Manual Técnico Empreendimentos - GIDURFO

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CAIXA ECONMICA FEDERAL ENGENHARIA

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DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

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DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

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1.1FASE

RELAO DOS DOCUMENTOS PARD O C U M E N T O 1 2 3 4 CARTA PROPOSTA FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE MAPA DA CIDADE RESTRITO REGIO DO EMPREENDIMENTO PROJETOSLEVANTAMENTO PLANIALTIMTRICO/ TOPOGRFICO LOTEAMENTO TERRAPLENAGEM E PATAMARIZAO SONDAGEM DO TERRENO (procedimentos da NBR 8036) ARQUITETNICO COMPLETO E URBANSTICO PLANTA COM MOBILIRIO DE CADA TIPO DE UNIDADE (Leiaute) PLANTA COM VAGA DE GARAGEM (com n da unidade/bloco) CLCULO (Fundao e Estrutura) INSTALAES HIDRO-SANITRIAS INSTALAES ELTRICAS E TELEFNICAS PROTEO CONTRA INCNDIO INFRAESTRUTURA (gua, esgoto, drenagem, pavimentao, etc) PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS DETALHES (contenes, escadas, acessos, impermeabilizao etc) HABITAO EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA NO INCIDENTE HABITAO - GLOBAL HABITAO POR CASA/BLOCO EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA NO INCIDENTE MEMRIA DE CLCULO DE LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVO ORAMENTOS DISCRIMINADOS (itens cotados em verba) HABITAO EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA NO INCIDENTES GLOBAL (SERVIOS INCIDENTES) GLOBAL (SERVIOS INCIDENTES E NO INCIDENTES)

NECESSIDADE DE APRESENTAO IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL

MODELOVIDE ANEXO

OBSVIDE ITENS

ANLISE

A B C C D E E E F F G G H H I I L J K L

7.0 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.8 1.2.4 1.2.5 12.6 1.2.6 1.2.6 1.2.6 1.2.7 3.0 3.0 3.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 5.0 1.2.9 e 6.0 1.2.10 1.2.11 1.2.12 1.2.14 1.2.15 1.2.15 -

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8 9 10 11CONTRATAOAT

12 13 14 15 16 17 16 18 19

CONS

20 A.R.T. DE FISCALIZAO PELO PROPONENTE (AT 1 DESEMBOLSO) 21 Programa de Condies e Meio Ambiente na Indstria da Construo - PCMAT

vide VIII vide II vide VIII IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL vide I MEMORIAL IMPRESCINDVEL DESCRITIVO IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL vide IX ORAMENTO IMPRESCINDVEL DISCRIMINATIVO IMPRESCINDVEL E FOLHA RESUMO IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL vide IX IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL CRONOGRAMA IMPRESCINDVEL FSICO-FINANCEIRO IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL vide IX IMPRESCINDVEL vide IX PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE SERVIOS - PLS (proposta de eventos) IMPRESCINDVEL QUADROS DE I A VIII DA NBR 12.721 INCORPORAO vide III MINUTA DA CONVENO DO CONDOMNIO IMOBILIRIA vide III CERTIDO DE INTEIRO TEOR DA MATRCULA DO IMVEL DOCUMENTAO IMPRESCINDVEL TERMO DE OPO DE COMPRA E VENDA DO TERRENO DO TERRENO vide IV VIABILIDADE DE ATENDIMENTO DA CONCES. DE ENERGIA DECLARAES E IMPRESCINDVEL VIABILIDADE DE ATENDIMENTO DA CONC. DE GUA E ESGOTO IMPRESCINDVEL MANIFESTAES MANIFESTAO DOS RGOS DO MEIO AMBIENTE vide V PROJETOS APROVADOS IMPRESCINDVEL 3ALVAR DE CONSTRUO OU DOCUMENTO EQUIVALENTE IMPRESCINDVEL LICENA DE INSTALAO vide V CERTIDO DE REGISTRO DE PESSOA JURDICA NO CREA (CONSTRUTOR) IMPRESCINDVEL 1CERTIFICADO DE NVEL DE QUALIFICAO DA CONSTRUTORA NO PBQP-H IMPRESCINDVEL 6 A.R.T. DOS PROJETISTAS (arquitetura, complementares e infra-estrutura) IMPRESCINDVEL 1A.R.T. DO RESPONSVEL TCNICO PELA CONSTRUO IMPRESCINDVEL 8 PASTA DA OBRA IMPRESCINDVEL CPIA DOS PROJETOS EM AUTOCAD, GRAVADOS EM CD-ROM (inclusive memoriais) vide I vide VI IMPRESCINDVEL IMPRESCINDVEL

22 PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE SERVIOS - PLS (PARA CADA DESEMBOLSO)

-

CONSTRUOFINAL DA TRUO

.

23 HABITE-SE 24 TERMO DE RECEBIMENTO DA INFRA PELAS CONCESSIONRIAS E/OU PREFEITURA 25 MANUAL DO ARRENDATRIO

IMPRESCINDVEL vide VII IMPRESCINDVEL

N

1.2.16 1.2.17

OBSERVAES SOBRE NECESSIDADE DE APRESENTAO :I Exigvel a critrio da engenharia. VI Dispensvel quando o Proponente for a Construtora.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

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II Exigvel nos casos de parcelamento de solo (lei 6766 e lei 9785/99) III Exigvel para todo empreendimento vertical e para empreendimento horizontal em condomnio. IV Exigvel quando o terreno no for do Proponente ou da Construtora. V Nos casos exigveis, de acordo com as normas pertinentes.

Dispensvel quando as redes e ruas no forem sujeitas a manuteno pela concessionria VIII Exigvel sempre que for necessria movimentao de terras e/ou patamarizao do terreno iX Exigvel quando existir obra de infra-estrutura no incidente, inclusive se executada com recursos de outras fontes

VII

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DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

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1.21.2.1

INSTRUES DE ELABORAOCPIA DO MAPA DA CIDADE RESTRITO REGIO DO EMPREENDIMENTO preferencialmente, apresentar em papel tamanho A4 (usar quando possvel o mapa do catlogo telefnico); o mapa deve estar em escala; indicar em planta, atravs de numerao, as ocorrncias: supermercado, hospital, escola, creche, rea de lazer, indstria, aeroporto, favela e outros; informar os servios junto ao empreendimento como rede de gua, esgoto, drenagem, energia, telefone, iluminao pblica, guias, pavimentao, gs, coleta de lixo e transporte coletivo; realar as principais vias de acesso. LEVANTAMENTO PLANIALTIMTRICO Em terrenos planos dispensvel a altimetria, contudo, os nveis de projeto e as cotas do terreno natural devem ser indicados no projeto de implantao. PROJETO DE LOTEAMENTO Devem ser "iluminados" (identificados) os lotes objeto de financiamento, e tambm demonstrada a implantao das unidades nesses lotes.

1.2.2

1.2.3

1.2.4

PROJETO ARQUITETNICO COMPLETO O projeto de arquitetura completo deve conter, no mnimo: planta de situao do terreno, cotando as distncias em relao s esquinas (amarraes) e orientao magntica; planta de implantao, constando todas as edificaes no terreno demonstrando os afastamentos e orientao magntica, definindo a pavimentao de todas as reas fora da projeo das edificaes; planta baixa do pavimento trreo; planta baixa dos pavimentos; planta de previso de ampliao para residncias trreas; cortes transversais e longitudinais; fachadas (todas); planta da garagem em escala e com locao de pilares, demonstrando comportar a quantidade de veculos e condies de manobra, identificando as vagas pelo n da unidade e do bloco; planta da cobertura, incluindo madeiramento com dimenses de linhas, caibros, ripas, etc; detalhes construtivos: em escala 1/20, 1/10 ou 1/5 de todas as reas molhadas e seus equipamentos (cozinhas, copas, reas de servio, cozinhas, banheiros, lavabos, salo, lixeira, etc), de elementos estruturais, decorativos ou de acabamento (esquadrias, soleiras, peitoris, prticos, poo de ventilao, corrimos, escadas, jardineiras, varandas, etc). IMPORTANTE: O Projeto Arquitetnico deve contemplar os complementos externos, tais como: guarita (com soluo elevada), lixeira (dimensionada adequadamente e no podendo ser conjugada com a guarita nem localizada nas suas proximidades), casa ou central de gs, play-ground, quadras, quiosques, salo de festas, passeio para pedestres, bancos, rampas, jardins, etc... Em uma das seguintes pranchas: habitao, implantao, urbanizao ou paisagismo. O projeto da guarita, lixeira, casa de gs e demais edificaes ou edculas devem ser apresentados com planta baixa, cortes e fachadas. Os Equipamentos Comunitrios internos ao empreendimento, entendidos como escolas, creches, centros de sade ou outros, devem ser objeto de projeto especfico. Deve ser includa legenda com a indicao dos acabamentos (piso, parede e teto) de todos os ambientes, nas plantas de pavimentos e fachadas.

Todos os Projetos (arquitetnico, infra e complementares) podem ser apresentados para anlise sem

aprovao pelos rgos Competentes, contudo devem estar aprovados at a contratao. Alteraes de projeto que porventura venham a ocorrer durante a aprovao devem ser comunicados tempestivamente CAIXA, e podem ensejar nova anlise ou parecer complementar. Processo e outra para compor a Pasta da Obra (ver 2.1.18).

Todos os Projetos Aprovados devero ser encaminhados CAIXA em 02 (duas) vias, sendo uma para o Sobre projetos veja tambm os demais itens e anexos pertinentes.1.2.5 PLANTA COM MOBILIRIO DE CADA TIPO DE UNIDADE (Leiaute) Apresentar a disposio do mobilirio (sugesto), louas, bancadas, armrios e sentido de abertura de folhas de portas/janelas/armrios, localizao de armadores e etc..., na mesma escala (planta da unidade e mobilirio). Os projetos complementares devem ser elaborados com base no leiaute proposto, possibilitando a sua implantao. PROJETOS COMPLEMENTARES O conjunto de projetos complementares inclui projetos de: fundaes, inclusive contenes, se for o caso;5

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DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

estrutura; instalaes eltricas e telefnicas prediais (inclusive interfone); instalaes hidro-sanitrias prediais, inclusive de guas pluviais; instalaes de gs (GLP- Gs Liqefeito de Petrleo); e preveno e combate a incndios.

