MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

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MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI 2º Ciclo 2016 Colégio Marista de Carcavelos Anos 1965 . 2015 Colégio Marista de Carcavelos

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MARCELINO C O N T I G O , HOJE E AQUI

2º Ciclo2016

Colégio Marista de Carcavelos

Anos1965 . 2 015

Colégio Marista de Carcavelos

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No âmbito das comemorações do cinquentenário do nosso Colégio, no 2º Ciclo tem sido dinamizado um projeto interdisciplinar, o livro digital MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

O objetivo maior deste livro é dar a conhecer, com mais pormenor, a figura de Marcelino Champagnat. No entanto, este projeto não pretende produzir mais um livro que retrate a vida do fundador da congregação marista, a originalidade do desafio que lançámos aos nossos alunos consiste na produção de estórias que coloquem São Marcelino como um colega de turma , um atual aluno marista do 2º Ciclo.

Deste modo, definiram-se vários subtemas: como se comportaria Marcelino no recreio, na sala de aula, na biblioteca ou até mesmo nas comemorações do cinquentenário do Colégio, entre outras propostas. Os subtemas foram sorteados e cada turma ficou encarregue de construir a sua estória.

Para dar início ao projeto, os professores de Catequese e EMRC abordaram nas suas aulas a vida de Champagnat, descreveram factos e curiosidades determinantes da sua vida. Entre outros aspetos, muitos alunos ficaram a saber que Marcelino, o nono de dez irmãos, aprendeu com o seu pai a importância do amor ao trabalho e que da sua mãe e tia recebeu uma educação religiosa bastante esmerada. Relembraram, também, que Marcelino cedo abandonou a escola, dedicando-se à granja familiar.

De seguida, nas aulas de H.G.P., foi feita uma contextualização histórica da época em que Marcelino viveu, o conturbado período da Revolução Francesa, uma vez que a compreensão que Marcelino tinha dele mesmo e da sua missão refletem seu tempo.

Com um conhecimento mais aprofundado da vida de São Marcelino, em trabalho cooperativo, nas aulas de Apoio ao Estudo de Português, os alunos iniciaram a produção das suas estórias, que depois apresentaram à turma, de modo a serem selecionadas e, posteriormente, reformuladas.

Após esta triagem, nas aulas de Educação Visual, os textos elaborados foram ilustrados para, mais tarde, serem editados pelo Setor de Comunicação Audiovisual. O livro Marcelino, contigo, hoje e aqui ficará depois disponível no site do colégio, de modo a estar acessível a todos.

Este projeto tem sido implementado com muito entusiasmo, e com a participação ativa dos nossos alunos, contribuímos para que aprofundem os seus conhecimentos sobre o nosso fundador. Em suma, tem sido muito gratificante ter como convidado principal das nossas aulas a figura de Marcelino Champagnat.

Livro Champagnat

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No âmbito das comemorações do cinquentenário do nosso Colégio, no 2º Ciclo tem sido dinamizado um projeto interdisciplinar, o livro digital MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

O objetivo maior deste livro é dar a conhecer, com mais pormenor, a figura de Marcelino Champagnat. No entanto, este projeto não pretende produzir mais um livro que retrate a vida do fundador da congregação marista, a originalidade do desafio que lançámos aos nossos alunos consiste na produção de estórias que coloquem São Marcelino como um colega de turma , um atual aluno marista do 2º Ciclo.

Deste modo, definiram-se vários subtemas: como se comportaria Marcelino no recreio, na sala de aula, na biblioteca ou até mesmo nas comemorações do cinquentenário do Colégio, entre outras propostas. Os subtemas foram sorteados e cada turma ficou encarregue de construir a sua estória.

Para dar início ao projeto, os professores de Catequese e EMRC abordaram nas suas aulas a vida de Champagnat, descreveram factos e curiosidades determinantes da sua vida. Entre outros aspetos, muitos alunos ficaram a saber que Marcelino, o nono de dez irmãos, aprendeu com o seu pai a importância do amor ao trabalho e que da sua mãe e tia recebeu uma educação religiosa bastante esmerada. Relembraram, também, que Marcelino cedo abandonou a escola, dedicando-se à granja familiar.

De seguida, nas aulas de H.G.P., foi feita uma contextualização histórica da época em que Marcelino viveu, o conturbado período da Revolução Francesa, uma vez que a compreensão que Marcelino tinha dele mesmo e da sua missão refletem seu tempo.

Com um conhecimento mais aprofundado da vida de São Marcelino, em trabalho cooperativo, nas aulas de Apoio ao Estudo de Português, os alunos iniciaram a produção das suas estórias, que depois apresentaram à turma, de modo a serem selecionadas e, posteriormente, reformuladas.

