Manual Tecnico Execucao Piscinas

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7/25/2019 Manual Tecnico Execucao Piscinas http://slidepdf.com/reader/full/manual-tecnico-execucao-piscinas 1/32 Manual de Execução Piscinas 05    C    o    n    s   u    l    t    o    r    i    a    T    é    c    n    i    c    a    5    5     (    1    1    )    2    4    2    3  -    2    6    0    0    s    a    c    @    g    a    i    l  .    c    o    m  .    b    r

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Manual deExecução

Piscinas05

   C   o   n   s  u   l   t   o   r   i   a   T   é   c

   n   i   c   a

   5   5 

   (   1   1   )   2   4   2   3 -   2

   6   0   0

   s   a   c   @   g   a   i   l .   c   o   m .   b

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ProjetoIntrodução

• Normas

• Equipe de Execução

• Principais Ferramentas

Utilizadas• EPI’s

• Materiais

• Armazenamento

• Etapas da Obra

04 08• Normas de Desempenho

• Juntas

 - A - Juntas de

Assentamento- B - Juntas de

Movimentação

 - C - Juntas deDessolidarização

 - D - Juntas de Dilataçãoou Estrutural

• Impermeabilização

• Especificação de Materiais

Manual prático

de orientaçãopara a aplicaçãodos produtosGail em piscinas.

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Sumário

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PatologiaExecução

• Preparando para oAssentamento

• Limpeza Prévia

• Condições para Iniciaro Assentamento

• Assentamento

• Preparo do Revestimentopara o Rejuntamento

• Descolamento

• Eflorescência ouTranspiração

• Trincas e quebrade placas

• Falhas no Rejunte

• Manchasde Umidade

14 26• Rejuntamento e Limpeza

 - Rejunte Cimentício

 - Rejunte Acrílico

 - Argamassa eRejunte Vitra

• Limpeza de Manutenção

 - Limpeza Diária

 - Limpeza Especial

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Introdução

Este Manual foi desenvolvido para facilitar o processode assentamento e rejuntamento de piscinas revestidascom cerâmica. É importante lembrar, no entanto, que as

informações presentes neste guia referem-se apenase unicamente à aplicação dos produtos Gail. Todos

os procedimentos e cuidados estão de acordo comconhecimentos técnicos atuais e partem da premissa

de que você, Cliente, seguiu criteriosamente asnormas para o bom desempenho de todas as etapas

construtivas anteriores. É fundamental a contrataçãode profissionais capacitados para a definição de projeto,

execução e utilização de materiais, com análise decada situação e das condições de uso e exposição,

além do total cumprimento da normatização pertinenteem vigor, ainda que não mencionada neste manual.

Desta forma, a decisão final e a responsabilidade

pelo empreendimento e a correta instalação dosprodutos Gail continua sendo única e exclusivamente

do Cliente e do Profissional responsável pela obra.

Em função das inúmeras possibilidades de falhase erros de execução, da falta de um projeto

executivo ou uso de material inadequado e o nãocumprimento das normas técnicas em vigor, exclui-

se a Gail de qualquer responsabilidade sobre danosou prejuízos que possam resultar destes fatos.

Conheça nossos outros Manuais de Execução:

• Manual de Execução: Fachadas

• Manual de Execução: Paredes Internas

• Manual de Execução: Pisos

• Manual de Execução: Industrial

A Gail presta serviço de Atendimento ao Cliente eAssistência Técnica, através dos quais esclarece dúvidas

e dá informações técnicas adicionais para a obra,

incluindo as relativas ao assentamento e rejuntamento,com indicação dos melhores produtos para cadacaso e como utilizá-los; treinamento de mão de obra;

consultoria de especificação e projeto de paginação,limpeza e manutenção do revestimento cerâmico.

Para mais informações entre em contato

com a Consultoria Técnica Gail:

Tel: 55 (11) [email protected]

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NORMAS

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NBR 6118:1980 – Projeto e execução de obras de concretoarmado – Procedimento;

NBR 8214:1983 – Assentamento de azulejos – Procedimento;

NBR 7200:1998 – Execução de revestimento de paredes

e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento;

NBR 9817:1987 – Execução de piso com revestimentocerâmico – Procedimento;

NBR 9818:1987 – Projeto de execução de piscina (tanquee área circundante);

NBR 10819:1989 – Projeto e execução de piscina (casa

de máquinas, vestiários e banheiros) – Procedimento;

NBR 13753:1996 – Revestimentos de piso internoe externo com placas cerâmicas e com utilização

de argamassa colante – Procedimento;

NBR 13755:1996 – Revestimentos de paredes externase fachadas com placas cerâmicas e com utilização

de argamassa colante – Procedimento;

NBR 13818:1997 – Placas cerâmicas para revestimento– Especificação e métodos de ensaios;

NBR 14081:2004 – Argamassa colante industrializadapara assentamento de placas de cerâmica – Especificação;

NBR 14992:2004 – Argamassa à base de cimento

Portland para rejuntamento de placas cerâmicas– Requisitos e métodos de ensaios;

NBR 15575-1:2013 – Edifícios Habitacionais –

Desempenho: Parte 1: Requisitos Gerais;

NBR 15575-3:2013 – Edifícios Habitacionais – Desempenho:Parte 3: Requisitos para os sistemas de piso;

NBR 15825:2010 – Qualificação de pessoas para a construção

civil – Perfil profissional do assentador e do rejuntadorde placas cerâmicas e porcelanato para revestimentos.

EQUIPE DEEXECUÇÃO

É fundamental trabalhar com

uma equipe de instalação

habilitada para assentamento e

rejuntamento cerâmico, com a

qualificação e as competências

exigíveis pela NBR 15825:2010.

É preciso que haja também um

engenheiro civil ou responsável

técnico, ciente de suas

responsabilidades e conhecedordas normas técnicas vigentes,

às quais deve sempre respeitar.

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PRINCIPAISFERRAMENTASUTILIZADAS

O assentador deve se certificar de que possui todas as

ferramentas e equipamentos necessários para a instalação

antes de começar a colocar a cerâmica, o que vai poupar

tempo e trabalho durante a execução dos serviços. A

seguir relacionamos alguns dos equipamentos e

ferramentas básicas.

Ganhe tempo! Você precisa ter em mãos todas as

ferramentas necessárias. Cuide de sua segurança

pessoal, isto é fundamental.