IMPORTANTE: Os projetos de estrutura, quando elaborados em alvenaria estrutural, devem seguir as orientaes constantes do ANEXO C1 ALVENARIA ESTRUTURAL ORIENTAES E EXIGNCIAS. 1.2.7 PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA O conjunto de projetos de infra-estrutura ou urbanizao inclui projetos de: terraplenagem; abastecimento de gua; esgotamento sanitrio (inclusive elevatrias e ETE); pavimentao; drenagem/ guas pluviais; energia/Iluminao; telefone; obras especiais (muros de arrimo, muros divisrios, etc.); e paisagismo. Os projetos de rede de drenagem e esgotamento sanitrio devem conter: curvas de nvel, cotas de caixa, bitolas e comprimento de tubos, perfis longitudinais, detalhes de assentamento de poos de visita, de caixas e de bocas de lobo. Quando previstas fossas e sumidouros devero ser apresentados os testes ou ensaios de permeabilidade ou capacidade de absoro do solo, comprovando a adequao da soluo proposta. Para os casos de abastecimento de gua atravs de poos artesianos, deve ser comprovada a existncia de gua potvel, com vazo suficiente para abastecimento do empreendimento projetado e estimativa de vida til do poo. obrigatria a previso de tratamento de gua, que conte no mnimo com desinfeco (clorao). Na fase de anlise, a critrio da CAIXA, pode ser apresentado o anteprojeto das obras de infra-estrutura, desde que contenha: largura das vias; traado das redes com dimetros e declividades; e curvas de nvel. Neste caso, na primeira mensurao, devem ser apresentados os projetos definitivos ou executivos, devidamente aprovados pela Prefeitura ou Concessionria, conforme o caso. 1.2.8 PROJETO DE TERRAPLENAGEM O projeto de terraplenagem dever conter os seguintes elementos grficos: perfis dos trechos naturais de cada seo; indicao do greide das ruas e cotas das estacas nas esquinas; e, planta de terraceamento ou patamarizao dos lotes com indicao das respectivas sees transversais, reas e volume de corte e aterro. Na fase de anlise, a critrio da CAIXA, facultada a apresentao de anteprojeto contendo: curvas de nvel; cotas de implantao de ruas e lotes, quando empreendimento horizontal; cotas de implantao de ruas e plat dos prdios, quando empreendimento vertical. 1.2.9 PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE SERVIOS - PLS De acordo com modelo da CAIXA apresentar proposta com eventos para medio, durante a anlise. A PLS aprovada na anlise ser preenchida e encaminhada mensalmente, na ocasio das medies. INCORPORAO IMOBILIRIA E QUADROS DA NBR 12721 Caso a incorporao j esteja registrada, apresentar Certido do Registro da Incorporao ou Instituio de Condomnio. Caso contrrio, pode ser apresentada minuta do Memorial de Incorporao ou minuta da Instituio do Condomnio. No documento apresentado deve constar a discriminao das partes de propriedade exclusiva e das partes de condomnio, com especificao das reas, fraes ideais e confrontaes. O Registro da Incorporao deve preceder o incio das vendas. Os quadros de I a VIII da NBR 12.721 podem ser apresentados em forma de minuta. Ainda sobre os quadros da NBR vide item 6.0 . CERTIDO DE INTEIRO TEOR DA MATRCULA DO IMVEL NO REGISTRO DE IMVEIS Havendo averbao de restrio de uso (servides, rea non aedificandi), tais locais devero estar perfeitamente demarcados nos projetos. TERMO DE OPO DE COMPRA E VENDA DO TERRENO6

1.2.10

1.2.11

1.2.12

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DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

Deve conter: identificao das partes, caracterizao do objeto, definio de valor, forma de pagamento e prazo de validade. 1.2.13 1.2.14 ALVAR DE CONSTRUO OU DOCUMENTO EQUIVALENTE Emitido em nome da Construtora, caso contrrio, dever ser providenciado apostilamento junto Prefeitura. LICENA DE INSTALAO E LICENA DE FUNCIONAMENTO Emitido por rgo pblico competente, exigvel quando no empreendimento estiverem previstas obras como execuo de Estao de Tratamento de Esgotos ETE. CERTIDO DE REGISTRO DE PESSOA JURDICA NO CREA Define responsveis tcnicos da Construtora (citados no Alvar e ART de execuo). A.R.T. DOS RESPONSVEIS TCNICOS PELOS PROJETOS Todos os projetos e demais atividades tcnicas elaboradas para o planejamento do empreendimento devem constar em ART emitidas em nome de seus autores. A.R.T. DO RESPONSVEL TCNICO PELA CONSTRUO Emitida em nome da Construtora Proponente, citando o Responsvel Tcnico pela obra. Este Responsvel Tcnico pela obra deve constar na Certido do CREA citada no item 1.2.13. A atividade que define a responsabilidade tcnica perante o CREA a atividade DIREO TCNICA, assim, devem ser apresentadas as ART de execuo (cdigo 53) e direo (cdigo 02) do empreendimento. PASTA DA OBRA Concluda a anlise, at a contratao, a Construtora dever apresentar a Pasta da Obra com uma via de todos os projetos aprovados e de toda a documentao tcnica discriminada no quadro do item 1.1. TERMO DE RECEBIMENTO DA INFRA-ESTRUTURA PELAS CONCESSIONRIAS E PREFEITURA Emitido pelas Concessionrias (gua, esgoto, energia) e Prefeitura (arruamento, drenagem e iluminao pblica), assumindo responsabilidade pela manuteno e operao do sistema. MANUAL DO ARRENDATRIO Este documento deve ser entregue aos usurios ao final da construo, com uma cpia para arquivo na CAIXA. Deve ser elaborado, conforme o caso, em modelo prprio da Construtora, apresentado em minuta para aprovao prvia pela GIDUR. O assunto regido pela Norma Brasileira NBR 14037/98. O Manual deve conter informaes e orientaes, com descrio construtiva, materiais utilizados com marcas, modelos e cores, descrio construtiva, restries e cuidados de uso (como no caso de alvenarias estruturais), procedimentos de manuteno preventiva, etc. Devem ser includas, em escala reduzida, planta baixa, com leiaute, das unidades; planta com esquema de projetos eltrico/telefnico e hidro-sanitrio, alm dos esquemas com as vistas das paredes (e pisos, se for o caso), por onde passarem tubulaes e/ou canalizaes. Quando a estrutura for em alvenaria estrutural, deve ser apresentada planta com legenda indicando as alvenarias estruturais e de vedao. O modelo aprovado deve ser apresentado em quantidade igual ao nmero de unidades mais dois (arrendatrios, Administradora do Condomnio e Caixa). Quando o empreendimento for em condomnio, alm do Manual, devem ser fornecidos ao Sndico os seguintes documentos: cpia de todos os projetos aprovados (Prefeitura, Bombeiros e demais rgos); cpia dos projetos como construdos (as built); alvar e licenas; termos de garantia de materiais, mquinas e equipamentos; manual de uso e manuteno das mquinas e equipamentos. A apresentao do Manual condio para a liberao da ltima parcela do valor contratado.

1.2.15 1.2.16

1.2.17

1.2.18

1.2.19

1.2.20

IMPORTANTE: Todos os documentos devero estar coerentes entre si, datados e assinados sob identificao, tanto pelo representante legal do Proponente, como pela Construtora. Havendo divergncia entre documentos so adotados os seguintes procedimentos:

Na fase de anlise: refazer os documentos divergentes; Na fase de construo: prevalece o que for mais vantajoso para a CAIXA, a critrio da GIDUR. Uma cpia dos projetos como construdos (as built) deve ser destinada CAIXA no final da construo.7

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DOCUMENTAO DE ENGENHARIA

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA

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2.1

PRINCPIOS BSICOS DE ANLISE A anlise da CAIXA abrange desde a concepo do produto at sua viabilidade mercadolgica, sem perder de vista os princpios bsicos norteadores, como : A SATISFAO DO CLIENTE O produto ofertado deve atender aos anseios do cliente (adquirente final), suprindo suas necessidades de moradia, com qualidade e preo justo. RESPEITO AO MEIO-AMBIENTE Toda construo interfere no meio ambiente. So valorizadas pela CAIXA as concepes que preservem o meio ambiente, que promovam melhoria aos bairros e, consequentemente, que elevem as condies de vida da populao. A GARANTIA DO FINANCIAMENTO O empreendimento garantia financeira da operao. Assim, deve representar um produto final de qualidade compatvel com o valor financiado, ao longo do prazo de retorno previsto. MANUTENO DO EMPREENDIMENTO Concepo de projetos, bem como utilizao de materiais, que conduzam a um baixo custo de manuteno durante a vida do empreendimento. IMPORTANTE: So analisados tambm: o potencial do municpio, o dficit e a demanda habitacionais, a existncia de empreendimentos concorrentes ou empreendimentos problemas, visando a perfeita adequao do porte do empreendimento. Normalmente, empreendimentos menores oferecem simplificao operacional e reduo do risco.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 10

2.2 2.2.1

LOCAL DO EMPREENDIMENTO E INFRA-ESTRUTURA EXTERNA ANLISE DA CAIXA Verifica se o empreendimento est em harmonia com a regio. Verifica a existncia de infra-estrutura bsica no entorno (gua, esgoto, energia eltrica, coleta de lixo, transporte coletivo, telefone, iluminao pblica, drenagem pluvial, guias e sarjetas, pavimentao e gs). So considerados imprescindveis: gua, esgoto, energia eltrica e pavimentao. Os demais so ponderados caso a caso. Verifica se a Prefeitura e as Concessionrias tm condies de atender a demanda gerada pelo empreendimento, nos servios de gua, esgoto e energia eltrica. Em decorrncia, obrigatria a apresentao de Declarao de Viabilidade de Atendimento, conforme sugesto de modelos apresentada em anexo: Declarao de Viabilidade de Atendimento pela Concessionria de Energia; Declarao de Viabilidade de Atendimento pela Concessionria de gua e Esgoto. Verifica a existncia dos equipamentos pblicos comunitrios: escolas, hospitais, creches, lazer e outros. Para empreendimentos de maior impacto (acima de 100 unidades em municpios at 100.000 habitantes, ou acima de 200 unidades para municpios acima de 100.000 habitantes) cabe uma anlise mais detalhada sobre a capacidade de atendimento nova demanda. Verifica a existncia ou probabilidade de instalao futura dos equipamentos comerciais: padaria, aougue, farmcia, mercearia, etc. Verifica a existncia e nvel de influncia de fatores desvalorizantes, tais como: Topografia excessivamente acidentada, ou implantao inadequada (com risco de eroso ou desmoronamento); Proximidade de assentamentos sub-normais ou sub-habitaes; Precariedade de transporte coletivo; Limtrofe a crrego sem curso definido; Proximidade de locais como: lixo, lagoa de tratamento, matadouro, fbrica poluente, penitenciria, etc.; Plos pioneiros de urbanizao (ilhas urbanas descontnuas da malha urbana). No so aceitos locais com as seguintes caractersticas: Alagadios ou sujeitos a inundao; Aterrados com material nocivo sade pblica; Onde as condies geolgicas no aconselhem edificaes; rea de preservao ambiental; Em reas sob a influncia de conjunto considerado problema pela CAIXA. IMPORTANTE: A prioridade da CAIXA para locais dotados de infra-estrutura. Nos locais que necessitem de ampliao ou execuo de obras de infra-estrutura externa, essas devero ser executadas at a contratao do financiamento. No caso de condomnios e loteamentos no implantados, entende-se por infra-estrutura externa as obras fora do limite da rea do terreno que permitir a formao do condomnio ou da gleba a ser transformada em loteamento. Nos loteamentos j implantados, ou seja, dotados de redes, entende-se por infra-estrutura externa as obras fora do limite de cada um dos lotes.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 11

