Manual Vestuario v1
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SESI Servio Social da IndstriaDAM Diretoria de Assistncia Mdica e Odontolgica
GSST Gerncia de Segurana e Sade no Trabalho
Manual de Segurana e Sade no Trabalho
Coleo ManuaisIndstria do Vesturio
2003SESI-SP
-
Servio Social da Indstria SESI. Diretoria de Assistncia Mdica eOdontolgica DAM. Gerncia de Segurana e Sade no Trabalho GSST.
Manual de segurana e sade no trabalho. / Gerncia de Segurana eSade no Trabalho. -- So Paulo: SESI, 2003.
244 p. : il. color. ; 28 cm. -- (Coleo Manuais ; Indstria doVesturio).
Bibliografia: p. 199 205.ndice: p. 206 207.ISBN 00-000-0000-0
I. Ttulo. II. Sade ocupacional.
SESI Servio Social da Indstria
Departamento Regional de So Paulo
Av. Paulista, 1313CEP 01311-923So Paulo SPPABX: (11) 3146-7000www.sesisp.org.br
Diretoria de Assistncia Mdica e Odontolgica
Tel.: (11) 3146-7170/7171
SESI Departamento Regional de So Paulo
proibida a reproduo total ou parcial desta publicao, por quaisquer meios,
sem autorizao prvia do SESI-SP
Outra publicao da Coleo Manuais:
Indstria Caladista.
Ficha Catalogrfica
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Departamento Regional de So Paulo
Conselho Regional
Presidente
Horacio Lafer Piva
Representantes das Atividades Industriais
Titulares
Luis Eullio de Bueno Vidigal FilhoLuis Alberto Soares Souza
Paulo Tamm Figueiredo
Suplentes
Artur Rodrigues Quaresma FilhoDante Ludovico Mariutti
Nelson Abbud Joo
Representante da Categoria Econmica das Comunicaes
Carlos de Paiva Lopes
Representantes do Ministrio do Trabalho e Emprego
Titular
Antonio Funari FilhoSuplente
Jos Kalicki
Representante do Governo Estadual
Wilson Sampaio
Diretor Regional
Claudio Vaz
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
AACD Associao de Assistncia Criana Deficiente
ACGIH American Conference ofGovernamental of IndustrialHygienists
APAE Associao de Pais e Amigos dosExcepcionais
APM Associao Paulista de Medicina
ASO Atestado de Sade Ocupacional
AVAP Associao para Valorizao ePromoo de Excepcionais
CAI Certificado de Aprovao deInstalaes
CAT Comunicao de Acidente deTrabalho
CF Constituio Federal
CIPA Comisso Interna de Prevenode Acidentes
CLT Consolidao das Leis do Trabalho
CNAE Classificao Nacional deAtividades Econmicas
CP Cdigo Penal
CPMAT Concluso de Percia Mdica deAcidente de Trabalho
CREM Comunicao de Resultado deExame Mdico
DME Diviso de Mecnica eEletricidade
DMR Diviso de Medicina eReabilitao da Faculdade deMedicina da Universidade de SoPaulo - FMUSP
DRT Delegacia Regional do Trabalho
EPC Equipamento de ProteoColetiva
EPI Equipamento de ProteoIndividual
FISPQ Ficha de Informao deSegurana de Produtos Qumicos
GLP Gs Liquefeito de Petrleo
HAS Hipertenso Arterial Sistmica
IBUTG ndice de Bulbo midoTermmetro de Globo
IMC ndice de Massa Corprea
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia
INSS Instituto Nacional de SeguridadeSocial
IPT Instituto de PesquisasTecnolgicas
LESF Lar Escola So Francisco
LO Laboratrio de tica
MTbE Ministrio do Trabalho e Emprego
NHO Norma de Higiene Ocupacional
NIOSH National Institute for OccupationalSafety and Health
NBR Norma Brasileira Registrada
NR Norma Regulamentadora
OIT Organizao Internacional doTrabalho
PADEF Programa de Apoio PessoaPortadora de Deficincia noMercado de Trabalho daSecretaria do Emprego eRelaes do Trabalho
PAIR Perda Auditiva Induzida por Rudo
PCA Programa de ConservaoAuditiva
PCMAT Programa de Condies e MeioAmbiente de Trabalho
PCMSO Programa de Controle Mdico deSade Ocupacional
PPD Pessoas Portadoras deDeficincia
PPRA Programa de Preveno de RiscosAmbientais
SESMT Servio Especializado emEngenharia de Segurana eMedicina do Trabalho
SIPAT Semana Interna de Preveno deAcidentes
SPC Sistemas de Proteo Coletiva
TST Tribunal Superior do Trabalho
UFIR Unidade Fiscal de Referncia
dB(A) Decibel (unidade de medida daintensidade das ondas sonoras)avaliado na escala A do medidorde nvel de presso sonora
Hz Hertz (unidade de medida dafreqncia das ondas sonoras)
Lux Unidade de medida deiluminncia
tbn Termmetro de bulbo midonatural
tg Termmetro de globo
Lista de Siglas e Abreviaturas
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
TTULO PG.
Figura 1 Grupo de trabalhadores em postos fixos organizados no mesmo setor 08
Figura 2 Atividade exercida pela gestante em seu posto de trabalho 12
Figura 3 Atividade exercida pelo deficiente fsico 14
Figura 4 Pessoa idosa desenvolvendo atividade laboral 15
Figura 5 Demarcao de piso para organizao do arranjo fsico de setores 17
Figura 6 Uso do equipamento individual de proteo auditiva 22
Figura 7 Operao da mquina de corte 23
Figura 8 Exemplo de fonte de calor no setor de passadoria 24
Figura 9 Risco qumico na limpeza de peas com solvente orgnico 27
Figura 10 Revisor de tecido na postura de p 30
Figura 11 Abduo dos braos acima da amplitude articular adequada 30
Figura 12 Faixa de amplitude de movimento para articulaes dos membros superiores 31
Figura 13 Levantamento manual de cargas 32
Figura 14 Bancada adequada de trabalho 34
Figura 15 Trabalho sentado 35
Figura 16 Operao da mquina de corte sobre bancada 36
Figura 17 Operao da mquina rebitadeira 37
Figura 18 Operao da mquina pregadeira de boto 37
Lista de Figuras
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
TTULO PG.
Quadro 1 Porcentagem obrigatria de cargos destinados s pessoas portadoras de
deficincia (PPD) pelo nmero de trabalhadores da empresa 13
Quadro 2 Limites de tolerncia e grau de insalubridade de alguns agentes qumicos 25
Quadro 3 Dimensionamento da CIPA 43
Quadro 4 Agrupamento de Setores Econmicos pela Classificao Nacional
de Atividades Econmicas (CNAE), para dimensionamento da CIPA 43
Quadro 5 Relao da Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE),
com correspondente agrupamento para dimensionamento da CIPA 43
Quadro 6 Cronograma de processo de eleio da CIPA 44
Quadro 7 Treinamento da CIPA 45
Quadro 8 Classificao dos principais riscos ocupacionais em grupos de acordo
com a sua natureza e a padronizao das cores correspondentes 60
Quadro 9 Setores da produo com identificao de riscos ocupacionais 61
Quadro 10 Nomenclaturas utilizadas para interpretao dos dados do dosmetro 88
Quadro 11 Valores para interpretao dos resultados para dosimetria 97
Quadro 12 Limite de tolerncia de IBUTG 98
Quadro 13 Concentraes encontradas nas amostras coletadas de forma ativa 99
Quadro 14 Concentraes encontradas nas amostras coletadas de forma passiva 99
Quadro 15 Distribuio da populao por faixa etria e sexo 113
Quadro 16 Exames mdicos ocupacionais 115
Quadro 17 Parmetro mnimo adotado para exame complementar de acordo com
o risco ocupacional existente 116
Quadro 18 Atividades de promoo da sade 130
Quadro 19 Recomendaes de vacinas 131
Lista de Quadros
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
TTULO PG.
