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Superintendência Federal de Agricultura Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário TEMA: Mudanças climáticas e agropecuária EMBRAPA MILHO SORGO Sete Lagoas MG 25/05/2015

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Superintendência Federal de Agricultura Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário

TEMA: Mudanças climáticas e agropecuária

EMBRAPA MILHO SORGO

Sete Lagoas – MG 25/05/2015

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AQUECIMENTO GLOBAL CONTÍNUO = é devido a concentração

dos gases de efeito estufa na atmosfera:

CO2, CH4 e N20

Este fenômeno é denominado de mudanças climáticas.

ENFOQUE CONCEITUAL DA PALESTRA

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QUAIS EVENTOS QUE ESTÃO RELACIONADOS COM A MUDANÇA DO

CLIMA E QUE, CLARAMENTE, AFETAM A AGROPECUÁRIA

Estamos falando de: secas, precipitações, inundações, geadas, ondas de calor, ondas de frio, tempestades, granizo, estiagem e incêndios que estão mais frequentes, intensos e com ocorrência em um maior número de regiões.

Estes eventos climáticos extremos criam risco de:

insegurança alimentar;

falta de água;

perda de produção agrícola e da renda rural;

perda da biodiversidade dos ecossistemas.

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NESTE CONTEXTO DE AQUECIMENTO GLOBAL, COMO A AGROPECUÁRIA AFETA O CLIMA?

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ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS QUE GERAM EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA - GEE

1) Práticas agropecuárias que usam combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural);

2) Desmatamento com queima do material vegetal de ecossistemas naturais;

3) Produção e emissão de gás metano em aterros sanitários e na pecuária;

4) Uso de fertilizantes nitrogenados, que produz óxido nitroso.

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COMO A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA PODE MINIMIZAR SEUS

IMPACTOS SOBRE O CLIMA E EVITAR UMA COLISÃO COM OS NOVOS

PARADIGMAS DA SOCIEDADE?

Os produtores rurais devem:

1) reduzir a emissão dos gases de efeito estufa = GEE;

e

2) aumentar o sequestro de CO2 da atmosfera na vegetação e no solo.

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COMO A MUDANÇA DO CLIMA PODERÁ AFETAR A AGROPECUÁRIA?

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Fonte: Assad et al. (2004)

1°C até 2100

3°C até 2100

5°C até 2100

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OS MAPAS INDICAM CENÁRIOS PARA UMA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA:

A) Mais dependente da irrigação devido ao alto risco de mudança do clima.

De onde virá esta água para a irrigação?

Como será feita a conservação da água da chuva a partir de agora?

B) Questão atual: como o produtor está lidando com a incerteza da chuva?

Novas janelas de plantio já deverão ser estabelecidas?

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PARA FREAR AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GERENCIAR

OS RISCOS É PRECISO:

PROMOVER AÇÕES COMBINADAS DE

MITIGAÇÃO E DE ADAPTAÇÃO DA PRODUÇÃO

AGROPECUÁRIA.

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A QUESTÃO DE ADAPTAÇÃO DE REGIÕES OU BACIAS

HIDROGRÁFICAS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO,

NOS CENÁRIOS DE MUDANÇA DO CLIMA, INCLUI:

- Diagnosticar as bacias em que empreendimentos agropecuários

estão vivenciando a escassez hídrica;

- Entender qual a realidade atual da disponibilidade hídrica e da

demanda por região ou bacia hidrográfica;

- Realizar prognóstico de demanda de operação por água versus

disponibilidade para o período de seca;

- Atualizar o balanço hídrico do processo produtivo e checar eventuais

desvios para garantir a eficiência no uso da água.

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OS CENÁRIOS ESTABELECIDOS PELA CIÊNCIA MOSTRAM:

A) ALGUMAS REGIÕES DE MINAS GERAIS MAIS VULNERÁVEIS ÀS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS. (Temos que identificar quem são os atingidos e em

que nível são atingidos, considerando, por exemplo, a escassez hídrica para o

uso agropecuário.)

B) MODIFICAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE LAVOURAS E DAS PASTAGENS

AO LONGO DO TEMPO.

OBS: A nossa função é promover a discussão sobre tecnologias

mais adequadas para reduzir os impactos ambientais previstos por

estes cenários e criar uma base de produção sustentável para a

agropecuária do século XXII.

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DUAS REFLEXÕES SOBRE OS CENÁRIOS ESTABELECIDOS:

A) Nossa agropecuária vai estar adaptada para as mudanças climáticas?

B) Se as emissões de Gases de Efeito Estufa - GEE continuarem aumentando os meios de adaptação que temos serão suficientes?