2.3 2.3.1

PROJETO OBJETIVO O objetivo do PROJETO permitir a execuo do empreendimento, partindo de uma concepo que otimize o seu DESEMPENHO e, portanto o seu VALOR. Em outras palavras, o projeto a representao grfica dos estudos e solues arquitetnicas e urbansticas que busca traduzir em espaos as necessidades vivenciais do homem que ali habitar, propiciando-lhe um abrigo seguro, saudvel, duradouro, e ainda, compatvel com sua condio social, econmica e cultural. A elaborao do projeto a forma mais eficaz e barata de identificar problemas, antecipar e aperfeioar as solues a serem adotadas, ou seja, a forma mais econmica de prevenir patologias ou situaes inadequadas s condies e necessidades do futuro morador.

2.3.2

CONCEPO DE PROJETO Na concepo dos projetos convm identificar as necessidades e expectativas do usurio quanto edificao em termos de desempenho, considerando as condies de uso a que estar submetida, especialmente quanto segurana, habitabilidade e sustentabilidade. Paralelamente s necessidades e expectativas do usurio, o projeto deve tambm atender s exigncias da sociedade, normalmente traduzidas nas legislaes, de maneira especial quanto aos aspectos urbansticos (respeito ao meio-ambiente, harmonia com o entorno e harmonia interna). Alm disso h que se considerar aspectos como a qualidade do projeto, impacto das solues nos custos de produo e nos custos de manuteno e sua influncia na qualidade final do produto. Assim, na elaborao de projetos, devem ser considerados esses aspectos garantindo que o produto atenda as necessidades e estejam de acordo com o conceito de Construo Sustentvel.

2.3.3

ANLISE DA CAIXA A anlise da CAIXA tende a valorizar as solues arquitetnicas e urbansticas que no visem somente atender s condies mnimas dos rgos pblicos. Convm esclarecer que tais condies mnimas existem para oferecer o menor parmetro para determinado aspecto, sem compromisso quanto ao conjunto de itens que formam a soluo final de um projeto. A anlise do projeto verifica: atendimento s condies estabelecidas pela CAIXA; atendimento s exigncias dos rgos pblicos (aprovao). IMPORTANTE: Havendo divergncias entre as condies mnimas da CAIXA e da Legislao Local, deve ser atendida a mais restritiva.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 12

2.4

CONDIES MNIMAS PARA OS PROGRAMAS HABITACIONAIS NO ESTADO DO CEAR O conceito de condio mnima adotada pela CAIXA no deve ser confundido com o conceito de habitabilidade mnima. A condio da CAIXA almeja atingir um padro de qualidade adequado s caractersticas regionais, de ordem cultural, econmica e social, enquanto que o conceito de habitabilidade mnima nico em qualquer situao. Em outras palavras, as condies mnimas da CAIXA so diretrizes de cunho ora tcnico, ora negocial, enquanto que a habitabilidade mnima uma diretriz exclusivamente tcnica. O conceito de condio mnima adotado pela CAIXA, tambm, no deve ser confundido com outros conceitos que classificam padres de acabamento, sendo os mais conhecidos: padres alto, normal e baixo, definidos pela NBR 12721, utilizados para clculo do CUBSINDUSCON;

padres alto, normal, baixo e mnimo, definidos pelo SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil), utilizado pela CAIXA; padres alto, normal e baixo, definidos pela Editora PINI.

Portanto, empreendimentos que adotem as condies mnimas deste MTE no estaro enquadrados necessariamente como padro de acabamento mnimo do SINAPI. As Condies Mnimas da CAIXA variam em funo: da regio: as exigncias para as cidades do interior podem ser diferentes das exigncias para a regio metropolitana da Capital; do pblico alvo; do programa habitacional da CAIXA.

2.4.1

CASAS CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS:

programa mnimo: uma sala, dois quartos, uma varanda, um banheiro, uma cozinha e uma rea de servio coberta, devidamente isolados entre si;. rea til mnima de 37,00 m2 ; p direito mnimo (altura livre entre o piso e o teto de cada ambiente): 2,50 m; dimenso mnima dos ambientes: conforme legislao municipal / estadual, e em condio de comportar, no mnimo, o mobilirio e aparelhos abaixo: rea de servio: tanque e mquina de lavar; cozinha: pia de 1,20 x 0,60 m, fogo 4 bocas, geladeira e armrio; sala: mesa para televiso, sof e mesa de 4 lugares; banheiro: box com rea mnima de 0,64 m2; dormitrio casal: cama de casal, dois criados-mudos, armrio e rea de circulao entre mveis; 2o dormitrio: duas camas de solteiro, um criado-mudo, armrio e rea de circulao entre mveis. 3 dormitrio: uma cama de solteiro, um criado-mudo, armrio e rea de circulao entre mveis. espao mnimo de 80cm para geladeira e 60cm para fogo nas cozinhas; colocao de 3 armadores em cada quarto e 2 na varanda, quando houver, e 2 na sala; garagens: recuo mnimo de forma a comportar um veculo de passeio. calada perimtrica: largura mnima de 60 cm, devendo superar em 10 cm a projeo do beiral, em todo o permetro da casa; com caimento mnimo de 2%. acessibilidade: as casas devem ser projetadas de forma que permitam acesso a pessoas portadoras de deficincias fsicas ou com mobilidade reduzida, eliminando-se barreiras e desnveis, prevendo a construo de rampas de acesso, colocao de corrimos, etc at o ingresso na unidade; exigida a execuo de laje de forro para todos os ambientes, excetuando-se a varanda e a rea de servio. ruas internas e acessos gleba totalmente pavimentados, no mnimo em pedra tosca, com rejuntamento das sarjetas.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 13

2.4.2

APARTAMENTOS - CONDIES MNIMAS E EXIGNCIAS:

programa mnimo: uma sala, dois quartos, um banheiro, uma cozinha e uma rea de servio coberta, devidamente isolados entre si;. rea til mnima de 37,00 m2 ; nmero de pavimentos: mximo de 4 pavimentos (trreo + 3 andares) sem elevador; p direito mnimo (altura livre entre o piso e o teto de cada ambiente): 2,50m para os compartimentos de permanncia prolongada e de 2,30m para os compartimentos de permanncia transitria, conforme Cdigo de Posturas do Municpio de Fortaleza. O p-direito constante no projeto de arquitetura dever ser o mesmo

do projeto estrutural. dimenso mnima dos ambientes: conforme legislao municipal/estadual e em condio de comportar, no mnimo, o mobilirio e aparelhos abaixo: rea de servio: tanque e mquina de lavar; cozinha: pia de 1,20 x 0,60 m, fogo de 4 bocas, geladeira e armrio; sala: mesa para televiso, sof e mesa de 4 lugares; banheiro: box com rea mnima de 0,64 m2; dormitrio casal: cama de casal, dois criados-mudos, armrio e rea de circulao entre mveis; 2 dormitrio: duas camas de solteiro, um criado-mudo, armrio e rea de circulao entre mveis; 3 dormitrio: uma cama de solteiro, um criado-mudo, armrio e rea de circulao entre mveis. espao mnimo de 80cm para geladeira e 60cm para fogo nas cozinhas; desnvel mnimo de 2cm para o banheiro ou desnvel mnimo de 1cm para banheiro com colocao de filete na separao para o box; desnvel mnimo de 1cm para rea de servio/cozinha e varanda, quando houver. colocao de ralo para drenagem na rea de servio e varanda, quando houver. Impermeabilizao das reas molhadas (banheiros, lavabos, cozinhas, copas, reas de servio, varandas, etc) Colocao de 3 armadores em cada quarto e 2 na varanda, quando houver, e 2 na sala; garagens: mnimo de 1 vaga por apartamento, no sendo permitida vaga presa; acessibilidade: o pavimento trreo deve ser projetado de forma que permita acesso a pessoas portadoras de deficincias fsicas ou com mobilidade reduzida, eliminando-se barreiras e desnveis, prevendo a construo de rampas de acesso, colocao de corrimos, etc at o ingresso ao Bloco; calada perimtrica: largura mnima de 60 cm, devendo superar em 10 cm a projeo do beiral, em todo o permetro do prdio, com caimento mnimo de 2%. estacionamento com pavimentao. ruas internas e acessos gleba totalmente pavimentados (no mnimo em pedra-tosca), inclusive guias e sarjetas. Acesso ao barrilete e ao reservatrio superior preferencialmente atravs da rea comum do pavimento. No permitido o referido acesso pelo telhado. Devero ser evitados projetos com mais de 04 apartamentos por pavimento em cada bloco.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 14