Após esta triagem, nas aulas de Educação Visual, os textos elaborados foram ilustrados para, mais tarde, serem editados pelo Setor de Comunicação Audiovisual. O livro Marcelino, contigo, hoje e aqui ficará depois disponível no site do colégio, de modo a estar acessível a todos.

Este projeto tem sido implementado com muito entusiasmo, e com a participação ativa dos nossos alunos, contribuímos para que aprofundem os seus conhecimentos sobre o nosso fundador. Em suma, tem sido muito gratificante ter como convidado principal das nossas aulas a figura de Marcelino Champagnat.

Livro Champagnat

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Champagnat no RecreioTodos os dias, eu e os meus amigos, no recreio, reparávamos que o novo menino estava sempre encostado ao muro do pátio interno e sempre sozinho.

Um de nós, a Joana, teve uma ideia.

— E se nós fôssemos animar aquele menino?

Ao que respondeu a Leonor:

— Que ótima ideia!

— Pelo menos temos de o pôr a sorrir! - exclamou o Afonso.

Aproximámo-nos dele e a Inês perguntou:

— Olá, como te chamas? cont. 5ºA

Ele respondeu, muito tímido:

— Eu... Eu sou o Champagnat, Marcelino Champagnat.

— Queres vir brincar connosco, Marcelino? - perguntou a Joana.

— Po... Pode se.. Ser. - respondeu Marcelino, gaguejando.

Enquanto brincávamos, chocámos chocámos uns com os outros. Eu parti a perna, o Afonso partiu o braço, a Inês a cabeça e a Joana o nariz.

Marcelino, um a um, ajudou-nos a ir à enfermaria, pois, com esta brincadeira, fomos parar ao hospital.

Enquanto lá estivemos, Marcelino ia visitar-nos todos os dias. Essa atitude significa que ele é um ótimo amigo. 5ºA

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Champagnat no RecreioTodos os dias, eu e os meus amigos, no recreio, reparávamos que o novo menino estava sempre encostado ao muro do pátio interno e sempre sozinho.

Um de nós, a Joana, teve uma ideia.

— E se nós fôssemos animar aquele menino?

Ao que respondeu a Leonor:

— Que ótima ideia!

— Pelo menos temos de o pôr a sorrir! - exclamou o Afonso.

Aproximámo-nos dele e a Inês perguntou:

— Olá, como te chamas? cont. 5ºA

Ele respondeu, muito tímido:

— Eu... Eu sou o Champagnat, Marcelino Champagnat.

— Queres vir brincar connosco, Marcelino? - perguntou a Joana.

— Po... Pode se.. Ser. - respondeu Marcelino, gaguejando.

Enquanto brincávamos, chocámos chocámos uns com os outros. Eu parti a perna, o Afonso partiu o braço, a Inês a cabeça e a Joana o nariz.

Marcelino, um a um, ajudou-nos a ir à enfermaria, pois, com esta brincadeira, fomos parar ao hospital.

Enquanto lá estivemos, Marcelino ia visitar-nos todos os dias. Essa atitude significa que ele é um ótimo amigo. 5ºA

Page 6: MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

Marcelino em famíliaNuma bela tarde, um jovem chamado Marcelino fazia anos e estava a brincar com os pássaros que por ali passavam, quando ouviu:— Marcelino, vamos para o hospital. Recebi uma chamada deles. O teu tio está lá — bradou a mãe.Espantado com aquela notícia foi a correr para a carroça e a mãe disse-lhe:— Feliz aniversário, filho! Temos de ir ver o tio. É urgente.— Não faz mal, mãe Vai ser um dia feliz e espero que o tio esteja bem.Passados alguns minutos, estavam a parar em frente ao hospital.Entraram e encontraram um médico de bata branca e óculos ao pescoço que lhes perguntou:— Em que os posso ajudar, meus caros?— Desculpe mas podia dizer-nos onde está o Senhor Champagnat?— Sim, sim, está no quarto 329.— Obrigado!Foram até ao quarto indicado e quando abriram a porta…— Parabéns Marcelino!!! — disse a família em uníssono.O tio, apesar de estar doente, participou desta alegria segurando o bolo.— Muito obrigado! — disse Marcelino emocionado.Marcelino ficou muito feliz ao ver que a família estava unida nos bons e maus momentos da vida.

Marcelino no refeitório Há um rapaz aqui no Colégio que tem chamado a nossa atenção por parecer tão simpático! Chama-se Marcelino Champagnat e é francês.

