Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o...

10
Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está à venda Em São João del-Rei, na metade do século 20, havia um polo industrial têxtil, formado por cinco empresas de fiação e tecelagem. José Venâncio de Resende - Jornal das Lages Maquinário da Fiação e Tecelagem João Lombardi. O maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi - uma das últimas fábricas do período áureo da indústria têxtil de São João del-Rei - encontra-se à venda. Com 70% de atualização, este maquinário que permite fabricar fios mais macios e limpos, “pentea- dos” para a confecção de tecidos de alto padrão de qualidade - foi adquirido em 1996- 98 e está “em excelente estado de conserva- ção”, de acordo com João Lombardi Neto, mais conhecido como Joe Lombardi. Em 2014, um empresário indiano visitou Joe em São João del-Rei e manifestou-se interes- sado em levar o maquinário para o seu país. Com o aumento do custo da mão de obra chinesa, a indústria têxtil deslocou suas fábri- cas para países com oferta de mão de obra barata e incentivos de menos impostos. É o caso da Índia onde um tecelão ganha em torno de 20 a 30 dólares/mês por 12 horas diárias de trabalho e praticamente sem direi- tos trabalhistas, segundo o empresário con- tou a Joe. Em comparação, o operário chinês já estaria recebendo cerca de 250 dóla- res/mês. Porém, a Índia também começa a sofrer a concorrência de países, como Bangladesh, onde o custo da mão de obra é ainda mais baixo. Daí se explica o interesse do indiano em adquirir o maquinário, de maneira a reduzir custos e a aumentar sua competitivi- dade. Ele ainda está avaliando a possibilidade de fechar o negócio. Nova fase Em meados da década dos noventa do século passado, a empresa que chegou a empregar cerca de 1200 operários - entrou numa nova fase, ao importar moderno maquinário da Alemanha e da Suíça. Com isso, houve grande redução de mão de obra e, consequentemen- te, de custos. “Com este maquinário novo, nós reduzimos a empresa para 120 emprega- dos, que tocavam a fábrica inteira”, diz Joe. Chegou a produzir anualmente nove milhões de metros quadrados de tecidos. Com esta modernização, a empresa conse- guiu chegar até 2010. A João Lombardi foi uma das vítimas da invasão do Brasil pelos produtos chineses mais baratos, “que vieram prejudicar demasiadamente as indústrias nacionais, levando ao fechamento da maioria delas”, lembra Joe. “Infelizmente, nós não tivemos mais condições de tocar essa empre- sa; não tivemos como dar continuidade, tendo em vista a concorrência da China.” O fechamento da Fiação e Tecelagem João Lombardi decorre de transformações muito mais amplas na economia mundial (crises do petróleo e financeira, globalização dos mer- cados, inovação tecnológica etc.), culminando na terceira revolução industrial que provocou mudanças profundas em setores tradicionais como a indústria têxtil. A esta altura, já en- tramos na quarta revolução industrial, tam- bém chamada de “4.0” (engloba tecnologias para automação e troca de dados, “fábricas inteligentes” e conceitos de sistemas ciber- físicos, internet das coisas, computação em nuvem etc.). O começo O imigrante italiano Giovani Biagio Caetano Lombardi, avô de Joe, chegou ao Brasil com 14 anos de idade, no início do século 20 às vésperas da I Guerra Mundial. Adotando o nome de João Lombardi, trabalhou algum tempo no porto do Rio de Janeiro, onde descarregava navios, até que, três anos de- pois, foi parar em Ibituruna, no interior de Minas Gerais. Ali abriu um armazém de secos e molhados que abastecia os moradores e viajantes da região, que era cortada pela antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (E- FOM). Em Ibituruna, João Lombardi casou-se com Elmira, descendente da família Resende. Um ano depois, em 1920, nasceu o seu pri- meiro filho José Lombardi, o Juca, que é o pai de Joe. Na época, surgia em São João del-Rei a colô- nia italiana, já que muitos imigrantes foram incentivados a mudar para a região para trabalhar na lavoura. Assim, por volta de 1921, João Lombardi vendeu seu negócio de secos e molhados e decidiu transferir-se para São João del-Rei. O avô de Joe investiu na diversificação de atividades. Dessa forma, montou uma cons- trutora que não apenas construiu casas como também empreendimentos públicos (por exemplo, a primeira estação de tratamento de água da cidade e parte da rede de esgoto). Também abriu a Serraria Oeste na Rua Quin- tino Bocaiúva, ligada por um ramal da ferro- via para deixar toras de madeira e retirar mercadoria. Ramo têxtil Em 1937, pouco antes da II Guerra Mundial, João Lombardi entrou no ramo têxtil ao for- mar uma sociedade anônima com comercian- tes da cidade para comprar a Fiação e Tecela- gem Matosinhos, que produzia tecidos de algodão cru sem acabamento. O grupo reunia 160 acionistas dos quais ele era majoritário. Com a expansão da fábrica, as ações valoriza- ram e João Lombardi adquiriu o controle da empresa ao comprar as ações dos seus só- cios. Nesta época, Juca, aos 18 anos de idade, começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril da Companhia

Transcript of Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o...

Page 1: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está à venda

Em São João del-Rei, na metade do século 20,

havia um polo industrial têxtil, formado por

cinco empresas de fiação e tecelagem.

José Venâncio de Resende - Jornal das Lages

Maquinário da Fiação e Tecelagem João

Lombardi.

O maquinário da antiga Fiação e Tecelagem

João Lombardi - uma das últimas fábricas do

período áureo da indústria têxtil de São João

del-Rei - encontra-se à venda. Com 70% de

atualização, este maquinário – que permite

fabricar fios mais macios e limpos, “pentea-

dos” para a confecção de tecidos de alto

padrão de qualidade - foi adquirido em 1996-

98 e está “em excelente estado de conserva-

ção”, de acordo com João Lombardi Neto,

mais conhecido como Joe Lombardi.

Em 2014, um empresário indiano visitou Joe

em São João del-Rei e manifestou-se interes-

sado em levar o maquinário para o seu país.

