui2 - comparação de uma divisão e evidência dos desvios mais significativos; • Tabelas de médias: Teste de análise de variância - análise da distribuição dos valores médios – teste de

Fisher e comparação de médias - Teste t; • Nuvem de Pontos: Teste de correlação (Person): - indicação da qualidade de ajuste à direita de regressão.

1.4. Mudar de estrato Mudando de estrato, a análise na qual se está trabalhando será atualizada pelas frequências e quantidades do novo estrato.

1.5. Retomar uma análise Esta opção permite relançar uma análise já efetuada. Para as análises mais complexas, pode-se utilizar o assistente que lhe guiará em direção aos métodos mais apropriados (Ver a opção Determinar a análise).

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Tabelas simples

Tabela cruzada

Correlação e nuvem de pontos

Tabela de médias

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2. Tabelas simples de questões nominais Na presença de variáveis nominais, o tratamento consiste em contar as citações de cada categoria (efetivos) e calcular o percentual correspondente (freqüências). Todas as tabelas apresentam uma coluna para as citações e outra para a freqüência. Entretanto, os tratamentos são diferentes de acordo com o tipo de questão, seja ela de respostas únicas, múltiplas ou ordenadas.

2.1. Questões de respostas únicas Este é o caso mais simples: uma única resposta é admitida, a soma das categorias citadas é igual ao número total de observações (fichas de indivíduos). A freqüência é o percentual do efetivo da categoria relacionada ao efetivo da amostra total ou do estrato estudado.

2.2. Questões de múltiplas respostas Em questões de múltiplas respostas, um mesmo indivíduo pode dar várias respostas: a quantidade total de citações pode então ser superior ao efetivo da amostra ou do estrato (quantidade de observações). Existe, por conseqüência, duas maneiras de calcular os percentuais na tabela: uma relacionada à quantidade de observações e outra relacionada à quantidade de citações. A primeira solução possui sempre um significado, mas a segunda é normalmente mais interessante. Por exemplo, analisando as respostas à questão “quais marcas de automóvel você possui?”, obtém-se a taxa de citações por marca calculando o percentual relacionado às observações e à parte de marcações de uma marca calculado pelo total de citações. O botão Valores, presente na barra de ferramentas da janela de análise de tabelas simples, permite escolher uma das duas modalidades de cálculo. A linha Total de uma tabela exibe, segundo a escolha efetuada, a quantidade de observações ou de citações segundo as quais os percentuais são calculados. A última escolha é retida como solução padrão nas próximas análises que serão realizadas.

2.3. Questões de respostas ordenadas Se a casa Respostas ordenadas do diálogo de definição das questões múltiplas estiver marcada, a tabela exibe as citações e o percentual das categorias para cada classificação: primeira classificação, segunda classificação, ..., e ao total, qualquer que seja a classificação da citação. A última linha Total exibe a quantidade de citações na primeira classificação, segunda classificação, etc. Sugestão: para completar o estudo deste tipo de questão, você pode transformar uma questão ordenada em tantas variáveis escalares quantas forem as categorias da questão ordenada (ver opção Transformar uma variável do menu Recodificar). O valor destas variáveis escalares será a classificação da citação de cada categoria.

2.4. Tratamento de não-respostas As não-respostas ou dados ausentes são automaticamente identificados como categorias de não-resposta. Marcando o item Suprimir linhas e colunas de não-resposta é possível anular as não-respostas automaticamente (menu Tabular dados, opção Opções de tabela). Atenção! Neste caso, verifique bem as opções de cálculo das freqüências em sua tabela (Observações ou Citações).

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Tabelas simples

Questões fechadas a respostas múltiplas

Questões fechadas a respostas

Opções de tabela

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3. Formatação de tabelas simples A apresentação dos resultados pode ser adaptada às necessidades de comunicação ou completada pela aplicação de testes estatísticos. Utilize para isso a barra de botões, disponível na janela de análise das tabelas simples. Esta janela é acessada a partir do botão Analisar a tabela da tela de resultados ou pela opção Tabelas simples do menu Analisar. As operações descritas abaixo se aplicam a todos os tipos de questões.

3.1. Cálculo dos percentuais O botão Valores permite fixar o modo de cálculo dos percentuais. A opção de cálculo relacionada as Observações a mais adequada em função da sua pertinência. Entretanto, no caso de questões fechadas com respostas múltiplas, o cálculo das freqüências relacionado às citações é mais interessante.

3.2. Visualizar os percentuais Marcando a opção Retângulos de intensidade, disponível a partir do diálogo que é aberto botão Valores, o sistema exibe, dentro das tabelas, uma representação visual colorida referente aos percentuais de cada categoria de resposta.

3.3. Reagrupar, Deletar, Permutar linhas É possível modificar tabelas alterando as linhas ou colunas que a compõem. Para isso, clique nas marcas de triângulo dispostas na frente de cada categoria, marcando aquelas que você deseja alterar. Para marcar mais de uma categoria ao mesmo tempo, mantenha a tecla SHIFT pressionada e selecione simultaneamente várias linhas, clicando em seguida no botão adaptado à ação desejada:

• Reagrupar: indique um nome as categorias que você deseja reagrupar. Esta função também serve para renomear uma categoria (Selecione a variável e clique em Reagrupar).

• Deletar: permite excluir uma categoria da tabela. Esta exclusão será realizada somente para a exibição da tabela, e não para o dado original.

• Permutar: esta opção permite trocar linhas por colunas de uma tabela, o que em alguns casos, melhora a apresentação.

Se você clicar nos botões Deletar e Reagrupar sem ter anteriormente marcado a(s) categoria(s), a lista de categorias será então proposta. Isso é praticado normalmente quando se trabalha com grandes tabelas. Todas as modificações realizadas nesta tela de análise são temporárias. Retornando posteriormente a esta mesma tabela, todas as modificações realizadas não serão mantidas. Desejando manter as modificações, envie-a para um relatório ou imprima-a. Para conservar reagrupamentos ou exclusões de linhas, você pode também utilizar a opção Transformar / Combinar do menu Recodificar ou acessar diretamente a lista de categorias na lista de questões, modificando-as. O botão Retornar restabelece a tabela à sua apresentação original.

3.5. Modificar as dimensões O botão Dimensões permite alterar o tamanho das linhas e colunas. Utilizando as teclas F5 e SHIFT+F5, é possível, respectivamente aumentar e reduzir o tamanho da tabela.

3.6. Escolher as fontes de caracteres Configure você mesmo suas fontes. Acesse o menu Edição, opção Fontes. As pequenas fontes dizem respeito aos comentários e às legendas.

3.7. Opções de tabela Com a opção Opções de Tabela com o menu Tabular dados, você exibirá ou não as categorias nulas e as não-respostas, indicando a precisão de exibição dos valores. Estas escolhas, assim como as fontes, se aplicam a todas as tabelas e são conservadas como escolhas padrão.

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Formatar uma tabela simples

Reagrup

Deletar

Permuta

Modificar o conteúdo de uma tabela

Modificar as

Modificar as fontes e as opções

Atalhos:

F5 e Shift+F5

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4. Gráficos simples O Sphinx oferece numerosas possibilidades gráficas. Pode-se classificá-los em 4 categorias de complexidade crescente:

• Gráficos simples: representam a tabela de uma única variável; • Gráficos cruzados: representam a tabela cruzada de 2 variáveis; • Gráficos de valores numéricos: representam uma nuvem de pontos ou uma dispersão; • Gráficos complexos: mais elaborados, eles apresentam técnicas avançadas de análise estatística (AC, ACP,

etc.).

4.1. Escolher uma representação gráfica Para representar uma tabela simples, existem 8 tipos de gráficos diferentes. Eles estão presentes no menu drop-down, ativado pelo botão Gráfico, na janela de análise das tabelas simples: Histogramas, Setores, Barras, Perfis, Áreas, Radares, Anéis, Histogramas de superfícies, etc. A escolha de um ou outro tipo de gráfico depende da natureza da variável e do efeito de pesquisa. Por exemplo, a representação em setores é bastante adaptada a questões fechadas únicas que comportam poucas categorias; o diagrama em barras convém melhor às fechadas múltiplas ou a questões com um grande número de categorias, etc. O gráfico representa a tabela no formato que se encontra a tela. Pode-se entretanto modificar diretamente utilizando os botões Deletar ou Ordenar, ou retornando à tabela para realizar outras modificações desejadas (Reagrupar, Renomear).

4.2. Configuração dos gráficos O botão Opções permite realizar configurações sobre a apresentação do gráfico:

• Aspectos gerais: enquadrar o gráfico, exibir um título e o definir, apresentação em 3D, escolha das cores; • Indicadores estatísticos: exibir ou não os valores, em citações ou percentuais; • Fixar escala dos gráficos: valores extremos do gráfico, fixados ou não em função dos dados; • Trocar cores ou fontes...

4.3. Dimensões do gráfico Pode-se brincar com o tamanho do gráfico e sobre seus elementos fixando valores no botão Dimensões ou fazendo variá-los com as teclas F5, F6, F7 e F8. Esta última maneira é bem mais prática. Utilizando-as juntamente com a tecla SHIFT de seu teclado, a operação se inverte, reduzindo o tamanho do elemento.

• Modificar o tamanho de todo gráfico: aumentar (F5), reduzir (Shift+F5); • Modificar a altura do gráfico (histogramas): aumentar (F6), diminuir (Shift+F6); • Modificar o tamanho das marcas (perfil, radar): aumentar (F7), diminuir (Shift+F7) para a primeira, F8 e

Shift+F8 para os seguintes.

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Setores Histogramas

Barras Anel

Radar Perfis

Configurar os

Ajustar o tamanho

Atalhos:

F5 - largura F6 - altura F7 - dimensões

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5. Tabulações simples: testes sobre as variáveis nominais Quando se estuda os dados de uma amostra aleatória, os testes estatísticos, aplicados à teoria de pesquisas, permitem generalizar na população principal os resultados observados na amostra. Isto é o que se chama estimação estatística. Os testes utilizados no Sphinx® - assim como convém estatisticamente - somente são válidos para as amostras com 30 observações ou mais. Eles permitem:

• Calcular um intervalo de confiança, que fornece os extremos nos quais pode-se assegurar, para um risco de erro aceitável, relacionado ao valor do parâmetro estimado;

• Comparar dois percentuais (comparação de freqüências) ou duas repartições (Qui2).

5.1. Percentual relacionado às observações ou citações Os testes se aplicam ao tipo de cálculo escolhido a partir do botão Valores.

5.2. Cálculo de intervalo de confiança Na barra de botões da tela de análise, o botão Testes abre um diálogo no qual escolhe-se calcular o intervalo de confiança ou a freqüência. Marcando a opção Intervalo de confiança, pode-se escolher o risco de erro máximo aceitável r fixando a probabilidade de não se enganar p=1-r. Para cada categoria, um limite extremo é exibido no lugar da coluna das freqüências. Ele significa que ao nível escolhido da probabilidade, este é o limite extremo dentro do qual é possível variar a freqüência para a população principal.

5.3. Comparar dois percentuais Selecione duas linhas da tabela marcando os triângulos dispostos ao lado das categorias, e clique em seguida no botão Comparar. O sistema compara as freqüências e exibe em uma janela o resultado do teste, indicando se você pode estimar que, na população total, os dois percentuais são significativamente diferentes.

5.4. Comparar duas distribuições: teste do Qui2 No diálogo aberto pelo botão Testes, você pode marcar a casa Qui2. Clique também no botão Opções para exibir o diálogo com todas as possibilidades oferecidas nessa função. O teste do Qui2 é um teste de independência que compara a distribuição das categorias da tabela a uma distribuição de referência:

• a equi-distribuição que corresponde a uma hipótese de distribuição aleatória das respostas entre as categorias; • uma distribuição de referência que pode ser especificada manualmente clicando o botão Outra distribuição.

O resultado obtido indica se as duas distribuições são significativamente diferentes ou não. De outra forma, se você tiver marcado a casa Marcar as células significativas, as células para as quais os desvios mais fortes estão enquadrados em azul (freqüências sobre-representadas) ou em rosa (freqüências sub-representadas). Enfim, você pode exibir, de acordo com sua escolha, os desvios às freqüências teóricas ou as contribuições ao Qui2 (absolutas ou relativas).

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Percentuais (observações ou citações)

Intervalos de confiança

Comparação de frequências e de

distribuições

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6. Tabelas simples de questões numéricas e escalares A análise das variáveis numéricas oferece possibilidades adicionais: cálculo de médias, desvio-padrão, etc. É também possível apresentá-las definindo classes de intervalos apresentadas como categorias de uma questão de resposta fechada escalar. Pode-se assim fazer uma idéia da distribuição dos valores da variável.

6.1. Classificação automática das numéricas

O sistema define automaticamente seis classes distribuídas de forma igual entre o valor mínimo e o valor máximo. A tabela de resultados das variáveis numéricas propostas por padrão apresenta então a quantidade de respostas de cada classe e para o percentual correspondente. O sistema completa essa tabela pela exibição de outros indicadores numéricos (mínimo, máximo, soma, média, desvio-padrão). A opção Criar categorias (para numéricas) do menu Recodificar abre uma janela na qual se pode:

• Modificar a classificação automática: Definição de categorias, que dá a possibilidade de excluir ou de adicionar limites (botões Adicionar e Deletar) e também substituir limites de forma interativa, ou digitá-los no botão Editar;

• Exibir os valores relevantes: Valores relevantes; • Recodificar criando uma variável escalar cujas categorias são as classes redefinidas: botão Criar var. escalar; • Produzir a Tabela dos valores listando os diferentes valores da variável, combinando sua freqüência.

Para definir uma nova classificação, pode-se, por escolha, substituir os limites de classes, materializadas pelos triângulos, ou digitar diretamente os novos limites no diálogo aberto pelo botão Editar.

6.2. Escolher os indicadores e valores relevantes Tendo clicado no botão Tabelas Simples, se desejar escolher os parâmetros a exibir na tabela (mínimo, máximo, média, desvio-padrão, soma), clique no botão Testes. Os cálculos destes indicadores podem ser efetuados considerando as não-respostas como valores nulos ou ignorando-as. Normalmente é mais pertinente ignorá-las. Para conhecer os outros parâmetros (média, quartis, decis, valor mais freqüente, etc.), basta clicar no botão Valores relevantes na janela de classificação.

6.3. Intervalo de confiança As variáveis numéricas sendo tratadas como variáveis nominais após a classificação, todos os testes relativos à este tipo de análise são disponibilizados. Além disso, o conhecimento do desvio-padrão e da média fornecem os limites extremos dentro dos quais situa-se o valor da média na população total. É igual a [m-2σ,m+2σ] com 95% (risco de 5%).

6.4. Comparação de médias Pode-se desejar comparar as médias de 2 variáveis numéricas. Basta para isso consultar a tabela recapitulativa das variáveis numéricas (item Tabelas recapitulativas, da opção Resultados do menu Analisar) e analisá-las (botão Analisar tabela). Pode-se então, selecionando as linhas correspondentes às variáveis que se deseja comparar, lançar o teste de comparação de médias (Comparar). É possível também comparar valores médios tomados por uma variável numérica para diferentes categorias, definidas pelas categorias de uma outra variável nominal. Isto pode ser realizado analisando a tabela de médias correspondente (menu Analisar, opção Tabela de médias).

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6.5. Tabulação de questões escalares Da mesma maneira que se pode tratar das questões numéricas como fechadas numa tabela simples, também é possível estudar escalas como numéricas. Para isso, basta admitir que se pode associar a cada item da escala uma quantidade na qual é possível calcular a média e o desvio-padrão. Mas atenção! Isso somente faz sentido se os valores associados traduzem corretamente as diferenças de ordem que existem entre os itens da escala. A possibilidade de associar valores de sua escolha permite corrigir, se necessário, os valores atribuídos por padrão pelo sistema.

6.6. Definir valores associados aos itens da escala Se isso não for feito no estágio do questionário, os valores 1,2,3..., que correspondem à ordem na qual são enumerados os itens da escala, terão sido associados por padrão. Isso pode ser muito incômodo, especialmente quando a numeração vai no sentido inverso da indicação aportada pelo valor associado. Por exemplo: Muito satisfeito (1), Satisfeito (2), Pouco satisfeito (3), etc.

Pode-se, no momento de análise, retornar sobre a definição dos valores associados. O botão Tabela de Valores permite definir a ponderação mais adaptada. Os cálculos de média e desvio-padrão serão então modificados.

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Tabelas de variáveis numéricas

Classificação Automática

Definição e controle das classes

Tabela de questões numérica: frequência e indicador de média

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Analisar variáveis numéricas

Modificar a definição

das classes

Produzir tabela de valores

Criar uma nova variável

Calcular os indicadores estatísticos

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7. Tabular as questões “Outro, Indique...” As questões “Outro, indique” vêm completar as questões fechadas gerando questões abertas texto e tabulações independentes. Pode-se também reagrupar, numa mesma tabela, as respostas dadas a questão “Outro, indique” e aquela da questão fechada inicial. Passa-se para isso por uma tabela de listas, a partir da qual você poderá eventualmente definir uma nova variável, na qual a lista das categorias inicialmente previstas será completada pelas respostas textos. Este método dá todo o suporte necessário ao tratamento das questões.

7.1. Selecionar a questão de partida Coloque-se na janela de resultados (botão Resultados) e vá sobre a variável fechada contendo a categoria “Outro”. Se a questão contém ligações para uma questão “Outro, indique”, você encontrará na parte inferior da tela um botão Tabela estendida. Ela abre a janela das tabelas de lista onde você encontrará, em uma mesma tabela, as categorias da primeira questão, seguidas das respostas da questão texto. Esta tabela pode ser transferida para um relatório ou impressa, mas pode também efetuar todas as operações autorizadas para as tabelas da lista, especificamente cruzar este resultado com uma outra variável.

7.2. Escolher as categorias a reter Na lista, escolha as categorias que você deseja reter, quer dizer, aquelas que aparecerão em uma nova questão, a qual será adicionada às categorias definidas pelas respostas “Outro, indique”.

7.3. Criar uma nova variável O botão Recodificar permite criar uma nova variável ou substituir a variável de origem por uma variável contendo as categorias adicionadas. Neste último caso, selecione, na lista das variáveis, o nome daquela que você deseja substituir. Atenção! Procedendo desta forma, você perderá a informação original.

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133

todas marcas

Não respostaVolkswagenJaponêsRenaultCitroënPeugeotCoreanoFordFiatAlemãoAustinSeatBMWMercedesVolvoLanciaPanhardSaabTOTAL CIT.

Qt. cit. Freq.

44 13,5% 44 13,5% 38 11,7% 38 11,7% 35 10,7% 29 8,9% 22 6,7% 22 6,7% 14 4,3% 10 3,1% 6 1,8% 6 1,8% 4 1,2% 4 1,2% 4 1,2% 2 0,6% 2 0,6% 2 0,6%

326 100%

Questão “Outro, indique...”

Nova variável incluindo os itens “Outro, indique”

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Manual do Sphinx – Análise Bivariada – Tabelas Cruzadas

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Manual Sphinx - Análise bivariada: as tabelas cruzadas

1. Cruzar duas variáveis ...................................................................................................................136 1.1. Programar tabelas cruzadas...................................................................................................136 1.2. Lançar um cruzamento..........................................................................................................136 1.3. Opções de cálculo .................................................................................................................136

2. Formatar uma tabela cruzada .......................................................................................................138 2.1. Percentuais em linha ou em coluna? .....................................................................................138 2.2. Percentuais segundo a quantidade de observações ou citações ............................................138 2.3. As opções de cálculo.............................................................................................................138 2.4. A formatação da tabela .........................................................................................................138

3. Tabelas cruzadas: os gráficos.......................................................................................................140 3.1. Escolher uma representação..................................................................................................140 3.2. Conteúdo do gráfico..............................................................................................................140 3.3. Configurar os gráficos...........................................................................................................140 3.4. O barômetro ..........................................................................................................................140

4. Tabelas cruzadas: testes estatísticos e AC ...................................................................................142 4.1. Um exemplo..........................................................................................................................142 4.2. Teste do Qui2 sobre a tabela..................................................................................................142 4.3. Comparação de 2 linhas ou colunas......................................................................................142 4.4. Análise fatorial das correspondências...................................................................................142

5. Tabelas de médias ........................................................................................................................144 5.1. Lançar uma tabela de médias ................................................................................................144 5.2. Formatar uma tabela de médias ............................................................................................144 5.3. Teste de comparação de médias............................................................................................144 5.4. Teste de análise da variância.................................................................................................144

6. Gráficos de dispersão...................................................................................................................146 6.1. Apresentação dos gráficos ....................................................................................................146 6.2. Dispersão “Critério” – Dispersão “Categoria”......................................................................146

7. Gráficos “Dois critérios”..............................................................................................................148 7.1. Comparar duas simulações....................................................................................................148 7.2. Nomear as simulações...........................................................................................................148 7.3. Ordem dos critérios...............................................................................................................148 7.4. Opções de exibição ...............................................................................................................148 7.5. Substituir etiquetas................................................................................................................148 7.6. Leitura do gráfico..................................................................................................................149

8. Redução das dimensões de uma tabela de médias (mapa AC) ....................................................151 8.1. O mapa de análise em componentes principais ....................................................................151 8.2. Alterar os mapas....................................................................................................................151 8.3. AC sobre tabelas de médias e sobre os indivíduos ...............................................................151

9. Apresentação dos mapas fatoriais ................................................................................................153 9.1. Deslocar os títulos identificadores dos mapas ......................................................................153 9.2. Apresentar os mapas AC.......................................................................................................153 9.3. Apresentar os mapas ACP.....................................................................................................153 9.4. Atalhos para dimensionamento do mapa ..............................................................................153

10. Correlação e nuvem de pontos ...................................................................................................155 10.1. Selecionar as variáveis a analisar........................................................................................155

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10.2. Teste de correlação e reta de regressão...............................................................................155 10.3. Visualização dos dados individuais ....................................................................................155 10.4. Dimensões do mapa ............................................................................................................155

11. Tipologias e escore relacionados às duas dimensões.................................................................157 11.1. Construção de uma tipologia interativa ..............................................................................157 11.2. Calcular um escore..............................................................................................................157 11.3. Criar uma variável tipologia ou escore ...............................................................................157

12. Retomar análises ........................................................................................................................159 12.1. Retornar um resultado já efetuado ......................................................................................159 12.2. Relançar simultaneamente vários tratamentos....................................................................159

13. Determinar uma análise .............................................................................................................161 13.1. Escolher as variáveis a analisar...........................................................................................161 13.2. Configurar a escolha das variáveis......................................................................................161 13.3. Os princípios da expertise ...................................................................................................161

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1. Cruzar duas variáveis

A análise bivariada consiste em examinar simultaneamente as respostas de duas questões diferentes, com o objetivo de pesquisar influências, causalidades ou coincidências. O significado das questões que se comparam guiam a sua escolha e a análise estatística permite indicar se os dados confirmam ou não as idéias que deflagraram as comparações. Isso é o que se chama testar hipóteses. Segundo o tipo e as propriedades estatísticas das variáveis estudadas, as análises diferenciam-se. Entretanto, você pode selecioná-las para estudar e testar tabelas cruzadas a priori, sem preocupar-se com o tratamento que será de fato realizado.

1.1. Programar tabelas cruzadas Para programar cruzamentos pode-se utilizar o botão Tabelas cruzadas disposto na tela central do estágio Tratamentos, ou pela opção Tabelas Cruzadas do menu Analisar. Além disso, é também possível acessar a partir do botão disposto na janela de resultados. Todas essas opções abrem um diálogo chamado Programar cruzamentos, o qual propõe listas drop-down que permite escolher variáveis a cruzar. Após ter selecionado as duas variáveis que se deseja cruzar, basta clicar no botão Cruzar V1 e V2 para adicionar este novo cruzamento à lista das tabelas cruzadas. Para definir rapidamente diversos cruzamentos, escolhe-se a primeira variável, e em seguida clica-se no botão Cruzar V1 com diversas... Por padrão, todas as variáveis diferentes da primeira são selecionadas. Utilize a tecla CTRL para desmarcar as variáveis que não interessa cruzar. Pode-se também restringir a exibição da lista às únicas variáveis correspondentes ao tipo selecionado, clicando-se para isso no botão “...” que é acessível a partir do botão Cruzar V1 com diversas.

1.2. Lançar um cruzamento Para estudar um cruzamento, basta selecioná-lo na lista e então clicar no botão Analisar. Um duplo-clique sobre um dos elementos da lista de tabelas produz o mesmo efeito. O sistema calcula uma tabela de freqüência que define todos estes casos obtidos pelo cruzamento das categorias de cada uma das variáveis. Se uma das variáveis for numérica, as categorias correspondem à decomposição da variável em classes.

1.3. Opções de cálculo Quando pelo menos uma das variáveis for numérica, o sistema lhe propõe aplicar o método mais apropriado:

• Se as 2 variáveis forem numéricas: permite representar cada um dos indivíduos em função de suas coordenadas em um ponto cartesiano (nuvem de pontos), calcular a correlação entre as variáveis e a reta de regressão; este método é equivalente àquele obtido pela opção Correlações do menu Analisar.

• Se uma das variáveis é numérica e a outra é nominal: permite calcular para cada categoria de indivíduos, correspondendo às categorias da variável nominal, o valor médio da variável numérica. Obtém-se assim uma tabela de médias equivalente àquela obtida pela opção Tabela de médias do menu Analisar.

Estas opções são então objeto de uma mensagem que propõe o método de análise mais adaptado ao caso em questão. Respondendo Sim, você será conduzido através do método sugerido. Respondendo Não, o sistema classifica as numéricas e calcula uma tabela de freqüências.

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Cruzar 1 variável com diversas

Lançar os cálculos e análises

Cruzar duas variáveis

É possível escolher cruzar uma variável em linha e

uma variável em coluna, ou então programar vários cruzamentos ao mesmo

Selecionar as variáveis

a cruzar

Opções de cálculo

V1 e V2 nominais

V1 e V2 numéricas

V1 e V2 numéricas

Tabela de médias

Nuvem de pontos

Tabela de frequências

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2. Formatar uma tabela cruzada Para facilitar a leitura das tabelas de freqüências, é importante escolher corretamente seu conteúdo (freqüências, percentuais) e sua apresentação.

2.1. Percentuais em linha ou em coluna? Normalmente é muito melhor analisar percentuais do que freqüências (citações) porque eles facilitam a comparação entre valores. A escolha dos percentuais em linha ou coluna dependem da orientação da leitura que se deseja realizar. Em geral, prefere-se calcular os percentuais relacionado à variável explicativa. Por exemplo: o sexo possui alguma influência na escolha de uma marca? Na tabela, calcula-se os percentuais em coluna para comparar 100 homens e 100 mulheres.

2.2. Percentuais segundo a quantidade de observações ou citações Quando pelo menos uma das questões é de respostas múltiplas ou quando tiver excluído linhas ou colunas, basta posicionar a questão desejada. Mesmo se a soma dos percentuais não atingir 100, realizar cálculos relacionados à quantidade de observações é normalmente a solução mais pertinente.

2.3. As opções de cálculo O botão Valores abre um diálogo que permite definir suas escolhas:

• Exibir as freqüências (nº de citações), ou os percentuais (% em linha, % em coluna ou % ao total) ou ainda as freqüências e os percentuais (Percentuais e Exibir igualmente as freqüências)

• Definir o modo de cálculo dos percentuais relacionados às Observações (quantidade de indivíduos tendo tal resposta) ou às Citações (quantidade de vezes onde tal resposta foi citada).

• Escolher um modo de exibição para visualizar as diferenças (Retângulos de intensidade), exibir ou não os símbolos de percentuais.

2.4. A formatação da tabela A barra de botões permite adaptar a apresentação da tabela às necessidades da comunicação. Pode-se simular excluindo linhas ou colunas (Deletar não respostas, respostas nulas, etc.) ou reagrupando outras (Reagrupar). Seleciona-se as marcas das linhas ou colunas desejadas e clica-se no botão correspondente (para deletar ou reagrupar). Os efeitos das manipulações efetuadas neste tela são temporários. Para conservá-los, clique no item Transformar uma variável da opção Transformar / Combinar do menu Recodificar.

• O botão Transpor permite orientar a tabela segundo as proporções da tela ou do documento impresso. • O botão Ordenar dispõe linhas ou colunas segundo a ordem da categoria escolhida em coluna ou linha. • O botão Permutar inverte a posição dos elementos selecionados. • O botão Dimensões permite escolher a largura das colunas e a altura das linhas. Você pode também utilizar as

teclas F5 e Shift+F5 para aumentar e reduzir as dimensões das tabelas cruzadas. Pode-se também modificar as fontes com a opção Fontes do menu Editar.

• O botão Retornar restabelece a apresentação de início da tabela, perdendo então todas as modificações que você tiver realizado nesta tela.

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Caracterizar as células: duplo clique com o mouse

sobre a célula desejada

O botão Transferir permite copiar os dados expostos

Tranformar a tabela: - Deletar - Reagrupar - Ordenar - Permutar - Transpor - Dimensões - Voltar

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3. Tabelas cruzadas: os gráficos As tabelas cruzadas também podem ser apresentados na forma de gráficos que são ativados pelo botão Gráficos da janela de análise das tabelas cruzadas. A maioria destas mesmas representações gráficas são encontradas para as tabelas simples.

3.1. Escolher uma representação

Esta escolha é ainda mais importante do que para os gráficos de tabelas simples. Por exemplo, o gráfico em setores permite somente representar uma coluna ou uma linha de uma tabela cruzada. Para obter um resultado mais legível, pode-se escolher selecionar alguns elementos da tabela. Enfim, o sentido no qual representa-se a tabela não é indiferente, especificamente para gráficos de perfil e de radar.

3.2. Conteúdo do gráfico O botão Carrosel permite ver o gráfico reduzindo-o a uma de suas linhas ou colunas. Esta visualização é bastante prática para melhor decifrar o gráfico do conjunto. Basta clicar no botão Carossel para fazer mostrar os perfis ou radares da cada coluna ou linha. O botão Transpor permite permutar uma com a outra. Pode-se igualmente limitar os elementos representados no gráfico selecionando-os previamente na tabela. Por exemplo, para comparar 2 perfis, seleciona-se as duas colunas correspondentes, e somente então lança-se o gráfico.

3.3. Configurar os gráficos As escolhas são idênticas às propostas pelos gráficos de tabelas simples (título, indicadores estatísticos, escalas, tamanho dos elementos, tamanho do conjunto, etc.). Utiliza-se da mesma maneira os botões Opções e Dimensões, e os atalhos F5, F6, F7 e F8. O único acréscimo possibilita escolher se as linhas curvas dos perfis ou os radares correspondem às linhas ou às colunas da tabela.

3.4. O barômetro Este gráfico particular permite representar somente uma parte das categorias colunas de uma tabela, colocando-as em oposição sobre a direita e a esquerda de uma mesma linha. Os traços se interpretam como uma profundidade que indica as diferenças de comportamento das categorias em linha relacionadas àquelas que tiverem sido escolhidas para selecionar nas colunas. O diálogo de opção permite escolher as categorias a opor, oferecendo a possibilidade de igualmente indicar os percentuais relativos a uma terceira coluna.

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Barômetro

Configurar a representação das linhas e colunas de uma tabela

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4. Tabelas cruzadas: testes estatísticos e AC A leitura e interpretação de uma tabela cruzada estão normalmente relacionadas aos testes de hipóteses. Pode-se para isso utilizar o teste do Qui2 e a análise das correspondências.

4.1. Um exemplo O critério de escolha tem alguma influência sobre a marca do automóvel adquirido? Pode-se responder a esta questão comparando-se, na tabela, os percentuais em coluna. Por exemplo, aqueles que são sensíveis ao conforto tendem normalmente a comprar um Volkswagem (ver exemplo com percentuais). Eles são certamente atraídos por esta marca. Inversamente, estas pessoas não gostam de Renault. Pode-se sistematizar esta análise de desvios realizando um teste de Qui2. Este teste consiste em comparar as freqüências reais da tabela àquelas que se deve ter teoricamente se os critérios não tiverem nenhuma influência sobre a marca. A análise dos desvios permite identificar as células da tabela onde estes desvios são mais importantes. No exemplo da próxima página, enquadra-se em azul os desvios positivos e em rosa os desvios negativos. Pode-se enfim tornar esta análise ainda mais visual fazendo um mapa das correspondências. Na margem do mapa são dispostas as marcas e os critérios pelos quais os desvios são mais significativos. No centro, exibe-se a relativa independência. Verifica-se assim que o conforto atrai Volkswagem e marcas japonesas, afastando Renault, marca muito próxima do item Consumo. Isso é o que se pode verificar na tabela.

4.2. Teste do Qui2 sobre a tabela O botão Testes permite lançar o teste e escolher como inserir estes resultados na tabela. Pode-se marcar as células de maior contribuição ao Qui2, o que é determinado em função dos desvios mais fortes (Enquadrar as casas significativas). Pode-se assim substituir na tabela a quantidade de citações pelos desvios na tabela teórica ou pelas contribuições ao Qui2. Uma legenda fornecendo o resultado do teste é exibida automaticamente abaixo da tabela.

4.3. Comparação de 2 linhas ou colunas Selecionando duas linhas ou duas colunas e depois comparando-as, lança-se o teste do Qui2 sobre as contribuições de freqüências correspondentes aos elementos escolhidos.

4.4. Análise das correspondências Clica-se em AC para obter um mapa representando os desvios de independência. O botão Opções permite melhorar a apresentação do mapa: é possível Omitir e Reler categorias, fazer variar as dimensões do mapa (F5), ou aqueles pontos (F7) cujo tamanho é proporcional aos efetivos da categoria, exibir os percentuais de variância explicada pelos eixos. Se o nome das categorias não estiver muito visível no mapa, é possível deslocá-las clicando sobre elas e arrastando à posição desejada. O botão Eixos permite fazer outras projeções escolhidas entre os 5 primeiros fatores. Ele indica igualmente o percentual de variância explicada por cada eixo. Deduz-se então a qualidade do mapa.

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Teste do Qui2

Análise decorrespondências

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5. Tabelas de médias Obtém-se este tipo de tabela cruzando uma variável fechada nominal com uma ou mais variáveis numéricas. Para cada categoria a variável nominal, o sistema calcula a média da variável numérica assim como outros indicadores como desvios e soma. Aplica-se os testes de comparação de médias e a análise de variância (Fisher) a estes resultados. Eles permitem fixar se existem diferenças significativas entre as categorias estudadas.

5.1. Lançar uma tabela de médias A opção Tabela de médias, disponível no menu Analisar, abre um diálogo no qual escolhe-se a variável nominal (à esquerda) e as variáveis numéricas ou escalares (à direita). As tabelas de médias permitem de fato selecionar diversas variáveis numéricas ou escalares, o que não ocorre quando acessamos a opção Tabelas cruzadas do menu Analisar. Esta última opção, mesmo se ela for orientada automaticamente através de uma tabela de médias quando o tipo das variáveis estudadas a necessita, permite cruzar uma variável nominal com uma única variável numérica.

5.2. Formatar uma tabela de médias Determina-se o conteúdo da tabela no botão Valores. Para indicadores mais clássicos, ele permite calcular a parte que representa a soma dos valores numéricos, calculados pelos efetivos de cada categoria, relacionados à soma sobre toda a população. Os botões Deletar, Ordenar, Reagrupar e Renomear funcionam como para todas as outras tabelas. Clique sobre as marcas triangulares para selecionar os elementos e utilizar o botão apropriado. Atenção! As transformações realizadas sobre estas tabelas são temporárias. Para conservá-las, basta imprimi-las ou incluir no relatório.

5.3. Teste de comparação de médias Este teste representa o Test t de Student. Executa-se este teste ativando o botão Testes e selecionando Enquadrar as médias significativamente diferentes. Os valores superiores à média do conjunto dos itens da amostra (ao risco selecionado) são mostrados em azul, e os valores inferiores em rosa. O botão Comparar efetua o mesmo teste aplicado às médias das categorias selecionadas.

5.4. Teste de análise da variância Este teste se aplica globalmente à distribuição das médias sobre o conjunto das categorias da variável. Ele repousa sobre a análise da relação entre a variância das médias entre categorias (variância inter) e a variância das médias em cada categoria (variância intra). A casa de marcar Exibir os resultados do teste de Fisher faz comparar o valor da relação F bem como os elementos que permitem calculá-la. O diagnóstico global é mostrado na legenda. O título das colunas pelo qual a distribuição das médias evidencia as diferenças significativas, aparece enquadrado em azul ou rosa quando se marca a casa Enquadrar os critérios discriminantes.

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Escolher as variáveis a cruzar

Escolher os indicadores a

exibir

Modificar a tabela

Lançar os testes

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6. Gráficos de dispersão Diversas possibilidades são oferecidas para visualizar uma tabela de médias sob a forma gráfica: barra, perfis, áreas, radares, dispersões, perfis, dispersão por critérios, dispersão por categoria, gráficos 2 critérios. Faça sua escolha a partir do menu drop-down aberto pelo botão Gráfico.

6.1. Apresentação dos gráficos A apresentação de um gráfico pode ser adaptada a partir dos botões Opções, Dimensões e Deletar. A partir do botão Opções, você pode fazer variar o conteúdo do gráfico. Com o botão Dimensões, é possível agir sobre o tamanho (utilize também os atalhos F5 e F7), e o botão Deletar é útil para excluir linhas ou colunas sobre o gráfico sem precisar passar pela tabela. Passe pela opção Opções de tabulação do menu Tabular dados para indicar a precisão das exibições. O botão Carossel adapta o gráfico ao conjunto da tabela ou a cada uma de suas colunas/linhas. Clique várias vezes para fazer desfilar na tela cada uma das categorias.

6.2. Dispersão “Critério” – Dispersão “Categoria” Com este gráfico, visualiza-se a dispersão de um critério relacionado às categorias em linha (Dispersão por critério) ou o valor de uma categoria segundo diferentes critérios (Dispersão por categoria). Este gráfico mostra o valor médio e o desvio tipo. Escolhe-se o conteúdo a ser exibido a partir do botão Opções.

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RENDA (R$)

Não resposta-300300 a 500500 a 700700 a 10001000 a 13001300 a 15001500 a 20002000 a 3000+ de 3000TOTAL

IDADE RENDA (R$) TAMANHOFAMÍLIA

KM PERCORRE MÊS

27,66 - 3,70 2169,00 26,80 1,00 5,00 - 27,80 2,00 3,15 960,90 23,75 3,00 2,75 1352,50 34,76 4,00 3,64 1547,63 26,64 5,00 3,38 1860,14 25,33 6,00 4,11 3121,33 32,38 7,00 5,13 2872,00 33,57 8,00 2,71 3327,75

- - - - 29,26 4,23 3,47 2097,57

Gráfico de dispersão

Gráfico dois critérios

Gráfico Perfis verticais

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7. Gráficos “Dois critérios”

7.1. Comparar duas simulações Este gráfico permite comparar graficamente duas simulações de um conjunto de critérios (a partir de uma Tabela de questões numéricas) ou então duas simulações de um critério para as diferentes categorias de uma questão fechada (a partir da Tabela de médias). Alguns exemplos de uso são:

• Importância – Desempenho • Desempenho – Simulação • Desempenho – Influência • Satisfação anterior – Satisfação posterior

7.2. Nomear as simulações As simulações normalmente possuem como nome padrão Simulação1 e Simulação2. Para definir outros nomes desejados na cadeia de caracteres do título do gráfico (diálogo Opções), coloca-se o caractere “:” (dois pontos) entre os nomes. Por exemplo, se definirmos um nome como “Satisfação de atendimento : Desempenho : Importância”., o gráfico terá por nome “Satisfação de atendimento”, o eixo das abscissas será nomeado como “Desempenho” e o eixo das coordenadas será “Importância”. Tal tipo de definição é importante para identificação dos eixos do gráfico.

7.3. Ordem dos critérios Para as tabelas de questões numéricas, os critérios podem ser classificados de duas maneiras:

• as duas simulações seguem o mesmo critério; • encontra-se a primeira simulação para todos os critérios, e em seguida para a segunda simulação para todos

os critérios. Para obter o gráfico neste último caso, marque a casa Simulações alternadas.

7.4. Opções de exibição Diferentes opções permitem exibir os elementos destacados em função de seu valor:

• exibir os valores sobre os eixos; • exibir os valores para cada critério / categoria; • dimensionar os elementos proporcionais aos desvios-padrão. O elemento toma a forma de um losango cujas

diagonais são em função dos desvios-padrão dos critérios para cada uma das simulações; • a origem do gráfico pode ser colocada pela média dos valores, pela média das médias, ou mesmo por um

valor fixo; • os limites do gráfico são configuráveis da mesma maneira.

7.5. Deslocando etiquetas Uma etiqueta é a legenda de cada ponto de categoria de um gráfico. A visibilidade do mapa pode ser melhorada deslocando tais etiquetas, selecionando-a e fazendo-a deslizar. Experimente e compare os resultados.

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7.6. Leitura do gráfico Estes gráficos reúnem-se aos mapas fatoriais mas não se interpretam da mesma forma. Os eixos do gráfico dividem o espaço em quadro quadrantes. Cada categoria é situada sobre a carta segundo seu valor para cada um dos critérios. Pode-se colocar assim em evidência as proximidades ou as oposições entre categorias e os efeitos convergentes e divergentes de critérios. Tomemos o caso de duas baterias de escalas fornecendo duas simulações para um conjunto de critérios. Os eixos representam, segundo a opção escolhida:

• o item de escala médio proposto no questionário; • a média geral da simulação para todos os critérios; • um valor fixado, por exemplo ao objetivo atingido.

O quadrante disposto no alto à direita contém os critérios para os quais as duas simulações são boas. O quadrante disposto em baixo contém os critérios para os quais as duas simulações são ruins. Os dois últimos quadrantes (em baixo à direita e no alto à esquerda) contêm os critérios pelos quais as duas simulações são diferentes. A interpretação desta divisão dependerá do entendimento da natureza das simulações.

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(1) O questionário: definir um grupo de questões numéricas apresentadas em colunas

(2) A análise: tabela múltipla, selecionar o grupo

(3) Escolher a apresentação

(4) Renomear os eixos

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8. Redução das dimensões de uma tabela de médias (mapa ACP) Quando uma tabela de médias possuir mais de duas colunas, não é possível representar em um único plano todos os critérios e todas as categorias. É preciso para isso resumir toda a informação da tabela em duas dimensões. Este é o princípio da análise em componentes principais, o qual consiste em pesquisar qual é a tabela com duas colunas que melhor resume a informação inicial. Obtém-se isso calculando as duas novas dimensões segundo as quais pode-se situar sobre um mapa das categorias umas relacionadas às outras. Os eixos deste mapa correspondem aos dois componentes que resumem a melhor tabela.

8.1. O mapa de análise em componentes principais O botão ACP (Análise em Componentes Principais) lança uma análise em componentes principais da tabela de médias. Este mapa situa cada categoria ilustrada pelos pontos relacionados às dimensões que melhor resumem a tabela inicial. Os critérios apresentados pelos eixos dos critérios (ou triângulos) dão seu significado aos eixos dos mapas. Da esquerda à direita, a simulação das categorias varia como os critérios colocados mais à direita ou mais à esquerda. Quanto maior o ângulo, maior a será a correlação. Um ângulo obtuso indica uma forte correlação inversa. Os critérios colocados no centro do mapa são normalmente fracos em poder de interpretação. A qualidade da representação depende do percentual de informação restituído para cada um dos eixos (% de variância). Atenção! Se as análises de variância não são significativas, as diferenças evidenciadas pelo mapa também não são significativas. Pode-se escolher entre dois modos de representação. Num dos casos, marcando Círculo de correlação, o círculo de correlação (de raio 1) aparece no mapa, facilitando assim a estimativa da correlação de cada um dos critérios com os eixos. Se a correlação é perfeita, o critério se encontra sobre o círculo. No outro caso, os critérios aparecem sob a forma de triângulos proporcionais ao seu valor médio dos itens da escala.

8.2. Alterar os mapas Pode-se jogar com as dimensões do mapa graças ao botão Dimensões ou com as teclas de atalhos F5 e F7. Pode-se melhorar a visibilidade do mapa substituindo diretamente as legendas das categorias da tela. Por fim, com o botão Eixos, pode-se calcular outros componentes (até o sétimo) e exibir os mapas correspondentes. Para completar a análise, pode-se exibir a matriz ou o gráfico de correlação, bem como as contribuições.

8.3. ACP sobre tabelas de médias e sobre os indivíduos Aplica-se a mesma técnica no menu Avançado, opção Análise em componentes principais, mas neste caso, os dados são individuais e não agregados. Esta é a razão pela qual obtém-se geralmente uma restituição da informação menos específica (% da variância explicado pelos eixos).

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Mapa ACP de uma tabela de médias

Gráfico de correlações

Matriz das correlações

Tabela das contribuições

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9. Apresentação dos mapas fatoriais O Sphinx permite construir mapas fatoriais resultantes de uma AC (menu Analisar, opção Tabelas cruzadas, botão AC) ou de uma ACP (menu Analisar, opção Tabela de médias, botão ACP).

9.1. Deslocar os títulos identificadores dos mapas Pode-se deslocar diretamente os nomes (identificadores) das categorias ou das variáveis dispostas no mapa e melhorar assim sua visualização. Basta clicar no texto e deslocá-lo para a posição desejada. Se o nome ficar posicionado longe de seu respectivo ponto, um traço será exibido para ligar o ponto ao seu nome. Esta possibilidade é particularmente útil para analisar mapas muito densos provenientes da análise lexical.

9.2. Apresentar os mapas AC Diversas opções permitem modificar o aspecto do mapa:

• Exibir ou não o percentual da variância explicada pelos eixos; representar os eixos proporcionalmente ao percentual da variância explicada (botão Opções).

• Colorir os nomes das categorias, os itens proporcionais aos efetivos, unir as categorias (botão Opções). • Legenda separada e representação das categorias pelas formas (AC unicamente sobre a tabela de

cruzamentos).

9.3. Apresentar os mapas ACP Para as ACP de tabelas de médias, pode-se representar o círculo de correlação e projetar as dimensões originais ou representar as variáveis pelos triângulos cuja superfície é proporcional ao valor médio.

9.4. Atalhos para dimensionamento do mapa Estes atalhos são muito úteis para obter um mapa mais apresentável e expressivo:

• Jogar globalmente sobre as dimensões de um mapa AC: F5 para aumentar, Shift+F5 para diminuir. • Jogar globalmente sobre as dimensões de uma AC: F5 para aumentar ou Shift+F5 para diminuir a escala

dos indivíduos. F6 para aumentar, Shift+F6 para diminuir a escala dos critérios. • Variar a representação dos pontos das categorias (F7 e Shift+F7) ou dos triângulos dos critérios (F8 e

Shift+F8).

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AC: Análise das correspondências

múltiplas

Para visualizar melhor, clique sobre um item

e desloque-o

Mudar as cores de apresentação do

gráfico

O tamanho é proporcional à média

Exibe ou oculta os percentuais

dos eixos

Distinguir mais facilmente as

categorias

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10. Correlação e nuvem de pontos A análise das relações entre duas variáveis (ou escalas) oferecem possibilidades de gráficos interessantes. Representando cada indivíduo pelas suas coordenadas, pode-se visualizar sua distribuição. A forma de nuvens obtida informa sua relação, mais ou menos forte, entre duas variáveis. Se a nuvem é muito enfileirada, o valor de uma das variáveis se deduz praticamente pelo conhecimento da outra. A correlação é boa e a equação da reta de regressão define bem a relação entre as variáveis. No caso de uma nuvem muito dispersa, o coeficiente de correlação será próximo de zero e o ajuste pela reta de regressão bastante incerta.

10.1. Selecionar as variáveis a analisar A opção Correlações disponível no menu Analisar abre um diálogo com duas listas drop-down. Na da esquerda, escolhe-se a variável explicativa (representada na abscissa), e na da direita, a variável explicada (representada na ordenada). Na lista, somente as variáveis numéricas e escalares serão apresentadas. Você obterá o mesmo resultado com a opção Tabelas cruzadas do menu Analisar, se as variáveis que você selecionou são numéricas. O resultado é exibido sob a forma de um mapa (um ponto = um indivíduo). Para fazer aparecer a direita, marcar a casa Regressão.