Este aluno come de escola e todos os dias, à hora de almoço, fica na fila do refeitório com um grande sorriso como se não estivesse ali há horas. Em vez de se queixar porque está com pressa para ir para o Interturmas, vai dando a vez aos mais novos que dizem que estão a morrer de fome! Depois, quando chega a sua vez de entrar no refeitório, cumprimenta sempre o professor Ferrer. Até no outro dia, quando se esqueceu do cartão e o professor Ferrer se zangou, isso aconteceu.

Já reparámos que deve gostar de fazer uma alimentação saudável porque pede sempre sopa e tira uma peça de fruta. Também nunca se esquece de tirar salada, nem que seja só uma folhinha de alface.

Houve uma vez que lhe perguntaram porque é que não comia já que estava com o prato vazio. Ele respondeu que até já tinha acabado. É que gostava tanto de batatas fritas que só parou quando o prato ficou vazio!

Marcelino é um rapaz engraçado e vê-se que é bem educado. Leva sempre o seu tabuleiro para o carrinho e, se encontra alguns papéis no chão ou em cima das mesas, apanha-os e coloca-os no lixo.

É por isto tudo que achamos que Marcelino é um verdadeiro marista!

5ºC5ºB

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Marcelino em famíliaNuma bela tarde, um jovem chamado Marcelino fazia anos e estava a brincar com os pássaros que por ali passavam, quando ouviu:— Marcelino, vamos para o hospital. Recebi uma chamada deles. O teu tio está lá — bradou a mãe.Espantado com aquela notícia foi a correr para a carroça e a mãe disse-lhe:— Feliz aniversário, filho! Temos de ir ver o tio. É urgente.— Não faz mal, mãe Vai ser um dia feliz e espero que o tio esteja bem.Passados alguns minutos, estavam a parar em frente ao hospital.Entraram e encontraram um médico de bata branca e óculos ao pescoço que lhes perguntou:— Em que os posso ajudar, meus caros?— Desculpe mas podia dizer-nos onde está o Senhor Champagnat?— Sim, sim, está no quarto 329.— Obrigado!Foram até ao quarto indicado e quando abriram a porta…— Parabéns Marcelino!!! — disse a família em uníssono.O tio, apesar de estar doente, participou desta alegria segurando o bolo.— Muito obrigado! — disse Marcelino emocionado.Marcelino ficou muito feliz ao ver que a família estava unida nos bons e maus momentos da vida.

Marcelino no refeitório Há um rapaz aqui no Colégio que tem chamado a nossa atenção por parecer tão simpático! Chama-se Marcelino Champagnat e é francês.

Este aluno come de escola e todos os dias, à hora de almoço, fica na fila do refeitório com um grande sorriso como se não estivesse ali há horas. Em vez de se queixar porque está com pressa para ir para o Interturmas, vai dando a vez aos mais novos que dizem que estão a morrer de fome! Depois, quando chega a sua vez de entrar no refeitório, cumprimenta sempre o professor Ferrer. Até no outro dia, quando se esqueceu do cartão e o professor Ferrer se zangou, isso aconteceu.

Já reparámos que deve gostar de fazer uma alimentação saudável porque pede sempre sopa e tira uma peça de fruta. Também nunca se esquece de tirar salada, nem que seja só uma folhinha de alface.

Houve uma vez que lhe perguntaram porque é que não comia já que estava com o prato vazio. Ele respondeu que até já tinha acabado. É que gostava tanto de batatas fritas que só parou quando o prato ficou vazio!

Marcelino é um rapaz engraçado e vê-se que é bem educado. Leva sempre o seu tabuleiro para o carrinho e, se encontra alguns papéis no chão ou em cima das mesas, apanha-os e coloca-os no lixo.

É por isto tudo que achamos que Marcelino é um verdadeiro marista!

5ºC5ºB

Page 8: MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

Champagnat no DesportoNas aulas de Educação Física, todos os alunos, incluindo nós e Champagnat, estávamos a preparar-nos para competirmos no corta-mato. Nas últimas três aulas antes desta competição, o professor mandou-nos dar quatro voltas ao pátio interno.

Chegou o grande dia e só faltavam duas horas para esta corrida. Um professor chamou todos os atletas para ouvirem as suas indicações sobre o percurso, onde seria a partida e a chegada e o que teriam de fazer no final da corrida. Era suposto dar uma volta ao campo, passar na zona do 1ºciclo, subir a rampa, ir até ao fundo, virar, descer novamente a rampa e correr até à meta.

O som da partida ouviu-se em toda a escola e o barulho dos nossos pés já parecia um tremor de terra.