Com o aumento do custo da mão de obra

chinesa, a indústria têxtil deslocou suas fábri-

cas para países com oferta de mão de obra

barata e incentivos de menos impostos.

É o caso da Índia onde um tecelão ganha em

torno de 20 a 30 dólares/mês por 12 horas

diárias de trabalho e praticamente sem direi-

tos trabalhistas, segundo o empresário con-

tou a Joe. Em comparação, o operário chinês

já estaria recebendo cerca de 250 dóla-

res/mês.

Porém, a Índia também começa a sofrer a

concorrência de países, como Bangladesh,

onde o custo da mão de obra é ainda mais

baixo. Daí se explica o interesse do indiano

em adquirir o maquinário, de maneira a

reduzir custos e a aumentar sua competitivi-

dade. Ele ainda está avaliando a possibilidade

de fechar o negócio.

Nova fase Em meados da década dos noventa do século

passado, a empresa – que chegou a empregar

cerca de 1200 operários - entrou numa nova

fase, ao importar moderno maquinário da

Alemanha e da Suíça. Com isso, houve grande

redução de mão de obra e, consequentemen-

te, de custos. “Com este maquinário novo,

nós reduzimos a empresa para 120 emprega-

dos, que tocavam a fábrica inteira”, diz Joe.

Chegou a produzir anualmente nove milhões

de metros quadrados de tecidos.

Com esta modernização, a empresa conse-

guiu chegar até 2010. A João Lombardi foi

uma das vítimas da invasão do Brasil pelos

produtos chineses mais baratos, “que vieram

prejudicar demasiadamente as indústrias

nacionais, levando ao fechamento da maioria

delas”, lembra Joe. “Infelizmente, nós não

tivemos mais condições de tocar essa empre-

sa; não tivemos como dar continuidade,

tendo em vista a concorrência da China.”

O fechamento da Fiação e Tecelagem João

Lombardi decorre de transformações muito

mais amplas na economia mundial (crises do

petróleo e financeira, globalização dos mer-

cados, inovação tecnológica etc.), culminando

na terceira revolução industrial que provocou

mudanças profundas em setores tradicionais

como a indústria têxtil. A esta altura, já en-

tramos na quarta revolução industrial, tam-

bém chamada de “4.0” (engloba tecnologias

para automação e troca de dados, “fábricas

inteligentes” e conceitos de sistemas ciber-

físicos, internet das coisas, computação em

nuvem etc.).

O começo O imigrante italiano Giovani Biagio Caetano

Lombardi, avô de Joe, chegou ao Brasil com

14 anos de idade, no início do século 20 às

vésperas da I Guerra Mundial. Adotando o

nome de João Lombardi, trabalhou algum

tempo no porto do Rio de Janeiro, onde

descarregava navios, até que, três anos de-

pois, foi parar em Ibituruna, no interior de

Minas Gerais. Ali abriu um armazém de secos

e molhados que abastecia os moradores e

viajantes da região, que era cortada pela

antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (E-

FOM). Em Ibituruna, João Lombardi casou-se

com Elmira, descendente da família Resende.

Um ano depois, em 1920, nasceu o seu pri-

meiro filho José Lombardi, o Juca, que é o pai

de Joe.

Na época, surgia em São João del-Rei a colô-

nia italiana, já que muitos imigrantes foram

incentivados a mudar para a região para

trabalhar na lavoura. Assim, por volta de

1921, João Lombardi vendeu seu negócio de

secos e molhados e decidiu transferir-se para

São João del-Rei.

O avô de Joe investiu na diversificação de

atividades. Dessa forma, montou uma cons-

trutora que não apenas construiu casas como

também empreendimentos públicos (por

exemplo, a primeira estação de tratamento

de água da cidade e parte da rede de esgoto).

Também abriu a Serraria Oeste na Rua Quin-

tino Bocaiúva, ligada por um ramal da ferro-

via para deixar toras de madeira e retirar

mercadoria.

Ramo têxtil Em 1937, pouco antes da II Guerra Mundial,

João Lombardi entrou no ramo têxtil ao for-

mar uma sociedade anônima com comercian-

tes da cidade para comprar a Fiação e Tecela-

gem Matosinhos, que produzia tecidos de

algodão cru sem acabamento. O grupo reunia

160 acionistas dos quais ele era majoritário.

Com a expansão da fábrica, as ações valoriza-

ram e João Lombardi adquiriu o controle da

empresa ao comprar as ações dos seus só-

cios. Nesta época, Juca, aos 18 anos de idade,

começou a trabalhar com o pai na fábrica.

Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi

comprou a unidade fabril da Companhia

Page 2: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 2 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017 Têxtil Ferreira Guimarães, grupo tradicional

de empresários mineiros com fábricas têxteis

em São João del-Rei, Barbacena e Juiz de

Fora. Com a fábrica são-joanense, agregou ao

seu negócio a produção de brins e flanelas.

“Era uma espécie de brim escuro usado na

época para fazer terno e roupa de trabalho”,

conta Joe.

João Lombardi decidiu, então, unir as duas

fábricas, levando todo o maquinário para a

unidade localizada na Avenida Leite de Castro

onde havia mais espaço e galpões maiores.

“Ele concentrou tudo aqui por uma questão

de logística e de administração mais fácil.”

Como tudo girava em torno da estrada de

ferro que atravessava a Avenida Leite de

Castro, um ramal ferroviário estendia-se até o

interior da fábrica para descarregar a matéria

prima (algodão) e carregar os tecidos.

Na década dos sessenta, José Lombardi

começa a transferir o comando das fábrica

para seu filho Juca. E em 1968 comprou a

Fiação e Tecelagem São João, localizada no

Matosinhos, do empresário João Hallack.

“São João del-Rei tinha tradição de produzir

flanela, três fábricas produziam flanela. Com

isso, foram reduzidas para duas”, explica Joe.

No Matosinhos, foi mantida a fábrica de

colchas e cobertores, com a produção de

flanela e brim concentrada na Avenida Leite

de Castro. As cobertas eram feitas de algodão

puro e resíduos de algodão, “que eram

cobertores populares, mais baratos, que

eram vendidos muito para o Exército”.

