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  • Gismlia Marcelino Mendona

    Manual de Normalizaopara Apresentao de

    Trabalhos Acadmicos

    2 edio

    SalvadorUNIFACS

    2011

  • 2011 Gismlia Marcelino Mendona

    Direitos dessa edio cedidos Universidade Salvador - UNIFACS

    UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS

    PresidenteMarcelo Henrik

    ChancelerManoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho

    ReitoraMarcia Pereira Fernandes de Barros

    Pr-reitora de GraduaoMaria de Ftima Silveira Ferreira

    Pr-Reitor de Pesquisa, Extenso e InovaoLeonardo Maestri Teixeira

    Diretora Acadmica de PlanejamentoMaria das Graas Sodr Fraga Maia

    Diretor Acadmico da Ps-graduao Stricto SensuManoel Joaquim Fernandes de Barros

    Diretora Acadmico da Ps-graduao Lato SensuMaria ngela Costa Lino

    Coordenadora do Centro Cultural Adelmar Cardoso Linhares Gismlia Marcelino Mendona

    Produo: Sistema de Bibliotecas UNIFACSElaborao: Gismlia Marcelino MendonaReviso: Silvia Rita Magalhes de Olinda e Rosngela Gis BarbosaProjeto grfi co, capa e diagramao: Milena Marcelino Mendona

    M539 Mendona, Gismlia Marcelino Manual de normalizao para apresentao de trabalhos acadmicos / Gismlia Marcelino Mendona. 2.ed. - Salvador: Editora Unifacs, 2011. 80 p. : il.

    ISBN 978-85-87325-18-1

    1. Trabalhos acadmicos Normalizao. 2. Metodologia. I. Ttulo II. Universidade Salvador UNIFACS.

    CDD 808.066 CDU 001.8

    APRESENTAO

    A realidade moderna do ponto de vista socioeconmico compreende uma Socie-dade do Conhecimento e a Economia Tecnolgica subjacente a ela. Neste tipo de realidade as Universidades so instituies centrais, seja por formarem os recur-sos humanos a ela necessrios, seja por produzirem conhecimento cientfi co e tecnolgico, sendo este o principal bem, em termos de valor, desta economia.

    Este conhecimento tecnolgico produzido em escala industrial, ou seja, em grande quantidade e com alta qualidade, por um aparato produtivo complexo. Fre-quentemente os avanos tecnolgicos geram mudanas paradigmticas, alterando inesperadamente para melhor as condies de funcionamento da sociedade, mas exigindo de todos um contnuo esforo de adaptao s novas possibilidades.

    Esta tambm tem sido a tnica no campo especfi co da produo de trabalhos acadmicos, onde aparecem novos recursos, como base de dados, portais de publi-caes cientfi cas, disponibilizao de trabalhos na Internet para crtica e interao entre pesquisadores etc.

    No caso da Unifacs temos procurado acompanhar estas novas possibilidades na produo de trabalhos acadmicos. Para isso o nosso Sistema de Bibliotecas pos-sui um grande acervo de material de orientao para trabalhos acadmicos, sejam trabalhos de concluso de cursos no caso da graduao, sejam dissertaes ou teses no caso dos programas stricto sensu. Entre eles h materiais produzidos por ns ou apoiados por ns.

    A eles vem se juntar agora o Manual de Normalizao para Apresentao de Trabalhos Acadmicos, fruto da experincia e do trabalho colaborativo de um grupo de bibliotecrias da Universidade, sob a coordenao da Professora Gismlia Marcelino Mendona e prin-cipal responsvel pela qualidade e abrangncia do trabalho ora apresentado.

    So muitas as caractersticas teis para os pesquisadores e estudiosos do Manual; delas destacarei duas: - O fornecimento de condies para que os autores possam atender crescente importncia do padro de apresentao dos trabalhos acadmicos, sendo de se destacar como exemplo a atual exigncia da CAPES de que as teses e dissertaes aprovadas sejam divulgadas na ntegra na Biblioteca Digital de Teses e Dissertaes, disponvel na Internet. - O formato eletrnico do Manual que facilita o acesso para estudantes de qualquer modalidade de ensino.

    por meios como este que a nossa Universidade procura difundir a sua produo cientfi ca e, assim fazendo, alcanar o seu objetivo de trabalhar pelo desenvolvi-mento da Bahia e do Brasil.

    Prof. Manoel Joaquim. Fernandes de Barros SobrinhoChanceler

  • SUMRIO

    1 INTRODUO

    2 PROJETO DE PESQUISA

    2.1 TEMA

    2.2 PROBLEMA

    2.3 HIPTESE

    2.4 OBJETIVOS

    2.5 JUSTIFICATIVA

    2.6 REVISO DA LITERATURA

    2.7 METODOLOGIA

    2.8 CRONOGRAMA

    2.9 ORAMENTO

    2.10 REFERNCIAS

    3 FONTES PARA PESQUISA

    3.1 FERRAMENTAS DE PESQUISAS DA INTERNET

    3.2 BASES DE DADOS DE INDEXAO E RESUMOS

    3.3 RECURSOS DE PESQUISA

    4 ESTRUTURA E MODELOS DE TRABALHOS ACADMICOS

    4.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

    4.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    4.4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO DE TRABALHOS ACADMICOS

    4.5 RECURSOS DE APOIO AO TEXTO

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  • 85 CITAES

    5.1 FORMAS DE CHAMADAS PARA CITAES

    5.2 NOTAS DE RODAP

    5.3 OUTROS RECURSOS USADOS NA APRESENTAO DE CITAES

    6 REFERNCIAS

    6.1 FORMAS DE ENTRADAS DAS REFERNCIAS

    6.2 FORMAS DE INDICAO DOS DEMAIS ELEMENTOS DAS REFERNCIAS

    6.3 MODELOS DE REFERNCIAS

    REFERNCIAS

    APNDICE A - MODELO DE ELABORAO DE ARTIGO CIENTFICO

    1 INTRODUO

    Este Manual tem por objetivo auxiliar os estudantes no processo de desenvolvi-mento de trabalhos acadmicos, em especial, aqueles que necessitam elaborar trabalhos de concluso de curso em nvel de graduao e ps-graduao. Visa colaborar, tambm, com os professores e orientadores na tarefa de estabelecer o padro de apresentao de trabalhos.

    As recomendaes para padronizao dos trabalhos so baseadas no conjunto de normas de documentao e informao da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e das diversas publicaes de metodologia cientfi ca disponveis no acervo do Sistema de Bibliotecas da Unifacs.

    O Manual est dividido em partes independentes que se complementam. O Captulo 2 apresenta um roteiro das etapas necessrias elaborao do projeto de pesquisa. O Captulo 3 contm orientaes sobre as ferramentas e recursos de busca disponveis na Internet para identifi car fontes de informao necessrias fundamentao teri-ca da pesquisa. Nos Captulos 4, 5 e 6 so apresentadas de forma detalhada as regras previstas pelas normas da ABNT referentes estruturao e apresentao grfi ca de trabalhos acadmicos, orientaes e modelos para padronizao de citaes de refern-cias. No captulo 7 so apresentadas as ferramentas eletrnicas disponveis no site do Sistema de Bibliotecas da Unifacs que auxiliam na formatao dos trabalhos de acordo com as normas descritas nos captulos 4, 5 e 6. E por ltimo, no Apndice A apresentado um modelo de elaborao de artigo cientfi co.

    Para concluir, gostaria de destacar que este Manual no teria sido escrito sem a contribuio das demais bibliotecrias do Sistema de Bibliotecas da Unifacs, que alm colaborarem na elaborao de alguns captulos, contriburam tambm com crticas e sugestes. Desta forma, expresso meus agradecimentos a Roseli An-drade, Nbia Marlia Oliveira, Mariana Pdua e Luciana Borges Almeida.

    Agradeo tambm a parceria de Milena Marcelino Mendona, diplomada do Curso de Design da Unifacs, responsvel pelo projeto grfi co e diagramao das duas verses deste Manual.

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    2 PROJETO DE PESQUISA

    O planejamento da pesquisa uma tarefa essencial e de grande importncia para o desenvolvimento de trabalhos acadmicos e cientfi cos. O Projeto de Pesquisa o docu-mento em que explicitado o plano de estudo a ser realizado nos trabalhos de concluso de curso de graduao, ps-graduao e nas pesquisas de iniciao cientfi ca.

    De acordo com Boaventura (2004, p. 61) a elaborao do projeto visa atender a dois objetivos principais: traar caminhos a seguir nas etapas da investigao e possibilitar a sua avaliao atravs dos cursos de graduao ou ps-graduao e/ou para obteno de recursos atravs de agncias fi nanciadoras de apoio ao de-senvolvimento da pesquisa.

    Para Severino (2002, p. 159) uma das funes do projeto orientar o percurso do trabalho de pesquisa, explicitando as etapas previstas, os instrumentos e estrat-gias a serem usados. O planejamento possibilitar ao autor/pesquisador seguir uma disciplina de trabalho no s referente aos procedimentos lgicos, como tambm em termos de organizao de tempo e cumprimento de prazos.

    Nos cursos de ps-graduao stricto sensu o Projeto de Pesquisa serve de base para seleo dos candidatos aos cursos de mestrados e doutorados.

    No Brasil, os princpios gerais para apresentao de Projeto de Pesquisa nas Insti-tuies de Ensino Superior (IES) so orientados pela ABNT NBR 15287. Nas insti-tuies de fomento pesquisa como CAPES, CNPq, FAPESB, FUNDEP e outras so disponibilizados formulrios prprios com instrues especfi cas para apresen-tao do projeto de pesquisa.

    2.1 TEMA

    Todo projeto deve ser iniciado com a escolha de um tema especfi co e uma abor-dagem determinada. Segundo Marconi e Lakatos (2001, p. 45) os assuntos podem originar-se da experincia pessoal ou profi ssional, de estudos e leituras, da obser-vao, da descoberta, de discrepncia entre trabalhos ou da analogia com temas de estudo de outras disciplinas ou reas cientifi cas, podendo tambm ser sugeridos pelo orientador.

    Eco (2000, p. 6) sugere as seguintes regras para escolha do tema de uma pesquisa:

    a) o tema corresponda aos interesses do autor;

    b) as fontes de consulta sejam acessveis e estejam ao alcance cultural do autor;

    c) o quadro metodolgico da pesquisa esteja ao alcance da experincia do autor.

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    Aps a escolha do tema, este deve ser delimitado. Delimitar o tema selecionar um tpico ou parte a ser focalizada como objeto de estudo. Para Brenner e Jesus (2007, p. 32) a delimitao do objeto de estudo decorre da necessidade de reduzir a abrangncia da pesquisa, tornado-a mais restrita, mais precisa e mais rica. As autoras classifi cam os objetos de uma pesquisa em:

    a) individuais seres sociais;

    b) coletivos grupos sociais;

    c) produtos da ao humana materiais e imateriais, como por exemplo va-lores, idias e normas.