2.4.3

VENTILAO E ILUMINAO CASAS E APARTAMENTOS Devem ser atendidas as disposies contidas na legislao municipal e Cdigo Civil Brasileiro, acrescentando as seguintes exigncias:

a ventilao e iluminao do banheiro, quando nico, NO poder comunicar-se diretamente com sala de estar, sala de refeies, cozinha, copa, rea de servio, circulao interna ou Hall de pavimento; a ventilao e iluminao da cozinha e rea de servio NO poder comunicar-se diretamente com o Hall de pavimento; deve ser evitado o uso de fosso para ventilao/iluminao. Quando necessrio, no deve possuir abertura para o hall dos pavimentos. 2.4.4 REAS COMUNS CONDOMNIOS HORIZONTAIS OU VERTICAIS Alm das observaes j mencionadas sobre estacionamento, ruas internas, acesso barrilete, acrescem as seguintes, para todos os condomnios: lixeira: no poder ser conjugada guarita, nem estar localizada nas suas proximidades. Deve ser dimensionada para comportar um recipiente para lixo, com capacidade mnima para 200 litros, para cada 16 unidades do conjunto. Acima de trs recipientes prever p-direito interno livre mnimo de 1,80m. Devem ser previstos acesso interno e externo, alm de iluminao no acesso e no seu interior. guarita: localizada prxima ao acesso do condomnio, devendo ser elevada e dotada de lavabo para o vigia. salo de festas: com rea coberta mnima de 50m, contendo, pelo menos, salo, copa com bancada e pia inox ou de resina (de 1,20m x 0,60m), um lavabo para o salo, quarto para zelador e um banheiro para zelador. Dever estar localizado prximo reas livres. play-ground: no mnimo previso de rea livre gramada com 30m. deve ser evitado o uso de fosso para ventilao/iluminao. Quando necessrio, no deve possuir abertura para o hall dos pavimentos. O fosso dever ter acesso para limpeza. rea sob escada, quando livre, deve preferencialmente ser aproveitada para depsito, com fechamento de alvenaria e abertura com porta de madeira ou porto de ferro para acesso. acessibilidade: deve ser garantido acesso ao empreendimento para as pessoas portadoras de deficincias fsicas ou com mobilidade reduzida, eliminando-se barreiras e desnveis, prevendo a construo de rampas de acesso, colocao de corrimos, etc para todas as reas comuns e at o acesso s unidades residenciais.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 15

3.03.1

MEMORIAL DESCRITIVOOBJETIVO DO DOCUMENTO O Memorial Descritivo objetiva, em forma dissertativa, esclarecer os materiais, equipamentos e tcnicas de execuo a serem utilizados na obra, e caracterizando previamente como ficar a construo aps concluda. O Memorial Descritivo um complemento do projeto, ou seja, um complemento dissertativo da pea grfica PROJETO.

3.2

ANLISE DA CAIXA Na anlise ser verificado se o Memorial caracteriza perfeitamente o objeto a ser construdo e a coerncia entre os documentos. Observa tambm o atendimento s exigncias e recomendaes mnimas quanto concepo e descrio, procurando garantir utilizao de materiais que atendam a um padro de qualidade que confira obra condies de habitabilidade, vida til prolongada e baixos custos de manuteno.

3.3

PREENCHENDO O MEMORIAL DESCRITIVO Utilizar os modelos padronizados do item 8: ANEXO C: Memorial Descritivo - Habitao/Equipamentos Comunitrios. Havendo utilizao de alvenaria estrutural devem ser seguidas as orientaes e exigncias do ANEXO C1. O memorial descritivo de infra-estrutura dever ser apresentado em formulrio da prpria construtora, seguindo as orientaes do ANEXO D. Apresentar separadamente memoriais de infra-estrutura incidente e no incidente. Dever ser seguida a mesma itenizao do oramento de infra-estrutura. Os modelos estabelecem uma sequncia de como apresentar o memorial, intercalando quadros com exigncias e sugestes da CAIXA.

IMPORTANTE: O conceito de qualidade da obra deve ser entendido como resultado da boa tcnica de execuo, devendo estar presente em todos os servios independentemente do padro de acabamento ou tipo de material utilizado. O Memorial Descritivo apresentado CAIXA deve estar coerente com aquele apresentado Prefeitura, com as citaes em stand de vendas (material publicitrio) e com o arquivado no Registro de Imveis (quadros da NBR 12.721). Qualquer alterao nas especificaes, aps a contratao, deve ser previamente comunicada por escrito CAIXA, estando sua aplicao condicionada anlise e aprovao por parte da Engenharia da CAIXA. No admitida a utilizao do termo SIMILAR, podendo-se especificar at 3 marcas, com desempenho tcnico equivalente, que serviro de balizamento de qualidade. Devem ser especificados materiais com durabilidade adequada, principalmente, nos acabamentos de reas externas (cobertura, parede e piso) e reas internas de uso comum.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 16

4.04.1

ORAMENTOOBJETIVO DO DOCUMENTO Tem por objetivo detalhar o custo da obra.

4.2

ANLISE DA CAIXA A anlise da Caixa prioriza o exame do custo por servio, que aferido pela comparao com os custos praticados na regio e o sistema de custos do SINAPI. A anlise afere tambm o custo unitrio de construo (R$/m) do empreendimento que comparado com ndices de custo praticados na regio e no SINAPI. A anlise da Caixa tambm verifica a incidncia percentual de cada servio em relao ao custo da obra.

4.3

PREENCHENDO O ORAMENTO Utilizar modelos padronizados da CAIXA, separados em: habitao, equipamentos comunitrios e infraestrutura, apresentados nos anexos deste Manual, e que so fornecidos em planilhas EXCEL "inteligentes". A planilha fornecida solicita primeiramente o lanamento dos quantitativos e custos por servio, sendo gerado a partir disso: o ORAMENTO DISCRIMINATIVO, a folha ORAMENTO RESUMO, e a coluna de valores do CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO. No preenchimento do ORAMENTO DISCRIMINATIVO os valores devem estar sem BDI. O BDI deve ter seu percentual informado em campo especfico, no ltimo item do oramento, assim, automaticamente a folha ORAMENTO RESUMO ser gerada com o BDI incluso, o mesmo ocorrendo com os valores do CRONOGRAMA. O BDI mximo aceito para os empreendimentos do PAR ser de 20%. Para o item "Servios Preliminares e Gerais" o mximo aceito 5% do total da obra, sendo admitido at 60% deste item para Preliminares. Neste item devem estar includos os custos com seguro de trmino de obra e de legalizao do terreno. O custo de projetos deve estar includo em Preliminares. Para o item "Ligaes e Habite-se" o mnimo aceito 2% do total da obra. Neste item devem estar includos todos os custos relativos legalizao da obra, tais como averbaes, taxas, etc. O uso de valores como verba deve ser restrito. Os itens cotados como verba sero apresentados em oramentos discriminados, em anexo. Todas as despesas com terreno, obra e imvel, inclusive suas legalizaes, devem estar includos no oramento, tendo como exceo unicamente o custo com trabalho social. PARA EMPREENDIMENTOS HORIZONTAIS: elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para cada unidade tipo; elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo global de todas as unidades (o cronograma de habitao deve ser gerado deste oramento). elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para equipamentos comunitrios; elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para infra-estrutura. elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para infra-estrutura no incidente. elaborar um Oramento Discriminativo dos itens cotados como verba em quaisquer um dos anteriores. apresentar Memria de Clculo de Levantamento de Quantitativo.

PARA EMPREENDIMENTOS VERTICAIS: elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para cada bloco tipo. elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo global de todos os blocos (o cronograma de habitao deve ser gerado deste oramento global). elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para equipamentos comunitrios internos ou de uso comum (escola, creche, guarita, lixeira...), quando houver. elaborar Oramento Discriminativo e Folha Resumo para infra-estrutura (em conjuntos de at 2 torres, dispensa-se um oramento separado para infra, devendo tal custo ficar contemplado no Oramento de Habitao, diludo nos itens: movimento de terra, piso, instalaes, etc...). elaborar um Oramento Discriminativo e uma folha Oramento Resumo para infra-estrutura no incidente. elaborar um Oramento Discriminativo dos itens cotados como verba em quaisquer um dos anteriores. apresentar Memria de Clculo de Levantamento de Quantitativo.

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OBS: no caso de Condomnio fechado, tanto horizontal como vertical, complementos, tais como: Muros, piscinas, jardins, quadras de esportes etc.. so considerados servios complementares, e devem constar no Oramento de infra-estrutura, discriminados separadamente.

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5.05.1

CRONOGRAMAOBJETIVO DO DOCUMENTO Tem por objetivo programar o desenvolvimento da obra ao longo do prazo de construo, traduzindo a evoluo fsica da obra em recursos financeiros.

5.2

ANLISE DA CAIXA A anlise da Caixa observa prioritariamente a coerncia da distribuio dos servios ao longo do tempo, ou seja, a sequncia lgica de servios de acordo com as etapas de obra, bem como os servios programados e respectivos prazos. Contudo, tambm analisado o cumprimento das exigncias operacionais.

5.3

PREENCHENDO O CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO Utilizar modelos padronizados da CAIXA, separados em: habitao, equipamentos comunitrios, infra-estrutura e infra-estrutura no incidente, apresentados nos anexos deste Manual, e que so fornecidos em planilhas EXCEL "inteligentes". A planilha fornecida solicita primeiramente o lanamento dos quantitativos e custos por servio, sendo gerado a partir disso: o ORAMENTO DISCRIMINATIVO, a folha ORAMENTO RESUMO, e a coluna de valores CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO. No CRONOGRAMA deve ser lanada a distribuio dos servios ao longo dos meses, ou melhor, a porcentagem de distribuio do servio ao longo dos meses; os demais dados so preenchidos automaticamente, a partir da folha Oramento Resumo. Quando houver servios j realizados, devem ser lanados na coluna Executado. Elaborar um cronograma de Habitao global, gerado da folha Oramento Resumo Habitao global; elaborar um cronograma para Equipamentos Comunitrios (quando houver); elaborar um cronograma para Infra-Estrutura; elaborar um cronograma para Infra-Estrutura no incidente. Elaborar um cronograma global (servios incidentes - resultante da superposio dos cronogramas para Habitao, Equipamentos Comunitrios e Infra-Estrutura). Este cronograma ir orientar o desembolso de recursos pela CAIXA. Para o item "Servios Preliminares e Gerais" o mximo aceito 5% do total da obra, sendo admitido at 60% deste valor no primeiro desembolso e o restante distribudo ao longo dos meses. Para o item "Ligaes e Habite-se" o mnimo aceito 2% do total da obra. Os trs ltimos meses do cronograma global devero somar no mnimo 20% do valor total da obra, sendo que o ltimo ms no poder ser inferior a 5%. Elaborar um cronograma global (servios incidentes e no incidentes - resultante da superposio dos cronogramas para Habitao, Equipamentos Comunitrios, Infra-Estrutura e Infra-Estrutura no incidente).

Importante: no confundir Cronograma de Obra com Cronograma de Desembolso. CRONOGRAMA DE OBRA (Fsico-Financ) elaborado pela Construtora contempla o custo total de construo (habitao, equip comunit, infra) elaborado em funo da evoluo fsica da obra. no demonstra a utilizao de recursos prprios, financiamento e FGTS. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO elaborado pela CAIXA contempla: terreno, construo, despesas diversas e lucro. decorrente do cronograma de obra conjugado com as regras do programa de financiamento. Demonstra a utilizao de recursos prprios, financiamento e FGTS.