Crise do petróleo

A década dos setenta foi particularmente

difícil para os Lombardi. A crise do petróleo,

no cenário das guerras dos Seis Dias, do Yom

Kipur e mais tarde do Irã (revolução islâmica)

e Irã-Iraque, de nacionalizações e de

surgimento da OPEP, trouxe escassez do

produto em escala mundial e com isso a

disparada dos preços (mais de 400% em

apenas cinco meses), o que provocou uma

recessão prolongada e afetou duramente a

economia mundial.

Naturalmente que os efeitos chegaram a São

João del-Rei, mais especificamente aos

negócios da família Lombardi. Joe, que se

encontrava nos Estados Unidos, foi chamado

de volta pelo pai Juca para ajudá-lo a gerir a

empresa durante a crise. Por sua vez, João

Lombardi não presenciou os acontecimentos

pois veio a falecer no Rio de Janeiro (1973),

onde morava desde que passara o comando

da empresa ao filho Juca. Com a crise, os

bancos pararam de fazer empréstimos e a

empresa ficou sem capital de giro, conta Joe.

Apesar da recessão, a empresa continuava a

vender, mas com prazos longos de

pagamento (120, 150, 180 dias sem juros).

“Nós tínhamos muita mercadoria vendida,

mas os bancos não descontavam duplicata. O

nosso capital de giro acabou.

O capital que nós tínhamos era duplicata para

descontar, e os bancos não queriam

descontar. Aí nós entramos numa crise.”

Em 1975, a empresa precisou de um

empréstimo do Banco do Brasil que exigiu

como garantia o patrimônio de Juca que

correspondia seis vezes mais o valor do

empréstimo. “O meu pai hipotecou até a casa

dele para esse empréstimo de cinco anos.”

O financiamento bancário foi liquidado antes

do prazo, conta Joe. “O negócio melhorou.

Nós tínhamos 1200 empregados; 600 eram

empregados estabilizados. Tivemos que

indenizar esses empregados todos. Foi uma

luta muito difícil. Em dois anos, nós

acertamos todo o financeiro da empresa. E,

antecipadamente, liquidamos o empréstimo

em dois anos, ao invés de cinco.”

China

A empresa sofreu o impacto da entrada no

Brasil do produto sintético, o que tornou o

maquinário obsoleto. E, com a expansão do

comércio internacional, sentiu a concorrência

de outras regiões, principalmente a asiática.

“A primeira coisa que nós sentimos foi a

entrada no país de cobertas provenientes da

China, de menor custo devido à mão de obra

mais barata.”

Foi então que a Fiação e Tecelagem João

Lombardi decidiu dar o salto tecnológico e

ingressar na nova fase da indústria de tecidos,

que duraria até 2010 quando a empresa

encerrou as atividades. “Infelizmente, acabou

mesmo por falta de mercado, de condições

mercadológicas”, conclui Joe.

Época de ouro

Na virada do século 19 para o século 20, São

João del-Rei possuía um “conforto invejável”,

de acordo com o professor Aluízio Barros,

aposentado do Departamento de Ciências

Econômicas da Universidade Federal de São

João del-Rei (UFSJ). Foi uma “época de

grandes transformações mundiais que

envolveram o Brasil, como nação periférica

do capitalismo. As expansões e crises do

capitalismo trouxeram progresso e

instabilidade econômica e política nas nações

centrais e nas periféricas”.

Além da ferrovia como ícone do progresso (a

EFOM foi inaugurada em 1881), em São João

del-Rei havia uma Casa Bancária, fundada em

1860, e a Companhia Têxtil São Joanense

(1891), que recebeu, em 1909, o primeiro

motor elétrico para a alimentação das

máquinas, complementa Aluizio. Próxima de

completar 127 anos, a São Joanense é a mais

antiga – e a única em atividade - fábrica de

tecidos de São João del-Rei.

Mesmo perdendo importância relativa, com a

ascensão de outros centros mineiros (Belo

Horizonte, Juiz de Fora etc.), o processo de

industrialização de São João del-Rei

prolongou-se até meados da década de 1960,

segundo Antônio Gaia Sobrinho, citado por

Denis Pereira Tavares*.

Este processo era “baseado em ´setores

tradicionais´, como as atividades de fiação,

produção de têxteis, bebidas, calçados de

couro, laticínios, sabão etc.” No caso do polo

de produção de têxteis, sua base foi

estruturada basicamente até a primeira

metade do século 20, com a implantação da

São Joanense (1891), Fábrica Brasil Fiação e

Tecelagem (1911), Fábrica de Tecidos

Matosinhos S/A (1936), Tecelagem Dom

Bosco Ltda. (1937) e Fiação e Tecelagem São

João (1947).

“As indústrias são apontadas como motivo de

orgulho, como manifestação de prosperidade

de São João del-Rei, servindo também como

sinal de distinção e de projeção da cidade

entre as mais desenvolvidas do Estado”,

resume Denis.

*O tombamento do conjunto arquitetônico e

urbanístico de São João del-Rei: negociação e

conflito entre projeto de apropriação e uso

do patrimônio cultural (1938-1967).

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-

Graduação em História da Faculdade de

Filosofia e Ciências Humanas da Universidade

Federal de Minas Gerais, 2012. Texto de: José Venâncio de Resende Jornal das Lages

Page 3: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 3 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Festa reúne 2.900 famílias

No próximo sábado, 21 de outubro, cerca de 2.900 famílias

vão participar da Festa da Família do CRAS (Centro de

Referência de Assistência Social). O evento será de 8 às 12h,

na rua Quintino Bocaiúva, ao lado da estação ferroviária.

A abertura será feita pelo prefeito Nivaldo Andrade e pela

secretária municipal de Assistência Social, Aline Gonçalves.

Durante toda a manhã, haverá várias atividades, entre elas,

música ao vivo, danças, liberação de brinquedos, pula-pula,

piscina de bolinha, pipoca e algodão doce para as

crianças, teatro infantil e ginástica para os idosos, com

participação de várias secretarias municipais.