    2.2 PROBLEMA

    Escolhido o tema e delimitado o escopo da pesquisa, o prximo passo a trans-formao do tema em um problema que deve ser formulado a partir de perguntas que possibilitem a investigao cientfi ca. O problema uma questo para a qual se vai buscar resposta atravs de uma pesquisa. Gil (2002, p. 61) sugere que aps a escolha do tema seja feito um levantamento bibliogrfi co preliminar que facilite a formulao do problema. Com base na sua experincia, no conhecimento so-bre o tema e nas informaes obtidas a partir do referencial terico, o autor ser capaz de formular o problema.

    A ttulo de ilustrao so reproduzidos de Vergara (2007, p. 24) alguns problemas apresentados a partir de temas defi nidos para pesquisa:

    Tema da pesquisa: Acidentes de trabalhoProblemas que podem ser investigados:

    em que ramo da indstria h ocorrncia de maior ndice de acidentes de trabalho?

    a que se pode atribuir tal ndice?

    como reduzir o ndice de acidentes de trabalho na construo civil?

    qual a infl uncia dos programas de qualidade na reduo dos aci-dentes de trabalho?

    2.3 HIPTESE

    A defi nio clara dos problemas conduz formulao de hipteses que defi nida por Marconi e Lakatos (2001, p.104) como uma resposta provvel, suposta e provisria a soluo de um problema. Na prtica, elaborar uma hiptese consiste

    em oferecer uma soluo possvel ao problema, mediante uma proposio de uma expresso verbal suscetvel de ser declarada verdadeira ou falsa. Os resultados fi nais da pesquisa podero comprovar ou rejeitar as hipteses

    A hiptese no um item obrigatrio na elaborao de um projeto e a sua estrutura, quantidade e objetividade pode variar em funo da rea e do tipo de trabalho pro-posto (GOMES; LOSE, 2007, p. 84). Em alguns tipos de pesquisa difi cilmente se con-segue formular hipteses, principalmente, nas pesquisas de carter exploratrio, em que o interesse do autor no solucionar o problema em si, e sim familiarizar-se com o estado da arte do objeto da pesquisa, levantando o estgio em que se encontram as informaes j disponveis a respeito de um assunto.

    2.4 OBJETIVOS

    Os objetivos devem traduzir as aes que sero realizadas pelo pesquisador para atingir seus fi ns. Geralmente os objetivos so divididos em dois nveis:

    a) objetivo geral que dever explicitar de modo claro e preciso a grande ao do estudo proposto;

    b) objetivos especfi cos que apresentam aes a serem desenvolvidas para alcanar o objetivo geral.

    Santos (2004, p. 61) sugere a utilizao dos seguintes verbos de ao para defi nir os objetivos de uma pesquisa:

    Quadro 1 Verbos de ao para defi nir os objetivos

    PARA DETERMINAR ESTGIO DE:

    PODEM SER USADOS OS VERBOS

    ConhecimentoApontar, arrolar, defi nir, enunciar, registrar, relatar, nomear

    CompreensoDescrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, identifi car, localizar, transcrever, traduzir

    AplicaoAplicar, empregar, ilustrar, interpretar, manipular, praticar, usar

    AnliseAnalisar, classifi car, comparar, constatar, debater, criticar, diferenciar, distinguir, investigar

    Sntese Organizar, esquematizar, reunir, compor, coordenar

    Avaliao Apreciar, avaliar, escolher, julgar, selecionar, validar

    Fonte: Adptado de Santos (2007)

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    2.5 JUSTIFICATIVA

    A justifi cativa consiste de uma exposio sobre as razes que motivaram a realiza-o da pesquisa como:

    a) interesse pessoal ou institucional na investigao do tema;

    b) importncia terica e prtica do tema da pesquisa;

    c) relevncia social;

    d) oportunidade econmica.

    2.6 REVISO DA LITERATURA

    Atravs de um levantamento bibliogrfi co inicial ser possvel identifi car o que j foi publicado sobre o tema e tomar como referncia estudos de autores que j de-senvolveram pesquisas na mesma rea, para fundamentar teoricamente o projeto.

    Vergara (2007, p.35) destaca os seguintes objetivos do referencial terico:

    a) permitir que o autor tenha clareza na formulao do problema da pesquisa;

    b) facilitar a formulao de hipteses;

    c) sinalizar para o mtodo mais adequado soluo do problema;

    d) permitir identifi car qual o procedimento mais pertinente para coleta e o tratamento dos dados bem como o contedo do procedimento escolhido;

    e) fornecer elementos para interpretao dos dados da pesquisa.

    As fontes de informao para fundamentar teoricamente a pesquisa podem ser obtidas atravs de:

    a) indicaes do orientador;

    b) consultas a especialistas na rea;

    c) consultas a catlogos de bibliotecas;

    d) peridicos de indexao e resumos;

    e) informaes coletadas via internet.

    No captulo 3 deste Manual so apresentadas sugestes as fontes de informao e os recursos bsicos para elaborao de pesquisas bibliogrfi cas.

    2.7 METODOLOGIA

    Na metodologia explica-se como ser realizada a pesquisa. Para tanto, necessrio defi nir o tipo de pesquisa que ser desenvolvida, bem como os mtodos e tcnicas de coleta e anlise de dados que sero adotados.

    2.7.1 Tipos de pesquisas

    Com base nos objetivos pretendidos as pesquisas so classifi cadas nos seguintes grupos:

    pesquisa exploratria - visa criar maior familiaridade em relao a um fato/fenmeno/processo, investigando o estgio em que se encon-tram as informaes j disponveis a respeito do assunto. Neste tipo de pesquisa no necessrio elaborar hiptese.

    pesquisa descritiva - desenvolve-se, principalmente, nas cincias so-ciais e humanas em que o fato/fenmeno/processo, observado, regis-trado, analisado e interpretado, mas no manipulado pelo pesquisador. Neste tipo de pesquisa busca-se conhecer as diversas situaes e rela-es que ocorrem na vida social, poltica, econmica e outros aspectos do comportamento humano no nvel individual ou coletivo.

    pesquisa explicativa - ocupa-se com a identifi cao dos fatores que contribuem para ocorrncia ou determinam o modo pelo qual aconte-cem os fatos/fenmenos/processos. Muito utilizada nas cincias exatas.

    2.7.2 Mtodos e tcnicas de coleta e anlise de dados

    Com base nos conceitos de Gil (2002), Santos (2004) e Vergara (2007) so apre-sentados os principais procedimentos para coleta e anlise de dados:

    pesquisa bibliogrfi ca - o meio pelo qual se busca o domnio do es-tado da arte da literatura do tema da pesquisa, atravs do levantamento bibliogrfi co de publicaes impressas e/ou eletrnicas;

    pesquisa documental elaborada a partir de fontes de informaes que ainda no foram organizadas, analisadas e publicadas. Conhecidas tambm como literatura cinzenta, tais como folders e relatrios de em-presas, registros fotogrfi cos, gravaes, entrevistas, arquivos e outras;

    pesquisa experimental - realizada atravs da reproduo de forma controlada de um fato ou fenmeno da realidade estudada com o objetivo de descobrir os fatores que o produzem ou que por ele so produzidos. Este tipo de procedimento geralmente desenvolvido em ambientes de laboratrios;

    ex post facto refere-se a um fato ou fenmeno j ocorrido que o pes-quisador no pode controlar ou manipular as variveis, sejam porque

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    suas manifestaes j ocorreram ou porque as variveis no so contro-lveis. A impossibilidade de manipulao e controle das variveis dis-tingue a pesquisa experimental da ex post facto;

    estudo de caso neste tipo de pesquisa investiga-se um fato/fenmeno contemporneo dentro de um contexto da vida real. bastante utilizado em pesquisas da cincias sociais e biomdica para observar determinado grupo ou comunidade que seja representativo para um universo estudado;

    estudo de campo a pesquisa desenvolvida por meio da observao direta das atividades do grupo estudado. Os dados so recolhidos pelo pesquisador da forma como so percebidos por ele. Neste tipo de pro-cedimento geralmente so utilizados no s tcnicas de observao como recursos de anlise de documentos, fi lmagem e fotografi as;

    pesquisador participante consiste na insero do pesquisador no ambiente de ocorrncia do fenmeno e de sua interao com a situao investigada. O grupo pesquisado conhece os propsitos e as intenes do pesquisador e aceitam previamente a realizao da pesquisa;

    pesquisa-ao a pesquisa concebida e realizada em estreita asso-ciao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo com o qual o pesquisador e os participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo e participativo.

    2.8 CRONOGRAMA

    O tempo estimado para realizao da pesquisa deve ser apresentado atravs de um cronograma previsto para execuo de cada etapa do trabalho, que pode ser apresentado conforme o modelo a seguir:

    Etapas Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez1 etapa 2 etapa3 etapa4 etapa5 etapa

    2.9 ORAMENTO

    Os projetos que tm como produto fi nal a apresentao de monografi as, disser-taes, teses ou outros tipos de trabalhos de concluso de curso, os autores pre-cisam estimar os custos envolvidos no desenvolvimento do estudo, no s para avaliar a sua viabilidade em relao ao custo/benefcio, como tambm, quando planejam buscar apoio fi nanceiro de agncia de fomento a pesquisa.

    2.10 REFERNCIAS

    As obras citadas e consultadas para elaborao do projeto devem ser organizadas de modo a constiturem uma lista de Referncias que deve ser apresentada no for-mato orientado pela NBR 6023 da ABNT. No captulo 6 deste Manual so apre-sentadas as regras para elaborar as referncias de acordo com a referida norma da ABNT.

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    3 FONTES PARA PESQUISA

    Embora a reviso da literatura tenha um lugar determinado no Projeto de Pesquisa, esta etapa precede at mesmo a defi nio do problema e acompanha o trabalho du-rante toda sua elaborao. A reviso da literatura resulta do levantamento e anlise das fontes de informao que foram publicadas sobre o tema da pesquisa.

    Para iniciar a reviso de literatura recomenda-se seguir os seguintes passos na identifi cao de publicaes pertinentes ao assunto da pesquisa:

    solicitar ao orientador indicao de fontes de informao;

    consultar catlogos de bibliotecas para localizar publicaes disponveis no acervo;

    pesquisar em bases de dados de indexao e resumos;

    coletar informaes disponveis na Internet atravs de bibliotecas digi-tais e outras iniciativas de acesso livre a literatura cientfi ca;

    identifi car nas referncias das publicaes consultadas os autores cita-dos mais signifi cativos.

    A identifi cao das fontes torna-se, s vezes, uma tarefa rdua para os pesqui-sadores devido ao crescente volume de documentos que vem sendo publicado, principalmente, aps o surgimento das mdias eletrnicas e da popularizao da Internet. Esses recursos tm facilitado o acesso informao no mbito mundial, mas encontrar o que realmente necessrio e relevante diante da quantidade de informaes existentes, requer, antes de tudo, familiaridade com os recursos de pesquisa existentes. Para tanto, necessrio ter conhecimento bsico dos recursos de busca disponveis nas ferramentas de pesquisa da Internet e nas bases de dados de indexao e resumo.