10.2. Teste de correlação e reta de regressão O teste de correlação é lançado automaticamente. Seu resultado é exibido sob o mapa e na janela da legenda. Ele indica o valor do coeficiente de correlação. Quanto maior seu valor absoluto, melhor o ajuste. Verifica-se com a indicação do % de variância explicada. Se a casa Regressão estiver marcada, a equação da reta completa a análise da relação.

10.3. Visualização dos dados individuais No mapa, cada ponto representa um indivíduo. Faz-se aparecer suas coordenadas clicando-as, e no caso de superposição de uma a outra, uma lista será exibida permitindo escolher a desejada. Um duplo-clique fornece a ficha detalhada do indivíduo correspondente. A tecla F7 permite variar o tamanho dos pontos. Pode-se melhorar a representação gráfica graças às diferentes opções propostas pelo botão Apresentação. É possível colorir cada ponto em função de sua resposta a uma outra variável (Colorir segundo as categorias de) ou de exibir o título desta resposta (Título pelo valor de). O botão Apresentação permite também uma representação por áreas ou também por pontos (Reagrupar numa grade). O mapa é dividido em células exibidas em quadrinhos (Número de observações por células) ou representado por um ponto de tamanho proporcional aos indivíduos presentes na malha (Pontos de tamanho proporcional à freqüência na célula).

10.4. Dimensões do mapa Pode-se variar o tamanho do gráfico com a tecla F5 ou o botão Escalas. Por padrão, a origem dos eixos é fixado pelos valores mínimos de 2 variáveis. Pode-se escolher as escalas idênticas ou diferentes segundo os eixos, o que modificará bastante a percepção dos dados.

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Nuvem de pontos

Um duplo clique sobre um ponto apresenta detalhes do item

Reta de regressão

Ilustrar

Reagrupar

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11. Tipologias e escore relacionados às duas dimensões O exame de uma nuvem de pontos coloca em evidência grupos de indivíduos situados de maneira semelhante no mapa. Pode-se explorar esta informação criando novas variáveis.

11.1. Construção de uma tipologia interativa O princípio de uma tipologia interativa consiste em colocar no mapa os itens aos quais os pontos mais próximos serão ligados. Escolhendo a quantidade e a disposição dos itens, pode-se construir uma tipologia aparentemente determinada pela cor dos pontos. O botão Tipologia abre uma janela na qual define-se a quantidade e o nome dos itens a serem inclusos no mapa. Eles serão então dispostos aleatoriamente. Cabe a você deslocar os itens para tentar identificar grupos, os quais estarão coloridos em função de sua homogeneidade. Para alterar estas cores, use a função Cores do menu Editar. Atenção! Se as variáveis que você cruzou estiverem em unidades diferentes, sua percepção pode mudar muito, de acordo com o que você escolher para as escalas idênticas ou diferentes.

11.2. Calcular um escore O sistema possibilita calcular, para cada indivíduo, o valor teórico da variável a explicar para o dado observado da variável explicativa e o desvio entre o valor observado e o valor calculado (o resíduo). Estes indicadores podem ser muito interessantes para definir previsões ou planos de ação, e são calculados a partir do botão Variáveis. Para calcular o valor teórico da variável a explicar para o dado observado da variável explicativa, escolha a opção Fechada sobre o cluster Interativo. Para calcular desvio entre o valor observado e o valor calculado, escolha a opção Valores calculados da variável a explicar. Para calcular o resíduo, escolha a opção Resíduos.

11.3. Criar uma variável tipologia ou escore A classificação e os escores podem ser gravados em novas variáveis que serão adicionadas à sua base de dados. Utilize para isso o botão Variáveis. Escolha o que você deseja fazer e em seguida identifique com um nome a variável que você criou. Esta nova variável será disposta no final da sua lista de questões.

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Tipologia relacionada

a duas dimensões

Escalas iguais ou diferentes

Criar novas variáveis

Reagrupar os indivíduos em classes

de proximidade Resíduos

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12. Retomar análises

12.1. Retornar um resultado já efetuado O Sphinx® registra cada um dos tratamentos efetuados, os quais podem mais tarde serem retomados a partir do menu Analisar, opção Retomar uma análise. Basta selecionar na lista um dos tratamentos que você já tiver realizado e em seguida clicar no botão Relançar para ver os resultados correspondentes. Atenção! Somente o tratamento será memorizado: quando um tratamento for relançado, ele será executado sobre o estrato corrente. Abaixo da lista de tratamentos efetuados, três botões permitem exibir:

• Tabelas simples: exibe a lista de variáveis para determinar uma tabela simples; • Tabelas cruzadas: exibe o diálogo para determinar tabelas cruzadas; • Determinar a análise: exibe o diálogo de Determinar uma análise no qual você pode selecionar qualquer

sub-conjunto de variáveis que você deseja analisar simultaneamente (Ver item Determinar a análise).

12.2. Relançar simultaneamente vários tratamentos Pode-se retomar os tratamentos dos quais guarda-se a seqüência, para reproduzi-los em um relatório. Para isso, basta verificar o conteúdo do plano de tabulação e então integrar todas as análises desejadas para em seguida executar o plano (opção Plano de tabulação do menu Tabular). Diferentemente da função Retomar uma análise, o plano de tabulação não permite ver diretamente os resultados na tela. Seu objetivo é lançar simultaneamente diversos tratamentos para incluí-los automaticamente no relatório de estudo.

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Lançar uma nova análise

Lançar um plano de tabulação num

relatório

Escolher o tipo de análise desejado

Retomar uma análise

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13. Determinar uma análise Em estatística, o método de análise depende da natureza das variáveis. Para facilitar sua reflexão, um assistente lhe guiará para a análise mais pertinente em função das variáveis que você deseja analisar. Concentre-se em suas hipóteses e sobre o significado de seus dados, e o Sphinx então lhe orientará para os métodos a serem aplicados, lançando-os automaticamente. Você descobrirá assim métodos que talvez você nem conhecia ou não se preocupasse em saber em qual menu ir para obtê-los. Para lançar esse assistente, clique no botão Determinar uma análise na tela principal do estágio de Tratamentos.

13.1. Escolher as variáveis a analisar O botão Determinar a análise abre um diálogo propondo a lista de variáveis da enquête. Nesta lista, escolha as variáveis que você deseja analisar. Transfira-as para a janela da direita utilizando as setas de direção, e observe os tratamentos indicados pelo Sphinx®, os quais podem ser aplicados sobre as variáveis escolhidas. Cada tratamento, acessado por um botão, estará resumidamente descrito no quadro da direita. Selecione o que melhor lhe convém e clique OK. O Sphinx® lançara o método e libera o resultado. Você pode assim testar diferentes maneiras de conduzir suas análises. Para testar uma outra análise, retorne à tela principal do Sphinx® com a tecla ESC e selecione novamente o botão Determinar uma análise.

13.2. Configurar a escolha das variáveis Para facilitar sua busca, você pode limitar a lista das variáveis às variáveis de um certo tipo específico. Você poderá assim decidir a partir do status das questões escalares para seus tratamentos: numéricas ou nominais. Em função de sua escolha, marque ou não a casa Escala = Quantidade.

13.3. Os princípios da expertise Na janela lançada pa opção Determinar uma análise, os métodos são propostos com relação a configuração das variáveis selecionadas (quantidade e tipo). Um pequeno resumo descreve a configuração: F para uma variável fechada, N para uma numérica, T para uma variável texto. Nota-se a presença de mais de duas variáveis de um mesmo tipo por um asterisco. Por exemplo, uma tabela cruzada de variáveis nominais é identificada como FF, uma tabela de médias cruzadas FN*, etc.

Uma mesma configuração pode levar a diversos tipos de análise: por exemplo, F* pode levar a uma tabela simples, a uma tabela fatorial múltipla ou a uma tabela generalizada. Basta você escolher o método que melhor responde ao que você deseja mostrar. Cada caso é descrito por uma indicação resumida (F para fechada, N para numérica, T para texto). Em função da configuração, os métodos adequados são propostos.

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Escolha das variáveis a

analisar

Limitar a lista de variáveis segundo

o seu tipo

Métodos pertinentes: selecionar e lançar um método

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Manual Sphinx - Tabelas e gráficos de síntese

1. As análises sintéticas....................................................................................................................164 1.1. Tabelas múltiplas ..................................................................................................................164

2. As tabelas de grupos, tabelas simples combinadas e tabelas de questões numéricas ..................166 2.1. Tabelas de grupos..................................................................................................................166 2.2. Tabelas simples combinadas.................................................................................................166 2.3. Tabelas de questões numéricas .............................................................................................166

3. Tabelas cruzadas múltiplas ..........................................................................................................168 3.1. Tabelas cruzadas justapostas.................................................................................................168 3.2. Tabelas cruzadas subdivididas ..............................................................................................168 3.3. Tabelas compostas de n dimensões.......................................................................................168 3.4. Tabelas de características e listas de categorias específicas .................................................168

4. Tabelas de características.............................................................................................................170 4.1. Escolher as variáveis a considerar ........................................................................................170 4.2. Calcular as categorias mais específicas ................................................................................170 4.3. Calcular as categorias mais freqüentes .................................................................................170 4.4. Caracterizar ...........................................................................................................................170

5. Elaborar uma tabela de características .........................................................................................172 5.1. Exibir os traços dominantes ..................................................................................................172 5.2. Evidenciar todas as especificidades ......................................................................................172 5.3. Focar sobre as originalidades................................................................................................172 5.4. Teste e julgamento ................................................................................................................172

6. As tabelas de categorias específicas.............................................................................................174 6.1. Lançar uma pesquisa de categorias específicas ....................................................................174 6.2. A seleção de respostas específicas ........................................................................................174 6.3. Apresentação de listas...........................................................................................................174

7. As tabelas compostas ...................................................................................................................177 7.1. A janela de definição de tabelas compostas..........................................................................177 7.2. Compor as linhas da tabela ...................................................................................................177 7.3. Gravar e retomar uma tabela.................................................................................................177

8. Os barômetros ..............................................................................................................................179 8.1. Selecionar as categorias a representar...................................................................................179 8.2. Formatar o barômetro............................................................................................................179 8.3. Tabelas simples combinadas.................................................................................................179 8.4. Tabelas compostas ................................................................................................................179

9. As tabelas generalizadas ..............................................................................................................181 9.1. Acessar a tabela generalizada ...............................................................................................181 9.2. Opções disponíveis ...............................................................................................................181 9.3. O caso das questões abertas ..................................................................................................181 9.4. Transferir, recodificar e analisar ...........................................................................................181

10. Importância e Desempenho........................................................................................................183 10.1. Medir diretamente a importância ........................................................................................183 10.2. Medir indiretamente a importância .....................................................................................183 10.3. Calcular a importância ........................................................................................................183 10.4. Ponderar pela importância ..................................................................................................183

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1. As análises sintéticas

Para produzir resultados mais sintéticos e mais visíveis, pode-se reagrupar em uma mesma tabela os resultados simples ou cruzados de diversas variáveis numéricas ou de diversas variáveis comportando categorias idênticas. Define-se estas tabelas com a opção Tabelas múltiplas do menu Analisar. Graças à opção Tabela de características, você será conduzido sobre as tabelas resumidas, definidas pela seleção das informações mais significativas. Enfim, as tabulações generalizadas e as tabelas compostas permitirão uma apresentação sintética dos resultados.

1.1. Tabelas múltiplas

Diferentes tipos de tabelas múltiplas podem ser construídas: • Tabelas recapitulativas: estas tabelas são idênticas àquelas que se obtém pela tabulação. Elas fornecem, a

partir do tipo de variável, um resumo dos principais resultados (categorias mais citadas, médias, desvios-padrão, etc.);

• Tabelas de grupos: estas tabelas apresentam, numa única vez, os resultados das questões que tiverem sido agrupadas no questionário;

• Tabelas simples combinadas: estas tabelas reagrupam diversas tabelas numéricas ou diversas variáveis fechadas que tiverem as mesmas categorias. Elas são equivalentes às tabelas de grupos para as variáveis nominais;

• Tabelas de questões numéricas: permite gerar tabelas de várias questões numéricas • Tabelas cruzadas justapostas: apresentam lado a lado as tabelas cruzadas de diversas variáveis com uma

mesma variável; • Tabelas cruzadas subdivididas: elas cruzam as categorias de uma variável com uma lista de categorias

provenientes de diversas outras variáveis; • Tabelas generalizadas: examinar simultaneamente diversas variáveis nominais e apresentar os resultados

sem considerar a decomposição em variáveis, como se analisasse o texto formado a partir das variáveis citadas

• Tabelas de características: permitem restituir a informação mais significativa resultante do cruzamento de uma variável com diversas outras variáveis.

• Tabela de categorias específicas: tabela dos elementos mais específicos para todas as categorias de uma questão pivô, cruzada com outras questões.

• Tabelas compostas permite estruturar tabelas livremente, inclusive comparando-a a dados externos • Tabelas de freqüências quaisquer: esta função permite digitar ou anexar tabelas de freqüências quaisquer

para em seguida analisá-las com as ferramentas do Sphinx (produzir um mapa AC, por exemplo).

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Tabela de características

Tabelas cruzadas subdivididas

Tabela generalizada

Tabelas simples combinadas

Tabelas cruzadas justapostas

Tabelas múltiplas

Tabela recapitulativa

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2. As tabelas de grupos, tabelas simples combinadas e tabelas de questões numéricas As questões agrupadas no questionário podem ser diretamente analisadas em uma tabela sintética. Da mesma forma, existe a possibilidade posterior de tratar diversas questões de natureza idêntica numa mesma tabela. Fala-se de tabela simples combinada se as questões forem fechadas (elas devem ter as mesmas categorias de resposta) e de tabelas de grupos para as variáveis numéricas ou escalares. As tabelas de grupos aparecem na janela de Resultados, da mesma forma como se define as tabelas simples combinadas e as tabelas de questões numéricas na opção Tabelas múltiplas do menu Analisar.

2.1. Tabelas de grupos Deve-se escolher o grupo a estudar na lista dos grupos previamente definidos.

2.2. Tabelas simples combinadas Escolhem-se, na lista de variáveis nominais, as variáveis a exibir na tabela simples combinada. Se a seleção é feita sobre variáveis que possuem as mesmas categorias de resposta, obtém-se uma tabela cujas linhas contém os nomes das variáveis selecionadas, e as colunas as categorias comuns a todas as variáveis. Na tabela, pode-se exibir as freqüências e os percentuais (em linha ou pelo total), e efetuar o teste do Qui2. É igualmente possível construir um mapa de análise fatorial de correspondências, tudo isso assim como se faria em uma tabela cruzada.

2.3. Tabelas de questões numéricas No Menu Analisar, opção Tabelas Múltiplas, marca-se o item Tabelas de questões numéricas e escolhem-se, na lista que é apresentada à direita, as variáveis numéricas e escalares a serem exibidas na tabela. Neste tipo de análise, as escalas serão tratadas como numéricas. A tabela combinada destas variáveis apresenta, para cada variável estudada, os valores numéricos (média, soma, desvio-padrão, mínimo, máximo, quantidade de não-respostas, etc.). Estas tabelas lhe permitem fazer testes de comparação de médias entre duas variáveis. Para isso, selecione as linhas representando as variáveis a estudar e clique em Comparar.

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Questões agrupadas no questionário ou variáveis

nominais com as mesmas categorias

Tabelas de grupos, tabelas combinadas e tabelas de questões escalares e numéricas

Para deletar ou reagrupar

linhas ou colunas,

selecione-a clicando com

a ajuda da tecla CTRL

Tabelas de questões

é i

Comparação de médias

Escolha dos valores e testes

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Manual do Sphinx – Análise Bivariada – Tabelas Cruzadas

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3. Tabelas cruzadas múltiplas Para cruzar várias variáveis, existem os métodos de análise multivariada (AC múltipla, ACP, classificação automática). Entretanto, é possível definir mais facilmente produzindo tabelas múltiplas as quais você pode acessar pela opção Tabelas múltiplas do menu Analisar.

3.1. Tabelas cruzadas justapostas Trata-se de colocar lado a lado diversas tabelas cruzadas contendo as mesmas categorias em linha. Seleciona-se para isso a variável em linha, e depois todas as outras variáveis. A tabela obtida é analisada como qualquer outra tabela cruzada, podendo ter certas operações que não possuem sentido e que, neste caso, não são disponibilizadas (por exemplo calcular percentuais em linha).

3.2. Tabelas cruzadas subdivididas Assim como anteriormente, escolhe-se a variável em linha. As colunas são definidas uma a uma selecionando as categorias entre o conjunto de variáveis. Pode-se assim confrontar elementos de diferentes variáveis sem considerar todas as suas categorias. Seria possível obter o mesmo resultado construindo uma tabela cruzada justaposta e suprimindo-se algumas colunas desejadas.

3.3. Tabelas compostas de n dimensões A partir do item Tabelas compostas pode-se produzir tabelas cujas freqüências resultam do cruzamento de mais de duas variáveis utilizando a possibilidade de fusões cruzadas. Cria-se uma variável cujas categorias são geradas a partir do cruzamento de outras duas. Cruzando com uma terceira variável, passa-se a três dimensões, e se a segunda variável produzir por ela mesma uma fusão cruzada, passa-se a quatro dimensões, e assim por diante.

3.4. Tabelas de características e listas de categorias específicas As tabelas cruzadas múltiplas são geralmente tabelas muito grandes: sua leitura é então freqüentemente um tanto complicada. As tabelas características e as listas de categorias específicas permitem obter resultados bem mais resumidos, permitindo assim uma análise mais facilitada.

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Tabela cruzada de 3 dimensões

Tabela cruzada combinada

Tabela cruzada subdividida

Tabelas Múltiplas

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4. Tabelas de características Em um relatório de estudo, freqüentemente tem-se necessidade de apresentar os resultados de maneira resumida, evidenciando os itens mais relevantes sem negligenciar certas informações. As tabelas características permitem, no caso do cruzamento de uma variável com diversas outras, substituir a leitura de diversas tabelas cruzadas por uma única tabela contendo somente as informações julgadas como mais relevantes. Em linha aparecem as categorias da variável a caracterizar, e em coluna as variáveis relacionadas aquelas que se deseja caracterizar. Se a variável em coluna é nominal, interessa-se pelas categorias mais freqüentes ou somente aquelas que serão sub-representadas ou sobre-representadas. Se a variável é numérica, indica-se o valor médio ou somente os valores significativos diferentes da média relacionada à população total. Num dos casos, exibe-se os itens dominantes. Em outro, limita-se aos itens significativamente distintos ou específicos. Nas células desta tabela, é possível mostrar as informações dominantes (as médias por categoria ou as freqüências mais numerosas) ou as informações mais específicas de cada categoria apresentada em linha. Concentra-se assim sobre as únicas categorias cujas freqüências são sub-representadas ou as médias significativamente diferentes do conjunto, mostrando o essencial da caracterização da variável estudada.

4.1. Escolher as variáveis a considerar A opção Tabela de características do menu Analisar permite escolher na esquerda a variável a caracterizar e a direita as variáveis que irão confrontá-la. O resultado aparece numa janela a partir da qual pode-se limitar a apresentação da tabela. O botão Valores permite escolher o tipo de seleção buscada: categorias mais freqüentes ou categorias mais específicas. O botão Testes permite afinar as condições de seleção para evidenciar as especificidades.

4.2. Calcular as categorias mais específicas Selecione a opção Categorias mais freqüentes a partir do botão Valores e indique o número máximo de categorias. Elas serão exibidas por ordem de freqüências decrescentes. Você pode limitar a uma freqüência mínima (botão Testes, casa de marcar Unicamente para as categorias cuja freqüência é superior a ...). Escolha também os indicadores a exibir (quantidade de citações, percentuais, médias, desvios, etc.).

4.3. Calcular as categorias mais freqüentes No botão Valores, selecione Categorias mais específicas: serão exibidas somente as categorias cujo indicador de especificidade for superior ao limite especificado. Pode-se modificar o limite a partir do botão Testes. Para os nominais, você pode escolher entre: relacionado as freqüências ou o teste de comparação de freqüências. Para as numéricas, trata-se do teste de comparação de médias. Somente aparecerão as categorias cuja especificidade for superior ao limite determinado. O sinal “+” indica uma sobre-representação e o sinal “-” uma sub-representação. Pode-se determinar a seleção marcando as casas “Unicamente para as categorias sobre representadas” ou “Unicamente para as médias mais elevadas”.

4.4. Caracterizar Um duplo clique sobre uma casa neste tipo de tabela permite explicar as seleções operadas nas células. Clique então a opção Especificidades.

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Categorias mais frequentes

Caracterizar (dois cliques)

Fixar os critérios e limites de seleção

Selecionar valores e testes a serem exibidos

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5. Elaborar uma tabela de características Uma tabela de características deve permitir comunicar informações consideradas como essenciais da maneira mais eficaz. Pode-se privilegiar a informação dominante, aquela que coloca em evidência as características mais freqüentes. Ela repete-se freqüentemente de uma categoria à outra e geralmente coincide com aquela que domina o conjunto dos itens da escala. Pode-se interessar contrariamente aquela que faz a originalidade de cada categoria em linha, daquela que se distingue das outras. De acordo com a natureza dos dados, esta informação vem confirmar os fatos dominantes. Pode-se desejar aumentar a ajuda dos valores, ou desejar apresentar a informação sem referência a nenhuma estatística, contentando-se em qualificá-las pelos títulos selecionados. A barra de botões das tabelas de características oferece todas estas possibilidades permitindo retomar a tabela (excluindo linhas e colunas), mas sobretudo determinando o conteúdo das tabelas de características.

5.1. Exibir os traços dominantes Diferentemente das tabelas combinadas, pode-se reunir variáveis nominais e numéricas e escolher a quantidade de categorias mais freqüentes a exibir (botão Valores, item Quantidade máxima de categorias). Pode-se igualmente impedir a exibição da categoria menos citada (Ignorar a categoria menos citada) ou as categorias de freqüência mais fracas (botão Testes, casa de marcar Unicamente para as categorias cuja freqüência é superior a). Pode-se também mostrar ou não os indicadores estatísticos.

5.2. Evidenciar todas as especificidades O diálogo do botão Testes permite exibir os indicadores de limite definindo a especificidade. Pode-se decidir exibir as espeficidades positivas ou negativas (categorias sobre representadas – ter um padrão ou sub-representadas, médias significativamente superiores ou inferiores ao conjunto). Neste caso, as categorias ou valores médios se encontram precedidas de um sinal “+” ou “-” para indicar o sentido de sua especificidade. Para isso, desmarque as casas Unicamente para as categorias sobre representadas e Unicamente as médias mais elevadas. E se você desejar visualizar o indicador de espeficidade, marque a casa Exibir o valor do indicador.

5.3. Focar sobre as originalidades Mostrando somente as espeficidades positivas e tomando a precaução de negligenciar aquelas cujas freqüências são muito fracas (Unicamente as categorias sobre representadas e Unicamente para as categorias cuja freqüência é superior a), pode-se fazer ressaltar os traços mais marcantes resultantes do cruzamento das variáveis a estudar. As células nulas assinalam a ausência dos elementos relevantes.

5.4. Teste e julgamento A possibilidade de escolher um indicador e de configurar os limites permite testar diferentes soluções quando conseguir a tabela mais sintética para se comunicar. Neste exercício, o julgamento deve guiar a escolha dos limites e dos testes.

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Focalizar as originalidades mais significativas

Evidenciar todas as especificidades

Apresentar pelos valores dominantes

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6. As tabelas de categorias específicas Freqüentemente deseja-se rapidamente visualizar todas as características das categorias de uma variável (faixa etária, agência, tipo de clientes, identificação do cliente, etc.). A opção Tabela de categorias específicas do menu Analisar permite responder a esta necessidade de exploração de dados (datamining). Ela permite escolher entre:

• se as categorias da variável estudada chamam respostas exclusivas (feito unicamente pelos indivíduos pertencentes a uma mesma categoria);

• se existem respostas sobre-representadas ter um padrão (aquelas que caracterizam melhor cada categoria da variável estudada, distinguindo-a das outras);

Esta função apoia-se sobre os mesmos princípios que:

• as tabelas de características, mas ela é mais eficaz para explorar um questionário e produzir resultados ainda mais sintéticos;

• as listas das palavras específicas limitadas ao tratamento das questões abertas. Por analogia, pode-se considerar que a função Tabela de categorias específicas permite tratar todo questionário como uma única resposta texto.

6.1. Lançar uma pesquisa de categorias específicas Selecionar a variável a analisar (lista da esquerda), e em seguida as variáveis relacionadas as quais buscam-se categorias específicas (lista da direita). As categorias da variável a analisar, definindo cada uma, uma coluna onde são exibidas as categorias especificadas.

6.2. A seleção de respostas específicas Esta função explora todas as variáveis a exclusão de textos e códigos. As variáveis numéricas são classificadas pelo cálculo das categorias especificadas. As possibilidades de seleção possuem, sobre as condições segundo as quais uma resposta é considerada como específica, os seguintes itens:

• a freqüência mínima: permite ocultar as pequenas freqüências (Efetivo mínimo); • o indicador de especificidade indicando em qual medida pode-se dizer que uma categoria é sobre

representada (Limite do indicador); • uma quantidade máxima de categorias específicas por questão. Limita-se assim a quantidade de informações

restituídas aos elementos mais freqüentes ou as mais específicas (Quantidade de linhas pelas variáveis). Pode-se igualmente simular sobre os conjuntos de categorias exibidas no resultado:

• apresenta-se todas aquelas que respondem às condições ou limita-se às categorias exclusivas ou comuns; • limitando a presença de uma categoria a uma única coluna da tabela (aquela onde ela é mais numerosa, mais

específica, etc.). Por padrão, pode-se distinguí-las colorindo-as.

6.3. Apresentação de listas As categorias selecionadas podem ser apresentadas numa lista contínua e estruturadas por questão, um tanto semelhante à tabela de características. Pode-se exibir ou não os indicadores estatísticos, e inserir ou não os títulos das categorias desta variável, marcando a casa Nome da variável.

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Escolha das variáveis

Opções

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7. As tabelas compostas Freqüentemente é interessante apresentar diversos resultados numa mesma tabela. Por exemplo, numa enquête de satisfação, procura-se evidenciar as evoluções relacionadas à enquête precedente e distinguir a satisfação segundo diferentes serviços ou segundo diferentes públicos. Para construir esta tabela, basta apresentar as informações provenientes de diferentes variáveis ou mesmo de diferentes origens (outra enquête, referência externa, etc.) Isto é o que permite a opção Tabelas compostas da função Tabelas múltiplas do menu Analisar.

7.1. A janela de definição de tabelas compostas Esta janela permite definir as linhas e as colunas de uma tabela que se constrói passo a passo. Define-se cada linha da tabela individualmente afetando as freqüências de uma ou de diversas variáveis pertencentes à enquête corrente ou a qualquer outra enquête de base. O menu drop-down Descrição da linha oferece um grande leque de escolha, que compreende a definição de sub-títulos, de linhas ou de totais parciais. Os botões Adicionar, Duplicar, Deletar, Subir ou Descer permitem criar linhas e organizá-las em lista. No caso de uma Tabela composta simples, a tabela é uma coluna que fornece a freqüência de cada linha. No caso de uma Tabela composta cruzada, as colunas são fixadas pelas categorias da variável selecionada. As freqüências em linha são subdivididas segundo as categorias das colunas.

7.2. Compor as linhas da tabela

• Linhas de apresentação: pode-se ativá-las pelas opções Sub-título, Interlinha e Sub-total. Define-se o conteúdo do Sub-título na casa Título da linha. O total parcial se faz sobre as variáveis que o precedem.

• Categoria de uma variável: escolhe-se a variável e a categoria nas listas drop-down que aparessem na parte inferior da janela. O botão Duplicar permite selecionar rapidamente diversas categorias de uma mesma variável.

• Estrato atual, Perfil multi-critério ou Estrato: exibe a freqüência da amostra do estrado ou do perfil selecionado.

• Categoria acumulada: fornece as freqüências acumuladas de uma mesma categoria pertencente à diversas variáveis selecionadas.

• Outra enquête: fornece as freqüências que correspondem à uma outra enquête pela qual seleciona-se o arquivo xxx.QUE.

• Valores fixados: freqüências de referência digitadas pelo teclado.

O título de cada linha pode ser definido digitando-se manualmente o texto desejado. Uma casa de marcar permite definir como negrito. Quando a definição tiver terminado, a tabela é exibida no ambiente das tabelas cruzadas. O botão Outro permite abrir o diálogo para modificá-lo.

7.3. Gravar e retomar uma tabela Os botões Salvar e Abrir permitem salvar e retomar a definição de uma tabela chamando-a. Pode-se assim definir diversas tabelas compostas para uma mesma enquête.

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Tabelas compostas

Criar e organizar as

linhas

Definir o conteúdo das linhas

Escolher elementos e categorias

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8. Os barômetros O barômetro é um tipo de gráfico utilizado em estudos de satisfação. Ele possui a vantagem de dar uma visão resumida e seletiva de uma tabela cruzada, de uma tabela de grupo, de uma tabela simples combinada ou de uma tabela composta. O princípio é facilitar a comparação das linhas de uma tabela concentrando a análise sobre as oposições entre os valores selecionados em coluna. Seleciona-se este tipo de representação na lista drop-down propondo os diferentes gráficos disponíveis. A formatação do barômetro se faz num diálogo específico aberto pelo botão Opções.

8.1. Selecionar as categorias a representar Relacionado a cada linha do gráfico (correspondente àquela da tabela), indica-se pelas barras de importância as categorias correspondentes a uma seleção de colunas. O interesse desse tipo de gráfico é não apresentar todas as informações da tabela. Define-se as categorias a representar na barra da esquerda e naquela da direita digitando seu número nas casas apresentadas com essa finalidade (quadro Reagrupamento das barras). Separar os números por ponto-e-vírgula se uma barra deve representar diversas categorias. Neste caso, representa-se a soma das freqüências relacionadas. Existe outra possibilidade de representar por uma coluna os valores das freqüências de uma outra categoria. Pode-se utilizar esta possibilidade para referir a freqüência das não-respostas.

8.2. Formatar o barômetro No botão Opções, define-se o conteúdo e a apresentação (aspecto) do gráfico:

• Natureza das indicações numéricas (Citações, Percentuais); • Conteúdo dos títulos (Título completo ou Nome da variável); • Aspectos das barras: pode-se evidenciar as barras da esquerda e da direita diferenciando sua aparência

(Clarear as barras à direita ou à esquerda – Apresentação em 3D – Sombrear as barras). Senão, a apresentação é idêntica à esquerda e à direita.

• Dimensões do gráfico: define-se distinguindo-se a área dos títulos e dos gráficos. A tecla F5 realiza este procedimento de maneira geral para todos gráficos e tabelas.

8.3. Tabelas simples combinadas No caso de tabelas simples combinadas, pode-se cruzar as categorias das variáveis selecionadas com uma outra variável. Por exemplo, cruzando uma bateria de escalas de satisfação com a variável definindo o produto ou o serviço avaliado. Obtém-se tantos gráficos quantas forem as variáveis de início. Cada uma fornece os resultados correspondentes às categorias da variável com a qual se cruzam. Pode-se adaptar a apresentação do gráfico adicionando linhas separadoras, números das variáveis ou de categorias, além de exibir os totais para cada linha.

8.4. Tabelas compostas O barômetro oferece uma maneira particularmente interessante de apresentar as tabelas compostas.

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Tabela de grupo

Tabela cruzada

BARÔMETROS

Opções de apresentação

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9. As tabelas generalizadas Esta função tem por objetivo tabular simultaneamente diversas variáveis em vista de nomear as freqüências de aparição de suas categorias ou de seus valores. Pode-se pesquisar as freqüências próprias a cada elemento de resposta ou às associações entre elementos. Por exemplo, no caso de uma bateria de escalas de satisfação, pode-se contar a quantidade de vezes onde cada item da escala foi citado no conjunto das escalas. Uma outra aplicação consiste em pesquisar, para um conjunto de variáveis, todas as associações de respostas idênticas e apresentá-las pela freqüência de aparições decrescentes. Identificam-se assim os perfis relevantes que seriam bem difíceis de serem identificados por outras maneiras.

9.1. Acessar a tabela generalizada Para acessar esta opção, seleciona-se o menu Analisar, opção Tabelas múltiplas, e então o item Tabelas generalizadas. Em seguida, seleciona-se as variáveis a estudar. A lista de categorias de todas as variáveis selecionadas aparecerão no ambiente das tabelas de listas. O botão Ordenar permite classificar por freqüência, por ordem de aparição ou por ordem alfabética.

9.2. Opções disponíveis O botão Opções permite escolher entre três modos principais:

• uma linha = uma resposta: fornece uma lista de categorias ou valores das variáveis selecionadas combinadas pela sua freqüência.

• uma linha = uma palavra: fornece uma lista de todas as palavras presentes nas respostas (texto das respostas texto ou palavras formando as categorias das respostas fechadas). As palavras ferramentas são ignoradas desta dedução.

• uma linha = a seqüência das respostas: fornece todos os perfis associando as categorias de um mesmo indivíduo e as classes pela freqüência decrescente.

A casa de marcar Colocar os nomes das variáveis permite indicar, antes de cada elemento da lista, o nome da variável da qual ele provém. Esta opção é interessante para a tabulação das baterias de escalas, porque ela faz aparecer as opiniões mais divulgadas sobre o conjunto das escalas.

9.3. O caso das questões abertas É graças a esta função que se pode tabular simultaneamente diversas variáveis texto. A opção uma linha = uma palavra é então muito útil para produzir o léxico do corpo dos textos selecionados (As palavras ferramentas são excluídas). Um outro uso consiste em associar uma questão fechada seguida da questão “Outro, indique” ao qual é associada. Obtém-se então o conjunto das respostas às duas questões em uma única tabela.

9.4. Transferir, recodificar e analisar Pode-se selecionar linhas na tabela para editar (Transferir) ou criar uma nova variável (Recodificar). Enfim, o botão Analisar permite explorar os testes e gráficos presentes no ambiente de análise.

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Selecionar diversas variáveis

Frequência de todas as categorias citadas

Apresentar os nomes das variáveis

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10. Importância e Desempenho Para medir o desempenho ou satisfação de um sistema, identifica-se um conjunto de critérios que descrevem este sistema e solicita-se aos respondentes observar cada um destes critérios. Para isso, utiliza-se seja questões numéricas (Marcar de 1 a 10), seja questões escalares (Muito satisfeito, Satisfeito, Insatisfeito, Muito insatisfeito). O estudo destes desempenhos desenvolve-se quando se confronta à importância (ou à influência) relativa de cada um dos critérios.

10.1. Medir diretamente a importância Pode-se medir diretamente a importância de cada critério. Para cada critério solicita-se uma medida de desempenho e uma medida de importância. O melhor é utilizar escalas idênticas para facilitar a tarefa do respondente e para obter resultados homogêneos. A restituição dos resultados mais falante é o “gráfico de dois critérios” no qual cada critério é representado em abscissa pelo desempenho e ordenado pela importância. Identifica-se assim visualmente os critérios com muito desempenho mas pouco importantes (o esforço pode ser diminuído) e os critérios muito importantes mas com pouco desempenho (os elementos chave para aperfeiçoamento do sistema). A partir do menu Analisar, opção Tabelas múltiplas, item Tabelas de questões numéricas, pode-se selecionar as questões a estudar e em seguida clicar no botão Gráfico e escolher Gráfico de dois critérios, chegando ao resultado desejado. Uma outra solução semelhante à primeira é visualizar este gráfico através de um único critério, mas no qual cada ponto representa o desempenho e a importância para um sub-conjunto de observações. A seqüência que conduz ao gráfico é menu Analisar, opção Tabela de médias. Em seguida, selecione a variável fechada separando as observações e as duas variáveis escalares ou numéricas sobre a importância e o desempenho de um critério.

10.2. Medir indiretamente a importância Pode-se medir a importância dos critérios, solicita-se ao respondente, numa questão fechada ordenada, indicar quais são, na sua opinião, os critérios mais importantes ordenando-os por importância decrescente. É melhor solicitar os 5 critérios mais importantes do que solicitar que o respondente classifique um conjunto de 20 critérios. A importância de cada critério será a classificação na qual o critério for citado. Para obter estas classificações, utiliza-se a função Transformar uma variável / Variável ordenada com n categorias n variáveis fechadas escalares, acessível a partir do menu Recodificar, opção Transformar / Combinar. Estes itens de escala podem ser utilizados tal qual ou melhor, associando valores para por exemplo enxergar o critério mais importante.

10.3. Calcular a importância Pode-se igualmente solicitar aos respondentes exprimir um desempenho global sobre o sistema. Pode-se então calcular a importância de um critério. Um critério é assim tão importante que participa bastante do desempenho global. Esta participação é a correlação entre o critério e o desempenho global. O gráfico está descrito na seção sobre a correlação múltipla.

10.4. Ponderar pela importância O desempenho global do sistema pode ser calculado a partir dos desempenhos por critérios. Para isso, calcula-se uma nova variável que representa o desempenho médio acordado para cada respondente do sistema. Mas como para os exames escolares, ele aparece imediatamente somente para todos os critérios que não tiverem a mesma importância. Basta atribuir um coeficiente para obter um valor que representa o desempenho global. Esta é a média ponderada que reflete o melhor sistema.

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Tabela de grupo

Performance e Importância declarada Performance e Importância induzida

Gráfico 2 critérios

Regressão múltipla e correlação

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Manual Sphinx - Análises multivariadas

1. Aprofundar análises .....................................................................................................................187 1.1. Classificação automática.......................................................................................................187 1.2. Análise das correspondências múltiplas e análise em componentes principais....................187 1.3. Regressão múltipla................................................................................................................187

2. Classificação automática..............................................................................................................189 2.1. Executar uma classificação automática.................................................................................189 2.2. Escolher uma classificação ...................................................................................................189 2.3. Explorar uma classificação ...................................................................................................189

3. Analisar uma classificação...........................................................................................................191 3.1. Analisar e interpretar classes.................................................................................................191 3.2. Visualizar classes numa nuvem de pontos............................................................................191 3.3. Confrontar outras variáveis...................................................................................................191

4. Análise da variância de dois fatores (2way ANOVA).................................................................193 4.1. Tabela de médias de dois fatores ..........................................................................................193 4.2. Testes de análise de variância numa tabela de dois fatores ..................................................193 4.3. Lançar uma análise................................................................................................................193

5. Correlação e regressão múltiplas .................................................................................................195 5.1. Escolher as variáveis.............................................................................................................195 5.2. Coeficientes de correlação e equação de regressão ..............................................................195 5.3. Apresentações da matriz de coeficientes de correlação ........................................................195 5.4. Equação de regressão e parâmetros de ajustes......................................................................195 5.5. Simulações sobre a equação de regressão.............................................................................195 5.6. Gravação dos valores calculados e dos resíduos...................................................................195

6. Correlação múltipla a gráfico de posicionamento........................................................................197 6.1. Perfis de influência................................................................................................................197 6.2. Grafo Influência / Desempenho ............................................................................................197 6.3. Opções de apresentação dos gráficos Influência / Desempenho...........................................197

7. Análise em componentes principais (ACP) .................................................................................200 7.1. Seleção das variáveis e formas de apresentação ...................................................................200 7.2. Matriz de correlação..............................................................................................................200 7.3. Tabela de contribuições ........................................................................................................200 7.4. Projeção no plano fatorial .....................................................................................................200 7.5. Construção de uma tipologia.................................................................................................200 7.6. Gravação das coordenadas fatoriais......................................................................................200

8. Análise das correspondências múltipla ........................................................................................202 8.1. Seleção das variáveis ............................................................................................................202 8.2. Tabela de freqüências............................................................................................................202 8.3. Tabela de contribuições ........................................................................................................202 8.4. Projeção no plano fatorial .....................................................................................................202 8.5. Construção de uma tipologia.................................................................................................202 8.6. Gravação das coordenadas fatoriais......................................................................................202

9. Apresentação dos mapas fatoriais ................................................................................................204 9.1. Escolha dos eixos definindo o plano fatorial ........................................................................204 9.2. Formatação dos elementos do mapa .....................................................................................204

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9.3. Opções de apresentação dos indivíduos................................................................................204 9.4. Exibição sobre os eixos do percentual da variância..............................................................204 9.5. Particularidade dos mapas ACP............................................................................................204 9.6. Particularidade dos mapas AC ..............................................................................................204

10. Cálculo dos fatores e escolha do plano fatorial..........................................................................207 10.1. Cálculo de componentes ou de fatores................................................................................207 10.2. Exibir a tabela de contribuições ..........................................................................................207 10.3. Escolher um plano de projeção ...........................................................................................207

11. Construir interativamente uma tipologia....................................................................................209 11.1. Definir os centros de classes ...............................................................................................209 11.2. Posicionar os centros de classes..........................................................................................209 11.3. Gravar a tipologia numa variável........................................................................................209 11.4. Tipologia interativa e classificação automática ..................................................................209

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1. Aprofundar análises

A partir do menu Avançado, são dispostas as funções de estatísticas avançadas do Sphinx, como por exemplo as análises multivariadas, a modelagem e o cálculo de novas variáveis. A análise multivariada consiste em analisar simultaneamente diversas variáveis para explorar a estruturação de um conjunto de dados, com vistas a reduzir as variáveis ao menor número de dimensões possível (Análise fatorial) e / ou reagrupar observações em categorias homogêneas (Tipologia). Estas possibilidades são oferecidas pelas opções Classificação Automática, Análise das correspondências múltiplas e Análise em componentes principais. Ela permite igualmente localizar relações entre uma variável e diversas outras. Pode-se assim, utilizando a opção Regressão múltipla, construir modelos explicativos.

1.1. Classificação automática A opção Classificação automática do menu Avançado conduz a escolher as variáveis a utilizar para descrever o conjunto que se deseja classificar. Tem-se a liberdade de escolher a quantidade de classes pesquisadas ou determiná-la em função de uma classificação inicial (determinada de maneira aleatória ou pela escolha de uma referência). Não existe um método de classificação que seja mais estável. Deve-se experimentar diversas classificações e escolher aquela que melhor convém apoiando-se sobre a análise da variância lançada antes que a variável tenha sido criada (Criar uma variável).

1.2. Análise das correspondências múltiplas e análise em componentes principais Estes métodos se aplicam respectivamente às variáveis nominais (Análise das correspondências Múltiplas) e numéricas ou escalares (Análise em Componentes Principais). Melhor que as medidas diferentemente utilizadas, os algorítmos funcionam da mesma maneira. Desta forma, obtém-se o mesmo tipo de resultados (% de variância explicada, mapas, tabelas de contribuições) e as mesmas possibilidades são oferecidas (criação de novas variáveis correspondentes aos escores fatoriais, definição interativa de uma tipologia e criação de uma variável registrando esta tipologia). Após ter selecionado as variáveis em jogo, pode-se ler os resultados sob a forma da matriz de correlações, de um mapa ou da tabela de contribuições. Pode-se escolher, a partir do botão Componentes, os eixos segundo os quais deseja-se representar o mapa. Os itens que aparecem a partir do botão Tipologia e que podem ser deslocados no mapa permitem construir a tipologia.

1.3. Regressão múltipla A partir da opção Regressão múltipls do menu Avançado, pode-se buscar a equação que permite explicar o valor de uma variável com relação a diversas outras. Utiliza-se o método de regressão múltipla passo a passo. Pode-se construir neste ambiente os ditos gráficos Importância/Desempenho (Perfis). Estes gráficos, muito utilizados em estudos de satisfação, situam sobre o eixo horizontal a importância dos critérios (simulado a partir de seu valor médio) e sobre o eixo vertical o seu desempenho simulado pelo coeficiente de correlação com a satisfação global ou qualquer outro indicador de performance.

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Tabela de contribuições

Escolha dos eixos

Matriz Desempenho/Importância

Mapa fatorial

Matriz de correlação

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2. Classificação automática Busca-se identificar na população, os grupos de indivíduos homogêneos. Por exemplo, em uma enquête de satisfação, identificar diferentes categorias de reações, em um estudo de opinião, as classes ideológicas, etc. Este exercício é tanto mais difícil quanto maior for a quantidade de variáveis e indivíduos. Existem diversos métodos de classificação. No Sphinx, pode-se proceder intuitivamente agrupando indivíduos num mapa (ver item Construir uma tipologia interativa) ou de uma maneira automática. Neste caso, basta definir as variáveis relacionadas aquelas às quais se deseja reagrupar indivíduos. O sistema proporá uma ou mais classificações segundo o método de nuvens dinâmicas, que consiste em melhorar pelas interações uma partição inicial. O resultado depende deste dado inicial. Ele pode ser fixado de uma maneira aleatória ou corresponder às categorias de uma variável existente. A qualidade do resultado faz intervir sobre diferentes pontos de vista: a quantidade de classes (tamanho), a distribuição das freqüências nas classes, a homogeneidade das classes e sua dispersão.

2.1. Executar uma classificação automática A opção Classificação automática do menu Avançado fornece a escolha entre três possibilidades:

• Determinação automática: o sistema calcula as melhores classificações para as classes de tamanho 2 a 15. Para cada tamanho, o algoritmo é aplicado 10 vezes sobre uma partição aleatória. A melhor classificação é retida.

• Pesquisa de uma classificação de tamanho fixo: o sistema parte de uma partição aleatória e aplica o algoritmo de uma única vez.

• Pesquisa a partir de uma variável: o algoritmo é executado sobre a base da partição definida pela variável escolhida.

2.2. Escolher uma classificação O sistema exibe o título das classes, suas freqüências e percentuais, assim como a distância média entre os indivíduos que a compõe. Em seguida, vem o valor das variáveis intervindas na classificação. Quando escolhe-se explorar diversas classificações, uma lista drop-down fornece os indicadores relacionados, pelos quais se pode comparar:

• o tamanho (Nb): uma classificação é tão mais simples de ser exposta quando menor for a quantidade de classes que ela comportar.

• a homogeneidade: quanto mais próximos uns dos outros forem os indivíduos de uma classe, melhor é sua identificação na classe. Entre duas classificações, prefere-se aquela cujo indicador de homogeneidade tem valor mais fraco.

• a repartição: prefere-se uma classificação cujas classes possuem valores vizinhos. O desvio tipo de suas freqüências fornece uma indicação sobre este ponto e conduz a privilegiar os valores fracos.

• a dispersão: uma boa classificação distingue bem os indivíduos pertencentes a classes diferentes; isto indica a distância média entre classes. Ela deve ser maior que a distância interior das classes (homogeneidade).

2.3. Explorar uma classificação A partir do botão Detalhar é possível escolher uma classificação. Pode-se criar uma variável para registar (Variável) ou analisar mais especificamente (Analisar).

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Selecionar as variáveis Fixar os

objetivos

Analisar, criar uma nova

variável, detalhar, etc.

Correlações

Contribuições

Lista das classificações

Tabela

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3. Analisar uma classificação A possibilidade de uma classificação está bastante ligada à capacidade de interpretar suas classes nomeando-as. Pode-se então dizer que se define uma tipologia. Isto requer uma análise: comparar classes do ponto de vista das variáveis que podem ser definidas. Pode-se assim constatar segundo quais variáveis de uma classe relacionada à outra são mais significativas (no sentido da análise da variância para as variáveis numéricas ou do Qui2 para as nominais). Procedendo desta forma, será possível identificar as particularidades das classes e nomeá-las da maneira a evocá-las. Pode-se igualmente fazer de uma maneira mais visual colorindo numa nuvem de pontos os indivíduos de cada classe. Pode-se então ter uma idéia da qualidade da classificação. Enfim, e talvez o que é mais interessante, pode-se utilizar a tipologia resumindo um conjunto de variáveis para confrontar às outras variáveis.