A festa reúne as famílias beneficiadas pelo Programa

Bolsa-Família através dos três CRAS: Tijuco, Matosinhos e

Senhor dos Montes, além do CRAS Rural, no distrito de

São Sebastião da Vitória.

A Festa da Família, conhecida também como a Casa das

Famílias, é a responsável pela oferta de serviços de

proteção às famílias e indivíduos em situação de

vulnerabilidade. Tem como finalidade apresentar o

trabalho disponibilizado pelos setores da Secretaria de

Assistência Social, gratuitamente também para toda a

população, além de incentivar a socialização, ampliar

trocas culturais e convivência comunitária.

Programação

8h – Abertura pelo prefeito Nivaldo Andrade e secretária

Aline Gonçalves

8h10 – Música ao vivo com Sidney, pintura artística em

tela com Salete e liberação de brinquedos

9h – Apresentações de Zumba, com a instrutora Josi,

ginástica para idosos com o instrutor Márcio e Hip Hop

com a instrutora Suellen

9h45 – Apresentação de capoeira pelo Grupo Ficag

10h30 – Teatro infantil pelo grupo de Marcela Paiva

11h15 – Apresentação de dança pela escola PC e Edna, com

samba de gafieira, stiletto e zouk

12h – Encerramento do evento

Page 4: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 4 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Por causa do feriado nacional de

ontem, o prefeito Nivaldo Andrade

decretou ponto facultativo no dia 13

de outubro, sexta-feira, nas repartições

públicas municipais, com exceção dos

serviços essenciais. Os servidores

municipais, cedidos a outros órgãos,

cumprirão o que for estabelecido pelo

Estado ou União e os servidores do

Estado ou União, que prestam serviços

ao município, seguem o estabelecido

neste decreto. Esse decreto não se

aplica às escolas da Secretaria

Municipal de Educação, que dispõem

de calendário próprio, e à UPA, por se

tratar de serviço essencial de

atendimento médico de urgência e

emergência.

Nos casos de serviços de emergências

e plantões (Damae, Obras, Defesa

Civil), fica o secretário responsável por

convocar seus servidores, se for

necessário.

A defesa do governador de Minas

Gerais, Fernando Pimentel (PT),

apresentou, quinta-feira, ao Tribunal

Regional Eleitoral (TRE-MG), as

alegações finais da Ação de

Investigação Judicial Eleitoral (AIJE)

movida pelo PSDB, que recebeu

parecer favorável da Procuradoria

Regional Eleitoral (PRE) pela cassação

do governador. A acusação é de

extrapolação de gastos de campanha.

Com a apresentação das

alegações finais, o processo ficou

pronto para ir a julgamento da

Corte, ainda sem data marcada.

Caso o julgamento seja procedente,

a chapa Fernando

Pimentel/Antonio Andrade será

cassada. Como a decisão será

colegiada, Pimentel se tornará

inelegível. Já Andrade manterá seus

direitos políticos, pois os atos

imputados pela denúncia não implicam

o vice.

Errata: O curso de excelência no

atendimento, um diferencial para boas

venda, promovido pelo SENAC em

parceria com a ACI Del Rei, anunciado

na edição do dia 6 de outubro não

procede.

Campeonato Mineiro Feminino: Em

São João Del Rei, dia 7, o Athletic

recebeu o Manchester, no estádio

Joaquim Portugal, e venceu as

veteranas de Belo Horizonte, por 2 a 1.

Hanna Gabriela abriu o placar para as

visitantes. Ana Luiza empatou e Maria

Loures virou para o Atlhetic, que já

venceu duas vezes, soma seis pontos

na classificação e é líder da chave C. O

Esquadrão de Aço enfrenta no dia 21

(quinta feira), a equipe do Prointer

Futebol Clube no Estádio Joaquim

Portugal, às 15 horas.

O estádio Joaquim Portugal deverá

sediar, de 2 a 4 de novembro, o

Campeonato Brasileiro de Futebol de

Surdos 2017, organizado pela

Confederação Brasileira de Desportos

de Surdos. O evento, que recebe

inscrições até hoje (13) de outubro,

tem até o momento equipes

masculinas mineiras, paulistas e

brasilienses. O torneio será sediado

em São João del-Rei com o apoio da

Secretaria Municipal de Esporte e

Lazer. Abrange surdoatletas a partir de

14 anos. A tabela, sistema de disputa e

divisão por categorias será definida em

função do número de equipes inscritas.

“Ensino e Didática da Educação

Física: transformação e mudança?”. O

tema do III Encontro Nacional de

Educação Física Escolar da UFSJ (III

Enefes) lança desafios e possibilidades

na produção de novos conhecimentos

com vistas à melhoria das práticas

pedagógicas no campo da Educação

Física Escolar. o Congresso é

promovido pelo Departamento de

Ciência da Educação Física da UFSJ

(Dcefs) e acontece entre os dias 17 e

19 de outubro, em São João del-Rei

(MG). Na programação haverá mesas-

redondas e palestras com profissionais

renomados da Educação Física Escolar

de instituições como Unesp, Ufes,

UFSCar, Colégio Pedro II/RJ, UFMG e

Facol, e, ainda, com professores da

rede pública de Ensino que se

destacam no tema. Também estão

programadas oficinas e mostra de

trabalhos acadêmicos. A abertura do

Encontro fica por conta do professor

Mauro Betti (Unesp), que conduz a

conferência de abertura, cujo tema é

“A teoria do se movimentar em

perspectiva semiótica: apontamentos

para o ensino da Educação Física”, no

dia 17, às 9 h, no do Campus Santo

Antônio.

Page 5: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 5 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Prefeitura investe em melhorias na saúde

Nova iniciativa cria maior comodidade para pacientes

que precisam viajar para realizar tratamentos em BH.