Grfico 1 Distribuio percentual da populao avaliada segundo o sexo 134
Grfico 2 Distribuio percentual da populao avaliada segundo a faixa etria. 134
Grfico 3 Distribuio percentual dos nveis de presso sonora dos pontos avaliados 135
Grfico 4 Distribuio percentual dos ndices de iluminncia dos pontos avaliados 136
Grfico 5 Distribuio percentual do conforto trmico dos postos avaliados 136
Grfico 6 Fatores de riscos ergonmicos encontrados para o setor de enfesto e corte 138
Grfico 7 Fatores de riscos ergonmicos encontrados para o setor de costura. 139
Grfico 8 Fatores de riscos ergonmicos encontrados para o setor de passadoria. 140
Grfico 9 Distribuio percentual dos resultados obtidos nos exames audiomtricos da
populao avaliada 140
Grfico 10 Distribuio percentual das queixas otolgicas apresentadas pela
populao avaliada 141
Grfico 11 Distribuio percentual das queixas audiolgicas apresentadas pela populao
avaliada 141
Grfico 12 Distribuio percentual de outras queixas apresentadas pela populao avaliada 142
Grfico 13 Distribuio percentual da populao avaliada segundo utilizao de protetores
auditivos durante a jornada de trabalho 142
Grfico 14 Distribuio percentual da populao avaliada segundo exposio a nveis de
presso sonora extra-ocupacionais 143
Grfico 15 Distribuio percentual dos trabalhadores examinados segundo queixas
apresentadas no aspecto psquico e comportamental 144
Lista de Grficos
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 9
PARTE I 5
1. Introduo 7
2. Objetivo Geral 9
3. Tipificao 11
4. Organizao Geral do Trabalho 13
5. Tipos de Trabalhadores 155.1 Trabalho Infantil 105.2 Trabalho Domiciliar 115.3 Trabalho da Mulher 125.4 Trabalho do Deficiente 135.5 Trabalho do Idoso 15
6. Fatores de Risco e Medidas de Controle 166.1 Riscos Fsicos 18
6.1.1 Rudo 18
6.1.2 Vibrao 23
6.1.3 Calor 23
6.2 Riscos Qumicos 256.3 Riscos Biolgicos 286.4 Riscos Ergonmicos 29
6.4.1 Aspectos Biomecnicos 29
6.4.2 Organizao do Trabalho 33
6.5 Riscos de Acidentes 36
Sumrio
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)10
PARTE II 40
7. Empresa Modelo - Indstria do Vesturio Roupa Feliz 41
8. Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA) 428.1 Introduo 428.2 Conceito 428.3 Objetivo 428.4 Estrutura 428.5 Modelos de documentos 45
8.5.1 Carta para edital de convocao 46
8.5.2 Ficha para convocao dos funcionrios 47
8.5.3 Ficha para candidatura dos funcionrios 48
8.5.4 Relao dos candidatos a CIPA 49
8.5.5 Cdula de votao 50
8.5.6 Lista de presena de votao 51
8.5.7 Ata de eleio da CIPA 53
8.5.8 Colocao dos eleitos por ordem de votao 54
8.5.9 Lista de presena no treinamento da CIPA 55
8.5.10 Ata de instalao e posse da CIPA 56
8.5.11 Calendrio de reunies da CIPA 57
8.5.12 Certificados do treinamento 58
9. Mapa de Risco 599.1 Introduo 599.2 Conceito 599.3 Objetivo 599.4 Estrutura 599.5 Modelos de documentos 65
9.5.1 Mapa de risco da Indstria do Vesturio Roupa Feliz 66
9.5.2 Setor de risco da Indstria do Vesturio Roupa Feliz 67
Sumrio
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 11
10. Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA) 6810.1 Introduo 6810.2 Conceito 6810.3 Objetivo 6810.4 Estrutura 6810.5 Modelos de documentos 69
10.5.1 Carta de apresentao (1 via) 71
10.5.1 Carta de apresentao (2 via) 72
10.5.2 Capa 73
10.5.3 Introduo e objetivo 74
10.5.4 Apresentao 74
10.5.5 Perfil da empresa 74
10.5.6 Planejamento anual 75
10.5.7 Fluxograma de processos da produo 77
10.5.8 Arranjo fsico da empresa Indstria do Vesturio Roupa Feliz 79
10.5.9 Descritivo de funes e reconhecimento dos riscos 80
10.5.10 Avaliao ambiental 87
10.5.10.1 Equipamentos e metodologia 87
10.5.10.2 Resultados 89
10.5.11 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao 103
10.5.12 Cronograma de aes do PPRA para a Indstria do Vesturio Roupa Feliz 105
10.5.13 Concluso 106
11. Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional (PCMSO) 10711.1 Introduo 10711.2 Conceito 10711.3 Objetivo 10711.4 Estrutura 10711.5 Modelos de documentos 108
11.5.1 Carta de apresentao (1 via) 109
11.5.1 Carta de apresentao (2 via) 110
11.5.2 Capa 111
11.5.3 Introduo e objetivo 112
11.5.4 Apresentao 112
11.5.5 Perfil da empresa 112
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)12
11.5.6 Estrutura 113
11.5.6.1 Coordenador do PCMSO 113
11.5.6.2 Competncias e responsabilidades 114
11.5.6.3 Controle biolgico para riscos ambientais por setores, funes
e periodicidade 117
11.5.7 Relatrio Anual do PCMSO 126
11.5.8 Primeiros Socorros 127
11.5.9 Atestado de Sade Ocupacional (ASO) 127
11.5.10 Outras atividades em sade do trabalhador 130
12. Perfil das Empresas Pesquisadas 13312.1 Introduo 13312.2 Objetivo 13312.3 Atividades Realizadas 13312.4 Resultados 133
PARTE III 146
13. Aspectos Legais 14713.1 Normas Regulamentadoras (NRs) 14813.2 Aspectos Gerais da Legislao Brasileira Federal, Civil, Penal,
Previdenciria e Trabalhista. 17913.2.1 Direito do Trabalho, Civil, Previdencirio 181
13.2.2 Responsabilidade Civil e Penal 195
PARTE IV
14. Bibliografia 199
15. ndice Remissivo 206
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Parte I
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 15
A indstria do vesturio compreende um elevado nmero de empresas, podendo ser
dividida em dois segmentos:
Vesturio padro: engloba a produo de artigos padronizados, no sujeito osci-lao da moda, caracterizada pelo grande volume de vendas e tem seu conceito de
qualidade associado sua durabilidade.
Vesturio da moda: engloba artigos cuja produo segmentada em lotes, obede-cendo desenhos, cores, formas, estruturas e detalhes, ditados pelas tendncias da
moda. Este segmento caracterizado pela flexibilidade e enorme agilidade para que
possa atender e acompanhar as rpidas mudanas da moda, seu conceito de quali-
dade est ligado atualidade da moda.
A indstria do vesturio responsvel aproximadamente por 60% do emprego na cadeia
produtiva de txteis e confeces.
Nas atividades laborais, podemos encontrar riscos profissionais relativos a higiene, se-
gurana e sade dos trabalhadores como provenientes da organizao do trabalho (risco er-
gonmico), e os ligados aos equipamentos e agentes agressivos (risco fsico, qumico e
de acidentes).
A preveno de riscos ocupacionais essencial para um bom desenvolvimento da orga-
nizao do trabalho e motivao dos trabalhadores, melhorando as condies laborais,
qualidade de vida dos trabalhadores, cultura e imagem da empresa acarretando uma me-
lhor produtividade.
Introduo1
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 17
O objetivo deste manual orientar as indstrias do vesturio sobre medidas de higiene,
segurana e sade no trabalho. A preveno dos fatores de risco protege os trabalhadores
de possveis danos a sade, contribuindo para melhorar a produtividade das indstrias.
Objetivo Geral2
AtenoAlm dos fatores de risco citados neste manual, outros podem existir em funodo arranjo fsico, das condies ambientais da indstria e das formas deorganizao do trabalho.
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 19
A indstria do vesturio constitui-se principalmente de micro, pequenas e mdias empre-
sas com diversidade de escalas produtivas e grande heterogeneidade das unidades fabris. Lo-
calizam-se em galpes estruturados ou instaladas em prdios comerciais e/ou residenciais.
As mquinas e equipamentos utilizados variam desde modelos mais simples at tecno-
logias mais avanadas, que permitem economia de tecido e maior rapidez nas etapas de cri-
ao, especificao tcnica das peas e modelagem.
As principais matrias-primas utilizadas so tecidos e linhas com fibras vegetais, ani-
mais e sintticas. Tambm so utilizados acessrios como botes, zperes e apliques de
plstico, madeira e metal.
As indstrias esto organizadas em setores como modelagem, corte, costura, acaba-
mento, passadoria e expedio, em menor escala encontra-se empresas com o setor de la-
vanderia e estamparia (silk-screen).
comum a terceirizao de algumas partes dos processos produtivos, dependendo da
sazonalidade e das tendncias da moda.
A principal mo de obra composta pelo sexo feminino devido principalmente a neces-
sidade da preciso e delicadeza nas atividades.
Entre as vrias funes existentes pode ocorrer rotatividade nas tarefas devido ao ritmo
de produo e sazonalidade, havendo a necessidade de treinamento adequado.
Tipificao3
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 21
Nas indstrias do vesturio avaliadas, a organizao do trabalho realizada em setores
como: criao, compras, modelagem, almoxarifado (tecidos/aviamentos), bordado, estam-
paria, lavanderia, enfesto, corte, etiquetagem, costura, reviso/acabamento, passadoria,
embalagem, expedio, manuteno mecnica e setores administrativos.
Nos setores da produo as atividades so desenvolvidas por mtodos tradicionais de
gesto dos processos de trabalho em postos fixos (clulas). O trabalho em clulas uma
atividade realizada por pequenos grupos de trabalhadores.
Para visualizar a organizao geral do trabalho, pode-se consultar o fluxograma de pro-
duo constante da p. 97.
Figura 1 Grupo de trabalhadores em postos fixos organizados no mesmo setor
Organizao Geral do Trabalho4
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 23
Alguns trabalhadores merecem ateno diferenciada pela complexidade legal a que
esto expostos:
Trabalho infantilTrabalho domiciliarTrabalho da mulherTrabalho do deficienteTrabalho do idoso
5.1.Trabalho InfantilO trabalho infantil, conforme legislao brasileira vigente, aquele exercido por qual-
quer pessoa abaixo de dezesseis anos de idade. No entanto, a mesma legislao permite
que a partir dos quatorze anos de idade a criana trabalhe na condio de aprendiz.
Grande parte do trabalho infantil no Brasil est associado a aspectos econmicos (com-
plementao da renda familiar), aspectos culturais (viso dos familiares) e aspectos sociais
(desemprego dos pais, limitaes do sistema educacional), porm nas indstrias do
vesturio avaliadas, no foi observado nenhum trabalho infantil.
No Brasil, podemos citar algumas entidades que atuam na erradicao do trabalho infantil:
Organizao Internacional do Trabalho (OIT) Fundo das Naes Unidas para a Infncia (UNICEF) Associao Brasileira dos Fabricantes de Brinquedo
(Fundao ABRINQ)
Instituto Pr-Criana Fundao Semear Centrais Sindicais Ministrio Pblico.
Tipos de Trabalhadores5
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)24
Tipos de Trabalhadores
5.2.Trabalho DomiciliarNo Brasil freqente em vrios ramos industriais o trabalho domiciliar. Conforme levan-
tamento bibliogrfico, na indstria do vesturio este fato antigo e tem aumentado desde
a dcada de 80. Com o fechamento de postos de trabalho nas indstrias, alguns trabalha-
dores demitidos passaram a utilizar suas prprias residncias como pequenos empreendi-
mentos familiares, prestando servios para indstrias de todos os portes. O trabalho domi-
ciliar realizado por encomenda, o que acarreta ausncia de limites jornada de trabalho
e o envolvimento de toda a famlia. Geralmente os trabalhadores no possuem vnculo em-
pregatcio. Esta condio associada ao ambiente em que as atividades so realizadas, ca-
racterizam a precarizao do trabalho a domiclio, fugindo do controle da fiscalizao do Mi-
nistrio do Trabalho e Emprego.
5.3.Trabalho da MulherA insero da mulher no mercado de traba-
lho brasileiro continua sendo crescente devido
a necessidade de incremento na renda familiar.
Com a igualdade de direitos, a mulher tam-
bm passou a exercer funes que geram rea-
lizaes pessoais e cargos de importncia den-
tro de uma empresa.
Para as mulheres, geralmente trabalhar sig-
nifica melhorar o padro de vida.
O ramo do vesturio marcado pelo predo-
mnio de trabalhadores do sexo feminino. As le-
gislaes vigentes conferem direitos trabalhis-
tas a mulher, como a licena maternidade de
cento e vinte dias remunerada e a estabilidade
empregatcia de no mnimo sessenta dias aps
o seu retorno, alm de outros direitos.
Figura 2 Atividade exercida pela gestante em seu posto de trabalho.
