Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição outubro/2010

Transcrição:

Eliane Condinho

Copidesque:

Adriana Santos e Nicibel Silva

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

Podemos conviver com uma pessoa por anos, mas pode-se dizer que conhecer o coração dela é impossível. O profeta Jeremias, inspirado pelo Es-pírito do Senhor disse: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9.) Ou seja, a coisa mais di-fícil de conhecer é o coração do homem. O coração a que a Bíblia se refere não é simplesmente o órgão do corpo humano, e, sim, o que nele é armazenado, como, por exemplo, as emoções. O coração, segun-do a Bíblia, é o centro das nossas emoções, da nossa vontade, do nosso intelecto. O Novo Dicionário Bí-

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blico (Edições Vida Nova, Vol. 1, 1991, pg 322) traz o seguinte comentário: “Na Bíblia não existe qualquer sugestão que o cérebro é o centro da consciência, do pensamento ou da vontade. O coração é que é assim considerado. ‘Mente’ é, talvez, o mais próximo termo moderno daquilo que no uso bíblico é denominado ‘coração’, e muitas passagens bem poderiam ser assim traduzidas (Ec 1.17; Mt 5.28). O ‘coração’, entretanto, é um termo mais lato (amplo) e a Bíblia não distingue os processos racionais ou mentais da maneira em que a filosofia grega o fazia”.

Conhecer o coração é algo precioso demais. É uma aventura fascinante, porque à medida que va-mos conhecendo o coração, vamos conhecendo a nós mesmos. Porém, devemos ter a compreensão de que o coração é enganoso. A Palavra diz: “Enga-noso é o coração, mais do que todas as coisas, e deses-peradamente corrupto.” Então, vem o desafio: “Quem o conhecerá?” A única pessoa que verdadeiramente conhece o coração do homem e da mulher e tem um coração perfeito é Jesus. Ele disse: “[...] aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração [...]” (Mt 11.29.)

Querido leitor, se você deseja conhecer o cora-

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ção, precisa conhecer a Jesus. Está escrito em Pro-vérbios, capítulo 4, versículo 23: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele pro-cedem as fontes da vida.” Sobre tudo, ou seja, não tem nada que seja mais importante para se guardar. Você guarda o seu carro, sua casa, a roupa no armá-rio, mas o que de fato precisa ser guardado é o seu coração. “[...] porque dele procedem as fontes da vida.” Se a fonte for pura, boa, todo o curso da água vai ser puro. Mas se a fonte não for boa, todo o curso será ruim. Por isso, Jesus também disse. “O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.” (Mt 12.35.) “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração [...]” O problema, muitas vezes, é que as pessoas querem guardar o coração do outro: da esposa, daquele ir-mão, da vizinha, da sogra, do patrão. Não! Não cui-de do coração do outro no sentido de guardá-lo. Se você guardar o seu coração já está excelente. A Pa-lavra diz para guardarmos o nosso coração. Então, é sobre isso que vamos discorrer. Logo, peçamos ao Espírito do Senhor que ministre ao nosso coração:

“Ó Deus e Pai, eu quero, Senhor, guardar o meu co-ração. Ajuda-me, pela tua Palavra, a ter este entendi-

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mento, esta compreensão, do que seja o meu coração e como guardá-lo. Dá-me a tua unção para compre-ender a tua Palavra. Em nome de Jesus. Amém”!

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um novo coração

A única maneira de cumprirmos com o querer de Deus é termos um coração novo. O primeiro transplante de coração entre homens não foi o fei-to pelo Dr. Cristhian Barnnard, na África do Sul, na Cidade do Cabo. O primeiro transplante quem o fez foi Deus. Do ponto de vista espiritual, digo. Após o pecado, o coração do homem ficou corrompido, doente, assim como acontece com alguém que vai ao médico, faz exames, e recebe o diagnóstico: “Olha, não tem jeito. Não adianta ponte de safena, re-