    3.1 FERRAMENTAS DE PESQUISAS DA INTERNET

    As ferramentas de pesquisa so sistemas que fazem indexao de documentos utilizan-do programas que vasculham a rede mundial de computadores em busca de documen-tos para incorporarem sua base de dados. Na prpria Internet possvel encontrar trabalhos que orientam na utilizao dos recursos de busca no ambiente web.

    Dentre as ferramentas de pesquisa mais utilizadas na Internet, destaca-se o Google em suas diversas modalidades de busca:

    Google mecanismo de uso genrico (http://www.google.com), que disponibi-liza acesso informaes armazenadas nos sites indexados, imagens e men-sagens armazenadas nas listas pblicas de discusso existentes na rede;

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    Google Acadmico (http://scholar.google.com) que indexa publicaes cientfi cas em diversas reas do conhecimento;

    Google Livros (http://books.google.com) que disponibiliza o acesso parcial ou integral de texto de livros que fazem parte do programa de parceria do Google junto a algumas editoras e bibliotecas.

    3.2 BASES DE DADOS DE INDEXAO E RESUMO

    So servios que disponibilizam registros bibliogrfi cos de trabalhos produzidos em uma ou mais reas do conhecimento com a fi nalidade de facilitar a identifi ca-o e acesso a informaes que se encontram dispersas em um grande nmero de publicaes (CENDN, 2000, p. 217). Dentre os servios de indexao e resumo disponveis no Brasil merecem destaque:

    O Portal Capes que rene cerca de 100 bases de dados de indexao e resumo de documentos publicados em todas as reas do conhecimento e textos completos de artigos de mais de 12 mil peridicos nacionais e in-ternacionais. O acesso ao Portal (www.periodicos.capes.gov.br) pode ser realizado atravs das bibliotecas das IES por ela autorizadas. Outras fon-tes de informao acadmica de acesso livre, tambm esto disponveis neste mesmo Portal Capes. (acessolivre.capes.gov.br);

    Biblioteca Digital de Teses e Dissertaes (BDTD) do Instituto de In-formao em Cincia e Tecnologia (IBICT), integra em um s portal, as bases de dados de acervo, em texto completo, da maioria da teses e dis-sertaes brasileiras (bdtd2.ibict.br).

    3.3 RECURSOS DE PESQUISA

    Dentre os recursos mais utilizados para combinar termos e expresses de busca em bases de dados e ferramentas de pesquisa esto os operadores lgicos tambm conhecidos como operadores booleanos que derivam das teorias de conjuntos e so usados universalmente na recuperao de informao.

    So os seguintes operadores vlidos numa expresso de busca:

    ou/or recupera os registros que contm pelo menos uma das palavras pesquisadas;

    e/and recupera os registros que contm todas palavras solicitadas na expresso de busca;

    no/not serve para excluir um ou mais termos da pesquisa;

    truncamento utilizando o * (asterisco) possvel expandir a recupe-rao de palavras que possuam o mesmo radical. Desta forma, o trunca-mento metal*, recuperar registros que contm palavras como metal, metalurgia, metalrgico;

    parnteses ( ) utilizando este recurso possvel pesquisar vrias palavras correlatas ou com o mesmo signifi cado, possibilitando ampliar uma expresso de busca, como neste exemplo: empresa* E (fuses OU aquisies)

    Na maioria das bases de dados de indexao e resumo os registros so armazena-dos obedecendo a formatos padronizados em campos especfi cos, sendo os mais comuns: nmero de acesso do registro, autor(es), ttulo, fonte onde foi publicado, data, tipo de publicao, idioma, resumo e descritores, conforme apresentado no exemplo a seguir de um registro da bases de dados LILACS.

    Id: 308442

    Autor: Ferraz, Mrcia Helena Mendes.

    Ttulo:A introduo dos estudos em Qumica nas instituies brasileiras / The introduction of studies on chemistry in Brazilian institutions

    Fonte:In: Ferraz, Mrcia Helena Mendes. As cincias em Portugal e no Brasil (1772-1822): o texto confl ituoso da qumica. So Paulo, EDUC, 1997. p.191-216.

    Idioma: Pt.

    Resumo:

    Enfoca a introduo dos estudos em Qumica, no mbito das primeiras Cadeiras de Cirurgia e Anatomia, criadas na Bahia e no Rio de Janeiro, em 1808, e no Curso de Engenharia na Academia Real Militar em 1810. Cita, ainda, a criao do Laboratrio Qumico-Prtico do Rio de Janeiro, em 1812, como fi nalizao de uma srie de medidas tomadas, durante o pero-do do Reinado, no sentido da institucionalizao das cincias no Brasil.

    Descritores:Cincia/histriaQumica/educao - Brasil

    Nas bases de dados as informaes podem ser pesquisadas em campos especfi cos, caso no seja defi nido o local, a busca ser feita nos campos: ttulo, resumo e descritores.

    importante observar que as bases de dados e ferramentas de pesquisa no con-sideram os seguintes recursos:

    uso de artigos, preposies e conjunes. Para buscar uma expresso exata como ttulos, as ferramentas de pesquisa na Internet oferecem como op-o o uso de aspas no incio e no fi nal da frase como no exemplo: educa-cao superior na bahia;

    no diferenciam maisculas de minsculas. Todas as letras, indepen-dentemente de como so digitadas, sero interpretadas como minsculas;

    a acentuao das palavras tambm no considerada.

  • 21 22

    Neste captulo, foram apresentados os principais recursos de busca que podem ser utilizados para refi namento de uma pesquisa. Mas importante observar que cada base de dados e ferramenta de pesquisa dispe de recursos especfi cos, que podem ser consultados por meio de opes de ajuda e/ou tutoriais.

    4 ESTRUTURA E MODELOS DE TRABALHOS ACADMICOS

    Com base nas normas da ABNT para apresentao do Projeto de Pesquisa (NBR 15287) e Trabalhos Acadmicos (dissertao, tese e outros trabalhos monogr-fi cos de concluso de curso NBR 14724) so apresentados os componentes da estrutura destas publicaes, conforme descrito no Quadro 2.

    Quadro 2 Elementos de trabalhos acadmicos

    Parte Externa

    Capa Opcional Obrigatrio

    Lombada OpcionalObrigatrio para trabalhos encadernados com capa dura. No se aplica para encadernaes em espiral

    Parte Interna

    Elementos pr-textuais Projeto de pesquisa Monografi a, Dissertao e Tese

    Folha de rosto Obrigatrio Obrigatrio

    Ficha catalogrfi ca No se aplica Obrigatrio para teses e dissertaes

    Termo de aprovao No se aplicaObrigatrio para trabalhos avaliados por banca examinadora

    Dedicatria No se aplica Opcional

    Agradecimentos No se aplica Opcional

    Epigrafe No se aplica Opcional

    Resumo na lngua verncula No se aplica Obrigatrio

    Resumo na lngua estrangeira No se aplica Obrigatrio para teses e dissertaes

    Listas de ilustraes, tabelas,

    abreviaturas e sigla.Opcional Opcional

    Sumrio Obrigatrio Obrigatrio

    Elementos Textuais

    Para Projetos de Pesquisa ver seo 2 deste Manual. Para os demais trabalhos acadmicos como dis-sertao, tese e outros trabalhos monogrfi cos de concluso de curso, consultar seo 4.2.

    Elementos ps-textuais

    Referncias Obrigatrio Obrigatrio

    Glossrio Opcional Opcional

    Apndices Opcional Opcional

    Anexos Opcional Opcional

    Fonte: Adaptado das NBR 14724 e 15287 (ABNT, 2011)

  • 23 24

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    NOME DA INSTITUIO

    NOME DO CURSO OU PROGRAMA DE PS GRADUAO

    AUTOR

    TTULO: SUBTTULO (se houver)

    Local (cidade)

    Ano

    4.1 ELEMENTOS PR-TEXTUAIS

    4.1.1 Capa

    Todos os dados da capa devem ser centralizados e digitados, em fonte 12, letras maisculas, com exceo do local que deve ter somente a primeira letra mins-cula e maiscula. Os elementos de identifi cao da capa devem ser transcritos na seguinte ordem:

    identidade visual (logo) da instituio;

    nome da instituio onde o trabalho foi apresentado;

    nome do Curso ou Programa de Ps-Graduao;

    nome do autor;

    ttulo e subttulo, (se houver). O ttulo e o subttulo devem ser separados entre si por dois pontos;

    local da instituio onde ser apresentado;

    ano de entrega.

    Figura 1 Modelo de Capa

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

  • 25 26

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    6 cm

    NOME DO AUTOR

    TTULO: SUBTTULO (se houver)

    Trabalho de Concluso de Curso ou Mono-grafi a ou Dissertao ou Tese apresentada ao (inserir o nome do curso ou programa de ps-graduao) da Universidade, como requisito parcial para obteno do ttulo de (inserir a titulao).

    Nome do Orientador:

    Local (cidade)

    Ano

    4.1.2 Lombada

    Nessa parte onde devem ser impressas, no sentido longitudinal, os seguintes elementos de identifi cao do trabalho:

    nome do autor;

    ttulo do trabalho.

    Deve-se deixar um espao de 3 cm na parte inferior da lombada para que a biblio-

    teca possa colocar a etiqueta de classifi cao da obra.

    4.1.3 Folha de rosto

    Deve conter os elementos essenciais identifi cao do trabalho, possibilitando sua indexao e recuperao que devem fi gurar na seguinte seqncia:

    nome do autor;

    ttulo e subttulo. O ttulo e o subttulo devem ser separados entre si por dois pontos;

    nota indicativa do tipo do trabalho (dissertao, tese, trabalho de con-cluso de curso e outros), nome do curso e da instituio em que foi apre-sentado, seguido do objetivo (grau pretendido);

    nome do orientador e do co-orientador;

    local da instituio onde ser apresentado;

    ano de entrega.

    Com exceo da nota indicativa da natureza do trabalho e do nome do orientador, os demais elementos devem ser centralizados.

    Figura 3 Modelo de Folha de Rosto

    Figura 2 Modelo de Lombada

    NOME DO AUTORTtulo do trabalho

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

  • 27 28

    4.1.4 Ficha catalogrfi ca

    A fi cha catalogrfi ca deve ser elaborada pela biblioteca com base no Cdigo de Catalogao Anglo-Americano (AACR2). As informaes da fi cha catalogrfi ca devem ser impressas na parte inferior do verso da folha de rosto.

    4.1.5 Errata

    Elemento opcional. Papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho, referente a correes realizadas aps a impresso.

    4.1.6 Folha de aprovao

    Nesta pgina, alm de dados de identifi cao, so relacionados tambm os mem-bros da banca examinadora que avaliaram o trabalho:

    nome do autor;

    ttulo e subttulo. O ttulo e o subttulo devem ser separados entre si por dois pontos;

    nota indicativa do tipo do trabalho, nome do curso e da instituio em que apresentado, seguido do objetivo (grau pretendido);

    nomes dos integrantes da banca examinadoras, titulao e instituio onde obtiveram os ttulos e nome das instituies s quais eles perten-cem. Deve conter tambm espao para assinatura dos avaliadores;

    dia, ms e ano da aprovao.