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
Tipos de Trabalhadores
25
5.4.Trabalho do DeficienteA Declarao Universal dos Direitos Humanos e a Legislao Brasileira vigente asseguram
s pessoas portadoras de deficincias, o direito participao em atividades econmicas.
A lei no 7.853 de 24 de outubro de 1999, regulamentada pelo decreto no 3.298 de 20 de
dezembro de 1999, dispe sobre o trabalho da pessoa portadora de deficincia e sua inte-
grao social.
De acordo com a lei mencionada, podemos enquadrar as deficincias nas seguin-
tes categorias:
Deficincia fsica Deficincia auditiva Deficincia visual Deficincia mental Deficincia mltipla
A legislao obriga as empresas que possuem cem ou mais funcionrios a contratar be-
neficirios da Previdncia Social reabilitados ou portadores de deficincia habilitados, pre-
enchendo de 2 a 5% do total de seus cargos, conforme o quadro a seguir:
Quadro 1 Porcentagem obrigatria de cargos destinados s pessoas portadorasde deficincia (PPD) pelo nmero de trabalhadores da empresa.
% de PPDNo de trabalhadores2de 100 a 2003de 201 a 5004de 501 a 10005mais de 1000
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)26
Tipos de Trabalhadores
Relacionamos abaixo, algumas entidades que estimulam a integrao ou reintegrao
das pessoas portadoras de deficincia (PPD) as atividades profissionais.
APAE Associao de Pais e Amigos do Excepcional.Campanha Empresa Parceira da APAE.
AACD Associao de Assistncia a Criana Deficiente.Programa de Trabalho Eficiente.
LESF Lar Escola So Francisco. SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial.
Projeto Incluso das Pessoas com Necessidades Especiais
(PNE) nos programas de
Educao Profissional do
SENAI.
AVAP Associao paraValorizao e Promoo de
Excepcionais.
PADEF Programa de Apoio Pessoa Portadora de
Deficincia no Mercado de
Trabalho da Secretaria do
Emprego e Relaes do
Trabalho.
DMR Diviso de Medicina eReabilitao da FMUSP.
Figura 3 Atividade exercida pelo deficiente fsico
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 27
Tipos de Trabalhadores
5.5.Trabalho do IdosoConforme a Poltica Nacional do Idoso, a pessoa maior de 60 anos de idade
considerada idosa.
A participao de idosos no mercado de trabalho freqente no Brasil, em decorrncia
do crescente aumento da expectativa de vida da populao. O fator preponderante que leva
o idoso a continuar trabalhando a composio da renda familiar, que geralmente
insuficiente para sua necessidade e alm disso o desempenho de um papel social ativo.
Conforme lei no 8.842 de 04 de janeiro de 1994 competncia dos rgos e entidades
pblicos: ... a) garantir mecanismos que impeam a discriminao do idoso quanto a sua
participao no mercado de trabalho, no setor pblico e privado; b) priorizar o atendimento
do idoso nos benefcios previdencirios; c) criar e estimular a manuteno de programas de
preparao para aposentadoria nos setores pblico e privado com antecedncia mnima de
dois anos antes do afastamento.
Figura 4 Pessoa idosa desenvolvendo atividade laboral
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 29
Risco uma condio que apresenta potencial para causar danos. Esses danos podem ser
entendidos como leses a pessoas, quebras de equipamentos ou estruturas, perda de material
em processo ou reduo da capacidade de desempenho de uma funo predeterminada.
Os fatores de risco existentes nos locais de trabalho podem comprometer a segurana
das pessoas, e a produtividade da empresa.
No ambiente de trabalho, estes fatores, podem variar em funo de sua natureza,
concentrao, intensidade e tempo de exposio aos agentes nocivos, tais como:
Fsico: rudo, vibrao e calor. Qumico: vapores. Biolgico: vrus, fungos e bactrias. Ergonmico: levantamento e transporte manual de peso, postura imprpria e meios
inadequados de produo e controle.
Acidente: corte e perfurao nas mos e dedos, arranjo fsico inadequado, mquinase equipamentos com proteo deficiente e iluminao inadequada.
Para a eliminao ou minimizao de fatores de risco, as empresas devem adotar
medidas de controle organizacionais, de engenharia, coletivas (uso de equipamento de
proteo coletiva EPC) e individuais (uso de equipamento de proteo individual EPI).
importante a realizao de orientaes e treinamentos aos envolvidos no processo
produtivo e administrativo. As medidas de controle devem ser revisadas e atualizadas
sempre que necessrio, garantindo a produtividade e o equilbrio econmico da empresa.
Fatores de Risco e Medidas de Controle6
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)30
Riscos e Controles
6.1. Riscos FsicosSo considerados como risco fsico o rudo, a vibrao, a umidade, a radiao ionizante,
a radiao no ionizante e a temperatura extrema. Na indstria do vesturio os mais
observados so o rudo, a vibrao e o calor.
6.1.1. RudoRudo um som indesejvel e desagradvel. No ser humano ele pode ocasionar altera-
es em todo o organismo, principalmente no aparelho auditivo.
O trabalhador pode muitas vezes estar exposto no ambiente de trabalho a rudos de dife-
rentes intensidades e duraes, devendo-se considerar o efeito combinado dessas variaes.
De acordo com a freqncia, a intensidade e a durao, podemos ter diferentes tipos de
alteraes auditivas descritas a seguir:
Figura 5 Demarcao de piso para organizao do arranjo fsico de setores
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 31
Riscos e Controles
o Trauma Acstico uma alterao sbita da audio decorrente de uma nica expo-sio a rudo muito intenso. Geralmente afeta a audio nas freqncias de 3000,
4000 e/ou 6000Hz.
a Mudana Temporria de Limiar uma alterao auditiva provocada pela exposioao rudo, sendo que a audio volta ao seu normal aps algumas horas do trmino
desta exposio ou at mesmo aps algumas semanas.
a Perda Auditiva Induzida por Rudo (PAIR) a mudana permanente de limiar devidoa exposio contnua ao rudo. uma patologia de carter irreversvel do tipo neuro-
sensorial (leso que afeta as clulas nervosas da orelha interna). Quase sempre bi-
lateral e progressiva, atingindo inicialmente as freqncias de 3000, 4000 e/ou
6000Hz, preservando as freqncias da fala. Por este motivo, o trabalhador no per-
cebe a alterao que est ocorrendo em sua audio, notando somente em uma fa-
se mais avanada.
A exposio a rudo ainda pode causar efeitos denominados extra-auditivos. Dentre os
mais conhecidos podemos destacar: distrbios circulatrios (hipertenso arterial, taquicar-
dia), distrbios digestivos (lceras, gastrites), distrbios endcrinos (diabetes mellitus), dis-
trbios imunolgicos, distrbios sexuais e reprodutivos (impotncia, infertilidade), distrbi-
os de equilbrio (labirintopatia), distrbios do sono (insnia, dificuldade de adormecer), dis-
trbios musculares, distrbios psicolgicos (estresse, depresso, ansiedade, irritao, exci-
tabilidade, nervosismo), distrbios sociais (diminuio da ateno, da memria, da concen-
trao e isolamento social pela dificuldade de comunicao).
Assim como o rudo ocupacional, outros fatores contribuem para o desencadeamento
e/ou agravamento da perda auditiva como por exemplo a idade; distrbios bioqumicos e
metablicos; doenas infecciosas, hereditrias, congnitas, neonatais, entre outras; expo-
sio a outros agentes ototxicos e otoagressivos (medicamentos, produtos qumicos, vi-
braes); exposio extra-ocupacional a rudo (rudo urbano, uso de walkman, shows mu-
sicais, uso de instrumento musical, culto religioso, fogos de artifcio, festividades carna-
valescas, tiro de arma de fogo, brinquedos ruidosos, ferramentas eltricas e alguns apare-
lhos domsticos).
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Riscos e Controles
No ambiente de trabalho podemos encontrar diversos fatores que contribuem para a
presena do rudo, tais como alta rotao de motores, vibraes dos componentes de m-
quinas, falta de amortecimento de peas flexveis, no utilizao de silenciadores, falta de
manuteno preventiva de mquinas e instrumentos, falta de lubrificao de peas, falta de
elementos que absorvam impactos, instalaes fsicas acusticamente inadequadas, prote-
o interna e externa para absoro do som nas mquinas mal dimensionada, mquinas
com projetos e/ou construo inadequadas.
Na indstria do vesturio, o setor de produo possui mquinas e equipamentos que
produzem variados nveis de presso sonora (rudo) durante a jornada de trabalho. Os nveis
de presso sonora (rudo) encontrados neste ramo de atividade nem sempre ultrapassam o
limite de tolerncia individual descrito na NR-15 de 85 dB(A) para uma jornada de 8 (oito)
horas de trabalho.
Medidas de controle
A preveno das alteraes auditivas ocupacionais comea no ambiente de trabalho
com o objetivo de estacionar as perdas auditivas j existentes e impedir o aparecimento de
novos casos. Para isso tambm necessrio implantar um Programa de Conservao Audi-
tiva (PCA) em conjunto do Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (NR-7) e do
Programa de Preveno de Riscos Ambientais (NR-9).
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Riscos e Controles
Programa de Conservao Auditiva PCA
ConceitoO Programa de Conservao Auditiva (PCA) consta de uma srie de medidas orga-
nizadas e coordenadas, tendo em conta os nveis de presso sonora elevados confor-me levantamento realizado no PPRA de cada empresa.
ObjetivoO PCA tem como objetivo preservar a audio dos trabalhadores expostos a nveis
de presso sonora iguais ou superiores a 80 dB(A) pela atuao de uma equipe mul-tidisciplinar (engenheiro de segurana, tcnico de segurana, mdico do trabalho, fo-noaudilogo, recursos humanos, trabalhador da produo, diretoria da empresa).
Atividades do PCA Avaliao da exposio........................................................... Reconhecer o ambiente de trabalho e as atividades desenvolvidas pelos
trabalhadores; Avaliar a presena de rudo e outros agentes ototxicos e otoagressivos
no ambiente e a exposio individual a este(s); Avaliar a interferncia do rudo na comunicao oral dos trabalhadores,
e na ateno para os sinais de alerta; Identificar os setores de risco e o tempo de exposio, entrevistando o
trabalhador no local; Identificar e avaliar as fontes emissoras de rudo para possibilitar seus
controles; Estabelecer prioridades para o controle;
Medidas de controle ambiental e organizacional ................ Indicar a todos os trabalhadores os setores de risco; Reduo do tempo de exposio do trabalhador ao risco; Reduo de permanncia nos setores de risco; Rodzio da funo; Implementao de pausas durante a jornada de trabalho; Limitao de horas extras; Funcionamento de determinadas mquinas em turnos ou horrios com o
menor nmero de funcionrios; Outras medidas propostas pela engenharia conforme PPRA (NR-9),
descrito no captulo 10.