Champagnat ia em terceiro lugar, quando viu um rapaz do 4º ano que tinha caído no alcatrão. Ele voltou para trás, pegou no menino às cavalitas e levou-o até à meta. Não ganhou a medalha de terceiro lugar, mas ganhou uma de bom colega. A partir daí, começámos a dar-nos com os mais novos e a escola aprendeu uma coisa muito importante: “Todos nós devemos ajudar-nos uns aos outros”.

5ºDTal como todos os dias, entrámos às 8h25 na sala de aula. Sentámo-nos e, após comentarmos o “Bom Dia”, ouviu-se o barulho de alguém a bater à porta: era Marcelino Champagnat que vinha carregado com a mochila, a lancheira, uma bola …

Entrou na sala, com o seu sorriso habitual, e pediu desculpa pelo atraso. O professor perguntou-lhe por que motivo tinha chegado atrasado e Marcelino respondeu:

- Desculpe, professor, mas atrasei-me porque fiquei a ajudar um colega a apanhar o material escolar que tinha deixado cair no chão.

- Muito bem! Senta-te, por favor, Marcelino!

Mas ao sentar-se, os colegas que sempre elogiaram a sua dedicação aos amigos fizeram sinal ao professor e exclamaram em coro:

- Parabéns, Marcelino! Muitos parabéns!!!!

De seguida, entraram dois colegas com o bolo de aniversário e cantaram-lhe os parabéns.

Marcelino, emocionado, agradeceu a surpresa, e os colegas responderam-lhe:

- Tu mereces, Marcelino!

- Agora é hora de começarmos a realizar a ficha de trabalho! – recordou o professor.

Marcelino Champagnat … na sala de aula

5ºE

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Champagnat no DesportoNas aulas de Educação Física, todos os alunos, incluindo nós e Champagnat, estávamos a preparar-nos para competirmos no corta-mato. Nas últimas três aulas antes desta competição, o professor mandou-nos dar quatro voltas ao pátio interno.

Chegou o grande dia e só faltavam duas horas para esta corrida. Um professor chamou todos os atletas para ouvirem as suas indicações sobre o percurso, onde seria a partida e a chegada e o que teriam de fazer no final da corrida. Era suposto dar uma volta ao campo, passar na zona do 1ºciclo, subir a rampa, ir até ao fundo, virar, descer novamente a rampa e correr até à meta.

O som da partida ouviu-se em toda a escola e o barulho dos nossos pés já parecia um tremor de terra.

Champagnat ia em terceiro lugar, quando viu um rapaz do 4º ano que tinha caído no alcatrão. Ele voltou para trás, pegou no menino às cavalitas e levou-o até à meta. Não ganhou a medalha de terceiro lugar, mas ganhou uma de bom colega. A partir daí, começámos a dar-nos com os mais novos e a escola aprendeu uma coisa muito importante: “Todos nós devemos ajudar-nos uns aos outros”.

5ºDTal como todos os dias, entrámos às 8h25 na sala de aula. Sentámo-nos e, após comentarmos o “Bom Dia”, ouviu-se o barulho de alguém a bater à porta: era Marcelino Champagnat que vinha carregado com a mochila, a lancheira, uma bola …

Entrou na sala, com o seu sorriso habitual, e pediu desculpa pelo atraso. O professor perguntou-lhe por que motivo tinha chegado atrasado e Marcelino respondeu:

- Desculpe, professor, mas atrasei-me porque fiquei a ajudar um colega a apanhar o material escolar que tinha deixado cair no chão.

- Muito bem! Senta-te, por favor, Marcelino!

Mas ao sentar-se, os colegas que sempre elogiaram a sua dedicação aos amigos fizeram sinal ao professor e exclamaram em coro:

- Parabéns, Marcelino! Muitos parabéns!!!!

De seguida, entraram dois colegas com o bolo de aniversário e cantaram-lhe os parabéns.

Marcelino, emocionado, agradeceu a surpresa, e os colegas responderam-lhe:

- Tu mereces, Marcelino!

- Agora é hora de começarmos a realizar a ficha de trabalho! – recordou o professor.

Marcelino Champagnat … na sala de aula

5ºE

Page 10: MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

Marcelino tinha como par um colega muito distraído e pouco interessado nas matérias. O Diretor de Turma sentara-os juntos, pois sabia que Marcelino nunca desistia de apoiar um colega. E, durante a realização dos exercícios, Marcelino reparou que o seu colega estava a chorar e perguntou-lhe:

- Por que razão estás a chorar?

- Não consigo resolver os exercícios, Marcelino!

- Vou tentar ajudar-te, não fiques assim!