OBS: Mensalmente, ao solicitar a medio da etapa, a Construtora dever encaminhar uma PLS Planilha de Levantamento de Servios, de acordo com modelo da CAIXA, seguindo a proposta apresentada na anlise.

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6.06.1

QUADROS DA NBR 12.721OBJETIVO DO DOCUMENTO Os quadros da NBR 12.721 foram introduzidos pela lei federal 4591/64 (Lei de Incorporaes), sendo exigidos nos empreendimentos que constituam condomnio. Os quadros so parte integrante do Memorial de Incorporao. Os quadros tm por objetivo: definir a rea de cada unidade (privativa, comum e total); definir o coeficiente de proporcionalidade, que normalmente (no obrigatoriamente) adotado como frao apresentar uma estimativa de custo do empreendimento com base no Custo Unitrio SINDUSCON ou

ideal;

SINAPI;

caracterizar o produto atravs da especificao de acabamento dos materiais de piso, parede e teto, bem como da especificao dos equipamentos (elevadores, bombas, ...).

IMPORTANTE: O conceito de rea equivalente ligado ao custo. definido em norma como rea fictcia que, ao custo unitrio bsico, tenha o mesmo valor construtivo que o efetivamente estimado para a rea coberta padro correspondente. O conceito de equivalncia est, portanto, vinculado ao custo unitrio bsico e este, vinculado ao projeto padro. As reas de telhado e caixa dgua no devem estar includas no quadro de reas. Via de regra, o conceito de rea construda adotado nas Prefeituras diferente do conceito adotado pela NBR 12.721.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 20

6.2

PREENCHENDO OS QUADROS DA NBR 12.721A orientao bsica de preenchimento dos quadros, obviamente, a orientao da Norma Brasileira, sendo as instrues/sugestes da CAIXA complementares Norma. As descries de rea no Memorial de Incorporao ou Conveno de Condomnio, quando exigidas, devem guardar estrita concordncia com as reas apresentadas nos Quadros I e II da NBR. O Memorial Descritivo apresentado CAIXA deve estar coerente com os Quadros VI, VII e VIII.

6.2.1

SOBRE VAGAS DE GARAGEM - QUADROS I e II : As vagas de garagem devem ser vinculadas ao apartamento, sendo a unidade autnoma constituda pelo conjunto apartamento/vaga ( enquadrada como rea de Diviso No Proporcional- Uso Comum Col.26 do QII). Essas vagas devero ser demarcadas no projeto de arquitetura.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 21

6.2.2

SUGESTES SOBRE PONDERAO DE REA EQUIVALENTE QUADROS I e II Apresentamos a seguir os pesos usualmente utilizados na CAIXA para clculo de equivalncia da rea de construo:

APARTAMENTOS a) GARAGENS: Em pilotis, ou pavimento elevado de garagem ..................................... Cobertas e abaixo do greide da rua (subsolo): ..................................... Descobertas (pavimentao sobre laje) ............................................... Coberta e fora da projeo do prdio ................................................... b) TRREO: Fechado .............................................................................................. Pilotis ...............................................................................................0,50 a Pavimentao (sobre laje) ................................................................... Jardins e reas no tratadas (sobre solo natural)................................ c) PAVIMENTO: Tipo ou outras coberta padro ............................................................ Sacadas e Terraos Cobertos ............................................................ d) TICO: Terrao superior descoberto ............................................................... Casa de Mquinas, Barrilete ..........................................................0,50 a CASAS a) CORPO PRINCIPAL ................................................................................. 1,00 0,50 0,50 0,10 0,25

1,00 1,00 0,25 0,00 (*)

1,00 1,00

0,50 0,75

b) EDCULAS (quarto de empregada, wc, garagens, lavanderias, etc isoladas ou ligadas ao corpo principal)................................................. 0,50 a 1,00 c) ABRIGO PARA VECULOS (quando cobertos) ................................... 0,20 a 0,50

* Obs: jardins e reas tratadas descobertas no devem acrescer a rea equivalente, podendo ter seus custos computados a parte.

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7.0 FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE7.1 OBJETIVO DO DOCUMENTO Tem por objetivo descrever as caractersticas do empreendimento e os VALORES PROPOSTOS, demonstrando sua composio de custos. 7.2 PREENCHENDO A FRE Utilizar o modelo padronizado CAIXA do item 5 Anexo B. As informaes da FRE devem estar compatveis com os demais documentos: Projeto, Memorial, Cronograma, Opo de Compra e Venda e Oramento. No item 5 da FRE, o campo Valor de Venda Proposto deve ser igual ao campo de soma da coluna Valor de Venda Proposto para a Unidade Tipo (R$) do item 4. No item 5 da FRE, o campo Valor Proposto para o Terreno deve ser igual ao campo de soma da coluna Valor da Quota de Terreno (R$) do item 4. Na item 5 da FRE, coluna Custo Unitrio (R$) mdio por unidade, quando houver vrias unidades-tipo (apartamentos de 2 e 3 dormitrios, etc...), preencher a coluna com os custos da unidade-tipo de maior quantidade.

IMPORTANTE:

O clculo do valor estabelecido em funo do menor entre VALOR PROPOSTO e VALOR DE AVALIAOCAIXA, respeitado os limites mximos do programa.

O clculo para enquadramento no programa funo do maior entre: VALOR PROPOSTO e VALOR DEAVALIAO CAIXA.

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PARMETROS CAIXA PARA ANLISE DE VIABILIDADE DE ENGENHARIA 23

8

ANEXOSANEXO A : ANEXO B : ANEXO C : ANEXO C1: ANEXO D : ANEXO E : ANEXO F : ANEXO G : ANEXO H : ANEXO I : ANEXO J : ANEXO K : ANEXO L : ANEXO M : ANEXO N : CARTA PROPOSTA FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO/EQUIPAMENTOS COMUNITRIOS ALVENARIA ESTRUTURAL ORIENTAES E EXIGNCIAS MEMORIAL DESCRITIVO INFRA-ESTRUTURA ORAMENTO DISCRIMINATIVO E RESUMO HABITAO/EQ COMUN. ORAMENTO DISCRIMINATIVO E RESUMO INFRA-ESTRUTURA CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO HABITAO/EQ COMUNITRIOS CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO INFRA-ESTRUTURA CRONOGRAMA FSICO-FINANCEIRO GLOBAL DECLARAO DE VIABILIDADE DE ATENDIMENTO ENERGIA ELTRICA DECLARAO DE VIABILIDADE DE ATENDIMENTO GUA E ESGOTO P.L.S. PLACA DE OBRA MANUAL DO ARRENDATRIO

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXOS

24

ANEXO A :

CARTA PROPOSTA

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ANEXOS

25

(Utilizar papel timbrado da proponente) Local, ......../......../......... CAIXA ECONMICA FEDERAL Escritrio de Negcios ..........................................................

Assunto: Proposta de Financiamento

Senhor Superintendente de Negcios, 1 Vimos pleitear financiamento imobilirio junto CAIXA, e para tanto informamos: Proponente/Entidade OrganizadoraNome CGC Endereo Municpio/UF Nome para contato Telefones e fax e-mail

CEP:

ConstrutoraNome CGC Endereo Municpio/UF Nome para contato Telefones e fax e-mail Responsvel Tcnico CREA do Resp. Tcnico CREA: CEP:

CPF:

EmpreendimentoNome Endereo Municpio/UF Nmero de Unidades CEP:

Financiamento Pleiteado na CAIXAPrograma e Modalidade Financiamento Global Financ. Mdio por Unidade Valor Venda por Unidade

2

Encaminhamos em anexo, a documentao requerida pela CAIXA.

Atenciosamente ____________________________________ Responsvel pela Proponente Carimbo/Assinatura

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO A - CARTA PROPOSTA

26

ANEXO B :

FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE

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ANEXO B: FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE

27

INSERIR NESTA PGINA O CONTEDO DA PASTA: 3Manual-Modelos\FRE

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ANEXO B: FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE

28

ANEXO C :

MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO/EQUIPAM. COMUNITRIO

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO/EQUIP. COMUNITRIO

29

MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO EQUIPAMENTO COMUNITRIOIDENTIFICAO: Proponente Construtora Empreendimento Endereo : : : : ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ......................................................................................... Cidade: ...........................................

MEMORIAL DESCRITIVOIMPORTANTE: Cada item cotado no oramento deve ser perfeitamente discriminado e caracterizado no Memorial Descritivo, de forma a subsidiar a anlise do empreendimento e posterior acompanhamento das obras de sua construo

11.1

SERVIOS PRELIMINARES E GERAISSERVIOS TCNICOSDescrever o tipo de sondagem (trado, percusso,...), nmero de pontos e espaamento de acordo com a NBR. Citar quais servios e materiais sero submetidos a ensaios tecnolgicos e testes. Declarar: Os controles e ensaios tecnolgicos citados anteriormente sero executados em conformidade com as Normas Brasileiras. Declarar que os servios sero executados conforme projetos, especificaes tcnicas e normas tcnicas vigentes. Declarar ainda que, em caso de incompatibilidade entre peas tcnicas (projetos, especificaes, Quadros da NB ou planilhas oramentrias) prevalece o que for mais vantajoso para a CAIXA, a critrio da GIDUR.

1.2

CANTEIROS E INSTALAES PROVISRIASDeclarar: Ser implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e necessidades da obra. (vide projeto em anexo)

IMPORTANTE Exige-se: Placa modelo padronizado da CAIXA ECONMICA FEDERAL, a ser fixada em local frontal obra e em posio de destaque. Esta placa nunca poder ser menor que a maior placa afixada. Visite nosso site: www.caixa.gov.br Declarar: As placas sero em chapa de ao zincado, montadas em molduras de madeira , constando de: placas com os nomes, atribuies e registros dos profissionais responsveis conforme exigncia do CREA e Prefeitura Municipal.

1.3

MQUINAS E FERRAMENTASDeclarar: Sero fornecidos todos os equipamentos e ferramentas adequadas de modo a garantir o bom desempenho da obra.

1.4

LIMPEZA PERMANENTE DA OBRADeclarar: A obra ser mantida permanentemente limpa.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO/EQUIP. COMUNITRIO

30

1.5

SEGURANA E HIGIENE DOS OPERRIOSDeclarar: A obra ser suprida de todas as providncias, materiais e equipamentos de proteo, necessrios para garantir a sade, segurana e higiene dos operrios, de acordo com as NR- Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, especialmente a NR 18.

1.6

CONTROLE DE QUALIDADEDeclarar: A Construtora implantar um Programa de Controle de Qualidade Total, incluindo procedimentos de execuo e inspeo, tanto de servios como de materiais, em conformidade com o PBQP-H.