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Riscos e Controles
Avaliao e monitoramento audiolgico .............................. Realizao de exames audiomtricos de referncia e de seqncia
conforme proposto pela Portaria n 19; Identificar a situao auditiva da populao, fazendo o acompanhamento
peridico; Identificar os trabalhadores que necessitam de encaminhamento para o
otorrinolaringologista; Alertar os trabalhadores sobre os efeitos do rudo; Verificar a eficcia das medidas de controle.
Indicao para o uso de protetores auditivos ...................... O uso de protetores auditivos recomendado a trabalhadores expostos
a nveis de presso sonora igual ou acima a 85dB(A) durante sua jornadade trabalho ;
Deve ser disponibilizado aos trabalhadores pelo menos dois tipos deprotetores auditivos, devendo ser considerado na escolha: o grau de conforto a facilidade de colocao, manuseio e manuteno a capacidade de atenuao do rudo nas freqncias de interesse a sua vida til;
O EPI deve ser encarado como uma medida temporria ou complementarat que medidas de carter coletivo sejam adotadas;
A eficcia do EPI depende da adeso integral do trabalhador sendo que,o protetor ideal aquele que mais aceito e utilizado pelostrabalhadores expostos ao risco.
Formao e informao dos trabalhadores .......................... O trabalhador deve ser conscientizado periodicamente no que se refere
ao uso, manuteno, higienizao e troca do protetor auditivo. Informar e educar os trabalhadores sobre vrios temas como por exemplo o
que PAIR, os fatores agravantes, predisponentes e complicadores, osmecanismos de preveno, as fases do PCA em andamento na empresa, osresultados dos exames audiolgicos, as dificuldades diagnsticas, aexposio a rudo extra-ocupacional (rudo urbano, uso de walkman, showsmusicais, uso de instrumento musical, culto religioso, fogos de artifcio,festividades carnavalescas, tiro de arma de fogo, brinquedos ruidosos,ferramentas eltricas e alguns aparelhos domsticos) e seus efeitos. Estasinformaes podem ser obtidas no momento da realizao do exameaudiomtrico ou durante a consulta mdica ocupacional e por intermdiode palestras, seminrios, encontros, campanhas e reunies com a CIPA;
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Riscos e Controles
Figura 6 Uso do equipamento individual de proteo auditiva
Conservao de Registros ...................................................... Os documentos do PCA devem ser mantidos pela empresa por pelo
menos trinta anos.
Avaliao da eficcia do programa........................................ Analisar as audiometrias seqnciais e de referncia conforme critrio
descrito na Portaria 19 (9 abr. 1999); Avaliao das etapas do programa; Levantamento das opinies dos trabalhadores.
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Riscos e Controles
6.1.2. VibraoEste risco pode ocorrer devido a movimentao das partes rolantes da mquina que es-
t em operao, falta de manuteno preventiva adequada das mquinas e equipamentos.
Sua transmisso ao corpo humano ocorre atravs do contato direto com a mquina, atingin-
do partes do seu corpo como mos e braos.
Na indstria do vesturio este risco dever ser examinado junto a mquina de costura e
mquina de corte eltrica manual para efeito de medidas de controle quando necessrias.
Figura 7 Operao da mquina de corte
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Riscos e Controles
6.1.3. CalorAs condies trmicas anormalmente elevadas podem ser nocivas sade dos trabalha-
dores, causando mal-estar, cibras, desidratrao, distrbios cardiovasculares e erupes
da pele.
Na indstria do vesturio pode-se observar fontes de calor, como por exemplo o ferro de
passar roupa e a mquina de entretela.
Medidas de controle
Para minimizar o calor no ambiente laboral, algumas medidas podem ser adotadas, co-
mo: revezamento de funo quando possvel, isolamento das partes emissoras de calor, pla-
nejamento de instalao e uso adequado de mquinas e equipamentos geradores de calor,
instalao e utilizao de ventilao natural e artificial.
Figura 8 Exemplo de fonte de calor no setor de passadoria
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Riscos e Controles
6.2. Riscos QumicosNa indstria do vesturio utiliza-se produtos qumicos em operaes auxiliares como:
LIMPEZA produtos domsticos (sabo, sabonete ou detergente) e/ou solventes org-
nicos (benzina*). Na literatura citada a utilizao de tricloroetileno e tetracloroetileno.
ESTAMPARIA DO TIPO SERIGRAFIA (silk-screen) produtos contendo solventes or-
gnicos ou a base de gua, como por exemplo, hidrxido de amnio.
LAVANDERIA - produtos qumicos em solues diludas como, barrilhas, metabissulfi-
to de sdio e hipoclorito de sdio e produtos oxidantes como permanganato de potssio.
Na avaliao da utilizao dos produtos citados acima, observou-se que o risco qumico
considerado mais relevante a exposio aos vapores de solventes orgnicos. Vapores
so disperses de molculas no ar que podem se condensar para formar lquidos ou sli-
dos em condies normais de temperatura e presso (SESI, 1994).
Alguns agentes qumicos contidos nos produtos puros, em formulaes ou misturas, ma-
nuseados nas operaes, esto apresentados no quadro 2, com seus respectivos limites de
tolerncia e grau de insalubridade, estabelecidos pela padronizao da NR-15 e da ACGIH.
Quadro 2 Limites de tolerncia e grau de insalubridade de alguns agentes qumicos
Agente qumico(padronizao) (ppm)
Xileno (NR 15) 78Tolueno (NR 15) 78
n-Hexano (ACGIH)
Tricloroetileno (NR 15)Tetracloroetileno
(percloroetileno) (NR 15)
n-Pentano (NR 15)Amnia (NR 15)
lcool etlico (NR 15)
50
78
20780
Ciclohexano (NR 15)
78
470
235
mg/m3
340290
180
525
141480
420
1400
820
Grau deinsalubridade
mdiomdio
mdio
mdiomnimo
mximo
mnimo
mdio
Limite de tolerncia at 48 horas/semana
ppm: parte por milho mg/m3: miligrama por metro cbicoACGIH: American Conference of Governamental of Industrial HygienistsNR 15: Norma Regulamentadora 15, anexo n 11, quadro n 1*mistura de hidrocarbonetos saturados derivada do petrleo, constituda principalmente por n-hexano.
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Riscos e Controles
Medidas de controle
Embora o potencial de risco qumico no seja relevante no setor do vesturio, algumas
aes podem ser tomadas para reduzi-lo evitando assim certos incmodos observados, co-
mo a inalao de vapores de amnia, ressecamento das mos por produtos custicos, en-
tre outros.
A embalagem dos produtos de amnia deve estar posicionada de forma a evitar o con-
tato direto dos vapores com as vias respiratrias e oculares na manipulao dos mesmos.
Sugere-se evitar este contato facial. A utilizao do produto qumico deve ocorrer em local
com ventilao natural durante o horrio que exponha um nmero menor de trabalhadores.
Alm disso, deve-se fornecer, treinar e conscientizar os trabalhadores quanto ao uso de
equipamentos de proteo individual como luvas e mscaras apropriadas.
Para cada produto qumico utilizado, obrigatrio ter disponvel a Ficha de Informao
de Segurana de Produto Qumico FISPQ, conforme NBR 14725 de junho de 2001 que
contm informaes sobre vrios aspectos de substncias ou preparados quanto prote-
o, segurana e sade do trabalhador e ao meio ambiente, alm de medidas de proteo
e aes em situao de emergncia. A FISPQ deve ser entregue pelo fornecedor na venda
do produto e mediante solicitao.
O fornecedor do produto deve disponibilizar esta ficha completa e constantemente
atualizada. O portador desta ficha responsvel em analisar as condies de uso do produ-
to, tomar medidas de precauo necessrias numa dada situao de trabalho e manter os
trabalhadores informados quanto aos perigos relevantes no seu ambiente laboral. A FISPQ
contm os seguintes dados:
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Riscos e Controles
Ficha de Informao de Segurana deProduto Qumico FISPQ
1. Identificao da substncia/preparao e
da empresa;
2. Composio/informao sobre os componentes;
3. Identificao dos perigos;
4. Primeiros socorros;
5. Medidas de combate a incndios
6. Medidas a tomar em caso de fugas acidentais;
7. Manuseamento e armazenagem;
8. Controlo da exposio/proteo individual;
9. Propriedades fsico-qumicas;
10. Estabilidade e reatividade;
11. Informao toxicolgica;
12. Informao ecolgica;
13. Questes relativas a eliminao;
14. Indicaes relativas ao transporte;
15. Informao regulamentada;
16. Outras informaes.
Fonte: NBR 14725 de junho de 2001
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Riscos e Controles
Figura 9 Risco qumico na limpeza de peas com solvente orgnico
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Riscos e Controles
6.3. Riscos BiolgicosNo ambiente de trabalho, os trabalhadores podem ter contato com agentes biolgicos
tais como vrus, fungos e bactrias. Esse contato ocorre por via cutnea, oral ou respiratria.
Na indstria do vesturio, no foi observado exposio a risco biolgico nos processos
produtivos. Em algumas atividades no especficas deste ramo industrial podemos encon-
trar exposio ao risco, como: no ambulatrio mdico, na coleta de lixo (resduos slidos) e
nos servios de limpeza (vestirio e refeitrio).
Medidas de controle
Em atividades que o trabalhador esteja exposto a risco biolgico, esta exposio deve
ser atenuada por medidas preventivas como o uso de equipamentos de proteo individual
- EPI (luvas de ltex, botas, mscaras); higiene adequada no ambiente de trabalho e pesso-
al (hbito de lavar as mos, no comer, beber e fumar no local de trabalho) e vacinao
(principalmente anti-tetnica, contra influenza e hepatite B entre outras, conforme quadro
19 da p.131).
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Riscos e Controles
6.4. Riscos ErgonmicosOs fatores de risco relacionados ergonomia so aqueles que interferem na relao har-
mnica entre trabalho e ser humano, podendo provocar danos sade do trabalhador por
alteraes fisiolgicas no organismo e estado emocional, como tambm comprometer a se-
gurana no ambiente de trabalho e a produtividade da empresa.
Como a ergonomia uma rea de conhecimento multidisciplinar, a identificao dos riscos
e sua preveno, deve ser realizada por profissionais de diversas reas para controlar todos os
possveis fatores de risco existentes no ambiente laboral isoladamente e simultaneamente.