• Argamassadeira;

• Balde plástico;

• Bloco de espuma para limpeza;

• Colher de pedreiro e espátula;

• Copo dosador;

• Cortador de vídia manual e serra elétrica portátil comdisco de corte diamantado;

• Desempenadeiras de aço dentada, de madeira eemborrachada/fugalizador;

• Espátula de silicone;

• Esquadro de alumínio;

• Furadeira elétrica com misturador, serra copoou broca tubular;

• Lápis de carpinteiro;

• Linha de nylon;

• Martelos de borracha e aço;

• Materiais deformáveis (isopor, corda betumada,borracha alveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.);

• Nível de bolha e mangueira de nível;

• Prego de aço;

• Prumo;

• Recipiente para mistura;

• Régua de perfil alumínio tubular comaproximadamente 2m;

• Trena e/ou metro;

• Vassoura e rodo.

Desempenadeirade aço dentada

Materiais deformáveis (isopor, corda betumada, borrachaalveolar, cortiça, espuma de poliuretano etc.)

Prumo Recipiente de misturaPrego de aço

Nível debolha

Martelos deborracha e aço

Mangueira de nível

Linha denylonSerra copo oubroca tubular Lápis decarpinteiro

Rodo VassouraRégua dealumínio

Trena

Esquadro dealumínio

Desempenadeirade madeira

Espátulade silicone

Balde plásticoArgamassadeira Bloco de espumapara limpeza

Cortador de vídiamanual

Copo dosadorColher de pedreiro

Serra elétrica portátilcom disco diamantado

Desempenadeiraemborrachada

Furadeira elétricacom misturador

Introdução

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EPI’sO cliente e seu assentador devem cuidar da segurança

de si próprios, do ambiente e de terceiros. Para isso eles

devem usar todos os equipamentos de proteção indicados

nas normas vigentes, tais como capacete, óculos de

segurança, luvas de borracha e quantos mais forem

exigidos e necessários.

MateriaisPara a instalação dos revestimentos cerâmicos são

necessários os seguintes materiais:

• Água limpa;

• Argamassa colante – Confira na embalagem asindicações de uso, prazo de validade, condiçõesde armazenamento, instruções e cuidadosnecessários para a aplicação e manuseio, bemcomo quantidade de água de amassamentoe tempo de maturação ou repouso;

• Argamassa de rejuntamento – Como existemvários tipos, escolha sempre a argamassa de

rejuntamento adequada às necessidades da obra;• Revestimento cerâmico – O produto escolhido

deve atender às necessidades da obra, porisso verifique na embalagem a tonalidade, otamanho, quantidade, a classe de resistênciaà abrasão e o grupo de absorção.

ArmazenamentoArgamassas e Rejuntes: Conferir na embalagem as

condições de armazenagem, tempo de validade e cuidados.

As sacarias devem ser empilhadas sobre estrados secos

e protegidas de umidade, sol e chuva.

Cerâmicas: Devem ser empilhadas em paletes ou estrados

(conferir na embalagem o empilhamento máximo).

Armazenar as caixas protegidas de umidade, sol e chuva.

EPI’SMATERIAISARMAZENAMENTO

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ETAPASDA OBRA

Existem duas grandes etapas na realização de uma obra:a de Projeto (consiste no planejamento e detalhamento)e a de Execução (mãos à obra). Este manual vai auxiliar

na etapa de Execução, uma vez que a de Projeto éespecífica para cada obra e deve atender aos objetivos

da construção em questão, como aplicação, local econdições climáticas, entre outras variáveis.

A etapa de Projeto é fundamental para que a obra tenha

um bom desempenho ao longo de toda a sua vida útil,

pois ela aborda pontos que devem ser bem equacionadosantes da Execução e que, se não forem avaliados daforma correta, podem causar vícios permanentes.

Um projeto bem elaborado não só reduz custos e perda

de material, como otimiza diversas etapas da Execução.Nesta fase são introduzidas as especificações dos materiais

que serão utilizados na obra e qual o método de Execução.

Por ser uma etapa de importância vital para a obra, esteguia aborda alguns dos principais aspectos da fase de

Projeto sem, no entanto, substituir, em hipótese alguma,

a necessidade de contratação de profissionaisespecializados para a execução desta etapa da obra.

Os projetos de edificações habitacionais devem estarconforme a norma NBR 15575:2013 - Edifícios Habitacionais

– Desempenho, que estabelece critérios particulares aserem utilizados e estudados na

fase de Projeto para a garantia deseu completo cumprimento.

A Norma de Desempenho NBR 15575:2013 estabelece osrequisitos de desempenho dos sistemas habitacionais,

independente dos materiais utilizados e/ou sistemasconstrutivos aplicados. O objetivo desta norma é atribuir

requisitos qualitativos, critérios e métodos de avaliação quepermitam mensurar o desempenho da construção,

assegurando as condições adequadas ao uso aque se destina.

O desenvolvimento desta norma é baseado em três

diretrizes principais: Segurança, Sustentabilidade eHabitabilidade. A Segurança diz respeito ao desempenho

estrutural, além de segurança contra incêndio, de usoe operação. A Sustentabilidade envolve a durabilidade,a manutenção e a adequação ambiental da obra. Já a

Habitabilidade refere-se ao comportamento da habitaçãoem uso, como os desempenhos térmico, acústico e de

conforto, entre outros.

A norma de desempenho se aplica em casas e edifícioshabitacionais, sem restrição de altura ou localização e

foi dividida em seis partes:

• Parte 1: Requisitos Gerais;

• Parte 2: Estrutura;

• Parte 3: Pisos;

• Parte 4: Vedações verticais internas e externas;

• Parte 5: Hidrossanitários;

• Parte 6: Coberturas.

A Gail recomenda total atenção no cumprimento da

Norma deDesempenho sendo que, para tal,

especialistas devem ser consultados e umprojeto detalhado deve ser realizado.

Introdução Projeto NORMA DEDESEMPENHO

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NORMA DEDESEMPENHO

Particularidades

Pisos e PiscinasPara a utilização das cerâmicas Gail são aplicáveis requisitos

da Parte 1, Parte 3 e Parte 4 da Norma de Desempenho.

A Gail recomenda que os pontos a seguir sejam

analisados e implantados:

A - ImpactoAs cerâmicas Gail são certificadas pela norma prescritiva

do produto – NBR 13818:1997, e atendem ao critério

de Resistência ao Impacto do componente cerâmico.

B - Segurança ao UsoO escorregamento – uma das principais questões de

segurança levantadas quando se fala em revestimento

cerâmico, pode ser definido como uma diminuição brusca

e repentina no valor do coeficiente de atrito existente

entre um corpo em movimento e sua superfície de apoio.

O ato de escorregar, portanto, seria a perda de equilíbriocausada por um escorregamento inesperado, imprevisto

e fora de controle do pé.