3.1. Analisar e interpretar classes O botão Analisar abre um diálogo de criação de variáveis. Indique um nome à nova variável. Quando isso estiver feito, obtém-se a tabela de médias cruzando a classificação com as variáveis utilizadas para calculá-la. Verifica-se geralmente que, pela construção, as variáveis discriminam as classes. A visualização desta tabela por uma carta ACP facilitará a interpretação das classes. Se você hesitar entre diversas classificações, é melhor criar as variáveis correspondentes (Variáveis) antes de executar a análise. Desta forma, você não terá que recalcular novamente as classificações. Acesse diretamente a opção Tabela de médias no menu Analisar para interpretar suas classes.

3.2. Visualizar classes numa nuvem de pontos As variáveis criadas para gravar suas classificações permitirão representar suas classificações sobre os mapas, colorindo os indivíduos em função da classe à qual eles pertencem. Basta para isso executar uma ACP sobre as variáveis utilizadas para construir sua classificação (menu Avançado, opção Análise em Componentes Principais) e em seguida, com o botão Apresentação, selecionar o item Colorir com as categorias da variável. A classificação se traçará sobre a nuvem de pontos e pode-se assim apreciar sua qualidade e interpretar suas classes. Atenção! O botão Observações deve ser marcado para ver a nuvem de pontos. No caso onde a classificação é realizada sobre 2 variáveis numéricas, utilize a opção Correlações do menu Analisar.

3.3. Confrontar outras variáveis No exemplo a seguir, utiliza-se a classificação para definir 4 classes de pacientes segundo suas respostas à questões relacionadas ao atendimento numa clínica média. Pode resumir assim, numa única tipologia, uma bateria de n variáveis exprimindo a opinião sobre, por exemplo, o atendimento e a recepção numa clínica x. Cruzando com o sexo dos pacientes, verifica-se por exemplo que os homens dão mais importância para Apoio Recebido e Informações Recebidas, enquanto que as mulheres dão mais importância para Competência e Disponibilidade de atendimento.

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Interpretar uma classificação

Interpretar visualizando

Interpretar confrontando

Interpretar analisando

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4. Análise da variância de dois fatores (2way ANOVA) A análise da variância consiste em comparar, para as categorias de uma variável fechada, o valor de uma variável numérica. É assim conduzido a comparar valores médios entre diferentes categorias de indivíduos considerando a dispersão entre as categorias e no interior das categorias. O teste de Fisher permite estabelecer se as diferenças são significativas.

4.1. Tabela de médias de dois fatores A análise de variância de dois fatores consiste em pesquisar a influência conjunta de duas variáveis nominais sobre os valores de uma variável numérica. Calcula-se, para cada um dos casos definidos pelas categorias das variáveis nominais, o valor da terceira variável. Isto leva a construir uma tabela cruzada entre as 2 variáveis nominais e a calcular, para as categorias definidas pelas células da tabela, o valor médio da variável numérica.

4.2. Testes de análise de variância numa tabela de dois fatores Pode-se testar um efeito global (como se tratasse de uma análise a um único fator). O resultado do teste é exibido nas margens da tabela pelo enquadramento da célula Total, isso nos casos onde o efeito é significativo. Pode-se igualmente testar os efeitos principais resultantes de dois fatores.

4.3. Lançar uma análise A partir do menu Avançado, opção Análise da variância, escolhe-se o item Avaliar a interação de duas variáveis (2 way ANOVA). Selecionam-se as variáveis nominais e em seguida a variável numérica e em seguida obtém-se a tabela cruzada dos valores médios. O botão Valores permite escolher qual indicador exibir, o botão Testes lança as análises da variância cuja legenda é exibida abaixo da tabela. Marcando Enquadrar os critérios discriminantes, facilita-se a leitura da tabela. Os outros botões permitem modificar a tabela (Deletar, Reagrupar ou Ordenar as linhas ou as colunas marcadas). O botão Gráfico exibe o gráfico que tiver sido escolhido. Estas opções são análogas àquelas das tabelas de médias (menu Analisar, opção Tabela de médias).

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Legenda ANOVA

Legenda 2way

ANOVA

Analisar com um fator (ANOVA)

Analisar com dois fatores (2way ANOVA)

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5. Correlação e regressão múltiplas As possibilidades oferecidas na opção Regressão múltipla do menu Avançado generalizam para diversas variáveis as funcionalidades propostas na opção Correlação do menu Analisar. O coeficiente de correlação (r) estabelece a qualidade de ajuste entre duas variáveis. Seu valor absoluto (ou r2) está compreendido entre 0 e 1, seu sinal indica o sentido da relação (crescente ou decrescente). No caso de uma regressão múltipla, busca-se estabelecer uma relação do tipo V1=axV2+bx+cxV4+µ. O coeficiente de correlação múltipla indica a qualidade de ajuste efetuado pelo modelo e interpreta-se como um coeficiente de correlação simples.

5.1. Escolher as variáveis Convém definir a variável a explicar e as variáveis explicativas. Isto é indispensável se deseja-se estabelecer um modelo.

5.2. Coeficientes de correlação e equação de regressão Após ter validado a escolha das variáveis a analisar, obtém-se assim dois tipos de resultados:

• O valor dos coeficientes de correlação é apresentado sob a forma de tabela, diagrama ou perfil. Os botões Correlações, Perfis ou Regressão permitem passar estas visões uma a uma.

• A equação de regressão múltipla que dá uma estimativa da variável à explicar em função das variáveis explicativas. Esta equação pode ser calculada passo a passo ou não (marcar a casa Passo a passo).

5.3. Apresentações da matriz de coeficientes de correlação Na apresentação Matriz, lê-se o valor do coeficiente de correlação entre as variáveis relacionadas. A variável a explicar encontra-se pela convenção em frente a tabela. A apresentação Diagrama mostra uma imagem desta tabela ligando as variáveis pelos traços cujas espessuras serão proporcionais a importância da correlação. As apresentações em Perfis possibilitam análises mais detalhadas (Ver seção referente a Correlações múltiplas e Grafos de posicionamento).

5.4. Equação de regressão e parâmetros de ajustes Os resultados dos cálculos de regressões múltiplas são ativados pelo botão Regressão. O Sphinx calcula a equação linear ajustando melhor a variável explicada às variáveis explicativas. Os resultados são comunicados sob a forma de uma equação. No exemplo da página seguinte, a satisfação de turistas é explicada pelos critérios definindo as férias ideais. Os parâmetros que permitem apreciar a qualidade de ajuste são indicados na equação apresentada (coeficiente de correlação, F, etc.).

5.5. Simulações sobre a equação de regressão A casa de marcar Passo a passo lança um algoritmo que seleciona as variáveis explicativas na ordem de suas correlações respectivas com a variável a explicar. O algoritmo finaliza quando a qualidade de ajuste não mais aumenta de maneira significativa. Por outro lado, pode-se testar a sensibilidade da regressão excluindo ou combinando variáveis. Pode-se então continuar a evolução dos parâmetros de regressão múltipla e escolher o modelo melhor adaptado. Para combinar ou excluir a equação de uma variável, seleciona-se e clica-se nos botões Incluir e Tirar para ativar ou não a variável. As variáveis ativas serão marcadas com um “#”.

5.6. Gravação dos valores calculados e dos resíduos O botão Variáveis permite gravar, sob a forma de uma nova variável, os valores calculados da variável a explicar assim como os valores do resíduo (desvio entre o valor observado e o valor calculado).

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Escolher as variáveis

Coeficientes de correlação

Médias e desvios-padrão

Equação de regressão

Criar uma nova variável

Simular

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6. Correlação múltipla a gráfico de posicionamento Ao acessar o menu Avançado, Regressão Múltipla, e escolher a variável a explicar, e as variáveis explicativas, pode-se visualizar as relações entre estas variáveis.

6.1. Perfis de influência Estes perfis permitem visualizar a influência de cada variável sobre a variável explicada. Lança-as selecionando o botão Perfis e em seguida x=Corr. É um gráfico de somente uma dimensão (x) representando o valor do coeficiente de correlação (Corr). O botão Classificar permite escolher a ordem de apresentação das variáveis. Desejando evidenciar o sentido da relação, escolha a opção Correlação (Valor associado). Se não, a opção Correlação (Valor absoluto) privilegia a qualidade de adaptação.

6.2. Grafo Influência / Desempenho Obtém-se este tipo de gráfico selecionando Perfis e em seguida x=Méd / y=Corr. Ele permite considerar segundo dois pontos de vista:

• A influência da variável explicativa apreciada pelo valor relativo de seu coeficiente de correlação com a variável a explicar. Este valor é disposto em ordenada (y=Corr).

• O desempenho de cada variável explicativa avaliada pelo seu valor médio. Este valor é disposto na abscissa. Na interpretação desse tipo de gráfico, consideram-se dois pontos de vista. Nos estudos de satisfação, por exemplo, encontram-se os critérios pouco desenvolvidos (baixo desempenho) e que contribuem pouco para a satisfação global (influência fraca), situados à esquerda do gráfico, e de outros que são melhor desenvolvidos (alto desempenho) e contribuem fortemente para a satisfação global, situados no alto à direita. É talvez mais interessante buscar melhorias no segundo grupo de critérios do que no primeiro. Em todo caso, o gráfico permite bem colocar o problema.

6.3. Opções de apresentação dos gráficos Influência / Desempenho Numerosas opções são disponibilizadas para apresentar o gráfico, as quais podem ser acessadas a partir do botão Opções. O botão Dimensões permite configurar o tamanho do gráfico. Pode-se assim simular a apresentação dos símbolos ilustrando as variáveis e as escalas do gráfico.

Representação das variáveis: • tamanho das marcas proporcionais ao desvio-padrão. As variáveis dispersas aparecem mais grossas. • reler os critérios fortemente correlacionados. Um traço aparece se o coeficiente de correlação entre

as variáveis for superior a 0.8; • ignorar o sinal dos coeficientes de correlação. Esta apresentação tem a vantagem de melhor

distinguir as variáveis com uma maior influência (no alto) daquelas com menor influência (em baixo);

• indicar as coordenadas dos pontos para exibir a média e a correlação de cada variável. Escalas do gráfico: pode-se jogar sobre os limites do gráfico e a origem dos eixos. Estes parâmetros afetam a

visibilidade gráfica mas podem também introduzir efeitos enganadores.

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Gráfico de desempenho/importância

Opções de apresentação

Perfis de influência

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7. Análise em componentes principais (ACP) A opção Análise em componentes principais do menu Avançado permite escolher as variáveis a analisar. Com este método, trabalha-se sobre as variáveis numéricas ou escalares que serão então tratadas como numéricas.

7.1. Seleção das variáveis e formas de apresentação Na lista de variáveis disponíveis, selecione aquelas que você deseja analisar. Os resultados obtidos podem ser apresentados em 3 formas: a matriz dos coeficientes de correlação, a tabela de contribuições ou uma projeção no plano fatorial escolhido. Seleciona-se a visão desejada clicando num dos botões Correlações, Contribuições ou Mapas.

7.2. Matriz de correlação

Pode-se visualizar a matriz de correlação sob a forma de tabela ou sob a forma de diagrama (Botão Matriz ou Diagrama). O diagrama visualiza as relações sob a forma de traços de espessura variável segundo o valor da correlação. O botão Opções permite fixar os limites (ver a seção 9, Apresentação dos mapas fatoriais).

7.3. Tabela de contribuições A tabela de contribuições indica os percentuais de variância explicada por cada componente e fornece para cada um sua contribuição ao componente considerado.

7.4. Projeção no plano fatorial No mapa fatorial são apresentados os seguintes componentes:

• pontos representando os indivíduos pelas suas coordenadas relacionadas aos componentes; • as variáveis representadas por um eixo ou um triângulo segundo o qual se marca ou não Círculo de

correlação no diálogo Opções (ver a seção Apresentação dos mapas fatoriais); • a escolha dos componentes definindo o plano de projeção é efetuada a partir do item Componentes (ver a

seção Apresentação dos mapas fatoriais);

Se necessário, a visibilidade do mapa pode ser melhorada deslocando com o cursor as etiquetas correspondentes ao título de cada variável.

7.5. Construção de uma tipologia A partir do exame do mapa, pode-se construir uma tipologia agregando indivíduos segundo sua posição e criar uma nova variável para gravá-la (ver seção Construir interativamente uma tipologia).

7.6. Gravação das coordenadas fatoriais O botão Variáveis permite gravar as coordenadas fatoriais sobre cada um dos eixos do mapa ou para todos os componentes calculados.

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Variáveis numéricas

Mapas: projeção sobre

os planos fatoriais

Contribuições

Coeficientes de correlação

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8. Análise das correspondências múltipla A opção Análise das correspondências múltiplas do menu Avançado permite escolher as variáveis a analisar. Com este método, trabalha-se sobre as variáveis nominais ou escalares. As escalas são então tratadas como nominais.

8.1. Seleção das variáveis Na lista de variáveis disponíveis, selecione aquelas que você deseja analisar. Os resultados obtidos podem ser apresentados sob três formas: a tabela de freqüências chamada Tabela de Burt, a tabela de contribuições ou uma projeção no plano fatorial escolhido. Seleciona-se a visão desejada clicando num dos seguintes botões: Freqüências, Contribuições ou Mapas.

8.2. Tabela de freqüências Esta tabela é uma tabela de contingência entre todas as variáveis que contribuem à análise. As linhas e as colunas correspondem às categorias das variáveis. As células da tabela contêm a freqüência do efetivo dos indivíduos tendo as linhas e colunas correspondentes.

8.3. Tabela de contribuições A tabela de contribuições indica os percentuais de variância explicada para cada eixo e indica para cada um a sua contribuição ao componente considerado. Encontram-se geralmente percentuais de variância explicada, os quais serão mais fracos quanto maior for a quantidade de indivíduos.

8.4. Projeção no plano fatorial São representados sobre esse mapa:

• pontos representando os indivíduos pelas suas coordenadas relacionadas aos eixos fatoriais; • categorias representadas por um ponto de tamanho proporcional as freqüências (ver a seção Apresentação

dos mapas fatoriais). A escolha dos eixos definindo o plano de projeção é efetuada clicando no item Fatores (ver a seção Apresentação dos mapas fatoriais). Se necessário, a visibilidade do mapa pode ser melhorada deslocando com o cursor as etiquetas correspondentes às categorias.

8.5. Construção de uma tipologia A partir do exame do mapa, pode-se construir uma tipologia agregando os indivíduos segundo sua posição e criar em seguida uma nova variável para registrá-la (ver seção Construir interativamente uma tipologia).

8.6. Gravação das coordenadas fatoriais O botão Variáveis permite gravar as coordenadas fatoriais sobre cada um dos eixos do mapa ou para todos os fatores calculados.

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Variáveis nominais

Mapa: projeção sobre os planos

fatoriais

Contribuições

Frequências

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9. Apresentação dos mapas fatoriais A apresentação dos mapas fatoriais (Análise em componentes principais ou Análise das correspondências Múltiplas) apresenta numerosos pontos comuns.

9.1. Escolha dos eixos definindo o plano fatorial Esta escolha é guiada pelo percentual de variância explicada pelos componentes ou fatores. Por padrão, os dois primeiros eixos são apresentados. Eles correspondem, pela construção, à melhor restituição da informação.

9.2. Formatação dos elementos do mapa O título das variáveis e das categorias podem ser deslocadas com o cursor, bastando para isso clicar sobre ela e deslizar até a posição desejada. Pode-se exibir somente os indivíduos ou somente as variáveis (categorias).Utilizar para isso as opções Observações, Critérios. Quando as duas estiverem marcadas, todos os itens estarão visíveis.

9.3. Opções de apresentação dos indivíduos O botão Apresentação oferece diversas possibilidades:

• Jogar com o tamanho dos pontos: os botões “+” e “-” permitem aumentar ou diminuir o tamanho dos pontos. Obtém-se esse mesmo efeito com F7 ou Shift+F7.

• Ilustrar as observações: pode-se colori-las de acordo com as categorias de uma variável, a escolher entre Colorir segundo as categorias de e ou exibir o conteúdo de uma outra variável relacionada a cada ponto (Título pelo valor de). A quantidade de caracteres do título é controlável.

• Reagrupar pontos por área do mapa. Define-se para isso uma grade na qual é possível fazer variar as células. Exibe-se então a freqüência da área (Quantidade de observações por célula da grade) ou definem-se os pontos de tamanho proporcional à freqüência na célula.

• Jogar sobre o limite de projeção: a casa de marcar Limite de projeção permite definir um limite máximo para o ângulo que faz os pontos no espaço de origem relacionarem-se ao plano fatorial. Além deste limite, os pontos não serão mais projetados.

9.4. Exibição sobre os eixos do percentual da variância O botão Opções permite optar pela exibição do nome do eixo, o qual permite indicar o nº do fator ou do componente e o percentual da variância restituída. Marcar a casa % sobre os eixos.

9.5. Particularidade dos mapas ACP Pode-se exibir ou não o círculo de correlação (casa de marcar Círculo de correlação no diálogo Opções). Neste caso, os pontos variáveis são ligados à origem com um traço que define o ângulo que eles fazem com os componentes. No caso inverso, as variáveis são representadas pelos triângulos de tamanho proporcional ao seu valor médio.

9.6. Particularidade dos mapas AC Pode-se, a partir do botão Opções, indicar, para cada ponto de categoria, os tamanhos proporcionais a freqüência.

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Tamanho dos pontos (F7)

Ilustrar

Regrupar

Limites de projeção

Escolha dos fatores sobre os eixos

Opções para gráficos ACP

Opções para gráficos AC

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10. Cálculo dos fatores e escolha do plano fatorial A Análise em componentes principais ou a Análise fatorial múltipla permitem reduzir a quantidade de dimensões iniciais calculando os componentes ou os fatores. Por padrão, o sistema calcula os dois primeiros e propõe assim a melhor projeção. Pode-se, entretanto, ir mais longe nos cálculos para examinar a tabela de contribuições ou produzir outras projeções e assim interpretar a estrutura de dados sobre os planos de dimensões.

10.1. Cálculo de componentes ou de fatores Os botões Fatores (AC múltipla) e Componentes (ACP) abrem um diálogo exibindo o valor das 5 primeiras dimensões. Por padrão, somente as duas primeiras são calculadas. Para ir mais longe, clique no botão correspondente à classificação desejada. Com Calcular, os cálculos são lançados e os valores de percentuais de variância restituídas sobre cada dimensão são exibidos. Normalmente, interessa-se somente pelos primeiros, aqueles cujo percentual é superior ao percentual médio esperado (igual a 100/n onde n é a quantidade de dimensões da tabela inicial).

10.2. Exibir a tabela de contribuições Esta tabela fornece, para cada dimensão, as variáveis ou as categorias que mais contribuem, classificadas pelo valor de contribuição decrescente. Os sinais enviam à posição dos pontos no mapa. A tabela exibe as dimensões até a dimensão mais elevada marcada no diálogo de escolha dos componentes ou dos fatores.

10.3. Escolher um plano de projeção O plano de projeção é definido neste mesmo diálogo: marcar as duas dimensões que o definem. Escolhendo marcar o Nº de cada dimensão na linha Eixo Vertical e Eixo Horizontal, determina-se a apresentação do mapa. A casa de marcar para exibir o nome dos eixos encontra-se no diálogo Opções.

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C l l

Quantidade de dimensões a

calcular

Escolher o plano de projeção

Projeção sobre o primeiro plano (1,2)

Projeção sobre o plano (3,4)

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11. Construir interativamente uma tipologia O exame de um mapa fatorial permite identificar, de acordo com a posição dos pontos, as áreas mais ou menos homogêneas e significativas. Pode-se, a partir desta percepção, construir uma tipologia intuitiva agregando os pontos que se encontram numa mesma área. O método utilizado neste caso consiste em colocar no plano fatorial, itens coloridos ilustrando centros de classes. O sistema afeta cada ponto ao item mais próximo. Aparecem assim as áreas coloridas nas quais pode-se modificar os contornos e a composição deslocando as pastilhas. Quando se consegue uma solução satisfatória, pode-se registrar uma nova variável cujas categorias são as classes da tipologia que vêm construí-la.

11.1. Definir os centros de classes O botão Tipologia abre um diálogo onde se pode definir as classes a construir. Com Adicionar, é possível mostrar uma nova linha que pode ser modificada manualmente. É interessante testar nomes significativos propondo uma interpretação. Suprimir permite excluir as linhas. Marque as casas de marcar Mostrar as categorias e Colorir as observações segundo o seu grupo para visualizar os seus efeitos. Pode-se também escolher o tamanho dos itens que ilustram os centros de classes marcando o item Desenhar com grandes formas.

11.2. Posicionar os centros de classes Os itens (observações) são colocados no centro do mapa, e podem ser deslocados fazendo-os deslizar com o cursor até encontrar um corte em áreas satisfatórias. Pode ser interessante desconsiderar pontos mal projetados, situados geralmente no centro do mapa (definir para tal um limite de projeção). Pode-se igualmente criar uma área central de pontos atípicos. Atenção! O cálculo da distância entre os pontos e os itens se fazem no espaço inicial e não no espaço de projeção; o que explica certos desvios com as distâncias percebidas no plano.

11.3. Gravar a tipologia numa variável

Marcando a opção Fechada sobre o cluster interativo no diálogo aberto pelo botão Variável, cria-se uma nova variável afetando os indivíduos às classes da tipologia.

11.4. Tipologia interativa e classificação automática Pode-se controlar a classificação definida de uma maneira intuitiva confrontando-a àquela que fornece uma classificação automática. Basta para isso cruzar as variáveis correspondentes. Pode-se igualmente afinar a classificação interativa tomando-a como ponto de partida pelo algorítmo de nuvens dinâmicas. No diálogo de classificação automática, seleciona Classificação Inicial criada pela variável e indique a variável que você deseja criar interativamente.

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Definir as classes

Cria uma variável fechada sobre a

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Manual Sphinx -Tratamentos simples de questões texto

1. Estudar os textos ..........................................................................................................................212 1.1. Verbatim ...............................................................................................................................212 1.2. Tabela de respostas ...............................................................................................................212 1.3. Análise de conteúdo..............................................................................................................212 1.3. Análise Léxica (Atelier Lexical)...........................................................................................212

2. Construir o verbatim ....................................................................................................................214 2.1. Selecionar uma variável texto ...............................................................................................214 2.2. Apresentar os estratos classificando-os.................................................................................214 2.3. Definir um perfil de pesquisa................................................................................................214 2.4. Controlar os resultados e editá-los ........................................................................................214 2.5. Produzir listas........................................................................................................................214

3. Tabela de respostas ......................................................................................................................216 3.1. Tabela de respostas e tabela de palavras...............................................................................216 3.2. Analisar segundo o contexto .................................................................................................216 3.3. Recodificar uma variável texto .............................................................................................216 3.4. Analisar uma tabela de textos ...............................................................................................216

4. Análise de conteúdo.....................................................................................................................218 4.1. Retomar um trabalho ou criar uma nova variável.................................................................218 4.2. Elaborar a grade temática e codificar as respostas................................................................218 4.3. A codificação ........................................................................................................................218 4.4. Léxico e navegação lexical ...................................................................................................218

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1. Estudar os textos

O Sphinx® permite analisar os textos de questões abertas. O Sphinx Léxica adiciona esta possibilidade de abrir qualquer outro texto oferecendo um estágio suplementar chamado Estudo de Textos (menu Estágio), o qual permite o tratamento de questões aberta texto através de quatro abordagens diferentes:

• O verbatim: extrair um sub-conjunto de respostas em função de seu conteúdo ou de seu texto (Extrações (Verbatim).

• A apresentação em tabela: definir uma tabela de freqüências de respostas idênticas e/ou palavras contidas nas respostas cruzando-as eventualmente com uma outra variável fechada (Tabela de Respostas).

• A análise léxica: aplicar as técnicas de análise léxica no ambiente específico do Atelier Lexical (somente para versões do Plus2 e Léxica) ou lançando procedimentos básicos do Léxica.

• A análise de conteúdo: ler e interpretar respostas para codificá-las numa nova variável (Análise de Conteúdo).

Estas possibilidades são disponibilizadas a partir da opção Estudar os textos do menu Recodificar ou clicando no botão Estudar os textos dispostos na parte inferior da janela de tabulação das questões texto (menu Tabular dados, Tabulação Automática) ou ainda na tela principal dos 3 estágios, opção Estudar os textos.

1.1. Verbatim Esta função permite selecionar estratos em função de seu contexto (de acordo com as respostas a uma outra variável) ou seu conteúdo (vocabulário da resposta). Estes estratos podem ser apresentados sob forma de lista organizada por categorias de respostas. A inclusão de certos estratos num relatório permite apresentar a enquête por uma ilustração razoável.

1.2. Tabela de respostas Pode-se apresentar as respostas numa tabela. Esta apresentação é bem adaptada nos casos de respostas muito repetitivas que podem ser cruzadas com outras variáveis caracterizando os respondentes. Pode-se igualmente definir a tabela de palavras presentes nas respostas e desta forma realizar uma recodificação automática em função do vocabulário.

1.3. Análise de conteúdo Neste ambiente, é possível ler as respostas e codificar seu conteúdo numa nova variável descrevendo os principais temas evocados nas respostas. Esta temática pode ser enriquecida durante a leitura pela adição de novas categorias. Este trabalho é facilitado pela possibilidade de ver as respostas segundo as palavras que elas contém.

1.3. Análise Léxica (Atelier Lexical) O Sphinx Plus2 e o Léxica oferecem uma ambiente específico às funções avançadas da análise léxica. Detalhes sobre esta análise serão apresentados nos capítulos seguintes (10 ao 15) deste manual.

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Análise de Conteúdo: ler e interpretar

Tabela de respostas e de palavras: recodificar, cruzar, etc.

Verbatim: citar, extrair, ilustrar

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2. Construir o verbatim A maneira mais simples de tratar as questões abertas consiste em restituir as respostas em sua integralidade ou de uma maneira razoável operando seleções relacionadas ao contexto e ao conteúdo. Pode-se produzir listas de respostas:

• classificadas segundo a identidade dos respondentes; • restritas à tal ou tal perfil (os satisfeitos, os descontentes); • contendo tal ou tal palavra.

As etapas consistem em escolher a variável, a definir as condições de extração e a transferir as citações assim obtidas.

2.1. Selecionar uma variável texto

Para selecionar uma variável texto clique no menu Recodificar, opção Estudar os textos, e então escolha a variável desejada. Em seguida, clique no botão Extrações (verbatim) e será aberto um diálogo no qual é possível definir as condições de pesquisa e a apresentação dos extratos.

2.2. Apresentar os estratos classificando-os A casa de marcar Selecionar pela permite escolher a variável relacionada àquela que se deseja classificar citações. No exemplo a seguir, a variável escolhida foi Sexo. As respostas dos homens são inicialmente apresentadas, seguidas das respostas das mulheres.

2.3. Definir um perfil de pesquisa Marcando a casa Reduzir a um perfil, pode-se fixar as condições às quais devem responder os estratos. É possível limitar os estratos a condições de contexto, definindo uma seleção segundo uma ou diversas variáveis. Como exemplo de condições de contexto podemos citar a identidade, o comportamento, as opiniões, etc. Pode-se igualmente filtrar segundo o conteúdo. Define-se no perfil a condição que a variável analisada contém tal ou tal palavra. Pode-se enumerar várias. No exemplo da próxima página, localizam-se respostas contendo sexo “Feminino” e carro ideal contendo a palavra “bonito”.

2.4. Controlar os resultados e editá-los Os resultados da pesquisa são exibidos numa janela. O botão Opções permite alterar as condições de acordo com o desejado. Com o botão Transferir, pode-se Imprimir ou Incluir no relatório...

2.5. Produzir listas A opção Produzir listas do menu Tabular dados oferece uma outra maneira de fazer o verbatim. Neste ambiente, pode-se colocar nos estratos o conteúdo de diversas variáveis apresentando-as sob o formato de listas ou fichas (ver seção Produzir listas).

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Imprimir ou incluir no relatório

Selecionar segundo o contexto

Selecionar segundo o conteúdo

Selecionar as respostas limitando-as a partir de uma variável e por um perfil

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3. Tabela de respostas A maneira mais simples e mais rápida de estudar uma questão aberta é ilustrá-la numa lista, reagrupando palavras idênticas ou contando as palavras que elas contém. Obtém-se tabelas deste tipo a partir do menu Recodificar, opção Estudar os textos ou selecionando uma questão aberta no menu Analisar, opção Tabela simples. No painel lexical (somente para o Sphinx Léxica), é possível acessar também esta tabela a partir do botão Tabela lexical no campo Visão.

3.1. Tabela de respostas e tabela de palavras A tabela mostra a lista de respostas exibindo as freqüências e os percentuais de cada elemento. Os botões Palavras e Respostas permitem passar da lista de palavras à lista das respostas. Na lista das respostas, somente as respostas idênticas são numeradas. Na lista de palavras, desconta-se a quantidade de vezes onde cada elemento aparece. As palavras instrumentais são automaticamente ignoradas (As palavras instrumentais são definidas pelo dicionário de palavras instrumentais disposto no diretório Dicionários). Estas tabelas podem ser impressas, copiadas ou incluídas no relatório (botão Transferir) de forma integral ou somente para as linhas selecionadas. O botão Ordenar permite trocar a apresentação das linhas da tabela. O botão Caracterizar fornece detalhes das freqüências que compõem cada linha. Isto é particularmente interessante noa caso das listas das palavras.

3.2. Analisar segundo o contexto O botão Cruzar permite estudar as respostas às questões abertas segundo seu contexto: quem disse o quê? Basta escolher a variável segundo a qual deseja-se subdividir as respostas ou o vocabulário. Retorna-se à lista não subdividida desmarcando a casa Cruzar a tabela com a variável, acessível a partir do botão Cruzar.

3.3. Recodificar uma variável texto Pode-se criar uma nova variável definida a partir dos elementos selecionados na lista de palavras. O botão Recodificar propõe as seguintes opções para a nova variável:

• Fechada: as categorias da nova variável indicam a presença ou a ausência das palavras selecionadas na resposta.

• Aberta Numérica: a nova variável salva a quantidade de palavras selecionadas na resposta. Ela as conta todas mesmo se nenhuma estiver selecionada. Obtém-se assim a extensão (comprimento) da resposta (exceto as palavras instrumentais). Este é um indicador muito útil.

• Aberta texto: a nova variável é uma variável texto cujos elementos são reduzidos às palavras selecionadas na lista. Fabricam-se assim textos excluídos ou reduzidos às seqüências relevantes.

• Aberta código: permite criar uma nova variável contendo uma lista de códigos à ela associada.

3.4. Analisar uma tabela de textos O botão Analisar leva ao ambiente de análise das tabelas simples ou cruzadas. Pode-se acessar assim as funções gráficas e estatísticas clássicas. Retorna-se com o botão Lista.

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Produzir a lista de respostasProduzir a lista de palavras

Selecionar, Analisar, Recodificar

Alternar entre a Tabela, o Gráfico, a Lista ou a AC

Cruzar

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4. Análise de conteúdo A análise de conteúdo é um trabalho longo que pode ser fatigante. Entretanto, o ambiente de trabalho proposto pelo Sphinx permite torná-lo mais fácil e mais rápido. Os temas podem ser enriquecidos durante a análise pelo acréscimo de categorias, pela possibilidade de passar de uma resposta à outra em função de seu conteúdo (navegação lexical) e pela exibição do conteúdo de outras questões para melhorar a qualidade da leitura.

4.1. Retomar um trabalho ou criar uma nova variável Após ter selecionado Análise de Conteúdo a partir da opção Estudar os textos do menu Recodificar, pode-se escolher retomar uma recodificação já iniciada ou iniciar uma nova recodificação. Para retomar um trabalho já anteriormente iniciado, clique na opção Continuar a codificação na variável e em seguida selecione a variável na qual começou-se a codificação. Para começar uma nova recodificação, clique na opção Nova codificação e escolha a variável na qual você deseja codificar o conteúdo, sendo necessário em seguida escolher o tipo da variável a ser criada. Trata-se de uma variável fechada cujas categorias referem-se aos temas mais freqüentes, mas pode também ser codificada se dispõe de um dicionário de temas, ou de um tipo numérico para dar uma nota à resposta. Define-se também a quantidade de categorias de resposta e a quantidade de respostas possíveis para cada observação.

4.2. Elaborar a grade temática e codificar as respostas No caso da codificação de uma variável fechada, o botão Mudar as categorias permite modificar a lista de temas nomeando as categorias criando novos temas ou reorganizando sua lista (Adicionar, Deletar, Subir ou Descer na lista das categorias), e isto a qualquer momento. Dispondo de uma temática já definida e muito longa, tem-se todo interesse em inserir num dicionário de códigos eventualmente estruturado. Associando esta lista à uma variável código, ganha-se bastante tempo, pois pode-se direcionar as respostas a tal lista já definida. Esta lista deve seguir um padrão e ser no formato txt.

4.3. A codificação Codifica-se o conteúdo da resposta em curso de análise marcando a casa correspondente ou selecionando uma ou diversas categorias na lista drop-down. Se você tiver mais de 10 categorias, os botões Listas e Botões permitem escolher o modo de exibição que melhor lhe convém. A passagem à resposta seguinte (flechas de navegação ou enter) valida as respostas previamente codificadas. O botão Voltar devolve ao estado inicial da variável (antes da validação da última resposta).

4.4. Léxico e navegação lexical Você pode mostrar a lista de todas as palavras (léxico) contidas na variável analisada deslocando a separação das duas partes de sua tela na direita. Selecionando uma ou diversas palavras nesta lista, você poderá, com as flechas de navegação, visualizar as respostas contendo estas palavras. Se você buscar uma palavra particular, digite-a rapidamente pelo teclado e então o cursor do léxico será posicionado na palavra equivalente. Para acessar, estando na tela de recodificação de uma variável, clique no separador de telas (disposto bem à esquerda da tela) e arraste-o para a direita. Você pode igualmente limitar a navegação a certos tipos de respostas definindo seu perfil (para acessar este diálogo clique no botão nº situado na base esquerda da janela de análise de conteúdo). O botão “Ilustrar” disposto na tela do Atelier Lexical permite ilustrar as respostas a partir de uma variável, ou seja, ele apresenta o conteúdo de outras variáveis (fechadas) ao mesmo tempo em que se pode realizar a codificação do texto. Isto é importante para saber, por exemplo, o que determinado respondente indicou com relação a outras questões, ao mesmo tempo em que se realiza a codificação da sua resposta aberta texto.

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Manual do Sphinx – Tratamento simples e questões texto

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Análise de conteúdo

Ilustrar o texto a partir de uma

variável

Criar e nomear as categoriasNavegar entre as respostas

Criar uma nova variável

Retomar uma codificação já iniciada

Outra codificação simultânea

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Manual do Sphinx – A análise léxica

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Manual Sphinx – A análise léxica em algumas palavras

1. As interfaces.................................................................................................................................222 1.1. O painel de comandos lexicais..............................................................................................222 1.2. O Atelier Lexical...................................................................................................................222

2. Do texto às formas gráficas – a aproximação lexical...................................................................224 3. Do texto às estruturas lingüísticas: a estatística lexical ...............................................................226

3.1. Busca de especificidades lexicais .........................................................................................226 3.2. Codificação e medidas lexicais .............................................................................................226 3.3. Integração da análise de dados..............................................................................................226

4. O Atelier Lexical em algumas palavras .......................................................................................228 4.1. Produção de léxico ................................................................................................................228 4.2. Navegação lexical .................................................................................................................228 4.3. Estatísticas lexicais ...............................................................................................................228 4.4. Transformação do texto e criação de novas variáveis...........................................................229 4.5. A barra de ferramentas..........................................................................................................229 4.6. Retornar ao Atelier Lexical ou encerrá-lo.............................................................................229 4.7. O painel de comandos lexicais..............................................................................................229

5. O Painel Lexical: produzir léxicos...............................................................................................231 5.1. Formas gráficas e palavras....................................................................................................231 5.2. Selecionar um tipo de léxico.................................................................................................231 5.3. Verbos, Nomes e Substantivos .............................................................................................231 5.4. Prosseguir no Atelier Lexical................................................................................................231

6. O Painel Lexical: segmentos repetidos e léxicos relativos ..........................................................233 6.1. Encontrar os segmentos repetidos.........................................................................................233 6.2. As palavras em seu contexto.................................................................................................233

7. O Painel Lexical: do balanço de contexto às respostas características ........................................235 7.1. Balanço Lexical.....................................................................................................................235 7.2. Tabela Cruzada Lexical ........................................................................................................235 7.3. Palavras Específicas..............................................................................................................235 7.4. Respostas características .......................................................................................................235

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1. As interfaces

Para ir mais longe na análise léxica, o Sphinx Plus2 e o Sphinx Léxica permitem acesso à um ambiente específico: o Atelier Lexical (Menu Estágio, item Estudo dos textos, escolher variável texto a analisar e clicar no botão Atelier Lexical).

1.1. O painel de comandos lexicais O estudo dos textos permite realizar análises aplicando comandos complexos automatizados a partir dos botões dispostos no Painel Lexical, os quais podem ser diretamente executados sem ter que passar pelo Atelier lexical (o qual possui um leque maior de opções). Usando as opções do Painel Lexical é possível:

- produzir diferentes formas do léxico (reduzidos, lematizados1, estematizados2 segundo a forma gramatical) e a busca de associações lexicais (segmentos repetidos, léxicos relativos, co-ocorrências, etc.);

- evidenciar os efeitos de contexto (indicadores de enunciação, tabelas lexicais, lista de palavras específicas, respostas características, etc.).

O Painel Lexical também permite abrir qualquer texto apresentado sob a forma de arquivo texto. Para tal, clicar no botão “Abrir um Texto” e escolher, em seguida, o arquivo contendo o texto a analisar.

1.2. O Atelier Lexical A tela de trabalho do Atelier Lexical é composta de quatro grandes partes:

- À direita: uma janela apresenta diferentes visões do corpo do texto; - À esquerda: pode-se ver o léxico de palavras ou de expressões. Clicando numa palavra específica, exibe-se

os conteúdos correspondentes na janela da direita (navegação lexical); - A barra de botões contém um conjunto de botões de comando que permitem controlar o cálculo e a

apresentação do léxico, a formatação do corpo, sua apresentação e sua codificação em novas variáveis; - As indicações da base da tela fornecem estatísticas gerais sobre o texto estudado.

O ambiente de trabalho do Atelier Lexical permite:

- Calcular diferentes formas do léxico (reduzir, reagrupar pela raiz, relativos à um dicionário, etc.); - Selecionar palavras para encontrar todas as respostas que as contém, produzir extratos ou associação de

termos; - Reparar expressões do texto e os segmentos repetidos; - Produzir tabelas lexicais, listas de palavras específicas (relativas às categorias de uma outra variável), e

respostas características; - Transformar uma variável texto produzindo um novo texto expurgado, fragmentado ou lematizado; - Codificar automaticamente o texto em função de seu conteúdo lexical.

Todas estas funções fazem do Sphinx Plus2 Sphinx Léxica uma ferramenta muito potente de análise. Para simplificar seu uso, alguns procedimentos básicos foram isolados. Pode-se executá-los a partir do Painel Lexical disponível no estágio Estudo dos textos ou a partir da função Estudar os textos disponível na janela de tabulação de questões do tipo texto. Dessa forma, é possível obter diretamente os resultados esperados, sem ter que especificar o procedimento no Atelier Lexical. Entretanto, o Atelier Lexical (menu Estágio, opção Estudar os textos) será muito útil para afinar os resultados e realizar as operações mais complexas que ele permite.

1 Cada forma é reduzida à sua raiz gramatical (infinitivo, singular, etc.) 2 Cada forma é reduzida à seus primeiros x caracteres.

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Painel Lexical

Léxico e associações lexicais

Lé i t t

Atelier Lexical

Visão: corpo

Navegação

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2. Do texto às formas gráficas – a aproximação lexical A análise léxica ignora a sintaxe da frase e dá prioridade às palavras, permitindo facilmente definir uma lista de formas gráficas contidas num texto e, desta forma, fazer análises estatísticas. Isto é o que se chama extrair o léxico do texto.

Uma forma gráfica é uma seqüência de caracteres que não comporta separadores (espaços, apóstrofes, caracteres de pontuação), a qual denominamos “palavra”, utilizada de fato como uma forma gráfica. Ao denominar uma forma gráfica como sendo uma palavra, pode-se dar uma aproximação útil do conteúdo do texto pelo exame das formas mais freqüentes, assim como se faz observando o léxico de um livro para ter uma idéia de seu conteúdo. Este tipo de assimilação por vezes pode enganar quanto ao conteúdo de um texto, visto que a palavra exibida pode muitas vezes possuir significados diferentes dentro do contexto analisado. Por exemplo, na frase “Quem casa quer casa”, a palavra casa possui dois tipos de significados diferentes. Portanto, deve-se tomar um certo cuidado durante tal tipo de interpretação ou análise de palavras.

A análise léxica baseia-se sobre uma aproximação que permite, entre outros:

- Um retorno simplificado ao texto graças à navegação lexical, a qual permite situar a palavra dentro de seu contexto. A frase é o contexto mais natural de uma palavra e veremos mais adiante como simular seu entendimento nesse contexto;

- A busca por elementos repetidos para restituir as locuções e as expressões repetidas, de forma a analisar o conjunto das palavras e não a palavra isoladamente, onde cada elemento tomado isoladamente pode induzir uma má interpretação, como por exemplo “não útil” ao invés de “inútil”, “não caro” ao invés de “barato” , etc.

- A inteligência artificial do texto que consiste, através do procedimento de análise sintática automática, a exibir a ambigüidade das formas gráficas. No exemplo acima (“Quem casa quer casa”), pode-se verificar que a primeira palavra “casa” significa a ação de casar, e a segunda palavra “casa” significa lugar para morar. Isso é o que chamamos de “lematização”. Inversamente, os sinônimos (palavras diferentes que possuem o mesmo significado) ou as palavras compostas, podem ser gerados pelos dicionários de palavras equivalentes ou de expressões.

Combinando estas diferentes funções, o Sphinx permite uma idéia rápida dos textos:

- Cálculo do léxico para reduzir o texto; - Navegação lexical para retornar ao texto; - Dicionários, segmentos repetidos e lematização para uma análise inteligente do texto.

Pode-se assim reduzir o esforço de leitura, produzindo um material menos volumoso que o texto inicial. Essa é uma maneira de conhecer o conteúdo de um texto, a qual permite um ganho de tempo considerável do que se fosse realizada a leitura tradicional.

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A aproximação lexical reduzida permite reduzir o texto ao seu léxico, e o exame das palavras mais frequentes fornece uma idéia do conteúdo.

A aproximação lexical controlada permite reduzir o texto ao seu léxico e controlar, através do retorno ao texto ou pela navegação lexical, a interpretação do léxico.

A aproximação lexical seletiva permite trabalhar sobre um léxico reduzido após ter eliminado as palavras-ferramentas e verificado os segmentos. Ela permite concentrar a atenção no exame dos substantivos, verbos, adjetivos (uso de dicionários e lematização).

Corpo texto

Léxico

Navigaçãolexical

Verbatim

Corpo do texto

Léxico

Calcular o léxico

Interpretar

Selecionar

Corpo do texto

Léxico reduzido eestruturado

Navigação lexical

Lematização

Dicionário Verbatim

Segmentos repetidos

Corpo do textolematizado

Nova versãodo texto

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3. Do texto às estruturas lingüísticas: a estatística lexical A estatística lexical e a análise de dados textuais permitem ir mais longe do que a simples aproximação deduzida pelo exame do léxico ou de seus derivados. Relacionando as associações de termos entre eles ou com outras variáveis, conduz-se à um outro tipo de “leitura” totalmente objetiva, suscetível de poder revelar as estruturas que a quantificação de textos pode tratar. Pode-se assim transformar o texto descrevendo-o pelas variáveis estatísticas clássicas (codificação automática, medidas lexicais, etc.) ou reescrevendo-o sob a forma de novos textos (textos expurgados, reduzidos à suas formas lematizadas, etc.). O Atelier Lexical oferece, para tal, diversas possibilidades para realizar as particularidades lexicais dos textos estudados e prolongar sua análise utilizando todas as técnicas de análise de dados do Sphinx.

3.1. Busca de especificidades lexicais A busca de especificidades lexicais permite:

- Estabelecer a estatística de palavras do texto segundo uma variável externa não textual. - Buscar por especificidades lexicais segundo contextos e visualizá-las sob a forma de cartas cognitivas. - Produzir as frases mais características de cada contexto.

3.2. Codificação e medidas lexicais A codificação permite descrever o texto por uma ou mais variáveis nominais codificando a presença, nas respostas, de um conjunto de palavras selecionadas no léxico. Essa codificação pode ser enriquecida de todas as possibilidades oferecidas pelo uso de dicionários temáticos, pela lematização, pela busca de segmentos repetidos, etc. O uso de medidas lexicais permite caracterizar o enunciado (comprimento das respostas, das frases, freqüência do uso de balizas, etc.) ou os enunciados (intensidades lexicais de termos ou campos semânticos) criando novas variáveis numéricas e ponderando, para cada fragmento, a importância de um determinado traço lingüístico ou semântico.

3.3. Integração da análise de dados A integração da análise de dados permite aplicar os métodos de análise multivariada sobre as variáveis de origem lexical consideradas entre elas ou consideradas em relação com outras variáveis de contexto. Integrando assim a análise de dados clássicos com a análise de dados textuais, pode-se atualizar as estruturas internas dos textos estudados (análise de co-ocorrências) ou sua dependência com relação à dados de contexto (análise das especificidades).

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4. O Atelier Lexical em algumas palavras O Atelier Lexical é acessível a partir do Painel Lexical, ou pela opção Estudo dos textos do menu Estágio, e em seguida clicar no botão Atelier Lexical, ou ainda a partir do menu Recodificar, opção Estudar os textos, e em seguida clicar no botão Atelier Lexical. A tela que será apresentada concentra o conjunto completo das ferramentas propostas pelo Sphinx para o estudo de textos. Ela permite efetuar 4 grandes tipos de tarefas aplicadas ao corpo da variável selecionada: [1] produzir o léxico, [2] navegar entre o léxico e o corpo do texto, [3] estabelecer estatísticas e [4] transformar o texto e criar novas variáveis.

4.1. Produção de léxico O léxico das palavras ou lista de formas gráficas é exibido na janela da esquerda da área de trabalho do Atelier Lexical. O grau de detalhe do léxico exibido depende do que estiver configurado a partir do botão Detalhar, como por exemplo diferenciar letras maiúsculas de minúsculas, diferenciar letras acentuadas, etc. Seu conteúdo e sua apresentação podem ser alterados a partir dos botões Deletar, Reduzir, Reagrupar, Contar e Ordenar. Pode-se assim eliminar ou reagrupar elementos e escolher a ordem de sua apresentação, bem como é possível caracterizar os indicadores estatísticos (quantidade de ocorrências ou quantidade de respostas / fragmentos relacionados). O léxico das expressões (somente disponível no Sphinx Léxica) pode ser exibido no lugar do léxico das palavras. Para tal, seleciona-se a opção Expressões disponível a partir do menu drop-down “Léxico:”. Na janela que aparece, é possível procurar por palavras ou por segmentos repetidos (expressões).

4.2. Navegação lexical A navegação lexical permite mostrar, na janela do corpo, os fragmentos do texto que contém as palavras marcadas no léxico (coluna da esquerda). É possível passar de um fragmento ao outro utilizando as flechas localizadas na parte inferior da janela da direita. As regras de navegação podem ser modificadas pelo menu drop-down “Ir para”. Com um duplo clique na janela do léxico (coluna da esquerda) é possível exibir o contexto da palavra selecionada (concordâncias ou léxicos relativos). A extensão do contexto que é exibido é configurável com o botão Detalhar e para retornar tecla-se ESC.

O botão Marcar permite selecionar elementos do léxico segundo suas propriedades, e os botões servem, respectivamente, para anular a seleção, inverter ou selecionar tudo. Graças ao botão Ilustrar é possível exibir uma outra variável ilustrativa na janela do corpo do texto.