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médios. Você precisa de um coração novo”. Mas para possuir um coração novo, naturalmente falando, é preciso um doador. E para que haja um doador de um coração, é preciso que alguém morra. No pla-no espiritual, foi isso que aconteceu com Jesus. Ele morreu por nós para que tivéssemos um novo co-ração. O momento quando Ele se deu ali na cruz foi terrível. A Terra foi coberta de profunda escuridão. O coração perfeito do Senhor, limpo, puro, que nunca havia experimentado qualquer nível de pecado, de desobediência, assumiu, absorveu, todos os nossos pecados. Todas as maldições caíram sobre Ele. As nossas dores, nossas enfermidades, tudo foi sobre Ele. Era como se o coração dele estivesse realmente sugando toda a miséria humana. O coração de Je-sus era puro, imaculado, que se agradava em fazer a vontade do Pai. Jesus podia louvar a Deus sem que nada o impedisse. Ele podia dizer com toda sinceri-dade: “Pai, a cada dia eu amo mais e mais o Senhor”. Ele verdadeiramente pregava o que vivia. A vida de Jesus era a vida de Deus. Era amar e fazer a vontade do Pai.

Creio que essa é a vontade do Senhor para to-dos nós: que convertamos o nosso coração ao cora-

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ção dele. E conversão não é mudança de igreja, de religião. A conversão é mudança de coração. É um novo coração. Está escrito em Ezequiel, capítulo 11, versículo 19-20: “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne; para que an-dem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.”

Amado leitor, ninguém consegue cumprir com os estatutos de Deus, com os princípios da Palavra do Senhor. Ninguém consegue amar a Deus, servi-lo e andar como Ele, a não ser que se tenha um novo coração. Porque a nossa fé não é uma religião. To-das as religiões trazem apenas um sistema doutri-nário: “Você faz isso, faz aquilo, faz esse jejum, anda desse jeito, não come aquilo...” Doutrinas! A fé não é regra em um sistema. Para termos um relaciona-mento com Deus precisamos de um novo coração. E para se ter esse novo coração, é preciso converter a Deus. É por isso que quando a pessoa se conver-te, ela confessa o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador. Em Romanos está escrito: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu cora-

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ção, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” (Romanos 10.9.)

Quando a pessoa se converte, tudo muda. To-dos conseguem perceber uma mudança na vida da pessoa, seja em casa, no trabalho, na escola, na vizinhança. Mas essa mudança acontece para me-lhor. Do contrário, há de se questionar se realmente houve uma conversão genuína. Tudo novo, tudo di-ferente. Por quê? Porque a fonte foi mudada e um novo coração foi implantado, o coração do Senhor. Por isso, a Palavra diz: “Sobre tudo o que se deve guar-dar, guarda o coração, porque dele procedem as fon-tes da vida.” Há muitas pessoas que querem agradar a Deus, mas não têm conhecimento. E quando não há conhecimento, há destruição, conforme pode-mos verificar no livro do profeta Oséias, capítulo 4, versículo 6: “O meu povo está sendo destruído, por-que lhe falta o conhecimento.”

Há pessoas que são sinceras, mas por não terem conhecimento, tentam agradar a Deus por meio de regras. Na época do Senhor Jesus havia grupos de pessoas que eram extremamente religiosos. Jesus disse: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto sim, contamina

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o homem.” (Mt 15.11.) Os fariseus eram zelosos so-mente externamente. Não o eram no coração. Claro que não são todos os judeus, mas um grupo deles. No capítulo 15 do livro de Mateus, vemos Jesus re-preendendo os escribas e fariseus, que eram os reli-giosos mais populares daquela época. Eles conside-ravam os escritos dos escribas mais importantes do que os da lei e dos profetas. Acusaram os discípulos de Jesus de transgredirem a tradição, de comerem sem antes lavarem as mãos. Estavam preocupados apenas com a tradição, e por isso não enxergavam que estavam quebrando os mandamentos de Deus. Jesus disse-lhes: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição? [...] Hipó-critas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.” O que contamina o homem não é o que está do lado de fora, mas o que sai de dentro. É de dentro do co-ração do homem que vêm os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os fur-tos, a avareza, a maldade, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Estas coisas

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vêm do coração, e são estas que contaminam. As-sim, se a fonte for boa, se o coração for bom, um co-ração do Senhor, a pessoa terá tudo para viver bem.