A “pousada do povão”, projeto anunciado pelo prefeito

Nivaldo Andrade, tem como objetivo oferecer à

população carente de São João del-Rei, um local para

hospedagem em Belo Horizonte, quando necessário

realizar algum tratamento médico na cidade. O local

conta com oito cômodos, pernoite e café da manhã,

disponíveis para homens e mulheres, além de ficar

próximo à região hospitalar da cidade, no bairro Santa

Efigênia. A previsão de funcionamento é a partir do dia

01 de novembro, assim que a Câmara Municipal analisar

e aprovar o projeto que será enviado ao Executivo.

De acordo com a Secretaria de Imprensa, este projeto

juntamente com outras iniciativas, faz parte dos projetos

sociais desenvolvidos pelo prefeito, assim como o

“ônibus do povão”, que já está em funcionamento duas

vezes por semana; ambulância diária para atender os

pacientes; convênio com o Uniptan para a criação de

uma clínica médica e odontológica, com funcionamento

previsto para dezembro; e a PSF (Programa Saúde da

Família), com 5 equipes para ajudar a diminuir o fluxo de

atendimento na UPA, Santa Casa e o Hospital da Nossa

Senhora das Mercês, a partir de outubro.

A ASAPAC – Associação de Amparo a Pacientes com

Câncer – realiza um trabalho social há 11 anos em São

João del-Rei, contudo não possui vínculos com a

prefeitura, pois grande parte dos seus recursos são

obtidos pela ajuda da população. Assim, todo o trabalho

realizado por eles é gratuito e em prol das pessoas

diagnosticadas com câncer. A Associação dispõe de

profissionais na área da saúde, jurídica e social para

atender quem não possui condições de pagar pela

medicação e tratamento. Também dispõem de uma casa

de apoio em Belo Horizonte, no Bairro Carlos Prates,

destinada a quem irá realizar algum tratamento contra o

câncer na cidade, um projeto semelhante ao que a

Prefeitura Municipal está tentando realizar para atender

a população que irá realizar tratamentos em geral.

O gerente e coordenador da ASAPAC, Valdecir Braga,

parabenizou e incentivou a iniciativa da prefeitura. “Acho

uma iniciativa louvável, muito boa, que vai ajudar muito

essas pessoas a fazerem o tratamento fora. Acredito que

irá dar uma melhor qualidade de vida para estes

pacientes, pois o vai e vem é cansativo”, conta. A

Associação também oferece hospedagem e alimentação

em São João del-Rei, pois pessoas de outras cidades,

também realizam tratamento aqui. A paciente da

ASAPAC, Nácia de Alcantra Souza, ainda não tinha

conhecimento do projeto, mas se mostrou muito

contente e otimista com a iniciativa. “Acho boa a

iniciativa, nem sempre as pessoas tem onde ficar, às

vezes o hospital não permite a permanência dependendo

da idade. Com certeza, é muito bom, vai ajudar muitas

pessoas”.

Texto: Leonardo Emerson - Vertentes Agencia de

Noticias.

Page 6: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 6 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Da Cemig e Itajubá

A paulada da retirada das concessões das usinas

hidrelétricas da Cemig e sua passagem para estatais

estrangeiras é mais um golpe, desta vez direto no coração de

Minas. Minas se desenvolveu após o governo de JK justamente

porque então a Companhia Energética de Minas Gerais

permitiu, com fornecimento de energia, inicialmente com a

Usina de Três Marias, o desenvolvimento da sua indústria e

agricultura e o da sua sociedade como um todo. A empresa

pública criou uma cultura de gestão impecável e eficaz, tendo

como símbolo, entre outros, o engenheiro Joao Camilo Penna,

copiada pelo Brasil inteiro e modelo de desenvolvimento do

setor energético brasileiro. Até que em um determinado

momento os políticos tomaram conta dos técnicos, o auge

ocorreu com a ilusão da venda de um terço para um sócio

depredador estrangeiro, que foi substituído pelo campeão

local da Lava Jato. A empresa se tornou presa de interesses

escusos, a compra da Light se enquadra nisso, além de

investimentos em Monte Belo, expansão desenfreada de

negócios (totalizando mais de 100 empresas espalhadas pelo

Brasil e um mundo propositadamente de complexo controle

financeiro). Distribuição de dividendos sem que os houvesse,

empréstimos para pagar dividendos e satisfazer sócios

privados, além de milhares de alianças de negócios que

prejudicaram a empresa e geraram dinheiro para poucos. Só

para ilustrar como isso terminou: dois dos ex-presidentes

recentes trabalham hoje ou são sócios para um grupo

empresarial mineiro com fortes ligações na área de liderança

empresarial.

Ou seja, o modelo pelo que se enveredou, a aliança

de políticos e empresários para benefícios próprios, levou a

nossa Cemig, apesar de ser cotada na Bolsa de Nova Iorque e

ter acionistas em 45 países, a uma fragilidade que produziu,

junto com a queda da força política de Minas no cenário

nacional, a perda de usinas. Há elementos externos que

ajudaram nisso sim, mas há também descaminhos da empresa,

levados adiante por vários governos que ajudaram a

enfraquecer a empresa com enorme endividamento, entre

outros.

Então, a hora é de rever o modelo da Cemig para que

volte a ser um eficaz instrumento de desenvolvimento de

Minas. Alguns defendem total privatização. Não vão faltar

compradores, aliás começando pela famigerada Light do Rio.

Mas, o que aconteceu não foi com um sócio estratégico

mineiro? Tem que repensar com calma, porque a solução a ser

dada à Cemig será dada ao próprio desenvolvimento do

estado.

E a Cemig não é nosso único problema. Como vai se

posicionar a Fiat, antiga líder brasileira em produção de

automóveis, com os novos desafios de carros elétricos,

concorrência feroz e indústria 4.0? Em Itajubá, terra de

engenheiros que construíram a Cemig, está definhando a

indústria eficiente de helicópteros, Helibras, porque o

Ministério da Defesa não cumpre contrato. E políticos de

Minas não têm nenhuma força para pressionar o Ministério da

defesa para que isso não aconteça. A pressão vem da Fiesp,

porque a entidade mineira de indústria está preocupada em

construir na mesma Itajubá um laboratório que tira recursos

de educação de mão de obra para satisfazer poucas empresas.