Para evitar que estes fatores de risco comprometam a execuo das atividades no am-
biente laboral necessrio adequar as condies de trabalho ao homem, atravs da inte-
grao do conforto no sentido amplo dos aspectos fsico e psquico produtividade, para
diminuir a ocorrncia de doenas ocupacionais e acidentes de trabalho, garantindo econo-
micamente uma boa produo.
As medidas de controle para aspectos ergonmicos so dinmicas, ou seja, mudam de
acordo com o processo de produo, produtividade, tipo de mobilirio, equipamentos utili-
zados, qualidades e nmeros de funcionrios e as tarefas a serem realizadas.
6.4.1. Aspectos BiomecnicosDentre os aspectos biomecnicos, os principais so: a postura inadequada do trabalha-
dor, o uso excessivo de fora, a repetio dos movimentos e o manuseio de carga incorreto
e excessivo. importante ressaltar que esses aspectos podem ocorrer isolados e associa-
dos entre si, ou com outros fatores de risco. Quando associados, o potencial de risco ain-
da maior.
Postura inadequada: o posicionamento imvel do trabalhador por perodos prolon-gados (figura 10) propicia a este, uma compresso dos vasos sangneos dificultan-
do a circulao do sangue. Consequentemente, os msculos recebem oxignio e nu-
trientes insuficientes, prejudicando o retorno do sangue no processo circulatrio,
acumulando-se resduos metablicos provocando dor e fadiga muscular. Posies es-
tticas prolongadas podem levar ao desgaste das articulaes e ossos.
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Riscos e Controles
Figura 10 - Revisor de tecido na postura em p
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Riscos e Controles
Alm da postura fixa, deve-se levar em considerao que posturas extremas tambm
so prejudiciais, como pode ser observado na figura 11.
Repetio: a repetio dos mesmos padres de movimentos prejudicial para o or-ganismo podendo provocar atrito entre os tendes dos msculos, ligamentos e ossos,
aumentando o risco de irritao da articulao utilizada.
Fora e manuseio de carga: a fora interna gerada pelo organismo e a fora ex-terna realizada para a execuo de manuseio de cargas, so aspectos importantes a
observar, j que ambas podem gerar sobrecarga estruturas corporais, diminuindo a
circulao sangnea do local e podendo ocasionar fadiga muscular.
O transporte manual de cargas pode acarretar danos sade e a integridade fsica do
trabalhador e depende basicamente dos seguintes fatores: peso da carga, distncia a ser
percorrida, formato da carga, tipo de piso, altura da carga ao piso e distncia do trabalha-
dor carga.
Figura 11 - Abduo dos braos acima da amplitude articular adequada
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Riscos e Controles
Medidas de controle
Postura inadequada: ao de-finir um posto de trabalho, recomen-
da-se que a postura do trabalhador
seja a mais flexvel possvel, no
sendo permanentemente em p ou
sentado. Nas atividades em que es-
tas posies flexveis no sejam
possveis, pode-se realizar um rod-
zio para alterar as posturas fixas e
tambm implantar pausas. Alm de
evitar posturas fixas do trabalhador,
devem ser evitadas as posturas e
movimentos extremos. Cada articu-
lao do corpo apresenta um melhor
desempenho biomecnico em algu-
mas faixas de amplitudes de movi-
mento, por isso, recomendvel res-
peitar esses limites de amplitude ar-
ticular para se obter as vantagens bi-
omecnicas que o corpo oferece na
execuo das atividades laborais.
Na literatura consultada, h diferen-
tes faixas de amplitude de movimen-
to recomendadas, variando de acor-
do com o autor estudado. A figura 12
ilustra a recomendao adotada por
COURY, 1995.
60
90
180
0
0
60
0
180
85
110
0
145
a ser evitada
a ser
evita
da
recomendada
1515
0
20
45
0
25
25
70
90
Amplitude demovimento aser evitada
Amplitude demovimento
recomendada
Amplitude demovimento aser evitada
Amplitude demovimento
recomendada
recomendada
recomendada
a ser
evita
da
a ser evitada
a se
r evi
tada a ser evitada
Figura 12 Faixa de amplitude de movimento para articulaes dos membros superiores
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Riscos e Controles
Geralmente a postura adotada pelo trabalhador conseqncia do mobilirio que utili-
za e da demanda da sua atividade. Com isso, a anlise dos fatores de risco e as medidas
de controle da organizao do trabalho devem ser realizadas em conjunto com o trabalha-
dor para verificar os reais problemas do ambiente laboral.
Repetio: a repetio dos movimentos pode ser controlada atravs de mtodosadequados de produo. Outras medidas como a pausa ativa (ginstica laboral), pas-
siva (descanso) e/ou rodzio de funes podem ser implantadas para minimizar os fa-
tores de risco que a repetio dos movimentos podem desencadear ao trabalhador.
Ginstica laboral um programa de exerccios fsicos teraputicos realizados no pr-
prio local de trabalho. Para sua implantao necessrio previamente realizar uma
anlise ergonmica. A ginstica laboral aplicada por profissionais especializados
de acordo com as necessidades do trabalhador e disponibilidade da empresa.
Fora e manuseio de cargas: como medida de preveno da fadiga, o peso mxi-mo que o homem pode remover individualmente de 60 kg (CLT, seo XIV, art.198),
sendo que a carga manuseada por mulheres e trabalhadores jovens dever ser infe-
rior ao admitido para os homens (NR-17). A NR-17 apresenta em Nota Tcnica a
Equao do National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) para le-
vantamento manual de cargas como instrumento de clculo do peso mximo reco-
mendado (BRASIL, Ministrio do Trabalho e Emprego, 2002). Todos os valores limites
apresentados para o levantamento de cargas devem ser tomados apenas como ori-
entao geral, mas no oferecendo condio absoluta de segurana. Todo trabalha-
dor designado para o transporte manual de cargas, deve receber treinamento ou ins-
trues satisfatrias quanto aos mtodos de trabalho que dever utilizar, com vistas
a salvaguardar sua sade e prevenir acidentes. Um exemplo de um correto manuseio
de carga pode ser observado na figura 13.
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Riscos e Controles
6.4.2. Organizao do TrabalhoOs fatores relacionados organizao do trabalho podem envolver: cultura organizacio-
nal, processos de trabalho, qualidade de vida, sade mental, estabilidade no emprego, sa-
lrio, jornada de trabalho prolongada pela realizao de horas-extras e a ausncia de des-
canso, entre outros. Esses aspectos relacionados com a organizao do trabalho podem in-
fluenciar o trabalhador a adotar determinadas posturas inadequadas como tambm podem
provocar alteraes no estado emocional do mesmo, como os listados a seguir:
Psicossociais e pessoais: entre os elementos psicossociais encontram-se as per-cepes de sobrecarga, trabalhos montonos, controle limitado das funes, pouca
clareza sobre as tarefas e pouco apoio social no trabalho. Os fatores pessoais mais
conhecidos so idade, sexo, estado civil, escolaridade, atividade fsica, tabagismo e
antropometria (medidas do corpo humano).
Figura 13 - Levantamento manual de cargas
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Riscos e Controles
Condies ambientais: para verificar se as condies ambientais proporcionam con-forto ao trabalhador, deve-se observar fatores como iluminao, ventilao, tempera-
tura ambiente e rudo, entre outros. Durante a execuo de determinadas atividades,
o trabalhador pode sentir dificuldades de concentrao diante do nvel elevado de ru-
do e da temperatura no ambiente de trabalho, podendo estes fatores influenciarem
de forma significativa no conforto, na qualidade do trabalho e na produtividade.
Posicionamento de mobilirios: todos os mobilirios devem ser construdos, ins-talados e utilizados de modo a no expor os trabalhadores aos fatores de risco, que
possam afetar sua sade ou que causem acidentes. Para tanto, deve atender a de-
manda da atividade a ser executada, de acordo com o fluxo da produo e tambm
com as dimenses do corpo dos trabalhadores que executaro as funes, tendo em
conta a posio relativa entre o trabalhador e seu posto de trabalho.
Medidas de controle
As medidas de controle para os aspectos da organizao do trabalho dependem da es-
trutura da empresa, no qual os processos de trabalho podem ser flexveis para a adequao
do conforto fsico e psquico de cada trabalhador. Esses aspectos, entre outros, podem pro-
porcionar uma melhora na qualidade de vida e sade mental dos trabalhadores, garantindo
uma melhor produtividade.
Condies ambientais: as condies ambientais adequadas, influenciam de forma po-sitiva o ambiente de trabalho, propiciando um local agradvel sem riscos de acidentes,
aumentando a produtividade sem que haja fadiga excessiva por parte dos funcionrios.
Posicionamento de mobilirios: as condies de trabalho podem variar com a in-troduo de novos produtos, materiais, ferramentas, mquinas ou mtodos de traba-
lho. Estas mudanas indicam que os padres utilizados no passado devem ser revis-
tos e atualizados, de acordo com a necessidade de cada empresa.
As reas de circulao e os espaos em torno de mquinas e equipamentos devem ser
dimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores possam mo-
vimentar-se com segurana.
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Riscos e Controles
Como h pessoas com diferenas de altura, estruturas sseas e musculares, a organiza-
o do trabalho deve levar em considerao o conforto individual e projetar o ambiente de
trabalho de forma harmnica para todos os trabalhadores podendo contribuir para um am-
biente favorvel execuo da atividade, proporcionando maior conforto, menos estresse,
reduo da fadiga e absentesmo. Como medida de preveno, a altura das mesas de tra-
balho devem estar de acordo com a caracterstica de cada trabalhador, considerando a me-
lhor flexibilidade de postura.
Se por motivos organizacionais ou econmicos a empresa no puder adquirir mesas ou
mquinas com altura ajustvel, recomenda-se sempre tomar como base as pessoas mais al-
tas ao invs das pessoas baixas, porque pode-se aumentar a altura do piso por meios arti-
ficiais (estrados), facilitando a adaptao para as pessoas baixas, como ilustra a figura 14.
Figura 14 - Bancada adequada de trabalho
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Riscos e Controles
Para o trabalho sentado, a cadeira deve possuir assento estofado com densidade da es-
puma adequada ao peso do trabalhador, a borda anterior do assento deve ser arredondada
e com mecanismo de regulagem de altura, o encosto deve proporcionar um apoio para a co-
luna lombar do trabalhador com regulagem de altura e aproximao, e se o trabalho exigir
movimentos laterais, a cadeira deve ser giratria. Alm das recomendaes anteriores, os
ps do trabalhador devem estar sempre apoiados, seja no piso ou se necessrio, em apoio
para os ps, respeitando a angulao aproximada de 90 na regio posterior do joelho, co-
mo pode ser observado na figura 15.