Aconselhamos muitas pessoas, mas sabemos que aquelas que ainda não têm o coração regene-rado, mudado, não podem viver como aqueles que tiveram o coração “transplantado” por Jesus. Já ouvi muitas esposas dizerem: “Pastor, o meu marido é um problema. Ele bebe, não liga para mim, tem amante, faz isso, faz aquilo”. E na maioria das vezes, digo a elas: “Querida, seu marido precisa ter um novo cora-ção”. O coração não regenerado é enganoso, per-verso: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto.” Já para aque-les que têm o coração mudado, o grande desafio é conservá-lo assim, porque a fonte pode estar limpa, mas Jesus diz: “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será lumi-noso.” (Mt 6.22.) Os olhos são as janelas. Através dos olhos você pode trazer muita imundície para o seu coração. Você pode permitir que muitas atitudes er-radas se alojem ali.

O nosso coração é o centro do intelecto. Sabe-mos das coisas no coração. Oramos no coração.

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Meditamos no coração. Escondemos no coração a Palavra de Deus. As pessoas maquinam no coração o mal. Pensam no coração, duvidam no coração, conferem as coisas no coração, creem no coração, cantam no coração. Todas essas ações no coração são, primordialmente, fatos que envolvem a mente, o intelecto. Por isso o coração é o centro das emo-ções e deve ser guardado.

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um coração alegre

A Bíblia nos fala também acerca do coração ale-gre. Precisamos colocar isso em prática. A Palavra de Deus diz que “o coração alegre aformoseia o ros-to [...]” (Pv 15.13). A alegria é um sentimento, uma emoção.

Querido, tenha um coração alegre. O coração alegre aformoseia o rosto. Uma pessoa precisa estar com o coração alegre. Não uma alegria fundamen-tada, muitas vezes, nas circunstâncias, porque às vezes permitimos que as circunstâncias venham di-

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tar o comportamento do nosso coração. Mas deve-mos estar alegres, independente das circunstâncias e das situações que enfrentamos.

Em Lucas 10 temos o relato da ordenação, comis-são e envio dos setentas discípulos feita por Jesus. Eles anunciavam o evangelho e voltaram cheios de regozi-jo, contando testemunhos gloriosos. Então Jesus lhes disse: “Eu via Satanás caindo do céu com um relâmpa-go. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e es-corpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, abso-lutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” (Lc 10.18-20.) Ele disse: “Vocês têm que se alegrar não porque o diabo se submete a vocês, e sim, porque os seus nomes estão escritos no Livro da Vida”. Esse era o motivo pelo qual eles deveriam ser alegrar. Muitas vezes você fica tris-te, chora, lamenta por vários motivos. Porque ainda não se casou; se casou, é porque o cônjuge não lhe dá atenção; lamenta porque ficou desempregado. Enfim, mil situações. Que reconheço, não são fáceis. Contu-do, querido(a), se alegre por seu nome estar escrito no Livro da Vida. Se regozije em toda e qualquer situação.

O coração alegre aformoseia o rosto. É verdade

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que todos enfrentamos momentos de tristeza, e quando eles baterem à sua porta, faça o que a Bíblia manda: ore! Feche a porta do quarto, chore, geme, clame ao Senhor. Mesmo que a situação não mude instantaneamente, se alegre pela fé, cante louvores. E não pense que ficar triste é pecado. Jesus tam-bém, muitas vezes, teve tristezas. Ele enfrentou trai-ção, a mágoa, a incredulidade, a rejeição, a perda. Ele chorou. Houve um momento quando Ele con-templou Jerusalém e disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, vós não o quisestes!” (Mt 23.37.) Em Hebreus, capítulo 12, versículo 2, está escrito que por causa da alegria que lhe estava proposta, Jesus suportou a cruz, ou seja, Ele conhecia tudo da cruz, e sabia que depois da cruz, teria a coroa. O texto diz que em troca da alegria, Ele suportou todas as coisas.

A Bíblia também fala sobre o coração medroso, coração corajoso, coração arrependido, coração ansioso, coração irado, coração avivado, coração angustiado, coração gozoso, coração pesaroso, coração humilde, coração ardente pela Palavra do

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Senhor, coração perturbado. Essas atitudes, todas elas, são atitudes de natureza emocional.