Tempos difíceis, que requerem coragem e

conhecimento para resolver os problemas. Que esses

episódios nos levem a soluções melhores para um futuro mais

sustentável do ponto de vista social e econômico.

Texto de: STEFAN SALEJ, consultor empresarial, foi presidente

do Sistema Fiemg e do Sebrae MG

Até que em um determinado momento os políticos tomaram

conta dos técnicos...

Page 7: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 7 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Mulher é vítima de estelionato

no centro

Compareceu na sede do setor 02/38bpm, m

m s. onde ela relatou que ontem, no horário

aproximado de 11:30 horas, quando

encontrava-se no interior de um

estabelecimento comercial, situado a rua,

Quintino Bocaiuva, centro da cidade, em

dado momento um cidadão desconhecido de

cor negra, veio a aproximar da mesma,

agachando ao chão, vindo asimular que

estaria apanhando uma folha de cheque, que

em ato continuo, veio a pergunta-la se a folha

de cheque seria dela, o que foi negado peloa

vítima. momento em que, apareceu uma

mulher, também de cor negra, alegando ser

proprietária da folha de cheque.que, como

forma de gratifica-la, eles dariam a vítima um

par de tênis,que seguiram ate a rua, Maria

Tereza, onde a mulher, usando uma forma

desconhecida, veio a levar sua bolsa de

ombro na cor preta, contendo no seu interior,

sua carteira de identidade, (02) dois cartões

magnéticos, agenciada caixa econômica

federal e (01) cartão magnéticos, agencia

Mercantil do Brasil e a importaria em

dinheiro de:(1.225,00), um mil, duzentos e

vinte e cinco reais. devido o estado de

nervosismo de margarida e por tratar-sede

uma pessoa idosa de 75 anos de idade, ela

não soube, esclarecer maiores detalhes do

corrido.

Guarda Municipal denuncia que

foi vítima de injúria racial

acionados policiais compareceram na avenida

Hermílio Alves, em contato com o solicitante,

José Antônio de Souza júnior, 35 anos, relatou

que trabalha no controle de trânsito do

município, momento em ao realizar a retirada

do comprovante de estacionamento da

condutora da motocicleta placa PUW 0410, a

maquina começou a apresentar mal

funcionamento e ao solicitar a presença da

testemunha que trabalha com o solicitante,

para retirar o comprovante na máquina

desse,a condutora da motocicleta

começou a ficar bastante exaltada

alegando que estava demorando,

momento em que proferiu os dizeres a

vitima: "odeio essa raça", onde ao ser

questionado pelo solicitante por que

estava dizendo isso ela voltou a dizer:

"odeio preto", tendo se retirado do local,

tomando rumo desconhecido. o solicitante

não soube repassar maiores detalhes da

autora. do exposto foi feito o registro para

demais fins.

Homem teve o televisor furtado em

sua residência durante a madrugada

Foi por volta das duas horas e trinta minutos

na madrugada de ontem, policiais militares,

atendendo solicitação, via central de

operações, compareceram em uma

residência, na Avenida Leite de Castro, no

bairro das Fábricas em São João del-Rey,

onde teria ocorrido um furto. No local foi

feito contato com o solicitante, proprietário

do imóvel, o qual relatou que encontrava-se

em seu quarto dormindo, momento em que

ouviu u barulho no interior de sua casa. Disse

que ao se levantar para ver do que se tratava,

verificou que alguém havia entrado em sua

residência e subtraído um televiso de cor

preta de quarenta polegadas, não sabendo

ele precisar a marca e modelo. Relatou

também desconfiar que o autor do furto seja

um indivíduo, cujo nome passou aos militares

e que dividiu com ele, em data passada, a

respectiva residência, o qual inclusive já havia

pratica do outros cinco furtos no local. Como

não havia sinais de arrombamento, a perícia

técnica não foi acionada. Já o solicitante foi

orientado quanto aos procedimentos

posteriores a serem tomados para o caso

junto à delegacia de policia civil.

Vítima reage e parte pra cima de

assaltante

solicitados, policiais militares compareceram

no residencial são Caetano, onde segundo

relato do senhor D O S F, quando caminhava

pela rua Padre Rocha, próximo ao nº 263 foi

abordado por um cidadão de cútis

negra,magro, medindo entre 1,70 e 1,80 de

altura, trajando calça jeans, blusa verde e

boné preto, de posse de uma arma de fogo,

aparentando ser um revolver .38 na mão,

onde anunciou assalto, dizendo à vítima que

lhe entregasse o celular. contudo D O S F

partiu para cima do cidadão, dizendo que não

iria entregar o celular,vindo este a sair

correndo sentido a rua Jornalista Roberto

silva, tomando rumo ignorado. diante o fato,

foi feito um intenso rastreamento pelas ruas

do bairro, pelas viaturas do turno na tentativa

de localizar o autor,contudo até o presente

momento o infrator ainda não foi detido.

Casa tem objetos furtados

Acionados via 190, policiais militares

compareceram na rua Antonio de Assis. em

contato com a solicitante a Sra. m j, ela

disseque toma conta da residência de sua

Irma, e que veio a acionara PM pois ao

adentrar na residência de sua Irma constatou

que havia um buraco na parede da casa que

faz divisa com a residência do filho de sua

irmã. a solicitante constatou também que

fora subtraído do interior da residência um

radio portátil, um filtro de água de barro e

vários utensílios de cozinha como talheres e

panelas. a Sra. m j alegou que seu sobrinho

faz uso continuo de bebidas alcoólicas e que

sempre deu muito trabalho a sua genitora,

tendo esta ido morar na cidade de belo

horizonte. o filho não estava no local e não foi

localizado para prestar esclarecimentos sobre

o fato ocorrido. Copom tentou contato com a

pericia técnica via telefone mas sem sucesso.

a Sra. m j foi orientada das providencias

cabíveis e que acionasse a PM novamente

caso o filho retornasse ali. m j não soube

informar se o tal filho faz uso de substancias

entorpecentes.