Figura 15 - Trabalho sentado
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Riscos e Controles
6.5. Riscos de AcidentesOs riscos de acidentes no trabalho so todas as possveis anormalidades presentes na
execuo das atividades que podem causar ferimentos pessoais.
Na indstria do vesturio os riscos mais encontrados esto nos setores de almoxarifa-
do, corte, costura, embalagem e acabamento.
Acidente nas mos e dedosNo setor de corte os acidentes ocasionados com maior freqncia so cortes nas mos
e dedos, decorrentes das operaes durante uso de tesoura e mquina de corte eltrica ma-
nual, podendo ocasionar conseqncias graves como: corte nas mos e amputaes de de-
dos. Nos setores de costura e acabamento a ateno deve ser redobrada na funo de pre-
gadora de botes onde, h o risco de ferimentos prfuro-contuso nos olhos devido a proje-
o de parte de agulhas e/ou botes
que venham a se quebrar.
Posturas e transportesmanuais
No setor de almoxarifado e em-
balagem encontramos riscos de pos-
turas inadequadas, levantamento e
transporte manual de peso.
Figura 16 Operao da mquina de corte sobre bancada
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Riscos e Controles
Figura 17 Operao da mquina rebitadeira
Figura 18 Operao com mquina pregadeira de boto
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Riscos e Controles
Arranjo Fsico DeficienteDestaca-se pelo posicionamento do mobilirio de forma desordenada e com pouco es-
pao existente circulao de pessoas, dificuldade de locomoo e transporte de material.
Nos setores de almoxarifado e embalagem o risco de queda de caixas ou bobinas de te-
cidos est presente em todo o ambiente, expondo os que ali trabalham a riscos de entor-
ses, fraturas etc.
Utilizao de mquinas, equipamentos e ferramentas inadequa-das ou defeituosas
O uso inadequado de mquinas, equipamentos e ferramentas pode causar acidentes
mesmo quando apresentarem dispositivos de proteo, principalmente, quando estiverem
fora das especificaes tcnicas e/ou instaladas de forma irregular.
Iluminao inadequada do posto de trabalhoO nvel de iluminncia abaixo do limite mnimo exigido pela NBR 5413 de abril de 1992,
pode ocasionar fadiga visual, acidentes, baixa produtividade e sobrecarga devido ao esfor-
o visual que ser dispensado na execuo das atividades.
Eletricidade utilizada de forma irregular e/ou improvisadaA falta de proteo e sinalizao do quadro de fora, fiaes expostas, uso inadequado
de benjamins, sobrecarga da rede eltrica, falta de aterramento de mquinas podem acar-
retar vrios acidentes como: choque eltrico, danos nos equipamentos, entre outras perdas.
Medidas de controle
Acidente nas mos e dedos Quebra de agulhas: recomenda-se adquirir agulhas de durabilidade elevada e ade-
quada para o tipo de tecido e/ou material em uso. Observar as recomendaes do fa-
bricante quanto ao tempo de uso e realizar sua troca de acordo com estas caracters-
ticas. Estudar a possibilidade de adaptar nas mquinas que necessitam de agulhas
(costura, pregar botes, entre outras) proteo para a regio de movimento da agulha.
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 55
Riscos e Controles
Tesoura: recomenda-se usar tesoura afiada adequadamente de modo que durante asoperaes de corte a possibilidade da mesma escorregar e atingir parte do corpo seja
mnima. Manter a pega da tesoura durante a operao de corte anatomicamente con-
fortvel. Ter disposio tesouras para pessoas que trabalhem com mo direita ou mo
esquerda de modo que o esforo seja minimizado com o uso da ferramenta adequada.
Mquina de corte eltrica manual: recomenda-se manter a mquina bem ajustadaconsiderando-se o material a ser cortado e o tipo de disco de corte. Realizar manuten-
o preventiva de acordo com as especificaes do fabricante. No remover a prote-
o existente. Usar luva de malha de ao na mo oposta quela que opera a mquina.
Arranjo Fsico DeficienteOrganizar o posicionamento das mquinas e mesas em uma distncia segura para que
seja evitado riscos de acidentes do tipo batida contra, prensagem. Observar o fluxo de pro-
duo que facilite o transporte de materiais.
Utilizao de mquinas, equipamentos e ferramentas inadequadas ou defeituosas
As mquinas devem ser operadas por pessoas devidamente habilitadas. Para um perfei-
to funcionamento e conservao do maquinrio necessrio que exista um programa de
manuteno preventiva bem como, a execuo da manuteno corretiva deve ser realizada
o mais rpido possvel quando a mquina apresentar qualquer tipo de defeito. Os equipa-
mentos e ferramentas que forem inadequadas devem ser imediatamente substitudos por
aqueles especficos para aquela atividade. Quando os equipamentos e ferramentas apre-
sentarem defeitos substitui-los por outros em boas condies de uso e conservao. Guar-
dando-os ordenadamente em local adequado, evitando as improvisaes com a finalidade
de facilitar o trabalho.
Iluminao inadequada do posto de trabalhoMedidas como paredes com cores claras, telhado com telhas translcidas, podem ofe-
recer aos trabalhadores o conforto visual necessrio execuo das atividades laborais pa-
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)56
Riscos e Controles
ra atender o mnimo exigido pela legislao, porm, um projeto de iluminncia desenvolvi-
do por profissional especializado, identificar as falhas, o ponto visual no posto de trabalho
que tenha maior demanda, determinar e quantificar as lmpadas a serem utilizadas e
aps suprir essas necessidades, efetuar nova medio a fim de identificar a existncia de
algum ponto que necessite aperfeioamento tcnico para posterior correo.
Eletricidade utilizada de forma irregular e/ou improvisadaAteno s especificaes tcnicas nas instalaes de mquinas e equipamentos para
evitar desde sobrecarga eltrica at perda de maquinrio causados por curto circuito.
-
Parte II
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 59
A Indstria do Vesturio Roupa Feliz uma empresa fictcia, composta por 95 fun-
cionrios e foi estruturada com base em dados reais. Apresenta modelos da CIPA (Captulo
8), Mapa de Risco (Captulo 9), Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA (Ca-
ptulo 10), Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO (Captulo 11).
Conforme disposto na NR-28, de responsabilidade do empregador a implantao destes
programas em sua empresa, estando ciente que podem ocorrer variaes dos modelos
apresentados em decorrncia de diferenas no processo produtivo, nas instalaes, no n-
mero de funcionrios, entre outras.
Empresa Modelo Indstria doVesturio Roupa Feliz7
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 61
Comisso Interna de Preveno deAcidentes (CIPA)8
8.1. IntroduoA Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA), visa a segurana e sade do tra-
balhador no seu ambiente laboral. A CIPA surgiu por recomendao da OIT no ano de 1921
e tornou-se uma determinao legal no Brasil adequando-se a Consolidao das Leis do
Trabalho CLT instituda em 1943 no artigo 63. A CIPA descrita pela NR-05 atravs da Por-
taria 3214 de 08 de junho de 1978, atualmente revisada pela Portaria 08 de 23 de feverei-
ro de 1999, retificada em 12 de julho de 1999.
8.2. ConceitoA CIPA pode ser conceituada atravs de sua prpria sigla, descrita a seguir:
Comisso um grupo de pessoas encarregado de tratar de determinados assuntos. Interna limite da atuao da comisso, restrita a prpria empresa. Preveno um conjunto de medidas antecipadas que visa evitar danos materiais
ou imateriais.
Acidentes um acontecimento casual, fortuito e imprevisto.
8.3. ObjetivoA CIPA tem como objetivo principal prevenir os acidentes e doenas decorrentes do tra-
balho, preservando a vida e a promoo da sade do trabalhador.
8.4. Estrutura Para a composio da CIPA, a empresa deve consultar os quadros I, II e III da NR-5, le-
vando-se em considerao o nmero de funcionrios e o grau de risco de suas atividades.
A seguir, observamos estes quadros resumidos e direcionados para indstria do vesturio.
O dimensionamento da CIPA para a Indstria do Vesturio Roupa Feliz deve ter uma co-
misso com um membro efetivo e outro suplente, de acordo com o seu nmero de funcio-
nrios (95).
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)62
CIPA
Quadro 3 - Dimensionamento da CIPA (Adaptado da NR-5 quadro I).
* Conforme NR-05 no quadro de dimensionamento da CIPA, os grupos representados de C-1 C-35 so as atividades econmicas dos grupos que estoespecificados pelo CNAE.
A Indstria do Vesturio Roupa Feliz apresenta o CNAE 1812.0, enquadrando-se no
Grupo C-4, conforme os quadros 4 e 5.
Quadro 4 - Agrupamento de Setores Econmicos pela Classificao Nacional deAtividades Econmicas (CNAE), para dimensionamento da CIPA
(Adaptado da NR-5 quadro II)
20 a 29
30 a 50
51 a 80
81 a 100
101 a 120
121 a 140
141 a 300
N de membros da CIPA
1
Efetivos
1
1
1 1
1
1
1 1
2
1
2
301 a 500 22
501 a 1.000 22
1.001 a 2.500 33
2.501 a 5.000 45
5.001 a 10.000 46Acima de 10.000
para cada grupo de 2.500acrescente
11
Suplentes0 a 19
N de empregados noestabelecimento
Grupos*
C4
1812.0 1813.9 1821.0 1822.81811.2
Grupo C-4 Confeco
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 63
CIPA
Quadro 5 Relao da Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE),com correspondente agrupamento para dimensionamento da CIPA.
(Adaptado da NR-5 quadro III).
Com as informaes obtidas nos quadros I, II e III da NR-5, deve ser iniciado o processo
da eleio da CIPA, conforme o cronograma a seguir:
Quadro 6 Cronograma de processo de eleio da CIPA
Nota: Todos os documentos relativos eleio da CIPA, devem ser guardados por um perodo mnimo de cinco anos.
C4Grupo
Confeco de Peas Interiores do Vesturio
Descrio da AtividadeCNAE1811.2
C4Confeco de Outras Peas do Vesturio1812.0
C4Confeco de Roupas Profissionais1813.9
C4Fabricao de Acessrios do Vesturio1821.0
C4Fabricao de Acessrios para Segurana Industrial e Pessoal1822.8
O empregador deve convocar eleies para aescolha dos representantes dos empregados naCIPA.
