Marcado na pele: consumo, tatuagem e cultura de massa.

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Apresentação utilizada na defesa da minha dissertação de Mestrado em Comunicação pela PUC-Rio. Alguns slides serviram de insight para o SouMaisWeb sobre ebranding em 13/03/2010.

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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•  “(...) todo fenômeno psicológico é em certo sentido um fenômeno sociológico, na medida em que o mental (…) se identifica com o social” (RODRIGUES, 1983: 4).

•  “O homem é um ser que procura o sentido. E para satisfazer esta necessidade (…) cria o sentido” (CASTORIADIS, 1992: 93).

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo

2.1. Consumo como sistema simbólico 2.2. Classificação e significado 2.3. Consumo e comunicação 2.3.1. Publicidade 2.3.2. Marca 2.3.3. Espaços de operação da marca

3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados

3.1. A visão antropológica do corpo 3.2. Narrativas corporais

4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo

4.1. A construção histórica da tatuagem 4.2. A tatuagem no Brasil: mito e história 4.3. Discursos nativos e significação contemporânea

5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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•  Relação entre corpo e tatuagem: “É como um quebra-cabeça, a tatuagem é uma peça que faltava no corpo” (Informante 2).

•  Permanência e dor:

–  “As pessoas têm medo de se comprometer com essa coisa do ‘para sempre’” (Informante 4).

–  “No pain, no gain” (Informante 6).

–  “A dor da tatuagem ajuda a memorizar o que ela é” (Informante 4).

•  Visão sobre o corpo: “O corpo é para moldar, deve ser mexido da forma que achamos mais bonito.” (Informante 4).

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas 6 - Bibliografia 7 - Anexo

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1 - Marca da lembrança 2 - Os sentidos do consumo 3 - Corpos, linguagens e significados 4 - O sentido da tatuagem no contemporâneo 5 - Tatuagens de marcas

5.1. Tatuagem, mídia e publicidade 5.2. Tatuagem de marcas: leituras sobre o consumo

6 - Bibliografia 7 - Anexo

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“Hoje a visão sobre a tatuagem é mais urbana, (…) do que uma coisa marginalizada. Não fica elegante, mas fica contemporâneo, jovem” (Informante 4).

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“Tem gente que faz tatuagem para ganhar dinheiro, acho feio. É vender o corpo, uma forma de prostituição. Você está vendendo um pedaço do seu corpo. Não faria isso de forma alguma. Não tatuaria uma marca para ganhar dinheiro” (Inf. 7).

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“Trata-se de um pequeno sacrifício para construir um futuro melhor para meu filho” – Kari Smith.

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Tatuagem de marca em prol de um benefício tangível como almoço grátis.

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Tatuagem de marca em prol de um benefício intangível como status ou espaço na mídia.

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Utilização de tatuagem pela publicidade.

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Utilização de tatuagem pela publicidade.

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•  “Se o anúncio não fosse ritual na sua recepção (...), poderíamos legitimamente indagar por que, ao comprarmos um produto, não temos acesso imediato a todo o universo apresentado em seus anúncios” (ROCHA, 1995: 148).

•  “(….) 90% das pessoas acham maravilhoso o anúncio porque é a Gisele” (Informante 2).

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“A Harley-Davidson é um estilo de vida. A pessoa não está tatuando uma marca, está tatuando um estilo de vida. (…) É como se fosse uma religião. Nem que seja uma vez por ano a pessoa quer ter o prazer de estar numa moto Harley” (Informante 7).

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“Ele aproveitou a criatividade do logo como se fosse um plágio do tênis. Ele gosta muito de Nike ou gosta do símbolo. É um símbolo simples que significa uma marca grande. É vontade dele, ele é tão louco quanto eu. (…) Eu não faria algo só por fazer” (Inf. 2).

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“Eu sou meio doente por Coca-Cola (...). Não lembro da última vez que tomei água. Tenho pedra no rim porque (...) tomo muita Coca-Cola, gás faz mal. (…) Eu coleciono muita coisa da Coca-Cola, tenho latas e garrafas do mundo inteiro” (Informante 6).

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•  “Coca é como um ídolo, uma coisa sagrada para certas pessoas, é a água do futuro. (…) Sei que a água faz muito melhor que Coca-Cola, faz bem para a saúde. Mas não conheço ninguém que diante de um copo de água e outro de Coca vai escolher tomar a água” (Informante 6).

•  “É só mais uma tatuagem que tenho. É diferente de uma pessoa que só tem uma tatuagem e é da Coca-Cola. (…) Eu olho e vejo um ‘mundaréu’ de tattoo, então tem hora que acabo esquecendo, nem lembro que tenho” (Informante 6).

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“Uma marca (...) não vai expressar o que você é. Coca-Cola é uma marca que já está pronta, uma pessoa não pode (...) dizer que vive em torno de Coca-Cola. As pessoas vivem em torno de Harley Davidson, né? (…) Certas logos são compreensíveis: são estilos, conceitos de vida arraigados. Outras, não” (Informante 7).

Leitura de uma informante sobre o Sagrado Coração da Coca-Cola.

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“(…) ser boneca é ser perfeita: bem sucedida na carreira, na sua vida emocional, na sua família, ser bonita, gostosa” (Informante 7).

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Seja para manifestar uma preferência, uma relação de amor ou apenas por dinheiro, tatuar a marca de um produto é mais do que tornar o corpo uma propaganda: é assumir definitivamente seu papel de comunicador de um tempo e de um espaço.

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