22.1

INFRA ESTRUTURATRABALHOS EM TERRAInformar edificaes a demolir. Informar servios de locao de obra a serem utilizados (topografia, gabaritos, etc). Descrever de forma sucinta a execuo de servio de terraplanagem, informando os servios a serem executados, de acordo com o projeto de terraplenagem, espessura de raspagem da camada vegetal, grau de compactao de aterros, espessuras das camadas a compactar, necessidade de importao e/ou remoo para bota-fora. Descrever medidas preventivas a adotar quanto estabilidade e conteno de taludes e terrenos vizinhos. Declarar: Ser executada conteno com muro de arrimo sempre que o desnvel ultrapassar o limite estabelecido pela CAIXA no Manual Tcnico de Empreendimento.

IMPORTANTE: Informar: caimento dos lotes de forma a garantir o escoamento de guas pluviais para ruas lindeiras.

2.2

FUNDAESInformar o tipo de fundao a ser utilizada, em funo do tipo e caractersticas do solo. Informar o FCK do concreto, tipo de formas e de armao previstos. Descrever o processo de impermeabilizao (lona plstica, aditivo no concreto, pintura asfltica, respaldo com argamassa aditivada, etc...) No caso de lenol fretico acima do nvel mnimo das escavaes, descrever as aes previstas para esgotamento ou concretagem submersa. No caso de fundao em radier, informar espessura do lastro de brita, da camada de concreto do piso interno, da calada externa, e o tipo de amarrao a ser utilizado.

IMPORTANTE Declarar: ser executado, acima do baldrame, cinta de concreto armado impermeabilizada.

3

SUPRA ESTRUTURADescrever o tipo de sistema estrutural: convencional (pilar, viga, laje), alvenaria estrutural, estrutura em ao, etc... Informar as caractersticas dos materiais a serem utilizados (fck do concreto, tipo de forma e de armao previstas, tipo, dimenses e resistncia de blocos, traos de argamassa e graute). Informar espessura, tipo e local de utilizao de lajes (para casas). Declarar : O trao de assentamento da argamassa est de acordo com a resistncia requerida pelo clculo estrutural apresentado. No caso de uso de alvenaria estrutural, a espessura mnima do bloco ser de 14 cm e devem ser seguidas as orientaes e exigncias do ANEXO C1.

IMPORTANTE: Para edificaes com 03 ou mais pavimentos, as alvenarias estruturais de cermica devero ser executadas com blocos com espessura mnima de 14 cm, a exemplo do normalizado para os blocos de concreto.

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

31

Devero ser apresentados os resultados dos ensaios tecnolgicos realizados nos blocos de alvenaria, demostrando o atendimento das normas brasileiras e ao projeto estrutural.

44.1

PAREDES E PAINEISALVENARIAEspecificar tipo e dimenses de tijolos e blocos e a argamassa de assentamento. Especificar o tipo, a seo e o traspasse de vergas e contra-vergas. Descrever o sistema de amarrao entre blocos, entre paredes e lajes, entre paredes e pisos, entre paredes e pilares. Declarar que o trao da argamassa de assentamento obedecer s normas da ABNT.

IMPORTANTE Exige-se: verga e contra-verga contnuas em todos os vos, em concreto armado e com traspasse mnimo de 20 cm, para cada lado; cinta area de amarrao no respaldo da alvenaria, de concreto armado, com seo definida atravs do clculo estrutural; a instalao de 3 armadores ou escpulas devidamente estruturados em cada dormitrio, 2 nas varandas (quando houver), e no mnimo mais um par na sala, constando na planta de leiaute; o trao da argamassa de assentamento obedecer s normas da ABNT pertinentes.

4.2

ESQUADRIAS Descrever as portas e janelas no nvel de detalhe do exemplo abaixo:

PORTAS

AMBIENTE Sala Dormitrio 1 Dormitrio (sute) Cozinha (porta externa) Banheiro Social Escadaria

MATERIAL

TIPO E MODELO

DIMENSO

MARCA A, B, C

Hall Trreo

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

32

JANELAS E BASCULANTES

AMBIENTE Sala Dormitrio 1 Dormitrio (sute) Cozinha/ rea de Servio Banheiro Social Banheiro Sute Hall dos Pavimentos Escadas

MATERIAL

TIPO E MODELO

DIMENSO

MARCA A, B, C

IMPORTANTE Declarar: quando utilizar madeira: que a mesma seja de Lei, selecionada, evitando-se madeiras verdes, empenadas, ou com existncia de ns, brocas e cupins; que as folhas de porta externa (para casas) e janelas sejam macias e tenham espessura mnima de 3 cm. que as folhas de porta de chapa compensada sejam encabeadas e tenham espessura mnima de 3 cm quando utilizar alumnio: que os perfis sejam adequados aos vos, atendendo os requisitos mnimos quanto no vibrao, rigidez, vedao e durabilidade; quando utilizar ferro: quando adotar chapa dobrada, que a estrutura do caixilho tenha bitola 18; tratamento anti-corrosivo pelo fabricante. que as folhas de porta externa e porta interna de cozinha tenham largura mnima de 80 cm. OBS: 1. Ser obrigatria a utilizao de portas em todos cmodos. 2. Aconselha-se que as portas internas sejam do tipo Paran e as portas externas do tipo almofadadas. 3. As janelas das casas quando de madeira, devero ser do tipo Venezianas articuladas. 4. As janelas dos apartamentos sero em madeira ou em alumnio e vidro . 5. No ser aceito cobog nas reas privativas das unidades habitacionais. 6. Quando da utilizao de cobogs nas reas comuns do edifcio, os mesmos devero ser do tipo anti-chuva. 7. Dever ser prevista esquadria para fechamento do vo da cozinha/rea de servio, no mesmo padro dos demais ambientes. 8. Prever acesso para todas as reas, mesmo que no tenham destinao de uso, tais como vazios, espao entre blocos, vo livre sob lance de escada, etc. 9. Os Halls dos Pavimentos devem ter abertura para ventilao e iluminao, com fechamento por esquadria, definido em projeto. Somente Halls voltados para OESTE podero permanecer com as aberturas livres. 10. As aberturas para ventilao e iluminao das escadas tambm devem ser fechadas, para evitar entrada de guas, por esquadrias ou cobogs anti-chuva, a serem definidos em projeto.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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4.2.1

ESQUADRIAS ESPECIAIS, PORTES, GRADES, BOX, CORRIMOS, ETC...Descrever no nvel de detalhe do exemplo abaixo:

ESQUADRIAS ESPECIAIS, PORTES, GRADES, BOX, CORRIMOS, ARMADORES

AMBIENTE Caixa Dgua Garagem Depsitos Quintal Escada

MATERIAL

TIPO E MODELO

DIMENSO

MARCA A, B, C

4.2.2

BATENTES E GUARNIESDescrever: material, dimenses, modelo, perfil, marca e local de aplicao.

4.3

FERRAGENSDescrever no nvel de detalhe do exemplo abaixo:

FECHADURAS E FERRAGENS

ESQUADRIA Porta Entrada Porta Cozinha (externa) Porta Dormitrios e Sutes Janela Dormitrios Basculantes Banheiros Janela Sala Janela Cozinha/ rea de Servio Porta Hall Trreo Janela Hall dos Pavimentos

TIPO E MODELO

MARCA A, B, C

IMPORTANTE Apresentar catlogos dos fabricantes. Especificar: ferragens com acabamento cromado; fechadura com possibilidade de abertura externa ao compartimento, para banheiro; fechadura de cilindro na porta externa; no mnimo 3 palmelas por folha de janela veneziana. ferrolhos com porta-cadeado para casas de gs, bombas, lixeira e demais esquadrias de ferro.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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4.4

VIDROSDescrever no nvel de detalhe do exemplo abaixo:

VIDROS

ESQUADRIA Porta Entrada Porta Cozinha (externa) Janela Dormitrios Janela Dormitrio Sute Basculante Banheiro Janela Sala Janela Cozinha/ rea de Servio Porta Hall Trreo Janela Hall Pavimentos

ESPESSURA, MODELO E ASSENTAMENTO

IMPORTANTE

Declarar que a espessura mnima adotada para vidro de 4 mm (semipermetro at 300cm). Declarar que nos banheiros e nos lavabos quando especificado vidro, o mesmo ser do tipo martelado ou fosco.

55.1

COBERTURA E PROTEESTELHADODefinir os materiais para execuo de sua estrutura (no caso de madeira descrever mtodo de imunizao). Especificar as telhas por tipo e sistema para fixao das peas, no caso de telhas de fibrocimento, especificar tambm a marca e a espessura. Definir sistema de captao de guas, (calhas, rufos e condutores) especificando os materiais a serem utilizados. Evitar projeto com queda de guas para taludes. Ocorrendo a situao, utilizar calha coletora ou outro elemento. Descrever a vedao no encontro da alvenaria com o madeiramento do telhado. Descrever o acabamento dos beirais (tabeira, testeira, arremates, etc.) e forros dos beirais. Relacionar os locais cobertos com telhas (eventualmente omissos no projeto de cobertura).

IMPORTANTE Exige-se: ralos com grelha hemisfrica nas sadas para condutores quando em prdios de apartamentos; para casas, tabeira ou testeira arrematando os beirais; telha cermica de primeira qualidade. Declarar: que toda a madeira ser de lei, isenta de defeitos que comprometam sua durabilidade, resistncia e aparncia; barrilete concentrado, de fcil acesso, com identificao e iluminao; que no haja passagem sobre telhas para acessar: calhas, antenas, abertura de tubos de ventilao, para prdios; estrutura do telhado em madeira, definindo espaamento entre as peas e suas respectivas dimenses e sees. OBS: Sero aceitas as seguintes madeiras para estrutura de telhado e esquadrias: maaranduba, angelim, jatob, sucupira, muiracatiara ou cedro.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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5.2

IMPERMEABILIZAESEspecificar separadamente os tipos de impermeabilizao (rgidas, pinturas, membranas, especiais, ...) para: reservatrios inferior (impermeabilizao interna e externa) e superior; banheiros, sacadas ou varandas; radier; alvenaria de embasamento ou baldrame (quando este funcionar como embasamento); laje descoberta; cinta inferior; cozinha e rea de servio. OBS: Nas reas citadas acima, dever ser aplicado material hidrfugo ou impermeabilizante at a altura de 25 cm nas paredes do permetro correspondente.