O coração endurecidoEstamos vendo o coração como centro da von-

tade. Vontade é escolha, e fazemos escolhas porque Deus nos deu o livre arbítrio. Encontramos nas Es-crituras uma das situações mais tristes, o chamado coração endurecido. Sempre que a Palavra de Deus alcança alguém que tem um coração sensível e esse alguém exercita a vontade em obedecer à Palavra do Senhor, os efeitos vão fluir. Mas o contrário tam-bém acontece; ela pode endurecer o coração. Em Hebreus, capítulo 3, a partir de versículo 7, está escrito: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vosso cora-ção [...]” A Palavra de Deus provoca duas situações: aceitação ou rejeição. A rejeição à Palavra traz o en-durecimento do coração. O coração se transforma em um coração de mármore, um coração pétreo. A pessoa pode até ouvir, mas não consegue tomar uma posição. “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endu-reçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me ten-taram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras

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por quarenta anos. Por isso me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.” (Hb 3.7-11.)

Você pode não ter o entendimento correto, en-tretanto, depende da motivação do seu coração. Muitas vezes as pessoas podem fazer as coisas apa-rentemente certas, mas como está escrito: “Estes sempre erram no coração.” Ou seja, tudo o que fizer-mos para o Senhor, precisa ser feito com o coração puro e reto, porque senão, seremos apenas religio-sos. As coisas só têm valor quando são feitas de coração. É muito ruim quando você recebe alguma coisa por obrigação. Como é ruim comer uma comi-da feita por obrigação. Imagina a seguinte situação: você chega em casa cansado e pede alguém para preparar a comida para você. Logo a pessoa respon-de: “Mas isso é hora de chegar? Por que você não che-gou mais cedo”? Então, a pessoa faz a comida recla-mando. O que era para ser saboreado, perde todo o sabor porque ela não preparou com o coração reto, mas fez por obrigação. No mundo espiritual tam-bém é assim. Deus vê o nosso coração.

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O ato de ofertar, dizimar, de servir ao Senhor por exemplo, precisa acontecer de maneira desprendi-da. Deus ama ao que dá com alegria (2Co 9.7). Ele se agrada daquilo que você faz de coração. Deus ama ao que dá de coração. Existem tantas pesso-as que querem apenas cantar para vender discos, e não louvar ao Senhor. A motivação é apenas os holofotes. A pessoa pode até cantar de uma forma lindíssima, mas no mundo espiritual, não é isso que conta. “Pelo fato de vocês terem endurecido o cora-ção, eu tenho falado uma vez, duas, três. Durante qua-renta anos eu falei, vocês viram os meus sinais, vocês viram todos os dias o maná, vocês têm tantas coisas para recordar e fecharam o coração!” [...] “Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso.” Chega um momento em que o coração insensível, duro, afasta o Senhor.

Agora vejamos os versos 12 e 13 de Hebreus 2: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endure-cido pelo engano do pecado.” Ou seja, o pecado traz

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o engano e o engano do pecado endurece o cora-ção. Muitas vezes a pessoa pratica um pecado e diz: “Ah! Está vendo? Não aconteceu nada comigo”. A pes-soa vai se acostumando com o pecado, até chegar um momento que o coração se torna endurecido. Por isso a Palavra diz: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” Ou seja, você deve sempre perceber aquilo que o afasta ou o aproxima de Deus. O seu coração está levando-o para mais perto de Deus, ou o está afastando dele? “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Pv 4.23.)

A Bíblia nos fala sobre um homem chamado Fa-raó. Em Êxodo 4 vemos que Moisés foi enviado a Fa-raó para que ele pudesse deixar o povo de Israel sair do Egito. Na soberania, no governo e na onisciência de Deus, Ele sabia de todas as coisas. Ele sabia do coração endurecido de Faraó. Mas Faraó permitiu que em cada sinal, em cada atitude do Senhor, seu coração permanecesse duro. O coração duro sem-pre leva a situações difíceis. Faraó perdeu seu filho primogênito, sua família foi destruída. O Egito, que era a maior potência da época, foi tremendamente

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abalado. O exército de Faraó foi destruído na traves-sia do Mar Vermelho. Quando a pessoa endurece o coração, ela contagia e acaba passando esse mal para os outros também. Não adianta discutir reli-gião, amado leitor, pois a pessoa com o coração en-durecido precisa de um coração novo. Um coração duro pode ser amolecido por lágrimas, por interces-sões. Às vezes você diz: “Mas, não está acontecendo nada.” Você pode não estar vendo, mas está aconte-cendo, Deus está trabalhando.