    Figura 5 Modelo de Folha de Aprovao

    Figura 4 Modelo de Ficha catalogrfi ca

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    Nome do Autor

    TTULO: SUBTTULO (se houver)

    Nota indicativa do tipo do trabalho (dissertao, tese, trabalho de con-cluso de curso), nome do curso ou programa de ps-graduao e da instituio em que apresentado, seguido do objetivo (grau pretendido).

    Nome do orientador espao para assinaturaTitulao e nome da IES onde obteve o ttuloInstituio a qual pertence

    Nome do avaliador espao para assinaturaTitulao e nome da IES onde obteve o ttuloInstituio a qual pertence

    Nome do avaliador espao para assinaturaTitulao e nome da IES onde obteve o ttuloInstituio a qual pertence

    Dia, ms e ano da aprovao.

    Fonte: Adaptada do AACR2

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

    12,5 cm

    7,5 cm

    Cutter Sobrenome do autor; Nome do autor. Ttulo do trabalho: subttulo (se houver)/ Nome do autor na ordem direta. Data. Paginao.: ilustrao (se houver); tamanho (em cm)

    Tipo de trabalho (ttulo a receber). Universidade onde foi publicada. Data. Orientao: Nome do professor.

    1.Assunto. 2. Assunto. 3. Assunto. I. Sobrenome do orientador, Nome do orientador, orient. II. Ttulo Classifi cao CDD CDU

  • 3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    8 cm

    Espao em que o autor pode prestar homenagem a algum, mesmo que postumamente. Sugere-se que seja um texto curto, alinhado margem direita, na parte inferior da pgina.

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    AGRADECIMENTOS

    Folha na qual se registra a contribuio de pessoas e/ou institu-ies que colaboraram de forma relevante para elaborao do trab-alho. A disposio do texto livre, sugere-se porm, que no seja muito longo.

    29 30

    4.1.7 Dedicatria

    Espao em que o autor pode prestar homenagem a algum, mesmo que postuma-mente. Sugere-se que seja um texto curto, alinhado margem direita, na parte inferior da pgina.

    4.1.8 Agradecimentos

    Folha na qual se registra a contribuio de pessoas e/ou instituies que colabo-raram de forma relevante para elaborao do trabalho. A disposio do texto livre, sugere-se porm, que no seja muito longo.

    Figura 6 Modelo de Dedicatria Figura 7 Modelo de Agradecimento

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011) Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

  • 3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    8 cm

    Neste espao pode ser reprodu-zido a citao de um pensamento, trecho de um poema ou uma msi-ca, cujo contedo tenha relao com o tema do trabalho. Sugere-se que seja apresentado no mesmo formato da Dedicatria.

    31 32

    4.1.9 Epgrafe

    Neste espao pode ser reproduzido a citao de um pensamento, trecho de um poema ou uma msica, cujo contedo tenha relao com o tema do trabalho. Sugere-se que seja apresentado no mesmo formato da Dedicatria. A epgrafe pode constar tambm nas folhas de abertura das sesses primrias.

    4.1.10 Resumo na lngua verncula

    um texto que sintetiza os aspectos importantes do trabalho com a fi nalidade de divulgar o documento e dar subsdios para que o leitor decida sobre a con-venincia de consult-lo. A NBR 6028 da ABNT indica as seguintes regras para apresentao resumo:

    deve ressaltar o objetivo, o mtodo, os resultados e as concluses do trabalho;

    deve ser composto de uma seqncia de frases concisas, afi rmativas e no enumerao de tpicos. Recomenda-se o uso de pargrafo nico com alin-hamento justifi cado;

    deve conter entre 150 a 500 palavras;

    deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular;

    as palavras-chave devem fi gurar logo abaixo do resumo, antecedida da expresso Palavras-chave: separadas entre si por pontos e fi nalizada tambm por ponto.

    4.1.11 Resumo na lngua estrangeira

    Deve ter as mesmas caractersticas do resumo em lngua verncula. O texto deve ser uma verso em um idioma de difuso internacional como ingls (Abstract), francs (Rsum) ou espanhol (Resumen).

    Figura 8 Modelo de Epgrafe

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

  • 33 34

    Figura 9 Modelo de Resumo Figura 10 Modelo de Abstract

    Fonte: Adaptada da NBR 6028 (ABNT, 2002) Fonte: Adaptada da NBR 6028 (ABNT, 2002)

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    RESUMO

    Analisa as prticas de comunicao das informaes adotadas por uma em-presa fornecedora de sistemas de informaes e investigando os impactos causados no sucesso dos projetos. O modelo referencial utilizado para vali-dar as prticas de comunicao foi a metodologia do Project Management Institute - PMI . Assim buscou-se verifi car a relao entre a literatura espe-cializada e aplicao prtica da gerncia das comunicaes em projetos. O trabalho est dividido em duas etapas: Na primeira etapa apresentada uma reviso da literatura disponvel sobre gesto de projetos, estruturas organizacionais e comunicao em projetos. A segunda etapa contm o estudo de caso em uma empresa gerenciadora de projetos que, neste mo-mento, enfrenta o desafi o de implantar a metodologia do PMI.

    Palavras-chave: Gesto de projetos. Comunicao.

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    ABSTRACT

    Explores communication practices adopted by a systems information com-pany and investigates its impacts over projects development. To validate the practices of communication was used the Project Management Institute PMI methodology as a referencial model. The purpose was to verify the relation between literature and the practical application of communications management in projects. The research methodology has been divided into two phases. The fi rst part of this report presents a review of available litera-ture on project management, organization and communication. The second part presents the results of a case study on a project management company that is implementing the PMI methodology.

    Keywords: Project management. Comunication.

  • 35 36

    4.1.12 Listas

    Os trabalhos acadmicos geralmente contm ilustraes, tabelas, abreviaturas e siglas, que so apresentadas ao longo do texto. Visando facilitar a sua localizao no documento, recomenda-se a elaborao de listas.

    As listas devem ser apresentadas em folhas separadas para cada tipo de ilustrao, encabeadas com o ttulo especifi co da lista. Recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo de ilustrao (desenhos, esquemas, fl uxogramas, fotografi as, grfi cos, mapas, organogramas, plantas, quadros e outros).

    Nas listas de ilustraes e tabelas os elementos devem ser relacionados na ordem em que aparecem no texto, acompanhado do respectivo nmero de pgina.

    Na lista de abreviaturas e siglas os elementos devem ser apresentados na ordem al-fabtica, seguidas das palavras ou expresses correspondentes escritas por extenso.

    Na lista de smbolos os elementos devem ser relacionados na ordem em que so apresentadas no texto, seguido do signifi cado correspondente.

    Figura 11 Modelo de Lista de Ilustraes

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 1 - Ttulo .......................................................................................... 16

    Figura 2 - Ttulo ......................................................................................... 19

    Figura 3 - Ttulo .......................................................................................... 20

    Figura 4 - Ttulo .......................................................................................... 34

    Figura 6 - Ttulo .......................................................................................... 37

    Figura 7 - Ttulo .......................................................................................... 42

  • 37 38

    Figura 12 Modelo de Lista de Tabelas Figura 13 Modelo de Lista de Abreviaturas e Siglas

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Ttulo ....................................................................................... 24

    Tabela 2 - Ttulo ....................................................................................... 30

    Tabela 3 - Ttulo ....................................................................................... 31

    Tabela 4 - Ttulo ........................................................................................ 34

    Tabela 5 - Ttulo ........................................................................................ 37

    Tabela 6 - Ttulo ....................................................................................... 44

    Tabela 7 - Ttulo ........................................................................................ 50

    Tabela 8 - Ttulo ........................................................................................ 53

    Tabela 9 - Ttulo ........................................................................................ 59

    Tabela 10 - Ttulo ........................................................................................ 70

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Anvisa Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    ANS Agncia Nacional de Sade Complementar

    CAT Comunicao de Acidente de Trabalho

    CNI Confederao Nacional da Indstria

    DF Distrito Federal

    Enem Exame Nacional do Ensino Mdio

    Funarte Fundo Nacional de Artes

    INPC ndice Nacional de Preos ao Consumidor

    ISBN International Standard Book Number

    ISBN International Standard Serial Number

    LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional

    MCT Ministrio de Cincia e Tecnologia

    SA Sociedade Annima

    Sine Sistema Nacional de Empregos

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

  • 39 40

    4.1.13 Sumrio

    Representa a estrutura orgnica do trabalho. Deve ser apresentado por uma nu-merao coerente que evidencie as principais partes do documento (captulos ou sees e subsees). Tem como objetivo apresentar o contedo do trabalho e ori-entar sua localizao no texto.

    Na elaborao do sumrio as seguintes recomendaes devem ser observadas:

    os indicativos numricos correspondentes s divises do trabalho, ver Seo 4.5.1, devem estar alinhados margem esquerda. No deve usar recuo das margens para diferenciar sees de subsees;

    a subordinao dos itens do Sumrio devem ser destacadas, utilizando a mesma forma de apresentao tipogrfi ca das sees apresentadas no corpo do texto;

    os elementos pr-textuais no devem constar no sumrio;

    os elementos ps-textuais como Referncias, Apndices e Anexos devem fi gurar no Sumrio, sem indicativo numrico, alinhados aos ttulos das sees do documento;

    se o trabalho tiver mais de um volume, o sumrio completo deve ser apresentado em cada volume.

    Figura 14 Modelo de Sumrio

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    SUMRIO

    1 INTRODUO 10

    2 SISTEMA DE SADE BRASILEIRO 17

    2.1 FORMAO E CARACTERSTICAS 22

    2.2 MODELO DE ASSISTNCIA E FINANCIAMENTO 30

    3 SADE E PRODUO 38

    3.1 A REGIO E O SISTEMA PRODUTIVO 42

    3.2 TRABALHO E SADE 50

    3.2.1 Mercado de trabalho 54

    3.2.2 Doenas ocupacionais e mercado de trabalho 59

    4 A QUESTO DO MEDICAMENTO NO BRASIL 63

    4.1 O SETOR FAMACUTICO 68

    4.1.1 Caractersticas especiais do setor farmacutico 72

    4.1.2 Indstria farmacutica 77

    4.1.3 Distribuidores 81

    4.1.4 Farmcias e drogarias 87

    4.2 ASSISTNCIA FARMACUTICA 93

    5 POLITICAS PBLICAS DE ASSISTNCIA FARMACUTICA 99

    5.1 POLTICAS E DIRETRIZES 101

    5.2 MODELO DE FINANCIAMENTO 105

    5.3 MODELO DE GESTO E OPERACIONALIZAO 109

    6 CONCLUSO 114

    REFERNCIAS 119

    GLOSSRIO 122

    APNDICE A 123

    ANEXO A 128

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

  • 41 42

    4.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

    Representa a principal parte do trabalho em que exposto o contedo do docu-mento. Os elementos pr-textuais so constitudos de trs partes fundamentais: introduo, desenvolvimento e concluso.