5.3

TRATAMENTOSEspecificar os materiais e tcnicas utilizados no tratamento de concreto armado aparente e juntas de dilatao. Especificar aditivos utilizados em argamassas ou concretos, definindo fabricantes e indicando o tratamento a que se destina. Especificar materiais, marcas e tipos, utilizados nos tratamentos anticorrosivos. Definir tratamentos em madeiras utilizadas na obra e em rvores existentes, a serem presrvadas, especialmente quanto a preveno anti-cupins e descupinizao. Definir outros tratamentos porventura necessrios.

66.1

REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURAINTERIORESDescrever no nvel de detalhe do exemplo abaixo:

REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA AMBIENTE PISO REA PRIVATIVA Sala Radier desempenado, revestido com piso cermico, tipo PEI-4, marca A, B ou C. PAREDE Chapisco. Emboo. Reboco. Pintura latex sobre massa corrida, em 2 demos. Marca da tinta. Chapisco. Emboo Reboco Pintura latex sobre reboco. Marca da tinta. Chapisco. Emboo. Azulejo tipo extra at 1,60 m de altura. Marca do azulejo. caiao sobre reboco acima azulejo at a laje. Marca da tinta. Chapisco. Emboo. Cermica esmaltada, at 1,60 m de altura. Marca da cermica Caiao sobre reboco acima da cermica at a laje pr-moldada. Marca da tinta. TETO Chapisco. Emboo. Reboco. Caiao sobre reboco, em 2 demos.

Dormitrios e circulao

Radier desempenado, revestido com piso cermico, tipo PEI-4, marca A, B ou C.

Chapisco. Emboo. Reboco Pintura latex sobre reboco, em 2 demos. Forro em PVC branco.

Banheiro Social Radier desempenado, revestido com piso cermico, tipo PEI-4, marca A, B ou C.

Cozinha

Radier desempenado, revestido com piso cermico, tipo PEI-4, marca A, B ou C.

Chapisco. Reboco. Emboo. Pintura latex sobre reboco em 2 demos. Marcas.

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA AMBIENTE PISO rea Servio Radier desempenado, revestido com piso cermico, tipo PEI-4, marca A, B ou C. PAREDE Chapisco. Emboo. Cermica esmaltada, at 1,60 m de altura. Marca da cermica, Caiao sobre reboco acima da cermica at o forro ou laje prmoldada. Marca da tinta TETO Telha v . Madeiramento aparente com verniz.

FACHADAS

Chapisco Emboo Reboco Pintura em textura acrlica. (marca das tintas) Contrapiso desempenado 8 cm, revestido com piso cermico tipo PEI-4, marca A, B ou C. Contrapiso desempenado 8 cm, revestido com piso cermico tipo PEI-4. Chapisco. Reboco. Pintura latex sobre reboco em 2 demos. Marca das tintas. Chapisco. Emboo. Reboco. Pintura latex sobre reboco em 2 demos. Marca das tintas. Chapisco. Emboo. Cermica esmaltada, at 1,60 m de altura. Marca da cermica, Caiao sobre reboco acima da cermica at o forro ou laje prmoldada. Marca da tinta. Chapisco. Emboo. Cermica esmaltada, at 1,60 m de altura. Marca da cermica, Caiao sobre reboco acima da cermica at o forro ou laje prmoldada. Marca da tinta. Chapisco. Emboo. Pintura acrlica sobre massa texturizada acrlica, tipo Quantil. Chapisco. Emboo. Reboco. Caiao sobre reboco, em 2 demos. Chapisco. Emboo. Pintura acrlica sobre massa texturizada acrlica, tipo Quantil. Chapisco. Emboo. Reboco. Pintura a cal sobre emboo em 2 demos. Chapisco. Emboo. Pintura latex sobre emboo em 2 demos. Marca das tintas. Forro em PVC branco

REA COMUM

Guarita

Salo Festas e Jogos

Banheiros do Salo Festas, e WC Guarita

Contrapiso desempenado 8 cm, revestido com piso cermico tipo PEI-4.

Copa Salo de Festas

Contrapiso 3 cm, sobre radier, com acabamento alisado (cimento queimado)

Chapisco. Emboo. Reboco Pintura latex sobre reboco em 2 demos.

Hall Trreo

Contrapiso desempenado 8 cm, revestido com piso cermico tipo PEI-4, marca A, B ou C. Piso cemico, tipo PEI-4, marca A, B ou C.

Chapisco. Emboo. Caiao sobre reboco, em 2 demos. Chapisco. Emboo. Reboco. Caiao sobre reboco, em 2 demos. Chapisco. Emboo. Caiao sobre reboco, em 2 demos.

Hall Andares

Caixa de Escada

Degraus em concreto, revestido com granilite cinza, e rodap em granilite 7 cm.

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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OBS: 1) indicar marcas A, B ou C para as tintas utilizadas em paredes e tetos, cermica esmaltada de piso e revestimento e demais materiais especificados no Quadro. 2) Antes da aplicao das pinturas das fachadas, as cores definidas devem ser apresentadas, com paginao e catlogo, para aprovao prvia pela CAIXA. 3) Descrever o tipo de revestimento das paredes externas (chapisco, emboo, reboco, ...), declarando que o trao dever estar de acordo com as normas da ABNT.

6.2

EXTERIORES, FACHADAS E MUROSDescrever o tipo de revestimento das paredes externas (chapisco, emboo, reboco, ...), declarando que o trao dever estar de acordo com as normas da ABNT. Descrever os barrados impermeveis, definindo locais a alturas. Descrever o tipo de revestimento dos pisos externos (caladas de contorno, ptios, rea de servio, ...) Citar a largura e espessura da calada de contorno. Nos casos de revestimento especiais (pastilhas, cermicas, tijolo macio, etc.) devem ser especificados o material e o local a ser aplicado. Prever a construo de muro em todo o permetro do terreno com altura de 1,80m, no mnimo, quando em unidades isoladas. Em todos os condomnios fechados, horizontais ou verticais, dever ser prevista a construo de muro de no mnimo 2,00 m de altura em todo o permetro do terreno do empreendimento. Em condomnios horizontais opcional a construo de muro em torno do terreno privativo de cada unidade, mas os limites devem ser perfeitamente caracterizados e identificveis no local. Todo madeiramento aparente deve ter acabamento, pelo menos, envernizado.

6.3

PINTURA DE ESQUADRIASDescrever: o local de aplicao. a preparao das superfcies (lixamento ou emassamento) o fundo preparador (anticorrosivo metlico, seladora para madeira). o recobrimento final (tinta leo, tinta esmalte, etc...). o nmero de demos. Declarar: Antes da aplicao da pintura, as cores definidas devem ser apresentadas, com paginao e catlogos, para aprovao prvia da CAIXA.

IMPORTANTE: SOBRE REVESTIMENTOS, PINTURA E PISOS As pinturas externas devem ter garantia mnima de 5 anos contra defeitos de descascamento, desgregamento, saponificao, eflorescncia, manchamento e empolamento. Dever ainda ter estabilidade cromtica, no sendo admitidos desbotamentos acentuados em curtos perodos de tempo o parmetro bsico de um desbotamento mximo de 10 (dez) unidades CIE LAB em dois anos. Exige-se: PARA REVESTIMENTOS E PINTURA chapisco e reboco de lajes (exceto para revestimento em gesso); para casas a laje poder ser substituda por forro de PVC; chapisco e reboco em todas as paredes internas (exceto para revestimento em gesso); revestimento de todas as paredes externas, no mnimo, com chapisco, reboco e pintura cal, e no caso de edifcios de apartamentos usar textura acrlica; revestimento de todas as paredes internas de uso comum, no mnimo, com chapisco, reboco e pintura cal; no utilizar gesso em paredes de reas molhveis (banheiro, cozinha e rea de servio); no utilizar gesso em paredes de casas; revestimento cermico ou de azulejo/ impermevel em todo o permetro do WC, no mnimo at a altura de 1,60 m; revestimento cermico ou de azulejo, no mnimo at 1,60 m, no lado da parede onde se encontram a pia e o tanque/mquina de lavar roupa (parede molhada) nas cozinhas e reas de servio; pintura total da unidade (interna e externa); tratamento prvio e pintura anti-ferrugem de todas as superfcies em ferro, para posterior pintura; textura acrlica em toda fachada frontal da casa, incluindo varanda; todo o madeiramento aparente da coberta dever ser tratado com pintura ou verniz; a textura das fachadas do prdio dever ser dividida em painis por meio de frisos, para facilitar a aplicao, o retoque e a manuteno da mesma; aplicar impermeabilizao at a altura de 50 cm na parede externa do edifcio, no caso de aplicao de gesso no________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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revestimento interno de parede. PARA PISOS calada de contorno ou perimtrica com largura mnima de 60 cm, devendo superar em 10 cm a projeo do beiral (para casas e edifcios); o piso interno da unidade, dever ser em cermica padro PEI-4, e com as seguintes observaes : laje nivelada e regularizada nas demais dependncias privativas e reas comuns (para edifcios); piso nivelado e regularizado nas demais dependncias (para casas); cota de soleira de 20 cm acima do meio-fio e/ou eixo da rua ou circulao interna; desnvel mnimo de 2 cm para o banheiro, ou desnvel mnimo de 1 cm para o banheiro com colocao de filete na separao para o box; desnvel mnimo de 1 cm para a rea da cozinha, servio e varanda; desnvel mnimo de 1cm do hall para a sala dos apartamentos, podendo ser dispensado no caso em que o projeto no permita a entrada de guas de chuva no hall. colocao de ralo para drenagem na rea de servio, varanda, banheiro e box; impermeabilizao de das reas molhadas (ver item 5.2.); colocao de proteo em bordas de cermica por filete ou cantoneira; passarela cimentada, ou com placas de concreto, desde a testada do lote at a porta de entrada, no mnimo com 80 cm de largura; passeio pblico (calada) pavimentado, com largura mnima de 2,00 m; passeio interno pavimentado na rea do condomnio, de no mnimo 80 cm de largura.

7

SOLEIRAS E PEITORISDefinir, de acordo com os locais de aplicao os diversos materiais utilizados para , soleiras e peitoris, especificando tipos e dimenses.

IMPORTANTE Exige-se: utilizar soleiras ou filetes de mrmore (especificao mnima) na transio de materiais de piso, ou em desnveis de piso interno. utilizar peitoris de mrmore (especificao mnima) em todas janelas.