Conta-se que certo homem morava em uma ci-dade na qual havia uma pedra muito grande. Todos os dias ele ia para junto dessa pedra e batia nela com uma marreta, mas a pedra continuava imóvel e não mexia. As pessoas o criticavam, e ele perma-necia fiel à tarefa a que se propusera desempenhar. Porém, num dia, ele deu uma única marretada, e a tal pedra como que se desfez todinha. Sabe por quê? Porque a pedra foi quebrada de dentro para fora. Todos viam apenas a sua estrutura externa, mas internamente, ela estava se desfazendo. E as-sim acontece conosco, na nossa caminhada como cristão. Pode até parecer que a nossa pregação para aquele ente ou amigo querido não está “surtindo

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efeito”. Contudo, quando falamos em nome do Se-nhor Jesus Cristo, nenhuma palavra é em vão. No tempo certo, a semente que estamos semeando vai germinar.

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um coração quebrantado

O apóstolo Paulo disse: “Meu trabalho foi o de plantar a semente no coração de vocês, o de Apolo foi regá-la, porém foi Deus, e não nós, quem fez crescer a lavoura em seus corações.” (1Co 3.6, Bíblia Viva – Editora Mundo Cristão, 9ª Edição, 1996). Querido, Deus é quem transforma os corações no tempo dele. Nosso trabalho é o de plantar a semente. Pode ser que você esteja já algum tempo dando “marre-

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tadas” na “grande pedra”. Mas não desista. Continue. Em 1 Crônicas, capítulo 22, versículo 19 diz: “Dispon-de, pois, agora o coração e a alma para buscardes ao SENHOR, vosso Deus; disponde-vos e edificai o san-tuário do SENHOR Deus, para que a arca da Aliança do SENHOR e os utensílios sagrados de Deus sejam trazidos a esta casa, que se há de edificar ao nome do SENHOR.”

Disponde, pois, agora o vosso coração para bus-cardes ao Senhor vosso Deus. O profeta Isaías disse: “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Is 55.6.) Também lemos: “En-traram em aliança de buscarem ao SENHOR, Deus de seus pais, de todo o coração e de toda a alma.” (2 Cr 15.12.) Buscai ao Senhor de todo o coração. Buscar o Senhor é um ato de vontade.É uma escolha. É exata-mente isso que acontece ao coração que tem sede da vontade de Deus. O coração se dedica a buscar o Senhor. No Salmo 21, os três primeiros versos falam do coração que deseja e busca a bênção do Senhor. “Na tua força, SENHOR, o rei se alegra! E como exulta com a tua salvação! Satisfizeste-lhe ao desejo do cora-ção e não lhe negaste as súplicas dos teus lábios. Pois o supres das bênçãos de bondade; pões-lhe na cabeça

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uma coroa de ouro puro.” Enfatizando: “Satisfizeste-lhe o desejo do coração.” O salmista diz: “Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.” (Sl 37.4.) Agrada-te do Senhor, vibre com Deus, com a Palavra, com a oração. Ainda no Salmo 119, versícu-lo 36, Davi explana sobre o coração inclinado aos estatutos do Senhor: “Inclina-me o coração aos teus estatutos, e não à cobiça.”

O apóstolo Paulo, quando via o seu povo, ele su-plicava a Deus pela salvação. Veja o que está escrito em Romanos 10, versos 1 a 15:

“Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam sal-vos. Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus, e procurando esta-belecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela. Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não pergun-tes em teu coração: Quem subirá ao céu? isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo? isto é, para levantar a Cristo dentre os mortos. Porém

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que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares a Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será sal-vo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouvi-ram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!”