4.3. Estatísticas lexicais As características estatísticas do corpo do léxico e de cada observação ou fragmento são exibidas na parte inferior da janela da direita (tamanho, riqueza, comprimento, média, banalidade e % de intensidade das palavras marcadas). Com o botão Contar, escolhe-se os indicadores estatísticos do léxico. O botão Comparar permite confrontar à um léxico de referência. A partir do menu drop-down Visão (disponível somente no Sphinx Léxica), os itens Balanço por contexto, Tabela Lexical e Palavras Específicas dão acesso às estatísticas resultantes do cruzamento com uma outra variável.

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4.4. Transformação do texto e criação de novas variáveis Os botões Alterar e Substituir permitem efetuar diretamente transformações no texto do corpo. Com o botão Lematizar, pode-se criar uma nova variável na qual cada palavra é substituída pela sua forma de raiz. Desejando utilizar o Lematizador (disponível somente em francês e inglês), entre em contato com a Sphinx Brasil. O botão Recodificar permite acessar várias possibilidades de criação de novas variáveis: nominais, numéricas, texto.

4.5. A barra de ferramentas Todas as funções que foram acima rapidamente descritas são executadas a partir da barra de ferramentas.

Existem algumas funções que são disponíveis somente para o Sphinx Léxica, como por exemplo a busca por expressões e segmentos repetidos, a análise do ambiente de uma palavra, a construção de balanços, de tabelas lexicais ou de listas de palavras específicas, o lematizador, etc.

4.6. Retornar ao Atelier Lexical ou encerrá-lo A tecla ESC permite retornar à tela principal do Atelier Lexical, e também para fechá-lo e retornar à tela principal do ambiente de Estudo de Textos (Painel Lexical).

4.7. O painel de comandos lexicais Entre todas as funções apresentadas no Atelier Lexical, os procedimentos de pesquisa mais usuais foram automatizados e são acessíveis diretamente a partir do painel de comandos lexicais. Pode-se assim, rapidamente, estabelecer e exibir resultados que serão em seguida afinados no Atelier Lexical.

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Atelier LexicalLéxico Corpo do texto

Estatísticas lexicais

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5. O Painel Lexical: produzir léxicos Uma maneira rápida de tomar conhecimento de um corpo consiste em exibir a lista de palavras que ele contém. A função Léxico do Painel Lexical permite ir mais longe do que simplesmente as tabelas de respostas abertas. Algumas desses possibilidades são apresentadas a seguir.

5.1. Formas gráficas e palavras Os sistemas computacionais podem identificar as formas gráficas que compõem o seu texto: seqüência de caracteres sem espaços em branco ou sinais de pontuação. Infelizmente, uma palavra pode se apresentar sob diferentes formatos gráficos (singular, plural, flexão dos verbos, etc.), o que reduz a qualidade das listas construídas sobre o conjunto das palavras do texto. Para compensar este inconveniente, o Sphinx pode fazer uma análise sintática e substituir cada forma por seu formato geral (masculino singular para os nomes e adjetivos, e infinitivo para os verbos). Você poderá também a possibilidade de reagrupar as palavras construídas sobre a mesma raiz (seqüência das x primeiras letras). Esse procedimento permite reagrupar num mesmo item diferentes formas que expressam a mesma idéia (#famil para família, familiar, famílias, etc.).

5.2. Selecionar um tipo de léxico Ao clicar sobre o botão Léxico, um diálogo permitirá construir a lista das formas gráficas que compõem seu texto aplicando as seguintes opções:

- Ignorar as palavras-instrumentais: essas palavras (ferramentas) são pobres para qualificar o enunciado mas as vezes podem ser reveladoras da enunciação.

- Reagrupar por raiz: indica-se a quantidade de letras que definem a raiz. As palavras que se encaixarem no tamanho de raiz especificado serão reagrupadas segundo semelhança.

- Utilizar o texto lematizado: o léxico é definido a partir de uma forma lematizada do texto. A análise sintática é executada automaticamente e uma nova variável será criada. Você poderá então utilizá-la a todo momento para realizar suas análises.

- Quantidade máxima e freqüência mínima: permitem limitar o comprimento da lista. - Ignorar os números/quantidade (valores).

5.3. Verbos, Nomes e Substantivos Utilizando a lista de verbos, substantivos e adjetivos você designará as ações, os objetos e as avaliações do texto. Você poderá adicionar a lista de substantivos próprios e também de palavras gramaticais. Essa lista é construída a partir de uma forma do texto onde os status gramaticais são reconhecidos.

5.4. Prosseguir no Atelier Lexical Você poderá copiar os resultados com o botão Transferir, mas você poderá também enriquecer seus resultados no Atelier Lexical utilizando os reagrupamentos manuais ou reagrupamentos por dicionários (botão Reagrupar) sobre o texto original ou sobre as formas já lematizadas.

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Calcular os léxicos

Léxico reduzido

Léxico das raízes

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6. O Painel Lexical: segmentos repetidos e léxicos relativos

6.1. Encontrar os segmentos repetidos Chamamos de segmento repetido toda seqüência de formas gráficas idênticas repetidas dentro do texto. Elas revelam as expressões, as fórmulas, a língua da população. Localizando-as dentro do texto lematizado, é possível exibir ainda mais fortemente as repetições existentes. Clicando no botão Segmentos repetidos, será possível lançar a pesquisa sobre o texto original ou sobre o teto lematizado (Utilizar o texto lematizado), sobre o texto que contém ou não as palavras-instrumentais (ignorar as palavras instrumentais). Você poderá também limitar a sua pesquisa de segmentos à uma freqüência mínima. A lista de segmentos será exibida numa janela que lhe permitirá imprimir ou incluir em seu relatório (botão Transferir). Você poderá afinar suas pesquisas no Atelier Lexical (Visão Expressões, botão Segmentos). Desta forma, será possível limitar a sua pesquisa aos segmentos que contém as palavras escolhidas por você ou aplicar a pesquisa sobre as formas modificadas do texto original.

6.2. As palavras em seu contexto O léxico exibe o vocabulário de seu contexto. Com a finalidade de precisar o sentido das palavras, você poderá produzir a lista das frases ou respostas nas quais eles são empregados. Estas listas podem ser longas, os textos relativos dando a freqüência das palavras com as quais a palavra estudada é utilizada. Elas permitem exibir bem mais rapidamente o contexto ao fornecer indicações bem precisas (freqüência de utilização à direita ou à esquerda). Com os Léxicos relativos, você poderá escolher a palavra que você deseja estudar e em seguida selecionar:

- Léxico Relativos para ver a freqüência dos termos à direita ou à esquerda da palavra pesquisada (palavra-chave);

- Concordância para obter todos os trechos do texto que contiverem a palavra.

Os resultados da pesquisa aparecem numa janela que lhe dará acesso à diversas opções que permitem afinar os resultados: reduzir palavras-instrumentais (botão Reduzir), modificar a definição do ambiente da palavra (resposta, frase, grupo) utilizando para tal o botão Lematizar.

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7. O Painel Lexical: do balanço de contexto às respostas características Você poderá observar a influência e/ou opinião dos respondentes colocando em evidência as diferenças que caracterizam seu texto. Essa é a finalidade dos balanços lexicais, das tabelas de características, das listas de palavras específicas e das respostas características.

7.1. Balanço Lexical O balanço lexical, ou balanço por categoria, engloba os principais indicadores que caracterizam o texto: quantidade de palavras, comprimento dos fragmentos, riqueza lexical, especialização lexical, etc. Estes indicadores são calculados pelas categorias de uma variável e permitem, assim, comparar os diferentes respondentes. A produção do balanço é automática: você precisará somente indicar qual variável deseja analisar.

7.2. Tabela Cruzada Lexical Uma tabela cruzada lexical exibe o uso das palavras segundo as categorias de uma variável de contexto. Você poderá também limitar a lista às palavras exclusivas, às palavras comuns, às palavras sub-representadas ou sobre-representadas de cada categoria. Para tal, escolha as palavras que você deseja incluir na lista: incluir as palavras exclusivas de uma categoria, incluir as palavras comuns a várias categorias. Você poderá também limitar a tabela de palavras às palavras que contenham uma quantidade mínima de freqüências (Limite de freqüência).

7.3. Palavras Específicas Uma palavra é específica de uma categoria se ela aparece várias vezes nessa categoria. Utiliza-se o relatório das freqüências (observadas/teóricas) como indicador de especificidade. Escolha inicialmente uma variável de contexto e em seguida clique no botão Restrições. Será então possível definir as condições de pesquisa: se limitar às palavras exclusivas ou às palavras comuns (Incluir as palavras exclusivas de uma categoria, Inclui as palavras comuns à todas as categorias, Incluir as palavras comuns à certas categorias). Para filtrar as palavras segundo sua especificidade, marca-se a casa Limite de especificidade, indicando-lhe em valor. Somente marque Positivo se desejar limitar a lista as palavras sub-representadas. Você poderá enfim limitar-se às n palavras mais específicas por categoria marcando, para tal, a casa Limitar à. O resultado mostra, por categoria, a lista das palavras que responderem às condições escolhidas. Elas serão classificadas por ordem de especificidade ou por freqüência. Estas opções são modificáveis no Atelier a partir dos botões Contar (exibir ou não a freqüência e o índice) e Ordenar (definir a ordem das listas).

7.4. Respostas características Esta função está relacionada à seleção das palavras específicas, mas fornece como resultado uma lista de respostas selecionadas em função da quantidade de palavras específicas que elas contém e de seu índice de especificidade média.

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Variável de contexto

Balanço por contexto

Tabela lexical cruzada

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Manual do Sphinx – Navegação lexical e pesquisa de contextos

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Manual Sphinx - Navegação lexical e pesquisa de contexto

1. Do léxico ao corpo do texto: a navegação lexical........................................................................238 1.1. Visualizar por observações ..................................................................................................238 1.2. Visualizar o corpo inteiro.....................................................................................................238 1.3. Caracterizar e detalhar as observações.................................................................................238 1.4. Copiar ou imprimir os elementos selecionados ...................................................................238

2. Situar uma palavra em seu contexto textual.................................................................................240 2.1. Fixar a amplitude do texto ...................................................................................................240 2.2. Visualizar o contexto imediato ............................................................................................240 2.3. Extrair citações.....................................................................................................................240

3. Os léxicos relativos ......................................................................................................................242 3.1. Definir a quantidade e a posição dos léxicos relativos ........................................................242 3.2. Apresentar os léxicos relativos ............................................................................................242 Interpretar os léxicos relativos .....................................................................................................242 3.4. Léxicos relativos e segmentos repetidos..............................................................................242

4. Produzir estratos...........................................................................................................................244 4.1. O diálogo reduzido...............................................................................................................244 4.2. O diálogo completo..............................................................................................................244 4.3. Fixar a extensão do estrato...................................................................................................244 4.4. Estruturar a apresentação de estratos ...................................................................................244 4.5. Reduzir a quantidade de estratos..........................................................................................245

5. Resumo das diferentes maneiras de produzir estratos .................................................................247 5.1. Seleção a partir da variável ..................................................................................................247 5.2. Seleção em função do conteúdo...........................................................................................247 5.3. Seleção em função do contexto............................................................................................247

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1. Do léxico ao corpo do texto: a navegação lexical A navegação lexical assemelha-se à função de um hipertexto na qual cada palavra é objeto de um possível desvio de maior detalhe. A partir de uma ou várias palavras marcadas no léxico, é possível realizar os seguintes procedimentos:

- encontrar todas as respostas ou fragmentos de texto que contém esta(s) palavra(s); - exibir um valor qualquer de uma das outras variáveis, com a finalidade de situar o contexto da resposta; - detalhar todos os dados relativos à resposta; - caracterizar o emprego de uma palavra pela divisão dessa ou daquela variável no estrato de observações que

as contém. Dessa forma, é possível operar seleções para restituir fragmentos de texto ou controlar a interpretação dos termos evidenciados no léxico. É possível fazer isto visualizando somente uma resposta a cada vez, ou se posicionando numa janela na qual todo o corpo será exibido.

1.1. Visualizar por observações A opção Observações do menu drop-down Visão abre uma janela mostrando o texto de uma única observação por vez. Pode-se completar com dados de outras variáveis ilustrativas (botão Ilustrar). A altura da janela de visualização dos textos é modificável a partir do traço de separação, o qual pode ser deslocado. Na parte inferior da janela, são exibidos os indicadores estatísticos que caracterizam a observação. As flechas permitem passar de uma observação à outra. Se as palavras forem marcadas no léxico, a navegação se fará segundo a regra escolhida (no campo Ir para: todas as observações, as observações tendo uma das palavras marcadas, etc.). Pode-se igualmente limitar a navegação às únicas observações que respondem ao perfil definido pelo botão No (saiba mais a partir do capítulo Modificar/Alterar deste documento).

1.2. Visualizar o corpo inteiro A opção Corpo do texto do menu drop-down Visão abre uma janela na qual são exibidas sequencialmente todas as observações, as quais podem ser visualizadas com a ajuda da barra de rolagem. Para passar de uma palavra à outra, clique dentro da janela. Um menu flutuante será exibido, cujo item Próxima marca permitirá passar à próxima palavra marcada.

1.3. Caracterizar e detalhar as observações Clicando numa das palavras do texto, é possível exibir um menu que permite obter informações complementares sobre o uso da palavra:

- visualizar o ambiente da palavra no conjunto das observações que a contém: concordâncias ou léxico relativos (item Ambiente do menu drop-down Visão);

- identificar todas as observações que contém tal palavra, caracterizando-as com relação à uma outra variável (botão Caracterizar) ou consultando todas as informações a ela relacionada (botão Detalhar);

- descrever as propriedades das observações relacionadas codificando-as numa nova variável (botão Descrever);

1.4. Copiar ou imprimir os elementos selecionados O item Copiar do menu Editar copia a lista de observações que estiver sendo exibida na tela. Para estudar todas as respostas que contém uma palavra marcada, utilize a opção Verbatim, cujas possibilidades são descritas no capítulo Produzir estratos.

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Visão por observações

Dados de contexto Variável ilustrativa

Indicadores estatísticosNavegação

Regras de navegação

Visão do corpo inteiro

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2. Situar uma palavra em seu contexto textual Pode-se examinar de uma maneira mais precisa o ambiente de uma palavra concentrando-se na análise de seu contexto imediato, o qual pode ser um grupo de palavras, uma frase ou toda a resposta. Nos casos de respostas muito longas ou quando o texto tiver sido dividido em parágrafos, é preferível limitar-se à frase ou a proposição. Para posicionar-se nesse modo, clica-se no menu drop-down Visão e escolhe-se Ambiente. Obtém-se o mesmo efeito clicando 2x sobre a palavra do léxico, ou clicando sobre uma das palavras do corpo do texto. No menu contextual que será exibido, escolher o item Ambiente para ver o contexto da palavra escolhida. Dessa forma, é possível estudar:

- A concordância da palavra estudada, ou seja, o conjunto dos elementos do texto relacionados à palavra. Este procedimento é semelhante à produção de verbatim ou da lista de citações centradas numa palavra particular (veja mais em Consultar/Alterar e Listas Estruturadas).

- Os léxicos relativos situados a direita e a esquerda da palavra estudada.

Dois botões permitem passar de uma análise a outra. Convém limitar a extensão do contexto que se deseja analisar acessando o botão Detalhar e configurando o limite do ambiente da palavra.

2.1. Fixar a amplitude do texto Esta amplitude (extensão) é determinada pelos separadores de grupos de palavras, frases e respostas. O diálogo proposto a partir do botão Detalhar permite:

- especificar os conjuntos de separadores. Por padrão, o Sphinx considera os separadores de frases “. ? ! /”, mas é possível alterar tais conjuntos digitando outros caracteres.

- escolher o nível de contexto desejado: grupo, frase ou resposta. Isto permitirá determinar a extensão do contexto a ser analisado ao redor da palavra escolhida. No momento em que um separador for encontrado, o contexto é ali finalizado.

2.2. Visualizar o contexto imediato Ao marcar o item Concordância, o contexto da palavra chave será exibido. Duas opções de apresentação são disponibilizadas:

- centralizar as citações sobre a palavra chave (marcar Formatação) ou alinhar à direita (não marcar o item Formatação).

- ocultar as palavras ignoradas na construção do léxico marcando o item Texto Reduzido. Pode-se então, por exemplo, não mostrar as palavras ferramentas.

- pode-se também assinalar a citação exibindo o valor de uma outra variável escolhida a partir do botão Ilustrar).

2.3. Extrair citações Com o botão Transferir é possível extrair citações, seja imprimindo o conteúdo da janela, seja incluindo no relatório.

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Duplo clique no léxico

Léxicos relativos

Palavra-chave

Fixar a extensão do contexto

Concordância

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3. Os léxicos relativos A lista de citações que ilustra o emprego de uma palavra pode ser muito longa. Os léxicos relativos permitam um exame sintetizado ao extrair as palavras com as quais a palavra-chave é mais freqüentemente associada. O princípio consiste em construir um ou vários léxicos que apresentam a lista de palavras que se encontram em tal posição com relação à palavra-chave escolhida. O item Léxico relativos (estando com o campo Visão exibindo Ambiente) abre a janela dos léxicos relativos. Por padrão, ela apresenta 2 léxicos: um a esquerda e outro a direita, pelas posições de 2 palavras antes (-2), 1 palavra antes (-1), 1 palavra depois (+1) e 2 palavras depois (+2).

3.1. Definir a quantidade e a posição dos léxicos relativos O botão Contar permite modificar as léxicos relativos fixando a quantidade de léxicos em 1, 2 ou 4; ou indicando para cada léxico a posição com relação à palavra-chave das palavras à localizar.

No exemplo da próxima página, 4 léxicos são definidos, correspondendo às posições –1, +1, -2, +2, relacionadas à palavra-chave Carros. Por padrão, os léxicos são apresentados na ordem de ocorrências crescentes. Pode-se completar pela estatística das ocorrências relativas relacionadas a uma posição para:

- a quantidade total de ocorrências da palavra no corpo (seja qual for a sua posição): item Quantidade de ocorrências relativas;

- o percentual de aparição da palavra na posição considerada em relação à quantidade total de aparições no corpo (seja qual for a sua posição): item Percentual no léxico relativo. Este é um indicador de dependência lingüística relacionada à palavra-chave.

3.2. Apresentar os léxicos relativos O botão Ordenar permite modificar as léxicos relativos por ordem alfabética ou por ordem de aparição das palavras no corpo do texto. O botão Reduzir permite, dentro do contexto, de ignorar ou mostrar as palavras ferramentas, os números, etc. O botão Transferir permite a inclusão no relatório, a cópia para a área de transferência e a impressão.

3.3. Interpretar os léxicos relativos O exemplo da próxima página apresenta os léxicos relativos do ambiente da palavra carro utilizado numa pesquisa relacionada ao comportamento do consumidor no que se refere à automóveis. Carro aparece 57 vezes sobre um corpo total de 693 palavras. No exemplo ao lado, o léxico utilizado foi na quantidade de 1, com o ambiente de palavras de –1 a +3, com a quantidade de ocorrências relativas, com o percentual no léxico relativo e com o número total das ocorrências. Tendo reduzido o léxico (palavras-instrumentais e números), a palavra carros possui um ambiente de 89 palavras, e 118 ocorrências. Pode-se, por exemplo, dizer que a palavra rápido aparece em 5 respostas diferentes, com 19 aparições, o que indica uma média dependência logística (26,3%). Para ambos, acessa-se a janela a partir do campo Visão exibindo Ambiente e, em seguida, especificar a palavra pesquisada, marcar o botão Léxicos Relativos e definir variações a partir do botão Contar.

3.4. Léxicos relativos e segmentos repetidos O léxico relativo pode dar uma idéia dos segmentos repetidos (mas não uma idéia exata). Entretanto, ele pode ser muito útil para conduzir uma exploração ou investigação elaborada a partir dos léxicos relativos.

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D fi i lé i l ti

4 léxicos antes e depois

Léxico de ambiente –2 a +2

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4. Produzir estratos No Sphinx Plus2 e no Sphinx Léxica, a produção de estratos oferece mais possibilidades do que no Sphinx Primo, principalmente porque ela pode ser guiada a partir de uma seleção de palavras no léxico. Lançando a produção de estratos a partir do Atelier Lexical, pode-se selecionar com muito mais facilidade os estratos segundo seu conteúdo.

4.1. O diálogo reduzido Após ter selecionado os elementos do léxico, cuja pertinência pode ser verificada graças à navegação lexical, clicando sobre o botão Verbatim é aberto um diálogo reduzido no qual é possível determinar os elementos a serem editados (Palavras do léxico ou Textos das respostas). Escolhe-se Palavra do Léxico para editar os elementos do léxico, e Textos das respostas para as respostas ou estratos correspondentes. Pode-se completar eventualmente os critérios de seleção especificando as opções de apresentação. Assim, os estratos selecionados aparecerão numa janela cujo conteúdo pode ser impresso ou armazenado a partir do botão Transferir. O diálogo reduzido permite escolher os textos que contém as palavras marcadas de acordo com a categoria de uma variável de contexto, limitando-se eventualmente àqueles que respondem a um perfil definido. Uma versão mais complexa deste diálogo é acessível com o Sphinx Léxica. Para abrir este diálogo completo, clicar sobre o ícone Opções e outras opções mais avançadas serão disponibilizadas.

4.2. O diálogo completo O diálogo estendido (completo) oferece diversas possibilidades:

- restringir às observações que contém palavras marcadas no léxico ou exibir todos os elementos. Para tal, marque os itens Os elementos envolvidos ou Todos os elementos. A seleção de estratos se dará em função da regra de navegação lexical retida;

- fixar o conteúdo dos estratos (quadro Conteúdo): exibir o texto da variável principal estudada e/ou aquele de uma variável ilustrativa qualquer;

- exibir o valor das medidas lexicais relativas à observação: quantidade das palavras da observação, quantidade de palavras marcadas, trivialidade da observação (freqüência média das palavras na resposta) e intensidade das palavras marcadas;

- exibir em maiúsculo todas as palavras marcadas;

4.3. Fixar a extensão do estrato De acordo com a opção selecionada a partir do botão Reduzir, a extensão do estrato será fixada à resposta inteira, à frase ou ao grupo de palavras. Quando o texto das observações for muito longo, é recomendado que o estrato seja limitado à frase contendo a palavra.

4.4. Estruturar a apresentação de estratos Reagrupar (botão) de acordo com as categorias de variáveis ilustrativas permite apresentar os estratos por categoria de locutores. O item Ordenar por, por padrão, exibe os elementos pela Quantidade de palavras, mas é possível escolher apresentar os elementos pela Quantidade de palavras marcadas, Valores da variável ilustrativa, Trivialidade da resposta (para exibir as respostas mais comuns ou mais originais) e Intensidade das palavras marcadas (para exibir a intensidade do tema correspondendo às palavras selecionadas no léxico).

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4.5. Reduzir a quantidade de estratos Limitar as frases contendo uma palavra marcada: quando as observações contém diversas frases, ganha-se visibilidade e poder de demonstração (veja também em Detalhar para configurar separadores). Limitar à um número determinado de estratos: tratar as respostas similares. Duas respostas serão consideradas como similares se elas contém as mesmas palavras. As regras de assimilação de 2 respostas são configuráveis a partir do botão Regras de similaridade. Pode-se assim limitar a comparação às palavras marcadas, considerar ou não a ordem e a quantidade de ocorrências das palavras, ordenar segundo a quantidade de respostas similares. Os grupos são listados com a indicação da quantidade de palavras semelhantes (com o sinal #).

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Diálogo reduzido

Diálogo completo

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5. Resumo das diferentes maneiras de produzir estratos Resumidamente, eis as diferentes maneiras existentes no Sphinx para selecionar estratos: selecionar a partir da variável, em função do conteúdo ou em função do contexto.

5.1. Seleção a partir da variável A partir do menu Tabular Dados, opção Produzir Listas, escolhe-se as variáveis a partir das quais deseja-se extrair o conteúdo ou as informações eventuais de um dado perfil. Pode-se escolher o tipo de apresentação: formato lista, formato tabela, formato ficha, ou fichas personalizadas.

5.2. Seleção em função do conteúdo No Atelier Lexical, pode-se fazer a Navegação Lexical a partir das palavras marcadas, e em seguida Copiar o conteúdo da janela corrente. Esta opção é bastante útil para verificar o conteúdo de uma observação a cada vez. É também possível extrair o ambiente de uma palavra a partir das opções Ambiente e Corpo do texto do menu drop-down Visão. Estas opções permitem situar uma palavra em seu contexto para avaliar as variações semânticas. A partir do botão Verbatim é possível apresentar o conjunto dos estratos relativos às palavras marcadas do léxico. Esta opção é ideal para gerar estratos a partir das palavras do verbatim e restituir respostas. Esta função oferece diversas possibilidades:

- restringir o estrato à frase: opção útil no caso de respostas muito longas; - completar por variáveis ilustrativas; - ordenar de acordo com indicadores estatísticos (trivialidade, comprimento, etc.); - resumir reagrupando as respostas similares.

5.3. Seleção em função do contexto Posicionando-se num estrato (Mudar de estrato), limita-se as produções de estratos de texto às características do perfil selecionado. Pode-se igualmente proceder da seguinte maneira:

- restringindo o conteúdo das Listas Estruturadas pela definição de um perfil. Para tal, estando nas Listas Estruturadas (menu Tabular Dados), escolha a opção Somente as observações que...;

- restringindo o Verbatim à definição de um perfil (item Reduzir a um perfil); - listando as respostas características (Palavras específicas, Respostas características).

Enfim, deve-se lembrar que também é possível, a partir da janela Caracterizar observações, listar as respostas de cada célula de uma tabela ou no Atelier Lexical que caracterizam as freqüências que utilizam tal ou tal palavra (Caracterizar).

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Tabular produzindo

Atelier lexical:

Atelier lexical:

Tabela: caracterizar

Definir um Perfil

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Manual Sphinx - Estatística lexical

1. Indicadores lexicais......................................................................................................................250 1.1. Estatísticas das formas gráficas (palavras)...........................................................................250 1.2. Estatísticas relativas ao léxico..............................................................................................250 1.3. Estatísticas relativas ao corpo do texto ................................................................................250 1.4. Estatísticas relativas à observação .......................................................................................250

2. Balanço lexical.............................................................................................................................252 2.1. Executar o balanço de contexto. ..........................................................................................252 2.2. Indicadores próprios a cada contexto...................................................................................252

3. Construir uma tabela lexical ........................................................................................................254 3.1. Definição da tabela...............................................................................................................254 3.2. Escolha dos indicadores a calcular.......................................................................................254 3.3. Modificação das linhas e colunas da tabela lexical..............................................................254 3.4. Continuar a análise da tabela lexical....................................................................................254

4. Lista de palavras específicas ........................................................................................................256 4.1. Produzir listas de palavras específicas .................................................................................256 4.2. Apresentar listas...................................................................................................................256 4.3. Caracterizar termos .............................................................................................................256 4.4. As respostas características..................................................................................................256

5. Seleções na tabela lexical ou nas listas de palavras específicas ..................................................258 5.1. Proceder de uma maneira seletiva........................................................................................258 5.2. Selecionar segundo o sentido...............................................................................................258 5.3. Escolher as áreas de linguagem ...........................................................................................258 5.4. Limitar pela freqüência ........................................................................................................258 5.5. Considerar a especificidade .................................................................................................258 5.6. Combinar os critérios de seleção .........................................................................................258

6. O índice de especificidade ...........................................................................................................260 6.1. Comparar a distribuição observada à uma distribuição de referência .................................260 6.2. O método de cálculo ............................................................................................................260 6.3. Escolher um limite de seleção..............................................................................................260

7. Comparar um léxico de referência ...............................................................................................262 7.1. Qual referência? ...................................................................................................................262 7.2. Criar / enriquecer um dicionário de referência ....................................................................262 7.3. Resultados da comparação ...................................................................................................262 7.4. Opções de cálculo ................................................................................................................263 7.5. Limitar a comparação...........................................................................................................263

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1. Indicadores lexicais Com a extração do léxico, o sistema calcula os indicadores estatísticos que guiarão o usuário no seu trabalho de interpretação de dados.

1.5. Estatísticas das formas gráficas (palavras) A partir do botão Contar, disponível na área de trabalho do Atelier Lexical, é possível escolher os indicadores exibidos no léxico na visualização de cada palavra:

- Quantidade de ocorrências: é a quantidade de vezes onde uma palavra aparece no corpo do texto. Sua notação é Mi, onde i indica o índice da palavra.

- Quantidade de observações: é a quantidade de observações ou fragmentos que contém pelo menos uma vez a palavra indicada. Sua notação é Oi. Como uma palavra pode aparecer várias vezes numa observação, sua notação é Mi >= Oi.

1.6. Estatísticas relativas ao léxico As estatísticas relativas ao léxico são:

- Tamanho do léxico: é a quantidade de palavras diferentes presentes no corpo do texto, o que permite uma indicação da riqueza de vocabulário. Sua notação é L. Este valor, exibido na base direita da janela do corpo do texto, é calculado sem as palavras ferramentas se elas tiverem sido ignoradas, e sem as palavras deletadas. As quantidades de palavras ignoradas e deletadas aparecem entre parênteses.

- Quantidade de palavras marcadas: estas palavras são utilizadas para o cálculo do percentual da leitura do corpo e das intensidades lexicais.

- Percentual de leitura do corpo: é a relação entre a quantidade de ocorrências acumuladas das palavras marcadas e o tamanho do corpo total. PL=100 * Σom / c, onde c é o tamanho do corpo e m indica as palavras marcadas. Este percentual dá uma indicação da fração do corpo, visto a partir dos termos selecionados no léxico.

1.7. Estatísticas relativas ao corpo do texto As estatísticas relativas ao corpo do texto são:

- Tamanho do corpo: é o comprimento do texto, ele fornece o total das formas gráficas que o compõem. Sua notação é c=Σoi . O cálculo não considera as palavras ignoradas (palavras ferramentas) ou deletadas. Se elas existirem, serão exibidas entre parênteses.

- Média das respostas: é a quantidade de vezes que uma palavra se encontra em média repetida no texto. Rep=c/L. De acordo com o caso, o cálculo é efetuado ignorando as palavras ferramentas ou as palavras deletadas. O valor da repetição calculado sobre a totalidade do léxico e do corpo é indicado entre parênteses.

1.8. Estatísticas relativas à observação Para cada observação, é possível ler os seguintes dados, situados na parte inferior da janela do corpo do léxico:

- O tamanho da observação: dado em quantidade de caracteres e de palavras (r) e também a quantidade de palavras que ela contém.

- A trivialidade/banalidade: é a quantidade média de ocorrências no corpo do texto, ou seja, a quantidade de palavras presentes na resposta: b=(Σor)/r , onde r indica as palavras da resposta e r o tamanho da observação. Ela mede também a repetição média das palavras utilizadas. Quanto maior ela for, mais a resposta é trivial/banal. A banalidade/trivialidade é compreendida entre 1 para uma observação que contém de palavras únicas e a quantidade n de ocorrências da palavra mais freqüente (para o caso de uma observação que não contiver esta palavra).

- A intensidade das palavras marcadas: é a relação entre a quantidade de palavras marcadas e a quantidade de palavras da resposta ou fragmento (100 * m/r). Este indicador permite verificar a intensidade com a qual ele faz referência ao tema correspondente às palavras marcadas no léxico.

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Quantidade de observações

Quantidade de ocorrências

Estatística de palavras marcadas

Estatísticas do corpo do

texto

Estatística da observação

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2. Balanço lexical No estágio dos Tratamentos, a Tabela Recapitulativa de questões Aberta Texto (acessível a partir do menu Analisar, opção Tabelas Múltiplas) apresenta, para cada variável um tamanho do corpo (quantidade de palavras), tamanho do léxico (quantidade de palavras diferentes) e o comprimento médio de uma observação (quantidade média de palavras). Esta tabela é muito útil para comparar a maneira na qual as variáveis serão documentadas.

No Atelier Lexical podemos ir mais longe, comparando as características lexicais da variável estudada de acordo com as categorias definidas por uma outra variável (variável de contexto).

2.1. Executar o balanço de contexto. No Atelier Lexical, após ter eventualmente reduzido e agregado o léxico, se escolhermos Balanço por contexto a partir do menu drop-down Visão, e em seguida escolhermos uma variável, será possível verificar o seu balanço de contexto. Pode-se, na lista de categorias da variável escolhida, desmarcar aquelas que não nos interessam ou selecionar aquelas que nos interessam (CTRL + CLIC).

2.2. Indicadores próprios a cada contexto As duas primeiras séries de indicadores fornecem informações próprias a cada contexto:

- Indicadores globais e tendências: freqüências, quantidade de palavras, palavra mais freqüente (esta última informação é significativa quando ignoramos as palavras ferramentas).

- Média e dispersão: comprimento médio, quantidade de palavras diferentes, repetição, quantidade de palavras únicas.

Os indicadores seguintes acentuam os pontos comuns e as diferenças entre os contextos:

- Quantidade de palavras comuns à todas as categorias e quantidade de palavras exclusivas de cada categoria: através da diferença do número total de palavras, obtém-se a quantidade de palavras repartidas (mas de uma maneira parcial).

- Pesos relativos do corpo das diferentes categorias: estes indicadores dão uma idéia da maneira de como as áreas de linguagem se agrupam: na intersecção de uma linha e uma coluna, é possível ler o percentual de leitura do corpo da categoria em coluna, a partir do léxico que existe em comum entre a categoria em linha. No exemplo da próxima página, é possível constatar que o léxico que a marca Renault reparte com a marca Fiat é igual a 10 palavras, 15 com a marca Volkswagen e 9 com a marca Ford.

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Balanço por contexto

Escolher os contextos

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3. Construir uma tabela lexical Para evidenciar as diferenças de uso do vocabulário de acordo com a identidade dos respondentes, de acordo com as partes do documento ou de acordo com uma variável de contexto, constrói-se uma tabela lexical. Esta tabela dispõe em linha os elementos lexicais e em coluna os elementos definidos pelas categorias de uma variável nominal. Pode-se assim identificar a freqüência de cada termo para cada categoria.

3.1. Definição da tabela Para definir as linhas da tabela, basta marcar no léxico as palavras que deverão aparecer em linha, e em seguida escolher o item Tabela Lexical no menu drop-down Visão. O diálogo que aparecerá permite escolher a variável segundo a qual dividir o léxico em análise. Pode-se limitar a alguns elementos selecionando aqueles que lhe interessam na lista das categorias. O botão Cruzar permite selecionar uma outra variável.

3.2. Escolha dos indicadores a calcular O botão Contar permite escolher os indicadores a serem exibidos:

- As quantidades: esta é a opção exibida por padrão. Ela exibe a quantidade de cada categoria. A última coluna exibirá a soma das quantidades em linha. Se todas as categorias não tiverem sido selecionadas, este valor será diferente do efetivo sobre o conjunto do corpo analisado.

- Os percentuais: dão uma indicação sobre a divisão entre as categorias. Esta repartição depende, evidentemente, das quantidades das categorias. O índice de especificidade permite evidenciar este fato.

- Os índices de especificidade: o indicador de especificidade é a relação entre a quantidade de itens observados e a quantidade teórica de itens tal que resultaria de um emprego proporcional ao número total de palavras pronunciadas pela categoria considerada. Os termos específicos de um elemento (sobre utilizados por esta categoria) possuem um índice superior a 1. Os termos exclusivos são seguidos de um *. As palavras sub utilizadas possuem um índice inferior a 1.

3.3. Modificação das linhas e colunas da tabela lexical A menos que existam objetivos a priori bem definidos para se interessar somente a um pequeno sub-conjunto do léxico, a análise de tabela lexical permite examinar grandes tabelas. É interessante reduzir a dimensão da tabela selecionando as palavras interessantes ou se limitando aos termos mais significativos a partir de seus efetivos (freqüência absoluta, especificidade, etc.). É possível modificar as linhas da tabela jogando sobre os termos selecionados no léxico (utilizar a tecla ESC para retornar ao léxico) ou utilizando o botão Selec (ver detalhes na seção Seleções numa tabela lexical). Pode-se alterar as colunas retornando sobre a seleção das categorias com o botão Cruzar. O botão Transferir permite enviar os dados para impressora, arquivo, etc.

3.4. Continuar a análise da tabela lexical O botão Analisar transfere a tabela para um ambiente de análise de tabelas cruzadas, a partir do qual é possível aprofundar a análise (Qui2, AFC, etc.) e ilustrar os resultados utilizando gráficos ou mapas fatoriais situando os elementos com relação ao vocabulário utilizado. Para retornar ao ambiente do Atelier Lexical, clique no botão Léxico.

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T b l

2- Escolher a variável de contexto

1- Marcar as palavras no léxico

3- Escolher as palavras significativas

4- Analisar

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4. Lista de palavras específicas Uma tabela lexical pode ser representada de maneira mais direta se exibirmos, para cada coluna da tabela, a lista de palavras utilizadas pelo elementos correspondente. Pode-se assim procurar quais são as palavras que distinguem cada elemento e analisar a variação dos enunciados de acordo com as partes do texto, de acordo com os locutores ou de acordo com os elementos dos respondentes, ou seja, de acordo com o contexto.

4.1. Produzir listas de palavras específicas Para obter a lista das palavras específicas de um contexto, clique no menu drop-down Visão e escolha a opção Palavras específicas. Assim como para uma tabela lexical, escolha a variável de contexto e as categorias a serem analisadas. Se esta variável for numérica (como a idade, por exemplo), inicie o processo pela definição de classes (menu Recodificar, opção Criar Categorias para numéricas). O botão Cruzar permite alterar a variável selecionada para o cruzamento.

4.2. Apresentar listas O Sphinx calcula a tabela lexical e exibe diretamente a lista das palavras próprias a cada contexto, aplicando as configurações atuais da seleção (ver seção Seleções numa tabela lexical). Pode-se exibir as freqüências ou o índice de especificidade (ver seção Índices de especificidade). O botão Ordenar permite exibir a lista de palavras selecionadas de acordo com o léxico atual ou pela ordem decrescente de valores do índice de especificidade.

4.3. Caracterizar termos Outra operação possível de ser realizada no léxico é a que permite detalhar as condições de seleção e caracterização dos termos. Este procedimento é realizado a partir do botão Caract., e permite explorar:

- as palavras exclusivas de cada elemento; - as palavras comuns à todos os elementos; - as palavras comuns somente à certos elementos.

Estas escolhas podem ser completadas pelas condições realizadas sobre as freqüências das observações e/ou sobre a especificidade (ver seção Seleções numa tabela lexical). Na parte inferior da janela de palavras específicas é possível ler a quantidade total de palavras retidas para análise. Com tal indicador, é possível controlar a severidade das seleções. Os botões Analisar, Marcar e Reduzir funcionam exatamente como na área de trabalho das tabelas lexicais:

- Analisar permite continuar a análise dos dados através da produção de cartas AFC no ambiente de análise das tabelas cruzadas;

- Reduzir permite eliminar as palavras ferramentas do léxico; - Marcar permite marcar no léxico as palavras selecionadas. Esta opção é necessária em casos onde

desejamos examinar o ambiente textual, adicionando-os num dicionário ou realizando alguma outra operação sobre um léxico particular.

4.4. As respostas características As respostas características de uma categoria são aquelas que contém mais palavras específicas de um determinado elemento. Graças à um cálculo efetuado sobre os índices de especificidade, é possível exibir, para cada elemento, a lista de respostas que melhor a caracterizam. Para executar a pesquisa das respostas características, clique no botão Respostas Características, situado no canto inferior esquerdo da janela das palavras específicas.

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1- Marcar as palavras no léxico

2- Escolher a variável de contexto

Quantidade de ocorrências

Índice de especificidade

4- Exibir as respostas características

3- Definir as condições de seleção

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5. Seleções na tabela lexical ou nas listas de palavras específicas A pesquisa das características lexicais de uma tabela lexical ou da lista de palavras específicas permite evidenciar as áreas de linguagem, o jargão utilizado, ou a linguagem comum. Esta é uma característica forte da análise lexical. Claro, é possível proceder de maneira sistemática e cega sem definir e delimitar o conjunto das palavra analisar, mas com o inconveniente de produzir tabelas e listas muito longas para serem examinadas e cujos elementos talvez não sejam muito significativos.

5.1. Proceder de uma maneira seletiva Através dos procedimentos realizados sobre o léxico e pelas escolhas definidas no diálogo de seleção (acessível a partir do botão Selec.), o sistema permite focar a pesquisa: - Selecionar os elementos lexicais em função de seu conteúdo semântico: é melhor trabalhar sobre o texto

lematizado, ou melhor ainda, sobre uma única categoria sintática (substantivos, verbos, etc.). Para tal, é importante eliminar as palavras ferramentas, os elementos nulos, realizar agrupamentos ou selecionar os termos mais significativos. Esse trabalho é efetuado no léxico a partir dos botões Deletar, Reagrupar e Marcar.

- Filtrar pela estatística: este procedimento considera 3 critérios: a presença numa única categoria, todas as categorias ou somente algumas, e a freqüência da especificidade.

5.2. Selecionar segundo o sentido A casa de marcar Unicamente as palavras marcadas permite fazer a seleção no léxico. Somente as palavras marcadas aparecerão na tabela ou nas listas. Se nenhuma palavra tiver sido marcada, o léxico inteiro será analisado. O botão Marcar realiza a operação inversa marcando no léxico as palavras selecionadas graças à estatística.

5.3. Escolher as áreas de linguagem As 3 casas de marcar Incluir as palavras exclusivas de uma categoria, Incluir as palavras comuns a todas as categorias e Incluir as palavras comuns somente a algumas categorias permitem concentrar a análise em zonas de linguagem particulares, o que é essencial do ponto de vista da apresentação das palavras.

5.4. Limitar pela freqüência A casa de marcar Limite de freqüência permite examinar somente os termos suficientemente freqüentes no corpo do texto (pode-se por exemplo reter somente os termos de freqüência superiores à média). Esta condição pode ser detalhada escolhendo entre as opções Para o conjunto das categorias, Para pelo menos uma categoria, ou Para cada categoria.

5.5. Considerar a especificidade A especificidade indica em que medida um termo é sub-representado ou sobre-representado numa categoria. O indicador será igual a 1 se a proporção na qual ele for utilizado for a mesma que para o conjunto do corpo do texto. Se o termo por sobre-empregado, o indicador será superior a 1. Ele será inferior a 1 nos casos inversos. Pode-se fixar um limite e escolher considerar somente os termos de especificidade positivos (marcar a casa Positivo). Marcando a casa Negativo, retém-se somente os termos sobre-representados (marcados com +) ou sub-representados (marcados com - ). Os exclusivos serão indicados com um * .

5.6. Combinar os critérios de seleção Pode-se jogar sobre o conjunto desses critérios combinando-os. Reduz-se indiferentemente a seleção jogando sobre o limite de especificidade ou sobre a freqüência. A quantidade de palavras selecionadas pode influenciar a pesquisa: este indicador será indicado na parte inferior da janela.

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Seleção na tabela lexical e a lista de palavras específicas

Identificar as zonas de linguagem

Limitar pela especificidade

Limitar pela frequência

Limitar de acordo com o sentido das palavras

Limitar pelo comprimento na lista

Quantidades Índice de especificidade

Palavra sobre-representada

Palavra sub-representada

Palavras exclusivas

Quantidade de palavras retidas

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6. O índice de especificidade No Sphinx, os cálculos de especificidade são utilizados em diferentes circunstâncias: pesquisa por características (Caracterizar, Tabela de características), estabelecer listas de categorias específicas (Tabela de categorias específicas). Estes cálculos de especificidade obedecem sempre aos mesmos princípios.

6.1. Comparar a distribuição observada à uma distribuição de referência Esses cálculos assemelham-se aos cálculos efetuados pelo teste do Qui2. Trata-se de colocar em evidência desvios à uma distribuição de referência. Procede-se calculando uma freqüência teórica correspondendo à uma hipótese de distribuição proporcional aos elementos estudados. O desvio de referência é evidenciado pela relação entre a freqüência teórica e aquela que é observada:

- se as 2 freqüências são idênticas, a relação é igual a 1, e a distribuição é proporcional. - se a freqüência real é superior à freqüência teórica, o elemento considerado é sobre-representado e a

relação é superior a 1; - se a freqüência real é inferior à freqüência teórica, o elemento considerado é sub-representado e a relação

é inferior a 1.

6.2. O método de cálculo Se chamamos de N o número total de palavras no corpo do texto, M a palavra utilizada, C a categoria utilizada, NM a quantidade de vezes onde a palavra M é utilizada por todas as categorias, NC a quantidade total de palavras na categoria C e NCM a quantidade de vezes onde a palavra M é utilizada na categoria C, o indicador de especificidade é igual a: NCM/ (NC * NM / N) Por padrão, este indicador é calculado somente com relação a freqüência total das palavras que aparecem na tabela. Para que N e NC sejam calculados para todas as categorias presentes no léxico corrente, deve-se marcar a opção Calculado sobre o conjunto do léxico (acessível a partir do botão Contar). Em geral, o cálculo relacionado ao conjunto das palavras do léxico possui maior pertinência. Ele indica a globalidade do discurso analisado. Limitando-se ao conjunto das palavras selecionadas, arrisca-se de referir-se a um conjunto desprovido de fundamento em termos de enunciação.

6.3. Escolher um limite de seleção Diferentemente do teste do Qui2, o índice de especificidade não utiliza um modelo probabilístico para formular um julgamento sobre a significatividade do indicador, mas sim sobre sua utilização de uma maneira relativa pela seleção de desvios mais fortes. O problema é encontrar meios eficazes e pertinentes para reduzir a variedade lexical e reter somente os elementos sobre os quais as diferenças são mais fortes. Trata-se então de apreciar a significatividade desses desvios, podendo para tal reportar-se ao teste do Qui2 após ter recodificado os elementos lexicais estudados numa variável nominal (ver seção Recodificar textos).

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X= Frequência teórica

(hipótese de repartição proporcional)

Quantidade total de todas as palavras da

categoria (NC)

Quantidade de ocorrências da palavra de todas as categorias (Nm)

Quantidade de ocorrências de todas as palavras de todas

as categorias (N)

1,09 = 9 / (33 * 27 / 108) )Indicador de especificidade

Frequência real (NCM)

Frequência teórico

=

Tablela lexical

Indicador de especificidade

Lista de palavras específicas

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7. Comparar um léxico de referência A função Comparar, acessível a partir do botão Comparar na área de trabalho do Atelier Lexical, permite realizar uma comparação do léxico com um dicionário de referência. O dicionário de referência é um conjunto de palavras escolhidos como referência. Comparar o léxico de um corpo de texto estudado com um dicionário de referência permite encontrar palavras que estão sub ou sobre-representadas no texto com relação à referência.

7.1. Qual referência? Um dicionário de referência pode ser geral, como por exemplo o léxico de todas as palavras utilizadas nos artigos do jornal X. Serão comparados, por exemplo, textos quaisquer com relação a tal dicionário. Um dicionário de referência pode ser temático, como por exemplo um dicionário de verbos específicos num contexto de um conjunto de discursos de uma personalidade política. Nesse caso, é possível comparar, por exemplo, um discurso x com um conjunto verbos de discursos anteriormente analisados.

7.2. Criar / enriquecer um dicionário de referência A sintaxe de um dicionário de referência deve ser:

Amarelo 19 Vermelho 09 Verde 99 Azul 25 Preto 39

Cada palavra é seguida de uma freqüência. Um dicionário assim pode ser construído num editor de textos a partir de valores captados a partir de referências ou análises. O dicionário pode também ser enriquecido adicionando o léxico de um texto em análise. Assim, pode-se, por exemplo, estudar a cada semana o corpo de um texto de um programa de televisão. Ao final de um conjunto de semanas analisadas, pode-se construir um dicionário de referência deste programa e comparar o vocabulário do programa atualmente em análise com o conjunto dos programas precedentes, e isto, sem necessidade de tratar um conjunto de dados muito grande.

7.3. Resultados da comparação Cada uma das palavras poderá estar:

- no corpo do texto, mas não na referência; - na referência, mas não no corpo do texto; - sub-representada no corpo do texto; - sobre-representada no corpo do texto.

No diálogo de opções é possível escolher os elementos desejados.