- Eu estou muito nervoso, pois na última ficha tive um C – esclareceu o colega. – E tu, Marcelino, que nota tiveste?

- Tive um B, mas não desistas, porque na próxima ficha vais conseguir um resultado melhor!

Os dois, em trabalho de pares, conseguiram terminar os exercícios, e Marcelino contou ao professor o que tinha acontecido, tendo este elogiado a sua atitude.

- Obrigada, Marcelino! Isto é que é ser um bom colega… - afirmou o professor e, de seguida, aproveitou para perguntar à turma – Como deve ser um verdadeiro aluno marista?

Muito alunos colocaram o dedo no ar, mas foi Marcelino o escolhido para responder.

- Um verdadeiro aluno marista não tem de alcançar as melhores notas da turma, mas deve querer sempre aprender mais e tentar fazer o seu melhor. Um aluno marista é aquele que ajuda e respeita os outros…

Um colega da turma diz logo em voz alta:

- … Marcelino, tu és então um exemplo de um verdadeiro aluno marista!

Champagnat na bibliotecaCerto dia, Champagnat foi à Biblioteca fazer um trabalho de História. Hoje em dia, os alunos do nosso colégio não têm muito cuidado no cumprimento das regras, mas o nosso colega Marcelino Champagnat é muito respeitador das da Biblioteca.

Champagnat costumava ir lá para estudar, ler e trabalha. Encontrámo-lo e ficámos espantados com o seu comportamento divinal. Champagnat não falava com os colegas da mesa do lado e arrumava todos os livros que utilizava.

No dia seguinte, fomos novamente à Biblioteca e vimo-lo ajudar um aluno com dificuldades. Mais tarde, descobrimos que esse menino tinha tido um teste e ouvimo-lo dizer a Champagnat que tinha tido 100% a Matemática.

Com ele aprendemos que devemos ajudar os outros seja em que situação for.

6ºA5ºE

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Marcelino tinha como par um colega muito distraído e pouco interessado nas matérias. O Diretor de Turma sentara-os juntos, pois sabia que Marcelino nunca desistia de apoiar um colega. E, durante a realização dos exercícios, Marcelino reparou que o seu colega estava a chorar e perguntou-lhe:

- Por que razão estás a chorar?

- Não consigo resolver os exercícios, Marcelino!

- Vou tentar ajudar-te, não fiques assim!

- Eu estou muito nervoso, pois na última ficha tive um C – esclareceu o colega. – E tu, Marcelino, que nota tiveste?

- Tive um B, mas não desistas, porque na próxima ficha vais conseguir um resultado melhor!

Os dois, em trabalho de pares, conseguiram terminar os exercícios, e Marcelino contou ao professor o que tinha acontecido, tendo este elogiado a sua atitude.

- Obrigada, Marcelino! Isto é que é ser um bom colega… - afirmou o professor e, de seguida, aproveitou para perguntar à turma – Como deve ser um verdadeiro aluno marista?

Muito alunos colocaram o dedo no ar, mas foi Marcelino o escolhido para responder.

- Um verdadeiro aluno marista não tem de alcançar as melhores notas da turma, mas deve querer sempre aprender mais e tentar fazer o seu melhor. Um aluno marista é aquele que ajuda e respeita os outros…

Um colega da turma diz logo em voz alta:

- … Marcelino, tu és então um exemplo de um verdadeiro aluno marista!

Champagnat na bibliotecaCerto dia, Champagnat foi à Biblioteca fazer um trabalho de História. Hoje em dia, os alunos do nosso colégio não têm muito cuidado no cumprimento das regras, mas o nosso colega Marcelino Champagnat é muito respeitador das da Biblioteca.

Champagnat costumava ir lá para estudar, ler e trabalha. Encontrámo-lo e ficámos espantados com o seu comportamento divinal. Champagnat não falava com os colegas da mesa do lado e arrumava todos os livros que utilizava.

No dia seguinte, fomos novamente à Biblioteca e vimo-lo ajudar um aluno com dificuldades. Mais tarde, descobrimos que esse menino tinha tido um teste e ouvimo-lo dizer a Champagnat que tinha tido 100% a Matemática.

Com ele aprendemos que devemos ajudar os outros seja em que situação for.

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Page 12: MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

Champagnat e os irmãos MaristasCerto dia, Champagnat passeava pelo corredor da sua escola, quando reparou num irmão Marista, que também era professor, que se aproximava.

Parecia desanimado com alguma coisa e perguntou-lhe:

- O que se passa, irmão, o que o preocupa?

- Dei agora uma aula numa turma mas reparei que alguns não estavam atentos ao que eu dizia…e isso deixa-me muito triste!