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DESAFIO ESPECÍFICO RELACIONADO À MUDANÇA DO CLIMA

DEFINIR CENÁRIOS AGRÍCOLAS FUTUROS PARA A PROPOR

AÇÕES DE MITIGAÇÃO E DE ADAPTAÇÃO PARA COMBATER OS

IMPACTOS NEGATIVOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE A

AGROPECUÁRIA.

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ALGUMAS QUESTÕES PARA O DEBATE SOBRE

CENÁRIO AGRÍCOLA FUTURO:

1) Quanto o Brasil irá contribuir com a produção de alimentos nos próximos 35 anos?

2) Tecnicamente, como desacoplar o aumento da produção agropecuária com o aumento das emissões dos GEE?

3) Quanto podemos reduzir de emissão de GEE sem comprometer a segurança alimentar, a produção agropecuária, em escala, e as metas ambientais?

OBS: O momento requer negociações para atingir metas estabelecidas.

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DAS NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS SOBRE O CLIMA

Conferência das Partes, da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas, das Nações Unidas – COP

1) DURANTE A REUNIÃO DA COP 15, EM 2009, O BRASIL ASSUMIU, DE FORMA VOLUNTÁRIA, O COMPROMISSO DE REDUZIR A EMISSÃO DOS GEE, EM 36,1% E 38,9% ATÉ 2020.

2) ESTIMA-SE A REDUÇÃO DE 1 BILHÃO DE TONELADAS DE CO2 EQUIVALENTE PARA O PERÍODO DE 2010 A 2020.

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DESDOBRAMENTOS DECORRENTES DOS COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELO

BRASIL FRENTE A ONU

1) ESTABELECIMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE MUDANÇA DO CLIMA, COM A

PUBLICAÇÃO DA LEI 12.187/2009 E DO DECRETO 7.390/2010;

2) IMPLANTAÇÃO DOS PLANOS SETORIAIS, NOS DIVERSOS SEGMENTOS DA

ECONOMIA BRASILEIRA, COM AÇÕES PARA DIMINUIR AS EMISSÕES DO GEE.

OBS: No momento, há esforços convergindo para o encaminhamento de um projeto

de lei estadual de mudança do clima.

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DO APOIO DA AGRICULTURA PARA O CLIMA

GEROU O PLANO SETORIAL DE MITIGAÇÃO E DE ADAPTAÇÃO ÀS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS VISANDO A CONSOLIDAÇÃO DE UMA

ECONOMIA DE BAIXA EMISSÃO DE CARBONO NA AGRICULTURA –

PLANO ABC.

Em nível estadual foi publicado o Plano Estadual de Agricultura de Baixa

Emissão de Carbono de Minas Gerais – PLANO ABC/MG, por meio da

Resolução SEAPA nº 1233/2011, onde se estabeleceu as suas metas

voluntárias;

Período de Vigência do Plano ABC: 2010 - 2020, com revisões periódicas a cada 2 anos.

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Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (PLANO ABC)

OBJETIVO GERAL Promover a redução da emissão de GEE na agropecuária para

minimizar os impactos vinculados com as mudanças do clima; Aumentar a capacidade de sistemas produtivos com as

tecnologias preconizadas pelo Plano ABC; Melhorar a eficiência no uso de recursos naturais; Apoiar comunidades rurais no processo de adaptação do setor

agropecuário às mudanças climáticas.

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SEIS SÃO AS TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS INDICADAS PELO PLANO ABC PARA REDUZIR AS EMISSÕES DE GEE

1) Intensificar a Recuperação de Pastagens Degradadas;

2) Implantar maiores áreas com a integração lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e de

Sistemas Agrofloretais (SAFs); 3) Ampliar o tratamento dos Dejetos de Animais (suinos e aves); 4) Expandir o uso do Sistema de Plantio Direto (SPD); 5) Estimular o uso da fixação Biológica de Nitrogênio; 6) Implantar novas áreas de florestas plantadas;

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METAS VOLUNTÁRIAS DO PLANO ABC, ATÉ 2020

(BRASIL E MINAS GERAIS)

Tecnologias e

sistemas de manejo

Compromisso

nacional

Compromisso

voluntário de

Minas Gerais

Participação

de Minas

Gerais

Recuperação de

pastagens

degradadas

15 milhões de ha ~ 2 milhões de ha 13,3 %

Integração Lavoura-

Pecuária-Floresta

4 milhões de ha 260 mil ha 6,5 %

Sistema Plantio

direto

8 milhões de ha 700 mil ha 8,8 %

Fixação biológica

de Nitrogênio

5,5 milhões de ha ~ 148 mil ha 2,7%

Florestas Plantadas 3 milhões de ha ~ 82 mil ha 2,7 %

Tratamento de

dejetos animais

4,4 milhões de m3 766,5 mil m3 17,4%

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PARA ACOMPANHAR AS AÇÕES DO PLANO ABC

FOI CRIADO O

GRUPO GESTOR ABC

- Faz parte da cadeia de governança do Plano ABC, dando suporte a

implementação de uma política agrícola de cunho ambiental;

- A estratégia para a condução do GG/ABC-MG estabelece um

modelo de co-gestão entre o MAPA e a SEAPA o que criou um

ambiente facilitador para o acompanhamento das ações e de

monitoramento;

- O GG/ABC-MG é composto por 22 parceiros que representam:

governo federal, governo estadual e sociedade civil.

