Mapas antigos parte natália

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: Cartografia NATALIA LIDIA GARCIA ELEN KARINE FORTE PESSOA WILLER ISIDORO DA SILVA BRUNO PALHARES MAPAS PRIMITIVOS

Transcript of Mapas antigos parte natália

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Disciplina: Cartografia

NATALIA LIDIA GARCIA

ELEN KARINE FORTE PESSOA

WILLER ISIDORO DA SILVA

BRUNO PALHARES

MAPAS PRIMITIVOS

FORTALEZA / CE

2013

INTRODUÇÃO

Importância do estudo dos mapas antigos para entender o desenvolvimento atual da

cartografia;

Importancia de conhecer como foram desenvolvidos os primeiros mapas e quem

foram os principais pensadores dessa ciência;

OBJETIVOS DA CARTOGRAFIA NA ANTIGUIDADE

Desde a antiguidade a humanidade vem utilizando a confecção de

mapas. Obter o conhecimento sobre o meio terrestre e conseguir representa-lo

através da cartografia era sinônimo de poder. O descobrimento de novos caminhos,

traçar rotas através das representações cartográficas, produzir mapas de locais até

então desconhecidos, eram objetivos com a obtenção de descobrir novas terras,

mas o interesse em racionalizar e dominar esses locais era a finalidade para se

obter esse conhecimento.

Os interesses comerciais e militares também foram fundamentais para o

desenvolvimento da cartografia. Rotas eram documentadas a fim de facilitar o

deslocamento. Durante o Império Romano, os Imperadores utilizavam itinerários

para facilitar as direções do exercito. Os mapas eram feitos através de relatos de

viajantes. Um exemplo de mapa do Império Romano é a Tábua de Peutinger (Figura

1), uma rede de caminhos em que mostravam lagos, encostas, montanhas, distância

entre as cidades, entre outras informações.

No inicio das atividades cartográficas a representação da Terra a partir de

novos descobrimentos foi o principal trabalho desenvolvido pelos cartógrafos, sendo

assim o principal objetivo da cartografia até o século XVII. Devido a falta de

informações, muitos dos mapas da época possuíam uma série de desenhos para

suprir as faltas de informações a respeito do conhecimento da Terra.

Assim, a partir do século XVII, houve a necessidade de se produzir mapas

mais detalhados, para a utilização em guerras e administração. Esses mapas dão

origem ao que hoje chamamos de Mapas topográficos, onde a expansão do

conhecimento desses mapas se deu principalmente durante o século XIX.

O MAIS ANTIGO DOS MAPAS: OS BABILÔNIOS

A confecção dos mapas antigos está diretamente ligada ao armazenamento

de conhecimento da Terra. Os primeiros registros do que vem a ser constituído

como cartografia são documentos rudimentares feitos através de técnicas e

materiais disponíveis na época. Segundo os estudos cartográficos um dos mapas

mais antigos encontrados foram confeccionados pelos babilônios, entre 2500 e 4500

a.C. Sendo este uma pequena placa de barro cozido que possui a representação do

rio Eufrates e alguns acidentes geográficos adjacentes, o chamado Mapa de Ga-Sur

(figura 2), encontrado na região da Mesopotâmica. Sabe-se que os babilônios

possuíam vários estudos em distintas áreas, destaca-se uma delas: a escrita

cuneiforme.

Outros mapas antigos foram encontrados, como o mapa feito de tiras de fibra

vegetal e conchas (figura 3), confeccionados pelos indígenas das Ilhas Marshall,

próximo ao Oceano Pacífico, onde são representadas as ilhas da região.

Através da observação dos mapas percebe-se a preocupação dos povos

antigos em representar a superfície terrestre com os elementos de seus interesses,

como os mapas rupestres encontrados no norte da Itália, onde representam uma

paisagem agropastoril, inclusive com uma riqueza de detalhes.

INFLUÊNCIA DA RELIGIÃO NOS MAPAS ANTIGOS

A Índia foi um local onde se desenvolveram o conhecimento das Ciências

Matemáticas, mas pouco se têm sobre os registros cartográficos, principalmente

devido a ocupação europeia na área. Apesar dos poucos documentos preservados,

sabe-se que os mapas da época tinham uma forte influência de religiosidade,

principalmente do Budismo, do Hinduísmo e do Jainismo, como o mapa jainista do

século XVIII que tem como representação central o monte sagrado Sumeru ou

mapas indianos do século XVII e XIX que representam o local do nascimento de

Krishna.

A influência da religiosidade da produção dos mapas antigos está explicita

nas representações cartográficas da época, como em muitos mapas onde o ponto

central são montanhas ou cidades sagradas. A preocupação para a viagem aos

céus também estava representadas em alguns mapas, que orientavam a ida até

este local. Um dos mapas onde essa influência é explicita é o Mapa cristão do

século XV, onde mostra a Ásia, Europa e África, os continentes então conhecidos,

como pertencentes aos filhos de Noé.

MAPAS MAIAS E ASTECAS (n inclui?)

MAPAS ÁRABES (n inclui?)

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

JOLY, Fernand. A Cartografia. Campinas, 1990. Papirus Editora, 8º edição.

Duarte, Paulo Araújo. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis: Ed. Da UFSC,

2006. 3

ª Edição.

ANEXOS

Figura 1 – Tábua de Peutinger - Fonte: http://jonatasneto.wordpress.com/2012/02/29/241-a-

queda-de-romacontribuicao-dos-leitores/ - Data de acesso: 16/03/2014

Figura 2- Mapa de Ga-Sur - Fonte:

http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=439&evento=5 – Data

de acesso: 16/03/2014

Figura 3 – Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/topografia/topografia-2.php -

Data de acesso: 13/03/2014