O coeficiente de atrito, é uma propriedade que nasce

da interação dos materiais que estão em contato (uma

pessoa andando sobre um revestimento cerâmico,

por exemplo) e que depende da rugosidade, das forças

de repulsão e atração e das propriedades viscoelásticas

destes materiais. Portanto, a área de contato antes da

ocorrência do movimento, a velocidade do movimento e

a pressão entre os materiais são fatores que influenciam

no valor do coeficiente de atrito.

A resistência ao escorregamento não é uma característica

intrínseca do material da superfície cerâmica, além de não

ser uma constante em todas as condições de utilização,

ela depende de uma série de fatores relacionados, entre

eles o material empregado, o tipo de solado que caminha

sobre o mesmo, o meio físico entre o solado e a superfície

do produto e a forma como o usuário interage com a

superfície durante o uso. Nenhuma destas variáveis pode

ser responsabilizada de forma isolada pela resistência

ao escorregamento.

Lembramos que as superfícies rugosas podem de fato

apresentar maior resistência ao escorregamento, mas,

por serem mais ásperas, acabam sendo um pouco

mais difíceis de l impar.

O coeficiente de atrito das cerâmicas Gail são declaradas

em catálogo e em suas respectivas fichas técnicas.

C - EstanqueidadePara atender plenamente ao requisito de estanqueidade

deve-se avaliar qual a forma e o material mais indicadospara a impermeabilização do substrato interno e externo

da piscina que estão em contato com o solo e/ou em áreas

molháveis. A etapa de impermeabilização é fundamental

para a garantia de estanqueidade. As cerâmicas são

corpos estanques, mas sozinhas não representam o

sistema, por isso é necessário o projeto de estanqueidade

para avaliar o conjunto do sistema da piscina.

D - Durabilidade e ManutenibilidadeAs cerâmicas Gail atendem a recomendação de vida

útil mínima de 13 anos desde que fixadas corretamente,

ou seja, atendendo às normas técnicas vigentes.

Este manual descreve a forma e os produtos mais

adequados para a correta manutenção das cerâmicas Gail.

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Embora quase não se perceba, uma série de movimentações acontece nas obras. Elas podem ser atribuídas

a vários motivos, como variação de temperatura e umidade, peso das estruturas e vento, entre outros. Estas

movimentações podem ficar visíveis através dos revestimentos e, para controlá-las, usam-se as juntas. Elas

são os espaços deixados entre duas placas cerâmicas ou entre dois painéis nos revestimentos e que também

ajudam a diminuir a incidência de trincas e fissuras, além de descolamento de placas. As juntas elásticas devem

ser previstas e executadas de acordo com projeto específico elaborado por um especialista. O assentamento das

placas cerâmicas deve respeitar e acompanhar as juntas estabelecidas em projeto. Existem quatro tipos de juntas.

A - Juntas de AssentamentoSão espaços entre as placas cerâmicas que

compõem o revestimento e normalmente são

preenchidos com argamassa de rejuntamento.

Para placas extrudadas a largura recomendada das

 juntas é de 8mm, podendo variar entre 6 e 10mm.

Dependendo do tipo de paginação e disposição

das placas, as juntas podem chegar a até 12mm.

Para as Coleções Vitra e KeraPorcelain, as juntas de

assentamento são as mesmas das placas teladas edevem ser preenchidas com argamassa apropriada.

Corte esquemático em plantaJunta de assentamento

camada deregularização

rejunte8mm

cerâmica

argamassa

JUNTAS

As Garras Cônicas são uma tecnologia exclusiva criada e desenvolvida pela Gail. Trata-se de

um sistema de segurança que garante melhor fixação das placas cerâmicas, mesmo em

ambientes sujeitos à trepidação e alta umidade. O desenho cônico aumenta consideravelmente a

aderência das placas durante o assentamento, garantindo vida útil ao seu empreendimento.

Projeto

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cerâmica

argamassa

mástique

tarugo

camada de

regularizaçãoCorte esquemático em plantaJunta de dessolidarização

vazio

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B - Juntas de MovimentaçãoSão espaços regulares que dividem o revestimento

cerâmico da piscina e servem para acomodar a

movimentação estrutural, alterações térmicas ou

quando houver mudança no tipo de revestimento.

Suas aberturas são determinadas em projeto,

não sendo nunca menores que as juntas de

assentamento. Podem variar de 8 a 15mm.

O tarugo (corpo de apoio), que em geral tem odiâmetro 30% maior que a largura das juntas para

poder ficar firme no local, penetra totalmente nestas

 juntas deixando exposto somente o espaço onde

será aplicado o mástique. Atrás dele não é colocado

nenhum tipo de material, ficando totalmente vazio.

O tamanho da área deste vazio vai depender da espessura

do mástique elástico, do tamanho do tarugo e da

espessura de regularização.

A espessura do mástique elástico deve ser de,

aproximadamente, a metade da medida dalargura da junta.

No caso particular de piscinas, as juntas de movimentação

devem ser avaliadas pelo responsável do projeto, pois

não existe uma norma específica.

C - Juntas de DessolidarizaçãoSão espaços deixados em todo o perímetro do

revestimento, no encontro dele com planos perpendiculares

como outras paredes e pisos, e quando há mudança no

tipo de revestimento. Elas são executadas da mesmaforma que as juntas de movimentação, e tem o objetivo

de “dessolidarizar” (separar) cada pano, respeitando

suas diferentes movimentações.

Corte esquemático em plantaJunta de movimentação

tarugo vaziomástiqueargamassa

camada deregularizaçãocerâmica

D - Juntas de Dilatação ou EstruturalSão espaços previstos no projeto estrutural , com a

finalidade de garantir a segurança da obra frente às

cargas mecânicas previstas no projeto. Estas juntas

atravessam toda a piscina e têm sua largura especificada

no projeto estrutural. Devem ser respeitadas integralmente.

Corte esquemático em plantaJunta de dilatação ou estrutural

camada deregularização

tarugo vaziomástique

cerâmica

argamassa

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A impermeabilização da piscina, seja ela rígida ou flexível,

deve seguir as orientações do projetista ou a necessidade

do local em questão. Este item deve ser avaliado e testado

antes do início do assentamento

É importante observar alguns pontos durante a

impermeabilização:

A - Retirar toda a sujeira decorrente de poeira, graxa,

piche, óleo, serragem ou terra que possa prejudicar

a aderência da impermeabilização;

B - Aplicar o impermeabilizante de acordo com as

orientações do fabricante, tomando cuidados especiais

com ralos, escadas e paredes, já que são comuns problemas

de infiltração nestes locais;

C - Há dois tipos de impermeabilizações

possíveis para piscinas:

• Impermeabilização Rígida: quando a base e a

regularização são impermeáveis, dispensando aaplicação de outra camada para obter este efeito. Por

não apresentar flexibilidade ela é mais recomendada

para piscinas enterradas do que para as suspensas.