-Irmão, não pense assim! Lembre-se que esses é que ficaram a perder. O mais importante é que os outros o ouviram e aprenderam a matéria. Aos poucos eles vão perceber que é importante aquilo que ensina e ficarão mais atentos, vai ver!

- Não tinha pensado nessa perspetiva e sinto-me até mais animado. Vou implementar novas estratégias para lhes captar a atenção. Obrigado, Marcelino, pelo conselho. Foi realmente importante!

Marcelino continuou o seu passeio, com a certeza que aquele Irmão Marista ficaria de certo no coração de cada um dos seus alunos.

6ºB

Um magusto especialEra uma vez um menino chamado Marcelino Champagnat. Ele gostava de ajudar os colegas. Um dia, ma festa do Magusto, Marcelino foi distribuir castanhas, quando viu um menino a chorar. Dirigiu-se ao rapazinho e perguntou-lhe por que estava a chorar. Joaquim respondeu:

- Não gosto de falar sobre isso!?

- Mas sabes que podes confiar em mim!

- Os meus colegas estão constantemente a gozar comigo, pois os meus pais não têm dinheiro para pagar algumas das coisas que se vendem do colégio.

- Então faz como eu: ignora essas pessoas, pois todos nós passamos por dificuldades. Vais ver que para a semana vais ter uma grande surpresa!

- Ok! Obrigado pelo conselho!

Depois de consolar o Joaquim, continuou o seu caminho até que viu à porta do colégio um sem abrigo chamado Albertino. Marcelino dirigiu-se a ele e ofereceu-lhe um pacote de castanhas acabadas de sair do forno. O Albertino agradeceu e ficou muito feliz! E foi assim, que, este ano, Champagnat ganhou o prémio de Valores Maristas.

6ºC

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Champagnat e os irmãos MaristasCerto dia, Champagnat passeava pelo corredor da sua escola, quando reparou num irmão Marista, que também era professor, que se aproximava.

Parecia desanimado com alguma coisa e perguntou-lhe:

- O que se passa, irmão, o que o preocupa?

- Dei agora uma aula numa turma mas reparei que alguns não estavam atentos ao que eu dizia…e isso deixa-me muito triste!

-Irmão, não pense assim! Lembre-se que esses é que ficaram a perder. O mais importante é que os outros o ouviram e aprenderam a matéria. Aos poucos eles vão perceber que é importante aquilo que ensina e ficarão mais atentos, vai ver!

- Não tinha pensado nessa perspetiva e sinto-me até mais animado. Vou implementar novas estratégias para lhes captar a atenção. Obrigado, Marcelino, pelo conselho. Foi realmente importante!

Marcelino continuou o seu passeio, com a certeza que aquele Irmão Marista ficaria de certo no coração de cada um dos seus alunos.

6ºB

Um magusto especialEra uma vez um menino chamado Marcelino Champagnat. Ele gostava de ajudar os colegas. Um dia, ma festa do Magusto, Marcelino foi distribuir castanhas, quando viu um menino a chorar. Dirigiu-se ao rapazinho e perguntou-lhe por que estava a chorar. Joaquim respondeu:

- Não gosto de falar sobre isso!?

- Mas sabes que podes confiar em mim!

- Os meus colegas estão constantemente a gozar comigo, pois os meus pais não têm dinheiro para pagar algumas das coisas que se vendem do colégio.

- Então faz como eu: ignora essas pessoas, pois todos nós passamos por dificuldades. Vais ver que para a semana vais ter uma grande surpresa!

- Ok! Obrigado pelo conselho!

Depois de consolar o Joaquim, continuou o seu caminho até que viu à porta do colégio um sem abrigo chamado Albertino. Marcelino dirigiu-se a ele e ofereceu-lhe um pacote de castanhas acabadas de sair do forno. O Albertino agradeceu e ficou muito feliz! E foi assim, que, este ano, Champagnat ganhou o prémio de Valores Maristas.

6ºC

Page 14: MARCELINO CONTIGO, HOJE E AQUI.

A celebração seguinte aconteceu no dia 12 de outubro, no pavilhão, foi a Abertura Oficial do Cinquentenário. Mais uma vez, Marcelino e nós, os alunos do 6º D, tivemos um papel muito especial, visto que elaboramos um poema coletivo e um placard sobre o que é ser marista. Após os discursos dos antigos alunos e professores, Marcelino, eu e alguns dos nossos colegas subimos ao palco e lemos, muito emocionados, o poema, exibindo também o placard, onde se destacavam algumas palavras: amizade, solidariedade, humildade, Maria, amor, paz De seguida, juntámo-nos aos nossos colegas de outras turmas e, abraçados, começámos a cantar o hino.