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PARCEIROS DO GRUPO GESTOR ABC - MG

Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem INMET 5°DISME

Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. – BDMG Instituto de Terras - ITER

Banco do Brasil em Minas Gerais MAPA-MG /DPDAG-SESAG

CCPR- ITAMBÉ MDA / DFDA - MG

EMATER - MG SEAPA

Embrapa Gado de Leite SEBRAE MINAS

Embrapa Milho e Sorgo SEMAD - FEAM

EPAMIG Sicoob Central Crediminas

FAEMG UFV

FETAEMG SECTES - Secretaria de Ciência e Tecnologia

Fórum Mineiro de Mudanças Climáticas SENAR - MG

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PORQUE É POSITIVO PARA OS PRODUTORES A ADOÇÃO DAS TECNOLOGIAS RECOMENDADAS PELO PLANO ABC?

1) Aproveita melhor a área de produção da propriedade, intensificando o seu uso de

forma sustentável;

2) Cria alternativas de renda para a propriedade;

3) Tem suporte das Instituições de pesquisa e da assistência técnica;

4) Tecnicamente, melhora as condições para a infiltração da água no solo;

5) Apoio do crédito rural subsidiado, via Programa ABC.

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RECURSOS PARA FINANCIAR O PLANO ABC

CRÉDITO RURAL: PROGRAMA ABC

OBJETIVO: INCENTIVAR O FINANCIAMENTO DE SISTEMAS PRODUTIVOS QUE FOCAM EM TECNOLOGIAS QUE REDUZEM A EMISSÃO DE GEE

ESTRATÉGIA: O uso de taxa de juros subsidiadas até o momento. (A expectativa atual está na divulgação do novo plano de safra

2015/2016, para avaliar a política de crédito rural e os impactos sobre o Programa ABC).

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CRÉDITO RURAL

PROGRAMA ABC

ANO

SAFRA

Nº CONTRATOS

BRASIL

Nº CONTRATOS

MINAS GERAIS

(%) VALOR

MINAS GERAIS

(R$)

2011/2012 3.728 655 17,56 213.392.760

2012/2013 10.265 2.127 20,72 524.581.690

2013/2014 9.473 1.894 19,99 452.269.040

2014/2015 9.802 1.832 18,69 436.017.952

TOTAL 33268 6508 19,56

1.626.261.952

FONTE: BANCO DO BRASIL

DADOS SAFRA 2014/2015 = 17.04.2015

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Aplicações em MG - Por mesorregião

Posição em 17/04/2015

2014/2015

IBGE_NomeMesorregião Quant Valor R$

Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 617 162.196.790

Norte de Minas 312 97.771.967

Noroeste de Minas 250 71.662.100

Sul/Sudoeste de Minas 108 25.357.582

Jequitinhonha 81 18.343.772

Zona da Mata 126 15.203.184

Oeste de Minas 68 11.487.207

Central Mineira 77 10.137.415

Vale do Mucuri 59 9.600.955

Vale do Rio Doce 77 9.575.904

Metropolitana de Belo Horizonte 48 3.873.396

Campo das Vertentes 9 807.680

Total Geral 1.832 436.017.952

Programa ABC – Safra 2014/2015

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NESTE MOMENTO, O ESFORÇO É PARA AMPLIAR O DEBATE SOBRE O

PLANO ABC E O PROGRAMA ABC

EM MINAS GERAIS PARA:

- técnicos da extensão rural e assistência técnica (pública e privada),

profissionais dos sindicatos rurais, das cooperativas agropecuárias,

gestores públicos, elaboradores de projetos técnicos e operadores

do crédito rural;

- professores e estudantes das áreas de ciências agrárias, de nível

médio e superior;

- pesquisadores da comunidade científica;

- produtores rurais (apoio de 2 projetos internacionais).

FORMA: divulgação, capacitação, treinamento e assistência técnica.