Observao
Convocao da eleio /incio
AoDia
0 (Incio)
O presidente e o vice presidente da CIPA vigentedevem constituir dentre seus membros umacomisso eleitoral (CE), que ser responsvel pelaorganizao e acompanhamento do processoeleitoral. Esta comisso deve ser formada no prazomnimo de 55 dias antes do trmino do mandatoem curso. Caso a empresa no tenha CIPA, acomisso eleitoral deve ser formada pela empresa.
Constituio da comissoeleitoral5
o
O processo eleitoral deve observar as seguintescondies: publicao e divulgao de edital, em locais de
fcil acesso e visualizao, no prazo mnimo decinqenta e cinco dias antes do trmino domandato em curso,
inscrio e eleio individual, sendo que o perodomnimo para inscrio ser de quinze dias.
Edital de publicao einscrio15
o
Realizao da eleio.Eleio30o
A posse da nova comisso deve ser feita aotrmino do mandato da CIPA atual. Nas empresasque no possuem CIPA, a posse da eleita pode serimediata.
Posse60o
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)64
CIPA
Treinamento da CIPA
O treinamento da CIPA deve ser realizado no prazo de trinta dias aps a data da posse
para as empresas que no possuem CIPA anterior. Nas empresas que j possuem, o
treinamento da nova comisso deve ser feito antes da sua posse.
As empresas que no se enquadram no quadro I da NR-5, devem promover treinamento
anual do responsvel para o cumprimento das exigncias legais.
O treinamento da CIPA deve ter a durao de 20 horas, distribudas em at 8 horas
dirias durante o horrio normal de trabalho. O contedo obrigatrio mnimo do treinamento
deve atender o descrito no quadro 7.
Quadro 7 Treinamento da CIPA (contedo obrigatrio mnimo NR-5 item 5.33).
* Horas de treinamento sugeridas, de acordo com as necessidades da empresa. O tempo de cada item pode ser modificado.
205.031-5/I2
Cdigo daInfraoContedoItem
A
205.032-3/I2Metodologia de investigao e anlise de acidentes edoenas do trabalho.B
205.033-1/I2Noes sobre acidentes e doenas do trabalhodecorrentes de exposio aos riscos existentes naempresa.
C
205.034-0/I2Noes sobre a Sndrome da ImunodeficinciaAdquirida AIDS, e medidas de preveno.D
205.035-8/I2
2:00 h
Horas deTreinamento
2:00 h
3:00 h
2:00 h
3:00 hNoes sobre as legislaes trabalhista eprevidenciria relativas segurana e sade notrabalho.
E
205.036-6/I2 4:00 hPrincpios gerais de higiene do trabalho e de medidasde controle dos riscos.F
205.037-4/I2 4:00 hOrganizao da CIPA e outros assuntos necessriosao exerccio das atribuies da Comisso.G
Estudo do ambiente, das condies de trabalho, bemcomo dos riscos originados do processo produtivo.
-
8.5. Modelos de DocumentosApresentamos alguns modelos de documentos para serem utilizados na formao e es-
truturao da CIPA.
8.5.1. Carta para Edital de Convocao
Nota: Este edital deve ser enviado ao sindicato de classe da regio em que a empresa se encontra. Exemplos: Sindicato da Indstria do Vesturio (SINDIVEST/SINDIROUPAS/SINDICAMISAS) - So Paulo; Sindicato dos Confeccionistas da Baixada Santista Santos; Sindicato da Indstria do Vesturio (SINDIVEST) So Jos do Rio Preto.
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 65
CIPA
MOD
ELO
SUB DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO
Cidade, / /
Coordenadoria das Relaes do Trabalho
EDITAL DE CONVOCAO
Ficam convocados os empregados da empresa Indstria do Vesturio Roupa
Feliz situada Rua da Confeco, no 02 Bairro da Moda nesta cidade, para a eleio
dos membros da Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA para gesto
de um ano. A eleio ser realizada nas dependncias da empresa, no no
horrio das 08:00 s 14:00h passando-se em seguida respectiva apurao pela
Comisso Eleitoral composta pelo coordenador Blazer Xadrez e demais
componentes Sra. Cala de Moleton e a Sra. Camisa com bolso. O perodo para
inscrio dos candidatos ser de quinze dias, do a / /
no setor de Recursos Humanos.
Vesturio Vestido
Diretor de Recursos Humanos
dia ms ano
dia ms anodia
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)66
CIPA
8.5.2. Ficha para convocao dos funcionrios
MOD
ELO
CIPA GESTO /
NO PERODO DE A / /
ESTARO ABERTAS AS INSCRIES PARA
CANDIDATURA ELEIO DA CIPA QUE SER
REALIZADA NO PRXIMO / / .
OS INTERESSADOS DEVERO SE REGISTRAR
NO SETOR DE RECURSOS HUMANOS NO
HORRIO DAS 08:00 AS 17:00h.
Vesturio Vestido
Diretor de Recursos Humanos
ano
dia dia ms ano
dia ms ano
ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 67
CIPA
8.5.3. Ficha para candidatura dos funcionrios
MOD
ELO
Eleio CIPA GESTO / /
Registro de Candidatura
Inscrio n 001
Nome do candidato: Terno Pronto de Cambraia
Apelido: Ligeirinho
Setor: Costura Pronturio: 9020
Data da inscrio: / / Hora:
1 via funcionrio
Terno Pronto de Cambraia Roupa de Trabalho Assinatura do candidato Assinatura do R.H.
Eleio CIPA GESTO / /
Registro de Candidatura
Inscrio n 001
Nome do candidato: Terno Pronto de Cambraia
Apelido: Ligeirinho
Setor: Costura Pronturio: 9020
Data da inscrio: / / Hora:
2 via funcionrio
Terno Pronto de Cambraia Roupa de Trabalho Assinatura do candidato Assinatura do R.H.
dia ms ano
dia ms ano
ano ano
ano ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)68
CIPA
8.5.4. Relao dos candidatos a CIPA
Nota: Esta ficha deve ser afixada nos locais de maior circulao de pessoas (refeitrio, portaria de entrada, carto de ponto).
MOD
ELO
Relao dos candidatos a CIPA Gesto /
001 Veste Tudo de Linho Administrao Geral
002 Terno pronto de cambraia Ligeirinho Costura
003 Vestida de Noiva de Renda P no altar Costura
004 Saia de Brim Plissada Passadoria
005 Camisa de sarja Expedio
006 Blusa de Frio L Acrlico Branco Estamparia/Silk-screen
007 Fraque de Tergal Z Bonitinho Lavanderia
008 Mini Saia Jeans Pequena Bordado
009 Camisola de Seda Soneca Limpeza
010 Pijama Listrado de Algodo Zebra Passadoria
011 Sobretudo e L Almoxarifado
012 Avental de Brim Embalagem
013 Roupo de Flanela Embalagem
014 Cala Jeans Azulo Enfesto/corte
ApelidoNomeNmero dainscrio Setor
ano ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 69
CIPA
8.5.5. Cdula de Vota de Votao
MOD
ELO
Data:
Horrio: das 8:00 as 14:00 h
Local: refeitrio
Apurao: ser realizada aps a votao no refeitrio
ELEIO CIPA GESTO /
Nome Apelido Setor
Veste Tudo de Linho Administrao Geral
Terno pronto de cambraia Ligeirinho Costura
Vestida de Noiva de Renda P no altar Costura
Saia de Brim Plissada Passadoria
Camisa de sarja Expedio
Blusa de Frio L Acrlico Branco Estamparia/Silk-screen
Fraque de Tergal Z Bonitinho Lavanderia
Mini Saia Jeans Pequena Bordado
Camisola de Seda Soneca Limpeza
Pijama Listrado de Algodo Zebra Passadoria
Sobretudo e L Almoxarifado
Avental de Brim Embalagem
Roupo de Flanela Embalagem
Cala Jeans Azulo Enfesto/corte
Ateno: Voc deve escolher apenas um candidato. Assinale com um X noquadrado em frente ao nome do seu candidato. Assine a lista de presena.
ano ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)70
CIPA
8.5.6. Lista de presena de votao
MOD
ELO
Lista de Presena de Votao da CIPA GESTO /
Data / /
Nome Cargo AssinaturaCamisa Embalada BordadorAvental de Brim EtiquetadorAvental de Brim Azul EmbaladorAvental Frente nica CostureiroBermuda Alegre CostureiroBermuda Amarela Revisor de ArremateBermuda Enferma Auxiliar de Enfermagem do TrabalhoBermuda Jeans ConferenteBermuda Rasgada Ajudante geralBlazer Xadrez CostureiroBlusa de Brim AjudanteBlusa de Frio L Acrlico EstampadorBlusa de Moletom CostureiroBolso Furado Operador de Mquina EspecialCala de Algodo CostureiroCala de Moletom CostureiroCala jeans EnfestadorCala Justa Office-boyCala Molhada CostureiroCala Triste Operador de Mquina EspecialCamisa Amassada PassadorCamisa Boa CostureiroCamisa com Bolso Operador de Mquina EspecialCamisa de Algodo Gerente de produoCamisa de Bolinha ConferenteCamisa de Flanela CostureiroCamisa de Fora ConferenteCamisa de Futebol RevisorCamisa de Gola Branca CostureiroCamisa de Listrinha RevisorCamisa de Manga Curta Encarregado de EstoqueCamisa de Manga Longa Revisor de ArremateCamisa de Poliester CostureiroCamisa de Sarja Ajudante geralCamisa de Tricoline Moldador/riscadorCamisa Mista Auxiliar de Servios GeraisCamisa Passada AjudanteCamiseta Branca DiretorCamiseta Polo CostureiroCamisola Branca Ajudante de ExpedioCamisola de Seda Ajudante geralCasaco de Napa CortadorColete de Brim CostureiroFraque de Tergal Auxiliar de Lavanderia
ano ano
dia ms ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 71
CIPA
MOD
ELO
Nome Cargo AssinaturaFronha Azul Revisor de TecidoGravata Borboleta ConferenteGravata de Bolinha AjudanteGravata Lisa EstampadorGravata Listrada Auxiliar de AlmoxarifadoJaqueta Jeans EstampadorLeno Bordado CostureiroLeno Vermelho PassadorLeno Xadrez CortadorLenol Branco Revisor de TecidoLuvas de Pelica BordadorMeia de Flanela CostureiroMeia de L CostureiroMeia de Poliester CostureiroMeia Longa ModelistaMini Saia Jeans BordadorPalet Microfibra CostureiroPano de Cho CostureiroPano de Copa CostureiroPano Legal RevisorPijama Listrado de Algodo PassadorRoupa Alegre Pregador de BotoRoupa Amarrotada PassadorRoupa de Trabalho Encarregado de Departamento PessoalRoupa Faturada FaturistaRoupa Lavada Auxiliar de LavanderiaRoupa Malhada Auxiliar de Departamento PessoalRoupa Suja Operador de Mquina EspecialRoupo de Flanela EmbaladorSaco de Pano Alvejado PassadorSaia de Brim Plissada PassadorSaia Justa SecretriaShorts Curto CostureiroShorts Jeans Auxiliar de CorteSobretudo de L Auxiliar de AlmoxarifadoSobretudo de Microfibra CostureiroTergal feliz EstilistaTerno Pronto de Cambraia CostureiroTerno Preto AjudanteToalha de Banho CostureiroToalha de Rosto CostureiroTolha de Mesa AjudanteUniforme Azul RecepcionistaUniforme Legal EmbaladorVeste Tudo de Linho Auxiliar de Servios GeraisVestida de Noiva de Renda ConferenteVestido Estampado CostureiroVestido Infantil PassadorVestido Negociado CompradorVestido Prestativo AjudanteVesturio Vestido Diretor
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)72
CIPA
8.5.7. Ata de eleio da CIPA
MOD
ELO
Ata de eleio da CIPA /
Aos .......dias do ms de ..................... do ano de ..........., nas dependncias da Indstria
do Vesturio Roupa Feliz situada Rua da Confeco n.02, Bairro da Moda nesta Capital, com
C.N.P.J. n. 99.999.999 / 9999 99, no local designado no edital de convocao, instalou-se a
mesa receptora e apuradora de votos. As 08:00h o Sr. Blazer Xadrez coordenador da
Comisso Eleitoral composta pela Sra. Cala de Moletom e a Sra. Camisa com Bolso declarou
iniciado os trabalhos. Durante a votao no foi verificado ocorrncias a serem relatadas. As
14:00h o coordenador declarou encerrado o trabalho da eleio, verificando que atravs da
lista de presena compareceram e votaram 95 empregados (100% do total de funcionrios),
passando em seguida a apurao na presena de quantos desejassem.