Quando regressámos à sala de aula, recebemos como recordação um porta-chaves e uma fita do cinquentenário do Colégio.

Devido ao nosso comportamento e dedicação, fomos convidados a estar presentes na Gala do dia 12. Marcelino foi um dos alunos que ajudou na organização do evento, ele distribuía papéis, dava informações, indicava o caminho aos convidados

No final do dia, ao chegar a casa, sentia-se tão cansado, que foi logo para a cama, mas estava muito feliz, pois tinha ajudado a fazer os outros felizes. Assim, rezou e dormiu tranquilo.

Ainda nessa semana, no sábado, comemorou-se o Dia do Antigo Aluno. Mais uma vez, eu, Marcelino e alguns dos nossos colegas voluntariámo-nos para ajudar na visita às instalações do colégio. De manhã, os convidados dirigiram-se para o auditório para assistirem ao filme do cinquentenário e também para ouvirem alguns testemunhos de antigos alunos, professores e irmãos maristas.

Para Marcelino, esta manhã passou num instante, mas alguns dos nossos colegas estavam um pouco aborrecidos.

- O que se passa convosco? – perguntou Marcelino.

- Estamos aqui há séculos! � responderam.

- Mudem de atitude! Hoje é um dia tão especial Estamos aqui para homenagear os cinquenta anos do nosso colégio. É um privilégio poder assistir a estes discursos emocionados, por isso, aproveitem!

- Pois Tens razão, Marcelino. Vamos começar a prestar mais atenção a tudo. Obrigada pelos teus conselhos.

- Está bem! Mas prometam-me mesmo que vão começar a fazer um esforço por prestar atenção aos outros.

De seguida, dirigimo-nos para o refeitório para um almoço convívio e, no caminho, Marcelino confidenciou-me:

- Que bom ter conseguido ajudar os nossos colegas a esforçarem-se por prestar mais atenção às palavras dos outros neste dia tão especial.

Durante a tarde, a chuva não deu descanso, no entanto, eu e Marcelino não arredámos pé do colégio; brincámos, rimos muito, jogámos futebol, vólei, basquetebol. Foi mesmo uma tarde inesquecível para todos.

No regresso a casa, Marcelino contentíssimo disse-me:

- Como seria bom também podermos participar nos cem anos do colégio!

Marcelino nas comemorações do cinquentenário

Alguns dias antes da Eucaristia Comemorativa do Cinquentenário, recebemos uma circular a informar que estávamos todos convidados a participar. A informação foi bem recebida por todos nós, os alunos do 6º D, mas principalmente por Marcelino, que não conseguiu esconder a sua alegria, esboçando um sorriso bem largo.

A professora perguntou-nos se teríamos disponibilidade para participar nos ensaios do coro e, de súbito, Marcelino levantou o braço e começou a incentivar-nos a participar também.

No dia da eucaristia, dormi em casa do meu colega Marcelino, este acordou muito cedo, pois sabia que esse dia seria especial. Marcelino é aluno marista e tem muito orgulho nisso, por isso, tomou duche rapidamente, vestiu-se, acordou-me e foi a correr acordar os pais:

- Chegou o dia! É hoje, dia quatro de outubro! E eu fui escolhido para ser acólito!

No Seminário da Torre d�Aguilha, todos estávamos entusiasmados e nervosos, pois descobrimos que a cerimónia iria ser transmitida em direto por um canal de televisão: a TVI. Marcelino, ao chegar, foi logo arranjar-se.

A eucaristia decorreu da melhor forma possível e, no final, o frei fez um grande elogio a Marcelino pelo seu desempenho e também a todos nós que participámos no coro.

6ºD

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A celebração seguinte aconteceu no dia 12 de outubro, no pavilhão, foi a Abertura Oficial do Cinquentenário. Mais uma vez, Marcelino e nós, os alunos do 6º D, tivemos um papel muito especial, visto que elaboramos um poema coletivo e um placard sobre o que é ser marista. Após os discursos dos antigos alunos e professores, Marcelino, eu e alguns dos nossos colegas subimos ao palco e lemos, muito emocionados, o poema, exibindo também o placard, onde se destacavam algumas palavras: amizade, solidariedade, humildade, Maria, amor, paz De seguida, juntámo-nos aos nossos colegas de outras turmas e, abraçados, começámos a cantar o hino.

Quando regressámos à sala de aula, recebemos como recordação um porta-chaves e uma fita do cinquentenário do Colégio.