    4.2.1 Introduo

    Na introduo o autor deve apresentar uma viso geral da pesquisa realizada, situando o problema no contexto trabalhado, esclarecendo os objetivos estabe-lecidos no projeto, as justifi cativas para sua elaborao, incluir de forma resu-mida a metodologia utilizada e descrever como o trabalho est organizado, po-dendo apresentar uma sntese sobre o contedo de cada captulo (TRALDI; DIAS, 2004). Se o autor tiver elaborado um projeto desta pesquisa, provvel que parte do texto da introduo j tenha sido escrita para defi nir os objetivos e justifi cativa que motivaram a realizao do trabalho.

    Embora seja a primeira parte do texto do trabalho, recomenda-se que seja a l-tima a ser redigida de forma defi nitiva.

    4.2.2 Desenvolvimento

    a parte mais extensa do trabalho, que contm a exposio pormenorizada da pesquisa realizada e dos resultados alcanados.

    O texto do desenvolvimento do trabalho pode variar em funo da abordagem do tema e do mtodo proposto. Para obter mais informao sobre o formato de apresentao de trabalhos acadmicos, recomenda-se buscar sugesto do profes-sor orientador, consultar os livros de metodologia cientfi ca e outros trabalhos acadmicos disponveis no acervo do Sistema de Bibliotecas da Unifacs.

    Visando organizar a apresentao de seu contedo, o desenvolvimento do trabalho deve ser dividido em sees e subsees. O assunto principal ser representado por um nmero que se subdividir em partes formando assim, as sees primrias, se-cundrias, tercirias, quaternrias e quinrias. Essa numerao orientada pela NBR 6024 - Numerao progressiva das sees de um documento ver Seo 4.5.1. A adoo deste recurso facilita a sistematizao do texto de forma hierarquizada e sua apresentao no Sumrio.

    Embora a NBR 14724 denomine os elementos textuais de forma genrica de in-troduo, desenvolvimento e concluso, no se deve intitular a palavra desenvol-vimento no texto do trabalho (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007)

    4.2.3 Concluso

    A concluso um resumo marcante dos argumentos principais, sntese inter-pretativa dos elementos dispersos pelo trabalho e ponto de chegada das dedues lgicas baseadas no desenvolvimento (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p.124).

    Na concluso o autor deve apresentar os resultados alcanados, fazer uma au-tocrtica do seu trabalho destacando as contribuies obtidas e difi culdades en-contradas na realizao do estudo e pode sugerir que outros trabalhos sobre o tema sejam realizados.

    4.3 ELEMENTOS PS-TEXTUAIS

    Os elementos ps-textuais so compostos de Referncias, Glossrios, Apndices e Anexos. Destinam-se a esclarecer ou complementar o texto, sem, contudo, fazer parte deste.

    4.3.1 Referncias

    Para elaborao e apresentao das referncias consulte o Captulo 6 deste Manual.

    4.3.2 Glossrio

    Lista organizada em ordem alfabtica que fornece o signifi cado ou traduo de palavras ou expresses tcnicas pouco conhecidas utilizadas no texto.

    4.3.3 Apndices e Anexos

    Apndices so textos ou documentos elaborados pelo prprio autor que servem para fundamentar, comprovar ou ilustrar o trabalho. Porm, por serem extensos e para no quebrar a seqncia lgica de exposio do texto, no foram includos no corpo do trabalho.

    Anexos so materiais (textos, documentos, fi guras, tabelas, formulrios, mapas, desenhos etc.) produzidos por outras fontes que no o autor, que servem para fundamentar, comprovar ou ilustrar seu trabalho.

    Os apndices e anexos devem ser identifi cados por letras maisculas consecuti-vas, seguidas de travesso e pelos respectivos ttulos. Ao se esgotar as 23 letras do alfabeto, caso o trabalho possua mais que esta quantidade de apndices ou anexos, as letras devem ser dobradas.

  • 43 44

    Figura 14 Modelo de Referncias Figura 15 Modelo de Anexo

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    REFERNCIAS

    ACCIOLY, Anna et al. Marcas de valor no mercado brasileiro. Rio de Janeiro: Senac, 2003. 105 p.

    CASA DO TIPO. Marca, identidade, termos e ttulos - uma questo de referncia. Disponvel em: . Acesso em: 20 fev. 2007. CASA DO TIPO. Morfologia e classifi cao. Disponvel em: . Acesso em: 20 fev. 2007. BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipogrfi co. So Paulo: Cosac&Naify, 2005. 136 p. CHENG, Karen. Disear tipografi a. Barcelona: Gustavo Gili, 2006. 103 p. FRUTIGER, Adrian. Sinais e smbolos. So Paulo: Martins Fontes, 1999. 95 p. GOMES FILHO, Joo Gomes. Gestalt do objeto, sistema de leitura visual da forma. So Paulo: Escrituras, 2000. 107 p.

    LORENCINI, Nikolas. Desenvolvimento de famlia tipogrfi ca para a editora CosacNaify. In: CONGRESSO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN, 7., 2006. Curitiba. Anais... Curitiba, 2006. MARCH, Marion. Tipografi a creativa. Barcelona: Editora Gustavo Gili, 1989. 94 p. ROCHA, Cludio. Projeto tipogrfi co: anlise e produo de fontes digi-tais. So Paulo: Edies Rosari, 2003. 147 p. ROCHA, Cludio. Tipografi a comparada: 108 fontes clssicas analisadas e comentadas. So Paulo: Rosari, 2004. 78 p. WOLLNER, Alexandre. Design visual: 50 anos. So Paulo: CosacNaify, 2003. 94 p.

    3 cm

    3 cm

    2 cm

    2 cm

    ANEXO A - Autorizao para divulgao do trabalho em meio eletrnico

    Autorizo, para todos os fi ns de direito, que a UNIFACS com sede na Rua Dr. Jos Peroba, 251, STIEP, Salvador, Bahia, inscrita no CNP/MF sob o n. 13.526.884/0001-64, possa utilizar e disponibilizar perante qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, o trabalho (informar o ttulo) para que terceiros interessados em conhecer ou analisar o referido trabalho acad-mico possam imprimir para leitura e pesquisa, bem como reproduzir total ou parcialmente, e utilizar como lhes convier, respeitados os direitos do autor, conforme determinam a Lei n. 9.610/98 (Lei do Direito Autoral) e a Constitui-o Federal, art. 5 inc. XXVII e XXVIII a e b.

    Neste sentido, declaro que cumpridos requisitos acima, nada poderei recla-mar seja a que ttulo for, sobre os direitos inerentes ao contedo do referido trabalho

    Data:_________________________Assinatura do autor ___________________________________

    Fonte: Adaptada da NBR 6023 (ABNT, 2002) Fonte: UNIFACS

  • 45 46

    4.4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAO DE TRABALHOS ACADMICOS

    A NBR 14724 da ABNT destaca que o projeto grfi co dos trabalhos acadmicos de responsabilidade do autor e recomenda os seguintes parmetros para apresen-tao de trabalhos acadmicos.

    Quadro 3 Parmetros para apresentao grfi ca de trabalhos acadmicos

    Formato Papel formato A4 (21 x 29,7 cm) na cor branca ou reciclado.

    FonteTamanho 12 para todo o trabalho, inclusive Capa, excetuando-se as Citaes com mais de 3 linhas, Notas de rodap, Paginao, Legendas e Fontes de ilustraes e das Tabelas e Quadros que devem ser um tamanho menor e uniforme.

    Margens Margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm;Em casos de textos que contm citaes de mais de trs linhas, deve-se observar o recuo de 4 cm da margem esquerda.

    Espacejamento

    Ttulos e subttulos: devem ser separados do texto que os sucedem por um espao entrelinhas de 1,5 cm;Texto, Sumrio e Listas: espao de 1, 5 cm;Resumo e Abstract: espao simples;Notas de rodap e Citaes com mais de trs linhas: espao simples;Referncias: espao simples entrelinhas e separadas entre si por um espao simples em branco.

    Alinhamento

    Os pargrafos do texto devem ser justifi cados;

    A abertura dos pargrafos podem iniciar a 1,25 cm da margem esquerda, sem espaos entre pargrafos. Ou alinhados esquerda com espao de 1,5 cm entre pargrafos. Adotar um nico estilo para todo o texto. Capa, Folha de rosto e de Aprovao: ver sees 4.1.1, 4.1.2 e 4.1.4;

    As Referncias devem alinhadas esquerda e no devem ser justifi cadas

    Paginao

    A contagem das pginas deve ser iniciada na folha de rosto, mas a numerao s deve aparecer a partir da primeira folha textual, ou seja, da Introduo;

    A numerao das pginas dos Apndices e Anexos seguem a mesma seqncia da parte textual do trabalho;

    O nmero da pgina deve estar localizado na parte superior direita, distante a 2 cm da borda;

    Nos trabalhos com mais de um volume, a numerao seguir a seqncia do pri-meiro volume.

    Ttulos

    Ttulos sem indicativos numricos: agradecimento, listas, resumo, abstract, sumrio, referncias, glossrio devem ser centralizados, escritos em letras maisculas e negrito.; No atribuir ttulos e indicativo numrico aos seguintes elementos: termo de aprovao, dedicatria e epgrafe;

    Os nmeros indicativos das sees devem preceder os ttulos, alinhados esquer-da, e separado do ttulo por um espao de caractere;

    Os ttulos das sees primrias devem comear em pgina impar.

    ImpressoOs textos devem ser impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores so-mente para as ilustraes.

    Fonte: Adaptada da NBR 14724 (ABNT, 2011)

    4.5 RECURSOS DE APOIO AO TEXTO

    4.5.1 Numerao progressiva

    Para evidenciar a sistematizao do contedo do trabalho, os ttulos das sees e sees devem ser numerados de acordo com a NBR 6024 da ABNT, observando as seguintes recomendaes:

    a numerao progressiva representada por algarismos arbicos, alinha-do esquerda precedendo o ttulo, separado deste apenas por um espao;

    na subdiviso das sees no devem ser utilizados outros sinais grfi cos como travesso e hfen antes do ttulo;

    caso seja necessrio enumerar os assuntos de uma seo que no possua ttulo, recomenda-se adotar a subdiviso de alneas e subalneas;

    as alneas devem ser apresentadas com letras minsculas, ordenadas al-fabeticamente seguidas de parnteses, sob a letra inicial do texto a qual se subordinam;

    as subalneas devem ser iniciadas com hfen, sob a primeira letra do tex-to da alnea correspondente;

    as matrias das alneas e subalneas devem comear com letras minscu-las e terminar com ponto e vrgula e a ltima delas, fi nalizada com ponto.

    os ttulos das sees podem ser destacados ou utilizando-se os recursos de negrito, itlico ou sublinhados.

    4.5.2 Ilustraes

    Todos os elementos explicativos apresentados de forma grfi ca como: quadros, desenhos, fotografi as, grfi cos, esquemas, fl uxogramas, organogramas, dia-gramas, plantas e outros, podem ser designados genericamente como fi gura ou identifi cados de forma separada por tipo de ilustrao. Estas devem ser inseridas, o mais prximo possvel, do trecho a que se referem e identifi cadas na parte su-perior, seguidas do seu nmero de ordem de ocorrncia no texto, em algarismos arbicos, travesso e acompanhados do respectivo ttulo e fonte.