Caso seja aplicado algum tipo de impermeabilizante,

é necessário comprovar a aderência da argamassa de

assentamento e medir a resistência ao arrancamento;

• Impermeabilização Flexível: quando é feita a

aplicação de uma camada impermeabilizante flexível

sobre a regularização, de modo a evitar possíveis

vazamentos. Este sistema é mais utilizado em piscinas

suspensas, devido à movimentação sofrida por ela,mas também pode ser usada em piscinas enterradas;

D - Sempre consultar o projetista/construtor sobre qual dos

sistemas é o mais viável para cada projeto de piscina;

E - Fazer o teste de estanqueidade, como previsto em

norma de impermeabilização;

F - Se a opção for pela impermeabilização flexível com

manta asfáltica, deve-se executar uma camada de

proteção mecânica sempre de acordo com a norma

NBR 13753:1996. Esta proteção mecânica deve ter

espessura entre 20 e, no máximo, 40mm, deve ser

estruturada com tela soldada de malha quadrada

50mm x 50mm e fio galvanizado com diâmetro de

1,65mm em toda a piscina, piso e parede, ultrapassandoem 0,5m o limite da borda. Esta tela deve ser ancorada

e fixada na borda. O uso de telas poliméricas como

reforço estrutural deve seguir as especificações e

orientações dos fornecedores. Se executada corretamente,

esta proteção mecânica pode servir como uma camada

de regularização para o assentamento das placas cerâmicas

e pastilhas, além da simples proteção da impermeabilização

IMPERMEABILIZAÇÃOProjeto

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IMPERMEABILIZAÇÃO

flexível. Este procedimento não precisa ser feito sobre

impermeabilização rígida. Se utilizar outro tipo de

impermeabilização flexível procure seguir as orientações

específicas do fabricante. Devem ser feitos ensaios de

arrancamento para avaliar a aderência da argamassa

colante sobre esta superfície;

G - A tela de reforço deverá ser posicionada na proteção

mecânica/regularização da seguinte forma:

• Aplicar metade da espessura da proteção comprimindo-ae alisando-a;

• Colocar a tela e comprimir fortemente contra a argamassa;

• Aplicar o restante da argamassa;

• A adoção desse método exige que a camada total deproteção tenha no mínimo 3cm de espessura;

H - Outro método é usar espaçadores que posicionem a

tela na posição adequada e a mantenha no lugar

durante a execução da proteção mecânica/regularização.

São indicados espaçadores similares aos usados em formas

de concreto, para que a armadura não encoste nas formas;

I - Se a tela for posicionada de maneira errada há um

grande risco da proteção mecânica/regularização

se soltar e/ou trincar;

J - Esta camada deve ser executada com o máximo

de antecedência possível, a fim de atenuar os efeitos

de retração dela sobre o revestimento. Tomar cuidado

com a cura desta proteção mecânica/regularização

para evitar fissuras;

K - Dar preferência para a cura a úmido. O assentamento

do revestimento é feito após o endurecimento da

impermeabilização rígida ou 7 dias após a execução

da proteção mecânica;

L - Respeitar as juntas já existentes e/ou programadas.

ESPECIFICAÇÃODE MATERIAIS

A especificação de materiais está obrigatoriamenteatrelada ao projeto da obra, com detalhamentoquanto à aplicação, condições e prazos de execução,

além do objetivo final desejado. Quanto à argamassade assentamento para piscinas, a Gail recomenda:

• Gail Argamassa Pisos Externos, Porcelanatos ePiscinas: placas extrudadas;

• Gail Argamassa AC-III E Bicomponente: placasextrudadas, prazos estreitos de execução;

• Gail Argamassa e Rejunte Vitra: assentamento erejuntamento das Coleções Vitra e KeraPorcelain;

• Gail Argamassa e Rejunte Acqua: reparossubaquáticos.

A especificação do rejunte deve levar em conta

questões tanto técnicas quanto funcionais eestéticas da área onde será aplicado, incluindo a

limpabilidade e o acabamento, por exemplo. A Gailrecomenda os seguintes tipos de argamassa de

rejuntamento para revestimento interno de piscinas:

• Gail Rejunte Flex: base cimentícia – juntasentre 6 e 10mm;

• Gail Rejunte Acrílico: superfície lisa e de fácillimpeza, juntas estreitas;

• Gail Argamassae Rejunte Vitra:pastilha de vidroe KeraPorcelain.

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Execução

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PREPARANDOPARA OASSENTAMENTO

Preparar a laje que vai servir de base ou substrato de

acordo com as normas NBR 6118:1980, NBR 9818:1987,

NBR 10819:1989 ou outras mais atuais, onde já estão

previstas as juntas de dilatação e/ou movimentação

e/ou dessolidarização. Executar se necessário, a

camada de regularização/enchimento, que serve

para corrigir cotas e/ou caimentos da piscina, com

espessura entre 20 e 40mm, lembrando que o tempo

de cura é de 7 dias. Para espessuras superiores a

40mm, executar tantas camadas quantas foremnecessárias, respeitando os limites de 20 a 40mm,

com intervalos de 7 dias entre cada camada. Para

tanto, aplicar uma ponte de aderência na base antes

de fazer a regularização, conforme NBR 13753:1996.

Camadas de regularização/enchimento devem ser

feitas com a maior antecedência possível a fim

de diminuir os efeitos da retração de secagem

delas sobre o revestimento cerâmico.

Para assentamento de placas cerâmicas diretamente

sobre concreto, com o uso de argamassa colante, deve-

se proceder ao tratamento na superfície, de modo a

remover todo resíduo da transpiração e eflorescência

que se forma durante a regularização/vibração.

O descolamento das placas cerâmicas pode ser o

resultado da não execução deste procedimento.

camada deregularização

lastro deconcretoarmado

armadura

lastrode brita

solocompactado

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    r

15

LIMPEZAPRÉVIA

A - Remoção de pó, sujeira e materiais soltos• Escovar bem com vassoura de piaçava ou escova de aço;

• Remover partículas aderidas com espátula;

• Lavar com água sob pressão ou jato de areianos casos de grande impregnação.

B - Remoção de desmoldantes, graxa ou gordura• Processos mecânicos (esfregação);

• Aplicação de soluções alcalinas ou ácidas (fosfatode sódio, soda cáustica, ácido clorídrico oudetergente adequado).

C - Remoção de eflorescências (manchas brancas)• Escovar e limpar com Gail Clean Limpeza Especial, Gail

Clean Limpeza Pós-Obra (diluído em água na proporçãoindicada na embalagem), e enxaguar com água; pode-seutilizar jateamento de areia como alternativa.