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7.4. Opções de cálculo O cálculo que permite de realizar a sub-representação ou a sobre-representação é o Relatório das frequências ou a Comparação das frequências. As frequências que servem de base de cálculo podem também ser calculadas a partir de 2 maneiras:

- o percentual de aparição da palavra com relação ao conjunto das palavras envolvidas (corpo ou referência); - o percentual de aparição da palavra com relação ao conjunto das palavras comuns ao corpo e à referência.

Os diferentes modos de cálculo já foram descritos na seção de palavras específicas.

7.5. Limitar a comparação Assim como na lista de palavras específicas, o resultado dessa comparação é por vezes muito grande, e deve-se limitar esta comparação para restituir somente o essencial. Limita-se assim a comparação às únicas palavra que possuírem uma freqüência mínima “n” no corpo de texto estudado. Aplica-se um limite à comparação para restituir somente os elementos verdadeiramente sobre-representados ou sub-representados. Restitui-se assim as “n” palavras mais características.

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9 Palavras do dicionário de referência não constam do texto.

186 Palavras do texto não constam do dicionário de referência.

A palavra “vermelho” é sobre-representada no texto. De fato, ela representa 53,8% das ocorrências de cores no corpo e 11,1% de ocorrências de cores

no dicionário de referência.

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Manual do Sphinx – Codificação automática dos textos

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Manual Sphinx - Codificação automática dos textos

1. Criar novas variáveis de origem lexical.......................................................................................266 2. Codificação lexical.......................................................................................................................268

2.1. Criação de variáveis Sim/Não..............................................................................................268 2.2. Criação de uma variável fechada sobre as palavras do léxico .............................................268

3. Medidas lexicais...........................................................................................................................270 3.1. Intensidade lexical das certas palavras.................................................................................270 3.2. Quantidade de ocorrências de palavras marcadas................................................................270 3.3. Características das observações ...........................................................................................270

4. Modificação do conteúdo de uma variável texto .........................................................................272 4.1. Texto reduzido às palavras do léxico...................................................................................272 4.2. Associar pelas palavras consecutivas...................................................................................272

5. Fracionar uma variável texto........................................................................................................274 5.1. Mudar de unidade estatística................................................................................................274

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1. Criar novas variáveis de origem lexical Uma variável texto pode ser transformada a partir de uma análise lexical e ser em seguida registrada sob a forma de uma nova variável contendo o texto ou palavras analisadas. O Sphinx oferece várias oportunidades para criar novas variáveis a partir do texto analisado:

- Variável nominal: para reparar no texto a presença de uma ou várias palavras definidas a priori como categorias de uma nova variável: o texto é codificado automaticamente em função das palavras marcadas no léxico.

- Variáveis numéricas: para registrar uma medida lexical definida para cada observação: o texto é quantificado.

- Variável texto: para registrar um texto modificado com relação aos dados originais: o texto é transformado.

Todas essas operações permitem criar uma nova variável que será acrescida ao final da lista de questões (estágio Questionário). Essas novas variáveis serão disponibilizadas para todas as análises estatísticas propostas pelo Sphinx. A possibilidade de criar novas variáveis nominais ou numéricas permite conduzir a análise do corpo textual à procedimentos estatísticos clássicos. Por outro lado, ao transformar em uma nova variável texto, é possível conservar definitivamente as reduções operadas a partir do léxico original, como exclusões, reagrupamentos temáticos, organização de expressões e segmentos, etc. A seqüência de operações para criar uma nova variável de origem lexical é a seguinte:

1. Selecionar uma variável texto: a opção Estudar os textos do menu Estágio e do menu Recodificar

permitem escolher a variável texto a ser analisada, e em seguida escolher como análise o Atelier Lexical. Estando no Atelier Lexical, será possível alterar diretamente a variável em estudo, bastando para tal clicar no botão Outro.

2. Selecionar os elementos lexicais a serem considerados: a partir do léxico de palavras ou expressões

realizam-se então as reduções, exclusões ou reagrupamentos desejados. Em seguida, na lista de palavras/expressões posicionada no lado esquerdo da tela, seleciona-se os elementos a partir dos quais deseja-se criar a nova variável.

3. Seleção de um procedimento de recodificação: tendo selecionado os elementos, clique no botão

Recodificar, o qual abre um diálogo no qual define-se o tipo da nova variável (variável fechada, medidas lexicais ou texto modificado) e as operações (particulares de cada tipo de variável) a serem ativadas para a mesma.

4. Denominação e gravação da nova variável: em seguida, ao iniciar uma recodificação, o diálogo habitual

da criação de uma nova variável será exibido. A primeira etapa consiste em dar um nome para a nova variável (pode-se aceitar a nome proposto pelo sistema ou digitar o nome desejado). Para a seqüência das análises, é útil definir um nome contendo as indicações e/ou comentários necessários, de forma a registrar a origem das novas variáveis que estão sendo criadas. Para tal, utilize o campo Descrição, previsto para a descrição da variável, como por exemplo as notações das principais etapas que a geraram.

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1- Selecionar uma variável texto

2- Preparar o léxico e marcar os elementos a serem considerados na nova variável

3- Selecionar o tipo da nova variável

Recodificar de acordo com a presença de palavras marcadas

Medir as propriedades lexicais

Transformar o texto

4- Nomear a nova variável, descrevê-la e criá-la (OK)

Se palavras não tiverem sido marcadas, o sistema considera todas as palavras do léxico

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2. Codificação lexical Trata-se de codificar o texto marcando e conservando automaticamente a presença, nas respostas, das palavras marcadas no léxico. Este método é muito eficaz se o léxico tiver sido a priori corretamente formatada através de reagrupamentos de diferentes formas numa mesma palavra, reagrupamento de sinônimos ou equivalentes, reduzido, ou mesmo reagrupado a partir de dicionários temáticos (para reagrupar entre eles todos os termos que portam o mesmo significado). Sob estas condições, pode-se fazer economia do método clássico de análise de conteúdo (ver seção Codificar textos), cujos inconvenientes, como o tempo de realização e viés de análise e interpretação, são largamente compensados pelo caráter automático e objetivo do procedimento de codificação lexical. O procedimento padrão é o seguinte:

- Preparar o léxico: analisar preferencialmente um corpo e reduzi-lo através de reagrupamentos, exclusões ou comparações;

- Marcar no léxico os elementos que se deseja conservar na nova variável: se forem termos reagrupados, os quais serão precedidos do sinal #, a presença de ao menos um grupo é suficiente para identificar a presença do termo correspondente;

- Clicar no botão Recodificar e escolher o item Variável fechada para definir o tipo da variável a ser criada.

2.3. Criação de variáveis Sim/Não Se você selecionar a opção Variável Sim/Não, a nova variável criada terá duas categorias e resposta: sim e não. A categoria Sim corresponderá aos casos onde uma das palavras selecionadas no léxico está presente pelo menos uma vez na resposta. Atenção: a leitura das respostas será feita seguindo as regras de navegação lexical. Se a lista drop-down Ir para (situada na parte inferior do Atelier Lexical) estiver marcada como Observações tendo a palavra ativa, somente as observações contendo a palavra ativarão a categoria SIM. Para reparar a presença de uma das palavras, convém então selecionar a opção Observação tendo uma das palavras marcadas. Por padrão, a lista de palavras marcadas é considerada no título da nova variável, a menos que você entre com a sua própria descrição. A numeração será truncada se a lista for muito grande.

2.4. Criação de uma variável fechada sobre as palavras do léxico Se você optar pela opção Fechada sobre as palavras do léxico, a nova variável terá tantas categorias quantas forem as palavras marcadas no léxico. O limite máximo de palavras marcadas é 50, o que corresponde ao limite de respostas para questões fechadas (quantidade de categorias geradas por questão fechada). Uma mesma resposta poderá conter várias palavras (categorias) marcadas. Assim, a nova variável será fechada múltipla. A quantidade máxima de palavras (categorias) marcadas possíveis é, a priori, igual a quantidade de palavras selecionadas, mas o sistema irá ajustar tal marcação em função da quantidade máxima de palavras efetivamente presentes na resposta. O resultado da tabulação simples da nova variável não corresponde necessariamente à quantidade de ocorrências exibidas no léxico. De fato, as variáveis fechadas sobre as palavras do léxico relacionam respostas, e não palavras. Se uma palavra está presente várias vezes numa mesma resposta, o efetivo das respostas será incrementado somente de 1. O efetivo obtido indicará a quantidade de observações que contém ao menos uma vez a palavra considerada.

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Codificar as palavras marcadas no léxico

Elementos lexicais

considerados

Variável Sim/Não

Variável fechada sobre as

palavras do léxico

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3. Medidas lexicais Procura-se caracterizar os enunciados pelos pesos de certas palavras ou pelas características de cada observação. Isto permite gerar as seguinte medidas lexicais: indicações relativas à presença de certas palavras, características das observações, quantidade de ocorrências de palavras marcadas, intensidade lexical das palavras marcadas, banalidade/trivialidade da observação, quantidade total de palavras e riqueza da observação. Esta função está acessível a partir do Atelier Lexical, botão Recodificar, optando pela opção “Medidas Lexicais”

3.5. Intensidade lexical das certas palavras Com esta medida procura-se medir a intensidade lexical das palavras selecionadas no léxico dentro do corpo do texto. Calcula seu peso relativo, relacionado à quantidade total de palavras da resposta (100 * Qt. palavras marcadas / Qt. total de palavras). Este indicador permite medir a importância relativa de uma palavra ou de um grupo de palavras. Ele exprime, em percentuais, o lugar acordado aos termos ou significações que essas palavras representam. Temos as mesmas opções que para a opção de quantidade de ocorrências: calcular uma nova variável para cada palavra (seu nome conterá a palavra seguida da extensão I) ou uma única nova variável para o conjunto das palavras.

3.6. Quantidade de ocorrências de palavras marcadas Se não existirem palavras marcadas, o cálculo considerará a totalidade das palavras do léxico corrente (com exceção das palavras que já tiverem sido ignoradas ou excluídas), calculando a quantidade de vezes onde essas palavras aparecem;

- A opção Para cada palavra permite criar tantas novas variáveis quantas forem as palavras selecionadas. Seu nome conterá a palavra seguida da extensão O. Por exemplo, a palavra marcada do léxico rápido vai gerar uma nova variável numérica chamada rápido_O). As novas variáveis serão registradas automaticamente (sem solicitar que você confirme seu nome) e indicarão a quantidade de vezes onde a palavra é presente em cada observação.

- Selecionando a opção Para o conjunto das palavras, uma única nova variável será criada: ela indicará a quantidade de vezes onde pelo menos uma das palavras marcadas do léxico estiver presente.

3.7. Características das observações Estas 3 opções consideram o léxico corrente sem levar em conta as palavras marcadas:

- Comprimento da observação: conta a quantidade de palavras utilizadas. Calculando a quantidade de palavras da observação (o comprimento) sobre a base do léxico corrente e sem considerar as palavras marcadas, obtém-se um indicador muito útil para a análise de questões abertas. Este indicador é idêntico àquele que obtém-se escolhendo Quantidade de ocorrências das palavras marcadas com a opção Para o conjunto das palavras e sem as palavras marcadas do léxico.

- Trivialidade da observação: calcula a quantidade média de vezes onde as palavras da resposta são repetidas em todo o corpo do texto. Este indicador é igual ao número de vezes onde as palavras da observação aparecem em média em todo o corpo do texto. Esta variável permite em seguida selecionar as respostas mais banais (triviais), as menos banais e listá-las. É preferível calcular a banalidade (trivialidade) ignorando as palavras ferramentas.

- Riqueza da observação: calcula a quantidade de palavras diferentes. A riqueza da observação é igual a quantidade de palavras diferentes. Este cálculo não considera as palavras marcadas e é feito sobre a base dos elementos do léxico corrente.

Para construir tais indicadores, deve-se selecionar uma das medidas lexicais propostas a partir do Atelier Lexical, botão Recodificar.

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Quantidade de ocorrências das palavras marcadas

Intensidade = 100 * Qt. palavras marcadas / Qt. total de palavras

Grupo de variável de cada palavra

Uma variável para o conjunto das palavra

Medidas lexicais

Comprimento

Trivialidade Riqueza

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4. Modificação do conteúdo de uma variável texto Após a modificação do conteúdo de uma variável é possível criar uma nova variável texto contendo um texto modificado. Esta possibilidade permite:

- registrar um novo texto considerando as reduções, supressões e reagrupamentos operados no léxico original das palavras ou expressões. Isto é útil para trabalhar em seguida sobre os textos retificados ou reduzidos;

- mudar o nível de análise de um texto fracionando cada observação num fragmento de texto mais afinado.

4.5. Texto reduzido às palavras do léxico Após ter realizado no léxico todas as modificações desejadas, como por exemplo ignorar palavras (Reduzir), exclui-las (Deletar) ou reagrupá-las (Reagrupar), executa-se a seqüência Recodificar, opção Texto modificado, item Texto reduzido às palavras do léxico. No conteúdo da nova variável texto, as palavras ignoradas ou excluídas não aparecerão mais, e os elementos de um agrupamento definido no léxico serão substituídos pelo nome do agrupamento. Se as palavras forem marcadas no léxico, somente elas serão utilizadas para construir a nova variável.

4.6. Associar pelas palavras consecutivas Existem 2 casos distintos:

- Léxico das palavras: se for o léxico das palavras que estiver aberto (menu drop-down Léxico, opção

Palavras), marque no léxico os elementos que pertencem às palavras compostas que você deseja reconstituir e depois execute a seqüência Recodificar, opção Texto modificado, item Associar as palavras marcadas consecutivas. Cria-se assim um novo texto onde as seqüências consecutivas serão associadas pelo caractere “_”, formando uma única forma gráfica. Esta é uma maneira de associar as palavras compostas. Mas é muito mais interessante de proceder a partir do léxico de expressões.

- Léxico das expressões: quando o léxico das expressões estiver aberto, o diálogo do botão Recodificar

oferece 2 possibilidades: [1] texto reduzido às expressões (a nova variável texto conterá somente essas expressões) ou [2] Associar as palavras de cada expressão (a nova variável conserva a integridade do texto original mas as expressões aparecerão como uma única forma gráfica, onde os elementos serão unidos pelo caractere “_”. Por exemplo: palavra_composta ).

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Associar as expressões

Modificar o texto

Transformar em função das palavras

Reduzir as palavras do léxico

Transformar as expressões

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5. Fracionar uma variável texto Esta opção é útil quando analisamos textos cuja divisão inicial se revela inadequada ou quando as respostas são longas e comportam diversas frases. Para certas operações, como por exemplo a leitura de janela do corpo do texto, a navegação lexical e a criação de variáveis fechadas sobre as palavras do léxico, o fato de ter um texto muito longo pode atrapalhar a análise e o tratamento dos dados. Este são casos onde, a nível de observação, existe um texto muito longo ou que comporta muitas unidades de significado, ou mesmo muitas frases. Uma solução existente no Sphinx consiste em fracionar cada observação em função de separadores específicos: enter para dividir em parágrafos, ponto final para as frases, e outros sinais de pontuação que podem ser definidos, ou mesmo qualquer outro caractere introduzido no texto para tal finalidade. Realiza-se assim uma mudança de unidade estatística (de uma população de parágrafos à uma população de frases). Uma nova questão será então criada: ela comporta uma quantidade de observações superiores à primeira e responde às características seguintes:

- a nova variável texto contém os fragmentos resultantes da divisão; - o valor de todas as outras variáveis é considerado como o mesmo para cada nova observação criada pela

decomposição da observação original; - o texto das outras variáveis texto serão considerados somente uma vez na observação correspondente ao

primeiro fragmento do texto dividido. Para os outros fragmentos, será nulo; - uma variável Chave, do tipo numérica, será criada automaticamente no final da lista das variáveis. Ela

conterá, para cada nova observação, a origem da parte fracionada.

Para fracionar uma variável texto realiza-se o seguinte procedimento: - no diálogo aberto pelo botão Recodificar, selecione Texto modificado e então Fracionar as respostas pelos

separadores; - escolha o ou os separadores desejados digitando-os no campo apropriado, disposto ao lado da opção

Fracionar as respostas pelos separadores; - um diálogo será aberto, indicando que uma variável chave será criada; - em seguida, um outro diálogo padrão de gravação de arquivos será exibido, permitindo nomear a nova

enquête que será criada, bem como seu diretório; - o sistema realizará então a divisão e a criação da nova enquête na qual você encontrará o resultado gerado. - você será automaticamente posicionado na nova enquête, e poderá verificar a quantidade de observações

alteradas. - a sua enquête original permanecerá com os dados originais. Para abri-la novamente, acesse o menu Arquivo,

opção Abrir uma enquête.

5.7. Mudar de unidade estatística Procedendo assim, pode-se passar de uma população de parágrafos à uma população de frases, ou seja, a unidade de observação estatística foi mudada. Um caso particular desta operação consiste em fracionar a resposta em tantas palavras quantas ela contém. Esta opção é particularmente interessante se a resposta contém, por exemplo, nomes de uma marca. Este fracionamento é realizado no estágio Respostas, a partir do menu Gerar, opção Mudar de unidade estatística: item Dividir as observações onde a quantidade de unidades será igual a quantidade de palavras de uma questão texto.

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Manual Sphinx - Abrir um arquivo de dados textuais

1. Do corpo do texto à base de dados...............................................................................................277 1.1. Definir as observações .........................................................................................................277 1.2. Definir as variáveis ..............................................................................................................277

2. Abrir um arquivo para analisá-lo .................................................................................................279 2.1. As opções para abertura do texto ..........................................................................................279 2.2. Abrir o arquivo......................................................................................................................279 2.3. Escolher o formato correspondente à estrutura de dados......................................................279

3. Textos balizados...........................................................................................................................281 3.1. Definir os caracteres para delimitar as balizas......................................................................281 3.2. Controlar a validade das balizas encontradas .......................................................................281 3.3. Identificação de variáveis e de observações .........................................................................281 3.4. Criação da base Sphinx .........................................................................................................281

4. Preparar e abrir um arquivo de entrevistas semi-diretivas...........................................................283 4.1. Tratamento das variáveis sinalizantes...................................................................................283 4.2. Tratamento das partes ...........................................................................................................283 4.3. As questões / respostas..........................................................................................................283 4.4. Precauções a serem tomadas no momento da entrada de dados ...........................................283

5. Texto anotado...............................................................................................................................285 5.1. Dividir o texto em fragmentos básicos .................................................................................285 5.2. Interpretar as anotações.........................................................................................................285 5.3. Numerar os fragmentos e as partes .......................................................................................285

6. Exemplo de textos anotados.........................................................................................................287 6.1. Análise de discurso ...............................................................................................................287 6.2. Entrevista não-diretiva ..........................................................................................................287 6.3. Peça de teatro ........................................................................................................................287

7. Macro-comandos para a preparação dos textos ...........................................................................289 7.1. Instalar macro-comandos ......................................................................................................289 7.2. Organizar os separadores ......................................................................................................289 7.3. Definir as anotações ..............................................................................................................289 7.4. Pesquisar/substituir com atributos ........................................................................................289 7.5. Abrir um arquivo modificado ...............................................................................................290

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1. Do corpo do texto à base de dados Com o Sphinx, é possível analisar qualquer corpo de texto disponível no formato de arquivo TXT (ASCII): - Arquivos que tenham sido digitados num editor de textos, tais como entrevistas não estruturadas, mesas redondas,

relatórios de reuniões, etc. - Documentos de toda natureza que estejam recuperados num arquivo do tipo texto, tais como artigos de jornais,

textos literários, páginas HTML, etc. - Bases de dados: arquivos de endereços, bases bibliográficas, etc., que sejam exportadas sob forma de arquivo texto. Para analisar esses tipos de dados, deve-se inicialmente integrá-los no Sphinx. Para tal deve criar, a partir do ou dos arquivos originais, uma base de dados adequada ao formato Sphinx. Tal procedimento pode ser realizado a partir do menu Arquivo, opção Abrir um arquivo de dados. Entretanto, antes de realizar a importação de dados para o Sphinx, deve-se refletir sobre a estruturação da sua base de dados ou arquivo texto contendo os dados a analisar. • O arquivo é formado naturalmente de unidades básicas que se repetem como os registros de uma base bibliográfica

ou as duplas de questão/resposta de uma entrevista? • É possível identificar sub-conjuntos de textos como os títulos, resumos de uma base bibliográfica, ou as

questões/respostas de uma entrevista? • O arquivo está estruturado em categorias homogêneas como por exemplo uma entrevista na qual atribui-se um

conjunto de questões/respostas dentro de um corpo de texto que reagrupa várias entrevistas ou numa base bibliográfica onde um ano situa-se entre o título e o resumo de uma obra?

A resposta a essas questões depende da estruturação natural do corpo do texto, mas também da estratégia de análise que se deseja fazer. Ela conduz a definir as observações e definir as variáveis.

1.9. Definir as observações Segundo quais tipos de unidades básicas deve-se dividir o corpo do texto? Os tipos de unidades básicas que constituirão a população a ser analisada podem ser frases, parágrafos, páginas, partes, documentos, réplicas, conjunto de réplicas, entrevistas, fichas, etc. Em análise de dados textuais, utiliza-se freqüentemente a palavra fragmentada para qualificar essas unidades básicas, as quais correspondem aos indivíduos ou observações que formam a população estudada.

1.10. Definir as variáveis Segundo quais pontos de vista deve-se estruturar o corpo do texto? • Pode-se considerar o texto relativo à uma unidade básica como um todo, ou então distinguir diversos sub-conjuntos

(a questão e a resposta, o título e o resumo, etc.) e definir assim uma ou mais variáveis texto. • Pode-se também identificar categorias que às quais pertencem as unidades básicas: o documento ou a parte que

situa a frase, o nome da pessoa entrevistada que define a questão e a resposta, o ano para o título e resumo de uma bibliografia, etc. Para tal, criam-se variáveis nominais, chamadas de variáveis de contexto, as quais contém as variáveis texto.

A base de dados criada a partir do corpo será organizada em função das indicações de divisão e estruturação. Ela será composta de vários fragmentos (linhas / observações), os quais serão criados de acordo com os elementos básicos existentes no texto ( 1 fragmento = 1 elemento básico). Cada fragmento será composto de uma ou diversas variáveis: textos e contextos definindo o estado do texto.

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Como exemplo, o esquema da figura abaixo ilustra as diferentes maneiras de estruturar um texto de 3 entrevistas não-diretivas: - Organizar de acordo com a entrevista: a base comporta 3 observações (entrevistas), uma variável texto

(contendo o texto das questões ou das respostas) e uma variável de contexto (o entrevistado). - Organizar de acordo com a intervenção do entrevistado: a base comporta 24 observações (relacionadas com as

intervenções, tomadas de palavras ou réplicas dos entrevistados), uma variável texto (contendo o texto das questões ou das respostas) e 2 variáveis de contexto (o entrevistado e o estado da variável texto: questão ou resposta). Esta solução não permite cruzar questão e resposta.

- Organizar de acordo com as interações: a base comporta 12 observações (interações questão/resposta), 2 variáveis texto (o texto da questão e o texto da resposta) e uma variável de contexto (o entrevistado). Esta solução permite distinguir questão e resposta e de cruzar seu vocabulário.

Variáveis textoVariáveis de contexto

Identidade do entrevistado Estado do texto (questão/resposta)

Questões

Texto das questões ou das respostas

Respostas

Questões

3 entrevistas 24 réplicas 12 interações questão/resposta

Do texto …

... para as bases de dados

Respostas

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2. Abrir um arquivo para analisá-lo Este é um tipo particular de abertura de dados externos. Inicialmente, será necessário confirmar que trata-se de um texto a ser analisado, abrindo em seguida o texto, e então escolher à qual tipo de estruturação ele corresponde.

2.1. As opções para abertura do texto Se você tiver acabado de inicializar o Sphinx, utilize o botão Arquivo de dados disposto na tela principal do Sphinx. Se você já estiver com o Sphinx aberto e já estiver utilizando-o, utilize o menu Arquivo, opção Abrir um arquivo de dados. É também possível utilizar o botão Abrir um texto do Painel Lexical. No diálogo que será aberto, escolha a opção Texto a analisar. Existe também a opção Dados Formatados, mas essa opção somente deve ser escolhida se seus dados forem apresentados sob a forma de tabelas (provenientes do Excel ou Access, por exemplo).

2.2. Abrir o arquivo Tendo escolhido a opção Texto a analisar, clique então em OK e será aberto um diálogo do Windows que permitirá que você localize o diretório e o arquivo contendo os textos a serem analisados. Selecione-o e abra-o. Uma nova janela será então exibida, na qual será possível visualizar o conteúdo do arquivo. Se você não reconhecer os dados ou não for possível lê-los, provavelmente é porque você abriu o arquivo errado ou não se trata de um arquivo texto. A abertura somente será bem sucedida se o arquivo que estiver sendo aberto não estiver sendo utilizado por outro sistema.

2.3. Escolher o formato correspondente à estrutura de dados Antes de passar para a etapa seguinte, será necessário indicar ao sistema como ele deverá interpretar as indicações de estruturação presentes em seus dados. Existem duas possibilidades:

- A primeira corresponde ao caso onde você analisará um ou alguns textos, pouco ou irregularmente estruturados: discursos, livros, relatórios, peça de teatro, relatório de reunião, mesa redonda, grupos focais, etc.

- A segunda, ao contrário, diz respeito aos conjuntos de dados regularmente estruturados: bases de dados bibliográficos, sites Internet, coleção de documentos (cópias de jornais, interações de correio eletrônico, etc.), entrevistas não diretivas, etc.

No primeiro caso, escolher a opção Os textos são anotados: as indicações naturais das estruturas são inexistentes ou raras, com exceção de anotações e marcas inseridas numa fase preparatória para guiar o sistema. No segundo caso, escolher a opção Os textos são balizados: será possível verificar os traços da organização dos dados, chamados balizas, as quais resultam de sua origem numérica (base de dados, arquivos, etc.) ou de sua estrutura de elaboração (fichas de leitura, relatório de reuniões, etc.) A escolha deve ser feita também em função do caráter repetitivo ou não do material a ser analisado. A opção Os textos são balizados correspondem bem ao caso onde a natureza dos dados impõe uma divisão das unidades básicas (o documentário, a ficha, a dupla questão/resposta, etc.). Contrariamente, a opção Os textos são anotados corresponde ao caso onde nenhuma escolha se impõe a priori.

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1-Escolher um texto para analisar

Abrir um arquivo texto

2- Abrir o arquivo

3- Escolher o formato correspondente à estrutura de seus dados

Os textos são anotados:

relatórios, textos literários, etc.

Os textos são balizados: bases

de dados, entrevistas não

estruturadas, etc.

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3. Textos balizados Obtém-se um texto balizado, por exemplo, ao extrair elementos de uma base de dados ou compilando um conjunto de mensagens eletrônicas. Esses dados serão de fato estruturados pelas balizas que indicam as diferentes partes do texto. Todas balizas não serão especificamente apresentadas, mas cada informação está necessariamente ligada a uma delas. A partir das balizas, o sistema poderá organizar a nova base de dados: ele identificará as balizas no texto e apresentá-las ao usuário para sua validação. Em seguida, o sistema vai criar uma variável por baliza, e percorrerá todo o texto identificando e captando todo texto que estiver relacionado com a baliza e colocando-os na variável correspondente. No momento que uma nova baliza for encontrada, será criada uma nova observação

3.1. Definir os caracteres para delimitar as balizas Após ter selecionado a opção Os textos são balizados, uma tela será apresentada, propondo-lhe verificar e validar os caracteres que permitirão definir as balizas: para tal, preencher a casa As balizas começam por, e também a casa As balizas terminam por. As opções apresentadas por padrão são o ^p que corresponde ao <enter> ou ao salto de linha, e os dois pontos (:) para indicar o final da baliza. Os caracteres brancos são ignorados. O sistema explora os dados e define a lista de todo o texto que ele encontrar entre os 2 caracteres delimitadores. Os “:” que podem por acaso ser apresentados no próprio contexto do texto são fontes de erro que deverão ser ignorados.

3.2. Controlar a validade das balizas encontradas O sistema percorrerá o texto e definirá a lista de tudo que ele encontrar entre os caracteres delimitadores indicando a freqüência de aparição. A tela que será apresentada exibirá esta lista, o que permitirá indicar os elementos que deverão ser considerados como balizas, e também aqueles que devem ser ignorados. Pode-se, por exemplo, definir que, ao passar por uma determinada baliza, uma nova observação seja iniciada, ou definir que uma cadeia de caracteres não deve ser considerada como baliza, numerar os elementos, criar partes, etc.

3.3. Identificação de variáveis e de observações

• A validação das balizadas define a estrutura da tabela de dados. • A cada baliza corresponde uma variável da tabela (coluna). • Existirão tantas variáveis quantas forem as balizas que tiverem sido definidas, e tantas observações quantas forem

as vezes onde a baliza aparece no texto (linhas). • Uma observação é definida como o conjunto das balizas (variáveis). • O sistema percorrerá o texto copiando o conteúdo que segue uma baliza para dentro da sua variável correspondente. • A repetição de uma baliza marca a passagem à observação seguinte. • Para as balizas ausentes, a variável recebe a indicação de “não-resposta” ou retoma o valor precedente. • No final da leitura, o sistema exibirá a lista das variáveis e lhe indica um tipo de variável por padrão. • Pode-se modificar indicando a mais apropriada.

3.4. Criação da base Sphinx Após ter controlado as variáveis, valide e defina um nome para a nova base de dados Sphinx que estiver sendo criada. Uma nova enquête será criada, a qual poderá ser analisada como sendo uma enquête normal, criada diretamente no Sphinx.

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4. Preparar e abrir um arquivo de entrevistas semi-diretivas

As entrevistas semi-diretivas são normalmente insuficientemente estruturadas para serem digitadas dentro do quadro fixado a priori para os questionários Sphinx, mas elas apresentam um nível de estruturação que permite analisá-las como se fossem textos balizados. É dentro desta óptica que convém organizar sua entrada de dados. No exemplo da próxima página, utiliza-se balizas para o início das linhas (delimitadores ^p e : ) para:

- definir a sinalização da entrevista (entrevistado, sexo, idade e profissão); - indicar as grandes partes da entrevista (parte); - distinguir as questões e as respostas (Questão, Resposta).

4.1. Tratamento das variáveis sinalizantes

Na leitura do arquivo, o sistema identificará que as balizas “Entrevistado”, “Sexo”, “Idade” e “Profissão” são em número inferior às outras. Por padrão, o sistema irá propor que tais balizas sejam marcadas como sendo elementos que não devem ser considerados como balizas (marcando o item “Não considerar esta cadeia de caracteres como uma baliza”). Para visualizar tal item, deve-se escolher o jogo de opções ótimas como sendo para “Extraído de base textual”. Será necessário então alterar cada uma das variáveis, desmarcando o item “Não considerar esta cadeia de caracteres como uma baliza” e indicando que se a baliza estiver ausente, deve-se conservar o valor anterior. De fato, deseja-se aqui que a dupla questão/observação defina a observação básica, e que as outras balizas sejam definidas como variáveis de contexto. Para que as variáveis sejam bem documentadas, deve-se marcar o item “Se a baliza estiver ausente, conservar o valor anterior”.

4.2. Tratamento das partes

Para o tratamento das partes, procede-se da mesma forma que para o tratamento das variáveis sinalizantes. As partes aqui indicam que todo conjunto de questão/resposta seja ligado à uma parte. Pode-se assim indicar a estruturação geral da entrevista sem ser necessário encontrar todas as partes em todas as entrevistas, nem ter de definir todas as duplas questões/respostas de uma mesma parte, nem a seqüência de seus posicionamentos nas partes. Somente as trocas de partes devem ser assinaladas: isto é o que permite a opção “Se a baliza estiver ausente, conservar o valor anterior”.

4.3. As questões / respostas

As balizas de questões/respostas não são marcadas. Elas definem a observação básica, ou seja, isso significa que sua repetição forçará o sistema a passar para a observação seguinte. Se 2 “Questões” estiverem seguidas, sem ter uma “Resposta” entre as mesmas, elas pertencerão necessariamente à observações diferentes, e nesse caso, será marcada uma não-resposta no lugar da “Resposta” ausente.

4.4. Precauções a serem tomadas no momento da entrada de dados

O sistema aplicará cegamente as regras de reconhecimento do texto. Por isso, deve-se assegurar que elas tenham sido respeitadas na preparação dos dados:

- os caracteres delimitadores de balizas não devem estar presentes como corpo do texto. Atenção aos “:” que seguidamente são utilizados: substitua-os por caracteres como (, <, {, [, etc.

- todas as balizas de contexto devem ser documentadas (mesmo se elas eventualmente estiverem vazias).

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Variáveis texto

Questões

Respostas

Sinalizadores

Partes da entrevista

Variáveis de contexto

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5. Texto anotado

Utiliza-se essa idéia de textos anotados quando o ou os textos a analisar forem pouco ou nada estruturados. Quando se tratarem de textos assim, será necessário organizar o texto dividindo-o em elementos básicos. A maneira mais simples consiste em utilizar a estruturação natural do texto. A possibilidade de interpretar anotações inseridas no texto permite definir os elementos e/ou comentá-los.

5.1. Dividir o texto em fragmentos básicos

Se você desejar dividir o texto em frases ou em parágrafos, será necessário indicar tais funções, marcando os itens apropriados. O Sphinx cria um novo fragmento para cada caractere se pontuação forte (Frases) ou quebras de linhas <enter> (Parágrafos). Você também poderá especificar o caractere separador de sua escolha para dividir de acordo com suas próprias definições (Caracteres separadores). Uma operação um pouco mais complexa lhe permitirá definir diversos caracteres separadores, dentre os quais alguns permitirão estruturar o seu texto. Por exemplo, para distinguir capítulos e seções, insira, dentro de seu texto, o caractere $ a cada início de capítulo, e o caractere £ a cada início de seção. Para indicar que você deseja dividir seu texto em frases e que os capítulos sejam conteúdos de seções, marque o item Nível e digite seus caracteres separadores (enter/return, tabela, espaço, capítulos, etc.). Os separadores de fragmentos devem ser definidos, indicando que os capítulos e seções aparecerão em segunda e terceira posições (de acordo com a ordem de inclusão).

5.2. Interpretar as anotações

As anotações são marcas ou comentários adicionados no texto. Elas são reconhecidas pelo sistema e permitem criar variáveis de contexto para caracterizar determinados fragmentos aos quais se aplicam. O conteúdo da anotação pode dar lugar à uma variável fechada ou aberta texto. Pode-se, por outro lado, distingui-las de acordo com seu conteúdo: • as anotações locais do tipo Marca: um único fragmento será afetado por anotação (o fragmento que a contém); • as anotações globais do tipo Delimitador: todos os fragmentos, até a próxima anotação global, serão afetados por

esta anotação; • a sintaxe a ser respeitada é a seguinte: o conteúdo é definido entre colchetes e deve ser definido seu tipo [MT=

conteúdo]. - M= para MARCA (variável fechada) - MT= para MARCA TEXTO (variável aberta) - J= para DELIMITADOR (variável fechada) - JT= para DELIMITADOR TEXTO (variável aberta)

O botão Detalhe disponível ao lado do item Anotações permite: • indicar as anotações que se deseja utilizar (deve-se marcar o item correspondente); • definir um nome para a variável; • definir se deseja-se conservar as anotações do texto; • organizar a propagação da última anotação (Marca ausente = marca anterior).

5.3. Numerar os fragmentos e as partes

O item Numeração permite numerar os fragmentos e/ou de dividi-los numa quantidade de partes a ser determinada (Indicador de parte).

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Estruturar por níveis

Estruturar por fragmentos

Estruturar por anotações

Delimitador Marca Separador

Dividir ou

Estruturar

Selecionar as anotações e definir as variáveis

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6. Exemplo de textos anotados De acordo com a natureza do corpo de texto analisado e das anotações que tenham sido inseridas, as opções oferecidas pelo diálogo de abertura de um Texto anotado serão diferentemente utilizadas.

6.1. Análise de discurso

Pode-se ligar este caso àquele de todo texto mono-bloco no qual nenhuma estruturação particular é evidenciada fora daquela normal de sintaxe. A solução mais apropriada para a análise deste tipo de texto consiste em fragmentar o texto em frases e organizá-lo em partes consecutivas iguais:

- Fragmentar o texto em frases e identificar os parágrafos. Dessa forma, cada frase será ligada à um parágrafo reconhecido por seu número de identificação. Para tal, marque o item Níveis e digite os caracteres de pontuação fortes na casa da esquerda, e o caractere relacionado ao <enter> na casa mais à direita.

- Organizar o texto em 5 partes consecutivas e de tamanho igual (em quantidade de fragmentos). Dessa forma, pode-se identificar as partes do início, do meio e do final do texto. Para tal, marque o item Numeração, e clique então no botão Detalhes correspondente. Na janela que será aberta, marque o item Numeração das observações e Indicador das partes: 5

- A base de dados obtida vai ser composta pela variável texto e 3 variáveis de contexto contendo respectivamente o número do fragmento, o número do parágrafo e da parte.

6.2. Entrevista não-diretiva

Nesse caso, deseja-se distinguir as questões das respostas para poder então analisar o texto das respostas de uma maneira isolada. No texto, serão definidas anotações [M=Questão] e [M=Resposta] no início de cada linha das duplas Questões/Respostas e após um < enter> na linha. Para identificar eventuais partes, adiciona-se anotações do tipo delimitadores: [D=Delimitador], [D=Parte 1], etc., ao início de cada parte. Para recortar ou dividir o texto, marque o item Frases e em seguida, no diálogo aberto a partir do item Anotações, nomeando as variáveis correspondentes à Marca e ao Delimitador, de acordo com o que estiver definido no texto. Marque o item Marca ausente = marca anterior para não precisar inserir um marcador a cada início de frase. Se você tiver diversas entrevistas, você poderá unificá-las num só arquivo. Para tal, marque o item Diversos arquivos e escolha os arquivos a serem analisados. Nesse caso, na sua nova base de dados Sphinx, uma nova variável de contexto será inserida : a variável Documento, indicando a origem do texto analisado. Além dela, existirão as demais variáveis de contexto normais: o estado do texto (Questão ou Resposta) e a parte na qual o texto se insere. Procedendo assim, pode-se definir estratos das questões, concentrando-se somente nas respostas, ou sobre um ou outro documento de origem do texto. Mas não será possível aproximar o texto de uma questão daquele da resposta que o provocou. Esta estratégia convém às entrevistas não-diretivas. Mas se a entrevista tiver sido dirigida com questões que tenham provocado várias respostas, neste caso, será melhor analisar o texto como se fosse um texto balizado, e não como um texto anotado. Relacionando a dupla questão/resposta à uma observação, será possível cruzar os vocabulários correspondentes.

6.3. Peça de teatro

Pode-se ligar este caso ao precedente: deve-se indicar um marca “Personagem” para cada réplica da cena (por exemplo [M=Romeu] e [M=Julieta] ). No início de cada Cena, define-se um Delimitador independente um dos outros, e utiliza-se um separador de Nível como por exemplo um $ para marcar o início de cada cena.

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Anotações: - atos e cenas - lista de personagens Marcas: - nome do personagem - textos de cada personagem

Exemplo de tratamento de peça de teatro

teatro.que: o dicionário das variáveis criadas

teatro.doc: texto original

teatro.txt: texto após o tratamento e estruturação

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7. Macro-comandos para a preparação dos textos Como vimos, preparar um texto é indicar através de caracteres a estrutura do texto. Certos caracteres são separadores de fragmentos, outros indicam as anotações que ilustram o texto. O texto original normalmente não apresenta esta estrutura sob a forma de caracteres reservados à identificação da estrutura do texto. Entretanto, a tipografia, os estilo e a paginação contém elementos de estrutura do texto original. Os editores de texto propõem funções de Localizar/Substituir sofisticadas que são muito úteis para automatizar o processo. Por vezes é um tanto complicado utilizá-las e por isso iremos propor utilizar um conjunto de macro-comandos que permitirão efetuar as operações mais usuais. O editor utilizado será o Microsoft Word 97.

7.1. Instalar macro-comandos

Para instalar macro-comandos, iniciar o Word, abrir o arquivo Sphinx.dot que se encontra no diretório C:\Sphinx2000, e em seguida responder afirmativamente aos pedidos de confirmação. As macros-comandos serão então disponibilizadas e uma barra de ferramentas específicas será criada. Nessa barra de ferramentas, o botão .... lança um diálogo que permite operar as transformações sobre o conjunto do texto. Essas transformações consistem em inserir separadores ou transformar porções do texto em anotações.

7.2. Organizar os separadores

Para assegurar-se que um caractere será dedicado à separação de fragmentos ( $, por exemplo), é prudente deletar inicialmente todas as suas eventuais ocorrências no texto. A inserção de separadores pode ser feita de 3 maneiras:

- antes de cada página: é possível construir um index das palavras no texto; - todas as n palavras: obtém-se assim fragmentos de igual tamanho; - antes do estilo “unstyle”: repetindo esta operação para os estilos 1, 2 e 3 do Word, teremos um fragmento

para cada sub-parte do texto.

7.3. Definir as anotações

As anotações são porções de textos que ilustram os fragmentos. Elas vão gerar variáveis fechadas e não aparecerão no corpo do texto propriamente dito. Dentro do texto original, essas anotações são identificáveis pelo estilo (no sentido do Word) e pela sua tipografia (negrito, itálico, etc.). No diálogo, encontra-se opções para transformá-las em anotações:

- texto tendo o estilo “unstyle”; - texto em negrito; - texto entre ( e ) : todos os textos entre parênteses serão transformados em anotações.

7.4. Pesquisar/substituir com atributos

O Word permite realizar deslocamentos sofisticados: - baseando-se nos atributos (fonte, tamanho, estilo, etc.); - utilizando caracteres genéricos (*, ?, etc.).

O uso dessas funções (bem documentadas no Help do Word) permitem resolver automaticamente a maioria dos casos não tratados diretamente pelas macro-comandos instalados pelo Sphinx.

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7.5. Abrir um arquivo modificado

Antes de sair do Word e de lançar a análise do arquivo, deve-se gravá-lo no formato texto, que é o único reconhecido pelo Sphinx. Ou seja, se você tentar analisar um arquivo .doc, o Sphinx não irá reconhecer. Para gravar um arquivo .doc para um arquivo .txt, basta salvar o arquivo como sendo do tipo texto (menu Arquivo, Salvar como).

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1. Gravações e arquivos ...................................................................................................................293 1.1. Os arquivos de uma enquête Sphinx....................................................................................293 1.2. As opções Salvar e Salvar como... .......................................................................................293 1.3. Fazer um backup da enquête................................................................................................293 1.4. Fazer uma cópia do questionário .........................................................................................294 1.5. Exportar e converter a enquête para.....................................................................................294 1.6. Backup automático...............................................................................................................294 1.7. Localizar uma enquête .........................................................................................................294

2. Imprimir, publicar e preparar relatórios.......................................................................................296 2.1. Enviar os resultados para a impressora ................................................................................296 2.2. As opções Copiar/Colar .......................................................................................................296 2.3. Incluir no relatório ...............................................................................................................296 2.4. Transferir..............................................................................................................................296 2.5. Plano de Tabulação e Tabulação Automática ......................................................................296

3. Incluir no Relatório ......................................................................................................................299 3.1. Princípios de funcionamento.................................................................................................299 3.2. Instalação de macro-comandos .............................................................................................299 3.3. Resolução de problemas........................................................................................................299 3.4. Alternativas ...........................................................................................................................300

4. Visão sobre a enquête ..................................................................................................................302 4.1. Visualização de questões e variáveis ....................................................................................302 4.2. Visualização de respostas e dados ........................................................................................302 4.3. Visualização de tabulações e estatísticas ..............................................................................302 4.4. Transferir..............................................................................................................................302

5. Preferências..................................................................................................................................304 5.1. Fontes de caracteres ..............................................................................................................304 5.2. Cores .....................................................................................................................................304 5.3. Opções gerais ........................................................................................................................304

6. Aceleradores e atalhos .................................................................................................................306 6.1. Aceleradores Windows .........................................................................................................306 6.2. Geral......................................................................................................................................306 6.3. Manipulações de tabelas .......................................................................................................306 6.4. Análise Léxica.......................................................................................................................306 6.5. Digitação e consulta de respostas..........................................................................................306 6.6. Diversos ................................................................................................................................306

7. Trabalhar com dados externos .....................................................................................................308 7.1. Dados formatados .................................................................................................................308 7.2. Texto a analisar .....................................................................................................................308 7.3. Base de imagens....................................................................................................................308 7.4. Tabela de freqüências............................................................................................................308 7.5. Estudo estatístico ..................................................................................................................308 7.6. Base de dados........................................................................................................................308 7.7. Dados da Internet e Enquête na Internet ...............................................................................308

8. Abrir um arquivo de dados ..........................................................................................................310 8.1. Dados tabulados ....................................................................................................................310 8.2. Dados balizados ....................................................................................................................310 8.3. Especificar as marcas de estrutura ........................................................................................310 8.4. Verificar as interpretações do sistema ..................................................................................310

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1. Gravações e arquivos

O Sphinx gerencia automaticamente seus dados. Cada vez que você sair do Sphinx após ter realizado alterações, ele propor-lhe salvar seu arquivo. Muitas vezes o sistema grava automaticamente as alterações realizadas, como por exemplo alterações nos dados, novas análises, etc. Nesses casos, quando gravações já tiverem sido automaticamente realizadas, o sistema não vai propor-lhe a gravação do arquivo. Na primeira vez que você gravar a enquête, será necessário escolher o nome da enquête, modificando o nome proposto pelo sistema. Recomendamos que o nome de uma enquête seja algo simples, que permita identificar a enquête facilmente. Cuidado também ao diretório onde você vai gravar a sua enquête. O Sphinx vai lhe sugerir o diretório padrão (c:\sphinx2000\enquetes), mas desejando, você poderá alterar para um outro diretório de sua preferência.

1.1. Os arquivos de uma enquête Sphinx

Uma enquête Sphinx é armazenada sob a forma de 3 arquivos identificados de maneira idêntica ao nome da enquête e distinguíveis pela sua extensão:

- nome.que: contém o questionário; - nome.rep: contém as respostas; - nome.ouv: contém as respostas das questões abertas;

Quando você indicar um nome para a enquête, o Sphinx vai cuidar de distinguir automaticamente os arquivos. Atenção! Para facilitar o seu trabalho, recomendamos que cada enquête seja gravada num diretório particular, ou seja, cada enquête num diretório diferente, identificado com o mesmo nome da enquête. Para tal, no momento da gravação, escolha tipo Diretório no diálogo de gravação.

1.2. As opções Salvar e Salvar como...

Como em todos os sistemas for Windows, Salvar provoca a atualização de seus arquivos pelo armazenamento de todas as modificações realizadas depois da última gravação. Utilize esta função se você desejar alterar o estado do seu arquivo original (menu Arquivo, opção Salvar). Já a opção Salvar Como permite modificar o estado da gravação seja pela alteração do nome e criação de uma nova versão do seu arquivo, seja para a alteração de formato. Nesta opção Salvar Como do menu Arquivo são disponibilizadas as seguintes funções:

- Fazer uma cópia de segurança de todos os arquivos da enquête (questionário, respostas e tratamentos); - Fazer uma cópia do questionário (para uma nova enquête, gravar como uma biblioteca, gravar como um

modelo de questionário ou gravar num arquivo texto); - Converter a enquête para (arquivos SPSS, Método Alceste ou Versão 2.0 do Sphinx); - Exportar os dados (num arquivo formato txt); - Exportar os resultados (num arquivo formato txt).

1.3. Fazer um backup da enquête

Utilize esta opção para gravar sua enquête sob um outro nome ou para fazer uma cópia. Todos os arquivos serão automaticamente copiados, nomeados diferentemente da versão original. Você poderá escolher o nome sob o qual eles serão salvos. Lembre-se que a forma mais segura de segurar os seus dados é sempre criando cópias backups. Recomendamos que você faça cópia dos arquivos de suas enquêtes no mínimo nos seguintes momentos do seu estudo:

- após a definição do questionário; - durante e após a entrada (digitação) das respostas; - durante a fase de análise e tratamento dos dados.