PM persegue homem denunciado

Em patrulhamento ordinário, uma viatura foi

acionada via rede rádio, onde chegou a

informação de que um cidadão estaria na

cidade em uma caminhonete, cor prata, e no

interior deste veículo possivelmente haveria

uma arma de fogo. em determinado

momento os militares da referida viatura

depararam com a citada caminhonete de

placa IAA-7855, conduzida pelo indivíduo

denunciado nas proximidades da rotatória do

Alonso. feito contato com uma viatura, para

apoio, quando notaram que o indivíduo

notou a presença da PM e imprimiu

velocidade na Avenida Brasil, colocando

demais veículo que transitavam em risco;

ignorando a ordem de parada dos militares

como sinais sonoros e luminosos. devido a

velocidade alcançada pela caminhonete os

policiais o perderam de vista.

Page 8: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 8 de O Raio de 13 de Outubro de 2017

Morre Roque Silva, eminência parda da política

De falência múltipla de órgãos, faleceu

na manhã de terça-feira (10 de outubro)

o chefe de gabinete da Prefeitura de São

João del-Rei, Roque Silva Filho, de 82

anos. Ele estava internado há uma sema-

na no Hospital de Nossa Senhora das

Mercês.

Primo do ex-governador Hélio Garcia,

Roque foi seu assessor especial no Palá-

cio da Liberdade, secretário municipal de

Cultura e Turismo no governo Cid Valério

e secretário municipal nos três mandatos

anteriores do prefeito Nivaldo Andrade.

Foi também presidente municipal do

PMDB e participou de várias campanhas

eleitorais, entre elas, a de Tancredo Ne-

ves a governador de Minas em 1982.

"Assim escreveu Luciano Nascimento:

Roque Silva Filho, também conhecido e

chamado popularmente pela alcunha de

Roquinho.

Proeminente na política e muito influen-

te nos bastidores, Roque foi presidente

do PMDB são-joanense, por muitos anos.

Morador da Avenida Tancredo Neves,

onde possui imóveis há muitas décadas,

fez do local também a sede do partido no

qual esteve a maior parte da sua vida,

local de reuniões, comitês eleitorais e

planejamentos de campanhas. Por muito

tempo, os degraus do obelisco e os ban-

cos do jardim, bem em frente ao sobrado

onde morava, foram os seus locais prefe-

ridos para os bate-papos com os amigos,

sendo também local de reuniões infor-

mais.

Nos bastidores, há quem o considere

como um nomes dos mais influentes da

política local. Brigas políticas pelo poder,

afastou Roque Silva da Prefeitura

"Mas, o estrago estava feito. E, no fim

dos anos 90, Nivaldo acabou se aproxi-

mando do então rival PMDB. Com as

bênçãos de Roque Silva, na eleição de

2000, o antigo adversário Jorge Hannas

acabou se tornando o vice na chapa de

Nivaldo e ambos foram eleitos. Nivaldo

para o segundo mandato e Jorge para o

primeiro de vice. Em 2012, durante a

campanha, num evento do PT, na Aveni-

da, próximo à casa de Roque, havia uma

carreata do PSDB, que passaria próximo

ao local. Mesmo com a união das legen-

das, na ao ser alertado, na porta de sua

casa, com ares de poucos amigos Roque

deu um resposta curta e sincera: "Não

quero saber desse povo não. Quero sa-

ber do meu partido." PMDBista histórico,

por certo, assim como boa parte dos

filiados de ambas as legendas, não estava

satisfeito com a união de PMDB e PSDB,

ainda que o segundo seja originário do

primeiro".

E com isto, outra vez, quem voltou ao

centro das atenções, como Chefe do

Gabinete, foi ele Roque Silva Filho, o

Roquinho, uma das pessoas que mais

influenciaram os bastidores da política

nos últimos 30 anos em São João del-Rei.

Muitas nomeações passavam pelo crivo

dele.

O político que completou 81 anos em

março, deixa uma lacuna que não será

fácil de ser preenchida. Não só no gover-

no da cidade, entre os amigos, para

quem era conselheiro e uma espécie de

avô, como também vai deixar uma lacu-

na e saudades na família, entre amigos e

até mesmo entre os adversários políti-

cos. Quem gosta de política sabe que é

bom ter bons adversários. Quem o en-

xergava idoso, andando pelas ruas de

São João, podia imaginar que se tratava

apenas de um cidadão comum. Quem o

conhecia, sabia que não era Encerra-se

um ciclo do poder em São João del-Rei".

Com colaboração de Luciano Nasci-

mento.

(Em política, eminência parda é o

nome que se dá quando determina-

do sujeito não é o governante su-

premo de tal reino ou país mas é o

verdadeiro poderoso, agindo muitas

vezes por trás do soberano legítimo,

o qual é uma marionete dele, e pode

muito bem ser deposto pela eminên-

cia parda caso este não o agrade. A

eminência parda ainda pode utilizar

qualquer tipo de influência para

exercer o seu poder, seja ela militar,

econômica, religiosa e ou política,

assim como o Cardeal de Richelieu,

na França - 1628 a 1642.

Page 9: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 9 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Neste sábado (14), acontece no

Centro Cultural Virgilio Dangelo, às

21 horas, show com Corda e Caçam-

ba. Wesley Mumu com sua grei de

gente bamba faz a festa na Rua da

Cachaça.

Quem quiser passar um Réveillon

em clima da melhor festa, com musi-

ca e Buffet com preço justo. Athletic

Club é a melhor opção.

O Social Futebol Clube traz neste

sábado (14) a Banda Clave de Sol, às

23 horas. Musica para ouvir e dançar.

Tarantela, macarronada, queijos,

pizzas e vinhos. O “2º Festival de

Gastronomia Italiana – Colônia Viva”

– prepara os últimos ingredientes

para a festa ítalo-brasileira entre os

dias 12 e 15 de outubro, no Aeropor-

to Municipal de São João del-Rei. A

entrada é gratuita e os visitantes só

pagam pelo que consumir.