D - Remoção de bolor e fungos• Escovação com solução de fosfato de sódio e

hipoclorito de sódio, seguida de lavagem com águapura em abundância.

E - Remoção de elementos metálicos (pregos, parafusos etc.)• Reparos superficiais devem ser realizados com

argamassa de traço idêntico à argamassa de regularização.

F - Remoção de película de tinta• Retirada com espátula e/ou lixamento da superfície

com lixa nº 60 ou 80, até remoção completa.

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Atenção

Substrato com fissuras e rachaduras:Inadequado para assentamento

Execução

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CONDIÇÕESPARA INICIAR OASSENTAMENTO

A - A superfície a ser revestida deve estar• Limpa, sem fissuras ou rachaduras;

• Coesa (não deve esfarelar). Recomendamos fazer ensaiode arrancamento e de risco no substrato, para verificaro estado da superfície e sua resistência mecânica;

• Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo,ou oco, quando percutida);

• Alinhada em todas as direções (toda a superfície devepertencer ao mesmo plano);

• Com desvio máximo de planeza de 3mm em relação auma régua de 2m de comprimento;

• Com rugosidade superficial suficiente para permitir aadequada aderência entre a argamassa e o substratoa ser revestido.

O tratamento dado para aumentar a rugosidade dasuperfície depende do tipo de material empregadona execução do substrato.

A argamassa colante não corrige as irregularidadesdo substrato. Um preparo adequado é muitoimportante para que o resultado seja o desejadotanto no nível estético como no técnico. Por istoé fundamental que os reparos acima sejam feitosantes do assentamento das placas cerâmicas.

B - Argamassa de assentamento• Atender às especificações da NBR 14081:2004 –

argamassa colante industrializada para o assentamentode placas cerâmicas, ser adequada para utilização empisos e servir para os revestimentos cerâmicos escolhidos.

C - Revestimento cerâmico• Ser adequado para uso no local escolhido;

• Verificar as dimensões e tonalidades das peças cerâmicas;

• Adquirir quantidade de revestimento necessária paraa execução do serviço, considerando uma quantidadeadicional de 5 a 10% para eventuais quebras, recortesou reparos futuros.

D - Ambiente a ser revestido• As eventuais impermeabilizações, tubulações e

encanamentos devem estar concluídos e testados.

E - Condições térmicas e ambientais• A temperatura ambiente no momento da aplicação deve

estar entre 5 e 30°C;

• Em caso de penetração acidental de umidade nosubstrato (infiltração), deve-se esperar a secagem dabase antes do assentamento das peças cerâmicas;

• Corrigir eventuais ocorrências de infiltrações quepossam prejudicar a aderência do revestimento.

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Gail

Rejunte

Gail

Cerâmicasubstrato

Gail

Argamassa

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    r

17

Antes de iniciar o assentamento propriamente dito, os

seguintes serviços devem ser realizados:

A - Verificar o esquadro e as dimensões do local a

ser revestido para definição da disposição das placas

cerâmicas, buscando reduzir o número de recortes e oseu melhor posicionamento;

B - Assentar as primeiras fiadas nos dois sentidos, vertical

e horizontal (paredes) e comprimento largura (piso). Estas

placas servirão de referência para as demais fiadas.

Controlar o alinhamento das placas com auxílio de linhas

dispostas previamente no comprimento e na largura do

ambiente. As linhas verticais são distanciadas umas das

outras em aproximadamente um metro ou cada 4 placas

extrudadas, formando uma trama. No caso de pastilhas

de vidro e porcelana, o assentamento deve ser avaliadoem função da placa telada e das juntas pré-definidas,

não havendo muita flexibilidade na abertura destas juntas;

ASSENTAMENTO

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Execução ASSENTAMENTO

Planejar a colocação das peças e, nocaso de assentamento de paisagensou mosaicos, desenhar com gizas figuras que serão formadas.

Atenção

8

C - Planejar a colocação das peças com relação à decoração

destas, ao encaixe preciso dos desenhos, às diagonais e

perpendiculares. No caso de assentamento de paisagens

ou mosaicos, recomenda-se desenhar com giz as figuras

a serem formadas, colocando entre as linhas desenhadas

o formato e a cor das peças que fazem parte do desenho;

D - Preparar a argamassa com misturador mecânico

limpo, adicionando água na quantidade recomendada

na embalagem do produto, até que seja verificada a

homogeneidade da mistura. A quantidade de argamassa

a ser preparada deve ser suficiente para um período de

trabalho de no máximo 30 minutos, levando-se em

consideração a habilidade do assentador e as condições

climáticas. O ideal é preparar um saco de argamassa

inteiro, não fracionando. Usar um recipiente plástico ou

metálico limpo para fazer a mistura. Em seguida a

argamassa deve ficar em repouso pelo período de

tempo indicado na embalagem, para que ocorram as

reações dos aditivos, sendo necessário mexer novamente

a seguir. Argamassas Gail não precisam de repouso;

E - Caso o ambiente esteja excessivamente seco e quente,umedeça a superfície do substrato com o auxílio de uma

brocha. Não molhar demais e nem deixar saturado;

F - Existem duas técnicas para a aplicação da

cerâmica: colagem simples e dupla colagem.

Por norma é obrigatória a aplicação de dupla

colagem quando o revestimento tiver garras

em seu tardoz (verso) com profundidade acima

de 1mm (Placas Cerâmicas Extrudadas Gail);

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ASSENTAMENTO

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19

Dupla colagem

Dupla colagem: a argamassa é aplicada tanto no

substrato quanto na própria placa (recomendado pelas

NBRs 13753:1996 e 13755:1996). Com a face lisa de uma

desempenadeira dentada de 6mm aplica-se

argamassa no tardoz (verso) da placa cerâmica,

preenchendo as “garras”, formando uma camada

uniforme e removendo o excesso de argamassa colante;

Com a face dentada da desempenadeira aplicar

argamassa também na camada de regularização,

formando cordões regulares, de modo que, após afixação das placas, esta argamassa forme uma camada

única e contínua entre as placas e o substrato;

Para Gail Vitra e KeraPorcelain, o assentamento é

feito por colagem simples, mas com excesso de

argamassa, já que o rejunte é feito com a própria

argamassa de assentamento. Durante a fixação das

placas teladas, o excesso de argamassa que sobra

entre as pastilhas serve como rejuntamento delas.

Caso fique algum ponto falho, ele deve ser preenchido

imediatamente, antes da limpeza pós-rejuntamento;

G - Assentar as placas cerâmicas com argamassa

colante, em pano máximo de 1m², evitando a secagem

superficial da argamassa, a formação de pele ou que

fiquem “espaços ocos”, prejudicando a aderência e

diminuindo a resistência mecânica. Os cordões de

argamassa colante devem ser bem amassados durante

o assentamento das placas, conforme norma pertinente.