No verso 1, ele diz: “Irmãos, a boa vontade do meu coração [...]” O que nos impulsiona a levar o evangelho aos outros é esta boa vontade no cora-ção. Ou existe boa vontade ou existirá má vontade. As pessoas estão buscando algo que elas não sa-bem o que é. Amado, saia do lugar que limita a sua visão e olhe para aquele que grita por Jesus. Muitos

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querem o coração novo, mas acham que o coração novo é o coração encharcado de bebida. Acham que um coração novo é marcado pelo hedonismo (prazer como objeto da vida). Não é assim. Um cora-ção novo é o coração do próprio Senhor na vida da pessoa. Em Provérbios, capítulo 28, verso 14, está escrito: “Feliz o homem constante no temor de Deus; mas o que endurece o seu coração cairá no mal.” No capítulo 29, verso 1, diz: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz (ou endurece o cora-ção) será quebrantado de repente sem que haja cura.”

O grande problema é quando a pessoa tem um coração duro diante do Senhor. Às vezes este de re-pente é um acidente. De repente tudo acaba, des-morona. Deus é longânimo, mas é justo. Davi com-preendeu a necessidade de ter um coração novo, por isso orou: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável.” (Sl 51.10.) Se cortamos o cabelo, ele volta a nascer. Se cortarmos um pedaço do fígado, ele se regenera. Mas com coração não é assim. O coração não re-genera. É preciso um coração novo. E este coração novo você recebe pela fé em Cristo Jesus. E quan-do você o recebe, passa ter a capacidade de amar

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a Deus, de amar a Palavra. Veja o que está escrito no Salmo 119, verso 34: “Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei.” No verso 69 está escrito: “Os soberbos têm forjado men-tiras contra mim; não obstante, eu guardo de todo o coração os teus preceitos.” O verso 112 diz: “Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até o fim.”

Jesus ensinou que o amor de todo o coração junto ao amor ao próximo é o resumo de toda lei. “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27.) Jesus nos exorta a amar. Um elemento essencial para o amor de todo o coração é a obediência. Em várias passagens da Bíblia, principalmente no Velho Testamento, vemos Deus falando ao povo sobre cometerem atos religiosos, ou seja, manifestações apenas exteriores do amor. O Senhor não queria nada daquilo porque o povo procurava substituir o verdadeiro amor do coração pela observância de formalidades religiosas exteriores, como festas, ofertas, sacrifícios. A observância exterior sem o desejo interior de servir a Deus é hipocrisia. Isso foi totalmente condenado pelo Senhor.

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Como já vimos, Jesus disse: “Bem profetizou Isaí-as a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mc 7.6.) Deus quer um coração puro, quebrantado. Em Isaías capítulo 1, a partir do verso 10, você vai encontrar o próprio Deus falando ao povo. Ele começa a mostrar que não tem prazer em festas, obrigações realizadas de forma superficial, quando na verdade o coração não é reto para com Ele:

“Ouvi a palavra do SENHOR, vós, príncipes de So-doma; prestai ouvidos à lei do nosso Deus, vós povo de Gomorra. De que me serve a mim a multidão dos vossos sacrifícios? Diz o SENHOR. Estou farto dos ho-locaustos de carneiros e da gordura de animais ceva-dos e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para compa-recer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congre-gações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já

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me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as vossas mãos, esconde de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de san-gue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça; repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a cau-sa das viúvas.” (Is 1.10-17.)

O Senhor estava dizendo: “Eu não quero estas coisas. Eu quero o seu coração sincero”. Querido, ame o Senhor de todo o coração. Você está livre. Faça o que quiser. Você pode fazer tudo, mas se não fizer de coração inteiro para o Senhor, não adiantará, pois não agradará ao Senhor com ofertas ou atos religiosos, porque Ele vê o seu coração. “Tudo quan-to fizerdes, fazei-o de todo o coração [...]” (Cl 3.23.) Quando temos um coração novo, quebrantado, a primeira coisa que começamos a fazer é louvar a Deus de todo o coração. No Salmo 9, verso 1 diz: “Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; con-tarei todas as tuas maravilhas.” Conte as maravilhas do Senhor.

O novo coração o leva a meditar na Palavra do

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Senhor. No Salmo 19, versículo 14, lemos: “As pa-lavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” No Salmo 84, versículo 2, te-mos o clamor diante do Senhor, não aquele clamor que não sai som, mas é o coração que clama: “A mi-nha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!” “O meu coração, a minha carne exultam”. É um desejo. Queremos realmente o Deus vivo. Jesus dis-se: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça [...]” (Mt 6.33.) No Salmo 119, versículo 2, Davi diz: “Bem-aventurado os que guardam as tuas pres-crições e o buscam de todo o coração.”