Uma mostra artística ainda será am-

bientada no Aeroporto. A exposição

“Volare Nel Blu Dipinto di Blu”, do

ítalo-brasileiro Guido Boletti, home-

nageia canções e composições do

cantor italiano Domenico Modugno.

A programação conta com apresen-

tação da Sinfônica do Santuário Bom

Jesus de Matosinhos, Clube da Seres-

ta, Salesiano Meninos e Meninas de

Dom Bosco, Magnata’s Show – com

Mário Ribeiro e o espetáculo de dan-

ça “Tarantela Folclórica”.

Mercado Todo Vapor - 2ª edição

de hoje (13) a domingo (15). O even-

to acontece no Casarão 35, da Rua da

Prata nº 35. Moda, arte, decoração e

gastronomia; musica com Canoa

Elétrica e À Rida anima a festa.

Congresso "Mulheres de Fé no

Teatro Municipal, amanhã (14) às 18

horas". Os ingressos podem ser tro-

cados por um quilo de alimento não

perecível, na igreja do Evangelho

Quadrangular. Rua Barbara Heliodora

nº 196 - São Dimas.

Feijoada beneficente para ajudar

ao tratamento do menino Pedro.

Hoje (13) no Espaço Cultural Parque

de Exposição de Ritapolis, às 19 ho-

ras. Shows com a Banda Tributus e a

dupla Alécio e Jaime.

Feira da Boa Zona amanhã (14) das

14 às 19 horas. Artes, antiguidades,

alimentos orgânicos e artesanais,

brechós e moda em uma das ruas

mais conhecidas de São João del-Rei:

a Rua da Cachaça.

LEAN ØN VI Apresenta: RICCI na

Reserva Mineira às 21 horas no ama-

nhã às 14 horas. RICCI** - pela pri-

meira vez na região! O autor dos hits

‘Wild Kidz’, ‘Later’, ‘Boom’ e muitos

outros.

Encontro de Rock das Lajes - Re-

sende Costa hoje (13) às 20 horas no

Mandacá Açaí. Atrações confirmadas:

Psycho Dogs, Hard Rock, Haddonfi-

eld, 80 Hard Rock, Trevose, Thrash

Metal e Código III - Rock Clássico.

15º Choppuca de Prados, amanhã

às 22 horas no Parque de Exposição

de Prados. Atrações: DJs nos interva-

los; Blues, Rock e Soul e Grupo Fina

Mistura.

No Ki.Bom, o melhor bar da cida-

de, na esquina mais famosa, apresen-

ta musica ao vivo hoje às 20 horas,

amanhã às 14 horas e no domingo

(15) às 16 horas. A cidade não foi à

mesma, depois que os proprietários

do estabelecimento comercial, resol-

verão animar o centro histórico com

o melhor repertorio musical.

Amanhã (14) no America Recrea-

tivo de Futebol, às 23 horas UAI Ga-

rotos com o DVJ Eduardo.

Felipe Souza (Sertanejo Universi-

tário), Feroz Spree (Funk de Elite),

DJ FAROL (Funk de Elite) e Tumate

(Open Format), no Espaço Kalahari

amanhã (14) às 23 horas. Baile Da

Major, evento universitário em sua

quinta edição.

Lenheiro Trail Run, Corrida de

aventura na Serra do Lenheiro. Es-

trada de chão e trilhas na maioria do

percurso de 8 km. Saída às 9 horas do

dia 15 (domingo) da Praça da Igreja

de São José. Informações; Tel.: (32)

3373-1431.

DNJ MADRE 2017 - Dia Nacional da

Juventude, domingo (15) em Madre de

Deus de Minas, de 8 às 20 horas.

Page 10: Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está ... · começou a trabalhar com o pai na fábrica. Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi comprou a unidade fabril

Pagina 10 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017

Em um jogo de futebol o filho pergunta ao pai:-

Papai, por que os torcedores estão vaiando aquele

jogador.O pai respondeu:- Por que ele jogou uma

pedra no juiz.- Mas pai, ele não acertou!E o pai

explica:- Por isso mesmo!

O ônibus de uma equipe de futebol foi parado

pela blitz por alguns motivos: - Sem volante. - Sem

lateral.- Grandes problemas na frente.- E ia

transportando todos tipos de droga, menos crack.

Um certo jogador de futebol entra no bar com um

papagaio sobre o ombro e o garçom pergunta: — O

animal fala? — Sim, e eu também — diz o

papagaio.

A federação de futebol anuncia uma seleção para

árbitros. Muitos se inscrevem e, no dia marcado, os

candidatos se organizam em fila. O presidente da

federação vai iniciar as entrevistas: — Chama aí

esse filho da mulher de vida facil, o primeiro da

fila. O candidato reage ao insulto:— Peraí, ó. Eu

não sou...O presidente interrompe: — Esse não

serve.

- Em que posso ajudar? - Senhor padre, quero

que o senhor batize meu filho. - E qual vai ser o

nome dele? - Mingal - responde o bêbado. O

padre fala: - Mas por que esse nome nessa

criança tão linda? E o bêbado responde: - Olha

quem fala... O nome do seu chefe é Papa!

- Padre, vim me confessar! - Diga, filha. -

Transei com o padre de outra igreja. - Fizeste

muito mal filha, tu sabes que a tua paróquia é

esta.

No casamento, o padre diz: - Se tiver alguma

pessoa que é contra esse casamento, que fale

agora ou cale-se para sempre! Então, só um

levantou a mão. E o padre diz: - Meu filho, você

não vale! Você é o noivo!

A mãe de um menino chamado Jesus lhe fez

um pedido: - Filho, vá até a padaria e me compre

10 pães. O menino meio distraído, pegou o

dinheiro e foi. Alguns minutos depois Jesus ainda

não havia encontrado a padaria, até que viu uma

igreja, e achando interessante entrou nela.

Chegando lá no meio de uma missa, o padre

anunciou: - Jesus veio para nos salvar. E o

menino disse: - Não! Eu só vim comprar pão...