Recomenda-se utilizar um martelete de borracha

para auxiliar o assentamento das placas cerâmicas;

H - As juntas de assentamento devem ser

feitas conforme item A da página 10;

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Execução ASSENTAMENTO

20

I - Remover excessos de argamassa de assentamento

que tenham ficado entre as placas cerâmicas no

mesmo dia ou logo no dia seguinte. Nunca deixar para

retirar esta argamassa depois que ela tiver secado

e endurecido completamente. Para a aplicação do

rejunte, as juntas têm que estar isentas de sujeiras

e limpas de argamassa colante. É comum ocorrer

ruptura e descolamento de rejunte quando as

 juntas ficam rasas ou com pouca profundidade;

J - Aguardar 72 horas para a secagem da argamassa

de assentamento e só depois iniciar o rejuntamento

e liberar o tráfego para pessoas. Este prazo pode ser

menor se for usada argamassa especial de pega rápida;

K - Não alterar a quantidade de água necessária

para o amassamento da argamassa colante.

Argamassas com pouca água, ou “duras”, perdem

rápido a capacidade de adesão. Já as com muita

água, ou “moles”, não têm resistência suficiente

para suportar o peso da placa cerâmica (causando o

escorregamento delas) e demoram mais para secar,além de comprometer a resistência mecânica final

do sistema, podendo causar descolamentos com

o rompimento no corpo da argamassa colante;

L - Respeitar as juntas de dilatação/movimentação

 já existentes e/ou programadas;

M - Recomendamos que antes do início

do assentamento sejam feitos ensaios de

arrancamento em um painel teste, para verificar

os valores de resistência mecânica do sistema.

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PREPARO DOREVESTIMENTOPARA OREJUNTAMENTO

Antes de começar o rejuntamento é preciso verificarse há placas cerâmicas mal assentadas. Você podefazer isso batendo com o cabo de um martelo sobreas mesmas. Um som cavo (oco) é sinal de falta deargamassa ou má compactação. Estas placas devemser substituídas imediatamente.

As juntas devem estar livres de restos de argamassa,poeira, terra etc. Após a secagem da argamassa deassentamento e antes da aplicação do rejunte épreciso varrê-las e aspirá-las.

Nunca aplicar óleo de cozinha ou óleo Diesel sobreas placas cerâmicas antes de iniciar o rejuntamento.

É imprescindível que se cumpra o tempo de cura esecagem da argamassa anterior ao rejuntamento paraevitar umidade aprisionada e o aparecimento de manchas.

Não recomendamos o uso de rejuntes verdes, azuisou outros que utilizem pigmentos orgânicos emambientes sujeitos a radiação UV ou insolação.

Falta de argamassa ou má compactação dá origem a estas falhas

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Execução

22

REJUNTAMENTOE LIMPEZA

A figura ao lado esquematiza a estrutura de um

rejuntamento cerâmico, com a recomendação de

 junta mínima de 8mm, o que garante o seu

preenchimento sem falhas.As juntas devem estar

bem uniformes, com largura de 8mm e com

profundidade praticamente igual à espessura da placa.

Rejunte Cimentício

A - Preparar, de acordo com as proporçõespreestabelecidas pela Gail, quantidades suficientes

para serem usadas em, no máximo, 30 minutos.

Depois deste tempo o rejunte começa a endurecer,

perdendo trabalhabilidade e capacidade de

aderência, e deve ser eliminado;

A mistura do rejunte tem que ser muito bem feita

para que haja completa homogeneização da massa.

Recomenda-se utilizar furadeira com haste e hélice

(velocidade máxima de 300 RPM). Por serem muito

finos, os rejuntes Gail podem formar torrões que

devem ser desfeitos durante a mistura com água.A presença destes torrões, no entanto, não significa

que o rejunte esteja vencido;

Não alterar nunca a quantidade de água do rejunte,

o que poderá causar fissuras;

B - Podem-se usar dois métodos de rejuntamento:

• com o auxílio de uma espátula, aplicar o rejuntepressionando-o, de modo que as juntas fiquemtotalmente preenchidas. Esta técnica proporcionamenor grau de sujidade na superfície das placas,

facilitando a limpeza do excesso de rejunte;• outra técnica, mais rápida, utilizada para aplicação

de rejunte é o espalhamento deste, por toda asuperfície, com desempenadeira de borracha.Desta maneira há um aumento no grau desujidade nas placas cerâmicas, sendo necessáriomaior rigor na limpeza pós-rejuntamento;

C - A limpeza pós-rejuntamento deve ser iniciada

cerca de 5 a 15 minutos após a aplicação do rejunte,

principalmente com os coloridos. Remover o excesso

de rejunte com espátula de borracha, pano seco ou outro

meio eficaz. Com uma espuma úmida, quase seca,remover restos de rejunte passando a espuma sempre

no mesmo sentido. Opcionalmente pode ser usada uma

espuma macia colada em uma desempenadeira de

madeira ou de plástico, o que facilita muito o serviço;Técnica 1

8mm

Gail Rejunte 8mm

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23

Lavar a espuma em água limpa tantas vezes quantas forem

necessárias. Substituir a água sempre que ficar suja;

Tomar cuidado para não remover o rejunte “fresco” das

 juntas, pois ele ainda está “mole”;

Não passar espuma molhada demais porque a água

pode hidratar novamente o rejunte e manchar o

revestimento ou causar trincas no próprio rejunte;

D - Não deixar que o revestimento molhe excessivamentedurante o processo de endurecimento do rejunte, pois a

cura deste é prejudicada. Ambientes muito secos precisam

de umedecimento superficial do rejunte cimentício

durante a cura (cura a úmido do rejunte);

E - Caso ainda fiquem manchas de rejunte não

removidas, proceder com a limpeza pós-obra, após

a secagem e cura do rejunte, o que acontece depois

de aproximadamente 72 horas. Ambientes secos e

quentes endurecem mais rápido que ambientes

úmidos e frios;

F - Proteger bem os materiais que possam sofrer

ataques químicos, como mármores, granitos, caixilhos

de alumínio e outros. A proteção pode ser feita com

vaselina, tomando cuidado para não sujar a cerâmica;

Molhar com água em abundância a superfície do piso,

impedindo ataque mais agressivo ao rejunte pelo agente

químico. Remover o excesso de água com um rodo, quando

se tratar do piso da piscina, não secando totalmente;

Espalhar com vassoura de pelo, em panos de até16m² por vez, o produto Gail Clean Limpeza Pós-Obra,

diluído de acordo com a necessidade da obra, sobre a

superfície a ser limpa e esfregar com o auxílio de uma

enceradeira industrial munida com manta ou vassoura

com cerdas de nylon. O Gail Clean Limpeza Pós-Obra

pode ser diluído desde 1:5 até 1:10 (detergente:água);

G - Processada a limpeza, verificar se ainda há pontos

manchados de rejunte. Se houver, limpar novamente

com a enceradeira ou com uma espátula, até sua

remoção total. Enxaguar todo o piso com água em

abundância. Neutralizar a superfície com o Gail CleanLimpeza Diária 1:50 (detergente:água). Secar o piso.