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RECURSOS INTERNACIONAIS

FINANCIAMENTO DE PROJETOS

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PROJETO FIP/CERRADO: PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL EM

ÁREAS JÁ CONVERTIDAS PARA O USO AGROPECUÁRIO

DOADOR: Programa de Investimento Florestal – FIP

EXECUTOR: Banco Mundial - BIRD

ÁREA DE ATUAÇÃO: Bioma Cerrado

Objetivos básicos:

1) Capacitar e dar assistência técnica para produtores na implantação

de 4 tecnologias preconizadas pelo Plano ABC (iLPF, SPD, RPD e FP);

2) Induzir esforços para diminuir o desmatamento no bioma cerrado e,

consequentemente, as emissões de GEE e aumentar o sequestro de

carbono em terras privadas.

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METAS BÁSICAS DO PROJETO FIP/CERRADO:

- Realizar 5 Seminários de Sensibilização, para 1.500 pessoas, nos

municípios de Sete Lagoas, Pirapora, Unai, Lavras e Uberaba, que

ocorrerá em junho e julho/2015;

- Ministrar 110 Cursos de Capacitação para 1.600 produtores e

responsáveis técnicos, em 2015 e 2016, sobre as tecnologias do

Plano ABC, nos municípios selecionados do cerrado mineiro;

- Dar assistência técnica em campo para 400 produtores

selecionados nos Cursos de Capacitação para transferência de

tecnologias;

- Gestão e monitoramento do projeto.

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PROJETO: AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO E DESMATAMENTO

EVITADO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL

DOADOR: Governo do Reino Unido

EXECUTOR: Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID

ÁREA DE ATUAÇÃO: Bioma Mata Atlântica

Objetivo básico:

• melhorar as práticas de uso da terra e manejo florestal

utilizadas por produtores rurais de 10 municípios no bioma

Mata Atlântica de Minas Gerais, por meio de assistência

financeira e técnica.

• OBS: uso da política de Pagamento de Serviços Ambientais - PSA

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MUNICÍPIOS SELECIONADOS EM MINAS GERAIS

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OUTRO MECANISMO POSSÍVEL DE FOMENTO DA AGRICULTURA DE

BAIXA EMISSÃO DE CARBONO: emenda parlamentar

São recursos do Orçamento Geral da União que podem ser usados para

financiar ações de custeio e investimento, por meio de convênio com o

MAPA para:

- Capacitação de técnicos e produtores rurais nas tecnologias do Plano ABC;

- Desenvolvimento de projetos de recuperação em microbacias hidrográficas;

- Produção de mudas de espécies florestais nativas e exóticas para diversas

finalidades;

- Aquisição de insumos para correção da fertilidade do solo;

- Sistemas de tratamentos de dejetos de animais;

- Desenvolvimento de agricultura de florestas plantadas e heveicultura.

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PROJETO TÉCNICO: Formular propostas de ações

regionalizadas para incentivar a recuperação de

pastagens degradadas

PARA SUBSIDIAR O TRABALHO DO GG-ABC/MG O

MAPA/SFA/MG CONTRATOU O INAES/FAEMG PARA

REALIZAR O ESTUDO DA ARTE DAS PASTAGENS NO

ESTADO DE MINAS GERAIS.

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O OBJETIVO BÁSICO DO ESTUDO: VISUALIZAR A SITUAÇÃO

ATUAL DAS PASTAGENS

Para desenhar a geografia da intensificação sustentável

da pecuária em Minas Gerais e responder:

- Qual o mapa da produtividade das pastagens em MG?

- Onde intensificar a pecuária?

- Quanto de gado as pastagens mineiras podem suportar considerando

um novo patamar tecnológico?

- Quais as regiões com aptidão agrícola para a elevação da

produtividade das pastagens?

- Quais são as áreas de pastagens degradadas?

- Quais as regiões com deficiência no manejo tecnológico?

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Qualquer estratégia para promover a ABC:

1) demandará o uso da melhor ciência disponível e o incentivo para o

desenvolvimento de novas pesquisas, considerando os cenários de

mudança do clima;

2) deve considerar a ampliação de mecanismos Institucionais para

transferir as tecnologias aos produtores por meio de capacitação,

treinamento e assistência técnica;

3) precisa considerar a implantação de um processo de certificação do

produto oriundo da ABC, de forma a diferenciar e agregar valor a

produção da agropecuária mineira, em nível nacional e internacional.

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CONCLUSÃO

O foco desta política agrícola de cunho ambiental é

estimular o crescimento do setor produtivo agropecuário

com redução das emissões de gases de efeito estufa,

tornando a agropecuária menos impactante ao clima.

Este é o nosso desafio!

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* Esta apresentação teve como base a palestra do pesquisador Luiz Adriano

Cordeiro – Embrapa DF

FERNANDO COSTA

[email protected]

3250-0331

Muito obrigado!