    Na parte inferior das ilustraes deve ser identifi cada a autoria, mesmo que seja prpria. Legendas, notas e outras informaes tambm podem ser inseridas se necessrio sua compreenso.

  • 47 48

    4.5.3 Tabelas

    As tabelas constituem representaes numricas de dados quantitativos tratadas estatisticamente. No devem ser confundidas com quadros que apesar de serem apresentados grafi camente por colunas e linhas contm informaes textuais e, em alguns casos, so acrescidos de nmeros tambm.

    As regras para construo de tabelas so orientadas pelas Normas de Apresen-tao Tabular, editada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica (IBGE) que estabelece, dentre outros, os seguintes critrios para sua apresentao:

    devem ser identifi cadas na parte superior iniciada com a palavra Tabela e seu nmero de ordem, em algarismos arbicos seguidos de travesso, separando o ttulo;

    as tabelas podem ser numeradas consecutivamente ou identifi cadas com nmeros relacionados ao captulo ou seo nas quais esto inseridas e seu nmero de ordem. Exemplo: Tabela 3.2 (corresponde segunda ta-bela do terceiro captulo do trabalho);

    grafi camente as tabelas so constitudas por trs traos horizontais parale-los, um para separar o topo, outro para separar o cabealho e o terceiro para o rodap. No so usados traos verticais para separar os dados;

    a identifi cao do responsvel pelos dados da tabela, elemento ob-rigatrio, mesmo que seja produo do prprio autor deve ser citada abaixo da linha inferior da tabela, precedida da palavra Fonte;

    as tabelas de altura excessiva, que no couberem em uma pgina, devem ser continuadas na pgina seguinte. Nesse caso, a tabela interrompida no de-limitada por traos horizontais na parede inferior e, aps a expresso con-tinua ou continuao, o cabealho repetido na pgina seguinte, usa-se o recurso do Word Tabela repetir linhas do ttulo, para repetir o cabealho;

    quando houver necessidade de esclarecer sobre uma tabela, deve ser regis-trado atravs de nota aps a indicao da Fonte.

    Tabela 1 Modelo de apresentao de tabela

    Cabealho da coluna indicadoraCabealho das colunas numricas

    Cabealho das colunas numricas

    Coluna indicadora Dados numricos Dados numricos

    Fonte: Miranda e Gusmo (2003).

    Nota: Layout ilustrativo de tabela.

    4.5.4 Equaes e frmulas

    Devem aparecer de forma destacada no texto visando facilitar a sua leitura com-preenso. Se o autor optar por manter as equaes e as frmulas na seqncia normal do texto, permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, ndices e outros). Quando as equaes e frmulas estiverem destacadas do pargrafo, devem ser centralizadas e, se necessrio, numeradas.

    A citao das equaes e frmulas no texto deve ser indicada por nmero em parnteses conforme apresentados nos exemplos:

    [...] conforme mostra a frmula (1).

    HO2+CS2N3 HO2+CS2N (1)

    [...] conforme demonstra a equao (3)....

    x2+y2=z2 (3)

    4.5.5 Siglas

    As siglas podem ser usadas para evitar repetio de palavras e expresses fre-quentemente utilizadas em texto. O item 5.6 da ABNT NBR 14724 limita-se a orientar que quando uma sigla for apresentada pela primeira vez no texto, deve fi gurar entre parnteses, aps o seu nome por extenso, da seguinte forma: Asso-ciao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Com base em livros de metodologia cientfi ca e em manuais de normalizao de diversas instituies de ensino, sugere-se adotar as seguintes recomendaes:

    as siglas com at trs letras devem ser grafadas sem ponto e no devem sofrer diviso silbica Exemplo: ONU e no O.N.U; CLT e no C.L.T.;

    as siglas formadas por quatro letras cuja a leitura seja feita letra por le-tra devem ser grafadas em MAISCULAS. Exemplos: INSS, PMDB, INPC;

    as siglas com mais de trs letras formando palavras pronunciveis de-vem ser grafadas somente com a primeira maiscula. Exemplos: Procom, Inmetro, Enem;

    existem casos especiais em que mais de uma letra representa uma das palavras que formam a sigla. Nestes casos, a segunda letra da palavra deve ser escrita em minscula, independente do tamanho da sigla. Ex-emplos: CNPq, UnB.

  • 50

    5 CITAES1

    Na elaborao de trabalhos acadmicos e cientfi cos comum citar parte de textos de outros autores, a fi m de fundamentar, esclarecer, reafi rmar o tema em estudo. De acordo com Boaventura (2004, p.79), os autores utilizam as citaes para: estabelecer autoridade, apresentar evidncias, prestar credibilidade ao trabalho, reforar ou refutar asseres.

    A indicao das fontes de informao de onde foram extradas as citaes tambm uma forma de creditar os direitos autorais previstos na Lei 9.610 de 16/02/1998.

    A NBR 10520 da ABNT especifi ca as caractersticas exigveis para apresentao de citaes nos trabalhos acadmicos e tcnico-cientfi cos e as condies necessrias para padronizao e consistncia da seguridade das fontes indicadas nos textos dos tipos de documentos.

    5.1 FORMAS DE CHAMADAS PARA CITAES

    A indicao das fontes das citaes pode ser feita pelo sistema autor-data, ou pelo sistema numrico. A opo selecionada deve se mantida em todo texto para dar uni-formidade dos registros em todo o trabalho. Por ser mais simples e de fcil compreen-so do texto, o sistema autor-data tem sido mais utilizado nos trabalhos acadmicos.

    5.1.1 Sistema Autor-Data

    Neste sistema as fontes das citaes so indicadas pelo sobrenome do autor, pela instituio responsvel ou ttulo do documento seguido do ano de publicao e paginao, separadas por vrgula e entre parnteses.

    De acordo com Nassar (2005, p.26) nos anos 80, a Administrao Japonesa se consolida no mundo ocidental.

    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica (IBGE) (2008, p.12), o Brasil ter uma produo de 12 milhes de toneladas de arroz em 2008.

    Nos anos 60, nos EUA e na Europa, o repdio da populao guerra do Vietn deu incio a um movimento de boicote aquisio de produtos e aes de algu-mas empresas ligadas ao confl ito (BALANO..., 2008, p.24).

    Quando as citaes fazem parte do texto, a autoria deve ser grafada com a primei-ra letra em maiscula e as demais em minscula e quando estiverem entre parn-teses devem ser em letras MAISCULAS.

    1 A elaborao deste captulo contou com a colaborao das bibliotecrias Roseli Andrade, Luciana Borges de Almeida e Nbia Marlia Oliveira

  • 51 52

    Nas citaes autor-data devem ser consideradas ainda as seguintes regras:

    a) quando houver no texto mais de um autor, at trs, deve-se citar os so-brenomes de todos os autores;

    Para Brauner, Gordic e Zigler (2004), a falta de um sistema coordenado, em nvel federal, e a insufi ciente regulamentao dos servios, em nvel estadual, tem sido apontada como importantes barreiras para a garantia da qualidade dos servios para todas as crianas.

    Ou

    A falta de um sistema coordenado, em nvel federal, e a insufi ciente regula-mentao dos servios, em nvel estadual, tm sido apontadas como impor-tantes barreiras para a garantia da qualidade dos servios para todas as crian-as (BRAUNER; GORDIC; ZIGLER, 2004).

    b) Quando citar mais de trs autores, indica-se o sobrenome do primeiro seguido da expresso e outros, a data da publicao do documento e o nmero da pgina. A expresso latina et al., que representa e outros, s prevista na norma de Referncias - NBR 6023, mas utilizada tambm em citaes;

    De acordo com Howard e outros (2001) as primeiras organizaes destinadas ao atendimento de crianas pequenas surgiram no incio do sculo XIX, em funo dos movimentos migratrios e do crescente processo de industrializao.

    Ou

    As primeiras organizaes destinadas ao atendimento de crianas pequenas surgiram no incio do sculo XIX, em funo dos movimentos migratrios e do crescente processo de industrializao. (HOWARD et al. 2001).

    c) para citaes de diversos documentos de um mesmo autor, publi-cados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, separa-se as datas por vrgula;

    O mundo globalizado tem demonstrado um considervel interesse em aglomera-es de empresas como um meio de desenvolver competitividade (PORTER, 1993, 1998, 1999).

    Eco (1999, p. 5) destaca que fazer uma tese signifi ca aprender a por as idias em ordem.

    Fazer uma tese signifi ca aprender a por as idias em ordem. (ECO, 1999, p. 5)

    Existem trs maneiras de citar as idias de outros autores no texto: citaes dire-tas, indiretas e citaes de citaes.

    Na citao direta, literal ou textual, os trechos de outros autores so transcritos exatamente como consta no original de outro autor. Neste caso, indicado infor-mar as pginas da obra de onde foi retirada a informao.

    Quando a citao possui at trs linhas, acompanha o corpo do texto e se destaca com aspas duplas.

    Para as citaes diretas longas, com mais trs linhas, deve-se fazer um recuo de 4 cm na margem esquerda, diminuindo a fonte e sem as aspas, utilizando espao simples entrelinhas.

    Segundo Mintzberg (2003, p. 24) a estratgia pode ser vista como uma fora mediadora entre a organizao e o ambiente.

    Segundo Mintzberg (2003, p. 24)):

    A estratgia pode ser vista como uma fora mediadora entre a orga-nizao e o ambiente. Por esta razo, a formulao da estratgia en-volve a interpretao do ambiente e o desenvolvimento de padres consistentes em uma srie de decises organizacionais para lidar com a estratgia principal.

    Na citao indireta ou livre - quando se reproduzem as informaes sem transcrever as palavras do autor texto original. Neste caso, no necessrio o uso de aspas e a indicao das pginas consultadas opcional.

    De acordo com Drucker (1998) o conhecimento a informao que muda algo ou algum.

    Na citao de citao - transcrito, de forma direta ou indireta, trecho do texto em que no se teve acesso ao documento original. Neste caso, usa-se aspas simples para indicar a citao no interior da citao. Deve-se citar o autor e a data do texto original do documento no consultado seguindo da expresso apud, que signifi ca citado por, logo aps, o autor e a data do texto em que o original foi citado.

    A cidade contempornea representada como um ambiente construdo por um conjunto numeroso de estruturas fsicas destinadas a sustentar o processo de desenvolvimento. (HARVEY, 1999 apud VASCONCELLOS, 2001, p. 32).

  • 53 54

    A migrao para o software livre, ou de cdigo aberto, tem prosperado nos pases desenvolvidos (informao verbal)1

    ______

    1 Notcia fornecida por Srgio Amadeu durante o II Congresso Internacional de Software Livre, em Salvador, em setembro de 2007.

    5.1.2 Sistema Numrico 2

    No sistema numrico, as fontes das citaes so indicadas utilizando uma nume-rao nica e contnua, em algarismos arbicos, colocadas entre parnteses ou sobrescrito, remetendo o documento citado lista de referncias, ao fi nal do tra-balho, do captulo, na mesma ordem em que aparecem no texto, conforme apre-sentados os exemplos a seguir.