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1.4. Fazer uma cópia do questionário

Utilizando esta opção, você agirá unicamente sobre o arquivo do questionário (.que), e você poderá: - Criar uma nova enquête a partir da existente (opção para uma nova enquête): esta é uma opção que você

poderá utilizar em casos nos quais você deseja gerar uma cópia de seu questionário sem os dados, e também quando você deseja gerar cópias de seu questionário para serem enviadas para computadores com a versão Sphinx Data-Entry;

- Transformar seu questionário numa biblioteca de referência (opção como biblioteca): você poderá assim facilmente recuperar suas questões num próximo estudo que você venha a fazer e que utilize questões semelhantes às do estudo atual. Recomendamos criar uma biblioteca de questões contendo todas as principais questões de seus estudos. Isto facilita e acelera o processo de concepção e definição do questionário;

- Para fazer um modelo de questionário que você poderá utilizar futuramente (opção como modelo de questionário);

- Para exportar o conteúdo de seu questionário sob o formato texto (opção em arquivo texto).

1.5. Exportar e converter a enquête para...

Com a opção Converter a enquête para você poderá criar, a partir de seu estudo Sphinx, um arquivo de dados destinados à versão 2.0 do Sphinx ou mesmo para criar arquivos a serem usados no SPSS (sistema usado principalmente para análises quantitativas) e para o Método Alceste (sistema usado principalmente para análises qualitativas). Os dois itens Exportar os dados e Exportar os resultados permitem recuperar, respectivamente, os dados brutos ou as tabulações simples, gravando-os em arquivos do tipo .TXT. Isto permite exportá-los para serem em seguida usados em outros sistemas nos quais é possível importar arquivos sob o formato .txt, como o Excel, por exemplo.

1.6. Backup automático Durante a digitação dos dados, um backup automático poderá ser automaticamente realizado. Para tal, será necessário acessar o menu Editar, item Opções, e marcar "fazer uma cópia de segurança automática no diretório xxx", definindo o diretório no qual os backups serão realizados. O nome do diretório poderá ser alterado a partir do botão “...”. O Sphinx gravará então, automaticamente, uma cópia backup da última posição da enquête. Se durante os tratamentos dos seus dados você apagar acidentalmente variáveis ou dados, você poderá sempre retornar à versão de segurança (versão anterior) que não é mais atualizada após a finalização da etapa de digitação dos dados. Recomendamos que em paralelo a esse procedimento automático sejam também realizados backups periódicos das enquêtes do Sphinx. O procedimento é simples: basta copiar os diretórios nos quais as enquêtes estão armazenadas. O tamanho das enquêtes varia em função da quantidade de respostas gravadas, mas em média não ultrapassam 500 Kb por enquête.

1.7. Localizar uma enquête

A partir da opção Localizar uma enquête do menu Arquivo você poderá realizar uma busca pela enquête que você deseja trabalhar. Na janela que será aberta, é possível especificar o diretório de pesquisa, e realizar a pesquisa seja pelo Nome da enquête, seu Título ou Conteúdo. Tendo definido os parâmetros da pesquisa, clique em Localizar. Após localizar a sua enquête, selecione-a e clique em Abrir.

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Gravação e localização

de suas enquêtes

Exportar os dados ou resultados em formato txt

Backup automático dos dados Converter para um outro formato

Gravar somente o questionário

Gravar todo o estudo: . que, .rep e .ouv

Pesquisar uma enquête e abri-la

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2. Imprimir, publicar e preparar relatórios

Da impressora ao site Web, o Sphinx oferece diversas possibilidades: enviar os resultados diretamente para a impressora, formatar documentos e imprimi-lo, enviá-los para um editor de textos (Incluir no Relatório) ou para a Internet (usando o Sphinx Eureka) e realizar últimos ajustes antes de gerar o relatório, publicá-lo na Internet ou enviá-lo a seus respondentes.

2.1. Enviar os resultados para a impressora

Esta é a solução mais simples e mais direta. É possível imprimir o questionário, imprimir todos o resultados ou imprimir uma tabela, gráfico ou análise.

- Imprimir o questionário: estágio Questionário, menu Arquivo, opção Imprimir. - Imprimir todos os resultados: estágio Tratamentos e Análises, menu Tabular, opção Tabulação Automática,

item Imprimir. - Imprimir uma tabela, gráfico ou análise: posicionar-se numa tabela, gráfico ou análise na tela, e em seguida

acessar o menu Arquivo, opção Imprimir. A opção Configurar Página do menu Arquivo permite configurar as opções da página antes de imprimir.

2.2. As opções Copiar/Colar

A opção Copiar do menu Editar envia para a área de transferência o conteúdo disposto na tela ativa ou a área do texto selecionada. É possível também usar o atalho CTRL+C. Em seguida, estando na aplicação destino, faça CTRL+V e o conteúdo será colado. A opção Copiar do menu Editar copia como uma imagem o conteúdo gráfico da janela (com exceção dos títulos e legendas). A opção Copiar em texto do menu Editar permite transferir títulos, tabelas e legendas em modo texto (sem as bordas e outros sinais gráficos).

2.3. Incluir no relatório

Esta solução permite transferir os resultados para um editor de textos e continuar a sua formatação. A opção Incluir no Relatório, acessível a partir do menu Arquivo, oferece 2 escolhas:

- Imagens: as tabelas serão reproduzidas em modo gráfico; - Tabelas Word: as tabelas serão recuperadas com tabulações e bordas nas aplicações Microsoft (Word, Works

e Wordpad).

A escolha do modo de transferência (imagens ou tabelas word) podem ser modificadas a cada primeira utilização da opção. Em ambos os casos, esta função afeta os níveis dos plano e estilos diferentes aos títulos, gráficos, tabelas e comentários. Com a opção Incluir no Relatório, dependendo do estágio onde se encontra, pode-se transferir o questionário, um plano de tabulação ou uma análise isolada. Estando no estágio Questionário, o que será transferido é o questionário, estando no estágio Tratamentos com uma tabulação isolada na tela, o que será transferido é a tabulação que estiver na tela. Estando com a tela principal do sistema aberta, clicando no estágio Tratamentos, será possível escolher o conteúdo que será transferido (plano de tabulação). Para funcionar a opção Incluir no Relatório, é necessário instalar as macros de interface do Sphinx com o Word. Acesse o site da Sphinx e verifique os arquivos de suporte que detalham tal procedimento (http://www.sphinxbrasil.com/2000/si_arq.htm).

2.4. Transferir

Em várias telas do Sphinx será apresentado um botão Transferir, o qual permite escolher entre os 4 principais modos de transferência: Impressão, Incluir no Relatório, Exportar num Arquivo e Copiar (Área de Transf.)

2.5. Plano de Tabulação e Tabulação Automática

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Com as opções Plano de Tabulação e Tabulação Automática, disponíveis a partir do menu Tabular Dados, será possível escolher as opções (tabelas, gráficos, etc.) que se deseja enviar para o relatório.

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Imprimir

Plano de tabulação

Exportar

Copiar / Colar, Incluir

Tabulação Automática

Tabulação Automática

Plano de tabulação

Incluir no Relatório

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3. Incluir no Relatório

A função Incluir no Relatório permite transferir tabelas, gráficos e análises do Sphinx para um editor de textos. Para tal, é necessário realizar a instalação de macros. Um arquivo detalhado com todo o procedimento é disponibilizado no endereço http://www.sphinxbrasil.com/2000/si_arq.htm.

3.1. Princípios de funcionamento

O Sphinx envia para a área de transferência do sistema, sucessivamente, todos os elementos das análises (títulos, sub-títulos, comentários, legendas, tabelas, gráficos e comentários). Após cada etapa, o Sphinx envia uma mensagem ao editor de textos indicando que é necessário colar o conteúdo da área de transferência. O sucesso desta operação depende de uma cooperação da parte do editor de textos. O Windows propõe por padrão um editor de textos simples, o Wordpad. Você poderá construir o seu relatório dentro deste editor de textos, gravá-lo e em seguida abri-lo no seu editor de textos habitual (como o Word, por exemplo) para, por exemplo, realizar formatações. Esta é uma maneira básica de utilizar a função Incluir o Relatório. Uma outra maneira é enviar os dados diretamente para o Word, mas para tal é necessário realizar um procedimento especial: a instalação de macro-comandos.

3.2. Instalação de macro-comandos

Na primeira utilização desta função, o sistema instalará automaticamente macro-comandos de formatação. De fato, o Sphinx é otimizado para uma interface direta com o Microsoft Word (versão 6 em diante). O automatismo desta instalação não é garantido porque por vezes é possível que certas configurações do Word não sejam compatíveis ou que a configuração de seu sistema apresenta problemas. Portanto, pode ser necessário contatar o administrador de sua rede. Deve-se indicar corretamente a versão de seu Word, verificar que o arquivo Normal.dot não esteja protegido para leitura e que o Microsoft Office esteja corretamente instalado. Por outro lado, a proteção anti-vírus incorporada ao Word pode impedir a instalação destas macros. Com as versões 95 e 98 do Word, quando o sistema perguntar se você deseja ativar a instalação de macro-comandos, será necessário clicar no botão “Ativar as macros”, muito embora o sistema recomende, por padrão, desativar as macros. Atenção! Com a versão Word 2000 esta questão somente é colocada se o nível de segurança configurado não for o nível mais elevado.

3.3. Resolução de problemas

Se o procedimento de envio do relatório não for bem sucedido, provavelmente será porque os macros não estão corretamente instaladas dentro do editor de textos. Para reinstalá-las manualmente, siga os seguintes passos (Word 2000):

- fechar o Sphinx e executar o Word; - se você tiver a versão 2000 do Word, será necessário verificar o nível de segurança configurado. Para tal,

acesse o menu Ferramentas, opção Macros, Segurança, e então deixe-o como opção Média de segurança. Desejando, após a instalação das macros, você poderá retornar o nível de segurança como sendo Alto;

- em seguida, abrir o arquivo sphinx.dot que se encontra no diretório c:\sphinx2000. Durante a abertura do arquivo, escolha o “tipo” de arquivo como sendo “Modelos de documentos”;

- na solicitação de ativar ou não as macros, responder “Ativar as macros”; - aceitar, no diálogo seguinte, a instalação das macros do Sphinx. - em seguida, reinicialize o Word (que será fechado no final da instalação) e acesse o menu

Ferramentas/Macros/Macros e verifique a presença das macros QuestionnaireSphinx e RapportSphinx.

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Um outro motivo de problema é ultrapassar as capacidades do Word para a formatação das tabelas. Nesses casos, será necessário incluir as tabelas como imagem e não como tabelas do Word. Enfim, é importante saber que os planos de tabulação muito grandes deverão ser divididas para não ultrapassar a memória atribuída ao Word.

3.4. Alternativas

A função Incluir no Relatório pode ser substituída pelo Copiar/Colar, que envia elemento por elemento e que transfere as tabelas sob forma de imagens. Sua vantagem é não ter a necessidade de instalar as macros de interface Sphinx – Word, o que, para alguns casos, pode ser necessário submeter-se à alguns dos incidentes acima descritos.

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Escolher seu editor de textos na lista

Atenção! Na primeira instalação, será necessário desativar a proteção

anti-vírus do Word

Escolher os elementos a transferir

OK

A transferência terminou. Continue a edição do

relatório no Word

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4. Visão sobre a enquête

A função Visão sobre a enquête, disponível a partir da tela principal do sistema, permite, sob uma forma estruturada, visualizar rapidamente toda a estrutura da enquête e o seu estado.

4.1. Visualização de questões e variáveis

Esta opção, disponível a partir do botão Visão sobre a enquête, botão Questões/Variáveis, exibe a lista das questões e a estruturação do questionário. Esta função, ativável diretamente pela tecla F3, é particularmente útil para escolher uma variável numa lista quando a enquête é formada por diversas variáveis e que é difícil se lembrar qual nome de variável corresponde à tal questão.

4.2. Visualização de respostas e dados

Esta opção, disponível a partir do botão Visão sobre a enquête, botão Respostas/Dados, exibe as respostas individualmente sob a forma de fichas ou de respostas aos diferentes textos. Esta função, ativável diretamente pelas teclas SHIFT + F3, possui a mesma função que Detalhar as observações (ativável a partir de 2 cliques sob uma célula de uma tabela). É o conjunto das observações que será examinado, o qual não apresentará restrição de navegação entre as observações.

4.3. Visualização de tabulações e estatísticas

Esta opção, disponível a partir do botão Visão sobre a enquête, botão Tabela/Estatísticas, exibe a distribuição de cada uma das variáveis. Esta função, ativável diretamente pelas teclas CTRL + F3, possui a mesma função que Caracterizar as observações (ativável a partir de 2 cliques sob uma célula de uma tabela). É o conjunto das observações que será examinado. As funções de confrontação de um grupo de observações no conjunto da amostra serão desativados.

4.4. Transferir

Em todas estas opções será apresentado um botão Transferir, o qual permite escolher entre os 4 principais modos de transferência dos dados em exibição:

- Impressão, - Incluir no Relatório, - Exportar num Arquivo e - copiar para a Área de Transferência.

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CTRL + F3

SHIFT + F3

F3

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5. Preferências

5.1. Fontes de caracteres

A partir do menu Editar, opção Fontes, é possível alterar globalmente as fontes de caracteres. No diálogo que se abre, é possível escolher:

- a fonte para a exibição das listas de questão; - a fonte para as telas de digitação direta; - a fonte para as quantidades das tabelas; - a fonte para gráficos; - a fonte para os textos na análise lexical.

As fontes de caracteres para a impressão são escolhidas no diálogo da configuração de página.

5.2. Cores

É possível alterar as cores dos elementos dos gráficos. Para tal, acessar o menu Editar, opção Cores. A cada uma das categorias corresponde uma cor que podemos mudar. Os valores apresentados por padrão (os quais são possíveis de serem restaurados a qualquer momento) são aqueles que melhor se adaptam à impressão preto e branco. Para alterar uma cor, clique no quadrado correspondente à cor que você deseja alterar, e então escolha a nova cor.

5.3. Opções gerais

No menu Editar, item Opções, é possível definir diversas configurações, entre elas: - escolher para fazer ou não cópias de segurança automáticas da enquête, definindo o diretório desejado; - numerar ou não os nomes das variáveis nas listas e resultados; - conservar a última configuração de apresentação das tabelas; - editar o Sphinx2000.ini (este item deve ser usado somente com muita atenção, e mediante solicitação); - definir os separadores de importação e exportação, etc.

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Definir as fontes de caracteres

Definir as cores dos gráficos

Diretório de backups

automáticos Abrir o arquivo de inicializações: manipular com

precauções

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6. Aceleradores e atalhos

Diversas funções do sistema possuem atalhos que permitem evitar a passagem por um diálogo. Combinações de teclas (CTRL + letra) são disponibilizadas para as principais funções, apresentadas ao lado das opções dos menus.

6.1. Aceleradores Windows

ALT + TAB: para alterar de uma aplicação para outra (por exemplo para passar do Sphinx ao Word após Ter transferido uma análise ou resultado).

ALT + letra sublinhada: ativa um controle específico. ALT + PRTSCR: copia a imagem da janela ativa para a área de transferência.

6.2. Geral

CTRL + K: abre o diálogo de seleção de uma tabela simples. CTRL + R: abre a janela de resultados. CTRL + C: copia o conteúdo para a área de transferência. ESCAPE: retorna à tela principal do sistema. ENTER: utilizada na abertura do sistema para retomar a última enquête utilizada. CTRL + ESPAÇO: apresenta a janela da análise atual em tela cheia. F3, SHIFT+F3, CTRL+F3: para visualizar as variáveis, os dados e os resultados. F1: para abrir o arquivo do Help. F2: para consultar ou redigir uma nota MEMO de ajuda complementar da função em curso de execução.

6.3. Manipulações de tabelas

F5 (e SHIFT F5): aumenta (e diminui) a largura das colunas de uma tabela. F5 (e SHIFT F5): aumenta (e diminui) a dimensão horizontal de um gráfico. F6 (e SHIFT F6): aumenta (e diminui) a dimensão vertical de um gráfico. F7 (e SHIFT F7): aumenta (e diminui) o tamanho das marcas dos gráficos. F4 (e SHIFT F4): passa à análise da tabela seguinte (anterior) de mesmo tipo. F11 (e SHIFT F11): altera o eixo horizontal (vertical) de uma análise fatorial. F12: altera entre os principais tipos de valores exibidos numa tabela. CTRL + SHIFT + M: diminui o tamanho dos caracteres (dois pontos). CTRL + SHIFT + P: aumenta o tamanho dos caracteres (dois pontos).

6.4. Análise Léxica

F5 (e SHIFT F5): aumenta (diminui) a posição das tabulações para as listas. F11: altera entre 1, 2 e 4 léxicos relativos (visão Ambiente da Análise Léxica). F12: altera a ordem de apresentação do léxico ou dos léxicos relativos. F12: altera os diversos tipos de valores exibidos numa tabela lexical cruzada.

6.5. Digitação e consulta de respostas

PAGE UP (ou PAGE DOWN): passa à observação seguinte (ou anterior). ENTER (ou SHIFT + ENTER): passa à variável seguinte (ou anterior). TAB (ou SHIFT + TAB): passa à caixa de edição seguinte (ou anterior). F11: no modo rápido, altera entre a exibição dos nomes das categorias ou o número das categorias. F11: no modo direto, altera entre a exibição das categorias numa coluna ou em várias colunas. F11: no modo planilha, altera entre a exibição de uma variável ou de todas as variáveis.

6.6. Diversos

Duplo-clique num ponto de um mapa fatorial: visualiza a ficha do indivíduo correspondente. Duplo-clique na casa de uma tabela: caracteriza as observações correspondentes.

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Help on-line

Site Internet

Memos pessoais

Utilize os atalhos: F5, F6 para as dimensões F1 para o Help CTRL + C para copiar Etc..

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7. Trabalhar com dados externos

Além de todos os recursos de enquêtes que o Sphinx lhe permite realizar, ele também lhe permite utilizar dados externos, provenientes de outras aplicações: planilhas, bancos de dados, editores de textos, etc. Você pode utilizar esta função ao iniciar o Sphinx, escolhendo o botão “Arquivo de Dados” ou passando pelo menu Arquivo, opção Abrir um arquivo de dados.

7.1. Dados formatados

Os dados são organizados no arquivo de acordo com uma estrutura regular de tabela ou de fichas (ver maiores detalhes no capítulo (qual? Indicar aqui) Abrir um arquivo de dados). O arquivo deve ser gravado em formato texto. Para abrir diretamente outro formato, utilize o item Base de dados.

7.2. Texto a analisar

Utiliza-se esta opção quando o arquivo contém um texto sem uma estrutura regular (entrevistas não-diretivas, discursos, documentos, etc.). Para maiores detalhes, verifique o capítulo 16, referente a abertura de arquivos de dados textuais.

7.3. Base de imagens

Esta função permite integrar uma base de imagens no Sphinx. As imagens devem estar no formato BMP. Cada imagem deve ser objeto de um arquivo, e todas as imagens devem estar no mesmo diretório. Ao selecionar a primeira imagem, o Sphinx posicionará toda a base de dados daquele diretório como opções de resposta. Ao utilizar o item Descrever imagens do menu Recodificar, pode-se visualizar suas imagens para analisar seu conteúdo.

7.4. Tabela de freqüências

É possível analisar resultados provenientes de outras aplicações, abrindo-as no Sphinx. Para tal, abra o arquivo que contém a planilha que você deseja analisar, e o ambiente de análise das tabelas de freqüências será apresentado, disponibilizando todas as possibilidades gráficas e estatísticas que ele oferece. Você poderá assim representar sua planilha com um mapa de freqüências.

7.5. Estudo estatístico

Com a finalidade de facilitar o trabalho, algumas interfaces com outros sistemas de análise estatísticas foram previstas, como por exemplo o SPSS. Pode-se assim, facilmente, abrir arquivos .SAV do SPSS. Desta forma, importa-se dados do SPSS para análise no Sphinx. Contrariamente, desejando enviar dados (exportar) do Sphinx para o SPSS, acesse o menu Arquivo, opção Salvar Como, item Converter a enquête para um arquivo do SPSS.

7.6. Base de dados

Esta opção permite utilizar o protocolo ODBC, o qual autoriza a abertura direta de toda base de dados que ele comporta, como Access, Paradox, Excel, e todas as bases de dados para as quais existe um driver ODBC. Esta opção abre uma tela com 3 opções, as quais estão apresentados no item 8 a seguir

7.7. Dados da Internet e Enquête na Internet

Permitem abrir e analisar dados de Web sites, assim como realizar a importação de dados de enquêtes (SphinxOnline) Verifique maiores detalhes a partir do site da Sphinx (http://www.sphnxbrasil.com/2000_si_arq.htm), item Arquivos de Suporte. Para ter estas opções habilitadas é preciso ter o Sphinx Eureka ou o Sphinx Complementos, uma vez que tais funções são dependentes do Sphinx Eureka.

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Arquivo SPSS : *.sav

Qualquer base de dados

Planilha de um arquivo ou digitadas via teclado

Tabelas de dados

Arquivos de dados

Textos

Bases de imagens d’images

Sphinx Eureka

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8. Abrir um arquivo de dados

Este procedimento permite um ganho de tempo em recuperações de dados externos já estruturados. É um procedimento simples, o qual pode ser realizado com poucos cliques do mouse. O Sphinx pode integrar dois tipos de estrutura: dados balizados ou dados tabulados. Em ambos os casos é necessário:

- abrir o arquivo que contém os dados. Esse deve ser um arquivo no formato texto (.txt); - indicar quais tipos de dados serão integrados. - definir os separadores de estrutura; - controlar a maneira na qual o sistema reconhecerá e interpretará as variáveis; - salvar a nova base de dados criada no Sphinx.

Verifique o capítulo 16 para maiores detalhes.

8.1. Dados tabulados

Os dados tabulados correspondem às estruturas de tabela que comportam indivíduos (ou observações) descritas por uma certa quantidade de campos (ou variáveis) que se repetem de maneira igual e na mesma ordem entre um indivíduo e outro. Os separadores de estrutura são os caracteres especiais que indicam a passagem de um campo ou de uma variável a outro (separadores de variáveis) e de um indivíduo ou de uma observação à outra (separadores de observações). No caso de uma tabela de Indivíduos x Variáveis, a tabulação (TAB) é o separador de variáveis, e o <enter> é o separador de observações. No caso de uma entrevista, será necessário inserir antes de cada questão um caracteres como o $, utilizado como separador de observações, e antes de cada resposta, um outro caractere como o £, utilizado como separador de variáveis. Para que tais caracteres sejam reconhecidos como separadores, eles devem estar assim configurados. Para assegurar-se que a estrutura esteja corretamente definida, verifica-se que o número de separadores e variáveis é um múltiplo exato do número de separadores de observações. O coeficiente multiplicador é a quantidade de variáveis.

8.2. Dados balizados

Dados balizados correspondem à estruturas de fichas, como por exemplo, as fichas de referências bibliográficas. Cada ficha contém uma certa quantidade de artigos ou rubricas cujo número e ordem podem variar mas cujo conteúdo é sinalado por um título disposto de uma maneira constante e reparável: as balizas. Os separadores de estrutura são os caracteres que enquadram as balizas. Por exemplo, o <enter> como início das balizas e os dois pontos como sinal indicando o final da baliza.

8.3. Especificar as marcas de estrutura

Após ter escolhido o tipo de estrutura ao qual corresponde os seus dados o assistente do Sphinx vai lhe conduzir a indicar os separadores de estrutura: separadores ou início/fim de baliza dependendo do caso. Por padrão será proposto os tipos mais usuais, mas você poderá modificá-los e adaptá-los aos seus dados (convém prestar atenção aos caracteres marcadores: eles não devem ser utilizados como separadores em seus dados).

8.4. Verificar as interpretações do sistema

O sistema assinala as balizas encontradas e aplica automaticamente um tipo de variável. Você poderá, em seguida, confirmar ou modificar tais tipos propostos pelo Sphinx.

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4/5 Salvar a nova base Sphinx

3- Validar as variáveis

4- Validar as variáveis

3- Validar as balizas

Dados tabulados

Dados balizados Dados formatados

1- Reconhecer a estrutura

1- Reconhecer a estrutura

2- Definir as marcas das balizas

2- Definir os separadores

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Manual Sphinx– Sphinx Eureka: o parceiro do Sphinx Para mais detalhes, acesse o Manual do Eureka 1. Sphinx Eureka: o parceiro do Sphinx ..........................................................................................313

1.1. Mais flexibilidade na comunicação e apresentação de suas enquêtes ..................................313 1.2. A cada estágio do Sphinx®, mais flexibilidade e novas possibilidades ................................314 1.3. As etapas de um estudo.........................................................................................................314 1.4. Alguns exemplos formulários e visões .................................................................................315

2. O conceito Sphinx Eureka............................................................................................................317 3. O ambiente de trabalho do Sphinx Eureka...................................................................................318 4. Melhorar a comunicação e apresentação .....................................................................................319

4.1. Os formulários.......................................................................................................................320 4.2. As visões ...............................................................................................................................322

4.2.1. As tabelas de resultados e a estatística descritiva ..........................................................322 4.2.2. Os grafos de relações para modelizar ............................................................................323 4.2.3. As árvores para segmentar .............................................................................................323 4.2.4. Explorar dados de todas as origens ................................................................................323 4.2.5. Datamining e exploração de dados ................................................................................324

5. Utilizar todas as mídias ................................................................................................................325 6. O módulo de digitação e as opções de coleta de dados ...............................................................326 7. A entrada de dados via scanner....................................................................................................328 8. As enquêtes via Internet...............................................................................................................330

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1. Sphinx Eureka: o parceiro do Sphinx

O Sphinx permite conceber as suas enquêtes, redigir seu questionário, organizar seus formulários, coletar dados e analisar todos os tipos de bases de dados que você possui, além de permitir também realizar análises estatísticas, preparar relatórios, exportar dados, etc. Todas essas soluções Sphinx respondem ao seu conjunto de necessidades, das mais simples às mais elaboradas. Mas... • Você tem necessidade de melhorar a apresentação de seus questionários porque sabe que ele condiciona a

qualidade das respostas? • Você deseja aproveitar as novas oportunidades oferecidas pela Internet recolhendo a opinião dos visitantes de seu

site ou consultando por e-mail seus interloculores? • Você deseja dar às suas trocas (o que é isso?) todo o suporte multimídia e organizar a comunicação com suas

agências por intermediário da Internet? • Você precisa descobrir ainda mais rápido as respostas aportadas aos seus dados e ter ainda mais impacto na

apresentação de seus resultados e de suas tabelas de resultados? • Você quer explorar os seus dados de forma interativa e atrativa? Pois agora você tem uma ferramenta que responde a todas estas necessidades!

O Sphinx Eureka, nas versões Internet ou Scanner, aporta ainda mais flexibilidade e possibilidades de comunicação. Ou seja, permite ir ainda mais longe em suas pesquisas, colocando à sua disposição os avanços mais recentes dentro do domínio das novas tecnologias (Internet, Multimídia, leitura óptica, etc.) e permitindo diferenciar os seus trabalhos de apresentação e de comunicação de suas enquêtes.

1.1. Mais flexibilidade na comunicação e apresentação de suas enquêtes

O Sphinx Eureka (companheiro do Sphinx Primo, Plus2 ou Léxica) é um sistema para exploração de dados. Além de tratar os próprios dados do Sphinx®, ele também permite tratar dados oriundos de vários outros sistemas, como Excel®, Access®, Spss®, entre outros.

O Sphinx Eureka lhe oferece:

- grande conjunto de ferramentas de edição e flexibilidade para a apresentação de seus questionários Sphinx: na forma de formulários papel e ambientes multimídia, internet (CAPI, CATI, CAWI);

- poder de persuasão ainda maior na apresentação e na comunicação de seus resultados, análises ou tabelas de resultados;

- eficácia incomparável para a exploração de todos os seus dados a partir de ferramentas de datamining; - ambiente de trabalho intuitivo, no qual as variáveis e os grupos de variáveis podem ser analisados sob a forma

clássica de tabelas simples ou cruzadas, com gráficos ilustrativos; - possibilidade de explorar o conjunto das relações bivariadas entre as variáveis, bem como buscar sua

representação sob a forma de gráfico de relações; - possibilidade de analisar a estrutura dos dados, representando-a sob a forma de árvores de categorias

homogêneas, descobrindo e visualizando segmentações pertinentes. A originalidade do Sphinx Eureka reside na integração destas abordagens e na liberdade que o usuário tem em explorar rapidamente seus dados, para construir e sustentar argumentos precisos, apresentando suas conclusões de uma maneira atrativa. Na forma de visões ou formulários, use o Sphinx Eureka para explorar ainda mais seus dados! Explore, valorize e apresente seus dados: o Sphinx Eureka lhe propõe analisar a informação para valorizá-la e traçar o caminho mais curto dos dados ao conhecimento. Ele se apóia na estatística e num conjunto de ferramentas de apresentação gráfica. Sua interface amigável coloca-o no centro de um potente dispositivo de exploração e de apresentação. Assim, como em todos os outros sistemas do Sphinx®, a interatividade está na essência da atividade de pesquisa. Concentre-se no essencial: escolha as variáveis que você deseja descrever ou explicar, os dados que você deseja segmentar: o Sphinx Eureka apresentará a técnica estatística mais apropriada e o resultado obtido falará por si mesmo. Desenhe suas hipóteses, teste seus modelos, ligue-se ao significado de seus dados e gere suas conclusões. Escolha a melhor apresentação, ilustre-as por esquemas, enfim, com o Sphinx Eureka, faça seus dados falarem!

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Aumente sua produtividade: o Sphinx Eureka permite aplicar a novos dados a apresentação de resultados definidos por ocasião de um primeiro estudo. Você pode assim enriquecer sua base de dados e em seguida atualizar instantaneamente todo seu trabalho e gerar enquêtes repetitivas, cujos resultados sucessivos serão imediatamente disponibilizados. É a ferramenta ideal para a gestão de tabelas de resultados. Ao ganho de tempo, acrescenta-se a capitalização de conhecimentos. Otimize suas ferramentas: seja utilizando um gerenciador de dados, uma planilha, um sistema de pesquisa ou de análise estatística, o Sphinx Eureka lhe apresentará soluções exclusivas e integradas. Companheiro natural do Excel® e dos sistemas Sphinx®, ele permitirá enriquecer suas capacidades de reflexão e seu poder de convicção, aumentando sua produtividade e a qualidade de suas análises.

1.2. A cada estágio do Sphinx®, mais flexibilidade e novas possibilidades

O Sphinx Eureka é um sistema desenvolvido para explorar e comunicar os seus dados de forma interativa. A cada estágio, você poderá aprimorar ainda mais o seu trabalho:

- Formatação do questionário: a partir de questionários Sphinx®, você poderá editar e formatar formulários utilizando diferentes funções, com toda a liberdade.

- Coleta de dados: no estágio de coleta, adapte seus modos de digitação à mídia mais apropriada. - Exploração de dados: você poderá explorar seus dados e formatar suas tabelas de resultados.

Em resumo, o Sphinx Eureka permite formatar formulários, analisar dados e apresentar resultados. Ele permite também digitar, alterar ou simplesmente consultar os dados. Em alguns casos, trata-se de um trabalho de concepção, em outros, de execução. Estas tarefas são bem diferentes e não são direcionadas para o mesmo tipo de usuário. Esta é a razão pela qual elas são objetos de diferentes estágios que correspondem às diferentes etapas do trabalho com enquêtes. Para cada estágio, diferentes objetos, visões e ferramentas apropriadas são colocadas à disposição do usuário, de forma que ele possa criar os tipos de apresentações (formulários ou resultados) que mais lhe convém.

1.3. As etapas de um estudo

São cinco os estágios do Sphinx Eureka:

1. Definir os Formulários: neste estágio é possível criar e formatar um formulário, definindo-o de acordo com o suporte desejado (impressão em papel, publicação na Internet, instalação em um posto multimídia e impressão em papel para posterior reconhecimento em scanner).

2. Digitar: o próximo passo é digitar respostas, as quais podem ser recolhidas por um questionário papel ou

entradas diretamente pelo respondente (SphinxOnline, via e-mail, etc.). Em casos de leitura óptica por scanner, a etapa de “digitar” respostas consiste em simplesmente pilotar o scanner e alimentar pacotes de questionários que serão lidos e automaticamente reconhecidos. Nos casos de respostas via Internet, a “digitação” consiste em recuperar do servidor os arquivos de respostas. Digitar é um dos estágios da versão Sphinx Eureka Operador.

3. Alterar: você pode consultar e modificar os arquivos de respostas para corrigir eventuais erros de

digitação ou produzir listas ou fichas de respostas. É um dos estágios da versão Sphinx Eureka Operador.

4. Explorar: esta é uma etapa muito importante, pois permite criar visões de resultados nos quais serão apresentadas sínteses (tabelas de resultados), análises (gráfico de relações) ou segmentações da população estudada (árvores de decisão).

5. Visualizar os resultados: esta etapa permite visualizar os resultados sem oferecer?? a possibilidade de

definir novas análises ou modificar as apresentações. Visualizar os resultados é um dos estágios da versão Sphinx Eureka Operador.

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1.4. Alguns exemplos formulários e visões Visão de Formulários Papel

Visão de Tabelas de Resultados

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Visão de Formulários Tela Multimídia ou Internet

Visão de Grafos de Relações

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2. O conceito Sphinx Eureka

O Sphinx Eureka oferece uma nova maneira de abordar as enquêtes e fazer a análise de dados. Muito embora seu terreno de aplicação seja o mesmo que os outros sistemas Sphinx®, o Sphinx Eureka se distingue pela tecnologia que ele apresenta, a qual é baseada, em termos de programação, sobre uma abordagem objeto e sobre a integração de diversas possibilidades oferecidas pela Internet e multimídia.

Conceitos de objetos e visões: No Sphinx Eureka, manipulamos objetos apresentados em visões. Um objeto representa seja uma página, ou uma questão, uma variável, uma tabela, um gráfico, uma relação, um comentário, uma imagem, etc., os quais são dispostos em visões. Chamamos de visão um conjunto de objetos a serem apresentados, seja na forma de formulários, tabelas de resultados, árvores de decisões, gráficos de relações, análises estatísticas, etc. Integração de todos os meios lógicos: Todos os objetos podem ser indiferentemente dispostos sejam em formulários papel, ou expostos através de telas multimídias, ou captados por leitura ótica (scanner). Eles podem também ser difundidos através da Internet ou mesmo de sua rede local. Todos estes meios lógicos se traduzem em tecnologias sobre as quais o Sphinx® pode apresentar todas as suas enquêtes. Modo autor e modo operador: O Sphinx Eureka pode ser utilizado segundo dois principais tipos de aplicações: • modo autor: este modo permite elaborar as apresentações de formulários, as visões, as tabelas de resultados, os

relatos e análises, etc., apresentando todo um conjunto de funções para que você possa explorar ao máximo as possibilidades de formatação, edição, digitação, apresentação e tratamento dos seus dados.

• modo operador: este modo é destinado à difusão dos formulários, à coleta de dados ou a difusão de resultados. Propõe um ambiente de trabalho simplificado, reduzido às funções necessárias à digitação e à modificação ou consulta de dados, seja via teclado, seja via scanner. Este modo permite ao digitador ou respondente visualizar os dados que ele acaba de digitar, os quais já são apresentados sobre a forma de visões pré-programadas e elaboradas pelo autor ou pesquisador.

Os elementos do Sphinx Eureka

OS OBJETOS AS VISÕES OS ESTRATOS

Questões Variáveis Grupos Relações Árvores

Legendas

Formulários Tabelas de resultados

Gráfico de relações Árvore

Hipóteses

Base de dados

Estratos

Trabalhar com o Sphinx Eureka

AS FERRAMENTAS

DO CRIADOR

O MÓDULO DE DIGITAÇÃO

UTILIZAR TODAS AS MÍDIAS

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Plano de Trabalho Barra de ferramentas

Propriedades Estados Estilos

Digitação de dados Consulta de resultados

Modificações

Digitação de dados

Consulta de resultados

3. O ambiente de trabalho do Sphinx Eureka

O Sphinx Eureka coloca o usuário num plano de trabalho composto por 3 partes principais: a janela central, as colunas de variáveis, formulários ou visões e a barra de ferramentas.

- A janela central: é o espaço da visão onde se elaboram os formulários ou tabelas de resultados. - As colunas de variáveis, formulários ou visões: na parte esquerda da tela de trabalho do Sphinx Eureka,

encontram-se a lista das variáveis, seguidos da lista de visões, formulários, tabelas de resultados, árvores, hipóteses, etc., bem como os estratos. Um clique sobre um desses item fará aparecer na janela central a visão ou o objeto clicado, ou mesmo os resultados aplicados aos estratos escolhidos.

- A barra de ferramentas: na parte superir da tela de trabalho do Sphinx Eureka, podemos utilizar a barra de ferramentas contendo diversas funções, os quais serão aplicados sobre o objeto que estiver selecionado na janela central. Os comandos ou funções disponibilizados a partir desses botões são também encontrados a partir dos menus de comandos.

Área de trabalho do Sphinx Eureka:

visões, objetos, variáveis, relações, menus, botões...

Lista de Visões

OBJETOS Lista de variáveis

Barra de botões

VISÃO

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4. Melhorar a comunicação e apresentação

Se você acredita que a formatação, a estética e o equilíbrio de apresentações são essenciais para a sua pesquisa, e se deseja personalizar seus formulários e tabelas de resultados, você será conquistado pela tecnologia do Sphinx Eureka. Ele permite manipular objetos (títulos, questões, variáveis, tabelas, relações, imagens, etc.) e achar a melhor disposição para melhor apresentar seu questionário (visões) ou seus dados (tabelas de resultados, gráficos de relações, árvores de composição ou folhas de hipóteses). O Sphinx Eureka lhe oferece diversas opções para apresentação de seus questionários (formulários) e de seus resultados. Cabe a você selecioná-las, organizar da melhor forma expressiva e dispô-las da sua maneira nas visões do Sphinx Eureka, apresentando-as em seguida seja via Internet, seja via relatórios.

Conceber as formulários

Conceber visões com resultados

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4.1. Os formulários As novas tecnologias permitem modos de comunicação. Sphinx Eureka lhes torna ainda mais acessíveis, pois você poderá formatar seus formulários em função do modo de difusão mais adaptado para a coleta de dados, seja através da Internet, seja através de postos multimídias, seja através de formulários impressos (papel), etc.

A criação de um formulário:

formato Papel, Scanner, Tela Multimídia ou Internet

Scanner: Se você trabalha com enquêtes muito volumosas, as quais demandariam muito tempo para digitação de respostas, a função Scanner é a solução certa para você. Com o Sphinx Eureka Scanner, você poderá produzir um formulário preparado para a leitura óptica, especialmente editado e formatado para ser identificado durante as digitalizações e reconhecimento das respostas. Dessa forma, você poderá fazer a leitura automática de seus questionários preenchidos, ganhando tempo na entrada de dados. Multimídia e redes locais: Você poderá preparar seus formulários para serem apresentados em telas multimídias (CATI ou CAPI), enviados por disquete ou instalados em estações de trabalho graças a sua rede local. Com as funções oferecidas pelo Sphinx Eureka, você tem em mãos a solução ideal para a gestão dos questionários descentralizados. Você poderá assim apresentar ainda melhor seus questionários e/ou otimizar as tarefas de digitação ou entrada de dados. Internet: O Sphinx Eureka possui uma ferramenta que lhe permite publicar muito facilmente seus questionários na Internet ou mesmo em sua Intranet. O Sphinx Eureka cria automaticamente os formulários ou páginas web com tecnologia JAVA, os quais você poderá facilmente instalar em seu servidor ou no SphinxOnline, um servidor disponibilizado pela SPHINX para armazenamento, aplicação e gerenciamento online de suas enquêtes. Com o Sphinx Eureka você poderá formatar seus questionários e enviá-los por e-mail, podendo obter respostas automáticas por e-mail. Você poderá também colocar suas enquêtes diretamente em seu site, facilitando sua interação com seu próprio público.

Gravação de enquêtes em formato a ser publicado na Internet:

servidor local, servidor Internet ou publicação no SphinxOnline.

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4.2. As visões O conceito de visões no Sphinx Eureka é muito importante, pois todo o trabalho é realizado a partir delas. Podemos dizer que uma visão é como uma página, ou um conjunto de páginas, na qual podemos definir formulários ou tabelas de resultados. Formulários são as visões destinadas à coleta de dados, e que são criadas em função da mídia onde a coleta será realizada: papel, tela multimídia, scanner ou Internet. Tabelas de resultados são as visões que definimos para apresentar os resultados de nossa pesquisa, as quais podem ser pré-programadas de forma que o respondente já possa visualizar os resultados após responder ao questionário (casos possíveis a partir do SphinxOnline ou Operador). As visões permitem mostrar as questões ou variáveis no formato e na apresentação escolhidos pelo usuário. De acordo com a quantidade de informações que desejamos apresentar, podemos possuir visões com várias páginas, as quais serão mais ou menos numerosas em função dos objetos nela existentes e do tamanho destes objetos (formato da página, dimensões da página ou tela, tamanho de caracteres, tamanho de tabelas ou gráficos, etc.).

Uma visão também é caracterizada em função de seu estilo. Um estilo é uma configuração de parâmetros memorizados que dão ao objeto disposto na visão uma certa aparência. O Sphinx Eureka possui vários estilos pré-definidos, os quais você pode aplicar diretamente às suas visões ou usar como ponto de partida para configurações personalizadas. Os estilo podem ser acessados a partir do menu Formatar, opção Definir os estilos, ou então durante a criação de uma visão. O Sphinx Eureka apresenta uma nova maneira de realizar testes estatísticos e explorar dados. Através das representações de relações entre variáveis, ele permite ir ao essencial numa visualização de grandes quantidades de dados, permitindo também facilmente combinar tabelas, gráficos e relações que reforçarão a apresentação e argumentação de seus resultados de pesquisa.

A criação de apresentação de dados (visões): tabelas de resultados, gráficos de relações, árvores de composição ou folhas de hipóteses.

4.2.1. As tabelas de resultados e a estatística descritiva Para apresentar seus dados da melhor maneira, várias ferramentas de estatística descritiva são colocadas à sua disposição. Elas permitem apresentar as tabelas e gráficos juntamente com dados estatísticos como médias, desvio-padrão, mediana, etc., os quais você poderá dispor livremente sobre as suas folhas de resultados, adicionando comentários e construindo assim, tabelas de resultados visuais e sintéticas. Além disso, uma vez definida a forma de apresentação e disposição de suas tabelas de resultados, todos os novos dados que forem acrescidos em sua enquête serão automaticamente considerados durante a apresentação de seus dados, bem como todos os cálculos estatísticos serão instantaneamente realizados. As tabelas de resultados podem ser criadas a partir do estágio Explorar, menu Visões, item Nova Visão, botão Tabelas de resultados. Em seguida, escolher as variáveis e o estilo desejado. Na visão que se abre na tela, clicar sobre os objetos

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dispostos (correspondentes às variáveis que foram escolhidas) e, desejando, é possível aplicar relações, inserir outras variáveis, imagens, caixas de texto (legendas), etc.

4.2.2. Os grafos de relações para modelizar Para lhe ajudar a analisar e explicar seus dados e resultados, o Sphinx Eureka apresenta técnicas de análise bivariada mais apropriadas. Cabe a você fazer suas hipóteses e seus modelos de resultados. O Sphinx Eureka testará então automaticamente todas as relações. Você poderá desta forma estabelecer o esquema das variáveis que possuem influência sobre a compra ou sobre a satisfação, por exemplo, e testar a aplicabilidade desses gráficos de relações. Os grafos de relações podem ser criados a partir do estágio Explorar, menu Visões, item Nova Visão, botão Gráficos de relações. Em seguida, escolher as variáveis, o estilo desejado e se deseja formular hipóteses, localizar as principais relações, explicar uma variável em particular (em relação às outras) ou identificar os grupos de variáveis próximas. Na visão que se abre na tela, aplicar as funções específicas das relações, as quais estão dispostas no menu Relações (somente disposto na barra de menus quando se estiver trabalhando com um visão do tipo gráfico de relações).

4.2.3. As árvores para segmentar Para melhor segmentar seus mercados ou objetivar suas ações, você poderá igualmente decompor sua população sob a forma de árvores e identificar assim as sub-populações mais características de tal comportamento ou aqueles sobre os quais você tem um interesse especial de análise. Tal função é realizada a partir do estágio Explorar, menu Visões, item Nova Visão, botão Árvores de composição. Em seguida, na visão que se abre na tela, clicar sobre o item referente à população e aplicar as funções específicas das árvores, as quais estão dispostas no menu Árvores (somente disposto na barra de menus quando o usuário estiver trabalhando com um visão do tipo árvore).

4.2.4. Explorar dados de todas as origens De fato, com o Sphinx Eureka, você poderá explorar diretamente os dados provenientes de planilhas, bases de dados ODBC, dados da Internet ou qualquer dado no formato texto. O Sphinx Eureka transforma-os em base Sphinx e sua perfeita compatibilidade com o Léxica permitirá que você explore seus todos dados (textuais, numéricos, nominais) da maneira como desejar, utilizando-se de todas as funcionalidades Sphinx®. Para tal, acesse o menu Arquivo, item Novo Estudo, e escolha a opção “Arquivos de dados”, e em seguida será disposta uma janela contendo os tipos de origem de dados permitidos, como exploração de um site, exploração de links de um arquivo, pesquisa em páginas e download de uma enquête.

Explorar todos tipos de origens de dados

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4.2.5. Datamining e exploração de dados No estágio de análise de dados, a possibilidade de realizar datamining lhe permitirá ganhar tempo na exploração de seus dados. Você poderá, com um simples comando, visualizar todo o esquema de seus dados, como por exemplo a satisfação global de seus clientes, ou então realizar comparações a partir de esquemas virtuais, como a performance de diferentes serviços, etc. Além disso, todas as suas apresentações de dados (visões) ou tabelas de resultados serão automaticamente atualizadas em função dos dados recolhidos, ou seja, a medida que os questionários forem sendo digitados ou respondidos, você poderá acompanhar sua evolução, apresentar relatórios parciais, divulgá-los na Internet, etc.

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5. Utilizar todas as mídias

O Sphinx Eureka é aberto a todas as mídias. Para cada uma, ele oferece a visão mais apropriada para a coleta ou comunicação dos resultados. O sistema lhe guiará passo a passo para imprimir seus formulários no padrão scanner, lançar a leitura óptica, publicar na Internet ou instalar seus formulários em rede, preparar disquetes para digitação, emailings, etc. Para as enquêtes via Internet, via papel (ou scanner) ou enquêtes aplicadas via rede (intranet, disquete, coleta, operador), é necessário possuir os recursos necessários.

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6. O módulo de digitação e as opções de coleta de dados A partir do Sphinx Eureka é possível preparar os arquivos necessários às operações de entrada de dados (digitação) ou consulta de dados. Esses arquivos podem ser transmitidos via disquete, colocados num servidor local, publicados na Internet, gravados num Pocket PC, enviados por emailing, etc. • Transportar a enquête para o Sphinx Eureka Operador: O Sphinx Eureka Operador é um sistema específico

para digitação de respostas e visualização de resultados pré-programados no Sphinx Eureka. Semelhante ao Sphinx Data-Entry (que abre questionários definidos no Sphinx), o Sphinx Eureka Operador permite abrir questionários definidos no Sphinx Eureka .O Sphinx Eureka Operador permite a digitação de respostas e também as tabelas de resultados previamente definidas no Sphinx Eureka, as quais vão sendo alimentadas com dados e atualizadas a cada nova digitação. Permite também gerar um arquivo com relatório de resultados para consulta, o qual poderá ser divulgado para quem você quiser, sem que a pessoa que vai visualizar os resultados tenha a necessidade de possuir o Sphinx Eureka Operador.

• Transportar a enquête: parte é um executável do questionário que pode ser enviado via e-mail ou disquete. Esta

opção é acessível a partir do menu Arquivo, opção Transportar a enquête. Deve ser usada única e exclusivamente para coleta de um único registro (observação) de um único respondente.