Muitas vezes você está buscando a Deus, mas não encontra porque verdadeiramente não está buscando de todo o coração. Ainda no Salmo 119, nos versos 10 e 11, lemos: “De todo o coração te busquei; não me deixes fugir dos teus mandamentos. Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti”. Em Provérbios, capítulo 3, versículo 5, Sa-lomão diz: “Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.” Queri-do leitor, não caminhe somente pelo seu entendi-

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mento, pela sua cabeça. Confia no Senhor de todo o teu coração, confia nele. O seu entendimento pode estar dizendo: “Não vai acontecer”. Mas o seu cora-ção está dizendo: “Confie, você vai chegar ao lugar almejado”.

Jesus andava sobre as águas e Pedro estava no barco. Pedro então pede para ir até Jesus , que diz: “Pode vir Pedro”. Então Pedro saiu do barco e come-çou a andar sobre as águas, pois ele estava confiando no Senhor de todo o coração. Entretanto, houve um momento em que Pedro começou a confiar no seu próprio entendimento. Começou a racionalizar e a afundar. “Confia no Senhor de todo o teu coração.” Esta é a vida de milagre que o Senhor tem. Esta é a vida de poder que o Senhor tem. “Não te estribes no teu próprio entendimento, confia no Senhor de todo o seu coração”. Está escrito em Romanos 5, verso 5: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorga-do.” É por isso que você tem esta capacidade de amar, de não guardar mágoas, de perdoar. O amor foi der-ramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado, e você pode cantar de coração inteiro para o Senhor. Aleluia!

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conclusão

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”. O coração não regenerado é enganoso, desesperadamente corrupto, quem o conhecerá? Quantas vezes você já sofreu tanto, seu coração já lhe pregou tantas pe-ças, mas o Senhor não quer consertar o seu coração. Ele quer lhe dar um coração novo. Você que já tem um coração novo, viva por este coração novo. Não viva só pelo seu entendimento. Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Ame ao Senhor com todo o teu co-ração, com todas as tuas forças. Tenha um coração

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simples e aprenda com o Senhor a ter um coração humilde. “[...] aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.” (Mt 11.29.) Seja sensível, continue crendo. Se as pessoas chegadas a você continuam com o cora-ção duro, não desanime. Continue chorando sobre esses corações. Continue intercedendo, até que se quebrem ou que o Senhor apresente outro cami-nho para eles. Se você está lendo esse livro e perce-beu que precisa de um novo coração ou que o seu coração endureceu, que você já não é mais sensível à voz do Senhor, saiba que o Senhor tem um novo coração para você. Ele quer trazer uma unção nova sobre a sua vida. Tudo novo se fará. Essa é a minha oração. Pois eu creio. Esse é o meu clamor final:

“Querido Deus e Pai, tu conheces todos os cora-ções. Podemos enganar as pessoas e a nós mesmos, mas não podemos jamais enganar o Senhor. Que nes-ta hora o teu Espírito Santo possa mover com graça e plena liberdade em cada coração. Ó Deus, que tu possas começar a trazer pelo conhecimento da tua Palavra, da tua verdade; entendimento, compreen-são, sabedoria, para que tudo novo passe a existir a partir de hoje. Que corações sejam mudados. Que co-

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rações endurecidos sejam quebrados, que corações que estejam maculados, venham a ser lavados pelo sangue do Cordeiro, porque o Senhor tem dito: ‘Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.’ Que os corações venham a ser limpos, ó Pai, pelo poder do Calvário. Que nesta hora o Espírito San-to esteja sondando cada vida. Toca em cada coração trazendo sensibilidade. Dá-lhes um novo coração. ‘Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles, tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus’ (Ez 11.19). Esta é a promessa do Senhor. Dar-lhes-ei um coração novo. Senhor, que nesta hora tu estejas movendo com toda a sua graça no meio dos teus filhos. Ó Deus, que os corações sejam quebrados nesta hora, em nome de Jesus. Amém”!

Deus abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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Jesus te ama e quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Por-que com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus cami-nhos. Abro a porta do meu coração e te re-cebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evan-gélica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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