Técnica 2

Nunca utilizar detergentes ou xampus de origem desconhecida, que

contenham ácido fluorídrico (HF) ou “limpa-pedras” em sua formulação,pois estes produtos atacam corrosivamente as placas cerâmicas,

causando danos irreparáveis. Adquira sempre produtos de empresasidôneas e/ou consulte o fabricante para obter estas informações.

Atenção

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Execução REJUNTAMENTOE LIMPEZA

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Rejunte Acrílico

A - Para este rejunte é importante seguir as

recomendações de preparo e uso presentes

na embalagem. O rejunte acrílico já é fornecido

pronto para uso, porém o conteúdo da embalagem

deve ser amolentado antes da abertura para

aplicação a fim de homogeneizar a massa acrílica,

que pode estar com os componentes separados;

B - O Gail Rejunte Acrílico é aplicado junta a junta com

espátula própria de silicone. Nunca espalhar o rejunte

sobre a superfície do revestimento cerâmico,

evitando sujar as placas;

C - A limpeza deve ser realizada no ato do rejuntamento,

pois após a cura os restos de rejuntamento ficam difíceis

de serem retirados. Este processo é feito logo após a

aplicação do rejunte, de modo a evitar que ele seque

sobre a superfície do revestimento, manchando-o;

Para realizar a limpeza, usar espuma umedecida em

água limpa e passar sobre o revestimento quantasvezes forem necessárias, até a total higienização da

superfície do revestimento cerâmico. Após a secagem

do rejunte, a remoção de nódoas e manchas é bastante

trabalhosa. Em alguns casos o revestimento pode ficar

manchado definitivamente;

D - O local não pode ser molhado após a limpeza

pós-rejuntamento. Excesso de água prejudica a

cura destes rejuntes.

Argamassa e Rejunte VitraA - A Gail Argamassa e Rejunte Vitra é usada para

assentamento e rejuntamento. Ela é aplicada em

excesso durante o assentamento para que as juntas

fiquem cheias. Durante a remoção deste excesso com

uma esponja umedecida é dado o acabamento no

rejunte. Se ficar alguma falha, é feito o preenchimento

ponto a ponto, manualmente, com espátula de silicone

ou de borracha. Nunca usar desempenadeira metálica,

pois pode riscar as pastilhas;

B - Após a secagem da argamassa, a limpeza é feitacom um pano seco macio ou com uma espuma seca.

Nunca utilizar produtos químicos para fazer a limpeza

pós rejuntamento, para não danificar as pastilhas;

Confie a limpeza à mão de obra realmente especializada,

evitando problemas posteriores originados por má

execução e/ou uso de produtos inadequados.

Use sempre equipamento de proteção, como botas e

luvas de borracha, óculos etc.Não preencha as juntas de

movimentação/dessolidarização/dilatação com rejunte.

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25

LIMPEZA DEMANUTENÇÃO

Limpeza de Manutenção

Limpeza Diária:• Proteger bem os materiais que possam sofrer ataques

químicos, como mármores, granitos, caixilhos dealumínio, entre outros. A proteçãopode ser feita com vaselina, tomando o cuidadopara não sujar a cerâmica;

• Molhar com água em abundância a superfíciedo revestimento, impedindo que o agentequímico agrida o rejunte;

• Executar os itens da página 22 – RejunteCimentício, substituindo o Gail CleanLimpeza Pós-Obra do item E peloGail Clean Limpeza Diária;

• Ácido clorídrico/muriático ataca e danifica orejuntamento; não utilize produtos com estetipo de ácido em limpeza de manutenção;

• A manutenção de Gail Vitra e Gail KeraPorcelainé feita somente com água e detergente neutro.Usar esponja macia na limpeza para evitar riscos.Caso tenha que usar algum tipo de produto

químico, entre em contato com a ConsultoriaTécnica da Gail para orientações específicas.

Limpeza Especial:Gail Clean Limpeza Especial foi desenvolvido para limpar

sujeiras como manchas de terra, ferrugem etc. É usado

como o Gail Clean Limpeza Diária, porém a frequência

é determinada pela necessidade da obra. A diluição do

produto pode variar de 1:1 até 1:4 (detergente:água).

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Patologia

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Patologia de um sistema de revestimento cerâmicoé o defeito, ou “doença”, que acontece por diversosfatores e pode ser visualizado no revestimento. Esta

doença pode provocar desde o prejuízo estéticodo revestimento até o descolamento de placas

cerâmicas. Entende-se como revestimento cerâmicode piscina o sistema que inclui chapisco, contrapiso,

argamassa colante, cerâmica e rejunte. A ocorrênciade patologias geralmente está ligada à qualidade

do assentamento que, por sua vez, depende:• Da qualidade dos materiais utilizados;

• Da qualidade da mão de obra;

• Da qualidade do substrato suporte;

• Da avaliação crítica do projeto;

• Das condições de trabalho.

Por uma série de motivos, os revestimentos podemfissurar ou, na pior das hipóteses, descolarem-se. Veja

nas próximas páginas algumas das principais patologias.

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27

DESCOLAMENTO

O descolamento de placas cerâmicas é uma das

patologias mais preocupantes e que envolve a

segurança de uso e operação do empreendimento,

devido aos riscos envolvidos. Algumas possíveis

causas do descolamento podem ser.

A - Problemas de projeto ou inexistência de projeto

– situações não equacionadas no projeto podem

colaborar com a patologia, como por exemplo:

• Concreto de alta resistência resulta em uma superfícielisa e pouco permeável, diminuindo a aderência física– engaste mecânico por capilaridade, do chapisco eda argamassa colante;

• Materiais estruturais não normatizados ou processos esistemas inovadores;

• Especificação incorreta de materiais usados na execução;

• Movimentações estruturais não previstas, tanto daestrutura quanto do terreno.