• Transportar a enquête para Windows CE: parte integrante do Sphinx® Eureka , permite realizar a digitação de suas enquêtes num assistente pessoal (Pocket PC) compatível com Windows CE. Esta opção é acessível a partir do menu Arquivo, opção Transportar a enquête.

• Publicar no SphinxOnline: o SphinxOnline é uma área www para hospedagem e aplicação de suas enquêtes, bem

como para o gerenciamento e visualização dos resultados. Esta opção é acessível a partir do menu Arquivo, opção Salvar para a Internet, item Applet JAVA, e então escolher “Publicar no SphinxOnline”.

• Salvar para formato de páginas Web: você pode desejar salvar suas enquêtes em formato para Internet, sem no

entanto contratar os serviços do SphinxOnline. Esta é uma opção que pode ser usada se você não tem acesso ao servidor mas deseja gerar os arquivos para enviar ao seu webmaster, de forma que ele publique para você. Esta opção é acessível a partir do menu Arquivo, opção Salvar para a Internet, item Applet JAVA ou Páginas HTML, e então escolher “Salvar Localmente”.

• Instalar num servidor Intranet: gera arquivos e formato para Internet, os quais serão armazenados em sua rede

interna (Intranet) e disponibilizados para a sua empresa. Esta opção é acessível a partir do menu Arquivo, opção Salvar para a Internet, item Applet JAVA ou Páginas HTML, e então escolher “Instalar num Servidor Intranet”.

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• Enviar emailing: você pode criar formulários e enviá-los por e-mail, para quantas pessoas você desejar. Ao

receber o e-mail, o respondente poderá responder dentro do próprio corpo do e-mail, com todas as formatações que você pré-programou. Esta opção é acessível a partir do menu Arquivo, opção Salvar para a Internet. Atenção! É imperativo marcar “Páginas HTML” para que esta opção funcione.

Telas exemplos de como Transportar uma enquête para o Sphinx Eureka Operador, e quais são os estágios do Sphinx Eureka Operador.

Definir permissões

Tela de digitação ou consulta de dados

Tela de consulta de resultados

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7. A entrada de dados via scanner

O Sphinx Eureka Scanner é um sistema que oferece, além de todas as funcionalidades já existentes no Sphinx Eureka, outras opções avançadas para apresentação do questionário e para leitura automatizada das respostas objetivas por scanner. Ele permite a impressão dos questionários em formato formulário e o posterior reconhecimento das respostas que serão reconhecidas automaticamente e permitirão gerar arquivos Sphinx®. Mas atenção: as respostas marcadas serão reconhecidas automaticamente, desde que os questionários que serão escaneados tenham sido necessariamente elaborados e impressos por este mesmo módulo. A opção Scanner do Sphinx Eureka Scanner permite:

• produzir formulários reconhecíveis pelo scanner; • gerenciar a leitura óptica das casas de marcar ou de quantidades; • gravar os dados coletados no formato de arquivos Sphinx.

O Sphinx Eureka Scanner funciona como um novo modo de entrada de dados no Sphinx®. A velocidade de leitura dos questionários depende da rapidez do scanner e da capacidade do carregador; ela pode variar de 10 a 500 questionários por hora, isto se utilizado com os scanners recomendados (Fujitsu 3091 DC, Fujitsu M3092, Canon DR3020). O sistema apresenta um ambiente amigável que permite o controle dos resultados e a digitação das respostas às questões abertas. A taxa de reconhecimento automático das respostas via scanner é superior a 99%, envolvendo reconhecimento de escalas, identificação de questionários nominativos, questionários frente-e-verso ou em várias páginas, reconhecimento de números e textos manuscritos (opção complementar opcional: com tecnologia CAERE-OMNIPAGE). A atualização é totalmente guiada pelo sistema. A confiabilidade é superior a todo outro procedimento de digitação manual e o desempenho global depende da rapidez do scanner.

Cenário de utilização do Sphinx Eureka Scanner:

Criação do questionário

Primeiramente, o questionário é redigido no Sphinx® com todas as facilidades do sistema (bibliotecas, desvios, partes, grupos, etc.)

Paginação e Impressão

Em seguida, esse questionário é aberto no Sphinx Eureka Scanner e então um Formulário Scanner é criado segundo o estilo que você escolher. Todos os estilos podem ser personalizados. Diversas opções de impressão integradas ao módulo permitem uma formatação organizada (inserção de logotipo, disposição, fontes, colunas, etc.). Os formulários scanner podem então serem impressos e reproduzidos (cópias), para então serem aplicados.

Leitura de questionários

Os questionários respondidos são colocados no carregador de documentos do scanner e lidos automaticamente. A leitura pode ser controlada e completada (áreas manuscritas) antes da validação do conteúdo. O reconhecimento das respostas possui alta taxa de confiabilidade.

Tabulação dos resultados

Um simples clique na tabulação automática apresenta imediatamente os resultados das tabelas simples, permitindo a consulta aos questionários cujas respostas já foram digitadas ou reconhecidas. Também é possível imprimir os questionários já respondidos, seguindo a formatação inicial do formulário.

Os elementos necessários para a utilização da leitura automática de questionários com um scanner são:

1. os sistemas de concepção do questionário (Sphinx Primo, Sphinx Plus2 ou Sphinx Léxica); 2. o sistema para leitura por scanner (Sphinx Eureka Scanner); 3. o scanner, que deve ser um scanner de produção, rápido (mínimo 10 páginas por minuto), equipado com um

carregador fixo de documentos e compatível 100% com a norma Twain 32 bits. Esses scanners são conectados ao computador por uma saída SCSI que necessita de uma placa SCSI no interior do computador.

Atenção! Não se tratam das modalidades normais de scanner de mesa que são normalmente utilizados. Entre em contato conosco para conhecer os modelos recomendados

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Reconhecimento óptico das casas de marcar: Tipos de casas ou marcas reconhecidas:

Tipos de casas ou marcas não reconhecidas:

Configuração do formulário:

Regulagem do Scanner:

Identificação do scanner para reconhecimento do número da observação (questionário), número da enquête e quantidade de páginas da enquête:

Observação: Enquête número 128: Página 1/4

Formulário tipo scanner:

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8. As enquêtes via Internet

Com o Sphinx Eureka ou Sphinx Eureka Scanner é possível divulgar suas enquêtes via Internet ou publicar seus resultados na Internet, seja em seu próprio servidor Web, seja no SphinxOnline, uma área www para hospedagem e aplicação de suas enquêtes, gerenciamento e visualização dos resultados. O Sphinx Eureka lhe guiará para preparar as páginas HTML e os arquivos à instalar no servidor Web. Você poderá, dessa forma, divulgar seus questionários expondo-os num site ou enviando-os por e-mail. Graças à seu próprio navegador, os interlocutores responderão ao seu questionário assim como você tiver concebido. Eles poderão também visualizar os resultados que você tiver analisado a partir dos dados recuperados do servidor. Desta forma, a enquête torna-se ferramenta de diálogo entre o pesquisador e os respondentes, sem barreiras de distância ou de tempo.

Cenário de utilização: • Conceba seu questionário no Sphinx® • Formate-o no Sphinx Eureka®. • Publique-o na Intenet (SphinxOnline ou outro servidor Web) • Aplique sua enquête via Internet: envie para seus respondentes, clientes ou parceiros de pesquisa o seu

endereço www, e eles poderão então responder sua pesquisa diretamente na Internet, independente de lugar ou tempo, e sem a necessidade de entrevistadores.

• As respostas, uma vez armazenadas, estarão alimentando a sua base de dados, a qual poderá ser visualizada sob a forma de visões pré-programadas diretamente na Internet, que serão atualizadas a cada nova entrada de dados.

• Todas as respostas recebidas serão automaticamente armazenadas num arquivo de fácil acesso, podendo em seguida serem importadas diretamente no Sphinx para análise, tratamentos e relatórios finais.

Colocando suas enquêtes na Internet, você economiza dinheiro, ganha em tempo e em consistência dos dados coletados, e ainda melhora sua comunicação! Faça suas pesquisas sem precisar de entrevistador, sem custos de correio, sem digitação, sem erros de digitação, e com um ganho enorme de tempo no processo e na qualidade dos dados.

Entre em contato conosco e conheça todas essas novas tecnologias Sphinx.

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Cenário de Utilização:

6- Publicar a tabela de resultados

Responder ao questionário

Consultar os resultados

5-Formatar os resultados 3- Instalar num Servidor Web (SphinxOnline) ou

enviar via e-mail

4- Recuperar os dados

SERVIDOR

1- Conceber o formulário

2- Preparar as páginas Internet

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Manual do Sphinx– Metodologia

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Manual Sphinx– Metodologia – Parte 1

1. Alguns princípios de enquêtes via questionário...........................................................................334 1.1. Definição dos objetivos........................................................................................................334 1.2. Determinação das amostras..................................................................................................334 1.3. As diferentes formas de enquêtes.........................................................................................334 1.4. O questionário ......................................................................................................................335 1.5. O pré-teste ............................................................................................................................335 1.6. A coleta dos dados ...............................................................................................................335 1.7. A tabulação e a análise de dados..........................................................................................335 1.8. A apresentação e a comunicação dos resultados..................................................................336

2. As diferentes formas de coleta de dados......................................................................................337 2.1. A observação direta..............................................................................................................337 2.2. Entrevista face a face ...........................................................................................................337 2.3. Entrevistas via telefone ........................................................................................................337 2.4. Enquête via correio ..............................................................................................................337 2.5. Enquête via Internet .............................................................................................................337 2.6. Enquête em laboratório e painel...........................................................................................338

3. Um modelo para conceber um bom questionário ........................................................................339 3.1. Os grandes temas de uma enquête .......................................................................................339 3.2. Conceber o questionário como um sistema..........................................................................339 3.3. Utilizar o modelo identidade, comportamento, motivos, opinião e valores ........................339

4. As questões que nos colocamos e as questões que colocamos ....................................................341 4.1. A questão que nos colocamos ..............................................................................................341 4.2. A questão que colocamos.....................................................................................................341 4.3. A resposta que registramos ..................................................................................................341 4.4. Redigir um bom questionário...............................................................................................341

5. A maneira de colocar uma questão ..............................................................................................344 5.1. Entrevista livre: questão aberta, resposta espontânea ..........................................................344 5.2. Entrevista semi-aberta: questão aberta, resposta fechada ....................................................344 5.3. Entrevista fechada: questão assistida ...................................................................................344 5.4. A maneira de se colocar uma questão pode interferir na resposta .......................................345

6. A arte do questionário: a lógica da entrevista ..............................................................................346 6.1. Ao introduzir o questionário ................................................................................................346

6.1.1. Via correio ou mídia eletrônica....................................................................................346 6.1.2. Face a face....................................................................................................................346 6.1.3. Telefone .......................................................................................................................346

6.2. Respeitar a lógica da conversa .............................................................................................346 6.3. Comprimento do questionário..............................................................................................347 6.4. Evitar questionários organogramas......................................................................................347

7. A arte do questionário: a lógica da análise ..................................................................................348 7.1. Fazer somente questões úteis e confrontá-las ......................................................................348 7.2. Adaptar o questionário aos tratamentos e análises projetadas .............................................348

7.2.1. Nomenclaturas e análise por estrato.............................................................................348 7.2.2. Tipos de variáveis ........................................................................................................348

7.3. Desde a concepção do questionário deve-se projetar a análise de dados.............................349 8. Teoria das sondagens e previsões estatísticas ..............................................................................350

8.1. A sondagem aleatória...........................................................................................................350 8.2. A previsão estatística ...........................................................................................................350

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8.3. Os parâmetros influenciam a qualidade de uma previsão....................................................350 8.4. A prática de sondagens ........................................................................................................350

9. Definir a boa amostra...................................................................................................................352 9.1. Amostras homogêneas .........................................................................................................352 9.2. Amostras heterogêneas ........................................................................................................352 9.3. Ajuste de amostras ...............................................................................................................352

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1. Alguns princípios de enquêtes via questionário Na maioria dos casos, a enquête via sondagem é uma maneira muito eficaz para obter informações, sendo o questionário a ferramenta mais utilizada nos estudos quantitativos e qualitativos, nas enquêtes e nas sondagens. Mas para ser confiável e eficaz, este instrumento deve ser manipulado com precaução. Portanto, é necessário determinar os objetivos do estudo antes de definir sua aplicação. Para tal, são necessárias várias etapas, as quais serão apresentadas a seguir.

1.11. Definição dos objetivos A primeira fase de um estudo consiste em definir precisamente o problema a tratar. Afim de tirar o melhor proveito dos resultados do estudo, é indispensável saber o que se está pesquisando, e de ter uma idéia do interesse do estudo. Conhecer os dados dos quais se têm necessidade é uma primeira etapa, pois permite conceber um instrumento capaz de produzi-los. Ou seja, é graças à determinação prévia dos objetivos da enquête que meios apropriados poderão ser definidos.

1.12. Determinação das amostras A realização de uma sondagem se realiza sobre uma parte da população estudada. Mas a determinação da amostra deve ser calculada afim de fornecer informações e resultados coerentes com aqueles que seriam obtidos se toda a população fosse interrogada. Portanto, é necessário definir a priori a população principal (total) para então ser possível interrogar uma amostra confiável e representativa. O problema da amostra consiste em responder às seguintes questões, entre outras:

- Quem interrogar? - Quantas pessoas? - Qual amostra reter e como selecioná-la (amostra representativa ou não, tiragem aleatória ou estabelecimento

de quotas?) - Em que medida os resultados dessa amostra são confiáveis?

Mesmo se as definições orçamentárias e as técnicas empregadas forneçam os elementos de resposta, a teoria das sondagens nos indica informações precisas, fundadas sobre as hipóteses relacionadas à seleção de amostras. Entretanto, o “savoir-faire”, ou a experiência, freqüentemente guiam a determinação da amostra a ser interrogada. Os sistemas Sphinx® propõem uma ajuda à escolha da amostragem, como o cálculo a precisão de uma amostra e a determinação do tamanho da amostra (menu Gerar, opção Reajustar/Definir Quotas, botão Suporte à amostragem).

1.13. As diferentes formas de enquêtes Quando os objetivos do estudo, a população principal e a amostra estiverem fixados, é momento de definir os meios para execução da enquête. Se imaginamos que a enquête seja o método de observação e coleta de informações, devemos então optar por uma técnica de adequada que permita, a partir de um questionário bem definido, conseguir coletar as informações desejadas. Ora, existem várias e diferentes técnicas. Entre as mais usadas, retemos a enquête via correio, a entrevista telefônica, o questionário via Internet e a entrevista face a face. Este último pode ser realizado a domicílio, ou no lugar de trabalho, na rua, próximo dos pontos de venda, etc. No caso das enquêtes via correio ou Internet, o questionário é a única ligação entre o pesquisador e a população interrogada. No caso das entrevistas telefônicas ou nas entrevistas face a face, a comunicação entre o entrevistado e o entrevistador passa pelo diálogo e o questionário torna-se então um guia da entrevista ou uma grade de observação onde é possível registrar as respostas.

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1.14. O questionário O questionário é destinado à captar, na população interrogada, os elementos de resposta às questões colocadas. Existem dois objetivos: provocar uma reação nos entrevistados e servir de suporte ao entrevistador que poderá nele registrar suas informações de forma completa e precisa. A redação do questionário deve, portanto, ser realizada, com cuidado, nesta direção. O questionário incorpora não somente as questões a serem colocadas, mas igualmente os ambientes de resposta. Freqüentemente é importante indicar não somente um título adequado, mas também um comentário que evoca o que se espera da população interrogada. O questionário é um instrumento muito flexível em função da grande quantidade de questões que se pode colocar. A elaboração de um bom questionário requer uma grande competência e pode ser integrado em sistemas especializados em análise estatística. É o caso do Sphinx®, o qual propõe uma gama variada de funções destinadas à concepção do questionário.

1.15. O pré-teste A fase de concepção de uma enquête inicia normalmente pelo teste de uma enquête piloto que permite validar, com um número restrito de pessoas, as escolhas efetuadas no quadro do estudo. Este teste permite descobrir se o protocolo de estudos é realista e se o conteúdo e a forma das questões são adaptadas aos objetivos do estudo. Freqüentemente é também a ocasião de descobrir erros grosseiros ou itens que foram esquecidas, ou ainda verificar a necessidade real de cada questão colocada e descartar eventualmente aquelas que não respondem diretamente aos objetivos do estudo. O teste de uma enquête presente possui, portanto, o interesse de encontrar a melhor adaptação entre os objetivos do estudo, os meios descartados e os meios escolhidos.

1.16. A coleta dos dados Muito embora por vezes fatigante, esta fase não apresenta nenhuma dificuldade particular, mesmo se de acordo com as técnicas de enquêtes utilizadas, os entrevistadores devam possuir competências mais ou menos importantes, mais ou menos específicas. Esta etapa necessita contudo de uma boa organização do trabalho e pode ser efetuada em sistemas de gestão de dados, de tratamento de enquêtes ou de análise estatística. Atualmente, com a melhora das tecnologias de comunicação entre esses sistemas é possível trocar bases de dados muito facilmente, e retomar dados existentes como se fossem informações obtidas por questionários. Nesse domínio, o Sphinx® apresenta uma função de importação de dados provenientes de editores de texto, planilhas ou base de dados externas (menu Arquivo, opção Abrir um arquivo de dados, ou Menu Gerar, opção Importar dados).

1.17. A tabulação e a análise de dados Uma vez que as respostas tiverem sido digitadas ou importadas, o próximo passo é analisar os resultados que vão emergir do estudo. Pode-se distinguir vários níveis de análise: começamos por constatar as respostas dadas pelos entrevistados, ou seja, a tabulação simples dos dados. Esta fase será completada pelos cálculos ou testes estatísticos, e pelos aprofundamentos de análises para atingir resultados significativos da enquête, o que permitirá adaptar as decisões e as ações às conclusões do estudo. A tabulação simples dos dados fornece rapidamente uma visualização do conjunto dos resultados da enquête ao produzir tabelas ou gráficos de resultados e listas de respostas dadas. Aconselhamos conhecer os resultados das

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variáveis consideradas independentemente uma das outras e somente depois de proceder com o relacionamento entre diversas variáveis.

Freqüentemente é necessário, após a análise, retornar à definição inicial de uma ou diversas variáveis para modificar ou enriquecer a base inicial de dados. Neste nível, pode-se transformar o conteúdo de uma variável realizando agrupamentos ou excluindo categorias de resposta, mas pode-se igualmente criar ou calcular novas variáveis.

1.18. A apresentação e a comunicação dos resultados A apresentação dos resultados significativos da enquête é por vezes uma tarefa complexa: ela necessita tomar conhecimento das análises de dados para selecionar somente as mais características e as mais sintetizadas. Os resultados retidos relacionados ao estudo devem ser igualmente aqueles suscetíveis de conduzirem às tomadas de decisão e ou ações. Trata-se então de, na seqüência do estudo, apresentar tais resultados num relatório de estudo que, em função de sua formatação, paginação, comentários, gráficos, etc., colocará em valor os resultados significativos. Neste objetivo, o Sphinx® propõe funções adaptadas que permitem apresentar um relatório organizado segundo um plano de tabulação, de sintetizar e resumir os resultados nas tabelas construídas para tal e completadas por comentários gerados automaticamente pelo Sphinx®. As funções de formatação de tabelas e gráficos de resultados permitem distinguir os resultados mais significativos no conjunto de informações apresentando detalhes do estudo realizado no sistema. Enfim, numerosas possibilidades de troca com os outros sistemas oferecem uma grande flexibilidade quando da realização do relatório do estudo. Por outro lado, o trabalho de enquête e estudo assemelha-se à um trabalho de comunicação:

- comunicação inicial para a transmissão do questionário, exposição das questões e coleta de respostas. - comunicação final para a difusão dos resultados, o trabalho de argumentação e de ajuda à decisão.

As novas tecnologias oferecem oportunidades de paginação, apresentação, ilustração pelas cores ou imagens, interatividade nas trocas com os respondentes ou o destinatário do relatório. Com a evolução dos sistemas, o encarregado dos estudos pode, cada vez mais, controlar este aspecto importante de seu trabalho.

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2. As diferentes formas de coleta de dados

2.1. A observação direta A observação direta consiste em conduzir uma observação sem solicitar a participação consciente das pessoas observadas. Este procedimento apresenta, é claro, questões de ordem moral: temos o direito de proceder de forma desconhecida daqueles ou daquilo que observamos? Tudo depende do uso que será feito das informações recolhidas. Existe também um obstáculo de ordem prática. De fato, muitas informações são inacessíveis com este método, muito embora os dispositivos concretos que permitem assegurar este tipo de informação (camuflagem, vidros especiais para observação, câmara de vídeo, etc.) tem custos elevados e são normalmente difíceis de serem ativados. Por outro lado, as numerosas possibilidades oferecidas pela Internet permitem o acesso a diversas informações. A análise de logs (origem, páginas visitadas, tempo de consulta, etc.) deixados pelo internauta é uma possibilidade de observação direta.

2.2. Entrevista face a face Nas entrevistas face a face, os protagonistas das entrevistas ficam em frente ao entrevistado, e podem assim dialogar utilizando todos os recursos da comunicação interpessoal. As circunstâncias deste tipo de entrevista apresentam certamente muitas vantagens. O entrevistador questiona ativamente o respondente, interagindo com ele para regular a entrevista durante a sua duração. Questões podem ser detalhadas ou explicadas e a interpretação de respostas pode ser verificada. No entanto, existe o risco do entrevistador influenciar ou de interferir numa resposta original. Este método não é exclusivo da observação direta. O entrevistador pode, durante a entrevista, notar características do comportamento de seu interlocutor, além de ter a possibilidade de registrar dados como duração da entrevista, percepções, sinceridade do interlocutor, presença ou ausência de certos índices sobre os lugares da entrevista, comportamentos a priori definidos, etc.

2.3. Entrevistas via telefone A comunicação via entrevista por telefone dispõe de menos recursos. Os protagonistas não se enxergam, e o entrevistador ignora o contexto no qual se encontra o respondente. A interação permanece possível, mas a boa compreensão do interlocutor é privada de informações gestuais. A função do tempo é exercida diferentemente.

2.4. Enquête via correio O questionário é, neste caso, a única ligação entre o observador e a população. O respondente está sozinho, livre para responder ou não, na ordem que o convém, influenciado somente pelas indicações de respostas e questões que o questionário expõe. Ele possui todo o tempo que ele desejar para pensar nas suas respostas. O observador exprime-se uma única vez, elaborando questões que não podem ser modificadas nem explicadas. Além disso, o observador não possui nenhum recurso ligado ao respondente para verificar o sentido de suas respostas.

2.5. Enquête via Internet Este tipo de enquête se desenvolve com o uso da Internet. O questionário é acessível num site, o respondente lê as questões na própria tela e entra com suas respostas. A vantagem deste procedimento é suprimir a digitação das respostas, uma vez que estas serão automaticamente armazenadas em arquivos. Além disso, este meio permite gerar a seqüência das questões. Uma nova questão somente aparecerá na tela após a questão precedente ter recebido alguma resposta. Esta é uma vantagem com relação às enquêtes via correio nas quais é impossível de acompanhar a seqüência progressiva das questões. Esta abordagem é cada vez mais freqüente para a consulta de painéis, mas ela continua ainda

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um tanto limitada para o grande público em função da baixa taxa de conexão à Internet, ou seja, nem todo mundo hoje tem acesso a Internet.

2.6. Enquête em laboratório e painel A situação experimental consiste em colocar o indivíduo num contexto (ambiente) controlado pelo pesquisador. É possível assim, ao construir planos de experiências, isolar os efeitos de cada uma das ações desejadas. Com os painéis, é possível profissionalizar a amostra recrutando numa dada população, indivíduos que aceitam responder às consultas das quais eles serão objeto. Eles são muitas vezes remunerados e formados no papel que será seu: responder mais objetivamente possível às questões que lhe são periodicamente colocadas pelo instituto de pesquisa que gerencia o painel.

Vantagens

Desvantagens Enquête por observação direta

- Objetividade na observação dos fatos e comportamentos.

- Perturbação mínima do entrevistado.

- Impossibilidade de observar opções ou atitude; - Dificuldade de aplicação prática (condições de

observação, formação do entrevistador, etc.); - Problema de direitos. Observa-se pessoas ou

atividades inconscientes.

Enquête face a face

- Permite observar atitudes e comportamentos; - Bom controle da amostra questionada: as

pessoas contatadas são “forçadas” a responder;

- Possibilidade de explicar progressivamente os objetivos da enquête;

- Flexibilidade ligada ao entrevistador: adaptação do vocabulário, interpretação das respostas, precisões aportadas;

- Possibilidade de entrevistas mais longas.

- Custos; - O entrevistador influencia o respondente; - O sucesso depende da preparação dos

entrevistadores, de sua formação na enquête, e de sua seriedade no terreno de aplicação.

Enquête telefônica - Menos custosa que a face a face; - Menor influência ligada ao entrevistador.

- Dificuldade de colocar corretamente as questões à respostas assistidas;

- Impossibilidade de aplicar questionários muito longos.

Enquête via correio ou eletrônicas (via Internet ou disquete)

- Custo menor sobretudo com Internet; - O respondente não está exposto à influência do

entrevistador; - O respondente possui o tempo de refletir, o que

permite uma melhor abordagem em questões de opinião.

- Baixa taxa de resposta; - Ausência de controle a priori das amostras; - Forte influência ligada ao questionário e à sua

lógica (este último não parece ser uma desvantagem, rever).

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3. Um modelo para conceber um bom questionário Aquele que redige um questionário pode sempre reconduzir as questões que ele deseja para um dos 4 grandes temas seguintes: identidade, comportamento, motivos, opiniões/valores. Estas podem ser estudadas independentemente uma das outras, mas a riqueza da enquête nasce da maneira que somos capazes de associá-las num sistema.

3.1. Os grandes temas de uma enquête Os quatro grandes temas seguintes podem se aplicar à estudos de todo tipo de população. O quarto tema diz respeito somente às populações humanas.

- Identidade: quem é interrogado? O que se observa nele? - Comportamento: que fazem aqueles que são interrogados? Como eles agem? Quais são as propriedades dos

objetos observados? - Motivos: quais são as razões que guiam o comportamento e/ou que explicam as ações? A quais mecanismos

são submetidos os objetos estudados? - Opiniões/valores: qual significado dos assuntos em seu comportamento? Em quais valores se baseiam seus

motivos de ações?

3.2. Conceber o questionário como um sistema Os temas que estruturam o questionário podem ser organizados como um sistema que situa as questões uma associadas às outras. Assim, a explicação de um comportamento pode ser pesquisado nos fatores de identidade seguindo modelos de determinismo social ou na tomada de consideração de motivos com referência ao modelo de decisão racional. Todas as relações imaginadas entre os diferentes temas podem dar sentido ligando-as às grandes teorias do domínio estudado. Imagine relações entre questões que permitam afinar o questionário, antecipando as análises que serão realizadas, as quais poderão se revelar úteis no momento de análise dos resultados.

3.3. Utilizar o modelo identidade, comportamento, motivos, opinião e valores Qualquer que seja o domínio estudado, será útil retornar ao questionário analisando-o do ponto de vista do modelo apresentado.

- Todos os temas são abordados? - As ausências correspondem à uma escolha deliberada ou à um esquecimento? - Quais são as relações imaginadas entre as questões? - A qual tipo de teoria elas estão relacionadas? - ...?

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O questionário organizado como um sistema

Identidade Comportamento

Motivos

Opiniões valeurs

• Quem faz o quê? • Quais motivos explicam os

comportamentos? • Qual sentido dar ao

comportamento? • Quem pensa no quê?

Identidade

Comportamento

Motivos

Opiniões

Quem?

Faz o quê?

Porquê?

Em que sentido?

O questionário organizado como uma lista

As ações desejadas

As questões que nos

colocamos

As questões que colocamos

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4. As questões que nos colocamos e as questões que colocamos Peça principal de toda enquête, o questionário é a articulação entre o modelo conceitual, expressão das hipóteses e do modo operador, instrumento de observação e coleta de informação. Da teoria à observação, do conceito à variável, o questionário organiza, por intermédio das questões colocadas e das respostas obtidas, a confrontação das idéias aos fenômenos do terreno. Qualquer que seja a sofisticação dos tratamentos efetuados e da seriedade dos números, é no sentido das palavras que repousam as contribuições do estudo.

4.1. A questão que nos colocamos Toda questão colocada num questionário envia à uma ou várias questões que se coloca sobre o estudo que é feito. Assim, por trás de toda a questão que se coloca, existe uma questão colocada: a hipótese. Ela está associada à uma ou várias teorias, conhecimentos pré-existentes gerados numa fase preliminar do estudo documentado ou da reflexão. A qualidade do questionário repousa sobre a claridade desse trabalho inicial.

4.2. A questão que colocamos Um questão possui a função de suscitar uma resposta, ou de provocar uma reação. Mas não é qualquer reação. De fato, busca-se a resposta à questão que colocamos e que desejamos conhecer com uma objetividade máxima. Deve-se então perturbar o mínimo possível a autenticidade daquele que interrogamos, o que ele faz, sente, ressente, pressente, ou pensa, evitando provocar uma resposta que seria influenciada pelas circunstâncias da interrogação. Neutralidade, objetividade, mas também clareza. Que o sentido da questão seja o mesmo, tanto para aquele que a coloca como para o que irá respondê-la. A qualidade das respostas depende da compreensão entre entrevistador e respondente.

4.3. A resposta que registramos O grau de definição da observação depende do procedimento de registro da resposta. Responder escolhendo entre uma lista de categorias pré-definidas muitas vezes faz perder a variedade e as nuances que permitiriam o registro de uma resposta livremente formulada. Quando se trata de registrar um número ou uma quantidade, é um tanto diferente: basta registrar o valor anunciado para digitar na unidade considerada todas as nuances da resposta. Em todos os outros casos, a medida depende da calibragem (organização, configuração) do instrumento. Na escolha da unidade, define-se a priori um sistema de identificação: desde a concepção do questionário, deve-se imaginar as respostas. Este trabalho supõe um conhecimento a priori dos fenômenos abordados. Se não existirem hipóteses, não tem como existir observação.

4.4. Redigir um bom questionário Realizar um bom questionário necessita de método e muita experiência. O método deve respeitar as etapas iniciais:

- formular hipóteses claras, questões que se coloca; - traduzir estas hipóteses sob forma de questões a colocar, considerando características das populações

interrogadas, de sua linguagem e das circunstâncias da interrogação; - testar o questionário administrando a situação. Esta fase permite verificar os problemas de linguagem, das

dificuldades de compreensão, permitindo avaliar a duração da entrevista, etc.; - tabular e analisar as respostas obtidas durante o teste. Pode-se assim constatar que uma tal questão não seja

verdadeiramente útil, que alguma outra questão está faltando, ou que a maneira de registrar as respostas não é a mais prática. Desta forma, somos conduzidos a considerar, desde a concepção do questionário, os tratamentos que desejamos fazer.

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A experiência é algo que somente se adquire a medida que se faz. Formular um bom questionário é uma tarefa difícil que exige encontrar a melhor relação entre os imperativos da conceitualização, do terreno e dos métodos estatísticos. Para tal, se você é iniciante, será possível ganhar bastante tempo e obter melhores resultados solicitando conselhos de experts. É o que propomos com os serviços Sphinx. Consulte-nos para beneficiar-se de nossa experiência.

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O questionário está no centro do dispositivo de uma enquête

A HIPÓTESE

A questão que nos colocamos

O MÉTODO DE OBSERVAÇÃO

As questões que colocamos

As respostas que registramos

O INDICADOR

Do que o entrevistador pergunta ao que o

respondente compreende

Do que o respondente diz ao que o entrevistador

registra

Qual rádio lhe vêm na cabeça ou Quantas pessoas escutam diariamente rádio?

Taxa de escuta: quantidade de pessoas tendo citado tal rádio na questão 2 sobre a quantidade de pessoas interrogadas

A VARIÁVEL

Os resultados obtidos

Guia da entrevista

Formulário de registro

Você escutou rádio hoje ou ontem? [ ] Sim [ ] Não Se sim, qual? [ ] Guaíba [ ] Atlântida [ ] Cidade [ ] Antena 1 [ ] Outra Qual é a rádio local que você escuta mais frequentemente? [ ]94.1 [ ] 107.5 [ ] 91.3 [ ]105.1

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5. A maneira de colocar uma questão

5.1. Entrevista livre: questão aberta, resposta espontânea Uma questão possuirá uma resposta espontânea quando nenhuma indicação aportar ao respondente a maneira dele formular sua resposta. Mesmo se tratar-se de uma questão à resposta fechada – cuja resposta será codificada com relação às categorias pré-estabelecidas – a nomenclatura pré-concebida não lhe será comunicada. Por exemplo, a profissão será perguntada sem que a classificação de Categoria Sócio Profissional lhe seja fornecida. O respondente será então totalmente livre em sua resposta.

5.2. Entrevista semi-aberta: questão aberta, resposta fechada A resposta livremente obtida não será necessariamente registrada tal qual. O entrevistador pode interpretar a resposta durante a entrevista, ou na recepção dos questionários aplicados via correio. Para tal, ele aplica a codificação derivada das categorias de respostas definidas com a questão. Proceder assim supõe:

- na entrevista face a face, que o entrevistador tome o cuidado de não revelar a lista de categorias de respostas definidas com a questão;

- na entrevista via correio ou Internet, que as categorias de respostas às questões que devem permanecer abertas não apareçam sobre o questionário enviado, uma vez que elas tenham sido pré-concebidas e devem ser somente para a codificação posterior.

Como mostra a tabela da próxima página, a entrevista é dita aberta se a resposta for livre e registrada tal qual ela foi fornecida. A entrevista será semi-aberta se a resposta é livre, mas a resposta registrada segue uma codificação pré-estabelecida.

5.3. Entrevista fechada: questão assistida A questão é fechada ou a resposta assistida se a lista de categorias de respostas possíveis é comunicada ao respondente. Ajuda-se o respondente a responder propondo-lhe escolher um item entre os de uma lista equivalente.

- Nas enquêtes via correio ou Internet, as questões são geralmente assistidas. Muito utilizado, este procedimento simplifica consideravelmente o tratamento dos dados. Evita-se assim todo trabalho de interpretação realizado no caso de questões semi-abertas.

- Nas enquêtes face a face, o entrevistador pode enumerar a lista, mostrando-a ou lendo-a ao entrevistado. O método de exibição da lista ao entrevistado é melhor que a leitura.

No telefone, a enumeração é o único meio de assistir à questão. Este procedimento não deve apresentar problemas, a menos que a lista seja muito grande. Proceder assim possui a vantagem de facilitar para os que aplicam a enquête. Mas este método comporta igualmente alguns riscos:

- o respondente é fortemente obrigado a responder algo. Deve-se deixar claro que a resposta não é obrigatória e prever um item chamado “Outro, indique”.

- a ordem na qual as questões e as categorias de resposta são enumeradas influenciam na escolha. Quando a lista for muito grande, as últimas categorias normalmente são esquecidas ou então rapidamente enunciadas pelo entrevistador. A atenção normalmente se fixa então sobre as primeiras citações. Se além disso, as categorias dispostas em primeiro lugar forem as respostas evidentes, o fenômeno será amplificado: deve-se, então, evitar de colocar tais categorias no início da lista.

Para evitar os outros efeitos de âncora (dependência) sobre o início da lista, pode ser interessante submeter a amostra à diferentes enumerações diferentes obtidas pela permutação de ordem das categorias de resposta. Neutraliza-se assim as eventuais influências fazendo variar a posição dos itens.

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5.4. A maneira de se colocar uma questão pode interferir na resposta Se a questão for ou não assistida, a informação recolhida não possuirá o mesmo significado. Retornaremos sobre este ponto mais tarde. Note, por enquanto, que esta decisão afeta a forma da enquête e não se deve realizada por acaso, ou seja, sem que se esteja seguro do que se está fazendo. Sua aplicação correta pelos entrevistadores deve ser cuidadosamente controlada.

Maneira de colocar a questão

Questão aberta: respostas espontâneas Questão fechada: resposta assistida

Fech

ada:

res

post

as d

e ac

ordo

co

m c

ateg

oria

s pr

é-de

finid

as 1- Entrevista semi-aberta

Questão: Você possui um carro? Se sim, qual a marca? Resposta do respondente: Sim, Renault. Registro da resposta: |2| [ ]0-Não-resposta [ ]1-Não [ ]2-Carro francês [ ]3-Carro alemão [ ]4-Carro Japonês [ ]5-Outro

2- Entrevista fechada: Questão: Entre os itens conforto, segurança, potência, velocidade, consumo e preço, quais são os 2 mais importantes para você? Resposta do respondente: conforto, preço Registro da resposta: |1| |6| [ ]0-Não resposta [ ]1-conforto [ ]2-segurança [ ]3-potência [ ]4-velocidade [ ]5- consumo [ ]6- preço [ ]7-outro

Man

eira

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exat

a

3- Entrevista aberta Questão: Quantos Km você percorre ao ano com seu carro? Resposta do respondente: 25600 Registro da resposta: |2|5|6|0|0| Ou Questão: Você possui um carro? Se sim, qual a marca? Resposta do respondente: Renault Registro da resposta: Renault

4- O respondente não pode se satisfazer com as respostas

propostas. Precisar a categoria “Outro, indique”.

Colocar questões e registrar respostas

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6. A arte do questionário: a lógica da entrevista Alguns princípios fundamentais devem ser obrigatoriamente respeitados, os quais são abordados abaixo.

6.1. Ao introduzir o questionário

6.1.1. Via correio ou mídia eletrônica

Um pequeno texto introdutório deve situar a organização que realiza a enquête e dar algumas indicações sobre os objetivos seguidos, assim como a maneira de preencher o questionário. É importante prever uma incitação à resposta: explicação dos objetivos da enquête, proposição de transmitir os resultados após a conclusão da pesquisa, ou até algum brinde. Tudo depende do orçamento, mas a força de incitar pode afetar muito a taxa de retorno de respostas. Quanto maior for o questionário, mais fraca é a incitação à resposta. Ele deve ser claramente redigido, organizado e ocupar o menor número de páginas possível. As possibilidades gráficas e de animação com as mídias eletrônicas (como Internet, e-mail, postos multimídia, etc.) podem ser utilizadas para incitar as respostas. Mas muita atenção para não sobrecarregar as páginas e aumentar assim o tempo de resposta. 6.1.2. Face a face

Todo o processo está baseado na qualidade de relações que o entrevistador consegue estabelecer. A colocação das questões, a sua expressão e as suas atitudes devem estar adaptadas ao público que ele interroga. Tais parâmetros devem estar adaptados às circunstâncias da enquête (na rua, em casa, etc.). 6.1.3. Telefone

Não existem diferenças fundamentais entre o contato face a face e o contato telefônico, mas o telefone exige uma clarificação de expressão ainda maior. Se o respondente se declara indisponível no momento, é mais simples tentar marcar uma outra hora para aplicar a pesquisa. O simples fato de solicitar uma hora marcada permite, as vezes, atingir o objetivo.

6.2. Respeitar a lógica da conversa Uma entrevista possui a sua lógica própria. Como numa conversa, ela evolui dos propósitos gerais na direção de questões mais precisas. Seja em entrevistas face a face, seja em entrevistas por telefone, é importante considerar isto. As questões incômodas ou difíceis devem ser colocadas sempre no final da entrevista. Deve-se evitar iniciar um questionário face a face por questões de identidade. Isto se justifica do ponto de vista de que a entrevista teria o risco de ser transformada num interrogatório policial. Muito embora sem sempre úteis para a análise, deve-se sempre prever questões de introdução e questões de transição. Elas têm por objetivo tornar a entrevista mais fácil. Enfim, a ordem das questões deve considerar os efeitos perturbadores da entrevista. As questões de respostas espontâneas devem preceder as questões assistidas. Ainda no mesmo espírito, deve-se revelar o mais tarde possível o objetivo do questionário. De fato, certas respostas riscam de serem influenciadas pelo objetivo. Mesmo em entrevistas via correio, deve-se respeitar esta regra. Deve-se também cuidar para que questões que possuam respostas que as talvez influenciem apareçam em páginas diferentes.

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6.3. Comprimento do questionário Quanto maior for um questionário, mais será difícil administrá-lo. Esta característica é particularmente importante para enquêtes via correio e via telefone.

6.4. Evitar questionários organogramas Deve-se evitar a multiplicação de questões-desvios. Elas complicam muito a entrevista e nem sempre são justificadas. Pode-se assim, arriscar-se de impor ao respondente uma lógica que não é a sua e alterar assim a resposta original. Portanto, recomendamos evitar de construir um questionário como se fosse um organograma e limitar as questões-desvios às possibilidades estritas de respostas.

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7. A arte do questionário: a lógica da análise A dificuldade consiste em redigir um questionário que seja bem apresentado e também que permita, na seqüência, as análises mais ricas possíveis. Algumas recomendações que podem auxiliar nessa direção são: fazer somente questões úteis, adaptar o questionário aos tratamentos e análises projetadas e projetar, desde a concepção, os tipos de análises que deseja fazer.

7.1. Fazer somente questões úteis e confrontá-las

É evidente que se deve lembrar que a redação feita do questionário não deve jamais esquecer os objetivos inicialmente definidos. Confrontando o questionário colocado ao respondente às questões redigidas na lista inicialmente definida, deve-se verificar que nada foi esquecido e, principalmente, que tudo é mesmo necessário.

Dois casos podem ocorrer:

- Uma questão da lista inicial ficar sem a equivalente no questionário colocado ao respondente: nesses casos deve-se completar o questionário ou constatar que é impossível responder seriamente ao objetivo fixado.

- Uma questão do questionário colocado ao respondente não está ligada à nenhuma das questões da lista inicial: deve-se excluí-la ou adicionar aos objetivos como uma contribuição inicialmente prevista. Mas assegure-se que é um conhecimento suscetível de influenciar a ação do pesquisador.

7.2. Adaptar o questionário aos tratamentos e análises projetadas 7.2.1. Nomenclaturas e análise por estrato

A qualidade dos resultados está ligada ao tamanho das amostras. Assim, dividir uma pequena amostra em estratos pouco numerosos conduz à resultados sem significado. Deve-se, portanto, adaptar os estratos ao tamanho da amostra e às categorias de questões que definem os estratos. Se F é a freqüência total e se a quantidade de categorias ultrapassa F/30, tais categorias definirão pelo menos um estrato não explorável (não significativo). Assim, por exemplo, utilizar uma nomenclatura CSP (categoria sócio-profissional) em 12 itens, e interrogando 200 pessoas, será então necessário reagrupar as categorias CSP entre elas para obter então estratos significativos.

7.2.2. Tipos de variáveis

De acordo com os tipos de questões, as respostas obtidas qualificam os estados possíveis (variáveis qualitativas) ou medem grandezas (variáveis quantitativas). As variáveis quantitativas são mais ricas e autorizam tratamentos mais complexos: cálculos de médias, de desvios-padrão, correlações, regressão, análise de componentes principais, etc. Tais indicadores ou métodos permitem análises mais finas e mais potentes que aquelas permitidas pelo uso de variáveis qualitativas. Entretanto, os dados provenientes de variáveis qualitativas permitem uma exploração mais interpretativa através de análises como a de conteúdo e a léxica. Deve-se, portanto, ser capaz, desde a concepção do questionário, de definir os tratamentos desejados, de forma a poder recolher os dados no formato apropriado. Tal escolha consiste em determinar o formato da resposta (texto, código, fechada, escalar, numérica) em função das análises desejadas.

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7.3. Desde a concepção do questionário deve-se projetar a análise de dados Certas escolhas efetuadas no momento da redação do questionário condicionam fortemente as possibilidades anteriores de análise. Entretanto, é sempre possível transformar uma resposta numérica em variável qualitativa, mas o inverso não é possível. Por outro lado, se nenhuma questão aberta tiver sido prevista, o questionário não permitirá nenhuma verdadeira descoberta na pesquisa (umas vez que todas as respostas estavam inicialmente previstas em categorias), e sem uma variável numérica, nenhuma medida é facilmente realizável.

Questão de Respostas numéricas

Questão de Respostas escalares

Questão de Respostas fechada única

Questão de Respostas fechada múltipla

Variávelquantitativa

Variável

qualitativa

Somente seas categorias estiverem

em boa ordem

SemprePossível

O questionárioOs tratamentos

Explicar

Associar

Medir

Classificar

Colocar emcorrespondência

Avaliar

Descrever

Explorar

Questão da Resposta texto

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8. Teoria das sondagens e previsões estatísticas Realizar uma sondagem é substituir ao estudo de uma população inteira (a população completa), pela observação de uma parte desta população, a amostra. A teoria das sondagens permite definir condições segundo as quais é possível estimar as propriedades da população total a partir das observações feitas com a amostra, e permite também qualificar a estimação indicando o grau de erro ou de risco que ela comporta.

8.1. A sondagem aleatória

A estimativa estatística somente pode ser realizada sobre as condições de uma sondagem aleatória, as quais implicam que a população seja tão grande quanto à da amostra e que cada indivíduo da população tenha exatamente a mesma chance de aparecer na amostra. Sob tais condições, o cálculo de probabilidade mostra que obtém-se uma amostra cuja composição é vizinha daquela da população principal.

8.2. A previsão estatística Numa hipótese de sondagem aleatória pode-se calcular, a partir de um resultado observado na amostra, o intervalo no qual deve normalmente situar-se o valor correspondente na população total. Esta medida chamada intervalo de confiança indica assim a margem de imprecisão que comporta toda estimação. Tem-se o hábito de distingui-lo do risco de erro tomado, aceitando esta medida como válida. Quanto mais desejarmos reduzir o risco, maior será tal medida e os resultados imprecisos, ao contrário, pode-se desejar exibir resultados mais precisos mas com um risco de erro maior. A única maneira de melhorar a precisão sem aumentar o risco de erro é de aumentar o tamanho da amostra. Atenção: a qualidade de estimação depende somente do tamanho da amostra, desde que a tiragem da amostra seja bem aleatória. Se a interrogação é realizada sobre uma população inteira, os resultados são exatos e não é então necessário falar de estimativas. Se a exaustividade não for esperada, qualquer que seja a importância da taxa de resposta, a estimativa somente é possível se as respostas obtidas tiverem sido feitas por acaso, aleatoriamente. Sua qualidade depende somente da quantidade de respondentes.

8.3. Os parâmetros influenciam a qualidade de uma previsão O intervalo de confiança depende essencialmente do tamanho N da amostra. Por exemplo, para estimar uma proporção P, calcula-se a fórmula t=1,96 V p.(1-p)/n. É importante constatar que o intervalo de confiança decresce com a raiz quadrada do tamanho da amostra, o que significa que quanto maior for a amostra, maior será o ganho em precisão. Por outro lado, o produto p*(1-p) é o valor máximo quando p é igual a 0,5, o que significa que será muito mais difícil de estimar a vitória de um candidato de segundo turno na noite das eleições (será necessário examinar 3000 boletins) do que eliminar um candidato no primeiro turno. Uma centena de boletins são suficientes para prever o fracasso de um candidato que reúne 10% dos votos.

8.4. A prática de sondagens As condições teóricas de sondagem aleatória são muito difíceis a serem realizadas. Nenhum protocolo concreto permite assegurar a estrita equivalência das chances de alguém ser interrogado. Por exemplo, mesmo se os números de telefone são sorteados, a presença ou ausência no momento da chamada telefônica introduzem um viés... Por esta razão, é sempre útil verificar a qualidade de uma amostra controlando, a partir de caracteres conhecidos na população total, que os resultados sobre a amostra são conformes. Se não, diz-se que a amostra possui um viés. Mais do que ajustar a amostra a posteriori, é melhor fixar desde o início um plano de sondagem por quotas, para assegurar a priori a proporcionalidade da amostra. Os limites deste método consideram o conhecimento da população a ser interrogada e as possibilidades práticas de coletar respostas a partir de planos de sondagem multi-critérios muito específicos. Na prática, combina-se freqüentemente o método das quotas com um procedimento livre para encontrar indivíduos que correspondam às quotas definidas.