Aps a apurao chegou-se ao seguinte resultado:
TITULAR
Nome: Terno Pronto de Cambraia N. de votos: 29
SUPLENTE
Nome: Pijama Listrado de Algodo N. de votos:19
Demais votados em ordem decrescente de votos:
Nomes: N. de votos:
Veste Tudo de Linho 14
Vestida de Noiva de Renda 10
Saia de Brim Plissada 9
Camisa de Sarja 4
Blusa de Frio L Acrlico 4
Fraque de Tergal 1
Mini Saia Jeans 1
Camisola de Seda 1
Sobre Tudo de L 1
Avental de Brim 0
Roupo de Flanela 0
Cala Jeans 0
Nulos e brancos 2
E para constar, o coordenador da mesa lavrou a presente Ata, assinada por ele, e pelos
demais componentes da comisso eleitoral.
Blazer Xadrez Cala de Moletom Camisa Com Bolso
(coordenador)
ano ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 73
CIPA
8.5.8. Colocao dos eleitos por ordem de votao
Nota: Esta relao deve ser fixada no quadro de avisos da empresa
MOD
ELO
ELEITOS DA CIPA GESTO /
Titulares
Colocao Nome Setor no de votos
1 Terno Pronto de Cambraia Costura 29
Suplentes
Colocao Nome Setor no de votos
2 Pijama Listrado de Algodo Passadoria 19
Demais Votados
Colocao Nome Setor no de votos
3 Veste Tudo de Linho Adm. Geral 14
4 Vestida de Noiva de Renda Costura 10
5 Saia de Brim Plissada Passadoria 9
6 Camisa de Sarja Expedio 4
7 Blusa de Frio L Acrlico Silk-screen 4
8 Fraque de Tergal Lavanderia 1
9 Mini Saia Jeans Bordado 1
10 Camisola de Seda Limpeza 1
11 Sobretudo de L Almoxarifado 1
12 Avental de Brim Embalagem 0
13 Roupo de Flanela Embalagem 0
14 Cala Jeans Enfesto/Corte 0
Votos vlidos : 93
Votos brancos: 01
Votos nulos: 01
Total de votos: 95
ano ano
-
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CIPA
8.5.9. Lista de presena no treinamento da CIPA
MOD
ELO
Gesto /
Data: / /
Contedo Programtico:
Instrutor:
Horrio do treinamento: Incio: _______ Trmino: ______
ORDEM NOME ASSINATURA
01 Terno Pronto de Cambraia02 Pijama Listrado de Algodo03 Camisa de Algodo04 Camisa de Manga Curta
ano ano
dia ms ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 75
CIPA
8.5.10. Ata de instalao e posse da CIPA
MOD
ELO
ATA DE INSTALAO E POSSE DA CIPA GESTO /
Aos ..... dias do ms de .......... do ano de ...... nas dependncias da Indstria do
Vesturio Roupa Feliz situada Rua da Confeco, 02 Bairro da Moda nesta cidade
com C.N.P.J. n. 99.999.999 / 9999 99, reuniram-se o(s) Senhor(es) Diretor(es) da
empresa, bem como os demais presentes, para instalao e posse dos
componentes da CIPA. Foi declarado aberto os trabalhos lembrando a todos o
objetivo da reunio, quais sejam: instalao e posse dos componentes da CIPA
gesto / . Continuando, declarou instalada a Comisso e empossados
os representantes do empregador:
Titular: Suplente:
Camisa de Algodo Camisa de Manga Curta
Da mesma forma declarou empossados os representantes eleitos pelos
empregados:
Titular: Suplente:
Terno Pronto de Cambraia Pijama Listrado de Algodo
A seguir, foi designado para Presidente da instalada o Sr. Camisa de Algodo,
tendo sido escolhido entre os representantes eleitos pelos empregados o Sr. Terno
Pronto de Cambraia para Vice-Presidente. Os representantes do empregador e dos
empregados, em comum acordo, escolheram tambm o Sr. Terno Pronto de
Cambraia para Secretrio da CIPA, sendo seu substituto o Sr. Camisa de Algodo.
Nada mais havendo para tratar, o Sr. Presidente da Sesso deu por encerrada a
reunio, lembrando a todos que o perodo de gesto da CIPA instalada ser de um
ano a contar da presente data. Para constar, lavrou-se a presente Ata, que lida e
aprovada, passa a ser assinada por mim secretrio, pelo Presidente da CIPA e por
todos os representantes eleitos e designados inclusive os suplentes.
Presidente da CIPA Secretrio
Camisa de Algodo Terno Pronto de Cambraia
ano ano
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)76
CIPA
8.5.11. Calendrio das reunies da CIPA
MOD
ELO
Calendrio das reunies da CIPA Gesto /
Reunio DATA DIA DA SEMANA HORRIO LOCAL
1 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
2 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
3 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
4 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
5 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
6 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
7 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
8 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
9 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
10 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
11 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
12 1 quarta-feira do ms 09:00 Sala de reunio
Presidente da CIPA Vice-Presidente da CIPA
Camisa de algodo Terno Pronto de Cambraia
ano ano
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
dia ms ano/ /
-
SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 77
CIPA
8.5.12. Certificados do treinamento da CIPA
MOD
ELO
CERTIFICADO DA EMPRESA GESTO /
Certificamos que os funcionrios Terno Pronto de Cambraia,
Pijama Listrado de Algodo, camisa de Algodo e Camisa de
Manga Curta, da Indstria do Vesturio Roupa Feliz, freqentaram
o Curso sobre Preveno de Acidentes de trabalho para membros da
CIPA ministrados por profissionais qualificados. O treinamento foi
realizado no perodo de / / a / / conforme
exigido na NR 5, atravs da Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978.
So Paulo, ........... de .......................... de ..............
Empregador Responsvel pelo Curso
CERTIFICADO DO TREINADO GESTO /
Certificamos que o funcionrio Terno Pronto de Cambraia da
Indstria do Vesturio Roupa Feliz, freqentou o Curso sobre
Preveno de Acidentes de trabalho para membros da CIPA
ministrados por profissionais qualificados. O treinamento foi realizado
no perodo de / / a / / conforme exigido
na NR 5, atravs da Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978.
Vesturio Vestido Instrutor
Diretor de R.H. Terno Pronto de Cambraia
ano ano
ano ano
dia ms ano dia ms ano
dia ms ano dia ms ano
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio) 79
9.1. IntroduoO Mapa de Risco consiste num instrumento de responsabilidade da CIPA envolvendo os
trabalhadores e os empresrios na soluo dos possveis riscos de acidentes do trabalho
que acarretam perdas humanas e econmicas.
9.2. ConceitoO mapa de risco a representao grfica do reconhecimento dos riscos existentes nos
locais de trabalho, por meio de crculos de diferentes tamanhos e cores.
9.3. ObjetivoO mapa de risco tem como objetivo reunir as informaes necessrias para estabelecer
o diagnstico da situao de segurana e sade do trabalho na empresa, possibilitando a
troca e divulgao de informaes entre os trabalhadores, alm de estimular sua participa-
o nas atividades de preveno de segurana e sade.
9.4. EstruturaNa confeco do mapa de risco, necessrio conhecer inicialmente as instalaes da
indstria para elaborao do arranjo fsico. Deve ser consultado e os locais de trabalho ava-
liados. Para tanto, sugere-se dividir a fbrica em reas de acordo com as diferentes etapas
do processo de produo.
Mapa de Risco9
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SESI/SP Manual de Segurana e Sade no Trabalho (Indstria do Vesturio)80
Mapa de Risco
Quadro 8 Classificao dos principais riscos ocupacionais em grupos de acordocom a sua natureza e a padronizao das cores correspondentes.
Nota: Modificado de acordo com os possveis riscos encontrados na empresa Indstria do Vesturio Roupa Feliz.
Identificada a rea onde os riscos ocupacionais existem, necessrio averiguar o grau
de desconforto que cada risco causa ao trabalhador durante sua atividade.
Grupo 3Marrom
Grupo 2Vermelho
RiscosBiolgicos
RiscosQumicos
VrusPoeira
Grupo 4Amarelo
RiscosErgonmicos
Levantamento etransportemanual de peso
Grupo 5Azul
Riscos de Acidentes
Arranjo fsicoinadequado
Grupo 1Verde
Riscos Fsicos
Rudo
BactriasVaporExigncia deposturainadequada
Mquina eequipamentosem proteo
Vibrao
Fungos
Substncia,composto ouproduto qumicoem geral
Imposio deritmo excessivo
Ferramentainadeq