B - Excesso de água na argamassa, preparo e utilização

dela depois de excedido o tempo em aberto ou fora

do prazo de validade;

C - Uso de técnicas e ferramentas inadequadas para a

aplicação da argamassa;

D - Aplicação da argamassa sem a limpeza

prévia do substrato;

E - Pressão inadequada durante a colocação da placa

cerâmica na piscina e amassamento inadequado dos

cordões não formando uma camada única e homogênea

de argamassa colante;

F - Infiltração de água;

G - Contaminação do tardoz (verso) da peça por pó;

H - Movimentações do substrato, que podem ser

térmicas, mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou

não avaliadas em projeto;

I - Substrato ruim;

J - Recomenda-se a cada etapa de execução do

revestimento realizar ensaios de desempenho das

camadas (chapisco, emboço, argamassa colante etc.)

para posterior liberação da etapa seguinte. O desempenho

é avaliado pelo ensaio de arrancamento;

K - Falta de acompanhamento, inspeção e controle durante

a execução das diversas fases do revestimento cerâmico;

L - Mão de obra desqualificada;

M - Uso de produtos não adequados para piscinas.

Casos de descolamentos devem ser avaliados

por especialistas e/ou peritos civis, pois envolvem

desde a análise dos cálculos de projeto e estruturais

até o método adotado para a aplicação da cerâmica

e controle da mão de obra.

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Patologia

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EFLORESCÊNCIAOUTRANSPIRAÇÃO

TRINCAS EQUEBRA DEPLACAS

A existência de eflorescência está sempre ligada à

presença de água. Na presença de água, substânciascomo sais solúveis existentes no cimento podem

atingir a superfície do revestimento, através do

rejunte, formando depósitos esbranquiçados. Devido

à sujeira ambiental, a eflorescência pode ficar escura.

Este tipo de sujeira é removido com Gail Clean

Limpeza Pós-Obra ou Gail Clean Limpeza Especial.

Esta é uma medida paliativa, pois a eflorescência

volta se não for eliminada a infiltração de água ou

cessada a umidade presente nas camadas anteriores.

Em piscinas, é muito comum o aparecimento

de eflorescências nos encontros piso-parede e

parede-parede, pois ocorrem erros de assentamento

e rejuntamento nestes pontos, como no caso de

 juntas muito pequenas, por exemplo, o que

acaba facilitando a infiltração de água.

A ocorrência de trincas nas placas está quase

sempre relacionada a presença de algumasfalhas de assentamento, tais como:

• Falta de argamassa de assentamento no tardoz(verso) das placas;

• Assentamento com argamassa vencida;

• Uso de argamassa com tempo em aberto ultrapassado;

• Falha na especificação da argamassa de assentamento;

• Liberação de trânsito no local antes do prazo mínimonecessário para que a argamassa apresente a resistênciamecânica adequada;

• Movimentações do substrato, que podem ser térmicas,

mecânicas, estruturais etc., não previstas e/ou nãoavaliadas em projeto.

vazio depreenchimento

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29

FALHAS NOREJUNTE

MANCHASDE UMIDADE

Quando o rejunte é mal aplicado, especificado ou usado

incorretamente, vários problemas podem ocorrer:• Corrosão química;

• Elevada porosidade, provocando infiltrações lentas;

• Baixa resistência mecânica, ficando muito friávelquando raspado com ferramenta pontiaguda;

• Descolamento ou destacamento devido à camadafina de rejunte (aplicação em juntas rasas).

Além dos exemplos citados acima, a infiltração de

produtos potencialmente agressivos e água, pode

causar a deterioração (corrosão) da argamassa de

assentamento e manchas de umidade em alguns

revestimentos, semelhante ao que acontece

em pedras como o granito, por exemplo.

Esta é uma patologia que ocorre geralmente quando

o revestimento cerâmico é instalado em condiçõesaceleradas, quando algumas etapas do processo não

são respeitadas ou quando há problemas de infiltração.

A principal causa destas manchas é a umidade residual

que fica no substrato e que não é eliminada posteriormente.

Falta, falhas e trincas em rejuntes também são causas

de manchas de umidade, pois são pontos passíveis

de infiltração de água.

Outro sintoma de presença de umidade no substrato

são as eflorescências.

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Patologia

30

MANCHASDE UMIDADE

Toda base de concreto e camada de regularização

tem que secar completamente antes de se

executar a camada posterior (regularização sobre

concreto e argamassa de assentamento sobre

regularização). Se esta umidade não for eliminada

antes da aplicação da camada subsequente, ela

ficará retida abaixo do revestimento cerâmico. Como

a argamassa colante e a camada de regularização

são porosos e permeáveis, haverá um caminho

livre para a água migrar lentamente até a superfíciee ficar barrada no revestimento cerâmico.

Como a placa cerâmica, por sua vez, não é permeável,

a umidade fica retida sob o revestimento. Caso haja

algum tipo de acabamento, como uma capa de

esmalte cerâmico opacificado, por exemplo, não será

possível perceber a presença de água no substrato.

Mas no caso das cerâmicas naturais, isto é, não-

esmaltadas ou, ainda, com uma camada de esmalte

transparente, a mancha de umidade ficará visível.

Esta umidade retida sob o revestimento cerâmico

não é eliminada naturalmente com facilidade,

pois ela não consegue permear a cerâmica. O

processo de secagem é lento, podendo mesmo

não ocorrer em casos de extrema umidade. O

processo para eliminação acelerada desta umidade

deve ser feito por profissional especializado.

Requisitos mínimos para evitaras manchas de umidade• Deixar a base de concreto secar por, pelo menos,

28 dias antes de fazer qualquer tipo de regularização.Se o concreto molhar depois destes 28 dias, deixarque ele seque por, pelo menos, mais 24 horas, parasó então regularizar;

• Deixar o emboço secar por 7 dias antes de assentar.Caso chova ou molhe o piso assentado, iniciar acontagem de 7 dias após o término da chuva. Mesmo

assim verificar se o emboço está realmente seco antesde iniciar o assentamento;

Em geral, o emboço seco tem uma tonalidade maisclara que o úmido ou molhado;

• Rejuntar somente 3 dias depois do assentamento.Caso chova ou molhe o piso assentado, não rejuntarantes da total eliminação da umidade absorvida;

Como já foi esclarecido neste guia, o emboço é porosoe absorve umidade facilmente. Quando ele já estárevestido há menos pontos para eliminação da umidade(somente as juntas), o que aumenta o seu tempo desecagem. Emboço e juntas secas apresentam cor

mais clara do que quando ainda estão úmidos.Se qualquer uma destas etapas não for respeitada, é

provável que haja problemas de manchas de umidade

antes da entrega da obra.

Assim como em pisos, outras possíveis causas de

manchas de umidade são vazamentos de água

de tubulações internas ou de esgoto, porém estas

aparecem depois de algum tempo e são bem localizadas.

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