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Tiragem aleatória e estimativa estatística

Efeito tamanho da amostra

Tamanho

Erro

As grandes amostras são mais precisas

Efeito de ordem de grandeza do fenômeno

0%

100%

50%

Os fenômenos comuns são mais fáceis de serem

precisamente descritos

População total Amostra

Sondagem = inferência

Estimativa

p [p-t, p+t]

t=1,96. p.(1-p)/n

Intervalo de confiança na população Proporção na amostra

n=100 n=300 n=1000 n=3000

p

[p-t, p+t]

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9. Definir a boa amostra A teoria das sondagens nos diz que a estimativa estatística somente é possível se a amostra for aleatória e se ela for suficientemente importante. A estimativa é interditada se a amostra for muito pequena: n<30. Uma outra dificuldade prática da tiragem aleatória é que a determinação do tamanho da amostra necessita a escolha de um bom compromisso entre a precisão esperada e o custo da coleta dos dados.

9.1. Amostras homogêneas

Uma amostra homogênea ocorre quando as análises são realizadas sobre a amostra total. Busca-se, nesses casos, selecionar a amostra maior possível considerando os meios disponíveis. Quanto maior for a amostra, mais será a necessidade de interrogar pessoas suplementares para ganhar precisão. Mas a partir de um certo limite, os ganhos de precisão não justificam mais os gastos suplementares que isto implica. Tudo depende do tipo de decisão a ser tomada e da margem de incerteza tolerável. Por exemplo, deve-se ser mais exigente para avaliar uma audiência de uma mídia em vista de fixar tarifas publicitárias do que para um estudo de satisfação. No primeiro caso, orienta-se na direção de grandes amostras (1000 a 2000 respondentes), no segundo, é possível contentar-se com amostras mais modestas (200 a 300).

9.2. Amostras heterogêneas Esta situação corresponde ao caso onde deseja-se estabelecer resultados sobre os sub-conjuntos da amostra. Se a amostra for aleatória, obtém-se freqüências muito fracas para as categorias pouco representativas: o que arrisca interditar toda a estimativa sobre os estratos correspondentes. Assim, para analisar o estrato de uma categoria representando 2% da população total, deve-se ter uma amostra que contenha ao menos 30 pessoas nessa categoria, o que necessita uma interrogação de 1500 pessoas. Mas esta freqüência não se justifica para estudar a população no seu sub-conjunto. Será necessário então escolher entre renunciar à analisar todos os estratos ou suportar o custo de interrogar 1500 pessoas. Uma solução de compromisso consiste em definir uma amostra estratificada na qual define-se um orçamento disponível para cada um dos estratos. Se dispõe-se de um orçamento de 500 pessoas e se a população de 5 estratos, interroga-se aleatoriamente 100 pessoas de cada categoria. Desta forma é possível assegurar ter uma precisão conveniente para a análise de cada estrato. Mas não será possível tirar nada da análise da amostra total na qual certos estratos serão sobre-representados e outros sub-representados.

9.3. Ajuste de amostras No caso anteriormente descrito, ajusta-se a amostra total para compor uma nova amostra na qual cada categoria será representada na proporção de seus pesos na população total (menu Gerar, opção Reajustar/Definir Quotas). Proceder assim conduz, ao nível de análise, a trabalhar sobre as amostras próprias a cada estrato e sobre uma amostra ajustada para analisar a população total.

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Ajustar uma solução econômica

É caro representar os estratos com freqüências fracasA

B

C

E

D

A B C

E D

AB

C E

D

Sondagem por quotas

Sondagem aleatória

E

Tamanho da amostra 200 300 2000 3000

Taxa de erro 6,93% 5,65% 2,19% 1,79%

Intervalo de confiança para p=50% [43,07% , 56,93%] [44,34% , 55,65%] [47,81% , 52,19%] [48,21% , 51,79%]

Escolher o tamanho da amostra

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Manual Sphinx– Metodologia – Parte 2

10. As formas de análise de dados ...................................................................................................356 10.1. O nível de análise.............................................................................................................356 10.2. Da análise univariada à análise multivariada...................................................................356 10.3. A recodificação ................................................................................................................356

11. A análise univariada...................................................................................................................358 11.1. Descrever .........................................................................................................................358 11.2. Os indicadores segundo o tipo de variável.......................................................................358 11.3. Extrapolar à população total ............................................................................................358

12. A análise bivariada.....................................................................................................................360 12.1. A semântica: explicação e relações causais .....................................................................360 12.2. A estatística: executar o método adaptado.......................................................................360

13. A análise bivariada: Qui2 e AFC................................................................................................362 13.1. O cálculo do Qui2.............................................................................................................362 13.2. Contribuição ao Qui2 e interpretação de correspondências .............................................362 13.3. Construção e leitura de um mapa fatorial ........................................................................362

14. A análise bivariada: correlações ................................................................................................365 14.1. Nuvem de pontos e reta de regressão...............................................................................365 14.2. Coeficiente de correlação.................................................................................................365 14.3. Modelo linear e não-linear ...............................................................................................366

15. A análise bivariada: análise de variância ...................................................................................367 15.1. Tabela de valores médios.................................................................................................367 15.2. Análise de variância .........................................................................................................367 15.3. Critérios discriminantes e valores significativos .............................................................367 15.4. Representação gráfica da dispersão .................................................................................367 15.5. A análise multivariada: análise de variância com vários fatores .....................................368

16. A análise multivariada: objetivos e métodos .............................................................................369 16.1. Sintetizar ..........................................................................................................................369 16.2. Analisar ............................................................................................................................369 16.3. Os métodos.......................................................................................................................369

17. A análise multivariada: princípios da análise fatorial................................................................371 17.1. ACP e AC ........................................................................................................................371 17.2. Os dados indivíduos/variáveis .........................................................................................371 17.3. Encontrar os fatores para reduzir a quantidade das variáveis de análise .........................371 17.4. Agregar os indivíduos: construir uma tipologia...............................................................372 17.5. Escores fatoriais e tipologia .............................................................................................372

18. A análise multivariada: interpretar os resultados da análise fatorial .........................................373 18.1. Qualidade da redução pela análise fatorial ......................................................................373 18.2. Interpretar os fatores ........................................................................................................373 18.3. Encontrar uma tipologia para agrupar os indivíduos em classes homogêneas ................373

19. A análise multivariada: correlação e regressão múltipla ...........................................................375 19.1. Equação de regressão linear múltipla e parâmetros de ajuste..........................................375 19.2. Procedimento de regressão passo a passo ........................................................................375 19.3. Independência das variáveis explicativas ........................................................................375 19.4. Regressão não-linear ........................................................................................................375

20. A análise multivariada: classificação automática ......................................................................377 20.1. Diferentes abordagens de classificação............................................................................377 20.2. Definir uma classificação.................................................................................................377

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20.3. O método de centros móveis............................................................................................377 20.4. Analisar a classificação obtida.........................................................................................378

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10. As formas de análise de dados Os métodos de análise de dados são múltiplos e respondem à objetivos variados:

- tabulações visando restituir respostas de maneira individual ou sintética; - transformação de dados originais a partir da recodificação ou cálculos; - análises estatísticas visando descrever, explicar ou classificar.

Eles podem estar relacionados à uma ou diversas variáveis, um único indivíduo, todos os indivíduos da amostra ou um sub-conjunto chamado estrato.

10.1. O nível de análise

As tabulações podem ser realizadas em diferentes níveis: - A nível do indivíduo: interessa-se aos dados de detalhe, em vista de descobrir ações individuais. Os

tratamentos levam a restituir toda ou uma parte da informação própria a cada observação. Os resultados são produzidos sob a forma de listas mais ou menos extensas e estruturadas de acordo com a quantidade de indivíduos descritos. Tais extrações podem ser efetuadas no estágio da Digitação (Consultar um perfil de indivíduos) ou no estágio de Tratamentos (Produzir Listas)

- A nível da população inteira: busca-se sintetizar as informações descrevendo cada indivíduo para tratar a população como um todo. Isto permite apagar as variações individuais para descrever cada variável por um ou vários indicadores sintéticos: valor médio pelas variáveis numéricas, freqüência relativa das categorias de uma variável nominal.

- A nível de um sub-conjunto da população: analisa-se categorias particulares de indivíduos para considerar a heterogeneidade da população. Definindo condições que respondem sobre o conjunto estudado, construi-se o estrato que substitui o exame da amostra total. A função Mudar de Estrato permite assim analisar como um todo qualquer sub-conjunto de indivíduos.

10.2. Da análise univariada à análise multivariada É possível distinguir 3 grandes problemáticas, as quais respondem 3 maneiras de abordar a análise:

- A análise univariada: descreve-se a população examinando uma única variável a cada vez. Esta é a maneira mais simples de restituir a informação e fazer estimações estatísticas.

- A análise bivariada: interessa-se às relações existentes entre 2 variáveis para fins de explicação e ou de predição. Esta abordagem requer a formulação de uma hipótese que a estatística permitirá confirmar ou recusar.

- A análise multivariada: aborda-se a complexidade resultante da multiplicidade de variáveis.

Numa abordagem descritiva, busca-se reduzir a quantidade de variáveis (análises fatoriais) ou a agregar indivíduos em categorias homogêneas (tipologias). Numa abordagem explicativa, busca-se integrar a pluralidade de causas e efeitos de interação (regressão múltipla e análise de variância múltipla – 2way ANOVA).

10.3. A recodificação Os dados disponíveis muitas vezes não se encontram num formato adequado. A recodificação permite gerar novas variáveis melhor apropriadas e adaptadas à análise. Pode-se distinguir:

- A recodificação de uma única variável: classificação de variáveis numéricas, agregar categorias de uma variável nominal, recodificar uma variável texto em função de seu conteúdo.

- A recodificação de diversas variáveis: calcular um escore a partir de dados de diversas variáveis nominais, calcular uma nova variável aplicando uma fórmula fazendo interagir diversas variáveis, criar novas variáveis calculadas aplicando uma análise multivariada (escores fatoriais, classificações, etc.).

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Analisar a população como um todo: sintetizar

Variáveis j

Indivíduos iInteresse nas variáveis Analisar os dados individuais: detalhar

Interesse nos indivíduos Analisar os sub-conjuntos da população: segmentar

Interesse nos estratos

Análise univariada

Descrever uma variável por vez

Análise multivariada

Analisar simultaneamente diversas variáveis, sintetizar

Análise bivariada

Relacionar 2 variáveis, explicar

Os níveis de análise

As problemáticas

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358

11. A análise univariada A análise univariada consiste em fornecer uma descrição sintética do conjunto de indivíduos observados ou de um de seus sub-conjuntos. A maneira de efetuar tais descrições depende da natureza estatística das variáveis em jogo. No caso de estudo por sondagem, pode-se igualmente se entregar a estimação das propriedades da população total.

11.1. Descrever

Analisa-se cada variável para atingir um enunciado sintético do tipo: - “Existem...”: existem tantos homens, tantas mulheres que conhecem nosso produto... existem x % de

operários que compram nosso produto, etc. - “...são/estão...”: a renda média dos consumidores é de ... a qualidade e o preço são os primeiros critérios de

escolha... - “...faz/fazem...”: x% da amostra confia no....

Esses enunciados especificam o estado de uma variável através de uma freqüência (tantas pessoas), um percentual (x% da população), uma grandeza média (a renda média dos consumidores) ou uma classificação (o primeiro critério de escolha é...). A importância do fenômeno considerada se encontra normalmente em quantidades/valores. O analista pode, sobre tal base, exercer seu julgamento para decidir. Se a precisão assim permitir, ele poderá realizar cálculos e previsões. No caso de uma única variável texto, a descrição consiste em restituir o texto sob forma de lista ou léxico indicando a freqüência dos termos utilizados. Em todos os casos, deve-se ler e interpretar tais elementos cujo sentido não esteja, assim como ocorre para as outras variáveis, definido a priori.

11.2. Os indicadores segundo o tipo de variável De acordo com o tipo de variável, a natureza da informação coletada difere e, portanto, não será possível realizar os mesmos tratamentos. A cada caso correspondem indicadores de resultados diferentes. Na tabela apresentada na próxima página, são apresentados os diferentes tipos de variáveis. Passa-se de uma informação bem estruturada (variáveis numéricas) à uma informação incerta e ambígua (variáveis texto). As operações às quais elas se prestam vão do cálculo algébrico (variáveis numéricas) à pesquisa de sentido e opiniões (variáveis texto). Por consequência, a qualidade dos indicadores aumentam e o rendimento dos métodos de aplicação diminui. Tais propriedades determinam as técnicas de cálculo ou de tratamento das informações, as quais devem igualmente guiar, desde a concepção do questionário, a escolha das questões.

11.3. Extrapolar à população total Se a amostra responde às condições de sondagem aleatória (onde todos os indivíduos da população possuem exatamente a mesma chance de ser selecionados) e se ela possui ao menos 30 indivíduos, pode-se, a partir de indicadores calculados sobre a amostra, estimar as propriedades da população total. O valor de desvio-padrão (variáveis numéricas) e o intervalo de confiança (variáveis nominais) fornecem os valores de estimação. Atenção! No caso de um estrato, é a freqüência do estrato que deve ser considerada, e não aquela da amostra total.

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Tipo da variável Natureza da informação

Operações possíveis Indicadores

Numérica Número Cálculo + - x / < > = # Médias, desvios-padrão, freqüências,

percentuais Escalar Escala, ordem Comparação > < = # Freqüências,

percentuais e, sob certas hipóteses,

médias e desvios-padrão

Nominal Código: seqüência de caracteres que possuem

um significado

Identificação = # Freqüências, percentuais

Texto Forma gráfica: seqüência de caracteres sem significado a priori

Interpretação ?

Recodificação, freqüências ou

percentuais de formas gráficas

O tipo da variável determina as possibilidades de análise

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12. A análise bivariada A análise bivariada começa pela formulação de uma hipótese orientada pelo significado das variáveis e é seguida pela aplicação de um método resultante da natureza das variáveis.

12.1. A semântica: explicação e relações causais

A análise bivariada conduz à formular um enunciado do tipo “Se variável1 ... então variável2..”, considerando a hipótese de uma relação causal entre as variáveis. Nesse estado, é a semântica que guia a análise: o significado das variáveis conduz à formular uma teoria indicando-lhe um sentido. Assim, pode-se estabelecer estatisticamente uma ligação entre o nível de educação e a renda, por exemplo. Mas é em função de uma teoria que interpretaremos tal relação para dizer, por exemplo, que a renda condiciona a educação (teoria do custo) ou que a educação determina a renda (teoria dos rendimentos). A análise bivariada começa então pela formulação de hipóteses, as quais serão possíveis de serem testadas com a estatística. O modelo da próxima página pode orientar uma reflexão: entre todas as relações possíveis, 3 enviam à teorias gerais do comportamento humano:

- o determinismo sociológico: a ação obedece aos hábitos e às constantes. - a decisão e a racionalidade: a ação resulta das escolhas e dos cálculos - as psicologias: a ação é categoria de expressão.

Pode-se diminuir a reflexão inicial e experimentar todas as relações desejadas. Elas podem ser muito numerosas e deixar o analista perdido. Por outro lado, o fato de constatar uma relação estatística não é suficiente para estabelecer um conhecimento argumentado. Existem muitos exemplos de estudos onde ocorrem coincidências inexplicadas ou surpreendentes. Antes de começar toda a análise bivariada convém estabelecer uma estratégia de pesquisa, considerando experiências, intuições, crenças, teorias, e qualquer conhecimento préexistente, os quais serão confrontados às informações contidas nas bases de dados. Determina-se assim quais serão as variáveis a serem relacionadas. A estatística conduzirá a rejeitar uma hipótese se não for possível mostrar que a relação pesquisada existe. No caso inverso, a qualidade de interpretação do fato estatístico dependerá somente da teoria utilizada.

12.2. A estatística: executar o método adaptado O método a ser aplicado para testar a existência de uma relação depende da natureza das variáveis presentes. A tabela da próxima página identifica 3 casos possíveis de acordo com a natureza das variáveis (nominais ou numéricas). Para as variáveis escalares conduz-se à um dos casos precedentes, de acordo com os quais consideramos as variáveis como numéricas ou nominais. O caso das variáveis textuais pode igualmente ser levado à um dos seguintes casos:

realizando uma análise de conteúdo conduz-se ao caso do cruzamento com uma variável nominal. utilizando métodos de análise léxica:

- construindo uma tabela lexical que divide a quantidade de ocorrências das palavras da variável texto analisada, para as categorias de uma variável nominal. Dessa forma conduz-se ao tratamento de uma tabela de contingência análoga àquelas das tabelas cruzadas.

- criando novas variáveis de origem lexical: nominais (fechadas sobre as palavras do léxico) ou numéricas (comprimento, trivialidade, intensidade) suscetíveis de serem relacionadas entre elas ou com as variáveis de contexto, o que leva a um dos casos precedentes.

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V2: nominal

V2: numérica

V1: nominal 1- TABELAS CRUZADAS: Pesquisa de correspondências pelo cálculo das freqüências relativas aos cruzamentos das categorias de cada variável (tabela de contingência). Teste do Qui2: análise de correspondências Seqüências: Menu Analisar/Tabelas cruzadas Menu Analisar/Tabelas múltiplas

3- ANÁLISE DE VARIÂNCIA: Pesquisa de variações de V2 de acordo com as categorias de V1, pelo cálculo de médias e de desvios-padrão de V2 sobre os estratos definidos pelas categorias de V1. Teste de comparação de médias, análise de variância. Seqüência: Menu Avançado/Análise de variância

V1: numérica 3- ANÁLISE DE VARIÂNCIA: Pesquisa de variações de V2 de acordo com as categorias de V1, pelo cálculo de médias e de desvios-padrão de V2 sobre os estratos definidos pelas categorias de V1. Teste de comparação de médias, análise de variância. Seqüência: Menu Avançado/Análise de variância

2- CORRELAÇÃO: Pesquisa de uma relação gráfica ou algébrica entre os valores de duas variáveis (reta e equação de regressão). Teste de correlação: análise da relação Seqüência: Menu Analisar/Correlações

1

3

Identidade

Opiniões/Valores

Comportamentos

Motivos 2

A estatística: a natureza das variáveis determina o método

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13. A análise bivariada: Qui2 e AFC Com a finalidade de determinar se existe uma ligação entre 2 variáveis nominais, compara-se as freqüências da tabela à aquelas que teriam sido obtidas se as freqüências fossem repartidas proporcionalmente. Se este for o caso, qualquer que seja a categoria considerada de uma das variáveis, a repartição das categorias de outra continua a mesma. Nesses casos existe, então, independência entre 2 variáveis.

13.1. O cálculo do Qui2

O teste do Qui2 consiste em determinar se a tabela estudada corresponde à tal hipótese. Se ele se desvia muito, presume-se a existência de uma ligação ainda mais significativa do que se o desvio for grande. O Qui2 é a medida desse desvio. A partir de uma tabela de contingência de L linhas e C colunas Cj, determina-se desde o início, para cada caso, a freqüência teórica. É o produto do total de sua linha (Li,.) por sua coluna (C.,j) dividido pelo total geral (n), onde (Li, *C.,/n). Calcula-se em seguida a soma dos quadrados dos desvios entre a freqüência real e a freqüência teórica. Quanto maior for o desvio, maior será o Qui2, e maiores serão as chances de estar na presença de uma ligação significativa. Esta apreciação depende da dimensão da tabela, ou seja, à quantidade de graus de liberdade (gl): ddl=(L-1)*(C-1). Quanto maior for o número das casas, maior será o risco da soma ser elevada. Se o valor do Qui2 permitir indicar a existência de uma ligação, deve-se, para qualificá-lo, examinar como ele é composto.

13.2. Contribuição ao Qui2 e interpretação de correspondências Sobre quais casas observa-se os desvios mais importantes? Sobre quais outras as freqüências são comuns? Para tal, examina-se as contribuições de cada casa com relação à soma do Qui2. Elas evidenciam a importância dos excessos ou dos déficits observáveis em cada célula. As casas que contribuem mais fortemente serão enquadradas de azul ou de rosa de acordo com a freqüência. Será de cor azul se a freqüência real exceder, e rosa se a freqüência for inferior à freqüência teórica.

13.3. Construção e leitura de um mapa fatorial É possível definir uma representação mais visual dos desvios de independência através da técnica de análise fatorial das correspondências, a qual conduz a traçar um mapa que dispõe as categorias de 2 variáveis em função dos desvios com relação à situação de independência. Por padrão, cada categoria é representada por um paralelepípedo de superfície proporcional à sua freqüência. As posições de umas em relação às outras podem ser interpretadas da seguinte maneira:

- Atração: 2 categorias em linha e colunas serão mais próximas quanto mais as freqüências da tabela estiverem em excesso com relação à independência.

- Repulsão: as categorias linhas e colunas serão mais distantes quanto mais as freqüências da tabela estiverem em déficit com relação à independência.

- As categorias linhas ou colunas situadas na periferia do mapa assinalam perfis originais. Ao contrário, uma posição central representa um perfil sem originalidade ou um ponto mal representado no sistema de eixos do mapa.

Tais interpretações dependem de alguns fatores, que são:

- A intensidade da ligação entre 2 variáveis, medida pelo Qui2. - A quantidade de informações restituídas pelo mapa, indicada pelo percentual de variância explicada (ou

desvio de independência) pelos eixos. Quanto maior forem os percentuais, melhor será a qualidade da representação.

- A interpretação dos eixos a partir de oposições que eles evidenciam deve considerar o percentual de variância restituída. Se ele for fraco, deve-se evitar insistir sobre fenômenos que representam somente uma pequena parte das características da tabela.

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Hipótese: o ponto de vista que privilegia a compra tem uma influência sobre a marca escolhida (Referência teórica: a decisão racional: Se Motivo Comportamento. Tabela de contingência Teste do Qui2 Análise fatorial das correspondências

FABRICANTE x CRITÉRIOS - Qual é a marca de carro que você usa? - Quais são os itens mais importantes que você considera ao

adquirir um carro?

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14. A análise bivariada: correlações Quando as variáveis forem numéricas, dispõe-se de uma informação muito rica que possibilita a pesquisa de uma fórmula matemática para qualificar a relação.

14.1. Nuvem de pontos e reta de regressão

A pesquisa de uma relação entre 2 variáveis numéricas x e y pode ser realizada de duas maneiras: - de uma maneira gráfica, representa-se cada observação por suas coordenadas x e y de acordo com os 2 eixos.

Obtém-se assim uma nuvem de pontos mais ou menos alinhados. - de uma maneira algébrica, pesquisando a existência de uma relação linear entre 2 variáveis y=ax+b. Obtém-

se valores calculados y mais ou menos próximos dos valores observados.

Se a forma da nuvem de pontos estiver mais ou menos próxima de uma reta (a reta de regressão), ou então que os valores calculados a partir da equação (de regressão) sejam mais ou menos próximos das observações reais, diz-se que a correlação entre 2 variáveis é boa ou ruim. O coeficiente de correlação mede a qualidade de ajuste entre os valores y e x reais e o modelo de relação representado pela equação y= ax + b ou pela reta correspondente. Em referência a uma interpretação causal do modelo, y é chamado variável a explicar e x variável explicativa.

14.2. Coeficiente de correlação O coeficiente de correlação (r) estabelece a qualidade de ajuste entre duas variáveis V1 e V2. Seu valor absoluto (ou r2) estará compreendido entre 0 e 1.

Ele será igual a 1 se o ajuste for perfeito: existe uma função V1=axV2+b cujo resultado fornece sempre exatamente o valor observado de V1: pode-se então dizer que V1 depende exatamente de V2.

Ele será igual a 0 se, qualquer que for a função considerada, o valor calculado de V1 for igualmente distante de seu valor observado. V1 será então independente de V2.

Seu uso permite considerar que, a partir de um coeficiente de correlação de valor absoluto superior a 0.8, existe uma boa relação entre as 2 variáveis. O coeficiente de correlação é igualmente afetado por um sinal, o qual indica o sentido de sua relação. Ela é crescente se o sinal for positivo, caso contrário, será decrescente. Este sinal é também aquele de V1, o coeficiente de regressão na equação V1=axV2+b.

V1

V2

V1

V2

Sem relação r 2 <0.1

Relação decrescente, a<0, r2>0.8Relação crescente, a>0, r2>0.8

V1

V2

No caso de uma regressão múltipla, busca-se estabelecer uma relação do tipo V1=axV2+bx+cxV4. Calcula-se então um coeficiente de regressão múltipla. Indica-se igualmente a qualidade do ajuste efetuado pelo modelo e interpreta-se como um coeficiente de correlação simples.

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14.3. Modelo linear e não-linear O cálculo do coeficiente de correlação se faz com relação ao modelo linear da equação de primeiro grau ao qual corresponde a reta de regressão. Pode-se testar a relação por referência a um modelo não-linear. Para tal, deve-se transformar o valor da variável explicada recalculando-a com relação o modelo a ser testado. Por exemplo, para testar um modelo logarítmo, calcula-se uma nova variável igual ao log da variável explicativa: Log(x) para em seguida testar a equação y=a.logx+b.

Hipótese: quanto maior for a estadia, maior será a despesa total (teoria contábil elementar da proporcionalidade dos custos). Nuvem de pontos e reta de regressão Equação da reta de regressão Teste de correlação: os dados contradizem a hipótese.

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15. A análise bivariada: análise de variância A análise da variância se aplica nos casos onde as variáveis são de natureza diferentes: uma é nominal e define categorias de indivíduos, a outra, numérica, permite medir uma propriedade desses indivíduos. Pode-se assim, por exemplo, saber se, de acordo com o sexo, a renda varia significativamente.

15.1. Tabela de valores médios

A construção de uma tabela de valores médios estabelece, para as categorias de uma variável nominal, os valores médios de uma ou diversas variáveis numéricas. Pode-se assim comparar tais valores entre eles e, se as variações da média colocarem em evidência diferenças significativas sobre o conjunto das categorias, concluir a existência de uma relação entre os mesmos. Utiliza-se para tal, o teste de análise de variância.

15.2. Análise de variância Seu objetivo é de estabelecer se, ao observar a partir da variável numérica, os grupos de indivíduos correspondem ou não às categorias da variável nominal e se são significativamente diferentes uns dos outros. A análise de variância aplica os seguintes princípios:

- Para cada categoria da variável nominal, a média da variável numérica dissimula uma dispersão em torno desta média. A variância (o quadrado do desvio-padrão) mede tal dispersão, a qual é chamada variância interna.

- De uma categoria à outra, a média pode variar e revelar uma heterogeneidade, maior ou menor, medida por um cálculo de variância: a variância entre categorias.

O teste de análise de variância é calculado pela relação entre a variância entre as categorias e a média das variâncias internas. Ela possui por objetivo verificar se a heterogeneidade entre categorias é maior que a heterogeneidade no interior das categorias. Se esta relação, chamada F, for suficientemente elevada, diz-se que a variável numérica discrimina as categorias da variável nominal. Esse julgamento global se aplica à repartição da população total em grupos definidas por cada uma das categorias. Pode-se completar comparando os valores médios de cada categoria à média estabelecida sobre o conjunto da população.

15.3. Critérios discriminantes e valores significativos Os testes de análise de variância e de comparação de médias aportam uma informação muito útil que permite identificar as variáveis para as quais as categorias da variável nominal fazem aparecer as diferenças discriminantes:

- as variáveis cujo nome estiver enquadrado de azul discriminam as categorias da variável nominal. Para tais variáveis, o teste de Fisher é significativo (por padrão ao risco de 5%) .

- as células enquadradas na tabela assinalam uma média significativamente diferente da média sobre o conjunto da amostra. O teste de comparação de médias é significativo (por padrão ao risco de 5%).

15.4. Representação gráfica da dispersão A análise de uma tabela de médias é facilitada pela representação gráfica da dispersão das variáveis numéricas de acordo com as categorias da variável nominal.

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15.5. A análise multivariada: análise de variância com vários fatores É possível conduzir uma análise da variância considerando 2 variáveis nominais e uma numérica. Procura-se então, pela comparação de todos os casos definidos pelas variáveis nominais, as influências diretas e cruzadas que elas podem ter sobre o valor da variável numérica. Este método é chamado Análise de variância múltipla (2way ANOVA) e faz parte dos métodos multivariados. Ele é disponibilizado somente a partir da versão Sphinx Plus2.

Hipótese: o modo de alojamento possui uma influência sobre as despesas e a duração da estadia (referência ao modo de produção e elasticidade do preço). Tabela de valores médios para duração da estadia, Despesa total e despesa com alojamento. Gráfico de dispersão Teste de análise de variância: a hipótese é confirmada: o modo de alojamento possui uma incidência sobre a duração da estadia e sobre a despesa.

Tabela de médias de Modo de Alojamento Critérios avaliados: despesa total e a duração da estadia

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16. A análise multivariada: objetivos e métodos A análise multidimensional dos dados consiste em analisar simultaneamente mais de duas variáveis numa única vez, com o objetivo de realizar alguma síntese ou análise.

16.1. Sintetizar

Trata-se de resumir a massa de informações relacionadas à uma grande quantidade de indivíduos descritos a partir de diversas variáveis. Busca-se descrever os dados por uma expressão mais econômica afim de tornar mais fácil sua leitura e análise. Dois caminhos são possíveis:

- A classificação ou a tipologia: consiste em reagrupar em classes os indivíduos da base de dados, de acordo com as similaridades que permitem agrupá-los. Por exemplo; descrever uma população identificando diferentes classes de estilos de vida. Tais funções podem ser realizadas, por exemplo, a partir do menu Avançado, opção Análise das correspondências múltiplas, botão Tipologia.

- A redução das dimensões de análise: consiste em reduzir uma grande quantidade de variáveis à algumas

dimensões comuns. Por exemplo, retornar a variedade das opiniões expressas pelas respostas de 20 questões diferentes, em valores de 2 dimensões opostas que apresentam, de um lado, o sentimento, e no outro, a razão, ou ainda, a tradição, e as alterações, etc.

16.2. Analisar Busca-se as influências de diversas variáveis entre elas, com a finalidade de evidenciá-las assim como se elas se determinassem umas às outras. Explica-se através da construção de modelos que permitem explicar uma variável pela variação de várias outras, pesquisando assim as ligações de causalidade mais complexas que a simples relação entre duas variáveis.

16.3. Os métodos Existem diversos métodos disponíveis, alguns diretos, alguns indiretos. Os métodos diretos permitem combinar entre eles diversas variáveis para calcular uma nova variável que as resuma (uma soma, uma média, um escore, etc.) e permitem também marcar os indivíduos de acordo com seu pertencimento à um estrato ou de acordo com suas respostas à tal perfil, constituindo-se assim, grupos. Os métodos indiretos baseiam-se numa análise inicial da estrutura dos dados que orienta a síntese em função das propriedades reveladas. Pode-se distinguir tais métodos de acordo com o tipo de variáveis às quais eles se aplicam. Para as variáveis quantitativas as análises possíveis são:

- a correlação múltipla: permite construir a matriz de correlação que evidencia o conjunto de relações existentes entre várias variáveis.

- a análise em componentes principais: a partir das propriedades da matriz de correlação, ela permite substituir às variáveis iniciais um conjunto menor de dimensões que melhor as resume. Nesse espaço reduzido, pode-se então definir uma tipologia reagrupando indivíduos em classes homogêneas.

- a regressão múltipla: a partir de propriedades da matriz de correlação, ela permite gerar um modelo explicativo que fornece uma melhor expressão de uma das variáveis (variáveis a explicar) em função das outras (variáveis explicativas).

- a classificação automática: este método consiste em repartir os indivíduos de uma população numa quantidade de classes pré-determinadas. Em função da estrutura dos dados, o método consiste a melhorar uma partição inicial dos indivíduos.

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Para as variáveis qualitativas, as possibilidades são: - a análise fatorial de correspondências múltiplas: a partir de uma análise de distâncias entre indivíduos,

definidos com relação à sua descrição sobre um grande número de variáveis qualitativas, determina-se um sub-conjunto de dimensões, fatores conservando ao meio as distâncias de partida. Nesse espaço reduzido, pode-se então definir uma tipologia reagrupando os indivíduos em classes homogêneas.

- a classificação automática: também pode ser aplicada a variáveis qualitativas.

Todos esses métodos são acessíveis pelo menu Avançado. O esquema a seguir resume os métodos disponíveis.

Explicar V1 V2

Classificação automática : n numéricas Tipologia AC : n nominais Tipologia ACP : n numéricas

Sintetizar

Classificar

Regressão múltipla : n variáveis numéricas 2way-ANOVA : 2 variáveis nominais e 1 numérica

Análise fatorial das correspondências múltiplas (AFCM) : n variáveis nominais Análise em componentes principais (ACP) : n variáveis numéricasAnálise fatorial de correspondências (AFC) : 2 nominais Análise em componentes principais de uma tabela de médias (ACP) : 1 nominal n numéricas

Reduzir a quantidade de dimensões de análise: mapas fatoriais, escores fatoriais.

Reagrupar indivíduos em classes homogêneas. Classificação automática, tipologia de visão

Estabelecer um modelo de relações entre variáveis. Ele exprime tais relações em forma de função matemática.

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17. A análise multivariada: princípios da análise fatorial Os métodos de análise fatorial podem ser aplicados sobre dados de dimensões modestas como tabelas cruzadas, tabelas de médias, etc. ou sobre conjuntos de grande dimensão em casos onde, em linha, encontram-se todos os indivíduos da população. No primeiro caso, a busca por fatores pode se prolongar pela construção de uma tipologia.

17.1. ACP e AC

Os dois métodos cujos princípios são aqui apresentados podem ser aplicados em tipos de dados que possuem tantas linhas quanto forem os indivíduos da amostra ou estrato. Quanto às colunas, elas podem ser:

- variáveis numéricas ou critérios (questões abertas numéricas ou escalares), para as quais existe uma tabela de valores (cada casa é o valor dado por um indivíduo em resposta a questão colocada) e a análise é uma Análise em componentes principais (ACP) sobre os indivíduos.

- variáveis qualitativas (questões fechadas única ou múltipla), as quais representam as categorias. A tabela será então uma tabela binária contendo somente 1 ou 0 de acordo se o indivíduo tiver marcado (ou não) na categoria em questão. Uma tabela assim (binária) pode ser comparada à uma tabela de freqüências e pode ser submetida à Análise fatorial das correspondências múltiplas (AC) sobre os indivíduos.

Mesmo que eles estejam relacionadas a variáveis de natureza diferentes, tais métodos aplicam os mesmos princípios e a mesma atitude ou procedimento. Descreveremos na seqüência o procedimento padrão, para ilustrar em seguida, com mais detalhe, a Análise em componentes principais e situar, enfim, pela diferença, as especificidades da Análise fatorial das correspondências múltiplas.

17.2. Os dados indivíduos/variáveis A tabela de i linhas, representando os indivíduos, e c colunas, representando as dimensões, correspondem ao universo a ser analisado. Ele forma um hiper-espaço de c dimensões no qual situam-se os indivíduos. As técnicas que nos interessam têm por objetivo conduzir esse espaço às mais modestas dimensões. O ideal é reduzir às duas dimensões de um plano. Esta configuração permite de fato visualizar os indivíduos e evidenciar aquilo que os distingue. Essas 2 dimensões, chamadas fatores, resumem o conjunto de variáveis iniciais e podem conduzir à uma interpretação mais sintética da estrutura dos dados. A partir dessas mesmas informações, pode-se reagrupar os indivíduos em classes de proximidade para definir assim uma tipologia. Esta abordagem é ilustrada pelo esquema da próxima página.

17.3. Encontrar os fatores para reduzir a quantidade das variáveis de análise A redução do espaço inicial é realizada pela pesquisa de fatores que resumem o conjunto dos dados. Para a Análise em componentes principais (caso dos dados quantitativos), busca-se pelas combinações lineares das variáveis que melhor conservam a estrutura de dados. Apoia-se para tal, na análise da matriz de correlação. Para a Análise fatorial das correspondências múltiplas (caso dos dados qualitativos), procede-se pela análise da distância do Qui2 em vista de determinar os fatores que melhor restituem os desvios entre os indivíduos. Apoia-se, para tal, na tabela de freqüências ou tabela de Burt.

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17.4. Agregar os indivíduos: construir uma tipologia A determinação dos fatores que resumem a informação inicial permite, através de projeções, representar os indivíduos num plano. Os indivíduos aparecem assim sob a forma de uma nuvem de pontos evidenciando diferentes áreas. Pode-se reagrupar os indivíduos em categorias de acordo com sua disposição sobre o plano e definir assim uma tipologia.

17.5. Escores fatoriais e tipologia O registro das coordenadas dos indivíduos com relação aos eixos fatoriais (escores fatoriais) e seu pertencimento à uma das categorias da tipologia permitem resumir a informação inicial.

Reduzir as

dimensões

Reagrupar os indivíduos

Síntese

Variáveis numéricas: Análise em componentes principais Variáveis nominais: Análise fatorial das correspondências múltiplas

É possível enriquecer a base inicial criando novas variáveis correspondentes aos : - Escores fatoriais - Classes tipológicas

Dados iniciais

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18. A análise multivariada: interpretar os resultados da análise fatorial

18.1. Qualidade da redução pela análise fatorial

Os algorítmos utilizados consistem em pesquisar os n primeiros fatores. Cada um deles restitui uma parte da informação da tabela inicial. O primeiro fator restitui a maior, e assim por diante, de acordo com a ordem decrescente da quantidade de informações. A qualidade de análise depende assim da informação restituída pelos dois primeiros fatores. Quanto mais elevadas forem, melhor será a análise efetuada no plano que elas definem. Quando for muito fraca, pode ser necessário completar pela análise dos planos seguintes. A quantidade de informações restituída por um fator (ou eixo fatorial) é indicada pelo percentual da variância explicada pelo fator (AC) ou pelo componente (ACP).

18.2. Interpretar os fatores A interpretação dos fatores pode ser realizada pelo exame do plano fatorial ou a partir da tabela de contribuições. As contribuições indicam em que medida os eixos restituem a informação contida nas variáveis iniciais. Visualmente é possível interpretar como se, em função de sua posição distante com relação do centro, as variáveis (ACP) ou as categorias (AC) influenciassem os eixos fatoriais fornecendo-lhes suas propriedades. Ao contrário, quando elas se encontram perto do centro, elas possuem pouco ou nenhuma influência. No caso da ACP, as coordenadas das variáveis são iguais ao coeficiente de correlação da variável com cada um dos eixos. Para a AC, elas são um indicador da contribuição das categorias para cada um dos eixos.

18.3. Encontrar uma tipologia para agrupar os indivíduos em classes homogêneas Por projeção, pode-se representar os indivíduos no plano fatorial, mas de acordo com sua posição no espaço de origem, eles serão mais ou menos bem representados. Se eles estiverem distantes do plano de projeção, eles se projetarão ao centro do plano e sua posição gera ilusão. No caso da ACP, as coordenadas das variáveis são iguais ao coeficiente de correlação da variável com cada um dos eixos. Para a AC, elas são um indicador da contribuição das categorias a cada um dos eixos. Assim, na figura da próxima página, os indivíduos C e A parecem próximos quando, de fato, eles estão distantes. A está mal representado porque está muito longe do plano fatorial com o qual ele forma um ângulo praticamente reto. A projeção está deformada, e para tal convém proceder com prudência, como por exemplo, ignorando os pontos mal projetados (que são aqueles que fazem um ângulo elevado com relação ao plano) e concentrando a análise sobre os grupos de pontos distantes do centro. Se tais precauções forem tomadas, será então possível reagrupar os indivíduos de acordo com sua proximidade no plano fatorial, construindo assim uma tipologia, a qual será acessível a partir do botão Tipologia, posicionado na tela dos mapas de análises fatoriais.

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C1

C2

C3

C4

C5

C6F1

F2O esquema ao lado conduz à interpretar o fator F1 como a dimensão sobre a qual se opõem 2 critérios C1 e C4, e que sobre o fator F2, C3 e C5 se opõem a C2. As variações do critério C6 são mal representadas por este plano fatorial. O exame das tabelas de contribuição associado a este exemplo confirmaria as interpretações. Por exemplo, pode-se ali verificar que C6 contribui somente para um pequeno percentual em cada um dos eixos.

D

A

B

C E

Visão no espaço

F

Visão no plano fatorial

Projeção de indivíduos no plano fatorial

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19. A análise multivariada: correlação e regressão múltipla O objetivo da regressão múltipla é de relacionar uma variável (a variável explicada) com várias outras variáveis (as variáveis explicativas), com o objetivo de definir a equação que as liga. Será possível assim, conhecendo as variáveis explicadas, determinar os valores da variável explicativa : V1=axV2+bx+cxV4. Calcula-se então um coeficiente de regressão múltipla e interpreta-se como um coeficiente de correlação simples. O exemplo da próxima página, tirado de um estudo de satisfação, mostra como é possível explicar a satisfação global relacionando-a com relação a diferentes serviços considerados. Os coeficientes de regressão parciais (ai) fornecem uma indicação sobre a maneira de perceber como cada atributo intervém na formação da satisfação global.

19.1. Equação de regressão linear múltipla e parâmetros de ajuste

Calcula-se a equação linear que ajusta ao melhor a variável explicada com relação às variáveis explicativas. Os resultados são comunicados sob a forma da equação de regressão múltipla. A qualidade do ajuste se aprecia principalmente pelo valor do coeficiente de correlação. Quanto mais elevado for o seu valor absoluto, mais fraco é o desvio entre os valores calculados e observados (esse desvio é também chamado de resíduo). O efeito de cada variável explicativa depende dos coeficientes de regressão que aparecem na equação. Quanto maior ele for, mais a variável explicativa considerada influencia a variável explicada. Mas deve-se igualmente considerar o desvio-padrão de cada um dos coeficientes. Quanto mais elevado ele for, menor é a influência da variável considerada. Enfim, o indicador F é um outro meio de observar a qualidade de estimativa. Se o valor é superior ao limite de uma tabela de Fisher, a estimativa é considerada como sendo muito significativa (a 95%) ou pouco significativa (entre 80% e 95%). Se o valor for menor de 80%, ela não é nada significativa. As variações de F podem conduzir a reconsiderar as variáveis que intervém no modelo. De fato, a exclusão ou adição de variáveis suplementares pode afetar a qualidade do ajuste (coeficiente de correlação), mas pode também influenciar o da estimativa. Observa-se então um decréscimo de F.

19.2. Procedimento de regressão passo a passo As variáveis explicativas intervém no cálculo, na ordem de suas correlações respectivas com a variável a ser explicada. O algoritmo termina quando a qualidade do ajuste não aumenta mais de maneira significativa.

19.3. Independência das variáveis explicativas O exame da matriz dos coeficientes de correlação permitem verificar que as variáveis explicativas que intervém na equação são independentes. Pode-se, por outro lado, testar a sensibilidade da regressão excluindo ou adicionando variáveis. Pode-se então seguir a evolução do coeficiente de correlação múltipla.

19.4. Regressão não-linear É possível testar os modelos não lineares. Para tal, deve-se inicialmente transformar as variáveis que intervém no modelo utilizando a função de regressão.

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V1V2

Vn

V0

Variáveis explicativas

Variável explicada

Vo = a1xV1 + a2xV2 + a3x… + anxVn

Equação de regressão múltipla

Nota globale

Avaliações parciais

Qualidade_atendimento = -0.070 * Rapidez_atendimento +0.035 * Competência_atendimento -0.081 * Disponibilidade_atendimento -0.086 * Informações_recebidas -0.018 * Apoio_recebido +0.058 * Conforto_instalações +0.250 * Higiene_limpeza -0.016 * Recuperação +0.112 * Serviços adicionais +2.083

Coeficientes de importância relativa

Matriz de correlação

Qualidade_atendimentoRapidez_atendimentoCompetência_atendimentoDisponibilidade_atendimentoInformações_recebidasApoio_recebidoConforto_instalaçõesHigiene_limpezaRecuperaçãoServiços adicionais

Qualidade_atendiment

o

Rapidez_atendimento

Competência_atendim

ento

Disponibilidade_atendi

mento

Informações_recebida

s

Apoio_recebido

Conforto_instalações

Higiene_limpeza

Recuperação

Serviçosadicionais

1,00 -0,03 1,00 0,07 0,11 1,00

-0,10 -0,03 -0,07 1,00 -0,08 0,01 -0,05 -0,07 1,00 -0,00 0,08 -0,04 0,03 0,12 1,00 0,03 0,09 0,06 0,03 -0,02 -0,05 1,00 0,23 0,10 0,05 -0,04 0,02 0,12 -0,13 1,00

-0,02 -0,01 -0,14 -0,07 0,08 -0,06 -0,07 0,05 1,00 0,10 0,03 0,14 -0,10 0,07 0,08 0,08 -0,07 -0,08 1,00

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20. A análise multivariada: classificação automática A classificação automática responde ao seguinte objetivo: reagrupar os indivíduos de uma população em classes formando uma partição, o que significa que todo indivíduo pertence à uma única classe. A partição é o conjunto das classes.

20.1. Diferentes abordagens de classificação

Existem diversas maneiras de operar uma classificação: - efetuar a tabulação simples ou cruzada de uma ou diversas variáveis fechadas únicas. Cada classe é formada

de indivíduos que possuem em comum uma categoria (tabela simples) ou uma dupla de categorias (tabela cruzada). Assim, toda variável fechada única (ou toda combinação de variáveis fechadas únicas) definem uma classificação;

- construir uma tipologia em vista de partir a um exame de um plano fatorial: define-se a variável fechada sobre a tipologia que, como toda variável fechada, define uma classificação.

No primeiro caso, a classificação é a tradução exata dos dados. Mas se desejamos construi-la a partir de diversas variáveis, corre-se o risco de obter uma quantidade muito grande de classes, o que tira todo o interesse da classificação. No segundo caso, pode-se fixar uma quantidade reduzida de classes ou tipos para captar os indivíduos que aparecem no plano fatorial mas o procedimento de afetação pode parecer muito subjetivo e aproximativo. O procedimento de classificação automática proposto é um compromisso para evitar os inconvenientes que tiverem sido assinalados. Ele está baseado na aplicação do método chamado cartas móveis ou nuvens dinâmicas. Existem outros métodos (classificações hierárquicas ascendentes ou descendentes), mas essa que propomos pode ser aplicada a grandes freqüências e permite controlar a priori a quantidade de classes.

20.2. Definir uma classificação As etapas do método são as seguintes:

- fixar os objetivos da classificação; - definir a população: todos os indivíduos da base ou somente um estrato; - selecionar as variáveis com relação àquelas que deseja-se definir uma parte da população; - fixar a quantidade de classes desejadas ou uma parte do início definido pela variável fechada única de sua

escolha.

É possível escolher como variável de início uma tipologia definida a partir de uma análise em componentes principais ou uma análise fatorial múltipla. Pode-se assim afinar as agregações efetuadas no plano fatorial.

20.3. O método de centros móveis O algoritmo dos centros móveis executa o seguinte princípio: melhora-se progressivamente a partição de início calculando, para cada classe, um indivíduo fictício médio. Define-se então uma nova classificação, pela agregação aos indivíduos fictícios médios resultantes da classificação precedente. Repete-se tal operação tantas vezes quanto necessário, ou seja, até que a nova classificação seja diferente da precedente. O indivíduo fictício médio é calculado como a baliza central da classe, e a agregação se dá em função da distância média.

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20.4. Analisar a classificação obtida A classificação resultante do algoritmo depende da partição inicial. Ela é fixada de uma maneira aleatória e restringe-se a indicar a quantidade de classes desejada, senão, ela depende da variável escolhida. Pode-se então ser interessante de pesquisar diversas classificações para compará-las umas às outras. Para tal, pode-se considerar a repartição das freqüências que conduzem à classes mais ou menos equilibradas ou considerar o poder discriminante da classificação. Para tal, busca-se comparar classes do ponto de vista das variáveis a partir das quais as mesmas foram determinadas: análise de variância ou teste do Qui2 de acordo com o tipo de variável (quantitativa ou qualitativa).

O método dos centros móveis

Classificação final

Novos centros

Centros iniciais