    Para Chiavenato habilidade tcnica a habilidade de fazer coisas concretas e prticas, como desenhar um projeto, compor um cronograma, elaborar um programa de produo, entre outras. (1)

    Ou

    Para Chiavenato habilidade tcnica a habilidade de fazer coisas concretas e prticas, como desenhar um projeto, compor um cronograma, elaborar um programa de produo, e outras. 1

    Castro afi rma que Regulao s pode ser obtida por intermdio de comportamentos humanos, isto , usa-se o direito como forma de obrigar tais comportamentos. (2)

    Ou

    Castro afi rma que Regulao s pode ser obtida por intermdio de comportamentos humanos, isto , usa-se o direito como forma de obrigar tais comportamentos. 2

    _______

    1 CHIAVENATO, Idalberto. Administrao: teoria, processo e prtica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.2 ATALIBA, Geraldo. Hiptese de incidncia tributria. 6. ed. So Paulo: Malheiros, 2002. p.29-30.

    A primeira citao de uma obra, no sistema numrico, deve ter a sua referncia completa em nota de rodap. Para evitar repetio ou ttulo da obra as referncias subseqentes citaes numricas, da mesma obra, devem ser referenciadas de forma abreviada utilizando as seguintes expresses latinas:

    2 O uso deste sistema no recomendado para elaborao de monografi as, teses e dissertaes. Para estes ti-pos de trabalhos sugere-se o uso do sistema autor-data, por ser mais simples e de fcil compreenso do texto.

    d) as citaes de vrios documentos de um mesmo autor, publicados no mes-mo ano, so diferenciadas pelo acrscimo de letras minsculas aps a data.

    De acordo com Gleiser (1997a) ou (GLEISER, 1997a)Para Gleiser (1997b) ou (GLEISER, 1997b)

    e) quando houver coincidncia de sobrenomes de autores, acrescentar as iniciais de seus prenomes, se mesmo assim houver coincidncia, colocam-se os prenomes por extenso;

    GIL, A. (2006)GIL, Antonio Carlos (2006)GIL, Antonio de Loureiro (2006)

    f) para a citao indireta de vrios documentos de autores diferentes, mencio-nados simultaneamente, separa-se por ponto e vrgula em ordem alfabtica;

    A globalizao coloca, pois, um desafi o; imaginar a poltica dentro de parmetros universais e mundializados (FARIA, 1997; HELD, 1994; ORTIZ, 1997).

    g) embora a NBR 10520 adote o uso do nome completo de entidades cole-tivas nas citaes, para efeito deste Manual, sugere-se o uso somente das siglas dessas entidades, pois entendemos que facilita a leitura e compreen-so do texto uma vez que em determinadas reas do conhecimento docu-mentos produzidos por entidade coletivas so muito citados.

    Este importante segmento cresceu cerca de 193% nos ltimos 15 anos (1990 a 2004), com um universo de mais de 8.200 indstrias, gerando mais de 236.000 empregos diretos e apresentando um consumo per capita da ordem de 23,5 quilos em 2004 (ABIPLAST, 2005; ABIQUIM, 2005).

    Estudos do IBAMA (2002) registram preocupao com as polticas de incen-tivo ao incremento da produo baseadas no aumento da frota de barcos para explorao dos pesqueiros tradicionais.

    h) a citao de dados obtidos por informao oral (entrevistas, palestras, debates e outros) indicada pela expresso (informao verbal), entre parnteses, mencionando-se os dados disponveis em nota de rodap.

  • 55 56

    5.2 NOTAS DE RODAP

    As notas de rodap so observaes ou indicaes, registradas pelo autor do trabalho, a fi m de prestar esclarecimentos ou complementar o texto. Como o prprio nome sugere, so anotaes colocadas no p da pgina em que ocorre a chamada numrica no texto. Nas notas de rodap devem ser observadas as seguintes recomendaes:

    a) so indicadas em algarismos arbicos (1, 2, 3...) devendo ter numerao nica e consecutiva, ou seja, no se deve iniciar a numerao a cada pgina.

    b) a numerao deve estar alinhada ao texto ou sobrescrita, aps a pontua-o que fecha a citao;

    c) devem ser separadas do corpo do texto por um trao horizontal de 3 cm iniciado na margem esquerda;

    d) o texto da nota deve ter espaamento simples entrelinhas e 1,5 cm para separar as notas;

    e) a fonte da nota deve ser menor que a usada no corpo texto;

    f) o texto da nota no deve ultrapassar para a prxima pgina;

    g) no se deve utilizar o sistema numrico de indicao de referncia quan-do for preciso usar notas explicativas no rodap.

    Existem dois tipos de notas de rodap:

    notas explicativas so usadas para a apresentao de comentrios, observaes de dados obtidos de fontes informais, trabalhos em fase de elaborao e esclarecimentos ou consideraes complementares que no possam ser includas no texto, devendo ser breves, sucintas e claras. So usadas tambm, para qualifi car o(s) autor(es) de trabalhos, quando pub-licados em artigos de peridicos.

    notas de referncia so utilizadas para indicar fontes de informao citadas no texto, conforme descrito na Seo 5.1.2 - Sistema Numrico.

    5.3 OUTROS RECURSOS USADOS NA APRESENTAO DE CITAES

    Para evitar citaes longas ou uso excessivo de notas explicativas, bem como para enfatizar parte da citao, podem ser adotados os seguintes recursos em qualquer parte do texto das citaes:

    a) supresso: [...] indicam que palavras ou frases do texto originais foram suprimidas.

    EXPRESSO LATINA DESCRIO EXEMPLO

    Idem

    Abreviado como: id

    Signifi ca o mesmo autor. Usado para sub-stitui o nome, quando se tratar de citao de obras diferentes do mesmo autor.

    ______

    1 ARGAN, 1995, p. 180.2 Id., 1995, p. 183.

    Ibidem

    Abreviado como: ibid

    Signifi ca na mesma obra. Usado quando se fi zerem vrias citaes de um mesmo documento, variando apenas a paginao.

    _______

    3 Levy, 2001, p.784 Ibid., p.190.

    Opus citatum, opere citato

    Abreviado como: op. cit.

    Signifi ca obra citada. usada em segui-da ao nome do autor, referindo-se obra citada anteriormente, em pginas diferentes quando houver intercalao de uma ou mais notas.

    _______

    5ARGAN, 1995, p. 180.6 KOCH, 1994, p.45.7 ARGAN, op. cit., p. 186.

    Loco citato

    Abreviado como: loc. cit.

    Signifi ca no lugar citado. Empregada para mencionar a mesma pgina de uma obra j citada.

    _______

    8 KOCH, 1994, p.5-8.9 KOCH, 1994, loc. cit.

    Passim

    Signifi ca aqui e ali (em diversas passa-gem da obra citada). Usado quando se quer fazer referncia a diversas pginas de onde foram retiradas as idas do autor, evitando-se a indicao reptida dessas pginas. Quando se usa essa expresso, no se indicam as pginas de onde foram retiradas as informaes

    _______

    10 KOCH, 1994, passim.

    Sequentia

    Signifi ca seguinte ou que se segue. usada quando no se querem mencio-nar todas as pginas da obra referencia-da. Indica-se a primeira pgina, seguida da expresso et seq.

    ______

    11 KOCH, 1994, p.26 et seq.

    Cf. Signifi ca confi ra, confronte. Usada para indicar que se deve consultar a obra que esta sendo recomendada.

    _______12 Cf. KOCH, 1994.13 Cf. item 4 deste captulo.

    Apud

    Signifi ca citado por, conforme, segundo. Usada para informar que o autor no consultou a obra original e est citando baseado na referncia de outro autor.

    Gramsci (1990) apud Druck (1999).

    Devem ser observadas as seguintes recomendaes no uso das expresses latinas:

    no usar qualquer destaque tipogrfi co quando escrever as expresses latinas;

    as expresses latinas no devem ser usadas no corpo do texto, exceto apud;

    as expresses latinas devem ser indicadas em notas de forma abreviada.

  • 57 58

    6 REFERNCIAS3

    As referncias so o conjunto padronizado de informaes que permitem a iden-tifi cao de documentos citados, consultados, ou cuja leitura sugerida em deter-minado trabalho. (MIRANDA; GUSMO, 2003, p.65). A norma para elaborao de referncias a NBR 6023 da ABNT.

    As referncias so constitudas de elementos essenciais e elementos complementares:

    os elementos essenciais so informaes indispensveis identifi cao do documento;

    os elementos complementares so informaes que acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.

    Os elementos para elaborao da referncia devem ser retirados do prprio documen-to. Quando isto no for possvel, utilizam-se outras fontes de informao, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes [ ]. Nas publicaes impressas como livros e outros trabalhos monogrfi cos, os elementos para elaborao da referncia podem ser retirados da folha de rosto ou da fi cha catalogrfi ca. Nas publicaes peridicas essas informaes geralmente esto disponveis no cabealho ou no rodap do artigo.

    A localizao das Referncias depender do sistema de chamada utilizado para indicao das citaes:

    caso seja usado o sistema numrico para citao no texto, as referncias podem aparecer em nota de rodap e no fi m do texto, apresentadas na ordem em que cada obra aparece no texto;

    as citaes do sistema autor-data devem fi gurar no fi m do documento em ordem alfabtica nica de autor(es) e/ou ttulo(s).

    6.1 FORMAS DE ENTRADAS DAS REFERNCIAS

    Entrada a expresso comumente usada para designar a forma como se indica um documento em uma citao ou nas referncias. As formas de entradas depen-dem das caractersticas da publicao, podendo ser introduzidas sob a forma de: autoria, ttulo e evento (TRALDI; DIAS, 2004).

    6.1.1 Entrada por autor

    A responsabilidade pela criao de uma obra pode ser atribuda a pessoas fsicas ou a entidades coletivas.

    3 A elaborao deste captulo contou com a colaborao das bibliotecrias Janivalda de Jesus e Mariana Lima Pdua

    Bottomore (1987, p.72) assinala [...] a sociloga, embora no pretenda ser mais uma cincia capaz de incluir toda sociedade [...] pretende ser sinptica.

    b) interpolaes, acrscimos ou comentrios: [ ] indicam que foram inclu-das termos ou expresses para melhor compreenso do texto.

    O advento das denominadas Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs) baseada na utilizao intensiva de recursos computacionais ubquos [que est ao mesmo tempo em toda a parte]. (MARTINS, 2007)

    c) nfase ou destaque: grifo ou negrito ou itlico, seguidos pela expresso (grifo nosso) ou (grifos do autor), entre parnteses, aps a citao.

    [...] por mais que um nome parea perfeito e seja exclusivo, ele apenas existir como marca quando puder ser percebido como um sinal grfi co pelos consu-midores. (MARTINS, 2000, p. 73, grifo nosso).

    d) quando a citao incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, aps a chamada da citao, a expresso (traduo nossa), entre parnteses.