Devido ao nosso comportamento e dedicação, fomos convidados a estar presentes na Gala do dia 12. Marcelino foi um dos alunos que ajudou na organização do evento, ele distribuía papéis, dava informações, indicava o caminho aos convidados

No final do dia, ao chegar a casa, sentia-se tão cansado, que foi logo para a cama, mas estava muito feliz, pois tinha ajudado a fazer os outros felizes. Assim, rezou e dormiu tranquilo.

Ainda nessa semana, no sábado, comemorou-se o Dia do Antigo Aluno. Mais uma vez, eu, Marcelino e alguns dos nossos colegas voluntariámo-nos para ajudar na visita às instalações do colégio. De manhã, os convidados dirigiram-se para o auditório para assistirem ao filme do cinquentenário e também para ouvirem alguns testemunhos de antigos alunos, professores e irmãos maristas.

Para Marcelino, esta manhã passou num instante, mas alguns dos nossos colegas estavam um pouco aborrecidos.

- O que se passa convosco? – perguntou Marcelino.

- Estamos aqui há séculos! � responderam.

- Mudem de atitude! Hoje é um dia tão especial Estamos aqui para homenagear os cinquenta anos do nosso colégio. É um privilégio poder assistir a estes discursos emocionados, por isso, aproveitem!

- Pois Tens razão, Marcelino. Vamos começar a prestar mais atenção a tudo. Obrigada pelos teus conselhos.

- Está bem! Mas prometam-me mesmo que vão começar a fazer um esforço por prestar atenção aos outros.

De seguida, dirigimo-nos para o refeitório para um almoço convívio e, no caminho, Marcelino confidenciou-me:

- Que bom ter conseguido ajudar os nossos colegas a esforçarem-se por prestar mais atenção às palavras dos outros neste dia tão especial.

Durante a tarde, a chuva não deu descanso, no entanto, eu e Marcelino não arredámos pé do colégio; brincámos, rimos muito, jogámos futebol, vólei, basquetebol. Foi mesmo uma tarde inesquecível para todos.

No regresso a casa, Marcelino contentíssimo disse-me:

- Como seria bom também podermos participar nos cem anos do colégio!

Marcelino nas comemorações do cinquentenário

Alguns dias antes da Eucaristia Comemorativa do Cinquentenário, recebemos uma circular a informar que estávamos todos convidados a participar. A informação foi bem recebida por todos nós, os alunos do 6º D, mas principalmente por Marcelino, que não conseguiu esconder a sua alegria, esboçando um sorriso bem largo.

A professora perguntou-nos se teríamos disponibilidade para participar nos ensaios do coro e, de súbito, Marcelino levantou o braço e começou a incentivar-nos a participar também.

No dia da eucaristia, dormi em casa do meu colega Marcelino, este acordou muito cedo, pois sabia que esse dia seria especial. Marcelino é aluno marista e tem muito orgulho nisso, por isso, tomou duche rapidamente, vestiu-se, acordou-me e foi a correr acordar os pais:

- Chegou o dia! É hoje, dia quatro de outubro! E eu fui escolhido para ser acólito!

No Seminário da Torre d�Aguilha, todos estávamos entusiasmados e nervosos, pois descobrimos que a cerimónia iria ser transmitida em direto por um canal de televisão: a TVI. Marcelino, ao chegar, foi logo arranjar-se.

A eucaristia decorreu da melhor forma possível e, no final, o frei fez um grande elogio a Marcelino pelo seu desempenho e também a todos nós que participámos no coro.

6ºD

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Marcelino no convívio com os colegasMarcelino era um rapaz com bom coração. Na escola era bem sucedido devido à sua simpatia e tinha muitos amigos que o adoravam. Tinha sempre um espaço no seu coração, cheio de solidariedade e paz para com os outros.

Nunca dizia “não” quando se tratava de ajudar alguém e aceitava sempre novas ideias, partilhando tudo o que podia com os colegas.

Certo dia, ia a caminho da escola quando avistou algo: um menino a ser mau para outras crianças. Aquele ato chamou logo à atenção de Marcelino. Foi ter com ele e explicou-lhe que o que ele fizera não era um ato de bondade.

Passou o dia com o menino e conseguiu ensinar-lhe o significado da palavra amizade. No dia seguinte, Marcelino apresentou o seu novo amigo aos seus colegas.

No início, ninguém se entusiasmou mas depois de Marcelino lhes explicar a história, todos ficaram positivamente espantados: ”Como é que alguém tão mau se conseguiu transformar em alguém tão bom?!

E ficaram todos amigos, graças a Marcelino Champagnat !

6ºE