Manuel António Pina
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Transcript of Manuel António Pina
"O que nos leva a
escrever é o desejo
de ser amados."
Manuel
Ficha técnica
Titulo: Manuel António Pina
Autoras:
Ana Veiga
Sónia Cunha
Sónia Magalhães
Turma A
Junho de 2011
Tem viajado pelos países da escrita recolhendo com constância extraordinárias experiências.
Como jornalista e cronista mantém aceso um olhar crítico sobre a actualidade no Jornal de
Notícias e na revista Visão. Como poeta vem criando, desde 1974, um universo pessoal que
explodiu, em 2003, em título que revela bem a sua paixão: Os Livros. Na prosa inventou novos
rumos e explicações para a História, nem mais nem menos, em «Os Papéis de K.». Além do
teatro pratica ainda a difícil arte da originalidade na literatura para a infância e juventude.
Manuel António Pina
Em casa de meus pais não havia livros. Ou
melhor, havia apenas um ou outro (dois,
acho eu) de literatura cor-de-rosa, ou lá que
cor é, de Delly, uma Vida sexual de Egas
Moniz, um estudo, julgo que (mas não tenho
a certeza) também de Egas Moniz sobre Júlio
Dinis, uma monografia do Sabugal e mais um
ou outro de que já não me lembro, além da
Estilística da Língua Portuguesa , de Rodrigues
Lapa, que era conhecido de meu pai e lha
dedicara e oferecera. Uns mais tarde outros
mais cedo, li-os todos, claro, e com particular
emoção a Vida Sexual e a Estilística , que
ainda devo ter algures por aí, juntamente
com a monografia do Sabugal.
Nove livros mais um
«Há para aí gente a fazer
literatura para crianças sem
gostar de literatura nem de
crianças»
Não é difícil perceber os motivos pelos quais a escrita de
Manuel António Pina – de preferencial recepção infantil,
poética, ensaística ou, até mesmo, jornalística – se
singulariza. Na verdade, ao contrário do que afirmou
um dia, MAP faz literatura para crianças – e não só – e
gosta de literatura e de crianças, o que acaba por se
reflectir, com originalidade, muita criatividade e um
humor invulgares, naquilo que, há mais de trinta anos,
parece dedicar aos mais novos. A dimensão lúdica que
dela transparece, profundamente inovadora,
testemunha, muitas vezes, um percurso de construção
textual alicerçado no tópico do mundo às avessas e/ou
do desconcerto do mundo, bem como noutras
estratégias de promoção do riso, como o nonsense, o
absurdo, a ironia ou o uso inventivo da Língua
Portuguesa, e numa lógica sempre surpreendente que é a
do jogo de contraditórios.
Manuel António Pina ganha prémio Camões
O escritor português Manuel António Pina
ganhou o Prémio Camões, o maior prémio
literário de língua portuguesa.
“É a coisa mais inesperada que poderia esperar”,
disse o poeta Manuel António Pina, que acabara
de saber que lhe fora atribuído o Prémio Camões
de 2011, no valor de cem mil euros. “Nem sabia
que estava hoje a ser discutida a atribuição do
prémio”, acrescentou.
Todos os jurados levavam nas suas listas o nome
de Manuel António Pina e não precisaram sequer
de meia hora para chegar a uma decisão
unânime na reunião que mantiveram esta manhã
na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Pina
torna-se assim o 23º Prémio Camões e o décimo
português a receber esta consagração.
«O pássaro da cabeça»
«O têpluquê e outras histórias »
«História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas e A Guerra do
Tabuleiro de Xadrez»
«Perguntem aos vossos gatos e aos vossos cães»
Outras obras
do autor
Bibliografia
http://www.casadaleitura.org/
http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/portal.pl?pag=sol_lminf_detalhe&id=14
http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/documentos/biblio_pina_a.pdf
http://www.publico.pt/Cultura/manuel-antonio-pina-ganha-premio-camoes_1493865
António Pina