    [...] para avanar e alcanar metas de desenvolvimento sustentvel, o desem-penho ambiental das cidades deve melhorar no apenas em termos de quali-dade ambiental dentro dos seus limites, mas tambm em termos de reduo da transferncia de custos ambientais para outras pessoas, outros ecossistemas ou para o futuro. (SATTERTHWAITE, 2004, p. 134, traduo nossa).

    e) quando for identifi cado um erro no texto original, este deve ser tran-scrito seguido da expresso latina [sic] entre colchetes imediatamente aps a ocorrncia. Sic signifi ca assim mesmo, conforme o original.

    Gomes (2007, p. 10) afi rma que em 1807 [sic] a famlia real portuguesa chegou ao Brasil [...].

  • 59 60

    Nos casos em que foram usadas vrias fontes do mesmo autor, estes podem ser substitudos por um trao equivalente a seis toques seguido de um ponto ______., nas referncias seguintes primeira.

    6.1.2 Entrada pelo ttulo

    Quando a autoria da publicao desconhecida, a entrada indicada pelo ttulo.

    AVALIAO da Universidade, Poder e Democracia.

    RELATRIO .........

    6.1.3 Entrada pelo evento

    As publicaes que renem trabalhos apresentados em encontros tcnicos e cientfi cos como: congressos, seminrios, simpsios e outros, tm a entrada in-dicada pelo nome do evento, seguido do nmero (em algarismos arbicos), ano e cidade onde o evento foi realizado.

    CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAO PR-ESCOLAR, 6., 1995, Porto Alegre.

    6.2 FORMAS DE INDICAO DOS DEMAIS ELEMENTOS DAS REFERNCIAS

    6.2.1 Ttulo

    O ttulo da publicao deve ser transcrito tal como nela aparece. Deve ser desta-cado utilizando itlico, negrito ou sublinhado. A opo adotada deve ser man-tida em todas as referncias do mesmo documento. O subttulo deve ser separado do ttulo por dois pontos e no deve ser destacado. Somente a primeira letra do ttulo deve ser escrita em maiscula, as demais em minscula, com exceo dos nomes prprios.

    Gesto estratgica da informao.

    Tecnologia de informao: planejamento e gesto.

    A imagem do Brasil no exterior.

    6.2.2 Edio

    Indica-se a edio a partir da segunda, em algarismos arbicos, seguido de ponto e da abreviatura da palavra edio. Nas publicaes em lngua inglesa e francesa

    Os autores pessoas fsicas so indicados pelo ltimo sobrenome, escrito em letras maisculas, seguidos dos nomes por extenso ou abreviados. O sobrenome sepa-rado do nome por vrgula.

    CASTRO, Cludio de Mouraou CASTRO, C. M.

    Se a obra foi escrita por at trs autores todos devem ser mencionados na mesma ordem em que aparecem na publicao. Os nomes dos autores so separados por ponto e vrgula.

    CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.

    SILVA, Juliana da Costa; CUNHA, Albertina Souza; SAMPAIO, Marlene Almeida.

    Quando a obra tem mais de trs autores, somente o primeiro indicado, seguido da expresso et al.

    RIBEIRO, ngela Lage et al.

    Nas obras de autoria coletiva so indicados somente o nome dos responsveis, segui-dos da abreviatura da palavra que caracteriza a responsabilidade, entre parntese como: editor (Ed.), coordenador (Coord.), organizador (Org.), compilador (Comp.).

    MAGALHAES, Jos Raimundo (Ed.)

    DANTOLA, Arlette; OLIVEIRA, Edna (Org.).

    CARVALHO, Maria Carolina (Coord.)

    TRINDADE, Paulo Malan (Comp.)

    Os documentos de responsabilidade de entidades (instituies, organizaes, empre-sas) tm entrada pelo nome delas, escrito por extenso em letras maisculas. Quando se tratar de publicaes tcnicas e administrativas, indica-se o nome da entidade. No caso de entidades governamentais, quando se tratar de rgos da administrao direta (Ministrios, Secretarias), indica-se o nome geogrfi co antes do nome da entidade.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA

    BRASIL. Ministrio da Cincia e Tecnologia.

    SO PAULO (Estado). Secretaria de Educao.

    BAHIA. Secretaria de Cultura.

    SALVADOR. Lei de Ordenamento do Uso do Solo

  • 61 62

    2004.

    c1998.

    [1974 ou 1975] um ano ou outro

    [1968?] data provvel

    [1984] data certa, no indicada no item

    [entre 1906 e 1911] use intervalos menores de 20 anos

    [ca. 1982] data aproximada

    [189-] dcada certa

    [189-?] dcada provvel

    [18--] sculo certo

    [18--?] sculo provvel

    6.2.6 Descrio fsica

    Quando o documento for constitudo apenas de uma unidade fsica, ou seja, um volume, indica-se o nmero total de pginas, seguido da abreviatura p. Nos casos de trabalhos acadmicos como monografi as, dissertaes e teses que so impressos apenas o an-verso, indica-se o total de folhas na forma abreviada f. Nas publicaes impressas em mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes seguidas da abreviatura v.

    Para captulos de livros, artigos peridicos e trabalhos publicados em eventos so indicados a pgina inicial e fi nal, precedido da abreviatura p.

    234 p. 56 f.2 v.p. 43-52

    6.3 MODELOS DE REFERNCIAS

    A seguir sero apresentados modelos e exemplos de referncias de documentos mais usados em trabalhos acadmicos. Para elaborar outros tipos de referncias, recomenda-se consultar a NBR 6023 que apresenta diversos modelos de refern-cia de materiais informacionais.

    o algarismo arbico referente edio deve ser seguido da terminao correspon-dente aos numerais ordinais.

    4. ed. (Portugus)5th. ed. (Ingls)3eme. ed (Francs)

    6.2.3 Local

    O local corresponde ao nome da cidade onde o documento foi publicado e deve ser indicado tal como aparece na publicao, sem abreviao ou traduo, seguindo de dois pontos. Quando no for possvel identifi car o local da publicao, utiliza-se a expresso latina sine loco, de forma abreviada, entre colchetes [S.l.].

    So Paulo:[S.l.]:

    6.2.4 Editora

    O nome da editora indicado conforme aparece na publicao, seguido de vrgu-la, eliminando-se as palavras que identifi cam sua natureza comercial ou jurdica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc.

    Quando houver duas editoras ambas, devem ser indicadas com seus respectivos locais, separadas por dois pontos. Se tiver mais que duas editoras, indica-se so-mente a primeira ou a que estiver em destaque na publicao.

    Quando a editora no puder ser identifi cada, utiliza-se a expresso latina sine nonime, que signifi ca sem nome, de forma abreviada entre colchetes [S.n.].

    Quando a editora for a prpria instituio ou pessoa responsvel pela autoria da obra e j tive sido mencionada, no necessrio ser indicada.

    Atlas, EDUFBA: UNEB,[S.n.],

    6.2.5 Data

    O ano de publicao do documento deve ser indicado em algarismos arbicos, mesmo que nele aparea em algarismos romanos. Por se tratar de um elemento importante para a citao e a referncia, a data deve sempre indicada, seja de publicao ou copyright.

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    6.3.2 Documentos considerados em parte

    Captulo de livro

    Autoria do captulo diferente da autoria do livro no todo

    SOBRENOME, Prenome (autor do captulo). Ttulo. In: SOBRENOME, Prenome (autor da obra no todo). Ttulo. Local: Editora, ano. Pginas inicial e fi nal.

    Exemplos:

    SCHWARTZMAN, Simon. Como a universidade est se pensando? In: PEREI-RA, Antonio Gomes (Org.). Para onde vai a universidade brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. p. 29-45.

    CECCIM, Ricardo Burg. Excluso e Alteridade: de uma nota de imprensa a uma nota sobre a defi cincia mental. In: EDUCAO e Excluso: abordagens scio-antropolgicas em educao especial. Porto Alegre: Mediao, 1997. p. 21-49.

    Autoria do captulo igual autoria da obra no todo

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo (do captulo) In: ______. Ttulo (do livro no todo) Local: Editora, ano. Nmero do captulo (se houver), pgina inicial e fi nal.

    Exemplo:

    GADOTTI, Moacir. A paixo de conhecer o mundo. In: ______. Pensamen-to pedaggico brasileiro. So Paulo: Atlas, 1987. Cap. 5, p. 58-73.

    Artigo de revista

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo do artigo. Ttulo do peridico, local, volume, fascculo, pgina inicial e fi nal, ms e ano.

    Exemplo:

    NUNES, Dbora. A construo de uma experincia de economia solidria em bairro perifrico de Salvador. Revista de Desenvolvimento Econmico - RDE, Salvador, v.3, n.5 , p.37-50, dez. 2001.

    6.3.1 Documentos considerados no todo (obra completa)

    Livros

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. Local: Editora, ano de publicao. Total de pginas (opcional), Srie (opcional)

    Exemplo:

    DRUCKER, Peter Ferdinand. Administrao de organizaes sem fi ns lucrativos: princpios e prticas. 5. ed. So Paulo: Pioneira, 1999. 166 p. (Biblioteca Pioneira de Administrao e Negcios).

    Dicionrios e Enciclopdias

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Edio. (se houver) Local: Edi-tora, data. Total de pginas ou vol. (opcional)

    Exemplos:

    FERREIRA, Aurlio Buarque de Hollanda. Novo dicionrio da lngua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p.

    ENCICLOPDIA Mirador Internacional. So Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v.

    Monografi as, Dissertaes e Teses

    SOBRENOME, Prenome. Ttulo: subttulo. Ano de entrega. Total de folhas. Tipo de trabalho (grau e rea) - Instituio de ensino, Local, Ano de defesa.

    Exemplos:

    NOVATO, Anabela; CUNHA, Beatriz. A importncia da tipografi a para o design impresso. 2004. 53 f. Monografi a (Graduao). Curso de Design. Universidade Salvador UNIFACS, Salvador, 2004.

    S, Elizete Pereira. A abordagem de gesto do conhecimento: um estudo exploratrio em empresas petroqumicas no plo petroqumico de Camaari. 2004. 137 f. Dissertao (Mestrado) - Administrao Estratgica. Universidade Salvador Unifacs, Salvador, 2004.

    MAIA, Maria das Graas Sodr Fraga. A integrao universidade e em-presa como fator de desenvolvimento regional: um estudo da regio metropolitana de Salvador. 2003. 94 f. Tese (Doutorado) - Universidade Salvador - Unifacs/ Universidade de Barcelona, Salvador, 2003.

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    6.3.3 Documentos jurdicos

    Legislao

    Constituio e emenda constitucionalPAS ou ESTADO. Constituio (ano da promulgao) Ttulo. Local: Editor, ano da publicao. Total de pginas. (opcional)

    Exemplos:

    BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia, DF: Senado Federal, 1988. 292 p.

    BRASIL. Constituio (1988). Emenda constitucional n 9, de 9 de novembro de 1995. D nova redao ao art. 177 da Constituio Federal, alterando e in-serindo pargrafos. Lex: legislao federal e marginalia. So Paulo, v. 59, p., 1966, out./dez. 1995.

    BAHIA. Constituio (1989). Constituio do Estado da Bahia. Salvador: EGBA, 1989. 129 p.