88.1

INSTALAES E APARELHOSINSTALAES ELTRICAS E TELEFNICASEspecificar tipos de eletroduto, condutores e cabos, caixas, interruptores, tomadas e pontos de telefone, quadros geral e secundrios. Especificar marcas e tipos de luminrias a serem utilizadas nas reas comuns, se possvel com catlogos. Especificar o tipo de pra-raios, quando for o caso (exigido pelo Corpo de Bombeiros)

IMPORTANTE Exige-se: entrada de energia de acordo com as normas da concessionria local, com proteo e quadro de distribuio; quadros eltricos e telefnicos devero ter acabamento em pintura eletrosttica de fbrica; eletrodutos embutidos; instalao de telefone completa, com tubulao, fiao, caixas, tomadas, etc; para condomnios verticais ou horizontais, pelo menos tubulao seca para interfone interligado guarita com 1 ponto para cada unidade; para condomnios verticais ou horizontais, pelo menos tubulao seca para controle automtico do(s) porto(es) de acesso de veculos, a partir da guarita; para todas as unidades, pelo menos tubulao seca para antena; para todas as unidades, campainha com acionador e sirene; luminria, com especificao mnima tipo PLAFON em PVC branco, em todo os pontos internos de luz; quando usar bombas de recalque, o circuito deve ser protegido com chaves magnticas e chaves reversoras, todas em quadro de comando com identificao, guarnecido de caixilho com portas com iluminao; identificao colorida de fios, cdigo de cores: FASE- vermelho, preto ou branco, NEUTRO- azul ou cinza, TERRA- verde; a no execuo de emendas de fios dentro de eletrodutos; 39

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

pontos de luz no teto (arandelas somente como iluminao auxiliar); nmero mnimo de pontos, obedecido o Leiaute: para casas: 2 tomadas na sala, 3 tomadas na cozinha (sendo pelo menos 2 de 600 W), 1 tomada de uso geral na rea de servio de 600 W, 2 tomadas em cada dormitrio, 1 tomada no banheiro, 2 pontos de telefone (sendo 1 na sala e 1 outro em um dos quartos), 1 ponto de interfone (quando em condomnio), 1 ponto de antena, 1 ponto de campainha. para apartamentos: 2 tomadas na sala, 3 tomadas na cozinha (sendo pelo menos 2 de 600 W, 1 tomada de uso geral na rea de servio de 600 W, 1 ponto para mquina de lavar roupa com circuito independente, 2 tomadas em cada dormitrio, 1 tomada no banheiro prxima ao lavatrio, 2 pontos de telefone (sendo 1 na sala e 1 outro em um dos quartos), 1 ponto de interfone, 1 ponto de antena, 1 ponto de campainha. para reas comuns: 2 tomadas na guarita, 1 ponto de interfone na guarita, 2 tomadas no hall trreo, 1 tomada no hall dos pavimentos, 1 ponto de campainha (acionador) no hall para cada apartamento, 2 tomadas na copa do salo (1 de 600W), 1 tomada no salo, 1 tomada no Q. Zelador, 1 tomada nos WC. OBS: As cargas de iluminao devem ser determinadas obedecendo-se as exigncias luminotcnicas da NBR 5413. Deve ser previsto 1 ponto de luz com uma carga mnima de 100 VA em cada dependncia como: sala, quartos, banheiro e cozinha/rea de servio. OBS: Atender as exigncias da NBR 5410. circuitos distintos para pontos de iluminao e para tomadas; condutor terra em todos os circuitos de tomadas; ligao equipotencial; usar dispositivos de proteo DR de alta sensibilidade.

Relacionar de acordo com o quadro de resumo abaixo, o nmero de pontos de cada compartimento:

INSTALAES ELTRICAS NMERO DE PONTOS AMBIENTELuz Teto Arandela Interruptor Tomada Antena Telefone Interfone Campainha

REA PRIVATIVA REA DE USO COMUM

Sala Dormitrio 1 Dormitrio Sute Banheiro Social Banheiro Sute Circulao Varanda Cozinha rea Servio

Guarita WC Guarita Salo de Festas Copa Salo WC Salo Zelador Lixeira

Exige-se para Iluminao externa: a) Para Jardins, play-ground e reas verdes: Luminria decorativa tipo esfrica com difusor acrlico leitoso duplo, com lmpadas mistas de 160 W, poste de 3,00m de altura til. Dever ser previsto pelo menos 01 (um) poste para cada 6,00m de raio ou 70 m2 de rea a ser coberta. Todos os acessos de blocos de apartamentos ou de casas devem ser iluminados. Todas os equipamentos de uso comum devem receber iluminao interna e nos seus acessos, inclusive lixeira, casas de bombas e casas de gs.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

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b) Para estacionamento e circulao de veculos: Luminria decorativa tipo ptala ou trevo (duplo), com lmpadas de vapor de mercrio de 125 W, poste de 6,0m de altura til. Dever ser previsto pelo menos 01 (um) poste para cada 12,0 m de raio ou 400 m2 de rea a ser coberta. 8.2

INSTALAES HIDRAULICAS E DE ESGOTODefinir todos os materiais a serem empregados, separando claramente as especificaes de gua fria, guas pluviais, gordura, esgoto primrio e secundrio, definindo tanto os tubos como as conexes. IMPORTANTE Exige-se: para casas:

caixa dgua com capacidade mnima de 1000 litros, com instalao de bia, ladro e limpeza. Somente no caso de condomnio vertical poder haver reservatrio comum; caixa de gordura para pia e de sabo para tanque de lavar roupa independentes; sifo para lavatrio, pia e tanque de lavar roupa; caixa de inspeo em pontos de mudana de direo da tubulao de esgoto; caixa de inspeo na divisa do lote, para lanamento em rede externa de esgoto; ponto para tanque de lavar roupa na rea de servio; ponto para torneira de jardim; ponto para filtro na cozinha; ponto para ducha higinica. Exige-se: para edifcios: que a tubulao de esgoto comum no atravesse compartimentos de apartamentos trreos, salvo em condies especiais e com a anuncia da CAIXA; caixa de gordura desacoplada de caixa de inspeo, com dimenso adequada ao volume do prdio; tubo de ventilao de acordo com as normas da ABNT; ponto para tanque de lavar roupa na rea de servio; ponto para filtro na cozinha; ponto para ducha higinica; compartimento de bombas em local de fcil acesso, instalando no mnimo 2 bombas de recalque com manobra simultnea, por prdio ou bloco. A tubulao de recalque deve ter: vlvula de reteno, registro de gaveta e unies devidamente posicionadas para facilitar a retirada de bombas. teste de carga e fumaa, utilizando as caixas superiores, com as tubulaes ainda aparentes; varandas sejam dotadas de esgotamento com ralo e tubo de queda, sendo vedado o uso de businotes ou pingadeiras. OBS: Nos casos de acoplamentos de tubulaes de PVC com peas metlicas (como: registros, torneiras, vlvulas, hastes de chuveiros) devero ser aplicadas conexes com bucha de lato. Prever torneira(s) externa(s) no jardim ou quintal da casa, e nas reas de jardim, estacionamento, reas livres em condomnio fechado. Nos condomnios fechados prever, no mnimo, 1 torneira para cada 100 m2 de rea livre descoberta. Para prdios residenciais de um s pavimento que contenham no mximo 3 vasos sanitrios, o tubo ventilador ou coluna de ventilao dever ter um dimetro DN de 75 mm,

Relacionar de acordo com o quadro resumo abaixo, o nmero mnimo de pontos de cada compartimento:

INSTALAES HIDRULICAS NMERO DE PONTOS AMBIENTE gua Fria Banheiro Social REA PRIVATIVA Banheiro Sute Cozinha rea de Servio Quintal Jardim WC Guarita Salo de Festas Copa Salo WC Salo Esgoto

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

REA COMUM

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8.3

INSTALAES DE COMBATE A INCNDIODeclarar: As instalaes de combate a incndio sero executadas de acordo com projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros. OBS: Especificar sucintamente o tipo de material ser empregado na rede hidrulica preventiva de incndio, quando for o caso, inclusive extintores.

IMPORTANTE Exige-se: quando utilizadas, as caixas devero ter acabamento em pintura eletrosttica de fbrica;

8.4

INSTALAES DE GSEspecificar os materiais a serem utilizados na entrada e na rede de distribuio. Utilizar Central de Gs em edifcios de apartamentos, a partir de 2 pavimentos, prevendo a construo de casas de gs individuais para cada unidade. Cada casa de gs dever ser dimensionada para comportar dois botijes de gs de 13 quilos.

IMPORTANTE Exige-se: tubulaes e conexes de cobre, classe A ou I, conforme recomendao do Corpo de Bombeiros, com espessura mnima de 0,8mm; tubulaes embutidas; todo botijo ou cilindro de gs deve ser colocado no pavimento trreo e do lado de fora da edificao, tanto para construes isoladas como em condomnios verticais e horizontais. atender as normas da NBR 13932.

8.5

INSTALAES MECNICASDescrever as instalaes mecnicas previstas. Especificar os equipamentos a serem utilizados. No caso de exausto definir sistema, de acordo com projeto. No caso de elevadores, informar quantidade, nmero de paradas e marcas.

8.6

APARELHOS SANITRIOSDescrever a marca e acabamento de todas as peas a serem fornecidas e instaladas nos diversos compartimentos, inclusive saboneteiras, papeleiras, cabides, etc Descrever a marca e linha dos metais sanitrios. Descrever os tampos, bancadas e cubas, bem como o local de instalao.

IMPORTANTE Exige-se: todos os metais, no mnimo, com canoplas e acabamento cromado; papeleira, cabides e saboneteira de loua no banheiro; vaso sanitrio com caixa de sobrepor ou acoplada; pia de ao inoxidvel ou resina na cozinha e salo de festas, com pelo menos 1,20m de largura; tanque de lavar roupa de ao inoxidvel ou resina. apresentao de catlogo dos fabricantes indicados, com definio da linha e modelo adotados.

99.1

COMPLEMENTAOBENFEITORIASDescrever os servios complementares edificao, tais como: muros de fechamento, equipamentos de play-ground, piscinas, jardins e arborizao, equipamentos de lazer, caladas e escadas de acesso, passeios, etc...

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ANEXO C: MEMORIAL DESCRITIVO HABITAO E EQUIPAMNTO COMUNITRIO

42

9.1.1

FECHAMENTO PERIMETRAL DO CONDOMNIOInformar os locais

9.1.2

PAISAGISMOInformar os locais

IMPORTANTE Exige-se: o plantio de uma muda de rvore, com altura mnima de 1,00 m para cada lote, para casas isoladas e para condomnios horizontais; o plantio de uma muda de rvore, com altura mnima de 1,00 m para cada 5(cinco) unidades em condomnios verticais.

9.2

PLACAS DE IDENTIFICAODeclarar: A obra ser entregue com todas as placas necessrias perfeita identificao das casas, ruas, blocos, ap